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Leiria

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Bate Pé
O futuro nas mãos do Rui, Fada dos dentes ou Pai Natal? Inimigos do fim, Tivemos um date, Viajar para comer, Coisas que tiram sensualidade

Bate Pé

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 42:45


Um episódio cheio de novos conceitos: ir a Leiria só para comer pizza, arrancar dentes de leite com a ajuda de uma porta, Pai Natal a sair do exaustor e ainda terapia de amizade. Será que nos devemos esforçar para ser uma boa companhia ou devemos ser naturais e deixar-nos levar pela vibe, pelo mood, pelo love? Fomos ter um date e o Rui ficou responsável por tudo nessa noite, tentamos ainda perceber como funciona o cérebro de inimigos do fim. Ajudam-nos?REDES SOCIAISMafalda Castro: https://www.instagram.com/mafaldacastroRui Simões: https://www.instagram.com/ruisimoes10Bate Pé instagram: https://www.instagram.com/batepeclipsBate Pé Tiktok: https://www.tiktok.com/@bate.pe#MafaldaCastro#RuiSimõesAPOIOSEste podcast tem o apoio do ActivoBank

Vida em França
Leiria afirma em Paris a força da sua música e criatividade

Vida em França

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 9:54


O projeto Leiri@Paris, promovido pela Leiria Cidade Criativa da Música UNESCO na Casa de Portugal André de Gouveia, terminou em Paris com um concerto do guitarrista Pedro Santos, reforçando a ligação cultural entre Leiria e a capital francesa. No encerramento, a vereadora da Educação e Cultura e vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria, Anabela Graça destacou a importância desta presença internacional para projectar os artistas leirienses além-fronteiras. “É um momento muito importante”, afirmou a autarca ao início da conversa. “É um momento de diálogo cultural entre Leiria e Paris através da música e das artes. Trazer até Paris músicos leirienses, especialmente jovens talentosos que já estão a fazer um percurso internacional, é para nós um grande orgulho.” A presença em Paris decorre da visão que Leiria vem afirmando nos últimos anos: uma cidade que aposta na criatividade, na educação artística e na diplomacia cultural como motores de desenvolvimento. “É uma afirmação do nosso projecto Leiria Cidade Criativa da Música da UNESCO”, sublinhou Anabela Graça. “Pretendemos que esta marca se concretize através de acções concretas, projectos, e este é um deles. Leiria Paris é um dos muitos projectos de divulgação da música e das artes que queremos ver crescer.” Cidades Criativas: rede que multiplica oportunidades O ciclo surgiu da participação de Leiria na rede das Cidades Criativas da UNESCO. Para a vereadora, essa ligação internacional tem sido decisiva: “A rede tem influenciado profundamente a nossa estratégia cultural. Valoriza os músicos, promove experiências, cria diálogos com outros países e abre portas a novas comunidades. Estamos a levar Portugal e Leiria para fora de portas com o melhor que temos: a cultura.” A autarca destaca ainda a singularidade do ecossistema cultural leiriense: “Leiria tem uma diversidade enorme de talentos e de estruturas culturais, muito assentes no associativismo. Contamos com cerca de 70 associações culturais no concelho, o que faz toda a diferença.” Essa força colectiva reflecte-se numa tradição musical com décadas de história: “Temos 11 filarmónicas, três conservatórios e há famílias em que avós, pais e filhos passam todos pela música. Isto marca uma comunidade, cria identidade e gera continuidade”, explicou. No caso do guitarrista Pedro Santos, que encerrou o ciclo com um recita, o percurso evidencia essa base sólida. “O Pedro é fruto de uma escola, o Orfeão de Leiria, que ao longo de décadas tem feito com que Leiria apareça nos palcos do mundo através da sua formação musical. Muitos destes jovens continuam os seus percursos no estrangeiro e mantêm-se ligados à cidade.” Educação artística como estratégia de desenvolvimento A aposta cultural de Leiria assenta também num investimento estruturado na educação. “Pensar o desenvolvimento de um território é apostar na cultura e na educação”, defende Anabela Graça. “Em Leiria, todas as crianças dos 3 aos 6 anos têm música e dança semanalmente. É um investimento assumido pelo município e é uma semente para o futuro.” A autarca acredita que esta relação precoce com as artes tem impacto directo na vitalidade cultural da região; uma vez que “desperta atenção, sensibilidade e vontade de participar. E os resultados estão à vista na quantidade de músicos e artistas que Leiria tem formado.” É essa continuidade que sustenta o reconhecimento internacional. “Foi precisamente pela nossa história ligada à música que recebemos o selo UNESCO”, afirma. Com cerca de 400 músicos activos no concelho, Leiria destaca-se no panorama nacional por uma densidade artística invulgar para um território de média dimensão. Com o ciclo Leiri@Paris agora concluído, a autarquia pretende dar continuidade à estratégia de internacionalização. “Vamos avaliar esta experiência, que tem sido extremamente positiva, e com certeza encontraremos outras formas de levar os nossos artistas a outras partes do mundo”, assegura Anabela Graça. A vereadora lembra, ainda, que o trabalho em rede é uma marca identitária do concelho e que a cooperação vai continuar a orientar os projectos futuros. “O trabalho colaborativo faz parte do ADN de Leiria”, afirma. “A candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, feita com 26 municípios, ensinou-nos que os territórios têm de se unir através da cultura. Mesmo sem termos sido seleccionados, ganhámos uma aprendizagem fundamental.”

ExpatsEverywhere Presents: Let's Move to Portugal
The REAL Reason for Inflation in Portugal

ExpatsEverywhere Presents: Let's Move to Portugal

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 66:05


In this conversation, Ana Caramujo from Savvy Cat Realty discusses the complexities of the real estate market in Portugal, focusing on ethical practices, market dynamics, and the challenges faced by expats. She shares insights on the Algarve and Lisbon markets, the competitive rental landscape, safety concerns in various neighborhoods, and emerging opportunities in the Silver Coast and Northern Portugal. Ana emphasizes the importance of transparency, working with buyer agents, and being cautious of rental scams, providing valuable advice for both buyers and renters in the Portuguese real estate market.Places mentioned: Lisbon, Porto, Braga, Guimarães,Vila Nova de Gaia, Leiria, Viana do Castelo, and Gerês.

Artes
Pedro Santos encerra ciclo de 'Terças em Música' com guitarra a solo

Artes

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 9:53


Pedro Santos, 23 anos, estreia-se em Paris com um concerto a solo que cruza fado, barroco e contemporaneidade, elevando a guitarra de instrumento acompanhante a presença solista. Entre risco e intimidade, afirma uma identidade própria. O concerto encerra o ciclo Terças em Música na Casa de Portugal André Gouveia, da Cidade Universitária de Paris. Para o seu primeiro concerto em Paris, Pedro Santos, vinte e três anos, apresenta-se com uma guitarra que parece transportar várias camadas de tempo. Diz querer "oferecer ao público o concerto que eu próprio gostaria de ouvir se nunca tivesse escutado guitarra clássica". É a partir desta ideia, quase um pacto, que constrói o programa que encerra, esta terça-feira, o ciclo Terças em Música, na Casa de Portugal, André Gouveia, na Cidade Universitária de Paris. O jovem músico confessa ter desejado "depôr a coroa e tentar ir ao encontro do público", consciente das limitações e da delicadeza particular do seu instrumento. A guitarra surge aqui a solo, despojada "a solo, exactamente", insiste, assumindo um papel que exige transcender a natureza tradicionalmente acompanhante do instrumento. "É um desafio imenso", reconhece. "Tentamos elevar um instrumento nascido para acompanhar a um papel inteiramente solista". Esta exposição produz uma relação mais íntima, quase confidencial: "O resultado é muito diferente daquele que se obtém com outros instrumentos. Muito mais íntimo, diria mesmo, profundamente íntimo." Nesta intimidade, nascem tensões. Para Pedro Santos, tocar a solo implica risco: "Tomo riscos na minha interpretação, por vezes talvez desnecessários, mas que contribuem verdadeiramente para o resultado final". Não se trata, porém, de ousadias gratuitas: "Não vejo isto como risco, mas como uma inevitabilidade". Elevar a guitarra, afirma, exige precisamente "esta paixão da interpretação". No centro, está o público, "gosto imenso de tocar em público justamente porque sinto esse risco", admite. A presença de quem escuta altera o próprio acto musical: "Sinto que não estou a tocar sozinho; estou a tocar com o público." E a diferença, diz, é profunda quando comparada com a experiência de concursos, salas de aula, apresentações institucionais. Nesses contextos, sente-se por vezes como quem "joga contra uma equipa". Em concerto, deseja o contrário: "Gostaria que o público estivesse a jogar na minha equipa." A formação de Pedro Santos atravessa várias geografias: Leiria, Vigo e Weimar. Leiria é o ponto de partida: "É a minha casa, onde criei relações musicais extraordinárias." Vigo foi apenas uma breve paragem no início do percurso académico. Weimar tornou-se espaço de criação, o lugar onde, pela primeira vez, pôde perguntar: "que é que eu quero criar?" É deste retorno às raízes que nasce a ideia de integrar o fado no seu próximo álbum, depois de reencontrar repertórios antigos e de reclamar uma identidade musical própria. Esse cruzamento revela-se também no diálogo entre épocas. Para o guitarrista português, a música contemporânea recorda que "o risco é necessário", mesmo quando se aborda repertório romântico ou barroco. Assume não ser um intérprete "historicamente correcto" e interroga o próprio conceito: "O que significa ser historicamente correcto? São sonhos que fazemos sobre o que se tocava na época. Não estivemos lá." É esta liberdade que orienta o primeiro disco Alma – Seele, onde procura aproximar Bach e o fado: "uma tarefa complicada, um cruzamento que não se vê todos os dias". Neste primeiro álbum a solo, procura pontos de contacto entre tradição e experimentação: "Admiro profundamente a música barroca e creio que ela respira admiravelmente na guitarra", afirma. Ao mesmo tempo, deseja "elevar o fado ao repertório de um concerto solista". A intenção artística é clara: conciliar admiração pela tradição e uma adaptabilidade viva, porosa. Pedro Santos deseja que o público leve consigo uma sensação de comunhão: "O público precisa de poder desfrutar da música", afirma. Cada espectador, diz, procura "um momento bem partilhado", e ele vê-se sobretudo como mediador dessa experiência: "No fundo, estou ali apenas para servir o público."

RFM - Ninguém POD comigo
Ninguém POD com Leiria! | Ep. 247

RFM - Ninguém POD comigo

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 7:17


O estádio, as brisas do lis e Parque do avião, são algumas das coisas com as quais ninguém pode em Leiria.

Good Morning Portugal!
Aviero-Leiria Just ONE EURO! Flixbus Makes Andeiro's Day! Enjoying Great Value Public Transport!

Good Morning Portugal!

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 0:52 Transcription Available


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P&A Solicitadores
Podcast P&A – Lei do 1% | Ep. #11 – Vítor Ferreira

P&A Solicitadores

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 82:24


No episódio #11 do Podcast P&A – Lei do 1%, recebemos Vítor Ferreira, Professor no Politécnico de Leiria e no ISCTE, Diretor Executivo da Startup Leiria e especialista em inovação e empreendedorismo.Falámos sobre o seu percurso académico e profissional, analisámos o tecido empresarial em Portugal, com especial enfoque na região de Leiria, e aprofundámos a indústria dos moldes, uma das suas áreas de especialização e setor estratégico da região.A conversa passou ainda pelo desenvolvimento da indústria automóvel, pela crescente importância do software nesse setor e pelo impacto que terá no futuro das empresas. Abordámos ainda o seu percurso e exemplos de sucesso da Startup Leiria, que hoje acompanha projetos empresariais de grande relevância nas suas indústrias.

Convidado
José Guilherme Neves apresenta poesia da tuba em Paris

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 15:50


Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. Tudo isso me formou.” No seu discurso há rigor e método, mas também entusiasmo e humanidade e quando fala das provas de orquestra, a voz ganha outro peso: “Uma prova de orquestra é um processo muito exigente. Normalmente começa com uma ronda por vídeo, temos de enviar gravações com excertos orquestrais difíceis. Depois, se formos escolhidos, há várias rondas presenciais. Muitas vezes, a primeira é feita com cortina, para o júri não ver quem está a tocar. É uma forma de garantir justiça. Tocamos sozinhos, sem ver ninguém. Só se ouve o som. É um momento de muita concentração.” Mesmo quando se vence um concurso de orquestra, o trabalho não termina, “Depois há um período de meses ou até de um ou dois anos em que tocamos com a orquestra. Uma fase em que o músico tem de se integrar, de perceber como respira a secção. O mais difícil não é tocar bem, é saber ouvir os outros.” Essa consciência colectiva é, para José Guilherme Neves, essencial. “Um músico profissional tem de saber o seu papel. Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”

Em directo da redacção
José Guilherme Neves apresenta poesia da tuba em Paris

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 15:50


Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. Tudo isso me formou.” No seu discurso há rigor e método, mas também entusiasmo e humanidade e quando fala das provas de orquestra, a voz ganha outro peso: “Uma prova de orquestra é um processo muito exigente. Normalmente começa com uma ronda por vídeo, temos de enviar gravações com excertos orquestrais difíceis. Depois, se formos escolhidos, há várias rondas presenciais. Muitas vezes, a primeira é feita com cortina, para o júri não ver quem está a tocar. É uma forma de garantir justiça. Tocamos sozinhos, sem ver ninguém. Só se ouve o som. É um momento de muita concentração.” Mesmo quando se vence um concurso de orquestra, o trabalho não termina, “Depois há um período de meses ou até de um ou dois anos em que tocamos com a orquestra. Uma fase em que o músico tem de se integrar, de perceber como respira a secção. O mais difícil não é tocar bem, é saber ouvir os outros.” Essa consciência colectiva é, para José Guilherme Neves, essencial. “Um músico profissional tem de saber o seu papel. Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”

Noticiário Nacional
14h Constituída arguida mãe do bebé abandonado em Leiria

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 10:25


Alta Definição
Eduardo Sá: “Ensinei toda a minha vida o sistema nervoso. Quando desmaiei e tive o azar de fraturar a coluna percebi o que tinha em mãos, fiquei absolutamente imóvel”

Alta Definição

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 56:32


Eduardo Sá, psicólogo clínico e psicanalista, é o convidado de Daniel Oliveira no Alta Definição. Recorda a infância e o sonho de ser escritor, até que uma professora o fez despertar para a psicologia. Com vários livros publicados sobre educação, acredita que um bom pai é “alguém que faz uma asneira de oito em oito horas, um bocado como os antibióticos”. “Os pais às vezes educam as crianças para serem grandes, quando as deviam educar para serem capazes de crescer”, reforça o psicólogo, que aponta ser essencial as crianças brincarem. Durante a pandemia, um acidente em casa fez com que ficasse numa cadeira de rodas. “Fiz questão de ter alta numa sexta-feira 13. É uma maneira de dizer: ‘Se isto foi uma questão de azar, vamos ver quem manda nisto’”, afirma Eduardo Sá. O psicólogo critica ainda a falta de acessibilidade que existe por todo o país para quem está numa cadeira de rodas. Ouça a conversa intimista no Alta Definição, em podcast, emitido na SIC a 11 de outubro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Túnel de vento
Ep 771 - A cultura em Portugal é uma montanha farta de parir ratos

Túnel de vento

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 42:08


Apeadeiros da conversa: .Elefante na sala. .Vampiro com dentes podres. .Microdoses de profundidade. .Cavaleiro e guizo no gato. .Leiria existe ou não existe? .Portimão é uma cidade-fantasma. .Homo Açambarcador. .Livreiros analfabetos. .O bestseller não faz sentido em bibliotecas. .Bibliotecas no Algarve. .A cultura em Portugal é uma montanha farta de partir ratos. .Cultura paliativa. .Homenagem ou paródia ao poeta? ---- O menino está aqui: Substack: robertogamito.substack.com Twitter: twitter.com/RobertoGamito Instagram: www.instagram.com/robertogamito Facebook: www.facebook.com/robertogamito Youtube: bit.ly/2LxkfF8 Threads: www.threads.com/@robertogamito

Economia dia a dia
Flixbus ou Rede Expressos: quem vai ganhar esta ‘guerra dos terminais'?

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Aug 23, 2025 12:30


A disputa pelos terminais rodoviários está a aquecer. A FlixBus acusa a Rede Expressos de lhe fechar as portas em várias cidades, enquanto o grupo Barraqueiro defende limitações de espaço e regras de mercado. O que está aqui em causa? A análise deste tema foi feita pelo jornalista da secção de Economia do Expresso Pedro LimaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Economia dia a dia
Vai viajar na próxima semana? Prepare-se para pagar mais pelo combustível

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 2:59


Os preços dos combustíveis deverão subir meio cêntimo por litro a partir da próxima semanaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Explicador
Debate Leiria. A falta de atenção do Estado e a saúde

Explicador

Play Episode Listen Later Aug 13, 2025 61:27


Gonçalo Lopes (PS), Sofia Carreira (PSD), Luís Paulo Fernandes (CH) e Branca Matos (CDS) debatem o potencial económico e a falta de investimento público do Estado central, a alta velocidade e a saúde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Tennismagasinets Podcast
Lunch på Linjen, 4 augusti 2025! Med Louise Ternström, Yerko Müller & Olle Wallin

Tennismagasinets Podcast

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 74:04


Välkomna till en helt ny talkshow om svensk tennis!Lunch på linjen är det nya konceptet där vi varannan veckakommer skeppa ut ett lunchavsnitt i etern där olika, på olika sätt, intressanta händelser avhandlas. Christoffer Karlén och Linus Eriksson heter programledarna som kommer guida showen där en eller flera gäster varje avsnitt bjuds in. Avsnittet kommer allt som oftast gå i ljudformat men blandasupp med video någon gång ibland.  Premiäravsnittet bjuder på tre mycket aktuella gäster sompassar utmärkt att lyssna på som start på veckan! Dela gärna era tankar om konceptet till linus@baslinjen.com eller i en kommentar på Instagram under avsnittsinlägget.  Trevlig lyssning! 00:10 Presentation av talkshowen09:11 Louise Ternström om sin titel i Leiria, Portugal och avslöjar bästa taktiken mot Björn Sahlin i elvor underifrån18:00 Lång inbollning tillika frågebatteri laddat för ChristofferKarlén samt dilemmat med Summer Cups-uttagningen av P16-laget inför slutspelet38:43 Yerko Müller om arrangemanget av MedWTC ochtillkännagivande av utmärkelse50:10 Mellansnack 52:08 Olle Wallin gästar om sin semifinalplats i Hagenchallenger, Tyskland samt utmanas av Karlén i quiz om tyska tennisspelare.1:10:42 Avrundning    Talkshowen presenteras av Ashe Sports som är den ledande nordiska partnern inom distribution, försäljnning och marknadsföringspartner inom sport och aktiv livsstil.Besök www.ashesports.com för att läsa mer.Lunch på Linjen är en del av Baslinjen.com som bevakar svensk och nordisk tennis. Besök sajten för att dagligen ta del av fler berättelser och intervjuer. Tack också till:ZennizAim-X Sports ClubWilson Tennis CampYerko Müllers Tennisfond

Noticiário Nacional
15h Autoestrada A1 cortada entre Leiria e Pombal

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 14:52


Podcast Denílson Show
FERNANDO PRASS | Podcast Denílson Show #169

Podcast Denílson Show

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 162:17


O ex-goleiro e atual comentarista, Fernando Prass, relembrou o início da carreira atuando pelo Grêmio e Coritiba. Os tempos no futebol português defendendo o União Leiria. A ida para o Vasco da Gama e o período marcante vivido pelo clube. Depois a idolatria construída em seis temporadas no Palmeiras, e a última temporada na carreira que foi pelo Ceará. E ainda falou sobre bastidores, estudos e propostas para ser gestor de futebol... Por fim, o momento como comentarista esportivo. 

Holofote
José Oliveira

Holofote

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 16:15


O melhor professor do ano 2025 veio ao Holofote! José Oliveira dá aulas de geometria descritiva em Leiria e foi o vencedor do Global Teacher Prize Portugal.

Pergunta Simples
O que torna um professor inesquecível? José Oliveira

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 55:10


https://youtu.be/lpKkhfZFcjg Todos guardamos a memória de um ou dois professores que nos marcaram. Não nos lembramos das notas, nem dos nem do que projetaram ou escreveram no quadro, nem dos testes. Lembramo-nos do olhar atento no dia certo. Da pergunta inesperada. Da confiança plantada como quem diz: “Tu consegues.” São esses professores que ficam. Porque nos viram antes de nós sabermos quem éramos. Porque nos empurraram um pouco mais longe do que imaginávamos possível. E, porque, mesmo sem saberem, mudaram a curva da nossa vida para sempre. Esta conversa é, também, um tributo a todos eles. Ensinar é uma arte enigmática. Incompreensível para mim. Importante para todos. Uma arte feita de gestos invisíveis, sementes lançadas ao vento, perguntas que nunca terão resposta imediata. Ensinar é um ofício de fé. Acredita-se que, um dia, aquilo que hoje foi dito, desenhado, percebido — possa fazer sentido para alguém. E que, talvez, esse alguém seja melhor por causa disso. Hoje, no Pergunta Simples, sentamo-nos com um professor que leva essa arte a sério. Sério como quem ri, como quem experimenta, como quem acredita. José Oliveira, professor de Artes na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, em Leiria. Mas, acima de tudo, um construtor de mundos. Transformou uma disciplina técnica, aparentemente árida — a Geometria Descritiva — num laboratório de criação. E foi por isso que este ano recebeu o prémio que distingue o melhor professor do país. Mas esta conversa não é sobre um prémio. É sobre aquilo que ninguém vê quando se fecha a porta de uma sala de aula. É sobre como se cria um espaço onde cada aluno tem lugar, tempo, voz, desafio e superação. Onde os erros não são falhas, mas parte do processo. Onde os alunos aprendem com os colegas, e os professores aprendem com os alunos. Onde se ensina com papel, com madeira, com palavras, com copos coloridos, com silêncios e com perguntas. Onde a aprendizagem não parte de um programa, mas de um princípio simples: Ensina-se a partir do ponto onde o outro está. E não onde um qualquer teórico dos programas escolaes imagina que estamos. José Oliveira fala como quem pensa a escola com as mãos. Fala da arte, da matemática e da tecnologia como instrumentos de pensamento. Critica os exames, os programas, os formalismos — mas sem amargura. Fala da educação com uma alegria serena, de quem sabe que ensinar não é cumprir um plano, é acender alguma coisa em alguém. E, pelo meio, diz frases que ficam: Que a geometria descritiva é uma matemática desenhada. Que a escola não deve nivelar por baixo — nem por cima — mas puxar cada aluno para o seu máximo possível. Que nem sempre quem chumba é quem menos sabe — às vezes é quem mais foi abandonado. E que o grande erro da escola moderna é esquecer que cada cérebro tem o seu tempo, a sua forma, a sua origem. Esta conversa podia ser ouvida numa sala de professores, numa oficina de serigrafia ou num comboio entre Setúbal e Leiria. Mas o lugar certo para a escutar é onde estiver alguém que ainda acredita que a escola pode mudar vidas. Que ainda acredita que um professor não é só um transmissor de conteúdos — mas alguém que planta inquietações, liga mundos, abre caminhos. José Oliveira não veio defender um método. Veio lembrar-nos que ensinar é uma forma de cuidar. E que talvez o futuro da educação não conste nos manuais, nem nas grelhas, nem nos ‘rankings'. Talvez esteja ali, no fundo da sala, onde alguém com um copo vermelho na mão — qual semáforo — porque não entendeu o que lhe disseram — espera que lhe perguntem: “Vamos tentar outra vez?” Vamos a isso? Todos nos precisamos de bons professores. Na escola e na vida toda. E precisamos de que haja professores com arte e engenho para nos encantarem no caminho. O que definitivamente não precisamos é de exames escritos deliberadamente para não serem entendidos ou de u...

Noticiário Nacional
3h Iniciativa Liberal elege novo líder a 19 de julho em Leiria

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 7:05


Renascença - Jogo de Palavra, As Entrevistas de Rui Miguel Tovar

Os últimos 23 anos de Pedro Caixinha são vertiginosos, desde o Sporting de Bölöni ao Santos de Neymar. É adjunto de Peseiro em quatro clubes e uma selecção antes de se assumir como treinador principal em 2010, na União de Leiria. Lá fora, é génio e figura no México, sobretudo no Santos Laguna. Apanhámo-lo de férias em Lisboa para apreciar a sua capacidade de comunicação e questioná-lo sobre a palavra resiliência.

Vida em França
Inês Condeço estreia em Paris com concerto em forma de viagem sonora

Vida em França

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 11:50


A artista leiriense Inês Condeço inaugurou, no passado dia 20 de Maio, o ciclo “Mardis en Musique”, na Casa de Portugal André Gouveia, na cidade Universitária de Paris. A sua performance foi mais do que um concerto: foi uma viagem sensorial onde se cruzam piano, voz e electrónica, guiada por uma forte componente de improvisação e uma procura por novas sonoridades. Natural de Leiria, Inês Condeço tem vindo a construir um percurso singular, assente na improvisação e na experimentação sonora. “A música começa nas emoções”, explica. “Tento transpor isso para o som, não só através do piano, que me é mais familiar, mas também da electrónica e da minha voz, que comecei a explorar na pandemia", acrescenta.Foi durante esse período de isolamento que Inês Condeço se aproximou da eletrónica: “Comecei a ouvir muita música electrónica e a experimentar com sintetizadores. A improvisação já fazia parte de mim desde criança, e essa curiosidade levou-me a uma sonoridade que, ao início, nem me parecia óbvia, mas que acabou por se tornar muito minha”.A fusão de linguagens; do clássico à eletrónica, não é um exercício de rótulos, mas uma forma de escuta e de expressão. A identidade artística, para Inês Condeço, não se constrói com a intenção de ser diferente, mas com autenticidade: “O mais interessante é fazermos algo com o qual nos identificamos genuinamente. Se isso nos diferencia ou não, já não é o mais importante”, defende.Essa autenticidade sente-se nos seus concertos, muitas vezes compostos por peças improvisadas, moldadas pelo ambiente e pela energia do público: “O que tenho feito nos últimos concertos é uma viagem que 90% é improvisada. Tento perceber a sala, a cidade, a atmosfera. Em Paris, levo também o que estou a absorver daqui”.Improvisar em palco é, para Inês, tanto um desafio como uma necessidade. “Gosto mesmo dessa folha em branco”, afirma. “Estar em palco já é um risco por si só, mas gosto de aproveitar estas oportunidades entre álbuns para explorar e treinar a forma de estar em cena, resolver problemas em tempo real”, descreve.Sobre a relação com o público e a perceção de que a electrónica pode parecer distante ou fria, Inês é clara: “A voz é o elemento mais humano que podemos utilizar. Cria uma ponte entre o mundo electrónico e algo mais orgânico, como o piano. Eu não vejo a eletrónica como fria, vejo-a como muito rica e expressiva”.Os seus concertos são descritos como “viagens sonoras” por quem os presencia, mesmo por quem não está habituado a ouvir música electrónica. “O importante é que haja uma disponibilidade emocional para seguir essa viagem”, diz, sem esconder o entusiasmo por um género que considera essencial ao seu caminho criativo.A actuação em Paris representou um passo importante na sua internacionalização, algo que vê com naturalidade e entusiasmo. “Tocar numa cidade como Paris é uma oportunidade incrível. Estar em contacto com outras culturas e experiências enriquece sempre: a nós e à nossa música”, explicou.O futuro inclui um segundo álbum já em desenvolvimento, que promete acentuar ainda mais o contraste e a expressividade da sua estética sonora. “Sinto que agora tenho mais recursos, mais ideias. O próximo álbum vai ter mais electrónica, mais piano e a voz manipulada de uma forma diferente. Vai ser ainda mais contrastante e, acima de tudo, ainda mais meu”, concluiu.

DDCAST - Was ist gut? Design, Kommunikation, Architektur
DDCAST 220 - Ana Relvāo "SIMPLIZITÄT UND SINNLICHKEIT"

DDCAST - Was ist gut? Design, Kommunikation, Architektur

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 31:34


Ana Relvão studierte Industriedesign an der Fakultät für Schöne Künste der Universität Lissabon. Nach Aufenthalten bei Miguel Vieira Baptista, Stefan Diez und Designaffairs war sie Partnerin bei Industrial Design Associates. Im Jahr 2014 gründete sie zusammen mit Gerhardt Kellermann das Büro Relvãokellermann. Ana Relvão gewann das INOV-ART-Stipendium des portugiesischen Kulturministeriums. 2016 und 2020 war sie für den Designpreis der Stadt München nominiert. Im Jahr 2018 hatte Ana Relvão eine Gastprofessur an der Staatlichen Akademie der Bildenden Künste Stuttgart inne. Außerdem lehrte sie als Gastdozentin an den Universitäten von Leiria, Bozen und Lissabon. Sie wird häufig als Jurorin zu internationalen Designwettbewerben eingeladen und war unter anderem Jurorin für den iF Design Award und den BraunPrize. Dieser DDCAST ist in Zusammenarbeit mit bayern design im Rahmen der diesjährigen munich creative business week entstanden, die vom 10. bis 18. Mai 2025 in ganz München stattfindet. Am Montag, den 12. Mai spricht Ana Relvão / Ezio Manzini beim mcbw design summit 2025 im Munich Urban Colab. Weitere spannende Events findet ihr im Programm auf mcbw.de. Website munich creative business week: https://www.mcbw.de/ Tickets Design Summit: https://www.mcbw.de/design-summit-2025 Website bayern design: https://bayern-design.de/

Explicador
Debate Leiria. Novo hospital e as tarifas de Trump

Explicador

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 50:27


Margarida Balseiro Lopes (AD), Eurico Brilhante Dias (PS) e Gabriel Mithá Ribeiro (CH) debatem a construção do novo Hospital do Oeste no Bombarral e o impacto das tarifas de Donald Trump na região.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Five Games for Doomsday
Leiria Con 2025 Impressions

Five Games for Doomsday

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 57:07


Ben and Steve go to Leiria Con and play some games. Where is Tabuletto though? Support the show hereBecome a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/five-games-for-doomsday--5631121/support.

Five Games for Doomsday
The Spielworxx Bulletin-Live From Leiria Con 2025

Five Games for Doomsday

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 50:10


In this episode of The Spielworxx Bulletin, Ben and Uli are joined by Ignacy Trzewiczek of Portal Games and Arnaud Charpentier of Matagot Games. We talk Leiria Con and the end of the board game industry. Support the show hereBecome a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/five-games-for-doomsday--5631121/support.

Explicador
PSD. Telmo Faria: "Vitória foi de alguns caciques"

Explicador

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 23:09


Há um ano foi cabeça de lista da AD em Leiria e agora afastou-se por causa da "invasão" das distritais. Telmo Faria critica os "caciques locais" e lamenta a falta de experiência e competência técnica no Parlamento. See omnystudio.com/listener for privacy information.

A Culpa é do Cavani
Jornada 368 – Ficar de pé

A Culpa é do Cavani

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 58:06


Chegam por vezes aquelas alturas na vida de um indivíduo em que depois de uma série de tropeços e quasi-quedas, o alcatrão se aproxima cada vez mais dos olhos e a dúvida que se nos assola os ossos é: "vou ficar de pé?". Pois a nossa malta lá vai cambaleando como o Silva de regresso de um dos noventa e sete carnavais que festeja anualmente, e mantém-se de pé. Toda parida, semi-FUBAR, mas com um brilhozinho no baixo ventre de quem pensa que ainda consegue levantar a alma. E o corpo. Mas principalmente a alma. Já em Leiria depois de sofrer um massacre (com poucas oportunidades de golo mas quem é que quer saber dos factos), a B vai recuperando. Toda parida, semi-FUBAR também, mas o brilho lá está. Igualmente longe, mas ao menos existe...

Good Morning Portugal!
Portugal puts AI in RET-AI-L - Good Morning Portugal takes a look & wonders what YOU think?

Good Morning Portugal!

Play Episode Listen Later Jan 14, 2025 61:07


Olá Bom Dia ALEGRIA! Munson here with the Good Morning Portugal! show, livestream & podcast...We start the show with the all-new 'Bom Dia Daily' - 20 minutes of news, weather, language, culture & wellbeing in Portugal, by way of an introduction today to... "Largest smart shop in world opens in Leiria" - another tech first for Portugal, but what are the implications for no-scan 'smart shopping', where AI is making its presence felt in retail? - https://www.portugalresident.com/largest-smart-shop-in-world-opens-in-leiria/Comments in the chat, pics & vids to WhatsApp (00 351) 913 590 303Get more at www.goodmorningportugal.com / Support the show and join the Portugal Club at www.gmpvip.comBecome a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/the-good-morning-portugal-podcast-with-carl-munson--2903992/support.

Fever Pitch
Benfica Liga-se na Taça e Porto Desliga-se na Liga

Fever Pitch

Play Episode Listen Later Jan 14, 2025 54:42


Afinal, vamos ter um campeonato de vencedor imprevisível. O Benfica recompôs-se em Leiria com a conquista da Taça da Liga. O Braga não defendeu o troféu. O Sporting continua a perder finais. A Taça de Portugal aos repelões.

A Culpa é do Cavani
Jornada 363 – Tom Pastel

A Culpa é do Cavani

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 49:27


Em primeiro lugar...seremos nós depois de ganharmos em Alcácer-Quib...na Madeira! Até lá, demos uma volta desde a Rotunda até Leiria, com uma muy breve passagem pelo Seixal em que quase não se parou porque há valores mais altos que se alevantam! E adivinhem lá o que é que o Jorge Vassalo acha da Taça da Carica? Um balde de branco casca-de-ovo para quem adivinhar!

Linha Avançada
Isso é que é entrar a matar

Linha Avançada

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 6:01


Sérgio Conceição ganhou a Supertaça de Itália, e hoje há clássico em Leiria!

Noticiário Nacional
19h Em Leiria há Sporting - Porto para a Taça da Liga

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 14:58


Fever Pitch
Apagão do Benfica Desvenda Favoritismo do Porto

Fever Pitch

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 53:05


Terminada a 1ª volta e temos o Porto como favorito. A brincadeira do nevoeiro na Choupana continua. A Taça da Liga ganha uma importância inesperada para todos os clubes presentes em Leiria e por razões diferentes. O negro quadro de assistências nas duas ligas profissionais em Portugal, um balanço de meio campeonato.

Noticiário Nacional
17h Governo demite administração da ULS Leiria

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 28, 2024 12:00


Noticiário Nacional
18h Governo demite administração da ULS Leiria

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 28, 2024 7:24


Noticiário Nacional
12h Leiria: Duas pessoas em estado grave devido a fuga de gás

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 28, 2024 10:35


Noticiário Nacional
11h Duas pessoas em estado grave, devido a fuga de gás, em Leiria

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 28, 2024 11:25


Prova Oral
Nexxt Leiria

Prova Oral

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 57:41


O Nexxt Leiria (18 a 24 Nov)- um evento onde se dá asas à imaginação, à criatividade aliadas à tecnologia para um futuro melhor. Conversa com o fundador André Coelho, e a Vereadora do Municipio de Leiria, Catarina Louro.

Aguenta
IMAGENS EXPLÍCITAS #102

Aguenta

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 62:40


Neste episódio falo sobre tiros na rua, barulhos na casa de cima, deixar sonhos a meio, vespa asiática na sobrancelha, lançamento de novas drogas, imagens chocantes, perder a mão, pinhal de Leiria, estreia do filme e viver da poesia. 

Good Morning Portugal!
Buy Your Own Village! Near Leiria, Ideal For Eco-village (or James Bond Baddie)

Good Morning Portugal!

Play Episode Listen Later Oct 4, 2024 4:31


First posted as a blog March 6, 2019!This happens to be one of Pure Portugal's most viewed properties online - (SOLD)Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/the-good-morning-portugal-podcast-with-carl-munson--2903992/support.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

No dia mundial da Música, as Manhãs da Comercial fizeram emissão a partir de Leiria... com uma enorme surpresa!

Good Morning Portugal!
Ask (AND SAY) ANYTHING About Portugal on Good Morning Portugal!

Good Morning Portugal!

Play Episode Listen Later Sep 27, 2024 61:45


It's #AskAnythingAboutPortugal Wednesday where Stewart Noakes of the Canopy start-up community in the capital joins us again, with his take on Portugal's exciting entrepreneurial atmosphere and scene.More at - www.canopy.community Andy 'The Doc' returns too, in his monthly residency, with no doubt some commentary against a continuing tumultuous geo-political backdrop.Andy lives in Leiria and was once a GP in the UK, so health and wellbeing questions are welcome too (-:Astrid from Expats Portugal also joins us with her look at life in Portugal, as well as sharing upcoming attractions over at https://expatsportugal.com/?wpam_id=27AND the RETURN of Claudio Martins, who's new at UrHome with a Herdade Do Meio update! ----Visit www.goodmorningportugal.com for...This week's 'Portuguese Point of Interest''Portuguese Property of The Week'ortuguese 'Treat of the Week'Our Go Motoring Portugal! Car of The WeekHow to buy Euros the stress-free and more competitive wayHelp on how to move to Portugal (-:Contact Carl Munson - carl@goodmorningportugal.comWant to create live shows like mine? Try https://streamyard.com/pal/d/4668289695875072Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/the-good-morning-portugal-podcast-with-carl-munson--2903992/support.

The Multicultural Middle Ages
Speculum Spotlight: “Ai flores, ai flores do verde pino”: The Ecopoetics of the Galician-Portuguese Pine Forest

The Multicultural Middle Ages

Play Episode Listen Later Jul 1, 2024 30:55


Scholar Adam Mahler reflects on their experience with researching and writing their article, "'“Ai flores, ai flores do verde pino': The Ecopoetics of the Galician-Portuguese Pine Forest," which appears in Speculum 99.3 (July 2024).Denis of Portugal's “Ai flores, ai flores do verde pino” [Oh flowers, oh flowers of the green pine] is the medieval monarch's most famous cantiga de amigo and is one of the best-known songs of the Galician-Portuguese tradition. Many have read Denis's “pine song” as an allusion to the Pinhal de Leiria, the pine forest that he planted—or so the story went. Though Portuguese historians and paleobotanists have debunked the Leiria forest's origin story, a preponderance of documentary evidence from Denis's reign suggests that the monarch recognized forests as poetically generative sites of political and social tension. "The Ecopoetics of the Galician-Portuguese Pine Forest" charts ecocritical and new materialist paths through the “pine songs” of Denis and other Galician-Portuguese troubadours by examining the medieval forest in its cultural, commercial, and poetic dimensions. This article contends that Denis's pines and his poems are affectively and acoustically co-constituted, concluding that the Galician-Portuguese troubadour tradition, particularly in its woman's-voice compositions, encodes important ecological knowledge.For more information about Adam, Denis, and medieval Portugal, visit www.multiculturalmiddleages.com.

Daily Rosary
May 13, 2024, Feast of Our Lady of Fatima, Holy Rosary (Joyful Mysteries)

Daily Rosary

Play Episode Listen Later May 13, 2024 28:26


Friends of the Rosary, Today is Our Lady of Fatima's feast day. In 1917, in the tiny village in the diocese of Leiria, Portugal, the Virgin Mary appeared to three shepherd children — Lucia, Jacinta, and Francisco. One year before, in the summer of 1916, an Angel appeared to them several times and taught them a prayer to the Blessed Trinity. Then on Sunday, May 13, 1917, at noon, a flash of lightning drew the attention of the children, and they saw a brilliant figure appearing over the trees of the Cova da Iria. Our Lady asked them to pray for the conversion of sinners and an end to the war and to come back every month, on the 13th. The main message of Fatima was a call to repentance from sin, along with a request to pray daily the Rosary and venerate the Immaculate Heart of Mary. Today is also the traditional commemoration of Our Lady of the Most Blessed Sacrament. This title was given to our Blessed Mother in May 1868 by Saint Peter Julian Eymard to honor her relationship to the Holy Eucharist. Come, Holy Spirit, come! Ave Maria!Jesus, I Trust In You! To Jesus through Mary! + Mikel Amigot | RosaryNetwork.com, New York

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça
Episode 139: Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaca 316 | Stereogun [Leiria]

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça

Play Episode Listen Later May 12, 2024 60:03


On this week's episode we have a Tech House set recorded by Carlos Manaça at Stereogun in Leiria, Portugal.Check Magna Recordings latest release by Steve Kennedy's "Sparks" on the links belowhttps://bit.ly/SteveKennedySparks_Beatporthttps://bit.ly/SteveKennedySparks_Traxsourcehttps://bit.ly/SteveKennedySparks_Spotifyhttps://bit.ly/SteveKennedySparks_AppleMusichttps://bit.ly/SteveKennedySparks_DeezerMore info athttps://music.beepd.co/card/carlosmanacahttps://bit.ly/CarlosManacaBeatporthttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://www.facebook.com/magnarecordingshttps://www.soundcloud.com/magnarecordingshttps://bit.ly/MagnaRecordingsBeatporthttps://bit.ly/MagnaRecordingsTraxsourcehttps://bit.ly/MagnaRecordingsPodcast

Five Games for Doomsday
Spielworxx Bulletin-Live from Leiria Con

Five Games for Doomsday

Play Episode Listen Later Mar 21, 2024 41:09


In this special episode of the bulletin Ben and Uli are joined by Ignacy Trzewiczek and Jason Matthews to discuss all things conventions.Support the show here

PortugueseSoccer.com Podcast
Podcast Episode 214: Liga Match Day 26, International Break Returns, League Cup Stays in Leiria

PortugueseSoccer.com Podcast

Play Episode Listen Later Mar 15, 2024 26:10


TOPICS Episode 214 *Match Day 26 Liga (Top Matches: Sporting CP x Boavista; SC Braga x Gil  Vicente). *Benfica, FC Porto, Sporting CP, SC Braga, and other Liga stuff of interest. *Who should Martinez select as Portugal's XI at EURO 2024?  *Portugal's Women's Liga to make major changes.