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Este episódio analisa possíveis saídas para o campo democrático diante do avanço da extrema-direita no Brasil e no mundo.O avanço da extrema-direita com tendências autoritárias tem causado perplexidade no campo democrático, em especial, nos setores mais progressistas. Forças políticas tradicionalmente associadas à esquerda parecem incapazes de se opor de maneira eficiente e duradoura ao avanço de figuras como Donald Trump, Nayib Bukele e Jair Bolsonaro.Para tentar entender o que está por trás desse fenômeno e quais são as saídas para os setores democráticos e de esquerda, conversamos com quatro analistas políticos dividimos o episódio em três partes.Na primeira, são apresentados alguns dos fatores que que ajudaram a extrema direita a se estabelecer. Na segunda, o foco é na criação de um sistema paralelo de comunicação e no uso da desinformação como arma. E, na última, são apresentadas propostas para o futuro da esquerda e a manutenção da democracia.Mergulhe mais fundoMenos Marx, mais Mises: O liberalismo e a nova direita no Brasil (link para compra)Limites da democracia: De junho de 2013 ao governo Bolsonaro (link para compra)O pobre de direita: A vingança dos bastardos (link para compra)Episódios relacionados#71: Por que votam no mito?#79: Os pobres de direita e o futuro da política#126: O futuro(?) com TrumpEntrevistados do episódioJessé SouzaSociólogo e escritor. Autor de livros como "A elite do atraso" e "O pobre de direita: A vingança dos bastardos".Marcos NobreCientista político, professor do departamento de filosofia da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Autor de "Limites da Democracia", "Como nasce o novo" e "Imobilismo em movimento".Isabela KalilAntropóloga, professora de Ciência Política na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e coordenadora do Observatório da Extrema Direita.Camila RochaDoutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), diretora científica do Centro para Imaginação Crítica (CCI) do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Finalista do Prêmio Jabuti com o livro "Menos Marx mais Mises. O liberalismo e a nova direita no Brasil".Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
Na Conversa com Zé Márcio desta semana, o sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, fala com o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, sobre o impacto das tarifas internacionais, especialmente as políticas de Trump, no mercado de petróleo. Ele destaca a volatilidade dos preços e a recessão global esperada, que afetam tanto a demanda quanto a oferta de petróleo, além de uma reflexão sobre o cenário local. Não deixe de assistir!
O Observatório Internacional sobre Informação e Democracia lançou o documento “Ecossistemas de Informação e Democracia em Crise: Uma Síntese Global do Estado do Conhecimento sobre Mídia, IA e Governança de Dados”, em evento organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Escola de Comunicação da UFRJ, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). A Rádio UFRJ esteve presente e conversou com a diretora e fundadora do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (NetLab) da UFRJ, professora Marie Santini, e a chefe da Assessoria Especial da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Nina Santos, sobre a importância do entendimento dos ecossistemas de informação e seus impactos na democracia.Reportagem: Louise FilliesEdição: Vinícius Piedade
Neste episódio, os apresentadores Hudson Mendonça, VP de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil e CEO do Energy Summit, e Tatiana Yagura, COO do Energy Summit, receberam Rafaela Guedes, Senior Fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Durante a conversa, foi debatida a importância estratégica dos minerais na transição energética, com destaque para os desafios, oportunidades e aplicações que impulsionam a construção de um futuro mais sustentável.O episódio foi gravado para o Energy Summit para a série de videocast “The Road to Energy Summit 2025”.
Convidado desta edição, Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura Energética (CBIE), fala sobre as perspectivas para a estatal e o que assustou o mercado no último balanço. Entre os Touros e Ursos da edição, a derrocada das bolsas nos EUA, a Eletrobras e o Oscar de “Ainda Estou Aqui”.
Quer saber tudo sobre a diretrize de diagnóstico e tratamento da ambliopia, publicada no final de 2024 nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia?Essa iniciativa do Centro Brasileiro de Estrabismo e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica traz recomendações essenciais para a prática clínica.Neste episódio, Dayane Issaho, atual presidente do CBE, e Júlia Rosseto, atual presidente da SBOP, batem um papo descontraído e trazem os principais pontos desse guideline, que vai tanto contribuir no dia a dia de oftalmologistas do Brasil todo!Vamos juntos?Brazilian best practice guidelines for amblyopia diagnosis and treatmentAcesse o guideline aqui: https://www.scielo.br/j/abo/a/qDy35NYfjQKsbgyYNFxf6WH/?lang=en
Em reunião na última segunda-feira, no Palácio do Planalto, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, sinalizou ao presidente Lula que o reajuste nos preços dos combustíveis, em avaliação pela companhia, deve se limitar somente ao diesel num primeiro momento, não devendo atingir a gasolina. As quedas do dólar e do petróleo nos últimos dias têm reduzido a defasagem dos preços dos combustíveis no Brasil em relação ao mercado internacional. De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura, a diferença estava ontem em 7% na gasolina e em 13% no diesel. Em entrevista à Rádio Eldorado, o diretor do CBIE, Adriano Pires, disse que “é errado represar os preços”, mas reconheceu que “o momento para aumentar não é dos melhores, com a inflação subindo”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio de hoje recebemos a Dra. Dayane Issaho, oftalmopediatra e especialista em estrabismo pela UNIFESP e UT Southwestern (Dallas, EUA). Com doutorado e pós-doutorado em Oftalmologia pela UNIFESP e atual presidente do Centro Brasileiro de Estrabismo (CBE), a Dra. Dayane compartilha sua ampla experiência em um bate-papo cheio de informações valiosas.Conversamos sobre como realizar o exame oftalmológico infantil, as diferenças entre pseudoestrabismo e estrabismo, os desvios oculares mais comuns no primeiro ano de vida e os principais sinais de alerta que devem ser observardos. Além disso, exploramos a abordagem e o manejo de condições como esotropia acomodativa e exotropia intermitente.Este episódio está imperdível!MATERIAL SUPLEMENTAREstudos:BifocaisCan J Ophthalmol. 1984 Aug;19(5):220-3. Sensory outcome with nonsurgical management of esotropia with convergence excess (a high accommodative convergence/accommodation ratio) J A Pratt-Johnson, G Tillson (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/6478307/)JAAPOS. 1985 Nov-Dec;22(6):238-42. doi: 10.3928/0191-3913-19851101-09. The management of esotropia with high AC/A ratio (convergence excess) J A Pratt-Johnson, G Tillson (The management of esotropia with high AC/A ratio (convergence excess) - PubMed)Manejo da Exotropia IntermitenteArq Bras Oftalmol, 2022. Management of Intermittent exotropia in childhood: current concepts of the literature and the experts. Hopker LM (https://www.scielo.br/j/abo/a/stNgM3n3dRMwK5n9FttscZh/). Lentes Negativas (overminus) para exotropia intermitenteJ Current Ophthalmol 2020. Non-Surgical Management Options of Intermittent Exotropia. A Literature Review. Samira H. (https://journals.lww.com/joco/fulltext/2020/32030/non_surgical_management_options_of_intermittent.1.aspx)Strabismus 2024. Divergence excess and basic exotropia types of intermittent exotropia: a major review. Part 2: non-surgical and surgical treatment options. (https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09273972.2023.2291056.JAMA 2021. Overminus Lens Therapy for Children 3 to 10 Years of Age With Intermittent Exotropia. A Randomized Clinical TrialLentes Negativas (overminus) x indução de miopiaArch Ophthalmol. 1999. Does overcorrecting minus lens therapy for intermittent exotropia cause myopia? Kushner B (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10326961/)BJO 2022. Comparison of biometric and refractive changes in intermittent exotropia with and without overminus lens therapy. Magar JBA. (https://bjo.bmj.com/content/107/10/1526)JAMA 2021. Overminus Lens Therapy for Children 3 to 10 Years of Age With Intermittent Exotropia A Randomized Clinical Trial. Chen AM (https://jamanetwork.com/journals/jamaophthalmology/fullarticle/2777181)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou à equipe econômica a inclusão do Ministério da Defesa nos cortes de despesas em discussão para o cumprimento das regras do arcabouço fiscal. Já foram realizadas as primeiras conversas entre os ministros Fernando Haddad (Fazenda), José Mucio (Defesa) e técnicos das pastas. Nos bastidores, há relatos de resistência aos cortes por parte da cúpula das Forças Armadas. Os militares pesam, individualmente, 17 vezes mais no déficit da Previdência do que os aposentados do Regime Geral do INSS. Conforme os números mais recentes levantados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o déficit per capita do INSS foi de R$ 9,4 mil no ano passado, o dos servidores civis foi de R$ 69 mil e o dos militares atingiu o montante de R$ 159 mil. O sistema de proteção dos militares, como é chamado o regime de aposentadorias e pensões das Forças Armadas, é composto de alguns benefícios que entraram na mira da equipe econômica. Pelo menos três deles foram discutidos nos últimos dias entre integrantes do governo: as pensões dadas para filhas solteiras; os pagamentos em razão da chamada “morte fictícia”, que é quando o militar é punido, mas a família recebe uma pensão como se ele tivesse morrido; e o dinheiro que os integrantes das Forças Armadas recebem quando saem da ativa. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Geopolítica da Escola Superior de Guerra, Ronaldo Carmona, que também é pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, disse que o atentado a bomba que ocorreu na última quarta-feira em Brasília pode impactar na discussão. “Demonstra que a segurança nacional deve ser tratada de uma forma mais intensa”, afirmou. Segundo ele, a capacidade de defesa e de investimento do Brasil no setor está “muito aquém de países com menor riqueza relativa”. Entre os programas que podem ser afetados, Carmona apontou o submarino com propulsão nuclear, em construção por meio de um acordo com a França.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, o filósofo e cientista político Marcos Nobre analisa a eleição de Donald Trump, o avanço da extrema direita com tendências fascistas, e as alternativas para o campo progressista. O republicano Donald Trump venceu as eleições de 2024 e será reconduzido à presidência dos Estados Unidos no próximo ano. A vitória de Trump representa mais um passo na escalada da extrema-direita global e mexe com a configuração política global dos próximos quatro anos. Por que os Estados Unidos elegeram Trump? O que isso significa para o restante do mundo? Quais lições os progressistas podem tirar do fracasso democrata na eleição americana? Dada a importância geopolítica do resultado, divulgado neste dia 6 de novembro, a Rádio Escafandro apresenta um episódio diferente do habitual para tentar responder algumas dessas perguntas. Neste episódio, falamos sobre como a volta de Donald Trump à Casa Branca impacta o mundo, e quais as alternativas para o campo democrático progressista para conter o avanço da extrema-direita. Mergulhe mais fundo Limites da democracia: De junho de 2013 ao governo Bolsonaro (link para compra) Entrevistado do episódio Marcos Nobre Cientista político, professor do departamento de filosofia da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Autor de livros como Limites da Democracia, Como nasce o novo e Imobilismo em movimento. Episódios relacionados #71: Por que votam no mito? #79: Os pobres de direita e o futuro da política Ficha técnica Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
Brazil UFO Talks O editor do canal Brazil UFO Clayton Feltran, trará para um bate-papo descontraído convidados amigos do canal que têm a ufologia em seu DNA. Últimas notícias Notícias sobre avistamentos e fenômenos anômalos ocorridos no Brasil e no mundo. TORNE-SE MEMBRO DO CANAL https://www.youtube.com/channel/UCwMxydYVs-AujXvxpjwgC9Q/join ___________________ Envie seu áudio, fotos e vídeos para: WhatsApp Brazil UFO +55 11 98436-3637 _________________ Doação ao canal Brazil UFO https://streamelements.com/brazilufo/tip A VERDADEIRA HISTÓRIA DA UFOLOGIA BRASILEIRA Neste programa de domingo receberemos o pesquisador e ufólogo Fernando Ramalho. Bacharel e licenciado em Geografia (UnB), especializado em planejamento urbano, servidor público da Câmara dos Deputados desde 1995. Começou na ufologia em fins da década de 1970, foi membro da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestre (EBE-ET) – Brasília/DF, onde exerceu a vice-presidência; co-editor e articulista do Centro Brasileiro de Estudos de Discos Voadores Revista UFO (CBPDV/UFO) – Curitiba PR; atual membro e vice-presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) - Brasil. É desde 2007 o coordenador estratégico da campanha “UFOs: Liberdade de Informação Já” em Brasília, lançada pela Revista UFO a nível nacional em 2004 e posta em prática pela CBU até os dias atuais. Tem sido elemento fundamental da comunidade ufológica para a elaboração de estratégias que levem o governo a abrir seus arquivos ufológicos classificados, através do uso técnico de legislação constitucional e infraconstitucional. E pra você, o governo irá abrir os seus arquivos ufológicos classificados? Você não pode perder o programa! Ao Vivo a partir das 20h15. Brazil UFO Talks Com Clayton Feltran, Marcello Santos, Bruna Bittencourt e Fernando Ramalho. ::: LOJA BRAZIL UFO - PRODUTOS ORIGINAIS BRAZIL UFO ::: https://lojabrazilufo.com/ Faça parte do Eu apoio o Brazil UFO Seja um apoiador do Brazil UFO e nos ajude a trazer conteúdos de qualidade a todos os amigos do canal. Sua ajuda fará toda a diferença. Acesse o site: https://apoia.se/brazilufo e seja um apoiador do canal. Se preferir você pode ajudar via PIX: brazil.ufo.sp@gmail.com https://brazilufo.com #brazilufo #brazilufotalks
Em Tel Aviv, a noite de terça-feira (1º) começou com o aviso de que a cidade sofreria um ataque aéreo. Conforme parte dos mísseis e foguetes eram detidos pelo sistema Domo de Ferro, outros tantos faziam prédios tremerem. As sirenes tocavam pelas ruas e as pessoas procuraram abrigo – entre elas a correspondente da Globo em Israel, Paola de Orte, que relata como foram esses momentos. Foi o segundo ataque já executado pelo Irã contra o território israelense na história. Trata-se de uma anunciada retaliação aos assassinatos dos chefes dos grupos Hezbollah e Hamas. Não sem reação: o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que fará o Irã pagar pelo que fez e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que haverá consequências. Neste episódio, Natuza Nery entrevista Hussein Kalout, cientista político, conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e pesquisador da Universidade Harvard, sobre as motivações de Irã e Israel para escalarem os ataques. Ele projeta também quais devem ser os próximos passos de ambos os lados e os riscos reais de uma guerra regional.
Durante a campanha, o então candidato ao comando da Casa Rosada não poupou ofensas contra o chefe de Estado brasileiro. Quando Javier Milei tomou posse, Lula não foi. A tensão entre os dois líderes já estava instalada, mas cresceu na última semana, quando o argentino foi o único dos presidentes dos países que integram o Mercosul a faltar à cerimônia que oficializou a entrada da Bolívia no bloco. E mais: em vez disso, Milei escolheu ir a uma conferência de políticos conservadores realizada no Brasil, a convite da família Bolsonaro. A desfeita escalou para o nível diplomático, e o Itamaraty convocou o embaixador brasileiro em Buenos Aires – o que, na linguagem das relações internacionais, significa que a interlocução entre os dois países não vai nada bem. Para explicar o status atual da crise na relação entre os dois países mais ricos e influentes da América do Sul, Natuza Nery entrevista Marcos Azambuja, ex-embaixador do Brasil na Argentina e na França, ex-secretário geral do Itamaraty e atual conselheiro emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). “Precisamos concentrar todos os esforços nos canais competentes e deixar de férias a diplomacia de nível presidencial”, resume Azambuja.
O direito à cidade é muito mais que a liberdade individual de ter acesso aos recursos urbanos: é um direito de mudar a nós mesmos, mudando a cidade. Além disso, é um direito coletivo e não individual, já que essa transformação depende do exercício de um poder coletivo para remodelar os processos de urbanização, o uso dos espaços e da nossa maneira de viver. Neste episódio, conversamos sobre o conceito do tema, que apesar de parecer simples, envolve muitos aspectos, além de debatermos maneiras de reivindicar o direito à cidade, história e atualidades, como a relação com as mudanças climáticas e nosso importante papel nesse cenário. Para falar sobre esse tema, recebemos Victor Callil, diretor administrativo do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, o Cebrap, instituição de estudos e pesquisas em sociologia, política, filosofia, economia, antropologia e demografia. O Habitability é uma plataforma de Brand Publishing da MRV&CO, que busca promover o conhecimento e a reflexão sobre o futuro do habitar seguindo uma linha editorial ampla e independente. Produção: WePod
Pela primeira vez em sua história o México elegeu uma mulher para a Presidência do país, a cientista laureada com o prêmio Nobel, Cláudia Sheinbaum, do Movimento Regeneração Nacional (Morena), partido do presidente Andrés Manuel López Obrador, em aliança com o Partido Verde Ecologista de México e o Partido do Trabalho (PT). Sheinbaum venceu a disputa com 60% dos votos, mais do que o dobro da segunda colocada, Bertha Xóchitl Gálvez Ruiz, postulante da coligação entre o direitista Partido de Ação Nacional (PAN), o tradicional Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país por sete décadas como agremiação paraestatal, e o Partido da Revolução Democrática (PRD), antiga dissidência à esquerda do PRI, que definha após ter sido abandonado por López Obrador, que saiu para criar o Morena. Num distante terceiro lugar ficou o centro-esquerdista Jorge Álvarez Máynez, que disputou pelo Movimento Cidadão. Contudo, a coligação do Morena não amealhou apenas a Presidência, mas também uma ampla maioria no Congresso, que lhe permitirá emendar a Constituição, e a esmagadora maioria dos cargos estaduais e municipais em disputa. O que explica esse sucesso retumbante do populista Lópes Obrador? Qual o significado dessa vitória? O lopesobradorismo representa um perigo para a democracia mexicana? Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Adrián Gurza Lavalle, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador e presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), vice-diretor do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e coordenador geral do INCT "Participa". As músicas deste episódio são "Moonlight in Mexico" de Jimena Contreras e "El Billete" de Edgar López e Quincas Moreira. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice - Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais".
Fala Carlão conversa com o Embaixador André Aranha Correa do Lago, reunião do COSAG, que debateu a COP30. Ele é Diplomata (IRB, 1983), Conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRJ). Foi Embaixador na India (2019-2023) e no Japão (2013-2018). É o atual Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Fala aí Embaixador.
A pandemia da Covid-19 se fez acompanhar de uma grande onda de negacionismo. Havia os que negavam a existência da doença, sua gravidade ou as formas cientificamente embasadas para combatê-la. Para justificar a negação, apresentavam pretensas evidências anedóticas, achismos, informação distorcida, teorias da conspiração e supostos achados alternativos aos do consenso científico dominante. A pandemia, contudo, não foi caso isolado. O negacionismo aparece em muitas outras situações, como na maneira como se lida com o problema das mudanças climáticas e do aquecimento global. Negacionistas afirmam que tais transformações não estão ocorrendo, ou que, embora estejam a acontecer, não decorrem da ação humana, mas de causas naturais como, por exemplo, os vulcões. Outros afirmam – apelando ao conspiracionismo – que tudo se trataria de uma invenção do "climatismo", uma faceta do "globalismo". No Brasil, o negacionismo climático ganhou proeminência após a catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul, com alguns – sobretudo na extrema-direita – bradando que enchentes como essa acontecem de tempos em tempos, usando a cheia de 1941 como evidência disso. Mas o que efetivamente define o negacionismo? Por que tratar dele é tão importante? Que lugar têm, na discussão sobre o negacionismo, as teorias da conspiração e as fake news? Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois convidados. Um é o cientista social José Szwako, professor de sociologia no Instituto de Estudos Sociais e Politicos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IESP UERJ). Junto a José Luiz Ratton, Szwako organizou o "Dicionário dos Negacionismos no Brasil", publicado pela CEPE Editora e indicado ao Prêmio Jabuti na categoria "Ciências". Szwako é também pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e do INCT "Participa", dedicado a pesquisas sobre participação e sociedade civil. A outra convidada é a socióloga Lorena Fleury, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atuando nas pós-graduações em Sociologia e Desenvolvimento Rural. Ela coordena o Grupo de Pesquisa "Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade" (TEMAS). Fleury é autora do verbete "Antropoceno" no "Dicionário dos Negacionismos no Brasil". As músicas deste episódio são "Frisk" do Au.Ra e "Nothing on Me" de Patrick Patrikios. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice - Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais".
As enchentes sem precedentes que afundaram o Rio Grande do Sul no caos ilustram o duro impacto das mudanças climáticas nos países menos desenvolvidos, onde falta estrutura de prevenção, de enfrentamento de desastres e, depois, de reconstrução. A tragédia expõe a necessidade de financiamento climático para as nações mais pobres enfrentarem os fenômenos extremos – mas, no caso do Brasil, também evidencia como o país negligencia os investimentos em adaptação às alterações do clima. Lúcia Müzell, da RFI Brasil em ParisCidades inteiras gaúchas precisarão ser reconstruídas – casas, estradas, infraestruturas, serviços. Os governos nas diferentes esferas e instituições privadas agora se concentram no problema emergencial do resgate e apoio aos desabrigados e restabelecimento dos serviços atingidos. O cálculo preciso dos prejuízos de uma catástrofe dessa magnitude vai levar tempo. O número deve passar da centena de bilhões de reais – sobretudo se também incluir um plano estruturado para evitar que os futuros eventos extremos sejam tão devastadores.“A gente, antigamente, nos contratos de infraestrutura, por exemplo, chamava esses riscos como sendo de 'força maior'. Era uma coisa que ninguém podia prever, que acontecia a cada 10 anos, que nem era contabilizado porque poderia ser um terremoto que ocorre a cada 50 anos”, explica Maria Netto, diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e uma das maiores especialistas do país sobre o assunto. “Esses riscos agora passam a ser recorrentes, e o custo de inação, o fato de não ter prevenido, é muito mais alto do que se tivesse sido feito”, frisa Netto, que antes atuou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).Segundo levantamento do Centro Brasileiro do Clima, somente três Estados brasileiros possuem planos atualizados de adaptação. Além disso, os recursos disponibilizados são insuficientes e sequer chegam a ser plenamente utilizados. Até o começo do mês, o Brasil havia usado apenas 19% da verba prevista no Orçamento da União para a prevenção e combate de desastres neste ano – principalmente devido à falta de projetos apresentados pelos Estados e municípios, que carecem de pessoal especializado. “Não basta simplesmente construir tudo como era, diante da informação e da certeza de que estamos todos sujeitos aos riscos climáticos. É preciso reconstruir as moradias, os negócios e a estrutura econômica de praticamente todo o Rio Grande do Sul, mas em novas bases”, salienta Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, focado em políticas públicas resilientes à mudança do clima. “Não se trata de reconstruir o desastre.” Projeto de lei para acelerar planos de adaptaçãoA prevenção inadequada é um problema não apenas do Brasil. As previsões de orçamento e os planejamentos de infraestrutura, investimentos ou de agricultura atuais, inclusive dos seguros, são baseados em dados históricos de riscos. “Ainda não há o hábito fiscal de prever o custo da inação. A gente não faz uma análise mais sofisticada, que considere que se os últimos 5 anos foram fora da curva, talvez eles sejam a nova curva”, observa Maria Netto.Em meio ao drama gaúcho, o Senado acelerou a análise e a aprovação do projeto de lei 4.129/2021, que estabelece as diretrizes para os planos de adaptação em níveis federal, estaduais e municipais. O texto havia passado pela Câmara no fim de 2022 e ainda não havia sido apreciado pelos senadores.A diretora-executiva do iCS ressalta que os governos tendem a privilegiar investimentos de efeito imediato em vez daqueles para melhorar a resiliência a eventos futuros, sem prazo para ocorrerem.“Os governos não veem o benefício direto. É muito mais fácil financiar um shopping center, uma zona de comércio, que todo mundo vai achar que vai criar empregos, do que transferir a construção de uma estrada para um lugar mais seguro devido ao risco de enchentes, investir em barragens, sistemas de drenagem”, diz Netto. “Mas se eu não fizer isso, é batata: vai haver um custo econômico lá na frente, muito maior, que eu vou ter que pagar”, adverte. Quem paga a conta do clima?De um ponto de vista mais amplo, as inundações no Rio de Sul ilustram um debate antigo na esfera internacional: quem deve pagar essa conta? Os países dispõem de verbas especificas para desastres, mas os menos desenvolvidos encontram-se em uma situação não apenas mais fragilizada, como também alegam estarem sofrendo os danos de um problema maior causado pelos países desenvolvidos.O Brasil poderia pleitear os recursos internacionais previstos na Convenção da ONU sobre as Mudanças do Clima para os países em desenvolvimento se prepararem melhor. O fundo de US$ 100 bilhões anuais, prometidos há 14 anos pelos países avançados, pena a ser concretizado e o valor já está desatualizado em relação às necessidades reais.“O Brasil, até hoje, nunca deu prioridade para isso, porque sempre imaginou que outros países mais pobres, menores e inclusive mais vulneráveis, é que deveriam poder acessar e não nós, que somos uma economia média, emergente”, nota Natalie Unterstell. “Nós nunca acessamos o Fundo de Adaptação, a gente não tem projetos grandes para outros fundos climáticos internacionais. O Brasil realmente nunca priorizou isso, e acho que agora é um bom momento.”Desde a revolução industrial, as emissões de gases de efeito estufa pelas nações ricas dispararam e causaram o aquecimento anormal do planeta, que desregula o clima na Terra. Para que as consequências não sejam ainda mais graves no futuro, as emissões mundiais precisariam cair pela metade até o fim desta década e serem zeradas até 2050. “É claro que recursos para que o Rio Grande do Sul e o Brasil tenham melhores condições para começar essa nova construção são bem-vindos. Mas o principal não é isso. A responsabilidade da comunidade internacional é compartilhar os custos e garantir que a gente vai chegar à descarbonização da economia global – porque senão, sem combater a causa, não adianta”, frisa a presidente do Instituto Talanoa.Financiamento climático e desenvolvimentoO debate sobre financiamento climático também é associado ao desenvolvimento – ao proporcionar habitações mais seguras e em locais menos expostos, o país também melhora as condições de vida das populações mais vulneráveis. O Brasil teria uma oportunidade de ouro para isso: o Novo PAC, principal programa de investimentos do país, poderá mobilizar R$ 1,3 trilhão até 2026 – mas os recursos estão sendo alocados em projetos que desconsideram o “novo clima”, salienta Unterstell.Maria Netto avalia que, mais do que acesso a recursos financeiros, o que falta ao Brasil é apoio técnico para um planejamento estratégico de adaptação.“Acho que o Brasil se beneficiaria muito de aprender mais com outros países. A gente poderia, por exemplo, ver como a Jamaica está fazendo, porque a Jamaica provavelmente tem mais experiência em fazer critérios de mais resiliência das infraestruturas”, afirma. “Às vezes, a gente acha que é muito grande e tem tudo para ensinar, mas também temos muito para aprender.”O tema do financiamento será o foco da próxima Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, a COP29, que acontecerá em novembro no Azerbaijão. Os países deverão chegar a um consenso sobre uma nova meta global de recursos para o clima.
Neste encontro entre o economista-chefe da Genial, José Márcio Camargo, e Adriano Pires, doutor em economia e sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), você fica inteirado sobre os temas e debates mais importantes da economia e da política do nosso país e do mundo. A Conversa com Zé Márcio vai ao ar todo sábado, às 14h. Ative as notificações e acompanhe os principais desafios políticos e econômicos do mundo na opinião de especialistas.
A Rússia planeja reduzir as exportações de diesel neste mês para o menor nível em cinco meses. Uma reportagem da Bloomberg revela que a decisão seria motivada por danos gerados à infraestrutura de diversas refinarias depois de ataques realizados por drones ucranianos no mês passado. Para o Brasil, o tema importa já que o país de Putin é nosso principal fornecedor do combustível. A notícia surge na mesma semana que o petróleo atingiu US$ 90 o barril, maior patamar desde outubro de 2023. Diante deste cenário, é apenas uma questão de tempo para a Petrobras elevar os preços do diesel e da gasolina? Confira a análise do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pedro Rodrigues.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (25), durante ato político na Avenida Paulista, em São Paulo, que sofre uma perseguição que ficou mais intensa depois que deixou a presidência no fim de 2022 e pediu anistia a presos do 8 de Janeiro. Em um discurso para milhares de apoiadores, o ex-mandatário negou liderar uma articulação golpista depois da derrota nas eleições. Ele minimizou a existência da “minuta do golpe”, da qual teria sido o mentor, segundo a Polícia Federal. Segundo ele, estados de sítio e defesa estão previstos na Constituição e só poderiam ser acionados depois de consulta a conselhos da República e deliberação do Congresso, o que não ocorreu. A manifestação com milhares de pessoas foi convocada pessoalmente por Bolsonaro para mostrar força política e apoio popular no momento em que ele e aliados são pressionados por inquéritos da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se mostrou satisfeito com a adesão dos apoiadores e disse que a “fotografia vai rodar o mundo”. Além de Bolsonaro, discursaram o pastor Silas Malafaia, que financiou o evento, os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), e o ex-senador Magno Malta (PL-ES). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também falou à multidão. As falas tiveram referências bíblicas e tom de pregação. Afinal, quais são os impactos políticos dessa manifestação, tanto para direita, quanto para o governo Lula? Bolsonaro conseguiu demonstrar sua força para responder aos processos futuros? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Jonas Medeiros, cientista social e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Gabriel Alegreti Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Centenas de tratores estão ocupando as mais importantes rodovias da França. Os agricultores protestam contra impostos, contra preço dos combustíveis e, principalmente, contra o que chamam de crescente competição com o mercado externo – em outras palavras, eles pressionam o presidente francês, Emmanuel Macron, a fazer força para que o bloco econômico desista de vez de concluir o acordo com o Mercosul. As negociações para a assinatura final entre europeus e sul-americanos se arrastam desde 1999, ainda que um contrato tenha sido celebrado em 2019 e as partes tenham criado expectativa para que as últimas arestas fossem eliminadas até o fim do ano passado. Agora, para o presidente da segunda maior potência econômica do bloco europeu, isso teria se tornado “impossível”. Para analisar as remotas chances de sobrevivência do acordo e os impactos para a agricultura e indústria brasileiras, Natuza Nery entrevista Oliver Stuenkel, professor de relações internacional da FGV-SP, e Marcos Jank, coordenador do Centro Insper Agro Global e conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Neste episódio: Oliver avalia que o acordo entre os dois blocos econômicos subiu no telhado pois “a última janela de oportunidade foi no fim do ano passado”. Agora, diz, que Macron quer encerrar “de uma vez por todas” o assunto para agradar ao eleitorado francês, que é refratário à pauta; (3:00) O professor recorda que Lula travou a evolução das negociações pelo acordo durante seus dois primeiros mandatos, mas, agora, “os tempos são outros e ele mudou de opinião”. “Sem o acerto, Lula precisa definir quais são os próximos passos do Mercosul. Antes, ele precisa saber se os membros do bloco têm visão de mundo semelhante”, afirma; (9:30) Marcos avalia os eventuais benefícios do livre comércio entre Mercosul e União Europeia e lamenta que “o bloco perdeu essa oportunidade lá atrás”. “Agora, a Europa colocou novas restrições, especialmente na área ambiental, e não vejo mais nenhuma chance desse acordo avançar”, afirma; (16:00) Ele explica que a legislação ambiental da Europa ficou, de fato, mais rígida e que as exigências para os produtos do Mercosul agora impõem taxas de desmatamento zero. “Ficou rígido demais e o próprio governo brasileiro não quis ir à frente”, resume. (20:30)
Eliane Xavier costuma dizer que todo problema ou obstáculo que atravessamos, traz consigo um presente, um "quantum de energia" que, se absorvido, nos leva a uma ampliação de consciência. (uau!!) Certa de que existe um campo mais sutil que nos conecta a tudo, essa minha convidada descobriu há alguns anos a prática da meditação através do budismo, o que a possibilitou enxergar sua carreira profissional para além do mundo acadêmico. Hoje, ela faz uma ponte muito interessante da física clássica com a física quântica e nos mostra, acima de tudo, que nada está separado de nada. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a mestre em Física Teórica na área de Caos Quântico pela Universidade Federal do Paraná, especialista em Ensino de Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora do Grupo Física e Humanidades do (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), e também escritora, contou sua história de vida, seu caminho na espiritualidade e foi categórica: "O caminho é se desidentificar dos pensamentos".See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Petrobras anunciou nesta semana a redução do preço médio do diesel vendido às distribuidoras. O combustível terá recuo de R$ 0,27 por litro, passando a valer R$ 3,78.Essa queda ocorreu na mesma semana que os preços internacionais do petróleo WTI atingiram o mais baixo patamar em cinco meses, com barril sendo negociado ao redor de US$ 70. Confira análise do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pedro Rodrigues.
A divulgação, por parte do governo federal, do plano de investimentos para o período 2024-2028 na Petrobras, colocou dúvidas sobre a saúde financeira e administrativa da empresa. Entre as medidas está o pedido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para revisar os acordos para vendas de mais refinarias e de ativos de gás natural e, por fim, uma mudança no estatuto vista pelo mercado como uma abertura para mais indicações políticas. Essas decisões aproximam a estatal do modelo de gestão adotado nos governo petistas anteriores e a afasta das estratégias seguidas durante as presidências de Michel Temer e Jair Bolsonaro, especialmente no período em que a empresa foi comandada pelos executivos Pedro Parente e Roberto Castello Branco, entre 2016 e 2021. Nos governos Lula 1 e 2 e Dilma Rousseff, a Petrobras sofreu com o aparelhamento político, se endividou para fazer investimentos do interesse do governo (como a construção de estaleiros e a compra de navios sonda) e teve prejuízo recorde entre 2014 e 2017 de R$ 71 bilhões, culminando numa dívida de cerca de R$ 350 bilhões. Os casos de corrupção na estatal ligados a vários desses investimentos foram alvo de investigação da Operação Lava Jato, que minou o governo da presidente Dilma e ampliou a crise que resultou em seu impeachment em 2016. Afinal, o que a repetição desses erros podem trazer de consequências para a companhia e para o Brasil? Podemos ter um novo “Petrolão” com as indicações políticas? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O economista ultraliberal derrotou Sergio Massa com uma vantagem larga. Agora eleito, manteve suas promessas de dolarizar a economia, acabar com o Banco Central e prometeu visitar Donald Trump nos EUA antes da posse, marcada para o dia 10 de dezembro. A vitória de Milei inaugura uma nova fase na política argentina, e pode abrir também uma nova era na relação com o Brasil, com o Mercosul e com importantes parceiros comerciais. Para entender as consequências da vitória de Milei e os desafios do novo governo, Natuza Nery conversa com Marcos Azambuja, que foi embaixador na Argentina entre 1992 e 1997, serviu na França e hoje é conselheiro emérito do Cebri, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais. Neste episódio: - Azambuja classifica Milei como “intensamente ideológico” e interpreta os primeiros sinais dados pelo presidente eleito, como a ideia de privatizar estatais e acabar com o Banco Central: “uma coisa é a campanha, outra coisa é governar, o exercício com os limites do poder, do que é possível e adequado”, diz; - O embaixador avalia como ficam as relações entre Brasília e Buenos Aires. Ele lembra que “nem o Brasil nem a Argentina foram inventados ontem”, ao sinalizar a tradição de diálogo entre os dois países. “Cabe ao Brasil ter a preocupação de ser sensato”, afirma, ao analisar o fato de o presidente Lula não ter citado nominalmente Milei na mensagem que reconheceu o resultado da eleição; - Azambuja aponta os entraves que o presidente eleito terá para colocar em prática suas promessas. “O grande desafio é operar dentro do peronismo”, diz. Para ele, Milei terá o desafio de conviver com o Congresso, sem maioria política. Mas pondera como “a vitória [eleitoral] tem poder de atração” de apoio; - Ele conclui que o Brasil deve dar o exemplo da moderação em relação às declarações de Milei sobre o Mercosul: "O Brasil não deve cair em nenhuma armadilha de responder”. Para ele é importante não destruir o acordo entre países do bloco já que “o Mercosul fracassou como projeto de união alfandegária, mas teve grande sucesso como criador de confiança recíproca".
O economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, CBIE, afirma que é preciso preservar a governança da Petrobras. "Todo mundo se lembra do que aconteceu no passado quando a Petrobras perdeu a governança. Ocorreram problemas de toda ordem, como dívida alta, questões policiais etc", disse Pires aos jornalistas Duda Teixeira e Rodrigo Oliveira no Crusoé Entrevistas. O Antagonista está no top 3 do prêmio IBest na categoria Canal de Política. Contamos com o seu voto e sua ajuda na divulgação. https://app.premioibest.com/votacao/canal-de-politica Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais. Link do canal: https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Assine o combo O Antagonista + Crusoé: https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) revelou nesta semana que a janela de importação do diesel S-10 está fechada, em média, há mais de 160 dias. Segundo a entidade, a defasagem média era de R$ 0,16 em relação aos preços praticados no mercado interno. Confira a análise do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.
Neste episódio, o correspondente internacional Américo Martins relata os últimos acontecimentos da guerra entre Israel e Hamas diretamente de Ramallah, na Cisjordânia. De Nova York, a repórter Mariana Janjácomo faz uma retrospectiva da semana no Conselho de Segurança da ONU, que continua no esforço diplomático de encontrar uma resolução para o conflito. Em entrevista ao podcast, o embaixador e ex-Chefe da Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos em Genebra, Marcos Azambuja, avalia que “o problema não reside nas Nações Unidas, e sim no poder mundial, que é dividido entre potências que não se entendem”. “As Nações Unidas têm um poder consultivo intacto e foram sempre muito prejudicadas pelas divisões de interesses entre as grandes potências”, analisa o também conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais. “O que a ONU não tem é poder para resolver a controvérsia dos interesses dos seus grandes sócios fundadores – quando a Rússia, a China, a Inglaterra, a França e os Estados Unidos não estão de acordo, um deles tem poder para paralisar o sistema.” Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna Sales e Isabel CamposEdição: Raphael Paco
No impacto da guerra na Economia, o preço do petróleo abriu a semana em forte alta no mundo após a investida do grupo terrorista Hamas contra Israel. O barril do óleo tipo Brent registrava alta de 4,01%, cotado a 87 dólares e 97 centavos. Já o óleo tipo WTI subia 4,16%, sendo cotado a 86 dólares e 23 centavos. O Broadcast ouviu Adriano Pires, sócio e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, que prevê a commodity chegando a 100 dólares o barril, como ocorreu no início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em 2022. "O principal efeito é no preço do petróleo e já começamos a imaginar que, no Brasil, gasolina e diesel vão subir. Isso significa pressão sobre a inflação, que, por consequência, deverá reduzir queda dos juros; é um efeito cascata. Vamos torcer para não ser tão grave", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No impacto da guerra na Economia, o preço do petróleo abriu a semana em forte alta no mundo após a investida do grupo terrorista Hamas contra Israel. O barril do óleo tipo Brent registrava alta de 4,01%, cotado a 87 dólares e 97 centavos. Já o óleo tipo WTI subia 4,16%, sendo cotado a 86 dólares e 23 centavos. O Broadcast ouviu Adriano Pires, sócio e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, que prevê a commodity chegando a 100 dólares o barril, como ocorreu no início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em 2022. "O principal efeito é no preço do petróleo e já começamos a imaginar que, no Brasil, gasolina e diesel vão subir. Isso significa pressão sobre a inflação, que, por consequência, deverá reduzir queda dos juros; é um efeito cascata. Vamos torcer para não ser tão grave", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como determina a tradição, coube ao presidente brasileiro a abertura da Assembleia Geral da ONU. Nesta terça-feira (19), Lula subiu pela sétima vez à tribuna da sede das Nações Unidas, em Nova York - em 2005 e 2010, o então chanceler Celso Amorim representou o país. Lula concentrou suas falas em quatro eixos: o enfrentamento da fome, a necessidade de uma revisão da governança global, as ameaças à democracia e a urgência em combater as mudanças climáticas. Para entender o que mudou no discurso de Lula nestas duas décadas e como o mundo recebeu as falas do presidente, Natuza Nery entrevista Carlos Milani, professor de relações internacionais da UERJ, sênior fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais e coordenador do Labmundo e do Observatório Interdisciplinar das Mudanças Climáticas, e Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quartely, brasilianista e analista de política latino-americana há 20 anos. Neste episódio: - Carlos chama a atenção para a insistência de Lula em temas que acompanham os discursos do brasileiro desde sua estreia na Assembleia Geral da ONU, em 2003: casos do combate à desigualdade e da reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas. “E, agora, a questão ambiental e, com muito mais força, a questão climática, que está vinculada com o tema do desenvolvimento econômico”, afirma; - Ele avalia que o presidente “cumpriu duas funções” ao destacar o combate ao extremismo e a defesa da democracia: mandar um recado para dentro do Brasil e outro contra “a onda conservadora” em todo o mundo; - Para Carlos, Lula acerta ao dizer “o Brasil voltou”, mas acrescenta que “voltou menor”, com menos relevância na economia global e após 4 anos de testes contra suas instituições democráticas. “Hoje o Brasil ocupa uma posição intermediária. O lugar que o país pode ocupar é o de criar pontes entre o mundo desenvolvido e o mundo em desenvolvimento”, resume; - Brian afirma que, ao se posicionar de forma equilibrada sobre temas espinhosos – caso da Guerra da Ucrânia – e se apresentar como um líder do Sul global, Lula fez um discurso que “agradou muito em Nova York, inclusive a seus críticos”. Ele comenta também sobre os encontros que o brasileiro terá com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e com Joe Biden, presidente dos EUA: “Há uma certa decepção, mas eles vêm a necessidade de trabalhar temas comuns com o Brasil”.
A Petrobras tem segurado possíveis reajustes nos preços dos combustíveis apesar da escalada da cotação do barril de petróleo. A defasagem chegou aos 24% no preço médio da gasolina vendida nas refinarias da estatal em comparação com os preços internacionais. Essa defasagem dos combustíveis afasta os importadores que não veem sentido em comprar no exterior a um preço maior e vender a um preço menor no Brasil. Com isso, a Petrobras é forçada a importar mais produtos para abastecer o mercado interno porque não produzimos derivados de petróleo de maneira autossuficiente Recentemente, a estatal teve lucro de R$ 28 bilhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 47% frente ao mesmo período do ano passado. Esses erros são os mesmos observados na gestão de Dilma Rousseff. Em outubro de 2013, a Petrobras acumulou uma dívida de US$112 bilhões e se tornou a empresa mais endividada do mundo. Os subsídios à gasolina e ao diesel custaram US$ 40 bilhões à estatal. Em janeiro de 2016, as ações da Petrobras valiam menos de cinco reais. Afinal, a repetição de erros do passado pode comprometer o futuro da Petrobras? Como despolitizar a estatal? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura e Energia (CBIE), Adriano Pires. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), é uma das mais importantes instituições de ensino e inovação do Brasil e agora se expandiu para Portugal. Organização sem fins lucrativos, a instituição tem sede na capital pernambucana, além de unidades no Rio de Janeiro, em São Paulo, Curitiba, Manaus e no estado americano da Flórida. Fábia Belém, correspondente da RFI em PortugalO centro atua em todo o ciclo da inovação: dar formação e capacitação a profissionais da área de tecnologia, ajuda a acelerar o desenvolvimento de startups, além de trabalhar na concepção, estruturação e no desenvolvimento de softwares, que auxiliam na gestão de grandes empresas e tornam o trabalho mais eficiente. A vinda para Portugal faz parte da estratégia de começar a operar no continente europeu. “Tem a questão da língua, obviamente, e é a porta de entrada para a Europa. A gente também vê Portugal com bons olhos porque é um país que nos últimos anos tem evoluído muito, tem investido muito nessa questão de inovação e de desenvolvimento da tecnologia”, afirma o diretor de Expansão da instituição, Deric Guilhen, ao lembrar da Web Summit, evento que transformou Lisboa em uma das capitais europeias da inovação Deric frisa que o Cesar também opera como “design driven” para as empresas. “A gente não força soluções de tecnologia para as empresas. O que o centro faz é exercer a escuta ativa para entender os problemas das organizações e desenvolver produtos e soluções digitais", explica. Uma vez que o caminho começa a ser trilhado, “as coisas começam a acontecer de forma rápida, dinâmica e com menos custo”, assegura.Para fechar os primeiros projetos, o Cesar tem restabelecido contato com grandes empresas como Sonae, Peugeot e Bosch, que já são clientes no Brasil e podem abrir portas no mercado europeu. Em Portugal, o centro já tem parcerias firmadas com instituições de ensino como a Universidade do Porto, a Porto Business School e o Instituto Superior Politécnico Gaya (ISPGAYA), além de conversas em andamento com a Universidade NOVA de Lisboa. “A gente sabe que existem iniciativas nas academias buscando isso”, salienta Guilhen. Fundos europeusNo campo de interesses do Cesar também estão os fundos europeus, que têm auxiliado empresas no processo de transformação digital e ajudado a impulsionar seus negócios nos mercados nos quais operam.Por enquanto, em Portugal, a equipe de colaboradores do centro trabalha em formato home office, ainda em número reduzido neste primeiro momento de instalação. De um total de cerca de mil colaboradores do Cesar, 50% trabalham na sede, no Recife, e a outra metade está espalhada pelo Brasil e pelo mundo.“A gente já trabalha num formato híbrido. Não será comum a gente ter um grande espaço físico e não vai ser necessário isso pra gente”, afirma o diretor de Expansão.No Brasil, a sede do Cesar fica no Porto Digital, apresentado como “o maior parque tecnológico a céu aberto no Brasil”, criado há 22 anos na capital pernambucana e do qual o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife foi a primeira empresa instalada. O Porto Digital se prepara para instalar um hub em Aveiro, cidade situada na região centro de Portugal.
Por 5 votos a 2, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral condenaram o ex-presidente pela prática de abuso de poder político e pelo uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2022. Desse modo, Bolsonaro (PL) fica inelegível para qualquer cargo público por 8 anos. No TSE ainda tramitam mais 15 processos contra ele – que avalia recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Para explicar o que acontece agora no campo político bolsonarista e as perspectivas para as próximas eleições, Natuza Nery ouve o cientista político e filósofo Marcos Nobre, professor do departamento de Filosofia da Unicamp, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e autor do livro “Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro”. Neste episódio: - Marcos Nobre avalia que o “bolsonarismo continuará operando porque é, sobretudo, uma organização digital”. Para ele, “o partido digital bolsonarista” deve continuar em atividade latente até as próximas eleições presidenciais, quando buscará “protagonismo político” e “hegemonia sobre a direita e a extrema-direita"; - Ele também aponta o sucesso da união entre este partido digital e o PL, legenda tradicional do Centrão, na eleição de 2022 – e como ela deve se manter. Para Marcos, Bolsonaro vai promover uma “guerrilha subterrânea” nessa aliança para manter sua influência e poder de decisão nas disputas eleitorais; - O analista político pondera que, mesmo com 25% da preferência do eleitorado, será difícil o ex-presidente fazer uma transferência direta de votos. “O bolsonarismo só vai conseguir funcionar ao criar um inimigo, e o inimigo será o governo Lula”, afirma. Mas Bolsonaro será um “grande cabo eleitoral”; - Marcos afirma que Bolsonaro tentará emplacar a imagem de “vítima do sistema” como uma comprovação de que sofre perseguição política e como modo de “reagrupar suas tropas”. “A luta contra o autoritarismo é uma luta de anos e não será resolvida rapidamente agora”, conclui o filósofo.
Maria Hermínia Tavares de Almeida, P.H.D. in Political Science, is senior researcher at Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), retired Professor of Political Science and former dean of the Institute of International Relations at the University of São Paulo (2009-2013). Her books include Foreign Policy Responses to the Rise of Brazil – Balancing Power in Emerging States, written with Gian Luca Gardini, and Os Anos de Ouro - Ensaios sobre a democracia no Brasil (The Gilded Years – Essays on Democracy in Brazil). She is former president of the Latin American Studies Association- LASA (2010-2012) and a member of the World Bank Chief Economist´s Council of Eminent Persons (2016-2018), as well as holding the National Order of Scientific Merit (2006). Presently, she is a member of the D. Paulo Evaristo Arns Commission for Protection of Human Rights – Arns Commission and of the Latin American Program Advisory Board at the Woodrow Wilson Center. Brazil is going through challenging times. There's never been a more important moment to understand Brazil's politics, society, and culture. To go beyond the headlines, and to ask questions that aren't easy to answer. 'Brazil Unfiltered,' does just that. This podcast is hosted by James N. Green, Professor of Brazilian History and Culture at Brown University and the National Co-Coordinator of the U.S. Network for Democracy in Brazil.Brazil Unfiltered is part of the Democracy Observatory, supported by the Washington Brazil Office. This podcast is edited and produced by Camilo Rocha in São Paulo.https://www.braziloffice.org/en/observatory#activities
Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura - CBIE, conversa com a colunista da Eldorado e do Estadão, Eliane Cantanhêde, sobre a nova política de preços da Petrobras. Na segunda parte de sua coluna, a jornalista ainda comenta a aprovação da PEC da Anistia que isenta legendas e políticos que cometeram crimes eleitorais de 2015 a 2022 e o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, no qual negou ter determinado fraudes em seu cartão de vacina.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura - CBIE, conversa com a colunista da Eldorado e do Estadão, Eliane Cantanhêde, sobre a nova política de preços da Petrobras. Na segunda parte de sua coluna, a jornalista ainda comenta a aprovação da PEC da Anistia que isenta legendas e políticos que cometeram crimes eleitorais de 2015 a 2022 e o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, no qual negou ter determinado fraudes em seu cartão de vacina.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O UOL Entrevista recebe o professor de filosofia da Unicamp e presidente do Cebrap, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, Marcos Nobre, para falar de crise do GSI, Lula e Gonçalves Dias, CPMI do 8/1 e mais.
Ao prometer a volta do Brasil ao centro da diplomacia global, Lula (PT) propôs a criação de uma comissão de nações independentes para negociar o fim do conflito. Desde então, manda sinais contraditórios ao cenário internacional. Nas reuniões da ONU, o Itamaraty votou pela retirada das tropas russas do território ucraniano. Diante dos microfones, Lula equiparou as responsabilidades de Putin e Zelensky pela guerra e disse que a decisão pelo conflito foi tomada pelos dois países - uma versão equivocada, que o presidente foi obrigado a esclarecer no dia seguinte. Para explicar as expectativas, os erros e os acertos da diplomacia brasileira na questão ucraniana, Julia Duailibi conversa com Marcos Azambuja, ex-embaixador do Brasil na França e na Argentina e conselheiro emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cerbi). Neste episódio: - O embaixador comenta o desejo de Lula fundar um “clube da paz” - e como as recentes declarações do presidente “claramente desqualificam o país como confiável para encontrar a fórmula da paz”; - Azambuja aprova o discurso brasileiro de “colaboração para a construção da paz”, embora nem sempre “com as ferramentas ideais” para atingir este objetivo. “O Brasil está no caminho certo, mas não pode se oferecer para ser mediador”, avalia; - Ele também duvida dos benefícios de uma eventual viagem de Lula à Ucrânia: “O Brasil não pode cair nas armadilhas de grupos em contradição e confronto”. Para ele, o país deve “atuar em um perfil mais baixo” e construir um discurso “sereno e preciso”; - Por fim, o embaixador afirma “categoricamente” que a diplomacia brasileira é mais influente sob o governo Lula em relação a Bolsonaro. “O Brasil voltou ao palco internacional e a ser um país com razão para se dar bem com todos”, conclui.
No dia 22 de fevereiro, a Polícia Rodoviária Federal desarticulou um cativeiro e resgatou mais de 200 trabalhadores em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves (RS). A maioria tinha sido recrutado na Bahia com promessa de emprego temporário, salário de R$ 4 mil, alojamento e refeições pagas. Na prática, a rotina de trabalho, que começou no início de fevereiro, era de domingo a sexta, das 5h às 20h. No alojamento onde viviam, as vítimas apresentavam situações precárias de saúde, algumas com quadro de desnutrição. Além disso, relataram enfrentar atrasos nos pagamentos dos salários, violência física, longas jornadas de trabalho e oferta de alimentos estragados. Também afirmaram serem coagidos a permanecer no local sob a pena de pagamento de uma multa por quebra do contrato de trabalho. A polícia apurou no local que esses homens, a maioria da Bahia, eram recrutados nos seus estados de origem para trabalhar no Rio Grande do Sul. Ao chegar no estado, encontravam uma situação diferente das prometidas pelos recrutadores. Enquanto as notícias desse caso nos revoltam, aproveitamos a oportunidade para refletir sobre a persistência desse desafio de Direitos Humanos. Tanto mudou no Brasil, mas por que ainda não conseguimos acabar com o trabalho análogo à escravidão? Nesse episódio, nosso objetivo é explorar em que medida enfrentamos apenas casos isolados, e em que medida esses casos são sintomas de problemas estruturais da forma como organizamos nossa produção, nossa economia e nossas vidas. Quais estratégias podem nos ajudar a avançar em direção à garantia de trabalho digno para todos? Para desinterditar esse debate, Cris Bartis e Ju Wallauer recebem Ian Prates, Coordenardor de Pesquisa e Projetos do Anker Research Institute, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), e o jornalista Leonardo Sakamoto, diretor da ONG Repórter Brasil, doutor em Ciência Política e professor na PUC-SP. Vamos juntos! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@b9.com.br ______ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza e Eduarda Esteves. Com a estrutura de pauta e roteiro escrito por Cris Bartis e Ju Wallauer. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Thuany Rodrigues e Telma Zenaro.
MONICA DE BOLLE: QUAIS OS DESAFIOS DA ECONOMIA BRASILEIRA? - 20 Minutos EntrevistaMonica de Bolle é formada em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutora em economia pela London School of Economics and Political Science, é conselheira internacional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Pesquisadora sênior do Instituto Peterson de Economia Internacional, é professora na Escola de Estudos Avançados Internacionais da Universidade Johns Hopkins. Durante a pandemia da COVID-19, ela se especializou em imunologia, genética e bioquímica na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard. Antes de ingressar no Instituto Peterson, Monica de Bolle foi professora de macroeconomia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e economista do Fundo Monetário Internacional, entre outras atividades. Mônica é autora e de vários livros sobre a economia global e os desafios políticos do Brasil, incluindo “Como matar a borboleta azul: uma crônica da Era Dilma” e “O futuro da manufatura brasileira: o debate da desindustrialização”.Como ocorre praticamente desde os anos 90, mais uma vez o debate econômico brasileiro gira entre duas posições fundamentais.De um lado, os grandes fundos e operadores financeiros, abraçados às teses liberais ou neoliberais. Para esses setores, o essencial é atrair fluxos de investimento, esse seria o caminho do desenvolvimento. Do outro lado, estão os partidos de esquerda, os movimentos populares e diversas vozes democráticas que voltaram ao governo com Lula. Os economistas ligados a essa ala são chamados, com frequência, de “desenvolvimentistas”. Para eles, o motor da economia deve ser a ampliação do mercado interno de massas, através de políticas que distribuam renda e riqueza. Não se trata, é claro, apenas de uma batalha de ideias. Atrás de cada pensamento há interesses materiais em jogo, naquilo que se convencionou chamar de conflito distributivo, um dos apelidos para a velha luta de classes. O capital se sente mais feliz quando o Estado se orienta para ampliar e proteger seus lucros como locomotiva do progresso nacional. Por isso, não é surpreendente que a maioria dos empresários, para não falar de banqueiros e financistas, prefira as posições liberais.As classes trabalhadoras, por sua vez, querem aumentar seus salários e direitos, seu poder de consumo e as chances de uma vida melhor. A maioria de seus integrantes tende a ser favorável que o Estado intervenha com mais força na economia, através de políticas públicas e regras que favoreçam os mais pobres.Mas também há muitos setores que ainda buscam entender qual a posição que melhor atende aos seus objetivos: mais liberalismo ou mais desenvolvimentismo?Para nos ajudar a navegar nessas águas turbulentas é que se destina a conversa com a economista com Mônica de Bolle.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: http://www.operamundi.com.br/apoio ★ Support this podcast ★
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o nome de Jean Paul Prates (PT) para presidir a companhia. O petista é alinhado com a visão crítica de Lula em relação à política de preços adotada pela companhia. O PT, inclusive, já tem feito pressão para que haja uma mudança nessa formulação. Historicamente, a Petrobras sofre com tentativas de interferências políticas em suas estratégias e, desde 2016, conseguiu certa autonomia para adotar uma política de preços que segue indicadores internacionais. Após grandes prejuízos por subsidiar preços de combustíveis a mando de governos passados, o estatuto da Petrobras passou nos últimos anos a prever condições para que a companhia possa ter suas atividades orientadas pela União. Na era PT, nos governos de Lula e Dilma Rousseff, a companhia acumulou perdas que chegaram a 100 bilhões de reais. Foi durante a gestão petista que foi descoberto o esquema do “Petrolão”, que envolvia cobrança de propina de empreiteiras, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e superfaturamento de obras. Afinal, a intenção petista de interferir novamente na Petrobras pode trazer novos prejuízos à companhia? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar com Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No #valeAPenaOuvirDeNovo de hoje trazemos o episódio em que Fernando Lima, nosso host supremo, recebeu o grande Prof. Dr. Ricardo Galvão! Ricardo Galvão possui graduação em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (1969), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1972), doutorado em Física de Plasmas Aplicada pelo Massachusetts Institute of Technology (1976) e Livre-Docência em Física Experimental pela Universidade de São Paulo (1983). É professor titular aposentado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Foi diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (2004-2011), diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2016-2019), presidente da Sociedade Brasileira de Física (2013-2016) e membro do Conselho Científico da Sociedade Europeia de Física (2013-2016). É membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências. É autor e colaborador de mais de 200 artigos científicos publicados em periódicos. Atualmente é o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Conexões do Prof. Ricardo: https://linktr.ee/ricardogalvaosp Siga nas redes sociais: @ricardogalvaosp Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas e perrengues: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
Em 2019, após completar 100 dias de mandato, Jair Bolsonaro extinguiu todos os conselhos, comissões e comitês que não tenham sido criados em lei – o equivalente a 75% dos órgãos participativos mais importantes do país. Ao assumir o Planalto, a atual gestão promete reverter essa política ao assinar decreto que remove impedimentos à participação social e anunciar a retomada de organizações de diálogo com a sociedade civil. Para analisar o que muda sob o comando de Lula, Natuza Nery entrevista a cientista política Carla Bezerra, pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole, da USP, e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que assessorou o Conselho de Participação Social do Gabinete de Transição. Neste episódio: - Carla explica como a Constituição Federal define a participação do povo nas tomadas de decisão do Estado, e quais são os “mecanismos e princípios gerais de políticas públicas” para tal; - Ela, que trabalhou na produção de um levantamento sobre o impacto dos decretos de Bolsonaro, fala sobre as consequências da perda de poder dos comitês e comissões nas políticas públicas brasileiras – especialmente no Meio Ambiente e nos Direitos Humanos; - A cientista política analisa também a relação entre novos formatos de participação da sociedade civil – inclusive a partir da nomeação de novas ministras como Anielle Franco (Igualdade Racial) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas – e as pressões pela governabilidade do Executivo diante do Legislativo.
Jair Bolsonaro (PL) foi o grande derrotado nestas eleições, mas o bolsonarismo saiu vitorioso em várias frentes. O atual presidente conseguiu eleger a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 99 parlamentares, e cerca de 14 senadores da República. Além disso, conseguiu fazer o governador do Estado mais rico da nação. Tarcisio de Freitas (Rep) ganhou as eleições em São Paulo, derrotando Fernando Haddad, do PT. No total, 15 candidatos apoiados por Jair Bolsonaro conseguiram sair vitoriosos em seus Estados. Além disso, o atual presidente deixa uma herança de 58 milhões de votos conquistados no pleito. Uma poupança gorda para manter os valores e a ideologia do bolsonarismo nos holofotes nos próximos anos. No entanto, a ala mais radical desse grupo deve sofrer uma espécie de isolamento, e dar espaço aos mais “moderados”. Jair Bolsonaro terá que enfrentar também a prerrogativa de foro especial que tem o presidente da República. Ou seja, a partir de 1 de janeiro, poderá responder na Justiça comum sobre denúncias de possíveis ilícitos durante o seu governo. Afinal, qual deve ser o futuro do bolsonarismo? O que o futuro reserva para Jair Bolsonaro? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre este assunto com Camila Rocha, doutora em ciência política pela USP e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAPE). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Howdy! Neste episódio Fernando Lima, nosso host supremo, recebe o grande Prof. Ricardo Galvão! Ricardo Galvão possui graduação em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (1969), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1972), doutorado em Física de Plasmas Aplicada pelo Massachusetts Institute of Technology (1976) e Livre-Docência em Física Experimental pela Universidade de São Paulo (1983). É professor titular aposentado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Foi diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (2004-2011), diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2016-2019), presidente da Sociedade Brasileira de Física (2013-2016) e membro do Conselho Científico da Sociedade Europeia de Física (2013-2016). É membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências. É autor e colaborador de mais de 200 artigos científicos publicados em periódicos. Atualmente é candidato a Deputado Federal por São Paulo. Conexões do Prof. Ricardo: https://linktr.ee/ricardogalvaosp Siga nas redes sociais: @ricardogalvaosp Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
Se em outros governos as comemorações de 7 de Setembro eram apenas ações protocolares, com Jair Bolsonaro o cenário mudou. O atual presidente tem usado o dia da Independência para mobilizar seus apoiadores e levantar bandeiras importantes para o seu mandato. Este ano, com as eleições se aproximando, Bolsonaro pretende usar as manifestações também como demonstração de força para seus eleitores, que há meses veem seu candidato atrás nas pesquisas eleitorais. Entre os diversos atos convocado ao redor do País, Bolsonaro estará presente no Rio de Janeiro. Por lá, a programação desta quarta-feira, 7, contará com show da Esquadrilha da Fumaça, salto de paraquedistas, apresentação de bandas militares e execução de salva de tiros, segundo o Ministério da Defesa. Apesar do teor comemorativo vendido pelo governo, o clima é de tensão. Para evitar possíveis conflitos, o governo do Distrito Federal montou um esquema de segurança sem precedentes para as manifestações, e contará com o apoio da Polícia Militar do DF, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Força Nacional. Neste 7 de Setembro, enquanto Bolsonaro está no Rio de Janeiro, outros presidenciáveis estarão cumprindo sua agenda eleitoral em outros cantos do País. Lula, no Norte do País, participará de atos com apoiadores no Pará. Ciro Gomes cumprirá agenda em São Paulo e Simone Tebet estará em Porto Alegre. Em resposta aos atos bolsonaristas, grupos de oposição convocaram mobilizações para este sábado, 10. No episódio de hoje do Estadão Notícias vamos conversar sobre o assunto com a doutoranda em Ciência Política pela USP e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), Lilian Sendretti. O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Letícia Pille Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 2018, as urnas deram vitória ao candidato que se apresentou como “outsider”. Alojado no então nanico PSL, Jair Bolsonaro prometia governar contra toda a política tradicional. Quatro anos depois, concorre à reeleição pelo notório PL, mas mantém o discurso antissistema. “Ele tenta convencer sua base de que, mesmo com o Centrão, segue lutando”, afirma Marcos Nobre, autor do livro “Limites da Democracia”, recém-lançado pela editora Todavia. Para o núcleo duro de seu eleitorado, “deu certo”, resume o professor de filosofia da Unicamp, também presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Em conversa com Renata Lo Prete, ele recupera uma linha do tempo que começa nos protestos de junho de 2013, passa pela Operação Lava Jato e chega à ascensão do “partido digital bolsonarista”. Nobre descreve uma tempestade perfeita em que se misturam radicalismo, relação umbilical com as Forças Armadas e Centrão no comando do Orçamento secreto. “Bolsonaro joga um jogo muito diferente daquele jogado pelas forças democráticas” diz, ressaltando que isso tende a se prolongar para além de outubro: “Para ele, ganhar eleição não é objetivo, mas instrumento”. Diante daquilo que descreve como iminente “caos social duradouro”, Marcos aponta que apenas a união dos mais diferentes setores pode se contrapor a “todas as possibilidades de golpe” que estão no horizonte. “É um momento sem volta: ou daremos um salto democrático, ou perderemos a democracia”.
As redes sociais costumam recompensar discursos mais inflamados, mais polêmicos, que tirem os usuários do marasmo e provoquem interações. Esse tipo de discurso casa perfeitamente com uma paixão antiga da humanidade: as teorias conspiratórias.Neste segundo episódio da série "Profundezas da Rede", mergulhamos fundo nessas supostas tramas elaboradas para dominar o mundo. Falamos de como elas têm se multiplicado por aqui e nos EUA. E de como e por que a extrema direita tem abraçado esse tipo de discurso.Falamos do pizzagate, do Qanon, de Lady Gaga, de Trump e de Bolsonaro, e falamos dele, do maior teórico conspiracionista do Brasil - o escritor, astrólogo e auto-intitulado filósofo, Olavo de Carvalho.*****– Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas.Clique aqui.*****Saiba mais sobre a Rádio Escafandro!*****– Entrevistados do episódio:Denis Russo BurgiermanEscritor, jornalista, parte do time do programa Greg News, da HBO; colunista de revista Época. Foi diretor da revista Superinteressante e é autor de diversos livros-reportagens, entre eles "O Fim da Guerra - A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas."Camila RochaDoutora e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, com bacharelado em Ciências Sociais pela mesma universidade. Ganhadora do prêmio de melhor tese de doutorado da Associação Brasileira de Ciência Política (2017-2019), pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).- Mergulhe mais fundoTese de doutorado da cientista política Camila Rocha: Menos Marx, mais Mises - Uma gênese da nova direita brasileira (2006-2018).- Ficha técnica:Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás ChiaveriniTrilha sonora tema: Paulo GamaMixagem: Vitor CoroaEste episódio contou com músicas de: Blue Dot Sessions, Lobo Loco, Smokey Hormel, Unheard Music Concepts.