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Vivemos tempos em que igreja e estado parecem em constante tensão. Mas qual é o papel da igreja em uma sociedade decadente? Em Romanos 13.1, o apóstolo Paulo nos lembra que toda autoridade é instituída por Deus. Neste episódio, Stephen Davey confronta a tendência da igreja moderna de trocar sua missão espiritual por batalhas culturais. A verdadeira mudança começa no coração, não no governo. Fomos chamados a fazer discípulos — não a conquistar o poder político. Vamos voltar ao nosso chamado como embaixadores do Reino de Deus, confiando na rocha inabalável que jamais será vencida. Para mais ensinamentos bíblicos, visite nosso site: https://www.wisdomonline.org/?lang=Portuguese
Laugh everyday in Miami: Skits, podcasts, live stand up comedy shows and more. Visit: miamicomedy.comThis episode breaks down Miami's ad playbook, from billboards selling fear, sex, and lawsuits to flyers with DJs nobody knows but everyone FOMOs into seeing.(00:00) “Welcome to the Billboard Jungle”(00:28) “Why Miami Ads Hit Different”(01:24) “FOMO: Miami's Real Currency”(05:21) “Quick Cash or Quick Crash?”(07:44) “Cologne, Chains, and Celebrity Flexing”(10:27) “Punching Up: Blame the Rich, Blame the Politicians”(18:47) “Parking Scams: Miami's Side Hustle”(22:40) “Florida: Wild but Worth It”(23:37) “Punching Down: Mugshots, Fights, and Drunk Fails”(25:48) “Take It Away: Fear-Based Marketing 101”(27:17) “STD Ads Meet Therapy Ads”(31:31) “Sex Sells… Especially with Baby Oil”(34:00) “BBLs, Botched Jobs, and Big Business”(39:48) “Vintage Ads: Strip Clubs on Taxi Cabs”(41:06) “Micro-Influencers: Miami's New Billboards”(44:02) “How to Become Miami-Influencer Famous”(46:04) “Final Thoughts Before I Get Sued”
Todo dia alguma hipótese, ou TDAH, com Antônio Miranda, mas dessa vez sobre a ida até a lua.
De que forma é que nos vamos recordar dos tempos atribulados que vivemos todos na pandemia? Fomos ver a visão de Ari Aster na sua pacata cidade de Eddington. Neste episódio falamos de notícias, o que andamos a ver, fazemos a review do filme 'Eddington' e terminamos com spoilers.NOTÍCIASLázaro fala sobre um remake do filme ‘The Running Man' (URL);Luis aborda o fenómeno do filme ‘Good Boy' (URL);Erick fala sobre uma adição ao filme ‘Highlander' (URL), um novo nome para ‘Spider-Man: Brand New Day' (URL), uma excelente novidade para o próximo filme de ‘Lord of the Rings' (URL), o novo filme de Diogo Morgado (URL), um actor surpreendente para a nova temporada de ‘True Detective' (URL), a data de estreia da nova temporada de ‘The Pitt' (URL), a confirmação de nova temporada duma série da Netflix (URL) e a data de estreia de nova temporada de ‘Fallout' (URL).O QUE ANDAMOS A VER?LázaroRust (2024)BlackBerry (2023)Alien: EarthLuísM3GAN 2.0 (2025)Fixed (2025)Pose (1ª Temporada)ErickDredd (2012)MobLand (1ª Temporada)Bob Trevino Likes It (2024)Para a semana vamos fazer review do filme 'Elio'.Até lá, bons filmes.**Música Original produzida por António Capelo (https://capelo.me)Sigam-nos em:https://twitter.com/peliculapodcasthttps://instagram.com/peliculapodcasthttps://facebook.com/peliculapodcast
Como pode uma simples receita mudar a história de uma vida e a história de uma cidade ? Pode sim, é o caso de Nunzia que começou a fazer orecchiette, massa típica de Bari, quando muito pequena e que se revelou um sucesso internacional absoluto.Desde quando Nunzia faz as orecchiette na rua da sua casa no centro de Bari velha na região Puglia, a cidade vibra de turismo e chama atenção de muitos estrangeiros de todo país do mundo.Fomos em Bari para conhecer essa mulher maravilhosa e a história dela é das orecchiette, fomos conhecer Nunzia, a rainha das orecchiette.
A graça de Deus não só salva, mas também transforma. Ela nos educa a dizer “não” ao pecado e a viver uma vida sensata, justa e piedosa enquanto aguardamos a volta de Cristo. Fomos purificados para sermos povo exclusivo de Deus, zeloso por boas obras.
Fomos ensinadas a sentir vergonha, mas podemos mudar essa história. Neste episódio, a psicóloga Iane Ventura fala sobre como o acolhimento pode ser um caminho para superar a vergonha e viver com mais liberdade.A conversa acontece a convite de Dove Desodorantes, nossa companheira na tour dos Treinões de Chapadinhas de Endorfina pelo Brasil. Com a nova linha Dove All Body Deo, que cuida de todas as áreas do corpo, liberdade e cuidado andam juntos para que você se sinta confortável em praticar qualquer atividade, sem julgamentos. #publicidade Referências citadas neste episódioLivro "O caminho do artista: Desperte o seu potencial criativo e rompa seus bloqueios", Julia Cameron https://a.co/d/bckMTxDLivro "A vergonha", Annie ErnauxClube do Livro Atlas do Feminino, com Marcela Ceribelli https://clube.taglivros.com/collab-marcelaceribelli/Nos acompanhe também:Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.ccChapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/Spotify: https://open.spotify.com/show/1592iJQt0IlC5u5lKXrbyS?si=0fbc7820427446b2Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/Iane Ventura no Instagram: https://www.instagram.com/ianeventura/Livro "Um livro para você se encontrar", Iane Ventura: https://serbene.com/um-livro-para-voce-se-encontrar/Livro “Sintomas — e o que mais aprendi quando o amor me decepcionou”, Marcela Ceribelli: https://a.co/d/9GvhMJmLivro "Aurora: O despertar da mulher exausta", Marcela Ceribelli https://a.co/d/2qUiCOwMarcela veste:vestido @bobonewsaneis @theofficialpandoraanel marrom @estilebybvbrincos @shop_nour_sapato @arezzo
Ninguém vê o mundo da mesma maneira. Fomos criados por Deus à Sua imagem e semelhança, todos nós. Contudo, tudo à nossa volta influencia a forma como vemos o mundo, pelo que temos diferentes maneiras de compreender o mundo e as pessoas. E, consequentemente, maneiras diferentes de agir. O que é que tem moldado a nossa visão do mundo e dos outros? Olhamos para nós, e para os outros, de acordo com o valor pré-estabelecido por Deus? Será este valor imutável e igual para cada pessoa? Que nos questionemos de forma intencional, moldando o nosso pensar e atuar ao conceito original. Passemos a apagar os “eus” e dar lugar a Deus. Da razão para a ação, com um coração centrado no perdão. Detalhes sobre a celebração 17 agosto @Bible.com Disponível no canal do YouTube.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPara que nós fomos criadosCristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus. (1 Pedro 3.18)O evangelho é o deleite da comunhão com o próprio Deus. Isto é expresso aqui em 1 Pedro 3.18 na frase “para conduzir-vos a Deus”.Todos os outros dons do evangelho existem para tornar este possível.• Somos perdoados para que nossa culpa não nos afaste de Deus.• Somos justificados para que nossa condenação não nos afaste de Deus.• Recebemos a vida eterna agora, com novos corpos na ressurreição, para que tenhamos as capacidades para desfrutar ao máximo de Deus.Examine o seu coração. Por que você deseja o perdão? Por que você deseja ser justificado? Por que você deseja a vida eterna? A resposta decisiva é: “Porque eu desejo desfrutar de Deus”?O amor evangélico que Deus dá é, em última instância, o dom de si mesmo. É para isso que fomos feitos. Isso é o que perdemos em nosso pecado. Isso é o que Cristo veio restaurar.“Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Salmo 16.11).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Website pessoal + Blog: https://feta.blogNesta semana temos um episódio especial com o Mário Ribeiro Alves da LayerX, onde vamos explorar o que é blockchain e as tecnologias associadas. Fomos aos básicos desde a tecnologia que está por trás até a algumas aplicações reais dela. Para além de explicar como funciona a blockchain e quais as vantagens, falamos de crypto e bitcoin e das aplicações financeiras. Percebemos o que eram NFTs e porque vão representar documentos e bens na vida real. Ainda no campo financeiro, o Mário explicou-nos porque é que as stablecoins serão o próximo momento ChatGPT para crypto e a próxima forma de dinheiro digital. Ainda discutimos qual a próxima iteração da web e o que é a web3
Com Renan Santos
Todo mundo já foi a Camila Fremder, que foi num podcast errado por engano. Quem nunca chegou num evento achando que era coisa e descobriu que era outra? Uma festa que era culto, um date que virou encontro de vendas, velório errado… é cada história!Episódios novos toda sexta-feira, 00h. Comente o que achou do episódio ou mande um recado para a gente diretamente no Spotify!Apoie o Divã da Diva e tenha um episódio a mais, exclusivo, no Divã da Diva para Íntimos!Apoia-se: https://apoia.se/divadepressaoOrelo: https://orelo.cc/podcast/65c0ddb1243feaaede3cea6c
Venha ver como foi a edição de 2025 da Retrocon! Para que esse projeto continue existindo e crescendo cada vez mais, considere virar um de nossos apoiadores em apoia.se/supersoda. Escolha um valor que caiba em seu orçamento e ganhe recompensas bem legais!
Olá Camaradas! No dia 2 e 3 de de agosto estivemos no 9º encontro do Iniciativa RPG, evento que ocorre todos os anos no Rio de Janeiro. Aproveitamos para bater um papo presencialmente com editores, gamedesigners e jogadores de rpg para ter um insight sobre a importância desse evento para a comunidade! Curte nosso trampo, camarada? Nos apoie através do:apoia.se/lenindragonsrpg Conheça nossa loja em parceria com a Geek Paralelo: https://geekparalelo.com.br/?cat=lenindragonsUse o cupom LENINDRAGONS e ganhe 10% de desconto em nossos produtos Conheçam nossos parceiros da Diadoramas: https://diadoramas.com.br com o cupom CAMARADORIM ganhe 10% de descontos em toda a loja.Conheçam a 101 Games: www.101games.com.br com o cupom lenindragons10 você recebe 10% de desconto em todos os produtos no site oficial.Conheçam os jogos da Universo Simulado https://universosimulado.com.br com o cupom universolenindragons você recebe 10℅ de desconto nos produtos no site oficial.
Episódio gravado antes da morte do Ozzy.Fomos ver o concerto dos Mr. Crowley Ozzy Experience, uma banda de tributo a Ozzy e Black Sabbath, no Crazy Dolphin em Setúbal. Falamos também do Back to the Beginning, o festival que aconteceu em Birmingham para homenagear Ozzy e Black Sabbath tendo sido também o último concerto de ambos.Episódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/Disponível nas plataformas de podcasts.Patreon - https://www.patreon.com/laughbangingiTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVkFacebook - https://facebook.com/laughbanging#laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #ozzy
Voltamos com mais um episódio essa semana e com uma trinca de Felipes. Pois é, quando que isso aconteceria no mundo? Só aqui. No basquete nacional falamos dos convocados da seleção brasileira, e da Jelena Todorovic a nova e primeira técnica que vamos ter no NBB. Fomos para a NBA falarmos do Suns, Durant e um monte de coisas além do Spurs do nosso convidados. O Felipe. rs
Gravado na Feira do Livro de Lisboa, em colaboração com a Porto Editora | Albatroz, este episódio com Maria Gorjão é uma conversa corajosa sobre as heranças invisíveis que carregamos, os padrões, dores e lealdades que, sem percebermos, moldam o amor que damos e o amor que aceitamos. Falamos de relacionamentos como espelhos das nossas feridas mais profundas, do poder das Constelações Familiares para revelar o que ainda dói, e da liberdade que nasce quando escolhemos amar para além do trauma.Se esta conversa ressoa contigo, partilha-a com quem precisa de ouvir, deixa-nos o teu comentário e subscreve o canal para teres acesso a mais conteúdos como este.
Porque Fomos Criados - Nicoli Palma by Arena Transformados
Houve um tempo em que o silêncio era permitido. Um tempo sem notificações, sem a ditadura da resposta imediata, sem a angústia de estar sempre acessível. Se alguém queria nos encontrar, ligava para o telefone fixo. E se não estivéssemos?Paciência. O mundo continuava girando sem a necessidade de estarmos sempre conectados.Fomos a última geração a sentir o cheiro de um livro antes de escolher lê-lo. A última a rebobinar fitas, a soprar cartuchos de videogame, a gravar músicas da rádio com aquele inconfundível atraso no "REC". Fomos os últimos a experimentar a espera como uma forma de desejo e não de frustração.Havia um ritual na forma como consumíamos cultura. Assistir a um filme não era um ato impulsivo, mas um evento. Íamos até a locadora, caminhávamos entre prateleiras repletas de possibilidades, líamos as sinopses e, por fim, fazíamos uma escolha definitiva. Sem trailers automáticos, sem algoritmos nos dizendo o que gostaríamos de ver. Era preciso confiar na própria intuição.As músicas também exigiam compromisso. Comprar um CD era um ato de fé. Apreciávamos o encarte, decorávamos as letras, aceitávamos as faixas ruins porque elas faziam parte do conjuntoNão existia a impaciência de pular para a próxima. A arte tinha tempo para respirar, e nós, para senti-la.Crescemos sem GPS, mas aprendemos a encontrar o caminho. Usávamos mapas, perguntávamos aos desconhecidos, confiávamos na memória. Hoje, seguimos trajetos ditados por vozes robóticas e, ironicamente, estamos cada vez mais perdidos.As fotografias eram objetos reais, impressões de um tempo que não podia ser deletado. Guardávamos retratos em caixas, álbuns, molduras. E quando as encontrávamos anos depois, havia uma mágica intocável naquele instante congelado.Agora, as imagens flutuam na nuvem, imateriais, condenadas a serem esquecidas entre milhares de outras.Brincávamos na rua até que o céu anunciasse a noite. Não havia localização em tempo real, apenas a confiança de que sabíamos o caminho de volta.Andávamos de bicicleta sem capacete, corríamos sem medo de joelhos ralados, trocávamos figurinhas, subíamos em árvores, éramos donos do nosso próprio tempo.Hoje, as crianças têm tablets e uma infância programada, com horários cronometrados e diversões que cabem em telas.E então, veio a revolução digital. O mundo ficou menor, mais rápido, mais acessível.Perdemos a espera, mas também a paciência. Ganhamos a conexão constante, mas nos tornamos mais solitários. Temos infinitas opções de entretenimento, mas cada vez menos capacidade de nos encantar.Byung-Chul Han alertou: "Hoje, a existência está marcada pela aceleração, pelo excesso de positividade e pelo cansaço. O tempo não se desenrola, ele colapsa."É isso que vivemos. Um tempo esmagado, sem pausas, sem espaço para a nostalgia se transformar em aprendizado.Fomos ricos, e não sabíamos. Mas talvez ainda haja tempo.Talvez possamos resgatar algo desse passado que não tinha pressa. Não para rejeitar o presente, mas para lembrar que a vida pode ser mais do que apenas um fluxo infinito de informações.No fim, não é a tecnologia que nos aprisiona. Somos nós que escolhemos ser prisioneiros dela.
Houve um tempo em que o silêncio era permitido. Um tempo sem notificações, sem a ditadura da resposta imediata, sem a angústia de estar sempre acessível. Se alguém queria nos encontrar, ligava para o telefone fixo. E se não estivéssemos?Paciência. O mundo continuava girando sem a necessidade de estarmos sempre conectados.Fomos a última geração a sentir o cheiro de um livro antes de escolher lê-lo. A última a rebobinar fitas, a soprar cartuchos de videogame, a gravar músicas da rádio com aquele inconfundível atraso no "REC". Fomos os últimos a experimentar a espera como uma forma de desejo e não de frustração.Havia um ritual na forma como consumíamos cultura. Assistir a um filme não era um ato impulsivo, mas um evento. Íamos até a locadora, caminhávamos entre prateleiras repletas de possibilidades, líamos as sinopses e, por fim, fazíamos uma escolha definitiva. Sem trailers automáticos, sem algoritmos nos dizendo o que gostaríamos de ver. Era preciso confiar na própria intuição.As músicas também exigiam compromisso. Comprar um CD era um ato de fé. Apreciávamos o encarte, decorávamos as letras, aceitávamos as faixas ruins porque elas faziam parte do conjuntoNão existia a impaciência de pular para a próxima. A arte tinha tempo para respirar, e nós, para senti-la.Crescemos sem GPS, mas aprendemos a encontrar o caminho. Usávamos mapas, perguntávamos aos desconhecidos, confiávamos na memória. Hoje, seguimos trajetos ditados por vozes robóticas e, ironicamente, estamos cada vez mais perdidos.As fotografias eram objetos reais, impressões de um tempo que não podia ser deletado. Guardávamos retratos em caixas, álbuns, molduras. E quando as encontrávamos anos depois, havia uma mágica intocável naquele instante congelado.Agora, as imagens flutuam na nuvem, imateriais, condenadas a serem esquecidas entre milhares de outras.Brincávamos na rua até que o céu anunciasse a noite. Não havia localização em tempo real, apenas a confiança de que sabíamos o caminho de volta.Andávamos de bicicleta sem capacete, corríamos sem medo de joelhos ralados, trocávamos figurinhas, subíamos em árvores, éramos donos do nosso próprio tempo.Hoje, as crianças têm tablets e uma infância programada, com horários cronometrados e diversões que cabem em telas.E então, veio a revolução digital. O mundo ficou menor, mais rápido, mais acessível.Perdemos a espera, mas também a paciência. Ganhamos a conexão constante, mas nos tornamos mais solitários. Temos infinitas opções de entretenimento, mas cada vez menos capacidade de nos encantar.Byung-Chul Han alertou: "Hoje, a existência está marcada pela aceleração, pelo excesso de positividade e pelo cansaço. O tempo não se desenrola, ele colapsa."É isso que vivemos. Um tempo esmagado, sem pausas, sem espaço para a nostalgia se transformar em aprendizado.Fomos ricos, e não sabíamos. Mas talvez ainda haja tempo.Talvez possamos resgatar algo desse passado que não tinha pressa. Não para rejeitar o presente, mas para lembrar que a vida pode ser mais do que apenas um fluxo infinito de informações.No fim, não é a tecnologia que nos aprisiona. Somos nós que escolhemos ser prisioneiros dela.
Fomos no DOFF e na POC CON 2025 e hoje trazemos as novidades e coisas bacanas que vimos, confere os links!Ma MatiaziRen NolascoTali DestroBravura JogosTitio OgroBymSecular GamesClube dos TaberneirosCaleidoscópioTália, do MabuBalde GalácticoUniverso SimuladoAguaviva XPCampfire EstúdioCoisinha GamesCaramelo JogosClube MascaradeGyngaCafé com DungeonIgor TéuriFogo na DungeonVENCEDORES DO GOBLIN DE OUROQuem quiser anunciar com a gente, pode entrar em contato com caquitaspodcast@gmail.comPara entrar em contato direto conosco para assuntos não-comerciais, use as redes sociais ou o email caquitaspodcast@gmail.comNo mais, sigam o Caquitas nas redes sociais, e se quiserem virar nossos padrinhos, dá pra assinar pelo Apoia-se ou pelo Catarse!LISTA DE PRESENTES DO CAQUITAS
Ainda não há decisão no apelidado julgamento do ano. Os Anjos acusam a humorista Joana Marques de “adulterar, truncar e manipular” um vídeo, publicado no Instagram em 2022, em que interpretam o hino nacional numa versão pop. Em tribunal, os cantores exigem uma indemnização de 1 milhão e 118 mil euros. O vídeo em causa cola parte da atuação dos Anjos a excertos do programa Ídolos, onde Joana Marques era jurada. No Humor À Primeira Vista, Gustavo Carvalho relata a experiência de assistir ao vivo ao terceiro dia do julgamento, com depoimentos de Ricardo Araújo Pereira e Fernando Alvim. A quarta sessão da audiência de julgamento está marcada para dia 11 de julho, com o depoimento previsto do cantor Tatanka e de Joana Marques. O jornalista da SIC Pedro Rebelo Pereira tem escrito para o Expresso sobre o tema e junta-se à conversa para entendermos o impacto mediático do julgamento e o que tem acontecido em Portugal nos casos em que o humor vai a tribunal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
José Santiago chama "A Noite do Terror Cego" a maior contribuição do cinema português para o género de terror e quiçá do cinema internacional. É certo que se trata de uma produção luso-espanhola dos anos 70. Porém, foi um sucesso comercial rodado quase inteiramente por cá, mesmo debaixo dos nossos narizes e sem que muitos de nós tenham dado conta.Fomos à caça dos templários zombie nos 4 filmes que totalizam a saga Blind Dead e descobrimos ainda o paradeiro de Carmen Yazalde, atriz portuguesa emigrada, que participa numa sangrenta cena do primeiro filme.
Ontem, em nossa reunião das 20h, fomos ministrados pelo pastor @carlos_silva_oficial2. A missão começa onde termina a nossa zona de conforto.Atos 3:8 O Senhor, através do Seu Espírito, quer nos curar para que estejamos habilitados para a missão. É na jornada que somos curados. Por isso, não desista dos processos.O Senhor está levantando pessoas que não irão se calar diante das trevas. Nosso posicionamento em Cristo trará cura e transformação para lares e famílias.Lucas 4:18-19 Somos enviados para proclamar as boas novas. Não retenha o evangelho, pois, por meio da sua vida, pessoas podem ser salvas — através do Espírito que habita em você.O cristão sem o Espírito não se desenvolve, permanece estagnado e não avança.A unção que recebemos do Espírito não é para ser guardada entre quatro paredes. Fomos chamados para fora, para sermos luz onde há dor e trevas.Você é resposta de Deus para a sua família, para a sua cidade, para o seu bairro.Nestes dias, o Espírito tem nos ativado para esta missão. Não somos espectadores — fomos criados para ser testemunhas do Reino para outras pessoas.Deus está levantando uma geração que não negocia o propósito. Uma geração que avança, que rompe, que derruba muros e destrava cidades.Pentecostes não é um evento. É um estilo de vida.Vamos juntos!!
Fomos dotados da incrível capacidade de sentir cheiros! Não é algo em que precisamos pensar. A nossa capacidade de sentir cheiros ajuda-nos a identificar coisas que gostamos (como baunilha e café) e coisas que não são tão agradáveis (como fraldas sujas ou leite azedo). O nosso olfato permite-nos saborear alimentos, faz-nos lembrar coisas do nosso passado e alerta-nos para o perigo. O nosso olfato é tão apurado que consegue distinguir cerca de 1 trilião de aromas diferentes! Mas ter um olfato apurado é ainda mais importante quando percebemos que isso também significa compreender o que está a acontecer à nossa volta; estar atento ao que as pessoas estão a sentir; perceber o que elas precisam; e sentir quando algo não está bem. Jesus não quer apenas purificar o nosso olfato para que possamos compreender e amar melhor as pessoas, Ele também quer que levemos o Seu aroma conosco para que os outros também O conheçam. Detalhes sobre a celebração 29 junho @Bible.com Disponível no canal do YouTube.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste 12° e último episódio, fomos perguntar a antigos combatentes e também aos filhos e netos da independência como está Cabo Verde e se a luta valeu a pena. “Claro que valeu a pena”, respondem muitos, de imediato, mas há reservas e alertas de que se podia "estar muito melhor”. Cinquenta anos depois da proclamação da independência, como está Cabo Verde? Fomos perguntar a quem lutou pela libertação nacional, como Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva, Amâncio Lopes, Maria Ilídia Évora, Josefina Chantre, Marline Barbosa Almeida, Alcides Évora, Manuel Boal, Óscar Duarte. Mas também quisemos saber a opinião dos filhos e netos da revolução, como a historiadora Iva Cabral, o rapper Hélio Batalha e os sociólogos Redy Wilson Lima e Roselma Évora. “Não se pode negar que Cabo Verde cresceu em várias áreas”, considera Pedro Pires, o comandante que foi alto dirigente do PAIGC durante a luta de libertação e que depois ascendeu a primeiro-ministro e a Presidente da República. Mas é preciso continuar a trabalhar neste que é um “desafio permanente” de desenvolver o país, alerta. “Valeu a pena” é uma frase que se repete em muitos dos antigos combatentes. Comecemos por Silvino da Luz, que foi combatente e ministro nos primeiros governos de Cabo Verde, lembrando que o país é considerado um exemplo. “Fomos um exemplo nos países que acabavam de chegar à independência e, sobretudo, nas nossas condições. Fomos um exemplo a destacar e temos orgulho nisso.” Josefina Chantre, que tinha como frente de batalha a comunicação social quando trabalhava no secretariado do PAIGC em Conacri, também sublinha que valeu a pena, que voltaria a fazer “a mesma coisa de novo”, que foram feitas várias conquistas em todos os quadrantes, nomeadamente no estatuto da mulher. Mas ainda há desafios. “É gratificante comemorar os 50 anos. Os desafios mantêm-se, sobretudo a nível de mudança de mentalidade, para conseguirmos chegar a um patamar maior, porque estamos sempre a querer mais e melhor para as nossas populações, para as nossas crianças. É um desafio que eu faço aqui: que os nossos jovens realmente se apropriem da nossa história e que continuem o legado de Amílcar Cabral.” Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação, sublinha que a independência cumpriu o desejo essencial do pai: que o povo cabo-verdiano decida a sua história. “Eu acho que cumpriu muito. Estruturou-se um Estado, a educação para todos, saúde e uma sociedade que está avançando, apesar de todos os males. Mas, principalmente, o meu pai lutou por isso: o poder de construção da sua história e que o povo cabo-verdiano decida qual é a história futura dele. Isso era o principal que o meu pai queria, que os africanos tivessem o direito de construir a sua história.” A maior conquista é a auto-estima do povo cabo-verdiano, avalia outro comandante que foi ministro na primeira República de Cabo Verde, Osvaldo Lopes da Silva, apontando outras conquistas alcançadas em 50 anos. “Haverá sempre motivos de queixa. Haverá sempre razões para dizer que podíamos ter feito mais. Mas a verdade é que Cabo Verde era considerado um país inviável. Hoje em dia, ninguém tem dúvidas de que Cabo Verde é um país viável. Para mim, essa é a maior conquista. A autoestima do cabo-verdiano e a convicção de que podemos ir longe." “Claro que valeu a pena” porque de "ilhas esquecidas" se fez um povo, considera Amâncio Lopes, um dos antigos combatentes que lutou na Guiné pela independência da Guiné e Cabo Verde. “Eu considero que valeu a pena porque Cabo Verde eram umas ilhas pura e simplesmente esquecidas. Tornámo-nos um povo e isso vale a pena ou não vale? Vale." Ver as crianças a saírem alegres e numerosas da escola é a maior vitoria de Maria Ilídia Évora, que durante a luta, depois da formação militar, recebeu formação na área de enfermagem e obstetrícia para poder ajudar as mulheres e as crianças no país independente. “Valeu e muito. Uma coisa que preocupava muito o nosso líder em Cabo Verde e na Guiné era a educação, toda a gente ir para a escola, meninas e rapazes. A preocupação principal dele era ver o povo a desenvolver. Ele dizia: ‘Não há nenhum país no mundo que desenvolve com analfabetos, para o país desenvolver, tem que ter quadros.' Fico radiante quando vejo os alunos a saírem da escola e que não tinham essa possibilidade no tempo colonial. Quando eu vejo as crianças a sairem da escola com aquela alegria toda, eu também fico alegre porque eu digo sacrifiquei-me, mas valeu a pena.” Também o médico Manuel Boal, cuja frente de batalha era a saúde, faz um balanço positivo porque apesar dos parcos recursos, Cabo Verde consegue ser um exemplo em África. “Não há dúvida nenhuma que, 50 anos depois, Cabo Verde é um país que, apesar de pobre em recursos materiais, Cabo Verde consegue ter uma política e um programa de desenvolvimento que é considerado exemplar na região africana. Isso para nós, mostra que a luta valeu a pena.” “Evidentemente que a luta valeu a pena”, resume Alcides Évora que também foi treinado com armas mas acabou por fazer a maior parte da luta ao serviço do secretariado do PAIGC em Conacri. Para ele, Cabo Verde vingou-se de todos os que consideravam que seria um país inviável.“Evidentemente que a luta valeu a pena. Nós quando chegámos a Cabo Verde, os cofres do Estado não tinham absolutamente nada lá dentro. Muitos acharam que Cabo Verde era inviável, dada a sua escassez de chuva e falta de quadros. Muitos estrangeiros que chegavam cá diziam: ‘Vocês estão a tentar o impossível'. Mas esse impossível, tornou-se possível.” A luta também valeu a pena para Óscar Duarte, um dos cabo-verdianos que combatia na clandestinidade e que foi preso no campo de São Nicolau, em Angola, conhecido como "o Tarrafal angolano", mas onde as condições de sobrevivência eram bem piores. Meio século depois, admite que “Cabo Verde deu um pulo grande” e vai continuar a crescer. “Bem, eu penso que Cabo Verde deu um pulo grande porque, como é sabido, Cabo Verde não tem nada em termos de recursos naturais. Na altura, quando nos tornámos independentes, os bancos não tinham dinheiro, portanto não havia praticamente nada. As ajudas começaram a aparecer e foram muito bem empregues. Eu estou contente, a evolução não irá parar e daqui a mais alguns anitos, Cabo Verde vai estar muito melhor ainda." Outra pessoa que tinha estado na clandestinidade em Cabo Verde, mas que não escapou aos temíveis interrogatórios da polícia política, foi Marline Barbosa Almeida. Para ela, 50 anos depois o balanço é também positivo. “Valeu a pena. Claro que valeu a pena. Cabo Verde podia estar melhor, sem dúvida, nós sempre ambicionamos por melhor. Mas eu acho que estamos muito bem e estamos a caminhar para uma vida melhor para todos. Há altos e baixos, como na vida." Os jovens são mais críticos e dizem que “a luta continua”. Claro que o país está melhor, mas é preciso o salto qualitativo para se cumprir Cabral, comenta o sociólogo Redy Wilson Lima. “Falta essa parte qualitativa. Cabo Verde deu um salto enorme, claramente, eu fui crescendo aqui, dá para perceber o progresso que nós fizemos em todos os aspectos. Agora, falta é qualificar este progresso. É isto que falta para realmente realizarmos o sonho de Cabral, que é ter uma terra diferente dentro da nossa terra, que infelizmente ainda não temos. Está melhor, mas ainda faltam desafios. Claro que não se compara com há 50 anos, mas podíamos estar muito, mas muito melhor.” Os ideais dos que lutaram pela libertação dos povos africanos em geral foram traídos, adverte o rapper Hélio Batalha que diz que “o futuro é longe e há que lutar hoje”. “O legado de Amílcar Cabral, 50 anos depois da independência e 52 anos depois da sua morte, eu acho que deixa muito a desejar. Eu acho que o jovem cabo-verdiano conhece muito pouco a história, o legado e todo o projecto que Amílcar Cabral tinha para Cabo Verde, Guiné-Bissau e para a África no geral. Politicamente, há uma dicotomia de visão, o que atrapalha muito a imersão da juventude, o conhecer da juventude. Eu acho que se precisa fazer mais a nível de a nível dos sucessivos governos do PAICV e do MpD para impulsionar ainda mais o que é a nossa história.” Ainda há grandes desafios, mas também houve muitas conquistas a nível social, económico e político, avalia Roselma Evora, pesquisadora em ciência política e sociologia. Uma das principais é ter ultrapassado o problema histórico das fomes. “Cabo Verde é um país que por causa das secas, sofreu muito com a fome. É um país que teve sempre grandes quantidades de gente a morrer por causa de fome, por causa da seca. Teve alturas em que um terço da população morreu. Eu não digo que não continuemos a ter desafios e famílias a passarem por grandes necessidades de colocar comida à mesa, mas foi ultrapassada a questão da segurança alimentar. É uma conquista deste país.” Se não for para beneficiar a população, não vale a pena lutar, considerava Amílcar Cabral. Muito se pode fazer ainda, mas muito também já foi feito. Basta olhar para alguns indicadores. Cinquenta anos depois, Cabo Verde está entre os países africanos com melhor classificação no Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que mede três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde, encontrando-se, em 2025, na posição 135 de 193 países. Em 1975, Cabo Verde tinha uma economia muito frágil e uma população de cerca de 270 mil habitantes. A esperança média de vida era de aproximadamente 63 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em 2023, a população é de 509 mil habitantes, a esperança média de vida, segundo o Banco Mundial, é de 74 anos. No início dos anos 80, o desemprego era massivo e generalizado, em 2025, a taxa de desemprego é de 10,3%, de acordo com o INE. Na altura da independência, a taxa de analfabetismo era de 70%. Em 2023, esse valor era de 11,2%. Hoje em dia, a economia de Cabo Verde é impulsionada pelo turismo, que representa 25% do seu PIB, e o crescimento económico tem sido robusto, com 7,3% em 2024 (INE). Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, a taxa de pobreza absoluta em Cabo Verde foi de 24,75% em 2023 e a pobreza extrema, segundo o limiar internacional de 2,15 dólares por dia e por pessoa, era de 2,28% em 2023. Cabo Verde é ainda reconhecido pela sua estabilidade democrática, com transições pacíficas entre os dois principais partidos políticos desde a introdução do multipartidarismo em 1991. Por tudo isto, “valeu a pena”, mas “a luta continua”. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais:
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste 11° episódio, damos voz aos que lutaram para que o dia 5 de Julho de 1975 se concretizasse e ouvimos as memórias dos que viveram essa jornada histórica no Estádio da Várzea, na cidade da Praia. “Determinação”, “esforço”, “táctica” são algumas das palavras escritas à mão na fachada pintada do Estádio Municipal da Várzea, na cidade da Praia. Foi há 50 anos, a 5 de Julho de 1975 que aí se escreveu um novo capítulo na história de Cabo Verde, fruto de “determinação”, “esforço” e “táctica” e que se virou a página do colonialismo português. Às 12h40, o presidente da Assembleia Nacional recém-eleita, Abílio Duarte, declarou “solenemente a independência do Estado de Cabo Verde”. Que recordações guardam desse dia os que lutaram para que ele se concretizasse? Fomos conversar com algumas das pessoas que estavam na cidade da Praia nesse momento histórico. Osvaldo Lopes da Silva tinha integrado a luta armada de libertação nacional como comandante de artilharia e assumiria a pasta da Economia e Finanças no primeiro governo de Cabo Verde. Perante a falta de instalações, ele andou de casa em casa a pedir aos amigos para as emprestarem para se instalarem as delegações estrangeiras convidadas para a cerimónia. “Eu estava ocupadíssimo nesse dia. Tinha responsabilidade de algumas delegações que vinham para o 5 de Julho e as dificuldades eram enormes porque não tínhamos instalações. A Praia que vemos hoje não tem nada, absolutamente nada a ver, com a Praia de 1975. Em 1975, a Praia era o Plateau, nada mais. Todas essas casas, esses bairros todos, Palmarejo, Prainha, isso tudo não existia. E não tínhamos instalações, de forma que eu tive que andar de casa em casa, a pedir aos amigos para cederem as casas para instalar as diferentes delegações e resolver os problemas de logística ou o próprio fornecimento de electricidade”, recorda Osvaldo Lopes da Silva. A 5 de Julho de 1975, Cabo Verde não tinha praticamente nada para receber os convidados, admite também Josefina Chantre, que tinha lutado pela independência no secretariado e nos media do PAIGC. Ela conta que até houve barcos enviados de Cuba para alojar as pessoas. Porém, esse dia era o culminar de uma longa luta de libertação. “Eu pude testemunhar realmente esse grande momento, o 5 de julho de 1975, que é um momento indescritível, o hastear da bandeira… Mas também foi um momento um bocado complicado porque quando chegámos a Cabo Verde, Cabo Verde não tinha praticamente nada, inclusivamente para recebermos os nossos convidados que vinham festejar connosco essa data. Tivemos que recorrer aos nossos amigos. Eu lembro-me que Fidel Castro, de Cuba, mandou-nos barcos hotéis porque não havia alojamentos na Praia para receber os nossos convidados. Toda a população disponibilizou as suas próprias casas para receber os visitantes que vinham congratular-se connosco dessa vitória”, conta Josefina Chantre. A noite anterior à cerimónia no Estádio da Várzea foi de festa, mas depois de tantos anos na luta, incluindo com armas na Guiné, o comandante Silvino da Luz, que assumiria a pasta da Defesa e Segurança no primeiro governo, ficou sem se poder mexer na cama. No próprio dia, levantou-se já bem de saúde para participar em mais um momento histórico. “Estranhamente, na noite de 4 para 5 de Julho fui atacado por um mal-estar indescritível que os médicos depois vieram dizer que era uma questão nervosa, um estourar de uma situação que me pôs na cama. Eu ouvia naquela noite todo o barulho na rua, as pessoas a gritarem, a dançarem, a tabanca a passar, os tambores a ecoarem um pouco por todo o lado. Eu estava na cama, não podia nem me mexer. No dia seguinte, 5 de Julho, eu levantei-me perfeito e fui participar a cerimónia de passagem do poder. O arriar de uma bandeira e o içar da outra. Fui um dos chamados para ler uma mensagem e eu li uma mensagem em nome das Forças Armadas”, lembra Silvino da Luz. Ver a bandeira de Portugal a ser arriada e a de Cabo Verde hasteada era o resultado do “sacrifício de muita luta” e o momento mais feliz da sua vida, recorda Alcides Évora, que trabalhava no secretariado do PAIGC, em Conacri, onde era responsável por tratar de viagens, documentação e logística. “O momento mais feliz da minha vida foi o içar da bandeira, no Estádio da Várzea, a bandeira de Cabo Verde a ser hasteada e, simultaneamente, a bandeira de Portugal a ser arriada. É algo que não consigo exprimir. Foi um ganho de muita luta, de muito sacrifício e, infelizmente, muitos não tiveram a ocasião de assistir a esse acto”, conta Alcides Évora. A 5 de Julho, houve lágrimas de alegria pela independência alcançada, mas também de tristeza. Nas bancadas, de pé, a acompanhar delegações convidadas, Maria Ilídia Évora, a única cabo-verdiana que teve treino militar em Cuba e que depois esteve nos hospitais de Boké e Kundara para curar os feridos de guerra, foi confrontada com uma pergunta que a deixou profundamente magoada até hoje. “O que é que você está a fazer aqui? E eu disse ‘O que é que eu estou a fazer aqui? Eu estou a trabalhar, eu estou a acompanhar duas delegações'. Mas eu fiquei ofendida. Veio a raiva e as lágrimas. O Vasco Cabral ouviu e viu. Ele quis levantar-se para me dar o lugar. Eu disse: ‘Não, Vasco, desculpe, você é um convidado que está aqui, não pode-me dar o seu lugar para eu me sentar. Eu vou ficar lá onde eu estou. Mas eu tive uma crise, uma crise bem forte. Senti-me humilhada. Uma humilhação grande que nunca esqueci”, revela. Gil Querido Varela, que tinha estado preso no Tarrafal por lutar na clandestinidade pela causa da independência e contra o regime colonial-fascista, também se encontrava no Estádio da Várzea. Tinha sido eleito deputado e não esquece a cerimónia nem a festa que tinha começado durante a noite. O momento mais marcante foi o hastear da bandeira da independência. “Eu estava no Estádio da Várzea assistindo à cerimónia da independência. Foi um dia maravilhoso. Já na véspera, de noite, era difícil passar na praça da Praia, estava completamente cheia. Música, uma rapariga pegava-te, dançava e assim se passou a noite. Depois, no Estádio da Várzea, houve um episódio com a bandeira: ao subir, trancou-se, mas veio uma ventania e toda a gente disse: ‘Foi Cabral!' Foi maravilhoso o 5 de Julho”, lembra, emocionado, Gil Querido Varela. O vento e a bandeira de Cabo Verde também comovem, 50 anos depois, Marline Barbosa Almeida, que tinha sido uma das pessoas anónimas a lutar na clandestinidade em Cabo Verde e que tinha enfrentado a polícia política portuguesa. “O que mais me emocionou foi que, na altura em que a bandeira ia subindo, um vento que em Julho não era normal começou a balançar essa bandeira. Até me comovo ainda. Até que ela subisse ao topo. Aquilo foi para mim o ponto mais comovente de 5 de Julho”, recorda. Quem participou na criação da "bandeira da independência" foi Érico Veríssimo Ramos. A bandeira foi usada durante a primeira República (1975-1991) e os principais símbolos eram a concha, as espigas de milho, a estrela negra, a roda dentada e o livro. “Optou-se por se projectar um brasão da República em que entrariam elementos fundamentais que retratassem o país. O milho é a base da alimentação do povo de Cabo Verde e as suas folhas abraçam uma roda dentada numa perspectiva do desenvolvimento futuro do país. Tinha, ao centro, um livro aberto que indicava que era absolutamente necessário que ao povo fosse dada a oportunidade de ter uma educação que levasse as pessoas a participarem na construção do país em termos de desenvolvimento cultural. Tinha uma concha no fundo, que representava o mar. Grosso modo, foi essa a base que foi tida para o desenvolvimento do escudo de Cabo Verde que assenta sobre três cores: o verde, o vermelho e o amarelo, que já vinham da bandeira do PAIGC e que foi também aproveitado para a bandeira da Guiné-Bissau, e a estrela negra que ficava no centro”, descreve. Porém, depois da abertura ao multipartidarismo em 1991 e com o fim do regime de partido único do PAIGC, Cabo Verde mudou os símbolos nacionais e a bandeira foi alterada. Também o hino “Esta É a Nossa Pátria Bem Amada", escrito em 1963 por Amílcar Cabral e que era usado nos dois países, foi substituído pelo “Cântico da Liberdade” que se torna oficial em 1996. A música acompanhou toda a luta e o alvorar da independência, mas há uma que perdura até hoje e que é vista como uma espécie de hino à liberdade. “Labanta Braço” foi composta por Alcides Spencer Brito e imortalizada pela banda "Os Tubarões" no seu primeiro disco, "Pépé Lopi". O compositor contou-nos a história desta canção. “A composição musical 'Labanta Braço' surgiu de uma forma simples e sem preparação musical prévia. Na noite de passagem do dia 4 para 5 de Julho de 1975, o comité local do PAIGC organizou um sarau cultural na Praça da Preguiça, nos Espargos, Ilha do Sal, para comemorar a independência de Cabo Verde. Eu e mais quatro amigos que tocavam vários instrumentos, tínhamos criado uns meses antes um grupo musical que foi baptizado com o nome de Abel Djassi, em homenagem ao nosso herói nacional Amílcar Cabral, cujo pseudónimo literário era Abel Djassi. Nessa noite, depois da meia-noite, durante a actuação do nosso grupo musical, na euforia do estalar dos foguetes e gritos de liberdade, veio-me à mente uma melodia e letra que reproduziam a vivência do momento. Meses depois, numa altura em que os Tubarões estavam de passagem pela Ilha do Sal, a caminho da Holanda, o cantor Ildo Lobo convidou o grupo musical Abel Djassi para actuar com eles. Depois de ter cantado a música 'Labanta Braço' ficaram encantados e pediram a devida autorização para ser gravado no seu primeiro trabalho discográfico a ser feito na Holanda. Logicamente, depois dessa interpretação gravada pelos Tubarões, essa música tornou-se uma das bandeiras que simboliza a cultura musical pós-independência nacional”, descreve Alcides Spencer Brito. E assim "gritou", a 5 de Julho de 1975, o povo independente de Cabo Verde. A cerimónia oficial foi no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, mas os “gritos da liberdade” ouviram-se em todo o país e na diáspora e ecoam até hoje. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos nossos convidados.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste terceiro episódio, fomos à procura de antigos combatentes que agarraram nas armas na Guiné para obter a independência dos dois territórios: Guiné e Cabo Verde. As armas, as formações, as viagens, as frentes de batalha e os momentos históricos decisivos, como a tomada de Guilege, são aqui contados por Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva e Amâncio Lopes. A 5 de Julho de 1975, no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, era hasteada a primeira bandeira de Cabo Verde. O país obtinha a sua independência, sem ter tido luta armada nas suas ilhas. Houve planos para o fazer, mas acabaram por não se concretizar, o que levou os cabo-verdianos a agarrarem em armas e a irem lutar pela independência nacional a partir do continente africano, contribuindo também para a libertação do povo guineense. O combate foi liderado por Amílcar Cabral, sob a bandeira da “unidade e luta”, no seio do PAIGC, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde. Foi esta aliança que se revelou determinante para escrever a história contemporânea de Cabo Verde, considera o comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC, Pedro Pires, lembrando, por exemplo, o papel decisivo dos artilheiros cabo-verdianos nas matas da Guiné. “Sem o PAIGC ou sem essa aliança entre Guiné e Cabo Verde, a independência de Cabo Verde seria complicada. Isso, em certa medida, permitiu as vitórias ou a vitória final, se quiser dizer isso, na Guiné. A introdução dos artilheiros cabo-verdianos acrescentaram um pouco, melhoraram a capacidade da artilharia que era a arma que fustigava mais os quartéis e podia destruir os quartéis. Essa chegada e introdução dos artilheiros cabo-verdianos foi um factor de mudança. Um factor de mudança favorável à melhoria das capacidades das Forças Armadas do PAIGC”, testemunha Pedro Pires. A guerra na Guiné tinha começado em 1963. Nesse ano, esboça-se um projecto para desencadear também a luta armada em Cabo Verde, mas perante a suspensão do desembarque de guerrilheiros treinados em Cuba e depois de mais formação militar na antiga União Soviética, os cabo-verdianos entram realmente em cena na Guiné em 1969 e vários participam na tomada de Madina do Boé. O comandante de artilharia Osvaldo Lopes da Silva considera que “o quadro se altera completamente” com a entrada da artilharia nas mãos dos cabo-verdianos. Ele estava a estudar na Universidade de Coimbra, quando, em 1961, juntamente com Pedro Pires e tantos outros, fugiu de Portugal para se ir juntar a Amílcar Cabral e à luta independentista. Continuou os estudos em Moscovo e ingressou na luta armada como comandante de artilharia, depois de se ter formado em manejo de mísseis terra-terra GRAD. “Um guerrilheiro podia facilmente transportar o tripé, um outro transportava o tubo e mesmo o míssil era decomposto: a parte explosiva e a parte propulsora. Até 1968, a manobra da parte inimiga foi ocupar o terreno, ou seja, dispersou as suas forças e a missão principal do dispositivo português era garantir os quartéis. Já com o general Spínola, um militar mais evoluído, ele cria forças de intervenção. Já não era só a defesa dos quartéis, mas forças que tentaram recuperar o terreno. É nessa altura que foi importante a presença de mísseis para neutralizar a acção do Spínola, com grande utilização de helicópteros, maior mobilidade, mas o quadro alterou-se completamente com a entrada da artilharia já nas mãos dos cabo-verdianos”, conta Osvaldo Lopes da Silva. O governador António de Spínola tinha entrado na Guiné em fins de Maio de 1968 para conter o avanço do PAIGC e, de facto, dificultou muito as coisas. O PAIGC estava numa fase de desgaste militar e psicológico, algo que se vai arrastar até ao assassínio do seu líder, Amílcar Cabral, em Janeiro de 1973. Spínola utiliza meios militares e psico-sociais, consegue um aumento do efectivo militar e acentua a africanização da tropa com a incorporação de elementos guineenses nas fileiras do exército português. Além disso, acentuou as manobras de acção psicológica contra os guerrilheiros e a população ao contra-atacar a aceitação do PAIGC junto da população com o plano que chamou “Por uma Guiné melhor” e que consistiu em tentar conquistar o apoio dos habitantes com postos sanitários, escolas, apoio aos camponeses, Congressos do Povo, etc. Amâncio Lopes fez parte do grupo de 31 cabo-verdianos formado em Cuba, entre 1967/68, para um desembarque em Cabo Verde, mas perante o adiamento do projecto, acaba por ir para a União Soviética formar-se em artilharia e vai participar na luta armada na Guiné. Ele recorda-se do poder dissuasivo dos mísseis GRAD soviéticos e sublinha que o objectivo era levar o seu compromisso até ao fim, sabendo que o contributo na Guiné seria também para a libertação de Cabo Verde. “Cabral dizia: ‘Nós vamos utilizar essa arma para demonstrar ao inimigo que podemos fazer mal, mas não vamos fazer mal porque os portugueses estão no meio da nossa população e se procurarmos fazer mal aos portugueses vamos fazer mal também à nossa população'. Para ver o conceito do homem, o pensador, o dirigente, ele dizia: ‘Nós vamos tomar a nossa terra e ser nação com a nossa gente e, portanto, não vamos destruir a nossa gente”, conta Amâncio Lopes. Questionado sobre se não era estranho estar a combater em solo estrangeiro pela independência de Cabo Verde, o combatente responde que depois de ter sido mobilizado na emigração e de ter perdido o estatuto de emigrante, tinha de cumprir o “compromisso até ao fim” e que esteve na Guiné “por convicção, não por valentia”. Por maior que seja a convicção, a guerra deixa marcas para sempre. O comandante Silvino da Luz não esquece os horrores da luta armada. Por exemplo, na sua primeira missão na Guiné, em que foi “encarregado de continuar o fustigamento à volta do quartel de Madina Boé”, viu três companheiros “amputados para vida” num terreno minado. Noutra altura, viu um camarada morrer ao ser atingido por uma bala na cabeça mesmo ao seu lado… Arriscar a vida era o preço a pagar para ver Cabo Verde e a Guiné livres do jugo colonial. A chegada dos cabo-verdianos correspondeu à passagem da luta armada “a uma fase superior” na Guiné, considera também Silvino da Luz, que tinha tido formação em guerrilha na Argélia, depois nova preparação na China e, em 1966, foi incluído no grupo de cabo-verdianos que em Cuba se preparou para um eventual desembarque em Cabo Verde. Conta que, depois, continuou formação militar na antiga União Soviética e entrou na Guiné. “Entrámos na luta armada para a passagem da luta na Guiné a uma fase superior que viria a terminar com o que originou grandemente o afastamento de Spínola, o governador da Guiné. Caíram três campos fortificados em operações dirigidas na artilharia por cabo-verdianos. Os portugueses chamam a isso “os três G”: Guilege, Gadamael e Guidage”, acrescenta Silvino da Luz. Guilege foi determinante na história da luta de libertação, confirma Osvaldo Lopes da Silva. Ele tinha frequentado um curso de marinha para uma tripulação de cabo-verdianos na Escola Naval de Odessa. Depois, liderou um grupo de militantes na Marinha Nacional Popular que aí se sentiram hostilizados por elementos guineenses e o projecto de formar uma marinha de guerra com cabo-verdianos não se concretizou. O grupo foi disperso e Osvaldo Lopes da Silva confrontou o secretário-geral do PAIGC, Amílcar Cabral, sobre o que pretendia fazer relativamente a Cabo Verde. “Esse grupo que veio já não foi utilizado na Marinha. Fomos dispersos e eu era um quadro qualificado da artilharia e Cabral põe-me o problema: ‘Tu, o que é que queres, ao fim e ao cabo?' E eu digo: ‘Eu quero é regressar ao mato, não quero ficar em Conacri. Para mim é a artilharia, se não é possível trabalhar na Marinha e a Marinha como está não é possível.' Ele traz o mapa e diz: “Estás a ver esse quartel? Esse é o quartel mais fortificado da Guiné.' Eu digo que ‘sou capaz de destruir qualquer quartel que ele me indicar.' E ele: ‘Podes destruir Guilege? É mesmo fortificado, é rodeado por uma mata densa'. Eu disse: ‘Posso destruir. Desde que eu tenha tempo e meios suficientes, eu destruo', afirma. Osvaldo Lopes da Silva sublinha que depois de Guilege “surge o movimento do 25 de Abril porque havia a ameaça de derrocada militar”. A tomada de Guilege, em Maio de 1973, foi realmente um momento decisivo graças à utilização de misseis antiaéreos portáteis Strella 2. No fundo, ditaram o fim da supremacia aérea das Forças Armadas Portuguesas, resume Pedro Pires, responsável pela logística da operação, sublinhando que outro momento importante no conflito armado foi a visita do Comité de Descolonização da ONU às regiões libertadas, em Abril de 1972. “Um sucesso político extraordinário, num quadro de guerra, em que o próprio sucesso foi uma operaçao mais ou menos militar foi a missão das Nações Unidas à Guiné em Abril de 1972. Ao realizar ou permitir a realização dessa missão com sucesso, abriram-se possibilidades políticas enormes”, descreve Pedro Pires que, entre 1968 e 1974, esteve integrado nas estruturas político-militares do PAIGC, na frente da Guiné, e exerceu elevadas responsabilidades nos planos político e militar, como membro do Comité Executivo da Luta e do Conselho de Guerra e como Comandante de Região Militar. “A possibilidade militar que veio facilitar tudo isso começou quando pudemos utilizar os mísseis antiaéreos portáteis Strella 2. Isso teria sido o momento decisivo de facto, em Abril, Maio de 1973. Foi o momento decisivo em que as nossas forças abateram três ou quatro aviões MiG, os melhores que a aviação portuguesa possuía na Guiné. E dos momentos mais terríveis para as Forças Armadas Portuguesas foi quando foi derrubado o avião do chefe de Estado-Maior da aviação ou comandante da aviação militar na Guiné. A mudança que teve lugar é a seguinte: se antes era lançar o ataque e fugir para não ser surpreendido pela aviação, a partir daí passámos a lançar o ataque e a permanecer porque a aviação já não tinha capacidade para liquidar ou provocar baixas às nossas forças. E os aviadores passaram a ter medo da arma. O aviador tinha medo da arma, os pilotos de helicóptero tinham medo da arma, era impossível fazer a evacuação de feridos de helicóptero. A situação ficou complicada porque limitou grandemente, ou de sobremaneira, a mobilidade e a capacidade aérea das Forças Armadas Portuguesas”, acrescenta o comandante que viria a ser Presidente de Cabo Verde entre 2001 e 2011. Esta foi uma importante vitória política e militar, pouco tempo depois do assassínio de Amílcar Cabral, a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri. Em Fevereiro de 1973, os membros do Conselho Executivo da Luta e do Conselho Superior da Luta do PAIGC tinham intensificado a luta armada em todas as frentes e avançado com a Operação Amílcar Cabral, tendo justamente um dos momentos culminantes sido a tomada de Guilege, em Maio de 1973, e a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau, a 24 de Setembro de 1973. Embalado pelas vitórias de 1973, o PAIGC sabia que tinha conseguido o fim do domínio aéreo e da liberdade de acção portuguesas. Marcello Caetano não aceitava qualquer cedência política e deu ordens para “resistir até à exaustão de meios”, o que levaria à Revolução dos Cravos. Para Amâncio Lopes, a melhor missão foi a 25 de Abril de 1974. “Para mim, a maior missão que eu tive na Guiné foi o 25 de Abril porque fomos lá com GRAD, nessa altura já fazíamos missão durante o dia porque já tínhamos recebido os Strella. Eram 11 horas, lembro-me. Quando voltávamos, recebemos a notícia que os portugueses tinham dado golpe de Estado. Isso não nos disse nada porque com os portugueses ninguém fazia cálculo de nada, mas tivemos mais ou menos uma percepção porque foi dado um golpe de Estado. Enquanto a guerra está andando, o combatente, principalmente o artilheiro, não tem percepção de qual é a melhor missão, pode considerar a missão que fez mais estragos, mas não prevê o fim. Por isso, a melhor missão é aquela que é feita no fim”, conclui Amâncio Lopes. Esse “fim” seria o início da abertura das negociações para a independência de Cabo Verde que resultaria na proclamação da “República de Cabo Verde como Nação Independente e Soberana”, a 5 de Julho de 1975. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.
Olá Camaradas! Neste episódio diferentão com audiovisual e tudo mais nós estivemos na décima edição do Diversão Offline, agora no último final de semana. No evento encontramos amigos, camaradas, interagimos com diversos criadores de conteúdo do universo dos jogos! Cole com a gente e veja como foi a passagem dos comunas da Lenindragons no maior evento comercial de rpg da américa latina. Slava.Curte nosso trampo, camarada? Nos apoie através do:apoia.se/lenindragonsrpg Conheça nossa loja em parceria com a Geek Paralelo: https://geekparalelo.com.br/?cat=lenindragonsUse o cupom LENINDRAGONS e ganhe 10% de desconto em nossos produtos Conheçam nossos parceiros da Diadoramas: https://diadoramas.com.br com o cupom CAMARADORIM ganhe 10% de descontos em toda a loja.Conheçam a 101 Games: www.101games.com.br com o cupom lenindragons10 você recebe 10% de desconto em todos os produtos no site oficial.Conheçam os jogos da Universo Simulado https://universosimulado.com.br com o cupom universolenindragons você recebe 10℅ de desconto nos produtos no site oficial.
Fomos assistir ao final desta trilogia 28 anos depois. Neste episódio falamos de notícias, o que andamos a ver, fazemos a review do filme '28 Years Later' e terminamos com spoilers.NOTÍCIASLázaro fala sobre o novo projeto de Kathryn Bigelow (URL);Luís fala sobre a nova aquisição da Blumhouse (URL);Erick fala sobre alguns comentários de James Gunn (URL), o novo projeto de Steven Spielberg (URL), a adição ao novo projeto de ‘Spider-Man' (URL) e o fecho de uma trilogia mítica dos anos 2000 (URL).O QUE ANDAMOS A VER?LázaroHavoc (2025)Ender's Game (2013)Fargo (1996)Luis28 Days Later (2002)28 Weeks Later (2007)Black Mirror - Common People (1ª Episódio, 7ª Temporada)The Assessment (2024)ErickBrett Goldstein: The Second Best Night of Your Life (2025)Fountain of Youth (2025)Mountainhead (2025)Para a semana vamos fazer review do filme 'F1'.Até lá, bons filmes.**Música Original produzida por António Capelo (https://capelo.me)Sigam-nos em:https://twitter.com/peliculapodcasthttps://instagram.com/peliculapodcasthttps://facebook.com/peliculapodcast
Surreal!Após o MD1® ser escolhido como único veículo do mundo para noticiar e mostrar em primeira mão com EXCLUSIVIDADE o novo show de drones do SeaWorld, mais uma vez pudemos fazer algo inédito! Fomos as primeiras pessoas do mundo ocidental à termos acesso aos ovos moradores do SeaWorld Orlando, os Emperors (Pinguins Imperadores).Mostramos tudo isso no nosso MD1 Live, um programa de Tv que passa no Brasil, nos EUA, emas também é veiculado no youtue do MD1 e do R7! Nesse EP, falamos de toda nossa experiência, mas a melhor de todas as informações, VOCÊ PODE ENTRAR NO HABITAT DOSO PINGUINS DO SEA WORLD!Então já aperta o play e se prepare para descobrir esse mundo gelado e encantador das aves que voam submersas na imensidão do mar!Para comprar sua viagem, ingressos, carro, hote, seguro, chip etc, só tem um lugar! MD1 TRAVEL! Boa viagem!!
Você sabia que, quando Jesus morreu e ressuscitou, você estava incluído naquele evento? Não fisicamente, mas espiritualmente. Em Romanos 6.3–5, o apóstolo Paulo ensina que todo crente foi batizado em Cristo, identificado com Ele em Sua morte, sepultamento e ressurreição.Neste episódio, Stephen Davey explica que o batismo não é apenas uma cerimônia externa, mas uma poderosa imagem espiritual da nova vida que temos em Cristo. Paulo nos leva a dois lugares: a um cemitério e a uma vinha, para mostrar que:Fomos crucificados com Cristo e morremos para o domínio do pecado;Fomos ressuscitados com Cristo para andarmos em novidade de vida;Fomos unidos a Cristo como um ramo enxertado à videira, crescendo juntos com Ele.Você não precisa mais viver como prisioneiro do pecado. A sua antiga identidade morreu com Cristo, e agora você vive para Deus com um novo coração, novo propósito, novo Mestre e uma nova canção.Você não virou apenas uma página… você nasceu de novo!“Fomos sepultados com Ele… para que andemos em novidade de vida.” (Romanos 6.4) Para mais ensinamentos bíblicos, visite nosso site: https://www.wisdomonline.org/?lang=Portuguese
O Café com Videogames é nosso podcast sobre as novidades do mundo dos videogames, gravado segunda feira de manhã. Nesse episódio, falamos sobre a viagem do Henrique para a Polônia para jogar The Alters e mais, nossas impressões de Fantasy Life i, data de lançamento de Popucom e muito mais!
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Hoy, desde la edición nº 22 del festival de Cans en O Porriño, Pontevedra. Con su director, Alfonso Pato. Alfonso Zarauza, Premio Pedigree de Honor. Ángeles Huerta, Xoan Fórneas y Cris Iglesias, directora y protagonistas de Antes de nós, la película inaugural. Anxos Fazáns y Adrián Canoura, miembros del jurado de videoclips, que presentan Las líneas discontinuas y Fomos ficando sós, respectivamente, sus nuevos trabajos. Y la música en directo del grupo Carabela.Escuchar audio
Este é mais um episódio da série “Não desperdice sua vida”, trazida pelo Pastor Juan Pinheiro. Deus criou você para a glória dEle. Se você não vive para isso, está desperdiçando sua vida!Viver abaixo do Seu propósito é perigoso, machuca, deforma. Fomos feitos para refletir a glória dEle – com nossas atitudes, decisões, no jeito que falamos, amamos, trabalhamos. A vontade de Deus é o lugar mais seguro para estar. ⠀“Brilhe a luz de vocês, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” (Mt 5:16) ⠀
A forma como o novo Papa e o Benfica-Sporting vão atrapalhar a campanha e o balanço da primeira semana foram os temas da Vichyssoise. Fomos à estrada ter com os repórteres em campanha.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na sondagem ICS/ISCTE, o PS está com resultado muito parecido com o que teve há um ano e a AD ganha distância, mesmo havendo uma maioria de portugueses a considerar que o país está a ir pelo caminho errado e é altura de mudar de governo. Porque é que o PS não é visto como alternativa? Fomos ver a caracterização (idade, escolaridade, condição social, religiosidade) do eleitorado de cada partido e descobrimos que os socialistas estão a ficar mais velhos, mais pobres e com menos escolaridade. Neste episódio, conversamos com o director-adjunto do Expresso David Dinis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As vezes a gente começa um episódio sem saber como ele vai acabar e simplesmente chegamos no fim sem saber se realmente acabouSabe como é... Em um universo com Papas e Gagas, tudo é possívelAté não acontecer nada
Pr. Samuel Andrade ministrou a respeito das tentativas que sofremos e às vezes roubam a liberdade que Jesus conquistou por nós por meio da Sua entrega. Quando o povo estava saindo do Egito, mentiras tentaram convencê-los de voltar à escravidão, mesmo eles já estando livres. Fomos ensinados a não nos calar diante de mentiras, mas a combatermos a ação do inimigo com a Palavra de Deus. Conta pra gente nos comentários como a mensagem te edificou!
A EDP já tinha decidido reconfigurar a cadeia de fornecimentos, comprando equipamentos feitos nos EUA, por isso, está mais protegida da guerra comercial e de tarifas, explica Miguel Stilwell no podcast do ECO e da CNN, 'O Mistério das Finanças'. "Claramente, o contexto é mais incerto, como dizem. Eu acho que uma das vantagens de um portfólio como o da EDP, ou de uma empresa como a EDP, que é global, ao ter várias regiões, é conseguir alocar capital e conseguir gerir também em função das diferentes dinâmicas". O CEO da EDP fala também do que é a estrutura acionista da EDP e da estratégia para recuperar o valor da companhia em bolsa.
Foi em 1975 que foi para o ar a primeira emissão de rádio da DW destinada aos ouvintes dos PALOP. Fomos ao encontro de alguns dos muitos colaboradores que, ao longo dos últimos 50 anos, passaram pela redação.
Fomos lembrados de que a Palavra é nossa âncora, nossa base inabalável. Cada um tem seu ritmo, mas não podemos perder o contato com a Palavra. Ela não é difícil — é viva, eficaz e transformadora. “O maior erro do cristão é não ler a Bíblia. O conhecimento da Palavra é o que fará toda a diferença nos dias maus.” Aproveite: a matéria Autoridade do Crente está aberta!
Fomos impactados por uma ministração profética com o Ap. Sérgio Pessoa, dentro da série Firmados na Palavra.Foi tempo de ajuste, reposicionamento e ativação de promessas! Ele nos lembrou que a fonte da provisão está em buscar a Deus com um coração puro, e que Ele é o mesmo Deus de Jacó — o Deus que transforma histórias! Ele honra os fiéis, os íntegros e os que guardam o coração.Ele enfatizou que haverá diferença entre o justo e o perverso. “Chegou a hora de Deus prevalecer! Não tenha medo de prosperar. Não se esconda. Deus vai mudar sua história e te levantar como referência para as nações!”
Alerta de Hora do Break urgente: vamos ajudar a Karin a trazer o Adam de volta!Fomos contatadas pela @mae_do_adam uma mãe que teve o filho sequestrado pelo próprio genitor e levado para o Egito.
Como foi a premiação do Oscar 2025?
Todo ser humano, naturalmente, tem dentro de si um senso de justiça. Mas você já parou para pensar de onde isso vem? Essa sede por justiça vem de Deus! Fomos criados à Sua imagem e semelhança, e é por isso que sentimos revolta diante das injustiças do mundo. Diante de tantas maldades, às vezes dá vontade de "parar o mundo e descer"… Mas saiba que haverá um dia em que o juízo de Deus virá sobre a terra!E para você… isso te traz paz ou angústia? Assista agora e reflita! Deixe seu like, comente e compartilhe para alcançar mais pessoas!
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Bom dia, boa tarde e/ou boa noite! Desculpe pela bagunça, mas é com muita falta de inteligência que apresentamos para vocês nesse domingo, as confissões mais difíceis de fazer durante a vida: AS VEZES QUE FOMOS BURROS. Tampe o nariz para ouvir sobre todo o chorume que um dia escorreu do nossos cérebros quando achamos ter ideias geniais, mas na verdade nos faltava inteligência.