O podcast do Humanista UFRGS reflete como os assuntos do momento estão sendo trabalhados pelos veículos de comunicação. Nossa proposta é pensar uma educação para a mídia sob a perspectiva dos direitos humanos.
Neste episódio do #ConversaHumanista, as repórteres Júlia Urias e Victória Armando abordam a violência de gênero nos espaços urbanos, com foco no direito à cidade para mulheres que praticam esportes. Uma pesquisa do Movimento das Mulheres Corredoras revelou que 443 mulheres deixaram de correr em Porto Alegre por medo de violência ou assédio, mostrando a urgência do debate público sobre o tema. A convidada Aline Davila, integrante do coletivo, compartilha como ele surgiu e quais são os desafios das mulheres para aproveitar os ambientes de lazer na capital gaúcha. Como denunciar situações de assédio, importunação sexual ou violência?190: Brigada Militar180: Central de Atendimento à Mulher153: Guarda Municipal(51) 98444-0606: WhatsApp ou Telegram para denúncias à Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Delegacia da Mulher online ou presencialmente em qualquer delegacia
O ano de 2024 foi marcado por eventos que colocaram os Direitos Humanos no centro das discussões, com avanços importantes e desafios significativos. No episódio 11 da 12ª temporada do #ConversaHumanista, as repórteres Camila Mendes e Mari Lapinski recebem o professor, jornalista, sociólogo e ex-parlamentar Marcos Rolim, pioneiro no ativismo pelos Direitos Humanos em Porto Alegre. Ele compartilha sua trajetória e experiência na luta por direitos fundamentais, analisando os principais acontecimentos do ano que influenciaram essa pauta.
Desde 2016, o carnaval de rua de Porto Alegre é considerado patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul. Porém, quem produz e quem aprecia esse tipo de evento urbano enfrenta desafios na logística e falta de incentivo governamental. Em 2024, a Loa (Lei Orçamentária Anual) de Porto Alegre destinou pouco mais de R$4 milhões para o carnaval, somado a R$170 mil em emendas parlamentares específicas ao carnaval de rua, valor considerado baixo para produtores de fanfarras urbanas. O carnaval é apenas um reflexo, outros eventos externos também passam por desafios na autorização por parte da prefeitura e estrutura física, como banheiros, segurança e limpeza, e assim seguir acontecendo plenamente. No episódio 10 da 12ª temporada do #ConversaHumanista as repórteres Amanda Flora e Laura Copelli conversaram com produtores, carnavalescos, artistas e brincantes do Bloco da Laje, Alessandra Rodrigues e Chico Macalão, para entender como funcionam os incentivos públicos nestes eventos e como esses coletivos se organizam individualmente para que ele chegue às ruas.
Uma nova onda de obsessão com a magreza tem sido observada nos últimos anos nas redes sociais. Trends que comemoram o emagrecimento a qualquer custo e o retorno de um padrão de beleza quase inalcançável complementam o aumento exponencial do uso de medicamentos a base de semaglutida, como o Ozempic e o WeGovy, para a perda de peso. No episódio do #ConversaHumanista dessa semana, as repórteres Ana Terra Firmino e Cecília Martini recebem a doutoranda em antropologia social e integrante do grupo de pesquisa “Ciências na Vida” da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Camila Cavalheiro, para falar sobre o aumento do uso de medicamentos como Ozempic para emagrecimento.
Está tramitando no Senado Federal o projeto de lei 2338/2023, que estabelece normas gerais de caráter nacional para o desenvolvimento, implementação e uso responsável de sistemas de IA (Inteligência Artificial) no Brasil. O projeto também prevê a responsabilização de toda a cadeia produtiva da IA, desde os desenvolvedores até os aplicadores, garantindo maior transparência no uso dos sistemas e a autenticidade do conteúdo gerado. No episódio dessa semana do #ConversaHumanista, ouvimos Edson Prestes, professor titular do Instituto de Informática da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e co-autor da primeira Lei Internacional sobre Ética da Inteligência Artificial
O urbanismo feminista ou urbanismo pensado para mulheres busca trazer a população feminina para o centro do debate e da formulação das políticas urbanas. O conceito é debatido por uma corrente de pensamento criada por urbanistas da década de 60 que questionavam justamente a neutralidade do pensamento arquitetônico. O Humanista conversou com integrantes do Coletivo Turba para entender como a igualdade de gênero pode ser aplicada no urbanismo.
Com autoria da deputada do Psol de São Paulo, Erika Hilton, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que visa substituir a escala 6x1 por um modelo 4x3 alcançou o número necessário de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados no dia 15 de novembro. No sexto episódio da 12ª temporada do Conversa Humanista os repórteres Bárbara Bertoncini, Guilherme Freling e Laura Copelli conversaram com o economista Cassio da Silva Calvete, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalhadores da escala 6x1 para entender como ela funciona e as consequências econômicas e sociais de sua implementação. O episódio tem edição de Vanessa Aranovich. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Segundo o Monitor de Feminicídios no Brasil, mantido pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), o Brasil teve 1.178 ocorrências de feminicídio consumados até 31 de agosto. Visando o combate a este crime, uma nova legislação que trata do tema entrou em vigor no Brasil: a Lei 14.994/24, que aumenta a pena de feminicídio e o torna um crime autônomo no Código Penal. Mas na prática, o que isso significa? Como tal medida influencia no combate a essas ocorrências? Nesse episódio do Conversa Humanista as repórteres Ana Julia Zanotto e Maria Clara Centeno conversam com a advogada Natalia Jobim e a doutora em sociologia Rochele Fellini Fachinetto para debater as alterações na legislação e o combate ao feminicídio. Técnica: Neudimar da Rocha Edição: Mari Lapinski
Dia 1° de Novembro, começa a 70° edição da maior feira do livro da América Latina acontece alguns meses após a enchente que atingiu o estado em 2024. O mercado editorial ainda se recupera das perdas. A Feira já faz parte do calendário cultural de Porto Alegre a décadas, mas a edição deste ano enfrenta novos desafios. O próprio local onde é realizada estava embaixo d'água até poucos meses atrás e o mercado editorial sofreu fortes perdas com a inundação. Conversamos com Maximiliano Ledur Presidente da Câmara Riograndense do Livro e Felipe Denardin sócio da Editora Hipoteca. Foto: Alex Rocha / PMPA No quarto episódio da 12ª temporada do #ConversaHumanista, os repórteres Rodrigo Flores e Alexandre Briozo Filho discutem os desafios e a importância da Feira do Livro de Porto Alegre O episódio tem edição de Amanda Flora. Ouça!
Em setembro, o Ministro da Educação, Camilo Santana, revelou que planeja lançar um pacote de medidas que visa abreviar o uso excessivo de celulares na infância e na adolescência. Entre elas, está um Projeto de Lei que proíbe o uso de celulares na sala de aula no ensino básico. Esse Projeto de Lei está previsto para ser apresentado após o segundo turno das eleições. Desde 2015, o PL tramita na Câmara com autoria de Alceu Moreira, do MDB-RS. O texto já está adquirindo apoio tanto de deputados da base do Governo, como da oposição. Segundo o relatório da Unesco, divulgado em julho de 2023, o acesso a essa tecnologia está fortemente ligada a dificuldades no aprendizado e aos danos na saúde mental dos alunos. Alguns países já adotaram medidas que coíbem o uso desses aparelhos, a França, por exemplo, desde 2018 veta os celulares em todos os momentos, inclusive, durante o recreio. No terceiro episódio da 12ª temporada do #ConversaHumanista, os repórteres Leonardo Machado e Matheus Konzen discutem os efeitos do uso do celular entre jovens. O psicólogo especializado em terapia cognitiva-comportamental na infância e adolescência, Gerson Luis Rossi, é o nosso convidado para esta conversa. O episódio tem edição de Amanda Flora.
Em sete de outubro de 2023, o grupo armado Hamas invadia o sul de Israel por meio da Faixa de Gaza. A ação deixou cerca de mil e duzentos feridos e duzentos e cinquenta e um reféns levados para o território palestino. Após um ano, a estimativa é de quarenta e dois mil mortos na faixa de Gaza e uma guerra aberta no sul do Líbano, em combate ao grupo armado Hezbollah. Os conflitos têm devastado a região, afetando milhões de civis que são deslocados, feridos ou mortos. Com a escalada do conflito, o Brasil deu início às missões de repatriação no Líbano, visando trazer os brasileiros que estão em perigo. Mais de três mil pessoas demonstraram interesse em retornar ao Brasil, através da Operação Raízes do Cedro. O futuro da guerra também será influenciado pelas eleições presidenciais nos Estados Unidos. No dia 5 de novembro, os estadunidenses vão às urnas para decidir seu novo representante, Donald Trump ou Kamala Harris, dois indivíduos com abordagens diferentes sobre os conflitos no Oriente Médio. No segundo episódio da 12° temporada do #ConversaHumanista, os repórteres Eduarda Hurieh e Samuel Anklam recebem o cientista político e professor de relações internacionais Bruno Lima Rocha para discutir a situação dos conflitos no Oriente Médio e o que se pode esperar do futuro na região. O episódio* tem a edição de Marieli Lapinski e Mateus Giuseppe *O episódio usa áudios de Jovem Pan News, CNN Brasil e Jornal da Record.
Abertas as urnas no último domingo (6), o Brasil inteiro já conhece quem são os próximos 60.311 vereadores nos mais de cinco mil municípios brasileiros. São eles, em teoria, os responsáveis por fazer pontes entre a população e o poder executivo. Devem escutar a população e dar continuidade às suas demandas, através de propostas e projetos. Além disso, são os encarregados e encarregadas de fiscalizar a atuação de prefeitos e secretários. Em Porto Alegre, não foi diferente do resto do país: a população escolheu os 35 vereadores para a Câmara de Vereadores da capital. Serão 14 novos nomes para a próxima legislatura, que se estende até 2028. Entre as novidades, estão as duas primeiras vereadoras transgêneras da capital: Atena, do PSOL, e Natasha, do PT. Os dois partidos também compõem as duas maiores bancadas da casa. A esquerda alcançou outro feito: aumentou em dois parlamentares a sua representação. Por outro lado, foi a direita, representada pelo vereador Jessé Sangalli, do Partido Liberal, quem alcançou a maior votação na capital. Os eleitos devem ter na pauta desafios importantes: a reconstrução da cidade, a aprovação de um novo Plano Diretor e as decisões sobre a concessão, ou não, do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) para a iniciativa privada. Tudo, é claro, depende de quem será o prefeito ou prefeita escolhida pelos porto-alegrenses. Assim como em outras 51 cidades brasileiras, Porto Alegre definirá o novo representante do executivo municipal no segundo turno, a ser realizado em 27 de outubro. No primeiro episódio da 12ª temporada do #ConversaHumanista — gravado na terça-feira, 8 de outubro —, os repórteres Fernanda Simoneto, Guilherme Freling e Bolívar Cavalar discutem os resultados do pleito municipal de 2024, comentam as principais mudanças da Câmara de Vereadores e quais devem ser as pautas prioritárias para o mandato 2025-2028. O podcast também conta com a participação de Atena Roveda (PSOL) e Natasha Ferreira (PT), as duas primeiras vereadoras trans de Porto Alegre. O episódio tem a edição de Andressa Pufal. Ouça agora mesmo!
Com as eleições municipais se aproximando, surgem também os questionamentos. O transporte público que não melhora, os postos de saúde e a mesma demora, a educação pública e a infraestrutura precária. Na hora de votar, é preciso levar em consideração quais mudanças se deseja para a realidade local. Desde maio de 2024, pensar na cidade de Porto Alegre incluiu uma nova problemática: alagamentos. Seja para moradores, seja para comerciantes e empresários, o futuro da capital gaúcha vai exigir grandes manutenções e reformas depois das fortes chuvas que assolaram o estado. Para a reconstrução da cidade, estima-se que serão necessários mais de R$12 bilhões do governo federal, de acordo com o último balanço das despesas feito pela Prefeitura de Porto Alegre. No quarto episódio da 11ª temporada do #ConversaHumanista, os repórteres Marina Carvalho e João Pedro Bernardes recebem a jornalista Bruna Suptitz, que mantém uma coluna sobre planejamento urbano no Jornal do Comércio e apresenta o quadro Pensar a Cidade na BandNews RS. O episódio tem edição de Caroline Guarnieri. Ouça agora mesmo! Foto: Sebastião Melo / Facebook / Reprodução
Podcast debate desafios do Brasil rumo ao pódio em políticas públicas Neste mês de julho, o mundo todo volta seus olhares à Paris, que sedia os Jogos Olímpicos. A cada quatro anos, as nações se unem para competir em diversas modalidades, mas o maior evento esportivo do mundo não se resume apenas ao esporte. As Olimpíadas representam um momento de comparação entre os países. E não apenas para quem lidera o ranking de medalhas: a performance na área de educação e políticas públicas também está em jogo. Em 2023, o setor do esporte no Brasil recebeu 0,008% do orçamento federal anual. Em 2024, a previsão é que a quantia suba para 0,04%. No terceiro episódio da 11ª temporada do #ConversaHumanista, os repórteres Marina Carvalho e João Pedro Bernardes recebem Márcio Chagas, educador físico e ex-árbitro de futebol, e o atleta olímpico Samory Uiki. O episódio tem edição de Caroline Guarnieri. Ouça agora mesmo! Foto: Alexandre Loureiro/COB
Podcast discute os desafios emocionais enfrentados por jornalistas após a cobertura das enchentes no Rio Grande do Sul Em 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou a maior enchente da sua história. Foram 478 municípios afetados, 182 vidas perdidas e o número de desabrigados foi equivalente à toda população de Florianópolis. Mais do que números assustadores, cada um representa uma vida, com uma família e uma história. A devastação das águas só ganhou real dimensão para quem acompanhou de perto a tragédia, seja contando estas histórias, seja as ouvindo. No segundo episódio da 11ª temporada do #ConversaHumanista, os repórteres Marina Carvalho e Lucas Vidal recebem a psicóloga Camila Bolzan de Campos, especialista em Psicologia Ambiental, e as jornalistas Emilene Lopes e Maria Eduarda Romagna. O episódio tem edição de Caroline Guarnieri. Ouça agora mesmo! *Foto: Bruno Peres / Agência Brasil
No primeiro episódio da 11ª temporada do #ConversaHumanista, a repórter Marina Carvalho recebe a advogada Gabriela Coelho, referência na área de Proteção de Dados e LGPD. O episódio tem edição de Rodrigo Fernandez.
O ano começou com polêmicas em torno do termo racismo ambiental, utilizado pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, para denunciar a população que estava sendo mais impactada pela chuvas no Rio de Janeiro. O ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, e a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal também comentaram o caso. E o último episódio da 10ª temporada do #ConversaHumanista tenta entender, afinal, o que significa o termo. Os repórteres Fabiane Santos e Mateus Rolim conversam sobre a temática com a advogada Carla Pereira Nunes, mestre em direito e pesquisadora em direitos humanos e questão ambiental. O episódio tem edição de Clara Aguiar. Ouça! O podcast O #ConversaHumanista está em sua 10ª temporada no semestre letivo de 2023/2. O podcast é produzido semestralmente durante o semestre por estudantes da disciplina Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, responsável pelo Humanista, sob a supervisão dos professores Felipe Moura de Oliveira e Marcelo Ruschel Träsel, com técnica de Clara Aguiar. Os episódios estão disponíveis no portal e também no Spotify.
O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente da história, superando 2016. É o que aponta o Relatório do Clima divulgado pela Berkeley Earth e analisado pela MetSul Meteorologia. O ano agora já é 2024 e, ao que tudo indica, o calor seguirá igual ou até mesmo pior. Segundo o mesmo relatório, a chance de esse ano bater novamente o recorde é de 58%; e há, ainda, 97% de chance de ser pelo menos tão quente quanto 2016. Mas o que está acontecendo com o planeta? É a pergunta que pauta o quarto episódio da atual temporada do #ConversaHumanista. Os repórteres Bárbara Niedermeyer e Gabhriel Giordani recebem Rualdo Menegat, geólogo, doutor em Ciências na área de Ecologia de Paisagem, professor da UFRGS e vice-presidente da Flacam (Foro Latino-Americano de Ciências Ambientais), para uma conversa sobre o impacto das mudanças climáticas na sociedade e o que é possível esperar do clima neste novo ano que se inicia. Ouça! O podcastO #ConversaHumanista está em sua 10ª temporada no semestre letivo 2023/2. O podcast é produzido semanalmente durante o semestre por estudantes da disciplina Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, responsável pelo Humanista, sob a supervisão dos professores Felipe Moura de Oliveira e Marcelo Ruschel Träsel, com técnica de Clara Aguiar. Os episódios estão disponíveis no portal e também no Spotify.
O ano de 2023 está chegando ao fim. Para relembrar os conteúdos que foram destaque no Humanista ao longo do ano, o #ConversaHumanista convidou repórteres que fizeram parte da nossa redação para contarem os bastidores das suas produções - algumas delas, inclusive, foram condecoradas com os prêmios Sema-Fepam de Jornalismo Ambiental e Ari/Banrisul de Jornalismo. As repórteres Clara Aguiar e Susi Tesch ouvem Flávia Simões, Andrei Arndt, Lucas Keske, Valentina Bressan, João Antônio da Silva, Jacquelline Jorge e Bárbara Souza sobre suas experiências no jornal-laboratório, todos autores e autoras de conteúdos que foram ao ar, mês a mês, em 2023. Ouça! Conteúdos revisitados neste episódio Em meio ao golpismo, podcast projeta cobertura política em 2023, de Flávia Simões e Andrei Arndt. Revisão do Plano Diretor da Capital fecha temporada de podcast, de Lucas Keske e Andrei Arndt. Epidemia de HIV avança no Rio Grande do Sul, de Valentina Bressan. No calor das chamas: o perigo vivido na “zona de sacrifício” de uma refinaria, de João Antônio da Silva. As alunas-mães da UFRGS, de Jacquelline Jorge. Quem mandou matar Mãe Bernadete?, de Bárbara Souza. Da seca à enxurrada: Rio Grande do Sul vive ano de tragédias climáticas, de Flávia Simões. O podcast O #ConversaHumanista está em sua 10ª temporada no semestre letivo 2023/2. O podcast é produzido semanalmente durante o semestre por estudantes da disciplina Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, responsável pelo Humanista, sob a supervisão dos professores Felipe Moura de Oliveira e Marcelo Ruschel Träsel, com técnica de Neudimar da Rocha. Os episódios estão disponíveis no portal e também no Spotify.
Era 7 de outubro de 2023 quando o noticiário internacional anunciava um atentado terrorista cometido pela organização palestina Hamas contra o sul de Israel. Segundo agências internacionais, pelo menos 1.400 israelenses e cidadãos estrangeiros morreram. Até esta quinta-feira (7), dois meses depois, a reação de Israel sobre a Faixa de Gaza já deixou 15 mil mortos, em ofensiva considerada desproporcional por parte da diplomacia mundial. O conflito mais recente atualiza uma tensão histórica entre árabes e judeus no Oriente Médio e é o tema do segundo episódio da temporada do #ConversaHumanista. Falar sobre o assunto não é nada fácil. O mundo está em ebulição à medida que o conflito se agrava. Para tentar entendê-lo, o podcast do Humanista recebe Bruno Beaklini, cientista político e professor de relações internacionais, e Karina Mustafa Rizeq, integrante da Federação Árabe Palestina do Brasil. A situação em Gaza escalou até que um cessar-fogo envolvendo troca de reféns entre Israel e Hamas aconteceu. A trégua durou sete dias e, no último domingo (3), israelenses voltaram a atacar. Com uma resolução aparentemente cada vez mais distante, os repórteres Clara Aguiar e Mateus Rolim conversam com Bruno, que tem estudos sobre o tema, e com Karina, que vive em Porto Alegre e é filha de mãe brasileira e pai palestino, para traçar um um panorama da escalada de tensão. A abordagem é especialmente voltada para a população que está sob ataque na Faixa de Gaza. Ouça!
Nas últimas seis décadas, os cinemas de rua e alternativos de Porto Alegre foram minguando aos poucos. Contudo, ao longo da história da cidade, vários prédios já abrigaram salas onde grandes filmes da cinematografia mundial foram exibidos. Os espaços eram refúgio para o lazer de grande parte dos amantes das telonas, além de serem caracterizados pelo preço acessível para o público. Apesar do fechamento de parte das salas, algumas ainda resistem, mais ou menos cheias. Ouça!
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos Graduandos das Instituções Federais de Ensino Superior, 83% dos estudantes de universidades federais já enfrentaram alguma questão de ordem emocional. Publicada em 2019, a pesquisa ainda afirma que 29,9% deles trabalham e estudam. Números suficientemente contundentes para justificar o tema do #ConversaHumanista publicado nesta sexta-feira (25), que recebe Gabriela Koltermann, psicóloga especialista no tema. Ouça!
Entrevista para a reportagem As alunas-mães da UFRGS.
Entrevista para a reportagem As alunas-mães da UFRGS.
Entrevista para a reportagem As alunas-mães da UFRGS.
Entrevista para a reportagem As alunas-mães da UFRGS.
A cultura é um sistema de pensamento, e ajuda a entender a história de uma sociedade. De Norte a Sul, o Brasil possui particularidades de manifestações que foram herdadas. Como cultura popular, o folclore tem a ver com todo tipo de prática e expressão, representando um patrimônio coletivo. Bens de natureza material e imaterial constituem um patrimônio cultural brasileiro. Dessa forma, o folclore como expressão do povo está inserido nesse patrimônio. Neste #ConversaHumanista, as repórteres Carolina Dill e Nicole Santos apresentam o folclore brasilerio muito além dos personagens que integram os contos do realismo fantástico. Recebemos o pesquisador de folclore e imaginário brasileiro, Andriolli Costa. Falamos, também, com o escritor Rodrigo Dmart, que realizou - junto do ilustrador Indio San - a obra “Um Outro Pastoreio”, uma releitura da lenda do Negrinho do Pastoreio. Por fim, conversamos com a professora de Artes e Linguagens, Daniele Navarro. E quem também contribuiu foi a professora de dança e literatura Ana Carolina Klacewicz, que trabalha com alunos do ensino médio e ministra atividades no ‘Pequenices Arte', projeto de dança, circo e teatro voltado para o público infantil. Ouça!
No #ConversaHumanista desta sexta-feira (11), as repórteres Carolina Dill e Laíse Jargensen conversam com pesquisadores que vêm realizando estudos dentro das universidades e instituições de pesquisa ao redor do Brasil, buscando propor alternativas e soluções para o acúmulo de plástico no meio ambiente. Elas conversam com o professor do Instituto de Biologia da UFPEL, Althen Teixeira; com a doutora em Biotecnologia e Biodiversidade pela Universidade do Estado dos Amazonas (UEA), Rosiane Matias; com a professora da área de Biotecnologia e Biodiversidade da UEA, Patrícia Albuquerque; com a professora Rosan Soares, da área de Ciência dos Materiais e Química; com Tábata Conti, mestre em Engenharia de Materiais pela UFRGS, e com a estudante do IFSUL-Campus Osório Amanda Machado.
Neste episódio, trazemos uma explicação sobre o Desenrola Brasil, lançado no dia 14 de julho pelo governo federal, e que promete limpar o nome de quem aderir ao programa. Para esse momento, conversamos com a professora Wendy Carraro, docente do curso de Ciências Contábeis da UFRGS e coordenadora do programa de extensão em educação financeira.
A Seleção Brasileira estreou na Copa do Mundo na segunda-feira (24) com uma atuação de gala: 4 a 0 sobre o Panamá. Mais um sinal em favor da mobilização da torcida, que no pré-competição viu uma cobertura mais organizada da imprensa esportiva, na opinião da jornalista Camila Barbiere, da RBS TV. Ela é a convidada do quatro episódio da temporada do #ConversaHumanista, cuja pauta é a visibilidade sobre a competição feminina. A Copa começou no dia 20 de junho. É a nona edição, a primeira na história da modalidade que ocorre em dois países, tendo a Austrália e a Nova Zelândia como sedes, e a maior até hoje, com 32 seleções competindo. A última Copa feminina, que ocorreu em 2019 na França, bateu recorde de audiência na televisão e na internet, atingindo mais de um bilhão de pessoas. Dessa vez, a projeção é que este feito seja batido novamente; no Brasil, será a primeira a ser exibida em TV aberta, via Globo. Camila Barbieri, que atua no Globo Esporte e no Sportv, conversa com os repórteres Filipe Pacheco e Cainan Silva sobre o crescimento da modalidade nos últimos anos e debate a cobertura midiática da Copa 2023. Ouça! O PodcastO #ConversaHumanista está em sua 9ª temporada no semestre letivo 2023/1. O programa é produzido quinzenalmente durante o semestre por estudantes da disciplina Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, sob a supervisão do professor Felipe Moura de Oliveira, com técnica de Neudimar da Rocha. O propósito é analisar criticamente a produção jornalística sobre diferentes temas da agenda pública brasileira e debater acontecimentos sob a perspectiva dos Direitos Humanos. Confira aqui todos os episódios, disponíveis também no Spotify.
O IBGE divulgou os resultados do Censo 2022 no final de junho, revelando diferentes aspectos da realidade atual dos brasileiros. Entre eles, o problema crônico do acesso à moradia: aumentaram o número dos domicílios mesmo com a diminuição da população, o que quer dizer que a propriedade está concentrada na mão de menos pessoas. Para tratar do tema em âmbito nacional, estadual e local, o #ConversaHumanista recebe o coordenador operacional do Censo no RS, Luís Eduardo Puchalski, e de Ezequiel Morais, militante da União Nacional por Moradia Popular. O principal estudo estatístico do Brasil não era realizado há mais de uma década: o último levantamento havia sido realizado em 2010. Na conversa, Puchalski e Morais aprofundam os resultados da pesquisa, abordando questões como o déficit habitacional, o crescimento do número de domicílios vagos e o acesso à moradia da população. Ouça!
Uma década após as grandes manifestações de junho de 2013, o debate sobre o “mês que não teve fim” segue na agenda pública brasileira. E o Humanista não ficou de fora: o #ConversaHumanista volta ao tema, dessa vez para refletir sobre as mobilizações do ponto de vista de quem esteve na rua há 10 anos. É o caso dos convidados do segundo episódio da nova temporada do podcast, Matheus Gomes e Cláudia Favaro. Matheus é deputado estadual no Rio Grande do Sul pelo PSOL e era um dos líderes do Bloco de Lutas (grupo independente que liderou as manifestações em Porto Alegre). Claudia é arquiteta e urbanista e atua assessorando movimentos de moradia popular. Ambos estiveram nas ruas durante os protestos de 2013 e falam sobre a experiência da época e as repercussões na atual conjuntura brasileira. Ouça! Este episódio utilizou áudios do UOL e da TV Brasil.
Há 10 anos os finais de tarde dos brasileiros foram tomados por protestos que se estenderam por dias. As Jornadas de Junho, como ficaram conhecidas as manifestações, começaram pela diminuição das tarifas de transporte público, mas com a persistência dos protestos, uma série de novas pautas foram levadas às ruas. Frases como “Vem pra rua” e “Não só por 20 centavos” tomavam os cartazes, ao mesmo tempo em que eram hashtags nas redes sociais. Os reflexos são vistos ainda hoje. Para rememorar o Junho de 2013, o #ConversaHumanista falou com os jornalistas Paulo Rocha, chefe de reportagem da rádio Gaúcha, e Felipe Nabinger, do Correio do Povo, que produziu um especial sobre os 10 anos dos protestos. Paulo e Felipe expressam seus pontos de vista de jornalistas sobre as Jornadas de Junho e como as manifestações são sentidas uma década depois. Ouça! Este episódio utilizou áudios da TV Globo, da Record TV, do SBT e do Coletivo Catarse.
Racistas, não passarão! Não se depender do apoio ao jogador brasileiro Vinicius Junior depois de ter sido vítima de racismo na Liga Espanhola pela 10ª vez desde 2021. Foi no último domingo (21), em Valência, onde o Real Madrid enfrentava o time da casa. E o movimento antirracista desencadeado desde então é o tema do episódio especial do #ConversaHumanista, que recebe o ex-árbitro Márcio Chagas da Silva. Ele foi aspirante FIFA e sofreu com o racismo por pelo menos oito vezes enquanto atuava e depois de deixar os gramados. A reflexão sobre o caso Vini Jr. e o racismo no futebol marca a retomada das publicações do Humanista depois do recesso entre os semestres letivos. Ainda por conta dos efeitos da pandemia de covid-19 no calendário da UFRGS, o semestre letivo 2023/1 está iniciando agora e a nova turma de repórteres e editores começa a atuar no dia 6 de junho, com a primeira reunião de pauta da nova redação. Nesta quinta-feira (25), em solidariedade ao jogador, manifestantes organizaram ato em frente à Embaixada da Espanha em Brasília (DF). Márcio Chagas também é professor de educação física e, além de árbitro por 15 anos, já atuou como como comentarista da RBS TV. Qual o efeito do racismo no futebol? É o que ele ajuda a responder, além de avaliar o papel da sociedade a partir dos atos racistas cometidos no esporte. Ouça!
A revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) de Porto Alegre fecha a 8ª temporada do podcast #ConversaHumanista. E não por acaso. O Humanista começou, em março, uma cobertura especial em torno do tema e a publicação do sétimo e último episódio produzido pela redação do semestre letivo 2022/2 sinaliza o seguimento do trabalho a partir de maio, com a chegada de novos repórteres e editores. As convidadas, dessa vez, são Betânia Alfonsin, doutora em Planejamento Urbano e Regional e diretora geral do IBDU (Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico), a a advogada Jacqueline Custódio, Presidente do CCD (Centro Comunitário de Desenvolvimento) da Tristeza, Pedra Redonda, Vilas Conceição e Assunção e também coordenadora do coletivo Cais Cultural Já, e a jornalista Bruna Suptitz, que mantém a coluna Pensar a Cidade e acompanha o tema de perto. A revisão do PDDUA, que regulamenta a ocupação do território da Capital, está na etapa de análise das propostas e elaboração de um Projeto de Lei Complementar (PLC), que deve ser enviado pela prefeitura à Câmara de Vereadores. Quando estiver pronto, deve ser submetido pelo menos uma vez a audiência pública. Ao lado dos repórteres Lucas Keske e Andrei Arndt, com roteiro e edição de Matheus Riskalla, as convidadas falam sobre a falta de participação popular no processo e destacam a importância de ouvir a população. Ouça! O podcast O #ConversaHumanista encerra sua 8ª temporada, produzido quinzenalmente, durante os semestres letivos, por estudantes da disciplina de Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, sob a supervisão do professor Felipe Moura de Oliveira, com apoio técnico de Neudimar da Rocha. O propósito é analisar criticamente a produção jornalística sobre diferentes temas da agenda pública brasileira sob a perspectiva dos Direitos Humanos e refletir sobre temas de interesse público com convidados especialistas. Confira aqui todos os episódios, disponíveis também no Spotify.
O sexto episódio do #ConversaHumanista reflete sobre um tema que sempre ocupa o debate público em março: a equidade salarial entre gêneros. Segundo levantamento da consultoria iDados, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE, mulheres ganhavam, em 2022, em média, 20,50% a menos que homens, no mesmo cargo e com a mesma escolaridade. Conversamos sobre o tema com as professoras Julia Lenzi, doutora em Direito do Trabalho, e Ana Fava, especialista em Teoria Econômica, e com a auditora-fiscal do Trabalho Marina Sampaio, coordenadora nacional do projeto de Combate à Discriminação e Promoção da Igualdade de Oportunidades no Trabalho. Medidas como o projeto de lei, apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 8 de março, Dia Internacional das Mulhers, que prevê a obrigatoriedade de igualdade salarial entre os gêneros, buscam reverter as disparidades. Mas não são suficientes, como avaliam especialistas ouvidas pelo Humanista. E o que falta? É a pergunta que anima o episódio, produzido pelas repórteres Flávia Simões, Mariel Lahorge e Lucas Vieira, com técnica do editor Lucas Keske, excepcionalmente publicado nesta sexta-feira (17). Ouça! O podcast O #ConversaHumanista chega à sua 8ª temporada e é produzido quinzenalmente por estudantes da disciplina de Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, sob a supervisão do professor Felipe Moura de Oliveira, com técnica de Neudimar da Rocha. O propósito é analisar criticamente a produção jornalística sobre diferentes temas da agenda pública brasileira sob a perspectiva dos Direitos Humanos. Confira aqui todos os episódios, disponíveis também no Spotify.
“Ela tem quarenta anos, era pra tá aposentada” e “gente, 40 anos não pode fazer faculdade” foram as frases ditas por três alunas de uma universidade particular de Bauru, interior de São Paulo, sobre a colega de 45 anos, caloura no curso de biomedicina. O caso repercute desde sábado, 11, nas redes sociais e é uma demonstração de etarismo. Mas, o que é esse preconceito com a idade de alguém? É o que o Humanista tenta responder na conversa com Maria Aparecida de Oliveira Freitas, pedagoga e professora aposentada da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Exclusão, infantilização, intolerância e comentários maldosos motivados pela idade de alguém são exemplos de etarismo ou ageísmo, como também é conhecido. O preconceito, motivado pelos estereótipos da pessoa adulta ou idosa, pode também levar a situações de violência verbal, física e psicológica. A SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) alerta que “negar o envelhecimento de outras pessoas, discriminando-as por isso, é negar a própria vida, pois todos seguirão pelo mesmo caminho”. Para Maria Aparecida Freitas, o caso de Bauru é “pura ignorância” e “falta de sororidade” das alunas com a colega mais velha que recém ingressou na universidade. “Nós estamos sempre em construção, então não há idade para você aprender”, argumenta. Ela fala ao #EntrevistaHumanista sobre as implicações do etarismo na educação. Ouça!
A estiagem, fenômeno que se repete pelo terceiro ano consecutivo no Rio Grande do Sul, já causou defasagem na colheita das duas maiores culturas: o milho, com média histórica de produção de seis milhões de toneladas, que deverá render quatro em 2023; e a soja, produto mais exportado pelo Estado e cuja produção costuma ficar na casa dos 20 milhões de toneladas, que este ano não deve chegar a 16 milhões. Engana-se, porém, quem pensa que os números vultuosos atingem apenas a grandes produtores. Pelo contrário, a agricultura familiar é que sente mais diretamente os efeitos da estiagem. "Milho quase ninguém colheu", revela a pequena agricultora Lérida Pavanelo. O Humanista ouviu ela e o presidente da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), Joel Siva, para entender como está a situação do setor. Apesar de serem os primeiros a se beneficiarem das ações de apoio anunciadas pelos governos federal e estadual, as medidas são emergenciais e visam a resolver problemas a curto prazo, o que não sana o estrago deixado pela estiagem entre os pequenos agricultores; a recuperação é lenta. Lérida e Joel comentam esses e outros aspectos da crise. Ouça! A estiagem O Rio Grande do Sul já tem pelo menos 350* municípios, que correspondem a aproximadamente 70% do território, em Situação de Emergência (SE), segundo planilha atualizada diariamente pela Defesa Civil estadual. Ao todo, 357* já relataram problemas pela falta de chuva. *Números sujeitos a alteração de acordo com a atualização diária da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
A inteligência artificial e as suas implicações na educação básica e superior é o tema que marca a estreia do novo formato do podcast #ConversaHumanista. O quinto episódio da quinta temporada reflete sobre o tema a partir das polêmicas causadas pelo ChatGPT, ferramenta de IA que cria textos com informações - mais ou menos corretas - sobre diferentes temas sobre o qual o usuário a provoca. Agora, os episódios contam com mais edição e mais de um convidado. Neste, são ouvidos Lançado no final de 2022 pela empresa norte-americana OpenAI, o objetivo do ChatGPT é responder perguntas por meio de uma varredura de conteúdo em texto disponível na internet; seu principal destaque é a qualidade do material produzido em detrimento de outras ferramentas de busca, com textos aprofundados, remetendo ao trabalho feito por uma pessoa real. Mas é preciso atenção em relação ao futuro das inteligências artificiais? Os principais pontos desse debate são abordados com os convidados pelos repórteres Lucas Vieira e Mariel Lahorgue, com técnica do editor de Audiovisual Lucas Keske. Ouça! O podcast O #ConversaHumanista chega à sua 8ª temporada e é produzido quinzenalmente por estudantes da disciplina de Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, sob a supervisão do professor Felipe Moura de Oliveira, com técnica de Neudimar da Rocha. O propósito é analisar criticamente a produção jornalística sobre diferentes temas da agenda pública brasileira sob a perspectiva dos Direitos Humanos. Confira aqui todos os episódios, disponíveis também no Spotify.
Para Paulo Tavares, repórter do jornal Correio do Povo, não haveria como não se impactar ao longo do trabalho na cobertura da tragédia da Bote Kiss. O experiente jornalista especializado na editoria de Polícia e em grandes coberturas ficou duas semanas em Santa Maria em 2013, na região central do estado, logo após o incêndio que matou 242 pessoas - a maioria muito jovens. Ele é o convidado deste episódio do #ConversaHumanista. Mais Boate Kiss, 10 anos: minissérie da Netflix é manifesto por justiça Tavares acompanha o caso ao longo dos últimos 10 anos e esteve recentemente em Santa Maria, onde voltou a ter contato com pais e familiares das vítimas. Ao lado dos repórteres Andrei Arndt e Lucas Keske, do Humanista, com técnica de Matheus Riskala, ele fala essa e outras experiências que teve nesse período, analisa a cobertura da imprensa e compartilha sentimentos que o trabalho despertou. Ouça! O podcast O #ConversaHumanista chega à sua 8ª temporada e é produzido quinzenalmente por estudantes da disciplina de Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, sob a supervisão do professor Felipe Moura de Oliveira, com técnica de Neudimar da Rocha. O propósito é analisar criticamente a produção jornalística sobre diferentes temas da agenda pública brasileira sob a perspectiva dos Direitos Humanos. Confira aqui todos os episódios, disponíveis também no Spotify.
Rodrigo Lopes chegou à Brasília (DF) no dia 15 de novembro de 2022, logo após a eleição legítima de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para cobrir a transição entre governos. "Ali, a gente já observava muita gente rejeitando o resultado da eleição", lembra o jornalista, enviado do Grupo RBS. Ele acompanharia, mais tarde, a tentativa de golpe de estado empreendida por bolsonaristas que depredaram as sedes dos três poderes e é o convidado deste episódio do #ConversaHumanista. As cenas dos atos terroristas entraram para a história brasileira e chocaram quem assistiu pela televisão ou imagens de redes sociais. Mas qual é a percepção de quem acompanhou de perto? Rodrigo Lopes define como uma "tragédia infelizmente anunciada". Em conversa com as repórteres Maria Eduarda Welter e Mariel Lahorgue, com técnica do editor de Audiovisual Lucas Vieira, ele fala sobre o que presenciou na capital federal antes, durante e depois dos ataques à democracia. Ouça!
Especialista fala sobre a Lei nº 14.532/2023, que equipara as penas do crime de injúria racial ao crime de racismo. Ouça!
A dor de Elis Regina, hoje, 41 anos depois, provavelmente seria perceber que, apesar de tudo o que fez enquanto viveu, ainda somos os mesmos, como cantou na estrofe da canção "Como nossos pais" até falecer, em 19 de janeiro de 1982, em São Paulo. Para marcar a data, o Humanista nesta quinta-feira (19) documentário em áudio dedica a rememorar a vida e a obra da artista gaúcha. O trabalho é resultado da disciplina Radiojornalismo II, da Fabico/UFRGS, ministrada pela professora Cida Golin e foi produzido no semestre letivo 2022/1, que terminou em outubro de 2022. Além de Elis Regina, a seção Fabico + Humanista publicou, ainda no ano passado, outros dois documentários da mesma turma, Nos Ritmos do Brega e A última transmissão de rádio: uma contagem para o fim do mundo. Elis Regina de Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, no dia 17 de março de 1945. Começou a cantar aos 11 anos no programa "No Clube do Guri", na Rádio Farroupilha. Em 1960, foi contratada pela Rádio Gaúcha e, no mesmo ano, eleita a “Melhor Cantora do Rádio”. Em 1961, com 16, viajou para o Rio de Janeiro, onde lançou seu primeiro disco e começou uma trajetória que segue, pelo seu legado, espalhando arte pelo mundo, como destaca o documentário. Ouça! EXPEDIENTE Apresentação: Josué Garcia e Marieli Lapinski. Produção: Ana Plá, Josúe Garcia, Leonardo Lopes, Marieli Lapinski, Rodrigo Fernandez, Vanessa Aranovich. Supervisão: Professora Cida Golin. Técnica: Neudimar da Rocha.
A democracia brasileira viveu seu dia mais tenso desde o fim da ditadura militar, no final da década de 1980, no último domingo (8). Uma semana depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores golpistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas no ano passado, depredaram Congresso, STF e Palácio do Planalto em atos de terrorismo em Brasília (DF). Prenúncio de um ano agitado na cobertura política? Em parte, é o que o segundo episódio da temporada do #ConversaHumanista tenta responder. A convidada é a jornalista Mauren Xavier, mestre em Comunicação Social e editora de Política do jornal Correio do Povo, que prevê uma relação mais republicana entre imprensa e governo federal sob Lula após quatro anos de ataques constantes de Bolsonaro. Ao lado dos repórteres Andrei Arndt e Flávia Simões, ela projeta a cobertura política também frente ao segundo governo de Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul. Ouça!
Onde você estava no dia 21 de dezembro de 2012? Provavelmente, uma data a mais no seu calendário. Não para quem acreditava ser o fim do mundo. Há 10 anos o mundo viveu a expectativa de uma "profecia maia" que indicaria o apocalipse. O mundo não acabou - mais uma vez - e estudantes da Fabico/UFRGS foram atrás de pessoas que viveram aquele momento para saber como eram suas realidades. O resultado está no documentário em áudio “A última transmissão de rádio: uma contagem para o fim do mundo”. O material foi produzido no semestre letivo 2022/1, que terminou em outubro, na disciplina Radiojornalismo II, ministrada pela professora Cida Golin. Na semana passada, a seção Fabico + Humanista publicou o primeiro documentário da turma, “Nos Ritmos do Brega”, e ao longo do semestre letivo atual, que vai até abril de 2023, ainda publicará o terceiro, dedicado à Elis Regina. O suposto "fim do mundo" foi uma interpretação de dois monumentos maias: a Estela 6 (uma espécie de totem), do antigo assentamento de Tortuguero (no Estado de Tabasco, no sul do México) e a Estela 1 de Cobá, em Quintana Roo. Além disso, 21 de dezembro de 2012 era o último dia do calendário criado por eles. O documentário aborda ainda projeções para o futuro da humanidade a partir do meio ambiente. Ouça! EXPEDIENTE Apresentação: Ester Bertozzi. Produção: Ana Júlia Zanotto, Bárbara Niedermeyer, Caroline Guarnieri, Ester Bertozzi, Gabriela Ferreira, Lisly Moreira, Lucas Vidal e Mariana Marsiaj. Roteiro: Ana Júlia Zanotto e Ester Bertozzi. Supervisão: professora Cida Golin. Técnica: Neudimar da Rocha.
"Garçom, aqui nessa mesa de bar..." Nem precisa ouvir a canção para complementar a estrofe: ela provavelmente veio à sua mente quando você leu o início. "Garçom", de Reginaldo Rossi, trilha que abre "Nos Ritmos do Brega", é um clássico do gênero musical abordado no documentário em áudio que o Humanista publica nesta quinta-feira (15): o brega, há mais de meio século, um traço marcante da cultura popular brasileira. O documentário foi produzido no semestre letivo 2022/1, que terminou em outubro, por estudantes da Fabico/UFRGS na disciplina Radiojornalismo II, ministrada pela professora Cida Golin. E a seção Fabico + Humanista publica ainda, ao longo do semestre letivo atual, que vai até abril de 2023, outros dois, produzidos pela mesma turma: "A última transmissão de rádio: uma contagem para o fim do mundo" e "Elis Regina". Entre atrações de "Nos Ritmos do Brega" está uma conversa com o historiador Paulo Cesar Araújo, que há 20 anos publicou o livro "Eu não sou cachorro" - título homônimo da canção, também um clássico do brega -, no qual registra a história do gênero musical no Brasil. Ouça! EXPEDIENTE Apresentação: Tábata Koling. Produção: Alberto Santana, Ângelo Rockenbach, Carlos Eduardo Griebler, Daniel Correa e Paulo García. Roteiro: Ângelo Rockenbach, Guilherme Freling e Tábata Koling. Supervisão: professora Cida Golin. Técnica: Neudimar da Rocha.
A Copa do Mundo de futebol masculino entra na sua reta final, com a decisão marcada para o próximo domingo (18), e um tema segue repercutindo desde o início da competição, quando a Fifa proibiu o uso de braçadeiras de capitão com mensagens em apoio à luta LGBTQIA+: a forma como o Catar, país sede, lida com os Direitos Humanos. A estreia da oitava temporada do #ConversaHumanista trata, então, das manifestações que marcaram o megaevento esportivo mesmo diante da opressão. E a convidada é Heloíse Bordin, produtora do Globo Esporte. Na semana passada, o Humanista publicou a quinta temporada do Fabicast, cujo tema é justamente os bastidores do Catar e um dos episódios, o terceiro, finalista do Prêmio ARI (Associação Riograndense de Imprensa) 2022, trata de questões ligadas aos Direitos Humanos. Na estreia da nova temporada do #ConversaHumanista o papo das repórteres Maria Eduarda Welter e Mariel Lahorgue com Heloíse Bordin (que também já foi repórter do Humanista) é sobre a forma como os protestos repercutiram enquanto a bola rolava no país árabe. Ouça! O podcast O #ConversaHumanista chega à sua 8ª temporada e é produzido quinzenalmente por estudantes da disciplina de Laboratório de Jornalismo Convergente da Fabico/UFRGS, sob a supervisão do professor Felipe Moura de Oliveira, com técnica de Neudimar da Rocha. O propósito é analisar criticamente a produção jornalística sobre diferentes temas da agenda pública brasileira sob a perspectiva dos Direitos Humanos. Confira aqui todos os episódios, disponíveis também no Spotify.
Choque de culturas, direitos humanos e sportwashing na realização da Copa de 2022. Entrevistas com o repórter José Alberto Andrade e com a internacionalista Natascha Klein. Apresentação de Caroline Guarnieri e Gabriela Ferreira. Produção de Ana Julia Zanotto, Bárbara Niedermeyer, Caroline Guarnieri, Ester Bertozzi, Gabriela Ferreira, Lisly Moreira, Lucas Vidal e Mariana Marsiaj./ Roteiro de Lisly Moreira e Mariana Marsiaj. Supervisão da professora Cida Golin e técnica de Neudimar da Rocha.
Holofotes da Copa na economia e a política do Catar. Entrevista com o professor de Relações Internacionais e Economia da UFRGS, Luiz Augusto Faria. Apresentação de Vanessa Aranovich e Leonardo Lopes. Roteiro de Ana Plá e Josué Garcia. Pesquisa de Marieli Lapinski e Rodrigo Fernandez. Supervisão de Cida Golin e técnica de Neudimar da Rocha.
Relações diplomáticas a partir do futebol. Entrevista com historiador e podcaster Matias Pinto. Apresentação de Ângelo Rockenback e Carlos Eduardo Griebler dos Santos. Produção de Daniel Correa, Guilherme Freling, Tábata Kolling e Paulo García. Roteiro de Ângelo Rockenbach. Supervisão de Cida Golin e técnica de Neudimar da Rocha.
FABICO + HUMANISTA Podcast que conta a história de imigrantes no RS, produzido na disciplina Ciberjornalismo III do curso de Jornalismo da Fabico/UFRGS, no semestre letivo 2021/2.