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Convidado
Angola: "se não fizermos pressão, amanhã estamos todos na cadeia", diz activista Laura Macedo, apelando à libertação dos presos políticos

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 8:25


Em Luanda, um grupo de activistas e defensores dos direitos humanos convoca uma vigília para este 17 de Outubro ao fim do dia, no Jardim de São Domingos, para apelar à libertação dos presos políticos em Angola. Estes últimos foram indiciados pelos crimes de "rebelião, vandalismo e apologia terrorismo". A activista Laura Macedo aponta que, com a entrada das férias judiciais, as detenções arbitrárias vão se prolongar.    Em entrevista à RFI, Laura Macedo, uma das subscritoras da carta de convocação à vigília em solidariedade com os presos políticos, apela à mobilização de todos os angolanos no país ou na diáspora.  Laura Macedo: Desde que eles foram presos que nós queremos que eles saiam. Porque não vemos motivo para indivíduos que têm família, têm mulher, têm filhos, serem presos porque dizem a verdade. O facto de dizerem a verdade é que os leva para a prisão. Neste momento há uma grande preocupação da nossa parte. Vêm as férias judiciais. O sector da justiça só reabre em Março. Portanto, os processos vão ficar parados, e não há necessidade de ficarem detidos. Podiam ser mandados para casa com termo de identidade e residência, como como aconteceu com o Gonçalves Frederico, que já está em casa. Porque é que aos outros lhes foi negado este direito? RFI: De momento, quanto presos políticos se encontram encarcerados e qual é a situação deles? As condições da cadeia são más e eu conheço-as, infelizmente. Já tive o prazer de as conhecer na ala feminina do Comando Provincial de Luanda (CPL). Não há água! As senhoras que não tem família têm que apanhar a água na descarga das latrinas! Como é que será na prisão dos homens? Eles não aceitam comer as comidas que lhes dão na cadeia. Não há nenhuma arca frigorífica para conservar a comida na cadeia, e quando chega lá já está feita há dias. RFI: Quantos presos políticos actualmente, sabemos? Não temos o número exacto. Até porque há muitos meninos presos também, que foram presos no âmbito das confusões à volta das manifestações. Eu não faço distinção entre os activistas e estes jovens desconhecidos que foram recolhidos na via pública. Muitos foram presos sem provas.  RFI: São acusados de vandalismo? Sim. São presos e acusados de vandalismo. São também presos políticos. Nós não podemos deixá-los de fora. RFI: Tudo isto no âmbito dos protestos que foram organizados em Julho para protestar contra o aumento dos preços e, nomeadamente dos combustíveis, certo? Sim, o próprio Osvaldo Caholo está preso neste âmbito. RFI: Osvaldo Caholo, é um dos organizadores dos protestos contra o aumento dos combustíveis em Julho. Ele escreveu recentemente uma carta a partir da cadeia, anunciando a prolongação da sua prisão preventiva, devido nomeada a estas férias judiciais. Na carta, Osvaldo Caholo escreve que "os juízes julgam por suborno" e que "qualquer pessoa que ameace o status quo do MPLA será condenado". Como é que reage a isto? Suborno não se faz apenas com pagamento em dinheiro. Nós temos o suborno intelectual, o suborno mental, que é muito pior. Neste caso, é o próprio procurador aceitar condenar, mesmo vendo que as coisas não estão correctas, querer agradar ao chefe. Por exemplo, nós ouvimos dizer que quando o Gonçalves Frederico foi levado ao juiz de garantia, o juiz interrogou longamente e o Fred explicou tudo direitinho. E no fim, o juiz tirou um papel e leu a sentença. Ele já vinha com o papel, nem sequer tinha ouvido ainda o Frederico. Quer dizer, a decisão já estava escrita no papelote. RFI: Todos estes detidos políticos estão indiciados por "rebelião, apologia ao crime, vandalismo e terrorismo". São acusações graves? São acusações muito graves, sim. O problema em Angola é que não precisamos de prova para condenar. Esse é que é o grande problema. RFI: Estes detidos arriscam-se a passar longos anos em detenção? Sim, acho que sim. Se não fizermos pressão, se não estivermos aqui a contrapor, se a sociedade não se levantar contra isto, amanhã estamos todos na cadeia. Prendem-me a mim porque não gostaram do batom que pus nos lábios. Prendem outro porque não se sentou correctamente como eles queriam. Hoje, tudo pode ser considerado um acto de terrorismo e de vandalismo. RFI: E por isso mesmo lhe pergunto em relação à vigília que é organizada hoje à noite, temem alguma repressão? Não têm porque reprimir. Nós cumprimos a lei. Não recebemos nenhuma carta do governo da província, a quem escrevemos. Então, quem cala consente. A própria lei assume que quem cala consente. RFI: A 14 de Outubro, Angola foi eleita membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, com 179 votos favoráveis e três abstenções. Que mensagem é que a comunidade internacional está a passar com esta eleição? A comunidade internacional continua a passar a mesma mensagem de que onde eles ganham, ninguém mexe. Angola é um país que lhes dá frutos, pese embora não dê frutos aos seus cidadãos, mas dá frutos a muitos países. Há muitas empresas internacionais e a única coisa que lhes interessa é manterem este governo que lhes permite estar de seringa a sugar o sangue. Eles sabem que com um governo sério não faziam metade das maracutaias que estão a fazer aqui. RFI: Que apelo deseja fazer aos cidadãos angolanos? Quero fazer um apelo à comunidade em Angola que compareça na vigília, à comunidade angolana no exterior que nos apoie, e a toda a comunidade internacional, que olhe para nós. Que obriguem os seus governos a rever as suas políticas com Angola. Porque são estas políticas que os governos têm com Angola que fazem perigar o nosso bem estar.

Convidado
“Angola não respeita os direitos humanos”

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 5:59


Angola foi eleita, nesta terça-feira, 14 de Outubro, membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o triénio 2026-2028, durante a 18.ª reunião plenária da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. O país obteve 179 votos favoráveis e três abstenções, alcançando a quarta presença no órgão composto por 47 Estados-membros. As autoridades angolanas referem que esta eleição resulta do “reconhecimento dos avanços institucionais e do compromisso do país com a dignidade humana”, comprometendo-se a reforçar os mecanismos multilaterais e proteger os direitos das pessoas mais vulneráveis. David Boio, sociólogo angolano, mostrou-se surpreso com a eleição de Angola para esta organização e diz que "o país não respeita os direitos humanos". Angola foi eleita, nesta terça-feira, 14 de Outubro, membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o triénio 2026-2028, durante a 18.ª reunião plenária da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. O que representa esta eleição para o país e para os angolanos? Talvez, para o Governo, seja uma boa notícia em termos de imagem. Mas para o país, não. Porque o mais importante para o país não é Angola ser eleita para este tipo de organizações, mas sim que houvesse, de facto, respeito pelos direitos humanos e que as pessoas vivessem num país onde estes são efectivamente respeitados. E não é esse o caso. Qual será o papel de Angola enquanto membro deste Conselho? Eu não faço ideia de qual deve ser, ou qual poderá ser, o papel de um país que não respeita os direitos humanos numa organização como essa. É uma contradição. A eleição ocorre num momento em que o país enfrenta críticas internas e internacionais pela deterioração das liberdades civis e pela descida significativa em indicadores globais de direitos humanos e democracia. Esta eleição mostra que a ONU já não tem em conta estes indicadores quando se trata de eleger um país para integrar a comissão dos direitos humanos? Sim, penso que sim. A própria ONU também tem estado sob uma série de críticas. Questiona-se o papel do Conselho de Segurança da ONU, se ainda faz sentido tal como está hoje, no século XXI. Cinquenta anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, a própria organização encontra-se, infelizmente, num contexto de descredibilização. E nomear um país que não respeita os direitos humanos para um órgão como este vem, mais ou menos, solidificar a ideia de que a ONU é, cada vez mais, uma organização não credível. De acordo com o World Human Rights Index, Angola caiu várias posições devido a restrições à liberdade de imprensa, detenções arbitrárias, censura e repressão a manifestações pacíficas. Esta nomeação poderá, de alguma forma, exercer pressão sobre as autoridades? [As autoridades] não vão, de forma alguma, recuar na sua natureza autoritária por causa desta nomeação. Esse tipo de nomeação apenas legitima, internacionalmente, a forma autocrática como governam. O Governo não vai mudar por estar num órgão das Nações Unidas. Por isso é que eu disse que o estranho é, de facto, Angola ser eleita, ou algo do género, por essa organização. No passado mês de Julho, o Conselho de Direitos Humanos da ONU reconheceu progressos em Angola, mas fez recomendações, nomeadamente quanto à actuação das Forças Armadas. Era também nesse sentido que lhe fazia a pergunta: o país poderá vir a respeitar essas recomendações? Não vai. Teria de existir algo mais profundo, uma mudança da natureza do regime. O Governo angolano actual não faz, nem tem feito, nada nesse sentido. Aliás, aproximamo-nos de um período eleitoral e aquilo que se espera é que o Governo se feche ainda mais, ou seja, que a sua natureza autocrática se aprofunde. O país está a viver uma profunda crise económica, com muita insatisfação da população, e a forma como o Governo lida com essas questões é sempre com o braço mais forte, e não com liberalização. Seria contra a natureza do regime. É também esta a posição dos activistas, que consideram que a nomeação de Angola contrasta com a realidade vivida no país. Um grupo de cidadãos da sociedade civil está a organizar uma vigília pela libertação dos presos políticos, marcada para sexta-feira, 17 de Outubro. É também este o seu sentimento – que a nomeação de Angola contrasta com a realidade do país? Mais do que um sentimento, é mesmo uma observação. Teremos de ter um outro regime. Enquanto o país continuar a ser governado por este regime do MPLA, que prefere o exercício autoritário do poder, a situação não vai mudar. A única coisa que fazem é recorrer a estas instituições para criar uma imagem de legitimidade internacional. Mas, localmente, internamente, as coisas não mudam. Aliás, estas organizações, ou, neste caso, as Nações Unidas, acabam por chancelar a natureza autoritária do regime. Isso não contribuirá positivamente para a situação dos direitos humanos internos. Não vai – e nós sabemos, infelizmente, que estas organizações têm estas particularidades de hipocrisia. Mas, para o país, nada mudará. Tivemos pessoas que foram mortas. Como é que um país, onde as forças policiais assassinaram várias pessoas e onde há presos políticos, pode ser eleito para esta organização? Isso diz mais sobre as Nações Unidas do que sobre Angola.

Artes
50 anos das independências: "Há uma pluralidade e não uma monocultura histórica que querem 'vender'"

Artes

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 24:44


Neste ano em que são assinalados os 50 anos das independências de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e de Angola, debruçamo-nos sobre a reflexão que estas celebrações têm ocasionado ao longo das diversas iniciativas que têm sido organizadas nestes últimos meses em Portugal e nos países de África Lusófona. Estas comemorações coincidem, em Portugal, com um momento político de crescente crispação à direita, nomeadamente com a nova lei de nacionalidade que torna mais complexo o acesso à cidadania portuguesa, enquanto nos países de África Lusófona, o balanço dos últimos 50 anos é feito de contrastes, entre as narrativas dominantes e o surgimento de olhares críticos. Foi sobre este momento particular que conversamos com Sheila Khan, socióloga, investigadora e professora na Universidade Lusófona do Porto, especializada nas questões do pós-colonialismo e cidadania no espaço lusófono. Ao considerar que ainda permanece muito por fazer, a estudiosa coloca em destaque o dinamismo das novas gerações dos afro-descendentes em Portugal que têm impulsionado questionamentos e novos ângulos de análise do legado comum de Portugal e África. RFI: Neste ano em que se comemoram os 50 anos das independências de vários países de África Lusófona, em que estado está a reflexão sobre a história colonial em Portugal? Sheila Khan: O estado ainda está muito incompleto, embora já tenhamos muitos avanços. Existem muitos estudiosos que vieram das ex-colónias africanas portuguesas e que fizeram dos seus percursos, quer biográficos, quer académicos, compromissos de memória, de investigação e de uma cidadania maior, isto é, estiveram sempre ligados a partir do espaço português e também europeu. As suas vivências familiares e aos seus países originais, alguns de nascimento, mas outros também de originalidade em termos de família, trouxeram sempre esse pensamento para o seu percurso académico, para a sua investigação, para os seus desafios e também, acima de tudo, para esta interpelação perante vários pactos que são pactos que vão evoluindo ao longo do tempo na sociedade portuguesa. E eu refiro-me aos pactos de silêncio. E era importante aqui sermos muito cuidadosos, porque estes silêncios não foram os mesmos. A sua densidade e a sua especificidade não foi a mesma. Os anos 70 e os anos 80 não são os anos de hoje. Hoje há uma maior visibilidade, uma maior projecção e até um maior espaço de interacção com a esfera pública. Vemos efectivamente várias comemorações. Eu estive recentemente, a semana passada até, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde foi organizada pela professora Ana Mafalda Leite e pelo professor Lucílio Manjate, uma iniciativa que foi dedicada aos 50 anos da literatura moçambicana. Isto significa que o espaço público de interacção, de pensamento e de produção do saber histórico entre Portugal e as suas ex-colónias e os legados coloniais tem sido maior e tem sido mais mediatizado e projectado também para fora das academias. E também é preciso não esquecer que nesta janela temporal, que é um caminho também temporal, temos aqui outros sujeitos sociológicos que eu chamaria de sujeitos afro-descendentes diaspórica que são pessoas que ou nasceram em África e vieram de lá muito pequeninos ou então já nasceram aqui, foram formados e educados no espaço português europeu, mas continuam pela partilha e pela relação que têm com os seus familiares, assumem-se como uma espécie de cumpridores e de curadores de uma determinada memória e de um compromisso de memória. E também eles têm feito um trabalho muito importante. Eu chamaria até de vibrante. Neste momento estamos a viver uma altura muito vibrante em termos desta interpelação e destes contributos, vários dos afro-descendentes, interpelando a historicidade portuguesa, interpelando os seus silêncios, interpelando acima de tudo, esta ideia de que a história da democracia portuguesa, tal como a história das independências africanas, tem de ser muito maior, tem que ser muito mais representativa e eles têm um papel a desempenhar na redefinição, na reinterpretação dessas várias histórias. E as manifestações artísticas têm sido infinitamente ricas e infinitamente partilhadas no espaço público. Eu vou citar aqui um exemplo actual, mas é um exemplo que já vem sido construído de uma forma lenta, mas de uma forma robusta e sólida. Começamos lá atrás com o Joaquim Arenas, escritor cabo-verdiano. Depois tivemos, obviamente, o grande "boom" da literatura dos retornados. Tivemos a Isabela Figueiredo e a Dulce Maria Cardoso. Mas, curiosamente, temos aqui um momento excepcional, com várias vozes, nomeadamente a Djamila Pereira de Almeida, a Luísa Semedo, a Gisela Casimiro e hoje temos uma figura que ninguém consegue escapar a ela, que é o Dino D'Santiago, que está a ser uma voz muito representativa dessas outras histórias silenciadas, desses outros pactos de silêncio, quer familiar, quer público, e que estão a vir à superfície da luz e que têm convidado diferentes experiências humanas, sociais e culturais, identitários e geracionais para pensar o estado da arte da maturidade portuguesa e também o estado da arte da maturidade dos países africanos, hoje independentes. Dino D'Santiago, como afro-descendente, tem feito do seu percurso musical também um aqueduto, uma ferramenta de inspiração e de outro tipo de pensamento. Criou uma ópera que é o "Adilson", em que vai efectivamente colocar o dedo em pontos cruciais e que ainda magoam esta ideia de cidadania portuguesa. Portanto, o "Adilson" é a história baseada numa pessoa real que, mesmo tendo crescido e vivido décadas em Portugal, continua sem lhe ser reconhecida a cidadania portuguesa. Mas também agora publicou um livro, "Cicatrizes", que tem percorrido e está a viajar pelo país e está inclusivamente a ser falado, discutido, debatido em pontos importantes e em pontos descentralizados do país. Isto é um caminho lento, mas está a ser um caminho, a meu ver, robusto, sólido e, acima de tudo, um caminho que se espelha nesta ideia de que é preciso que haja uma cidadania representativa, uma cidadania clarividente das muitas histórias dentro das histórias oficiais que estes muitos países ex-colonizados e colonizadores nos quiseram de alguma forma "vender" e de alguma forma manipular as nossas mentes. Acho que este é um momento extraordinário, embora citando Samora Machel, "a luta continua" e vai ter de continuar, porque há muitas questões, muitos assuntos e nós viemos agora com este debate sobre a lei da nacionalidade. Isto vai espicaçar, isto vai magoar, isto vai desafiar muitas sensibilidades, umas que vão no sentido da fraternidade e da hospitalidade e da solidariedade. Mas estamos num contexto que se vai defender essas outras sensibilidades que querem o fechamento, o controlo, a vigilância e, acima de tudo, o discurso da desconfiança, da suspeita e da instabilidade desse outro no tecido social português. RFI: Antes de abordarmos a questão política, queria ainda voltar um pouco atrás. Estava a falar da expressividade das vozes de afro-descendentes na sociedade portuguesa em termos culturais e nomeadamente, na literatura e na música. Qual é essa expressividade numa cultura, digamos assim, mais popular, como, por exemplo, o cinema, as ficções que nós vemos na televisão? Como é que é representado o afro-descendente ou simplesmente a África lusófona? Sheila Khan: Penso que ainda estamos muito aquém daquilo que se poderia falar, de uma representatividade. Nós temos uma representatividade, se me permite, a expressão, muito anoréctica. A RDP África e RDP África efectivamente fazem um trabalho excepcional, assim como a RFI. Em Portugal, os meios de comunicação ainda continuam muito esquecidos ou distraídos desta riqueza sociológica, cultural, identitária e, acima de tudo, geracional. Porque estamos a esquecer que muitos destes contributos que estão a emergir dos afro-descendentes e de gente jovem, embora uma juventude muitas vezes nela já madura, de 30, 40 ou 50 anos, mas a verdade é que os que aparecem é que são nivelados para um estatuto mais visível. São pessoas que já têm uma projecção muitas vezes internacional. Eu falo, por exemplo, dos Calema. Falo, por exemplo, Dino D'Santiago. Falo, por exemplo, da Selma Uamusse. Mas também há muitos outros aqui à volta que têm feito trabalhos muito importantes, mas que não conseguem entrar neste "mainstream". Mas também esse "mainstream" comunicacional ou dos meios de comunicação, também é verdade, não os convida a estar presentes em debates, em espaços de reflexão pública, no espaço da cidadania comunicativa. Portanto, continuamos ainda muito ancorados a meios de comunicação, cujo carácter e personalidade é muito virado para a relação das diásporas africanas e populações africanas. E volto a repetir a RTP África e RDP África. Mas os outros meios de comunicação ainda não têm a representatividade que nos pudesse animar e estimular. Porque, como diz bem o ditado popular "uma andorinha não faz a primavera". Como dizia recentemente numa entrevista o rapper General D, "não é por termos uma pessoa afro-descendente nos partidos políticos principais da sociedade portuguesa que devemos aplaudir e celebrar a representatividade". A representatividade requer uma metodologia da igualdade, de algum equilíbrio na presença daqueles que são convidados a estar para um determinado compromisso, para uma determinada função e papel e, portanto, nos meios de comunicação, neste momento, esse compromisso é ainda muito frágil, muito volátil e, acima de tudo, eu diria profundamente e lamentavelmente desequilibrado. RFI: O que é que diz o momento político que se vive em Portugal sobre o estado da reflexão da sociedade portuguesa relativamente à sua relação com África, com os afro-descendentes e com a sua história comum? Estou a pensar, designadamente naquilo que estava a referir, a lei da nacionalidade, mas também o grau de participação dos afro-descendentes, por exemplo, em termos de candidatos para eleições, etc. Sheila Khan: Este momento político, e ainda bem que faz essa pergunta, porque vivo e habito nesse momento político, como tantos outros de nós, é um momento político que demonstra alguma secura e alguma falta de imaginação sociológica e histórica perante um legado extenso, infinito, de várias narrativas e de várias histórias e, acima de tudo, dos contributos destas antigas colónias e dos contributos das suas populações para a maturidade, para o crescimento de Portugal. E, portanto, eu acho que este contexto político hoje é um contexto que eu não chamaria de "distraído", acho que é muito pouco. Eu chamaria de muito pouco formado eticamente, moral e historicamente mal formado perante estas populações. E esta lei da nacionalidade, que depois põe toda a gente no mesmo saco, demonstra exactamente essa falta de imaginação, de sensibilidade e acima de tudo, de reconhecimento destas populações, porque estamos também armadilhados ou caímos na armadilha de não perceber os muitos "outros" que vêm de diferentes contextos, contextos que nos aproximam, que nos tornam fraternais e contextos que nos distanciam e, portanto, pomos todos no mesmo saco. Nivelamos todas estas pessoas na mesma categoria de "estrangeiro" e "estranho", um "outro" que vem provocar turbulências, instabilidade e insegurança e perdemos um pouco o compromisso perante também aquilo que as instituições nos vêm devolver. É que, estatisticamente, estes "outros" que estão a ser aqui rotulados como agentes potenciais de instabilidade e insegurança têm contribuído para o tecido da Segurança Social. E a pergunta é: como é que um país que se fez a partir de outros países e da relação com outros países -e não foram apenas os países africanos- não consegue hoje compreender e reconhecer esta ideia de que verdadeiramente somos maiores e nobremente maiores, incluindo em nós outras vozes, outras narrativas e reconhecendo-as como nossas. E, portanto, este tipo de contexto político denota, acima de tudo, uma imaturidade. Uma infantilidade histórica. E, finalmente, uma certa arrogância, quase que muito pouco sólida. Porque às vezes há pessoas arrogantes que têm argumentos. Mas esta é uma arrogância pouco fundamentada, pouco estruturada em dados concretos. E depois temos efectivamente, por detrás dos políticos, também temos cidadãos cuja formação e percepção do mundo também não vêm de todo contribuir para esta ideia de uma cidadania maior, muito mais nobre e rica. Bem pelo contrário. É que esquecemo-nos que por detrás dos políticos e por detrás dos governantes, há cidadãos que se formaram, que estudaram, que pertencem a famílias, a grupos e comunidades. E eles trazem também para o espaço da política todas essas percepções, estereótipos, preconceitos que, de alguma forma e infelizmente, porque o contexto também europeu, é o contexto global, assim o favorece. E retomando um pouco a segunda pergunta que me fez, é inevitável a necessidade de uma acção e de um pensamento vibrante, activo, cívico e atento das comunidades afro-descendentes. RFI: Vamos agora fazer um pouco o caminho inverso. Nós falamos do contexto português. Como é que é na África lusófona? Em termos de narrativa, o que é que predomina? Há também essa vitalidade para contar outros lados da história que até agora não tinham sido explorados, pelo menos em Portugal? Sheila Khan: Essa é uma pergunta que se nos liga tanto uns e outros, porque assim como as comunidades diaspóricas e os afro-descendentes e outras populações estão a combater e a refutar e a incomodar a História, também em África o mesmo acontece, nomeadamente na África lusófona, porque nós vemos que, e é preciso não esquecer que o factor demográfico tem aqui uma influência profundíssima e importante, que é os jovens estão a reivindicar a responsabilidade dos seus governantes, porque é preciso não ignorar o seguinte: havia no tempo das independências, a promessa de uma melhoria de vida, de igualdade, de estabilidade, de fraternidade. O que nós vemos nos nossos países lusófonos é que isso não aconteceu e, portanto, tal como estes outros que são os nossos na diáspora, os africanos no continente africano também estão eles a incomodar uma determinada história que foi feita, que é a história de uma determinada hegemonia africana, em que os governantes mantêm-se quase que numa perpetuidade no poder. Basta olhar para Moçambique, para Angola, a Frelimo e o MPLA e, portanto, toda esta cidadania que tem por detrás esta vitalidade de uma demografia jovem está também a incomodar as histórias e as narrativas oficiais destas nações independentes. Basta olhar também para a instabilidade política e não só política que estamos a testemunhar na Guiné-Bissau e com a aproximação das eleições, acho que estamos todos muito preocupados com tudo o que está a acontecer e o que aconteceu recentemente com o ex-presidente da Liga dos Direitos Humanos, que foi espancado, que foi brutalmente violentado. Mas podemos também olhar para outra situação de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde. E aqui é importante distinguir isto. Cabo Verde aparece sempre nos rankings internacionais, no que toca a direitos humanos, uma boa governação, é sempre o país da lusofonia que aparece bem melhor. Mas não quero distanciar-me e não quero esquecer a sua pergunta e dizer que, tal como nós, aqui no espaço português e europeu, estamos a querer incomodar a história que traz consigo silêncios, esquecimentos, também os nossos países independentes estão a ser incomodados por esta cidadania activa pró-activa, porque eles também se esqueceram de incluir na história pós-independência muitas outras histórias que foram necessárias, que contribuíram para as independências. Acima de tudo, esqueceram-se dos grandes projectos de igualdade social, igualdade económica e o que nós vemos hoje nos nossos países é o contrário, o oposto de tudo isto que foi prometido e, portanto, de alguma forma, embora com esta distância enormíssima em termos de quilómetros, há uma fraternidade e há uma solidariedade e há uma empatia e uma consciência de ambos os lados. Há a urgência e a premência de incomodar a história e incomodar a hegemonia de uma história que se quer fazer autoritária, que se quer fazer ignorante da diversidade, da riqueza e dos contributos maiores que vêm de uma cidadania representativa e representada no espaço da esfera pública e política destes vários países e diferentes continentes. RFI: Neste ano em que se comemoram os 50 anos das independências de vários países da África lusófona, sente que todas as reflexões que tem havido ao longo destes meses e que ainda vão acontecer até ao final do ano servem para fazer avançar o debate? Sente que há algum contributo maior que emergiu ao longo destes últimos meses? Sheila Khan: Eu penso que as pessoas estão sedentas de debate. As pessoas querem sair dos seus espaços domésticos e estão sedentas de debate. E isso vê-se não só ao nível das redes sociais, mas também se vê ao nível dos múltiplos eventos e actividades que foram feitos. A pergunta é: quantidade e qualidade? Aqui eu vou dizer que sim. Porquê? Porque a qualidade é diversa. Já não estamos fechados num discurso académico. Nestes vários eventos que eu tenho acompanhado, uns à distância e outros presencialmente, o que nós vemos é uma miríade muito rica de gentes de diferentes formações e diferentes enquadramentos. Escritores, investigadores, jornalistas, activistas, pessoas que trabalham para organizações não-governamentais e todos eles acham, e pelo menos é isto que eu tenho sentido e escutado, uma vontade de se ouvirem, de partilhar. Porque as pessoas começam a perceber que sozinhas não vão chegar a lado nenhum e que a solidão não traz contributos a ninguém e que é verdadeiramente importante, à luz daquilo que eu disse, esta ideia de incomodar a história, que é preciso conversar, debater e acima de tudo, trazer para o espaço, para a mesa do diálogo, a presença, muitas vezes ausente de muitas experiências, de muitas narrativas, emoções e memórias que são cruciais para se compreender porque é que as nossas sociedades não evoluem e percebemos isso quando estamos a debater os caminhos da literatura moçambicana. Nós temos ali como convidados não só escritores, mas temos antropólogos, sociólogos, politólogos, pessoas de vários enquadramentos da arte. E, portanto, isso tem um significado muito importante. A diversidade tem de estar presente para a construção de uma maturidade histórica política dos nossos países. E para terminar, dizer que há uma consciência clara, muito bem articulada, que as histórias dos nossos países não são totalmente cumpridas. Se não forem, e se não estiverem entrelaçadas, não há como compreender Portugal sem a sua experiência e todo o seu caminho imperial e colonial. Mas também não há como compreender e enquadrar um conhecimento mais cuidadoso e rigoroso das nossas ex-colónias, se não as relacionarmos com Portugal, porque, efectivamente há uma relação umbilical, histórica, geracional, que se transmite e que circula nos vários meridianos, que é a palavra "legado". Nós estamos constantemente a debater os "legados coloniais", as "heranças coloniais", porque nós ainda não fizemos o luto. E o luto requer conhecimento e requer o entendimento que nós somos múltiplos. Há uma pluralidade e não uma monocultura histórica que nos querem "vender". Nós estamos a incomodar a história refutando essa ideia.

DW em Português para África | Deutsche Welle
7 de Outubro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 20:00


Em Angola, o secretário nacional para os Assuntos Eleitorais da UNITA diz à DW África que o Tribunal Constitucional que não está a respeitar a Constituição do país. Em Moçambique, o Ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Albino, disse que se o país implementasse tudo o que planifica, poderia tornar-se um país de primeiro mundo. E foi há dois anos que o Hamas atacou Israel.

DW em Português para África | Deutsche Welle
02 de Outubro de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 20:00


Em Moçambique: políticos defendem diálogo nacional, mas analista aponta fraude eleitoral como raiz do problema. Em Angola: Eleições na Ordem dos Médicos marcadas por desistência forçada, abstenção recorde e suspeitas de interferência do MPLA. Decisão do Gana de aceitar deportados dos EUA gera disputa judicial, oposição política e alertas sobre riscos diplomáticos.

DW em Português para África | Deutsche Welle
18 de Setembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 20:00


Em Moçambique, a luta pela exploração dos recursos minerais continua a matar no distrito de Mogovolas, Nampula. Ativista aponta o dedo ao governo. Fundador e diretor executivo da Friends of Angola diz que o MPLA continua a adiar eleições autárquicas por temer perder o poder. No Sudão do Sul, a oposição movimenta-se após a detenção do vice-presidente e o acordo de paz está em risco.

USApodden
Trump hotar att terrorstämpla delar av vänstern

USApodden

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 52:57


Skyhögt tonläge efter mordet på högerdebattören Charlie Kirk. Lyssna på alla avsnitt i Sveriges Radio Play. Presidentrådgivaren Stephen Miller lovar att använda alla statens resurser för att slå ut vänsterextema nätverk, vicepresident Vance vill ge sig på George Soros stiftelse och president Trump överväger att terrorstämpla den löst sammansatta rörelsen Antifa. Men vad vet vi så här långt om mannen som mördade högerdebattören Charlie Kirk? Är det vänstern som ligger bakom det politiska våldet i dagens USA och hur påverkas politiker och debattörer av den här sortens mord? Det pratar vi om i det här avsnittet av USA-podden.Hör också om Donald Trumps statsbesök i Storbritannien, där regeringen pressas av högernationalistiska demonstrationer, digitala hälsningar från Elon Musk och en egen brittisk Epsteinskandal.Medverkande: Ginna Lindberg och Simon Isaksson, Sveriges Radios USA-korrespondenter, Roger Wilson, programledare P1 Kultur och Nina Benner, Sveriges Radios Londonkorrespondent.Programledare Sara Stenholm.Producent: Anna Roxvall.

DW em Português para África | Deutsche Welle
8 de Setembro de 2025 – Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 19:54


A dois anos das eleições gerais em Angola, possibilidade de fraude eleitoral preocupa políticos e sociedade civil. Ucrânia espera "resposta forte dos EUA" após o maior ataque aéreo da Rússia desde o início da guerra. Ainda nesta emissão, não perca mais um episódio da radionovela Learning by ear – Aprender de ouvido.

Convidado
Angola vs Argentina: o jogo que está a indignar os angolanos

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 8:30


Angola pretende canalizar mais de sete milhões de dólares norte-americanos num jogo amigável com a selecção da Argentina, previsto para 11 de Novembro, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional. As ONG's angolanas criticam a iniciativa devido ao actual contexto socio-económico que o país atravessa.  Angola pretende canalizar mais de sete milhões de dólares norte-americanos num jogo amistoso com a selecção da Argentina, previsto para 11 de Novembro, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional. Os Albicelestes já confirmaram o jogo amigável com os Palancas Negras. Entretanto, quatro ONG´S angolanas criticam a iniciativa e solicitam o cancelamento do jogo, devido ao actual contexto socio-económico que o país atravessa.  Por apenas 90 minutos de jogo, a selecção argentina de futebol pode facturar, em Novembro deste ano, cerca de 11 milhões de dólares numa partida amigável, a decorrer em Luanda, com a selecção angolana de futebol, no dia do jubileu da Independência de Angola. O montante, a ser gasto, está a gerar críticas pela sociedade angolana, que ainda acredita que a Argentina possa desistir do convite da Federação Angolana de Futebol (FAF).  É o caso de Serra Bango, líder da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), que diz ser uma vergonha Angola gastar tanto dinheiro num jogo, quando o país se encontra mergulhado numa crise social e económica sem precedentes.  O nosso objectivo é, exactamente, chamar a atenção aos jogadores da selecção argentina, sobretudo ao Messi, porque eles têm uma visibilidade universal. A nossa chamada de atenção é no sentido de que eles se solidarizem com o sofrimento por que passam os cidadãos angolanos: a fome, a miséria, a nudez, o desemprego, falta de educação, de escolas. Nós temos problemas ainda de cólera, paludismo, saneamento básico. Temos problemas de saúde como a febre tifóide, por falta de água potável, por quase todo o país.  E associado a isso, infelizmente, ocorreu neste espaço de tempo aquelas execuções sumárias que já têm ocorrido várias vezes e têm sido denunciadas por vários outros activistas das execuções sumárias que ocorrem em Angola. Face a isso e face ao volume financeiro que se quer despender para esta partida de futebol, não temos certeza se serão apenas os 6 milhões de dólares que poderão ser revertidos para outras situações aqui em Angola. Nós apelamos à solidariedade destes jogadores, no sentido de recusarem esta vinda, este convite para jogarem com Angola. Porque nós temos assistido a nível da África - infelizmente Angola não escapou - preferem desembolsar várias somas de dinheiro para visitas momentâneas de ilustres figuras a nível do topo universal e o povo angolano vive na indigência. A Friends Of Angola, a Pro Bono Angola e a AJPD são subscritoras de uma carta enviada à Federação Argentina de Futebol e a Lionel Messi, cujo teor tem a ver com o cancelamento do jogo.  Florindo Chivucute, presidente da Friends Of Angola, entende que a selecção da Argentina antes de aceitar o convite de Angola, deveria lembrar-se do movimento de protesto de um grupo de mulheres que exigia a localização de seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar argentina.  Esta decisão ficará na história, porque os argentinos sabem muito bem qual é as consequências de uma ditadura. É importante aqui lembrar das mães da Praça de Maio que começaram as suas marchas em 1977, que representam um dos maiores símbolos mundiais de resistência contra a violência de Estado e o desaparecimento forçado de pessoas durante a ditadura militar argentina que durou de 1976 a 1983. As mães  da Praça de Maio até hoje continuam a se reunir, todas as quintas-feiras, na Praça de Maio, lembrando ao mundo que não se pode esquecer do passado. É uma luta que simboliza a luta pela memória, pela verdade e pela justiça e é isso que nós esperávamos que a selecção da Argentina fizesse, mas, infelizmente, não fez. Serra Bango esclarece que a sociedade civil angolana não está contra o jogo, mas contra os gastos milionários a serem aplicados pelo Governo. A nossa carta apresenta dados, números que foram pesquisados, quem quiser desmenti-los, que apresentem outros números e outros dados diferentes. Por outro lado, nós não estamos contra uma partida de futebol. Angola pode jogar, aliás, é bom que a celebração dos 50 anos seja feita. Mas aqui há outro elemento. É que o partido no poder e o executivo querem fazer da celebração dos 50 anos só a sua actividade, particularmente não está a envolver os angolanos. Nem os outros movimentos. Mas a independência não foi conquistada só pelo MPLA.  Por outro lado, há um elemento importante. Seria interessante que a selecção de Angola ou a República de Angola, o nosso país, ao invés de convidar a selecção argentina, convidasse quatro selecções africanas, o valor não seria tanto. Estas equipas que eventualmente vão participar no CAN, teriam interesse também em ter jogos de preparação e aproveitariam a selecção de Angola a preparar-se com mais duas ou três equipas.  Para a independência de Angola participaram outros estados africanos. O Congo Democrático, ex-Zaire, o MPLA encontrou guarida no Congo, a FNLA quase que foi fundada no Congo, a UNITA encontrou guarida no Congo… por isso, é que temos angolanos refugiados no Congo e na Zâmbia.  A Zâmbia foi o país que abriu as portas para esses movimentos,  inserindo-se nos vários contactos internacionais, a nível da antiga OUA, actualmente União Africana. Convidem estes países! A selecção da Argentina confirmou a vinda a Luanda. Mas, apesar disso, o responsável da Friends Of Angola ainda acha que os argentinos podem vir a recuar na decisão, em solidariedade com milhares de crianças angolanas sem escolas.  Apesar da equipa nacional da Argentina ter confirmado o jogo, há sinais de que o jogador Lionel Messi não irá participar nesse jogo, que para nós já é um ganho, e espero que não participe mesmo. Fizemos um apelo de novo à selecção da Argentina, para que, de facto, repensem a decisão, ainda vão a tempo, que não manchem a sua dignidade por causa de 6, 11 ou 20 milhões de dólares. Ainda há tempo de eles poderem recuar nesta decisão. Este dinheiro deveria sim ser usado para dar oportunidade a crianças, centenas de crianças, em Luanda, e em todo o país, para ir à escola pela primeira vez. Nós temos centenas de crianças que estão fora do ensino todos os anos, porque, segundo as autoridades locais, não há condições para essas crianças poderem atender a escola pela primeira vez, não há escolas suficientes. Era nesse sentido que nós gostaríamos mais uma vez apelar à equipa da Argentina e ao próprio executivo angolano que não realize este evento, que use este dinheiro para melhorar a vida dos angolanos, porque isto é o que os angolanos querem. Para as organizações da sociedade civil, o Governo, liderado pelo MPLA, quer proporcionar uma operação de charme com jogo, no sentido de branquear a imagem do Presidente aos olhos do mundo, tendo em conta a oposição interna que tem na sua formação política e a falta de soluções concretas e imediatas para o país.

Kvartal
Kvartal Idag: Morgan Johansson: Dags att terrorstämpla Irans revolutionsgarde

Kvartal

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 14:10


Vill likt Australien terrorklassificera IRGC efter antisemitiska attentat. Riksdagspartiernas gas ska ge högre pensioner i goda tider. Iransamtalen i Genève: Regimens sista chans att undvika sanktioner? Demokrater i USA uppmanas att lägga ner woke-vokabulären. Programledare: Staffan Dopping.

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18 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 20:00


Zelensky e frente unida europeia reunem hoje com Trump sobre detalhes da cimeira com Putin. Em Angola, jusrista não acredita que suspensão de João Lourenço da liderança do MPLA tenha pernas para andar. No futebol alemão, o Bayern Munique conquistou a Supertaça. Neste jornal, não perca mais um episódio da sua radionovela, Learning By Ear - Aprender de ouvido.

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11 de Agosto de 2024 – Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Aug 11, 2025 20:00


Angola: Luanda amanheceu hoje sob forte presença policial, no dia em que o Conselho da República avaliou a segurança nacional. Guiné-Bissau: Foram empossados os membros do novo executivo. Portugal: Polícia diz desconhecer o suposto desaparecimento de mais 50 cidadãos angolanos em Portugal, denunciado por André Ventura.

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8 de Agosto de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 20:00


UNITA e MPLA chegam a consenso sobre a Lei de Registo Eleitoral Oficioso. Na província moçambicana de Nampula, cidadãos muçulmanos denunciam proibição do uso do véu islâmico em instituições públicas. Na norte da Nigéria, comunidades fazem acordos com grupos armados para evitar ataques.

LA LLAVE RADIO La Voz de los Sin Voz de Guinea Ecuatorial
¡ANGOLA CONTRA EL FONDO MONETARIO INTERNACIONAL!

LA LLAVE RADIO La Voz de los Sin Voz de Guinea Ecuatorial

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 28:43


¡ANGOLA CONTRA EL FONDO MONETARIO INTERNACIONAL! Hoy es miércoles y toca #LALLAVE. Escúchanos en nuestroscanales de YouTube y Spotify: https://youtu.be/1Ds9lUQcqKQ El pueblo de Angola está en las calles. Con más de unatrentena de personas asesinadas por las fuerzas del ‘orden', cientos heridas amás de 1300 detenidas, el MPLA dejo de ser panafricanista hace tiempo. Se haconvertido en un partido de elite que solo mira por los beneficios del neoliberalismoy el neocolonialismo. Y tan solo sirve los intereses del Fondo MonetarioInternacional. Como es de costumbre el FMI a pedido al gobierno medidasde austeridad, incrementando el precio del petróleo, acabando con los subsidiosy con ello incrementando astronómicamente el precio de los productos básicos comoel arroz, el aceite y demás artículos de supervivencia. A más Angola es clavepara el Corredor de Lobito. Dicho proyecto es la piedra angular de EstadosUnidos de América para lidiar la guerra contra China en suelo africano. Para ello,Angola se ha convertido en un vasallo de occidente, acostándose con AFRICOM.  #sabiasqueÁfrica#otraÁfricaesposible#Angola#Luanda#MamaSilvi#antineoliberalismo#FMI#BM#MPLA#Africamustunite#classstruggleinafrica#Luchadeclases#allafricanpeoplerevolutionaryparty

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31 de Julho de 2025 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 20:00


Angola: Polícia acusa mulher executada por agentes policiais de ter estado envolvida nos tumultos e pilhagens. Governo angolano proibe protestos em Cabinda. A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) exige a mesma consideração dada a Agostinho Neto para outros nacionalistas da oposição. Ucrânia: PR apela aos seus parceiros a "forçar Moscovo a fazer a paz" e ter "negociações a sério".

Convidado
Protestos em Angola: "A população está a ver que o Governo não está minimamente preocupado"

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 11:50


A violência vivida em Luanda na segunda-feira com barricadas nas estradas e pilhagens é um sintoma da insatisfação dos angolanos face ao aumento do custo de vida e à falta de futuro dos jovens angolanos, com a população a revoltar-se face à indiferença dos dirigentes políticos. Em Angola, segunda-feira foi marcada por um dia de violência na capital, com cinco mortos, várias lojas pilhadas e confrontos entre populares e polícias após os aumentos dos custos dos combustíveis terem levado à greve dos táxis, que transportam quase 90% da populaçõa de Luanda e arredores no dia-a-dia. Hoje a principal cidade angolana está calma, mas as razões do descontentamento mantêm-se, já que ao aumento dos combustíveis se vem juntar um aumento geral dos preços que torna difícil a vida da população como descreve a activista angolana Laura Macedo em entrevista à RFI. "A baixa de Luanda está tranquila. Estamos a ouvir relatos de que há ainda alguns focos de cidadãos a tentarem assaltar algumas lojas, alguns empreendimentos. Mas desde ontem que estão todos fechados. Todas as lojas ontem à tarde estavam todas fechadas. Luanda neste momento está parada", explicou a activista. Há várias semanas que um grupo de figuras da sociedade civil, incluindo Laura Macedo, estão a organizar protestos contra o aumento dos combustíveis, mas essas passeatas pacíficas nunca conseguiram ser levadas até ao fim devido à intervenção da polícia. "Os angolanos estão há uns anos a passar por muitas dificuldades, com os seus rendimentos a não chegarem para por o básico em casa. Mesmo as pessoas da classe média, o custo de vida está tão alto que não se consegue. E espoletou, com a subida dos combustíveis, o aumento dos transportes, que são os táxis colectivos, porque nós não temos transportes públicos. Quem pagava 700 kwanzas numa viagem está a pagar 1800 ou 1400 kwanzas porque estes carros passaram a fazer rotas curtas, subiram o preço porque o Governo autorizou que eles subissem os preços. O governo ao tentar calar a revolta ou uma possível revolta destes transportadores privados sobre o aumento do preço dos combustíveis provocou um descontentamento maior na população. Portanto, a população está a ver que o governo não está minimamente preocupado com eles. Então isto gera uma revolta", indicou Laura Macedo. Este aumento dos combustíveis é ainda mais difícil de compreender pela população já que acontece num país produtor de petróleo, um paradoxo difícil de aceitar para os angolanos. "Este é um paradoxo que a gente está a viver desde que somos independentes e que se vêm e que vem vindo a agudizar. Outra revolta grande que a população tem é o facto do Presidente da República estar preocupado em aparecer lá fora, em aparecer bem e está a fazer uma comemoração dos 50 anos da independência como se nós fossemos um povo feliz. Não, nós não somos um povo feliz. Ele próprio, presidente da República, não é um homem feliz. Ele não pode ser um homem feliz, porque da maneira que nós temos a situação, como é que você vai, por exemplo, aceitar que continuem a ver crianças na rua que continua a ver a seca no sul de Angola a atirar pessoas para a morte. [...] O paradoxo é a governação que o MPLA nos infringe. A má governação que eles nos infringem. Este é o paradoxo. E neste momento ainda há gente na rua à procura de onde é que vai assaltar. Nós temos miúdos completamente desenfreados. A culpa é deles? A culpa é dos pais deles? Não, a culpa é do sistema, porque nós temos um sistema que proporciona este tipo de atitude", concluiu Laura Macedo.

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25 de Julho de 2025 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 19:58


Em Angola, partidos opositores históricos MPLA e a UNITA alcançam consensos na futura Lei de Organização e do Funcionamento das Eleições Gerais. Angola volta a ser palco de protestos este sábado, dia 26.07, contra o aumento dos preços dos combustíveis e dos transportes públicos. E a França vai reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU.

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16 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 20:00


Na província angolana da Huíla, ativista deixa um pedido às autoridades. A União Nacional de Estudantes Moçambicanos lamenta a posição que diz ser extremista do Governo, de pôr fim aos subsidios aos alunos estagiários em medicina. A próxima sexta-feira marca os 100 anos do livro de Adolf Hitler, Mein Kamp. Neste jornal, analisamos se as ideias do antigo ditador alemão também morreram.

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26 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 19:49


Em Angola, a UNITA contesta composição da CNE. Analista reconhece que a reclamação tem fundamento. Terminou a cimeira EUA-África, com a maior potência económica do mundo a prometer investimento de mais de 100 mil milhões de dolares. No Quénia, manifestantes assinalaram um ano dos protestos antigovernamentais sangrentos com nova onda de violência policial. África despediu-se do Mundial Clubes FIFA.

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12 de Junho de 2025 – Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 20:00


Angola: Delegação do grupo parlamentar da UNITA foi atacada nesta quarta-feira, no município da Galanga, província do Huambo. Moçambique quer negociar acordo de comércio livre com os Estados Unidos da América. Celebra-se hoje o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil: África Subsaariana continua a ter o maior número de trabalhadores menores de idade.

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11 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 20:00


Em Angola: A corrida à liderança do MPLA já mexe nos bastidores. Faltam reagentes no maior hospital do Cuanza Sul e utentes pedem demissão da ministra da Saúde. Milhares de pessoas tomam várias cidades americanas em protesto contra a política anti-imigração de Donald Trump.

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9 de Junho de 2025 - Programa Especial

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Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 20:00


Qual o rumo da oposição angolana? Será que a cisão na Frente Patriótica Unida (FPU) facilitará a continuidade das vitórias do MPLA em futuras eleições?

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5 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 20:00


No norte de Angola, PRA-JA atrai e soma militantes de outros partidos. Chanceler alemão, Friedrich Merz, reúne-se com Donald Trump em Washington. Na ONU, EUA vetam resolução que exigia um cessar-fogo em Gaza e o levantamento de todas as restrições à entrada de ajuda humanitária.

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4 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 20:00


Após agressões a deputado, UNITA diz que está a "estudar" MPLA. Relatório sobre assalto ao quartel das Forças Armadas de São Tomé é "claro" quanto à responsabilização dos atos, diz analista. Viagem de Joseph Kabila ao leste da RDC agrava tensão política no país.

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3 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 20:00


Filomeno Vieira Lopes defende "pacto de regime" para afastar MPLA do poder. Coligação com UNITA beneficia Bloco Democrático, diz analista. População afetada pelas cheias na Nigéria desespera por ajuda.

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30 de Maio de 2025 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later May 30, 2025 20:00


Inundações na Nigéria fazem mais de 100 mortos. Ex-guerrilheiros da RENAMO denunciam abusos e violência policial. Formalização do PRA-JA Servir Angola foi "jogada de mestre" do MPLA, diz analista. Ativista Rafael Marques recusa condecoração da Presidência angolana.

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26 de Maio de 2025 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later May 26, 2025 20:00


Rutura da FPU em Angola reflete fragilidade dos líderes da oposição, diz analista. Em Moçambique, SERNIC passa a ser tutelado pela Procuradoria-Geral da República. PODEMOS volta a votar a eleição do secretário-geral em meados de junho. Na Guiné-Bissau, não há notícias sobre os quatro ativistas detidos no fim de semana.

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2 de Maio de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 2, 2025 20:00


Liberdade de imprensa está cada vez mais limitada, em Angola. Moçambique pede ajuda financeira ao FMI. A DW Português para África comemora 50 anos. Andrea Marques a primeira mulher africana na redação recorda alguns momentos que passou aqui em Bona.

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28 de Abril de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 20:00


Em Angola, o Tribunal de Luanda julga esta segunda-feira oito dirigentes do Movimento dos Estudantes Angolanos, detidos no sábado durante uma marcha contra as más condições das escolas em Luanda. Vaticano começa a preparar a sucessão do Papa Francisco. Leverkusen venceu e adiou a festa de campeão do Bayern Munique. E mais um episódio da radionovela Learning by Ear - Aprender de Ouvido.

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
António Costa Silva (parte 1): “Entrámos na idade da desrazão. Já não são os factos, a inteligência e o pensamento que comandam a análise da realidade”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 73:24


Já o chamaram de “senhor PRR”, por ser o autor do plano estratégico de recuperação económica para Portugal, e foi ministro da Economia no último governo de Costa. António Costa Silva fala dos vários desafios deste ano forte em eleições e do risco da Europa se fossilizar e se transformar num museu. Crítico da corrupção que se perpetua em Angola, a terra onde nasceu, recorda os três anos em que foi preso político e cruelmente torturado pelo MPLA. “O homem é o lobo do homem. Sem democracia vem o instinto predador.” Ouçam-no na primeira parte da conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

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23 de Abril de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 20:00


Daniel Chapo cumpre 100 dias no poder com medidas que lembram Venâncio Mondlane. Coincidência ou influência? Lei sobre controlo das Organizações da Sociedade Civil pode mesmo avançar em Moçambique. Presidente ucraniano visita África do Sul esta quinta-feira.

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22 de Abril de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 20:00


Vários líderes mundiais lamentam morte do Papa Francisco. Que legado deixará o chefe da Igreja Católica? Em Angola, o parlamento volta a debater esta semana lei sobre eleições, mas autárquicas continuam na gaveta. Oposição critica.

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16 de Abril de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 20:00


O edil de Quelimane, Manuel de Araujo, desafia o Presidente Daniel Chapo a abrir a porta a investigações de organizações internacionais. Em Angola, jornalista alerta que a desunião da oposição apenas beneficia um partido. Analisamos o reacendimento do conflito entre o Mali e a Argélia. No futebol, Barcelona e PSG perderam, mas resistiram e seguem para as meias-finais da Liga dos Campeões.

Conversas à quinta - Observador
A Vida em Revolução. João Van Zeller: “Em Luanda, o fim criou uma inconsciência eufórica. As pessoas ficavam excitadas e faziam grandes disparates”

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 75:35


O medo quando se viu cercado por 20 guerrilheiros do MPLA “muito zangados”. A agitação com a chegada de Rosa Coutinho a Angola. O falhanço das informações americanas. Os encontros com Savimbi e Holden Roberto. A venda do BMW e dos eletrodomésticos para continuar a pagar contas. A máquina que imprimiu notas para pagar 18 mil salários. O milionário com companhias duvidosas. E a vida faustosa sem um tostão no bolso. As memórias incríveis de João Van Zeller dos tempos em que era administrador do Banco Inter-Unido, em Angola.See omnystudio.com/listener for privacy information.

ExplicitNovels
Cáel Defeats The Illuminati: Part 18

ExplicitNovels

Play Episode Listen Later Apr 4, 2025


Can You Segway?Book 3 in 18 parts, By FinalStand. Listen to the ► Podcast at Explicit Novels.So exactly who was going to be sympathetic to their plight, who we cared about?Beyond my fevered dream of making a difference there was a pinch of reality. See, the Cabindans and the people of Zaire were both ethnic Bakongo and the Bakongo of Zaire had also once had their own, independent (until 1914) kingdom which was now part of Angola. The Bakongo were major factions in the Democratic Republic of Congo (DRC) -(formerly for a short time known as the nation of Zaire, from here on out to be referred to as the DRC and in the running for the most fucked up place on the planet Earth, more on that later)- and Congo (the nation) yet a minority in Angola. Having an independent nation united along ethnic and linguistic lines made sense and could expect support from their confederates across international boundaries.The Liberation Air ForceThe Earth & Sky operated under one constant dilemma ~ when would Temujin make his return? Since they didn't know and it was their job to be prepared for the eventuality if it happened tomorrow, or a century down the line, they 'stockpiled', and 'stockpiled' and 'stockpiled'.That was why they maintained large horse herds and preserved the ancient arts of Asian bowyers, armoring and weapons-craft. That was why they created secret armories, and sulfur and saltpeter sites when musketry and cannons became the new ways of warfare. They secured sources of phosphates and petroleum when they became the new thing, and so on.All of this boiled over to me being shown yet again I worked with clever, creative and under-handed people. The Khanate came up with a plan for a 'Union' Air Force {Union? More on that later} within 24 hours, and it barely touched any of their existing resources. How did they accomplish this miracle? They had stockpiled and maintained earlier generation aircraft because they didn't know when Temujin would make his re-appearance.They'd also trained pilots and ground crews for those aircraft. As you might imagine, those people grew old just as their equipment did. In time, they went into the Earth & Sky's Inactive Reserves ~ the rank & file over the age of 45. You never were 'too old' to serve in some capacity though most combat-support related work ended at 67.When Temujin made his return and the E&S transformed into the Khanate, those people went to work bringing their lovingly cared for, aging equipment up to combat-alert readiness. If the frontline units were decimated, they would have to serve, despite the grim odds of their survival. It was the terrible acceptance the Chinese would simply possess so much more war-making material than they did.Well, the Khanate kicked the PRC's ass in a titanic ass-whooping no one (else) had seen coming, or would soon forget. Factory production and replacement of worn machines was in stride to have the Khanate's Air Force ready for the next round of warfare when the Cease-fire ended and the Reunification War resumed.Always a lower priority, the Khanate military leadership was considering deactivating dozens of these reserve unit when suddenly the (Mongolian) Ikh khaany khairt akh dáé (me) had this hare-brained scheme about helping rebels in Africa, West Africa, along the Gulf of Guinea coast/Atlantic Ocean, far, far away, and it couldn't look like the Khanate was directly involved.They barely knew where Angola was. They had to look up Cabinda to figure out precisely where that was. They brought in some of their 'reservist' air staff to this briefing and one of them, a woman (roughly a third of the E&S 'fighting'/non-frontline forces were female), knew what was going on. Why?She had studied the combat records and performance of the types of aircraft she'd have to utilize... back in the 1980's and 90's and Angola had been a war zone rife with Soviet (aka Khanate) material back then. Since she was both on the ball, bright and knew the score, the War Council put her in overall command. She knew what was expected of her and off she went, new staff in hand. She was 64 years old, yet as ready and willing to serve as any 20 year old believer in the Cause.Subtlety, scarcity and audacity were the watchwords of the day. The Khanate couldn't afford any of their front-line aircraft for this 'expedition'. They really couldn't afford any of their second-rate stuff either. Fortunately, they had some updated third-rate war-fighting gear still capable of putting up an impressive show in combat ~ providing they weren't going up against a top tier opponents.For the 'volunteers' of the Union Air Force, this could very likely to be a one-way trip. They all needed crash courses (not a word any air force loves, I know) in Portuguese though hastily provided iPhones with 'apps' to act as translators were deemed to be an adequate stop-gap measure. Besides, they were advised to avoid getting captured at all cost. The E&S couldn't afford the exposure. Given the opportunity ~ this assignment really was going above and beyond ~ not one of these forty-six to sixty-seven year olds backed out.No, they rolled out fifty of their antiquated aircraft, designs dating back to the 1950's through the mid-70's, and prepared them for the over 10,000 km journey to where they were 'needed most'. 118 pilots would go (72 active plus 46 replacements) along with 400 ground crew and an equally aged air defense battalion (so their air bases didn't get blown up). Security would be provided by 'outsiders' ~ allies already on the ground and whatever rebels could be scrounged up. After the initial insertion, the Indian Air Force would fly in supplies at night into the Cabinda City and Soyo Airports.The composition,14 Mikoyan-Gurevich MiG-21 jet fighters ~ though she entered service in 1959, these planes' electronics were late 20th century and she was a renowned dogfighter. 12 were the Mig-21-97 modernized variant and the other two were Mig-21 UM two-seater trainer variants which could double as reconnaissance fighters if needed.14 Sukhoi Su-22 jet fighter-bombers ~ the original design, called the Su-17, came out in 1970, the first 12 were variants with the 22M4 upgrade were an early-80's package. The other 2 were Su-22U two-seat trainers which, like their Mig-21 comrades, doubled as reconnaissance fighters. The Su-22M4's would be doing the majority of the ground attack missions for the Cabindans, though they could defend themselves in aerial combat if necessary.6 Sukhoi Su-24M2 supersonic attack aircraft ~ the first model rolled off the production lines in the Soviet Union back in 1974. By far the heaviest planes in the Cabindan Air Force, the Su-24M2's would act as their 'bomber force' as well as anti-ship deterrence.8 Mil Mi-24 VM combat helicopters ~ introduced in 1972 was still a lethal combat machine today. Unlike the NATO helicopter force, the Mi-24's did double duty as both attack helicopter and assault transports at the same time.4 Mil Mi-8 utility helicopters, first produced in 1967. Three would act as troop/cargo transports (Mi-8 TP) while the fourth was configured as a mobile hospital (the MI-17 1VA).4 Antonov An-26 turboprop aircraft, two to be used as tactical transports to bring in supplies by day and two specializing in electronic intelligence aka listening to what the enemy was up to. Though it entered production in 1969, many still remained flying today.2 Antonov An-71M AEW&C twin-jet engine aircraft. These were an old, abandoned Soviet design the Earth & Sky had continued working on primarily because the current (1970's) Russian Airborne Early Warning and Control bird had been both huge and rather ineffective ~ it couldn't easily identify low-flying planes in the ground clutter so it was mainly only good at sea. Since the E&S planned to mostly fight over the land,They kept working on the An-71 which was basically 1977's popular An-72 with some pertinent design modifications (placing the engines below the wings instead of above them as on the -72 being a big one). To solve their radar problem, they stole some from the Swedish tech firm Ericsson, which hadn't been foreseen to be a problem before now.See, the Russians in the post-Soviet era created a decent AEW&C craft the E&S gladly stole and copied the shit out of for their front line units and it was working quite nicely ~ the Beriev A-50, and wow, were the boys in the Kremlin pissed off about that these days. Whoops, or was that woot?Now, the Khanate was shipping two An-71's down to Cabinda and somewhere along the line someone just might get a 'feel' for the style of radar and jamming the Cabindans were using aka the Swedish stuff in those An-71's. The Erieye radar system could pick out individual planes at 280 miles. The over-all system could track 60 targets and plot out 10 intercepts simultaneously. NATO, they were not, but in sub-Saharan Africa, there were none better.Anyway, so why was any of this important?Why the old folks with their ancient machines? As revealed, since the Earth & Sky had no idea when Temüjin would return, they were constantly squirreling away equipment. World War 2 gave them unequaled access to Soviet military technology and training.Afterwards, under Josef Stalin's direction, thousands of Russian and German engineers and scientists were exiled to Kazakhstan, Turkmenistan, Tajikistan, and Kyrgyzstan who were then snatched up (reportedly died in the gulags/trying to escape) and the E&S began building mirror factories modeled on the 'then current' Soviet production lines.So, by the early 1950's, the E&S was building, flying and maintaining Soviet-style Antonov, Beriev, Ilyushin, Myasishchev, Mikoyan-Gurevich, Sukhoi, Tupolev and Yakovlev airplanes. First in small numbers because their pool of pilots and specialists was so small.The E&S remedied this by creating both their own 'private' flight academies and technical schools. They protected their activities with the judicious use of bribes (they were remarkably successful with their economic endeavors on both side of the Iron Curtain) and murders (including the use of the Ghost Tigers).By 1960, the proto-Khanate had an air force. Through the next two decades they refined and altered their doctrine ~ moving away from the Soviet doctrine to a more pure combined-arms approach (the Soviets divided their air power into four separate arms ~ ADD (Long Range Aviation), FA (Front Aviation), MTA (Military Transport Aviation) and the V-PVO (Soviet Air Defenses ~ which controlled air interceptors).).It wasn't until the collapse of the Soviet Union and the independence of the various former SSR's that the E&S program really began to hit its stride. Still, while Russia faltered, China's PLAAF (Peoples' Liberation Army Air Force) began to take off. Since the Chinese could produce so much more, the E&S felt it had to keep those older planes and crews up to combat readiness. The younger field crews and pilots flew the newer models as they rolled off the secret production lines.Then the Unification War appeared suddenly, the E&S-turned Khanate Air Force skunked their PLAAF rivals due to two factors, a surprise attack on a strategic level and the fatal poisoning of their pilots and ground crews before they even got into the fight. For those Chinese craft not destroyed on the ground, the effects of Anthrax eroded their fighting edge. Comparable technology gave the Khanate their critical victory and Air Supremacy over the most important battlefields.What did this meant for those out-of-date air crews and pilots who had been training to a razor's edge for a month now? Their assignment had been to face down the Russians if they invaded. They would take their planes up into the fight even though this most likely would mean their deaths, but they had to try.When Operation Fun House put Russia in a position where she wasn't likely to jump on the Khanate, this mission's importance faded. The Russian Air Force was far more stretched than the Khanate's between her agitations in the Baltic and her commitments in the Manchurian, Ukrainian, Chechen and Georgian theaters.With more new planes rolling off the production lines, these reservist units began dropping down the fuel priority list, which meant lowering their flight times thus readiness. Only my hare-brained scheme had short-circuited their timely retirement. Had I realized I was getting people's grandparents killed, I would have probably made the same call anyway. We needed them.The KanateThe Khanate's #1 air superiority dogfighter was the Mig-35F. The #2 was the Mig-29. No one was openly discussing the Khanate's super-stealthy "Su-50", if that was what it was, because its existence 'might' suggest the Khanate also stole technology from the Indian defense industry, along with their laundry list of thefts from South Korea, Japan, Taiwan, the PRC, Russia and half of NATO.Her top multi-role fighters were the Su-47, Su-35S and Su-30SM. The Su-30 'Flanker-C/MK2/MKI were their 2nd team with plenty of 3rd team Su-27M's still flying combat missions as well.Strike fighters? There weren't enough Su-34's to go around yet, so the Su-25MS remained the Khanate's dedicated Close Air Assault model.Medium transport aircraft? The An-32RE and An-38. They had small, large and gargantuan transports as well.Bombers? The rather ancient jet-powered Tu-160M2's and Tu-22M2's as well as the even older yet still worthwhile turboprops ~ from 1956's ~ the Tu-95M S16.Helicopters? While they still flew updated variants of the Mil Mi-8/17 as military transports, the more optimized Kamov Ka-52 and Mil Mi-28 had replaced them in the assault role.Bizarrely, the Khanate had overrun several Chinese production lines of the aircraft frames and components ~ enough to complete fairly modern PLAAF (Peoples Liberation Army Air Force) FC-1 and J-10 (both are small multi-role fighter remarkably similar to the US F-16 with the FC-1 being the more advanced model, using shared Chinese-Pakistani technology and was designed for export,).They did have nearly two dozen to send, but they didn't have the pilots and ground crews trained to work with them, plus the FC-1 cost roughly $32 million which wasn't fundage any legitimate Cabindan rebels could get their hands on, much less $768 million (and that would just be for the planes, not the weeks' worth of fuel, parts and munitions necessary for what was forthcoming).Meanwhile, except for the An-26, which you could get for under $700,000 and the An-71, which were only rendered valuable via 'black market tech', none of the turboprop and jet aircraft the Khanate was sending were what any sane military would normally want. The helicopters were expensive ~ the 'new' models Mi-24's cost $32 million while the Mi-17's set you back $17 million. The one's heading to Cabinda didn't look 'new'.The Opposition:In contrast, the Angolan Air Force appeared far larger and more modern. Appearances can be deceptive, and they were. Sure, the models of Russian and Soviet-made aircraft they had in their inventory had the higher numbers ~ the Su-25, -27 and -30 ~ plus they had Mig-21bis's, Mig-23's and Su-22's, but things like training and up-keep didn't appear to be priorities for the Angolans.When you took into account the rampant corruption infecting all levels of Angolan government, the conscript nature of their military, the weakness of their technical educational system, the complexity of any modern combat aircraft and the reality that poor sods forced into being Air Force ground crewmen hardly made the most inspired technicians, or most diligent care-takers of their 'valuable' stockpiles (which their officers all too often sold on the black market anyway), things didn't just look bleak for the Angolan Air Force, they were a tsunami of cumulative factors heading them for an epic disaster.It wasn't only their enemies who derided their Air Force's lack of readiness. Their allies constantly scolded them about it too. Instead of trying to fix their current inventory, the Angolans kept shopping around for new stuff. Since 'new'-new aircraft was beyond what they wanted to spend (aka put too much of a dent in the money they were siphoning off to their private off-shore accounts), they bought 'used' gear from former Soviet states ~ Belarus, Russia and Ukraine ~ who sold them stuff they had left abandoned in revetments (open to the elements to slowly rot) on the cheap.To add to the insanity, the Angolans failed to keep up their maintenance agreements so their newly fixed high-tech machines often either couldn't fly, or flew without critical systems, like radar, avionics and even radios. Maybe that wasn't for the worst because after spending millions on these occasionally-mobile paperweights, the Angolans bought the least technologically advanced missile, gun and rocket systems they could get to put on these flying misfortunes.On the spread sheets, Angola had 18 Su-30K's, 18 Su-27, 12 Su-25's, 14 Su-22's, 22 Mig-23's, 23 Mig-21bis's and 6 Embraer EMB 314 Super Tucano (a turboprop aircraft tailor-made for counter-insurgency operations), 105 helicopters with some combative ability and 21 planes with some airlift capacity. That equated to 81 either air superiority, or multi-role jet fighters versus the 12 Union Air Force (actually the Bakongo Uni o de Cabinda e Zaire, For as Armadas de Liberta  o, For a Area ~ Liberation Armed Forces, Air Force (BUCZ-FAL-FA) Mig-21-97's.It would seem lopsided except for the thousands of hours of flight experience the 'Unionists' enjoyed over their Angolan rivals. You also needed to take into account the long training and fanatic dedication of their ground crews to their pilots and their craft. Then you needed to take into account every Unionist aircraft, while an older airframe design, had updated (usually to the year 2000) technology lovingly cared for, as if the survival of their People demanded it.A second and even more critical factor was the element of surprise. At least the PRC and the PLAAF had contingencies for attacks from their neighbors in the forefront of their strategic planning. The Angolans? The only country with ANY air force in the vicinity was the Republic of South Africa (RSA) and they had ceased being a threat with the end of Apartheid and the rise of majority Black rule in that country nearly two decades earlier.In the pre-dawn hours of 'Union Independence Day', the FAL-FA was going to smash every Angolan Air base and air defense facility within 375 miles of Cabinda (the city). Every three hours after that, they would be hitting another target within their designated 'Exclusion Zone'. Yes, this 'Exclusion Zone' included a 'tiny' bit of DRC (Democratic Republic of Congo) territory. The DRC didn't have an air force to challenge them though, so,Inside this 'Exclusion Zone', anything moving by sea, river, road, rail, or air without Unionist governmental approval was subject to attack, which would require neutral parties to acknowledge some semblance of a free and independent B U C Z. Worse for Angola, this 'Zone' included Angola's capital and its largest port, Luanda, plus four more of their ten largest urban centers. This could be an economic, military and humanitarian catastrophe if mishandled.The Angolan Army did not have significant anti-aircraft assets. Why would they? Remember, no one around them had much of an air force to worry about. The FAL-FA in turn could hit military convoys with TV-guided munitions 'beyond line of sight', rendering what they did have useless. It got worse for the Army after dark. The FAL-FA could and would fly at night whereas the average Angolan formation had Zip-Zero-Nadda night fighting capacity.Then geography added its own mountain of woes. As far as Cabinda was concerned, there was no direct land line to their border from Angola. Their coastal road only went as far as the port of Soyo where the Congo River hit the South Atlantic Ocean. Across that massive gap was the DRC where the road was not picked back up. Far up the coast was the DRC town of Muanda (with an airport) and though they did have a road which went north, it did not continue to the Cabindan border.Nope. To get at Cabinda from the south meant a long, torturous travel through northeastern Angola, into the heart of the DRC then entailed hooking west to some point 'close' to the Cabindan frontier before finally hoofing it overland through partially cleared farmland and jungle. Mind you, the DRC didn't have a native air force capable of protecting the Angolans in their territory so,In fact the only 'road' to Cabinda came from the Republic of Congo (Congo) to the north and even that was a twisted route along some really bad, swampy terrain. This had been the pathway of conquest the Angolans took 39 years earlier. The difference being the tiny bands of pro-independence Cabindan guerillas back then couldn't hold a candle to the Amazons fighting to free Cabinda this time around in numbers, zeal, training and up-to-date equipment.Next option ~ to come by sea. They would face a few, stiff problems, such as the FAL-FA having ship-killer missiles, the Angolan Navy not being able to defend them and the Unionists having no compunction to not strike Pointe-Noire in the 'not so neutral' Republic of the Congo if they somehow began unloading Angolan troops. It seemed the Republic of the Congo didn't have much of an Air Force either.Before you think the FAL-FA was biting off more than they could chew, Cabinda, the province, was shaped somewhat like the US State of Delaware, was half the size of Connecticut (Cabinda was 2,810 sq. mi. to Conn.'s 5,543 sq. mi.) and only the western 20% was relatively open countryside where the Angolan Army's only advantage ~ they possessed armed fighting vehicles while the 'Unionists' did not (at this stage of planning) ~ could hopefully come into play.Centered at their capital, Cabinda (City), jets could reach any point along their border within eight minutes. Helicopters could make it in fifteen. To be safe, some of the FAL-FA would base at the town of Belize which was in the northern upcountry and much tougher to get at with the added advantage the Angolans wouldn't be expecting the FAL-FA to be using the abandoned airfield there, at least initially.Where they afraid attacking Angolan troops in the DRC would invite war with the DRC? Sure, but letting the Angolans reach the border unscathed was worse. Besides, the DRC was in such a mess it needed 23,000 UN Peacekeepers within her borders just to keep the country from falling apart. Barring outside, read European, intervention, did "Democratically-elected since 2001" President (for Life) Joseph Kabila want the FAL-FA to start dropping bombs on his capital, Kinshasa, which was well within reach of all their aircraft?Congo (the country), to the north, wasn't being propped up by the UN, or anything else except ill intentions. In reality, it hardly had much of a military at all. Its officer corps was chosen for political reliability, not merit, or capability. Their technology was old Cold War stuff with little effort to update anything and, if you suspected corruption might be a problem across all spectrums of life, you would 'probably' be right about that too.If you suspected the current President had been in charge for a while, you would be correct again (1979-1992 then 2001- and the 'whoops' was when he accidently let his country experiment with democracy which led to two civil wars). If you suspected he was a life-long Communist (along with the Presidents of the DRC and Angola), you'd be right about that as well. Somehow their shared Marxist-Leninist-Communist ideology hadn't quite translated over to alleviating the grinding poverty in any of those countries despite their vast mineral wealth,At this point in the region's history, little Cabinda had everything to gain by striving for independence and the vast majority of 'warriors' who could possibly be sent against her had terribly little to gain fighting and dying trying to stop them from achieving her goal. After all, their lives weren't going to get any better and with the Amazons ability ~ nay willingness ~ to commit battlefield atrocities, those leaders were going to find it hard going to keep sending their men off to die.And then, it got even worse.See, what I had pointed out was there were two oil refineries in Angola, and neither was in Cabinda. Cabinda would need a refinery to start making good on their oil wealth ~ aka economically bribe off the Western economies already shaken over the Khanate's first round of aggressions.But wait! There was an oil refinery just across the Congo River from Cabinda ~ which meant it was attached to mainland Angola. That had to be a passel of impossible news, right?Nope. As I said earlier, it seemed the people of northern Angola were the same racial group as the Cabindans AND majority Catholic while the ruling clique wasn't part of their ethnic confederacy plus the farther south and east into Angola you went, the less Catholic it became.But it got better. This province was historically its own little independent kingdom (called the Kingdom of Kongo) to boot! It had been abolished by Portugal back in 1914.The 'good' news didn't end there. Now, it wasn't as if the leadership of Angola was spreading the wealth around to the People much anyway, but these northerners had been particularly left out of this Marxist version of 'Trickle Down' economics.How bad was this? This northwestern province ~ called Zaire ~ didn't have any railroads, or paved roads, linking it to the rest of the freaking country. The 'coastal road' entered the province, but about a third of the way up ran into this river, which they'd failed to bridge (you had to use a single track bridge farther to the northeast, if you can believe it). It wasn't even a big river. It was still an obstacle though.How did the Angolan government and military planned to get around? Why by air and sea, of course. Well, actually by air. Angola didn't have much of a merchant marine, or Navy, to make sealift a serious consideration. Within hours of the 'Union Declaration of Independence' anything flying anywhere north of the Luanda, the capital of Angola, would essentially be asking to be blown out of the sky.Along the border between Zaire province and the rest of Angola were precisely two chokepoints. By 'chokepoints', I meant places where a squad (10 trained, modernly-equipped troopers) could either see everything for miles & miles over pretty much empty space along a river valley and the only bridge separating Zaire province from the south, or overlook a ravine which the only road had to pass through because of otherwise bad-ass, broken terrain.Two.Zaire Province had roughly the same population as Cabinda ~ 600,000. Unlike Cabinda, which consisted of Cabinda City plus a few tiny towns and rugged jungles, Zaire had two cities ~ Soyo, with her seventy thousand souls plus the refinery at the mouth of the Congo River, and M'banza-Kongo, the historical capital of the Kingdom of Kongo, spiritual center of the Bakongo People (who included the Cabindans) and set up in the highlands strategically very reminiscent of Điện Biàn Phủ.Of Zaire's provincial towns, the only other strategic one was N'Zeto with her crappy Atlantic port facility and 2,230 meter grass airport. The town was the northern terminus of the National Road 100 ~ the Coastal Road. It terminated because of the Mebridege River. There wasn't a bridge at N'Zeto though there was a small one several miles upstream. N'Zeto was also where the road from provinces east of Zaire ended up, so you had to have N'Zeto ~ and that tiny bridge ~ to move troops overland anywhere else in Zaire Province.So you would think it would be easy for the Angolan Army to defend then, except of how the Amazons planned to operate. They would infiltrate the area first then 'rise up in rebellion'. Their problem was the scope of the operation had magnified in risk of exposure, duration and forces necessary for success.The serious issue before Saint Marie and the Host in Africa were the first two. They could actually move Amazons from Brazil and North America to bolster their numbers for the upcoming offensive. Even in the short-short term, equipment wouldn't be a serious problem. What the Amazons dreaded was being left in a protracted slugfest with the Angolan Army which the Condottieri could jump in on. The Amazons exceedingly preferred to strike first then vanish.There was reason to believe a tiny number could have stayed behind in Cabinda to help the locals prepare their military until they could defend themselves. They would need more than a hundred Amazons if Cabinda wanted to incorporate Zaire. The answer was to call back their newfound buddy, the Great Khan. While he didn't have much else he could spare (the Khanate was ramping up for their invasion of the Middle East after all, the Kurds needed the help), he had other allies he could call on.India couldn't help initially since they were supposed to supply the 'Peace-keepers' once a cease-fire had been arranged. That left Temujin with his solid ally, Vietnam, and his far shakier allies, the Republic of China and Japan.First off ~ Japan could not help, which meant they couldn't supply troops who might very well end up dead, or far worse, captured.. What they did have was a surplus of older equipment the ROC troops were familiar with, so while the ROC was gearing up for their own invasion of mainland China in February, they were willing to help the Chinese kill Angolans, off the books, of course.The ROC was sending fifteen hundred troops the Khanate's way to help in this West African adventure with the understanding they'd be coming home by year's end. With Vietnam adding over eight hundred of her own Special Forces, the Amazons had the tiny 'allied' army they could leave shielding Cabinda/Zaire once the first round of blood-letting was over.To be 'fair', the Republic of China and Vietnam asked for 'volunteers'. It wasn't like either country was going to declare war on Angola directly. Nearly a thousand members of Vietnam's elite 126th Regiment of the 5th Brigade (Đặc cáng bộ) took early retirement then misplaced their equipment as they went to update their visas and inoculations before heading out for the DRC (some would be slipping over the DRC/Cabindan border).On Taiwan, it was the men and women of the 602nd Air Cavalry Brigade, 871st Special Operations Group and 101st Amphibious Reconnaissance Battalion who felt the sudden desire to 'seek enlightenment elsewhere, preferably on another continent'.They too were off to the Democratic Republic of Congo, man that country was a mess and their border security wasn't worth writing home about, that's for damn sure, via multiple Southeast Asian nations. Besides, they were being issued fraudulently visas which showed them to be from the People's Republic of China, not the ROC/Taiwan. If they were captured, they were to pretend to "be working for a Communist Revolution inside Angola and thus to be setting all of Africa on fire!" aka be Mainland Chinese.There, in the DRC, these Chinese stumbled across, some Japanese. These folks hadn't retired. No. They were on an extended assignment for the UN's mission in, the DRC. OH! And look! They'd brought tons of surplus, outdated Japanese Self Defense Forces' equipment with them, and there just so happened to be some Taiwanese who had experience in using such equipment (both used US-style gear).And here was Colonel Yoshihiro Isami of the Chūō Sokuō Shūdan (Japan's Central Readiness Force) wondering why he and his hastily assembled team had just unloaded,18 Fuji/Bell AH-1S Cobra Attack helicopters,6 Kawasaki OH-6D Loach Scout helicopters,12 Fuji-Bell 204-B-2 Hiyodori Utility helicopters,6 Kawasaki/Boeing CH-47JA Chinook Transport helicopters and4 Mitsubishi M U-2L-1 Photo Reconnaissance Aircraft.Yep! 46 more aircraft for the FAL-FA!Oh, and if this wasn't 'bad enough', the Chinese hadn't come alone. They'd brought some old aircraft from their homes to aid in the upcoming struggle. Once more, these things were relics of the Cold War yet both capable fighting machines and, given the sorry state of the opposition, definitely quite deadly. A dozen F-5E Tiger 2000 configured primarily for air superiority plus two RF-5E Tigergazer for reconnaissance, pilots plus ground crews, of course.Thus, on the eve of battle, the FAL-FA had become a true threat. Sure, all of its planes (and half of its pilots) were pretty old, but they were combat-tested and in numbers and experience no other Sub-Saharan African nation could match.The Liberation Ground Forces:But wait, there was still the niggling little problem of what all those fellas were going to fight with once they were on the ground. Assault/Battle rifles, carbines, rifles, pistols, PDW, SMGs as bullets, grenades and RPG's were all terrifyingly easy to obtain. The coast of West Africa was hardly the Port of London as far as customs security went. They were going to need some bigger toys and their host nations were going to need all their native hardware for their upcoming battles at home.And it wasn't like you could advertise for used IFV (Infantry Fighting Vehicles), APCs (armored personnel carriers) and tanks on e-Bay, Amazon.com, or Twitter. If something modern US, or NATO, was captured rolling around the beautiful Angolan countryside, shooting up hostile Angolans, all kinds of head would roll in all kinds of countries, unless the country,A) had an Executive Branch and Judiciary who wouldn't ask (or be answering) too many uncomfortable questions,B) wasn't all that vulnerable to international pressure,C) really needed the money and,D) didn't give a fuck their toys would soon be seen on BBC/CNN/Al Jazeera blowing the ever-living crap out of a ton of Africans aka doing what they were advertised to do and doing it very well in the hands of capable professionals.And politics was kind enough to hand the freedom-loving people of Cabinda & Zaire a winner, and it wasn't even from strangers, or at least people all that strange to their part of the Globe. If you would have no idea who to look for, you wouldn't be alone.That was the magic of the choice. See, the last three decades had seen the entire Globe take a colossal dump on them as a Nation and a People. They were highly unpopular for all sorts of things, such as Crimes Against Humanity and 'no', we were not talking about the Khanate.We would be talking about Република Србија / Republika Srbija aka Serbia aka the former Yugoslavia who had watched all their satellite minions (Slovenia, Croatia, Bosnia & Herzegovina, Montenegro, Kosovo and Macedonia) slip away. Despite being reduced to a tiny fraction of their former selves thus fighting two incredibly brutal and bloody World Wars for nothing, Serbia insisted on maintaining a robust armaments industry.Mind you, they didn't make the very best stuff on the planet. That didn't stop them from trying though. Of equal importance was their geographic location and the above mentioned desire for some hard currency without asking too many questions. The geography was simple, you could move even heavy gear unnoticed from central Serbia to the Montenegrin port of Bar by rail and load them up on freighters and off to the Congo you went.The Serbians produced an APC called the BVP M-80A's which weren't blowing anyone's minds away when they started rolling off the production lines back in 1982, plus some over-eager types on the Serbian Army's payroll sweetened the deal by offering 'the rebels' some BVP M-80 KC's and a KB as well.Then they slathered on the sugary-sweet Maple syrup by upgrading a few of the M-80A's to BVP M-98A's. Why would they be so generous? The KC's and KB were the Command & Control variants, so that made sense (C = company & B = battalion commander). The -98A had never been tested in the field before and they were kind of curious how the new turrets (which was the major difference) would behave. 'Our' procurement agents didn't quibble. We needed the gear.Besides, these Slavic entrepreneurs gave them an inside track on some 'disarmed/mothballed' Czech (introduced in 1963) armored mobile ambulances and Polish BWP-1 (first rolled out in 1966) APC's which were either in, or could be quickly configured into, the support variants those ground-fighters would need. The 'disarmed' part was 'fixable', thanks to both the Serbians and Finland. The 'missing' basic weaponry was something the Serbians could replace with virtually identical equipment.It just kept getting better. Unknown to me at the time, the Finnish firm, Patria Hágglunds, had sold twenty-two of their 'most excellent' AMOS turrets ~ they are a twin 120 mm mortar system ~ then the deal fell through. Whoops! Should have guarded that warehouse better. Those bitches were on a cargo plane bound for Albania inside of six hours.The ammunition for them was rather unique. Thankfully, it was uniquely sold by the Swiss, who had no trouble selling it to Serbia, thank you very much! Twenty-two BWP-1's became mobile artillery for the Unionist freedom fighters, though I understood the ship ride with the Serbian and Chinese technicians was loads of fun as they struggled to figured out how to attach those state-of-the-art death-dealing turrets to those ancient contraptions.To compensate, the Serbians added (aka as long as our money was good) two Nora B-52 155 mm 52-calibre mobile artillery pieces and one battery of Orkan CER MLRS (Multiple Launch Rocket System) for long-range artillery, two batteries of their Oganj 2000 ER MRLS for medium range carnage and six batteries of their M-94 MRLS for 'close support' as well. More field-testing new gear for the "freedom fighters" We also managed to 'purchase' ten M-84AS Main Battle tanks plus an M-84A1 armor recovery vehicle. It should have been twelve tanks, but two had 'loading issues'.Not to be deterred, our busy little procurement-beavers discovered four tanks no one was using, in neighboring Croatia. Why wasn't anyone immediately keen on their placement? They were two sets of prototypes, Croatia's improvements on the M-84; the M-95 Degman which was a 'failed redesign' and the M-84D, which was a vast up-grade for the M-84 line which had been sidelined by the 2008 Global economic collapse, after which the project stagnated.It seemed they were all in working order because late one night 'my people' exited a Croatian Army base with them, never to be seen again, until two weeks later when an intrepid news crew caught the distinctive form of the M-95 sending some sweet 125 mm loving the Angolan Army's way. Whoops yet again! At least they hit what they were aiming at and destroyed what they hit, right?By then, millions of other people would be going 'what the fuck?' right along with them as Cabinda's camouflage- and mask-wearing rebel army was laying the smack-down on the Angolans. That was okay; over a million 'free Cabindan Unionists' were in the same boat. Over a thousand Asians with their mostly-female militant translators were right there to prop up their 'Unionist Allies', but then they were the ones with the tanks, armored vehicles, planes and guns, so they were less worried than most.To pilot these tanks, APC, IFV and man this artillery, they had to go back to the Khanate. Sure enough, they had some old tankers used to crewing the T-72 from which the M-84's and -95 Degman were derived. They'd also need drivers for those BVP M-80A's and Polish BWP-1's and OT-64 SKOT's... who were, again, derived from old Soviet tech (just much better). The Serbian artillery was similar enough to Soviet stuff, but with enough new tech to make it 'more fun' for the reservists to 'figure out' how to use.More volunteers for the Liberation Armed Forces! More Apple sales, great apps and voice modulation software so that the vehicle commanders would be heard communicating in Portuguese if someone was eavesdropping. As a final offering the Turkish Navy spontaneously developed some plans to test their long range capabilities by going to, the South Atlantic.On the final leg they would have six frigates and two submarines, enough to give any navy in the region, which wasn't Brazil, something to think about. This was a show of force, not an actual threat though. If anyone called their bluff, the Khanate-Turkish forces would have to pull back. These were not assets my Brother, the Great Khan, could afford to gamble and lose.If someone didn't call that bluff, he was also sending two smaller, older corvettes and three even smaller, but newer, fast attack boats, a "gift" to the Unionists ASAP. The frigates would then race home, they had 'other' issues to deal with while the submarines would hang around for a bit. The naval gift was necessitated by the reality the Unionists would have to press their claim to their off-shore riches and that required a naval force Angola couldn't hope to counter.As things were developing, it was reckoned since a build-up of such momentous land and air power couldn't be disguised, it had to happen in a matter of days ~ four was decided to be the minimum amount of time. More than that and the government of the Democratic Republic might start asking far too many questions our hefty bribes and dubious paperwork couldn't cover. Less than that would leave the task forces launching operations with too little a chance of success.Our biggest advantage was audacity. The buildup would happen 100 km up the Congo River from Soyo, the primary target of the Southern Invasion, in the DRC's second largest port city, Boma. Though across the river was Angolan territory, there was nothing there. The city of roughly 160,000 would provide adequate cover for the initial stage of the invasion.There they grouped their vehicles & Khanate drivers with Amazon and Vietnamese combat teams. The Japanese were doing the same for their 'Chinese' counterparts for their helicopter-borne forces. Getting all their equipment in working order in the short time left was critical as was creating some level of unit dynamic. Things were chaotic. No one was happy. They were all going in anyway.What had gone wrong?While most children her age were texting their schoolmates, or tackling their homework, Aya Ruger ~ the alias of Nasusara Assiyaiá hamai ~ was getting briefings of her global, secret empire worth hundreds of billions and those of her equally nefarious compatriots. She received a very abbreviated version of what the Regents received, delivered by a member of Shawnee Arinniti's staff.When Aya hopped off her chair unexpectedly, everyone tensed. Her bodyguards' hands went to their sidearms and Lorraine (her sister by blood), also in the room on this occasion, stood and prepared to tackle her 'former' sibling to the ground if the situation escalated into an assassination attempt. No such attack was generated, so the security ratcheted down and the attendant returned her focus to her Queen. Aya paced four steps, turned and retraced her way then repeated the action three more times."How many people live in the combined areas?" she asked."The combined areas? Of Cabinda and Zaire?""Yes.""I," the woman referenced her material, "roughly 1.1 million.""What is the yearly value of the offshore oil and natural gas production?""Forty-nine billion, eighty hundred and sixty-seven million by our best estimates at this time,""How many live in Soyo City proper?""Roughly 70,000.""We take Soyo," she spoke in a small yet deliberate voice. "We take and hold Soyo as an independent city-state within the Cabindan-Zaire Union. From the maps it appears Soyo is a series of islands. It has a port and airport. It has an open border to an ocean with weaker neighbors all around.""What of the, Zairians?""Bakongo. As a people they are called the Bakongo," Aya looked up at the briefer. "We relocate those who need to work in Soyo into a new city, built at our expense, beyond the southernmost water barrier. The rest we pay to relocate elsewhere in Zaire, or Cabinda."By the looks of those around her, Aya realized she needed to further explain her decisions."This is more than some concrete home base for our People," she began patiently. "In the same way it gives our enemies a clearly delineated target to attack us, it is a statement to our allies we won't cut and run if things go truly bad.""In the same way it will provide us with diplomatic recognition beyond what tenuous handouts we are getting from Cáel Wakko Ishara's efforts through JIKIT. Also, it is a reminder we are not like the other Secret Societies in one fundamental way, we are not a business concern, or a religion. We are a People and people deserve some sort of homeland. We have gone for so long without.""But Soyo?" the aide protested. "We have no ties to it, and it backs up to, nothing.""Northern Turkey and southern Slovakia mean nothing to us now as well," Aya debated. "No place on Earth is any more precious than another. As for backing up to nothing, no. You are incorrect. It backs into a promise from our allies in the Earth & Sky that if we need support, they know where to park their planes and ships."Aya was surrounded with unhappy, disbelieving looks."The Great Khan is my mamētu meáeda," she reminded them, "and I have every reason to believe he completely grasps the concept's benefits and obligations."The looks confirmed 'but he's a man' to the tiny Queen."Aya, are you sure about this?" Lorraine was the first to break decorum."Absolutely. Do you know what he sent me when he was informed of my, ascension to the Queendom?""No," Lorraine admitted."We must go horse-riding sometime soon, Daughter of Cáel, Queen of the Amazons."More uncertain and unconvinced looks."He didn't congratulate me, or send any gifts. He could have and you would think he would have, but he didn't. He knew the hearts of me & my Atta and we weren't in the celebratory mood. No. The Great Khan sent one sentence which offered solace and quiet, atop a horse on a windswept bit of steppe."Nothing.Sigh. "I know this sounds Cáel-ish," Aya admitted, "but I strongly believe this is what we should do. We are giving the Cabindans and Bakongo in Zaire independence and the promise of a much better life than what they now face. We will be putting thousands of our sisters' lives on the line to accomplish this feat and well over two hundred million dollars.""What about governance of the city ~ Soyo?" the aide forged ahead."Amazon law," Aya didn't hesitate. "We will make allowances for the security forces of visiting dignitaries and specific allied personnel, but otherwise it will be one massive Amazon urban freehold.""I cannot imagine the Golden Mare, or the Regents, will be pleased," the attendant bowed her head."It is a matter of interconnectivity," Aya walked up and touched the woman's cheek with the back of her small hand. "We could liberate then abandon Cabinda with the hope a small band could help them keep their independence. Except we need the refinery at Soyo so the people of Cabinda can truly support that liberty.""So, we must keep Soyo and to keep Soyo, we must keep Zaire province. There is no other lesser border which makes strategic sense ~ a river, highlands, a massive river, an ocean ~ those are sustainable frontiers. You can't simply keep Soyo and not expect the enemy to strike and destroy that refinery, thus we must take Zaire province.""But the Bakongo of Zaire cannot defend themselves and will not be able to do so for at least a year, if not longer. That means we must do so, and for doing so, they will give us Soyo and we will be honest stewards of their oil wealth. We cannot expect any other power to defend this new Union and if we don't have a land stake we will be portrayed as mercenaries and expelled by hostile international forces.""So, for this project to have any chance of success, we must stay, fight and have an acknowledged presence, and if you can think of an alternative, please let me know," she exhaled."What if the Cabindans and Bakongo resist?""It is 'us', or the Angolans and they know how horrible the Angolans can be. Didn't you say the average person their lives on just $2 a day?""Yes.""We can do better than that," Aya insisted."How?" the aide persisted. "I mean, 'how in a way which will be quickly evident and meaningful?'""Oh," Aya's tiny brow furrowed. Her nose twitched as she rummaged through the vast storehouse of her brain."Get me in touch with William A. Miller, Director of the U.S. Diplomatic Security Service. He should be able to help me navigate the pathways toward getting aid and advisors into those two provinces ASAP.""I'll let Katrina know," the attendant made the notation on her pad."No. Contact him directly," Aya intervened. "We established a, rapport when we met. I think he might responded positively to a chance to mentor me in foreign relations.""Really?" Lorraine's brows arched."Yes," Aya chirped."Are you sure, Nasusara?" the attendant stared. She used 'Nasusara' whenever she thought Aya had a 'horrible' idea instead of a merely a 'bad' one."Yes. He owes me. Last time we met I didn't shoot him.""Didn't?" the woman twitched."Yes. I drew down on him with my captured Chinese QSW-06. I didn't want to kill him, but I felt I was about to have to kill Deputy National Security Advisor Blinken and he was the only other person in the room both armed and capable of stopping me.""Why is he still alive?""Cáel Ishara saw through my distraction and then took my gun from me, asked for it actually," she shyly confessed."Would you have shot him?" the aide inquired."What do you think?" Aya smiled.And Then:So, given t

christmas god tv new york director amazon head black president new york city father chicago stories earth china peace mother house work japan french care kingdom war africa russia brothers european chinese ukraine sex global german japanese russian moon mind western army north america dad mom iphone brazil fortune north irish african indian attack security high school argentina fantasy middle east asian portugal vietnam union clear daughter atlantic catholic navy medium narrative cult worse unknown sisters honestly strike south america taiwan bar independence sexuality air force south korea pacific swedish finland twenty republic fuck ukrainian preview nato ot cold war port opposition bless swiss rpg bay delaware command presidents excuse factory globe shut goddess congo soviet union portuguese world war soviet transport gulf cheat bi forty tem croatia communists aew joseph stalin helicopters serbia west africa cobra vietnamese illuminati serpent centered bff finnish explicit belarus patagonia besties wells fargo czech jaguar utility roc marxist kremlin kazakhstan asians bosnia kosovo novels angola atlantic ocean ajax special forces slovenia belize slovakia arial macedonia vm albania apartheid asshole establishment brigades taiwanese maple montenegro appearances helvetica defeats west african trojan georgian democratic republic yugoslavia cease secret societies serbian guinea us marines southeast asian tp kb erotica baltic soviets usf anthrax mongolian ericsson grenades bombers northern hemisphere iron curtain judiciary conn liberta southern hemisphere saharan africa times new roman slavic drc regents send off kongo kurds my mother clans glock kyrgyzstan mig world wars great plains realist prc herzegovina wiggle tajikistan kinshasa regiment turkmenistan chinook tahoma barring executive branch apc armadas queendom crimes against humanity luanda comparable atta subtlety ssr cloud nine angolan manchurian chechen south atlantic us state unionists salamis congo drc boma parul coils gurr unconquered bizarrely antonov loach indian air force democratically communist revolution skot great hunt torm national road sub saharan african epona temujin montenegrin mpla war council un peacekeepers cabinda tamarin congo river miyako bwp apcs literotica pointe noire sukhoi great khan tupolev pdw diplomatic security service ifv more apple special operations group smgs mrls angolans nora b simsun unification war
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17 de Março de 2025 – Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 20:00


Grupo armado M23 cancela ida a Luanda, para negociações com o Governo da RDC. Trump afirma que talvez tenha "algo a anunciar" sobre um acordo de cessar-fogo na Ucrânia após conversar amanhã por telefone com Putin. Angola: Aumento de casos de cólera é alarmante. Ex-ministro angolano membro do MPLA assume presidência de um partido da oposição – o Cidadania - e deixa duras críticas ao governo.

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7 de Março de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 20:00


Oposição moçambicana critica violência policial contra caravana de Venâncio Mondlane. Líderes religiosos angolanos acusados de serem ativistas políticos. Em entrevista exclusiva à DW, porta-voz do Governo da República Democrática do Congo admite acordo de minerais com Estados Unidos.

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20 de Fevereiro de 2025 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Feb 20, 2025 19:59


Em Moçambique, Empresários exigem ao governo garantias de segurança dos seus investimentos no país. Donal Trump suspende financiamentos ao Corredor de Lobito. Analista diz que Angola deve agir rapidamente para não deixar o projeto morrer. Congoleses em Angola preocupados com conflito no leste da RDC.

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14 de Fevereiro de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 20:00


Exclusão de Jonas Savimbi e Holden Roberto das homenagens nos 50 anos de independência de Angola é espelho da "narrativa dominante" do MPLA, diz analista. Em Moçambique, Daniel Chapo é candidato único à presidência da FRELIM, mas há entraves legais. Corrente anti-Ocidente deixa Europa mais longe das matérias-primas do Sahel.

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13 de Fevereiro de 2025 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 20:00


Moçambique: Desejo que Chapo passe a liderar a FRELIMO e deixe de ser um "vassalo" choca com a Constituição. Desconfiança no contexto da crise política continua a deixar polícias receiosos de usar o uniforme. Angola: MPLA promete avançar com Pacote Autárquico, mas a oposição e sociedade civil mostram ceticismo. Alemanha: Que influência podem ter os atentados terroristas contra civis nas eleições?

E o Resto é História
Alvor: um acordo sobre Angola condenado à morte

E o Resto é História

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 40:37


Entre 10 e 15 de janeiro de 1975, representantes do MPLA, da UNITA e da FNLA negociaram a constituição de um governo de transição para a independência de Angola. Pouco depois, rebentava a guerra civilSee omnystudio.com/listener for privacy information.

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22 de Janeiro de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 20:00


Em entrevista à DW, Lutero Simango, líder do MDM, defende reformas estruturais em Moçambique. Em Angola, deputado da UNITA deve ser hoje suspenso por ter usado indevidamente viatura protocolar. Africanos estão divididos com regresso de Donald Trump à Casa.

Conversas à quinta - Observador
"Foi muito rápida a perda do otimismo em Angola"

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Jan 20, 2025 55:24


A sovietização da sociedade, os esquemas para fintar o que não funcionava e a guerra vivida pelo MPLA. Manuel Fonseca conta como viveu a Revolução em Angola — onde a mãe achou que ele tinha morrido.See omnystudio.com/listener for privacy information.

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7 de janeiro de 2025 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 19:46


Em Angola, analista político prevê que se Abel Chivukuvuku se aliar ao MPLA, será o seu fim político. Inocêncio de Brito, preso no conhecido processo dos "15 mais 2", comenta à DW o impacto do indulto presidencial no movimento cívico angolano. O MNE português apela a Venâncio Mondlane para que seja "um fator de estabilização e reconciliação nacional" ao regressar ao país na quinta-feira.

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19 de Dezembro de 2024 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 19:59


Nyusi pede fim da violência em Moçambique e o respeito pela decisão que o Constitucional vai anunciar na segunda-feira.Devido a incerteza sobre a validação dos resultados, turistas estão a cancelar reservas de alojamento em Moçambique.Governo moçambicano acaba de decretar dois dias de luto após 73 mortos pelo ciclone Chido.Mara Quiosa é a nova vice-presidente do MPLA.

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18 de Dezembro de 2024 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Dec 18, 2024 19:59


Venâncio Mondlane discutiu hoje a crise pós-eleitoral com os deputados do Parlamento Europeu.Organizações defensoras dos Direitos Humanos manifestam-se preocupadas com o envolvimento de crianças nos protestos.Em Angola, analistas dizem que João Lourenço sai com poder reforçado no Congresso no MPLA.

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18 de Dezembro de 2024 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Dec 18, 2024 20:00


Falta uma semana para o Natal, quadra festiva que este ano poderá sair mais cara ao bolso dos moçambicanos. Empresários portugueses estão tristes e preocupados com a atual e futura situação político-social em Moçambique. Em Nampula, o Gabinete Provincial de Combate à Corrupção deteve antigo diretor dos Serviços Provinciais de Infraestruturas por suspeita de branqueamento de capitais.

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16 de Dezembro de 2024 - Jornal da Noite

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Play Episode Listen Later Dec 16, 2024 20:00


Venâncio Mondlane anuncia semana de luto em Moçambique, a começar na quinta-feira. Ciclone Chido faz 15 mortos no norte de Moçambique. João Lourenço quer mais jovens no bureau político do MPLA. E Governo alemão perdeu moção de confiança, abrindo portas para eleições antecipadas.

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11 de Dezembro de 2024 - Jornal da Manhã

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2024 20:00


Moçambique: Termina hoje a quarta fase das manifestações pós-eleitorais. E Venâncio Mondlane promete tomar posse em janeiro de 2025. Transportadores fazem contas dos prejuízos das manifestações na área metropolitana de Maputo. Em Angola: MPLA celebra 68 anos de existência. O partido regista altos níveis de contestação pública diz analista. Mercenários europeus operam na RDC.

Appels sur l'actualité
[Vos questions] COP29: quel bilan pour les pays menacés par le changement climatique ?

Appels sur l'actualité

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 19:30


Ce matin, les journalistes et experts de RFI répondaient à vos questions sur le candidat pro-russe en Roumanie, les manifestations en Angola et les difficultés sportives rencontrées par le club Manchester City. COP29 : quel bilan pour les pays menacés par le changement climatique ? À l'issue de la COP29 à Bakou, les pays les plus développés ont promis une aide de 300 milliards de dollars aux pays les plus menacés par le dérèglement climatique. Pourquoi les pays vulnérables estiment-ils que cette somme ne soit pas suffisante ? Comment expliquer que la question des énergies fossiles n'est pas mentionnée dans les principaux textes de l'accord final ?Avec Simon Rozé, chef du service environnement-climat de RFI.Roumanie : un candidat pro-russe en tête du premier tour de la présidentielle En Roumanie, un candidat indépendant pro-russe, Calin Georgescu, est arrivé en tête du premier tour de la présidentielle. Comment expliquer la percée surprise de ce candidat peu connu ? Quelles sont ses chances de remporter la présidentielle ? Face à son soutien à la Russie, quels sont les risques pour l'Union européenne et pour l'OTAN s'il remporte l'élection ?Avec Romain Le Quiniou, directeur général d'Euro Créative, un centre de réflexion français sur l'Europe centrale et orientale. Angola : manifestations contre le parti au pouvoir L'Unita, principal parti d'opposition en Angola, a organisé des manifestations contre la pauvreté et la mauvaise gestion du gouvernement de João Lourenço. C'est le premier grand rassemblement depuis les élections contestées de 2022. Quelle est la situation actuelle dans le pays qui explique un tel rassemblement ? Comment réagit le parti au pouvoir, le MPLA ? Peut-il finir par céder à la pression de l'opposition ?Avec Didier Péclard, professeur de Science politique et études africaines à l'Université de Genève. Football : Manchester City dans une mauvaise passe Les Sky Blues ont enchaîné cinq défaites consécutives, toutes compétitions confondues. Une situation inédite pour le club anglais depuis l'arrivée de Pep Guardiola. Comment expliquer ces difficultés ? S'agit-il d'un problème d'effectif ou de tactique ? Comment l'entraîneur compte-t-il redresser la barre ?Avec Olivier Pron, journaliste au service des sports de RFI.