Podcasts about Pensa

  • 1,427PODCASTS
  • 2,638EPISODES
  • 25mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Oct 28, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Pensa

Show all podcasts related to pensa

Latest podcast episodes about Pensa

Ràdio Balaguer
Pensa amb el Cap 28-10-2025

Ràdio Balaguer

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 21:37


Aquest Pensa amb el CAP, un programa dedicat a la salut col•laboració dels i de les professionals del CAP de Balaguer, parlarem del programa POICAT, el Programa de prevenció i abordatge de l’obesitat infantil a Catalunya. De tot plegat en parlem amb la Núria Prado, Infermera Familiar i Comunitària i amb la Núria Cabrerizo, Dietista i Nutricionista.Descarregar àudio (21:37 min / 10 MB)

cap mb prado catalunya pensa comunit nutricionista el cap balaguer dietista religion & spirituality descarregar news & politics society & culture
Papo de Líder
E se o “LÍDER TÓXICO” não for tão ruim assim?

Papo de Líder

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 10:47


Você já parou para pensar que o famoso líder tóxico pode não ser tão maléfico quanto parece?Calma, não me apedreje ainda!Claro que tem gente que sente prazer em machucar o outro...E claro que tem gente que adoece o outro...Mas essa conversa precisa ser mais madura que andamos vendo por aí, na minha visão.Ficou comum hoje chamarmos tudo o que não gostamos de tóxico. Mas não é bem assim, né?Pensa comigo...

Vedanta Cast
#298/2025 – Você é o que você pensa | Samba Shiva Yātrā

Vedanta Cast

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 5:28


Amorosidade Estrela da Manhã
COMO O OUTRO PENSA NÃO É UMA ABERRAÇÃO, É UMA VERSÃO EXCLUSIVA QUE DEUS ESTÁ SE MANIFESTANDO, TANTO COMO É A SUA, DENTRO DAS INFINITAS POSSIBILIDADES DA MATERIALIZAÇÃO DE DEUS. ENTÃO TODOS SÃO DIF...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 2:34


Spoilers da Vida
6 Lições Sobre Autodisciplina que Vão Contra Tudo o Que Você Pensa

Spoilers da Vida

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 29:21


Fala jovens ! No episódio dessa semana, eu falo sobre a força de vontade, o autocontrole e a disciplina. Mostro como passamos a vida acreditando que basta querer mais ou ter mais força para mudar, e como isso acaba nos deixando esgotados e frustrados. Explico que a força de vontade é limitada, o autocontrole tem um custo mental e que a verdadeira disciplina nasce de consciência, estrutura e ambiente, não da pressão constante sobre si mesmo.Durante o episódio, compartilho seis lições que mostram como transformar essa visão na prática:✅ Disciplina vence a inteligência — não é sobre talento, é sobre constância.✅ Força de vontade é uma bateria — ela acaba, e por isso precisamos de sistemas que economizem energia mental.✅ Desconforto é um músculo — quanto mais treinamos, mais fortes nos tornamos emocionalmente.✅ A regra dos 40% — quando você acha que chegou ao limite, ainda há muito mais dentro de você.✅ Arquitetura é tudo — o ambiente certo facilita as escolhas certas.✅ Coerência quando ninguém está olhando — agir em alinhamento com seus valores é o que sustenta a disciplina real.O episódio é um convite para abandonar a ideia de que disciplina é sofrimento e entender que ela é um processo de formação, não de punição.Não é sobre se forçar todos os dias, é sobre se organizar para continuar voltando.Inscrição para a Lista de Espera do Programa Fora de Série:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://programaforadeserie.com.br/lista-de-espera⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Seguem os links das minhas outras redes sociais:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Instagram - https://www.instagram.com/brunobribeiro/⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠TikTok - https://www.tiktok.com/@brunoribeiro.oficial⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Facebook - www.facebook.com/brunobr.oficial   ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Youtube - www.youtube.com/brunobribeiro  ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠LinkedIn - https://www.linkedin.com/in/brunobribeiro/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Blog - www.brunobr.com.br⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠/

O Antagonista
Cortes do Papo - Lula só pensa em controlar as redes

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 19:19


Lula afirmou na quinta-feira, 16, durante evento do  Partido Comunista do Brasil (PC do B) em Brasília, que o “Congresso nunca esteve tão ruim” e voltou a citar a “extrema direita” O petista também disse que “possivelmente” será candidato à reeleição e posou de humilde, ao cobrar, mais uma vez, uma autocrítica da esquerda, ao apontar que o movimento levou uma “surra” nas redes. Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Easy Italian: Learn Italian with real conversations | Imparare l'italiano con conversazioni reali

Questa settimana vi portiamo in giro per la riviera adriatica, da Venezia a Bari! Quindi si mangia, si va al teatro, e forse facciamo anche un po' di sport! Pronti? Mettetevi comodi, stiamo per iniziare. Trascrizione interattiva e Vocab Helper Support Easy Italian and get interactive transcripts, live vocabulary and bonus content: easyitalian.fm/membership Come scaricare la trascrizione Apri l'episodio in Transcript Player (https://play.easyitalian.fm/episodes/qtmtxduxxf9bjv7lufy8k) Scarica come HTML (https://www.dropbox.com/scl/fi/qtmtxduxxf9bjv7lufy8k/easyitalianpodcast191_transcript.html?rlkey=jq16em22sid7aq6mta27r5bsm&st=9ejyb2ye&dl=1) Scarica come PDF (https://www.dropbox.com/scl/fi/giajujft5xrq1er3j82fp/easyitalianpodcast191_transcript.pdf?rlkey=42h5fplvp70ivzx11gx6k6t23&st=jf0men1f&dl=1) Vocabolario Scarica come text file (https://www.dropbox.com/scl/fi/d1sxtl5jeyv2oz4vpl7qa/easyitalianpodcast191_vocab.txt?rlkey=t1yyg0aejeljmqrldz170q4ol&st=kz1z0e7u&dl=1) Scarica come text file with semicolons (https://www.dropbox.com/scl/fi/a1i2glrz2foccz9paelcn/easyitalianpodcast191_vocab-semicolon.txt?rlkey=u7k62q7biqd4cby67x0nc9dsj&st=9m7m9c86&dl=1) (per app che utilizzano flashcard) Iscriviti usando il tuo feed RSS privatoper vedere la trascrizione e il vocab helper subito sulla tua applicazione per ascoltare i podcast sul tuo cellulare. Note dell'episodio Making a Panino! Vlog in Slow Italian

Convidado
"A auto-ilusão faz com que os europeus não mudem a postura em relação a África"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 12:31


“África-Europa: Acabar com a Dependência Estrutural: o Momento da Verdade face à Auto-ilusão” é o novo livro do economista guineense Carlos Lopes, que ocupou o cargo de Alto Representante da União Africana para as Parcerias com a Europa. A obra aborda a dependência estrutural nas relações entre África e Europa, propondo uma reflexão sobre a auto-ilusão e a necessidade de mudanças nas abordagens de ajuda e desenvolvimento. No livro, fala sobre a dependência estrutural nas relações entre África e Europa. De que forma se pode acabar com essa dependência? Essa dependência não pode ser explicada apenas com factos políticos ou com teoria económica. Necessita de mais profundidade para se poder entender que as narrativas foram construídas através de uma história muito complexa, dos dois lados, e que leva a que haja um determinado número de condicionalismos que fazem crescer uma mentalidade difícil de mudar. Tive de recorrer à psicologia para poder explicar alguns destes fenómenos. É por isso que o título do livro inclui a expressão "auto-ilusão", um fenómeno estudado na psicologia: quando as pessoas enfeitam a realidade e utilizam técnicas manipuladoras para que essa "verdade" construída seja a que prevalece. Infelizmente, encontrei esse defeito, se assim lhe podemos chamar, dos dois lados da equação: tanto do lado dos europeus, como do lado dos africanos. Por razões diferentes, evidentemente, mas ambos confortáveis com esta forma de interpretação das relações, o que impede a tal transformação estrutural. Fala na fragmentação das abordagens africanas, que têm sido estrategicamente exploradas pela Europa nas negociações. Como se pode ultrapassar essa divisão interna e criar uma posição mais forte entre os países africanos? Essa divisão dos africanos já é uma consequência. O principal problema é a ideia de que se pode, com altruísmo e uma certa forma de compensação pelos erros do passado, tirar os países africanos da sua condição de menos desenvolvidos. É essa a justificação ideológica da ajuda ao desenvolvimento. Pensa-se que, através dessa ajuda, se podem operar grandes modificações. Na realidade, essa ajuda insere-se num sistema que não permite mudanças estruturais, a não ser em casos muito excepcionais. Defende uma diplomacia africana mais proactiva. O que tem impedido os países africanos de adoptarem essa postura mais assertiva nas negociações com a União Europeia? O que impede é o facto de, devido às características que mencionei, a União Europeia conseguir escolher facilmente os interlocutores que falarão como gostaria de ouvir. Portanto, há auto-ilusão. Escolhem-se os países para determinados tipos de reuniões, conferências, eventos, dando-se atenção àqueles que se comportam "bem", para usar uma linguagem simples. As pessoas pensam que, ao fazerem aquilo que lhes pedem, vão receber compensações: mais ajuda, mais acesso, mais visibilidade, mais protagonismo. Este jogo faz com que África apareça sempre dividida. É evidente que os africanos poderiam ter o à-vontade político para superar isto, mas é preciso ver que estas divisões têm raízes históricas muito profundas, que descrevo em detalhe no livro, e que são difíceis de mudar. O conceito de “auto-ilusão” é central no livro. Pode explicar o impacto dessa “auto-ilusão” nas decisões políticas no continente africano e como se reflecte nas relações com a Europa? Esse conceito faz com que os europeus não mudem a sua postura em relação a África, e, portanto, estejam a perder terreno. Outros parceiros do continente, que não têm esse tipo de dificuldade nem esse “pedigree” histórico, abordam as coisas de forma diferente. No lado africano, como a Europa continua a ser o principal doador, o bloco com mais comércio e onde existe mais investimento (em termos de stock, não necessariamente em novos investimentos), a falta de uma relação clara e transparente com a Europa afecta também as relações com os outros parceiros. Essa é, digamos, a perenidade do problema. Temos de o superar através de várias formas de negociação, que tentei introduzir enquanto Alto Representante da União Africana, mas falhei. Por isso, senti a obrigação de explicar as razões mais profundas. Daí a ideia do livro. Estas razões passam também pelo legado colonial, tema presente no livro. De que forma as narrativas colonialistas moldam ainda hoje as relações entre os dois blocos, sobretudo em matéria económica? Sobretudo em matéria económica. Por exemplo, temos a teoria das vantagens comparativas, que é conhecida dos economistas, mas que no caso africano é usada para perpetuar a ideia de que as vantagens comparativas africanas são a exportação de matérias-primas, exactamente o modelo colonial. Mantém-se uma estrutura económica colonial que se traduz em várias práticas: em matéria de transportes, os investimentos mais importantes continuam a ser os que facilitam a exportação de matérias-primas para os portos, e não para servir a economia doméstica; as políticas macroeconómicas visam sobretudo garantir o cumprimento das obrigações internacionais e não necessariamente reduzir a pobreza da população. Acabamos por ser reféns de uma ideia colonial, apenas com uma nova roupagem. Critica a ajuda internacional e sugere que ela perpetua o subdesenvolvimento. Quais seriam, na sua opinião, os mecanismos mais eficazes para que a ajuda se torne uma força real para o desenvolvimento sustentável? Para mim, é relativamente fácil dizer onde a ajuda poderia ser importante, transformadora e significativa: na regulação internacional. Por exemplo, em matéria de comércio: os países africanos são penalizados de várias formas. A “Rodada de Doha”, aprovada há 17 anos na OMC, visava fazer do comércio um instrumento de desenvolvimento, mas nunca foi implementada, em parte por oposição de países europeus. Outro exemplo: a regulação financeira. Os países africanos enfrentam avaliações de risco que não condizem com a realidade. Comparando os dados macroeconómicos de África com os da América Latina ou da Ásia, vemos que as taxas de juro para os empréstimos africanos são muito mais elevadas, apesar de os indicadores africanos, por vezes, serem melhores. Também em matéria de investimento: o retorno sobre o investimento em África é dos melhores, segundo a Organização do Comércio das Nações Unidas. Mas isso não se traduz em mais investimento. Este ano, por exemplo, as projecções do Banco Mundial e do FMI indicam que África será o continente que mais crescerá, pela primeira vez, ultrapassando a Ásia. Mas esta não é a percepção generalizada. A França tem tido influência sobre muitos países africanos e é muitas vezes acusada de manter dinâmicas neocoloniais. Como vê actualmente a posição da França em relação a África? Vejo uma posição de perda de influência. Numa altura em que a França se dá conta de que deveria mudar a sua postura ,por ser considerada excessivamente marcada por uma visão neocolonial, fá-lo de forma atabalhoada, o que provoca o efeito contrário: um afastamento ainda maior. É um lugar-comum, mas os jovens africanos vêem a atitude francesa como demasiado intrusiva nos processos políticos dos seus países. Lamentavelmente, a França está em perda. E nos sistemas políticos não existe vácuo, esse espaço é rapidamente ocupado por outros. Mas existe espaço para uma mudança genuína na abordagem da França? Existe. Claro que sim. Bastava, por exemplo, que os bancos franceses mais importantes vissem em África como os turcos, chineses, vietnamitas ou indianos estão a ver: uma oportunidade de expansão. Mas, em vez disso, os bancos franceses estão a retirar-se. Isso revela uma percepção de risco contrária à tendência mundial. Sugere que África deveria explorar o seu potencial em comércio, tecnologia e ambiente. Quais são os obstáculos actuais para o continente afirmar-se internacionalmente? Antes de mais, é preciso reconhecer que, em qualquer das megatendências mundiais, demográfica, climática ou tecnológica, o mundo precisa de África. Demografia: o envelhecimento da população mundial favorece o crescimento do consumo em África, onde a população continua a crescer. O Clima: em energias renováveis e minerais críticos, África é essencial para a transição ecológica; Tecnologia: apesar da inovação não estar centrada em África, a complexidade crescente das tecnologias torna-as mais difíceis de absorver por populações envelhecidas. Ora, os nativos digitais do futuro estão em África. Em 2050, um em cada dois jovens no mundo será africano. Temos de repensar o conceito de risco. Este ainda é avaliado com base em parâmetros ultrapassados pelas megatendências actuais. Enquanto isso não mudar, continuaremos a negligenciar o papel central que África terá no futuro. Qual seria, a seu ver, o maior passo a ser dado pelos líderes africanos e europeus para garantir que as futuras gerações não herdem estas dinâmicas de poder desigual que ainda dominam estas relações? Acabar com a auto-ilusão. E isso começa por ter a noção de que a maioria dos conceitos que utilizamos hoje para interpretar o processo de desenvolvimento está errada. São conceitos que devem ser cada vez mais ancorados nas experiências recentes, nomeadamente nas transições bem-sucedidas dos países da Ásia, do Sudeste Asiático e, mais recentemente, da Índia. Temos, portanto, um corpo de conhecimento que nos permite sair da auto-ilusão com factos reais. Como foi possível, por exemplo, que um país como o Vietname se transforme num colosso exportador, como é hoje? Como foi possível que um país com índices de pobreza muito elevados, como o Laos, consiga alcançar, digamos, patamares aceitáveis de desenvolvimento? Como é que um país como Bangladesh, que era um dos países com maior densidade populacional entre os menos desenvolvidos, seja hoje uma potência industrial? Portanto, temos exemplos concretos. E esses exemplos, infelizmente, não são frequentemente encontrados em África.

Comunidade da Graça Itaquera (CG Itaquera)
Glória Maior... Mas não como você pensa - Leandro Menezes

Comunidade da Graça Itaquera (CG Itaquera)

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 42:35


Mensagem ministrada no domingo (13/10 às 10h e as 18h) na CG Itaquera por Leandro Menezes (pr. líder da CG Itaquera)Para conhecer um pouco mais sobre nós acesse o link abaixo:

Il podcast di Piergiorgio Odifreddi: Lezioni e Conferenze.
Odifreddi da Parenzo: cosa pensa del caso Salis?

Il podcast di Piergiorgio Odifreddi: Lezioni e Conferenze.

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 3:38


L'Aria che Tira - La 7 (8/10/25)

Advocacia-Geral da União (AGU)
Pejotização: entenda o que a AGU pensa sobre o assunto

Advocacia-Geral da União (AGU)

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 11:14


O Supremo Tribunal Federal realizou audiência pública sobre a contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas. Uma modalidade que tem crescido e, para a Advocacia-Geral da União, significa desvirtuamento das regras trabalhistas, comprometendo a previdência social e várias políticas públicas.

Radio Rossonera
Calciomercato Milan, Romano: “Al 100 % nessun caso Leao, ecco cosa pensa Allegri”

Radio Rossonera

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 1:26


Le occasioni fallite in Juventus-Milan hanno aperto anchequalche discussione in chiave calciomercato per Leao: il punto diRomanoDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/radio-rossonera--2355694/support.

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
Super-rico é o Elon Musk, não quem a Câmara pensa que é

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Oct 6, 2025 5:08


Alexandre Garcia comenta a aprovação da taxação extra do IR para faixas de ganho salarial mais altas como forma de compensação para a isenção de quem ganha até R$ 5 mil no mês

Te lo spiega Studenti.it
“Pensa globale, agisci locale”: cosa significa la frase di Jane Goodall

Te lo spiega Studenti.it

Play Episode Listen Later Oct 6, 2025 2:23


Il messaggio di Jane Goodall, “pensa globale, agisci locale”, è un invito a trasformare consapevolezza e speranza in azioni concrete per il pianeta.

Amorosidade Estrela da Manhã
Áudio - PELO QUE VOCÊ PENSA QUE ESTAR LUTANDO? ∙ O FINAL DAQUELE QUE QUER ESTAR SEMPRE CERTO E COM RAZÃO, É A SOLIDÃO

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 5, 2025 152:08


Amorosidade Estrela da Manhã
Vídeo - PELO QUE VOCÊ PENSA QUE ESTAR LUTANDO? ∙ O FINAL DAQUELE QUE QUER ESTAR SEMPRE CERTO E COM RAZÃO, É A SOLIDÃO

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 5, 2025 152:08


Astrologia & Mindfulness - Astrólogo Saimagos
Não se assuste se você vir um ET - resumo do mês de outubro de 2025

Astrologia & Mindfulness - Astrólogo Saimagos

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 62:34


Pensa num mês muito louco, esse é o mês de outubro de 2025. Nesse episódio eu faço resumo dos principais movimentos dos astros, os principais ingressos dos planetas nos signos e as tendências de loucura ou paranormalidade para este mês. Muita gente vai precisar de ajuda espiritual esse mês para entender o que vai acontecer. Muitas crises existenciais e muitos mistérios inexplicáveis… Faça parte dos grupos de WhatsApp para monitorar diariamente os trânsitos no seu mapa astral. No artigo no link a seguir você acessa a tabela do ingresso da lua por todos os signos no decorrer do mês de outubro e também os links para os grupos. https://www.saimagos.com/single-post/toda-mulher-deveria-conhecer-diariamente-por-aonde-a-lua-transita-no-céuSe você não esteve comigo nos últimos três meses trata de agendar a leitura e atualização do seu mapa astral, você pode mandar mensagem no (11) 96690 6266 pra entrar na fila ou acessar saimagos.com

Expresso - Expresso da Manhã
Trump tem razão: a questão ambiental está a pôr em causa o modo de vida dos europeus, mas não como ele pensa

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 15:17


Relatório da Agência Europeia do Ambiente lembra que, apesar dos progressos na redução de emissões e na melhoria da qualidade do ar, o modo de vida europeu enfrenta desafios ambientais sem precedentes e Portugal não lhes escapa. Neste episódio, conversamos com Susana Fonseca, vice-presidente da associação ambientalista Zero. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Sala Precisa Podcast
Quando Hollywood pensa igual | #147

Sala Precisa Podcast

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 21:49


Você já percebeu que às vezes Hollywood lança dois filmes quase iguais, no mesmo ano? Vulcões em erupção, asteroides rumo à Terra, formigas falantes, mágicos rivais, realidades virtuais e até pinguins dançarinos já entraram nessa lista de filmes gêmeos.Neste episódio, a Giu e a Laura comentam desse fenômeno curioso do cinema, compara as tramas e responde: afinal, coincidência ou espionagem criativa?

BBC Lê
O antropólogo que percorreu os EUA para entender divisões no país: 'Fui ao encontro de quem não pensa como eu'

BBC Lê

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 10:52


Anand Pandian passou 8 anos viajando pelo país para entender como funcionam os muros que dividem as diferentes comunidades que vivem nos EUA — e como derrubá-los.

BBC Lê
O antropólogo que percorreu os EUA para entender divisões no país: 'Fui ao encontro de quem não pensa como eu'

BBC Lê

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 10:52


Anand Pandian passou 8 anos viajando pelo país para entender como funcionam os muros que dividem as diferentes comunidades que vivem nos EUA — e como derrubá-los.

Aprenda Inglês com Inamara Arruda - The Fast Mover Audio Experience
Ep. #101 - Será que dá para destravar o inglês online?

Aprenda Inglês com Inamara Arruda - The Fast Mover Audio Experience

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 45:56


✨ Histórias como a dela me lembram todos os dias por que faço o que faço.⠀Ela entrou no curso cheia de dúvidas…❌ Sem clareza do que estudar❌ Sem rotina❌ Sem confiança pra falar inglês⠀Hoje?✅ Estuda com prazer, como um hobby✅ Pensa em inglês o dia inteiro✅ Conquistou confiança, disciplina e resultados visíveis em poucos meses⠀Isso não é só aprender inglês.

La mia vita spaziale
Ma un'AI “pensa” davvero? Pare di sì!

La mia vita spaziale

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 18:33


In questo episodio di "La mia vita spaziale", esploreremo come integrare l'intelligenza artificiale nel tuo lavoro per massimizzare la produttività e migliorare l'efficacia. Scoprirai strategie pratiche e strumenti specifici che potrai implementare immediatamente.Parleremo di:• Come attivare la metacognizione per migliorare le tue richieste all'AI.• L'importanza di esplorare i percorsi mentali dell'AI per ottenere risposte più incisive.• Tecniche per analizzare e criticare le risposte dell'AI, sfidandola a migliorare continuamente.• Come moltiplicare le prospettive per arricchire il tuo processo decisionale.Riflettendo su questi temi, credo fermamente che la vera innovazione non risieda solo nella tecnologia, ma nella nostra capacità di collaborare con l'intelligenza artificiale per espandere le nostre capacità cognitive.Non perdere l'opportunità di rimanere aggiornato! Iscriviti alla mia newsletter "AI nel tuo lavoro" su LinkedIn per ricevere suggerimenti e approfondimenti settimanali.00:00:00 Introduzione00:01:00 L'importanza dell'AI nel lavoro moderno00:04:00 Attivare la metacognizione00:10:00 Esplorare i percorsi mentali dell'AI00:15:00 Tecniche di analisi e autocritica00:20:00 Moltiplicare le prospettive00:25:00 Conclusioni e riflessioni finali

F1Mania - Fórmula 1 e muito mais
McLaren pensa em Norris e Piastri nas 24 horas de Le Mans com Verstappen | EM PONTO #754

F1Mania - Fórmula 1 e muito mais

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 46:57


Neste episódio do Em Ponto, Carlos Garcia comenta os temores que começam a rondar pilotos e equipes em relação a 2026, não só pelas novas regras como também pelas movimentações no mercado. O programa destaca ainda a ideia da McLaren de disputar as 24 Horas de Le Mans com seus pilotos de Fórmula 1 — Lando Norris, Oscar Piastri e até mesmo Max Verstappen. E mais: Flavio Briatore descarta Mick Schumacher na Alpine, Verstappen desconversa sobre a Racing Bulls e o GP do Catar segue confirmado no calendário.

Nerd Point
Emmy 2025: Vincitori e Sconfitti! Il nostro commento con il regista Prospero Pensa

Nerd Point

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 30:34


In questo episodio di Nerd Point, Teo, Riki e il regista Prospero Pensa analizzano i premi Emmy 2025, discutendo le tendenze emergenti nella serialità televisiva, le vittorie sorprendenti e le performance delle piattaforme di streaming. Viene messo in evidenza il trionfo di 'The Pit' come miglior serie drammatica e 'The Studio' come miglior serie comedy, oltre al successo di 'Adolescence' come miglior miniserie. La conversazione si conclude con una riflessione sulle performance delle diverse piattaforme e le aspettative per il futuro della serialità.Chapters00:00 Introduzione agli Emmy 202502:29 Tendenze e cambiamenti nella serialità04:38 Analisi delle vincitrici: The Pit e Severance06:38 Il dominio di HBO e Apple TV09:52 Premi e riconoscimenti: attori e serie12:32 Conclusioni e aspettative future15:20 Le Categorie degli Emmy e The Bear18:29 Adolescence: Il Caso Televisivo dell'Anno23:14 Le Piattaforme di Streaming e i Premi27:00 Riflessioni Finali sugli Emmy e le Performance

Canal Ser Flamengo
Vasco imita o Flamengo e é zoado | Como a diretoria pensa construir estádio

Canal Ser Flamengo

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 67:44


Artes
Moçambique: "Usamos o teatro como ferramenta de luta"

Artes

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 9:49


Quando o teatro é usado para curar feridas internas, restaurar a confiança e fortalecer comunidades que lutam contas as diversas formas de opressão, ele revela um poder transformador. É exactamente esse trabalho que o Centro de Teatro do Oprimido, em Maputo, tem realizado. Recentemente, entre 1 e 5 de Setembro, o centro concluiu uma formação voltada para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações. Em entrevista à RFI, Alvim Cossa, actor e coordenador-geral do Centro de Teatro do Oprimido, destaca como o teatro pode ser uma ferramenta poderosa contra diferentes formas de opressão. Como surgiu a ideia de criar esta formação para as comunidades deslocadas e vítimas do terrorismo na província de Cabo Delgado?O Centro de Teatro do Oprimido de Maputo está a trabalhar com a Organização Internacional para as Migrações desde 2018, quando, em 2017, começaram os ataques de homens armados na província de Cabo Delgado. Desde essa altura, começamos a usar as técnicas do Teatro do Oprimido num projecto que nós denominamos: Cura através da arte. O projecto abrange os distritos severamente afectados pelo conflito e que acolhem muitas das pessoas deslocadas. Esta formação destina-se apenas aos deslocados pelo conflito em Cabo Delgado?Sim, trabalhamos com pessoas deslocadas. Mas também trabalhamos com comunidades de acolhimento, porque, em alguns dos locais onde os deslocados chegam, há pequenos conflitos de tribo, raça, língua. E usamos o Teatro do Oprimido para trazer um ambiente de tolerância, um ambiente de socialização, de tranquilidade entre os deslocados e as comunidades de acolhimento. Trabalhamos com os dois grupos, mas também incluímos na nossa formação membros das Forças de Defesa e Segurança, como a polícia e o exército. Como é que organizam esta formação?No Teatro do Oprimido temos a formação de Coringa, de facilitadores do debate, do diálogo comunitário. Quanto à selecção das pessoas, vamos aos campos de acolhimento, às comunidades, e, com a ajuda das autoridades locais, identificamos as pessoas que têm alguma vontade de trabalhar nas artes - especialmente no teatro, dança, música, poesia. São essas pessoas que passam pela formação do Teatro do Oprimido. A escolha é baseada na vontade e entrega das pessoas para o trabalho com as artes como ferramenta. De que forma pode a arte ser utilizada como ferramenta social e permitir o fortalecimento comunitário?O Teatro do Oprimido é extremamente poderoso por ser uma ferramenta que nos convoca a uma reflexão introspectiva sobre o nosso percurso de vida, sobre o que estamos a fazer e os vários tipos de opressões que nos assolam no dia-a-dia, permitindo um espaço de interacção com o outro. O teatro abre a possibilidade do outro olhar a nossa história e poder contribuir para ela. Permitimos que as pessoas olhem umas para as outras, olhem às práticas e partilhem as boas práticas, mas também partilhem como se devem corrigir as más práticas. Tem sido bastante útil na pacificação e no diálogo. Tem sido bastante útil na construção da autoconfiança, na devolução da esperança das pessoas que viveram situações de horror ou de terror e que perderam a esperança. Muitas vezes, essas pessoas apresentam-se com problemas psiquiátricos e o teatro também ajuda a identificar essas pessoas, encaminhando-as para uma assistência especializada dos médicos, dos psicólogos e dos psiquiatras. O diálogo que promovemos possibilita às pessoas abrirem-se e contarem as coisas que as corroem por dentro. Desta formação que terminou no dia 5 de Setembro, tem alguma história que possa partilhar?Temos a história de uma menina de 16 anos que viu os pais serem degolados e que foi vítima de abusos durante a fuga da zona de ataque para uma zona segura. Segundo as explicações que tivemos, essa menina vivia isolada, não falava com as pessoas, nem se abria com ninguém. Ao participar na formação do Teatro do Oprimido, com um conjunto de jogos e exercícios teatrais, ela começou a soltar-se mais e, no último dia, começou a conversar - até mesmo a rir - e contou a sua história. Inclusive, a história dessa menina foi usada numa das peças criadas durante a formação. Não vou dizer "final feliz", mas conseguimos resgatar uma criança de 16 anos, que parece que está a voltar à vida, está a voltar a sonhar e a ter esperança. A arte permite esse regresso à vida?Acredito que não temos melhor ferramenta do que a arte para curar feridas interiores, para trazer um bálsamo do espírito, fazendo com que as pessoas efectivamente se reencontrem. O que temos estado a dizer - juntamente com os nossos parceiros - é que alguém que passou por situações de trauma físico ou psicológico, que assistiu a momentos de horror, pode receber comida, pode receber roupa, pode receber uma tenda para habitar. A pessoa vai comer, vai vestir-se e vai sentar-se em frente da tenda… e chorar. Porque há coisas que os bens materiais não curam, mas a arte consegue preencher a alma das pessoas e trazer esse sentimento de paz, de alegria, mas, sobretudo, devolver o lado humano do ser. Devolve a dignidade?Exactamente. Então, a arte faz coisas que outras áreas tentam fazer — e não conseguem. Para além da participação das comunidades, esta formação contou ainda com outros intervenientes: a Polícia da República, técnicos dos Serviços Distritais de Educação e Saúde, Mulher, Género e Criança. Qual é o objectivo de envolver outros participantes nesta formação?O principal objectivo é termos a coerência da abordagem e da linguagem, porque criamos peças que falam, por exemplo, da exploração infantil, da violência baseada no género, que falam da protecção e que abordam a área da saúde mental. E nós, como grupo de teatro, reconhecemos que não somos completos em termos de conhecimento. As pessoas de outras instituições ajudam-nos a ter coerência na abordagem, na linguagem, mas também nos ajudam a não retrair as pessoas.Às vezes, como artistas, somos tentados a ver a parte do espectáculo da criação, mas eles ajudam-nos a olhar para a sensibilidade do ser humano e a saber como tratar, mesmo sendo artisticamente, de forma correcta, os assuntos que são profundos e mexem com a vida das pessoas. Então, essas pessoas servem muito para isso. Todavia, em relação à polícia, por exemplo, há um receio das comunidades - sobretudo deslocadas - de verem pessoas com fardamento da polícia e das Forças Armadas. Cria situações de trauma, de susto, e, quando eles são parte do processo de formação, fazemos exercícios em conjunto, abraçamo-nos, corremos juntos, interagimos, actuamos - e essa performance devolve um pouco o sentido de: "embora armado, é um ser humano, pensa e sente como eu". Devolve a confiança?Sim, devolve a confiança! Que balanço faz desta formação? Pensa que se deve repetir esta iniciativa numa sociedade que está tão polarizada? Falou aqui do conflito em Cabo Delgado, mas também tivemos episódios de violência no país, depois do resultado das eleições… Acredito que sim, porque o Teatro do Oprimido abre espaços para o diálogo, abre espaços para a interacção, abre espaços para reflectirmos e buscarmos respostas de forma conjunta e não separada. Infelizmente, o mundo está-se a encher de monólogos. O Teatro do Oprimido busca trazer o diálogo. O que falta na nossa sociedade actual é o diálogo. O que falta é reorganizarmos a nossa sociedade, repensarmos as coisas na perspectiva da paz e da alegria do outro também. Então, nós estamos a trabalhar, sem contrato, em várias províncias do país - não só para as situações do conflito armado, como em Cabo Delgado, Niassa e Nampula - mas também com grupos de mulheres vítimas de violência doméstica. Trabalhamos com grupos de pessoas vivendo com HIV/SIDA, que são discriminadas, que são maltratadas, que são levadas a níveis de vulnerabilidade inaceitáveis. Trabalhamos com todos os grupos de oprimidos para buscar a sua dignidade. Trabalhamos ainda com grupos em zonas que estão a viver o conflito de terras. Em Moçambique temos um grande problema ligado à indústria extractiva, mas também o da agricultura industrializada, como a ameaça da produção de eucaliptos, que está a movimentar comunidades inteiras para abrir machambas de monocultura, que vão criar problemas de alimentação nos próximos anos às comunidades. E usamos o teatro como uma ferramenta de luta dessas comunidades - pela sua dignidade, pelos seus direitos, mas, sobretudo, pelo respeito à vida. E também para criar pontes?Criar pontes, criar espaços de diálogo. É treinar comunidades em estratégias de diálogo e de enfrentamento dos vários tipos de opressores que temos no nosso dia-a-dia.

Incial
Minipod #278: “A História Sem Fim”, de Michael Ende

Incial

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 57:59


Olá, confrades. Como estão? No minipod de hoje, entenda como a discussão sobre memória x esquecimento é utilizada no livro “A História Sem Fim”, de Michael Ende, e no filme homônimo de 1984. E ainda: saiba como treinar o seu cérebro para evitar a procrastinação; veja como se manter conectado à sua obra, mesmo depois de terminar de escrevê-la; aprenda a exercitar a sua imaginação; e confira a nossa opinião sobre o RPG “Mago, a Ascensão”, um clássico dos anos 90. 

Arauto Repórter UNISC
Nós vamos morrer

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 4:38


Nós vamos morrer.Talvez seja difícil escutar isso… mas é a verdade.Pensa comigo: quem foi a pessoa mais famosa, mais rica, mais influente do mundo há 100 anos?Você sabe? Eu também não sei.E ninguém sabe.Porque o tempo passa… e a memória se apaga.Daqui a 100 anos… quem vai lembrar de nós?Talvez reste uma fotografia esquecida, um nome escrito em algum registro.E só.E aí eu te pergunto: isso significa que a nossa vida não tem sentido?Ou será que o sentido está justamente aqui… nesse instante em que respiramos, nesse momento em que você me escuta?A vida é esse presente breve.Mas junto com ela vêm também as irritações, os incômodos, as dores do cotidiano.E você? Até quando vai permitir que pequenas coisas roubem a grandeza de estar vivo?A vida não é só feita de alegrias.Não dá pra escolher apenas a parte boa.É um pacote completo: riso e lágrima, luz e sombra, ganhos e perdas.Você aceitaria viver apenas metade?Ou é justamente a soma de tudo que faz você ser quem é?Talvez a verdadeira sabedoria esteja em aceitar esse combo inteiro…E entender que até a dor carrega um ensinamento.Então, se a morte é certa, a pergunta não é “quando será?”.A pergunta é: como você vai viver, hoje?Vai se perder nas pequenas irritações… ou vai se entregar ao que realmente importa?Porque sim, nós vamos morrer.Mas até lá… há vida.E a vida merece ser vivida em plenitude.

Assunto Nosso
Nós vamos morrer

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 4:38


Nós vamos morrer.Talvez seja difícil escutar isso… mas é a verdade.Pensa comigo: quem foi a pessoa mais famosa, mais rica, mais influente do mundo há 100 anos?Você sabe? Eu também não sei.E ninguém sabe.Porque o tempo passa… e a memória se apaga.Daqui a 100 anos… quem vai lembrar de nós?Talvez reste uma fotografia esquecida, um nome escrito em algum registro.E só.E aí eu te pergunto: isso significa que a nossa vida não tem sentido?Ou será que o sentido está justamente aqui… nesse instante em que respiramos, nesse momento em que você me escuta?A vida é esse presente breve.Mas junto com ela vêm também as irritações, os incômodos, as dores do cotidiano.E você? Até quando vai permitir que pequenas coisas roubem a grandeza de estar vivo?A vida não é só feita de alegrias.Não dá pra escolher apenas a parte boa.É um pacote completo: riso e lágrima, luz e sombra, ganhos e perdas.Você aceitaria viver apenas metade?Ou é justamente a soma de tudo que faz você ser quem é?Talvez a verdadeira sabedoria esteja em aceitar esse combo inteiro…E entender que até a dor carrega um ensinamento.Então, se a morte é certa, a pergunta não é “quando será?”.A pergunta é: como você vai viver, hoje?Vai se perder nas pequenas irritações… ou vai se entregar ao que realmente importa?Porque sim, nós vamos morrer.Mas até lá… há vida.E a vida merece ser vivida em plenitude.

GENIAL
Los agujeros negros son más peligrosos de lo que pensábamos

GENIAL

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 31:20


La animación fue creada por Genial. ---------------------------------------------------------------------------------------- Música por Epidemic Sound https://www.epidemicsound.com ¡Encuentra nuestro podcast de Genial en Spotify y déjanos una reseña positiva! https://open.spotify.com/show/55jcmr9...Suscribirse a GENIAL: https://goo.gl/EP7ZgRNuestras redes sociales: Facebook: https://www.facebook.com/GenialGuru Instagram: https://www.instagram.com/genial.ofic...Materiales de archivo (fotos, grabaciones y otros): https://www.depositphotos.com https://www.shutterstock.com https://www.eastnews.ru ----------------------------------------------------------------------------------------Para ver más videos y artículos, visita: https://genial.guru/General disclaimerEste video fue realizado con fines de entretenimiento. No nos hacemos responsables de su grado de finalización, seguridad o confiabilidad. Cualquier acción que usted realice a partir de la información ofrecida en este video queda estrictamente bajo su propio riesgo, y no nos haremos responsables de daños o pérdidas. El espectador se compromete a usar su buen juicio, a tener cuidado y a tomar precauciones si planea reproducir las actividades que aquí se muestran.El siguiente video podría incluir actividades realizadas por actores en un entorno controlado. Por favor, use su buen juicio, tenga cuidado y tome precauciones si planea reproducirlas. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Educare con calma
232. Coppia ed educazione: quando partner pensa che sia una perdita di tempo

Educare con calma

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 42:11


In questo episodio di Educare con Calma parliamo di disaccordo nella coppia sulle scelte della genitorialità, partendo da un messaggio di una mamma che sta provando a fare il lavoro, ma si sente giudicata e non compresa dal partner.Sentirsi solǝ in un percorso di crescita personale e genitoriale, perché l'altro genitore non condivide il nostro punto di vista, è spesso molto faticoso e frustrante: un primo passo possibile è ricordarci che non possiamo cambiare gli altri – possiamo però influenzarli, attraverso il dialogo e la condivisione sincera.Parliamo anche di come, dietro certe frasi o atteggiamenti di chiusura o rifiuto, si nasconda spesso la paura di ciò che non conosciamo o che ci sembra troppo lontano dal nostro modo di vivere.Se sei un genitore o una genitrice che sta attraversando questa sensazione di «solitudine educativa», ti racconto i motivi per cui non sei mai davvero solǝ, e ti parlo di alcuni modi per provare – passo dopo passo – a coinvolgere il/la partner in questo percorso.:: Nell'episodio menziono: Il mio libro «Cosa sarò da grande».Il libro di Karen Taranto «Litigare bene si può – se sai come farlo».:: Come appoggiare il podcastIo non faccio pubblicità e non accetto sponsor: fa parte della mia etica dal giorno in cui ho creato La Tela. Se ti piace il mio podcast, aiutami così:Invia i tuoi episodi preferiti ad amici e familiari;Lascia una recensione sulla piattaforma dove lo ascolti;Supporta La Tela, facendo o regalando il ⁠⁠⁠⁠⁠⁠percorso per Educare a Lungo termine⁠⁠⁠⁠⁠⁠, comprando il mio libro «⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Cosa sarò da grande⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠», regalando ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠una carta regalo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ da utilizzare sullo shop de La Tela.In ogni caso, grazie di

BrunetCast
MUNDO ESPIRITUAL É MAIS REAL DO QUE VOCÊ PENSA | Pra. Tania Tereza

BrunetCast

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 74:55


CURA ESPIRITUAL, MALDIÇÕES GERACIONAIS E O PODER DA CRUZ ✨Neste episódio do Brunecast, você vai entender como o mundo espiritual influencia o mundo natural e quais portas podem ser abertas por meio das escolhas humanas. Descubra o que é o pecado, como ele traz consequências espirituais, e como as maldições geracionais podem afetar famílias por até mil gerações.

The CMO Playbook
Como o CMO da Claro pensa R$ 1Bi de orçamento em Marketing | Márcio Carvalho - CMO da Claro Brasil

The CMO Playbook

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 51:38


Neste episódio do CMO Playbook, Rapha Avellar recebe o CMO da Claro, Marcio Carvalho.Marcio reafirma suas dúvidas lembrando que "a única certeza é que o marketing e a vida estão mais complexos e a audiência está muito mais fragmentada", revela a importância do físico para a gigante de telecomunicações ("se todas as lojas da Claro sumirem, a gente de cara perde 30% de tudo que comercializa") e fala sobre suas obsessões e desconfianças com dados (“tem momentos em que os dados apontam caminhos muito distintos da minha intuição, aí procuro ter mais dados”).Ele detalha como a Claro adota uma cultura de "eternamente insatisfeitos e eternamente inquietos", aborda os desafios e aprendizados do lançamento do 5G e a importância da transformação da TV por assinatura, que ele considera subvalorizada.Siga o CMO Playbook na sua plataforma de áudio favorita e acompanhe os cortes dos melhores momentos no instagram: @cmo_playbook

Explicador
"No final quem é que pensa nas mulheres? É um retrocesso"

Explicador

Play Episode Listen Later Jul 30, 2025 8:50


Deolinda Chaves Bessa, da direção do Colégio de Medicina Geral e Familiar da OM, queixa-se que mudanças na lei sobre amamentação e luto gestacional só têm em vista a produtividade, esquecem a família.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Easy Catalan: Learn Catalan with everyday conversations | Converses del dia a dia per aprendre català

Tema del dia Qui més, qui menys, tots passem pel súper de tant en tant, i hi ha algunes coses que ens poden treure de polleguera. Avui en comentem algunes. Som-hi! Apunta't a les classes del pròxim trimestre (https://classes.easycatalan.org/) Transcripció Sílvia: [0:15] Bon dia, Andreu! Andreu: [0:17] Bon dia! Sílvia: [0:18] Com anem? Andreu: [0:19] Molt bé! A veure, aquesta és la setmana del Campus, però tu i jo ara mateix no estem al Campus. Sílvia: [0:26] D'acord, doncs si aquesta és la setmana del Campus, tu i jo ara mateix som al Campus. Andreu: [0:32] És a dir, perquè la gent ens entengui, aquest episodi, òbviament, no l'hem gravat durant la setmana del Campus, l'hem gravat abans, però, de fet, justament avui estarem gravant l'episodi amb públic a la llibreria Ona. Sílvia: [0:47] Sí. Espero que vagi molt bé. Pensa, Andreu, que jo no sabia que no era en directe. Me'n vaig "enterar" fa uns dies, me'n vaig assabentar fa uns dies. Andreu: [0:56] Ah! Sílvia: [0:57] Jo em pensava que era en directe directe, o sigui, que gravaríem en directe i que seria un directe, com un directe de YouTube, però un directe de pòdcast, i el Joan em diu: "No, no, Sílvia, però què dius? Que estàs boja o què? Com vols que fem això? Si seria… seria una cosa faraònica". I dic: "Jo què sé". I diu: "No, nosaltres gravarem, ho editaré i després s'emetrà". I dic: "Ah, doncs molt més fàcil, d'acord, d'acord". Andreu: [1:25] Clar, no, és que ho vam dir malament, perquè "directe", clar, per als assistents serà en directe, però a internet no. Per tant, l'episodi que haurem gravat al Campus sortirà una mica més endavant, perquè l'hem d'editar, sortirà a principis d'agost. Llavors, el Campus és l'última activitat així important que fem durant el curs, com a activitat per aprendre i practicar el català. Quan serà la pròxima oportunitat perquè la gent s'apunti a fer alguna cosa amb nosaltres? Sílvia: [1:55] Doncs, si ens trobeu molt molt molt a faltar, ja us podeu apuntar a les classes que farem a partir del setembre. Andreu: [2:03] Exacte, els pròxims cursos trimestrals, cursos pròpiament dits i cursos de conversa, començaran a finals de setembre. Ja podeu entrar a classes.easycatalan.org per consultar els horaris, els grups, els nivells, els preus i les dates. Allà hi ha tota la informació. Classes.easycatalan.org. Fes-te membre de la subscripció de pòdcast per accedir a les transcripcions completes, a la reproducció interactiva amb Transcript Player i a l'ajuda de vocabulari. (http://easycatalan.org/membership)

Ràdio Maricel de Sitges
Després de brillar a l'Europeu Júnior, Luca Hoek marxa ara cap el Mundial de Singapur i ja pensa també en els Jocs de 2028 a Los Angeles

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025


Entre l'Europeu Júnior i el Mundial de Natació, hem pogut trobar una estona per parlar amb Luca Hoek. El jove nedador de només 17 anys ha estat el gran protagonista de l'Europeu que s'acaba de disputar a Eslovàquia establint, a més, dos rècords d'Espanya absoluts en les proves dels 50 i 100 lliures. Reconeix que està un pèl cansat però que afronta amb plenes garanties el Mundial a Singapur i en l'horitzó... els Jocs Olímpics del 2028 a Los Angeles. L'entrada Després de brillar a l’Europeu Júnior, Luca Hoek marxa ara cap el Mundial de Singapur i ja pensa també en els Jocs de 2028 a Los Angeles ha aparegut primer a Radio Maricel.

gerocast
E agora, doutor?

gerocast

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 3:19


E agora, doutor?A medicina sempre foi feita de rupturas.E toda vez que uma nova ferramenta aparecia… lá vinham os profetas do apocalipse.“Acabou a medicina!”, gritavam.Mas não acabou.O que acabou… foi a desculpa pra não evoluir.(pausa)Vamos lembrar…Mil oitocentos e dezesseis: estetoscópio.Disseram que ia afastar o médico do paciente.Mil oitocentos e noventa e cinco: raios-X.Chamaram de bruxaria.Mil novecentos e vinte e oito: penicilina.Perigosa demais, diziam.Mil novecentos e cinquenta e três: DNA.“A genética não serve pro consultório”, afirmavam.Mil novecentos e setenta e um: tomografia.“Máquina não substitui o toque.”Dois mil e três: genoma humano.Quase ninguém entendeu o impacto.(pausa mais longa)Dois mil e vinte e cinco:Chegou o MAI-DxO.A inteligência artificial que acerta 85,5% dos diagnósticos complexos.Médicos humanos? Vinte por cento.(entonação provocadora)E agora?Vai fazer como os colegas de mil oitocentos e noventa e cinco e virar a cara pro raio-X…Ou vai entender que isso não é o fim da medicina?É só mais um capítulo da sua evolução.(pausa reflexiva)O MAI-DxO funciona como um painel de especialistas.Um pensa nas hipóteses.Outro escolhe os exames.Outro desafia certezas.Um cuida dos custos.E outro verifica tudo.Cinco mentes.Zero cansaço.Nenhum ego.Mas calma…Ele não substitui o médico.Ele amplia o médico.Assim como o raio-X ampliou o olhar.A penicilina, a cura.O DNA, o entendimento.Agora… a inteligência artificial amplia a mente.(voz mais suave)Mas sabe o que ela não faz — e talvez nunca vá fazer?Escutar o silêncio do paciente.Interpretar um olhar.Sentir o tempo da dor.Essa… ainda é sua parte, doutor.(tom firme)O problema… é que tem médico parado no tempo.Que acha que decorar sintomas vale mais que pensar.Que consulta é checklist.E que empatia… é opcional.Esse… vai ser engolido.Pela IA ou… pela irrelevância.No livro Diversa-Idade, eu e a Tatiana Gracia já dizíamos:o futuro do cuidado será intergeracional, intertecnológico… e interdependente.Você pode resistir — como resistiram ao raio-X.Ou pode entender que a tecnologia não rouba espaço.Ela só escancara quem nunca ocupou o lugar certo.(pausa final – tom reflexivo)Pensa nisso.Antes que a máquina pense por você.

#DNACAST
TODO MUNDO QUE PENSA, MUDA | Ponto de Vista 24/jun

#DNACAST

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 3:23


A maioria das pessoas está vivendo no piloto automático.Reclama, repete padrões, sofre, mas nunca para pra pensar.Um simples hábito pode transformar sua mentalidade: parar e refletir.Quem pensa com profundidade, muda de opinião, toma melhores decisões e constrói uma vida com mais clareza e consciência.

The Essential
La rappresaglia dell'Iran contro gli Stati Uniti. Cosa pensa la popolazione iraniana?

The Essential

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 8:19


La rappresaglia dell'Iran contro gli Stati Uniti. Cosa pensa la popolazione iraniana? Questo podcast e gli altri nostri contenuti sono gratuiti anche grazie a chi ci sostiene con Will Makers. Sostienici e accedi a contenuti esclusivi su willmedia.it/abbonati Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Doctors and Litigation: The L Word
Conversation With a Plaintiff's Attorney: Finding Common Ground

Doctors and Litigation: The L Word

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 62:12


In this episode (the last of Season Two), Dr. Pensa  sits down to speak with a plaintiff's attorney. However, her guest, Chad Englehardt, is not your average plaintiff's attorney. Chad is a highly lauded attorney, law professor, and advocate of Rick Boothman's Michigan Model (for more on that, listen to Episode 13 of Season Two.)  We talk extensively about CRP (Communication - Resolution) programs, patient safety, and the dysfunction of our current legal system, which re-traumatizes patients and clinicians alike. If the first rule of medicine is 'First, do no harm,' then he feels the second rule in medicine, and the first in law, should be: "Do no further harm." We also talk a bit about third party investors and litigation funding (which we have not yet covered in the podcast, but is of great importance...we'll revisit it!) During the course of our conversation, Mr. Englehardt mentions two books: "Win - Win" by Rebecca Sposita, Esq "Gain Without Pain" by Greg Hammer, MD You can reach Chad via email at chad@cmtjustice.com.  We'll be back in a few months with the start of Season Three!

Easy Italian: Learn Italian with real conversations | Imparare l'italiano con conversazioni reali

Oggi con Matteo e Raffaele facciamo un po' il giro, non tanto dell'Italia, ma delle notizie. Una di queste potrebbe far arrabbiare molto gli studenti al rientro dalla pausa estiva. Trascrizione interattiva e Vocab Helper Support Easy Italian and get interactive transcripts, live vocabulary and bonus content: easyitalian.fm/membership Come scaricare la trascrizione Apri l'episodio in Transcript Player (https://play.easyitalian.fm/episodes/e7e34c2tz24rx7674cub0) Scarica come HTML (https://www.dropbox.com/scl/fi/e7e34c2tz24rx7674cub0/easyitalianpodcast174_transcript.html?rlkey=jnedhmeocmf9bbhxddar19bjd&st=0vyu2d0o&dl=1) Scarica come PDF (https://www.dropbox.com/scl/fi/ygd5waux20l48e42woccj/easyitalianpodcast174_transcript.pdf?rlkey=m54d4pn3d9ev81m4n74rj78da&st=ct3uqpdi&dl=1) Vocabolario Scarica come text file (https://www.dropbox.com/scl/fi/o2eys39fwx9et526k44dp/easyitalianpodcast174_vocab.txt?rlkey=2af4qp3h4n3o5sosqhbhh6j1m&st=is741sm7&dl=1) Scarica come text file with semicolons (https://www.dropbox.com/scl/fi/brz1xeg8ro058kitfbw3p/easyitalianpodcast174_vocab-semicolon.txt?rlkey=215zpcfpiz8u0areqtxphqu51&st=1jwdqp5g&dl=1) (per app che utilizzano flashcard) Iscriviti usando il tuo feed RSS privatoper vedere la trascrizione e il vocab helper subito sulla tua applicazione per ascoltare i podcast sul tuo cellulare. Note dell'episodio What Italians Really Think About Their Politics - https://www.youtube.com/watch?v=BT7IvwSEUHE&t=7s Oggi si inizia dai banchi di scuola. Ma attenzione! Vietati i cellulari! Cosa ne pensate? Matteo e Raffaele ne parlano, e cercano di capire come funzionera'. Ma abbiamo proprio bisogno di avere sempre con noi il cellulare, e soprattutto, serve agli studenti? Il turista anonimo continua a colpire. Questa volta si sono seduti su una sedia. Quindi? Poveri turisti non possono nemmeno riposarsi un attimo tra un monumento ed un altro? Beh certo, possono riposarsi, ma non su una sedia di... Finiamo tutti a mare! Quest'anno le coste italiane sono apparentemente molto pulite, e c'e' una regione che ha vinto per essere la regione con il mare piu' pulito! Curiosi? Vi possiamo dare un indizio: Confina con Campania e Calabria. Indovinato? Trascrizione Raffaele: [0:23] Buongiorno Matteo. Matteo: [0:25] Buongiorno, come va? Raffaele: [0:28] Settimana scorsa avevo il fiatone perché avevo fatto le scale a piedi, attività fisica. Questa settimana ho il fiatone stando fermo. Matteo: [0:39] No, è arrivato il caldo. Raffaele: [0:42] 31 gradi, sopra il 60 per cento di umidità: si suda da fermi, si soffre maledettamente. Matteo: [0:54] Mannaggia. Speriamo che questa cosa non continui. Raffaele: [0:57] Sei andato via giusto in tempo. Il problema che mi pongo io, Matteo, è che se a giugno, a metà giugno, fa così caldo e si soffre così tanto, cosa succede a luglio e agosto? Cioè dove andiamo a finire? Matteo: [1:16] E dove andiamo a finire? Raffaele: [1:18] E pensa che ci sta ancora chi è sui banchi di scuola a studiare con questo caldo. Matteo: [1:29] La vita in Italia in questo momento è calda. Raffaele: [1:32] È molto molto calda. Tu, Matteo, ricordi quando hai fatto l'esame di maturità? La data. Matteo: [1:41] Era giugno, le prime due settimane di giugno. Raffaele: [1:45] Grosso modo di questi tempi. (Sì sì.) Io invece ebbi la sfortuna... il mio cognome inizia con la T, quando si selezionò la lettera per decidere da dove iniziare per fare gli esami orali, giustamente uscì proprio la A. Estratta a sorte la A, e quindi io ero l'ultimo di tutta la classe a fare l'esame. L'ho fatto, se non ricordo male, il 4 luglio. E sono andato a fare l'esame di maturità, non so se te l'ho mai raccontato, col costumino. Cioè il costume e sopra il pantalone: finito l'esame, la prova orale dell'esame di maturità, siamo andati direttamente al mare a festeggiare. Ma si può studiare con questo caldo? Si può stare sui libri a scuola con questo caldo? Matteo: [2:35] No, sicuramente no. Fortunatamente tutte le scuole, a parte gli esami, sono chiuse e riapriranno a settembre. Raffaele: [2:47] Sì, generalmente chiudono intorno al 10 giugno, ma già molto prima ci sono tanti studenti che, finite le interrogazioni, finiti i test, i compiti in classe, come si chiamano, lasciano la scuola generalmente verso la fine di maggio. E ha senso proprio per questo discorso del caldo, considera che non siamo neanche ancora in estate ma già fa così caldo. Quando rientreranno a scuola gli studenti, probabilmente troveranno una novità. Bello o brutta? Non lo so, bisogna chiederlo a loro. Matteo: [3:26] Ah, e che novità troveranno? Poveri studenti, poveri studenti. Raffaele: [3:31] Poveri. A partire da settembre 2025 il cellulare in classe sarà vietato anche agli studenti delle scuole superiori. Matteo: [3:42] E questa è una cosa interessante, è un approccio molto... non dittatoriale, mi sembra un po'... dittatoriale mi sembra troppo, però non me lo aspettavo. Raffaele: [3:55] È un approccio forte, no? È stato fatto l'esperimento con le scuole inferiori, chiamiamole così, quindi le scuole elementari, le scuole medie, e poi adesso si è deciso di espandere questo divieto alle scuole superiori. Alle scuole elementari è stato facilissimo: forse nessun bambino alle scuole elementari ha il cellulare. Anzi mi correggo: io conosco tanti bambini che hanno il cellulare in quarta o quinta elementare ma non lo portano proprio a scuola. Alle medie già comincia ad essere complicato perché un po' tutti hanno il cellulare. Al liceo, alle scuole superiori sarà complicato far rispettare questo divieto. Matteo: [4:44] È una cosa interessante anche perché sto cercando di pensare, cercando di empatizzare il più possibile con i ragazzi e i genitori, per quanto posso ovviamente, e non trovo un motivo per andare contro questa decisione: è giusto che tu non puoi usare il cellulare in classe. Raffaele: [5:12] Eh, siamo sempre nel discorso del libero arbitrio, no? In teoria gli studenti dovrebbero capire che non è il caso di utilizzare il cellulare durante la lezione. Spieghiamo un attimo bene come funziona a partire da settembre: praticamente all'ingresso in classe ci sarà una cassettina oppure si utilizzerà semplicemente il cassetto della cattedra dell'insegnante. E ogni studente che entra in classe, oppure quando entra il professore, i ragazzi devono consegnare il cellulare, mettere il cellulare in questa cassettina o nel cassetto, in modalità non disturbare, di modo che vibrazioni e suonerie non diano fastidio. E recuperare il cellulare in teoria alla fine della giornata ma in pratica quando il professore uscirà di classe, i ragazzi andranno a controllarsi le notifiche, salvo poi rimettere il cellulare a posto quando entra il professore dell'ora successiva. Ha senso così? Cioè alla fine è solo un togliere il cellulare agli alunni durante la lezione? Matteo: [6:27] Allora la questione è che abbiamo a che fare con ragazzi giovani che per una questione anche fisica hanno dei seri problemi a comportarsi in maniera logica. Perché si stanno ancora sviluppando e quindi hanno bisogno di avere a che fare con delle regole e con dei divieti, secondo me. Cioè non puoi basarti sempre e solo sulla logicità, e il ragionamento che dovrebbero fare gli studenti, che sono giovani. Raffaele: [7:14] Eh lo so, ma dirgli proprio "lasciate il cellulare qua, spegnete il cellulare, consegnatelo"... Potresti anche dire "spegnetelo però tenetelo voi, ci fidiamo." Perché poi alla fine è quello un po' il discorso. Tu dici: " Non mi fido." Matteo: [7:28] No, il discorso è proprio quello, il discorso è: si può arrivare a quello dopo una... è un po' come nelle disintossicazioni forti, tu mi insegni... No anche tu, se tu vuoi prendere meno caffè, sei arrivato in una situazione in cui ne stai prendendo tanto, non è che inizi a prenderne di meno. Vai un po' drastico i primi periodi. Raffaele: [7:55] Eh non lo so, non lo so, ci sono diversi approcci, per questo non è così semplice la questione, perché tu dici: il cellulare in classe è un male, quindi la soluzione è togliamo il cellulare. Matteo: [8:11] Ma in realtà il cellulare in classe è un male. Raffaele: [8:14] Dipende da cosa ci fai. Matteo: [8:16] Ma in questo momento lasciando stare il "vorrei che fosse", però se eliminiamo il "come vorrei che fosse la classe ideale oggi", il cellulare e l'uso del cellulare in classe distrae solamente. Raffaele: [8:40] Allora voglio chiarire un po' la mia posizione: io fondamentalmente sono d'accordo con te, nel senso che sono d'accordo che dire ad un tredicenne "tieni il cellulare acceso sul banco durante la lezione" è un invito a nozze per lui. E invece di sentirsi il professore di storia e filosofia, aprirà TikTok e si guarderà i video silenziosamente facendo finta di seguire. Quindi diciamo che è un modo per togliere questa distrazione. Idealmente non sarebbe necessario. Idealmente la lezione dovrebbe essere coinvolgente, e ti dirò di più, dovrebbe trovare un modo per coinvolgere i ragazzi attivamente. E perché non coinvolgere anche con l'uso del cellulare? Cioè per me la scuola dovrebbe andare verso una digitalizzazione massiccia, forte, soprattutto in Italia dove invece su questo siamo un po' indietro. Non ci sono abbastanza computer per tutti gli allievi, non ci sono i tablet per tutti e consentire l'utilizzo del cellulare, in maniera coordinata con l'insegnante eh, attenzione... può essere invece un modo per sopperire a questa mancanza. Idealmente, eh... Matteo: [10:03] Sono d'accordo con te. Idealmente. Ma poi basta che... ricordo le mie lezioni di informatica, e non so se tu hai mai fatto lezioni in aula computer in cui c'erano questi grandi computer, dietro i quali... erano così grandi che ti potevi nascondere dietro il monitor. E lo studente, il suo primo obiettivo quando... non il suo primo obiettivo nel senso che si sveglia e pensa che vuole fare questo.... Ma il cervello ha costanti, dà costanti impulsi per distrarti, sempre. E al primo momento noi, anche senza cellulari, perché entrambi abbiamo fatto i nostri studi durante un periodo in cui non c'era proprio il cellulare... Raffaele: [10:58] Usciva, ti dico la verità, si mandavano gli sms. Matteo: [11:01] Sì, vabbè, però, insomma, era così, non... oltretutto era vietato, non potevi metterti col cellulare sul banco. Raffaele: [11:15] Però mi ricordo che già all'ultimo anno di liceo noi avevamo quasi tutti il cellulare e ci mandavamo i messaggini, quindi già si presentava il problema. Non potevi, chiaro che non potevi, però nessuno ti sequestrava nulla. Matteo: [11:28] Eh no, però la questione è che adesso non solo puoi mandare messaggini ma per esempio puoi compromettere un compito in classe, certo probabilmente ci saranno delle metodologie per i quali se c'è il compito in classe il cellulare viene tolto o comunque viene spento o non lo so. Però già la maggior parte degli studenti è ignorante... Ma buttiamoli proprio i cellulari... Cioè secondo me il cellulare genericamente dovrebbe essere iniziato ad usare a 20 anni, perché crea una serie di problemi. A meno che non si inizi a scuola a fare educazione digitale, che può essere anche fatta con carta e penna, però ti iniziano ad educare a come usare i social, come comportarsi, cosa fare, cosa non fare, cosa evitare. Raffaele: [12:31] E qui convergiamo, Matteo: hai detto una cosa bellissima, esattamente quello che proporrei di fare io, perché il problema secondo me non è la distrazione del cellulare sul banco. Certo le elimini, non hai più la distrazione. Ma non educhi a gestire il cellulare, e secondo me il problema di tanti ragazzi di oggi è proprio quello. Pensa che la proposta successiva di questo governo è: niente social media sotto i 15 anni. E di questo poi ne riparliamo magari in un'altra puntata. Però è per dire che secondo me anche questo divieto non è per non far distrarre gli studenti, è per evitare che magari anche gli episodi di bullismo in classe vengano ripresi con i cellulari, poi questi video girino nelle chat, sui social media e creino problemi poi giganteschi. Il problema è proprio quello. Il problema è cosa ci fanno i ragazzi col cellulare. E quindi dovrebbero essere educati all'utilizzo consapevole del cellulare. Secondo me a partire dalla scuola, quindi non sequestrando i cellulari, ma insegnando come usare i cellulari in maniera utile e non fare danni con i cellulari. E poi chiaramente c'è l'altra faccia della medaglia, ovvero una volta usciti da scuola non è che "cellulare libero per tutti, tutta la giornata". Perché attualmente è così, no? La scuola dice "vi vieto il cellulare a scuola, a casa decideranno i genitori, fate quello che volete." Il problema è poi che in questa altra metà della giornata, anche i genitori, anche la famiglia deve continuare con questa educazione all'utilizzo della tecnologia. Matteo: [14:19] Sì sì sì sì, purtroppo l'educazione è un grande problema. Raffaele: [14:33] Dove eravamo rimasti? Ma inteso settimana scorsa? A Roma con i turisti che si rubavano le statue e le basi delle colonne: è successo di nuovo? Non dirmi che è successo di nuovo... Matteo: [14:49] È successo, più o meno. Niente monopattini, niente basi di colonne, ma a quanto pare dei turisti hanno fatto un guaio. Raffaele: [14:59] Un guaio bello grosso e bello caro, molto caro. Parliamo ancora di comportamenti sbagliati nei musei. Questa volta siamo a Verona, un museo che si chiama Palazzo Maffei, che ospita delle opere d'arte. In particolare un'opera d'arte di un artista contemporaneo italiano che si chiama Nicola Bolla, che ha riprodotto una sedia ispirata a uno dei quadri più famosi di Van Gogh. E l'ha riprodotta totalmente fatta di cristallo e Swarovski, quindi uno degli oggetti più fragili per definizione. Raffaele: [15:48] Ebbene, durante una visita a questo museo, una coppia quasi anziana, adesso non sappiamo molti dati, vediamo soltanto le immagini dei video di sorveglianza. Questa coppia di signori anziani, aspetta l'uscita della guardia poi si avvicina furtivamente alla sedia, che si chiama proprio "la sedia di Van Gogh". Fin lì tutto bene, puoi avvicinarti, puoi fare le tue foto. Solo che a un certo punto lui si china e si siede, si appoggia sull'opera d'arte. Adesso, secondo te: è fatta di cristallo, come può andare a finire? (Malissimo. In frantumi.) Esatto. La sedia si è immediatamente spaccata. E, tu dirai: i due mortificati avranno informato la guardia che stava poco distante in qualche altra sala. "Guardate, è successo questo, non volevo, l'ho urtata e si è rotta." Invece i furbastri sono scappati via, hanno fatto finta di nulla, hanno lasciato il museo e si sono dileguati. Le guardie del museo si sono accorte del danno troppo tardi, perché sono uscite dal museo per provare a rintracciare i colpevoli ma non li hanno potuti trovare. E quindi il museo ha fatto una denuncia contro ignoti, si dice in questo caso: è una cosa che è possibile fare quando non sai chi ha fatto il danno, il furto, fai una denuncia contro ignoti. E i carabinieri in questo caso si sono attivati, hanno preso la situazione molto seriamente, dal video sono riconoscibili in volto i due, si vede per bene l'abbigliamento, gli oggetti che portano con sé. E quindi per adesso non l'hanno trovati, ma chissà che non li troveranno a breve. Matteo: [17:55] Beh, ci sono spera... speriamo, ma non tanto per una questione di, come dire: "Voglio punirli". Però non vorrei che iniziasse questo nuovo sport di "fa il danno e poi scappa". Raffaele: [18:15] Sì, no, non va bene. Il danno, tra l'altro, la sedia vale tra i 15.000 e i 50.000 euro, quindi non parliamo di milioni di euro, però comunque è un danno non da poco. E hanno contattato l'artista: fortunatamente l'artista, dopo aver constatato i danni ha detto "ok, sì, la possiamo sistemare." Tra l'altro l'artista è stato intervistato dai giornali e l'ha presa sul filosofico, diciamo così. Ha detto "No, non ci sono rimasto male anzi ci ho visto qualcosa di ironico e positivo, mi è sembrata quasi una performance di arte moderna". Matteo: [19:00] Vabbè certo, è stata registrata, l'ha vista forse. Raffaele: [19:04] Eh, si sarà fatto una risata e ha detto "Mi ha dato persino lo spunto per la prossima opera da realizzare". Matteo: [19:11] Ah, incredibile. Raffaele: [19:13] "Sedia spezzata con turista immortalato accovacciato", chissà. Secondo me questo è il calore. Troppo caldo sta dando alla testa. Hai un antidoto per tutto questo caldo? Matteo: [19:26] Eh certo: andate a mare! Raffaele: [19:35] Eh vabbè ma il mare in Italia... Cioè l'Italia è tutta mare, è una penisola, c'è talmente tanto di quel mare che non sai dove andare. Dove andare a mare? Matteo: [19:48] Possiamo chiederlo ai mitici della bandiera blu. Raffaele: [19:55] La bandiera blu è uno degli strumenti che si utilizza in Italia per identificare le condizioni del mare delle spiagge italiane. Dare una bandiera blu ad una spiaggia vuol dire che lì l'acqua è pulita e bella, è l'idea di massima. Quest'anno in Italia, nel 2025, abbiamo 246 bandiere blu, quindi abbiamo almeno 246 posti da scegliere per avere l'acqua eccellente e addirittura recentemente c'è stato uno studio dei laboratori delle agenzie ambientali che hanno fatto una statistica e hanno visto che la regione con l'acqua più pulita, inteso meno inquinata in tutta Italia, è la Puglia. Il 99,7% delle acque è eccellente, ha una qualità eccellente, quindi l'acqua meno inquinata, praticamente 99,7% vuol dire che è perfetta. (Non male.) Più nello specifico, Matteo, tra l'altro le bandiere blu confermano questo trend e anche il maggior numero di bandiere blu in tutta Italia ce l'hanno Liguria, Puglia e Calabria, quindi si conferma la Puglia tra le migliori destinazioni. Tu sei stato in Puglia, sei stato al mare, ricordi qualche spiaggia, ti va di consigliarmi quella che secondo te è la spiaggia più bella d'Italia o la spiaggia più bella in cui sei stato in Italia? Matteo: [21:40] Allora, io sono stato in Puglia sì. Sono stato nel Gargano. Quindi la parte vicino al tallone dello stivale. E poi sono stato al confine con la Puglia, nel Molise, più verso nord. Siamo andati ogni tanto, siamo sconfinati in Puglia, spiagge un po' più sabbiose. Non sono andato ma dicono che un posto meraviglioso sono le isole Tremiti. Raffaele: [22:18] Eh sì. Matteo: [22:20] Che sono di fronte la Puglia e il Molise. Raffaele: [22:23] Esatto, sono un po' bistrattate, vuol dire maltrattate, spesso dimenticate quando si parla di isole italiane perché pensano tutti quanti alle isole della Sicilia. Mentre invece le Tremiti in Puglia sono una destinazione turistica bella, bella, bella. Matteo: [22:45] Sì. Raffaele: [22:46] Io sono stato in Puglia, non sono stato a mare in Puglia, perché sono stato in inverno, anche nei luoghi insomma che poi d'estate sono belli affollati. Però non ho avuto la possibilità di godere della spiaggia quando sono stato in Puglia. Quindi la mia selezione varia un po' tra Lazio e Campania soprattutto. Ed in particolare ti voglio raccomandare in Campania Marina d'Ascea, anche qui Bandiera Blu, una bella spiaggia ampia, mare molto pulito. Ma non solo, ce ne sono tante. C'è Palinuro. C'è un posto adesso non mi ricordo neanche più come... insomma, in quale zona specificamente si trova. Quando eravamo più ragazzini con la famiglia andavamo in un posto che si chiama "lo scoglio della tartaruga". E si trova a Vico Equense, in provincia di Napoli, non troppo lontano da Sorrento. Ed era un posto fantastico perché tu arrivavi, poi dovevi prendere la barchetta e la barchetta ti portava in questa spiaggia. Si chiama scoglio della tartaruga perché ci sono dei sassi poco distante dalla spiaggia che hanno proprio la forma di una tartaruga. E c'era l'abitudine, adesso non penso sia più consentito, di arrampicarsi su questa tartaruga e tuffarsi dalla testa o dal guscio della tartaruga. Non ci sei mai stato? Non ne hai mai sentito parlare? Matteo: [24:27] No, ricordo vagamente. A Vico Equense ci sono stato spesso quando ero piccolo e tutta quella parte lì è fantastica, ci sono delle spiagge e dei panorami e dei profumi bellissimi. Pino, mi ricordo sempre questo profumo di pino, l'albero e il mare che assieme creano un... Guarda, mi sento a mare adesso solo a pensarci. Raffaele: [25:01] Eh, ma io... infatti questo è un esercizio psicologico. Se penso alla spiaggia e al mare, automaticamente mi rinfresco. Nel Lazio ti consiglio una spiaggia che si chiama Serapo. Tecnicamente la zona, la cittadina a cui appartiene si chiama Gaeta, quindi siamo tra Napoli e Roma, non troppo lontano da Terracina che menziono sempre. Ed è insomma una bella bella spiaggia. Occhio al traffico, non facilissima da raggiungere, bisogna parcheggiare, poi fare delle scalinate... però insomma merita. Secondo alcuni la spiaggia più bella in Italia invece è la spiaggia dei conigli a Lampedusa. Matteo: [25:46] Non ci sono mai stato, è molto famosa tant'è vero che ne ho sentito già parlare. Raffaele: [25:52] Eh sì, effettivamente guardare le foto... sembra di guardare i Caraibi o addirittura le Maldive o la Polinesia. Matteo: [26:02] Ce ne sono tantissime che ricordo in Sardegna. Raffaele: [26:06] Esatto, volevo dire questo. Cioè che ognuno può avere la sua preferita, io non sono mai stato in Sardegna, però secondo tanti le spiagge più belle in Italia sono proprio in Sardegna. Secondo posto forse per la Sicilia e poi Puglia ed altre. Però grosso modo l'idea collettiva è questa: le spiagge più belle in Italia sono in Sardegna. Sei mai stato a mare in Sardegna? Matteo: [26:36] Sì, sono stato a mare in Sardegna per un paio d'anni da giovane, liceale, sono andato con gli amici, ed è stato, penso, il mare più bello che abbia mai visto in vita mia: bellissimo. Limpidissimo. Raffaele: [26:59] Facciamo così: me ne parli un poco nel nostro after show, ci spostiamo di là e approfondiamo questo argomento, e anche qua parliamo di qualche altra cosa. Matteo: [27:12] È vero perché ho fatto qualcosa. Raffaele: [27:15] Cosa hai fatto? Matteo: [27:16] Mistero? Raffaele: [27:17] Mistero: se volete sapere cosa ha combinato Matteo dovete seguirci nel nostro after show. Ricordate che è uno dei nostri bonus per i sostenitori, i membri della nostra comunità. Quindi non perdete tempo, cliccate sul link nelle show notes, diventate sostenitori di Easy Italian, riceverete l'after show, la trascrizione integrale interattiva della puntata, la traduzione multilingue, ed il Vocab Helper che mostra a schermo fino a 10 tra le parole più importanti o più difficili minuto per minuto. E che vuoi di più dalla vita? Matteo: [27:55] Una spiaggia e del mare. Raffaele: [27:59] Io stavo per dire un Lucano... Matteo: [28:01] Ciao. Ciao.

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!
Come Fare la Recensione di un Libro in Italiano: Il Caso de “Il Gattopardo”

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025


Ti sei mai chiesto come si scrive una buona recensione di un libro in italiano? In questo articolo, lo scopriremo insieme, analizzando uno dei capolavori della letteratura italiana: "Il Gattopardo" di Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Recensisci Come un Critico Letterario: una Guida Pronto a diventare un critico letterario? Allora, iniziamo questa avventura! 1. INIZIA CON LE INFORMAZIONI DI BASE La prima cosa da fare quando recensisci un libro è fornire le informazioni essenziali. Pensa a questo come a presentare un nuovo amico: nome, cognome e qualche dettaglio importante! Esempio con Il Gattopardo: "Il Gattopardo" è un romanzo storico scritto da Giuseppe Tomasi di Lampedusa, pubblicato postumo nel 1958. L'autore, un aristocratico siciliano, morì prima di vedere il suo unico romanzo diventare uno dei libri più importanti della letteratura italiana del XX secolo. Curiosità: sapevi che il titolo si riferisce allo stemma della famiglia del protagonista, che raffigura un gattopardo (simile a un leopardo)? 2. RACCONTA BREVEMENTE LA TRAMA (SENZA SPOILER!) Riassumere la trama è come raccontare una barzelletta: devi dire abbastanza per incuriosire, ma non troppo da rovinare il finale! La trama de Il Gattopardo: Il romanzo è ambientato in Sicilia durante il Risorgimento italiano (1860-1861) e segue le vicende del Principe Don Fabrizio Salina, un aristocratico che assiste al declino della nobiltà siciliana mentre una nuova classe sociale, la borghesia, emerge. Il nipote del Principe, Tancredi, si adatta ai cambiamenti sposando Angelica, la bella figlia di un nuovo ricco. Don Fabrizio osserva con malinconia questi cambiamenti, consapevole che "tutto deve cambiare perché tutto rimanga come prima" – forse la frase più famosa del libro! Prova tu: riesci a riassumere l'ultimo libro che hai letto in 3-4 frasi? Non è facile, vero? 3. ANALIZZA LO STILE E LA LINGUA Parliamo ora dello stile dell'autore. È come descrivere il modo di vestire di qualcuno: elegante? Casual? Eccentrico? Lo stile de Il Gattopardo: Lampedusa scrive con uno stile ricco e dettagliato, quasi pittorico, che trasporta il lettore nella Sicilia del XIX secolo. La sua prosa è elegante ma accessibile, con descrizioni vivide dei paesaggi siciliani, dei sontuosi palazzi nobiliari e dei personaggi complessi. La lingua è raffinata ma non pretenziosamente accademica, con un sapiente uso di termini siciliani che aggiungono autenticità al racconto. Che tipo di stile preferisci quando leggi? Semplice e diretto o elaborato e descrittivo? 4. ESPRIMI LA TUA OPINIONE PERSONALE Ecco la parte divertente: dire cosa ne pensi! È come quando dici a un amico se ti è piaciuto il ristorante dove hai cenato ieri sera. La mia opinione su Il Gattopardo: Personalmente, trovo "Il Gattopardo" un romanzo affascinante che offre molto più di una semplice storia. È un'opera che invita alla riflessione sul cambiamento sociale e sulla resistenza umana ad esso. La figura di Don Fabrizio, orgoglioso ma consapevole dell'inevitabilità del declino della sua classe, è straordinariamente ben costruita. Ciò che mi ha colpito di più è come Lampedusa riesca a rendere universale una storia così specificamente siciliana e italiana. 5. IDENTIFICA I TEMI PRINCIPALI Ogni buon libro ha dei temi importanti. È come trovare gli ingredienti in un piatto delizioso: "Mmm, sento un po' di amore, un pizzico di morte e una spruzzata di ribellione!" I temi de Il Gattopardo: I temi centrali del romanzo sono il cambiamento sociale e la resistenza ad esso, il declino dell'aristocrazia, il passaggio di potere tra classi sociali e la natura ciclica della storia. C'è anche una profonda riflessione sulla morte e sulla mortalità, simboleggiata dalla contemplazione del Principe delle stelle e dell'eternità. La Sicilia stessa diventa un personaggio, con la sua bellezza, il suo caldo opprimente e le sue tradizioni immutabili.

Canaltech Podcast
Efeito bolha: como as redes sociais moldam o que você vê e pensa

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 15:48


No novo episódio do Podcast Canaltech, a gente fala sobre um tema que afeta todo mundo, mesmo que nem todo mundo perceba: o efeito bolha. Você já reparou que, nas redes sociais, parece que todo mundo pensa igual a você? Ou que certos temas aparecem o tempo todo, enquanto outros somem do seu feed? Viviane França, redatora de apps e sites do canaltech, conversou com a psicóloga e pesquisadora Juliana Taha, que explica como os algoritmos selecionam o que você vê, reforçando suas crenças e, muitas vezes, te prendendo em uma bolha de informações. Ela também traz reflexões importantes sobre saúde mental, polarização, Inteligência Artificial e dá dicas práticas para fugir desse ciclo. Você também vai conferir: ChatGPT agora grava reuniões e faz anotações com IA; Nintendo Switch 2 chega ao Brasil; chega de spam: agora seu celular mostra quem realmente está ligando; Reddit processa Anthropic por usar posts para treinar IA sem autorização e WhatsApp vai deixar você criar seus próprios chatbots com IA direto no app. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Fernanda Santos e contou com reportagens de Marcelo Fischer, Diego Corumba, Viniciuis Moschen, Emanuele Almeida e André Lourenti. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
Carlos Andreazza: "Só se pensa em eleição. Você pagará a conta"

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 45:06


No “Estadão Analisa” desta segunda-feira, 02, Carlos Andreazza fala sobre campanha antecipada do governo Lula em busca de votos para 2026. Como não governa, Lula da Silva faz comícios, caçando votos antes da hora e posando de messias – como na Paraíba, onde se apresentou como um enviado de Deus para levar água ao sertão. Leia a coluna: https://www.estadao.com.br/opiniao/profeta-de-araque/ O presidente, já naturalmente em estado permanente de campanha, deflagrou a temporada populista de caça ao voto, surpreendendo até mesmo quem se acostumou ao seu modo palanqueiro de governar: em discurso durante um evento na região de Cachoeira dos Índios, no sertão da Paraíba, onde entregou um trecho da obra que integra o projeto de transposição do Rio São Francisco, o demiurgo petista se apresentou como um enviado de Deus para salvar os pobres da seca. “Graças a Deus, descobri uma coisa”, anunciou Lula, qual um profeta, para uma plateia selecionada. “Deus deixou o sertão sem água porque Ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá.” Em tom de quem tem poderes quase divinos, o presidente-candidato pregou seu evangelho – a crença de que, não obstante a reconhecida mediocridade do seu terceiro mandato, é o responsável pela redenção nacional. Lula lembrou à plateia dócil de militantes e moradores escolhidos a dedo que a obra em questão é esperada há 179 anos como forma de trazer água para a região, e precisou que ele chegasse à Presidência para garantir tal bem àqueles castigados pela escassez. “Essa obra é a redenção de um povo”, afirmou, triunfante. Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Manuella Menezes e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.

The Visible Voices
The Legal Lifeline: How Gita Pensa Coaches Physicians Through Malpractice and Litigation Stress

The Visible Voices

Play Episode Listen Later May 22, 2025 12:47


In this minicast (short + focused podcast) episode on coaches, emergency medicine physician and coach  Dr. Gita Pensa shares insights from coaching physicians facing malpractice litigation and from her 12-year legal battle. She discusses how fear pervades these experiences and offers practical approaches to managing anxiety while working to change medicine's culture of shame. Gita is based in Rhode Island. She is the CEO and founder of DoctorsAndLitigation.com, where she coaches clinicians facing litigation stress. Dr. Pensa is also the creator and host of Doctors and Litigation: The L Word podcast and has pioneered work in physician litigation stress. Key Take-awaysFear is the dominant emotion among physicians facing litigation Many malpractice cases are eventually dropped, but the anxiety persists The culture of shame in medicine surrounding litigation needs transformation Communication resolution programs can heal patient-doctor relationships after adverse events Documentary: A World of Hurt Book a consultation session with Gita Website: DoctorsAndLitigation.com YouTube: @DoctorsandLitigation If you enjoy the show, please leave a ⭐⭐⭐⭐⭐ rating on Apple or a

Doctors and Litigation: The L Word
DOJ vs. Doctor: One Physician's Victory

Doctors and Litigation: The L Word

Play Episode Listen Later May 17, 2025 27:39


Following up after episode 15, "What to Know When the Government Comes Knocking," Dr. Pensa interviews a physician who went up against the US Department of Justice -- and won. Dr. Muhamad Aly Rifai is a practicing psychiatrist, boarded in psychiatry and internal medicine, who was indicted on charges of healthcare fraud by the US government in 2022, following seven years of investigation. Dr. Rifai was confident he was innocent, and confident in his billing practices -- and despite intimidation by the government, threats of imprisonment for up to 40 years, and very long odds, he refused to settle. He won against the US Government after a 6-day trial, and is here to share what he learned in his ordeal. This Department of Justice press release describes the accusations against Dr. Rifai. (I feel they should update the headline!) After demonstrating that the case was baseless and should never have been brought to trial in the first place, along with his resounding victory in court, Dr. Rifai filed a motion for sanctions and to recoup his substantial legal fees.  In the wake of that motion, one prosecuting attorney was fired, and two others have 'retired.' The motion, as of May 2025, is still in limbo. Dr. Rifai shares his story in an effort to educate all of us, and to empower physicians going through similar circumstances.   

Gasparetto conversando com Você
#149 | NEM TUDO QUE VOCÊ PENSA É SEU - E TA TUDO BEM! - Gasparetto conversando com você

Gasparetto conversando com Você

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 49:30


Tem dias que a cabeça não para. Você sente culpa, cobrança, medo de errar, medo de ser. E no meio disso tudo, esquece que nem todo pensamento é seu.Esse episódio é um respiro. Um convite para olhar pra dentro com mais compaixão, entender o que vem de você e o que vem do mundo.É sobre perceber o quanto a gente se machuca tentando ser perfeito, e o quanto a gente cresce quando aceita ser humano.Se você anda exausto de carregar o mundo (e as vozes na cabeça), esse papo vai te tocar.Com uma vasta biblioteca de cursos e palestras em áudio e vídeo do nosso mestre Luiz Gasparetto, você pode descobrir as leis universais e o poder do autoconhecimento. Acesse agora e comece a sua jornada: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.gasparettoplay.com.br

Money Meets Medicine
Being Named in a Law Suit w/ Dr. Gita Pensa

Money Meets Medicine

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 43:58


In this episode of the Money Meets Medicine podcast, host Dr. Jimmy Turner is joined by Dr. Gita Pensa, an adjunct associate professor at Brown University and an expert in malpractice litigation stress and physician litigation support. Dr. Pensa discusses her decade-long experience with a malpractice lawsuit, the psychological and financial impact of being named in a lawsuit, and her work to support other physicians through her podcast 'Doctors in Litigation, the L Word' and her LEAP course.  Key topics include the teachings of risk management and litigation preparation, the role and ethics of medical expert witnesses, and strategies for coping with the psychological stress of lawsuits. Dr. Pensa emphasizes the importance of understanding one's malpractice policy and reframes the defendant's role in litigation to foster empowerment. The episode also highlights resources for ongoing support and education for doctors facing litigation. To learn more about the LEAP course --> moneymeetsmedicine.com/malpractice Every doctor needs own-occupation disability insurance.  To get it from a source you can trust? Visit https://moneymeetsmedicine.com/disability  Want a free copy of The Physician Philosopher's Guide to Personal Finance?  Visit https://moneymeetsmedicine.com