Podcasts about fomos

  • 1,190PODCASTS
  • 2,397EPISODES
  • 41mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Aug 8, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about fomos

Show all podcasts related to fomos

Latest podcast episodes about fomos

Divã da Diva
#179 - Todos Já Fomos Ca Fremder

Divã da Diva

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 67:31


Todo mundo já foi a Camila Fremder, que foi num podcast errado por engano. Quem nunca chegou num evento achando que era coisa e descobriu que era outra? Uma festa que era culto, um date que virou encontro de vendas, velório errado… é cada história!Episódios novos toda sexta-feira, 00h. Comente o que achou do episódio ou mande um recado para a gente diretamente no Spotify!Apoie o Divã da Diva e tenha um episódio a mais, exclusivo, no Divã da Diva para Íntimos!Apoia-se: https://apoia.se/divadepressaoOrelo: https://orelo.cc/podcast/65c0ddb1243feaaede3cea6c

Dinotronic
Dinotronic #85 - Fomos à Retrocon 2025

Dinotronic

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 74:59


Venha ver como foi a edição de 2025 da Retrocon! Para que esse projeto continue existindo e crescendo cada vez mais, considere virar um de nossos apoiadores em apoia.se/supersoda. Escolha um valor que caiba em seu orçamento e ganhe recompensas bem legais!

Lenindragons
Especial: Fomos para o Iniciativa RPG!

Lenindragons

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 23:19


Olá Camaradas! No dia 2 e 3 de de agosto estivemos no 9º encontro do Iniciativa RPG, evento que ocorre todos os anos no Rio de Janeiro. Aproveitamos para bater um papo presencialmente com editores, gamedesigners e jogadores de rpg para ter um insight sobre a importância desse evento para a comunidade! Curte nosso trampo, camarada? Nos apoie através do:apoia.se/lenindragonsrpg Conheça nossa loja em parceria com a Geek Paralelo: https://geekparalelo.com.br/?cat=lenindragonsUse o cupom LENINDRAGONS e ganhe 10% de desconto em nossos produtos Conheçam nossos parceiros da Diadoramas: https://diadoramas.com.br com o cupom CAMARADORIM ganhe 10% de descontos em toda a loja.Conheçam a 101 Games: www.101games.com.br com o cupom lenindragons10 você recebe 10% de desconto em todos os produtos no site oficial.Conheçam os jogos da Universo Simulado https://universosimulado.com.br com o cupom universolenindragons você recebe 10℅ de desconto nos produtos no site oficial.

Laughbanging
Laughbanging Podcast Ep.456: Back to the Beginning, Mr Crowley Ozzy Experience

Laughbanging

Play Episode Listen Later Aug 2, 2025 30:31


Episódio gravado antes da morte do Ozzy.Fomos ver o concerto dos Mr. Crowley Ozzy Experience, uma banda de tributo a Ozzy e Black Sabbath, no Crazy Dolphin em Setúbal. Falamos também do Back to the Beginning, o festival que aconteceu em Birmingham para homenagear Ozzy e Black Sabbath tendo sido também o último concerto de ambos.Episódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/Disponível nas plataformas de podcasts.Patreon - https://www.patreon.com/laughbangingiTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVkFacebook - https://facebook.com/laughbanging#laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #ozzy

Podcast Amassando o Aro
Amassando o Aro 425

Podcast Amassando o Aro

Play Episode Listen Later Jul 28, 2025 83:25


Voltamos com mais um episódio essa semana e com uma trinca de Felipes. Pois é, quando que isso aconteceria no mundo? Só aqui. No basquete nacional falamos dos convocados da seleção brasileira, e da Jelena Todorovic a nova e primeira técnica que vamos ter no NBB. Fomos para a NBA falarmos do Suns, Durant e um monte de coisas além do Spurs do nosso convidados. O Felipe. rs

Somos Infinitos
EP104 - Maria Gorjão - Amamos como fomos amados

Somos Infinitos

Play Episode Listen Later Jul 27, 2025 65:49


Gravado na Feira do Livro de Lisboa, em colaboração com a Porto Editora | Albatroz, este episódio com Maria Gorjão é uma conversa corajosa sobre as heranças invisíveis que carregamos, os padrões, dores e lealdades que, sem percebermos, moldam o amor que damos e o amor que aceitamos. Falamos de relacionamentos como espelhos das nossas feridas mais profundas, do poder das Constelações Familiares para revelar o que ainda dói, e da liberdade que nasce quando escolhemos amar para além do trauma.Se esta conversa ressoa contigo, partilha-a com quem precisa de ouvir, deixa-nos o teu comentário e subscreve o canal para teres acesso a mais conteúdos como este.

LPE - Loucos Por Ele
Porque Fomos Criados - Nicoli Palma

LPE - Loucos Por Ele

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 51:32


Porque Fomos Criados - Nicoli Palma by Arena Transformados

Arauto Repórter UNISC
Fomos ricos, e não sabíamos

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 7:16


Houve um tempo em que o silêncio era permitido. Um tempo sem notificações, sem a ditadura da resposta imediata, sem a angústia de estar sempre acessível. Se alguém queria nos encontrar, ligava para o telefone fixo. E se não estivéssemos?Paciência. O mundo continuava girando sem a necessidade de estarmos sempre conectados.Fomos a última geração a sentir o cheiro de um livro antes de escolher lê-lo. A última a rebobinar fitas, a soprar cartuchos de videogame, a gravar músicas da rádio com aquele inconfundível atraso no "REC". Fomos os últimos a experimentar a espera como uma forma de desejo e não de frustração.Havia um ritual na forma como consumíamos cultura. Assistir a um filme não era um ato impulsivo, mas um evento. Íamos até a locadora, caminhávamos entre prateleiras repletas de possibilidades, líamos as sinopses e, por fim, fazíamos uma escolha definitiva. Sem trailers automáticos, sem algoritmos nos dizendo o que gostaríamos de ver. Era preciso confiar na própria intuição.As músicas também exigiam compromisso. Comprar um CD era um ato de fé. Apreciávamos o encarte, decorávamos as letras, aceitávamos as faixas ruins porque elas faziam parte do conjuntoNão existia a impaciência de pular para a próxima. A arte tinha tempo para respirar, e nós, para senti-la.Crescemos sem GPS, mas aprendemos a encontrar o caminho. Usávamos mapas, perguntávamos aos desconhecidos, confiávamos na memória. Hoje, seguimos trajetos ditados por vozes robóticas e, ironicamente, estamos cada vez mais perdidos.As fotografias eram objetos reais, impressões de um tempo que não podia ser deletado. Guardávamos retratos em caixas, álbuns, molduras. E quando as encontrávamos anos depois, havia uma mágica intocável naquele instante congelado.Agora, as imagens flutuam na nuvem, imateriais, condenadas a serem esquecidas entre milhares de outras.Brincávamos na rua até que o céu anunciasse a noite. Não havia localização em tempo real, apenas a confiança de que sabíamos o caminho de volta.Andávamos de bicicleta sem capacete, corríamos sem medo de joelhos ralados, trocávamos figurinhas, subíamos em árvores, éramos donos do nosso próprio tempo.Hoje, as crianças têm tablets e uma infância programada, com horários cronometrados e diversões que cabem em telas.E então, veio a revolução digital. O mundo ficou menor, mais rápido, mais acessível.Perdemos a espera, mas também a paciência. Ganhamos a conexão constante, mas nos tornamos mais solitários. Temos infinitas opções de entretenimento, mas cada vez menos capacidade de nos encantar.Byung-Chul Han alertou: "Hoje, a existência está marcada pela aceleração, pelo excesso de positividade e pelo cansaço. O tempo não se desenrola, ele colapsa."É isso que vivemos. Um tempo esmagado, sem pausas, sem espaço para a nostalgia se transformar em aprendizado.Fomos ricos, e não sabíamos. Mas talvez ainda haja tempo.Talvez possamos resgatar algo desse passado que não tinha pressa. Não para rejeitar o presente, mas para lembrar que a vida pode ser mais do que apenas um fluxo infinito de informações.No fim, não é a tecnologia que nos aprisiona. Somos nós que escolhemos ser prisioneiros dela.

Assunto Nosso
Fomos ricos, e não sabíamos

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 7:16


Houve um tempo em que o silêncio era permitido. Um tempo sem notificações, sem a ditadura da resposta imediata, sem a angústia de estar sempre acessível. Se alguém queria nos encontrar, ligava para o telefone fixo. E se não estivéssemos?Paciência. O mundo continuava girando sem a necessidade de estarmos sempre conectados.Fomos a última geração a sentir o cheiro de um livro antes de escolher lê-lo. A última a rebobinar fitas, a soprar cartuchos de videogame, a gravar músicas da rádio com aquele inconfundível atraso no "REC". Fomos os últimos a experimentar a espera como uma forma de desejo e não de frustração.Havia um ritual na forma como consumíamos cultura. Assistir a um filme não era um ato impulsivo, mas um evento. Íamos até a locadora, caminhávamos entre prateleiras repletas de possibilidades, líamos as sinopses e, por fim, fazíamos uma escolha definitiva. Sem trailers automáticos, sem algoritmos nos dizendo o que gostaríamos de ver. Era preciso confiar na própria intuição.As músicas também exigiam compromisso. Comprar um CD era um ato de fé. Apreciávamos o encarte, decorávamos as letras, aceitávamos as faixas ruins porque elas faziam parte do conjuntoNão existia a impaciência de pular para a próxima. A arte tinha tempo para respirar, e nós, para senti-la.Crescemos sem GPS, mas aprendemos a encontrar o caminho. Usávamos mapas, perguntávamos aos desconhecidos, confiávamos na memória. Hoje, seguimos trajetos ditados por vozes robóticas e, ironicamente, estamos cada vez mais perdidos.As fotografias eram objetos reais, impressões de um tempo que não podia ser deletado. Guardávamos retratos em caixas, álbuns, molduras. E quando as encontrávamos anos depois, havia uma mágica intocável naquele instante congelado.Agora, as imagens flutuam na nuvem, imateriais, condenadas a serem esquecidas entre milhares de outras.Brincávamos na rua até que o céu anunciasse a noite. Não havia localização em tempo real, apenas a confiança de que sabíamos o caminho de volta.Andávamos de bicicleta sem capacete, corríamos sem medo de joelhos ralados, trocávamos figurinhas, subíamos em árvores, éramos donos do nosso próprio tempo.Hoje, as crianças têm tablets e uma infância programada, com horários cronometrados e diversões que cabem em telas.E então, veio a revolução digital. O mundo ficou menor, mais rápido, mais acessível.Perdemos a espera, mas também a paciência. Ganhamos a conexão constante, mas nos tornamos mais solitários. Temos infinitas opções de entretenimento, mas cada vez menos capacidade de nos encantar.Byung-Chul Han alertou: "Hoje, a existência está marcada pela aceleração, pelo excesso de positividade e pelo cansaço. O tempo não se desenrola, ele colapsa."É isso que vivemos. Um tempo esmagado, sem pausas, sem espaço para a nostalgia se transformar em aprendizado.Fomos ricos, e não sabíamos. Mas talvez ainda haja tempo.Talvez possamos resgatar algo desse passado que não tinha pressa. Não para rejeitar o presente, mas para lembrar que a vida pode ser mais do que apenas um fluxo infinito de informações.No fim, não é a tecnologia que nos aprisiona. Somos nós que escolhemos ser prisioneiros dela.

Caquitas
558 Caquitas no DOFF e na POC CON 2025

Caquitas

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 43:55


Fomos no DOFF e na POC CON 2025 e hoje trazemos as novidades e coisas bacanas que vimos, confere os links!Ma MatiaziRen NolascoTali DestroBravura JogosTitio OgroBymSecular GamesClube dos TaberneirosCaleidoscópioTália, do MabuBalde GalácticoUniverso SimuladoAguaviva XPCampfire EstúdioCoisinha GamesCaramelo JogosClube MascaradeGyngaCafé com DungeonIgor TéuriFogo na DungeonVENCEDORES DO GOBLIN DE OUROQuem quiser anunciar com a gente, pode entrar em contato com caquitaspodcast@gmail.comPara entrar em contato direto conosco para assuntos não-comerciais, use as redes sociais ou o email caquitaspodcast@gmail.comNo mais, sigam o ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Caquitas nas redes sociais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, e se quiserem virar nossos padrinhos, dá pra assinar pelo ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Apoia-se⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ou pelo ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Catarse⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠!⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠LISTA DE PRESENTES DO CAQUITAS⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Expresso - Humor à Primeira Vista
Fomos assistir ao julgamento Anjos vs. Joana Marques: Papa Francisco, Ricardo Araújo Pereira e Fernando Alvim marcaram o terceiro dia

Expresso - Humor à Primeira Vista

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 44:15


Ainda não há decisão no apelidado julgamento do ano. Os Anjos acusam a humorista Joana Marques de “adulterar, truncar e manipular” um vídeo, publicado no Instagram em 2022, em que interpretam o hino nacional numa versão pop. Em tribunal, os cantores exigem uma indemnização de 1 milhão e 118 mil euros. O vídeo em causa cola parte da atuação dos Anjos a excertos do programa Ídolos, onde Joana Marques era jurada. No Humor À Primeira Vista, Gustavo Carvalho relata a experiência de assistir ao vivo ao terceiro dia do julgamento, com depoimentos de Ricardo Araújo Pereira e Fernando Alvim. A quarta sessão da audiência de julgamento está marcada para dia 11 de julho, com o depoimento previsto do cantor Tatanka e de Joana Marques. O jornalista da SIC Pedro Rebelo Pereira tem escrito para o Expresso sobre o tema e junta-se à conversa para entendermos o impacto mediático do julgamento e o que tem acontecido em Portugal nos casos em que o humor vai a tribunal.See omnystudio.com/listener for privacy information.

VHS
333 - Tombs of the Blind Dead (com Carmen Yazalde, atriz)

VHS

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025


José Santiago chama "A Noite do Terror Cego" a maior contribuição do cinema português para o género de terror e quiçá do cinema internacional. É certo que se trata de uma produção luso-espanhola dos anos 70. Porém, foi um sucesso comercial rodado quase inteiramente por cá, mesmo debaixo dos nossos narizes e sem que muitos de nós tenham dado conta.Fomos à caça dos templários zombie nos 4 filmes que totalizam a saga Blind Dead e descobrimos ainda o paradeiro de Carmen Yazalde, atriz portuguesa emigrada, que participa numa sangrenta cena do primeiro filme.

Expansão Da Fé
ATIVADOS PARA A MISSÃO | PR. CARLOS SILVA

Expansão Da Fé

Play Episode Listen Later Jun 30, 2025 41:52


Ontem, em nossa reunião das 20h, fomos ministrados pelo pastor @carlos_silva_oficial2. 
A missão começa onde termina a nossa zona de conforto.Atos 3:8
O Senhor, através do Seu Espírito, quer nos curar para que estejamos habilitados para a missão. É na jornada que somos curados. Por isso, não desista dos processos.O Senhor está levantando pessoas que não irão se calar diante das trevas. Nosso posicionamento em Cristo trará cura e transformação para lares e famílias.Lucas 4:18-19
Somos enviados para proclamar as boas novas.
Não retenha o evangelho, pois, por meio da sua vida, pessoas podem ser salvas — através do Espírito que habita em você.O cristão sem o Espírito não se desenvolve, permanece estagnado e não avança.A unção que recebemos do Espírito não é para ser guardada entre quatro paredes. Fomos chamados para fora, para sermos luz onde há dor e trevas.Você é resposta de Deus para a sua família, para a sua cidade, para o seu bairro.Nestes dias, o Espírito tem nos ativado para esta missão. Não somos espectadores — fomos criados para ser testemunhas do Reino para outras pessoas.Deus está levantando uma geração que não negocia o propósito.
Uma geração que avança, que rompe, que derruba muros e destrava cidades.Pentecostes não é um evento. É um estilo de vida.Vamos juntos!!

Mensagens do Meeting Point
olfacto apurado

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Jun 29, 2025 31:36


Fomos dotados da incrível capacidade de sentir cheiros! Não é algo em que precisamos pensar. A nossa capacidade de sentir cheiros ajuda-nos a identificar coisas que gostamos (como baunilha e café) e coisas que não são tão agradáveis (como fraldas sujas ou leite azedo). O nosso olfato permite-nos saborear alimentos, faz-nos lembrar coisas do nosso passado e alerta-nos para o perigo. O nosso olfato é tão apurado que consegue distinguir cerca de 1 trilião de aromas diferentes! Mas ter um olfato apurado é ainda mais importante quando percebemos que isso também significa compreender o que está a acontecer à nossa volta; estar atento ao que as pessoas estão a sentir; perceber o que elas precisam; e sentir quando algo não está bem. Jesus não quer apenas purificar o nosso olfato para que possamos compreender e amar melhor as pessoas, Ele também quer que levemos o Seu aroma conosco para que os outros também O conheçam. Detalhes sobre a celebração 29 junho @Bible.com Disponível no canal do YouTube.

Convidado
Luta de libertação de Cabo Verde: “Claro que valeu a pena!”

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 20:12


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste 12° e último episódio, fomos perguntar a antigos combatentes e também aos filhos e netos da independência como está Cabo Verde e se a luta valeu a pena. “Claro que valeu a pena”, respondem muitos, de imediato, mas há reservas e alertas de que se podia "estar muito melhor”. Cinquenta anos depois da proclamação da independência, como está Cabo Verde? Fomos perguntar a quem lutou pela libertação nacional, como Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva, Amâncio Lopes, Maria Ilídia Évora, Josefina Chantre, Marline Barbosa Almeida, Alcides Évora, Manuel Boal, Óscar Duarte. Mas também quisemos saber a opinião dos filhos e netos da revolução, como a historiadora Iva Cabral, o rapper Hélio Batalha e os sociólogos  Redy Wilson Lima e Roselma Évora. “Não se pode negar que Cabo Verde cresceu em várias áreas”, considera Pedro Pires, o comandante que foi alto dirigente do PAIGC durante a luta de libertação e que depois ascendeu a primeiro-ministro e a Presidente da República. Mas é preciso continuar a trabalhar neste que é um “desafio permanente” de desenvolver o país, alerta. “Valeu a pena” é uma frase que se repete em muitos dos antigos combatentes. Comecemos por Silvino da Luz, que foi combatente e ministro nos primeiros governos de Cabo Verde, lembrando que o país é considerado um exemplo. “Fomos um exemplo nos países que acabavam de chegar à independência e, sobretudo, nas nossas condições. Fomos um exemplo a destacar e temos orgulho nisso.” Josefina Chantre, que tinha como frente de batalha a comunicação social quando trabalhava no secretariado do PAIGC em Conacri, também sublinha que valeu a pena, que voltaria a fazer “a mesma coisa de novo”, que foram feitas várias conquistas em todos os quadrantes, nomeadamente no estatuto da mulher. Mas ainda há desafios. “É gratificante comemorar os 50 anos. Os desafios mantêm-se, sobretudo a nível de mudança de mentalidade, para conseguirmos chegar a um patamar maior, porque estamos sempre a querer mais e melhor para as nossas populações, para as nossas crianças. É um desafio que eu faço aqui: que os nossos jovens realmente se apropriem da nossa história e que continuem o legado de Amílcar Cabral.” Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação, sublinha que a independência cumpriu o desejo essencial do pai: que o povo cabo-verdiano decida a sua história. “Eu acho que cumpriu muito. Estruturou-se um Estado, a educação para todos, saúde e uma sociedade que está avançando, apesar de todos os males. Mas, principalmente, o meu pai lutou por isso: o poder de construção da sua história e que o povo cabo-verdiano decida qual é a história futura dele. Isso era o principal que o meu pai queria, que os africanos tivessem o direito de construir a sua história.” A maior conquista é a auto-estima do povo cabo-verdiano, avalia outro comandante que foi ministro na primeira República de Cabo Verde, Osvaldo Lopes da Silva, apontando outras conquistas alcançadas em 50 anos. “Haverá sempre motivos de queixa. Haverá sempre razões para dizer que podíamos ter feito mais. Mas a verdade é que Cabo Verde era considerado um país inviável. Hoje em dia, ninguém tem dúvidas de que Cabo Verde é um país viável. Para mim, essa é a maior conquista. A autoestima do cabo-verdiano e a convicção de que podemos ir longe." “Claro que valeu a pena” porque de "ilhas esquecidas" se fez um povo, considera Amâncio Lopes, um dos antigos combatentes que lutou na Guiné pela independência da Guiné e Cabo Verde. “Eu considero que valeu a pena porque Cabo Verde eram umas ilhas pura e simplesmente esquecidas. Tornámo-nos um povo e isso vale a pena ou não vale? Vale." Ver as crianças a saírem alegres e numerosas da escola é a maior vitoria de Maria Ilídia Évora, que durante a luta, depois da formação militar, recebeu formação na área de enfermagem e obstetrícia para poder ajudar as mulheres e as crianças no país independente. “Valeu e muito. Uma coisa que preocupava muito o nosso líder em Cabo Verde e na Guiné era a educação, toda a gente ir para a escola, meninas e rapazes. A preocupação principal dele era ver o povo a desenvolver. Ele dizia: ‘Não há nenhum país no mundo que desenvolve com analfabetos, para o país desenvolver, tem que ter quadros.' Fico radiante quando vejo os alunos a saírem da escola e que não tinham essa possibilidade no tempo colonial. Quando eu vejo as crianças a sairem da escola com aquela alegria toda, eu também fico alegre porque eu digo sacrifiquei-me, mas valeu a pena.” Também o médico Manuel Boal, cuja frente de batalha era a saúde, faz um balanço positivo porque apesar dos parcos recursos, Cabo Verde consegue ser um exemplo em África. “Não há dúvida nenhuma que, 50 anos depois, Cabo Verde é um país que, apesar de pobre em recursos materiais, Cabo Verde consegue ter uma política e um programa de desenvolvimento que é considerado exemplar na região africana. Isso para nós, mostra que a luta valeu a pena.” “Evidentemente que a luta valeu a pena”, resume Alcides Évora que também foi treinado com armas mas acabou por fazer a maior parte da luta ao serviço do secretariado do PAIGC em Conacri. Para ele, Cabo Verde vingou-se de todos os que consideravam que seria um país inviável.“Evidentemente que a luta valeu a pena. Nós quando chegámos a Cabo Verde, os cofres do Estado não tinham absolutamente nada lá dentro. Muitos acharam que Cabo Verde era inviável, dada a sua escassez de chuva e falta de quadros. Muitos estrangeiros que chegavam cá diziam: ‘Vocês estão a tentar o impossível'. Mas esse impossível, tornou-se possível.” A luta também valeu a pena para Óscar Duarte, um dos cabo-verdianos que combatia na clandestinidade e que foi preso no campo de São Nicolau, em Angola, conhecido como "o Tarrafal angolano", mas onde as condições de sobrevivência eram bem piores. Meio século depois, admite que “Cabo Verde deu um pulo grande” e vai continuar a crescer.  “Bem, eu penso que Cabo Verde deu um pulo grande porque, como é sabido, Cabo Verde não tem nada em termos de recursos naturais. Na altura, quando nos tornámos independentes, os bancos não tinham dinheiro, portanto não havia praticamente nada. As ajudas começaram a aparecer e foram muito bem empregues. Eu estou contente, a evolução não irá parar e daqui a mais alguns anitos, Cabo Verde vai estar muito melhor ainda." Outra pessoa que tinha estado na clandestinidade em Cabo Verde, mas que não escapou aos temíveis interrogatórios da polícia política, foi Marline Barbosa Almeida. Para ela, 50 anos depois o balanço é também positivo. “Valeu a pena. Claro que valeu a pena. Cabo Verde podia estar melhor, sem dúvida, nós sempre ambicionamos por melhor. Mas eu acho que estamos muito bem e estamos a caminhar para uma vida melhor para todos. Há altos e baixos, como na vida." Os jovens são mais críticos e dizem que “a luta continua”. Claro que o país está melhor, mas é preciso o salto qualitativo para se cumprir Cabral, comenta o sociólogo Redy Wilson Lima. “Falta essa parte qualitativa. Cabo Verde deu um salto enorme, claramente, eu fui crescendo aqui, dá para perceber o progresso que nós fizemos em todos os aspectos. Agora, falta é qualificar este progresso. É isto que falta para realmente realizarmos o sonho de Cabral, que é ter uma terra diferente dentro da nossa terra, que infelizmente ainda não temos. Está melhor, mas ainda faltam desafios. Claro que não se compara com há 50 anos, mas podíamos estar muito, mas muito melhor.” Os ideais dos que lutaram pela libertação dos povos africanos em geral foram traídos, adverte o rapper Hélio Batalha que diz que “o futuro é longe e há que lutar hoje”.  “O legado de Amílcar Cabral, 50 anos depois da independência e 52 anos depois da sua morte, eu acho que deixa muito a desejar. Eu acho que o jovem cabo-verdiano conhece muito pouco a história, o legado e todo o projecto que Amílcar Cabral tinha para Cabo Verde, Guiné-Bissau e para a África no geral. Politicamente, há uma dicotomia de visão, o que atrapalha muito a imersão da juventude, o conhecer da juventude. Eu acho que se precisa fazer mais a nível de a nível dos sucessivos governos do PAICV e do MpD para impulsionar ainda mais o que é a nossa história.” Ainda há grandes desafios, mas também houve muitas conquistas a nível social, económico e político, avalia Roselma Evora, pesquisadora em ciência política e sociologia. Uma das principais é ter ultrapassado o problema histórico das fomes. “Cabo Verde é um país que por causa das secas, sofreu muito com a fome. É um país que teve sempre grandes quantidades de gente a morrer por causa de fome, por causa da seca. Teve alturas em que um terço da população morreu. Eu não digo que não continuemos a ter desafios e famílias a passarem por grandes necessidades de colocar comida à mesa, mas foi ultrapassada a questão da segurança alimentar. É uma conquista deste país.”     Se não for para beneficiar a população, não vale a pena lutar, considerava Amílcar Cabral. Muito se pode fazer ainda, mas muito também já foi feito. Basta olhar para alguns indicadores. Cinquenta anos depois, Cabo Verde está entre os países africanos com melhor classificação no Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que mede três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde, encontrando-se, em 2025, na posição 135 de 193 países.            Em 1975, Cabo Verde tinha uma economia muito frágil e uma população de cerca de 270 mil habitantes. A esperança média de vida era de aproximadamente 63 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em 2023, a população é de 509 mil habitantes, a esperança média de vida, segundo o Banco Mundial, é de 74 anos. No início dos anos 80, o desemprego era massivo e generalizado, em 2025, a taxa de desemprego é de 10,3%, de acordo com o INE. Na altura da independência, a taxa de analfabetismo era de 70%. Em 2023, esse valor era de 11,2%. Hoje em dia, a economia de Cabo Verde é impulsionada pelo turismo, que representa 25% do seu PIB, e o crescimento económico tem sido robusto, com 7,3% em 2024 (INE). Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, a taxa de pobreza absoluta em Cabo Verde foi de 24,75% em 2023 e a pobreza extrema, segundo o limiar internacional de 2,15 dólares por dia e por pessoa, era de 2,28% em 2023. Cabo Verde é ainda reconhecido pela sua estabilidade democrática, com transições pacíficas entre os dois principais partidos políticos desde a introdução do multipartidarismo em 1991. Por tudo isto, “valeu a pena”, mas “a luta continua”.   Pode ouvir aqui as entrevistas integrais:

Convidado
5 de Julho de 1975: "Grita, povo independente!"

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 19:35


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste 11° episódio, damos voz aos que lutaram para que o dia 5 de Julho de 1975 se concretizasse e ouvimos as memórias dos que viveram essa jornada histórica no Estádio da Várzea, na cidade da Praia. “Determinação”, “esforço”, “táctica” são algumas das palavras escritas à mão na fachada pintada do Estádio Municipal da Várzea, na cidade da Praia. Foi há 50 anos, a 5 de Julho de 1975 que aí se escreveu um novo capítulo na história de Cabo Verde, fruto de “determinação”, “esforço” e “táctica” e que se virou a página do colonialismo português. Às 12h40, o presidente da Assembleia Nacional recém-eleita, Abílio Duarte, declarou “solenemente a independência do Estado de Cabo Verde”. Que recordações guardam desse dia os que lutaram para que ele se concretizasse? Fomos conversar com algumas das pessoas que estavam na cidade da Praia nesse momento histórico. Osvaldo Lopes da Silva tinha integrado a luta armada de libertação nacional como comandante de artilharia e assumiria a pasta da Economia e Finanças no primeiro governo de Cabo Verde. Perante a falta de instalações, ele andou de casa em casa a pedir aos amigos para as emprestarem para se instalarem as delegações estrangeiras convidadas para a cerimónia. “Eu estava ocupadíssimo nesse dia. Tinha responsabilidade de algumas delegações que vinham para o 5 de Julho e as dificuldades eram enormes porque não tínhamos instalações. A Praia que vemos hoje não tem nada, absolutamente nada a ver, com a Praia de 1975. Em 1975, a Praia era o Plateau, nada mais. Todas essas casas, esses bairros todos, Palmarejo, Prainha, isso tudo não existia. E não tínhamos instalações, de forma que eu tive que andar de casa em casa, a pedir aos amigos para cederem as casas para instalar as diferentes delegações e resolver os problemas de logística ou o próprio fornecimento de electricidade”, recorda Osvaldo Lopes da Silva. A 5 de Julho de 1975, Cabo Verde não tinha praticamente nada para receber os convidados, admite também Josefina Chantre, que tinha lutado pela independência no secretariado e nos media do PAIGC. Ela conta que até houve barcos enviados de Cuba para alojar as pessoas. Porém, esse dia era o culminar de uma longa luta de libertação. “Eu pude testemunhar realmente esse grande momento, o 5 de julho de 1975, que é um momento indescritível, o hastear da bandeira… Mas também foi um momento um bocado complicado porque quando chegámos a Cabo Verde, Cabo Verde não tinha praticamente nada, inclusivamente para recebermos os nossos convidados que vinham festejar connosco essa data. Tivemos que recorrer aos nossos amigos. Eu lembro-me que Fidel Castro, de Cuba, mandou-nos barcos hotéis porque não havia alojamentos na Praia para receber os nossos convidados. Toda a população disponibilizou as suas próprias casas para receber os visitantes que vinham congratular-se connosco dessa vitória”, conta Josefina Chantre. A noite anterior à cerimónia no Estádio da Várzea foi de festa, mas depois de tantos anos na luta, incluindo com armas na Guiné, o comandante Silvino da Luz, que assumiria a pasta da Defesa e Segurança no primeiro governo, ficou sem se poder mexer na cama. No próprio dia, levantou-se já bem de saúde para participar em mais um momento histórico. “Estranhamente, na noite de 4 para 5 de Julho fui atacado por um mal-estar indescritível que os médicos depois vieram dizer que era uma questão nervosa, um estourar de uma situação que me pôs na cama. Eu ouvia naquela noite todo o barulho na rua, as pessoas a gritarem, a dançarem, a tabanca a passar, os tambores a ecoarem um pouco por todo o lado. Eu estava na cama, não podia nem me mexer. No dia seguinte, 5 de Julho, eu levantei-me perfeito e fui participar a cerimónia de passagem do poder. O arriar de uma bandeira e o içar da outra. Fui um dos chamados para ler uma mensagem e eu li uma mensagem em nome das Forças Armadas”, lembra Silvino da Luz. Ver a bandeira de Portugal a ser arriada e a de Cabo Verde hasteada era o resultado do “sacrifício de muita luta” e o momento mais feliz da sua vida, recorda Alcides Évora, que trabalhava no secretariado do PAIGC, em Conacri, onde era responsável por tratar de viagens, documentação e logística. “O momento mais feliz da minha vida foi o içar da bandeira, no Estádio da Várzea, a bandeira de Cabo Verde a ser hasteada e, simultaneamente, a bandeira de Portugal a ser arriada. É algo que não consigo exprimir. Foi um ganho de muita luta, de muito sacrifício e, infelizmente, muitos não tiveram a ocasião de assistir a esse acto”, conta Alcides Évora. A 5 de Julho, houve lágrimas de alegria pela independência alcançada, mas também de tristeza. Nas bancadas, de pé, a acompanhar delegações convidadas, Maria Ilídia Évora, a única cabo-verdiana que teve treino militar em Cuba e que depois esteve nos hospitais de Boké e Kundara para curar os feridos de guerra, foi confrontada com uma pergunta que a deixou profundamente magoada até hoje. “O que é que você está a fazer aqui? E eu disse ‘O que é que eu estou a fazer aqui? Eu estou a trabalhar, eu estou a acompanhar duas delegações'. Mas eu fiquei ofendida. Veio a raiva e as lágrimas. O Vasco Cabral ouviu e viu. Ele quis levantar-se para me dar o lugar. Eu disse: ‘Não, Vasco, desculpe, você é um convidado que está aqui, não pode-me dar o seu lugar para eu me sentar. Eu vou ficar lá onde eu estou. Mas eu tive uma crise, uma crise bem forte. Senti-me humilhada. Uma humilhação grande que nunca esqueci”, revela. Gil Querido Varela, que tinha estado preso no Tarrafal por lutar na clandestinidade pela causa da independência e contra o regime colonial-fascista, também se encontrava no Estádio da Várzea. Tinha sido eleito deputado e não esquece a cerimónia nem a festa que tinha começado durante a noite. O momento mais marcante foi o hastear da bandeira da independência. “Eu estava no Estádio da Várzea assistindo à cerimónia da independência. Foi um dia maravilhoso. Já na véspera, de noite, era difícil passar na praça da Praia, estava completamente cheia. Música, uma rapariga pegava-te, dançava e assim se passou a noite. Depois, no Estádio da Várzea, houve um episódio com a bandeira: ao subir, trancou-se, mas veio uma ventania e toda a gente disse: ‘Foi Cabral!' Foi maravilhoso o 5 de Julho”, lembra, emocionado, Gil Querido Varela. O vento e a bandeira de Cabo Verde também comovem, 50 anos depois, Marline Barbosa Almeida, que tinha sido uma das pessoas anónimas a lutar na clandestinidade em Cabo Verde e que tinha enfrentado a polícia política portuguesa. “O que mais me emocionou foi que, na altura em que a bandeira ia subindo, um vento que em Julho não era normal começou a balançar essa bandeira. Até me comovo ainda. Até que ela subisse ao topo. Aquilo foi para mim o ponto mais comovente de 5 de Julho”, recorda. Quem participou na criação da "bandeira da independência" foi Érico Veríssimo Ramos. A bandeira foi usada durante a primeira República (1975-1991) e os principais símbolos eram a concha, as espigas de milho, a estrela negra, a roda dentada e o livro. “Optou-se por se projectar um brasão da República em que entrariam elementos fundamentais que retratassem o país. O milho é a base da alimentação do povo de Cabo Verde e as suas folhas abraçam uma roda dentada numa perspectiva do desenvolvimento futuro do país. Tinha, ao centro, um livro aberto que indicava que era absolutamente necessário que ao povo fosse dada a oportunidade de ter uma educação que levasse as pessoas a participarem na construção do país em termos de desenvolvimento cultural. Tinha uma concha no fundo, que representava o mar. Grosso modo, foi essa a base que foi tida para o desenvolvimento do escudo de Cabo Verde que assenta sobre três cores: o verde, o vermelho e o amarelo, que já vinham da bandeira do PAIGC e que foi também aproveitado para a bandeira da Guiné-Bissau, e a estrela negra que ficava no centro”, descreve. Porém, depois da abertura ao multipartidarismo em 1991 e com o fim do regime de partido único do PAIGC, Cabo Verde mudou os símbolos nacionais e a bandeira foi alterada. Também o hino “Esta É a Nossa Pátria Bem Amada", escrito em 1963 por Amílcar Cabral e que era usado nos dois países, foi substituído pelo “Cântico da Liberdade” que se torna oficial em 1996. A música acompanhou toda a luta e o alvorar da independência, mas há uma que perdura até hoje e que é vista como uma espécie de hino à liberdade. “Labanta Braço” foi composta por Alcides Spencer Brito e imortalizada pela banda "Os Tubarões" no seu primeiro disco, "Pépé Lopi". O compositor contou-nos a história desta canção. “A composição musical 'Labanta Braço' surgiu de uma forma simples e sem preparação musical prévia. Na noite de passagem do dia 4 para 5 de Julho de 1975, o comité local do PAIGC organizou um sarau cultural na Praça da Preguiça, nos Espargos, Ilha do Sal, para comemorar a independência de Cabo Verde. Eu e mais quatro amigos que tocavam vários instrumentos, tínhamos criado uns meses antes um grupo musical que foi baptizado com o nome de Abel Djassi, em homenagem ao nosso herói nacional Amílcar Cabral, cujo pseudónimo literário era Abel Djassi. Nessa noite, depois da meia-noite, durante a actuação do nosso grupo musical, na euforia do estalar dos foguetes e gritos de liberdade, veio-me à mente uma melodia e letra que reproduziam a vivência do momento. Meses depois, numa altura em que os Tubarões estavam de passagem pela Ilha do Sal, a caminho da Holanda, o cantor Ildo Lobo convidou o grupo musical Abel Djassi para actuar com eles. Depois de ter cantado a música 'Labanta Braço' ficaram encantados e pediram a devida autorização para ser gravado no seu primeiro trabalho discográfico a ser feito na Holanda. Logicamente, depois dessa interpretação gravada pelos Tubarões, essa música tornou-se uma das bandeiras que simboliza a cultura musical pós-independência nacional”, descreve Alcides Spencer Brito. E assim "gritou", a 5 de Julho de 1975, o povo independente de Cabo Verde. A cerimónia oficial foi no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, mas os “gritos da liberdade” ouviram-se em todo o país e na diáspora e ecoam até hoje.   Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos nossos convidados.  

Convidado
As histórias dos que combateram na Guiné pela independência também em Cabo Verde

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 20:17


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste terceiro episódio, fomos à procura de antigos combatentes que agarraram nas armas na Guiné para obter a independência dos dois territórios: Guiné e Cabo Verde. As armas, as formações, as viagens, as frentes de batalha e os momentos históricos decisivos, como a tomada de Guilege, são aqui contados por Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva e Amâncio Lopes. A 5 de Julho de 1975, no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, era hasteada a primeira bandeira de Cabo Verde. O país obtinha a sua independência, sem ter tido luta armada nas suas ilhas. Houve planos para o fazer, mas acabaram por não se concretizar, o que levou os cabo-verdianos a agarrarem em armas e a irem lutar pela independência nacional a partir do continente africano, contribuindo também para a libertação do povo guineense. O combate foi liderado por Amílcar Cabral, sob a bandeira da “unidade e luta”, no seio do PAIGC, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde. Foi esta aliança que se revelou determinante para escrever a história contemporânea de Cabo Verde, considera o comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC, Pedro Pires, lembrando, por exemplo, o papel decisivo dos artilheiros cabo-verdianos nas matas da Guiné. “Sem o PAIGC ou sem essa aliança entre Guiné e Cabo Verde, a independência de Cabo Verde seria complicada. Isso, em certa medida, permitiu as vitórias ou a vitória final, se quiser dizer isso, na Guiné. A introdução dos artilheiros cabo-verdianos acrescentaram um pouco, melhoraram a capacidade da artilharia que era a arma que fustigava mais os quartéis e podia destruir os quartéis. Essa chegada e introdução dos artilheiros cabo-verdianos foi um factor de mudança. Um factor de mudança favorável à melhoria das capacidades das Forças Armadas do PAIGC”, testemunha Pedro Pires. A guerra na Guiné tinha começado em 1963. Nesse ano, esboça-se um projecto para desencadear também a luta armada em Cabo Verde, mas perante a suspensão do desembarque de guerrilheiros treinados em Cuba e depois de mais formação militar na antiga União Soviética, os cabo-verdianos entram realmente em cena na Guiné em 1969 e vários participam na tomada de Madina do Boé. O comandante de artilharia Osvaldo Lopes da Silva considera que “o quadro se altera completamente” com a entrada da artilharia nas mãos dos cabo-verdianos. Ele estava a estudar na Universidade de Coimbra, quando, em 1961, juntamente com Pedro Pires e tantos outros, fugiu de Portugal para se ir juntar a Amílcar Cabral e à luta independentista. Continuou os estudos em Moscovo e ingressou na luta armada como comandante de artilharia, depois de se ter formado em manejo de mísseis terra-terra GRAD. “Um guerrilheiro podia facilmente transportar o tripé, um outro transportava o tubo e mesmo o míssil era decomposto: a parte explosiva e a parte propulsora. Até 1968, a manobra da parte inimiga foi ocupar o terreno, ou seja, dispersou as suas forças e a missão principal do dispositivo português era garantir os quartéis. Já com o general Spínola, um militar mais evoluído, ele cria forças de intervenção. Já não era só a defesa dos quartéis, mas forças que tentaram recuperar o terreno. É nessa altura que foi importante a presença de mísseis para neutralizar a acção do Spínola, com grande utilização de helicópteros, maior mobilidade, mas o quadro alterou-se completamente com a entrada da artilharia já nas mãos dos cabo-verdianos”, conta Osvaldo Lopes da Silva. O governador António de Spínola tinha entrado na Guiné em fins de Maio de 1968 para conter o avanço do PAIGC e, de facto, dificultou muito as coisas. O PAIGC estava numa fase de desgaste militar e psicológico, algo que se vai arrastar até ao assassínio do seu líder, Amílcar Cabral, em Janeiro de 1973. Spínola utiliza meios militares e psico-sociais, consegue um aumento do efectivo militar e acentua a africanização da tropa com a incorporação de elementos guineenses nas fileiras do exército português. Além disso, acentuou as manobras de acção psicológica contra os guerrilheiros e a população ao contra-atacar a aceitação do PAIGC junto da população com o plano que chamou “Por uma Guiné melhor” e que consistiu em tentar conquistar o apoio dos habitantes com postos sanitários, escolas, apoio aos camponeses, Congressos do Povo, etc. Amâncio Lopes fez parte do grupo de 31 cabo-verdianos formado em Cuba, entre 1967/68, para um desembarque em Cabo Verde, mas perante o adiamento do projecto, acaba por ir para a União Soviética formar-se em artilharia e vai participar na luta armada na Guiné. Ele recorda-se do poder dissuasivo dos mísseis GRAD soviéticos e sublinha que o objectivo era levar o seu compromisso até ao fim, sabendo que o contributo na Guiné seria também para a libertação de Cabo Verde. “Cabral dizia: ‘Nós vamos utilizar essa arma para demonstrar ao inimigo que podemos fazer mal, mas não vamos fazer mal porque os portugueses estão no meio da nossa população e se procurarmos fazer mal aos portugueses vamos fazer mal também à nossa população'. Para ver o conceito do homem, o pensador, o dirigente, ele dizia: ‘Nós vamos tomar a nossa terra e ser nação com a nossa gente e, portanto, não vamos destruir a nossa gente”, conta Amâncio Lopes. Questionado sobre se não era estranho estar a combater em solo estrangeiro pela independência de Cabo Verde, o combatente responde que depois de ter sido mobilizado na emigração e de ter perdido o estatuto de emigrante, tinha de cumprir o “compromisso até ao fim” e que esteve na Guiné “por convicção, não por valentia”. Por maior que seja a convicção, a guerra deixa marcas para sempre. O comandante Silvino da Luz não esquece os horrores da luta armada. Por exemplo, na sua primeira missão na Guiné, em que foi “encarregado de continuar o fustigamento à volta do quartel de Madina Boé”, viu três companheiros “amputados para vida” num terreno minado. Noutra altura, viu um camarada morrer ao ser atingido por uma bala na cabeça mesmo ao seu lado… Arriscar a vida era o preço a pagar para ver Cabo Verde e a Guiné livres do jugo colonial. A chegada dos cabo-verdianos correspondeu à passagem da luta armada “a uma fase superior” na Guiné, considera também Silvino da Luz, que tinha tido formação em guerrilha na Argélia, depois nova preparação na China e, em 1966, foi incluído no grupo de cabo-verdianos que em Cuba se preparou para um eventual desembarque em Cabo Verde. Conta que, depois, continuou formação militar na antiga União Soviética e entrou na Guiné. “Entrámos na luta armada para a passagem da luta na Guiné a uma fase superior que viria a terminar com o que originou grandemente o afastamento de Spínola, o governador da Guiné. Caíram três campos fortificados em operações dirigidas na artilharia por cabo-verdianos. Os portugueses chamam a isso “os três G”: Guilege, Gadamael e Guidage”, acrescenta Silvino da Luz. Guilege foi determinante na história da luta de libertação, confirma Osvaldo Lopes da Silva. Ele tinha frequentado um curso de marinha para uma tripulação de cabo-verdianos na Escola Naval de Odessa. Depois, liderou um grupo de militantes na Marinha Nacional Popular que aí se sentiram hostilizados por elementos guineenses e o projecto de formar uma marinha de guerra com cabo-verdianos não se concretizou. O grupo foi disperso e Osvaldo Lopes da Silva confrontou o secretário-geral do PAIGC, Amílcar Cabral, sobre o que pretendia fazer relativamente a Cabo Verde. “Esse grupo que veio já não foi utilizado na Marinha. Fomos dispersos e eu era um quadro qualificado da artilharia e Cabral põe-me o problema: ‘Tu, o que é que queres, ao fim e ao cabo?' E eu digo: ‘Eu quero é regressar ao mato, não quero ficar em Conacri. Para mim é a artilharia, se não é possível trabalhar na Marinha e a Marinha como está não é possível.' Ele traz o mapa e diz: “Estás a ver esse quartel? Esse é o quartel mais fortificado da Guiné.' Eu digo que ‘sou capaz de destruir qualquer quartel que ele me indicar.' E ele: ‘Podes destruir Guilege? É mesmo fortificado, é rodeado por uma mata densa'. Eu disse: ‘Posso destruir. Desde que eu tenha tempo e meios suficientes, eu destruo', afirma. Osvaldo Lopes da Silva sublinha que depois de Guilege “surge o movimento do 25 de Abril porque havia a ameaça de derrocada militar”. A tomada de Guilege, em Maio de 1973, foi realmente um momento decisivo graças à utilização de misseis antiaéreos portáteis Strella 2. No fundo, ditaram o fim da supremacia aérea das Forças Armadas Portuguesas, resume Pedro Pires, responsável pela logística da operação, sublinhando que outro momento importante no conflito armado foi a visita do Comité de Descolonização da ONU às regiões libertadas, em Abril de 1972.  “Um sucesso político extraordinário, num quadro de guerra, em que o próprio sucesso foi uma operaçao mais ou menos militar foi a missão das Nações Unidas à Guiné em Abril de 1972. Ao realizar ou permitir a realização dessa missão com sucesso, abriram-se possibilidades políticas enormes”, descreve Pedro Pires que, entre 1968 e 1974, esteve integrado nas estruturas político-militares do PAIGC, na frente da Guiné, e exerceu elevadas responsabilidades nos planos político e militar, como membro do Comité Executivo da Luta e do Conselho de Guerra e como Comandante de Região Militar. “A possibilidade militar que veio facilitar tudo isso começou quando pudemos utilizar os mísseis antiaéreos portáteis Strella 2. Isso teria sido o momento decisivo de facto, em Abril, Maio de 1973. Foi o momento decisivo em que as nossas forças abateram três ou quatro aviões MiG, os melhores que a aviação portuguesa possuía na Guiné. E dos momentos mais terríveis para as Forças Armadas Portuguesas foi quando foi derrubado o avião do chefe de Estado-Maior da aviação ou comandante da aviação militar na Guiné. A mudança que teve lugar é a seguinte: se antes era lançar o ataque e fugir para não ser surpreendido pela aviação, a partir daí passámos a lançar o ataque e a permanecer porque a aviação já não tinha capacidade para liquidar ou provocar baixas às nossas forças. E os aviadores passaram a ter medo da arma. O aviador tinha medo da arma, os pilotos de helicóptero tinham medo da arma, era impossível fazer a evacuação de feridos de helicóptero. A situação ficou complicada porque limitou grandemente, ou de sobremaneira, a mobilidade e a capacidade aérea das Forças Armadas Portuguesas”, acrescenta o comandante que viria a ser Presidente de Cabo Verde entre 2001 e 2011. Esta foi uma importante vitória política e militar, pouco tempo depois do assassínio de Amílcar Cabral, a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri. Em Fevereiro de 1973, os membros do Conselho Executivo da Luta e do Conselho Superior da Luta do PAIGC tinham intensificado a luta armada em todas as frentes e avançado com a Operação Amílcar Cabral, tendo justamente um dos momentos culminantes sido a tomada de Guilege, em Maio de 1973, e a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau, a 24 de Setembro de 1973. Embalado pelas vitórias de 1973, o PAIGC sabia que tinha conseguido o fim do domínio aéreo e da liberdade de acção portuguesas. Marcello Caetano não aceitava qualquer cedência política e deu ordens para “resistir até à exaustão de meios”, o que levaria à Revolução dos Cravos. Para Amâncio Lopes, a melhor missão foi a 25 de Abril de 1974. “Para mim, a maior missão que eu tive na Guiné foi o 25 de Abril porque fomos lá com GRAD, nessa altura já fazíamos missão durante o dia porque já tínhamos recebido os Strella. Eram 11 horas, lembro-me. Quando voltávamos, recebemos a notícia que os portugueses tinham dado golpe de Estado. Isso não nos disse nada porque com os portugueses ninguém fazia cálculo de nada, mas tivemos mais ou menos uma percepção porque foi dado um golpe de Estado. Enquanto a guerra está andando, o combatente, principalmente o artilheiro, não tem percepção de qual é a melhor missão, pode considerar a missão que fez mais estragos, mas não prevê o fim. Por isso, a melhor missão é aquela que é feita no fim”, conclui Amâncio Lopes.   Esse “fim” seria o início da abertura das negociações para a independência de Cabo Verde que resultaria na proclamação da “República de Cabo Verde como Nação Independente e Soberana”, a 5 de Julho de 1975.   Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.

Lenindragons
Especial: Fomos para o Diversão Offline 2025!

Lenindragons

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 32:33


Olá Camaradas! Neste episódio diferentão com audiovisual e tudo mais nós estivemos na décima edição do Diversão Offline, agora no último final de semana. No evento encontramos amigos, camaradas, interagimos com diversos criadores de conteúdo do universo dos jogos! Cole com a gente e veja como foi a passagem dos comunas da Lenindragons no maior evento comercial de rpg da américa latina. Slava.Curte nosso trampo, camarada? Nos apoie através do:apoia.se/lenindragonsrpg Conheça nossa loja em parceria com a Geek Paralelo: https://geekparalelo.com.br/?cat=lenindragonsUse o cupom LENINDRAGONS e ganhe 10% de desconto em nossos produtos Conheçam nossos parceiros da Diadoramas: https://diadoramas.com.br com o cupom CAMARADORIM ganhe 10% de descontos em toda a loja.Conheçam a 101 Games: www.101games.com.br com o cupom lenindragons10 você recebe 10% de desconto em todos os produtos no site oficial.Conheçam os jogos da Universo Simulado https://universosimulado.com.br com o cupom universolenindragons você recebe 10℅ de desconto nos produtos no site oficial.

Película
Película #218 - 28 Years Later

Película

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 133:30


Fomos assistir ao final desta trilogia 28 anos depois. Neste episódio falamos de notícias, o que andamos a ver, fazemos a review do filme '28 Years Later' e terminamos com spoilers.NOTÍCIASLázaro fala sobre o novo projeto de Kathryn Bigelow (URL);Luís fala sobre a nova aquisição da Blumhouse (URL);Erick fala sobre alguns comentários de James Gunn (URL), o novo projeto de Steven Spielberg (URL), a adição ao novo projeto de ‘Spider-Man' (URL) e o fecho de uma trilogia mítica dos anos 2000 (URL).O QUE ANDAMOS A VER?LázaroHavoc (2025)Ender's Game (2013)Fargo (1996)Luis28 Days Later (2002)28 Weeks Later (2007)Black Mirror - Common People (1ª Episódio, 7ª Temporada)The Assessment (2024)ErickBrett Goldstein: The Second Best Night of Your Life (2025)Fountain of Youth (2025)Mountainhead (2025)Para a semana vamos fazer review do filme 'F1'.Até lá, bons filmes.**Música Original produzida por António Capelo (https://capelo.me)Sigam-nos em:https://twitter.com/peliculapodcasthttps://instagram.com/peliculapodcasthttps://facebook.com/peliculapodcast

Mensagens do Meeting Point
toque sensível

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Jun 22, 2025 26:26


Fomos criados com um sistema sofisticado de tecidos, células e conexões neuronais que nos capacitam a sentir, experimentar e descobrir o mundo ao nosso redor. Nós fomos criados para sentir. Entretanto, algumas situações podem afetar essa capacidade de sentir e muitas vezes, como fuga ou defesa, enrijecemos, isolamo-nos ou tornamo-nos indiferentes.  Jesus ensina-nos que sentir é essencial na nossa caminhada cristã. Tocar e ser tocado fazem parte do plano de Deus para o nosso desenvolvimento e para uma vida plena. “O toque de Jesus reconstrói a nossa humanidade.”*  in A mística do instante, José Tolentino Mendonça) Detalhes sobre a celebração 22 junho @Bible.com Disponível no canal do YouTube.

Convidado
Os primórdios de Moçambique independente e a "Geração de 8 de Março"

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 20:26


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No sexto episódio desta digressão, evocamos a chamada ‘Geração de 8 de Março'. Depois da independência, as autoridades moçambicanas enfrentaram vários desafios. O mais imediato era o de fazer funcionar um aparelho de Estado com verbas limitadas. Helder Martins que foi o ministro da saúde do primeiro governo de Moçambique recorda como foram os primeiros tempos. “A primeira coisa que eu fiz quando cheguei ao ministério, depois de tomar posse, foi perguntar ao funcionário responsável da administração e Finanças qual é que era o orçamento, porque o orçamento tinha sido aprovado em Fevereiro durante o governo de transição. Eu não tive conhecimento naquela altura. Era 1,7 Dólares por habitante, por ano. Mas metade daquele dinheiro era gasto no Hospital Central de Lourenço Marques naquela altura. Só se passou a chamar Maputo mais tarde. Os outros hospitais, todos juntos, tinham 0,85 Dólares. Quando você tem um orçamento desta natureza, tem que ver o que é que pode fazer com o melhor resultado e o menor custo. Então, para isto, eu acho que um dos grandes sucessos da minha administração foi ter sabido fazer uma investigação sobre os determinantes da saúde, saber quais são as influências positivas e quais são as influências negativas. Porque uma correcta política de saúde, seja em que parte do mundo for, tem que tentar eliminar -e se não conseguir, eliminar- minimizar os factores negativos. A questão mais importante -e isto era uma experiência que a gente tinha da luta armada- eu também fui o criador do serviço de saúde durante a luta de libertação, portanto, tinha a experiência, que era a participação popular. Você, por exemplo, pode ter o programa mesmo mais medicalizado que quiser. Um dos programas preventivos mais medicalizado são as vacinações. Se você não mobilizar as pessoas, pode criar um programa muito bonito, mas não vai ter uma taxa de cobertura alta. Segundo, nós tivemos que dar a máxima prioridade à medicina preventiva e pôr a ciência no posto de governação. Nós fizemos um estudo sobre os determinantes da saúde e definimos uma política nessa base científica. Nós criamos estruturas no ministério para estudar os problemas. Tivemos também uma comissão técnica para a área farmacêutica. Criamos um Formulário Nacional de medicamentos. Foi publicado no Boletim da República no dia 25 de Dezembro de 1976. A OMS publicou a lista de medicamentos essenciais em Outubro de 1977, dez meses depois. Os critérios da lista eram os mesmos que os nossos critérios”, sublinha o antigo governante. Outro desafio era a necessidade de formar técnicos para as mais diversas áreas que eram necessárias para o funcionamento do país. Foi neste contexto que no dia 8 de Março de 1977, o Presidente Samora Machel lançou um repto aos jovens moçambicanos para suprir as falhas que existiam naquela altura. Yolanda Mussá, então jovem militante -hoje Presidente da Associação da Geração 8 de Março- respondeu ao chamamento. “Depois do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, e sobretudo depois da assinatura dos Acordos de Lusaka e a tomada de posse do Governo de transição a 20 de Setembro do mesmo ano, assistiu-se, sobretudo aqui em Moçambique, a uma fuga massiva de técnicos portugueses que trabalhavam em diferentes áreas, não só no sector público como também no sector privado. Então, havia a necessidade de suprir essa lacuna que foi deixada por esses especialistas e por esses técnicos portugueses. Então, desde essa altura, a Frente de Libertação de Moçambique e o Governo moçambicano, posteriormente, chamou adolescentes e jovens para serem formados, para serem treinados para suprir essas lacunas. Este processo foi formalizado no dia 8 de Março de 1977, quando o Presidente Samora Machel incitou os jovens a responderem ao chamamento à Pátria. E naquela altura estamos perante uma situação que exige que nos manifestemos na essência daquilo que era o nosso patriotismo. O país é nosso e como o país é nosso, nós é que temos que assegurar a edificação da Nação moçambicana. Portanto, esse é que era o desafio. Havia carências nas diferentes áreas. Havia carências na área de educação, na área da economia, na área da administração pública. Então, os jovens e os adolescentes foram chamados a interromper, sobretudo aqueles que estavam na 9.ª classe, na 10.ª, na 11.ª classe, os seus estudos. E nós fomos orientados para as tarefas que foram consideradas prioritárias pelo governo moçambicano. A nível da cidade de Maputo, criou-se o Centro 8 de Março, onde nós fomos orientados e internados. Uns foram para o Propedêutico. Eu, por exemplo, fui orientada para o curso de formação de professores. E qual era a nossa função? Fomos formados, portanto, na Escola central do partido, mas sobretudo para aprender a história de Moçambique, porque sabe-se perfeitamente que, quer no ensino primário, quer no ensino secundário, o que se estudava era a história portuguesa. Então nós fomos orientados para estudar sobretudo a história de Moçambique e estudar a política de Moçambique para, a partir daí, podermos defender aquilo que eram os ideais da Nação moçambicana”, recorda Yolanda Mussá. Questionada sobre os critérios adoptados para orientar os jovens para determinada area, a dirigente associativa refere que as preferências de uns e de outros nao eram decisivos. “No dia em que fui para o painel de Orientação, estava com um colega. Nós éramos provenientes do antigo Liceu António Enes, que agora é Escola Secundária Francisco Maianga. Ele queria seguir matemáticas. A verdade é que depois das entrevistas, eles simplesmente disseram que ele não ia ser orientado para as matemáticas, mas que ele tinha que ser integrado no curso de formação de português. Então, o que contava naquela altura não era o que nós queríamos, mas é o que era considerado prioritário”, conta Yolanda Mussa. Alberto Simão, então jovem estudante de 19 anos, destinava-se à área de engenharia, mas acabou por enveredar por outra área, sendo actualmente economista. “Na altura tinha 19 anos e era estudante, digamos, no ensino técnico. Era do interesse dos meus pais, essencialmente, que eu seguisse a área de engenharia. Portanto, quando eu sou solicitado a integrar as tarefas do 8 de Março, fui exercer as tarefas de docência. Foi a minha primeira profissão. Mais tarde, quando eu voltei e retomei os meus mesmos estudos, decidi-me por uma outra área que foi a área económica”, começa por recordar o antigo docente. “Foi uma fase muito intensa, por assim dizer, e marcante também para os jovens estudantes, porque, na verdade, quase que sem nos apercebermos, passamos para a vida adulta, independentemente da nossa idade cronológica. Nessa altura, ficou claro que as responsabilidades a que nós tínhamos que fazer face, eram responsabilidades de adultos e tínhamos que responder como adultos e, sobretudo, também responder pelos resultados. Portanto, tivemos que crescer muito depressa em termo de crescimento ou em termos comparativos. O tempo de juventude foi relativamente curto, comparativamente com os tempos de hoje”, considera Alberto Simão que diz não ter sentido frustração naquela altura, mas antes uma “sensação de insegurança, porque, na verdade, ninguém estava preparado para assumir responsabilidades de tão alto nível.” Arão Nhacale, antigo autarca da Matola, também respondeu ao apelo de Samora Machel. Apesar de ter uma preferência pela química, acabou por ser dirigido para o ensino. “Eu lembro-me que quando, lá no bairro onde vivia com os meus pais, chegou a convocatória para me apresentar num determinado sítio aí do partido a nível central, eu fui dizer à minha mãe que ‘olha, eu fui chamado pela Frelimo'. E a minha mãe chorou. Não quis deixar que eu fosse, porque não sabia o que é que iria acontecer comigo. Para onde é que eu iria? O que é que eu fiz de errado? Mas eu disse à minha mãe que ‘olha, não se preocupe, porque não há nada de mal aqui. E se me chamam, eu saberei lá.' E fui, deixando a minha mãe triste. Cheguei lá, fui recebido por uma senhora e a conversa foi de muito pouca duração. Quis certificar se era eu. Era. E então deu-me uma guia para me apresentar na Escola Comercial de Maputo. Eu, na altura, era estudante do curso de Química. O meu sonho era formar-me em Química, tornar-me engenheiro de Química, com muita paixão por Química Tecnológica. E queria me formar ao mais alto nível na área de Química. E isso não aconteceu porque recebi esse chamamento e fui dar aulas em 1977, com cerca de 20 anos, na Escola Comercial de Maputo. É a disciplina que me coube. Isto marcou-me muito, porque é com uma certa dose de patriotismo que assumi e aceitei. Tive várias formações na área da educação. Dediquei-me ao ensino durante muitos anos e eu, felizmente, hoje posso dizer que muitos quadros seniores, jovens quadros seniores que temos no país em diversas áreas, alguns ministros, alguns directores na área de defesa de segurança, relações internacionais, industriais, em muitas áreas, alguns deles foram meus alunos. Isso cria em mim um certo -não é orgulho só, não é suficiente- muito mais do que orgulho, porque vejo que valeu a pena o chamamento”, considera o antigo professor. Esta operação que durou até ao começo dos anos 90 envolveu centenas e centenas de jovens, bem como formadores nacionais e estrangeiros, recorda Yolanda Mussa. “Havia formadores moçambicanos, mas para além dos formadores moçambicanos, o governo, na altura, contou com a colaboração de vários países. Por exemplo, eu tive professores de matemática que eram da Guiné-Conacri. Falo da Guiné-Conacri, como também poderia falar de outros países, na altura, de orientação socialista. Tivemos professores que vinham da antiga RDA, que vinham da Bulgária, que vinham da antiga União Soviética”, recorda a dirigente associativa ao referir que foram orientados para “quase todas as áreas”. Olhando retrospectivamente para aquela época, Alberto Simão considera que os jovens da sua geração amadureceram sob o impulso da urgência. “Impelia-nos o sentimento de que esta obrigação era eminentemente nossa, porque o processo de descolonização foi um processo visível. Foi um processo que nós vivenciamos e acompanhámos porque inclusivamente colegas nossos, que eram colegas de carteira, estudantes, etc, uns despediam-se, outros iam embora sem se despedir. E praticamente todos abalavam em massa. Então nós sentíamos que havia um vazio. Aliás, nessa altura, alguns dos serviços que deveriam ter sido prestados por alguns sectores do Estado e mesmo até privados, começaram a entrar assim numa espécie de falência. (…) E os tais quadros potenciais na altura, na verdade éramos nós então. Lá fomos porque também uma coisa vantajosa em ser jovem é que as situações apanham-nos às vezes de surpresa, mas fica também patente a ideia de que o espírito de aventura, também de participação, de fazer as coisas acontecerem e de mostrar um pouco do nosso valor, está lá, presente. Isso impele-nos e não temos tanto as hesitações que talvez o adulto normalmente tem. O jovem vai para a frente. Foi o que nós fizemos”, conclui o economista moçambicano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:

Enterrados no Jardim
As cenas do crime. Uma conversa com Joana Manuel

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 244:29


Dizem que se escuta um estranho silêncio uns momentos antes. Os desastres respiram fundo. A terra sabe-o. Fica tudo quieto, na expectativa. É assim antes dos terramotos e de outros abalos naturais. E há uma nota colhida à margem de uma obra poética dessas que estão sempre a assediar a beleza, buscando legitimar-se, mas que depois mal podem pagar as dívidas face a uma informação clara e incisiva, e que precisam de ir colher noutro lugar: “Quando morremos, a audição é o último sentido a desaparecer.” Talvez busquemos até ao fim, e no limite das nossas capacidades, essa qualidade que torna estranho um silêncio, e que serve como um aviso que nos toca a todos por igual. A inteligência é um subterfúgio. Na verdade, as necessidades mais profundas são animais. Rilke parece intuir isto numa das cartas para Lou: “Noutros tempos, cheguei, por vezes, a interrogar-me por que motivo os santos queriam tanto infligir a si próprios tormentos corporais; só agora compreendo que esse gosto do sofrimento até ao martírio era uma manifestação da urgência, da impaciência de não mais voltarem a ser interrompidos, nem incomodados, inclusivamente pelo que lhes poderia acontecer de pior. Tenho dias em que não aguento ver pessoas, com medo de que rebente nelas uma dor capaz de lhes arrancar gritos, tão forte é a minha angústia de que o corpo, como frequentemente acontece, abuse da alma, que nos animais encontra o seu repouso, mas a segurança só nos anjos a pode encontrar.” Estamos destreinados de tanta coisa que em tempos nos foi crucial. Fomos perdendo a prática, esse balanço constante que trazíamos e que servia já como um impulso fosse em que sentido fosse. Ser homem podia então implicar de raiz um certo empenho, uma relação contundente. E talvez, para nos habituarmos de novo à mudança, rompermos esses casulos onde nos fechámos, pudéssemos impor às nossas conversas um movimento, para trazer para dentro delas nem que fosse a inconstância do cenário. Ao fim de algumas horas, e abdicando de um roteiro claro, poderíamos dar por nós em zonas inesperadas, que acabariam por se intrometer na conversa. “Onde estão os antigos debates, o velho pó?”, questiona Etel Adnan. “Os Sufis costumavam viajar de Múrcia para o Cairo – nas alturas – usando como combustível o poder da sua vontade (se os pássaros conseguem fazê-lo, porque não eles?). O real deve ter significado as milhas que percorreram, e apenas isso. Por baixo deles, o chão a tremer.” Já seria uma forma de nos arrancarmos ao elemento da constância e previsibilidade que nos envolve e absorve, que se tornou a verdadeira textura da realidade quotidiana. A tarefa seria, assim, inverter esta tendência para ficarmos reféns de uma aventura diminuída, diluída, fragmentada, que apenas nos deixa “uma dor fugitiva, quase inacessível à consciência e que não deixa no espírito mais do que uma surda irritação dificilmente capaz de descobrir a sua origem” (Vaneigem). Também as nossas ideias levantariam outro pó se estivessem habituadas a mastigar distâncias no seu compasso. Uma inclinação para a épica nasce com esses relatos que atravessam fronteiras e trazem impressões daquilo que não se vê daqui. “Montanhas levantam-se em nós, tal como a linguagem, fazendo da analogia uma parte intrínseca do pensamento (portanto, do ser)”, adianta Adnan noutro dos seus subtis aforismos. Neste episódio, a nossa convidada, também há muitos anos a tentar fazer sentido da sucessão dos ciclos, e procurando afectar o mundo em vez de ceder ao registo de tantos que se limitam a lubrificar beatamente as partes que lhes cabem do aparelho com a sua contestação formal, veio falar de como têm vindo a estreitar-se os caminhos possíveis para um artista, para alguém que entrega o corpo a uma participação e tenta ferir o isolamento ao qual nos vamos entregando. Joana Manuel é actriz, assume-se queer, mesmo se não sente necessidade de levar à linha os regulamentos de quem entende que a construção de uma diferença passa sobretudo por corresponder a uma qualquer vontade de pureza ontológica. Foi uma conversa em volta de uma mesa, mas com a insegurança de um caminho que temos percorrido cada vez com maiores suspeitas, sem o respaldo de um horizonte ou de tabuletas, um modo de percorrer-se a si mesmo, ansiosamente, como quem busca uma saída.

Welcome Aboard - MD1 podcast
#EP0119 - Entramos no viveiro dos pinguins do SeaWorld e você PODE entrar!!

Welcome Aboard - MD1 podcast

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 36:33


Surreal!Após o MD1® ser escolhido como único veículo do mundo para noticiar e mostrar em primeira mão com EXCLUSIVIDADE o novo show de drones do SeaWorld, mais uma vez pudemos fazer algo inédito! Fomos as primeiras pessoas do mundo ocidental à termos acesso aos ovos moradores do SeaWorld Orlando, os Emperors (Pinguins Imperadores).Mostramos tudo isso no nosso MD1 Live, um programa de Tv que passa no Brasil, nos EUA, emas também é veiculado no youtue do MD1 e do R7! Nesse EP, falamos de toda nossa experiência, mas a melhor de todas as informações, VOCÊ PODE ENTRAR NO HABITAT DOSO PINGUINS DO SEA WORLD!Então já aperta o play e se prepare para descobrir esse mundo gelado e encantador das aves que voam submersas na imensidão do mar!Para comprar sua viagem, ingressos, carro, hote, seguro, chip etc, só tem um lugar! MD1 TRAVEL! Boa viagem!!

Película
Película #217 - How to Train Your Dragon

Película

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 139:44


Fomos aprender de que forma é que se treina um dragão com esta versão de live-action. Neste episódio falamos de notícias, o que andamos a ver, fazemos a review do filme 'How to Train Your Dragon' e terminamos com spoilers.NOTÍCIASLázaro dá uma noticia de ‘Incredibles 3' (URL);Luis aborda algumas adições para a sequela de ‘Spaceballs' (URL);Erick fala sobre o próximo projeto de Robert Eggers (URL), a guerra de licitações do franchise ‘Texas Chainsaw Massacre' (URL) e uma nova data para o filme ‘The Legend of Zelda' (URL).O QUE ANDAMOS A VER?LázaroDivergent (2014)Insurgent (2015)Allegiant (2016)LuisMatteo Lane: The Al Dente Special (2025)The Eternaut (1ª Temporada)Nonnas (2025)ErickHow to Train Your Dragon 2 (2014)How to Train Your Dragon: The Hidden World (2019)Trainwreck: The Astroworld Tragedy (2025)Titan: The OceanGate Disaster (2025)Para a semana vamos fazer review do filme '28 Years Later'.Até lá, bons filmes.**Música Original produzida por António Capelo (https://capelo.me)Sigam-nos em:https://twitter.com/peliculapodcasthttps://instagram.com/peliculapodcasthttps://facebook.com/peliculapodcast

Carlos Damasceno
#173 - Nós Antes Do Eu

Carlos Damasceno

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 45:27


Estamos no mês da Família aqui na Power Church.Quando o “eu” se cala, o “nós” começa a florescer.Fomos desafiados a renunciar o orgulho, servir com amor e reconstruir o lar com gestos simples e intencionais!

No Bico Do Corvo
Episódio 201 - Pecadores E Os Poderes Da Música

No Bico Do Corvo

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 107:37


Nesse episódio, nossos corvos trocam impressões sobre a produção australiana de 2025, Pecadores, filme dirigido por Ryan Coogler.Fomos levados ao Mississipi dos anos 1930 e discutimos os pontos fortes da história e os pontos não tão fortes, abrindo espaço para visões diferentes e contrastantes que se pode ter dessa obra.Mesmo numa discussão tão abrangente sobre racismo, religião, música, vampiros e livre arbítrio, há detalhes que talvez você não tenha notado. E você pode nos contar detalhes que nós não comentamos.

CEI DE CABO FRIO
A História da REDENÇÃO - Pr. Gil Pimentel

CEI DE CABO FRIO

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 40:19


Nesta mensagem, o Pr. Gil Pimentel, com o texto em João, capítulo 19, versículo 30, nos traz uma reflexão sobre a nossa história da redenção, o plano divino.A história da redenção é a narrativa central das Escrituras. Desde o Éden, quando o pecado entrou no mundo, a humanidade passou a viver sob a consequência da separação de Deus. Mas o amor divino não se resignou a isso. Deus, em Sua misericórdia, traçou um plano eterno para restaurar a comunhão quebrada: a redenção por meio de Jesus Cristo.No capítulo 19 de João, vemos o clímax desse plano. Jesus, já pregado na cruz, exausto, ferido e rejeitado, profere uma das frases mais poderosas de toda a história: “Está consumado”.Essa declaração não é um grito de derrota, mas um grito de vitória. Em grego, a palavra usada é "Tetelestai", que era usada no mundo antigo para indicar que uma dívida havia sido paga completamente. Ao dizer "Está consumado", Jesus estava anunciando que:A dívida do pecado foi paga por completo.O sacrifício exigido pela justiça divina foi plenamente satisfeito.As profecias do Antigo Testamento foram cumpridas.A separação entre Deus e o homem foi rompida pela cruz.A redenção da humanidade foi selada para sempre.Na cruz, Deus mostra tanto a seriedade do pecado quanto a profundidade de Seu amor. A justiça exigia punição, mas o amor providenciou um substituto: Cristo. Ele não apenas morreu por nós — Ele morreu em nosso lugar.Essa redenção não é parcial, condicional ou provisória. Jesus não deixou nada incompleto. Tudo o que era necessário para nossa salvação foi feito ali, naquele momento.Não precisamos mais tentar nos justificar diante de Deus. Jesus já o fez por nós.Não carregamos mais a culpa do passado. A cruz nos libera.Não estamos mais separados de Deus. Fomos reconciliados.Vivemos em resposta a essa graça. A vida cristã é uma expressão de gratidão.A história da redenção culmina em João 19:30, mas não termina ali. Ela continua em cada pessoa que crê nesse sacrifício, que entrega sua vida a Cristo e experimenta o poder libertador do “Está consumado.”A cruz não é apenas um símbolo de sofrimento — é o símbolo supremo da vitória de Deus sobre o pecado, a morte e o inferno.Hoje, você pode viver essa história. Porque em Cristo, a redenção já foi consumada.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!

Sabedoria para o Coração
Você Estava Lá! A Sua Identificação com Cristo

Sabedoria para o Coração

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 26:44


Você sabia que, quando Jesus morreu e ressuscitou, você estava incluído naquele evento? Não fisicamente, mas espiritualmente. Em Romanos 6.3–5, o apóstolo Paulo ensina que todo crente foi batizado em Cristo, identificado com Ele em Sua morte, sepultamento e ressurreição.Neste episódio, Stephen Davey explica que o batismo não é apenas uma cerimônia externa, mas uma poderosa imagem espiritual da nova vida que temos em Cristo. Paulo nos leva a dois lugares: a um cemitério e a uma vinha, para mostrar que:Fomos crucificados com Cristo e morremos para o domínio do pecado;Fomos ressuscitados com Cristo para andarmos em novidade de vida;Fomos unidos a Cristo como um ramo enxertado à videira, crescendo juntos com Ele.Você não precisa mais viver como prisioneiro do pecado. A sua antiga identidade morreu com Cristo, e agora você vive para Deus com um novo coração, novo propósito, novo Mestre e uma nova canção.Você não virou apenas uma página… você nasceu de novo!“Fomos sepultados com Ele… para que andemos em novidade de vida.” (Romanos 6.4) Para mais ensinamentos bíblicos, visite nosso site: https://www.wisdomonline.org/?lang=Portuguese

Nautilus Link
Fomos para a POLÔNIA JOGAR THE ALTERS, impressões de Fantasy Life i - Café com Videgames #186

Nautilus Link

Play Episode Listen Later May 31, 2025 83:52


O Café com Videogames é nosso podcast sobre as novidades do mundo dos videogames, gravado segunda feira de manhã. Nesse episódio, falamos sobre a viagem do Henrique para a Polônia para jogar The Alters e mais, nossas impressões de Fantasy Life i, data de lançamento de Popucom e muito mais!

Cream City Dreams
Cream City Digest on DETOX fears and FOMOs (and JOY)

Cream City Dreams

Play Episode Listen Later May 30, 2025 11:28


➡ CLICK HERE to send me a text, I'd love to hear what you thought about this episode! Leave your name in the text so I know who it's from! Be sure to listen to the end to get a glimpse into the summer season of JOY and a look at the lineup of incredibly JOYFUL Milwaukee women I'll have on the pod. AND a few last minute reflections on this June detox / screen free hiatus I'm undertaking come Sunday. If you're joining along with me, maybe you're experiencing some of these too. Plus find out how you can join me in person for a meet up if you live locally! (HINT: you'll need to subscribe to the newsletter to get the details!) Support the show

Conversas com Pedal
T06.EP04: Tiago Bonito e David Mendes

Conversas com Pedal

Play Episode Listen Later May 25, 2025 63:51


Fomos até à capital do Alto Minho conhecer o Tiago Bonito e o David Mendes, dois dos nomes por trás do lançamento da Viana Ciclável, um movimento que pretende dinamizar e conquistar mais espaço para a bicicleta como modo de transporte na Princesa do Lima.

Tres en la carretera
Tres en la carretera - Agroglamour en Cans (edición 22, I) - 24/05/25

Tres en la carretera

Play Episode Listen Later May 24, 2025 61:04


Hoy, desde la edición nº 22 del festival de Cans en O Porriño, Pontevedra. Con su director, Alfonso Pato. Alfonso Zarauza, Premio Pedigree de Honor. Ángeles Huerta, Xoan Fórneas y Cris Iglesias, directora y protagonistas de Antes de nós, la película inaugural. Anxos Fazáns y Adrián Canoura, miembros del jurado de videoclips, que presentan Las líneas discontinuas y Fomos ficando sós, respectivamente, sus nuevos trabajos. Y la música en directo del grupo Carabela.Escuchar audio

Hangar 7 Church
UMA VIDA CENTRADA EM DEUS #03 - JUAN PINHEIRO | NÃO DESPERDICE SUA VIDA ⏳

Hangar 7 Church

Play Episode Listen Later May 19, 2025 34:03


Este é mais um episódio da série “Não desperdice sua vida”, trazida pelo Pastor Juan Pinheiro. Deus criou você para a glória dEle. Se você não vive para isso, está desperdiçando sua vida!Viver abaixo do Seu propósito é perigoso, machuca, deforma. Fomos feitos para refletir a glória dEle – com nossas atitudes, decisões, no jeito que falamos, amamos, trabalhamos. A vontade de Deus é o lugar mais seguro para estar.  ⠀“Brilhe a luz de vocês, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” (Mt 5:16) ⠀

Vichyssoise
Sinal divino, derby centrão e matinés dançantes

Vichyssoise

Play Episode Listen Later May 9, 2025 46:50


A forma como o novo Papa e o Benfica-Sporting vão atrapalhar a campanha e o balanço da primeira semana foram os temas da Vichyssoise. Fomos à estrada ter com os repórteres em campanha.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Expresso da Manhã
A “pêcêpêlização” do Partido Socialista impede-o de crescer?

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later May 9, 2025 15:49


Na sondagem ICS/ISCTE, o PS está com resultado muito parecido com o que teve há um ano e a AD ganha distância, mesmo havendo uma maioria de portugueses a considerar que o país está a ir pelo caminho errado e é altura de mudar de governo. Porque é que o PS não é visto como alternativa? Fomos ver a caracterização (idade, escolaridade, condição social, religiosidade) do eleitorado de cada partido e descobrimos que os socialistas estão a ficar mais velhos, mais pobres e com menos escolaridade. Neste episódio, conversamos com o director-adjunto do Expresso David Dinis.See omnystudio.com/listener for privacy information.

THShow
Dessa vez não fomos a LUGAR NENHUM

THShow

Play Episode Listen Later May 6, 2025 25:52


As vezes a gente começa um episódio sem saber como ele vai acabar e simplesmente chegamos no fim sem saber se realmente acabouSabe como é... Em um universo com Papas e Gagas, tudo é possívelAté não acontecer nada

VERBO SALVADOR/BA
#1143 DOMINGO DE PÁSCOA PR. SAMUEL ANDRADE 20.04.2025 VERBO SALVADOR

VERBO SALVADOR/BA

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 58:05


Pr. Samuel Andrade ministrou a respeito das tentativas que sofremos e às vezes roubam a liberdade que Jesus conquistou por nós por meio da Sua entrega. Quando o povo estava saindo do Egito, mentiras tentaram convencê-los de voltar à escravidão, mesmo eles já estando livres. Fomos ensinados a não nos calar diante de mentiras, mas a combatermos a ação do inimigo com a Palavra de Deus. Conta pra gente nos comentários como a mensagem te edificou!

ECO Insider
Miguel Stilwell, presidente da EDP. "Nós nunca fomos uma empresa chinesa"

ECO Insider

Play Episode Listen Later Apr 19, 2025 31:41


A EDP já tinha decidido reconfigurar a cadeia de fornecimentos, comprando equipamentos feitos nos EUA, por isso, está mais protegida da guerra comercial e de tarifas, explica Miguel Stilwell no podcast do ECO e da CNN, 'O Mistério das Finanças'. "Claramente, o contexto é mais incerto, como dizem. Eu acho que uma das vantagens de um portfólio como o da EDP, ou de uma empresa como a EDP, que é global, ao ter várias regiões, é conseguir alocar capital e conseguir gerir também em função das diferentes dinâmicas". O CEO da EDP fala também do que é a estrutura acionista da EDP e da estratégia para recuperar o valor da companhia em bolsa.

DW em Português para África | Deutsche Welle
Emissão Especial - 50 Anos da DW África

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 20:00


Foi em 1975 que foi para o ar a primeira emissão de rádio da DW destinada aos ouvintes dos PALOP. Fomos ao encontro de alguns dos muitos colaboradores que, ao longo dos últimos 50 anos, passaram pela redação.

SEXLOG
CONTO | FOMOS A UMA CASA DE SWING

SEXLOG

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 7:15


Eu e meu marido decidimos conhecer uma casa de swing, era a nossa primeira vez em um vale night de casais. Uma garçonete nos atendeu e mostrou todos os ambientes da casa, quando voltamos para a nossa mesa, ví um jovem alto e forte chegando, ele não teve vergonha e ficou me secando, mas eu sabia que ele não era o único. Me sentir desejada aumentou o meu tesão e eu estava desejando o toque do meu marido, levei ele para um quarto e enquanto a gente estava nas preliminares, percebi que eu era o espetáculo da noite.Quer ouvir todos os detalhes picantes dessa história? Não seja tímido, coloque o seu fone e aperte o play!Conto erótico narrado. Locução: @soulinanakamura

VERBO SALVADOR/BA
#1137 FIRMADOS NA PALAVRA PR. RAIMUNDO NASCIMENTO 30.03.2025 VERBO SALVADOR

VERBO SALVADOR/BA

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 54:41


Fomos lembrados de que a Palavra é nossa âncora, nossa base inabalável. Cada um tem seu ritmo, mas não podemos perder o contato com a Palavra. Ela não é difícil — é viva, eficaz e transformadora. “O maior erro do cristão é não ler a Bíblia. O conhecimento da Palavra é o que fará toda a diferença nos dias maus.” Aproveite: a matéria Autoridade do Crente está aberta!

VERBO SALVADOR/BA
#1136 FIRMADOS NA PALAVRA AP. SÉRGIO PESSOA 23.03.2025 VERBO SALVADOR

VERBO SALVADOR/BA

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 58:40


Fomos impactados por uma ministração profética com o Ap. Sérgio Pessoa, dentro da série Firmados na Palavra.Foi tempo de ajuste, reposicionamento e ativação de promessas! Ele nos lembrou que a fonte da provisão está em buscar a Deus com um coração puro, e que Ele é o mesmo Deus de Jacó — o Deus que transforma histórias! Ele honra os fiéis, os íntegros e os que guardam o coração.Ele enfatizou que haverá diferença entre o justo e o perverso. “Chegou a hora de Deus prevalecer! Não tenha medo de prosperar. Não se esconda. Deus vai mudar sua história e te levantar como referência para as nações!”

Fábrica de Crimes
#5 Sequestro Internacional de Menores - #VoltaAdam

Fábrica de Crimes

Play Episode Listen Later Mar 16, 2025 24:38


Alerta de Hora do Break urgente: vamos ajudar a Karin a trazer o Adam de volta!Fomos contatadas pela @mae_do_adam uma mãe que teve o filho sequestrado pelo próprio genitor e levado para o Egito.

VERBO SALVADOR/BA
#1129 A BÊNÇAO DO SENHOR PATRYCIA ANDRADE 02.03.2025 VERBO SALVADOR

VERBO SALVADOR/BA

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 69:28


Fomos ministrados pela Patrycia Andrade a mudarmos a nossa mentalidade e comportamento por meio da palavra, que precisa estar enraizada em nossa vida como cristãos, confessando essa palavra todos os dias para, que por meio da fé, possamos perseverar nas promessas. O Senhor nos convida pela sermos agentes de transformação e carregarmos a Sua presença. "A bênção não diz respeito a um lugar, bênção é quem você é! Porque você chegou em um lugar vai haver bênção, prosperidade e multiplicação."

Flow
OSCAR 2025 FOMOS ROUBADOS [com Dane Taranha e Paula Carvalho]

Flow

Play Episode Listen Later Mar 3, 2025 109:22


Como foi a premiação do Oscar 2025?

Inteligência para a sua vida
#1290: PARE A TERRA, EU QUERO DESCER!

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Feb 21, 2025 11:18


Todo ser humano, naturalmente, tem dentro de si um senso de justiça. Mas você já parou para pensar de onde isso vem? Essa sede por justiça vem de Deus! Fomos criados à Sua imagem e semelhança, e é por isso que sentimos revolta diante das injustiças do mundo. Diante de tantas maldades, às vezes dá vontade de "parar o mundo e descer"… Mas saiba que haverá um dia em que o juízo de Deus virá sobre a terra!E para você… isso te traz paz ou angústia? Assista agora e reflita! Deixe seu like, comente e compartilhe para alcançar mais pessoas!

Filosofia Vermelha
Relativismo e pós-modernidade

Filosofia Vermelha

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 31:57


Será que existem valores absolutos e universais na ciência, na ética e na estética? Ou será que tudo se resume a questão de gosto, preferências pessoais e construções sociais? - Curso "Filosofia para a vida: refletir para viver melhor": ⁠⁠https://www.udemy.com/course/filosofia-para-a-vida-refletir-para-viver-melhor/?referralCode=6CDFA48E95FA57FDAB33⁠⁠- Curso "Introdução à filosofia - dos pré-socráticos a Sartre":⁠⁠https://www.udemy.com/course/introducao-a-filosofia-dos-pre-socraticos-a-sartre/?referralCode=51CAB762A412100AFD38⁠⁠- Curso "Crítica da religião: Feuerbach, Nietzsche e Freud": ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.udemy.com/course/critica-da-religiao-feuerbach-nietzsche-e-freud/?referralCode=139FBBD947CDE50E51B5⁠⁠- Curso "A filosofia de Karl Marx - uma introdução": ⁠⁠⁠⁠https://www.udemy.com/course/a-filosofia-de-karl-marx-uma-introducao/?referralCode=D0A85790C60A2D047A37- Inscreva-se gratuitamente em nossa newsletter: ⁠⁠https://filosofiavermelha.org/index.php/newsletter/⁠⁠- Apoia.se: seja um de nossos apoiadores e mantenha este trabalho no ar: ⁠⁠https://apoia.se/filosofiavermelha⁠⁠- Nossa chave PIX: filosofiavermelha@gmail.com- Adquira meu livro: ⁠⁠https://www.almarevolucionaria.com/product-page/pr%C3%A9-venda-duvidar-de-tudo-ensaios-sobre-filosofia-e-psican%C3%A1lise⁠⁠- Meu site: ⁠⁠https://www.filosofiaepsicanalise.org⁠⁠- Clube de leitura: ⁠⁠https://www.youtube.com/watch?v=WWEjNgKjqqI⁠⁠Veremos neste episódio alguns problemas do relativismo. Vivemos em uma época em que, sob influência das ciências sociais, tendemos a considerar tudo como relativo, dependente de época, lugar, classe, gênero e outros determinantes. Fomos progressivamente habituados à ideia de que não existem valores universais ou objetivos. A pós-modernidade é o período de crise do universal, e esta tendência faz caminho em praticamente todos os campos do conhecimento, mas não sem grandes tensões e inconsistências, algumas das quais vamos apresentar neste episódio de hoje.

Portuguese For Listening With Eli And Friends
Episode 258: An Evening at the Movies

Portuguese For Listening With Eli And Friends

Play Episode Listen Later Jan 30, 2025 52:00


Para saber demais informações e participar do clube de conversação depois do expediente, siga o link: https://portuguesewitheli.com/cah If you'd like to help our podcast, consider leaving us a review (Apple and Spotify). Or, alternatively, you can also make a small donation that will be used to cover costs and buy more books for me to research for the podcast 

XORUME
06 - EPISÓDIO 06 - AS VEZES QUE FOMOS BURROS

XORUME

Play Episode Listen Later Jan 12, 2025 85:36


Bom dia, boa tarde e/ou boa noite! Desculpe pela bagunça, mas é com muita falta de inteligência que apresentamos para vocês nesse domingo, as confissões mais difíceis de fazer durante a vida: AS VEZES QUE FOMOS BURROS. Tampe o nariz para ouvir sobre todo o chorume que um dia escorreu do nossos cérebros quando achamos ter ideias geniais, mas na verdade nos faltava inteligência.

FAMÍLIA DOS QUE CREEM
A Divindade de Jesus: a Glória do Filho de Deus - Lucas Gregory (Série: A Pessoa do Evangelho)

FAMÍLIA DOS QUE CREEM

Play Episode Listen Later Dec 11, 2024 56:18


Jesus Cristo, o Deus encarnado, foi manifestado na carne, justificado em espírito, visto pelos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo e recebido em glória. Essa parece ser uma verdade que todo cristão professa saber, mas sejamos sinceros... Nosso coração realmente está neste lugar? Sabemos que o Rei da Glória realizou uma obra grandiosa em nosso favor, e ainda assim nos vemos ansiosos com assuntos cotidianos. Que parte Cristo ocupa em nossas vidas? A história nos mostra que o ser humano, motivado unicamente a beneficiar-se, é capaz de recorrer a promessas, ritos e objetos, como se algo feito de barro ou madeira pudesse oferecer respostas a algum dilema da vida. A Bíblia nos conta a história eterna do Deus vivo — o Deus que é a verdade, que nunca mudou, independente da geração e apesar de nós. Fomos feitos para viver a história d'Ele. Viva! Em Cristo não há mais dor, medo ou culpa. Ele venceu. Maranata! _ #FAMÍLIADOSQUECREEM #APESSOADOEVANGELHO Visite nosso site: http://familiadosquecreem.com Compre nossos livros e produtos: http://familiadosquecreem.com/loja Contribua financeiramente: http://familiadosquecreem.com.br/contribuir Conheça nossa escola: http://escolanovamente.com Ouça nossas músicas: https://open.spotify.com/artist/6aPdiaGuHcyDVGzvZV4LHy Siga-nos no Instagram: http://instagram.com/familiadosquecreem Curta-nos no Facebook: http://facebook.com/familiadosquecreem Siga-nos no Twitter: http://twitter.com/familiadqc