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Você já encontrou a bússola que orienta e guia sua jornada? A convidada desta semana no Metadoxos compartilha como sua trajetória de propósito e autoconhecimento teve início desde cedo, impulsionada por histórias inspiradoras familiares e por uma incansável busca para compreender o mundo além dos limites convencionais. Da Letônia pós muro de Berlim ao complexo e desafiador Rio de Janeiro dos anos 90, a busca por identidade a levou a mergulhar em diversas realidades, tornando-se consciente de seu propósito. Reconhecida por sua dedicação ao impacto social positivo e suas contribuições nas áreas de segurança pública, meio ambiente, educação e política internacional, sua jornada inspiradora é marcada por um compromisso inabalável com a transformação da sociedade e a busca incessante por um mundo mais justo e equitativo, nos mostrando a importância crucial de um propósito sólido e embasado, que guiou sua trajetória pessoal. Atualmente, Ilona Szabó (@ilonadecarvalho) é presidente do Instituto Igarapé, membro do Conselho de Alto Nível sobre Multilateralismo Eficaz do Secretário-Geral da ONU e possui Mestrado em Estudos Internacionais. Seu papel é fundamental na definição de estratégias e ações colaborativas para enfrentar desafios globais. A conversa de hoje é, sobretudo, sobre a vontade e determinação de criar uma realidade melhor para todos nós. Bom play! Host: Marcelo Cardoso Produção: Gabriela Szulcsewski @travs.estudio
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No Conversas Com O Meio desta semana, o editor-chefe do Meio, Pedro Doria, recebe a cientista política e pesquisadora Ilona Szabó para um papo acerca de várias questões, dentre elas a política ambiental brasileira e os caminhos a se seguir pelo governo Lula, os desafios de uma transição energética responsável e justa e, também, o cenário da guerra às drogas, sobretudo com a expectativa do julgamento no STF que pode descriminalizar uso e porte para consumidores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem encabeça a delegação brasileira no Fórum Econômico Mundial, primeiro grande evento global do ano, são os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e a do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Não à toa, ambos trazem no centro do discurso a sustentabilidade – que pode ajudar o país a reforçar a sua democracia e recuperar a sua imagem, ainda mais abalada depois dos atos de vandalismo contra os Três Poderes, em Brasília. Lúcia Müzell, da RFIA volta do Brasil é um dos focos das atenções dos líderes e CEOs reunidos em Davos, na Suíça. A presença dos ministros visa acalmar a comunidade internacional quanto à estabilidade da democracia no país e reforçar os compromissos do novo governo com a proteção ambiental.Enquanto Haddad afirmou que a nova política industrial planejada por Lula pode ser baseada na sustentabilidade, Marina, reconhecida internacionalmente pela sua luta pela Amazônia, reiterou promessas como o fim do desmatamento. Há muitos anos, ela defende uma visão transversal do tema ambiental na Esplanada dos Ministérios.“Nesse momento, nós vamos precisar entender que vamos ter de fazer em dois trilhos: o trilho da proteção do meio ambiente e o de combater as desigualdades. No meu país, nós tínhamos saído do mapa da fome, e agora estamos com 33 milhões de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia”, argumentou. “A sustentabilidade não é só econômica, não é só ambiental. Ela também é social e política.”“Mesma turma”Depois das invasões de 8 de janeiro às sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, agora, as duas agendas – política e ambiental – caminham, mais do que nunca, juntas, na avaliação de Natalie Unterstell, especialista em política ambiental e presidente do Instituto Talanoa.“Esses atos, que chamo de terroristas, têm bastante a ver com as dificuldades e obstáculos para implementar a agenda de combate às ilegalidades e intolerância com os crimes ambientais. Vemos que tem uma forte relação entre quem é contra a democracia hoje no Brasil e também se beneficia das ilegalidades ambientais, do desmatamento etc”, explica. “Eu vejo que ao longo deste ano e dos próximos, essas duas coisas vão andar juntas: a gente vai ter que combater os crimes ambientais ao passo que você fortalece a democracia e faz o estado de direito democrático valer. A mesma turma que está superorganizada para invadir os Três Poderes está superorganizada para invadir as terras indígenas, as unidades de conservação, para tomar terras públicas não destinadas.”Os exemplos ilustram as dificuldades que vêm pela frente – seja no campo democrático e institucional, que agora concentram as atenções do governo federal, ou no ambiental. Nesse sentido, o conceito de justiça climática vai ao encontro do fortalecimento da democracia, ao inserir no debate vozes que eram caladas e olhar, em primeiro lugar, para as populações mais vulneráveis. "Um país do tamanho do Brasil ter, pela primeira vez, um Ministério dos Povos Indígenas é uma sinalização que certamente outros países virão atrás. O Brasil está começando a resgatar uma dívida muito grande que a gente tem com o nosso passado", salienta a cientista política Ilona Szabó de Carvalho, que media nesta quinta um debate com a presença de Marina Silva em Davos."A pauta ambiental é necessariamente democrática porque ela precisa pensar em todos. No Brasil, por ser um país tão desigual, precisamos pensar primeiro nas pessoas que precisam mais, quando falamos em políticas públicas. E não há justiça climática sem democracia", analisa Ilona. Apoio externo – e expectativas por resultadosNo plano internacional, a cientista política não tem dúvidas: a pauta ambiental é a que está reabrindo as portas para o Brasil no exterior, o que também se reflete em apoio político para o novo governo brasileiro."Está abrindo conversas, potencial de aumentar investimentos e parcerias com o Brasil. Eu diria que é o passaporte para o país voltar à mesa global, e é uma presença muito esperada – não só pela potência econômica e o seu potencial de ser uma potência econômica sustentável, mas também por ser um país que influencia muito os países em desenvolvimento, do sul global", afirma Ilona.Natalie observa ainda que, ao rejeitarem Bolsonaro, os eleitores brasileiros e a comunidade internacional deram um voto de confiança ao Brasil para retomar políticas ambiciosas de meio ambiente – porém a imagem do país no exterior só vai melhorar quando os resultados começarem a aparecer. Primeiros sinais importantes já foram dados, como o restabelecimento do Fundo Amazônia e a anulação de decretos de Bolsonaro que travavam as multas por crimes ambientais.“Aí é que são elas, porque a Amazônia está tomada pelo crime organizado, milícias, quadrilhas. Temos visto não só do desmatamento, como da violência no campo. Será uma tarefa bastante difícil e não sei se teremos bons resultados já em 2023. Talvez isso demore até ser consolidado”, afirma a presidente do Instituto Talanoa, veterana nas negociações internacionais de clima.
A cientista política conversa sobre a série ‘Você pode mudar o mundo', que apresenta no Canal Futura e no Globoplay, e sobre seu papel no recém-criado Conselho Consultivo do Secretário-Geral da ONU, que vai formular acordos em questões como clima e desenvolvimento sustentável.
Cientista política Ilona Szabó integra Conselho Consultivo de Alto Nível do Secretário-Geral António Guterres. Uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio ONU News.
A diretora da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, é a convidada do último episódio desta temporada. Em uma conversa com Melina Risso, diretora de pesquisa do Instituto Igarapé, ela fala sobre as mortes de mulheres brasileiras por armas de fogo. Apresentação: Ilona Szabó.
Neste episódio, Claudelice dos Santos e a pesquisadora Renata Giannini, do Instituto Igarapé, conversam sobre a violência contra as mulheres no campo. A ativista relata sua luta por justiça após o assassinato de seu irmão e da sua cunhada há 11 anos. Apresentação: Ilona Szabó.
A atriz Carolina Dieckmann conversa com Michele dos Ramos, assessora especial do Instituto Igarapé, sobre a violência e os crimes cometidos no ambiente virtual. Vítima de assédio e exposição, Carolina dá nome à lei que tenta tonar a internet mais segura para as mulheres. Apresentação: Ilona Szabó.
A jornalista e pesquisadora Dandara Tinoco, do Instituto Igarapé, conversa com Anielle Franco sobre como ela inspira e conecta mulheres negras, periféricas e LGBTQIA+ no Instituto Marielle Franco. Irmã da vereadora que foi assassinada em 2018, ela transformou a dor em reação contra a violência política praticada contra mulheres. Apresentação: Ilona Szabó.
Única brasileira a discursar na abertura da COP26, Txai Suruí impressionou o mundo com sua fala em defesa da floresta e dos povos indígenas. A estudante conversa com Ilona Szabó sobre a resistência de mulheres indígenas contra o avanço do desmatamento e do garimpo na Amazônia.
Mulheres que mudam o mundo conversando com mulheres que mudam o mundo. Nesta terceira temporada, Ilona Szabó recebe Txai Suruí, Anielle Franco, Carolina Dieckmann, Claudelice dos Santos e Jurema Werneck. Elas falam sobre como enfrentar os diferentes tipos de violência contra a mulher. Os cinco episódios especiais são uma parceria com a plataforma EVA, criada pelo Instituto Igarapé, com apoio da Uber.
A cientista política brasileira denuncia o assassinato da juventude negra periférica sob o manto da guerra às drogas
A antropóloga Lilia Schwarcz, a cientista política Ilona Szabó e o neurocientista Stevens Rehen refletem sobre autoritarismo, democracia e a importância da internet para criar novos espaços de conexão
On May 6th, a police operation targeting gang members in Jacarezinho, in Rio de Janeiro, left 28 dead. It was the bloodiest police raid in the city's history. But police violence is common in Rio's favelas, with residents—often disproportionately Black and pardo—caught up in conflict between drug traffickers, paramilitary gangs, and the police. On this episode of the Brazil Institute podcast, host Anya Prusa speaks with Ilona Szabó, the co-founder and president of the Igarapé Institute, and a recognized expert on questions of public security, crime, and violence in Brazil.
Pra nós da Kunumi, conhecer exemplos de pessoas que estão criando movimentos que engajam para o impacto positivo é muito recompensador e inspirador. Ilona Szabó fala sobre política pública, participação democrática e engajamento cívico. Episódio imperdível.
Advogada criminalista, comentarista política e apresentadora, Gabriela Prioli é uma das grandes difusoras de informação política de qualidade no país. Polarização, discurso de ódio, controle de armas, política de drogas, saúde mental e, claro, engajamento cívico estão entre os temas da conversa com Ilona Szabó para o último episódio desta temporada de Você Pode Mudar o Mundo.
Nascida no Pará em 1985, Alessandra Korap, do povo Munduruku, vem lutando pela proteção das terras indígenas e a demarcação desses territórios, denunciando atividades ilegais de garimpo e da indústria madeireira. Ilona Szabó conversa com esta ativista que é uma das maiores vozes na defesa dos povos indígenas, do meio ambiente, dos direitos das mulheres e da democracia brasileira.
No Segunda Chamada, Antonio Tabet, Lilian Tahan, Cecilia Olliveira, Ilona Szabó e João Amoêdo conversam sobre: a denúncia feita pelo jornal O Estado de S. Paulo de que Bolsonaro criou um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares(Tratoraço) e os cortes no antigo Coaf. Analisam a tragédia no Jacarezinho: por que a polícia matou tanta gente e o aumento de casos de chacina no Rio de Janeiro. Falam também sobre os rumos do Novo, de Zema a Amoêdo: qual tipo de oposição o partido Novo se propõe a fazer?
Ilona Szabó conversa com a bióloga Natália Pasternak, uma das principais disseminadoras de dados qualificados sobre a Covid-19 e da ciência no Brasil. Neste episódio, Natália mostra como vem combatendo de maneira heroica o negacionismo e a avalanche de informações falsas difundidas, inclusive, pelo governo federal.
De jovem analfabeta a candidata à Presidência da República. Os brasileiros conhecem bem a trajetória de luta de Marina Silva, sétima convidada de Ilona Szabó. Ela relembra, neste episódio, os desafios enfrentados na infância pobre e os momentos mais marcantes de sua vida pública.
O combate às drogas no Brasil é centro de diversos debates nas mais variadas esferas da sociedade. Os projetos para dependentes químicos, o enfrentamento ao tráfico e a desinformação em torno do tema são alguns dos pontos abordados na sexta edição do podcast “Olhar Mais de Perto”. Para tratar do assunto, Jayme Garfinkel, presidente do Instituto Ação Pela Paz, recebe Ilona Szabó, uma liderança renomada internacionalmente em questões como o controle de armas e a política de drogas. Cofundadora e presidente do Instituto Igarapé, ela é autora de três livros, colunista do jornal Folha de São Paulo e comentarista de TV, além de ter atuado como co-roteirista do documentário “Quebrando o Tabu”. Ilona traz para o nosso programa sua percepção sobre o Brasil e outros países na luta contra as drogas, os impactos na reincidência criminal e as consequências nos índices de violência. As diretoras do Instituto Ação Pela Paz, Solange Senese e Claudia Cardenette, também participam da conversa. Apresentação: Jayme Brasil Garfinkel | Pesquisa e roteiro: Claudia Cardenette e Kaio Nunes | Edição: Marcos Ferreira
Ingrid Silva é a primeira bailarina do Dance Theatre of Harlem, uma das mais respeitadas companhias de dança do mundo, em Nova York. A militância contra o racismo é um dos temas da conversa entre Ilona Szabó e esta artista inspiradora, que até pouco tempo atrás pintava as sapatilhas de marrom para que ficassem no tom de sua pele.
Priscila Cruz está à frente do movimento Todos Pela Educação, uma organização sem fins lucrativos que se dedica a um objetivo muito nobre: mudar para valer a qualidade da Educação Básica no Brasil. Nesta conversa com Ilona Szabó, ela fala sobre os desafios de seu trabalho para impactar diretamente a vida de milhões de crianças e jovens.
Tabata Amaral é cientista política, astrofísica e uma batalhadora incansável por educação de qualidade e participação política. Tendo sido eleita deputada federal com apenas 24 anos, ela mostra, nesta conversa com Ilona Szabó, como e por que é uma voz inspiradora das mulheres na política.
Nesta conversa com Ilona Szabó, a ativista Luana Génot fala sobre sua trajetória pessoal até a fundação da instituição que promove a igualdade racial no trabalho. No último ano, ela dobrou o número de colaboradores de seu Instituto Identidades do Brasil para atender às novas demandas de empresas como Nubank e Unilever.
O Reage, Rio!, evento realizado pelos jornais O GLOBO e EXTRA, promoveu o debate "Foco no Social — Educação, saúde, segurança e qualidade de vida". Participaram da mesa: Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ceipe); Ilona Szabó, cofundadora e presidente do Instituto Igaparé; Jailson de Souza e Silva, fundador do Observatório de Favelas e diretor geral do Instituto Maria e João Aleixo; Margareth Dalcomo, pneumologista, professora e pesquisadora da Fiocruz; e Washington Fajardo, secretário municipal de Planejamento Urbano. A mediação foi de Rodrigo Gomes, editor executivo do Extra. O evento tem apoio de Rio de Mãos Dadas e Fecomércio RJ.
Ilona Szabó conversa com a repórter especial e colunista da Folha de S. Paulo Patrícia Campos Mello sobre o papel da imprensa no combate às fake news e ao discurso de ódio. Seu jornalismo corajoso fez com que Patrícia se tornasse alvo de uma violenta campanha de difamação de milícias digitais.
Referência para mulheres e líderes no Brasil, Luiza Trajano é a primeira entrevistada de Ilona Szabó na nova temporada. Ela começou a trabalhar aos 12 anos, como balconista na loja dos tios, até comandar a grande expansão do Magazine Luiza anos depois. A empresária fala sobre suas inovações e seu papel de liderança e empreendedorismo.
Na segunda temporada, Ilona Szabó conversa com dez mulheres que mobilizam pessoas do Brasil todo a partir de suas ideias e projetos. Entre elas, Luiza Trajano, Luana Genót, Gabriela Prioli e Marina Silva. A cada episódio, uma nova história para inspirar e engajar cidadãos na defesa da ação cívica e da democracia.
Este #ForadaPolíticaNãoháSalvação discute a escalada armamentista promovida pelos decretos e portarias do governo Bolsonaro. O que Bolsonaro pretende, armando as pessoas? Que ameaça isso representa para a democracia, já que Bolsonaro inclusive já verbalizou a possibilidade do uso de armas contra governadores e prefeitos? Para discutir esse tema, foram convidados Ilona Szabó de Carvalho, fundadora do Instituto Igarapé, e Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor da FGV EAESP. #SegurançaPública #Armas #Violência #Armamentismo #Autoritarismo --- Send in a voice message: https://anchor.fm/fpns/message
Esta edição do programa Fórum Onze e Meia fala sobre a escassez das vacinas em meio à recorde da média móvel no Brasil. Enquanto isso, Jair Bolsonaro publica decretos que ampliam a posse de armas no país. Entrevista com a especialista em segurança pública Ilona Szabó, dirigente do Instituto Igarapé. Comentários de Renato Rovai e […]
Às vésperas do Carnaval, na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro assinou quatro novos decretos que ampliaram a permissão para a posse e o porte de armas e flexibilizaram o controle das munições, inclusive daquelas de grosso calibre. Parlamentares, inclusive aliados do Planalto, e especialistas em segurança pública, porém, consideraram a decisão controversa, tanto pela forma quanto pelo conteúdo. Em uma frente, contestam o uso de decreto para mudanças que deveriam ocorrer no Congresso Nacional. Em outra, atacam a falta de embasamento técnico para essas mudanças que, na opinião de especialistas, podem ser benéficas para o crime organizado e dificultar a investigação de mortes por arma de fogo. Entre as alterações, um cidadão comum fica autorizado a portar duas armas e comprar até seis, contra quatro da norma anterior. Atiradores esportivos ganham aval para adquirir 60, além da flexibilização de normas relacionadas à compra e a recarga de munições. Modificações polêmicas que ocorrem em um contexto de aumento do número de mortes por arma de fogo e já diante de uma elevação inédita do número de armamentos legais em circulação no país, como revelou O GLOBO no final de janeiro. No Ao Ponto desta quarta-feira, a diretora-executiva do Instituto Igarapé, Ilona Szabó, e a repórter Jussara Soares, da sucursal de Brasília, apontam os riscos associados aos novos decretos sobre armas e munições e projetam as reações no Congresso e no Supremo Tribunal Federal.
Hoje no #SegundaChamada, Antonio Tabet, Mariliz Pereira Jorge, Fábio Zanini, Ilona Szabó e General #SantosCruz debatem: Bolsonaro envia lista de prioridades ao Congresso e exclui a pandemia PGR abre investigação sobre mortes por falta de oxigênio em Manaus. Pazuello e Bolsonaro vão ser punidos? O destino político de Rodrigo Maia. O ex-presidente da câmara já recebeu ofertas de outros partidos. Impeachment de Bolsonaro Porte de armas e excludente de ilicitude. Por que Bolsonaro colocou estes temas na sua lista de prioridades?
No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe a cientista política Ilona Szabó. Especialista em segurança pública, Ilona Szabó é diretora executiva do Instituto Igarapé, instituição especializada em Segurança e Desenvolvimento. Graduada em Relações Internacionais pela Estácio de Sá (RJ), Ilona tem mestrado em Estudos de Conflito e Paz, pela Universidade de Upsala, na Suécia, e especialização em Desenvolvimento Internacional pela Universidade de Oslo, na Noruega. Foi consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne as maiores e mais estáveis economias do mundo. Em 2019, foi nomeada pelo então ministro da Justiça, Sergio Moro, como suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. A escolha provocou ataques de setores radicais ligados ao governo. Diante dessas reações, por ordem do presidente Jair Bolsonaro, o ministro foi forçado a suspender a nomeação. Desde então, ela passou a sofrer uma série de ameaças, que a obrigaram a deixar o país. Autora do livro “Drogas: as histórias que não te contaram”, foi a única brasileira incluída na lista dos 50 maiores pensadores do mundo, em 2020, publicada pela revista britânica “Prospect”.
A convidada do primeiro episódio do ano do Ilustríssima Conversa, podcast da Folha em parceria com o Itaú Cultural, é Ilona Szabó, autora de “A Defesa do Espaço Cívico”. No livro, a especialista em segurança pública narra como se tornou alvo de uma das primeiras campanhas de ódio na internet do governo Bolsonaro, quando o presidente exigiu que a sua nomeação para um conselho do ministério então comandado por Sergio Moro fosse suspensa. Com base nessa experiência, Szabó discute as estratégias de governantes populistas e autoritários para minar a democracia e as particularidades do caso brasileiro, que convive com milícias e tem um longo histórico de violência policial. Para a autora, a militarização do governo e a politização das polícias faz com que a situação atual do país se assemelhe ao que aconteceu na Venezuela. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Chegamos ao final de 2020 — um ano fora da curva que desafiou a humanidade a se transformar. Apesar de todas as perdas e tristeza, existem boas lembranças. Por aqui, o nosso projeto virou o livro “Humanos de Negócios” que nasceu para imaginar o mundo dos negócios como um lugar mais consciente e inspirador. Para inspirar mudanças positivas no próximo ano, compartilhamos o lançamento da obra durante o Festival SGB 2020, do Social Good Brasil. O evento teve participação do autor e idealizador do HuNE, Rodrigo V Cunha e de duas das lideranças entrevistadas no livro, Ilona Szabó e Ernesto van Peborgh. Uma boa conversa sobre novos significados para sucesso nos negócios, nova economia, inovação social, regeneração e, claro, (re)humanização.
Importante figura na luta pelos direitos das populações mais vulneráveis, ele fala sobre as ameaças que recebeu e a violência na Cracolândia Embora seja do grupo de risco da Covid-19, Padre Júlio Lancellotti, prestes a completar 72 anos, tem enfrentado a pandemia na linha de frente. Atuando diariamente no socorro da população mais vulnerável, ele leva alimentos, roupas, itens de higiene e luta por acomodação para as pessoas em situação de rua. Pároco na Igreja de São Miguel Arcanjo, na Mooca, e à frente da Pastoral da Rua em São Paulo, ele é também um dos fundadores da Casa Vida, que acolhe crianças soropositivas, e já atuou dentro de penitenciárias e da antiga Febem (hoje Fundação Casa). "O sistema neoliberal tem uma lógica, e a lógica é do descarte", diz o padre, teólogo e pedagogo que luta pelos direitos e por dignidade para esses excluídos, ou "descartados", como prefere chamar. Essa batalha chegou a transformá-lo em alvo de difamações e ataques nas redes sociais e nas ruas, e em setembro ele registrou um boletim de ocorrência após ser ameaçado. Mas a violência não o intimida. Padre Júlio já resistiu em reintegrações de posse, levou bomba de gás em manifestações de rua e denuncia com frequência a violência policial. "Esse medo das ameaças não pode me acovardar. Eu seria falso se assumisse o silêncio ou me calasse diante da homofobia, da transfobia, do racismo, do ódio aos pobres, de tortura a presos e a moradores de rua." [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/12/5fd3af559e105/padre-julio-lancelloti-trip-fm-mh2.jpg; CREDITS=Mario Ladeira; LEGEND=Embora seja do grupo de risco da COVID-19, Padre Júlio Lancellotti, prestes a completar 72 anos, tem enfrentado a pandemia na linha de frente] Com 35 anos de experiência lidando com a carência e com as desigualdades, ele compartilha a Trip sua visão sobre os caminhos para amparar a população de rua, os egressos do sistema carcerário e a Cracolândia. "Vemos a Cracolândia não pela dependência química, mas pela questão da classe social da qual eles são. Se tivessem um lugar para morar, não seria problema. O problema é que eles estão expostos e são visíveis." Trip. Padre, o senhor desenvolve um trabalho há mais de 30 anos com a população de rua da cidade de São Paulo. Queria que você, que conhece de perto, falasse de onde vêm e quem são as pessoas em situação de rua em São Paulo. Padre Júlio Lancelotti. A população de rua é muito heterogênea, não dá para dizer que tem um perfil só. Agora durante a pandemia, e desde do golpe que derrubou a ex-presidente Dilma, a crise fez aumentar muito o número de pessoas na rua. Nenhuma causa é única, não é dizer "é só o desemprego" porque no Brasil tem 13 milhões de desempregados e não estão todos na rua. É um arranjo, uma questão pessoal de perdas sucessivas que não são trabalhadas de maneira que sustentem essa pessoa. Tem muitos jovens na rua, muitos idosos. Aumenta o número de mulheres com crianças. Gosto muito da expressão que o Papa Francisco usa, desde a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, dos "descartados". O sistema neoliberal tem uma lógica, e é a lógica do descarte. Quando você fala "excluído", você vai descobrir que existem políticas de inclusão, mas, quando se fala "descartado", não existe política de "encarte". O que se faz com o copo descartável? O que se faz com um prato descartável? É lixo. Então essas pessoas são completamente insignificantes, indesejáveis e de certa forma o sistema não as quer. Elas fazem parte de uma lógica perversa que as joga no lixo. A política pública é o que sobra para os descartados. Acho que seria muito escandaloso eles morrerem todos de uma vez, então tem política pública para mantê-los com um resto de vida. Nos últimos anos houve uma evolução nos movimentos feministas, antirracistas, das questões de gênero e LGBTQ+. Mas tem um universo que parece esquecido, que é o dos egressos do sistema carcerário. Essa população é gigantesca, só cresce, e, quando um sujeito sai da cadeia, ele sai sem nada. Como é para esse cidadão que paga sua pena voltar para a rua sem saber o que fazer e para onde ir? Eu convivi muito com os presos e as presas. Guardo muito na minha memória a convivência com as mulheres presas. Fiquei muitos anos acompanhando, desde que elas começaram a entrar naquela penitenciária feminina do Tatuapé, até quando a penitenciária foi extinta. Sempre no dia de Natal eu estava com elas, na Páscoa, na Semana Santa, o ano inteiro eu celebrava a missa com essas mulheres presas. Esse dado que você levanta é um dado muito importante, porque nenhum desses grupos se preocupa com as mulheres presas, com as mulheres trans presas, com os gays presos, com o grupo LGBT que está preso, com os negros, que são a maioria dos presos. Essas bandeiras desfraldam dos espaços de liberdade. O movimento que tem dentro dos presídios são os chamados de PCC, dos comandos, que dominam o sistema carcerário. Tanto que você vê o pouco que o Estado ou os governos mexem no sistema carcerário, porque é complicado e porque vai desnudar uma face bárbara da corrupção e do crime organizado. Agora, um dos últimos Censo apontou – e até é um dado delicado de dizer porque pode aumentar o preconceito – que 42% da população de rua passou pelo sistema carcerário. E eles trazem para a rua esse mundo. Às vezes eu vejo alguns desses irmãos com quem eu convivo e que estão em situação de rua, e a impressão que eu tenho é que eles ainda estão dentro da prisão, só que o pátio agora ficou maior. Todos eles têm experiência de tortura, de violência, de maus tratos, do exercício do poder. Essa estrutura da rua é muito marcada pela estrutura carcerária, e, por incrível que pareça, os espaços de acolhida e de convivência para a população de rua lembram muito essa estrutura para eles. [QUOTE=1154] Porque eles não têm autonomia, têm horário para entrar, para sair, para comer, para dormir, horário da televisão. Alguns dizem que certos centros de acolhida parecem "semiliberdade''. E uma das questões sérias com a população de rua é que ela é tutelada: sempre as chamadas políticas públicas são de tutela, elas não são geradoras de autonomia. Mesmo porque a autonomia, no mundo em que a gente vive, é muito perigosa. Autonomia de pensamento, autonomia de sentimento, autonomia de movimento. Então a população em situação de rua é uma população extremamente tutelada, e essa tutela infantiliza, embrutece e desumaniza. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/12/5fd3afa79968e/padre-julio-lancelloti-trip-fm-mh1.jpg; CREDITS=Mario Ladeira; LEGEND=Pároco na Igreja de São Miguel Arcanjo, na Mooca, e à frente da Pastoral da Rua em São Paulo ele é também um dos fundadores da Casa Vida, que acolhe crianças soropositivas, e já atuou dentro de penitenciárias e da antiga Febem (hoje Fundação Casa).] LEIA TAMBÉM: O amor-próprio entre mulheres na Cracolândia A dependência química, em especial do crack, é um problema muito marcante e que atinge muitas pessoas nas ruas. Para você, qual seria o caminho para resolver essa questão, para além do trabalho que você já faz de acolhimento e escuta dessas pessoas? Eu acho que nós não sabemos lidar com o dependente químico em geral, porque não existem dependentes químicos só na rua. Seguramente no condomínio de todos que estão nos lendo tem dependentes químicos, e tem os dependentes de drogas lícitas e de drogas ilícitas. A questão não é a dependência química, é a questão social dessa pessoa. Quem tem uma dependência química e mora numa cobertura não tem problema nenhum. Ele pode ter problemas com os condôminos, com o síndico, alguma coisa assim. Mas você acha que em São Paulo só se usa crack na Cracolândia? Será que são só eles? Quem é que usa cocaína em São Paulo, são só os moradores de rua? Quem usa heroína? E quem usa Diazepam e todos esses remédios que muita gente usa para poder dormir? Isso sem falar do consumo de álcool. Eu digo: tem a Cracolândia, mas tem a Pingolândia, e a Cervejolândia, a Whiskilândia. Só que a única que todo mundo vê é a Cracolândia. Ali se vê, não pela questão da dependência química, mas pela questão da classe social a qual eles pertencem. Se eles não fossem pobres e miseráveis, se tivessem um lugar para morar, não seria problema. O problema é que eles estão expostos e são visíveis. De certa forma todos nós temos alguma dependência química. LEIA TAMBÉM: O rapper Dexter divide o que aprendeu com seu público e com outros ex-presidiários Você defendeu muito a estratégia de se utilizar hotéis que ficaram ociosos durante a pandemia para alojar a população de rua neste momento, uma medida que foi tomada em algumas cidades na Europa. Com a sua experiência, depois do afeto, de acolher e ouvir essas pessoas, por onde começar a resolução desse problema da população em situação de rua? Seria por providenciar uma habitação decente para essas pessoas? Eu acredito que sim. Mas veja, nós precisamos ter claro que nós temos que superar a desigualdade. Começa por uma superação da desigualdade, da opressão, da tirania, da corrupção, do crime organizado. São várias as questões que se interrelacionam para que a vida seja humanizada. [QUOTE=1155] Porque a reversão histórica não é feita num episódio. Nós chegamos onde chegamos porque nós fomos acumulando uma forma de ser, uma forma de agir, uma forma de descartar, e aí é uma coisa que me chama muito a atenção: a pessoa que é tratada com desumanidade continuamente e repetidamente, ela vai acabar se desumanizando também. Isso também entra nela. Por exemplo, a imprensa me cobrou muito sobre o arrastão que aconteceu lá na Cracolândia na terça-feira, dia 8 de dezembro. Só que toda a mídia mostrou o último capítulo da novela, sem mostrar como é que aquilo começou e por que chegou naquilo. A gente convive com essas pessoas, e é muito doloroso ver isso. Eu disse, e foi difícil as pessoas compreenderem, que a violência gera violência. Isso a minha tataravó já dizia. As pessoas que são tratadas com violência, o repertório delas é responder com violência. Se eu te maltratar, você está programado mentalmente para me responder agressivamente. Se você me maltratar, eu estou programado emocionalmente pra te responder duro também. Dificilmente uma pessoa que é maltratada responde para o agressor de uma maneira suave: "Calma, não é bem assim", "veja bem". Então se um morador de rua me trata mal, eu imediatamente o trato mal também. Agora, quando eu o trato mal e ele me trata mal de volta, eu o criminalizo. Mas ele está me respondendo no diapasão, na pauta que eu dei para ele. O povo que está na rua sofre diariamente humilhação, escracho, falta de acesso à água potável, à alimentação, à um lugar adequado para urinar, não tem um lugar para defecar, a roupa pode estar fedendo, ele não tem outra roupa pra trocar. Ele mesmo em alguns momentos se sente desagradável, a boca não sente mais o sabor, não consegue dormir, é uma perturbação contínua. Como é que essa pessoa vai responder positivamente? Eu falo muito isso: eles não são nem anjos nem demônios, são pessoas. Imagina você ou eu vivermos uma semana nessas condições? Uma semana esperando alguém te trazer comida, sem saber se vão trazer ou não? Uma semana comendo só aquilo que te dão, sem poder escolher? Tendo que dormir na calçada? Eu acredito que, com tanta repressão, eles reagem pouco. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/12/5fd3afdda6321/padre-julio-lancelloti-trip-fm-mh4.jpg; CREDITS=Mariana Pekin; LEGEND=Mediados por Milly Lacombe, Sebastião Oliveira, da Associaçao Miratus de Badminton, o padre e militante dos direitos humanos Júlio Lancellotti, e a cientista política Ilona Szabó conversaram sobre segurança pública] Eu entrevistei aqui o Celso Athayde, uma liderança importante das periferias, criador da CUFA, e ele disse: "Por alguma razão o povo pobre ainda recebe passivamente a situação que lhe é imposta. Imagine se esse povo começa a se organizar para atacar e para retribuir". Por que você acha que isso não acontece? Porque o povo pobre também é ideologizado pela ideologia dominante. Eles assistem aos meios de comunicação dominantes, eles recebem a estrutura dominante. Eu gosto muito de um pensamento da Simone de Beauvoir que diz: "Os opressores não teriam tanto poder se não tivessem tantos cúmplices entre os oprimidos". É aquilo que o nosso Paulo Freire, tão maltratado no Brasil dessa atual política, diz: "A cabeça do oprimido é o quarto de hóspedes do opressor". Então a nossa sociedade funciona ideologicamente para que o negro pense com a cabeça do branco, a mulher pense com a cabeça do homem, a criança com a cabeça do adulto, o índio com a cabeça do chamado civilizado. E o pobre, muitas vezes, ele pensa com a cabeça do rico. Por isso que a educação no Brasil não é libertadora, ela é uma educação bancária, como dizia o Paulo Freire, onde se coloca na cabeça das pessoas a ideologia dominante. Você vê, os pobres votam no Bolsonaro. Aqui em São Paulo, votam em quem? O que viram no Boulos? "Esse é um cara perigoso. Ele vai invadir meu domicílio". Isso o povo todo pensa. Se você perguntar a um motorista de táxi, ou perguntar na feira, para o povão que está lá: "A cor do menino qual é?". Todos vão dizer: "É azul". E a cor da menina? Cor-de-rosa. O que é o vermelho? Comunista. O que é o comunista? Perigoso. A nossa maneira de pensar hoje é muito empobrecida. Nós nunca vivemos um momento de tanto empobrecimento do pensamento como nós estamos vivendo agora. Quando foi homenageado pelo Trip Transformadores em 2018, você disse que se sente sempre um fracassado, e quando não for um fracassado, é porque aderiu ao sistema. E disse ainda: "Eu não vou ver a mudança pela qual eu luto, porque essa luta é uma luta histórica". Depois de 35 anos batalhando no dia a dia, você fala numa reversão histórica. Você acha que nós estamos piorando como sociedade? Andamos para trás de uma maneira geral? Eu acredito que nada é monolítico, nós temos luz e trevas. Talvez estejamos vivendo um momento em que as trevas, ou o que nós chamamos de trevas, porque eles também nos acham trevas, esteja muito forte. A gente também seria muito pretensioso de achar "eu sou a luz". Mas nós temos que ter instrumentos de análise. Uma objetividade é a qualidade de vida: o nosso povo se alimenta adequadamente? Se alimenta o necessário? O nosso povo tem um lugar decente para dormir? O trabalho que o nosso povo faz é remunerado adequadamente? As desigualdades entre o nosso povo são em que nível, de um para trinta, de um para três mil, ou de um para trezentos mil? Existem dados objetivos, a própria ONU tem os indicadores de desenvolvimento humano. Por exemplo, se temos acesso à água potável, ao esgoto, à alimentação, à informação verdadeira e não manipulada, acesso a processos civilizatórios e de humanização. O que nós temos neste momento no Brasil é uma perda desses indicadores. Estamos com 13 milhões de desempregados. Aumentamos o número de pessoas abaixo da linha da miséria, que são menos de 2 dólares por dia. Esses parâmetros mostram, objetivamente, que nós estamos num processo de desumanização acelerada. O presidente colocou em xeque todos os programas de saúde mental, suspendeu até janeiro todos os exames de HIV e de hepatite C. O número de feminicídio dispara no Brasil. Tem muito mais gente na rua, muito mais gente desempregada, muita gente dormindo na calçada e temos excesso de bens para alguns. Esses dados são os indicadores de desumanização que nós temos. Você viu que na Argentina começou a taxação das grandes fortunas? Agora, a ideologia dominante fez a cabeça do nosso povo e o desempregado é contra a taxação de grandes fortuna. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/12/5fd3b008e79c8/padre-julio-lancelloti-trip-fm-mh5.jpg; CREDITS=Mario Ladeira; LEGEND=Padre Júlio já resistiu em reintegrações de posse, levou bomba de gás em manifestações de rua e denuncia com frequência a violência policial, e manteve seu trabalho humanitário cotidiano. ] LEIA TAMBÉM: Os objetos mais preciosos dos moradores de rua Qual foi a última vez que você chorou? Hoje me emocionou muito uma notícia que eu vi: o Canadá comprou em vacinas a quantia de cinco doses para cada cidadão canadense, quando são necessárias duas doses. Para quê? Os países ricos vão comprar toda a vacina, e o que vai sobrar para a Etiópia, o que vai sobrar para a Somália? Esse é o mundo que nós não podemos aceitar. Seria bonito que o Canadá usasse as duas doses da vacina em cada canadenses e em todos os imigrantes que moram lá, e as outras três que sobrarem fossem doadas aos países pobres. Porque nesse momento a vacina virou um negócio político. A discussão no Brasil sobre a vacina é política, é ideológica. Estamos vivendo uma emergência sanitária que precisa de respostas solidárias, humanizadoras. Muita gente falou: "Nós vamos sair dessa pandemia melhores". Você olha a 25 de março nesses dias e você diz: "Como é que ainda não entrou na cabeça desse povo?". Daqui 15 dias é Natal, todos os que se contaminaram lá vão aparecer no Natal. Então a gente não pode ser nem alarmista, nem pessimista, mas a gente tem que ser realista. Talvez quando eu diga seja um pouco incompreensível, mas eu luto não pra ganhar, mas para ser fiel. Durante a sua luta você tem recebido ameaças, algumas concretas. Você chegou a fazer boletim de ocorrência após dois homens gritarem ameaças para você na rua. Mas dá a impressão às vezes que você não tem medo de morrer. Você tem medo de morrer ou não? Acho que medo de morrer todos temos, porque é um desconhecido. Eu tenho que aprender o que é morrer. Outro dia uma jornalista me perguntou se eu tenho alguma pretensão política e eu falei que eu tenho três pretensões: o hospital, o asilo ou o cemitério. Na idade em que eu estou são essas as três possibilidades no meu horizonte. Eu não sei como é morrer, eu ainda não morri. Eu vou aprender a morrer na hora que eu morrer, como você. É uma aprendizagem tão nossa que a gente não vai poder contar para os outros como é que foi. Esse medo eu acho que todos nós temos. Agora, o medo das ameaças não pode me acovardar. Eu não tenho condições, até de identidade e psicológicas, de voltar atrás naquilo que eu acredito e naquilo que eu faço. Eu não posso ver maltratarem os moradores de rua e ficar calado, não estaria em mim. Eu seria falso se eu assumisse o silêncio ou me calasse diante de uma homofobia, diante de transfobia, diante de racismo, diante de ódio aos pobres, de tortura a presos e a moradores de rua. Eu formei a minha identidade e eu me reconheço assim. Vou fazer nesse mês 72 anos. Nesses anos todos de vida quatro pessoas que iam me matar vieram pedir perdão e dizer que iam me matar e não conseguiram. Eu confio na proteção de Deus. Confio na força e na coragem, porque se eu for ficar com medo... Eu gosto de um canto das comunidades de base que diz "quem tem medo sofre mais". A gente tem medo. Eu tenho medo. Eu choro. E eu ainda não sei como é morrer, embora a minha vida seja marcada pela morte de muitas pessoas queridas. Eu tenho marcado em mim a morte do meu pai, a morte muito dolorosa da minha mãe, dos meus dois irmãos, da minha cunhada, de todas as crianças que eu cuidei na Casa Vida e que morreram de Aids. Todas muito pequeninas, jovens, a mais velha morreu com 16 anos. Os outros todos com menos idade. Eu carrego a marca das dores de todas essas pessoas queridas. Me marcou muito a morte de Dom Luciano Mendes de Almeida, a morte de Dom Paulo Evaristo Arns, a morte de Dom Pedro Casaldáliga. Todas as pessoas que me marcaram na vida. Eu tenho muitos nomes. O que nos humaniza é termos muitos nomes gravados na nossa memória. LEIA TAMBÉM: Black Alien conta como superou as drogas e a morte do melhor amigo Sobre o Natal, parece que é uma data que se transformou numa campanha gigantesca de publicidade, shoppings, presentes e Papai Noel com as renas. Se a gente já tinha perdido conexão com o seu significado, agora ele ainda vai acontecer em meio a uma pandemia que impossibilita os encontros nas famílias. O que é o Natal para você? O Natal é pra mim é forte e importante na simplicidade de um Deus que se faz humano, fraco e pequeno. De um Deus que não é poderoso e é amoroso, que não é adulto e é criança, que não é rico mas é pobre, que não está no palácio mas está na rua. É de novo chamar a nossa atenção de crer no impossível, e de crer no inacreditável, e esperar aquilo que vai chegar, não sabemos quando, mas que é o despojamento do amor. Para mim o Natal é essa simplicidade amorosa de dar a vida, de estar com os fracos e nunca querer ser forte. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/12/5fd3b061ac2b0/padre-julio-lancelloti-trip-fm-mh6.jpg; CREDITS=Mario Ladeira; LEGEND=Padre Júlio Lancelloti]
Nem tanques na rua nem ações-relâmpago; mas sim ataques constantes, informações erradas e perseguição a segmentos da sociedade que promovem o debate e disseminam conhecimento. Assim são os golpes hoje em dia, feitos pouco a pouco por líderes eleitos pelo povo, que "minam a democracia por dentro", diz Ilona Szabó, cofundadora e presidente do Instituto Igarapé, dedicado a grandes questões contemporâneas (fala também sobre controle de armas, violência policial, clima e política pública de drogas). Em seu recente livro ‘A Defesa do Espaço Cívico', Ilona relata o episódio no qual ela mesma se tornou o centro de uma campanha de ódio, no momento em que foi convidada (e, depois, desconvidada), pelo ex-ministro Sérgio Moro para uma nomeação como suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Nesta conversa com o físico Marcelo Knobel, ela fala sobre como concilia as inúmeras atividades direto do Canadá, onde está passando a quarentena. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
No oitavo episódio, Ilona Szabó recebe o General Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, ex-secretário Nacional de Segurança Pública e ex-comandante das forças de paz no Haiti e no Congo.
Ilona Szabó conversa com a jornalista Nil Moretto, uma das mais populares criadoras de conteúdo digital do país. Fundadora de canais de vídeo como o "Coisa de Nerd" e o "Cadê a Chave", ela fala sobre engajamento, influência nas redes sociais, mudança e democracia.
Ilona Szabó conversa com Thiago Amparo. Advogado e professor, ele compartilha suas ideias sobre direitos humanos, discriminação, políticas e práticas antirracistas e equidade racial.
O médico e escritor Drauzio Varella conversa com Ilona Szabó. Um programa para inspirar o Brasil a vencer a desinformação na saúde e a pensar uma sociedade mais solidária, mais cuidadosa e mais inclusiva.
No #Provoca, Marcelo Tas entrevista, de forma remota, Celso Athayde, autor, empresário e ativista social, e Ilona Szabó, cientista política especialista em segurança pública e política de drogas. No programa inédito, eles falam sobre temas como bastidores do governo Bolsonaro, a validade de protestos pacíficos e porte de armas.
Com a experiência de quem trabalhou no governo, atuou no mercado financeiro, deu aulas em faculdades de ponta e se dedica à filantropia e ao investimento social, Armínio Fraga compartilha com Ilona Szabó suas ideias e práticas para enfrentar as mais complexas questões sociais do país.
Ilona Szabó recebe Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo e cofundadora do Movimento Agora, sobre o papel da liderança na ação cívica e política.
Professor, pesquisador e ex-secretário municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider divide com Ilona Szabó as lições transformadoras da educação para reconstruir a democracia e o espaço cívico.
Ilona Szabó conversa com o ator e diretor Wagner Moura sobre como seus filmes e seu engajamento podem ajudar a inspirar a mudança.
Na primeira temporada, Ilona Szabó entrevista nove líderes brasileiros que se colocam em defesa da democracia e dos bens públicos com ideias e práticas novas. A cada episódio, uma história sobre como ações cívicas podem provocar mudanças reais nas políticas públicas do país.
Brazil is poised to overtake the United States for most total COVID-19 infections and deaths globally — but far-right President Jair Bolsonaro is preoccupied with politics and discredits the pandemic’s risk and response. The Igarapé Institute’s Ilona Szabó and the Financial Times' Andres Schipani join Deep Dish to examine the implications of social, political, and economic turmoil in South America’s largest economy.
Siga-nos nas redes sociais! instagram.com/jornalistasapaisana twitter.com/ajornalistas jornalistasapaisana@gmail.com Links comentados nesse episódio: “The Economists' Hour”, livro novo de Binyamin Appelbaum https://www.amazon.com/-/pt/dp/B07MFKR1VG/ref=mp_s_a_1_1?keywords=appelbaum+economists+hour&qid=1580054185&sprefix=appelba&sr=8-1 "Trilogia Suja de Havana", do Pedro Juan Gutiérrez https://www.amazon.com.br/Trilogia-suja-Havana-Pedro-Guti%C3%A9rrez/dp/8560281592/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=trilogia+suja+de+havana&qid=1582497752&sr=8-1 "Segurança Pública para Virar o Jogo", da Melina Risso e Ilona Szabó https://www.amazon.com.br/Seguran%C3%A7a-p%C3%BAblica-para-virar-jogo-ebook/dp/B07G653W68/ref=sr_1_2?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1PFFXZQGR93EN&keywords=ilona+szabo&qid=1582498355&sprefix=ilona+%2Caps%2C386&sr=8-2
Hoje, o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, uma organização internacional de cooperação público-privada, reúne os mais importantes líderes mundiais, empresários, economistas, representantes da sociedade civil, de organizações não-governamentais e acadêmicos para pensar soluções para o mundo. E foi para buscar soluções para os problemas do Brasil, sempre com base em evidências, que a gente se uniu, no Agora, portanto, nada mais natural que as discussões que acontecem no Fórum rendam um episódio especial. Três integrantes do nosso movimento estão por lá: o apresentador de tv e empresário, Luciano Huck, o Ronaldo Lemos, que é advogado, professor e pesquisador e uma das nossas cofundadoras, a Patricia Ellen, que também é Secretária de Desenvolvimento Econômico do Governo de São Paulo. Com apresentação do nosso cofundador e cientista político, Leandro Machado, neste Bate-Papo Agora também contamos com a participação de outra cofundadora, a Ilona Szabó, que juntos explicaram a importância do Fórum Econômico Mundial e um pouco sobre os bastidores do evento. Vem com a gente!
Ilona Szabó, Rodrigo Maia e Hino Nacional nas escolas.
O Bate-Papo Agora reuniu muita gente boa e competente na primeira temporada. As conversas apresentaram diferentes pontos de vista, mas sempre com um objetivo em comum: buscar soluções concretas para os principais desafios do Brasil, com base em evidências e por meio de diálogo. Então, pra resgatar um pouco do que falamos por aqui sobre movimentos cívicos, Educação, Desigualdades, Racismo Estrutural, Gestão e Boas Práticas, decidimos fazer uma retrospectiva. Nesta primeira temporada, nosso coordenador e âncora do podcast, Leandro Machado, conversou com os seguintes convidados: AD Junior, comunicador e influenciador digital; Aline Torres, gestora cultural e relações públicas; Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas e ex-Secretária Municipal de Educação do Rio; Ilona Szabó, confundadora do Movimento Agora e Diretora Executiva do Igarapé; Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; Maurício Ernica, da Faculdade de Educação da Unicamp e conselheiro da Fundação Tide Setubal; Patrícia Ellen, cofundadora do Movimento Agora e Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de SP; Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e conselheiro do Movimento Agora; Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos pela Educação e Rafael Parente, ex-Secretário de Educação do Distrito Federal e especialista em Educação. Até a segunda temporada ;)
ESPECIAL Trip Transformadores: o advogado Ibere de Castro Dias e o rapper Dexter refletem sobre periferia, oportunidades, crime e cadeia ESPECIAL Trip Transformadores:Eles tem trajetórias de vidas completamente diferentes, mas que se encontram a favor de uma causa comum. Iberê de Castro Dias, paulistano criado no bairro de Cerqueira César, é advogado, formado pela PUC de São Paulo. Atualmente, é juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos e assessor da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo. Mais do que isso, é idealizador de uma série de projetos que buscam amenizar a brutal falta de oportunidades para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Entre esses projetos estão o Adote um Boa Noite, que incentiva a adoção de crianças com mais de 7 anos, e o Sua que é Sua, que utiliza o esporte, mais especificamente a corrida, para resgatar a autoestima e estimular o convívio social de jovens moradores das casas de acolhimento da cidade. LEIA TAMBÉM: "Tem uma grande diferença entre ser pró-reforma de política de drogas e ser pró-drogas’’, diz a cientista política Ilona Szabó ao Trip FM Marcos Fernandes de Omena, mais conhecido no mundo do hip hop como Dexter, é cria do Jardim Calux, em São Bernardo do Campo e estudou até a quinta série. Correndo atrás do sonho de ser rapper, na década de 90 tomou um atalho que o levou direto pra cadeia. Enquanto pagava sua pena, bem atento à máxima que diz “cabeça vazia, oficina do diabo”, se juntou ao amigo de infância, o rapper Afro X, e formou o grupo 509-E (uma referência à cela que dividiam no tenebroso Pavilhão 7 do Carandiru). Ainda na prisão, começou uma carreira solo que lhe rendeu os aclamados discos Exilado Sim, Preso Não, Flor de Lótus e Dexter e Convidados. Depois de pagar sua dívida com a justiça (13 anos e 3 meses), ele se divide entre shows e encontros com jovens em que busca mostrar que o crime não compensa. Também é divulgador de projetos como o Trampo Justo, a nova empreitada do juiz Iberê, uma iniciativa que estimula empresas a contratarem jovens de casas de acolhimento para prepará-los para a vida sem a proteção do Estado. No Trip FM, essa dupla homenageada pelo prêmio Trip Transformadores 2019 reflete sobre a falta de oportunidades para os jovens da periferia, o preconceito da sociedade em relação à ex-detentos, crime, PCC, cadeia, porte de armas e descriminalização das drogas. O prêmio Trip Transformadores tem Patrocínio da IBM e Grupo Boticário. ESCUTE A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAY ABAIXO: [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2019/10/podcastibereedextertransformadores.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2019/07/5d27a76a952df/trip-transformadores-materia-7.jpg] SET LISTTalking Heads — Found a JobDesmond Dekker — Fu Man ChuEric Clapton — Cajun MoonDexter — Respeito é Fundamento Ouça as músicas deste episódio e as que já rolaram no Trip FM em 2019
Como a sociedade civil pode se engajar na construção de um Brasil mais simples, humano e sustentável? Qual é a diferença entre partido e movimento? Essas e muitas outras perguntas estão no episódio #1 do Bate-Papo Agora, que também conta um pouco sobre a nossa história. O cientista político e cofundador do movimento, Leandro Machado, entrevista as outras confundadoras, Ilona Szabó, Diretora Executiva do Igarapé e pesquisadora na Universidade de Columbia, e Patrícia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de SP.
Mais um massacre com armas de fogo nas mãos de adolescentes e jovens. No Brasil, o estatuto do desarmamento comprovadamente reduziu o número de mortes, mas isso não é suficiente para convencer os que acham que todos precisam ter direito a usar uma arma. O que faz com que parcela da população ainda acredite na arma como solução? Como podemos mudar a cultura da arma como resposta para a violência?
O Eldorado Expresso desta quarta-feira, 13, traz uma edição especial sobre o ataque a tiros na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, que deixou dez mortos, incluindo os dois atiradores, e ao menos dez feridos. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve no local e decretou luto oficial de três dias. O Palácio do Planalto lamentou a tragédia, até o momento, por meio dos ministérios de Segurança Pública e Educação. Os apresentadores Haisem Abaki e Carolina Ercolin entrevistam Rafael Alcadipani, professor adjunto da FGV-EAESP e membro do Forúm Brasileiro de Segurança Pública, e a cientista política Ilona Szabó, do Instituto Igarapé, que analisam o episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A semana de Carnaval termina com a repercussão internacional do polêmico tuíte do presidente Jair Bolsonaro sobre o comportamento de alguns foliões nos bloquinhos. Visto como revide às manifestações críticas ao governo na folia pelo país, o episódio cria ruídos, mas sem grandes efeitos no esforço para a formação da base de apoio. Comentamos também o recuo do ministro Sérgio Moro na indicação de Ilona Szabó para o Conselho de Política Criminal e antecipamos o que vem por aí na próxima semana com a instalação das comissões permanentes na Câmara dos Deputados. Esse é o Frequência Política, o podcast de política da XP Investimentos.
Na coluna Direto de Brasília desta quarta-feira, 6, Eliane Cantanhêde comenta a atitude do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de divulgar um vídeo com cenas obscenas em sua conta no Twitter. Outro assunto do podcast é a fala do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), em entrevista ao Valor, na qual diz que o Brasil perde com a decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ao desistir de convidar a cientista política Ilona Szabó para integrar o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. #PerguntePraEliane Os ouvintes podem mandar perguntas para Eliane Cantanhêde pelas redes sociais da Eldorado e pelo WhatsApp no quadro #PerguntepraEliane. Para participar, basta encaminhar suas perguntas com essa hashtag para o perfil da Rádio Eldorado no Facebook, cujo endereço é facebook.com/radioeldorado. O perfil do Twitter é @eldoradoradio e do Instagram, @radioeldorado. O telefone para participar via WhatsApp é (11) 99481-1777. ESTAMOS DISPONÍVEIS NA DEEZER! Os podcasts do Estadão são oferecidos para consumo gratuito no serviço de streaming Deezer. Para ouvir, basta fazer o login na plataforma. Uma vez logado, é só colocar no campo de busca o nome do programa (“Colunistas Eldorado Estadão”) para você ter acesso imediato a todo nosso histórico de publicações. Você também pode acessar diretamente clicando neste link. OUÇA TAMBÉM NO SPOTIFY! Os podcasts do Estadão também são oferecidos para consumo gratuito na plataforma de streaming Spotify. Para acessá-lo e passar a segui-lo, basta digitar o nome do programa no campo de busca (“Colunistas Eldorado Estadão”). Ou pode clicar diretamente neste link. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na coluna Direto de Brasília desta segunda-feira, 4 de março, Eliane Cantanhêde fala sobre a volta atrás de Sergio Moro em relação ao convite feito para a cientista política Ilona Szabó integrar o conselho penitenciário. Outro assunto do podcast é a guerra política que se formou entorno da saída de Lula da prisão para acompanhar o velório de seu neto. Eliane Cantanhêde também responde a perguntas de ouvintes. Ela conversa ao vivo com Haisem Abaki e Carolina Ercolin, no Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado (FM 107,3), de segunda a sexta, das 9h às 9h30. #PerguntePraEliane Os ouvintes podem mandar perguntas para Eliane Cantanhêde pelas redes sociais da Eldorado e pelo WhatsApp no quadro #PerguntepraEliane. Para participar, basta encaminhar suas perguntas com essa hashtag para o perfil da Rádio Eldorado no Facebook, cujo endereço é facebook.com/radioeldorado. O perfil do Twitter é @eldoradoradio e do Instagram, @radioeldorado. O telefone para participar via WhatsApp é (11) 99481-1777.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta edição do Morning Show: nomeação e reação. Considerado herói nacional por bolsonaristas, Sergio Moro é criticado por escolher ativista alinhada à esquerda para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Muitas das posições de Ilona Szabó vão na contramão da agenda de costumes e segurança do presidente da República. Não haveria luz se não fosse a escuridão. Todos os detalhes da briga pública entre a atriz global Giovanna Antonelli e a Light, concessionária de energia do Rio de Janeiro. As estreias da semana. Maisa Silva volta às telonas com o filme “Cinderela Pop”. Será que logo depois do Oscar tem graça ir ao cinema? Tá todo mundo meio na ressaca, não?
Íntegra da transmissão realizada em 27/2. Após o longo depoimento de Michael Cohen, ex-advogado de Donald Trump, uma conversa sobre o depoimento bombástico. E uma ansiedade no fundo das notícias. A irrelevância dos fatos e a supremacia das narrativas frente ao jornalismo. A inevitabilidade insuportável dos fatos, o sufocamento das possibilidades objetivas e o refúgio nas ficções. Como o caso Ilona Szabó revela a essência do Bolsonarismo. E muito mais.
Um papo com o Pedro Casali, que compartilhou conosco um pouco da sua experiência pelo mundo. Paulista de nascimento e catarinense de coração, Pedro Casali é formado em Engenharia Elétrica pelo INP-Toulouse, da França, e formando de Engenharia de Automação na UFSC (Brasil). Trabalhou por muitos anos no Movimento Empresa Júnior. Foi bolsista do programa BRAFITEC, pelo qual fez intercâmbio de duplo-diploma para a França e hoje é mentor no ProDuca, Embaixador do Politize! E Trabalha também no Mapa Educacao. Foi selecionado para representar a juventude brasileira em três conferências internacionais: European Development Days 2016 (Bruxelas), UN Habitat III (Quito) e OECD Public Forum 2017 (Paris) - nesta, como Chefe da Delegação. Em 2017, foi selecionado pela ONU como um Local Pathways Fellow, sendo reconhecido pelos seus esforços na construção de cidades sustentáveis. Mais recentemente, juntou-se à ONG InSpark Lab, na qual coordenou missões ao redor do mundo com foco em construir negócios sociais. Links relacionados: .Texto Mencionado :https://medium.com/backstagetalks/da-gratidao-ao-fracasso-7ef13ce5fd60 .Livro Design de Culturas Regenerativas, de Daniel Christian Wahl: https://medium.com/@designforsustainability/design-de-culturas-regenerativas-a88d25815e0a .Eps relacionados à Brasa: - Déborah Alves (Apenã 008), uma das fundadoras da Brasa; https://soundcloud.com/apenan/apena-008-nao-desista-do-brasil-deborah - Bianca Liu Herzog (Apenã 020), a ex diretora da Brasa Europa; https://soundcloud.com/apenan/apena-020-estudantes-brasileiros-pelo-mundo-bianca-liu-herzog - EuroLeads (Apenã 028 e Apenã 29), com falas de estudantes, Drauzio Varela, Pedro H. de Cristo, Gregório Duvivier, Ilona Szabó, Jout Jout, etc... https://soundcloud.com/apenan/apena-028-euroleads-part-i-brasa e https://soundcloud.com/apenan/apena-029-euroleads-part-ii-brasa .Ep com André Nogueira, sobre Práticas Sustentáveis (Apenã 011) https://soundcloud.com/apenan/apena-011-praticas-sustentaveis-fronteiras-etc-andre-nogueira ____ Você nos encontra: apenan.com.br Padrim: www.padrim.com.br/apenan Patreon: www.patreon.com/apenan PicPay: app.picpay.com/user/ApenanPod Twitter: @ApenanPod Telegram: t.me/ApenanPod Facebook: www.facebook.com/ApenanPod Medium: medium.com/apen%C3%A3 iTunes: apple.co/2s8vESn Feed: feeds.feedburner.com/Apenanpod
Antonio Tabet, Mara Luquet e os convidados Fernando Gabeira, Diego Escosteguy e Ilona Szabó debatem os temas da semana.
O Conversa com Bial de 16/8 contou com a participação de Tabata Amaral de Pontes, estudante que saiu da escola pública e passou em Harvard. Participaram do papo: a cientista política Ilona Szabó e a economista em direitos humanos Alessandra Orofino. O trio discutiu uma possível nova política para o Brasil!
''Tem uma grande diferença entre ser pró-reforma de política de drogas e ser pró-drogas'' Esta semana você escuta alguns dos melhores trechos da entrevista das Páginas Vermelhas da revista Tpm deste mês: Ilona Szabó de Carvalho. Ela é uma das lideranças mais influentes do mundo na briga pela legalização das drogas, desarmamento e redução da violência. Nos últimos 12 anos ela tem estudado e pesquisado profundamente esses temas atuando como diretora executiva do Instituto Igarapé, como coordenadora da Comissão Global sobre Políticas de Drogas (órgão que tem, entre seus membros, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) e também como uma das fundadoras da Rede Pense Livre. A Ilona conta, por exemplo, quais são, na sua opinião, as vantagens da descriminalização das drogas. Ela também vai dar exemplos de políticas que tem tido sucesso em alguns países da Europa, vai falar do lado financeiro da legalização, vai abordar a questão polêmica da diminuição da maioridade penal e muito mais. Clica e escuta com atenção que o assunto é importante. Playslist Peter Tosh – Get Up, Stand Up Matthew E. White – Rock and Roll is Cold Curumim – Compacto B.B. King – Riddin With the King Gorillaz – Some Kind of Nature O Trip FM vai ao ar na grande São Paulo às sextas às 21h, com reprise às terças às 23h pela Rádio Eldorado 107,3MHz