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Os sindicatos prometem uma “quinta-feira negra” em França, uma jornada de greves e manifestações contra cortes orçamentais anunciados no Verão e que descrevem como sendo de uma “brutalidade sem precedentes”. As pessoas pedem “justiça social” e que o Presidente Emmanuel Macron oiça os protestos, resume Luísa Semedo, investigadora doutorada em Filosofia Política e Ética. Para ela, a França está perante “uma crise democrática e social” e “um descrédito total em relação à Presidência de Macron”. Luísa Semedo avisa que se Emmanuel Macron “não tomar iniciativas para mostrar que percebeu que a crise é muito mais profunda, o movimento vai aumentar” e a extrema-direita vai continuar a subir. RFI: Quais as razões das greves e manifestações desta quinta-feira? Luísa Semedo, Investigadora doutorada em Filosofia Política e Ética: “De modo mais geral, o que se está a passar é o fim da ‘Macronia'. Ou seja, estamos mesmo a chegar ao fim de um sistema que não é assim tão democrático como isso. Macron já teve várias derrotas a nível de eleições, democráticas, e que fazem com que as pessoas já estão fartas da parte que tem a ver com a democracia e depois tem a ver também com as medidas que têm sido anunciadas, quer pelo governo de Barnier, quer pelo Governo de Bayrou, que vão sempre no mesmo sentido que é de cortar tudo o que tem a ver com o social, com a justiça social. As pessoas estão fartas, têm a sensação que são elas sempre a pagar e que continuamos a fazer a mesma política que é de não tocar nos patrimónios, nas empresas, nas pessoas mais ricas. É querer justiça social.” Caiu o antigo primeiro-ministro, François Bayrou. O novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu já desistiu da supressão de dois feriados, por exemplo, e não rejeitou ainda totalmente as medidas fiscais sobre os altos rendimentos. Mesmo assim, as pessoas têm razões para se manifestarem esta quinta-feira? “Sim, sem dúvida, porque o primeiro-ministro está numa fase de negociação e de calibragem em relação àquilo que vai poder fazer ou não. O movimento pretende fazer com que a balança venha para o lado da justiça social, fazer com que haja pressão no primeiro-ministro para que ele perceba que a rua não quer, de todo, continuar com o mesmo estilo de governação.” O novo primeiro-ministro falou na possibilidade de rever todas as regalias vitalícias dos antigos primeiros-ministros e ministros. O que acha deste anúncio? “Isso é muito típico. São medidas simbólicas, cosméticas, para dar uma impressão de estar se a ocupar da doença democrática que é dizer: ‘Vejam, povo, como nós, enquanto classe política, estamos a tratar das nossas próprias regalias'. Para mim é só cosmética e é diversão, não tem, de todo, impacto na vida dos franceses.” Relativamente à dívida pública e à necessidade de poupanças de 44 mil milhões de euros, de acordo com o ex-primeiro-ministro, isto parece ser algo abstracto para os franceses, mas é um problema. “Sim, sim, é abstracto, mas os franceses sabem quem é que vai pagar. Foi o que aconteceu com Bayrou. Ou seja, mesmo que as pessoas não entendam exactamente do que é que estamos a falar e da amplitude daquilo que está em causa, as pessoas percebem perfeitamente quais são as medidas e em quem é que essas medidas vão tocar. E perceberam perfeitamente que o Bayrou, independentemente de ele poder ter razão em teoria, aquilo que ele queria meter em prática para tratar o problema, era ir tocar nas pessoas mais pobres. Ou seja, mais uma vez sem justiça social, e questão está aí: Ok, há um problema, mas quem é que vai pagar esse problema? Se é para haver ainda mais injustiça social, as pessoas não estão dispostas a isso e isso elas percebem perfeitamente.” No dia 10 de Setembro, as pessoas foram para a rua seguindo o apelo do movimento ‘Bloquons Tout', [‘Bloquer Tudo']. Agora é a intersindical que apela à greve e às manifestações na rua. Como é que olha para este movimento, para as perspectivas de desenvolvimento do próprio movimento e quais são as principais diferenças entre 10 de Setembro, quando finalmente não houve tanta gente quanto se esperava nas ruas, e esta quinta-feira? “Esta quinta-feira, o que se está a passar é que, pelo menos, a nível de organização foi alargada. Ou seja, temos mais sindicatos, temos mais organizações que vão participar. Isto tudo vai depender de uma espécie de diálogo. Ou seja, quanto mais pessoas estiverem na rua, mais pressão haverá sobre o primeiro-ministro e depois vai ser ao primeiro-ministro de responder. Ou seja, se ele responder ao que a rua está a pedir, eu penso que a coisa poderá ficar mais equilibrada, mas se continuar a não responder, penso que o movimento pode ser ainda maior porque penso que é esse o objectivo. Se aquilo que é requerido não está a ser respeitado, as pessoas vão continuar a manifestar. Mas eu penso que o problema ainda é mais geral porque não se trata só da questão da governação agora específica de mais um primeiro-ministro. Trata-se do Presidente Macron. Ou seja, há também um descrédito total em relação a Presidência de Macron e penso que enquanto Macron não sair, vai haver sempre este tipo de tensões até ao fim.” Aparentemente insensível ao descontentamento popular, aos pedidos de mais justiça social e fiscal, aos próprios resultados das legislativas antecipadas, Emmanuel Macron estaria disposto a uma mudança ou tudo o que está a ser feito pode contribuir para a chegada da extrema-direita ao poder? “Sim, sem dúvida. Eu acho que nós estamos a ir de forma acelerada para aí, sem dúvida. Ou seja, Macron foi eleito com votos de pessoas que nunca votariam por ele, mas que votaram para fazer com que a extrema-direita não chegasse ao poder. Aos poucos, ele vai perdendo toda a credibilidade, eu penso que há muitas pessoas que já não vão talvez fazer esse voto de compromisso para que a extrema-direita não chegue. Portanto, estamos mesmo às portas a que a extrema-direita chegue ao poder, sem contar com o facto que os Les Républicains também estão dispostos a fazer acordos com a com o Rassemblement National. Penso que sim. A questão é foi Macron quem tinha as cartas na mão, ou seja, ele foi votado exactamente para isso. Ele prometeu aos franceses que ia fazer tudo para que o Rassemblement National não chegasse ao poder e, no entanto, hoje estamos aqui com um Presidente que, por vezes, diz Não ao Rassemblement National, mas por vezes diz Não à esquerda; com governos que, apesar do voto dos franceses, não houve nada que fosse feito na direcção da esquerda, praticamente. Portanto, Macron só se pode culpar a ele mesmo da situação. É uma situação que é terrível, mas a questão é: até quando a França vai ser refém de Macron em relação à questão da extrema-direita? Infelizmente estamos a entrar numa espécie de impasse terrível. A mim parece-me que sim, que se continuamos assim, ou seja, sem que as pessoas tenham aquilo que querem que é a tal justiça social e a justiça fiscal, vamos direito, muito rapidamente, para a extrema-direita infelizmente.” Esta França que sai às ruas é uma França cansada, zangada, cada vez mais polarizada? Como é que a define? “A mim faz-me lembrar um bocado a questão da doença e do corpo. É como se houvesse uma doença, pelo menos, democrática em França e que o corpo está-se a exprimir. É isso que as pessoas estão a fazer, estão a exprimir algo que não está a funcionar neste momento, eu diria mesmo, profundamente, democraticamente, em França. É o que está a acontecer. Se o Macron não tomar iniciativas para mostrar que percebeu que a crise é muito mais profunda, acho que isto vai continuar e o movimento vai aumentar, sem dúvida.” Quando fala em “crise profunda”, por exemplo, estamos a falar na pauperização da vida quotidiana das pessoas? Isso nota-se? Há dados que mostrem que as pessoas estão a ficar mais pobres? “Sim, há a crise social em relação, por exemplo, aos estudantes, em relação aos salários de várias categorias profissionais, por exemplo, os professores. Mas também é uma crise democrática, no sentido do voto e da confiança que se tem nas instituições governativas. Ou seja, o povo, a partir dos seus representantes, tem dito não, e de forma bastante audível, aos sucessivos governos criados pelo Emanuel Macron e Emmanuel Macron continua a insistir. Ele continua a insistir, agora ainda mais com alguém que é originário do seu movimento, ou seja, é como se ele não estivesse a ouvir a rua, não estivesse a ouvir o Parlamento. Isto é uma crise democrática que é mais profunda no sentido de que é o regime ele próprio que está a ser posto em causa.” Como é que se cura aquilo que chamou de “doença democrática”? Essa “crise de regime”? “Em democracia, há uma parte que é absolutamente essencial que é os cidadãos, as pessoas que votam, os eleitores. A democracia é a voz do povo. Ou seja, normalmente nós deveríamos ir de novo para eleições presidenciais. Macron deveria se demitir e tomar a responsabilidade de tudo o que se está a passar. Qual é o problema que nós temos aqui? É a extrema-direita. Se a extrema-direita não estivesse presente na equação, tudo seria muito mais simples. Iríamos de novo para eleições e provavelmente poderíamos ter outro Presidente. O problema é que a extrema-direita bloqueia toda a gente. Para já, bloqueia a esquerda e é normal que assim seja porque a esquerda vai sempre fazer tudo o possível para que a extrema-direita não esteja no poder, inclusive votar a favorde políticas que não quer e foi por isso que votou Macron duas vezes para Presidente por causa de ser refém desta história da extrema-direita.” A mobilização vai durar, como aconteceu com os coletes amarelos, por exemplo? Há perspetivas nesse sentido? “Eu penso que sim. Agora, neste momento, a muito curto termo, vai depender do primeiro-ministro. Ele está a fazer as audições com os partidos. Vamos ver o que é que ele faz como compromisso com os partidos para manter ou não o seu governo e não cair também. Vai depender muito disso a muito curto termo. Mas a mim parece-me, como disse, que vai depender também de Macron, ou seja, eu acho que Macron é como se ele não ouvisse. Há meses e meses que ele não está a ouvir o que está a ser dito e, portanto, se ele próprio não muda, é o sistema que não muda e acho que vão continuar estes movimentos, sem dúvida.”
Rentrée politique sur les chapeaux de roue. François Bayrou n'a pas réussi son pari du vote de confiance. Il a dû démissionner. C'est Sébastien Lecornu qui lui a succédé. Les adversaires politiques d'Emmanuel Macron ont dénoncé le choix de ce nouveau Premier ministre encore une fois issu du bloc central, désigné pour mener la même politique et selon eux destinée au même avenir. Sébastien Lecornu peut-il réussir là François Bayrou a échoué ? « C'est comme comparer Mozart et Charles Trénet », s'amuse un parlementaire du bloc central à propos des méthodes de Sébastien Lecornu et de François Bayrou. Une manière de dire qu'ils aiment tous les deux la musique mais qu'ils ne jouent pas la même partition. Déjà parce que trois décennies les séparent mais aussi en raison de leurs personnalités. Le Béarnais est arrivé à Matignon en cador de la politique, trois fois candidat à la présidentielle, sûr de son destin et de ses idées, persuadé que son chemin était le bon et que ce n'était pas négociable, constatent certains dans son camp pour expliquer son incapacité à discuter notamment avec les socialistes et finalement son échec. Rien à voir avec Sébastien Lecornu qui a su attendre son heure dans l'ombre et que tous ceux qui le connaissent décrivent comme « malin », « habile », « créatif », « ouvert au dialogue ». « Il est prêt à composer », veut croire un macroniste. Mais Sébastien Lecornu a-t-il les coudées franches ? C'est toute la question car en l'absence de majorité Sébastien Lecornu est dans la même impasse que François Bayrou. Pour former un gouvernement et faire passer un budget, il va devoir faire des concessions d'abord à la gauche, aux socialistes peu enclins à se laisser amadouer. Le président aurait, rapporte une source, donné une large marge de négociation à son nouveau Premier ministre. Les deux hommes ont une relation fluide, de grande confiance. Cette proximité irrite les oppositions, mais dans le bloc central où on veut voir le verre à moitié plein, on estime que c'est quand même un atout pour le Premier ministre d'avoir l'appui du président pour manœuvrer mais à sa manière. Sébastien Lecornu va d'abord écouter et ne parlera que quand il aura quelque chose à dire, après avoir vu tous ceux avec lesquels il va essayer de bâtir ce fameux compromis, cet accord de non-censure, brevet de survie à Matignon. Discrètement car c'est sa marque de fabrique. Et si jamais Sébastien Lecornu échoue ? Alors ça sera la crise politique, le blocage, la démonstration que Barnier, Bayrou ou Lecornu à Matignon, ça ne change rien, qu'Emmanuel Macron n'a plus de solution. La voie ouverte à une nouvelle dissolution. À lire aussiFrance: la nomination de Sébastien Lecornu ne change pas l'équation politique
durée : 00:05:41 - Le Journal de l'éco - par : Anne-Laure Chouin - 12 milliards d'euros, c'est ce qu'aurait coûté la censure du gouvernement Barnier, ont affirmé plusieurs ministres du gouvernement Bayrou. Alors que la censure menace à nouveau, retour sur ce chiffre, son calcul, et ses limites.
Aujourd'hui, Yves Camdeborde, chef restaurateur, Joëlle Dago-Serry, coach de vie, et Mourad Boudjellal, éditeur de BD, débattent de l'actualité autour d'Alain Marschall et Olivier Truchot.
Ce mardi 2 septembre, Laurent Gerra a notamment imité Michel Barnier, Nicolas Sarkozy et Patrick Bruel. Tous les jours, retrouvez le meilleur de Laurent Gerra en podcast sur RTL.fr, l'application et toutes vos plateformes.Hébergé par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
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Dans l'émission du 29 août 2025, Marc-Antoine Le Bret a notamment imité Marine Le Pen, Michel Barnier ou encore Roselyne Bachelot. Retrouvez tous les jours le meilleur des Grosses Têtes en podcast sur RTL.fr et l'application RTL.Hébergé par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
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Plusieurs débats au cœur de l'actualité, les Grandes gueules ont le choix, en débattre ou non : Paris, Rachida Dati se retire au profit de Barnier École, l'IA pour aider les profs à préparer leurs cours Bientôt la fin des coiffes sur les bouteilles de champagne ?
REDIFF - Alors que le gouvernement Barnier est renversé, Brigitte Macron prépare déjà ses valises pour le Touquet et tente de convaincre son mari... Cet été, retrouvez tous les jours le meilleur de Laurent Gerra en podcast sur RTL.fr, l'application et toutes vos plateformes.Hébergé par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
REDIFF - François Hollande a annoncé qu'il voterait une éventuelle motion de censure contre Michel Barnier. Une nouvelle qui ne réjouit pas le journaliste politique, Gilles Verdez... Cet été, retrouvez tous les jours le meilleur de Laurent Gerra en podcast sur RTL.fr, l'application et toutes vos plateformes.Hébergé par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Le grand retour des sandwichs ! Ils n'avaient jamais vraiment disparu, mais ils reviennent en force : les sandwichs font un véritable carton. Phénomène culinaire ou simple sursaut de consommation rapide ? Un peu des deux. Une chose est sûre : la pause déjeuner a changé de visage, et le sandwich en est devenu l'icône. Désormais, il ne s'agit plus seulement de pain et de jambon emballés à la va-vite. Le sandwich version 2025 est soigné, réfléchi, inspiré. Il raconte une histoire, celle du retour à une cuisine de rue gourmande, pratique et bien faite. Le Figaro ne s'y est pas trompé en consacrant un classement complet aux 100 meilleurs sandwichs du moment. Partout, les adresses se multiplient : food trucks, boulangeries créatives, petits comptoirs cachés ou même restaurants traditionnels… Tous surfent sur la vague. Même les cafés et bistrots s'y mettent, revisitant les classiques à leur sauce. Un exemple ? Le sandwich rillettes-cornichon servi en terrasse, aussi simple qu'efficace, et désormais revendiqué comme une vraie proposition culinaire. En 2025, le sandwich n'est plus un pis-aller. C'est un choix. Un art de vivre. Et surtout, une promesse de plaisir entre deux tranches de pain. Et si on variait les plaisirs ? Le sandwich a beau revenir sur le devant de la scène, il n'est pas question de se contenter d'un sempiternel jambon-beurre. C'est tout l'art de bien vivre, en version compacte. Alors, pour nourrir l'inspiration, voici quelques pistes à savourer. Commençons par un clin d'œil historique. Le sandwich nous vient d'Angleterre, et plus précisément du Comte John Montagu, quatrième du nom. La légende raconte qu'il aurait demandé à ce qu'on lui serve un morceau de viande coincé entre deux tranches de pain pendant une partie de cartes, afin de ne pas se salir les mains — ni interrompre le jeu. Il était comte… des îles Sandwich (dans le Pacifique), ce qui aurait donné son nom à cette invention qui allait faire le tour du monde. Aujourd'hui, cette idée toute simple est devenue un terrain de jeu pour les chefs comme les amateurs. Sonia Ezgulian, grande prêtresse de la cuisine intuitive, propose des créations pleines de goût et de fraîcheur : un pan bagnat revisité avec aubergines grillées, salade de tomates, olives, oignons, œuf poché et une touche d'estragon. Une ode à l'été, à manger avec les doigts. Envie d'un clin d'œil british ? Testez un sandwich œufs durs, mayo et cresson, une recette typique des tea rooms anglais, simple, délicate et savoureuse. Ce samedi, la table des bons vivants rend hommage à l'un des plus grands chefs et pâtissier de l'histoire de notre gastronomie : Marie-Antoine Carême dit Antonin Carême. A l'occasion de la sortie de la série Carême sur Apple TV + le mercredi 30 avril, Laurent Mariotte et toute sa bande retracent l'héritage de ce gastronome du XIXème siècle, à commencer par les recettes que nous lui devons : le diplomate, le croquembouche ou pièce montée et bien sûr le vol au vent, même si ce dernier fait encore l'objet de débat quant à sa paternité, les uns l'attribuant bien à Antonin Carême pour la finesse de la pâte feuilletée quand d'autres historiens signalent qu'il existait déjà avant lui une recette nommée vol en vent, une pâte haute en forme de losange et garnie de fromage. Au-delà de ses recettes qui ont traversé les deux siècles qui nous séparent du pâtissier, Antonin Carême a surtout oeuvré pour une cuisine plus digeste en allégeant les sauce alors très riche sous la mode de l'Ancien Régime, mais aussi pour respecter les produits de saison en cherchant à la cuisiner le mieux possible. Ainsi, il a toujours envisagé la cuisson rapide des légumes frais de printemps dans un bouillon plutôt que de les ajouter à des longs mijotés de viande et de perdre leur saveur. Antonin Carême est surtout connu pour son rôle de gastro-diplomate : il rentre au service de Talleyrand, ministre des affaires extérieures sous Napoléon alors premier consul. Son travail consiste à préparer et servir les repas diplomatiques, c'est-à-dire de faire rayonner la cuisine française auprès des représentants des pays étrangers mais aussi de créer le cadre le plus propice à l'échange entre les diplomates, quitte à ce que la cuisine puisse parfois faire pencher la balance lors de la signature de traité. Afin de donner à avoir toute la splendeur de la pâtisserie française par exemple, Antonin Carême dessine et conçoit plusieurs pièces montées de son invention, tour à tour en forme de temple grec ou de pyramide, visant toujours l'effet monumental dans ses créations sucrées : “Les Beaux-Arts sont au nombre de cinq, à savoir : la peinture, la sculpture, la poésie, la musique et l'architecture, laquelle a pour branche principale la pâtisserie” a-t-il écrit dans son Art de la cuisine française au XIXème siècle. Un sens du spectacle qui n'a pas échappé à Martin Bourboulon, réalisateur de la série Carême, ainsi qu'à Jérôme Raffaelli, pâtissier qui a été créateur et consultant culinaire, en charge de toutes les scènes de cuisine et des recettes filmés dans la série : “Il fallait qu'on serve le scénario de la série tout en restant fidèle à l'esprit de Carême, se souvient le pâtissier aujourd'hui installé à Marseille dans sa boutique Oh Faon !, c'est pour cette raison qu'on a réalisé une statue de Vénus en taille réelle conçue entièrement de crème glacée pour un dîner libertin présent dans l'histoire. La cuisine pour Antonin Carême c'était du spectacle.” Le plat du jour est signé Georgiana Viou, cheffe étoilée du restaurant Rouge à Nîmes au sein de l'Hôtel Margaret Chouleur. Il s'agit d'une polenta servie avec des œufs brouillés, des légumes de saison et une sauce cacahuètes. Une recette du Bénin que lui faisait sa mère. Pour la dernière partie de l'émission, Laurent Mariotte, comme chaque semaine, passe l'invité sur le grill des Bons vivants. Cette semaine, c'est la comédienne Michèle Bernier qui est autour de la table. Quel est le goût de votre enfance ? Quels sont les ingrédients que vous avez toujours dans votre frigo ? Ce sont quelques-unes des questions qui sont posées. Elle nous raconte son goût pour les nems que son père lui préparait et les crêpes de sa mère. Hébergé par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
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Face à Antoine de Caunes, ce 20 juin 2025, Marc-Antoine Le Bret a notamment imité Michel Drucker, Michel Barnier et Edouard Baer. Retrouvez tous les jours le meilleur des Grosses Têtes en podcast sur RTL.fr et l'application RTL.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Face à Antoine de Caunes, ce 20 juin 2025, Marc-Antoine Le Bret a notamment imité Michel Drucker, Michel Barnier et Edouard Baer. En plus de sa chronique dans "RTL Soir", retrouvez Marc-Antoine Le Bret dans "Les Grosses Têtes" ! Chaque jour, il accompagne l'invité d'honneur de Laurent Ruquier, dans une séquence mêlant anecdotes et nombreuses imitations.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Ce jeudi 12 juin 2025, Laurent Gerra a notamment imité François Lenglet, Michel Barnier ou encore Enrico Macias. Tous les jours, retrouvez le meilleur de Laurent Gerra en podcast sur RTL.fr, l'application et toutes vos plateformes.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
durée : 02:58:03 - Le 7/10 - par : Nicolas Demorand, Léa Salamé, Sonia Devillers, Anne-Laure Sugier - Le 7/10 du mardi 10 juin 2025 : Ehud Olmert, Michel Barnier, Christophe Ono-dit-Biot et Constance Schaerer
pWotD Episode 2947: Emmanuel Macron Welcome to Popular Wiki of the Day, spotlighting Wikipedia's most visited pages, giving you a peek into what the world is curious about today.With 364,690 views on Tuesday, 27 May 2025 our article of the day is Emmanuel Macron.Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron ([emanɥɛl makʁɔ̃] ; born 21 December 1977) is a French politician who has served as President of France and Co-Prince of Andorra since 2017. He was Minister of Economics, Industry and Digital Affairs under President François Hollande between 2014 and 2016. He has been a member of Renaissance since he founded it in 2016.Born in Amiens, Macron studied philosophy at Paris Nanterre University. He completed a master's degree in public affairs at Sciences Po and graduated from the École nationale d'administration in 2004. He worked as a senior civil servant at the Inspectorate General of Finances and investment banker at Rothschild & Co. Appointed Élysée deputy secretary-general by President Hollande after the 2012 election, Macron was a senior adviser to Hollande. Appointed Economics Minister in 2014, in the second Valls government, he led several business-friendly reforms. He resigned in 2016, to launch his 2017 presidential campaign. A member of the Socialist Party between 2006-09, he ran in the election under the banner of En Marche, a centrist and pro-European political movement he founded in 2016.Partly due to the Fillon affair, Macron was elected President in May 2017 with 66% of the vote in the second round, defeating Marine Le Pen of the National Front. Aged 39, he became the youngest president in French history. In the 2017 legislative election, his party, renamed La République En Marche! (LREM), secured a majority in the National Assembly. Macron was elected to a second term in the 2022 presidential election, again defeating Le Pen, becoming the first French presidential candidate to win reelection since Jacques Chirac in 2002. Macron's centrist coalition lost its majority in the 2022 legislative election, resulting in a hung parliament and formation of France's first minority government since 1993. In 2024, Macron appointed Gabriel Attal as Prime Minister, after a government crisis. Following overwhelming defeat at the 2024 European Parliament elections, Macron dissolved the National Assembly and called for a snap legislative election which resulted in another hung parliament and electoral defeat for his coalition. Two months afterwards, Macron appointed Michel Barnier, a conservative and former chief Brexit negotiator, as Prime Minister. Only three months in, Barnier was toppled by a historic vote of no confidence, prompting Macron to replace him with centrist veteran François Bayrou.During his presidency, Macron has overseen reforms to labour laws, taxation, and pensions; and pursued a renewable energy transition. Dubbed "president of the rich" by opponents, increasing protests against his reforms, culminating in 2018–2020 with the yellow vests protests and the pension reform strike. In foreign policy, he called for reforms to the European Union (EU) and signed treaties with Italy and Germany. Macron conducted €40 billion in trade and business agreements with China during the China–United States trade war and oversaw a dispute with Australia and the US over the AUKUS security pact. From 2020, he led France's response to the COVID pandemic and vaccination rollout. In 2023, the government of his prime minister, Élisabeth Borne, passed legislation raising the retirement age from 62 to 64; this led to public sector strikes and violent protests. He continued Opération Chammal in the war against the Islamic State and joined in the international condemnation of the Russian invasion of Ukraine.This recording reflects the Wikipedia text as of 01:24 UTC on Wednesday, 28 May 2025.For the full current version of the article, see Emmanuel Macron on Wikipedia.This podcast uses content from Wikipedia under the Creative Commons Attribution-ShareAlike License.Visit our archives at wikioftheday.com and subscribe to stay updated on new episodes.Follow us on Mastodon at @wikioftheday@masto.ai.Also check out Curmudgeon's Corner, a current events podcast.Until next time, I'm neural Joey.
Le Bret King News avec Marc-Antoine Le Bret Ecoutez Le Bret King News du 27 mai 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Vous aimez notre peau de caste ? Soutenez-nous ! https://www.lenouvelespritpublic.fr/abonnementUne émission de Philippe Meyer, enregistrée au studio l'Arrière-boutique le 25 avril 2025.Avec cette semaine :Nicolas Baverez, essayiste et avocat.Nicole Gnesotto, vice-présidente de l'Institut Jacques Delors.Marc-Olivier Padis, directeur des études de la fondation Terra Nova.Michaela Wiegel, correspondante à Paris de la Frankfurter Allgemeine Zeitung.LA FRANCE ET LE CONTRÔLE DE SES FINANCES PUBLIQUES Après une séquence de dérive des comptes publics « préoccupante », la Cour des comptes dans son rapport publié mi-février, chiffrait à 110 milliards d'euros l'effort à fournir pour ramener le déficit public à 3%. Les causes de ce déficit sont connues : des recettes fiscales inférieures de 40 milliards aux prévisions de la loi de finances et des dépenses plus élevées de 13 milliards, notamment du côté des collectivités locales. Selon le rapport de la Cour, la situation est due à des choix politiques. Tout d'abord, les experts reprochent au gouvernement des « hypothèses de croissance optimistes qu'il a fallu plusieurs fois réviser à la baisse ». Par ailleurs, ce dérapage est à mettre sur le compte de la mise en place, jusqu'en 2023, de baisses d'impôts « non financées » et de « l'absence d'économies structurelles sur le cœur de la dépense publique ». Ces facteurs combinés se sont traduits, selon le gendarme des comptes, par une « perte de contrôle de la dépense publique ». Face à ce constat, le premier président de la Cour des comptes Pierre Moscovici menace : « Nous pourrions ne pas certifier les comptes 2025. »Fin mars, l'Insee a annoncé que l'écart entre les recettes et les dépenses publiques a atteint 5,8% du PIB en 2024. Il s'agit du déficit public le plus massif depuis la guerre en valeur absolue, à l'exception de celui de l'année 2020, au pic de la pandémie de Covid-19. En atteignant 3.305 milliards d'euros, l'endettement public est monté à 113% du PIB fin 2024, a annoncé l'Insee. La dette publique française avait passé le cap des 100 milliards d'euros en 1981, celui des 1.000 milliards en 2003, puis celui des 3.000 milliards en 2023.Dans son rapport sur le dérapage des finances publiques publié le 15 avril,la commission d'enquête de l'Assemblée nationale rappelle que pour 2024, la prévision initiale de déficit public du gouvernement Borne était de 4,4% du PIB, revue à 5,1% en avril dernier par le gouvernement Attal, puis à 6,1% par celui de Barnier. Au final, ce déficit public pour 2024 s'est établi à 5,8% du PIB. Les deux rapporteurs, le macroniste Mathieu Lefèvre et le président de l'Union des droites pour la République, allié du Rassemblement national, Éric Ciotti, ont des visions opposées sur ces chiffres. Le premier attribue ces erreurs aux services de Bercy, le deuxième les lie à des dissimulations politiques.Malgré les discours, et même si le déficit budgétaire s'atténue peu à peu, la dette ne va pas diminuer de sitôt. Dans le budget 2025, il est prévu qu'elle monte à 115,5% du PIB en fin d'année. Dans un scénario jugé réaliste par la Cour des comptes, le ratio d'endettement pourrait dépasser 125% du PIB en 2029 et s'approcher des 130% dès 2031. D'autres économistes évoquent des ratios de 160% voire 170%, si l'État choisit d'investir massivement, notamment dans la transition énergétique ou l'armement. « Il est plus que temps de freiner et de reprendre le contrôle de nos finances publiques. Faute de quoi, nous risquons la paralysie, puis l'accident », met en garde Pierre Moscovici.BILAN DE L'ACTION DIPLOMATIQUE DU PAPEPape « du bout du monde », contrairement à ses prédécesseurs européens, Jorge Mario Bergoglio a déplacé l'axe diplomatique du Vatican vers les pays du Sud. De la dénonciation du système économique mondial, à la défense des migrants en passant par ses plaidoyers pour l'écologie, la paix, le dialogue avec l'islam, ou la lutte contre l'arme nucléaire, le pape François a été porté par une vision, inspirée de celui dont il avait choisi le nom, François d'Assise. À l'échelle internationale, appuyé sur un solide réseau diplomatique, ce dont rêvait François, c'était, « le renforcement du multilatéralisme, expression d'une coresponsabilité mondiale renouvelée, d'une solidarité fondée sur la justice et sur la réalisation de la paix et de l'unité de la famille humaine, projet de Dieu sur le monde ». Lui-même issu d'une famille de migrants - ses parents ont quitté l'Italie pour l'Argentine - François, dès le début de son pontificat, a pointé avec vigueur les drames de la migration. Son premier déplacement a eu lieu en juillet 2013, à Lampedusa, où il s'est indigné de la « mondialisation de l'indifférence », un thème clef de ce pontificat. Ce qui lui valu de sérieuses tensions avec l'Occident et en particulier les États-Unis.Partisan de la paix à tout prix et de la politique de l'apaisement, le pape considérait que « toute guerre est une défaite ». Même les guerres de libération ou de légitime défense. Car « il n'existe pas de guerre juste ». Pas même en Ukraine où François n'a eu de cesse jusqu'en mai 2022, d'appeler à l'arrêt des combats, se refusant à reconnaître la responsabilité de Vladimir Poutine et de la Russie, avançant que la « colère » du Kremlin avait pu être « facilitée » par « les aboiements de l'OTAN à la porte de la Russie ». Au Moyen-Orient, depuis le massacre du 7 octobre 2023, les relations entre le Saint-Siège et Israël étaient devenues de plus en plus difficiles. Le pape s'est vu notamment reprocher d'avoir tardé à exprimer son horreur face au massacre perpétré par le Hamas.Dans le droit fil de la tradition jésuite, le pape François a porté une attention très particulière aux 12 millions de catholiques de la République populaire de Chine. Sous son autorité, un accord secret a été signé en 2018 avec Pékin sur la nomination des évêques. Un accord qui a fait débat. Au chapitre des avancées diplomatiques, François a œuvré au rapprochement historique entre les États-Unis et Cuba et joué un rôle dans la réconciliation en Colombie ainsi que dans la libération d'enfants ukrainiens capturés par les Russes, tandis que le dialogue interreligieux aura progressé, notamment avec l'université al-Azhar du Caire.En revanche, bousculant l'Europe, « grand-mère stérile » et égoïste à ses yeux, le pape n'a réalisé aucune visite officielle dans les grands pays européens de tradition catholique, comme la France, l'Espagne ou l'Allemagne.Chaque semaine, Philippe Meyer anime une conversation d'analyse politique, argumentée et courtoise, sur des thèmes nationaux et internationaux liés à l'actualité. Pour en savoir plus : www.lenouvelespritpublic.frDistribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
La belle histoire des bonbons Barnier, l'entreprise de fabrication de confiseries artisanalesDistribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Emmanuel Macron a rencontré ce lundi 24 février Donald Trump à Washington pour discuter de la guerre en Ukraine. Ecoutez Le 2ème œil de Philippe Caverivière du 25 février 2025.
Depuis le 1er janvier 2025, les clubs de jeux parisiens sont à l'arrêt. Leur prolongation devait être actée dans la loi de finances, stoppée avec la censure du gouvernement Barnier. Ces clubs, dans lesquels machine à sous et jeux électroniques sont interdits, sont testés depuis 2018 pour limiter les parties clandestines à Paris. Mais la mise à l'arrêt des clubs depuis le début d'année a plutôt tendance à avoir l'effet inverse : les parties clandestines sont de plus en plus prisées par les joueurs. Elles attirent les anciens clients des clubs, privés de table et se multiplient aux quatre coins de la capitale et en banlieue.Code source fait le point avec Pauline Darvey et Quentin Fouquereau,, journalistes à l'édition de Paris du Parisien.Écoutez Code source sur toutes les plates-formes audio : Apple Podcast (iPhone, iPad), Amazon Music, Podcast Addict ou Castbox, Deezer, Spotify.Crédits. Direction de la rédaction : Pierre Chausse - Rédacteur en chef : Jules Lavie - Reporter : Barbara Gouy - Production : Thibault Lambert et Clara Grouzis - Réalisation et mixage : Julien Montcouquiol - Musiques : François Clos, Audio Network. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Tous les soirs à 20h30, Pierre de Vilno reçoit un invité qui fait l'actualité politique. Ce soir, il reçoit le député EPR des Yvelines, membre de la Commission des finances, de l'économie générale et du contrôle budgétaire, Charles Rodwell. L'occasion de re Motion de censure évitée : F. Bayrou en passe de réussir là où M. Barnier a échoué ? Et après ?
durée : 00:01:54 - Le vrai ou faux - C'est le chiffre avancé par le gouvernement pour convaincre de l'urgence de doter la France d'un budget. Une évaluation difficile à confirmer.
https://thecommunists.org/2024/12/19/news/france-without-government-barnier-falls/
Dans cet épisode de l'Édito Éco, Agnès Verdier-Molinié analyse les projets fiscaux du gouvernement et leurs impacts sur les ménages. Malgré les assurances, certains foyers, surtout les plus aisés, subiront des hausses, notamment via un « plancher Barnier » imposant un taux minimum de 20% sur les revenus supérieurs à 500 000 euros, contredisant la promesse de Macron en 2017. Avec les prélèvements sociaux, l'imposition des revenus du capital dépasserait 37%. Le gouvernement prévoit aussi une nouvelle taxe sur les patrimoines, soulevant des questions sur sa portée et ses effets potentiels.Notre équipe a utilisé un outil d'Intelligence artificielle via les technologies d'Audiomeans© pour accompagner la création de ce contenu écrit.
ISSN 2608-984XVous aimez notre peau de caste ? Soutenez-nous ! https://www.lenouvelespritpublic.fr/abonnementUne émission de Philippe Meyer, enregistrée en public à l'École de l'air et de l'espace de Salon-de-Provence le 17 janvier 2025.Avec cette semaine :Jean-Louis Bourlanges, essayiste.Nicole Gnesotto, vice-présidente de l'Institut Jacques Delors.Marc-Olivier Padis, directeur des études de la fondation Terra Nova.DE BARNIER À BAYROU : UN PROBLÈME, DEUX RÉPONSES ?Un mois après son arrivée à Matignon, François Bayrou s'est fixé « trois défis » : « Contenir » et « réduire » la dette publique, « mettre en place les conditions de la stabilité, qui impose de se réconcilier », et refondre l'action publique. Parmi les principales mesures annoncées, figure la remise en chantier de la réforme des retraites avec une ouverture majeure de la proposition du Premier ministre par rapport à celle de son prédécesseur Michel Barnier : il a fait sauter le tabou des 64 ans mais à condition de ne pas « dégrader l'équilibre financier » du système. Sur la base d'un « constat » chiffré, confié à la Cour des comptes pour une « mission flash », les partenaires sociaux auront trois mois pour dégager « un accord d'équilibre et de meilleure justice». S'il émerge, il sera soumis au Parlement à l'automne. Sinon « c'est la réforme actuelle qui continuerait à s'appliquer ».Un fonds spécial « entièrement dédié à la réforme de l'État », sera créé, financé en cédant une partie des actifs publics, notamment immobiliers. L'effort d'économie demandé aux collectivités territoriales sera réduit à 2,2 milliards d'euros au lieu des 5 milliards d'euros prévus par Michel Barnier. Le Premier ministre cherchera à protéger les entreprises de hausses d'impôts. Il est favorable au « principe proportionnel pour la représentation du peuple dans nos assemblées ». Un élément qui ouvre la porte à un « probable » retour du cumul des mandats. « L'étude des cahiers de doléances » présentés par les Gilets jaunes sera reprise. Le Premier ministre a abandonné « la mesure de déremboursement de certains médicaments et de consultations » prévue par son prédécesseur. La progression des dépenses de santé sera donc plus forte que prévu dans la copie Barnier. Elle devrait être relevé de +2,8% à +3,3 %. François Bayrou a également renoncé aux 4.000 suppressions de postes prévues dans l'éducation nationale ainsi qu'au passage d'un à trois jours de carence en cas d'arrêt maladie. Il maintient le projet de taxe sur les hauts revenus. Enfin, il a analysé l'immigration comme « d'abord une question de proportion ».Jeudi, ni les lepénistes ni les socialistes n'ont voté la motion de censure déposée par les mélenchonistes, avec des écologistes et des communistes. Elle n'a donc pas été adoptée.LA SÉCURITÉ COLLECTIVE À L'HEURE DU RÉVISIONNISME TRUMPISTEAvec le retour de Donald Trump à la Maison Blanche, les puissances du Vieux Continent redoutent l'érosion, voire la dissolution, de leur principale alliance, l'Organisation du traité de l'Atlantique Nord (OTAN), au moment même où la Russie prend l'avantage en Ukraine. Au cours de sa précédente présidence, Trump avait envisagé de ne pas honorer l'article 5 du traité, qui prévoit que les pays signataires se portent au secours d'un allié attaqué. Or, toute la dissuasion de l'Alliance atlantique repose sur cet engagement.Cette menace voilée du président américain marquait sa volonté d'un rééquilibrage des contributions au budget de l'Otan entre les alliés et les États-Unis. Seulement les deux tiers des trente membres européens de l'Otan consacrent plus de 2 % de leur PIB à la défense. Sans les Etats-Unis, ils devront dépenser peut-être deux fois plus. Ce qui voudra dire accroître l'endettement, augmenter les impôts ou tailler dans certaines dépenses essentielles. Les Européens doivent aussi décider s'ils repensent ou non la base de leur défense collective. À l'heure actuelle, les forces armées européennes donnent priorité à l'Otan tout en veillant à élargir leurs capacités de défense et de sécurité au travers d'autres institutions, comme l'Union européenne, et des blocs militaires régionaux comme la Force expéditionnaire conjointe sous direction britannique. La victoire de Trump relance aussi le débat sur le rôle dissuasif des armes nucléaires françaises et britanniques en cas d'éventuelles attaques ailleurs en Europe.Aujourd'hui, l'Europe est bien plus vulnérable qu'elle ne l'était lorsque Trump a été élu pour la première fois en 2016. Elle est aux prises avec une guerre, une crise économique et une montée en puissance des mouvements nationalistes populistes. Actuellement, huit de ces mouvements dirigent des gouvernements ou participent à des coalitions à travers le continent. L'Europe doit se préparer, en filant la métaphore du Haut représentant de l'Union européenne pour les affaires étrangères et la politique de sécurité, Josep Borrell, à voir son « jardin » menacé par une « jungle » peuplée de « carnivores » sans états d'âme. Un récent Eurobaromètre, qui mesure l'opinion publique européenne à l'égard de l'Union, montre que celle-ci n'a jamais été aussi favorable à l'intégration européenne. Bien que beaucoup de citoyens soient insatisfaits de leur gouvernement, plus de six personnes sur dix estiment que l'avenir de l'Europe réside dans l'Union.Chaque semaine, Philippe Meyer anime une conversation d'analyse politique, argumentée et courtoise, sur des thèmes nationaux et internationaux liés à l'actualité. Pour en savoir plus : www.lenouvelespritpublic.fr
C dans l'air du 14 janvier 2025 - Bayrou: pari réussi?Près de trois semaines après la nomination de son gouvernement, François Bayrou expose ce mardi à partir de 15 heures sa vision aux députés, lors de son discours de politique générale. L'occasion pour le Premier ministre de préciser ses choix, sur le budget mais également sur les retraites, au cœur des négociations avec la gauche ces derniers jours. Au PS, Olivier Faure, qui a fait une proposition dans la nuit, a dit dans la matinée croire "un accord possible". Les socialistes demandent depuis plusieurs jours des "concessions remarquables" du gouvernement sur le budget 2025 et réclament comme les syndicats la suspension de la réforme des retraites dès l'ouverture d'une renégociation. Mais dans la matinée François Bayrou aurait écarté toute "abrogation" ou "suspension" immédiate de la réforme lors d'une réunion avec les chefs du socle gouvernemental. Il devrait charger les partenaires sociaux de proposer des évolutions et des ajustements à cette réforme, avant septembre, date à laquelle l'âge de départ doit être rehaussé de 3 mois.Alors suspension, gel ou pause ? Au-delà de la réforme retraites, le sujet du budget 2025, et notamment des impôts, sera scruté. "Nous sommes en train d'obtenir un certain nombre de concessions que je trouve remarquables, parce qu'elles permettent de rompre avec ce que nous avons censuré nous-mêmes les uns et les autres, c'est-à-dire le budget Barnier" a déclaré ce matin le premier secrétaire du PS. Coup de bluff ou vrai dénouement ? Quels sont les choix budgétaires de François Bayrou ? Quelle politique veut-il mener ? Et avec quels alliés ?Réponse ce mardi après-midi et décryptage à partir de 17.45 dans #cdanslair sur France 5.Les experts : - Jérôme JAFFRE - Politologue - Chercheur associé au CEVIPOF- Soazig QUEMENER - Rédactrice en chef - La Tribune Dimanche- Gaël MACKE - Directrice déléguée de la rédaction - Challenges - Olivier BEAUMONT - Grand reporter au service politique – Le Parisien-Aujourd'hui en FrancePRÉSENTATION : Caroline Roux - Axel de Tarlé - REDIFFUSION : du lundi au vendredi vers 23h40PRODUCTION DES PODCASTS: Jean-Christophe ThiéfineRÉALISATION : Nicolas Ferraro, Bruno Piney, Franck Broqua, Alexandre Langeard, Corentin Son, Benoît LemoinePRODUCTION : France Télévisions / Maximal ProductionsRetrouvez C DANS L'AIR sur internet & les réseaux :INTERNET : francetv.frFACEBOOK : https://www.facebook.com/Cdanslairf5TWITTER : https://twitter.com/cdanslairINSTAGRAM : https://www.instagram.com/cdanslair/
C dans l'air du 13 janvier 2025 - Retraites, impôts...La droite se braque...L'heure des choix est venue. À la veille de son discours de politique générale devant l'Assemblée nationale, François Bayrou poursuit ses tractations afin d'éviter la censure de la gauche et sans froisser ses alliés de LR qui haussent le ton. Au cœur des discussions : la réforme des retraites qui prévoit notamment de repousser progressivement de 62 à 64 ans l'âge légal de départ, "à raison de trois mois par génération". Ainsi, depuis le 1er septembre 2023, les personnes nées entre début septembre 1961 et fin décembre 1961 doivent (sauf exception) avoir au moins 62 ans et trois mois pour obtenir le versement de leur pension. Celles nées en 1962 sont tenues d'avoir atteint l'âge minimal de 62 ans et six mois. Et ainsi de suite jusqu'aux personnes nées à partir de début 1968 qui devront travailler au moins jusqu'à 64 ans. Le patron des socialistes Olivier Faure a réclamé "la suspension" de cette réforme adoptée en 2023 après que le gouvernement Borne ait eu recours à un 49.3. Laurent Wauquiez pour les LR a jugé ce lundi dans les colonnes du Parisien que ce serait "irresponsable". La présidente de la région Île-de-France Valérie Pécresse a estimé, de son côté, sur France Inter que si la réforme des retraites est suspendue, "la droite ne peut plus participer à ce gouvernement". La veille, le président du Sénat, Gérard Larcher (LR), avait également mis en met en garde le Premier ministre, soulignant que "sur le régalien et sur le budget, il y a des choses auxquelles la droite ne renoncera pas". Il doit être reçu cet après-midi à Matignon. Alors que va décider le Premier ministre ? Est-il prêt à suspendre, à abroger ou à corriger la réforme des retraites ? En même temps que François Bayrou rédige son discours, les discussions se poursuivent pour tenter d'arracher un accord de non-censure sur le budget. Des tractations en coulisse qu'a bien connu Antoine Armand, l'ancien ministre de l'Economie du gouvernement Barnier, et dont il a accepté de nous parler. Pendant ce temps la question du budget est également centrale pour les collectivités locales à qui le gouvernement demande un effort budgétaire de cinq milliards d'euros. Pour trouver de nouvelles recettes, certaines font le choix de vendre une partie de leur patrimoine. Ainsi le Département du Loiret a décidé de se séparer du couvent des Minimes à Orléans, un site du XVIIe siècle classé Monument historique, où étaient installées les Archives départementales jusqu'à leur récent déménagement. Dans le Maine-et-Loire, c'est la gendarmerie de la ville de Candé qui a été vendue. La préfecture de Montpellier et les sous-préfectures ont également été mises en vente pour trouver des recettes au Département de l'Hérault.Les experts : - Philippe DESSERTINE - Directeur de l'Institut de Haute Finance, auteur de Le grand basculement - Nathalie MAURET - Reporter politique - Groupe de presse régionale Ebra - Lou FRITEL - Journaliste politique - Paris Match - Fanny GUINOCHET - Éditorialiste économique - France Info et La Tribune PRÉSENTATION : Caroline Roux - Axel de Tarlé - REDIFFUSION : du lundi au vendredi vers 23h40PRODUCTION DES PODCASTS: Jean-Christophe ThiéfineRÉALISATION : Nicolas Ferraro, Bruno Piney, Franck Broqua, Alexandre Langeard, Corentin Son, Benoît LemoinePRODUCTION : France Télévisions / Maximal ProductionsRetrouvez C DANS L'AIR sur internet & les réseaux :INTERNET : francetv.frFACEBOOK : https://www.facebook.com/Cdanslairf5TWITTER : https://twitter.com/cdanslairINSTAGRAM : https://www.instagram.com/cdanslair/
Editor's note: This conversation was recorded on Dec 5, 2024.In just two weeks, the governments of Germany's Olaf Scholz and France's Michel Jean Barnier have fallen. These are just the latest signs of a political crisis in Europe that has escalated drastically since the start of the Ukraine War, which has brought inflation, deindustrialization, and instability throughout the continent. Peter Mertens, General Secretary of the Belgian Workers' Party (PTB-PVDA) and a member of his country's parliament, sees Europe's crisis as a consequence of US attempts to forestall its decline through economic and military confrontation with a rising Global South. While loyalty to the US is taken for granted by most of Europe's leaders, Mertens argues the future of the continent requires a break with the Atlanticist system. In this exclusive interview, The Real News speaks with Mertens on Europe's future and the release of his new book, Mutiny: How the World Is Tilting. Help us continue producing radically independent news and in-depth analysis by following us and becoming a monthly sustainer.Sign up for our newsletterFollow us on BlueskyLike us on FacebookFollow us on TwitterDonate to support this podcast
Ce mercredi 8 janvier 2025, Laurent Gerra a notamment imité Jean-Marie Le Pen, Laurent Ruquier ou encore Michel Barnier ! Tous les jours, retrouvez le meilleur de Laurent Gerra en podcast sur RTL.fr, l'application et toutes vos plateformes.
C dans l'air du 6 janvier 2025 - Budget, retraites : Bercy regarde à gauche...Le ministre de l'Économie et des Finances ainsi que la ministre des Comptes publics débutent ce lundi à Bercy les consultations des partis politiques dans l'optique de faire voter rapidement par le Parlement un projet de loi de finances pour 2025. Avec un objectif : ramener le déficit entre "5 et 5,5 %", cette année, ce qui nécessitera un "effort" budgétaire "autour de 50 milliards d'euros", moins que les 60 milliards qu'ambitionnait le gouvernement précédent, et qui passera "essentiellement" par des économies, a affirmé ce matin Éric Lombard sur France Inter.Pour rassurer le monde économique, les marchés qui prêtent à l'Etat mais aussi Bruxelles, il faut "que dans les meilleurs délais, notre pays ait un budget" a expliqué l'ancien directeur général de la Caisse des dépôts. Pour cela, le nouveau patron de Bercy souhaite obtenir "a minima un accord de non-censure" et lance un appel du pied aux partis de gauche avec qui "il y a plus de perspective d'un dialogue fécond qu'avec le RN". Et le ministre d'embrayer sur ce qu'il dit partager avec le parti socialiste, mais aussi les communistes et les écologistes : la recherche de justice fiscale. "Il y a dans ce pays des mécanismes d'optimisation fiscale qui font que des personnes qui ont des revenus importants ne paient pas leur part d'impôt. Il s'agit que chacun paie sa juste part de l'impôt."Même angle d'attaque sur France 2 ce matin pour la ministre des Comptes publics qui promet "un plan d'action très concret, très ambitieux" concernant l'égalité devant l'impôt, et axé sur la lutte contre la "suroptimisation fiscale". Dans les colonnes du Parisien ce dimanche, Amélie de Montchalin a également indiqué que le gouvernement n'envisage pas de "hausse d'impôts pour les ménages" mais veut garder les éléments qui ont fait consensus lors de l'examen des projets de budget de l'État et de la Sécurité sociale laissés en suspens par la censure du gouvernement Barnier. Parmi les mesures que l'exécutif compte conserver, la ministre a cité la contribution supplémentaire sur les grandes entreprises, la taxe sur les rachats d'actions et sur les billets d'avion. Quid de la contribution exceptionnelle sur les hauts revenus ? Si celle-ci "ne peut plus s'appliquer" du fait de la censure,"nous réfléchissons à de nouvelles modalités", a fait savoir Amélie de Montchalin. "Il ne s'agit pas de proposer des impôts nouveaux, mais de vérifier que chacun paye sa juste part de l'impôt (...). Pas taxer davantage les très riches mais veiller à ce que leur niveau d'impôt soit homogène à celui que payent les autres Français", a relevé de son côté Éric Lombard qui a reçu ce matin le MoDem et les socialistes.À la sortie de Bercy, le PS s'est dit favorable à "une négociation où chacun est responsable, où chacun fait des pas vers l'autre. Nous sommes prêts à en faire", a lancé Olivier Faure, mais également à censurer le gouvernement s'il n'y a de "concessions remarquables". Le président du groupe socialiste au Sénat, Patrick Kanner, a par ailleurs fait état de la part du gouvernement d'"une proposition de modification, d'évolution de la réforme de la retraite"."La négociation du PS avec le gouvernement Macron-Bayrou n'engage que lui" a réagi sur X Jean-Luc Mélenchon. "Le NFP n'a été ni informé ni saisi auparavant. LFI ne sera donc pas concernée par le plat de lentilles servi à O. Faure. Les insoumis ne sont pas engagés par la non-censure négociée par le PS" a écrit le le leader de La France insoumiseDu côté du RN, Marine Le Pen poursuit ce lundi son déplacement à Mayotte trois semaines après le passage dévastateur du cyclone Chido. Présente sur place depuis hier, la figure de proue du Rassemblement national a appelé l'exécutif à ne pas oublier "les promesses faites aux Mahorais" et a déploré que la stratégie du gouvernement "n'aille pas assez loin". "Sans régler le problème de l'immigration clandestine, rien ne sera utile", a-t-elle estimé dimanche, en référence notamment au droit du sol, qui est déjà largement encadré sur le sol mahorais, et ce à l'heure où le gouvernement est divisé sur ce point. Une façon pour la leader du parti d'extrême droite de mettre la pression sur l'exécutif. C'est également pour la cheffe de file des députés RN qui dans les colonnes du Parisien du 18 décembre déclarait se préparer à une élection présidentielle anticipée "par précaution", de montrer sa popularité sur place. En 2022, les Mahorais l'ont placé en tête du second tour de la présidentielle avec 59 % des voix. Deux ans plus tard, la liste de Jordan Bardella aux européennes a recueilli 51 % des suffrages.Alors quel budget pour la France en 2025 ? Le gouvernement vise 50 milliards d'euros d'économies pour 2025, avec des promesses de ne pas augmenter les impôts pour les ménages. Comment compte-t-il faire ? Enfin le remboursement des Prêts Garantis par l'État, est-il le grand oublié du débat sur le budget ? Environ un tiers de ces PGE, accordés à 700 000 TPE et PME entre 2021 et 2022, doit encore être remboursé, selon la Banque de France, qui indiquait par ailleurs, le mois dernier, que les défaillances d'entreprises ont battu un nouveau record sur l'année écoulée. Nous avons rencontré le patron de l'un d'entre elles. Les experts : - DOMINIQUE SEUX - Éditorialiste - Les Echos et France Inter- GAËLLE MACKE - Directrice déléguée de la rédaction - Challenges - MYRIAM ENCAOUA - Journaliste- présentatrice - LCP- BRICE TEINTURIER - Directeur général délégué - Institut de sondages IpsosPRÉSENTATION : Caroline Roux - Axel de Tarlé - REDIFFUSION : du lundi au vendredi vers 23h40PRODUCTION DES PODCASTS: Jean-Christophe ThiéfineRÉALISATION : Nicolas Ferraro, Bruno Piney, Franck Broqua, Alexandre Langeard, Corentin Son, Benoît LemoinePRODUCTION : France Télévisions / Maximal ProductionsRetrouvez C DANS L'AIR sur internet & les réseaux :INTERNET : francetv.frFACEBOOK : https://www.facebook.com/Cdanslairf5TWITTER : https://twitter.com/cdanslairINSTAGRAM : https://www.instagram.com/cdanslair/
C dans l'air du 24 décembre - Gouvernement Bayrou : des revenants... et une majorité ?On prend les mêmes et on recommence. Après plusieurs jours d'intenses négociations, François Bayrou a dévoilé hier soir son gouvernement : 35 ministres et beaucoup d'anciens, à l'image d'Elisabeth Borne à l'Education, de Manuel Valls aux Outre-mer, ou encore de Gérald Darmanin à la Justice. Plusieurs figures du gouvernement Barnier sont maintenues, de Retailleau à l'Intérieur à Jean-Noël Barrot aux Affaires étrangères en passant par Rachida Dati à la Culture. À droite, peu de prises. Malgré un courrier du Premier ministre aux Républicains pour leur donner des gages sur l'autorité de l'État ou le redressement des finances publiques, Laurent Wauquiez n'a pas souhaité intégrer le gouvernement et déclare que les votes LR "se décideront texte par texte". Les nouveaux visages sont finalement minoritaires : l'ancien socialiste François Rebsamen arrive comme ministre chargé de l'aménagement du territoire, tandis qu'Eric Lombard, ancien directeur général de la Caisse des dépôts, prend le portefeuille de l'Economie. Il formera avec Amélie de Montchalin, son homologue aux finances, le duo chargé de redresser l'économie française. Une chose est sûre, François Bayrou aura échoué à élargir sa majorité au Parlement et se retrouve déjà sous la pression du RN que son prédécesseur. Marine Le Pen a d'ailleurs dénoncé sur twitter un gouvernement "qui s'appuie comme le précédent sur une absence manifeste de légitimité et une majorité introuvable".Moins de trois mois après avoir cédé sa place à Bruno Retailleau au ministère de l'Intérieur, Gérald Darmanin pose cette fois ses cartons à la Justice. Les deux anciens LR devraient poursuivre le coup de barre à droite sur les thèmes du trafic de drogue et de l'immigration. Une manière de couper l'herbe sous le pied au Rassemblement national. Bien qu'issus du même camp, les deux hommes portent des lignes différentes. Bruno Retailleau est un proche de Philippe de Villiers et François Fillon tandis que Gérald Darmanin s'est formé auprès de Nicolas Sarkozy, avant d'incarner l'aile droite de la macronie. Ils ont néanmoins appris à travailler ensemble lors de la dernière loi immigration, Gérald Darmanin s'appuyant sur Bruno Retailleau, alors chef des Républicains au Sénat, pour faire passer son texte. Le nouveau tandem devrait s'accorder sur une ligne de "fermeté et de rapidité dans l'exécution des réformes", comme l'assure un proche de Darmanin dans Le Parisien. Mais gare aux égos de ces deux fortes têtes.Loin de l'Élysée, des élus n'ont pas attendu la nomination du nouveau gouvernement pour "redresser les finances publiques", comme le souhaite François Bayrou. Dans les Pays de la Loire, la présidente du conseil régional, Christelle Morançais, ex-LR ralliée à Horizons, a décidé de couper 82 millions d'euros de subventions à la culture, aux sports et à l'égalité homme-femme, sur le budget 2025-2028. Bien plus que les 40 millions d'euros demandés par le gouvernement Barnier. À l'issue du vote, la numéro 2 du parti d'Édouard Philippe s'est défendue de tout excès de zèle : "C'est un budget d'économies, de choix politiques forts pour l'avenir et de recentrage sur nos compétences prioritaires". Planning familial, maisons de santé, clubs de sports, festivals… toutes ces structures ont accueilli le vote du budget avec effroi, le spectacle vivant pesant à lui seul plus de 150 000 emplois dans la région. Plus de 2 400 membres du réseau associatif et culturel local ont manifesté la semaine dernière pour dénoncer ces coupes budgétaires.Le nouveau gouvernement va-t-il pouvoir faire davantage que celui de Michel Barnier ? À quoi va ressembler la politique régalienne avec le duo Darmanin-Retailleau ? Et comment les efforts budgétaires réclamés par l'exécutif infusent déjà dans certaines régions ?Les experts : - Marc LAZAR - Historien et sociologue, professeur à Sciences po et à l'université Luiss (Rome)- Cécile CORNUDET - Éditorialiste politique - Les Échos- Anne ROSENCHER - Directrice déléguée de la rédaction - L'Express- Sylvie PIERRE-BROSSOLETTE - Éditorialiste politique – Le PointPRÉSENTATION : Caroline Roux - Axel de Tarlé - REDIFFUSION : du lundi au vendredi vers 23h40PRODUCTION DES PODCASTS: Jean-Christophe ThiéfineRÉALISATION : Nicolas Ferraro, Bruno Piney, Franck Broqua, Alexandre Langeard, Corentin Son, Benoît LemoinePRODUCTION : France Télévisions / Maximal ProductionsRetrouvez C DANS L'AIR sur internet & les réseaux :INTERNET : francetv.frFACEBOOK : https://www.facebook.com/Cdanslairf5TWITTER : https://twitter.com/cdanslairINSTAGRAM : https://www.instagram.com/cdanslair/
O Parlamento da Alemanha aprovou a dissolução do governo do primeiro-ministro Olaf Scholz, após a aliança partidária que o apoiava se desfazer por divergências sobre como revitalizar a economia. Abriu-se caminho, então, para uma nova eleição, que deve acontecer em fevereiro de 2025. Era uma questão de tempo desde que o partido liberal democrata deixou a coalização do governo e Scholz ficou sem maioria parlamentar, no início de novembro. Enquanto isso, na vizinha França, o primeiro-ministro, Michel Barnier, pediu demissão horas depois de uma votação na Assembleia Nacional o afastar do cargo — ele tinha apenas três meses na função. Barnier foi alvo de uma moção de censura — quando deputados podem retirar um primeiro-ministro do cargo. Por trás do mecanismo, algo inédito: uma improvável aliança de esquerda e direita, ambas insatisfeitas. Do outro lado do continente Europeu, é o Canadá, igualmente um país desenvolvido, que dá sinais de crise com seu primeiro-ministro, Justin Trudeau. Parlamentares pediram a sua renúncia, pouco após a vice-premiê e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, pedir demissão, mergulhando o Canadá em uma crise política, na qual a situação econômica também pesou. Quem explica como esses cenários se convergem é Thomás Zicman de Barros, pesquisador do Instituto de Estudos Políticos de Paris, Sciences Po. Na conversa com Natuza Nery, ele também fala sobre o peso da economia por trás das quedas e da impopularidade desses líderes e como essas mudanças podem refletir ao redor do mundo.
Ce lundi 16 décembre 2024, Laurent Gerra a notamment imité François Bayrou, le Pape ou encore Michel Barnier. Tous les jours, retrouvez le meilleur de Laurent Gerra en podcast sur RTL.fr, l'application et toutes vos plateformes.
Vous aimez notre peau de caste ? Soutenez-nous ! https://www.lenouvelespritpublic.fr/abonnementUne émission de Philippe Meyer, enregistrée au studio l'Arrière-boutique le 15 décembre 2024.Avec cette semaine :Jean-Louis Bourlanges, essayiste.David Djaïz, entrepreneur et essayiste.Béatrice Giblin, directrice de la revue Hérodote et fondatrice de l'Institut Français de Géopolitique.Richard Werly, correspondant à Paris du quotidien helvétique Blick.LE NOUVEAU GOUVERNEMENT ET NOS INSTITUTIONSSix mois après la dissolution de l'Assemblée nationale, la France, plongée dans une incertitude politique sans précédent, se trouve divisée en trois blocs. Pour l'historien Marc Lazare, nous nous trouvons dans « une crise politique claire et nette, […] mais pas une crise institutionnelle, « de régime », comme nous l'avons vécue en 1958 ».La chute du gouvernement Barnier début décembre après une motion de censure votée à la fois par le Nouveau Front Populaire et par le Rassemblement National, a abouti à la nomination comme Premier ministre de François Bayrou, qui ne faisait pas mystère de sa conviction que son tour était venu d'occuper l'hôtel Matignon … Le chef de l'État, après avoir d'abord proposé par téléphone au président du MoDem la deuxième place du nouveau gouvernement l'a reçu et a cédé devant la possibilité d'un blocage et d'une rupture avec son principal allié.Le centriste préconise un gouvernement « large et central », avec des « réformistes, de gauche, du centre et de droite, républicains, hors extrêmes ». Il pourrait bénéficier, du moins dans un premier temps, de la bienveillance de Marine Le Pen, qu'il a toujours traitée comme représentante d'un mouvement concourant à l'expression du suffrage, jusqu'à lui donner son parrainage pour la présidentielle de 2022, ou à prendre sa défense lors du procès des assistants du Front National (et du Rassemblement National) au Parlement européen.Si de la gauche au RN, tout le monde loue sa capacité au « compromis », François Bayrou n'a qu'un groupe parlementaire plus restreint que celui de Michel Barnier (36 députés Modem contre 47 Les Républicains), un « socle commun » pas plus large (et même moindre si les LR se retirent), des Français qui ne veulent pas de lui (seuls 4% souhaitaient un Premier ministre issu du camp présidentiel) et un procès en appel prévu courant 2025 dans l'affaire des emplois fictifs au Parlement européen.La France insoumise a promis une nouvelle motion de censure immédiate, le Parti socialiste déclare rester dans l'opposition, le Rassemblement National affirme qu'il n'y aura « pas de censure a priori » et Les Républicains réclament des « garanties » pour rester au gouvernement. Selon le récent sondage Ipsos sur les fractures françaises 86 % des Français n'ont pas confiance dans les partis politiques.Alors que sa cote de popularité a chuté, Emmanuel Macron s'apprête à perdre son parti, Renaissance, au profit de Gabriel Attal. Si le Premier ministre qu'il vient de nommer tombe à nouveau, c'est lui qui se retrouvera en première ligne, seul. SYRIE : UNE CRISE PARTOUT EXPLIQUÉE, MAIS JAMAIS PRÉVUE.Tous les services de renseignement ont été pris par surprise par la rapidité de l'effondrement, en douze jours seulement, de la dictature syrienne au pouvoir depuis 1970. Bachar el-Assad et sa famille se trouvent désormais à Moscou où ils ont obtenu l'asile politique auprès des autorités russes. En 2015, c'est l'appui militaire de l'armée russe qui, face aux forces islamistes, avait permis à Damas de reprendre progressivement le contrôle d'une grande partie du pays. Cette année, malgré quelques interventions aériennes pour bombarder des rebelles dans le nord-ouest du pays, l'armée russe n'a presque pas agi pour sauver le régime de Damas.Pour Téhéran, la chute d'Assad marque également un revers majeur : depuis la guerre civile, le pouvoir iranien avait dépêché sans relâche ses conseillers militaires et factions armées pour soutenir le pouvoir syrien, tandis que la Syrie jouait un rôle de relais décisif pour l'approvisionnement en armes du Hezbollah libanais, financé par l'Iran. En quatorze mois, depuis le 7 octobre 2023, l'Iran a perdu son « corridor d'influence » allant de Téhéran à Beyrouth, en passant par l'Irak, la Syrie et le sud d'Israël. Ne lui reste que les Houthis du Yémen.Bien que voisine de la Syrie, la Turquie ne s'attendait pas non plus à la chute aussi rapide du président syrien. Partageant avec la Syrie plus de 900 kilomètres de frontière, la Turquie est devenue en 13 ans une terre d'asile pour 4 millions de réfugiés syriens et une partie de son opposition, comme l'Armée nationale syrienne. Entraînée par des conseillers militaires turcs durant les 10 dernières années, elle s'est jointe au Hayat Tahrir Al-Cham (HTC) pour faire tomber le régime syrien. Une occasion pour le président Erdogan de sécuriser sa frontière, de renvoyer le plus possible de réfugiés syriens chez eux et de neutraliser des factions kurdes syriennes, dominées par le Parti des travailleurs du Kurdistan (PKK turc), ainsi que les milices de Daesh présentes dans le désert syrien.Peu après l'annonce de la chute de Bachar Al Assad, le 8 décembre, l'armée israélienne s'est emparée sans résistance du versant syrien du Golan, une montagne située à cheval entre Israël, le sud de la Syrie et le Liban, ainsi que de la zone démilitarisée qui fait tampon avec la Syrie.Au nord du pays, 900 soldats américains se trouvent toujours stationnés depuis la guerre contre l'État Islamique (EI). Ils y protègent notamment les Kurdes. Durant l'été 2024, les Nations-unies et le commandement central des Etats-Unis avaient alerté sur la montée en puissance de l'EI depuis les attaques du 7 octobre 2023 contre Israël, avec un niveau de violence jamais vu depuis la chute du « califat » en 2019. Les Etats-Unis et leurs alliés veulent empêcher que la prise de Damas par les rebelles de HTC renforce l'EI. L'ombre du jihadisme plane encore sur la Syrie et le risque existe que les Syriens aient échangé la proie pour l'ombre …Chaque semaine, Philippe Meyer anime une conversation d'analyse politique, argumentée et courtoise, sur des thèmes nationaux et internationaux liés à l'actualité. Pour en savoir plus : www.lenouvelespritpublic.fr
You're Listening to Parallax Views https://parallaxviews.podbean.com/ Support the Show on Patreon: https://www.patreon.com/parallaxviews Recording Date: 12-07-24 On this edition of Parallax Views, the past week on Wednesday the French government effectively collapsed when a no-confidence vote at the National Assembly toppled Prime Minister Michael Barnier. Not since 1962 has a moment of akin to this one happened in the French political scene. Joining J.G. to unpack it all are journalist and friend of the show Marlon Ettinger as well as Olly Haynes, who alongside Marlon co-hosts the FLAP24 (French Legislative Assembly Podcast 2024; formerly FLEP24). We'll discuss a number of issues related to this historic moment including France's President Emmanuel Macron blaming a "coalition of the irresponsible" for the no-confidence vote (in other words, blaming the far-right and far-left), Barnier's austerity budget, the authoritarian streak and "Jupiterian" ethos of Macron, Marine Le Pen and the National Rally (formerly the National Front), the French left leader Jean-Luc Mélenchon, the failures of Emmanuel Macron, challenging the narrative of Macron as a centrist liberal, and much, much more. Will also discuss Marlon's recent op-ed in the New York Times entitled "Marine Le Pen Is Holding France Hostage".
Danny and Derek once again combine powers to find that they have none. This week: an update on the "ceasefire" in Lebanon (0:29); the situation in Syria progresses as rebels take Hama (4:38); in Israel-Palestine, Amnesty accuses Israel of genocide (12:34) as parties make another push for a ceasefire (14:27); South Korea's President Yoon (briefly) declares martial law (17:05); the Zamzam displacement camp is shelled in Sudan (19:59); Chad's government breaks a military agreement with France (21:46); in Ukraine, Zelenskyy broaches territorial concessions, but demands NATO membership in return (24:53); the Barnier government in France falls in a no confidence vote (27:49); NATO makes a new push to ramp up defense spending amidst concerns over sabotage (30:48); and President Biden makes his first (and last) trip to Africa (34:21). Be sure to check out our special on South Korea with Eun A Jo.
//The Wire//2300Z December 5, 2024////ROUTINE////BLUF: CALIFORNIA EXPERIENCES TSUNAMI SCARE DUE TO SUBSTANTIAL EARTHQUAKE OFF THE COAST. CHINESE CYBER INCIDENTS HIGHLIGHT TELECOM VULNERABILITIES. SYRIAN REBELS CAPTURE HAMA.// -----BEGIN TEARLINE------International Events-Syria: On the southern front, rebel forces have taken the city of Hama, and have begun the southern push toward Homs. On the eastern front HTS has made a rapid advance to the Upper Euphrates River Valley, reaching Lake Assad overnight.AC: HTS and other rebel forces have been able to take significant ground, while the Syrian Army has largely ceded most of their terrain to the rebel advance. In most areas, HTS has encountered little resistance from the Syrian Army. Russian forces have offered up varying levels of resistance to HTS operations, with some reports claiming significant Russian retaliatory bombings (such as in Aleppo), but other reports indicating Russian forces largely withdrawing without a shot being fired. At the moment, the Russian naval base of Tartus is very much in danger of being cut-off from Damascus by land.France: Following a vote of no-confidence yesterday, Prime Minister Michel Barnier has been ousted from his position. As of this morning, PM Barnier became the shortest-serving PM in French history by resigning his post which he was appointed to only in September. AC: To highlight Barnier's unpopularity, both the far-left and far-right factions in government united to oust him for their disapproval of his handling of the budget, making his removal the only successful no-confidence vote in France since 1962. -HomeFront-California: This afternoon a Tsunami Warning was issued for the coast of northern California due to a 7.3 magnitude earthquake that struck the region. In response to the tsunami threat, the mass evacuation of millions of people was ordered, with limited success. After some time, the Warning was canceled, with no tsunami being reported due to the earthquake. AC: Considering the sheer number of people that live directly within the high-tsunami-risk areas in California, the chances of a mass evacuation being successful in the little time allotted were always minimal. However the attempt was made, and mass traffic gridlock was reported before the Tsunami Warning was cancelled.Washington D.C. – During ongoing investigations into the incidents surrounding the inadequacies of the US Secret Service to protect Donald Trump, Director Ronald Rowe appeared to have a psychological episode during his testimony before Congress. While being questioned by Congressman Pat Fallon, a shouting match erupted between Congressman Fallon and Director Rowe, which began rather suddenly without much warning. As Congressman Fallon was asking Rowe about a photograph of Rowe which was taken at a 9/11 memorial (where Rowe was on-the-job in an official USSS capacity on protective detail), Rowe began rambling about his role in the actual 9/11 attack itself, which immediately devolved into a shouting match between himself and the Congressman.AC: Shouting at an elected official who represents the people who sign one's paycheck demonstrates a rather interesting perspective of job security. Regardless of political party, Director Rowe, was not shouting at a suit in Washington…he was shouting at the American taxpayer who demands accountability. Either way, this incident is yet another in a long list of indications of what the American political system has become, and also demonstrates the very serious problems within the agency. A Director who is mentally unwell or has anger issues to the point that he can't even control himself while answering basic questions about his job (a job which involves the use of lethal force) is probably a more practical indicator of how serious the problems within the USSS are than any other Congressional testimony.USA: This morning, vario
As expected, French Prime Minister Barnier lost a vote of confidence. That was the shortest-lived French government in over sixty years (he did outlast the lifespan of une salade verte, however). The likely options for fiscal policy are either a compromise budget under the new government, or rolling the 2024 budget into 2025. Neither offers much fiscal consolidation, but investors know this already.
Ce jeudi 5 décembre 2024, Laurent Gerra a notamment imité Nicolas Sarkozy, Michel Barnier ou encore Emmanuel Macron. Tous les jours, retrouvez le meilleur de Laurent Gerra en podcast sur RTL.fr, l'application et toutes vos plateformes.
Today, we look at the vote of no-confidence in the government headed by Prime Minister Michel Barnier in France.It means Barnier has become the shortest-serving French prime minister since 1958.Adam speaks to Marion Solletty - Executive Editor for France at POLITICO, and Shahin Vallée, former economic adviser to Emmanuel Macron, and senior research fellow at the German Council for Foreign Relations. And, after six hours of martial law, South Korea's president reversed his decision resulting in calls for the president to resign, or for his impeachment. Su Min Hwang former head of the BBC Korean Service helps Adam to unpack an extraordinary night for the country.You can now listen to Newscast on a smart speaker. If you want to listen, just say "Ask BBC Sounds to play Newscast”. It works on most smart speakers.You can join our Newscast online community here: https://tinyurl.com/newscastcommunityhereNewscast brings you daily analysis of the latest political news stories from the BBC. It was presented by Adam Fleming. It was made by Chris Flynn with Gemma Roper and Bella Saltiel. The technical producer was Dan Ehrlich. The assistant editor is Chris Gray. The editor is Sam Bonham.
French MPs have ousted Prime Minister Michel Barnier after passing a vote of no confidence in his minority government. Also in the programme: Georgian police beat opposition MP, we hear from an eye-witness; and the young Swedish women who want to stay at home and be traditional housewives.(Picture: Michel Barnier in the National Assembly floor. Credit: Reuters/ Sarah Meyssonnier)
durée : 00:03:16 - Charline explose les faits - par : Charline Vanhoenacker - Journée haletante avec un 49.3, une motion censure et au revoir Barnier. Ça épuise les journalistes des événements comme ça ! À la fin de la journée, Benjamin Duhamel, on aurait dit Alain Duhamel !
The French government faces a vote of confidence tomorrow, with both the far right and the left pledging to vote against Prime Minister Barnier over the budget. A likely scenario would be Barnier continuing as a caretaker prime minister, and the 2024 budget being rolled over.
French government crisis: Mobilize the working class to bring down Barnier and Macron! / Australian Labor government adopts Trump-style attacks on immigrants
French government crisis: Mobilize the working class to bring down Barnier and Macron! / Australian Labor government adopts Trump-style attacks on immigrants