POPULARITY
Se a leitura de um romance é uma espécie de alucinação —em que a pessoa que lê experimenta a vida de personagens—, quantas vezes as mulheres alucinaram ser homens? Esse é um dos pontos de partida de "O Homem Não Existe: Masculinidade, Desejo e Ficção" (Zahar), de Ligia Gonçalves Diniz, crítica literária e professora da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). No livro, a autora discute como essa alucinação, movida pela hegemonia masculina na literatura, molda a subjetividade das mulheres. Em primeiro lugar, Diniz questiona de que forma ler como um homem por tanto tempo influenciou como ela própria se vê no mundo. A pesquisadora busca ultrapassar os termos usuais da equação de gênero, discutindo como obras de ficção incorporam obsessões fálicas e narrativas elogiosas de homens em fúria. Na entrevista, Diniz insiste ser essencial trazer a noção de corpo para esse debate e defende que escritores misóginos e obras machistas não deixem de ser lidos, por permitirem, entre outros motivos, conhecer os opressores por dentro. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
No ano passado, houve uma reação intensa ao enquadramento da psicanálise como pseudociência em "Que Bobagem!", livro de Natalia Pasternak e Carlos Orsi. A contenda motivou Christian Dunker, professor da USP, e Gilson Iannini, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a escrever o livro-resposta "Ciência Pouca É Bobagem: Por Que a Psicanálise Não É Pseudociência", publicado em dezembro. O trabalho parte das críticas à psicanálise que vieram à tona para discutir, de forma mais ampla, a cientificidade e a eficácia do campo psicanalítico. Dunker e Iannini investem em três frentes para se contrapor à conceituação da psicanálise como pseudociência. Os autores apresentam evidências para sustentar que a psicanálise tem resultados clínicos, afirmam que uma crença estreita no cientificismo guia parte dos críticos e defendem que as bobagens, vistas como expressões sem significado em outras áreas do conhecimento, são essenciais na escuta psicanalítica. Dunker, convidado deste episódio, não faz, por outro lado, uma defesa cega de seus colegas: em sua avaliação, psicanalistas brasileiros se acostumaram a habitar um condomínio elitista, se recusam a dialogar com profissionais de outros campos e justificar suas práticas e precisam descer do pedestal para enfrentar a transformação que a psicanálise deve sofrer nos próximos anos. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ano de 2023 foi marcado pelo fim da pandemia de Covid-19. O SARS-CoV-2 não desapareceu e ainda provoca picos de contaminações, mas a vida voltou ao normal após três anos de restrições e graças ao desenvolvimento de vacinas que evitam formas graves e mortes pela Covid-19. A tecnologia do RNA mensageiro, usada nos imunizantes da Pfizer e da Moderna, que permitiram o controle da doença, recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 2023. A cientista húngara Katalin Karikó, de 68 anos dividiu a recompensa com o pesquisador americano Drew Weissman.Karikó descobriu, em 2005, como impedir o sistema imunológico de desencadear uma reação inflamatória contra o RNA mensageiro fabricado em laboratório. As pesquisas da bioquímica foram a base do desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19, que permitiram o controle epidêmico.Trabalho remoto só traz vantagens?Em 2023, algumas transfomações sociais geradas pelas medidas adotadas durante a circulação mais ativa do vírus, entre 2020 e 2022, foram incorporadas definitivamente ao cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo. Uma delas é o trabalho remoto, que em alguns países tornou-se comum para algumas categorias da população.Trabalhar em casa, entretanto, não traz apenas vantagens. Para muitas mulheres, que sofrem de carga doméstica e mental no dia a dia, ele pode ser uma armadilha, alerta a psicóloga francesa Aline Nativel Id Hammou, autora do livro “Burn Out Parental”.“Em casa, todas as tarefas da vida cotidiana ficam 'gravitando' em torno do computador, enquanto trabalhamos. Podemos, às vezes, nos sobrecarregar. Na hora do almoço, por exemplo, como não estamos na empresa, há a tentação de se ‘obrigar' a fazer as tarefas domésticas, ou do cotidiano, pelo fato de estar em casa”, alerta.Ao longo de 2023, o trabalho remoto vem sendo mantido em muitas áreas, mas muitas empresas também estão exigindo o retorno dos seus funcionários para o escritório.Uso do Ozempic preocupa autoridadesOutro assunto que virou notícia em 2023 é o Ozempic, um medicamento contra o diabetes lançado em 2019, que controla a glicose e ajuda na perda de peso. Por ser eficaz contra o emagrecimento, ele passou a ser usado de maneira deturpada – uma prática que se popularizou e viralizou em vídeos no TikTok. Por conta disso, muitas pessoas têm usado o remédio sem indicação médica, explica Rodrigo Lamounier, endocrinologista professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).“Ele melhora a eficiência da ação da insulina nas pessoas que têm diabetes e é muito eficaz em melhorar o controle da glicose”, diz. Além disso, o remédio tem o efeito de gerar saciedade. “Ele causa um retardamento do esvaziamento gastrointestinal, provocando saciedade. E age também no hipotálamo, no centro da fome, provocando inibição da fome, perda de apetite e diminuindo, assim, a ingesta alimentar”, diz, ressaltando que o remédio deve ser usado em casos específicos.Cresce incidência do câncer do intestinoO aumento da incidência do câncer do intestino, o segundo que mais mata em todo o mundo, também foi destaque durante ano de 2023. Se descoberto no início, o câncer colorretal tem 100% de chances de cura, explicou o gastroenterologista francês Michel Ducreux, do instituto francês Gustave Roussy, um dos maiores centros de combate ao câncer no mundo, situado em Villejuif, nos arredores de Paris.“O teste imunológico permite a detecção de 80% dos cânceres e dos tumores benignos, que estão se 'modificando', crescendo e que vão provavelmente se transformar em cânceres. Neste caso, podemos, durante a colonoscopia, retirar os pólipos e evitar o câncer. É uma política que pode trazer resultados, mas se houver adesão”, ressalta.Clones de cânceres podem ajudar pacientes com tumores gravesEm busca de soluções contra cânceres e tumores graves, cientistas do mundo todo trabalham nos laboratórios em estudos que buscam, cada vez mais, individualizar os tratamentos.No Instituto Gustave Roussy, um grupo de pesquisadores, liderado pela especialista em gastroenterologia, genética e biologia molecular, Fanny Jaulin, fabrica em laboratório cópias biológicas de cânceres a partir das células dos pacientes. O objetivo é lutar contra tumores em fase terminal, propondo tratamentos individualizados.“Nosso desafio é recriar os tumores dos pacientes com câncer, com foco em novos tratamentos. Nós nos especializamos na criação desses organóides, cultivados em laboratório a partir de uma pequena biópsia, feita com uma simples agulha”.Brasil abandona uso da AstraZenecaA RFI também divulgou em primeira mão, neste ano, a notícia de que desde o final de 2022 o Ministério da Saúde recomenda que as vacinas de vetor viral, como a AstraZeneca e a Janssen, não sejam mais aplicadas como reforço contra a Covid-19. A recomendação vale a partir da terceira dose, na população com menos de 40 anos. O motivo da decisão é o risco aumentado de trombose, principalmente em mulheres.Até janeiro de 2002, a vacina já tinha sido usada em cerca de 115,6 milhões de pessoas no país. A notícia foi confirmada pelo infectologista Julio Croda, especialista da Fiocruz, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Faculdade de Saúde Pública de Yale, nos Estados Unidos.“O Brasil tem, dentro do seu programa nacional de imunização, um sistema de farmacovigilância que é justamente feito para avaliar os eventos adversos associados às diversas vacinas. Através desse monitoramento, foi identificado um aumento de risco, eventualmente, para trombose, principalmente em pessoas jovens, abaixo de 40 anos e mulheres”, explicou o infectologista. “Isso é bastante similar ao que foi identificado em outros países, como no Reino Unido, no caso da vacina da AstraZeneca, e nos Estados Unidos, no caso da vacina da Janssen.”Os segredos do microbiotaA Ciência está apenas começando a compreender como o microbiota, os micróbios (incluindo bactérias, vírus e fungos) que moram no nosso corpo, principalmente no intestino, atuam nas funções orgânicas. Estudos mostram que eles podem estar envolvidos até mesmo em processos cerebrais e no desenvolvimento da depressão.A oncologista brasileira Carolina Alves Costa Silva, integra há cinco anos uma equipe do instituto francês Gustave Roussy e estuda o microbiota humano. Em um dos seus projetos, a pesquisadora busca entender a influência sua na resposta aos tratamentos contra o câncer, e, a longo prazo, como pode se tornar um aliado na prevenção da doença. “Há evidências de que essas bactérias e outros micro-organismos podem atuar na diminuição da resposta imune e impedir que alguns tipos de tratamento contra o câncer funcionem bem”, disse Carolina em entrevista à RFI.Vacina freia cânceres da cabeça e do pescoçoNeste ano, nosso programa deu destaque para vacina terapêutica TG4050, da biotech francesa Transgene. O produto é uma nova arma, inédita, na luta contra a recaída de cânceres precoces, e geralmente graves, da cabeça e do pescoço e tem dado bons resultados, como explicou o CEO da empresa, Alessandro Riva, à RFI.“Fizemos um estudo randomizado de fase 1 e comparamos os pacientes que tinham recebido a nossa vacina individualizada e personalizada com outros que não receberam. Por hora não temos recaídas, e esse follow-up, ou acompanhamento, começa a ser considerável. Os pacientes tratados na fase 1 têm uma resposta imunitária contra as proteínas e mutações que selecionamos, e na qual estão baseadas as vacinas", diz. "É uma reviravolta para a empresa, mas também em relação a tudo que envolve vacinas individualizadas e personalizadas.”O cérebro fabrica falsas memóriasOutro destaque em 2023 é o avanço dos estudos sobre como cérebro é capaz de criar falsas memórias. Ao longo das últimas décadas, diversas pesquisas científicas comprovaram que nossa mente pode fabricar vivências, incluindo detalhes que nunca existiram. Este foi um dos temas dos nossos programas em 2023. O neurobiologista Pascal Roullet, da Universidade Paul Sabatier, em Toulouse, é um dos maiores especialistas franceses no assunto. Em entrevista à RFI, ele explicou como nosso cérebro arquiva e transforma uma memória antes dela ser definitivamente arquivada. "A informação é tratada em termos neurobiológicos. Nos animais, sabemos que esse processo vai demorar entre seis e dez horas, o tempo necessário para que essa memória possa ser armazenada na memória de longo prazo.”Vírus da Covid-19 contamina o sistema nervoso centralNeste ano de 2023, diversas pesquisas sobre o vírus da Covid-19 tentaram entender seu funcionamento. Uma delas foi feita por uma equipe do Instituto Pasteur e publicada na revista Nature Communications. O médico veterinário brasileiro Guilherme Dias de Melo integra o projeto desde 2020. O objetivo era verificar se o SARS-CoV-2 era capaz de infectar os neurônios e provocar algum problema no cérebro, o que acabou sendo confirmado pela equipe.“A mensagem principal é: o SARS-CoV-2 é capaz de infectar os neurônios e utilizá-los como uma rota de acesso ao sistema nervoso central. E a manifestação clínica na fase aguda não necessariamente vai influenciar uma manifestação clínica na fase longa.”
Os brasileiros estão perdendo o hábito de comer feijão diariamente, em meio a mudanças culturais, avanço dos alimentos ultraprocessados e aumento de preços do produto. Seguindo a tendência dos últimos anos, o feijão deixará de ser consumido de forma regular – de 5 a 7 dias na semana – em 2025, conforme estudo do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A partir daquele ano, a maior parte dos brasileiros passará a comer o alimento símbolo nacional com frequência considerada irregular (1 a 4 dias), de acordo com a pesquisa. A perda de espaço do feijão no prato nacional, e sua substituição por alternativas menos saudáveis, tem consequências para a segurança alimentar e para a saúde da população. Tema para a comentarista Roberta Larica, nesta edição do Boa Mesa CBN. Ouça a conversa completa!
O Ozempic foi lançado em 2019 como um medicamento contra o diabete que controla a glicose com o diferencial de ajudar na perda de peso. Mas foram as propriedades para o emagrecimento da semaglutida, seu princípio ativo, que chamaram a atenção. Hoje o remédio é recomendado também para o combate a obesidade nos Estados Unidos, e usado por muitos médicos no Brasil. Cristiane Capuchinho, da RFIE foi essa faceta do medicamento que o tornou uma febre nas redes sociais. O Ozempic tem sido chamado de "caneta emagrecedora" em milhares de vídeos no TikTok.Apesar do preço alto, cerca de R$ 1.000 por caneta, o remédio ganhou nas redes sociais. A busca desenfreada pelo remédio levou o fabricante, Novo Nordisk, a lançar um alerta. Nos próximos meses, o medicamento deve entrar na lista de faltas das farmácias de todo o mundo, pois a indústria afirma não ser capaz de suprir a demanda.O problema é que muitas pessoas sem indicação médica têm usado o medicamento, sem levar em conta seus efeitos colaterais.Como funciona o Ozempic?O princípio ativo do Ozempic é a semaglutida, que funciona como um substituto do hormônio humano GLP, responsável pelo controle do metabolismo da glicose no organismo, como explica Rodrigo Lamounier, endocrinologista professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).“Ele melhora a eficiência da ação da insulina nas pessoas que têm diabetes e é muito eficaz em melhorar o controle da glicose”, diz. Além disso, o remédio tem o efeito de gerar saciedade. “Ele causa um retardamento do esvaziamento gastrointestinal, provocando saciedade. E age também no hipotálamo, no centro da fome, provocando inibição da fome, perda de apetite e diminuindo, assim, a ingesta alimentar”, detalha o endocrinologista, que é diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.O medicamento tornou-se uma boa opção para diabéticos obesos ou com sobrepeso. “É uma boa opção para o diabético do tipo 2. Antigamente, nós só tínhamos indicações para o diabético que aumentavam o peso e essa é uma medicação que consegue fazer com que o paciente emagreça. Então é interessante para reduzir o risco cardiovascular do paciente, ajudando na prevenção de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de doenças renais”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo.Ozempic pode ser usado para emagrecer?A capacidade do medicamento em ajudar no emagrecimento levou o princípio a ser testado clinicamente para o tratamento de obesidade, mostrando bons resultados.Um estudo publicado em 2021 na revista acadêmica New England Journal of Medicine apontou perda média de 14,9% do peso nos pacientes obesos que usaram a semaglutida uma vez por semana, e mudaram hábitos de vida, ao longo de 68 semanas (15 meses). Os pacientes que apenas alteraram os hábitos de exercício físico perderam 2,4% do peso no período.Os Estados Unidos, país onde quatro em cada dez pessoas são obesas, foi o primeiro a liberar seu uso para o emagrecimento no tratamento de obesidade. No Brasil, médicos passaram a indicar o uso da caneta de Ozempic para emagrecimento mesmo sem que o uso estivesse listado em sua bula.No final de 2022, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou outro medicamento a base de semaglutida para o tratamento de obesidade, o Wegovy, da mesma fabricante.Quem pode usar a semaglutida para emagrecer?O professor da UFMG lembra que todo remédio dedicado ao tratamento da obesidade é indicado para pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30. Esse índice é calculado a partir de uma conta que divide o peso da pessoa pelo resultado de sua altura multiplicada pela altura.“Ele pode ser usado também em pessoas com sobrepeso, ou seja, com IMC acima de 26, desde que haja a presença de comorbidades relacionadas ao excesso de peso, por exemplo, diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial ou problemas ósteoarticulares”, detalha Lamounier.O remédio precisa ser prescrito por um médico, que deve avaliar os benefícios e os riscos do tratamento. Além disso, o paciente deve aliar o medicamento a exercícios e dieta alimentar balanceada.A semaglutida não é indicada fora desses casos. “Nem este medicamento, nem nenhum outro medicamento para obesidade deve ser usado para alguém que, por exemplo, tem um IMC de 25 e queria ter um IMC de 20, uma situação que é muito comum entre mulheres jovens. Uma coisa é o peso para a saúde. A outra coisa é a demanda estética social”, alerta o professor da UFMG.Este é o perfil dos vídeos que circulam nas redes sociais. Só no TikTok vídeos sobre o Ozempic acumulam mais de 500 milhões de visualizações em todo o mundo.Na maioria, são mulheres que contam sua experiência ao usar o Ozempic para emagrecer rapidamente, muitas vezes sem acompanhamento médico e sem alteração nos hábitos de vida.Quais são os efeitos colaterais do Ozempic?Quem toma o remédio costuma ter náuseas e diarreia ou constipação intestinal. Também é frequente a ocorrência de taquicardia. Mas há problemas mais graves (ainda que menos comuns) que podem decorrer do uso do medicamento, como pedra na vesícula, falha dos rins e pancreatite.O grande número de pessoas utilizando o Ozempic tem alertado para um outro efeito, sobretudo, estético: o chamado “rosto Ozempic”. São pacientes que tem um envelhecimento facial importante devido à perda de gordura facial.Os riscos são vistos como baixos diante dos benefícios para a saúde de quem pode ter um AVC por conta da obesidade. No entanto, são altos para quem não apresenta riscos por conta do peso.“Nem todo mundo deve utilizar esse produto e tem que saber como utilizar. O produto é de uso semanal e deve ser prescrito por um especialista, que é quem pode analisar os benefícios e os malefícios. Temos de ter muita atenção para esse uso indiscriminado do remédio”, sublinha Levimar Araújo.
FELIPE NUNES: O BOLSONARISMO ESTÁ FERIDO DE MORTE? - 20 Minutos EntrevistaO fundador de Opera Mundi, Breno Altman, entrevista nesta quarta-feira (09/02) o cientista político Felipe Nunes no 20 MINUTOS, com o tema: o bolsonarismo está ferido de morte?Felipe Nunes é diretor da Quaest Consultoria e Pesquisa, especialista em estratégia e comunicação política, ele é Ph.D. em Ciência Política pela UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles), professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).Depois da intentona bolsonarista do dia 8 de janeiro, há exatamente 30 dias, uma das discussões mais importantes se vincula à análise acerca das consequências desse episódio sobre a base de apoio da extrema-direita.O bolsonarismo diminuiu de tamanho na sociedade, afinal? Teria perdido capacidade de arregimentação e mobilização? O próprio Bolsonaro teria virado um pato manco, perdendo liderança e projeção?Essas são algumas das questões principais tratadas com Felipe Nunes.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: http://www.operamundi.com.br/apoio ★ Support this podcast ★
As eleições para o Congresso marcaram um passo histórico para os povos indígenas, que passaram a ter três deputadas federais eleitas, além de dois descendentes de indígenas. As vitórias também refletem a polarização política que impera no país: uma das eleitas é aliada do presidente Jair Bolsonaro e defende pautas “antiambientais” como a ampliação da mineração. Duas das novas deputadas – Sônia Guajajara e Célia Xacriabá, do Psol de São Paulo e Minas Gerais – encabeçaram a campanha pela criação de uma “bancada do cocar”, para aumentar a representatividade dos povos originários e contrabalançar a poderosa bancada do boi, ligada ao agronegócio. Por outro lado, perderão o apoio de Joênia Wapichana, eleita em 2018 mas que não conseguiu se reeleger. Até hoje, apenas dois indígenas haviam conseguido uma vaga na Câmara dos Deputados: antes de Joênia, o pioneiro foi Mario Juruna, em 1983. A eleição de 2022 teve o maior número já registrado de candidaturas indígenas, num total de 60. “Isso é um feito em termos de política indígena no Brasil. Tratam-se de duas lideranças importantes, de dois grandes Estados da federação. Acho que demonstra uma tendência, que na verdade é mundial, do protagonismo das mulheres indígenas na política e isso acontece não só no Brasil, como em diversos outros países do mundo”, celebra o professor da Universidade Federal de Viçosa Leonardo Barros Soares, especialista no assunto. “A população indígena é bastante pequena no Brasil, em termos proporcionais, e o fato de ter duas representantes lá, tão aguerridas e articuladas politicamente, mostra uma grande evolução do ponto de vista da articulação política dos povos indígenas e uma maior receptividade da população brasileira com relação à candidatura dessas lideranças.” Indígenas bolsonaristas A terceira deputada eleita é Silvia Waiãpi, do PL no Amapá e defensora do atual governo. Correligionária do presidente, ela representa uma corrente minoritária entre os indígenas: os que apoiam o desmonte ambiental promovido por Bolsonaro. “O fenômeno dos indígenas bolsonaristas ainda é pouco estudado e pouco compreendido. Todos os grupos humanos são diversos politicamente e não é diferente com os povos indígenas. Quando olhamos para eles como um grupo homogêneo, é um traço racista que vem da nossa formação colonial”, ressalta o pesquisador. “Acho que temos que prestar atenção no grupo de agricultores indígenas, no Mato Grosso, um grupo muito próximo do presidente, nos indígenas que contam com uma forte presença de missões evangélicas nos seus territórios, e também os que têm relações com as Forças Armadas, que é o caso da própria Silvia Waiãpi”, explica. Em um de seus vídeos de campanha, ela apontava as leis ambientais “severas demais” como entrave para o desenvolvimento do seu Estado. Pauta ambiental sob pressão A nova configuração do Congresso, amplamente conservador, tende a favorecer a agenda de liberalização ambiental adotada pelo atual governo – independentemente de quem será o presidente eleito em 30 de outubro. No Senado, que costuma impor freios aos projetos mais agressivos que vêm da Câmara, o partido do presidente abocanhou 9 das 27 cadeiras disputadas. Assim, a direita terá 66 do total de 81 assentos na Casa. O petista Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu a promover um “revogaço” de medidas de Bolsonaro, inclusive na pasta de Meio Ambiente. Mas, neste contexto, a promessa se anuncia difícil de cumprir, na visão de Leonardo Soares. “No meu ponto de vista, o desmatamento e outras atividades ilícitas foram, de certa forma, chanceladas pelas urnas. Isso tem que ser uma matéria de reflexão nossa, como sociedade, e do campo da esquerda como um todo”, sublinha o docente, integrante do Observatório das Eleições, ligado à UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). “Temos o caso do ex-ministro Ricardo Salles que teve uma votação expressiva em São Paulo. A Marina Silva também teve, mas de um modo geral, a balança pendeu mais para uma pauta que, no limite, é antiambiental”, antecipa.
Cris Diniz fez Mestrado em Processos criativos na cena contemporânea com recorte sobre a Iluminação Cênica e o Corpo na Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFOP, Ouro Preto –MG 2018,- Graduação em interpretação Teatral com formação complementar em Artes Visuais, pela UFMG, Belo Horizonte-MG- 2010 - e Licenciatura em Artes Cênicas da UFMG, Belo Horizonte-MG-2008. Exp. prof - Cris Diniz, Coordenadore Internacional do Corredor Latinoamericano de Teatro. Atualmente faz parte do GT de Gestão de Projetos da COOPINMINAS. Foi professore temporárie de Direção, Iluminação e Cenografia no Curso de graduação em Teatro da UFSJ em 2012, Prof Substitut. das cadeiras de Gestão Cultural e Visualidade da Cena na UFMG em 2018, uma das pessoas fundadoras do curso de Tecnologia da Cena do CEFART-Palácio das Artes. Atualmente é Coord. Internacional do Corredor Latinoamericano de Teatro - Brasil; Coord. Técnique dos festivais: FETO (Festival Estudantil de Teatro), Festival de Artes Cênicas de João Monlevade e une dos idealizadores e coordenadores do A-Mostra.Lab, Curta Dança, Curta Jovens Realizadores e Encontro Latinoamericano de Teatro de Grupo, estes três últimos também atua como curadore. Fez circulação do Sesc Palco Giratório como prod. executive da Cia 5 Cabeças em 2016 e Pigmalião em 2017. Hoje é também atore convidade da Cia Pierrot Lunar, iluminadore dos grupos Trampulim, Cia Negra de Teatro, Grupo Dos Dois; além de outros trabalhos com cinema, teatro, dança e performance. Nos processos criativos que participa, tem como fio condutor estético a dramaturgia visual e suas potencialidades. @cristdiniz | https://crisdiniz.com/ Release: O trabalho parte das minhas inquietações como atore/iluminadore quanto às dificuldades de minhes colegas de cena ao se relacionarem com a luz. Essa questão surgiu durante minha graduação em teatro na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Desde então, passei por uma iniciação científica sob tal tema e atuei como professore em disciplinas de Iluminação nas graduações em Teatro da UFMG, UFSJ e UFOP, onde pude desenvolver exercícios que buscam instrumentalizar o ator para perceber como a luz desenha seu corpo no espaço, propiciando-lhe uma relação consciente com a teatralidade (SARRAZAC, 2013) da luz. Busquei em Picon-Vallin (2006) e Simões (2008) bases teóricas sobre a visualidade da cena e a relevância da luz cênica na cena contemporânea, assim, vemos a relevância da consciência dessas questões para ume atore inseride em tal contexto. Palavras-Chave: Ator; Iluminação; Visualidade da cena; Formação do ator. Dissertação disponível em: https://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/10808/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_LuzCria%C3%A7%C3%A3oC%C3%AAnica.pdf
A insatisfação com a qualidade da democracia brasileira é generalizada. Variam as razões, assim como as propostas para melhorá-la. O Congresso reflete esse ambiente, além dos seus próprios interesses. Nas duas últimas décadas, foram poucos os anos em que não se discutiu alguma reforma do sistema político ou das regras eleitorais. Em 2021, não foi diferente, como se viu no debate sobre a adoção do voto impresso, do chamado distritão e do retorno das coligações proporcionais – proposta que aguarda decisão do Senado. Neste ano, esse debate se trava também em meio a uma grave crise política, com o acirramento do embate entre o Executivo e o Judiciário por conta das investigações sobre ataques às instituições democráticas protagonizados por aliados do presidente Jair Bolsonaro e a convocação pelo governo de manifestações no dia 7 de setembro contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante da sucessão de crises no presidencialismo brasileiro – a atual se sucede aos processos de impeachment de Fernando Collor e Dilma Rousseff –, há discussões sobre mudanças no regime do governo. Uma proposta de emenda constitucional sobre a implantação do semipresidencialismo no Brasil, por exemplo, é discutida no Congresso Nacional. Ou seja, ao contrário do senso comum, a agenda da chamada reforma política não está paralisada. A questão é saber até que ponto os projetos em discussão obedecem a uma visão congruente de reforma do sistema político e atendem ao objetivo de melhorar a qualidade da democracia brasileira em um momento que ela está submetida a um teste de estresse. Para responder a essa pergunta, avaliando as propostas de mudança do sistema eleitoral e de governo, a Fundação FHC e o jornal O Estado de S.Paulo reuniram três dos principais cientistas políticos brasileiros. Participaram do debate: - Magna Inácio: professora associada do Departamento de Ciência Política da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais; - Jairo Nicolau: professor titular e pesquisador da FGV CPDOC - Escola de Ciências Sociais; - Carlos Pereira: professor titular da FGV EBAPE - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas; Mediação: Eliane Cantanhêde (jornalista, colunista do Estadão e comentarista da GloboNews) e Sergio Fausto (diretor da Fundação FHC). Conteúdo completo no nosso site: https://is.gd/kV162H
Um conjunto de 18 mutações no Sars-Cov-2 que ainda não haviam sido identificadas e detalhadas por cientistas foi descoberto por pesquisadores do laboratório do Instituto de Ciências Biológicas UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Sars-Cov-2 é o nome oficial do vírus que causa a covid-19. Sobre esta descoberta, o jornalista Jefferson Machado conversou com o professor da UFMG, Renan Pedra, doutor em farmacologia bioquímica e molecular, que é um dos pesquisadores que descobriu essa nova variante.
Nestes tempos de pandemia do novo coronavírus, muita coisa mudou na maneira como nos locomovemos pela cidade, muitos problemas e desigualdades ficaram ainda mais evidentes. No Podcast da Semana, o urbanista Roberto Andrés fala sobre o tema, sobre trânsito e o futuro da mobilidade nas cidades. O mineiro é professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e doutorando na USP (Universidade de São Paulo). É também pesquisador visitante da Urban Democracy Lab, da Universidade de Nova York e um dos criadores da revista piseagrama. No Spotify, na Apple Podcast, no Google Podcast e no link abaixo você escuta essa conversa com Roberto Andrés. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic Edição de som: Ricardo Monteiro
Em meio a uma pandemia que requer distanciamento social e higienização constante, não é difícil imaginar por que a população carcerária é uma das que mais sofrem. Celas superlotadas, racionamento de água e falta de itens de higiene eram problemas urgentes antes, mas que agora podem resultar em morte. Oficialmente, os casos de contaminação nas prisões brasileiras já chegam a quase 40 mil. Neste episódio, Monalisa Perrone conversa sobre os impactos do coronavírus na população carcerária com a socióloga Ludmila Ribeiro, professora no Departamento de Sociologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pesquisadora no Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública. Em seguida, o papo é com o secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Nivaldo Cesar Restivo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O corpo na cena teatral e sua relação com o audiovisual, o teatro e as histórias que ele pode inventar e contar. A sessão reúne filmes que nos convidam à uma conversa sobre o teatro belorizontino: de um lado, a sua relação com o audiovisual no período da pandemia, do outro, a memória de um importante festival de teatro realizado na capital mineira. Integrantes da roda de conversa: Rita Clemente (diretora), AO TEATRO | Marcos Coletta (diretor), CENAS CURTAS 20 ANOS: A FESTA DOS ENCONTROS Marina Viana – atriz e dramaturga Marina Viana é atriz, dramaturga e diretora teatral graduada no curso de Artes Cênicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com habilitações em Licenciatura e Bacharelado em Interpretação Teatral desde 2005. É integrante dos Grupos: Mayombe Grupo de Teatro, Teatro 171, Cia Primeira Campainha, e é colaboradora de vários outros coletivos da cidade de Belo Horizonte (MG). Tem uma banda, já publicou Zines, realiza prêmios e faz cabarés. Posou como modelo vivo na Escola de Belas Artes pra ajudar no orçamento da casa. Atriz e modelo. Escreve manifestos e plagicombina canções alheias. Mediador: David Maurity – ator, apresentador e dramaturgo
A contagem oficial dos votos da eleição presidencial da Bolívia ainda não foi finalizada, mas horas depois do fechamento das urnas, a presidente interina, Jeanine Añez, parabenizou o novo presidente, Luis Arce, do partido Movimento Ao Socialismo, o MAS, o mesmo de Evo Morales. O pleito, que aconteceu no último domingo, foi visto como um teste da democracia boliviana. O país tem sido liderado por um governo provisório desde a anulação da eleição anterior, em outubro de 2019, após virar alvo de uma série de protestos e questionamentos até a renúncia de Morales, desde então asilado na Argentina. Mas o que significa o retorno ao poder do partido do ex-presidente, que comandou a Bolívia por 13 anos, e sua relação com o Brasil? Perguntas que Daniel Adjuto faz ao convidado deste episódio, o professor de relações internacionais da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Dawisson Belém Lopes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Graduado em Direito pela Universidade FUMEC (2003), graduado em Engenharia Civil pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) (1994), mestre em Direito e Insitituições Políticas pela Universidade FUMEC (2006) e doutor em Ciências Jurídico-Sociais pela Universidad del Museo Social Argentino (2014). Atualmente é professor de Hermenêutica e de Ciência Política e Teoria Geral do Estado do curso de Direito da Universidade FUMEC, servidor efetivo da EJEF (Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes) do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, membro titular do CEP - Comitê de Ética e pesquisa da Universidade FUMEC, Presidente da Comissão de Promoção Vertical do TJMG, Ex presidente da Comissão de Biblioteca do TJMG, colaborador do Conselho Editorial do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Estado de Minas Gerais como Revisor Ad Hoc da Revista De Jure - Revista Jurídica do Ministério Público de Minas Gerais, Ex professor de Direito Administrativo no Curso de Formação de Oficiais e professor de Direito Constitucional do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública do Centro de Ensino e de Graduação da PMMG.
A primeira morte por coronavírus no Brasil foi confirmada na terça-feira (17), mesmo dia em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou que o anti-inflamatório ibuprofeno não seja usado no tratamento dos sintomas da Covid-19. A informação vem de um estudo acadêmico, um dos muitos que estão sendo produzidos com rapidez para tentar entender o funcionamento do novo coronavírus. Os desafios de correr contra o tempo para desvendar um vírus em meio a uma pandemia é o tema principal do “Durma com essa” de hoje, que fala sobre o assunto com o professor Flávio Guimarães da Fonseca, virologista do Centro de Tecnologia de Vacinas e pesquisador da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participam também Estêvão Bertoni, redator do Nexo, que conta o que muda com a confirmação de uma morte no país, e de João Paulo Charleaux, repórter especial, que fala de Paris sobre como a pandemia está fechando fronteiras. O Nexo agora tem uma newsletter diária sobre o coronavírus. Ela dá acesso a conteúdos selecionados produzidos pelo jornal que tratam da pandemia, seus impactos na saúde pública, na economia e no cotidiano. Terá ainda uma curadoria de materiais publicados por outros veículos de comunicação. Assine: https://www.nexojornal.com.br/boletim-coronavirus/
Fundamental para o chamado Teatro do Absurdo, termo cunhado pelo jornalista Martin Esslin em 1961, as peças de Beckett tem características específicas, como a alternância entre o sentido trágico e cômico. Para conhecer a obra do escritor, conversamos neste podcast com Fábio de Souza Andrade, professor e doutor em teoria literária; Lívia Bueloni Gonçalves, professora e doutora na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Claudia Maria de Vasconcellos, que realizou sua pesquisa de pós-doutorado sobre o escritor. Crédito de trilhas: “We Are Now Alone”, “There Is No Such Thing As A Safe Love”, “A Subtle Goodbye For Our Time Together” (Jared C. Balogh); Ally Pally Happy Clappy (Krackatoa)
Sejam bem-vindos ao 17º episódio do TradTalk, podcast de tradução! Neste episódio, conversei com o Fabio Alves, diretor de relações internacionais da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), professor titular de estudos linguísticos e pesquisador do Letra (Laboratório de Experimental de Tradução). Podcast: bit.ly/TradTalkFAlves Episódio gravado na UFMG, em Belo Horizonte, durante o workshop "Ergonomics and Technologized Knowledge Work: Cognitive effort, Creativity, and Health Issues", no dia 13 de julho de 2016. Vídeo/Áudio: iPhone 6 Edição: iMovie
Sejam bem-vindos ao 16º episódio do TradTalk, podcast de tradução! Neste episódio, conversei com a Adriana Pagano, professora titular de Estudos Linguísticos da Tradução na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), coordenadora da área de tradução da universidade e tradutora juramentada de inglês e espanhol na Argentina. Podcast: bit.ly/TradTalkPagano Episódio gravado na UFMG, em Belo Horizonte, durante o workshop "Ergonomics and Technologized Knowledge Work: Cognitive effort, Creativity, and Health Issues", no dia 13 de julho de 2016. Vídeo/Áudio: iPhone 6 Edição: iMovie
Fundamental para o chamado Teatro do Absurdo, termo cunhado pelo jornalista Martin Esslin em 1961, as peças de Beckett tem características específicas, como a alternância entre o sentido trágico e cômico. Para conhecer a obra do escritor, conversamos neste podcast com Fábio de Souza Andrade, professor e doutor em teoria literária; Lívia Bueloni Gonçalves, professora e doutora na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Claudia Maria de Vasconcellos, que realizou sua pesquisa de pós-doutorado sobre o escritor. Crédito de trilhas: “We Are Now Alone”, “There Is No Such Thing As A Safe Love”, “A Subtle Goodbye For Our Time Together” (Jared C. Balogh); Ally Pally Happy Clappy (Krackatoa)