Podcasts about instituto pasteur

  • 44PODCASTS
  • 92EPISODES
  • 20mAVG DURATION
  • 1MONTHLY NEW EPISODE
  • Apr 30, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024


Best podcasts about instituto pasteur

Latest podcast episodes about instituto pasteur

En Perspectiva
La Mesa de Científicos - Enfermedades neurodegenerativas. ¿Qué son? ¿Cómo trabajan para combatirlas?

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 47:00


Pocas enfermedades despiertan tanto miedo como las neurodegenerativas. Perder el control sobre los movimientos del propio cuerpo, como con el Parkinson o con las parálisis progresivas de la ELA (la esclerosis lateral amiotrófica). O no darse cuenta del deterioro, negarlo incluso, mientras se va perdiendo noción hasta de quién somos, como en el Alzheimer. No son, además, enfermedades raras. Por tomar la más conocida: el Alzheimer afecta a una de cada nueve personas mayores de 65 años; en Uruguay se calcula que son unos 50.000 pacientes. Si bien todos seguramente conocemos a alguien que padece una de estas enfermedades, no somos tal vez conscientes del impacto económico que implican: por ejemplo, en 2010, el costo social mundial de las demencias, incluyendo el Alzheimer, era equivalente aproximadamente al 1% del PIB mundial. Son también de las enfermedades más engimáticas para los investigadores. Pero las investigan, desenriedan la compleja madeja del sistema nervioso para entender qué ocurre y por qué, y ni que hablar para luego buscar curas, fármacos o tratamientos. Y por eso es el tema para una nueva Mesa de Científicos. ¿Qué son las enfermedades neurodegenerativas? ¿El envejecimiento de la población explica la percepción de que hoy hay más que antes? ¿Y cómo avanza el objetivo último de lograr combatirlas? Conversamos En Perspectiva con Elena Dieguez, médica neuróloga y neurofisióloga, especialista en Parkinson y trastornos del movimiento; Leonel Gómez, médico, doctor en Ciencias Biológicas, neurocientífico especializado en investigación en neurociencia cognitiva, percepción y sistemas sensoriales; profesor en la Facultad de Ciencias de la Udelar, donde dirige la Licenciatura en Biología Humana; y Luis Barbeito, doctor en Medicina, exdirector de laboratorios de investigación en Neurociencia en el Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable y en el Instituto Pasteur de Montevideo, cuya principal línea de investigación ha sido el estudio del origen y los mecanismos de enfermedades neurodegenerativas como la ELA y el Alzheimer. Último recipiente del Premio Nacional de Ciencia, además, el año pasado. Como siempre, también con Héctor Musto, doctor en Ciencias Biológicas y coordinador de La Mesa de Científicos.

En Perspectiva
Entrevista Paula Mendive y Nadia Riera - ¿Existe diferencia en la microbiota de niños con autismo?

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 31:27


En tiempos en los que se repite que el intestino es el segundo cerebro del cuerpo, varios estudios científicos han señalado que personas con autismo pueden sufrir problemas gastrointestinales con más frecuencia. Por ejemplo, mayor permeabilidad intestinal, lo que puede permitir que toxinas, bacterias u hongos ingresen al torrente sanguíneo y afecten el cerebro. En este contexto, un grupo interdisciplinario del Instituto Pasteur, la Escuela de Nutrición de la Udelar y el Centro Hospitalario Pereira Rosell trabaja desde 2023 en un proyecto financiado por ANII para desarrollar herramientas más precisas para diagnosticar el trastorno, idealmente mediante “biomarcadores de salud intestinal”. Y, a partir de eso, poder pensar en dietas que puedan contribuir a mejorar la calidad de vida de niños con autismo. ¿Qué tan relevante es la microbiota en las funciones del cuerpo humano? ¿Por qué la alimentación puede ser importante en enfermedades que tienen que ver con el cerebro? ¿Qué diferencia encuentran en la microbiota de niños con autismo y niños sin autismo? Abordamos En Perspectiva estas y otras preguntas con Paula Mendive, nutricionista y profesora grado tres de la Escuela de Nutrición de la Udelar, y con Nadia Riera, microbióloga del Instituto Pasteur. *** Para las familias con niños que tengan diagnóstico de TEA (Trastornos del Espectro Autista) y quieran participar del proyecto contactarse a proyectoautismomicrobiota@gmail.com

Saúde
Alta de casos de meningites bacterianas muda estratégias de vacinação na França

Saúde

Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 7:55


Dados do Centro Nacional de Referência dos Meningococos mostram um aumento dos casos de meningites e de outras infecções causadas pela bactéria no país, após o fim das medidas sanitárias adotadas durante a epidemia de Covid-19.   Taíssa Stivanin, da RFI em ParisSegundo a agência de saúde francesa Santé Publique France, em 2023 foram notificados 560 casos de meningite meningocócica - um aumento de 72% em relação a 2022. Deste total, 44% estavam relacionados ao meningococo B, 29% ao W e 24% ao Y.Esta alta é preocupante, pois a taxa de mortalidade de uma meningite bacteriana é de 10%, mesmo com um tratamento adaptado. Em média, a cada cinco pacientes, um terá sequelas graves, como explica o clínico-geral Samy Taha, pesquisador do Centro Nacional de Referência dos Meningococos do Instituto Pasteur, em Paris.  A doença, transmitida por gotículas e secreções do nariz e da garganta, como tosse, espirro e troca de saliva, ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Ela atinge em uma proporção maior bebês de menos de dois anos, adolescentes e idosos acima de 75 anos. De acordo com o pesquisador francês, o distanciamento social e o uso de máscaras durante a epidemia diminuíram, de forma geral, a circulação dos micróbios, incluindo as bactérias que causam as meningites. Houve também uma queda de 20% nas vacinações, que influenciaram a imunidade de parte da população. Cerca de 10% das pessoas carregam os meningococos nas vias respiratórias, lembra Samy Taha, sem desenvolver infecções, mas podem transmiti-los.Jovens retomaram vida normal mais rápido após a epidemiaA alta de casos na França após a pandemia de Covid-19 atinge principalmente adolescentes e se explica por várias razões, como a vida social mais intensa e a circulação entre populações de faixas etárias diferentes.“Há muitos fatores que entram em jogo. Mas é provável que, após o fim das medidas restritivas, as primeiras pessoas que retomaram a vida social, incluindo viagens ou outros grandes eventos, tenham sido os adolescentes e jovens adultos. É por isso que aumento de número de casos atingiu primeiramente essa faixa etária”, diz o pesquisador francês. Segundo ele, após a pandemia de Covid-19, outros sorogrupos de meningococos, antes raros no território francês, se tornaram mais frequentes nessa população. “Essa é a grande novidade. Depois do fim das restrições relacionadas ao Covid, houve um aumento importante das meningites relacionadas ao sorogrupo W e Y, principalmente na faixa etária entre 15 e 25 anos”. Como os dois sorogrupos provocam infecções graves, as autoridades de saúde francesas decidiram modificar o calendário e a recomendação vacinal na França. As novas regras entraram em vigor no dia 1º de janeiro. “O que mudou é que a vacina contra o sorogrupo C foi substituída pela tetravalente, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y. Ela será obrigatória, com uma dose aos seis e aos 12 meses", explica o pesquisador francês."A Alta Autoridade de Saúde também recomenda um reforço da vacina tetravalente para adolescentes entre 11 e 14 anos, e uma atualização no máximo antes dos 25 anos, com uma dose única. A vacina contra o tipo B, que era apenas recomendada, tornou-se obrigatória para os bebês, em três doses: aos três, cinco e 12 meses”, detalha. Antes, os bebês se vacinavam apenas contra o sorogrupo C, que hoje circula menos na França - apenas oito casos foram registrados em 2022. O sorogrupo B ainda é o mais comum e representa mais de 50% das infecções.Sorogrupos W e Y provocam infecções invasivas mais letaisSegundo Samy Taha, os sorogrupos W e Y provocam um número maior de infecções invasivas por meningococos consideradas “atípicas”, que são doenças diferentes das meningites. "Essas infecções, relacionadas aos sorogrupos W e Y, são mais letais e podem atingir o sistema digestivo e as articulações. São formas mais difíceis de serem diagnosticadas e, infelizmente, estão associadas a uma mortalidade maior, principalmente nas primeiras horas”. Ela destaca que a meningite é apenas uma das formas de infecções graves provocadas pelos meningococos, apesar de ser a mais frequente. “Este é um trabalho de sensibilização que deve ser feito junto à população e aos profissionais de saúde. É importante ter essa noção”. O pesquisador relembra ainda que é essencial também para pais e profissionais suspeitar de uma infecção invasiva diante de certos sintomas, que no início podem ser banais, como: pés e mãos gelados, febre alta, arrepios, intolerância à luz e ao barulho, dores musculares e nas articulações.  Muitos vírus estão por trás desses incômodos, mas em função do estado geral do paciente, a infecção pelo meningococo não deve ser totalmente descartada. No caso da meningite, existem outros sinais de alerta mais específicos, como rigidez no pescoço, dor de cabeça forte, vômitos, confusão mental e sonolência também devem alertar.  “As infecções invasivas causadas pelos meningococos são mortais sem tratamento. E mesmo se tratadas corretamente, com antibióticos e outros cuidados recebidos no Pronto-Socorro e nas UTIs, elas continuam apresentando uma taxa de mortalidade de 10%, com sequelas graves, neurosensoriais ou que levam a amputações. A melhor maneira de se proteger é a vacinação”, alerta Samy Taha.

Corvo Seco
#356 Matthieu Ricard - A Arte da Contemplação

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Oct 27, 2024 21:12


Trechos retirados de palestras e do livro “Happiness”, de Matthieu Ricard. Matthieu Ricard é escritor, tradutor, fotografo e monge do Budismo Tibetano. Filho do filósofo Jean-François Revel, Matthieu nasceu em Aix-les-Bains, em 1946, e cresceu em meio aos círculos intelectuais da França. Aos 21 anos, fez sua primeira viagem à Índia. Aos 26, decidiu abandonar a tese de doutorado em biologia molecular no renomado Instituto Pasteur para se dedicar a uma vida de contemplação como monge budista. Então, passou a viver no Himalaia estudando com Kangyur Rinpoche e outros grandes mestres, se tornando o estudante mais próximo e assistente de Dilgo Khyentse Rinpoche até sua morte. Matthieu Ricard foi um dos primeiros ocidentais a explorar em profundidade os tesouros espirituais do budismo dos Himalaias. Em 2012, pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, declararam que Matthieu Ricard era o homem mais feliz do mundo. O grupo de cientistas constatou que seu cérebro produzia um nível de ondas gama nunca antes relatado no campo da neurociência. O estudo revelou que, graças à meditação, Matthieu conquistou uma capacidade incrivelmente anormal de sentir felicidade e uma propensão reduzida para a negatividade Em seu ensino, Matthieu Ricard enfatiza a importância da atenção plena e da meditação como ferramentas para cultivar a consciência e a presença em nossas vidas diárias. Ele ensina técnicas de meditação que ajudam a desenvolver maior clareza, foco e uma compreensão mais profunda sobre nossos pensamentos e emoções.

Saúde
Virologista francês do Instituto Pasteur esclarece dúvidas sobre nova variante da Mpox

Saúde

Play Episode Listen Later Sep 10, 2024 6:19


A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a Mpox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em agosto e os países agora se preparam para a chegada da nova variante da doença, o clado 1b. Ele foi identificado em julho na República do Congo e está se propagando rapidamente.  Taíssa Stivanin, da RFI em ParisCerca de um milhão de doses da vacina Jynneo, desenvolvida pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, devem ser encaminhadas em breve para conter o surto na região. Em todo o continente africano, já foram oficialmente diagnosticados cerca de 5 mil casos, de acordo com as últimas estimativas - 20 mil se os dados consideram as infecções "prováveis".Até o momento, o Brasil ainda não registrou contaminações com o novo subtipo, mas desde o início do ano, foram registradas mais de 800 infecções da outra variante, a clado-2, que se espalhou em 2022. Por que a nova linhagem é considerada mais preocupante pela OMS e qual a diferença entre os dois subtipos? A RFI Brasil conversou sobre o novo surto de Mpox com o virologista Olivier Schwartz, diretor do Departamento de Vírus e Imunologia do Instituto Pasteur, em Paris.Segundo ele, poucos casos de infecções do subtipo clado 1b, que já chegou à Europa, foram descritos pela comunidade científica. Na Suécia, uma pessoa que voltava da República do Congo foi testada positiva em agosto. Desde então, os pesquisadores do país analisam o caso para dividir as informações em nível europeu, explica o virologista francês.“O paciente foi atendido e as amostras analisadas e sequenciadas. Os pesquisadores suecos agora estão tentando 'ampliar' o vírus para poder estudá-lo, analisar suas características e dividir os dados com outros laboratórios, entre eles o Instituto Pasteur", detalhou o especialista.Na França, as autoridades reforçaram os diagnósticos e preparam a campanha de vacinação. O Instituto Pasteur é um dos cerca de 200 centros preparados para aplicar as doses, e poderá também realizar o teste PCR que confirma a infecção. Segundo o cientista, apesar do sistema de saúde francês estar em alerta e preparado desde o primeiro surto de Mpox em 2022, a expectativa é que não haja uma explosão do número de casos, devido à imunidade adquirida pela população. Antes de 1980 a vacinação contra a varíola, um vírus da mesma família do Mpox, era obrigatória. Além disso, parte da população considerada a risco na época foi imunizada em 2022. Uma das questões agora é estabelecer a eficácia do imunizante, que contém um vírus vivo atenuado, ou seja, enfraquecido, contra a infecção pelo novo subtipo. “Sabemos que a vacina é eficaz contra o clado 1 em testes com animais, feitos em laboratório, e em testes celulares. Mas por enquanto, a eficácia contra o novo subtipo ainda é desconhecida. Mas, sabendo como o imunizante funciona e conhecendo o sequenciamento do vírus clado 1, esperamos que a vacina possa combatê-lo. Os estudos mostram uma eficácia de 70% a 90% de redução de infecções graves após duas doses”.Clado x VarianteQual a diferença entre um clado e uma variante? De acordo com Olivier Schwartz, o clado é um grupo de vírus e uma variante é uma “cepa em particular”. Segundo ele, “no caso do Mpox, esses grupos são definidos por análises de sequências genômicas. Percebemos, ao reconstituir a árvore filogenética, ou seja, a árvore genealógica dos vírus que circulavam, que existiam dois ramos principais: o grupo ou clado 1 e o grupo ou clado 2. Eles são próximos”.Segundo o virologista do Instituto Pasteur, também não há grandes diferenças entre os dois clados em termos de mortalidade, apesar do clado 1 ser um pouco mais virulento. O cientista lembra que é difícil saber em que proporção as condições sanitárias ou ambientais contribuem para o aumento do número de formas graves da doença.TransmissãoO vírus Mpox é transmitido principalmente através do contato próximo e prolongado com pessoas doentes que tenham bolhas, feridas, erupções cutâneas, crostas e fluidos, como secreção e sangue. O Ministério da Saúde alerta que objetos recentemente contaminados também podem transmitir a doença.Já a carga viral presente na saliva expelida quando duas pessoas conversam, por exemplo, é bem menor. “Provavelmente há casos, mas talvez não seja a principal forma de transmissão. Por hora, não temos evidências. Que eu saiba, não há provas de que o clado 1b é transmitido de maneira eficaz pela respiração”, esclarece o virologista.A transmissão do vírus por pessoas assintomáticas também ainda não foi confirmada. Segundo Olivier Schwartz, é possível que pessoas vacinadas contra a varíola no passado desenvolvam formas extremamente leves da doença e possam ser contagiosas, mas essa hipótese deve ser confirmada por estudos comparativos de carga viral.Pacientes imunossuprimidos correm mais risco de desenvolver formas graves e, nessa situação, o diagnóstico é fundamental para evitar complicações. A prevenção passa pelo isolamento rápido dos casos positivos. Os sintomas aparecem entre 3 e 21 dias após a contaminação e incluem, além das erupções cutâneas, febre alta, dor de cabeça e cansaço. Pais de crianças pequenas devem ficar atentos para não confundir a doença com a Catapora, que provoca o aparecimento de bolhas parecidas. Por isso é importante realizar o diagnóstico o mais cedo possível.Antiviral está sendo testadoDe acordo com o virologista francês, o antiviral Tecovirimat está sendo testado contra a doença. Estudos mostram que ele pode acelerar a cicatrização das lesões, mas exigem aprofundamento, já que os primeiros resultados foram decepcionantes.“Sabemos que é uma molécula antiviral que funciona muito bem nos modelos animais e em cultura celular nos laboratórios. Então é muito cedo para saber se, no homem, a falta de eficácia demonstrada no estudo está relacionada a outros parâmetros”.Entre esses parâmetros, o especialista do Instituto Pasteur cita o momento do início da terapia e compara com o Paxlovid, um dos antivirais usados contra o vírus da Covid-19. Para frear a infecção e a transmissão, ele deve ser prescrito entre dois e três dias após a contaminação.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Virologista do Instituto Pasteur esclarece dúvidas sobre a mpox

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Sep 10, 2024 5:04


Vida en el Planeta
Limpiar el río Sena antes de los Juegos Olímpicos París 2024: ¿misión cumplida?

Vida en el Planeta

Play Episode Listen Later Jul 15, 2024 9:18


Con un plan faraónico que inició en 2018, la capital francesa quiere desinfectar las aguas del río Sena para hacerlo apto para las pruebas de natación olímpica. Pero las lluvias abundantes de los últimos meses tornan esta meta muy incierta. Reportaje a orillas del río parisino. ¿Nadar en el Sena, el río que atraviesa París? La idea no convence a los parisinos que hablaron con RFI en esta tarde de verano. De cara a los Juegos Olímpicos de París que debutan el 26 de julio, las autoridades lanzaron un plan ambicioso para mejorar la calidad del río Sena, donde está prohibido nadar desde hace más de un siglo en razón de la presencia de bacterias. A pesar de estos esfuerzos, el Sena no goza de una muy buena fama."No quiero ni siquiera imaginar lo que puede flotar en el Sena", dice a RFI Anaëlle, una joven entrevistada a orillas del Sena. "Yo vengo del campo, de modo que el Sena no me atrae", responde cuando le preguntamos si se atrevería a darse un chapuzón.Roger tampoco se muestra muy entusiasmado: "Nunca tuve la oportunidad de bañarme en el Sena, no me apetece mucho. Pero si algún día crean espacios para nadar, sí lo haría, sería una buena iniciativa", aclara.Otros parisinos entrevistados por RFI sí ven con buenos ojos la posibilidad de nadar en las aguas del río de la capital francesa, aunque la perspectiva parezca remota. "A mí sí me gustaría mucho nadar en el Sena. Hay muchas ciudades grandes donde los ríos sí son aptos para hacerlo. Pero quisiera estar segura de que las aguas no son tóxicas", precisa Tanina.Para revertir la imagen de río sucio asociada al Sena, el estado francés invirtió 1.400 millones de euros en infraestructuras de saneamiento. Es un mega plan que apunta a reducir la concentración de bacterias en el Sena para que los atletas olímpicos puedan competir en el río en julio y agosto.Se trata principalmente de eliminar las bacterias fecales E. Coli y enterococo provenientes de los alcantarillados y cuyas tasas superan a veces los estándares en vigor. Un estudio del Instituto Pasteur sobre la contaminación del rio Sena, publicado en mayo y basado en análisis tomados en 2023, subraya que los atletas corren el riesgo de padecer gastroenteritis, diarreas e infecciones si se bañan en el Sena. Esta situación ya se vivió en 2023 en la ciudad británica de Sunderland: 88 de los 200 nadadores que participaron en un triatlón presentaron una diarrea aguda.Embalses y tratamiento con ultravioletasComo parte de su plan para mejorar el tratamiento de las aguas residuales, Francia construyó varios embalses como la cuenca de Austerlitz que permite almacenar 50.000 m3 de aguas pluviales.RFI visitó también otra cuenca de almacenamiento de aguas pluviales en Noisy-le-Grand, a pocos kilómetros de la capital francesa. Un embalse edificado para ampliar la capacidad de tratamiento de una planta depuradora de aguas residuales. La capital francesa quiere prevenir la eventualidad de lluvias intensas que saturen el sistema de alcantarillado: la red se desbordaría y las aguas residuales contaminarían el río."Nuestro plan tiene dos tipos de medidas: la desinfección, lo que vemos aquí en esta planta, para eliminar lo más posible las bacterias fecales E Coli y enterococo, cuya concentración en el agua determinan si la gente se puede bañar o no en el Sena. Estas bacterias las eliminamos con rayos ultravioletas", detalla François-Marie Didier, quien preside el sistema de depuración de las aguas de la región de París."La otra medida tiene que ver con la lluvia. Cuando llueve demasiado, los alcantarillados se desbordan, entonces vertemos el agua en el río. Estas cuencas de almacenamiento permiten retener las aguas pluviales, y cuando disminuye el nivel del agua en las plantas de tratamiento, las liberamos hacia las plantas, las tratamos, para no verter aguas sucias al Sena", explica Didier.Otra medida consistió en conectar los edificios de la región a la red de alcantarillado. Dichas obras incluyen también las famosas barcazas parisinas, las "péniches", que son viviendas flotantes aparcadas en el río todo el año. "Algunos edificios a orillas del río Sena no estaban conectados al sistema de alcantarillado. Lo mismo pasa con las barcazas: para que no contaminen, tienen que estar conectadas, de modo que sus aguas sucias no sean vertidas en el río", explica a RFI Jean-Pierre Molina, uno de los prefectos de la región capitalina, y quien está a cargo de las obras publicas. "Para ello, hemos tenido que realizar obras en los muelles del Sena y conectar todas las barcazas. En dos años conectamos 263 barcos a la red de alcantarillado", afirma el funcionario.Confiando en que las lluvias cesen Este conjunto de obras faraónicas, sin embargo, no garantiza que el Sena sea apto para las olimpiadas durante toda la duración del evento. Hay todavía un factor aleatorio: la lluvia. La calidad del agua se puede degradar en todo momento a causa de las lluvias. En junio, precisamente, los niveles de bacterias seguían siendo demasiado altos para que los deportistas pudieran bañarse, lo que generó inquietud en París."Hemos tenido una primavera muy lluviosa. Los análisis indicaban que las condiciones no estaban reunidas para nadar en el Sena. Pero la situación se mejorará en los próximos días y, a partir del 26 de julio, para las olimpiadas, podremos bañarnos en el Sena", confía Jean-Pierre Molina.La ministra Oudéa-Castéra se le adelanta a la alcaldesa HidalgoPues bien, el sábado 13 de julio la ministra de Deportes francesa Amélie Oudéa-Castéra se bañó en el río Sena, a dos semanas del inicio de los Juegos de París-2024.Acompañada por uno de los abanderados del equipo paralímpico francés, el paratriatleta Alexis Hanquinquant, la ministra, equipada con una combinación y gorro de baño, se zambulló en las aguas del Sena a la altura del puente de los Inválidos, cerca de donde está previsto la disputa de las pruebas olímpicas de natación en aguas abiertas y el triatlón.Oudéa-Castéra se adelantó así a la alcaldesa de París, Anne Hidalgo, que tiene programado bañarse en el Sena el 17 de julio.Tras los Olímpicos, todos al SenaMás allá de las olimpiadas, las autoridades francesas quieren que los parisinos puedan bañarse en el río a más largo plazo. "A partir del año 2025, abriremos varios espacios para nadar en el Sena, para que el conjunto de los parisinos pueda reapropiarse el Sena, donde está prohibido bañarse desde hace más de un siglo!", indica el funcionario.Y en caso de que las lluvias saturen el sistema parisino de depuración de las aguas, las pruebas acuáticas de las olimpiadas se realizarán en un sitio alternativo en el río La Marne. A mediados de julio, la alcaldía de París compartió con optimismo los últimos resultados de los análisis: el agua llegó, por fin, a niveles satisfactorios para bañarse. Esto indica que, poco a poco, el Sena recobrará su buena salud.La alcaldesa Anne Hidalgo y el presidente Emmanuel Macron prometieron incluso meterse al agua durante el verano para cumplir una vieja promesa de Jacques Chirac que había prometido, en vano, bañarse en el Sena en los años 90 cuando era alcalde capitalino.Entrevistas: >Pierre-Antoine Molina, prefecto y encargado de políticas públicas en la región de Ile-de France.>Jean-Philippe, habitante en una barcaza en el río Sena, en el centro de París.>François-Marie Didier preside el sistema de depuración de las aguas de la región de París.

En Perspectiva
Entrevista Agustín Correa y Matías Machado - Empresa uruguaya desarrolla vacunas contra la garrapata

En Perspectiva

Play Episode Listen Later May 9, 2024 51:53


“Ingeniería de proteínas”. A veces la ciencia suena tan avanzada que lo deja a uno sin palabras. Más todavía cuando es ciencia uruguaya. Scaffold Biotech, una empresa nacional, se apoya en la “ingeniería de proteínas” para caminar hacia una “nueva frontera en el diseño racional de vacunas”. Sus investigadores trabajan hoy en una vacuna contra la garrapata que afecta seriamente a las vacas. El objetivo es entrenar a las células y los anticuerpos del sistema inmunológico de los propios animales para que se defiendan por sí solas contra esos parásitos. Y a futuro, también prevén aplicar esta tecnología para producir vacunas para seres humanos. Scaffold Biotech es una de las startups seleccionadas en la primera serie de Lab+ Venture Builders, la “aceleradora” que estableció el Instituto Pasteur de Montevideo en alianza con la firma financiera Ficus Advisory. Conocimos a otras dos de las cuatro primeras seleccionadas por Lab+: Guska y LoCBio. Ahora proponemos conocer esta. ¿Cómo es eso de la ingeniería de proteínas? ¿Cómo funciona esta tecnología nueva? Conversamos En Perspectiva con los creadores de esta empresa, el bioquímico Agustín Correa y el biofísico Matías Machado, ambos doctores en Ciencias Biológicas.

Saúde
Mosquito da dengue prolifera na França e poderá provocar epidemias nas próximas décadas

Saúde

Play Episode Listen Later Apr 30, 2024 6:12


Vários países enfrentam atualmente uma epidemia de dengue e este é o caso do Brasil, da Guiana Francesa e do Burkina Faso. De acordo com estimativas da OMS, em 2023 a doença pode ter contaminado entre 50 e 100 milhões de pessoas no mundo. A dengue pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, o mais comum no Brasil e na Guaiana, por exemplo, e pelo Aedes albopicus, conhecido como mosquito Tigre, presente na América do Norte e na Europa, incluindo a França. O país já registra casos autóctones, ou seja, que não foram importados.“O mosquito Tigre chegou na Europa em 1990 e em 2004 na França. Vinte anos depois, ele está presente em todas as regiões do país e não vai desaparecer. Sua própria biologia o obriga a se manter no território para sobreviver”, explicou Anna-Bella Failloux, diretora responsável da Unidade arbovírus e insetos vetores do Insituto Pasteur em Paris, ao programa Priorité Santé, da RFI.Segundo ela, o Aedes aegypti e o albopicus são espécies invasivas. “Os ovos do mosquito Tigre são capazes de suportar as secas e as baixas temperaturas no inverno. Ele espera as boas condições climáticas para que os ovos eclodam e se transformem em larvas adultas, que são responsáveis pela transmissão de certos vírus.”A Europa então poderá enfrentar epidemias da dengue nas próximas décadas, como o Brasil? Para a especialista do Instituto Pasteur, o mosquito Tigre continuará colonizando o continente, o que favorecerá a circulação do vírus e gerará cada vez mais casos autóctones, ou seja, contaminações que ocorrem quando duas pessoas adoeceram dentro do próprio território.Segundo Anna-Bella Failloux, outro problema é que a população europeia está menos preparada para lutar contra o mosquito da dengue e ignora certos reflexos já adquiridos em outros países, como não deixar água parada dentro de um recipiente, por exemplo.Mudanças climáticas e atividade humanaComo e por que os vetores estão se espalhando tão rapidamente por todo o planeta? O aquecimento global, mas também a atividade humana, explicam em parte a situação, diz a cientista do Instituto Pasteur.“As atividades humanas são a primeira causa da proliferação dos mosquitos e dos vírus transmitidos por esses mosquitos. Esses insetos vivem onde há pessoas. Então, a partir do momento em que moramos no térreo, nas cidades, e mantemos locais propícios para que esses mosquitos reproduzam e piquem os humanos, criamos um coquetel explosivo que vai gerar surgimento de casos urbanos”, diz.O crescimento demográfico, ressalta, cria também um ambiente favorável à doença. A metade da população mundial, observa Anna-Bella Failloux, vive nas cidades e muitas vezes está exposta à precariedade.Os problemas de estocagem, evacuação e abastecimento de água potável também são fatores que facilitam a reprodução do mosquito. Há ainda o aquecimento global, que altera a mobilidade do inseto, fazendo com que ele colonize cada vez mais regiões do hemisfério norte.Quatro tipos de vírusExistem quatro tipos de vírus da dengue, que utilizam os mosquitos como vetores. “Eles se comportam de maneira diferente em relação ao inseto, que não vai transmitir com a mesma eficácia os quatro patógenos. Isso faz que algumas combinações, dependendo do tipo do vírus e do mosquito, sejam mais eficazes”, explica Anna-Bella Failloux.Algumas infecções evoluem para formas mais graves, como a hemorrágica, e podem gerar complicações. Os sinais de alerta são edemas em todo o corpo e sangramentos. Mas, apesar desses riscos, essas situações são relativamente raras e a mortalidade relacionada à doença é baixa, representando menos de 5% dos casos.O infectologista francês Paul Le Turnier atua no Centro Hospitalar de Caiena Andrée Rosemon, na Guiana Francesa. Ele lembra que a vacina Qdenga, já usada no Brasil, deve em breve estar disponível também na Guiana, o que será uma maneira eficaz de lutar contra a epidemia. Além da vacinação, a única maneira de lutar contra o mosquito é mecânica, frisa Le Turnier. Por isso é importante educar a população e realizar campanhas de dedetização. Além disso, há evolução nos tratamentos. “Há pistas terapêuticas com novos antivirais, mas que só devem estar disponíveis dentro de muitos anos”.

Saúde
“Covid-19 não é uma doença sazonal e continua grave”, diz epidemiologista do Instituto Pasteur

Saúde

Play Episode Listen Later Apr 9, 2024 6:46


Quatro anos depois do início de uma das piores epidemias da história da humanidade, pesquisadores em todo o mundo continuam analisando a evolução das variantes e outros dados obtidos durante o surto de Covid-19. O objetivo é prevenir e preparar a comunidade internacional no caso do surgimento de uma nova pandemia. Desde o aparecimento do vírus SARS-CoV-2 em dezembro de 2019 até janeiro de 2024, a estimativa é que mais de 360 milhões de pessoas tenham contraído a doença, provocando, oficialmente, cerca de 7 milhões de mortes, segundo a OMS. Mas, na realidade, dados mostram que a Covid-19 matou cerca de 25 milhões de pessoas, isso sem contar os efeitos indiretos da epidemia. Entre eles, o aumento do número de casos de depressão, por exemplo, ou o impacto econômico gerado pelas medidas de lockdown e distanciamento social, no auge da crise.Além disso, a probabilidade da emergência de um novo vírus dessa gravidade aumenta com as mudanças no meio ambiente, provocadas pelo aquecimento global. Neste contexto, a coordenação internacional e científica é essencial, ressalta Arnaud Fontanet, chefe da unidade de epidemiologia das doenças emergentes do Instituto Pasteur. “Progredimos muito e em muitos aspectos. O planeta conheceu uma crise que não ocorria há muito tempo. Os pesquisadores se mobilizaram em todo o mundo e o avanço mais extraordinário foi a descoberta da vacina a base de RNA mensageiro, uma pesquisa que já existia, mas nunca tinha ido para a frente”, disse o cientista em entrevista ao programa Priorité Santé, da RFI.O especialista lembra também que o aparecimento de antivirais como o Paxlovid, que reduz a gravidade dos sintomas e o risco de complicações, representou outro avanço. O medicamento é recomendado para pessoas com mais de 65 anos e outras patologias. “É preciso consultar rapidamente, porque ele deve ser prescrito cinco dias após o início dos sintomas. Nesse caso, o risco de complicação diminui em cerca de 80%”, ressalta. Ele lembra que a Covid-19 não é uma doença benigna, e que, graças às vacinas e aos tratamentos, milhões de vidas foram salvas.Rapidez na propagaçãoO que diferencia a Covid-19 de outras epidemias no passado? A rapidez da propagação do SARS-CoV-2 foi sem dúvida um aspecto inédito, lembra Clotilde Biard, especialista em ecologia evolutiva da universidade Sorbonne e pesquisadora do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica da França). Outros vírus, lembra, se espalham atualmente em silêncio, com potencial epidêmico similar ao do SARS-CoV-2. “Há novos vírus e doenças transmissíveis que estão surgindo, relacionadas à atividade humana e ao impacto dessa atividade nos ecossistemas”, diz. Os vírus respiratórios, ressalta, são mais monitorados pelos cientistas porque se propagam mais rapidamente e têm mais potencial epidêmico para “parar o mundo”, como foi o caso do SARS-CoV-2.Risco hipotéticoPara o especialista do Instituto Pasteur, após a Covid a comunidade científica compreendeu as graves consequências que uma pandemia poderia trazer para o planeta em pleno século 21.Esse risco era, até então, hipotético, observa. “Para mim, antes da epidemia, esse era um exercício acadêmico: saber como lidar com o perfil hipotético de um vírus “vilão”, que provavelmente nunca veria na minha vida”, diz.Mas, esse cenário se tornou real e obrigou a comunidade científica a se organizar melhor, ressalta o pesquisador do Instituto Pasteur. Ele lembra que os cientistas, as autoridades e os profissionais da saúde nos hospitais tiveram que enfrentar uma crise inédita.Dinamarca teve a melhor gestãoQuatro anos depois, Arnaud Fontanet afirma que o país europeu que melhor gerenciou a epidemia foi a Dinamarca. O governo "fechou" todo o país antes que os hospitais ficassem lotados. Os dinamarqueses também fizeram uma campanha massiva de vacinação e só relaxaram as medidas de distanciamento com a chegada da variante ômicron, em 2021. Neste momento, a população já estava mais imunizada e preparada para lidar com o vírus. O cientista francês reitera que a Covid-19 continua sendo uma doença grave. “Não temos dados recentes, mas sabemos que em 2022 a Covid-19 matou cerca de 40 mil pessoas, quatro vezes mais do que a gripe sazonal. Também não temos dados de 2023, mas o vírus continua muito presente e não se transformou ainda em um vírus totalmente sazonal. A estação tem uma influência, há um número maior de transmissões no inverno, mas ele se adapta e pode ser transmitido durante todo o ano”, conclui Arnaud Fontanet.

Opinião
#218 Dengue: O Desafio Brasileiro

Opinião

Play Episode Listen Later Apr 5, 2024 25:38


O Brasil registrou este ano um recorde histórico de casos de dengue, superando em três meses o número de casos de 2023 inteiro. E as previsões para as próximas semanas não são nada animadoras. Segundo especialistas, o pico de contágio deve ocorrer no final de Abril. Quais os fatores que fizeram com que chegassemos a essa situação? O que faz com que o mosquito da dengue seja tão difícil de se combater? Para falar sobre os desafios da dengue, recebemos a bióloga ROSA MARIA TUBAKI, pesquisadora científica do Instituto Pasteur e o epidemiologista FRANCISCO CHIARAVALLOTI NETO, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP. Participa, também, por meio de vídeo pré-gravado, o infectologista ESPER KALLÁS, diretor do Instituto Butantan.

Corvo Seco
#296 Matthieu Ricard - O Treinamento da Mente

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Mar 27, 2024 15:30


Trecho do livro “Why Meditate: Working with Thoughts and Emotions”, de Matthieu Ricard. Matthieu Ricard é escritor, tradutor, fotografo e monge do Budismo Tibetano. Filho do filósofo Jean-François Revel, Matthieu nasceu em Aix-les-Bains, em 1946, e cresceu em meio aos círculos intelectuais da França. Aos 21 anos, fez sua primeira viagem à Índia. Aos 26, decidiu abandonar a tese de doutorado em biologia molecular no renomado Instituto Pasteur para se dedicar a uma vida de contemplação como monge budista. Então, passou a viver no Himalaia estudando com Kangyur Rinpoche e outros grandes mestres, se tornando o estudante mais próximo e assistente de Dilgo Khyentse Rinpoche até sua morte. Matthieu Ricard foi um dos primeiros ocidentais a explorar em profundidade os tesouros espirituais do budismo dos Himalaias. Em 2012, pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, declararam que Matthieu Ricard era o homem mais feliz do mundo. O grupo de cientistas constatou que seu cérebro produzia um nível de ondas gama nunca antes relatado no campo da neurociência. O estudo revelou que, graças à meditação, Matthieu conquistou uma capacidade incrivelmente anormal de sentir felicidade e uma propensão reduzida para a negatividade Em seu ensino, Matthieu Ricard enfatiza a importância da atenção plena e da meditação como ferramentas para cultivar a consciência e a presença em nossas vidas diárias. Ele ensina técnicas de meditação que ajudam a desenvolver maior clareza, foco e uma compreensão mais profunda sobre nossos pensamentos e emoções.

En Perspectiva
Carlos Batthyány y Gonzalo Moratorio- Instituto Pasteur

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Feb 23, 2024 47:16


¿Qué se puede hacer para que haya más empresas uruguayas basadas en la tecnología y el conocimiento? ¿Cómo se hace para transformar investigaciones científicas en negocios de alto potencial en el mundo? El Instituto Pasteur de Montevideo viene dando pasos concretos en esa dirección. En 2021 esta institución lanzó Lab+Venture Builder, una “aceleradora” destinada a apoyar empresas que sean capaces de generar productos para el mercado global en el área de las ciencias de la vida. A través de esta iniciativa el Instituto Pasteur promueve compañías que resulten atractivas para inversores locales y regionales. Para eso, se asoció con la firma financiera Ficus Capital, que creó un fondo de inversiones destinado a apalancar la creación y el despegue de estas empresas a nivel global. La primera ronda de capitalización ya terminó y ayer el Instituto Pasteur anunció las primeras cuatro start ups que serán impulsadas con ese fondo. Estas empresas se enfocan en el desarrollo de productos, métodos y/o terapias para combatir enfermedades humanas como el cáncer y otras que afectan animales. Vamos a conocer más de este paso. Conversamos En Perspectiva con Carlos Batthyány, director ejecutivo del Instituto Pasteur Uruguay; y Gonzalo Moratorio, uno de los creadores de Guska, un de las empresas seleccionadas en esta primera etapa.

Saúde
Fim da pandemia e novas armas contra o câncer: veja os assuntos que marcaram a área da saúde em 2023

Saúde

Play Episode Listen Later Dec 26, 2023 13:10


O ano de 2023 foi marcado pelo fim da pandemia de Covid-19. O SARS-CoV-2 não desapareceu e ainda provoca picos de contaminações, mas a vida voltou ao normal após três anos de restrições e graças ao desenvolvimento de vacinas que evitam formas graves e mortes pela Covid-19. A tecnologia do RNA mensageiro, usada nos imunizantes da Pfizer e da Moderna, que permitiram o controle da doença, recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 2023. A cientista húngara Katalin Karikó, de 68 anos dividiu a recompensa com o pesquisador americano Drew Weissman.Karikó descobriu, em 2005, como impedir o sistema imunológico de desencadear uma reação inflamatória contra o RNA mensageiro fabricado em laboratório. As pesquisas da bioquímica foram a base do desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19, que permitiram o controle epidêmico.Trabalho remoto só traz vantagens?Em 2023, algumas transfomações sociais geradas pelas medidas adotadas durante a circulação mais ativa do vírus, entre 2020 e 2022, foram incorporadas definitivamente ao cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo. Uma delas é o trabalho remoto, que em alguns países tornou-se comum para algumas categorias da população.Trabalhar em casa, entretanto, não traz apenas vantagens. Para muitas mulheres, que sofrem de carga doméstica e mental no dia a dia, ele pode ser uma armadilha, alerta a psicóloga francesa Aline Nativel Id Hammou, autora do livro “Burn Out Parental”.“Em casa, todas as tarefas da vida cotidiana ficam 'gravitando' em torno do computador, enquanto trabalhamos. Podemos, às vezes, nos sobrecarregar. Na hora do almoço, por exemplo, como não estamos na empresa, há a tentação de se ‘obrigar' a fazer as tarefas domésticas, ou do cotidiano, pelo fato de estar em casa”, alerta.Ao longo de 2023, o trabalho remoto vem sendo mantido em muitas áreas, mas muitas empresas também estão exigindo o retorno dos seus funcionários para o escritório.Uso do Ozempic preocupa autoridadesOutro assunto que virou notícia em 2023 é o Ozempic, um medicamento contra o diabetes lançado em 2019, que controla a glicose e ajuda na perda de peso. Por ser eficaz contra o emagrecimento, ele passou a ser usado de maneira deturpada – uma prática que se popularizou e viralizou em vídeos no TikTok. Por conta disso, muitas pessoas têm usado o remédio sem indicação médica, explica Rodrigo Lamounier, endocrinologista professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).“Ele melhora a eficiência da ação da insulina nas pessoas que têm diabetes e é muito eficaz em melhorar o controle da glicose”, diz. Além disso, o remédio tem o efeito de gerar saciedade. “Ele causa um retardamento do esvaziamento gastrointestinal, provocando saciedade. E age também no hipotálamo, no centro da fome, provocando inibição da fome, perda de apetite e diminuindo, assim, a ingesta alimentar”, diz, ressaltando que o remédio deve ser usado em casos específicos.Cresce incidência do câncer do intestinoO aumento da incidência do câncer do intestino, o segundo que mais mata em todo o mundo, também foi destaque durante ano de 2023. Se descoberto no início, o câncer colorretal tem 100% de chances de cura, explicou o gastroenterologista francês Michel Ducreux, do instituto francês Gustave Roussy, um dos maiores centros de combate ao câncer no mundo, situado em Villejuif, nos arredores de Paris.“O teste imunológico permite a detecção de 80% dos cânceres e dos tumores benignos, que estão se 'modificando', crescendo e que vão provavelmente se transformar em cânceres. Neste caso, podemos, durante a colonoscopia, retirar os pólipos e evitar o câncer. É uma política que pode trazer resultados, mas se houver adesão”, ressalta.Clones de cânceres podem ajudar pacientes com tumores gravesEm busca de soluções contra cânceres e tumores graves, cientistas do mundo todo trabalham nos laboratórios em estudos que buscam, cada vez mais, individualizar os tratamentos.No Instituto Gustave Roussy, um grupo de pesquisadores, liderado pela especialista em gastroenterologia, genética e biologia molecular, Fanny Jaulin, fabrica em laboratório cópias biológicas de cânceres a partir das células dos pacientes. O objetivo é lutar contra tumores em fase terminal, propondo tratamentos individualizados.“Nosso desafio é recriar os tumores dos pacientes com câncer, com foco em novos tratamentos. Nós nos especializamos na criação desses organóides, cultivados em laboratório a partir de uma pequena biópsia, feita com uma simples agulha”.Brasil abandona uso da AstraZenecaA RFI também divulgou em primeira mão, neste ano, a notícia de que desde o final de 2022 o Ministério da Saúde recomenda que as vacinas de vetor viral, como a AstraZeneca e a Janssen, não sejam mais aplicadas como reforço contra a Covid-19. A recomendação vale a partir da terceira dose, na população com menos de 40 anos. O motivo da decisão é o risco aumentado de trombose, principalmente em mulheres.Até janeiro de 2002, a vacina já tinha sido usada em cerca de 115,6 milhões de pessoas no país. A notícia foi confirmada pelo infectologista Julio Croda, especialista da Fiocruz, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Faculdade de Saúde Pública de Yale, nos Estados Unidos.“O Brasil tem, dentro do seu programa nacional de imunização, um sistema de farmacovigilância que é justamente feito para avaliar os eventos adversos associados às diversas vacinas. Através desse monitoramento, foi identificado um aumento de risco, eventualmente, para trombose, principalmente em pessoas jovens, abaixo de 40 anos e mulheres”, explicou o infectologista. “Isso é bastante similar ao que foi identificado em outros países, como no Reino Unido, no caso da vacina da AstraZeneca, e nos Estados Unidos, no caso da vacina da Janssen.”Os segredos do microbiotaA Ciência está apenas começando a compreender como o microbiota, os micróbios (incluindo bactérias, vírus e fungos) que moram no nosso corpo, principalmente no intestino, atuam nas funções orgânicas. Estudos mostram que eles podem estar envolvidos até mesmo em processos cerebrais e no desenvolvimento da depressão.A oncologista brasileira Carolina Alves Costa Silva, integra há cinco anos uma equipe do instituto francês Gustave Roussy e estuda o microbiota humano. Em um dos seus projetos, a pesquisadora busca entender a influência sua na resposta aos tratamentos contra o câncer, e, a longo prazo, como pode se tornar um aliado na prevenção da doença. “Há evidências de que essas bactérias e outros micro-organismos podem atuar na diminuição da resposta imune e impedir que alguns tipos de tratamento contra o câncer funcionem bem”, disse Carolina em entrevista à RFI.Vacina freia cânceres da cabeça e do pescoçoNeste ano, nosso programa deu destaque para vacina terapêutica TG4050, da biotech francesa Transgene. O produto é uma nova arma, inédita, na luta contra a recaída de cânceres precoces, e geralmente graves, da cabeça e do pescoço e tem dado bons resultados, como explicou o CEO da empresa, Alessandro Riva, à RFI.“Fizemos um estudo randomizado de fase 1 e comparamos os pacientes que tinham recebido a nossa vacina individualizada e personalizada com outros que não receberam. Por hora não temos recaídas, e esse follow-up, ou acompanhamento, começa a ser considerável. Os pacientes tratados na fase 1 têm uma resposta imunitária contra as proteínas e mutações que selecionamos, e na qual estão baseadas as vacinas", diz. "É uma reviravolta para a empresa, mas também em relação a tudo que envolve vacinas individualizadas e personalizadas.”O cérebro fabrica falsas memóriasOutro destaque em 2023 é o avanço dos estudos sobre como cérebro é capaz de criar falsas memórias. Ao longo das últimas décadas, diversas pesquisas científicas comprovaram que nossa mente pode fabricar vivências, incluindo detalhes que nunca existiram. Este foi um dos temas dos nossos programas em 2023. O neurobiologista Pascal Roullet, da Universidade Paul Sabatier, em Toulouse, é um dos maiores especialistas franceses no assunto. Em entrevista à RFI, ele explicou como nosso cérebro arquiva e transforma uma memória antes dela ser definitivamente arquivada. "A informação é tratada em termos neurobiológicos. Nos animais, sabemos que esse processo vai demorar entre seis e dez horas, o tempo necessário para que essa memória possa ser armazenada na memória de longo prazo.”Vírus da Covid-19 contamina o sistema nervoso centralNeste ano de 2023, diversas pesquisas sobre o vírus da Covid-19 tentaram entender seu funcionamento. Uma delas foi feita por uma equipe do Instituto Pasteur e publicada na revista Nature Communications. O médico veterinário brasileiro Guilherme Dias de Melo integra o projeto desde 2020. O objetivo era verificar se o SARS-CoV-2 era capaz de infectar os neurônios e provocar algum problema no cérebro, o que acabou sendo confirmado pela equipe.“A mensagem principal é: o SARS-CoV-2 é capaz de infectar os neurônios e utilizá-los como uma rota de acesso ao sistema nervoso central. E a manifestação clínica na fase aguda não necessariamente vai influenciar uma manifestação clínica na fase longa.”

Podcast Saúde - Agência Radioweb
Estudo confirma que covid-19 contamina sistema nervoso central

Podcast Saúde - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Dec 12, 2023 3:36


Esta foi a conclusão de um estudo feito por uma equipe do Instituto Pasteur, em Paris, publicado na revista Nature Communications. O médico veterinário brasileiro Guilherme Dias de Melo integra o projeto desde 2020.

Saúde
Vírus da Covid-19 contamina sistema nervoso central, mostra estudo do Instituto Pasteur

Saúde

Play Episode Listen Later Dec 12, 2023 5:53


O vírus SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, continua sendo alvo de descobertas surpreendentes. A última delas envolve sua capacidade de contaminar o sistema nervoso central, mesmo em casos assintomáticos. Esta foi a conclusão de um estudo feito por uma equipe do Instituto Pasteur, no 15º distrito de Paris, publicado em julho na revista Nature Communications. O médico veterinário brasileiro Guilherme Dias de Melo integra o projeto desde 2020, quando teve início a pandemia de Covid-19.  Taíssa Stivanin, da RFIEm entrevista à RFI no laboratório do instituto francês, onde atua desde 2014 como pesquisador, Guilherme Dias de Melo contou que o aparecimento do SARS-CoV-2 deu início a uma “revolução” em centros de pesquisa em todo o mundo para compreender melhor a doença e as sequelas causadas pela infecção. “Quando a pandemia foi declarada, o Instituto Pasteur criou uma força-tarefa e todas as equipes interessadas foram mobilizadas para ajudar nas pesquisas para entender como o vírus atuava", diz. "Nosso objetivo era verificar se o SARS-CoV-2 era capaz de infectar os neurônios e provocar algum problema no cérebro”, explicou o cientista brasileiro, que tem o know-how de pesquisas envolvendo o vírus da raiva, uma zoonose que atinge o cérebro. Um dos principais sintomas da primeira cepa da Covid-19, detectada em 2019 em Wuhan, na China, era a anosmia (perda do olfato). Essa característica “inesperada” do vírus foi o ponto de partida do estudo, conta Guilherme. “As pesquisas começaram com a cepa original em 2020 e a produção de modelos celulares e animais. Queríamos entender os sintomas e como o vírus se comportava no sistema nervoso central", explica. "Com o passar do tempo, vimos que o SARS-CoV-2 foi evoluindo e surgiram as variantes alpha, beta, gamma e delta. Ao longo do tempo, nós as integramos aos estudos para ver se causavam os mesmos sintomas com a mesma severidade”, explicou.  O estudo publicado há cerca de cinco meses inclui a análise da variante P1 (gamma), que se espalhou no Brasil, da delta e da ômicron BA.1 – a primeira da linhagem que ainda hoje é dominante e já sofreu várias mutações que facilitam o contágio. O objetivo, diz Guilherme, foi entender como o vírus chegava ao cérebro e verificar se as variantes faziam esse “trajeto” até o sistema nervoso central de maneira similar, independentemente dos sintomas ou da gravidade da doença. A pesquisa incluiu testes in vivo, como são chamados os estudos com animais, realizados em função do aparecimento das variantes. Eles aconteceram dentro do próprio Instituto Pasteur, que possui laboratórios de segurança de nível 3 e isoladores adaptados, e levaram cerca de dois anos.  A equipe utilizou grupos de oito hamsters para analisar o comportamento do vírus no organismo após a infecção. “Para o SARS-CoV-2, o melhor modelo é o Hamster dourado. Assim como os humanos, eles sofrem da infecção, ficam doentes e se recuperam, e também podem desenvolver uma forma severa ou moderada. Esses animais também perderam o olfato na fase aguda da infecção após a contaminação pela cepa original, identificada em Wuhan.”  Os cientistas do Instituto Pasteur também buscaram entender por que só algumas pessoas perdiam o olfato e por que essa perda variava em dependendo da variante envolvida no contágio. Para isso, contaminou os hamsters com o vírus da Covid-19 em laboratório e fizeram uma análise diária, verificando se haviam perdido o olfato.  A conclusão é que, nos animais, apenas algumas variantes geravam a anosmia, em formas mais ou menos intensas. Mas, em todos os casos, independentemente da cepa em questão, o vírus chegava aos bulbos olfatórios, uma parte do sistema nervoso central. Essa constatação levou os pesquisadores a dissociarem a neuroinvasão, ou seja, a migração do vírus para o sistema nervoso, da anosmia. “O sistema olfativo é bem complexo e tem duas partes. A mucosa olfativa fica no fundo da cavidade nasal, onde estão nossos neurônios olfativos. Os axônios, o corpo dos neurônios, vão conectar o cérebro a essa cavidade nasal. Temos então uma porta de entrada muito acessível para um vírus respiratório. Foi isso que estudamos: o caminho usado pelo vírus para chegar ao cérebro", descreve Guilherme.  Para validar essas conclusões, os pesquisadores cultivaram neurônios humanos em laboratório e visualizaram a difusão das partículas virais ao longo dos axônios. Ou seja, observaram o trânsito do vírus dentro dos neurônios.O objetivo era verificar sua capacidade de utilizar as células nervosas como uma “pista de acesso” ao cérebro. De acordo com Guilherme, o próximo passo agora é descobrir se o vírus consegue infectar outras regiões do cérebro e permanecer no órgão a longo prazo. Essa pode ser uma das explicações para o aparecimento da Covid longa.  Os cientistas também questionam se a presença das partículas virais no sistema nervoso central pode afetar as funções cerebrais ou gerar sintomas como ansiedade, depressão ou perda de memória, que aparecem em alguns casos após a infecção.  Essa hipótese é plausível porque o bulbo olfatório está próximo do tronco cerebral, onde estão localizados centros nervosos responsáveis por funções vitais e áreas relacionadas ao comportamento. “Este é o centro que processa todas as informações do cérebro e está muito perto do lugar onde o vírus se instala”, acrescenta o cientista brasileiro.  Ansiedade e depressãoA equipe de Guilherme desenvolve atualmente testes de ansiedade, depressão e memória que serão aplicados nos hamsters contaminados há bastante tempo pelas diferentes variantes da Covid-19.   A meta é tentar reproduzir em laboratório os sintomas da Covid longa e avaliá-los sem a influência do meio ambiente, para provar que esses sintomas são puramente orgânicos. “Se nos testes o animal apresentar um sintoma de depressão tendo como único fator causal a infecção ocorrida há muito tempo atrás, isso pode ser relacionado com a Covid longa”, resume. A próxima etapa é definir se os sintomas cognitivos estão relacionados à presença do vírus no cérebro e compreender o mecanismo fisiológico que faz com que eles se manifestem. Guilherme Dias Melo lembra que o SARS-CoV-2 ainda é um vírus “muito recente e dinâmico”. Por isso, serão necessários anos para entender como ele age dentro do organismo.  “A mensagem principal é: o SARS-CoV-2 é capaz de infectar os neurônios e utilizá-los como uma rota de acesso ao sistema nervoso central. E a manifestação clínica na fase aguda não necessariamente vai influenciar uma manifestação clínica na fase longa”, conclui. 

Corvo Seco
#266 Matthieu Ricard - O Segredo da Felicidade

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Dec 3, 2023 14:14


Trechos do livro “Happiness: A Guide to Developing Life's Most Important Skill”, Matthieu Ricard. Matthieu Ricard é escritor, tradutor, fotografo e monge do Budismo Tibetano. Filho do filósofo Jean-François Revel, Matthieu nasceu em Aix-les-Bains, em 1946, e cresceu em meio aos círculos intelectuais da França. Aos 21 anos, fez sua primeira viagem à Índia. Aos 26, decidiu abandonar a tese de doutorado em biologia molecular no renomado Instituto Pasteur para se dedicar a uma vida de contemplação como monge budista. Então, passou a viver no Himalaia estudando com Kangyur Rinpoche e outros grandes mestres, se tornando o estudante mais próximo e assistente de Dilgo Khyentse Rinpoche até sua morte. Matthieu Ricard foi um dos primeiros ocidentais a explorar em profundidade os tesouros espirituais do budismo dos Himalaias. Em 2012, pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, declararam que Matthieu Ricard era o homem mais feliz do mundo. O grupo de cientistas constatou que seu cérebro produzia um nível de ondas gama nunca antes relatado no campo da neurociência. O estudo revelou que, graças à meditação, Matthieu conquistou uma capacidade incrivelmente anormal de sentir felicidade e uma propensão reduzida para a negatividade Em seu ensino, Matthieu Ricard enfatiza a importância da atenção plena e da meditação como ferramentas para cultivar a consciência e a presença em nossas vidas diárias. Ele ensina técnicas de meditação que ajudam a desenvolver maior clareza, foco e uma compreensão mais profunda sobre nossos pensamentos e emoções.

Ciência
Investigadores lutam para reconhecimento dos bacteriófagos na União Europeia

Ciência

Play Episode Listen Later Jul 4, 2023 10:03


Na Bélgica já é possível utilizar bacteriófagos, os vírus das bactérias, para combater doenças nos seres humanos, mas esta tecnica não é reconhecida na União Europeia, colocando de lado uma opção que ao contrário dos antibióticos não cria resistência e visa directamente a causa de muitas doenças infecciosas. Joana Azeredo, professora universitária e investigadora, está a tentar que esta terapia seja também reconhecida em Portugal. Descobertos no início do século XX pelo investigador franco-canadiano Félix d'Hérelle, que trabalhava no Instituto Pasteur em Paris, os bacteriófagos, ou seja, vírus que conseguem destruir bactérias, foram uma tecnologia rapidamente posta de parte pelos países ocidentais quando se tornou possível a produção em massa de antibióticos. Agora, devido à sobre-utilização destes medicamentos, uma grande parte bactérias apresenta resistência aos antibióticos, mostrando aa utilidade dos bacteriófagos.No entanto, na União Europeia, esta não é uma terapia reconhecida pela Agência Europeia de Medicamentos e pelas agências nacionais, tornando difícil o acesso a esta tecnologia. A Bélgica conseguiu encontrar uma forma de os legalizar, recebendo casos de todo a Europa, incluindo cerca de uma dezena de portugueses, com Joana Azeredo, professora no Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho a explicar em entrevista à RFI a importância desta terapia."É uma terapia dirigida a doenças infecciosas causadas por bactérias e esta terapia utiliza como princípio activo os bacteriófagos que são os virus que infectam e matam bactérias. Estamos a falar de infecções urinárias, infecções crónicas respiratórias, infecções da pele e infecções mais graves como septicémias, quando estas são provocadas por bactérias. Em situações limite podemos ter doentes com doenças infecciosas graves e quando essas bastérias são resisteentes aos antibióticos, os bacteriófagos são o último recurso", indicou Joana Azeredo.A investigadora espera agora que como na Bélgica, esta terapia passe a ser legal em toda a União Europeia, tendo lançado um apelo com outros investigadores aos deputados da Assembleia da República em Portugal para que este pedido seja ouvido e reconhecido também pelo próprio Infarmed, que supervisiona o mercado de medicamentos e dispositivos médicos em terras lusas."Nós, os investigadores, a minha equipa, médicos e doentes subscrevemos um apelo para a utilização da terapia fágica em Portugal. Este apelo foi divulgado e foi entregue à Assembleia da República e aos vários grupos parlamentares, já conseguimos uma reunião. Eu acho que a classe política está interessada, mas é preciso uma coordenação entre a classe política e o Infarmed, como aconteceu na Bélgica", concluiu.

Cultura
Exposição de arte em Paris convida à reflexão sobre mudanças climáticas

Cultura

Play Episode Listen Later Mar 10, 2023 5:47


“Antes da tempestade” é o nome da nova exposição da coleção Pinault no espaço do prédio histórico da Bolsa do Comércio, no centro de Paris. A mostra convida a uma reflexão sobre o atual tema das mudanças climáticas. Patricia Moribe, com entrevista de Muriel MaloufHá obras emblemáticas, tiradas da enorme coleção privada de François Pinault, um dos homens mais ricos da França. Há também instalações feitas especialmente para a ocasião. O artista vietnamita-dinamarquês Danh Vo se apropria do espaço central da rotunda, criando um sombrio jardim, Tropeaolum, onde árvores castigadas são sustentadas por estruturas de apoio. A instalação parece inspirada pelo espírito coletor e transformador de Frans Krajcberg. O alagoano Jonathas de Andrade apresenta o estranho e belo vídeo O Peixe, realizado com pescadores do nordeste em 2016, uma reflexão sobre o homem e o animal. Já o paulistano Lucas Arruda preenche uma sala com seus horizontes que provocam tensão entre abstração e figurativo, entre aparição e vazio.  A artista de origem vietnamita Thu Van Tran fez duas instalações gigantes, refletindo sobre a exploração do Vietnã através da cultura da borracha, mais tarde arrasada pela guerra. A artista literalmente arremessou látex nas paredes brancas da sala, que se transformou em um enorme quadro efêmero, que vai mudando com o tempo. Ela explica a Muriel Malouf, jornalista da RFI:“A borracha é um material com muito significado para mim na história do Vietnã. Ela é literalmente projetada nas paredes brancas do museu, na autoridade representada por essa brancura, essa parede branca. E o encontro dos dois, deixa essa mancha, essa penetração. A borracha acompanha a história da dominação do mundo moderno. A borracha foi plantada no Vietnã no início do século 20 pelos primeiros colonos franceses. A semente foi trazida do Brasil com o auxílio do Instituto Pasteur. As primeiras extrações das seringueiras revelam uma borracha viável e competitiva. O Vietnã cederá a maior parte de suas terras férteis ao ocupador, o que se chamou de concessões, consolidando a presença estrangeira e sua exploração, ou seja, seu sistema de exploração sobre o solo vietnamita, com desmatamento, privação de liberdade em algumas plantações. Em troca, os nativos recebiam lotes, alojamentos, assistência médica, para que viessem com a família. Isso a fim de aproveitar ao máximo a mão de obra nativa.”Thu Van Tran explica seu uso de cores vibrantes:“Essas cores são originalmente aplicadas com intensidade porque me remetem a manchas, a contaminações. Elas se referem às dioxinas que foram despejadas nos solos do Vietnã durante a guerra americana. O Exército usou até seis dioxinas ao mesmo tempo em operações pesadas, chamadas de pesticida Arco-Íris. As dioxinas eram identificadas pelas cores dos tambores que as continham. O agente mais conhecido é o Agente Laranja. Mas o exército tambem usou agentes branco, rosa, verde, roxo. Eu aplico essas cores uma em cima da outra. É realmente uma técnica de afresco que absorve as primeiras cargas de tinta, mas elas ressurgem na superfície do inevitável cinza que aparece à medida em que o revestimento avança.”A artista conta como busca a beleza no sombrio:“O que eu procuro é transcrever a intensidade, a violência ou as injustiças que me atingem, com a mesma intensidade. Mas eu trabalho no campo estético, da contemplação, da beleza. É a intensidade dessas emoções, eu diria, que estou tentando trazer à tona.”"Antes da Tempestade" fica em cartaz na  Bolsa de Comércio, em Paris até 11 de setembro de 2023.

Escala en París
‘La enfermedad de Crohn es el precio que estamos pagando por haber sobrevivido a la peste'

Escala en París

Play Episode Listen Later Aug 29, 2022 12:57


La bacteria que originó la Peste Negra que mató a decenas de millones de personas en Europa durante la Edad Media todavía sigue activa en algunas zonas del mundo como Madagascar, China, Estados Unidos, Brasil o Perú.  El científico costarricense Javier Pizarro-Cerdá del Instituto Pasteur ha descubierto, junto a otros investigadores, que las personas que sobrevivieron a la peste tenían un gen de resistencia a la bacteria en su sistema inmunitario y este gen se ha transmitido hasta hoy. La peste es una enfermedad causada por una bacteria, el bacilo Yersinia pestis, descubierto por el pasteuriano Alexandre Yersin en 1894. La bacteria se encuentra principalmente en los roedores y se transmite al humano por las pulgas. La peste es una enfermedad fulminante, una persona puede morir en 24 horas si no recibe el tratamiento necesario con antibióticos. De momento, no existe ninguna vacuna eficaz para prevenir la infección. “Con colegas de Chicago, Montreal hemos estado investigando esqueletos de gente que murió en Londres entre 1347 y 1350, época de la peste; y otros esqueletos que murieron después de 1352 y hemos identificado un gen que permite desarrollar una respuesta inmune mucho más fuerte. Tenemos la pista muy importante de que este gen, probablemente, protegió a una gran parte de la población humana de la peste”, asegura Pizarro-Cerdá. Junto a su equipo están trabajando con miles de bacterias y gracias a las técnicas actuales de secuenciación de ADN tienen acceso a bacterias muy antiguas y que vienen de todas las partes del mundo. “En el Pasteur tenemos más de 2.000 cepas que estamos secuenciando y analizando su ADN, tenemos colaboraciones también con arqueólogos que trabajan con bacterias antiguas que han rescatado de cementerios de hace 1000, 2000, incluso 5000 años trazando toda la historia de esta bacteria que al principio causaba una enfermedad intestinal y luego fue cambiando a este patógeno que conocemos hoy en día”, nos explica en Escala en París. Las mutaciones del gen que han identificado y que protegió a parte de la población contra la peste tiene, sin embargo, “un lado oscuro”. “Hemos visto que algunas personas que hoy desarrollan la enfermedad de Crohn, que es una inflamación del intestino, tienen este gen. Nuestra hipótesis es que una enfermedad como la de Crohn es el precio que estamos pagando por haber sobrevivido a la peste en el pasado”, asegura el científico cuya investigación está siendo revisada para publicarse en la revista Nature. La peste sigue siendo hoy en día tan agresiva como hace unos siglos. Pero el bacilo que provoca la peste no siempre fue tan agresivo. Al principio provocaba una enfermedad intestinal, pero luego se convirtió en un verdadero monstruo. Gracias también a las técnicas de secuenciación, Javier Pizarro-Cerdá y su equipo han logrado identificar el bacilo en cuestión. “Tenemos muchas pistas sobre este bacilo tan mortal. Es realmente como un rompecabezas. Ya hemos visto diferentes moléculas que ayudan a causar esta enfermedad tan grave y en este momento estamos poniendo juntas las piezas de este rompecabezas para tener la imagen global de la bacteria”, nos adelanta el costarricense sobre el resultado de esta investigación que podría explicar por qué en el Medioevo la peste fue tan brutal. “La bacteria infecta los ganglios y luego pasa a todo el cuerpo y hay una variante que puede llegar a los pulmones y se puede transmitir exactamente como el Covid y pensamos que, tal vez, durante algunas pandemias del Medioevo se pudo transmitir esta bacteria vía la tos. En ese caso se vuelve una enfermedad muy peligrosa”, explica. El pase sanitario ya se usó en Italia durante la epidemia de peste Los gestos de distanciación social que se han venido aplicando desde que comenzó la pandemia de coronavirus ya se aplicaron en el pasado cuando hubo episodios de epidemias de peste. “El pase sanitario ya se estableció en el siglo XVIII en Italia para viajar del norte al sur. Con el Covid, nos hemos acostumbrado a lavarnos las manos con el gel hidro alcohólico, pues en Inglaterra existen piedras en los centros de las ciudades que son como un tubo con un espacio donde se ponía vinagre, entonces la gente cuando transitaban se lavaban las manos. El término cuarentena se inventó en 1377 en Croacia y se aplicaba a los barcos”, declara el científico costarricense. Si bien en muchas partes del mundo la peste ya no existe por las medidas de higiene, en lugares como Madagascar hay rebrotes recurrentes por lo que hay que estar muy alerta para evitar que se expanda, sobre todo si es pulmonar, porque podría producirse un contagio masivo como con el SARS-CoV-2. “En 2017 en Madagascar hubo un brote de peste pulmonar y aquí en París tanto los hospitales como los aeropuertos estuvieron muy alerta en el caso de que hubiera casos de peste que vinieran de Madagascar”, asegura. El Instituto Pasteur también está trabajando en una vacuna contra la peste. Aunque sí que hay tratamientos con antibióticos, no existe una vacuna lo suficientemente eficaz. Escala en París también está en redes sociales. Un programa coordinado por Florencia Valdés, presentado por Aída Palau y realizado por Souheil Khedir, Vanessa Loiseau y Fabien Mugneret.

Escala en París
‘La enfermedad de Crohn es el precio que estamos pagando por haber sobrevivido a la peste'

Escala en París

Play Episode Listen Later Aug 29, 2022 12:57


La bacteria que originó la Peste Negra que mató a decenas de millones de personas en Europa durante la Edad Media todavía sigue activa en algunas zonas del mundo como Madagascar, China, Estados Unidos, Brasil o Perú.  El científico costarricense Javier Pizarro-Cerdá del Instituto Pasteur ha descubierto, junto a otros investigadores, que las personas que sobrevivieron a la peste tenían un gen de resistencia a la bacteria en su sistema inmunitario y este gen se ha transmitido hasta hoy. La peste es una enfermedad causada por una bacteria, el bacilo Yersinia pestis, descubierto por el pasteuriano Alexandre Yersin en 1894. La bacteria se encuentra principalmente en los roedores y se transmite al humano por las pulgas. La peste es una enfermedad fulminante, una persona puede morir en 24 horas si no recibe el tratamiento necesario con antibióticos. De momento, no existe ninguna vacuna eficaz para prevenir la infección. “Con colegas de Chicago, Montreal hemos estado investigando esqueletos de gente que murió en Londres entre 1347 y 1350, época de la peste; y otros esqueletos que murieron después de 1352 y hemos identificado un gen que permite desarrollar una respuesta inmune mucho más fuerte. Tenemos la pista muy importante de que este gen, probablemente, protegió a una gran parte de la población humana de la peste”, asegura Pizarro-Cerdá. Junto a su equipo están trabajando con miles de bacterias y gracias a las técnicas actuales de secuenciación de ADN tienen acceso a bacterias muy antiguas y que vienen de todas las partes del mundo. “En el Pasteur tenemos más de 2.000 cepas que estamos secuenciando y analizando su ADN, tenemos colaboraciones también con arqueólogos que trabajan con bacterias antiguas que han rescatado de cementerios de hace 1000, 2000, incluso 5000 años trazando toda la historia de esta bacteria que al principio causaba una enfermedad intestinal y luego fue cambiando a este patógeno que conocemos hoy en día”, nos explica en Escala en París. Las mutaciones del gen que han identificado y que protegió a parte de la población contra la peste tiene, sin embargo, “un lado oscuro”. “Hemos visto que algunas personas que hoy desarrollan la enfermedad de Crohn, que es una inflamación del intestino, tienen este gen. Nuestra hipótesis es que una enfermedad como la de Crohn es el precio que estamos pagando por haber sobrevivido a la peste en el pasado”, asegura el científico cuya investigación está siendo revisada para publicarse en la revista Nature. La peste sigue siendo hoy en día tan agresiva como hace unos siglos. Pero el bacilo que provoca la peste no siempre fue tan agresivo. Al principio provocaba una enfermedad intestinal, pero luego se convirtió en un verdadero monstruo. Gracias también a las técnicas de secuenciación, Javier Pizarro-Cerdá y su equipo han logrado identificar el bacilo en cuestión. “Tenemos muchas pistas sobre este bacilo tan mortal. Es realmente como un rompecabezas. Ya hemos visto diferentes moléculas que ayudan a causar esta enfermedad tan grave y en este momento estamos poniendo juntas las piezas de este rompecabezas para tener la imagen global de la bacteria”, nos adelanta el costarricense sobre el resultado de esta investigación que podría explicar por qué en el Medioevo la peste fue tan brutal. “La bacteria infecta los ganglios y luego pasa a todo el cuerpo y hay una variante que puede llegar a los pulmones y se puede transmitir exactamente como el Covid y pensamos que, tal vez, durante algunas pandemias del Medioevo se pudo transmitir esta bacteria vía la tos. En ese caso se vuelve una enfermedad muy peligrosa”, explica. El pase sanitario ya se usó en Italia durante la epidemia de peste Los gestos de distanciación social que se han venido aplicando desde que comenzó la pandemia de coronavirus ya se aplicaron en el pasado cuando hubo episodios de epidemias de peste. “El pase sanitario ya se estableció en el siglo XVIII en Italia para viajar del norte al sur. Con el Covid, nos hemos acostumbrado a lavarnos las manos con el gel hidro alcohólico, pues en Inglaterra existen piedras en los centros de las ciudades que son como un tubo con un espacio donde se ponía vinagre, entonces la gente cuando transitaban se lavaban las manos. El término cuarentena se inventó en 1377 en Croacia y se aplicaba a los barcos”, declara el científico costarricense. Si bien en muchas partes del mundo la peste ya no existe por las medidas de higiene, en lugares como Madagascar hay rebrotes recurrentes por lo que hay que estar muy alerta para evitar que se expanda, sobre todo si es pulmonar, porque podría producirse un contagio masivo como con el SARS-CoV-2. “En 2017 en Madagascar hubo un brote de peste pulmonar y aquí en París tanto los hospitales como los aeropuertos estuvieron muy alerta en el caso de que hubiera casos de peste que vinieran de Madagascar”, asegura. El Instituto Pasteur también está trabajando en una vacuna contra la peste. Aunque sí que hay tratamientos con antibióticos, no existe una vacuna lo suficientemente eficaz. Escala en París también está en redes sociales. Un programa coordinado por Florencia Valdés, presentado por Aída Palau y realizado por Souheil Khedir, Vanessa Loiseau y Fabien Mugneret.

BUENVIVIR
Microbioma Gregorio Iraola - BUENVIVIR

BUENVIVIR

Play Episode Listen Later Jun 22, 2022 7:22


No somos solo personas, sino verdaderos ecosistemas. Junto a nuestras células humanas viven millones de otros organismos que conforman la llamada microbiota o microbioma, y entender su impacto en la salud es uno de los campos de investigación más prometedores de la ciencia actual. El microbioma de los latinoamericanos es diferente debido a peculiaridades en la dieta, las costumbres y la situación socioeconómica. POR QUE ES IMPORTANTE TENER UN REGISTRO LATINOAMERICANO? Iraola creó y dirige el consorcio Latinbiota, una red de colaboradores en ocho países de América Latina que buscan comprender la composición y variabilidad del microbioma humano en la región. Gregorio Iraola / Científico uruguayo Responsable del Laboratorio de Genómica Microbiana en el Instituto Pasteur de Montevideo. @goyoiraola

A hombros de gigantes
A hombros de gigantes - Viruela del mono y "El cielo de Salamanca" - 29/05/22

A hombros de gigantes

Play Episode Listen Later May 29, 2022 58:02


Investigadores del Instituto de Salud Carlos III han conseguido el primer borrador del genoma del virus de la viruela del mono. La secuencia confirma que pertenece a un grupo filogenético de África Occidental, que es el de menor virulencia entre los conocidos y el que se ha identificado por el momento en la mayoría de los casos registrados en España y en otros países de nuestro entorno. José Antonio López Guerrero, director del grupo de Neurovirología de la Universidad Autónoma de Madrid, nos ha explicado como es el virus, las formas de transmisión, tratamiento y prevención. En la universidad de Salamanca hay bóveda con una espléndida pintura del siglo XV que representa el firmamento. Durante años se pensaba que era el cielo que se veía en esa ciudad castellana en agosto de 1475 aunque nuevos estudios sugieren que es la representación del universo del griego Ptolomeo. Hemos entrevistado a Guillermo Sánchez, miembro del Instituto de Física y Matemática de la Universidad de Salamanca. Bernardo Herradón nos ha hablado del silicio, el segundo elemento químico más abundante de la naturaleza, de sus propiedades físico-químicas y de su papel en la historia de la Química. Con Javier Ablanque al mando de nuestra máquina del tiempo hemos viajado al Berlín de 1936 para presenciar un partido de fútbol, ver como Hitler abandonó el estadio indignado y conocer como los jugadores aplican las leyes de Newton, aunque no sean conscientes de ello. En nuestros destinos con ciencia, Esther García nos ha llevado de visita al Instituto Pasteur de Paris, que cuenta con un museo dedicado al científico francés, fundador del a microbiología y pionero de la medicina moderna. Y hemos reseñado los libros “La edad del vidrio”, coordinado por Alicia Durán y John M.Parker (CSIC-Catarata); “La salud planetaria”, de Fernando Valladares, Xiomara Cantera y Adrián Escudero(CSIC-Catarata); “El Lunático de Lichfield. Erasmus Darwin, 1731-1802”, de José Manuel Echevarría Mayo (Sicomoro); “Historia de los volcanes”, de Nahúm Méndez-Chazarra(Guadalmazán) y “El límite de Roche”, de María Jesús Peregrín (Letrame). Escuchar audio

Podcast Saúde - Agência Radioweb
Estudo identifica infecção grave que gera depressão

Podcast Saúde - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later May 17, 2022 3:41


Um grupo de cientistas do Instituto Pasteur, do Centro Hospitalar de Psiquiatria e Neurociências de Paris e da Fundação Oswaldo Cruz identificou um circuito cerebral que, ativado, pode gerar ansiedade, depressão e outros sintomas em sobreviventes de uma sepse bacteriana. Essa reportagem é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

Saúde
Estudo francês identifica circuito neuronal que desregula emoções após infecção grave

Saúde

Play Episode Listen Later May 17, 2022 5:45


Como uma infecção aguda grave pode influenciar a longo prazo o funcionamento cerebral? Um grupo de cientistas do Instituto Pasteur, do Centro Hospitalar de Psiquiatria e Neurociências de Paris e da Fundação Oswaldo Cruz identificou um circuito cerebral que, ativado, pode gerar ansiedade, depressão e outros sintomas em sobreviventes de uma sepse bacteriana. Taíssa Stivanin, da RFI A sepse é uma infecção grave, geralmente desencadeada por uma bactéria ou vírus, que frequentemente leva à hospitalização em UTI. Os pacientes muitas vezes precisam ser intubados ou usar ventilação mecânica. Em um estudo divulgado recentemente pela revista científica Brain, uma equipe de pesquisadores franceses concluiu que a ativação desse circuito neuronal nas primeiras horas após a infecção poderia induzir transtornos de ansiedade e outros sintomas, cerca de 15 dias depois da cura. A pesquisa durou, no total, cerca de dez anos. O grupo de neurônios que integra o processo está localizado na amígdala e em um núcleo da estria terminal (stria terminalis), um feixe de fibras situado no lobo temporal do cérebro, atrás das orelhas, que integra o chamado sistema límbico. Ele é responsável pela regulação das nossas emoções. “Nós já sabíamos que nosso cérebro poderia ser sensível a uma reação do sistema imunológico. Quando temos uma infecção, ele reage produzindo citocinas”, explicou um dos autores do estudo, o neurocientista Gabriel Lepousez, pesquisador do Instituto Pasteur, em entrevista à RFI.   As citocinas são peptídeos que agem na regulação do sistema imune inato e adaptativo. Elas são liberadas durante as infecções e podem afetar o cérebro de diferentes maneiras. “O cérebro capta a presença de citocinas no sangue e isso funciona como um alerta para a existência de uma infecção”, explica o pesquisador francês. Gabriel Lepousez ressalta que, quando iniciou o estudo em laboratório, a equipe já sabia da existência desse circuito neuronal e do seu envolvimento na resposta imunológica. Ao longo da pesquisa, os cientistas descobriram que, no caso de uma sepse, a inflamação é tão severa que esse circuito reagia de maneira mais forte do que de costume – e essa é uma grande descoberta. “Esse circuito é ativado de maneira muito, muito forte, e essa ativação deixa um registro nesse circuito cerebral, gerando modificações duradouras”, completa. Fotografando neurônios A ideia do estudo, completa Lepousez, surgiu de uma observação do neuroanestesista Tarek Sharshar, que trabalha no setor de neuroreanimação do hospital Saint-Anne, em Paris. Ele notou que alguns de seus pacientes, vítimas de sepse, deixavam o hospital curados e tinham exames normais, mas apresentavam transtornos cognitivos, quadros de ansiedade e depressão e até problemas de memória, alguns meses depois. O clínico perguntou ao especialista francês se sua equipe poderia realizar uma pesquisa, com animais, para tentar entender o que acontece no cérebro desses pacientes após a infecção e o que poderia desencadear esses sintomas. A equipe do neurocientista então levou o projeto adiante e reproduziu em laboratório o que havia ocorrido na vida real. Eles provocaram uma septicemia nos ratos e analisaram quais estruturas do cérebro haviam sido afetadas, e em qual ordem. Os pesquisadores utilizaram técnicas para “fotografar” o conjunto de neurônios envolvidos no cérebro dos camundongos usados na pesquisa. A conclusão foi que o circuito neuronal ativado após a sepse era responsável por desencadear, por exemplo, sintomas como ansiedade, medo e depressão. E esse circuito ficou deteriorado depois da cura. “Temos técnicas para olhar dentro do cérebro e observar sua atividade como um todo, em tempo real. Elas nos permitem também tirar uma foto e verificar qual parte é mais ativada, em comparação a outra”, explica Gabriel Lepousez. No caso de humanos, os cientistas usam a ressonância magnética para obter as imagens cerebrais. Nos camundongos, a análise foi histológica e mais apurada: o cérebro do animal foi retirado após a cura da septicemia e os cientistas puderam marcar fisicamente a área onde estavam localizados os neurônios e verificar quais foram ativados ou não. “Tiramos uma foto, com resolução celular da ativação, e foi nessa hora que pudemos confirmar que a região da amígdala central, ligada a outras regiões do cérebro, foram bastante ativadas”, reitera o cientista francês. Pista para estudar Covid longa Além de identificar o circuito cerebral que geram os sintomas emocionais, os pesquisadores do Instituto Pasteur também identificaram uma molécula, o Levetiracetam, que poderia preveni-los. Trata-se de um antiepilético que já é comercializado e que agora será testado em um estudo clínico com humanos.  A descoberta também pode ajudar a entender a síndrome de Covid longa e as sequelas deixadas pela infecção. Segundo Gabriel Lepousez, ainda não está claro como o corpo reage à inflamação aguda pelo SARS-COv-2, que também pode provocar uma sepse, mas viral. “Não testamos especificamente nesse contexto pós-viral, mas há, claramente, conexões que são interessantes e podem ser feitas”, diz. “Há algo que acontece no cérebro, e essa é uma boa pista”.

Um pulo em Paris
França vive último fim de semana com máscara obrigatória nos transportes

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later May 13, 2022 14:51


A França se prepara para virar mais uma página da pandemia de Covid-19. Na próxima segunda-feira (16), uma das últimas medidas da crise sanitária ainda em vigor deixará de ser obrigatória: o uso de máscaras nos transportes em comum. Esse pode ser um sinal do início do fim da pandemia de Covid-19, ainda que as autoridades peçam para a população manter a vigilância. Segundo o Ministério da Saúde da França, a restrição deixará de ser obrigatória nos metrôs, ônibus, trens, aviões e táxis. No entanto, a exemplo de todos os locais fechados, a máscara continua sendo "recomendada". Para os franceses, a decisão é a prova de uma importante melhora da situação sanitária, já que os transportes em comum são locais de grandes aglomerações, junto com os locais de trabalho, onde as contaminações mais ocorriam. A quantidade de contágios vem diminuindo nas últimas semanas, embora permaneça num patamar elevado. No país inteiro, a média de infecções é de 36 mil por dia, um número que chegou a quase 400 mil contaminações diárias em fevereiro.  Desde o final de abril, a quantidade de doentes também segue em queda nos hospitais. Atualmente, cerca de 20 mil pessoas estão hospitalizadas por Covid na França – um número ainda distante do nível mais baixo de doentes desde o início da pandemia. Antes da chegada da ômicron, no segundo semestre do ano passado, a quantidade de pacientes hospitalizados era de 6.500. As UTIs francesas contabilizam mais de 1.300 pessoas em estado grave, mas a taxa de ocupação dos hospitais baixou de quase 50%, em março, para 26%. Já o índice de óbitos continua estável desde março: a média é de 100 mortes por dia, um número considerado ainda alto por especialistas. "A pandemia não terminou" "A situação epidêmica está melhorando. A pandemia não terminou, mas o número cotidiano de novos diagnósticos diminui e nós consideramos que não é mais adaptado manter essa obrigação do uso da máscara nos transportes em comum", afirmou o ministro francês da Saúde, Olivier Verán, na quarta-feira (11).  Durante uma coletiva de imprensa no Instituto Pasteur, em Paris, a virologista Sylvie van der Werf fez disse acreditar que, diante do nível de imunização dos franceses, é possível passar para uma "fase de transição". Médicos e especialistas também fazem um apelo para que a população não deixe de lado as medidas básicas de proteção. O temor é que as contaminações voltem a subir, principalmente no caso do surgimento de uma nova variante do coronavírus.  Não é à toa que o governo francês não descarta determinar a volta das restrições, caso uma nova onda de Covid-19 ocorra. Verán fez alusão à possibilidade de impor uma quarta dose da vacina anticovid no segundo semestre deste ano. Atualmente, os cidadãos com mais de 60 anos podem ter acesso a esse reforço opcional.  Poucas medidas seguem em vigor  Com o levantamento da obrigatoriedade das máscaras nos transportes em comum, os franceses poderão retomar uma vida quase normal. Poucas medidas anticovid seguirão em vigor, por precaução. O passaporte sanitário e a máscara continuarão sendo exigidos para ter acesso a hospitais, centros de saúde e casas de repouso para idosos. Quem testar positivo à Covid deverá continuar cumprindo isolamento de pelo menos uma semana. A suspensão dos profissionais de saúde que não quiseram se vacinar também continua valendo, pelo menos até o início do verão na França, dia 21 de junho.  Embora a Agência Europeia da Segurança Aérea também tenha anunciado que deixará de exigir, a partir de segunda-feira, o uso de máscaras nos aviões que fazem trajetos dentro da União Europeia, a medida pode seguir permanecer em voos com destino a países que ainda mantêm essa restrição. Caberá às companhias aéreas comunicarem aos passageiros sobre a necessidade ou não da máscara. 

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

No dia 25 de fevereiro de 1888, se estabelecia no Rio o Instituto Pasteur, graças à amizade do imperador D. Pedro II com Louis Pasteur, médico higienista, inventor da vacina antirrábica e do método de pasteurização.

Saúde
Covid-19: a imunidade coletiva contra o SARS-CoV-2 é possível?

Saúde

Play Episode Listen Later Feb 1, 2022 6:37


Dois anos depois do início da epidemia de SARS-CoV-2, o mundo ainda vive no ritmo das ondas provocadas pelo novo coronavírus e o aparecimento de novas variantes. Com a chegada da ômicron, mais de 1,5 milhão de casos são detectados todos os dias – o nível mais alto desde o surgimento do vírus, em 2020, segundo dados da plataforma Our World in Data, especializada no recenseamento de dados oficiais internacionais. Na França, segundo a agência Santé Publique France, mais de 52 milhões de pessoas estão totalmente vacinadas contra a Covid-19, o que representa 78,5% da população, e mais de um milhão aguardam a segunda injeção. Mas, segundo o Instituto Pasteur, um retorno à vida normal não será possível sem que pelo menos 90% da população esteja vacinada. Mas, com a chegada da ômicron, que gera sintomas mais benignos em comparação à delta, a tão sonhada imunidade coletiva seria possível? Os governos europeus apostam no início de uma fase endêmica da epidemia de SARS-CoV-2 após a quinta onda. Isso significa que, a exemplo da gripe, ele se tornaria um vírus sazonal. A OMS, recentemente, admitiu essa possibilidade. O diretor do escritório regional da organização, Hans Kluge, disse que o continente pode estar se aproximando do fim da crise sanitária. Segundo a OMS, 60% dos europeus podem pegar a ômicron até março. Após uma fase de circulação intensa, combinada à vacinação e à imunidade proporcionada pela infecção natural, é esperado um período de calmaria, confirma Jean-François Saluzzo, ex-diretor do Instituto Pasteur em Dakar, no Senegal, e autor do livro “A Saga das Vacinas contra os Vírus”. Segundo ele, as epidemias terminam “sozinhas”, sem intervenção da medicina, e  “pode-se esperar uma fase endêmica”, mas é preciso prudência. “Podemos ser surpreendidos”, diz.  “O vírus circula intensamente na população vacinada. Ele pode mudar e escapar totalmente à imunidade gerada pelas vacinas. Podem surgir subtipos diferentes, que seriam por exemplo, Covid 1, Covid 2, Covid 3, Covid 4, etc. é pouco provável, mas não deixa de ser uma hipótese”, diss em entrevista ao programa Priorité Santé, da RFI. O aparecimento de uma nova variante insensível aos imunizantes obrigaria as autoridades a adotarem novamente medidas rígidas para controlar a circulação viral. Essa possibilidade é real, principalmente levando em conta a baixa taxa de vacinação em alguns países. “Pela lógica, a epidemia perderá força, progressivamente, e passaremos a um estado endêmico. Mas é preciso ser prudente, observar o que acontece ao redor, porque esse vírus, como eu disse, sempre pode nos surpreender. ”  O benefício gerado por uma infecção que provoca sintomas leves e reforça a imunidade é contrabalanceado pelo risco de uma alta circulação do vírus, que facilita o surgimento de novas cepas. Monitorar os testes em países com menos acesso aos imunizantes também permitirá antecipar uma reação comum dos países, além de uma distribuição mais igualitária das vacinas. Coexistência com a delta preocupa Os imunizantes, como já se sabe, atenuam a circulação do vírus, que deve ser limitada, para que seja possível atingir uma imunidade coletiva a longo prazo. Em pessoas vacinadas com três doses, uma infecção pela ômicron se parece com uma rinofaringite ou uma gripe. A contagiosidade, entretanto, gera um número muito maior de casos, o que acaba, proporcionalmente, levando a muitas hospitalizações.  Um outro ponto preocupante revelado pela quinta onda epidêmica é a coexistência da cepa delta, mais perigosa, que ainda não desapareceu, com a ômicron, que infecta a população vacinada com facilidade. Segundo o infectologista Christophe Rapp, membro do Conselho de Saúde Pública e presidente da Sociedade Francesa de Medicina de Viagem, a grande maioria dos pacientes internados na UTI hospital americano, onde ele atua, foi infectada pelo variante delta.  Contrariamente à ômicron, que atinge principalmente o trato respiratório superior, poupando os alvéolos pulmonares, a delta pode provocar as graves pneumonias que levam pacientes para a UTI. Para evitar esses dramas, a única solução é aumentar, ainda mais as taxas de vacinação em todos os continentes, fazendo o possível para distribuir os imunizantes em países com pouco acesso. “O objetivo principal da vacinação é limitar as hospitalizações, as formas graves e os óbitos. Para prevenir as complicações, é necessário tomar duas doses da vacina, e um reforço com a terceira. Isso já sabemos e é evidente. Além disso, quanto mais vacinamos, mais as pessoas estarão protegidas e menos o vírus vai circular. Essa é a noção, um pouco complexa, de imunidade coletiva”, conclui. 

Escala en París
La herencia genética neandertal influye en el desarrollo de la enfermedad Covid-19

Escala en París

Play Episode Listen Later Jan 26, 2022 12:55


El científico franco español Lluis Quintana-Murci dirige la Unidad de Genética evolutiva humana en el Instituto Pasteur de París. Acaba de publicar el libro ‘Le peuple des humains' (El pueblo de los humanos), en la editorial francesa Odile Jacob. Una especie de enciclopedia, fruto de años de investigación, en la que se dan muchas claves para entender de dónde venimos a través del análisis del genoma. “La genética nos da la oportunidad de estudiar nuestro genoma entero y comparando los genomas de diferentes poblaciones podemos reconstruir completamente la historia de nuestra especie, ahí están las huellas de nuestras migraciones, las huellas de cómo nos hemos adaptado al frío, a los patógenos, las huellas de cómo nos hemos mezclado con otras especies o simplemente entre diferentes poblaciones humanas”, explica Quintana-Murci. La especialidad de su laboratorio en el Instituto Pasteur de París es leer en nuestro genoma cuáles han sido los patógenos que han dejado huellas y dónde han dejado huellas ya que cuando nuestros ancestros homo sapiens llegaron de África a Europa hace unos 60.000 años encontraron un ambiente muy frío y con muchos patógenos, con el mestizaje con los neandertales adquirieron mutaciones genéticas que, según el científico, “les permitieron sobrevivir a las enfermedades infecciosas causadas sobre todo por virus ARN como la gripe o el Covid-19”. Esas mutaciones genéticas que se han producido a lo largo de miles de años han sobrevivido hasta nuestros días. Pero no todos los humanos tenemos las mismas mutaciones. Y eso tiene una influencia en cómo reaccionamos ante enfermedades infecciosas como el Covid-19. “El 16% de los europeos tenemos una serie de mutaciones neandertales que aumentan en un 60% el hecho de desarrollar un Covid severo, pero no todo es tan simple porque el 30% de los europeos tenemos otras mutaciones del hombre de Neandertal que en ese caso nos protegen y disminuyen de un 22% las chances de desarrollar un Covid servero. La herencia neandertal de nuestro genoma es un poco doble”, aclara el investigador del Instituto Pasteur. ¿Cómo eran los primeros europeos? Gracias a los estudios de genética se sabe que tenían la piel oscura y los ojos azules. "Los ojos azules llegaron ante que la piel clara y luego empezaron a perder la pigmentación de la piel porque la vitamina D se sintetiza gracias al sol y en ciertas latitudes donde hay mucho menos sol que en África necesitamos perder la pigmentación de la piel y es por eso que hoy la tenemos clara”, declara.  Pueblos aún sin identificar entre la población africana Sabemos que hubo mestizaje entre Sapiens, que vinieron de África, Neandertales, que estaban en Europa, y Denisova, en Asia. Gracias a los estudios genéticos se ha identificado que alrededor del 2% del genoma de los europeos viene del hombre Neandertal y que en Asia tienen un 2% o 3% de Denisova. Sin embargo, hay otros pueblos aún no identificados en el genoma de los africanos. “Hay una parte en su genoma que viene de otra forma humana pero que aún no se ha descubierto, esto ha sido posible saberlo gracias a los estudios genéticos”, dice Quintana-Murci Una mutación genética que permite estar en apnea 13 minutos En el libro ‘Le peuple des humains' hay muchos datos sorprendentes, uno de ellos nos lleva hasta Indonesia en donde hay un pueblo, los Bajau, que tienen un bazo más grande lo que les permite aguantar más debajo del agua sin salir a la superficie a respirar. “Nosotros podemos aguantar bajo el agua uno o dos minutos. Este pueblo pasa el 60% del día haciendo pesca submarina. Han adquirido una mutación genética y gracias a ella pueden pasar 13 minutos bajo el agua". "Se trata de un ejemplo inédito de adaptación extrema”, nos cuenta el científico que insiste en que una modificación de este tipo necesita mucho tiempo para que se instale.“Para que un gen se adapte, tiene que aparecer una mutación y esa mutación aparece en un individuo y para que esa mutación pase a la población son miles de años”, concluye. #EscalaenParís también está en Facebook. Un programa coordinado por Florencia Valdés y Melissa Barra; realizado por Souheil Khedir, Fabien Mugneret y Vanessa Loiseau.

Salud y Bienestar
Oh Oui! pastelitos con índice glicémico bajo y sin edulcorantes

Salud y Bienestar

Play Episode Listen Later Jan 7, 2022 16:10


Oh Oui! así se llama este nuevo tipo de pastelería concebida por Delphine Cousseau y Fanny Barbe, dos francesas quienes, apoyadas por el Instituto Pasteur de Lille, han logrado confeccionar recetas adaptadas para personas con diabetes o que quieren cuidar su ingesta de azúcar. El concepto de esta pâtisserie francesa es proponer pastelitos con un índice glicémico bajo, tres veces menor que el de los pasteles habituales, y sin recurrir a edulcorantes artificiales.Reportaje de RFI. Reportaje en la Rue du Bac de París.   El local de Oh Oui! donde se encuentran estas delicias, es bastante discreto y pequeño. Sin embargo, es un proyecto que llevó tres años de preparación con el Instituto Pasteur de Lille, al norte de Francia, en colaboración con el doctor Jean Michel Lecerf, responsable del servicio de nutrición y actividad física de este organismo. El objetivo, proponer postres típicos de la gastronomía francesa, pero con un índice glicémico bajo, para evitar el pico de insulina que se da cuando se ingieren carbohidratos simples, como el azúcar o las harinas refinadas, provocando que la glucosa entre rápidamente en el torrente sanguíneo y en grandes cantidades. Al darse esto, el páncreas busca bajar este aumento súbito y se pone a fabricar insulina en fuertes cantidades. Se da entonces el efecto contrario, el azúcar baja muy rápido. Y es por eso que nos sentimos cansados después de tomar algo con mucha azúcar.   Los valores del índice glicémico, (IG por sus siglas), se dividen en tres categorías: el índice glucémico bajo: de 1 a 55, el mediano de 56 a 69 y el alto, de 70 para arriba. Los pasteles clásicos franceses, como una tarta de chocolate, por ejemplo, superan este índice de 70… Detalle de la investigación (documento en francés):   Según los estudios del Instituto Pasteur de Lille, los pasteles propuestos por Oh Oui! tienen un índice glicémico entre 7 (Madeleine fleur de sureau) y 18 (Finger Citron). Los otros postres oscilan entre 10 y 16 y en los estudios realizados, no se registró ningún pico de insulina en las personas que consumieron estos postres. Estos postres aunque al origen buscan ser una opción para personas con diabetes, también están pensados para aquellos que buscan pastelitos menos dulces y más sanos. El secreto para lograr esto, es utilizar azúcares de absorción lenta como el azúcar de coco (IG 35), azúcar de uva (IG 20) y el jarabe de agave (IG 15). Y en harinas, utilizar harinas con fibra como la harina de trigo semi completa (T110), harina de garbanzo y salvado de avena. Oh Oui! ha optado por no utilizar edulcorantes artificiales como el aspartame o el acesulfamo de potasio. Ni tampoco azúcares alcohólicos como el sorbitol, maltitol o xilitol.  Estos pastelitos Oh Oui!  se pueden comprar en un pequeño local de la graciosa Rue du Bac, en pleno París...RFI fue hasta allá para conocerlos y de paso, probarlos también. El resultado, tanto en el sabor como en la textura, es sorprendente…   Una turista entró al local para preguntar durante nuestro reportaje: “Lo que pasa es que mi hermana es diabética, yo soy brasileña y tengo un pequeño departamento cerca y paso seguido por aquí…está muy lindo este lugar, estos postres tan bonitos, ¡son unas verdaderas maravillas! en París hay muchas pastelerías muy bellas, pero los postres que proponen tienen demasiada azúcar y eso no es nada bueno....”     Delphine Cousseau, co-fundadora de esta nueva marca, junto con Fanny Barbe, explica el proyecto a largo plazo de Oh Oui! : “Queremos proponer una pastelería sana... hace un año que comenzamos, el negocio es rentable, pero nuestra idea es que la marca Oh Oui! sea conocida en toda Francia, no sólo para los diabéticos pero también para las personas que quieren darse un gustito sin culpabilizar, queremos convertirnos en la marca de referencia de pastelería de índice glicémico bajo y poder distribuir nuestros pasteles en todo el país, este local es más bien para darnos a conocer...tenemos varios proyectos en preparación y bueno, ésa es la idea, desarrollar nuestra marca a nivel nacional”. Escuche aquí el reportaje en su versión completa:     Entrevistadas: Marie Jacqueau, joven francesa quien participó en la génesis de este proyecto, Delphine Cousseau, co-fundadora de Oh Oui! y una turista brasileña. Otros temas relacionados: Los enlatados: conservas que pueden ser saludables y gastronómicas Gastronomía light: comer bien y bajar de peso a la vez

Saúde
Retrospectiva 2021: ômicron acaba com sonho de retorno à vida normal

Saúde

Play Episode Listen Later Dec 28, 2021 12:14


O ano de 2021 começou em plena onda epidêmica da variante alpha do SARS-CoV-2 e com populações do mundo todo sendo submetidas a medidas de restrição rígidas. Com previsões pessimistas, agora 2021 termina com a chegada da variante ômicron e questionamentos sobre a eficácia das vacinas contra a nova cepa.  O primeiro Ano Novo na França após o início da epidemia, em 2020, foi celebrado com toque de recolher: as pessoas não podiam sair de casa entre oito da noite e seis da manhã. Festas também foram proibidas e, em casa, a regra era ter apenas seis convidados à mesa. O fim de 2020 marcou, desta forma, o começo da era epidêmica, que mudaria o cotidiano do mundo nos próximos anos. Mas o surgimento das vacinas contra a Covid-19 no final de 2020 alimentou a esperança de que a vida poderia, após quase um ano de restrições, voltar ao normal. No início do ano passado, o acesso aos imunizantes era raro e, na maior parte dos países, a população aguardava com ansiedade a possibilidade de se vacinar. Ao mesmo tempo, os pesquisadores ao redor do mundo constatavam cada vez mais casos de doentes que, meses após a contaminação, apresentavam sintomas como falta de ar e problemas de concentração e cansaço, que muitas vezes impediam as pessoas de executarem suas tarefas normalmente no cotidiano. Covid longa Os clínicos e pesquisadores passaram a se interessar mais de perto pela síndrome que ganhou um nome: Covid longa. Em Paris, o hospital Foch constatou o fenômeno após o primeiro lockdown na França, de maio de 2020, e criou um setor especial para receber os doentes. Na época, Nicolas Barizien, especialista em Medicina Esportiva no estabelecimento, explicou que a maior parte dos pacientes tiveram versões leves da Covid-19, não foram hospitalizados, mas relataram o retorno dos sintomas, como se a doença tivesse se tornado crônica. Os resultados dos exames, entretanto, eram normais. “Os pacientes relataram um impacto real na qualidade de vida, no cotidiano. Os sintomas muitas vezes fazem com que sejam incapazes de levar uma vida normal. Eles descrevem, por exemplo, uma sensação de falta de ar, mesmo com um esforço mínimo”, disse. As pesquisas continuaram e, alguns meses depois, a OMS reconheceu a síndrome e criou uma definição para a Covid longa: uma doença que ocorre em pessoas que foram diagnosticadas positivas, com sintomas que não podem ser explicados por outro diagnóstico. Fascínio e desconfiança Neste início de 2021, as vacinas a base de RNA mensageiro, produzidas pela Pfizrer e a Moderna, haviam acabado de chegar ao mercado e causavam, ao mesmo tempo, fascínio e desconfiança na população. A tecnologia, ainda pouco conhecida, despertava curiosidade, mas também questionamentos. No dia 13 de janeiro, o papa Francisco, 84 anos, foi imunizado no Vaticano. Em uma declaração simbólica, ele disse que a oposição à vacina era um “negacionismo suicidário”, incitando à imunização. Em uma mensagem em espanhol divulgada alguns meses mais tarde, em agosto, ele incitou a população a se vacinar – o que, em suas palavras, representava "um ato de amor". Na corrida pelo estoque de vacinas, Israel se antecipou e adquiriu antecipadamente milhões de doses da Pfizer. O Reino Unido também foi um dos primeiros países a generalizar a imunização, utilizando principalmente o soro do laboratório AstraZeneca. A tática utilizada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, ele mesmo vítima da Covid-19, foi a de aplicar uma dose do imunizante e esperar alguns meses antes do reforço – nessa época, uma dose já combatia com eficácia a cepa alpha. Desta forma, mais pessoas poderia ser imunizadas. O efeito da vacinação se tornou visível rapidamente. O Reino Unido reabriu escolas em março e a vida aos poucos foi voltando ao normal. Invejado no início por muitos, o imunizante da AstraZeneca passou a gerar desconfiança após o aparecimento de casos de trombose. Alguns países, como a França, só autorizaram seu uso para maiores de 55 anos. Aos poucos a vacina foi perdendo espaço para os imunizantes a base de RNA na Europa. Despreparo A União Europeia se mostrou despreparada no início da campanha da vacinação e as doses eram raras, reservadas no início apenas para os mais idosos com patologias pré-existentes. A Covid-19 também revelou a falta de coordenação das autoridades mundiais para gerenciar pandemias, como lembrou o virologista Christian Brechot, professor de Medicina da Universidade da Flórida, ex-diretor do Inserm (Instituto Nacional francês de Saúde e Pesquisa Médica) e do Instituto Pasteur. “Penso que o controle de uma pandemia passa pela vacina, por novos tratamentos, mas também pela capacidade de usar melhor os progressos tecnológicos que foram feitos na área diagnóstica", declarou. Um dos erros da epidemia, diz, foi justamente a lentidão dos diagnósticos. É preciso ter uma maior reatividade, lembra. “Isso permite manter uma vida econômica, apesar da pandemia." Epidemia de doenças mentais Em 2021, uma outra epidemia surgiu, paralelamente à da Covid-19. As dificuldades provocadas pelo vírus geraram uma explosão de casos de depressão e outras doenças mentais, provocadas pelo distanciamento social, o isolamento e outras restrições. Em alguns casos, o medo de pegar a doença se transformou em fobia, como explicou o psiquiatra francês Eric Malbos à RFI. Encostar na maçaneta de uma porta, por exemplo, tornou-se um desafio para alguns pacientes. Alguns deles já tinham fobias e o quadro foi agravado pela epidemia. Em outros casos, as pessoas desenvolveram o temor de ficarem doentes, um transtorno ansioso. Eric Malbos criou um método para ajudar os pacientes a se desvencilhar desses medos, utilizando a realidade virtual. Eles são confrontados a seus temores em ambientes que simulam, por exemplo, uma exposição ao vírus.  As preocupações com a epidemia também afetaram o sono da população mundial e de muitos franceses. Um estudo realizado após primeiro lockdown na França, entre março e maio de 2020, concluiu 47% dos 2.000 mil entrevistados tinham problemas de sono – quase 17% mais que nos períodos anteriores à epidemia. Para a psiquiatra Sylvie Roland Parola, o problema é que, durante o lockdown, as pessoas dormiam e acordavam cada vez mais tarde. Esse tipo de comportamento, explica, é observado em períodos de isolamento. “O tempo passado diante das telas também aumentou de forma dramática, em todas as faixas etárias, e principalmente à noite, o que atrapalha o sono”, recorda. Passaporte sanitário A partir de abril de 2021, com o avanço da vacinação, os países europeus começaram a avaliar a possibilidade de criar documento para vacinados, que facilitaria a circulação entre fronteiras. Em junho, surgiria o certificado europeu de vacinação. A França adotou o passaporte sanitário, que autoriza, desde julho, o acesso a bares, restaurantes, museus, cinemas, academias e outros locais públicos. No início do verão europeu, a população europeia estava otimista em relação ao futuro pandêmico. As vacinas funcionavam, estavam disponíveis no continente e havia esperanças concretas de que, aos poucos, a vida poderia voltar ao normal. Mas, uma nova variante jogaria um balde de água fria no mundo: a aparição da delta, uma cepa mais contagiosa e mais resistente aos imunizantes, gerou dúvidas sobre a possibilidade de obtenção de uma imunidade coletiva e o fim das restrições, com o avanço da imunização. Havia ainda outros problemas: o acesso desigual aos imunizantes nos países mais pobres, o que poderia facilitar a emergência de novas cepas, mais contagiosas e com escape imunitário. A esses fatores, somou-se o fato de que os menores de 12 anos ainda não podiam ser imunizados, mas as escolas, em muitos países, continuaram abertas, como foi o caso francês. Por isso, em setembro de 2021, início do ano letivo no hemisfério norte, uma das principais preocupações era como o vírus iria circular entre não vacinados e crianças – dois redutos epidêmicos. Na época, a especialista francesa em Saúde Pública Hélène Rossinot lembrou que a circulação do ar nas salas de aula, com sensores de CO2, seria essencial para lutar contra a propagação – um equipamento raro na maior parte das escolas públicas francesas. "Para mim, é uma aberração que as crianças não sejam mais protegidas", ressaltou. Nova onda epidêmica Neste mês de setembro, a euforia que antecedeu o verão cedeu espaço à preocupação. Os casos cresceram com a chegada do outono, apesar da alta taxa de vacinação no continente europeu, e os países começaram a enfrentar novas ondas epidêmicas. Na Alemanha, o número de contaminações superou os ínidices da primeira onda, em 2020. Na França, a situação nas escolas foi um prenúncio do que o inverno reservaria para a população. Um número cada vez maior de classes fechou as portas, e muitos cientistas questionaram se o controle da epidemia seria possível sem a vacinação infantil. A resposta foi não: no final de outubro, a FDA, a agência americana de medicamentos, aprovou o imunizante da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos. Os Estados Unidos começam a vacinar os menores dessa faixa etária em novembro, apesar das reticências em muitos países, como é o caso na França. A presidente da Sociedade Francesa de Pediatria, Christèle Gras-Le Guen, afirma que a doença nunca foi perigosa para essa faixa etária. "Não me preocupo com a saúde das crianças, que não são, de forma nenhuma, alvo das formas graves da Covid-19", disse. Ômicron: o retorno à estaca zero Neste fim de novembro de 2021, o aparecimento da ômicron, a variante detectada na África do Sul, colocou fim à esperança de que o mundo poderia voltar a ser como antes em 2022. Mais contagiosa, a cepa parece se propagar tão rapidamente que as ondas epidêmicas se transformam em tsunamis, como rapidamente mostrou a situação no Reino Unido. As mutações da ômicron na proteína Spike, que o coronavírus utiliza para entrar na célua, a tornam menos sensível às vacinas. Atualmente, já se sabe que, sem uma terceira dose, a proteção seria insuficiente contra infecções sintomáticas – mas os dados preliminares não permitem ainda afirmar se o esquema vacinal com duas doses protege completamente de formas graves, nem por quanto tempo. A Pfizer já anunciou que prepara um imunizante específico para a cepa. Neste contexto, o ano de 2022 começa na expectativa de como a Europa, a França e o mundo vão enfrentar essa nova ameaça, e se ela servirá de lição para uma distibuição mais igualitária dos imunizantes.

Hablando De
Encuesta Jóvenes y Participación UDP: Un tercio de la población joven está a favor de un cambio radical y en el menor plazo; Virólogo: El vi

Hablando De

Play Episode Listen Later Dec 15, 2021 34:26


"La población joven no es tanto más radicalizada como los los segmentos generales de la población" de lo que conversamos con Nicolle Etchegaray, académica Escuela de Periodismo UDP sobre la Encuesta Jóvenes y Participación UDP que destaca que casi un 40% de los jóvenes ha admitido apoyar funas en redes sociales; El periodista Jorge Espinoza Cuellar nos cuenta que La Convención Constitucional planea aplazar sus semanas territoriales de verano; "Tenemos un virus que al no tener cobertura de vacunación importante sobre el 70%, el virus va a encontrar lugares donde replicar, mutar" nos explica Gonzalo Moratorio, científico uruguayo parte del Congreso Futuro, virólogo responsible del laboratorio de evolución experimental de virus del Instituto Pasteur de Montevideo. Conduce Jorge Lira.

Hoje na História - Opera Mundi
14 de novembro de 1888 – É inaugurado o Instituto Pasteur

Hoje na História - Opera Mundi

Play Episode Listen Later Nov 14, 2021 4:29


O Instituto Pasteur é inaugurado em Paris em 14 de novembro de 1888. Financiado por uma subscrição internacional, este centro de pesquisas sobre as mais diversas espécies de vírus encheu de felicidade o mais popular dos sábios que a humanidade conheceu.Veja a matéria completa em: https://operamundi.uol.com.br/historia/32411/hoje-na-historia-1888-e-inaugurado-o-instituto-pasteur----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instancia Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★

Vem Cienciar
Episódio 76 - O coronavírus foi criado em laboratório?

Vem Cienciar

Play Episode Listen Later Oct 16, 2021 38:10


Alguns governantes, cientistas e adeptos das teorias da conspiração defenderam publicamente que o Sars-CoV-2 foi criado em laboratório. Os melhores argumentos científicos para defender esta hipótese se baseavam na ausência de um vírus "similar" na natureza. Mas virologistas do Instituto Pasteur e pesquisadores do Laos coletaram saliva, fezes e urina de 645 morcegos em cavernas do Laos. Eles descobriram três vírus chamados de BANAL-52, BANAL-103 e BANAL-236, que são mais de 95% idênticos ao coronavírus. O artigo relatando estas impressionantes descobertas científicas está sendo considerado para a revista Nature Portfolio e se encontra atualmente no formato preprint (você pode acessá-lo no link abaixo). A evolução parece ter acontecido diante dos nossos olhos. Então Vem Cienciar conosco! https://www.researchsquare.com/article/rs-871965/v1 Coronaviruses with a SARS-CoV-2-like receptor-binding domain allowing ACE2-mediated entry into human cells isolated from bats of Indochinese peninsula

O Fato do Dia
Dose de reforço com vacina da Pfizer aumenta em até vinte vezes os anticorpos contra a Covid-19 para quem foi imunizado com as duas doses da Coronavac

O Fato do Dia

Play Episode Listen Later Sep 27, 2021 20:12


Um estudo produzido no Instituto Pasteur, da Universidad de la República, no Uruguai, indica que a dose de reforço com a vacina da americana Pfizer em pessoas com duas doses da Coronavac, do instituto chinês Sinovac, pode gerar vinte vezes mais anticorpos contra a Covid-19. O assunto é destaque no comentário de Tom Barros e Paulo Oliveira

Salud y Bienestar
Salud y bienestar - El ruido celular: un mecanismo fascinante de transmisión genética

Salud y Bienestar

Play Episode Listen Later Sep 23, 2021 13:52


En las células, la transmisión de la información genética no se da de manera continua, sino de manera “estocástica” o aleatoria, por intermitencias. Este fenómeno, conocido como "ruido celular o de expresión", desempeña un papel fundamental en muchos procesos biológicos. Investigadores del IGMM, el Instituto de Genética Molecular de Montpellier, al sur de Francia, buscaron conocer mejor este mecanismo gracias al estudio de embriones de la mosca Drosophila. Las imágenes obtenidas son fascinantes. El ruido celular está implicado en muchos procesos biológicos, por ejemplo, en el rebote de la carga viral al interrumpirse la triterapia contra el VIH, pero también en el desarrollo embrionario. Un equipo de investigadores del Instituto de Genética Molecular de Montpellier, el IGMM, al sur de Francia, quiso comprender mejor algunos aspectos de este ruido celular. Los resultados fueron publicados en dos artículos, uno más centrado en la biología y el otro en modelos matemáticos, en la revista Nature Communications. Las investigaciones fueron hechas por un equipo transversal, entre biólogos, matemáticos y físicos. El italiano Antonio Trullo es analista de imágenes y forma parte del equipo del laboratorio dirigido por la bióloga Mounia Lagha del IGMM. Antonio Trullo conversó con RFI sobre estas investigaciones. Escuche aquí la entrevista en su formato largo:     Los investigadores observaron al microscopio y captaron en imágenes las primeras horas del desarrollo de un embrión de la mosca Drosophila Melanogaster (embriogénesis). Las imágenes son muy gráficas y parecieran muchos puntos que se mueven y se dividen a su ritmo, casi como un ballet. Los pequeños puntos amarillos son los genes al activarse. Dos modelos para un mecanismo Lo novedoso de esta investigación es que, para comprender mejor este fenómeno aleatorio de expresión genética, se basaron en dos modelos, uno usando un etiquetado fluorescente del ARN mensajero implementado por la bióloga Virginia Pimmet y otro basándose en modelos matemáticos, gracias a la colaboración del equipo del matemático Ovidiu Radulescu de la Universidad de Montpellier. En particular, los científicos se interesaron por el proceso de "pausa" de la transcripción genética, que corresponde a una pausa temporal del ARN polimerasa II, mejor conocido como ARN Pol II, una enzima que asegura la transcripción de los genes, y en particular estudiaron el llamado promotor, una parte del ARN responsable de iniciar o “empujar” la transcripción de un gen. Los investigadores demostraron que "la modulación del ruido de expresión en las células infectados por el VIH y en los embriones de Drosophila utiliza un mecanismo común la llamada “pausa proximal” en el promotor del ARN Pol II." Sobre el laboratorio de Mounia Lagha En este laboratorio dirigido por la bióloga Mounia Lagha (medalla de bronce CNRS 2017), se estudian los mecanismos que regulan la expresión de los genes implicados en el desarrollo embrionario, en concreto, el desarrollo temprano de la mosca Drosophila, en las primeras 4 horas de embriogénesis. Mounia Lagha, ingeniera agrónoma y formada en biología del desarrollo, realizó su doctorado sobre la formación del tejido muscular en el embrión de ratón en el Instituto Pasteur. Para desarrollar enfoques mecanicistas, la joven bióloga cambió de organismo modelo durante su formación posdoctoral: se incorporó a la Universidad de Berkeley en 2010 para trabajar en el embrión de la mosca de la fruta Drosophila, interesándose en el proceso de "pausa" de la transcripción, que corresponde a una detención temporal de la polimerasa, la enzima que asegura la transcripción de los genes. Desde su contratación en el CNRS en 2014, año en que recibió el Premio Paoletti, ha continuado su trabajo en el Instituto de Genética Molecular de Montpellier. Un ambicioso proyecto de investigación, apoyado por una beca del ERC Starting Grant del Consejo Europeo de Investigación y llevado a cabo por jóvenes científicos de diferentes disciplinas. Entrevistado: el físico Antonio Trullo, analista de imágenes del laboratorio de Mounia Lagha, del Institute de Génétique Moléculaire de Montpellier (IGMM) del CNRS. Otros temas que le pueden interesar: Descubren nuevo componente de la sangre: las mitocondrias Científicos descubren nuevo hallazgo sobre cómo se afianzan nuestros recuerdos

Manada Emprendedora

El año 2020, seguramente quedará marcado en la memoria de todos, como el ano donde todo cambió. Cambió nuestra manera de trabajar, socializar, aprender, estudiar y de ver la ciencia. En este contexto las empresas de la ciencia de la vida pasaron a tener un rol fundamental, incluso esencial, en muchos casos. Sin estas empresas, su dedicación a la investigación, innovación y desarrollo, no tendríamos hoy, por ejemplo, vacunas contra el coronavirus.Según J.P. Morgan el año 2020, inversiones en empresas de ciencias de la vida batieron records en casi todos los sectores, a pesar de un contexto de negocios con grandes desafíos. Además, en Estados Unidos, rondas capital de más de USD 100 millones de dólares continuaron creciendo, teniendo un rol fundamental en el fondeo del ecosistema. Si bien la industria de capital de riesgo o Venture capital esta muy desarrollada en Estados Unidos, por estas latitudes, no tanto. En Uruguay y la región contamos con científicos de primer nivel que obtienen reconocimiento mundial y publicaciones en las revistas de ciencia más prestigiosas, pero son pocas las oportunidades comerciales. Muchos optan por emigrar o ir por la ruta académica, quizás no por falta de interés en aplicaciones comerciales de sus conocimientos, sino por falta de fondos, u oportunidades.Es aquí donde Lab+ viene a cerrar esa brecha. Lab+ es un Venture Company Builder, enfocado en proyectos asociados a ciencias de la vida, y el descubrimiento de nuevos fármacos o tratamientos. Lab+ está respaldada por el Instituto Pasteur de Montevideo y Ficus. La idea es levantar USD 35 millones para invertir en empresas en una etapa temprana con un potencial global. Para los inversionistas también es una oportunidad única de invertir en proyectos científicos de impacto real con un potencial retorno interesante.Escuchá la charla para conocer los detalles del fondo, como seleccionan a los emprendimientos, que apoyo brinda el Instituto Pasteur y Ficus, que necesita saber un potencial inversor y mucho más…

HISTORIAS RANDOM PODCAST
REFUTACIÓN FINAL DE LOS ANTIVACUNAS, ANTIVIRUS, ANTICIENCIA EN GENERAL

HISTORIAS RANDOM PODCAST

Play Episode Listen Later Jul 8, 2021 43:55


Con la ayuda de dos especialistas, el Dr. Fabio Grill Díaz (infectólogo) y el Dr. Álvaro Fajardo (virólogo del Instituto Pasteur) presento esta receta para lidiar con el animal más dañino del siglo XXI: los negacionistas. Como estas personas son cazardores irracionales de clicks, adictos a las redes, presento un mpetodo alternativo al que ya se probó inútil: razonar con ellos. Aclaro que de las opiniones polémicas me hago cargo en exclusividad, mis invitados solamente aportaron información profesional. HISTORIAS RANDOM PODCAST 08-07-2021

Salud y Bienestar
Salud y bienestar - ¿Por qué algunas personas pierden el olfato al contraer la Covid 19?

Salud y Bienestar

Play Episode Listen Later Jun 24, 2021 13:31


La pérdida del olfato o anosmia ha sido uno de los síntomas más frecuentes de la Covid-19 pero hasta ahora no sé sabía muy bien el porqué. Un grupo de investigadores en Francia ha logrado observar los mecanismos implicados que explican este síntoma y por qué algunas personas tardan más en recuperar este sentido. El secreto está en el epitelio olfativo y en sus cilios, y así también en las neuronas sensoriales olfativas que se encuentran en este epitelio. ¿Por qué muchas personas infectadas con el Sars-Cov 2 pierden el olfato? Un grupo de investigadores del Instituto Pasteur, del CNRS, del Inserm, de la Universidad de Paris y de sus hospitales públicos (Assistance Publique - Hôpitaux de Paris) quiso comprender cuáles son los mecanismos implicados en este tipo de anosmia, provocada por la Covid-19. Los científicos descubrieron que este coronavirus infecta las neuronas sensoriales olfativas y provoca una inflamación persistente en el epitelio olfativo, esto es, la mucosa olfativa que se encuentra en la cavidad nasal, afectando al sistema nervioso olfativo. Las investigaciones permitieron también explicar por qué algunas personas infectadas con la Covid 19 tardan más en recuperar el olfato. En ocasiones, este proceso puede tomar hasta dos años.  Imagenes en blanco y negro obtenidas al microscopio electrónico donde se ve el epitelio olfativo y ciertas partes de ella sin cilios, que son como filamentos que están involucrados en el proceso olfativo. Aquí con más detalle, en diferentes etapas. Los puntitos redondos son los virus Sars-CoV-2. Aquí un esquema que ilustra las diferentes capas del epitelio olfativo y cómo es "desorganizado" al ser atacado por el Sars-CoV-2. Guilherme Dias de Melo participó en este estudio. Él es veterinario e investigador del Instituto Pasteur y co-autor de esta investigación publicada en la revista Science Translational Medicine. RFI conversó con el investigador sobre estos importantes hallazgos. Escuche aquí nuestro programa de radio con Guilherme Dias de Melo. Otros temas relacionados que le pueden interesar: La anosmia, cuando se ha perdido el olfato Cuando se pierde el olfato por la Covid 19, reeducarlo a través de los aceites esenciales Talleres olfativos para trabajar la memoria o suscitar emociones

Radio El Respeto
Programa 91- Una noche con el Dr. Luis Enjuanes

Radio El Respeto

Play Episode Listen Later Jun 23, 2021 87:16


Luis Enjuanes es un científico virólogo que se ha desarrollado en este campo durante más de 40 años, 35 de ellos especializado en coronavirus. En la actualidad se centra en el estudio de los mecanismos de recopilación, transcripción, virulencia e interacción virus-huésped de los coronavirus. Durante su carrera, Enjuanes ha sido editor jefe en “Virus Research” y ha publicado más de 235 artículos en revistas internacionales y un total de 58 capítulos en diferentes libros científicos. Además, Enjuanes ha sido “Fogarty Visiting Fellow” en los Institutos Nacionales de Salud en EE.UU. (NIH) y científico visitante en el Centro de Investigaciones sobre el Cáncer (FCRC). Se dedica a transmitir sus conocimientos como profesor de Investigación y es jefe del laboratorio de Coronavirus en el Centro Nacional de Biotecnología del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC). También es profesor de Virología de la Universidad Autónoma de Madrid y del Instituto Pasteur de París. Varios títulos respaldan su gran trayectoria: “Virólogo Senior Distinguido” por la Sociedad Española de Virología, académico de la Real Academia de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales, académico de la Academia Norteamericana de Microbiología y consultor experto de los NIH y de la Organización Mundial de la Salud. En nuestro país, Luis Enjuanes ha recibido la medalla al Mérito en la Investigación y en la Educación Universitaria concedido por el Ministerio de Ciencia e Innovación. El Dr. Enjuanes vive a contrarreloj desde hace un año. A sus 76 años, lidera un equipo de 16 personas cuyo objetivo es terminar la que podría ser una de las mejores vacunas contra el SARS-CoV-2. Por varias razones: 1) Es autoamplificable, lo que significa que la dosis de ARN que se inyecta puede multiplicarse por 5.000 veces dentro del organismo. 2) Genera una inmunidad esterilizante, es decir, las personas vacunadas no solo no enferman, sino que tampoco se infectan ni transmiten el virus. 3) Su administración podría ser intranasal, lo que da mayor protección en las vías respiratorias, la principal puerta de entrada del coronavirus. Enjuanes, que desarrolla su actividad en el Centro Nacional de Biotecnología (CNB-CSIC), prevé que su vacuna estará lista en un año. “Saldremos más tarde, pero con todo actualizado”. Se refiere, por ejemplo, a que en los ensayos han incorporado las mutaciones de las variantes del SARS-CoV-2 de Reino Unido, Sudáfrica y Brasil.

EN POCAS PALABRAS
Efectos del coronavirus en el olfato

EN POCAS PALABRAS

Play Episode Listen Later May 6, 2021 3:37


Un Estudio del Instituto Pasteur demuestra que el coronavirus puede infectar las células de la mucosa olfativa y permanecer ahí en la nariz como mínimo seis meses, lo que explicaría su persistencia en pacientes que ya han superado la infección.

Um pulo em Paris
Um pulo em Paris - França decide liberar vacina anticovid para todos os adultos do país a partir de 15 de junho

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Apr 30, 2021 6:05


A França vai abrir a vacinação para todos os adultos com mais de 18 anos a partir de 15 de junho. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (30) pelo presidente francês Emmanuel Macron, um dia após a divulgação do calendário de flexibilização do lockdown. Atualmente a vacinação contra a Covid-19 na França está autorizada principalmente para quem tem mais de 55 anos, com algumas exceções. Além disso, a partir deste sábado (1°), o acesso aos imunizantes será possível para os que sofrem de doenças crônicas, como problemas cardíacos, casos graves de hipertensão, obesidade ou histórico de AVC. Mas esses critérios ainda deixam muita gente de fora e as críticas à lentidão na campanha de imunização não param de crescer. Principalmente diante das denúncias de que, em alguns centros de vacinação, doses estariam sobrando por falta de candidatos. Na França é preciso marcar um horário pela internet ou por telefone para receber o precioso soro contra a Covid-19. E na quarta-feira (28), a imprensa mostrou que havia 275 mil horários não preenchidos. Diante dessa incoerência, mas também da pressão da opinião pública, Macron decidiu completar os anúncios feitos na véspera com a divulgação de uma data exata para que todos possam ter acesso aos imunizantes. “Se vocês têm mais de 18 anos, encontro marcado em 15 de junho para se vacinar”, declarou o presidente no Twitter. Mais de 15 milhões de pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19 na França, o que corresponde a 29% da população adulta. Quase 6,2 milhões, pouco menos de 12% dos adultos, já receberam as duas doses. Segundo um estudo matemático de modelagem da epidemia do Instituto Pasteur, sem as crianças, seria necessário vacinar 90% dos adultos na França para o país ter garantias de um retorno à vida normal em outubro, levando em consideração a circulação de variantes mais contagiosas do coronavírus.  Flexibilização A definição do calendário de vacinação é apresentada logo após o anúncio das datas de flexibilização do lockdown no país. A França vai abrir as áreas externas de restaurantes e cafés, o comércio e espaços culturais, incluindo museus e cinemas, a partir de 19 de maio. Mas já a partir da próxima segunda-feira (3), serão suspensas as restrições de deslocamento, que impedem atualmente os franceses de circular a mais de 10 quilômetros de sua residência, exceto por motivo imperioso. O toque de recolher, em vigor em toda a França a partir das 19h, passará para as 21h a partir de 19 de maio, e 23h a partir de 9 de junho, com a suspensão definitiva em 30 de junho. 

Revista de Imprensa
Revista de Imprensa - "Macron à procura do momento certo"

Revista de Imprensa

Play Episode Listen Later Apr 29, 2021 3:41


O Jornal Le Figaro destaca a entrevista do chefe de Estado Emmanuel Macon, amanhã, à imprensa regional para detalhar o plano de desconfinamento no país. Desconfinamento: Macron à procura do momento certo escreve em letras garrafais o Le Figaro. O jornal refere que o chefe de Estado vai detalhar amanhã, à imprensa regional, o seu plano de desconfinamento, lento e progressivo, a ser aplicado a partir do mês de Maio. Numa altura em que a ameaça de uma quarta vaga paira sobre o país. Igualmente no Le Figaro, chamada de atenção para um artigo que fala de uma investigação policial que desmantelou uma rede criminosa que ensinava menores delinquentes a roubar. E no Reino Unido, Boris Johnson está em maus lençóis após a descoberta de que teria usado doações privadas para renovar o seu apartamento. O jornal Le Monde titula: "Joe Biden implicado na batalha contra as desigualdades". O jornal escreve que, diante do Congresso, o Presidente dos Estados Unidos fez da luta contra as desigualdades, que quer financiar através dos mais ricos, a prioridade do seu mandato. Covid e os receios de uma nova vaga estival é outro dos destaques na primeira página do jornal. Especialistas do Instituto Pasteur falam que uma nova vaga poderá surgir no mês de junho e que só um plano de vacinação acelerado poderá limitar o impacto no país. O Le Monde chama ainda atenção para a desordem militar que se vive na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia. "Vacinas: e se déssemos as sobras aos professores?". Questiona esta quinta-feira o Libération. O jornal escreve que após meses de atraso para o arranque da vacinação há muitos centros têm dificuldades em escoar a vacina que poderia ser administrada aos professores e a outros profissionais expostos à Covid-19. "Covid-19: Uma Vida sem Sabor" é a manchete do La Croix. A perda do paladar e do olfacto pode levar a estados de depressão, no entanto, o jornal lembra que já há tratamentos que estimulam a memória desses sentidos. O La Croix explica ainda o que é que acontece às pessoas que não estão aptas para serem julgadas. Nestes casos, as pessoas são geralmente hospitalizadas sob coação em unidades para pacientes difíceis. "Desigualdades do plano de vacinação", em destaque no L'Humanité. O diário comunista sublinha que as desigualdades sociais e pessoas que se encontram em situação precária são as grandes esquecidas da campanha de vacinação. As regiões mais afectadas pela pandemia não são as que recebem mais vacinas, lê-se no L’Humanité.  Ainda no no jornal a escalada de tensão com os judeus ortodoxos a pedirem a morte dos árabes nas ruas de Jerusalém. Nos últimos dias aumentaram os ataques contra os palestinianos e os árabes israelitas. Crimes que se aceleram com a presença de formações racistas no Knesset, sulinha o diário. No Aujourd’hui en France destaque para a entrevista ao chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o General François Lecointre, que anuncia sanções para os militares que assinaram a tribuna controversa na revista Valores Actuais. Na tribuna, os militares  denunciaram a "desintegração da França" e dizem estar disponíveis a intervir face ao “caos crescente “ que reina no país. "Contra a Parede", titula o L’Equipe. O diário desportiva refere-se ao balde de água fria que foi o jogo, da primeira mão da Champions, entre o Paris Saint Germain e o Manchester City. Os franceses perderem em casa por dois a um.

Saúde
Saúde - Covid-19: é possível adaptar as medidas de restrição às novas cepas?

Saúde

Play Episode Listen Later Apr 24, 2021 4:58


Desde o início da epidemia, o esforço científico coletivo permitiu a criação de vacinas eficazes, testes e tratamentos contra a Covid-19. Um ano depois, o que os cientistas sabem ou desconhecem sobre o SARS-Cov-2 e sua propagação? Uma conclusão é certa: há fatores imprevisíveis que influenciam na disseminação do vírus e um deles é o aparecimento de novas variantes. O epidemiologista francês Arnaud Fontanet, chefe da unidade de Epidemiologia e Doenças Emergentes do Instituto Pasteur, é membro do Conselho Científico francês, o órgão criado pelo governo para orientá-lo na gestão da crise sanitária. Ele diz que, durante o primeiro ano de epidemia, os cientistas aprenderam que era possível controlar a circulação da cepa histórica do vírus com diversas medidas. Entre elas, o toque de recolher, em vigor na França há mais de seis meses. Foi o que ocorreu em novembro de 2020, durante a segunda onda epidêmica. O governo francês conseguiu, sem adotar um lockdown rígido, manter as escolas abertas e diminuir o número de casos. Mas, com a chegada das novas cepas, a gestão da epidemia se tornou mais complicada, explica o pesquisador francês. “Enfrentamos agora a famosa cepa britânica, que sabemos, é 60% mais transmissível e também 60% mais letal. Isso significa que o risco que temos de morrer é 60% maior em comparação ao vírus histórico”, ressaltou o cientista em entrevista ao programa Priorité Santé, da RFI. Mais contagiosa, a cepa se espalhou rapidamente e hoje domina o território. Medidas como o toque de recolher, diz Fontanet, se tornaram insuficientes para controlar a propagação da epidemia. Por essa razão, o país hoje, em plena terceira onda, se viu obrigado a fechar as escolas e limitar o movimento da população para controlar as contaminações. O aumento das temperaturas durante a Primavera e o Verão também devem ajudar a diminuir a circulação do vírus, acredita o epidemiologista, já que os vírus respiratórios, de maneira geral, se propagam mais rapidamente no frio. Além disso, o avanço da vacinação, priorizando os pacientes mais frágeis, permitirão ao governo francês debelar a terceira onda, acredita. “Nós estamos em uma corrida entre essas variantes e a vacina”, diz o cientista, explicando a dificuldade de imunizar rapidamente a população sem que as doses necessárias estejam disponíveis ou sofram atrasos na entrega. Os incidentes envolvendo a vacina da AstraZeneca também geraram problemas no calendário estipulado pelo governo francês. Há, ainda, a desconfiança em relação ao imunizante, agora reservado aos maiores de 55 anos. O epidemiologista lembra que é normal surgirem efeitos colaterais, mesmo graves, durante as campanhas de vacinação, e que eles geralmente são raros. No caso da vacina da Oxford, até agora, essas reações atingiram principalmente pessoas mais jovens. “O que é importante, é ser transparente”, diz o epidemiologista. Ele lembra também que, quando aparece um problema desse tipo, cria-se um efeito de bola de neve, e as autoridades de saúde dos países tendem a observar com mais atenção efeitos colaterais similares. Imunidade coletiva é sonho distante A imunidade coletiva sem vacinação ainda está distante, lembra o representante do Instituto Pasteur. Ele ressalta que o vírus não atinge de maneira igualitária todo o território francês. Isso se deve a diversos fatores, como localização, clima e densidade populacional. Na região parisiense, por exemplo, a expectativa é de que pelo menos 30% da população já tenha sido contaminada. O epidemiologista também lembra que fatores climáticos certamente têm um papel na propagação da Covid-19, e cita o caso do Camboja, um país poupado pelo SARS-Cov-2, mas que enfrentou uma epidemia de gripe, o que prova que vírus respiratórios circulavam no território. “Tudo não pode ser explicado pelas medidas restritivas adotadas pelo governo”, lembra. Há também o mistério sobre pessoas que não são infectadas em contato direto, como membros de uma família que dividem o mesmo tempo. “Acredito pouco nas variações imunitárias individuais. O único elemento que temos atualmente é que as crianças de menos de dez anos são duas vezes menos propensas à contaminação. Não temos muitos outros elementos para explicar isso”, declara. Anticorpos monoclonais Os tratamentos também avançaram,com o uso de anticoagulantes e corticoides, além da melhor administração do oxigênio, mas ainda não há remédios milagrosos, lembra Fontanet. Há esperança, com o advento dos anticorpos monoclonais, como explica Bernard Vanhove, diretor científico e de operações da start-up francesa Xenothera, que criou um tratamento à base de anticorpos policlonais, o Xav-19. “Eles têm a potencialidade de baixar brutalmente a carga viral dos pacientes. Isso imita naturalmente o que acontece no corpo de um paciente contaminado, mas mais tardiamente, duas ou três semanas após a infecção”, diz. Os anticorpos devem ser administrados no início dos sintomas. Há também o risco deles perderem a eficácia diante de novas variantes, mas os laboratórios trabalham para que esse problema possa ser superado. O medicamento está sendo testado nos hospitais e poderá em breve ser adotado nas unidades Covid-19 dos estabelecimentos franceses.

Revista de Imprensa
Revista de Imprensa - Vacinas, laboratórios, Covid em França ou o fim do castrismo em Cuba

Revista de Imprensa

Play Episode Listen Later Apr 19, 2021 4:03


Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular, vacinas, a indústria francesa na cauda. A França lançou a produção de vacinas mas concebidas noutros países e tem dificuldades em ter a sua própria concepção da vascina depois dos fracassos de Sanofi e do Instituto Pasteur. O centro de biotecnologia de Valneva de Nantes cujo candidato  é promissor preferiu virar-se para o Reino Unido que lhe deu garantias de encomendar mais vacinas. Perante os alertas sobre a sua indústria sanitária, Paris esboçou um plano para relocalizar a fabricação de medicamentos essenciais no território. Entrevistado pelo canal televisivo CBS, Emmanuel Macron, afirmou que o aumento da produção, nomeadamente, na Europa, permitirá garantir os objectivos. O Presidente francês, fechou as portas à vacina russa, Sputnik V e garantiu que aquela produzida pela Sanofi será disponível, brevemente, acrescenta, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, titula, citando o presidente Macron, bato-me por um direito tranquilo à vida. Numa entrevista exclusiva ao jornal, o chefe de Estado, defende o seu balanço sobre a segurança e face ao aumento da violência quotidiana, defende a sua vontade de combater qualquer forma de impunidade.  O Presidente afirmou estar determinado a fazer recuar a delinquência em todo o território. Macron, acrescentou ainda não validar o conceito de violência da polícia, não validar aquele de privilégio branco e não validar o conceito de racismo sistémico, acrescenta, LE FIGARO.   L'HUMANITÉ, titula, acordos e um entorse sobre a reunião da esquerda. Um pacto de respeito mútuo foi assinado no sábado, mas subsistem tensões entre uma parte da família de esquerda, nota, L'HUMAITÉ. Desprogramações, a Covid deve ser curada, mas eu também preciso de ajuda, titula, LIBÉRATION, citando, uma paciente à espera duma intervenção cirúrgica. Desde o mês de março e com o aumento dos casos com a terceira vaga da Covid, vários hospitais preveniram os seus pacientes que terão de esperar que baixe a pressão da Covid para poderem ser operados, nota, LIBÉRATION.   As últimas horas do ditador cubano Raul Castro No internacional, LE FIGARO, destaca Cuba, as últimas horas do castrismo. O 8° Congresso do Partido comunista cubano que decorre desde sexta-feira, até hoje, deve consagrar a saída de Raúl Castro para a reforma, nas vésperas dos seus 90 anos.  Após 68 anos ao serviço do castrismo, o primeiro secretário do Partido comunista cubano deve deixar o seu lugar ao Presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez. Um acontecimento que marcará o fim da era Castro, porque pela primeira vez desde 1959, nem Fidel, morto em 2016, nem o irmão Raúl, presidirão os destinos da ilha de Cuba, acrescenta, LE FIGARO.  Por seu lado, LA CROIX, titula, nuclear iraniano ainda é possível um acordo? Os negociadores tentam chegar em Viena a um compromisso sobre um levantamento das sanções americanas e uma reintegração do Irão nos acordos de 2015. Enfim, em relação à África, LA CROIX, destaca, genocídio no Ruanda, um padre que estava refugiado em França foi preso. O padre Marcel Hitayezu, que chegou em França en fins dos anos 90, foi acusado de genocídio e de cumplicidade em crimes contra a humanidade no Ruanda, acrescenta, LA CROIX. 

En Perspectiva
Entrevista Lab+Venture Builder: ¿Qué es? ¿Cómo puede cambiar el ecosistema científico uruguayo?

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Apr 9, 2021 49:21


¿Cómo se hace para que el conocimiento y la ciencia sean también un negocio muy redituable? ¿Puede cambiar Uruguay su matriz económica exportando productos de muy alto valor científico y tecnológico? El Instituto Pasteur acaba de dar un nuevo paso grande en ese sentido. El miércoles se lanzó la iniciativa Lab+Venture Builder, una “aceleradora” que apoyará a empresas capaces de generar productos para el mercado global en el área de las ciencias de la vida. La idea es que estas compañías resulten atractivas para inversores locales y regionales. Para eso el Instituto Pasteur se asoció con la firma financiera Ficus Capital, que creará un fondo de inversiones no menor a US$ 35 millones para apalancar la creación y el despegue global de este tipo de firmas. Para profundizar en esta muy buena noticia, que surge en el peor momento de una pandemia en la que, justamente, la comunidad científica uruguaya ha jugado un papel tan importante, conversamos En Perspectiva con el Dr. Carlos Batthyány, director ejecutivo del Instituto Pasteur, el economista Ricardo Pascale, Presidente del Consejo de Administración del Institut Pasteur de Montevideo, y a Paul Elberse, director de Ficus Capital.

Os Dias do Futuro
Alicia Calvo-Villamañán no Instituto Pasteur em Paris. Liliana Tomé, Engenheira Química, medalha L'Oréal Mulheres na Ciência.

Os Dias do Futuro

Play Episode Listen Later Apr 9, 2021 47:55


Efecto Dominó
La Entrevista del diá con Gregorio Iraola

Efecto Dominó

Play Episode Listen Later Mar 25, 2021 23:02


Entrevista con el cardonense Gregorio Iraola, responsable del Laboratorio de Genómica Microbiana del Instituto Pasteur. La aparición de la nueva cepa brasileña del coronavirus que ya circula en Uruguay. Sus consecuencias y riesgos

En Perspectiva
Entrevista Carlos Batthyany - ¿Son adecuadas las medidas del PE para enfrentar este momento?

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Mar 24, 2021 18:48


El presidente Luis Lacalle Pou hizo ayer el segundo ajuste de perillas en una semana para intentar contener el crecimiento exponencial de la pandemia de Covid-19. Esta vez las medidas anunciadas implican una reducción más drástica de la movilidad, ya que incluyen entre otras, el cierre de las oficinas públicas hasta el 12 de abril, y la suspensión la educación presencial en todos los niveles hasta Semana de Turismo. Los anuncios del presidente llegaron luego de un lunes en el que la pandemia batió todos récords diarios de contagios, muertes e internaciones en CTI, a lo que se le sumó el hallazgo en el país de la denominada cepa brasileña del virus que preocupa por su grado de transmisibilidad. Ese día a la tarde, además, unas 30 sociedades científicas junto al Instituto Pasteur, la Facultad de Medicina y la de Enfermería de la Universidad de la República, y el Sindicato Médico del Uruguay (SMU) convocaron a una conferencia de prensa para manifestar su “profunda preocupación por la situación epidemiológica” y proponer medidas. Es que en gran parte de la comunidad científica, quedó la sensación de que las medidas anunciadas la semana pasada eran insuficientes. ¿Esta vez los anuncios son adecuadas para enfrentar este momento de la pandemia? Lo conversamos esta mañana En Perspectiva con el Dr. Carlos Batthyány, director ejecutivo del Instituto Pasteur.

En Perspectiva
Entrevista Gonzalo Moratorio - Está circulando en Uruguay la variante P1 del coronavirus

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Mar 23, 2021 22:49


Se confirmó que está circulando en Uruguay la variante P1 del coronavirus, detectada por primera vez en el estado brasileño de Amazonas, en diciembre de 2020. La novedad surgió en el primer reporte del Grupo de Trabajo Interinstitucional (GTI) en Vigilancia de SARS-CoV-2, integrado por investigadoras e investigadores del Institut Pasteur de Montevideo y la Universidad de la República (Udelar), el Laboratorio Clínico del Sanatorio Americano y representantes del Ministerio de Salud Pública. Gregorio Iraola, uno de los investigadores, explicó: En 175 muestras analizadas mediante modificación del test PCR que permite identificar mutaciones “de preocupación” del SARS-CoV-2, se determinó que 24 eran de la variante P1. Las 24 muestras de esta mutación provienen de personas que cursaron la enfermedad en siete departamentos: Artigas, Canelones, Río Negro, Montevideo, Rocha, Salto y San José. El reporte del GTI señala que “el alto porcentaje de muestras identificadas” con la variante P1 (cercana a 15% de las muestras) así como “su distribución en distintos departamentos del país”, sugiere “una circulación extendida en el territorio nacional”. Según la Organización Panamericana de la Salud (OPS), “hasta el momento, algunos hallazgos indican una mayor transmisibilidad” de la variante P1, aunque aclaran que el tema “aún sigue en investigación”. Hasta el momento no hay evidencia de que esta variante “cause un cuadro de gravedad diferente”, pero se sabe que en la ciudad brasileña de Manaos produjo “un aumento brusco en las hospitalizaciones en la segunda oleada”. De forma más tranquilizante, la OPS señala que “no hay evidencia de la pérdida de la efectividad de las vacunas actuales” ante esta variante brasileña. Gregorio Iraola, investigador del GTI, señaló en la conferencia que también se encontró en Uruguay un único caso de la variante británica y ninguno de la sudafricana. Para profundizar en la situación y conocer más sobre esta nueva variante, conversamos esta mañana En Perspectiva con Gonzalo Moratorio, investigador de Facultad de Ciencias y del Instituto Pasteur, doctor en Ciencias Biológicas con postdoctorado en Virología cursado en París, responsable del laboratorio de evolución experimental de virus del Pasteur.

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
#353 João Maimona - Poema As Muralhas da Noite | Poesia Angolana

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Feb 22, 2021 0:52


João Maimona é diplomado em estudos superiores especializados de Virologia Médica e Epidemiologia Animal, pelo Instituto Pasteur de Paris e pela École Nationale Vétérinaire d'Alfort, em França. Ex-deputado à Assembleia Nacional, de 1993 a 2000, foi membro fundador da Brigada Jovem de Literatura Alda Lara do Huambo e é membro da União dos Escritores Angolanos. Nasceu em 1955. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: As Muralhas da Noite Poeta: João Maimona Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A mão ia para as costas da madrugada. As mulheres estendiam as janelas da alegria nos ouvidos onde não se apagavam as alegrias. Entre os dentes do mar acendiam-se braços. Os dias namoravam sob a barca do espelho. Havia uma chuva de barcos enquanto o dia tossia. E da chuva de barcos chegavam colchões, camas, cadeiras, manadas de estradas perdidas onde cantavam soldados de capacetes por pintar no coração da meia-noite. Eram os barcos que guardavam as muralhas da noite que a mão ouvia nas costas da madrugada entre os dentes do mar." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
#353 João Maimona - Poema Memória | Poesia Angolana

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Feb 22, 2021 0:33


João Maimona é diplomado em estudos superiores especializados de Virologia Médica e Epidemiologia Animal, pelo Instituto Pasteur de Paris e pela École Nationale Vétérinaire d'Alfort, em França. Ex-deputado à Assembleia Nacional, de 1993 a 2000, foi membro fundador da Brigada Jovem de Literatura Alda Lara do Huambo e é membro da União dos Escritores Angolanos. Nasceu em 1955. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Memória Poeta: João Maimona Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Baloiçando nos escombros de teu itinerário saberás que os gados constroem estradas. E quando a mão deslizar pela margem das cicatrizes que se afundam na noite saberás que a tua mão viaja para a colina dos dias sem escombros e saberás que no berço da noite jaz a luz drogada e ouvida pela cruz sobre quem viajaste." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

Saúde
Saúde - A era das epidemias pode estar só no início, diz virologista francês

Saúde

Play Episode Listen Later Feb 16, 2021 5:02


A Covid-19 mostrou o despreparo das autoridades mundiais para gerenciar pandemias e a necessidade de uma coordenação global para enfrentar esse tipo de ameaça. Há cerca de um ano, o mundo luta contra o SARS-Cov-2 que, até agora, vem vencendo a batalha apesar da chegada de vacinas eficazes para combatê-lo. Protecionismo, medidas diferentes entre nações, estratégias diversas de distribuição das imunizações e outras dificuldades mostram que vencer uma epidemia é uma questão mais política e econômica do que de saúde pública. Como enfrentar essa situação e, principalmente, como enxergar uma luz no fim do túnel diante do contexto atual? A RFI Brasil conversou com exclusividade com o virologista Christian Brechot, professor de Medicina da Universidade da Flórida, ex-diretor do Inserm (Instituto Nacional francês de Saúde e Pesquisa Médica) e do Instituto Pasteur. Segundo ele, é preciso entender que 70% das epidemias e pandemias são zoonoses, ou seja, vírus transmitidos por animais. O papel do homem na transformação da natureza, diz, tem influência direta no aparecimento da Covid-19 e de outras doenças. “Infelizmente, a evolução dos últimos 30 anos favoreceu essa transmissão, por conta da urbanização, do desmatamento, da migração humana e do aquecimento global. Então é provável, não certo, porque é difícil de prever, mas é provável que tenhamos outras epidemias do tipo”, diz. Ele explica que há pelo menos quatro cepas de coronavírus observadas em morcegos com potencial de transmissão para o homem nos próximos anos. Dos sete coronavírus que contaminam humanos, quatro são benignos e provocam resfriados comuns. Os outros são o SARS-Cov-1, o MERS e agora o novo SAR-Cov-2.  O virologista lembra que pelo menos cinco deles apareceram nos últimos 20 anos. “Temos a impressão de que houve uma aceleração da transmissão de animais para humanos, que é favorecida pela modificação do ecossistema pelo homem”, reitera. A transformação da natureza, desta forma, torna mais fácil a emergência de novas epidemias e o mundo se viu despreparado diante da chegada do SARS-Cov-2. Mas também houve progresso na gestão de epidemias, a exemplo do HIV, do SARS-Cov-1 e do Ebola em 2014 e 2015, lembra o pesquisador. “Houve verdadeiros progressos feitos em termos de redes e estruturas, para responder a essas epidemias com regulamentos internacionais”, analisa. Ele cita, por exemplo, a criação, em 2016, da CEPI (The Coalition for Epidemic Preparedness Innovations). Trata-se de uma aliança para financiar e coordenar vacinas para prevenir e controlar doenças que se tornam epidêmicas. A ideia é preparar estoques com antecedência e poder reagir rapidamente em caso de epidemia.  Por que então a Covid-19 se propagou dessa maneira? “Penso que o controle de uma pandemia passa pela vacina, por novos tratamentos, mas também pela capacidade de usar melhor os progresso tecnológicos que foram feitos na área diagnóstica”, diz o cientista francês.   Mais reatividade Para ele, para preparar as futuras pandemias, os governos precisam ser globalmente mais reativos e incluir na luta contra a crise sanitária, simultaneamente, profissionais de todos os setores: econômicos, da saúde, cientistas e industriais. O controle da situação, diz, passa principalmente pela capacidade de diagnóstico. “Isso permite manter uma vida econômica, apesar da pandemia." A rapidez no diagnóstico associada a medidas de proteção, como o uso da máscara, permite a gestão da crise. Hoje isso é possível, lembra, graças à chegada ao mercado de testes de saliva com resultados rápidos. “Concretamente, se nos restaurantes, lojas e empresas forem implantados testes rápidos, que podem ser feitos com frequência, isso muda tudo, à espera de uma vacina e utilizando tratamentos eficazes.” O cientista francês considera o swab, o longo cotonete usado atualmente para coletar uma amostra no nariz, ultrapassado. De acordo com ele, as novas técnicas permitirão que as pessoas possam viver mais normalmente nesses períodos, respeitando algumas regras. No contexto atual, Brechot também chama a atenção para a necessidade de acelerar a campanha de vacinação. “O que é essencial, atualmente, é uma vacinação em massa e rápida.” Ele elogia a parceria entre o instituto brasileiro Butantan e o chinês Sinopharm para produzir a vacina CoronaVac, barata e que se conserva mais facilmente. “Isso abre grandes possibilidades para um certo número de países e continentes, como a África, a América do Sul, o sudeste da Ásia ou talvez a Europa.” O importante, ressalta, é que as vacinas funcionam – e isso, em meio a tanto pessimismo, já é grande notícia.    

Salud y Bienestar
Salud y bienestar - Trampas biológicas para engañar al coronavirus: las vesículas extracelulares

Salud y Bienestar

Play Episode Listen Later Feb 11, 2021 15:10


Una investigación en Francia del Institut Curie en colaboración con el CNRS y el INSERM estudia cómo las vesículas extra celulares pueden funcionar como trampas para engañar al nuevo coronavirus, el SARS-CoV2. Estas vesículas (EV pos sus siglas en inglés) son como globitos muy pequeños producidos de forma natural por nuestro cuerpo que funcionan como mensajeros intercelulares. Una pista terapéutica para combatir en un futuro a la Covid 19. RFI conversó con una de las investigadoras del Institut Curie. Una nueva pista para combatir la Covid 19. Esta vez centrada en unas minúsculas partículas, las vesículas extra celulares (EV por sus siglas en inglés), una especie de mini globitos que funcionarían como trampas para la célebre proteína S o Spike, esa proteína en forma de espiga o de flecha que vemos en las representaciones gráficas del SARS Cov2. Proteína Spike y receptores El virus para introducirse en la célula donde va a reproducirse, necesita que la proteína Spike se una a unos receptores, como para enchufarse. Para penetrar en las células esta proteína Spike se une a un receptor presente en la superficie de las células humanar, en particular, en las células del pulmón, el receptor ACE2 (Angiotensin-Converting Enzyme 2). Después de fijarse aquí, otro receptor presente en la superficie de las células huésped, el receptor TMPRSS2 (transmembrane protease serine 2) transforma la proteína Spike permitiendo así al virus entrar en la célula y poderse replicar. Vesículas extra celulares utilizadas como señuelos biológicos Los investigadores lograron en experimentos in vitro, aislar vesículas extracelulares que tienen en su superficie estos receptores ACE2 y TMPRSS2 para engañar a la proteína Spike, y que ésta se “enchufe” con las vesículas y no con las células humanas, desviando así su ruta. Escucha aquí también la entrevista con la investigadora Lorena Martín: Institut Curie Esta investigación fue llevada a cabo por equipos del Instituto Curie, centro dedicado a la lucha contra el cáncer y  por el INSERM, el Instituto nacional de salud e investigación médica, en colaboración con el CNRS y el Instituto Pasteur, todos en Francia,  y demostraron in vitro el poder anti infeccioso de estas vesículas extracelulares, abriendo una nueva pista terapéutica en la lucha contra la Covid 19.  Los resultados preliminares de estos estudios fueron publicados por The Journal of Extracellular Vesicles. Entrevistada: Lorena Martín, investigadora del Instituto Curie, “corresponding author” de esta investigación.                

Noticias de América
Noticias de América - COVID-19: Cuba espera inmunizar a toda su población en 2021 con su vacuna Soberana 2

Noticias de América

Play Episode Listen Later Feb 8, 2021 4:10


Cuba avanza para conseguir la primera vacuna contra el coronavirus concebida y producida en Latinoamérica. Cuatro proyectos están en marcha: Soberana 1 y 2, Mambisa y Abdala. La más avanzada es Soberana 2 en fase 2B y que podría entrar en fase III, la última antes de su aprobación, en el mes de marzo. Cuba lleva 30 años produciendo y exportando vacunas, 8 de las 11 de su programa nacional se producen en la isla. La OMS se muestra optimista con el trabajo de los científicos cubanos. Pero el desafío es inmenso: conseguir fabricar 100 millones de dosis de Soberana 2 en 2021. El Instituto Finlay de Vacunas, que la está desarrollando, calcula que se podrá tener a toda la población cubana inoculada en 2021. “Son vacunas proteicas que están basadas en un fragmento de la proteína S del virus, que es el antígeno más importante del virus y es el que media el primer contacto entre el virus y la célula, la proteína de la espícula” dice a RFI el virólogo y biólogo molecular cubano, actualmente investigador en la Universidad Estadual Paulista de Brasil, Amílcar Pérez Riverol. “Lo que hacemos es que en lugar de utilizar la proteína S completa, utilizamos la parte de la proteína S que está involucrada en el primer contacto, la región de unión al receptor, RBD. ¿Qué característica única tiene particularmente Soberana 2? Es la única vacuna dentro del grupo general, que es conjugada, es decir que utiliza el RBD conjugada o unida covalentemente al toxoide tetánico.  Es una estrategia que Cuba ha utilizado con otras vacunas como es el caso de QuimiHib y la lógica o la racionalidad de utilizar el toxoide tetánico es que es una potente señal de alarma para nuestro sistema inmune, de tal manera que ese RBD unido al toxoide tetánico potencia la respuesta específica en los pacientes vacunados”. El toxoide tetánico es una toxina obtenida del la bacteria Clostridium tetani y que por sus inmunogenicidad se utiliza en vacunas conjugadas, como la Soberana 2, que inició la primera fase en noviembre del año pasado y ahora está en la fase 2B, con 810 voluntarios. En marzo comenzaría la fase 3 con 42.600 participantes en Cuba y también en Irán tras un acuerdo con el Instituto Pasteur de Teherán dado que la prevalencia de casos de Covid en Cuba es mucho menor.  “Para pasar a la nueva fase esperamos que el perfil de seguridad fuera favorable y que no hubiese reacciones adversas graves”, dice Pérez Riverol. “para que la eficacia cumpla con los estándares de la entidad reguladora de Cuba, y de la OMS, que ha solicitado que la eficacia sea superior al 50%. Llegar a los 100 millones de dosis va a ser un gran desafío para Cuba porque es un alto número de vacunas. Pero hay un grupo de centros que colaboran con Cuba para el desarrollo de las vacunas y que forman parte del polo científico de La Habana que tienen capacidad productiva”. Las vacunas cubanas se unen y compiten a las desarrolladas por otros laboratorios alrededor del mundo que ya están siendo inoculadas, en los países que lograron hacerse con las primeras dosis. “Sabíamos de hace mucho tiempo que se iba a producir el fenómeno del nacionalismo de las vacunas”, dice Pérez Riverol. “Es decir asegurarse dosis de vacunas para cubrir hasta el 300% de su población. Sabíamos que la demanda de vacunas va a ser muy alta y que esto abre un mercado para la industria biotecnológica de Cuba. Si bien esto es acertado, más acertado aun sería de que las autoridades cubanas intenten negociar un grupo de dosis que le permita al menos iniciar la inmunización en los grupos prioritarios hasta que las vacunas candidatas de Cuba estén listas. El director de BioCubaFarma, que es la empresa encargada de comercializar los productos biotecnológicos de Cuba, dijo que no hay vacunas para todos, que está siendo muy difícil para los países negociar las dosis y los precios de las vacunas. A pesar de que a finales de enero la isla caribeña superó por primera vez los 1.000 infectados diarios, Cuba, con más de 11 millones de habitantes tiene un índice de fallecidos muy bajo, de 225. No obstante las autoridades exigen, desde febrero, a las personas que ingresen en el país que se sometan a una prueba PCR en el aeropuerto y se aíslen en hoteles o centros de confinamiento.

Um pulo em Paris
Um pulo em Paris - França vive humilhação de não ter vacina contra Covid-19, depois de reduzir investimentos

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Feb 5, 2021 6:47


A crise sanitária revelou um declínio terrível da França na área da pesquisa científica. Os franceses têm encarado como uma humilhação não dispor de uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida em laboratórios do país, enquanto as outras potências mundiais – Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia e China – ocupam essa liderança. O país do cientista pioneiro da microbiologia, Louis Pasteur, fundador há mais de um século (4 de julho de 1887) de uma das instituições de pesquisa mais notáveis na luta contra doenças infectocontagiosas, se vê ultrapassado pelos concorrentes.  Na última década, a França privilegiou investimentos supostamente mais rentáveis, como na indústria de armamento e aeroespacial, inteligência artificial, neurociência e tratamentos contra o câncer, no caso da Medicina. Entre 2011 e 2018, o financiamento público para a pesquisa básica caiu 28% no país, enquanto aumentou 11% na Alemanha e 16% no Reino Unido. As parcerias entre laboratórios públicos e grandes empresas privadas são muito menos desenvolvidas na França do que no exterior, o que limita a transformação das descobertas em produtos comercializáveis. No final de janeiro, o Instituto Pasteur abandonou seu principal projeto de imunizante contra a Covid-19, após os resultados decepcionantes dos primeiros testes. Era um produto adaptado de uma vacina já existente contra o sarampo. O Pasteur mantém dois projetos: o de uma vacina anti-Covid administrável por via nasal, e outro à base da tecnologia do RNA mensageiro, que deu resultados nos fármacos da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Mas esses estudos estão em fase preliminar. Sanofi: "o fiasco francês" Em dezembro, outro grande laboratório francês, o Sanofi, anunciou que seu projeto de vacina não estaria pronto até o final de 2021. O caso da Sanofi representa outra humilhação. Reportagem da revista L'Express mostrou esta semana que, na corrida pelas vacinas contra a Covid-19, a Sanofi cometeu dois erros graves: para ganhar tempo, em vez de desenvolver seu próprio reagente, comprou o produto de um fornecedor que se mostrou incapaz de detectar a quantidade de antígenos presentes nas injeções. A empresa fez esta descoberta no final dos testes clínicos de fase 2 e teve de recomeçar do zero. Segundo erro fatal: a Sanofi estava em negociação avançada com a Moderna, mas recuou diante do volume de investimento necessário e preferiu se associar, em 2018, a uma empresa de biotecnologia de porte menor, a Translate Bio, cuja especialidade são doenças raras. Resultado: a farmacêutica francesa largou atrasada e foi relegada ao posto de "fabricante" de seu principal concorrente, já que aceitou envasar o soro da Pfizer-BioNTech, enquanto torce para que seu projeto de vacina dê certo até o fim do ano.  A Sanofi sai de dez anos de governança errática, CEOs sucessivos que tomaram decisões contraditórias, como vender a área de imunoterapia, uma das mais promissoras no tratamento de doenças que vão do câncer à Covid-19. O atraso na criação de uma vacina contra o coronavírus é atribuído a erros estratégicos desse tipo.  A gigante farmacêutica é comparada ao Castelo de Versalhes do capitalismo francês. Durante muito tempo, a Sanofi liderou o ranking da Bolsa de Valores de Paris em volume de capitalização. Nesta sexta-feira (5), a farmacêutica publicou um balanço excepcional: lucro de € 12,3 bilhões em 2020, o que representa uma alta de 340%. Mas, paradoxalmente, está demitindo 1.700 empregados na Europa, a maioria na França, enquanto vai distribuir € 4 bilhões em dividendos a seus acionistas.  Vacina da AstraZeneca a partir de sábado O governo francês continua às voltas com o atraso na campanha de vacinação. Até quinta-feira (4), 1.687.026 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que representa 2,5% da população. As mulheres estão na frente na aceitação da vacina, numa proporção de 61% de todos os imunizados, contra 39% de homens. Mas ainda é muito pouco. Esse dado coloca a França perto do 40º lugar na lista de países que iniciaram a vacinação desde dezembro. A União Europeia, que distribui as vacinas aos países membros, também tem 2,5% de cidadãos vacinados até agora. Mas o diretor-regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), o belga Hans Kluge, disse nesta sexta que é preciso ir mais rápido e imunizar pelo menos 20% da população do bloco, antes que novas variantes surjam e se tornem mais resistentes, o que já vem ocorrendo. O belga vê a situação mais complicada atualmente do que em dezembro, quando chegaram as primeiras doses. A partir deste sábado (6), a França começará a administrar a vacina da AstraZeneca/Oxford. Este terceiro imunizante em uso no país será destinado aos profissionais da saúde que ainda não receberam as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, e a pessoas de 50 a 65 anos, conforme recomendou a Alta Autoridade da Saúde (HAS, na sigla em francês). O governo francês espera receber 5,5 milhões de doses adicionais das três vacinas até o final de fevereiro. A meta é ter 4 milhões de pessoas imunizadas, pelo menos com a primeira injeção, até o final do mês. 

El Diario, podcast de la revista Semana
“La humanidad le debe a la vacunación gran parte de su supervivencia”: Inmunólogo del Instituto Pasteur de París

El Diario, podcast de la revista Semana

Play Episode Listen Later Jan 14, 2021 12:26


Juan Manuel Anaya, inmunólogo del Instituto Pasteur de París, resuelve algunos mitos y confirma los verdaderos efectos que tendría la vacuna que se aplicaría en Colombia.

En Perspectiva
Entrevista Gonzalo Moratorio - Destacado como una de las diez personalidades de la ciencia

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Dec 23, 2020 29:17


Todos los años, la muy prestigiosa revista Nature destaca diez personalidades de la ciencia a nivel mundial. La lista del 2020, por supuesto, está colmada por la lucha contra el coronavirus. Está Tedros Adhanom Ghebreyesus, director general de la OMS. Está Kathrin Jansen, investigadora de Pfizer, compañía clave en el desarrollo de una vacuna contra el Covid-19. Está Li Lanjuan, epidemiólogo que recomendó el cierre de la ciudad china de Wuhan al principio de la pandemia. Está Jacinda Ardern, la primera ministra de Nueva Zelanda, por su liderazgo en la lucha contra este virus. Está Anthony Fauci, referente científico en Estados Unidos, que se vio en el rol de hacer recomendaciones y tuvo que lidiar con el enfrentamiento y las críticas del presidente Donald Trump. Y entre todos estos nombres de primer nivel, hay un solo latinoamericano, y es uruguayo: el virólogo Gonzalo Moratorio. Moratorio, doctor en Ciencias Biológicas, es investigador de la Facultad de Ciencias y del Instituto Pasteur de Montevideo, donde es responsable del laboratorio de evolución experimental de virus. Pero el título que le dio Nature tiene aún más atractivo: cazador de coronavirus. Moratorio impulsó el equipo que desarrolló los kits diagnósticos uruguayos, en un consorcio entre la Universidad de la República, el Instituto Pasteur y la empresa ATGen. Un mes fue lo que necesitaron para desarrollarlo a contrarreloj, y hoy, cuando el país realiza varios miles de tests por día, un porcentaje alto corresponden a ese kit original. A raíz de esa noticia, los invitamos ahora a charlar con el Dr. Gonzalo Moratorio.

En Perspectiva
Entrevista Gregorio Iraola - Reino Unido identificó una variante del SARS-CoV-2

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Dec 22, 2020 42:51


En estos días varios países están poniendo en marcha sus planes de vacunación contra el Covid-19, lo que para muchos es el comienzo del fin de la pandemia. Sin embargo, las alertas siguen disparándose y muestran que el partido está lejos de terminarse. El sábado pasado el primer ministro británico Boris Johnson comunicó el hallazgo en el sur de Inglaterra de una variante del virus SARS-CoV2 que si bien no parece más letal que las anteriores, resulta 70% más contagiosa. Ante esta situación, y contradiciendo anuncios que él mismo había realizado pocas horas antes, el domingo Johnson volvió a confinar repentinamente a los 9 millones de londinenses y a 7 millones de personas más en el sur del país, donde las familias, lisa y llanamente, no podrán recibir visitas en Navidad. La reacción fue inmediata. Entre el domingo y ayer, lunes, cantidad de países suspendieron todo tipo de viajes desde y hacia el Reino Unido. Ese país quedó aislado, lo que llevó incluso a que surgieran temores de desabastecimiento de productos esenciales. ¿Qué se sabe hasta ahora de esta variante del virus? ¿Cuánto debería preocuparnos acá en Uruguay? Lo conversamos esta mañana En Perspectiva con el doctor Gregorio Iraola, responsable del laboratorio de Genómica Microbiana del Instituto Pasteur de Montevideo.

Escala en París
Escala en París - 'Aunque nos vacunemos contra el Sars-Cov2 seguiremos siendo potencialmente contaminantes'

Escala en París

Play Episode Listen Later Dec 16, 2020 13:06


El uso de las mascarillas podría perpetuarse a pesar de una vacunación masiva. Esto es lo que opina el venezolano Daniel Scott-Algara, virólogo e inmunólogo en el Instituto Pasteur de París y toda una referencia en las investigaciones contra los virus, como el virus del VIH. En Escala en París nos despeja muchas dudas en torno a las vacunas ante el temor de una gran parte de la población que se muestra reticente a vacunarse.  Hay gente que está impaciente por vacunarse, otros que se preocupan por su fiabilidad y otros que se oponen con un movimiento cada vez más fuerte de antivacunas. El caso es que un año después de detectarse los primeros casos de Covid-19, han visto la luz o están a punto de ver la luz varias vacunas, con una rapidez inédita en la historia de la medicina y con un mar de dudas entre los ciudadanos.  No es la primera vez que hay reticencias a las vacunas. Incluso a Louis Pasteur se le acusó en 1885 de querer enriquecerse con la vacuna contra la rabia e incluso de haber frabricado la rabia en un laboratorio. En el caso del coronavirus, hay actualmente cuatro vacunas ya muy avanzadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca y Sputnik V. Rusia, China y Reino Unido ya comenzaron a vacunar a su población. Una parte de la sociedad se muestra recelosa porque las vacunas se consiguieron en apenas un año cuando hasta ahora el proceso llevaba una década.  "Todos los organismos de salud acordaron que se pueden fusionar algunos pasos cuando se intenta hacer una vacuna para ir un poco más rápido y esto es lo que ha pasado con las vacunas contra el Sars-Cov2 , la fase uno y la dos en los ensayos clínicos se han fusionado, eso ha llevado a una producción mucho más rápida de resultados", explica Scott que asegura que estos procesos "son fiables".  A parte de la celeridad con la que se han producido las primeras vacunas, otro factor que levanta sospechas es la nueva ténica que se ha usado en vacunas como la de Pfizer o Moderna, la técnica del ARN Mensajero, nunca antes usada con humanos. "Desde hace ocho años que esta técnica se está probando en modelos animales y se vio que era inocua. Lo que se inyecta es un ácido nucleico, una parte genética del virus, no el virus entero, sino las proteinas en superficie contra las cuales se produce la respuesta inmunitaria. Entonces, ese ARN Mensajero entra en la célula y activa la celula para que produzca las proteinas y el sistema inmunitario la vea, no hay integración en la celula", aclara el investigador.  Mientras las agencias de los diferentes países analizan si autorizan o no las vacunas de estos laboratorios, desde París se anunció una mala noticia para la farmacéutica Sanofi. Su vacuna, que desarrolla justamente junto al Instituto Pasteur, estará lista a finales de 2021 y no en junio como se había anunciado. Al parecer, por el momento, no sería muy eficaz en las personas mayores.  ¿Cuánto dura la inmunidad después de vacunarse?  Hay muchas incógnitas alrededor del comportamiento de este virus. Una de ellas es qué inmunidad desarrolla el cuerpo humano después de haberse contagiado. Algunos científicos hablan de tres o seis meses pero aún es muy pronto para afirmarlo. De la misma manera, tampoco se sabe qué inmunidad tendremos con la vacuna y cada cuánto nos tendremos que vacunar. "Pfizer dice que tienen ya datos y que tres meses después de recibir la segunda dosis de la vacuna hay todavia anticuerpos capaces de neutralizar el virus. Pero aún es muy temprano para decir si vamos a ser protegidos por seis meses o por un año", analiza Scott.  Mascarillas para rato  Las personas que se vacunen pueden seguir transmitiendo el virus  así que seguiremos usando mascarillas durante mucho tiempo. "El objetivo de la vacuna es que el virus no provoque formas graves de Covid-19, entonces la persona, aunque esté vacunada, se infecta y es potencialmente contaminante", dice, por lo que el uso de las mascarillas se va a instalar por mucho tiempo. "Esto va a para años, va a entrar en la cultura el uso de mascarillas como en Asia", preconiza.  ¿Por qué ya hay vacuna contra el Sars-Cov2 y no contra el VIH? Daniel Scott es un referente mundial de las investigaciones sobre el VIH en el Instituto Pasteur de París. Si bien se han hecho muchos avances en los tratamientos contra este virus, todavía no se ha dado con una vacuna. "Hay una diferencia fundamental y es la capacidad de cambiar. En el virus del VIH tenemos muchos cambios genéticos que se producen de resistencia a medicamentos, de resistencia a la respuesta del organismo y entonces es muy difícil conseguir una vacuna que sea universal contra todas las cepas del VIH, además a diferencia del coronavirus, el VIH se integra en la célula, lo que dificulta atacar al ADN, el material genético del virus, que está integrado en la célula", aclara el científico.  El venezolano asegura que se va a vacunar, pero que aún es precipitado porque falta más información sobre las vacunas que ya se están aplicando en algunos países y que en breve serán autorizadas en la Unión Europea. "Le recuerdo que lo que sabemos de estas vacunas es lo que han publicado las empresas farmacéuticas, pero no tenemos artículos científicos que nos relaten la historia de las vacunas actualmente. Voy a esperar un poco más", concluye.  #Escalaen París también está en Facebook. Un programa coordinado por Florencia Valdés realizado por Souheil Khedir, Mattias Taylor y Vanessa Loiseau. 

Salud y Bienestar
Salud y bienestar - Encontrar el punto débil de los tres coronavirus letales

Salud y Bienestar

Play Episode Listen Later Nov 4, 2020 14:48


Un equipo internacional de 200 científicos coordinado por el PhD Nevan Krogan, de la Universidad de California San Francisco, identificó las vulnerabilidades comunes de los últimos tres coronavirus mortales, incluyendo el de la actual pandemia, el SARS CoV 2. Conocer el punto débil y los mecanismos de interacción de estos temibles virus puede ayudar a combatirlos mejor y también estar preparados para futuras pandemias con otros coronavirus. RFI pudo conversar con uno de los “corresponding authors” principales. Hasta no hace mucho, los coronavirus en humanos provocaban resfriados o gripes no muy graves, pero desde hace veinte años han aparecido tres coronavirus letales, entre ellos el Sars CoV 2, de la actual pandemia. Pero, ¿si se pudiera conocer el punto débil o el talón de Aquiles de estos tres últimos coronavirus? Es lo que ha buscado un equipo internacional de 14 instituciones de renombre, incluido el Instituto Pasteur de Francia y que abarca a 200 científicos de distintas especialidades. El coordinador general fue Nevan Krogan, PhD, director del Instituto de Biociencias Cuantitativas (QBI) de la Universidad de California San Francisco (UCSF) y los resultados fueron publicados en la revista Science. El estudio incluyó el análisis de 740 mil registros médicos de pacientes infectados con el nuevo coronavirus. También se estudió qué drogas inhiben los mecanismos de estos tres coronavirus y se hizo un mapa de las interacciones que existen entre las proteínas de los virus y las proteínas de las células huésped humanas. Conocer las similitudes de estos tres coronavirus, el Sars Cov 1 del 2002, el Mers CoV del 2012 y el actual, el Sars Cov 2, ayuda a concebir futuros tratamientos para combatir la actual pandemia e incluso otras que puedan aparecer en el futuro. Aprovechando un mapa de proteínas o “interactoma” del Sars CoV2 (llevado a cabo en abril del 2020 y publicado en la revista Nature y Cell ) que registra cómo las proteínas de este virus interactúan con las proteínas de la célula huésped humana, los investigadores lograron esta vez construir los mapas de los tres coronavirus letales, destacando los mecanismos comunes que tienen. RFI conversó con el investigador en virología Adolfo García Sastre, profesor del departamento de microbiología de la prestigiosa Escuela de Medicina de Monte Sinaí en Nueva York, en pleno corazón de Manhattan. García Sastre es uno de los autores correspondientes, corresponding author, de esta vasta investigación. Las investigaciones en laboratorio llevadas a cabo por el equipo de Adolfo García Sastre se centran en los inhibidores, experimentando con diferentes drogas ya existentes, entre ellas, el remdesivir. Así también RFI  entrevistó al bioquímico Iñigo Barrio Hernández, él trabaja con el equipo de Pedro Beltrao, del Instituto Europeo de Bioinformática  en Hinxton, cerca de Cambridge, en el Reino Unido, una filial del EMBL, Laboratorio Europeo de Biología Molecular. Escuche aquí el programa en su versión larga con los dos especialistas: Esta investigación, es sobre todo la suma de muchos esfuerzos en el mundo científico y son varios aspectos que se tratan. Entrevistados: El virólogo Adolfo García Sastre del departamento de Microbiología, de la Icahn School of Medicine at Mount Sinai, Nueva York e Iñigo Barrio Hernández del Instituto Europeo de bioinformática del EMBL, European Molecular Biology Laboratory (EMBL-EBI), Hinxton, Reino Unido.            

NADA MÁS QUE LIBROS
Nada más que libros - Juan Marsé. "Ultimas tardes con Teresa"

NADA MÁS QUE LIBROS

Play Episode Listen Later Oct 3, 2020 22:22


“La noche del 23 de junio de 1956, verbena de San Juan, el llamado Pijoaparte surgió de las sombres de su barrio vestido con un flamante traje de verano color canela; bajó caminando por la carretera del Carmelo hasta la plaza Sanllehy, saltó sobre la primera motocicleta que vio estacionada y que ofrecía ciertas garantías de impunidad (no para robarla, esta vez, sino simplemente para servirse de ella y abandonarla cuando ya no la necesitara) y se lanzó a toda velocidad por las calles hacia Montjuich.”. (Fragmento de "Ultimas tardes con Teresa", de Juan Marsé) El 18 de Julio de este año murió Juan Marsé, autor de una grandeza moral donde se dan la mano la magnitud literaria y la altura moral, aunque el se empeñara en no darse aires de nada, o se las daba en negativo como los héroes cansados de las películas del oeste o los gánsteres románticos que no dejaban traslucir sus sentimientos por pudor viril, que tanto le marcaron en su infancia. Juan Marsé, nacido en Barcelona el 8 de Enero de 1.933, falleció el sábado en su ciudad natal a los 87 años y deja tras de sí la estela legendaria de ser el narrador más influyente de la generación de los cincuenta, un grupo formado por Jaime Gil de Biedma, Juan Goytisolo, Manuel Vázquez Montalbán, Rafael Sánchez Ferlosio, Carlos Barral, Angel González, Carmen Martín Gaite...El autor de “Ultimas tardes con Teresa” que lo catapultó en la triste España de los sesenta, fue el padre de esa Barcelona sin oropeles que el olimpismo del 92 quiso ocultar bajo la alfombra. Ha muerto ese señor ceñudo en el que vivía el niño sensible que fue el semillero de su mundo literario, aquel tiempo en blanco y negro de la Barcelona de posguerra que es la base de sus novelas. En las pocas entrevistas que concedía los periodistas debían evitar vincular aquel pasado de perdedores y supervivientes con la nostalgia. No hay la menor nostalgia de aquel tiempo en “Si te dicen que caí” , su novela más ambiciosa, o en “El embrujo de Shanghai”, grandes novelas en las que la imaginación es la puerta de escape a una realidad más brillante y por lo tanto más dolorosa por lo que tiene de contraste. Pero sobre todo había que evitar obligarle a hacer elucubraciones de intelectual, hacerle hablar de los significados de su obra; “no me gusta hablar de la faena”, solía decir rebajando la importancia de su obra, como un obrero o un artesano. No hay que olvidar que antes de vivir de la escritura, Marsé trabajó como joyero. Lo que no se puede negar es que el escritor, nacido Juan Faneca pero adoptado por la familia Marsé, tiene un origen novelesco. La versión que al autor le contó su madre adoptiva es que ellos acababan de perder un hijo, nacido muerto, y a la salida del hospital un taxi recogió a los desventurados padres y el chófer, padre biológico de Marsé, les ofreció la criatura que acababa de quedarse sin madre. Marsé superaba los 70 años cuando gracias a su biógrafo Josep María Cuenca concluyó que aquella historia era inventada y él supo que en realidad su padre biológico y su padre adoptivo se conocían porque ambos militaban en el “Estat Catalá”. Conocer la verdad no añadió ningún trauma en el escritor, que siempre había llevado su adopción con naturalidad, y afirmó que Marsé, pese a saber que la historia del taxista era mentira, la prefirió siempre, apreciando su valor como protección. “Eso mismo es lo que hace la literatura con nosotros”, dijo entonces. El autor creció en el barrio del Guinardó, que marcaría la geografía de sus novelas; el territorio Marsé, un territorio casi imaginario y geográficamente pequeño, que se ampliaría a Gracia y el Carmel. Allí, los hijos de aquellos que habían perdido la guerra jugaban a inventarse historias a falta de juguetes. Trabajando como joyero y como buen cinéfilo empezó a escribir en la revista “Arcinemas” y luego publicó relatos en las revistas “Insula” y “El ciervo”. En 1.959 ganó el premio Sésamo de cuentos y logró una beca para instalarse en París hasta 1.962, donde trabajó de traductor, profesor de español, mozo de laboratorio en el Instituto Pasteur y comenzó a imaginar la historia del charnego y la niña bien; así nació “Ultimas tardes con Teresa”, símbolo de la Barcelona emigrante y de la burguesía catalana, dos mundos que solo podían convivir en una historia de ficción y se convertirán en una constante del autor. No hay una conciencia política estructurada en su literatura y es que Marsé tan solo militó en el Partido Comunista un año, lo justo para discrepar de sus férreas directrices. De vuelta a Barcelona y al taller de joyería, fue presentado en “Bocaccio” como una “rara avis”. Era el obrero que escribía, algo muy apreciado en el momento. Pero más que en aquella boite, lugar que acabó detestando por la pedantería de su fauna (le dedicó un divertido cuento satírico:”Noches de Bocaccio”), a Marsé se le podía ver en un sótano (más negro que su reputación, decía), lugar donde vivía Gil de Biedma, quién fue su gran interlocutor literario, especialmente en los años de formación. El padre de Pijoaparte aseguraba en el año 2016 que ya estaba un poco cansado del oficio de escribir. “Cada vez tienes que plantearte nuevas soluciones porque las antiguas ya no sirven”, aseguraba en una entrevista periodística a raíz de la publicación de “Esa puta tan distinguida”, una novela sobre las trampas de la memoria. El autor barcelonés aprovecho esta obra para tirar dardos a una industria del cine que, en su opinión, está demasiado escorada políticamente y, además, siempre maltrató su literatura. Bien conocidos fueron los problemas que tuvo con la adaptación de “El embrujo de Shanghai”. En los últimos años, Marsé aseguró estar muy harto de la política, especialmente la catalana. Harto y aburrido del “procés”, siempre defendió el bilingüismo. Y lo hacía con una frase demoledora y muy de su carácter: “Yo hablo y escribo en la lengua que me sale de los huevos”. Y es que, aunque el catalán es su lengua materna, Juan Marsé escribe en castellano y su figura nunca ha sido bien recibida en los círculos nacionalistas, el autor no se ha cortado a la hora de demostrar su disidencia con su habitual socarronería. Significativo es el relato de un editor y crítico que fue testigo de cómo en 1.985 el conseller de cultura Joan Rigol admitió que no podía incluir a Marsé en el “Pacte Cultural” porque “si lo hago los míos me devoran” dijo. Al escritor se le ha mantenido en un cierto ostracismo en las instancias nacionalistas porque él nunca se ha sentido obligado a mantener una obediencia ideológica. Hombre de lengua contundente, incapaz de ocultar lo que realmente siente cuando se lo preguntan, la proverbial sinceridad de Marsé ha alimentado no pocas polémicas, entre ellas las relacionadas con los escritores Baltasar Porcel o con los hermanos Goytisolo, Luis y Juan. Manolo es un habitante de Monte Carmelo, barrio pobre, decadente y marginal. En realidad es un charnego, un murciano emigrado a Barcelona con la ilusión de conseguir alguna alternativa a una vida miserable y solitaria; la madre viuda, se junta con otro hombre y él recurre a su hermanastro. El chico sueña desde pequeño con ser otro personaje, alguien distinto con una vida mejor, y le gusta fantasear con la idea de ser hijo de un duque, origen que cultiva en secreto. Pero también, sosteniendo esas fantasías, hay en Manolo un auténtico gusto por las cosas buenas de la vida. El niño desarrolla cierta sensualidad y aprecio por lo bello, por lo agradable y estético, derivando ese deseo en una actitud vital de búsqueda, una cierta ambición. De todos los personajes de Monte Carmelo, Manolo es el único disconforme con lo que le ha tocado, no quiere ser como Bernardo Sans, amigo que sirve de contrapunto: tosco, vulgar, sin ambiciones. El robo de motocicletas es un medio de vida para los jóvenes marginales, una manera de conseguir dinero rápido si no se dejan pillar por la policía. La otra alternativa es trabajar en empleos mal remunerados y casarse con mujeres como Hortensia o Rosa, carentes de atractivo y glamour. La primera escena de la novela nos presenta al protagonista colándose en una verbena de ricos, falseando su propia identidad. Seduce a una chica, pero no sabe que ella también tiene otra identidad que no es la supuesta. El despertar a la realidad lo violenta: Manolo sedujo precisamente a Maruja porque, en esa verbena, ella era la única pobre y desposeída como él. Debido a un accidente doméstico, Maruja, que es criada de una familia de la burguesía, entra en coma, se produce un acercamiento entre Teresa, la hija de la familia, y Manolo. Esta cercanía, producida por circunstancias especiales: La clínica, las tardes compartidas, etc., propicia el romance. Pero hay un detalle importante: Luis Trías, el novio pijo de Teresa, la había dejado insatisfecha y frustrada y Manolo irradia el atractivo del macho sureño, es una promesa de placer real. Eso y la fantasía que ella alimenta sobre la actividad política de Manolo, que es nula pero que Teresa considera real y auténtica, por que lo cree obrero, harán el resto. Sin identificación política, Teresa no habría dado un paso adelante, se escuda en un ideal compartido, en una lucha en común. Las diferencias sociales se mistifican, se trastocan. En realidad no se buscan y desean como personas sino como símbolos sociales. Para Teresa, el submundo de el Pijoaparte ejerce un fuerte atractivo. Los dos buscan los extremos desconocidos por diferentes razones: él porque desea verse rodeado de cosas buenas que le son inaccesibles, ella por el exotismo de tocar lo que no tendrá jamás de forma natural y porque eso la acerca al pueblo, entendido como paraíso de lo real. Manolo no aspira a poseer a Teresa como mujer, no llega tan lejos su osadía. El aspira a conseguir un trabajo a través de los contactos que pueda suministrarle Teresa, un trabajo que cambie su vida. Luego quizá…...Sin méritos no habrá premio. Sin embargo el final de la novela es una caída en picado ya que la realidad constata lo separadas que están las clases sociales y como funciona el sistema; ella terminará superando la experiencia del verano con ligereza y un aire frívolo, refugiada en su mundo de niña rica, al cual pertenece por cuna y por voluntad. El, a su vez, paga con la cárcel el delito cometido: robar la moto para correr donde su amada. En “Ultimas tardes con Teresa” hay una crítica, en tono burlesco, a los chicos de buenas familias que van de proges, intentando demostrar un compromiso político que están lejos de entender y que no va más allá del uso de un lenguaje particular y una pose de moda. Los momentos más irónicos los logra Marsé cuando describe sus actividades y sus posturas políticas. Realmente es una parodia, la frivolidad de sus discursos rezuma patetismo, son unos niñatos que pretenden conocer mundo y no han salido de sus barrios. Es el caso de Teresa: va de revolucionaria pero conduce un coche deportivo descapotable digno de una princesa. En la España de Franco, bastaría con asumir una pose de protesta para pasar por un revolucionario en un ambiente conservador. La novela sitúa la acción en la segunda parte de la década de los cincuenta, cuando los estudiantes comenzaron a cuestionar muchas cosas. Pero, en realidad, muchos de ellos son pura teoría, viven como miembros de la alta burguesía, están alejados del pueblo e ignoran su sentir. Lo que parece al principio una historia de amor entre dos chicos jóvenes durante los meses de verano, una relación muy osada entre la rubia rica y el guapo pobre, es otra cosa; lo que hay es una experiencia vital entre los dos protagonistas que, debido al accidente de Maruja, comparten sus vidas durante un corto periodo de tiempo. Las circunstancias propician la relación: ella se siente atraída por el macho ibérico, a quién le atribuye un rol político que no tiene. El desea encontrar un trabajo que lo saque de su pobreza y su ambiente y Teresa le ofrece la posibilidad de conseguirlo. Las novelas de la posguerra española eran obras con un fuerte contenido social. Las injusticias, la pobreza, el dolor eran los grandes temas. Al mismo tiempo surgió la novela rosa que intentó provocar una evasión de la dura realidad buscando el mundo frívolo, y un tanto hollywoodense de las clases altas. La revista “Hola” comienza a circular por esa época originando la llamada prensa del corazón, un género periodístico cuyo único interés es la vida de ricos y famosos. La escritora Corín Tellado fue el máximo exponente de la novela rosa y es considerada la autora más leída después de Cervantes. Se trataba de novelitas cortas, superficiales, con hombres guapos y mujeres bellas cuya única función era entretener al público, esencialmente femenino, para así hacerles olvidar las dificultades de la vida cotidiana. Juan Marsé utiliza, en parte, el lenguaje de ese tipo de novelas como estereotipo. Y lo hace con la intención de ironizar y trastocar el género; no hay final feliz (como en las novelas rosas) y no hay entrega de los amantes (Teresa y Manolo no llegan a consumar su relación). Así que podemos preguntarnos ¿hay romance en “Ultimas tardes con Teresa” o se trata sólo de un malentendido?. De novela de amor no queda nada excepto en algunos momentos del relato y un lenguaje excesivamente dulce, plagado de adjetivos, que intenta retratar una situación particular propia de un romanticismo edulcorado. Dicha situación es barrida por el viento del otoño y el cambio de estación. Resulta impensable una relación seria entre el Pijoaparte y la chica de los Serrat, la muerte de Maruja los ancla en la realidad; ya no hay un pretexto para seguir viéndose. Cada uno regresa a lo que tenía antes del verano, en escenarios diametralmente opuestos, como si jamás se hubieran cruzado en el camino.

Medios Públicos Uruguay
Batthyany: Tenemos que hacer un país exportador de conocimiento, no de científicos

Medios Públicos Uruguay

Play Episode Listen Later Sep 11, 2020 20:55


Entrevista al director ejecutivo del Instituto Pasteur de Montevideo, Carlos Batthyany, en Codo a codo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/mediospublicosu/message

En Perspectiva
Entrevista Rodrigo Arim - Udelar no fue exonerada de los recortes del gobierno para este año

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Aug 12, 2020 45:17


En estos días el gobierno trabaja en el Presupuesto Nacional, herramienta clave para el objetivo de disminuir el déficit fiscal. Ya desde que Lacalle Pou ganó las elecciones se anticipaba que este proceso sería poco menos que una batalla en el segundo semestre del año, para lograr la austeridad y el ahorro que fueron promesas de campaña. Más todavía con la polémica provocada por el decreto 90/2020 publicado en marzo, que topea el gasto para este año en 85% de los créditos comprometidos en el Ejercicio 2019. Pero el coronavirus hizo todo más complicado, y justamente es uno de los actores principales de la gestión de la pandemia el que está ahora en el ojo de la tormenta presupuestal: la Universidad de la República. El viernes pasado se anunció que varios organismos vinculados con la ciencia, como la Agencia Nacional de Investigación e Innovación y el Instituto Pasteur, quedarían por fuera del decreto 90/2020. También se ha dicho que una de las prioridades del Presupuesto será la educación. Sin embargo, para la Udelar aún rige el exhorto a que recorte sus gastos este año, algo que referentes académicos y políticos han cuestionado. A pesar de todo esto, la Universidad redobla la apuesta: presentó una propuesta de aumento de 49% del presupuesto para el quinquenio próximo, un incremento que se lograría de manera gradual. ¿Estamos viendo una suerte de enfrentamiento entre la Universidad y el gobierno? ¿Se justifica pedir un aumento presupuestal de tal magnitud en circunstancias como las actuales? Lo hablamos con el rector de la Udelar, el economista Rodrigo Arim.

SobreCiencia (Uruguay)
COVID19 | Podcast especial #54 | Desarrollan test para detectar COVID-19 con teléfono celular | Entrevista a Sergio Pantano, investigador del Institut Pasteur

SobreCiencia (Uruguay)

Play Episode Listen Later Aug 1, 2020 18:56


Detectar si se tiene COVID-19 con un teléfono celular. A eso apunta uno de los siete proyectos premiados con financiación por parte de la Fundación Manuel Pérez de la Facultad de Medicina. Sergio Pantano, investigador del Instituto Pasteur, es uno de los responsables del proyecto “Desarrollo de un dispositivo óptico para el diagnóstico rápido y portable de SARS-CoV2 con proteínas ingenierizadas”. El otro es Leonel Malacrida, del Hospital de Clínicas.

SobreCiencia (Uruguay)
COVID19 | Podcast especial #53 | “La capacidad de anticipación fue una de las claves del éxito” - Entrevista a Otto Pritsch, director académico del Institut Pasteur de Montevideo

SobreCiencia (Uruguay)

Play Episode Listen Later Aug 1, 2020 25:39


“La capacidad de anticipación fue una de las claves del éxito que tuvo Uruguay”, dijo el director académico del Instituto Pasteur de Montevideo, Otto Pritsch. A cuatro meses y medio de que se confirmaron los primeros casos locales de COVID-19, Pritsch analizó la respuesta que se le dio al tema en nuestro país.

Medios Públicos Uruguay
Covid-19: “La capacidad de anticipación fue una de las claves del éxito", según especialista

Medios Públicos Uruguay

Play Episode Listen Later Aug 1, 2020 25:19


El director académico del Instituto Pasteur, Otto Pritsch, habló en Codo a codo sobre el combate a la pandemia de covid-19 en Uruguay. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/mediospublicosu/message

SobreCiencia (Uruguay)
COVID19 | Podcast especial #52 | Qué es y para qué sirve el test serológico desarrollado por investigadores uruguayos: entrevista a la Dra. Cecilia Casaravilla (UdelaR)

SobreCiencia (Uruguay)

Play Episode Listen Later Aug 1, 2020 16:48


Un grupo de trabajo conformado por investigadores de las facultades de Química, Ciencias y Medicina de la Universidad de la República (UdelaR) junto a investigadores del Instituto Pasteur de Montevideo, desarrollaron un test serológico de COVID-19. El test permite detectar la presencia de anticuerpos al virus en sangre, lo que implica la confirmación de que la persona que los tenga antes estuvo infectada por el SARS-CoV-2. De esta forma, se puede identificar a ex portadores asintomáticos, que de otra forma pasarían absolutamente desapercibidos, explicó Cecilia Casaravilla, una de las investigadoras de la Facultad de Ciencias que participa del trabajo.

Medios Públicos Uruguay
Desarrollan proyecto para detectar covid-19 con teléfono celular

Medios Públicos Uruguay

Play Episode Listen Later Jul 29, 2020 18:41


Entrevista con el investigador Sergio Pantano, del Instituto Pasteur, en Codo a codo --- Send in a voice message: https://anchor.fm/mediospublicosu/message

Saúde
Saúde - Déficit de proteína pode explicar e tratar formas graves da Covid-19, segundo cientistas franceses

Saúde

Play Episode Listen Later Jul 28, 2020 5:05


Uma equipe de pesquisadores franceses pode ter descoberto uma maneira de tratar e evitar o agravamento do estado saúde de alguns pacientes contaminados pelo SARS-Cov-2, que não conseguem combater a infecção e acabam sendo colocados em respiração artificial. Cientistas do mundo todo correm em duas direções para tirar o planeta do caos global gerado pela epidemia do coronavírus: a descoberta de uma vacina, que avança rapidamente, e de medicamentos que previnam formas severas da doença e a superlotação das unidades de terapia intensiva (UTI) nos hospitais. Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores dos hospitais públicos parisienses (APHP), do Inserm (Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica), da Universidade Paris-Descartes, do Instituto Pasteur e do Imagine, especializado em doenças genéticas, publicou um estudo na revista Science no dia 13 de julho que traz mais uma esperança na luta contra o vírus. Na publicação, os especialistas descrevem o fenótipo imunológico dos pacientes que desenvolvem uma forma grave: eles têm uma resposta alterada pelos chamados interférons do tipo 1, proteínas da família das citoquinas naturalmente produzidas pelas células do sistema de defesa do organismo e que ajudam a combater as infecções. A pesquisa A pesquisa, feita com 50 pacientes, mostra que a deficiência dessa proteína no sangue poderia ser até mesmo um marcador sanguíneo de casos graves da Covid-19, explica o geneticista e imunologista Frédéric Rieux-Laucat, que participou da pesquisa. A ideia do estudo, conta, partiu de uma constatação do imunologista francês Benjamin Terrier, do hospital parisiense Cochin, que abriu uma ala para pacientes contaminados pela Covid-19 no auge da epidemia. Ele percebeu que os doentes tinham uma “tempestade inflamatória” parecida com a gerada por uma doença genética rara que causa uma produção excessiva de interféron e ataca os pulmões. Ao investigar essa hipótese, entretanto, o que a equipe observou foi o fenômeno oposto nos casos graves. “Nas formas mais graves e críticas, quando o paciente precisa ser entubado e internado na UTI, constatamos uma diminuição clara da produção do interféron. Também testamos a atividade dessa molécula antiviral, que despencou em comparação aos pacientes que desenvolveram uma infecção moderada”, explica. Segundo ele, esses pacientes não produzem interféron, que é a primeira molécula antiviral produzida pelo organismo, deixando o vírus livre para se replicar, enquanto o sistema imunológico continua agindo contra o invasor, em um mecanismo que acaba sendo autodestrutivo. “O vírus alimenta uma resposta imunológica ineficaz, que conduz à forma patológica. A similaridade entre a doença genética e a doença infecciosa é a presença de muita interleucina 6 e de TNF, que são moléculas inflamatórias que podem ser muito patológicas se são produzidas em excesso”, explica. Por que a Covid-19 bloqueia a produção de interféron? Esta é uma questão que ainda continua sem resposta. Existem duas pistas: o vírus pode ter genes capazes de reduzir essa produção ou certos pacientes teriam essa propensão por conta da idade ou de outras doenças, como o diabetes do tipo 2 ou a obesidade, por exemplo. De acordo com o especialista, é possível que certas patologias estejam associadas a uma má-produção dessa molécula essencial para que o organismo possa se defender. Ele esclarece que pessoas com doenças autoimunes, por outro lado, não desenvolvem formas necessariamente mais graves. O ponto determinante da reação diante do vírus está intrinsicamente ligado à produção de moléculas antivirais do tipo interféron, que é determinada pela imunidade inata, ou seja, presente desde o nascimento e independente de anticorpos adquiridos ao longo da vida. Ou seja, a tendência a desenvolver uma forma grave pode ocorrer por razões genéticas ou porque alguns pacientes geram anticorpos contra o interféron, inibindo a resposta imunitária. “Observamos que nessa interação entre o vírus e o homem podem haver diferentes fatores que conduzem, de maneira independente, ou em sinergia, a uma diminuição da expressão dessa molécula essencial antiviral, principalmente para atacar os vírus respiratórios”, reitera. Medicamento A boa notícia é que o estudo pode levar à administração de um medicamento que impedirá o desenvolvimento de formas graves. “No caso de pacientes hospitalizados, poderíamos medir sua produção de interféron e caso haja uma diminuição, podemos administrar a molécula, que já é utilizada nas práticas clínicas. Pudemos observar que a pesquisa de doenças raras pode ser útil para doenças comuns e infecciosas”, diz Rieux-Laucat. Nas formas graves, a ideia é administrar o interféron para bloquear a replicação viral, associado a anti-inflamatórios. Os remédios contra a inflamação, como a dexametasona, por exemplo, podem ajudar a controlar a chamada “tempestade inflamatória” que é causa patológica da destruição dos pulmões. “É uma associação inédita que pode evitar mortes e diminuir, nas formas graves, o tempo de internação nas UTIs. Esses pacientes passam várias semanas em terapia intensiva, três, quatro ou cinco semanas, o que para eles é muito prejudicial, além de bloquear todo o sistema de saúde", lembra o cientista francês. A equipe ainda não pode testar o tratamento porque, com o confinamento, o número de casos graves felizmente despencou, mas na hipótese de uma provável segunda onda, o protocolo, que já foi aprovado, poderá ser testado e diminuir a mortalidade, o tempo de internação na UTI e até mesmo evitar que o paciente seja entubado. Os testes clínicos serão pilotados no hospital Cochin pelo imunologista Benjamin Terrier.  

Juntos en la Experiencia
Ep. 063 - ELA, una enfermedad invisibilizada con Emiliano Trías

Juntos en la Experiencia

Play Episode Listen Later Jul 19, 2020 48:25


La Esclerosis Lateral Amiotrófica, conocida por su sigla ELA, es una enfermedad neurodegenerativa que no tiene cura hasta el momento. Para conocer más sobre cómo se diagnostica, cuáles son los tratamiento, cuidados paliativos y última avances, hablamos con Emiliano Trías, investigador del Instituto Pasteur de Montevideo, Uruguay. Más sobre Juntos en la Experiencia- Sitio web: www.juntosenlaexperiencia.com

Manzana Escéptica
M59 ¿Puede la ciencia ficción predecir el futuro?

Manzana Escéptica

Play Episode Listen Later Jul 7, 2020 19:25


¿Puede la ciencia ficción ser una manera de divulgar teorías científicas? ¿En qué medida la ciencia ficción puede inspirar nuevos descubrimientos? ¿Cuál es la importancia de la ciencia ficción? ¿Puede un escritor del ciencia ficción predecir el futuro? ¿Es la inteligencia artificial una amenaza o una promesa para la humanidad? Para ello tenemos como invitado al escritor de ciencia ficción Carlos Chimal, quien estudió Lengua y Literaturas Hispánicas en la Facultad de Filosofía y Letras FFyL y Química en la Facultad de Ciencias Químicas de la Universidad Nacional de Córdoba. Ha sido redactor e investigador de la colección Colibrí; coeditor de La Máquina de Escribir, cofundador de Avance y Perspectiva(cinestav). Becario del Taller de Narrativa del Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura INBA, 1974; y del Fondo Nacional para la Cultura y las Artes (FONCA), 2000-2006, Residencias en Fermilab (1992), Universidad de Cambridge (1993), cern(1995), Instituto Pasteur (1997), Retiro Internacional para Escriores Hawthornden (1996, 2003). Colaborador de Avance, Cuadernos de la Comunicación, El Caballo Verde, El Cuento, El Día, Excélsior, Juglar, La gaceta del Fondo de Cultura Económica, La Semana de Bellas Artes, Libreta Universitaria, Nexos, Obús, Perspectiva, Punto de Partida, Sábado, Tres, Vuelta, y Zepelín Compartido. Así mismo, es autor de múltiples libros de texto y de divulgación científica.

Saúde
Saúde - Como garantir a segurança e a distribuição de uma vacina contra a Covid-19?

Saúde

Play Episode Listen Later Jun 30, 2020 5:03


Cientistas de todo o mundo trabalham em mais de 200 projetos para produzir uma imunização eficaz contra o novo coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que, com sorte, até o final do ano, centenas de milhões de doses possam ser produzidas. É um anúncio esperado pelo mundo todo e é uma questão de tempo: por hora, todas as esperanças estão voltadas para essa sigla: AZD 1222 – a tão esperada vacina contra o novo coronavírus, que já matou mais de 500.000 mil pessoas no planeta. Sua eficácia ainda não foi comprovada, mas tudo indica que há razões para que seus resultados sejam positivos. Desenvolvida pelo laboratório inglês AstraZeneca, ela já é alvo de um acordo de princípio com a França, a Alemanha, a Holanda e a Itália, que fizeram uma pré-encomenda de 400 milhões de doses. A última fase de testes contará com mais de 30.000 pessoas e o laboratório acredita que, em setembro, será possível saber se a imunização funciona ou não. O Brasil participa dos testes e, com resultados favoráveis, ela poderá ser usada antes mesmo do fim do estudo, obtendo uma licença para "uso emergencial em situação de pandemia." A chamada vacina de Oxford utiliza um vírus inativado e teve seu código genético modificado. Ela começou a ser testada na semana passada em cerca de 5 mil profissionais da saúde do estado de São Paulo. Por enquanto, tudo indica que a Covid-19 não vai desaparecer, mas se integrar à lista de vírus sazonais, como a gripe. Por isso, a vacina será provavelemente a única maneira de vencer a doença, mas muitas pessoas já se dizem reticentes à ideia de injetar uma imunização produzida a toque de caixa. Normalmente, a fabricação de uma vacina leva entre 8 e 15 anos. Uma grande parte do longo processo consiste justamente em efetuar testes para controlar a segurança e os efeitos colaterais.É o que explica o professor Fréderic Tangy, diretor de inovação de vacinas do Instituto Pasteur, que também inicia testes clínicos com uma vacina a partir de julho. A única exceção para essa regra é a gripe, mas se trata do mesmo produto, que é adaptado quando chega o inverno. No caso do Sars-CoV-2, cientistas, laboratórios e organismos de financiamento se mobilizaram para produzir tudo da estaca zero o mais rápido possível, o que por si só já é um feito científico. Três fases de testes em humanos Produzir uma vacina, explica Tangy, passa por muitas etapas: a  primeira é a pesquisa acadêmica e médica, fundamental para entender a doença – como ela é transmitida, seus sintomas, e quais pessoas resistem à infecção. Os chamados assintomáticos possuem um sistema imunológico capaz de neutralizar um agente e são a chave para entender como o corpo se defende contra a doença. A segunda etapa é criar um produto, a vacina em si, que seja de fabricação industrial simples, para que possa ser produzida com facilidade em grande escala e acessível a todos. “Paralelamente, fazemos os testes clínicos e demonstramos a eficácia do produto no homem. Claro que só testamos produtos que já demonstraram ser eficazes em modelos animais”, explicou Tangy em entrevista ao programa "Priorité Santé" (Prioridade Saúde), da RFI. Ele lembra que essa é uma regra ética: só podem ser testados em humanos agentes com grandes chances de sucesso e cuja toxicidade tenha sido avaliada nos animais. Em seguida, os testes em humanos têm três fases. A diferença é que, na primeira, o produto é aplicado em poucas pessoas, para que sua inocuidade seja avaliada. Na fase dois, centenas de humanos, entre 300 e 400, recebem uma dose. Todos os possíveis efeitos colaterais, como febre, dor de cabeça ou diarreia, por exemplo, são listados. “Quando mais voluntários, mais teremos, estatisticamente, informações”, diz o pesquisador francês. Os cientistas medem a resposta imunitária, tirando sangue dos voluntários para observar se eles fabricam anticorpos e se eles são ativos, analisando também a resposta celular e imuno-histoquímica à vacina. O pesquisador francês esclarece que o estudo é adaptado em função da idade da população-alvo e do país, dependendo de onde a vacina será registrada. “No fim, iniciamos a fase 3, com um grande número de voluntários, porque precisamos demonstrar que o produto é eficaz para proteger contra a doença. Por exemplo, no caso da Covid-19, vamos injetar um placebo em 10.000 pessoas e a vacina em outras 10.000 pessoas e contar, de três a seis meses depois, quem pegou a doença ou não”, explica. Competição e segurança A rapidez para se obter uma imunização pode representar um risco para a segurança desses pacientes? É provável, na opinião do professor, que lembra que, no caso da Sars-CoV-2, muitos laboratórios pularam a etapa de testes no modelo animal, sem repetir as experiências. “O que me dá medo atualmente é que, se criamos uma vacina com efeitos colaterais graves, porque não foi suficientemente testada, isso será dramático, ainda mais em uma época de desconfiança em relação às vacinas”, comenta. Tangy também alerta para o risco de privilegiar o interesse econômico dos laboratórios. “É o risco que corremos, atualmente, com o novo desenvolvimento da vacina contra a Covid-19. Todos os industriais esperam que ela seja anual, porque a epidemia corre o risco de voltar todos os anos”, diz.  O professor francês lembra que as novas tecnologias de fabricação de vacinas requerem também estrutura de ponta. São vacinas concebidas para países ricos, que podem pagar de US$ 150 ou até US$ 500 a dose, reembolsados pelo sistema de saúde. "Uma parte do mundo será deixada de lado”, afirma. A vacina deve ser bem um bem de utilidade pública, que deve ser acessível a todos, defende o cientista francês, e esse equilíbrio parece frágil no caso do novo coronavírus.

Salud y Bienestar
Salud y bienestar - Inmunidad cruzada y cómo los pacientes asintomáticos también adquieren inmunidad ante la Covid-19

Salud y Bienestar

Play Episode Listen Later Jun 18, 2020 14:36


La inmunidad contra la Covid-19 es esencial para poder salir adelante. Sin tratamientos eficaces ni vacunas listas al día de hoy, otras pistas toman relieve en este combate: la inmunidad cruzada podría ser un arma invisible que ayuda a adquirir una protección contra el temible virus. Y los pacientes asintomáticos que han dado positivo en los tests PCR podrían estar protegidos sin saberlo, gracias a la generación de anticuerpos neutralizantes, según un estudio reciente hecho por el Hospital Universitario de Estrasburgo (CHU de Strasbourg) y el Instituto Pasteur de Francia. Inmunidad, inmunidad, inmunidad, ésa es la cuestión en esta pandemia de la Covid-19. A la fecha no se ha encontrado ningún tratamiento eficaz, y la opción de que el 60 o 70 %  de la población se contagie con el nuevo coronavirus ya no es una solución como algunos pensaban al principio, por el alto riesgo que esto conlleva. Quedan las vacunas en esta búsqueda de la inmunidad. Varias vacunas en efecto están en preparación pero faltan meses para que alguna de ellas esté lista para su uso masivo, y esto en caso de superar con éxito la fase III de los ensayos clínicos en humanos. Lea aquí: ¿Llegará algún día la vacuna para el coronavirus? También se habla de la inmunidad adquirida al contraer la Covid-19, aunque aún no se sabe cuánto tiempo dura dicha inmunidad. Ahora bien, ¿qué sucede con los pacientes asintomáticos o que tuvieron síntomas leves? ¿Adquirieron ellos también la inmunidad? Inmunidad cruzada ¿Y si la esperanza para esta pandemia fuera la llamada inmunidad cruzada, es decir, haber adquirido anticuerpos no por haberse infectado con el nuevo coronavirus, el temible SARS-Cov2,  pero con uno de los cuatro coronavirus comunes en los humanos y que provocan los resfriados comunes? Es lo que algunos expertos creen. Un estudio publicado recientemente en la revista CELL y hecho por La Jolla Institute for Imunology abre esta perspectiva. La clave, los linfocitos T, células capaces de combatir al virus agresor y en particular, los linfocitos helpers y los linfocitos citotóxicos. Este primer estudio podría comprobarse más hasta que comenzara la temporada de catarros producidos por los coronavirus comunes, en la época de invierno. Lea aquí sobre la inmunidad cruzada Y aquí también ¿Qué pasa con los pacientes asintomáticos? Otra cuestión en este vasto campo de la inmunología es la de las personas asintomáticas que resultaron positivas con el test PCR, el test que se introduce en la nariz o en la garganta en busca de material genético del virus y comprobar así la presencia del virus. Estas personas, ¿son inmunes? Al parecer, tienen anticuerpos protectores, según un estudio llevado a cabo por el hospital universitario de Estrasburgo (CHU de Strasbourg) y el Instituto Pasteur en Francia. La profesora Samira Fafi-Kremer, autora principal de este estudio, es directora del Instituto de Virología del CHU de Estrasburgo: “Es un estudio hecho con personal médico sanitario, que presentaron pocos síntomas de la Covid-19 o no muy graves. Seleccionamos a 160 personas, que habían hecho el test PCR y que habían dado positivo al SARS-CoV2. Se les hizo entonces muestras de sangre, por una parte, un test serológico para verificar la presencia de anticuerpos y por otra, un test funcional que se llama test de neutralización, que sólo se hace en laboratorios de investigación, para verificar la presencia de anticuerpos neutralizantes, es decir anticuerpos que impiden la entrada del virus en la célula.” Los resultados demostraron que no sólo las personas habían desarrollado anticuerpos, pero que conforme pasaba más tiempo, la gran mayoría (98%) generó también un tipo de protección muy eficaz, los anticuerpos llamados neutralizantes. Estos anticuerpos “neutralizan” al virus fusionándose con partes de éste. Aquí puede escuchar el programa en su versión más larga:     El estudio también reveló que por lo menos estos anticuerpos neutralizantes estaban presentes hasta los 40 días del inicio de la infección. La siguiente etapa de esta investigación será dar un seguimiento a estas personas para saber cuánto tiempo dura dicha protección. De ahí que la siguiente etapa del estudio es hacer un seguimiento a tres, seis y doce meses después de iniciada la infección para saber saber si la respuesta neutralizante persiste. Una buena noticia entonces saber que incluso las personas asintomáticas generan anticuerpos neutralizantes protectores. Entrevistadas: Africa González, presidenta de la sociedad española de inmunología y catedrática de inmunología de la Universidad de Vigo, España (entrevista preparada y hecha por Aída Palau y Lucile Gimberg), y la profesora Samira Fafi-Kremer, directora del Instituto de Virología del CHU de Estrasburgo.  

Estornuda.me | Ciencia y COVID-19
El conocimiento científico, democratizador de la cultura

Estornuda.me | Ciencia y COVID-19

Play Episode Listen Later Jun 15, 2020 39:57


La ciencia y la cultura en general son absolutamente necesarias para que una sociedad sea verdaderamente democrática. En esta conversación, Antonio Lazcano nos cuenta sobre las características que han permitido que el SARS-CoV-2 se extienda por todo el planeta así como su visión sobre la importancia de compartir el conocimiento científico con la sociedad. Además tuvimos la oportunidad de hablar con él sobre su más reciente artículo publicado. Lazcano nos explica desde cuando comenzó esta línea de investigación y cómo se fue formando el equipo con el que trabajó en la investigación de este nuevo proyecto enfocado al Covid-19.Antonio. Lazcano Araujo es Profesor Emérito de la Universidad Nacional Autónoma de México, en donde se dedica a la investigación y docencia sobre el origen y la evolución temprana de la vida. Ha trabajado en aspectos químicos de la Tierra primitiva, análisis de meteoritos y evolución de microorganismos. Ha sido profesor invitado en las universidades de La Habana, Autónoma de Madrid, de Houston, de Valencia, de Orsay Paris-Sud, y de California en San Diego, y de la Universidad de Roma, así como investigador visitante en el Instituto Pasteur de París, en el ETH Zentrum de Zúrich, en el Instituto A. N. Bakh de Bioquímica de Moscú, entre otros. En 2002-2004 presidió el Comité Evaluador de la NASA Astrobiology Institute, además de ser Coordinador de la Gordon Conference of the Origins of Life. Fue durante ocho años miembro del Comité Asesor de la NASA para estudios del origen y la evolución de la vida (NASA-COEL), y dos veces Presidente de la International Society of the Study of the Origins of Life, siendo a la fecha el único científico latinoamericano en acceder a este puesto. Es Investigador Nacional Nivel III en el SNI, y posee tres doctorados Honoris causa: uno otorgado por la Universidad de Milán (Italia) en 2008, otro por la Universidad de Valencia (España) en 2014, y otro más en 2015 por la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo. En 2013 la Tercera Cumbre de la Evolución le otorgó el Charles Darwin Distinguished Scientist Award, y un año más tarde, en Octubre del 2014, ingresó a El Colegio Nacional. "Divulgar el conocimiento científico es democratizar la cultura y esto tiene una utilidad práctica extraordinaria..."

En Perspectiva
Karina Rando (MSP): Uruguay y Brasil acuerdan test PCR en común en la frontera Rivera-Livramento

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Jun 15, 2020 15:01


Uruguay y Brasil acordaron el viernes pasado “la utilización universal del test PCR en ambos lados de la frontera” Rivera – Livramento “con un criterio epidemiológico común”. Para eso, será creada una “Unidad Epidemiológica Sanitaria Única”. Los tests de PCR, que serán “producidos por el Instituto Pasteur de Uruguay”, se destinarán a “la determinación que se realizará en la Universidad Federal de Santana do Livramento”. Estos hisopados se efectuarán “a personas con infecciones respiratorias, pacientes sintomáticos con o sin riesgo, con insuficiencias respiratorias leves, contactos con o sin síntomas a partir del quinto día y ante brotes institucionales”. Los dos países también acordaron “medidas de prevención conjuntas ante la COVID-19, comunicación fluida y responsable, y divulgación de materiales informativos de medidas de prevención y control”. Sobre esto conversamos esta mañana En Perspectiva con la directora general de coordinación del ministerio de Salud Pública (MSP), Karina Rando.

Brasil- América Latina
Brasil-América Latina - Coronavírus: Brasil e Uruguai, a fronteira onde o pior e o melhor da América Latina se encontram, entra em alerta vermelho

Brasil- América Latina

Play Episode Listen Later Jun 14, 2020 3:54


Sant'Ana do Livramento, no Brasil, e Rivera, no Uruguai, formam uma única cidade onde o combate ao coronavírus tenta conciliar o medo e a necessidade de turistas. Neste fim de semana, a zona entrou em alerta vermelho, devido a um novo surto do lado brasileiro e foi criada a Unidade Epidemiológica Sanitária Única com medidas conjuntas com o Uruguai para conter a propagação. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires O brasileiro Fernando Ravara (50) olha com preocupação para o novo surto de coronavírus que, nesta semana, surgiu no bairro Armour de Sant'Ana do Livramento. Nos últimos três dias, 27 novos casos elevaram a 72 o total de contágios nesta cidade gaúcha. Desses, 36 estão ativos. O posto de saúde da zona fechou depois que 11 dos 33 funcionários testaram positivo. A cidade saiu de bandeira laranja (risco médio de contaminação) a bandeira vermelha (alto risco). Todos os comércios vão fechar e as medidas serão endurecidas. "Temos entre 22 e 25 respiradores na cidade. Então, a grande preocupação é que, de repente, aconteça um surto grande e não haja respiradores para todos, considerando que estamos próximos ao inverno, quando as doenças respiratórias também aumentam. Esse é o medo da população", adverte à RFI Fernando, radialista com formação em Relações Internacionais. A cidade brasileira de Sant'Ana do Livramento registra uma vítima fatal de coronavírus num universo de estimado de 77 mil pessoas. Os números podem não ser expressivos se comparados com a trágica realidade brasileira, mas são alarmantes para o vizinho Uruguai que, na última semana, registrou cinco dias sem nenhum novo caso de covid-19. O maior problema do Uruguai é hoje esta fronteira com o Brasil. É onde o pior da América Latina faz fronteira com o melhor. O pior país no combate ao coronavírus e o melhor país em controlá-lo fundem-se num único conglomerado urbano sem divisões físicas. Apenas uma linha imaginária que consiste em simplesmente atravessar uma avenida, da João Pessoa, de Sant'Ana do Livramento, à 33 Orientales, na uruguaia Rivera. A metodologia de combate do governo uruguaio combina liberalismo individual com consciência civil: o presidente Luís Lacalle Pou não recorreu a nenhuma quarentena obrigatória, ao contrário de toda a vizinhança. Apelou à responsabilidade cidadã de cada uruguaio e apenas recomendou as medidas sanitárias de proteção. Os uruguaios acataram. Enquanto o número de vítimas no Brasil marca um novo recorde a cada dia, do outro lado da fronteira, o Uruguai exibe uma realidade oposta: 847 casos dos quais 23 falecidos, dois deles em Rivera que acumula 57 casos, 13 dos quais ativos. Zona restrita Esses números levaram o governo uruguaio a blindar Rivera do resto do país através de barreiras sanitárias e controle militar nas estradas. Na cidade uruguaia, encapsulada do resto do país, vivem 103 mil pessoas. Mas enquanto o Uruguai preocupa-se com esta zona da fronteira, Rivera-Livramento fazem valer o título de "Fronteira da Paz". A preocupação dessas duas cidades, completamente integrada entre si é com os turistas que vêm de outras cidades brasileiras. "A região aqui vive harmoniosamente. As pessoas não estão preocupadas com o vizinho. Enquanto o Uruguai está preocupado com a nossa região, a nossa preocupação é com os que vêm de fora, com os que vem de outras cidades para cá porque não sabemos se estão infectados", explica Fernando Ravara. Olga Ortiz Abelenda (57) era a dona do Galpón, uma típica churrascaria uruguaia, referência em Rivera, que atraía uma maioria de turistas brasileiros. Com a chegada da pandemia, Olga decidiu fechar as portas para sempre. Os custos fixos sem nenhum faturamento impedem o negócio. Mesmo no futuro, uma eventual redução pela metade da capacidade de mesas significaria anular qualquer lucro. Para a empresária gastronômica uruguaia, mais do que a doença, a falta de trabalho é o grande risco que ameaça a conurbação binacional Rivera-Santana do Livramento. "A minha preocupação é o comércio de Rivera que depende exclusivamente dos brasileiros. Eu tenho medo da crise porque as pessoas já estão com problemas para pagar o aluguel, para cumprir com os seus funcionários. Os proprietários estão-se endividando e muita gente já ficou sem emprego", descreve Olga à RFI. Fronteira da Paz Olga Ortiz é um exemplo da simbiose desta região. Morava no Uruguai, onde tinha o restaurante. Casou-se com um brasileiro e vive agora do lado brasileiro, a três quarteirões da linha imaginária de fronteira. Dos três filhos, dois nasceram do lado uruguaio; um do lado brasileiro. Por isso, um preconceito entre brasileiros e uruguaios sobre quem pode contagiar a quem é algo impensável. Antes do surto em Sant'Ana do Livramento nesta semana, havia 114 casos de coronavírus entre as duas cidades, exatamente 57 casos para cada lado. "Dentro da cidade, não há preconceito. Isso é mais com os que vem de fora, mas, mesmo assim, só por parte das pessoas que não têm comércio porque aquelas que têm comércio desejam que venham pessoas de fora", compara Olga. "Ninguém está pensando tanto na doença neste momento. Existe a preocupação, sim. Mas é muito mais preocupante ficar sem trabalho", garante. A também uruguaia Laura Cabrera Gariglio (38) mora em Rivera, mas está reformando a sua casa em Sant'Ana do Livramento. Filha de pai uruguaio e mãe brasileira, estudou no Uruguai, mas formou-se em Contabilidade no Brasil, onde estão os seus clientes. Laura soma-se às críticas de preconceitos por parte dos uruguaios de Montevidéu que consideram Rivera quase um território brasileiro. "Entre nós aqui na fronteira, não existe preconceito. E também não existe preconceito com quem vem de fora. Existe medo de um contágio, mas não preconceito. A gente sofre preconceito por parte dos próprios uruguaios, mas não sofremos preconceito por parte dos brasileiros", garante Laura à RFI. "A união aqui é tanta que ninguém está comparando qual lado tem mais casos. Puxamos todos para frente juntos", afirma. Com os seus Free Shop, a uruguaia Rivera é uma cidade de turismo de compras que atrai muitos gaúchos da cidades vizinhas e sacoleiros, sobretudo neste momento em que a fronteira com o Paraguai está fechada. Dependência dos turistas e das compras Os ônibus de turistas estão proibidos de entrar em Sant'Ana do Livramento, mas os carros de passeios e vans passam pelos controles sanitários nas estradas. Nesta semana de feriadão, muitos turistas foram à cidade para fazer compras. O intenso movimento levou a Prefeitura de Rivera a colocar barreiras sanitárias para os veículos brasileiros. Só neste sábado, foram mais de mil carros com 3.500 pessoas num único dia. Os habitantes locais optam por comprar carnes, vinhos, queijos e produtos de limpeza do lado uruguaio. Roupas, calçados e compras do mês nos supermercados do lado brasileiro. Para Laura, o perigo está justamente nesse fluxo de turistas de outras cidades brasileiras. "A minha preocupação é com a falta de conscientização das pessoas. Eu não entendo como pessoas de fora podem pensar em vir fazer compras com esta situação", surpreende-se Laura. "Mas tem a parte também econômica. As empresas têm de continuar a funcionar e o comércio daqui depende do estrangeiro", pondera. "Então, preocupa-me que venham pessoas de fora, mas também me preocupa que não venham", expõe o dilema que impera na região. População vulnerável Esse é o dilema que o brasileiro Rafael Castro (32) tenta decifrar. Formado em Relações Internacionais, Rafael faz um trabalho de assistência social na região, através da ONG Movimento Sal & Luz - Voluntários do Bem. O foco é na população vulnerável vítima do vírus e combustível para a propagação. "O coronavírus está atingindo mais as pessoas que já eram empobrecidas. Esse grupo é de risco econômico e sanitário. São pessoas que viviam de bicos, vendedores ambulantes e informais que comiam aquilo que conseguiam comprar com o que arrecadavam no dia. Ao voltarem para casa depois de se exporem durante o dia, convivem com um número elevado de pessoas numa mesma moradia pequena e precária", descreve Rafael à RFI. "Mas existe outro grupo que não é muito perceptível. São microempreendedores individuais ou pequenos comerciantes. São frágeis porque perdem o emprego ou precisam demitir funcionários que se tornam automaticamente empobrecidos por não terem poupança. Essas pessoas passaram a pedir cestas básicas", revela Rafael, quem até dois meses atrás foi secretário de Assistência Social de Sant'Ana do Livramento, onde 34% da população era pobre antes da pandemia. "O meu maior temor é que a questão sanitária vai gerar uma crise econômica profunda que, por sua vez, vai gerar uma crise social. Ao mesmo tempo, a gente não vê segurança em abrir o comércio novamente. É um dilema", conclui. Ação binacional No último dia 25 de maio, o presidente uruguaio Luís Lacalle Pou, presente pela segunda vez em Rivera, anunciava que nesta região de fronteira seria aplicado, pela primeira vez, o Tratado de Ação Binacional Sanitária. Foi depois de uma ligação ao presidente Jair Bolsonaro. Desde então, Santana do Livramento e Rivera trabalham em conjunto para combater o coronavírus. Nesta sexta-feira (12), diante do novo surto na zona, as equipes de Sant'Ana do Livramento e de Rivera acertaram criar uma Unidade Epidemiológica Sanitária Única com um critério comum. A Unidade aplicará, nos dois lados da fronteira, testes PCR produzidos pelo Instituto Pasteur do Uruguai e adotará medidas de prevenção e controle conjuntas.

La Ciencia Pop
S01E14 | El virus que fue descubierto dos veces

La Ciencia Pop

Play Episode Listen Later Jun 5, 2020 29:16


El viernes 5 de junio de 1981, exactamente 39 años atrás, el Reporte Semanal de Mortalidad y Morbilidad publicado por el Centro para el Control y Prevención de Enfermedades de EEUU, publicó 5 casos de neumonía muy curiosos. Sin saberlo, las autoridades de salud de EEUU publicaron ese día el primer reporte oficial que describía a una nueva enfermedad, una que ha matado a 32 millones de personas en los últimos 40 años. El descubrimiento de la causa de esa enfermedad vino acompañado de una enorme polémica, generando un enfrentamiento entre dos grupos de investigadores y una batalla legal entre los gobiernos de EEUU y Francia por los derechos comerciales de un sistema de detección del virus que la causaba, asunto que solo fue zanjado gracias a la mediación de los presidentes de ambos países. La polémica no se detuvo ahí y se extendió hasta la entrega del Premio Nobel de Medicina del año 2008. Hoy en la ciencia pop les voy a contar una historia que es una mezcla de confusión, ego científico y testarudez, que costó años desenmarañar. Hoy les voy a contar la historia tras bambalinas del descubrimiento del virus de la inmunodeficiencia humana, el VIH * La Ciencia Pop cuenta con el auspicio de CGESTA, gerenciamiento e inspección técnica de alta eficiencia para proyectos de construcción, con más de 2 millones de metros cuadrados de experiencia en los ámbitos de retail, industrial, oficinas, salud, educación e inmobiliario. Para más información, visite la página www.cgesta.cl * Support the show (https://www.patreon.com/LaCienciaPop)

En Perspectiva
Entrevista Héctor Guido - Teatro El Galpón presentó protocolo para volver a la actividad

En Perspectiva

Play Episode Listen Later May 25, 2020 25:23


Una sala cerrada, con decenas o cientos de butacas pegadas, durante al menos una hora y muchas veces más… Es comprensible por qué el teatro se encuentra ante un desafío importante para volver a la actividad. Pero el Teatro El Galpón le presentó un protocolo para volver en el corto plazo, que incluye distanciamiento físico y la utilización de mascarillas de plástico, que se enviarían al Instituto Pasteur luego de cada función para realizarles el test de Covid-19. La intención es que otras compañías puedan usar la enorme sala César Campodónico de El Galpón siguiendo estos mismos lineamientos. Este tema fue uno de los disparadores de La Tertulia el viernes pasado, pero quedaron puntos para profundizar y entender mejor. Por eso, conversamos esta mañana En Perspectiva con Héctor Guido, secretario general de El Galpón.

En Perspectiva
Entrevista Daniela Hirschfeld y Natalia Pelufo - Semana de la Ciencia y la Tecnología

En Perspectiva

Play Episode Listen Later May 22, 2020 19:08


Esta que está transcurriendo es la Semana de la Ciencia y la Tecnología. Distintos organismos tienen actividades, aún en tiempos de distanciamiento social, para acercar conocimiento científico y tecnológico a la sociedad. Hoy les proponemos conocer las propuestas de dos de esos organismos. Para eso conversamos esta mañana En Perspectiva con Daniela Hirschfeld, periodista especializada en ciencia, encargada de comunicación del Instituto Pasteur y Natalia Pelufo, coordinadora externa de comunicación del Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU).

Salud y Bienestar
Salud y bienestar - ¿Llegará algún día la vacuna para el coronavirus?

Salud y Bienestar

Play Episode Listen Later May 13, 2020 14:55


Desde hace algún tiempo se escucha que en tal o cual país los científicos están trabajando en una vacuna para combatir al nuevo coronavirus. En realidad, hay más de cien proyectos de vacunas. Pero recientemente la Organización Mundial de la Salud declaró que hay alrededor de 7 u 8 candidatos "serios" con posibilidades de llegar a una fase final. En este programa el doctor Juan Carlos Chachques nos habla de las cuatro más importantes. Numerosos investigadores trabajan a contrarreloj para encontrar una vacuna contra la COVID 19. El nuevo coronavirus, llamado SARS-CoV2, se ha extendido rápidamente por el mundo y aun no existe un tratamiento eficaz para combatirlo. De ahí que tener una vacuna podría servir como una protección duradera y no tener que volver a imponer medidas de confinamiento a la población. Cada día en los medios se oye hablar de tal o cual proyecto de vacuna, la Organización Mundial de la Salud  también señala que actualmente hay entre 7 y 8  “candidatos serios” aunque no precisa cuáles. En este programa de Salud, el doctor Juan Carlos Chachques, cardiocirujano y biólogo PhD, quien forma parte de BIONECA, grupo de la Unión Europea especializado en biotecnologías, nos habla sobre todo de cuatro vacunas importantes en desarrollo: la vacuna del Instituto Pasteur en Francia, en base a la vacuna contra el sarampión,  la vacuna ChAdOx1 de la Universidad de Oxford en el Reino Unido, basada en un adenovirus y en la proteína de espiga (“spike protein”) del SARS-CoV2. La tercera vacuna es la que está desarrollando Greffex de Texas, un grupo de ingeniería genética, ellos utilizan una modificación de proteína de los virus pero en este caso se trabaja con elementos sintéticos. La cuarta vacuna es la de Wuhan en China (Instituto de Productos biológicos de Wuhan, subordinado al Grupo Farmacéutico Nacional de China, Sinopharm), como nos explica el Doctor Juan Carlos Chachques: “Con la epidemia que ellos tuvieron (los chinos), inmediatamente empezaron a fabricar con los mismos virus que atacaban, una vacuna y es un virus inactivado, no es completamente muerto, sino que usan el virus inactivado, menos agresivo, 100 pacientes ya fueron tratados, los candidatos iniciales tienen que ser gente joven, y en esas primeras cien personas (fase I) todo pasó bien, no hubo ninguna complicación en esta etapa inicial y ahora pasan a la segunda fase en la cual la vacuna se va a aplicar a centenares de pacientes, cerca de mil y si eso funciona, en el año 2021 esa vacuna va a poder usarse masivamente” Aquí puede escuchar la versión larga de nuestro magacín: La CEPI Tan sólo ocho del centenar de proyectos de vacunas tienen un financiamiento de la CEPI (Coalition for Epidemic Preparadness Innovation) con sede en Oslo, Noruega. De éstos ocho proyectos, el del Instituto Pasteur es el único candidato francés financiado por este organismo. Y es que una vacuna, para ser segura, debe superar varias etapas. La Fase "0" es la preclínica, que incluye pruebas in vitro y en animales como los ratones. Si supera esta prueba, entonces puede entrar a la de los estudios clínicos en humanos, que se dividen en 3 fases, I, II y III en función del número de personas que participan. En estas fases sucesivas, se recolectan datos acerca de la efectividad de la vacuna, qué tan segura es y cuáles pueden ser sus efectos secundarios. En condiciones normales, una vacuna puede tardar entre 5 y 10 años para superar todas las etapas. En esta pandemia, los investigadores hablan de tan sólo 12 a 18 meses para lograr su objetivo. Un tiempo récord en realidad. Entrevistado: El cardiocirujano y biólogo Juan Carlos Chachques del grupo BIONECA de la Unión Europea de Biotecnologías.  

En Perspectiva
Gonzalo Moratorio: Instituto Pasteur, Udelar y ATGen entregan kits diagnósticos de Covid-19

En Perspectiva

Play Episode Listen Later May 5, 2020 13:55


La Universidad de la República (Udelar), junto con el Instituto Pasteur y la empresa ATGen entregaron 10.000 kits de tests diagnósticos de Covid-19 al ministerio de Salud Pública (MSP). Ese era el objetivo del Desafío Covid-19 lanzado por la Agencia Nacional de Investigación e Innovación (ANII) a mediados de marzo, luego de que se confirmaran los primeros casos de la enfermedad en Uruguay. ¿Qué significa este paso para el combate al coronavirus en el país? Lo conversamos esta mañana En Perspectiva con Gonzalo Moratorio, investigador de Facultad de Ciencias y del Instituto Pasteur, doctor en Ciencias Biológicas con postdoctorado en Virología cursado en París, responsable del laboratorio de evolución experimental de virus del Pasteur.

Ciência
Ciência - Covid-19: O mundo à procura do "medicamento milagre"?

Ciência

Play Episode Listen Later May 2, 2020 12:02


A ciência está, actualmente, no centro de todas as atenções. Apesar de os cientistas se queixarem tantas vezes de falta de financiamento, a chegada do novo coronavírus mudou tudo. As esperanças mundiais concentram-se em torno de um qualquer “medicamento milagre” enquanto não é encontrada uma vacina. Remdesivir, cloroquina e hidroxicloroquina, ritonavir e lopinavir, interferão-beta, tocilizumab , plasma de pacientes curados são algumas das terapias de que se fala. Ivo Boneca, investigador no Instituto Pasteur, explica em que consistem e até que ponto são eficazes.    

De taquito a la mañana
¿Qué significa el logro del Instituto Pasteur al haber secuenciado los primeros genomas del virus que causa el COVID-19?

De taquito a la mañana

Play Episode Listen Later Apr 1, 2020 15:43


De taquito a la mañana dialogó telefónicamente con el Dr. Gregorio Iraola, responsable del Laboratorio de Genómica Microbiana del Instituto Pasteur de Montevideo, quien explicó la importancia de haber secuenciado los primeros genomas del virus que causa el COVID-19.

BBVA Aprendemos Juntos
Altruism as a way of understanding life in order to reach a mental status associated with happiness and well-being

BBVA Aprendemos Juntos

Play Episode Listen Later Mar 25, 2020 7:03


Matthieu grew up surrounded by ideas and figures from French intellectual circles. He first time traveling was to India in 1967. He obtained a PhD in Molecular Biology at the Instituto Pasteur under the sponsorship of Nobel Laureate in Physiology or Medicine François Jacob. After completing his doctoral thesis in 1972, Ricard decided to abandon his scientific career and concentrate on the practice of Tibetan Buddhism. He is a member of the Mind and Life Institute, and a frequent participant in the meetings and collaborations among scientists, Buddhist students and people who meditate. His contributions have appeared in “Destructive Emotions”, edited by Daniel Goleman and in other collections of essays. He is involved in the study and development of the effects of mental training on the brain. For example, in one of these studies at the University of Wisconsin, researchers placed 256 electrodes on his skull and put them in a functional magnetic resonance imaging(fMRI) device. They found that Matthieu Ricard had the highest level of activity in the ventromedial prefrontal cortex, which is associated with positive emotions. His results showed levels that had never before been registered in any other human being. The study’s results were published in 2004 by the U.S. National Academy of Sciences. It is safe to say he is the happiest person on the planet.

De taquito a la mañana
Derribando el techo de cristal en la ciencia: Instituto Pasteur convoca al Concurso de Arte Infantil

De taquito a la mañana

Play Episode Listen Later Feb 10, 2020 11:46


El 11 de febrero se celebra el Día Mundial de las Mujeres y las Niñas en la Ciencia, y el Instituto Pasteur Montevideo convocó a niñas y niños a participar del Concurso de Arte Infantil. Por eso, De taquito a la mañana estuvo al teléfono con la investigadora de la Comisión de Género del instituto, Claudia Ortega.

De taquito a la mañana
Cómo funciona el primer mapa molecular sobre resistencia a antibióticos

De taquito a la mañana

Play Episode Listen Later Jan 16, 2020 13:24


De taquito a la mañana recibió a Gregorio Iraola, investigador y biólogo del Instituto Pasteur, para hablar de el primer mapa molecular sobre resistencia a antibióticos.

Cuestión de Práctica con Eli Bravo
Sanando con la mente, el cuerpo y corazón.

Cuestión de Práctica con Eli Bravo

Play Episode Listen Later Dec 13, 2019 24:24


¿Sabes lo que es la psiconeuroinmunología? La palabra es casi un trabalenguas y se refiere a la estrecha relación entre las emociones, los pensamientos y el sistema inmunológico. Porque como se ha creído por siglos, efectivamente están conectados e impactan la salud; esto ya no es conocimiento empírico sino que lo ha demostrado la ciencia y está cambiando la manera como entendemos las enfermedades. Mi invitada en esta oportunidad es Marienala Castés, una de las pioneras de esta disciplina en América Latina. Graduada en química y con un doctorado en inmunología, Marianela trabajó en el Instituto Pasteur en París y hoy en día es una de las científicas más activas en la psiconeuroinmunología. Con ella conversaré sobre lo que es y no es esta disciplina, sobre las evidencias que se han descubierto y las aplicaciones que se están usando. Es una conversación que tomé de mo archivo personal de Inspirulina Radio y nos ayudará a entender una de las ramas de la medicina más prometedoras y que hace años dejó de ser “alternativa” para convertirse en mainstream. Espero que disfrutes este nuevo episodio de Cuestión de Práctica. Si conoces a alguien que pueda gustarle o que esté pasando por una enfermedad y creas que pueda hacerle bien, por favor, compártelo. Y si quieres dejar un mensaje de voz, contribuir al podcast o escribir un comentario, hazlo en la sección de notas de este episodio. Abrazos. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app Support this podcast: https://anchor.fm/eli-bravo/support

Medios Públicos Uruguay
Una investigación busca reducir los impactos de la bichera

Medios Públicos Uruguay

Play Episode Listen Later Sep 4, 2019 10:22


Pablo Fresia es investigador del Instituto Pasteur y trabaja en una investigación que busca reducir los impactos de la bichera. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/mediospublicosu/message

Agora Historia Oficial
124 Ágora Historia - Inuits - Amantes poderosas - ADN neandertal - Sagunto

Agora Historia Oficial

Play Episode Listen Later Jan 23, 2016 105:00


En Ágora Historia 124 tenemos los siguientes contenidos: - EL primer tema lo ocupa los Inuits. Conocemos cómo vivían en la prehistoria y también daremos detalles de la triste actualidad que está viviendo. El antropólogo Francesc Bailon Trueba, experto en la materia, será el encargado de ilustrarnos sobre este asunto. - El segundo tema está marcado por las amantes poderosas que nos ha dado la historia. Junto a la escritora Ángella Valvey, conocemos algunas peculiaridades de estas importantes mujeres de diversas épocas históricas. - Otro de los asuntos gira en torno a los recientes estudios llevados a cabo sobre el ADN neandertal. Éstos han revelado que los H. sapiens nos hemos visto afectados positiva y negativamente por la carga genética que nos ha transmitido esta especie. Nuestro sistema inmunológico se ha visto beneficiado pero también hemos contraído más alergias. Hablamos con el biólogo Lluis Quintana-Murci del Instituto Pasteur en París. - Javier Ramos de Lugares con Historia, mezclando turismo e historia, nos lleva de la mano para conocer Sagunto. - Además como cada semana, efemérides históricas, crítica de libros y noticias de actualidad. www.agorahistoria.com http://www.facebook.com/agorahistoriaprograma Twitter: @agorahistoria

Rob Hayes
Efemérides | 28/09/2012

Rob Hayes

Play Episode Listen Later Oct 2, 2012


Efemérides | 28/09/2012By Francisco MunyozGenre: PodcastsTags: Efemérides, VenezuelaDownload : MP3 Audio Servicio de Podcasts RDN – 28/09/12 Efemérides RDN   Tal día como hoy 28 de septiembre se celebra el Día Mundial de la Rabia. Tal día como hoy en 1821, tras 11 años de guerra por la libertad, se firmó el Acta de Independencia del imperio mexicano, por los miembros de la Suprema Junta Provisional Gubernativa y por la Regencia del imperio. Días después, tras unas votaciones en el Congreso, se nombró al general Agustín de Iturbide como Agustín I, convirtiéndose en el primer emperador por unos tres años. Tal día como hoy en 1895 falleció Louis Pasteur, químico y biólogo de origen francés, quien hizo descubrimientos que revolucionaron el mundo de la medicina. Desarrolló vacunas contra varias enfermedades, incluida la rabia. A él se debe la técnica conocida como pasteurización. En su honor, en Francia, se fundó el Instituto Pasteur, que fue destinado a convertirse en uno de los centros de estudios biológicos más importantes del mundo. Tal día como hoy en 1904 nació el médico cirujano, investigador, escritor científico y docente universitario venezolano Miguel Pérez Carreño, en Valencia, estado Carabobo. Formó parte de una distinguida familia conformada por figuras como Simón Rodríguez y Teresa Carreño. Cultivó un concepto práctico, investigativo y académico de la medicina. Consideraba el diagnóstico un arte al que había que llegar no sólo con la ayuda de la historia clínica sino conversando con el paciente sobre sus problemas de salud y condiciones de vida. Trabajó en el estudio, análisis y evaluación de los tratamientos definitivos de enfermedades quirúrgicas. Contribuyó a mejorar el tratamiento del síndrome Banti y de la hipertensión portal.

Fundación Juan March
La nueva inmunología (I): Immune defences in virus infection: why wee need to learn cellular immunology

Fundación Juan March

Play Episode Listen Later Feb 29, 1988 66:32


"CUATRO CIENTIFICOS HABLARON SOBRE «LA NUEVA INMUNOLOGIA» Ciclo de conferencias de Askonas, Poljak, Tonegawa y Benacerraf Los Premios Nobel de Medicina Susumu Tonegawa (1987) y Baruj Benacerraf (1980) y los científicos Brigitte A. Askonas, del National Institute for Medical Research, de Londres, y Robert J. Poljak, del Instituto Pasteur, de París, intervinieron en un ciclo sobre «La nueva inmunología» que organizó la Fundación Juan March en su sede del 29 de febrero al 21 de marzo pasados. Los citados científicos fueron presentados, respectivamente, por los doctores Michael Parkhouse, Carlos Martínez Alonso, Antonio Arnaiz Villena y Fernando Ortiz Maslloréns. Este ciclo continuaba la serie que viene celebrando la Fundación Juan March desde hace unos años, dentro de la especial atención que esta institución dedica al área científica y, concretamente, a la Biología Molecular y sus aplicaciones, a través de conferencias y becas. Con los dos Premios Nobel citados, son ya trece los científicos galardonados con este Premio de la Academia sueca invitados por la Fundación a participar en estos ciclos."Más información de este acto