Portuguese footballer
POPULARITY
Sérgio Godinho é a Quarta da Manhã, a Joana Marques fala sobre o português do português Sam the Kid e uma dedeira perdida no fogão da Ana dá origem ao maior mistério da manhã.
A paz, o pão, habitação, saúde, educação. É assim que começa uma das músicas mais conhecidas de Sérgio Godinho. É um tema do ano da revolução dos cravos. Sérgio Godinho | À queima roupa (LP) | Liberdade | 1974
Neste episódio especial, gravado ao vivo na Biblioteca Nacional, exploramos as raízes intelectuais que moldaram a Revolução de 25 de Abril de 1974. Com a moderação de Victor Pereira, o debate reúne os ilustres convidados João Leal, Jorge Pedreira, Maria de Lurdes Rosa e Miriam Halpern Pereira para discutir as influências e inovações historiográficas que desafiaram o regime ditatorial do Estado Novo. O ponto de partida é o manifesto de Ernesto Melo Antunes, lido em Cascais a 5 de março de 1974, onde se defende que a solução para o problema ultramarino é política e não militar. Esta ideia, também expressa por António de Spínola em "Portugal e o Futuro", reflete os verdadeiros interesses do povo português e os seus ideais de justiça e paz. Durante o Estado Novo, muitos cientistas sociais, tanto em Portugal como no exílio, desafiaram a visão imposta pela ditadura. Eles investigaram a história e a sociedade portuguesa, desvendando os bloqueios e desigualdades, e desconstruindo a propaganda do regime. Apesar das adversidades, as suas obras circularam amplamente, influenciando o pensamento crítico e preparando o terreno para a revolução. Neste episódio, discutimos as contribuições de António Borges Coelho, António Henrique de Oliveira Marques, Miriam Halpern Pereira e Vitorino Magalhães Godinho, e como as suas pesquisas moldaram a compreensão da história de Portugal durante um período de grandes mudanças sociais e económicas. Também exploramos a recepção dessas obras nas vésperas do 25 de Abril e o impacto duradouro que tiveram na sociedade portuguesa. Oiça aqui o debate gravado na Biblioteca Nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O áudio-árbitro Pedro Henriques dá nota positiva (6 em 10) a Luís Godinho. Apesar de um critério disciplinar imperfeito, esteve bem na expulsão a Moutinho e no golo anulado a Gyökeres.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A vaidade está nas roupas ou nas atitudes? Não perde este Debate 93, você vai aprender muito!!!
Há cinco novas exposições para ver em Lisboa e no Porto. No Ensaio Geral vamos ao MAAT, ao MAC CCB e a Serralves. Mais à frente uma peça de teatro clássica, mas que será desconstruída pela companhia Chapitô, as sugestões de Guilherme d'Oliveira Martins e a música de Sérgio Godinho. Seja bem-vindo ao Ensaio Geral.
Muitos conhecem Sérgio Godinho como cantor mas talvez passe despercebido que o músico tem também uma vasta carreira no cinema, que se prolonga há quase 50 anos.No passado dia 8 de Fevereiro, o CineClub Bairrada exibiu em Cantanhede "Os Demónios de Alcácer-Kibir", o seu filme de estreia. No final, ficámos à conversa com o próprio e ao vivo, para recordar não só filme mas também outras produções estrangeiras e alguns grandes nomes americanos com quem contracenou e que poucos imaginariam.
Ele é um dos grandes trovadores do nosso país. As suas letras são tão preciosas que deveriam ser ensinadas nas escolas como, noutra geração, as de Sérgio Godinho, José Mário Branco ou Zeca Afonso. Samuel Úria reflete sobre o mundo e sobre si próprio num balanço entre o sagrado e o profano, com o coração na boca e na guitarra, a anca bem colocada na pop e a prosa muito afiada com reflexão, crítica, protesto, mas também fé, amor e esperança. No final de 2024, o cantautor das patilhas lançou o disco 2000 A.D., um álbum que foi beber à sua própria inquietação e que é um espelho dos tempos nebulosos e turbulentos que vivemos. No próximo dia 12 de fevereiro, formará dupla com Manel Cruz em mais uma edição do “Conta-me uma Canção” e em Outubro irá lançar-se à prova de fogo dos Coliseus. Ouçam-no na primeira parte da conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Na véspera de editar o novo álbum, “Ana Márcia”, Márcia regressa ao Posto Emissor para falar de infância, luto e maternidade, das colaborações com Sérgio Godinho e Jorge Palma e do sucesso inesperado de ‘A Pele que Há em Mim’. Neste novo episódio, voltamos aos Grammys, recordamos Marianne Faithfull e Renato Júnior e falamos do regresso à estrada de Beyoncé e AC/DC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma cabana no meio da neve, um velho com um segredo e um visitante que bate à porta. Uma premissa simples que dá o mote a Era Uma Vez no Apocalipse, uma tensa curta-metragem portuguesa que tem dado nas vistas em alguns festivais. Tiago Pimentel sai detrás das câmaras para nos contar como foi juntar os atores Paulo Calatré e Sérgio Godinho, confinados e em confronto.Pelo meio, recuperamos a rubrica "Errar é Umano" para recordar o Predador original e olhar de perto um dos erros de cinema que mais comichão nos faz desde que passou na televisão.
O presidente da Câmara de Sintra eleito pelo PS, Basílio Horta, elogia a escolha de Ana Mendes Godinho e diz que a candidatura vem a tempo de lutar pela vitória. Pelo caminho, deixa ainda elogios a Marco Almeida, do PSD. See omnystudio.com/listener for privacy information.
"Leuchtfeuer", op englesch "The Beacon", vun der irescher Auteurin Nancy Harris, ass no "Die Laborantin" dem Metteur en scène Fábio Godinho seng zweet Koproduktioun mam Staatstheater Mainz. Wat wéi ee klassesche Krimi kléngt, ass u sech een intiimt Stéck iwwer komplex Familljerelatiounen an d'Roll vum Kënschtler an der Gesellschaft. Am Studio sinn de Fábio Godinho, d'Schauspillerin Jil Devresse an de Schauspiller Philippe Thelen, fir iwwert d'Produktioun ze schwätzen.
Um total de 27 faltas e 2 amarelos, em "jogo fácil mas bem conduzido" por Luís Godinho. No caso do jogo, apareceu o VAR "para ajudar no penálti bem assinalado" por mão de Petrasso. Nota 7 (em 10).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como ter paz com quem não quer paz?? Não perde mais um incrível Debate 93!!
Jason's journey is a masterclass in resilience, purpose, and transformation. From navigating the challenges of entrepreneurship across industries like credit card processing, real estate, and cannabis, to overcoming personal and legal setbacks, Jason shares how faith and perseverance became his guiding lights. Discover how he turned obstacles into opportunities, rebuilt his life, and created a business that reflects his true passion and purpose. This episode is packed with lessons for entrepreneurs, leaders, and anyone striving to create a meaningful impact.
O jornalista João Godinho, que esteve no local, descreve hoje um "ambiente de absoluta tranquilidade". Acrescenta que "nem parece que houve um tiroteio ontem". Paradeiro de homicida é desconhecido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje, falamos de um tema urgente: a infância e como as experiências vividas nesta fase moldam o futuro. Tempo de necessidade máxima de amor e proteção. O que acontece quando a proteção falha? Como podemos ajudar crianças em risco? E o que podemos aprender sobre o papel das famílias, das escolas e da sociedade? Nesta conversa ouço Rui Godinho, psicólogo e diretor da Infância e Juventude da Santa Casa da Misericórdia, um especialista com décadas de experiência a salvar, literal e simbolicamente, crianças maltratadas. Por vezes acordamos, chocados, com as consequências diretas de uma infância infeliz. Uma adolescente de 16 anos matou a irmã e, no tribunal, disse: “Estar na cadeia é melhor do que estar em casa.” Este caso, que começou com maus-tratos familiares e culminou numa tragédia, expõe um padrão: a comunidade, muitas vezes, não vê os sinais ou não age a tempo. “Este não foi um crime isolado”, ouvi eu explicar Rui Godinho. “Ele é o resultado de anos de negligência e violência.” Professores relataram que a jovem era agredida pelo pai à porta da escola, e ainda assim, ninguém interveio. Este caso levanta questões difíceis: por que motivo instituições como escolas ou centros de saúde não identificaram o problema antes? Provavelmente os sistemas de proteção estão desatualizados e focados apenas nos sinais mais óbvios, como pobreza extrema ou agressões físicas visíveis, enquanto maus-tratos psicológicos, mais subtis, continuam a ser ignorados. Quando a negligência ou maltrato é detetada, estas crianças são retiradas do seu ambiente familiar. Idealmente para encontrar uma vida melhor. Muitas crianças em risco são acolhidas por famílias ou colocadas para adoção. Entretanto, ficam à guarda de instituições financiadas pelo estado. Mas tanto o acolhimento como a adoção requerem mais do que boa vontade. “Estas crianças vêm de histórias difíceis”, ouvi eu “Muitas vezes, testam os limites dos novos cuidadores porque nunca tiveram estabilidade.” Rui Godinho dá um exemplo simples: quando uma criança finalmente encontra um ambiente seguro, pode desafiar os pais adotivos como forma a verificar se os laços são reais. Esse comportamento não é de rejeição, mas sim uma tentativa de construir confiança. De validar. Uma espécie de “vamos lá ver se gostas mesmo de mim a sério” O psicólogo sublinha a importância de preparar as famílias para lidarem com estas situações. Além disso, destaca que, em Portugal, ainda há uma cultura muito centrada em instituições, quando o ideal seria que mais crianças pudessem ser acolhidas em famílias. A lei tem hoje várias possibilidades: da clássica adopção, às famílias de acolhimento e até ao apadrinhamento civil. E o número de crianças em instituições tem vindo a descer. Nesta conversa olhamos também para as infâncias felizes. E ao extremo oposto: os pais demasiado protectores. Fixem o conceito “hiperparentalidade negligente”. Este tipo de proteção excessiva reflete um medo exagerado dos riscos, que impede as crianças de aprenderem a lidar com desafios. Ele sugere que os pais deixem espaço para os filhos experimentarem e errarem, de forma segura. É nesse equilíbrio entre proteção e liberdade que as crianças desenvolvem competências para a vida adulta. A educação na Primeira Infância é crítica. As diferenças no início da vida podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma criança. Aos 3 anos, uma criança de uma família com menos recursos pode conhecer 400 palavras, enquanto outra, de um contexto mais favorecido, pode chegar às 1200. Esta disparidade, explica, não é apenas numérica: é uma barreira que define o acesso ao conhecimento, à leitura e, mais tarde, ao emprego. A solução? Investir na educação desde cedo. Creches e pré-escolas de qualidade são fundamentais para reduzir estas desigualdades. Mais importante ainda, criar ambientes que estimulem as crianças a explorar, pensar e interagir com o mundo. Afinal comunicar.
O caso de jogo foi o anular do Golo ao Samu e o recomeço com penalti por falta de Pepê por braço na bola no inicio da jogada. VAR foi decisivo e assertivo em lance crucial. Luís Godinho também esteve sempre bem. Nota 7 em 10.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um episódio intenso e romântico (não cheesy!) cheio de descobertas e discos novos que precisam de ser explorados. Esta semana falamos sobre a complexidade dos algoritmos atuais, sobre evolução de personas musicais e sobre a beleza que uma canção pode conter e transpor para as nossas vidas.Playlist:"Sunday", Annahstasia "Tua Boca", Itamar Assumpção"Tell Me Who You Are Today", Beth Gibbons"Dancemos no Mundo", Sérgio Godinho
Vida de aparência é o tema deste Debate 93 que você não pode perder!!!
A exposição "Marias de Abril: o cravo no feminino" é inaugurada esta quarta-feira, 4 de Dezembro, na Casa de Portugal André de Gouveia, na cidade universitária de Paris. O vernissage junta a artista plástica Melanie Alves e a cantora A Garota Não, nome artístico de Cátia Oliveira. A exposição homenageia mulheres que resistiram à ditadura do Estado Novo, muitas vezes esquecidas pela história, incluindo pintura, instalações, bordados ou ainda cerâmicas. RFI: Como é que surge este encontro entre os vossos trabalhos?Melanie Alves: Eu acho que é quase o destino. Quando começámos a falar com a Maison du Portugal acerca de fazer uma exposição, e com o aniversário dos 50 anos do 25 de Abril, comecei a ver que não havia vozes de mulheres. A história era sempre contada no masculino. Eram sempre generais, políticos, polícias, o ditador. Quando comecei a procurar, achei que fazia todo o sentido fazer esta homenagem a mulheres e retirá-las da sombra. Dizem que atrás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Comecei a questionar onde é que estavam as grandes mulheres. Sinto que há uma grande ligação com a Cátia, admiro imenso o trabalho dela - ela sabe-o e para mim é importante contar histórias, tentar mexer com as pessoas, tentar mostrar a importância e a valorização da vida humana e neste caso das mulheres, fazer realmente com que haja outras perspectivas, outros pensamentos ou unir comunidades. E sinto que a Cátia fala disto muito bem nas suas canções.Cátia, como recebeu este convite por parte da Melanie?Cátia Oliveira: Tenho de confessar logo à partida que não conhecia de todo a obra da Melanie, muito infelizmente, mas cheguei, como se diz; tarde, mas com muita vontade. Este e-mail da Melanie e da sua produtora fez-me sentir muito lisonjeada. Não é a minha primeira vez em Paris, mas é a primeira vez em Paris no sentido em que vim convidada para trabalhar. Depois lisonjeou-me sobretudo a ideia de poder fazer parte de um encontro que também a mim me significava muito. Não era a ideia de só vir dar um pequeno concerto em Paris. Não era esse o deslumbre, mas era a ideia de vir participar num encontro onde as peças, a ideologia por detrás das peças, a preocupação ambiental, a preocupação activista com o papel da mulher no que é que foi e no que é agora e no que nós queremos que seja agora o papel da mulher.Depois de perceber o percurso da Melanie porque eu também sou um bocadinho exigente com as parcerias que faço, e não tem nada a ver com vaidade, mas com a ideia de precisar de perceber se o nosso encontro vai ser um encontro de almas. Não tem a ver com estatuto ou não ter estatuto. Pode ter começado agora, mas se tem a ideia, se tem a beleza do que quer passar, se me faz sentido, se tem intenção, para mim está tudo bem. Quando fui um bocadinho ao passado da caminhada artística que a Mélanie tem feito, percebi que ela também tem este trabalho muito envolvido com o trabalho social, com esta matriz transformadora do tempo. Um dos projetos que me tocou, que ela tinha feito anteriormente, foi um trabalho grande com mulheres reformadas, com um projecto sobre a terceira idade.Melanie: O projecto As vozes da Avó.Cátia: Esta consciência e este desejo de fazer um trabalho artístico e consequente. Esta parte para mim é que é a ponte que nos faz trabalhar em conjunto aqui em Paris. Depois há uma coisa muito curiosa: num mundo tão imenso e a Melanie é misturada, todos somos, mas ela poderá falar disso melhor, mas viveu muito tempo fora de Portugal, mas somos curiosamente da mesma cidade, Setúbal, que é a coisa curiosa. Temos a mesma idade....Melanie: Temos a mesma idade, somos da mesma cidade, provavelmente até temos as mesmas referências de crescer lá da zona. Dou por mim a pensar que nos cruzamos nos sítios sociais, não no Liceu, mas se calhar nos sítios de convívio. É muito interessante. O destino tem destas coisas.Parte destas oito mulheres que tomaram a palavra a dada altura na História. Estas mulheres representam aquelas que não puderam fazê-lo?Melanie: Com a escolha destas mulheres, tentei demonstrar que no mundo de hoje estamos todos em correria, estamos todos demasiado estimulados pela tecnologia, pelos media, pelas redes sociais e tudo mais, estamos cada vez mais individualistas e estamos a perder o toque humano. Estamos a desvalorizar a vida humana.Acho que ainda há muitas grandes mulheres para saírem da sombra do Estado Novo. Estas foram as que mais tocaram, que mais me intrigaram por certos detalhes, mas o que acho que é importante realçar é que, cada uma à sua maneira, directa ou indirectamente, mais ou menos conhecida, cada uma tem a sua história com valor e importância. Não é só a escritora mais conhecida ou a poeta mais impactante, que realmente tem uma história importante para ser contada.Temos o caso de, por exemplo, da Conceição Ramos, cuja história é pouco conhecida. Ela foi praticamente a vida toda criada de serviço, antes disso trabalhou no campo, desde os 14 anos. No entanto, foi tentando perceber como ajudar, foi encontrando a sua comunidade até na sua paróquia, na igreja e fundou o Sindicato do Trabalho Doméstico. Não estamos a falar de uma pessoa que foi à faculdade, que estudou, que tinha influências a nível familiares, ou seja o que for, não: ela disse basta! E defendeu que ser criada de serviço é um trabalho que decidiu fazer, um trabalho digno...Cátia: Um trabalho com horários e que não implica extras sexuais.Mélanie: Exactamente! Com direitos, defendendo que tinha de haver regras e respeito. Hoje em dia ainda se vê muito isto, infelizmente. Mas é preciso perceber, para o motor gigante do mundo consiga rodar a 24 horas, que todos os trabalhos são importantes; desde a empregada doméstica até ao Presidente da República.No vosso trabalho vocês também dizem basta?Cátia: Dizemos todos os dias. Posso falar com mais propriedade sobre a música e menos das artes plásticas ou de outro sector das artes. Sinto que enquanto música, para ser a música que quero ser, abdico de muita coisa. Também digo que não a muita coisa e isso faz com que as consequências a seguir sejam que haja menos disponibilidade para nos receber, menos visibilidade dada ao trabalho. Fala-se do assédio sexual no cinema, por exemplo, mas também na música. Isto é muitíssimo sentido.Começa a falar-se e, mais recentemente, no jazz português...E o jazz português é um exemplo tristíssimo porque é uma coisa muito mais transversal a qualquer género porque aquilo não é só na casa do jazz. Nós vamo-nos conhecendo enquanto artistas, vamos marcando uma espécie de identidade. É o que tenho de fazer. Muitas vezes é preciso perceber que não quero tocar no Festival X porque aquele festival, para mim, não cumpre nenhum papel cívico, consciente, constructivo, transformador, alargador de consciência.As ligações de que falava no início da entrevista?Sim, claro. Porque determinado evento é patrocinado por pelo banco Y ou pela gasolineira tal. Eu até posso ir a esse festival, mas é importante que eu diga nesse festival que a gasolineira tal me envergonha enquanto cidadã, pelos lucros multimilionários que têm anualmente num país que está a viver com tantas dificuldades e tantas misérias. Depois percebo que isto há de ter consequências.Tem consequências?Sim. Esse festival, por exemplo, a que me refiro, duvido que mais algum dia me convidem para fazer um concerto, mas fico muito mais tranquila se pensar que cumpri o meu papel de artista. Para mim, ser artista tem que ter algum papel de transformação e de provocação.Neste ano em que se assinalam 50 anos de liberdade em Portugal, o que significa para vocês a palavra a liberdade?Melanie: Tenho assim, como se diz em inglês mixed feelings, por um lado, dou graças às mulheres e homens que lutaram, que foram oprimidos, que foram agredidos, que lutaram por nós para pavimentar o nosso caminho, para nós podermos sentir que somos livres hoje. Por outro lado, às vezes sinto-me um bocado desiludida. Sinto-me desiludida de termos que continuar a falar sobre igualdades. Sinto-me um bocado desiludida de sentir que quando estamos a falar de igualdade de direitos estamos a falar de igualdade de direitos perante homem e mulher. Mas eu estou a falar de igualdade perante; empregada doméstica e político. Percebemos que as coisas são diferentes e que isto é tudo muito complexo. Tudo bem que as coisas têm hierarquias diferentes, mas eu acho que há um grande basta: Como é que falamos sobre liberdade e, no entanto, vemos situações no nosso país, em Portugal, de pessoas por causa de taxas, por causa de inflação, seja por que razão, perdem empregos, não podem pagar rendas. Ainda há uma situação muito complexa e sinto-me desiludida por não estar resolvida, passados 50 anos.Cátia, sente que ainda hoje, o impacto da censura e das desigualdades do Estado Novo se refletem nas nossas gerações, 50 anos depois?Cátia: É que nem consigo comparar. Se eu pensar na música e pensar no percurso como o do Zeca Afonso, do Sérgio Godinho, doJosé Mário Branco que tiveram que sair do país porque ali a palavra deles era terminantemente proibida. Acho que não estou num momento em Portugal em que possa sequer comparar. Daí que eu até tenho aqui um problema quando me apresentam como cantora de intervenção, fico com um bocadinho de desconforto porque cantor de intervenção, para mim tem este período cronológico muito marcado e está muito associado àquela pré 25 de Abril, toda aquela fase final da ditadura pela qual contra a qual esta gente lutou muito.Para preparar esta entrevista e ao descobrir este trabalho da Melanie Alves foi impossível não pensar no trabalho do livro pioneiro As mulheres do meu país de Maria Lamas e mais recentemente no filme de Marta Pessoa Um nome para o que sou e no livro da Susana Moreira Marques Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro. São mulheres que viajaram com um livro para perceber a própria história. É isso que também procura fazer? Mélanie: A certa altura da minha vida não fazia sentido continuar a fazer arte que fosse o eu e eu e o que me acontece a mim mesmo, sentia que faltava qualquer coisa e foi aí que comecei a virar-me para os problemas sociais e para o que acontece em tanto sítios onde estou, como no mundo. Começo logo a sorrir, a pensar nas mulheres do meu país, porque eu sinto uma grande proximidade, relativamente ao facto de Maria Lamas ter dito um basta. Foi um basta também porque estava a ser censurada, simplesmente por estar a demonstrar que a mulher portuguesa era maioritariamente analfabeta camponesa, vivia em situações precárias e trabalhava imenso. Foi censurada por isso e decidiu durante dois anos viajar de norte a sul e descrever essa realidade.Até me arrepio porque quando eu acabei as vozes da avó, essa era a minha ideia; fazer dois anos e provavelmente ainda vai acontecer, mas como eu sentia que os avós e os senhores estavam tão isolados, queria ir de norte a sul as aldeias assim mais remotas, falar e entrevistar e dar a conhecer a história.A exposição para mim não é para ter simplesmente a minha perspectiva ou a minha retórica. É para intrigar e para fazer as pessoas pensar, para terem curiosidade. Porque quando decidi fazer esta exposição sobre as mulheres conhecia muito poucas mulheres que tinham lutado contra a opressão da ditadura. Dei por mim a achar que era ignorância minha de realmente conhecer tão poucas. Mas quanto mais pesquisei, estudei e mais comecei a falar com o meu núcleo de pessoas, notei que não era só minha ignorância. Há uma ignorância geral, muita gente não conhece até os nomes mais mediáticos.Cátia: A Maria Barroso, por exemplo.Mélanie:A Maria Barroso é completamente uma mulher sombra. Ainda hoje, a maioria de nós ainda pensa nela como a primeira-dama, mulher de Mário Soares, mãe de João Isabel. Não fazia ideia que ela foi a única mulher e co-fundadora do Partido Socialista na Alemanha. Pensava que era erro meu, ignorância minha, mas afinal não. É somente isso que eu quero com esta exposição: apreciarmos, ouvirmos, haver mais união, haver mais conversa e intrigar as pessoas para que tenham realmente vontade de saber. Levar as pessoas a querer pesquisa mais acerca da Conceição, da Celeste ou da Maria Barroso. Até posso lançar aqui um desafio para quem nos estiver a ouvir: pesquisar ainda mais, mais mulheres de Abril, mais Marias de Abril. Porque decerto e eu acredito piamente nisto, que todos temos uma história importante para ser contada. Há aí mais mulheres à espera para serem reveladas.Canta como se nos estivesse a fazer uma confidência, com uma entoação que revela tanto vulnerabilidade como uma força ou uma impulsão. De onde é que vêm?Cátia: Eu acho que até a maior parte das canções que escrevo vêm exactamente desse lugar de vulnerabilidade. Acho muitas vezes que a música salva-me de lugares muito angustiados. Falava há pouco de uma certa desilusão e às vezes a desilusão também me angustia muito. Acho que sou um bocadinho fantasiosa sobre o poder popular e o poder do colectivo. E depois também me desiludo com alguma frequência. Acho que a maneira de transformar isto é fazer canções que possam ser um reflexo ou que possam ter um reflexo disto, mas que sejam as canções que contenham uma certa dose de esperança para não cantar só a angústia e o desespero e o mal-estar, acho que o activismo na música também não passa por aí e eu não penso nada em mim como uma activista, mas estou a pegar mais nisto, até porque é uma palavra que a Mel usa bastante e estou a pregar por aí. Sinto que sim, que a música acaba por reflectir a forma como eu apreendo o mundo e como movimento no mundo. Há muita vulnerabilidade e, às vezes, instabilidade, mas também há uma grande vontade de que isto possa ser sempre um dia melhor.A Cátia Oliveira é hoje uma das cantoras mais ouvidas em Portugal. Ganhou o prémio de Melhor Trabalho Popular em 2024 da Sociedade Portuguesa de Autores. O último trabalho de 2 de Abril foi considerado um dos melhores discos do ano. O que é que este reconhecimento, o que é que estes prémios acrescentam, mudam alguma coisa?Não mudam nada. Não vou dizer que também não sabem nada porque todos nós precisamos de alguma espécie de validação e aquela validação que nos chega no mais imediato. Comigo funciona em mandar música ao meu pai, eu mando um texto que escrevi ao meu pai e ele é um barómetro muito interessante e muito curioso. A validação dele importa. Às vezes não é validação, é opinião dele. O que é que ele sente sobre aquilo porque ele sente bem a coisa, percebe quando a música tem alguma coisa que possa ser interessante.A música chega a si pelo seu pai?Não, acho que vem mais da minha mãe. Eu acho que a minha mãe usava muita música para cantar aquele dia a dia difícil.Cantava?Cantava muito, cantava a fazer a lida da casa, trabalhar na costura. Ela teve tantas amarguras, tantas agruras na vida que o canto realmente espanta alguns demónios. E as mulheres da minha família tem muito isso. A minha avó também adora cantar. Às vezes o mundo estava a cair dentro de casa, mas ela ia para o postigo, no bairro de pescadores, lá em Setúbal, abria o postigo e cantava e as vizinhas juntavam se à porta. É muito engraçado porque há vizinhas que ainda me dizem a tua avó cantava tão bem e às vezes lá dentro aquilo estava tudo assim, muito frágil. Acho que também herdei um bocadinho isso, mas pronto. Voltando à questão dos prémios, não mudam nada, mas há sempre um certo sentimento de que eu, na verdade, só tenho 30.000 ouvintes nas plataformas digitais, o que é um número irrisório para uma população como a de Portugal.As plataformas e o número de seguidores dizem muito?Até diz sobre a minha música e sobre aquilo que eu escrevo, o que é que representa para o outro. Se há 30.000 pessoas a ouvir.30.000 pessoas que têm acesso, mas há quem não tenha acesso ou quem use outras formas para ouvir música?Também e eu vendo muitos CDS. Não muda nada, mas acaba por dar uma espécie de conforto de olha, não tens muitos ouvintes, não tens muitos seguidores, mas há sempre alguém que acha que aquilo que tu estás a fazer é importante e pode acrescentar alguma coisa. Eu acho que é isso.
nvestigadores da Universidade de Coimbra estão a desenvolver metamateriais capazes de reduzir o impacto do ruído e das vibrações nas construções.
A propósito da polémica das faixas do Chega, Ana Mendes Godinho afirma que o PAR devia ter sido "mais firme". A ex-ministra socialista defende ainda a proposta do PS para aumento das pensões.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bom dia Agro 01/11/24 - Trigo no Paraná, com Carlos Hugo Godinho, Engenheiro Agrônomo do Deral
No quarto show da turnê do Boia por terras lusitanas, tivemos como convidados especialíssimos MP, vulgo Miguel Pedreira, o paralelo português de Bruno Bocayuva no quesito nomes, números e datas do surfe, e Tito Rosemberg, em áudio no Pra Lá de Marrakesh e ao vivo, comentando suas próprias palavras. O impacto econômico da WSL em Portugal, o Festival de Curtas da Lourinhã, a entrega de prêmios das ondas grandes na Nazaré, a nova edição da ressuscitada SURFER, gaita de foles, os segredos da Margem Sul do Tejo e muito mais em maís um episódio antológico do podcast mais delirante dos sete mares. O episódio começa com o velho canalha Serge Gainsbourg cantando Vielle Canalle, segue com Jamie Hinckson e uma versão jazz de Waiting In Vain e a novidade portuguesa A Garota Não, com Dilúvio e encerra com o encontro luso-tupiniquim de Sérgio Godinho e Caetano Veloso com uma versão de Lisboa Que Amanhece de fazer inveja a Burt Bacharach.
Os filhos estão fadados a repetirem o erro dos pais para o resto de suas vidas?? Não deixe de ouvir este Debate 93 e aprender!!!
Todas as vidas têm uma banda sonora. Músicas que nos dizem quem somos, que nos põe os pés na terra ou a cabeça no ar. A cada semana um convidado estende-se na nossa chaise longue. Com Miguel Ribeiro
Na próxima terça-feira (22), Lauro Müller será palco do Fórum de Turismo, um evento voltado para a promoção do desenvolvimento turístico no município. Realizado no Sítio Esperança No Rio Amaral Rádio, das 15h às 20h, o encontro reunirá especialistas e empresários do setor para discutir inovações, desafios e estratégias de crescimento. Gratuita, a iniciativa é promovida pela Secretaria Municipal de Turismo, em parceria com o Sebrae/SC, e promete movimentar a economia local com debates e palestras focadas em boas práticas e governança no turismo. O evento terá início com um Painel de Benchmarking, conduzido por Márcia Godinho, que compartilhará as lições aprendidas durante a Missão Técnica em São José dos Pinhais/PR, reconhecido como um modelo em gestão turística. Em seguida, a secretária Patrícia Pontaldi discutirá a relevância do cadastro no Mapa do Turismo Brasileiro e as perspectivas de crescimento de Lauro Müller como um destino turístico regional. Empreendedores locais também terão a oportunidade de compartilhar experiências durante o evento. A Vinícola Borgo, representada pelo empresário Onévio Borgo, apresentará um case de sucesso, evidenciando o crescimento do enoturismo na região. Outro destaque será a palestra de Vanessa Casagrande e João Paulo Durante que abordará a importância de um receptivo de qualidade para transformar Lauro Müller em um destino turístico atrativo. Além das palestras, o fórum oferecerá Coffee Break às 18h para promover o networking e a troca de ideias. Já Felipe Nascimento, da CDL Tubarão, irá abordar o impacto do turismo no comércio, destacando como o setor pode impulsionar o desenvolvimento econômico local, enquanto o empresário Leandro Kenchinske, da Fluss Haus Land, encerrará o evento abordando a necessidade de equilibrar modernidade e preservação das tradições culturais. A inscrição gratuita para o Fórum de Turismo de Lauro Müller pode ser feita clicando aqui. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta sexta-feira (18), a secretária de Turismo, Cultura e Desenvolvimento Econômico, Patrícia Pontaldi, detalhou a programação e reforçou o convite para o evento. Ouça a entrevista completa:
GODINHO PARA GUIDI - SEGUNDO BLOCO by Rádio Som Maior FM 100,7
GODINHO - MAGA by Rádio Som Maior FM 100,7
As pessoas realmente mudam ou apenas fingem melhorar? Não perde este Debate 93!!!
In this thought-provoking episode, Jeff Fenster sits down with Katryn Godinho, founder of Catalyst Wellness, to discuss the power of personalized healthcare in revolutionizing the path to optimal wellness. Katryn shares her journey from relying on traditional medicine for anxiety to becoming a champion of tailored solutions. She emphasizes the importance of understanding one's body before turning to pharmaceuticals and highlights the benefits of hormone replacement therapy for women's health and longevity. The conversation explores the balance between pharmaceutical interventions and lifestyle modifications for long-term health benefits. Katryn also shares her experience in personal growth that she achieved through faith and resilience. Tune in to gain insights on personalized healthcare and the transformative potential it holds for your well-being!
È tornato il vostro podcast preferito! Perché guardare la Serie A 2024-25, chi comprare al giochino, tutto quello che non dicono i tabellini delle prime due giornate e allora vi diciamo noi.
Ser mãe é uma vocação ou existe mulher que não nasceu para a maternidade? Este Debate 93 você não pode perder!!!
Convidados:Sofia PerestrelloPedro GodinhoMERCH: https://loja.zugatv.com/CONHECE A COMUNIDADE DO ZUGA TV? ENTRE AGORA NO NOSSO GRUPO DO WHATSAPP: https://chat.whatsapp.com/KLtGO6FntdKKk4i5Tdc1feOUTRAS FORMAS DE APOIAR O ZUGA DIRETAMENTE:-Torna-te membro do nosso canal: https://www.youtube.com/channel/UCPvHjnk3mt4jrGSvQkUSBWA/join-
In this episode of "Real Business Owners”, entrepreneur Kat Godinho shares her inspiring journey of resilience and growth. From navigating the complexities of business ownership to overcoming personal challenges, Kat's story is a testament to the power of mindset and determination. Tune in as she discusses the importance of embracing discomfort, prioritizing wellness, and leveraging adversity to propel oneself forward. Want to learn more about Kat? Follow her on Instagram: the_katalyst_kat Video of this podcast is available at YouTube.com/RealBusinessOwners. Connect with us on Instagram and Facebook @RealBusinessOwners. Need bookkeeping or accounting services for your business?Reach out to Easier Accounting at 888-620-0770 or by visiting EasierAccounting.com. Interested in fixing your credit? Visit SixtyDayCreditRepair.com.
Por que é tão difícil esperar em Deus? Você também tem essa dificuldade??? Então, não espera para clicar e ouvir este incrível Debate 93!!!!
De maneira leve, mas com muita profundidade, este Debate 93 trata sobre a mentira e a prática dela. Não perde!!!
O tema central deste Debate 93 é a prosperidade do ímpio. Não perca!!
En France, près de 1 adulte sur 10 porte des aides auditives (1,6 million vendues en 2022 ), et ce ne sont pas uniquement les personnes âgées qui s'équipent pour mieux entendre. Pour en parler, Luis Godinho, vice-président du syndicat des audioprothésistes. Ecoutez L'invité de RTL Midi du 12 décembre 2023 avec Agnès Bonfillon et Eric Brunet.
En France, près de 1 adulte sur 10 porte des aides auditives (1,6 million vendues en 2022 ), et ce ne sont pas uniquement les personnes âgées qui s'équipent pour mieux entendre. Pour en parler, Luis Godinho, vice-président du syndicat des audioprothésistes. Ecoutez L'invité de RTL Midi du 12 décembre 2023 avec Agnès Bonfillon et Eric Brunet.
É seguramente um dos talentos maiores da composição em língua portuguesa e toda ela é um caminho bonito de música e letra, a tocar e a narrar vistas bonitas.Ao EP A Pele Que Há em Mim, seguiu-se Dá, Casulo, Quarto Crescente e Vai e Vem editado em 2018. Picos e vales é o mais recente trabalho da viagem da compositora, que já escreveu para artistas como Ana Moura, António Zambujo e Sérgio Godinho, entre outros. Já conquistou o Prémio José da Ponte da Sociedade Portuguesa de Autores e celebrou a sua década de trabalho no Coliseu dos Recreios, Lisboa. Nomeada duas vezes para os Globos de Ouro, Márcia iniciou o seu percurso formando-se em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e relata, no seu primeiro livro, alguns dos caminhos que a levaram a ser hoje uma das artistas mais reconhecidas no panorama nacional. Tem um livro maravilhoso que guardo com carinho em minha casa e me conquistou logo pela capa chamado “As estradas são para ir”. E são tanto para ir que tenho N'A Caravana para irmos e a descobrirem, Márcia.Podem seguir a Márcia: https://www.instagram.com/marcia__ig/?hl=enProdução e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comMerchandising N'A Caravana: https://loja.ritaferroalvim.com/Obrigada a todos meus patronos por me permitirem fazer o que gosto e beneficiarem e acreditarem nos meus projetos. Um agradecimento especial aos patronos Premium: Rossana Oliveira, Mónica Albuquerque, Raquel Garcia, Sofia Salgueiro, Sofia Custódio, Patrícia Francisco, Priscilla, Maria Granel, Margarida Marques, Ana Moura, Rita Teixeira, Ana Reboredo, Rita Cabral, Tânia Nunes, Rita Nobre Luz, Leila Mateus, Bernardo Alvim, Joana Gordalina Figueiredo, Mónica Albuquerque, Rita Pais, Silvia, Raquel Garcia, Mariana Neves, Madalena Beirão, Rita Dantas, Ana Rita Barreiros, Maria Castel-Branco, Filipa Côrte-Real, Margarida Miguel Gomes, Rita Mendes, Rita Fijan Fung, Luísa Serpa Pimentel, Rita P, Mónica Canhoto, Daniela Teixeira, Maria Gaia, Sara Fraga, Cláudia Fonseca, Olga Sakellarides, Rafaela Matos, Ana Ramos, Isabel Duarte, Joana Sotelino, Ana Telles da Silva, Carolina Tomé, Patrícia Dias, Raquel Pirraca, Luisa Almeida, Filipa Roldão, Inês Cancela, Carina Oliveira, Maria Correia de Sá.
No Aeroporto Internacional de Guarulhos, um grupo de 200 afegãos passou dias acampado esperando acolhimento – o Ministério da Justiça resolveu abrigá-los em hotéis provisoriamente. Do outro lado do Oceano Atlântico acumulam-se naufrágios de embarcações com imigrantes da África e do Oriente Médio rumo à Europa – o número de mortos já passa de mil só em 2023. Resultado de guerras, fome, problemas climáticos e perseguições étnicas, religiosas e de identidade. Neste cenário, o mundo registra o maior número de refugiados da história. Para explicar as razões do fluxo inédito de pessoas entre países, Natuza Nery conversa com Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) para a América do Sul. - Godinho justifica a crescente procura pelo Brasil como destino de refúgio por “sua liderança regional consolidada e sua legislação muito avançada”. “O país tem imagem de aberto e onde pessoas podem encontrar a proteção que necessitam”, afirma; - Ele também comenta o crescimento no número global de refugiados – os principais motivos são guerras, conflitos e perseguições; insegurança alimentar e mudanças climáticas também são relevantes. “Crises que se sobrepõem umas às outras”, diz; - O porta-voz da Acnur analisa as possíveis soluções para garantir segurança jurídica e mesmo física para que as pessoas possam chegar a seus destinos. “Muitas dessas pessoas são vítimas de crimes organizados de tráfico de pessoas”, alerta; - Godinho esclarece que a decisão de deixar um país é uma “situação extrema que ninguém quer passar” e que a maioria das pessoas gostaria de voltar para suas casas. Mas, segundo ele, são necessárias "várias condições para que as pessoas possam retornar”, pondera.
This is the 5th in a 5-part series with Dubai-based business owner (Specialty Batch Coffee + Stomping Grounds) Ryan Godinho. Following on from an article Ryan wrote for Fltr Magazine about the Barista Mafia operating this the UAE, this series is about coffee culture (specifically in the UAE).In this final episode of the series, Ryan and Lee explore the differences between coffee cultures in the commercial coffee industry vs. the specialty industry.Read Ryan's article "Uneven Extraction: The Underbelly of UAE Coffee" in Fltr Magazine here: https://fltrmagazine.com/2023/05/02/uneven-extraction-the-underbelly-of-uae-coffee/ Connect with Ryan on LinkedIn here: https://www.linkedin.com/in/ryangodinho/ Instagram here: https://www.instagram.com/ryangodinho/ and https://www.instagram.com/specialtybatch/ https://www.mapitforward.coffee ••••••••••••••••••••••••••••••••
No episódio de hoje trazemos Alexandre Santos Godinho, que é CEO da Godmix Tintas. Uma história de empreendedorismo brasileiro, mais um daqueles que começam com nada e vão crescendo na prática. Alexandre começou em vendas e hoje é um industrial, à frente de uma fábrica que produz 60 toneladas de tintas e impermeabilizantes por semana, que cresceu exponencialmente durante a pandemia e lançou em 2022 seu carro chefe, o VedaMaster Borracha Líquida Incolor, um impermeabilizante revolucionário. Uma história de mais um brasileiro simples, o Cão, que continua assumindo riscos e não tem medo dos desafios. Inspirador.
No episódio de hoje trazemos Alexandre Santos Godinho, que é CEO da Godmix Tintas. Uma história de empreendedorismo brasileiro, mais um daqueles que começam com nada e vão crescendo na prática. Alexandre começou em vendas e hoje é um industrial, à frente de uma fábrica que produz 60 toneladas de tintas e impermeabilizantes por semana, que cresceu exponencialmente durante a pandemia e lançou em 2022 seu carro chefe, o VedaMaster Borracha Líquida Incolor, um impermeabilizante revolucionário. Uma história de mais um brasileiro simples, o Cão, que continua assumindo riscos e não tem medo dos desafios. Inspirador.
This is the 4th in a 5-part series with Dubai-based business owner (Specialty Batch Coffee + Stomping Grounds) Ryan Godinho. Following on from an article Ryan wrote for Fltr Magazine about the Barista Mafia operating this the UAE, this series is about coffee culture (specifically in the UAE).In this episode of the series, Ryan and Lee dive deeper into the subject of "The Barista Mafia" in the United Arab Emirates and the impact it's having on business, careers, supply chains, and coffee culture in general.Read Ryan's article "Uneven Extraction: The Underbelly of UAE Coffee" in Fltr Magazine here: https://fltrmagazine.com/2023/05/02/uneven-extraction-the-underbelly-of-uae-coffee/ Connect with Ryan on LinkedIn here: https://www.linkedin.com/in/ryangodinho/ Instagram here: https://www.instagram.com/ryangodinho/ and https://www.instagram.com/specialtybatch/ https://www.mapitforward.coffee ••••••••••••••••••••••••••••••••
This is the 3rd in a 5-part series with Dubai-based business owner (Specialty Batch Coffee + Stomping Grounds) Ryan Godinho. Following on from an article Ryan wrote for Fltr Magazine about the Barista Mafia operating this the UAE, this series is about coffee culture (specifically in the UAE).In this episode of the series, Ryan and Lee dissect the dynamic of the employer/employee relationship in coffee workplaces with particular reference to the challenging situations that have led to the emergence of what is being called "The Barista Mafia" in the United Arab Emirates.Read Ryan's article "Uneven Extraction: The Underbelly of UAE Coffee" in Fltr Magazine here: https://fltrmagazine.com/2023/05/02/uneven-extraction-the-underbelly-of-uae-coffee/ Connect with Ryan on LinkedIn here: https://www.linkedin.com/in/ryangodinho/ Instagram here: https://www.instagram.com/ryangodinho/ and https://www.instagram.com/specialtybatch/ https://www.mapitforward.coffee ••••••••••••••••••••••••••••••••
This is the first in a 5-part series with Dubai-based business owner (Specialty Batch Coffee + Stomping Grounds) Ryan Godinho. Following on from an article Ryan wrote for Fltr Magazine about the Barista Mafia operating this the UAE, this series is about coffee culture (specifically in the UAE).In this first episode of the series on The Daily Coffee Pro Podcast by Map It Forward, Ryan takes us through the evolution of the specialty coffee industry across the UAE.Read Ryan's article "Uneven Extraction: The Underbelly of UAE Coffee" in Fltr Magazine here: https://fltrmagazine.com/2023/05/02/uneven-extraction-the-underbelly-of-uae-coffee/ Connect with Ryan on LinkedIn here: https://www.linkedin.com/in/ryangodinho/ Instagram here: https://www.instagram.com/ryangodinho/ and https://www.instagram.com/specialtybatch/ https://www.mapitforward.coffee ••••••••••••••••••••••••••••••••
This is the 2nd in a 5-part series with Dubai-based business owner (Specialty Batch Coffee + Stomping Grounds) Ryan Godinho. Following on from an article Ryan wrote for Fltr Magazine about the Barista Mafia operating this the UAE, this series is about coffee culture (specifically in the UAE).In this episode of the series, Ryan and Lee explore the role that education plays in influencing culture within the cafe and other coffee workplaces, from the perspective of the employees and employers, as well as the impact it has on customer experience.Read Ryan's article "Uneven Extraction: The Underbelly of UAE Coffee" in Fltr Magazine here: https://fltrmagazine.com/2023/05/02/uneven-extraction-the-underbelly-of-uae-coffee/ Connect with Ryan on LinkedIn here: https://www.linkedin.com/in/ryangodinho/ Instagram here: https://www.instagram.com/ryangodinho/ and https://www.instagram.com/specialtybatch/ https://www.mapitforward.coffee ••••••••••••••••••••••••••••••••