O podcast Peças Raras foi criado em 2006 pelo professor e radialista Marcelo Abud. Áudios que contam a história do rádio e entrevistas com comunicadores são a base dos episódios. Aqui, vamos publicar alguns conteúdos que valem ser lembrados. Às quintas-feiras, nossas boas e velhas peças raras estão…
Mais um episódio especial para homenagear Paulo Soares, que nos deixou nesta segunda, dia 29 de setembro.Desta vez, você vai ouvir uma peça rara do final dos anos 80, quando o "Amigão da Galera" integrava a equipe de Osmar Santos, no pool entre Gazeta e Record.Acompanhe uma edição do programa Balancê com Dori Caymmi. Essa conversa vem em boa hora, no momento em que Dori celebra 82 anos de vida e lança o álbum Utopia, com canções inéditas compostas com Paulo César Pinheiro, Sérgio Santos e Ivan Lins. Utopia representa o que o artista pensa de sua música. Ele defende a pura MPB, o que declara parecer impossível diante do cenário musical dos dias de hoje. O bate-papo, com direito a música ao vivo, entre o amigão Paulo Soares e o utópico Dori Caymmi aconteceu em 26 de setembro de 1988. Na abertura, Tatá e Escova fazem uma sátira ao programa É Disco que eu Gosto, que marcou época na Rádio Bandeirantes, sob o comando de Henrique Lobo, em meados dos anos 50. Capítulos:00:20 Apresentação do contexto da entrevista de Paulo Soares com Dori Caymmi, no Balancê, pela Rádio Gazeta01:53 Sátira de Tatá & Escova ao programa É Disco que eu Gosto02:24 Paulo Soares apresenta Dori Caymmi03:10 Entrevista de Paulo Soares com Dori Caymmi. Neste início, o músico e compositor aborda a dificuldade do tipo de música que faz ter repercussão no Brasil e da carreira nos Estados Unidos06:14 Dori Caymmi toca a música "O Cantador" ao vivo07:26 Importância de ter uma música gravada na voz de Elis Regina08:01 Importância de ser filho de Dorival Caymmi e da dificuldade da música de seu pai ser reconhecida naquele final dos anos 8010:19 Vinheta de identificação de Paulo Soares10:32 Dori Caymmi toca "Saudade da Bahia" ao vivo15:02 Dori fala da paixão pelo futebol e lamenta o estágio do esporte 15:57 Dori Caymmi analisa a situação do Brasil em 1988. Demonstra-se desanimado com o que encontra ao chegar ao País17:07 Sobre o show que aconteceria no Sesc Pompeia entre os dias 29 de setembro de 02 de outubro de 88 18:00 Dori Caymmi interpreta "Alegre Menina", inspirada em "Gabriela", obra de Jorge Amado21:00 Continuação do programa Balancê de 26 de setembro de 1988 com destaque para o Projeto Foto Arte27:57 Tatá e Escova fazem sátira ao programa Zé Bettio32:20 Grupo DownBeat encerra o programa com uma jam sessionCrédito da Imagem: Capa de LP de Dori Caymmi, de 1980
Neste episódio extra, homenageamos o "amigão da galera" Paulo Soares, que partiu para se encontrar com Antero Greco na manhã desta segunda, 29 de setembro de 2025, aos 63 anos de idade. Conheça como foi o início do narrador e apresentador no rádio, aos 15 anos e ouça a narração histórica do Amigão para o centésimo gol de Rogério Ceni em 27 de março de 2011, pela Rádio Estadão ESPN.
No dia 24 de setembro de 2025, Marcelo Abud foi convidado para falar sobre o podcast Peças Raras e dividir histórias curiosas do rádio.No programa, apresentado por Pedro Nastri e Fábio D'Urso, a conversa girou em torno da trajetória de Abud e do acervo de peças raras de grandes momentos em áudio. Patrulha Bandeirantes, Gil Gomes e a transmissão de futebol pelo rádio são alguns dos destaques. Neste episódio, você fica ainda com duas raridades da coleção de Abud: José Italiano narra o gol da conquista do Corinthians em 77 como sendo de Geraldão em vez de Basílio; Raul Seixas assume, no programa Rádio Matraca, que a música Rock das Aranhas é um plágio. Capítulos:00:00:00 Abertura Metrópole em Foco, da Rádio Trianon00:42:00 Pedro Nastri apresenta o convidado do programa, o professor e comunicador Marcelo Abud, diretor da produtora Peças Raras00:02:20 Marcelo Abud fala sobre o quadro Interferência, que produziu para o “Você é Curioso?”, da Rádio Bandeirantes, por mais de 10 anos. A ideia era de reconstituir programas de rádio do passado00:02:43 Trecho do programa Patrulha Bandeirantes00:04:22 Como funcionava o quadro Interferência, na Rádio Bandeirantes00:05:11 O programa Gil Gomes, Patrulha Bandeirantes e a relação com os podcasts de “True Crime” ou crimes reais00:08:43 O sucesso de programas policiais no rádio de São Paulo, com Afanásio Jazadi e Gil Gomes00:11:06 O começo de Lombardi no rádio e a evolução do locutor do Programa Silvio Santos00:16:44 Marcelo Abud brincava de fazer rádio quando era adolescente, em Campo Belo, Zona Sul de São Paulo00:22:05 A programação da Rádio Gazeta AM no início dos anos 199000:22:44 A emoção do jogo de futebol pelo rádio00:26:55 Como funciona o Museu Virtual do Rádio e da TV 00:27:40 Como o podcast Peças Raras resgatou narração original do gol do Corinthians em 1977 pela Rádio Gazeta. No jogo da final, José Italiano narra o gol como sendo de Geraldão em vez de Basílio00:33:15 O uso da Inteligência Artificial no rádio e no podcast00:35:11 O que Hélio Ribeiro quis dizer com a frase “o rádio é a melhor oportunidade perdida de melhorar o mundo”00:39:40 Como Lima Duarte conta sobre o início da TV no Brasil 00:42:51 As propagandas eram feitas ao vivo na TV, nos anos 5000:45:56 O rádio teve medo quando o podcast surgiu há 20 anos00:50:59 A BBC de Londres criou a Rave Silenciosa para atrair e manter a juventude como público de rádio00:58:33 A força do podcast Peças Raras como resgate da memória do rádio01:01:08 A experiência da Rádio New Wave criada por Marcelo Abud e sua irmã aos 14 anos, no bairro de Campo Belo01:03:25 Abertura do programa O Trabuco, com Vicente Leporace, de 31 de agosto de 196801:09:48 Como o ChatGPT traz as informações sobre o Repórter Esso e qual a verdadeira história do programa jornalístico mais importante da história do rádio brasileiro01:14:58 Marcelo Abud começou como rádio-escuta na Rádio Gazeta. Para ele, o trabalho dos sonhos, porque “ficava ouvindo rádio e ainda ganhava pra isso”01:25:02 A origem do podcast Peças Raras e o crescimento do acervo de programas de rádio ao longo de duas décadas 01:26:13 Raul Seixas assume que Rock das Aranhas foi plagiada de um rock americano
Um momento mágico do rádio em 25 de setembro de 2012. A então Rádio Estadão ESPN coloca no ar um especial com 5 vozes que marcam a evolução do radiojornalismo brasileiro: Joseval Peixoto, Heródoto Barbeiro, Milton Jung, Haisem Abaki e o saudoso José Paulo de Andrade. Neste episódio, você ouve como foi este encontro e, na sequência, outros “grandes lances” da reportagem da Estadão ESPN. Tem um depoimento da então editora-chefe Filomena Salemme e reportagem especial sobre o rádio feita por Camila Tuchlinski. A parceria entre Estadão e ESPN começa em 2007 com a jornada esportiva e se intensifica nos anos de 2011 e 2012, quando os 700 AM e os 92,9 FM em São Paulo passam a ter o nome do Estadão (antes, Nova Eldorado). A partir de 2017 a rádio do Grupo Estado, Eldorado, passa a transmitir em 107,3, com música e notícia, como segue até os dias de hoje. Capítulos:00:00:00 Chamada para especial do Dia do Rádio em 2012 com grandes nomes do radiojornalismo00:01:58 Abertura sobre o Dia do Rádio e a relação com onascimento de Edgard Roquette-Pinto, considerado o Pai do Rádio no Brasil00:03:34 Depoimento de Haisem Abaki, jornalista eapresentador da Rádio Eldorado (em 2012, Estadão ESPN)00:05:15 Especial Dia do Rádio na Estadão ESPN, em 2012, com participações de José Paulo de Andrade, Joseval Peixoto, Heródoto Barbeiro, Milton Jung e do âncora Haisem Abaki00:06:46 José Paulo de Andrade, que apresentou O Pulo doGato por décadas na Rádio Bandeirantes, dá boas-vindas aos ouvintes e ressalta a importância que o radiojornalismo havia ganhado nos últimos anos00:07:25 Heródoto Barbeiro se apresenta00:08:05 Milton Jung, da CBN, ressalta o privilégio de estardiante de jornalistas que admira 00:09:14 José Paulo de Andrade relembra como entrou para o rádio e fala da importância que a convivência com Atílio Ricco teve para isso00:12:17 Joseval Peixoto chega ao estúdio e destacaconvivência com José Paulo de Andrade e Heródoto Barbeiro00:13:14 Joseval Peixoto fala do seu início como radialistano interior em Presidente Prudente, em uma época em que o profissional de rádio era um faz-tudo00:15:56 Heródoto fala da transição de professor de Históriapara jornalista de rádio e TV00:17:20 Memória do Rádio: Joseval Peixoto narra milésimogol de Pelé pela Jovem Pan00:18:56 Heródoto lembra do início na Jovem Pan, comocomentarista de sambas-enredo no carnaval00:21:11 Milton Jung cita a origem em uma família deradialistas e destaca a atuação do pai Milton Ferreti Jung na Rádio Guaíba 00:23:47 No segundo bloco, o bate-papo é sobre a força dorádio e o poder de se adaptar a mudanças00:26:26 José Paulo de Andrade lembra de dois momentosmarcantes da trajetória dele na Bandeirantes: em 1982, os metalúrgicos do ABC em greve comandados por Lula ganham voz na emissora; o Prêmio Libero Badaró em1992 pela ligação entre Bandeirantes e CBN para colocar no ar Rogério Magri e o ex-diretor de arrecadação e fiscalização do INSS, Volnei Avila, que acusava o ministro do trabalho no governo Collor de corrupção00:32:56 Bloco em que radiojornalistas relembram momentos importantes e deslizes de suas trajetórias00:45:00 Milton Jung comenta cobertura do 11 de setembro pelo rádio e TV00:49:38 Haisem lembra de gafe que cometeu quando estava na CBN e conversou com Valdir Peres, mas não o goleiro mas sim um homônimo dele00:51:37 Radiojornalistas falam de suas preparações paraentrar no ar muito cedo na rádio01:02:30 Os grandes nomes do radiojornalismo citam feitos do rádio e projetam o futuro do meio01:03:25 Joseval Peixoto enaltece a narração esportiva norádio do Brasil e juntamente com Milton Jung fazem uma evolução de como a tecnologia evoluiu neste segmento01:10:04 Heródoto elege Joseval como o melhor narrador, mas aponta a comunicação única de Osmar Santos no futebol e além dele01:18:08 Mensagens de ouvintes sobre a importância do rádio 01:20:14 Filomena Salemme dá depoimento sobre o que aencanta no rádio01:22:14 Reportagem especial sobre os 90 anos do rádio
18 de setembro de 1950. Uma data marcante para a vida nacional: o dia da inauguração oficial da televisão no Brasil. E foi o empresário das comunicações Assis Chateaubriand, o Chatô, que possibilitou o início desse novo meio decomunicação. Por intermédio da TV Tupi, o país pôde experimentar a sensação que outros lugares já vivenciavam ao acompanhar um programa pela TV. Nosso país foio 6º do mundo e o primeiro da América Latina a contar com a nova maravilha tecnológica. A transmissão inaugural acontece com o Show na Taba, o primeiro programa da TV brasileira, que conta com a participação, entre outros, de Homero Silva e Lolita Rodrigues. Antarctica, Talheres Wolf, Sulamérica Seguros e Moinho Santista foram os patrocinadores dessa primeira transmissão.Neste episódio especial, ouça a leitura do poeta, escritor e professor Reynaldo Bessa para o prefácio do livro "A Hollywood Brasileira - Panorama da telenovela no Brasil", de Mauro Alencar. Escrito por Lima Duarte com o título de Amigos, Tardes e Petecas, o texto traz uma fotografia do início da TV mesmo antes de sua fundação e da importância das telenovelas no curso dessa história. Capítulos:00:00 Abertura 01:34 Reynaldo Bessa lê "Amigos, Tardes e Petecas", texto de Lima Duarte sobre o início da TV no Brasil12:12 Achados do Espaço: entrevista de Lima Duarte sobre o tempo em que trabalhava como sonoplasta da Rádio Tupi14:05 Como votar no Peças Raras no Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil
Esta é uma verdadeira peça rara!Você vai acompanhar como foi a saga do Timão para a conquista do Campeonato Paulista de 1977. Lance a lance, com uma narração extremamente emocionante e que te leva para dentro do campo e para as arquibancadas. Viva cada emoção daquele outubro em que o Corinthians disputa três partidas até conquistar o título contra a Ponte Preta, após 23 anos de espera por um troféu valioso. A narração desta conquista é a da Rádio Gazeta, com José Italiano e Geraldo Blota (o repórter GB) no comando. E o maior tesouro é que o áudio vem de uma fita cassete gravada na época. O registro foi feito por Paulo Francisco Calló e chegou ao nosso podcast por meio de Mauro Calló. Isto depois do cirurgião dentista e apaixonado por rádio ter concedido entrevista ao Museu Virtual do Rádio e da TV para a aluna Manuela Silveira D'Urso Guimarães. Na conversa, ele revelou que tinha guardado a fita com a gravação. A PEÇA MAIS RARAO mais incrível é que Calló lembra-se tão perfeitamente do dia da final que contou a Manuela que o momento mais marcante que ouviu no rádio foi a narração de José Italiano, pela Rádio Gazeta, do gol do Corinthians. Não apenas pela emoção, mas também porque o locutor trocou o nome do jogador que fez o gol decisivo, creditando a Geraldão o feito histórico, em vez de Basílio. O próprio Mauro Calló conta esta história neste episódio. Enfim, prepare-se para rir, chorar e viver ou reviver este momento incrível do futebol e do rádio esportivo. CAPÍTULOS:00:00 José Italiano e Geraldo Blota no final do jogo em que o Corinthians se torna Campeão Paulista de 197701:06 Abertura 02:41 Gol de Palhinha na primeira partida da decisão do Campeonato Paulista de 77, narrado na Rádio Gazeta03:05 Sobre primeira partida da decisão do Campeonato Paulista entre Corinthians e Ponte Preta04:32 História da segunda partida entre Corinthians e Ponte Preta no Morumbi, em 7705:45 Editorial da Rádio Gazeta, na voz de José Italiano, conclama a torcida corintiana para a decisão de 7707:43 Áudios da transmissão da partida final do Campeonato Paulista de 77, em 13 de outubro08:09 Geraldo Blota registra pelos microfones da Rádio Gazeta o momento em que jogadores tiram "cara ou coroa"09:31 História da partida final entre Corinthians x Ponte Preta no Campeonato Paulista de 7713:37 Depoimento de Mauro Calló: ele lembra que acompanhou o jogo com o pai Paulo Francisco Calló pela TV, com o áudio da Rádio Gazeta. O detalhe que ficou na memória do garoto de 12 anos é a narração de José Italiano, que trocou o nome do jogador que fez o gol decisivo. 14:47 Narração original de José Italiano na Rádio Gazeta para o gol do Corinthians na final de 77. O locutor credita a Geraldão o feito, em vez de Basílio. 17:04 Narração gravada por José Italiano para o gol de Basílio, que garantiu o título do Timão em 77, corrigindo o erro da narração original. 18:49 Mauro Calló explica como foi feita a gravação do gol na hora da transmissão20:08 José Italiano se desculpa pelo erro, ao narrar o gol como se tivesse sido de Geraldão20:52 Momentos finais e festa da torcida corintiana, diante da conquista do Paulista de 77PEÇAS RARAS NO RÊMIO MPB - MELHORES PODCASTS DO BRASILAntes de ir, eu peço o seu voto no Prêmio MPB – Melhores Podcasts do Brasil. O Peças Raras concorre na categoria “Assuntos Diversos”. Para isso, você deve acessar o site premiompb.com.br e fazer um cadastro bem simples. Em seguida, você vai receber uma mensagem no e-mail que cadastrou e poderá iniciar a sua votação.Há uma dezena de categorias. Você pode votar em cada uma delas ou apenas nas que escolher. Em Assuntos Diversos, tem muitos podcasts incríveis. Se você acha que o Peças Raras merece seu voto, escolha nosso podcast e clique em Votar. Depois confirme seu voto e opte por Finalizar Votação ou Continuar Votando em outras Categorias.Eu agradeço o seu apoio.
Este mês lembramos Antônio Abujamra, que nasceu em 13 de setembro de 1932. Você pode acompanhar uma edição muito especial no podcast Pois É, Poesia: Arte no Plural. Aqui, uma peça bem rara. O diretor de vídeo Valdemar Jorge compartilha uma leitura de poesia que Abu fazia para compartilhar com poucos amigos. Nesta faixa, a leitura é de A Tabacaria, de Álvaro de Campos, um dos heterônimos do poeta português Fernando Pessoa. Capítulos:00:00 Abertura sobre homenagem a Antônio Abujamra01:58 Valdemar Jorge (Dema) conta como era feita a produção de CDs com leituras de poesias de Fernando Pessoa, por Antônio Abujamra02:19 Antônio Abujamra lê Fernando Pessoa: A Tabacaria, de Álvaro de Campos13:00 Como votar no Peças Raras para o Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil14:14 Depoimentos de Salomão Ésper, José Paulo de Andrade, Eli Corrêa, Joseval Peixoto, Nicolau Tuma e Hélio Ribeiro sobre a força do rádio
O dia 7 de setembro de 1922 entrou para a história da comunicação como sendo aquele em que acontece a primeira transmissão de rádio no Brasil. Em um exposição internacional realizada na então capital federal, o Rio de Janeiro, o público acompanha uma exibição do rádio. Além do discurso do presidente Epitácio Pessoa, à noite, a transmissão segue com a obra “O Guarani”, de CarlosGomes, feita diretamente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Essa é a história mais conhecida sobre o início do rádio no Brasil. É a partir dela que o cientista e educador Edgard Roquette-Pinto é reconhecido como pai do rádio no Brasil. Neste episódio, divido com você um bloco do primeiro capítulo da série ZYR100 - O Centenário do Rádio no Brasil, que produzi em 2022 para a Rádio Cultura Brasil. Você vai ouvir Gabriela Montoni, historiadora do Museu RioMemórias, que explica como o Morro do Castelo, que era um local festivo e comemorava o carnaval e festas religiosas, dá lugar ao pavilhão da exposição mundial que acontece em 1922, onde acontece uma demonstração do rádio para o público presente.Eu converso também com o professor da UFRGS e autor de importantes livros sobre produção de rádio no Brasil, Luiz Artur Ferraretto, e com o jornalista e principal biógrafo de Landell de Moura, Hamilton Almeida. Eles falam sobre transmissões que antecederam a do centenário da Independência, em 1922. Capítulos:00:00 Abertura sobre a primeira transmissão de rádio no Brasil em 7 de setembro de 192202:01 Contexto em que acontece a primeira transmissão de rádio no Brasil. O Rio de Janeiro era a capital federal e recebia uma megaexposição para comemorar o centenário da Independência do Brasil. Neste evento, o rádio é apresentado ao grande público. 03:52 Depoimento da historiadora e apresentadora do podcast "Rio Memórias, Gabriela Montoni. Ela fala sobre a importância e, também, sobre a destruição do Morro do Castelo. 05:38 Como acontece a "primeira transmissão" do rádio no Brasil, em 7 de setembro de 1922, durnate exposição sobre o centenário da Independência.07:22 Depoimento de Edgard Roquette Pinto sobre a primeira transmissão de rádio no Brasil08:27 O pioneirismo da Rádio Clube de Pernambuco09:16 O professor de comunicação da UFRGS Luiz Artur Ferraretto conta por que a Rádio Clube de Pernambuco deve ser reconhecida como primeira emissora de rádio do Brasil11:20 O jornalista e principal biógrafo de Landell de Moura, Hamilton Almeida, conta como o cientista e padre gaúcho fez a primeira transmissão de rádio no Brasil, ainda em 189914:11 O locutor Gilson Monteiro lê anúncio de aparelho de rádio vendido nas lojas Mappin no início dos anos 192014:53 Entrevista sobre o início do rádio no Brasil, com o professor da UFRGS e autor de importantes livros sobre produção de rádio no Brasil Luiz Artur Ferraretto, e com o jornalista e principal biógrafo de Landell de Moura, Hamilton Almeida. Eles falam sobre transmissões que antecederam a do centenário da Independência, em 1922.
Este episódio é dedicado ao repórter policial de maioraudiência que o rádio já teve. Você acompanha um caso narrado por Gil Gomes e seu jeito único de contar histórias em 19 de julho de 2011, na antiga Rádio Record. Os mais jovens que gostam de podcasts de crimes reais vão identificar nele o avô deste gênero, apesar de programas com crônicas policiais existirem desde a década de50 no rádio. Gil Gomes faleceu, em São Paulo, em 16 de outubro de 2018.Em 13 de junho deste ano de 2025 teria completado 85 anos. Na fase de maior repercussão, o Programa Gil Gomes ia ao ardas 8 às 10 da manhã e garantia a liderança absoluta da Rádio Record em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso. A dramatização de crimes violentos, histórias misteriosas, de amor e ciúme era feita como uma conversa com o público. As histórias chegavam por carta à emissora ou por pessoas queprocuravam o repórter para detalhar o que tinham vivido. Também havia as que Gil obtinha diretamente de delegados de polícia, em São Paulo.Gil Gomes marca época na Record até 1988, quando vai para a Rádio Capital e, em seguida, faz história também pela Rádio Globo. Nos anos 2000, as crônicas sonoras foram transmitidas novamente pela Record AM, que já não era tão forte como antes. Mesmo assim, o contador de histórias mantinha a sua descrição minuciosa dos fatos e das pessoas que viviam cada situação no quadro que ia ao ar diariamente. Capítulos neste episódio:00:00 Abertura 01:06 Peças Raras no Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil. Vote em premiompb.com.br 03:43 Gil Gomes na Rádio Record - história que foi ao ar em 19 de julho de 2011 18:38 Trajetória de Gil Gomes no rádio20:10 Como votar no Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil21:24 Depoimentos de radialistas sobre a força do rádioPEÇAS RARAS NO RÊMIO MPB - MELHORES PODCASTS DO BRASILAntes de ir, eu peço o seu voto no Prêmio MPB – Melhores Podcasts do Brasil. O Peças Raras concorre na categoria “Assuntos Diversos”. Para isso, você deve acessar o site premiompb.com.br e fazer um cadastro bem simples. Em seguida, você vai receber uma mensagem no e-mail quecadastrou e poderá iniciar a sua votação. Há uma dezena de categorias. Você pode votar em cada umadelas ou apenas nas que escolher. Em Assuntos Diversos, tem muitos podcasts incríveis. Se você acha que o Peças Raras merece seu voto, escolha nosso podcast e clique em Votar. Depois confirme seu voto e opte por Finalizar Votação ou Continuar Votando em outras Categorias. Eu agradeço o seu apoio.
Acompanhe um episódio especial em memória da locutora Íris Lettieri. Conhecida como a "voz do aeroporto", a comunicadora faleceu nesta quinta, dia 27 de agosto, aos 84 anos.Além de ser ouvida nos alto-falantes do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, Lettieri atuou como garota-propaganda, apresentadora de telejornal e, claro, locutora publicitária. A trajetória dela está muito bem registrada em entrevista ao podcast Voz Off, neste link: https://radiofobia.com.br/podcast/2023/11/voz-off-075-especial-iris-lettieri/A nossa lembrança da voz de Íris Lettieri vem com os destaques:00:00 Homenagem a Íris Lettieri, "a voz do aeroporto"01:47 Íris Lettieri faz "a voz do aeroporto" em comercial de rádio da Visa Electron02:21 Participação de Íris Lettieri no podcast Voz Off03:18 Como Íris Lettieri começou no rádio e na TV16:00 Peças Raras participa do Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil. Saiba como votar.
Este é o 7º audioguia do nosso Museu Virtual do Rádio e daTV. Nesta série, você acompanha entrevistas de estudantes de comunicação do Programa BCM da FAAP com familiares que têm mais de 60 anos. E entre uma conversa e outra, tem nossas peças raras. São áudios que ilustram a história. Nesta edição você vai ouvir:02:38 Sobre o programa É Noite, Tudo se Sabe, que era apresentado por Ana Maria Penteado na antiga Jovem Pan AM; 07:04 Vicente Leporace, o Trabuco, falando sobre a força do rádio;08:47 Sobre o Disparada no Esporte, da saudosa Gazeta AM;09:52 Trecho do programa Gil Gomes, que marcou época pela Rádio Record de outros tempos;12:31 Uma edição do Show de Rádio, pela Jovem Pan, em 1974, com Estevam Sangirardi e personagens dos times de São Paulo; além de um trecho da Rádio Camanducaia de Odayr Baptista. Esse áudio raro foi gravado por Sidney Corrêa, do Memorial Hélio Ribeiro. 27:06 Depoimentos de radialistas sobre o poder do rádio (Salomão Ésper, José Paulo de Andrade, Joseval Peixoto, Nicolau Tuma, Eli Corrêa, Hélio Ribeiro)Bom passeio pelas Peças Raras em exposição no Museu Virtual do Rádio e da TV.
Chegamos ao 6º audioguia do nosso Museu Virtual do Rádio e da TV. Desta vez, a aluna de comunicação do programa BCM da FAAP Laura entrevista a avó e artista plástica Maria do Carmo, de 72 anos. E você entra em sintonia com o rádio de outros tempos, apartir de áudios que ilustram as memórias trazidas durante a conversa. As peças raras em exposição desta edição são:Uma passagem do programa Zé Bettio;Carmen Miranda em um trecho da música As Cinco Estações do Ano, uma marcha de carnaval composta por Lamartine Babo, que menciona as principais emissoras de rádio do período dos anos 1920 e 1930;A abertura do programa Os Brotos Comandam, com Luiz Aguiar, atração que, em meados dos anos 60, leva a Jovem Guarda para os fins de tarde da Rádio Bandeirantes;Tem ainda a história da origem das radionovelas com a sérieZYR 100, o Centenário do rádio no Brasil, que produzi para a Rádio Cultura em 2022; a voz de Corauci Neto, uma cena de O Direito de Nascer no rádio, o jingle de Casas Pernambucanas, de 1962; e a notícia da morte de Tancredo Neves. E eu te convido a ficar até o fim, porque tem uma peçararíssima que reservei para encerrar esta edição. Capítulos:00:00 Abertura02:37 Trecho e depoimento de Zé Bettio 04:24 Carmen Miranda canta em As Cinco Estações do Ano, de Lamartine Babo05:45 Como surgiu a radionovela e abertura da primeira radionovela, Em Busca da Felicidade08:29 Corauci Neto no programa Saudade também tem Idade11:37 Radionovela O Direito de Nascer14:24 Jingle de inverno das Casas Pernambucanas15:25 Notícia sobre a morte de Tancredo Neves e trecho do podcast O Presidente da Semana, da Folha de São Paulo19:31 Versão de 2010 do jingle de Casas Pernambucanas, na voz de Toni Garrido21:01 Depoimentos de radialistas sobre a força do meio rádio
Neste quinto episódio do Museu Virtual do Rádio e da TV, nós vamos revisitar as origens de “um clássico de São Paulo”, a Cultura FM. Para isso, eu vou contar com a conversa entre a avó Mirian e a aluna Isabella Altman. Você vai conhecer com elas o que motivou a avó da Isabella a ouvir a Rádio Cultura FM de São Paulo. E, na sequência, tem uma matéria, um áudio-documentário que eu fiz para a série Centenário do Rádiono Brasil, ZYR 100, para a Rádio Cultura Brasil. É uma série de 5 episódios quevocê também pode acompanhar em centenariodoradio.blogspot.com.Então fica aqui o meu convite para que você se acomode na poltrona, coloque o fone de ouvido da melhor maneira e viaje pela música clássica neste episódio do nosso Museu Virtual do Rádio e da TV. Esse projeto é constituído de entrevistas de estudantes do programa BCM da FAAP, que reúne os cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas. As conversas na íntegra estão em museuvirtualdoradioedatv.blogspot.com
Nesta segunda, 04 de agosto, fiquei sabendo, por meio do blog Radioamantes, do falecimento do locutor Bob Floriano.O locutor estava com 64 anos e morreu em decorrência de complicações de leucemia.Aqui você ouve um pouco do início da trajetória de Bob, em uma edição comemorativa dos 25 anos da Rádio Cidade, levado ao ar na Band FM em 25 de janeiro de 2005.Na sequência, também do ano de 2005, um repertório com a voz de Bob Floriano em diferentes comerciais de rádio e de TV, quando o locutor e apresentador fazia parte do Clube da Voz.
Mais um audioguia do Museu Virtual do Rádio e da TV.Neste 4º passeio sonoro da série, Manuela Di Fiori, aluna do programa BCM da FAAP, que reúne estudantes de Publicidade, Jornalismo e Relações Públicas, conversa com a avó Rita de Cássia Ribeiro Costa. Neste áudio você encontra as seguintes peças raras em exposição:- entre 3'30" e 4'00" - Jingle de Jânio Quadros "Varre, varre, Vassourinha";- entre 4'00" e 5'45" - marcha para o carnaval de 1960 "O Homem da Vassoura vem aí"- entre 5'45" e 8'15" - música "Pra Frente Brasil", que embalou a Copa de 70;- entre 8'18" e 9'36" - campanhas da Gessy Lever dos anos 80;- entre 11'35 e 13'20" - Posse de Jânio Quadros e notícia da renúncia dele.No bate-papo, você vai conhecer ou relembrar como o jingle,aquela música que gruda feito chiclete e não sai da nossa cabeça, teve relevância para transformar Jânio Quadros no candidato que dizia varrer a bandalheira na campanha para a presidência da república, que deu a vitória a ele em 1960. Tem também uma marchinha do carnaval do final de 59 que antecipava a campanha de Jânio. Jânio da Silva Quadros foi prefeito e governador do estado de São Paulo nos anos 1950 e o 22.º presidente do Brasil. Esteve nesse posto entre 31 de janeiro e 25 de agosto de 1961, quando renunciou. "Varre, varre, vassourinha..." foi o jingle da campanha candidato do PTN, com apoio da UDN na campanha para as eleições em 1960. A música foi criada por Maugeri Neto e Fernando Azevedo de Almeida.Quem viveu a época ou ouviu versões posteriores (em campanhas de Jânio nos anos 80) se lembra de versos como "Varre, varre, varre vassourinha! / Varre, varre a bandalheira! / Que o povo já está cansado / De sofrer dessa maneira""O Homem da Vassoura vem aí" é uma marcha composta para o carnaval de 1960 por Paquito e Romeu Gentil. Foi lançada em disco no final de 59, quando Jânio ainda era governador de São Paulo.Rita de Cássia tem ainda lembrança do jingle da Copa de 70. Pra Frente Brasil é uma composição de Miguel GustavoEm entrevista ao Jornal do Brasil de 2002, o trombonista Raul de Souza afirma ter sido o criador da melodia, enquanto Miguel Gustavo seria o autor da letra. A gravação teria sido feita em estúdio do Bairro Peixoto com orquestra da Rádio Globo.Para completar a nossa galeria de peças raras, tem mais momentos históricos, com documentos da Radioteca do produtor Bruno Bitencourt. Você vai ouvir JuscelinoKubischeck transmitindo a faixa de presidente a Jânio em janeiro de 1961, um trecho do discurso de posse e, por fim, a notícia da renúncia, em 25 de agosto ainda daquele ano de 1961. Gessy Lever - um capítulo a parteNa década de 1930, para estimular o consumo de seus produtos, a Lever decide trazer ao Brasil uma experiência bem-sucedida na matriz: a Lintas, uma agência de publicidade para atender exclusivamente à Unilever.A partir dos anos 50, a marca passa a patrocinar a produção e distribuição de radioteatros. Já, no final dos anos 1980, sob o comando de Castro Negrão, a Lintas dá nova orientação às produções da Gessy Lever. Entra no ar o Projeto Radiocriatividade, tendo por base três atrações: Radio Romance, Radio Riso e Radio Encontro.As fitas cassetes com as criações da Lintas eram enviadas às rádios interessadas, com três minutos de publicidade dos variados produtos de limpeza e de toalete da atual Unilever.Aliás, apenas por curiosidade, as novelas nos Estados Unidos, onde o gênero nasceu, são chamadas de “soap opera” justamente porque foram criadas para anunciar produtos de limpeza para o lar e de higiene pessoal.
Estamos de volta com mais um audioguia muito emocionante no nosso Museu Virtual do Rádio e da TV. Hoje o futebol entra na área em mais um trecho da conversa de Giovanna Tomaselli e do avô Flávio Emendabili. Nossas peças raras em exposição relembram grandes momentos e depoimentos de Osmar Santos, Doalcei Bueno de Camargo, Valdir Amaral e Jorge Curi.
Esta é uma edição especial motivada pelo lançamento da série da Globoplay "Raul Seixas: eu sou", em celebração aos 80 anos de nascimento de Raulzito. Você vai entrar em sintonia com uma entrevista levada ao ar originalmente há quase 40 anos, no programa Rádio Matraca, que até hoje está no ar. Atualmente, você pode ouvir Laert Sarrumor, Ayrton Mugnaini Jr. e Alcione Sanna pela Rádio USP. O que você encontra neste áudio:- até 2'15" - abertura- de 2'15" a 5'06" - Laert Sarrumor fala sobre a evolução do programa Rádio Matraca e as entrevistas que foram gravadas em 85 e 87 com Raul Seixas- de 5'06" a 7'20" - Quadro Coincidência, em que Raulzito revela que Rock das Aranhas é "inspirada" em "Killer Diller", de Jimmy Breedlove- de 7'20" a 8'00" - Laert Sarrumor explica como foi feita a entrevista na casa de Raul Seixas em 1985.- 8'00" a 26'36" Trechos da entrevista com Raul Seixas, gravada em 1985. Na conversa, que aconteceu em um sábado pela manhã, o “maluco beleza” fala:- de 8'00" a 10'00" - sobre o sonho que ele e Paulo Coelho tiveram de construir uma sociedade alternativa, a Cidade das Estrelas, em 1974. E sobre as consequências que isso teve diante da Ditadura Cívico-Militar que assolava o País; - de 10'00" a 11'50" conta como foram os três dias em que conviveu com John Lennon e o que ambos conversaram na ocasião;- de 11'50" a 12'50" revela as frustrações do momento em que estava vivendo em termos artísticos, em um cenário de Rock in Rio (que chama de Rock Medina) e do rock nacional do início dos anos 80;- 12'55" a 15'50" diz o que pretendia com o lançamento de Metrô Linha 743, que estava produzindo à época, e sobre um ano que havia passado nos Estados Unidos, para estudar sobre Hitchcock e preparar um álbum chamado Preto e Branco; - de 15'50" a 20'35" aborda, em um dos momentos mais emocionantes da entrevista, o folheto que acompanhou o lançamento do primeiro disco, Krig-ha, Bandolo!Nele, estava a base do que Raul Seixas e Paulo Coelho tinham como filosofia de vida. O material foi “apreendido” e rendeu problemas com os militares. No folheto, pregavam 3 poderes: “a onipotência sem força, a embriaguez sem vinho e a vida sem morte”.- de 20'35" a 23'40" volta a comentar sobre o rock dos anos 80 como um produto da TV Globo e o quanto não se via com espaço para apresentar o trabalho que produzia;- de 23'40" até o fim do áudio: Para finalizar, Raulzito e Lena (a esposa que vivia com ele naquele momento) cantam a música-tema do filme "Feitiço Havaiano", de 1961, estrelado por Elvis Presley. A balada romântica "Can't Help Falling in Love". Raul usa uma guitarra Guild, desplugada, que comprou do guitarrista de Elvis Presley.
Neste episódio, você acompanha mais um audioguia do nosso Museu Virtual do Rádio e da TV. Esse projeto conta com entrevistas de estudantes do programa BCM da FAAP, que reúne os cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas. O retrato de hoje é mais uma vez trazido pela aluna Giovanna Tomaselli, que conversa com o avô Flávio Emendabili. No episódio anterior, ele lembrou da força do noticiário radiofônico mais importante da história, o Repórter Esso.Desta vez, o avô de Giovanna, que está com 68 anos, comenta sobre o encantamento que emissoras como a Excelsior – a Máquina do Som -e, principalmente, no caso dele, a Difusora Jet Music tiveram durantes os tempos de juventude. No nosso museu, as peças raras em exposição de hoje são os depoimentos de Darcio Arruda (a partir de 6min15seg) e de Edu Malaveia (a partir dos 3 minutos), que nos transportam aos incríveis anos 70.A conversa de Giovanna com o avô na íntegra e outras dezenas de entrevistas estão no podcast Museu Virtual do Rádio e da TV.
A partir de hoje, você vai acompanhar mais uma galeria de nossas peças raras em exposição no Museu Virtual do Rádio e da TV. Neste episódio:- até 5 minutos: apresentação do projeto;- entre 5' e 06'24" - depoimento sobre rádio e importância do Repórter Esso;- entre 6'25" e 13'24" - História do Repórter Esso;- entre 13'25" e 16'11" - encerramento e depoimentos sobre importância do rádio.O Museu Virtual do Rádio e da TV é composto de relatos com pessoas com mais de 60 anos gravados por estudantes do programa Business Communication and Media da FAAP, que reúne os cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas. Neste primeiro episódio, conheça detalhes sobre o mais importante noticiário da história do rádio no Brasil: o Repórter Esso. Os relatos na íntegra desta série podem ser acompanhados no podcast Museu Virtual do Rádio e da TV.
Biografias são o destaque da 10ª transmissão do programa Pois É, Poesia, que conta com as participações de: Teresa Montero, que escreveu a biografia de Clarice Lispector; Tom Farias, a de Carolina Maria de Jesus; e Julio Maria, biógrafo de Elis Regina e Ney Matogrosso.Tem ainda uma conversa que eu, Marcelo Abud, fiz com o ator e escritor Lázaro Ramos. O papo aconteceu no encerramento de A Feira do Livro, no Pacaembu, em São Paulo, e traz detalhes sobre o processo de escrita de Ramos, além de novidades em torno de uma biografia de Ruth de Sousa.Neste episódio, você confere alguns momentos da edição completa, que tem 2 horas de duração, e pode ser acompanhada em youtube.com/@PoisePoesia ou aqui no podcast no Spotify
CONCURSO FAAP MUSICAST/NEWS ContextoAs turmas de 1º semestre do programa BCM (Business Communication and Media, que reúne estudantes de Publicidade, Jornalismo e Relações Pública) da FAAP assistiram ao videoclipe de “Radio Ga Ga”, do Queen. Em seguida, a partir da letra da música, foi feito o convite para um debate sobre as características e preocupações apresentadas na letra em relação à linguagem de áudio. Os aspectos positivos ressaltados foram: proximidade/companheirismo, imaginação/radioteatro, acesso à informação e ao entretenimento, emoção, mobilidade.Em relação aos pontos de atenção, Radio Ga Ga aponta que a música vinha se tornando (há 40 anos) em som de fundo, critica a desatenção, trata da linguagem infantil da locução nas FMs e do excesso de imagem, a partir da MTV.Ao longo da música, surge a pergunta: “Rádio, o que há de novo?”. PropostaA partir da análise de “Radio Ga Ga”, na aula seguinte, estudamos matéria assinada por Renato Bontempo e publicada em janeiro, no CastNews: https://www.castnews.com.br/estudo-destaca-vantagens-dos-podcasts-em-audio-frente-ao-crescimento-dos-podcasts-em-video/O texto fala de pesquisa de um grupo do setor de áudio da Alemanha que destaca o que o áudio tem de vantagens frente ao consumo de vídeo. Em resumo, “o documento ressalta que os podcasts em áudio mantêm uma série de vantagens estruturais em relação aos vídeos, como distribuição mais flexível, maior rentabilidade, produção simplificada e engajamento mais profundo do público.”A matéria serviu de “briefing” para a criação de uma paródia (ou música original, caso o grupo tivesse essa condição) em que uma ou mais características do podcast seja(m) citada(s). Um ponto importante foi alertar que a ideia não é mostrar que o áudio é melhor do que o vídeo, mas sim que tem características que o tornam único. ResultadoCom as composições criadas pelas turmas, a impressão é de que o podcast responde à pergunta feita na música do Queen e, se bem realizado, pode se tornar o que há de novo na criação e produção que utiliza a linguagem radiofônica.Empolgado com o desenvolvimento das músicas, decidi convidar um grupo de amigos e amigas do áudio que têm envolvimento, direto ou indiretamente, com produção de música, para eleger os melhores trabalhos. As categorias propostas são:- Melhor intérprete- Melhor letra de música- Melhor produção- Troféu FAAP MUSICASTNEWS (o trabalho mais incrível na soma de todos os elementos de criação e produção)Conheça as músicas e o resultado no áudio.
Neste episódio, o destaque é uma entrevista com Washington Olivetto. O publicitário, morto no final de 2024, é reverenciado no Cannes Lions, que começa hoje e vai até sexta, dia 20 de junho deste ano de 2025. Outra novidade é a criação do Instituto Washington Olivetto para lembrar o publicitário e valorizar a publicidade brasileira. E aqui, você fica com um áudio bem curioso. Hoje em dia, quando pensamos em um programa com o nome de Café da Manhã, para muitas pessoas o que vêm à mente é o podcast da Folha, produzido em parceria com o Spotify. Mas se entrarmos em um túnel do tempo e voltarmos 2012, vamos encontrar um programa de rádio chamado justamente Café da Manhã. E o mais inusitado é que a atração, comandada por Haisem Abaki, era apresentada naRádio Estadão ESPN. Aqui eu divido com você a entrevista que foi ao ar em 21 de setembro de 2012, para celebrar o então Dia do Radialista. Acompanhe esta deliciosa conversa sobre rádio, publicidade e, claro, muita criatividade.
No Dia dos Namorados, em 2016, o quadro Interferência, que produzi para o programa Você é Curioso?, da Rádio Bandeirantes, reconstituiu o radioteatro da década de 40, Um Caso de Amor. Para essa realização, contamos com a produção de Vera Pasqualin, bisneta de José Medina, autor do roteiro que utilizamos como base. À época, o quadro foi transmitido pelo Facebook do Guia dos Curiosos. Aqui, você pode ouvir ou assistir a versão em vídeo, no Spotify do podcast Peças Raras. Em sintonia... José Medina tem seu nome associado ao cinema. Mas, além de uma destacada atuação na 7ª arte - como pioneiro do cinema mudo brasileiro -, Medina foi fotógrafo, colunista de jornal, pintor, desenhista e fez de tudo em rádio. O artista chega à Bandeirantes em 1939, a convite de Otávio Gabus Mendes. Durante a década de 1940, comanda dezenas de programas na emissora. Naquela que se tornaria “a mais popular emissora paulista”, José Medina assume papel de destaque como roteirista de inúmeras peças de radioteatro. Trivialidades é apenas uma dessas sessões de textos criados para o rádio pelo comunicador. É o episódio dessa série, levado ao ar em 27 de novembro de 1944, que passamos a acompanhar agora, com o nosso curioso elenco de radioteatro.
Luiza Kiçula entrevista o pai Beto Hora para saber como foi a relação dele com o rádio e a TV na infância e adolescência. Um dos integrantes do Na Geral, Hora nasceu em 63. Ele conta que começa a curtir o rádio principalmente a partir dos anos 70. No entanto, lembra que, ainda na infância, as radionovelas o encantavam.Depois, programas como A Turma da Maré Mansa e o Show de Rádio o influenciaram a se tornar comunicador. No depoimento à filha, o radialista lembra ainda de sua trajetória, incluindo trabalhos publicitários em que a voz dele é destaque. Outras entrevistas da série Museu Virtual do Rádio e da TV, você acompanha em museuvirtualdoradioedatv.blogspot.com
Ary Barroso é conhecido no mundo todo por sua música.Mas o saudoso mineiro de Ubá também costuma ser lembrado por ter sido o inventor dos efeitos sonoros em transmissões esportivas.Segundo o biógrafo Sérgio Cabral, autor de No Tempo de Ary Barroso, certa vez o saudoso compositor de Aquarela do Brasil, ao ouvir um jogo narrado por Gagliano Neto, desligou o rádio certo de que a partida havia terminado empatada em 2 a 2 entre América e Botafogo. No dia seguinte, ao abrir o jornal, viu que tinha sido 3 a 2 para o Botafogo. Naquele momento, Ary percebeu que às vezes não se ouvia o grito de gol. Naquele tempo, não havia cabine de rádio nos estádios e o narrador ficava no meio da torcida. Como, nos anos 1930, entre as muitas funções que exercia no rádio, também narrava partidas de futebol, passa a buscar uma forma de marcar para o ouvinte a hora do gol. É esta história de como o radialista se torna o "Homem da Gaitinha" que você conhece melhor nesta edição do Interferência, originalmente levada ao ar em 2015.
O filme "Homem com H", que traz uma cinebiografia de Ney Matogrosso, tem repercutido bastante nas últimas semanas. Para quem já assistiu ou para você que quer saber um pouco mais da vida deste artista que tem como principal tema a liberdade, compartilho um áudio raro aqui.Em 11 de novembro de 1980, em um programa chamado Roda de Sábado, a Jovem Pan levou ao ar uma entrevista com o artista. Por sorte, essa conversa foi reprisada em dezembro de 2011 e eu a gravei. Acompanhe esta audiobiografia em primeira pessoa.
Em 12 de setembro de 2015, no programa "Você é Curioso?", que era levado ao ar pela Rádio Bandeirantes e apresentado por Marcelo Duarte e Silvania Alves, dividi alguns momentos raros do rádio com a audiência. Relembre:Anos 1920 - Depoimento de Roquette-Pinto sobre a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.Anos 1930 - Ademar Casé e Nássara relembram como surgiu o primeiro jingle em 1932.Anos 1940 - Abertura da primeira radionovela: Em Busca da Felicidade.Anos 1950 - Ângela Maria CantaAnos 1960 - Walter Silva (o Pica-Pau) chama Lolita Rodrigues para dividir a apresentação do aniversário de 2 anos do Pickup do Pica-Pau, na Rádio Bandeirantes. Anos 1970 - Hélio Ribeiro e sua tradicional tradução livre para o português.Anos 1980 - Teste de locução feito para a estreia da Rádio Cidade de SP, em 1979.
Há 14 anos, estive na Pinacoteca para acompanhar as celebrações de aniversário da Rádio Bandeirantes. Na ocasião, conversei com alguns profissionais da emissora. Nesta edição especial, em comemoração aos 88 anos da RB, você ouve o saudoso José Paulo de Andrade, Milton Parron e Ricardo Capriotti.
Nesta edição, vamos celebrar o aniversário de um ano de uma interessante iniciativa que começa em São Paulo elogo se espalha para as demais emissoras da Rádio Nacional. Em 8 de abril de 2024, Victor Ribeiro e Guilherme Strozi colocaram no ar, pelos 87,1 MHz do rádio FM em São Paulo, o Tarde Nacional – São Paulo. Até então o programa era transmitido em rede para as regiões onde a emissora do Grupo EBC – Empresa Brasil de Comunicação - está presente.Acompanhe a visita de parte da minha turma do curso BCM – Business Communication and Media - da FAAP, que reúneestudantes de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas. Junto com a Evelyn Aires dos Santos e com o Sidney Fontinele da Costa, você vai ouvir o que os apresentadores e produtores Victor Ribeiro e Guilherme Strozi pensamsobre rádio e a conexão dessa mídia com os jovens. Ainda neste episódio, eu compartilho a entrevista que concedi ao Tarde Nacional no Dia Mundial do Rádio, em 13 de fevereiro deste ano de 2025.
Com base na máxima de recordar é viver e de que sempre vale ouvir de novo, publico um dos primeiros episódios das nossas Peças Raras, veiculado originalmente em março de 2007. Você vai ouvir trecho de uma entrevista conduzida por Laert Sarrumor e Ayrton Mugnaini Jr., na Rádio Matraca, no início dos anos 1990, com Estevam Sangirardi. O saudoso Sanja falasobre o surgimento da Rádio Camanducaia e você ouve trechos raros desta incrível criação de Odayr Baptista que marcou época no Show de Rádio.Na prorrogação, tem uma série de paródias criadas para o programa, com destaque para algumas interpretações de Serginho Leite.
Em 1959, a vida de Jesus é radiofonizada por Giusepe Ghiaroni e apresentada em 7 capítulos durante a Semana Santa.A paixão de Cristo é narrada por Cesar Ladeira e conta com todo o antigo elenco de radioteatro da Nacional do Rio de Janeiro. Nessa fase de ouro, a emissora tinha uma centena de artistas contratados.Celso Guimarães e Milton Rangel são apenas alguns dos grandes nomes que continuam vivos na memória de quem – à época - acompanhava as dramatizações de rádio.Para refletir sobre o significado da semana santa, reviva nossa interferência em uma das passagens dessa história divina. O áudio é de 2014 e conta com a equipe do antigo "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes, com participações de Marcelo Duarte, Silvania Alves, Warde Marx, Antônio Mier e Sérgio Miranda.
Relembre a edição do Interferência de 6 de julho de 2015, levado ao ar na Rádio Bandeirantes, no programa "Você é Curioso?"Em 1973, para comemorar o centenário de Santos Dumont, o elenco de radioteatro da Nacional do Rio de Janeiro deu voz à Conquista do Ar. O roteiro foi escrito por um dos principais nomes da tradicional emissora carioca, Lourival Marques. A equipe contou com outros artistas de primeira linha. Daisy Lucide atuou e também foi a responsável pela direção do elenco. Na supervisão musical, o maestro Luiz Almeida se encarregou de dar clima aos sonhos e realizações do pai da aviação. Nesta edição do Interferência, damos asas a uma passagem desta homenagem a Santos-Dumont, que nasceu em 20 de julho de 1873. As interpretações são de Marcelo Duarte, Silvania Alves e Chico Prado.Na sequência, você acompanha o radioteatro original, que foi lançado em LP.
"Eu sempre dizia pro Márcio Borges que eu tocava baixo e cantava, mas não era compositor. Ele não aceitava muito. Um dia nós fomos assistir o filme Jules et Jim no cinema, eu fiquei fascinado pela música e, logo na sequência, já entramos na próxima sessão. Assistimos ao filme várias vezes no mesmo dia, me inspirei naquele amor e amizade e logo depois fizemos três músicas" (Milton Nascimento)Mais um episódio motivado pelo impacto que o documentário Milton Bituca Nascimento, dirigido por Flavia Moraes e em cartaz nos cinemas, causou em mim. Desta vez, resgato uma entrevista do cantor e compositor que esteve no estúdio da Rádio Estadão em 2013. Na conversa com Emanuel Bonfim, que atualmente é o diretor artístico da Eldorado FM (107,3 MHz em São Paulo), Milton Nascimento relembra como começa a compor, após assistir a Jules e Jim no cinema, ao lado de Márcio Borges. Os primeiros contatos com Elis Regina, o surgimento do Clube da Esquina, a convivência com jazzistas e artistas da música do mundo todo são outros assuntos desta entrevista histórica. ACHADOS DO ESPAÇODepois de ouvir Emanuel Bonfim com Milton Nascimento, você fica com dois achados: uma entrevista que concedi em 2003 a Bonfim, ano em que começo a dar aulas; e um momento em que o hoje apresentador do Fim de Tarde da Rádio Eldorado experimentou a locução em uma rádio jovem, a Mais FM. No destaque, foto de Milton e Márcio Borges, extraída do Facebook de Bituca.
“No sertão da minha terraFazenda é o camarada que ao chão se deuFez a obrigação com forçaParece até que tudo aquilo ali é seuSó poder sentar no morroE ver tudo verdinho, lindo a crescerOrgulhoso camaradaDe viola em vez de enxada"(Morro Velho - Milton Nascimento)No documentário MILTON BITUCA NASCIMENTO, dirigido por Flavia Moraes, há muitas cenas incríveis eemocionantes. Cada qual parece a estrofe de uma música à altura da “Última Sessão de Música”, nome da turnê de aposentadoria do mineiro dos palcos, não damúsica. Entre eles, destaco neste episódio o momento em que a composição Morro Velho é declamada e comentada por artistas como Djonga, Djavan, Criolo e, entre outros, Mano Brown.Sobre Morro Velho, lançada em 67 no disco de estreia, Travessia, Milton afirma: “A música e o cinema estão ligados. No meu caso, foi um filme de François Truffaut, Jules et Jim, que me inspirou a começar a compor. E cada canção, com ou sem letra, é uma história desenvolvida cinematograficamente, como parte de uma ou várias cenas dirigidas de forma espetacular” Milton tem um carinho especial por essa narrativa, porque é baseada em uma história real que aconteceu na fazenda de uma tia de um de seus parceiros musicais, o Wagner Tiso. Ele costuma dizer que tem o sonho de ver essa música virar filme. Então, imagina só o quanto Bituca deve ter se emocionado com essa cena do filme de Flávia Moraes? Aqui, no Peças Raras, aproveito este momento de comoção gerado pelo filme para trazer um quase-filme. Um áudio dasérie que costumo chamar de Retrato Cantado e que produzi para o podcast do Instituto Claro em 2022. É este áudio da série que chamo de Retrato Cantado que compartilho com você neste episódio. Na foto do destaque, Milton durante turnê de "A Última Sessão de Música", em 10 de julho de 1922 em Veneza, na Itália (crédito: Marcos Hermes)
Antonio Carvalho nasceu em 21 de março e faria 79 anos se estivesse vivo. Para homenageá-lo, relembre uma edição do quadro Interferência, produzido por mim em 2015, para o antigo "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes. Em destaque, o programa Bandeirantes Frequência Balançada, que foi conduzido por Carvalho. Um programa de AM que antecipou muito do ritmo do que seria levado ao ar uma década depois em FM. Aqui, o saudoso Carvalho relembra como surgiu e evoluiu o Frequência Balançada, em edição do Bandeirantes a Caminho do Sol de 2002.
Em 2012, quando a Rádio Bandeirantes completou 75 anos, a editora Panda Books produziu 4 audiolivros em comemoração à data. A série, chamada de Futebol é com a Rádio Bandeirantes, traz a relação de nomes que fizeram história na emissora com seus times do coração. Por meio dessa "tabelinha", conta-se a história das transmissões esportivas da Rádio Bandeirantes. Com autorização do idealizador e realizador da série, o jornalista Marcelo Duarte, acompanhe aqui o áudio com Salomão Ésper, sobre o Corinthians. A produção conta com roteiros de Adriana Cury e Marcelo Abud; pesquisa de Daniel Grecco; montagens: Everton Massei; narração de Sérgio Patrick. Foto do destaque: André Rizzatto
Morreu neste domingo (16 de março), aos 95 anos, o radialista Salomão Ésper. Foram mais de 70 anos de uma carreira cheia de conquistas. As cerimônias serão no Funeral Home, rua São Carlos do Pinhal 376, Bela Vista. Hoje, dia 16/03/2025, das 13 às 17h.NOSSA HOMENAGEMEm maio de 2011, Salomão Ésper foi entrevistado por Paulo Galvão (que atualmente está no Madrugada CBN) no histórico programa Sofá Bandeirantes. A atração tinha como marca conversas sobre a trajetória profissional e pessoal de profissionais da Rádio Bandeirantes.
Este episódio foi ao ar originalmente em maio de 2015. O Poder da Mensagem de Hélio Ribeiro foi transmitido por algumas das principais emissoras de rádio de São Paulo, entre as décadas de 60 e 90. A voz única e a interpretação marcante do comunicador faziam o ouvinte refletir por meio de frases e pensamentos ora contundentes, ora bem-humorados.As mensagens de Hélio Ribeiro continuam a ecoar mesmo depois da morte dele, em 2000. Fãs dos valores irradiados pelo criativo diretor e apresentador de rádio criaram o Memorial Hélio Ribeiro. De lá pra cá, se empenham em digitalizar fitas com trechos de programas, retransmitir e até dar novo sentido a esse poder da mensagem.É o caso da homenagem editada no Memorial Hélio Ribeiro que foi enviada por Sidney Magrini, por ocasião do aniversário de 75 anos da Rádio Bandeirantes, em 2012. Aproveitamos a proximidade de mais uma data festiva da emissora para destacar um trecho dessa mensagem no áudio.
Morreu hoje, aos 86 anos de idade, Luiz Aguiar.Para lembrar de um dos marcos da vida profissional do radialista, compartilho um trecho do 3º episódio da série ZYR 100 - o Centenário do Rádio no Brasil, que produzi em 2022 para a Rádio Cultura Brasil.Luiz Aguiar é um dos nomes associados ao período em que a Rádio Bandeirantes aposta no disco como forma de fazer frente à concorrência que a TV havia imposto ao rádio, a partir de meados da década de 1950.Com o bordão “Oi turma!”, abria todos os programas que conduzia. Aguiar foi locutor esportivo e repórter de campo no “scratch do rádio”.Em 1964, Sérgio Galvão, que apresentava Os Brotos Comandam, vai para a Rádio Tupi. Aguiar passa no teste e o substitui, mantendo a atração no ar até 1970. Inicialmente, era o “lado B” da emissora, já que se propunha a tocar discos e entrevistar artistas de estilos musicais ainda incipientes: o rock e a jovem guarda. Logo, ganha destaque e se torna a referência dos fins de tarde com quadros diferenciados e criativos.Um deles trazia duas versões de uma mesma composição; o outro, um desafio entre o ouvinte e os discotecários da rádio. À época, Fausto Macedo era o chefe do setor e Nilton Miranda, o braço direito dele.
Nesta edição, homenageamos o saudoso Moraes Sarmento e relembramos o "Álbum de Recordações", que foi criado para a Rádio Bandeirantes, mas reprovado por Hélio Ribeiro. Nos anos 1990, já na Rádio Gazeta de São Paulo, Sarmento colocou o quadro no ar. Ainda nesta edição, com a colaboração de Fubá (que foi supervisor técnico da emissora), você ouve um trecho da estreia do programa Revivendo, apresentado por Sarmento nos anos 90. Alguns ouvintes ainda têm em mente a expressão “Mil Novecentos e Moraes Sarmento”, que indicava um período auspicioso da nossa música e uma época feliz da existência do apresentador que ficou mais de duas décadas na Rádio Bandeirantes. Rubens Moraes Sarmento ingressou no rádio em 1937, como operador de som de uma emissora de Campinas, cidade em que nasceu. Entre 1958 e 1980, comandou um dos programas de maior audiência da Bandeirantes. Nas noites paulistanas, a atração que levava o nome do apresentador era líder absoluto ao apresentar o que considerava a verdadeira Música Popular Brasileira, em especial aquelas gravadas nos anos 1930, 40 e 50. Na emissora também esteve à frente do "Almoço à Brasileira", dedicado ao samba tradicional. Uma das marcas registradas do programa era a proximidade que tinha com o ouvinte. Quem tem mais de 40 anos deve se lembrar do sonoro abraço do Moraes. Na TV, Sarmento foi apresentador da Record, ainda nos anos 50, e mais tarde chegou a dividir a apresentação do programa Viola, minha viola, da Cultura, com Inezita Barroso. Levou ainda seu jeito único de conversar com o ouvinte para emissoras como Gazeta e Capital. Nelas, um dos quadros que apresentava era o Álbum de Recordações, que lembramos nesse Interferência. Na foto, o apresentador rodeado de ouvintes e também do operador de áudio Ogarth Santos (à esquerda), no estúdio da Gazeta AM.
Atualmente, quando ligamos o rádio em alguma emissora popular de FM, às 10 da noite, invariavelmente nos deparamos com um programa de músicas e mensagens românticas. O primeiro do gênero foi o Love Songs, que entrou no ar em 1982, na Rádio Cidade. Um dos pontos altos era o Momento Love Songs, em que a (o) ouvinte contava sua história e dedicava uma música à pessoa amada. Nesta edição, levada ao ar pela Rádio Bandeirantes originalmente em 2015, você vai conhecer mais detalhes deste programa. Atualmente, o Love Songs é apresentado na Rádio Nativa. Em destaque, ouça o relato de um dos locutores que passaram pelo Love Songs na Rádio Cidade. Fernando Moreno conta sobre a confusão que uma carta escrita por uma fã gerou e o perigo que ele passou, por ciúme do marido da ouvinte. Na reconstituição, Marcelo Duarte e Silvania Alves lembram de um trecho da atração mais romântica do rádio.
Em 30 de outubro de 1938, a partir das 8 da noite, uma transmissão de rádio leva pânico aos Estados Unidos. No então horário nobre do rádio, em Nova Iorque, entra no ar mais um Teatro Mercury.O programa semanal era transmitido pela CBS para uma pequena audiência. Isto até aquela véspera de Dia das Bruxas, quando o jovem diretor Orson Welles adapta para o radioteatro o romance A Guerra dos Mundos.Acompanhe neste episódio nossa Interferência no radioteatro que mudou a comunicação em todo o mundo.
13 de fevereiro é o Dia Mundial do Rádio.A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para aEducação, a Ciência e a Cultura, a UNESCO, em 2011.Esse dia ressalta a importância do rádio para celebrar adiversidade e multiplicar as vozes em torno de um mundo melhor.Em 2025, o Dia Mundial do Rádio tem como tema "Rádio eAlterações Climáticas". A proposta é destacar como o meio de comunicação contribui para a luta contra a emergência climática.A informação baseada em fatos alerta as comunidades e ascoberturas e reportagens dão voz às populações afetadas.E no Brasil, uma das rádios que há décadas está em sintoniacom o meio ambiente é a Eldorado, de São Paulo. Em 1990, com João Lara Mesquita à frente da emissora, tem início uma campanha pela despoluição do Rio Tietê.Com o apoio da SOS Mata Atlântica, o movimento gera umabaixo-assinado de 1 milhão e 200 mil pessoas para lutar pelo rio. O assunto vem a público com força durante a Eco-92.Entre muitas ações da Rádio Eldorado por um Tietê Vivo, aqui no Peças Raras, vamos relembrar destes spots criados para a campanha Criaturas do Tietê. Em 2012, quando a Rádio teve o nome de EstadãoESPN, algumas chamadas são colocadas no ar para conscientizar o papel cidadão de cada um de nós pela despoluição do rio.
A cigarra e a formiga, A tartaruga e a lebre, O Lobo e o Cordeiro... Mesmo que você não se dê conta, conhece uma série de fábulas envolvendo animais. Essas histórias, que trazem sempre alguma lição para as crianças, teriam sido escritas por Esopo, na Grécia Antiga. Para comemorar o Dia das Crianças em 2014, a Rádio Bandeirantes relembra o Teatro de Brinquedo, que fez sucesso entre a garotada nos anos 40. O elenco era composto por crianças de 7 a 12 anos. Por isso, também temos um ator-mirim interferindo em nossa história. Então, acomode-se na poltrona, ajeite o fone de ouvido e bom divertimento!
No dia 6 de setembro de 2014, a partir de roteiro selecionado pela bisneta de José Medina, Vera da Cunha Pasqualin, reconstituímos os idos tempos do radioteatro na Bandeirantes, com um elenco de primeira... primeira vez que atua... Ouça (no player) o resultado da radiofonização do texto "O homem mais feio do mundo", nas vozes de Marcelo Duarte, Silvania Alves, Vera Pasqualin, Sérgio Miranda e Warde Marx. O nome de José Medina é muito conhecido entre aqueles que estudam ou acompanham ahistória do cinema. Ele é pioneiro da 7ª arte em São Paulo, ainda na era do filme mudo.Cerca de 90 anos depois, o curta-metragem Exemplo Regenerador e o longa Fragmentosda Vida são exibidos em importantes mostras.Nos anos 1940, Medina alcança destaque também no rádio, meio em que atua por 18 anos. Entre outras funções exerce as de roteirista e diretor de radioteatro. Na Bandeirantes, escreve cerca de 800 textos, segundo depoimento do próprio artista ao pesquisador Flávio Porto, em 31 de agosto de 77. José Medina é responsável por revelar nomes como J. Silvestre, que teria sido reprovado em um teste, mas ganha oportunidade para atuar como radioator nas produções da “mais popular emissora paulista”. Curiosidades Bandeirantes foi uma das sessões de teatro comandadas por Medina. Assim como toda sua obra, neste programa, ele também tinha a preocupação de educar e de deixar uma mensagem aos ouvintes. É o que acontece nesta radiofonização que acompanhamos agora – ao vivo – com o elenco do “Você é Curioso?”, em que José Medina aborda com ironia um tema muito recorrente nos dias de hoje, o bullying. No áudio desse “CURIOSIDADES BANDEIRANTES” com a sátira radiofônica, intitulada: “O HOMEM MAIS FEIO DO MUNDO”. Na foto, o elenco do "Você é Curioso?". Da esquerda pra direita: Warde Marx, Vera Pasqualin, Marcelo Duarte, Silvania Alves, Marcelo Abud e Sérgio Miranda.
Apesar de se notabilizar pelas biografias de orquestras e músicos brasileiros, às quais se dedicou em atrações como o Curiosidades Musicais, em 1947, ao colocar no ar o Incrível! Fantástico! Extraordinário! alcançou o maior êxito de sua carreira. O programa dramatizava histórias enviadas por ouvintes e ficou no ar durante 11 anos, até Almirante sofrer um derrame, que o faria mudar completamente de vida (dedicando-se a cuidar de seu acervo particular).Com participações mais do que especiais dos novos colaboradores do "Você é Curioso?", Warde Marx e Sérgio Miranda e com as tradicionais atuações dos apresentadores Marcelo Duarte e Silvania Alves, além de mim, interpretamos o estranho caso do Agradecimento da Noiva Morta. Emocione-se!
Em assembleia geral realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo na noite da segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, a APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes escolheu os melhores de 2024 nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Erudita, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão. Saiba quem venceu na categoria Rádio, de acordo com júri formado por Fausto Silva Neto, Marcelo Abud, Maria Fernanda Teixeira e Magaly Prado. Mais detalhes em https://pecasraras.blogspot.com/2025/01/apca-2024-saiba-quem-ganhou-na.html
Para homenagear uma das vozes mais marcantes do Brasil, a de Léo Batista, relembre a conversa do agora saudoso comunicador com Milton Neves. O bate-papo, que ao todo tem mais de uma hora de duração, foi levado ao ar no Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes. A íntegra pode ser ouvida neste link: https://youtu.be/_RZcm2tYXw0?feature=shared
Nesta edição do quadro Interferência, acompanhe uma adaptação livre da radionovela de maior audiência de todos os tempos, no Brasil: O Direito de Nascer. A adaptação conta com um elenco de profissionais da Rádio Bandeirantes: Salomão Ésper (narrador), Marcelo Duarte (Dr. Alberto Limonta), Silvania Alves (Maria Teresa), Antonio Mier (Dr. Pezzi), Marcelo Abud (D. Rafael), Fernanda Albino (Dª. Conceição), Débora Raposo (Maria Helena), Laura Dal Rovere (Maria Dolores) e Chico Prado (Alfredo Martins). SOBRE A RADIONOVELA: Em 1952, depois de ter sido transmitida em Cuba e em alguns países latino-americanos, chega ao Brasil a radionovela O Direito de Nascer. A trama vai ao ar às segundas, quartas e sextas, às 8 da noite, pela emissora que era uma das mais ouvidas do mundo naquela época: a Nacional do Rio de Janeiro. Durante cerca de dois anos, as famílias de todo o Brasil se reúnem em torno do rádio para acompanhar o drama vivido pela jovem Maria Helena.
Edição levada ao originalmente em 6 de julho de 2013. Nessa edição do Interferência, vamos aproveitar outro quadro do “Você é Curioso?” e apresentar 5 coisas que você precisa saber sobre... CADEIA VERDE AMARELA.Na reconstituição, Marcelo Duarte e Silvania Alves emprestam suas vozes em trechos do LP lançado pela Rádio Bandeirantes para comemorar a conquista da copa de 58 pela nossa seleção.
Neste áudio, você ouve o primeiro tema de fim de ano veiculado na lendária Rádio Cidade FM de São Paulo. O depoimento de Rony Magrini, que comenta como a música foi produzida, é do especial que celebrou os 25 anos da emissora.