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Hoy vienen cuatro grandes a darnos unas clases de doblaje y no saben las lecciones, la diversión y la risa y risa que tenemos para ustedes. Es Día del Doblaje y vamos a tener las clases de doblaje más infernales que hayamos tenido con Mario Filio, Mafer Morales, Carlos Segundo y Magda Giner: vamos a hacer las voces del Bebé Sinclair, la mamá de la nana Fine, el Rey Julien, Nala… pura diversión.
Dessiree Hernández, Yadira Aedo, Carlos Segundo, Mario Filio
A edição de 2023 do Festival do Curta-Metragem de Clermont-Ferrand volta a celebrar a vida e o cinema, passado o choque da Covid-19. Apesar dos longos períodos de isolamento da pandemia e das dificuldades de financiamento, os cineastas brasileiros continuaram trabalhando em seus projetos e finalizando filmes. Neste sábado (4) serão conhecidos os vencedores dos 17 prêmios distribuídos pelo prestigiado festival francês. Adriana Moysés, enviada especial a Clermont-FerrandO Brasil tem três filmes selecionados na competição internacional de Clermont-Ferrand, enquanto “Big Bang”, de Carlos Segundo, já premiado como melhor curta autoral no Festival de Locarno, na Suíça, concorre na competição nacional por ser uma coprodução franco-brasileira.“Big Bang” narra a história de Chico, um homem com nanismo que trabalha consertando fornos. Ele leva uma vida solitária e sofrida, tanto pelo sentimento de abandono familiar, principalmente do pai, quanto pela exclusão social decorrente de sua condição fisica. Mas Chico descobre pouco a pouco uma forma de resistência e, por que não, de vingança. Chico é interpretado pelo ator Giovanni Venturini, que viveu o filme como um presente, por ter retirado os corpos dos deficientes da invisibilidade.Carlos Segundo já havia tido boa repercussão no circuito internacional com seu curta “Sideral”, que em 2021 concorreu à Palma de Ouro no 74º Festival de Cannes e entrou, neste ano, na lista de inscritos ao Oscar.Para o professor de cinema da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, realizador, roteirista e montador, essas indicações prestigiosas não diminuem em nada a importância de estar com o quarto curta em competição em Clermont-Ferrand. "Esse festival é a meca do curta-metragem mundial, um encontro de diferentes países, diferentes culturas, estilos, ou seja, a gente oxigena o olhar quando vem para cá", disse Carlos Segundo à RFI. "É sempre um prazer, uma alegria estar aqui, encontrar as pessoas e fazer novos amigos", acrescentou.Na disputada competição internacional, que reúne 78 filmes, o curta “Escasso”, da carioca Clara Anastácia, com codireção de Gabriela Gaia Meirelles, tem Rose como protagonista, uma passeadora de pets interpretada pela própria diretora e roteirista. Rose encontra uma casa aberta no meio da pandemia e resolve morar nela.Anastácia parte de um conceito que tem desenvolvido, o “melodrama decolonial”, que utiliza métodos tradicionais do melodrama, com personagens estereotipados, para descolonizá-lo. “O filme é uma entrevista, basicamente é um falso documentário. Um grupo de estudantes, ou de jornalistas, ou de filmmakers – a gente não coloca isso em pauta – vai entrevistar essa mulher para entender qual é a dela nessa casa. A partir disso, ele discute território, ocupação, identidade, fé, culinária, entre muitas outras coisas, dentro de uma estética da comédia e desse humor trágico que o carioca tem”, descreve Anastácia.O curta foi filmado durante a pandemia. “Se encontrar naquele momento com o governo do Bolsonaro, sem perspectiva de vacina, sem políticas públicas de assistência, poderia querer dizer morrer, mas a gente escolheu a vida através do cinema”, recorda Gabriela Gaia Meirelles, convidada para a codireção de “Escasso” em parte por ser branca.“A gente tem uma ideia de autoria, que é uma autoria sempre do diretor, que é um homem branco. É recente ter mulheres brancas na direção e corpos negros sendo filmados. A grande diretora de cena é a Rose. A todo momento ela está exorcizando, ridicularizando a diretora branca e a equipe como um todo. Ela está manejando essa equipe e é ela quem comanda a cena. Eu gosto do conflito que o filme propõe e acho que é um conflito que move. É a nossa relação, sendo uma relação interracial de duas artistas que trabalham juntas e que partem de lugares periféricos, mas diferentes”, analisa Gabriela.O filme das realizadoras cariocas compete em Clermont-Ferrand depois de ter conquistado os prêmios de melhor curta-metragem nos festivais IndiLisboa, do Rio e Brasília.Universo estético e temático do caipira “Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo”, também selecionado para a competição internacional de Clermont-Ferrand, é o terceiro filme do paulista Guilherme Xavier Ribeiro. O curta parte de uma história baseada em fatos reais de uma vila periférica de Assis, cidade do interior de São Paulo, onde vários moradores do campo chegaram desde a mecanização do trabalho na zona rural. Desse lugar, surgiu a história de um garoto que tinha uma égua de estimação e essa égua fugia para o centro da cidade.“No filme, os garotos se juntam para ir atrás dessa égua e encontram nesse contexto um pouco dessa complexidade política e social que o Brasil tem vivido nos últimos anos, com essa ascensão da extrema direita e que estava muito forte nas ruas do interior profundo”, descreve o cineasta.Segundo Guilherme, o povo caipira não tem uma tela para se ver e refletir sobre a realidade. “Eu acho que esse é um ponto de partida, se não a gente tem um vácuo de representação e um vácuo de questionamento sobre a nossa própria história, sobre a nossa realidade, sobre a nossa complexidade e o caipira”, avalia.Ao lado de dezenas de outros diretores e roteiristas, Guilherme integra o Fórum de Cinema do Interior Paulista. Esta rede conecta cineastas de 92 cidades e atua no fomento e na promoção desse cinema interiorano, que busca novas narrativas. “A gente tem a periferia das cidades interioranas, que traz essas pessoas que vêm do campo, que têm outras origens”, explica. “É um universo estético e temático que é muito novo e muito potente para o cinema. E são pessoas que precisam ter um espaço e precisam ser vistas porque nunca tiveram esse espaço antes”, afirma.Masculinidade e preconceitosFicção em preto e branco, “Takanakuy”, primeiro curta-metragem do consagrado diretor de arte peruano Gustavo Bockos, mais conhecido como Vokos, radicado em São Paulo, leva o espectador às montanhas remotas do Peru, onde as comunidades andinas têm seus próprios códigos de organização e regras de vida. Entre eles, Vokos descobriu, já adulto, a existência dos festivais de luta chamados “Takanakuy”.Uma vez por ano, em 25 de dezembro, os moradores de povoados andinos fazem um acerto de contas no braço, com o objetivo de iniciar um novo ano livre de rancores e culpas. “Eles usam a violência como catarse para criar a paz e esperar a chegada de um período de novas alegrias, sempre juntos”, conta o diretor peruano.Partindo de uma experiência pessoal, a de ter sido criado por mulheres e nunca ter conhecido seu pai, o cineasta explora aspectos da masculinidade nesse contexto que reflete “a cultura real do Peru”. “É uma história sobre preconceitos”, resume Vokos.Fausto, um menino que está entrando na puberdade, vive só com o pai, um homem distante, bruto e violento que não dá atenção ao garoto. Fausto encontra conforto para a ausência da mãe e sua solidão nos momentos compartilhados com Chaska, um rapaz da vizinhança que se preocupa com ele e tem respostas para suas inquietações de pré-adolescente.“Só de ver a relação de amizade entre os dois, o pai de Fausto pressupõe que Chaska teria um interesse homossexual no filho, o que nunca aparece no filme. “É como se não pudesse haver na cabeça daquele homem violento uma amizade desinteressada”, diz o cineasta. A tensão cresce entre os personagens com a aproximação de “Takanakuy”.Enfim livres das restrições da pandemia, o Festival do Curta-Metragem de Clermont-Ferrand reencontrou o seu público, com salas lotadas, profissionais do mundo inteiro presentes nas projeções e festas noturnas. Os vencedores serão conhecidos neste sábado.
Em 2022, teatros, cinemas e festivais voltaram a funcionar a todo vapor, após dois anos sofrendo os impactos da pandemia de Covid-19. A crise do cinema, a morte do diretor francês Jean-Luc Godard e da cantora Gal Costa e os vários prêmios conquistados por cineastas brasileiros em festivais europeus estão entre os fatos que marcaram o mundo da cultura. O cinema foi a atividade cultural mais abalada pelo Covid-19. O setor começou a perder espaço para as plataformas digitais durante a pandemia e o movimento continuou em 2022, tanto que, pela primeira vez, o Oscar foi concedido a uma produção feita por um serviço de streaming. Mas o que realmente entrou para a história da comedida e ensaiada cerimônia não foi a premiação de "No ritmo do coração", da Apple TV+, na categoria Melhor Filme, mas o polêmico tapa na cara dado por Will Smith em Chris Rock, que fez uma brincadeira sobre a mulher do ator, Jada Pinkett Smith. Outra premiação americana de cinema que perdeu o brilho foi o Globo de Ouro. Sob acusação de corrupção, a festa foi boicotada. Ao invés do tapete vermelho repleto de celebridades sorrindo, a cerimônia descontraída que sempre marcou a premiação, promovida pela Associação de Correspondentes Estrangeiros em Hollywood, se reduziu a um evento fechado. Cinema brasileiro brilhou Já o cinema brasileiro não perdeu tempo, aproveitou a relativa volta ao normal, saiu das fronteiras e brilhou nos festivais europeus. Em Locarno, na Suíça, um dos mais importantes da Europa, o filme “Regra 34”, da cineasta Julia Murat, ganhou o prêmio principal, levando às telas o tema do prazer feminino. Outro brasileiro, Carlos Segundo, ficou com o prêmio de melhor curta-metragem autoral por "Big Bang", no mesmo festival. Já no Cinélatino de Toulouse, dedicado ao cinema latino-americano na França, foi a vez da cineasta Carolina Markowicz levar o Prêmio dos Distribuidores Europeus com o filme "Quando minha Vida". Na competição oficial, o primeiro longa-metragem do diretor pernambucano Fellipe Fernandes, "Rio Doce", recebeu o prêmio do Sindicato Francês da Crítica de Cinema. Também foi em Toulouse que Gabriel Martins lançou seu filme "Marte Um", que vai representar o Brasil no Oscar no ano que vem. O cineasta disse à RFI que via o longa como "uma carta de amor aos brasileiros". Ainda entre os brasileiros premiados em Toulouse, estão o curta "Fantasma Neon", do diretor Leonardo Martinelli, e o filme "Deus me Livre", de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés. "Fogaréu", longa de ficção da goiana Flávia Neves, com Bárbara Colen no elenco, venceu o prêmio de audiência no Festival de Berlim, e o curta "Manhã de Domingo" recebeu o Urso de Prata, o segundo Prêmio do Júri oficial da Berlinale. Em Veneza, o brasileiro Pedro Harres levou o Grande Prêmio do Júri na seção paralela Venice Immersive, dedicada à Realidade Virtual, com o curta “From the main square". Despedidas Mas não só de prêmios viveu a sétima arte, que chorou a morte de um dos criadores da nouvelle vague. Jean Luc Godard morreu em setembro e deixou como legado filmes icônicos como “O Desprezo”, com Brigitte Bardot, “Week-end à francesa” e "Acossado". Hollywood perdeu Sidney Poitier, primeiro ator negro a ganhar um Oscar, e o ator francês Gaspard Ulliel morreu aos 37 anos vítima de um acidente de esqui. O mundo da música perdeu Pablo Milanés, um dos maiores nomes do cancioneiro cubano e internacional, e também Gal Costa. A imprensa do mundo inteiro homenageou a artista, falecida em novembro. "Uma das maiores cantoras do mundo", "musa eterna da Tropicália", "uma carreira rica e densa", disseram os principais jornais europeus. "Essa cantora de carisma excepcional e voz cristalina marcou toda uma geração", resumiu o jornal francês Le Figaro. Também foi destaque nos principais jornais americanos e europeus a morte da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos. "Elza Soares ultrapassou as fronteiras da música brasileira", disse o New York Times. Música e na literatura Em 2022, a cantora Anitta lançou disco e realizou uma turnê europeia durante um mês. A garota do Rio transformou o tradicional Festival de Jazz de Montreux em um baile funk, sacudiu o Rock in Rio de Lisboa, foi um dos destaques do festival de Roskilde, na Dinamarca, e se apresentou em duas versões do Lollapalooza, em Estocolmo e Paris, entre outros shows que marcaram o ano da cantora. Mas foi Liniker que ganhou o prêmio de Melhor Album de Música Popular Brasileira por seu trabalho em Índigo Borboleta Anil, seu primeiro disco solo. Ela se tornou a primeira artista trans a ganhar um Grammy Latino. Na literatura, uma vez mais o Nobel foi para a França, e para uma mulher, Annie Ernaux, a mestre da autobiografia impessoal que se transformou em ícone feminista. No principal festival de histórias em quadrinho do mundo, o Festival de Angoulême, na França, o prêmio foi para o quadrinista e escritor brasileiro Marcello Quintanilla, pelo álbum "Escuta, Formosa Márcia". Soft power Em 2022, o cancelamento de artistas pró-Putin e a solidariedade a ucranianos marcaram a "guerra cultural" na França, contra a invasão da Ucrânia pela Rússia. Da Ópera Nacional de Paris ao Festival de Avignon, instituições culturais francesas expressaram seu apoio "ao povo e aos artistas da Ucrânia". Os ucranianos da banda Kalush Orchestra se consagraram vencedores do Eurovision — o maior concurso musical do mundo — com a canção "Stefania", Em uma das edições mais políticas deste evento tradicional. A conquista foi festejada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para quem a façanha simbolizava um presságio da vitória da Ucrânia também no campo de batalha. Celebração O ano que passou também teve momentos de celebração. Gilberto Gil e a família decidiram em 2022 fazer uma turnê na Europa, lotando os lugares por onde passaram e levando o que o Brasil tem de melhor: a música, a alegria e o otimismo. Avô, filhos e netos no mesmo palco, celebrando a vida e o cantor, que fez 80 anos recentemente, como explicou Preta Gil em entrevista à RFI. Os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 22 também foram celebrados. O movimento, que influenciou a arte em toda a América Latina, foi homenageado com uma série de exposições no Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires e pelo Teatro Municipal de São Paulo, principal palco da manifestação que buscava romper com o conservadorismo da época. No próximo ano, o maior desafio da cultura brasileira será o de se reconstruir. O novo governo de Lula vai recriar o Ministério da Cultura, extinto durante os anos de Jair Bolsonaro. E, assim como no resto do mundo, será preciso atrair de volta o público às salas de cinema, teatro e exposições.
Diretores, produtores e músicos brasileiros disputam vagas no maior prêmio de Hollywood, em diversas categorias. "Marte Um" é o indicado oficial do país para tentar a estatueta como Melhor Filme Internacional. Outras produções foram qualificadas e concorrem como Melhor Documentário e Curta-Metragem de ficção e documental. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles Compositores brasileiros tentam uma indicação e estão de olho nas principais datas da grande peneira: no próximo dia 21 de dezembro, será divulgada a primeira lista dos 15 pré-selecionados em dez categorias; em 8 de fevereiro, conheceremos os cinco finalistas em cada uma das 23 categorias; e 27 de março é o dia da festa que revela os grandes vencedores. Gabriel Martins, que assina a direção e o roteiro de "Marte Um", esteve em Hollywood fazendo campanha para o seu filme. O drama conta a história de uma família da periferia de Belo Horizonte e mostra o cotidiano simples de trabalhadores que se equilibram entre a dura realidade e os sonhos. Sensível e dolorida, a trama expõe alguns dos problemas mais profundos do Brasil. "Foi completamente uma novidade, acho que têm sido meses que têm durado anos. E, ao mesmo tempo, um aprendizado ótimo para entender como funciona a indústria, como funciona um prêmio dessa magnitude, desse tamanho. Tem sido um aprendizado bem difícil, muito tempo correndo atrás, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante", contou o diretor. A produção foi escolhida pela Academia Brasileira de Cinema para concorrer como Melhor Filme Internacional, a única categoria que precisa de indicação oficial do país. Desde 1999, o Brasil não aparece na lista dos indicados a Melhor Filme Internacional, antes chamada Melhor Filme Estrangeiro. A última vez foi com o longa "Central do Brasil", uma coprodução com a França, de Walter Salles. SUS e Amazônia no Oscar Na categoria de Melhor Documentário, as indicações de produções brasileiras têm sido mais recorrentes. A última foi em 2020, com "Democracia em Vertigem", de Petra Costa. Agora, para 2023, as irmãs Helena e Ana Petta se qualificaram para levar "Quando Falta o Ar" para a premiação. O filme, que venceu o Festival É Tudo Verdade, acompanha o trabalho das funcionárias do Sistema Único de Saúde (SUS), durante a pandemia da Covid-19. Helena, que também é médica, conversou com a RFI. "Várias pessoas queriam muito registrar esse momento de uma narrativa que mostrasse exatamente o ponto de vista de quem estava ali, lutando em defesa da vida das pessoas. Para a gente, já foi uma surpresa o "É Tudo Verdade" e quando a gente soube que estava na lista do Oscar, muito mais, uma coisa muito grande, muito importante", conta Helena Petta. Já "O Território" leva os problemas mais profundos da Amazônia à premiação, a luta incansável contra as queimadas, a exploração e o desmatamento. Dirigido pelo americano Alex Pritz, o filme foi coproduzido pelos indígenas da comunidade uru-eu-wau-wau. O fotógrafo brasileiro Gabriel Ushida foi um dos produtores locais e a ativista Txai Suruí, filha de Neidinha, uma das personagens do filme, assina a produção-executiva do documentário, junto com o cineasta Darren Aronofsky. Curtas Pelo menos cinco curtas-metragens de diretores brasileiros também se qualificaram para entrar na lista dos inscritos ao Oscar. Para chegar nesta fase, é necessário seguir uma série de pré-requisitos, entre eles ter destaque em premiações de renome pelo mundo. "Sideral", por exemplo, passou por mais de 120 festivais e ganhou mais de 50 prêmios, entre eles o do Festival de Chicago, que garante a possibilidade de concorrer a uma vaga ao Oscar. A ficção científica foi dirigida por Carlos Segundo. "Esse é um projeto que começou pequeno e foi ganhando espaço, literalmente. É um misto de ansiedade de estar com o filme em um dos eventos mais importantes do mundo, mas, ao mesmo tempo, entendemos que o filme tem sua potência. A gente chega aqui com um sentimento de uma jornada completa; agora, o que vier é lucro", disse Segundo. Já "Ousmane", dirigido pelo brasileiro Jorge Camarotti, é sobre a luta de imigrantes que sofrem de Alzheimer. O curta é canadense, porque o cineasta brasileiro mora há 19 anos no país, e foi com o olhar de imigrante que ele escreveu essa emocionante história sobre esse grupo invisível para a sociedade. "A gente ganhou tantos prêmios, agora o filme está na plataforma da New Yorker, que é uma revista conceituadíssima. Para mim, fazer um filme que é a respeito da imigração, de pessoas com Alzheimer, e que pessoas que entendem bem o assunto estão dando valor ao filme já é uma vitória", afirmou Camarotti. Ainda qualificado para concorrer a uma vaga na categoria de curta de ficção está “Infantaria”, da realizadora alagoana Laís Santos Araújo. Os curtas documentais "Sinfonia de um Homem Comum", dirigido por José Joffily, e "Vagalumes'', de Léo Bittencourt, também estão na corrida. Músicas e produtores Mas a lista de brasileiros que podem subir ao palco do teatro Dolby, no dia 27 de março, inclui também produtores de filmes estrangeiros, como Daniel Dreifuss, produtor do longa alemão "Nada de Novo no Front", que acaba de ser indicado ao Globo de Ouro; e Rafael Thomaseto e Helena Sardinha, que assinam a produção do curta-metragem "Antes do Amanhecer, Hora de Cabul", inspirado em uma história real. Os compositores Heitor Pereira e Marcelo Zarvos também tentam levar a estatueta dourada para o Brasil e se tornarem, oficialmente, os primeiros brasileiros a subir ao palco nessa categoria. Pereira assina a trilha sonora de "Gato de Botas 2: O Último Pedido", enquanto Zarvos compôs a trilha do novo filme de Will Smith, "Emancipation: Uma História de Liberdade". Zarvos falou um pouco sobre sua expectativa. "De todos os filmes em que trabalhei, esse eu ficaria muito feliz, por ter mais elementos brasileiros do que qualquer outro, fora, claro, os filmes realmente brasileiros", disse. "Seria muito legal ter esse reconhecimento fazendo parte disso, ficaria muito orgulhoso. Mas, no final das contas, o mais importante é a história que está sendo contada e ser parte dela", concluiu. Oficialmente, o Brasil nunca ganhou um Oscar, mas são várias as histórias que ficaram no "quase deu Brasil". Entre elas está a de Luciana Arrighi, que nasceu no Rio de Janeiro, mas sua nacionalidade é australiana. Como diretora de arte, ela concorreu três vezes ao Oscar e venceu em 1993, com o filme “Retorno a Howards End”.
Diretores, produtores e músicos brasileiros disputam vagas no maior prêmio de Hollywood, em diversas categorias. "Marte Um" é o indicado oficial do país para tentar a estatueta como Melhor Filme Internacional. Outras produções foram qualificadas e concorrem como Melhor Documentário e Curta-Metragem de ficção e documental. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles Compositores brasileiros tentam uma indicação e estão de olho nas principais datas da grande peneira: no próximo dia 21 de dezembro, será divulgada a primeira lista dos 15 pré-selecionados em dez categorias; em 8 de fevereiro, conheceremos os cinco finalistas em cada uma das 23 categorias; e 27 de março é o dia da festa que revela os grandes vencedores. Gabriel Martins, que assina a direção e o roteiro de "Marte Um", esteve em Hollywood fazendo campanha para o seu filme. O drama conta a história de uma família da periferia de Belo Horizonte e mostra o cotidiano simples de trabalhadores que se equilibram entre a dura realidade e os sonhos. Sensível e dolorida, a trama expõe alguns dos problemas mais profundos do Brasil. "Foi completamente uma novidade, acho que têm sido meses que têm durado anos. E, ao mesmo tempo, um aprendizado ótimo para entender como funciona a indústria, como funciona um prêmio dessa magnitude, desse tamanho. Tem sido um aprendizado bem difícil, muito tempo correndo atrás, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante", contou o diretor. A produção foi escolhida pela Academia Brasileira de Cinema para concorrer como Melhor Filme Internacional, a única categoria que precisa de indicação oficial do país. Desde 1999, o Brasil não aparece na lista dos indicados a Melhor Filme Internacional, antes chamada Melhor Filme Estrangeiro. A última vez foi com o longa "Central do Brasil", uma coprodução com a França, de Walter Salles. SUS e Amazônia no Oscar Na categoria de Melhor Documentário, as indicações de produções brasileiras têm sido mais recorrentes. A última foi em 2020, com "Democracia em Vertigem", de Petra Costa. Agora, para 2023, as irmãs Helena e Ana Petta se qualificaram para levar "Quando Falta o Ar" para a premiação. O filme, que venceu o Festival É Tudo Verdade, acompanha o trabalho das funcionárias do Sistema Único de Saúde (SUS), durante a pandemia da Covid-19. Helena, que também é médica, conversou com a RFI. "Várias pessoas queriam muito registrar esse momento de uma narrativa que mostrasse exatamente o ponto de vista de quem estava ali, lutando em defesa da vida das pessoas. Para a gente, já foi uma surpresa o "É Tudo Verdade" e quando a gente soube que estava na lista do Oscar, muito mais, uma coisa muito grande, muito importante", conta Helena Petta. Já "O Território" leva os problemas mais profundos da Amazônia à premiação, a luta incansável contra as queimadas, a exploração e o desmatamento. Dirigido pelo americano Alex Pritz, o filme foi coproduzido pelos indígenas da comunidade uru-eu-wau-wau. O fotógrafo brasileiro Gabriel Ushida foi um dos produtores locais e a ativista Txai Suruí, filha de Neidinha, uma das personagens do filme, assina a produção-executiva do documentário, junto com o cineasta Darren Aronofsky. Curtas Pelo menos cinco curtas-metragens de diretores brasileiros também se qualificaram para entrar na lista dos inscritos ao Oscar. Para chegar nesta fase, é necessário seguir uma série de pré-requisitos, entre eles ter destaque em premiações de renome pelo mundo. "Sideral", por exemplo, passou por mais de 120 festivais e ganhou mais de 50 prêmios, entre eles o do Festival de Chicago, que garante a possibilidade de concorrer a uma vaga ao Oscar. A ficção científica foi dirigida por Carlos Segundo. "Esse é um projeto que começou pequeno e foi ganhando espaço, literalmente. É um misto de ansiedade de estar com o filme em um dos eventos mais importantes do mundo, mas, ao mesmo tempo, entendemos que o filme tem sua potência. A gente chega aqui com um sentimento de uma jornada completa; agora, o que vier é lucro", disse Segundo. Já "Ousmane", dirigido pelo brasileiro Jorge Camarotti, é sobre a luta de imigrantes que sofrem de Alzheimer. O curta é canadense, porque o cineasta brasileiro mora há 19 anos no país, e foi com o olhar de imigrante que ele escreveu essa emocionante história sobre esse grupo invisível para a sociedade. "A gente ganhou tantos prêmios, agora o filme está na plataforma da New Yorker, que é uma revista conceituadíssima. Para mim, fazer um filme que é a respeito da imigração, de pessoas com Alzheimer, e que pessoas que entendem bem o assunto estão dando valor ao filme já é uma vitória", afirmou Camarotti. Ainda qualificado para concorrer a uma vaga na categoria de curta de ficção está “Infantaria”, da realizadora alagoana Laís Santos Araújo. Os curtas documentais "Sinfonia de um Homem Comum", dirigido por José Joffily, e "Vagalumes'', de Léo Bittencourt, também estão na corrida. Músicas e produtores Mas a lista de brasileiros que podem subir ao palco do teatro Dolby, no dia 27 de março, inclui também produtores de filmes estrangeiros, como Daniel Dreifuss, produtor do longa alemão "Nada de Novo no Front", que acaba de ser indicado ao Globo de Ouro; e Rafael Thomaseto e Helena Sardinha, que assinam a produção do curta-metragem "Antes do Amanhecer, Hora de Cabul", inspirado em uma história real. Os compositores Heitor Pereira e Marcelo Zarvos também tentam levar a estatueta dourada para o Brasil e se tornarem, oficialmente, os primeiros brasileiros a subir ao palco nessa categoria. Pereira assina a trilha sonora de "Gato de Botas 2: O Último Pedido", enquanto Zarvos compôs a trilha do novo filme de Will Smith, "Emancipation: Uma História de Liberdade". Zarvos falou um pouco sobre sua expectativa. "De todos os filmes em que trabalhei, esse eu ficaria muito feliz, por ter mais elementos brasileiros do que qualquer outro, fora, claro, os filmes realmente brasileiros", disse. "Seria muito legal ter esse reconhecimento fazendo parte disso, ficaria muito orgulhoso. Mas, no final das contas, o mais importante é a história que está sendo contada e ser parte dela", concluiu. Oficialmente, o Brasil nunca ganhou um Oscar, mas são várias as histórias que ficaram no "quase deu Brasil". Entre elas está a de Luciana Arrighi, que nasceu no Rio de Janeiro, mas sua nacionalidade é australiana. Como diretora de arte, ela concorreu três vezes ao Oscar e venceu em 1993, com o filme “Retorno a Howards End”.
Uma família negra e pobre da periferia de Belo Horizonte protagoniza a narrativa do longa "Marte Um", ocupando espaços de fala raros no cinema nacional. A mesma coisa em "Rio Doce", onde o jovem protagonista, negro e do subúrbio de Olinda, atravessa a ponte simbólica para os bairros de classe média de Recife, deixando evidente a fratura da desigualdade. O curta "Sideral" desvia o olhar para as periferias nordestinas e a mulher, neste mosaico de corpos periféricos brasileiros do Cinélatino 2022, o Festival de Cinema de Toulouse, no sudoeste da França. Márcia Bechara, enviada especial à Toulouse Os corpos e personagens que franceses e europeus viram na tela grande nas produções brasileiras do Cinélatino em 2022 raramente fizeram parte do imaginário das telenovelas brasileiras ou mesmo de longa-metragens consagrados do cinema nacional. Sem caricaturas e com um olhar atento e legítimo, diretoras e diretores do cinema brasileiro atual mostraram em Toulouse uma miríade de vozes periféricas que protagonizam narrativas, fazem escolhas, reagem a contextos político-sociais e expressam a dor e a delícia de serem o que são. Para o diretor Fellipe Fernandes, que estreou na competição oficial do festival seu primeiro longa-metragem "Rio Doce", é chegada a hora de abrir alas para novos corpos e paisagens no cinema nacional. "A gente precisa ouvir outras vozes, ouvir e mergulhar em outras histórias, em outros universos e outras paisagens. Para mim a questão da paisagem é essencial... Como é que conhecemos tanto os bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro e só muito recentemente viemos saber o que era Madureira?", questiona o cineasta pernambucano. "Existe uma necessidade e um espaço para que novas paisagens, rostos e palavras sejam inseridas", acredita. Marginalizados Os personagens principais dos filmes brasileiros exibidos este ano no Festival de Cinema de Toulouse são negros, jovens, mulheres, índios, mestiços, homossexuais, essencialmente pobres e periféricos, que passaram a vida às margens da sociedade. Mas que nem por isso deixaram de sonhar e projetar o futuro a partir da complexidade de seus próprios dramas pessoais, geralmente subjugada pela vontade dos invasores (no caso de grileiros de terras indígenas), os patrões ou os governos totalitários. "Desde muito pequeno tenho interesse por contar histórias, via televisão, via novela, que era o que chegava em um primeiro momento, via os filmes que passavam na Globo, e me interessava contar histórias", relembra Fernandes. "Mas, ao mesmo tempo, esse desejo de contar histórias era limitado justamente pela falta de semelhança e reconhecimento da minha realidade naquelas histórias que estavam sendo contadas", explica o diretor pernambucano. Para Fernandes, a questão é também política, como demonstram as políticas públicas que alavancaram o cinema brasileiro num passado recente. "Acho que a gente viveu um momento político que propiciou o surgimento dessas vozes, a gente tinha um foco nas políticas públicas de Cultura para a ascensão de cineastas, produtores e profissionais do audiovisual que até então não tinham tido a chance de produzir com recursos públicos", avalia Fernandes. "Corpos periféricos não interessam o governo atual" O diretor Carlos Segundo, que compete nesta edição do Cinélatino com seu curta-metragem "Sideral", além de exibir o longa "Fendas" na retrospectiva, vai mais longe e acredita que o governo brasileiro atual não tem interesse nas vozes periféricas do cinema nacional. "Acho que filmes que abordam este universo, que se colocam neste lugar dos corpos periféricos, têm de fato alcançado um número de produção muito grande, mas a gente vivencia um momento muito complicado em nosso país enquanto política pública", diz. "Acho que não são os temas, mas quem está nesse momento decidindo se eles devem ou não vir à tela é que é o grande problema. Tem pelo menos uns 4 a 6 anos que a gente vivencia uma destruição do que foi construído a duras penas, num momento em que a gente tem uma pluralidade de corpos sendo apresentados, ou seja, isso não é interessante para esse governo atual", afirma o cineasta. O diretor, selecionado para Cannes no ano passado e com outras passagens pelo Cinélatino de Toulouse, conta que em "Sideral" sobrevoa o universo feminino marginalizado por coerções patriarcais. "O universo que eu abordo, que eu venho descobrindo nos últimos trabalhos, onde estou me arriscando, se formos pensar, também se coloca de uma forma periférica, de subverter essa objetificação [do corpo feminino], a mulher que tem esse olhar vindo de um patriarcado machista, historicamente construído em nosso país", afirma. "Sideral é isso, uma pequena família com pano de fundo de ficção científica onde acontece o lançamento ao espaço sideral de um primeiro foguete tripulado por brasileiros, com a personagem feminina que circula no mesmo lugar histórico onde as mulheres são colocadas, da violência subjetiva e simbólica, num momento de decisão da vida", detalha. Subjetiva indígena Completa a seleção de corpos periféricos brasileiros no Festival de Cinema de Toulouse o belíssimo documentário "A Mãe de todas as lutas", assinado por Susanna Lira, que mistura gerações de famílias indígenas na beira do Rio Doce para contar histórias trágicas e extremas da luta pela terra no Brasil. Uma delas é o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no sul do Pará em 17 de abril de 1996, quando 19 trabalhadores sem-terra que haviam ocupado a Fazenda Macaxeira foram assassinados pela Polícia Militar paraense, com destaque especial, em outro tempo-espaço, para o rompimento criminoso da barragem nas imediações de Mariana, que ameaçou não apenas a sobrevivência do rio, mas a de todas as populações ribeirinhas. A diretora opta por narrar o filme a partir da subjetiva indígena, uma escolha sábia que cria momentos de pura beleza, resistência e sabedoria. O Festival Cinélatino 2022 fica em cartaz em Toulouse até o dia 3 de abril e sete filmes brasileiros concorrem a prêmios na competição oficial.
Este episodio es el resultado de unir especialistas y divulgadores de salud como la doctora Maru Zamora, Nico Sastré y doctormickas junto con directores y actores de doblaje como: Mario Castañeda (Goku, Jim Carrey) Carlos Segundo (Woody, Alf, Piccolo) Ricardo Brust (Broly, Cell, Mr. Satan, Zeke Jaeger) Carlos Olízar ( Marcianitos, Lavender) Mark Pokora (Pan de Canela, Beelzebub, entre otros) para hablar temas de importancia social. Esperemos les guste esta segunda parte, de la charla realizada en Noviembre del 2020 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/doctormickas/message
Este episodio es el resultado de unir especialistas y divulgadores de salud como la doctora Maru Zamora, Nico Sastré y doctormickas junto con directores y actores de doblaje como: Mario Castañeda (Goku, Jim Carrey) Carlos Segundo (Woody, Alf, Piccolo) Ricardo Brust (Broly, Cell, Mr. Satan, Zeke Jaeger) Carlos Olízar ( Marcianitos, Lavender) Mark Pokora (Pan de Canela, Beelzebub, entre otros) para hablar temas de importancia social. Esperemos les guste la primera parte de esta charla realizada en Noviembre del 2020 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/doctormickas/message
Consultório do Rádio Livre: A coluna liga a nossa cabeça às outras partes do corpo, sustenta o nosso peso e ainda contribui para o movimento de braços e pernas. Mas você entende a importância da nossa coluna? Sobre o assunto, Anne Barreto conversa com o médico ortopedista Carlos Segundo e o profissional de Educação Física Kadu Lins.
Consultório do Rádio Livre: A coluna liga a nossa cabeça às outras partes do corpo, sustenta o nosso peso e ainda contribui para o movimento de braços e pernas. Mas você entende a importância da nossa coluna? Sobre o assunto, Anne Barreto conversa com o médico ortopedista Carlos Segundo e o profissional de Educação Física Kadu Lins.
Abrindo horizontes do cinema nacional, O2Cast 66 apresenta o diretor, roteirista, fotógrafo e montador Carlos Segundo, que participou do Festival de Cannes com seu curta Sideral. Locução: Bianca Zonbini / Apresentação: Fred Tariki / Gravação e Edição: Gabriel Paim / Arte: Caio Giacomazzi / Produção: João Pedro Kohn / Direção de Produção: Célia Regina
“É um prazer estar aqui e poder ver o curta na tela grande”, diz Carlos Segundo, em entrevista exclusiva à RFI Brasil. O filme, gravado durante a pandemia de coronavírus, está na competição oficial do Festival Internacional de Cannes. Por Patricia Moribe, enviada especial a Cannes “Sideral” apresenta um possível lançamento de um primeiro foguete tripulado brasileiro ao espaço, explica o diretor. “Mas paralelamente, apresentamos uma família simples – pai, mãe e dois filhos – e como esse evento reflete, traz alguma transformação a esse núcleo”, continua. “Ou seja, transformação e rompimento”. A ideia para o curta surgiu indiretamente, conta Segundo. Ele estava escrevendo para um projeto de TV sobre várias famílias. O projeto não foi adiante, mas ele adotou a ideia de “Sideral” para desenvolver em um curta. “E ele foi desenvolvido e filmado durante a pandemia”, acrescenta. “A existência da base de lançamento de satélites em Natal, a Barreira do Inferno, ajudou no processo criativo”, conta o diretor. O curta é todo filmado em preto e branco. Segundo explica que a opção foi por causa de várias camadas: “os opostos, o de um evento sem data, a possibilidade de trabalhar a forma e o formato”. Ele acrescenta ainda o contraste entre masculino e feminino, além da utilização de uma janela mais quadrada, de 4x3, que “oprime um pouco mais os personagens”. Cultura e educação em tensão Como professor de audiovisual na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Carlos Segundo diz que há uma nítida destruição do que vinha se construindo em relação às universidades. Ele aponta que, em apenas dois anos, os setores da educação e da cultura foram diretamente atingidos, justamente áreas que “propõem transformações no pensamento, estratégicas para o conhecimento”. “É um momento de muita tensão e ansiedade por causa de cortes fundamentais em bolsas de pesquisas, cortes em incentivos para bolsas de alunos. Estamos lutando para manter a universidade minimamente viva”, lamenta Segundo. “Os projetos de pesquisa, de extensão, todos foram afetados. ” Confira o vídeo da entrevista completa clicando na foto ao alto.
Rana Fonk charló con Carlos Segundo, actor de doblaje, locutor, conductor y publicista mexicano. Es mayormente conocido por ser la voz de Piccolo, Kami-sama y Mr Popo en la serie de anime Dragon Ball, ALF, Woody en Toy Story y Toy Story 2, Goofy y el profesor Severus Snape en la primera, quinta y sexta película de Harry Potter entre otros.
Carlos Segundo actor de doblaje, conocido por presar su voz a Piccolo, Alf, Woody entre otros personajes, nos platica sobre su carrera artísticaEsta es la primera parte Support this show http://supporter.acast.com/fuera-del-control. See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
Cielitos les traigo la segunda parte de está entreviste que tuve con el gran Carlos Segundo, voz de muchísimos personajes que seguro ustedes reconocerán (Woody, Piccolo, Alf, Will Smith, Denzel Washington y muchos más).. Donde platicamos acerca de como lograr vivir de lo que amas hacer en la vida.
En Tipos Míticos nos han reconocido por la música, la narrativa pero sobre todas las cosas: por la voz que presenta este Podcast. El Señor Carlos Segundo una de las voces más reconocidas en toda habla hispana nos engalana esta ocasión y además contaremos una historia inmejorable: Hanuman, un dios indú dónde se basó una novela llamada el Rey Mono y a su vez se basó el personaje de Gokú. Gracias y disfruten.Ayúdanos a continuar y sustentar el proyecto en:https://www.patreon.com/tiposmiticosConviértete en miembro de este canal para disfrutar de ventajas:https://www.youtube.com/channel/UCvNq... See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
¡Atención Salvajes¡ hoy continuamos con la 2da parte de la charla que tuvimos con Carlos Segundo, un gran ícono del doblaje latino al igual que sus personajes estrellas como, #Woody, #Alf, #Piccolo y muchos más. 6pm Bogotá D.C. / CDMX 7pm Miami --- Support this podcast: https://anchor.fm/el-podcast-salvaje/support
En esta primera parte de la charla encontramos las #EsferasDelDragón con #Piccolo y le pedimos a Shenlong la anhelada hamburguesa de gato para nuestro amigo melmaciano #Alf, por último ayudaremos a #Woody a encontrar a su dueño #Andy en compañía de nuestro invitado Carlos Segundo. Activa el recordatorio y únete a #ElPodcastSalvaje6pm Bogotá D.C. / CDMX 7pm Miami --- Support this podcast: https://anchor.fm/el-podcast-salvaje/support
Após estrear no FID, Festival Internacional de Cinema de Marselha, na França, “Fendas” chega à 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. O filme acompanha a história de Catarina, uma pesquisadora de física quântica que, a partir de um mergulho em imagens, acredita estar descobrindo um novo tipo de espectro sonoro. Nesta conversa com a jornalista Ana Paula Sousa, o diretor Carlos Segundo, professor de audiovisual da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, fala sobre Fendas. A produção desse podcast é da souPods.
Programa grabado el Miércoles 09 Octubre del 2019En esta ocasión los temas fueron:NoticiasJoker, la películaInvitados: Jaqueline Dosta, Daniel Castillo, Carlos SegundoPreguntas del pûblico
Carlos Segundo con una gran trayectoria en el doblaje, ha destacado por su trabajo por personajes como Alf, Piccolo, Snape de las películas de Harry Potter, entre otros. Esta entrevista fue en el 2013
O podcast Apois, viu chega ao segundo episódio com ninguém mais, ninguém menos, que Carlos Segundo. Como boa pessoa desligada, ele tem boas histórias envolvendo carros, rotas e excesso de produtos de higiene em viagem. ---- Para quem não lembra, Segundo já teve um vídeo viral na internet, no final de 2013. Confere: https://youtu.be/Oxi5DT171wI ----- Pernambucanos do mundo, uni-vos! É o quê, homi? Apois, viu! Chegou no seu feed aquele podcast com sotaque forte e histórias que tu só vai conseguir pensar: "apois, viu". Contatos: E-mail podcastapoisviu@gmail.com (eu ainda não tenho dinheiro para o contato@apoisviublablabla) Twitter @KarolAbq e @podcastapoisviu
Cuarto episodio de la temporada, donde hablamos de la actualidad de NFL. Además les traemos un regalo especial: Entrevista con Carlos Segundo, fanático cubano de la NFL que nos cuenta cómo comenzó a seguir la liga. Actualizamos información sobre el fantasy de la liga y los proyectos de nuestros participantes, estén atentos! Hacemos Mates y Football: Gonzalo Machín desde Montevideo, @GonzaloMachin2 en Twitter; Agustín Espósito desde Buenos Aires, @AgusEsposito8 en Twitter y Ricardo Chocron desde el Conurbano Bonaerense, @rchocron en Twitter.
En esta emisión de Agente 05 hablamos y nos colgamos hablando de Lost in Space, no hacemos spoiler pero si comentamos extensamente el capítulo 1 de esta serie y la comparamos con su antecesora, seguimos en el mood de que no estamos convencidos de Infinity War, en Tecnología y Videojuegos hablamos de Halo SPV3 y sobre unos cartuchos de NES bien pesados, además del saludo de Carlos Segundo para Agente 05 Cómics, no te pierdas este largo programa, lo disfrutaras.
En esta emisión de Agente 05 hablamos y nos colgamos hablando de Lost in Space, no hacemos spoiler pero si comentamos extensamente el capítulo 1 de esta serie y la comparamos con su antecesora, seguimos en el mood de que no estamos convencidos de Infinity War, en Tecnología y Videojuegos hablamos de Halo SPV3 y sobre unos cartuchos de NES bien pesados, además del saludo de Carlos Segundo para Agente 05 Cómics, no te pierdas este largo programa, lo disfrutaras.
Saludos a todos Soy Hugoku!! En la pasada Expo Gamer Santa Catarina pudimos platicar con el gran actor de Doblaje Carlos Segundo,el cual amablemente nos dio sus puntos de vista acerca de atender a este tipo de eventos,la situacion de los actores de doblaje y la tan avanzada participación de Youtubers y Star Talent como voces para doblaje,sin una formación o experiencia previa,espero esta emisión sea de su agrado. muchísimas gracias por su apoyo y descargas!!
Ideas al aire es un podcast en el que hablamos sobre Creatividad, Tecnología y Descubrimientos Personales fomentando la curiosidad y el desarrollo de tu potencial creativo.Conducido por Thomas Lasch Invitados Especiales: Carlos Segundo, Carlos Olizar, Alf, Woody, Elmo Malo y el profesor SnapeMúsica usada en este episodio:iLife Music Library@Carlhillos y @olizarhttp://digitalmediar.radio12345.comLicencia Creative Commons CC BY-NC-NDEste podcast puede ser distribuido libremente si se atribuye a http://www.thomaslasch.com, no se permite crear obras derivadas ni usar este material para fines comerciales.Detalles sobre la licencia Creative Commons: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/legalcodeEscúchanos en iTunes, Spreaker, SoundCloud, Stitcher, YouTube o descarga nuestra app usando cualquiera de estos enlaces:Desde iTunes, la plataforma más conocida para escuchar podcasts (Web, iOS):https://itunes.apple.com/mx/podcast/ideas-al-aire-creatividad/id1065345962?mt=2Streaming Online desde Spreaker (Web, iOS y Android): https://www.spreaker.com/show/ideas-al-aire-y-creatividad-en-accionStitcher Radio (Web, iOS, Android):http://www.stitcher.com/podcast/ideas-al-aire?refid=stprYouTube:https://www.youtube.com/user/thomaslaschSoundCloud (únicamente los episodios más recientes):https://soundcloud.com/audiowizardsStreaming Online:http://www.thomaslasch.como descarga la app oficial de Ideas al Aire para iOS:https://appsto.re/mx/a3iJbb.iUsuarios Android pueden descargar cualquiera de estas apps y buscar "Ideas al Aire" dentro de la misma:Stitcher SmartRadiohttps://play.google.com/store/apps/details?id=com.stitcher.appPodcast Radio - CastBox
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Carlos Segundo, invitado a SOFA y quien hace la voz de Woody para Toy Story, aseguró que su fantasía es volver a Colombia. Reveló detalles sobre... See omnystudio.com/listener for privacy information.
¡Shenlong por fin cumplió nuestro deseo! Es una completa locura, pero aquí esta la sorpresa para ustedes y les decimos que #YkeRadioEsDBZ ya que llegan a cabina los actores de doblaje de voz Mario Castañeda, Carlos Segundo, Gerardo Reyero, José Luis Orozco y Eduardo Garza. Este jueves volvemos a la tierra en el programa de Dinastia - O y un gran #YkeCrossover con los programas de Café y Molletes, El Klaketazo y Movie Club no te pierdas el programa por: www.ykeradio.com cada jueves de 17:00 hrs a 19:00
Para este episodio súper cargado de noticias empezamos a toda velocidad para poder decir de todo. Panda nos trae noticias muy buenas así como sus expectativas de lo que se viene en la temporada de otoño. Cheesy nos trae noticias muy padres mientras batalla al trabarse algunas veces. Después de la locura de noticias Bolio nos trae una reseña sobre “Superman Red Son” o “Superman hijo rojo”, un cómic spin-off de los clásicos cómics del hombre de acero. Las KK nos traen unas “reglas” sobre la vida en los doramas acompañadas de su locura usual y para terminar les traemos la segunda mitad de nuestra entrevista con el gran Carlos Segundo, ¡No se la pierdan!
Entrevista realizada el 1 de Junio por Radio Anime Obsesión en una fenomenal entrevista con el actor de Doblaje... Carlos Segundo! Quien dió vida y voz a Personajes como Picoro en Dragon Ball, Woody en Toy Story 1 y 2, Alf en la serie del mismo nombre, Thanatos en Caballeros del Zodiaco, Severus Snape en Harry Potter 1, 5 y 6. entre otros personajes más para latinoamérica.
" El Podcast de Mario Filio " (Podcast) - www.poderato.com/mfilio
Tenemos de invitados a Woody de Toy Story, Alf, Piccolo de Dragon Ball; todos estos personajes en voz de un gran actor del doblaje: Carlos Segundo, heredero de un gran legado de talento, vamos a conocer un poco más de este gran amigo