POPULARITY
• Doku-Hörspiel • Das Lebensende des einen ist die Existenzgrundlage des anderen: Expert:innen aus dem Bestattungswesen verstauen, verwalten und würdigen die Toten. Was wissen sie über ihren eigenen Abgang? Nach einem Theaterstück von Rimini Protokoll Von Frank Böhle, Olaf Kröck, Helgard Haug, Stefan Kaegi und Daniel Wetzel www.deutschlandfunkkultur.de, Freispiel
Oggi a Cult: Stefano Ricci, condirettore con Gianni Forte, presenta la Biennale Teatro 2024; Stefan Kaegi su "Paesaggi condivisi" il progetto partecipato al Parco delle Groane di Zona K e Piccolo Teatro, giunto al secondo weekend; Mathieu Belezi sul suo libro "Attaccare la terra e il sole" (Feltrinelli), al microfono di Chawki Senouci; la rubrica di musica lirica a cura di Giovanni Chiodi...
Oggi a Cult: al Cox 18 - Archivio Moroni la 1° edizione del Piccolo Salone del Libro Politico; A Clusone la 24° edizione di Spirito del Pianeta; a Cividale del Friuli annunciata la nuova edizione del Mittelfest, tema "Disordini"; Giorgio Fontana parla del suo "Kafka. Un mondo di verità" (Sellerio Palermo); Zona K e Piccolo Teatro partner nel progetto "Paesaggi condivisi" a cura di Caroline Barneaud e Stefan Kaegi...
German director Stefan Kaegi likens the production of his play "This is not an Embassy (Made in Taiwan)" to a diplomatic process -- one involving constant negotiation between different protagonists. He speaks to I-C-R-T's Hope Ngo about what inspired him to write the play, and how he chose to go about telling the story of a country he has not really lived in for an extended period of time, but which he has learned to love.
Le Festival d'Avignon invite le public pour une après-midi à la campagne. Paysages partagés, ce sont sept pièces dans la nature, entre pinèdes et vignobles à Pujaut, à quelques kilomètres d'Avignon. Un moment de pause salutaire dans l'effervescence du Festival. Une initiative du metteur en scène allemand Stefan Kaegi du collectif Rimini Protokoll et de Caroline Barneaud, curatrice.
Le Festival d'Avignon invite le public pour une après-midi à la campagne. Paysages partagés, ce sont sept pièces dans la nature, entre pinèdes et vignobles à Pujaut, à quelques kilomètres d'Avignon. Un moment de pause salutaire dans l'effervescence du Festival. Une initiative du metteur en scène allemand Stefan Kaegi du collectif Rimini Protokoll et de Caroline Barneaud, curatrice.
“Paysages Partagés” [“Paisagens Partilhadas”] é um conjunto de sete peças na floresta criadas por vários artistas europeus e pode ser visto até 16 de Julho no Festival de Avignon. Há esculturas musicais, imersões sonoras e muito espaço para pensar a natureza. Os portugueses Sofia Dias e Vítor Roriz conceberam um audioguia poético e coreográfico para o público, uma “deambulação mental” em que o público é “tanto observador como intérprete”. Sofia Dias e o Vítor Roriz assinam uma das peças das sete “Paisagens Partilhadas” do Festival de Avignon, ao lado de vários artistas europeus e a convite de Stefan Kaegi do colectivo Rimini Protokoll e da curadora Caroline Barneaud. A dupla portuguesa criou uma “partitura coreográfica e poética” em que o público é “tanto observador como intérprete ou performer”, explicou à RFI Vítor Roriz. Os espectadores-intérpretes movem-se em função das sugestões de um audioguia poético e desenham coreografias no meio da floresta, em conjunto com dezenas de pessoas desconhecidas. Esta é também uma “reflexão que tem tanto de filosófico e de poético, mas também muito de absurdo e banal”, acrescenta Vítor Roriz, destacando que isso é“um gesto de certa fragilidade e vulnerabilidade que está sempre presente em qualquer gesto artístico”. O artista admite que é “uma luta poética encontrar formatos artísticos que não conduzem totalmente a visão do público” e que se deve “dar espaço para que ele não perceba necessariamente uma mensagem explícita”. Ainda assim, diz que a sua peça tem um “sentido escondido” que quebra a sobranceria humana face à natureza para repor "a horizontalidade entre as pessoas e entre as pessoas e as rochas e as árvores”.RFI: "A Sofia Dias e o Vítor Roriz são uma dupla de artistas/coreógrafos que colaboram desde 2006. Criaram vários espectáculos, performances, faixas sonoras, peças radiofónicas, vídeos, instalações, experimentaram diferentes contextos para palcos e espaços não convencionais e agora imaginaram uma paisagem. Que paisagem é esta?"Vítor Roriz, Artista/Coreógrafo: "Se tivéssemos que definir a paisagem, eu diria que seria uma paisagem mental, como um género de deambulação mental, como se estivéssemos a pensar o nosso corpo, a pensar neste lugar. Quando estamos numa paisagem natural como esta, somos atravessados por diferentes impressões, percepções, diferentes pensamentos e o que nós procurámos fazer foi um género de deambulação do pensamento como o nosso corpo também deambula pela paisagem.""O público poderia estar à espera de os ver dançar em plena natureza, mas, no final, é o público que acaba por dançar. Que jogo foi este?""É muito interessante quando conseguimos devolver essa expectativa. Há uma coisa que temos notado ao longo dos últimos anos, e de algumas experiências que temos vindo a fazer, é que há uma vontade muito grande de o público participar. Não é só esta atitude passiva de observar algo e de ver um espectáculo, mas há qualquer coisa ali que nós sentimos que há uma necessidade de participação, de ser mais activo e foi a isso que nós respondemos. Então, o público nesta performance é tanto observador como intérprete ou performer e vai seguindo essas instruções lentamente, através de sugestões muito suaves e sem abusar muito do nosso poder de sugestão. De uma forma muito delicada, vamos levando as pessoas a fazer determinadas coisas ao longo dos 34 minutos da performance e elas sentem-se activas - sim, certamente - mas também para activar um pouco a reflexão sobre o que é que é estar numa paisagem destas e uma reflexão que tem tanto de filosófico e poético mas também muito de absurdo e banal.""Porquê absurdo?""É absurdo porque, às vezes, nós confrontamo-nos com algumas contradições, não é? Chegarmos no meio da natureza, num círculo de cem pessoas a fazerem uma série de gestos, há um lado que pode roçar o poético mas, ao mesmo tempo, o ridículo. Isso é que é um gesto de certa fragilidade e vulnerabilidade que está sempre presente em qualquer gesto artístico. As coisas têm a importância que elas têm se nós lhes dermos importância e se as carregarmos de intensidade com o nosso olhar, com os nossos pensamentos. É isso que também a performance toca. Ela é frágil e depende dessa postura activa, mas também dessa intencionalidade e desse olhar que dá poder às coisas.""Mas isso, apesar de ser feito muito suavemente, acaba por destabilizar o público porque ele não está à espera de fazer todas essas posições que vocês dizem para fazer...""Sim, não está à espera. É certo que o público deste festival é um público também muito especial porque é um público que está muito aberto a qualquer experiência e a fazer do festival algo seu, a fazer dos espectáculos uma experiência forte. Isso é muito interessante. Não é em todos os lugares que nós encontramos isto. Há uma expectativa de ser transformado com a arte. E basta essa expectativa de ser transformado para as coisas realmente terem uma intensidade e se transformarem e transformarem as pessoas. Por isso, entre não se estar à espera e, depois, uma certa abertura para fazer aquilo que se está a ser dito, há inúmeras nuances.""Essa transformação acontece, por exemplo, quando a peça começa convosco a dizer que o círculo formado por dezenas de pessoas é uma fronteira e, no final, em vez de uma fronteira há uma linha contínua de pessoas que dão a mão? Que simbologia tem?""Tem muitas. O círculo é uma forma geométrica ancestral. Nós sentamo-nos em círculo para partilhar pensamentos, para dançar, para observar qualquer coisa, para contarmos histórias uns aos outros. Por isso, há um lado que nós reconhecemos como ancestral nesta forma do círculo e, ao mesmo tempo, tem outros sentidos. Nós quando estamos em círculo estamos alheios ao exterior ou alheios ao interior. Voltamos a proteger alguma coisa se nos virarmos para fora ou estamos a contemplar algo se nos virarmos para dentro. Há todas essas nuances e todos esses sentidos e símbolos que tentamos atravessar nesta performance. Depois, é verdade que o círculo acaba por se dissipar ao longo do audioguia para no final haver esta longa linha que simula um género de rizoma, uma raiz que são as raízes invisíveis que estão por baixo do chão e que ligam tudo e todos. E uma certa horizontalidade entre nós, pessoas, e as rochas e as árvores e a selva. Este é um pouco um dos sentidos escondidos deste audioguia.""Como assim?""Se calhar, a nossa sobranceria humana, esta consideração de que nós somos efectivamente especiais em relação a tudo o resto, se calhar foi o que nos levou a este estado um pouco extremo de alterações climáticas e de um desrespeito enorme pela natureza. Embora tenhamos alguns pruridos em dizer isto porque ao nomearmos a natureza estamos a destacar-nos dela. A performance também sugere que há uma ligação entre as coisas e que, por vezes, assumir a perspectiva dessas outras coisas - seja de uma árvore, de uma rocha - tem um lado importante de empatia, poético e também voltamos ao absurdo porque nós não somos pedras, nem árvores, mas há algo aí que nós pretendemos também passar para reformular e é preciso re-perspectivar a nossa relação com a natureza, com a paisagem.""Isso acontece quando tiram o debate sobre o problema ecológico de uma sala de teatro fechada para a própria natureza?""O espaço convencional do teatro tem um poder enorme porque concentra toda a nossa atenção sobre a simples acção de uma pessoa em cena, aquilo que diz, aquilo que move o seu gesto. Aqui, há uma diferença que intensifica um pouco e é preciso ter em conta que o espaço envolvente é também um actor, uma actriz, um elemento que precisa de ser considerado. Por isso os tempos são diferentes e tem que se dar espaço e é um espaço que não é imposto.""O paradoxo aqui é que trazer o acto teatral, as pessoas e os protagonistas das peças para o espaço da natureza não é criar essa tal sensação de verticalidade relativamente à natureza? Ao impormo-nos no espaço dela, estamos a invadi-la...""Percebo que haja essa sensação. Essa é uma das grandes contradições deste evento e da nossa própria peça porque nós estamos a sugerir uma relação diferente com o espaço natural, mas estamos a limitar a audição do público ao impor as nossas vozes gravadas nos 'phones', privando-o de um dos sentidos mais fundamentais narelação ao espaço exterior. Mas nós somos feitos dessas contradições. E o espaço natural não está alheio à presença humana. Houve sempre uma interacção entre humanos e espaço natural. Há sempre um lado de transitoriedade da paisagem. A paisagem não é estanque, ela está sempre em transição. Este lugar onde nós estamos já foi uma pista de aterragem durante a Segunda Guerra Mundial e nós agora vimos para aqui e deslumbramo-nos com as árvores. Por baixo disto, há outras camadas de terra que tiveram outro tipo de existência. Daí que haja uma contradição ao invadirmos este espaço, se virmos dessa forma, mas ao mesmo tempo o espaço está sempre em movimento. Está sempre em transformação.""Como é que encaram, na globalidade, todo este projecto das 'Paisagens Partilhadas'? As sete peças têm uma ligação entre elas? Há alguma mensagem que se destaque?""São peças que cada artista criou no seu contexto, mas como houve uma partilha muito grande de recursos e de perspectivas, de reflexões, elas começaram também a adquirir pontos em comum e, por isso, não é difícil encontrar um género de “ligne rouge”, uma linha condutora entre os diferentes projectos. Se há uma mensagem ou não, haverá certamente muitas mensagens subliminares, umas mais evidentes do que outras. Mas há sobretudo questões que surgem e talvez seja esse o intuito também de fazer este tipo de projectos. E talvez do teatro e dança em geral. É mais levantar questões, do que necessariamente encontrar respostas e habitar o espaço também nesse circuito de questões. Estamos também num período onde há muitas certezas sobre muita coisa, sobre identidades, sobre nações, sobre fronteiras e a arte ocupa esse lugar das nuances, daquilo que é mais ambíguo, mais subjectivo, que é um lugar de abstracção também e que para nós faz todo o sentido. É quase uma luta poética encontrar objectos e formas de performatividade e formatos artísticos que não conduzem totalmente a visão do público, mas que dão espaço à sua subjectividade também. E que ele seja movido e também dar espaço a que ele não perceba necessariamente uma mensagem explícita. Estamos a reclamar também esse lugar. As coisas têm que ser todas muito etiquetadas e explícitas e bem comunicadas no sentido da mensagem.""Já estiveram em Avignon em 2015 e 2017 como intérpretes nas peças 'António e Cleópatra' e 'Sopro' de Tiago Rodrigues que agora é o director deste festival. Colaboram regularmente com ele. Em 2020, fizeram assistência ao movimento na peça "Catarina e a beleza de matar fascistas" e este ano entraram na ópera "Tristão e Isolda", de Wagner, encenada também por Tiago Rodrigues em Nancy. Que valores e força vos unem aos três e ter Tiago Rodrigues à frente do Festival de Avignon o que representa?""Antes de mais há uma admiração que julgo comum pelo trabalho uns dos outros. Foi isso que também que nos levou a colaborar inicialmente. O Tiago fazia um trabalho que nós achávamos, no ponto de vista do panorama teatral em Portugal - e veio-se a revelar que também no resto do mundo - era muito interessante. O Tiago também tinha um certo fascínio pelas coisas que nós vínhamos a fazer. E por isso nasceu daí. Nasceu de uma afinidade artística, mais do que uma afinidade pessoal e, certamente, depois se transformou numa afinidade pessoal, mas o que nos une é mesmo essa coisa que nós não sabemos muito bem dizer o que é, sobre o fazer artístico. Somos todos muito artesãos no sentido de trabalhar questões sobre a presença da composição, a relação com a palavra, a forma e o conteúdo.Ter o Tiago enquanto director de um festival desta magnitude é algo que faz todo o sentido conhecendo o Tiago, mas não deixa de ser surpreendente porque tendo em conta o nosso contexto em Portugal, em Lisboa, que é um contexto bastante precário na relação com as artes e em que as pessoas estão quase numa lógica de subsistência e fazem os trabalhos com pouco dinheiro - é a filosofia do desenrasca - e o Tiago surgiu desse contexto. E depois o valor do seu trabalho deu-lhe a autoridade que ele tem agora. Ele afirmou-se sempre através do seu trabalho artístico e também deve-se valorizar isso pelo modo como ele desenvolvia e conduzia os seus processos criativos na relação quer com os intérpretes, quer com produtores, quer com programadores.""A tal horizontalidade?""Sim. E uma ética muito forte, um conjunto de valores muito bem definidos. Isso é muito interessante porque mesmo ocupando cargos de poder - e aqui [Avignon] podemos dizer que é o vértice disso - ele consegue exercê-lo de uma forma muito humana e muito ética. Nós estamos, de facto, num momento histórico de grande mudança, em que as pessoas que exercem os seus cargos de poder começaram a perceber que não pode haver essa verticalidade e tem de haver formas de incluir outros modos de pensar. O Tiago está nessa recta da frente, está a inaugurar também essa forma diferente de estar à frente de um festival, de programar e de estar perto das pessoas."
Sur les hauteurs de Lausanne, Le théâtre de Vidy propose Paysages Partagés. Un parcours artistique pour un dimanche, entre champs et forêts. Un projet signé Caroline Barneaud et Stefan Kaegi, qui invitent une dizaine d'artistes européens à écrire une partition avec et dans la "nature". Une expérience collective pour interroger notre rapport au vivant, pour décadrer notre manière de regarder le paysage. Une immersion progressive pour déplacer les perspectives, pour partager un temps long et non passif. Un projet hors norme pour un épisode en deux partie ! Un première partie en immersion sonore dans l'expérience Paysages partagés, avant de retrouver Caroline Barneaud et Stefan Kaegi pour une discussion autour de leur projet. Un épisode à écouter entre champs et forêts ! Avec les apports de Estelle Zhong Mengual et No Anger, et la précieuse participation de Vincent Baudriller, Swan Muller et les deux spectatrices Denise et Mathilde. Site du théâtre de Vidy : https://vidy.ch/fr/ Suivez nous sur les réseaux, abonnez vous sur les plateformes d'écoute ! Facebook Linkedin Instagram
Was kann Theater in unserer Gegenwart leisten? Kann es Wirtschaft und Gesellschaft sogar verändern und inspirieren? Darüber sprechen die Monopol-Podcaster Friedrich von Borries und Torsten Fremer in der aktuellen Ausgabe von "Fantasiemuskel" mit dem Schweizer Kurator, Künstler und Theatermacher Stefan Kaegi, der als einer von drei Gründungsmitgliedern des Theaterlabels Rimini Protokoll seit mehr als 20 Jahren eine besondere Form des dokumentarischen Theaters entwickelt.
Aus der Reihe: Streitfall Drama Inhalt oder Form – Was zuerst da ist Mit Helgard Haug und John von Düffel Moderation: Michael Wolf Wie wird aus einem Stoff ein Theatertext? Gegenwärtige Schreibweisen finden sehr unterschiedliche Antworten auf diese Frage. Während das Drama sein Material in Geschichten organisiert, misstrauen postdramatische Ästhetiken der Ansicht, dass sich prinzipiell jedes Thema mittels Figuren und Konflikten verhandeln ließe. Sie suchen stattdessen stets nach neuen Formen, die oft auch die Grenzen der Bühne neu ausloten. Mit der Regisseurin und Autorin Helgard Haug (Rimini Protokoll) und dem Dramatiker und Dramaturgen John von Düffel begrüßen wir zwei der einflussreichsten Vertreter*innen beider Seiten. In der Diskussion schätzen sie die Potenziale ihrer Ansätze ein, stoßen auf Unvereinbarkeiten und überraschende Berührungspunkte. Helgard Haug hat am Institut für Angewandte Theaterwissenschaft in Gießen studiert, der wichtigsten Ausbildungsstätte für alle jene Formen, die man behelfsmäßig als Postdramatisches Theater bezeichnet. Dort gründete sie gemeinsam mit Stefan Kaegi und Daniel Wetzel das Label Rimini Protokoll, das seit über zwanzig Jahren sehr erfolgreich in verschiedenen Konstellationen arbeitet. Produktionen von Helgard Haug wurden mehrmals zum Theatertreffen eingeladen, zuletzt in diesem Jahr die Arbeit „All right. Good night.“ Alle Nachtkritiken zu Inszenierungen von Rimini Protokoll finden Sie hier: https://bit.ly/3PGzJnW John von Düffel arbeitet als Dramaturg am Deutschen Theater Berlin und ist Professor für Szenisches Schreiben an der Berliner Universität der Künste. Er gehört zu den meistgespielten Dramatikern unserer Zeit. Darüber hinaus hat John von Düffel zahlreiche Romane veröffentlicht, zuletzt im vergangenen Jahr „Die Wütenden und die Schuldigen“. Alle Nachtkritiken zu Stücken von John von Düffel finden Sie hier: https://bit.ly/3z3SWJ6 Zur Reihe „Streitfall Drama“: Gegenwartsdramatik ist weniger ein einheitliches Korpus von Textverfahren als vielmehr ein Prozess voller Widersprüche. In ihm wird verhandelt, welche Ästhetiken als produktiv gelten und sich durchsetzen. Eine Vielzahl unterschiedlicher Poetologien und Schreibpraxen konkurrieren derzeit miteinander. Die Gesprächsreihe „Streitfall Drama“ stellt diese vor und bereitet den Kontroversen um das Schreiben von Stücken eine Bühne. Jeweils zwei Autor*innen mit einander widersprechenden Positionen diskutieren darüber, wie ein Stück heute beschaffen sein sollte, welche Formen zeitgemäß sind und welche politische Funktion die Dramatik einnehmen kann. © Eine Veranstaltung des Literaturforums im Brecht-Haus in Kooperation mit nachtkritik.de, unterstützt vom Deutschen Literaturfonds.
Stefan Kaegi ist einer der Gründer des Rimini Protokolls. Diese Künstlergruppe macht es sich zur Aufgabe Bühnenstücke, szenische Installationen und Hörspiele zu entwickeln, die immer wieder auch das Thema Wirtschaft und Gesellschaft hervorheben. "Die Hauptversammlung" interpretierte eine Hauptversammlung der DaimlerChrysler AG als Theaterstück, die Großbaustelle als Gesellschaftsmodell oder Cargo Shanghai-Friesland, eine Art Roadshow entlang der Lieferkette von Milchpulver.
Keine Clubs, keine Kulturveranstaltungen, kein Fußball. Kita geschlossen, Reisen verboten, mit Freunden treffen sowieso. In so einer Situation kann eigentlich nur noch Kunst helfen. Von Sven Amtsberg, Jim Avignon, Agnes Meyer-Brandis und Jens Brand, katharinajej, Stefan Kaegi, Schorsch Kamerun, Swoosh Lieu, LIGNA, Jan-Peter E.R. Sonntag und Philine Velhagenwww.deutschlandfunkkultur.de, Das FeatureHören bis: 19. Januar 2038, 04:14Direkter Link zur Audiodatei
Keine Clubs, keine Kulturveranstaltungen, kein Fußball. Kita geschlossen, Reisen verboten, mit Freunden treffen sowieso. In so einer Situation kann eigentlich nur noch Kunst helfen. Von Sven Amtsberg, Jim Avignon, Agnes Meyer-Brandis und Jens Brand, katharinajej, Stefan Kaegi, Schorsch Kamerun, Swoosh Lieu, LIGNA, Jan-Peter E.R. Sonntag und Philine Velhagen www.deutschlandfunk.de, Das Feature Hören bis: 19.01.2038 04:14 Direkter Link zur Audiodatei
Lockdown, Streaming, Hilfsgelder - die Diskussion darum bestimmte das Theater in den vergangenen anderthalb Jahren. Welche Lehren kann man aus der Pandemie fürs Theater ziehen? Wie geht es weiter? Darüber diskutierte eine Konferenz in Berlin. Stefan Kaegi im Gespräch mit André Mumot www.deutschlandfunkkultur.de, Rang I Hören bis: 19.01.2038 04:14 Direkter Link zur Audiodatei
La pièce de théâtre, signée Stefan Kaegi, se nomme "Temple du présent". On aurait dû la voir sur la scène de Vidy-Lausanne, la voici en version filmée disponible en streaming jusquʹau 10 février 2021 sur le site du théâtre. Particularité: le comédien est un poulpe. Oui, vous avez bien lu. Explications avec sa partenaire de jeu, Judith Zagury, au micro de Thierry Sartoretti.
Corona setzt nicht nur den menschlichen Organismus außer Gefecht, sondern macht auch dem Kulturbetrieb zu schaffen. Dabei gibt es so viele Gründe, warum Theater einfach unverzichtbar ist. Stefan Kaegi vom Rimini Protokoll hat 42 zusammengetragen. Von Stefan Kaegi www.deutschlandfunkkultur.de, Rang I Hören bis: 19.01.2038 04:14 Direkter Link zur Audiodatei
Es ist ein außergewöhnliches Theaterkollektiv, das seit zwanzig Jahren die Grenzen des Theaters und die Theatralität des Alltags auslotet: Rimini Protokoll ist im In- und Ausland erfolgreich mit semi-dokumentarischen Theaterstücken. Zum runden Geburtstag hat Ute Büsing mit Helgard Haug und Stefan Kaegi im Familienalbum des Teams geblättert.
Le Covid-19 rend possible ce quʹaucun théâtre ne peut dʹordinaire se permettre: faire jouer la maison entière pour une seule personne à la fois. Un spectateur, une spectatrice est invité.e à venir dire aurevoir au bâtiment du Théâtre Vidy-Lausanne avant quʹil ne soit démonté pour être rénové. Stefan Kaegi, du collectif Rimini Protokoll, propose une balade à travers le théâtre du 8 juin au 10 juillet 2020. Il en parle au micro de Pierre Philippe Cadert.
Arno Camenisch beschreibt untergehende Lebenswelten in den Bündner Bergen. Damit kommt er an bei den Leserinnen und Lesern. Auch sein neuer Roman «Goldene Jahre» ist eine Variation dieses Themas. Und das ist denn auch die Schwäche des Buchs. Weitere Themen: * Pulitzerpreis für Colson Whitehead: Ehrung für einen tollen Autor – aber nicht für dessen bestes Buch. * Zeitzeugen-Porträts zum Kriegsende vor 75 Jahren: Leutnant Wagner aus Bolligen bei Bern war damals Aktivdienstler. * Mitmach-Theater im Wohnzimmer: «9 Bewegungen» von Stefan Kaegi. * Dorfposse in Norddeutschland: ein Schweizer Bildhauer und Nazi-Sympathisant soll ein Museum erhalten. * «Heute nicht. Doch vielleicht morgen?»: Kinderbuch über die Kunst des Wartens.
Keine Clubs, keine Kulturveranstaltungen, kein Fußball. Kita geschlossen, Reisen verboten, mit Freunden treffen sowieso. In so einer Situation kann eigentlich nur noch Kunst helfen. Von Sven Amtsberg, Jim Avignon, Agnes Meyer-Brandis und Jens Brand, katharinajej, Stefan Kaegi, Schorsch Kamerun, Swoosh Lieu, LIGNA, Jan-Peter E.R. Sonntag und Philine Velhagen www.deutschlandfunk.de, Das Feature Hören bis: 19.01.2038 04:14 Direkter Link zur Audiodatei
Weil ihm Theater in München zu erwartbar war, hat Tilmann Broszat einst das Spielart-Festival gegründet und dafür in aller Welt nach unkonventionellen Theatermachenden gesucht. Nach über zwanzig Jahren tritt er nun ab, als einer der die Freie Szene bedeutend nach vorne gebracht hat und dabei erstaunlich bescheiden geblieben ist.
Bobo est au festival d'Avignon et c'est son dernier Carnet d'Avignon avant son bilan du Festival D'Avignon 2019. Il nous parle ici de plusieurs pièces de théâtre : - Les tondues par la compagnie LES ARTS OSEURS de et avec Jules Poulain-Plissonneau, Maril Van Den Broek, Murielle Holtz, Périne Faivre, Renaud Grémillon et jouée au festival Villeneuve en scène (1:00).- Gramma-Les trombonnes de la Havanne par Rmini Protokoll de Stefan Kaegi avec Milagro Álvarez Leliebre, Daniel Cruces-Pérez, Christian Paneque Moreda, Diana Sainz Mena (4:30). L’histoire de quatre petits-enfants de la Révolution cubaine qui, aux côtés des anciennes générations, décident désormais du destin de leur île.Production Rimini ProtokollCoproduction Maxim Gorki Theater (Berlin), Emilia Romagna Teatro Fondazione (Bologne), Festival d'Avignon, Festival TransAmériques (Montréal), Kaserne (Bâle), Onassis Cultural Centre (Athènes), Théâtre Vidy-Lausanne, LuganoInScena, Zürcher Theater Spektakel (Zurich)Avec le soutien de la Fondation fédérale allemande pour la Culture, Pro Helvetia Fondation suisse pour la culture, Département Culture de la Ville de BerlinAvec l'aide du Goethe-Institut à La Havane- Ils n'avaient pas prévu qu'on allait gagner de Jean Louis Martinelli avec Christine Citti, Yoann Denaive, Loïc Djani, Zakariya Gouram, Yasmine Hadj Ali, Yasin Houicha, Elisa Kane, Kenza Lagnaoui, Margot Madani, François-Xavier Phan, Mounia Raoui, Samira Sedira Mise en scène et scénographie Jean-Louis Martinelli. Texte Christine Citti. Collaboration artistique Thierry Thieû Niang. Au théâtre des Halles d'Avignon. Du 5 au 28 Juillet (relâches les mardis 9, 16, 23).Production Compagnie Allers/Retours, MC93 – Maison de la Culture de Seine-Saint-DenisCoproduction Châteauvallon – Scène NationaleProduction déléguée Compagnie Allers/RetoursLa Compagnie Allers/Retours est conventionnée par le Ministère de la Culture – DGCA
durée : 01:11:26 - La Grande table d'été - par : Maylis Besserie - Des trombones à coulisse, des musiques de mots et des corps en mouvement. En 1e partie, de jeunes Cubains racontent avec leurs voix et leurs instruments l'histoire politique et la situation sociale de leur pays. Puis en 2e partie, portrait dansé du chorégraphe Faustin Linyekula. - invités : Yohayna Hernández, Stefan Kaegi, Faustin Linyekula - Yohayna Hernández : Dramaturge et critique théâtrale Stefan Kaegi : Metteur en scène Faustin Linyekula : Danseur et chorégraphe congolais, fondateur des studios Kabako à Kinsangani. - réalisé par : Marie Plaçais
« Granma. Les Trombones de la Havane» un chef d'œuvre retenu pour la cinquième édition de « Programme Commun », un Festival suisse et international des arts de la Scène. Un spectacle théâtral conçu et mis en scène par Stefan Kaegi du collectif berlinois Rimini Protokoll. Pour chacune de ses créations, le Collectif, né dans les années 2000, […]
The second episode of Diversity Stories consists of an interview with Stefan Kaegi, from the famous artists’ collective Rimini Protokoll, by Janet Schreurs, Barbara Braniff (both students of the International Master Artist Educator at ArtEZ) and Lotte Wandel (who works at that Master). Stefan tells how Rimini Protokoll expands the notion of theatre, about Rimini’s strategies to invite the audience to see the world differently, also from unexpected theatre locations such as a riding truck or your own living room, and about selling all your belongings except for 22 kilo’s in order to travel and be able to survive. Rimini Protokoll is the label for the works of artists Stefan Kaegi, Helgard Haug and Daniel Wetzel. They work in the realm of theatre, sound and radio plays, film and installation. They produced an impressive amount of works of art, for which they won many prizes. Stefan Kaegi was one of the presenters during the event HOME on 8 November 2019 in Zwolle, and in the afternoon he was interviewed by Janet, Barbara and Lotte. ArtEZ studium generale’s Diversity Stories is a podcast about diversity in its broadest sense. The podcast is a variety of personal reflections, stories and research by ArtEZ students and staff, and recordings of studium generale events. It is hosted by students Henrike Gootjes and Mel Kikkert. Tune: Daan van Haaren Produced by Ondercast for Studium Generale ArtEZ.
Jak wykorzystać wirtualną rzeczywistość w teatrze i jak wygląda teatr w wirtualnej rzeczywistości? W nowym odcinku podkastu ODBIORNIK rozmawiamy o spektaklach, w których nie widać sceny, bo wzrok zasłaniają gogle VR. Stefan Kaegi z Rimini Protokoll opowiada o wykorzystaniu technologii w teatrze, a dziennikarka Izabela Szymańska o sposobach archiwizacji spektakli. Widzowie spotkani w czerwcu pod warszawskim Teatrem Powszechnym byli pod wrażeniem „New Territory – live VR” autorstwa Krzysztofa Garbaczewskiego i kolektywu Dream Adoption Society. Czy był to zachwyt przede wszystkim nad nowym medium, czy też twórcom udało się w wydobyć potencjał, który drzemie w immersyjnych technologiach? Po spektaklu Anna Desponds i Agnieszka Słodownik przeprowadziły sondę wśród publiczności i nagrały swoje odczucia. Wykorzystanie technologii w teatrze komentuje również dziennikarka Izabela Szymańska. Zauważa, że technologia jest droga, a teatr biedny. Jak pogodzić chęć nadążania za współczesnością przez wykorzystanie mediacji z tradycyjnym rozumieniem teatru jako miejsca bezpośredniego spotkania? Jak za pomocą technologii opowiadać angażujące historie? Przykładem są realizacje Rimini Protokoll. Rozmawiamy z członkiem kolektywu, Stefanem Kaegim, na temat spaceru po Berlinie z audioprzewodnikiem „Remote X”. W trakcie spektaklu tańczy się na Alexanderplatz i zagląda do szpitala psychiatrycznego. Chociaż w sztuce nie występuje żaden aktor, to centralnym doświadczeniem pozostaje bezpośrednie spotkanie z drugim człowiekiem. Technologia VR wykorzystywana jest również do archiwizacji spektakli. Przykładem jest rejestracja za pomocą wideo 360 „G.E.N. VR” w reżyserii Grzegorza Jarzyny. Czy po obejrzeniu filmu w goglach można mieć wrażenie, że brało się udział w rzeczywistym przedstawieniu? W ostatniej części podkastu rozmawiamy o tym, jak wykorzystać cyfrowe narzędzia nie tylko do archiwizowania teatru, ale również upowszechniania dostępu do niego. Opis odcinka z aktywnymi linkami do przeczytania na: http://www.dwutygodnik.com/artykul/7951 JAK SŁUCHAĆ PODKASTU? Na stronie: Wejdź na stronę dwutygodnik.com i słuchaj podkastu bezpośrednio z przeglądarki, włączając player Soundcloud. Z aplikacji: Ściągnij aplikację na smartfona, wyszukaj i subskrybuj „ODBIORNIK – podkast magazynu dwutygodnik.com”. Następnie możesz streamingować odcinki lub ściągać je na telefon i słuchać, gdy nie masz dostępu do sieci. Jeśli masz smartfon z systemem Android, zainstaluj np. aplikację Pocket Casts. iPhone posiada domyślnie zainstalowaną aplikację Podkasty. MUZYKA W podkaście wykorzystałyśmy utwór "Airship Serenity" Kevina MacLeoda (incompetech.com) na licencji Creative Commons Attribution 3.0. LICENCJA Podkast na licencji Creative Commons Uznanie autorstwa (3.0). Audycję można kopiować i rozpowszechniać w dowolnym miejscu i na wybrany przez siebie sposób oraz remiksować i używać w ramach własnych utworów, także komercyjnych, o ile zaznaczy się autorki i tytuł oryginału. Numer naszej poczty głosowej to 723 510 064. Jesteśmy na Twitterze i na Facebooku. Fot. ze spektaklu „New Territory”: Magda Hueckel
Fuel, Roundhouse and King’s Cultural Institute present Waiting… with Rachel and Peter By Stefan Kaegi in collaboration with Anna Jordanous and Niki Neecke. Voices by Acapela Group. Waiting… with Rachel and Peter is the fourth in our new series of podcasts called While You Wait, each of which is a different meditation on the idea of waiting and created by artists in collaboration with academics from King's College London. Waiting… with Rachel and Peter has been made by Berlin based artist Stefan Kaegi in collaboration with Anna Jordanous, Research Associate, Centre for e-Research and sound designer Niki Neecke. While You Wait is funded by Arts Council England and a Wellcome Trust Arts Award.
Tom Payne speaks to Stefan Kaegi about the Eisteddfod and the forthcoming collaboration between Rimini Protokoll and National Theatre Wales.
Stefan Kaegi, mednarodno uveljavljen interdisciplinarni umetnik v svojem delu uprizarja žive ready-made ali pa strokovnjake premesti na oder in v sivo cono med realnostjo in fikcijo, pri čemer uporablja dokumentarno gradivo in gledališke intervencije. Kaegi bo prikazal in komentiral kratke videe o nedavni produkciji skupine Rimini Protokoll z egiptovskimi mujezini, švicarskimi letališkimi otroki in 200 avatarji, ki jih je daljinsko vodilo kanadsko občinstvo. Stefan Kaegi (Švica) je gledališki režiser, ki se ukvarja s teatralnostjo v vsakdanjem življenju. Njegovo delo je odsev dokumentarističnega gledališča, radijske oddaja in dela v urbanih okoljih v raznolikih kolektivnih sodelovanjih. Pri svojem delu uporablja raziskovalno metodo, avdicije in konceptualne procese, ki v želji, da so njihovi glasovi slišani prejmejo statust strokovnjakov. Član je RIMINI PROTOKOLL-a, umetniške ekipe, v kateri poleg njega sodelujeta še Helgard Haug in Daniel Wetzel in ustvarjajo raznolike projekte, s katerimi gostujejo po vsem svetu. Živi v Berlinu, kjer so Rimini Protokol na rezidenčnem programu v HAU. Projekt Stefana Kaegija je podrplo Ministrstvo za zunanje zadeve RS in Pro helvetie. Zahvala Ambasadi Republike Švice. Maskin projekt IZOBRAŽEVANJE SKOZI UMETNIŠKE PRAKSE je podprt s strani: Anna Lindt Fundation, Ministrstva RS za kulturo
Stefan Kaegi of the Berlin-based theatre group Rimini Protokoll talks about their interactive theater -- including "Call Cutta in a Box," which is played out one-on-one over the telephone. More info at www.InsideStoriesOnline.com.