Podcasts about Locarno

Municipality of Switzerland in Ticino

  • 386PODCASTS
  • 1,143EPISODES
  • 34mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Nov 4, 2025LATEST
Locarno

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Locarno

Show all podcasts related to locarno

Latest podcast episodes about Locarno

Auf den Tag genau
Streseman verteidigt Locarno-Politilk im Radio

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 8:06


Dass den Zeitungen mit dem Radio ein mächtiger Konkurrent heranwuchs, der an ihrer Stellung als dem Leitmedium der Zeit rüttelte, erkennen wir nicht nur an der Berichterstattung über die Radioprogramme der Sender und über technische Innovationen auf dem Gebiet der Tonübertragung. Immer häufiger kam es vor, dass die Zeitungen sich gezwungen sahen, über Radioansprachen zu berichten, und damit nachzuliefern, was die Radiohörerinnen bereits kannten. Am 3. November 1925 hatte der Außenminister Gustav Stresemann im Radio über den Vertrag von Locarno gesprochen und für den Kurs der Regierung geworben. Welche Argumente er dabei ins Feld führte, können wir uns nicht im Original anhören, da diese Radioaufnahme nicht mehr vorliegt, sondern erfahren es aus den Altonaer Nachrichten vom 4. November. Von Audio zu Text und nun zurück zur Stimme… im Jahr 2025 der von Rosa Leu.

Auf den Tag genau
Neues von der deutschen Regierungskrise

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 5:28


Die deutsche Regierungskrise, sie zog immer weitere Kreise. Nach wie vor stand nach dem Ausscheiden der deutschnationalen Minister aus dem Kabinett die Ratifizierung der Vereinbarungen von Locarno durch den Reichstag auf Messers Schneide. Die SPD zierte sich, den Mehrheitsbeschaffer zu spielen, und auch Zentrum und DDP übten Druck auf Kanzler Hans Luther aus, die Vorlage nicht ohne Aussicht auf eine stabile Regierung einzubringen. Das Szenario ‘Neuwahlen‘ war weiterhin nicht vom Tisch, und auch die Option, die Zustimmung zu Locarno in einem Volksentscheid abzufragen, wurde offensichtlich ernsthaft diskutiert. Das behaupten jedenfalls am 2. November 1925 die Altonaer Nachrichten, in denen für uns Rosa Leu geblättert hat.

Die Woche in Tessin und Romandie
Hat die Genfer Theaterdirektorin von «Dreckproduktionen» geredet?

Die Woche in Tessin und Romandie

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 25:03


In der Stadt Genf spielt sich derzeit ein Drama um die Direktorin des Theaters, der Comédie de Genève: Séverine Chavrier soll sich arrogant verhalten haben, werfen ihr anonyme Stimmen vor – die Beschuldigte wehrt sich. Die weiteren Themen: · Das Tessin und die Westschweiz diskutieren über die Aufnahme von verletzten Kindern aus dem Gaza-Streifen und die ablehnende Haltung einiger Deutschschweizer Kantone · Im Tessin sorgt Regierungspräsident Norman Gobbi von der Lega für Schlagzeilen mit einem Sololauf bei der Umsetzung der Krankenkassen-Initiativen. Diese Woche mit Dario Brander, Journalist bei «20 Minutes» in Genf und mit Gerhard Lob, freier Journalist aus Locarno.

Convidado
“Filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan”, Carlos Conceição

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 19:23


'Baía dos Tigres' é a mais recente longa-metragem de Carlos Conceição. O realizador aclamado em festivais de cinema como Cannes, Berlinale ou Locarno, decidiu apresentar 'Baia dos Tigres', em estreia mundial, recentemente, no festival DocLisboa. Nas palavra de Carlos Conceição, “o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da história do século XX transversais a várias culturas.” Baia dos Tigres foi inteiramente rodado em Angola, país onde Carlos Conceição nasceu e que serviu de fonte de inspiração. A RFI falou com o realizador na capital portuguesa. Carlos Conceição começa por explicar como surgiu o filme 'Baia dos Tigres'. Carlos Conceição: O filme surgiu numa fase que eu, agora, já considero ultrapassada da minha carreira. Uma fase em que eu não tinha grandes perspectivas de como subsidiar o meu trabalho e que, por isso, apostava em ideias que eu conseguisse concretizar com pouco, com elementos que fossem reduzidos, mas intensos, como uma boa malagueta, que é capaz de fazer o melhor por um prato, só aquela malagueta. E a Baía dos Tigres sempre foi um mito para mim. Eu ouvia falar na Baía dos Tigres enquanto sítio desde que era criança. E por volta de 2015, 2016, provavelmente, fiquei, por portas e travessas, familiarizado com duas histórias que acabaram por ter uma grande ressonância na minha vida, ambas japonesas. Uma é o significado da palavra johatsu, que significa evaporação. É uma prática que acontece exclusivamente no Japão e, muitas vezes, com a ajuda de empresas especializadas. Consiste na pessoa eclipsar-se da sociedade, desaparecer. Essa empresa trata do desaparecimento total desta personagem, desta pessoa que os contrata. Isto acaba por ter um contorno que talvez seja comparável aos programas de proteção de testemunhas, porque todas estas pessoas acabam por assumir uma nova identidade, uma nova vida, uma nova história, um novo passado. Escolhem desaparecer pelas mais diversas razões, uma relação fracassada, dívidas de jogo, dívidas ao banco. Aquela coisa muito asiática que é a honra e que nós, na Europa, perdemos no século XV. Parece-me um conceito que, não estando completamente disseminado, não sendo exterior à cultura japonesa, parece-me um conceito interessante para os tempos de hoje. Não me interessa a mim como cidadão, interessa-me como leitor, como espectador, fazer uma história sobre uma pessoa que faz isso, que resolve desaparecer, que organiza o seu desaparecimento. E, paralelamente a isso, a descoberta da história verdadeira do soldado Hiroo Onoda, que foi um soldado japonês que esteve 30 anos perdido numa ilha das Filipinas, convencidíssimo por não ter contato nenhum com ninguém, aliás, inicialmente ele não estava sozinho, mas acabou por ficar, porque os dois companheiros com quem ele estava acabaram por morrer, e ele sozinho permaneceu 30 e tal anos nessa ilha selvagem, nas Filipinas, convencido que a guerra (2ª Guerra Mundial) continuava, e completamente fiel aos seus propósitos e àquilo que tinha sido formado para fazer. Foi uma grande dificuldade convencer o Onoda, quando ele foi descoberto, de que o assunto da Guerra Mundial já tinha acabado, e que aqueles credos todos dele estavam ultrapassados há 30 anos. Isto também é uma ideia que me interessa, como é que uma personagem percebe o tempo quando está isolada. Uma, no caso de uma das personagens do filme, é o desejo que o tempo pare, e, no caso da outra personagem, o desejo que o tempo ande mais depressa. Portanto, acho que o filme é sobre essa diferença, a diferença entre querer que o tempo pare e querer que ele ande mais depressa. RFI: A Baia dos Tigres é em Angola, no sudoeste de Angola. O que é que levou o Carlos Conceição a escolher ir filmar em Angola? Qual é a linha que se constrói que liga Angola a esta personagem? Ou a estes personagens, pois são dois personagens. Carlos Conceição: Podem ser, ou duas versões da mesma personagem. Eu filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan, ou o João Rosas filma Lisboa. É natural para mim, porque foi onde eu cresci. É mais fácil para mim filmar em Angola, em particular no sul, em particular no deserto, do que filmar em Lisboa. Para mim é mais difícil enquadrar em Lisboa. Ali sinto que estou muito seguro e, para onde quer que eu olhe, eu sei como é que o plano deve acontecer. E as narrativas que a maioria das vezes me surgem para contar são de alguma forma relacionadas com a minha própria vivência e, como tal, Angola está sempre envolvida de alguma maneira. Portanto, os meus filmes têm tido essa relação com Angola pelo menos os últimos três. O Serpentário, que é a minha primeira longa, e o Nação Valente, acima de tudo, e este filme. Que seria logo seguinte ao Serpentário, mas que estreia depois do Nação Valente, porque a vida dá muita volta, porque as coisas atrasam-se e metem-se pandemias e metem-se prazos e coisas do género. Mas acho que são dois filmes que são feitos num só gesto, de certa forma. Acho que a questão da Baía dos Tigres tem a ver com misticismo. Desde criança que eu ouvia falar da Baía dos Tigres como sendo uma ilha deserta, uma aldeia abandonada, uma cidade fantasma, como algumas que se vê nos westerns, relativamente perto, mas muito inacessível, muito difícil de lá chegar. Sempre foi uma ambição minha conhecer o sítio em si. E quando conheci, a primeira coisa que senti foi ... isto é um filme inteiro, este sítio é um filme. Eu já sei qual é o filme e tenho-o dentro de mim, tenho de o fazer e se não fizer vou morrer. Foi assim que o filme surgiu. Curiosamente, houve duas fases de rodagem. Na primeira nós não chegámos a conseguir ir à Baía dos Tigres. Estivemos na Floresta do Maiombe, em Cabinda. Estivemos no Uige, estivemos em Malanje, nas Quedas de Calandula, as Cataratas de Calandula. Depois filmámos muitas coisas à volta da zona onde eu cresci, que foi no Lubango, na Comuna da Huíla, na zona do ISPT, que é o Instituto Superior Politécnico de Tundavala e que tem uma mata enorme atrás, usámos como backlot. Obviamente, só depois disso é que conseguimos, numa segunda  viagem, organizar a chegada à Baía dos Tigres, que envolve toda uma logística complicadíssima. Entre muitas aventuras possíveis, chegar à Baía dos Tigres, à Ilha dos Tigres, que tem cerca de 30 km de comprimento por uns 11 Km de largura, mas que tem construções concentradas... chegar de barco implicava sair da povoação mais próxima, num barco, que provavelmente seria uma traineira, que levaria 6 a 7 horas a chegar à ilha. Fazer um percurso longitudinal desde o Parque Nacional da Reserva Natural do Iona até ao embarcadouro, que se usa para ir para a Ilha dos Tigres, seria impensável porque a costa continental é toda cheia de poços de areia movediça. Então, a única maneira de chegar ao embarcadouro, sem ser engolido pelas areias movediças, é fazê-lo a uma certa hora da manhã, quando durante cerca de 50 minutos a maré está baixa. Temos de ir quase em excesso de velocidade, em veículos 4x4, pela zona molhada de areia, a partir da cidade do Tômbua, e fazer um percurso que demora mais de uma hora a fazer dentro daquela janela temporal. Caso contrário, ficamos ou atolados pelas ondas ou atolados na areia, onde, aliás, se conseguem ver muitos destroços de experiências fracassadas neste género. Ao chegar ao tal embarcadouro, que é um sítio muito tosco, muito improvisado, está lá alguém com quem nós marcamos. É uma pessoa que se contrata com um barco, uma espécie de lancha. Depois fazemos um percurso de quase uma hora de barco por entre bancos de areia, num mar muito, muito agressivo, cheio de fauna, orcas, focas que espreitam da água a olhar para nós, pássaros que passam rasantes, chuva constante, até que, de repente, começa no horizonte a surgir aquela cidade fantasma, assim, meio embrulhada no nevoeiro.  Vê-se logo uma igreja amarela, uma coisa assim … , parece uma aparição. Há um misticismo à volta da experiência de lá chegar que o meu filme nunca conseguirá mostrar, por mais que eu me esforce, e que é muito difícil de captar. Eu tento, no filme, captar esse misticismo e essa fantasmagoria de maneiras diferentes. Criando alegorias, como o filme tem esta ideia da memória que se apaga. Eu imagino o filme um bocadinho como uma cassete ou uma bobina daquelas antigas, que tem de ser desmagnetizada, mas às vezes não fica completamente desmagnetizada, e, por isso, quando vamos gravar algo em cima, sobram restos de fantasmas de gravações passadas. Fisicamente, o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da História do século XX, transversais a várias culturas. RFI: São fantasmas do período em que a Angola estava colonizada por Portugal? São fantasmas da Guerra da Libertação? Carlos Conceição: É impossível não serem também esses fantasmas. Mas eu acho que são fantasmas do mundo contemporâneo, são fantasmas de 2025, são fantasmas do que está a acontecer em Gaza, do que está a acontecer na Ucrânia, são fantasmas deste ressurgimento da extrema-direita, são fantasmas do novo espaço que as ditaduras estão a ganhar, são fantasmas de coisas que deviam estar enterradas e não estão, e são fantasmas com várias origens. O filme tem, em certos momentos, elementos sonoros que vêm de discursos do Hitler, de Mussolini, de Oliveira Salazar, o Savimbi, a voz da Hanoi Hannah, que era uma vietnamita que transmitia mensagens aos soldados americanos a dizer, “vão-se embora, porque vocês vão morrer, o vosso governo traiu-vos”, e ela também aparece como um fantasma neste filme. Portanto, são esses fantasmas todos que, vindos do passado, constroem o presente. O momento presente que nós estamos a viver no mundo, é todo feito desses restos, na minha opinião, mal enterrados. RFI: O cinema é uma ferramenta para lidar com esses fantasmas? Carlos Conceição: Há uma certa obrigação antropológica em algum cinema, há uma responsabilidade histórica que o cinema deve atentar, mas eu não creio que o cinema deva ser uma arte utilitária exclusivamente. Acho que o cinema é mais interessante quanto mais livre for, e se calhar quanto mais fútil for. Eu vejo o cinema como uma espécie daqueles discos que se gravam e se mandam para o espaço, e acredito que daqui a uns anos, quando nós já cá não estivermos, vai aparecer uma espécie alienígena qualquer, ou uma espécie mais inteligente que nós, que tem estado aí escondida, que não aparece por nossa causa, e que vai descobrir uma carrada de filmes, e vai dizer, olha que interessante que era esta espécie que se autodestruiu. E é para isso que eu acho que o cinema serve. Eu vejo cada filme que faço como uma espécie de filho, até porque fazer um filme é uma espécie de gestação, dura o tempo de uma gestação, alguns mais, alguns trazem as minhas dores de cabeça comparáveis. E às vezes nós perguntamos para quê. Para mim essa é a resposta: é para deixar qualquer coisa, para deixar um legado, para deixar uma marca. Para deixar qualquer coisa que ajude a perceber como é que as coisas eram, como é que deviam ter sido, como é que não foram, por aí fora. RFI: Os primeiros filmes do Carlos Conceição foram curtas-metragens, os últimos três trabalhos foram longas-metragens. Não há uma vontade, não pode haver um desejo de voltar às curtas? Carlos Conceição: Eu penso que o universo das curtas, a existência cultural das curtas, é interessante, mas limitada. Eu fui muito feliz a fazer curtas-metragens, cheguei a dizer que me apetecia fazer curtas para sempre. O meu penúltimo filme, na verdade, não é uma longa-metragem, é uma média-metragem, tem 59 minutos, e eu tenho outro filme com 59 minutos para lançar em 2026. Esse formato de uma hora, para mim, é perfeito. Permite-se uma estrutura de curta-metragem em que nem tudo precisa de lá estar, de ser causa e efeito, nem de estar pejado de consequências, nem hiper-explicado, e ao mesmo tempo também não abusa das boas-vindas que recebe do público.Portanto, gosto de filmes que contêm esse universo mais curto, de certa forma. Para além do filme de 59 minutos que quero estrear para o ano que vem, se tiver sorte, também tenho uma ideia para uma curta-metragem que é toda feita com material que eu já tenho filmado, e que tem a ver com Angola também, curiosamente. Mas é uma curta muito mais sensorial e vai ser como música visual, vai ser baseado em ritmos de planos, e tempos e durações de planos, e o que é que corta para onde. Isso é um exercício que eu sinto que me agrada e que é uma coisa que eu quero fazer, que eu consigo fazer sozinho também. Até porque acho que estou precisando tirar umas férias depois desta maratona que têm sido os últimos três anos, talvez. RFI: Fazer sozinho é? Carlos Conceição: Quando eu digo fazer sozinho, às vezes refiro-me a ser só eu com uma câmera na mão, por exemplo, mas isso não quer dizer que depois a montagem vá ser eu sozinho. Eu gosto de pedir opinião às pessoas e depois já me aconteceu em determinados projetos eu saber exatamente como é que a montagem tende a acontecer, e seria eu dizer à pessoa que está comigo a montar que devíamos fazer assim, devíamos fazer assado, de forma a ir ao encontro da minha ideia. Já me aconteceu, como também acontece em particular no filme Baía dos Tigres, eu ter uma ideia e ficar à espera de ver o que é que a Mariana Gaivão tem para propor dentro da mesma ideia, enquanto montadora o que é que ela me vai contra-propor. E ela diz-me, dá-me dez minutos e volta daqui a dez minutos. E eu volto e ela tem uma proposta para fazer. A maioria das vezes estamos completamente síncronos. Acho que é muito importante essa parceria. Portanto, nós nunca estamos realmente sozinhos. Quando eu digo que posso fazer essa curta sozinho, eu acho que é material que eu fui juntando de outras rodagens, de outras coisas que não utilizei no Nação Valente, de coisas que não utilizei neste filme, e que eu acho que consigo sozinho em casa juntar e criar algo interessante com aquilo. É nesse sentido que digo fazer sozinho. Mas a verdade é que eu dependo sempre, obviamente, do meu colega Marco Amaral, que é o colorista que vai depois pôr aquilo com bom aspecto porque eu não sou diretor de fotografia, por isso ele tem de me salvar, de certa forma. Dependo, obviamente, de quem vai ajudar a fazer a montagem de som e a mistura de som. E, normalmente, eu trabalho com um núcleo muito duro, quase sempre a mesma família. Portanto, quando digo sozinho, às vezes posso estar a dizer que estou a autoproduzir, ou posso estar a dizer que é algo que eu consigo, se calhar, manufaturar, fazer de uma forma menos comunitária, menos convencional, menos industrial. RFI: O Carlos Conceição gosta de trabalhar com um núcleo duro, um núcleo próximo, o ator João Arraias faz parte desse núcleo. O que é que o faz investir nessa relação? Carlos Conceição: Há duas, três dimensões na resposta que eu posso dar. Em primeiro lugar, o João é um ator com capacidades únicas, que eu reconheço como muito valiosas e isso para um realizador é ouro. Pedir a um ator uma ação com meia dúzia de palavras e ele dar-nos exatamente aquilo ou, se calhar, melhor, não acontece todos os dias. Portanto, quando um ator tem esse super poder, nós agarramos nele e nunca mais o deixamos ir. A segunda questão tem a ver com o facto que eu me revejo imenso no João. Ele tem menos de 15 anos do que eu, quase 16, e houve uma altura, quando ele tinha 16, 17, era impossível, para mim, olhar para ele e não me estar a ver a mim. Houve vários filmes que surgiram por causa disso, nomeadamente o Versalhes, o Coelho Mau, e o Serpentário sem dúvida nenhuma. A terceira coisa é que nós somos muito amigos e trabalhar com amigos é o maior prazer do mundo. RFI: Baía dos Tigres teve a estreia mundial no Festival Internacional de Cinema DocLisboa, na origem dedicada aos documentários. Podemos identificar a Baía dos Tigres como um documentário? Carlos Conceição: O Godard dizia que todos os filmes são documentários sobre a sua rodagem, o seu processo de serem feitos. O Baía dos Tigres é uma ficção filmada segundo alguns credos do documentário. É tudo quanto posso dizer. Por ser o realizador do filme e o argumentista do filme, talvez não seja a pessoa mais indicada para o definir nesse sentido. Aliás, os filmes, normalmente, e é uma ideia que eu costumo tentar vender, os filmes não são como são por acidente ou por ingenuidade ou porque a pessoa que os fez não soube fazer melhor. Os filmes são normalmente resultado de um período de deliberação que é longo, ardo, obsessivo e desgastante para o seu realizador. Portanto, não há filme nenhum que seja como é porque o realizador não sabia fazer melhor. Isso quer dizer que, de certa forma, cada filme dita a sua própria gramática. E eu acho que é muito interessante que possa haver fusões entre os sistemas clássicos narrativos e as formas do documentário, o cinema mais contemplativo. Eu gosto, por exemplo, do cinema do Andy Warhol. Eu nunca me sentei a ver o Empire State Building durante oito horas, mas só saber que existe … Eu já vi aos bocados, não é? Mas saber que este filme existe e que pode ser visto dessa maneira, para mim, é uma fonte de inspiração enorme. Da mesma maneira, o James Benning, vários filmes da Chantal Akerman, tudo isso são manifestações cinematográficas de fusão que eu considero que quebram todas as gaiolas e acho que importante, se calhar, para lutar contra o mainstream. Eu acho o mainstream um bocadinho o inimigo principal do crescimento da arte. O mainstream obriga a fazer comparações, obriga a manuais. Acho que não há nada melhor para quebrar com essas gaiolas do que revisitar estes filmes de que eu estava a falar. RFI: Em relação a novos projetos, o que é que está a acontecer? Em off, tinham-me falado de um projeto sobre ópera. O que é que está para vir? Carlos Conceição: Eu tenho, neste momento, três projetos para serem lançados. Um é uma media-metragem de 59 minutos, do qual já tínhamos falado há pouco. O outro é um filme, uma longa-metragem que é uma experiência em linguagem mainstream, por assim dizer, que se chama Bodyhackers. E o terceiro projeto. que é o mais recente, ao qual eu dediquei os últimos 14 meses da minha vida, é um projeto para televisão e para cinema que envolve ópera. São narrativas separadas, autónomas, todas elas com um compositor português, algumas baseadas em fontes literárias, algumas dessas óperas, mas são essencialmente segmentos operáticos que resultarão simultaneamente num filme e numa série de televisão. RFI: O Carlos Conceição nasceu em Angola, viveu em Angola até hoje 22 anos, vai frequentemente a Angola. Qual é a imagem que tem do cinema produzido em Angola? Como é que olha para aquilo que acontece em Angola a nível da produção cinematográfica? Carlos Conceição: Gostava de ver mais, gostava de ver em mais sítios e gostava de ver mais pluralidade. Acho que estamos num momento perfeito para que se revelem novos talentos e comecem a aparecer mais pessoas e mais pessoas arrisquem. Qualquer pessoa com um telemóvel, neste momento, consegue fazer um filme e acho que não deve haver o medo de partir para essa aventura. Hoje em dia temos o HD disponível nos nossos telemóveis, nos smartphones, até nos mais corriqueiros. O que eu acho é que o cinema mais interessante, às vezes, surge daí, surge justamente daquela recusa à inércia. Há um filme dentro de nós, ele pode sair de qualquer maneira e sai. Basta nós queremos que ele saia e ele vem cá para fora. RFI: Já teve oportunidade de visionar algum produto assim feito, feito em Angola? Carlos Conceição: Sim, em particular um filme que eu comprei num semáforo em DVD e que me parece que não era uma versão final de montagem porque tinha a voz do realizador a dar instruções aos atores. Era um filme absolutamente inacreditável sobre uma mãe e umas filhas à procura de vingança por uma coisa que lhes tinha acontecido. Uma mulher que tinha sido injuriada a vida inteira, que usava uma pala no olho e as filhas quando tinham um desgosto morriam com uma hemorragia através da pele. O filme é de tal maneira incrível na sua imaginação que eu fiquei absolutamente estarrecido, senti-me uma formiga perante aquele filme que foi feito num subúrbio de Luanda para ser consumido num subúrbio de Luanda. Eu senti que a genialidade por trás daquilo era uma coisa que devia ser descoberta e valorizada. Ou seja, isso existe em Angola, por isso acho muito importante ir à descoberta disso.

Millevoci
Passeggiare nei cimiteri, luoghi di incontri, di ricordi e di storie

Millevoci

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 24:39


Sono giorni, questi, in cui si va nei cimiteri che sono luoghi di incontri, di ricordi, di curiosità e anche di scoperte e conoscenze storiche tanto che vi sono molte persone che durante i loro viaggi fanno visita ai campisanti in quello che viene definito “cimiturismo”.Numerosi artisti, scrittori e scienziati hanno scelto il Ticino come luogo di vita, di lavoro e di riposo: le loro tombe, ancora oggi visitate, testimoniano il loro legame con la regione. Mare Dignola, autore del libro Incontri tra i cipressi del Ticino, racconta queste sorprendenti presenze nei cimiteri ticinesi. Douglas Sirk a Castagnola, Hermann Hesse a Gentilino, Arturo Benedetti Michelangeli a Pura, Alfredo Foni a Breganzona, Paulette Goddard e Erich Maria Remarque a Ronco sopra Ascona, Alessandro Moissi a Morcote, Gisela Andersch a Berzona, Cesare Thomson a Lugano, Jean Arp a Locarno e l'elenco potrebbe continuare. Sono artisti, scrittori, scienziati che hanno vissuto in Ticino e hanno scelto di rimanere da noi anche dopo la morte. Parecchi di loro hanno vissuto con discrezione nei nostri Comuni. Ma le loro tombe, anche in piccoli cimiteri, ci ricordano il loro vissuto, le loro opere, la loro presenza. Altri hanno raccolto consensi internazionali e, ancora oggi, le loro tombe sono meta di visite di estimatori.Dai cimiteri della Svizzera italiana ai piccoli cimiteri italiani di cui si è occupato, Claudio Visentin che ha scritto un libro “Passeggiate nei piccoli cimiteri” per riflettere sul tempo, sulla morte e sulla vita. La commozione per una persona cara, l'empatia per uno sconosciuto, la curiosità per una frase, una scritta, un epitaffio o una fotografia su una lapide o su una tomba. Andar per piccoli cimiteri consente di immergersi in un silenzio diverso, vuoto eppure pieno. Chi ha tracciato i sentieri e le strade? I morti. Chi ha dato il nome ai paesi? I morti. Chi ha costruito le case e le chiese? I morti. Chi ha disegnato le forme dei campi registrate nel catasto? I morti. Chi ha stabilito leggi, regole di convivenza, usi e costumi quotidiani? I morti. Nei piccoli cimiteri di campagna e di paese, e ancora più nei poetici cimiteri abbandonati, specie lungo tutto l'Appennino, i morti sembrano più presenti dei vivi; la morte fa meno paura, il dialogo fra le generazioni passate e presenti si mantiene a lungo e ogni cimitero ha una storia da raccontare. Dai cimiteri al significato odierno della festa di Ognissanti e della commemorazioni di tutti i defunti con uno sguardo antropologico: se la morte è certa, il modo di affrontarla è un tema dei vivi e, in quanto tale, muta a seconda dei contesti, delle culture, delle tradizioni e delle usanze dei singoli Paesi. L'antropologia ci insegna che sono molti e diversi i modi in cui le comunità affrontano l'esperienza universale della morte. L'idea di ricordare in un'unica ricorrenza tutti i morti risale al secolo IX grazie all'abate benedettino sant'Odilone di Cluny. Il significato è quello di pregare per le anime di tutti coloro che ci hanno preceduti nel segno della fede e si sono addormentati nella speranza della resurrezione e per tutti coloro dei quali solo Dio ha conosciuto la fede. I primi giorni d'autunno, dunque, per chi sa guardare e ascoltare sono l'occasione per andare dentro e oltre le storie di famiglie e di personaggi, più o meno famosi o più o meno sconosciuti, i cui nomi e cognomi si ritrovano anche nei cimiteri, appezzamenti di terra molto concreti ma allo stesso tempo carichi di simboli e significati su paesi, comunità e persone.Sono ospiti:Sara Zambotti, giornalista della RAI e docente di antropologia al Politecnico di Milano,Mare Dignola, autore del libro “ncontri tra i cipressi del Ticino (Fontana Editore, 2024),Claudio Visentin, autore del libro Passeggiate nei piccoli cimiteri (Ediciclo Editore, 2023), docente di Storia del turismo all'Università della Svizzera italiana, scrittore e saggista.

Auf den Tag genau
Für eine europäische Zollunion

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 7:29


Wie stark Zölle die wirtschaftliche Dynamik zu behindern und den gesellschaftlichen Wohlstand auszubremsen vermögen, ist dieser Tage wieder zu besichtigen. Vor einhundert Jahren, in den zwanziger Jahren des letzten Jahrhunderts, war dies nicht nur eine transatlantische, sondern auch eine innereuropäische Thematik, denn nach dem Ersten Weltkrieg frönten teilweise auch die kleinsten der neuentstandenen Nationalstaaten dem Ideal der Autarkie. Dass dies dem Kontinent ökonomisch kaum wieder auf die Sprünge helfen würde, wurde relativ schnell klar, weshalb die vorsichtig positiv stimmenden Ergebnisse der Konferenz von Locarno vielerorts zum Anlass genommen wurden, über den Weg in eine europäische Zollunion nachzudenken. Entsprechende Vorgriffe auf eine europäische Einigung finden sich mit etwas ungeklärter Autorschaft auch in den Altonaer Nachrichten vom 28. Oktober 1925 formuliert. Frank Riede hat sie sich angesehen.

Auf den Tag genau
Die deutschnationalen Minister verlassen die Regierung

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 10:12


Erst im Januar 1925 war das Kabinett Luther I, bestehend aus Mitgliedern der DVP, der DNVP, des Zentrums, der DDP sowie der BVP, gebildet worden – im Oktober stand es bereits wieder vor dem Aus. Grund dafür war das in Locarno ausgehandelte Vertragswerk, welches von großen Teilen der deutschnationalen Fraktion abgelehnt wurde. Auch die Interventionen des der DNVP eigentlich nahestehenden Reichspräsidenten Hindenburg vermochten das Blatt nicht zu wenden, so dass der Hamburgische Correspondent am 27. Oktober das bevorstehende Ausscheiden dreier Minister vermeldete und über die weiteren politischen Konsequenzen spekulierte. Drohte die Ratifizierung von Locarno gar zu scheitern? Stand Deutschland mal wieder vor vorgezogenen Neuwahlen? Oder fand sich im bestehenden Reichstag eine neue Regierungsmehrheit? Rosa Leu kennt den Stand der Spekulationen.

Auf den Tag genau
Das Nein der DNVP zu Locarno

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 5:10


Ein paar Tage lang tagten die Gremien, stritten die unterschiedlichen Parteiflügel, dann war klar: Die Deutschnationale Volkspartei, seit den Wahlen des Jahres 1924 zweitstärkste Fraktion im Reichstag und größte Regierungspartei im Kabinett von Reichskanzler Hans Luther, war nicht gewillt die Ergebnisse der Verhandlungen von Locarno mitzutragen und drohte offen mit dem Koalitionsbruch. Interessant an der Begründung dieses Schrittes ist die Tatsache, dass die deutschnationale Interpretation des Vertragstextes offensichtlich eher der französischen und britischen Lesart entsprach, als der offiziellen deutschen Sicht von Kanzler Luther und Außenminister Stresemann. So deuteten es jedenfalls am 26. Oktober 1925 die Altonaer Nachrichten, in die für uns Frank Riede schaut.

Moby Dick
Progettare per, progettare con

Moby Dick

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 68:25


Moby Dick riprende il tema affrontato nel corso della settimana da Alphaville, che ha dedicato il proprio dossier all'architettura inclusiva. Nel corso della trasmissione verrà dato spazio ai fruitori dei progetti su piccola e larga scala: dall'accessibilità a spazi culturali e a luoghi che caratterizzano la memoria di un territorio, fino al coinvolgimento della cittadinanza nella definizione di un piano direttore o dei bambini nel disegno di parchi giochi o spazi destinati a loro. Nessuno viene dunque escluso nel nuovo modo di avvicinarsi al disegno di uno spazio lasciando ad ascoltatrici e ascoltatori la possibilità di comprendere le grandi opportunità che offre la progettazione architettonica: invece di “progettare per”, si “progetta con”, migliorando o addirittura creando relazioni e visioni che tengono conto sia delle esigenze della specie umana sia delle inedite richieste che provengono anche dalla fauna e dall'ambiente.undefinedCon Elio Schenini, direttore della Pinacoteca Züst, Valentina Cima, architetta e curatrice del museo storico etnografico della Valle di Blenio, Bruno Buzzini, titolare del Dicastero Opere pubbliche e ambiente del Municipio di Locarno e Mattia Lepori, capo dicastero territorio e mobilità, Bellinzona.

JACOBIN Podcast
In Locarno ging es um Macht, nicht um Frieden – von Karl Heinrich Pohl

JACOBIN Podcast

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 15:26 Transcription Available


Die vor hundert Jahren abgeschlossenen Verträge von Locarno dienten nur oberflächlich betrachtet einer europäischen Friedensordnung. Tatsächlich bereitete Deutschland bereits seinen Wiederaufstieg zur beherrschenden Großmacht auf dem Kontinent vor. Artikel vom 16. Oktober 2025: https://jacobin.de/artikel/locarno-vertraege-deutschland-polen-frieden-grenzen Seit 2011 veröffentlicht JACOBIN täglich Kommentare und Analysen zu Politik und Gesellschaft, seit 2020 auch in deutscher Sprache. Die besten Beiträge gibt es als Audioformat zum Nachhören. Nur dank der Unterstützung von Magazin-Abonnentinnen und Abonnenten können wir unsere Arbeit machen, mehr Menschen erreichen und kostenlose Audio-Inhalte wie diesen produzieren. Und wenn Du schon ein Abo hast und mehr tun möchtest, kannst Du gerne auch etwas regelmäßig an uns spenden via www.jacobin.de/podcast. Zu unseren anderen Kanälen: Instagram: www.instagram.com/jacobinmag_de X: www.twitter.com/jacobinmag_de YouTube: www.youtube.com/c/JacobinMagazin Webseite: www.jacobin.de

Kulturstammtisch
Die kleinen Kulturorte

Kulturstammtisch

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 45:38


Das kulturelle Leben der Schweiz findet in grossen und mittelgrossen Städten - etwa in Aarau, Solothurn oder Locarno. Daneben gibt es vielen kleinen Orten Kulturlokale, die zu einem lebendigen Kulturleben viel beitragen. Wir sprechen über die konkrete Bedeutung solcher Lokale, kulturell oder gesellschaftlich, für das Dorfleben?

TsugiMag
Ele A, la chronique de Benoît Felix-Lombard

TsugiMag

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 10:05


C'est le jour du mois de notre rendez-vous transalpin avec le spécialiste en musica leggera, Benoît Felix-Lombard, avec sa langue piccante et ses oreilles à l'affût des nouvelles tendances dans la langue de Lucio Battisti. Et comme rien ne l'arrête, cette fois-ci c'est une artiste suisse, de Locarno qu'il va nous présenter, car oui, la meilleure rappeuse italienne est suisse ! Et elle s'appelle Ele A. ANDREA VANTINI "Meno male che Silvio c'è" Ele A "Bounce" Ele A "Globo" Ele A "Quintale" Ele A feat. NeS "Cielo Grigio"

TsugiMag
Avec Crayon & Benoît Felix-Lombard

TsugiMag

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 57:52


« J'avais besoin de faire une musique qui sache rester silencieuse » … c'est par cet aveu désarmant que Crayon présente son fort attendu premier album. N'allez pas croire quand je dis ça que Crayon se tourne les pouces lui qui collabore avec de nombreux artistes comme Josman, Prince Waly, Ichon ou Wayne Snow. En plusieurs années, il a su tisser des liens forts avec beaucoup d'artistes et on en dénombre pas mal sur Home Safe : Yâme, Rhye, Lossapardo, FKJ, Arthur Teboul… Home Safe, oui ce disque est refuge. On s'y sent bien, on sent la cheminée qui crépite, enveloppé que nous sommes par les sons feutrés, poncés avec soin. Home Safe se lit aussi comme une plateforme de rencontre. Rencontre entre le rêve et la réalité, le jazz et l'électronique, l'intime et le collectif, entre les musiques noires et les musiques européennes. Sans effet de manche, Crayon livre un album dont il y a fort à parier que nous prendrons toujours autant de plaisir à l'écouter dans 5, 10, 20 ou 30 ans ! C'est le jour du mois de notre rendez-vous transalpin avec le spécialiste en musica leggera, Benoît Felix-Lombard, avec sa langue piccante et ses oreilles à l'affût des nouvelles tendances dans la langue de Lucio Battisti. Et comme rien ne l'arrête, cette fois-ci c'est une artiste suisse, de Locarno qu'il va nous présenter, car oui, la meilleure rappeuse italienne est suisse ! Et elle s'appelle Ele A. CRAYON "Cristaux liquides feat. Swing" CRAYON "Arthur et le Cristal feat. Arthur Teboul" CRAYON "Kill Your Idols feat. Lossapardo" JAMES BLAKE "Atmosphere" STEREOLAB "Come and Play the Milky Way" NOT FOR RADIO "Swan" CRAYON & ELIZA "Diamon Miner feat. FKJ" FLORE BENGUIGUI & THE SENSIBLE NOTES "More understanding than a man"

How To Academy
Oscar Nominated Filmmaker Annemarie Jacir — On the Making of Palestine 36

How To Academy

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 31:19


A pioneering voice in Arab cinema, Annemarie Jacir has written, directed, and produced over sixteen films, with premieres at Cannes, Berlin, Venice, Locarno, Rotterdam, and Toronto. In 2007, she made history by shooting the first feature film by a Palestinian female director. All four of her feature films have been chosen as Palestine's Oscar submissions. Set in 1936 during the Arab Revolt in British-ruled Palestine, Palestine 36 chronicles the intertwined lives of farmers, revolutionaries, and business owners resisting colonial rule. It's a stirring portrait of resilience, featuring a stellar cast including Hiam Abbass, Jeremy Irons, and Saleh Bakri. In this episode, Annemarie shares the ten-year journey behind the making of Palestine 36, the challenges of filming on location under threat, and the vital role Palestinian cinema plays in preserving histories too often left untold. Palestine 36 wil be released nationwide in Cinemas across the UK and Ireland on 31st October. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

Auf den Tag genau
Russland an der Seite Chinas gegen Europa

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 10:12


Die Staaten Europas im harten Ringen um Kompromisse, die den Kontinent stabilisieren sollten; Russland als lauernder Beobachter, im Schulterschluss mit China, weitere Bündnisse gen Asien knüpfend – dieses Bild der aktuellen politischen Lage zeichnet der Hamburgische Correspondent in seiner Ausgabe vom 21. Oktober 1925. Der Kontext ist einmal mehr die zurückliegende Konferenz von Locarno, die man im Kreml mit Argusaugen verfolgte, weil man durch sie die nach Rapallo zurückreichenden Spezialbeziehungen der Sowjetmacht mit dem bis dato in Europa isolierten Deutschland tangiert sehen mochte. Warum der Moskauer Korrespondent des Hamburgischen Correspondenten die Nachfolger Lenins dennoch in einer relativ komfortablen strategischen Position glaubte, weiß Frank Riede.

Auf den Tag genau
Der Meinungsstreit über Locarno beginnt

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 8:53


Die Konferenz von Locarno endete mit einem Schlussprotokoll, in dem die Einigungen festgehalten waren, die anschließend von den Parlamenten der einzelnen Staaten bestätigt werden mussten, bevor sie endgültig unterzeichnet werden konnten. Der Kern des sich abzeichnenden Abkommens war die langfristige Festlegung und Garantie der Westgrenzen Deutschlands, wie sie im Versailler Vertrag definiert waren. Dass die Weimarer Republik auf eine diplomatische oder gewaltsame Revision dieser Grenzziehung verzichtete, führte bei den politischen Rändern zu Protesten. Und da ja die DNVP Teil der Regierung Luther war, zeichnete sich eine Regierungskrise ab. Der Hamburgische Correspondent versammelt am 18. Oktober die Reaktionen der Presse und der Parteien auf die Nachrichten aus Locarno. Es liest Frank Riede.

Auf den Tag genau
Das Ende der Verhandlungen in Locarno

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 8:35


Nach 12 Verhandlungstagen zeichnete sich ein Ende der Konferenz in Locarno ab und die Zeitungen zoomten, wenn man so will, wieder von den kleinen Geschichten, Erkenntnissen und Gerüchten zum Großen und Ganzen zurück und begannen zu resümieren. Die Wilhelmsburger Zeitung tat dies unter dem Titel „Einfach und Ehrlich“, einem Zitat des britischen Premiers Baldwin zu einem deutschen Memorandum im Vorfeld der Konferenz. Der Leitartikler warnt vor voreiligen Schlüssen und Bewertungen, vor zu viel Pessimismus oder Optimismus, da die Ergebnisse der Konferenz ja auch noch nicht wirklich kommuniziert worden waren, vermutet aber auch, dass in der Reichsregierung nicht alle glücklich über den Verlauf der Verhandlungen sein würden. Doch dazu morgen mehr. Den Wissenstand der Wilhelmsburger vom 17. Oktober 1925 liest für uns Rosa Leu.

Laser
Locarno: una lezione di generosità e coraggio

Laser

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 27:36


Pochi giorni per organizzare una conferenza che avrebbe segnato i destini dell'Europa e della diplomazia. La conferenza di Locarno (che si concluse esattamente cento anni fa), riunì attorno ad un tavolo le nazioni vincitrici della prima guerra mondiale e la Germania, uscita sconfitta dal conflitto. L'idea era quella di ottenere un risultato migliore degli accordi di Versailles di sei anni prima, nei quali la Germania era stata umiliata, costretta a impossibili risarcimenti e alla demilitarizzazione di un'ampia parte del proprio territorio.undefinedLocarno fornì l'atmosfera giusta per dialogare, confrontarsi, comprendere le speranze e le esigenze di tutti i paesi coinvolti. Nel nome della pace e della prosperità del continente. La Svizzera non fu presente alla conferenza, come imposto dalla neutralità, ma l'esperienza di democrazia e confronto pacifico e costruttivo rossocrociato aiutò i partecipanti. Una lezione di generosità e di coraggio riconosciuta anche dal resto del mondo. Ai protagonisti di quell'esperienza fu infatti assegnato nel 1925 e nel 1926 il premio Nobel per la pace.undefinedCon il segretario generale del Consiglio d'Europa ed ex Consigliere federale Alain Berset, e gli storici Emilio Gentile e Maurizio Binaghi.

Kalenderblatt - Deutschlandfunk
„Geist von Locarno“ - Eine Friedensidee für Europa

Kalenderblatt - Deutschlandfunk

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 4:57


Vor 100 Jahren schlossen Italien, Frankreich, Großbritannien, Belgien, Polen, die Tschechoslowakei und Deutschland die Verträge von Locarno. Ein Zeichen für Frieden und mehr Europa nach dem Ersten Weltkrieg, das den Zweiten nicht verhindern konnte. Schimmeck, Tom www.deutschlandfunk.de, Kalenderblatt

Kulturstammtisch
Zum Beispiel Kreuzlingen

Kulturstammtisch

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 44:11


Die Schweiz ist ein Land der kurzen Distanzen mit kulturellen Zentren wie Basel, Zürich und Bern. Dennoch gibt es in kleinen und mittelgrossen Ortschaften wie Baden oder Kreuzlingen, ein kulturelles Leben. Solothurn oder Locarno beherbergen einige der grössten Festivals des Landes. Warum ist das so und wie funktioniert das? Am Beispiel Kreuzlingen.

Past Present Feature with Marcus Mizelle
E62 • From Lockdown to Locarno • JANICKE ASKEVOLD, dir. of Solomamma at Locarno

Past Present Feature with Marcus Mizelle

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 49:35 Transcription Available


Janicke Askevold unpacks her journey from shooting Together Alone with friends during COVID to premiering her new feature Solomamma at the Locarno Film Festival. The Norwegian actor-turned-director traces how a one-page pitch led to full Norwegian Film Institute backing and a 25-day Oslo shoot that balanced long summer daylight, short 8-hour workdays, and a five-year-old co-star.Solomamma follows Edith, a journalist and single mother who secretly seeks out her sperm donor - an encounter that evolves into love, deceit, and a search for self. Co-produced across Lithuania, Latvia, and Finland, with sound design by a collaborator of Ruben Östlund, the film examines modern solo motherhood in the wake of Norway's 2020 legalization of single-parent conception.Janicke's cinematic influences span Fritz Lang's expressionism, Billy Wilder's Sunset Boulevard, and Maren Ade's Toni Erdmann. On craft, she champions preparation, the power of casting chemistry tests that “made her cry,” and editing as the stage where “you can make a whole new film.”Her advice to young filmmakers: trust your instincts, start sooner, send the story out—and don't wait for permission.What Movies Are You Watching?Introducing the Past Present Feature Film Festival, a new showcase celebrating cinematic storytelling across time. From bold proof of concept shorts to stand out new films lighting up the circuit, to overlooked features that deserve another look. Sponsored by the Past Present Feature podcast and Leica Camera. Submit now at filmfreeway.com/PastPresentFeatureListen to all episodes on Spotify, Apple Podcasts, and more, as well as at www.pastpresentfeature.com. Like, subscribe, and follow us on our socials @pastpresentfeature

Auf den Tag genau
Kanzler und Katze

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 12:09


Die Konferenz in Locarno war zweifelsfrei das große Ereignis der europäischen Politik im Jahre 1925, bei der wahrscheinlich der Umfang der Delegationen von den unzähligen Berichterstattern der Presse deutlich übertroffen wurde. Nun prallte deren Interesse nach spannenden Neuigkeiten und berichtenswerten Details der Verhandlungen auf Diplomaten, die sich allesamt vorgenommen hatten, nichts durchzustechen, was, bis auf die Indiskretion vor wenigen Tagen, von der wir berichteten, auch durchgehalten wurde. Eben diesen Mangel an Nachrichten thematisiert der Bericht von Rudolf Michael für den Hamburgischen Correspondenten vom 11. Oktober. Ohne zu wissen, dass das informelle Treffen zwischen dem französischen Außenminister Briand und dem Reichskanzler Luther in Ascona heute als zentrales Treffen auf dem Weg zu einer deutsch-französischen Einigung auf der Konferenz gilt, schildert er launig das Zusammentreffen der beiden Politiker mit einer Katze und Weintrauben. Es liest Rosa Leu.

The Next Page
The Locarno Treaties and the Transformation of International Politics

The Next Page

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 65:12 Transcription Available


As we commemorate the 100th anniversary of the Locarno Treaties of 1925, this episode explores the treaties' place in the "long 20th century," examining how leaders like Gustav Stresemann, Aristide Briand, and Austen Chamberlain sought a new European order in a transformed Atlantic and global setting after the First World War. Professor Patrick O. Cohrs explains the Treaties' significance, strengths, weaknesses, and wider global echoes, and considers what the Locarno spirit can teach today's leaders about diplomacy, learning, and collective security. Patrick O. Cohrs is Professor of International History at the University of Florence. He specialises in the history of modern international politics. His work focuses on war and peace and the transformation of the transatlantic and global order in the long twentieth century. He is the author of The Unfinished Peace after World War I (Cambridge University Press, 2006). His second book, The New Atlantic Order. The Transformation of International Politics, 1860–1933 (Cambridge University Press, 2022) won the 2023 Prose Award in World History. Resources: https://archives.ungeneva.org/ Where to listen to this episode  Apple podcasts:  https://podcasts.apple.com/us/podcast/the-next-page/id1469021154 Spotify: https://open.spotify.com/show/10fp8ROoVdve0el88KyFLy YouTube: https://youtu.be/ Content    Guest: Professor Patrick O. Cohrs Host, production and editing: Amy Smith, UN Library & Archives Geneva Recorded & produced at the United Nations Library & Archives Geneva 

Auf den Tag genau
Locarno - Wer hat was vorab durchgestochen?

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 7:38


Große internationale Konferenzen beginnen selbstredend nicht erst mit der Ankunft der Delegationen am Veranstaltungsort, sondern werden in aller Regel lange im Vorfeld durch Unterhändlerinnen und Unterhändler vorbereitet; auf dass die Ministerial- oder Regierungsspitzen vor Ort nicht bei Adam und Eva beginnen müssen, sondern sich auf die Klärung der verbliebenen Streitpunkte konzentrieren können. Blöd nur, wenn die Zwischenstände der Verhandlungen vorab durchgestochen werden, wie das 1925 im Vorfeld der Friedenskonferenz von Locarno der Fall war. Diversen europäischen Zeitungen lag entsprechendes Material vor, und in die anderen, wie in den Hamburgischen Correspondenten vom 7. Oktober, fanden die Infos dann natürlich auch Eingang. Was vermeintlich schon vor Tagungsbeginn vereinbart war und wer das angeblich nicht für sich behalten wollte, weiß Rosa Leu.

Auf den Tag genau
Die Ankunft der Delegationen am Lago Maggiore

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 7:43


Langsam trudelten sie in Locarno ein, die Delegationen, und die Drähte in den Presseagenturen und den Zeitungsredaktionen glühten heiß. Aus Basel, aus London, aus Rom und natürlich aus Locarno selbst gingen die Drahtmeldungen ein, die der Hamburgische Correspondent am 4. Oktober 1925 zu einem Vorbericht collagierte. Auffällig dabei ist, dass der Optimismus vor Konferenzbeginn nicht allzu ausgeprägt war. Sowohl aus Großbritannien, als auch aus der Tschechoslowakei waren skeptische Stimmen zu vernehmen, dass Frankreich und Deutschland zu einer Verhandlungslösung fähig respektive willens seien. Die große anwesende Journalistenschar, von der in den Berichten ebenfalls die Rede ist, erwartete den Beginn der Konsultationen dennoch mit Spannung. Unser Mann am Lago Maggiore heißt Frank Riede.

Eine Stunde History  - Deutschlandfunk Nova
Friedenspolitik - Die Verträge von Locarno 1925

Eine Stunde History - Deutschlandfunk Nova

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 43:24


Im Oktober 1925 verhandelten Vertreter aus mehreren europäischen Staaten über eine neue Sicherheitsordnung. Mit den Verträgen von Locarno kehrte Deutschland auf die internationale Bühne zurück. Für kurze Zeit herrschte damals Hoffnung auf einen nachhaltigen Frieden in Europa.**********Ihr hört in dieser Folge "Eine Stunde History":10:26 - Yvonne Blomann über über den Ablauf der Verhandlungen in Locarno21:20 - Historiker Ewald Grothe über den Außenminister Gustav Stresemann, der die Locarno-Verträge initiiert hat33:30 - Hans-Christof Kraus über die Außenpolitik Deutschlands in den 1920er und 1930er Jahren**********Mehr zum Thema bei Deutschlandfunk Nova:1920: Der Völkerbund - die Idee vom WeltfriedenVersailler Vertrag: Neue Ordnung für Deutschland und die WeltWeimarer Republik - 1922: Der Vertrag von Rapallo**********Den Artikel zum Stück findet ihr hier.**********Ihr könnt uns auch auf diesen Kanälen folgen: TikTok und Instagram .**********In dieser Folge mit: Moderation: Markus Dichmann Gesprächspartner: Dr. Matthias von Hellfeld , Deutschlandfunk-Nova-Geschichtsexperte Gesprächspartnerin: Yvonne Blomann, Historikerin Gesprächspartner: Ewald Grothe, Historiker Gesprächspartner: Hans-Christof Kraus, Historiker

Auf den Tag genau
Locarno vor der großen Konferenz

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 6:49


Locarno, im schönen Tessin am Lago Maggiore gelegen, ist heute vor allem als mondäne Urlaubsdestination sowie für ihr alljährliches Filmfestival bekannt. 1925 indes quartierte sich für 12 Tage im Oktober einmal auch die große Weltgeschichte in dem schweizerischen Städtchen ein. Die Verträge von Locarno, die hier ausgehandelt wurden, verlangten allen europäischen Teilnehmerstaaten erhebliche Kompromissbereitschaft ab; dafür bescherten sie dem Kontinent aber auch einige Jahre der Hoffnung auf dauerhaften Frieden und Verständigung. Vor den Delegationen, die in der Regel von den Außenministern angeführt wurden, trafen vielfach bereits die Journalisten ein. So auch von der Wilhelmsburger Zeitung, die ihre Leserinnen und Leser am 3. Oktober, zwei Tage vor Konferenzbeginn, bereits einmal mit dem Veranstaltungsort, seiner Lage und seiner Geschichte vertraut machte. Unsere Berichterstatterin vor Ort heißt Rosa Leu.

E o Resto é História
Tratados de Locarno: a Europa a sonhar com a paz

E o Resto é História

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 51:01


Durante alguns anos falou-se no “espírito de Locarno”: sete tratados assinados em 1925 que procuravam resolver disputas territoriais e garantir a paz na Europa após a tragédia da Primeira GuerraSee omnystudio.com/listener for privacy information.

vorHundert
vH154 - Große Träume machen klein (Oktober - Dezember 1925)

vorHundert

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 80:07


Diplomatie, Reichtum und Religion machen in dieser Folge Schlagzeilen! Wir sprechen über die Konferenz von Locarno, die den europäischen Frieden neu ordnen sollte, und werfen einen Blick auf die Liste der reichsten US-Amerikaner im Jahr 1924. Außerdem blicken wir auf den Patriarchen-Streit zwischen Griechenland und der Türkei. Literarisch wird es mit dem Buch „Donner über der Adria“ von Erich Knauf nach Karl Hans Schober. Eine Folge über Macht, Geld, Glaube – und das Knistern im Radio vorHundert Jahren.

Auf den Tag genau
Gehen die Deutschnationalen nach Locarno?

Auf den Tag genau

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 8:55


Dem seit dem 16. Januar 1925 amtierenden Kabinett von Reichskanzler Hans Luther gehörten mit Finanzminister von Schlieben, Wirtschaftsminister Neuhaus sowie Innenminister Schiele erstmals in der Weimarer Republik auch Mitglieder der diese ablehnenden Deutschnationalen Volkspartei an. Vor allem in Fragen der Außenpolitik stand die DNVP mit ihren unversöhnlichen Positionen denkbar quer zu den Bemühungen der Koalitionspartner angeführt von Außenminister Stresemann, zu einem Ausgleich mit den einstigen Kriegsgegnern im Westen zu gelangen und Deutschland als vollwertiges Mitglied in den Kreis der Völkerfamilie zurückzuführen. Die oppositionellen Sozialdemokraten und ihre Parteizeitung Hamburger Echo beobachteten diesen Konflikt im Vorfeld der schließlich im Oktober stattfindenden Konferenz von Locarno mit einer Mischung aus Neugier und Schadenfreude. Frank Riede entnimmt dies der Ausgabe vom 13. September.

Word Podcast
Peter Hammill on Bowie, other superfans & 47 albums of ‘self-sabotage and chaos'.

Word Podcast

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 36:59


Peter Hammill, adored by Bowie, Mark E Smith and many others, co-founded Van Der Graaf Generator when he was 19. And he's made 47 albums since, powered by “hubris, enthusiasm and sheer bloody-mindness” and celebrated in a new 18-CD box set. He talks to us here from Somerset about … … supporting Hendrix at the Albert Hall and being ‘the Shirley Bassey of the Underground' … meeting David Bowie - who asked for Hammill's new music to be sent to him all his life … Van Der Graaf Generator being bottled off by medical students in the days when you rang from a phone-box to see what gigs you were playing … the Bee Gees, Eric Clapton, Champion Jack Dupree and Jimmy James & the Vagabonds at the Locarno in Derby … Tony Stratton-Smith and the Six Bob Tour – 30p! – with Lindisfarne and Genesis … Nut Rocker, Theme Of Exodus and other teenage keyboard staples … the value of “Boswellian superfans” who know more about you than you do … breaking the £100 barrier for a live performance … writing blues songs, aged 16, with “a gnat's experience of life” … the unsettling lyric to Rodgers & Hammerstein's ‘You've Got to Be Carefully Taught' … and his new young audience via the internet and “that right of passage, your parents' records” Order The Charisma & Virgin Recordings 1971 - 1986' here: https://peterhammill.lnk.to/CVRecordingsPRAnd Peter's memoir 'Kingmaker' is published in November. Pre-order here: https://burningshed.com/store/kingmakerFind out more about how to help us to keep the conversation going: https://www.patreon.com/wordinyourear Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Word In Your Ear
Peter Hammill on Bowie, other superfans & 47 albums of ‘self-sabotage and chaos'.

Word In Your Ear

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 36:59


Peter Hammill, adored by Bowie, Mark E Smith and many others, co-founded Van Der Graaf Generator when he was 19. And he's made 47 albums since, powered by “hubris, enthusiasm and sheer bloody-mindness” and celebrated in a new 18-CD box set. He talks to us here from Somerset about … … supporting Hendrix at the Albert Hall and being ‘the Shirley Bassey of the Underground' … meeting David Bowie - who asked for Hammill's new music to be sent to him all his life … Van Der Graaf Generator being bottled off by medical students in the days when you rang from a phone-box to see what gigs you were playing … the Bee Gees, Eric Clapton, Champion Jack Dupree and Jimmy James & the Vagabonds at the Locarno in Derby … Tony Stratton-Smith and the Six Bob Tour – 30p! – with Lindisfarne and Genesis … Nut Rocker, Theme Of Exodus and other teenage keyboard staples … the value of “Boswellian superfans” who know more about you than you do … breaking the £100 barrier for a live performance … writing blues songs, aged 16, with “a gnat's experience of life” … the unsettling lyric to Rodgers & Hammerstein's ‘You've Got to Be Carefully Taught' … and his new young audience via the internet and “that right of passage, your parents' records” Order The Charisma & Virgin Recordings 1971 - 1986' here: https://peterhammill.lnk.to/CVRecordingsPRAnd Peter's memoir 'Kingmaker' is published in November. Pre-order here: https://burningshed.com/store/kingmakerFind out more about how to help us to keep the conversation going: https://www.patreon.com/wordinyourear Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Word In Your Ear
Peter Hammill on Bowie, other superfans & 47 albums of ‘self-sabotage and chaos'.

Word In Your Ear

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 36:59


Peter Hammill, adored by Bowie, Mark E Smith and many others, co-founded Van Der Graaf Generator when he was 19. And he's made 47 albums since, powered by “hubris, enthusiasm and sheer bloody-mindness” and celebrated in a new 18-CD box set. He talks to us here from Somerset about … … supporting Hendrix at the Albert Hall and being ‘the Shirley Bassey of the Underground' … meeting David Bowie - who asked for Hammill's new music to be sent to him all his life … Van Der Graaf Generator being bottled off by medical students in the days when you rang from a phone-box to see what gigs you were playing … the Bee Gees, Eric Clapton, Champion Jack Dupree and Jimmy James & the Vagabonds at the Locarno in Derby … Tony Stratton-Smith and the Six Bob Tour – 30p! – with Lindisfarne and Genesis … Nut Rocker, Theme Of Exodus and other teenage keyboard staples … the value of “Boswellian superfans” who know more about you than you do … breaking the £100 barrier for a live performance … writing blues songs, aged 16, with “a gnat's experience of life” … the unsettling lyric to Rodgers & Hammerstein's ‘You've Got to Be Carefully Taught' … and his new young audience via the internet and “that right of passage, your parents' records” Order The Charisma & Virgin Recordings 1971 - 1986' here: https://peterhammill.lnk.to/CVRecordingsPRAnd Peter's memoir 'Kingmaker' is published in November. Pre-order here: https://burningshed.com/store/kingmakerFind out more about how to help us to keep the conversation going: https://www.patreon.com/wordinyourear Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

First Time Go
Floriane Andersen

First Time Go

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 17:24


Brilliant in acting. Brilliant in producing. Brilliant in executive producing. Brilliant in...directing? Let's hope so. Given her extraordinarily body of work, most recently in front of the camera in Gil Henry's PAS VRAIMENT ORDINAIRE (2025), we can only hope my guest, Floriane Andersen, will be in the director's chair soon. She certainly has made the opportunity for herself; the production company she co-founded, Artak Pictures, has six projects in the works, two of which she is slated to direct. She is not only forging ahead, but creating a path for others to follow.In this episode, Floriane and I discuss:Her origin story and what the words “French actress” means to her;Why her production company takes on underrepresented voices;Whether she casts based on social media followings and trends;Working with first time female filmmakers versus people who may already know how the system works;Whether she sees other production companies in the championing female voices space as competition;As an actor, producer, and executive producer, how does she approach festivals like Edinburgh and Locarno;How actors can best take advantage of attending film festivals;Her advice for filmmakers just starting out and specifically for French filmmakers;What's next for her — SIX features! — and she's attached as a director for two of them.Floriane's Indie Film Highlight: TWO NEIGHBORS (2025) dir. by Ondine ViñaoMemorable Quotes: “I'm a storyteller, first and foremost.”“Females voices are underrepresented in the film industry so we will focus on that as long as there is still disparity. But hopefully this is not even going to be a subject soon and we can focus on other underrepresented voices.” “Sometimes festivals are not very actor friendly.”“I don't see it as work, even if it is a lot of work.”Links:Follow Floriane On InstagramFollow Artak Pictures On InstagramSupport this podcast at — https://redcircle.com/first-time-go/exclusive-content

The Film Comment Podcast
Locarno 2025, with Inney Prakash and Cici Peng

The Film Comment Podcast

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 44:06


The Locarno Film Festival takes place every August in the Swiss town of Locarno, at the base of the Alps, with a robust mix of new discoveries, repertory selections, and premieres of films by major auteurs. Film Comment was on the ground this year, combing through the lineup for highlights, and this episode—featuring critics and programmers Inney Prakash and Cici Peng in conversation with FC Editor Devika Girish—covers some of the notable titles: Radu Jude's Dracula (3:09), Alexandre Koberidze's Dry Leaf (16:10), Kamal Aljafari's With Hasan in Gaza (23:45), Sophy Romvari's Blue Heron (30:38), and more

CQFD - La 1ere
Les observations d'un médecin légiste, les vaccins à ARN et l'observatoire de Locarno

CQFD - La 1ere

Play Episode Listen Later Aug 20, 2025 55:42


Journal de brèves Médecine légale avec Philippe Boxho 3/5: à quoi ressemblent les premières observations dʹun médecin légiste, lorsquʹil se rend sur les lieux dʹune mort suspecte? Les vaccins anti-cancer à ARN messager Pourquoi l'observatoire de Locarno compte et dessine manuellement les taches solaires?

The Film Comment Podcast
Alexandre Koberidze and Miguel Gomes at Locarno 2025

The Film Comment Podcast

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 74:35


At this year's Locarno Film Festival, Film Comment Editor Devika Girish moderated a conversation between the filmmakers Miguel Gomes and Alexandre Koberidze. The talk took place as part of the Future of Reality conference at the festival, organized by Locarno Factory and Università della Svizzera italiana, and the subject of the conversation was “the reality of the film set.” What is the daily experience behind making transcendent cinema? What are the tactical and interpersonal challenges of orchestrating resources and labor, all in pursuit of a singular artistic vision? Devika explored these questions with the two directors, who reflected on the making of their most recent films—last year's Grand Tour for Gomes, and Dry Leaf, which premiered at this year's festival, for Koberidze.  Please note that the audio quality isn't up to our usual standards due to technical problems during the recording. 

Ventana 14 desde Cuba por Yoani Sánchez
Cafecito informativo del lunes 18 de agosto de 2025

Ventana 14 desde Cuba por Yoani Sánchez

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 13:05


Buenos días, soy Yoani Sánchez y en el "cafecito informativo" de este lunes 18 de agosto de 2025 toco estos temas: - Sube el tono de los reclamos de los médicos cubanos en Angola - Silencio oficial en Cuba ante los comicios en Bolivia - México rompe récord: manda petróleo a Cuba por 850 millones de dólares - 80 años de “Rebelión en la granja” Gracias por compartir este "cafecito informativo" y te espero para el programa de mañana. Puedes conocer más detalles de estas noticias en el diario https://www.14ymedio.com Los enlaces de hoy, para abrirlos desde la Isla se debe usar un proxy o un VPN para evadir la censura: Los médicos cubanos en Angola demandarán a la corporación Antex por el robo de sus dólares https://www.14ymedio.com/cuba/medicos-cubanos-angola-demandaran-corporacion_1_1117032.html México rompe todos los récords: manda petróleo a Cuba por 850 millones de dólares en un solo mes https://www.14ymedio.com/cuba/mexico-rompe-records-manda-petroleo_1_1117025.html Una riña entre dos hermanos deja un muerto y dos heridos en el Complejo Somos Jóvenes de Villa Clara https://www.14ymedio.com/cuba/rina-hermanos-deja-muerto-heridos_1_1117055.html El boxeador cubano Billy Rodríguez está detenido en Alligator Alcatraz y teme su deportación https://www.14ymedio.com/deportes/boxeador-cubano-billy-rodriguez-detenido_1_1117051.html Sugieren al Gobierno cubano adoptar una tasa flotante de 400 pesos por dólar https://www.14ymedio.com/economia/sugieren-gobierno-cubano-adoptar-tasa_1_1117006.html "Seguiré luchando por los presos políticos cubanos", dice Aymara Nieto desde Santo Domingo https://www.14ymedio.com/internacional/seguire-luchando-presos-politicos-cubanos_1_1117023.html La cubana Aria Sánchez se alza con un premio en Locarno por su cortometraje 'Primera Enseñanza' https://www.14ymedio.com/cultura/cubana-aria-sanchez-alza-premio_1_1117066.html El demócrata cristiano Rodrigo Paz Pereira dio la sorpresa en las elecciones bolivianas, pero habrá segunda vuelta https://www.14ymedio.com/internacional/democrata-cristiano-rodrigo-paz-pereira_1_1117057.html

The Last Thing I Saw
Ep. 340: Ehsan Khoshbakht on Locarno 2025's Great Expectations retrospective of postwar British cinema

The Last Thing I Saw

Play Episode Listen Later Aug 16, 2025 25:12


Ep. 340: Ehsan Khoshbakht on Great Expectations, the British retrospective of Locarno 2025 Welcome to The Last Thing I Saw, with your host, Nicolas Rapold. This week I'm reporting from the Locarno film festival, where the annual retrospective has once again been quite popular. So I couldn't pass up the opportunity to speak with the retrospective's programmer, Ehsan Khoshbakht, who also co-directs Il Cinema Ritrovato in Bologna and also curated Locarno's 2024 tribute to Columbia Pictures. Khoshbakht explains the basis of the series, providing fascinating insights into what fueled British postwar cinema, crosscurrents with other cinemas, and the thought processes behind film programming. Among the titles discussed (adding new ones to those already discussed on the podcast): Locarno's 1952 Golden Leopard winner Hunted (directed by Charles Crichton), It Always Rains on Sunday (Robert Hamer), The Woman in Question (Anthony Asquith), as well as a look at the director Jack Lee (Turn the Key Softly). Please support the production of this podcast by signing up at: rapold.substack.com Photo by Steve Snodgrass

Fazit - Kultur vom Tage - Deutschlandfunk Kultur
Überraschung am Ende des Filmfests Locarno: Goldener Leopard geht nach Japan

Fazit - Kultur vom Tage - Deutschlandfunk Kultur

Play Episode Listen Later Aug 16, 2025 6:54


Wellinski, Patrick www.deutschlandfunkkultur.de, Fazit

japan fazit leopards locarno filmfests wellinski
The Last Thing I Saw
Ep. 339: Jordan Cronk on Locarno 2025: Dry Leaf, Mare's Nest, Le Lac, Sorella di Clausura, Two Seasons Two Strangers

The Last Thing I Saw

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 35:28


Ep. 339: Jordan Cronk on Locarno 2025: Dry Leaf, Mare's Nest, Le Lac, Sorella di Clausura, Two Seasons Two Strangers Welcome to The Last Thing I Saw, with your host, Nicolas Rapold. This week I'm reporting from the Locarno film festival, where the second week has not disappointed. I sat down again to chat with Jordan Cronk, critic and founder of Acropolis Cinema in Los Angeles. Films discussed include: Dry Leaf (Alexandre Koberidze), the follow-up from the director of When Do We See When We Look at the Sky?; Mare's Nest (Ben Rivers); Le Lac (Fabrice Aragno, aka longtime DP/collaborator with Jean-Luc Godard); Sorella di Clausura (Ivana Mladenović); and Two Seasons, Two Strangers (Sho Miyake). Please support the production of this podcast by signing up at: rapold.substack.com Photo by Steve Snodgrass

Kultur heute Beiträge - Deutschlandfunk
Leoparden auf dem Sprung: Zum Abschluss der Filmfestspiele Locarno

Kultur heute Beiträge - Deutschlandfunk

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 4:56


Wellinski, Patrick www.deutschlandfunk.de, Kultur heute

The Last Thing I Saw
Ep. 338: Jessica Kiang on Locarno 2025: The Best of the Postwar British Retrospective + Becoming

The Last Thing I Saw

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 70:43


Ep. 338: Jessica Kiang on Locarno 2025: The Best of the Postwar British Retrospective + Becoming Welcome to The Last Thing I Saw, with your host, Nicolas Rapold. This week I'm reporting from the Locarno film festival, which every year has an outstanding retrospective that's a parallel essential to the premieres of new films. To discuss this year's retro, a deftly curated tribute to British postwar cinema called Great Expectations, I'm joined by a regular guest, critic and programmer Jessica Kiang, who is filing reviews for Variety but also, like me, inhaling swathes of this retrospective. Titles discussed include Obsession (1949, Edward Dmytryk), The Yellow Balloon (1953, J. Lee Thompson), It Always Rains on Sundays (1947, Robert Hamer), Turn the Key Softly (1953, Jack Lee), To Be a Woman (1951, Jill Craigie), The Elephant Never Forgets (1953, John Krish), Train of Events (1949, Sidney Cole, Charles Crichton, Basil Dearden), Passport to Pimlico (1949, Henry Cornelius), The Happiest Days of Your Life (1950, Frank Launder), Time Without Pity (1957, Joseph Losey), and Never Let Go (1960, John Guillermin). Plus, just because: a bonus, brand-new film from Kazakhstan, Becoming (Zhannat Alshanova). Please support the production of this podcast by signing up at: rapold.substack.com Photo by Steve Snodgrass

The Last Thing I Saw
Ep. 337: Keva York on Locarno 2025: Dracula, Legend of the Happy Worker, plus The Seasons

The Last Thing I Saw

Play Episode Listen Later Aug 12, 2025 24:42


Ep. 337: Keva York on Locarno 2025: Dracula, Legend of the Happy Worker, plus The Seasons Welcome to The Last Thing I Saw, with your host, Nicolas Rapold. This week I'm reporting from the Locarno film festival, which annually rolls out an adventuresome sale of films. For my latest episode I'm joined by Keva York, a critic and an editor of the festival's Pardo publication. Titles discussed include the highly anticipated Dracula (directed by Radu Jude), Legend of the Happy Worker (Duwayne Dunham), and The Seasons (Maureen Fazendeiro). Ambient sound is courtesy of our recording location, the lounge of the GranRex cinema, one of the festival's venues. Please support the production of this podcast by signing up at: rapold.substack.com Photo by Steve Snodgrass

The Last Thing I Saw
Ep. 336: Jordan Cronk on Locarno 2025: With Hasan in Gaza, Mektoub My Love, Blue Heron, Balearic, Phantoms of July

The Last Thing I Saw

Play Episode Listen Later Aug 9, 2025 38:18


Ep. 336: Jordan Cronk on Locarno 2025: With Hasan in Gaza, Mektoub My Love, Blue Heron, Balearic, Phantoms of July Welcome to The Last Thing I Saw, with your host, Nicolas Rapold. This week I report from the Locarno film festival, which annually rolls out an adventuresome sale of films. For my first episode I'm joined by Jordan Cronk, critic and programmer, who has already seen an impressive share of titles in the early days. Titles discussed include With Hasan in Gaza (Kamal Aljafari), Blue Heron (Sophy Romvari), Mektoub, My Love: Canto Due (Abdellatif Kechiche), Balearic (Ion de Sosa), and Phantoms of July (Julian Radlmaier). Please support the production of this podcast by signing up at: rapold.substack.com Photo by Steve Snodgrass

El Cine en la SER
El Cine en la SER: Una cartelera nostálgica con ‘Freakier Friday' y lo nuevo de ‘Karate Kid'

El Cine en la SER

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 59:39


Esta semana desde El Cine en la SER repasamos la historia de Karate Kid a propósito del estreno de su nueva película 'Karate Kid: Legends' y  viajamos de Madrid a Londres para charlar con Jaime Lee Curtis y Lindsay Lohan sobre la secuela de la comedia dosmilera 'Freaky Friday' que tanto gustó al público adolescente. Nos visita Eduardo Casanova para hablar sobre su nueva serie vampírica, protagonizada por Ana Polvorosa, María León, Lucía Díez y Leticia Dolera, que se presenta en el Festival de Locarno. También llega a los cines la comedia familiar 'Los Futbolísimos 2: El misterio del tesoro pirata' y conversamos por Alfonso S. Suárez acerca de la ficción sonora 'Mi nombre es John Ford'

Fazit - Kultur vom Tage - Deutschlandfunk Kultur
Kino am Lago Maggiore: Das Filmfestival in Locarno ist eröffnet

Fazit - Kultur vom Tage - Deutschlandfunk Kultur

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 8:14


Wellinski, Patrick www.deutschlandfunkkultur.de, Fazit

La Matinale - La 1ere
L'invitée de La Matinale - Nadia Dresti, membre de la direction du Festival de Film de Locarno

La Matinale - La 1ere

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 12:21


Cannes I Kick It
WE'RE BACK (Venice, TIFF and Locarno Line-ups with a Touch of Eddington)

Cannes I Kick It

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 78:03


Announcement after announcement after announcement is upon us. There were like 3 or 4 major festival announcements between when we recorded this episode and when it's coming out so we will get to those NEXT TIME. Please enjoy our brief look at LOCARNO, and a deeper look at VENICE and TIFF and some assorted speculation about other stuff happening this fall. Some EDDINGTON talk up top between J. Catherine and Andy that is not particularly spoilery. We're back! Our twitter is @CannesIKickIt Our bluesky is @CannesIKickIt Our instagram is @CIKIPod Our letterboxd is CIKIPod Enjoying the show? Feel free to send a few bucks our way on Ko-fi. Thanks to Tree Related for our theme song Our hosts are @andytgerm @imlaughalone @jcathtraverse

Fish Jelly
#220 - Magnolia

Fish Jelly

Play Episode Listen Later Jul 13, 2025 82:43


Gay homosexuals Nick and Joseph review ⁠⁠⁠⁠Magnolia - a 1999 American drama film written, directed and co-produced by Paul Thomas Anderson. It stars Jeremy Blackman, Tom Cruise, Melinda Dillon, Philip Baker Hall, Philip Seymour Hoffman, Ricky Jay, William H. Macy, Alfred Molina, Julianne Moore, John C. Reilly, Jason Robards, and Melora Walters.Additional topics include:Locarno and Venice Film FestivalsCatfishingBlack filmmakers who are not Tyler Perry: Gordon Parks, Gordon Parks Jr, Bill Gunn, Wanuri Kahiu, and Justin Douglas PowellThe deaths of Mark Snow and Jewel Thais-WilliamsJoin us on Patreon: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.patreon.com/FishJellyFilmReviews⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Want to send them stuff? Fish Jelly PO Box 461752 Los Angeles, CA 90046Find merch here: https://fishjellyfilmreviews.myspreadshop.com/allVenmo @fishjellyVisit their website at www.fishjellyfilms.comFind their podcast at the following: Anchor: https://anchor.fm/fish-jelly Spotify: https://open.spotify.com/show/388hcJA50qkMsrTfu04peH Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/fish-jelly/id1564138767Find them on Instagram: Nick (@ragingbells) Joseph (@joroyolo) Fish Jelly (@fishjellyfilms)Find them on Letterboxd: https://letterboxd.com/ragingbells/ https://letterboxd.com/joroyolo/Nick and Joseph are both Tomatometer-approved critics at Rotten Tomatoes: https://www.rottentomatoes.com/critics/nicholas-bell https://www.rottentomatoes.com/critics/joseph-robinson