Podcasts about paulo c

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Culto Doméstico 93FM
Culto Doméstico #1275

Culto Doméstico 93FM

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025


O Pr. Paulo César Braga, da Igreja Metodista em Jardim Catarina, ministra com base em Romanos 12:1-8, onde Paulo exorta os irmãos a oferecerem seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, como culto racional. A mensagem destaca a importância da renovação da mente, da humildade e do serviço mútuo no corpo de Cristo, reconhecendo os diferentes dons dados por Deus para edificação da igreja. Curta e compartilhe este Podcast!

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Apae de Lauro Müller divulga resultado financeiro da Festa Junina

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 5:50


O repórter Álvaro Souza conversou nesta sexta-feira (25) com o presidente da Apae de Lauro Müller, Paulo César Antunes, e com a diretora da instituição, Gisela Vicente Geremias. Eles apresentaram à comunidade o resultado financeiro da tradicional Festa Junina da Apae, realizada no dia 28 de junho. De acordo com os responsáveis pela entidade, o evento arrecadou um valor líquido de R$ 22.076,82, resultado da colaboração de voluntários, apoiadores e da participação expressiva da comunidade. Segundo o presidente Paulo César Antunes, o valor será utilizado em melhorias na estrutura da escola, com destaque para a construção de um muro na frente da unidade, garantindo mais segurança e conforto para os alunos, familiares e profissionais que frequentam o local. A diretora Gisela Geremias agradeceu o envolvimento de todos os que contribuíram para o sucesso da festa e reforçou a importância da participação da comunidade nas ações promovidas pela Apae. Ouça a reportagem:

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - IV

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 13:12


Chegamos à quarta e última parte do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina, publicado por Freud em 1920. Neste encerramento, Freud retoma os elementos centrais da análise e se arrisca em reflexões mais amplas sobre os limites da etiologia psíquica, as formas de classificação da homossexualidade e a relação entre herança, aquisição e bissexualidade originária.O que parecia, no início, um caso de homossexualidade adquirida após uma frustração edípica, revela-se mais complexo à medida que a análise se aprofunda. A jovem já manifestava tendências homossexuais desde cedo, e sua libido sempre correu em duas correntes, uma delas, fortemente identificada à figura materna e à posição masculina.“Durante alguns anos na escola, foi apaixonada por uma professora severa e pouco acessível, óbvio substituto da mãe. [...] Desde muito cedo, a sua libido fluiu em duas correntes, e delas a mais superficial pode ser facilmente homossexual.”Freud adverte que não se deve atribuir valor excessivo às classificações simplificadas. A experiência clínica mostra que características físicas, psíquicas e de escolha de objeto podem coexistir em configurações múltiplas, desconectadas da rigidez binária tradicional.“Uma alma feminina destinada a amar os homens que infelizmente está no corpo de um homem, ou uma alma masculina atraída pelas mulheres, mas aprisionada no corpo feminino – isso é uma ilusão simplificadora. [...] Lidamos com três séries de características [...] que nos diferentes indivíduos se acham em permutações variáveis.”Em vez de reduzir o fenômeno à ideia de um “terceiro sexo” ou à fantasia de um corpo errado, Freud propõe que todos carregamos graus variáveis de bissexualidade latente, com predominâncias contingentes e dinâmicas. E se a psicanálise não resolve a homossexualidade, ao menos ilumina os caminhos inconscientes que conduzem à escolha amorosa, seja ela qual for.Neste episódio, também se discutem os limites da análise na transformação de estruturas libidinais fixadas, especialmente quando comparadas a intervenções biológicas, como as experimentações de Steinach. Freud é claro:“A psicanálise não pode esclarecer a essência do que é chamado masculino ou feminino. [...] Ela adota os dois conceitos e os toma por base de seus trabalhos. Se procura examiná-los mais, a masculinidade se dissolve em atividade e a feminilidade em passividade – o que é pouco.”O episódio fecha este ciclo de leitura com a mesma honestidade crítica com que começou: sem promessas fáceis, mas com um mergulho profundo nas camadas do desejo, da identidade e da resistência. Freud não nos entrega uma resposta, mas nos ensina a escutar, inclusive o que o sujeito não sabe que sente, ou não pode ainda nomear.A leitura segue baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Sousa.

Podcast JR Entrevista
'Os municípios são dependentes de emendas parlamentares', diz prefeito de Uberlândia

Podcast JR Entrevista

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 32:29


O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (23) é o prefeito de Uberlância (MG), Paulo César Ferreira. À jornalista Vanessa Lima, ele comenta sobre os impactos do tarifaço imposto por Donald Trump a produtos brasileiros, a importância das emendas parlamentares para o município e os desafios do governo nos primeiros seis meses de mandato. Eleito no primeiro turno com 52% dos votos, Paulo César ressalta que Uberlândia é um importante polo econômico, com destaque para o agronegócio e o setor industrial. Por esse motivo, o município, cujo PIB é o 27º maior do país, pode ser bastante prejudicado pela taxação imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A tarifa, de 50%, está marcada para entrar em vigor em 1º de agosto. “Estamos muito preocupados com o tarifaço e esperamos que o governo federal acerte os ponteiros com o governo americano rapidamente”, declara.Na entrevista, o gestor conta que o município recebe recursos de deputados estaduais e federais — as emendas parlamentares —, destinados principalmente a serviços de saúde. “[Um corte nas emendas] pode afetar muito as principais cidades brasileiras. Não estou vendo cor partidária. O que queremos é o benefício da nossa população e, por isso, estamos sempre em Brasília buscando recursos”, conta. A saúde, aliás, é um dos desafios do prefeito. Segundo ele, 37% do orçamento de Uberlândia são destinados à área. “O município é um polo regional de saúde, cuidamos de várias cidades da região. Estamos fazendo mudanças, começando a implantar o Samu na cidade”, afirma. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 11:47


Dando sequência à leitura do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina (1920), Freud nos conduz, nesta segunda parte, à trajetória libidinal da jovem analisada, reconstruindo os caminhos psíquicos que a levaram de um desejo materno intenso a uma escolha amorosa que desafiava as convenções de sua época e os nervos de seus pais.A análise revela um enredo denso de afetos, rivalidades e reorganizações do desejo. O nascimento de um irmão mais novo, quando a paciente tinha 16 anos, marca um ponto de inflexão: ela queria um filho, queria o pai como parceiro simbólico, mas viu a mãe, sua rival inconsciente, dar à luz esse filho em seu lugar. A frustração se transforma em revolta, e o desejo toma outra direção. Como escreve Freud:“Revoltada e amargurada, voltou as costas ao pai, aos homens em geral. Após esse primeiro grande malogro, ela rejeitou sua feminilidade e pôs-se a buscar uma outra colocação para sua libido.”Em vez de desejar ser amada por um homem, ela se torna o homem — no plano psíquico — e escolhe, como objeto de amor, uma figura feminina que reunia traços da mãe e do irmão: “bela, austera, rude e idealizada”. A escolha amorosa é, assim, ao mesmo tempo um gesto de compensação, vingança e reorganização simbólica.Freud reconhece que a análise não avançou profundamente, mas ainda assim delineia hipóteses complexas, sem reduzir o tema a uma moralização. Há, novamente, o cuidado em não tratar a homossexualidade como um desvio ético, mas como uma forma legítima de configuração psíquica. Ao analisar a dinâmica familiar, ele escreve:“Ela converteu-se em homem e tomou a mãe — em vez do pai — como objeto de amor. [...] Tornando-se homossexual, deixando para a mãe os homens, pondo-se de lado por assim dizer, a garota tirava do caminho algo que até então fora parcialmente responsável pelo desfavor da mãe.”Esse episódio também aprofunda conceitos fundamentais da teoria freudiana, como o Complexo de Édipo, a bissexualidade originária, o recalque, a identificação, a formação dos sintomas e a importância das frustrações precoces. Freud mostra como o inconsciente encontra vias inesperadas para expressar afetos interditos e reviver conflitos mal resolvidos da infância.Nesta segunda parte, a escuta de Freud segue firme e surpreendentemente lúcida, mesmo diante das limitações de sua época. A leitura é baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Sousa.Se você ainda não ouviu a Parte 1, ela está no feed. E se quiser acompanhar as próximas, não esqueça de seguir o podcast.Aproveite para conhecer também meu outro projeto, Suficientemente Winnicott, com leituras e reflexões a partir da obra de Donald Winnicott. Os links estão na descrição.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - III

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 17:21


Neste episódio, seguimos com a terceira parte da leitura do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina (1920), no qual Freud se aprofunda nos mecanismos inconscientes que organizam o desejo da jovem analisada e, com isso, ilumina a complexidade da sexualidade humana em geral.Aqui, Freud descreve o estilo amoroso da paciente: apaixonada, contida, reverente, assumindo a posição masculina de adoração idealizada. Sua relação com a amada é atravessada por fantasia, recuo sensual e devoção sem exigência. Mesmo diante da má reputação da mulher que ama, a jovem insiste, como se fosse justamente esse traço que conferisse dignidade ao gesto de amá-la.“A moça adotou o tipo masculino de amor. Sua humildade e sua terno despretenção, que pouco espera e nada pede. A felicidade, quando lhe era permitido acompanhar um pouco a dama, beijar-lhe a mão de despedida.”Freud observa que esse amor exaltado ecoa uma configuração edípica precoce e frustrada: o desejo pelo pai, a rivalidade com a mãe, o sonho de ter um filho que é negado simbolicamente quando a mãe engravida novamente. A tentativa de suicídio da jovem, longe de ser mero desespero, é lida como expressão simbólica de múltiplas forças psíquicas: desejo, culpa, autopunição, vingança.“Talvez ninguém encontre a energia psíquica para se matar, se primeiro não estiver matando também um objeto com o qual se identificou.”Nesta parte, Freud introduz o que chama de “sonhos mentirosos”: formações oníricas que, apesar de parecerem otimistas, surgem com a função inconsciente de enganar o analista — e, assim, proteger a posição subjetiva da paciente. Ao identificar esses sonhos como produto da mesma estrutura que a fazia enganar o pai, Freud conecta a transferência ao cerne do conflito:“As duas intenções, enganar o pai e agradar ao pai, vêm do mesmo complexo.”O episódio também toca na resistência analítica: a paciente colabora, fala, entende, mas não se transforma. A resistência não grita, mas silencia e segura. Freud reconhece o limite do processo e sugere, com elegância e precisão, que talvez uma analista mulher pudesse abrir novas vias de elaboração.Além disso, o texto oferece uma das passagens mais poéticas e profundamente humanas de toda a obra freudiana — quando ele se curva, admirado, diante do fato de que muitas vezes não sabemos o que sentimos, ou só descobrimos tardiamente o quanto algo nos afetou:“Vemo-nos assim obrigados a dar razão aos poetas que gostam de nos retratar pessoas que amam sem o saber, ou que não sabem se amam, ou que acreditam odiar e na realidade amam.”A leitura segue baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Souza. Se você ainda não ouviu os episódios anteriores, eles estão disponíveis no feed.

Arauto Repórter UNISC
Direto ao Ponto - Paulo César da Silva, Advogado

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Jul 22, 2025 30:04


Paulo César da Silva, advogado, participou do Direto ao Ponto e atualizou informações sobre os casos nos quais atua no Vale do Rio Pardo.

Assunto Nosso
Direto ao Ponto - Paulo César da Silva, Advogado

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Jul 22, 2025 30:04


Paulo César da Silva, advogado, participou do Direto ao Ponto e atualizou informações sobre os casos nos quais atua no Vale do Rio Pardo.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 20:03


Neste episódio do Freud que eu te escuto, você ouve a primeira parte do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina, publicado por Freud em 1920. O texto narra e analisa, com notável rigor clínico, o caso de uma jovem de 18 anos que desenvolve uma paixão intensa por uma mulher mais velha, gerando conflito familiar, tentativa de suicídio e, posteriormente, a busca por tratamento psicanalítico.O artigo é um dos mais delicados e controversos de Freud. Lido hoje, mais de um século depois, seus trechos podem soar como impregnados de preconceito. No entanto, é preciso contextualizá-lo com cuidado: embora use termos e expressões da época (alguns dos quais hoje seriam inaceitáveis), Freud caminha, em muitos momentos, na contramão do moralismo e da intolerância que marcavam sua sociedade.Longe de tratar a homossexualidade como algo a ser punido ou corrigido a qualquer custo, Freud mostra-se cético diante da pretensão dos pais em “curar” a filha. Ele reconhece que seu papel não é atender ao desejo normativo da família, mas entender a verdade psíquica da jovem.Como ele mesmo escreve, com ironia e lucidez:“Sucede também que um casal de pais queira curar o filho nervoso e desobediente, esperando que o médico lhes devolva um problema, mas que possa lhes dar alegria. O médico talvez obtenha a cura desse filho, mas, após o restabelecimento, ele toma seu próprio caminho com a maior decisão – e os pais ficam mais insatisfeitos do que antes.”Freud também questiona a eficácia de tratamentos voltados à mudança da orientação sexual e deixa claro que essa não é uma tarefa simples, nem sempre desejável, tampouco eticamente justificável:“Esse trabalho — eliminar a inversão genital ou homossexualidade — nunca me pareceu fácil. Constatei, isso sim, que apenas em circunstâncias muito favoráveis ele é bem-sucedido. E, mesmo então, o êxito consistiu essencialmente em liberar à pessoa restrita à homossexualidade o caminho obstruído até então para o sexo oposto. Ou seja, restaurar sua plena função bissexual.”Freud não propõe uma “cura” para a homossexualidade, mas sim a abertura de caminhos internos para que o sujeito possa lidar com suas escolhas afetivas e sexuais com maior liberdade e consciência, ainda que essas escolhas não coincidam com as expectativas familiares ou sociais.Neste episódio, convido você a escutar a leitura dessa primeira parte do artigo com ouvidos atentos e críticos, lembrando que o texto reflete não só os limites do tempo em que foi escrito, mas também avanços importantes em direção a uma compreensão mais complexa da sexualidade humana.A leitura é baseada na edição da Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza. Nos próximos episódios, seguiremos com as demais partes do artigo, mergulhando mais profundamente na análise do caso.

FolhaEspírita
253 - Curas improváveis - Entrevista com dr. Paulo César Fructuoso

FolhaEspírita

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 47:27


Neste segundo episódio, trazemos uma conversa profunda com o médico Paulo César Fructuoso, referência no diálogo entre ciência e espiritualidade. Com três especialidades cirúrgicas, mestrado pela UFF e experiência internacional no centro Léon Bérard, na França, Fructuoso é também coordenador do Grupo de Medicina e Espiritualidade do CREMERJ, professor universitário e autor de diversos livros — entre eles, o impactante A Face Oculta da Medicina.Nesta entrevista, ele conversa com a Esher sobre curas improváveis — casos clínicos com desfechos que desafiam a lógica da medicina tradicional — e reflete sobre as explicações científicas e espirituais que podem estar por trás desses fenômenos. Como ele mesmo afirma: “não existe milagre — todas as curas hoje ditas como improváveis serão explicadas mais cedo ou mais tarde por nossa ciência”.Uma conversa para ampliar horizontes e fortalecer a fé raciocinada.

Culto Doméstico 93FM
Culto Doméstico #1251

Culto Doméstico 93FM

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025


O Pr. Paulo César Braga, da Igreja Metodista em Jardim Catarina, traz uma palavra baseada em João 14:18-21. Jesus nos garante que não estamos sozinhos — Ele está conosco, e Sua presença se revela àqueles que O amam e obedecem. O amor de Cristo é a ponte para vivermos uma vida cheia do Espírito. Seja edificado por essa mensagem e compartilhe este podcast com todos!

PodESC
PodESC #134 - Eurovision Song Contest 2001

PodESC

Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 109:38


    Olá pessoal! Bem vindos a mais uma edição do PodESC! Na edição de hoje, os participantes Alex Tavares, Ana Raquel, Marek Henryk Zyjewski e Paulo César Lira após muitos anos, voltam a comentar edições anteriores do Eurovision. Comentamos aqui a edição de 2001 do Eurovision, realizada em Copenhague, Dinamarca. Comentamos sobre o que gostamos, o que não gostamos, reclamamos do quanto a a edição foi fraca, do inteval act de Aqua e a vitória inédita da Estônia.   Então, ouça o programa e comente com a gente do que acha dessa edição de 2001 e quais são as músicas que gosta. =]

Freud Que Eu Te Escuto
Contribuições à História do Movimento Psicanalítico - III

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 57:31


Neste episódio, leio a terceira e última parte do artigo em que Freud analisa o surgimento e os primeiros conflitos do movimento psicanalítico. Aqui, ele traça fronteiras entre sua teoria e as ideias de Adler e Jung, defendendo o papel central da sexualidade e do inconsciente no funcionamento psíquico.Você vai entender:Por que Freud rompeu com seus antigos colaboradoresO que está em jogo na disputa entre pulsão sexual e "forças do ego"Como o inconsciente freudiano se distingue de outras abordagens psicológicasUma leitura fundamental para quem deseja compreender a essência da psicanálise, suas rupturas e sua ética.Se você é estudante, analista, curioso ou apenas quer pensar mais fundo sobre o ser humano, este episódio é pra você.Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Contribuições à História do Movimento Psicanalítico - II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 39:08


Neste episódio do Freud que eu te escuto, leio a segunda parte do artigo “Contribuição à História do Movimento Psicanalítico” (1914), onde Sigmund Freud revisita os bastidores do nascimento da psicanálise.Ele narra encontros em Viena, trocas intensas com Jung, parcerias com Bleuler, disputas teóricas, traições e os primeiros passos rumo à institucionalização do movimento psicanalítico.Para quem estuda psicologia, atua na clínica psicanalítica, ou deseja compreender melhor os desafios que moldaram a teoria do inconsciente, esse episódio traz uma aula viva — repleta de afeto, crítica e memória.Ouça agora, compartilhe com colegas ou pacientes interessados, e siga o podcast Freud que eu te escuto para não perder os próximos episódios sobre neuroses, resistências e os caminhos do desejo.Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Contribuições à História do Movimento Psicanalítico (1914) - I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 39:09


Como nasce uma ideia revolucionária — e por que ela incomoda tanto?Neste episódio do Freud que eu te escuto, leio a primeira parte do artigo “Contribuição à História do Movimento Psicanalítico” (1914), em que Sigmund Freud revisita as origens da psicanálise, as rupturas com Breuer, a teoria do recalque, a sexualidade infantil e as resistências que enfrentou — inclusive entre colegas e instituições.Aqui, Freud fala de si com rara franqueza: o isolamento inicial, o silêncio das universidades, a rejeição dos pares, e também o entusiasmo pela descoberta do inconsciente, da transferência, do sonho e da repressão. É um texto fundamental para quem quer compreender o nascimento da clínica psicanalítica, não apenas como método, mas como experiência existencial.

SNICAST - Podcast da SEICHO-NO-IE DO BRASIL
VIVÊNCIAS #50 - Você é dono de potencialidade infinita

SNICAST - Podcast da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 67:40


Você já se deu conta do quão grandioso é o poder que habita em seu interior?Ao reconhecer essa verdade, abrimos caminho para uma vida mais livre, plena e significativa. Não importa quais sejam os desafios — dentro de você já existe a força necessária para superá-los e se desenvolver.No episódio #50 do Podcast Vivências, nosso convidado, o Preletor em Grau Sênior Paulo César Rocha Ribeiro, juntamente com nossos anfitriões, os Preletores Iara Regina Colombo e Milton Hitoshi Suga, nos convidam a refletir sobre esse que é um dos Ensinamentos mais transformadores da Seicho-No-Ie: você é dono de potencialidade infinita.Com emoção, sabedoria e muitas vivências, o Preletor Paulo César compartilha relatos e conselhos profundos sobre como descobrir e viver essa potencialidade, tanto na vida espiritual quanto na prática do dia a dia.Viva seu poder infinito. Ouça agora o episódio #50 do SNICAST Vivências!CITAÇÕES:| Livro O Livro dos Jovens - Edição Especial; para adquirir seu exemplar acesse: https://snibr.org/novolivrojovens270625;| Livro Você é Dono de Potencialidade Infinita;| Livro Preleções sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade;| Para adquirir os livros e estudar ainda mais, acesse: https://rebrand.ly/SNI_livraria;| Acompanhe as nossas redes sociais para mais conteúdos e novidades: https://rebrand.ly/FaceSNI (Facebook) e https://rebrand.ly/instaSNI (Instagram)| Participe das atividades presenciais em nossas Associações Locais! Para encontrar a mais próxima de você, acesse: https://rebrand.ly/onde_encontrar| Deixe seu comentário no Youtube, no Spotify, ou compartilhe suas vivências conosco pelo e-mail: snicast@sni.org.br| Participe do Seminário do Sucesso 2025! Para mais informações acesse: https://snibr.org/seminario-sucesso-2025

Freud Que Eu Te Escuto
Prefácios e Textos Breves (1911-1913)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 22:48


Neste episódio, leio textos breves de Freud que, embora pequenos em tamanho, abrem vastas janelas para pensar o inconsciente: a educação como terapia antecipada, a psicanálise aplicada à impotência masculina, a escatologia como via de compreensão do humano e até o peso simbólico de uma sequência de vogais. Entre prefácios e provocações, Freud mostra que nada — nem o tabu, nem o riso, nem o lixo — escapa à escuta analítica.“Eles se veem incomodados por tudo que lembre muito claramente a natureza animal do ser humano. Querem imitar os 'anjos perfeitíssimos' [...] mas, como sempre estarão muito longe dessa perfeição, escolheram o expediente de negar ao máximo esse incômodo resíduo terrestre.”Esse artigo se encontra no volume 10 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
O Tema da Escolha do Cofrinho (1913)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 25:36


Neste episódio, leio e comento “A Escolha do Cofrinho” (1913), um ensaio pouco conhecido de Freud onde o mito, a literatura e a psicanálise se encontram. Partindo da cena dos três cofres em O Mercador de Veneza, Freud desdobra sua análise até o mito das Moiras, revelando o desejo inconsciente de escolher a morte sob a máscara do amor e da beleza. Uma reflexão profunda sobre destino, fantasia e o poder simbólico das escolhas."os três laços inevitáveis que o homem tem com a mulher: com a genitora, a companheira e a destruidora; ou as três formas que assume para ele a imagem da mãe, no curso da vida: a própria mãe, a amada, por ele escolhida segundo a imagem daquela, e enfim a mãe Terra, que de novo o acolhe em seu seio."Esse artigo se encontra no volume 10 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
O Início do Tratamento (1913)- Novas Recomendações sobre a Técnica da Psicanálise I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jun 22, 2025 46:04


Neste episódio, leio O Início do Tratamento (1913), em que Freud trata de questões práticas da clínica: horário fixo, remuneração, pacientes que não voltam e as angústias dos psicanalistas, especialmente no início da carreira. Um texto direto, irônico e ainda atual."as questões de dinheiro são tratadas pelos homens civilizados de modo semelhante ao das coisas sexuais, com a mesma duplicidade, falso pudor e hipocrisia."Esse artigo se encontra no volume 10 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Partilha da Palavra
3º EP | Partilha da Palavra | Carta aos Coríntios || 04.06.25

Partilha da Palavra

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 37:53


Diácono Eduardo Henrique, Fundador e Prior Geral do Instituto Beneditino Em Adoração | Partilha da Palavra | Seg a Sex às 08h00 | Instituto Beneditino Em Adoração

PodESC
PodESC #133 - Comentários Pós-Show do ESC 2025

PodESC

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 244:44


   Olá pessoal! Bem vindos a mais uma edição do PodESC! Na edição de hoje, os participantes Alex Tavares, Ana Raquel, Marek Henryk Zyjewski e Paulo César Lira comentam as opiniões sobre o que acharam dessa edição de 2025 do Eurovision. Falamos sobre as músicas que ficaram na semi, dos finalistas, o show em geral, a vitória da canção da Áustria e polêmicas sobre a votação que ocorreram nesse ano.   Então, ouça o programa e comente com a gente do que achou desse ano, se gostaram da vitória de JJ e tudo mais. =]Nota: O Paulo entra na gravação após os comentários dos não-classificados da primeira semi. Então não estranhem a ausência dele no início do podcast.

Partilha da Palavra
17º EP | Partilha da Palavra | Tempo da Páscoa || 30.05.25

Partilha da Palavra

Play Episode Listen Later May 31, 2025 31:10


Diácono Eduardo Henrique, Fundador e Prior Geral do Instituto Beneditino Em Adoração | Partilha da Palavra | Seg a Sex às 08h00 | Instituto Beneditino Em Adoração

ADMOC Online
A Migalha dos Cachorrinhos X O Pão dos Filhos | Pr. Paulo César Rocha || 04-05-2025

ADMOC Online

Play Episode Listen Later May 27, 2025 48:54


A Migalha dos Cachorrinhos X O Pão dos Filhos | Pr. Paulo César Rocha || 04-05-2025

Radio Futura
Cassiano

Radio Futura

Play Episode Listen Later May 10, 2025 149:21


Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Mudança em diretriz da FCEE resulta em perda de R$ 30 mil mensais na APAE de Lauro Müller

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 26:15


Uma alteração nas diretrizes da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) tem gerado preocupação em instituições como as APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) e AMAs (Associações de Amigos dos Autistas) em todo o estado. A mudança exige que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) seja, obrigatoriamente, ofertado no contraturno escolar e exclusivamente dentro das unidades da rede pública de ensino. Com isso, as instituições conveniadas, como a APAE, só poderão atender estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) classificados com nível de suporte 3 — o mais severo — ou, em alguns casos, nível 2 com maior comprometimento funcional. Os demais estudantes que anteriormente recebiam acompanhamento nessas instituições deverão ser absorvidos pela rede pública regular. A nova diretriz já provoca impactos diretos no atendimento e nas finanças das entidades. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias, a diretora da APAE de Lauro Müller, Gisela Vicente Geremias, e o presidente da instituição, Paulo César Antunes, relataram que a medida afetou a rotina dos alunos e compromete o repasse de recursos. Segundo Paulo César, a APAE local já contabiliza uma perda mensal de aproximadamente R$ 30 mil. Ouça a entrevista completa:

PodESC
PodESC #132 - Eurovision Song Contest 2025 (Parte II)

PodESC

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 190:59


Olá pessoal! Bem vindos a mais uma edição do PodESC! Na edição de hoje, os participantes Alex Tavares, Ana Raquel, Marek Henryk Zyjewski e Paulo César Lira continuam os comentários das canções da edição 2025 do Eurovision, dessa vez comentando a segunda semi-final e os finalistas. Como sempre, falamos aqui sobre o que gostamos, do que não gostamos, mais tretas de finais nacionais da tempo e por que essa edição é perfeita pra ser a edição 69 do ESC.   Então, ouça o programa e comente com a gente quais são as músicas que gostaram da semi 2 do ESC  e suas favoritas desse ano. =]Nota: Esse podcast (especialmente sua intro) não é recomendado para menores de idade e pessoas que se ofendem facilmente.

Freud Que Eu Te Escuto
Prefácios e Textos Breves (1919)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 25:33


Textos:- Prefácio a Problemas de Psicologia da Religião, de Theodor Reik- E. T. A. Hoffman e a Função da Consciência- A Editora Psicanalítica Internacional e os Prêmios para Trabalhos Psicanalíticos- James J. Putnam [1846-1918]- Victor Tausk [1879-1919]Esses textos se encontram no volume 14 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre os Sonhos (1901) - partes IX, X, XI, XII, e XIII

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 28:29


"o futuro que o sonho nos mostra não é aquele que acontecerá, mas o que gostaríamos que acontecesse."Esse artigo se encontra no volume 5 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre os Sonhos (1901) - partes V, VI, VII, e VIII

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Apr 13, 2025 40:30


"Não posso deixar de admitir uma relação causal entre a obscuridade do conteúdo onírico e o estado de repressão, a incapacidade de consciência de alguns dos pensamentos oníricos, e de concluir que o sonho tem de ser obscuro, para não revelar os pensamentos oníricos proibidos."Esse artigo se encontra no volume 5 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre os Sonhos (1901) - partes I, II, III, e IV

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Apr 12, 2025 45:24


Nesse artigo, Freud resume suas ideias principais ao afirmar que os sonhos são realizações disfarçadas de desejos inconscientes. Ele diferencia o conteúdo manifesto (o que lembramos) do conteúdo latente (seus verdadeiros significados), explicando como o trabalho do sonho transforma desejos ocultos em imagens oníricas por meio de mecanismos como condensação e deslocamento.Esse artigo se encontra no volume 5 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Nota Sobre o Bloco Mágico (1925)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 12:41


Freud utiliza um brinquedo infantil — o bloco mágico — como metáfora para explicar o funcionamento do sistema percepção-consciência (PCP-CS). Ele compara a mente consciente a esse dispositivo que permite registrar e apagar informações: uma superfície plástica transparente sobre uma folha de cera que retém traços escritos quando a superfície é pressionada. Freud destaca que, como o bloco, nossa mente precisa manter a capacidade de receber novos estímulos (como a camada superior) sem se sobrecarregar, ao mesmo tempo em que armazena traços duradouros (na camada inferior), propondo assim uma visão sofisticada da relação entre percepção, memória e consciência.Esse artigo se encontra no volume 16 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Momento Agrícola
2025.03.22-4 Armazenagem na Fazenda com Paulo César Correa

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Mar 22, 2025 12:07


O Professor Paulo César Corrêa, do Centreinar analisa a situação do armazenamento de grãos em nível de fazenda no Brasil, comparando os números de outros países produtores.

Momento Agrícola
2025.02.22-3 A Quebra Técnica na Armazenagem, com Paulo César Corrêa do Centreinar

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Feb 22, 2025 11:53


Nessa conversa com o Professor Paulo César Corrêa, do Centreinar, entenda o que é a quebra técnica dos grãos armazenados e como diminuir as perdas trazidas por ela.

Freud Que Eu Te Escuto
O Moisés de Michelangelo (1914) - IV

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 15, 2025 8:17


Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
O Moisés de Michelangelo (1914) - III

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 15, 2025 12:15


"Desse modo ele inseriu algo novo, sobrehumano, na figura de Moisés... a mais elevada realização psíquica de que um homem é capaz, o subjugar a própria paixão em favor da causa a que se consagrou."Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
O Moisés de Michelangelo (1914) - II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 12, 2025 15:55


"Também essa (técnica da psicanálise médica) costuma adivinhar coisas secretas e ocultas a partir de traços menosprezados ou não notados, a partir da escória — do “refuse” [refugo] — da observação."Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
O Moisés de Michelangelo (1914) - I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 25:33


"No meu modo de ver, aquilo que nos emociona fortemente pode ser apenas a intenção do artista, na medida em que conseguiu expressá-la na obra e torná-la apreensível para nós."Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Momento Agrícola
2025.02.08-4 Os Cuidados no Armazenamento da Soja, com Prof. Paulo César Corrêa

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Feb 8, 2025 13:58


O Professor Paulo César Corrêa, do Centreinar, traz dicas importantes para a manutenção da qualidade da Soja durante o Armazenamento.

Debate 93
03/02/2025: Talento, com Pr Rodrigo Lourenço, Pra Renata Precht e Reverendo Paulo César Braga

Debate 93

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025


SEGUNDA-FEIRA – 03/02/2025 Talento oculto??? Isso existe??? Como saber qual é o meu talento??? Não deixe de ouvir este Debate 93!!!

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci (1910) - VI

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 19:27


"O próprio Leonardo, em seu amor à verdade e ânsia de saber, não teria rechaçado a tentativa de discernir as condições para seu desenvolvimento psíquico e intelectual a partir das pequenas bizarrias e enigmas de seu ser." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci (1910) - V

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 22:47


“Pessoas falam com pessoas que nada escutam, que têm os olhos abertos e não veem; falam com estas e não obtêm resposta; imploram a graça daquelas que têm ouvidos e não ouvem; acendem velas para quem é cego”. Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci (1910) - IV

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 19:30


"É possível que nessas figuras Leonardo tenha negado e superado artisticamente a infelicidade de sua vida amorosa, representando nessa venturosa união de natureza masculina e feminina a realização dos desejos do menino fascinado pela mãe." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci (1910) - III

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 2, 2025 29:37


"Não se chegará a uma concepção correta das manifestações da sexualidade infantil, e provavelmente se recorrerá ao expediente de declarar indignas de crédito estas comunicações, enquanto não se abandonar inteiramente o menosprezo de nossa cultura pelos genitais e as funções sexuais." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci (1910) - II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Feb 1, 2025 19:58


"A memória consciente que uma pessoa tem de suas vivências adultas é comparável àquela primeira historiografia [o registro do presente], e as lembranças que tem da infância correspondem, pela origem e confiabilidade, à história dos primeiros tempos de um povo, compilada tardiamente e de forma tendenciosa." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci (1910) - I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 37:25


"Imerso em admiração, tomado de humildade, facilmente esquece que é ele mesmo um fragmento das forças atuantes e que pode tentar, na medida de sua força pessoal, modificar uma mínima porção do inevitável curso do mundo, desse mundo em que, afinal, o pequenino não é menos maravilhoso e significativo do que o grande." Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Concepção Psicanalítica do Transtorno Psicogênico da Visão (1910)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 17:23


"O Eu se sente ameaçado pelas exigências dos instintos sexuais e defende-se delas por meio de repressões, que nem sempre têm o êxito desejado, mas acarretam, isto sim, perigosas formações substitutivas do reprimido e incômodas formações reativas do Eu."Esse artigo se encontra no volume 9 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
A Instrução Judicial e a Psicanálise (1906)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 24:12


"Indo ao encontro da surpresa dos senhores, farei uma analogia entre o criminoso e o histérico. Nos dois estamos diante de um segredo, de algo oculto...No criminoso, trata-se de um segredo que ele sabe e que esconde dos senhores; no histérico, de um segredo que ele próprio também desconhece, que se oculta dele próprio." Esse artigo se encontra no volume 8 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Textos Breves (1903-1904)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jan 6, 2025 13:10


Textos Breves: Resenha de Os Fenômenos Psíquicos Compulsivos, de L. Lõwenfeld e Três Colaborações para o Jornal Neue Freie Presse Esses textis se encontram no volume 6 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Psicoterapia (1905)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jan 4, 2025 26:18


"entre a técnica da sugestão e a analítica há o maior contraste possível, aquela oposição que o grande Leonardo da Vinci, em relação às artes, resumiu nas expressões per via de porre e per via di levare" Esse artigo se encontra no volume 6 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Gastropolítica
Brasil: fútbol y café

Gastropolítica

Play Episode Listen Later Dec 1, 2024 15:32


El mundo conoce a Colombia como la "Selección Cafetera”.Pero la relación de Brasil con el café va aún más lejos: eludió una prohibición de la FIFA y puso al café en su escudo. Citas: De la plata a la cocaína, Steve Topik; Historia do café, Ana Luiza Martins; Coffee. A global history, Jonathan Morris; The World Atlas of Coffee, James Hoffman; Pelé. Porque el fútbol importa, Brian Winter; Pelé. The autobiography, Alex Bellos; la entrevista a Paulo Cézar Cajú está tomada del documental Pelé (2021), dirigido por Nicholls y Tryhorn Música: Alen Ferreira, Maxi Martínez, Quarteto Novo, Zé da Velha y Silveiro Pontes, Yamandú Costa, Dan Lebowitz, Serge Gainsbourg, Boris Vian, y Serge Reggiani, Uniao Black Gastropolítica es un podcast escrito, narrado y editado por Maxi Guerra. El diseño de portada es de Pablo Corrado. Montevideo, 2024