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Confira nesta edição do JR 24 Horas: Dezenovebrasileiros, que estavam presos em uma estrada no Chile, foram resgatados. Ao todo, um grupo de mais de 30 pessoas ficou isolado dentro de um ônibus na rodovia depois de uma forte nevasca, na região do Atacama. A operação de resgate durou cerca de 12 horas. Por causa do acúmulo de neve na pista e de um acidente na quarta-feira, todos ficaram sem ter como deixar o local. Durante a nevasca, as temperaturas chegaram a sete graus negativos. Todos passam bem. Eainda: Governo federal assina acordo com a família de Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar.
O cenário do pesadelo é o seguinte: a inteligência americana e israelense está errada, ainda existe um laboratório secreto de enriquecimento de urânio no Irã e eles têm uma arma nuclear em menos de um mês. Estavam perto de ter essa arma. É um cenário improvável, mas não impossível.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No oitavo episódio desta digressão, evocamos o cinema, os documentários e reportagens que se produziram na época da independência. Logo após a independência, o novo poder chefiado por Samora Machel entende que o país doravante livre precisa edificar-se sobre pilares comuns comuns. Um deles é a informação e o cinema. Neste sentido, é fundado o Instituto Nacional de Cinema e pouco depois, em 1976 começam a circular por todo o país unidades móveis de cinema que vão mostrar à população o jornal cinematográfico Kuxa Kanema, denominação que significa ‘o nascimento do cinema'. O objectivo é múltiplo : filmar os moçambicanos e ao mesmo tempo dar o seu reflexo, informá-lo, educá-lo e uni-lo em torno de uma mesma mensagem, evidentemente revolucionária. Desta época amplamente filmada e documentada, pouco resta, um incêndio tendo em 1991 reduzido a cinzas uma parte substancial dos arquivos do que se tornou o Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas. Restam os testemunhos daqueles que viveram esse período e filmaram tudo. Um deles, Gabriel Mondlane, dirigente da AMOCINE, Associação Moçambicana de Cineastas, recorda como foi parar a esse universo. "Tenho muita sorte de ter pertencido a essa primeira leva de gente que trabalhou no cinema. Eu acho que aquilo foi muito importante porque, na óptica dos políticos, no momento em que a independência chega, depois há a necessidade de restaurar muitas coisas. Estou a falar de sector económico que não estava a funcionar, no sector de comunicação e também no próprio Governo que acabava de se instalar em Moçambique. Precisava que o sector do cinema dinamizasse um pouco a área social, particularmente nas zonas rurais, onde as pessoas não percebiam muito bem o que estava a acontecer. Então, começamos a trabalhar e fundou-se aquele cinejornal que também, ao mesmo tempo, nos proporcionou a aquisição de equipamento para a projeção, como no caso da Caravana Cinema Móvel que andou pelas províncias e distritos. Portanto, eu comecei a trabalhar no cinema. O Kuxa Kanema foi um jornal que estava muito mais ligado àquilo que eram os objectivos do partido no poder. Acho que isso se deu bem porque contribuiu para aquilo que chamou se de ‘unidade nacional', porque as pessoas começaram a se conhecer através da imagem e isso foi muito bem. E também para a minha parte, foi muito positivo, porque foi um processo de aprendizagem muito positivo", começa por contar o realizador. Cinéfilo, apreciador de filmes de Kung-Fu e de cowboys, nada parecia predispor Gabriel Mondlane a enveredar por um percurso no mundo das salas obscuras. "Caí assim tipo paraquedas, porque eu nasci numa zona em que o cinema se falava muito pouco. E ao mesmo tempo, quando entro para aqui, foi uma espécie de uma escolha meio forçada, sem saber onde é que eu ia. Foram buscar-me na escola e depois levaram-me. Eu nem sabia o que é que era isto. Sabia do cinema, da projeção. Mas cinema atrás das câmaras? Nunca na vida tinha pensado que podia cair aqui. Mas pronto, foi o destino. Eu fui levado e comecei a fazer os cursos. Quando pouco a pouco, fui percebendo como é que é, hoje até digo ‘obrigado' a eles, porque eu nunca estaria a trabalhar numa coisa de que hoje gosto. Trabalhar no cinema. Eu estou aqui já há muitos anos. Não sei mais outra coisa a não ser fazer cinema. Então digo ‘obrigado' a eles", diz o cineasta. Ao recordar que, jovem, tinha um preconceito relativamente ao universo do cinema, Gabriel Mondlane refere que ia ao cinema "de forma irregular". "Aquilo no tempo colonial, nas salas de cinema, tinha que se ir com uma determinada idade. Então, às vezes, nós mentíamos sobre as nossas idades para poder entrar ali. Às vezes apanhávamos o fiscal que nos arranjava problemas. (…) Nós contribuíamos com um determinado dinheirito e algumas moedas e dávamos a um membro do grupo para entrar lá na sala para ver o filme, para depois contar aos outros, porque não tínhamos dinheiro para todos. Então aquele que fosse para lá dentro da sala, voltava com o filme todo na cabeça. Tinha que contar tudo com som, com gestos, com todo aquele clímax dramático que o filme dá. Então fui habituado a fazer isso. É isso que eu conhecia dos filmes. E também quando me pergunta se eu gostava ou não, eu não gostava porque eu detestava aqueles guardas. (…) Então pensávamos que o trabalho do cinema era aquilo. Era naquela sala. Então, quando eu fiquei a saber que vou trabalhar para o cinema, eu senti que iam levar-me para uma coisa de que não gosto, ter que andar atrás dos miúdos, a correr atrás dos outros. Mas pronto, depois foi tudo ao contrário. Na primeira entrevista que eu tive, fizeram-me perguntas para ver como é que nós estávamos em termos de conhecimentos na área do cinema. Eu disse que eu conheço cinema. ‘O que é que tu entendes de cinema?' Eu sei é que eu tinha que contar. Contei os filmes de kung-fu, de Bruce Lee e tal. Puseram-se a rir. Não percebi porque estavam a rir. Estavam a dizer que não era aquilo que queriam saber, era outra coisa. Só agora que estou um bocadinho mais maduro, percebo que falei besteira. Não era aquilo, pois não sabia do outro lado", conta o realizador. Ao recordar a época em que começou a aprender como se faz cinema, Gabriel Mondlane refere que "a formação séria mesmo foi a formação feita pelo Instituto Nacional de Cinema. Essa formação levou um ano intensivo. E isso foi bom porque os formadores eram estrangeiros, eram canadianos, britânicos. São eles que nos introduziam para as novas tecnologias, novos pensares do cinema." A seguir à formação, Gabriel Mondlane acompanha Samora Machel em comícios e reuniões que são invariavelmente fixadas em banda magnética para sua posterior difusão ou arquivamento. "Na verdade, eu comecei mais na área de sonoplastia e eu acompanhei Samora Machel. Na maior parte das vezes, eu viajei com Samora Machel até à morte dele. De uma forma estranha. Eu não fui na última viagem de Samora Machel. Isso é uma coisa estranha, mas todas as outras, maior parte das viagens, eu fui. Também porque nós éramos poucos que trabalhávamos nessa área. E então a alternância entre nós era muito pouca. Se eu não vou numa viagem, a próxima a seguir tinha que ir. Sempre viajei com Samora Machel", recorda o cineasta. Questionado sobre o objectivo de Samora Machel ao pretender guardar filmes de todos os acontecimentos em que participava, Gabriel Mondlane declara que ele "tinha uma outra visão sobre a história e sobre o arquivo. Se a gente quer revisitar a nossa história, só podemos rever a nossa história a partir desse arquivo aqui que foi criado no tempo de Samora. Depois do Samora morrer (em 1986), o Instituto Nacional de Cinema deixou de desempenhar o papel que estava a fazer. O arquivo também parou. Quer dizer, não há nenhum arquivo. Não está sendo apetrechado periodicamente. Não existe em Moçambique uma equipa que se ocupe só para a recolha de assuntos históricos. Não existem. Isso é que é um erro. É um erro grave. A história parou então, com Samora Machel ". "Para além dessas viagens, nós filmávamos todos os discursos que eram feitos. Naturalmente, havia discursos que chamavam de ‘material sensível' e que não podia passar para as pessoas. Naturalmente, havia uma espécie de censura. (…) Era necessário que viesse um chefe de departamento ideológico do partido para ir verificar se a linha política está lá ou não está. Mas o que interessa mais para mim é que a maioria do material que não entrou na divulgação está guardada. Mas e aquele material que se chamava ‘Segredo de Estado'? Esse material ‘Segredo de Estado', não sai. Então, havia duas formas de guardar esse material. Uma que acho que foi pensada, mas acho que não foi muito correcta, porque houve alguns discursos um pouco quentes que a gente gravava. Esse aí foi guardado de uma forma um pouco mais sigilosa. Mas havia materiais que nós gravávamos que tínhamos que entregar directamente à segurança. Logo que terminasse, a segurança levava. No meu ponto de vista, esse material perdeu-se porque eles não tinham laboratórios. (…) Então há materiais que a gente ficou sem saber onde que estão. Já não vale a pena contar com esses materiais porque passado mais de cinco anos, é o fim", refere o realizador. Para além do objectivo propagandístico do cinema daquela época, Gabriel Mondlane recorda que as autoridades pretendiam igualmente, através dos meios audiovisuais criar uma união dos moçambicanos em termos culturais. "O conceito era de criar uma identidade nacional através do cinema. É por isso que se testemunha o filme ‘Tempos de leopardos', fala sobre a luta armada. Essa história realmente era para mostrar quão as forças de libertação nacional conseguiram vencer uma grande máquina, a máquina colonial. Isso é um caso. Outros casos, os documentários que nós fazíamos eram documentários que tinham também um condão político. (…) Samora Machel não era pessoa de esconder a sua visão sobre as coisas. Havia outras coisas que não eram boas, como por exemplo, nos anos 80, Moçambique tinha dificuldade de alimentação. A economia estava completamente rebentada e não havia nada nas prateleiras das lojas. Mas mesmo assim nos deixou filmar e nós filmamos isso. Se fosse um outro regime, não deixaria a gente filmar aquilo porque era uma grande vergonha. Mas nos deixou filmar, como também ele mesmo nos convidou a filmar aquilo que chamou de ‘política ofensiva', ‘política organizacional', que se traduziu num documentário muito interessante, onde o Presidente Samora foi de armazém e armazém, a andar de loja em loja, verificar como é que as coisas estavam, como é que as comidas eram distribuídas ao povo, etc", relembra o cineasta. Por fim, ao lamentar a destruição de boa parte dos arquivos cinematográficos do país após um incêndio em 1991, nas instalações do actual Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema de Moçambique, Gabriel Mondlane também dá conta das dificuldades atravessadas actualmente por ele e pelos seus pares. "A única coisa que já começou a ser difícil realmente é conseguir fundos. Nós temos que batalhar muito e conseguir ter amigos estrangeiros. Tu não tens amigos lá no estrangeiro, é difícil ter fundos aqui, sobretudo para filmes grandes. Talvez uma curta-metragem consiga alguma coisinha, com um agente económico aqui ou ali. Mas filmes grandes têm que procurar fora", diz o realizador. Podem ouvir o nosso entrevistado na íntegra aqui: Vejam aqui uma pequena visita guiada do museu do cinema em Maputo:
Homilia Padre Paulo Colombiano, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 9,11b-17Naquele tempo,Jesus acolheu as multidões,falava-lhes sobre o Reino de Deuse curava todos os que precisavam.A tarde vinha chegando.Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesuse disseram: "Despede a multidão,para que possa ir aos povoados e campos vizinhosprocurar hospedagem e comida,pois estamos num lugar deserto".Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer".Eles responderam:"Só temos cinco pães e dois peixes.A não ser que fôssemos comprar comidapara toda essa gente".Estavam ali mais ou menos cinco mil homens.Mas Jesus disse aos discípulos:"Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta".Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram.Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes,elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-ose os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão.Todos comeram e ficaram satisfeitos.E ainda foram recolhidos doze cestosdos pedaços que sobraram.Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 11b Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam. 12 A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto". 13 Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Eles responderam: "Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente". 14 Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: "Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta". 15 Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. 16 Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. 17 Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.
"Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso. Michel testemunha as torturas, fuzilamentos, trabalhos forçados, as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso e viveu as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). Michel, que em 1977 era militar do MPLA, fez parte dos milhares de prisioneiros, condenados sem julgamento, que foram enviados para o “campo de concentração”, “campo da morte”, o campo de Calunda. O livro "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" foi recentemente reeditado em Portugal pela Perfil Criativo. Em entrevista à RFI, Michel, que considera que a reconciliação entre angolanos ainda está por fazer, começa por lembrar o choque que teve ao chegar ao campo. Os amigos de Luanda, que pensava que estariam mortos, estavam ali, vivos, mas o aspecto de farrapos humanos, doentes, cadavéricos, com lêndeas e cabelo a cair, eram marcas das condições desumanas do campo da morte. Michel: Quando eu vi, o Manél está vivo! Eu pensava que o gajo estava já morto, afinal ele está vivo. Mas ele estava em mau estado, com lêndeas, anémico, muito magro. Ele disse-me: "Vocês estão aqui e recebemos ordens. Nós não podemos comunicar com vocês." A segurança lá, o DISA. Então, o campo é novo, não tem condições nenhumas, meteram-nos aqui como se fossemos farrapos. Então, começámos mesmo a dormir ao relento. Isto estou a resumir, no livro está tudo. Veio esse primeiro grupo no dia 26 de agosto. Depois veio o segundo no dia 30 ou 31. E depois veio... depois veio o último grupo no dia 3. Este último grupo, dia 3, é que fez o número para eles realizarem o comício satânico para fazerem um fuzilamento em hasta pública, com a população lá, assistindo. Terrível, nunca vi uma coisa assim. Nós fomos obrigados a assistir ao fuzilamento de dois rapazes. Um deles até chamava-se António Ambrige. Jovem, só 18 anos. Estou a ver como se fosse agora. E depois tiraram mais um miúdo. No dia antes nós fomos à Tonga, inculparam-lhe que ele ia fugir. Mas aquilo era uma farsa. Inventaram aquilo. Eles já tinham planificado o fuzilamento para incutir o medo no grosso de toda a malta que estava ali no campo. É uma estratégia que eles tinam montado. De tal forma que nós assistimos, horrorizados. Para nós pensarmos que não vamos sair daqui vivos. No comício, esteve presente o administrador comunal daquela região. Um gajo muito tribalista, o gajo que mais incitava ao ódio ali, naquele comício. E as populações (vieram), pediram a toda a população dos bairros (para vir ver). Estavam ali, concentrados. Todo o mundo assistiu. Tanto mais que naquele fuzilamento, a população também não embalou. Era visível no rosto dos populares a revolta e a reprovação do que eles estavam a assistir. Muitos até não quiseram assistir. Uns até choravam. Por toda essa peripécia que a gente viveu, é que me levou a escrever o livro. Eu disse logo. Por todo este clima de terror que nós estamos aqui a viver. Nunca me passou pela cabeça que o MPLA fosse capaz de criar um campo desta dimensão, nem a PIDE na época colonial. Aquilo era terror autêntico. Nós chegámos lá no dia 26 e tiveram que nos evacuar no dia 17 de outubro. Se continuasse mais tempo não sobraria ninguém. Porque depois surgiram muitas doenças. Por quê? Porque chovia muito. Não havia casas suficientes. Alimentação não havia. Trabalhos forçados, torturas, pancadarias, fuzilamentos. Olha, eu vou só lhe dizer um caso que aconteceu. No dia em que eu fiz 22 anos, no dia 26 de setembro, eu não fui à Tonga. Tonga é lá a roça onde se ia para fazer trabalhos forçados. Eu não fui. Simulei qualquer coisa e fiquei mesmo lá, no campo. Até havia mais benefício em ir à Tonga, porque lá tem água. No campo, nem água tinha. A água era de um tanque. Você nem água tinha para beber. A situação era tão grave no campo que você nem água tinha. Portanto, era melhor ir para a tonga,porque lá tem os rios. Tomas um banho, bebes água à vontade. E quando chegas (ao campo) tens o papo cheio, já não tem necessidade de beber água. Então, eu não fui mesmo, disse não vou. Então, fui à caserna de um indivíduo chamado Jerónimo. Ainda está vivo. E eu disse: "Oh, Jerônimo, eu, hoje, fiz 22 anos. Aí o gajo disse assim: "Epá, você fez 22 anos! Hoje tens que te aventurar e ir lá na bicha, para ver se comes qualquer coisa." Pronto, a bicha (a fila que se formava para receber uma ração) era terrível. Não se conseguia receber comida, porque a cozinha era única e o número de prisioneiros era muito. Aquilo era uma luta tão grande para conseguir uma migalha de comida que nem todos recebiam. Só os mais fortes é que conseguiam. Eu não conseguia mesmo, não conseguia. Por isso eu vim de lá (do campo) com mazelas. Cheguei a ficar quatro dias sem comer mesmo nada. Então, o que é que eu fazia? Recolhia as escamas de peixe que estavam no chão junto da cozinha. Depois acendia um fogareiro numa lata e tomava aquele molho com sal para mitigar a fome. Mas nesse dia, esse meu amigo Jerónimo disse, "Epá, tens que ir à bicha. Vai! faz alguma coisa! Já não vais fazer mais outro aniversário aqui. Porque aqui nós estamos todos condenados à morte. Então, nesse dia eu tentei ir à bicha. Não é que, por meu azar, e isso está tudo em livro, não é que, por meu azar, nesse dia, também o próprio chefe do campo decidiu ir à bicha para acompanhar o comportamento (dos prisoneiros) e ver como estava a ser distribuída a refeição. Eu estava naquela confusão, para ver se conseguia festejar o aniversário pelo menos comendo alguma coisa. E aquele gajo, de um momento para o outro, disse: "mas que brincadeira é essa? Vocês estão-me enervando. Eu mato já um gajo!" Eu até pensei que ele estivesse a intimidar para que a gente se organizasse melhor. O gajo saca da pistola... Epá, eu nunca tinha visto uma coisa assim. Saca da pistola... Epá, prime o gatilho (com a arma) na testa de um gajo... Epá! De um gajo aleatoriamente. Pumm! Epá, antes dele fazer esse disparo, eu vi o gajo. Eu fiquei com medo. Eu vi o gajo e saí da bicha. Logo que o gajo faz o tiro, Epá, eu... O sangue a jorrar, a bicha se desfez toda, … todo o mundo disperso. Fui para a caserna. Então, disse logo: Epá, isto aqui é mau sinal. Então hoje mesmo que eu faço o aniversário e me acontece uma coisa dessa. Então, é porque já não vou sobreviver. Mas jurei comigo mesmo, se algum dia eu sobreviver, eu vou escrever um livro para relatar todas essas situações que eu estou a viver. É essa a razão que me levou a escrever o livro. RFI: Sobre este drama do 27 de maio de 1977, o Michel já escreveu outros livros, estou-me a lembrar do livro O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio de 1977. Este é um relato de todos os factos que eu vivi, senti na carne e na alma, o que me levou a escrever o livro. Mas, como cidadão que eu sou, com alguma formação que eu tenho, quis ir ao fundo do que realmente esteve na base deste processo. Contrariamente ao que muita gente pensa, é um livro polémico, porque são ideias minhas. Eu fiz uma incursão, fiz uma investigação e fiz uma reflexão. Porquê aquela sangria toda? Tem matérias muito complexas, que tem a ver com a realidade própria do meu país, cujo cerne cai exactamente no racismo. Por isso eu escrevi O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio. Agora, as pessoas lêem. Podem concordar com o que está lá ou não concordar. É o que eu fiz. Esta é uma reflexão pessoal, a minha análise, a minha opinião sobre o que esteve na base do 27,com a qual as pessoas não são obrigadas a concordar. É uma questão de liberdade. Eu penso que o que esteve na base daquela tragédia é aquilo que está no livro que eu escrevi. Agora as pessoas podem concordar. O que o faz ter a opinião de que terá sido o racismo? Ah! aí está o problema! Porque é muito difícil dizê-lo, mas é o que aconteceu. Porque os factos são factos. Quem dirigiu a repressão em Angola foram mestiços. Foram maioritariamente mestiços. São mestiços que planificaram isso. Para mim, são mestiços. E quem viveu em Angola sabe a realidade, sabe que é isso que se passou. Agora, usaram o Presidente Neto, como escudo. Instrumentalizaram o Presidente Neto. Agora, se ele se deu conta, isso é um problema dele. Mas penso que ele deu-se conta. Por quê? Porque eu tive um encontro com a dona Maria Eugénia, viúva do Presidente Neto. Tive uma reunião com ela em 2011, a pedido dela. Esta reunião foi intermediada pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Mouco. Um encontro muito frutífero. Ela foi com o meu livro, a primeira versão. Foi com o meu livro para me fazer perguntas. Fez uma série de perguntas e eu respondi. E ela, no fim, diz assim, "coitadinho, o homenzinho, fizeram tudo sem ele saber e o homem sofreu até morrer". No encontro que ela teve comigo, estava ela, esteve um indivíduo chamado Amarildo Vieira Dias e estava a filha, a doutora Irene Neto. Se elas ouvirem, podem confirmar, em 2011. Eu tenho uma grande admiração pelo Presidente Neto, mas não posso perdoar o que ele fez. Então, aquela ideia de uma divisão entre nitistas e netistas faz sentido ou não? Não faz sentido. Isso está no livro que eu escrevi. Na minha perspectiva, aquilo é um falso problema. Eles manipularam de tal forma o Presidente Neto para influenciar a opinião pública nacional e internacional de que a luta do Nito (Alves) era contra o (Agostinho) Neto. Mas não, não é verdade. É falso dizer que havia netismo e nitismo, como se o Nito fosse adversário do Neto. Não, é mentira! Isto não é verdade. A verdade é que o Neto, naquela altura, naquela conjuntura,era uma peça fundamental e qualquer uma das alas queria tê-lo do seu lado. E venceu a área que tinha o Neto do seu lado. Porque o Neto, na altura decisiva da contenda, bandeou-se para o lado da ala que reprimiu. É por isso que eu disse que o problema resvala no racismo. Não vale a pena escondermos. Quem são os gajos que dirigiram a repressão? Lúcio Lara, Igo Carreira, Onambwé, Costa Andrade "Ndunduma", Hermínio Escórcio, todos eram mestiços!. Para quê esconder? É verdade que tinha lá uns pretinhos, mas não tinham aquilo que se chama o domínio do facto. Quem dirigiu a repressão são essas gentes. Isto eu não escondo. É uma realidade. Os factos são factos. E todo mundo sabe disso. Agora, as pessoas podem não concordar comigo. Eu sempre disse, e neste meu livro está lá, o problema do 27 de maio não é ideológico, na minha perspectiva. O problema do 27 de maio é político, é profundo. Já vem da essência do próprio MPLA. Quem fundou o MPLA? Isto não vale a pena esconder. É a minha perspectiva. Eu sou um homem livre. Exprimo aquilo que penso. Agora, posso estar errado, mas têm que me provar o contrário. No campo onde esteve preso, havia pessoas que morriam por causa dos maus-tratos, mas uma grande parte dos mortos era por causa da doença. Sim, a maior parte que morreu no campo, está no livro, era por doenças. Havia um ou outro... Tortura havia ali. (Mesmo sobre) Aqueles gajos, indivíduos que iam roubar mandioca. Chegou uma altura em que a situação estava de tal forma insustentável... O ser humano tem instinto de sobrevivência... Começaram a ir para as lavras roubar as mandiocas. Quando voltavam, aquilo era uma tortura que não era brincadeira. Eram postos nus, e o chefe do campo, com a mulher a assistir, pegava num cacete e batia no pénis. O pénis ali a inchar e a sangrar. Todo mundo a ver, ele nu. Aquilo não era coisa de brincadeira. É o que me levou a escrever o livro. Eu dizia assim: Epá, eu nunca vi uma coisa dessa. Epá, mas é mesmo o MPLA que está a fazer isso? O MPLA vai criar um campo destes? O MPLA que diz que é o povo, e o povo é o MPLA, vai-lhe dar na cabeça para criar um campo desta magnitude? Por isso é que esse tipo de coisas que estão aí a fazer, isso não é reconciliação. Isso não é reconciliação, não é nada. Pela gravidade do assunto, é um assunto que tem que ser bem... Não é só vir com um papelzinho, olha, peço desculpa. Não, aquilo é formal. É um bom passo. Mas agora tem que ir ao fundo do problema. Tem de haver responsabilização política. Pode não ser criminal, ninguém precisa disso. Mas responsabilização política tem de haver. Só assim poderá haver reconciliação. Caso contrário, não há. É assim no Chile, é assim no Brasil. É assim aqui. Aqui, os da PIDE têm mais espaço aqui? Os gajos que fizeram a PIDE aqui têm espaço? Não pode. São cidadãos, vivem ali, mas não tem possibilidade nenhuma de aparecer. Nós em Angola, não. Estão a condecorar até verdugos. Os próprios gajos que mataram, os algozes, estão a ser condecorados. Isto é sério? É assim que se faz? É um prémio pelas matanças que levaram a cabo? Em vez de se criar uma comissão da verdade para se explorar bem, se determinar bem as responsabilidades, e para que uma situação do género não se volte a repetir, estão a ser condecorados. Isto é sério? Por amor de Deus, pá! Só no meu país. Mas eu, como sobrevivente, como angolano que dei o meu melhor nesse país, vou lutar até as últimas consequências. Ainda que me matem. Se quisermos uma verdadeira reconciliação nacional, teremos que ir buscar as causas profundas que estiveram na base disso. O que é que sugeria para que, realmente, essa reconciliação nacional acontecesse? O que eu proponho é a criação de uma comissão da verdade, até podem chamar outro nome qualquer, para primeiro descobrir quem foram os indivíduos que assassinaram aqueles comandantes que apareceram no dia 21 nas Barrocas do Sabizanga. Esse é o ponto de partida. Porque é a partir dali, deste facto bárbaro, que o Presidente Neto veio a público dizer que não perdia tempo com os julgamentos. Não haverá perdão nem... Isso vem em letras grossas. Aliás, escritas pomposamente pelo Costa Andrade "Ndunduma". Que depois inventou mais uma outra célebre frase, "É preciso bater no ferro quente", numa alusão para instigar a matança que já estava a ser levada a cabo. Em função desta frase do Presidente Neto, "Não vamos perder tempo com os julgamentos". Por quê? Por causa daqueles comandantes. Então é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram aqueles comandantes. Foram os fraccionistas? Duvido muito. Até por uma questão de lógica. Se o golpe falhou às 11 horas, mais ou menos às 11 horas, 11 e meia, já as tropas cubanas tomaram a cidade toda. E os próprios fraccionistas já estavam em demandada. Como é que tiveram tempo, durante a noite, para assassinar, meter num carro, numa Kombi, e ir meter (os corpos) alí nas barrocas? Por amor de Deus, pá! Isso é uma questão de lógica. Tem de haver alguma estratégia. Agora, temos que saber quem foram. A gente sabe quem são. A gente sabe! Mas a minha opinião vale o que vale. Por isso é que tem, mesmo, que haver uma comissão da verdade. Olha, se lerem o livro do Nito Alves, nesse livro, tem lá muita carga ideológica. Purga e aquela carga ideológica está lá. E vão às informações que o livro tem. Há uma página 172 ou 173, está lá tudo. Aquelas reuniões que eram levadas a cabo na casa do Júlio de Almeida, era reunião de quê? Era para fazer o quê? Está lá tudo. Matrículas todas, as pessoas que iam lá frequentar. Vamos lá, só ver. Ali temos um bom ponto de partida. Agora, se querem que as pessoas todas que estavam envolvidas nesse processo trágico, morram todas para depois não serem responsabilizadas, isto não é reconciliação. Com toda sinceridade, não é! Qual é o impacto que o drama do 27 de Maio de 1977 ainda tem, nos dias de hoje, na sociedade angolana? Basta ver o país como está. Tão simples quanto isso. Isso não é uma questão de romantismo, é uma questão de realismo. O MPLA inflectiu para um rumo depois do 27 de Maio. O MPLA não é mais o mesmo. E a prova está ali, hoje, no que temos. Que MPLA temos hoje? Que MPLA temos hoje? Os melhores patriotas que o MPLA teve na sua vida são aqueles que foram trucidados no 27 de Maio. Não me venham lá com outras teorias. São esses que foram mortos no 27 de Maio. Hoje só temos aí os escroques! Indivíduos mais ligados para a riqueza. Não é?! Todos eles são ricos. São milionários. Têm casa aqui, dupla nacionalidade. Todos eles. Que patriotismo é esse? Eles é que andaram a instigar esses miúdos todos a virem para aqui. Porque copiam. Um verdadeiro patriota pensa no seu país! Investe lá! Mas eles todos vêm aqui e morrem aqui. Depois é que vão lá ser enterrados. Ou não é? Esse é patriotismo de quê? Podem ser tudo menos patriotas. Se é que têm noção do que significa patriotismo? Portanto, este é o impacto do 27 de Maio. O MPLA está completamente descaracterizado porque os melhores quadros que eles tiveram, os melhores patriotas, são esses que foram mortos no 27 de maio. Nisso não tenho dúvidas. Mesmo as pessoas que participaram nesta repressão têm noção disso, reconhecem. Hoje O MPLA está descaracterizado. Isto não é romantismo do Michel, não, é um facto. Está aí, palpável. Olha como é que o MPLA está hoje, completamente desacreditado. Acha que ainda é possível com o MPLA no poder alcançar essa verdade que o Michel defende, que o Michel procura? Eu acredito no ser humano. É uma questão de vontade política. Ainda é possível, vão a tempo. Mas se não for possível, vão ser forçados a fazê-lo. A reconciliação só pode passar por este caminho. Olha, é uma questão de filosofia de vida, Luís Guita. A filosofia de vida nos ensina que não se constrói um edifício a partir do tecto. Os edifícios se constroem a partir da base. O que é que se faz primeiro? Criam-se os alicerces. Depois, criam-se os pilares para sustentar o edifício. Olha, a CIVICOP está a fazer exactamente o contrário. Está a começar por cima para depois terminar em baixo. Não se dá certidão. Certidões, ossadas, é um processo que vai culminar lá. Depois até se pode erigir um monumento. Mas primeiro temos que ir às raízes, àquilo que esteve na base do 27. O que é que deu para matarem tanta gente? Isso é que é fundamental. Se a gente discutir isso, chamar as pessoas à razão, confessarem ali na comissão o que é que fizeram, porquê que fizeram, o caso morre aí. Nós estamos todos disponíveis para perdoar. Sem isso, nada feito. Está a acontecer a reedição do livro "Nuvem Negra", que o Michel escreveu sobre o drama do 27 de Maio de 1977. No poder, em Angola, já está a chegar uma nova geração, pessoas que, algumas, ainda nem sequer tinham nascido quando isto aconteceu. Qual a importância que este tema seja também dado a conhecer com profundidade a essa nova geração? Por isso é que se escreveu o livro. É para que eles leiam. Vão ler o que eu escrevi, vão ler a opinião das outras pessoas que também escreveram, porque não serei o único que escreveu sobre esta matéria, e eles próprios, depois, vão chegar a uma conclusão. Eu estou a deixar aqui um registo, é um legado. No fim do texto está lá escrito: "Para que as gerações vindouras saibam o que é que se passou. Para que não se silencie e casos do género não se repitam". Agora, eu não estou a dizer à juventude que eles têm que abraçar aquilo que está lá escrito. Não, isso é uma ferramenta de apoio para que eles reflitam sobre o que é que se passou neste país. Para que coisas do género não voltem a acontecer. O que eu quero é que se faça a justiça e que o governo angolano pense, repense, que leia o sinal do tempo. Vai a tempo de inflectir o rumo que ele está a seguir com este processo de 27? Porque o processo de 27 não morre assim. É a verdade. De resto, eu sinto-me bem e sou agradecido, mais uma vez, à RFI por me entrevistar, porque eu nunca tive espaço lá em Angola, é um pouco difícil, senão nas rádios privadas. Nas rádios públicas nem é pensado passar isto, porque eles não fazem, por razões óbvias. O livro termina mesmo com uma frase que é "Que se faça justiça". Quem julga? Essa justiça não é a justiça formal dos tribunais, é a justiça do povo, da juventude, da geração que está para vir. Aliás, uma das passagens deste livro do Michel faz referência ao povo e à maneira como o povo olhou para vós, prisioneiros, no momento em que estavam no Luau... Sim!! ... e escreveu, "até ao anoitecer, as velhas, e mesmo os jovens camponeses, traziam produtos das suas lavras como mandioca, tomate, cebola, batata e ervas. Foi um gesto de profunda sensibilidade e solidariedade que me marcou profundamente e que jamais esquecerei. Este comportamento, por parte do povo, desde o campo, até nesse dia, no Luau, ajudou-me a consolidar o princípio segundo o qual Os povos nunca são maus". Sim! Os povos nunca são maus! Maus são os políticos. Os povos nunca são maus, ó Luís. Os povos nunca são maus. É exactamente pela vivência que eu tive. Esta vivência dramática que me marcou para toda a vida. Eu estou a fazer 70 anos. Mais um ano ou dois anos, você vai ouvir dizer ... e pensar ... entrevistei aquele jovem, já foi. Mas eu deixo esse registo para a eternidade. Morro eu, mas o meu livro não. As minhas ideias vão ficar sempre. Por causa disso, os povos nunca são maus. Eu nunca digo que o povo português é mau. Nem digo que o povo russo é mau. Não! Maus são os políticos que se servem dos povos para gizar um projecto que não é aquele que o povo quer. Isto é que é verdade!
É bem ruim a notícia trazida pela última edição da pesquisa Atlas para o governo Lula. E para o presidente Lula, também, se ele deseja a reeleição. Sua aprovação está no pior momento em 15 meses, 53,7% dos brasileiros o reprovam pessoalmente. É cinco pontos mais do que a pesquisa realizada em março. Se o segundo turno de 2022 ocorresse hoje, Bolsonaro venceria com quase 47% dos votos contra 44% de Lula. E por que isso? Corrupção.Os números principais são os seguintes. Em outubro do ano passado, 51% dos brasileiros consideravam corrupção o maior problema do país. Subiu para 60% em março e se manteve no mesmo lugar, agora. 59%, mas na margem de erro. O número é o mesmo.Em 2023 e 24, os principais problemas que os brasileiros enxergavam no país, nas várias pesquisas, eram economia e saúde. Estavam acontecendo filas gigantes no SUS para cirurgias e consultas, coisa que o governo conseguiu resolver. Tudo aquilo que não deu para fazer durante a pandemia acumulou e demorou para tirar o gargalo. Teve um surto feio de dengue, no ano passado, um surto histórico, para não falar dos reajustes altos dos planos de saúde e Covid longa. Muita gente lidando com isso tudo fez Saúde disparar como problema. E teve inflação, juros altos. O governo jogou muita grana na economia, o que dá uns picos de crescimento de PIB mas também desorganiza mercados e gera inflação. É aquele tipo de crescimento que as pessoas não sentem na vida cotidiana porque o que veem são os preços subindo toda hora no supermercado.Só que, nesses primeiros meses do ano, saúde foi sumindo como problema grande, a economia não está nos eixos mas a inflação aperta menos. E aí estourou o escândalo do INSS.Para Lula, o pior tema que pode estar no topo das preocupações dos brasileiros é corrupção. É onde ele não consegue ganhar. Veja, a popularidade do presidente estava baixa, mas ela vinha subindo lentamente desde o primeiro semestre do ano passado. Entrou a coisa do INSS, abateu.Quer entender a natureza do problema? Então pensa só nesse número: 68% dos brasileiros julgam ou muito provável ou provável que “revelações sobre grandes fraudes ou esquemas de corrupção” aconteçam nos próximos seis meses. O impressionante deste número, quase 70%, é que ele vai muito além dos eleitores de direita. Isso quer dizer que pelo menos metade das pessoas que votariam em Lula para a presidência acham que é inevitável um escândalo grande nos próximos meses.Essa ideia de que um governo Lula é, necessariamente, um governo corrupto é uma que até quem vota no presidente compra como fato. Os governos do PT são percebidos como muito corruptos inclusive pelos eleitores petistas. E esse é um tema sobre o qual a gente não fala o suficiente. Até porque a responsabilidade desta percepção não é só do PT. Entender isso é importante porque esta percepção de que corrupção é o maior problema do país, se ela se mantém no ano que vem, derruba Lula e elege a oposição.Vamos começar por ideologia? Muita gente pensa em ideologia como uma escolha racional que as pessoas fazem. Raramente é. Ideologia costuma ser fruto natural de nossas predisposições internas, da nossa personalidade. Tem mais a ver com psicanálise e genética do que tem a ver com pensamento frio. A gente que racionaliza nossos valores a posteriori. E a mente conservadora, antes de tudo, percebe o mundo como um caos que precisa ser controlado. O conservador vê o mundo como ameaçador. O papel do Estado, para ele, é controlar essas ameaças. É um papel de força para a ordem. Então a relação do conservador com Justiça tende a ser punitivista, mesmo. Impor pelo receio de prisão, de punição, os limites a estes bichos selvagens que nós humanos somos.A cabeça liberal é bem diferente. Prum liberal, o instinto é que, se houver dúvida a respeito da culpa, melhor não prender, não condenar. O liberal prefere um Estado parcimonioso. Não pode ser ausente, porque sem Estado o forte se impõe ao fraco e liberal, liberal de verdade, quer que as pessoas estejam livres de qualquer opressão. Do Estado mas também de gente, de empresas. Não importa de onde vem. O socialista tem um terceiro caminho. Ele, como o conservador, quer um Estado forte. Mas é por outra razão. É um Estado para fazer Justiça social, se impor sobre os ricos, distribuir os recursos da sociedade. Ter esse guia sobre as três ideologias ajuda a explicar muita coisa.O conservador não lida bem com o jeito como a Lava Jato acabou. Os muitos problemas de rito da Justiça, a maneira como o juiz de primeira instância em Curitiba atravessou suas atribuições, para a cabeça conservadora isso é firula, é bobagem, tudo desculpa pra tirar a punição de corruptos. Para um liberal, os ritos da Justiça são a essência da garantia de que ninguém terá suas liberdades cerceadas sem o devido processo legal. Para os socialistas, a corrupção meio que não importa. O Estado brasileiro é corrupto mesmo, mas como o importante é que as pessoas em seu comando estejam fazendo Justiça social, se alguma corrupção for necessária, manda ver. É uma versão de esquerda do rouba mas faz, percebe?Cerca um petista, qualquer um, e pergunta se ele acha que nunca houve corrupção bárbara na Petrobras. Ninguém vai dizer isso. Eles só não acham tão relevante assim. Tem uma tese de doutorado do cientista político Thiago Barbosa, que ganhou prêmio da Capes em 2020, mostrando outra coisa. Se você é de esquerda, você tende a diminuir a percepção de corrupção da sua turma e aumentar a dos outros. Se você é de direita, idem.Entender o componente ideológico ajuda a explicar um pouco um mistério: por que a direita não liga pras muitas evidências de corrupção do ex-presidente Jair Bolsonaro? O fato de ser corrupção pessoal pode ajudar a explicar. É na física. É pra botar no bolso. Isso é pouco relevante porque, afinal, ele é durão, põe ordem no país. Isso que é importante. O PT, por sua vez, rouba da Petrobras, rouba do Estado, rouba em volumes muito maiores. Isso faz sentido racional? Nenhum. Primeiro porque não sabemos muito sobre a corrupção no governo Bolsonaro. Segundo porque, legalmente, todo dinheiro desviado é do Estado. Se foi pra comprar deputado ou apartamento, não tem qualquer relevância.Mas a gente vê isso no discurso público a toda hora. Porque não é só com Flávio Bolsonaro comprando casa de seis milhões de reais em dinheiro. A direita brasileira se joga em horda contra a ideia do julgamento da tentativa de golpe de Estado. E faz sentido. Afinal, a ordem pela força mesmo que fora da Constituição, é o lugar para onde escorrega todo conservador extremista. Botar ordem que é importante. E, neste rumo, a gente descobre como alguns conservadores vão parar nessa de defender ditadura.Nós, no fim, ficamos entre essas duas pressões. Um quer a força do Estado para reorganizar toda a sociedade. O outro quer a força do Estado para mexer o menos possível na sociedade. Essa, aliás, já era a tese de outro cientista político, bastante mais conhecido, André Singer, no livro Esquerda e Direita no Eleitorado Brasileiro. São essas forças que desembocam na percepção que um e outro têm da corrupção dos seus e dos outros.Fato é que a turma da direita ou não acredita nas rachadinhas do Bolsonaro, ou acha que não são relevantes. Afinal, ele é de direita e melhor que haja um governante de direita. A turma da esquerda sabe que o governo petista foi corrupto mas não acha relevante. Afinal, ele é de esquerda e melhor que haja um governante de esquerda. Uma turma quer ordem a todo custo, a outra distribuição das riquezas a todo custo.No meio disso fica o Brasil. Fica um Poder Judiciário que vai e volta, que hesita, que um ano pensa uma coisa e, no outro, pensa outra. E isso mina sua credibilidade. Numa democracia liberal, o ideal, ideal mesmo, é que tivéssemos leis claras, bem construídas, e um Judiciário que fosse capaz de normatizar a maneira como julga. Previsibilidade. A gente avançou nesse sentido, mas grandes decisões pelo Supremo ao longo dos últimos dez anos matam qualquer percepção de que a Justiça esteja melhor. E, sim, gente demais, entre esquerda e direita, acha que quando a Justiça julga a favor dos seus, ela é justa. Quando julga contra os seus, é injusta.É difícil, hein? O fato é o seguinte: os brasileiros acham que a direita lida melhor com corrupção do que a esquerda. Se isso é verdade? Não há qualquer indício de que seja. A percepção do brasileiro sobre o que é corrupção que deve ser punida muda de acordo com classe econômica e muda de acordo com preferências ideológicas. O resultado, no fim das contas, é que todo mundo acha o PT corrupto, uns não ligam. Nem todo mundo acha Bolsonaro corrupto.O governo Lula poderia escolher pegar este caso do INSS e transformar num exemplo, fazer umas demissões estrondosas, tocar barulho, fazer pose, quem sabe até promover uma grande investigação pública para trazer transparência ao que houve. Ia trazer a público até parte da corrupção no governo Bolsonaro. Mas isso ninguém de esquerda parece querer fazer. A esquerda, afinal, não liga pra corrupção. Mas devia. Se não porque corrupção é crime, é desviar dinheiro do Estado e, portando, de gente que precisa, pelo menos porque quem se dá mau quando há corrupção não é a direita. É a própria esquerda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Comentário Final de hoje, Ricardo Spinosa voltou a falar sobre a greve das professoras das creches filantrópicas de Londrina, que já dura dias e continua sem solução concreta. Apesar de uma reunião de mediação convocada pelo Ministério Público, com participação dos sindicatos e representantes do governo municipal, nada de efetivo foi resolvido. O Simpro apresentou uma proposta de reajuste escalonado de 35% até 2027, buscando reduzir a diferença entre os salários pagos nas creches filantrópicas e os da rede pública. A proposta será analisada pela Prefeitura, e só após resposta oficial uma nova Assembleia será realizada para decidir se a greve continua. Até lá, como bem destacou Spinosa, as famílias seguem sem alternativa, enfrentando dificuldades enquanto o impasse permanece. “Em Londrina, tudo é difícil. Tudo!”, lamentou o jornalista, indignado com a aparente falta de vontade para encerrar a paralisação.#ComentarioFinal #RicardoSpinosa #GreveNasCreches #EducaçãoInfantil #Londrina #Professoras #Simpro #ValorizaçãoDocente #PrefeituraDeLondrina #DesigualdadeSalarial
Estavam com saudades dos nossos Chicopapos? Hoje é dia de entrevistar a Roxy/Roxanne, que faz parte da equipe do Chicotadas e vocês conhecem bem, sobre as experiências dela vivendo uma relação D/s que tem transitado entre presencial e à distância ao longo dos anos, com um dono que mora em outro país. Como fazer essa dinâmica funcionar? Quais foram os melhores e piores momentos, desafios e aprendizados? Quais são as nossas dicas para você que quer viver relações de dominação e submissão mais saudáveis ou que está querendo estabelecer uma dinâmica à distância? Vem escutar e participar dessa conversa! Participantes: Ada @aleneouada, Roxy @roxylustVoz da vinheta: @thegeekswitch de Florianópolis Aviso de gatilho (crises depressivas): de 42m12 até 44m12 (todo o trecho sobre saúde mental e depressão: 39:38 a 44:12) Form para envio de dúvidas e feedbacks: https://forms.gle/x3HUheP52BkALn989 Apoie o Chicotadas! https://apoia.se/chicotadasNossos links: https://chicotadas.com.br/Confira nosso Instagram: www.instagram.com/chicotadaspodcast A vitrine do episódio é uma arte na nova identidade visual do Chicotadas. Com fundo preto, as letras, imagens e detalhes são em amarelo claro, vermelho e lilás. Ao centro, na parte superior, a palavra “Chicopapo”, com corações nas duas letras “o”, e o nome da entrevistada, Roxy/Roxanne. Abaixo do título, duas fotos da Roxy, com filtro avermelhado sobre fundo amarelo. Em uma das fotos, ela sorri de olhos quase fechados enquanto a mão de seu dono segura seu rosto e, na outra, olha para a câmera enquanto usa uma coleira. É possível ver a nova logo do Chicotadas, o desenho de um chicote longo posicionado de forma a lembrar uma onda sonora, e o subtítulo do episódio: D/s à distância e D/s presencial: como fazer funcionar? Desafios, aprendizados e possibilidades ao manter uma dinâmica de dominação e submissão morando longe da parceria. Minutagens:1:07 Introdução do episódio 2:07 Mais sobre a Roxy, sua trajetória e relacionamentos dentro do BDSM, práticas favoritas, relações D/s e play partners anteriores, dificuldades para estabelecer uma D/s dentro do BDSM.História em quadrinhos “Sunstone” (Stjepan Šeji)Citadas: fear play, CNC, dominação e submissão, sensation play, edging, spanking, shibari, wax play. 13:01 Como eles se conheceram? Como a iniciaram as dinâmicas e jogos até o estabelecimento de uma D/s? D/s e sessões dentro do navio, dinâmica e limites. Negociação e dinâmica atual da relação. Citados: PPE (troca parcial de poder), TPE (troca total de poder). 28:46 Recado do Apoia.se https://apoia.se/chicotadas 30:45 Dinâmica presencial e transição para dinâmica à distância. Como foi? Quais foram as maiores dificuldades? Como fizeram para manter a dinâmica à distância? Regras, reforços de dinâmica, ferramentas e estratégias. Crises, questões de saúde mental, cuidado, autonomia, decisão e controle.Aviso de gatilho: de 42:12 até 44:12 (todo o trecho sobre saúde mental e depressão: 39:38 a 44:12)Citado: “a grande regra do submisso”, da Mollena Williams-Haas (Submissive's Prime Directive: Take Care of the Property) 45:09 Reencontro e retorno para a dinâmica TPE presencial por três meses. Como foi essa viagem e reencontro? Quais foram os melhores momentos da dinâmica? Regras, rituais, sessões e dia a dia. 59:01 E agora? Quais os planos para o futuro? 1:02:06 Últimas dicas e conselhos para quem quer começar uma D/s em geral ou estabelecer uma dinâmica que transite entre à distância e presencial. Quais pontos merecem mais atenção para ter a relação saudável? 1:08:01 Aftercare1:09:55 @thegeekswitch de Florianópolis e bloopers Nossos links: https://chicotadas.com.br/
Depois de lotar três Coliseus e editar um novo álbum, “Entre Nós”, o rapper Bispo estreia-se no Posto Emissor com muito para dizer: das lições que aprendeu nas Forças Armadas à amizade com o ídolo Sam The Kid, passando pela paixão pelo Sporting e vivências de infância em Algueirão-Mem Martins. No 236º episódio do podcast da BLITZ, falamos ainda do regresso dos Trovante, de Bad Bunny, Nininho Vaz Maia e A Garota NãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Homilia Padre Vagner Souza, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo João 21,1-19Naquele tempo,Jesus apareceu de novo aos discípulos,à beira do mar de Tiberíades.A aparição foi assim:Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo,Natanael de Caná da Galiléia,os filhos de Zebedeue outros dois discípulos de Jesus.Simão Pedro disse a eles: "Eu vou pescar".Eles disseram: "Também vamos contigo".Saíram e entraram na barca,mas não pescaram nada naquela noite.Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem.Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.Então Jesus disse:"Moços, tendes alguma coisa para comer?"Responderam: "Não".Jesus disse-lhes:"Lançai a rede à direita da barca, e achareis".Lançaram pois a redee não conseguiam puxá-la para fora,por causa da quantidade de peixes.Então, o discípulo a quem Jesus amavadisse a Pedro: "É o Senhor!"Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor,vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.Os outros discípulos vieram com a barca,arrastando a rede com os peixes.Na verdade, não estavam longe da terra,mas somente a cerca de cem metros.Logo que pisaram a terra,viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão.Jesus disse-lhes:"Trazei alguns dos peixes que apanhastes".Então Simão Pedro subiu ao barcoe arrastou a rede para a terra.Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes;e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.Jesus disse-lhes: "Vinde comer".Nenhum dos discípulosse atrevia a perguntar quem era ele,pois sabiam que era o Senhor.Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles.E fez a mesma coisa com o peixe.Esta foi a terceira vez que Jesus,ressuscitado dos mortos,apareceu aos discípulos.Depois de comerem,Jesus perguntou a Simão Pedro:"Simão, filho de João,tu me amas mais do que estes?"Pedro respondeu:"Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo".Jesus disse: "Apascenta os meus cordeiros".E disse de novo a Pedro:"Simão, filho de João, tu me amas?"Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo".Jesus lhe disse:"Apascenta as minhas ovelhas".Pela terceira vez, perguntou a Pedro:"Simão, filho de João, tu me amas?"Pedro ficou triste,porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo;tu sabes que eu te amo".Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas.Em verdade, em verdade te digo:quando eras jovem,tu te cingias e ias para onde querias.Quando fores velho,estenderás as mãos e outro te cingiráe te levará para onde não queres ir".Jesus disse isso,significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou : "Segue-me".Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 1 Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. 3 Simão Pedro disse a eles: "Eu vou pescar". Eles disseram: "Também vamos contigo". Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4 Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5 Então Jesus disse: "Moços, tendes alguma coisa para comer?" Responderam: "Não". 6 Jesus disse-lhes: "Lançai a rede à direita da barca, e achareis". Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7 Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: "É o Senhor!" Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. 8 Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9 Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10 Jesus disse-lhes: "Trazei alguns dos peixes que apanhastes". 11 Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12 Jesus disse-lhes: "Vinde comer". Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14 Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.
Homilia Padre João Vitor, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo João 21,1-14Naquele tempo,Jesus apareceu de novo aos discípulos,à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim:Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus.Simão Pedro disse a eles: "Eu vou pescar".Eles disseram: "Também vamos contigo".Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite.Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.Então Jesus disse: "Moços, tendes alguma coisa para comer?"Responderam: "Não".Jesus disse-lhes: "Lançai a rede à direita da barca, e achareis".Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes.Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: "É o Senhor!"Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.Os outros discípulos vieram com a barca,arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra,mas somente a cerca de cem metros.Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão.Jesus disse-lhes: "Trazei alguns dos peixes que apanhastes".Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes;e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.Jesus disse-lhes: "Vinde comer".Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntarquem era ele, pois sabiam que era o Senhor.Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles.E fez a mesma coisa com o peixe.Esta foi a terceira vez que Jesus,ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. Palavra da Salvação.
Homilia Padre Pablo Perez, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 28,8-15Naquele tempo,as mulheres partiram depressa do sepulcro.Estavam com medo, mas correram com grande alegria,para dar a notícia aos discípulos.De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse:"Alegrai-vos!"As mulheres aproximaram-se,e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.Então Jesus disse a elas: "Não tenhais medo.Ide anunciar aos meus irmãosque se dirijam para a Galileia.Lá eles me verão".Quando as mulheres partiram,alguns guardas do túmulo foram à cidade,e comunicaram aos sumos sacerdotestudo o que havia acontecido.Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos,e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados,dizendo-lhes:"Dizei que os discípulos dele foram durante a noitee roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis.Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos.Não vos preocupeis".Os soldados pegaram o dinheiro,e agiram de acordo com as instruções recebidas.E assim, o boato espalhou-se entre os judeus,até ao dia de hoje.Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 8 as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9 De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: "Alegrai-vos!" As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10 Então Jesus disse a elas: "Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão". 11 Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12 Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: "Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14 Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis". 15 Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até ao dia de hoje.
1 Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 2 Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3 Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4 levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5 Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6 Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7 Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. 8 Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9 Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10 Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”. 11 Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. 12 Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14 Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15 Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.
Este é mais um Visões Populares, trazendo para você entrevistas exclusivas, produzidas pelo Brasil de Fato MG! No programa de hoje, a nossa conversa é com Juarez Guimarães, professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).“As pessoas estão sendo penalizadas não por escreverem em uma estátua, mas por participarem, com graus diferenciados de consciência, dessa trama golpista. Estavam todos lá engajados em reivindicar a ação dos militares contra o governo democraticamente eleito e participando da criação desse caos artificial.” Autor de diversos livros e ensaios, Juarez acompanha e analisa a evolução da democracia brasileira, seus desafios históricos e estruturais. Em nossa conversa, ele aborda sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, o julgamento e a importância da condenação dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado, além de seus desdobramentos políticos e sociais para a democracia no Brasil. Confira a entrevista na íntegra.
Tema Geral: GÁLATAS - O único evangelho: O evangelho de CristoMensagem 10 - Deus enviou Seu Filho para resgatar os que estavam sob a leiGl 4:1-31Preletor - Pedro Dong
Angola anunciou esta segunda-feira, 24 de Março, que deixa a mediação entre a República Democrática do Congo e do Ruanda para se "focar na União Africana", após avanços e entraves como a ausência ruandesa em reuniões e o cancelamento de negociações com o M23. O coordenador do Observatório Político e Social de Angola, Sérgio Calundungo, aponta que tanto o Ruanda como o M23 desconfiavam da neutralidade angolana, destaca a surpresa do envolvimento do Catar, a fragilidade das organizações regionais, e defende uma solução justa e sustentável para a RDC. RFI: O que levou Angola a deixar a mediação no conflito entre a RDC e o Ruanda?Sérgio Calundungo: Ficou claro que havia um mal-estar, provavelmente mais do lado do Ruanda e do M23 com a mediação angolana, muitas vozes se levantaram desse lado, questionando a neutralidade de Angola, que é algo essencial para um mediador. A minha impressão é que tanto o Ruanda como o M23 não estavam confortáveis com a mediação angolana, embora eu acredite que Angola tinha um interesse genuíno em resolver o conflito.Angola não é neutra?Bom, na visão deles. Alegavam que havia uma proximidade muito grande entre Angola e o actual Presidente da República Democrática do Congo e, por isso, olhavam para o mediador com desconfiança.A retirada de Angola da mediação significa um fracasso diplomático para o país?Penso que o fracasso foi para o Congo. É um país com imensos recursos, aceita a diversidade étnica e cultural, mas não consegue geri-la de forma eficaz. O conflito de pontos de vista na gestão de um Estado é natural e aceitável, mas a violência não. Angola foi pressionada ao máximo, e esta retirada é uma contrariedade, mas não a classificaria como um fracasso.É claro que isso afecta a sua imagem. Angola poderia ter reforçado a sua posição como país pacificador na região. O próprio Presidente da República é promovido internamente como "campeão da paz" na região e, certamente, gostaria de honrar esse título. No entanto, o mais importante é garantir uma paz justa e sustentável naquele território. Como diz o provérbio: "Não importa a cor do gato, o importante é que ele consiga caçar ratos".O envolvimento do Catar nas negociações entre a RDC e o Ruanda, incluindo o encontro em Doha entre Félix Tshisekedi e Paul Kagame, representa uma mudança na influência diplomática africana sobre o conflito?É, sem dúvida, uma mudança substancial. Há um ou dois anos, seria impensável que o Catar assumisse esse papel. Isso reflecte uma transformação significativa. No entanto, muitas vozes criticam a tendência africana de recorrer a actores externos para resolver os seus próprios problemas, em vez de fortalecer soluções internas.O mais importante é que o Catar tenha influência suficiente para levar as partes à mesa de negociações e alcançar um acordo. No fim das contas, o essencial para aquela região e para os seus povos é a paz.Disse que há alguns anos seria impensável ver o Catar como mediador. O encontro da semana passada foi uma surpresa para si?Sim, foi uma surpresa para mim e para muitas outras pessoas. Repare que a reunião aconteceu no mesmo dia em que estava previsto um encontro entre a delegação do governo da RDC e o M23 em Luanda, que acabou por não se realizar.Não foi um acaso acontecer no mesmo dia ou foi ?Acredito que não. Provavelmente, as lideranças do Congo e do Ruanda já sabiam que haveria esse encontro no Catar, até porque reuniões deste nível são preparadas com antecedência. A questão que fica é se o governo angolano foi informado antecipadamente sobre isso. Nunca houve um pronunciamento oficial, mas seria interessante saber.A escolha de um novo mediador pode mudar a dinâmica do conflito? Há outros países candidatos ou a mediação do Quénia sai reforçada?Se o nosso foco for a resolução do conflito, o protagonismo deve estar nos envolvidos, não no mediador. O mediador precisa apenas de ser reconhecido como neutro pelas partes, para que possam negociar em pé de igualdade.O verdadeiro papel cabe ao M23, às autoridades da RDC e ao governo do Ruanda. São eles que devem chegar a um acordo de paz. O mediador é apenas um facilitador. Países que assumem mediações bem-sucedidas melhoram a sua imagem internacional, mas o foco não deve ser esse. O essencial é acabar com uma guerra sem sentido, que apenas serve interesses políticos e económicos.No terreno, o cessar-fogo acordado em Doha ainda não parece estar a surtir efeito.Sim, há dificuldades na implementação do cessar-fogo. Não basta colocá-lo no papel. Para ser eficaz, é preciso, por um lado, a vontade real das partes e, por outro, mecanismos suficientemente robustos para monitorizar e fiscalizar o cumprimento do acordo – e, se necessário, impô-lo.Qual é a importância das organizações regionais, como a SADC e a Comunidade da África Oriental, na solução do conflito?O conflito no Congo evidencia a fragilidade das nossas organizações continentais e a falta de confiança dos países nelas. No entanto, não são instituições dispensáveis. Os países da região sabem que a instabilidade no Congo os afecta directa ou indirectamente.Se não foram escolhidas para mediar este conflito, provavelmente foi porque as partes envolvidas não reconhecem nelas força suficiente para desempenhar esse papel. Mas acredito que, em algum momento, serão indispensáveis para ajudar a pôr fim à guerra.As sanções da União Europeia contra nove pessoas ligadas às ofensivas do M23 no leste do Congo representaram um obstáculo para o processo de paz de Luanda?Não acredito que essas sanções tenham tido como propósito dificultar o processo de paz. Em teoria, deveriam ajudar a reduzir o conflito, mas, na prática, tornaram-se um entrave. Noutros casos, mesmo com sanções, foram criadas excepções para permitir a participação de pessoas-chave nas negociações. Poderia ter sido feito o mesmo aqui.
Região Abissal foi o primeiro grupo de rap a lançar um disco próprio, antes deles só existiam coletâneas. O álbum Hip Rap Hop foi lançado em 1988 pelo selo Continental.Estavam no grupo alguns nomes que se tornaram ícones do Hip Hop nacional
Num tempo em que já só se fala de armas e de guerra – e em que os europeus se vão convencendo – ou alguém os está a convencer – que isso é uma inevitabilidade, o embaixador Francisco Seixas da Costa oferece uma visão 360 do que se passou mais de mais relevante na última semana.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Cenipa, apura as causas da queda do avião que atingiu um ônibus em uma avenida em São Paulo. O modelo não possui caixa preta, mas tem equipamentos que registram de forma detalhada o funcionamento da aeronave. A conversa entre o piloto e a torre de controle também ficou gravada. Estavam a bordo o advogado Marcio Louzada Carpena, de 49 anos, e o piloto Gustavo Medeiros, de 44 anos. Os corpos deles foram levados para o Instituto Médico Legal, identificados e liberados. Outras seis pessoas ficaram feridas. E ainda: avião é localizado no Alasca.
Com eles... Tudo é leve. Tudo é natural. É assim desde o momento em que começaram a namorar. Um ano depois de se terem cruzado num resort em Marrocos, Maria de Vasconcelos e Xavier Colette voltaram a encontrar-se, de forma totalmente espontânea, desta vez na ilha grega de Cós. Estavam solteiros e com tempo para grandes passeios à vela. Assim começou há quase 30 anos a bonita história de amor entre uma portuguesa e um francês que não se largaram mais. Ele, um desportista nato e também gestor, apaixonou-se por Portugal e foi no nosso país que ambos construíram uma família com as filhas Mathilde e Manon. Os quatros têm um projeto de musical infantil "As Canções da Maria", que já pisou os coliseus e outras grandes salas do país. Mas neste podcast, falam, sobretudo, de amor. E também do maior desafio que enfrentam: cancro no pâncreas diagnosticado a Xavier. É no humor e na alegria de viver que encontram a leveza para lutarem juntos esta doença. Ouça a história apaixonante de Maria de Vasconcelos, que além de psiquiatra também já foi animadora das Manhãs da Comercial.
EAE, SEUS GEEKS DE FIGARLAND! Depois de um longo recesso, A Bordo do Sunny está de volta em 2025 para falar sobre a - possível - inocência de Loki e os Figarland. Estavam com saudades? REDES SOCIAIS DA OFICINA Instagram: @oficinageekreal Twitch: OficinaGeekReal Twitter: @OficinaGeekreal YouTube: Oficina Geek Este episódio foi editado por Marcos Veloso (@eumarcosveloso)
No dia da tomada de posse de Donald Trump como o 47º Presidente dos Estados Unidos da América, Clara Ferreira Alves faz a análise em direto dos discursos e promessas da nova "Idade de Ouro", na companhia de Ricardo Costa. O papel de JD Vance na nova direita americana, o discurso de Trump e as suas implicações políticas, a questão do canal do Panamá nas relações internacionais e a dinâmica política dos democratas sob a liderança de Biden. A conversa explora a ressurreição política de Donald Trump e os desafios enfrentados pelo Partido Democrata. Este painel foi emitido na SIC Notícias a 20 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Agência da ONU para Refugiados, Acnur, estima que, no total, pelo menos 51 mil sírios voltaram à casa desde o mês passado; número de cidadãos acolhidos na Turquia que cruzou a fronteira foi informado por autoridades turcas que monitoram a passagem de Jaber-Nassib.
Homilia Padre Paulo Colombiano, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo João 2,1-11Naquele tempo,houve um casamento em Caná da Galileia.A mãe de Jesus estava presente.Também Jesus e seus discípulostinham sido convidados para o casamento.Como o vinho veio a faltar,a mãe de Jesus lhe disse:"Eles não têm mais vinho".Jesus respondeu-lhe:"Mulher, por que dizes isto a mim?Minha hora ainda não chegou".Sua mãe disse aos que estavam servindo:"Fazei o que ele vos disser".Estavam seis talhas de pedra colocadas aípara a purificação que os judeus costumam fazer.Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.Jesus disse aos que estavam servindo:"Enchei as talhas de água".Encheram-nas até a boca.Jesus disse:"Agora tirai e levai ao mestre-sala".E eles levaram.O mestre-sala experimentou a água,que se tinha transformado em vinho.Ele não sabia de onde vinha,mas os que estavam servindo sabiam,pois eram eles que tinham tirado a água.O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse:"Todo mundo serve primeiro o vinho melhore, quando os convidados já estão embriagados,serve o vinho menos bom.Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!"Este foi o início dos sinais de Jesus.Ele o realizou em Caná da Galileiae manifestou a sua glória,e seus discípulos creram nele.Palavra da Salvação.
Homilia Padre Gilberto Galdino, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,14-20Depois que João Batista foi preso,Jesus foi para a Galileia,pregando o Evangelho de Deus e dizendo:"O tempo já se completoue o Reino de Deus está próximo.Convertei-vos e crede no Evangelho!"E, passando à beira do mar da Galileia,Jesus viu Simão e André, seu irmão,que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.Jesus lhes disse:"Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens".E eles, deixando imediatamente as redes,seguiram a Jesus.Caminhando mais um pouco,viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu.Estavam na barca, consertando as redes;e logo os chamou.Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.Palavra da Salvação.
Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15 "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!" 16 E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 Jesus lhes disse: "Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens". 18 E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus. 19 Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20 e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.
mensagem bíblica Lucas, no seu evangelho, diz que na pequena cidade de Belém não havia lugar para eles. A aldeia estava agitada. Famílias inteiras prontas para o recenseamento ordenado por Augusto, o imperador. Estavam todos tão ocupados, e até preocupados com o censo, que não se lembravam da promessa a respeito do Salvador, a saber: “… Belém, de suas colinas virá o líder que irá pastorear e governar Israel”. Ocupados demais para receber o Cristo Menino que ainda estava no ventre de Maria. Em Belém não havia lugar para o nascimento do Salvador. E assim, num humilde estábulo, nos arredores da cidade, nasceu o Salvador do mundo, deitado numa manjedoura. Os seus primeiros gritos misturaram-se com o mugido dos animais e o farfalhar do feno. Desde o nascimento, Cristo veio para os seus, mas estes não o receberam. Ninguém abriu a porta para o Salvador. Não nasceu num palácio, nem teve um berço de ouro, nasceu de forma humilde. Deus, o Pai não precisa da adulação da elite, mas deseja o amor dos humildes, daqueles que reconhecem que necessitam do Salvador. Será que ainda estamos ocupados demais para receber Cristo na nossa morada (coração)? Detalhes sobre a celebração 22 dezembro @Bible.com Disponível no canal do YouTube.
Passagens complementares:João 5, 39-40João 8, 43-44
"Os alertas soaram quando pessoas já estavam mortas". Um mês depois das cheias em Valência, populações saem à rua em protesto
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, um general reformado, ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três agentes das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal. O grupo supostamente planejava um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula e “restringir o livre exercício do Poder Judiciário”. As diligências fazem parte da Operação Contragolpe, que identificou um detalhado planejamento operacional chamado “Punhal Verde e Amarelo”, previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022. O plano tinha como objetivo o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Também incluía a execução do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que era monitorado continuamente, caso o golpe fosse consumado. "Isso não é o Exército Brasileiro. Isso é o joio do Exército Brasileiro. E a reunião em que foi celada a decisão e a execução do plano para executar o ministro Alexandre de Moraes ocorreu na casa do Ministro da Defesa do governo Bolsonaro, Braga Neto. É estarrecedor; eles estavam a postos para matar o Alexandre de Moraes", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, um general reformado, ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três agentes das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal. O grupo supostamente planejava um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula e “restringir o livre exercício do Poder Judiciário”. As diligências fazem parte da Operação Contragolpe, que identificou um detalhado planejamento operacional chamado “Punhal Verde e Amarelo”, previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022. O plano tinha como objetivo o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Também incluía a execução do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que era monitorado continuamente, caso o golpe fosse consumado. "Isso não é o Exército Brasileiro. Isso é o joio do Exército Brasileiro. E a reunião em que foi celada a decisão e a execução do plano para executar o ministro Alexandre de Moraes ocorreu na casa do Ministro da Defesa do governo Bolsonaro, Braga Neto. É estarrecedor; eles estavam a postos para matar o Alexandre de Moraes", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Convidamos você a meditar nas Escrituras Sagradas e orar por sua família conosco. Sua fé será aumentada e juntos conheceremos mais de Deus a cada dia. Inscreva-se no Podcast Família & Fé! E para mais informações, pedidos de oração ou contribuir conosco, envie-nos um email para: familiaefe.info@gmail.com
Durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar morreu mais de uma dezena de pessoas. Os familiares não terão conseguido contactar o INEM quando as vítimas lutavam pela vida. O socorro atempado evitaria estas mortes? De quem é a culpa? As vítimas têm direito a indemnização? Este é o tema do Crime e Castigo desta semana, um podcast de Paulo João Santos e Sérgio A . Vitorino, apresentado por Rita Fernandes Batista e editado por Bernardo Franco.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: a polícia de São Paulo encontrou, em um desmanche clandestino, parte do material radioativo que estava em uma caminhonete furtada. E ainda: Governo brasileiro pede desculpas após abordagem policial truculenta a filho de diplomatas estrangeiros no RJ.
Capitão Fausto, onde estavam em 2021?, dinâmicas de casal - Fora da Lei #192 by Tiago Almeida
O mês está virando e o arco-íris está aparecendo! KKKKK Já estamos em clima de Pride e de Olimpíadas e resolvemos juntar as coisas coisas com Organzza, Adam Mitch e Controle Y! Estavam com saudades das Olimpíadas Wanda? Pois voltamos! LOTUS Privatização de praia Joelma Comer hambúrguer com garfo e faca Não limpar aparelho na academia Fila pra sentar em lugar marcado O fígado da Adam Mitch MERYL Samira Close entrevistando Érika Hilton VHS Pride nessa sexta Organzza na Dragcon Gymrats Fofoca da Regina Gonçalves Série de Entrevista com Vampiro Thread das divas pop se fossem órgãos públicos brasileiros Podcast #536 apresentado por: @phelipecruz @eusousamir @santahelena @organzza @adammitch @controle_y Edição / Produção: Felipe Dantas (dantas@papelpop.com / @apenasdantas) FAÇA PARTE DO CLUBINHO WANDA! Episódios extras toda segunda e sexta a partir de R$10! Apoiase: https://apoia.se/podcastwanda Orelo: https://orelo.cc/wanda Quer ter seu caso lido em nosso podcast? Mande um desabafo, uma rapidinha, ou pergunte curiosidades para o e-mail redacao@papelpop.com. Coloque qualquer coisa com "Wanda" no assunto! Toda quarta-feira, 20h, ao vivo no Youtube e em todas as plataformas de streaming.
Objeto em formato digital, a agenda do banqueiro apenas me chegou e pronto. Não veio embalada em nenhum compromisso, em nenhuma troca, em nenhuma cedência da minha parte. Mas a agenda não era só a agenda. Ela vinha no topo de um pacote virtual com mais de 3 mil ficheiros, alguns com centenas de páginas. Estavam ali 2268 dias da vida do velho banqueiro Ricardo Salgado, mais e-mails, relatórios, pareceres, rascunhos, apelos, descrições de estados de alma… Jamais poderia pegar em todo aquele pacote de informação sozinho. Precisava de navegar por tudo aquilo, mas precisava, sobretudo, de filtrar, verificar, criar um fio condutor. Fizemo-lo em dez meses. Eu - Pedro Coelho, o Filipe Teles, o Micael Pereira e o Paulo Barriga. Oiça aqui o primeiro episódio da Agenda de Ricardo Salgado, um podcast sobre 2268 dias de vida do velho banqueiro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Futebol, informação, humor, opinião e corneta! Um programa de debate sobre tudo que envolve futebol de um jeito descontraído e animado.
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A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo confirmou que não estavam funcionando os radares na avenida onde um homem em um carro de luxo bateu na traseira de outro veículo. A batida provocou a morte de um motorista de aplicativo. Veja também nesta edição do JR 24 Horas: Nove foragidos da Justiça são presos em concurso da PM do Rio de Janeiro
Foi sem surpresa que o psicólogo social Rui Costa Lopes viu o partido da direita radical português ter um crescimento galopante nos últimos 5 anos ao passar de 1 deputado para os atuais 50. Isto porque há muito que este investigador estuda um certo gigante que andava adormecido na sociedade e que despertou do silêncio quando o líder do Chega começou a propagar ideias e crenças extremistas que andavam caladas. Rui Costa Lopes acaba de publicar um livro que explica em parte este fenómeno. Chamou-lhe “Preconceito e Discriminação em Portugal”, numa edição da Fundação Francisco Manuel dos Santos, onde analisa a raiz deste problema, desmonta ideias e crenças negativas sobre minorias e aponta soluções. Eis o ponto de partida para esta conversa. “Achávamos que a experiência do passado nos protegia da extrema direita, mas a memória luso-tropicalista e representações benevolentes do passado podem explicar em parte estes resultados.” Oiça aqui a primeira parte da entrevista com Bernardo Mendonça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estavam com saudades das nossas choradas, ppkers? Pois fizemos mais um especial para fofocarmos sobre nossas vidas e a de vocês, ouvintes, que mandaram suas choradas pra gente. Vem com a gente! É DANDO QUE SE RECEBE Filme: Sociedade da Neve, Netflix Desfile das Campeães do Carnaval do Rio de Janeiro, Multishow Siga a gente: @ppkansada@berthasalles@belareis@taizze Tem alguma dúvida, pergunta, pedido de conselho, causo para contar? Mande para ppkansadas@gmail.com
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