POPULARITY
A invenção de um xingamento e o despertar de uma protagonista. No primeiro ato: a busca pelo paciente zero de um xingamento. Por Vinicius Luiz. No segundo ato: mulheres em busca de um enredo que as inclua. Por Mariana Filgueiras. Além de ouvir os episódios do Rádio Novelo Apresenta antecipadamente, os membros do Clube da Novelo tem acesso a uma newsletter especial, a eventos com membros da nossa equipe – e aos episódios de Avestruz Master uma semana antes. Quem assinar o plano anual ganha de brinde uma bolsa da Novelo feita só pra membros. Assine em radionovelo.com.br/clube Tem coisa que não espera, tipo aquela fominha no meio da tarde. Neste Black November, nossa parceira Daki - o app de supermercado com a entrega mais rápida do Brasil - serve tudo o que você precisa, inclusive descontos de até 60%. Confere aqui: https://soudaki.onelink.me/FYIE/radionovelo Acompanhe a Rádio Novelo no Instagram: https://www.instagram.com/radionovelo/ Siga a Rádio Novelo no TikTok: https://www.tiktok.com/ Palavras-chave: Veado, Homossexualidade, Homofobia, José Francisco Corrêa, Valmir Costa, Jornalismo Erótico, trabalhadoras domésticas, literatura, Perifobia, Lilia Guerra. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Neste episódio do Freud que eu te escuto, leio o artigo “Sobre alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranoia e na homossexualidade” (1922), de Sigmund Freud.Freud investiga as camadas do ciúme — do normal ao delirante —, a relação entre paranoia e impulsos homossexuais reprimidos, e os processos psíquicos envolvidos na escolha de objeto. Ao longo da leitura, encontramos passagens como:“O ciúme anormalmente intenso mostra-se constituído de três camadas: competitivo ou normal, projetado e delirante.”“O ciúme delirante corresponde a uma homossexualidade desandada e justificadamente toma seu lugar entre as formas clássicas da paranoia.”Um mergulho na complexidade dos afetos, da ambivalência e das defesas inconscientes, revelando como os mecanismos psíquicos se articulam no ciúme, na paranoia e na homossexualidade.
Agora você também pode assistir na íntegra às nossas transmissões na sua plataforma de áudio favorita!Café com Sexologia, domingos, ao vivo, às 20h30 pela Rádio Vibe Mundial 95,7 FM e no instagram instagram.com/cafecomsexologiaVisite o Instituto Paulista de Sexualidade - InPaSex inpasex.com.brEntre em contato e mande sua dúvida: oswrod@uol.com.brWhatsApp: +55 11 98718-4240Siga Oswaldo Rodrigues nas redes sociais:facebook.com/oswaldo.rodrigues.jrinstagram.com/oswrodinstagram.com/cafecomsexologiayoutube.com/oswrod
Chegamos à quarta e última parte do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina, publicado por Freud em 1920. Neste encerramento, Freud retoma os elementos centrais da análise e se arrisca em reflexões mais amplas sobre os limites da etiologia psíquica, as formas de classificação da homossexualidade e a relação entre herança, aquisição e bissexualidade originária.O que parecia, no início, um caso de homossexualidade adquirida após uma frustração edípica, revela-se mais complexo à medida que a análise se aprofunda. A jovem já manifestava tendências homossexuais desde cedo, e sua libido sempre correu em duas correntes, uma delas, fortemente identificada à figura materna e à posição masculina.“Durante alguns anos na escola, foi apaixonada por uma professora severa e pouco acessível, óbvio substituto da mãe. [...] Desde muito cedo, a sua libido fluiu em duas correntes, e delas a mais superficial pode ser facilmente homossexual.”Freud adverte que não se deve atribuir valor excessivo às classificações simplificadas. A experiência clínica mostra que características físicas, psíquicas e de escolha de objeto podem coexistir em configurações múltiplas, desconectadas da rigidez binária tradicional.“Uma alma feminina destinada a amar os homens que infelizmente está no corpo de um homem, ou uma alma masculina atraída pelas mulheres, mas aprisionada no corpo feminino – isso é uma ilusão simplificadora. [...] Lidamos com três séries de características [...] que nos diferentes indivíduos se acham em permutações variáveis.”Em vez de reduzir o fenômeno à ideia de um “terceiro sexo” ou à fantasia de um corpo errado, Freud propõe que todos carregamos graus variáveis de bissexualidade latente, com predominâncias contingentes e dinâmicas. E se a psicanálise não resolve a homossexualidade, ao menos ilumina os caminhos inconscientes que conduzem à escolha amorosa, seja ela qual for.Neste episódio, também se discutem os limites da análise na transformação de estruturas libidinais fixadas, especialmente quando comparadas a intervenções biológicas, como as experimentações de Steinach. Freud é claro:“A psicanálise não pode esclarecer a essência do que é chamado masculino ou feminino. [...] Ela adota os dois conceitos e os toma por base de seus trabalhos. Se procura examiná-los mais, a masculinidade se dissolve em atividade e a feminilidade em passividade – o que é pouco.”O episódio fecha este ciclo de leitura com a mesma honestidade crítica com que começou: sem promessas fáceis, mas com um mergulho profundo nas camadas do desejo, da identidade e da resistência. Freud não nos entrega uma resposta, mas nos ensina a escutar, inclusive o que o sujeito não sabe que sente, ou não pode ainda nomear.A leitura segue baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Sousa.
Dando sequência à leitura do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina (1920), Freud nos conduz, nesta segunda parte, à trajetória libidinal da jovem analisada, reconstruindo os caminhos psíquicos que a levaram de um desejo materno intenso a uma escolha amorosa que desafiava as convenções de sua época e os nervos de seus pais.A análise revela um enredo denso de afetos, rivalidades e reorganizações do desejo. O nascimento de um irmão mais novo, quando a paciente tinha 16 anos, marca um ponto de inflexão: ela queria um filho, queria o pai como parceiro simbólico, mas viu a mãe, sua rival inconsciente, dar à luz esse filho em seu lugar. A frustração se transforma em revolta, e o desejo toma outra direção. Como escreve Freud:“Revoltada e amargurada, voltou as costas ao pai, aos homens em geral. Após esse primeiro grande malogro, ela rejeitou sua feminilidade e pôs-se a buscar uma outra colocação para sua libido.”Em vez de desejar ser amada por um homem, ela se torna o homem — no plano psíquico — e escolhe, como objeto de amor, uma figura feminina que reunia traços da mãe e do irmão: “bela, austera, rude e idealizada”. A escolha amorosa é, assim, ao mesmo tempo um gesto de compensação, vingança e reorganização simbólica.Freud reconhece que a análise não avançou profundamente, mas ainda assim delineia hipóteses complexas, sem reduzir o tema a uma moralização. Há, novamente, o cuidado em não tratar a homossexualidade como um desvio ético, mas como uma forma legítima de configuração psíquica. Ao analisar a dinâmica familiar, ele escreve:“Ela converteu-se em homem e tomou a mãe — em vez do pai — como objeto de amor. [...] Tornando-se homossexual, deixando para a mãe os homens, pondo-se de lado por assim dizer, a garota tirava do caminho algo que até então fora parcialmente responsável pelo desfavor da mãe.”Esse episódio também aprofunda conceitos fundamentais da teoria freudiana, como o Complexo de Édipo, a bissexualidade originária, o recalque, a identificação, a formação dos sintomas e a importância das frustrações precoces. Freud mostra como o inconsciente encontra vias inesperadas para expressar afetos interditos e reviver conflitos mal resolvidos da infância.Nesta segunda parte, a escuta de Freud segue firme e surpreendentemente lúcida, mesmo diante das limitações de sua época. A leitura é baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Sousa.Se você ainda não ouviu a Parte 1, ela está no feed. E se quiser acompanhar as próximas, não esqueça de seguir o podcast.Aproveite para conhecer também meu outro projeto, Suficientemente Winnicott, com leituras e reflexões a partir da obra de Donald Winnicott. Os links estão na descrição.
Neste episódio, seguimos com a terceira parte da leitura do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina (1920), no qual Freud se aprofunda nos mecanismos inconscientes que organizam o desejo da jovem analisada e, com isso, ilumina a complexidade da sexualidade humana em geral.Aqui, Freud descreve o estilo amoroso da paciente: apaixonada, contida, reverente, assumindo a posição masculina de adoração idealizada. Sua relação com a amada é atravessada por fantasia, recuo sensual e devoção sem exigência. Mesmo diante da má reputação da mulher que ama, a jovem insiste, como se fosse justamente esse traço que conferisse dignidade ao gesto de amá-la.“A moça adotou o tipo masculino de amor. Sua humildade e sua terno despretenção, que pouco espera e nada pede. A felicidade, quando lhe era permitido acompanhar um pouco a dama, beijar-lhe a mão de despedida.”Freud observa que esse amor exaltado ecoa uma configuração edípica precoce e frustrada: o desejo pelo pai, a rivalidade com a mãe, o sonho de ter um filho que é negado simbolicamente quando a mãe engravida novamente. A tentativa de suicídio da jovem, longe de ser mero desespero, é lida como expressão simbólica de múltiplas forças psíquicas: desejo, culpa, autopunição, vingança.“Talvez ninguém encontre a energia psíquica para se matar, se primeiro não estiver matando também um objeto com o qual se identificou.”Nesta parte, Freud introduz o que chama de “sonhos mentirosos”: formações oníricas que, apesar de parecerem otimistas, surgem com a função inconsciente de enganar o analista — e, assim, proteger a posição subjetiva da paciente. Ao identificar esses sonhos como produto da mesma estrutura que a fazia enganar o pai, Freud conecta a transferência ao cerne do conflito:“As duas intenções, enganar o pai e agradar ao pai, vêm do mesmo complexo.”O episódio também toca na resistência analítica: a paciente colabora, fala, entende, mas não se transforma. A resistência não grita, mas silencia e segura. Freud reconhece o limite do processo e sugere, com elegância e precisão, que talvez uma analista mulher pudesse abrir novas vias de elaboração.Além disso, o texto oferece uma das passagens mais poéticas e profundamente humanas de toda a obra freudiana — quando ele se curva, admirado, diante do fato de que muitas vezes não sabemos o que sentimos, ou só descobrimos tardiamente o quanto algo nos afetou:“Vemo-nos assim obrigados a dar razão aos poetas que gostam de nos retratar pessoas que amam sem o saber, ou que não sabem se amam, ou que acreditam odiar e na realidade amam.”A leitura segue baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Souza. Se você ainda não ouviu os episódios anteriores, eles estão disponíveis no feed.
Neste episódio do Freud que eu te escuto, você ouve a primeira parte do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina, publicado por Freud em 1920. O texto narra e analisa, com notável rigor clínico, o caso de uma jovem de 18 anos que desenvolve uma paixão intensa por uma mulher mais velha, gerando conflito familiar, tentativa de suicídio e, posteriormente, a busca por tratamento psicanalítico.O artigo é um dos mais delicados e controversos de Freud. Lido hoje, mais de um século depois, seus trechos podem soar como impregnados de preconceito. No entanto, é preciso contextualizá-lo com cuidado: embora use termos e expressões da época (alguns dos quais hoje seriam inaceitáveis), Freud caminha, em muitos momentos, na contramão do moralismo e da intolerância que marcavam sua sociedade.Longe de tratar a homossexualidade como algo a ser punido ou corrigido a qualquer custo, Freud mostra-se cético diante da pretensão dos pais em “curar” a filha. Ele reconhece que seu papel não é atender ao desejo normativo da família, mas entender a verdade psíquica da jovem.Como ele mesmo escreve, com ironia e lucidez:“Sucede também que um casal de pais queira curar o filho nervoso e desobediente, esperando que o médico lhes devolva um problema, mas que possa lhes dar alegria. O médico talvez obtenha a cura desse filho, mas, após o restabelecimento, ele toma seu próprio caminho com a maior decisão – e os pais ficam mais insatisfeitos do que antes.”Freud também questiona a eficácia de tratamentos voltados à mudança da orientação sexual e deixa claro que essa não é uma tarefa simples, nem sempre desejável, tampouco eticamente justificável:“Esse trabalho — eliminar a inversão genital ou homossexualidade — nunca me pareceu fácil. Constatei, isso sim, que apenas em circunstâncias muito favoráveis ele é bem-sucedido. E, mesmo então, o êxito consistiu essencialmente em liberar à pessoa restrita à homossexualidade o caminho obstruído até então para o sexo oposto. Ou seja, restaurar sua plena função bissexual.”Freud não propõe uma “cura” para a homossexualidade, mas sim a abertura de caminhos internos para que o sujeito possa lidar com suas escolhas afetivas e sexuais com maior liberdade e consciência, ainda que essas escolhas não coincidam com as expectativas familiares ou sociais.Neste episódio, convido você a escutar a leitura dessa primeira parte do artigo com ouvidos atentos e críticos, lembrando que o texto reflete não só os limites do tempo em que foi escrito, mas também avanços importantes em direção a uma compreensão mais complexa da sexualidade humana.A leitura é baseada na edição da Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza. Nos próximos episódios, seguiremos com as demais partes do artigo, mergulhando mais profundamente na análise do caso.
Esta semana falamos de duas fontes históricas: uma provisão do vice-rei Matias de Albuquerque, de 1593, obrigando ao uso do papel como material de suporte de escrita, e as cartas de aposentação tardo-medievais.Sugestões da semana1. Victor Correia - História da Homossexualidade em Portugal. Desde o Século XIII até ao Século XX. Âncora Editora, 2025.2. José Luís Cardoso - Portugal e Brasil em Mudança (1808-1822). Imprensa de Ciências Sociais, 2025.----Obrigado aos patronos do podcast:André Silva, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, Miguel Rosa, NBisme, Oliver Doerfler;Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Andre Oliveira, Carlos Castro, Cláudia Conceição, Daniel Murta, David Fernandes, Domingos Ferreira, É Manel, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luís André Agostinho, Luisa Meireles, Manuel Prates, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa;Adriana Vazão, Alfredo Gameiro, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, Andre de Oliveira, André Silva, António Farelo, António Silva , Bruno Luis, Carlos Afonso, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, João Pedro Mourão, Joel José Ginga, José Santos, Luis Colaço, Luís Miguel Couto, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Moreira, Nuno Silva, Paulo Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto, Zé Teixeira.-----Ouve e gosta do podcast?Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria-----Música: "Hidden Agenda” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0Edição de Marco António.
Dar Voz a esQrever: Pluralidade, Diversidade e Inclusão LGBTI
O DUCENTÉSIMO TRIGÉSIMO QUARTO EPISÓDIO do Podcast Dar Voz A esQrever
Esta semana temos na estante “Do Prazer de Odiar e Outros Ensaios”, de William Hazlitt, que escreveu há 200 anos que “só o ódio é imortal”; dois livros com a homossexualidade como denominador comum: “A Homossexualidade no Tempo de Salazar”, de António João, e “Estar Além - A Persona Queer de António Variações”, de António Fernando Cascais; um romance - “2084 - O Fim do Mundo” - de um escritor argelino - Boualrm Sansal - condenado a cinco anos de prisão por, alegadamente, “pôr em causa a união nacional”; e a memória autobiográfica de um cientista que foi considerado, no seu tempo, “o homem mais inteligente do mundo”: o físico Ricardo Feynman, autor do livro “Nem Sempre a Brincar, Sr. Feynman”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os pais de adolescentes já andavam alarmados com a série “Adolescência”, da Netflix. Uma violação em Loures, com as imagens partilhadas na internet pelos rapazes que cometeram o crime, trouxe para a ordem do dia o debate sobre o uso de telemóveis e sobre as redes sociais. Com eleições à porta, o governo de gestão foi fazer um comíc…, perdão, uma reunião do Conselho de Ministros ao Porto. Onde? No Mercado do Bolhão. Com banho de multidão e tudo. Enquanto a campanha eleitoral entre frutas e hortaliça já está em marcha há quem insista em falar de ética. Mas como disse em tempos uma célebre vedeta televis…, perdão, filósofa: “quem tem ética, passa fome.” Em França, Marine Le Pen foi condenada, vai ter uma pulseira nova e não poderá candidatar-se ao Eliseu. Mas não se ficou: compara-se ao dissidente russo morto Alexei Navalny. Morto por quem? Pelo amigo e financiador de Marine, Vladimir Putin. E que dizer das tarifas de Trump? As bolsas de valores já começaram a pronunciar-se. O adolescente mimado que ocupa a Casa Branca está em roda livre.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nessa semana, conversamos com o Lucas Lauriano, que é professor da escola de negócio IESEG em Paris, sobre seu mais recente artigo Perdendo o Controle: a incerta gestão de estigmas ocultáveis quando o trabalho e as redes sociais colidem. Por meio de uma etnografia da uma grande montadora de carros, Lucas e eu investigamos a maneira como o colapso de contextos provocado pelas redes sociais dificultou a gestão da identidade de trabalhadores gays. Nosso trabalho coloca em cheque a ideia de que as pessoas possuem controle sobre seus estigmas ocultáveis, especialmente com a onipresença das redes sociais, e demonstra que isso tem consequências graves para pessoas LGBT em suas vidas pessoais e no trabalho.
Falo sobre um caso que repercutiu nas redes de uma adolescente levada pelos pais em uma igreja e submetida a uma sessão de "cura gay": o pastor chega a relacionar a orientação sexual da adolescente com o demônio. Discuto os limites do "poder familiar" dos pais sobre os filhos e a necessidade de se rever tais limites à luz da Constituição.
O quarto romance do escritor e diplomata brasileiro Alexandre Vidal Porto, “Sodomita”, acaba de ser editado em Portugal e de vencer o prestigiado Prémio Machado de Assis 2024. Um livro que, através da ficção e de muita pesquisa, conta a história real (ou surreal) de Luiz Delgado, um violeiro português votado ao “degredo” no Brasil pela condenação de um dos crimes mais hediondos da época — amar pessoas do mesmo sexo. Um romance que nos transporta aos diabólicos tempos da Inquisição para nos confrontar com preconceitos que persistem ainda 300 anos depois na sociedade. O autor revela aqui ter escrito o livro como reação ao “bolsonarismo”, uma obra de resistência e memória sobre uma das épocas mais feias da história. Ouçam-no nesta primeira parte da conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio emocionante recebemos o inspirador Lukas Lima. Aos 22 anos, ele compartilha um poderoso testemunho de transformação e restauração em Deus. Com uma história marcada por desafios como abuso, conflitos familiares e a busca por identidade, Lukas encontrou em Cristo um Pai amoroso e a força para vencer. Ao longo da conversa, abordamos: O impacto da fé no processo de perdão e cura. A luta contra vícios e a superação do passado. O papel da igreja e da oração em momentos de dor e transformação. Como Deus transforma até as mais difíceis situações em testemunhos para Sua glória. Deus nos chamou pelo nome e nos deu uma nova identidade. E Ele pode fazer o mesmo na sua vida!
A Tese do Chico Ser Kardec, Alma Feminina e Homossexualidade - Bruno Tavares Entrevista Paulo Neto
Caso a lei entre em vigor, o país da África Ocidental entra na lista de países do continente Africano determinados a fortalecer o arsenal legal contra relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.
Na estante desta semana, há a ousadia de biografar Camões levada a cabo pela escritora Isabel Rio Novo, em “Fortuna, Caso, Tempo e Sorte”; o guião de “Citizen Kane”, de Orson Welles, comentado por Lauro António; uma investigação intitulada “Dissidências e resistências homossexuais no século XX português”, com vários autores sob a coordenação de António Fernando Cascais; e a reedição aumentada de um livro do revisor linguístico Manuel Monteiro, que se assume como parte de um combate “Por Amor à Língua e à Literatura”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Joana Marques traz-nos um debate interessantíssimo, que gira em torno da questão: "proibir a homossexualidade: sim ou não?".
Dar Voz a esQrever: Pluralidade, Diversidade e Inclusão LGBTI
O CENTÉSIMO NONAGÉSIMO SÉTIMO episódio do Podcast Dar Voz A esQrever
O cineasta paulista Ricky Mastro vive entre São Paulo e a França desde que fez um mestrado na Escola Nacional Superior do Audiovisual de Toulouse (sul). Há 16 anos trabalhando com um cinema engajado nas questões importantes para a comunidade LGBTQIA+, Ricky frequenta o circuito internacional de festivais e diz se sentir orgulhoso da produção brasileira sobre essa minoria diversa. Desde que começou a fazer cinema, o mais importante para o diretor paulista era "poder contar histórias que eu não ouvi quando era jovem, quando eu era adolescente, quando era criança". Ricky afirma que sempre sentiu necessidade de contar histórias da comunidade LGBTQIA+, que representa a identidade dele."Decidi colocar uma visibilidade do personagem onde a sexualidade não fosse tema central da trama. Não que isso não seja importante, que eu desmereço os filmes que fazem isso, que são super importantes e que são super necessários. Mas para mim, nos meus filmes, eu sempre tento colocar como se fosse apenas parte, uma das características dos personagens", explica.Ricky começou a produzir curtas-metragens no fim dos estudos de cinema na Faap, em São Paulo. Inicialmente, tratou de temas como "a melhor idade", depois de mulheres lésbicas e do momento em que os pais começam a desconfiar da orientação sexual dos filhos, foco do curta "Xavier", um dos filmes mais conhecidos do autor, lançado em 2016. Frequentador assíduo dos festivais de cinema LGBTQIA+ no Brasil e na França, ele confessa ter orgulho da diversificada e criativa produção brasileira.Pista de dançaAtualmente, Ricky dirige a minissérie "O Mundinho", em desenvolvimento com a Manjericão Filmes e a produtora Rafaela Costa. "A série conta a história das seis últimas décadas da pista de dança dos jovens LGBTQIA+ em São Paulo", explica. Para Ricky, a pista de dança representou historicamente para essa comunidade um local de acolhimento, de expressão da liberdade e de conquista na aceitação de si mesmo e do outro.Seis períodos marcantes guiam o espectador na trajetória de dificuldades e da emancipação conquistada pelos homossexuais: a transição democrática, no final de década de 1970; a epidemia de Aids, em 1988; o ano de 1994, quando o Brasil conquista o tetracampeonato mundial de futebol, o governo lança o Plano Real e a música eletrônica ganha as pistas de dança. Depois, em 2003, o primeiro ano do governo Lula libera "a esperança de ser feliz".O quinto episódio tem como pano de fundo o golpe parlamentar que depôs a presidente Dilma Rousseff, em 2016. O último capítulo da minissérie se desenrola em 2020, quando a epidemia de Covid repercute particularmente na vida dos jovens. "É uma produção baseada em toda a vivência que eu tive, porque trabalhei na noite durante mais de 15 anos", observa o paulista.Longa-metragemEm paralelo à minissérie, Ricky trabalha em seu primeiro longa-metragem, "Os Invisíveis", uma produção da Lira Filmes. "É a história de quatro jovens que moram no bairro de Santa Cecília (SP), no verão mais quente que a cidade já enfrentou", destaca. Os protagonistas nasceram com o vírus HIV, adquirido pela transmissão vertical. Na virada do ano, eles decidem fazer um pacto de parar de tomar os medicamentos que evitam o desenvolvimento da Aids.Neste projeto que vem sendo elaborado há vários anos, Ricky conta com o acompanhamento de médicos que dão atendimento a soropositivos em um centro de saúde do bairro da Lapa, na capital paulista."Eu tive muito orgulho de saber que no ano passado, a gente conseguiu zerar em São Paulo a taxa de transmissão vertical do HIV", que é a contaminação que ocorre durante a gestação e passa da mãe para o filho pela placenta. "São Paulo é uma das quatro cidades do Brasil onde teoricamente não existe mais esse tipo de transmissão. Então isso me deixa muito contente", finaliza.
O cineasta paulista Ricky Mastro vive entre São Paulo e a França desde que fez um mestrado na Escola Nacional Superior do Audiovisual de Toulouse (sul). Há 16 anos trabalhando com um cinema engajado nas questões importantes para a comunidade LGBTQIA+, Ricky frequenta o circuito internacional de festivais e diz se sentir orgulhoso da produção brasileira sobre essa minoria diversa. Desde que começou a fazer cinema, o mais importante para o diretor paulista era "poder contar histórias que eu não ouvi quando era jovem, quando eu era adolescente, quando era criança". Ricky afirma que sempre sentiu necessidade de contar histórias da comunidade LGBTQIA+, que representa a identidade dele."Decidi colocar uma visibilidade do personagem onde a sexualidade não fosse tema central da trama. Não que isso não seja importante, que eu desmereço os filmes que fazem isso, que são super importantes e que são super necessários. Mas para mim, nos meus filmes, eu sempre tento colocar como se fosse apenas parte, uma das características dos personagens", explica.Ricky começou a produzir curtas-metragens no fim dos estudos de cinema na Faap, em São Paulo. Inicialmente, tratou de temas como "a melhor idade", depois de mulheres lésbicas e do momento em que os pais começam a desconfiar da orientação sexual dos filhos, foco do curta "Xavier", um dos filmes mais conhecidos do autor, lançado em 2016. Frequentador assíduo dos festivais de cinema LGBTQIA+ no Brasil e na França, ele confessa ter orgulho da diversificada e criativa produção brasileira.Pista de dançaAtualmente, Ricky dirige a minissérie "O Mundinho", em desenvolvimento com a Manjericão Filmes e a produtora Rafaela Costa. "A série conta a história das seis últimas décadas da pista de dança dos jovens LGBTQIA+ em São Paulo", explica. Para Ricky, a pista de dança representou historicamente para essa comunidade um local de acolhimento, de expressão da liberdade e de conquista na aceitação de si mesmo e do outro.Seis períodos marcantes guiam o espectador na trajetória de dificuldades e da emancipação conquistada pelos homossexuais: a transição democrática, no final de década de 1970; a epidemia de Aids, em 1988; o ano de 1994, quando o Brasil conquista o tetracampeonato mundial de futebol, o governo lança o Plano Real e a música eletrônica ganha as pistas de dança. Depois, em 2003, o primeiro ano do governo Lula libera "a esperança de ser feliz".O quinto episódio tem como pano de fundo o golpe parlamentar que depôs a presidente Dilma Rousseff, em 2016. O último capítulo da minissérie se desenrola em 2020, quando a epidemia de Covid repercute particularmente na vida dos jovens. "É uma produção baseada em toda a vivência que eu tive, porque trabalhei na noite durante mais de 15 anos", observa o paulista.Longa-metragemEm paralelo à minissérie, Ricky trabalha em seu primeiro longa-metragem, "Os Invisíveis", uma produção da Lira Filmes. "É a história de quatro jovens que moram no bairro de Santa Cecília (SP), no verão mais quente que a cidade já enfrentou", destaca. Os protagonistas nasceram com o vírus HIV, adquirido pela transmissão vertical. Na virada do ano, eles decidem fazer um pacto de parar de tomar os medicamentos que evitam o desenvolvimento da Aids.Neste projeto que vem sendo elaborado há vários anos, Ricky conta com o acompanhamento de médicos que dão atendimento a soropositivos em um centro de saúde do bairro da Lapa, na capital paulista."Eu tive muito orgulho de saber que no ano passado, a gente conseguiu zerar em São Paulo a taxa de transmissão vertical do HIV", que é a contaminação que ocorre durante a gestação e passa da mãe para o filho pela placenta. "São Paulo é uma das quatro cidades do Brasil onde teoricamente não existe mais esse tipo de transmissão. Então isso me deixa muito contente", finaliza.
Paulo aborda as práticas homossexuais como sendo contrárias à natureza e também como uma evidência de que Deus entregou a humanidade às suas próprias paixões, para desonrarem o seu corpo entre si. Este vídeo pertence a uma série de exposições no livro de Romanos. Inscreva-se no canal para receber minhas novas pregações e aulas: https://bit.ly/augustus-canal-oficial
Nesse terceiro episódio sobre pecado sexual Pedro Pamplona fala sobre atração por pessoas do mesmo sexo e homossexualidade a partir da carta de Romanos. Um episódio para quem lida com essa atração e para todos que estão na igreja e se importam com esse tema. Escute, reflita e compartilhe com alguém. Livros citados e indicados: - Romanos e a Homossexualidade (ebook): https://institutoschaeffer.com/baixe-nossos-e-books/ - Cristão Homoafetivo?: https://amzn.to/3FGEBpT - União Com Cristo E Identidade Sexual: https://amzn.to/3u2xCou - Atração por Pessoas do Mesmo Sexo e a Igreja: https://amzn.to/3SlCoHW Seja um assinante da nossa comunidade exclusiva Biblioteca Pamplona + e receba conteúdo exclusivo e aprofundado, participe dos episódios enviando sugestões de temas e opiniões em áudios e faça parte do nosso grupo no telegram: https://pay.hotmart.com/P79270596X
Live de 31/08/2023
Neste episódio Francisco Jones e Saulo Ciasca recebem Vinicius Borges, o Dr Maravilha, para um papo sobre a homossexualidade e os cuidados em saúde. A conversa apresenta os tabus, cuidados, conselhos e histórias sobre o quão importante é se conhecer antes de dar espaço para estigmas e preconceitos. Apresentação: Francisco Jones e Saulo Ciasca Entrevistado: Vinicius Borges Abertura: Francisco Jones e Vivian Avelino-Silva Edição: Thaynara Firmiano Capa: Thaynara Firmiano Realização: Instituto Saudiversidade https://saudiversidade.com.br/
Não existem manuais para lidar com a revelação e, segundo o psicólogo Eduardo Sá, "muitas vezes os pais são apanhados de surpresa". É "obrigatório" os pais partilharem o que sentem com o filho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
'Em algumas passagens, a Bíblia condena a homossexualidade', diz consultor do Vaticano e autor. 'Mas ela fala muito mais sobre aqueles que não se importam com os pobres'.
Augustus Nicodemos --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/nonato-souto/support
O mês de junho marca as comemorações do orgulho LGBT+, e é também quando acontece a Marcha para Jesus. Evidenciando um discurso pela inclusão de fieis de diferentes orientações e identidades, enquanto parte conservadora dos evangélicos resiste. Para entender como grupo evangélicos acolhem a comunidade LGBT+, e a reação a este movimento, Natuza Nery recebe dois pastores. Hermes Carvalho Fernandes, da Igreja Reina, psicólogo, teólogo e autor de “Homossexualidade: da sombra da lei à luz da graça”, e Fellipe dos Anjos, doutorando em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo. Neste episódio: - Hermes expõe o que o fez lutar pela causa da inclusão e explica quais trechos da Bíblica são usados para justificar a homofobia. Ele cita “interpretações equivocadas” e explica a leitura que faz destes mesmos trechos: “Não encontramos uma única passagem que fale sobre homoafetividade”, diz; - O pastor fala de perseguições sofridas ao acolher a diversidade, e é categórico ao dizer que não trocaria este acolhimento para ter um número ainda maior de fieis. “Aquela pessoa que nós acolhemos, para onde iriam?”, questiona. "De que adianta arrastar multidões com conservadorismo doentio?”; - Fellipe dos Anjos explica o surgimento de alas progressistas entre os evangélicos, grupo religioso em crescimento no Brasil nas últimas décadas. “Os evangélicos não só cresceram, mas também se pluralizaram”, afirma – ao citar minorias teológicas, sociais, raciais, culturais, políticas e sexuais; - Ele analisa por que grupos mais conservadores “se fecham” à pluralidade. E conclui: “o que explica um recrudescimento do fundamentalismo é uma aliança com a extrema-direita cultural e política”.
No mês do Orgulho LGBT+ e na semana em que aconteceu a Para LGBT+ de SP, falo sobre os ganhos e os desafios para os Direitos de LGBT+ no Brasil. Questiono as razões pelas quais não há leis federais, a omissão do Executivo em criar políticas públicas e as decisões do STF e outros Tribunais.Gostou do conteúdo? Curta, Compartilhe e Assine o Canal!
O deputadol Nikolas Ferreira (PL-MG) se tornou alvo de mais um pedido de investigação por declarações sobre a comunidade LGBTQIAP+. No início da semana, o parlamentar bolsonarista afirmou em suas redes sociais que ser homossexual é pecado e que crianças transexuais estariam, na verdade, sob influência de seus familiares. “Aos homossexuais: o senhor os ama e quer vocês vivendo segundo a vontade dele. Porque ele te criou e sabe o que é melhor para você. Homossexualidade não é doença, é pecado. E para pecado não tem remédio, mas arrependimento. Arrependa-se. lute contra o seu pecado e assuma sua verdadeira identidade. Isso vale para qualquer pecador. Eu só sou um mendigo contando a outro onde encontrar pão”, disse Nikolas. “Tem uma clara diferença entre o homossexual e o ativista LGBT. Enquanto um quer aceitação,o outro quer imposição e a gente precisa ficar atento a tudo isso, porque a agenda deles só vai aumentando. No Brasil, a coisa ainda não está tão ruim porque existe o fator chamado igreja, que é o último bloqueio para que isso não inunde o país. Vamos ficar atentos para que não aconteça no Brasil como está acontecendo aqui”, acrescentou o deputado. Após o ocorrido, o deputado distrital Fábio Felix (PSOL-DF) enviou uma representação ao Procurador da República no Distrito Federal para que Nikolas seja investigado. Felix alega que o parlamentar bolsonarista usou de uma “suposta liberdade religiosa como pretexto para ofender minorias sexuais” e que afirmações como as feitas pelo deputado promovem a degradação da população LGBTQIAP+. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Discuto o vídeo de um líder religioso, pretensamente cristão, que, no mês do orgulho LGBT+, diz que "Deus od3ia o orgulho". Falo sobre como o vídeo sai do discurso meramente religioso para resvalar em discurso de ódio, o que não é protegido pela decisão do STF na ADO. 26/MI. 4733, ensejando possível crime de racismo. Falo também que LGBT+ são usados por religiosos/políticos como forma de "bait", de "trollagem", pois que aqueles sabem que falas assim irão repercurtir, além do que, nesse caso específico, há, possivelmente, uma tentativa de forjar uma reação adversa para que possam, então, se dizerem "perseguidos pela fé"...Gostou do conteúdo? Curta, Compartilhe e Assine o Canal!
Começamos este olhar pela actualidade no continente africano a começar pela Guiné-Bissau que vai a votos neste domingo para eleições legislativas antecipadas, cumprindo-se neste sábado o dia de reflexão. Em Moçambique o chefe de Estado Filipe Nyusi reuniu-se com o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, nesta quarta-feira. Este encontro ficou marcado pela reactivação da formação militar entre os dois países, suspendida há cinco anos, e o reforço no apoio ao combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, no norte do país.Em Angola o governo aprovou o fim dos subsídios à gasolina nesta quinta-feira. Manuel Nunes Júnior, ministro do Estado para a coordenação económica, justificou esta medida na sequência do Conselho de ministros. Esta medida que entrou em vigor à meia-noite provocou enormes filas para o abastecimento de combustíveis com o preço anterior. Em Cabo Verde um deputado foi baleado na noite de sábado na cidade da Praia. Manuel Moura, do partido MpD (Movimento para a democracia) chegou a ser hospitalizado, mas está estável e fora de perigo. O suspeito de balear o deputado Manuel Moura foi detido no domingo, dia 28, foi submetido a interrogatório e teve a sua prisão preventiva decretada pelo Tribunal da Comarca da Praia.No Senegal a justiça condenou nesta quinta-feira o opositor Ousmane Sonko a 2 anos de cadeia efectiva, pelo que parece ser adquirido que ele não poderá disputar as eleições presidenciais do próximo ano. Macky Sall, presidente cessante, cumpre o seu segundo e último mandato, mas um cenário de uma modificação constitucional poderia vir a ser equacionada. A tensão tem estado ao rubro em torno do caso, com o desencadeamento de tensões entre simpatizantes de Sonko e as autoridades que deixaram nove mortes. Ahmed Kebé, politólogo em Dacar, alega que esta situação é muito preocupante.O presidente ugandês, Yoweri Museveni, promulgou nesta segunda-feira a controversa lei contra a Homossexualidade. Esta lei entrou em vigor imediatamente e prevê a punição de "homossexualidade agravada" com pena capital, para além de prisão perpétua para certos actos do mesmo sexo, até 20 anos de prisão por “recrutamento, promoção e financiamento” de “actividades” do mesmo sexo. Paulo Fontes, director de campanhas da Amnistia internacional Portugal afirmou que esta lei é um atentado aos direitos humanos. O director estima que um dos meios de acção passaria pela pressão exercida pelos países que mantêm relações mais próximas com Uganda.Em São Tomé e Príncipe o IVA, Imposto sobre o valor acrescentado, entrou em vigor nesta quinta-feira. No local os técnicos da direcção dos impostos fiscalizaram a implementação deste imposto
FEMATRO sauda medidas para acabar com ataques a viaturas moçambicanas na África do Sul. Governo da Zambézia pressiona vítimas do ciclone Freddy a abandonar abrigos. Lei anti-homossexualidade gera controvérsia no Uganda.
O começo de conversa é um programa que antecede o "Uma Conversa" da semana, sempre com algum artigo que vai ajudar a compreender o tema a ser abordado.Nessa semana lemos o artigo "É Pecado"? O Papa e a Descriminalização da Homossexualidade " do Padre Luís Corrêa de Lima no site Dom Total, disponível em https://domtotal.com/noticias/?id=1600056 | Site: https://umaconversa.com.br/| Apadrinhe: https://apoia.se/patraodoumaconversa| Redes Sociais: @1Conversa| E-Mail: conversaconosco@gmail.com
... deixaram de ser crime há 40 anos
Não deixe de compartilhar com os grupos de família, amigos e com quem você acha que precisa ouvir essa mensagem. #cristão #evangélico #jesus #deus #gospel #cristo #evangelho #jesuscristo #pregação #igreja
De Nova York, respondendo a perguntas – palestra de Benjamin Teixeira de Aguiar (27/11/22)
Lula inicia hoje encontros em Brasília para tentar manter promessas de campanha. PL confirma oposição a Lula e já fala em Bolsonaro candidato em 2026. Moraes discute com procuradores investigação de bloqueios. Defesa apresenta hoje relatório sobre as urnas. Parlamentares enfrentam punições nas redes sociais por ordem do TSE. Embaixador do Catar na Copa do Mundo diz que homossexualidade é 'dano mental'. CBF inicia campanha para dissociar política da camisa da seleçãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Tá no ar um #LiderCast especial, com Dom Lancelotti, um cearense que se formou em direito, trabalhou como ator e um dia decidiu que precisava se envolver com o ambiente político.E em 2018 cria o movimento Gays com Bolsonaro, derrubando o disjuntor de muita gente. Uma conversa franca e nutritiva sobre comportamento, política, sexualidade e propósito. https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-lidercast/lidercast-249-dom-lancelotti
Tá no ar um #LiderCast especial, com Dom Lancelotti, um cearense que se formou em direito, trabalhou como ator e um dia decidiu que precisava se envolver com o ambiente político.E em 2018 cria o movimento Gays com Bolsonaro, derrubando o disjuntor de muita gente. Uma conversa franca e nutritiva sobre comportamento, política, sexualidade e propósito. https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-lidercast/lidercast-249-dom-lancelotti
Episódio 61 - Comportamentos sexuais entre indivíduos do mesmo sexo são observados naturalmente em vários animais, incluindo os morcegos. No episódio de hoje vamos discutir o porquê “homossexualidade” não é o termo mais adequado para descrever alguns comportamentos dos animais e discutir um pouco sobre o assunto envolvendo os morcegos.
Nessa semana, conversamos com Francisco Miguel sobre seu artigo Maríyarapáxjis: língua, gênero e homossexualidade em Moçambique. Por meio de uma etnografia desenvolvida na província de Maputo, em Moçambique, Francisco observou os usos da linguagem, em Português e Changana, para se referir ao campo semântico da homossexualidade. O pesquisador retraçou um processo de institucionalização da homossexualidade no sul daquele país, demonstrando que apesar das categorias específicas para se referir a subjetividades centradas na sexualidade sejam relativamente recentes e parte de um processo de mudança social, essas comunidades frequentemente acionam ou desenvolvem outras categorias, mais descritivas de gênero, para dar conta desse campo semântico. Dessa forma, Francisco intervem no frutífero debate sobre os usos das categorias analíticas de gênero e sexualidade em África, questionando as teses de que gênero não seria um conceito útil para a análise das sociedades africanas ou de que a homossexualidade seria uma prática colonial imposta àquela região.
Aulas de magia ou cidadania. Provedor do Ouvinte do Portugalex.
Nessa semana, conversamos com o Lucas Lauriano, que é professor da escola de negócio IESEG em Paris, sobre seu mais recente artigo Perdendo o Controle: a incerta gestão de estigmas ocultáveis quando o trabalho e as redes sociais colidem. Por meio de uma etnografia da uma grande montadora de carros, Lucas e eu investigamos a maneira como o colapso de contextos provocado pelas redes sociais dificultou a gestão da identidade de trabalhadores gays. Nosso trabalho coloca em cheque a ideia de que as pessoas possuem controle sobre seus estigmas ocultáveis, especialmente com a onipresença das redes sociais, e demonstra que isso tem consequências graves para pessoas LGBT em suas vidas pessoais e no trabalho.Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais:Twitter: @incendiadasFacebook: /IncendiadasInstagram: @larvasincendiadasSite: http://www.larvasincendiadas.comE-mail: contato@larvasincendiadas.comPortal Desaprender: https://desaprender.com.br/Instagram da Regina: @facregApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas
Numa entrevista difícil de dar para quem está na política, Paulo Rangel disse tudo. Falou sobre a morte dos pais, da mãe que nunca o quis na política, das exigências da vida pública e o peso que elas colocam sobre o seu núcleo familiar, da homossexualidade "que nunca escondeu" e do vídeo cuja publicação foi "claramente intencional". A entrevista foi emitida a 4 de setembro na SICSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O cantor Augusto Canário conta a sua história de vida, desde o começo, com o apoio da mãe, que sempre foi a sua maior fã, à ausência do pai: “o meu pai foi o meu avô”. Foi seminarista mas confessa a Daniel Oliveira que nunca teve jeito para ser padre: a música sempre foi a sua paixão e toca desde os 15 anos. As perdas, do avô e do pai, fazem-lhe crer que “a fé é qualquer coisa que nos faz sentir uma energia para nos ajudarmos a nós e aos outros”. O 'Alta Definição' com Augusto Canário foi emitido na SIC a 3 de julhoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No dia 17 de maio de 1990, a homossexualidade e bissexualidade deixa de ser considerada uma doença pela OMS. Por essa razão, todos os anos nessa data, é comemorado o dia internacional contra a homofobia. Nesse episódio nós discutimos o porquê da importância de ainda se combater a homofobia e as prováveis origens desse tipo de discriminação.Siga-nos em @garotrans no Instagram e Twitter e em nossas redes individuais, @BryannaNasck, @apenasCup e @IsabelBrandao_