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No episódio de hoje do podcast do PublishNews, vamos retomar um dos momentos mais marcantes do ano. A Casa PublishNews na Flip 2024. E tivemos discussões muito importantes de assuntos que não eram tão ouvidos. Mas agora com os leitores e o mercado editorial aberto a maior diversidade de vozes e leituras temos a mesa: Sabedoria indígena, a mais avançada das avançadas tecnologias que ouvimos a conversa de Angela Pappiani (autora, lançando A jornada de Roweõ – Elo) com Txai Suruí (autora, lançando Canção do amor – Elo) e com de Mediação: Mayra Sigwalt (escritora e produtora de conteúdo). Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBL A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br Este é um episódio 352 do Podcast do PublishNews do dia 23 de dezembro de 2024 e gravado no dia 12 de outubro da Casa PN . Eu sou Fabio Uehara e este episodio conta com a participação de Guilherme Sobota. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok . Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora: Sabedoria indígena, a mais avançada das avançadas tecnologias
O episódio dessa semana é dedicado a mais uma edição da Casa PublishNews na Flip, que inicia sua edição de 2024 nesta quarta-feira (9 de outubro). Este ano, o PN terá 79 participantes, 27 mesas/painéis (contando debates, entrevistas, bate-papos e sessões de autógrafos, além de pocket show e lançamentos de livros) e quatro happy hours. E nesta semana começa a Flip! E nessa 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Casa PublishNews volta a apostar em uma programação que mistura conversas sobre literatura e livros, mais focadas no público leitor, e debates sobre questões urgentes do setor livreiro, que costumam atrair especialmente profissionais e entusiastas desse mercado. A Casa estará no mesmo local dos anos anteriores, na Rua do Comércio, e receberá vários escritores: Socorro Acioli, Txai Suruí, Kalaf Epalanga, Tom Farias, Kiusam de Oliveira e Natalia Zuccala são alguns dos nomes confirmados. E as mesas voltadas a debater o setor editorial receberão, entre outros, Fabiano Piúba (secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura), e Rui Campos (diretor da Associação Nacional de Livrarias e sócio da Livraria da Travessa). Neste ano, a Casa PublishNews tem como patrocinadores master: CBL, Grupo Elo Editorial e MVB. Patrocínio da Abrelivros, Alta Books, Bookwire, Carreira Literária, DBA, Drummond Livraria, Editora da Ponte, Labrador, Maralto, NESPE, Radar de Licitações e UmLivro. E apoio da Gráfica Viena e do Sesc. Acompanhe o site, a newsletter e os perfis do PN para ter todas as informações. Te esperamos lá na casa Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBL, A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br Este é um episódio 341 do Podcast do PublishNews do dia 30 de setembro de 2024, gravado no dia 25 de setembro. Eu sou Fabio Uehara e esse episódio conta com a participação e roteiro de Talita Facchini e produção de Guilherme Sobota E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok . Todos os dias com novos conteúdos para você. A seguir, você confere pequena amostra do que espera os leitores e profissionais da Casa PN. Conversamos com Luciano Monteiro, vice-presidente da CBL – Câmara Brasileira do Livro, e diretor de Comunicação e Sustentabilidade do Grupo Santillana; Vitor Tavares, da Drummond Livraria; Daniel Pinsky, da Labrador; Anselmo Bortolin, da UmLivro, Carina Matuda, da MVB e Marcos Araújo, CEO do Grupo Elo Editorial. Além de apoiarem o PN e a programação da Casa, eles falam sobre suas expectativas para o evento e suas participações na programação, que inclui diversos autores e profissionais do livro, trazendo assim, um mix de debates literários e sobre o mercado do livro.
No final de setembro, o Rio Madeira, que banha Porto Velho (RO), atingiu o menor nível já registrado na história: 25 centímetros. É o segundo ano consecutivo que esse recorde é quebrado. Ano passado, neste mesmo período do ano, o rio chegou a 1,25 metro de profundidade, quando a média história apontaria para 3,8 metros. Essa situação […] O post Eleições: ‘Em Rondônia, mudanças climáticas é antipauta’, afirma líder indígena Txai Suruí apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
No episódio 340 do podcast do PublishNews conversamos com Felipe Neto, autor de Como enfrentar o ódio (Companhia das Letras) Conversamos com o empresário e influenciador sobre suas primeiras leituras, sobre os eventos da Bienal do Rio de 2019, de como foi o processo de escrita e de escolha da editora que publica seu livro, de sua participação na Bienal Internacional do livro de São Paulo, da repercução de sua participação na FLIP, sobre o preço do livro no Brasil e a Lei Cortez. Conversamos também sobre o impacto da literatura, de como criar mais leitores e e do seu livro e seu clube do livro. https://www.comoenfrentaroodio.com.br https://clubefn.com.br E esta chegando a Flip! E nessa 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Casa PublishNews volta a apostar em uma programação que mistura conversas sobre literatura e livros, mais focadas no público leitor, e debates sobre questões urgentes do setor livreiro, que costumam atrair especialmente profissionais e entusiastas desse mercado. A Casa estará no mesmo local dos anos anteriores, na Rua do Comércio, e receberá vários escritores: Socorro Acioli, Txai Suruí, Kalaf Epalanga, Tom Farias, Kiusam de Oliveira e Natalia Zuccala são alguns dos nomes confirmados. E as mesas voltadas a debater o setor editorial receberão, entre outros, Fabiano Piúba (secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura), e Rui Campos (diretor da Associação Nacional de Livrarias e sócio da Livraria da Travessa). Neste ano, a Casa PublishNews tem como patrocinadores master: CBL, Grupo Elo Editorial e MVB. Patrocínio da Abrelivros, Alta Books, Bookwire, Carreira Literária, DBA, Drummond Livraria, Editora da Ponte, Labrador, Maralto, NESPE, Radar de Licitações e UmLivro. E apoio da Gráfica Viena e do Sesc. Acompanhe o site, a newsletter e os perfis do PN para ter todas as informações. Te esperamos lá na casa! Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBL A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br Este é um episódio 340 do Podcast do PublishNews do dia 30 de setembro de 2024, gravado no dia 25 de setembro. Eu sou Fabio Uehara e esse episódio conta com a participação de Talita Fachinni e Guilherme Sobota E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok . Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora Felipe Neto Políticas do encanto:extrema direita e fantasias da conspiração Autor: Paolo Demuru (editora Elefante) https://editoraelefante.com.br/produto/politicas-do-encanto/ Win - Harlan Coben - (Arqueiro) https://www.editoraarqueiro.com.br/livros/win/ A metamorfose - Franz Kafka (Companhia das Letras) https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788571646858/a-metamorfose
Neste episódio do Podcast do PublishNews temos mais uma mesa do Papo de Mercado MVB, parte da programação da 27º Bienal Internacional do Livro de São Paulo. que teve a curadoria de Cassia Carrenho. Ouviremos: Estratégias de divulgação: como levar seu livro para mais leitores, Nesta mesa de debate, profissionais do mercado editorial discutem as melhores estratégias para divulgar livros e alcançar um público mais amplo. Abordando desde o marketing digital, metadados até eventos literários e parcerias, os participantes compartilharam táticas eficazes para aumentar a visibilidade e o engajamento dos leitores. Contou com Tatiane Biasi, graduada em Publicidade/Marketing e autora de romances permaneceu por um ano sem sair do ranking de e-books mais vendidos na Amazon. Luciana Fracchetta é especialista em marketing digital e branding, com mais de 15 anos de experiência no mercado editorial. Atualmente, é diretora de marketing da Editora Aleph. Ricardo Costa é CEO da MVB Brasil e a mediação de Janda Montenegro, autora com 6 livros lançados, Profissional independente de Editoração, roteirista e repórter. Pessoal, tá chegando a Flip, hein? E nessa 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Casa PublishNews volta a apostar em uma programação que mistura conversas sobre literatura e livros, mais focadas no público leitor, e debates sobre questões urgentes do setor livreiro, que costumam atrair especialmente profissionais e entusiastas desse mercado. A Casa estará no mesmo local dos anos anteriores, na Rua do Comércio, e receberá vários escritores: Socorro Acioli, Txai Suruí, Kalaf Epalanga, Tom Farias, Kiusam de Oliveira e Natalia Zuccala são alguns dos nomes confirmados. E as mesas voltadas a debater o setor editorial receberão, entre outros, Fabiano Piúba (secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura), e Rui Campos (diretor da Associação Nacional de Livrarias e sócio da Livraria da Travessa). Neste ano, a Casa PublishNews tem como patrocinadores master: CBL, Grupo Elo Editorial e MVB. Patrocínio da Abrelivros, Alta Books, Bookwire, Carreira Literária, DBA, Drummond Livraria, Editora da Ponte, Labrador, Maralto, NESPE, Radar de Licitações e UmLivro. E apoio da Gráfica Viena e do Sesc. Acompanhe o site, a newsletter e os perfis do PN para ter todas as informações. Te esperamos lá na casa! Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBL A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br Este é um episódio 339 do Podcast do PublishNews do dia 23 de setembro de 2024, gravado no Papo de Mercado na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok . Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora Tatiane Biasi, Luciana Fraccheta, Ricardo Costa e Janda Montenegro
"O Futuro é Ancestral" foi o assunto da primeira conferência do Encontro Nacional de Juventudes e contou com a participação da jovem indígena ativista Txai Suruí, que trouxe reflexões profundas sobre a importância das formas de compartilhamentos ancestrais. Na sequência, Txai concedeu uma entrevista exclusiva para equipe de comunicação da Viração Educomunicação. Ficha Técnica: Roteiro: equipe de Comunicação da Viração Educomunicação Captação e edição: Tarcísio Camêlo Locução Agnes Sofia Guimarães. #EN2024 #juventudes #Renajoc #viraeducom
A líder indígena e ativista de direitos humanos Txai Suruí, participa do UOL Entrevista. A entrevista é conduzida pela apresentadora Fabíola Cidral e colunistas do UOL.
Global Canopy, the not for profit targeting the market forces destroying nature, brings you a podcast looking at the future of the Amazon rainforest now Brazil has a new President. After 4 years of record levels of deforestation, how can President Lula fulfill his pledge to end the destruction?Hosted by Global Canopy's Christiane Fontes and Carlos Rittl from the Rainforest Foundation Norway, the podcast brings you the highlights from our COP27 event The Amazon on the Verge of New Future.You'll hear from Joênia Wapichana, Brazil's First-Ever Indigenous Congresswoman and the President of FUNAI; Mauro O' de Almeida, Environment Secretary of the State of Pará; Márcio Astrini, executive director of the Climate Observatory and Txai Suruí, coordinator of the Movement of Indigenous Youth of Rondônia State as they look at what's next for Brazil and what help the nation needs from the international community.
Diretores, produtores e músicos brasileiros disputam vagas no maior prêmio de Hollywood, em diversas categorias. "Marte Um" é o indicado oficial do país para tentar a estatueta como Melhor Filme Internacional. Outras produções foram qualificadas e concorrem como Melhor Documentário e Curta-Metragem de ficção e documental. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles Compositores brasileiros tentam uma indicação e estão de olho nas principais datas da grande peneira: no próximo dia 21 de dezembro, será divulgada a primeira lista dos 15 pré-selecionados em dez categorias; em 8 de fevereiro, conheceremos os cinco finalistas em cada uma das 23 categorias; e 27 de março é o dia da festa que revela os grandes vencedores. Gabriel Martins, que assina a direção e o roteiro de "Marte Um", esteve em Hollywood fazendo campanha para o seu filme. O drama conta a história de uma família da periferia de Belo Horizonte e mostra o cotidiano simples de trabalhadores que se equilibram entre a dura realidade e os sonhos. Sensível e dolorida, a trama expõe alguns dos problemas mais profundos do Brasil. "Foi completamente uma novidade, acho que têm sido meses que têm durado anos. E, ao mesmo tempo, um aprendizado ótimo para entender como funciona a indústria, como funciona um prêmio dessa magnitude, desse tamanho. Tem sido um aprendizado bem difícil, muito tempo correndo atrás, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante", contou o diretor. A produção foi escolhida pela Academia Brasileira de Cinema para concorrer como Melhor Filme Internacional, a única categoria que precisa de indicação oficial do país. Desde 1999, o Brasil não aparece na lista dos indicados a Melhor Filme Internacional, antes chamada Melhor Filme Estrangeiro. A última vez foi com o longa "Central do Brasil", uma coprodução com a França, de Walter Salles. SUS e Amazônia no Oscar Na categoria de Melhor Documentário, as indicações de produções brasileiras têm sido mais recorrentes. A última foi em 2020, com "Democracia em Vertigem", de Petra Costa. Agora, para 2023, as irmãs Helena e Ana Petta se qualificaram para levar "Quando Falta o Ar" para a premiação. O filme, que venceu o Festival É Tudo Verdade, acompanha o trabalho das funcionárias do Sistema Único de Saúde (SUS), durante a pandemia da Covid-19. Helena, que também é médica, conversou com a RFI. "Várias pessoas queriam muito registrar esse momento de uma narrativa que mostrasse exatamente o ponto de vista de quem estava ali, lutando em defesa da vida das pessoas. Para a gente, já foi uma surpresa o "É Tudo Verdade" e quando a gente soube que estava na lista do Oscar, muito mais, uma coisa muito grande, muito importante", conta Helena Petta. Já "O Território" leva os problemas mais profundos da Amazônia à premiação, a luta incansável contra as queimadas, a exploração e o desmatamento. Dirigido pelo americano Alex Pritz, o filme foi coproduzido pelos indígenas da comunidade uru-eu-wau-wau. O fotógrafo brasileiro Gabriel Ushida foi um dos produtores locais e a ativista Txai Suruí, filha de Neidinha, uma das personagens do filme, assina a produção-executiva do documentário, junto com o cineasta Darren Aronofsky. Curtas Pelo menos cinco curtas-metragens de diretores brasileiros também se qualificaram para entrar na lista dos inscritos ao Oscar. Para chegar nesta fase, é necessário seguir uma série de pré-requisitos, entre eles ter destaque em premiações de renome pelo mundo. "Sideral", por exemplo, passou por mais de 120 festivais e ganhou mais de 50 prêmios, entre eles o do Festival de Chicago, que garante a possibilidade de concorrer a uma vaga ao Oscar. A ficção científica foi dirigida por Carlos Segundo. "Esse é um projeto que começou pequeno e foi ganhando espaço, literalmente. É um misto de ansiedade de estar com o filme em um dos eventos mais importantes do mundo, mas, ao mesmo tempo, entendemos que o filme tem sua potência. A gente chega aqui com um sentimento de uma jornada completa; agora, o que vier é lucro", disse Segundo. Já "Ousmane", dirigido pelo brasileiro Jorge Camarotti, é sobre a luta de imigrantes que sofrem de Alzheimer. O curta é canadense, porque o cineasta brasileiro mora há 19 anos no país, e foi com o olhar de imigrante que ele escreveu essa emocionante história sobre esse grupo invisível para a sociedade. "A gente ganhou tantos prêmios, agora o filme está na plataforma da New Yorker, que é uma revista conceituadíssima. Para mim, fazer um filme que é a respeito da imigração, de pessoas com Alzheimer, e que pessoas que entendem bem o assunto estão dando valor ao filme já é uma vitória", afirmou Camarotti. Ainda qualificado para concorrer a uma vaga na categoria de curta de ficção está “Infantaria”, da realizadora alagoana Laís Santos Araújo. Os curtas documentais "Sinfonia de um Homem Comum", dirigido por José Joffily, e "Vagalumes'', de Léo Bittencourt, também estão na corrida. Músicas e produtores Mas a lista de brasileiros que podem subir ao palco do teatro Dolby, no dia 27 de março, inclui também produtores de filmes estrangeiros, como Daniel Dreifuss, produtor do longa alemão "Nada de Novo no Front", que acaba de ser indicado ao Globo de Ouro; e Rafael Thomaseto e Helena Sardinha, que assinam a produção do curta-metragem "Antes do Amanhecer, Hora de Cabul", inspirado em uma história real. Os compositores Heitor Pereira e Marcelo Zarvos também tentam levar a estatueta dourada para o Brasil e se tornarem, oficialmente, os primeiros brasileiros a subir ao palco nessa categoria. Pereira assina a trilha sonora de "Gato de Botas 2: O Último Pedido", enquanto Zarvos compôs a trilha do novo filme de Will Smith, "Emancipation: Uma História de Liberdade". Zarvos falou um pouco sobre sua expectativa. "De todos os filmes em que trabalhei, esse eu ficaria muito feliz, por ter mais elementos brasileiros do que qualquer outro, fora, claro, os filmes realmente brasileiros", disse. "Seria muito legal ter esse reconhecimento fazendo parte disso, ficaria muito orgulhoso. Mas, no final das contas, o mais importante é a história que está sendo contada e ser parte dela", concluiu. Oficialmente, o Brasil nunca ganhou um Oscar, mas são várias as histórias que ficaram no "quase deu Brasil". Entre elas está a de Luciana Arrighi, que nasceu no Rio de Janeiro, mas sua nacionalidade é australiana. Como diretora de arte, ela concorreu três vezes ao Oscar e venceu em 1993, com o filme “Retorno a Howards End”.
Diretores, produtores e músicos brasileiros disputam vagas no maior prêmio de Hollywood, em diversas categorias. "Marte Um" é o indicado oficial do país para tentar a estatueta como Melhor Filme Internacional. Outras produções foram qualificadas e concorrem como Melhor Documentário e Curta-Metragem de ficção e documental. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles Compositores brasileiros tentam uma indicação e estão de olho nas principais datas da grande peneira: no próximo dia 21 de dezembro, será divulgada a primeira lista dos 15 pré-selecionados em dez categorias; em 8 de fevereiro, conheceremos os cinco finalistas em cada uma das 23 categorias; e 27 de março é o dia da festa que revela os grandes vencedores. Gabriel Martins, que assina a direção e o roteiro de "Marte Um", esteve em Hollywood fazendo campanha para o seu filme. O drama conta a história de uma família da periferia de Belo Horizonte e mostra o cotidiano simples de trabalhadores que se equilibram entre a dura realidade e os sonhos. Sensível e dolorida, a trama expõe alguns dos problemas mais profundos do Brasil. "Foi completamente uma novidade, acho que têm sido meses que têm durado anos. E, ao mesmo tempo, um aprendizado ótimo para entender como funciona a indústria, como funciona um prêmio dessa magnitude, desse tamanho. Tem sido um aprendizado bem difícil, muito tempo correndo atrás, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante", contou o diretor. A produção foi escolhida pela Academia Brasileira de Cinema para concorrer como Melhor Filme Internacional, a única categoria que precisa de indicação oficial do país. Desde 1999, o Brasil não aparece na lista dos indicados a Melhor Filme Internacional, antes chamada Melhor Filme Estrangeiro. A última vez foi com o longa "Central do Brasil", uma coprodução com a França, de Walter Salles. SUS e Amazônia no Oscar Na categoria de Melhor Documentário, as indicações de produções brasileiras têm sido mais recorrentes. A última foi em 2020, com "Democracia em Vertigem", de Petra Costa. Agora, para 2023, as irmãs Helena e Ana Petta se qualificaram para levar "Quando Falta o Ar" para a premiação. O filme, que venceu o Festival É Tudo Verdade, acompanha o trabalho das funcionárias do Sistema Único de Saúde (SUS), durante a pandemia da Covid-19. Helena, que também é médica, conversou com a RFI. "Várias pessoas queriam muito registrar esse momento de uma narrativa que mostrasse exatamente o ponto de vista de quem estava ali, lutando em defesa da vida das pessoas. Para a gente, já foi uma surpresa o "É Tudo Verdade" e quando a gente soube que estava na lista do Oscar, muito mais, uma coisa muito grande, muito importante", conta Helena Petta. Já "O Território" leva os problemas mais profundos da Amazônia à premiação, a luta incansável contra as queimadas, a exploração e o desmatamento. Dirigido pelo americano Alex Pritz, o filme foi coproduzido pelos indígenas da comunidade uru-eu-wau-wau. O fotógrafo brasileiro Gabriel Ushida foi um dos produtores locais e a ativista Txai Suruí, filha de Neidinha, uma das personagens do filme, assina a produção-executiva do documentário, junto com o cineasta Darren Aronofsky. Curtas Pelo menos cinco curtas-metragens de diretores brasileiros também se qualificaram para entrar na lista dos inscritos ao Oscar. Para chegar nesta fase, é necessário seguir uma série de pré-requisitos, entre eles ter destaque em premiações de renome pelo mundo. "Sideral", por exemplo, passou por mais de 120 festivais e ganhou mais de 50 prêmios, entre eles o do Festival de Chicago, que garante a possibilidade de concorrer a uma vaga ao Oscar. A ficção científica foi dirigida por Carlos Segundo. "Esse é um projeto que começou pequeno e foi ganhando espaço, literalmente. É um misto de ansiedade de estar com o filme em um dos eventos mais importantes do mundo, mas, ao mesmo tempo, entendemos que o filme tem sua potência. A gente chega aqui com um sentimento de uma jornada completa; agora, o que vier é lucro", disse Segundo. Já "Ousmane", dirigido pelo brasileiro Jorge Camarotti, é sobre a luta de imigrantes que sofrem de Alzheimer. O curta é canadense, porque o cineasta brasileiro mora há 19 anos no país, e foi com o olhar de imigrante que ele escreveu essa emocionante história sobre esse grupo invisível para a sociedade. "A gente ganhou tantos prêmios, agora o filme está na plataforma da New Yorker, que é uma revista conceituadíssima. Para mim, fazer um filme que é a respeito da imigração, de pessoas com Alzheimer, e que pessoas que entendem bem o assunto estão dando valor ao filme já é uma vitória", afirmou Camarotti. Ainda qualificado para concorrer a uma vaga na categoria de curta de ficção está “Infantaria”, da realizadora alagoana Laís Santos Araújo. Os curtas documentais "Sinfonia de um Homem Comum", dirigido por José Joffily, e "Vagalumes'', de Léo Bittencourt, também estão na corrida. Músicas e produtores Mas a lista de brasileiros que podem subir ao palco do teatro Dolby, no dia 27 de março, inclui também produtores de filmes estrangeiros, como Daniel Dreifuss, produtor do longa alemão "Nada de Novo no Front", que acaba de ser indicado ao Globo de Ouro; e Rafael Thomaseto e Helena Sardinha, que assinam a produção do curta-metragem "Antes do Amanhecer, Hora de Cabul", inspirado em uma história real. Os compositores Heitor Pereira e Marcelo Zarvos também tentam levar a estatueta dourada para o Brasil e se tornarem, oficialmente, os primeiros brasileiros a subir ao palco nessa categoria. Pereira assina a trilha sonora de "Gato de Botas 2: O Último Pedido", enquanto Zarvos compôs a trilha do novo filme de Will Smith, "Emancipation: Uma História de Liberdade". Zarvos falou um pouco sobre sua expectativa. "De todos os filmes em que trabalhei, esse eu ficaria muito feliz, por ter mais elementos brasileiros do que qualquer outro, fora, claro, os filmes realmente brasileiros", disse. "Seria muito legal ter esse reconhecimento fazendo parte disso, ficaria muito orgulhoso. Mas, no final das contas, o mais importante é a história que está sendo contada e ser parte dela", concluiu. Oficialmente, o Brasil nunca ganhou um Oscar, mas são várias as histórias que ficaram no "quase deu Brasil". Entre elas está a de Luciana Arrighi, que nasceu no Rio de Janeiro, mas sua nacionalidade é australiana. Como diretora de arte, ela concorreu três vezes ao Oscar e venceu em 1993, com o filme “Retorno a Howards End”.
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Nesse episódio, Giovanna recebe em sua casa Txai Suruí. Ativista indígena e estudante de direito - que ficou internacionalmente conhecida depois do seu discurso na COP26. - , Txai é do povo Paiter Suruí de Rondônia, na Amazônia, que se autodenominam “gente de verdade”. O papo incluiu a importância histórica dos povos originários como guardiões das nossas florestas, os saberes ancestrais, o período recente e muita cosmovisão de futuro. Ela ainda reforça: “apesar de estarmos na linha de frente, a pauta climática é uma pauta global, que deve ser endereçada por todos”. Quer saber mais? É só seguir e dar o play.
The best of Monocle 24 this week. We attend Orgatec, the world's largest office-furniture fair, listen to the top songs in Latin America and hear from Brazilian indigenous activist Txai Suruí.
This week on The Stack we speak with ‘Zeit Magazin' editorial director Christoph Amend. Plus Luciane Pisani, editor of ‘Where The Leaves Fall', and Brazilian indigenous activist Txai Suruí, who guest-edited its latest issue.
Grandes conhecedores da floresta, os povos indígenas são essenciais para a preservação da Amazônia. “Sem floresta não tem vida. Hoje a gente já sabe que os territórios indígenas protegem mais do que as unidades de conservação”, diz a indígena e ativista Txai Suruí. Ela lembra ao Podcast da Semana dos estudos que apontam que essas áreas são as mais bem preservadas da região amazônica.Aos 25 anos, Suruí foi a única brasileira a discursar na Cop 26, a Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), em Glasgow, na Escócia. “Os povos indígenas estão na linha de frente da mudança climática, e por isso devem estar no centro das decisões relacionadas com o futuro do planet”, falou a uma plateia de líderes mundiais.Txai é filha do cacique Almir Suruí, liderança dos povos Suruí, em Rondônia. Estudante do último semestre de direito, ela é coordenadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia.“O Brasil nunca foi um lugar bom para os indígenas viverem, pelo menos depois de 1500. Só que hoje está pior. Porque mais do que omissão, a gente tem um incentivo do governo para que se invada e destrua nosso território”, disse ao Podcast da Semana.Acesse a Semana "Como salvar a Amazônia?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/como-salvar-a-amazonia.
A crise climática está mais ligada às injustiças sociais do que a gente pensa. Por isso, é importante falar de racismo ambiental e de justiça climática, incluindo as populações historicamente vulneráveis nas decisões que afetam diretamente suas vidas. Convidados: - Patrícia Pinho, bióloga especializada em ecologia humana e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; - Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa; - Dulce Pereira, arquiteta e ambientalista, professora da Universidade Federal de Ouro Preto, foi presidente da Fundação Cultural Palmares e integra o Movimento Negro Unificado; - Alessandra Korap, ativista indígena do povo Munduruku; - Txai Suruí, ativista indígena do povo Paiter-Suruí; - Marcia Castro, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos; - Andréa Santos, bióloga, engenheira de transportes e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, secretária-executiva do Painel Brasileira de Mudanças Climáticas;
A crise climática está mais ligada às injustiças sociais do que a gente pensa. Por isso, é importante falar de racismo ambiental e de justiça climática, incluindo as populações historicamente vulneráveis nas decisões que afetam diretamente suas vidas. Convidados: - Patrícia Pinho, bióloga especializada em ecologia humana e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; - Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa; - Dulce Pereira, arquiteta e ambientalista, professora da Universidade Federal de Ouro Preto, foi presidente da Fundação Cultural Palmares e integra o Movimento Negro Unificado; - Alessandra Korap, ativista indígena do povo Munduruku; - Txai Suruí, ativista indígena do povo Paiter-Suruí; - Marcia Castro, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos; - Andréa Santos, bióloga, engenheira de transportes e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, secretária-executiva do Painel Brasileira de Mudanças Climáticas;
O candidato Ciro Gomes (PDT) criticou nesta segunda-feira (22) a inserção da religião na pauta da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que a esquerda petista “repete a prática de tentativa de manipular a religiosidade do povo”. O “Durma com Essa” fala sobre como os candidatos buscam atrair o voto evangélico. O episódio também tem a participação da professora Marjorie Marona, do Observatório das Eleições 2022, falando sobre a importância do Judiciário para a votação, na série de ensaios que o Nexo publica, e da ativista Txai Suruí, que fala sobre o futuro da Amazônia e dos indígenas. Conheça a Ponto Futuro, nova editoria do Nexo, clicando aqui: https://www.nexojornal.com.br/pontofuturo.Link para o ensaio: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2022/O-que-est%C3%A1-em-jogo-nas-elei%C3%A7%C3%B5es-2022-o-Poder-Judici%C3%A1rio
Às vezes tão perto e outras tão longe: é assim que podemos sentir as dores da Amazônia. Mas quando as mazelas enfrentadas por um povo como o uru-eu-wau-wau são escancaradas no telão, é impossível não compartilhar a angústia das populações indígenas ameaçadas. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles. O documentário "O Território", que entrou em cartaz nos Estados Unidos na última sexta (19) e chega aos cinemas brasileiros no dia 8 de setembro, leva o espectador a esse pedacinho de terra onde o povo indígena agoniza – cercado de fazendas – e trava uma luta incansável contra queimadas, exploração e desmatamento feitos por posseiros, grileiros, garimpeiros, colonos e tantos outros invasores de terras protegidas na Amazônia brasileira. O filme ganhou o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri no Festival Sundance de Cinema de 2022. Dirigido pelo americano Alex Pritz, o filme foi coproduzido pelos uru-eu-wau-wau. São eles quem contam a própria história e assumem o controle da narrativa, em muitos momentos com o equipamento nas próprias mãos. Alex Pritz lembra que leu reportagens sobre Neidinha Bandeira, o que o inspirou a querer saber mais sobre a luta da ativista para preservar o que é da comunidade. O resultado foram três anos de filmagens. Alex foi oito vezes ao Brasil neste período para registrar de perto a luta de Neidinha e do povo, e ficou na Amazônia por meses a fio. "O tipo de documentário que eu gosto de fazer são os que revelam o que está acontecendo no momento, sem roteiro, simplesmente mostrando o que ocorre quando estamos lá. Um filme feito no presente, não para contar para a audiência o que houve na semana passada, mas mostrar o que estamos presenciando. Não dá para colocar isso em um roteiro; somente estando lá e captando o que está acontecendo", conta Pritz. O filme começa na primeira visita do diretor à Amazônia, em 2018, logo após as eleições presidenciais que elegeram Jair Bolsonaro, um momento que o cineasta sabia que poderia ser impactante para a comunidade em termos de falta de assistência ao povo e de apoio a invasores. A trama real O documentário mostra de perto as disputas e tensões entre indígenas e brancos: de um lado estão a ativista Neidinha Bandeira, o jovem líder Bitaté e os poucos indígenas que restaram na comunidade (hoje são cerca de 200); e, do outro, os invasores, que no filme também explicam seus pontos de vista. Gabriel Ushida, fotógrafo brasileiro vive na Amazônia há seis anos, foi um dos produtores locais. "A gente queria ouvir todos os lados possíveis. Mais do que um ou dois lados, a gente queria ouvir todos os envolvido na história para entender, para aprender. Estando perto da Neidinha e dos uru-eu-wau-wau, a cada momento, acontece uma coisa, toda semana uma guerra", relata conta Gabriel Ushida. "A gente lembra quando o Bolsonaro tomou posse, a gente estava numa aldeia e poucos dias depois já houve uma invasão imensa com centenas de pessoas em uma aldeia uru-eu-wau-wau. São várias urgências. Toda semana tem uma urgência." "O Território" é sobre a luta pela sobrevivência, mas acima de tudo sobre a coragem da comunidade – que vive diante de ameaças e mortes – e as maneiras encontradas para proteger a floresta tropical. "A gente só tinha que estar pronto para filmar e para correr de um lado para o outro. A gente queria respeitar esse momento, a vida, o processo de cada. Por isso, a gente usava uma equipe muito pequena: às vezes, eram apenas duas pessoas na equipe acompanhando, porque a gente queria interferir o mínimo possível e ser muito observacional", frisa. O documentário revela que, na esperança de buscar justiça, a comunidade também se arrisca para montar sua própria equipe de mídia, capturando com drones e câmeras ações ilegais na floresta. Estreia na produção executiva O cineasta indicado ao Oscar Darren Aronofsky ("Cisne Negro") é um dos hollywoodianos de renome que assinam a produção. Mas quem conhece de perto a luta é Txai Suruí, filha de Neidinha e que ficou mundialmente conhecida quando participou da abertura da COP 26, em Glasgow. Ela é a produtora-executiva do documentário, esteve em Los Angeles para a estreia em circuito americano, e leva a voz da aldeia também para o mundo. "A gente quer que o filme seja um instrumento de transformação e de mudança, não só no Brasil mas no mundo inteiro. A gente está usando o filme para abrir diálogos com outros governos, por exemplo, sobre supply chain (cadeia de abastecimento), estamos falando sobre as leis que estão sendo discutidas aqui no Estados Unidos sobre as mudanças climáticas, leis que estão sendo discutidas na União Europeia sobre desmatamento zero", contextualiza a jovem, à RFI. "O filme é mais do que contar a nossa história: é um instrumento de movimentação, de ação. Qualquer um que a gente chega e pergunta: 'você sabe que a Amazônia está sendo desmatada?', a pessoa fala 'sim, eu sei'. Mas ela realmente não tem noção do que está acontecendo lá ou então ela não tem noção do papel dela, o que ela pode fazer em relação a isso", afirmou. "O filme para mim não acabou, está apenas começando", disse Txai. A produtora-executiva também compartilhou com a RFI como tem sido esses últimos quatro anos para o povo uru-eu-wau-wau. Ela ressalta que o Brasil "nunca foi um país bom" para os povos indígenas, mas os estragos chegaram a níveis inéditos sob o governo Bolsonaro. "Ele não só se omite: ele incentiva a invasão dos nossos territórios. E Bolsonaro nunca mentiu. Antes mesmo de ser eleito, falou que não iria demarcar um centímetro de terra para indígena ou quilombola – isso está no filme também", aponta Txai. "O que a gente viu durante esses quatro anos foi o enfraquecimento das nossas leis ambientais, enfraquecimento dos nossos órgãos ambientais, de fiscalização, do Ibama, do ICMBio, da Funai. O que a gente viu foi mais do que a omissão, mas um incentivo à ilegalidade, um incentivo para destruir a Amazônia, um ataque inclusive por via do Legislativo para colocar a mineração dentro dos nossos territórios, para diminuir os nossos territórios. Ainda que esse governo mude, a gente vai ter um trabalho imenso, um caminho imenso a percorrer não para avançar, mas para retornar tudo aquilo que a gente já tinha conquistado e perdeu", sublinha. O filme é uma coprodução Brasil, Dinamarca e Estados Unidos e está sendo lançado pelo National Geographic Documentary Films e O2 Play.
Às vezes tão perto e outras tão longe: é assim que podemos sentir as dores da Amazônia. Mas quando as mazelas enfrentadas por um povo como o uru-eu-wau-wau são escancaradas no telão, é impossível não compartilhar a angústia das populações indígenas ameaçadas. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles. O documentário "O Território", que entrou em cartaz nos Estados Unidos na última sexta (19) e chega aos cinemas brasileiros no dia 8 de setembro, leva o espectador a esse pedacinho de terra onde o povo indígena agoniza – cercado de fazendas – e trava uma luta incansável contra queimadas, exploração e desmatamento feitos por posseiros, grileiros, garimpeiros, colonos e tantos outros invasores de terras protegidas na Amazônia brasileira. O filme ganhou o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri no Festival Sundance de Cinema de 2022. Dirigido pelo americano Alex Pritz, o filme foi coproduzido pelos uru-eu-wau-wau. São eles quem contam a própria história e assumem o controle da narrativa, em muitos momentos com o equipamento nas próprias mãos. Alex Pritz lembra que leu reportagens sobre Neidinha Bandeira, o que o inspirou a querer saber mais sobre a luta da ativista para preservar o que é da comunidade. O resultado foram três anos de filmagens. Alex foi oito vezes ao Brasil neste período para registrar de perto a luta de Neidinha e do povo, e ficou na Amazônia por meses a fio. "O tipo de documentário que eu gosto de fazer são os que revelam o que está acontecendo no momento, sem roteiro, simplesmente mostrando o que ocorre quando estamos lá. Um filme feito no presente, não para contar para a audiência o que houve na semana passada, mas mostrar o que estamos presenciando. Não dá para colocar isso em um roteiro; somente estando lá e captando o que está acontecendo", conta Pritz. O filme começa na primeira visita do diretor à Amazônia, em 2018, logo após as eleições presidenciais que elegeram Jair Bolsonaro, um momento que o cineasta sabia que poderia ser impactante para a comunidade em termos de falta de assistência ao povo e de apoio a invasores. A trama real O documentário mostra de perto as disputas e tensões entre indígenas e brancos: de um lado estão a ativista Neidinha Bandeira, o jovem líder Bitaté e os poucos indígenas que restaram na comunidade (hoje são cerca de 200); e, do outro, os invasores, que no filme também explicam seus pontos de vista. Gabriel Ushida, fotógrafo brasileiro vive na Amazônia há seis anos, foi um dos produtores locais. "A gente queria ouvir todos os lados possíveis. Mais do que um ou dois lados, a gente queria ouvir todos os envolvido na história para entender, para aprender. Estando perto da Neidinha e dos uru-eu-wau-wau, a cada momento, acontece uma coisa, toda semana uma guerra", relata conta Gabriel Ushida. "A gente lembra quando o Bolsonaro tomou posse, a gente estava numa aldeia e poucos dias depois já houve uma invasão imensa com centenas de pessoas em uma aldeia uru-eu-wau-wau. São várias urgências. Toda semana tem uma urgência." "O Território" é sobre a luta pela sobrevivência, mas acima de tudo sobre a coragem da comunidade – que vive diante de ameaças e mortes – e as maneiras encontradas para proteger a floresta tropical. "A gente só tinha que estar pronto para filmar e para correr de um lado para o outro. A gente queria respeitar esse momento, a vida, o processo de cada. Por isso, a gente usava uma equipe muito pequena: às vezes, eram apenas duas pessoas na equipe acompanhando, porque a gente queria interferir o mínimo possível e ser muito observacional", frisa. O documentário revela que, na esperança de buscar justiça, a comunidade também se arrisca para montar sua própria equipe de mídia, capturando com drones e câmeras ações ilegais na floresta. Estreia na produção executiva O cineasta indicado ao Oscar Darren Aronofsky ("Cisne Negro") é um dos hollywoodianos de renome que assinam a produção. Mas quem conhece de perto a luta é Txai Suruí, filha de Neidinha e que ficou mundialmente conhecida quando participou da abertura da COP 26, em Glasgow. Ela é a produtora-executiva do documentário, esteve em Los Angeles para a estreia em circuito americano, e leva a voz da aldeia também para o mundo. "A gente quer que o filme seja um instrumento de transformação e de mudança, não só no Brasil mas no mundo inteiro. A gente está usando o filme para abrir diálogos com outros governos, por exemplo, sobre supply chain (cadeia de abastecimento), estamos falando sobre as leis que estão sendo discutidas aqui no Estados Unidos sobre as mudanças climáticas, leis que estão sendo discutidas na União Europeia sobre desmatamento zero", contextualiza a jovem, à RFI. "O filme é mais do que contar a nossa história: é um instrumento de movimentação, de ação. Qualquer um que a gente chega e pergunta: 'você sabe que a Amazônia está sendo desmatada?', a pessoa fala 'sim, eu sei'. Mas ela realmente não tem noção do que está acontecendo lá ou então ela não tem noção do papel dela, o que ela pode fazer em relação a isso", afirmou. "O filme para mim não acabou, está apenas começando", disse Txai. A produtora-executiva também compartilhou com a RFI como tem sido esses últimos quatro anos para o povo uru-eu-wau-wau. Ela ressalta que o Brasil "nunca foi um país bom" para os povos indígenas, mas os estragos chegaram a níveis inéditos sob o governo Bolsonaro. "Ele não só se omite: ele incentiva a invasão dos nossos territórios. E Bolsonaro nunca mentiu. Antes mesmo de ser eleito, falou que não iria demarcar um centímetro de terra para indígena ou quilombola – isso está no filme também", aponta Txai. "O que a gente viu durante esses quatro anos foi o enfraquecimento das nossas leis ambientais, enfraquecimento dos nossos órgãos ambientais, de fiscalização, do Ibama, do ICMBio, da Funai. O que a gente viu foi mais do que a omissão, mas um incentivo à ilegalidade, um incentivo para destruir a Amazônia, um ataque inclusive por via do Legislativo para colocar a mineração dentro dos nossos territórios, para diminuir os nossos territórios. Ainda que esse governo mude, a gente vai ter um trabalho imenso, um caminho imenso a percorrer não para avançar, mas para retornar tudo aquilo que a gente já tinha conquistado e perdeu", sublinha. O filme é uma coprodução Brasil, Dinamarca e Estados Unidos e está sendo lançado pelo National Geographic Documentary Films e O2 Play.
Voltamos com a Cumulus TV ao vivo nesta quinta-feira, dia 23 de junho, para atualizar as notícias socioambientais da semana. Vamos falar sobre a eleição na Colômbia, que pela primeira vez terá um governo de esquerda e a vice-presidenta defendendo o que ela chama de Viver Saboroso, com olhar às questões socioambientais. Tem também a Txai Suruí ganhando prêmio em Cannes, na França. Em um mergulho no Atlântico Sul, a riqueza biodiversa do litoral norte do estado de SP retratada por Luciano Candisani em livro do Instituto Coral Vivo
O TvPT NA CÂMARA desta segunda-feira (21) será apresentado pelo deputado federal Nilto Tatto (PT/SP), que conversa com a deputada federal Rosa Neide (PT/MT), o líder indígena Txai Suruí e o secretário Nacional de Meio Ambiente do PT, Penildo Silva Filho, sobre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e transição ecológica. Marque na sua agenda e ative a notificação! Assista aqui na TvPT a partir das 19h. radio.pt.org.br
Única brasileira a discursar na abertura da COP26, Txai Suruí impressionou o mundo com sua fala em defesa da floresta e dos povos indígenas. A estudante conversa com Ilona Szabó sobre a resistência de mulheres indígenas contra o avanço do desmatamento e do garimpo na Amazônia.
Mulheres que mudam o mundo conversando com mulheres que mudam o mundo. Nesta terceira temporada, Ilona Szabó recebe Txai Suruí, Anielle Franco, Carolina Dieckmann, Claudelice dos Santos e Jurema Werneck. Elas falam sobre como enfrentar os diferentes tipos de violência contra a mulher. Os cinco episódios especiais são uma parceria com a plataforma EVA, criada pelo Instituto Igarapé, com apoio da Uber.
Para um futuro melhor, precisamos construir juntos um presente melhor. A convidada desta semana é a Txai Suruí, Indígena da etnia Paiter-Suruí , tem 24 anos e foi a única brasileira a discursar na COP 2026. Ela é coordenadora da Kanindé, a Associação de Defesa Etnoambiental de Rondônia. Quando falamos de mudança climática, ainda tem gente não acredita ou que não muda hábitos, mas para Txai “tem outros jeitos também da gente ouvir a Natureza, ela está gritando. Olha só o que aconteceu em Minas Gerais, na Bahia”. O que temos que fazer agora é nos juntar, não existe futuro sem ação individual e coletiva. SOBRE MIM Um podcast para quem busca ter mais autonomia e liberdade ao longo da vida. Abrindo Caminhos, apresentado por Riq Lima, CEO e cofundador da Worldpackers. Neste podcast compartilho o que aprendi depois de viajar o mundo, passar por 2 burnouts e empreender com um estilo de vida saudável. As reflexões e trocas com convidades têm um único objetivo: abrir caminhos para novas formas de pensar e viver. Não deixe de conferir o site www.riqlima.com e me acompanhar no Instagram https://www.instagram.com/riqlima/. Equipe de produção: Felipe Santana, Lanna Dogo e Alanna Fontes. Redes sociais Txai Suruí - https://www.instagram.com/txaisurui/ Movimento Juventude Indígena de Rondônia https://www.instagram.com/juventudeindigenaro/ Associação de Defesa Etnoambiental - Kanindé - https://www.instagram.com/kanindebrazil/ APIB - https://apiboficial.org/ | https://www.instagram.com/apiboficial/ Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - https://www.instagram.com/coiabamazonia/ Livro: Ideias para adiar o fim do mundo - Ailton Krenak Citações: Paiter-Suruí - Terra Indígena Sete de Setembro Associação de Defesa Etnoambiental - Kanindé https://www.kaninde.org.br Movimento Juventude Indígena de Rondônia - https://www.instagram.com/juventudeindigenaro/ Almir Narayamoga Suruí - Líder Indígena (Pai da Txai) Joenia Wapichana - Primeira Indígena eleita Deputada Federal Mano Brown - Rapper Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Em entrevista exclusiva, uma das principais lideranças indígenas do país, a jovem Txai Suruí, de apenas 24 anos, defende que a sua luta e de seu povo extrapola pautas restritas aos povos originários e tem como foco a manutenção da vida no planeta. Para ela, é urgente “globalizar a luta dos povos indígenas” para reverter […] O post ‘Sem a Amazônia não há vida', diz Txai Suruí em entrevista repercutida no Programa Bem Viver apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Olá, bio-ouvintes!!! Hoje saiu a parte final do nosso especial: Bionews do Fim do Mundo!!! Nesse episódio vamos falar sobre as terras indígenas! Notícias comentadas ''Os incêndios criminosos na Amazônia devem ser contidos'' - https://oeco.org.br/analises/os-incendios-criminosos-na-amazonia-devem-ser-contidos/. ‘'Desensinando a pescar: diante do descontrole do garimpo na Amazônia, governo recomenda que indígenas evitem comer peixe por causa da contaminação de mercúrio.'' - https://piaui.folha.uol.com.br/desensinando-a-pescar/. ''Marco temporal: indígenas voltam a marchar em brasília durante julgamento no STF sobre demarcação de terras'' - .https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2021/09/02/marco-temporal-indigenas-voltam-a-marchar-em-brasilia-durante-julgamento-do-stf-sobre-demarcacao-de-terras.ghtml “Ondas de ataque a indígenas no país não chegam perto de diminuir após a COP26.” - Invasões, incêndios e ameaças de morte: indígenas vivem onda de ataques após COP26 | Atualidade | EL PAÍS Brasil (elpais.com) “Txai Suruí, destaque na COP26, afirma viver sob clima de ameaças.” - Txai Suruí, destaque da COP26: “Vivo sob clima de ameaças desde que me conheço por gente” | Atualidade | EL PAÍS Brasil (elpais.com) Contatos – Bio In Situ cartinhas@biologiainsitu.com.br Instagram, Facebook e LinkedIn: @biologiainsitu Twitter e TikTok: @bioinsitu Curso de escrita científica cursos@biologiainsitu.com.br Apoio padrim.com.br/biologiainsitu Picpay: @biologiainsitu Pix: cartinhas@biologiainsitu.com.br Créditos Locução: Heloá Caramuru e Ricardo Gomes. Desenvolvimento de pauta: Renata Santos, Gabriel Oliveira, Alice Azevedo, Alice Campos, Brenda Krishna, Gabriel Poccia, Isabelle Passos, Mariana Santos, Vitor Lopes, Vitória Fernandes. Edição de Áudio: Ricardo Gomes. Transcrição: Cristianne Santos.
Neste episódio, o penúltimo do ano, Paulina Chamorro faz um especial com trechos das principais entrevistas que passaram pelo podcast ao longo de 2021. Em fevereiro, no episódio 167, o Vozes do Planeta iniciou o ano com uma entrevista com Ailton Krenak, que é uma das mais ouvidas da história do programa. E o ano ainda teve outras participações marcantes, como a jovem ativista Amanda Costa, o cientista e influenciador Hugo Fernandes, a jovem ativista Txai Suruí, os pesquisadores Paulo Moutinho, Mercedes Bustamante, Luciana Gatti. Além de outras dezenas de vozes que passaram pelo podcast em mais de 30 episódios publicados neste ano. E se você pensa que acabou, está enganado(a)! No episódio 200, para fechar com chave de ouro, teremos uma entrevista exclusiva com a jornalista Eliane Brum sobre seu novo livro "Banzeiro Òkótó" e suas experiência no bioma amazônico. Fique de olho que o Vozes do Planeta não para!
No Roda Viva, Vera Magalhães recebe as lideranças indígenas Txai Suruí e Almir Suruí Primeira indígena a discursar em uma Conferência do Clima da ONU, Txai Suruí trabalha na assessoria jurídica da Associação de Defesa Etnoambiental, ONG que atua em defesa dos direitos dos indígenas. Também é fundadora e coordenadora do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia, que promove ações em defesa da demarcação de terras e da garantia de direitos aos povos originários. Almir Suruí é reconhecido internacionalmente por denunciar o desmatamento na Amazônia e buscar alternativas sustentáveis para a floresta. Nascido em Rondônia, ele já coordenou o movimento indígena do estado e discursou na Assembleia Geral da ONU. #RodaViva
“I'm here to defend the Amazon not only for my people, not only for my territory, but for life itself.” We need action, and fast. Ever since the first UN Climate Change summit 26 years ago, carbon emissions have continued to rise. In this special edition of Call of the Wild, actor, presenter and WWF ambassador Cel Spellman travels up to Glasgow for COP26 to find out what the conference is all about, what are the key goals our planet needs and how do we get there. Joining him on his climate journey is British actor, filmmaker & WWF Global Ambassador, Maisie Williams, and Chief Adviser for Climate Change at WWF-UK, Dr Stephen Cornelius. Plus, Senior Programme Adviser, Bel Lyon, and indigenous activist Txai Suruí, explain the impact of deforestation on indigenous communities and how any race to save the planet cannot happen without protecting the mighty Amazon Rainforest. Join the conversation on social media using #CallOfTheWild, and subscribe now so you never miss an episode. The Wild is calling. It's time to act. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Conferência do Clima de Glasgow marca uma nova era da participação dos povos indígenas nas negociações internacionais sobre o futuro do planeta. Com seus adereços e pinturas corporais tradicionais, eles sempre atraíram olhares e flashes nas cúpulas da ONU, mas pela primeira vez as suas vozes ecoaram nas plenárias principais do evento, discursando diante de chefes de Estado. A fala da jovem brasileira Txai Suruí na abertura da cúpula dos líderes, na semana passada, sensibilizou os participantes e consolidou o devido lugar dos indígenas nas COPs: junto à mesa de negociações. "Não é em 2030 ou 2050, é agora. Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática e precisamos estar no centro das decisões que acontecem aqui”, disse Txai, em inglês. Até pouco tempo atrás, eles faziam barulho com protestos, despertavam o interesse da imprensa internacional e eram uma atração para fotos, mas eram ignorados pelos líderes que negociam os acordos globais sobre as mudanças climáticas. Desta vez, líderes indígenas como Sônia Guajajara foram recebidos por nomes como o americano John Kerry, enviado especial do governo americano para as questões de clima, e o príncipe Charles, do Reino Unido. "82% da biodiversidade no mundo está dentro de territórios indígenas. É por isso que não estamos aqui, para dizer que esses territórios tem que continuar sendo protegidos. E para isso, é necessário proteger a vida dos povos indígenas”, frisou Guajajara, durante um evento sobre a Amazônia do jornal New York Times, nesta quarta-feira (10). Fundo inédito para indígenas Um sinal claro deste reconhecimento foi o anúncio de um fundo inédito de US$ 1,7 bilhão especificamente para os povos originários, para ajudá-los a proteger as florestas. Os recursos serão financiados por governos como Reino Unido, Alemanha, Noruega e Estados Unidos, além de grandes multinacionais. "Na história da COP, é a maior delegação indígena, a maior presença indígena de todo o globo. Mas é importante frisar que estamos vivendo uma crise irreversível. Os governos entenderam que os indígenas têm um poder importante. É um avanço, sim”, diz Dinamã Tuxá, advogado e integrante da diretoria da Articulação dos Povos Indígenas (Apib). "Além dos espaços de discussão para os povos indígenas, houve o lançamento de um fundo específico para eles. É uma forma de reconhecer que os povos indígenas são parte fundamental nesse processo de combate às mudanças climáticas e aquecimento global”, argumenta. Diferentes fundos de apoio aos povos tradicionais já existem, mas essa é a primeira vez que recursos deverão ser encaminhados diretamente para eles, que decidirão sobre os seus rumos de maneira autônomaDinamã ressalta, no entanto, que a criação do mecanismo não contou com a participação dos maiores interessados: os próprios indígenas. Ele afirma que, se os canais de diálogo estão mais abertos, o processo decisório continua integralmente nas mãos das delegações governamentais. "A nossa incidência nas tomadas de decisão não foi muito efetivada. Mais uma vez, é a lógica não indígena: eles pensam por cima e jogam essas informações para a gente. São decisões que incidem sobre as nossas demandas e nós temos de nos adequar a essa realidade”, lamenta. Ruptura com o governo brasileiro Alberto Terena, também dirigente da Apib, frisa ainda que, enquanto o mundo parece admitir o protagonismo dos povos originários nos temas ambientais, a ruptura com o governo brasileiro permanece total. A comitiva indígena na COP26 conta com 40 participantes, um recorde. Já na delegação oficial brasileira, não há nenhum. "Nós temos uma forma de vida e isso não quer dizer que nós estamos atrasados. Somos diferentes e queremos viver assim, com proteção da natureza, e que o mundo compreenda isso, nos ajude a dar continuidade às novas gerações, que tenhamos as nossas terras demarcadas e nos dê segurança de vida, para que a floresta também continue de pé”, destaca Terena. "Enquanto você tem um governo que diz que está pronto para assinar um acordo em defesa do meio ambiente, você tem um ministro que fala que a floresta só tem pobreza. O nosso olhar de povo tradicional e povo indígena é de riqueza. Quando você olha para a floresta só como algo que dê lucro, talvez você enxergue pobreza”, comenta o líder. Terena se referia ao discurso oficial do ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite na quarta-feira (10), na plenária da COP. Leite afirmou que "onde existe muita floresta também existe muita pobreza”, uma frase que provocou críticas das organizações da sociedade civil presentes na conferência.
Neste episódio, um especial sobre o Dia da Amazônia, 5 de setembro, Paulina Chamorro entrevista Mathias Pires, pesquisador da UNICAMP e um dos autores de um artigo na Nature sobre o fogo na Amazônia. Segundo o artigo, 90% das espécie da fauna e da flora do bioma já foram afetadas pelo fogo. Nesta edição temos também uma entrevista com a jovem líder indígena, Txai Suruí, estudante de direito e ativista pelos direitos indígenas, que fala sobre as expectativas da votação do Marco Temporal.
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Neste episódio, Paulina Chamorro conversa com Txai Suruí, jovem ativista do povo Paiter Suruí sobre o impacto da crise climática nos territórios indígenas. E também sobre a ação popular movida por seis jovens, inclusive Txai, contra o governo por pedalada climática. Entenda mais sobre esse caso. No quadro Pela Natureza, há uma junção com o quadro Pelo Oceano, com a participação de Vitor Leal, para falar sobre a campanha #DeLivreDePlástico que consiste em agrupar informações sobre a opinião dos consumidores a respeito do alto volume de consumo de descartáveis durante a pandemia de Covid-19. E tem petição no ar! E para encerrar, no quadro ((o)) Eco no Vozes do Planeta, Duda Menegassi traz as últimas informações da política ambiental brasileira. Apresentação: Paulina Chamorro Produção: André Casé Edição e montagem: Marcelo Baccarat