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Consultoria MDR, preencha o formulário e faça um call gratuita: https://forms.gle/8QKa9iukSkYUw2Xt9 Neste vídeo, Dawison Barbosa mostra como planejar eventos de liquidez ao longo da sua jornada de construção patrimonial usando o conceito de assimetria (arriscando pouco para potencial alto). Você vai entender:• Por que eventos intermediários de liquidez destravam crescimento (real estate, negócios, ativos reais)• Como aplicar a teoria da assimetria (ex.: até 10% do portfólio) sem virar aposta cega• Crédito e proteção (home equity, seguros) como ferramentas de escala — não vilões• Conflito de interesses: como fugir de produtos com comissão camuflada• Vieses comportamentais (aversão à perda, efeito dotação) que sabotam decisõesÉ um guia para consultores e investidores que querem resultado sem modinha: método, disciplina e curadoria independente.
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Um dos mais importantes sítios arqueológicos do Sudeste Asiático é “Angkor”, não somente por sua extensão de 400 km², mas pela imponência de mais de 1000, imensos templos de pedra, construídos entre os séculos IX ao XV, durante o Império Khmer. O maior deles é o famoso Templo de Angkor Wat, com mais de 2km de área e a maior de suas torres, com 55m de altura, e Tem muito mais…Ouça o episódio 85 do Viajantes Bem Vividas, o primeiro Podcast feito por duas mulheres 60+, e descubra as belezas do complexo de Angkor, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO! Saiba como visita-lo e o que conhecer na interessante cidade de Siem Reap, que fica somente a 7km de Angkor, excelente para se hospedar e que por si só, já lhe trará muitos atrações interessantes, envolvendo: o Palácio Real, muita cultura, gastronomia típica e experiências enriquecedoras.Saiba como visitar Siem Reap e Angkor, no Camboja, uma cidade barata, com muitos atrativos e bem acessível para os 60+. Ouça o episódio 85. Lembre-se de nos seguir no Instagram, aqui no Spotify e no YouTube, curta, comente e encaminhe para suas amigas e amigos que sonham e gostam de conhecer lugares diferentes e lindos!Destacamos as atrações em Siem Reap:Passeio de tuk tuk pela cidade – Delicioso e prático! Aproveite para visitar o Wap Preah Prom RathPalácio Real e a praça em frente, com o Royal Independence GardensArtisan Angkor, @artisansangkor Fazenda de seda Angkor National Museum - que conta a história da regiãoCaminhar pela cidade: mercados, ponte sobre o rio Siem Reap, dentre outros.Destacamos as atrações que visitamos em Angkor: - Angkor Wat ao nascer do sol - Templo Ta Prohm - Templo Bayon - Banteay Kdei - Angkor ThomGastronomia Típica: Amok Khmer Lok Lak KhemerRestaurantes:Golden Pumpkin RestauranteThe Corner Zone Restaurant Cuisine Wat Damnak – Uma experiência gastronômica mais refinada.Marum ou Haven – Deliciosos pratos e com uma causa social linda, ajuda jovens em situação de vulnerabilidade.Chanrey Tree – Comida tradicional com um toque sofisticado, e ambiente encantador.Night Market Food Stalls #camboja #angkor #angkorwat #siemreap #sudesteasiático #viagemcomamigas #viagemsolo #idososviajantes #geracaoprateadaviaja #viagemsenior #longevidadeativa Siga as redes sociais do Podcast Viajantes Bem VividasYouTube: https://www.youtube.com/@viajantesbemvividasSpotify geral: https://bit.ly/3s7SNRd_viajantesbemvividasInstagram: https://instagram.com/viajantesbemvividas?igshid=YmMyMTA2M2Y=. @viajantesbemvividasFacebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100072030566508&mibextid=9R9pXOAcesso episodios: https://lkt.bio/viajantesbemvividasApple Podcasts -https://podcasts.apple.com/br/podcast/viajantes-bem-vividas/id1580357204Siga as redes sociais de Sylvia YanoBlog Sentidos do Viajar: https://sentidosdoviajar.comInstagram: https://www.instagram.com/sentidosdoviajar/Facebook: https://www.facebook.com/sentidosdoviajar/YouTube: https://www.youtube.com/SentidosdoviajarSiga as redes sociais de Lilian AzevedoBlog Uma Senhora Viagem: https://www.umasenhoraviagem.comInstagram: https://www.instagram.com/umasenhoraviagem/ Facebook: https://www.facebook.com/umasenhoraviagem/
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultura e do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (Caop Maphu), participou nesta segunda-feira, 25, da abertura da XXIII Semana de História da Universidade Federal do Acre (Ufac).
Thandyrus Denardo afirmou que o PL da Devastação está ameaçando o patrimônio arqueológico no Brasil, que apontou ser um direito que deveria ser protegido
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (CAOP-MAPHU), e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) realizaram nesta quarta-feira, 20, uma palestra sobre educação ambiental para alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Professor José Augusto Araújo, em Tarauacá.
Uma grandiosa celebração ocorre nesta sexta-feira (15), em Barreirinhas, para a entrega do certificado de Patrimônio Natural da Humanidade aos Lençóis Maranhenses, concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A solenidade começa a partir das 14h com a presença do governador Carlos Brandão, que receberá o título de representantes da Unesco, além da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Oliveira Pires. entre outras autoridades.
Uma caminhada histórico-cultural será realizada em Sertão no sábado, 23 de agosto, para celebrar o Dia Estadual do Patrimônio Cultural. Organizado pela recém-formalizada Associação de Agroturismo de Sertão, o evento propõe um percurso urbano de 4,5 km com paradas para contação de histórias baseadas no livro "A Maldição do Padre", do autor Camilo Simon. A concentração inicia às 13h na Casa do Artesão, com largada prevista para as 14h.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo, expediu recomendação ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ao Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e à Prefeitura Municipal de Brasileia para que adotem medidas voltadas à efetiva implementação da logística reversa de pneus inservíveis no município.
Neste episódio, celebramos a trajetória do padre, museólogo e pesquisador Giovanni Gallo, fundador do Museu do Marajó, com um mergulho em sua vida e obra a partir da fala da pesquisadora Karla de Oliveira que narra uma vida repleta de histórias, reflexões e memórias sobre sua atuação inovadora no campo da museologia.Nascido em Turim, na Itália, e radicado no Brasil, Gallo viveu uma experiência profunda de imersão na cultura marajoara. Instalado na vila de pescadores de Jenipapo, experimentou o cotidiano local, desenvolveu projetos comunitários e, a partir do contato com achados arqueológicos, concebeu o Museu do Marajó como um espaço de preservação, valorização e desenvolvimento cultural. Sua proposta museológica rompia com modelos tradicionais, permitindo o toque nas peças e estimulando a interatividade, valorizando o saber local e a participação da comunidade em todas as etapas.O episódio percorre momentos centrais de sua trajetória: desde a perseguição política, passando pela consolidação de oficinas, bibliotecas, projetos culturais e a criação de um banco de dados único sobre grafismos marajoaras, até seu afastamento definitivo da Companhia de Jesus. Um episódio indispensável para quem deseja compreender como a museologia pode se tornar ferramenta de resistência cultural, valorização comunitária e afirmação identitária.Não esqueça de curtir, compartilhar e seguir nosso podcast para mais episódios sobre personagens da Museologia, sempre com convidados e narrativas que revelam vidas dedicadas a fazer do museu um mundo possível para todos.Você pode acessar o link no perfil para mais materiais complementares e conteúdos do podcast. Siga nossa newsletter em salvaeguarda.substack.com para acompanhar tudo que estamos partilhando sobre museus, patrimônio e memória ao alcance do Farol.Parceiros: Curso de Museologia e Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (@ppgmuspa) da UFRGS.
Tassos Lycurgo é Professor Titular do Departamento de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no Brasil, e Pesquisador Visitante do Reasons to Believe, na Califórnia, Estados Unidos. Ele também atuou nas faculdades de várias universidades, incluindo a Oral Roberts University (ORU), em Tulsa, Oklahoma, como professor visitante. Além de suas atividades acadêmicas, o Dr. Lycurgo é advogado (OAB/RN) e fundador e presidente do Ministério Defesa da Fé, onde atua como pastor.Lycurgo ocupou vários cargos ao longo de sua carreira, incluindo diretor nacional do Departamento de Patrimônio Imaterial e diretor nacional do Departamento de Cooperação e Fomento no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Brasil. Nessas funções, foi responsável pela gestão de relações internacionais e domésticas com outras instituições, como a UNESCO.Lycurgo obteve o doutorado em Educação (Matemática, Lógica) pela UFRN, em 2002, e o mestrado em Filosofia Analítica pela Universidade de Sussex (Reino Unido), em 1999. Fez pós-doutorado em Apologética Cristã na ORU e em Sociologia do Direito na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no Brasil. Possui especialização em Direito Material e Processual do Trabalho pela Universidade Anhanguera (UNIDERP) e graduações em Direito (URCA), Filosofia (UFRN), Liderança Avançada (Haggai Institute, na Tailândia), Ministério Pastoral (RBT College, Oklahoma) e Estudos Bíblicos (RBT College).Tassos escreveu vários livros sobre diversos temas, incluindo filosofia, direito, educação, cultura e apologética cristã. Viaja frequentemente pelo país e internacionalmente para falar em conferências nos meios acadêmico e religioso. Nessas ocasiões, defende a fé com o objetivo de apresentar as razões históricas, científicas e filosóficas para seguir Jesus Cristo.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/tassoslycurgo/Youtube: www.youtube.com/@lycurgo
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo (CAOP-MAPHU), reuniu-se, na manhã da última quinta-feira, 24, com representantes do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), com o objetivo de alinhar estratégias para o fortalecimento das ações de enfrentamento às queimadas e ao desmatamento ilegal no estado.
Começam hoje às atividades da Semana do Patrimônio Cultural. A jornalista Nita Queiroz traz as informações.
Consultoria MDR, preencha o formulário e faça um call gratuita: https://forms.gle/8QKa9iukSkYUw2Xt9 Selic a 15% promete dobrar o dinheiro em ~5 anos… mas será que é assim na vida real?Neste vídeo eu mostro os números de verdade: quanto tempo para dobrar antes e depois de impostos, o impacto da inflação e como montar um plano em 3 frentes para crescer com segurança:Reserva de emergência (Tesouro Selic, CDB liquidez diária)Metas de 2–3 anos (CDBs, LCIs, LCAs alinhadas ao prazo)Aposentadoria e longo prazo (ETFs, diversificação internacional e, opcionalmente, cripto)Você vai sair com um roteiro simples para usar a Selic alta a seu favor sem cair em ciladas.Tópicos: Selic 15%, juros compostos, dobrar investimento, IR na renda fixa, IPCA + 5%, Tesouro Selic, CDB, LCI, LCA, ETFs, dolarização, VT, VOO, estratégia de longo prazo.#etf #PréRico #DawisonBarbosa #MinutoDaRiqueza #EducaçãoFinanceira #WealthPlanner #InvestimentosInternacionais #ETFsGlobais #RendaPassiva #DiversificaçãoFinanceira #Selic #RendaFixa #TesouroSelic #CDB #LCI #LCA #ETFs #JurosCompostos #Inflação #Investimentos #PlanejamentoFinanceiroTenho certeza que após conferir esse episódio vai conseguir promover mudanças significativas na sua vida financeira. Compartilhe esse vídeo e divulgue a educação financeira. É o melhor presente que você pode dar a alguém! Acesse nossa página :https://dawison.com/homeFicou com alguma dúvida? Deixe um comentário!
- Seleção aberta para vagas no Senar-RS tem salários de até R$ 10,7 mil - Búfalo alcança média de R$ 10,00 o quilo e se aproxima da cotação de bovinos no Sul - Tecnologia impulsiona retomada do arroz no Sul com apoio de produtores - Raça Holandesa contabiliza 44% de aumento nos inscritos para a Expointer - Laticínio do Recôncavo Baiano aumenta em 30% produção de leite de búfala - Criatório de Arambaré se destaca em Prova de Eficiência Alimentar Hereford e Braford - Curso sobre Irrigação em Nogueira-Pecã aborda soluções para déficit hídrico na cultura - Dois novos módulos do Qualifica RS serão realizados em Caçapava do Sul - ANC participa da Semana do Patrimônio de Pelotas com visitação pública à sua sede histórica - Leilão de genética BT Gatsby é destaque para quem procura morfologia e funcionalidade E mais: Cotações, previsão do tempo e agenda - Entrevista: Carlos Guedes, coordenador de Parcerias da Diretoria do Cadastro Ambiental Rural do Ministério da Gestão e Inovação
salva&guarda é um caderno de Museologia produzido pelo podcast Farol, que transforma sua maneira de se conectar com o patrimônio! Inscreva-se no link na bio (salvaeguarda.substack.com) e receba conteúdos diretamente no seu e-mail e aplicativo sobre eventos, atividades, dicas de leitura e sugestões do que assistir. MEMÓRIA VISUAL | Oficina sobre cartões postais revela camadas da modernidade e do imaginário urbano de Porto Alegre, com base na pesquisa de Camila TauchenFOTOGRAFIA | Legado de Sioma Breitman, Lunara e outros nomes do retrato urbano ajuda a contar a história visual da cidade e compõem acervos como o do Museu Joaquim FelizardoEVENTO | Dia do Patrimônio Cultural RS chega à 7ª edição com mapa interativo e programação plural nos dias 16 e 17 de agosto de 2025NOITE & MEMÓRIA | Um ano sem o Bar Van Gogh: o que permanece da boemia porto-alegrense quando bares icônicos desaparecem?EXPOSIÇÃO | Fundação Vera Chagas Barcelos celebra 20 anos com mostra dedicada à artista Marlise Ritter, unindo cerâmica, colagem, gravura e fotografiaMEDIAÇÃO | Projeto “Entre Museus” conecta Porto Alegre e Viamão em percurso entre exposições de Patrício Farias e Marlise Ritter, ativando a memória da arte gaúcha contemporânea---salva&guarda é a newsletter do podcast Farol – Conexões da Informação, projeto de extensão vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Apresentação e Curadoria: Lucas Petry & Equipe FarolA salva&guarda é realizada com o apoio da Rádio da Universidade (UFRGS), em parceria com o Curso de Museologia e o PPGMUSPA.
Trump impõe tarifas de 50% no Brasil e sanções Magnitsky contra Alexandre de Moraes! Neste episódio do Ulrich Responde, analiso as consequências econômicas, o impacto no STF e por que o Bitcoin pode ser a salvação universal – até para Moraes! Discuto geopolítica, autonomia do Banco Central, Argentina vs. Brasil e mais perguntas dos seguidores.O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 - Nesse episódio do Ulrich Responde...01:20 - Lei Magnitsky: Exagero ou Consequência?03:49 - Reação do Congresso aos Excessos do STF04:52 - STF e Autonomia do Banco Central06:08 - All In em Dólar Após Magnitsky e Tarifas?11:09 - Argentina vs. Brasil: Oscilações Econômicas13:20 - Preocupações com o Brasil e Mandato PT14:08 - Acordo EUA-União Europeia15:36 - Tarifas Globais de Trump18:00 - Manipulação de Preço do Bitcoin19:47 - Filhos e Tur Twins20:41 - Sanções Magnitsky e Bancos Brasileiros23:07 - Desvantagens da Custódia no Bitcoin25:54 - Tese de Petróleo de Marcelo26:18 - Dolarizar 90% do Patrimônio26:29 - Bitcoin como Meio de Pagamento26:45 - Impedimento do Swift e Bancos27:12 - Trump Manterá Tarifas?28:02 - Estradas no Brasil29:46 - Cidadania Italiana e Filhos29:52 - Tese do Urânio31:20 - Inflação Zero na Argentina32:06 - Brasil Virar Venezuela33:14 - Desânimo nos Vídeos36:04 - Moraes e Bitcoin37:29 - Série Recomendada
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), representado pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (CAOP/MAPHU), promotor de Justiça Luis Henrique Corrêa Rolim, participou, na manhã de segunda-feira, 21, do seminário “Jornada pela Descarbonização”, promovido pela Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud).
Fique por Dentro - Cultura - 31/07
A investigação no arquipélago da Guiné-Bissau permitiu conhecer uma biodiversidade local rica e até então desconhecida, mas também mostra a presença alarmante de espécies não nativas num dos ecossistemas mais intactos da África Ocidental. O trabalho liderado equipa do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), em portugal, em colaboração com as instituições locais da Guiné-Bissau, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Oceanográfica (INIPO), documentou, em 2023, 28 novos registos de invertebrados marinhos no arquipélago de Bijagós, incluindo seis espécies nunca antes observadas no Atlântico Oriental e encontrou duas novas espécies de camarão endémicas da região: a Periclimenes africanus e uma segunda, ainda não descrita, do género Palaemon. A expedição científica envolveu comunidades piscatórias e foi também elemento dinamizador da formação de técnicos locais. Em entrevista à RFI, Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, refere que o sucesso da missão só foi possível graças à excelente colaboração das equipas de Portugal e da Guiné-Bissau. Ester Serrão começa por descrever o valor da biodiversidade dos Bijagós, facto que fez com que o arquipélago tenha sido classificado pela UNESCO como Património Mundial Natural. Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR: Em termos de natureza, é extraordinária. É uma zona onde os ecossistemas são geridos por entidades oficiais em grande estreita colaboração e dependente das pessoas que vivem nos Bijagós, que têm as suas próprias regulamentações, as suas próprias tradições e, portanto, toda a utilização da natureza é, desde há muito tempo, feita de uma forma muito integrada entre as pessoas que lá vivem e, em algumas zonas, nem sequer há pessoas, porque são muitas, muitas ilhas e, portanto, eles gerem certas ilhas mesmo como reservas que eles próprios criam devido a suas tradições e a considerarem que certas zonas, por exemplo, são sagradas, etc. Para além da riqueza natural que esta zona tem, por ser uma arquipélago com tantas ilhas e com tanta riqueza que vem da sua localização privilegiada e da situação, com umas ilhas mais próximas da zona de grandes rios, de grandes mangais e outras mais longínquas, mais afastadas, com águas mais transparentes, tudo isto, são zonas de poucas profundidades, etc. Toda esta situação geológica, oceanográfica e climática cria ecossistemas muito ricos. Para além disso, a gestão pelas pessoas não tem sido um foco de destruição significativo como tem sido muito mais noutras zonas vizinhas, digamos, e, portanto, recebeu este reconhecimento muito merecido de ser Património Mundial Natural. RFI: Esteve a coordenar um projecto nos Bijagós, quais os objectivos deste projecto quando se propôs avançar com esta investigação? Ester Serrão: O programa é para toda a costa atlântica de África. Os Bijagós é um dos locais particulares onde focámos mais atenção e o objectivo era conhecer a distribuição das espécies, que espécies existem, a composição das espécies marinhas menos conhecidas. Há muitos outros estudos, programas e projectos de outras entidades e de outros países sobre, principalmente, espécies mais carismáticas, como aves, como tartarugas, como mamíferos marinhos, até peixe. Nós focámos mais em aspectos da biodiversidade, então, complementares aos que se conheciam, pouco conhecidos, como o que chamamos genericamente florestas marinhas, que podem ser florestas animais, como os corais, as esponjas e outros grupos de invertebrados com os nomes difíceis de as pessoas conhecerem, e também grandes macroalgas, plantas marinhas, portanto, este tipo de biodiversidade que está debaixo da superfície do mar e que, normalmente, as pessoas não conhecem, porque só indo para debaixo do mar é que as conseguem ver, quanto muito na maré muito baixa. Mas, também, tivemos por objectivo dar a conhecer a informação toda que já existe, mas que não está facilmente disponível ao público, porque houve já muitos projectos, muitos estudos, etc., que estão publicados, por exemplo, em artigos científicos, ou em teses, ou em relatórios de projectos, e toda essa informação, se as entidades locais quiserem utilizá-la para a gestão, ou, por exemplo, para o dossiê da candidatura ao património mundial, era difícil chegar a toda esta informação. O que fizemos foi, penso, uma contribuição muito útil para a gestão, para a ciência, para os cidadãos, foi pôr a informação toda disponível, foi recolher a informação que existe em portais, em publicações, em relatórios, muitas vezes não publicada, nos dossiês, nas prateleiras, e juntar toda essa informação, colocá-la toda numa base de dados única, e disponibilizá-la num portal de utilização livre, gratuito, e qualquer pessoa pode ir lá, recolher os dados, ver os mapas de distribuição das espécies, etc. Por exemplo, no caso dos Bijagós, isto teve muita utilidade o dossiê, porque, quando perguntaram às entidades de conservação e gestão da natureza da Guiné-Bissau, quais são as espécies que existem dentro da zona a proteger, da zona a designar, comparativamente com fora, nós tínhamos recolhido neste projecto já essa informação toda. Tínhamos as coordenadas geográficas onde já tinham sido avistadas cada espécie, e toda a informação e todos os estudos tinham sido feitos anteriormente. Portanto, estamos a desenvolver este programa, não só para os Bijagós, como estamos a tentar desenvolver isto para toda a costa atlântica da África. RFI: Este foi um trabalho realizado não só com gente que a acompanhou daqui da Universidade do Algarve, também envolveu investigadores da Guiné-Bissau e a comunidade local. Ester Serrão: A comunidade local é essencial, não se podia fazer este trabalho sem a comunidade local. O programa inteiro foi, logo de início, planeado com entidades locais. Foram, primeiro, feitas conversas e inquéritos sobre quais são as vossas necessidades, em que é que gostariam de ter mais formação ou mais apoio do ponto de vista científico, e depois desenvolvemos este programa, tanto para recolher informação em falta, como para fazer capacitação, ou seja, para melhorar o conhecimento em certas metodologias que poderiam ser úteis a quem já é profissional nestas instituições, mas que gostaria de melhorar a sua formação, por exemplo, em sistemas de informação geográfica, ou em estatística, ou em outras técnicas ou outros conhecimentos. E, portanto, em colaboração com as entidades locais, definimos quais eram as lacunas de conhecimento e estabelecemos o mestrado profissional para profissionais apenas, para pessoas que já trabalhavam, pelo menos, há cinco anos, por exemplo, nos institutos da pesca, nos institutos da conservação de natureza, em organizações não-governamentais, etc. Tivemos vários tipos de estudantes que vieram trabalhar neste programa, recolher também os dados e informação e integrá-los e levá-los de volta para os seus países. Portanto, as campanhas foram planeadas com as entidades locais e com estudantes para contribuir para as suas teses e para a informação que as entidades locais necessitavam. E depois, as campanhas locais foram organizadas com eles. Planeámos conjuntamente onde é que deveríamos ir fazer as amostragens, quais eram os sítios mais importantes, o que é que deveríamos ir estudar, e, portanto, o seu conhecimento local era indispensável. Nós fizemos um conhecimento complementar ao que eles já tinham, Acaba por ser uma sinergia, um daqueles casos em que o todo é mais do que só uma das partes isoladas. No caso dos Bijagós, por exemplo, a maior parte do trabalho foi desenvolvido com o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, que fazem um trabalho excelente na zona, com os recursos que têm, fazem um trabalho excelente, são exemplares, de facto. RFI: Foi recentemente publicado o resultado desta investigação. Quais são as descobertas mais assinaláveis, de maior relevo, que este vosso trabalho veio a revelar? Ester Serrão: A biodiversidade subaquática, a biodiversidade que fica debaixo da superfície do mar e que não é visível facilmente a qualquer um, tem muitas espécies e muitos habitais que não eram conhecidos anteriormente. O que foi mais surpreendente, que os próprios colaboradores, os outros biólogos das entidades locais nos diziam que ficavam surpreendidos, é que como nós íamos a mergulho com o escafandro autónomo, podíamos passar muito tempo dentro de água, olhar para o fundo e encontrar espécies que só se encontram estando ali, com cuidadinho, a olhar para o fundo e a ver, “ah! está aqui esta no meio das outras”, etc. Portanto, descobrimos florestas de corais, alguns corais que parecem árvores, porque são as que nós chamamos as gorgónias, os corais moles, muito ramificados, uns cor-de-rosa, outros amarelos, outros roxos, muitas cores, muito bonitas estas florestas de gorgónias, que não se conheciam, não estavam registadas para os Bijagós. Por exemplo, de corais e esponjas, muitas esponjas, também muito coloridas e grandes e ramificadas, que também parecem florestas. Muitas macroalgas, grandes florestas de grandes algas, vermelhas, castanhas, verdes. Pradarias marinhas, são umas plantas marinhas que até não são de grandes dimensões, nos Bijagós só existe uma espécie tropical que até é bastante pequena, mas que afinal está muito mais espalhada, existe em várias ilhas e em vários locais, muito mais do que se sabia anteriormente. Portanto, a descoberta e a cartografia da localização deste tipo de ecossistemas foi uma grande novidade e acho que é importante para chamar a atenção da riqueza dos Bijagós, que para além de tudo o que já se conhecia, que é uma riqueza extraordinária, o que terá sido talvez a maior novidade foi o nosso foco nestas outras espécies que normalmente têm menos atenção. RFI: Estamos a falar do lado revelador, mais positivo, que este projecto trouxe à tona, mas se calhar depois também poderá haver aspectos menos positivos, com os quais também se depararam. Possíveis espécies invasoras, possíveis efeitos de poluição, de alterações climáticas? Ester Serrão: Hoje em dia, tanto as alterações climáticas como as espécies invasoras são um problema global, que infelizmente afecta especialmente os países que pouco contribuem para o problema. Muitas vezes são os países menos desenvolvidos que mais natureza têm e que têm mais a perder com estes efeitos globais, que não foram criados tanto por eles, porque são criados mais por países mais industrializados, que já destruíram mais a sua natureza. Mas, então, no caso das espécies invasoras, acabamos por descobrir um grande número destas espécies invasoras que são invertebrados, agarrados às rochas e que competem com outras espécies que também necessitam do espaço nas rochas para se agarrarem, que são nativas. Tal como se nós pensarmos no meio terrestre, toda a gente compreende a competição pelo espaço de certas espécies. Por exemplo, nas plantas, o chorão, que é uma espécie que invade muitas áreas e não deixa que outras plantas se instalem, cobre tudo. Dentro do mar, podem pensar no mesmo aspecto, no mesmo problema, há rochas que ficam cobertas por espécies que são invasoras, que não são da zona e que impedem as espécies naturais nativas da zona de encontrar espaço para se instalar, enquanto elas se reproduzem têm umas pequenas larvas que têm que se agarrar às rochas para originar o próximo coral, por exemplo, ou a próxima esponja, e que se estiver tudo coberto por uma espécie invasora já não se podem instalar. Muitos destes grupos têm uns nomes até pouco conhecidos das pessoas, como há uns briozoários, umas ascídias, outros grupos próximos dos corais, e que foram descobertos com abundância inesperada nesta zona, que é tão natural, não estamos à espera de encontrar tanta espécie invasora. Ora, como é que isso acontece? A maior parte destas espécies vem de zonas longínquas, a zona nativa não é mesmo ali perto, por isso é que são espécies exóticas. Vêm ou do Indo-Pacífico, algumas poderão ter vindo do outro lado do Atlântico, ou vêm todas do Indo-Pacífico e acabam por entrar ou de um lado do Atlântico ou do outro, e, portanto, a origem mais provável é o tráfego marítimo, a circulação de grandes navios, tanto de mercantis como até de pescas, que vêm não para dentro dos Bijagós, não há grandes navios, é uma zona muito baixa, mas ao longo de toda a costa atlântica da África, a circulação de navios é uma coisa enorme. Portanto, podem trazer espécies ou agarradas aos cascos ou nas águas de lastro, que são águas que enchem os porões num determinado sítio e depois largam num outro sítio diferente, e lavam as larvas e tudo o que estiver na água e vai se agarrar ao fundo. Portanto, podem essas espécies depois serem introduzidas, por exemplo, no Senegal, que é mesmo ali ao lado, e depois, através de pequenos objectos flutuantes ou agarradas aos cascos dos barcos mais pequenos, das canoas, etc., acabam por se ir espalhando e chegando mesmo aos Bijagós. Nas nossas amostragens, muitas espécies foram amostradas, que foram depois sequenciadas com o ADN para encontrar, para verificar qual o nome da espécie, através de métodos moleculares, que são métodos que permitem, de forma mais eficaz, ter a certeza que aquela espécie não é exactamente a mesma que outra muito parecida morfologicamente, mas que a sequência do ADN é diferente. As mais fáceis e mais rápidas de identificar foram as exóticas, porque aquela sequência já existia na base de dados, exactamente a mesma sequência daquela espécie já existia na base de dados, por exemplo, do Indo-Pacífico. Dizemos, isto é a mesma espécie do Indo-Pacífico que está aqui, ou a mesma espécie que existe nas Caraíbas, e não se sabia que estava aqui deste lado do Atlântico, não se sabia que existia em África. Afinal, algumas espécies são registos novos para a costa de África, e que provavelmente estão nos outros países todos da costa de África. Mas ainda não foram encontradas, porquê? Porque ainda não foi feita essa amostragem, que só se encontram se andarmos, de facto, nas rochas, como neste caso, andámos em mergulho, portanto, com atenção às rochas, a apanhar todas as pequenas espécies que eram diferentes umas das outras. É a mesma amostragem indicada e depois a sequenciação para verificar, de facto, é uma espécie que não é endémica dali. Há muitas outras espécies que ainda não foram identificadas e que não estavam directamente já presentes nas bases de dados, e portanto, elas podem vir a ser mesmo espécies novas, ainda não conhecidas para a zona. Mas a quantidade de espécies invasoras é um problema, porque algumas delas espalham-se bastante, têm uma grande cobertura, quando cobrem as rochas, de forma muito contínua e não deixam espaço para as outras espécies se instalarem. E ficamos a pensar como é que teria sido esta zona, como é que teriam sido os Bijagós antes destas espécies invasoras chegarem lá. Porque agora vemos que elas são muito abundantes e que ocorrem por todo lado. Algumas cobrem mesmo zonas muito significativas, onde anteriormente teriam estado espécies nativas e, portanto, pensamos, já chegámos um bocadinho tarde, gostaríamos de ter tido uma baseline, uma linha de base, do que é que teria sido o estado dos Bijagós, antes destas espécies invasoras todas terem colonizado estas zonas. Já fizeram alguma alteração, certamente, mas nunca vamos saber o que é, porque foi no passado e não ficou registado. RFI: O resultado desta investigação foi recentemente publicado. Depois deste resultado publicado, a investigação continua? Ester Serrão: Exacto. Este trabalho todo fazia parte da tese de mestrado de um aluno, profissional do Instituto das Pescas da Guiné-Bissau, o Felipe Nhanque. Portanto, fazia parte do mestrado profissional que criámos no Programa MarÁfrica e, com estes dados, criou-se um portal que disponibiliza os dados todos que foram recolhidos, não só nas nossas campanhas, como todos os que já existiam de todas as fontes anteriores, desde 1800 e tal. Está tudo, agora, disponível ao público. Portanto, ele, como foi formado nesta área, continua a procurar mais informação e a entregá-la para o portal. O portal é actualizado mensalmente, com toda a informação nova que existe, é o portal Mar África. Se procurarem Mar África, encontram o portal. Tem bases de dados para os Bijagós, para o Parque Nacional do Banco d'Arguin naMauritânia, para as áreas marinhas protegidas de Cabo Verde, para a zona de transição entre a Namíbia e Angola, a zona do Cunene, que é muito rica também. As primeiras zonas de foco são zonas especialmente ricas em biodiversidade, que colocámos os dados todos que foram recolhidos já disponíveis. E, portanto, continua a haver mais campanhas, nós próprios vamos continuar a ir lá, fazer mais campanhas em colaboração com as mesmas entidades e os mesmos investigadores para continuar a ajudar. Eles próprios foram equipados com este equipamento de mergulho, por exemplo, e também fizemos formação e continua a ser feita na parte da identificação molecular das espécies P ortanto, eles podem continuar por si só, mas nós também continuamos a colaborar. O programa continua em termos de uma colaboração contínua e sempre que há oportunidade fazemos mais algumas campanhas para complementar o trabalho e para continuar. Portanto, por um lado, continua de forma automática, todos os meses é actualizado o portal, com a informação nova que existe e, por outro lado, mais campanhas e mais trabalho de campo e mais colaboração do ponto de vista de reuniões directas e conversas directas. Estamos sempre em contacto, porque criámos uma rede, que não foi só para naquele momento fazer aquilo e terminar. Criámos uma rede de contactos que ficam para o futuro, porque muitas vezes eles contactam-nos e precisamos saber isto ou precisamos saber aquilo ou precisamos de ajuda nisto e nós fazemos o melhor possível, porque estão sempre disponíveis. Mas eles próprios já têm, por sua iniciativa, com os laboratórios mais equipados, os conhecimentos para fazer as coisas. Os complementos de informação que nós tentámos atribuir já estão disponíveis lá, cada vez precisam menos de nós, mas nós continuamos a querer sempre colaborar porque, de facto, é uma colaboração fascinante e que nós também apreciamos muito. RFI: Há diferentes iniciativas, diferentes programas de diferentes países que trabalham sobre a costa ocidental de África. Como é que o MarÁfrica pode contribuir, pode ser diferente em relação a esses outros programas, a esses outros projectos? Ester Serrão: Fundamentalmente importante e uma grande, grande contribuição que eu acho que tivemos com este programa e continua sempre, porque é permanentemente atualizado, é o portal de dados de biodiversidade, porque o acesso à informação é algo muito importante. A informação pode existir, mas se as pessoas não têm acesso fácil e acessível, acaba por não ser utilizada, o que acontece com imensos estudos. Há programas na costa atlântica de África, por exemplo, da União Europeia, da França, da Alemanha, da Holanda, etc., imensos, desde há décadas que há estudos e programas e projectos que recolhem informação e deixam um relatório, que fazem publicações científicas, fazem teses, etc., mas quando as entidades locais querem utilizar a informação para os seus fins de gestão, para definir quais são as áreas em que se pode fazer, por exemplo, uma determinada actividade, ou não se deve fazer outra porque se vai destruir algo, toda essa informação, apesar de ela existir, porque houve estudos que recolheram informação, não está facilmente disponível. Então, ao perceber isso, percebemos que é necessário disponibilizar a informação de forma livre, de forma compatível, porque cada estudo utiliza a sua forma de colocar os dados. E não só não estão acessíveis, como não são standardizados, não estão comparáveis uns com os outros. Não só entre países, cada um tem as suas formas de guardar dados, como, mesmo dentro de cada país, cada instituição tem alguns dados, outros têm outros, e muitas vezes, quem tem os dados e a informação são os investigadores que fizeram os estudos e que ou têm no seu computador, ou têm numa publicação, mas não estão numa base de dados em que se possam ser acessíveis. O que se vê é só um gráfico, ou um resultado, já com tudo integrado. Os dados de base são muito úteis, muito importantes, e nós percebemos que existiam imensos dados, imensa informação que foi recolhida, e que se for, se não se perder, se não se deixar que aquilo desapareça nos computadores, não sei onde, ou que fique em PDFs, ou que fiquem, em outras formas, pouco acessíveis. Portanto, não só recolhemos a informação como foi toda transformada, editada, para estar num formato compatível, portanto, todos os dados de todas as fontes foram transformados para um formato comum, e agora, estando num formato comum, consegue-se ir às bases de dados do Mar África e ver qual a distribuição de cada espécie, quando e onde é que já foi observada cada espécie, e assim perceber, por exemplo, em relação às alterações climáticas, quais são as distribuições das espécies actuais, quais foram os registos dessas espécies no passado, e depois usar esses dados até para prever quais serão as distribuições das espécies no futuro. Porque um dos objectivos é, por exemplo, se percebermos que uma espécie está no seu limite sul de distribuição, por exemplo, nos Bijagós, e não vai mais para sul, e que é possível, por exemplo, nas corvinas, é uma espécie com interesse comercial enorme da espécie que é apanhada em Portugal, chegam lá no limite sul, mas cada vez há menos, se calhar com alterações climáticas e as alterações ambientais está-se a ver que cada vez há menos, portanto, se calhar, é importante as entidades saberem que investir na pesca da corvina não é, se calhar, algo importante, isto é só para dar um exemplo de uma espécie que sabemos que é muito importante em alguns sítios, mas que no futuro a sua distribuição pode ser alterada. Portanto, o conhecer a distribuição actual das espécies permite não só planear como é que se faz a gestão hoje, nos ecossistemas que temos, e também permite fazer previsões de qual será a distribuição dos ecossistemas daqui a 50 anos, e fazemos hoje o planeamento da gestão costeira, já a pensar como é que as coisas vão ser daqui a 50 anos, ou daqui a 100 anos, porque já existem dados e modelos que nos permitem fazer essas previsões. É por isso que, por exemplo, na própria formação do Mestrado do Mar África, também tínhamos uma disciplina que era fazer modelos de previsão da distribuição das espécies no futuro, para que também possam integrar isso na sua própria actividade de gestão. Descubram aqui algumas das espécies existentes no mar do Bijagós: Link do Projecto MarAfrica : https://ccmar.ualg.pt/project/marafrica-network-monitoring-integrating-and-assessing-marine-biodiversity-data-along-west
Recebemos João Carlos Martins, vice-presidente cultural do Renascença Clube , fundado em 1951, no Rio de Janeiro. O clube é um dos mais importantes espaços de valorização da cultura afro-brasileira, reconhecido como patrimônio cultural imaterial da cidade por seu papel histórico como território de resistência, pertencimento, tradição e ancestralidade negra. Engenheiro de formação, João atua há décadas na articulação cultural e política do clube, fortalecendo redes de memória e impulsionando ações de musealização comunitária.Neste episódio, João reflete sobre a trajetória do Renascença como quilombo urbano e espaço de memória viva, destaca iniciativas como a criação de um museu no clube, a preservação de acervos através de plataformas como o Tainacan, e compartilha vivências que atravessam samba, black music, beleza negra, arte cênica e redes de solidariedade. A conversa também aborda parcerias institucionais com museus e universidades, além dos desafios enfrentados para garantir a continuidade dessas ações.Você pode acessar este e outros episódios no link no perfil. Siga nossa newsletter
O Governo do Distrito Federal revalidou esta semana o tombamento do teatro e do acervo Dulcina de Moraes como patrimônio material do DF. Outra novidade é que, pela primeira vez, o fazer teatral da atriz se tornou patrimônio imaterial. Os detalhes a gente confere na reportagem de Nita Queiroz.Foto: Montagem Portal Conteúdo
Com base na aula completa fornecida e em nossa conversa, o material apresenta uma abordagem inovadora para a exploração comparativa de idiomas, como inglês, português e espanhol, inspirada nos princípios da Vedapatha Paddhati (वेदपाठपद्धतिः) A Vedapatha Paddhati é um sistema védico ancestral de recitação oral, originalmente desenvolvido para preservar os Vedas com absoluta precisão, "letra por letra, com todos os seus acessórios e acentos". A transmissão oral era o método primário, e a autoridade residia em poucos estudiosos que mantinham essa tradição viva. Este método enfatiza a precisão na entonação, tom, acentuação, pronúncia, duração e nuances finas que não podem ser totalmente capturadas no papel . A recitação incorreta dos Svaras (acentos) pode até mesmo levar a resultados opostos.A metodologia é adaptada para o aprendizado de idiomas modernos, transformando a mente por meio de repetição estruturada, manipulação de sequências e musicalidade rítmica das palavras . Os principais "caminhos" ou Pathas adaptados para o aprendizado de idiomas são:Samhita-Patha (Ordem Natural): Começa com a frase na sua forma mais comum, servindo como a base da comunicação (ex: "I drink water" / "Eu bebo água").Pada-Patha (Palavra por Palavra): A frase é dividida em blocos individuais para treinar vocabulário e pronúncia, ajudando a identificar os elementos distintos da estrutura de cada idioma (ex: "I | drink | water") .Krama-Patha (Encadeamento de Pares): Palavras são praticadas em pares sequenciais, e às vezes inversos, para reforçar conexões e entender como as palavras se ligam (ex: "I drink, drink water" e "water drink, drink I") .Ghana-Patha (Ginástica da Mente): Envolve padrões mais complexos de repetição, indo e voltando com os blocos, o que promove uma fixação profunda dos padrões linguísticos e ajuda a reconhecer a função, posição e significado das palavras em diversas organizações. É considerado o mais difícil dos Pathas . O benefício do Ghana-Patha é descrito como infinito para a memorização, enquanto Samhita, Pada e Krama oferecem benefícios de 1x, 2x e 4x respectivamente, e Jata 1000x.Os benefícios dessa adaptação para o aprendizado de idiomas incluem:Fixação profunda: transformando vocabulário e estruturas em memória de longo prazo.Autonomia: permitindo que o aluno construa frases intuitivamente.Flexibilidade cognitiva: auxiliando no reconhecimento da função de cada palavra independentemente de sua posição.Ritmo e pronúncia: a recitação em voz alta fortalece a fluência e a entonação natural.Melhora da memória e atenção: estudos indicam que grupos que praticam o canto védico mostram melhor pontuação em memória verbal e espacial, e redução significativa de erros e tempo total.Para idiomas com ordem fixa (como inglês), as manipulações funcionam como um exercício mental que solidifica o padrão correto. Para idiomas com ordem mais flexível (como polonês ou russo), o método naturalmente simula a liberdade de posicionamento dos elementos e auxilia na compreensão intuitiva de declinações e casos gramaticais. Mesmo para idiomas tonais (como mandarim), a repetição rítmica é eficaz para treinar a pronúncia tonal.Em essência, a aplicação da Vedapatha Paddhati visa ir além da mera tradução de frases, buscando entender a língua "por dentro", de forma natural, intuitiva e poderosa . A tradição do canto védico foi proclamada Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Conheca mais sobre Jimmy Mello e Vedapatha Paddhati (वेदपाठपद्धतिः) em Jimmymello ponto com
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A preservação da memória é uma pautas do PJ 2025, que debate os direitos culturais dos jovens.
Conheça as técnicas e pesquisas do Laboratório de Arqueometria e Ciências Aplicadas ao Patrimônio Cultural
O presidente da Guiné-Bissau enumerou a defesa da democracia como prioridade ao assumir a presidência da comunidade dos países lusófonos, esta sexta-feira. A semana fica igualmente marcada pela retirada dos militares franceses do Senegal, pondo fim a uma presença de seis décadas. A cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi o destaque dos últimos dias. A Guiné-Bissau assumiu a presidência da organização para os próximos dois anos e o chefe de Estado anfitrião, Umaro Sissoco Embaló, enumerou a defesa da democracia como uma das prioridades do mandato guineense. A XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP fica marcada pelas ausência dos presidentes de Angola, Brasil, Guiné Equatorial e Portugal. Esta foi, aliás, a primeira vez que Portugal se fez representar apenas pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros na cimeira de Chefes de Estado e de Governo. Para o sociólogo guineense Diamantino Lopes, a pressão de alguns sectores da sociedade guineense a residir em Portugal poderá ter pesado na decisão de Marcelo Rebelo de Sousa. Diamantino Lopes recorda que o presidente português tinha sido o primeiro chefe de Estado a visitar Umaro Sisso Embaló quando foi eleito em 2020. Ainda na África Ocidental, o Senegal recuperou a última base militar francesa na região, pondo fim a seis décadas de presença gaulesa no país e no Sahel. O consultor político senegalês, Oumar Diallo, explica que a devolução se inseriu num quadro programado e negociado entre os dois países. Mais a sul, no Golfo da Guiné, São Tomé e Príncipe celebrou 50 anos de independência. Uma data que a Radio France Internationale comemorou com várias reportagens reunidas num especial que pode encontrar no nosso site na internet. Para assinalar a efeméride difundimos agora um extracto do discurso do presidente Carlos Vila Nova no qual evoca o caminho que o país ainda tem de percorrer. Por fim, a classificação do Parque Nacional de Maputo, em Moçambique, e do arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, como Património Mundial Natural pela UNESCO foi recebida com grande satisfação em ambos os países.
Alvo da PF, Bolsonaro é proibido de se aproximar de embaixadas e usar redes sociais. PF acha na casa de Bolsonaro pen drive em banheiro, dólares e cópia de ação contra Moraes nos EUA. Trump ordena divulgação de informações sobre caso Epstein, fonte de pressão de seus próprios apoiadores. Helicóptero pousa na Avenida Brasil para buscar órgãos e levar para hospital a tempo de transplante. Veja os 26 novos locais eleitos como Patrimônio Mundial pela Unesco; só um é brasileiro.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio das Promotorias de Justiça Especializadas de Meio Ambiente do Baixo Acre e de Habitação e Urbanismo, com o apoio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo, ajuizou uma Ação Civil Pública com pedido de urgência contra o Município de Rio Branco para garantir a implementação de uma política pública efetiva de proteção e bem-estar de cães e gatos abandonados.
Neste episódio, homenageamos a trajetória da professora, museóloga e pesquisadora Liana Ocampo, com a participação da pesquisadora Patrícia Machado, responsável por sua recente biografia acadêmica na dissertação pelo PPGMUSPA. A convidada compartilha reflexões e memórias sobre a atuação de Liana, pioneira na articulação entre museologia, educação e acessibilidade no Brasil.O episódio percorre momentos centrais da vida de Liana — boliviana radicada no Brasil, professora da UniRio, destacando sua formação interdisciplinar em humanidades, música, museologia e educação. A dissertação de mestrado de Liana, intitulada “Os cegos e os museus”, apresenta seu entendimento profundo do museu como espaço alternativo de educação inclusiva, com ênfase nas potencialidades pedagógicas voltadas às pessoas com deficiência visual.A atuação de Liana foi marcada pela criação de disciplinas e especializações inovadoras, como a Ação Educativa Cultural em Museus (1983–1987), e pela inserção da temática da educação especial nos currículos da museologia e da pedagogia. Seu legado é reconhecido não apenas por suas contribuições teóricas e institucionais, mas também pela sensibilidade e compromisso ético com a formação de novas gerações de educadores e museólogos.A fala apresenta ainda momentos emocionantes de reconhecimento à trajetória de Liana, como a homenagem recebida no I Encontro de Educadores do Ibram, em 2010, e destaca sua militância incansável por uma museologia mais acessível, democrática e voltada às pessoas. Um episódio indispensável para quem deseja compreender o papel da educação e da inclusão no pensamento museológico contemporâneo.Não esqueça de curtir, compartilhar e seguir nosso podcast para mais episódios sobre personagens da Museologia. Sempre com um convidado especial falando sobre a vida, pesquisa e atuação desses personagens que fazem do museu o seu mundo.Você pode acessar o link no perfil para mais materiais complementares e conteúdos do podcast. Siga nossa newsletter em salvaeguarda.substack.com para ficar por dentro de tudo que estamos partilhando sobre museus, patrimônio e memória ao alcance do Farol.Parceiros: Curso de Museologia e Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (@ppgmuspa) da UFRGS
Em 2023, o governo Zema (Novo) pretendia aprovar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a toque de caixa, a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Na época, servidores resistiram, com atos e pressões sobre os parlamentares, criando um impasse na tramitação do projeto.A situação forçou o governo federal, o Senado e a ALMG a se posicionarem. A partir de então, foi costurada uma alternativa ao endividamento do estado, sem as imposições draconianas do RRF, como privatizações, congelamentos e a subordinação ao Conselho de Supervisão. Nascia, assim, o Programa de Pleno Pagamentos de Dívidas dos Estados (Propag).É verdade que, no ano seguinte, com o aval do STF, Zema conseguiu impor o RRF sem a anuência da Assembleia, bem como um teto de investimentos inconstitucional. Agora, porém, Minas Gerais discute a adesão ao Propag, já tendo sido aprovado o projeto de adesão. O programa oferece um rol de opções, mas o governo de Minas apregoa como único caminho a alienação de patrimônio e créditos tributários, a fim de abater os créditos com a União.Mas será mesmo que existe apenas uma opção, aquela apregoada pelo governo Zema (Novo), como tem dito repetidas vezes o atual vice-governador, Mateus Simões? Qual a posição das entidades da Frente Mineira em Defesa do Serviço Público sobre a proposta defendida pelo governo? Qual é a alternativa proposta pelos trabalhadores? Quais são as implicações no serviço público?Este é o tema do podcast “Prosa de Servidor” de julho. Para abordar o assunto, o SERJUSMIG recebe o economista e auditor Lucas Rodrigues Espeschit, integrante do Núcleo de Estudos de Promoção à Auditoria da Dívida (Nepad). Lucas também é diretor de estudos técnicos e relacionamento institucional da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Affemg).Não se esqueça de ativar o sininho para receber as notificações!
Osmar é engenheiro de produção, assim como mestre em Eng de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui mais de 14 anos de experiência no BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. No BNDES, foi chefe do Departamento de Estruturação de Soluções Imobiliárias e Requalificação Urbana. Atualmente, é Secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Rio de Janeiro, e também responde pela presidência da CCPar, a Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos.Apoie o Caos Planejado.Confira os links do episódio no site.Episódio produzido com o apoio da Ospa.
A abadia do Mont-Saint-Michel, na Normandia, no noroeste da França, acolhe até 16 de novembro a obra "Marulho", do artista brasileiro Cildo Meireles. A exibição integra a programação da temporada França-Brasil 2025. Daniella Franco, enviada especial da RFI ao Mont-Saint-Michel A instalação imersiva, que pertence à coleção do Centro Nacional de Artes Plásticas da França, foi criada em 1991 e simula uma paisagem marítima por meio de cinco mil fotografias dispostas no chão. Erguida no refeitório dos monges, a obra também é composta por um deck de madeira que convida o público a flutuar sobre esse oceano de papel, ao som de uma trilha sonora em que a palavra "água" é pronunciada em 30 línguas. Mais de 30 anos após a sua concepção, "Marulho" continua extremamente atual, considerada uma obra política e poética, segundo o curador da temporada França-Brasil 2025, Emilio Kalil, presente na inauguração do evento. "Cildo nunca esqueceu do entorno dele, dos problemas não só brasileiros como mundiais. Então a gente vê nessa obra uma reflexão sobre o mar, que hoje é tema principal dos grandes debates internacionais, mas também o problema dos imigrantes, nossos vizinhos que de repente são rejeitados. As vozes fazem nos sentir dentro desse marulho", diz. O imponente trabalho deste, que é um dos maiores nomes da arte contemporânea do Brasil, foi instalado no interior da abadia do Mont-Saint-Michel, um dos monumentos mais visitados da França e Patrimônio Mundial da Unesco. Para a presidente do Centro dos Monumentos Nacionais da França, Marie Lavandier a exposição é um encontro de gigantes. "'Marulho' foi instalada no refeitório da abadia do Mont-Saint-Michel, um espaço majestoso. À medida que avançamos no deck em meio a esse oceano de fotografias de Cildo, nosso olhar vai encontrar as janelas do refeitório que se revelam uma após a outra. Então, essa é também a descoberta de uma obra de arte contemporânea e a redescoberta desta joia da arquitetura", explica. Obra chegou de helicóptero Oferecer esse belo espetáculo aos visitantes foi um grande desafio aos organizadores. As peças de madeira que compõem o deck tiveram que ser transportadas por um helicóptero até o topo da abadia, localizada em um rochedo rodeado pelo mar, a 80 metros acima do nível do oceano. Além disso, para posicionar todas as fotografias que representam as ondas, várias pessoas estiveram mobilizadas durante uma semana. Mas segundo a diretora do Centro Nacional das Artes Plásticas da França, Béatrice Salmon, a operação para a montagem de "Marulho", foi um esforço necessário, em nome das reflexões sobre o mar. "Acho que é preciso subir nesse deck, caminhar em meio às ondas, pensar que o Mont-Saint-Michel é rodeado pelo mar e imaginar que subitamente a água entrou na abadia para pensar sobre a importância dos oceanos ao nosso planeta". Salmon observa que o Mont-Saint-Michel está diante da Inglaterra, próximo ao Canal da Mancha, onde há anos migrantes arriscam suas vidas. "Esse mar também é um perigo para muitas pessoas, quando elas tentam atravessá-lo de um país a outro em condições dramáticas. São todas essas reflexões que essa obra permite", ressalta. "Marulho" não é o único trabalho de Cildo Meireles exposto na temporada França-Brasil 2025. Outra obra icônica do artista, "Cruzeiro do Sul", será exibida no espaço Orangerie, no Jardim de Luxemburgo, em Paris, de 3 a 14 de julho.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste quarto episódio, fomos à procura de pessoas que se dedicaram à luta na clandestinidade, algo que continua a ser uma das frentes menos visíveis na luta de libertação de Cabo Verde. Para conhecermos o trabalho feito nas ilhas, mas também na diáspora, as técnicas para ludibriar a polícia política, assim como as experiências daqueles que a PIDE prendeu nos "cárceres do Império", conversámos com Óscar Duarte, Gil Querido Varela, António Pedro da Rosa, Marline Barbosa Almeida, Adão Rocha e Manuel Faustino. Foi no ano 2000, na cidade da Praia, que os Tubarões Azuis conquistaram a X Edição da Taça Amílcar Cabral, talvez a mais importante vitória da selecção de Cabo Verde. A prova, com o nome do líder da luta pela independência, foi conquistada quando os jogadores eram treinados por Óscar Duarte, um nome que ficou conhecido no futebol português nos finais da década de 70: foi campeão pelo FC Porto em 1979 e chegou a vestir a camisola das Quinas no Parque dos Príncipes, em Paris, em 1978. Antes disso, Óscar Duarte tinha travado uma outra luta, a da libertação de Cabo Verde, o que o levou a estar preso quase dois anos no campo de São Nicolau em Angola, depois de ter passado pelo Tarrafal, da ilha de Santiago, e por Caxias, em Portugal. “Era das piores prisões que havia na era colonial. Quando a pessoa - para eles - cometesse qualquer erro, surravam nas pessoas. A mim também me bateram. Eu sou técnico agrícola e ao trabalhar na agricultura, se tirasse qualquer produto da agricultura batiam-me. Utilizavam esses dois utensílios: palmatória e chicote. Sabe o que é uma pessoa levar às vezes 200 palmatoadas na mão? Quando a mão incha, as veias ficam ensanguentadas. E batiam no rabo com a palmatória. Portanto, houve muita gente que morreu assim. Eu, durante o tempo que lá estive, uma vez houve um problema qualquer e - como era uma prisão natural, não havia prisão lá dentro - eu estive quase três meses numa cela com cinco palmos de comprido, três de largo. Eu sentava-me, esticava a perna e ocupava aquilo tudo. Era sempre escuro, onde fazia as minhas necessidades é que tinha de abrir a torneira também para beber e havia uma refeição por dia”, conta. Essa cela era a “frigideira durante o verão” e “frigorífico na época de cacimbo que é o frio”. “Durante esse tempo que estive na frigideira ou no frigorífico, era uma refeição por dia. Era só o pequeno almoço, fuba, um bocadinho de amendoim e uma chávena de café preto. Depois a pessoa ia perdendo peso. Houve muita gente que foi à loucura. Eu aguentei, mas houve muita gente que morreu por lá. E depois havia uma outra agravante, que era que quando iam buscar uma pessoa à noite, dificilmente apareciam. Matavam-nas”, recorda Óscar Duarte. Era preciso resistir para sobreviver. Resistir à "frigideira" ou "frigorífico", aos espancamentos, à fome, aos trabalhos forçados, à loucura. Óscar Duarte viu muita gente morrer. Um dia, um prisioneiro que tinha tentado fugir foi crucificado para todos verem. Mas Óscar Duarte resistiu. A dada altura, foi transferido do Campo de São Nicolau para o Campo da Foz do Cunene e também aí continuou a resistir e até a jogar à bola, entre lacraus, cobras e jacarés. “Tínhamos de trabalhar todos os dias, era deserto e tal, a temperatura era quase de 50 graus. Hoje, abríamos vala, amanhã tapávamos. Cortávamos pedra, depois arrumávamos. Só para ocupar tempo. Era um castigo. E depois tínhamos muito receio porque não tínhamos sequer uma aspirina, um vidro de álcool. Nada disso. E havia lá muito lacrau, se o lacrau picar uma pessoa é terrível porque tem veneno. Havia lacrau, havia cobras, havia tudo isso. Havia lá um rio e nós fizemos lá alguma agricultura com o limo do rio, misturámos com a terra e tirávamos sempre qualquer coisa. Às vezes íamos para o rio jogar a nossa bola e jacarés com quatro metros e tal! Uma pessoa se se distrai, até podia ser apanhado pelo jacaré!”, lembra. Criado em 1962, o Campo de Recuperação de São Nicolau situava-se num território desértico no litoral angolano, a norte da então Moçâmedes (Namibe). Para lá eram enviados guerrilheiros suspeitos de actividades subversivas, por vezes acompanhados da família. Em 1964, estavam lá presas 651 pessoas. Em 1972, eram 1.123 prisioneiros. Óscar Duarte foi desterrado para lá por fazer parte da rede clandestina de militantes do PAIGC em Cabo Verde. “Eu fui para São Nicolau porque tínhamos um núcleo e trabalhávamos na clandestinidade. Na altura, a PIDE tinha a coisa muito bem controlada e por cada informação que a pessoa desse, eles pagavam 500 escudos. E nessa altura já era algum dinheiro. Deitámos uns panfletos em São Vicente e houve um indivíduo que pertencia ao nosso núcleo, que foi deitar panfletos no cinema, foi apanhado e depois torturaram-no. Inclusive ele falou-nos de um alicate nos testículos. Portanto, ele teve que 'cantar', teve que dizer tudo”, acrescenta. Óscar foi preso na cidade da Praia e submetido a tortura nos interrogatórios: uma semana virado para uma parede sem dormir e a ter alucinações da mãe a chorar. No Tarrafal da ilha de Santiago, em Cabo Verde, também era preciso resistir. Numa primeira fase, entre 1936 e 1956, ali estiveram presos portugueses que contestavam o regime fascista e o local ficou conhecido como “Campo da Morte Lenta”. Em 1962, passou a chamar-se “Campo de Trabalho de Chão Bom” e foi então que se tornou na cadeia de militantes nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Em Cabo Verde, a luta na clandestinidade começou a ser forjada, em 1959, por nomes como Abílio Duarte, do PAIGC, e José Leitão da Graça, ligado ao partido UPICV, que são obrigados a deixar o país devido à polícia política. Depois, vários militantes do PAIGC fizeram trabalho político para mobilizar a população em torno da causa independentista e para criar um ambiente favorável ao desembarque no arquipélago de guerrilheiros armados. Isso acabaria por não acontecer, mas foi minuciosamente preparado. A polícia política portuguesa também não permitiu o desenvolvimento da rede clandestina porque foi prendendo, ao longo do tempo, vários dos responsáveis nas ilhas. Foi o caso de Carlos Lineu Miranda, Fernando dos Reis Tavares, Jaime Schofield, Luís Fonseca e vários outros. Gil Querido Varela foi preso em 1968, interrogado e torturado pela polícia no Plateau, transferido para a Cadeia Civil da Praia e entra no Tarrafal em Abril de 1970. Sai em Janeiro de 71. Era suspeito de prática de “crime contra a segurança interior e exterior do Estado”. Gil Querido Varela era militante do PAIGC e fazia a luta política na clandestinidade. “Nós trabalhávamos, visitávamos amigos. Eu, por exemplo, ia à Ribeira da Barca, aproveitava no momento em que estava trabalhando no campo e lá ia fazer o trabalho político, [dizer] que devíamos entrar no PAIGC para libertar a terra. Quem já tinha visto a fome de 1947 - que eu vi uma parte - não ficava sem fazer nada. Vi crianças morrerem de fome, com o corpo inflamado de fome. Mães com crianças mortas nas costas que não tiravam para poderem achar esmola. Os colonialistas troçando da fome do povo. Eu já estava farto deles e entrei rápido no PAIGC. Quem viu aquela fome era impossível não lutar. Só quem não tem sentimento”, afirma Gil Querido Varela, aos 90 anos, enquanto nos mostra o Tarrafal ao lado do camarada António Pedro da Rosa, de 76 anos. O amigo, António Pedro da Rosa, também lutava na clandestinidade e foi detido em Agosto de 1970, interrogado e torturado, transferido para a Cadeia Civil da Praia e enviado para o Tarrafal em Fevereiro de 1971, de onde saiu a 1 de Maio de 1974. “A luta na clandestinidade nós fazíamos da seguinte forma: Eu tinha um colega, Ivo Pereira, que trazia sempre jornais, panfletos e líamos para os rapazes colegas. E tínhamos um livro também que era “Luta Armada”, líamos e explicávamos a alguns rapazes sobre esta situação. Por isso é que fazíamos este trabalho na clandestinidade, através de panfletos e livros que íamos estudar com os rapazes colegas. Íamos sentar aqui num sítio qualquer porque também já sabíamos que havia alguns rapazes que eram informantes da PIDE, porque cada informação que eles levavam para a PIDE eram 500 escudos e 500 escudos na altura era muito dinheiro. Por isso fizemos todo esse trabalho, mas com muito cuidado”, recorda António Pedro da Rosa, na biblioteca do campo de concentração do Tarrafal que vai ser candidato a Património Mundial da UNESCO. Voltaremos ao Tarrafal guiados por Gil Querido Varela e António Pedro da Rosa no oitavo episódio desta série, mas concentremo-nos, por agora, na luta clandestina que se fazia em Cabo Verde. Havia quem fingisse ser namorada de um dos presos do Tarrafal para levar mensagens do exterior. Foi o que fez Marline Barbosa Almeida que trabalhava na célula clandestina do PAIGC na Praia, criada em 1968, sob direcção de Jorge Querido, o coordenador das actividades clandestinas do PAIGC em Cabo Verde, entre 1968 e 1974. Foi assim que ela conseguiu levar para a prisão informação e mensagens, incluindo dentro de tubos de pasta dos dentes. “Nós tínhamos alguns guardas, conseguíamos conversar, então mandávamos bilhetes através de pastas de dentes que nós abríamos com aquela dobrinha. Então nós tirávamos a maioria da pasta, metíamos as informações num plástico, tornávamos a meter lá e mandávamos. Depois, o director da cadeia era cunhado da minha irmã e sabia no que é que eu andava. Mas como ele era católico, presumidamente democrata, eu arranjei “namoro” com um dos presos. E ia lá e nós éramos obrigados a ir com ele assistir à missa e depois eu ia ver o meu noivo. Foi assim que nós tínhamos informações do que se passava na cadeia e transmitíamos informações aos presos”, recorda. Além da pasta de dentes, as mensagens também circularam dentro de bíblias, acrescenta Marline, quando conversa com a RFI em sua casa, na cidade da Praia. “Houve até um caso interessante de um angolano que tinha sido liberto. Eu tinha ido à praia e ao regressar a casa, eu vi-o a sair da igreja do Nazareno com uma Bíblia na mão. Ele dirigiu-se a minha casa e eu estava precisamente a entrar. ‘É a senhora fulana de tal?' ‘Sim.' ‘Eu sou fulano de tal, saí do Tarrafal ontem e vim com mensagens dos seus amigos. E eu ‘Sim, sim, como é que eles estão? Há muito que não os vejo', enrolando porque eu não sabia quem era. Até que ele abriu a Bíblia, descolou as páginas, tirou o bilhete do Carlos Tavares e mostrou-me para certificar que era uma pessoa de confiança”, recorda. Marline Barbosa Almeida chegou a ser presa e a sofrer tortura. A luta na clandestinidade “era um trabalho difícil” porque “numa ilha não havia onde fugir, não há mato, não há onde esconder”. Por isso, serviam-se de “festas, bailes, piqueniques” para trocar informações e atrair mais pessoas para a causa. Depois, procuravam dar informações à sede do PAIGC, em Conacri, sobre as condições dos presos no Tarrafal. No livro “O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano [1959-1974]”, o historiador José Augusto Pereira conta que a PIDE/DGS instalou-se em Cabo Verde em 1959 com a criação da subdelegação da cidade da Praia. Em 1961, são criados os postos da PIDE no Mindelo e no aeroporto do Sal. Em 1965 o posto de Chão Bom, na vila de Tarrafal, em Santiago, em 1968 o posto de São Filipe na ilha do Fogo. Teria 33 efectivos em 1973. Em 1974 a cidade da Praia albergava a sede da DGS e no resto da ilha haviam postos em Santa Catarina e Tarrafal. Depois, havia postos nas ilhas de São Vicente, Sal, Santo Antão, Fogo e Boa Vista. Um dos principais golpes da PIDE/DGS acabaria por ser a detenção de Jorge Querido em Janeiro de 1974, depois de anos a fintar a apertada vigilância da polícia política. O elemento básico da luta clandestina eram as células, cada uma tinha um responsável e o conjunto de responsáveis formava uma secção. Por sua vez, os responsáveis de secção formavam um sector e os responsáveis de sector formavam zonas. O trabalho político clandestino em Cabo Verde consistia em fazer agitação política e em capitalizar em prol da causa nacionalista todas as carências, como a pobreza, a fome e as injustiças sentidas pela população. Por outro lado, havia que acicatar o espírito de revolta, predispor as massas para o apoio a acções armadas, recolher e enviar informação para a direcção do PAIGC em Conacri e dar apoio logístico aos guerrilheiros nacionalistas quando se desse o desembarque no arquipélago. O que não viria a acontecer, como já explicámos noutros episódios desta série de reportagens. Havia, ainda, mobilização junto da diáspora cabo-verdiana. Adão Rocha fazia parte do grupo de Lovaina, na Bélgica, e o trabalho político era também essencial. “Tínhamos várias frentes de luta. A frente diplomática, que Amílcar Cabral prezava muito, ele achava que era uma parte importante da luta mesmo. Ele mesmo se distinguiu como um exímio diplomata. No fundo, era tentar contactar as autoridades dessa zona e sensibilizá-las para a justeza da luta de libertação das ex-colónias e, particularmente de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. Também tínhamos uma frente de apoios, mobilização para a luta, o que se conseguia através de organizações não governamentais ali dessa zona, da Bélgica e também da Holanda, que na altura apoiavam as lutas de libertação. Também alguns governos, poucos, já apoiaram a luta ainda antes da independência. Tínhamos, ainda, a frente de divulgação da luta junto da sociedade europeia para sensibilizá-la mais uma vez sobre a questão da repressão colonial, a questão do fascismo em Portugal e criar um ambiente propício para que os seus governos também tivessem uma posição mais favorável em relação à luta. Mas o essencial da nossa luta prendia-se com a mobilização das comunidades emigradas”, conta. Na conversa com a RFI na Fundação Amílcar Cabral, na Praia, onde é membro do Conselho de Administração, Adão Rocha destaca que é preciso que a juventude saiba que, naquela altura, em muitos países, várias pessoas abandonaram os estudos para se juntarem à luta armada ou clandestina. Em Portugal, também havia luta clandestina e a cantiga também foi uma arma para os cabo-verdianos. Manuel Faustino era estudante de medicina em Coimbra quando compôs a primeira música, “Ca bo ba pa tropa”, em 1968, que era um apelo à fuga ao serviço militar. Em 1973, é lançado o LP “Música Cabo-Verdiana-Protesto e Luta”, gravado na Holanda e editado pelo PAIGC, em que aparece outra composição de Manuel Faustino. Chamava-se “Nho Queiton” e era uma denúncia directa à política de Marcello Caetano e à miséria no arquipélago. “Nho Queiton era uma referência a Marcello Caetano que tinha feito uma viagem a Cabo Verde e, então, era uma música que denunciava os propósitos políticos, demagógicos da visita dele. A visita dele inscrevia-se num contexto de tentar seduzir as pessoas, tentar aparecer como um rosto diferente de Salazar. E essa música que vem nesse ‘Long Play' era uma denúncia dessa visita, tentando desmascarar, dizendo que era uma manobra política que serve para nada e que a solução aos problemas era a independência”, conta Manuel Faustino, lembrando que o seu nome não aparece no disco “senão ia preso”. A historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC: da fundação à ruptura: 1956-1980” admite que tenham havido algumas centenas de pessoas na luta clandestina, mas diz que é preciso um centro de pesquisa histórica sobre Cabo Verde para se poder estudar todas as temáticas da história contemporânea do país. “Há uma Associação dos Combatentes pela Liberdade da Pátria em Cabo Verde, que tem várias pessoas inscritas. Portanto, serão centenas. Pelas entrevistas que tenho feito, tenho presente o facto de que há pessoas que participaram e alguns até que tiveram um papel importante em dados momentos e não se inscreveram nessa associação. Já pude ter essa conversa com alguns dirigentes e penso que terão sido - entre os que integraram as células - algumas centenas. E depois há todo este apoio por parte da população, não só em Cabo Verde”, sublinha. Em Cabo Verde, em Portugal, na Guiné-Bissau, em Angola, mas também na Bélgica, na Holanda, no Senegal e noutros países para além das fronteiras do então Império Colonial Português, foram muitos os militantes e nacionalistas que lutaram na clandestinidade. Um número ainda não calculado de pessoas foram presas, torturadas e mortas, depois de perseguidas pela PIDE/DGS. Porém, mais de meio século depois, a acção na clandestinidade continua a ser uma das frentes menos visíveis na luta pela independência de Cabo Verde. Se quiser aprofundar este assunto, pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.
Debate da super manhã: Considerada uma Zona de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, o centro histórico do Recife possui proteção especial contra demolição e descaracterização, o que se estende aos imóveis, e passa pela preservação e por projetos de revitalização das construções. No Debate desta quarta-feira (11), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para saber sobre os cuidados e as fiscalizações com as edificações centrais do Recife, a memória e a identidade da cidade, bem como as possíveis ações de desenvolvimento cultural e turístico da região. Participam o diretor integrado especializado do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, Cel. George Farias, o arquiteto e urbanista, professor e pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenador geral do Projeto Recife Cidade Parque, Roberto Montezuma, o diretor da Loja Futurista, Cláudio Miano, e o secretário-executivo de Defesa Civil do Recife, Cel. Cássio Sinomar.
00:00 O perigo dos 30 e 40 anos01:08 A fase mais perigosa da sua vida02:35 Casamento03:57 Filhos04:53 Parentes e amigos05:40 Viver como se tivesse 20 anos06:37 Carro07:34 Investimentos08:23 Patrimônio09:24 Conclusão
Existem vários caminhos possíveis para começar a construir património, mas há um ponto de partida que pode fazer toda a diferença — seja pela acessibilidade, liquidez, ou potencial de crescimento ao longo do tempo. No podcast MoneyBar desta semana, vamos explicar qual pode ser o primeiro passo na criação de património, os erros mais comuns a evitar, e como começar de forma estruturada. Inscrições para o curso “Do Zero à Liberdade Financeira”: https://bit.ly/CURSOZLF Subscreva a Newsletter: Newsletter MoneyLab – https://bit.ly/NewsletterMoneyLab Junte-se ao grupo de Telegram: https://bit.ly/moneylab-telegram Redes Sociais Instagram: https://www.instagram.com/barbarabarroso Facebook: https://www.facebook.com/barbarabarrosoblog/ Subscreva os canais de Youtube: https://www.youtube.com/barbarabarroso https://www.youtube.com/moneylabpt Para falar sobre eventos, programas e formação: https://www.moneylab.pt/ Disclaimer: Todo o conteúdo presente neste podcast tem apenas fins informativos e educacionais e não constitui uma recomendação ou qualquer tipo de aconselhamento financeiro.
Espécie consumida como chimarrão, tereré ou mate alia manejo florestal sustentável e continuidade cultural; plantio em florestas de araucária, no Paraná, ajuda a proteger biodiversidade ameaçada; comercialização do produto oferece emprego rural digno e conecta produtores por meio de cooperativas.
Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta quarta-feira, 21 de maio de 2025Guterres alerta para aumento de casos de terrorismo em mares e oceanosCultivo de erva-mate no Brasil é eleito Patrimônio Agrícola Mundial
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta quinta-feira (15/05) acompanhe a apresentação da aula: “Turismo e Periferias”, com Aline Karina.Aline é pioneira do turismo de base comunitária em Brasília-DF e entorno, especialista em Turismo pela UnB e mestra em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Iphan (2022).
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Debate da Super Manhã: Fundamental para preservação da memória, da cultura e do futuro da sociedade, os patrimônios públicos são um conjunto de bens, como edifícios, monumentos e praças, de valor histórico e cultural. No debate desta sexta-feira (2), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre as políticas de conservação das edificações e dos espaços públicos, as medidas aplicadas para revitalizar os equipamentos históricos e os investimentos governamentais previstos. Participam o secretário executivo de Patrimônio de Olinda, Odin Neves, o coordenador de Planejamento da Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (SODECA) e conselheiro do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural, Edmilson Cordeiro, e o presidente do Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda, Alexandre Melo.
Offshore em 2025: Como Proteger seu Patrimônio no Exterior | Skin in the Game #73 com Carlos Costa by Nord Research
PATRIMÔNIOS PÚBLICOS Debate da Super Manhã: Pertencentes ao Estado, os patrimônios públicos podem ser definidos como um conjunto de bens e direitos que são utilizados em prol da sociedade. No debate desta sexta-feira (11), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para saber as políticas de preservação, revitalização e novos espaços, além da cultura pernambucana encontrada nos patrimônios materiais da região. Participam a presidente da Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba, o secretário executivo de Patrimônio de Olinda, Odin Neves, e o presidente da Fundação de Cultura de Camaragibe, Rosa Santana.
Milton Teixeira relembra a fundação da Portela, símbolo do samba carioca e patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro
00:00 Banco de Brasília BRB compra Banco Master00:11 Ações do BRB (BSLI3)00:32 Resultados e Patrimônio do Master01:06 Operação de Compra do BRB e Master02:02 Banco Central02:55 Custo de Funding e ROE 04:50 Moodys sobre Banco Master06:35 FGC | Fundo Garantidor de Crédito08:10 CDBs do Master e FGC09:00 Rentabilidade CDBs Banco Master09:42 CDBs Serão Honrados?11:25 BRB Está Socorrendo o Banco Master?11:57 Conclusão Sobre os CDBs do Master