village in Zanjan, Iran
POPULARITY
Categories
Federico comenta toda la actualidad del corazón con Isabel González, Daniel Carande y Emilia Landaluce.
Federico comenta toda la actualidad del corazón con Isabel González, Daniel Carande y Emilia Landaluce.
Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa. RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos, músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas. Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”
Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa. RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos, músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas. Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”
#carloscorrea #andrecurbelo #bsnpr Más De Una Milla 07/05/2025 Carlos Correa tuvo una productiva noche; mientras que Helio Ramos lució sólido con los Gigantes | Andre Curbelo registró el primer triple doble de la temporada pero los Santeros de Aguada derrotaron a los Atléticos de San Germán | Los Leones de Ponce superaron a los Gigantes de Carolina/Canóvanas para sumar su segunda victoria seguida en el BSN #VamoArriba #AlmuerzoDeportivo #tiempodedeportes #BonitaDeportes #DeporteEsMásQueJuego #Anótalo #periodismoinvestigativo#PeriodismoDigital #Comparte #PonloEnLaNevera #BSNPR #Baloncesto #LVSF #GrandesLigas
#carloscorrea #andrecurbelo #bsnpr Más De Una Milla 07/05/2025 Carlos Correa tuvo una productiva noche; mientras que Helio Ramos lució sólido con los Gigantes | Andre Curbelo registró el primer triple doble de la temporada pero los Santeros de Aguada derrotaron a los Atléticos de San Germán | Los Leones de Ponce superaron a los Gigantes de Carolina/Canóvanas para sumar su segunda victoria seguida en el BSN #VamoArriba #AlmuerzoDeportivo #tiempodedeportes #BonitaDeportes #DeporteEsMásQueJuego #Anótalo #periodismoinvestigativo#PeriodismoDigital #Comparte #PonloEnLaNevera #BSNPR #Baloncesto #LVSF #GrandesLigas
Efraín Mencia comparte la reflexión, basado en el texto de Génesis 22:16 La entrada Confíe a pesar de se publicó primero en Obedira.
José Carlos Díez analiza en 'El faro económico' el problema que supone para la economía los aranceles de Donald Trump y las crecidas que hemos generado en España a pesar de ellos.
En este episodio del White Dragon Podcast, tenemos el honor de conversar con Eduardo Guzmán, psicólogo organizacional y uno de los influencers más destacados de Latinoamérica, quien ha transformado su tartamudez en una poderosa herramienta de visibilidad y empoderamiento. Con más de 300,000 seguidores, Eduardo se dedica a mostrar al mundo lo que significa vivir con tartamudez, representando al 1% de la población mundial que enfrenta este desafío.En esta conversación profunda, Eduardo comparte su experiencia personal desde su infancia, incluyendo momentos clave como cuando su profesora de inglés le pidió leer en la pizarra y cómo esa experiencia marcó su vida. Hablamos de cómo transformar el miedo al juicio en una fuerza positiva, cómo la falta de ambición pasó a ser parte de su historia de crecimiento y la importancia de vivir intencionalmente, sin dejarse limitar por las circunstancias.Además, profundizamos en cómo la sociedad percibe la tartamudez y cómo su vivencia le ha enseñado valiosas lecciones sobre el potencial humano, la lucha contra la ansiedad y la importancia de ser fiel a uno mismo.Este episodio es una lección de valentía, aceptación y crecimiento personal. Si alguna vez has sentido que algo te limita, Eduardo demuestra que lo que parece ser una debilidad puede convertirse en tu mayor fortaleza.Escucha el episodio completo para descubrir cómo abrazar tu vulnerabilidad, transformar tu miedo en acción y vivir sin miedo al juicio de los demás.
El corresponsal de la BBC Svyatoslav Khomenko explica cómo se ve en Kyiv el acuerdo firmado para la explotación de minerales y por qué es importante para Ucrania.
En este mensaje tratamos el caso de un hombre que «descargó su conciencia» de manera anónima en nuestro sitio www.conciencia.net y nos autorizó a que lo citáramos, como sigue: «Hace más de quince años, conocí a una mujer con quien inicié una relación sentimental. Ella es diez años mayor que yo. En un principio todo era muy bonito.... Dos años después de iniciar la relación, tuvimos un hijo.... »Todo ese tiempo hemos vivido juntos, pero hemos tenido problemas y hemos estado a punto de separarnos. Sin embargo, yo siempre he luchado por no separarme de mi hijo. No nos hemos casado. Cada día la relación está más rota, pero el amor que ambos sentimos por nuestro hijo nos mantiene juntos a pesar de todos los problemas.... Siento que ni ella ni yo somos felices, y ya no sé qué hacer.» Este es el consejo que le dio mi esposa: «Estimado amigo: »Admiramos mucho que usted diga: “el amor que ambos sentimos por nuestro hijo nos mantiene juntos a pesar de todos los problemas”. Los felicitamos a ambos por darle prioridad a las necesidades de su hijo por encima de las suyas propias. Los dos son realmente excepcionales al estar dispuestos a sacrificar lo que ustedes desean por el bienestar de su hijo. »Si bien es cierto que, debido a que no se han casado, sería menos complicado separarse, de todos modos necesitarían los servicios de un abogado para formalizar un acuerdo de custodia y manutención del hijo.... »Usted dice: “Siento que ni ella ni yo somos felices.” Eso se debe a que no están cumpliendo las expectativas del otro. Un consejero profesional pudiera servir de mediador para ayudarles a darse cuenta de esas expectativas y a expresarlas, a la vez que les enseña cómo comunicarse de una manera más positiva. »Sin embargo, si uno de los dos o ambos no están dispuestos a acudir a un consejero profesional, y si ninguno de los dos está interesado en reavivar la relación que tienen, entonces deben decidir juntos cómo proveerle a su hijo un hogar estable y tranquilo. »Por ejemplo, pueden ponerle punto final a su relación física, acordando cuidar a su hijo como compañeros de cuarto con una relación platónica. Al dejar de tener la expectativa de satisfacer las necesidades del otro, tendrán más tiempo para concentrarse en las necesidades de su hijo y hacerlo feliz. Tienen muy pocos años más hasta que el tiempo que pasen con él sea mucho más limitado. Aprovechen entonces al máximo cada día que tienen con él mientras puedan. »¿Está usted dispuesto a sacrificar una vida sentimental durante esos años con el fin de hacer lo debido por el bienestar de su hijo? ¿Está dispuesto a abstenerse de salir con otras mujeres a pesar de que usted y la madre de su hijo ya no tienen una relación romántica o física? ¿Está dispuesto a comunicarse serenamente con ella, como también a mantenerse calmado cuando no están de acuerdo, por el bien de su hijo? Lo único necesario para hacer todo eso es que el amor que le tiene a su hijo supere el amor que tiene por sí mismo.» Con eso termina lo que recomienda Linda, mi esposa. El consejo completo se puede leer si se ingresa en el sitio www.conciencia.net y se pulsa la pestaña que dice: «Casos», y luego se busca el Caso 838. Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net
A pesar de que Aaron Judge se fue de 4-4, los Yankees volvieron a caer ante los Guardians, quienes remontaron para llevarse otro triunfo emocionante.
Dieter y su equipo resumen toda la actualidad.
Convidada do "Desculpa Alguma Coisa", videocast de Tati Bernardi no Canal UOL, a influenciadora Beta Boechat comentou sobre início de carreira, transição de gênero, a recente cirurgia bariátrica e como foi a reação das pessoas com essa decisão.
02 23-04-25 LHDW Noticias del NoDo: Los comunistas se quedan en el Gobierno a pesar de la compra de armas. Más de Teruel, Pablo Casado apoya a Pilar Alegría
04 23-04-25 LHDW El Barça gana al Mallorca por la mínima a pesar del gran dominio. Yamal y sus pocos goles en Liga, sólo ha marcado un gol en Liga desde octubre
O governo israelense compartilhou e depois excluiu um post nas redes sociais com mensagens de condolências pela morte do papa Francisco. Israel não explicou o motivo da decisão de retirar, mas a mídia local afirma que é uma crítica às falas de Francisco sobre o conflito na Faixa de Gaza.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
02 23-04-25 LHDW Noticias del NoDo: Los comunistas se quedan en el Gobierno a pesar de la compra de armas. Más de Teruel, Pablo Casado apoya a Pilar Alegría
04 23-04-25 LHDW El Barça gana al Mallorca por la mínima a pesar del gran dominio. Yamal y sus pocos goles en Liga, sólo ha marcado un gol en Liga desde octubre
Podcast de los Yankees en español: La Semana de los Bombarderos
Aos 40 anos, Aine finalmente teve coragem de se olhar no espelho e se reconhecer. Antes disso, a vida parecia uma longa espera para morrer. Ela chegou a pesar quase 200kg porque não se aceitava enquanto uma mulher trans. Era como se, inconscientemente, estivesse destruindo o corpo que a sociedade dizia que ela devia ter, mas que ela não suportava habitar.Desde criança, Aine sabia quem era. Aos 6 anos, pediu para experimentar uma sandalinha que a prima usava, e levou uma bronca da mãe. Foi naquele momento que ela entendeu que sua identidade precisava ser escondida. Trancada no quarto, ela se vestia escondida, se olhava no espelho em segredo. Por dentro, sentia-se errada. Mas, no fundo, sabia: ela era uma menina.Com o tempo, surgiram as dúvidas, os desejos, a incompreensão de quem via nela uma amiga, mas nunca um namorado. Foi na internet que ela conheceu sua esposa, e foi com ela que começou a se libertar. Começaram como amigas, viraram namoradas e, em 2007, se casaram. Aine ainda não tinha se assumido, mas Alexandra sempre soube da sua identidade. Dentro de casa, ela já era quem sempre foi.Mas por fora, a dor era grande. A cada ano, o peso aumentava. Dez quilos por ano. Até que um médico disse: "Se você não emagrecer, não chega aos 50 anos." O baque foi tão grande que ela decidiu: precisava cuidar da saúde, não por estética, mas porque queria viver. E viver sendo quem era.Veio a bariátrica, vieram os procedimentos, a terapia, a transição, as cirurgias, o cuidado com a pele, os cabelos, o corpo. Enquanto ganhava vida, Aine perdia privilégios. A fama, que veio com o sucesso de seu canal geek no YouTube, se esfarelou muito rapidamente. Ela, que era convidada por grandes marcas como Netflix, Disney e Paramount, passou a ser ignorada. Bastou um vídeo se assumindo. Mas a internet, que antes a aplaudia, virou as costas: 6 mil inscritos a menos em um único dia. E com eles, os contratos, os convites, o sustento.Mas Aine não se arrepende. Porque hoje, ela vive. Hoje, ela é mãe. Hoje ela é a mulher da sua vida.
Descubre con Ale Díaz de la Vega el acontecer nacional e internacional en "El Daily Diario" Sigue a Ale Díaz de la Vega en redes sociales:X: https://twitter.com/AleDiaazdelaVegInstagram: https://www.instagram.com/alediaazdelavegaTik Tok: https://www.tiktok.com/discover/ale-diaz-de-la-vega #abejorromedia #daily #eldailydiario #noticias #noticiero #NoticiasMéxico #noticiasinternacionales #deportes◉ ¿Te gustó este video? suscríbete a nuestro canal en @AbejorroMedia◉ Más programas de Daily Diario en: https://www.youtube.com/playlist?list=PLMMELBja7bgc1gEL9Nw3_DgKUh54DOyM8***Los conductores de #Abejorro toman “Café Shah”, orgullosamente mexicano, encuéntralos en Managua 695, Lindavista Sur, Gustavo A. Madero, 07300 Ciudad de México, CDMX.
Reincide Trump en la narcocantaleta unilateral, a pesar de los esfuerzos de SheinbaumEnlace para apoyar vía Patreon:https://www.patreon.com/julioastilleroEnlace para hacer donaciones vía PayPal:https://www.paypal.me/julioastilleroCuenta para hacer transferencias a cuenta BBVA a nombre de Julio Hernández López: 1539408017CLABE: 012 320 01539408017 2Tienda:https://julioastillerotienda.com/ Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
¿Cómo lograr un estado de paz interior en el que a pesar de las dificultades que se presentan en la vida, se pueda vivir en armonía? Adriana Ayala, experta en liderazgo y desarrollo empresarial, nos comparte reflexiones las cuales están consignadas en su libro 400 reflexiones para el camino. Una de las habilidades sociales más difícil de alcanzar en nuestra interacción con el entorno es la tolerancia a la frustración, pues estamos acostumbrados a la recompensa inmediata; por eso que las cosas no salgan como esperamos no genera una sensación incómoda que nos amarga el rato. Por esto, la psicóloga y psicoterapeuta Carolina Guzmán, nos da herramientas que nos permiten desarrollarla.
In Australia, 90 per cent of women who have sought support for domestic violence have experienced financial abuse, and experts say migrant women are more at risk. - En Australia, el 90 por ciento de las mujeres que han buscado apoyo por violencia doméstica han sufrido abuso económico, y los expertos afirman que las mujeres migrantes corren un mayor riesgo.
Estar presente también significa poder acudir a tu interior para encontrar serenidad.Ser capaz de atravesar todos los pensamientos ruidosos que aparecen en tu mente, identificarlos, agradecer que alguno te sirva para seguir creciendo, pero con distancia. Sin dejarte llevar por ellos. Saber que dentro de ti puedes encontrar un espacio para resetear tu ruido, recargar las pilas y seguir viviendo, es un buen recurso para sentir confianza en vivir lo que sea que tengas que vivir.Hoy te invito a hacer juntas una práctica para disfrutar de tu paz interior. Ojalá te sirva.Si quieres seguir conectada te invito a que te unas a nuestra comunidad en este enlace de la newsletter "Vivir de otra manera"Si quieres escuchar más episodios del podcast puedes pinchar en el título del podcast y buscar la lista de episodios.
Con Javier Pastor, Head of OTC en Bit2Me, analizamos el momento que está viviendo las criptomonedas. El Bitcoin está cayendo en las últimas semanas pero nuestro invitado nos explica que “Bitcoin desde las elecciones lleva un 14% de revalorización a pesar de las caídas”. El escenario aunque esté en soportes de 14.000 dólares, hay que ver el mensaje del gobierno de ruptura con los aliados tradicionales. Para Javier Pastor, la cuestión principal es que “el activo que siempre ha servido de valor refugio ha sido la deuda americana pero ahora Trump está cambiando de planes”. Pastor nos asegura que Trump “está diciendo a sus aliados que la deuda pública americana ya no es un activo confiable”. Para acabar con el estado de la criptomoneda, el analista piensa que estamos en un cambio de modelo y la tesis del Bitcoin se está reforzando. Contenido patrocinado por Bit2Me. La inversión en criptoactivos no está regulada, puede no ser adecuada para inversores minoristas y perderse la totalidad del importe invertido. Es importante leer y comprender los riesgos de esta inversión que se explican detalladamente en esta https://bit2me.com/es/legal/publicidad
El mandatario de EE.UU. defendió estrategia de aranceles recíprocos a nivel mundial; los mercados registraron pérdidas signficativas, incluso en Wall Street.
El mandatario de EE.UU. defendió estrategia de aranceles recíprocos a nivel mundial; los mercados registraron pérdidas signficativas, incluso en Wall Street.
En este episodio, Michelle nos abre las puertas de su historia con una honestidad conmovedora. Nos comparte su camino de transición, desde crecer en un cuerpo que no sentía suyo hasta el proceso de reconocerse, aceptarse y finalmente vivir como la mujer que siempre fue. Hablamos de identidad, valentía, rechazo, amor propio y del costo —pero también la belleza— de ser auténtica en un mundo que a veces no está listo para escuchar.Una conversación íntima, poderosa y necesaria sobre ser, existir y resistir.Síguenos en:YOUTUBE
Pedro Viera: "Lanzarote es segura y en ningún momento se ha desprotegido la seguridad ciudadana a pesar de los picos migratorios"
Los expertos de ESPN coinciden: Es un hombre importante, pero Barca puede sustituirlo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
1. Las credenciales de prensa y el caso de José Luis Lebrón2. Presidente del Colegio de Médicos reitera oposición al nombramiento de Víctor Ramos como Secretario de Salud3. El PPD pide a la gobernadora que presente un plan por el recorte de $45 millones en salud4. "La erosión costera provocará que Loíza, Cataño y Barceloneta queden como islotes5. Agencias del Ejecutivo respaldan creación del expediente digital único para personas con diversidad funcional6. En video momento en que nieto maltrata a su abuela en Levittown7. Trump ordena “restaurar” la historia de Estados Unidos y una limpieza “ideológica” de los museos Smithsonian8. Nuestro silencio, nuestra complicidad [ante las políticas migratorias y de exclusión de Donald Trump]Estas son algunas de las noticias que tenemos hoy En Blanco y Negro con Sandra.AUDIO: Este es un programa independiente y sindicalizado. Esto significa que se transmite simultáneamente por una serie de emisoras de radio y medios que son los más fuertes en sus respectivas regiones, por sus plataformas digitales, aplicaciones para dispositivos móviles y redes sociales. Estos medios son:1. Cadena WIAC - WYAC 930 AM Cabo Rojo- Mayagüez2. Cadena WIAC – WISA 1390 AM Isabela3. Cadena WIAC – WIAC 740 AM Área norte y zona metropolitana4. WLRP 1460 AM Radio Raíces La voz del Pepino en San Sebastián5. X61 – 610 AM en Patillas6. X61 – 94.3 FM Patillas y todo el sureste7. WPAB 550 AM - Ponce8. ECO 93.1 FM – En todo Puerto Rico9. Mundo Latino PR.comPodcast disponible en Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts, Google Podcasts y otras plataformas https://anchor.fm/sandrarodriguezcottoTambién nos pueden seguir en:REDES SOCIALES: Facebook, X (Twitter), Instagram, Threads, LinkedIn, Tumblr, TikTokBLOG: En Blanco y Negro con Sandra http://enblancoynegromedia.blogspot.comSUSCRIPCIÓN: Substack, plataforma de suscripción de prensa independientehttps://substack.com/@sandrarodriguezcottoOTROS MEDIOS DIGITALES: ¡Ey! Boricua, Revista Seguros. Revista Crónicas y otros
El Congreso no publica datos básicos como sus gastos, presupuesto o trayectorias de legisladores, pero presume que habrá más transparencia con las nuevas reglas en la materia. Capítulos 00:00 - Introducción 00:29 - Legisladores oublican datos a medias 01:31 - Gobierno se reservará información a discreción Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
05 06-03-25 LHDW PSG 0 Liverpool 1, aunque parezca increíble ganaron los ingleses a pesar del baño cósmico de los galos. ¿Hay opciones del PSG para la vuelta?
Curso Tefila #62 Shmone Esre - Hanora (A pesar de las persecuciones aquí seguimos ) by Suri Cattan
Somos personas rotas que Dios ha llamado para proyectar Su Gloria.
Los comentarios políticos de Emiliano Cotelo y Romina Androli.
Con el regreso de Donald Trump a la Casa Blanca y su anuncio de la “mayor deportación en la historia” de Estados Unidos, México empezó a organizarse para recibir a los migrantes deportados. Sin embargo, por el momento no han llegado tanto como se esperaba. El regreso de Donald Trump a la Casa Blanca frenó en seco el sueño americano para miles de migrantes que se quedaron varados en la frontera mexicana.Es el caso de Irene, quien está acompañada de su esposo y su hija tras un desplazamiento forzado en México. “Salí huyendo de allá, de Michoacán. La violencia está muy, muy fuerte. Pues uno aquí nomás parado. Los últimos que llegaron, unos venezolanos, se quedaron también estancados”, cuenta. En cuanto al futuro, dice que se van a “establecer aquí, en Tijuana. Tratar de salir adelante aquí, buscar otro círculo de vida. Tengo que salir a buscar una renta, dónde establecerme”.“No en la magnitud que se esperaba”El Gobierno mexicano dispuso albergues para recibir una supuesta oleada de migrantes deportados desde Estados Unidos. Pero lo más significativo es que tras el primer mes de mandato de Donald Trump, la mayoría de estos albergues se mantienen semivacíos a pesar de las amenazas del mandatario estadounidense en expulsar a millones de migrantes indocumentados. “En el albergue que tenemos, vemos que no se cumplió con la deportación masiva de migrantes mexicanos que recibe Estados Unidos de forma irregular, algo que se sigue mencionando a la fecha pero que no se ha visibilizado o no se ha materializado con una deportación tan fuerte” como se había mencionado previo a la investidura de Donald Trump, comenta para RFI José María García, director del albergue Movimiento Juventud 2000 en Tijuana. “Si bien han llegado deportados, no es en la magnitud que se esperaba”, recalca. ¿Más adelante?“De sur a norte tampoco ha llegado mucha comunidad de migrantes a las zonas fronterizas de Baja California. Ya lo hubiésemos detectado aquí en el albergue. Al contrario, ha disminuido la cantidad de inmigrantes actualmente en los albergues, están semivacíos”, precisa José María García.Según él, el hecho de que haya menos ayudas humanitarias puede explica que “la comunidad se mantenga ahora en pausa”, pero “quizás más adelante” sea diferente.Aunque no se han registrado oleadas de expulsiones, el Gobierno mexicano no da señales de querer reducir el operativo, como tampoco Trump de retirar la amenaza sobre la “mayor deportación en la historia” de Estados Unidos, donde se estima que viven al menos 11 millones de inmigrantes sin la documentación necesaria.
En este episodio exploramos las bienaventuranzas en Lucas 6:17-26 y descubrimos cómo Jesucristo nos enseña que la verdadera felicidad no depende de lo que poseemos, sino de la bendición de Dios en nuestras vidas. A través de sus palabras y milagros, Cristo nos muestra su compasión por los pobres, los enfermos y los perseguidos, invitándonos a confiar en su gracia y a vivir con esperanza. Acompáñanos en este mensaje de aliento y fe, donde recordamos que, en Cristo, hay promesa de vida eterna. ¡No te lo pierdas!
Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos
'El Crack', 'Los santos inocentes', 'La vaquilla', 'Las verdes praderas'... pero también 'Cateto a babor', 'No desearás a la vecina del quinto' o 'Vente a Alemania, Pepe'. La figura polifacética de Alfredo Landa se resiste a la etiqueta única del Landismo, pero no puede (ni quiso) renegar de ella. Regresamos a la figura del actor navarro a propósito de una magnífica biografía descatalogada, 'Alfredo el Grande: Vida de un cómico', escrita por Marcos Ordóñez. ¿Cómo fueron sus inicios en Madrid, gracias al doblaje? ¿Qué le acabó distanciando de su admirado José Luis Garci? ¿Y qué pasó en Cannes con Pilar Miro y 'Los santos inocentes'? Lo comentamos con Carlos Alsina, Rubén Amón, Rosa Belmonte, Guillermo Altares, Sergio del Molino y Nacho Vigalondo.
'El Crack', 'Los santos inocentes', 'La vaquilla', 'Las verdes praderas'... pero también 'Cateto a babor', 'No desearás a la vecina del quinto' o 'Vente a Alemania, Pepe'. La figura polifacética de Alfredo Landa se resiste a la etiqueta única del Landismo, pero no puede (ni quiso) renegar de ella. Regresamos a la figura del actor navarro a propósito de una magnífica biografía descatalogada, 'Alfredo el Grande: Vida de un cómico', escrita por Marcos Ordóñez. ¿Cómo fueron sus inicios en Madrid, gracias al doblaje? ¿Qué le acabó distanciando de su admirado José Luis Garci? ¿Y qué pasó en Cannes con Pilar Miro y 'Los santos inocentes'? Lo comentamos con Carlos Alsina, Rubén Amón, Rosa Belmonte, Guillermo Altares, Sergio del Molino y Nacho Vigalondo.
Sin importar que OpenAI fue acusado de forma real de usar contenido de terceros desde Internet, ahora acusa a DeepSeek de plagiarlo a ellos, ademas le sumo los tres pilares que el Ex directivo de Intel menciona; Los fanáticos piden a Samsung que recupere el S Pen con Bluetooth y como todos los días les solicitamos sus comentarios. OpenAI afirma que DeepSeek copió su máquina de plagio https://www.ft.com/content/a0dfedd1-5255-4fa9-8ccc-1fe01de87ea6 DeepSeek esta bajo la lupa, les cuento algunas razones El exdirector ejecutivo de Intel, Pat Gelsinger, invierte en Nvidia tras la caída del mercado y califica de "incorrecta" la reacción del mercado ante DeepSeek https://www.techspot.com/news/106544-former-intel-ceo-pat-gelsinger-invests-nvidia-following.html Los chips de Huawei también impulsan la inteligencia artificial DeepSeek https://x.com/Dorialexander/status/1884167945280278857? Fecha exacta de lanzamiento del Google Pixel 9a https://www.androidheadlines.com/exclusive-google-pixel-9a-release-date Los fanáticos piden a Samsung que recupere el S Pen con Bluetooth https://phandroid.com/2025/01/29/fans-are-petitioning-samsung-to-bring-the-bluetooth-s-pen-back Firma petición para mostrar descontento con Samsung y el bluettoth en el S-Pen del S25 ultra https://www.change.org/p/demand-samsung-mobile-to-reintroduce-bluetooth-s-pen-for-galaxy-s26-ultra Video del día en las redes https://www.instagram.com/reel/DFXqPLmIKap/ https://www.instagram.com/reel/DFaHnNdv7_B/ ESPERAMOS TUS COMENTARIOS...
Luis Herrero analiza junto a Maite Loureiro, Luca Costantini y David Jiménez el ‘sí' del PP al decreto pactado entre Sánchez y Puigdemont.
A new MP3 sermon from Iglesia Presbiteriana Libre P.V. is now available on SermonAudio with the following details: Title: DIA 11: Job 29-31Job manifiesta su pesar por estar perdiendo la comunión con Dios Subtitle: Leamos la Biblia cronologica Speaker: Ramon M. Sosa Broadcaster: Iglesia Presbiteriana Libre P.V. Event: Devotional Date: 1/10/2025 Bible: Job 29-31 Length: 19 min.
En Ivoox puedes encontrar sólo algunos de los audios de Mindalia. Para escuchar las 4 grabaciones diarias que publicamos entra en https://www.mindaliatelevision.com. Si deseas ver el vídeo perteneciente a este audio, pincha aquí: https://www.youtube.com/watch?v=fe6dneTHwug&t=2s El sobrepeso no es solo una cuestión de calorías y adelgazar no se consigue solo a base de restricciones. Descubre cómo abordar el verdadero origen del sobrepeso para lograr una transformación saludable y duradera. Carolina Agudelo Creadora de "Conexión Alimento". Ofrece acompañamiento terapéutico para comprender el origen del sobrepeso y sanarlo a través de la integración de herramientas basadas en descodificación biológica e hipnosis. https://conexionalimento.com/inscripc... / conexionalimento / conexionalimento Más información en: https://www.mindalia.com/television/ PARTICIPA CON TUS COMENTARIOS EN ESTE VÍDEO. -----------INFORMACIÓN SOBRE MINDALIA--------- Mindalia.com es una ONG internacional, sin ánimo de lucro, que difunde universalmente contenidos sobre espiritualidad y bienestar para la mejora de la consciencia del mundo. - Apóyanos con tu donación en: https://www.mindalia.com/donar/ - Suscríbete, comenta positivamente y comparte nuestros vídeos para difundir este conocimiento a miles de personas. Nuestro sitio web: https://www.mindalia.com SÍGUENOS TAMBIÉN EN NUESTRAS PLATAFORMAS - Facebook: / mindalia.ayuda - Instagram: / mindalia_com - Twitch: / mindaliacom - Odysee: https://odysee.com/@Mindalia.com *Mindalia.com no se hace responsable de las opiniones vertidas en este vídeo, ni necesariamente participa de ellas.