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O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro deu aval para que contratos de obras federais de escolas fossem negociados em troca de propina para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse ao Estadão o empresário do setor da construção civil Ailson Souto da Trindade, candidato a deputado estadual pelo PP no Pará. O acordo previa que o dinheiro vivo, segundo Trindade, seria escondido na roda de uma caminhonete para ser levado de Belém (PA) até Goiânia (GO), onde está a sede da igreja dos pastores. A propina cobrada era de R$ 5 milhões. "Essa história deixa muito mal o presidente Jair Bolsonaro. Ele costuma lavar as mãos para os escândalos, mas, neste caso, tem a ver no início, meio e fim - e isso, às vésperas da Eleição", opina Cantanhêde. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou nota nesta quinta-feira, 22, defendendo o voto “pró-democracia” nestas eleições. Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha tentando atrair o apoio do tucano para encorpar a tese do “voto útil”, mas FHC optou por não mencionar nomes em sua nota pública. Oficialmente, seu partido apoia a candidatura de Simone Tebet (MDB). "Todos os nomes a apoiar o Lula são intelectuais do PSDB, mas nenhum político. A nota do FHC também foi escrita com os primeiros. Ficou claro que é um texto anti-Bolsonaro, pró-Lula mas, também, sem descartar Simone Tebet - pois ela também defende tudo que o Fernando Henrique lista", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta sexta-feira (23/09/22): O empresário da construção civil Ailson Souto da Trindade afirmou que o então ministro da Educação Milton Ribeiro deu aval para que contratos de obras federais em escolas fossem negociados em troca de propina de R$ 5 milhões para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Ribeiro nega pedido de propina. Santos e Moura não se pronunciaram. E mais: Política: FHC pede voto pró-democracia e ciência, mas não menciona Tebet Economia: Governo bloqueia R$ 2,6 bi em gastos Internacional: Russos fogem no primeiro dia de convocação de reservistas Metrópole: Polícia apura esquema de venda de CNHs e prende diretor do Detran-SP Especial Mobilidade: Os desafios do Brasil para descarbonização no transporte See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro (foto) evitou fazer críticas aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que protagonizaram um esquema de tráfico de influência em sua gestão que culminou em sua saída do cargo e posterior demissão. Em entrevista exclusiva ao Papo Antagonista desta sexta-feira (23), o ex-MEC saiu em defesa dos líderes evangélicos. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Em entrevista ao Papo Antagonista, nesta sexta-feira (23), o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que Bíblias com fotos pessoais de pastores, como aquela em que ele figura, em episódio controverso de sua passagem pela pasta, são "comuns" no meio evangélico. "Esse fato de, numa festividade ou numa celebração, constar o nome ou a foto, o histórico, da autoridade presente, é mais comum do que parece", disse Ribeiro. "Existem vários episódios, o aniversário da igreja ou uma celebração especial, em que a foto do pregador ou do convidado especial figura na página inicial, junto com o histórico da igreja", acrescentou sem citar nenhum exemplo específico. Além de uma foto pessoal do ex-ministro, ao lado da esposa, a edição da Bíblia em questão continha fotos dos pastores lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura, peças centrais no Bolsolão do MEC, que derrubou Ribeiro da pasta, em março deste ano. Essa edição da Bíblia fora distribuída em evento do MEC em Salinópolis, no Pará, em 2 de julho de 2021. Ribeiro disse que autorizou a imagem apenas para essa ocasião específica e que exigiu a retirada dela após descobrir que cópias daquela edição estariam sendo vendidas. Em entrevista ao Papo Antagonista, nesta sexta-feira (23), o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que Bíblias com fotos pessoais de pastores, como aquela em que ele figura, em episódio controverso de sua passagem pela pasta, são "comuns" no meio evangélico. "Esse fato de, numa festividade ou numa celebração, constar o nome ou a foto, o histórico, da autoridade presente, é mais comum do que parece", disse Ribeiro. "Existem vários episódios, o aniversário da igreja ou uma celebração especial, em que a foto do pregador ou do convidado especial figura na página inicial, junto com o histórico da igreja", acrescentou sem citar nenhum exemplo específico. Além de uma foto pessoal do ex-ministro, ao lado da esposa, a edição da Bíblia em questão continha fotos dos pastores lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura, peças centrais no Bolsolão do MEC, que derrubou Ribeiro da pasta, em março deste ano. Essa edição da Bíblia fora distribuída em evento do MEC em Salinópolis, no Pará, em 2 de julho de 2021. Ribeiro disse que autorizou a imagem apenas para essa ocasião específica e que exigiu a retirada dela após descobrir que cópias daquela edição estariam sendo vendidas.
O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro deu aval para que contratos de obras federais de escolas fossem negociados em troca de propina para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse ao Estadão o empresário do setor da construção civil Ailson Souto da Trindade, candidato a deputado estadual pelo PP no Pará. O acordo previa que o dinheiro vivo, segundo Trindade, seria escondido na roda de uma caminhonete para ser levado de Belém (PA) até Goiânia (GO), onde está a sede da igreja dos pastores. A propina cobrada era de R$ 5 milhões. "Essa história deixa muito mal o presidente Jair Bolsonaro. Ele costuma lavar as mãos para os escândalos, mas, neste caso, tem a ver no início, meio e fim - e isso, às vésperas da Eleição", opina Cantanhêde. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou nota nesta quinta-feira, 22, defendendo o voto “pró-democracia” nestas eleições. Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha tentando atrair o apoio do tucano para encorpar a tese do “voto útil”, mas FHC optou por não mencionar nomes em sua nota pública. Oficialmente, seu partido apoia a candidatura de Simone Tebet (MDB). "Todos os nomes a apoiar o Lula são intelectuais do PSDB, mas nenhum político. A nota do FHC também foi escrita com os primeiros. Ficou claro que é um texto anti-Bolsonaro, pró-Lula mas, também, sem descartar Simone Tebet - pois ela também defende tudo que o Fernando Henrique lista", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O corte de despesas promovido pelo governo Jair Bolsonaro para acomodar os R$ 19,4 bilhões reservados ao orçamento secreto, usado para acordos políticos, atingiu os recursos destinados a investimentos para prevenção e controle do câncer, historicamente a segunda doença que mais mata no País. A verba foi reduzida em 45%, passando de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões, em 2023. O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro deu aval para que contratos de obras federais de escolas fossem negociados em troca de propina para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse ao Estadão o empresário do setor da construção civil Ailson Souto da Trindade, candidato a deputado estadual pelo PP no Pará. O acordo previa que o dinheiro vivo, segundo Trindade, seria escondido na roda de uma caminhonete para ser levado de Belém (PA) até Goiânia (GO), onde está a sede da igreja dos pastores. A propina cobrada era de R$ 5 milhões. E ainda: o governador de São Paulo ameaçado por um prefeito e a rebeldia de jovens evangélicos contra imposições eleitorais nas igrejas. Ouça estas e outras notícias desta sexta-feira, 23, no “Eldorado Expresso”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta terça-feira (28/06/22): Em linha com a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), os governos de São Paulo e de Goiás anunciaram a redução da alíquota do ICMS sobre combustíveis. Em São Paulo, o tributo caiu de 25% para 18% e vale apenas para a gasolina. O ICMS virou um ponto de atrito entre governadores e Bolsonaro. Os secretários de Fazenda vão se reunir hoje com o ministro Gilmar Mendes, do STF, para discutir o assunto. E mais: Economia: Planalto espera contar com R$ 54 bi para bancar auxílios Política: Ribeiro tentou nomear pastor para cargo no MEC e ignorou servidores Metrópole: Brasil tem 3 entregas voluntárias de crianças para adoção a cada dia Internacional: Rússia dá calote em dívida pela primeira vez desde 1998 Esportes: Mais um Mundial para Ana Marcela See omnystudio.com/listener for privacy information.
Servidores do MEC dizem o ex-ministro Milton Ribeiro de receber com frequência os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos tanto no gabinete do ministério quanto em casa. Os três são suspeitos de participar de um esquema de desvios no MEC. O Ministério Público diz investigar a conduta de uma enfermeira que teria ameaçado a atriz Klara Castanho em um hospital de São Paulo – Klara foi estuprada, engravidou e entregou a criança para adoção, em um processo 100% previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Bolsonaro disse que a Petrobras vai ter uma nova dinâmica de preços com o novo presidente da estatal, que ainda não tomou posse oficialmente. E o governo apresentou o novo modelo de passaporte, que será emitido a partir de setembro. Servidores do MEC dizem o ex-ministro Milton Ribeiro de receber com frequência os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos tanto no gabinete do ministério quanto em casa. Os três são suspeitos de participar de um esquema de desvios no MEC. O Ministério Público diz investigar a conduta de uma enfermeira que teria ameaçado a atriz Klara Castanho em um hospital de São Paulo – Klara foi estuprada, engravidou e entregou a criança para adoção, em um processo 100% previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Bolsonaro disse que a Petrobras vai ter uma nova dinâmica de preços com o novo presidente da estatal, que ainda não tomou posse oficialmente. E o governo apresentou o novo modelo de passaporte, que será emitido a partir de setembro.
Os conselhos federal e regional de enfermagem dizem que vão investigar o vazamento de informações sigilosas sobre a atriz Karla Castanho - no fim de semana, a atriz relatou ter engravidado depois de um estupro e entregado o bebê para adoção, em um processo legal. A PF disse que o pastor Arilton Moura e o ex-assessor de Milton Ribeiro se reuniram dez vezes em um hotel de Brasília - eles foram soltos depois de serem presos na semana passada na investigação que apura desvios do MEC. O Conselho de Administração de Petrobras se reúne hoje para analisar o nome de Caio Paes de Andrade para o comando da estatal. Anitta levou a família ao palco e celebrou o Brasil na apresentação do último dia do Rock in Rio Lisboa - 80 mil pessoas viram o show ontem.
O episódio de hoje descomplica o escândalo que resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e do pastor Gilmar Santo, suspeitos de corrupção no Ministério da Educação na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para prefeituras. Eles foram presos nesta quarta-feira (22) em uma operação da PF. São cumpridos ainda mandados de busca e apreensão em 13 endereços em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Outro pastor, Arilton Moura também é procurado pela Polícia Federal.
A Polícia Federal teria confirmado 63 hospedagens dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos em um hotel de Brasília usado por eles como QG para negociações de verbas federais com prefeitos.
Em sua live semanal, Jair Bolsonaro classificou como injusta a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi ontem alvo de uma operação da Polícia Federal. Ribeiro é suspeito de participar de um esquema de desvios de recursos na pasta. Para o presidente da República, o ex-auxiliar palaciano “nem devia ter sido preso”, pois faltou materialidade na decisão do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, responsável pela decisão. “Eu falei lá atrás que botava a cara no fogo por ele. Eu exagerei, mas eu boto a mão no fogo pelo Milton. Assim como boto [a mão no fogo] por todos os meus ministros, porque eu conheço a vivência [deles] e dificilmente eles vão cometer um ato de corrupção”, disse Jair Bolsonaro. Jair Bolsonaro criticou a manifestação do juiz de Brasília e afirmou que o magistrado já concedeu outras decisões desfavoráveis ao governo federal. "O juiz que decretou a prisão foi o mesmo que deu uma liminar para me multar em R$ 2 mil, cada vez que eu fosse flagrado na rua sem máscara. Houve outras ações, contra o secretário da fundação palmares, Sérgio Camargo, inclusive. Daí você vai ver o processo [de Milton Ribeiro], o MPF em Brasília foi contra a prisão. Foi contra a prisão. Geralmente, o juiz segue esse entendimento. O MPF foi contra a prisão porque não tinha indício de prova [contra o ex-MEC]", acrescentou o presidente. “Hoje, o desembargador do TRF de Brasília [Ney Bello] concedeu uma liminar e o Milton vai responder [o processo] em liberdade. [Ele] Nem devia ter sido preso. Olha a maldade: tem a [prisão] preventiva e a temporária, né? [O juiz] Deu logo a preventiva; seria até a campanha. Quando acabasse, ele estaria em liberdade. Essa seria a ideia, caso não tivéssemos pessoas isentas que são a maioria das pessoas do Judiciário. Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, [ele] que responda pelos seus atos”, declarou Bolsonaro. O presidente da República ainda minimizou o depósito de R$ 60 mil pelo pastor Arilton Moura – um dos lobistas do MEC – na conta de Milton Ribeiro. A defesa do ex-ministro explicou que os valores são fruto de uma negociação de um Kia Sportage, modelo 2016 entre a filha do pastor Arilton e a filha de Milton. "Ué, cada um pode ter R$ 50 mil na sua conta. Se você vender um imóvel, você pode ter R$ 200 mil na tua conta. Qual o problema? É uma movimentação atípica? É! Qualquer movimentação acima de R$ 10 mil é atípica e o COAF começa a observar. Não tinha materialidade nenhuma para a prisão do Milton. Mas serviu para desgastar o governo, para fazer uma maldade com a família do Milton", concluiu Bolsonaro. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Ribeiro foi preso na operação “Acesso Pago” e é investigado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. A operação mira também grupo de pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura, que integravam, segundo a PF, um gabinete paralelo no MEC.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta quinta-feira (23/06/22): A Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suspeita de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência no MEC. Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que comandavam um gabinete paralelo na pasta e pediam propina em troca de liberação de verbas, também estão presos. O caso foi revelado pelo Estadão em março. O advogado do ex-ministro disse que a PF identificou um depósito de R$ 50 mil na conta bancária da mulher de Ribeiro feito por familiares de Arilton. A defesa diz ser a venda de um carro. Em março, Bolsonaro disse que colocaria “a cara no fogo” por Ribeiro. Ontem, disse que “se a PF prendeu, tem motivo”. E mais: Política: Governo age para barrar abertura de CPI do MEC no Senado Economia: Revisão na Lei das Estatais mira poder do diretor de governança da Petrobras Metrópole: Brasil registra 227 denúncias por dia de violação de direitos contra idosos Internacional: Terremoto mata mais de mil afegãos; isolamento do país dificulta resgate Esportes: CBF anuncia mudanças no VAR para tentar melhorar nível da arbitragem See omnystudio.com/listener for privacy information.
A manhã desta quarta-feira não foi a melhor para o presidente Jair Bolsonaro. A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, decorrente da investigação da Polícia Federal sobre o ‘gabinete paralelo' instalado na pasta, atinge um dos cernes do discurso político bolsonarista – o combate à corrupção. Bolsonaro, que já havia dito que colocaria “a cara no fogo” por Ribeiro, agora se vê próximo a mais um esquema de corrupção orquestrado por aliados. O caso do ‘gabinete paralelo' do MEC foi revelado pelo Estadão em março. Um grupo de pastores, que não tinham cargo público ou qualquer relação com o setor da educação, controlavam a agenda do então ministro da Educação, influenciando o repasse de recursos e as ações da pasta. Além de Ribeiro, os pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura, tidos como líderes do grupo, também foram alvos da operação policial. Essa não é a primeira polêmica de Milton Ribeiro. Também em março, o Estadão noticiou que o ex-ministro havia autorizado a produção e distribuição de Bíblias para um evento de cunho religioso. O artigo, no entanto, chegou a ser distribuído em evento oficial do MEC. O ex-titular da pasta também foi acusado de tentar interferir na montagem do Enem e chegou a dizer que a universidade deveria ser um ambiente para poucos. O presidente já tratou de se afastar de Ribeiro, afirmando que a Polícia Federal “teve um motivo” para realizar a operação e que o ex-ministro deve responder pelos seus atos. Com a eleição presidencial se aproximando, no entanto, o preço político do escândalo pode ser alto para Bolsonaro. No Senado, a oposição voltou a falar sobre uma possível instauração da CPI do MEC. No episódio desta quinta-feira, 22, do ‘Estadão Notícias', ouvimos o doutor em Ciência Política pela USP e sócio da Ponteio Política, Jairo Pimentel, que comentou como a prisão do ex-ministro pode afetar o futuro de Bolsonaro e as eleições presidenciais de 2022. O Estadão Notícias está disponível no Spotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Daniel Vila Nova Montagem: Moacir Biasi See omnystudio.com/listener for privacy information.
O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, cassou a prisão preventiva do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, decretada no âmbito da investigação sobre o ‘gabinete paralelo' instalado na pasta, com favorecimento de pastores na distribuição de verbas – caso revelado pelo Estadão. A decisão tem validade até que a Terceira Turma da corte analise o mérito do habeas corpus impetrado pela defesa do aliado do presidente Jair Bolsonaro. O magistrado ainda estendeu os efeitos da decisão aos outros quatro presos da Operação Acesso Pago – Gilmar Santos, Arilton Moura, Helder Diego da Silva Bartolomeu e Luciano de Freitas Musse. Depois de seis dias, as perícias dos corpos de Bruno Pereira e Dom Phillips foram concluídas nesta quarta-feira. As famílias aguardam a liberação da Polícia Federal, prevista para esta quinta, para confirmar os velórios e sepultamentos. O indigenista brasileiro será velado na região metropolitana de Recife e os familiares do jornalista britânico ainda não informaram onde vão ocorrer as homenagens. Servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) e indígenas realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira (23), em frente ao prédio da fundação, no Setor Comercial Sul, em Brasília. O ato faz parte das mobilizações para que os culpados pelas mortes do da dupla sejam devidamente identificados e responsabilizados. E mais: a ampliação do público para a dose de reforço contra covid em São Paulo e a violência no futebol: Uma pessoa morre em briga entre torcidas após Corinthians golear o Santos na capital. Ouça estas e outras notícias desta quinta-feira, 23, no “Eldorado Expresso”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Lula reprovou a prisão de Milton Ribeiro feita pela Polícia Federal (PF) ontem e declarou que para prender é necessário apuração. Ele questionou se há provas contra o ex-titular da Educação. O petista deu entrevista à rádio Difusora de Manaus (AM) nesta quinta-feira (23). "Prisão depende de apuração, de prova. Você não pode prender porque vai prender. Não. Você tem prova contra o cidadão? Está provado que ele roubou? Você faz um processo e aí a Justiça decide se vai prender ou não", disse. “Eu defendo o direito à defesa para todo mundo. O direito à defesa é um valor monumental da democracia neste país”, afirmou. O ex-ministro teve prisão preventiva decretada por suspeitas de corrupção na pasta que chefiava. Além de Ribeiro, os pastores-lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura também foram presos na mesma operação da PF. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa nesta quinta-feira de uma audiência de custódia por videoconferência. O pastor Arilton Moura também será ouvido pelo juiz federal à distância. O único a ir pessoalmente à 15.ª Vara Federal Criminal de Brasília será o pastor Gilmar Santos. Eles e outras duas pessoas são investigadas no âmbito da Operação Acesso Pago, que investiga o ‘gabinete paralelo' instalado na pasta, com favorecimento de religiosos na distribuição de verbas – caso revelado pelo Estadão. Em entrevista à Rádio Eldorado, o advogado de defesa do ex-ministro, Daniel Bialski, afirma que só terá acesso às acusações contra Ribeiro cerca de 30 minutos antes da audiência e chamou de "mar de ilegalidades" a decisão do juiz federal. "Entrei com mandado de segurança no Tribunal Regional Federal dizendo do absurdo e da ilegalidade que é não permitir que um advogado tome conhecimento de algo que já está no processo", conta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O episódio de hoje descomplica o escândalo que resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e do pastor Gilmar Santo, suspeitos de corrupção no Ministério da Educação na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para prefeituras. Eles foram presos nesta quarta-feira (22) em uma operação da PF. São cumpridos ainda mandados de busca e apreensão em 13 endereços em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Outro pastor, Arilton Moura também é procurado pela Polícia Federal.
A Polícia Federal deflagrou a operação que investiga o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro (foto) e os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, suspeitos de envolvimento no caso que ficou conhecido como "bolsolão do MEC". Ribeiro e Gilmar Santos já foram presos. Ao todo, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, além de medidas cautelares como a proibição do contato entre os investigados. O pastor Gilmar Santos, parceiro de Arilton, está entre os investigados. Todos são suspeitos de integrarem esquema de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para prefeituras. O esquema foi revelado pelo Estadão, em março. Na ocasião, Bolsonaro saiu em defesa de Ribeiro e disse que botaria "a cara no fogo" por ele. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, afirmou que o ex-ministro provaria que é "uma pessoa honesta". Áudios divulgados pela Folha mostraram Ribeiro declarando que a prioridade aos pastores havia sido um pedido do próprio presidente Jair Bolsonaro. Em depoimento à PF, porém, ele negou o crime e disse que "não tinha conhecimento que o pastor Gilmar ou o pastor Arilton supostamente cooptavam prefeitos para oferecer privilégios junto a recursos públicos sob a gestão do FNDE ou MEC". Ribeiro deixou o governo Bolsonaro no final daquele mesmo mês, em notícia antecipada por O Antagonista. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Em entrevista à rádio Itatiaia, Jair Bolsonaro foi questionado sobre a prisão de Milton Ribeiro e do pastor Arilton Moura. Segundo ele, o ex-ministro teria tido uma “conversa informal demais com pessoas da confiança dele” e que a atual operação “é sinal de que a PF está agindo”. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro é preso em operação da PF. Polícia investiga relação entre suspeito da morte de Phillips e Bruno e pesca ilegal no Amazonas. Passa de mil o número de mortos após terremoto no Afeganistão. Ouça esses e outros destaques desta quarta-feira, na segunda edição do Boletim de Notícias da DW Brasil.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) vai ouvir hoje (4) e amanhã (5) novos depoimentos sobre suspeitas de favorecimento no repasse de verbas do MEC e do FNDE. O presidente da comissão, senador Marcelo Castro (MDB-PI), comenta as expectativas para a reunião, a confirmação de presença de Vanessa Reis, servidora pública e chefe do cerimonial do Ministério, e a denúncia de tráfico de influência do pastor Arilton Moura. Ouça a entrevista.
Os pastores evangélicos que operaram o gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro estiveram dezenas de vezes no Palácio do Planalto na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros da segurança do Planalto contam 35 acessos do pastor Arilton Moura e outros 10 de Gilmar Santos, da Assembleia de Deus Cristo para Todos. "Fica esquisito. Bolsonaro põe os pastores no MEC, eles participam das cúpulas, viajam em aviões da FAB, se reúnem com prefeitos, achacam prefeitos e voltam ao Palácio para conversar. Qual era o interesse do presidente da República em colocá-los no MEC?", questiona Cantanhêde. O engenheiro José Mauro Coelho tomou posse nesta quinta-feira, 14, na presidência da Petrobras defendendo que a companhia pratique preços de mercado, seguindo as cotações internacionais do petróleo. Esse foi o um dos motivos de desentendimento de seus antecessores com o presidente Jair Bolsonaro, o general Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco. Indicado pelo governo, o engenheiro afirmou que a prática seria necessária a uma maior concorrência, com benefícios aos consumidores. "Tudo muda para nada mudar. José Mauro Coelho repetiu o que os outros presidentes diziam: a Petrobras é uma estatal e tem que se comportar como tal. Ele deixou claro que esta estratégia não vai mudar, que é a correta e dá lucros muito expressivos para a empresa", diz Eliane. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os pastores evangélicos que operaram o gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro estiveram dezenas de vezes no Palácio do Planalto na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros da segurança do Planalto contam 35 acessos do pastor Arilton Moura e outros 10 de Gilmar Santos, da Assembleia de Deus Cristo para Todos. "Fica esquisito. Bolsonaro põe os pastores no MEC, eles participam das cúpulas, viajam em aviões da FAB, se reúnem com prefeitos, achacam prefeitos e voltam ao Palácio para conversar. Qual era o interesse do presidente da República em colocá-los no MEC?", questiona Cantanhêde. O engenheiro José Mauro Coelho tomou posse nesta quinta-feira, 14, na presidência da Petrobras defendendo que a companhia pratique preços de mercado, seguindo as cotações internacionais do petróleo. Esse foi o um dos motivos de desentendimento de seus antecessores com o presidente Jair Bolsonaro, o general Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco. Indicado pelo governo, o engenheiro afirmou que a prática seria necessária a uma maior concorrência, com benefícios aos consumidores. "Tudo muda para nada mudar. José Mauro Coelho repetiu o que os outros presidentes diziam: a Petrobras é uma estatal e tem que se comportar como tal. Ele deixou claro que esta estratégia não vai mudar, que é a correta e dá lucros muito expressivos para a empresa", diz Eliane. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta sexta-feira (15/04/22): Os pastores evangélicos que operaram o gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro estiveram dezenas de vezes no Palácio do Planalto na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros da segurança do Planalto contam 35 acessos do pastor Arilton Moura e outros 10 de Gilmar Santos, da Assembleia de Deus Cristo para Todos. E mais: Política: PT aprova proposta para revogar reforma trabalhista Economia: Coelho defende que Petrobras pratique preços de mercado Internacional: Após explosão, um dos principais navios russos no Mar Negro afunda Metrópole: Parque na zona oeste terá maior roda-gigante da América Latina Esportes: Morre Rincón, ídolo corintiano e lenda do futebol da Colômbia Caderno 2: Musical “Morte e vida Severina” volta ao Tuca após 57 anos See omnystudio.com/listener for privacy information.
Acompanhado de centenas de motoqueiros, o presidente Jair Bolsonaro deixou, na manhã desta sexta-feira, 15, a praça Campo de Bagatelle, próxima do Anhembi, na capital paulista, rumo à cidade de Americana, no interior do Estado. Parte do grupo de motoqueiros que seguirá o presidente pagou uma taxa de inscrição de R$ 10 para a organização do evento, coordenado pelo grupo “Acelera para Cristo”. Os pastores evangélicos que operaram o gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro estiveram dezenas de vezes no Palácio do Planalto na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros da segurança do Planalto contam 35 acessos do pastor Arilton Moura e outros 10 de Gilmar Santos, da Assembleia de Deus Cristo para Todos. E ainda: novos ataques na região de Kiev, confrontos em Jerusalém e o preço do ovo de Páscoa nas alturas. Ouça estas e outras notícias desta sexta-feira, 15, no “Eldorado Expresso”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O PDT enviou uma representação à Procuradoria-Geral da República pedindo que o governo seja obrigado a revelar os dados sobre as visitas dos pastores lobistas ao Palácio do Planalto.São os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que aparecem em vídeos e foram denunciados por prefeitos, que os acusam de pedir propina em troca de recursos do MEC.Lembrando que, nesta quarta-feira (14), alegando questão de segurança, o Gabinete de Segurança Institucional se negou a fornecer informações solicitadas por jornalistas.Esse e outros assuntos você acompanha nesta edição de O É da Coisa.
A série de denúncias feitas pelo Estadão sobre como o Ministério da Educação tem sido usado para atender interesses pessoais de integrantes do governo e aliados pode terminar em uma CPI no Senado. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tenta recolher as 26 assinaturas necessárias para que a comissão seja aberta, já o governo articula para que CPI não saia do papel em ano eleitoral. Um dos focos da CPI atinge diretamente os religiosos, pois irá investigar a atuação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, acusados por prefeitos de cobrar propina em troca de facilitar a liberação de verbas do Ministério da Educação. Por isso integrantes da bancada evangélica no Congresso não querem o andamento da comissão. Além da bancada evangélica, o governo também montou uma força-tarefa para tentar minar qualquer tentativa de instalar uma CPI do MEC. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, convocou integrantes do governo e aliados para convencer os senadores a não aderirem a criação da comissão. O ministro é parte diretamente interessada nesta questão, já que seu nome está envolvido em algumas suspeitas de irregularidades no MEC. No episódio do podcast de hoje, 13, vamos conversar sobre quais são as chances de abertura de nova CPI no Senado com o repórter do Broadcast Político em Brasília, Daniel Weterman. Já sobre os impactos eleitorais da comissão para o presidente, vamos analisar com o cientista político da FGV e colunista do Estadão, Carlos Pereira. O Estadão Notícias está disponível no Spotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer Montagem: Moacir Biasi See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Palácio do Planalto decretou sigilo sobre os encontros entre o presidente Jair Bolsonaro e os pastores lobistas do Ministério da Educação. Mesmo sem cargos públicos, Gilmar Santos e Arilton Moura são suspeitos de pedir propina em troca da liberação de recursos da pasta. Esse e outros destaques você acompanha nesta edição de O É da Coisa, com a análise de Reinaldo Azevedo.
A Advocacia Geral da União pediu ao Tribunal Superior Eleitoral que seja arquivado o pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro sobre corrupção no Ministério da Educação. O pedido de abertura do processo foi feito pelo PT. A AGU afirmou que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro fez uma “menção indevida” ao nome de Bolsonaro no áudio em que ele diz que recebeu um “pedido especial” do chefe do Executivo para priorizar demandas dos pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura na distribuição de recursos da pasta. Segundo a AGU, é “inviável inaugurar qualquer procedimento de investigação judicial eleitoral” com base no diálogo do ex-ministro.
A Comissão de Educação do Senado marcou para maio o depoimento do ministro interino da Educação, Victor Godoy. Ele é chamado para explicar denuncias de favorecimento aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura com recursos do FNDE. A denuncia derrubou Milton Ribeiro do comando da pasta.
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Marcelo Lopes da Ponte, negou nesta quinta-feira ter privilegiado demandas feitas a pedidos dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. A saída de Milton Ribeiro do comando da pasta ocorreu após a revelação de um suposto gabinete paralelo comandado pelos religiosos.
Prefeitos confirmaram na Comissão de Educação do Senado, nesta terça-feira, que os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos cobravam propina para facilitar a liberação de recursos no Ministério da Educação. A revelação de um suposto gabinete paralelo derrubou Milton Ribeiro do comando da pasta.
Três prefeitos afirmaram, durante audiência no Senado Federal, na terça-feira (05/04), que um pastor cobrava propina em dinheiro, ouro e até por meio da compra de bíblias para conseguir liberar verbas no Ministério da Educação. As cobranças de propina partiam do pastor Arilton Moura, que ajudava a viabilizar reuniões no ministério com o então ministro Milton Ribeiro, conforme denunciaram os prefeitos.Demais destaques desta edição: processo disciplinas é aberto contra vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro (PL); mãe do menino Henry Borel deixará a prisão; presidente da Ucrânia pede mais garantias de segurança na ONU; covid-19 mata mais 216 pessoas em 24h no Brasil; e dólar termina a terça em alta.
O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) disse que o movimento grevista pode ser mais severo, caso o governo publique uma medida provisória com o reajuste dos policiais federais e deixe de fora os servidores do BC. Segundo o Sinal, uma greve mais forte poderia interromper, total ou parcialmente, o Pix, a distribuição de cédulas e moedas, as operações de mercado aberto, a divulgação do Boletim Focus (com projeções de economistas) e de “diversas taxas” e o funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O Ministério da Educação demitiu nesta quarta-feira, 30, o advogado Luciano de Freitas Musse, que estava lotado na Secretaria Executiva da pasta. Musse foi indicado ao cargo de gerente de projeto da pasta pelos pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura, que intermediavam o acesso de prefeitos ao ex-ministro Milton Ribeiro. E mais: a pressão pelo reajuste salarial de servidores federais e o efeito da guerra na Ucrânia nas padarias, com aumento de 20% no pãozinho. Ouça estas e outras notícias desta quarta-feira, 30, no “Eldorado Expresso”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O pastor Milton Ribeiro pediu demissão do comando do Ministério da Educação nesta segunda-feira, 28, após denúncias de corrupção na pasta serem reveladas pelo Estadão. Nos últimos dez dias, uma série de reportagens mostrou o lobby feito pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no MEC, que passaram a facilitar o acesso ao então ministro. Os religiosos foram acusados por prefeitos de cobrar propina em dinheiro, em compras de bíblias e até em ouro. "Ribeiro finge que pede demissão, Bolsonaro finge que aceita, mas na verdade ele foi demitido porque perdeu apoio no governo e começou a fazer mal ao presidente", afirma Cantanhêde. O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. Sob fritura há semanas desde a explosão de preços dos combustíveis com a guerra na Ucrânia, o general da reserva do Exército, estava há apenas um ano no cargo. Será substituído pelo diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. "Todos os presidentes da Petrobras cometeram o mesmo erro: não fazer o jogo político/eleitoral de Bolsonaro. Dentro ou fora do Congresso ninguém acredita que Pires vai mudar a rota dos comandos anteriores, ele vai manter a política de preços", diz Eliane. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O pastor Milton Ribeiro pediu demissão do comando do Ministério da Educação nesta segunda-feira, 28, após denúncias de corrupção na pasta serem reveladas pelo Estadão. Nos últimos dez dias, uma série de reportagens mostrou o lobby feito pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no MEC, que passaram a facilitar o acesso ao então ministro. Os religiosos foram acusados por prefeitos de cobrar propina em dinheiro, em compras de bíblias e até em ouro. "Ribeiro finge que pede demissão, Bolsonaro finge que aceita, mas na verdade ele foi demitido porque perdeu apoio no governo e começou a fazer mal ao presidente", afirma Cantanhêde. O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. Sob fritura há semanas desde a explosão de preços dos combustíveis com a guerra na Ucrânia, o general da reserva do Exército, estava há apenas um ano no cargo. Será substituído pelo diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. "Todos os presidentes da Petrobras cometeram o mesmo erro: não fazer o jogo político/eleitoral de Bolsonaro. Dentro ou fora do Congresso ninguém acredita que Pires vai mudar a rota dos comandos anteriores, ele vai manter a política de preços", diz Eliane. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ao participar neste domingo, 27, de ato político do PL, o presidente Jair Bolsonaro disse que às vezes “embrulha o estômago” ter de cumprir a Constituição. Em discurso com tom eleitoreiro, o presidente afirmou, ainda, que tomará decisões "contra quem quer que seja" se tiver apoio de seu "exército" de ap oiadores na disputa que chamou de "luta do bem contra o mal". "É um discurso feito para bolsonarista, para aqueles que aplaudem qualquer coisa do presidente Jair Bolsonaro. Fora dali, fico pensando quem pode aplaudir esse tipo de discurso", diz Eliane. Exemplares de uma edição da Bíblia com fotografias do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foram distribuídos, na tarde de 3 de julho do ano passado, em um evento organizado pelo MEC em Salinópolis (PA), cidade a 220 quilômetros de Belém. O encontro, que reuniu prefeitos e secretários municipais do Estado, contou com a presença do próprio titular da pasta e dos pastores que, segundo o Estadão revelou, pediriam propina em barra de ouro e dinheiro em troca de acesso ao ministro e liberação de verba. "O esquema de corrupção vai ficando cada vez mais óbvio. O presidente está monitorando a situação para ver até quanto a permanência de Milton Ribeiro atrapalha sua intenção de voto", opina Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pastores sem cargos públicos fazem lobby e decidem que municípios devem receber recursos do Ministério da Educação. O escândalo do chamado "gabinete paralelo" em troca do apoio das igrejas ao presidente Bolsonaro mostrou como tem sido o uso dos recursos públicos pelo governo. No áudio vazado pela Folha de São Paulo, o Ministro da Educação, Milton Ribeiro diz que precisa atender as prefeituras que mais precisam e em seguida diz que a pedido do presidente precisa atender: " Todos que são amigos do Pastor Gilmar". Os Pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, Líderes da Igreja Ministério Cristo para Todos são apontados como integrantes do gabinete paralelo. Por isso o Programa Fora da Curva pergunta: Quem dá as cartas no Ministério da Educação? Participantes: Gustavo Gilson, Prof. Centro de Educação da UFPE Edson Andrade, Professor do Departamento de Políticas e Gestão da Educação/Centro de Educação da UFPE Liz Ramos, Integrante do Centro de Cultura Luiz Freire e do Comitê PE da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/foradacurva/message
Exemplares de uma edição da Bíblia com fotografias do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foram distribuídos, em um evento do MEC no ano passado, em Salinópolis, no Pará. Segundo o Jornal Estadão, o encontro, que reuniu prefeitos e secretários municipais, contou com a presença do próprio Milton Ribeiro e dos pastores. Os três são investigados por pedir propina em barra de ouro e dinheiro em troca de acesso ao ministro e liberação de verba.
Ao participar neste domingo, 27, de ato político do PL, o presidente Jair Bolsonaro disse que às vezes “embrulha o estômago” ter de cumprir a Constituição. Em discurso com tom eleitoreiro, o presidente afirmou, ainda, que tomará decisões "contra quem quer que seja" se tiver apoio de seu "exército" de ap oiadores na disputa que chamou de "luta do bem contra o mal". "É um discurso feito para bolsonarista, para aqueles que aplaudem qualquer coisa do presidente Jair Bolsonaro. Fora dali, fico pensando quem pode aplaudir esse tipo de discurso", diz Eliane. Exemplares de uma edição da Bíblia com fotografias do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foram distribuídos, na tarde de 3 de julho do ano passado, em um evento organizado pelo MEC em Salinópolis (PA), cidade a 220 quilômetros de Belém. O encontro, que reuniu prefeitos e secretários municipais do Estado, contou com a presença do próprio titular da pasta e dos pastores que, segundo o Estadão revelou, pediriam propina em barra de ouro e dinheiro em troca de acesso ao ministro e liberação de verba. "O esquema de corrupção vai ficando cada vez mais óbvio. O presidente está monitorando a situação para ver até quanto a permanência de Milton Ribeiro atrapalha sua intenção de voto", opina Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta sexta-feira (25/03/22): A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para apurar o envolvimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura em um gabinete paralelo no MEC, revelado pelo Estadão, que intermediava a liberação de verbas para prefeituras. Cármen Lúcia destacou que a investigação é uma resposta a “notícia de fatos gravíssimos”. E mais: Política: Tarcísio de Freitas acerta que vai se filiar ao Republicanos Internacional: Rússia sofre mais sanções e Biden sugere expulsão do G-20 Economia: Disputa política bloqueia indicações a agências e órgãos reguladores Metrópole: Onda de assaltos assusta alunos do Largo de São Francisco Caderno 2: Lollapalooza marca a volta dos grandes festivais See omnystudio.com/listener for privacy information.
Participantes: Érico Oyama Fernanda César Lucas Fernandes Theresa Hoe Na última terça-feira (22), o vazamento de um áudio do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, instaurou uma crise no Ministério da Educação (MEC). Na gravação, divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo, o ministro afirma que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, a pasta prioriza prefeituras indicadas por dois pastores para repasses de verba. Segundo a denúncia, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura não têm cargo no MEC e atuam em um esquema informal de obtenção de verbas. O caso entrou na mira da Procuradoria-Geral da República, que pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito. No novo episódio do BMJ Podcast, os consultores Érico Oyama, Fernanda César, Lucas Fernandes e Theresa Hoe analisam as denúncias e repercussões do caso. O suposto balcão político no Ministério da Educação incluía repasses para municípios indicados por políticos do centrão, principal base de apoio do presidente Jair Bolsonaro, e pelos dois pastores, que estão sendo acusados de pedir propina para diversas prefeituras em troca dos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Nossos consultores também apontam os efeitos que a crise pode ter na campanha eleitoral de Jair Bolsonaro. Além disso, nosso time de especialistas debate a oficialização da entrada de Geraldo Alckmin no PSB, após evento de filiação na última quarta-feira (23). Faltando pouco mais de seis meses para as eleições presidenciais, o movimento de Alckmin era um dos mais esperados no xadrez eleitoral. Agora, se dá praticamente como definitiva a formação da chapa Lula-Alckmin para concorrer ao espaço no Palácio do Planalto. Contudo, vale destacar que, se os acordos entre o PT e o PSB já amadureceram no âmbito federal, ainda faltam definição e concordância entre os partidos para apoiar um candidato único em uma das disputas centrais nos estados: o governo de São Paulo. Nossos consultores comentam sobre as perspectivas no impasse entre a candidatura para governador de Márcio França, pelo PSB, ou de Fernando Haddad, pelo PT. Por fim, confira neste episódio os principais destaques da semana no Legislativo, incluindo os resultados da sessão de vetos do Congresso Nacional.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta quinta-feira (24/03/22): O ministro da Educação, Milton Ribeiro, em entrevista à CNN, admitiu ontem que ouviu “conversas estranhas”, como denúncias de cobrança de propinas, a respeito do pastor Arilton Moura, integrante do gabinete paralelo que atuava na intermediação de verbas do MEC para prefeituras. Mesmo após os relatos, Ribeiro teve pelo menos sete encontros com Moura e o colega dele, Gilmar Santos. Ribeiro alegou que deixou de participar de reuniões externas com os pastores e disse ter encaminhado a denúncia à Controladoria-Geral da União (CGU). E mais: Política: ‘Estadão' fará debates com candidatos a presidente Internacional: Otan enviará proteção contra ameaça nuclear a ucranianos Economia: Governo articula PEC que ressuscita benefício a juiz e procurador Metrópole: Rio Pinheiros tem 85% dos pontos de medição dentro das metas de limpeza See omnystudio.com/listener for privacy information.
Também foi aprovada uma audiência para ouvir outros envolvidos no caso, entre eles os dois pastores supostamente favorecidos pelo ministro, Gilmar Silva e Arilton Moura, além do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte.
A atuação do gabinete paralelo no Ministério da Educação envolvia compra de Bíblias para serem distribuídas nas cidades que recebiam a visita do ministro Milton Ribeiro, e dinheiro para a igreja evangélica. Prefeitos de dois municípios afirmaram ao Estadão que o pastor Arilton Moura era quem fazia a negociação em troca de verbas da educação. Os relatos de cobrança de propinas para compra de Bíblias foram revelados pelo jornal O Globo e confirmados pelo Estadão. "O que Bolsonaro fará sobre essa situação, fingir que não existe? Existe! Os pastores foram plantados dentro do Ministério. E quando tem PGR, Senado e Câmara envolvidos vai complicando", diz Eliane. O ex-governador Geraldo Alckmin usou a defesa da democracia como argumento para justificar a aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao se filiar, nesta quarta-feira ao PSB, após passar 33 anos no PSDB. Antigo adversário do PT, Alckmin vestiu o figurino de candidato a vice na chapa que disputará o Palácio do Planalto e disse que não se faz política olhando pelo retrovisor. Não foi só: definiu Lula como quem melhor representa a “esperança do povo brasileiro” nos dias de hoje. "Foi acordado que Lula não participaria do evento para não ofuscar Alckmin. O ex-presidente teve um ato de coragem e visão estratégica ao escolher Alckmin e o mesmo por parte do ex-governador paulista, em aderir", opina Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os pastores que operam o gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC), Gilmar Santos e Arilton Moura, atuavam de forma coordenada na cobrança de contrapartida para intermediar a liberação de recursos para escolas. Segundo relato de prefeitos ao Estadão, a abordagem era feita na hora do almoço. Logo após levar os prefeitos a reuniões no MEC, Arilton puxava uma conversa informal e chegava a oferecer desconto na propina que cobrava. A queda acentuada nos novos casos de covid-19 em março, e consequentemente nas mortes, fez com que a doença deixasse de ser a que mais mata no país, o que não acontecia desde janeiro deste ano. Ela agora ocupa a terceira posição no ranking, atrás do infarto e do AVC. A média móvel de mortes, abaixo de 300, porém, ainda é considerada muito alta por especialistas. E ainda: a liberação da 4ª dose da vacina anticovid para idosos com mais de 80 anos e as perdas da Rússia em quase um mês de invasão da Ucrânia. Ouça estas e outras notícias desta quinta-feira, 24, no “Eldorado Expresso”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pan News 7h o destaque é os prefeitos que participaram de reuniões com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disseram que o pastor Arilton Moura, ligado ao "gabinete paralelo" no MEC, teria pedido propina para ajudá-los na liberação de recursos junto a pasta. Os pedidos foram de valores em dinheiro - entre R$ 15 mil e R$ 40 mil -, até a compra de Bíblias. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message
A atuação do gabinete paralelo no Ministério da Educação envolvia compra de Bíblias para serem distribuídas nas cidades que recebiam a visita do ministro Milton Ribeiro, e dinheiro para a igreja evangélica. Prefeitos de dois municípios afirmaram ao Estadão que o pastor Arilton Moura era quem fazia a negociação em troca de verbas da educação. Os relatos de cobrança de propinas para compra de Bíblias foram revelados pelo jornal O Globo e confirmados pelo Estadão. "O que Bolsonaro fará sobre essa situação, fingir que não existe? Existe! Os pastores foram plantados dentro do Ministério. E quando tem PGR, Senado e Câmara envolvidos vai complicando", diz Eliane. O ex-governador Geraldo Alckmin usou a defesa da democracia como argumento para justificar a aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao se filiar, nesta quarta-feira ao PSB, após passar 33 anos no PSDB. Antigo adversário do PT, Alckmin vestiu o figurino de candidato a vice na chapa que disputará o Palácio do Planalto e disse que não se faz política olhando pelo retrovisor. Não foi só: definiu Lula como quem melhor representa a “esperança do povo brasileiro” nos dias de hoje. "Foi acordado que Lula não participaria do evento para não ofuscar Alckmin. O ex-presidente teve um ato de coragem e visão estratégica ao escolher Alckmin e o mesmo por parte do ex-governador paulista, em aderir", opina Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Às portas da campanha eleitoral, vem à tona um novo “gabinete paralelo” no governo Bolsonaro. Sem cargo ou formação para tanto, Arilton Moura e Gilmar dos Santos negociavam com prefeitos a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, revelou o jornal O Estado de S. Paulo. Com a anuência do ministro Milton Ribeiro, que, em áudio descoberto pela Folha de S. Paulo, orienta que sejam atendidos “todos os amigos do pastor Gilmar”, “um pedido especial do presidente da República”. Há anos dedicado à cobertura dessa área, o jornalista Antônio Gois (O Globo, CBN e Canal Futura) participa do episódio para explicar o que é o FNDE e que critérios devem, segundo a lei, pautar a partilha de suas verbas. Ele mostra ainda a completa anormalidade da conduta da dupla e de quem lhe deu cobertura. Renata Lo Prete conversa também com Vera Magalhães - colunista do jornal O Globo, comentarista da rádio CBN e apresentadora do programa Roda Viva, da TV Cultura - sobre o sequestro de um dos ministérios mais essenciais da Esplanada por um grupo de interesses diretamente ligado a Jair Bolsonaro. Vera lista os possíveis crimes cometidos no caso e observa como o procurador-geral da República tenta, mais uma vez, “ganhar tempo para não fazer nada”. Enquanto isso, Milton Ribeiro balança na cadeira, cobiçada pelo Centrão - que já manda muito na pasta, mas assim teria “controle total do MEC”.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta quarta-feira (23/03/22): A existência de um gabinete paralelo formado por pastores sem função pública e com atuação na liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) para prefeituras, revelada pelo Estadão, provocou reações ontem no Congresso e pedidos ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Judiciário para investigar o ministro Milton Ribeiro. Uma das ações mira também o presidente Jair Bolsonaro. No fim do dia, deputados e senadores começaram a colher assinaturas para criar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). E mais: Política: Aliado de religiosos foi nomeado gerente de projetos Internacional: Na Europa, Biden tenta manter unida a aliança ocidental contra a Rússia Economia: Alta no petróleo reforça caixa do governo em R$ 37,2 bilhões Metrópole: Ordem do crime organizado faz Cracolândia se espalhar por São Paulo Caderno 2: Filme norueguês ‘A pior pessoa do mundo” tem duas indicações ao Oscar See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL) o Ministério da Educação (MEC) sofre uma espécie de desmonte. Em nova polêmica, o ministro da pasta Milton Ribeiro, disse que verbas da educação foram liberadas para amigos de um pastor a pedido do presidente Bolsonaro. Há cinco dias, o Estadão denunciou que pastores formam um gabinete paralelo que facilita o acesso ao ministro e participam de agendas fechadas onde são discutidas as prioridades da pasta e até o uso dos recursos destinados à educação no Brasil. Com trânsito livre no ministério, os pastores atuam como lobistas. Viajam em voos da FAB, e abrem as portas do gabinete do ministro para prefeitos e empresários. O grupo é capitaneado pelos pastores Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade. Os pastores operam em duas frentes: levam prefeitos a Brasília, participando de encontros no MEC, e acompanham o ministro em viagens pelo País. Os encontros com prefeitos, agendados pelos pastores, já resultaram em pagamentos e empenhos, que são reserva de valores, na ordem de quase 10 milhões de reais. Para Priscila Cruz, presidente executiva do Todos Pela Educação, em entrevista ao podcast, as ações mostram uma falta de ética do ministro, além de um favorecimento desproporcional sem qualquer planejamento do recurso. “O propósito do Milton Ribeiro é beneficiar os ‘amigos do rei', uma base bolsonarista de homens evangélicos”, afirmou a presidente. E também destacou: “Ele é o pior ministro da educação da história da República”. No episódio do podcast desta quarta-feira, 23, além da Priscila Cruz, vamos conversar sobre como funciona a influência dos pastores dentro do MEC, com o repórter do Estadão, em Brasília, Breno Pires. O Estadão Notícias está disponível no Spotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer Montagem: Carlos Valério See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta terça-feira (22/03/22): O gabinete paralelo de pastores no Ministério da Educação tem acelerado a liberação de verbas para prefeituras com uma agilidade fora dos padrões de repasses federais. Em um dos casos, a prefeita Marlene Miranda, de Bom Lugar (MA), foi atendida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) com uma verba de R$ 200 mil para a construção de uma escola 16 dias após reunião intermediada pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que não têm função pública nem ligação com o setor de educação. E mais: Política: Bolsonaro indica que Braga Netto será seu vice em chapa Internacional: Rússia acirra bombardeio a Kiev e ameaça cortar relações com os EUA Economia: Projetos de R$ 5 bi pretendem extrair níquel, usado em carros elétricos Metrópole: Em 3 décadas, tempestades triplicam e temperatura sobe na capital Esportes: Ausência de confrontos com seleções da Europa deixa Tite preocupado See omnystudio.com/listener for privacy information.
A colunista da Eldorado escreve em seu espaço no Estadão: "As coisas não estão fáceis. Aliás, andam muito complicadas. É por isso que o ex-presidente Michel Temer tem sido procurado por todos os presidenciáveis, exceto o petista Lula, e defende que só há uma solução para quem se eleger presidente da República em outubro: propor um pacto nacional consistente para reconstruir as condições políticas e o País". "Temer não considera que a eleição está decidida. Ele acredita numa terceira via, chama de 'coluna do meio' e diz que é preciso investir neste segmento para homenagear eleitores que não querem a polarização como solução", conta Eliane. O gabinete paralelo formado por pastores no Ministério da Educação tem obtido uma taxa de agilidade na liberação de verbas da pasta para municípios fora dos padrões de repasses federais. Desde o começo do ano passado, os religiosos Gilmar Santos e Arilton Moura, que, como revelou o Estadão, controlam a agenda do ministro Milton Ribeiro, intermediaram encontros de prefeitos no MEC que resultaram em pagamentos e empenhos (reserva de valores) de R$ 9,7 milhões dias ou semanas após promoverem as agendas. "É um governo de gabinetes ocultos e isso é preciso ser investigado - não isoladamente, mas em conjunto, como método do governo Jair Bolsonaro", diz Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O gabinete paralelo formado por pastores no Ministério da Educação tem obtido uma taxa de agilidade na liberação de verbas da pasta para municípios fora dos padrões de repasses federais. Desde o começo do ano passado, os religiosos Gilmar Santos e Arilton Moura, que, como revelou o Estadão, controlam a agenda do ministro Milton Ribeiro, intermediaram encontros de prefeitos no MEC que resultaram em pagamentos e empenhos (reserva de valores) de R$ 9,7 milhões dias ou semanas após promoverem as agendas. Petrópolis ainda tem oito pessoas desaparecidas após chuvas torrenciais - quatro delas, desde o temporal do último domingo. Já são cinco as pessoas que morreram, após a tempestade do fim de semana. As chuvas na região já tinham deixado 233 mortos há cerca de um mês e a cidade ainda se recuperava dos estragos. E mais: a Ucrânia pede ajuda ao papa na guerra contra a Rússia e a ampliação da quarta dose da vacina contra a covid em São Paulo. Ouça estas e outras notícias desta terça-feira, 22, no “Eldorado Expresso”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A colunista da Eldorado escreve em seu espaço no Estadão: "As coisas não estão fáceis. Aliás, andam muito complicadas. É por isso que o ex-presidente Michel Temer tem sido procurado por todos os presidenciáveis, exceto o petista Lula, e defende que só há uma solução para quem se eleger presidente da República em outubro: propor um pacto nacional consistente para reconstruir as condições políticas e o País". "Temer não considera que a eleição está decidida. Ele acredita numa terceira via, chama de 'coluna do meio' e diz que é preciso investir neste segmento para homenagear eleitores que não querem a polarização como solução", conta Eliane. O gabinete paralelo formado por pastores no Ministério da Educação tem obtido uma taxa de agilidade na liberação de verbas da pasta para municípios fora dos padrões de repasses federais. Desde o começo do ano passado, os religiosos Gilmar Santos e Arilton Moura, que, como revelou o Estadão, controlam a agenda do ministro Milton Ribeiro, intermediaram encontros de prefeitos no MEC que resultaram em pagamentos e empenhos (reserva de valores) de R$ 9,7 milhões dias ou semanas após promoverem as agendas. "É um governo de gabinetes ocultos e isso é preciso ser investigado - não isoladamente, mas em conjunto, como método do governo Jair Bolsonaro", diz Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.