Este é o Como Começar, podcast de cultura do Nexo, um jornal digital para quem busca explicações precisas e interpretações equilibradas sobre os principais fatos do Brasil e do mundo. O programa se debruça, a cada episódio, sobre a obra de um autor ou movimento da literatura, da música ou do cinema
Em 22 de junho de 1971, Joni Mitchell lançou o álbum mais aclamado de sua carreira. “Blue” foi escrito entre dois términos de namoro dolorosos e uma viagem de desapego à Europa, e isso ficou registrado na música. “Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo”, disse a cantora-compositora à revista Rolling Stone, que considera o disco como o terceiro melhor de todos os tempos. Ao lado de figuras como Bob Dylan e Joan Baez, Mitchell foi influente no revival do folk norte-americano que marcou os anos 1960. Sua trajetória começa na música acústica e depois passa pelo rock e o jazz, com obras clássicas em cada estilo. Ela é conhecida pelo uso de afinações alternativas no violão e por suas letras de teor narrativo, por vezes confessional. A franqueza de suas composições inspirou gerações de outros artistas, de Prince e Madonna a Taylor Swift e Lana del Rey. Para apresentar os destaques e o discutir o legado de sua discografia, o Nexo conversou com dois grandes fãs de Joni Mitchell: Sarah Oliveira, radialista e apresentadora do programa “Minha canção”, na estação Eldorado, em São Paulo, e Chico Bernardes, cantor-compositor paulistano. /// Músicas do programa: Joni Mitchell — Woodstock (ao vivo no Festival da Ilha de Wight) Joni Mitchell — My Old Man (ao vivo no Festival da Ilha de Wight) Joni Mitchell — California Joni Mitchell — The House of the Rising Sun Joni Mitchell — Cactus Tree Joni Mitchell — Both Sides Now Joni Mitchell — For Free Joni Mitchell — Big Yellow Taxi Joni Mitchell — A Case of You Joni Mitchell — River Joni Mitchell — Carey Joni Mitchell — You Turn Me On, I'm a Radio Joni Mitchell — Raised on Robbery Joni Mitchell — Twisted Joni Mitchell — The Jungle Line Joni Mitchell — Shadows and Light Joni Mitchell — Coyote Joni Mitchell — Hejira Joni Mitchell — Paprika Plains Joni Mitchell — Shine Joni Mitchell — Both Sides Now (2000)
A música tradicional gaúcha tem uma estética própria. Expressões, instrumentação e temas muito específicos marcam a produção tradicional do Rio Grande do Sul. Neste episódio, o 'Como começar' apresenta os principais ritmos dos pampas – chacarera, milonga, chamamé, vanera e xote – e conta um pouco da história dessa produção cultural regional. Apesar da questão da identidade, da afirmação de pertencimento a um lugar, transparecer nessas músicas, elas não se reduzem a isso. Para trazer à tona um pouco dessa produção, tão ambígua e por vezes ortodoxa, e explicar qual o lugar dela na cultura brasileira, o Nexo conversou com: Clarissa Ferreira, musicista e etnomusicóloga; Luís Augusto Fischer, escritor e professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e Renato Borghetti, acordeonista /// Músicas do programa Leopoldo Rassier - Veterano Teixeirinha - Querência Amada Graforréia Xilarmônica - Amigo Punk Daniel Sá - Passo Fundo Renato Borghetti - Milonga para as Missões Noel Guarany - Milonga da Chuva Grupo Querência - Merceditas Yamandu Costa - Chacarera (La Pesada) Paixão Côrtes - Chote Carreirinho Leopoldo Rassier - Não Podemo Se Entregá Pros Home Grupo Caverá - Os Homens de Preto Vitor Ramil - Indo ao Pampa Almôndegas - Amargo Bebeto Alves - Água Clarissa Ferreira - Manifesto Líquido Gildo de Freitas - Me Chamam de Grosso Pirisca Grecco - Em Todos os Sentidos Esteban e Pirisca Grecco - Chacarera 2 Vitor Ramil - Ramilonga Renato Muller - Cinco Conto Playlist Regionew
A cineasta belga Agnès Varda é a mãe fundadora da Nouvelle Vague, um dos mais importantes movimentos cinematográficos, surgido na França na década de 1950. Seu cinema expandiu as fronteiras entre ficção e documentário, e também deu corpo a novos formatos audiovisuais como o cinema-ensaio. Sua obra é conhecida pelo experimentalismo. A diretora foi a primeira mulher a receber um Oscar Honorário pelo conjunto de sua obra, em 2017. Além de cineasta, Agnès Varda também foi fotografa, artista visual e militante feminista. Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória da artista, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com: - Fernanda Pessoa, diretora de documentários como “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava” e “Zona Árida”. - Lúcia Monteiro, professora do curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense. - Tatá Amaral, diretora de filmes como “Um Céu de Estrelas” e “Antônia”. /// Filmes citados - La Pointe-Courte (1955) - Cléo das 5 às 7 (1962) - Salut les cubains (1963) - As duas faces da felicidade (1965) - Tio Yanco (1967) - Panteras Negras (1968) - Daguerreótipos(1976) - Uma canta, a outra não (1977) - Ulysse (1982) - Kung-fu master! (1988) - Jacquot de Nantes (1991) - O universo de Jacques Demy (1995) - Os Catadores e Eu (2000) - Le Lion de Denfert (2003) - As praias de Agnès (2008) - Visages, Villages (2017) - Varda por Agnès (2019)
"Música barulhenta feita com guitarras”. A maioria das pessoas provavelmente associaria essa descrição a um estilo como o heavy metal, conhecido por canções pesadas, sombrias e agressivas. Mas a definição também vale para um outro gênero do rock que seguiu por um caminho diferente, mais atmosférico e etéreo: o shoegaze. Com origens no fim dos anos 1980, no Reino Unido, o termo “shoegaze” significa algo como “olhar para os sapatos”, em inglês. O nome vem do hábito que os guitarristas daquela cena tinham de observar os próprios pés durante os shows, para controlar uma série de pedais usados para distorcer o som dos instrumentos. A obra quintessencial do gênero, o álbum “Loveless”, dos irlandeses My Bloody Valentine, completa 30 anos em 2021. O Nexo conversou com representantes de três bandas brasileiras desse estilo, para comentar suas principais características, suas inspirações, e como o som evoluiu com o tempo. São eles: Felipe Aguiar, da dupla carioca gorduratrans; Stefano Fell, do conjunto gaúcho Loomer; e Stephani Heuczuk, da banda terraplana, de Curitiba. /// Músicas do programa My Bloody Valentine — To Here Knows When My Bloody Valentine — Only Shallow Cocteau Twins — Lorelei Dinosaur Jr. — Little Fury Things The Jesus and Mary Chain — Upside Down Spacemen 3 — The Sound of Confusion My Bloody Valentine — You Made Me Realise Lush — Superblast! Slowdive — Alison My Bloody Valentine — Soon Ride — Seagull Pulp — Common People Pin-Ups — Sonic Butterflies Loomer — Mind Control DIIV — Like Before You Were Born Deafheaven — Dreamhouse M83 — Run Into Flowers Slowdive — Star Roving Gorduratrans — você não sabe quantas horas eu passei olhando pra você Terraplana — Ambedo
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal faz 20 recomendações de obras que contribuíram para deixar o ano de 2020 mais tolerável. São livros, filmes, séries, canais de YouTube, podcasts e videogames que nos trouxeram conforto, clareza, refúgio, ou mesmo uma desejada dose de serotonina no meio da quarentena. Lista de recomendações: - LIVRO - “Alguns humanos”, do Gustavo Pacheco (Indicação de Marina Menezes) - LIVRO - “São Paulo nas Alturas”, do Raul Juste Lores (Indicação de Bruno Fiaschetti) - LIVRO - “Severance”, da Ling Ma (Indicação de Fredy Alexandrakis) - LIVRO - “Nada digo de ti, que em ti não veja”, da Eliana Alves Cruz (Indicação de Letícia Arcoverde) - LIVRO - “Jóquei”, da Matilde Campilho (Indicação de Mauricio Abbade) - LIVRO E FILME - “Senhor dos Anéis” (Indicação de Cesar Gaglioni) - FILME - “Os 7 de Chicago” (Indicação de Camilo Rocha) - FILME - “Vaga Carne” (Indicação de Natan Novelli Tu) - SÉRIE - “I may destroy you” (Indicação de Guilherme Falcão) - SÉRIE - “The Eddy” (Indicação de Antonio Mammi) - SÉRIE - “black-ish” (Indicação de Yasmin Santos) - SÉRIE - “Parks and Recreation” (Indicação de Ibrahim) - SÉRIE - “The Office” (Indicação de Carol Souza) - SÉRIES - “RuPaul’s Drag Race” e seus spin-offs (Indicação de Mariana Vick) - CANAL DE YOUTUBE - “UNHhhh” (Indicação de Sariana Fernandez) - CANAL DE YOUTUBE - “Um café lá em casa” (Indicação de João Paulo Charleaux) - PODCAST - “Open ears project” (Indicação de Aline Pellegrini) - PODCAST - “Tape Notes” (Indicação de Cecilia Inamura) - JOGO - “Fall Guys” (Indicação de Thiago Araújo) - JOGO - “A Short Hike” (Indicação de Gabriel Maia)
Conhecido como mestre do suspense, diretor britânico foi um dos maiores autores cinematográficos do século 20, graças a filmes como "Psicose", "Um Corpo que Cai" e "Janela Indiscreta" Filmes citados -Intriga Internacional -Um Corpo que Cai -Psicose -Janela Indiscreta -O jardim ods prazeres -39 degraus -A dama oculta -O homem que sabia demais -E o vento levou -O ano passado em Marienbad -Pacto Sinstro
O escritor colombiano Gabriel García Márquez é conhecido por ser um dos maiores expoentes do realismo mágico, corrente literária latino-americana que mistura aspectos da realidade com o folclore e a ficção. Também foi jornalista, diretor de cinema e uma voz potente contra regimes autoritários que tomaram a América Latina na segunda metade do século 20. García Márquez foi o primeiro e único escritor da Colômbia a conquistar o Nobel de Literatura, em 1982. Gabo, como é conhecido no país, usou a sua visibilidade internacional para difundir a cultura hispano-americana e projetar outros artistas da região. Também é fundador da Fundação Gabo, que promove treinamentos e premiações para jornalistas latino-americanos. Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória do autor, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com: - Alexandre Barbosa, pesquisador de comunicação e cultura popular da América Latina e gerente de relações acadêmicas no Memorial da América Latina, em São Paulo - Felipe Vieira, historiador e pesquisador da obra de García Márquez - Joana Rodrigues, professora do curso de letras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista em literatura espanhola e hispano-americana // Livros citados no programa: Cem Anos de Solidão (1967) Amor nos tempos do Cólera (1985) Crônica de uma Morte Anunciada (1981) Outono do Patriarca (1975) Cheiro de Goiaba (1982) Notícias de um sequestro (1996) Relato de um Náufrago (1955) A aventura de Miguel Littin clandestino no Chile (1986) Eu não vim fazer um discurso (2014) Ninguém escreve ao coronel (1961) Os funerais da mamãe grande (1962) Doze Contos Peregrinos (1992) // Músicas do programa: Despedida - Shakira Macondo - Óscar Chávez Los cien años de Macondo - Los Hispanos Afrosound - Caminito Serrano Puerto Candelaria - Senderito de Amor Los Cumbia Stars San Marcos Y Porro Bonito White Suit - Antonio Pinto Gracias a la vida - Mercedes Sosa Latinoamerica - Calle 13 Aguacero - Perotá Chingó
Se hoje é comum que grandes artistas do pop compartilhem mensagens de empoderamento feminino, no início dos anos 1990, o cenário da música era bem diferente. Este podcast recupera a história de um movimento do punk rock feito por mulheres que levantou a bandeira do feminismo quando isso ainda não a coisa mais normal — e nem segura — a se fazer. Trata-se do riot grrrl, que tem suas origens na cidade de Olympia, capital do estado de Washington, nos Estados Unidos. Com letras contestadoras e uma estética que subvertia ideias tradicionais associadas à feminilidade, a influência dessa cena local se espalhou pelo mundo e deixou sua marca no mainstream. Para destrinchar o legado desse movimento e montar um roteiro introdutório de músicas indispensáveis, o Nexo conversou com: - Leticia Marques, cineasta e diretora do documentário “Faça você mesma”, sobre o riot grrrl brasileiro; - Camila Puni, artista e pesquisadora de zines que já deu aulas na Universidade de Tulane em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e participou de residência artística no LA Zine Fest, na Califórnia; - Bah Lutz, vocalista da Bertha Lutz, banda de punk feminista de Belo Horizonte. // Músicas do programa - Bikini Kill – Double Dare Ya - Bratmobile – Cherry Bomb - Sleater-Kinney – Dig Me Out - Excuse 17 – Watchmaker - Team Dresch – Uncle Phranc - Dominatrix – Patriarchal Laws - Mercenárias – Inimigo - Mercenárias – Me perco - Bertha Lutz – Sangue negro - Bikini Kill – Rebel Girl - Bikini Kill – Feels Blind - Bikini Kill – Suck My Left One - Bikini Kill – I Like Fucking - Sleater-Kinney – I Wanna Be Your Joey Ramone - Sleater-Kinney – Let’s Call It Love - Bratmobile – Cool Schmool - Team Dresch – Fagetarian and Dyke - Team Dresch – Hate the Christian Right - Tamar-kali – Boot - Tamar-kali – Pearl - Dominatrix – No Make Up Tips - TPM – Racismo - Bulimia – Punk rock não é só pro seu namorado - Bertha Lutz – Preta gorda sapatão - Spice Girls – Wannabe - Pussy Riot – Make America Great Again - TPM – Noise rock brutal urso punkinho gralha
Vinte e cinco filmes. Essa é a marca que a franquia James Bond bateria com “007 — Sem tempo para morrer”, se tivesse sido lançado em abril de 2020. Com a pandemia do novo coronavírus, o filme foi adiado para novembro. Será a quinta vez, e provavelmente última, que Daniel Craig encarna o espião mais famoso do cinema. Antes dele, cinco outros atores deram vida às aventuras internacionais do agente, que começaram na década de 1950 a partir dos livros de Ian Fleming. Bond enfrentou dezenas de vilões, em especial russos, levantando a bandeira do anticomunismo no cinema num momento em que EUA e União Soviética rivalizavam na Guerra Fria. Contava, para isso, com gadgets, carros, roupas e bebidas caras. Flertava também com diversas mulheres que cruzavam seu caminho. Neste podcast, o Nexo conta a trajetória do espião e como ela se relaciona com a história do cinema e do mundo. Ao longo desses quase 60 anos, a franquia precisou se reinventar, especialmente na caracterização feminina e racial. Mas as mudanças extrapolam as demandas de representatividade. Marcos Kontze, jornalista e criador do site James Bond Brasil, há nove anos no ar; Raphaela Ximenes, jornalista, pesquisadora e crítica de cinema membro do coletivo Elvira de mulheres críticas; e Roberto Sadovski, jornalista e crítico de cinema do site Uol, ajudam a fazer esse resgate histórico. // Filmes citados Filmes da franquia 007 “007 — Nunca mais outra vez” (Irvin Kershner, 1983) “Tom Jones” (Tony Richardson, 1963) “A hard day’s night” (Richard Lester, 1964) “A identidade Bourne” (Doug Liman, 2002) “Batman begins” (Christopher Nolan, 2005) “Austin Powers” (Jay Roach, 1997) // Músicas do programa Dr. No’s theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”) James Bond theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”) Dr. No’s fantasy — Monty Norman (trilha “Dr. No”) Dum di-di dum dum — Monty Norman Misirlou — Dick Dale and the Del-Tones Skyfall — Adele (trilha “Skyfall”) No time to die — Billie Eilish (trilha “Sem tempo para morrer”) Thunderball — Tom Jones (trilha “007 contra a chantagem atômica”) Live and let die — Wings (trilha “Com 007 viva e deixe morrer”) Die another day — Madonna (trilha “Um novo dia para morrer”) The Living Daylights — A-ha (trilha “007 Marcado para morte”) Goldfinger — Shirley Bassey (trilha “Goldfinger”) Diamonds are forever — Shirley Bassey (trilha “Diamantes são eternos”) Fatal Weakness — Eric Serra (trilha “Goldeneye”) Another way to die — Alicia Keys e Jack White (trilha “Quantum of Solace”) A hard day’s night — The Beatles (trilha “A hard day’s night”) Theme from Shaft — Isaac Hayes (trilha “Shaft”) Terminator 2 Theme — Brad Fiedel (trilha “Exterminador do futuro 2”) Extreme Ways — Moby (trilha “Identidade Bourne”) // Referências teóricas “Why does James Bond sound like James Bond”, Dan Golding https://www.youtube.com/watch?v=cL31rRUMRUY International Journal of James Bond Studies https://jamesbondstudies.ac.uk/articles “Beyond Bond: Spies in Fiction and Film”, Wesley Britton https://bit.ly/2Yglugh “The Case of Mr. Fleming”, Bernard Bergonzi, à revista The Twentieth Century https://www.theguardian.com/theguardian/from-the-archive-blog/2012/oct/01/ian-fleming-james-bond-1958-archive “Hollywood Cinema: An Introduction”, Ian Craven e Richard Maltby https://books.google.com.br/books/about/Hollywood_Cinema.html?id=EGgengEACAAJ&source=kp_cover&redir_esc=y “Sex, sadism and snobbery”, Paul Johnson, à revista New Statesman: https://www.independent.co.uk/voices/commentators/sarah-churchwell-the-enduring-thrill-of-sex-sadism-and-snobbery-835155.html “Shaken Not Stirred: The Cold War Politics of James Bond, From Novel to Film”, Noah Jacoby Lewis https://ojs.lib.uwo.ca/index.php/lajur/article/download/7267/5946/
É possível encontrar poesia em todo lugar: nas páginas, na música, na dramaturgia, na timeline de redes sociais. Mesmo assim, como gênero literário, a poesia pode intimidar – é normal que muita gente tenha uma certa resistência a abrir um livro de poemas. Este podcast fala com pesquisadoras e poetas sobre as principais características dos formatos da poesia, a evolução do gênero, as competições de slam e o fôlego novo que os “instapoetas” trouxeram para o mercado editorial. Eles dão dicas de como encontrar o tipo de poesia que tem mais a ver com você. Foram entrevistadas as professoras Annie Gisele Fernandes, da USP, e Susanna Busato, da Unesp, a pesquisadora e campeã de slam Roberta Estrela D'Alva, e os poetas Ricardo Aleixo e Francisco Mallmann. // Músicas e trechos usados no programa: Documentário - Poetas do Repente Soneto da Fidelidade/Eu sei que vou te amar - Vinicius de Moraes e Tom Jobim Capítulo 4, versículo 3 - Racionais MCs Rap Du Bom Parte II - Rappin Hood (part. Caetano Veloso) // Autores citados: Augusto de Campos Pieta Poeta Mano Brown Rupi Kaur Ana Cristina Cesar Cacaso Francisco Alvim Paulo Leminski Vinicius de Moraes Francesco Petrarca Luís de Camões Manuel Bandeira Mário de Andrade Oswald de Andrade Carlos Drummond de Andrade Sophia de Mello Breyner Andresen Gregório de Matos Belchior Chico Buarque Caetano Veloso Angélica Freitas Ana Martins Marques Hilda Hilst Sylvia Plath João Cabral de Melo Neto Conceição Evaristo
Uma história contada por meio de música. Essa é a premissa básica da ópera, gênero teatral surgido no final do século 16 e que foi muito popular no mundo todo até meados do século 20. Com tramas dos mais diversos tipos e estilos musicais diferentes, a ópera, durante muitos anos, foi uma das principais formas de entretenimento do povo. Porém, com o passar dos séculos, ficou taxada como uma arte elitista. Neste podcast, o Nexo ouviu a maestrina Vânia Pajares, mestre em artes pela Unicamp, e o cantor Leonardo Neiva, que já protagonizou óperas em palcos do mundo todo.
Ganhador da Palma de Ouro no festival de Cannes de 2019 e do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro em 2020, “Parasita” já contabiliza mais de 100 outros prêmios ao redor do mundo. O longa sul-coreano é ainda o primeiro do país a ser indicado às principais categorias do Oscar: além de “Melhor Filme Estrangeiro”, aparece entre os americanos nas listas de “Melhor Filme”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro Original”. Não é um fenômeno espontâneo: Bong Joon-ho, diretor do filme, é de uma geração de cineastas que vem se destacando em festivais internacionais há mais de uma década. Park Chan-wook, Kim Ki-duk, Lee Chang-dong e Hong Sang-soo são apenas alguns deles. Atentos à visibilidade que a cultura pode trazer ao país, também evidente na força do k-pop, desde a década de 1990 o governo sul-coreano fomenta a produção artística e garante a exibição dos filmes em salas comerciais, consolidando assim uma indústria nacional que, agora mais do que nunca, consegue exportar seu produto. Neste podcast, o Nexo ouviu Cássio Starling Carlos, crítico de cinema da Folha de S.Paulo, e Josmar Reyes, professor de realização audiovisual da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - RS). Eles comentaram as características e leituras da filmografia sul-coreana. Filmes citados: - “The widow” (Park Nam-ok, 1955) - “A empregada” (Kim Ki-young, 1960) - “Three friends” (Yim Soon-rye, 1996) - “Peppermint candy” (Lee Chang-dong, 1999) - “Keeping the vision alive” (Yim Soon-rye, 2001) - “Oasis” (Lee Chang-dong, 2002) - “Mr. vingança” (Park Chan-wook, 2002) - “Oldboy” (Park Chan-wook, 2003) - “Primavera, verão, outono, inverno… primavera” (Kim Ki-duk, 2003) - “Lady vingança” (Park Chan-wook, 2004) - “A samaritana” (Kim Ki-duk, 2004) - “O hospedeiro” (Bong Joon-ho, 2007) - “Forever the moment” (Yim Soon-rye, 2008) - “Sede de sangue” (Park Chan-wook, 2009) - “Eu vi o diabo” (Kim Jee-woon, 2010) - “Poesia” (Lee Chang-dong, 2011) - “O expresso do amanhã” (Bong Joon-ho, 2013) - “Certo agora, errado antes” (Hong Sang-soo, 2015) - “O lamento” (Na Hong-jin, 2016) - “A criada” (Park Chan-wook, 2016) - “The truth beneath” (Lee Kyoung-mi, 2016) - “Na praia à noite sozinha” (Hong Sang-soo, 2017) - “Okja” (Bong Joon-ho, 2017) - “Em chamas” (Lee Chang-dong, 2018) - “Parasita” (Bong Joon-ho, 2019) // Músicas do programa: - The Belt of Faith - Jung Jae-il (trilha “Parasita”) - Cries and Whispers - Jo Yeong-wook (trilha “Oldboy”) - The Last Waltz - Jo yeong-wook (trilha “Oldboy”) - Jeongseon Arirang - Kim Young-im (trilha “Primavera, Verão, Outono, Inverno… Primavera”) - Welcome to Jurassic Park - John Williams (trilha “Jurassic Park”) - Generique - Miles Davis (trilha “Em Chamas”) - Opening - Jung Jae-il (trilha “Parasita”) - Devil’s Bossa - Mowg (trilha “Eu vi o diabo”) - Dream - Mowg (trilha “Em chamas”) - The Footsteps of My Dear Love - Jo Yeoung-wook part. Gain, Minseo (trilha “A criada”) // Textos citados: - A Sociohistorical Contextual Analysis of the Use of Violence in Park Chan-wook's Vengeance Trilogy: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.918.2663&rep=rep1&type=pdf - Beyond good and evil: revenge in South Korean cinema: https://www.easternkicks.com/features/beyond-good-and-evil-revenge-in-south-korean-cinema
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, a redação do Nexo fez 19 recomendações de livros que não necessariamente foram lançados em 2019, mas que por algum motivo chamaram a atenção de 19 pessoas da equipe do jornal. São livros de não ficção que se destacaram porque tratam de temas relevantes do debate público. Ou livros ficcionais que provocam a imaginação, o prazer da leitura. Ouça um compilado de indicações de romances, ensaios, autobiografias, quadrinhos e livro-reportagens que mostram diferentes caminhos para começar a processar o que foi 2019: Lista de livros recomendados: - “A Ilha de Arturo”, de Elsa Morante (Carambaia), indicação da Juliana Domingos de Lima - “Os Anos”, de Annie Ernaux (Três Estrelas), indicação do Antonio Mammi - “Meu ano de descanso e relaxamento”, de Ottessa Moshfegh (Todavia), indicação do Fredy Alexandrakis - “Arquivo das crianças perdidas”, de Valeria Luiselli (Alfaguara), indicação de Letícia Arcoverde - “Passagem para o Ocidente”, de Moshin Hamid (Companhia das Letras), indicação de Marina Menezes - “O Relatório de Brodeck”, de Manu Larcenet (Pipoca e Nanquim), indicação de Cesar Gaglioni - “Você é minha mãe?”, de Alison Bechdel (Quadrinhos e Cia), indicação do Mauricio Abbade - “A interpretação dos sonhos”, de Sigmund Freud (Companhia das Letras), indicação de Thiago Quadros - “O Educador: um perfil de Paulo Freire”, de Sérgio Haddad (Todavia), indicação de Ricardo Monteiro - “O povo contra a democracia”, de Yascha Mounk (Companhia das Letras), indicação de Lucas Gomes - “Os Engenheiros do Caos”, de Giuliano da Empoli (Vestígio), indicação de João Paulo Charleaux - “A terra inabitável”, de David Wallace-Wells (Companhia das Letras), indicação de Mariana Vick - “Escravidão - volume 1: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares”, de Laurentino Gomes (Globo Livros), indicação de Camilo Rocha - “Vozes insurgentes de mulheres negras: do século 18 à primeira década do século 21”, organização de Bianca Santana e publicado (Fundação Rosa Luxemburgo em parceria com a Editora Mazza), indicação de Manuela Thamani (Link para o PDF do livro: https://biancasantana.files.wordpress.com/2019/07/web_vozes_insurgentes_de_mulheres_negras.pdf) - “Todo dia a mesma noite”, de Daniela Arbex (Intrínseca), indicação de Géssica Brandino - “A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil”, de Bruno Paes Manso e Camila Caldeira Nunes Dias (Todavia), indicação de Natan Novelli Tu - “Hyperobjects”, de Timothy Morton (University of Minnesota Press), indicação de Ibrahim Souza - “Sociedade do Cansaço”, de Byung-Chul Han (Vozes), indicação de Laila Mouallem - “Querida Konbini”, de Sayaka Murata (Estação Liberdade), indicação de José Orenstein
Livros podem apontar caminhos e levar a reflexões nem sempre tão óbvias. Na infância, isso não é diferente, especialmente quando o assunto é difícil – morte, medo, bullying, machismo, desigualdade e racismo, por exemplo. Como a literatura pode ajudar nesse diálogo? Existe “assunto de adulto” e “assunto de criança”? Esse é o tema do oitavo e último episódio da temporada especial sobre literatura infantil do podcast Como começar. A convidada da vez foi a Lúcia Hiratsuka, escritora e ilustradora, autora de livros como “Chão de Peixes” (2018), “Histórias guardadas pelo rio” (2018) e “Orie” (2014). Conheça também a obra da escritora e ilustradora Angela Lago, que produziu um dos trabalhos mais originais da literatura infantil brasileira. Além de ter experimentado muito ao longo da carreira, Lago incorporou o computador em seu processo de criação nos anos 1980 e chegou a produzir ilustrações animadas para a internet.
Tablets e celulares estão por toda parte: desde que a pessoa nasce, aparece alguém para fotografar. Sem falar na televisão e no computador. Nesse cenário, como estimular o hábito da leitura de livros em uma criança do século 21? Esse é o assunto do sétimo e penúltimo episódio da série “Como começar a ler para crianças”. O convidado da vez é a editora de livros infantis da Companhia das Letras Mell Brites. Além disso, Ziraldo é o autor clássico destacado nesta edição. Um dos mais conhecidos escritores de literatura infantil do país, ele é autor de títulos como “Flicts”, “Joelho Juvenal” e “Menino Maluquinho”.
A palavra mediador é frequentemente citada quando o assunto é literatura infantil. É aquele que lê para o outro em voz alta – seja uma criança que ainda não foi alfabetizada, seja para uma roda de leitura. Mas essa atividade vai além do ato de ler em si, e há alguns fatores que podem torná-la mais proveitosa tanto para a criança como para o adulto. Como ler em voz alta para uma criança é o assunto do sexto episódio da série “Como começar a ler para crianças”. O convidado da semana é o escritor Olívio Jekupé, autor de livros como “A mulher que virou Urutau”, “O saci verdadeiro” e “Tekoa: conhecendo uma aldeia indígena”. E a trilha sonora é dos filhos do Jekupé, Tupã e Jekupé Mirim. Além disso, Ana Maria Machado é a autora clássica desta edição. Uma das mais importantes escritoras brasileiras da literatura infantil, completou 50 anos de carreira em 2019 e é membro da Academia Brasileira de Letras. Ana Maria Machado é autora de livros como “Bento que Bento é o Frade”, “História Meio Ao Contrário” e “Era uma vez um tirano”.
A crise e falência de grandes redes de livrarias afetou o mercado editorial como um todo. E desde 2014 as compras de livros por parte do governo não foram restabelecidas. Isso gerou mudanças nas formas de se produzir literatura no Brasil em todos os gêneros, e as obras voltadas ao público infantil ou infantojuvenil também foram impactadas por esse movimento. A situação do mercado é assunto do quinto episódio da série “Como começar a ler para crianças”. E a conversa é com o escritor Ilan Brenman. Ele é autor de dezenas de livros, como “Até as princesas soltam pum” (2008), “Telefone sem fio” (2011) e “Refugiados” (2019). A vida e a obra da escritora Eva Furnari também são tema deste episódio. Furnari é brasileira de origem italiana e se destacou nos anos 1980 ao criar a personagem Bruxinha. Ela atua também como ilustradora e é reconhecida pela forma como consegue equilibrar texto e desenho em seus livros – sempre com uma pegada bem-humorada. Alguns de seus títulos mais conhecidos são "A Bruxinha" e "Felpo Filva". Ouça:
O contato de uma criança com um livro vai além das palavras. É também uma experiência de alfabetização visual. E as ilustrações têm funções centrais nesse processo – como atrair a atenção desse público leitor, apresentar novas formas de ver o mundo, explorar outros formatos do livro enquanto objeto, entre outras. A importância das ilustrações em livros infantis é assunto do quarto episódio da série “Como começar a ler para crianças”. E a conversa é com a escritora e ilustradora Janaina Tokitaka. Ela é autora de livros como “Tem Um Monstro No Meu Jardim” (2010), “Pedro Vira Porco Espinho” (2017) e “ABCDelas” (2019). A vida e a obra da escritora clássica Lygia Bojunga também é tema deste episódio. Bojunga é uma das escritoras do gênero de mais prestígio dentro e fora do Brasil. Autora de livros como “A Bolsa Amarela” (1976) e “Corda Bamba” (1979), ela tratou de temas considerados difíceis para crianças, como morte, abuso sexual e desigualdade social, e esteve à frente de projetos de fomento à leitura de crianças e adolescentes. Ouça:
Livros infantis clássicos envelhecem? Como lidar com obras que fazem parte do cânone da literatura e trazem mensagens inadequadas ou mesmo racistas? Essas são algumas das perguntas que permeiam o terceiro episódio da série de podcasts “Como começar a ler para crianças”. A cada semana, a obra de um autor clássico é explorada. Esta é a vez de Monteiro Lobato, precursor da literatura infantil brasileira. Em 2019, seus livros entraram em domínio público. E, pelo menos desde 2010, seu trabalho está no centro de controvérsias: alguns dizem que, por ter teor racista, sua obra infantil não deveria ser lida; outros defendem que ela deve ser lida, sim, mas de forma crítica, com um mediador que a contextualize. A entrevistada do episódio é a escritora e antropóloga Heloisa Pires Lima, autora de livros infantis como “Histórias da Preta” e pesquisadora de questões raciais envolvendo a obra de Lobato. Ouça:
É comum relacionar a leitura a uma atividade solitária – um momento em silêncio, de reflexão individual. No universo da literatura infantil, tornar essa experiência coletiva para além da figura do mediador pode ser enriquecedor de diversas formas. Os clubes de leitura e as bibliotecas comunitárias são assunto do segundo episódio da série de podcasts “Como começar a ler para crianças”. A cada semana, uma obra de um autor clássico também é explorada. Esta é a vez de Tatiana Belinky, que também foi roteirista de programas infantis para a televisão e responsável pelas primeiras adaptações de O Sítio do Picapau Amarelo para as telas. A entrevistada do episódio é a escritora Heloisa Prieto, autora de mais de 80 livros infantis. Ouça:
Cultivar o hábito da leitura desde pequeno ajuda no desenvolvimento da criança em diversos níveis – da psique até a noção de cidadania. Mais que isso, ler para e com crianças pode ser uma experiência essencialmente prazerosa, como afirma o escritor, roteirista e cronista Antonio Prata. Ele é o entrevistado do primeiro episódio da série “Como começar a ler para crianças”, que aborda a cada vez a obra de um autor clássico da literatura infantil. Nesta edição, a conversa é sobre o trabalho de Ruth Rocha. Também a cada episódio é discutido algum tema mais amplo sobre como formar jovens leitores. Desta vez, o debate é sobre que critérios levar em conta na hora de escolher um livro para uma criança. A série se estenderá ao longo de oito episódios semanais. Ouça:
A contista e romancista Lygia Fagundes Telles nasceu em 1923, no centro de São Paulo. Desde criança adquiriu o gosto por contar histórias. Hoje, aos 96 anos, é muito reconhecida por sua grande capacidade narrativa e seu olhar atento ao outro. Os enredos que construiu são diversos e instigantes: vão desde a narração em primeira pessoa de um anão de jardim, ao caso do físico que estuda a estrutura da bolha de sabão, à pomba que se apaixona por um motorista de ônibus, à amizade entre jovens de realidades distintas durante a ditadura militar e à história de exploração de uma mulher do início ao fim de sua vida. A escritora, que ocupa a cadeira nº 16 da Academia Brasileira de Letras, tem cerca de 80 anos de carreira e teve livros lançados em diversos países. Para entender a importância da obra de Lygia Fagundes Telles e reunir dicas, o Nexo conversou com: - Julián Fuks, escritor, crítico literário, autor do romance “A resistência” e doutor em Teoria Literária pela USP; - Nilton Resende, escritor, professor adjunto da Universidade Estadual de Alagoas e autor do livro “A construção de Lygia Fagundes Telles: edição crítica de Antes do Baile Verde”; - Virginia Vasconcelos, professora adjunta do Departamento de Teoria Literária e Literatura da Universidade de Brasília. Neta da escritora, Lúcia Telles também participou do podcast, dando dicas de canções caras à avó e lendo trechos de contos e romances de sua obra. Músicas do programa Sonata n. 25 - Mozart Samba de Orly - Chico Buarque Olhos nos olhos - Maria Bethania Lígia - Chico Buarque All or nothing at all - Frank Sinatra Gymnopédies - Erik Satie Desalento - Chico Buarque Deus lhe pague - Chico Buarque Filosofia - Chico Buarque Canto de Ossanha - Vinicius de Moraes e Baden Powell (Os Afrosambas) Lamento de Exu - Vinicius de Moraes e Baden Powell (Os Afrosambas)
O cinema de animação no Brasil tem mais de 100 anos de história, e no início a produção foi marcada por iniciativas individuais e com pouco apoio institucional. A partir dos anos 2000, no entanto, as animações brasileiras deram um salto, se profissionalizaram e passaram a ser reconhecidas tanto no plano interno como no externo. Entre 2013 e 2015, o Brasil foi destaque no Festival de Annecy, da França, um dos mais importantes no meio. “Uma história de amor e fúria” e “O Menino e o Mundo” levaram o prêmio de melhor longa-metragem. E “Guida” foi escolhido melhor curta-metragem. Além disso, em 2016, “O Menino e o Mundo” foi a primeira animação brasileira a concorrer a um Oscar. Neste episódio do podcast “Como começar”, o Nexo conversou com Rosana Urbes, diretora de “Guida”; Arnaldo Galvão, animador de séries como “Godofredo” e diretor do documentário “O Cinema Animado”; e Che Marchetti, storyboarder e escritora do livro “Trajetórias”, que conta a história da animação brasileira. Eles falam sobre os principais filmes e séries que marcaram a história da produção nacional desde 1917. Músicas do programa: Cena extraída do filme História de Amor e Fúria Trilha sonora de "O Menino e o Mundo" (2013) Trecho e trilha de "Reanimando O Kaiser" (2013) Trilha sonora de "Sinfonia Amazônica" (1951) Cena extraída do filme "Piconzé" (1972) Trilha sonora de "Meow" (1981) Cena extraída de "As Aventuras da Turma da Mônica" (1986) Introdução da série "O irmão do Jorel" (2014) Trilha sonora do filme "Boi Aruá" (1984) Trilha sonora de "Guida" (2015) Filmes ou séries citadas: "Lino - O Filme: Uma Aventura de Sete Vidas" (2017) "Guida" (2015) "Godofredo" (2017) "Cinema Animado" (2017) "Uma História de Amor e Fúria" (2013) "O Menino e o Mundo" (2013) "O Kaiser" (1917) "Reanimando O Kaiser" (2013) “Luz, anima, ação” (2013) "Macaco feio, macaco bonito" (1929) "Sinfonia Amazônica" (1951) "Piconzé" (1972) "Meow" (1981) "Boi Aruá" (1984) "As aventuras da Turma da Mônica" (1982) "O irmão do Jorel" (2014) "Peixonauta" (2009) "Mundo Bita" (2010) "Meu Amigãozão" (2010) "Historietas" (2013) "Guaxuma" (2018) "Cidade dos Piratas do Alto Guerra" (2018) "Egun, os mistérios do mar" (2015) "Até que a Sbórnia nos Separe" (2013)
Esta edição do podcast de cultura do ‘Nexo’ explica as inovações na forma de cantar e de tocar violão do artista baiano que revolucionou a música
Amós Oz (1939-2018) é um dos nomes de maior destaque da literatura israelense. Fez parte da primeira geração de escritores que têm o hebraico como língua materna – o idioma, durante séculos, esteve limitado ao espaço da liturgia, e voltou a ser usado de forma corrente algumas décadas antes da fundação do Estado de Israel, em 1948. A trajetória e a produção literária de Oz estão intimamente vinculadas ao processo de formação do país e às tensões políticas e sociais no Oriente Médio que se acirraram nas décadas seguintes. O autor tem uma extensa produção de romances, contos, novelas, ensaios e artigos. Além da projeção que ganhou como ficcionista, Oz ficou conhecido internacionalmente também pelo ativismo político pacificista. Suas obras foram traduzidas para mais de 45 idiomas, recebeu inúmeros prêmios e seu nome era constantemente cotado para o Nobel de Literatura. Alguns de seus livros mais conhecidos são “Caixa Preta”, “A pantera no porão” e “De amor e trevas”. O podcast traz entrevistas com o professor do Departamento de Letras Orientais da USP Luis S. Krausz e com o editor e tradutor do hebraico Paulo Geiger, que verteu ao português algumas das principais obras de Amós Oz. Eles falam sobre a produção do israelense como ficcionista, as questões políticas centrais em sua obra e dão dicas para quem quer começar a ler Oz.
Pedro Almodóvar é apontado por críticos como o grande diretor espanhol desde Luís Buñuel [1900-1983]. É, além disso, um dos autores mais populares do cinema europeu surgidos na segunda metade do século 20, e segue na ativa até hoje. Nascido da cena de contracultura da Madri dos anos 1970, a Movida Madrilenha, seu cinema é efusivo, libertário, pop e carregado de cor. Os modos dramático e cômico se alternam e convivem nos filmes e na obra, que inclui mais de duas dezenas de longa-metragens. Almodóvar também tem especial apreço pelos dramas de personagens femininas, tratando de questões de gênero e sexualidade desde os primeiros filmes. Neste podcast, o Nexo ouve Carla Rodrigues, professora de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora da Faperj, e o professor de cinema da Unicamp, Pedro Guimarães. Eles comentam as características e sentidos da filmografia do cineasta espanhol. _Músicas do programa_ Suck it on me - Almodóvar & McNamara Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios - Bernardo Bonezzi Volver - Estrella Morente (trilha “Volver”) Solea - Miles Davis (trilha “De Salto Alto”) Soy Infeliz - Lola Beltrán (trilha “Mulheres à beira de um ataque de nervos”) Cucurrucucú Paloma - Caetano Veloso (trilha “Fale com Ela”) Piensa en Mí - Luz Casal (trilha “De Salto Alto”) Quizas, quizas, quizas - Sara Montiel (trilha “Má Educação”) María Santísima de Araceli - Alberto Iglesias (trilha “Fale com ela”) Raquel - Alberto Iglesias (trilha “Fale com ela”) _Filmes citados_ “Mulheres à beira de um ataque de nervos” (1988) “Tudo Sobre a Minha Mãe” (1999) “Fale Com Ela” (2002) “A Pele Que Habito” (2011)
Quando se fala em música clássica, é quase impossível não pensar nos grandes compositores do passado, como Wolfgang Amadeus Mozart, Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Johannes Brahms. E também artistas ainda hoje em atividade, como Arvo Pärt, John Adams, Philip Glass. Retratados em livros e filmes como seres geniais, cuja obra é capaz de emocionar milhões de pessoas, seus autores são tema de centenas de biografias, filmes e análises apaixonadas. Mas, por que tanta gente tem medo se se aproximar desse gênero? A música clássica (pelo mundo e no Brasil) segue viva no cinema, no teatro, nas salas de concerto, mas é preciso ter curiosidade para se aproximar desse universo de estilos — e também se permitir perder um tempo para descobrir outras maneiras de ouvir e apreciar música. Para entender o que ela é, seu vocabulário básico e como começar a ouvi-la, o Nexo conversou com os jornalistas e escritores João Luiz Sampaio e Irineu Franco Perpétuo, a pesquisadora de música Camila Fresca, o maestro André Bachur e Cristian Budu, pianista brasileiro com carreira em ascensão no exterior. Link para nossa playlist no Spotify: https://open.spotify.com/user/nexojornal/playlist/5xANH64VfMPjdl8Y3VSQHD?si=1Oo_CqmzT7yRhyhxgwDDHA Lista de músicas tocadas no programa: Pour Elise (Bagatela para piano nº 25 em lá menor) - Ludwig van Beethoven (1810) Fratres - Arto Pärt (1977) Sinfonia nº 3, op. 90 - Johannes Brahms (1883) Concerto para piano nº 5, op. 73 - Ludwig van Beethoven (1809-1811) Missa de Réquiem - Giuseppe Verdi (1874) Turandot - Giacomo Puccini (1924) Sonata para piano nº 14, op. 27 (Sonata ao Luar) - Ludwig van Beethoven (1801) Sinfonia nº 40 - Wolfgang Amadeus Mozart (1788) Poema sinfônico op. 30 (Assim falou Zaratustra) - Richard Strauss (1896) Bachianas Brasileiras nº 2 (O trenzinho do caipira) - Heitor Villa-Lobos (1930) Mad Rush - Philip Glass (1979) Cantata BWV 147 (coral final: Jesus, alegria dos homens) - Johann Sebastian Bach (1716) Suíte Os Planetas, op. 32 (4. Júpiter) - Gustav Holst (1914-1916) A Sagração da Primavera (balé) - Igor Stravinsky (1913) 8 Improvisações sobre canções camponesas húngaras - Béla Bartók (1920) Tocatina op. 6 nº 1, em lá menor - Clara Schumann (1836) Mourão - César Guerra-Peixe (1951) Ponteio - Claudio Santoro (1953)
Quais livros nos ajudam a pensar sobre o ano que passou? Neste podcast, a equipe do Nexo dá dicas de 15 obras para refletir sobre o que foi 2018, entre lançamentos, reedições, livros nacionais e estrangeiros, ficção ou não ficção. Lista de livros recomendados: “Medo”, de Bob Woodward (Todavia), indicado por João Paulo Charleaux “A Vegetariana”, Hang Kang (Todavia), indicado por Conrado Corsalette “O Sol na Cabeça”, Geovani Martins (Companhia das Letras), indicado por Marina Menezes “Água Funda”, Ruth Guimarães (Editora 34), indicado por Juliana Domingos de Lima “Big Tech - A ascensão dos dados e a morte da política”, de Evgeny Morozov (Ubu), indicado por Ibrahim Cesar “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Michael Benson (Todavia), indicado por Guilherme Falcão “A Ilha de Sacalina”, de Anton Tchekhov (Todavia), indicado por Olivia Fraga “Como mudar sua mente”, de Michael Pollan (Intrínseca), indicado por Camilo Rocha “Devassos no Paraíso”, de João Silvério Trevisan (Objetiva), indicado por André Cabette Fábio “Terra Estranha”, de James Baldwin (Companhia das Letras), indicado por Rodolfo Almeida “Testo Junkie”, de Paul B. Preciado (n-1 edições), indicado por Fernanda Sucupira “Bovarismo brasileiro”, de Maria Rita Kehl (Boitempo), indicado por Gabriela Terenzi “Glória”, de Victor Heringer (Companhia das Letras), indicado por Thiago Quadros “Pesado demais para a ventania”, de Ricardo Aleixo (Todavia), indicado por José Orenstein “Riminhas para crianças grandes”, de Wisława Szymborska (Âyiné), indicado por Laura Capelhuchnik
Saiba mais sobre a obra de um dos principais autores brasileiros da década de 1970 e que é um fenômeno na internet mais de 20 anos depois de sua morte. O podcast traz entrevistas com o escritor e professor de literatura Italo Moriconi, com a crítica literária Heloisa Buarque de Hollanda e com o escritor João Silvério Trevisan. Eles falam sobre Caio Fernando Abreu e sugerem livros para quem quer começar a conhecer o autor gaúcho. Ouça também leituras de contos feitas pelo músico e dramaturgo Vinicius Calderoni. A trilha sonora é inspirada nas referências do autor de "Morangos Mofados".
Glauber Rocha é um nome incontornável – e talvez um dos primeiros que vêm à mente – quando se fala em cinema brasileiro. Para entender sua obra, neste podcast o 'Nexo' conversa com Ismail Xavier, teórico de cinema e professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da USP, com a pesquisadora e professora Maria Alzuguir Gutierrez, com Ivana Bentes, pesquisadora e professora da Escola de Comunicação da UFRJ, e com Mateus Araújo, também professor da ECA-USP.
O som experimental das bandas alemãs da virada dos anos 1970, como Can, Neu! e Kraftwerk, reverbera até hoje na música. Que o digam artistas como Radiohead e Kanye West. Conheça mais sobre esse momento de inovação intensa.
Descrito como um dos gênios da música, Coltrane morreu há 50 anos. Saiba mais sobre sua técnica, composições e a importância da espiritualidade no seu trabalho. Nesse podcast, a gente conversa com Lourenço Rebetez, músico, guitarrista, produtor e arranjador; e Cássio Ferreira, músico e saxofonista da Banda Mantiqueira. Trilha: John Coltrane - Blue Train, Round Midnight, Naima, My Favorite Things, A Love Supreme, Ascension edition II.
Escritora, tradutora, ensaísta e editora, Virginia é um dos principais nomes da literatura do século 20. É autora de diversos livros e os mais conhecidos são “Orlando”, “Mrs. Dalloway” e “As Ondas”. Neste podcast ajudamos quem quer se iniciar na obra da inglesa. Para isso, conversamos com a escritora e autora do posfácio de “Um teto todo seu” Noemi Jaffe; a escritora e tradutora de vários livros de Woolf Lya Luft e a editora da Companhia das Letras Rita Mattar, responsável por nova edição de “Mrs. Dalloway” no Brasil. Neste episódio, foram tocadas as músicas "The hours", "Morning Passages" e "The Poet Acts" de Philip Glass.
Eduardo Coutinho é um dos principais nomes do cinema brasileiro e mundial. O cineasta morreu em 2014. Em 2017, ele é homenageado em livros e retrospectivas. Autor de mais de 20 filmes, entre longas, médias e curtas de ficção e, principalmente, documentário, Coutinho tem uma obra complexa e que é muito comentada e estudada por especialistas. Neste podcast, conversamos com Eliska Altmann, socióloga, e Tatiana Bacal, antropóloga, organizadoras de uma coleção de livros sobre o cineasta. Falamos também com Milton Ohata, organizador de livro de 2013 que reúne diversos textos do próprio Coutinho e de críticos e estudiosos de cinema. Os especialistas falam sobre traços marcantes do diretor e descrevem algumas das inovações que ele alcançou em sua filmografia. Neste episódio, foram tocadas as músicas “Children’s Games” e “Stone Flower” e “Choro”, do álbum “Stone Flower”, e “Arquitetura de Morar” e “Saudade do Brasil”, do álbum “Urubu”, de Tom Jobim.
O escritor americano é reconhecido como um dos escritores mais relevantes do século 20. Várias de suas obras foram adaptadas para o cinema e TV, resultando em produções como "Blade Runner" e "Minority Report". Este podcast oferece caminhos para você se iniciar em sua ampla obra.
A cumbia é um dos ritmos musicais mais disseminados na América Latina, da Argentina até o México. Neste podcast você conhece mais sobre este ritmo, com dicas de especialistas no som.
Fundamental para o chamado Teatro do Absurdo, termo cunhado pelo jornalista Martin Esslin em 1961, as peças de Beckett tem características específicas, como a alternância entre o sentido trágico e cômico. Para conhecer a obra do escritor, conversamos neste podcast com Fábio de Souza Andrade, professor e doutor em teoria literária; Lívia Bueloni Gonçalves, professora e doutora na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Claudia Maria de Vasconcellos, que realizou sua pesquisa de pós-doutorado sobre o escritor. Crédito de trilhas: “We Are Now Alone”, “There Is No Such Thing As A Safe Love”, “A Subtle Goodbye For Our Time Together” (Jared C. Balogh); Ally Pally Happy Clappy (Krackatoa)
“A vida foi uma aventura obscena, de tão lúcida”, escreveu Hilda Hilst. A escritora brasileira trabalhou em diversos gêneros literários. Fez poesia, crônica, romance e escreveu peças para teatro. Sua escrita, dona de linguagem muito característica, ganhou maior atenção nos seus últimos anos de vida. “Eu fico besta. Ninguém me lê, nesses quase 50 anos foi assim, e me descobriram só agora, que estou quase morrendo”, disse em uma entrevista em 1999. Saiba mais sobre a escritora neste podcast que conta com a jornalista Luisa Destri, a pesquisadora e doutora em literatura Cristiane Grando, a poeta Alice Sant’Anna, o presidente do Instituto Hilda Hilst Daniel Fuentes e o músico Zeca Baleiro: Trilha: As trilhas usadas neste podcast são do álbum “Ode descontínua e Remota para flauta e Oboé”, de Zeca Baleiro. Foto: Instituto Hilda Hilst
Nascido em Lisboa, o funcionário público, tradutor e escritor Fernando Pessoa ficou conhecido, entre tantas coisas, pelos heterônimos que inventou durante sua vida. Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro estão entre suas principais “personalidades literárias”. Conversamos com o jurista e pesquisador José Paulo Cavalcanti Filho, a atriz e escritora Elisa Lucinda, e as pesquisadoras Lisa Vasconcellos e Cláudia Franco Souza.
Para saber mais sobre o mercado de quadrinhos brasileiro e ouvir sugestões de rotas possíveis para adentrar o universo da banda desenhada, o Nexo conversou com o editor do selo de quadrinhos da Companhia das Letras, André Conti, e também foi ouvir as dicas de autores e autoras de quadrinhos brasileiros, como Thaïs Gualberto, Shiko, André Toral, Luli Penna, Pedro Cobiaco, Felipe Parucci, Aline Lemos, Amanda Alboino e Juscelino Neco. Lista de obras preferidas citadas pelos entrevistados: Aline Lemos Laerte - "Muchacha" Lovelove6 - "Garota siririca" Marcelo D’Salete - "Cumbe" Amanda Alboino Mana Neyestani - “Uma metamorfose iraniana“ Marjane Satrapi - “Persepólis” Ugo Bertotti - “O mundo de Aisha” André Toral Sugestão por autores: Attilio Micheluzzi, Hergé, Héctor Oesterheld, Alberto Breccia, Carl Barks, Jordi Bernet e Sanchez Abulí, Marcelo Quintanilha, Harold Foster, Jesús Cossio, Marcelo D’Salete, João Pinheiro e a Sirlene Barbosa Felipe Parucci Dash Shaw - "Umbigo sem Fundo" Rafael Coutinho e Daniel Galera - "Cachalote" Galvão Bertazzi - "Compêndio" Juscelino Neco Art Spiegelman - "Maus" Robert Crumb - "Fritz the Cat" Gilberto Shelton - "The Fabulous Furry Freak Brothers" Adrian Tomine - "Killing and Dying" Luli Penna Marjane Satrapi - "Persépolis" Marcelo Quintanilha - "Almas Públicas" Chris Ware - "Jimmy Corrigan, o menino mais esperto do mundo" Pedro Cobiaco David Mazzucchelli - “Asterios Polyp” Hugo Pratt - Corto Maltese (série) Gilbert Hernandez -"Crônicas de Palomar" Shiko Diego Sanchez - "Quadrinhos Insones" Margaux Motin - "Placas tectônicas" Sergio Toppi - "Sharaz-De" Thaïs Gualberto Alison Bechdel - "Você é minha mãe?" David Small - "Cicatrizes" Shiko - "Lavagem"
Mais um episódio na série de introduções musicais do podcast do Nexo. Desta vez, especialistas oferecem dicas para se iniciar em um território fundamental da música contemporânea. Trata-se do dub, braço "psicodélico" do reggae onde despontaram inovadores como King Tubby e Lee Perry. MÚSICAS "Blackboard Jungle Dub" The Upsetters (produzido por Lee "Scratch" Perry) "Baby I Love You So" Jacob Miller e Augustus Pablo "King Tubby Meets The Rockers Uptown" Augustus Pablo e King Tubby "Beyond the Realms of Dub" Mad Professor (BG)
Quando os anos 70 se transformaram em 80, o movimento musical conhecido como vanguarda paulista mostrou novos caminhos para a música brasileira. As aventuras sonoras e poéticas de nomes como Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e Grupo Rumo influenciam músicos até hoje. Ouça aqui como se iniciar em sua música.
No ano em que o síndico da música brasileira faria 74 anos, seus três primeiros discos são relançados. Aqui, falamos com o cantor Di Melo, DJ Tony Hits, a jornalista Claudia Assef e o dançarino Nelson Triunfo, que deram dicas de músicas para quem quer começar a ouvir Tim Maia.
Escritora e jornalista, Clarice Lispector se debruçava sobre a construção de sua interioridade por meio das palavras e evitava a delimitação e definição de sua obra em qualquer categoria. “A Paixão segundo GH”, “A Hora da Estrela”, “Perto do Coração Selvagem”, “Laços de Família” e “Água Viva“ estão entre suas principais obras.
Especialistas na obra do escritor mineiro João Guimarães Rosa recomendam as obras para se iniciar no seu universo. Entre os aspectos a se prestar atenção, recomendam sobretudo a linguagem de Rosa, que mistura invenções e arcaísmos. Confira: