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Mamileiros e mamiletes, o Brasil vive uma explosão no número de casos de dengue: até agora já foram registrados mais de 2 milhões de casos prováveis da doença e 682 mortes. 10 estados e 350 municípios já decretaram emergência. Com tantos anos de campanhas na tv, no rádio e, agora, também nas redes sociais, por que o combate ao mosquito Aedes aegypti ainda é ineficaz? No programa de hoje, com a ilustre companhia de Julio Croda, médico infectologista, e Denize Ornelas, médica de família, vamos tentar entender quais são os riscos, as soluções e os desafios dessa doença que causa epidemias no Brasil há tantas décadas. _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Telma Zennaro.
O ano de 2023 foi marcado pelo fim da pandemia de Covid-19. O SARS-CoV-2 não desapareceu e ainda provoca picos de contaminações, mas a vida voltou ao normal após três anos de restrições e graças ao desenvolvimento de vacinas que evitam formas graves e mortes pela Covid-19. A tecnologia do RNA mensageiro, usada nos imunizantes da Pfizer e da Moderna, que permitiram o controle da doença, recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 2023. A cientista húngara Katalin Karikó, de 68 anos dividiu a recompensa com o pesquisador americano Drew Weissman.Karikó descobriu, em 2005, como impedir o sistema imunológico de desencadear uma reação inflamatória contra o RNA mensageiro fabricado em laboratório. As pesquisas da bioquímica foram a base do desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19, que permitiram o controle epidêmico.Trabalho remoto só traz vantagens?Em 2023, algumas transfomações sociais geradas pelas medidas adotadas durante a circulação mais ativa do vírus, entre 2020 e 2022, foram incorporadas definitivamente ao cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo. Uma delas é o trabalho remoto, que em alguns países tornou-se comum para algumas categorias da população.Trabalhar em casa, entretanto, não traz apenas vantagens. Para muitas mulheres, que sofrem de carga doméstica e mental no dia a dia, ele pode ser uma armadilha, alerta a psicóloga francesa Aline Nativel Id Hammou, autora do livro “Burn Out Parental”.“Em casa, todas as tarefas da vida cotidiana ficam 'gravitando' em torno do computador, enquanto trabalhamos. Podemos, às vezes, nos sobrecarregar. Na hora do almoço, por exemplo, como não estamos na empresa, há a tentação de se ‘obrigar' a fazer as tarefas domésticas, ou do cotidiano, pelo fato de estar em casa”, alerta.Ao longo de 2023, o trabalho remoto vem sendo mantido em muitas áreas, mas muitas empresas também estão exigindo o retorno dos seus funcionários para o escritório.Uso do Ozempic preocupa autoridadesOutro assunto que virou notícia em 2023 é o Ozempic, um medicamento contra o diabetes lançado em 2019, que controla a glicose e ajuda na perda de peso. Por ser eficaz contra o emagrecimento, ele passou a ser usado de maneira deturpada – uma prática que se popularizou e viralizou em vídeos no TikTok. Por conta disso, muitas pessoas têm usado o remédio sem indicação médica, explica Rodrigo Lamounier, endocrinologista professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).“Ele melhora a eficiência da ação da insulina nas pessoas que têm diabetes e é muito eficaz em melhorar o controle da glicose”, diz. Além disso, o remédio tem o efeito de gerar saciedade. “Ele causa um retardamento do esvaziamento gastrointestinal, provocando saciedade. E age também no hipotálamo, no centro da fome, provocando inibição da fome, perda de apetite e diminuindo, assim, a ingesta alimentar”, diz, ressaltando que o remédio deve ser usado em casos específicos.Cresce incidência do câncer do intestinoO aumento da incidência do câncer do intestino, o segundo que mais mata em todo o mundo, também foi destaque durante ano de 2023. Se descoberto no início, o câncer colorretal tem 100% de chances de cura, explicou o gastroenterologista francês Michel Ducreux, do instituto francês Gustave Roussy, um dos maiores centros de combate ao câncer no mundo, situado em Villejuif, nos arredores de Paris.“O teste imunológico permite a detecção de 80% dos cânceres e dos tumores benignos, que estão se 'modificando', crescendo e que vão provavelmente se transformar em cânceres. Neste caso, podemos, durante a colonoscopia, retirar os pólipos e evitar o câncer. É uma política que pode trazer resultados, mas se houver adesão”, ressalta.Clones de cânceres podem ajudar pacientes com tumores gravesEm busca de soluções contra cânceres e tumores graves, cientistas do mundo todo trabalham nos laboratórios em estudos que buscam, cada vez mais, individualizar os tratamentos.No Instituto Gustave Roussy, um grupo de pesquisadores, liderado pela especialista em gastroenterologia, genética e biologia molecular, Fanny Jaulin, fabrica em laboratório cópias biológicas de cânceres a partir das células dos pacientes. O objetivo é lutar contra tumores em fase terminal, propondo tratamentos individualizados.“Nosso desafio é recriar os tumores dos pacientes com câncer, com foco em novos tratamentos. Nós nos especializamos na criação desses organóides, cultivados em laboratório a partir de uma pequena biópsia, feita com uma simples agulha”.Brasil abandona uso da AstraZenecaA RFI também divulgou em primeira mão, neste ano, a notícia de que desde o final de 2022 o Ministério da Saúde recomenda que as vacinas de vetor viral, como a AstraZeneca e a Janssen, não sejam mais aplicadas como reforço contra a Covid-19. A recomendação vale a partir da terceira dose, na população com menos de 40 anos. O motivo da decisão é o risco aumentado de trombose, principalmente em mulheres.Até janeiro de 2002, a vacina já tinha sido usada em cerca de 115,6 milhões de pessoas no país. A notícia foi confirmada pelo infectologista Julio Croda, especialista da Fiocruz, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Faculdade de Saúde Pública de Yale, nos Estados Unidos.“O Brasil tem, dentro do seu programa nacional de imunização, um sistema de farmacovigilância que é justamente feito para avaliar os eventos adversos associados às diversas vacinas. Através desse monitoramento, foi identificado um aumento de risco, eventualmente, para trombose, principalmente em pessoas jovens, abaixo de 40 anos e mulheres”, explicou o infectologista. “Isso é bastante similar ao que foi identificado em outros países, como no Reino Unido, no caso da vacina da AstraZeneca, e nos Estados Unidos, no caso da vacina da Janssen.”Os segredos do microbiotaA Ciência está apenas começando a compreender como o microbiota, os micróbios (incluindo bactérias, vírus e fungos) que moram no nosso corpo, principalmente no intestino, atuam nas funções orgânicas. Estudos mostram que eles podem estar envolvidos até mesmo em processos cerebrais e no desenvolvimento da depressão.A oncologista brasileira Carolina Alves Costa Silva, integra há cinco anos uma equipe do instituto francês Gustave Roussy e estuda o microbiota humano. Em um dos seus projetos, a pesquisadora busca entender a influência sua na resposta aos tratamentos contra o câncer, e, a longo prazo, como pode se tornar um aliado na prevenção da doença. “Há evidências de que essas bactérias e outros micro-organismos podem atuar na diminuição da resposta imune e impedir que alguns tipos de tratamento contra o câncer funcionem bem”, disse Carolina em entrevista à RFI.Vacina freia cânceres da cabeça e do pescoçoNeste ano, nosso programa deu destaque para vacina terapêutica TG4050, da biotech francesa Transgene. O produto é uma nova arma, inédita, na luta contra a recaída de cânceres precoces, e geralmente graves, da cabeça e do pescoço e tem dado bons resultados, como explicou o CEO da empresa, Alessandro Riva, à RFI.“Fizemos um estudo randomizado de fase 1 e comparamos os pacientes que tinham recebido a nossa vacina individualizada e personalizada com outros que não receberam. Por hora não temos recaídas, e esse follow-up, ou acompanhamento, começa a ser considerável. Os pacientes tratados na fase 1 têm uma resposta imunitária contra as proteínas e mutações que selecionamos, e na qual estão baseadas as vacinas", diz. "É uma reviravolta para a empresa, mas também em relação a tudo que envolve vacinas individualizadas e personalizadas.”O cérebro fabrica falsas memóriasOutro destaque em 2023 é o avanço dos estudos sobre como cérebro é capaz de criar falsas memórias. Ao longo das últimas décadas, diversas pesquisas científicas comprovaram que nossa mente pode fabricar vivências, incluindo detalhes que nunca existiram. Este foi um dos temas dos nossos programas em 2023. O neurobiologista Pascal Roullet, da Universidade Paul Sabatier, em Toulouse, é um dos maiores especialistas franceses no assunto. Em entrevista à RFI, ele explicou como nosso cérebro arquiva e transforma uma memória antes dela ser definitivamente arquivada. "A informação é tratada em termos neurobiológicos. Nos animais, sabemos que esse processo vai demorar entre seis e dez horas, o tempo necessário para que essa memória possa ser armazenada na memória de longo prazo.”Vírus da Covid-19 contamina o sistema nervoso centralNeste ano de 2023, diversas pesquisas sobre o vírus da Covid-19 tentaram entender seu funcionamento. Uma delas foi feita por uma equipe do Instituto Pasteur e publicada na revista Nature Communications. O médico veterinário brasileiro Guilherme Dias de Melo integra o projeto desde 2020. O objetivo era verificar se o SARS-CoV-2 era capaz de infectar os neurônios e provocar algum problema no cérebro, o que acabou sendo confirmado pela equipe.“A mensagem principal é: o SARS-CoV-2 é capaz de infectar os neurônios e utilizá-los como uma rota de acesso ao sistema nervoso central. E a manifestação clínica na fase aguda não necessariamente vai influenciar uma manifestação clínica na fase longa.”
Alguns especialistas defendem que estamos vivendo a era das epidemias. E será que estamos preparados para uma nova? Você descobre a resposta para essa pergunta nesse episódio inédito do CCM Conecta, que contou com a participação do professor, educador físico e epidemiologista Pedro Curi Hallal e do médico infectologista, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e professor Julio Croda. Confira!
Desde o final do ano passado, o Ministério da Saúde recomenda que as vacinas de vetor viral (AstraZeneca e Janssen) não sejam mais aplicadas como reforço contra a Covid-19, a partir da terceira dose, na população com menos de 40 anos. O motivo da decisão é o risco aumentado de trombose, principalmente em mulheres. Taíssa Stivanin, da RFIA nota técnica, publicada em 27 de dezembro de 2022, passou despercebida em meio ao caos que tomou conta do país após a posse do presidente Lula e a invasão da Praça dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro.Segundo o documento, “do total de 40 casos prováveis e confirmados de Síndrome de Trombose com Trombocitopenia distribuídos por dose de vacina para Covid-19, notificados no e-SUS Notifica Brasil (excluindo-se São Paulo), 34 foram atribuídos à vacina da AstraZeneca”. Os incidentes foram registrados entre janeiro de 2021 e 17 de setembro de 2022. A maioria deles ocorreu cerca de duas semanas após a vacinação.A produção do soro pela Fiocruz, que assinou, no início de 2020, um acordo com o laboratório anglo-sueco para a produção de uma versão 100% nacionalizada do imunizante foi interrompida, e o contrato não foi renovado. Até janeiro de 2002, a vacina já tinha sido usada em cerca de 115,6 milhões de pessoas no país.A vacina recombinante Oxford/Covishield (Fiocruz e AstraZeneca) foi bastante usada como dose de reforço no ano passado, explicou à RFI Brasil o infectologista Julio Croda, especialista da Fiocruz, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Faculdade de Saúde Pública de Yale, nos Estados Unidos.“O Brasil tem, dentro do seu programa nacional de imunização, um sistema de farmacovigilância que é justamente feito para avaliar os eventos adversos associados às diversas vacinas. Através desse monitoramento, foi identificado um aumento de risco, eventualmente para trombose, principalmente em pessoas jovens, abaixo de 40 anos e mulheres”, explicou o infectologista. “Isso é bastante similar ao que foi identificado em outros países, como no Reino Unido, no caso da vacina da AstraZeneca, e nos Estados Unidos, no caso da vacina da Janssen”, destacou Croda.Ele ressalta que o efeito adverso observado após a aplicação do imunizante, que utiliza o adenovírus de chimpanzé como vetor viral, é raro. “No custo benefício, ainda compensa utilizá-la no esquema inicial, porque o risco de trombose por Covid-19 é bem maior do que o risco de trombose pelo uso da vacina”, avalia.“Mas, no contexto de uma população jovem, com elevada cobertura vacinal, os efeitos raros devem ser levados em conta. Além disso, outros imunizantes não apresentam esse risco e o Ministério da Saúde, utilizando dados de outros países e de seu próprio sistema de farmacovigilância, decidiu fazer uma mudança importante, deixando de recomendar a vacina como dose de reforço em menores de 40 anos. Então, preferencialmente, essas pessoas devem usar outro imunizante”, frisa.A vacina da Pfizer, nos primeiros dois anos de epidemia, foi considerada como um artigo de luxo. Os lotes eram reservados prioritariamente às populações dos países desenvolvidos. Estados Unidos, França e muitos outros podiam garantir suas doses em contratos milionários, em um cenário de oferta restrita e alta demanda. A aplicação do imunizante da AstraZeneca se justificava neste contexto, diz o infectologista brasileiro."Nesse caso, o benefício compensava o risco do efeito adverso raro. Mas agora, no Brasil, onde existem contratos específicos para vacinas de RNA e eventualmente para Coronavac, optou-se por não usar mais a vacina da AstraZeneca nos mais jovens. Isso impacta diretamente a utilização global da vacina e os contratos do Ministério da Saúde. Como acima de 40 anos a cobertura para duas doses de vacina em esquema inicial é mais de 95%, o Ministério optou por não renovar o contrato com a Fundação Oswaldo Cruz. Sem contrato, a vacina deixa de ser produzida e utilizada no país", explica.Efeitos colaterais não são tardiosAo longo da epidemia, diversos estudos mostraram que o imunizante, a base de vetores virais, estava associado à formação de coágulos em alguns pacientes, principalmente mais jovens. Por essa razão, ele deixou de ser usado em abril de 2021 no Reino Unido em menores de 30 anos. Este também foi o caso na França e em muitos países europeus. Nos Estados Unidos, o uso da vacina nunca foi autorizado. Cerca de dois milhões de doses adquiridas pelo país, no início da epidemia, foram doados ao Brasil. Em 6 de agosto de 2021, a FDA, a agência americana de medicamentos, divulgou uma nota explicando que exportaria seus lotes diante da “situação emergencial” em algumas regiões. No Brasil, onde o vírus SARS-CoV-2 provocou a morte de mais de 700 mil pessoas, a vacina da AstraZeneca foi usada nos anos de 2021 e 2022 em grande escala, a partir de 18 anos de idade, principalmente como primeira e segunda dose.O infectologista brasileiro lembra que as pessoas que tomaram a vacina nos primeiros anos da epidemia não devem se preocupar com efeitos colaterais tardios. “Esses eventos adversos raros acontecem nos primeiros 14 dias após a vacinação. A vacina não permanece no organismo e esse vetor viral é eliminado. Ficam os efeitos da vacina, que são a imunidade e a geração de corpos neutralizantes e de resposta celular”, afirma.“Não existe nenhuma preocupação no momento para quem tomou a vacina no passado. Esses efeitos são raríssimos e dificilmente detectados em estudos de fase 3. Como gestores de saúde pública e agências regulatórias, adaptamos a recomendação a partir da disponibilidade de outras opções", reitera. Para ele, "é importante deixar claro que, em um momento que você tem uma população que não está imunizada, qualquer vacina tem um impacto substancial, principalmente nas hospitalizações e óbitos"."Risco inaceitável"O infectologista francês Pierre Tattevin, chefe do setor de doenças infecciosas do hospital universitário de Rennes, na Bretanha, considera o risco que envolve a vacina da AstraZeneca “inaceitável”. “Quando a campanha de vacinação contra a Covid-19 começou, percebemos que esse imunizante não era bem tolerado pelos jovens, então paramos de utilizá-lo. O corpo reagia muito e havia efeitos colaterais”, diz.Recentemente, o Instituto de Estatísticas britânico (Office for National Statistics) divulgou uma nova análise que associa riscos cardíacos ao uso da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 em mulheres jovens, entre 12 e 29 anos. Segundo as novas estatísticas, publicadas em 27 de março pelo ONS (Office for National Statistics) do Reino Unido, a vacina poderia ser apontada como a causa de seis acidentes cardiovasculares em 100 mil jovens vacinadas doze semanas antes, que receberam pelo menos uma dose.“É um estudo muito bem feito e eles conseguiram estabelecer dados. Apesar do número de efeitos colaterais graves ser pequeno, isso é inaceitável”, frisa Tattevin. Segundo ele, como no contexto epidêmico atual há poucas formas graves, o custo-benefício da vacina, em mulheres abaixo de 40 anos, não é favorável nem em países onde há pouca oferta de imunizantes. Resposta do laboratórioA RFI Brasil entrou em contato com a AstraZeneca sobre o risco de trombose envolvendo a vacina. Leia a íntegra da nota enviada pela assessoria de imprensa do laboratório.“A AstraZeneca reforça que a vacina contra a COVID-19 – Vaxzevria – apresenta um perfil de segurança favorável, assim como já declarado pela Organização Mundial da Saúde e outros órgãos internacionais, em que os benefícios da vacinação superam quaisquer riscos potenciais. É importante ver que esta análise conduzida a partir de um grande banco de dados de registros eletrônicos de saúde constatou que a mortalidade por todas as causas, incluindo a cardíaca, não aumentaram entre os jovens que receberam vacinas contra a Covid-19. Ressaltamos que o estudo também analisou a relação da vacina Vaxzevria com mortes de mulheres jovens de 12 a 29 anos, evidenciando que não foi possível estabelecer nenhum vínculo causal. Os autores também afirmam que é difícil estender qualquer conclusão para o público em geral porque a vacina foi usada apenas durante um curto período de tempo e em uma população selecionada.”Segundo a farmacêutica, estimativas mostram que a Vaxzevria ajudou a salvar mais de 6 milhões de vidas no primeiro ano de vacinação, de dezembro de 2021 a dezembro de 2022.
Depois de quase três anos de Covid zero, a política chinesa de prevenção contra o coronavírus entrou em colapso. No segundo semestre do ano passado, o número de casos cresceu na mesma proporção em que as medidas de isolamento social foram enrijecidas e parte da população reagiu, dando início a uma série de manifestações nas ruas de grandes cidades do país - protestos que colocaram em alerta até o regime central em Pequim. Xi Jinping, então, propôs um giro de 180° no combate à pandemia, um “liberou geral” que pode resultar em mais de 1 milhão de mortes, novas variantes e recuo na economia global. Neste episódio, Natuza Nery recebe Maurício Santoro, professor de relações internacionais da UERJ, onde faz parte do Núcleo de Estudos sobre China, e Julio Croda, infectologista da Fundação Oswaldo Cruz. - Maurício traça a linha do tempo dos protestos e das reações do governo chinês, a começar pela onda de protestos iniciada em novembro até a “transformação súbita” nas medidas sanitárias contra a Covid; (4:35) - Ele explica por que o sistema de saúde chinês e a vacinação aquém do adequado, sobretudo entre os idosos, podem ser insuficientes para dar conta de atender uma população superior a 1 bilhão de pessoas; (9:30) - E analisa as consequências de uma eventual desaceleração da capacidade produtiva chinesa nas cadeias de produção global e seus “potenciais inflacionários” em todo o mundo – inclusive no Brasil; (19:40) - Julio Croda fala sobre a importância de monitorar o surgimento de novas variantes e justifica por que as medidas de restrição a turistas chineses no Ocidente podem ter impactos negativos neste aspecto. (22:50)
A radiologista Aline Serfaty e o infectologista Julio Croda discorrem sobre o vírus Langya, registrado pela primeira vez em 2022. Ouça o podcast e saiba mais a respeito. Atenção: Este podcast é destinado a profissionais de saúde.
A radiologista Aline Serfaty e o infectologista Julio Croda conversam sobre a progressão da varíola símia no Brasil. Ouça o podcast e esteja preparado para diagnosticar e orientar seus pacientes. Atenção: Este podcast é destinado a profissionais de saúde.
Em meio à pandemia de Covid-19, as atenções do mundo também se voltam-se para um outro vírus: o monkeypox, cujo avanço tem despertado preocupação desde maio deste ano e recentemente se tornou uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. O Brasil registrou a primeira morte pelo vírus monkeypox, causador da varíola dos macacos, informou o Ministério da Saúde na última sexta-feira (29). O paciente, um homem de 41 anos com graves problemas de imunidade, estava internado em Belo Horizonte, e morreu na última quinta-feira (28). Em entrevista à CBN Vitória, o infectologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, esclarece as principais dúvidas sobre o assunto!
Neste episódio do E Tem Mais, Evandro Cini apresenta um balanço das dúvidas e preocupações com os novos casos de varíola dos macacos espalhados por mais de 20 países. Pacientes com a doença já foram identificados em diferentes lugares da Europa e nas Américas. A varíola dos macacos já era considerada uma infecção viral endêmica em partes da África Ocidental e Central. Em alguns dos países onde os novos casos foram registrados, as autoridades já anunciaram medidas para tentar conter a propagação da doença. As medidas vão desde o uso de vacinas contra a varíola humana até a obrigatoriedade de quarentena. Para descrever os sintomas, os riscos, as ações de prevenção e o tratamento da varíola dos macacos, participam deste episódio o epidemiologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz, e o médico Estevão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia. Com apresentação de Evandro Cini, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Enquanto a covid-19 continua sendo controlada no País, uma nova doença começa a preocupar autoridades sanitárias pelo mundo: a varíola dos macacos. Mais de 12 países, entre europeus, Estados Unidos, Canadá e Austrália, já registraram casos da doença. O habitat natural desse vírus são os animais selvagens, em geral roedores, mas começou a aparecer também em macacos de laboratório. A causa da disseminação ainda está sendo estudada, mas cogita-se que, de alguma forma, humanos nas florestas tropicais da África Ocidental e Central entraram em contato com uma criatura infectada e o vírus foi transmitido entre as espécies. Agora, o vírus luta para se espalhar, por isso precisa de contato próximo prolongado para continuar sobrevivendo. O vírus causa febre, dores no corpo e mal-estar. A pele infectada, então, irrompe em uma erupção cutânea, que forma bolhas e depois se transforma em crostas. A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que geralmente é leve e endêmica. É espalhada por contato próximo, e pode ser contida com relativa facilidade por meio de medidas como isolamento e higiene. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que espera identificar mais casos de varíola dos macacos à medida que expande a vigilância em países onde a doença normalmente não é encontrada. No episódio de hoje, 25, vamos falar mais sobre esta doença com Julio Croda, Médico Infectologista, Professor da UFMS e da Yale School of Public Health e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. O Estadão Notícias está disponível no Spotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Montagem: Moacir Biasi See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta um panorama das reações e impactos da decisão do Ministério da Saúde de encerrar o período de emergência sanitária para a Covid-19 no Brasil. O anúncio do fim do estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) marca o término de uma fase de 26 meses em que medidas extraordinárias de combate à doença puderam ser colocadas em prática para conter a transmissão do coronavírus. Com a decisão, mais de 2 mil atos administrativos ligados à pandemia precisarão passar por uma revisão. O Ministério da Saúde atribuiu a mudança à queda do número de mortes e novos casos de Covid-19 no país e ao avanço da vacinação, com uma taxa de mais de 73% de brasileiros imunizados. De acordo com o governo, não haverá interrupção de políticas em curso, e o fim da emergência sanitária será conduzido por meio de uma transição gradual. Para descrever os efeitos desta decisão e as dúvidas sobre o atual cenário do combate à doença no Brasil e no mundo, participam deste episódio o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz, e a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Com apresentação de Carol Nogueira, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Ouça a entrevista do dia, com Denise Campos de Toledo.
*) Um aniversário que não é para ser celebrado: a sexta-feira, dia 11 de março, marca exatos dois anos da declaração da pandemia de Covid-19 pela OMS, a Organização Mundial da Saúde. A ideia deste episódio do podcast 15 Minutos não é olhar para trás. É, sim, pensar daqui pra frente. A Covid-19 passará logo a ser uma doença endêmica? E o que isso significa, exatamente? O convidado especial do episódio é o dr. Julio Croda, médico infectologista, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.***Ficha técnica: ‘15 minutos', podcast de notícias da Gazeta do Povo #Apresentação e roteiro: Márcio Miranda; direção de conteúdo: Rodrigo Fernandes; equipe de produção: Maria Eduarda Scroccaro montagem: Leonardo Bechtloff; estratégia de distribuição: Marcus Ayres.
Neste mês de março a pandemia de covid-19 completa dois anos! Muitas mudanças no nosso cotidiano aconteceram nesse período, como a adoção de máscaras, o distanciamento social e, em alguns casos, o lockdown, ou seja, o fechamento das cidades. Mesmo assim, a doença provocada pelo coronavírus Sars-cov-2 matou quase seis milhões de pessoas ao redor do mundo. Somente aqui no Brasil, morreram cerca de 650 mil pessoas vítimas da Covid. E milhões estão sofrendo com os sintomas da chamada Covid longa. Agora, com o avanço expressivo da vacinação e a queda no número de internações e óbitos, será que dá pra dizer que a pandemia está chegando ao fim? Podemos relaxar nos protocolos, como o uso de máscaras? Como será a convivência com o coronavírus daqui pra frente? Novas variantes ainda podem surgir? Haverá vacinação anual? O que esperar dos próximos meses? Para esclarecer estas e outras dúvidas, recebemos Julio Croda, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, médico da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Maria Amélia Veras, epidemiologista, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e membro do Observatório Covid-19 BR.
Médico infectologista e pesquisador do Fiocruz, Julio Croda - 24/02/2022 by Rádio Gaúcha
O psiquiatra Sivan Mauer e o infectologista Julio Croda, advisors do Medscape em português, conversam sobre as perguntas que os médicos de todas as especialidades devem saber responder aos pacientes a respeito dos casos de covid-19 em decorrência da variante Ômicron. Ouça o podcast e esteja preparado para os questionamentos. Atenção: Este podcast é destinado a profissionais de saúde.
Quando os sistemas do Ministério da Saúde sofreram um ataque hacker, em 10 de dezembro, o número de casos, hospitalizações e mortes por Covid estava no nível mais baixo do ano até então. Mas isso antes das celebrações de fim de ano, do surto de gripe em várias cidades e do avanço da variante ômicron, que já representa mais da metade das contaminações no país. Desde então, já há quase um mês, as autoridades sanitárias brasileiras enfrentam a pandemia de olhos vendados, sem os dados necessários para frear a nova onda de infecções - a taxa de positividade nos laboratórios particulares cresce acima de dois dígitos e os hospitais já registram lotação de leitos. “Informação é poder e não faz sentido a gente não ter”, diz Julio Croda, integrante da Fundação Oswaldo Cruz e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Em entrevista a Natuza Nery, o infectologista detalha o que faz cada um dos sistemas integrados do SUS e qual o caminho da informação do atendimento nas unidades de saúde até a consolidação no Ministério. Ele também revela que conversou com diversos técnicos que trabalham com a rede do SUS – eles afirmam que “esse sistema poderia ser restabelecido em dias”. "O ataque hacker não justifica a lentidão”. Neste episódio, participa também Leonardo Bastos, pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc), da Fiocruz, que explica como funciona a análise dos dados para a avaliação que guia as possíveis ações de políticas públicas no combate à Covid. “Tendo essas informações, as autoridades podem fazer algo, como abrir mais leitos”, afirma. “Inclusive o cidadão pode olhar para isso e pensar: ‘opa, não vou mais àquela festinha que eu ia'”.
Enquanto o mundo se perguntava quando conseguiríamos controlar a pandemia do novo coronavírus, surge uma nova variante descoberta na África do Sul: a Ômicron. Nesta segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde alertou os países que o risco global da variante é “muito alto”. A entidade destaca que as principais preocupações residem na capacidade de transmissão da nova cepa, se as vacinas existentes têm potencial para conter a Ômicron, e se ela pode levar a casos mais graves. A variante foi identificada pela primeira vez em 24 de novembro, na África do Sul, e ainda está sendo estudada pelas autoridades. O que já se sabe é que a Ômicron apresenta 50 mutações. Cerca de 30 estão localizadas na chamada proteína spike, aquela que permite a entrada do vírus nas células humanas e é um dos principais alvos das vacinas contra a covid-19. Os primeiros relatos dos médicos da África do Sul indicam que o vírus se espalha rapidamente, mas sem grande número de casos graves. Com novos casos confirmados por Austrália, Dinamarca e Holanda, a nova cepa já foi identificada em quatro continentes: Ásia, Europa, Oceania e África. Para tentar conter a nova variante, Estados Unidos, Brasil, Canadá, países da União Europeia, Austrália, Japão, Coréia do Sul, Indonésia, Arábia Saudita e Tailândia impuseram restrições de viagens vindas da África do Sul, onde a Ômicron possivelmente teve origem. No episódio do Estadão Notícias desta terça-feira, 30, conversamos com o médico infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz, para entender um pouco mais sobre essa nova variante. E para analisar os impactos econômicos e o futuro incerto com o possível retrocesso nas restrições convidamos a economista Juliana Inhasz, coordenadora do curso de graduação de Economia do Insper. O Estadão Notícias está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer. Montagem: Moacir Biasi. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ouça a entrevista do dia, com Denise Campos de Toledo.
A vacinação avança no Espírito Santo. Segundo dados do governo estadual divulgados neste semana, 91,20% da população acima dos 18 anos já está vacinada com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Já a cobertura vacinal de segunda dose é de 59,21% para o grupo. A situação da imunização já é prerrogativa para flexibilizações das regras de biossegurança em algumas cidades brasileiras. Em entrevista ao programa CBN Vitória, o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), acredita que “se conseguirmos revacinar até o fim do ano todo o grupo com maior risco para hospitalização e óbitos, teremos dias mais tranquilos, e, eventualmente, poderemos liberar atividades associadas à aglomeração, como o Réveillon e o Carnaval”, pontua. Para Croda, os eventos festivos estão vinculados ao avanço da imunização contra a Covid.
Manhã Bandeirantes, com José Luiz Datena.Entrevista com infectologista e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda.
O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), diz que o Ministério da Saúde está certo em não aplicar a Coronavac como dose de reforço. Na quinta-feira da semana passada (26), o ministério emitiu nota técnica em que decide pela aplicação de uma 3ª dose de vacina nos maiores de 70 anos a partir de 15 de setembro. Essa dose de reforço deverá ser "preferencialmente" com a vacina da Pfizer, sendo os imunizantes da AstraZeneca e Janssen aceitos como alternativas. A Coronavac está excluída.
O mundo vive uma verdadeira corrida em busca das vacinas contra a Covid-19. Mas, ao mesmo tempo, as pessoas estão deixando de se vacinar contra doenças tão ou mais perigosas do que a Covid. O infectologista Julio Croda, da Fiocruz, e a farmacêutica Esthefanie Ribeiro, da GSK, falam sobre os riscos da queda da cobertura vacinal e a importância de mudar essa situação. CONTEÚDO PATROCINADOSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos últimos dias tem sido destaque a informação de que embora o avanço da vacinação contra Covid no país traga sinais de esperança, a ainda baixa cobertura vacinal - com duas doses - e a circulação da variante delta do coronavírus, mais contagiosa, tem chamado a atenção de especialistas da área médica. Uma das referências nos estudos do coronavírus, o infectologista e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, explica, por exemplo, que o aumento das internações de pessoas acima de 80 anos torna imperativo aplicar uma dose de reforço nessa população, a primeira que foi vacinada no país, junto com os profissionais de saúde. Croda defende que a dose de reforço para os idosos seja priorizada.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira conversa com Julio Croda, médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, e com Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, sobre o avanço da nova variante Delta da Covid-19, que não só está se espalhando pelo Brasil como tem preocupado muitos países que já estão com a vacinação adiantada. A preocupação com os novos casos tem causado divergências em muitos estados brasileiros sobre a antecipação da segunda doses da vacina como forma de combater a variante. Enquanto autoridades defendem a redução do intervalo entre as doses, muitos médicos alertam que, no cenário atual em que o número de vacinas ainda é reduzido, a prioridade deveria ser ampliar o número de pessoas imunizadas. Com apresentação de Carol Nogueira, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Manhã Bandeirantes, com José Luiz Datena, Agostinho Teixeira e Felipe Garraffa.Entrevista com o pesquisador da Fiocruz, Julio Croda.
Jornal Gente, com Pedro Campos e Agostinho.Entrevista com o infectologista da Fiocruz, Julio Croda.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone conversa com Marcelo Gomes, pesquisador da Fiocruz-AM e coordenador da plataforma InfoGripe, para entender o recrudescimento da pandemia no Amazonas. Os dados da plataforma indicam um aumento constante de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em todo o estado nas últimas três semanas. “E já partindo de um patamar que é similar ao de novembro do ano passado. Ou seja, não conseguimos sequer reduzir ao menor nível de 2020 e já estamos com esse sinal de retomada”, explica o pesquisador. Monalisa também fala com o infectologista Julio Croda, que explica se essa segunda onda persistente observada em Manaus pode se repetir no restante do país. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foram quase cinco meses até 100 mil. Outros cinco até 200 mil. Com a metade do tempo chegamos a 300 mil. E em pouco mais de um mês atingimos a nova marca devastadora, superada apenas pelos Estados Unidos. Em 2020, a Covid-19 roubou quase dois anos da expectativa de vida dos brasileiros. E, segundo a demógrafa Márcia Castro, a aceleração dos óbitos em 2021 tende a produzir um tombo ainda maior nesse que é um dos principais termômetros sociais de qualquer país. Chefe do Departamento de Saúde Global e População da Universidade Harvard, Marcia liderou a pesquisa que constatou a queda. E dimensiona, neste episódio, a inflexão que ela representa: "De 1945 a 2020, a expectativa de vida ao nascer subiu, em média, cinco meses a cada ano no Brasil”. Renata Lo Prete conversa também com o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz. Ele explica por que o mix de vacinação lenta, restrições em baixa e inverno chegando deve nos empurrar para um saldo de 500 mil vítimas sem muita demora. “Saímos de uma segunda onda terrível, com março e abril tendo sido os dois piores meses da história do Brasil. Junho e julho podem superar”.
Dr. Julio bateu um papo sobre um estudo que comprovou a eficácia da Coronavac contra a variante P.1 de Manaus.
Um ano de um cenário de pandemia. Era uma quarta-feira, 11 de março de 2020, quando o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou que passaríamos a viver uma pandemia. Nesta quinta-feira (11), 365 dias depois, o CBN Cotidiano discute os desafios no enfrentamento à Covid-19. Participam da conversa o médico infectologista Alexandre Rodrigues da Silva, presidente da Sociedade de Infectologia do Estado do Espírito Santo, e o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e também infectologista Julio Croda. Na avaliação dos profissionais, estamos passando pelo pior momento da pandemia, com várias cidades brasileiras colapsando.
No Papo Antagonista desta terça-feira, Claudio Dantas entrevistou o delegado federal Jorge Pontes, que comentou o julgamento da Segunda Turma do STF sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. O programa ainda contou com a participação do médico infectologista Julio Croda, que analisou os números alarmantes da Covid-19 no Brasil.
Manhã Bandeirantes, com José Luiz Datena, Agostinho Teixeira e Felipe Garraffa. Entrevista com o pesquisador da Fiocruz, Julio Croda.
Agora a entrevista do dia, com Denise Campos de Toledo. Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fiocruz, fala sobre vacinação e necessidade de novas restrições para conter pandemia.
Este episódio explica o plano preliminar de vacinação contra o novo coronavírus apresentado pelo Ministério da Saúde e fala sobre os possíveis calendários de vacinação. Para esclarecer as diversas questões envolvidas, esta edição também fala sobre o Programa Nacional de Imunizações (PNI), como ele funciona e porque essa parte do Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser um grande trunfo do Brasil neste momento. Para abordar tantos pontos, este CoronaFatos conta com a participação do médico infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Dr. Julio Croda. Além disso, o episódio também fala a respeito da aprovação emergencial de imunizantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Notícias: Especial Vacinas Covid-19 – Agência Fiocruz de Notícias https://agencia.fiocruz.br/vacinas-covid19 Plano preliminar de vacinação contra a Covid-19 prevê quatro fases https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/vacinacao-contra-a-covid-19-sera-feita-em-quatro-fases Anvisa define requisitos mínimos para pedidos de uso emergencial de vacinas https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/anvisa-define-requisitos-para-pedidos-de-uso-emergencial-de-vacinas Guia sobre os requisitos mínimos para submissão e solicitação de autorização temporária de uso emergencial https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/anvisa-define-requisitos-para-pedidos-de-uso-emergencial-de-vacinas/guia-uso-emergencial.pdf Processo de submissão continuada permite aprovação mais rápida https://portal.fiocruz.br/noticia/processo-de-submissao-continuada-permite-aprovacao-mais-rapida Secretários de Saúde pedem todas as vacinas contra Covid no plano do governo federal https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/12/secretarios-de-saude-pedem-todas-as-vacinas-contra-covid-no-plano-do-governo-federal.shtml?origin=folha Plano de imunização só ficará pronto quando houver vacina registrada na Anvisa, diz secretário do Ministério da Saúde https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2020/12/01/plano-de-imunizacao-so-ficara-pronto-quando-tivermos-vacina-registrada-na-anvisa-diz-secretario-do-ministerio-da-saude.ghtml Governo avança em negociação por 70 milhões de doses da vacina da Pfizer https://www.poder360.com.br/coronavirus/governo-avanca-em-negociacao-por-70-milhoes-de-doses-de-vacina-da-pfizer/ Programa Nacional de Imunizações (PNI) http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/50027-programa-nacional-de-imunizacoes-pni E-mail: corona.fatos@fiocruz.br Não deixe de acompanhar as redes sociais do Canal Saúde. Twitter: twitter.com/canalsaude Instagram: instagram.com/canalsaudeoficial Facebook: facebook.com/canalsaudeoficial YouTube: youtube.com/canalsaudeoficial Ficha técnica: Apresentação: Ana Cristina Figueira e Gustavo Audi Roteiro: Gabriel Fonseca Produção: Valéria Mauro Edição e Finalização: Marcelo Louro Arte: Marcelo Vianna
Enquanto países como Reino Unido e Estados Unidos aprovam o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19, o Brasil ainda aguarda uma resposta dos laboratórios Pfizer e Biotech sobre disponibilidade de entrega de imunizantes no país ainda em dezembro. Em entrevista ao Podcast do Portal M!, o infectologista baiano Julio Croda disse que faltou liderança no Ministério da Saúde para organizar uma campanha de vacinação eficiente, na perspectiva que a pasta apostou em poucos laboratórios de vacinas contra o novo coronavírus. "Falta liderança no Ministério da Saúde na condução da pandemia e da vacinação. Enquanto outros países fecharam acordos múltiplos com laboratórios, o Brasil só fez uma única aposta [a vacina de Oxford e Astrazenica]. Isso, com certeza, contribuiu para a situação atual, em que outros países iniciam a campanha emergencial e o Brasil fica atrás", disse o infectologista.
O tema deste CoronaFatos, que conta com a participação da médica pneumologista Margareth Dalcolmo, é o estudo Vacinação com BCG para reduzir o impacto da Covid-19 em trabalhadores da saúde, o BRACE Trial Brasil. O ensaio clínico internacional, que já está na fase 3 e é realizado em cinco países, é conduzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e vai acompanhar dois mil voluntários no Mato Grosso do Sul, sob coordenação do médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, Dr. Julio Croda, e mil no Rio de Janeiro, com a coordenação da Dra. Margareth Dalcolmo, que é professora-pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz). O programa discute as perspectivas do uso da vacina BCG, velha conhecida dos brasileiros, contra o novo coronavírus e fala sobre porque os cientistas decidiram testar essa possibilidade. Além disso, essa edição desmente fake news envolvendo vacinas e o empresário Bill Gates, que por meio da Fundação Bill e Melinda Gates apoia diversos estudos para o desenvolvimento de imunizantes. Links: Notícias: Fiocruz inicia testes com BCG em profissionais de saúde no Rio Fiocruz inicia pesquisa com vacina BCG para Covid-19 Fiocruz vai testar vacina BCG na prevenção à Covid-19 no Brasil Cadastro do estudo Vacinação com BCG para reduzir o impacto da Covid-19 em trabalhadores de saúde – BRACE Trial (Rio de Janeiro) Pré-cadastro BRACE Trial (Mato Grosso do Sul) Página do BRACE Trial Brasil (MS) no Facebook Perfil Brace Trial Brasil no Instagram (MS) Fake news/desinformação: Desinformações sobre Bill Gates e as vacinas contra a Covid É falso que Bill Gates previu que vacinas contra coronavírus vão matar ou prejudicar 700 mil É falso que Bill Gates financie vacinas contra a Covid-19 para instalar chips nas pessoas E-mail: corona.fatos@fiocruz.br Não deixe de acompanhar as redes sociais do Canal Saúde. Twitter: twitter.com/canalsaude Instagram: instagram.com/canalsaudeoficial Facebook: facebook.com/canalsaudeoficial YouTube: youtube.com/canalsaudeoficial Ficha técnica: Apresentação: Ana Cristina Figueira e Gabriel Fonseca Roteiro: Gabriel Fonseca Produção: Valéria Mauro Edição e Finalização: Marcelo Louro Arte: Marcelo Vianna
A interrupção dos testes clínicos da vacina desenvolvida pelo laboratório Johnson & Johnson com 60 mil voluntários nos EUA e Brasil impactam mais uma vez o processo acompanhado com ansiedade pelo mundo todo. Com cerca de dez vacinas na fase de estudos clínicos, especialistas já concordam que nenhum concluirá os testes antes do final do ano. Enquanto isso, uma pesquisa no Brasil mostra a relação entre trabalho informal e nível de infecção. No último episódio de Coronavírus: Fato x Ficção, Lourival Sant'Anna analisa estes cenários com dois convidados: Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz no Mato Grosso do Sul e professor associado da Universidade de Yale, que coordena uma pesquisa sobre aplicação da BCG, vacina contra a tuberculose, como proteção temporária à Covid-19; e a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, que faz parte do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Imunologia. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira os destaques do caderno Metrópole do Estadão desta quinta-feira (16/04/20)See omnystudio.com/listener for privacy information.