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Conselheiros das Comunidades Portuguesas enviaram questões aos partidos candidatos às eleições de dia 18, sobre políticas para a diáspora. Dizem que querem esclarecer eleitores no estrangeiro. Edição Isabel Gaspar Dias
NESTA EDIÇÃO. Eleições para conselhos de administração de companhias de energia elétrica e petróleo e gás vão preencher 113 vagas, quase o dobro do ano passado. Plataforma de Cherne tem explosão com 14 feridos. Silveira trata de veículos elétricos, baterias e geração fotovoltaica em visita à China. Indústria de óleo e gás quer manter incentivos a hidrogênio de baixo carbono nos EUA.
Conselheira das Comunidades Portuguesas na Austrália espera que boletins de voto cheguem a tempo das eleições de maio. Conselheiros das Comunidades em África pedem alteração da lei eleitoral. Edição Isabel Gaspar Dias
Alexandre Garcia comenta os valores exorbitantes das remunerações de conselheiros em tribunais de contas nos estados.
Conselheiros das comunidades portuguesas na Europa defendem que apoios do Regressar devem incluir reformados. No Canadá, conselheiros pedem um adido da segurança social. Edição Isabel Gaspar Dias
Conselheiros das comunidades portuguesas querem mais informação dos consulados e instituições públicas, mas concluiram relatório sobre portugueses na Europa. Edição Isabel Gaspar Dias
Mais de duzentos representantes da sociedade civil do Distrito Federal receberam a certificação de conselheiros regionais de cultura. Vamos conferir na reportagem de Nita Queiroz.
Grande maioria dos votos por correspondência de Timor-Leste não deverão contar, avisa Filipe Silva. Conselheiros das Comunidades Portuguesas da Ásia e da Europa reúnem-se amanhã. Edição Susana Barros
Virginie Vila Verde recebeu a medalha do parlamento francês pela divulgação que faz da cultura portuguesa. Conselheiros das comunidades pedem campanha para portugueses que pensam em emigrar. Edição Isabel Gaspar Dias
No Frango Fino dessa semana, Doug Bezerra, Doug Lira e Jhonatan Marques se juntam para dar sábios conselhos aos ouvintes.MÊS DO CONSUMIDOR É NA INSIDER! ATÉ 35% OFF COM O CUPOM FRANGOFINO.Arte do episódio por Sandro Hojo (@sandrohojo)Apoie o Frango!! PIX: frangofinopodcast@gmail.com Apoia.se:https://apoia.se/frangofinoOrelo: https://orelo.cc/frangofinoPatreon: https://patreon.com/frangofino Comentado durante o programa:Jhoninho no Tiktok do ItaúMaquininha Philips para depilação (boa para regiões rugosas)INSCREVA-SE NO CANAL DO FRANGO NO YOUTUBEO retorno da banda Diezel!! Diezel - Insano (ao vivo)Loja do FrangoReddit do Frango FinoPlaylist musical do FrangoNão perca mais nossas lives! Siga o Bezerra em twitch.tv/dougbezerraTIKTOK DO FRANGO!Instagram dos Frangos:Doug Bezerra (@dougbezerra), Doug Lira (@liradoug) e Rafa Louzada (@rafaelouzada)Para falar com a gente:E-mail:frangofinopodcast@gmail.comInstagram:@frangofinopodcastWhatsapp: 11 94547-3377
Pedem ao governo de Lisboa uns anos de isenção fiscal, parcial ou total, sobre as pensões estrangeiras de portugueses que regressam. A Venezuela volta a ter eleições em abril. Edição Isabel Gaspar Dias
Conselheiros de Estado preferem debater o Benfica.
Candidato da oposição nas presidenciais pede ajuda dos portugueses para a reconstrução do país. Conselheiros das comunidades no Canadá vão esclarecer dúvidas sobre acesso à saúde em Portugal. Edição Isabel Gaspar Dias
Este boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Twitter: https://twitter.com/TeletimeNewsLinkedin: shorturl.at/jGKRVInstagram: https://www.instagram.com/teletimenews/Facebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Google News: shorturl.at/kJU35Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Sacerdotes que nāo ouvem O ESPÍRITO DE DEUS levaram sua causa a Pilatos. Servos de DEUS que ouvem O SENHOR ESPÍRITO SANTO, apresentam suas causas ao SENHOR SANTÍSSIMO DEUS.
Neste último episódio do ano, convidamos Nycholas Szucko e Glauco Sampaio, fundadores e apresentadores do podcast Conselho e Conselheiros, para um bate-papo sobre a jornada de preparação dos CISOs para o conselho. Eles trazem insights sobre os desafios no diálogo com conselheiros e como o líder de segurança pode ajustar a comunicação para aproveitar melhor as discussões do board.
Este boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Twitter: https://twitter.com/TeletimeNewsLinkedin: shorturl.at/jGKRVInstagram: https://www.instagram.com/teletimenews/Facebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Google News: shorturl.at/kJU35Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
É uma recomendação já enviada ao governo, o teste ao voto electrónico nas próximas eleições presidenciais em 2026. Em França, conselheiros pedem apoios para regresso de idosos e jovens. Edição Isabel Gaspar Dias
Considerações sobre a leitura bíblica 2024 Clique aqui para acompanhar ou baixar o plano de leitura Conheça as publicações do autor: Clique aqui --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/a-palavra-responde9/support
Terminam nesta quinta-feira (24/10) as inscrições para concorrer a um vaga de Conselheiro Regional de Cultural nas Regiões Administrativas de Águas Claras, Arniqueira, Fercal, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, SIA, Sobradinho II, Sol Nascente/Por do Sol e Vicente Pires para o triênio 2024/2027.
Está à venda o 2º volume do livro «3007 dias no Japão» sobre a experiência de um português a viver no país há 12 anos. Conselheiros das comunidades reunidos em Lisboa escolhem orgãos dirigentes. Edição Isabel Gaspar Dias
Reinaldo Gottino Âncora na Record e apresentador do Balanço Geral - Pós em Comunicação e Ciências Políticas, conselheiro do Palmeiras e torcedor fanático da Sociedade Esportiva. https://www.instagram.com/rgottino/?hl=pt-br Rodrigo Hidalgo Repórter investigativo da Band, Rodrigo Hidalgo é conselheiro e diretor adjunto na gestão de Leila Pereira como presidente do Palmeiras.
Meditação de 18 de setembro de 2024 Extraída do devocional Manancial, uma publicação da União Feminina Missionária Batista do Brasil Título: Bons conselheiros Texto: Juliana Oliveira Leitura e Edição: Samuel Lima BG: Santo, Santo, Santo (02 HCC) - Holy, holy, holy, com arranjo de Josh Snodgrass
Plenário mundial em Lisboa entre 8-10 de outubro. Milhares de pessoas esperadas nas Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra. Arrancou a construção do Pavilhão de Portugal da Expo2025 Osaka.Edição Susana Barros
Carlos Hoyos, membro da Forbes Coaches Council, business advisor, senior global executive coach, CEO/Founder do Elite Leader Institute e host do Podcast Líder de Elite conversou ao vivo com Farias Souza, "O Conselheiro Dos Conselheiros", CEO da Board Academy. Farias explora os desafios e as oportunidades de trazer governança proativa para empresas brasileiras e reflete sobre a importância de valores sólidos em todas as esferas da vida. Se você está em busca de insights profundos sobre liderança e como dar o próximo grande salto em sua carreira, este episódio é para você. ◾ Farias compartilha a importância dos pilares: saúde, família e negócios. ◾ Discussão sobre a influência dos valores na tomada de decisões empresariais. ◾ Origem da Bard Academy e o conceito de legado para a sociedade. ◾ Farias fala sobre a transição de carreira e a criação de uma nova trajetória. ◾ Importância da educação e do papel do conselheiro nas empresas. ◾ A jornada de transformação de Farias de executivo para conselheiro. ◾ Diferenças entre os papéis de executivo e conselheiro nas organizações. ◾ Explicação das diferenças entre conselhos consultivos e de administração. ◾ Discussão sobre ESG e a importância da governança para a longevidade das empresas. Reconhecido como "O Conselheiro dos Conselheiros", Farias Souza formou e certificou mais de 2.000 profissionais para posições estratégicas em conselhos. Com três décadas de experiência em empresas multinacionais como Walmart, Leroy Merlin, Burger King e McDonald's, acumulou insights valiosos e uma abordagem diferenciada em estratégia e liderança. Como CEO da Board Academy, Farias apoia executivos em transições de carreira, preparando-os para conselhos consultivos e de administração, promovendo governança proativa nas empresas brasileiras. Seu perfil nexialista conecta diferentes domínios do saber, otimizando negócios. Farias é guiado pela ética, lealdade, honestidade, respeito e comunicação transparente. No âmbito acadêmico, compartilha sua expertise como Professor Convidado nos programas de MBA e Pós-Graduação da FGV e da Universidade Cândido Mendes-RJ, focando em Gestão de Negócios e Varejo. Em todas as áreas, busca liderar pelo exemplo, demonstrando compromisso e integridade. #board #conselho #liderança #podcast
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No episódio “Onboarding de Conselheiros” do podcast “Conselho dos Conselhos”, Carol Conway e a conselheira do podcast, Carol Lacerda, discutem de forma prática e acessível as melhores práticas para novos membros de conselhos de administração. Com a chegada de novos conselheiros, este episódio aborda como as empresas e os indivíduos podem se preparar para essa transição importante. A conversa inclui dicas sobre como integrar-se rapidamente ao novo conselho, quais perguntas fazer ao ingressar, e como lidar com situações como IPOs. Carol Lacerda compartilha sua experiência, oferecendo insights valiosos para facilitar uma entrada eficaz e contribuir de maneira significativa para o conselho. Ficha Técnica: • Apresentação: Carol Conway • Produção Executiva: Bruno Dellavega • Edição: Lucas Dametto • Roteiro: Julio Cesar Soares Não deixem de conversar conosco em @oconselhodosconselhos no LinkedIn ou pelo e-mail falecom@conselhodosconselhos.com
Neste episódio do podcast Líder de Elite, Carlos Hoyos entrevista Rogério Rego, um conselheiro com vasta experiência na governança corporativa. Prepare-se para uma conversa enriquecedora sobre a jornada de um conselheiro e os desafios e benefícios de implementar um conselho consultivo. Se você busca insights valiosos sobre liderança e governança, este episódio é para você. ◾ Jornada e paixão por tecnologia como impulsionadores de sucesso na carreira de conselheiro. ◾ Transformação de um executivo em conselheiro exige adaptação e novas habilidades. ◾ Certificação e especialização são cruciais para se tornar um conselheiro eficaz. ◾ Decisões colegiadas em conselhos são mais eficazes que decisões solitárias. ◾ Conselheiros devem orientar as empresas com foco no futuro e no longo prazo. ◾ Muitas empresas brasileiras têm potencial para receber um conselho consultivo. ◾ Conselhos consultivos oferecem decisões colegiadas e acesso a novos mercados. ◾ Conselhos de administração e consultivos têm funções e responsabilidades distintas. ◾ Conselheiros desempenham um papel vital em decisões estratégicas da empresa. ◾ Conselhos consultivos facilitam o acesso a novos mercados e clientes. ◾ Empresas com conselhos consultivos mostram maiores margens de crescimento. ◾ Perpetuar empresas brasileiras para futuras gerações é essencial. ◾ Conselheiros devem ser missionários dedicados ao sucesso da empresa, não mercenários. ◾ Falta de consciência e imediatismo são barreiras para a adoção de conselhos. ◾ Formação de acionistas como conselheiros melhora a governança. ◾ Diagnóstico inicial é fundamental para entender as principais dores da empresa. ◾ Organizar a vida familiar fortalece o ecossistema empresarial. ◾ Resultados práticos e tangíveis são essenciais para justificar a existência de um conselho. ◾ O crédito ainda é escasso para muitas empresas, mesmo com sinais positivos na economia. ◾ Implementação de conselhos consultivos requer movimentos proativos. ◾ Educação e conhecimento são fatores-chave para o sucesso empresarial. Rogério Rego é ex-sócio da Franquia Wise up, Rede de estacionamentos Family Park e, como executivo, teve passagens por empresas como ALL (Rumo), Michael Page, Oracle e Korn Ferry. Atualmente, membro da Diretoria da Board Academy, Conselheiro Consultivo da Start up Vicenza Cidadania e Sócio Sênior da C-Level Group e Co-Fundador da C-Level2Board. https://www.linkedin.com/in/rogeriorego/ #podcast #board #conselho
Ouça a íntegra do programa Futebolês, da Jangadeiro BandNews FM, desta terça-feira (18)
Este boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Twitter: https://twitter.com/TeletimeNewsLinkedin: shorturl.at/jGKRVInstagram: https://www.instagram.com/teletimenews/Facebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Google News: shorturl.at/kJU35Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Carol Conway recebe Fábio Barbosa, CEO da Natura Co. e um dos principais nomes de ESG e de conselhos de administração no Brasil, para uma mentoria sobre o walk the talk da sustentabilidade: não basta apenas falar, chegou a hora da ação. Na conversa, Fábio conta sobre sua trajetória em conselhos, que passa pelo setor financeiro e vai até a ONU, sempre olhando para o futuro sob o prisma da sustentabilidade. Ficha técnica: Apresentação - Carol Conway Produção Executiva - Bruno Dellavega Edição - Lucas Dametto Roteiro - Julio Cesar Soares Não deixem de conversar conosco em @oconselhodosconselhos no LinkedIn ou pelo e-mail falecom@conselhodosconselhos.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/conselho-dos-conselhos/message
Recrutados em Portugal, quando chegam à Suíça sentem-se enganados. Conselheiros das comunidades pedem campanha de informação. Nos próximos dias, duas grandes festas portuguesas em França. Edição Isabel Gaspar Dias
Convido você a ouvir um episódio especial do nosso podcast Líder De Elite, onde exploramos a vida e as lições de liderança de uma das figuras mais influentes da história: O Galileu. Neste episódio, Marcelo Simonato se junta a nós para um diálogo enriquecedor sobre como os ensinamentos de Jesus se aplicam à liderança contemporânea. Este é certamente um dos episódios mais impactantes! Não perca a chance de entender como princípios milenares continuam relevantes no mundo dos negócios e da liderança de hoje! Pontos Chave ◾ Conceitos antigos ainda vitais na liderança moderna. ◾ Inspirado em um curso de liderança Cristã nos EUA. ◾ Projeto "O Galileu" guardado até o momento certo. ◾ Livro sobre Jesus sem proselitismo, focado na liderança. ◾ Perspectiva única adiciona frescor ao estudo da liderança. ◾ "O líder de AZ": uso prático do livro em desenvolvimento corporativo. ◾ Uso do livro para autoavaliação e aprimoramento pessoal. ◾ Importância da anotação e reflexão pessoal na leitura. ◾ Jesus como um exemplo de preparação e aprendizado contínuos. ◾ Liderança envolve navegar por altos e baixos, mantendo o foco na visão. ◾ Decisões difíceis são essenciais para uma liderança eficaz. ◾ Histórias bíblicas aplicadas para resolver conflitos e ensinar liderança. ◾ Papel do conselheiro em apoiar a governança e perpetuação empresarial. ◾ Conselheiros devem ter uma visão ampla de negócios, além de suas especialidades. ◾ Objetivos pessoais e profissionais se alinham para impactar a sociedade. Esperamos que essas insights inspirem você a liderar com mais eficácia e sabedoria. Aproveite o episódio e deixe que as lições de um dos maiores líderes da história informem e transformem sua prática de liderança. Marcelo Simonato é brasileiro com mais de 30 anos de experiência, destacando-se em grandes empresas nacionais e internacionais. Formado em Admin. de Empresas, possui MBA em Finanças Empresariais pela FGV e em Gestão Empresarial pela La Salle University of Philadelphia-USA. Tem um histórico significativo em cargos de liderança, atuando como Diretor de Operações e CFO. É Conselheiro Certificado pelo IBGC, Conselheiro Consultivo pela Board Academy e Celint, e ocupa posições em diversos Conselhos Consultivos e de Administração em empresas como ILUMI materiais elétricos, RMQD, EAG e IPB do Brasil. Já foi membro do Conselho Fiscal do Banco de Alimentos e do Conselho de Administração de empresas como Petrocoque e Unicarbono, além de Presidente do Conselho Fiscal da Fundação NTTDATA. Simonato também é associado ao Instituto Êxito de Educação e Empreendedorismo e formado como mentor pelo Instituto Oxford em Madrid. Tem ampla experiência em Joint Ventures, M&A's, negociações, contratações, gestão empresarial, estudo e implantação de novas unidades de negócio e formação de times de alta performance em todo o Brasil. Além disso, é escritor e palestrante na área de liderança e gestão empresarial. https://marcelosimonato.com/ https://www.linkedin.com/in/marcelosimonato/ #liderança #podcast #liderdeelite #ogalileu #bestseller
Conselheiros das comunidades portuguesas na África do Sul e Namíbia escreveram ao governo, desiludidos e preocupados com data anunciada para encontro mundial. CCP está paralisado, dizem. Edição Isabel Gaspar Dias
O livro “La Révolution Des Oeillets Au Portugal – Du pouvoir populaire au pouvoir parlementaire” ["A Revolução dos Cravos em Portugal – Do poder popular ao poder parlamentar"] de José Rebelo e Maria Inácia Rezola, é lançado, em França, na semana dos 50 anos do 25 de Abril. A obra junta meia centena de reportagens, escritas entre 1975 e 1976 por José Rebelo, então correspondente do jornal francês Le Monde em Lisboa, acompanhadas por uma contextualização histórica. Oiça aqui a entrevista. RFI: Foi para o exílio, em Paris, em 1969, e entra no jornal Le Monde em 1972. Qual foi o ambiente na redacção no dia 25 de Abril de 1974? E como é que era essa primeira página de há 50 anos?José Rebelo, Autor de “La Révolution Des Oeillets Au Portugal – Du pouvoir populaire au pouvoir parlementaire”: O ambiente foi extraordinário, sobretudo da parte de alguns jornalistas franceses do Le Monde que já tinham ido a Portugal. Penso no Marcel Niedergang que conhecia bem Portugal e tinha as suas fontes de informação em Portugal. Foi ele que se encarregou nesse dia de tratar a questão portuguesa. A questão portuguesa ocupou a primeira página do jornal com títulos a toda a largura, à excepção de 'Bulletin Français' que vinha sempre à esquerda, mas em todas as outras colunas o título dizia respeito à revolução, que não se sabia ainda muito bem como é que ela ia ser dirigida. Mas o que se noticiou logo no dia 25, desde a primeira edição do Le Monde, foi que havia um movimento militar em Portugal e que a queda do regime era iminente.Volta para Portugal quando o Le Monde decide criar o posto de correspondente permanente em Lisboa. Inicia funções em Janeiro de 1975 e conta que a partir daí viveu “o período mais exaltante” da sua vida. Porquê?Exactamente. E é, aliás, por isso que escolhemos este período de 1975 e 76. Durante este período, eu escrevi cerca de 240 artigos e nós escolhemos 53 que consideramos mais significativos. E porquê? Porque 1975 foi o período da explosão popular. Foi sobretudo após uma tentativa de golpe de Estado da direita, o 11 de Março. E aí as posições radicalizaram-se à esquerda. Foi quando começaram as ocupações de casas que tinham sido deixadas pelos proprietários, muitos dos quais fugiram para Espanha, para o Brasil. Foi nessa altura que começaram as ocupações das fábricas que passaram a ser geridas por comissões de trabalhadores. Foram ocupadas propriedades agrícolas no Alentejo, os grandes latifúndios, com a criação de unidades colectivas de produção. O Partido Comunista tinha uma posição forte junto destas comunidades, impulsionando e encorajando essas ocupações. Mas o movimento alargou-se muito, não era só o Partido Comunista. Houve uma multiplicidade de organizações da esquerda mais radical que participavam também neste movimento. E, sobretudo, o que é extraordinário é que havia gente que se manifestava e gente que gritava nas ruas sem pertencer a nenhum partido. Foi uma espécie de libertação das vozes e das utopias das pessoas que pensavam que conseguiam tudo realizar e que se juntavam. Juntava-se um grupo e ocupava, mesmo sem ser com um partido político a apoiar. Nessa altura fala-se muito do poder popular, o poder popular que extravasa as próprias dimensões partidárias.O PREC, Período Revolucionário Em Curso, foi marcado por confrontos políticos e pela rivalidade entre a legitimidade revolucionária e a legitimidade eleitoral. Mas o que é certo é que viu emergir esse tal poder popular que levou a que muitos acreditassem que essa via revolucionária popular pudesse vencer. Sentiu isso?Sim, eu senti. Não estava muito claro o que é que as pessoas queriam efectivamente fazer, qual era o modelo político. Quase que podíamos pensar nesse modelo mais pela negativa do que pela positiva, isto é, pensava-se democracia, sim senhor, mas não na democracia tradicional europeia. Daí que alguns grupos e até mesmo militares fossem apelidados de terceiro-mundistas porque pensavam um bocado naquele sonho do terceiro mundo. Não havia uma ideia muito clara quanto às instituições a criar, mas havia uma vontade clara que era de fazer alguma coisa de diferente. No género de economia directa, das tomadas de decisão por grupos de trabalhadores informais, etc, sem serem enquadrados politicamente. Foi extraordinário. Depois, há uma confrontação entre duas legitimidades: a legitimidade eleitoral, sobretudo pelo Partido Socialista, e a legitimidade revolucionária, sobretudo pelo Partido Comunista. O Partido Comunista, que invocava, para defender a sua posição como expressão da legitimidade revolucionária, a resistência contra o salazarismo e os seus heróis e os anos que passaram na cadeia e as torturas a que foram sujeitos. O Partido Socialista não tinha este passado. O Partido Socialista tinha sido criado na Alemanha pouco tempo antes. O que sucedeu foi que, em 25 de Abril de 1975, um ano imediatamente após a Revolução dos Cravos, houve eleições para a Assembleia Constituinte e o Partido Socialista teve um resultado absolutamente inesperado que ultrapassou os 37%. Quer dizer, as pessoas tinham um bocado a ideia que o poder estava na rua e, portanto, atribuíam ao Partido Comunista uma grande força junto do povo, que não se traduziu em termos eleitorais. Em contrapartida, o PS, que até então estava mais ou menos ausente dessas manifestações de rua, foi o PS que captou essa maior atenção eleitoral. E isso permitiu ao PS assumir-se como representante dessa legitimidade eleitoral. E deu-se a eclosão do chamado 'caso República' que teve uma grande repercussão, nomeadamente em França.Porque foi acompanhado pelo Edgar Morin?Edgar Morin e muitos outros intelectuais que discordavam das posições que o Le Monde teve em relação ao caso República. Quer dizer, houve várias posições no Le Monde, mas a posição dominante não coincidia com a opção do Partido Socialista. O Partido Socialista dizia que o caso República tinha sido uma tentativa do Partido Comunista Português - e diz isso no estrangeiro - para pôr fim à única voz socialista que havia em Portugal. Quando falavam em Portugal, os socialistas diziam que era uma tentativa do Partido Comunista para pôr fim à única voz independente que existia em Portugal. Portanto, mobilizava o discurso. O Le Monde tinha uma posição diferente a esse respeito, achou que aquilo foi um movimento provocado não pelo Partido Comunista porque já havia muito poucos jornalistas do Partido Comunista. Foi muito mais provocado pelos operários da gráfica, que já vinham de antes, muito antes, e que eram sobretudo republicanos antifascistas. Eles não queriam era um jornal conotado politicamente, nem com o PCP, nem com o PS. Eram republicanos antifascistas e queriam um jornal independente. E depois havia núcleos de extrema-esquerda na administração e foram sobretudo esses núcleos que se impuseram.O Partido Comunista já tinha retirado do jornal República praticamente todos os seus jornalistas que foram transferidos para o Diário de Notícias. Na altura, o Partido Comunista não podia denunciar o que se passava porque denunciar o que se passava era pôr-se em oposição também ao poder popular. São antigas as divergências entre o Partido Comunista e os partidos da esquerda radical ou da extrema-esquerda. Não podia apoiar a extrema-esquerda, mas também não se podia pôr em oposição porque senão perdia uma boa parte da sua base de manifestações, de ocupações, etc.Todo este caso vai marcar o "Verão Quente". O ímpeto revolucionário calou-se a 25 de Novembro de 1975, depois do tal braço-de-ferro marcado por ameaças de guerra civil em Portugal. Numa das reportagens publicadas no livro, o José Rebelo relata que Mário Soares acusou os comunistas e os seus alegados aliados militares de "tentativa de instauração de uma ditadura totalitária" em Portugal. Esta acusação era fundamentada? Sentiu que, de facto, havia esta ameaça de guerra civil ou foi algo instrumentalizado pelos partidos?Eu, pessoalmente, nunca senti que houvesse essa ameaça. Poderá ter existido, mas eu, enquanto jornalista, nunca senti esse risco de um golpe de Estado comunista. Nunca achei que o Partido Comunista tivesse força suficiente para se impor e para tomar o poder em Portugal. Mas houve quem pensasse isso e, se calhar com algum fundamento. Eu não posso negar a existência de algum fundamento nessa espécie de acusação. Eu pessoalmente, não sentia, mas poderá ter acontecido.Parece-me que o Partido Comunista teve mais força e foi mais apoiado pela União Soviética até à independência de Angola. Portanto, o que interessava para os partidos dos outros países que davam o seu apoio ao Partido Comunista era sobretudo a descolonização e a forma como ela se iria fazer. Quando Angola se torna independente, o suporte do Partido Comunista enfraquece. Aliás, é nessa altura também, pouco depois da independência de Angola, que se dá o 25 de Novembro, que é a confrontação entre as duas alas militares, a ala mais radical e a ala mais moderada.E há muitas versões do 25 de Novembro. O que é certo é que o Partido Comunista Português guardou uma atitude de relativa passividade e de muito silêncio em relação ao 25 de Novembro. Ele não se colocou ao lado da ala radical dos militares para evitar a confrontação. Havia dois sectores, sobretudo um onde ele era muito forte, que é o da área dos fuzileiros navais que eram muito controlados por um dos almirantes da esquerda radical, que é o Almirante Rosa Coutinho. E os fuzileiros nunca saíram da sua base.Portanto, as pessoas podem interrogar-se e interpretar das maneiras mais diferentes que se possa imaginar esta atitude relativamente passiva do Partido Comunista. Será que ele não tinha forças para intervir ou será que ele, por análise da própria relação de forças, sentia que já não tinha condições para se impor e preferia a adopção de uma medida que salvaguardasse a sua existência em Portugal? Foi o que aconteceu porque no dia seguinte ao 25 de Novembro, um dos militares, Melo Antunes, que é um dos mais importantes militares do Conselho da Revolução, veio à televisão dizer "Viva a democracia, salvámos o 25 de Abril, mas não pode haver democracia em Portugal sem o Partido Comunista Português". Portanto, foi salva a situação. Quer dizer, não houve, na sequência do 25 de Novembro, um avanço da direita que afastasse claramente o Partido Comunista Português do leque partidário nacional. O Partido Comunista Português continuou a apresentar-se a eleições e a ver os seus resultados eleitorais cada vez mais enfraquecidos.Por que é que as utopias revolucionárias do poder popular desaparecem depois do 25 de Novembro?Quer dizer, já antes aquelas clivagens entre partidos políticos e facções dentro dos militares iam acentuando um clima desagradável. As manifestações contra as condições de vida aumentaram. Por exemplo, nas vésperas de 25 de Novembro, os operários da construção civil cercaram o Parlamento. Aliás, eu fiquei lá dentro e foi do lado de dentro do Parlamento que ditei o meu artigo para o Le Monde pelo telefone da Assembleia da República!Já havia um certo 'clima de malaise', como dizem os franceses, mas depois, quando a situação mudou ao nível do governo, os militares que ganharam no 25 de Novembro, nomeadamente o general Eanes que os comandava, apareceram como os grandes vencedores. Isto contribuiu muito para enfraquecer o movimento que tinha bases pouco organizadas. Então, começaram a acontecer problemas às empresas auto-geridas porque elas podiam produzir enquanto tivessem tecido e também se houvesse importadores. Não havendo importadores, nem havendo onde comprar tecidos, a produção não se podia fazer, de modo que as empresas foram ocupadas mas acabou por acabar ao fim de alguns meses por haver grandes problemas de produção. O mesmo se passa noutros sectores industriais por falta de matéria-prima e falta de comercialização dos produtos que eram produzidos no interior dessas unidades produtivas. Nos campos é a mesma coisa.Mas há um exemplo que dá que é um exemplo de sucesso. Publica uma reportagem, em Dezembro de 1976, de unidade colectiva de produção chamada "a esquerda vencerá", em Pias, no Alentejo. Quer falar-nos sobre esta conquista colectiva derivada da Reforma Agrária?Essa é uma unidade colectiva de produção dirigida por um antigo operário agrícola que se chamava Manuel Carvalho. Eu acho que ele pertencia mesmo ao Partido Comunista Português, tinha uma grande actividade, um grande dinamismo e é muito bem aceite pela comunidade dos trabalhadores que formavam aquela unidade colectiva. Ele, como outros dirigentes de unidades colectivas, fizeram pequenos cursos de meses na República Democrática Alemã e vinham com cursos de aprendizagem acelerada. O que contava, essencialmente, era a capacidade que eles tinham de lidar com os militantes que formavam as unidades exclusivas de produção e beneficiavam também de algum apoio do Partido Comunista enquanto organização do Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas.Quando se começou a desfazer tudo, eles começaram a ver que isto não levava a parte nenhuma. Um ano e tal depois, houve uma reforma agrária que começou a restituir terras aos pequenos proprietários e as unidades colectivas de produção começaram a desfazer-se. Houve algumas que subsistiam, nomeadamente uma chamada Torre Bela que subsistiu durante mais algum tempo. A Torre Bela era estrategicamente uma unidade de produção muito importante porque estava no limite da metade norte de Portugal, onde predominava o minifúndio, e da metade sul dominada pelo latifúndio. Essa unidade colectiva de produção era dirigida por um revolucionário de um partido político que vinha de antes do 25 de Abril, Camilo Mortágua. Que era da LUAR, a Liga de União e Acção Revolucionária...Que dirigia a LUAR, exactamente. Era muito interessante porque ele tinha uma forma de organizar aquela unidade colectiva e de os trabalhadores se reunirem todos os dias. Eles ocuparam uma grande propriedade que pertencia, se eu não me engano, aos duques de Lafões, que se foram embora. Foi a gente mais pobre da aldeia e homens com hábitos de alcoolismo e tudo isso que vieram a formar a cooperativa. Camilo Mortágua, todos os dias, à noite, reunia todos na sala de jantar do solar dos duques de Lafões, para dizer: "Bom, então o que é que vamos fazer amanhã?" E eu lembro de uma mulher uma vez dizer: "Ai, muitos de nós que somos católicos queríamos abrir a capela, podemos fazer uma pequena limpeza..." E ele disse: "Não. Se há muita gente, se a gente quer usar a capela, não tem que fazer uma pequena limpeza, tem que se limpar tudo integralmente porque a capela tem que estar em condições de as pessoas a utilizarem como um local de acolhimento e por isso tem que estar integralmente limpa." Foi ele mesmo que incentivou. Isto é quase um dos casos emblemáticos de uma reforma agrária que não era controlada pelo Partido Comunista, era esta esquerda utópica, mas que que revelou também um movimento popular absolutamente insuspeitável.O último artigo do livro é datado de 29 de Outubro de 1982 e fala sobre o fim do Conselho da Revolução, mas, sobretudo, fala das críticas dos Conselheiros da Revolução quanto ao Presidente Ramalho Eanes que reintegrou salazaristas no aparelho militar e não manifestou "o mesmo espírito de abertura" em relação a militares envolvidos no "entusiasmo revolucionário de 75 e 76". Escreve, também, que o ministro do Interior da ditadura, o general Schulz, foi declarado inocente e que a Justiça ia abrir um inquérito à forma como ele foi detido depois do 25 de Abril. A dada altura escreve "Os cravos estão decididamente murchos". Porquê?Bom, a dissolução do Conselho da Revolução, em 1982, é o último episódio daquele sonho revolucionário de 1975. Essas reacções vêm sobretudo do grupo dos militares mais radicais que foram derrotados no 25 de Novembro. O general Eanes representa aquele grupo de militares mais moderados e que eram contra esta ala radical. Houve receio que aquilo implicasse uma reviravolta total na relação de forças e houve desconfianças em relação ao próprio general Eanes quanto à sua orientação política e que ele fosse finalmente a expansão da direita militar.Ele foi o primeiro Presidente da República eleito, apoiado pelo Partido Socialista e pelos partidos que estavam à direita do Partido Socialista, o Partido Popular Democrático e o Centro Democrático Social. Depois, foi ele que proclamou, desde logo, que o momento tinha chegado de fazer regressar os militares às casernas. Portanto, fazer regressar os militares às casernas era acabar com o mito dos capitães.Mas as coisas alteraram-se porque, felizmente para Portugal, não houve um volte-face tão radical. O general Eanes, que em 1975 e nas eleições de 1976 aparecia como representante da direita, foi-se alterando. Mesmo fisicamente. Ele usava umas patilhas muito compridas, uns óculos de lentes grandes, tinha um ar hierático, muito rígido, sempre sério e tal. Depois, ele arranjou lentes de contacto, tirou os óculos, deixou de ter as patilhas compridas, perdeu aquele ar militar, aquele ar duro e passou a vestir-se civilmente como qualquer pessoa. Hoje o general Eanes é um dos grandes senadores ainda vivos de Portugal e é visto com respeito nos mais diversos meios, inclusivamente dentro do Partido Comunista.E o Otelo Saraiva de Carvalho, que também entrevistou antes das presidenciais de 1976, como é que vê a forma como a História e como Portugal o tratou? Ele que libertou Portugal da ditadura?Enquanto o general Eanes e outros generais como o Melo Antunes eram pessoas que tinham uma ideia mais clara quanto àquilo que importava fazer, o Otelo era - até pelo próprio nome - o homem das acções espetaculares. Ele foi fundamental no 25 de Abril, foi o ilustre estratega do 25 de Abril, mas depois tanto dizia que ia meter os sociais-democratas e a direita toda na Praça de Touros de Campo Pequeno (o que fazia com que as pessoas se lembrassem logo do Chile de Pinochet), como dizia, quando se deslocou a um país nórdico, que Portugal iria ter sucesso como um país social-democrata. Portanto, ele era uma pessoa extremamente simpática, extremamente afável, eu era muito amigo dele, mas ele perdeu um bocado o pé depois do 25 de Novembro.Era alguém que gostava de estar sempre na boca de cena. Estava sempre ali sobre o palco e quando perdeu este poder que tinha enquanto chefe do COPCON, cometeu alguns erros graves, como dar cobertura - não digo que ele era dirigente - a grupos de esquerda mais radicais que foram responsáveis de alguns atentados terroristas. Não creio que ele fosse dirigente desses grupos, mas de alguma forma, alguns dirigentes desses grupos reclamavam-se dele e ele olhava-os com complacência, digamos. E quando ele perdeu esse grande prestígio e passou a não ter funções importantes do ponto de vista militar, acabou por ir para o outro lado. Foi condenado a 12 ou 13 anos de prisão, acabou por fazer metade da pena porque houve muitos dirigentes políticos estrangeiros, incluindo François Mitterrand, que fizeram pressão junto do primeiro-ministro de então, o doutor Mário Soares, no sentido de ele ser liberto.Essa justiça também se fez em relação aos torcionários e aos antigos dirigentes do Estado Novo?Não, eu diria que não. Aliás, foram poucos os que foram presos e mesmo uma grande parte dos que foram presos fugiram da prisão de Alcoentre. E é muito estranho como é que, de repente, 80 e tal presos acusados de pertencerem à polícia política fogem. Há várias coisas que se cruzam. Há o pensamento dos militares que o melhor é esquecer essa história toda, não vamos começar com represálias porque nunca se sabe onde é que acabam as represálias e o melhor é deixar isto esquecido. Não houve essa perseguição de elementos da PIDE e houve alguns dirigentes da polícia política que depois apareceram, incluindo um que é responsável pela morte do general Humberto Delgado que foi o último candidato democrata às eleições presidenciais em Portugal e que foi assassinado em Espanha, perto da fronteira com Portugal.Parece que há dois pesos e duas medidas em relação ao Otelo Saraiva de Carvalho e aos antigos responsáveis da ditadura… Porque a situação também se modificou. A partir do 25 de Novembro, a direita portuguesa pôde aparecer livremente, enquanto que antes toda a direita se refugiava por detrás do Partido Socialista Português.O que é que pensa de este ano terem sido eleitos 50 deputados da extrema-direita e o vice-presidente da Assembleia a ser um antigo membro do MDLP, responsável por vários atentados no pós 25 de Abril?E foi por esse partido. O Chega, em poucos anos, passou de um deputado para 50 deputados, num parlamento que conta 230 deputados. É algo que mostra o mal-estar em Portugal em sectores como a educação, como a saúde, como a habitação, nas forças policiais que ganham salários de miséria. Há descontentamento e o que aconteceu é que aparece um partido populista de extrema-direita que promete tudo e mais alguma coisa.Quer dizer, aconteceu em Portugal, o mesmo sucedeu em França, sucedeu na Holanda, sucedeu em Espanha, sucedeu na Áustria, está a suceder na Alemanha, etc. Direi até que em Portugal sucedeu um bocado mais tarde talvez porque a democracia em Portugal vem na sequência de um acto revolucionário, contrariamente ao que sucedeu nos outros países onde a extrema-direita progrediu rapidamente e muito mais cedo. Portanto, o que sucede em Portugal, neste momento, é algo que que sucedeu também nos outros países. Mas eu direi que mais de 80% dos portugueses votaram por partidos democratas, mesmo a direita que está no poder actualmente é um partido de direita que respeita as regras da democracia, enquanto o Chega diz-se anti-regime, contra a Constituição, contra o 25 de Abril e tudo isso. E a direita há-de continuar a defender o 25 de Abril.Ou o 25 de Novembro...E o 25 de Novembro. Aliás, a direita considera que já não haveria o 25 de Abril se não tivesse havido o 25 de Novembro. Mas o que é certo é que continua a respeitar o 25 de Abril, ao passo que este partido de extrema-direita não. Ele afirma-se contra o 25 de Abril.Há historiadores que defendem que o 25 de Abril foi um golpe de Estado militar que o povo na rua transformou em revolução. O que foi para si a "Revolução dos Cravos"?Essa interpretação é também a minha. O golpe militar inicialmente teve uma dimensão sobretudo corporativista. Havia, por um lado, um grupo de militares de alta patente, coronéis, generais e tal, que consideravam que o Governo de Marcello Caetano não tinha condições para encontrar uma solução que resolvesse a situação porque a posição não era de independência das colónias, era de uma autodeterminação, de uma independência relativa, de tal forma que as colónias pudessem ter alguma autonomia política, mas todas elas no seio de uma comunidade portuguesa que continuasse a ser dirigida por Lisboa. Em Moçambique, até havia quem pugnasse por uma independência do norte de Moçambique, a norte do Zambeze. O livro que Spínola publicou, “Portugal e o Futuro”, um ano antes, já mostrava esse descontentamento e achava que já não havia condições para o Governo português poder resolver a situação africana.Depois, havia um grupo de militares que protestava pelas suas condições de existência, por dificuldades de imaginar a carreira, até porque o Governo português tinha sido obrigado a recrutar estudantes universitários recém-licenciados que partiam todos para as colónias com o título de tenentes e de capitães quando faziam mais do que uma missão em África. Portanto, os capitães de carreira reagiam mal ao verem os capitães que não eram profissionais, que eram universitários e que acabavam por ter as mesmas regalias que eles.Terceiro aspecto, esses universitários que se tornaram capitães, tenentes, etc, também têm um papel de doutrinação política, ideológica junto de muitos oficiais de carreira.Portanto, temos oficiais de carreira que estão dispostos a alinhar numa tentativa de golpe de Estado porque as suas carreiras não oferecem um futuro conveniente; temos oficiais de carreira que alinham também no golpe de Estado porque estão politicamente doutrinados à esquerda pelo seu contacto com os não profissionais que vêm da universidade; e depois temos tenentes, coronéis, generais que também alinham num golpe de Estado para encontrar uma solução que não seja de independência integral para as antigas colónias. Durante bastante tempo estes três grupos coexistiram com as suas contradições, mas coexistiram.O 25 de Abril é a expressão desta espécie de compromisso tácito entre estes três grupos e o Spínola que é nomeado Presidente da República, que dirige a Junta de Salvação Nacional e que representa estes generais que entendem que não há solução dentro do regime, mas que não querem ir muito longe. Depois há as tentativas de golpe de Estado de 28 de Setembro e de 11 de Março que são levadas a efeito por esse grupo de generais. Mas cada vez que há uma tentativa dessa natureza, a ala radical dos capitães ganha posição.Depois, há a rua, há o efeito popular que é enorme. As pessoas saem à rua. Eu estava em Paris nessa altura, mas fui no primeiro voo charter que aterrou no aeroporto de Lisboa. Foi uma viagem organizada em Paris. Tive a ocasião de assistir a esse movimento e ao primeiro de Maio de 1974 que foi uma coisa absolutamente extraordinária. Os militares, os cravos nas espingardas, os cravos nas bocas dos canhões, os militares todos... E depois havia o povo todo na rua. O povo saltou para cima dos blindados.Isto teve nestes militares, tenentes, capitães jovens, um grande impacto. Sentiram-se dignificados, de repente reconquistaram o orgulho de ser militares que tinham perdido porque estavam votados a uma guerra africana que não era popular em Portugal e que aparentemente não tinha solução e que Portugal estava a perder. Portanto, eles ganham prestígio, sentem-se heróis e ganham a dignificação. E é isto também que joga um papel muito importante para que eles cada vez assumam posições mais à esquerda e que o golpe de Estado se transforme mesmo numa revolução.É um exemplo desses militares a quem nós dedicamos o livro, que é o António Marques Júnior, que era tenente no 25 de Abril e foi ele que comandou as tropas que vieram de Mafra, que é o lugar onde se preparavam todos os universitários que iriam tornar-se tenentes e capitães. Ele foi um dos mais jovens militares graduados e foi o mais jovem membro do Conselho da Revolução, que era o órgão de decisão política e administrativa formado pelos militares. Ele morreu muito cedo, morreu há uma dúzia de anos e foi a ele que dedicámos o livro porque achámos que ele representava toda aquela pureza, toda aquela vontade de fazer alguma coisa de novo, toda aquela vontade de evitar retaliações, de procurar consensos e que tudo se passasse bem ou que tudo se passasse o melhor possível.
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br No episódio de hoje temos Gustavo Succi, que já esteve no LíderCast em 2017. Na ocasião ele tinha um sonho: montar uma empresa capaz de oferecer conhecimento e assistência a empreendedores e empresários, na gestão de seus negócios. Sete anos se passaram e hoje Gustavo é o CEO da CMJ – Conselho Mudando o Jogo, pioneiro como o primeiro Conselho Compartilhado do mundo e a maior operação de Board as a Service no Brasil. Com mais de 2.300 horas de experiência como conselheiro profissional, Gustavo é um publicitário formado pela PUC-SP, e suas habilidades estendem-se ao papel de professor convidado no MBA em Gestão e Inovação da PUCRS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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O Luís Folhadela, do movimento “Insubmissos”, veio à Culpa explicar para que é que serve o Conselho Superior, sem ser para arranjar maneira da malta andar ao tabefe em assembleias gerais; a quantas reuniões compareceu Rui Moreira antes de soltar a franga em cima do treinador; o que promete fazer a sua lista de voltarem a ser eleitos; porque é que se consideram independentes; e ainda se é alérgico a hóstia ou se vai comungar com o Senhor Cardeal. Ah, também disse o que devia acontecer aos estatutos que, entretanto, se meteram no lixo. Ou não?
As histórias e a dura missão dos conselheiros tutelares by Rádio Gaúcha
Prefeitura decidiu anular processo anterior, após votação inconsistente e tumultuada.
Após redução no nível do Guaíba, mais duas comportas de Porto Alegre foram reabertas nesta sexta-feira. A Prefeitura Municipal de Porto Alegre, orientou as empresas que operam o transporte coletivo da cidade sobre o uso do ar-condicionado a partir da próxima segunda-feira. Neste domingo acontecerá as eleições para conselheiros tutelares em todo o Brasil. Será a primeira vez que o pleito acontecerá em urnas eletrônicas. O porteiro do Edifício Paris, localizado na Rua Marechal Floriano Peixoto, no Centro Histórico da Capital, foi atacado com golpes de faca na tarde desta sexta-feira. O ator Kayky Brito recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira.
Debate da Super Manhã: Próximo domingo, 1º de Outubro, serão realizadas as eleições nacionais para a definição de novos conselheiros tutelares que assumem os cargos para a gestão 2024-2027 em todo o país. Após a unificação do processo eleitoral, as Eleições 2023 para a escolha dos candidatos vão contar com as urnas eletrônicas do TRE de Pernambuco, além do apoio técnico para o pleito. No debate desta terça-feira (26), o comunicador Tony Araujo conversa com os nossos convidados para saber a missão e compromisso exercidos pelos conselheiros tutelares e saber como funcionará todo o processo de votação. Participam a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (Cedca/PE), Glaucia Andrade, a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Aline Arroxelas, e o diretor-geral do Tribunal Regional Eleitora de Pernambuco (TRE-PE), Orson Lemos.
Aula: "Escolha e atuação dos conselheiros tutelares", com Néia Bueno, coordenadora do Projeto Meninos e Meninas de Rua. Esta é a terceira aula da série sobre o tema "Conselhos tutelares" (parte 2). O programa 'TV Elas Por Elas' coloca em pauta os desafios enfrentados pelas mulheres no mundo contemporâneo com foco na preparação e formação das mulheres para a disputa política.
No TV Elas Por Elas Formação desta quarta-feira (23), você confere a aula com o tema "Escolha e atuação dos conselheiros tutelares", com Néia Bueno, coordenadora do Projeto Meninos e Meninas de Rua. Esta é a terceira aula da série sobre o tema "Conselhos tutelares" (parte 2). O programa 'TV Elas Por Elas' coloca em pauta os desafios enfrentados pelas mulheres no mundo contemporâneo com foco na preparação e formação das mulheres para a disputa política. radio.pt.org.br
Pessoas interessadas em fazer parte dos Conselhos Tutelares de Belo Horizonte já podem fazer sua inscrição na prefeitura. De 16 de janeiro a 31 de março, o poder público municipal recebe os currículos das pessoas interessadas. Atualmente, Belo Horizonte possui nove Conselhos Tutelares, um em cada regional, compostos por cinco conselheiros cada. Segundo informações da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), os conselheiros possuem uma jornada de 40 horas por semana, incluindo plantão, com salário de R$ 4.433,15. Além disso, é preciso ter conhecimento das leis brasileiras de proteção à criança e ao adolescente, principalmente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Foto: Gercom Leste / PBH
Temporada 4 do ResumoCast Assista à entrevista completa com a autora no nosso estúdio em São Paulo. https://youtu.be/7t74pODKBng Quer comprar esse livro? Faça uma busca na loja do ResumoCast na Amazon https://www.resumocast.com.br/amazon Para se tornar um Triber apoiador do ResumoCast, visite https://www.resumocast.com.br/apoiase ______________ "O sociólogo Ulrich Beck elaborou sobre como a sociedade contemporânea se tornou a Sociedade do Risco. Ele afirma que a sensação de onipresença do risco vem de processos de tomada de decisão realizados com base em conhecimentos passados e que o atual contexto os torna obsoletos. O também sociólogo Manuel Castells adiciona que a sociedade conectada em rede aumenta o sentimento de incerteza. Ambos afirmam que o risco é algo que se decide correr, destacando a relevância dos processos decisórios: o indivíduo toma decisões sobre como enfrentá-lo, avaliando probabilidades. Nesse ambiente, o trabalho de Uranio Bonoldi, consultor e professor, reflete questões contemporâneas, com observações de realidades individuais e organizacionais, e incorpora cruciais dilemas éticos e morais que o indivíduo, hoje, enfrenta. Situações como a queda de um avião, um incêndio incontrolável, uma empresa poluidora ou outra que precifica vidas são examinadas como o resultado das teias de decisões com que cada ator contribuiu nesses processos. Você, leitor, tem em mãos um livro precioso para orientar suas escolhas e decisões de vida, carreira e negócios."— Mônica R. de Carvalho – Doutora em Estudos Globais pela Sophia University (Japão) e professora de Finanças e Sociologia das Organizações na Fundação Dom Cabral e na SKEMA Business School"Uranio nos provoca a refletir, assumir a responsabilidade sobre o impacto que nossas decisões causam em todos a nossa volta e nos apresenta uma metodologia simples, poderosa e profunda. Seu livro é atual e essencial para este momento de mudanças aceleradas em que vivemos."— Carla Weisz é autora dos livros O Dono da História e Vá à Luta e coautora de Segredos do Sucesso"Somos resultado de nossas decisões de ontem, assim como nosso meio reflete essas atitudes e ações. Seremos sempre desafiados a tomar decisões difíceis e de alto impacto. Este livro te preparará para esses momentos."— João Cordeiro é autor dos livros Accountability, Desculpability e Culturability"Decisões pessoais e de negócios, sobre carreira, em particular, já estarão bem encaminhadas sempre que você tiver clareza de propósito predefinida. E assegurar qualidade às suas decisões requer metodologia estruturada, com roadmap e guidelines, o que faz desta obra leitura obrigatória."— Oscar Boronat é conselheiro de empresas e coordena o Programa Avançado para Conselheiros do IBGCEntre para o Clube do Livro: https://www.resumocast.com.br/apoiase
O Antagonista apurou que a Medida Provisória a ser editada pelo Palácio do Planalto para modificar a Lei das Estatais deve virar ferramenta para uma intervenção branca na Petrobras. Ministros e líderes partidários estudam uma forma de usar o texto para providenciar a nomeação de Caio Paes de Andrade, sem necessidade de autorização da assembleia geral de acionistas. Da mesma forma, a MP garantiria a troca de todos os conselheiros. O "combo" inclui ainda a mudança na política de reajuste dos preços dos combustíveis, embora ainda não haja consenso sobre o fim da paridade internacional. A redação deve garantir, porém, um prazo maior para novos aumentos. Interlocutores do governo disseram à reportagem que, caso a MP seja aprovada, não haveria mais a necessidade de uma CPI dos preços dos combustíveis, que já conta com as assinaturas de 100 parlamentares -- o mínimo são 171.
presidente da Associação dos Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Estado, Jeferson Careca Polícia afirma que conselheiro tutelar mentiu sobre atendimento a suspeitas de maus-tratos contra menina morta em Alvorada