O podcast Peças Raras foi criado em 2006 pelo professor e radialista Marcelo Abud. Áudios que contam a história do rádio e entrevistas com comunicadores são a base dos episódios. Aqui, vamos publicar alguns conteúdos que valem ser lembrados. Às quintas-feiras, nossas boas e velhas peças raras estão…
Ary Barroso é conhecido no mundo todo por sua música.Mas o saudoso mineiro de Ubá também costuma ser lembrado por ter sido o inventor dos efeitos sonoros em transmissões esportivas.Segundo o biógrafo Sérgio Cabral, autor de No Tempo de Ary Barroso, certa vez o saudoso compositor de Aquarela do Brasil, ao ouvir um jogo narrado por Gagliano Neto, desligou o rádio certo de que a partida havia terminado empatada em 2 a 2 entre América e Botafogo. No dia seguinte, ao abrir o jornal, viu que tinha sido 3 a 2 para o Botafogo. Naquele momento, Ary percebeu que às vezes não se ouvia o grito de gol. Naquele tempo, não havia cabine de rádio nos estádios e o narrador ficava no meio da torcida. Como, nos anos 1930, entre as muitas funções que exercia no rádio, também narrava partidas de futebol, passa a buscar uma forma de marcar para o ouvinte a hora do gol. É esta história de como o radialista se torna o "Homem da Gaitinha" que você conhece melhor nesta edição do Interferência, originalmente levada ao ar em 2015.
O filme "Homem com H", que traz uma cinebiografia de Ney Matogrosso, tem repercutido bastante nas últimas semanas. Para quem já assistiu ou para você que quer saber um pouco mais da vida deste artista que tem como principal tema a liberdade, compartilho um áudio raro aqui.Em 11 de novembro de 1980, em um programa chamado Roda de Sábado, a Jovem Pan levou ao ar uma entrevista com o artista. Por sorte, essa conversa foi reprisada em dezembro de 2011 e eu a gravei. Acompanhe esta audiobiografia em primeira pessoa.
Em 12 de setembro de 2015, no programa "Você é Curioso?", que era levado ao ar pela Rádio Bandeirantes e apresentado por Marcelo Duarte e Silvania Alves, dividi alguns momentos raros do rádio com a audiência. Relembre:Anos 1920 - Depoimento de Roquette-Pinto sobre a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.Anos 1930 - Ademar Casé e Nássara relembram como surgiu o primeiro jingle em 1932.Anos 1940 - Abertura da primeira radionovela: Em Busca da Felicidade.Anos 1950 - Ângela Maria CantaAnos 1960 - Walter Silva (o Pica-Pau) chama Lolita Rodrigues para dividir a apresentação do aniversário de 2 anos do Pickup do Pica-Pau, na Rádio Bandeirantes. Anos 1970 - Hélio Ribeiro e sua tradicional tradução livre para o português.Anos 1980 - Teste de locução feito para a estreia da Rádio Cidade de SP, em 1979.
Há 14 anos, estive na Pinacoteca para acompanhar as celebrações de aniversário da Rádio Bandeirantes. Na ocasião, conversei com alguns profissionais da emissora. Nesta edição especial, em comemoração aos 88 anos da RB, você ouve o saudoso José Paulo de Andrade, Milton Parron e Ricardo Capriotti.
Nesta edição, vamos celebrar o aniversário de um ano de uma interessante iniciativa que começa em São Paulo elogo se espalha para as demais emissoras da Rádio Nacional. Em 8 de abril de 2024, Victor Ribeiro e Guilherme Strozi colocaram no ar, pelos 87,1 MHz do rádio FM em São Paulo, o Tarde Nacional – São Paulo. Até então o programa era transmitido em rede para as regiões onde a emissora do Grupo EBC – Empresa Brasil de Comunicação - está presente.Acompanhe a visita de parte da minha turma do curso BCM – Business Communication and Media - da FAAP, que reúneestudantes de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas. Junto com a Evelyn Aires dos Santos e com o Sidney Fontinele da Costa, você vai ouvir o que os apresentadores e produtores Victor Ribeiro e Guilherme Strozi pensamsobre rádio e a conexão dessa mídia com os jovens. Ainda neste episódio, eu compartilho a entrevista que concedi ao Tarde Nacional no Dia Mundial do Rádio, em 13 de fevereiro deste ano de 2025.
Com base na máxima de recordar é viver e de que sempre vale ouvir de novo, publico um dos primeiros episódios das nossas Peças Raras, veiculado originalmente em março de 2007. Você vai ouvir trecho de uma entrevista conduzida por Laert Sarrumor e Ayrton Mugnaini Jr., na Rádio Matraca, no início dos anos 1990, com Estevam Sangirardi. O saudoso Sanja falasobre o surgimento da Rádio Camanducaia e você ouve trechos raros desta incrível criação de Odayr Baptista que marcou época no Show de Rádio.Na prorrogação, tem uma série de paródias criadas para o programa, com destaque para algumas interpretações de Serginho Leite.
Em 1959, a vida de Jesus é radiofonizada por Giusepe Ghiaroni e apresentada em 7 capítulos durante a Semana Santa.A paixão de Cristo é narrada por Cesar Ladeira e conta com todo o antigo elenco de radioteatro da Nacional do Rio de Janeiro. Nessa fase de ouro, a emissora tinha uma centena de artistas contratados.Celso Guimarães e Milton Rangel são apenas alguns dos grandes nomes que continuam vivos na memória de quem – à época - acompanhava as dramatizações de rádio.Para refletir sobre o significado da semana santa, reviva nossa interferência em uma das passagens dessa história divina. O áudio é de 2014 e conta com a equipe do antigo "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes, com participações de Marcelo Duarte, Silvania Alves, Warde Marx, Antônio Mier e Sérgio Miranda.
Relembre a edição do Interferência de 6 de julho de 2015, levado ao ar na Rádio Bandeirantes, no programa "Você é Curioso?"Em 1973, para comemorar o centenário de Santos Dumont, o elenco de radioteatro da Nacional do Rio de Janeiro deu voz à Conquista do Ar. O roteiro foi escrito por um dos principais nomes da tradicional emissora carioca, Lourival Marques. A equipe contou com outros artistas de primeira linha. Daisy Lucide atuou e também foi a responsável pela direção do elenco. Na supervisão musical, o maestro Luiz Almeida se encarregou de dar clima aos sonhos e realizações do pai da aviação. Nesta edição do Interferência, damos asas a uma passagem desta homenagem a Santos-Dumont, que nasceu em 20 de julho de 1873. As interpretações são de Marcelo Duarte, Silvania Alves e Chico Prado.Na sequência, você acompanha o radioteatro original, que foi lançado em LP.
"Eu sempre dizia pro Márcio Borges que eu tocava baixo e cantava, mas não era compositor. Ele não aceitava muito. Um dia nós fomos assistir o filme Jules et Jim no cinema, eu fiquei fascinado pela música e, logo na sequência, já entramos na próxima sessão. Assistimos ao filme várias vezes no mesmo dia, me inspirei naquele amor e amizade e logo depois fizemos três músicas" (Milton Nascimento)Mais um episódio motivado pelo impacto que o documentário Milton Bituca Nascimento, dirigido por Flavia Moraes e em cartaz nos cinemas, causou em mim. Desta vez, resgato uma entrevista do cantor e compositor que esteve no estúdio da Rádio Estadão em 2013. Na conversa com Emanuel Bonfim, que atualmente é o diretor artístico da Eldorado FM (107,3 MHz em São Paulo), Milton Nascimento relembra como começa a compor, após assistir a Jules e Jim no cinema, ao lado de Márcio Borges. Os primeiros contatos com Elis Regina, o surgimento do Clube da Esquina, a convivência com jazzistas e artistas da música do mundo todo são outros assuntos desta entrevista histórica. ACHADOS DO ESPAÇODepois de ouvir Emanuel Bonfim com Milton Nascimento, você fica com dois achados: uma entrevista que concedi em 2003 a Bonfim, ano em que começo a dar aulas; e um momento em que o hoje apresentador do Fim de Tarde da Rádio Eldorado experimentou a locução em uma rádio jovem, a Mais FM. No destaque, foto de Milton e Márcio Borges, extraída do Facebook de Bituca.
“No sertão da minha terraFazenda é o camarada que ao chão se deuFez a obrigação com forçaParece até que tudo aquilo ali é seuSó poder sentar no morroE ver tudo verdinho, lindo a crescerOrgulhoso camaradaDe viola em vez de enxada"(Morro Velho - Milton Nascimento)No documentário MILTON BITUCA NASCIMENTO, dirigido por Flavia Moraes, há muitas cenas incríveis eemocionantes. Cada qual parece a estrofe de uma música à altura da “Última Sessão de Música”, nome da turnê de aposentadoria do mineiro dos palcos, não damúsica. Entre eles, destaco neste episódio o momento em que a composição Morro Velho é declamada e comentada por artistas como Djonga, Djavan, Criolo e, entre outros, Mano Brown.Sobre Morro Velho, lançada em 67 no disco de estreia, Travessia, Milton afirma: “A música e o cinema estão ligados. No meu caso, foi um filme de François Truffaut, Jules et Jim, que me inspirou a começar a compor. E cada canção, com ou sem letra, é uma história desenvolvida cinematograficamente, como parte de uma ou várias cenas dirigidas de forma espetacular” Milton tem um carinho especial por essa narrativa, porque é baseada em uma história real que aconteceu na fazenda de uma tia de um de seus parceiros musicais, o Wagner Tiso. Ele costuma dizer que tem o sonho de ver essa música virar filme. Então, imagina só o quanto Bituca deve ter se emocionado com essa cena do filme de Flávia Moraes? Aqui, no Peças Raras, aproveito este momento de comoção gerado pelo filme para trazer um quase-filme. Um áudio dasérie que costumo chamar de Retrato Cantado e que produzi para o podcast do Instituto Claro em 2022. É este áudio da série que chamo de Retrato Cantado que compartilho com você neste episódio. Na foto do destaque, Milton durante turnê de "A Última Sessão de Música", em 10 de julho de 1922 em Veneza, na Itália (crédito: Marcos Hermes)
Antonio Carvalho nasceu em 21 de março e faria 79 anos se estivesse vivo. Para homenageá-lo, relembre uma edição do quadro Interferência, produzido por mim em 2015, para o antigo "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes. Em destaque, o programa Bandeirantes Frequência Balançada, que foi conduzido por Carvalho. Um programa de AM que antecipou muito do ritmo do que seria levado ao ar uma década depois em FM. Aqui, o saudoso Carvalho relembra como surgiu e evoluiu o Frequência Balançada, em edição do Bandeirantes a Caminho do Sol de 2002.
Em 2012, quando a Rádio Bandeirantes completou 75 anos, a editora Panda Books produziu 4 audiolivros em comemoração à data. A série, chamada de Futebol é com a Rádio Bandeirantes, traz a relação de nomes que fizeram história na emissora com seus times do coração. Por meio dessa "tabelinha", conta-se a história das transmissões esportivas da Rádio Bandeirantes. Com autorização do idealizador e realizador da série, o jornalista Marcelo Duarte, acompanhe aqui o áudio com Salomão Ésper, sobre o Corinthians. A produção conta com roteiros de Adriana Cury e Marcelo Abud; pesquisa de Daniel Grecco; montagens: Everton Massei; narração de Sérgio Patrick. Foto do destaque: André Rizzatto
Morreu neste domingo (16 de março), aos 95 anos, o radialista Salomão Ésper. Foram mais de 70 anos de uma carreira cheia de conquistas. As cerimônias serão no Funeral Home, rua São Carlos do Pinhal 376, Bela Vista. Hoje, dia 16/03/2025, das 13 às 17h.NOSSA HOMENAGEMEm maio de 2011, Salomão Ésper foi entrevistado por Paulo Galvão (que atualmente está no Madrugada CBN) no histórico programa Sofá Bandeirantes. A atração tinha como marca conversas sobre a trajetória profissional e pessoal de profissionais da Rádio Bandeirantes.
Este episódio foi ao ar originalmente em maio de 2015. O Poder da Mensagem de Hélio Ribeiro foi transmitido por algumas das principais emissoras de rádio de São Paulo, entre as décadas de 60 e 90. A voz única e a interpretação marcante do comunicador faziam o ouvinte refletir por meio de frases e pensamentos ora contundentes, ora bem-humorados.As mensagens de Hélio Ribeiro continuam a ecoar mesmo depois da morte dele, em 2000. Fãs dos valores irradiados pelo criativo diretor e apresentador de rádio criaram o Memorial Hélio Ribeiro. De lá pra cá, se empenham em digitalizar fitas com trechos de programas, retransmitir e até dar novo sentido a esse poder da mensagem.É o caso da homenagem editada no Memorial Hélio Ribeiro que foi enviada por Sidney Magrini, por ocasião do aniversário de 75 anos da Rádio Bandeirantes, em 2012. Aproveitamos a proximidade de mais uma data festiva da emissora para destacar um trecho dessa mensagem no áudio.
Morreu hoje, aos 86 anos de idade, Luiz Aguiar.Para lembrar de um dos marcos da vida profissional do radialista, compartilho um trecho do 3º episódio da série ZYR 100 - o Centenário do Rádio no Brasil, que produzi em 2022 para a Rádio Cultura Brasil.Luiz Aguiar é um dos nomes associados ao período em que a Rádio Bandeirantes aposta no disco como forma de fazer frente à concorrência que a TV havia imposto ao rádio, a partir de meados da década de 1950.Com o bordão “Oi turma!”, abria todos os programas que conduzia. Aguiar foi locutor esportivo e repórter de campo no “scratch do rádio”.Em 1964, Sérgio Galvão, que apresentava Os Brotos Comandam, vai para a Rádio Tupi. Aguiar passa no teste e o substitui, mantendo a atração no ar até 1970. Inicialmente, era o “lado B” da emissora, já que se propunha a tocar discos e entrevistar artistas de estilos musicais ainda incipientes: o rock e a jovem guarda. Logo, ganha destaque e se torna a referência dos fins de tarde com quadros diferenciados e criativos.Um deles trazia duas versões de uma mesma composição; o outro, um desafio entre o ouvinte e os discotecários da rádio. À época, Fausto Macedo era o chefe do setor e Nilton Miranda, o braço direito dele.
Nesta edição, homenageamos o saudoso Moraes Sarmento e relembramos o "Álbum de Recordações", que foi criado para a Rádio Bandeirantes, mas reprovado por Hélio Ribeiro. Nos anos 1990, já na Rádio Gazeta de São Paulo, Sarmento colocou o quadro no ar. Ainda nesta edição, com a colaboração de Fubá (que foi supervisor técnico da emissora), você ouve um trecho da estreia do programa Revivendo, apresentado por Sarmento nos anos 90. Alguns ouvintes ainda têm em mente a expressão “Mil Novecentos e Moraes Sarmento”, que indicava um período auspicioso da nossa música e uma época feliz da existência do apresentador que ficou mais de duas décadas na Rádio Bandeirantes. Rubens Moraes Sarmento ingressou no rádio em 1937, como operador de som de uma emissora de Campinas, cidade em que nasceu. Entre 1958 e 1980, comandou um dos programas de maior audiência da Bandeirantes. Nas noites paulistanas, a atração que levava o nome do apresentador era líder absoluto ao apresentar o que considerava a verdadeira Música Popular Brasileira, em especial aquelas gravadas nos anos 1930, 40 e 50. Na emissora também esteve à frente do "Almoço à Brasileira", dedicado ao samba tradicional. Uma das marcas registradas do programa era a proximidade que tinha com o ouvinte. Quem tem mais de 40 anos deve se lembrar do sonoro abraço do Moraes. Na TV, Sarmento foi apresentador da Record, ainda nos anos 50, e mais tarde chegou a dividir a apresentação do programa Viola, minha viola, da Cultura, com Inezita Barroso. Levou ainda seu jeito único de conversar com o ouvinte para emissoras como Gazeta e Capital. Nelas, um dos quadros que apresentava era o Álbum de Recordações, que lembramos nesse Interferência. Na foto, o apresentador rodeado de ouvintes e também do operador de áudio Ogarth Santos (à esquerda), no estúdio da Gazeta AM.
Atualmente, quando ligamos o rádio em alguma emissora popular de FM, às 10 da noite, invariavelmente nos deparamos com um programa de músicas e mensagens românticas. O primeiro do gênero foi o Love Songs, que entrou no ar em 1982, na Rádio Cidade. Um dos pontos altos era o Momento Love Songs, em que a (o) ouvinte contava sua história e dedicava uma música à pessoa amada. Nesta edição, levada ao ar pela Rádio Bandeirantes originalmente em 2015, você vai conhecer mais detalhes deste programa. Atualmente, o Love Songs é apresentado na Rádio Nativa. Em destaque, ouça o relato de um dos locutores que passaram pelo Love Songs na Rádio Cidade. Fernando Moreno conta sobre a confusão que uma carta escrita por uma fã gerou e o perigo que ele passou, por ciúme do marido da ouvinte. Na reconstituição, Marcelo Duarte e Silvania Alves lembram de um trecho da atração mais romântica do rádio.
Em 30 de outubro de 1938, a partir das 8 da noite, uma transmissão de rádio leva pânico aos Estados Unidos. No então horário nobre do rádio, em Nova Iorque, entra no ar mais um Teatro Mercury.O programa semanal era transmitido pela CBS para uma pequena audiência. Isto até aquela véspera de Dia das Bruxas, quando o jovem diretor Orson Welles adapta para o radioteatro o romance A Guerra dos Mundos.Acompanhe neste episódio nossa Interferência no radioteatro que mudou a comunicação em todo o mundo.
13 de fevereiro é o Dia Mundial do Rádio.A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para aEducação, a Ciência e a Cultura, a UNESCO, em 2011.Esse dia ressalta a importância do rádio para celebrar adiversidade e multiplicar as vozes em torno de um mundo melhor.Em 2025, o Dia Mundial do Rádio tem como tema "Rádio eAlterações Climáticas". A proposta é destacar como o meio de comunicação contribui para a luta contra a emergência climática.A informação baseada em fatos alerta as comunidades e ascoberturas e reportagens dão voz às populações afetadas.E no Brasil, uma das rádios que há décadas está em sintoniacom o meio ambiente é a Eldorado, de São Paulo. Em 1990, com João Lara Mesquita à frente da emissora, tem início uma campanha pela despoluição do Rio Tietê.Com o apoio da SOS Mata Atlântica, o movimento gera umabaixo-assinado de 1 milhão e 200 mil pessoas para lutar pelo rio. O assunto vem a público com força durante a Eco-92.Entre muitas ações da Rádio Eldorado por um Tietê Vivo, aqui no Peças Raras, vamos relembrar destes spots criados para a campanha Criaturas do Tietê. Em 2012, quando a Rádio teve o nome de EstadãoESPN, algumas chamadas são colocadas no ar para conscientizar o papel cidadão de cada um de nós pela despoluição do rio.
A cigarra e a formiga, A tartaruga e a lebre, O Lobo e o Cordeiro... Mesmo que você não se dê conta, conhece uma série de fábulas envolvendo animais. Essas histórias, que trazem sempre alguma lição para as crianças, teriam sido escritas por Esopo, na Grécia Antiga. Para comemorar o Dia das Crianças em 2014, a Rádio Bandeirantes relembra o Teatro de Brinquedo, que fez sucesso entre a garotada nos anos 40. O elenco era composto por crianças de 7 a 12 anos. Por isso, também temos um ator-mirim interferindo em nossa história. Então, acomode-se na poltrona, ajeite o fone de ouvido e bom divertimento!
No dia 6 de setembro de 2014, a partir de roteiro selecionado pela bisneta de José Medina, Vera da Cunha Pasqualin, reconstituímos os idos tempos do radioteatro na Bandeirantes, com um elenco de primeira... primeira vez que atua... Ouça (no player) o resultado da radiofonização do texto "O homem mais feio do mundo", nas vozes de Marcelo Duarte, Silvania Alves, Vera Pasqualin, Sérgio Miranda e Warde Marx. O nome de José Medina é muito conhecido entre aqueles que estudam ou acompanham ahistória do cinema. Ele é pioneiro da 7ª arte em São Paulo, ainda na era do filme mudo.Cerca de 90 anos depois, o curta-metragem Exemplo Regenerador e o longa Fragmentosda Vida são exibidos em importantes mostras.Nos anos 1940, Medina alcança destaque também no rádio, meio em que atua por 18 anos. Entre outras funções exerce as de roteirista e diretor de radioteatro. Na Bandeirantes, escreve cerca de 800 textos, segundo depoimento do próprio artista ao pesquisador Flávio Porto, em 31 de agosto de 77. José Medina é responsável por revelar nomes como J. Silvestre, que teria sido reprovado em um teste, mas ganha oportunidade para atuar como radioator nas produções da “mais popular emissora paulista”. Curiosidades Bandeirantes foi uma das sessões de teatro comandadas por Medina. Assim como toda sua obra, neste programa, ele também tinha a preocupação de educar e de deixar uma mensagem aos ouvintes. É o que acontece nesta radiofonização que acompanhamos agora – ao vivo – com o elenco do “Você é Curioso?”, em que José Medina aborda com ironia um tema muito recorrente nos dias de hoje, o bullying. No áudio desse “CURIOSIDADES BANDEIRANTES” com a sátira radiofônica, intitulada: “O HOMEM MAIS FEIO DO MUNDO”. Na foto, o elenco do "Você é Curioso?". Da esquerda pra direita: Warde Marx, Vera Pasqualin, Marcelo Duarte, Silvania Alves, Marcelo Abud e Sérgio Miranda.
Apesar de se notabilizar pelas biografias de orquestras e músicos brasileiros, às quais se dedicou em atrações como o Curiosidades Musicais, em 1947, ao colocar no ar o Incrível! Fantástico! Extraordinário! alcançou o maior êxito de sua carreira. O programa dramatizava histórias enviadas por ouvintes e ficou no ar durante 11 anos, até Almirante sofrer um derrame, que o faria mudar completamente de vida (dedicando-se a cuidar de seu acervo particular).Com participações mais do que especiais dos novos colaboradores do "Você é Curioso?", Warde Marx e Sérgio Miranda e com as tradicionais atuações dos apresentadores Marcelo Duarte e Silvania Alves, além de mim, interpretamos o estranho caso do Agradecimento da Noiva Morta. Emocione-se!
Em assembleia geral realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo na noite da segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, a APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes escolheu os melhores de 2024 nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Erudita, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão. Saiba quem venceu na categoria Rádio, de acordo com júri formado por Fausto Silva Neto, Marcelo Abud, Maria Fernanda Teixeira e Magaly Prado. Mais detalhes em https://pecasraras.blogspot.com/2025/01/apca-2024-saiba-quem-ganhou-na.html
Para homenagear uma das vozes mais marcantes do Brasil, a de Léo Batista, relembre a conversa do agora saudoso comunicador com Milton Neves. O bate-papo, que ao todo tem mais de uma hora de duração, foi levado ao ar no Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes. A íntegra pode ser ouvida neste link: https://youtu.be/_RZcm2tYXw0?feature=shared
Nesta edição do quadro Interferência, acompanhe uma adaptação livre da radionovela de maior audiência de todos os tempos, no Brasil: O Direito de Nascer. A adaptação conta com um elenco de profissionais da Rádio Bandeirantes: Salomão Ésper (narrador), Marcelo Duarte (Dr. Alberto Limonta), Silvania Alves (Maria Teresa), Antonio Mier (Dr. Pezzi), Marcelo Abud (D. Rafael), Fernanda Albino (Dª. Conceição), Débora Raposo (Maria Helena), Laura Dal Rovere (Maria Dolores) e Chico Prado (Alfredo Martins). SOBRE A RADIONOVELA: Em 1952, depois de ter sido transmitida em Cuba e em alguns países latino-americanos, chega ao Brasil a radionovela O Direito de Nascer. A trama vai ao ar às segundas, quartas e sextas, às 8 da noite, pela emissora que era uma das mais ouvidas do mundo naquela época: a Nacional do Rio de Janeiro. Durante cerca de dois anos, as famílias de todo o Brasil se reúnem em torno do rádio para acompanhar o drama vivido pela jovem Maria Helena.
Edição levada ao originalmente em 6 de julho de 2013. Nessa edição do Interferência, vamos aproveitar outro quadro do “Você é Curioso?” e apresentar 5 coisas que você precisa saber sobre... CADEIA VERDE AMARELA.Na reconstituição, Marcelo Duarte e Silvania Alves emprestam suas vozes em trechos do LP lançado pela Rádio Bandeirantes para comemorar a conquista da copa de 58 pela nossa seleção.
Neste áudio, você ouve o primeiro tema de fim de ano veiculado na lendária Rádio Cidade FM de São Paulo. O depoimento de Rony Magrini, que comenta como a música foi produzida, é do especial que celebrou os 25 anos da emissora.
Você já deve ter ouvido a música Leva, de Michael Sullivan e Paulo Massadas, na voz de Tim Maia. Talvez também, a esta altura, já saiba que originalmente ela foi composta como um tema de fim de ano para a Band FM, em 1984. Aqui você conhece outros detalhes dessa história e ouve versões criadas para emissoras como JB FM, do Rio de Janeiro, e Alpha FM, de São Paulo. E caso conheça alguma outra versão, por favor, compartilhe conosco nos comentários ou em contatopecasraras@gmail.com Em 2025, siga na sintonia. Eu volto com mais Peças Raras pra você.
Em agosto de 2013, eu fui recebido na casa do poeta Sérgio Vaz para uma conversa sobre como periferia pode rimar com poesia. Esta entrevista ficou guardada no meu arquivo de Peças Raras e agora eu divido com você por um motivo muito especial. Como produtor e repórter do podcast Pois É, Poesia: Arte no Plural, voltei a encontrar e entrevistar o poeta para o episódio “Sarau: a Poesia do Coletivo”. No dia 4 de dezembro, às 8 da noite, em youtube.com/@PoisePoesia, você pode acompanhar a nova conversa, que foi gravada em vídeo por Erika Nascimento. Enquanto isso, você fica com este encontro que marca o início de uma série de entrevistas que tenho feito há mais de uma década e me dá uma enorme satisfação compartilhar por aqui.
Em agosto de 2015, Marcelo Rubens Paiva lança o livro Ainda Estou Aqui. Neste momento em que essa história vem à tona com força, por causa da repercussão da versão cinematográfica da obra, relembre entrevista do escritor ao programa Manhã Bandeirantes. A conversa foi conduzida pelo apresentador e produtor da tradicional atração das manhãs da emissora do Morumbi naquele ano de 2015, Marcelo Duarte. E já que entramos em sintonia com um tempo em que as manhãs, a partir das 10h, eram mais dedicadas a revistas radiofônicas, vamos relembrar um outro momento do programa. No quadro "Por onde anda?", saiba o que andava fazendo o Zé Bettio em setembro de 2015.
Sábado de chuva e friozinho em São Paulo. Foi nesse clima que eu e Erika Nascimento visitamos a livraria infantil Pé de Livro, na Pompeia, Zona Oeste de São Paulo. O espaço é lúdico e especializado em livros para crianças. Um lugar ideal para deixar a imaginação correr solta. Foi lá que encontramos o jornalista e idealizador do espaço Alfredo Caseiro, que, a nosso convite, fez uma apresentação de alguns dos participantes da próxima transmissão do Pois É, Poesia: Arte no Plural, que acontece na próxima quarta, dia 23 de outubro, no youtube.com/@PoisePoesia . A edição vai contar com entrevistas com Cristino Wapichana, Pedro Bandeira, Keka Reis, Tino Freitas, Nat Grego e Algemira Kollar. Desta vez, o tema é "Literatura Infantil/Juvenil: o fabuloso mundo da literatura". O Pois É, Poesia é: Idealização e apresentação: Reynaldo Bessa Produção: Deborah Izola e Marcelo Abud Apoio: Zanzar Produtora Realização: Peças Raras Produções em Áudio
Durante 19 anos, as manhãs de sábado da Rádio Bandeirantes de São Paulo foram animadas por Marcelo Duarte e Silvania Alves. Juntos, comandaram o "Você é Curioso?", programa de variedades com um time de colaboradores que tratavam de temas diversos. Eu tive o privilégio de integrar essa equipe durante cerca de uma década. No comando do quadro Interferência, relembramos e reconstituímos momentos históricos do rádio. Também contamos e fizemos história com homenagens marcantes, como a que aconteceu nos 84 anos de Salomão Ésper, em 26 de outubro de 2013. A festa foi recheada de peças raras e eu ajudei na produção e estive no estúdio da Rádio Bandeirantes nessa ocasião. Com o apoio de Valdemar Jorge (que me emprestou uma câmera de vídeo), fiz o registro de um bloco inteiro do programa, em áudio e vídeo. E é esta celebração a Salomão Ésper, que está prestes a completar 95 anos de idade, que você confere neste episódio especial.
A biografia “Boa noite. Cid Moreira, a grande voz da comunicação”, de Fatima Sampaio, lançada pela Editora Prumo, foi tema da edição do dia 10 de abril de 2010, no Você é Curioso?, da Rádio Bandeirantes. Nesta edição, você relembra a entrevista em que o comunicador que ficou conhecido por seu tradicional “Boa Noite” no Jornal Nacional dá bom dia aos ouvintes. Em seguida, no quadro Hora do Café, do Jornal Gente da Rádio Bandeirantes, do dia 29 de setembro de 2012, Salomão Ésper também presta homenagem a Cid Moreira.
Antes que setembro se vá, aqui está mais uma de nossas edições especiais. Afinal, esse é o mês de muita celebração para quem é do universo da comunicação. Entre as datas nacionais, temos o Dia da TV, em 18 de setembro; o antigo Dia do Radialista, que ainda é lembrado por muita gente em 21 de setembro; e 25 de setembro é o Dia do Rádio, em homenagem a data de nascimento de Edgar Roquette Pinto (em 1884), considerado o Pai do Rádio no Brasil. Mas antes do mês terminar tem ainda o Dia Internacional do Podcast, em 30 de setembro. A data foi criada nos Estados Unidos em 2014, por iniciativa de Steve Lee, um dos pioneiros do gênero. No Brasil, o primeiro podcast foi o Digital Minds, lançado em 2004, e o dia 21 de outubro é o dia nacional do podcast. E eu aproveito tanto motivo para comemorar e anuncio mais um podcast no qual estou envolvido. É o Pois É, Poesia: Arte no Plural. Você pode acompanhar o podcast Pois É, Poesia pelo canal do Youtube ou no Spotify. Mas eu sugiro ainda que faça a experiência de nos seguir pelo Youtube Music. No Youtube Music, tem todos os episódios, incluindo as transmissões ao vivo, que acontecem uma vez por mês. Detalhe: os podcasts, como o nosso Pois é, Poesia, que fazem transmissões ao vivo pelo Youtube também podem ser assistidos ou escutados na hora em que estão no ar pelo Youtube Music. E mais um ponto positivo: você pode fechar a tela do vídeo e continuar a escutar o episódio. Experimente acompanhar o Pois É, Poesia: Arte no Plural pelo Youtube Music e depois me conta como foi sua experiência. Para você não ter dúvida e começar a seguir o podcast do Pois É, Poesia: Arte no Plural, aqui você fica com um aperitivo do episódio que celebra o Dia Internacional do Podcast neste 30 de setembro e traz João Marcello Bôscoli e Pasquale Cipro Neto. O Professor Pasquale, que está diariamente na Rádio CBN, às 16h, com o quadro “A Nossa Língua de Todo Dia” opina sobre os motivos para haver tantos letristas de qualidade no Brasil. “Magia”, ele conclui no bate-papo com o apresentador Reynaldo Bessa. Pasquale comenta ainda porque a música feita no País é considerada por ele “poesia musical brasileira” e é provocado por Bessa para revelar qual a composição que considera mais poética em nossa MPB. Qual será, hein? Já João participa com um vídeo gravado exclusivamente para o Pois É e responde como uma música veste a letra de uma canção. Aliás, este depoimento de João Marcello Bôscoli é o que eu trago como peça rara nesta edição do nosso #HOJEPOD. Acompanhe o que ele tem a dizer sobre se existe ou não poesia em um arranjo musical?
Este é o terceiro e último episódio para reverenciar uma das grandes canções da MPB: O Bêbado e a Equilibrista. Depois de João Bosco e de João Marcello Bôscoli, você confere a conversa com o jornalista e pesquisador musical Silvio Essinger. Há 45 anos, quando Betinho, o irmão de Henfil da música, retornou ao Brasil, “O Bêbado e a Equilibrista” foi colocada para tocar na recepção ao sociólogo. Com isso, a música ficou definitivamente conhecida como Hino da Anistia.
Este é o segundo episódio sobre “O Bêbado e a Equilibrista”. No anterior, você ouve a participação de João Bosco, que conta como nasce a ideia da música no dia de Natal de 1977, ao saber da morte de Charles Chaplin. Desta vez, o bate-papo é com o produtor musical João Marcello Bôscoli, que me recebeu para essa conversa nos estúdios da Trama, em julho de 2023. Acompanhe.
Em 12 de março de 2019, tive a honra de rememorar bons momentos do rádio no programa Morde e Assopra, da Energia 97 (97,7 MHz de São Paulo). Foi uma incrível experiência estar com a equipe desta revista sonora: Domênico Gatto, Silvio Ribeiro (Palhacinho), Bernardo Veloso, Japinha e Felipe Constantino. Relembre neste episódio que guardo com muito carinho em meu acervo de Peças Raras.
A noite de 25 de dezembro de 1977 é a motivação para João Bosco e Aldir Blanc criarem uma das composições mais marcantes da história da Música Popular Brasileira. Nascia naquele Natal a ideia por trás de “O Bêbado e a Equilibrista”. Nesta edição, eu converso com João Bosco e, nas duas próximas, com o produtor musical João Marcello Bôscoli e com o jornalista Silvio Essinger. Com eles, vamos acompanhar um Retrato Cantado neste audiodocumentário sobre a música que, pouco depois de composta, se torna o “Hino da Anistia”. Acompanhe outros "retratos cantados" nesta playlist que coloca a MPB em pauta no Spotify: https://open.spotify.com/playlist/1EgqsHdQlQHAhk1k7UUwiG?si=6b771d65dd91496b
As Olimpíadas terminaram. Agora é hora de começar a preparar o coração para as Paralimpíadas Paris 2024, que começam no próximo dia 28 deste mês de agosto. Em novembro de 2021, eu conversei com o Tubarão das piscinas. Clodoaldo Silva é uma referência como nadador paralímpico e, também, por sua atuação como comentarista. Nos jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, ele se tornou ainda mais popular. Ao participar das transmissões do canal Sportv, o medalhado atleta fez vários comentários para esclarecer o público sobre a importância de se combater o capacitismo. E é esta entrevista, agora na íntegra, que compartilho com você aqui no podcast Peças Raras. Veja também a entrevista que fiz com Daniel Dias, para o antigo NET Educação: Parte 1 - https://youtu.be/f4oZpJFgUbM?feature=shared Parte 2 - https://youtu.be/FIPF6Zd2nSI?feature=shared Parte 3 - https://youtu.be/0KHhwX-l3BY?feature=shared
Nesta edição especial do #HOJEPOD, confira os bastidores da última produção da Peças Raras para o podcast de cidadania do Instituto Claro. Você vai acompanhar as participações de Christian Dunker e de Alexandre Coimbra Amaral. Eles falam como a animação Divertida Mente pode ser um bom caminho para estabelecer diálogos entre adultos e crianças ou adolescentes.
No início da década de 1940, José Medina (que ficou conhecido por filmes como Fragmentos da Vida) escrevia, atuava e dirigia no Teatro da Bandeirantes.Uma das atrações conduzidas por ele naquele início da popularização da emissora é Curiosidades Bandeirantes. Cenas do cotidiano e reflexões sobre essas situações aparentemente triviais marcam, por exemplo, o enredo de Cinco Minutos.Neste Interferência, reconstituímos justamente essa história. No estúdio da Rádio Bandeirantes, o apresentador do "Você é Curioso?", Marcelo Duarte, divide a interpretação com Marcelo Abud e Vera Pasqualin, bisneta de José Medina que desenvolve sua pesquisa de mestrado na ESPM sobre a obra desenvolvida pelo diretor no rádio.Na versão original, o elenco contou com nomes como Jota Silvestre, Walter Forster, Aramis de La Torre, Vicente Leporace e Daise Fonseca, entre outros.
O Slam da Guilhermina acontece há 12 anos. A batalha de poesia falada chegou à edição nº 300 neste sábado, dia 28 de junho de 2024. Aqui, você acompanha o aquecimento para a competição, quando acontece o Microfone Aberto. As pessoas que não se inscrevem para o Slam podem ler suas poesias também. Acompanhe! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Esta edição do Interferência foi ao ar originalmente em 8 de junho de 2013 pela Rádio Bandeirantes. O quadro, produzido por mim para o "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes, traz Música & Alegria. A atração criada em 1964, quando Estevam Sangirardi trabalhava na gravadora Odeon, ficou 10 anos no ar. Na sequência, uma singela homenagem a J da Silva Vidal, falecido na noite de 5 de junho. Dele, ouvimos um trecho do programa Brasil de Todos os Canto, com pesquisa e apresentação do radialista para o Projeto Minerva. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Em setembro de 1974, o jornal Última Hora de Samuel Wainer apresentou uma entrevista exclusiva com Julinho da Adelaide. Conduzida por Mário Prata e Melchiades Cunha Jr., a conversa foi gravada e hoje é um dos mais interessantes registros daqueles anos de chumbo. Para você entender um pouco melhor do que estamos falando, acompanhe o depoimento do jornalista e escritor Mário Prata publicado em 1998 no site oficial de Chico Buarque: “Eu me lembro até da cara do Samuel Wainer quando eu disse que estava pensando em entrevistar o Julinho da Adelaide para o jornal dele. Ia ser um furo. Julinho da Adelaide, até então, não havia dado nenhuma entrevista. Poucas pessoas tinham acesso a ele. Nenhuma foto. Pouco se sabia de Adelaide. Setembro de 74. - Ele topa? - Quem, o Julinho? - Não, o Chico.O Chico já havia topado e marcado para aquela noite na casa dos pais dele, na rua Buri. Demorou muitos uísques e alguns tapas para começar. Quando eu achava que estava tudo pronto o Chico disse que ia dar uma deitadinha. Subiu. Voltou uma hora depois.Lá em cima, na cama de solteiro que tinha sido dele, criou o que restava do personagem. Quando desceu, não era mais o Chico. Era o Julinho. A mãe dele não era mais a dona Maria Amélia que balançava o gelo no copo de uísque. Adelaide era mais de balançar os quadris. Julinho, ao contrário do Chico, não era tímido. Mas, como o criador, a criatura também bebia e fumava. Falava pelos cotovelos. Era metido a entender de tudo. Falou até de meningite nessa sua única entrevista a um jornalista brasileiro. Sim, diz a lenda que Julinho, depois, já no ostracismo, teria dado um depoimento ao brasilianista de Berkely, Matthew Shirts. Mas nunca ninguém teve acesso a esse material. Há também boatos que a Rádio Club de Uchôa, interior de São Paulo, teria uma gravação inédita. Adelaide, pouco antes de morrer, ainda criando palavras cruzadas para o Jornal do Brasil, afirmava que o único depoimento gravado do filho havia sido este, em setembro de 1974, na rua Buri, para o jornal Última Hora. Como sempre, a casa estava cheia. De livros, de idéias, de amigos. Além do professor Sérgio Buarque de Hollanda e dona Maria Amélia, me lembro da Cristina (irmã do Julinho, digo, Chico) e do Homerinho, da Miucha e do capitão Melchiades, então no Jornal da Tarde. Tinha mais irmãos (do Chico). Tenho quase certeza que o Álvaro e o Sergito (meu companheiro de faculdade de Economia) também estavam.Quem já ouviu a fita percebeu que o nível etílico foi subindo pergunta a resposta. O pai Sérgio, compenetrado e cordial, andava em volta da mesa folheando uma enorme enciclopédia. De repente, ele a coloca na minha frente, aberta. Era em alemão e tinha a foto de uma negra. Para não interromper a gravação, foi lacônico, apontando com o dedo:- Adelaide.Essa foto, de uma desconhecida africana, depois de alguns dias, estaria estampada na Última Hora com a legenda: arquivo SBH. Julinho não se deixaria fotografar. Tinha uma enorme e deselegante cicatriz muito mal explicada no rosto. Naquelas duas horas e pouco que durou a entrevista e o porre, Chico inventava, a cada pergunta, na hora, facetas, passado e presente do Julinho. As informações jorravam. Foi ali que surgiu o irmão dele, o Leonel (nome do meu irmão), foi ali que descobrimos que a Adelaide tinha dado até para o Niemeyer, foi ali que descobrimos que o Julinho estava puto com o Chico:- O Chico Buarque quer aparecer às minhas custas.Para mim, o que ficou, depois de quase 25 anos, foi o privilégio de ver o Chico em um total e super empolgado momento de criação. Até então, o Julinho era apenas um pseudônimo pra driblar a censura. Ali, naquela sala, criou vida. Baixou o santo mesmo. Não tínhamos nem trinta anos, a idade confessa, na época, do Julinho.Hoje, se vivo fosse, Julinho teria 55 anos (em 1998, quando o texto foi escrito). Infelizmente morreu. Vítima da ditadura que o criou. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Na última quarta-feira, 12 de junho, estreou o programa Pois é, Poesia: Arte no Plural, no youtube.com/@PoisePoesia . Entre muitas das atrações, a primeira edição abre com Reynaldo Bessa entrevistando o curador do Prêmio Jabuti 2024, Hubert Alquéres. Aqui, você confere um dos quadros do programa, o Fazendo Arte, que, na estreia, traz uma matéria sobre a conquista do Jabuti pelo fomento à leitura do Slam Interescolar SP. Conheça mais sobre o Slam Interescolar no episódio desta semana do podcast do Instituto Claro, disponível no Spotify ou neste link: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/podcasts/estudantes-debatem-racismo-depressao-e-homofobia-em-slam-interescolar/ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Maria Homem é mãe de um menino que atualmente está com 14 anos. Mesmo após a maternidade, a psicanalista continuou atuando como pesquisadora, professora, escritora e palestrante. De acordo com ela, a mulher do século 21 vive entre o desejo de liberdade de suas próprias escolhas e a expectativa de uma sociedade que ainda vê seu corpo como feito essencialmente para criar um outro ser. “Então a gente tem ou Eva pecadora, fonte da tentação, ou todas as santas, as mártires, Madre Teresa, aquelas que vão ser o protótipo da abnegação, do sofrimento, da alta dedicação aos filhos, à família, ao seu homem. É toda uma narrativa de sacrifício. Se ela, por acaso, não obedece a esse paradigma, ela é então culpada de ter prazer, culpada de gozar, de usufruir”, analisa. A psicanalista refuta uma ideia oriunda da cultura machista e de crenças da sociedade de que a mulher deve deixar sua feminilidade e projetos de lado, ao se tornar mãe. “Eu quero poder pensar, falar, cantar, andar, fazer sexo, passear, ler, escrever, pintar e bordar. Então eu não posso viver com o ser grudado no meu peito e no meu colo - nem um, nem dois, nem três - o tempo inteiro. Por mais que a mim, pessoalmente, me dê muito prazer também a relação com os outros, mas também dizer, ‘ó, agora está bom'. Isso é um conflito diário, isso é uma batalha contínua”. Direito de escolha Maria Homem também avalia os avanços na sociedade atual. Apesar de ainda haver uma forte resistência à ideia da liberdade das mulheres sobre seus próprios corpos, ela aponta que hoje já há mais naturalidade para lidar com questões que podem envolver a frustração de ser mãe ou de movimentos daquelas que não desejam ser mães. “Eu não tenho dúvida de que essa é uma das grandes quebras muito recentes que a gente está vivendo. Isso é uma virada, sobretudo século 20/21, a ousadia de você dizer, por exemplo, ‘não estou feliz, isso é um saco, isso é fonte de angústia, tive depressão pós-parto'. É um tabu dizer isso, mas acho que já foi mais do que hoje. Tanto que a gente tem um movimento que tem nomes interessantes, né? Childless, Child free, ‘livres de criança' ou ‘sem criança'”. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Nesta edição, acompanhe um depoimento do saudoso Mario Fanucchi, que conta como nasce a ideia de criar a música "Já é hora de dormir", que ficou posteriormente conhecido como jingle de Cobertores Parahyba. Ainda no episódio, o radialista de Belo Horizonte Edu Malaveia relembra como essa vinheta da TV Tupi foi utilizadas em todos os veículos das Emissoras Associadas de Assis Chateaubriand, seguida de "Acalanto", música composta por Dorival Caymmi para Nana Caymmi. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Hoje, dia 3 de abril, faz dois anos que Lygia Fagundes Telles nos deixou. Em lembrança à escritora, nessa edição do quadro Interferência, de 2013, resgatamos um radioteatro de 6 de agosto de 1944. Naquele domingo, o Teatro Bandeirantes leva ao ar a adaptação de José Medina para o conto Praia Viva, da autora. Ouça a adaptação em que Silvania Alves e Marcelo Duarte foram protagonistas. Acompanhe a ficha técnica com o incrível elenco da versão original:Rádio-teatro Bandeirantes – 6 de agosto de 1944Título: Praia Viva Autoria: Ligia FagundesAdaptação, radiofonização e direção: José MedinaPersonagems (por ordem da entrada):Moça: Dorinha BuenoSuzana: Vida AlvesFrancisco: Walter ForsterGaroto: Walter AvanciniPianista: Zico MazagãoPretinha: Rosalia FerraroPreta Velha: Tilde SeratoVoz Feminina: Helena SchmidtPai: Jota SilvestreContra Regra: Carlos AirtonFundos Musicais: Vicente LeporaceDireção Geral: J. Medina --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Em 1951, o time do São Paulo parte para sua primeira excursão à Europa. Depois da estreia em 29 de março, a Rádio Record, que fazia a cobertura dos jogos por lá, anuncia uma partida que não estava programada. O tricolor paulista, de última hora, havia acertado um amistoso com o Milan. A partida aconteceria no San Siro. De acordo com o jornalista Alberto Helena Júnior, no blog de A Gazeta Esportiva, Geraldo José de Almeida, tricolor fanático, fica com a missão de irradiar o jogo. O resultado... Uma catástrofe: Milan 4 a 0! A torcida são-paulina no Brasil ouve tudo sem acreditar na tragédia que havia acabado de acontecer. Na mesma crônica escrita por Alberto Helena Jr., ele lembra que “Em seguida à transmissão da Rádio Record, vem o alívio - combinado com a indignação. Tudo não passa de uma pegadinha: era Primeiro de Abril de 1951, o tradicional Dia da Mentira”. Tudo isso que estou comentando até agora é apenas para valorizar uma das principais qualidades do rádio e do podcast, a de criar imaginação. E para mostrar que isso não é coisa de um tempo tão distante, vou compartilhar com você um momento que demonstrou mais uma vez a força do rádio e que aconteceu há exatos 15 anos. Graças a um dos muitos ouvintes do programa Na Geral, Cássio Reis, que é fanático pela atração e grava todas as edições, e com a colaboração do Beto Hora, que solicitou esta gravação ao Cássio, você vai ouvir nesta edição uma verdadeira peça rara. O dia em que Zidane teria sido contratado para jogar no Corinthians. Eu aproveito para ressaltar, caso ainda não saiba, que o Na Geral, programa que foi imaginado há cerca de 25 anos e começou sua trajetória de sucesso na extinta Brasil 2000, está de volta. Desta vez pela Rádio 365. O programa pode ser acompanhado diariamente, entre 6 da tarde e 8 da noite, com reprise nas manhãs, também entre 6 e 8 horas. A qualidade de som dessa radioweb, a 365, é incrível e o programa está com menos interrupção do que nas rádios anteriores. Vale muito sintonizar! O que pode ser feito, por exemplo, pelo aplicativo da Rádio 365: https://radio365.com.br/aplicativos/ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Neste episódio, acompanhe os bastidores da entrevista sobre a primeira "novela infantil" produzida para a Netflix, que realizei para o podcast do Instituto Claro (você pode conferir também o episódio de 8 minutos em https://www.institutoclaro.org.br/cidadania/nossas-novidades/podcasts/serie-luz-apresenta-os-saberes-da-cultura-indigena-ao-publico-infantojuvenil/). Luz abre caminho para séries infantojuvenis brasileiras na Netflix. Produzida pela Floresta, os 20 episódios da primeira temporada estão disponíveis na plataforma na plataforma de streaming desde o dia 7 de fevereiro. Na trama, Luz (Marianna Santos) é uma menina órfã, criada desde bebê na comunidade Kaingang. Por isso, ela cresce em contato com saberes e valores indígenas. Ao completar nove anos, a menina descobre que é adotada, foge da aldeia e passa a viver em um internato. Com a nova turma na escola, Luz passa a buscar respostas sobre suas verdadeiras origens. Essa procura é a motivação que permite à série abordar a cultura dos povos indígenas. De acordo com o diretor geral, Thiago Teitelroit, a meta é apresentar um tema de extrema relevância (cultura dos povos originários), sem subestimar a inteligência das crianças. No elenco, além de crianças que estão tendo a primeira experiência como artistas, estão Mel Lisboa, Daniel Rocha, Celso Frateschi, Maurício Destri e Dandara Albuquerque. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
"E aquele sujeito muito rico recebe mais uma vez a infortuna visita daquele parente muito pobre"O quadro de maior sucesso do humorístico "Balança mas não Cai", que fica no ar entre 1950 e 1967 no rádio e depois ganha uma versão televisiva, era o da dupla Paulo Gracindo, o primo rico, e Brandão Filho, o primo pobre.Neste episódio, Silvânia Alves e Marcelo Duarte, apresentadores do "Você é Curioso?", que esteve no ar por 20 anos na Rádio Bandeirantes, dão voz a mais um Interferência. Acompanhe o resultado.O humor da época era ingênuo e inteligente. Ideal para que crianças e adultos permanecessem reunidos na sala, em torno do aparelho de rádio. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message