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Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.
Uma alteração nas diretrizes da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) tem gerado preocupação em instituições como as APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) e AMAs (Associações de Amigos dos Autistas) em todo o estado. A mudança exige que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) seja, obrigatoriamente, ofertado no contraturno escolar e exclusivamente dentro das unidades da rede pública de ensino. Com isso, as instituições conveniadas, como a APAE, só poderão atender estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) classificados com nível de suporte 3 — o mais severo — ou, em alguns casos, nível 2 com maior comprometimento funcional. Os demais estudantes que anteriormente recebiam acompanhamento nessas instituições deverão ser absorvidos pela rede pública regular. A nova diretriz já provoca impactos diretos no atendimento e nas finanças das entidades. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias, a diretora da APAE de Lauro Müller, Gisela Vicente Geremias, e o presidente da instituição, Paulo César Antunes, relataram que a medida afetou a rotina dos alunos e compromete o repasse de recursos. Segundo Paulo César, a APAE local já contabiliza uma perda mensal de aproximadamente R$ 30 mil. Ouça a entrevista completa:
Olá pessoal! Bem vindos a mais uma edição do PodESC! Na edição de hoje, os participantes Alex Tavares, Ana Raquel, Marek Henryk Zyjewski e Paulo César Lira continuam os comentários das canções da edição 2025 do Eurovision, dessa vez comentando a segunda semi-final e os finalistas. Como sempre, falamos aqui sobre o que gostamos, do que não gostamos, mais tretas de finais nacionais da tempo e por que essa edição é perfeita pra ser a edição 69 do ESC. Então, ouça o programa e comente com a gente quais são as músicas que gostaram da semi 2 do ESC e suas favoritas desse ano. =]Nota: Esse podcast (especialmente sua intro) não é recomendado para menores de idade e pessoas que se ofendem facilmente.
Textos:- Prefácio a Problemas de Psicologia da Religião, de Theodor Reik- E. T. A. Hoffman e a Função da Consciência- A Editora Psicanalítica Internacional e os Prêmios para Trabalhos Psicanalíticos- James J. Putnam [1846-1918]- Victor Tausk [1879-1919]Esses textos se encontram no volume 14 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
Olá pessoal! Bem vindos a mais uma edição do PodESC! Na edição de hoje, os participantes Alex Tavares, Ana Raquel, Marek Henryk Zyjewski e Paulo César Lira comentam as músicas da primeira semi-final do Eurovision de 2025. Falamos aqui sobre o que gostamos, do que não gostamos, discutimos os resultados de algumas finais nacionais da tempo, se a edição desse ano está realmente fraca e muito mais. Então, ouça o programa e comente com a gente quais são as músicas que gostaram da semi 1 do ESC desse ano. =]
"o futuro que o sonho nos mostra não é aquele que acontecerá, mas o que gostaríamos que acontecesse."Esse artigo se encontra no volume 5 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"Não posso deixar de admitir uma relação causal entre a obscuridade do conteúdo onírico e o estado de repressão, a incapacidade de consciência de alguns dos pensamentos oníricos, e de concluir que o sonho tem de ser obscuro, para não revelar os pensamentos oníricos proibidos."Esse artigo se encontra no volume 5 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
Nesse artigo, Freud resume suas ideias principais ao afirmar que os sonhos são realizações disfarçadas de desejos inconscientes. Ele diferencia o conteúdo manifesto (o que lembramos) do conteúdo latente (seus verdadeiros significados), explicando como o trabalho do sonho transforma desejos ocultos em imagens oníricas por meio de mecanismos como condensação e deslocamento.Esse artigo se encontra no volume 5 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
Freud utiliza um brinquedo infantil — o bloco mágico — como metáfora para explicar o funcionamento do sistema percepção-consciência (PCP-CS). Ele compara a mente consciente a esse dispositivo que permite registrar e apagar informações: uma superfície plástica transparente sobre uma folha de cera que retém traços escritos quando a superfície é pressionada. Freud destaca que, como o bloco, nossa mente precisa manter a capacidade de receber novos estímulos (como a camada superior) sem se sobrecarregar, ao mesmo tempo em que armazena traços duradouros (na camada inferior), propondo assim uma visão sofisticada da relação entre percepção, memória e consciência.Esse artigo se encontra no volume 16 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
Diácono Eduardo Henrique, Fundador e Prior Geral do Instituto Beneditino Em Adoração | Partilha da Palavra | Seg a Sex às 08h00 | Instituto Beneditino Em Adoração
O Professor Paulo César Corrêa, do Centreinar analisa a situação do armazenamento de grãos em nível de fazenda no Brasil, comparando os números de outros países produtores.
durée : 01:41:10 - 100% PSG le Mag (Ep. 24) - Avec Paulo César : "Quand on a gagné 3-0 au Vélodrome, j'ai pris une pierre sur la tête" - Chaque semaine, Pia Clemens ouvre grand la porte du studio aux amoureux du PSG pour un moment d'échange unique entre un invité et des supporters. Ce jeudi, c'est Paulo César qui est venu raconter son histoire avec le club à Memed et Fabrizio.
A Mocidade Independente de Padre Miguel traça, em 2025, um caminho que começa no interior das estrelas, a origem de elementos primordiais para a vida, reflete sobre os rumos da humanidade ao longo de milhares de anos, até o momento atual: a era tecnológica. A estrela de Padre Miguel trará para a avenida as consequências das criações, tanto para seres humanos quanto para o mundo. O compositor Paulo César Feital conversou com a Rádio UFRJ sobre o samba-enredo.Entrevistadores: Julia Herrera e Ana Beatriz MacedoRoteiro: Julia HerreraLocução: Julia Herrera e Ana Beatriz MacedoProdução: Maria Clara Anselmo Edição: Thiago Kropf
Nessa conversa com o Professor Paulo César Corrêa, do Centreinar, entenda o que é a quebra técnica dos grãos armazenados e como diminuir as perdas trazidas por ela.
"Desse modo ele inseriu algo novo, sobrehumano, na figura de Moisés... a mais elevada realização psíquica de que um homem é capaz, o subjugar a própria paixão em favor da causa a que se consagrou."Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"Também essa (técnica da psicanálise médica) costuma adivinhar coisas secretas e ocultas a partir de traços menosprezados ou não notados, a partir da escória — do “refuse” [refugo] — da observação."Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"No meu modo de ver, aquilo que nos emociona fortemente pode ser apenas a intenção do artista, na medida em que conseguiu expressá-la na obra e torná-la apreensível para nós."Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
O Professor Paulo César Corrêa, do Centreinar, traz dicas importantes para a manutenção da qualidade da Soja durante o Armazenamento.
SEGUNDA-FEIRA – 03/02/2025 Talento oculto??? Isso existe??? Como saber qual é o meu talento??? Não deixe de ouvir este Debate 93!!!
"O próprio Leonardo, em seu amor à verdade e ânsia de saber, não teria rechaçado a tentativa de discernir as condições para seu desenvolvimento psíquico e intelectual a partir das pequenas bizarrias e enigmas de seu ser." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
“Pessoas falam com pessoas que nada escutam, que têm os olhos abertos e não veem; falam com estas e não obtêm resposta; imploram a graça daquelas que têm ouvidos e não ouvem; acendem velas para quem é cego”. Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"É possível que nessas figuras Leonardo tenha negado e superado artisticamente a infelicidade de sua vida amorosa, representando nessa venturosa união de natureza masculina e feminina a realização dos desejos do menino fascinado pela mãe." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"Não se chegará a uma concepção correta das manifestações da sexualidade infantil, e provavelmente se recorrerá ao expediente de declarar indignas de crédito estas comunicações, enquanto não se abandonar inteiramente o menosprezo de nossa cultura pelos genitais e as funções sexuais." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"A memória consciente que uma pessoa tem de suas vivências adultas é comparável àquela primeira historiografia [o registro do presente], e as lembranças que tem da infância correspondem, pela origem e confiabilidade, à história dos primeiros tempos de um povo, compilada tardiamente e de forma tendenciosa." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"Imerso em admiração, tomado de humildade, facilmente esquece que é ele mesmo um fragmento das forças atuantes e que pode tentar, na medida de sua força pessoal, modificar uma mínima porção do inevitável curso do mundo, desse mundo em que, afinal, o pequenino não é menos maravilhoso e significativo do que o grande." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"O Eu se sente ameaçado pelas exigências dos instintos sexuais e defende-se delas por meio de repressões, que nem sempre têm o êxito desejado, mas acarretam, isto sim, perigosas formações substitutivas do reprimido e incômodas formações reativas do Eu."Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"Indo ao encontro da surpresa dos senhores, farei uma analogia entre o criminoso e o histérico. Nos dois estamos diante de um segredo, de algo oculto...No criminoso, trata-se de um segredo que ele sabe e que esconde dos senhores; no histérico, de um segredo que ele próprio também desconhece, que se oculta dele próprio." Esse artigo se encontra no volume 8 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
Textos Breves: Resenha de Os Fenômenos Psíquicos Compulsivos, de L. Lõwenfeld e Três Colaborações para o Jornal Neue Freie Presse Esses textis se encontram no volume 6 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
"entre a técnica da sugestão e a analítica há o maior contraste possível, aquela oposição que o grande Leonardo da Vinci, em relação às artes, resumiu nas expressões per via de porre e per via di levare" Esse artigo se encontra no volume 6 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.
El mundo conoce a Colombia como la "Selección Cafetera”.Pero la relación de Brasil con el café va aún más lejos: eludió una prohibición de la FIFA y puso al café en su escudo. Citas: De la plata a la cocaína, Steve Topik; Historia do café, Ana Luiza Martins; Coffee. A global history, Jonathan Morris; The World Atlas of Coffee, James Hoffman; Pelé. Porque el fútbol importa, Brian Winter; Pelé. The autobiography, Alex Bellos; la entrevista a Paulo Cézar Cajú está tomada del documental Pelé (2021), dirigido por Nicholls y Tryhorn Música: Alen Ferreira, Maxi Martínez, Quarteto Novo, Zé da Velha y Silveiro Pontes, Yamandú Costa, Dan Lebowitz, Serge Gainsbourg, Boris Vian, y Serge Reggiani, Uniao Black Gastropolítica es un podcast escrito, narrado y editado por Maxi Guerra. El diseño de portada es de Pablo Corrado. Montevideo, 2024
"Se considerarmos a humanidade como um todo e a pusermos no lugar do indivíduo humano, veremos que também ela desenvolveu formações delirantes inacessíveis à crítica lógica e contrárias à realidade”. Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"É correto que não aceitamos o “não” de um paciente em seu pleno sentido, mas tampouco damos inteiro valor ao seu “sim”. Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Como se sabe, é lícito duvidar que alguma formação psíquica sofra realmente uma destruição total. É apenas uma questão de técnica analítica se vamos conseguir trazer o que está oculto inteiramente à luz." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Não apenas a natureza do Eu do paciente, também as particularidades do analista têm seu lugar entre os fatores que influem nas perspectivas do tratamento analítico e o tornam mais difícil, à maneira das resistências." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Muitas vezes temos a impressão de que, com a inveja do pênis e o protesto masculino, penetramos por todas as camadas psicológicas até a “rocha básica” e, portanto, ao fim de nosso trabalho" Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"no curso de desenvolvimento do homem primitivo ao civilizado há uma considerável interiorização da agressividade, um voltar-se para dentro, e certamente os conflitos internos seriam o equivalente exato das lutas externas que então deixam de haver." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Nosso esforço terapêutico está sempre a oscilar, durante o tratamento, entre um pouco de análise do Id e um pouco de análise do Eu. Num caso, queremos tornar consciente algo do Id; no outro, corrigir algo no Eu." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"O leitor é movido apenas naquelas passagens em que se sente atingido, que dizem respeito aos conflitos nele atuantes no momento." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"É desejável, sem dúvida, diminuir a duração de um tratamento analítico, mas o caminho para realizarmos nossa intenção terapêutica tem de passar pelo fortalecimento do poder analítico que utilizamos para auxiliar o Eu." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Quanto mais recente um êxito da análise, tanto menos é útil para nossas reflexões, pois não temos como prever a sorte de uma cura." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"o material patogênico se compunha de fragmentos da história da infância, que haviam aparecido na análise comigo e posteriormente saíam como pontos após uma cirurgia ou pedaços de ossos necrosados." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Devido à natureza especial de nosso conhecimento, nosso trabalho científico na psicologia consistirá em traduzir processos inconscientes em conscientes, de modo a preencher as lacunas na percepção consciente." Estes dois textos breves se encontram no volume 19 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"O diário é uma pequena joia... como essa garota é afetada pela consciência do seu secreto saber, mas gradualmente supera isso, tudo é expresso de forma tão encantadora, tão séria e natural, nessas anotações despretensiosas..." Estes dois textos breves se encontram no volume 12 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"O amor deriva da capacidade do Eu para satisfazer autoeroticamente, pela obtenção de prazer de órgão, uma parte de seus impulsos instintuais." Este artigo se encontra no volume 12 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Fique claro que a psicose de desejo alucinatória — no sonho ou em outros casos — realiza duas operações que absolutamente não se confundem. Não apenas leva à consciência desejos escondidos ou reprimidos, mas apresenta-os, em inteira boa fé, como satisfeitos." Este artigo se encontra no volume 12 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Tal situação lança alguma luz sobre uma colocação de Jung, segundo a qual uma peculiar inércia psíquica, que se opõe à mudança e ao avanço, é a precondição básica da neurose." Este artigo se encontra no volume 12 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"aesse obscuro sentimento de culpa vem do complexo de Édipo, é uma reação aos dois grandes intentos criminosos, matar o pai e ter relações sexuais com a mãe." Este artigo se encontra no volume 12 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"as forças da consciência que levam a adoecer com o sucesso em vez da frustração [...] acham-se intimamente ligadas ao complexo de Édipo, à relação com o pai e à mãe, como talvez a nossa própria consciência de culpa." Este artigo se encontra no volume 12 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support
"Dizem que já sofreram e renunciaram o bastante, que têm direito a serem poupados de outras requisições, que não se sujeitam mais a qualquer necessidade desagradável, pois são exceções e pretendem continuar a sê-lo." Este artigo se encontra no volume 12 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/freudqueeuteescuto/support