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Quando o teatro é usado para curar feridas internas, restaurar a confiança e fortalecer comunidades que lutam contas as diversas formas de opressão, ele revela um poder transformador. É exactamente esse trabalho que o Centro de Teatro do Oprimido, em Maputo, tem realizado. Recentemente, entre 1 e 5 de Setembro, o centro concluiu uma formação voltada para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações. Em entrevista à RFI, Alvim Cossa, actor e coordenador-geral do Centro de Teatro do Oprimido, destaca como o teatro pode ser uma ferramenta poderosa contra diferentes formas de opressão. Como surgiu a ideia de criar esta formação para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado?O Centro de Teatro do Oprimido de Maputo está a trabalhar com a Organização Internacional para as Migrações desde 2018, quando, em 2017, começaram os ataques de homens armados na província de Cabo Delgado. Desde essa altura, começamos a usar as técnicas do Teatro do Oprimido num projecto que nós denominamos: Cura através da arte. O projecto abrange os distritos severamente afectados pelo conflito e que acolhem muitas das pessoas deslocadas. Esta formação destina-se apenas aos deslocados pelo conflito em Cabo Delgado?Sim, trabalhamos com pessoas deslocadas. Mas também trabalhamos com comunidades de acolhimento, porque, em alguns dos locais onde os deslocados chegam, há pequenos conflitos de tribo, raça, língua. E usamos o Teatro do Oprimido para trazer um ambiente de tolerância, um ambiente de socialização, de tranquilidade entre os deslocados e as comunidades de acolhimento. Trabalhamos com os dois grupos, mas também incluímos na nossa formação membros das Forças de Defesa e Segurança, como a polícia e o exército. Como é que organizam esta formação?No Teatro do Oprimido temos a formação de Coringa, de facilitadores do debate, do diálogo comunitário. Quanto à selecção das pessoas, vamos aos campos de acolhimento, às comunidades, e, com a ajuda das autoridades locais, identificamos as pessoas que têm alguma vontade de trabalhar nas artes - especialmente no teatro, dança, música, poesia. São essas pessoas que passam pela formação do Teatro do Oprimido. A escolha é baseada na vontade e entrega das pessoas para o trabalho com as artes como ferramenta. De que forma pode a arte ser utilizada como ferramenta social e permitir o fortalecimento comunitário?O Teatro do Oprimido é extremamente poderoso por ser uma ferramenta que nos convoca a uma reflexão introspectiva sobre o nosso percurso de vida, sobre o que estamos a fazer e os vários tipos de opressões que nos assolam no dia-a-dia, permitindo um espaço de interacção com o outro. O teatro abre a possibilidade do outro olhar a nossa história e poder contribuir para ela. Permitimos que as pessoas olhem umas para as outras, olhem às práticas e partilhem as boas práticas, mas também partilhem como se devem corrigir as más práticas. Tem sido bastante útil na pacificação e no diálogo. Tem sido bastante útil na construção da autoconfiança, na devolução da esperança das pessoas que viveram situações de horror ou de terror e que perderam a esperança. Muitas vezes, essas pessoas apresentam-se com problemas psiquiátricos e o teatro também ajuda a identificar essas pessoas, encaminhando-as para uma assistência especializada dos médicos, dos psicólogos e dos psiquiatras. O diálogo que promovemos possibilita às pessoas abrirem-se e contarem as coisas que as corroem por dentro. Desta formação que terminou no dia 5 de Setembro, tem alguma história que possa partilhar?Temos a história de uma menina de 16 anos que viu os pais serem degolados e que foi vítima de abusos durante a fuga da zona de ataque para uma zona segura. Segundo as explicações que tivemos, essa menina vivia isolada, não falava com as pessoas, nem se abria com ninguém. Ao participar na formação do Teatro do Oprimido, com um conjunto de jogos e exercícios teatrais, ela começou a soltar-se mais e, no último dia, começou a conversar - até mesmo a rir - e contou a sua história. Inclusive, a história dessa menina foi usada numa das peças criadas durante a formação. Não vou dizer "final feliz", mas conseguimos resgatar uma criança de 16 anos, que parece que está a voltar à vida, está a voltar a sonhar e a ter esperança. A arte permite esse regresso à vida?Acredito que não temos melhor ferramenta do que a arte para curar feridas interiores, para trazer um bálsamo do espírito, fazendo com que as pessoas efectivamente se reencontrem. O que temos estado a dizer - juntamente com os nossos parceiros - é que alguém que passou por situações de trauma físico ou psicológico, que assistiu a momentos de horror, pode receber comida, pode receber roupa, pode receber uma tenda para habitar. A pessoa vai comer, vai vestir-se e vai sentar-se em frente da tenda… e chorar. Porque há coisas que os bens materiais não curam, mas a arte consegue preencher a alma das pessoas e trazer esse sentimento de paz, de alegria, mas, sobretudo, devolver o lado humano do ser. Devolve a dignidade?Exactamente. Então, a arte faz coisas que outras áreas tentam fazer — e não conseguem. Para além da participação das comunidades, esta formação contou ainda com outros intervenientes: a Polícia da República, técnicos dos Serviços Distritais de Educação e Saúde, Mulher, Género e Criança. Qual é o objectivo de envolver outros participantes nesta formação?O principal objectivo é termos a coerência da abordagem e da linguagem, porque criamos peças que falam, por exemplo, da exploração infantil, da violência baseada no género, que falam da protecção e que abordam a área da saúde mental. E nós, como grupo de teatro, reconhecemos que não somos completos em termos de conhecimento. As pessoas de outras instituições ajudam-nos a ter coerência na abordagem, na linguagem, mas também nos ajudam a não retrair as pessoas.Às vezes, como artistas, somos tentados a ver a parte do espectáculo da criação, mas eles ajudam-nos a olhar para a sensibilidade do ser humano e a saber como tratar, mesmo sendo artisticamente, de forma correcta, os assuntos que são profundos e mexem com a vida das pessoas. Então, essas pessoas servem muito para isso. Todavia, em relação à polícia, por exemplo, há um receio das comunidades - sobretudo deslocadas - de verem pessoas com fardamento da polícia e das Forças Armadas. Cria situações de trauma, de susto, e, quando eles são parte do processo de formação, fazemos exercícios em conjunto, abraçamo-nos, corremos juntos, interagimos, actuamos - e essa performance devolve um pouco o sentido de: "embora armado, é um ser humano, pensa e sente como eu". Devolve a confiança?Sim, devolve a confiança! Que balanço faz desta formação? Pensa que se deve repetir esta iniciativa numa sociedade que está tão polarizada? Falou aqui do conflito em Cabo Delgado, mas também tivemos episódios de violência no país, depois do resultado das eleições… Acredito que sim, porque o Teatro do Oprimido abre espaços para o diálogo, abre espaços para a interacção, abre espaços para reflectirmos e buscarmos respostas de forma conjunta e não separada. Infelizmente, o mundo está-se a encher de monólogos. O Teatro do Oprimido busca trazer o diálogo. O que falta na nossa sociedade actual é o diálogo. O que falta é reorganizarmos a nossa sociedade, repensarmos as coisas na perspectiva da paz e da alegria do outro também. Então, nós estamos a trabalhar, sem contrato, em várias províncias do país - não só para as situações do conflito armado, como em Cabo Delgado, Niassa e Nampula - mas também com grupos de mulheres vítimas de violência doméstica. Trabalhamos com grupos de pessoas vivendo com HIV/SIDA, que são discriminadas, que são maltratadas, que são levadas a níveis de vulnerabilidade inaceitáveis. Trabalhamos com todos os grupos de oprimidos para buscar a sua dignidade. Trabalhamos ainda com grupos em zonas que estão a viver o conflito de terras. Em Moçambique temos um grande problema ligado à indústria extractiva, mas também o da agricultura industrializada, como a ameaça da produção de eucaliptos, que está a movimentar comunidades inteiras para abrir machambas de monocultura, que vão criar problemas de alimentação nos próximos anos às comunidades. E usamos o teatro como uma ferramenta de luta dessas comunidades - pela sua dignidade, pelos seus direitos, mas, sobretudo, pelo respeito à vida. E também para criar pontes?Criar pontes, criar espaços de diálogo. É treinar comunidades em estratégias de diálogo e de enfrentamento dos vários tipos de opressores que temos no nosso dia-a-dia.
Un acto solemne como la apertura del año judicial, que debería ser aburridísimo se convierte en la nueva batalla campal político-judicial del
Episódio raiz, com as três cunhãs juntinhas e preparadíssimas para falar sobre os assuntos mais quentes do momento. A começar pelo tarifaço do Trump em cima do Brasil, que tem gerado muitas especulações, muito temor e reações do governo brasileiro em torno da defesa da soberania do país - já que o Laranjão apresentou, entre os argumentos para aplicar as sanções ao nosso país, a "narrativa" de que a Justiça brasileira faz uma "caça às bruxas", querendo impor a anulação das punições contra a turma de golpistas pró-Bolsonaro. Também falamos sobre essas decisões do Supremo Tribunal Federal, e mais precisamente do Xandão, sobre a famiglia Bolsonaro, incluindo a tornozeleira colocada no Cramunhão há algumas semanas. Para nos ajudar a entender melhor as consequências das decisões do STF, tanto políticas como jurídicas, tivemos a colaboração da jornalista e pesquisadora Grazielle Albuquerque. Aproveitamos para comentar as duas últimas entrevistas dadas ao podcast, a que fizemos com o governador do Ceará, Elmano de Freitas, e a anterior, com o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, ambos do PT. Com relação à entrevista com o Elmano, destacamos as reações que chegaram sobre a postura dele em defesa da liberação dos drones para pulverizar agrotóxicos em áreas de plantio. Trouxemos especialmente contribuições do deputado estadual Renato Roseno (PSOL), principal defensor da proibição da pulverização aérea de veneno. É um episódio daqueles, bem bonzinho, pra matar a saudade das três cunhãs conversando livres, leves e soltas. Bora ouvir! Apoie o podcast: apoia.se/ascunhaspodcast; PIX para a chave ascunhaspodcast@gmail.com; ou pelo Orelo.cc/ascunhasProdução: Inês Aparecida, Hébely Rebouças e Kamila FernandesEstúdio de gravação: Pro ProduçõesApoio nas redes sociais: Ponto IndieTrilha sonora: Barruada Gagá (Breculê)
A música "O Anjo Mais Velho", da banda O Teatro Mágico, foi composta por Fernando Anitelli como uma homenagem ao seu irmão, Rodrigo Anitelli, que estava morando fora do país. A canção aborda a saudade e a admiração por essa figura familiar, e ganha um significado ainda mais profundo após a descoberta do câncer de Rodrigo e sua posterior partida. “Enquanto houver você do outro ladoAqui do outro eu consigo me orientarCena repete, a cena se inverteEnchendo a minh'almaDaquilo que outrora eu deixei de acreditarTua palavra, a tua históriaTua verdade fazendo escolaE a tua ausência fazendo silêncio em todo lugar”
Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, o ator e encenador Nuno Cardoso revela quais as personagens hediondas mais gostava de levar a palco e quais as causas sobre realidades tenebrosas mais importa lutar. No caminho desta conversa, regressa à sua infância, em Canas de Senhorim, faz uma comovente declaração de amor à sua Avó Flora, fala dos pais retornados de Moçambique, com uma mão à frente e outra atrás, e critica a cobardia do país ao não refletir mais sobre as feridas da Guerra Colonial em África. Depois conta como o teatro se atravessou na sua vida quando estudava direito em Coimbra e como foi dirigir durante seis anos uma instituição com muita talha dourada, o Teatro Nacional São João, no Porto. E revela a fase atual 'de luto' depois da sua saída. No final dá-nos música, diz um excerto de Hamlet e partilha algumas sugestões culturais. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
El presidente Luis Abinader revisó ayer en público las medidas que anunció en un discurso sorpresivo hace dos semanas. El tema había salido de la palestra por razones obvias, la tragedia de Jet Set y luego la semana santa.El presidente sabe que este país se olvida pronto y que el fariseísmo en torno al tema migratorio aqui y en todo el mundo se maneja de manera acomodaticia. República Dominicana no puede absorber la migración haitiana masiva, eso lo sabe titirimundachi, pero personalmente me agota el show gubernamental cíclico que ahora gira en torno a la 15 medidas anunciadas hace dos semanas y cuyo efecto visible está en la atención médica que dejarán de recibir los haitianos y descendientes de haitianos en los hospitales públicos.No se rían si les digo que el famoso pacto migratorio firmado por el presidente y un grupo de partiditos en mayo del año pasado empezaba con este texto: Poner en vigencia un efectivo marco regulador migratorio. Eso quiere decir cumplir la ley. Pero se inventaron 16 páginas de adornos que más o menos decía hay que cumplir la ley.Yo preguntaría y no es más fácil que antes y ahora el presidente diga: Aquí se cumplirá a pie juntillas la ley general de migración que otorga el mismo trato a cualquier ciudadano del mundo que quiera migrar a Rd.Vivimos de show en show con el tema haitiano: por ahí vienen dos marchas y el gobierno que está obligado a defender el territorio de la posible incursión de bandas haitianas nos entretiene con medidas insostenibles y fuera del marco de la ley.Vuelvo a preguntarle a Abinader si no es más fácil decir que aquí se cumplirá la ley a pie juntillas aunque todos sabemos que en RD la ley es referencia no de obligado cumplimiento y si así fuera pregúntele a los cangrejos de Ramón Rogelio si hubo leyes para ellos frente al gordito de Jarabacoa.Como se nos olvidó el pacto migratorio de mayo pasado y el presidente le teme como el diablo a la cruz a la presión de las redes que es donde reinan los ultranacionalistas, ahora hablaremos de las medidas y dentro de seis meses sabrá Dios de que pendejada.#MigraciónRD #LeyYShow #PolíticaMigratoria #Abinader #RepúblicaDominicana
Em discurso ano ato de Bolsonaro de domingo, 6, Michelle Bolsonaro citou o deputado Eduardo Bolsonaro — que tirou licença do mandato e viajou para os Estados Unidos, alegando perseguição do Judiciário. A ex-primeira-dama afirmou que Eduardo “está renunciando sua vida” e “mandando a mensagem para o mundo da injustiça que estamos passando no Brasil”.Também durante o evento, Michelle Bolsonaro fez um apelo ao ministro Luiz Fux, do STF, ao falar sobre a anistia a envolvidos no 8 de janeiro. Recentemente, Fux indicou que vai revisar a pena de Débora dos Santos – que pintou de batom a estátua do STF. Michelle pediu que o ministro do Supremo “não jogue sua carreira na lama”.Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber as notificações. #PapoAntagonista Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
O Teatro Jofre de Ferrol prepárase para unha noite máxica, xa que hoxe, ás 20:30 horas, A Banda da Loba subirá ao escenario para presentar o seu esperado álbum, "Lovismo". A agrupación galega, coñecida pola súa potente música e a súa contundente mensaxe feminista, promete ofrecer un espectáculo cheo de enerxía e emoción. O público que asista ao Jofre entregarase á música da Banda da Loba, coreando as súas cancións e celebrando a forza das súas letras. "Lovismo", unha celebración do amor en todas as súas formas, será transmitido con paixón e entrega pola banda. O concerto será un percorrido polos temas do seu novo disco, así como polas súas cancións máis emblemáticas. Os asistentes vibrarán con cada nota, nun ambiente de festa e celebración. A Banda da Loba demostrará, unha vez máis, por que é unha das formacións máis destacadas da escena musical galega. A súa música, a súa mensaxe e a súa forza consolidarana como un referente para moitas persoas. O Teatro Jofre será o escenario ideal para este concerto memorable, que deixará ao público con ganas de máis.
Podcast #1100 - Êxodo – A Redenção | O teatro da Glória de Deus by Igreja Evangélica Livre em Valinhos | ielv.org.br
Ana María Matute (Barcelona, 1925-2014), es la autora de, entre otras obras, la trilogía “Los mercaderes”, compuesta por 'Primera memoria', 'Los soldados lloran de noche' y 'La trama', de 'Los Abel', 'Los hijos muertos', 'La torre vigía', 'Olvidado Rey Gudú', 'Aranmanoth' o 'Paraíso inhabitado'. Obtuvo el Premio Cervantes en 2010. 'Pequeño teatro' se publicó en 1954, cuando ganó el Premio Planeta, pero Ana María Matute la escribió en 1943, cuando tenía solo 17 años.
Ana María Matute (Barcelona, 1925-2014), es la autora de, entre otras obras, la trilogía “Los mercaderes”, compuesta por 'Primera memoria', 'Los soldados lloran de noche' y 'La trama', de 'Los Abel', 'Los hijos muertos', 'La torre vigía', 'Olvidado Rey Gudú', 'Aranmanoth' o 'Paraíso inhabitado'. Obtuvo el Premio Cervantes en 2010. 'Pequeño teatro' se publicó en 1954, cuando ganó el Premio Planeta, pero Ana María Matute la escribió en 1943, cuando tenía solo 17 años.
O encenador Pedro Penim, diretor artístico do Teatro D. Maria II, desvenda: o diálogo de um convite a Rita Blanco; o mito do rapaz do Art Attack; e um momento milagroso e selvagem num espectáculo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma aventura épica entre a tradução literária, a "transcriação", a música e a performance. O diretor de teatro Octavio Camargo há 20 anos revisita numa imersão total o texto clássico de Homero, a "Ilíada", ao lado da Cia Iliadahomero, baseada em Curitiba. Em Paris, ele conduziu ao lado de artistas brasileiros uma oficina no Centro Cultural Centquatre (104), em um projeto que explorou o teatro e a tradição experimental, usando técnicas de "transcriação" com ajuda da Inteligência Artificial (IA). O conceito de "transcriação", desenvolvido pelo poeta concretista brasileiro Haroldo de Campos, é uma abordagem inovadora no campo da tradução literária, particularmente em relação à poesia. Inspirado por ideias de Ezra Pound e pelo concretismo brasileiro, Haroldo de Campos propôs uma prática tradutória que vai além da simples transferência de conteúdo entre línguas, enfatizando a recriação do texto original em um novo contexto linguístico e cultural. A transcriação não é apenas uma tradução literal ou fiel ao texto original, mas sim uma recriação que mantém o espírito, a força estética e a função poética do original. Campos considera o tradutor Odorico Mendes, que realizou a primeira tradução da "Ilíada" de Homero para o português ainda no século 19, o "pai da transcriação" no Brasil. A "transcriação" é uma "tecnologia de tradução", onde a função poética se torna mais importante em algum lugar do que a mera transcrição literal de uma frase."Estamos aqui a convite de Cláudia Washington, que trabalha no 104, para conduzir um ateliê de tradução experimental inspirado no trabalho de Odorico Mendes", explica Octavio Camargo. Mendes foi o tradutor pioneiro de Homero para a língua portuguesa, com versões completas da "Ilíada" e da "Odisseia". "Odorico realizou grande parte desse trabalho em Paris, onde viveu por 14 anos, entre 1850 e sua morte em 1864. Suas traduções, marcadas por um estilo único e inovador, chegaram às mãos de Dom Pedro II e foram publicadas postumamente, cerca de dez anos depois", conta.Estranhamento"A tradução do Odorico guarda um estranhamento na língua portuguesa que a gente gostaria de preservar. Então, o uso das ferramentas digitais não é apenas transferir a responsabilidade da tradução para a inteligência artificial, não é utilizar a inteligência artificial como uma ferramenta auxiliar, mas preserva todo o sentido do workshop e do encontro, que passa pela pessoa que fala francês, pelo crivo artístico e também pelo histórico existencial do performer", detalha Camargo.A oficina explora a interseção entre a tradução literária e as novas tecnologias. "Nosso objetivo é investigar como ferramentas digitais, como tradutores automáticos, podem ser usadas para traduzir um poeta tão complexo quanto Odorico Mendes. A ideia não é simplesmente transferir a responsabilidade da tradução para a inteligência artificial, mas utilizá-la como um recurso auxiliar, preservando as particularidades do texto original, como suas inversões sintáticas e construções anacolúticas", afirma o diretor."Tradução da tradução"Camargo destaca que o foco da oficina não é produzir uma tradução literal, mas sim criar uma "tradução da tradução" para o francês, buscando manter o estranhamento característico do texto de Odorico. "O trabalho é pensado como um script para performances na língua francesa, conectando a poética de Odorico ao contexto contemporâneo e ao público local", explica."O Odorico faz uma tradução anacolútica de Homero. O anacoluto é uma figura de linguagem onde você inverte a ordem sintática da frase. Normalmente, a frase escrita em prosa tem sujeito, verbo e complemento, nessa ordem. O anacoluto inverte, e às vezes coloca o complemento antes do sujeito, e às vezes antes do verbo. Às vezes chega a omitir o verbo, como é na vida real", explica Octavio Camargo, que além de diretor de teatro é professor de composição no curso de Composição e Regência da UNESPAR - Escola de Música e Belas Artes do Paraná, possui mestrado em estudos literários pela UFPR e é doutorando em filosofia na Universidade Federal do Paraná em parceria com a EHESS, a Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris.Erra quem acredita que a prosa transcreve a oralidade. A prosa "domestica" a fala, coloca-a dentro de um formato destinado à leitura silenciosa, apenas para o leitor, enquanto a lingua oral é cheia de quebras de convenções da gramática.A proposta também inclui uma abordagem cênica, em diálogo com o trabalho da companhia fundada por Octavio no Brasil, que realizou, em 2016, uma performance integral da "Ilíada" na tradução de Odorico. "Foram 24 horas de espetáculo, fruto de 20 anos de pesquisa. Agora, em Paris, estamos lidando com o canto um da 'Odisseia', que aborda a saga de Telêmaco em busca do pai, Ulisses", detalha.A narrativa, escrita provavelmente no século VIII a.C., continua a ressoar nos dias atuais. "Os épicos de Homero foram, na Grécia antiga, uma espécie de política pública de educação, transmitindo valores éticos e culturais. Hoje, eles nos convidam a refletir sobre dois modelos de existência: o de quem permanece e luta pelos seus, como na 'Ilíada', e o de quem parte, sem o peso da saudade, como na 'Odisseia'. Esses dilemas ainda dialogam com nosso tempo", analisa Octavio.Cláudia Washington, artista visual, performer e colaboradora do Centquatre (104), falou sobre a concepção e a realização da oficina de tradução experimental liderada por Octavio Camargo e sua equipe em Paris. "Conheço o trabalho do Octavio e da companhia há muito tempo, e sempre admirei a profundidade e a inovação que eles trazem. Quando surgiu a oportunidade de conectar esse projeto ao Centquatre, um espaço colaborativo de arte contemporânea, achei que seria o ambiente perfeito para acolher a oficina", explicou Cláudia. "O 104 é um lugar marcado pela diversidade de pessoas e pela abertura à experimentação, o que casou perfeitamente com a proposta de explorar a tradução de Odorico Mendes para o francês."Receptividade do público francêsO convite e a parceria com o Centquatre resultaram em três dias de intensas atividades, com a possibilidade de novos desdobramentos no futuro. "A recepção do público francês foi muito positiva. A oficina atraiu um público jovem, mas também experiente, formado por pessoas interessadas em literatura, música e na cultura brasileira. Essa conexão com o Brasil, especialmente por meio de uma tradução que parte de um texto brasileiro para o francês, despertou grande curiosidade", destacou Cláudia.Além disso, a música, um elemento essencial na identidade cultural do Brasil, foi um dos pontos de destaque. "A música brasileira é amada e amplamente reconhecida na França, o que contribuiu para criar um vínculo ainda mais forte entre o público e a proposta do ateliê", concluiu."Escrita viva"Fernando Alves Pinto, ator e integrante da oficina de tradução experimental, reflete sobre a interação entre cena e texto, destacando como essa relação transforma a experiência teatral. "O texto ganha vida na cena. Quando você lê um texto de forma mecânica, como um computador, ele perde significado. Mas o que Odorico Mendes escreveu tem uma pulsação, quase como um fluxo de pensamento não lógico, não aristotélico. É uma escrita viva, que já traz em si a teatralidade", explica.Para ele, o processo de tradução para o francês é uma oportunidade de revisitar e revitalizar a obra. "Ao transpor o texto para outra língua, somos obrigados a reexaminar tudo. Às vezes penso: será que vamos conseguir fazer algo tão bom quanto Odorico? Claro que não, mas é uma delícia tentar. Esse trabalho de renascer o texto na cena, com nossa interpretação e energia, traz uma vitalidade única", conclui.A oficina no Centquatre contou com a participação de artistas de diferentes áreas, como Chiris Gomes (atriz de teatro, performance e canto), Cláudia Washington (artes visuais e performance), Fernando Alves Pinto (ator de teatro e cinema), a violoncelista Kimdee, e Véronique Bourgoin (performer e fotógrafa). "É um trabalho multidisciplinar que busca atualizar Homero e abrir espaço para novas formas de olhar para o épico", concluiu o diretor Octavio Camargo.Depois de Paris, o diretor brasileiro Octavio Camargo segue viagem para Berlim, onde realiza uma exposição de trabalhos da Oficina de Autonomia, ao lado do artista Brandon LaBelle, com obras de áudio e vídeo que apontam para formas de navegar por regimes dominantes de inteligibilidade, gravadas no Brasil Espanha e Alemanha.
A compañía, baixo a dirección artística do ferrolán Jaime Pablo Díaz, bota o pano da celebración do seu 20 aniversario -iniciada a finais de 2023- cun fito único na cidade herculina: o Teatro Colón acollerá, do 17 ao 19 de xaneiro de 2025, ás 20.00h, as pezas de danza Leira, Berro e Dique
"Boca Aberta": o Teatro Nacional D.Maria II a estimular a relação entre escolas e meio artístico
No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 04, Carlos Andreazza fala sobre o anúncio do PIB, com valor de R$ 3 trilhões e alta de 4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Para este ano as apostas superam os 3,2% (revisados) de 2023. Os petistas correram às redes sociais para comemorar o que chamam de “efeito Lula” e desancar os que classificam como detratores. Se olhassem os dados com mais cuidado, perceberiam que a taxa de investimento de 17,6% ainda é pífia, insuficiente para sustentar um crescimento econômico entre 3% e 4% ao ano de forma mais consistente. Leia o editorial: https://www.estadao.com.br/opiniao/o-foguetorio-do-pib Andreazza também comenta a situação das emendas parlamentares que serão liberadas ao Congresso. O governo se prepara para liberar R$ 7,8 bilhões em emendas individuais e de bancada estadual que estão represados em 2024. Deputados e senadores que acompanham a movimentação esperam o pagamento de todas as verbas atrasadas até sexta-feira, 6, na esteira da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Leia: https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/governo-corre-para-liberar-r-78-bi-em-emendas-ate-sexta-apos-decisao-de-dino/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas recebe a peça "Antes que seja Tarde", baseada na obra de Fabrício Carpinejar, uma adaptação do livro 'Cuide dos Pais Antes Que Seja Tarde', lançado em 2018, em que o autor gaúcho discute as complexas relações entre filhos e pais na terceira idade.
Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UC8dwoJpv9ShnM7aabn0Nzzg/join Hugo Montaldi analisa o filme Brazyl uma Opera tragicômico, filme que promete misturar a linguagem do teatro com acompanhe outros reviews de filmes na playlist- https://www.youtube.com/playlist?list=PL_JL1K1Py3vT3ehsESq_tC5_IOKhTvisI Roteiro, edição, produção e apresentação: Hugo Montaldi ficha de equipamentos Carregador portátil geonav por indução -https://amzn.to/3NIJvGO Conheça mais do carregador no vídeo -https://youtu.be/fXc2wggbbTw?si=xagxo6yWy67VkjJT Tripe de mesa-https://amzn.to/3yoVIwB Zoom h5- https://amzn.to/3AmHahy tascam dr 05-https://amzn.to/3AhuVTb ring light - https://amzn.to/3WJB8z2 #cinema #televisão #filmes #nerd #geek #entretenimento #culturapop #Crítica #Análise #Trailer #Entrevista #Curiosidades #Bastidores #MakingOf #DicaDeFilme #MaratonaDeFilmes #NovidadesDoCinema
Estamos prestes a celebrar a 30ª edição do FINTA - Festival Internacional de Teatro ACERT, um marco na programação cultural de Tondela e da ACERT. Durante dois fins de semana, de 14 a 16 e de 21 a 23 de novembro, o público terá a oportunidade de vivenciar um verdadeiro mergulho no universo do teatro, com 15 espetáculos que incluem estreias, apresentações inéditas em Portugal, sessões para escolas e famílias, além de atividades paralelas como oficinas, exposições e o lançamento de publicações teatrais.Nesta entrevista, contamos com Pompeu José, codiretor da ACERT, e Sandra Santos, responsável pela programação do festival, para um balanço das transformações e conquistas do FINTA ao longo das três décadas, explorando o impacto cultural que o festival traz a Tondela e a sua evolução enquanto espaço de inovação e diversidade artística.RecursosACERTMr Bird (autor da música)Nicolás Fabian (autor do design)Subscreve no SpotifySubscreve na Apple Podcasts
Lula apresentou, em reunião com governadores na quinta-feira, 31 de outubro, a PEC da Segurança Pública, que prevê mudanças em diretrizes adotadas por estados e União. Um dos pontos da proposta é a inclusão do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) na Constituição.A ideia do governo é colocar sob a alçada da União a competência de definir uma política nacional de segurança pública e defesa social envolvendo o sistema penitenciário. O senador Sergio Moro (União Brasil) classificou a proposta do Planalto como "puro diversionismo".Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista com a apresentação de Felipe Moura Brasil na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O deputado cassado Deltan Dallagnol ironizou nesta quarta-feira a alegada “tristeza” que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, disse sentir, durante manifestação na Segunda Turma, ao anular os processos, condenações e provas da Lava Jato com decisões monocráticas.Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
A Rádio Folha PE exibe o Podcast Expressão Livre DH, neste sábado (05) às 11h.
Neste episódio sobre o clássico cult Pathologic 2, recebemos novamente Gabriel Bichir, autor do ensaio e Doutorando em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH) com a tese História e Natureza em Hegel. Leia o ensaio completo Pathologic 2: o teatro como peste. Citado no episódio: Bloodborne is a total Hypocrite, do canal SweetIsOnline. Ouça também as outras duas participações de Gabriel no Regras do Jogo: Regras do Jogo #165 – Um novo niilismo: extrema direita e aceleracionismo Regras do Jogo #123 – Life is Strange: Nostalgia como utopia Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se e Orelo.cc ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck Design no Twitter, Facebook, Instagram e TikTok e entre no grupo para ouvintes do Telegram! Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch e YouTube, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Anderson do Patrocínio Gabriel Bichir Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix Modest by default - 我只需要看花
Si la Iglesia es la casa de Dios, -le adoras como -l establece o como el mundo te dicta--
Si la Iglesia es la casa de Dios, ¿le adoras como Él establece o como el mundo te dicta?
“Atrapadas en la ofi” el espectáculo de Emma de Martino dirigido por Sara Pérez y Emma de Martino regresa al Lara y continúa su gira nacional.La comedia musical con canciones de los 80 se podrá ver todos los jueves a las 19:30h desde el 26 de septiembre. Hablamos con Sara Pérez directora de la obra y con uno de los protagonistas de la obra la actriz Paula García Lara. José Mª Pascual nos lleva al Himalaya con “Los verdaderos héroes del Himalaya” de Bernadette McDonald publicado por editorial Desnivel.Escuchar audio
O ator Rui Mendes; Mariana Fonseca, do Lobby Teatro; e Tiago Bartolomeu Costa, comissário da exposição "Quem és tu - um teatro nacional a olhar o país"; são os convidados do Ensaio Geral desta semana, gravado ao vivo no Museu Nacional do Teatro e da Dança, no âmbito da parceria com o Teatro Nacional D. Maria II.
A vida da atriz e encenadora Fernanda Lapa foi tão rica e intensa que dava um filme ou uma peça de teatro com os ingredientes da melhor literatura, feita de alegrias, muitas lutas e conquistas e grandes perdas. Mulher forte, íntegra e inconformada dedicou toda a sua vida à arte que mais amava, o teatro. Esta foi a última entrevista dada por Fernanda Lapa, dois meses antes de partir com uma doença fulminante, em agosto de 2020. É sobre o seu amor profundo aos palcos e o futuro incerto do setor das artes, a desesperança, a frustração e falta de dinheiro dos profissionais das artes e espetáculos que arranca esta conversa com a fundadora da companhia Escola de Mulheres (sediada no Clube Estefânia). Figura maior do teatro português, que lutou até ao fim pela valorização da Cultura, dos artistas e técnicos, e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, não foi mansa na crítica ao poder: “Um país que não trata bem os artistas está moribundo. E este país não é para artistas, nem para velhos, nem para novos.” Nesta conversa, Fernanda Lapa conta ainda alguns dos momentos mais relevantes do seu caminho e assume ter sido a teimosia o que a fez levantar-se todas as manhãs. E, tal como o poeta José Gomes Ferreira, revela que viveu sempre cheia de “saudades do futuro.” See omnystudio.com/listener for privacy information.
Formada pela ESTC em Lisboa e pela RESAD em Madrid, iniciou a sua carreira aos 15 anos no cinema com a curta Respirar debaixo de água de António Ferreira e desde ai que o cinema foi onde mais desenvolveu o seu percurso, destacando-se nos filmes de João Canijo.O Teatro da Cornucópia e a Escola da Noite em Coimbra foram as companhias onde estreou mais peças.Na televisão participou também em alguns projetos nomeadamente Liberdade 21, em Sol de Inverno. Em 2021 integrou o elenco de “Na Porta ao Lado”, da OPTO.Recentemente estreou-se como encenadora.É mãe de duas meninas e acredito que esta vai ser uma viagem maravilhosa, N'a Caravana, Cleia Almeida.Podem seguir a Cleia em:https://www.instagram.com/cleiaalmeidasoueu/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.com
Uma eleição dramatizada e a resistência no Festival de Avignon. Na crónica de Francisco Sena Santos.
O Teatro das Beiras leva ao palco do AvanteTeatro a peça "A grande imprecação diante das muralhas da cidade”, uma metáfora sobre o poder, escrita pelo dramaturgo alemão Tankred Dorst. As Quintas Avante esteve à conversa com o encenador Gil Salgueiro Nave, sobre esta peça, mas também sobre a importância do teatro no interior do país, e na construção de um mundo pela defesa da paz.
Sempre tem música no teatro, mas teatro na música é só com ele, que é cantar, insturmentista compositor e ator. Responsável por juntar a arte circense e poesia nos palcos.
Judeu Ateu e Estranho conversam sobre o musical pacto com o diabo de O Teatro Fantasma, de Thiago Souto.O Quadrinho ao Quadrado é o podcast sobre quadrinhos nacionais do AoQuadrado.No próximo programa: Damasco, de Lielson Zeni e Alexandre LourençoApoie o AoQuadrado² no APOIA.se | Feed | Contato: contato@aoquadra.do
No noso novo programa subímonos ao escenario e poñémonos dramáticos para tratar os grandes temas da vida e... falar de Manuel Fraga. En concreto, de Iribarne, a obra de teatro que está dando a volta a Galicia, esgotando entradas alí onde vai e converténdose en todo un fenómeno popular. Para parolar sobre
Eoghanxo unit, o novo proxecto musical do gaiteiro moañés Anxo Lorenzo e mais o violinista irlandés Eoghan Neff, estréase ao vivo no Teatro Jofre de Ferrol o vindeiro sábado 25 de maio ás 20:30 do serán nun concerto abalado pola experta traxectoria dos catro compoñentes da banda a crear música que combina a tradición das melodías irlandesas e galegas cos ritmos e harmonías da actualidade. Anxo Lorenzo e Eoghan Neff levan colaborado en diversos proxectos musicais desde hai máis dunha década, sempre combinando a esencia dos ritmos folk e celtas en consonancia con achegas técnicas do noso tempo como o emprego de loops en directo con tecnoloxía analóxica, sintetizadores e incluso a mestura entre instrumentos puramente analóxicos como o asubío, coa intención vangardista de interpretar melodías máis preto do tecno ou do dance a través da gaita galega. Un violín rápido, potentísimo e tamén xenerosamente xentil cando se precisa, tanto no emprego do arco como das diferentes técnicas de interpretación que Eoghan require do instrumento, realizan o camiño de guía xunto coas gaitas, whistles e asubíos da memoria das Rías Baixas. Completan a achega Jorge Juncal aos teclados e José Stewart á batería e percursión, ambos músicos de longa traxectoria, en proxectos de diversa índole tanto no país coma no estranxeiro, envolvendo as melodías de eoghanxo unit coa forza e sabedoría do pulso rítmico, o toque xusto de intesidade e pracer para convertelas nunha experiencia que quenqueira que acuda este sábado ao Jofre non poderá esquencer. A música desta nova banda de orixe galego-irlandesa nace desde a tradición e tece os camiños pola experimentación e a procura do celme sentimental que crea comunicación sen verbas entre culturas. Música viva e ao vivo para unha tarde de sábado marcada na memoria.
Nesta segunda parte do episódio, o encenador e dramaturgo Tiago Rodrigues responde aos áudios surpresa da atriz Isabel Abreu e do diretor artístico da Culturgest, Mark Deputter, e revela como lida com a falha e a integra como vantagem na sua vida e nas suas criações. Fala ainda de como a sua experiência e gosto pelo jornalismo o tem ajudado a ter um certo olhar na escrita teatral, e partilha um certo truque que transporta consigo, que faz com que as pessoas acreditem da maneira que acreditam quando estão ao seu lado nas suas criações. Há ainda tempo para Tiago ler - de forma magistral - um artigo assinado pelo seu pai, o jornalista Rogério Rodrigues (um texto insólito, sofisticado e enxuto que deu origem à música “Teresa Torga”, de Zeca Afonso). E poderão ouvir algumas das músicas que o acompanham. Que novas histórias andam na sua cabeça para irem parar a palco? Qual a sua palavra em francês preferida? De que pequenas belas coisas são feitos os dias do Tiago? Tudo para escutarem nesta segunda parte. Boas audições!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Editorial: Diante do ditador Maduro, Lula oscila entre o silêncio e o teatro
O Teatro é uma experiência humana com muitas expressões e símbolos que convivem com a humanidade por diferentes culturas e tradições. Neste episódio, especial em razão do Dia Mundial do Teatro - celerado nos dias 27 de março de todos os anos -, o professor voluntário da Nova Acrópole de Curitiba (PR) Marcelo Silveira apresenta os símbolos que a expressão artística apresenta. Trilha: Edward Elgar - Enigma variations, opus n°36 Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães
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O Papo Antagonista desta sexta-feira, 2, analisa as divisões políticas na Polícia Federal, tema da reportagem de capa da edição 300 da Crusoé. O programa também comenta os desdobramentos da decisão de Dias Toffoli no caso Odebrecht.
Neste episódio, recebemos a professora Viviane Narvaes. Vamos conversar com ela sobre sua tese de doutorado: “O Teatro do Sentenciado de Abdias Nascimento: classe e raça na modernização do teatro brasileiro”, trabalho defendido na USP em 2020 (saiba mais: http://tinyurl.com/3d35hp8b). Graduada, licenciada e mestre em Artes Cênicas pela UniRio e doutora em Artes Cênicas pela USP, Viviane atualmente é professora associada da UniRio, coordena - em parceria com outros docentes - o Programa de extensão cultura na Prisão e integra o Fuga Coletiv@ teatral. FICHA TÉCNICA O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio técnico da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Captação, edição e sonorização: Beatriz Pasqualino. Arte: Helen Saori >>> Assine o Le Monde Diplomatique por R$ 12,90 ao mês: https://diplomatique.org.br/
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Neste episódio, Milton Teixeira fala sobre a Inauguração do teatro João Caetano.
Desde o início do ano, a gasolina acumula alta de 9%, e o diesel, de 25%. Sob o impacto da crise internacional no setor de energia e do real desvalorizado, puxam uma inflação que corrói o poder de compra dos brasileiros e as chances de reeleição do presidente da República. Em resposta a este problema concreto, ele e aliados no Congresso escolheram um inimigo imaginário: a Petrobras. Uma ofensiva que escalou a patamar inédito a partir do último reajuste anunciado pela estatal, na sexta-feira passada. Em conversa com Renata Lo Prete, o jornalista Carlos Andreazza examina as ideias lançadas pelo consórcio Bolsonaro-Centrão para bombardear a empresa - de CPI a uma Medida Provisória que esvaziaria, numa canetada, as conquistas de governança trazidas pela Lei das Estatais, de 2016. Bolsonaro, diz o colunista do jornal O Globo e apresentador da rádio CBN, replica sua eterna “lógica do confronto” ao trocar o comando da Petrobras pela terceira vez. E o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), “dá aula de patrimonialismo” quando defende a MP em nome de “maior sinergia entre as estatais e o governo do momento”. Como principal elemento da farsa, Andreazza aponta o fato de que, ao longo da cruzada, Bolsonaro e auxiliares jamais colocaram em discussão a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), dado essencial da equação. Para o jornalista, do barulho todo restará uma conta de pelo menos R$ 50 bilhões que conseguirá, no máximo, “maquiar a bomba de gasolina até a eleição”.
Na reta final do prazo para mudar de partido e se desincompatibilizar de cargo Executivo, dois postulantes à Presidência dividiram as atenções nesta quinta-feira. O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro trocou o Podemos pelo União Brasil, abrindo mão da pré-candidatura no mesmo movimento. Já o tucano João Doria ameaçou permanecer no Palácio dos Bandeirantes, alimentou por um dia inteiro o suspense sobre seu destino e terminou por deixar o cargo, como previsto, para disputar o posto máximo da República. Em conversa com Renata Lo Prete, o sociólogo Celso Rocha de Barros analisa a situação de ambos e os possíveis reflexos na corrida eleitoral. Moro “é o general que tentou lutar a guerra passada", diz o colunista da Folha de S. Paulo, numa referência a 2018. Desprovido de condições materiais e políticas, estagnado num distante 3º lugar nas pesquisas (8% no Datafolha mais recente), seu destino provável é mesmo a Câmara dos Deputados. Já Doria (2%) conseguiu afastar o perigo imediato de uma rasteira interna, mas a luta no PSDB continua -e Eduardo Leite, agora fora do governo gaúcho, está a postos para tomar-lhe o lugar, se chance houver. Embora aposte na continuidade do processo de “seleção natural” dos nomes da chamada terceira via, Celso ainda considera estreito o espaço para que algum deles venha a romper a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro (43% e 26%, respectivamente).