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sonangol

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DW em Português para África | Deutsche Welle
23 de Maio de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 23, 2025 19:59


Em entrevista exclusiva à DW, empresária Isabel dos Santos diz que é "fictícia" a luta contra a corrupção em Angola. No distrito de Morrumbala, em Moçambique, insegurança condiciona arranque do ano letivo. No Zimbabué, colapso do sistema público de saúde preocupa população.

DW em Português para África | Deutsche Welle
22 de Maio de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 22, 2025 20:00


Isabel dos Santos, acusada de vários crimes relacionados com a sua gestão na Sonangol, em entrevista exclusiva à DW: “O processo contra mim é político”. A FPU – Frente Patriótica Unida- tem os dias contados? Moçambique / Dívidas Ocultas: Ex-ministro Manuel Chang condenado a pagar 42 milhões de dólares a um dos bancos internacionais lesados.

Proactive - Interviews for investors
ReconAfrica expands into Angola with strategic joint exploration deal in Etosha-Okavango Basin

Proactive - Interviews for investors

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 4:01


Reconnaissance Energy Africa CEO Brian Reinsborough joined Steve Darling from Proactive to announce a significant milestone: the company has entered into a joint exploration agreement with Angola's National Oil, Gas and Biofuels Agency (ANPG). This agreement marks the launch of a collaborative exploration project in the under-explored Etosha-Okavango Basin, located onshore in southeastern Angola. Reinsborough emphasized the strategic value of this addition to ReconAfrica's asset portfolio, describing it as a rare opportunity to gain early entry into Angola's onshore oil and gas sector at a low cost and with minimal work commitments. This move further complements the company's existing operations in neighboring Namibia and underscores the broader exploration potential of the Damara Fold Belt and Rift Basin systems. The agreement adds 5.2 million acres in Angola to ReconAfrica's current 6.3 million acres in Namibia, significantly expanding its footprint across one of the most promising frontier basins in southern Africa. The company's working interest in the new area will be 80%, with Angola's state-owned oil company Sonangol holding the remaining 20%. ReconAfrica will hold exclusive rights over the acreage during the term of the memorandum of understanding (MOU). Over the next 24 months, ReconAfrica plans to conduct a series of geological and geophysical studies, including a regional oil and gas seep survey, 2D seismic data acquisition, and comprehensive geochemical sampling and analysis. These efforts are aimed at identifying viable exploration targets and de-risking future drilling prospects. In parallel, ReconAfrica is preparing to drill its largest target to date—Prospect I—onshore Namibia, located just 47 kilometers from the newly acquired MOU area in Angola. The prospect is estimated to contain 365 million barrels of unrisked and 32 million barrels of risked prospective light to medium oil resources. This expansion into Angola signals ReconAfrica's continued commitment to unlocking the hydrocarbon potential of southern Africa, building a strong foundation for long-term growth through disciplined exploration and strategic partnerships. #proactiveinvestors #reconnaissanceenergyafricaltd #tsxv #reco #otcqx #recaf #NamibiaOil #ProspectI #OilExploration #AngolaOil #NamibiaOil #EnergyInvesting #OilAndGas #AfricanEnergy #UpstreamOil #BrianReinsborough #ProactiveInvestors

Semana em África
Moçambique: Novos ataques e aumento da violência

Semana em África

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 7:13


Esta semana, em Moçambique voltou a viver ataques terroristas em Cabo Delgado, enquanto em Sofala, sete viaturas foram atacadas por homens desconhecidos. Em Angola, a queda do preço do petróleo pode impactar o Orçamento de 2025, mas a Sonangol garante o cumprimento das metas de produção. Na Guiné-Bissau, denúncias apontam mortes de pacientes por falta de hemodiálise no Hospital Simão Mendes. Em São Tomé e Príncipe, investigações contra corrupção envolvem oito ministérios. Em Moçambique, as aldeias do distrito de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, no norte do país, foram alvo de novos ataques terroristas. Este surge numa altura de crescente violência na região, que coincide com o anúncio da Total sobre o refinanciamento do seu mega projeto no norte do país. Os ataques ocorrem após declarações de Daniel Chapo, que afirmou que os grupos armados estavam em debandada. No entanto, conforme indicado por Abdul Tavares, Coordenador Provincial para Cabo Delgado do Centro Para Democracia e Direitos Humanos, a situação continua preocupante.O ministro do Interior de Moçambique, Paulo Chachine, reconheceu a continuidade dos ataques terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado, sinalizando uma preocupação com a segurança na região.Ainda esta semana, em Moçambique, sete viaturas foram atacadas ao longo da estrada nacional número 1, na província de Sofala, no centro do país. Um grupo de homens desconhecidos atacou as viaturas, saqueando bens dos automobilistas e passageiros, incluindo um transporte público. A polícia local, sob comando de Ernesto Madungue, iniciou investigações sobre as motivações do ataque, e garantiu que a circulação foi restabelecida de forma normal, após o controlo da situação.Angola: Impactos da guerra comercialA guerra comercial entre os Estados Unidos e a China tem levado à queda do preço do petróleo no mercado internacional, com o barril do tipo Brent cotado a 60,79 dólares, abaixo da previsão de 70 dólares considerada no Orçamento Geral do Estado de 2025, em Angola. Apesar dessa queda, a Sonangol, empresa estatal de petróleo, assegura que cumprirá as metas de produção estabelecidas pelo governo angolano, com a produção de um milhão e 98 mil barris por dia. No entanto, o presidente da Sonangol, Sebastião Martins, reconhece que os impactos da guerra comercial, especialmente no preço do petróleo, podem afectar as projecções económicas de Angola, exigindo possíveis ajustes no orçamento nacional.Guiné-Bissau: Denúncia sobre mortes por falta de cuidados em hemodiáliseNa Guiné-Bissau, o  presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, fez uma denúncia ao revelar que todos os pacientes submetidos à hemodiálise no Hospital Simão Mendes faleceram. Embora não tenha fornecido números exactos, a denúncia destaca a falta de condições adequadas para o tratamento. A Liga já tinha alertado o governo sobre a complexidade do tratamento de hemodiálise, apontando a carência de equipamentos adequados e de profissionais qualificados para garantir a segurança dos pacientes.São Tomé e Príncipe: Operação de combate à corrupçãoEm São Tomé e Príncipe, o ministério Público conduziu uma operação denominada SAFE, Sistema de Administração Financeira do Estado, para investigar possíveis crimes de peculato, burla e associação criminosa. O Procurador-Geral da República, Kelve Nobre Carvalho, informou que oito ministérios foram alvo da investigação, com o objectivo de esclarecer eventuais práticas criminosas dentro da administração pública. A operação visa reforçar a luta contra a corrupção no país.Senegal e Angola: Fortalecimento de laços económicosPor fim, em Dacar, Senegal, decorreu o primeiro Fórum Económico entre Senegal e Angola, no âmbito da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA). O evento, que contou com a presença de mais de cem empresários dos dois países, com vista a estreitar os laços económicos e explorar novas oportunidades comerciais. A secretária de Estado do Comércio de Angola, Augusta Fortes, destacou a possibilidade de reactivar acordos comerciais bilaterais e mencionou avanços nas áreas de transportes aéreos e agricultura, como parte da agenda de cooperação futura entre os dois países.

DW em Português para África | Deutsche Welle
6 de Fevereiro de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 19:59


RDC: Rebeldes apresentaram hoje novas autoridades que vão dirigir as zonas capturadas em Goma. Para discutir a situação no terreno, foram convocadas reuniões de alto nível para esta sexta-feira.Em Angola, país vizinho, há quem defenda o reforço de segurança na fronteira.Agora, tudo é culpa dos protestos em Moçambique?

Semana em África
Moçambique: Conselho Constitucional aprova quatro candidaturas às presidenciais

Semana em África

Play Episode Listen Later Jun 28, 2024 8:17


O Conselho Constitucional moçambicano anunciou a decisão sobre os candidatos presidenciais para as eleições de 9 de Outubro deste ano. Das 11 candidaturas recebidas, apenas quatro foram aprovadas: Daniel Chapo (Frelimo), Ossufo Momade (Renamo), Lutero Simango (MDM) e Venâncio Mondlane (CAD). O Conselho Constitucional de Moçambique aprovou, na segunda-feira, 24 de Junho, quatro candidaturas para o cargo de Presidente da República nas eleições gerais de 9 de Outubro. Das 11 candidaturas recebidas, foram aprovadas as de Daniel Chapo, da Frelimo, de Ossufo Momade, da Renamo, de Lutero Simango, do MDM, e de Venâncio Mondlane, da Coligação Aliança Democrática.A Lighthouse Reports e a Bloomberg conduziram uma investigação que revela casos de irregularidades nos processos de recenseamento e eleitoral em Moçambique, um dos países mais pobres do mundo, onde "sistemas sofisticados de recenseamento eleitoral se tornaram um meio para o partido no poder, a Frelimo, manter o controlo", explicou-nos a jornalista Beatriz Ramalho da Silva que fez parte da investigação.O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou esta semana que os grupos armados que protagonizam ataques na província de Cabo Delgado “sofreram as maiores baixas de todos os tempos” em confrontos com as forças governamentais e as tropas ruandesas, no passado mês de Maio. O chefe de Estado discursava nas cerimónias do 49 anos da independência nacional, as últimas em que participou como Presidente por estar a concluir o último de dois mandatos.A Presidência guineense anunciou que o chefe de Estado da Guiné-Bissau, exonerou nesta quinta-feira o ministro da Saúde Pública e membro da direcção do PRS, Domingos Malú, que pediu a demissão do Governo na semana passada. Dirigente do Partido da Renovação Social (PRS) pertencente à ala fiel ao presidente interino, Fernando Dias, Malú pediu a sua demissão do executivo de iniciativa presidencial, respondendo a um pedido da direcção da sua formação que entrou em rota de colisão com Umaro Sissoco Embaló.Ainda na Guiné-Bissau, a Frente Social que congrega sindicatos dos sectores da saúde e da educação, iniciou esta semana uma greve de três dias que decorreu até quarta-feira para reclamar o pagamento de salários em atraso, melhorias nas condições de trabalho ou ainda alterações nos critérios de nomeação de directores. Esta foi a quarta paralisação desde o início do ano e não tem havido avanços nem contactos com o governo desde Abril, lamenta Yoyo João Correia, porta-voz da Frente Social.Onze anos depois de se retirar do bloco número 1 da Zona conjunta Nigéria- São Tomé e Príncipe, a petrolífera francesa Total, está de regresso em peso na Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe, em parceria com a Sonangol, tendo assinado nesta quarta-feira um acordo neste sentido com a Agência Nacional do Petróleo de São Tomé e Príncipe (ANP-STP).No âmbito da segunda sessão ordinária de Junho no Parlamento, o primeiro-ministro cabo-verdiano respondeu ao maior partido da oposição, que tem vindo a alertar sobre a “saída em massa” de jovens do país. Para Ulisses Correia e Silva estas saídas não se traduzem na falta de condições no arquipélago, mas no sentido de encontrar novas oportunidades nos países de destino, como é o caso de Portugal.

Semana em África
Moçambique: Novos ataques extremistas em Cabo Delgado

Semana em África

Play Episode Listen Later Feb 2, 2024 8:09


Pelo menos duas pessoas morreram e outra foi raptada, no distrito de Macomia, no norte de Moçambique, num novo ataque realizado por extremistas na província de Cabo Delgado. O auto-proclamado Estado Islâmico anunciou, através de canais de propaganda, fazer uma “viagem de pregação” em Cabo Delgado e acusa o exército moçambicano de massacres contra muçulmanos na província no norte do país. Fontes oficiais informaram que terroristas decapitaram um cidadão de 41 anos e torturaram outros dois na aldeia de Pulo, no distrito de Metuge, em Cabo Delgado, no norte de Moçambique.Na cerimónia de abertura do ano lectivo de 2024, que arrancou esta quarta-feira, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu "ponderação e diálogo" aos professores. As declarações acontecem numa altura em que as manifestações de professores se multiplicam. A classe docente reclama o pagamento de horas extraordinárias ou ainda melhores condições de trabalho. O porta-voz da associação dos professores unidos de Moçambique, Avatar Cuambe, garante que os professores têm estado abertos ao diálogo e que o mesmo não tem acontecido por parte do governo. O porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Simbine, afirma que o desafio deste ano lectivo vai ser reduzir o número de alunos por turma e garantir que nenhuma criança fique fora do sistema de ensino. O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabiam, afirmou num comício político, no norte do país, que há sinais de que a droga está a circular em abundância no país. O ministro guineense do Interior, Botche Candé, rejeitou as acusações. O coordenador nacional do Fórum das Organizações da Sociedade Civil da África Ocidental, Gueri Gomes Lopes, considera que se trata de afirmações graves que merecem uma investigação. O Procurador-Geral da República guineense esteve reunido esta sexta-feira, 2 de Fevereiro, com várias instituições da justiça para analisar a denúncia feita pelo antigo primeiro-ministro Nuno Nabiam.Esta semana em Paris, o ministro do Ambiente da Guiné Bissau, Viriato Cassamá, entregou na sede da UNESCO a candidatura de uma parte do arquipélago dos Bijagós a Património Mundial. Há 10 anos, a Guiné-Bissau já tinha tentado uma candidatura deste território, sem sucesso. O ministro explicou em entrevista à RFI o que mudou e porque é que esta candidatura tem mais possibilidade de avançar na UNESCO.A Procuradoria-Geral República acusou, esta semana, Isabel dos Santos de ter recusado prestar declarações em relação ao processo-crime relacionado com gestão da Sonangol. A empresária angolana afirma que já respondeu, apesar de não ter sido notificada pela PGR.

DW em Português para África | Deutsche Welle
19 de Janeiro de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jan 19, 2024 19:56


Processo contra Isabel dos Santos a caminho do tribunal. O caso exemplifica "luta seletiva contra a corrupção", diz analista. Ainda neste jornal olhamos para a relação Alemanha - Sahel e damos um salto à Nigéria para analisar o que o país tem feito para combater a corrupção.

Semana em África
Guiné-Bissau " Legislativas devem realizar-se entre Outubro ou Novembro"

Semana em África

Play Episode Listen Later Jan 19, 2024 8:44


Neste programa, olhamos para as últimas declarações do Presidente Umaro Sissoco Embaló que anunciou que as eleições legislativas devem realizar-se entre Outubro ou Novembro deste ano. Em, Angola Isabel dos Santos acusou a justiça portuguesa de cumprir a agenda de Luanda. Em Moçambique, Juliano Picardo vai concorrer, pela segunda vez, à liderança da Renamo, juntando-se a Venâncio Mondlane e Elias Dhlakama Na Guiné-Bissau, o chefe de Estado disse esta sexta-feira, 18 de Janeiro, que as eleições legislativas deverão decorrer entre Outubro e Novembro deste ano. Umaro Sissoco Embaló reiterou que “não fechou o parlamento” porque “não é polícia, carcereiro que tem a chave ou portador da chave do parlamento”.Em Angola, Isabel dos Santos, filha do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, acusou a justiça portuguesa de cumprir a agenda de Luanda, no caso que tem a ver com o arresto dos bens da empresária, no processo relacionado com a gestão da Sonangol. Em Moçambique, Juliano Picardo vai concorrer, pela segunda vez, à liderança da Renamo, juntando-se a Venâncio Mondlane e Elias Dhlakama. O mandato de Ossufo Momade, como Presidente da Renamo, terminou esta semana e apesar de ainda não haver uma data para a realização do congresso, o porta-voz do partido, José Manteigas, garante que não há violação dos estatutos.Em Cabo Verde, a falta de peixe levou a conserveira Frescomar, na ilha de São Vicente, a despedir 200 trabalhadores. O ministro do Mar disse acompanhar o caso “com apreensão”, mas pediu que o sindicato evite transferir responsabilidades laborais ao Governo.

Convidado
"Angola nem devia ter entrado na OPEP", diz economista Yuri Quixina

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 22, 2023 9:45


Angola anunciou a 21 de Dezembro a sua saída da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), devido às quotas de produção impostas pela organização. Para o economista angolano Yuri Quixina, Angola, "nem devia ter entrado na OPEP" e a saída da organização será benéfica para a produção petrolífera do país. No entanto, esta decisão "terá, também, as suas consequências". O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano, Diamantino Pedro Azevedo, explicou que a decisão, governamental, "não foi tomada de ânimo leve", mas era a única via possível, já que as exigências da OPEP não correspondem aos interesses angolanos. A OPEP impôs uma produção de 1 milhão e 110 mil barris por dia, muito abaixo dos 1 milhão e 180 mil barris que Angola quer produzir.Angola foi admitida como membro de pleno direito do grupo petrolifero OPEP em 2007, e 16 anos mais tarde, o país decicide retirar-se da organização, para "se concentrar nos seus próprios objectivos", como avançou o ministro dos Recursos Naturais à televisão pública TPA. "Desde que entrou na OPEP, Angola só assistiu ao declínio da sua produção"Para o economista angolano Yuri Quixina, Angola, que está na sua fase "embrionária" de extracção petrolífera, já devia ter saído da organização "há muito tempo", para ter maior liberdade. Angola nem devia ter entrado na OPEP, por duas razões. A primeira é que estávamos ainda a sair do conflito militar e era a oportunidade de organizarmos a nossa própria indústria. Nem tínhamos empresas angolanas a explorar petróleo, como até agora aliás, não temos grandes empresas nacionais a explorar petróleo, temos a Sonangol mas também não explora com grande capacidade, ao contrário das grandes empresas nacionais nos países árabes. A produção era feita por empresas estrangeiras Como não temos ainda um sector petrolífero muito desenvolvido, estamos a produzir muito abaixo das nossas capacidades. Com a entrada na OPEP, Angola só assistiu ao declínio da produção. houve uma queda de investimentos. A maior parte das empresas começaram a desacreditar muito na economia petrolífera em Angola, tendo em conta as limitações e as regras estabelecidas pelo grupo.O economista realça que Angola nunca passou da taxa de crescimento económico de 10% com a OPEP e, segundo ele, Angola ganhou em experiência. A imagem do país a nível internacional também beneficiou da participação na organização, mas "do ponto de vista do lucro, Angola só perdia dentro da OPEP". Respeitar limites de produção num dos sectores que dá os melhores resultados do ponto de vista do lucro,"não faz sentido" num país que se debate com uma crise e altos níveis de desemprego, avança Yuri Quixina.Segundo o economista, "os ganhos que Angola devia ter tido dentro da OPEP, Angola pode também os ter fora da OPEP", devido à vantagem que recolhem os países não-membros. "Quando a OPEP corta na produção para aumentar os preços, isso beneficia també àqueles que estão fora do cartel".  "Um dos inimigos é a Arábia Saudita"Mas nem tudo são vantagens. O economista admite que, com esta decisão, surge a ameaça de um possível boicote por parte da Arábia Saudita, peso pesado do cartel. Um dos inimigos é a Arábia Saudita. Ganhámos um inimigo de peso, porque a Arábia Saudita pode boicotar as nossas vendas. Eles podem vender aos clientes de Angola a preços mais baixos ainda. Quando a Rússia não quis cortar na produção, o que é que [os países do Golfo] fizeram ? Aumentaram a produção, para vender petróleo a preços mais baixos aos clientes da Rússia. O preço baixou, e a Rússia teve que entrar na Opep+. A Arábia Saudita tem sempre a sua arma, a de inundar o mercado para fazer com que os outros concorrentes entrem no cartel.  Quanto à questão da transição energética, em aparente contradição com a ambição angolana de aumentar a extracção e produção petrolífera, o economista angolano considera que seria um erro "caminhar já para as energias renováveis". São energias que exigem "muito capital", e considerando a dívida externa do continente africano, seria "um suicídio enorme". "A liberdade é uma planta rara e delicada", conclui Yuri Quixina, aludindo às capacidades aumentadas que Angola terá doravante, podendo tomar decisões de forma unilateral. 

DW em Português para África | Deutsche Welle
18 de Dezembro de 2023 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Dec 18, 2023 19:45


Após morte do comentador João Chamusse, manifestação em Maputo denuncia impunidade nos crimes contra jornalistas em Moçambique. Qual é o balanço do combate à corrupção em Angola em 2023? Jurista Rui Verde analisa, entre outros, o caso Isabel dos Santos. Hoje é o Dia Internacional dos Migrantes: um retrato da rota migratória africana através da Tunísia até à Europa.

¿Qué pasa en Latinoamérica?
Las petroleras reactivan su impulso exploratorio

¿Qué pasa en Latinoamérica?

Play Episode Listen Later Oct 5, 2023 6:54


En lo que parece ser un cambio de agenda o por lo menos un reenfoque del paradigma de la transición energética para el sector hidrocarburos, empresas como Shell, BP y TotalEnergies, al igual que Petrobras o Sonangol, además de otras, han anunciado planes de exploración agresivos y consolidan alta producción de petróleo y gas para los próximos años. Anuncios realizados en el reciente 24 Congreso Mundial del Petróleo en Carlgary, Canadá, sorprenden por el planteamiento de necesidad de aportar con más hidrocarburos para hacer posible la transición energética junto a la implementación de renovables.

DW em Português para África | Deutsche Welle
13 de Setembro de 2023 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 13, 2023 19:56


Corrupção no futebol: "Desporto angolano é fonte para lavar dinheiro", diz analista desportivo Carlos Tomé. Moçambique: Deslocados pelo terrorismo no norte do país que votarão pela primeira vez nas autárquicas expressam demandas. Líbia: Passagem do ciclone Daniel deixa pelo menos 10 mil desaparecidos e milhares de mortos, mas dificuldades logísticas e questões políticas impedem ajuda humanitária.

Semana em África
O fim do processo de desarmamento e desmobilização em Moçambique

Semana em África

Play Episode Listen Later Jun 23, 2023 5:53


Esta semana a actualidade no continente africano ficou marcada pelo fim do processo de Desarmamento e Desmobilização em Moçambique. O longo processo coincide com o encerramento da última base da antiga guerrilha da Renamo. Ossufo Momade, líder da Renamo, estima que as discórdias devem ser eliminadas para que uma paz efectiva seja alcançada. O Presidente da República, Filipe Nyusi, celebrou este feito histórico, reiterando a necessidade de reintegrar os beneficiários do DDR.Por outro lado a justiça neerlandesa condenou nesta terça-feira a empresária angolana Isabel dos Santos e alguns dos seus colaboradores por gestão danosa e falsificação de documentos devido ao desvio de 52,6 milhões de euros da Sonangol. Estes casos em que Isabel dos Santos está envolvida não têm, para já, fim à vista, como refere Celso Filipe, director adjunto da redacção do diário português "Jornal de Negócios”.Na Guiné-Bissau o impasse político continua da vitória da coligação PAI -Terra Ranka, que conquistou a maioria absoluta nas legislativas do dia 4 de Junho. Um eventual cenário de coabitação política entre o actual Presidente da República e a coligação coordenada por Domingos Simões Pereira, vem suscitando debates acerca da constituição. Carmelita Pires, mestre em Direito Constitucional e antiga Ministra da Justiça, denunciou abusos por parte das autoridades do Estado contra os cidadãos.Em São Tomé e Príncipe as bombas de gasolina começaram a receber combustível esta sexta-feira, após mais de duas semanas de dificuldades de abastecimento. O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, afirmou esta sexta-feira que as bombas de gasolina começaram a ser abastecidas, após mais de duas semanas de dificuldades de abastecimento, que paralisaram parcialmente o país.

Convidado
Tribunal holandês condena Isabel dos Santos pelo desvio de quase 53 milhões de Dólares

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 22, 2023 10:36


Soube-se esta semana que a justiça holandesa acaba de condenar a empresária angolana Isabel dos Santos, por gestão danosa e falsificação de documentos enquanto dirigia a petrolífera angolana Sonangol. Segundo as conclusões do Tribunal, a filha do antigo Presidente angolano desviou quase 53 milhões de Dólares da empresa estatal em 2006 em proveito próprio. Segundo o Tribunal que sustenta a sua decisão numa investigação feita sobre uma das empresas de Isabel dos Santos, Esperaza Holding, com actividades na Holanda, o esquema usado para este desvio consistiu na venda de 40% das acções desta empresa que estavam na posse da Sonangol, para a Exem Energy, companhia pertencente a Sindika Dokolo, falecido marido da empresária.Há dois anos, a justiça holandesa já tinha considerado nula a venda das acções, por considerar que resultava de um acto ilegal.Reagindo à sentença desta semana, na terça-feira, Isabel dos Santos prometeu apresentar recurso e argumentou que o referido tribunal demonstra "falta de conhecimento do normal funcionamento empresarial".Na óptica de Celso Filipe, director adjunto da redacção do diário português "Jornal de Negócios" e autor do livro "O poder angolano em Portugal", este e os restantes casos em que Isabel dos Santos está envolvida não têm, para já, fim à vista."Eu imagino que, se for como em Portugal, possa ir até ao Supremo, embora este seja um caso de natureza comercial. É uma caixa de Pandora. Se ela quiser recorrer, vai continuar a recorrer. Nós sabemos que em matéria de justiça, há sempre muitas interpretações. Quando uma porta se fecha, outra se abre. Presumo que este processo que já se arrasta há uns anos, vá continuar sem desfecho", começa por dizer o jornalista.Ao evocar outro caso no qual a empresária foi constituída arguida no mês passado, desta vez em Londres, por uma das suas empresas, a Unitel international Holdings não ter alegadamente reembolsado 395 milhões de Dólares de empréstimo concedido pela companhia angolana de telecomunicações também denominada Unitel, entre 2012 e 2013, período em que Isabel dos Santos estava igualmente nos comandos dessa última empresa, Celso Filipe também antevê um processo longo."Isto é tudo um castelo. A partir do momento em que Isabel dos Santos passou a ser o alvo da justiça angolana, dada a forma como o seu edifício empresarial estava construído e dadas as ligações deste ao Estado angolano, quer em empresas como a Unitel, quer depois na Sonangol, quer no Banco de Fomento de Angola, em todas estas empresas, ela tinha parcerias com empresas públicas angolanas, cuja parte do capital era detida pelo Estado. Portanto, é normal que os Estado angolano conteste ou tente desmontar todas as parcerias que teve com ela", considera o especialista para quem "enquanto ela não cede ao Estado angolano, acumulam-se em diversas jurisdições os processos contra ela e é possível que este tipo de estratégia do Estado angolano de litigância contra Isabel dos Santos se vá manter".À luz deste e de outros factos, Celso Filipe considera que "a notícia da morte dela é manifestamente exagerada, mas a notícia da morte empresarial de Isabel dos Santos é perfeitamente justificada e não vai haver ressurreição".Em Angola, este caso tem sido obviamente seguido com atenção. Tal como para Celso Filipe, na óptica do activista anticorrupção Elias Isaac, a imagem de Isabel dos Santos tem vindo a ficar cada vez mais manchada com a multiplicação dos escândalos. "Ela era conhecida como uma grande empresária, uma pessoa que estava a investir, a produzir empregos no país, mas agora toda a gente sabe que isso tudo foi feito por meio de roubos e de desvios, à custa da pobreza e da miséria de milhares de angolanos", refere o militante.Sobre a possibilidade de o executivo angolano conseguir recuperar os fundos desviados das empresas públicas, Elias Isaac comenta que isso vai depender sobretudo da boa vontade das entidades e dos Estados envolvidos. "Tenho bastantes dúvidas de que estes fundos sejam devolvidos na sua totalidade para Angola. Isabel dos Santos não tem outra coisa senão negar e interpor recursos para defender algo que é indefensável porque toda a gente sabe que ela desviou dinheiro de Angola. Agora também depende da sinceridade desses governos onde o dinheiro foi depositado, terem a amabilidade e a coragem de devolver esse dinheiro ao Estado angolano".Por outro lado, o activista não deixa de sublinhar que "nós sabemos que existe uma grande conivência não sós dos países, mas acima de tudo, das instituições financeiras que receberam esse dinheiro sem declarar e sem cooperar na devolução dos valores", daí que, a seu ver, a capacidade de Angola de agir a nível diplomático vai ser posta à prova para conseguir reaver os seus capitais.Recorde-se que para além desses casos, Isabel dos Santos é alvo desde Novembro de um mandado de captura internacional a pedido das autoridades angolanas, a empresária tendo igualmente os seus bens e valores financeiros, no valor de mil milhões de dólares, arrestados por ordem do Supremo Tribunal de Angola desde finais do ano passado, assim como as suas contas portuguesas bloqueadas há um pouco mais de 3 anos.

JE Notícias
Isabel dos Santos condenada por desvio de 52,6 milhões de euros da Sonangol | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Jun 21, 2023 0:43


Em causa, nesta decisão tomada pelo Tribunal de Recurso de Amesterdão, nos Países Baixos, estão crimes de gestão danosa e falsificação de documentos.

JE Notícias
Isabel dos Santos vai recorrer da sentença por desvio ilegal de 52,6 milhões de euros da Sonangol | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Jun 21, 2023 0:54


A filha do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos sublinhou que a decisão do tribunal resulta de “uma falta de conhecimento do normal funcionamento empresarial”.

JE Notícias
Sonangol regista lucros de 1,8 mil milhões em 2022 | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Jun 7, 2023 1:07


A maior empresa de Angola adianta que a razão pela queda do resultado líquido se deveu às “restrições à oferta causada pelas sanções impostas à Rússia pelos conflitos na Ucrânia”, bem como pelas “tensões geopolíticas e expectativas positivas sobre a procura sazonal”.

E o vencedor é...
Sonangol foi o "pecado capital" de Isabel dos Santos

E o vencedor é...

Play Episode Listen Later Dec 3, 2022 22:19


Isabel dos Santos foi "encostada às cordas", mas não perde a "habilidade" para fugir às perguntas. Crise no SNS: todos os anos o mesmo filme. Ser adjunto de Costa é um "trampolim para voos mais altos"See omnystudio.com/listener for privacy information.

Uacanda
Isabel dos Santos: nei paradisi offshore il tesoro rubato all'Angola

Uacanda

Play Episode Listen Later Dec 2, 2022 13:56


In questo episodio:- Mandato d'arresto internazionale per Isabel dos Santos. La figlia dell'ex presidente potrebbe nascondersi a Dubai. Ne parliamo con Paolo Biondani, coautore dell'inchiesta giornalistica internazionale che ha aperto il caso.- Il fallito golpe a di São Tomé e Principe: La repubblica insulare verso l'ennesima svolta autocratica di un Paese africano? Ce ne parla Luca Bussotti, docente negli atenei di Mozambico e Brasile.- Nel nuovo numero di dicembre di Nigriza, focus sulla Tunisia al voto il prossimo 17 dicembre. La stabiità del Paese ci coinvolge direttamente. Ce ne parla il direttore Giuseppe Cavallini.

DW em Português para África | Deutsche Welle
24 de Novembro de 2022 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 24, 2022 20:00


Isabel dos Santos acusa Presidente angolano de “perseguição política”. Como é que a empresária angolana Isabel dos Santos construiu o seu império em Portugal? Junta militar do Mali diz que retirada das forças alemãs do país não é “surpresa”.

DW em Português para África | Deutsche Welle
24 de Novembro de 2022 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 24, 2022 19:59


Angola: Observadores lembram que, antes de Isabel dos Santos, houve outros indivíduos à frente da Sonangol, que geriram mal a petrolífera estatal. Moçambique pretende a legalizar recurso à força local em situações de conflito armado no país. Governo financia projetos de iniciativas juvenis. Pretende-se assim impedir que os jovens se juntem a grupos criminosos e terroristas.

Convidado
COP 27: Angola apresentou projectos no sector da energia

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 18, 2022 8:56


Angola apresentou na COP 27, a decorrer em Sharm el Sheikh, Egipto, uma série de iniciativas nacionais tendentes a contribuir para o esforço global de combate às alterações climáticas. Sobre as “Perdas e danos”, Giza Gaspar Martins, coordenador da delegação técnica de Angola na COP 27, reconheceu a dificuldade do assunto. Na recta final da COP 27, a RFI entrevistou Giza Gaspar Martins, coordenador da delegação técnica de Angola na Cimeira do Clima. Numa altura em que se equaciona o prolongamento do encontro devido a divergências entre países do Norte e países do Sul, o representante angolano sublinha que "lidar com as alterações climáticas requer, de todas as partes sacrifícios, requer vontade fundamentalmente política de alterar modelos de desenvolvimento, estruturas económicas, que têm um impacto inclusive na força de trabalho dos países.  Não é uma opção não termos um acordo na 27ª conferência das partes sobre como é que vamos efectivamente operacionalizar o acordo de Paris. Esperamos que sejam todos capazes de estar à altura daquilo que se espera, daquilo que o mundo espera da conferência das partes, da COP 27. Sem, naturalmente, esquecer que as decisões têm de salvaguardar os princípios da convenção, nomeadamente do princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas.  Precisamos de reconhecer que existem estados que têm responsabilidades acrescidas, pela sua responsabilidade histórica em matéria de emissões, mas também pela sua capacidade em matéria de recursos técnicos e recursos financeiros, dos quais nós designamos, colectivamente, como as ferramentas para as alterações climáticas, que precisam de ser partilhadas para permitir que se possa então lidar com este fenómeno, com a urgência que as suas causas e os seus efeitos exigem.” Questionado sobre o dossier das “Perdas e danos”, o coordenador angolano reconheceu a dificuldade do assunto: “É uma questão politicamente difícil pois tem subjacente a possibilidade de criar mecanismos de compensação e, por essa razão, torna-se um tema difícil do ponto de vista político de ser de ser resolvido. Estamos satisfeitos que exista um reconhecimento de que existem situações em que haverá e em alguns casos já existe a perda definitiva irreversível de um habitat. Precisamos de ter em conta que em alguns casos a perda permanente não acontece instantaneamente, ou seja, é algo que vai acontecendo. Naturalmente que durante as conferências das partes espera-se que no seu culminar se tomem decisões que resolvam de forma definitiva determinados temas. Receio que este não seja um destes temas.  Angola naturalmente que apoia a identificação de opções de resolução para lidar com o tema das perdas permanentes, quer sejam perdas instantâneas de um único evento ou aquelas que vão acontecendo ao longo do tempo.” Giza Gaspar Martins traçou ainda os objectivos da delegação angolana na Cimeira do Clima: “O nosso grande objectivo durante essa COP foi naturalmente participar na operacionalização do Acordo de Paris. Há um conjunto de normas, procedimentos e regras para a completa operacionalização do Acordo de Paris que não ficaram concluídas no âmbito da COP 26 que decorreu o ano passado em Glasgow.  Também, como lema desta COP assim o dita “juntos pela implementação”, apresentámos aquelas que são as nossas iniciativas tendentes a contribuir para o esforço global de combate às causas e adaptação aos efeitos das alterações climáticas.  Nessa conformidade, trouxemos sectores que apresentaram projectos em curso e alguns perspectivados sobretudo para o sector da energia. A nossa contribuição nacionalmente determinada, tem uma base muito específica na produção de energia eléctrica. Então, trouxemos a empresa pública de geração de energia, a PRODEL, e a SONANGOL que é a empresa petrolífera nacional angolana que também está a desencadear um esforço de descarbonização da sua produção e, também, de compensação de emissões investindo em projectos de energias renováveis.  Trouxemos também uma iniciativa que tem a ver com o hidrogénio verde, em fase de estudo e de planificação por parte da nossa petrolífera que foi partilhada durante a conferência das partes e depois trouxemos a nossa estratégia nacional da biodiversidade.”

Nuus
NamPort, Namcor en Sonangol onderteken ooreenkoms

Nuus

Play Episode Listen Later Oct 14, 2022 0:43


Namibiese Hawens-owerheid het 'n ooreenkoms met die Angolese semi-staatsinstelling, Sonangol en die Nasionale Petroleumkorporasie van Namibië, Namcor, aangegaan. Sonangol, Namcor en Namport het 'n memorandum van verstandhouding onderteken vir die ontwikkeling van 'n geïntegreerde logistieke basis om die olie- en gasbedryf in Namibië te ondersteun. Namcor se woordvoerder, Paulo Coelho sê aan Kosmos 94.1 Nuus die projek is van strategiese belang.

Afrique Économie
L'Angola s'apprête à privatiser son pétrole et ses diamants

Afrique Économie

Play Episode Listen Later Sep 12, 2022 2:20


Le gouvernement angolais s'est donné cinq ans pour finaliser un ambitieux programme de privatisations qui comprend notamment les fleurons de son industrie extractive, à savoir la Sonangol, la richissime compagnie pétrolière et Endiama, la rutilante compagnie diamantifère. Que signifient ces privatisations dans un pays où l'État et le parti au pouvoir contrôlent le cœur de l'économie ? Outre le pétrole, la Sonangol est présente dans des domaines aussi divers que l'informatique, l'ingénierie, la logistique et même le transport aérien. Un mastodonte surendetté, lourd et inefficace. Pour lui redonner meilleure mine, l'État lui a demandé ces dernières années de maigrir et de se séparer d'activités non essentielles. Il a fait de même avec Endiama, la société d'extraction diamantifère. Désormais, Luanda veut désormais aller plus loin et se désengager de ces fleurons. Va-t-on assister à une véritable privatisation d'entreprises intimement liées au pouvoir politique angolais ? Didier Péclard, professeur à l'université de Genève et spécialiste de l'Angola, en doute. « Il y a fort à parier que ces privatisations, que ce soit celle de Sonangol ou celle de Endiama, se fassent dans un cercle très restreint, autour du président en place, et du cercle restreint autour du MPLA (le parti au pouvoir, ndlr). Donc c'est un désengagement sur le papier, mais de fait, c'est une autre manière de redéployer le contrôle de l'État sur les poumons de son économie que sont le pétrole et les diamants », explique-t-il. Discours ambigus L'État et le pouvoir angolais sont intimement liés à la Sonangol et plus généralement aux industries extractives. Dès lors, les discours sur une privatisation de ces fleurons sont forcément ambigus. « On est dans cette ambiguïté où il y a, à la fois, un discours et un certain nombre d'actes qui ont été posés pour rationaliser et moderniser l'économie angolaise, mais le fond de cette économie et les liens directs qui existent entre contrôle économique et contrôle politique subsistent », souligne Didier Péclard. « Une accumulation de pouvoir social et politique » Entre une exigence de modernisation économique, réclamée par certains partenaires de l'Angola comme le FMI, et les habitudes de mainmise sur les richesses par le pouvoir, Didier Péclard s'interroge sur la volonté réelle des cercles dirigeants. C'est cela qui est le frein principal à la diversification de l'économie, parce qu'une véritable diversification et une véritable politique d'industrialisation, par exemple, permettraient à terme la création de pôles d'enrichissement et d'accumulation de pouvoir économique qui se traduirait ensuite par une accumulation de pouvoir social et politique qui serait elle aussi diversifiée et qui serait beaucoup plus difficile à contrôler par le pouvoir central. Le problème de la diversification de l'économie, c'est qu'il remet en cause ce principe-là qui est fondamental pour le maintien au pouvoir de l'élite qui y est actuellement.  Privatisation ou diversification économique risquent donc de rimer à l'avenir avec oligarchie locale, estime le chercheur genevois.

Convidado
Eleitores angolanos "pedem mudança na continuidade"

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 25, 2022 9:34


Com 86,41% dos votos contabilizados, os resultados provisórios das eleições em Angola dão vitória ao partido no poder com 52,08% dos votos contra 42,98% da UNITA. Estes são últimos resultados divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral de Angola. Em Luanda, os resultados invertem-se. O MPLA consegue 33% dos votos e a UNITA 62%. Resultados que "não são surpreendentes", segundo o economista angolano, Carlos Rosado, lembrando que "o valor de 62% é um resultado fantástico para a UNITA. De alguma maneira esta vitória [em Luanda] já era esperada". Não há sondagens em Angola e "a verdadeira sondagem é a sondagem das urnas".  O MPLA está a liderar os resultados provisórios das eleições em Angola, com 52,08%, num momento em que já foram escrutinados 86,41% dos votos a nível nacional. A UNITA surge como segunda força, com 42,98% dos votos dos angolanos. Seguem-se o PRS com 1,18%, o FNLA com 1,07%, o PHA com 1,02%, a CASA-CE com 0,73%, o APN com 0,48% e o P-NJANGO com 0,42%. "Tenho a certeza de que os resultados seriam completamente diferentes se a comunicação social tivesse um comportamento diferente, mais imparcial. Os melhores resultados do MPLA são nas províncias onde há menos instrução das pessoas, há menos acesso à internet e menos acesso à informação. Nesses locais, a única coisa que chega são os órgãos de comunicação social públicos; a Rádio Nacional de Angola, a Televisão Pública de Angola, o Jornal de Angola. O epicentro da fraude eleitoral em Angola está na comunicação social pública, da mesma forma que o epicentro da corrupção estava na Sonangol", descreve o economista. "Tal como tem vindo a acontecer desde 2008 e 2012, o MPLA tem vindo a perder cerca de 10% a cada eleição", lembra Carlos Rosado. A corrida à liderança nunca foi tão renhida desde o regresso da Paz a Angola, em 2002. "A confirmarem-se estes resultados, aquilo que os eleitores pedem é mudança na continuidade. Os eleitores votaram na continuidade do MPLA, mas há claros sinais de querer mudança ao nível das políticas e da forma como o Presidente se relaciona com as pessoas", concluiu.

JE Notícias
Justiça manda devolver à Sonangol 83 milhões arrestados a empresa ligada a Isabel dos Santos | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later May 24, 2022 0:50


O caso remonta a dezembro de 2021, na sequência de uma solicitação da Esperaza, que requereu a revogação da apreensão dos saldos que detinha na sua conta, no valor de quase 83 milhões de euros.

DW em Português para África | Deutsche Welle
28 de Abril de 2022 - Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 28, 2022 20:00


Analistas defendem reabertura da investigação ao desaparecimento de 20 milhões de dólares em São Tomé e Príncipe. Sociedade civil em Angola critica promessas políticas irrealizáveis em Malanje. Secretário-geral da ONU encontra-se hoje com o Presidente da Ucrânia e visita zonas afetadas pela guerra com a Rússia.

DW em Português para África | Deutsche Welle
22 de Abril de 2022 - Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 22, 2022 20:00


Apreensão de 50 milhões de dólares falsos gera controvérsia em Angola. Jornalista angolano Rafael Marques denuncia desvio de 20 milhões de dólares que teriam como destino São Tomé e Príncipe. Moçambique: Jovens de Macomia pedem manutenção da segurança em Cabo Delgado. Bundesliga: Bayern pode sagrar-se campeão no sábado (23.04) frente ao Borussia Dortmund.

The Official Concept
Ricardo Teixeira

The Official Concept

Play Episode Listen Later Mar 28, 2022 41:04


Ricardo Teixeira (born 2 August 1984 in Lisbon, Portugal) is a racing driver who is half-Angolan and half-Portuguese. He is a dual national and has competed in races under both of his national flags at different stages during his career. When he was named as a test driver for Team Lotus in 2011, he became the first Angolan driver to drive a Formula 1 vehicle. He has been sponsored by the Angolan oil corporation Sonangol for the whole of his professional life.

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
756 | Pombal Maria - Palavras Engripadas | Poesia Angolana

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Mar 21, 2022 0:21


Pombal Maria nasceu a 16 de Junho de 1968, no município de Quipungo, província da Huíla. Jornalista, poeta, activista cívico, é membro da União dos Escritores Angolanos (UEA). Publicou “Asa do Sonho Ferido“, menção honrosa do prémio Sonangol de Literatura/2001, e “Palavras Lavradas“ (UEA- 2008). É autor de cerca de duas dezenas de artigos e ensaios sobre literatura angolana na imprensa local e digital brasileira, desde a década de noventa do século XX. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Pombal Maria - Palavras Engripadas pinto as janelas da noite com palavras constipadas que vou tossindo no Cancro do dia cimento que pisa i alisa as minhas raízes em todo subsolo aéreo7 _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Palavras Engripadas Poeta: Pombal Maria Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou tomaaiumpoema@gmail.com Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
756 | Pombal Maria - A Porta de Saída | Poesia Angolana

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Mar 21, 2022 1:01


Pombal Maria nasceu a 16 de Junho de 1968, no município de Quipungo, província da Huíla. Jornalista, poeta, activista cívico, é membro da União dos Escritores Angolanos (UEA). Publicou “Asa do Sonho Ferido“, menção honrosa do prémio Sonangol de Literatura/2001, e “Palavras Lavradas“ (UEA- 2008). É autor de cerca de duas dezenas de artigos e ensaios sobre literatura angolana na imprensa local e digital brasileira, desde a década de noventa do século XX. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Pombal Maria - A Porta de Saída Finalmente a entrada e a saída têm o mesmo braço eu até posso voar com as asas do rio não sei se existe outra gaiola na cidade subterrânea o destroço d'um oceano lavrado uns dizem chuva outros paredes adianta chamar a menina dos teus olhos a serpente cospe na janela da alma (normalmente é assim) finalmente a entrada e a saída têm o mesmo braço gente do gueto dorme por cima da chuva mas tudo indica que o remoinho congelou na porta dos 100 abrigo reeditar a passagem de sol é batalha sempre adianta o voo suicida da andorinha as alturas não espantam os corvos é mesmo no cemitério onde a criança acorda faminta finalmente a entrada e a saída têm o mesmo braço eu até posso voar com as asas do do rio _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Porta de Saída Poeta: Pombal Maria Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou tomaaiumpoema@gmail.com Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

InvestNews
FLASH #477: Petrobras (PETR4) vende ativo na Bacia Potiguar; taxa de desemprego cai para 12,1%

InvestNews

Play Episode Listen Later Dec 28, 2021 14:45


A Petrobras (PETR3, PETR4) deu mais um passo no seu processo de desinvestimento e embolsará US$ 750 mil. Saiba agora os detalhes! A Petrobras (PETR3, PETR4) assinou com a Aguila Energia e Participações, em conjunto com a Sonangol Hidrocarbonetos Brasil, contrato para a venda da participação no bloco exploratório terrestre POT-T-794, na Bacia do Potiguar, em conjunto com a Sonangol. O valor da venda foi de US$ 750 mil. Outro destaque do dia é a taxa de desemprego no país, que ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, uma queda de 1,6 ponto percentual do verificado no trimestre móvel anterior. Apesar disso, a falta de trabalho ainda atinge 12,9 milhões de brasileiros. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E mais: Samarco e credores falham em conversas para acordo; CCR (CCRO3) assina aditivo referente ao metrô de Salvador e Lauro de Freitas e Alpargatas (ALPA4) pagará juros sobre capital próprio.

Energy News Au
PODCAST: Cuba delivers early for Melbana

Energy News Au

Play Episode Listen Later Dec 12, 2021 19:55


Melbana strikes oil before main targets ASX-listed Melbana Energy (MAY) has made significant progress at its onshore oil exploration campaign in Cuba, and has already encountered surprise hydrocarbons at its first well, Alameda-1. Melbana's two-well campaign is perhaps one of the most exciting to be drilled by a company listed on the local bourse this year. The Alameda-1 well has already hit oil and gas, well before its main targets. It was spud in early September and quickly encountered strong pressure and oil shows. “Almost as soon as we started drilling, we entered an oil interval that continued for over 600 metres in an area that wasn't one of our prospects,” Melbana executive chairman Andrew Purcell told Energy News. “This is a bonus, and we are very excited to see what this means.” There are three different areas of interest Alameda-1 is targeting: Amistad (the shallowest target), N Structure, and Alameda. In total, the three structures are estimated to contain a resource of 141 million barrels of oil. It is preparing to drill ahead at Alameda-1 this week and if the results to date are anything to go by, we can expect more exciting news around the new year. Zapato-1 is the second well in the campaign and is targeting a similarly massive resource of 95 million barrels of oil. It will be drilled directly after Alameda-1 using the same rig from Sherrit International. While many ASX listed explorers chase small to mid-sized prospects domestically, Melbana's mantra is, go big, or go home. An underexplored PSC: Melbana's tenement is called Block 9 and covers a massive 2344 square kilometres on the northern coast of the island nation. It is about 140km east of Havana and sits on an extensive hydrocarbon system which has historically seen major discoveries such as the Varadero oil field. Varadero was an 11-billion-barrel crude discovery and quickly became Cuba's most important oil field supplying the domestic electricity market. Notably, Cuba generates over 90% of its domestic electricity from hydrocarbons, namely oil. As operator, alongside Angolan state-owned oiler Sonangol, Melbana holds a 30% interest in the block. “Our partner is writing most of the cheques, which we are very appreciative for, but we are the operator,” Purcell said. While it is somewhat early days for Melbana, the company is charging ahead and if it hits the mammoth payload it hopes to, has two options to market. The domestic energy market sorely needs new investment and new development to meet increasing electricity demand. Melbana will sell any oil produced to the domestic market, at the same price it would to international markets. Infrastructure is already available with pipelines and storage to the north. At current benchmark oil prices, if the wells come up productive, Melbana Energy will move from being an explorer to a producer of scale.

JE Notícias
“Quem não deve, não teme”, diz presidente angolano sobre Isabel dos Santos | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Oct 19, 2021 1:09


João Lourenço diz que o regresso de José Eduardo dos Santos a Angola é “bom para todos” e garante que o Estado angolano continua interessado em vender partes das empresas públicas Sonangol, Endiama e TAAG.

DW em Português para África | Deutsche Welle
18 de Agosto de 2021 - Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 18, 2021 20:00


Analistas angolanos questionam a transparência do concurso público ganho pela empresa brasileira Odebrecht. Corrida à presidência do MDM aquece o debate no seio dos membros da terceira maior força política moçambicana na província da Zambézia. Caos continua a reinar no Afeganistão e os talibãs já prometem que as mulheres vão poder trabalhar e estudar, mas no quadro da Sharia.

Convidado
Convidado - UNITA diz que a sua "saúde interna é muito boa e recomenda-se”

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 7, 2021 13:20


A cerca de um ano das eleições gerais em Angola, o porta-voz da UNITA avança que “a saúde interna do partido é muito boa e recomenda-se”, denunciando “as bocas de aluguer” que têm contestado a liderança do partido. Para Marcial Dachala, a explicação é simples: Adalberto Costa Júnior “incomoda” o sistema. O presidente da UNITA também se vai pronunciar sobre as vítimas da guerra em Angola, mas apenas quando for “oportuno” e não soar a “aproveitamento político”. RFI: “Como é que a UNITA reage ao pedido de desculpas do Presidente João Lourenço às vítimas dos conflitos políticos entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002?” Marcial Dachala, Porta-voz da UNITA: “Eu gostaria de dizer a propósito deste pedido de desculpas do senhor Presidente da República que nós, a UNITA, ao nosso nível, já o fizéramos, um pouco antes do fim do conflito armado: em 2001 o doutor Savimbi fez esse pedido de desculpas quando falou do nosso passivo. Quando a guerra terminou em Dezembro de 2002 o general Lukamba Gato, na qualidade de coordenador da Comissão de Gestão, pediu exactamente desculpas e o doutor Samakuva enquanto presidente da UNITA fez também um pedido de desculpas. Recentemente, o nosso presidente, o engenheiro Adalberto Costa Júnior disse que fá-lo-á no momento que a direcção julgar oportuno. Por isso mesmo, ouvimos, como todos, o pedido de desculpas vindo de sua excelência o Presidente da República e apenas consideramos que faltou em todo o discurso uma frase que seria mais ou menos “a procura de toda a verdade”. Nós, angolanos, falamos muito de reconciliação e falta-nos colocar actos que, no dia a dia, efectivamente reflitam esta vontade de nos reconciliarmos.” RFI: “Que tipo de actos? Já está a haver actos, por exemplo, os familiares de Salupeto Pena, Alicerces Mango, Jeremias Chitunda e de Eliseu Chimbili foram mesmo os primeiros a serem submetidos à recolha de sangue e saliva para o cruzamento do ADN feito às ossadas dos restos mortais daqueles dirigentes da UNITA mortos durante os confrontos pós-eleitorais de 1992.  Além disso, também vão ser atribuídas certidões de óbito as vitimas da guerra entre 1975 e 2002. Isso não chega?” Marcial Dachala: “Estamos a dizer que esses actos têm mais um pendor administrativo porque todo esse processo, no nosso entendimento, deveria ter sido um processo que culminaria com uma declaração do senhor Presidente da República. O nosso entendimento é que seja o ponto de partida para que se apure toda a verdade relativa à nossa trajectória como país, começando pela fase que precedeu o 11 de Novembro de 1975 porque temos ainda a registar vítimas das guerras fratricidas que aconteceram muito antes da independência entre os três movimentos de libertação, como também há vítimas antes do 11 de Novembro. Portanto, o processo deveria ser muito mais abrangente para que se apure mesmo a verdade. A Comissão devia integrar sobretudo pessoas da Universidade, homens do saber, personalidades também da área espiritual. Do ponto de vista político, devíamo-nos conciliar politicamente. No concreto, devíamos é ter processos de concorrência ao poder transparentes, credíveis e consensuais porque a corrida ao poder é que nos tem causado essas dificuldades todas.” RFI: “Disse que o doutor Adalberto Costa Júnior fará uma declaração no momento oportuno. Mas não é agora o momento oportuno, um ano antes das eleições, para a UNITA fazer esse ‘mea culpa', sabendo que o Presidente da República pode granjear algum capital político falando nesta altura e vocês não estarem a seguir este movimento?” Marcial Dachala: "Justamente. O momento em que aconteceu esse discurso pode levar a interpretações de procurar alguma vantagem política. Ora, as vidas das pessoas são tão sagradas que não deviam ser, de forma nenhuma, alvo de exploração eleitoralista. É por isso que eu disse que o presidente da UNITA - na senda do que fez o presidente fundador, o doutor Savimbi, do que fez o general Lukamba, do que fez o doutor Samakuva- também no momento em que a UNITA julgar que deve fazê-lo, voltará a fazê-lo. É um reiterar com, naturalmente, outros adjectivos que hão-de dar corpo a este pronunciamento.” RFI: “Como é que está a saúde interna da UNITA a um ano das eleições? Têm sido recorrentes as notícias de alegadas dissidências internas contra o presidente do partido. Temos consenso sobre quem vai ser o cabeça-de-lista da UNITA?” Marcial Dachala: “O cabeça-de-lista da UNITA é o presidente do partido: o presidente engenheiro Adalberto Costa Júnior. Quanto à saúde interna do partido é boa, muito boa,  recomenda-se para exemplo das outras formações políticas angolanas.” RFI: “Um grupo de militantes da UNITA fez ataques à liderança do partido e dirigiu-se ao Tribunal Constitucional para exigir a impugnação do congresso que elegeu Adalberto Costa Júnior que acusam de violar os estatutos do partido, alegadamente por ter dupla nacionalidade. Também o acusam de ter desviado 400 milhões de kwanzas do partido para comprar uma casa de luxo em Portugal. Isto tudo surge numa altura em que estamos a um ano das eleições e dá a ideia que o partido está em crise…” Marcial Dachala: “O engenheiro Adalberto Costa Júnior foi eleito por mais de 53% no congresso do nosso partido que teve lugar em Novembro de 2019, o XIII Congresso. O Tribunal Constitucional, a 20 de Junho do ano passado, fez publicidade dos estatutos do partido e da legalidade e legitimidade da direcção do partido liderada pelo engenheiro Adalberto Costa Júnior. Esta é que é a realidade. Falou dessas vozes, dessas bocas de aluguer que se sabe quem está por detrás para perturbar. A personalidade Adalberto Costa Júnior incomoda. Incomoda o ‘establishment' de tal forma que decidiram combatê-lo à exaustão. Mas estamos serenos, o presidente está muito tranquilo, está a fazer em profundidade e com toda a responsabilidade o seu trabalho, e tem procurado, inclusive, o diálogo com o poder. Portanto, é este senhor que o país precisa como líder.” RFI: “Adalberto Costa Júnior está a conseguir alguns apoios externos. Por exemplo, foi recebido pelo Presidente da Guiné-Bissau, estando Sissoko Embaló de relações cortadas com João Lourenço há um ano... O que esperam deste apoio?” Marcial Dachala: “O presidente foi explicar como é que está o estado da democratização do nosso país e esteve em países africanos. Também esteve em países europeus, tratou com várias personalidades, organizações promotoras da democracia e interessadas em promover a democracia em Angola e África para que essas organizações e essas personalidades apoiem o processo de aprofundamento da democracia em Angola. O nosso caso concreto, o nosso edifício democracia é democracia de topo, em Angola só são eleitos os deputados e mesmo o Presidente da República não é eleito em lista própria, é eleito cabeça-de-lista nas eleições gerais. Pedir apoios para nós aprofundarmos a nossa democracia por forma a que ela tenha alicerces no poder local eleito é muito mais do que legítimo.” RFI: “Houve relatos que Adalberto Costa Júnior se teria encontrado com o antigo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, antes de se encontrar com Umaro Sissoko Embaló. Quer comentar?” Marcial Dachala: “Eu não tenho essa informação e pelo que ouvi do meu presidente, ele não se encontrou com o ex-Presidente da República de Angola, não.” RFI: “No início de Maio, informação avançada pelo Novo Jornal dizia que Adalberto Costa Júnior e Abel Chivukuvuku disputariam as presidenciais pela Frente Patriótica Unida, uma coligação entre UNITA, BD e PRA-JA. Pode, de facto, haver esta união para enfrentar o MPLA?” Marcial Dachala: “É um compromisso do nosso presidente, um compromisso da sua campanha, a constituição de uma Frente Democrática e Patriótica para a alternância do poder e está sendo feito o trabalho para a concretização da frente Patriótica para a alternância no poder. Há conversações que avançam todos os dias um pouco mais, com o Bloco Democrático, com o doutor Abel Chivukuvuku e muito mais personalidades do país estão trabalhando connosco na perspectiva da efectivação da frente.” RFI: “A UNITA exigiu a demissão do governador do Banco Nacional de Angola (BNA), devido ao escândalo financeiro que envolve oficiais da Casa de Segurança do Presidente da República. Como está esse processo?” Marcial Dachala: “No fundo, o que o grupo parlamentar da UNITA fez é solicitar que o governador seja demitido porque não se pode aceitar que um major tenha movimentado tanto dinheiro. Por outro lado, isto não se trata de um caranguejo, trata-se de um polvo que tem tentáculos e tentáculos. Todo esse processo que colocou em causa a Casa de Segurança de sua excelência o senhor Presidente da República. Mas tudo isso acontece porque no passado a Casa Militar era praticamente o governo dos governos e hoje a Casa de Segurança também não ficou limpa dos vícios do passado.” RFI: “Mas houve exonerações.” Marcial Dachala: “Com certeza que as houve, sobretudo a exoneração do Chefe da  Casa de Segurança do senhor Presidente da República – que era ministro de Estado – mas a Presidência da República fica maculada quando a Presidência da República deve ser o exemplo e o modelo daquilo que deve ser o respeito pelas regras republicanas. A Casa da Segurança do Presidente da República também é um factor de estabilidade mas na Casa de Segurança do Presidente da República funcionam gabinetes de propaganda institucional, funcionam também gabinetes de acção psicológica, o que, sinceramente, em democracia não pode ser. A Casa de Segurança do Presidente da República parece que tem mão sobre todos os aspectos fundamentais da vida do país: manda na Endiama, manda na Sonangol, no passado a Casa Militar tinha o gabinete de reconstrucção nacional, antes disso tinha o gabinete de obras especiais. Corriam, portanto, na Presidência, por meio desta casa, enormes balúrdios que fez com que seguramente alguns vícios se instalaram. Para todos nós é importante que a Presidência do país seja um exemplo, seja impoluta.”  

Voce dal Mondo
5. L'Angola dice Basta!

Voce dal Mondo

Play Episode Listen Later Feb 19, 2021 9:15


L'Angola è oggi tra i paesi più corrotti dell'Africa. Il nuovo presidente Lourenço ha dichiarato prioritario eliminare la corruzione nel paese. Le sue scelte sembrano però andare in direzione opposta. Dopo lo scandalo dei Luanda Leaks e della compagnia Sonangol, le persone sono scese in piazza a protestare al grido “L'Angola dice basta” testimoniando un malcontento generale per la crisi economica. Può la decisione del governo di nazionalizzare i diamanti e il petrolio riportare il paese ad essere la ”Tigre d'Africa”? Ne parliamo con l'esperto di relazioni internazionali angolane, il dottore in Scienze Internazionali Istituzioni Europee Edgar Guimaraes.

Economias
Economias - Angola: OGE 2021 vai agravar pobreza, desemprego e desigualdades

Economias

Play Episode Listen Later Feb 5, 2021 13:57


Em Angola o orçamento geral do Estado para 2021 que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021, prevê de cerca de 15 milhões de kwanzas em despesas e igual montante em receitas, dos quais 52,5% são para o pagamento da divida pùblica, externa e interna e apenas 5,6% são alocados à saúde e 6,8% à educação. O activista social Rafael Morais, considera que com a pandemia da Covid-19 em pano de fundo, este OGE vai agravar a pobreza, o desemprego e as desigualdes. A economia angolana não regista crescimento desde 2016, o PIB teve um recuo acumulado de 9%, a pobreza aumenta e com ela a fome e segundo dados oficiais da Direcção Nacional de Saúde Pública, "duas crianças menores de cinco anos morrem de fome a cada hora em Angola" e segundo a UNICEF 46 pessoas morrem diariamente por desnutrição. O Orçamento Geral do Estado para 2021, aprovado a 14 de dezembro pelos deputados do MPLA e da FNLA, com votos contra da Unita e CASA-CE e a abstenção do PRS, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021 é de 14,7 mil milhões de kwanzas em despesas e igual montante em receitas, o que representa mais 9,9% do que o anterior, calculado com o barril de petróleo a 50 dólares e agora a 39 dólares. As necessidades líquidas estão avaliadas em 1. 706,8 mil milhões de Kwanzas ou 4,1% do PIB, montante a ser obtido através de financiamento interno ou externo, bem como pela venda de activos. As necessidades brutas de financiamento para o OGE estão estimadas em 6.862,8 mil milhões de kwanzas, o que representa 16,3% do PIB, uma redução de 6,4 pontos percentuais em relação ao de 2020. O pagamento da divida pública externa (25,7%) e interna (26,7%) representa quase 52,5% do OGE 2021 e Angola vai ter que recorrer ao exterior para o financiar, entre outros com vendas de activos, previstas pelo programa privatizações anunciado pelo Presidente João Lourenço, que pretende, entre outros, privatizar 30% da Sonangol em 2021. Aos sectores da defesa, segurança e ordem pública e aos serviços públicos gerais são atribuidos 21% do OGE. Em contrapartida, ao sector da protecção social – vital para combater a crise social – será canalizado um montante de apenas 560 mil milhões de kwanzas. O sector da educação, com 6,8% do OGE a variação real é de menos 5%  em relação ao valor orçamentado em 2020 e não inclui qualquer rubrica dedicada explicitamente a medidas de biossegurança, em contexto da pandemia da Covid-19. "A única novidade, neste capítulo, é a introdução do Programa de Educação em Situação de Emergência, com uma dotação de mais de 1000 milhões de kwanzas, mas este programa carece de informação, o que ajuda à opacidade, mas não a transparência”, segundo as ONGs OPSA e ADRA. "Na verdade”, conclui a análise das ONGs ADRA e OPSA, "Angola enfrenta esta crise extraordinária com medidas ordinárias”, ou seja, a proposta "não contempla as medidas excepcionais” que o contexto impõe.        

Semana em África
Semana em África - Semana em que Isabel dos Santos foi condenada em França

Semana em África

Play Episode Listen Later Jan 29, 2021 8:42


Esta semana Angola despediu-se do general Demóstenes Chilingutila e em Paris, o Tribunal Arbitral da Câmara de Comércio Internacional, decidiu a favor da Sonangol, obrigando Isabel dos Santos a pagar 339,4 milhões de dólares de indemnização. Na Guiné-Bissau semana de troca de acusações entre PAIGC e vários dirigentes políticos, por supostos pagamentos indevidos. Semana em que Moçambique, decidiu retirar a carteira profissional de jornalista e expulsar britânico Tom Bowker do país. O jornalista cobria a insurgência em Cabo Delgado. Semana em que o Presidente de Cabo Verde pediu a fiscalização ao Código do Processo Penal. Semana de pré-aviso de greve no sector da saúde em São Tomé e Príncipe. Confira aqui o Magazine Semana em África, espaço onde fazemos um apanhado das notícias sobre o continente africano que marcaram as nossas antenas.

Vida em França
Vida em França - Angola: Vidatel de Isabel dos Santos condenada em França

Vida em França

Play Episode Listen Later Jan 28, 2021 7:22


O Tribunal Arbitral da Câmara de Comércio Internacional, com sede em Paris, rejeitou a 26 de janeiro, o recurso apresentado pela Vidatel, empresa através da qual Isabel dos Santos detinha 25% da Unitel, condenada a pagar à PT Ventures, entretanto adquirida pela Sonangol, 339,4 milhões de dólares, acrescidos de 364 mil euros por despesas judiciais. A jornalista Estelle Maussion, autora do livro "La dos Santos Company - O domínio de Angola", publicado em França em outubro de 2019 e em Portugal em fevereiro de 2020, que segue este processo, admite que poderá haver contestação desta sentença. A empresa Vidatel, de Isabel dos Santos, filha mais velha do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, foi condenada a 26 de janeiro, pelo Tribunal Arbitral da Câmara de Comércio Internacional, com sede em Paris, a pagar 339,4 milhões de dólares, acrescidos de 364 mil dólares de compensação pelas despesas judicais, no âmbito do recurso em relação ao processo intentado pela portuguesa PT Ventures, filial da brasileira OI - cuja parte na Unitel foi adquirida pela Sonangol em finais de 2020, passando assim a petrolífera estatal angolana a deter 50% do capital da Unitel.  O processo contra a Unitel que começou em 2014 e em 2015 transitou para a sede parisiense da Câmara de Comércio Internacional, foi intentado pela PT Venture, em nome da brasileira OI (um dos quatro accionistas da Unitel) por má gestão, retenção de dividendos desde 2011, com a reclamação de uma indemnização de 2,8 mil milhões de dólares, correspodentes a mais de 600 milhões de dólares de dividendos não distribuidos e ao valor da participação da PT Ventures, entretanto adquirida pela Sonangol.  Até janeiro 2020 a Unitel pertencia a quatro accionistas com 25% cada um: a Vidatel de Isabel dos Santos, a Geni do general Leopoldino do Nascimento "Dino", a PT Ventures e a Sonangol (através da Mercury) que desde então detém 50% do capital da Unitel. O recurso, agora indeferido pela justiça francesa, foi apresentado, depois de a 20 de fevereiro de 2019, a Câmara de Comércio Internacional ter condenado a Vidatel - empresa registada nas Ilhas Virgens (através da qual Isabel dos Santos detém 25% da Unitel) e os seus três co-accionistas na Unitel, a pagar à PT Ventures mais de 600 milhões de dólares, sentença da qual os advogados de Isabel dos Santos e da Vidatel pediram a anulação. Isabel dos Santos não regressou a Angola desde 2018 e em dezembro de 2019, a justiça angolana decretou o arresto do património de Isabel dos Santos e do seu marido Sindika Dokolo, que por ricochete também o foram em Portugal e em janeiro de 2020 o PGR de Angola Helder Pitta Grós acusou formalmente Isabel dos Santos de lavagem de dinheiro e de corrupção e foram instaurados contra ela processos de natureza cível e criminal, nos quais o Estado reivindica mais de 5 mil milhões de dólares de perdas.  

West Africa Weekly
EP 3: Oil Prices, South Sudan, Licensing Rounds 2021, BP and Sonangol Angola, Maersk, Total and Apache in Suriname

West Africa Weekly

Play Episode Listen Later Jan 25, 2021 29:16


Greg and Arvy talk Oil Prices, South Sudan, Licensing Rounds 2021, Bp and Sonangol Angola, Maersk, Total and Apache in Suriname SUBSCRIBE TO THE PODCAST ► https://www.spreaker.com/show/west-africa-weeklyLISTEN ON: ITUNES ► https://podcasts.apple.com/us/podcast/west-africa-weekly/id1547856250SPOTIFY ► https://open.spotify.com/show/6PLPUWNRFumBHcJzUIQSpsYouTube ► https://www.youtube.com/c/RigLynxADD US ON: LINKEDIN: https://www.linkedin.com/company/rig-lynxADD US ON: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/riglynx/Tune in each Thursday at 8:00 am CST on Facebook, LinkedIn, YouTube and Periscope for our next episode!Rig Lynx LLC nor Arvy Nahar own any of the clips that were played in today's episode nor do they claim rights to any quotes from any of the articles, we simply are sharing them for context.For media requests or queries please contact info@riglynx.comFor sponsorship opportunities please contact us at info@riglynx.com

Convidado
Convidado - África: os momentos que marcaram o ano de 2020

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 30, 2020 26:54


A pandemia no mundo com foco em África, os Luanda Leaks, as autárquicas em Cabo Verde, a dimensão internacional do conflito em Cabo Delgado, São Tomé e Príncipe e a suspensão do turismo - o balanço deste ano de 2020 no continente africano. Em Angola, a crise sanitária associada à crise económica criou uma “tempestade perfeita” que atrasou a recuperação do país. A 27 de Março João Lourenço declara estado de emergência. Dois meses antes da pandemia, Angola foi abalada pelo Luanda Leaks, que revelava que Isabel dos Santos, a filha do antigo-Presidente José Eduardo dos Santos, a mulher mais rica de África tinha desviado mais de 100 milhões de dólares da Sonangol. "O coronavírus e o impacto que teve na vida das pessoas veio juntar-se à crise económica já existente em Angola. Outro aspecto importante (deste ano de 2020) foi a luta contra a corrupção. Foi um ano em que Isabel dos Santos viu o seu património ser arrestado em Angola", sublinha o jornalista angolano, Rafael Marques. No dia do 45º aniversário da Independência de Angola, a repressão policial voltou a ser violenta, o jovem estudante Inocêncio de Matos foi morto, tornando-se um símbolo da revolta em todo o país. "Nós queremos um país no qual as pessoas se manifestem livremente e houve um período de brutalidade policial, apesar disso é preciso reconhecer que a partir de Novembro, depois da morte de Inocêncio de Matos, as manifestações passaram a acontecer com normalidade", lembrou o jornalista. "Em Cabo Verde a Covid-19 tem sido relativamente benigna, de um ponto de vista de saúde pública temos sofrido perdas, mas o sistema de saúde tem-se aguentado. O nosso pior problema foi económico porque o país se viu sem a sua maior fonte de rendimento; de exportações e emprego derivados do turismo e sobretudo do comércio informal que é essencial para muitas famílias", lembra a escritora e analista política cabo-verdiana, Rosário da Luz. Há três anos que Cabo Verde atravessava uma seca severa,  em Setembro o arquipélago registou chuvas fortes que destruíram casas e infra-estruturas essenciais, sobretudo na ilha cabo-verdiana de Santiago.  "Neste ciclo eleitoral, as autárquicas precederam as legislativas que serão para o ano. As eleições autárquicas funcionaram como um barómetro do clima político e foi um chumbo terrível para o partido que detém a maioria no Parlamento. Houve uma enorme taxa de abstenção, nenhuma candidatura preencheu as expectativas dos eleitores. Cabo Verde é um país pobre e é um país onde as pessoas votam porque têm esperança de mudança e se as pessoas não votam é porque já não acreditam nos políticos", lembrou a analista política. Na Guiné-Bissau, 2020 era o ano da estabilidade política, depois das eleições de 2019. A primeiro de Janeiro, o PAIGC do candidato Domingos Simões Pereira não aceita os resultados eleitorais e recorre ao Supremo Tribunal de Justiça. O braço de ferro entre o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Nacional de Eleições precipitou a tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló como chefe de Estado "O contexto da disputa política em países extremamente frágeis acaba por projectar o Estado como uma entidade que deve ser açambarcada e quem perde, perde tudo e quem ganha, ganha tudo.. limitando a margem de manobra quer dos mecanismos de produção de oposição política, mas ao mesmo tempo também um certo exercício de poder baseado na legitimidade da força e não na coesão social", descreveu o sociólogo guineense Miguel de Barros. Em três anos, Cabo Delgado registou 500 ataques atribuídos ao grupo terrorista auto-proclamado Estado Islâmico. Só este ano, Moçambique registou mais de 400 mil pessoas deslocadas. O conflito no norte do país ganhou uma dimensão internacional, lembra Adriano Nuvunga, do Centro para a Democracia e Desenvolvimento. "Dos cerca de 500 ataques que foram realizados nos últimos três anos, mais de dois terços dos ataques realizaram-se este ano de 2020. O conflito em Cabo Delgado e o escalonar e a dimensão internacional deste conflito aconteceu este ano e foi um momento chave de 2020", lembrou Adriano Nuvunga.  "Desde que Moçambique é Nação nunca tinha visto o país assustado como o vi quando se decretou o primeiro estado de emergência. Pareceu-me que havia uma oportunidade política para conduzir o país com maior coesão e com um sentido colectivo para se enfrentar o problema, mas isso não aconteceu", lamentou o analista. A 4 de Março, São Tomé e Príncipe começa a fechar fronteiras. O arquipélago viveu 2020 praticamente sem turismo, esta é a maior fonte de rendimento do arquipélago, lembra o sociólogo são-tomense Olívio Diogo; "Para um país como São Tomé e Príncipe que tem uma marcação suprema porque o pais vive do turismo com a Covid-19, o turismo entrou em decadência e isso mexeu com a nossa economia". O continente africano viveu um ano turbulento com o golpe de Estado no Mali contra o antigo presidente Ibrahim Boubacar Keita,os combates na região do Tigré - 50 mil habitantes do Tigré refugiaram-se no Sudão, a reeleição contestada de Faure Gnassigbé no Togo. Um ano marcado ainda pela detenção em Paris de Félicien Kabuga, "financiador do genocídio de Ruanda", Évariste Ndayishimiye vence as presidenciais no Burundi, pela morte do líder da Al-Qaida no Magreb Islâmico. A morte do primeiro-ministro da Costa do Marfim, Amadou Gon Coulibaly e a reeleição contestada de Alassane Ouattara.Presidencias sob tensão na Guiné e a reeleição de Alpha Condé.

DW em Português para África | Deutsche Welle
18 de Dezembro de 2020 - Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Dec 18, 2020 19:11


Na Guiné-Bissau, Conselho de Estado não recomenda dissolução do Parlamento. Angola a braços com greves em duas instituições estatais. Governo e ambientalistas tentam travar caça furtiva no Parque Nacional do Limpopo, em Moçambique, com nova abordagem.

acordodinheiro
A Cor do Dinheiro - comentário diário - Quinta_03-Dez-2020

acordodinheiro

Play Episode Listen Later Dec 9, 2020 21:25


DW em Português para África | Deutsche Welle
7 de Dezembro de 2020 - Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Dec 7, 2020 19:53


Angola: Imunidade de Manuel Vicente com dias contados? Moçambique: É preciso "humildade e abertura" dentro da RENAMO. Reclusos guineenses à mercê da própria sorte em prisões portuguesas.

DW em Português para África | Deutsche Welle
14 de Outubro de 2020 - Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 14, 2020 19:54


Sociedade civil reage à medida que permite a retoma do abate de árvores na Guiné-Bissau. Em Angola, defesa diz que detenção de Carlos São Vicente tem "motivações políticas". Trabalhadores angolanos queixam-se da nova tabela do Imposto de Rendimento de Trabalho.

DW em Português para África | Deutsche Welle
12 de Outubro de 2020 - Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 12, 2020 19:55


Angola: UNITA diz que é quase impossível ganhar eleições com atual composição da CNE. Ministério Público da Guiné-Bissau aplica medidas de coação a antigo primeiro-ministro Aristides Gomes. Moçambique vai beneficiar da segunda tranche do alívio da dívida ao FMI.

CERAWeek Conversations
Angola energy executives on boosting upstream competitiveness and advancing production potential

CERAWeek Conversations

Play Episode Listen Later Oct 8, 2020 25:48


Angola is endowed with abundant energy assets, but an increasingly competitive market for industry capital is challenging the country to strengthen its value proposition for international investors. Join this CERAWeek Conversation as two of Angola’s top energy executives discuss new strategies to attract investment and advance production possibilities. Paulino Jeronimo, Chief Executive of state oil and gas regulator ANPG, and Sebastião Gaspar Martins, Executive Administrator of Sonangol, explore regulatory and fiscal adjustments, new approaches to technology and innovation, and an agenda to reposition Sonangol as an international partner of choice.

DW em Português para África | Deutsche Welle
7 de Outubro de 2020 - Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 7, 2020 19:55


FLEC-FAC acolhe apelo da ONU e decreta "cessar-fogo imediato" no enclave angolano de Cabinda. Ossufo Momade impedido de reunir com os militantes e simpatizantes da RENAMO em Inhambane. MISA-Moçambique pede que Estado use "todos os meios" para localizar jornalista Ibraimo Mbaruco.

The China in Africa Podcast
China, Bondholders and the Worsening African Debt Crisis

The China in Africa Podcast

Play Episode Listen Later Oct 2, 2020 49:26


The debt crisis in Zambia got a lot worse this week after bondholders refused the government's request for a 6-month repayment delay. Those private creditors said they're frustrated by the government's lack of transparency about the total amount of debt and how much is truly owed to China.In Angola, investors are equally worried about the government's ability to service its debts given, $20.5 billion to China, given that the state-owned oil company Sonangol revealed that last year it generated no profits since all of the money went to pay for debt servicing costs. If Sonangol can't earn enough money to repay the country's loans, then it's effectively impossible for the country to get out of the financial hole it's in.Analysts predict that Zambia and Angola are just the first of a number of African countries that are facing either an outright default or an extended period of uncertainty that risks crippling their economies. Mark Bohlund is closely following the unfolding debt crisis as a senior credit research analyst for REDD Intelligence, a risk assessment service for asset managers. He joins Eric & Cobus from London to talk about the pivotal role that private creditors, specifically bondholders, now occupy in this increasingly grave situation.JOIN THE DISCUSSION:Facebook: www.facebook.com/ChinaAfricaProject Twitter: @ChinaAfrProject Mark Bohlund: LinkedIn | TwitterSUBSCRIBE TO THE CAP'S DAILY EMAIL NEWSLETTER FOR JUST $3 FOR 3 MONTHS.Your subscription supports independent journalism. Subscribers get the following:1. A daily email newsletter of the top China-Africa news.2. Access to the China-Africa Experts Network3. Unlimited access to the CAP's exclusive analysis content on chinaafricaproject.comTry it out for just $3 for 3 months: www.chinaafricaproject.com/subscribe

DW em Português para África | Deutsche Welle
2 de Outubro de 2020 - Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 2, 2020 19:54


EUA: Donald Trump e primeira-dama testam positivo para Covid-19. China: Estudante investiga onda de discriminação contra africanos durante a pandemia. Angola: Vice-Presidente avança com uma queixa-crime por difamação contra ativista português. Covid-19: Países ricos querem comprar toda a produção de vacina.

DW em Português para África | Deutsche Welle
24 de Setembro de 2020 - Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 24, 2020 19:54


Angola: Sonangol deve passar por Comissão Parlamentar de Inquérito, defende a UNITA. Nigéria: Universidade sobrevive há mais de 10 anos à insrugência do Boko Haram. UE: Comissão Europeia apresenta novo pacto sobre migração e asilo.

DW em Português para África | Deutsche Welle
18 de Setembro de 2020 - Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 18, 2020 19:54


Moçambique: Ex-Presidente Armando Guebuza criticado por dizer que não confia na PGR. Angola: "Isabel dos Santos está numa luta pela sobrevivência política e jurídica". África do Sul: HRW denuncia inação do Governo contra ataques xenófobos.

Semana em África
Semana em África - Moçambique determinado em combater o terrorismo

Semana em África

Play Episode Listen Later Sep 18, 2020 7:33


A Ordem dos Advogados moçambicana exige uma investigação à violência e assassínio de uma mulher, actos perpetrados por homens trajados com a farda das forças de defesa e segurança do país. Em resposta, o governo afirma que "Moçambique está determinado em combater o terrorismo". O antigo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, vai ser ouvido pela Procuradoria-Geral da República no caso das dívidas ocultas. Para os partidos da oposição, o antigo Presidente deve esclarecer os contornos da dívida de dois mil milhões de dólares a favor das empresas, EMATUM, MAM e ProIndicus. O antigo membro do conselho do estado pela Renamo, António Muchanga, considera que Armando Guebuza "deve enfrentar a justiça". Em Angola, o antigo Presidente José dos Santos foi convocado a prestar depoimento nas investigações da Operação Lava Jato, a pedido da defesa de Lula da Silva. O antigo Presidente brasileiro é acusado de ter interferido na concessão de uma linha de crédito à construtora Odebrecht, que se destinava à exportação de serviços para Angola, quando José Eduardo dos Santos estava no poder. O advogado de defesa de Lula da Silva, Cristiano Zanin, afirma que as acusações não têm qualquer fundamento.  A empresária Isabel dos Santos respondeu às acusações da gestão danosa da Sonangol, petrolífera estatal que dirigiu entre Junho de 2016 e 2017. As declarações da filha do antigo Presidente angolano José Eduardo dos Santos surgem numa altura em que estão a ser investigadas várias personalidades pela sobrefacturação da seguradora AAA, da qual a Sonangol foi parceira. Apesar da pandemia da Covid-19, as eleições autárquicas em Cabo Verde estão previstas para 25 de Outubro. Os partidos são obrigados a adaptar as medidas sanitárias durante a campanha que vai decorrer de 8 a 23 de Outubro.

E24-podden
Hva skjedde med de norske oljemillionene i Angola?

E24-podden

Play Episode Listen Later Sep 18, 2020 21:54


Norske Equinor og en rekke internasjonale oljeselskaper har i en årrekke overført store summer til Angola og landets nasjonale oljeselskap Sonangol. Hva skjedde med pengene, blir det lovede forskningssenteret noen gang bygget og hva slags land er det norsk næringsliv har satset i? Vi snakker med journalistene Anders Fjellberg, Ola Myrset og Eirik Billingsø Elvevold i Stavanger Aftenblad / E24, og seniorforske Aslak Orre ved Christian Michelsen Institutt. Produsent er Kristine Masdal Aadne og programleder er Marius Lorentzen

FCPA Compliance Report
James Koukios on the MoFo Top 10 International Anti-Corruption Developments for January 2020

FCPA Compliance Report

Play Episode Listen Later Mar 29, 2020 25:46


In the Episode, I visit with James Koukios, partner at Morrison & Foerster, Editor-in-Chief of the firm’s Top 10 International Anti-Corruption Developments. We visit about the firm’s Top 10 International Anti-Corruption Developments for January 2020. Some of the highlights include: Airbus-in this massive and sprawling case, Koukios details what are the 3 key takeaways you would advise a company on from the matter. The French PNF involvement and what it might mean from French anti-corruption enforcement going forward. SFO Wins First Conviction for Withholding Documents Requested in Bribery Investigation. Isabel dos Santos, Sonangol and Angola-what does it mean and what should companies do now?  Resources To a copy of the Top 10 International Anti-Corruption Developments for January 2020 Newsletter click here. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Business in 60 Seconds
January 23rd, 2020 - Biz in 60

Business in 60 Seconds

Play Episode Listen Later Jan 23, 2020 1:13


Africa's richest woman charged with fraud Angolan prosecutors have charged Africa's richest woman, Isabel dos Santos, with money laundering and mismanagement of funds. The charges are related to her time as chairwoman of the state oil firm, Sonangol. According to more than 700-thousand leaked documents dubbed Luanda Leaks, the daughter of Angola's former president made her estimated two-billion dollar fortune through land, oil and diamond deals. Comcast profits jump 26% in the fourth quarter Comcast's net profit rose 26-percent in the fourth quarter to 3.16-billion dollars, lifted by growing internet subscriptions amid continued TV customer losses. The cable TV provider added 442-thousand high-speed internet customers in the quarter, and lost 149-thousand pay-TV customers. The NBC Universal parent company also increased its dividend by 10-percent to 92-cents per share. Canada fines Volkswagen $196.5M over emissions Canada has approved a 196-million dollar fine for Volkswagen over the diesel emissions scandal. It comes after the carmaker pleaded guilty to 60 counts of emissions violations. Last month, Volkswagen was charged with importing around 128-thousand vehicles into the country between 2008 and 2015 that were rigged to cheat emissions standards.

Fumaça
[Republicação] Manuel Dias dos Santos sobre o regime angolano de João Lourenço (É Apenas Fumaça)

Fumaça

Play Episode Listen Later Jan 23, 2020 55:19


Esta semana foi publicada a investigação “Luanda Leaks”, que expôs décadas de negócios e esquemas que fizeram de Isabel dos Santos a mulher mais rica de África. Entre outras revelações, o desvio de 115 milhões de dólares da petrolífera estatal Sonangol para uma companhia offshore no Dubai, controlada por pessoas do círculo empresarial da filha do ex-presidente de Angola, quando esta presidia à empresa de petróleo angolana. Hoje, republicamos uma entrevista feita no final de 2018 a Manuel Dias dos Santos, historiador, membro fundador e porta-voz da Plataforma de Reflexão Angola. O também sociólogo refletia sobre a mudança de poder no país: estaríamos perante um novo regime ou, apenas, a continuação da governação de José Eduardo dos Santos, ex-Presidente, durante quase 38 anos? Fiquem com a entrevista. Support the show.

Suno Research
Oi: Sonangol quer comprar ativo na Angola; Tensões entre EUA e Irã e novo unicórnio brasileiro

Suno Research

Play Episode Listen Later Jan 6, 2020 27:44


Sob Escuta
“Não fui escolhida pelo meu pai” para a Sonangol

Sob Escuta

Play Episode Listen Later Dec 20, 2019 140:54


Os casos, os negócios, a Sonangol e o receio de regressar a Angola. A entrevista na integra a Isabel dos Santos. Sob Escuta conduzido por Sara Antunes de Oliveira, Nuno Vinha e João de Almeida Dias. 

Ascolta la Notizia
Le notizie più importanti della settimana

Ascolta la Notizia

Play Episode Listen Later Oct 19, 2019 5:16


Ecco le notizie più importanti della settimana selezionate da "Ascolta la Notizia". Partiamo con l'economia Dopo settimane di discussioni il governo PD-M5S ha approvato la Legge di Bilancio per il 2020 assieme al Decreto Fiscale. Confermato anche il Documento Programmatico di Bilancio da inviare all’Ue.Diverse le novità nel nuovo testo quasi definitivo della Legge di Bilancio.Tra i pilastri Quota 100, che resterà in vigore fino al 2021, e il taglio delle tasse per i lavoratori. È prevista una riduzione di 3 miliardi di euro nel 2020 che potrebbe corrispondere a un aumento di circa 40 euro al mese in busta paga per i lavoratori con bassi guadagni.L'aumento dell'IVA previsto per il 2020 è stato neutralizzato. L'esecutivo ha trovato i 23 miliardi di euro necessari per scongiurare l'incremento.Tra le novità anche la proroga di altre due misure a favore del pensionamento anticipato, Opzione Donna e Ape Social. In programma inoltre misure a favore del Green investiment, gli Interventi per il Sud, la Tutela della sicurezza sul lavoro e la lotta all'evasione fiscale. Previste agevolazioni per i cittadini che effettuano pagamenti con metodi tracciabili.Dal primo settembre 2020 il superticket sanità sarà cancellato. La Camera ha approvato in una nota di aggiornamento del DEF che consente il rinvio del Pareggio di Bilancio: il deficit/PIL è stato fissato al 2,2%. Il rapporto dovrebbe scendere all’1,8% nel 2021 e all’1,4% nel 2022. Si chiede più flessibilità a Bruxelles. L'obiettivo crescita per il 2020 è stato fissato allo 0,6 per cento. Passiamo alla cronaca Il Vaticano sta affrontando uno scandalo finanziario milionario con pochi precedenti. I pm di Papa Francesco hanno aperto un'inchiesta penale su operazioni immobiliari irregolari a Londra che coinvolgono i vertici della Segreteria di Stato. A finire sotto la lente di ingrandimento degli inquirenti, tra gli altri, don Mauro Carlino, capo degli uffici della Segreteria di Stato e Tommaso Di Ruzza, direttore dell'antiriciclaggio.Le accuse sono di peculato, corruzione e truffa.L'Espresso sostiene di aver ottenuto dei documenti riservati nei quali si evincerebbe il complesso sistema di società usate dal Vaticano per nascondere il business milionario di Londra. Inoltre le carte dimostrerebbero che il ricavato delle offerte, ricevute dal Santo Padre per opere di carità, sarebbe stato investito in operazioni speculative. "Pare che la Segreteria di Stato possieda e gestisca fondi extra-bilancio per la bellezza di 650 milioni di euro", si legge sull'inchiesta dell'Espresso. Secondo le informazioni diffuse dal settimanale l'indagine si estende anche al 'Falcon Oil', che sarebbe un tentato investimento da 250 milioni di dollari da parte del Vaticano in una piattaforma petrolifera situata davanti alle coste dell'Angola. Si tratterebbe di un affare in cui sarebbero coinvolti l'Eni, la società statale Sonangol e la Falcon Oil di Antonio Mosquito. Chiudiamo con l'attualità Abusi su minori in cambio di Bitcoin. È stato smascherato un sito sul dark web, di base in Corea del Sud, che diffondeva video di violenze sessuali su bambini.Centinaia di persone sono state arrestate in 12 Paesi diversi. A finire nei guai, tra i tanti 337 utenti, Jong Woo Sonl, sudcoreano di 23 anni.La piattaforma si chiamava "Welcome To Video" e offriva oltre 250.000 video che mostravano anche filmati di abusi estremi su neonati. Per ora sono stati identificati soltanto 23 bambini.I video potevano essere visualizzati effettuando pagamenti sotto forma di criptovaluta, metodo che permette agli utenti di non rivelare la propria identità.Gli inquirenti fanno sapere che il si

Expresso - Comissão Política
Comissão Política #24: Angola tem um Sobrinho, uma Isabel… e um Marcelo padrinho da paz

Expresso - Comissão Política

Play Episode Listen Later Mar 6, 2018 32:27


A investigação aos dinheiros de Álvaro Sobrinho em análise, na semana em que Isabel dos Santos ataca a nova administração da Sonangol. A relação entre Portugal e Angola permanece tensa mas Marcelo Rebelo de Sousa vai apadrinhar uma “cimeira da paz” entre os dois países. E que espaço tem o CDS, em véspera de congresso, na sua relação com o PSD? Temas em análise na Comissão Política desta semana See omnystudio.com/listener for privacy information.

5 Minutes Podcast com Ricardo Vargas

Neste podcast Ricardo Vargas fala do gerenciamento de megaprojetos. Ele explica o que é um megaprojeto e como deve ser o gerente deste projeto.Mostra exemplos de megaprojetos, como os de Dubai e Sonangol. Ricardo fala da importância em buscar as melhores pessoas do mercado para fazer parte da equipe de um megaprojeto.

5 Minutes Podcast com Ricardo Vargas

Neste podcast Ricardo Vargas fala do gerenciamento de megaprojetos. Ele explica o que é um megaprojeto e como deve ser o gerente deste projeto.Mostra exemplos de megaprojetos, como os de Dubai e Sonangol. Ricardo fala da importância em buscar as melhores pessoas do mercado para fazer parte da equipe de um megaprojeto.

5 Minutes Podcast with Ricardo Vargas

In this podcast Ricardo Vargas talks about megaproject management. He defines what a megaproject is and how the profile of a project manager should be to manage such a project. He presents some megaprojects examples, like the ones from Dubai and Sonangol in Angola. Ricardo also talks about the importance of looking for the best professionals to be part of a megaproject team. This podcast was recorded only in Brazilian Portuguese. The link below is for the Brazilian Portuguese version.

5 Minutes Podcast com Ricardo Vargas
Diretamente de Luanda - Angola: Priorização da Carteira de Projetos

5 Minutes Podcast com Ricardo Vargas

Play Episode Listen Later Jun 17, 2007 5:57


Ricardo Vargas apresenta esse podcast diretamente de Luanda, Angola, durante a realização de trabalhos junto a empresa petrolífera Sonangol para a priorização da carteira de projetos da organização. Ele aborda aspectos sobre a globalização e a importância da priorização de esforços.

5 Minutes Podcast with Ricardo Vargas
Direct from Luanda / Angola: Project Prioritization

5 Minutes Podcast with Ricardo Vargas

Play Episode Listen Later Jun 17, 2007 5:57


Ricardo Vargas presents this podcast directly from Luanda, Angola, during his works with the oil company Sonangol to make the criteria definition for project prioritization. He talks about globalization and the importance of effort prioritization. This podcast was recorded only in Brazilian Portuguese. The link below is for the Brazilian Portuguese version.