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Tertulia y análisis con María Eugenia Rodríguez Palop, Mariano Alonso y Daniel Fuentes.
Chegou o dia do Angola vs. Argentina. E no mesmo país, o Governo corta o orçamento previsto para a merenda escolar, para o próximo ano, e os encarregados de educação se contestam a medida. Em Moçambique, A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação afirma que o país vive um momento de estabilidade.
O Mês da Identidade Africana chega ao fim este sábado. A 4º edição do evento criado para “questionar, reflectir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana”, tem uma programação, de entrada livre, que junta arte, cinema, literatura, infância, formação e música. A iniciativa da Bantumen tem-se desenrolado no centro da capital portuguesa, na Casa do Comum, no Bairro Alto. A RFI falou com Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen. Uma ocasião para percebermos melhor o que é esta plataforma, as iniciativas futuras, e, acima de tudo, ficarmos por dentro de alguns dos pontos altos da programação do Mês da Identidade Africana e de como este surgiu. Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen: O MIA surgiu em 2022, pouco depois da pandemia, pouco depois de todas aquelas questões sobre o movimento negro, de George Floyd. Surgiu numa altura em que a equipa da Bantumen começou a reflectir sobre a necessidade de em Portugal haver também um momento em que pudéssemos questionar, refletir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana, sobretudo pelo facto de não ser uma comunidade que é reconhecida como estando cá há tanto tempo, é sempre reconhecida como uma comunidade estrangeira, quando não é. Eu, por exemplo, nasci em Portugal, vivi aqui toda a minha vida, portanto, é um país que também me pertence. Então, nestas conversas sobre este assunto, achávamos que fazia todo o sentido criarmos algo que noutros países já existe, como por exemplo o Black History Month nos Estados Unidos e no Reino Unido, assim como no Brasil lá há o Mês da Consciência Negra. E achávamos que aqui também está na hora de podermos conversar abertamente e sem pudor sobre este assunto. Esta fotografia multicultural que existe em Portugal, mas que ainda muitos têm receio de mostrar, de identificar e de nomear também. Então, este MIA surgiu nesta vertente cultural porque a cultura está sempre de braços abertos para toda a gente. Portanto, essa é a nossa intenção, é mostrar o que a comunidade africana e afro-descendente tem feito por aqui através da cultura e abraçarmos todos os que quiserem se aproximar e conhecer. RFI: O MIA, Mês da Identidade Africana, está na 4ª edição. O que é que a Bantumen propôs, o que é que há em cartaz? Vanessa Sanches: A intenção do MIA é propor sempre uma exposição, que é a base do ciclo de eventos, dentro desse ciclo depois há sempre conversas. Este ano, por exemplo, tivemos uma conversa sobre a parentalidade, sobre o brincar com a identidade, porque é que é importante as crianças se reverem em termos de representatividade em diferentes esferas. Tivemos também o lançamento online de uma biblioteca, a Biblioteca Negra, onde há todo um acervo de livros que falam sobre estes temas da afro descendência, da negritude. Vamos ter também neste sábado, dia 15, uma sessão de leitura para crianças. Portanto, tentamos sempre ter eventos que possam chamar até nós do mais pequeno ao mais velho e que possam proporcionar alguma reflexão. O tema central deste ano é os 50 anos da independência dos PALOP, o tema que atravessa de alguma forma todos os eventos. RFI: Esta exposição de que falou, onde é que está a acontecer e quais são os artistas que podem ser vistos lá? Vanessa Sanches: Todo o ciclo de eventos acontece na Casa do Comum, no Bairro Alto, em Lisboa. A exposição está patente também até este dia 15. As obras que apresentamos são dos artistas Ricardo Parker, é português mas tem origens em Cabo Verde, a Gigi Origo, francesa e cabo-verdiana, o Sai Rodrigues também, que vive na Holanda mas tem origens cabo-verdianas também, e da moçambicana Naia Sousa. RFI: Em relação à conversa sobre a parentalidade, como é que decorreu? O que é que se discutiu? Vanessa Sanches: Na conversa sobre parentalidade “Brincar com Identidade”, porque era este o tema da conversa, tivemos a psicoterapeuta Henda Vieira Lopes, tivemos a Bárbara Almeida, que tem o projecto TitaCatita, para crianças e pais e cuidadores de crianças, e tivemos a Ângela Almeida, que é assistente social, e a intenção foi, nesta conversa moderada pelo Wilds Gomes, jornalista da Bantumen e apresentador de televisão do Bem Vindos, foi perceber quão importante é criar, de alguma forma, representatividade em diferentes esferas para os mais pequenos. Quando, enquanto crianças, não nos revemos a fazer determinadas coisas, não imaginamos que é possível fazermos essas determinadas coisas, eu se nunca tiver visto um médico negro vou achar que a única coisa normal é aquela possibilidade, portanto não vou sonhar que também eventualmente posso fazê-lo, sobretudo quando estamos a falar num país em que a comunidade negra é minoria de facto, portanto, a necessidade de podermos proporcionar às crianças modelos de representatividade e levá-los a espaços onde isto é possível acontecer. Onde é possível, também, abraçar a sua própria identidade, explicando que o cabelo, por exemplo, que é um tema super importante dentro da comunidade afro-ascendente, que o seu cabelo é bonito, que o seu cabelo tem milhões de possibilidades, por exemplo, as crianças mais dificilmente terão alguns traumas, digamos assim, que levam até à idade adulta. Portanto, este foi o tema central da conversa. RFI: Para quem estiver interessado em descobrir e ler algo mais sobre a africanidade, foi também apresentada a Biblioteca Negra. Como é que funciona esta Biblioteca Negra? Vanessa Sanches: A Biblioteca Negra é um projecto que foi pensado e materializado pelo realizador Fábio Silva. Ela parte da experiência pessoal do próprio Fábio, ele começou a compilar, num simples Excel, alguns livros que ele ia lendo sobre esta temática da africanidade, da negritude, porque nem sempre é fácil chegar a estes livros numa livraria normal. Então, ele achou que faria todo o sentido começar a compilar estes títulos. Entretanto, o ano passado, se não estou em erro, decidiu que faria todo o sentido lançar um site onde as pessoas pudessem facilmente encontrar uma panóplia de livros que abordassem então estes temas. É assim que nasce, então, a Biblioteca Negra, onde ele compila uma série de livros, com as sinopses desses livros, e onde é possível encontrar também casas parceiras, que actualmente são três, onde eventualmente podem encontrar alguns destes livros à disposição e onde também podem efectuar doações, caso tenham os livros em casa e já não os queiram mais, podem doar esses livros a estas casas parceiras. RFI: Casas parceiras na Grande Lisboa, para já, e qual é o site? Vanessa Sanches: O site é muito simples, http://www.bibliotecanegra.pt RFI: O filme do brasileiro Lázaro Ramos, Medida Provisória, foi exibido nos encontros MIA. Foi um momento muito participado? Vanessa Sanches: Bastante, bastante. Na verdade, nós tínhamos uma lotação para 50 pessoas e houve um dado momento em que houve pessoas a sentarem-se no chão porque os lugares estavam absolutamente lotados. Acho que é um filme que muita gente ainda queria ver, não teve a hipótese de o ver, e aproveitou então este ciclo de eventos do MIA para poder ver o filme. Tem um tema que nos leva à reflexão de algo que, provavelmente, muitas vezes já nos passou pela cabeça de forma inconsciente, que é; Todos os negros serão realmente de África? Porque, no filme há uma medida provisória que diz às pessoas negras brasileiras que, se calhar, o melhor para o futuro delas seria voltarem para a África. E então há toda uma panóplia de circunstâncias que acontecem ali, porque estamos a falar de pessoas que pertencem àquele país há centenas de anos. Então, é um debate que merece ser tirado do ecrã para o físico e convidámos o actor e cineasta Welket de Bungé e a actriz Cléo Diára para poder, então, conversar sobre este tema. Então foi um momento especial, não só pela lotação mas pelo tema abordado em si mesmo. RFI: Dia 15, sábado, encerra-se o MIA deste ano, o que é que foi pensado para o encerramento? Vanessa Sanches: Encerramos em grande com um momento dedicado às crianças, com uma sessão de leitura com a actriz, jornalista e autora Aoani Salvaterra, com origens santomenses. Vamos ler o livro da Nuna, A Aventureira Marielle, e logo de seguida, um bocadinho mais tarde, encerramos em grande com festa, como gostamos, com os sons da Independência. Basicamente, é um DJ set do DJ Camboja, que tem um acervo gigantesco de músicas que surgiram na altura das Independências e que têm, justamente, como moto a liberdade, a independência e o anticolonialismo. RFI: O Mia é apenas um dos momentos em que a Bantumen dá a conhecer o trabalho que desenvolve. Depois deste Mês da Identidade Africana, o que é que a Bantumen vai propor? Vanessa Sanches: Eu vou começar por explicar, dado que há algumas pessoas que têm alguma dificuldade em entender o que é a Bantumen. A Bantumen é, no fundo, uma plataforma de cultura e de informação. Portanto, online nós temos uma revista, mas no plano físico nós também fazemos algumas coisas. Portanto, resulta, então, neste MIA. E no final do ano temos o nosso maior evento, que é a Powerlist 100, a iniciativa que pretende prestar homenagem a 100 personalidades negras da lusofonia. Este ano a lista vai ser, então, revelada no dia 6 de Dezembro, a nível digital, no seu site próprio, podem encontrá-lo facilmente em bantumen.com. Ao mesmo tempo, irá acontecer também uma Gala para que algumas destas 100 personalidades possam, então, se sentir homenageadas de viva voz e olho no olho por esta comunidade, que se revê no seu trabalho de excelência, que tem feito e que é um espelho também para nós, as actuais gerações e para, quem sabe, futuras gerações. RFI: São personalidades que actuam nas mais diversas áreas, alguns exemplos? Vanessa Sanches: Nas mais diversas áreas. Já tivemos uma empregada doméstica, temos pessoas vindas do percurso associativo, como temos advogados, como temos cientistas, músicos, dançarinos. Nós tentamos não ter Categorias justamente para isso, para que possa ser o mais ampla possível esta lista final dos 100 homenageados. Link site Bantumen : https://www.bantumen.com
Em Moçambique, André Mulungo, pesquisador do CDD, fala à DW sobre o esquema de corrupção "paga para pagar". Oleiros revoltados com mineradoras em Moatize reivindicam indemnizações com atraso de mais de sete anos. Neste jornal, fique a saber como as perspetivas renovadas para o petróleo no Delta do Níger causam preocupação entre os locais.
Em Moçambique, Paula Monjane, do CESC-Programa Aliadas, explica à DW o papel que as mulheres deverão ter no Diálogo Nacional Inclusivo. Em Angola, irmã de Osvaldo Caholo conta à DW que o ativista suspendeu a greve de fome. Fique a saber a dimensão do extremismo no centro social alemão.
Há 50 anos, Agostinho Neto proclamou a independência de Angola. À DW, analistas consideram que o país continuará com os meus problemas e com mais custos. Em Moçambique, os professores ameaçam boicotar os exames finais do ensino público, se o Governo não pagar as horas extraordinárias dos últimos 3 anos. Fique a saber como o Gana está a reduzir a sua pegada de carbono com soluções indígenas.
Vamos à boleia de comboio no Corredor do Lobito para acompanhar os últimos passos do Presidente alemão em Angola. Analistas angolanos esperam que o novo Juiz-Presidente do Supremo Tribunal restaure a credibilidade da justiça. Porta-voz do PAIGC comenta à DW a discordância que se vive dentro do partido. Ativista Gangsta apela aos que assistirem ao Angola x Argentina a manifestarem-se.
MPLA cada vez menos tolerante a vozes críticas à liderança do partido, afirmam analistas. Vamos em direto até Luanda onde João Lourenço encontrou-se hoje com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier. Em Portugal, nova lei de estrangeiros torna mais difícil a vida dos imigrantes. E no futebol, termina esta noite a 4ª jornada da Liga dos Campeões.
Em Angola, Marcolino Moco, em exclusivo à DW, defende a criação de mecanismos pacíficos para se "acabar com o regime". Em Cabo Verde, a diretora da TCV acusa a emissora estatal de abuso de poder, perseguição e tentativa de silenciar o jornalismo. Emissora responde à DW. Especialista ouvido pela DW defende a suspensão da Tanzânia da SADC.
Jornalista guineense afirma que pela primeira vez na história da democracia da Guiné-Bissau, não há concorrência ao atual líder para as eleições de 23 de novembro. Em Moçambique, o filho da presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, refuta as alegações de pagamento irregular de 561,7 milhões de meticais à sua empresa, Mitra Energy.
É uma clássica app de encontros, mas também quer ser uma plataforma para amigos e para profissionais dos diferentes países que falam português.
Tertulia y análisis con Isabel Morillo, María Eugenia Rodríguez Palop y Lucía Méndez
Em Angola, a sociedade civil pede à Procuradoria Geral da Republica que investigue a origem dos 6 milhões de dólares que serão pagos à seleção argentina. Em entrevista à DW África, a escritora angolana Ana Paula Tavares diz que é preciso não desistir de Angola. Nos Camarões, Paul Biya prepara-se para o oitavo mandato presidencial.
Andrés Palop: "José Manuel Ochotorena tuvo un gran impacto sobre mi"
Meet Tamara Dos Santos, a soulful, powerful vocalist and songwriter from my very own PALOP community! Tamara gives us the real tea on handling the complexities of life. The most memorable quote she said in this episode is "The game is the game". She has a solid mindset. Let's dive deep!
Tertulia y análisis con María Eugenia Rodríguez Palop, Pablo Simón y Lucía Méndez
ANAPRO denuncia ameaças da ministra da Educação contra professores em greve. Hamas entregou ontem 20 reféns israelitas vivos e mais quatro corpos dos 28 não sobreviventes. O que muda na nova Lei de migração em Portugal?
Tertulia y análisis con Carlos Cué, Mariano Alonso y María Eugenia Rodríguez Palop
Em Moçambique, jurista defende que o Governo de Daniel Chapo não deveria liderar o Diálogo Inclusivo Nacional. Chegou ao fim o sonho moçambiano de jogar o Mundial 2026. Chiquinho Conde lamenta os erros na derrota por 1-2 frente à Guiné-Conacri. Camarões prepara-se para ir a votos já este domingo.
Em Moçambique, assinala-se hoje um ano desde a realização das sétimas eleições gerais. Jornalista Luís Nhachote afirma que o país está a “sair dos escombros”. MC Bandeira, chefe nacional adjunto de mobilização do ANAMOLA denuncia nova tentativa de atentado político. No futebol Cabo Verde adiou o apuramento para o Mundial 2026 e Chiquinho Conde pede apoio para os Mambas esta tarde no Zimpeto.
Em Angola, pré-candidatura de Rafael Massanga Savimbi está a entusiasmar os membros da UNITA. Presidente da Associação dos Ruandeses Refugiados em Moçambique destaca o trabalho da comunidade em diminuir o medo de perseguições do regime de Paul Kagame. Analisamos ainda o impacto social da guerra do Médio Oriente na Alemanha. No futebol, pode ser um dia histórico para a lusofonia.
Em Angola, o secretário nacional para os Assuntos Eleitorais da UNITA diz à DW África que o Tribunal Constitucional que não está a respeitar a Constituição do país. Em Moçambique, o Ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Albino, disse que se o país implementasse tudo o que planifica, poderia tornar-se um país de primeiro mundo. E foi há dois anos que o Hamas atacou Israel.
Na África do Sul, o movimento Operação Dudula está a reforçar o sentimento xenófobo entre o povo. Em Moçambique, arranca hoje a auscultação pública nacional face ao diálogo político. O partido ANAMOLA critica exclusão e anuncia auscultação paralela. Em Angola, sectretário da ATROMA deixa um conselho ao Governo para tentar diminuir as mortes na estrada.
Tertulia y análisis con Fernando Garea, María Eugenia Rodríguez Palop y Pablo Simón
Em Angola, a UNITA nega "perseguições" e promete congresso inclusivo. Cresce a preocupação com os crimes cibernéticos e a mineração ilegal de criptomoedas. Especialista aconselha Angola a criar já a sua própria geração defensora das fraudes digitais. Analisamos o aprofundar da crise no Sudão do Sul com o julgamento do vice-Presidente Machar. Arranca esta noite a 5ª jornada da Bundesliga.
Em Moçambique, a sinistralidade rodoviária continua a ceifar vidas. As autoridades culpam o excesso de velocidade, o álcool e a fadiga dos motoristas, mas quem anda na estrada tem outra opinião. Yoweri Museveni, Presidente do Uganda há quase 40 anos, lidera a corrida às presidenciais de fevereiro de 2026. Os Maasai acusam o governo da Tanzânia de atacar os seus direitos.
Os líderes de Moçambique e Angola discursaram na Assembleia-Geral da ONU: Daniel Chapo apresentou Moçambique como um exemplo na promoção da democracia em África e João Lourenço destacou o papel de Angola na tentativa de resolução de conflitos no continente africano. Jurista acredita que a ministra angolana das Finanças pode vir a ser ouvida no caso AGT. Presidente do FAMOD pede inclusão.
Em Angola, o secretário-geral da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres apela aos trabalhadores para fiscalizem o cumprimento do novo salário mínimo nacional.
Igreja Católica afirma que Angola caminha para os 50 anos de independência, marcada por pobreza, exclusão e falta de reformas. Deputada angolana Lourdes Caposso Fernandes alertou para o aumento da emigração juvenil em Angola, impulsionado pelo desemprego e pela falta de oportunidades. Neste jornal, analisamos se a criminalidade na Alemanha está a aumentar ou se apenas mais viral.
Líder do PAIGV, Domingos Simões Pereira, de regresso à Guiné-Bissau. Em Moçambique, Conselho Constitucional não reconhece incompatibilidade de funções de Daniel Chapo. Em Portugal, Festival PARAÍSO celebra os 50 anos das independências dos PALOP.
Em Moçambique, a luta pela exploração dos recursos minerais continua a matar no distrito de Mogovolas, Nampula. Ativista aponta o dedo ao governo. Fundador e diretor executivo da Friends of Angola diz que o MPLA continua a adiar eleições autárquicas por temer perder o poder. No Sudão do Sul, a oposição movimenta-se após a detenção do vice-presidente e o acordo de paz está em risco.
Em Angola, Osvaldo Kaholo está detido há mais de dois meses. Irmã revela à DW que ativista está doente e sem assistência médica. Jurista afirma que Angola e RDC podem formar uma parceria estratégica para ser o motor da África Austral. Analisamos ainda a importância de África na corrida ao espaço no passado, presente e futuro. Arrancou com estrondo a primeira jornada da Liga dos Campeões.
Em Angola, arranca hoje a fase de instrução contraditória do "caso AGT". Juristas pedem julgamento sem intervenção política. Neste jornal, contamos-lhe a história de Joseph Kony, acusado de 39 crimes de guerra e cujo se desconhece o seu paradeiro. Analisamos ainda como o negócio da extração mineral crítica agrava a instabilidade no continente africano. Está volta a Liga dos Campeões.
Tertulia y análisis con María Eugenia Rodríguez Palop, Juanma Marqués y Ángel Munárriz
Em Moçambique, investigador alerta para a exclusão financeira daqueles que estão fora da bolha de segurança da TotalEnergies em Cabo Delgado. Domingos Simões Pereira está pronto para regressar a Bissau, com olhos postos nas eleições de 23 de novembro e com um recado para Sissoco Embaló. Neste jornal, analisamos ainda o impacto do conflito na Nigéria que está a tirar crianças da escola.
Em Moçambique, o assassinato de polícias à queima-roupa está a deixar a sociedade inquieta. A Ordem dos Advogados moçambicanos levanta questões sobre as propostas para a lei da comunicação social e de radiodifusão. Analisamos ainda se o ataque israelita ao Hamas no Catar pode abrir nova frente de guerra. Charlie Kirk, ativista e aliado de Trump, foi assassinado a tiro num evento universitário.
A actualidade desta semana em África ficou designadamente marcada pelo fim mandato presidencial de Umaro Sissoco Embaló em clima de tensão constitucional, enquanto em Angola o Sindicato dos Jornalistas denunciou casos de intimidação a profissionais de empresas públicas de comunicação social, no contexto da greve. Cabo Verde reforçou apoios às empresas afectadas por uma tempestade, e em Moçambique foi libertada a assessora de Venâncio Mondlane, após despronúncia do Ministério Público. Na Guiné-Bissau, o fim do mandato presidencial de cinco anos de Umaro Sissoco Embaló, enquanto Chefe de Estado guineense, reacendeu a polémica em torno das interpretações das competências constitucionais em fim de mandato. A oposição sustenta que essas competências ficam substancialmente reduzidas a partir desta fase. Em entrevista à Rádio França Internacional (RFI), o constitucionalista Carlos Vamain afirmou, porém, que Umaro Sissoco Embaló mantém a "plenitude de poderes" até à eleição de um novo Presidente. “Do ponto de vista constitucional, no fim do mandato do Presidente, ele é substituído por um novo Presidente eleito. Isso significa que após as eleições é que será substituído, eventualmente, se ele não for candidato e, se for e não ganhar, será substituído por um outro Presidente”, explicou o constitucionalista guineense. Ainda no país, foi adiado para Outubro o julgamento do ex-chefe da Armada, Bubo Na Tchuto, iniciado na quinta-feira. As razões do adiamento prendem-se com uma série de questões prévias levantadas pela defesa e para quais o Tribunal vai agora procurar respostas, segundo declarou à imprensa, o advogado da defesa Marcelino Intupé. Bubo Na Tchuto está a ser julgado por suspeita de tentativa de golpe de Estado. Entretanto, 40 dos 41 estudantes guineenses que se encontravam retidos no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foram autorizados a entrar em Portugal, após verificação da sua inscrição no ensino superior português. Segundo a PSP, o único estudante do grupo que permanece retido será repatriado. A Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa informou que o jovem está a ser acompanhado por um advogado com vista à regularização da sua situação. Angola: Jornalistas ameaçados durante greve no sector público Em Angola, o Sindicato dos Jornalistas denunciou casos de intimidação e ameaças a profissionais de empresas públicas de comunicação social, no contexto da greve convocada para esta segunda-feira. A denúncia surge em pleno clima de tensão laboral no sector, onde os trabalhadores exigem melhores condições e maior liberdade editorial. A reportagem é de Francisco Paulo. Esta semana, o Presidente angolano, João Lourenço, inaugurou a refinaria de Cabinda, um investimento de mais de 473 milhões de dólares. A infra-estrutura tem capacidade para processar até 60 mil barris de petróleo por dia, embora, numa fase inicial, a produção se vá fixar nos 30 mil barris. Trata-se de uma parceria entre a Gemcorp Angola (com 90% do capital) e a empresa estatal Sonangol. João Lourenço considerou o projecto um passo importante rumo à auto-suficiência do país em combustíveis fósseis, especialmente tendo em vista a futura conclusão da refinaria do Lobito, que permitirá uma capacidade de produção de até 200 mil barris diários. Cabo Verde: Governo reforça apoios às empresas após tempestade mortal Em Cabo Verde, o Governo anunciou o reforço dos apoios financeiros às empresas e operadores do sector informal nas três ilhas mais afectadas pela tempestade que provocou nove mortos em Agosto. De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros, publicada em boletim oficial, o reforço decorre de um "levantamento detalhado dos danos no terreno e do diálogo com os empresários", o que permitiu ajustar as medidas e aumentar os apoios, sobretudo às grandes empresas. O Governo mantém, no entanto, a melhoria das linhas de crédito para todos os operadores afectados. Moçambique: Assessora de Venâncio Mondlane libertada pelo tribunal Em Moçambique, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo ordenou a libertação de Glória Nobre Chire, assessora financeira do político moçambicano Venâncio Mondlane. Detida a 13 de Março de 2025 foi libertada após audiência realizada na passada quinta-feira. O Ministério Público despronunciou a arguida dos crimes de que era suspeita, nomeadamente tentativa de alteração violenta do Estado de Direito, associação criminosa e conspiração para a prática de crimes contra a segurança do Estado. Venâncio Mondlane, ex-candidato às eleições presidenciais, confirmou a libertação da sua colaboradora.
Em Angola, o Bloco Democrático terá convenção nacional este fim-de-semana para votar e eleger novos órgãos sociais. Em Moçambique, novo episódio de tensão no partido. Nove membros da Assembleia Municipal alegam terem sido destituidos por contestarem Ossufo Momade. A UNICEF alerta que o conflito no Sudão está a provocar a desnutrição a 13 mil crianças. E este fim-de-semana há Bundesliga na sua DW.
Em Angola, o Presidente da CNE foi aprovado como juiz conselheiro do Tribunal Supremo. Analista levanta questões de ética e de Direito. Daniel Chapo está de visita ao Ruanda. Analista diz à DW que o PR de Moçambique foi renegociar divida referente à presença de tropas ruandesas em Cabo Delgado. Nos EUA, novo tiroteio em massa matou 2 crianças e feriu 17 pessoas numa escola católica em Minneapolis.
Crise humanitária em Cabo Delgado continua a marcar a vida de centenas de milhares de deslocados. Em Maputo, escritores lançam hoje uma obra a propósito dos 50 anos das independências nos PALOP. Analisamos se a CEDEAO vai cumprir a sua meta de lançar uma moeda em 2027 e Trump ameaça Rússia com guerra económica caso não haja acordo de paz.
Em Moçambique, investigador afirma que ministro da Defesa está a tentar esconder as lacunas das forças de segurança de Moçambique em defender Cabo Delgado. "MC Bandeira" acredita que Nampula será o bastião do partido político ANAMOLA. A famosa banda musical são-tomense dos irmãos CALEMA foi distinguida como "embaixadores da CPLP". Zelensky discute sanções a Moscovo com enviado de Trump.
Na Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira qualificou de muito mau a suspensão das emissões da RTP e RDP, e deposita a sua confiança nos jovens guineenses para lutar contra o estado atual do país. 12 anos depois, Angola voltou a vencer o Afrobasket e em casa. Os Estados Unidos da América estarão a usar o continente africano como uma zona de descarga para deixar migrantes ilegais?
Em Mocambique, investigadores comentam expansão da insurgência em Cabo Delgado. Em Angola, jurista explica porque é que o ano parlamentar terminou sem a aprovação do pacote legislativo autárquico. Neste jornal, analisamos ainda as conversações entre a Ucrânia, aliados e EUA antes da reunião de sexta-feira no Alasca entre Trump e Putin.
Tertulia y análisis con María Eugenia Rodríguez Palop, Juanjo Álvarez y Mariano Alonso
Bissau acolhe hoje a XV cimeira da CPLP sob o lema da segurança alimentar. Em Angola, a UNITA ficou de fora da tomada de posse dos membros da CNE. Ativista diz que oposição acredita demais nas instituições. Em Moçambique, alguns membros da sociedade civil estão a ser acusados de levarem vidas no minimo, faustosas..
Mesa del análisis con Jesús Maraña, Enric Juliana y María Eugenia Rodríguez Palop
Em Angola, ex-dirigente sindical na empresa de Transporte Coletivo Urbano de Luanda critica o cancelamento da greve. Em Moçambique, a desnutrição crónica está a flagelar as crianças da província de Nampula. Especialista aponta as razões. Analisamos ainda como os mais jovens estão a sofrer na pele e na mente, as consequências de manifestações violentas no Quénia.
Na província angolana da Huíla, ativista deixa um pedido às autoridades. A União Nacional de Estudantes Moçambicanos lamenta a posição que diz ser extremista do Governo, de pôr fim aos subsidios aos alunos estagiários em medicina. A próxima sexta-feira marca os 100 anos do livro de Adolf Hitler, Mein Kamp. Neste jornal, analisamos se as ideias do antigo ditador alemão também morreram.
Em Moçambique, os ex-guerrilheiros da RENAMO perderam a paciência com Ossufo Momade e anunciam o fecho de todas as sedes. Críticos do projeto agrícola Sustenta denunciam intimidações e ameaças de morte. Analisamos a situação política na Tunísia, com o Presidente a levar avante uma grande repressão política contra a oposição.
Angola saiu no sábado às ruas da capital, Luanda, para protestar contra o aumento do preço dos combustíveis e do táxi. À DW, promotores da manifestação fazem um balanço preocupante. Neste jornal, analisamos ainda o receio de uma nova guerra no Tigray. No futebol, o Chelsea é o novo campeão do mundo. E não perca mais um episódio da sua radionovela, Learning By Ear - Aprender de ouvido