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A mostra de artes cênicas Mistura Geral continua hoje e no fim de semana com mais dois espetáculos: “Parem de Falar Mal da Rotina”, com Elisa Lucinda, e a trupe brasiliense Agrupação Teatral Amacaca interpretando o clássico “Os Saltimbancos”. A jornalista Nita Queiroz traz os detalhes. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cultura-fm-braslia/message
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
Elisa Lucinda se interessou por poesia desde pequena. Com 11 anos já frequentava aulas de declamação. Desde então, foram 20 livros publicados. Na televisão, estreou como atriz na novela Kananga do Japão, de 1989. No teatro, foram mais de 20 espetáculos. Além disso, é cantora e intérprete. E muito mais. Disso tudo resultam não só belos […] O post Racismo me fez ser muito julgada, mas não afetou minha multiplicidade, diz Elisa Lucinda apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
No Sala B desta semana o assunto é literatura, resistência e combate aos estereótipos! Desde os primeiros traços de Cruz e Sousa e Lima Barreto até os escritores contemporâneos, como Conceição Evaristo, Elisa Lucinda e Djamila Ribeiro, exploraremos como essas vozes moldaram e continuam a moldar nosso cenário político e literário. Vamos desvendar as nuances da resistência literária, discutindo como esses autores desafiam estereótipos e contribuem para a riqueza da narrativa nacional. Prepare-se para desvendar riquezas literárias e sociais que muitas vezes não recebem os holofotes que deveriam ter! Acompanhe o Sala B, o podcast do Bernoulli. Semanalmente, um novo episódio para você. Produção: Equipe Sala B | Bernoulli --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/sala-b/message
Esse é o recado da atriz Elisa Lucinda. Mais de 1.200 pessoas foram encontradas em condições degradantes de trabalho nos primeiros meses de 2023. Em condições precárias, jornadas exaustivas, e em muitos casos, violência física. Denuncie. Disque 100.
Elisa Lucinda Campos Gomes ORB é uma atriz, poetisa, escritora e cantora brasileira. Reconhecida no meio musical e de atuação por seus trabalhos em cinema, televisão e teatro, ela é vencedora de um Kikito do Festival de Gramado por Por que Você Não Chora?, e um Troféu Raça Negra, na categoria Teatro. Wikipédia --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/josemar-barboza-da-costa/support
Mamileiros e mamiletes, o papo de hoje é sobre beleza negra. Por muito tempo, os produtos de beleza para pessoas negras eram embranquecedores. Faltavam referenciais de pessoas pretas que cuidavam da pele, que podiam usar produtos de uma forma mais saudável, e faltavam representantes da beleza negra na indústria cultural. Hoje já vemos mudanças nesse cenário e é possível encontrar itens customizados para cada necessidade e para diferentes tipos de pele. Com as mudanças, como as pessoas pretas construíram o referencial de beleza? Como essa construção foi mudando ao longo do tempo? Quais cuidados, quais adornos e quais espelhos permitem que as mulheres negras possam enxergar sua beleza radiante? No programa de hoje, Cris Bartis e Ju Wallauer conversam com Elisa Lucinda, atriz, poetisa, escritora e cantora brasileira, e Nandara Paiva, médica dermatologista especialista em pele negra. Vamos todos juntos! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br _____ NIVEA O Mamilos já falou algumas vezes sobre a importância dos cuidados com a pele. Mas ainda é impressionante como esse mercado tem se desenvolvido nos últimos anos para trazer mais singularidade e inclusão nessas rotinas de autocuidado! Se antes a branquitude ditava a formulação de produtos de beleza e era muito notório que a prateleira ficaria vazia quando as pessoas procuravam o diverso, hoje encontramos itens customizados para cada necessidade. Não faz muito tempo que a gente ouvia que a pele negra não precisava de tantos cuidados, por envelhecer mais devagar, comentários que estão envelhecendo como leite! É claro que a pele negra precisa de cuidados para que esteja sempre saudável. E sabemos que a nossa pele é a nossa porta de entrada. É a nossa identidade! E a Nivea já faz parte da identidade de mulheres há muitos anos. Faz parte até das nossas memórias afetivas com a latinha azul que nossas avós ensinaram nossas mães, e nossas mães nos ensinaram a usar. Com tanta experiência, a marca número 1 de hidratação do mundo e expert em skin care se preocupou em trazer uma linha exclusiva pensada nas necessidades da pele negra e desenvolveu a linha Nivea Beleza Radiante. Para o corpo, tem o nivea hidratante corporal cuidado intenso, que repara áreas ressecadas e deixa um brilho natural e tem o nivea hidratante corporal pele uniforme, que uniformiza o tom da pele em 2 semanas e reduz a aparência de marcas escurecidas. Já para as necessidades da pele do rosto, tem o nivea hidratante facial 7 em 1, que reduz a aparência de marcas escurecidas, controla a oleosidade, uniformiza o tom da pele, ilumina e hidrata, Sua pele é o seu poder. Mantenha sua essência com produtos desenvolvidos para a beleza da pele negra. _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza e Eduarda Esteves. Com a estrutura de pauta e roteiro escrito por Raquel Paris, Cris Bartis e Ju Wallauer. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Thuany Rodrigues e Telma Zenaro.
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
Elisa Lucinda lê um trecho do diário de Lima Barreto, escrito em 1905, quando ele tinha 24 anos.
Moço, cuidado com ela! Há que se ter cautela com esta gente que menstrua... Imagine uma cachoeira às avessas: Cada ato que faz, o corpo confessa. Cuidado, moço Às vezes parece erva, parece hera Cuidado com essa gente que gera Essa gente que se metamorfoseia Metade legível, metade sereia. Barriga cresce, explode humanidades E ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar Mas é outro lugar, aí é que está: Cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita.. Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente Que vai cair no mesmo planeta panela. Cuidado com cada letra que manda pra ela! Tá acostumada a viver por dentro, Transforma fato em elemento A tudo refoga, ferve, frita Ainda sangra tudo no próximo mês. Cuidado moço, quando cê pensa que escapou É que chegou a sua vez! Porque sou muito sua amiga É que tô falando na "vera" Conheço cada uma, além de ser uma delas. Você que saiu da fresta dela Delicada força quando voltar a ela. Não vá sem ser convidado Ou sem os devidos cortejos.. Às vezes pela ponte de um beijo Já se alcança a "cidade secreta" A atlântida perdida. Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela. Cuidado, moço, por você ter uma cobra entre as pernas Cai na condição de ser displicente Diante da própria serpente Ela é uma cobra de avental Não despreze a meditação doméstica É da poeira do cotidiano Que a mulher extrai filosofando Cozinhando, costurando e você chega com mão no bolso Julgando a arte do almoço: eca!... Você que não sabe onde está sua cueca? Ah, meu cão desejado Tão preocupado em rosnar, ladrar e latir Então esquece de morder devagar Esquece de saber curtir, dividir. E aí quando quer agredir Chama de vaca e galinha. São duas dignas vizinhas do mundo daqui! O que você tem pra falar de vaca? O que você tem eu vou dizer e não se queixe: Vaca é sua mãe. de leite. Vaca e galinha... Ora, não ofende. enaltece, elogia: Comparando rainha com rainha Óvulo, ovo e leite Pensando que está agredindo Que tá falando palavrão imundo. Tá, não, homem. Tá citando o princípio do mundo!
Artista multifacetada, Elisa Lucinda fala sobre suas vivências e seu recente lançamento, que nos permite conhecer o pensamento de Edite, sua personagem que nos conduz a aprimorar o olhar para a vida e nos provoca na liberdade íntima do pensar. Entrevistada: Elisa Lucinda Campos Gomes é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. Entrevistadoras: Louise Freire, do Laboratório de Educação/Jornalismo, Thaís Bernardes, do Laboratório de Educação/Mídias Sociais Bruna Camargos, do Laboratório de Educação/Gerência de Produção. PRODUÇÃO: JERSON PITA COORDENAÇÃO DE JORNALISMO: CRISTIANO RECKZIEGEL TRILHA SONORA E PÓS PRODUÇÃO: TÍMPANO, PRODUÇÃO E ÁUDIO DESIGN
Autor do fenômeno “Papai é Pop”, livro que agora virou filme com Paolla Oliveira, Elisa Lucinda e Lázaro Ramos, o jornalista Marcos Piangers veio ao estúdio do Descomplica para falar sobre afeto, paternidade, leveza e a beleza das coisas simples da vida
Autor do fenômeno “Papai é Pop”, livro que agora virou filme com Paolla Oliveira, Elisa Lucinda e Lázaro Ramos, o jornalista Marcos Piangers veio ao estúdio do Descomplica para falar sobre afeto, paternidade, leveza e a beleza das coisas simples da vida
Neste episódio, Renata Ceribelli e as atrizes Bárbara Colen, Elisa Lucinda e a colunista Adri Coelho trocam experiências sobre a resistência contra o preconceito em relação a idade.
A atriz e escritora Elisa Lucinda da voz ao fluxo de pensamentos sobre o Brasil contemporâneo com o livro “Quem me leva para passear”. Ao contrário de muitos ilustres, ela nunca deixou de se posicionar como uma ativista do movimento negro. Mas a escolha de não ser apenas uma espectadora da vida pública brasileira, explica, “tem […] O post #126 Elisa Lucinda lança 19º livro e se prepara para “reconstruir o país da sua hora mais dura” apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Neste 10º episódio, o Poesia com Sotaque pergunta: O que sabe os homens sobre o universo feminino? Creio que muito pouco... Acho melhor ouvirmos o aviso da poetisa Elisa Lucinda. Acho melhor ter cuidado. Temos também, para comemorarmos essa edição especial, uma surpresa. Quer saber? Aperta o play? (Um lembrete: as poesias declamadas encontram-se no site https://miguel-arruda.com/poesiacomsotaque/poemas/)
Elisa Lucinda Campos Gomes ORB é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. Reconhecida no meio musical e de atuação por seus trabalhos em cinema, televisão e teatro, ela é vencedora de um Kikito do Festival de Gramado por Por que Você Não Chora?, e um Troféu Raça Negra, na categoria Teatro. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/support
Elisa Lucinda Campos Gomes ORB é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. Reconhecida no meio musical e de atuação por seus trabalhos em cinema, televisão e teatro, ela é vencedora de um Kikito do Festival de Gramado por Por que Você Não Chora?, e um Troféu Raça Negra, na categoria Teatro. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/support
Com Elisa Lucinda e Christian Dunker, o Papo debate a proibição da venda de alimentos em formato genital. Também fala de hospitalidade e se é melhor pra saúde ser casado ou solteiro.
No boletim semanal do Casa do Livro, Simone Magno conversa com o poeta e ensaísta Cláudio Willer, que apresenta Pergunte ao pó, lançamento da José Olympio do aclamado John Fante. Também nesta edição, há a participação da escritora e atriz Elisa Lucinda e outros lançamentos e títulos do Grupo Editorial Record.
Confira nesta edição: - Elisa Lucinda fala sobre os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres; - Humberto Costa faz balanço da CPI e fala sobre direitos humanos; - Jean Paul Prates dá detalhes sobre projeto que regula preço dos combustíveis; - Aprovada garantia de sigilo para pessoas que vivem com HIV, hanseníase e tuberculose; - Suspensa contagem de prazo de validade de concurso público na pandemia; - Promulgação da PEC dos Precatórios. Sextou no Senado: toda sexta-feira, às 17h, ao vivo.
Cultura em Pauta #139 - 22 de novembro de 2021
- A cantora, poetisa e atriz brasileira, Elisa Lucinda, fala sobre os retrocessos enfrentados pelo Brasil desde o Golpe de 2016; - Notícias do Congresso Nacional; - Boletins especiais, a sua participação e muito mais! Jornal Rádio PT: ao vivo, de segunda a sexta, às 9h. Visite nosso site: radio.pt.org.br
Em entrevista emocionante ao Jornal Rádio PT, a poetisa e atriz Elisa Lucinda comenta sobre a fome no Brasil, a situação da classe artística no governo Bolsonaro e o racismo contemporâneo. Confira! Visite nosso site: radio.pt.org.br
Kenya Sade e AD Júnior recebem a escritora, poeta, atriz e cantora Elisa Lucinda para um papo lúcido sobre o mês da consciência negra e os caminhos para o futuro.
Para a artista multipremiada Elisa Lucinda, os retrocessos vivenciados hoje no Brasil tem como plano de fundo a história do país, marcada pelo colonialismo e pela violência. Ainda assim, ela defende que “mundo sempre vai para trás e para frente ao mesmo tempo” e que no geral “avançamos muito”, lembrando que a história é construída […] O post No Programa Bem Viver, artista Elisa Lucinda fala sobre empatia e solidariedade no Brasil apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Hoje o SóRiso está diferente. Notícias ruins sempre existiram e a humanidade, apesar de tudo, acredito que esteja evoluindo bastante. No SóRiso de hoje vou ler o Texto de Elisa Lucinda chamado: Só de Sacanagem.
Elisa Lucinda dos Campos Gomes é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. A artista foi um dos galardoados com o Troféu Raça Negra 2010 em sua oitava edição, na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema pelo filme A Última Estação, de Marcio Curi, no qual protagoniza o personagem Cissa. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app --- Send in a voice message: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/support
Tem série nova no ar. Lançamos agora a segunda temporada da nossa série sobre mobilidade Cidade livre! No primeiro episódio, conversamos com a poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz Elisa Lucinda, com a assistente social Rafaela Albergaria e com a socióloga Vilma Reis. Rafa é uma das organizadoras, com Daniel Santini e Paíque Duques Santarém, do livro que vai inspirar esta temporada, o “Mobilidade antirracista” (https://bit.ly/3uItoOh), lançado em abril pela Fundação Rosa Luxemburgo e pela Autonomia Literária. A obra – e também esta série – reúne mais de vinte pesquisadores, artistas, ativistas e gestores públicos – de origens, vivências e lugares dos mais diversos – para analisar o sistema de transportes no Brasil com um olhar especial para a questão do racismo. Neste lançamento, Rafa faz uma apresentação do livro, explica os encadeamentos entre racismo e mobilidade no Brasil e dialoga com Elisa e Vilma, autoras da apresentação e do posfácio do livro, sobre sua experiência e suas análises do transporte público enquanto mulheres negras e ativistas antirracistas. A Rafaela é militante antirracista, abolicionista e feminista negra, mestre pela Escola de Serviço Social da UFRJ e pesquisadora em direitos humanos, política públicas, mobilidade urbana, direito à cidade e racismo institucional. Em 2019 ela lançou o livro “Não foi em vão: mobilidade, desigualdade e segurança nos trens metropolitanos do Rio” (https://naofoiemvao.casafluminense.org.br/), em que registra, ao lado de João Pedro Martins Nunes e Vitor Mihessen, a história de Joana, sua prima-irmã que foi morta em 2017 ao embarcar num trem de subúrbio no Rio de Janeiro.A multiartista Elisa Lucinda é uma das escritoras que mais contribuíram para popularizar a poesia no Brasil. Dentre seus 18 livros, estão “Parem de falar mal da rotina” e “A menina transparente”, que lhe rendeu, em 2002, o prêmio Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infanto e Juvenil. Já o seu romance “Fernando Pessoa: o cavaleiro de nada” foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2015. Suas publicações mais recentes são, “Vozes guardadas”, de 2017, e “O livro do avesso: o pensamento de Edite”, de 2019. Como atriz, Elisa possui dezenas de trabalhos na televisão, no cinema e no teatro, como a novela “Mulheres apaixonadas”, o filme “A causa secreta” e a peça “Parem de falar mal da rotina”, em cartaz desde 2002. Em 2008 ela fundou, em parceria com a atriz Geovana Pires, a instituição Casa Poema, que desenvolve cursos de Poesia Falada. Dentre os projetos realizados está o Versos de liberdade, que ensina a palavra poética a jovens que cumprem medidas socioeducativas, pessoas em vulnerabilidade e pessoas trans.Vilma é socióloga, defensora dos Direitos Humanos, ativista do Movimento de Mulheres Negras e cofundadora da Coletiva Mahin Organização de Mulheres Negras.*Links: Estudo Iser (https://bit.ly/3bIyaUD); Mapa da Desigualdade (https://bit.ly/2Rxpt8Q); Cidade livre #05 – Cleo Manhas e Rafaela Albergaria (https://bit.ly/3yi6UpF). Trilha: Ney Matogrosso, “Tem gente com fome” (João Ricardo e Solano Trindade). Ilustração: Juliana Del Lama.Esta publicação foi realizada com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo e fundos do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e de Desenvolvimento da Alemanha (BMZ). O conteúdo da publicação é responsabilidade exclusiva do Le Monde Diplomatique Brasil e não representa necessariamente a posição da FRL.
Saudades de um amor real.
Seja bem-vindo ao nosso podcast. Toda segunda, quarta e sexta-feira um poema para você. Nossa missão é divulgar a arte da poesia e incentivar o hábito de ouvi-la promovendo cultura. É simples, mas é de coração. Escrito d'Água da capixaba Elisa Lucinda está no livro Vozes Guardadas publicado pela Record em 2016. Acesse nosso site: bomdiacompoesia.com.br. Siga também as nossas redes sociais: instagram.com/seubomdiacompoesia facebook.com/seubomdiacompoesia Deixe seus comentários.
“Aviso da lua que menstrua” - Elisa Lucinda dos Campos Gomes é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. A artista foi um dos galardoados com o Troféu Raça Negra 2010 em sua oitava edição, na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema pelo filme A Última Estação, de Marcio Curi, no qual protagoniza o personagem Cissa
Texto de autoria da querida Caroline de Moraes. Gratidão por esse precioso presente! Participação especial de Ney Matogrosso, Paulinho Moska, Pedro Luís, Oswaldo Montenegro, Emilio Dantas, Laila Garin, Elisa Lucinda e Léo Pinheiro, que juntos gravaram um lindo clipe para a música “De toda cor” single de Renato Luciano, cantor, compositor, ator e roteirista do interior de Minas Gerais. Link do clipe oficial e completo no YouTube: https://youtu.be/FTU5NYUxZ14 Que tal esse Barulhinho Bom? Obrigada por permitir tocar seu coração! Se sentir que esse conteúdo pode contribuir para a vida de alguém, por favor, compartilhe sem moderação! Contamos com você nessa missão! Assine o Podcast Barulhinho Bom em seu agregador de Podcast preferido e receba os novos episódios tão logo sejam publicados. Trilha musical do Barulhinho Bom no Spotify: https://open.spotify.com/playlist/0ECjtl1bjx8mnWiDAKChnt?si=bK2ttO8KQPeZPsBNBT6xJg ........................................................................................ Ficou com vontade de entrar em contato com a gente? E-mail: podcastbarulhinhobom@gmail.com Todos os contatos e conteúdos de Lidia Picinin (Lidinha): https://linktr.ee/lidia.picinin Instagram Lidia Picinin (Lidinha): https://instagram.com/lidia.picinin Podcast Barulhinho Bom: https://soundcloud.com/barulhinhobom WhatsApp / Telegram: +55 (48) 99984.1014 Lista de transmissão VIP via WhatsApp: basta solicitar sua inclusão enviando uma mensagem para o número anterior e adicioná-lo em sua agenda de contatos. Grupo público no Telegram para interagir com outros ouvintes: https://t.me/barulhinhobom Canal no YouTube com mais conteúdos de Lidia Picinin (Lidinha): https://www.youtube.com/channel/UCkB1TvYNjuXwilqUkmFPccg Produção e edição do Podcast: Lidia Picinin (https://instagram.com/lidia.picinin) Produção e edição das inspiradoras capinhas: Pat Malinski (https://instagram.com/pat_malinski) .......................................................................................... Conheça também o trabalho incrível dos artistas de nossa música tema “Barulhinho”: Canal YouTube dos músicos Renato Motha e Patricia Lobato: https://www.youtube.com/user/mcom20 Instagram: https://instagram.com/renatomothaepatriciobato ......................................................................................... Um Podcast criado para deixar um Barulhinho Bom reverberando em seu coração em seus momentos de pausa!
É isso mesmo, chegou a vez de ler "Só de Sacanagem", de Elisa Lucinda. Você precisa urgentemente se sentir orgulho e orgulhosa por ser honesto (a).
A menina transparente, de Elisa Lucinda. Por Menino Poeta. Obrigado Elisa Lucinda. Obrigado por sua poesia.
Apesar da crise do momento, o eu-lirico acredita que será plenamente superada.
Seja bem-vindo ao nosso podcast. Toda segunda, quarta e sexta-feira um poema para você. Nossa missão é divulgar a arte da poesia e incentivar o hábito de ouvi-la promovendo cultura. É simples, mas é de coração. A Ilha da poetisa capixaba Elisa Lucinda está no livro Vozes Guardadas publicado pela Record em 2016. Acesse nosso site: bomdiacompoesia.com.br. Siga também as nossas redes sociais: instagram.com/seubomdiacompoesia facebook.com/seubomdiacompoesia Deixe seus comentários.
Elisa Lucinda, Olinda Beja, Abdulai Sila e Tom Farias falam sobre "Literatura, Identidade e Pertencimento" no #Fliaraxá2020, no dia 29 de outubro de 2020.
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Elisa Lucinda dos Campos Gomes é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. A artista foi um dos galardoados com o Troféu Raça Negra 2010 em sua oitava edição, na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema pelo filme A Última Estação, de Marcio Curi. Nasceu no Espírito Santo em 1958, atualmente está com 62 anos. >> Por 5,99 você aceita um adicional de Soneto para acompanhar? Apoie o projeto! =P https://www.amazon.com.br/dp/B08DJ61J4R/ Poema: A Ilha Autor: Elisa Lucinda Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Na Solidão da existência, nado firme na batida das águas, corpo revolto à mercê da decisão das ondas, vou destilando coragem no desespero das braçadas. É noite. Ainda bem que os versos são claros, me ancoram, me falam, me salvam, me beijam na boca o beijo longo da salvação, me devolvem o ar, a vida, a trilha. O poema é para mim terra firme, como é, para o náufrago, a ilha." (Luar crescente, 13 de julho de 2008) Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Elisa Lucinda dos Campos Gomes é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. A artista foi um dos galardoados com o Troféu Raça Negra 2010 em sua oitava edição, na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema pelo filme A Última Estação, de Marcio Curi. Nasceu no Espírito Santo em 1958, atualmente está com 62 anos. >> Por 5,99 você aceita um adicional de Soneto para acompanhar? Apoie o projeto! =P https://www.amazon.com.br/dp/B08DJ61J4R/ Poema: Quanto Mais Vela Mais Acesa Autor: Elisa Lucinda Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Um dia quando eu não menstruar mais vou ter saudade desse bicho sangrador mensal que inda sou que mata os homens de mistério Vou ter saudade desse lindo aparente impropério desse império de gerações absorvidas Desse desperdício de vidas que me escorre agora mês de maio. Ensaio: Nesse dia vou querer a vida com pressa menos intervalo entre uma frase e outra menos respiração entre um fato e outro menos intervalos entre um impulso e outro menos lacunas entre a ação e sua causa e se Deus não entender, rezarei: Menos pausa, meu Deus menos pausa." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7
Seja bem-vindo ao nosso podcast. Todo dia um poema para você. Nossa missão é divulgar a arte da poesia e incentivar o hábito de ouvi-la promovendo cultura. É simples, mas é de coração. Carta Declarada aos Olhos da Cara da capixaba Elisa Lucinda está no livro Vozes Guardadas publicado pela Record em 2016. Acesse nosso site: bomdiacompoesia.com.br. Siga também as nossas redes sociais: instagram.com/seubomdiacompoesia facebook.com/seubomdiacompoesia Deixe seus comentários.
O contista Marcelo Moutinho conversou com Maurício Melo Júnior sobre Rua de Dentro, seu último livro, que ambienta dramas humanos num Rio de Janeiro longe do cartão postal. O programa também traz dicas de lançamentos e no Encantos de Versos, a poesia de Elisa Lucinda Autores no programa: Marcelo Moutinho, Elisa Lucinda, Regina Navarro Lins e Edgar Morin.
A cantora e sambista viu o alcance de sua voz se multiplicar na quarentena e conta como continua enfrentando o racismo que tanto a silenciou Quando subiu no palco pela primeira vez, Teresa Cristina sentiu muita vergonha. “Achava que em algum momento alguém ia chegar e falar: ‘sai daí, você não pertence a esse lugar’, conta. “O racismo foi me colocando num lugar de silêncio. Eu demorei muito a perceber isso”. Ela experimentou a mesma sensação quando ligou a câmera para fazer uma live no Instagram em meados de março, mas outra vez não desistiu. Sem muitas pretensões, cantando e contando histórias na madrugada, Teresa Cristina viu seus fãs e seu sucesso se multiplicarem. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/oRTe_31oKmY; CREDITS=; LEGEND=; IMAGE=https://img.youtube.com/vi/oRTe_31oKmY/sddefault.jpg] Apelidada de rainha das lives, a sambista já soma mais de 600 horas de transmissão desde o início da quarentena. Ao longo das horas que fica on-line todas as noites de sua casa, no Rio de Janeiro, ela divide a tela com convidados como Xuxa, Lula, Alcione, Caetano Veloso, Gal Costa e Chico Buarque. Aos 52 anos, com mais de duas décadas de carreira e uma dezena de discos gravados, entre eles tributos aos sambistas Cartola e Noel Rosa, Teresa nunca havia conquistado tamanho alcance e reconhecimento – seu primeiro patrocínio foi em uma das lives que transmitiu nos últimos meses. O que isso vai trazer no futuro, ela ainda não sabe. "Espero que, com o fim da pandemia, eu consiga realmente abrir os meus caminhos, aumentar o meu público", diz. "Por enquanto o aumento foi do número de pessoas que me seguem". Recentemente, a exposição a colocou no alvo de grupos de ódio na internet, que fizeram com que a carioca anunciasse uma pausa em suas lives depois de sucessivos ataques à sua conta. Mas ninguém pode parar Teresa Cristina. A seguir, a cantora conversa com a Trip sobre sucesso, música, racismo e pandemia. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f89f4fc9a354/trip-fm-teresa-cristina-retrato-andre-pokan.jpg; CREDITS=André Pokan/Divulgação; LEGEND=] Trip. Você vive na mesma casa que a sua mãe, Dona Hilda. O que ela está achando dessa atividade intensa que você está tendo com as lives, com sua casa virando palco noite após noite? Teresa Cristina. Eu comecei as lives pensando nela. Eu estava muito preocupada com sua saúde mental porque eu observava ela assistindo ao noticiário e ficando muito abalada, triste e calada. Fiquei preocupada mesmo, sabe? Aí eu falei: vou inventar alguma coisa para distrair minha mãe. Então a gente começou a fazer uma live no YouTube chamada "Jovens Lives de Domingo" para ela cantar as músicas que gosta, repertório da Jovem Guarda, Dalva de Oliveira, Ângela Maria, Nelson Golçalves. E aí ela começou a se animar, a separar músicas, a cantar comigo aos domingos. Infelizmente o Brasil é um dos piores lugares para se estar durante essa pandemia. Temos um presidente completamente inconsequente, com atitudes que vão contra a orientação da OMS. As mortes foram crescendo e eu fiquei muito preocupada com o que ia acontecer com a minha família, e aí eu comecei a fazer live também. Quando eu vi eu estava fazendo live todo dia. Para fazer a live eu preciso fazer uma pesquisa, me programar, e isso toma um certo tempo que me faz muito bem. É muito melhor, em vez de ler as atitudes criminosas do ministro do Meio Ambiente ou o que foi que o Bolsonaro fez para encobrir os crimes do filho dele, eu ficar aprendendo sobre a obra do Gilberto Gil, do Caetano Veloso, do Chico Buarque, do Cazuza, do Lulu Santos. Faço pesquisa sobre a negritude, sobre ancestralidade e esse tempo que eu gasto é um tempo que eu estou deixando de ficar triste, de ficar preocupada, de pensar em coisas que não me fazem bem. De algumas notícias eu não consigo escapar, mas a live pra mim tem sido um alento – e que bom que para muitas pessoas também. Um lugar de acolhimento, em que a gente se diverte e fala de coisas belas, da produção cultural do país que não para. Valorizar o trabalho desses artistas que já fizeram muito pelo Brasil, isso que tem ocupado o meu tempo. LEIA TAMBÉM: Fafá de Belém: onde tem holofote eu estou dançando Você acabou construindo uma plataforma de celebração num momento tão doído, tão bagunçado. Nesse período rolou uma empolgação geral com a coisa da live, mas a impressão é que ao longo do tempo o pessoal começou a ver que dava trabalho e que não é tão fácil assim. Mas você de certa forma descobriu um outro talento, uma outra habilidade, que é a de conversar, de criar um clima, de comunicar. Como é esse aspecto profissional, de descobrir a capacidade de ser uma comunicadora nesse nível, diferente de subir no palco e cantar? Eu acho que eu me reencontrei, de certa forma, porque desde a minha infância já tinha o ímpeto de ir à frente da turma e cantar, imitar a Fafá de Belém. Mas eu sempre sofri muito racismo no colégio e essas injúrias raciais foram aos poucos modificando o meu jeito, eu fui me tornando uma pessoa tímida, retraída, introspectiva. E eu não era assim criança. Sempre fui bem comunicativa, gostava de fazer graça, de contar piada. O racismo foi me colocando num lugar de silêncio. Eu demorei muito a perceber isso. Há pouco tempo que eu tive esse entendimento, que caiu a ficha de que essa timidez que eu me forcei não estava sendo eu, eu não estava feliz com isso. Quando eu subi no palco pela primeira vez eu tinha muita vergonha de mim, achava que em algum momento alguém ia chegar e falar: "Sai daí, você não pertence a esse lugar". E a live tem uma coisa interessante porque eu me vejo o tempo todo, o que aparece na tela do meu celular sou eu falando comigo mesma. E de uma certa forma eu fui jogando o meu conteúdo cultural, o que eu ouço desde que comecei a ouvir música. Fui tentando criar uma comunicação com as pessoas, tentando passar para elas o que eu aprendi, as músicas que eu sei cantar, as que me emocionam. Tem músicas que eu nem sei cantar direito, mas eu gosto de lembrar, de falar do artista. Às vezes a própria canção tem alguma história por trás, ou alguma ligação comigo, uma passagem da minha vida em que aquela canção foi importante. Tudo isso vira material, e as pessoas também vão trocando informação, sempre vão aparecendo assuntos. Eu tenho conhecido e encontrado muita gente talentosa no Brasil inteiro. Muitas mulheres talentosas, compositoras e pessoas que não têm espaço na mídia, mas que têm já um trabalho de 10, 20 anos de carreira e que estão aí invisíveis e precisam de um lugar para mostrar o seu trabalho ou de alguém que os ouça para ter algum juízo de valor sobre o que estão fazendo. Tudo isso eu fui aprendendo com a live. Eu não tinha um modelo estabelecido, fui fazendo e aprendendo. E uma coisa que eu descobri é que isso tem muito a ver comigo. Quando eu comecei a cantar na Lapa eu não era cantora, eu estava pesquisando a obra do Candeia e de repente me veio esse convite para cantar no Bar Semente. E eu fui meio que aprendendo ao vivo. Então a impressão que eu tenho é que já é a segunda vez que eu faço isso na minha vida. Eu chego no lugar que eu não sei se eu pertenço, não sei se eu sei fazer e posso não ter tanto talento, mas acho que tenho a coragem de encarar músicas que são importantes para mim, que talvez eu não saiba cantá-las da maneira correta, com todas as melodias no lugar, mas só de falar da canção eu acho que vale a pena. LEIA TAMBÉM:Meu nome é ébano: a vida e a obra de Luiz Melodia [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f89f4fc98f30/trip-fm-teresa-cristina-foto-andre-pokan.jpg; CREDITS=André Pokan/Divulgação; LEGEND=] Você já está com 20 anos de carreira e foi patrocinada pela primeira vez só agora, por uma marca de cerveja. Por que depois de tantos anos abrindo shows do Caetano, turnês internacionais, você não estava inserida de forma mais pesada nessa zona de mercado? São muitas cantoras negras que também não têm espaço ou patrocínio, isso é uma coisa recorrente no Brasil. Estou acompanhando no meu Instagram pessoas negras que estão colocando fotos de pessoas brancas em seus perfis e, quando elas fazem isso, o perfil delas tem mais acesso, mais pessoas curtindo, mais comentários, o perfil fica mais movimentado do que com a cara preta delas. As pessoas estão fazendo esse teste. Isso não é novidade, o racismo no Brasil não é discutido. A gente hoje tem o entendimento de que, além de não ser racista, precisamos ser antirracistas, combater esse veneno social que existe desde que o Brasil é Brasil. Desde que foi abolida a escravatura e as pessoas foram colocadas na rua sem nada, sem nenhum tipo de assistência, desde que você vê pessoas criticando a política de cotas, porque a corrida da vida é desigual, muito desigual. Me lembrei de duas figuras muito importantes na música brasileira: o Tim Maia e o Simonal, para lembrar de dois artistas negros que tiveram um êxito muito grande. Você acha que o preconceito racial piorou no Brasil dos anos 60 e 70, quando esses artistas conseguiram chegar no topo da carreira e fazer muito dinheiro, para cá? Eu não sei se piorou. Acho que talvez a gente passe a ter uma noção de que o racismo aumentou, mas será que ele aumentou ou ele só está sendo filmado, documentado? Porque nessa época do Tim Maia e do Wilson Simonal esse pensamento racista já existia, talvez até com muito mais força, mas não era documentado, não era denunciado, não era nem crime. Hoje eu vejo gente reclamando que não pode mais fazer piada com preto, como se fosse uma coisa muito agradável para quem é negro ouvir esse tipo de piada. E as pessoas usam isso como exemplo de que o mundo encaretou. O mundo está careta, reacionário e conservador não porque você deixou de fazer piada com gente preta, é por outros motivos que a gente está vendo aí. E eu percebo também que uma pessoa negra, quando faz muito sucesso, se por acaso ela comete algum tipo de deslize, a sociedade tem a memória mais forte para lembrar e cobrar aquele erro. Quando é o caso de uma pessoa branca, ela faz um vídeo pedindo desculpas e foi, é aceito. E como é uma coisa que a gente não discute, fica assim, meio dado à interpretação. A gente tem uma lei que diz que o racismo é crime, mas ao mesmo tempo a própria sociedade racista coloca o racismo numa conversa de interpretação, "não foi bem assim, você entendeu errado". Isso irrita muito, magoa muito. Isso mata muita gente. LEIA TAMBÉM: Pathy Dejesus: a mulher negra não pode errar No começo de maio você deu uma entrevista para nós e falou que o seu sonho era ver o Chico Buarque entrar na sua live. E você cravou: "Acho que se ele entra eu morro do coração". Um tempo depois ele fez uma participação na sua live. Como foi? Eu vou dizer que eu só não morri do coração porque já sabia que ele ia entrar. Era aniversário de 81 anos do Antônio Pitanga, que é um grande artista, uma pessoa muito importante para o Brasil. Eu sou amiga dele e da Camila, sua filha, e aí eu falei para ela: "Seu pai vai fazer aniversário no meio da pandemia e está aí lúcido, produzindo, sendo premiado, fazendo coisas. Vou fazer uma festa de aniversário para ele na minha live e convidar seus amigos para participarem e darem os parabéns". Os amigos eram: Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Chico Buarque, Elisa Lucinda. Então acabei criando coragem e liguei para a companheira do Chico, a Carol Proner. Ela me colocou em contato com ele e eu o convidei para estar ali para dar os parabéns. O Chico é um dos artistas que eu conheço desde muito nova, seis, sete anos de idade. Aquele álbum dele, Construção, eu ouvia inteiro, e é uma pessoa que eu tenho uma admiração sem tamanho, um brasileiro muito importante. Eu acho que vocês me deram sorte. LEIA TAMBÉM: Teresa Cristina prova que existe vida inteligente na madrugada [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f89f4fc9f5f4/trip-fm-teresa-cristina-theatro-net-rio.jpg; CREDITS=Marcos Hermes/Divulgação; LEGEND=] Em 2018 a gente fez uma matéria sobre a as dificuldades das mulheres no samba. Elas afirmavam que não tinham espaço para tocar nas rodas de samba, que era um negócio bem fechado para elas. É assim ainda? Para as mulheres instrumentistas sim. Só tem um pequeno detalhe: o samba é machista como o Brasil é, mas o samba não é hipócrita, o machismo do samba a gente vê, e por ver, por enxergar a gente consegue lutar contra. É muito pior quando a gente luta por uma coisa que as pessoas querem tornar invisível, como o racismo por exemplo. Então eu acho que o machismo do samba existe porque o samba é um reflexo da nossa realidade. E é bom que seja exibido assim, sabe, real? Porque a gente tem como combater. Seria pior se as mulheres continuassem invisíveis, porque a mulher dentro no samba foi apagada durante muitos anos. A gente tem um ritmo que foi trazido por uma mulher, a Tia Ciata, que veio de Santo Amaro até o Rio de Janeiro trazendo o samba. Ela improvisava, tocava pandeiro, tocava prato, ela cantava, e a gente não sabe quase nada da Tia Ciata. A gente sabe do Pixinguinha, do Donga, do João da Baiana e de todos que vieram depois deles. A gente tem a Dona Ivone Lara que foi a primeira mulher a fazer um samba enredo. Será que a Dona Ivone Lara não influenciou outras mulheres a compor samba enredo? Existe um espaço de tempo muito grande sem a mulher estar ali, depois da Dona Ivone Lara, eu fui a primeira mulher a ganhar um Estandarte de Ouro de samba enredo. O primeiro oficial, pois eu considero que fui a segunda, já que na época da Dona Ivone não existia o Estandarte de Ouro. E agora a gente já tem a Manu da Cuíca compondo samba na Mangueira, tem a Milena Vaine na Mocidade que também está compondo samba. Antes da pandemia eu estava com um show chamado Sorriso Negro, só com instrumentistas mulheres. Às vezes quando saiamos para as rodas a gente via a atitude dos caras tentando ensinar a tocar, ou fazendo cara feia. Mas eles fazem cara feia de lá eu faço de cá e tudo certo. LEIA TAMBÉM:A crise das companhias de teatro e dança na pandemia Você já tinha uma carreira importante na música, mas as lives te deram uma nova exposição, todo mundo começou a falar de você. A gente sabe que esse período da pandemia abalou financeiramente muita gente. No seu caso, esse sucesso veio com um impacto financeiro? Eu tive um aumento do número de seguidores, tinha 98 mil seguidores e hoje em dia tenho 350 mil. Isso mudou, o meu alcance. Eu tive patrocínio para fazer duas lives, não é um patrocínio da minha carreira. E eu tenho recebido algumas propostas de publicidade. Espero que, com o fim da pandemia, eu consiga realmente abrir os meus caminhos, aumentar o meu público. Por enquanto o aumento foi do número de pessoas que me seguem. Mas me preocupa muito os pequenos trabalhadores porque, quando uma roda de samba para, o primeiro que deixou de receber dinheiro é o músico, mas o ambulante que trabalha em volta vendendo bebida deixou de receber dinheiro, o técnico de som, o iluminador. Essas pessoas são invisíveis, mas são as que ajudam os negócios a acontecerem. O meu roadie, que trabalha comigo em show, ficou sem receber esse tempo todo. Eu fiz duas lives e pedi uma contribuição financeira, aí as pessoas depositaram e eu consegui um dinheiro para essas pessoas, para as mulheres que tocam comigo, para a minha equipe, produtor, roadie, técnico de som. Mas isso é o meu lugar, eu não sei como é para essa galera que vive de gig, principalmente essas mulheres que acabaram de entrar nesse mercado de trabalho, que tocam surdo, violão, participavam de várias rodas, e deixaram de trabalhar. Como é que se coloca comida dentro de casa? A situação é muito difícil e geralmente quem mais precisa não pede. Quem precisa mais está em silêncio, tentando resolver o problema dele de outros jeitos.
Aos 38 anos, a atriz e cantora produz conteúdo para a plataforma de streaming Cleo On Demand e comemora o processo de autoconhecimento Depois de muitos anos na frente das câmeras, Cleo resolveu experimentar o outro lado dos holofotes. A atriz e cantora tem explorado seu lado produtora com o projeto Cleo on Demand, uma plataforma de streaming em seu Instagram que já lançou séries como Reflexos, protagonizada por Vera Fischer. "Um dos prós de estar no backstage é não ser tão cerceada, tão julgada, tão mirada", diz. Ela já se acostumou a ter sua carreira – e sua vida – fiscalizada, mas hoje acredita que isso faz parte de seu processo de autoconhecimento. "O olhar de fora ajuda você a sair um pouco de você e a se ver também". Aos 38 anos, Cleo se sente mais segura e garante que a idade só lhe fez bem. "Antes eu não entendia muito bem o que eu estava fazendo aqui, ficava meio atordoada com o simples fato de existir”. No papo com a Trip, ela fala sobre a carreira, o estigma de símbolo sexual e a experiência de gravar um clipe romântico ao lado de Mano Brown. "O Brown para mim, e acho que para qualquer mulher, sempre foi um sex symbol", diz. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f80ba60e02ce/cleo-pires-atriz-tripfm-m1.jpg; CREDITS=Fam Kevanhagem / Divulgação; LEGEND=Cleo] Além do seu trabalho como atriz, que as pessoas conhecem bem, você tem feito uma mistura de curadoria com produção de conteúdo no seu Cleo on Demand. O que você está aprendendo desse lugar novo? Eu gosto muito desse lugar de estar no backstage das coisas. Sou muito eclética e gosto de todos os lados, de todas as possibilidades, de todas as experiências. Como produtora de conteúdo e como produtora executiva eu posso apresentar para as pessoas coisas que me ajudaram a me formar, me informar e a me entreter. Eu gosto de compartilhar com as pessoas, então isso é uma forma de trocar. Legal que você me vê como uma produtora de conteúdo. Eu tenho bastante ajuda, mas é uma equipe que entende esse meu jeito meio múltiplo de ser. É muito gostoso e meio viciante ficar por trás das coisas, no backstage. Tem também alguma intenção aí de se livrar um pouco da pressão do mundo? Sendo uma figura famosa, se você vai ao shopping com tal roupa, já sai em tudo que é lugar. Você é fiscalizada 24 horas. É um jeito também de se livrar um pouco deste jugo, dessas amarras? É um pouco, é uma consequência. Talvez um dos prós de estar no backstage é não ser tão cerceada, ou tão julgada, tão mirada. Mas não é necessariamente por isso que estou. As pessoas ficaram acostumadas a uma parte do meu processo, e a partir do momento que eu comecei a ter outros processos, as pessoas julgam muito. Mas eu acho que faz parte do autoconhecimento. O olhar de fora ajuda você a sair um pouco de você e a se ver também. Eu não desgosto do lugar público hoje em dia. Afinal acho que aprendi a gostar dele porque ele vem junto com as coisas que eu amo fazer. Sem ser uma pessoa pública, sem poder me conectar com as pessoas, sem ter reconhecimento, fãs ou seguidores, talvez eu não conseguisse ter sucesso nas coisas que eu escolhi. Até para hoje estar no backstage, poder fazer uma curadoria. Eu nunca estudei produção e, se eu não tivesse vivido esses 38 anos no olhar público, talvez eu não tivesse esse alcance também. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f80ba8332c3a/cleo-pires-atriz-tripfm-m2.jpg; CREDITS=Fam Kevanhagem / Divulgação; LEGEND=Cleo] Em uma conversa com a Milly Lacombe na Casa TPM você falou sobre ser um símbolo sexual, e que um aspecto negativo dessa história é ser usada como ferramenta de opressão a outras mulheres. Quando foi que você percebeu isso? Você lembra desse momento? Lembro, foram vários momentos. Eu via algum cara com quem eu já tinha ficado e sacava a dinâmica que fazia entre eu e a mulher com quem ele estava, querendo deixá-la insegura. E acho que nem precisa ser símbolo sexual para isso, é só você existir mesmo. Mas querendo ou não, quando você é um símbolo sexual você atinge mais pessoas. Acabava acontecendo, mas sempre de uma forma muito velada e sutil, que os homens acham que a gente não percebe. A gente percebe. Em entrevista recente ao Trip Fm, a Fernanda Paes Leme fez quase que uma reclamação formal e pública sobre o excesso de boy lixo. Ela está dizendo alguma coisa parecida com o que você disse agora, que tem muito homem com muita idade e pouca maturidade. Você acha que a maioria dos homens está meio idiotizada? Sim. Eu acho que um dos grandes problemas quando você está no topo da pirâmide do privilégio social é que é muito difícil você reconhecer seus privilégios, e isso te deixa tonto. Quando você não dá um passo atrás e não tem a humildade de reconhecer que, querendo ou não, você teve muitas oportunidades e privilégios simplesmente por ser um homem, eu acho que fica idiotizado mesmo. LEIA TAMBÉM: "Acham que não tenho direito sobre mim", diz Luísa Sonza Você acaba de completar 38 anos. O que você está curtindo nessa fase e o que você não está curtindo? Eu comecei a me sentir muito mais disposta para encarar a vida depois dos 30, então eu sinto que a idade tem me feito bem. Eu achava tudo muito confuso antes, não entendia muito bem o que eu estava fazendo aqui, só ia, go with the flow. E ficava meio atordoada com o simples fato de existir. Sei lá, não fazia sentido. E eu fiz uma aula de dança oriental para uma novela com a Patrícia Passo, que depois virou uma amiga, e é uma mulher que mudou a minha vida e inspira muitas coisas para mim. Ela é antropóloga, morou muito tempo no deserto com os povos viajantes e me fez encontrar muito sentido dentro de mim. E isso foi crescendo, sabe? Depois dos 30 meu processo de autoconhecimento ficou mais concreto, ou mais palpável. Antes eu achava que tudo que estava na minha cabeça era loucura, era maluquice e não fazia o menor sentido. Então acho que hoje aos 38 eu dou mais valor e aprecio mais as coisas. Eu entendo o lugar da gratidão na minha vida, estou gostando da idade. No mundo atual o natural é todo mundo enlouquecer, estamos todos enlouquecendo e não tem escapatória. Algumas ferramentas podem atrasar esse processo. Por exemplo, acho que a psicanálise é uma ferramenta interessante para você prolongar um pouco alguma sanidade. Tem gente que gosta de correr. Tem gente que gosta de meditar, tem gente que gosta de usar substâncias psicodélicas. Que ferramentas você usa para não enlouquecer? Eu comecei a fazer terapia com 17 anos. Mas o que mais me ajudou foi ler e mergulhar em outros universos, artes de toda forma me ajudam muito. Ter uma rede de apoio também me ajuda muito, uma equipe que me entende, que acolhe o meu caos, amigos que fazem isso por mim. Mas a arte, a música, o audiovisual e os livros sempre me levam para universos nos quais eu sentia que existir não era uma questão de tempo, ou que eu iria deteriorar. LEIA TAMBÉM: Nanda Costa faz um balanço de seu isolamento Você citou a música e tem feito um trabalho como cantora. Qual é a importância dessa vertente para você? Eu escrevo desde os 12, mas aos 34 eu comecei a fazer isso profissionalmente e com outras pessoas envolvidas, produtores, compositores. Eu sinto que é simplesmente uma via diferente de me expressar. É um processo de imersão, assim como quando você vai fazer um personagem, só que são coisas que estão dentro de você, e que você precisa entender como colocar para fora. E é uma ferramenta de troca muito grande também, porque acabo consumindo outras coisas que talvez não consumiria só para me entreter, ou só porque eu gosto da batida. Vou analisando como ferramenta de trabalho também. É muito enriquecedor. Se eu não pudesse viver a música talvez eu estivesse mais maluca. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f80b9ff55487/cleo-pires-atriz-tripfm-m4.jpg; CREDITS=Acervo / Reprodução; LEGEND= Em ensaio para a revista Trip, em 2009] Você fez um ensaio para a Trip em 2009. Como é para você hoje a ideia de fazer um ensaio nu, sensual, de trabalhar a beleza do corpo? Você publicaria ou faria uma coisa desse tipo atualmente? Hoje eu me expresso de outras formas, mas não é que eu não me expressaria dessa. Sinto que isso foi uma cor muito forte com a qual eu pintei a minha existência durante um tempo, e que eu amo. Eu amo nudez, amo sensualidade, amo sexualidade, amo foto. Eu acho que totalmente faria, mas não é um desejo. Eu tive esse desejo e realizei ele de várias formas. Sou super a favor das pessoas e das mulheres se expressarem como elas quiserem, através de seus corpos nus ou não. Se eu tivesse esse desejo de novo eu faria com certeza. Eu sou muito fã desse ensaio. LEIA TAMBÉM: Fafá de Belém: "Onde tem holofote estou dançando" A gente falou muito de autoconhecimento, e isso é uma pauta muito forte para mim. No Cleo on Demand, que é a minha plataforma de streaming no meu Instagram, lançamos uma série que se chama Reflexos. A gente tem como protagonista a Vera Fischer, é uma mulher que está passando a quarentena sozinha e de repente perde a capacidade de se ver no reflexo das coisas. Ela começa a olhar fotografias e ela não vê mais o rosto dela, ela se olha no espelho e não se vê mais. O tema é autoconhecimento. A gente tem um elenco maravilhoso, Elisa Lucinda, Clarice Niskier, Marília Gabriela, tá muito legal. Eu estou muito orgulhosa, muito grata de ter toda essa galera comigo. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f80cd9475e2a/cleo-pires-atriz-tripfm-m5.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Cleo em clipe da música Melhor que eu com o Mano Brown] Em 2018 você fez o clipe da música Melhor que eu com o Mano Brown. O rap tem uma coisa meio marrenta e que o Mano Brown carregou durante muito tempo. Eu não imaginava que fosse ver o Mano Brown como um símbolo sexual, insinuando um romance, um sexo. Foi você que escolheu ele para contracenar contigo? O Brown para mim, e acho que para qualquer mulher, sempre foi um sex symbol. É um cara muito charmoso, canta muito bem, escreve bem pra caramba, é um poeta. Quando ele lançou o projeto dele solo, que é muito romântico, eu vi ali um galã mesmo. Para mim o clipe é mais romântico do que tórrido ou sexy. E eu comecei a ouvir rap através dos Racionais, porque os meus amigos ouviam, e eu acompanhei toda a trajetória do Brown. Sempre fui muito fã, para mim ele sempre foi um ícone, um cara que obviamente veio de um lugar muito difícil e muito machista. Mas é uma coisa maior do que ele e mesmo assim ele elevou a periferia. Tenho muitos amigos que falam que, se não tivessem ouvido Racionais, não teriam a esperança de que pudessem ser alguma coisa. Eu fiquei muito ligada no lugar dele como um artista múltiplo. E a gente se conhece há um tempão. Quando tive a ideia desse clipe, eu realmente queria um cara que não tivesse no lugar do galã romântico normalmente. Mesmo ele tendo lançado um projeto muito lindo, muito romântico, muito dançante, todo groovado, eu não via as pessoas falando dele como um galã romântico, mas na minha cabeça ele era um. Foi muito incrível ele topar estrear dessa forma no audiovisual, como ator. Para mim foi um privilégio gigantesco, eu não estava conseguindo me conter, eu estava muito feliz. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f80ba91e786a/cleo-pires-atriz-tripfm-m3.jpg; CREDITS=Fam Kevanhagem / Divulgação; LEGEND=Cleo]
Adoção. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/renataettinger/message
O racismo estrutural está em todos os lugares no Brasil: nos salários mais baixos, no acesso restrito à educação, saúde, moradia e trabalho formal. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas negras são 56% da população brasileira e dos 13,5 milhões de brasileiros vivendo em situação de extrema pobreza, 75% são negros. No mercado de trabalho, pessoas pretas ou pardas exercem apenas 29,9% dos cargos gerenciais. Para esta edição do Arena de Ideias foram convidadas: Luana Génot, fundadora e diretora-executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR); Elisa Lucinda, poeta, atriz, jornalista, professora e cantora; Natalia Lima, gerente-executiva de Treinamentos da In Press Oficina; e Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina e especialista em gestão de crise. Completa o time na moderação do webinar, Fernanda Lambach, diretora de Relacionamento com o Poder Público da In Press Oficina.
Atriz e Cantora com trabalhos nos palcos e para as telas, a próxima convidada do Black Talk tem em seu currículo atuações marcantes e com visibilidade nacional. Gabriela Correa compõe a orquestra de atores Agrupação Teatral Amacata (ATA), dirigida pelo uruguaio Hugo Rodas, com a qual estreou, entre outras, "Punaré e Baraúna" e "Ensaio Geral". Integrou o elenco da peça sucesso de público é crítica "Duas Gotas de Lágrimas num frasco de perfume" (2016), sobre desaparecidos políticos na ditadura militar, de Sergio Maggio, e estreou o espetáculo "Copo de Leite" (2017), com recortes poéticos de diálogos sobre feminismo e mulheridades, ao lado da atriz e diretora Lucélia Freire, com direção de Gustavo e assistência de direção de Deni Moreira. Esteve nas 116 apresentações do musical "L - O Musical" (2018), também do dramaturgo Sérgio Maggio, ao lado de Elisa Lucinda, Ellen Oléria e um elenco formado só por mulheres, por Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. E também participou do musical "Eu vou tirar você deste lugar" (2014), que teve sua primeira apresentação no CCBB Brasília, mas passou por Salvador, Fortaleza e Manaus - onde realizou a centésima apresentação, no palco do Teatro Amazonas, em 2018. No teatro, Gabriela foi indicada no Prêmio Sesc de Teatro Candango na categoria Melhor Atriz, pela adaptação da tragédia Shakspetiana "Otelo", junto à Companhia Brasilienses de Teatro. No cinema, atuou em pelo menos 10 produções, entre elas o curta "Cabeças" (2015), da minha colega da Faculdade Bruna Carolli, e o longa "Infinitas Terras" (2019), de Cauê Brandão. Na televisão, esteve na série "Mães Possíveis" (2020), do GNT, com direção de Jorge Brivilati, e no Projeto Quadradim, da TV Globo Brasília e Youtube, produzido pela Astronauta Filmes.
Só de sacanagem --- Send in a voice message: https://anchor.fm/renataettinger/message
Renato Sassone recita um poema do livro de Elisa Lucinda, "O semelhante", e fala sobre como a obra da escritora e atriz o impressionou por conta de sua sensibilidade, do trabalho com a linguagem e dos relatos que, divididos em partes, contam a história de uma mulher e suas inúmeras fases ao longo da vida. Siga-nos nas redes sociais: Facebook: Eureka Digital Instagram: @eurekadigitalapp --- Send in a voice message: https://anchor.fm/eureka-digital/message
A atriz relembra a fase difícil de sua carreira e fala do desamparo do setor da cultura e da intenção de nunca deixar de atuar Niteroiense nascida em uma casa de artistas, Júlia Rabello começou a fazer teatro aos 9 anos. Mas foram os vídeos de humor na internet que a tornaram conhecida pelo grande público. Como integrante do grupo Porta dos Fundos entre 2012 e 2016 ela protagonizou vídeos memoráveis e de grande sucesso como o Sobre a Mesa, que hoje soma mais de 26 milhões de visualizações. Descoberta sua aptidão para comédia, Júlia não parou mais de fazer o público rir em novelas, filmes e séries. Hoje ela integra o Fora de Hora, programa da Rede Globo. E segue fazendo humor na internet, como apresentadora do Fale Conosco, programa que completou 3 anos no Youtube do canal GNT. E mesmo em meio às condições adversas colocadas pela pandemia, com teatros e salas de cinema fechados, Júlia voltou aos palcos neste ano com a peça Romeu e Julieta (e Rosalina), que pode ser assistida ao vivo via streaming, e estrela também o filme de suspense Volume Morto. Em conversa com a Trip, ela falou sobre trabalho na pandemia, o descaso do governo com a cultura, e sobre o que pensa sobre envelhecimento e morte. [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2020/8/TRIPFM_Julia_Rabello_Podcast.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/08/5f47fc970f52e/julia-rabello-atriz-comediante-tripfm-m1.jpg] Trip. O início da sua carreira, assim como o de muitos atores, foi de muita ralação. Como foi esse período? Júlia Rabello. Eu venho de uma família de artistas. Na minha família tem mais músicos, e eu tenho isso como influência. O meu irmão, que é dois anos mais velho que eu, descobriu aos sete que era pianista erudito. Hoje ele mora na Europa, dá concertos, mas desde os sete anos ele estuda piano oito horas por dia. E aí eu comecei, aos cinco anos, a tentar descobrir o que eu era. Me descobri com nove anos no teatro, fiquei completamente apaixonada pelo ofício, por tudo. Não fui atriz mirim, eu estudava. Aos 16, entrei na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), que era o curso profissionalizante. Amei, mas quando me formei, aos 18, entendi que não estava me formando uma atriz, estava me formando uma desempregada, pois o mercado era dificílimo. E eu nunca me enquadrei no perfil das meninas bonitas que eram chamadas para teste. Saquei muito rápido que eu estava lascada. Então abri, junto com duas amigas, uma produtora e resolvemos montar uma peça de teatro, que de início já foi muito grande, um musical em homenagem ao Cartola. A Dona Zica Gentil [esposa do Cartola] estava com a gente, abençoou o processo. Conseguimos um samba enredo inédito do Emílio Mello de Carvalho e do Paulinho da Viola para a peça, conseguimos patrocínios, fizemos uma produção super profissional. Então eu ia produzir para poder fazer os meus trabalhos como atriz. Só que o mercado absorve muito mais os produtores do que os atores. O perrengue era esse, eu tinha que produzir porque eu tinha que pagar as contas, porque eu já estava começando uma vida adulta, mas, ao mesmo tempo, eu não estava seguindo a profissão que eu amava. Nesse conflito foram dez anos. A gente produziu algumas peças muito interessantes, muito bonitas. Mas chegou uma hora que eu abri mão disso, que eu falei 'ou eu vou virar produtora, ou eu sou atriz'. Resolvi desistir da carreira, fui estudar para concurso público. Durou duas semanas. Aí eu entendi o seguinte: que eu seria atriz nem que fosse para apresentar uma performance na praça pública. Quando eu assumi isso para mim, o vento começou a vir a favor. Eu montei uma peça de humor pela primeira vez, que ia pouquíssima gente. Mas na sequência o Jô Soares me chamou para protagonizar uma peça dele, e o Porta dos Fundos aconteceu. Foram uns bons 14 anos de vento contra. Essa profissão é complexa, é uma profissão que de início você faz investimento financeiro e não tem retorno. Para quem quer ser ator e não tem família ajudando, é bem difícil. Fiquei curioso para saber, que concurso você ia fazer? Do BNDS porque eles tinham um programa sério, bonito, de patrocínio cultural. Eu pensei, 'tá se eu for no BNDS posso, lá por dentro, cair em cultura de novo'. Eu não tinha como fugir disso. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/08/5f47fcdb16047/962x541x960x540x1x0/julia-rabello-atriz-comediante-tripfm-m2.jpg?t=1598649386018; CREDITS=Pablo Saborido; LEGEND="A mulher tem que parir, criar a humanidade e, quando já não tem a beleza para satisfazer os homens, ela é descartada"] Em uma participação na CasaTPM em 2018, você falou que foi velha desde que tinha 12, 13 anos, e que ia envelhecendo e as pessoas não percebiam. Como piada é muito engraçado, mas deve ter sido sofrido. Isso era um problema para você? Isso sou eu fazendo uma caricatura, tem uma brincadeira, um exagero. Eu nasci com cara de 40 anos. Se você pega uma foto minha quando eu tinha 20, eu tinha cara de 40. Eu estou com 39 agora, quando eu estiver com 50 vou ver se a cara vai ser para sempre a de 40 anos, ou se Deus me fodeu e me colocou para envelhecer como todo mundo. Eu sempre tive um rosto que eu considero forte, grande, e uma voz mais grave, e eu falo as coisas de uma maneira muito incisiva, então eu acho que sempre fui muito intensa, sabe? Lembro que eu sempre achei que tinha cara de mais velha do que eu era. Aliás, isso foi uma coisa boa quando eu tinha 15 anos, que eu queria entrar nas boates para maiores de 18 e ninguém me pedia a carteira de identidade. Mas, uma vez, eu entrei num chat sobre o Porta dos Fundos e as pessoas começaram a falar sobre as meninas do grupo. Um monte de elogios e só tinha um comentário que era assim: 'Júlia Rabello: cara de velha, voz de homem, sem mais'. Eu fiquei arrasada com aquilo. Meu Deus do céu. Você vê, um monte de comentário legal, a gente guarda qual na cabeça? Esse. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/08/5f47fd0cbb8a7/julia-rabello-atriz-comediante-tripfm-m8.jpg; CREDITS=Pablo Saborido; LEGEND=Julia Rabello] LEIA TAMBÉM:O home office de Tathi Lopes, do Porta dos Fundos Como é que tem sido a tua vida nesse isolamento? Um dos meus problemas é o vício no trabalho. Eu faço um trabalho do qual eu gosto muito, e várias vezes ultrapasso o limite saudável, trabalho muito mais do que deveria trabalhar. E a primeira coisa que a pandemia cortou foi o trabalho, ainda faltavam quatro episódios do programa que eu estava fazendo, o Fora de Hora, da Globo, e foram cancelados por conta da pandemia. No primeiro momento, ainda no susto, uma parte de mim pensou "vai ser bom poder dormir um pouco, descansar". Claro que apavorada com tudo o que podia acontecer. Só que no segundo mês eu peguei COVID-19, aí fiquei um mês doente, meio mal, mas não precisei ir para o hospital. Logo que eu me recuperei a Ana Beatriz Nogueira me ligou falando de uma peça, desse projeto que ela está fazendo, chamando várias pessoas para se apresentarem no teatro, com a bilheteria revertida para as pessoas da área que ficaram sem emprego. E eu tenho estado envolvida com essas coisas. Para além disso estou fazendo planos, projetando o que vem pela frente, mas também não tem como saber, é uma agonia enorme. No dia a dia eu administro bem as coisas. Claro que sinto falta dos amigos, mas fazendo essa peça eu tenho saído um pouco, para além de estar aqui em casa, já dá um respiro. A peça é encenada no teatro mesmo? No Teatro Petra Gold que fica aqui no Leblon, vou a pé. Funciona da mesma maneira de sempre, com exceção de que a plateia está assistindo de casa. A gente vai pra lá, tem um cenário, tem iluminação, tudo isso. Só que a plateia está assistindo através das câmeras. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/08/5f47fd5268527/961x961x960x960x0x0/julia-rabello-atriz-comediante-tripfm-m5.jpg?t=1598649539494; CREDITS=Chico Cerchiaro; LEGEND="Sempre tive um rosto que eu considero forte, grande, e uma voz mais grave, e eu falo as coisas de uma maneira muito incisiva, então eu acho que sempre fui muito intensa, sabe?"] Um dos impactos mais violentos dessa pandemia é grana. O dinheiro pra muita gente desapareceu, claro que pessoas privilegiadas sofrem menos, mas boa parte da população foi impactado de alguma maneira. Como está sendo para você, com essa pausa nos trabalhos? Olha, se você me perguntar isso e eu me comparar com a população da Suíça, eu tô na merda. Agora se você fizer um recorte do Brasil, eu estou super bem. Quando você olha para além dos muros de onde a gente mora, é muito assustador o que está acontecendo. Quando eu comecei a entender que essa pausa ia durar muito tempo, eu fiquei assustada, porque além da pandemia a gente tem um governo que está indo completamente contra a cultura, é muita agressão ao meu setor, ao mercado de trabalho. Isso me faz ligar a luz amarela com certeza. Eu tento ser me planejar, mas ao mesmo tempo a gente não é só a gente, a gente é o nosso redor, a nossa família, nossos amigos; a gente é a galera que tem o mesmo meio de trabalho que a gente. Não dá para pensar que é só o meu e sentar em cima de um colchão de dinheiro. Não que eu tenha tá, mas tem que se equilibrar nesses pensamentos. Não é simples pra ninguém, mas para algumas pessoas é sobre-humano. Indo ao teatro um moço veio me ajudar, e aí eu comecei a conversar com esse moço. Me lembrei que ele era um baleiro que ficava na porta no teatro, e ele me contou que ele está morando na rua. Conversando com as pessoas você vai vendo a proporção disso na vida de cada um. E tem quem fique mais rico, então vai entender. LEIA TAMBÉM: As atrizes Rosamaria Murtinho e Elisa Lucinda conversam com Mirian Goldenberg sobre os medos e os aprendizados do envelhecimento Você ainda é muito jovem, acaba de completar 39 anos, mas os 40 para muita gente pesa, representa toda uma cobrança da meia idade, tem uma mística em torno dele. Para a mulher, considerando toda a formatação machista da sociedade brasileira, a cobrança é ainda mais pesada. Existe todo esse movimento rompendo esse tipo de de cobrança, mas queria saber como tem sido para você lidar com essa ideia de estar chegando perto de certas linhas que têm supostos significados. Eu sempre tive um olhar para a fase da velhice, sempre foi um assunto que me interessou desde muito nova. A gente vive numa sociedade que descarta o idoso. O ser humano entra numa fase em que teoricamente ele não contribui mais e ele é descartado. O que importa para o homem é o poder, então é a cadeira que ele senta, o dinheiro que ele tem. E para a mulher é a beleza, e por isso a mulher é descartada muito mais rápido, quando ela começa a sair do período fértil e tem transições físicas. A mulher tem que parir, criar a humanidade e, quando já não tem a beleza para satisfazer os homens, ela é descartada. Eu acho que seres humanos não têm que ser descartados. A gente vive uma caminhada, cada parte é significativa, cada fase é importante. Eu gostaria de viver em uma sociedade onde a gente tivesse esse cuidado com todas as fases, mas a gente também não tem cuidado com a infância. São duas pontas importantíssimas, né? A maneira que eu lido é tentando entender, ler, para poder falar sobre. Mas a pressão estética é violenta. Essa brincadeira que eu faço de que eu nasci com cara de 40 anos, quase não é verdade, mas é uma pressão estética tão grande que a maneira de eu brincar com isso é essa. O humor me salva nesse sentido porque eu debocho, mas debochar não significa que não existe algum lugar me alfinetando. Eu não sei para onde a gente caminha, a gente está ficando uma sociedade cada vez mais visual, tudo isso importa. Mas ao mesmo tempo também a gente começa a ver um movimento de corpos livres. Tomara que a gente aprenda a entender o valor do que tem a maturidade. Eu não sou mais uma pessoa no início da fase adulta. E eu ainda tenho, teoricamente, estrada pela frente, mas já começo a ver o que a caminhada faz: a mente que eu tenho hoje eu não gostaria de trocar pela mente de ontem. O envelhecer é uma coisa que tem que ser trabalhada, você não pode se entregar ao tempo. Você também tem que se trabalhar para poder ter uma maturidade interessante. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/08/5f47fd67ad76f/julia-rabello-atriz-comediante-tripfm-m3.jpg; CREDITS=Ali Karakas e Mariana Pekin; LEGEND=Júlia Rabello, no Prêmio Trip Transformadores 2018] LEIA TAMBÉM: Luciana Paes, a tia que está brilhando no Tik Tok Em uma entrevista em 2018 ao Paulo Tiefenthaler você disse que pensa muito na morte. Você disse: 'Sempre pensei no fim da vida. Como isso é um pensamento muito recorrente e eu tento dar valor e significado à minha vida. Quando eu sinto que estou muito na rede social eu falo, caramba, daqui a pouco acaba a vida e eu estou gastando nisso aqui'. Um dos pilares do budismo tibetano é entender que é tudo transitório, tudo muito passageiro, nada é estável, nada vai ficar, e isso é um alimento para que você desfrute mais do momento presente para que você de fato tem é o aqui e o agora. Me fale um pouquinho mais dessa sua relação a morte. Quando eu saquei o lance da morte eu acho que fiquei tão desesperada que, ao invés de virar a cara para ela, eu quis olhar. Então eu lembro muito daquele filme do Ingmar Bergman [O sétimo selo], no qual a pessoa joga xadrez com a morte. Se você conversa com a sua morte, se você pensa que você tem finitude, começa a entrar no quanto que você está dando significado para o momento de agora. Eu fui criada numa família católica, então tem essa coisa de projetar o depois. Mesmo que tenha um depois, que tenha o Nosso Lar, o pessoal de branco me esperando para me abraçar, se eu estou aqui, eu tenho uma responsabilidade. Se eu pensar na minha morte vou lembrar que as outras pessoas também vão embora. Se não a gente fica anestesiado, você entra numa rede social e passa uma hora, muito rápido. É importante olhar para o tempo e como você significa ele. Lembrar que existe morte faz com que façamos boas escolhas no período que temos, e que a gente nunca sabe qual é.A gente falou sobre envelhecimento, mas eu queria saber no aspecto do trabalho, como você se imagina em 30 anos? Nesse período em que eu estou fazendo teatro on-line o meu diretor recebeu uma ligação da Nathália Timberg, que já passou dos 80, porque ela está pensando na peça de teatro que ela vai fazer, e queria conversar com ele sobre o texto. Eu me vejo assim até o último momento, se eu puder. Esse é o meu sonho, estar que nem a Nathalia Timberg, se Deus quiser chegar aos pés dela de tamanho, mas pensando, apaixonada ainda por isso que a gente faz. Claro que com um teto, comida, mas tendo a oportunidade de trabalho. O artista precisa ter espaço de trabalho, isso é o que dignifica a gente. E aí volto de novo ao governo: se você vai contra a cultura, se você taxa livro, como é que se faz arte? Valorizar o artista não é um favor que você está fazendo a ele, é uma relação de troca. O artista vai oferecer alguma coisa importante também para a sua vida. A vida é uma coisa louca que tem um início, que tem um fim e no meio você tem que criar significado para ela, e a gente é profissional de contar história e de criar significado. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/08/5f47fd251a156/961x961x960x960x0x0/julia-rabello-atriz-comediante-tripfm-m7.jpg?t=1598649423429; CREDITS=Pablo Saborido; LEGEND= "Se você vai contra a cultura, se você taxa livro, como é que se faz arte?"]
Os tempos na Universidade Federal do Espírito Santo, onde se formou em jornalismo, foram transformadores para a atriz, escritora e cantora Elisa Lucinda. Lá, ela ganhou voz para expressar ideias e descontentamentos. Conhecida do grande público por novelas como “Páginas da Vida” e inúmeros trabalhos no teatro, no cinema e nos livros, ela teve uma participação bastante ativa em lives e entrevistas na quarentena, quando falou sobre o combate ao racismo, entre outros temas. Mas, afinal, o que é ser antirracista? Ela responde a essa e a outras perguntas nessa rica conversa com o físico Marcelo Knobel. A conversa foi originalmente publicada no canal Espaço Recíproco, no YouTube. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Seja bem-vindo ao nosso podcast. Todo dia um poema para você se inspirar. Nossa missão é divulgar a arte da poesia e incentivar o hábito de ouvi-la promovendo cultura. É simples, mas é de coração. O poema de hoje é da poetisa capixaba, Elisa Lucinda. O Segredo está no livro Vozes Guardadas publicado pela Record em 2016. Acesse nosso site bomdiacompoesia.com.br. Siga também as nossas redes sociais. Instagram: @seubomdiacompoesia. Facebook: facebook.com/seubomdiacompoesia. Deixe seus comentários.
O episódio de hoje é dedicado a duas aniversariantes do dia 31 de julho. A poesia escolhida é da poeta, jornalista, cantora e atriz, a maravilhosa, Elisa Lucinda.
Em meio a uma pandemia e crise política, caos e solidão, fizemos a pergunta a uma das maiores poetas brasileiras, Elisa Lucinda (@lucindaelisa): Poesia a essa hora? Renata Correa (@letrapreta) conduziu o papo cheio de emoção, reflexões sobre racismo e uma baita crítica muito bem vinda a todos nós. Caviares no episódio: Alice Carvalho (@alicecarvalho), Felipe Pena (@felipepena), Bruno O. Barros (@ilustrebob), João Polessa Dantas, Pedro del Picchia (@pedropsico) e Mya Pacioni (@myapacioni) Edição: Mya Pacioni (@myapacioni) Foto de divulgação: Jonathan Estrella (@jonathanestrella_) Siga-nos nas redes sociais: twitter @caviarescast e instagram @caviarescast também.
O programa OMundo Pós-Pandemia entrevista a cantora e compositora Paula Lima, e a atriz e poeta Elisa Lucinda. As duas artistas debatem sobre a importância do papel das mulheres na sociedade, e como isso está sendo alterado em tempos de pandemia. "Eu, como pessoa pública, dou voz a quem não tem", disse Paula Lima. "Lá fora, a pandemia nos isola, enquanto a solidariedade nos acena", completa Elisa Lucinda. See omnystudio.com/listener for privacy information.
As cores e a alegria da Parada pela Diversidade Sexual deixam as ruas este ano, mas ganham espaço na Rádio Universitária FM 107,9. Por respeito e a favor da diversidade de gênero e de orientação sexual, o Universitária Especial celebra o Orgulho LGBTQIA+. O programa apresenta a história do movimento que teve como marco a Rebelião de Stonewall, em 1969, nos Estados Unidos, e relembra as principais conquistas da comunidade LGBT+ no Brasil, como a criminalização da homotransfobia, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, a adoção por casais LGBT+ e, mais recentemente, a derrubada do impedimento da doação de sangue por homens gays, bissexuais e mulheres trans. MÚSICAS > "Arco-Íris", por Xuxa (Composição: Michael Sullivan, Paulo Massadas e Ana Penido) > "Over the Rainbow", por Judy Garland (Composição: Harold Arlen e Yip Harburg) > "Levante a Bandeira", por Bia Ferreira (Composição: Bia Ferreira) > "Homens e Mulheres", por Ana Carolina (Composição: Ana Carolina) > "Elevação Mental", por Triz (Composição: Triz) > "Lesbigay", por Aíla (Composição: Aíla e Dona Onete) > "Não recomendado", por Caio Prado (Composição: Caio Prado) > "Filhos do Arco-Íris", por Preta Gil, Paulo Miklos, Fafá de Belém, Luiza Possi, Daniela Mercury, Di Ferrero, Sandy, Alice Caymmi, Gloria Groove, Pabllo Vittar, Kell Smith e Carlinhos Brown (Composição: Nizan Guanaes) > "De Toda Cor", por Renato Luciano, Ney Matogrosso, Paulinho Moska, Pedro Luís, Oswaldo Montenegro, Emilio Dantas, Laila Garin, Elisa Lucinda e Léo Pinheiro (Composição: Renato Luciano) > "I'm Coming Out", por Diana Ross (Composição: Bernard Edwards e Nile Rodgers) > "True Colors", por Cyndi Lauper (Composição: Billy Steinberg e Tom Kelly) > "Vogue", por Madonna (Composição: Madonna e Shep Pettibone) > "Beautiful", por Christina Aguilera (Composição: Linda Perry) > "Born This Way", por Lady Gaga (Composição: Stefani Germanotta e Jeppe Laursen) FICHA TÉCNICA > Imagem da Capa: Netflix; Kay Tobin/The NY Public Library Collections; e American Broadcasting Company (Modificadas por Mateus Brisa) > Produção, Reportagem e Roteiro: Carolina Areal, Fabrício Girão, Mateus Brisa e Síria Mapurunga > Apresentação: Caio Mota, Carolina Areal, Fabrício Girão, Mateus Brisa e Síria Mapurunga > Participação Especial: Denis Lacerda, como Deydianne Piaf > Edição: Igor Vieira > Coordenação de Produção: Igor Vieira > Coordenação Geral da Rádio Universitária FM: Nonato Lima
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Tatame --- Send in a voice message: https://anchor.fm/renataettinger/message
Bom dia com Poesia. Seja bem-vindo ao seu podcast diário de poesia. É simples, mas é de coração. Todos os dias um poema para te inspirar. A capixaba, Elisa Lucinda, poeta, atriz, jornalista e cantora nos presenteia com o poema Carta devolvida que está no livro Vozes guardadas publicado em 2016 pela Record. Obrigado pela sua companhia. Acesse nosso site bomdiacompoesia.com.br e deixe seus comentários. Siga também no Instagram, @seubomdiacompoesia. Divulgue para os seus amigos.
Mar Adentro. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/renataettinger/message
O Deus da parecença que nos costura em igualdade que nos papel-carboniza em sentimento que nos pluraliza que nos banaliza por baixo e por dentro, foi este Deus que deu destino aos meus versos, Foi Ele quem arrancou deles a roupa de indivíduo e deu-lhes outra de indivíduo ainda maior, embora mais justa. Me assusta e acalma ser portadora de várias almas de um só som comum eco ser reverberante espelho, semelhante ser a boca ser a dona da palavra sem dono de tanto dono que tem. Esse Deus sabe que alguém é apenas o singular da palavra multidão Eh mundão todo mundo beija todo mundo almeja todo mundo deseja todo mundo chora alguns por dentro alguns por fora alguém sempre chega alguém sempre demora. O Deus que cuida do não-desperdício dos poetas deu-me essa festa de similitude bateu-me no peito do meu amigo encostou-me a ele em atitude de verso beijo e umbigos, extirpou de mim o exclusivo: a solidão da bravura a solidão do medo a solidão da usura a solidão da coragem a solidão da bobagem a solidão da virtude a solidão da viagem a solidão do erro a solidão do sexo a solidão do zelo a solidão do nexo. O Deus soprador de carmas deu de eu ser parecida Aparecida santa puta criança deu de me fazer diferente pra que eu provasse da alegria de ser igual a toda gente Esse Deus deu coletivo ao meu particular sem eu nem reclamar Foi Ele, o Deus da par-essência O Deus da essência par. Não fosse a inteligência da semelhança seria só o meu amor seria só a minha dor bobinha e sem bonança seria sozinha minha esperança
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Elisa Lucinda dos Campos Gomes é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. A artista foi um dos galardoados com o Troféu Raça Negra 2010 em sua oitava edição, na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema pelo filme A Última Estação, de Marcio Curi. Nasceu no Espírito Santo em 1958, atualmente está com 62 anos. >> Por 5,99 você aceita um adicional de Soneto para acompanhar? Apoie o projeto! =P https://www.amazon.com.br/dp/B08DJ61J4R/ Poema: Safena Autor: Elisa Lucinda Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Sabe o que é um coração amar ao máximo de seu sangue? Bater até o auge de seu baticum? Não, você não sabe de jeito nenhum. Agora chega. Reforma no meu peito! Pedreiros, pintores, raspadores de mágoas aproximem-se! Rolos, rolas, tinta, tijolo comecem a obra! Por favor, mestre de Horas Tempo, meu fiel carpinteiro comece você primeiro passando verniz nos móveis e vamos tudo de novo do novo começo. Iansã, Oxum, Afrodite, Vênus e Nossa Senhora apertem os cintos Adeus ao sinto muito do meu jeito Pitos ventres pernas aticem as velas que lá vou de novo na solteirice exposta ao mar da mulatice à honra das novas uniões Vassouras, rodos, águas, flanelas e cercas Protejam as beiras lustrem as superfícies aspirem os tapetes Vai começar o banquete de amar de novo Gatos, heróis, artistas, príncipes e foliões Façam todos suas inscrições. Sim. Vestirei vermelho carmim escarlate O homem que hoje me amar Encontrará outro lá dentro. Pois que o mate." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7
Texto sobre a importância da honestidade pessoal dos indivíduos, como ferramenta de combate a corrupção estrutural do sistema político brasileiro. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/daniela-alexandre/message
Quando Elisa Lucinda chega a algum lugar, o mar de Iemanjá se esparrama junto de seu corpo. É a ancestralidade, explica. “A condução do meu povo foi feita, espiritualmente, por Iemanjá. Até onde não tem mar, tem mar se eu estiver”. Sem ela, estaria sozinha. E sozinha, Elisa não anda. Filha da poesia na palavra, do Chefe do Quilombo de sua vida e da Dandara que foi sua mãe, saiu do Espírito Santo para ser no Rio de Janeiro. Ser mulher, uma resistente da palavra, do ofício e da liberdade. Eis a nossa entrevistada do segundo episódio de Passagens, série de entrevistas do jornalista Guto Alves e editada por Pedro Capello. Hoje aos 61 anos, se é que isso importa (ou talvez importe muito, vejamos), Elisa Lucinda está em cartaz com o sucesso “Parem de falar mal da rotina”, no Teatro João Caetano. Seu rosto, estampando o cartaz da montagem em que apresenta texto de sua autoria, pode ser encontrado cidade afora, em estações do metrô de um Rio que um dia a recebeu anonimamente. Veio de Vitória, Espírito Santo. Na bagagem, a poesia. Da poesia, a atriz, a cantora, a escritora, a mãe. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/passagens/message
Ep. 35 do Podcast Rabiscos, apresentado pelas jornalistas Jéssica Balbino e Jesuane Salvador e pelo escritor Tadeu Rodrigues. Neste episódio falamos com a atriz, cantora e poeta Elisa Lucinda. O papo foi, dentre tantas coisas, sobre o seu novo livro: Livro do Avesso - O Pensamento de Edite. O trabalho são prosas poéticas divertidas, emocionantes e cheias de lição de vida. Elisa fala das dificuldades de enfrentar o mundo dia a dia sendo mulher, negra e artista. | Siga-nos | Instagram: @podcastrabiscos | @tadeufrodrigues | @jessicabalbino_ |email: podcastrabiscos@gmail.com
Ep. 32 do Podcast Rabiscos, apresentado pela jornalista Jéssica Balbino e pelo escritor Tadeu Rodrigues. Neste episódio raiz, falamos sobre momentos literários que marcaram a Flipoços 2019 - Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, com o tema Literatura Sem Fronteiras. Abordamos os acontecimentos dos bastidores da feira, que é um dos maiores eventos literários do país, bem como as mesas que preencheram os espaços com discussões importantes e de destaque com convidados de peso no cenário nacional e internacional. Dentre os nomes e encontros lembrados no episódio temos a, já de casa, poeta Calí Boreaz. A Fernanda Rodrigues, dona do blog Algumas Observações. O encontrão dos escritores de Poços de Caldas: Daniel Luz, Karlos Campos, Gabriel Souza, Gabriela Bandeira, Gaby Barbosa, Letícia Magalhães, dentre outros. A presença dos Booktubers: Humberto - do Primeira Prateleira, Jota Poggi - do Jota Pluftz, Tamy - do Literatamy, Bárbara - do B de Bárbarie. Da Curadora e Idealizadora da Flipoços Gisele Corrêa. Da cena HIP HOP com Michel Yakini, o Slam, o Rap Plus Size com as MC´s Issa Paz e Sara Donato. Presença dos já entrevistados neste podcast Cristina Serra e Allan de Abreu. Falamos sobre o mediador Edu Carvalho, que esteve com o Allan na mesa com Alonso Salazar, ex-prefeito de Medelín. Lembramos das palestras masters do Mário Sérgio Cortella, Nelson Mota e Gabeira. Da icônica participação da atriz, cantora e escritora Elisa Lucinda. Do simpático Zeca Camargo, que apresentou a biografia da Elza Soares. Da jovem escritora Giovana Vaccaro. Do bom papo do Xico Sá, Cristina Judá, Fernando Scheller, Gabriele Aguerre. Da mesa de discussão Descobrindo o Outro. Do destaque do escritor Alex Sens, e mais. |Siga-nos | Instagram: @podcastrabiscos | @tadeufrodrigues | @jessicabalbino_ |email: podcastrabiscos@gmail.com
Neste episódio, nós, Rafael Ottati e Mario Marcio Felix, comentamos os principais eventos que acontecerão neste sábado, dia 10/08/2018. E ainda trazemos uma entrevista com a Elisa Lucinda e também uma com o Marcelo D'Salete!
Nascido em Lisboa, o funcionário público, tradutor e escritor Fernando Pessoa ficou conhecido, entre tantas coisas, pelos heterônimos que inventou durante sua vida. Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro estão entre suas principais “personalidades literárias”. Conversamos com o jurista e pesquisador José Paulo Cavalcanti Filho, a atriz e escritora Elisa Lucinda, e as pesquisadoras Lisa Vasconcellos e Cláudia Franco Souza.
Este é o podcast do PublishNews e vamos falar aqui toda semana das notícias do mercado livreiro e editorial. Este programa é um oferecimento do Ubook Milhares de livros, revistas e podcasts com acesso ilimitado, para ouvir onde e quando quiser Este é o programa do 21 de maio de 2018 (gravado em 17 de maio) Aqui é Fabio Uehara e temos aqui: Talita Facchini, Maju Alves, Luciana Souza e o e nosso convidado de hoje: José Castilho Marques Neto JABUTI DIMINUI CATEGORIAS E AUMENTA VALOR DOS PRÊMIOS Prêmio criou nova categoria dedicada ao incentivo à leitura e premiará somente um Livro do Ano http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/15/premio-jabuti-diminui-categorias-e-aumenta-valor-dos-premios Convidado da próxima semana Luiz Armando Bagolin, curador do prêmio PRÊMIO FNLIJ 2018 ANUNCIA VENCEDORES Livro de Marilda Castanha ganhou na categoria Hors-Concours e obras de Odilon Moraes e João Anzarello Carrascoza estão entre os escolhidos http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/11/premio-fnlij-2018-anuncia-vencedores LER: 'O' EVENTO LITERÁRIO DO RIO Em sua segunda edição, a LER - Salão Carioca do Livro pretende ser o principal evento do primeiro semestre e trará nos próximos quatro dias, uma programação intensa e diversa http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/16/ler-o-evento-literario-do-rio BP ABRE INSCRIÇÕES PARA ESTANDE COLETIVO NA FEIRA DE FRANKFURT Inscrições seguem até o dia 30 de julho http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/17/bp-abre-inscricoes-para-estante-coletivo-na-feira-de-frankfurt FLIPOÇOS INVESTE EM PARCERIAS E QUEBRA RECORDE DE PÚBLICO Evento recebeu mais de 85 mil pessoas e as vendas também superaram a expectativa http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/17/flipocos-investe-em-parcerias-e-quebra-recorde-de-publico LARANJA ORIGINAL LEVA BARCO LITERÁRIO PARA FLIP 2018 Ação inaugura uma nova modalidade de parceria entre a Flip e editoras independentes http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/14/laranja-original-leva-barco-literario-para-flip-2018 O BARCO DAS INDEPENDENTES Editoras independentes se organizam desde o ano passado para também levar para a Flip, um bookboat com ampla programação http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/16/o-barco-das-independentes UM LIVRO COM PUBLISHNEWS EM FOTOS E VÍDEOS Primeiro evento da parceria do PublishNews com a UmLivro recebeu a economista Mariana Bueno. Fotos e vídeo estão na nossa página no Facebook. http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/15/um-livro-com-publishnews-em-fotos-e-videos 6º FESTIVAL LITERÁRIO DE IGUAPE (talvez só falar um pouco por cima) Evento irá homenagear Conceição Evaristo e programação ainda reúne grandes nomes como Djamila Ribeiro, Elisa Lucinda, Ellen Oléria e muito mais http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/17/6-festival-literario-de-iguape-reflete-sobre-territorio-e-identidade O NOSSO CONVIDAD DE HOJE, JOSÉ CASTILHO MARQUES NETO, NOS EXPLICA SOBRE PROJETO DE LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE LEITURA E ESCRITA – PNL, A LEI CASTILHO http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=D56824E3D1B66A5F75964094A9C4A20C.proposicoesWebExterno1?codteor=1564983&filename=PL+7752/2017 A VOLTA DE PAULO COELHO Novo livro do autor, 'Hippie', publicado pela Paralela, apareceu no 17º lugar na Lista Geral e no 4º em Ficção http://www.publishnews.com.br/materias/2018/05/18/a-volta-de-paulo-coelho SEGUNDA PARTE DA CONVERSA COM MARTA RAMALHETE - GERENTE DE PRODUÇÃO DO UBOOK, APOIADORA DESTE EPISÓDIO DO PODCAST DO PUBLISHNEWS, SOBRE VOZES NOS AUDIOLIVROS www.ubook.com/PublishNews Contato: conteudo@ubook.com --- Send in a voice message: https://anchor.fm/podcast-do-publishnews/message
Neste episódio os textos e ideias derradeiras de Drummond, Paulo Autran, Michel Melamed, Luiz Rettamozo, Chico Buarque, Rubem Alves, Vinicius Ferreira Barth, Elisa Lucinda, Alessandra NEgrini, Alexandre Nero, Mauricio Pereira, George Carlin, Alex Hamburger, Oswald de Andrade, Cartola, Maysa Britto, Marcela Giannini, Che Guevara, Edson de Vulcanis, Giovanni Caruso, Carlos Careqa, Ricardo Schmitt Carvalho, Tavinho Paes, Ivan Justen Santana, Leminski, e Fernando Pessoa, na voz de Antonio Abujamra, com a Saudação a Walt Whitman. The post Radiocaos Utopistautópico (Ep. #511) first appeared on Radiocaos.
Neste episódio os textos e ideias derradeiras de Drummond, Paulo Autran, Michel Melamed, Luiz Rettamozo, Chico Buarque, Rubem Alves, Vinicius Ferreira Barth, Elisa Lucinda, Alessandra NEgrini, Alexandre Nero, Mauricio Pereira, George Carlin, Alex Hamburger, Oswald de Andrade, Cartola, Maysa Britto, Marcela Giannini, Che Guevara, Edson de Vulcanis, Giovanni Caruso, Carlos Careqa, Ricardo Schmitt Carvalho, Tavinho Paes, Ivan Justen Santana, Leminski, e Fernando Pessoa, na voz de Antonio Abujamra, com a Saudação a Walt Whitman.
Neste episódio os textos e ideais perenes de Augusto dos anjos, Marisa Vieira, Bob Dylan, Arnaldo Pires Brandão, Marcelo Sandmann, Francisco Cardoso, Luiz Rettamozo, Osvaldo Wronski, Byron, Antonio Abujamra, Giovanni Caruso, Giovana Madalosso, Jorge Barbosa Filho, William Teca, Arthur de Faria, Pereirinha & Pereirão( Mauricio Pereira e Tim Bernardes), Sonia Robatto, Domingos Pellegrini, Alice Ruiz, Waly Salomão, Antonio Thadeu Wojciechowski, Lawrence Ferlingeht, Cyro Ridal, Ivan Justen Santana, Matema, Leminski, Arnaldo Cezar Machado, Edilson Del Grossi, Edson de Vulcanis, Alvarenga e Ranchinho, Elisa Lucinda, Ademir Assunção, Paulo José, Arceny Tarkovsky, Amarildo Anzolin, Fernando Koproski, Dylan Thomas, entre outros abduzidos pelo espírito poético
Neste episódio os textos e ideais perenes de Augusto dos anjos, Marisa Vieira, Bob Dylan, Arnaldo Pires Brandão, Marcelo Sandmann, Francisco Cardoso, Luiz Rettamozo, Osvaldo Wronski, Byron, Antonio Abujamra, Giovanni Caruso, Giovana Madalosso, Jorge Barbosa Filho, William Teca, Arthur de Faria, Pereirinha & Pereirão( Mauricio Pereira e Tim Bernardes), Sonia Robatto, Domingos Pellegrini, Alice Ruiz, Waly Salomão, Antonio Thadeu Wojciechowski, Lawrence Ferlingeht, Cyro Ridal, Ivan Justen Santana, Matema, Leminski, Arnaldo Cezar Machado, Edilson Del Grossi, Edson de Vulcanis, Alvarenga e Ranchinho, Elisa Lucinda, Ademir Assunção, Paulo José, Arceny Tarkovsky, Amarildo Anzolin, Fernando Koproski, Dylan Thomas, entre outros abduzidos pelo espírito poético The post Radiocaos Efemérico (Ep. #510) first appeared on Radiocaos.
Neste episódio os textos e ideias admiráveis de Drummond, Elisa Lucinda, Rafinha Bastos, Paulo Autran, Tavinho Paes, Mauricio Appel, Mario Quintana, Bóbi Pai e Bóbi Filho, Ericson Pires,André Junqueira Caetano, José Ulhoa, Regis Bonvicino, John Cage, Rui Galantenick, Karla Sabah, Glem Soares, Arrigo Barna Barnabé, Jaime Lerner, Domingos Pellegrini, Antonio Saraiva,Estrela Ruiz Leminski, Celso Borges, Irineu Almeidassauro Almeidassauro, Augusto de Campos, Lenora de Barros, José Paulo Paes,Ricardo Chacal, Patrick Matzenbacher, Flavio Jacobsen, Alvaro Posselt, Trin London, Baudelaire, Abujamra, Ricardo Schmitt Carvalho, Entre outros não menos extraordinários. Radiocaos são Samuel Lago e Rodrigo Barros Del Rei
Neste episódio os textos e ideias admiráveis de Drummond, Elisa Lucinda, Rafinha Bastos, Paulo Autran, Tavinho Paes, Mauricio Appel, Mario Quintana, Bóbi Pai e Bóbi Filho, Ericson Pires,André Junqueira Caetano, José Ulhoa, Regis Bonvicino, John Cage, Rui Galantenick, Karla Sabah, Glem Soares, Arrigo Barna Barnabé, Jaime Lerner, Domingos Pellegrini, Antonio Saraiva,Estrela Ruiz Leminski, Celso Borges, Irineu Almeidassauro Almeidassauro, Augusto de Campos, Lenora de Barros, José Paulo Paes,Ricardo Chacal, Patrick Matzenbacher, Flavio Jacobsen, Alvaro Posselt, Trin London, Baudelaire, Abujamra, Ricardo Schmitt Carvalho, Entre outros não menos extraordinários. Radiocaos são Samuel Lago e Rodrigo Barros Del Rei The post Radiocaos Prodigioso (Ep. #484) first appeared on Radiocaos.
Nascido em Lisboa, o funcionário público, tradutor e escritor Fernando Pessoa ficou conhecido, entre tantas coisas, pelos heterônimos que inventou durante sua vida. Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro estão entre suas principais “personalidades literárias”. Conversamos com o jurista e pesquisador José Paulo Cavalcanti Filho, a atriz e escritora Elisa Lucinda, e as pesquisadoras Lisa Vasconcellos e Cláudia Franco Souza.
“Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois mundos” é o tema da Resenha, com Renato Silveira. No quadro Perfil, Pedro Vieira fala sobre a carreira do ator Mark Ruffalo, indicado ao Oscar este ano por seu papel no filme “Spotlight: Segredos Revelados” e que está de volta aos cinemas em “Truque de Mestre: O Segundo Ato”. Já no quadro Mulheres no Cinema, a gente relembra com Adilson Marcelino a trajetória da atriz Elisa Lucinda. O programa também comemora os 30 anos do lançamento de um grande sucesso dos anos 80: a comédia “Curtindo a Vida Adoidado”. E para aproveitar o fim de semana dos namorados, nós fizemos uma seleção especial de trilhas sonoras românticas de filmes brasileiros. O post CINEFONIA – Edição #62 apareceu primeiro em cinematório.