De segunda a sexta-feira, os principais temas da actualidade francesa, internacional e africana tratados na imprensa diária francesa.
O Jornal Le Figaro destaca a entrevista do chefe de Estado Emmanuel Macon, amanhã, à imprensa regional para detalhar o plano de desconfinamento no país. Desconfinamento: Macron à procura do momento certo escreve em letras garrafais o Le Figaro. O jornal refere que o chefe de Estado vai detalhar amanhã, à imprensa regional, o seu plano de desconfinamento, lento e progressivo, a ser aplicado a partir do mês de Maio. Numa altura em que a ameaça de uma quarta vaga paira sobre o país. Igualmente no Le Figaro, chamada de atenção para um artigo que fala de uma investigação policial que desmantelou uma rede criminosa que ensinava menores delinquentes a roubar. E no Reino Unido, Boris Johnson está em maus lençóis após a descoberta de que teria usado doações privadas para renovar o seu apartamento. O jornal Le Monde titula: "Joe Biden implicado na batalha contra as desigualdades". O jornal escreve que, diante do Congresso, o Presidente dos Estados Unidos fez da luta contra as desigualdades, que quer financiar através dos mais ricos, a prioridade do seu mandato. Covid e os receios de uma nova vaga estival é outro dos destaques na primeira página do jornal. Especialistas do Instituto Pasteur falam que uma nova vaga poderá surgir no mês de junho e que só um plano de vacinação acelerado poderá limitar o impacto no país. O Le Monde chama ainda atenção para a desordem militar que se vive na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia. "Vacinas: e se déssemos as sobras aos professores?". Questiona esta quinta-feira o Libération. O jornal escreve que após meses de atraso para o arranque da vacinação há muitos centros têm dificuldades em escoar a vacina que poderia ser administrada aos professores e a outros profissionais expostos à Covid-19. "Covid-19: Uma Vida sem Sabor" é a manchete do La Croix. A perda do paladar e do olfacto pode levar a estados de depressão, no entanto, o jornal lembra que já há tratamentos que estimulam a memória desses sentidos. O La Croix explica ainda o que é que acontece às pessoas que não estão aptas para serem julgadas. Nestes casos, as pessoas são geralmente hospitalizadas sob coação em unidades para pacientes difíceis. "Desigualdades do plano de vacinação", em destaque no L'Humanité. O diário comunista sublinha que as desigualdades sociais e pessoas que se encontram em situação precária são as grandes esquecidas da campanha de vacinação. As regiões mais afectadas pela pandemia não são as que recebem mais vacinas, lê-se no L’Humanité. Ainda no no jornal a escalada de tensão com os judeus ortodoxos a pedirem a morte dos árabes nas ruas de Jerusalém. Nos últimos dias aumentaram os ataques contra os palestinianos e os árabes israelitas. Crimes que se aceleram com a presença de formações racistas no Knesset, sulinha o diário. No Aujourd’hui en France destaque para a entrevista ao chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o General François Lecointre, que anuncia sanções para os militares que assinaram a tribuna controversa na revista Valores Actuais. Na tribuna, os militares denunciaram a "desintegração da França" e dizem estar disponíveis a intervir face ao “caos crescente “ que reina no país. "Contra a Parede", titula o L’Equipe. O diário desportiva refere-se ao balde de água fria que foi o jogo, da primeira mão da Champions, entre o Paris Saint Germain e o Manchester City. Os franceses perderem em casa por dois a um.
A progressão da epidemia de Covid na Índia, o contencioso entre o laboratório AstraZeneca e a União Europeia, a aliança tácita entre a direita e a extrema-direita em França, o plano de recuperação económica da União Europeia, a batalha dos diplomatas entre de um lado a Europa e os Estados Unidos e do outro a Rússia, estão entre os focos de actualidade nas edições de terça-feira dos diários franceses.
Em foco,nas edições de segunda-feira, dos diários franceses, estão "a reabertura das escolas em França como primeira fase do desconfinamento do país, o debate sobre a relação entre terrorismo e imigração em França após o assassínio de uma agente da polícia no oeste da região parisiense por um indivíduo de origem tunisina, a esquerda francesa em busca de unidade para a presidencial francesa e a tribuna confidencial dos ex-generais do exército francês.
Hoje algumas manchetes estão viradas para o espaço, para onde foi o astronauta francês Thomas Pesquet que vai passar seis meses em órbita na estação espacial internacional. Um feito que merece algumas manchetes, nomeadamente a do Libération que coloca em primeira pagina um retrato do astronauta com um jogo de palavras, "o mestre descola", o jornal adoptando um tom muito lírico no seu editorial ao escrever "podemos alegrar-nos de ver que a inventividade humana serve para outra coisa que fazer a guerra". Também pensativo, o editorialista do conservador Le Figaro escreve "lá em cima, já não há americanos, russos, japoneses, nem franceses. Há apenas um homem contemplando a sua infinita pequenez no universo". Noutro aspecto, a situação do Myanmar, cerca de 3 meses depois do golpe militar, é também mencionada em alguns jornais, nomeadamente no Libération publicando um inquérito segundo o qual "Bruxelas formou e equipou milhares de agentes das forças da ordem birmanesas acusadas de exacções desde o golpe de Estado. A ambição do programa Mypol, entretanto suspenso, era de ensinar práticas que respeitassem melhor os Direitos Humanos", conta Libération que ao citar um defensor dos Direitos Humanos conclui que "a União Europeia acreditou num conto de fadas". O Myanmar também é mencionado no L'Humanité."As operárias birmanesas pagam caro pelo golpe de Estado" escreve o jornal comunista referindo que "por estarem em primeira linha do movimento de desobediência civil, 200 mil trabalhadoras do sector têxtil foram despedidas desde o golpe do dia 1 de Fevereiro", o que leva um advogado e activista citado pelo jornal a considerar que "as pessoas vão doravante ter de lutar para sobreviver". O diário católico La Croix, quanto a si, recorda que a situação no Myanmar vai ser abordada amanhã numa cimeira dos países da ASEAN com a participação do general Min Aung Hlaing, chefe dos golpistas, cuja presença provoca uma polémica. "Os militares birmaneses são terroristas e convidar o general Min, chefe dos terroristas, não faz sentido" diz um exilado politico birmanês baseado em Londres citado pelo jornal. Na actualidade africana, Le Monde evoca o Chade, em dia de exéquias de Idriss Déby e em particular a posição da França que via no falecido Presidente o seu principal aliado na luta contra o terrorismo no Sahel. Ao constatar "a preeminência do aspecto securitário na relação entre Paris e N'Djamena", o vespertino considera que "a política da França, reduzida a esta componente, faz-lhe correr o risco de afastá-la das populações e em particular das jovens gerações". Mais abaixo, na mesma página, o vespertino evoca desta vez o relatório no final do mês passado dando conta da responsabilidade francesa no genocídio ruandês há 27 anos. Ao indicar que "os advogados das vítimas estão a esmiuçar o relatório Duclert", Le monde dá conta das dificuldades atravessadas nestes últimos anos pelos representantes das vítimas e evoca em particular uma carta enviada em 2019 aos juízes questionando "a sua recusa em procurar a verdade junto dos próximos colaboradores do Presidente francês da época". A este respeito, o vespertino recorda que tem sido "difícil chegar a conclusões definitivas, nomeadamente devido ao aspecto informal da tomada de decisões e também por causa da destruição voluntária de determinados arquivos". Noutro aspecto, Le Figaro entrevista o especialista de questões africanas Antoine Glaser sobre a política do actual Presidente francês no continente. Segundo este analista, "Macron quer apagar a Françafrica", mas ele não está a conseguir: "não se muda facilmente um sistema político, militar e financeiro que existiu durante cinquenta anos". Ao referir que a "Françafrica se concentra agora na África do Oeste", Antoine Glaser considera que "Emmanuel Macron é obrigado a fazer realpolitik porque o continente se mundializou", referindo-se nomeadamente à concorrência de outras potências como a China ou a Rússia em África. E precisamente a propósito da Françafrica, Libération foca o seu olhar sobre o cinema africano e a mudança dos critérios de atribuição de subsídios da Organização Internacional da Francofonia (OIF). "Diminuição dos valores, impossibilidade de recorrer a eles mais do que 5 vezes, estas mudanças fizeram reagir um colectivo de realizadores africanos que denunciam a subsistência da Françafrica, enquanto o organismo financiador usa como pretexto a crise a sanitária", conta Libération antes de citar Alain Gomis, cineasta franco-senegalês, para quem "seria necessário conseguir criar soluções de financiamento em África".
Entre os focos de actualidade nas edições de quinta-feira, estão "a cimeira virtual sobre o clima proposta por Joe Biden, o rescaldo da morte de Idriss Déby no Chade e as repercussões na política africana da França, o veredicto do julgamento sobre a morte de George Floyd, a hipótese de uma vitória da extrema-direita na eleição presidencial francesa de 2022, discriminações em França e as preparações para o desconfinamento progressivo em França.
Em destaque nas edições de quarta-feira," a morte do Presidente chadiano, Idriss Déby Itno e a incerteza sobre o futuro do Chade, a vacinação anti-Covid na Europa e na França, a preparação do executivo francês para o desconfinamento do país a partir de 3 de Maio, o veredicto do julgamento de Derek Chauvin em Minneapolis e o fiasco da superliga de futebol europeia.
Entre os focos de actualidade, nas edições de terça-feira dos diários nacionais franceses estão, a "polémica superliga de futebol europeia, o novo relatório sobre o genocídio no Ruanda, a campanha vacinal em França e a desconfiança em relação à AstraZeneca, Emmanuel Macron e a questão da segurança pública em França".
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular, vacinas, a indústria francesa na cauda. A França lançou a produção de vacinas mas concebidas noutros países e tem dificuldades em ter a sua própria concepção da vascina depois dos fracassos de Sanofi e do Instituto Pasteur. O centro de biotecnologia de Valneva de Nantes cujo candidato é promissor preferiu virar-se para o Reino Unido que lhe deu garantias de encomendar mais vacinas. Perante os alertas sobre a sua indústria sanitária, Paris esboçou um plano para relocalizar a fabricação de medicamentos essenciais no território. Entrevistado pelo canal televisivo CBS, Emmanuel Macron, afirmou que o aumento da produção, nomeadamente, na Europa, permitirá garantir os objectivos. O Presidente francês, fechou as portas à vacina russa, Sputnik V e garantiu que aquela produzida pela Sanofi será disponível, brevemente, acrescenta, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, titula, citando o presidente Macron, bato-me por um direito tranquilo à vida. Numa entrevista exclusiva ao jornal, o chefe de Estado, defende o seu balanço sobre a segurança e face ao aumento da violência quotidiana, defende a sua vontade de combater qualquer forma de impunidade. O Presidente afirmou estar determinado a fazer recuar a delinquência em todo o território. Macron, acrescentou ainda não validar o conceito de violência da polícia, não validar aquele de privilégio branco e não validar o conceito de racismo sistémico, acrescenta, LE FIGARO. L'HUMANITÉ, titula, acordos e um entorse sobre a reunião da esquerda. Um pacto de respeito mútuo foi assinado no sábado, mas subsistem tensões entre uma parte da família de esquerda, nota, L'HUMAITÉ. Desprogramações, a Covid deve ser curada, mas eu também preciso de ajuda, titula, LIBÉRATION, citando, uma paciente à espera duma intervenção cirúrgica. Desde o mês de março e com o aumento dos casos com a terceira vaga da Covid, vários hospitais preveniram os seus pacientes que terão de esperar que baixe a pressão da Covid para poderem ser operados, nota, LIBÉRATION. As últimas horas do ditador cubano Raul Castro No internacional, LE FIGARO, destaca Cuba, as últimas horas do castrismo. O 8° Congresso do Partido comunista cubano que decorre desde sexta-feira, até hoje, deve consagrar a saída de Raúl Castro para a reforma, nas vésperas dos seus 90 anos. Após 68 anos ao serviço do castrismo, o primeiro secretário do Partido comunista cubano deve deixar o seu lugar ao Presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez. Um acontecimento que marcará o fim da era Castro, porque pela primeira vez desde 1959, nem Fidel, morto em 2016, nem o irmão Raúl, presidirão os destinos da ilha de Cuba, acrescenta, LE FIGARO. Por seu lado, LA CROIX, titula, nuclear iraniano ainda é possível um acordo? Os negociadores tentam chegar em Viena a um compromisso sobre um levantamento das sanções americanas e uma reintegração do Irão nos acordos de 2015. Enfim, em relação à África, LA CROIX, destaca, genocídio no Ruanda, um padre que estava refugiado em França foi preso. O padre Marcel Hitayezu, que chegou em França en fins dos anos 90, foi acusado de genocídio e de cumplicidade em crimes contra a humanidade no Ruanda, acrescenta, LA CROIX.
Entre os destaques nas edições de sexta-feira dos diários nacionais franceses, estão "as interrogações sobre o desconfinamento da França previsto para meados de Maio, a campanha vacinal anti-covid e a evolução da pandemia, os islamistas paquistaneses que voltam a manifestar contra a França, a esquerda francesa desunida na perspectiva das eleições presidenciais de 2022.
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular, recuperação económica, o efeito Biden em debate em França. O presidente americano tornou-se uma referência para uma parte dos políticos e económicos franceses inspirados pela dimensão do seu plano de relançamento económico. Os Estados Unides desbloquearam 3 biliões de dólares para apoiar a economia e equacionaram ainda 2 biliões de dólares para investimentos nas infraestruturas. Em França, enquanto o custo da crise representa para as finanças públicas cerca de 425 mil milhões de euros nos próximos 3 anos, o executivo recusa aumentar qualquer tipo de impostos. Em Bruxelas, a comissão europeia apresentou a sua estratégia para relançar o plano europeu de 806 mil milhões de euros mas persistem bloqueios. Coloca-se a questão de anular uma parte da dívida das empresas francesas que estão com problemas de solvabilidade, acrescenta, LE MONDE. O mesmo vespertino refere-se ainda à suspensão de voos provenientes do Brasil, com medo da propagação da estirpe brasileira da Covid, é considerada tardia e insuficiente tendo em conta que não há medidas estritas de quarentena até ao momento. Por seu lado, LIBÉRATION, titula, Covid, a tragédia brasileira. Em média 3 000 mortos por dia, uma gestão caótica da crise feita pelo presidente Bolsonaro, o país perdeu o controlo da pandemia e está atingido por uma virulenta estirpe do vírus que causa alarme em todo o mundo, nota, LIBÉRATION. LE FIGARO, titula, vacinação, será que a França vai cumprir os seus objectivos? As dificuldades acumulam-se mas graças ao aumento das vacinas de raíz ácido ribonucleico mensageiro permanece a esperança de até ao fim de verão se conseguir uma imunidade colectiva, nota, LE FIGARO. 100 000 mortos, balanço assustador, titula, L'HUMANITÉ. A França é o oitavo país no mundo a ter este número de mortos da Covid. Um drama que questiona as escolhas feitas ao mais alto nível do Estado. Esta cifra simbólica poderia ter sido muito mais tarde se certas decisões políticas não fossem tomadas sem debate por Macron que decidiu não adoptar o recofinamento de janeiro apesar dos alertas, nota, L'HUMNAITÉ. Mudando de assunto, LA CROIX, titula, dois anos depois, o fervor continua intacto, encimando uma foto da catedral de Nossa Senhora em Paris. Desde o incêndio de 15 de abril de 2019 que quase destruiu Notre Dame de Paris a emoção transformou-se num movimento de fundo para este símbolo universal. A câmara municipal de Paris vai lançar um programa de ordenamento nas imediações da catedral e a Igreja católica, finaliza o seu projecto litúrgico de acolhimento de fiéis e visitantes. "A Catedral cria-nos quer sejamos crentes ou não", afirma, a presidente da câmara de Paris, Anne Hidalgo, em entrevista ao jornal LA CROIX. Em relação ao continente africano, LE MONDE dá relevo à libertação simbólica de presos políticos no Egipto. Para os defensores dos direitos humanos, estas aberturas não marcam uma verdadeira mudança de política com a chegada de Joe Biden à Casa Branca. Mas a libertação de Khaled Daoud, figura da dissidência egípicia e de dois jornalistas, Hossam el-Sayed e Solafa Magdy, apanhou a opinião pública no Egipto, acrescenta, LE MONDE.
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular hecatombe da Covid-19, 100 000 mortes em França. A Covid-19 inscreve-se na linha histórica das grandes epidemias em França Ritos funerários desarticulados e mortos solitários estragaram o luto de famílias no país. São mortos que não foram chorados colectivamente, afirma a psicóloga, Marie Bacqué, uma cerimónia necessária para ultrassar a crise. No serviço de reanimação do hospital de Bichat em Paris as vítimas são cada vez mais jovens, enquanto a nível da Europa está atrasada a dose única da vacina Johnson&Johnson, nota, LE MONDE. Covid-19, as condições duma saída de crise. Face à ameaça de novas estirpes a França, para reatar com uma uma vida normal aposta nos efeitos do confinamento, na aceleração da vacinação e no regresso aos bons dias. Para não desiludir uma vez mais os franceses à beira da ruptura, o Presidente, Macron, não quis correr o risco de indexar o descofinamento na base de indicadores epidemiológicos por natureza de difícil previsão. Mas, o calendário da reabertura do país a ser decidido esta noite numa reunião no Palácio do Eliseu, dependerá necessariamente da situação sanitária no país, acrescenta, LE FIGARO. Uma nova visão da pandemia, titula, LA CROIX. São estudos sobre um excesso de mortalidade que revelam ao mundo uma nova fotografia dos desastres da pandemia da Covid. Enquanto temos 100 000 mortos em França e 3 milhões a nível mundial, com a América a bater os recordes, em países da Asia do sudeste e do leste os números são muito inferiores. Assim como em África durante muiito tempo poupada, os verdadeiros números permanecem uma incógnita na equação desta pandemia da Covidè-19 que devasta o globo, acrescneta, LA CROIX. Por seu lado, LIBÉRATION, titula, reforma da justiça, que saia o júri. O texto apresentado pelo ministro da Justiça, Éric Dupont Moretti, entende generalizar os tribunais criminais supra autarquias que recuperarão metade dos processos criminais actualmente sob a batuta de júris populares. "Está-se a afastar o povo do processo judiciário", afirma o penalista Franck Berton. O ministro da Justiça, apanhou o sector desprevenido apresentando o projecto de reforma que aposta em magistrados profissionais par julgar crimes passíveis de mais de 15 anos de reclusão, nota, LIBÉRATION. 10 ideias para um plano de relançamento social e ecológico, titula, L'HUMANITÉ. Face à crise, economistas, sindicalistas e responsáveis de esquerda colocam em cima da mesa propostas inovadoras. Na primeira linha postos de trabalho, aumento de ordenados, recuperação de empresas estratégicas, controlo da dívida pública, investimentos públicos ou uma reforma fiscal repondo a legimitidade dos impostos, nota, L'HUMANITÉ. Retirada dos soldados americanos do Afeganistão No internacional LE MONDE destaca Afeganistão, retirada total dos soldados americanos até 11 de setembro. Joe Biden, deve anunciar hoje que 20 anos depois do começo na origem dessa guerra é tempo das tropas americanas saírem do Afeganistão. A guerra mais longa da história dos Estados Unidos terminará a 11 de setembro depois dos atentados que a desencadearam há 20 anos. Joe Biden, herdou à sua chegada à Casa Branca um compromisso do seu predecessor, Donald Trump de retirada das forças americanas do Afeganistão, ficando apenas um corpo especial de segurança da embaixada americana em Cabul, sublinha, LE MONDE. Em relação ao continente africano, LIBÉRATION, destaca o Mali, Ould Siddatt, antigo rebelde convertido à paz, foi assassinado em Bamaco. O presidente da coordenação dos movimentos de Azawad, um homem pragmático, tinha assinado o acordo de paz de Argel em 2015 com o governo maliano. Os seus assassinos continuam a monte, acrescenta, LIBÉRATION.
Entre os destaques nas edições de terça-feira, 14 de Abril de 2021, estão "o rapto de religiosos e a insegurança que reina no Haiti, país das Caraíbas, as movimentações na cena política francesa com vista à eleição presidencial francesa de 2022 e a oposição firme entre Emmanuel Macron e Anne Hidalgo, as dificuldades enfrentadas pelas vacinas anti-covid chinesas e a segunda mão dos quartos-finais da liga dos campeões europeus de futebol, entre o PSG e o alemão Bayern de Munique".
Entre os focos de actualidade nas edições de segunda-feira, estão a aceleração da campanha de vacinação anti-Covid-19 e o plano Biden de relançamento da economia dos Estados Unidos, assim como a movimentação na cena política francesa na perspectiva da eleição presidencial de 2022 e o espectro da violência na província britânica da Irlanda do Norte.
Na primeira página do Le Monde a Concessão do Porto de Sines, em Portugal, apanhada na guerra comercial EUA–China. O Porto de Sines, líder nacional na movimentação de mercadoria, vai ter um novo terminal. Os Estados Unidos entraram na corrida para esta concessão que já estava na mira dos chineses. Se conseguirem, conquistam uma peça estratégica para Pequim construir uma nova Rota da Seda. Ainda no Le Monde, os protestos em Belfast, na Irlanda do Norte, com os unionistas a recear que os acordos comerciais do pós-Brexit deixem a Irlanda do Norte separada do resto do Reino Unido. A China e os Estados Unidos a fazer a primeira página do Le Figaro. O diário escreve “Entre a China e os Estados Unidos a nova guerra das estrelas”, numa referência às rivalidades espaciais, onde Pequim ameaça cada vez mais a supremacia de Washington numa nova corrida às armas. O diário destaque ainda o início do debate sobre a eutanásia em França, o texto divide profundamente os parlamentares. “O Ena está morto, Viva o ENA”, titula o Libération. O jornal salienta a decisão do chefe de Estado Emmanuel Macron de acabar com a Escola Nacional de Administração. A escola tornou-se num símbolo de uma elite tecnocrata e estava na mira das autoridades deste o movimento dos Coletes Amarelos. No entanto, o jornal refere que se está perante uma decisão de fachada, sublinhando que se trata apenas da mudança de nome. “Assassinato Sankara: A cumplicidadade da França”, escreve em letras garrafais, esta sexta-feira, L'Humanité. O jornal diz que novos elementos reforçam a hipótese da cumplicidade de Paris na morte do antigo Presidente do Burkina Faso, Thomas Sankara, em 1987. A justiça do país deve pronunciar-se na próxima semana sobre a realização do julgamento. No La Croix chamada de atenção para a entrevista ao comissário Europeu responsável pela fabricação da vacina, que promete atingir a imunidade de grupo em França até ao dia nacional do país, a 14 de julho. Thierry Breton fala ainda dos benefícios da vacina da AstraZeneca contra o Covid 19. O Aujourd'hui en France questiona os leitores sobre a possibilidade de Kylian Mbapé estar na corrida para uma segunda bola de ouro e o L'Équipe escreve “Do 8 ao 80”. O diário desportivo refere-se ao desaire do PSG frente ao Lille no fim de semana passado e à estrondosa vitória dos parisienses face ao Bayern de Munique.
Entre os focos de actualidade nas edições de quinta -feira, estão a perda de credibilidade da vacina AstraZeneca no seio dos franceses, o jihadismo e a questão social no norte de Moçamabique, as reacções ao relatório sobre o genocídio do Ruanda recentemente publicado em França,e a vitória épica do PSG sobre o Bayern de Munich na primeira mão dos quartos-finais da liga dos campeões europeus de futebol.
Entre os destaques nas edições de quarta-feira, estão a crise sanitária e a campanha de vacinação para uma saída crise em França, a proposta norte-americana para um imposto transnacional aplicado às multinacionais, Vladimir Putin que poderia tentar mais candidaturas à presidência, as movimentações na cena política francesa com vista à eleição presidencial de 2022 e o encontro Bayern de Munich-Paris Saint-Germain a contar para os quartos-finais da liga dos campeões europeus de futebol.
O "vacinódromo" ou campanha vacinal massiva tem início em França, numa altura em que se regista uma recrudescência da epidemia e os franceses evidenciam desconfiança em relação à vacina AstraZeneca. Em destaque também nas edições de terça-feira, a tentativa de reaproximação entre a União Europeia e a Turquia, as dificuldades financeiras da companhia Air France, a nova postura da líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen na perspectiva da eleição presidencial de 2022, e a febre especulativa na finança internacional.
Assuntos muito diversificados fazem as manchetes dos jornais nesta segunda-feira. Por exemplo, podemos ver a retoma económica pós-covid nos Estados Unidos na capa do Le Monde, enquanto é a violência no Myanmar que faz a abertura do conservador Le Figaro. Começando com o Le Monde, os Estados Unidos estão na "hora da retoma". Um fenómeno que segundo o vespertino "é explicado pela campanha de vacinação massiva da população e pelo plano económico de Joe Biden". Para o editorialista do Le Monde, "a revolução reside no facto de as classes populares e médias regressarem ao centro das preocupações públicas". Ao enumerar as medidas de que vão beneficiar as faixas mais fragilizadas da população americana, o editorialista do Le Monde conclui que "se ele ganhar a sua aposta, Joe Biden vai conseguir virar a página económica do reaganismo. E sem dúvida, o mais importante para ele, a do trumpismo". Já na Europa, o cenário é outro. Ao falar de "uma passagem à velocidade superior" em França, o diário Aujourd'hui en France refere que o antigo ministro francês da economia, Thierry Breton, actual Comissário Europeu para as vacinas, está a lançar a produção de vacinas em França. Em entrevista ao jornal, Thierry Breton considera que a "imunidade colectiva na Europa poderá ser alcançada em meados de Julho", o jornal referindo no seu editorial que "até ao final deste ano, a Europa poderia tornar-se o primeiro continente produtor de vacinas no mundo. Uma bela vitória de que a União Europeia, muito maltratada nestes últimos tempos, vai precisar", conclui o jornal. Noutro aspecto -conforme mencionado mais acima- a manchete do Le Figaro debruça-se por sua vez sobre a Birmânia "perante o espectro da guerra civil" e, no seu editorial, nota que "os ocidentais dão gritos de horror perante o massacre de civis", mas que "por enquanto não colocam em causa os interesses dos grandes grupos como a Total". Ao explicar que está a ser constituída uma frente pró-democracia que inclui grupos rebeldes, o editorial do Le Figaro refere que "é aí que as potências internacionais vão querer envolver-se. Em negócio com os generais, a China não tenciona deixar que uma revolução democrática seja bem-sucedida junto às suas fronteiras, enquanto os Estados Unidos, vão ser motivados pelo inverso", o jornal antevendo "um longo túnel de luta e sofrimento" para o Myanmar. Entretanto, no Aujourd'hui en France, é evocado o Mali e mais concretamente o destacamento de forças especiais europeias 'Takuba'. No final da semana passada, a Ministra francesa da Defesa, Florence Parly, lançou oficialmente essa 'task force' que congrega militares vindos da Suécia, da Estónia e da República Checa juntamente com as forças francesas já presentes no terreno. "É um laboratório da Europa da Defesa", considerou Florence Parly citada pelo diário que todavia se interroga: "Será que a Europa vai querer envolver-se mais, numa altura em que o exército francês é acusado num relatório da Minusma de ter morto civis durante um bombardeamento aéreo no passado 3 de Janeiro?" Após indicar que a titular da pasta da defesa "tornou a refutar qualquer derrapagem", Aujourd'hui en France refere que "para já, a Europa não recua, pelo contrário, a sua participação ainda tímida vai aumentar". Por fim, não podíamos deixar de mencionar o dossier do Le Monde sobre Mayotte, território francês ao largo de Moçambique. "No dia 31 de Março de 2011, este pequeno território do Índico tornou-se um distrito francês. Dez anos depois, os progressos almejados pelos habitantes desse território não aconteceram e o Estado tem todas as dificuldades em responder à urgência" relata Le monde ao esclarecer que Mayotte é o território mais pobre de França. "O seu futuro económico passará por Moçambique?" Esta é uma das interrogações do Le Monde que ao evocar a perspectiva -por enquanto suspensa- da exploração de gás natural no norte de Moçambique, refere que "Mayotte pretende tornar-se na base de retaguarda" destes projectos, designadamente com uma adaptação das suas infra-estruturas aéreas, médicas e de telecomunicações. "Trata-se de um desafio e também de uma esperança a concretizar", conclui Le Monde com o qual fechamos também esta revista de imprensa.
Entre os destaques nas edições desta sexta-feira, estão o novo confinamento em França e as suas epercussões sobre a vida dos franceses, o plano de relançamento de Joe Biden para a reconstrução das infra-estruturas dos Estados Unidos, a repressão militar contra os protestos anti-golpe em Myanmar e o silêncio de Kyllian Mbappé sobre a sua continuidade ou não no Paris Saint-Germain.
A França e o reconfinamento de todo o seu território por um período de cerca de um mês anunciado ontem pelo Presidente Macron faz a manchete de todos os jornais. "Macron aposta num último confinamento", é o que escreve na sua capa o Le Monde, antes de prosseguir no seu editorial que "apesar do reforço das medidas anunciado esta quarta-feira ser substancial, ele não atenua a impressão de que Emmanuel Macron permanece sobre o fio da navalha". Para Le Monde "o risco é que a epidemia continue a explodir, perante a implementação de medidas demasiado tardias". No seu editorial, o católico La Croix considera que "o discurso do presidente ontem era indispensável", nomeadamente "para dissipar a impressão de que o executivo caminha sem rei nem roque". Mais adiante, o mesmo jornal dá conta da dificuldade que enfrentam os hospitais, em plena terceira vaga, em segurar os funcionários dos serviços de reanimação". No L'humanité, este é precisamente o assunto que é puxado para a primeira página: "Os serviços de reanimação sem fôlego". Nas suas páginas interiores, o jornal comunista dá conta do desabafo de um médico da região parisiense, "dentro de quinze dias, vamos ter de escolher entre os pacientes e isto é insuportável", L'humanité considerando por outro lado que "Macron só reconheceu à meia voz o fracasso da estratégia que defendia desde Janeiro". No mesmo sentido, no seu editorial, Libération escreve "confinar sem reconfirmar, tal é a difícil equação que o Presidente tenta resolver desde o começo do ano, sozinho, sem o apoio dos cientistas que ele já não ouve e sem... sucesso", o diário concluindo que "o chefe de Estado já não tem margem para o erro". Já no seu editorial em que minimiza os gritos de alerta que apelida de "campanha sobre o tema da 'triagem' dos pacientes", o conservador Le Figaro não coloca em causa a "boa vontade do Presidente", mas antes considera que o que está em jogo "é a sua capacidade em ser ouvido por uma máquina burocrática que manifestamente já não responde." A nível da actualidade africana, o Le Monde menciona o Níger onde, nesta passada quarta-feira, se deu uma alegada tentativa de golpe de Estado. Ao realçar que isto sucedeu apenas dois dias antes da investidura do novo Presidente eleito, o vespertino comenta que "Mohamed Bazoum ainda nem sequer foi investido, mas os acontecimentos dos últimos dias já lhe dão uma antevisão dos desafios políticos e securitários que o esperam". Ao referir que o novo Presidente eleito não pode confiar totalmente no exército, Le Monde dá o exemplo do "antigo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, Moumouni Bourelma, em posto até 2010 e que está preso desde o passado dia 25 de Fevereiro, sob a acusação de ter sido um dos impulsionadores dos incidentes pós-eleitorais, por conta da oposição". Acerca do vizinho Mali, La Croix evoca o resultado do inquérito da ONU sobre um bombardeamento da força Barkhane no passado dia 3 de Janeiro em Bounti no norte do Mali. De acordo com esta investigação, estes bombardeamentos causaram a morte de 19 civis e não apenas de jihadistas, como reiterou Paris no passado dia 30 de Março. Ao referir que "visivelmente a ONU não se poupou nos meios para conduzir este inquérito", o jornal refere contudo que "as testemunhas entrevistadas pelos investigadores permaneceram anónimas, o que é problemático do ponto de vista de Paris". Relativamente desta vez à Costa de Marfim, L'humanité evoca a confirmação ontem da absolvição pelo Tribunal Penal Internacional do antigo presidente marfinense Laurent Gbagbo, acusado nomeadamente de "crimes contra a Humanidade". Para o diário comunista, isto constitui uma bofetada contra o Tribunal Penal Internacional, l'humanité apontando o dedo à "fragilidade do dossier constituído pela procuradora Fatou Bensouda" que a seu ver "nunca se interessou pelos chefes rebeldes que cometeram as piores exacções". O Libération, por seu turno, dá voz a Bernard Houdin, um francês conselheiro de Gbagbo, para o qual "a absolvição do antigo Presidente marfinense não deve fazer esquecer o papel desempenhado pela França" na crise marfinense, este responsável sublinhando nomeadamente que "foram as tropas francesas que entraram na residência presidencial para prender Laurent Gbagbo no dia 11 de Abril de 2011". Noutro aspecto e para terminar, no L'équipe, pode-se ler um retrato de Patrice Motsepe, o empresário sul-africano que foi recentemente eleito líder da Confederação Africana de Futebol, descrito como "um self-made man" que é a "décima fortuna de África". Ao evocar os desafios que tem pela frente nos próximos 4 anos do seu mandato, o L'équipe refere que "ele herda uma situação financeira calamitosa" e que "a boa gestão não vai ser suficiente, a CAF necessitando ser renovada do interior".
No dia em que o Presidente francês vai falar e deverá pronunciar novas medidas sanitárias contra a propagaçao da covid-19, os jornais analisam as opções que estão em cima da mesa, nomeadamente a possibilidade de as escolas fecharem. Outro tema em destaque o inquérito da ONU que acusa a força francesa Barkhane de ter bombardeado um casamento no Mali. No Aujord’hui en France, pode ler-se, em manchete, “Fecho das escolas: a angústia dos pais”. O jornal explica que “as contaminações nas escolas estão a multiplicar-se e a pressão é cada vez maior sobre o governo para suspender as aulas. O diário ouviu representantes dos empregadores para quem “o fecho das escolas é um pesadelo” porque “pedir aos trabalhadores com filhos em casa para trabalhar não funciona”. O Libération fala no “reconfinamento” como “a missão impossível de Emmanuel Macron” e publica uma carta aberta do Presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos, Patrick Bouet, intitulada: “Senhor Presidente, peço-lhe que nos reconfine”. O responsável fala em “situação terrivelmente grave” e explica que “para os que estão na linha da frente da luta contra a Covid-19, parece que se perdeu o controlo da epidemia”. O médico alerta que “daqui a algumas semanas, ao ultrapassar os cem mil mortos em França, a epidemia terá riscado o equivalente da cidade de Nancy do mapa de França”. Por isso, relembra que "atrás dos números há vidas" e para salvar vidas e não obrigar os médicos a escolher entre os pacientes, o responsável pede um novo confinamento ao Presidente enquanto a população não estiver vacinada em massa. O Figaro titula, na primeira página, “Macron sob a pressao dos apoiantes do confinamento” e escreve que “apesar da ofensiva de uma parte dos médicos que defende um confinamento restrito para travar a pandemia, o Presidente procura uma outra via”. O editorial marca a posição do jornal com o título “O medo não é uma política” e considera que “os profetas da epidemia eterna utilizam a arma do medo, ou seja, a da escolha dos pacientes, para convencer sobre a absoluta necessidade do confinamento”. Outra posição tem L’Humanité que titula em primeira página que "Macron avança aos recuos". O jornal questiona se a estratégia do Presidente se chama "teimosia" e escreve que numa altura em que a situação sanitária está crítica poderá o presidente continuar inflexível? La Croix destaca que “há números alarmantes sobre a saúde mental das crianças”. “Os psiquiatras consideram que as crianças nao escapam às consequências da crise sanitária sobre as suas vidas nem às preocupações dos seus pais”. Le Monde escreve que Emmanuel Macron é acusado de hesitações, numa altura em que a Presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, pede o fecho das escolas. O jornal questiona “quem vai ganhar a batalha das variantes de covid-19”. Em França, a variante britânica representa 80% das novas infecções. "Começou a corrida entre a vacinação e a evolução das variantes que pode fragilizar a protecçao da vacina”. Em manchete, Le Monde ilustra as expectativas em torno dos anúncios de Emmanuel Macron com um desenho do 'cartoonista' Plantu, que hoje publica o último trabalho no jornal antes de partir para a reforma após 50 anos de colaboração. A imagem é simbólica e vêem-se várias figuras políticas e do mundo da saúde a perguntar ao Presidente Macron: “O que vai anunciar, senhor presidente?”. A personagem responde, de rosto muito amarelo, “Ai se eu soubesse!”. O Libération faz capa com a despedida ao caricaturista Willem, de 80 anos, que deixa o jornal após 40 anos mas que vai continuar a trabalhar para o Charlie Hebdo. E é precisamente uma das sobreviventes do ataque jihadista ao Charlie Hebdo de 2015 que retoma o seu posto, a caricaturista Coco que preenche a contra-capa do jornal e que acaba de lançar um livro sobre o Charlie Hebdo e o ataque... O Libération homenageia Willem com imagens em todas as páginas que foram sendo publicadas ao longo dos anos e com uma prancha inédita feita para esta edição de despedida pelo próprio Willem. Destacamos um desenho onde aparece um retrato de Cesária Evora, entre outros artistas, no âmbito de uma reportagem em Agosto de 2004 no festival Jazz in Marciac. Moçambique é destaque no Monde que escreve que a ameaça dos Al-Shabab é tomada a sério, nomeadamente pela África do Sul, Estados Unidos e Portugal. O vespertino alerta que “o ataque de Palma mostrou que a insurreição jihadista de Cabo Delgado já não é apenas algo local”. O confinamento aumenta a caça furtiva, alerta o Aujourd’hui en France, indicando que, por exemplo, no Zimbabué, desde o início do ano morreram 10 elefantes, e que em Abril do ano passado, foram mortos dois rinocerontes brancos. Outro tema em destaque nos jornais é a conclusão de um inquérito da ONU que acusa a força francesa Barkhane de ter bombardeado um casamento no Mali, a 3 de Janeiro, matando 19 civis. O exército francês rejeita as acusações que diz basearem-se apenas em testemunhos anónimos. L’Humanité considera que “a propaganda de Paris foi pulverizada pela ONU”. O Figaro fala, ainda, no “alívio do Egipto após a retoma do tráfego marítimo” no Canal do Suez com o desbloqueio do porta-contentores Ever Given. L’Humanité analisa que o episódio "assustou as bolsas" e que "o Canal do Suez fez tremer o comércio mundial". O Libération publica, ainda, um artigo sobre um dossier que foi apresentado no Tribunal Penal Internacional que pede a abertura de um inquérito por crimes de guerra pela recusa do Presidente Emmanuel Macron em repatriar crianças e esposas francesas de jihadistas presas na Síria. O documento sustenta que Macron rejeitou de maneira “intencional” o direito das mulheres em serem julgadas, apontando-o como cúmplice da detenção com “tratamentos crueis e degradantes” desde 2019. O desportivo L’Equipe faz manchete com o embate desta quarta-feira entre a França e a Bósnia-Herzegovina, na qualificação para o Mundial'2022. O jornal destaca a prestação, entre outros, do francês de ascendência portuguesa Antoine Griezmann, descrito como "inquebrável".
Entre os destaques nas edições de terça-feira estão, a ameaça islamista no norte de Moçambique, o julgamento dos bombardeamentos de Bouaké, há dez anos na Costa do Marfim, a expectativa sobre as medidas que vão ser tomadas pelo executivo francês perante a recrudescência da crise de Covid-19, a cidade brasileira de São Paulo paralisada pela Covid, a polémica sobre a lei francesa contra o separatismo e a esquerda francesa à procura de uma alternativa à Macron e Marine Le Pen.
A Europa prepara-se para uma verdadeira guerra de vacinas, titula esta sexta-feira o jornal Le Monde. A Comissão Europeia acusa particularmente a AstraZeneca de exportar doses produzidas na Europa, sem fornecer aos países europeus. Os 27 Estados membros reforçaram um mecanismo de controlo para as exportações fora da União Europeia. França é a favor de uma proibição rigorosa das exportações, no entanto a Holanda, Bélgica ou Alemanha estão relutantes devido ao receio de perturbar a cadeia de abastecimento da sua própria produção de vacinas. O Le Monde escreve ainda sobre a dívida pública francesa que explodiu em 2020 e ultrapassou os 115% do Produto Interno Bruto, alcançando o défice mais elevado desde 1949. As autoridades explicam que restrições do executivo francês para controlar a pandemia de covid 19 são responsáveis pela baixa actividade económica. Na manchete do Aujourd’hui en France Escolas: as pistas para controlar a epidemia. Numa altura em que aumentam os casos de Covid-19 no território francês mais três departamentos, num total de 19, estão em confinamento e outras regiões passam a um controlo mais apertado. Contudo, o executivo continua a afastar a ideia de encerrar os estabelecimentos escolares, os professores dizem-se cansados, com medo de ir trabalhar e ficar infectados. O Libération , também a questionar sobre a necessidade de fechar as escolas em França. Face ao aumento de casos nos mais jovens e à insuficiência de protocolos sanitários, professores e médicos exigem o encerramento dos estabelecimentos escolares. Uma medida que pode agravar as desigualdades escolares, afirma o diário. Xavier Bertrand entra na corrida pela direita francesa, escreve em letras garrafais o Le Figaro. A candidatura do Presidente de Hauts de France gera polémica no seio do partido os Republicanos e perturba os próximos de Emmanuel Macron. O Le Figaro sublinha o facto de Xavier Bertrand segue à risca uma das regras do livro “A Arte da Guerra” de Sun Tzu : resolver as dificuldades antes que elas apareçam. Genocídio no Ruanda: A história continua, titula o La Croix. A comissão responsável por investigar as responsabilidades da França, entre 1990 e 1994, deve apresentadar, esta sexta-feira, um relatório ao chefe de Estado Emmanuel Macron. O objectivo da comissão é tentar perceber as escolhas políticas feitas na altura. Uma imagem a preto e branco do realizador Bertrand Tavernier, que faleceu ontem aos 79 anos, a fazer a Capa do L´Humanité. O jornal descreve-o com um realizador enérgico, bulímico com uma curiosidade insaciável, um apaixonado pela vida e pelas histórias. O cinema francês está de luto, afirma o L’humanité. No L’Equipe destaque para o jogo de rugby desta noite entre a França e a Escócia. O jornal titula: Que comece a festa, os Azuis precisam vencer os escoceses para ganhar o torneio.
Entre os destaques nas edições de quarta-feira dos diários, a tensão diplomática entre a China, França e a União Europeia, os Estados Unidos ue reatam laços com os seus aliados da NATO,a estratégia vacinal do executivo francês para lutar contra a Covid-19, o debate sobre a anulação da chamada dívida Covid, o racismo anti-asiático em França, assim como a ciência perante as teorias da conspiração.
Entre os destaques nas edições de terça-feira dos diários, estão a aceleração do plano vacinal anti-covid em França, a desobediência civil perante as restrições sanitárias , a polémica no seio da União Europeia em redor da vacina Sputnik V, as eleições legislativas em Israel, assim como Yoweri Museveni presidente ugandês e homem que governa com punho de ferro.
A luta dos trabalhadores da cultura a marcar a imprensa francesa desta segunda-feira. Teatros ocupados. As lutas sobem aos palcos destaca o Libération. Mais de 60 salas foram ocupadas por estudantes e precários que protestam contra a política cultural e social do governo francês. Entretanto a ministra da Cultura, Roselyne Bachelot, informou ter testado positivo à Covid-19. Ela que na sexta-feira tinha condecorado com o título de Legião de Honra o comediante e ex-cantor, de 74 anos, Michel Sardou. A imprensa francesa publica fotografias do momento em que Michel Sardou aparece ao lado da governante, com e sem máscara e em que ambos se abraçam. No Le Fígaro o destaque vai para a chegada massiva de migrantes aos Estados Unidos. O que se traduz num autêntico desafio para a administração Biden. O presidente democrata que criticou as medidas “desumanas” do seu antecessor, é agora posto em causa, num momento quem dezenas de milhares de pessoas se dirigem à fronteira sul dos EUA. Confira aqui a Revista de Imprensa francesa desta segunda-feira.
Entre os destaques nas edições de sexta-feira dos diários franceses, estão o novo confinamento em França aplicado a 16 distritos, o recomeço da vacinação coma vacina AstraZeneca em França e na Alemanha, as difíceis relações entre os estados Unidos e a Rússia, a eleição presidencial na República do Congo-Brazzaville, assim como as críticas do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao poder vigente no seu país.
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular Sanofi, o grande mal-estar dos investigadores. As equipas de investigação e desenvolvimento do grupo farmacêutico testemunham sobre a sua tristeza, destabilizadas por reviravoltas permanentes. O atraso registado sobre o projecto de vacina contra a Covid-19 junta-se a um plano de reestruturação que prevê suprimir 364 postos de trabalho em França. Em 13 anos, houve um corte de 50% do pessoal que passou para 3 800 colaboradores de investigação e desenvolvimento ao mesmo tempo que se acelerava o recurso a prestações de serviço independentes. Os sindicatos mostram-se preocupados com o facto de a Sanofi ter falhado no programa do ácido ribonucleico mensageiro na origem de dois produtos homologados. Investigadores afirmam que todas estas reviravoltats têm provocado situações de stress e perda de confiança na empresa, nota, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, titula, um ano depois, regresso à estratégia de confinamento. Se Emmanuel Macron, afastou a hipótese de um reconfinamento nacional, Jean Castex, anuncia, esta noite, novas restrições nas regiões de Ilha de França e Altos de França. É o regresso à estaca zero? Face à saturação dos serviços de reanimação nas regiões mais afectadas, o chefe de Estado, aposta em confinamentos parciais e territorializados. Estas medidas que entrarão em vigor no próximo fim-de-semana, serão anunciadas, hoje, pelo primeiro ministro, Jean Castex, que dará igualmente informações sobre a a campanha de vacinação em França, após parecer técnico da Agência europeia de medicamentos, que condicionará a reentrada em circulação das doses de vacina AstraZeneca, nota, LE FIGARO. Covid-19, o muro dos confinamentos, titula, LIBÉRATION. Face à epidemia que avança o governo vai reforçar as restrições na região de Ilha de França. O executivo que evoca um reconfinamento quer entrar na pista de saída de crise. O Presidente Macron e o seu primeiro ministro, Jean Castex, são forçados a endurecer as restrições das liberdades nas regiões mais afectadas tentando impedir uma terceira vaga da Covid, nota, LIBÉRATION. Por seu lado, LA CROIX, titula, separatismo, escola em casa na pista. A proposta de lei separatismo actualmente no Senado visa um melhor enquadramento do ensino em casa. Mas muitas famílias que já adoptaram este método vêem-se apanhadas na ratoeira, porque a lei prevê um reforço dos controlos, nota, LA CROIX. 150 anos depois, a Comuna, continua a meter medo aos poderosos, titula, L'HUMANITÉ. A Comuna de Paris, é a revolução de 1871, uma revolução reprimida no sangue e deportações, que continua a dar esperanças à esquerda e a meter medo à direita. 150 anos depois, uma parte da direita cospe à cara da Comuna, Macron, ignora-a e a esquerda tem honra em seguir as suas pegadas, nota, L'HUMANITÉ. Coligação de direita reforçada nas legislativas na Holanda Na política internacional, LE MONDE, destaca Holanda, onde o dirigente liberal, Mark Rutter, saiu reforçado das eleições legislativas, e vai assim reforçar a coligação no poder. O seu partido popular para a liberdade e democracia, continua a ser o mais forte na Holanda, tanto mais que vem em segunda posição os seus parceiros na coligação, os centristas e sociais liberais, da ministra do comércio, Sigrid Kaag. As legislativas foram marcadas igualmente por um recuo da família de esquerda ecologista e socialista, nota LE MONDE. Em relação ao continente africano, LE MONDE, refere-se ao Senegal e a juventude da ilha de S. Luis, que está desesperada, após a prisão do político, Ousmane Sonko a 3 de março por distúrbio de ordem pública. Sonko, que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2019, tinha ido ao palácio da Justiça em Dacar, acusado de violação sexual e ameaças de morte. A sua detenção provocou uma onda de violência sem precedentes em todo o território senegalês, até ser libertado a 8 de março, nota, LE MONDE.
Entre os destaques nas edições de terça-feira, estão a suspensão do uso da vacina AstraZeneca na França e outros países europeus, assim como as suas consequências para a campnaha vacinal, os protestos em Myanmar, e o afastamento de Emmanuel Faber da presidência da multinacional francesa,Danone.
Entre os destaques nas edições de segunda-feira, estão," o aumento das contaminações por Covid-19 na região parisiense e a postura do executivo francês, as dificuldades enfrentadas pela vacina anglo-sueca AstraZeneca,a situação em Myanmar, a pressão social da juventude sobre o governo de Macky Sall no Senegal, a queda do presidente do gigante do agroalimentar francês Danone e os sarauís frente a monarquia marroquina.
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular, Covid, promessas duma vacina a uma única dose. A Agência europeia de medicamentos devia validar ontem a vacina de Johnson&Johnson que se injecta apenas uma vez e de conservação fácil. O investigador Dan Baruch começou a trabalhar sobre o vírus a partir de 10 de janeiro de 2020, quando o balanço oficial era apenas de um morto na China. A eficácia média verificada da vacina é de 66% mas a percentagem pode aumentar para 84% perante situações graves e isto quaisquer que sejam as variantes. A União europeia já antecipou os atrasos sobre as 55 milhões de doses desta quarta vacina autorizada esperada para meados de abril. Enquanto isto, em Israel, a vacinação já permite abrir espaços de acolhimento público às pessoas imunizadas, acrescenta, LE MONDE. Nos Estados Unidos, adoptado um plano histórico que é um risco económico. O programa de 1 bilião e 900 milhões de dólares foi adoptado. É uma vitória de Joe Biden que cumpre a sua promessa de campanha e assinará hoje na Casa Branca, o plano de relançamento económico ,acrescenta, LE MONDE. Por cá, LE FIGARO, titula, preocupação face à baixa de natalidade em França. O número de nascimentos diminui há vários meses de maneira espectacular. Covid, crise económica e recuo da política familiar explicam este fenómeno que se acelera, nota, LE FIGARO. Em relação ao continente africano, LE MONDE, destaca eleições sob influências na liderança do futebol africano. O sul-africano, Patrice Motsepe, é o único candidato à presidência da Confederação africana de futebol que decorre hoje em Rabat, no Marrocos. Motsepe, tem 59 anos e é bilionário magnata do sector mineiro e dono, desde 2003, do clube Mamelodi Sundown de Pretória, capital da África do sul, que tem como presidente, Cyril Ramaphosa, cunhado do futuro patrão do futebol africano. Os três outros candidatos foram incitados pelo Presidente da FIFA a desistir e apoiar Patrice Motsepe, acrescenta, LE MONDE.
A tragédia de Fukushima há dez anos e o futuro da energia nuclear, a campanha vacinal na Europa, o passaporte sanitário e a chegada da vacina anti-Covid de dose única, a movimentação na cena política francesa na perspectiva da eleição presidencial de 2022 e a qualificação do PSG para os quartos-finais da liga dos campeões europeus de futebol, estão entre os focos de actualidade, nas edições de quinta-feira.
Entre os destaques nas edições de quarta-feira, estão a anulação das condenações aplicadas ao antigo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva,a vacinação anti-Covid na Europa, a crise social no Senegal,o projecto de lei contra o separatismo em França, os problemas judiciais do ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, os 10 anos da tragédia de Fukushima e a segunda-mão dos oitavos-finais da liga dos campeões europeus de futebol entre o PSG e o FC de Barcelona.
Abrimos esta revista de imprensa com L'HUMANITÉ, que titula, a irresistível onda feminista, num especial 8 de março, dia das mulheres. A ministra Elisabeth Moreno, diz ser favorável à gestação de substituição, contrariamente, ao Presidente Macron. Neste dia das mulheres, segundo L'HUMANITÉ, com o feminismo o hashtag cardinal invadiu o mundo das redes sociais, numa nova forma de expressão desenvolvida nas plataformas digitais. Mas ainda em França, há todos os anos 94 000 mulheres vítimas de violação ou de tentativa de violação, segundo o Observatório nacional da delinquência e das respostas penais, nota, L'HUMANITÉ. Por seu lado, LIBÉRATION, titula, fim de vida, morte sem receita médica. 10 militantes pró-eutanásia foram acusados por tráfico de barbitúricos. Um escândalo que promete relançar o debate sobre o direito de morrer na dignidade em França, quando projectos de lei foram propostos. Mas neste dia das mulheres, LIBÉRATION, refere-se à ministra Moreno, que diz ser favorável à gestação de substituição, contrariamente, ao Presidente Macron. Numa entrevista ontem à RTL, a ministra delegada para a igualdade entre as mulheres e os homens, Elisabeth Moreno, disse, a título pessoal, ser a favor da gestação de substituição, mas de maneira enquadrada. Em 2017, o Presidente Macron, mostrou-se contra essa gestação, conhecida também por barrigas de aluguer, dizendo ser pelo reconhecimento da igualdade entre os nossos concidadãos e ser muito sensível ao respeito da filiação e à concepção da família. Elisabeth Moreno quer gestação de substituição, Macron é contra É por esta razão que sou contra a gestação de substituição, garantiu o chefe de Estado, destacando a dignidade do corpo da mulher. Desejo que não passemos subrepticiamente da procriação medicamentosa assistida à gestação de substituição, sublinhou então Macron, citado por LIBÉRATION. LE MONDE titula, por sua vez, droga, como o tráfico se adapta à crise. Segundo a polícia especializada, os traficantes souberam adaptar-se há um ano às fases de confinamento para continuarem a ter lucros. Uma nota da polícia particularmente detalhada descreve a evolução do sector da droga que gera um volume de negócios anual de 2,7 mil milhões de euros. O documento evoca um aumento de rivalidades entre grupos criminosos em todo o território e um armamento cada vez mais pesado. A reportagem de investigação em Saint-Ouen, nos arredores de Paris, confirma a violência de gangs que tudo fazem para impor o seu poderio em certos bairros. Em Lyon, as autoridades garantem que os recentes actos de violência urbana foram em parte protagonizados por traficantes de droga, acrescenta, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, refere-se também à questão da violência urbana, para sublinhar que as autoridades enviaram reforços para Lyon para impedir a escalada. Mas o principal título do jornal, vai para a mensagem do papa aos cristãos do Iraque, de que, não estão sozinhos. Por ocasião da sua viagem histórica a esse país esmagado pela guerra, o Papa Francisco, enviou uma mensagem de paz e de reconciliação e particularmente muita coragem aos cristãos do Oriente ameaçados, acrescenta, LE FIGARO. Também, LA CROIX, titula, um homem de paz. A viagem do Papa Francisco ao Iraque foi marcada por apelos à fraternidade entre religiões e encorajamentos às minorias cristãs. Na actualidade política mundial, LE MONDE, destaca, Birmânia, o apelo duma figura da oposição. Um comité parlamentar clandestino, baptizado CRPH, foi instalado na Birmânia para contestar a Junta militar no poder. Um dos seus quadros chamado pelos companheiros Dr Sasa, promete, numa entrevista ao vespertino LE MONDE, uma revolta contra a Junta. Uma revolta levada a cabo por uma futura unidade de todos os grupos étnicos contra o exército e cada grupo é composto por 15 elementos, que escolhem o seu chefe, para entrar em contacto com uma hierarquia superior. Os resistentes não têm nenhum contacto físico entre eles, não se encontram e só comunicam nas redes sociais. Mas segundo ainda o Dr Sasa, o grupo de resistentes, CRPH, vai ter uma tarefa muito difícil, não querendo incitar a muito optimismo, nota, LE MONDE.
Com destaque para a visita do Papa Francisco ao Iraque, a maioria das edições, de sexta-feira, caracteriza-se pela diversidade de focos, entre os quais a campanha de vacinação em França e na União Europeia, as últimas decisões do governo francês para lutar contra as contaminações pelas novas variantes de coronavírus, assim como a actualidade internacional marcada pelas novas medidas da China no seu território de Hong Kong.
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular Projecto de passaporte sanitário em questão. O executivo francês está a ser pressionado pelos parceiros europeus a adoptar um passaporta da vacina anti-Covid. Durante uma reunião na quarta-feira, foi discutida a possibilidade de um tal documento que poderá ser apresentado nos restaurantes e estabelecimentos culturais. A criação de um tal documento, suscita debate jurídico, quando a própria vacinação marca passo. Na Europa, todos os países pocuram os melhores meios possíveis para relançar a economia apesar da pandemia, sublinha, LE MONDE. LLE FIGARO, por seu lato, titula, face à deriva da dívida, os políticos estão divididos. A ideia de anular a dívida contraída para ultrapassar a crise sanitária ganha terreno, quer na esquerda quer na direita. De um lado e doutro, sabendo que em alguns meses da Covid, a dívida é de 215 mil milhões de euros, só para essse período, na esquerda e na direita, levantam-se vozes reclamando margens de manobra radicais em benefício do Estado, nota LE FIGARO. Confinamentos, o que faz este fim-de-semana, titula LIBÉRATION, exibindo uma foto do primeiro ministro, Jean Castex e do seu ministro da Saúde. Continua-se a alimentar a esperança duma saída das crise do coronavírus. As 2à autarquias supra-municipais sob vigilância reforçada desde a semana passada ficarão a saber ainda hoje se vão ter de passar ao confinamento, como nos casos de Dunquerque, no norte, e em Nice nos Alpes Marítimos, no sudeste da França, nota, LIBÉRATION. Covid longa preocupa Organização mundial da Saúde Os mistérios da Covid longa, titula, LA CROIX. Para a OMS, as formas longas da Covid tornaram-se uma prioridade de importância máxima. Em França, cerca de 250 000 a 300 000 pessoas sofrem sintomas persistentes 3 meses depois de terem sido infectadas com o vírus, nota, LA CROIX. O que quer o pessoal auxiliar médico, recolher obrigatório, hospitais, vacinas, titula, L'HUMANITÉ. Esse pessoal auxiliar enfemeiro e de curativos está preocupado face à estratégia do governo e descreve os seus receios perante uma crise infindável, sublinha, L'HUMANITÉ. Mudando de assunto, LE MONDE, destasca os territórios palestinianos e o Tribunal Penal Internacional que abre um inquérito e diz ser competente para tratar os crimes cometidos desde 2014. O Primeiro ministro israelita, Benjamim, Netanyahou, reagiu imediamente denunciando uma posição anti-semita do Tribunal Penal, nota, LE MONDE. Enfim, em relação ao continente africano, L'HUMANITÉ, destaca a Argélia e Ali Boumendjel, até agora apresentado como tendo tido suicídio provocado pôro paraquedistas do regime francês colonial. O Palácio do Eliseu acabou por adoptar a recomendação do historiador Benjamin Stora, reconhecendo que o advogado, militante nacionalista, foi, na verdade, assassinado pelo exército francês em Argel a 23 de março de 1957, acrescenta, L'HUMANITÉ.
Abrimos esta revista de imprensa com LE FIGARO, que titula sobre o executivo que sob pressão quer acelerar a vacinação contra a Covid. E destaca também entrevista do ex-Presidente Sarkozy, condenado por tribunal francês, que afirma que irá defender sua inocência até perante o Tribunal europeu dos direitos humanos. Na primeira página do jornal LE FIGARO, o ex-Presidente Sarkozy, afirmar que mantém a sua determinação em demonstrar o triunfo do direito e da justiça, numa referência à sua condenação por corrupção esta semana por um tribunal de Paris a 2 anos de prisão com pena suspensa e 1 ano fechado na prisão. Sarkozy, diz estar determinado a provar a sua inocência no próximo julgamento pois interpos recurso para um tribunal superior. "Não posso aceitar ser condenado por aquilo que não fiz," declarou, o antigo chefe de Estado. Sarkozy disse ter passado a noite do dia da sua condenação com a família vendo a série na TV The Killing, sem qualquer raiva mas ter tido um sentimento de profunda injustiça, ter ficado chocado contra actos procedimentais contra ele que duram há 10 anos. Tenho recebido numerosos testemunhos de apoio de observadores franceses e estrangeiros.. Perguntado, se é a vingança dos juízes que ele chamou de pesos galo, quando era chefe de Estado, Sarkozy, respondeu, que o facto de se colocar a pergunta já diz muito sobre o clima em que vivemos, e tudo pode terminar no Tribunal europeu dos direitos humanos. Sarkozy, recusa igualmente que ele tenha recebido um euro sequer para benefício próprio durante a sua campanha presidencial de 2012, Perguntado se se trata duma justiça política, Sarkozy, disse não acreditar globalmente mas que tem a impressão que o procurador nacional financeiro foi criado especialmente para o acusar. Sobre se recebeu algum telefonema do Presidente Macron, Sarkozy, disse que não queria entrar em indiscrições mas que agradeceu o ministro do Interior, Gérard Darmanin pelo seu apoio amigável e que agradecia também o seu Partido que está a contar com ele como candidato às eleições presidenciais de 2022. Mas que não será candidato e fará campanha como militante e cidadão recusando responder se apoiará Macron, nota, LE FIGARO. Guerra da Argélia, Macron reconhece um crime francês Cibersegurança, um escândalo de Estados, titula, L'HUMANITÉ. Apenas um controlo público pode combater a multiplicação dos ataques informáticos. Os piratas informáticos atacam hospitais e outras empresas francesas e na pista estão os sectores dos transportes, da energia e eletricidade, um escândalo com tentáculos em todos o mundo, nota, L'HUMANITÉ. No internacional, LIBÉRATION, titula, os furiosos da conspiração. Apoiados por Trump durante o seu mandato, voltam à estrada este 4 de março para disseminar suas teses no momento em que a sociedade americana está completamente fracturada, nota LIBÉRATION. Por seu lado, LA CROIX, titula, Espanha, o mal-estar dos jovens. As manifestações dos jovens nos últimos dias foram sol de pouca dura mas são reveladoras do mal-estar social naquele país. Enfim, sobre o continente africano, LE MONDE, titula, guerra da Argélia, Macron reconhece um crime francês. Ontem, o chefe de Estado reconheceu a prisão, a tortura e o assassínio em 1957 do advogado nacionalista argelino, Ali Boumendjel, um gesto reclamado no relatório do historiador Benjamim Stora entregue ao Presidente a 20 de janeiro. O relatório sobre a reconciliação memorial tinha sido recebido em Argel friamente já que as autoridades argelinas reclamam que Paris peça perdão por crimes da colonização. Outros gestos de Paris poderão acontecer, já que no dia 19 de março de 2022 se comemoram os 22 anos dos acordos de Evian, entre Paris e Argel, acrescenta, LE MONDE.
Entre os focos de actualidade nas edições de terça-feira,estão a sentença de três anos de prisão,dos quais dois de pena suspensa ao antigo presidente francês Nicolas Sarkozy, a França sem m calendário para a saída de crise sanitária e as tensões políticas resultantes das restrições, a lei que vai acelerar a ajuda da França ao desenvolvimento e o trigésimo aniversário da morte do autor, músico e compositor francês Serge Gainsbourg.
A diversidade caracteriza na segunda-feira os diários franceses, com destaques para a lassidão dos franceses perantes as restrições decretadas pelas autoridades devido à pandemia de coronavírus, as críticas feitas à União Europeia pela sua gestão a crise, a Alemanha que fecha fronteira com o distrito francês de Moselle,a evolução do eleitorado de esquerda em França, a decepção dos participantes da Convenção sobre o Clima em França perante a decisão do executivo e as promessas de um regresso em 2024 de Donald Trump.
Abrimos esta revista de imprensa, com LE MONDE a titular, Reconfinamento, França com problemas. O Primeiro ministro, Jean Castex disse ontem durante uma conferência de imprensa que há 20 supra-municipais sob forte tensão sem anunciar no entanto medidas sanitárias suplementares. O executivo continua a acreditar que se pode pode evitar um reconfinamento nacional, privilegiando confinamentos locais, como em Nice ou Dunquerque. As estirpes do vírus com predominância britânica espalham-se um pouco por toda a França e uma grande heterogeneidade de territórios. Na região da Ilha de França a pressão hospitalar já está forte com situações preocupantes em Paris, e região suburbana em Seine Saint Denis e Val de Marne, onde o número de camas já começa a ser um problema, acrescenta, LE MONDE. Crise sanitária, o mal-estar das direcções dos recursos humanos. O assassínio de duas directoras focalizou sobre estes profissionais mal amados encarregados de implementar os programas de despedimentos nas empresas. Encarregados de aplicar escolhas que não aprovam, preparam-se para implementar despedimentos de massa. A profissão vive uma onda de choque, depois que um engenheiro no desemprego matou uma responsável do centro de emprego, assim duas das suas antigas directoras dos recursos humanos, nota, L'HUMANITÉ. Igualdade de sexos a tomada de consciência nas empresa, titula, LA CROIX. As empresas com mais de 50 empregados têm até segunda-feira para publicar o seu índice de igualdade entre os homens e as muolheres, nota, LA CROIX. Polémica sobre teoria do género, descolonialismo, racialismo Teoria do género, descolonialismo, racialismo, esses novos dogmas que se quer impôr em França, titula, LE FIGARO. Uma geraçao de miitantes de esquerda poe em causa marcos históricos da sociedade ocidental. Um movimento pretende defender as minorias contra todas as opressões. A querela islamo-esquerdista que provoca celeuma em França nao passa duma pequena parte visível de um combate muito mais vasto. Por ora são universitários da nebulosa neo-esquerdista de todos os sectores da sociedade, cuja raça, a religião o género e a identidade, são os tótens para marcar a vingança das minorias contra a dominação do homem branco macho", nota, LE FIGARO. Profissão de detectores de linhas traumáticas, titula, LIBÉRATION. São agentes da polícia ou de segurança da companhia nacional dos caminhos de ferro para detectarem pessoas sem abrigo infiltradas nos corredores das estações de metro. Os governantes não imaginam a vergonha que se vive nos metros, afirma, Isabelle Bouyer, da associação ATD, Quarto mundo,denunciando a escolha política assumida de gerir a pobreza em vez de a proíbir, pelo que defende a criação de um subsídio geral condigno para todos, nota, LIBÉRATION. Em relação ao continente africano, LE MONDE, destaca corrupção em África, Vincent Bolloré, reconhece que é culpado. O industrial francês, que se apresentou hoje perante a barra do tribunal criminal de Paris, reconheceu que foi mesmo informado de que assumia as despesas de comunicação em negócios tidos como actos de corrupção em África nomeadamente no Togo e na Guiné Conacri. O seu grupo de comunicação prestou serviço de relações públicas aos presidentes togolês e guineense em troca de obtenção da gestão de determinados serviços dos portos do Togo e da Guiné Conacri, acrescenta, LE MONDE.
A gestão de crise sanitária e a estratégia política do executivo em França, a evolução da vacinação na Europa, o chefe de Estado norte-americano Joe Biden confrontado com a questão do programa nuclear iraniano, os franceses cujas vidas pararam devido à crise de Covid, a agitada situação pós-eleitoral no Níger, assim como a defesa popular frente ao jihadismo na região Dogon do Mali,estão entre os focos de actualidade, nas edições de quinta-feira dos diários nacionais franceses.
Entre os destaques nas edições desta quarta-feira, nos diários franceses, estão a gestão da crise sanitária em França e o debate sobre a estratégia "zero-covid", o emprego das pessoas da faixa etária acima de 50 em tempos de crise, a pirataria informática que roubou os arquivos de 500.000 pacientes em França, a vitória contestada de Mohamed Bazoum na eleição presidencial do Níger, a angústia dos sobreviventes do jihadismo no Burkina Faso e os protestos contra a junta militar em Myanmar.
Em destaque nas edições de terça-feira dos diários franceses, o regresso do Hirak, movimento de contestação popular, às ruas da Argélia, a morte do embaixador italiano no leste da RDC, o Níger em período eleitoral e frente a corrupção, a evolução da epidemia de covid em França e o confinamento parcial de algumas regiões, o adeus de Daft Punk, duo de música electrónica mais famoso do mundo,dos últimos trinta anos.
Abrimos com LE MONDE a titular Europa, dirigentes face à lassidão da opinião pública. Após um ano de pandemia, o sentimento de desconfiança em relação ao poder é maior em França do que no Reino Unido, Alemanha ou Itália. Em Berlim, mais de 40. 000 mortos durante a segunda vaga do coronavírus não amachucaram a imagem de Angela Merkel nem pabalaram a fé dos alemães nas instituições do país. Também o barómetro da Cevipof sublinha que os franceses continuar a acreditar no das instâncias de proximidade. Em contrapartida a necessidade duma respiração democrática ultrapassa de longe a falta de autoridade a um ano das eleições presidenciais, nota, LE MONDE. Côte d'Azur, costa de alaerta, titula, LIBÉRATION. Devido aos maus números da Covid e ao apelo doministro Véran para um endurecimento das medidas sanitárias naquela região dos Alpes marítimos do sul das França auguram o mesmo para breve em todo o território francês? De visita a Nice, o ministro da Saúde perante a situação preocupante com o aumento do número de casos da Covid equacionou uma quarentena local com o objectivo de estancar uma propagação da estirpe inglesa do vírus para o resto do país, nota, LIBÉRATION. Poupança dos franceses, alavanca da recuperação económica Por seu lado, LE FIGARO, titula, poupança dos franceses, alavanca decisiva da recuperação económica. Entre 2020 e 2021 os franceses pouparam 200 mil milhões de euros a mais que antes da Covid. Uma grande massa de dinheiro que o governo já quer orientar para as despesas e investimentos. Neste ano os franceses não gastaram cerca e 130 mil milhões de euros, um gigantesco montante de dinheiro depositado nas correntes correntes ou a dormir em casa em pés de meias, sem dizer que o Banco de França tem um excesso de 70 mil milhões de euros por causa de encerramento de sucursai, sublinha, LE FIGARO. Para L'HUMANITÉ, é a cólera dos jovens precários. São penalizados com os novos cálculos contabilísticos da atribuição personalizada da ajudas, pois, ficam a perder dinheiro, tanto os estudantes que fazem biscates como pequennos trabalhadores pobres, nota, L'HUMANITÉ. O mistério dos irmãos religiosos Philippe, titula, LA CROIX. O jornal tenta compreender como é que dois dominicanos condenados em Roma em 1956 num escândalo misturando mística e abusos sexuais puderam servir de modelos em toda a impunidade. No internacional, LE MONDE destaca uma campanha de vacinação sabotada no Brasil. Notório anti-vacina, Jair Bolsonaro, apelou o povo a não servir de cobaia a laboratórios farmacêuticos. E no Peru, Argentina e Chile multiplicam-se igualmente os escândalos, acrescenta, LE MONDE. Em relação ao continente africano, LE MONDE refere-se ao fim do comércio atípico no norte do Marrocos. O encerramento da fronteira com os enclaves espanhóis por causa da Covid-19, em março de 2019, desferiu um duro golpe à economia de Fnideq, arredores e toda a região dependente do comércio com Ceuta e Melila mais a leste, nota, LE MONDE.
As edições de sexta-feira caracterizam-se pela diversidade de focos de actualidade, com destaque nomeadamente para a questão nuclear iraniana, a guerra no Iémen, o novo governo italiano liderado por Mario Draghi, os ciberataques aos serviços públicos, assim como a denúncia de personalidades francesas suspeitadas de violação.
Abrimos com LE MONDE a titular, Universidades, Frédérique Vidall aumenta o mal-estar. O ministro do ensino superior suscitou indignação ao pedir ao Centro nacional de investigação científica um estudo sobre o islamo-esquerdismo. A tirada do ministro provocou estupefacção no seio da Confederação dos professores de Universidade, enquanto o Centro de investigação denunciou um aproveitamento político da ciência. O porta-voz do governo Gabriel Attal tentou apagar o fogo da polémica, recordando o apego que o Presidente Macron tem em relação à independência dos investigadores. Contudo, o ministro Vidal, recebeu ontem o apoio do seu colega do Interior, Gérald Darmanin, da ala direita do governo. O episódio faz mossa na maioria que preferiria concentrar-se sobre a precariedade estudantil que aumentou durante esta pandemia da Covid, acrescenta, LE MONDE. Islamo-esquerdismo, Frédérique Vidal, perde as suass faculdades, titula, LIBÉRATION. Depois duma de programação muito criticada, uma falta de de respostas ao mal-estar e a precariedade dos estudantes fustigados pela pandemia do coronavírus, o ministro do Ensino superior, tem a habilidade de ter um grande número de Universidades às costas ao reclamar um inquérito sobre um pretenso militantismo que gangrena o sistema, nota, LIBÉRATION. Há um racismo contra o negro na sociedade francesa Ser preta em França, titula, LA CROIX. A escritora Aya Cissoko, antiga campeã de boxe do mundo, testemunha sobre discriminações relacionadas com a cor da pele. A escritora, que depois de ser campeã de boxe do mundo três vezes cursou depois o prestigiados Instituto de Ciências Políticas, conta que em criança teve vergonha da sua mãe analfabeta e preta; e que só adulta percebeu que em França a gente pensa que os racistas são pessoas broncas incultas, mas na realidade é a sociedade complexa que constrói hierarquias e por conseguinte indíviduos que pensam ser superiores, mesmo sem terem consciência, nota, LA CROIX. Despedimentos, a lista escondida da Adecco, titula, L'HUMANITÉ, denunciando o gigante de empregos temporários que prepara um grande plano de supressões de postos de trabalho sem respeitar as convenções laborais. Por seu lado, LE FIGARO, titula, face à cibercriminalidade, a França reforça a sua defesa. Emmanuel Macron, apresentou hoje um plano para aumentar o nível geral de protecção dos actores públicos e privados cada vez mais confrontados com ataques informáticos. Segundo a Agência nacional de segurança dos sistemas de informação, os ciberataques contra hospitais, administrações territoriais e e empresas foram multiplicados por quatro em 2020 em relação ao ano precedente. No internacional, o mesmo jornal, destaca que depois de Trump, o presidente Biden prossegue o braço de ferro com a China. Joe Biden, manifestou a vontade americana de desafiar uma China renascente, seguindo assim as pegadas de Trump,mas adoptando uma táctica diferente do turbulento predecessor que espezinhou os seus aliados em nome duma América acima de tudo, acrescenta, LE FIGARO. Por seu lado, LE MONDE, destaca o Irão que pressiona Biden. Teerão ameaça restringir, a partir de 23 de fevereiro, o acesso a alguns dos seus centros nucleares a peritos internacionais. A República islâmica espera da nova administração americana os primeiros gestos para iniciar negociações sobre um regresso ao quadro do acordo internacional, nota, LE MONDE. Enfim, em relação à África, o mesmo vespertino destaca a Argélia e os argelinos que querem a verdade sobre a sua própria história. O historiador francês de origem argelina, Benjamim Stora, que apresentou recentemente um relatório sobre a questão ao Presidente Macron, volta a insistir que a França devia pedir desculpas à Argélia pelos crimes colonais, acrescenta, LE MONDE.
Abrimos com LE MONDE, a titular, software invasor: a gravidade de ataques em França. Os criptocriminosos não poupam empresas sensíveis ou hospitais paralisados durante esta epidemia da Covid-19. A frequência e a gravidade destes ataques informáticos que custaram centenas de milhões de euros em 2020 intensificaram-se nos últimos meses. Os piratas introduzem um vírus no sistema informático que bloqueia o acesso aos dados do computador, naquilo que é visto como um rapto digital. Cerca de 20% das empresas sequestradas estão dispostas a pagar uma recompensa aos piratas para recuperarem os seus dados informáticos de modo a evitar o desemprego técnico que pode durar meses. Até agora on inquéritos da justiça não deram resultados mas aparentemente esses cibercriminosos vêm de Rússia, acrescentam, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, titula, regionais, eleições de alto risco para o partido presidencial República em Marcha. A 4 meses das eleições regionais, a maioria presidencial tem dificuldades em encontrar candidatos de peso. Antecipando resultados medíocres, o partido macronista teve de relativizar as suas ambições. Escaldada pelo fiasco das eleições municipais, a maioria presidencial adopta perfil baixo para as regionais não avançando com nenhum peso pesado como um ministro para ir ao combate contra um candidato da direita, nota, LE FIGARO. Legalização de canabis, joint venture na Assembleia, titula, LIBÉRATION. Face ao fracasso da luta anti-droga, três deputados de horizontes diversos da esquerda e da direita unem-se para reclamar uma nova legislação.. LA CROIX, titula, quaresma para viver diferentemente. Apesar dos ritos da quarta-feira de Cinzas terem sido modificados devido à epidemia da Covid, os cristãos são chamados mais do que nunca a apanhar o caminho da Páscoa. O período da Quaresma começa a 17 de fevereiro pela quarta-feira de cinzas. Restrições sanitárias, cristãos e Páscoa Face às restrições sanitárias que este ano impoe a pandemia, a Quaresma pode parecer como mais um ascetismo. Mas a verdade é que os 40 dias que nos separam da Páscoa podem permitir que os últimos meses difíceis de esforços e privações dêem sentido a vidas de cristãos, nota, LA CROIX. Por sua vez L'HUMANITÉ, titula, contratos de vacinas, como os grandes laboratórios impoem a sua lei. O jornal divulga documentos que provam que laboratórios farmacêuticos ditaram as suas exigências à Comissão europeia para não correrem riscos e garantir o máximo de lucros. Sobre o continente africano, LE MONDE destaca, Macron mantem os efectivos da operação Barkane. O presidente quer recentrar a opoeração militar francesa no Sahel na luta anti-terrorista. Após a cimeira do G5 Sahel em Ndjamena e a França, o Palácio Eliseu, confirmou que a missão do exército francês no Sahel continua ao mesmo nível e que de imediato não há ajustes a fazer. Enfim o mesmo vespertino, refere-se ainda à República centro-africana, onde dois chefes da mílicia, Alfred Rombhot e Patrice Ngaissona devem comparecer perante o Tribunal Penal internacional, acusados de crimes de guerra e contra a humanidade, cometidos em 2013-2014, nota, LE MONDE
A pandemia de Covid-19 em França, suas consequências políticas e societais, o debate sobre o passaporte sanitário na Europa, a situação da epidemia em África ,a nomeação da nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala à direcção da Organização Mundial do Comércio, o encontro entre o Barcelona e o Paris Saint-Germain a contar para os oitavos-finais da Liga dos campeões europeus de futebol ,estão entre os focos de actualidade nas edições de terça-feira.
As edições de segunda-feira são dominadas pelo futuro da operação Barkhane e a continuidade da França na luta contra o jihadismo no Mali. A absolvição de Donald Trump depois do seu julgamento por impeachment também monopoliza as atenções, assim como a situação em Myanmar onde o exército impõe a sua ordem após o golpe militar.
Abrimos com LE MONDE a titular Covid-19 a saga do Sputnik V a vacina mal-amada. Criticada pela precipitação do seu desenvolvimento e uma falta de transparência, a vacina russa foi reabilitada pela revista The Lancet a 2 de fevereiro. Sputnik V apresenta-se com uma eficácia elevada, riscos limitados, um custo moderado e mesmo assim a Europa ainda está a hesitar se inclui a vacina russa no seu dispositivo. A gestão muito política desta questão por Moscovo, alimentou dúvidas, excepto na Hungria, onde a vacina foi autorizada desrespeitando as regras europeias. Em França, a situação sanitária atravessa dificuldades sob a ameaça de novas estirpes da Covid e as próximas semanas são decisivas. Fortes efeitos secundários no pessoal da saúde que foi vacinado preocupam nos hospitais enquanto aumentam as tensões, acrescenta, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, titula, como o islamo-esquerdismo gangrena a Universidade. A convergência entre os integristas muçulmanos e a extrema esquerda aumenta nas faculdades. Ela alimenta-se com novos conceitos militantes vindos dos Estados Unidos e recuperados por certos sindicatos de estudantes. O termo é recente mas a ideologia foi introduzida há muito tempo nas Universidades tendo aumento nos últimos tempos. O islamo-esquerdismo descrito pelo politólogo, Taguieff, tornou-se actualidade política desde outubro, quando o ministro da Educação nacional, Blanquer, denunciou abertamente a sua propagação nas Universidades, sublinha, LE FIGARO. Missões do planeta Terra ao planeta Marte Marte, the space to be, Marte, o lugar para estar, titula, LIBÉRATION. Destino de três expedições em poucos dias, o planeta vermelho é mais do que nunca novo horizonte das conquista espacial. Uma sonda dos Emirados, um robô chinês e um rover americano, três missões concorrentes e complementares da Terra desembarcando no planeta Marte, nota, LIBÉRATION. Um despertar difícil dos comboios da noite, titula, L'HUMANITÉ. O governo anunciou que vai reabrir uma dezenas de linhas férreas nocturnas até 2030. Uma ambição que rompe com a política de anos passados, mas que exige um acompanhamento sério. Por enquanto só vimos o anúncio, reage, um sindicalista comunista, acrescentando, que ainda não viu nenhuma estratégia comercial e industrial. Na política internacional, LE MONDE, destaca, a Arábia saudita, face a Biden, Riad apressa-se a melhorar a sua imagem. O príncipe herdeiro, Mohammed Ben Salman, multiplica gestos de boa vontade em direcção da nova administração americana na esperança de conquistar o seu principal aliado, nota, LE MONDE. Enfim, LA CROIX, titula, vieram de longe e fizeram a França. Uma lista de 315 mulheres e homens que escolheram a França e contribuiram para a sua história foi entregue ao governo. Dentre os 5 retratos do jornal de destacar o primeiro actor negro da cena francesa, Habib Benglia, que quis fazer da sua vida um romance e teve êxito. Mais de um século depois do seu nascimento no deserto, registado em Orã, pôs os pés em Paris aos 17 anos a existência de Habib Benglia continua a ser uma lenda, nota, LA CROIX.
Em destaque nas edições de quinta-feira dos diários franceses, algumas páginas consagradas às questões africanas, nomeadamente a guerra na província etíope do Tigré, as tropas francesas no Mali e a febre do ouro na Mauritânia. Paralelamente destaque é dado à lei contras as discriminações em França e à evolução da epidemia de Covid-19 e à problemática da vacinação.