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O Presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, participou no Fórum Económico Mundial de Davos, destacando a importância da digitalização para a juventude timorense e a adesão do país à ASEAN. A adesão plena de Timor-Leste à ASEAN é "uma prioridade" e deve ocorrer no mês de Maio, afirmou José Ramos Horta. Esta é a sua segunda participação no Fórum de Davos. Qual é o interesse em se deslocar a este evento?José Ramos Horta: Creio que esta é a minha quarta participação: participei no início da independência de Timor-Leste, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros. Depois, participei em 2014, quando era representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau e depois, em 2023, já como Presidente e agora de novo. A evolução da situação mundial é óbvia, para melhor nalgumas áreas, como a digitalização e a inteligência artificial. Mas, noutras áreas, obviamente, em outra dimensão, muito grave. Começamos em 2020 com a pandemia, com grande impacto nas economias nacionais, um empobrecimento ainda maior dos já pobres, recursos catastróficos em relação aos progressos registados na luta contra a pobreza, e depois, como se isso não bastasse, têm havido grandes catástrofes naturais, inundações graves, incluindo no meu país, dois anos seguidos, inundações e incêndios graves que quase se tornaram um fenómeno anual.Como se tudo isto não bastasse, a Rússia decidiu invadir a Ucrânia, e isso impactou não só a Ucrânia em si e a própria Rússia, mas também impactou a economia mundial, com a subida dramática dos preços de produtos de consumo de primeira necessidade, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento. Temos agora a eleição do Presidente Donald Trump, o que oferece algumas perspectivas positivas, talvez, vamos ver, e outras que levantam profundas preocupações.Donald Trump começou o seu discurso, de ontem, a convidar os empresários presentes em Davos a produzirem nos Estados Unidos. Esta é uma declaração que vem confirmar esta política proteccionista norte-americana.Exacto, mas é natural, obviamente, convidar investidores a investir nos Estados Unidos. É óbvio que qualquer país faz isso, e os Estados Unidos oferecem condições que muitos outros não oferecem. É um mercado riquíssimo, que dá muitas facilidades aos investidores. A economia americana continua forte, o desemprego quase inexistente. Embora os Estados Unidos tenham graves problemas sociais, como milhões de pessoas sem casa, milhões de pessoas a viver em extrema pobreza e violência em muitas cidades americanas. Mas violência a sério, não é um mar de rosas.Mencionou a importância da adaptação à tecnologia, à inteligência artificial para a população jovem de Timor-Leste nesta participação em Davos. De que forma o governo do seu país está a acompanhar esta transformação digital?Estamos a acompanhar e, creio, este ano haverá grandes progressos. O cabo submarino que nos liga à Austrália e a outros países do mundo está em vias de conclusão e de entrar em funcionamento. Estamos ligados ao Starlink. As infraestruturas básicas estão a decorrer. Vamos dar um grande salto em frente neste domínio. Os jovens timorenses têm muita inclinação para a área de ciências, tecnologia e informática. Temos cada vez mais timorenses a viver no exterior, na Austrália, na Coreia do Sul, na China, claro, no Reino Unido, em Portugal.Durante esta sua participação na sessão sobre a Associação das Nações do Sudoeste Asiático, saudou o trabalho da organização e perguntava-lhe sobre o roteiro implementado pela ASEAN para adesão plena de Timor-Leste vai acontecer em Maio?É uma prioridade absoluta para nós. A adesão à integração plena na economia regional e na diplomacia regional deve acontecer em Maio e vai elevar a voz de Timor-Leste dentro de uma organização que tem cerca de 700 milhões de pessoas, muito maior que a União Europeia e quase todo o continente africano, que tem mais de mil milhões de pessoas. Só a ASEAN tem quase 700 milhões. Depois tem uma economia de trilhões de dólares, com uma população jovem, como a nossa, que é a mais jovem de todo o Sudeste Asiático, de toda a Ásia, com uma população cada vez mais educada. Nos próximos anos, Timor-Leste vai beneficiar muito da nossa integração regional.A região da Ásia-Pacífico enfrenta várias tensões geopolíticas, mas o seu país continua a ser uma das excepções felizes.Claro, obviamente os outros países da região têm 50, 60, 70 anos de existência. Timor-Leste tem 25 anos de existência. Nos últimos 20 anos, desde a independência, houve transformações dramáticas que muitos idiotas que escrevem ou falam sobre Timor não dão conta, porque não leem, não pesquisam dados simples. Em 2002, nós tínhamos um doutorado. Hoje temos centenas de doutorados das melhores universidades da região e do mundo. Em 2002, nós tínhamos 19 médicos. Hoje temos 1300 médicos. Em 2002, tínhamos praticamente electricidade só em Dili. Hoje, a electrificação atinge 97% do território nacional. Em 2002, a esperança de vida de um timorense era inferior a 60 anos. Hoje ronda os 70 anos. Esses são os grandes progressos feitos desde a independência.Esteve esta semana em Davos, na Suíça. Qual é a visibilidade que teve a lusofonia e a Ásia neste encontro mundial?Diria que Timor-Leste é o único país, ou um entre muito poucos países de dimensão demográfica semelhante à de Timor-Leste, com pouco mais de 1 milhão de habitantes e uma economia ainda muito pequena, que tem uma participação activa neste grande fórum. Como Prémio Nobel da Paz e como pessoa que tem uma rede de contactos mundiais, fui convidado pessoalmente pelo professor Klaus Schwab, que é amigo, e que conheço há mais de 20 anos. Eu nem sequer estava interessado em vir mais uma vez a Davos, mas foi o professor Schwab, o Presidente do Fórum, que insistiu para eu participar, para diversificar os debates, para não ser tudo sobre a Ucrânia, mas também sobre outros países do mundo, sobre outros problemas, mas também sobre outras possibilidades e oportunidades.Timor-Leste é um país mais democrático. Hoje, na Ásia, com o ranking em liberdade de imprensa, é o melhor entre todos os países do Terceiro Mundo. Timor-Leste é o único país do Terceiro Mundo, dos países em vias de desenvolvimento, que está no ranking entre os primeiros 20. Em 2023, nós estávamos entre os primeiros dez. Portugal estava em 9º, Timor-Leste em 10º. Enquanto a França, Inglaterra em 27º, Alemanha estavam depois, os Estados Unidos em 40º, Itália e Austrália. Timor é o único de todos os países em vias de desenvolvimento de mais de 100 que está nos primeiros dez. É a melhor democracia da Ásia. Portanto, isso chama a atenção.Timor-Leste é um dos poucos países do mundo com uma dívida externa muito pequena. 13% do nosso PIB é investido no Tesouro americano. Daí que insistem para a nossa participação. Eu creio que Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau não estiveram em Davos. Portugal esteve. Eu estive com o senhor ministro dos Estrangeiros. O Brasil, creio que não, nem da Guiné Equatorial. Portanto, eu creio que em Davos, apenas Portugal e eu próprio estivemos, e participei em inúmeros ateliers. Talvez tenha sido a pessoa que mais participou, em números, em alguns debates fechados.O Presidente norte-americano pediu à Arábia Saudita e à OPEP para baixarem o preço do petróleo para acabar com a guerra na Rússia e na Ucrânia. Esta estratégia fará sentido, a seu ver?Não me parece que a Arábia Saudita e os outros países da OPEP vão digerir essa proposta do Presidente Trump. Numa situação dessas, seria uma punição em relação à Rússia. Isto é, forçar artificialmente a baixa do preço do petróleo para punir a Rússia é, obviamente, algo complicado.A Rússia é um dos maiores produtores mundiais e depende muito do petróleo. Tem relações excelentes com os outros países e a Arábia Saudita está numa fase de grande desenvolvimento, industrialização e investimento. Internamente, não pode dar-se ao luxo de baixar artificialmente o preço do petróleo, porque há um excesso de produção mundial. Obviamente, não há outra forma. Mas forçar artificialmente a baixa do preço do petróleo... Eu creio que a Arábia Saudita e os outros não vão fazer isso. Seria muito difícil para esses países, numa situação actual, com grandes dificuldades na economia mundial.
A abolição da pena de morte no país só aconteceu em 2022 – e ainda não totalmente. O desrespeito pelos direitos humanos intensificou-se na Guiné Equatorial desde a entrada na comunidade lusófona. Mas o secretário-executivo diz que “não compete à CPLP” pronunciar-se sobre isso. Estará a organização a caminho da irrelevância? Oiça aqui o podcast O Mundo a Seus PésSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste programa, voltamos aos temas que marcaram a semana. Destaque para as eleições autárquicas em Moçambique e para o sorteio do CAN2024. Por outro lado, olhamos para as reacções africanas à guerra entre Israel e o Hamas. A guerra entre Israel e o Hamas preocupa África, mas poucos países se pronunciaram abertamente sobre o tema. A União Africana apelou ao fim do conflito e pediu à comunidade internacional para assumir as suas responsabilidades na paz e para garantir os direitos dos povos israelita e palestiniano.Também a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral apelou à contenção entre as partes envolvidas no conflito. O posicionamento da SADC consta de uma Declaração assinada pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de presidente em exercício da organização regional. A SADC pediu à comunidade internacional para apoiar Israel e a Palestina com ajuda humanitária, especialmente junto das vítimas e dos deslocados internos abrigados nos centros de refugiados ou de deslocados. A organização também manifestou profunda preocupação com a perda de centenas de vidas de pessoas civis inocentes em ambos os lados. Em reacção, o embaixador israelita em Angola, Shimon Solomon, manifestou-se “profundamente desapontado” por Angola por não ter tomado directamente posição e não ter condenado o ataque do Hamas e disse que os amigos se conhecem em tempos difíceis.Quarta-feira foi dia de eleições autárquicas em Moçambique. Mais de 4,8 milhões de eleitores foram chamados a escolher 65 presidentes dos Conselhos Municipais e eleitos às Assembleias Municipais, incluindo em 12 novas autarquias, num total de 1.747 membros a eleger.Entretanto, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral lembrou que a Comissão Nacional de Eleições tem até 15 dias após a votação para publicar os resultados finais. Enquanto o país aguarda os resultados oficiais, Adriano Nuvunga, director do Centro para a Democracia e Direitos Humanos, sublinha que a não publicação rápida das contagens pode levantar suspeitas de fraude. A Sala da Paz, plataforma da sociedade civil moçambicana de observação eleitoral, apontou algumas irregularidades que podem manchar as eleições autárquicas de 11 de Outubro, contou à RFI Crispim Amaral, membro da plataforma.Moçambique também assinalou o dia do professor esta semana. Uma jornada de reflexão que acontece num contexto "penoso" do ponto de vista de Avatar Cuamba, presidente da Associação dos Professores Unidos de Moçambique, que se queixa dos baixos salários e espera que o governo meta mãos à obra para mudar o cenário.Na Guiné-Bissau, foi anunciada a composição do renovado Conselho de Estado, enquanto o presidente da Assembleia Nacional Popular, Domingos Simões Pereira, começou a primeira etapa do chamado "Parlamento Aberto".Angola precisa de investimento privado porque as finanças públicas estão "no limite". Quem o diz é a ministra angolana das finanças, Vera Daves de Sousa que, esta semana, participou nos Encontros do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, em Marrocos.Ainda em Angola, na quinta-feira, o grupo parlamentar da UNITA entregou uma proposta para destituição do Presidente da República. Esta sexta-feira, a Assembleia Nacional reunia os deputados membros da comissão permanente para analisar o documento. A UNITA justifica com a subversão de regras de execução orçamental, da economia de mercado e do sistema republicano, bem como por alegada prática de corrupção, peculato, tráfico de influências e nepotismo.Ainda em Angola, centenas de pessoas foram detidas e outras feridas no domingo em Saurimo, na Lunda Sul, em tumultos com a polícia durante a repressão de uma manifestação a favor da autonomia da região. Neste programa ouvimos a reportagem de Francisco Paulo.Em Cabo Verde, a saúde mental deve merecer prioridade por parte do governo e ser alargada à cobertura pela Previdência Social. A declaração foi feita, esta semana, pelo Presidente da República, José Maria Neves.No futebol, já se conhecem os grupos do Campeonato Africano das Nações que vai decorrer na Costa do Marfim, entre 13 de Janeiro e 11 de Fevereiro de 2024. A Guiné-Bissau integra o Grupo A, com a Costa do Marfim, a Nigéria e a Guiné Equatorial. Os djurtus vão disputar o jogo inaugural contra a Costa do Marfim em Abidjan. Angola está no Grupo D com a Argélia, o Burkina Faso e a Mauritânia. Cabo Verde e Moçambique estão no Grupo B com o Egipto e o Gana.
São Tomé e Príncipe acolhe a cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. As políticas para a juventude serão a prioridade da presidência rotativa de dois anos do arquipélago. Ainda esta semana, em Joanesburgo, decorreu a cimeira dos BRICS que se traduziu pelo adesão de seis países, o Egito, a Etiópia, o Irão, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Argentina, a partir de 1 de Janeiro de 2024. Esta semana, em Joanesburgo, decorreu a cimeira dos BRICS, o bloco juntando o Brasil, Rússia, India, China e a África do Sul. A reunião traduziu-se pelo alargamento do bloco a dois países africanos, o Egito e a Etiópia, para além do Irão, da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos e da Argentina, a partir de 1 de Janeiro de 2024.Este alargamento é visto como "uma alternativa" ao peso geopolítico e económico dos Estados Unidos e da Europa, explica o analista político angolano José Gama, em entrevista à RFI."Ela já altera praticamente a ordem mundial porque estamos a falar de países cuja combinação alcança cerca de 41% do PIB do globo. Embora o Presidente Lula [da Silva] tenha dito recentemente que o objectivo não é concorrer com o G7, na prática, estamos a ver aqui que se está a ir buscar uma alternativa e a distanciarem-se também daquela influência americana e também da velha Europa."O Presidente brasileiro, Lula da Silva, saudou este alargamento dos BRICS, bem como o facto de a declaração final mencionar o apoio à reforma do Conselho de segurança da ONU.CEDEAO realizou plano de acção para "intervenção militar" no NígerOs chefes militares da CEDEAO, reunidos na sexta feira 18 de Agosto em Accra no Gana, afirmaram-se prontos para uma "intervenção militar", com plano de acção e efectivos estipulados. No mesmo dia, em Niamey, uma delegação das Nações Unidas encontrou-se com a junta militar para discutir uma saída de crise pacífica do golpe de estado de 26 de Julho. Em declarações à RFI, Leonardo Simão, representante moçambicano do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Africa Ocidental e o Sahel, enviado especial Niamey, explicou os objectivos desta deslocação. "As Nações Unidas estão a procurar uma via pacífica que torne desnecessária uma via militar, porque mesmo a CEDEAO diz que é preciso encontrar um caminho por via negocial, utilizando a força em última análise."A União Africana suspendeu o Níger depois do golpe de Estado, mas demonstrou-se reservada quanto à possível intervenção militar da CEDEAO, pedindo à comissão para que se avaliem as consequências económicas, sociais e de segurança da mobilização de tropas da organização regional.Por sua vez, o líder da junta militar Abdurahamane Tiani afirmou não "querer a guerra", alertando no entanto para o facto de o Níger estar preparado para se defender, se necessário, e contar com o apoio do Burkina Faso e do Mali, tendo autorizando os dois países vizinhos a enviar tropas em território nigerino em caso de ataque. Políticas para a juventude serão a prioridade da presidência são tomense na CPLP Na sexta-feira, em São Tomé e Príncipe, reuniram-se os chefes da diplomacia da CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa, a preparar a cimeira de chefes de Estado e de governo da organização lusófona deste domingo. Em declarações à agência Lusa, o primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada alegou que caso a Guiné-Bissau desista, mesmo, da presidência rotativa do bloco, a Guiné Equatorial tem os mesmos direitos do que qualquer outro país em assumir a presidência do grupo.Patrice Trovoada lembrou ainda que as políticas para a juventude serão a prioridade da presidência de dois anos do arquipélago que deve começar neste fim de semana. Por outro lado, devido à realização da cimeira da CPLP, o Governo são tomense proibiu todas as manifestações por um período de 15 dias. A decisão foi contestada pelo MLSTP-PSD, que apresentou uma queixa-crime.Angola acolhe Presidentes de Cuba e BrasilO Presidente de Cuba, depois de ter participado na cimeira dos BRICS na África do Sul, deslocou-se a Angola e Moçambique para reforçar a cooperação bilateral com estes dois países. O Presidente angolano João Lourenço aceitou o convite do seu visitante para ir a Cuba para a próxima cimeira do Grupo dos 77 e China (um bloco de países em desenvolvimento) a realizar entre 15 e 16 de Setembro em Havana. Angola recebeu ainda a visita do presidente brasileiro na sexta-feira e até sábado 26 de Agosto. O encontro entre os dois chefes de Estado inclui ainda um fórum empresarial reunindo centenas de empresários dos dois países.
O Níger, país minado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda, foi palco, esta semana, de um golpe de Estado. Os militares golpistas anunciaram a destituição do governo, a dissolução da constituição, o encerramento das fronteiras e a detenção do Presidente Mohamed Bazoum. O golpe de Estado já foi condenado pela comunidade internacional que exige que o Níger regresse à ordem constitucional. O golpe de Estado no Níger foi condenado pela comunidade internacional. A União Africana, França, EUA e a União Europeia condenaram a acção e apelaram à libertação do Presidente e da família. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, também “condenou firmemente a mudança anticonstitucional do governo". A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental exigiu “a libertação imediata do Presidente Mohamed Bazoum”, equacionado avançar com sanções contra o Níger.Em São Petersburgo, na Rússia, terminou ontem a II Cimeira Rússia-África, sob o lema “Em prol da Paz, Segurança e Desenvolvimento”. O Presidente VladimirPutin afirmou que a Rússia está a examinar cuidadosamente as propostas africanas para se encontrar uma saída para a guerra na Ucrânia e prometeu enviar gratuitamente até 50.000 toneladas de cereais ao Burkina Faso, Zimbabué, Mali, Somália, República Centro-Africana e Eritreia nos próximos quatro meses. Quantidades que o secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou irrisórias e que não respondem às necessidades desses países.Esta cimeira fica marcada pela diminuição do número de chefes de Estado presentes que passou de 43, em 2019, para 17. Uma decisão que o Kremlin associa à “pressão ocidental grosseira para desencorajar a participação das nações africanas”. Cabo Verde foi um dos cinco países a recusar o convite. Em declarações à imprensa, o chefe de Estado José Maria Neves referiu que com esta ausência Cabo Verde mostra que "é um país de paz e que quer que os conflitos sejam resolvidos de forma pacífica ".Na Guiné-Bissau, a coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - Terra Ranka (PAI- Terra Ranka), vencedora das legislativas guineenses, e o Partido de Renovação Social (PRS) assinaram um acordo de incidência parlamentar e governativa que pretende "juntar forças para levar a cabo reformas estruturais inadiáveis no país. O acordo foi alcançado um dia antes da entrada em funções da nova Assembleia Nacional Popular.O líder da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - Terra Ranka foi eleito presidente da Assembleia Nacional Popular. Para o cargo de primeiro vice-presidente foi escolhido Fernando Dias, líder do PRS , e AdjaSatuCamará, do MADEM-G15 foi eleita para o cargo de segunda vice-presidente. Domingos Simões Pereira prometeu que a décima primeira legislatura será um exemplo de estabilidade.Em São Tomé e Príncipe, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alberto Pereira, demitiu-se do cargo após declarações polémicas em que considerou que Portugal e Angola não têm prestado ajuda suficiente ao ensino do português na Guiné Equatorial.Ainda no país, o porta-voz MLSTP-PSD, Cleito Matos, criticou o Governo e o Presidente da República por terem colocado militares arguidos em processos-crime nas chefias da Forças Armadas.
Após um turbulento Campeonato Brasileiro Feminino Série A1,o Ceará se reestrutura para o restante da temporada. Cris Carioca que chegou no início da competição fala sobre a situação do Ceará no futebol feminino. Cris tem um currículo vasto e passagens por equipes como Palmeiras, Botafogo e São Paulo. A última experiência de Cris foi no futebol internacional, foi jogando no Malabo Kings, de Guiné Equatorial.
Confira na edição desta quinta-feira (8) do Jornal da Record News: Pequenos negócios geram 76% dos novos empregos no Brasil. Bahia registra primeiro caso de gripe aviária em ave silvestre. OMS anuncia fim da epidemia do vírus Marburg na Guiné Equatorial. Programa do governo federal pretende reduzir inadimplência em até 40%.
Brasil encerrou 2022 com a menor taxa de desemprego desde 2015 e recorde em trabalhos sem carteira assinada; Presidente Lula assina decreto que recriará o Consea; Rússia fecha espaço aéreo de São Petersburgo após detectar OVNI; Número de mortos pelo vírus Marbug, na Guiné Equatorial, sobe para 11.
A Guiné Equatorial, país da África, enfrenta o primeiro surto da doença causada pelo vírus Marburg. O número de mortes pela doença passou de 11 até esta terça-feira, segundo o Ministério da Saúde do país. O infectologista do Hospital Universitário Cajuru, Felipe Tuon, explica que esse vírus é da mesma família do vírus ebola. Ele é transmitido de morcegos para macacos e infecta os humanos que avançam sobre os territórios selvagens.
Efeitos da guerra na Ucrânia na América Latina. Turquia ameaça ofensiva terrestre contra curdos da Síria. Guiné Equatorial. Edição de Mário Rui Cardoso.
A tentativa falhada de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe que decorreu esta madrugada continua a inquietar os são-tomenses, com o antigo presidente da Assembleia Nacional e deputado, Delfim Neves, a ter sido detido por alegado envolvimento. Oscar Baía, activista são-tomense, considera que todos os envolvidos devem ser severamente punidos. Foi às cinco da manhã que Oscar Baía se apercebeu da tentativa de golpe de Estado que se passou de madrugada no quartel militar, quando quatro homens entraram no edíficio armados para tentar chegar às armas das Forças Armadas de São Tomé. Os assaltantes foram neutralizados e começaram entretanto as detenções, entre as quais a de Delfim Neves, antigo presidente da Assembleia Nacional. "Acabaram por dizer quem eram os mandantes. Há um mandante que já está detido, que é o antigo presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves, que foi eleito como deputado. Veremos nas próximas horas quem serão os outros implicados nesta tentativa de golpe de Estado", disse Óscar Baía em entrevista à RFI. Para este activista dos direitos humanos, o envolvimento nesta tentativa deve ser severamente punido e aplicado a todas as figuras que se venha a provar que tiveram alguma cumplicidade com os quatro assaltantes. "As pessoas envolvidas são aqueles políticos que não se sabem contentar com os resultados das urnas. Às vezes ganha-se, outras vezes tem de se saber perder e os políticos não contentes com a derrota nas urnas, vão tentar a todo o custo conquistar o poder. Se assim for, eu espero que os implicados sejam severamente punidos para que não continue a haver actos destes em São Tomé e Príncipe", descreveu. Desde as eleições presidenciais, em que foi preterido face a Carlos Vila Nova, Delfim Neves tentou por várias formas contestar as eleições presidenciais e legislativas, tendo criado um novo movimento "Basta" nas legislativas onde Patrice Trovoada acabou por vencer. "Se ele realmente quer governar a qualquer custo, acho que ele pisou a linha vermelha e vai ter que dar contas à justiça. Eu sempre acusei os políticos que se refugiam em imunidades para fugir à justiça e parece que ele agora vai passar por um momento crítico porque se estes problemas todos que ele tem com a justiça forem levantados, ele não responderá só pela tentativa como cérebro do golpe de Estado, como com todos os processos pendentes", explicou. Para este observador da situação social e política de São Tomé, a localização deste quartel, situado actualmente numa zona residencial, também deve levar as autoridades a considerarem retirar de lá estas instalações já que parecem vulneráveis a novos ataques. "Eu tenho muitas reservas da localização do quarter general, era antigamente na era colonial Caçador 7 e não havia as populações que agora existem lá. À volta deste quartel, foram construídas muitas casas e o quartel, no meio da população, pode acontecer o que já aconteceu na Guiné Equatorial ou no Congo, com o paiol de armamento, e muita gente a ser vítima deste incidente", avisou. Esta manhã, os são-tomenses preferiram ficar em casa até perceberem melhor como é que a situação se iria desenvolver, já que "todo o cuidado é pouco". "Muita gente, incluindo eu, decidiu ficar em casa. Há um cordão militar a proteger o quartel, não há passagens por lá, embora o Ministro da Defesa já tenha dito que a situação está calma e controlada, tal como primeiro-ministro, mas todo o cuidado é pouco, portanto ainda espero para vir", concluiu Oscar Baía.
Analista diz que revisão da lei cambial em Moçambique limita, mas não impossibilita financiamento do terrorismo. ONG exigem a libertação imediata e incondicional de advogado e ativista preso há um mês na Guiné Equatorial. Negociadores do Governo da Etiópia e dos rebeldes do Tigray estão sentados à mesa pela paz, num conflito que dura há quase dois anos.
Edalina Rodrigues Sanches é doutorada em Ciência Política pela Universidade de Lisboa e é actualmente Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem democratização, representação, ligações partidos-cidadãos, comportamento político, e dedicação ao círculo eleitoral, com enfoque em África. A sua tese de doutoramento foi distinguida com o prémio da Associação Portuguesa de Ciência Política em 2016, e deu origem ao livro «Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa, publicado pela Routledge. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice da conversa: (3:35) Início da conversa (6:47) O processo de descolonização do pós II GM. | O que se passou para tantos líderes promissores da independência se terem revelado ditadores? (12:21) A «3ª vaga de democratização»: O que correu mal? | Como evoluiu de lá para cá? Francis Fukuyama e o Fim da História. | O que há de especial nos países africanos mais democráticos? (26:57) Os desafios da democracia em África. Diversidade étnica e comunitarismo. | É preciso “africanizar a democracia”. O caso de sucesso do Botswana (38:13) O tipo de colonização de cada país impactou o sucesso da democratização? A «maldição dos recursos naturais». É possível prever o sucesso da democratização com base em diferentes realidades pré-coloniais? (48:34) Casos de sucesso de democratização no século XXI? Seicheles, Zâmbia, Malawi (acção do Tribunal Constitucional). Mo Ibrahim Index of African Governance (IIAG). | O caso do Rwanda. (57:10) Casos de INsucesso de democratização no século XXI? Guiné Equatorial, Eswatini, Chade, Camarões, Djibuti. | O mundo lusófono: Angola e Moçambique. (1:04:22) Que podemos esperar no futuro da democracia em África? O crescimento dos protestos populares em vários países. Livro recomendado: Marcher, une philosophie, de Frédéric Gros _______________ África é um continente gigante, com 54 países, étnica e culturalmente diverso e com um enorme potencial ainda por desenvolver. Mas é também vítima de uma História… complicada (para usar um eufemismo), com séculos de exploração europeia, primeiro, e colonialismo, depois. O pós II Guerra Mundial trouxe uma nova esperança ao continente, com 30 países a tornarem-se independentes entre 1945 e 1960. As promessas de democracia e liberdade saíram, porém, esfumadas, com muitos países a acabarem dominados por regimes autoritários. No final dos anos 1980, começou uma nova era de optimismo, com a chamada “3ª onda de democratização mundial” (cujo início se convencionou ser o nosso 25 de abril) a ganhar em África um ímpeto especialmente grande, combinando uma conjuntura internacional favorável (com a queda da URSS) com importantes protestos políticos a nível doméstico. Neste período, diversos países conseguiram iniciar processos de liberalização política para sistemas mais democráticos. No entanto, desde então, a verdade é que tem havido poucos ou nenhuns progressos ao nível da democracia em África (sobretudo se excluirmos a Primavera Árabe, no caso dos países acima do Sahara, cujo sucesso, de resto, acabou por ser reduzido). Hoje, menos de 10 de entre os 54 países que compõem o continente, são considerados democracias “liberais”. Se excluirmos países-ilhas, falamos essencialmente do Gana e dos três países mais a sul: África do Sul, Botswana e Namíbia. Ao olhar para o estado da democracia em África há, por isso, várias perguntas a que é preciso responder. O que correu mal no processo de independência, em particular naqueles países que tinham, na altura, líderes independentistas tão promissores? No sentido inverso, o que permitiu os avanços da democracia nos anos 1990? E o que explica os parcos progressos desde então? Por outro lado, que factores comuns podemos identificar num continente tão grande e tão diverso? E, finalmente, o que podemos esperar no futuro da democracia no continente nas próximas décadas? Para responder a estas questões, dificilmente poderia pedir melhor pessoa do que a convidada deste episódio. Foi uma conversa muito elucidativa, sobre uma realidade muito complexa e à qual não damos, porventura, a devida atenção. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Edalina Rodrigues Sanches é doutorada em Ciência Política (Universidade de Lisboa) e Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem democratização, protesto popular, desenvolvimento dos partidos e sistemas partidários e representação política, com enfoque em África. A sua investigação tem sido publicada em revistas como Party Politics, African Affairs, Journal of Contemporary African Studies, Parliamentary Affairs, Electoral Studies, entre outras. Publicou recentemente o livro Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa (Routledge, 2018) e organizou o livro Popular Protest, Political Opportunities, and Change in Africa (Routledge, 2022). Integra a comissão editorial das revistas Caderno de Estudos Africanos e Análise Social.
ONU: União Africana pede missão de mediação na guerra Rússia - Ucrânia, e oferece-se para contribuir. Amnistia Internacional congratula-se com a abolição da pena de morte na Guiné Equatorial, mas continua atenta a outras formas de violência contra os direitos humanos. Angola: na província do Kwanza Sul, familiares de doentes pedem “boleia” ao MPLA por falta de ambulâncias.
Arrancou hoje em Angola o julgamento do "caso Lussati" - o megaprocesso que envolve altas figuras da Casa de Segurança do Presidente João Lourenço. O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, garante que a língua portuguesa será falada em todo o país. E terminou hoje na Alemanha a reunião anual do G7, com promessas para o combate à insegurança alimentar.
Eleições em Angola 2022: Lista de deputados da UNITA é alvo de críticas, estre essas, a falta de mulheres e o fato de os "revús" não estarem em posições elegíveis. Em Lisboa, ativistas debatem a abolição da pena de morte na Guiné Equatorial. E os sonhos frustrados dos imigrantes etíopes que buscam uma vida melhor na Arábia Saudita.
"Neste momento está a passar pela maior crise humanitária da história do nosso país", alerta o director executivo do Centro para Democracia e Desenvolvimento. Adriano Nuvunga acredita que de alguma maneira "é a corrupção que impede o Estado de lidar com o extremismo violento no norte de Moçambique. É a corrupção que permite que o exército moçambicano tenha 7000 soldados fantasmas". Em pleno conflito que afecta o norte de Cabo Delgado, o governo moçambicano aprovou o pedido de atribuição de 12.000 hectares de terras localizadas em Palma para o Centro de Promoção de Desenvolvimento Económico de Cabo Delgado (CPD), uma entidade pública criada em Maio de 2021 e cujas atribuições e competências se confundem com o mandato da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), alerta o director executivo do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga. RFI: A aprovação não foi antecedida por uma consulta pública às comunidades afectadas, conforme obriga a legislação sobre terras, e a consulta pública não tinha como acontecer devido ao conflito que obrigou as populações de Palma a abandonarem as suas zonas de origem. O que é que isto significa? Adriano Nuvunga: Isto é preocupante porque Cabo Delgado neste momento está a passar pela maior crise humanitária da história do nosso país, com deslocados internos, milhares de deslocados internos e refugiados. Há um encorajamento para as pessoas voltarem para zonas de origem. Sucede que, em paralelo a essa atribuição de milhares de hectares para entidades de objecto e objectivo não muito claro, não houve auscultação da população porque a população não está lá. Está refugiada a busca de zonas seguras e estão a atribuir parte daquela terra das pessoas que estão os refugiadas. E que poderão voltar a elas, um dia quando houver condições de segurança. Claro, mas para voltar têm de encontrar as terras porque elas já foram exacerbadas a pretexto de programas de desenvolvimento, mas na realidade esta terra é para ser entregue aos dirigentes que estão no poder e a questão da auscultação das comunidades tem estado a ser gravemente atropelada e conduz a esta situação de insatisfação generalizada das comunidades em relação à governação da terra porque o interesse das comunidades não está sempre protegido. Não é a lei que vai resolver o problema é a governação da terra que inclui a questão da corrupção, que é perpetuada pelos dirigentes, que levam o açambarcamento da terra das comunidades. Existe uma frágil democracia? Moçambique vive um sistema democrático desde que se realizaram as eleições, que fundaram a democracia em 1994. A Frelimo está a fechar a porta da democracia e arrisca àqueles factores que levaram a instabilidade. A democracia foi instaurada para resolver o problema do conflito Moçambique e os conflitos não estão resolvidos. Vejam, por exemplo, a actual revisão da legislação ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. Estão a utilizar uma lei que é uma lei importante para ajudar a combater o terrorismo para fechar a democracia, para agredir os passos cívico de actuação da civil, para agredir o espaço cívico de actuação da comunicação social e isto é feito pelas mesmas pessoas que dia após dia estão as expropriar o Estado e a fechar as possibilidades de realização de direitos humanos. Esta lei não visa, essencialmente, combater o terrorismo. O estudo foi feito indica que o problema é que Moçambique não aplicou a legislação que já estava lá. Não é que a lei era defeituosa, mas veja a proliferação de pequenos e médios negócios, que alimentam a economia ilícita na região norte de Moçambique e o Estado não está interessado em controlar. A questão da economia ilícita , incluindo o tráfico de droga, de que Moçambique é um importante corredor, com intersecção e protecção do sector policial, que o Estado não está interessado em controlar. Veja até o financiamento dos partidos políticos. Nunca alguém neste país soube de onde é que vem o dinheiro que vai para os políticos, até para as eleições. Nunca sabemos quanto dinheiro movimentam e está a circular. Isto é fechamento da democracia e o fechamento do espaço cívico. Que futuro para Moçambique? Moçambique não está no caminho bom. Há uns anos atrás nós discutimos se Moçambique ia seguir o caminho de Angola, seguir o caminho do Gana ou seguir o caminho da Guiné Equatorial. Hoje em dia já retiramos o Gana do cenário. Moçambique está entre a República Democrática do Congo e a Guiné Equatorial. É nesse clube onde Moçambique se situa por causa de corrupção. De alguma maneira é a corrupção que impede o Estado de lidar com o extremismo violento no norte de Moçambique. É a corrupção que permite que o exército moçambicano tenha 7000 soldados fantasmas, por exemplo. É um crime de Estado, permitir que, recursos bastante parcos que Moçambique tem, sejam utilizados para pagar 7000 soldados fantasmas. Numa altura em que mais precisamos das nossas tropas, de jovens para combater o extremismo violento, é na altura em que a corrupção permite não somente de retirar o dinheiro, mas que não haja soldados porque pensamos que há soldados, mas afinal não estão lá. Moçambique está a sair do clube dos países que querem crescer economicamente e permitir que possa haver um dividendo da paz, que foi capturado pelas elites da Frelimo, através de uma governação corrupta, impediram a realização do crescimento e desenvolvimento para que se tivesse o dividendo da paz. Aquilo que se pode esperar é o contínuo sofrimento da população, num contexto onde há um crescimento exponencial da população. Fala-se muito desta triangulação entre o Ruanda, França e Moçambique com algumas reuniões entre os três chefes de Estado Paul Kamage, Emanuel Macron e Filipe Nyusi. Que triângulo é este? Este é um triângulo de viabilização do projecto de gás natural e é bastante triste para Moçambique, uma nação gigante como esta, de 30 milhões de habitantes, depender do Ruanda, um país que é dimensão do distrito de Macomia, uma nação gigante como esta, com metade da população de Moçambique, vir defender a nossa soberania Moçambique, é triste. Os termos de engajamento entre Ruanda e Moçambique não são transparentes, nunca foram publicados os termos desse engajamento. Isto é contra o estado democrático e a vinda de tropas estrangeiras tem que envolver sempre todas as forças, particularmente, o parlamento que foi deixado de lado completamente. Estamos preocupados com esta triangulação porque noutras partes de África o envolvimento do Ruanda não foi exemplar, no que toca à relação com a sociedade, no que toca também relação com os naturais desses países e também no que toca ao tempo de sair do país. O Ruanda está aqui, mas quando é que vai sair, quanto que vai custar isso para a sociedade moçambicana? Cada dia de permanência Moçambique, cada hora de permanência dos soldados ruandeses aqui custa alguma coisa da riqueza dos moçambicanos. Quanto é que isso vai custar?Isso devia de domínio público. É uma triangulação sem transparência, sem espaço para a pressão de contas, é problemática e também fere o orgulho nacional porque este é um país, com a dimensão de Macomia, a proteger uma nação grandiosa, que no passado esteve na linha da frente a ajudar a libertar países da África Austral.
Rafael Duarte Caputo é escritor, professor licenciado em Letras e pedagogo. Seu romance de estreia "Larissa Start" foi finalista da quarta edição do Prêmio Kindle de Literatura, em 2019. Autor de “Carne Fraca”, “Minha mãe foi tatuada errada”, “Um microconto por dia” e “Contando ninguém acredita”. Atualmente, é membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB), ocupando a cadeira 316 da instituição que é mantida pela Focus Brasil Foundation, em Nova Iorque, EUA; além de atuar como colunista da “Revista Conexão Literatura” e representar o Brasil no projeto “Elos da Língua Portuguesa”, uma iniciativa da Academia Brasileira de Escritores que reúne autores dos nove países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste. Conheça o Clube de Autores e faça parte da maior comunidade de autores independentes do Brasil. Link da parceria:
Dois jogos neste domingo (23) marcam o início da fase de oitavas de final da Copa Africana de Nações (CAN), disputada nos Camarões. A primeira fase ficou marcada pela eliminação precoce e surpreendente de duas potências do futebol africano: Argélia, atual campeã, e Gana. Com Marco Martins, enviado especial da RFI aos Camarões Os argelinos disseram adeus de maneira melancólica, após sofrer uma dura derrota para a Costa do Marfim na terceira rodada. O resultado de 3 a 1 selou uma campanha decepcionante para os atuais campeões da CAN. A equipe de Riyad Mahrez, craque do Liverpool, chegou não apenas como uma das favoritas para o título, mas com a ambição de quebrar um recorde de partidas sem perder, que pertence atualmente à Itália, que ficou invencível durante 37 jogos. A Argélia acumulava 34 partidas sem derrotas quando desembarcou nos Camarões para disputar a CAN. Os argelinos chegaram a 35 com o empate sem gols com a Serra Leoa. Depois, o time se perdeu. A derrota de 1 a 0 para a Guiné Equatorial interrompeu a sequência de bons resultados e deixou a equipe com a obrigação de ir para o tudo ou nada na partida final contra os marfinenses. A estratégia 100% ofensiva esbarrou no bloqueio da Costa do Marfim que apostando nos contra-ataques impôs a goleada humilhante que fez os argelinos terminarem em último no grupo E. Decepção igual tiveram os torcedores de Gana. Uma das mais fortes seleções do continente e tetracampeã da CAN foi eliminada na última rodada após derrota de 3 a 2 para estreante Ilhas Comores. O time ganense deixou a competição com apenas 1 ponto, conquistado no empate com o Gabão, após derrota na estreia para Marrocos por 1 a 0. Seleções lusófonas Das duas seleções lusófonas participantes da CAN, apenas uma segue adiante. A Guiné Bissau deixa a competição como última colocada do grupo D tendo somando apenas 1 ponto com o empate sem gols contra o Sudão. Já Cabo Verde garantiu lugar nas oitavas apesar dos casos de Covid que atingiram o elenco de Cabo Verde, e até o treinador Pedro Brito. Os três jogos da fase de grupos foram dirigidos pelo adjunto Humberto Bettencourt. Apesar dos desfalques, os caboverdianos mostraram garra na vitória de 1 a 0 contra a Etiópia, perderam no jogo seguinte para o Burlina Faso pelo mesmo placar, antes de enfrentar a seleção anfitriã e arrancar o empate contra os Camarões. O resultado fez a equipe somar 4 pontos e ficar com uma das vagas para os quatro melhores terceiros colocados da fase de grupos. No início da fase de mata-mata, Cabo Verde enfrentará Senegal na próxima terça-feira (25). Para ouvir o programa, clique no link acima
A Guiné Equatorial é apontada como exemplo de ditadura, o povo vive em pobreza mas o país tem uma nova capital
O projeto sobre sambas enredos, é uma ideia que eu tinha desde 2017 e que só se tornou possível esse ano. Samba enredo é uma das minhas paixões de criança e poder transmitir isso pra vocês será maravilhoso. Ao todo, serão 8 episódios, que vão contar um pouco sobre as histórias de algumas personalidades negras brasileira que tiveram suas histórias apagadas e alguns sambas que falem sobre o nosso povo preto. Aproveitando que estamos no "Novembro Negro", nada mais justo que trazer as histórias daqueles negros e negras que lutaram para que nós pudéssemos estar em determinadas frentes. Minha missão é fazer com que essas histórias se mantenham vivas nas memórias das pessoas, para que nossas crianças possam acessar e conhecer a história que a história não conta. O nono e último episódio dessa primeira temporada, vem para contar a história daqueles que contam histórias, chamado Griôs. Trouxemos o samba da Beija-Flor de Nilópolis, que vem com um enredo falando sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Contei um pouco sobre a história dos Griôs, sobre a África e a vinda dos escravos. Também não poderíamos deixar de falar sobre o enredo e o desfila da Deusa da Passarela. Bom podcasts a todos! Me siga nas redes sociais @_ojuanzao Nos ajude no apoia-se: https://apoia.se/podcasteaijuanzao Picpay: https://app.picpay.com/user/eai.juanzaopod27 Vinheta: Juan Roteiro: Juan Edição e Pós Produção: Juan --- Send in a voice message: https://anchor.fm/juan-de-arruda-souza/message
Filho do ditador da Guiné Equatorial teve de doar 27 milhões em bens de luxo. Mulher revive após 45m, quando a filha deu à luz. Baldes de comida da KFC apreendidos no confinamento da Nova Zelândia. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jorge Carlos Fonseca reforça posição da CPLP sobre a abolição da pena de morte na Guiné Equatorial. Na Etiópia, a escalada do conflito entre o Governo central e autoridades locais na região de Tigray. Convenção de Genebra sobre os Refugiados completa 70 anos.
Angola assume, este sábado, a presidência rotativa da CPLP durante a XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da organização. A tomada de posse é em Luanda, no dia em que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa faz 25 anos. Da cimeira saem promessas de maior facilidade de circulação e mais negócios em língua portuguesa. O ministro angolano das Relações Exteriores, Tete António, repetiu, ao longo da semana preparatória da reunião do Conselho de Ministros e da Conferência de chefes de Estado e de governo que a principal ambição de Luanda é fomentar a vertente económica e empresarial dentro do bloco. “No caso de Angola, a maior contribuição da presidência angolana é a introdução do IV pilar nos objectivos da CPLP, portanto, é o pilar económico e empresarial. Estamos a agir no espírito da missão estratégica da CPLP 2016-2026 que foi adoptada em Brasília. Portanto, é na base desta visão que nós pensamos que devíamos introduzir o IV pilar que é o pilar empresarial”, afirmou. Vinte e cinco anos depois da criação da CPLP, é a primeira vez que se vai assinar um acordo sobre a mobilidade dos cidadãos de nove países em quatro continentes. Um “passo gigante” para o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Rui Figueiredo Soares, que, no entanto, alertou que as fronteiras não se vão abrir de um dia para o outro. O acordo de mobilidade é também considerado “um passo seguro” para o Presidente são-tomense Evaristo Carvalho. Implementar a mobilidade vai ser o grande desafio de Angola, tendo em conta que os países da CPLP não fazem fronteira entre si e que estão inseridos noutros blocos com outras regras de mobilidade. Ainda assim, é o maior legado deixado pela presidência rotativa de Cabo Verde, na opinião de Francisco Ribeiro Teles, o secretário executivo que passou o testemunho ao timorense Zacarias da Costa. “O acordo sobre a mobilidade - que é uma porta que se abre para facilitar a circulação dos cidadãos dos estados-membros no espaço da CPLP - visa uma maior circulação, uma maior liberdade de movimentos de determinadas categorias de cidadãos numa primeira fase no espaço da CPLP”, afirmou. Porém, o diplomata português admitiu que a operacionalização do acordo “vai ser um desafio” para a próxima presidência angolana da CPLP porque é “uma organização que tem descontinuidade geográfica e que está presente nos quatro continentes”. Quanto ao novo secretário executivo da CPLP, o timorense Zacarias da Costa, diz que "é chegada a hora de olhar para o aspecto económico" na organização e que é preciso fazer mais pela língua portuguesa que ajuda a fazer negócios, na sua opinião. O Brasil esteve representado pelo vice-presidente, António Hamilton Mourão, que negou qualquer política antilusófona do seu governo e mostrou-se disponível para apoiar Moçambique na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado se essa ajuda for pedida. “Caso haja algum tipo de intervenção de organismos multilaterais, seja das Nações Unidas ou da União Africana e solicitar a participação do Brasil, nós vamos estudar e olhar, não vamos fugir às nossas responsabilidades até porque esse nosso relacionamento com os países africanos é importantíssimo dentro daquela posição que o Brasil quer assumir em relação aos demais países”, afirmou. Esta foi a primeira cimeira da CPLP depois do início da pandemia. Para o evento, foram mobilizadas equipas para fazer testes antigénio e PCR a todos os participantes, medir temperaturas e controlar o cumprimento das medidas sanitárias. O Presidente e o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal chegaram a Luanda com 50.000 doses de vacinas contra a Covid-19, no âmbito de um programa de cooperação com os PALOP em que Portugal prevê doar cerca de um milhão de doses, ou seja, 5% das vacinas recebidas através do mecanismo da União Europeia. Uma cimeira “virada para o futuro”, nas palavras do chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa. Os olhos também estão postos na Guiné Equatorial de quem se aguarda, há sete anos, o fim da pena de morte. Porém, o ministro equato-guineense dos Assuntos Exteriores, Simeón Esono, repetiu que o seu país vai cumprir e que a Guiné-Equatorial “não está a matar ninguém”. A Cimeira da CPLP termina este sábado, na capital angolana, depois de uma semana de reuniões e encontros.
O antigo secretário executivo da CPLP, Murade Murargy, alerta que “a CPLP está muito longe dos cidadãos”, mas vê algumas “esperanças” na presidência rotativa angolana da organização. O também conselheiro do Governo da Guiné Equatorial para os Assuntos dos Países da Língua Portuguesa explica que Malabo não se vai candidatar à presidência da CPLP “desta vez” e adianta que a revisão do código penal com a abolição da pena de morte já foi depositada no Parlamento. Murade Murargy já foi secretário executivo da CPLP e assume actualmente a função de conselheiro do Governo da Guiné Equatorial para os Assuntos dos Países da Língua Portuguesa, exercendo o cargo a partir da capital do país, Malabo. O moçambicano, com 45 anos de carreira diplomática, participa nesta Cimeira de Luanda da CPLP, que termina este sábado com a XIII Conferência dos chefes de Estado e de governo e que conta com o Presidente equato-guineense Teodoro Obiang. Murade Murargy considera que “a CPLP está muito longe dos cidadãos” e que apenas “serve de instrumento de política externa”, mas vê algumas “esperanças” na presidência rotativa angolana da organização. O diplomata explica porque é que Malabo não se vai candidatar à presidência da CPLP “desta vez” e adianta que a revisão do código penal com a abolição da pena de morte já foi depositada no Parlamento, considerando que há uma certa “psicose” de certos Estados-membros relativamente a esta questão e até alguma ingerência. Murade Murargy é o nosso CONVIDADO deste sábado. Oiça aqui.
António Monteiro considera que tem de ser a organização o "arauto" na ajuda a Moçambique. O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros aconselha também a "paciência" com a Guiné Equatorial. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sociedade civil pede a retirada da Guiné Equatorial da CPLP. Em Moçambique: Recursos minerais amaldiçoam província de Cabo Delgado dizem analistas. Na província angolana de Zaire muitas empresas são acusadas de violar direitos dos trabalhadores.
Paulo de Morais, Henrique Neto e Fernando Nobre estão entre os signatários de uma carta aos presidentes de Cabo Verde e de Angola onde apelam ao início do processo de expulsão já na cimeira da organização que arranca em Luanda na sexta-feira. Desrespeito pelos direitos humanos e manutenção da pena de morte pelo regime de Teodoro Obiang são os motivos invocados.
Angola vai assumir a presidência rotativa da CPLP esta semana, em Luanda. O ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, diz que “a maior contribuição da presidência angolana” vai ser “a introdução do pilar económico e empresarial” porque “a vertente económica faz falta na CPLP”. A implementação do acordo de mobilidade é outro dos objectivos. Luanda é palco da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no dia 17 de Julho, quando a organização comemora 25 anos. Esta é a primeira cimeira da CPLP depois do início da pandemia de covid-19 e tem como lema “Construir e Fortalecer um Futuro Comum e Sustentável”. Ao longo desta semana, também na capital angolana, decorrem a reunião dos pontos focais da cooperação, encontros do Comité de Concertação Permanente e eventos em torno da Segurança Alimentar e da cooperação económica e empresarial. Na sexta-feira, 16 de Julho, é a vez da reunião do Conselho de Ministros da CPLP. Angola vai assumir a presidência rotativa da comunidade e, em entrevista à RFI, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, disse que “a maior contribuição da presidência angolana” vai ser “a introdução do pilar económico e empresarial” porque “a vertente económica faz falta na CPLP”. A implementação do acordo de mobilidade é outro dos principais desafios da presidência angolana. Téte António destacou, ainda, que há uma “avalanche de Estados que querem ser observadores associados” e reiterou que Angola “não questiona a permanência da Guiné Equatorial” na “família” da CPLP, apesar de Malabo ainda não ter cumprido com a promessa de abolição da pena de morte. RFI: Quais são as prioridades da presidência rotativa angolana da CPLP? Téte Antonio, Ministro das Relações Exteriores de Angola: Toda e qualquer presidência primeiro tem de ser uma presidência de continuidade. Continuidade significa levar a cabo os projectos já existentes na organização e, com certeza, cada presidência também é chamada a dar a sua pequena contribuição. Qual vai ser a contribuição de Angola? No caso de Angola, a maior contribuição da presidência angolana é a introdução do IV pilar nos objectivos da CPLP, portanto, é o pilar económico e empresarial. Estamos a agir no espírito da vissão estratégica da CPLP 2016-2026 que foi adoptada em Brasília. Portanto, é na base desta visão que nós pensamos que devíamos introduzir o IV pilar que é o pilar económico e empresarial. Que tipo de projectos há em manga? Já a partir desta cimeira, nós vamos ter um fórum económico, portanto, já estamos a pôr em prática o que nós defendemos. A partir daí, vamos promover a cooperação empresarial que é bastante importante porque pensamos que a vertente económica faz falta na CPLP. A vertente económica é bastante importante, nós podemos falar de tudo mas se nós não fortalecermos as nossas economias, teremos sempre soluções incompletas. Vamos continuar o trabalho já iniciado por Cabo Verde que é a questão da mobilidade. O acordo vai ser assinado aqui em Luanda. Claro que nós não podemos ter uma mobilidade sustentada se não tivermos a vertente económica a funcionar. Há vozes da sociedade civil a dizerem que é um acordo classista ou limitado. Como é que vai ser este acordo e não vai ser uma dor de cabeça implementá-lo? É sempre um passo, é sempre um passo. Penso que, se olhar para o mundo, mesmo naquelas regiões onde a integração económica já é um facto, a mobilidade levou o seu tempo para ser uma realidade. Portanto, é preciso acreditar e iniciar essa longa viagem. Penso que esse objectivo nós temos de fazer com que um dia seja uma realidade. Há sempre um passo que é preciso marcar que é este aqui, é um passo que vai ser marcado em Luanda e trabalharemos todos para que o grande desafio, a implementação, seja uma implementação efectiva. Pode revelar-nos alguns aspetos desta mobilidade? Como sabe, mesmo os acordos de facilitação de vistos – estou a falar dos acordos clássicos que existem entre os países – geralmente começam com uma classe, por exemplo, portadores de passaporte diplomático, de serviços ou ainda classe empresarial. Portanto, são esses passos que se dão quando se assinam esse tipo de acordos. Penso que na vida multilateral também não difere, há sempre um primeiro passo com uma categoria de pessoas que possam beneficiar, no início, enquanto alargamos essa classe para o resto dos cidadãos do espaço da nossa comunidade. Em relação a outros temas que marcam a CPLP, como é que a organização pode ser mais proactiva na ajuda à luta contra o terrorismo em Cabo Delgado? Eu penso que o projecto de comunicado que está a ser preparado – não quero falar do comunicado já antes do próprio chefe de Estado – se o adoptarem está bem claro relativamente à boa vontade e solidariedade da CPLP para com Moçambique. Cada um de nós está a agir nas plataformas existentes - ou do ponto de vista bilateral ou então do ponto de vista multilateral. Eu sei que Estados-membros da CPLP individualmente estão a trabalhar com Moçambique – aliás não é uma novidade, temos todos uma cooperação estreita com Moçambique também neste domínio de questões de defesa. E há o lado multilateral em que cada um de nós, na região em que está inserido, está também a fazer o seu esforço. No caso de Angola, é no âmbito da SADC, a Comunidade do Desenvolvimento da África Austral, que nós estamos a trabalhar para ajudar o povo em Moçambique. Relativamente à Guiné Equatorial, Malabo ainda não cumpriu a promessa que fez à CPLP da abolição da pena de morte. Qual é o sentido da permanência da Guiné Equatorial na CPLP se não cumpre aquilo que prometeu, nomeadamente em termos de direitos humanos? Eu penso que a Guiné veio para ficar. A Guiné Equatorial veio para ficar. A Guiné Equatorial é um país responsável, está consciente dos critérios que existem na organização e nós acreditamos que o governo da Guiné Equatorial tem estado a trabalhar nesse sentido. Nós não questionamos a permanência da Guiné Equatorial na nossa família. E um dia a Guiné Equatorial poderá assumir a presidência rotativa da CPLP? Penso que os Estados-membros, em qualquer organização, têm obrigações, deveres e direitos também. Claro que cumprindo com os nossos deveres, os nossos direitos estão garantidos. Não há nenhum questionamento relativamente a isto. A CPLP cumpre 25 anos no sábado. Qual o sentido da existência da CPLP hoje em dia? As pessoas, em geral, não percebem muito bem o papel da CPLP... Eu não concordo consigo ao dizer que as pessoas não percebem bem o que é que é a CPLP. Se assim fosse não teríamos essa avalanche de Estados que querem ser observadores associados da nossa organização. Portanto, esta consciência existe do que é que é a CPLP. Agora, o que é preciso talvez dizer é como fazer com que a CPLP seja também uma questão interiorizada pelos nossos povos. Estou a falar dos habitantes do espaço da CPLP. E não só interiorizada, mas também beneficiar deste mesmo espaço, desta mesma comunidade. Isto sim é o trabalho que nós devemos fazer. Mas dizer que não se entende bem o que é que é a CPLP, penso que até o mundo entendeu o que é que é a CPLP. Então, concretamente, qual é a vantagem para um guineense, um angolano ou um português de pertencer à CPLP? Temos eixos de cooperação que têm um impacto na vida das pessoas. Estamos a falar da cooperação económica. Claro que qualquer investimento que se faça num país, por exemplo, beneficia a população. Muitas vezes é preciso ter muito cuidado quando queremos medir ou calcular os ganhos da diplomacia multilateral. Nem sempre são visíveis, mas claro que há muitos benefícios colaterais que vêm com a integração nesta comunidade. Falou numa avalanche de Estados interessados em serem observadores associados. Qual é a vantagem para a CPLP de ter estes observadores e porquê este interesse em participarem? O que é que eles vão fazer pela língua portuguesa, por exemplo? A língua portuguesa tem-se expandido. Já há uma consciência que é uma língua que está sendo falada no mundo inteiro. Depois, a questão deve estar do nosso lado. O que é que nós podemos tirar desta avalanche de observadores? É a questão que devemos colocar. Está a falar de financiamento? Exactamente. A cooperação com esses países, cada um deles traz consigo uma vantagem comparativa que pode ser benéfica para a organização e para os Estados-membros em particular. Isso expõe os nossos países ao mundo no sentido de que também participa na visibilidade não só da CPLP mas também dos seus Estados-membros e todas as vantagens que daí advêm. É a primeira cimeira depois da pandemia. A CPLP tem respondido presente para ajudar os Estados-membros a combater esta pandemia e, por exemplo, distribuir vacinas? Sobre a questão das vacinas, tem havido uma solidariedade dos Estados da CPLP e eu penso que o que é preciso é continuar a cultivar essa solidariedade, mas também sabemos as condicionantes que há no mundo de hoje relativamente a essa questão das vacinas. Só apelamos à consciência de todos de que ninguém estará seguro se o mundo inteiro não for vacinado.
O secretário executivo cessante da CPLP, Francisco Ribeiro Telles, considera que o acordo sobre a mobilidade “é uma porta que se abre” na organização, mas admite que a sua operacionalização vai ser “um desafio”. O embaixador sublinha que a CPLP vai, ainda, ganhar uma “nova dimensão económica e empresarial”. Quanto à promessa, por cumprir, de abolição da pena de morte na Guiné Equatorial, “os progressos” vão ser avaliados, mas uma presidência rotativa de Malabo não vai ser para já. Luanda acolhe, a 17 de Julho, a XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os trabalhos preparatórios decorrem ao longo desta semana, com a reunião dos pontos focais da cooperação, encontros do comité de concertação permanente, a reunião do Conselho de Ministros e eventos em torno da segurança alimentar e da cooperação económica e empresarial. Em entrevista à RFI, sobre o balanço do seu mandato, Francisco Ribeiro Telles afirmou que o seu trabalho “está muito ligado ao balanço da presidência cabo-verdiana por ter coincidido no tempo e no espaço” e que é um balanço que “está na agenda da própria cimeira” que vai aprovar, nomeadamente, a proposta sobre a mobilidade dos cidadãos lusófonos. “É um balanço que está na agenda da própria cimeira. Ao fim de contas, é o acordo sobre a mobilidade que é uma porta que se abre para facilitar a circulação dos cidadãos dos Estados-membros no espaço da CPLP, visa uma maior circulação, uma maior liberdade de movimentos de determinadas categorias de cidadãos numa primeira fase no espaço da CPLP”, afirmou. O diplomata português admitiu, no entanto, que a operacionalização do acordo “vai ser um desafio” para a próxima presidência angolana da CPLP porque é “uma organização que tem descontinuidade geográfica e que está presente nos quatro continentes”. “É um acordo gradual e flexível, não é de uma implementação imediata. Também é de uma CPLP a várias velocidades. Há países que se sentem confortáveis em avançar já, há países – por via até do seu ordenamento jurídico – que têm maiores resistências, mas isso não impede que três ou quatro países se possam juntar e acordar uma maior liberdade de circulação, mas é de facto um grande desafio”, afirmou. O embaixador salientou, ainda, que na próxima presidência rotativa da CPLP, que vai ser assegurada por Angola, a organização vai ganhar uma “nova dimensão económica e empresarial”. “Vai-se discutir, pela primeira vez, de uma forma consistente, uma nova dimensão da CPLP que é a dimensão económica e empresarial, o próprio programa de Angola vai nesse sentido, também é uma novidade a CPLP vir chamar a si essa nova dimensão”, explicou. Por outro lado, Francisco Ribeiro Telles destacou que, depois desta cimeira de Luanda e com a aprovação de novos países observadores associados, a CPLP deverá passar a ter mais de 30 países observadores no total. Questionado sobre a Guiné-Equatorial e o não cumprimento da abolição da pena de morte - uma das condições para a adesão à CPLP - o secretário executivo disse que há um plano de apoio à integração da CPLP e que, no final de 2022 se poderá ter uma avaliação sobre “os progressos”. “Até lá”, o diplomata não crê “que existam condições” para equacionar uma liderança equato-guineense da organização. Sobre a ajuda a Moçambique, perante os ataques em Cabo Delgado, o diplomata sublinhou que o secretariado executivo fez “o que foi pedido por Moçambique”, ou seja, “sensibilizar as organizações internacionais e regionais para a situação em Cabo Delgado”. Sobre uma ajuda directa da CPLP no terreno, Francisco Ribeiro Telles explicou que a CPLP não tem “condições operacionais para, de repente, enviar um destacamento para Cabo Delgado e poder intervir neste ou naquele campo”.
Entrevista com Lakhi Daswani, nasceu em Bombaim na Índia em 1950, teve passagem pela Guiné Equatorial, Inglaterra e Canadá, até chegar a Manaus em 1974 e trabalhar com importação de produtos do seu país na Zona Franca, introduzindo a moda indiana no Brasil mesmo sem saber sequer uma palavra em Português. A família veio para São Paulo em 1985 por causa da educação das suas filhas, abriu um escritório de importação na Avenida Paulista e em 1993 realizou um sonho de infância e decidiu abrir o restaurante, conta que colocou até seu último centavo, mas abriu um restaurante 100% autêntico. A origem do nome Tandoor é devido ao forno de barro que tem origem na fronteira noroeste da Índia. A comida do Tandoor se reflete nos molhos e temperos autênticos que utilizam em todos os pratos. Os espetos são colocados no meio do forno, enquanto os pães são assados nas paredes internas. O prato servido é tenro com um sutil aroma de ervas e temperos indianos. As especialidades são os diversos pães e grelhados feitos no forno Tandoor, a comida vegetariana e outros diversos pratos típicos indianos. @tandoorsp
Ativistas acusados de ultraje ao Estado e rebelião foram absolvidos pelo Tribunal de Cabida. Em Luanda: Estudantes acusam polícias de furto e pancadarias. Durante todo o ano de 2020 não houve nenhum caso de sentenças de pena morte na Guiné-Equatorial, diz um relatório divulgado AI. Nyusi pede "cabeça fria" em Cabo Delgado.
Fome afeta cada vez mais o sul de Angola e obriga a população a fugir. Abolição da pena de morte ainda não está garantida na Guiné Equatorial, dizem juristas. E quem é a nova líder da Tanzânia, Samia Suluhu?
Muitas pessoas não sabem, mas apesar de ser a mesma língua existem diferenças entre português de Portugal e do Brasil. Mais que uma diferença de vocabulário e sintaxe, a fonética também sofreu mudanças. O idioma, falado por mais de 250 milhões de pessoas em várias partes do mundo, porém como a conhecemos hoje é fruto de mudanças que ocorreram ao longo dos anos. Provavelmente ao ouvir um nativo de Portugal, deve ter notado a diferença de sotaque, ou seja, a forma com que pronuncia as palavras. Nove países que usam a língua portuguesa de forma oficial são: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A cada cinco indivíduos que falam português no mundo, quatro são de origem brasileira. Mas será que todos falamos o mesmo português? Você ouve esse Podcast no celular ou no telemovel? vai pro trabalho de ônibus ou de autocarro? E em época de pandemia você vai tomar a vacina com injeção ou com pica? Essa e muitas outras curiosidades você vai ouvir aqui, pois o papo ficou muito fixe. Espalha esse episódio pra toda sua malta. Então coloque seu rabo na cadeira e ouça as histórias dessa galera porreira! Desculpe esse textão, aguenta nas canetas que já vai começar!! Participaram desse episódio: WiLL Cunha, Rening, Andrey Cardoso e nossos amigos de Portugal: Melina Gasperini do Podcast Cusquices da Malta (Coimbra), a Angolana Winnie Nogueira (Lisboa) e o Lusitano Miguel Gonçalves (Serpins, na Lousã) e não podemos esquecer da nossa já famosa e eficiente estagiaria robô Neusa! --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pressstartcast/message
Esta semana ficou marcada pelas agressões, em Bissau, ao jornalista e editor do blog Ditadura do Consenso Aly Silva e ao repórter Adão Ramalho da rádio Capital FM. Destaque também para o regresso do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, à Guiné-Bissau. A chegada das vacinas continua a marcar a actualidade em África, assim como a tensão no Senegal, as sequelas das explosões na Guiné Equatorial e a eleição do sul-africano Patrice Motsepe para Presidente da Confederação Africana de Futebol.
Dia Internacional da Mulher marcado pelo aumento das desigualdades por causa da pandemia. Campanha de vacinação contra a Covid-19 arranca em Moçambique. 20 mortos e 600 feridos em série de explosões na cidade de Bata, Guiné Equatorial. Learning By Ear.
Neste último episódio da temporada a Lil apresenta o filme "Palmeiras Na Neve" de Fernando González Molina. O filme mostra a jornada de Clarence à Guiné Equatorial para descobrir a história da família e do seu Killian quando o país ainda estava sob o domínio de Espanha.
Iniciativa pretende garantir resposta aos próximos surtos; nos últimos anos, imunização foi usada na Guiné Equatorial e na República Democrática do Congo; reserva deve atingir 500 mil doses em dois a três anos; Unicef vai gerenciar armazenamento e recursos. Uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio ONU News.
OLÁ, PDL's! Seja bem-vindo e bem-vinda ao Mama Africa FC Continente, o podcast que te apresenta ao continente e às nações africanas. Por aqui você irá conferir informações e dados sobre história, geografia, política, cultura e, sem dúvidas, sobre o futebol em africano. Cada episódio do MAFC Continente irá falar especialmente sobre um país, para que a gente possa conhecer as nações que compõem África. Neste episódio, apresentamos GUINÉ EQUATORIAL. Capa, roteiro, apresentação e edição do podcast: Rubens Guilherme Santos Acompanhe o Ponta de Lança nas redes sociais: Twitter: twitter.com/pontalanca Facebook: facebook.com/projetopdl Quer conferir os textos nossos textos? Então acesse: https://tinyurl.com/ybe2ddkn #GuinéEquatorial #Africa #Futebol #PaixãoPorOusar --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ponta-de-lanca/message
Salve, PDL's! Esse é o 17º episódio do Mama Africa FC. Neste programa, relembramos o legado de Guiné-Equatorial no futebol feminino, levando em conta as conquistas e polêmicas dessa geração. Apresentação: Luis Fernando Filho Comentários: Lyz Ramos e Rubens Guilherme Santos Edição: Luis Fernando Filho Arte do episódio: Loon Studios Créditos da trilha: Loxbeats - Finalmente Loxbeats SoundCloud: https://soundcloud.com/loxbeats Twitter: https://twitter.com/loxbeats Instagram: https://instagram.com/loxbeats/ ItZMusicFree: https://youtube.com/watch?v=VLaPIQTRYYI #PaixãoPorOusar #GuinéEquatorial #futebolfeminino #africa #futebol --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ponta-de-lanca/message
Inúmeros atletas passaram pelas provas de natação nas olimpíadas, alguns entraram para a história vencendo várias provas, como é o caso do americano Michael Phelps, recordista de medalhas de ouro. Mas o que pouca gente se lembra é que outros competidores acabaram entrando pra história por momentos de superação, uma dessas histórias é do nadador da Guiné Equatorial, Eric Moussambani. Ele ficou conhecido como o pior nadador do mundo, mas ainda assim, Eric foi o responsável por mudar algumas questões do esporte em seu país. Confira o quinto episódio do podcast Lado B do Esporte Links e informações Você pode ler mais a respeito de Eric Moussambani no site Swimchannel. Matéria da BBC Brasil sobre Frantz Dorsainvill.
Angola: Deputado Raúl Tati, da bancada da UNITA, afirma que se pode falar de “guerra de guerrilha” em Cabinda. Moçambique: Igreja católica promove campanha de solidariedade em apoio às vítimas da guerra em Cabo Delgado. Organizações internacionais contestam discriminação e perseguição de homossexuais na Guiné-Equatorial, país membro da CPLP.
B0LS0N4R0 QUER RECRIAR CPMF? Santa Colorida | Josenildo fala de Lula e Haddad | Deu na SemanaCIRO FALA DE SPC E B0LS0N4R0 DE EX MULHER | Maior rejeição em eleições | Justus não fica na BandPF investiga se agressor de B0ls0n4r0 agiu sozinho | B0ls0n4r0 reage a Paulo Guedes citar CPMF | Porteiro Josenildo opina se PT vai transferir votos de Lula pra Haddad | Gucci lança maio que não pode usar na piscina | Menino russo tem os maiores cílios do mundo e entra pro Guinnes, livro dos recordes | Santa restaurada ficou colorida | Querem recriar o museu com impressora 3D | Vice presidente da Guiné Equatorial foi pego no Brasil com 16 milhões de dólares | Alagoano passa 17 horas na fila pra comprar novo Iphone XS Max | Pesquisa diz que Brasil é o mais estressado | Deu na Semana com Pedro HMC | Rejeição dos candidatos é a maior de todos os tempos | Ciro Gomes sai do hospital e fala sobre o SPC | Americano diz que é viajante do tempo de 2118 e avisa da Terceira Guerra Mundial | Parque de diversões quer que as pessoas fiquem 30 horas em um caixão | Roberto Justus não vai mais fazer O Aprendiz na Band | Mulher se trata com terapia alternativa tomando um copo de xixi | Carro de auto escola é assaltado | Anitta dá um beijão durante Premio | Folha de São Paulo é chamada de Fake News por denunciar agressão de B0ls0n4r0 a ex mulher | Jair Bolsonaro vem comentar o caso.
Neste "Explica-me" falamos da pena de morte no continente africano, com a Guiné Equatorial como ponto de partida. O regime em Malabo justifica a demora na abolição com a ameaça do terrorismo. Contamos com a ajuda de Pedro Neto, diretor-executivo da Aministia Internacional em Portugal, para responder às perguntas dos nossos ouvintes.
Hora de começar a trocar idéias entre todas a nações que falam Português. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/omundo/message
A actualidade desta semana vista pelos nossos convidados foi marcada pela emoção suscitada pelo incêndio que devorou o telhado da catedral Notre Dame de Paris na Segunda-feira. Também comentada foi a visita do Presidente da Guiné Equatorial a Cabo Verde, país que tem pressionado Obiang para que seja abolida a pena de morte no seu território. Noutro quadrante, abordamos igualmente com os nossos convidados o clima político da Guiné-Bissau na tomada de posse dos seus novos deputados, a situação tensa do Sudão depois da queda de Omar el-Bechir e ainda a perspectiva de uma possível cimeira ainda este mês entre a Rússia e a Coreia do Norte.
Ouça este e outros podcasts: www.grupogabiroba.com Primeiro episódio da temporada 2019 do DOIS TEMPOS! E com um podcast gravado em um estádio, durante uma partida! Você já ouviu algo assim? O episódio 87 do Dois Tempos foi gravado durante o jogo entre Guarani de Divinópolis x Caldense, pela quarta rodada do Campeonato Mineiro! Trouxemos muitas informações e curiosidades sobre o campeonato e o jogo! Falamos de um jogador da Guiné Equatorial (ou quase de lá) que estava em campo, de outro atleta com nome de ator...Sempre com aquela prosa tradicional que rola solta em nosso programa, com algumas datas históricas para não perder o costume! Até jogador clássico do Bugre falou conosco, o grande FELPA! Partiu escutar??? O Dois Tempos é um podcast sempre produzido pelo Grupo Gabiroba!
#NarrativeNews: Lula denunciado por lavagem de dinheiro em negócio com Guiné Equatorial, governo Bolsonaro anuncia mais um general da reserva, brasileiros mais pessimistas com futuro do país e as últimas da festa sem fim do Palmeiras, campeão brasileiro de 2018. Ouça o que é destaque no Brasil e no mundo nesta segunda-feira, dia 26 de novembro de 2018, no giro de notícias do Terra.
Essa foi mais uma conversa boa e que nesse espaço tão pouco dá pra passar muitos detalhes do que rolou, Carlos Torquato morou em Angola, Guiné Equatorial, voltou pro Brasil, resolveu empreender, abrir sua lanchonete, sorveteria, e APRENDEU!!! No meio do papo descobrimos que trabalhamos em Angola no mesmo período e empresa, no final ele lembrou de mim quando me despedi aqui falando meu nome e sobrenome... massa hein!?!? Ele morava no interior, numa obra e de fato não tínhamos contato. ...hoje além de seu emprego fixo faz um extra com o Uber, vem comigo De Carona Nas Finanças e escuta um pouco mais disso tudo!!!
E hoje o Conversa Fiada começou triste, falando das mortes de Leonard Nimoy, o eterno Dr. Spock de Star Trek, do estudante de Bauru que morreu em uma festa universitária no último final de semana, e também das últimas da Operação Lava Jato. Também batemos um papo com um jornalista português sobre a Guiné Equatorial e muitas risadas no FAQ e no Descontrole! Fique ligado! Quer participar do nosso programa? É muito fácil: mande seu e-mail para conversafiada@bestradiobrasil.com. Ou, se preferir, pode deixar um recadinho na nossa fanpage!
Maron e Luciana usam a polêmica em torno do dinheiro doado por Guiné Equatorial para a campeã do Carnaval carioca de 2015, Beija Flor, para discutir ética, o impulso do criador e o desinteresse das pessoas por pagar pela criação alheia.Zing! traz os jornalistas Alexandre Maron e Luciana Obniski discutindo cultura pop como se fosse... Bem, como se fosse coisa séria. Porque, para eles, é. São conversas profundas sobre assuntos aparentemente banais.Música tema: www.bensound.com
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