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Dans ce nouvel épisode, Vincent Gabriel retrouve Moda Dieng, professeur en étude des conflits à l'Université Saint-Paul et auteur de nombreux articles et ouvrages sur les enjeux sécuritaires au Sahel. Ensemble, ils étudient l'architecture institutionnelle de l'Afrique, en se centrant plus précisément sur l'Union Africaine et la CEDEAO. Que sont ces deux organisations ? Quels sont leurs liens ? Et comment expliquer la volonté du Burkina Faso, du Niger et du Mali de quitter la CEDEAO ? Enfin, quelle perspective pour la sécurité régionale ?Moda Dieng était déjà venu nous parler du G5 Sahel : c'est ici.Envie d'en savoir plus sur l'opération Barkhane, dont nous parlons dans cet épisode ? C'est par ici.Besoin de contexte au sujet des putschs au Niger et au Gabon. Michel Liégeois nous en parlait, ici.Avec Vincent GabrielInvité : Moda DiengDieng, M., « Retrait du Burkina Faso, du Mali et du Niger de la CEDEAO : décryptage des enjeux sécuritaires » dans The Conversation, 15 février 2024, disponible ici : https://theconversation.com/retrait-du-burkina-faso-du-mali-et-du-niger-de-la-cedeao-decryptage-des-enjeux-securitaires-222619Dieng, M., Onguny, P. et Souaré, I., dirs., La lutte contre le terrorisme en Afrique: acte de bienveillance ou prétexte géostratégique?, Montréal, Presses de l'Université de Montréal, 2019.Suivez le podcast ! Il est désormais sur Twitter : @20MPC_podcastGénérique : Léopold Corbion (15 Years of Reflection)Hébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Dans ce nouvel épisode, Vincent Gabriel reçoit Moda Dieng, professeur en étude des conflits à l'Université Saint-Paul et auteur de nombreux articles et ouvrages sur les enjeux sécuritaires au Sahel. Ensemble, ils reviennent sur la fin du G5 Sahel. Mais au fond, qu'était-ce que cette organisation ? Est-il possible d'en proposer un bilan ? Et pour quelles raisons le Burkina Faso, le Niger et avant eux le Mali ont-ils souhaité quitter cette organisation ?Avec Vincent GabrielInvité : Moda DiengBibliographie :Dieng, M., « Fin de parcours pour la force conjointe du G5 Sahel : quels enseignements en tirer ? » dans The Conversation, diponible ici : https://theconversation.com/fin-de-parcours-pour-la-force-conjointe-du-g5-sahel-quels-enseignements-en-tirer-220895Dieng, M., Onguny, P. et Souaré, I., dirs., La lutte contre le terrorisme en Afrique: acte de bienveillance ou prétexte géostratégique?, Montréal, Presses de l'Université de Montréal, 2019.Hébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
1/2: #RUSSIA: The G5 Sahel leans toward Russia and its vision of a railroad from Tripoli to the CAR. Ronan Wordsworth, Geopolitical Futures @GPFUTURES https://geopoliticalfutures.com/what-washingtons-departure-from-niger-means/ 1895 Nigeria
2/2: #RUSSIA: The G5 Sahel leans toward Russia and its vision of a railroad from Tripoli to the CAR. Ronan Wordsworth, Geopolitical Futures @GPFUTURES https://geopoliticalfutures.com/what-washingtons-departure-from-niger-means/ 1770
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Rui de Figueiredo Soares, representou o arquipélago na 44ª reunião do Conselho Executivo da União Africana, em Addis Abeba. Em entrevista à RFI, o responsável pela diplomacia cabo-verdiana falou dos desafios do continente em matéria de paz e segurança, defendendo o reforço das instituições democráticas e a necessidade da CEDEAO encetar um diálogo com o Burkina Faso, Mali e Níger, países que anunciaram a saída da organização regional. RFI: Quais é que são as preocupações que Cabo Verde traz a esta cimeira da União Africana?Rui de Figueiredo Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde: A principal preocupação de Cabo Verde tem a ver com o reforço das instituições democráticas dos nossos países, especialmente da nossa região oeste africana. É preciso reforçar as instituições nacionais para que a democracia e o desenvolvimento possam ser uma realidade nos nossos países, no geral no continente e especialmente na nossa região.O Presidente da Comissão da União Africana Moussa Faki mostrou-se preocupado com o enfraquecimento das organizações regionais, falando mesmo no risco de elas poderem vir a deixar de existir. Como viu Cabo Verde a saída do Burkina Faso, Mali e Níger da CEDEAO? Nós já tínhamos pedido, na reunião do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO, para que todas as partes entrem em diálogo proveitoso para que se evite a saída oficial desses países, pois isso poderá de facto significar a implosão de uma organização tão importante como a CEDEAO. O Presidente da Comissão referiu que é uma das organizações sub-regionais mais dinâmicas. Será preciso reforçar, sobretudo, o diálogo para que se evitem soluções que comprometem o desenvolvimento regional em África.O senhor estranhou o facto de Moussa Faki não ter falado explicitamente da situação política que se vive no Senegal? A solução política que se vive no Senegal tem ainda muitas interpretações. As autoridades senegalesas dizem que estão num diálogo com todas as partes para, na tradição da democracia senegalesa, encontrarem uma solução. Talvez ainda seja cedo, embora a própria União Africana já se tenha pronunciado sobre a situação no Senegal, as entidades internacionais e as organizações também. Esperamos que o Senegal venha a conhecer melhores dias de diálogo, de paz e de desenvolvimento.Teve a oportunidade de falar sobre a situação política que se vive na Guiné-Bissau? Não falamos da Guiné-Bissau, mas é tema de conversa entre nós para se saber como é que as coisas estão a ser organizadas para que o país possa voltar o mais rapidamente possível à normalidade constitucional.Mais de 90% do financiamento da União Africana vem da comunidade internacional, os Estados membros contribuem apenas com 9% do valor do orçamento da organização. O que é que precisa de ser feito para acabar com essa dependência?Os Estados membros devem assumir as suas responsabilidades. Cabo Verde, apesar das dificuldades que temos, assume sempre as responsabilidades financeiras e devem ser procurados mecanismos alternativos de financiamento das actividades da própria organização. Estas organizações são pesadas, daí a necessidade da reforma da própria União Africana - reformas apresentadas pelo Presidente Paul Kagame - para que de maneira mais rápida e eficaz essas organizações, como a União africana, possam dar resposta aos desafios que têm em relação aos países.Outro desafio é a luta contra o terrorismo. Com o fim da Força de Intervenção na Somália e o desmantelamento do G5 Sahel. O que é que o continente africano precisa de fazer para resolver os conflitos?É preciso ter em conta que estes conflitos estão localizados em África, mas são conflitos globais. Então toda a comunidade internacional - Cabo Verde tem insistido, o Presidente José Maria Neves, em especial, nas intervenções que tem feito na União Africana e na CEDEAO - todos os parceiros mundiais devem reflectir sobre a situação de segurança no continente africano, porque aqui a salvação não pode ser individual. Todos os países devem olhar em conjunto para as soluções que existem e podem ser testadas para resolver as questões de insegurança e de terrorismo existentes no nosso continente.Numa altura em que o mundo está concentrado nas guerras no Médio Oriente, Ucrânia, África não poderá ficar para segundo plano?Provavelmente sim, mas pensamos que há desafios de fundo que levam para que todos olhem também para a realidade africana como um grande desafio da comunidade internacional.O tema desta cimeira é a educação. O que é que falta para que a educação chegue a todos?É preciso que os Governos, as entidades públicas invistam seriamente na educação e compreendam o alcance da educação para transformar os países e transformar o mundo. As Nações Unidas têm insistido na relevância da educação -neste mundo cada vez mais globalizado - e em África devemos todos perceber que a educação é a chave para um desenvolvimento sustentável.A União Africana faz agora parte do G20. Qual é o próximo passo da organização dentro deste grupo? A União Africana deve manter-se unida para saber enfrentar os desafios que representam esta integração no G20. Nós temos de falar a uma só voz naquilo que nos interessa, mostrar que o continente africano tem um peso específico na economia mundial e no desenvolvimento do planeta.Acredita que nesta cimeira haverá novidades sobre a presença de um país africano como membro permanente do conselho de segurança das Nações Unidas? Esta é uma questão que tem a ver com a reforma do sistema das Nações Unidas, está em cima da mesa e os países também devem chegar a um acordo sobre a forma de participação de África enquanto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Arrancam nesta quarta-feira, 14 de Fevereiro, em Addis Abeba, na Etiópia, os trabalhos preparatórios para a 37ª cimeira de chefes de Estado e Governo da União Africana, a ter lugar neste fim-de-semana. Este ano o tema da cimeira é subordinado à Educação de uma África adaptada ao século XXI, todavia as crises políticas que se vivem no continente deverão impor-se na agenda dos líderes africanos, reconhece o economista guineense e professor na universidade da cidade do Cabo, Carlos Lopes. RFI: Que assuntos vão marcar esta cimeira da União Africana?Carlos Lopes, economista guineense: Esta cimeira vai debruçar-se muito sobre as relações de África com as várias regiões em conflito no mundo, a entrada da União Africana para o G20 - as prioridades.Vamos ter, seguramente, uma grande discussão sobre as implicações da falta de fundos para o sistema de Paz e Segurança da União Africana que está pauperizada - parte dessa ajuda vinha da União Europeia que agora tem outras prioridades e encaminha esses fundos para a paz na Ucrânia - e o desmantelamento de instituições perenes. Como é o caso da Força de Intervenção na Somália e também do G5 Sahel que acabam por ter impactos geopolíticos.À porta fechada, a parte mais importante, será discutida a saída de três países, Mali, Burkina Faso e Níger, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e as implicações que tem esta saída daquela que era vista como a organização regional mais consistente, neste momento parece a mais fraca.Há ainda a declaração do presidente da Comissão da UA, Moussa Fakhi, uma declaração, a meu ver, bastante importante porque põe o dedo na ferida, mostrando que está preocupado. Essa preocupação é uma forma de reflectir que vivemos cada vez mais no continente, para além dos golpes de Estado assumidos, reversões democráticas que são feitas através de mecanismos civis, como por exemplo os tribunais, etc.Temos agora, não só, um problema de integridade relacionado com os processos eleitorais, mas também temos um problema de integridade no problema da justiça, cada vez mais utilizado para mudanças constitucionais.Pode dizer-se que há um sentimento de desconfiança com as organizações regionais?Sim. Temos o princípio da subsidiariedade, um princípio político que tem raízes fortes no pensamento ocidental e que acabou por ser adoptado pelas Nações Unidas que delega -à organização mais próxima do teatro dos conflitos - a responsabilidade primeira. Aí temos uma situação em que, cada vez mais, os vizinhos do país em conflito estão, de facto, implicados no próprio conflito.Então, este princípio da subsidiariedade acaba por ser uma fonte de conflito e tensão. É o que se está a passar agora com a CEDEAO. Temos uma série de indicações que foram completamente manipuladas pelos países vizinhos daquele que estava em conflito por razões de interesse próprio, acabando por retirar uma consistência à CEDEAO.A postura da CEDEAO em relação à Guiné-Bissau e ao Senegal, por exemplo...Exacto, temos aí um bom exemplo. Mas temos agora o mesmo tipo de problema, transitando para outras realidades fora da CEDEAO que é caso de tratar a mudança constitucional no Chade de uma forma diferente da que trataríamos, por exemplo, a mudança no Níger. Temos essa situação que está a proliferar a dificuldade de consistência e essa dificuldade de consistência é um factor de instabilidade no conjunto do continente. Na região dos Grandes Lagos temos também muitos exemplos do mesmo tipo.A Mauritânia cedeu e é oficialmente candidata à presidência da União Africana, uma vez que o presidente deve ser originário da África do Norte. Como se explica esta demora, quando o nome devia ser anunciado, segundo os estatutos da UA, um ano antes? Estamos a ter cada vez mais dificuldade em respeitar o princípio que foi recomendado na comissão de reforma da União Africana, do qual eu fiz parte, e que acabou por ser seguido durante algum tempo: o país sucessor na presidência com um ano de antecedência, não em cima do momento. Que era para poder permitir uma Troika entre o país que sai e aquele que entra. Isto já aconteceu com o Presidente das Comores, Azali Assoumani, que deveria ter sido designado muito antes da altura em que foi, por causa de uma disputa com o Quénia para esse lugar. Agora tivemos a mesma dificuldade com a África do Norte, ou seja, estamos a perder o norte em relação a uma das principais reformas que era a de não levar para as cimeiras a indicação em cima da hora, mostrando que está a ser feito, um pouco, em cima do joelho.Acredita que desta cimeira teremos novidades sobre a presença de África no Conselho de Segurança da ONU? António Guterres, secretário-geral da ONU, tem apoiado - pelo menos - a presença de um país africano como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU...Não, eu acho que nesta cimeira vão ser reiteradas as posições habituais. O momento geopolítico não permite ter ilusões a curto prazo. Eu acho que já foi uma grande vitória conseguir entrar no G20 e o alargamento do BRICS para incluir dois países africanos também é muito significativo em termos geopolíticos.O que se pode esperar desta cimeira?Nesta cimeira vai-se discutir muito a grande crise que o continente está a ter provocado por uma pauperização de alguns países ameaçados por duas grandes dificuldades: as dívidas soberanas que limitam muito o seu poder de fazer política económica de social e o avanço do terrorismo.Numa altura em que a comunidade internacional está, de certa forma, a fechar os bolsos este desafio torna-se maior?Há perspectivas de as coisas se agravarem porque o pacote aprovado pela União Europeia para a Ucrânia reforça a tendência de que quase 1/3 da ajuda tenha sido encaminhada para a Ucrânia.Portanto, os que estão a pagar o preço são os países africanos. O facto de os Estados Unidos estarem num período eleitoral muito tenso faz com que as suas concentrações sejam a resolução que tem com esses conflitos, seja no Médio Oriente, seja com a China ou Rússia. África passa um pouco despercebida, mas ela é parte do mesmo eixo de grandes mudanças estruturais que estão a ocorrer por causa, justamente, da situação mundial estar tão tensa.
Lorsque le G5 Sahel s'est réuni à Pau, dans le sud de la France, à l'invitation du président français, ils ont formé une coalition dont les piliers directeurs étaient fortement axés sur la sécurité et les réponses militaires. La Coalition Citoyenne Pour le Sahel a été créée par la société civile pour plaider en faveur d'une redéfinition des priorités, en plaçant la protection des civils en tête de l'ordre du jour. Binta Sidibe-Gascon (Observatoire Kisal) et Sylvain Biville (Crisis Action) s'entretiennent avec Yasmine Chawaf (Oxfam) au sujet de la Coalition Citoyenne Pour le Sahel et de son travail de promotion de la protection des civils. Ils discutent de la création de coalitions en tant que tactique de plaidoyer, des avantages du travail en coalition, ainsi que des défis à relever dans un espace civique qui se rétrécit. Que signifie travailler au sein d'une coalition ? À quoi s'attendre en matière de défis et d'opportunités ? Et comment mesurer le succès et l'impact de l'action ? Écoutez les réponses de Binta et Sylvain dans ce podcast. Pour en savoir plus sur : - La Coalition Citoyenne Pour le Sahel, cliquez ici - L'observatoire Kisal, ici - Crisis Action et leur manuel des coalitions créatives, ici - Boîte à Outils pour le Plaidoyer sur la Protection, ici - Groupe de travail sur le plaidoyer du Global Protection Cluster, ici Veuillez utiliser ces liens pour les transcriptions en anglais (English) et en espagnol (Español). Cette série de podcasts a été produite en collaboration avec la Direction générale de la protection civile et des opérations d'aide humanitaire européennes (ECHO), l'Agence suédoise de coopération internationale au développement (SIDA) et le Global Protection Cluster. Les points de vue exprimés ici ne doivent en aucun cas être considérés comme reflétant l'opinion officielle de l'Union européenne, et la Commission européenne n'est pas responsable de l'usage qui pourrait être fait des informations qu'elle contient.
L'émission 28 Minutes du 27/12/2023 Au programme de cette émission hors-série du 27 décembre : La France chassée du Mali, du Burkina Faso, de Centrafrique, du Niger, le putsch contre Ali Bongo, l'échec du G5 Sahel, le rapprochement des acteurs africains antifrançais avec la Russie, sans parler des relations tendues entre Paris et Rabat/Alger… « Annus horribilis », année horrible pour les relations entre l'Hexagone et le continent africain, qui n'ont cessé de se déchirer tout au long de l'année 2023. Pour en discuter, Élisabeth Quin reçoit Niagalé Bagayoko, chercheuse, spécialiste des politiques internationales de sécurité en Afrique de l'Ouest. Nous retrouverons ensuite Zyad Limam, directeur et rédacteur en chef « d'Afrique Magazine ». Né en Tunisie, il a su observer et analyser avec précision l'évolution du lien aujourd'hui compliqué entre le Maghreb et la France, notamment abîmé depuis le début de la présidence d'Emmanuel Macron. Il viendra partager son expertise sur le plateau de 28 Minutes. Puis nous retrouverons les chroniques de Xavier Mauduit et de Marjorie Adelson, ainsi que l'intermède musical « À la loop » de Matthieu Conquet ! 28 Minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Elisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement : 27 décembre 2023 - Présentation : Élisabeth Quin - Production : KM, ARTE Radio
The Sahel region's five-member intergovernmental organization that has been fighting terrorism with international support is now in tatters. Niger, Burkina Faso and Mali have all exited. What could happen next if the G5 Sahel has only Chad and Mauritania left while armed extremists groups continue to criss-cross the Sahel?
Jurista guineense considera que dissolução do parlamento tem razões de fundo, apesar de inconstitucional. Em Portugal, analistas apelam a que imigrantes africanos tenham voz nas próximas eleições legislativas. Pela primeira vez, África recebe a reunião ministerial do conselho de segurança das Nações Unidas. O Estugarda eliminou o Borussia Dortmund nos oitavos de final da Taça da Alemanha.
En RD Congo, la campagne se poursuit, à presque deux semaines du scrutin. Le président sortant poursuit sa tournée dans le sud-ouest du pays. Il était mardi à Lubumbashi dans le Haut Katanga, une province stratégique car c'est aussi le fief de l'opposant Moise Katumbi.
Les journalistes et experts de RFI répondent également aux questions des auditeurs sur l'affaire Martinez Zogo, sur un référendum au Venezuela pour annexer une région du Guyana et sur le procès d'un ancien garde de Yahya Jammeh. Alliance des États du Sahel : vers une union économique et politique ?Les ministres des Affaires étrangères du Mali, du Niger et du Burkina Faso se sont réunis à Bamako pour approfondir leurs relations dans le cadre de l'Alliance des États du Sahel. Quand sera-t-elle opérationnelle ? Cette coalition pourrait-elle être également économique et politique comme la Cédéao ? Avec David Baché, journaliste au service Afrique de RFI.Affaire Martinez Zogo : imbroglio autour de la libération de deux suspects Au Cameroun, deux suspects dans l'assassinat du journaliste Martinez Zogo sont finalement restés en détention. Pour quelles raisons, n'ont-ils finalement pas été libérés, comme le demandait l'ordonnance du juge d'instruction ? Quelles avancées ont-elles été réalisées sur les circonstances du drame plus de dix mois après ? Avec Amélie Tulet, journaliste au service Afrique de RFI. Venezuela : le pays dit « Oui » à l'annexion d'une région du Guyana Les Vénézuéliens se sont prononcés à plus de 96 % en faveur du « Oui » lors d'un referendum sur l'annexion de l'Essequibo, une région qui appartenant au pays voisin, le Guyana. Pourquoi ce territoire est-il revendiqué par Caracas ? Quel est l'intérêt pour le Venezuela d'organiser un tel scrutin ? Quelles sont les conséquences de la victoire du Oui ? Avec Achim Lippold, journaliste au service international de RFI.Gambie : un ancien « Jungler » de Yahya Jammeh condamné pour crimes contre l'humanité En Allemagne, un ex-membre de la garde rapprochée de Yahya Jammeh a été condamné à la perpétuité pour crimes contre l'humanité. Quels crimes a-t-il commis ? Quel impact ce verdict aura-t-il sur le procès à venir de l'ancien ministre de l'Intérieur de Yaya Jammeh, Ousmane Sonko, jugé pour crimes contre l'humanité ? Avec Babaka Mputu, conseillère juridique pour l'ONG Trial international.
This is the web version of Foreign Exchanges, but did you know you can get it delivered right to your inbox? Sign up today:TODAY IN HISTORYDecember 2, 1805: At the Battle of Austerlitz, Napoleon wins what was arguably his greatest victory against a larger joint Russian-Austrian army. The Allies suffered 36,000 dead/wounded/captured compared with only 9000 for the French. The French victory was so complete that not only did it end the War of the Third Coalition, it allowed Napoleon to create the Confederation of the Rhine among the German states that had become French clients. Emperor Francis II was then forced to dissolve the Holy Roman Empire, which had been in existence continuously since 962 and traced its origins back to Charlemagne's coronation as “emperor of the Romans” in 800.December 2, 1942: Enrico Fermi and his team create the first self-sustaining nuclear reaction at “Chicago Pile-1,” a rudimentary reactor built under the campus of the University of Chicago. This was the first milestone achievement for the Manhattan Project in its race to build a nuclear bomb before Nazi Germany.December 3, 1971: The Pakistani military undertakes preemptive airstrikes against several Indian military installations, beginning the Indo-Pakistani War of 1971, itself the final phase of the Bangladesh Liberation War. India was preparing to enter the war on Bangladesh's side anyway, so when I say these strikes were “preemptive” I am not using that term in the phony, George W. Bush “hey they might attack us someday, you never know” sense of the term. The war, to put it mildly, was a complete disaster for the Pakistanis, who were forced to surrender a scant 13 days later and had to give up their claims on “East Pakistan” (Bangladesh) while suffering around a third of their military killed, wounded, or captured. In one of Henry Kissinger's more notorious acts, the Nixon administration opted to support Pakistan despite evidence of its armed forces committing major atrocities against Bangladeshi civilians.December 3, 1984: A Union Carbide pesticide plant in Bhopal, India, spews toxic methyl isocyanate gas overnight, resulting in the deaths of between 3800 and 16,000 people and causing injury to at least 558,000 more. Union Carbide maintains that the leak was caused by deliberate sabotage, though Indian courts subsequently found several officials at the plant guilty of negligence. The “Bhopal Disaster” remains one of the worst industrial catastrophes in history and its adverse effects are still being felt by people in that region to the present day.MIDDLE EASTISRAEL-PALESTINEThe Israeli military (IDF) was advancing on the southern Gazan city of Khan Younis on Sunday, with Hamas officials and residents both reporting indications of nearby fighting and the IDF later confirming that it has sent ground forces into southern Gaza. The IDF has been ordering civilians to evacuate the eastern reaches of Khan Younis, and of course it's posted a helpful interactive map on its website that warns civilians of imminent danger provided those civilians have reliable internet access and haven't lost their special IDF secret decoder rings. Residents of Khan Younis will likely move further south to Rafah, though that city is also under heavy IDF bombardment so it's not really safe either. Israeli officials say the IDF struck more than 400 targets over the weekend, and the official Gazan death toll had risen at last check to 15,523. The real death toll may be substantially higher, given the likelihood of bodies that haven't yet been recovered and the closure of most of the hospitals that were handling casualties.Elsewhere:* Aid shipments into Gaza have resumed. The Palestinian Red Crescent Society says that 100 truckloads of aid entered the territory from Egypt on Saturday and I believe the aim was to bring in a similar number of trucks on Sunday though I have not seen any information yet as to whether that was accomplished.* The Biden administration may be “pressing” Israel and Hamas to resume negotiations, as White House spokes-ghoul John Kirby told NBC on Sunday, but there's no indication it's having any success. After the ceasefire collapsed on Friday the Israeli government recalled its Mossad negotiators from Qatar, and for Hamas's part the Islamist group's political wing has sworn off any future prisoner swaps “until the war ends.”* The administration is continuing to send large quantities of ordinance to the IDF, including massive “bunker buster” bombs. So any claim that it's really pushing the Israeli government to negotiate a ceasefire or even demonstrate greater discernment in its bombardments really doesn't hold up terribly well.* Israel Hayom is reporting that “key figures” in the US Congress have been shown the text of a “new initiative” that would condition future US aid to Egypt, Iraq, Turkey, and Yemen (all of which it identified as “Arab states,” which would be news to the Turks) on the willingness of governments in those four states to enable the ethnic cleansing of Gaza by taking in refugees. That same outlet has also reported (in Hebrew, so here's a summary from Ryan Grim) that Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu has asked Minister of Strategic Planning Ron Dermer to put together a plan to “thin the population in Gaza to a minimum,” which if nothing else is an incredible euphemism. The Biden administration has rejected any forced and/or permanent relocation of Gazan civilians, a point that Vice President Kamala Harris reiterated during her visit to the COP28 climate summit in Dubai over the weekend. But it perhaps could be sold on the idea of a “voluntary” (in quotes because in reality it would be anything but) evacuation that is characterized as temporary even if there's no real intention to ever let the evacuees return.* The Guardian says its reporting has confirmed the findings of that bombshell +972 Magazine piece from a few days ago, which reported that the IDF has been using an AI system called “Habsora” (“The Gospel”) to identify targets under a process that's been likened to a “mass assassination factory.” The system is producing targets faster than the IDF can attack them, including private homes where the likelihood of civilian casualties is high. Israeli officials are apparently insisting that the AI is programmed to minimize civilian risk, an assertion that cannot be squared with the high number of civilian casualties incurred so far in this conflict.* Israeli settler mobs attacked two West Bank villages in separate incidents on Saturday, killing at least one Palestinian in one of those attacks. The human rights organization Yesh Din says it's catalogued some 225 settler attacks against Palestinians in the West Bank since October 7, resulting in at least nine deaths.* On a somewhat related note, one of the people killed in last Thursday's shooting in East Jerusalem turns out to have been an Israeli civilian who shot and killed the two Hamas attackers and then was mistakenly gunned down by Israeli soldiers. Video footage apparently shows the man disarming, kneeling, and opening his shirt to demonstrate to the soldiers that he was not a threat, but one of them killed him anyway. The incident has raised issues regarding the trigger happiness of Israeli security forces and the wisdom of the Israeli government's armed vigilante program, which in addition to risking civilian Palestinian deaths also risks more “friendly fire” shootings like this one.* The Washington Post published a story this weekend about the hasty evacuation of al-Nasr Children's Hospital in northern Gaza last month. Without going into some of the grislier details, the staff was forced to evacuate by the IDF and left behind four premature infants who likely would not have survived relocation. They say Israeli officials told them the infants would be taken out in Red Cross ambulances but apparently they were left to die and, eventually, decompose. Reporters discovered their remains during the ceasefire. Israeli officials insist that they never ordered al-Nasr's evacuation and have questioned the veracity of the story, despite video evidence and a recording of a phone call that the IDF itself released in which an Israeli official appears to acknowledge the need to rescue patients from the facility. The Red Cross says it never agreed to assist the evacuation and that conditions in northern Gaza would have made it impossible for its personnel to get to al-Nasr to retrieve the infants.* I mention the al-Nasr story because it strikes me as especially galling. In general I'm trying not to focus heavily on individual atrocities or allegations of atrocities in compiling these newsletters—there would be no space for anything else otherwise. I hope readers don't mistake that for apathy about any of these stories, going back to and including the atrocities committed/allegedly committed by Gazan militants on October 7 (I know cases of sexual violence have been receiving heavy coverage of late). I feel my role here is to try to provide an overview and for me that means keeping some distance from specific events. I'm sure I don't do that consistently but it is my aim.SYRIAAccording to Iran's Islamic Revolutionary Guard Corps, that Saturday morning Israeli missile attack in the vicinity of Damascus killed at least two of its personnel who were in Syria on an “advisory” mission. The Syrian Observatory for Human Rights reported that the strikes killed two Syrians who were affiliated with Hezbollah as well as two foreigners, presumably these IRGC members, while wounding five other people.YEMENHouthi rebels in northern Yemen fired a barrage of missiles and drones at ships in the Red Sea on Sunday. The group damaged three commercial ships and also fired at least three drones at the US naval destroyer USS Carney, which shot the projectiles down. There's no indication of any casualties and two of the vessels reported only minor damage (I'm unsure as to the status of the third). I would not be surprising if the US military were to retaliate against the Houthis in the near future, and there is a genuine risk that this could lead to a full-blown resumption of the Yemen war—though of course that would require Saudi Arabia's involvement.IRAQIraqi Prime Minister Mohammed Shiaʿ al-Sudani reportedly told US Secretary of State Antony Blinken during a phone conversation on Saturday that Baghdad does not appreciate the US military carrying out attacks on Iraqi soil. The US attacked two Iraqi militia-linked targets on November 22 (during this newsletter's holiday pause), “killing nine pro-Iran fighters” in retaliation for attacks against US personnel according to AFP. Those attacks tapered off during the Gaza ceasefire, but as we know that ceasefire is no longer operative.On Sunday, US forces carried out a drone strike on a militia target in Iraq's Kirkuk province, killing at least five people and wounding five more. There was initially no indication as to responsibility (though one didn't exactly have to be Sherlock Holmes to solve this caper), but the US military later confirmed that it was responsible and characterized the strike as preempting “an imminent threat.”ASIAPAKISTANUnspecified gunmen attacked a bus in northern Pakistan's Gilgit-Baltistan region late Saturday, killing at least nine people and injuring at least 26 others. The bus driver was among those killed, along with the driver of a truck with which the bus collided. There's been no claim of responsibility and the main body of the Pakistani Taliban has taken the rare step of denying any involvement.PHILIPPINESA bombing targeting a Catholic mass killed at least four people and left several others wounded on the campus of Mindanao State University in the southern Philippine city of Marawi on Sunday. Islamic State claimed responsibility for the attack via Telegram. The previous day, the Philippine military said its forces killed at least 11 jihadist militants in nearby Maguindanao province in an attack targeting “suspected leaders and armed followers of the Dawla Islamiyah [i.e. ‘Islamic State'] and the Bangsamoro Islamic Freedom Fighters” to borrow the AP's verbiage. I don't know whether Sunday's bombing was planned in advance or was intended as a direct retaliation for Saturday's incident.AFRICAGUINEA-BISSAUThe president of Guinea-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, characterized Thursday night's gun battle between elements of the National Guard and his Presidential Palace Battalion as an “attempted coup” in comments to reporters on Saturday. Embaló had been out of the country attending the COP28 summit when the incident took place and said it had delayed his return to Bissau. National Guard commander Victor Tchongo is now in government custody, but Embaló appeared to suggest that there were other coup plotters behind Tchongo and said he would open an investigation into the incident on Monday. The National Guard is part of the Interior Ministry, which AFP says is “dominated” by the African Party for the Independence of Guinea and Cape Verde (PAICG). That party, which won June's parliamentary election and now controls the government, is opposed to Embaló.BURKINA FASOThe military governments of Burkina Faso and Niger announced on Saturday that they are both withdrawing from the G5 Sahel regional counterinsurgency force. That group was formed in 2014 with the aim of pooling resources to battle the various jihadist groups that were threatening Sahelian governments. It began deploying joint forces a couple of years later, but as you might already have concluded it's had minimal impact on the region's jihadist crisis. Mali's ruling junta quit last year, so of the original five member states only Mauritania and Nigeria still remain.ETHIOPIAOfficials in Ethiopia's Oromian regional government have accused the rebel Oromo Liberation Army of killing at least 36 civilians in attacks on three villages that took place on November 24 and 27. The OLA apparently hasn't commented and there's no confirmation of the government claim, but the alleged attacks took place not long after another round of peace talks between the OLA and Ethiopian government broke down, so it's conceivable the group decided to lash out in that moment. The OLA was formed as the military wing of the Oromo Liberation Front in the 1970s but broke away from the group's political leadership when the latter reached a peace accord with the Ethiopian government in 2018. It frequently attacks non-Oromo communities in Oromia, though authorities have only said that the victims of these attacks were Orthodox Christians without reference to ethnicity.EUROPEUKRAINERussian military operations in eastern Ukraine may have hit a couple of speed bumps over the weekend. For one thing, reports that emerged on Friday suggesting that the Russians had seized the town of Maryinka, southwest of the city of Donetsk, appear to have been a bit premature. Ukrainian forces are reportedly still in control of some parts of the town, including a coking plant, though that may change in relatively short order of course. Elsewhere, the Ukrainian military claimed on Saturday that Russian attacks on the city of Avdiivka had completely ceased for a full day. That too could change in a hurry, and indeed may already have changed by the time you read this, but it suggests the Russians were at least regrouping after spending the previous several days in what seemed like intense fighting to try to take the city.The Ukrainian government says it's investigating a claim that Russian soldiers summarily executed two surrendering Ukrainian military personnel. Details are minimal but there's a video of this alleged incident circulating on social media. Needless to say, intentionally killing surrendering soldiers is a war crime.FRANCEA knife-wielding attacker killed one German tourist and wounded two other people near Paris's Eiffel Tower late Saturday. The attacker is a French national who was on a French government “watch list,” had apparently pledged allegiance to Islamic State, and was also “known for having psychiatric disorders” according to Reuters. He cited the conflict in Gaza, among other triggers, to police after his arrest.AMERICASBRAZILBrazilian President Luiz Inácio Lula da Silva said on Sunday that he has no intention of bringing Brazil into full membership in the OPEC+ bloc and would stick to “observer” status only, one day after he somewhat incoherently told reporters that he wanted to join the group of major oil producing nations to try to encourage them to stop producing oil. OPEC+ extended a membership offer to Brazil on Thursday, which I gather has raised some eyebrows given Lula's stated commitment to combating climate change. Brazil's state-owned oil company, Petrobras, is continuing to pursue new oil exploration, also despite Lula's climate change position, though he says his aim is to invest oil profits in non-fossil fuel energy alternatives (and to encourage OPEC+ nations to do likewise). Oil remains the cause of, and solution to, all of humanity's problems.VENEZUELAVenezuelans, or at least the ones who participated, apparently voted overwhelmingly in Sunday's referendum to support their country's territorial claim on western Guyana's Essequibo region. Election officials said that the vote was 95 percent in favor for all of its five clauses—the most contentious of which was a question about whether or not to declare Essequibo a new Venezuelan state and extend citizenship to its residents—though there's not much insight as to turnout. There's no indication that the Venezuelan government is planning any imminent steps to try to actualize its claim on Essequibo but the referendum has nevertheless caused some consternation in Guyana and internationally.UNITED STATESFinally, HuffPost's Akbar Shahid Ahmed offers some welcome reassurance that the worst Middle East “expert” in Washington is still central to the Biden administration's regional policy:Four men in Washington shape America's policy in the Middle East. Three are obvious: President Joe Biden, Secretary of State Antony Blinken and national security adviser Jake Sullivan. The fourth is less well-known, despite his huge sway over the other three ― and despite his determination to keep championing policies that many see as fueling bloodshed in Gaza and beyond.His name is Brett McGurk. He's the White House coordinator for the Middle East and North Africa, and he's one of the most powerful people in U.S. national security.McGurk crafts the options that Biden considers on issues from negotiations with Israel to weapon sales for Saudi Arabia. He controls whether global affairs experts within the government ― including more experienced staff at the Pentagon and the State Department ― can have any impact, and he decides which outside voices have access to White House decision-making conversations. His knack for increasing his influence is the envy of other Beltway operators. And he has a clear vision of how he thinks American interests should be advanced, regarding human rights concerns as secondary at best, according to current and former colleagues and close observers.Indeed, even though McGurk has spent nearly 20 years giving bad advice about the Middle East to a succession of US presidents—and even though his fixation on Saudi-Israeli normalization at Palestinian expense may have helped trigger the October 7 attacks—his influence today appears to be greater than it's ever been. I'm sure that makes all of us feel a little better.Thanks for reading! Foreign Exchanges is a reader-supported publication. To receive new posts and support my work, consider becoming a free or paid subscriber. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.foreignexchanges.news/subscribe
En RD Congo, un premier groupe de soldats kényans de la force régionale est-africaine (EAC) a quitté Goma, dans l'est de la RD Congo. Déployée depuis novembre 2022, cette force régionale était jugée inefficace par Kinshasa, qui a finalement décidé de ne pas renouveler son mandat.
Le Burkina Faso et le Niger suivent les pas du Mali : les deux pays ont annoncé, samedi, quitter le G5 Sahel… réduit, à présent, à la Mauritanie et au Tchad. Une nouvelle qui ne surprend pas vraiment les journaux ce lundi matin. « Ce qui devait arriver arriva ! » soupire Wakat Séra au Burkina Faso, tandis que Mouryya Niger considère de toute façon que le « G5 Sahel était une organisation mort-née. » « On avait même, renchérit L'Observateur Paalga, oublié son existence. » Finalement, ironise le journal, le Burkina Faso et le Niger ont redonné du souffle à ce groupe, « nous [ont] rappel[é] qu'il vivait toujours… en le quittant. » Pourtant, les ambitions étaient là : « mutualiser les moyens humains, logistiques, financiers, et les renseignements pour venir à bout de l'hydre terroriste », sans oublier « un volet social et économique. »Les premières difficultés sont rapidement apparuesEn réalité, « le bébé, âgé aujourd'hui de 9 ans, n'a jamais pu […] tenir sur ses deux pieds pour marcher » analyse Wakat Séra. Et pour cause : l'instance a peiné à se faire reconnaître, adopter, par la communauté internationale, et a manqué de moyens financiers. « Faute de parrain fort, le tout-petit ne pouvait [donc] prétendre grandir normalement. »Et puis, il y a eu des difficultés géopolitiques : L'observateur Paalga estime ainsi que « deux pays étaient un obstacle de taille », les États-Unis d'abord, qui ont opposé leur veto, « empêchant la mobilisation des fonds de la part de l'ONU » ; l'Algérie, ensuite, « qui tenait à exclure la France comme locomotive de l'institution. »Le G5 était donc déjà moribond, et les derniers mois lui ont porté le coup de grâce : le départ du Mali en mai 2022 a marqué une première étape, entérinée en septembre avec la création de l'AES, l'Alliance des Etats du Sahel, réunissant Mali, Niger et Burkina Faso. En créant cet organe, estime Wakat Séra, « il devenait tout à fait illogique que [ces pays] continuent de faire partie d'une structure » qu'ils ont rejetée. Bref, conclut le journal: « le G5 Sahel est donc mort ; vive l'AES ! »Des axes similaires à ceux du G5Ce weekend, les présidents malien, burkinabè et nigérien ont introduit un triptyque directeur, les « 3D » rappelés par Aujourd'hui au Faso : « Défense-Diplomatie-Développement. » Mais à la différence du G5 Sahel, l'AES assure qu'il pourra compter sur ses propres forces : « le G5 Sahel ayant été dans les faits un albatros dépouillé d'ailes, l'avènement d'une structure à forte tendance militaire était impératif », résume Aujourd'hui au Faso. C'est pour cette même raison que les pays membres envisagent déjà, selon le titre, de renforcer leur coopération sur d'autres plans : « mis au ban de la communauté internationale […] les trois pays veulent tracer un nouveau [sillon] pour se faire entendre. » D'où, croit savoir le journal burkinabè, l'éventuelle création d'une banque centrale de l'AES, pourquoi pas même « d'une monnaie commune aux 3 pays et à terme peut-être un divorce avec la Cedeao. »Sans rentrer dans le détail, au Niger, Tam Tam Info parie aussi sur la mise en place d' « une collaboration qui va s'étendre aux autres secteurs, avec l'adoption de l'architecture institutionnelle de l'AES. »Reste cette question, posée par Wakat Séra : « après le G5 Sahel, les pays de l'AES […] iront-ils plus loin ? » Rendez-vous dans quelques mois : ces interrogations ont, de toute façon, philosophe le journal, « probablement trouvé réponse au niveau des têtes pensantes de l'AES. »Le climat également à la Une La COP28 se poursuit à Dubaï. Plusieurs engagements ont déjà été pris, dont celui de tripler les énergies renouvelables d'ici à 2030. Mais les promesses n'engagent que ceux qui y croient, d'autant que, souligne Le Pays, c'est un serment « volontaire et non contraignant. » D'ailleurs, « de grands pollueurs comme la Russie, l'Arabie Saoudite, la Chine, […] ne figurent pas sur la liste des pays signataires », c'est dire s'il « ne faut pas trop rêver » maugrée le journal.Tout de même, Le Pays salue la création d'un fonds « Pertes et dommages », à laquelle a participé l'Afrique, rappelle Reporterre, qui livre un portrait d'Emmanuel Michael Mwanyongo, ancien diplomate malawite auquel le média consacre un portrait. Dans les colonnes du journal, il regrette manquer « de tout : de documentation, de livres », pour éduquer au changement climatique. Comme les promesses de faire des efforts, ce travail « salutaire, » « peine encore à porter ses fruits. » Alors Le Pays préfère se faire sceptique pour ne pas être déçu : comme Saint-Thomas, le journal a décidé « d'attendre de voir avant de croire. »
En este próximo episodio de El Brieff con Arturo Salazar, abordaremos temas candentes de la actualidad. Desde la lucha política en Nuevo León, donde Samuel García busca retomar su cargo de gobernador, hasta la incertidumbre que rodea su regreso y las posibles repercusiones políticas. Analizaremos las complicaciones en el partido Movimiento Ciudadano y el impacto de las últimas maniobras de García en su carrera presidencial. También, daremos un vistazo a los eventos internacionales clave: los recientes ataques aéreos en Gaza, la visita de Alexander Lukashenko a China, las polémicas declaraciones de Donald Trump, y los importantes compromisos adquiridos en la cumbre climática COP28. Además, discutiremos las tensiones en el G5 Sahel y las consecuencias de un ataque en Filipinas, junto con los últimos desarrollos en el pacto AUKUS y la situación de los derechos LGBT en Rusia. No te pierdas este análisis profundo y actualizado de los sucesos que están moldeando nuestro mundo. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
A karshen makon da ya gabata ne jagororin mulkin sojin Jamhuriyar Nijar da Burkina Faso suka bayyana ficewa daga rundunar yaki da ‘yan ta'adda masu ikirarin jihadi ta G5 Sahel, koma baya na baya bayan nan kenan da kokarin da ake na yaki da ta'addanci a yankin Sahel ya fuskanta. Kungiyar G5 Sahel, wadda aka kafa a shekarar 2014 ba ta tabuka abin ‘a zo-a- gani ba, kuma wadannan kasashen da suka fice sun bi sahun Mali ce, wadda tun a shekarar da ta gabata ta yi watsi da kungiyar. A kan haka ne Michael Kuduson ya zanta da Dr. Abdulhakeem Garba Funtua na kwalejin kimiyya da fasaha ta Kaduna a Najeriya. Ku latsa alamar sauti don sauraron zantawar ta su.....
Kasashen Burkina Faso da Jamhuriyar Nijar sun bayyana ficewa daga rundunar yaki da ‘yan ta'adda masu ikirarin jihadi ta G5 Sahel, abin da ke nuni da koma- baya- na baya bayan da aka samu a yankin a game da yakin da ake da ta'addanci. Wadannan kasashe sun bi sahun Mali wadda a shekarar da ta gabata ta yi watsi da wannan kungiya da aka kafa a shekarar 2014 don kakkabe ayyukan ta'addanci. Ko wacce irin rawa wannan kungiyar ke takawa wajen yakar ayyukan ta'addanci?Shiga alamar sauti, domin sauraron Usman Tunau cikin shirin.
Le Burkina Faso et le Niger suivent les pas du Mali : les deux pays ont annoncé, samedi, quitter le G5 Sahel… réduit, à présent, à la Mauritanie et au Tchad. Une nouvelle qui ne surprend pas vraiment les journaux ce lundi matin. « Ce qui devait arriver arriva ! » soupire Wakat Séra au Burkina Faso, tandis que Mouryya Niger considère de toute façon que le « G5 Sahel était une organisation mort-née. » « On avait même, renchérit L'Observateur Paalga, oublié son existence. » Finalement, ironise le journal, le Burkina Faso et le Niger ont redonné du souffle à ce groupe, « nous [ont] rappel[é] qu'il vivait toujours… en le quittant. » Pourtant, les ambitions étaient là : « mutualiser les moyens humains, logistiques, financiers, et les renseignements pour venir à bout de l'hydre terroriste », sans oublier « un volet social et économique. »Les premières difficultés sont rapidement apparuesEn réalité, « le bébé, âgé aujourd'hui de 9 ans, n'a jamais pu […] tenir sur ses deux pieds pour marcher » analyse Wakat Séra. Et pour cause : l'instance a peiné à se faire reconnaître, adopter, par la communauté internationale, et a manqué de moyens financiers. « Faute de parrain fort, le tout-petit ne pouvait [donc] prétendre grandir normalement. »Et puis, il y a eu des difficultés géopolitiques : L'observateur Paalga estime ainsi que « deux pays étaient un obstacle de taille », les États-Unis d'abord, qui ont opposé leur veto, « empêchant la mobilisation des fonds de la part de l'ONU » ; l'Algérie, ensuite, « qui tenait à exclure la France comme locomotive de l'institution. »Le G5 était donc déjà moribond, et les derniers mois lui ont porté le coup de grâce : le départ du Mali en mai 2022 a marqué une première étape, entérinée en septembre avec la création de l'AES, l'Alliance des Etats du Sahel, réunissant Mali, Niger et Burkina Faso. En créant cet organe, estime Wakat Séra, « il devenait tout à fait illogique que [ces pays] continuent de faire partie d'une structure » qu'ils ont rejetée. Bref, conclut le journal: « le G5 Sahel est donc mort ; vive l'AES ! »Des axes similaires à ceux du G5Ce weekend, les présidents malien, burkinabè et nigérien ont introduit un triptyque directeur, les « 3D » rappelés par Aujourd'hui au Faso : « Défense-Diplomatie-Développement. » Mais à la différence du G5 Sahel, l'AES assure qu'il pourra compter sur ses propres forces : « le G5 Sahel ayant été dans les faits un albatros dépouillé d'ailes, l'avènement d'une structure à forte tendance militaire était impératif », résume Aujourd'hui au Faso. C'est pour cette même raison que les pays membres envisagent déjà, selon le titre, de renforcer leur coopération sur d'autres plans : « mis au ban de la communauté internationale […] les trois pays veulent tracer un nouveau [sillon] pour se faire entendre. » D'où, croit savoir le journal burkinabè, l'éventuelle création d'une banque centrale de l'AES, pourquoi pas même « d'une monnaie commune aux 3 pays et à terme peut-être un divorce avec la Cedeao. »Sans rentrer dans le détail, au Niger, Tam Tam Info parie aussi sur la mise en place d' « une collaboration qui va s'étendre aux autres secteurs, avec l'adoption de l'architecture institutionnelle de l'AES. »Reste cette question, posée par Wakat Séra : « après le G5 Sahel, les pays de l'AES […] iront-ils plus loin ? » Rendez-vous dans quelques mois : ces interrogations ont, de toute façon, philosophe le journal, « probablement trouvé réponse au niveau des têtes pensantes de l'AES. »Le climat également à la Une La COP28 se poursuit à Dubaï. Plusieurs engagements ont déjà été pris, dont celui de tripler les énergies renouvelables d'ici à 2030. Mais les promesses n'engagent que ceux qui y croient, d'autant que, souligne Le Pays, c'est un serment « volontaire et non contraignant. » D'ailleurs, « de grands pollueurs comme la Russie, l'Arabie Saoudite, la Chine, […] ne figurent pas sur la liste des pays signataires », c'est dire s'il « ne faut pas trop rêver » maugrée le journal.Tout de même, Le Pays salue la création d'un fonds « Pertes et dommages », à laquelle a participé l'Afrique, rappelle Reporterre, qui livre un portrait d'Emmanuel Michael Mwanyongo, ancien diplomate malawite auquel le média consacre un portrait. Dans les colonnes du journal, il regrette manquer « de tout : de documentation, de livres », pour éduquer au changement climatique. Comme les promesses de faire des efforts, ce travail « salutaire, » « peine encore à porter ses fruits. » Alors Le Pays préfère se faire sceptique pour ne pas être déçu : comme Saint-Thomas, le journal a décidé « d'attendre de voir avant de croire. »
ONU: Presidente de Moçambique pede apoio para países que estão a ajudar a combater o terrorismo. Lula da Silva diz que Conselho de Segurança da ONU perde credibilidade. Aliança do Sahel, que junta o Mali, Burkina Faso e Níger, pode pôr um ponto final no grupo G5-Sahel? Atualizamos as últimas da Liga dos Campeões de futebol.
Irene Horejs in conversation with Boubacar Haidara and Bart Ouvry WHAT NEXT IN CENTRAL SAHEL A deep dive into the Crisis The central Sahel — Burkina Faso, Mali, and Niger — has changed dramatically since the armed insurgencies that emerged in northern Mali in 2012. Despite the initial success of counterterrorism operations led by France and the force of five neighbouring countries (G5 Sahel), despite the UN Peace keeping mission MINUSMA and the EU military training mission in Mali, integrated also by the Austrian army – the deterioration in security has been worse than anything experienced by the region in recent times. Aggressive extremist organizations, community-based armed groups, and criminal gangs have proliferated and serious human rights violations, including by security services and civilian deaths have reached staggering levels. In 2021 and 2022, the army took power in both Mali and Burkina Faso prompting harsh reactions by the West and the organisation of West African States ECOWAS. Mali´s new leaders reacted by requesting the withdrawal of French troops, tightening operating conditions for MINUSMA and engaging with Russia for military support through the Wagner group. Since August 2022, France relocated its military operation to Niger and EU countries reduced their presence in the EUTM. How can these developments be explained? What were the short comings of the peace agreement mediated in 2015 by neighbouring countries, the African Union, the UN and the EU? What happened to the EU “comprehensive stabilization strategy for the Sahel”? What is the way forward for the EU in this new context? Welcome: Georg Lennkh, Former Austrian Special Ambassador for Africa Boubacar Haidara, Senior Researcher at the Bonn International Centre for Conflict StudiesBart Ouvry, Ambassador and Head of the EU Delegation to Mali (until April 2023) Günther Barnet, Department for Regional Cooperation with Africa and the Middle East, Austrian Ministry of Defense Irene Horejs, Former EU Ambassador to Niger and Mali
Au menu de l'actualité :Soudan : l'ONU estime à plus de 3 milliards de dollars les besoins en aide humanitaireLa situation sécuritaire au Sahel examinée au Conseil de sécuritéAteliers de lutte contre les armes légères à Mopti au Mali Présentation : Cristina Silveiro
A atualidade desta semana em África foi marcada pela 36° Cimeira da União Africana, pelas chuvas mortíferas em Moçambique e pelas festividades do Carnaval em Cabo Verde, em Angola e na Guiné Bissau. Zona de comércio livre, sistema de sanções e alterações climáticas na União Africana Em 2023, a União Africana quer acelerar a criação de uma Zona de Comércio Livre em África que permita a todos os países do continente intensificarem as suas trocas comercias com taxas mais baixas e, nalguns casos, sem quaisquer taxas para os produtos produzidos e consumidos nesta região do Mundo.Victor Fernandes, ministro da Indústria e Comércio de Angola, fez parte das negociações que decorreram na Cimeira da União Africana, em Addis Abeba, e reconheceu, em declarações à nossa enviada especial Catarina Falcão, que o acordo para esta aceleração por parte dos chefes de Estado foi "muito importante", mas que se trata de uma verdadeira maratona."A semelhança do que aconteceu noutras zonas e blocos comerciais internacionais, não será em um ano que vamos ter todos os 55 países de África a transicionarem com base nas regras da zona. Aliás a oferta tarifária que os países fazem é desmaterializável em 10 anos. Todos os países terão esse horizonte para irem desmaterializando essa oferta." Ainda na cimeira, os dirigentes africanos decidiram reforçar as sanções sobre países onde os Governos foram recentemente substituídos por juntas militares através de golpes de Estado, como é o caso do Mali, do Brukina Faso e da Guiné Conacri. A decisão foi tomada numa cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que decorreu no sábado 18 de Fevereiro ao final da tarde e durou mais de duas horas, e na qual o Presidente caboverdiano José Maria Neves, esteve presente: "A reunião avaliou a situação na Guiné Conacri, Mali e Burkina Faso, países onde houve uma ruptura constitucional e que estão sob uma sanção. A Cimeira decidiu continuar e agravar as sanções existentes, apelando para que, em cada um dos países, haja um diálogo inclusivo entre as partes que permita consenso e aprovação de um quadro de transição para a democracia."Para além das questões de cooperação económica e do sistema de sanções, outro grande tema debatido na 36 cimeira da Uniao Africana incidiu sobre a segurança no continente. Antonio Guterres, o secretário-geral da ONU mostrou-se preocupado com esta questão e defendeu que este papel deve ficar para os africanos, mas com financiamento da comunidade internacional."Sempre defendi que as operações necessárias para impor a paz e lutar contra o terrorismo devem ser feitas por forças africanas robustas e com um mandato claro do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Tanto quanto sei, os países europeus têm sempre apoiado este ponto de vista, que até agora não encontrou unanimidade no Conselho de Segurança. O que também é verdade, é que as contribuições voluntárias, como verificámos no G5 Sahel, não são suficientes para garantir a eficácia de uma força de imposição da paz." Por outro lado, o secretário-geral das Nações Unidas anunciou um novo fundo de 250 milhões de euros para África de forma a combater a fome. Ainda em Adis Abeba, na cimeira da União Africana, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, explicou ao microfone de Catarina Falcão estar neste encontro para "ganhar solidariedade" para o combate ao terrorismo e também para travar as consequências dos fenómenos metereológicos extremos que afectam o país."Falámos sober a situação dos desastres naturais em todos os fórums. Moçambique está a viver momentos difíceis de inundações. Estou a trabalhar com os meus colegas para ganhar maior solidariedade em diferentes sentidos, não só no combate militar como também na reconstrução das zonas deturpadas e sobre a formação dos jovens que vivem nestas zonas." Chuvas mortíferas em Moçambique Em Moçambique, as chuvas intensas provocaram 11 mortes e afectaram mais de 43 mil pessoas. Na terça-feira 21 de Fevereiro foi decretado o alerta vermelho para acelerar o processo de apoio e resgate às populações. Uma das consequências destas cheias: a ocorrência de bolsas de fome devido às chuvas que destruíram extensas áreas de cultivo. Filipe Nyiusi manifestou a sua preocupação, sobretudo relativamente à província de Gaza, no sul do país. Uma correspondência de Orfeu Lisboa. "Chókwe atingiu o nível de alerta com 5.4 metros sempre a subir. O problema principal é o impacto de machambas que estão a ficar alagadas. Isso é problema porque vai dar na capacidade dos moçambicanos de se alimentarem. As populações estão a fazer colheitas antecipadas. Colhem milho que podia ficar mais duro, mais forte, mas se não o colherem agora, nem esse conseguiriam ter e isso é resultado de pré-aviso."Festividades do Carnaval em Angola, Guiné Bissau e Cabo VerdeEsta foi também uma semana de comemorações do Carnaval no continente africano. O Carnaval é a principal festa popular na Guiné Bissau, e apesar das dificuldades financeiras no país, as festividades estiveram ao rubro, com demonstrações de trajes, máscaras e danças do folclore das diferentes etnias guineenses.O presidente da Câmara Municipal de Bissau, José Medina Lobato, enalteceu para a RFI o espírito de tranquilidade que tem marcado o Carnaval de 2023. Um relato de Mussa Baldé."É uma das maiores festas populares que temos no país, já tradicional, onde demonstramos a nossa cultura, a nossa tradição, a nossa diversidade cultural, normalmente, e este ano, felizmente já começou desde sexta-feira e está a decorrer muito bem, sem problemas, sem indisciplina, sem agressões, queremos um Carnaval com harmonia, um Carnaval de solidariedade."Em Luanda reuniram-se cerca de 50 mil pessoas na Nova Marginal, no centro da capital, dois anos depois da interrupção devido à covid-19. E em Cabo Verde, o Carnaval ganhou visibilidade com o tempo por se aproximar do carnaval do Brasil, com carros alegóricos, músicas, desfiles e máscaras.
À N'Djamena, des dirigeants du Burkina Faso, de la Mauritanie, du Niger et du Tchad se réunissent lundi 20 février dans le cadre du G5 Sahel. Au menu des discussions, la lutte contre les menaces transnationales. C'est le premier sommet extraordinaire de cette organisation régionale et il se tient sans le Mali qui en avait claqué la porte en mai 2022.
Dans ce nouvel épisode, Vincent Gabriel et Simon Desplanque interrogent Michel Liégeois, Professeur de Relations Internationales à l'UCLouvain et spécialiste des opérations de maintien de la paix. Ensemble, ils reviennent sur cette séquence de 10 ans qui s'est achevée dans une relative discrétion médiatique compte tenu de l'actualité plus "immédiate" : l'engagement français au Sahara-Sahel, et plus particulièrement au Mali. Dans ce premier épisode, ils tentent de comprendre dans quelle mesure la guerre civile libyenne a mis le feu à la poudrière régionale et décortiquent les évènements qui, fin 2012, ont poussé le président Hollande à intervenir aux côtés de Bamako. Ils abordent également la mue de Serval en Barkhane tout en s'interrogeant sur le ressenti des populations locales par rapport à ces opérations. Avec Vincent Gabriel & Simon Desplanque Invité : Michel Liégeois Vous souhaitez nous rejoindre sur Facebook ? C'est ici : https://www.facebook.com/20MPC/. Nous sommes aussi sur Twitter : @20MPC_podcast Générique : www.musicscreen.org/Royalty-free/Mu…esla-Jingle.phpHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Les yeux se tournent tout d'abord vers le Mali, où on attend toujours la libération des 46 militaires ivoiriens. Lors de ses vœux à la Nation, le colonel Assimi Goita n'a rien dit sur cette affaire. Pas un mot. Pour sa part, rapporte notamment Fraternité Matin à Abidjan, le président Ouattara, lors de son message à la Nation, a affirmé : « ils fouleront bientôt le sol ivoirien. » Rappelons que ces 46 soldats ivoiriens, accusés par Bamako d'être des mercenaires, ont été condamnés vendredi à des peines très lourdes : vingt ans de prison. « Étonnant verdict, commente WakatSéra au Burkina Faso, puisqu'au regard des derniers pourparlers, avec tous les signaux de bonne volonté manifestés lors de la visite de la délégation ivoirienne en terre malienne fin décembre, même les observateurs les plus sceptiques se mettaient à rêver sérieusement que les militaires ivoiriens avaient toutes les chances de fêter la nouvelle année en famille. Que nenni ! (…) Le colonel Assimi Goita fait preuve d'une inflexibilité des plus déroutantes, au mépris des relations séculaires de bonne entente entre les peuples maliens et ivoiriens. » L'Afrique de l'Ouest en mauvaise posture Au-delà de cette affaire, l'année 2023 paraît bien mal engagée en Afrique de l'Ouest… C'est du moins l'opinion de Ledjely en Guinée : « en proie à toutes sortes de convulsions et de périls, la sous-région est à la croisée des chemins. Le bien et le mal s'y livrent une bataille féroce, à travers le terrorisme rampant et ceux qui le combattent. La démocratie y est également de plus en plus menacée par le retour en grâce du pouvoir kaki et des leaders qui se veulent providentiels. Une tendance si séduisante que la CEDEAO a bien du mal à se faire entendre auprès d'une opinion publique désabusée par une classe politique manipulatrice. Sans oublier, note encore Ledjely, que cette partie du continent africain est devenue le nouveau champ de bataille de l'affrontement géopolitique que se livrent l'Occident et la Russie. Et comme si tout cela ne suffisait pas, il y a que le Sénégal, cette belle exception dans la zone francophone notamment, s'amuse désormais à jouer avec le feu de la tentation du troisième mandat. Les perspectives paraissent donc bien sombres. » Contagion ? Analyse similaire pour le chef du département Défense et Sécurité du G5 Sahel, le général mauritanien Mohamed Znagui Ould Sid Ahmed Ely, interrogé par Le Point Afrique. « La situation sécuritaire au Sahel est préoccupante, affirme-t-il. Les attaques terroristes sont récurrentes, les populations civiles sont ciblées, les conflits interethniques apparaissent partout, les milices sont légion et le nombre de réfugiés ne cesse d'augmenter d'année en année. » Et « autour du Sahel, la situation n'incite pas (non plus) à l'optimisme, poursuit-il. Le conflit en Libye n'est pas résolu, le Soudan renoue avec les rébellions et l'insécurité, la Somalie demeure en déliquescence, la Centrafrique ne tient que par la présence coûteuse de milices étrangères. Au Nigeria et au Cameroun, Boko Haram cède de plus en plus la place à l'État islamique au Grand Sahara, lequel gagne du terrain vers le nord et l'ouest. Ajoutez à cela que les États côtiers se sentent de plus en plus menacés… » Des scrutins très scrutés… Enfin, Jeune Afrique se penche sur les échéances électorales à venir au cours de cette année 2023… « Des législatives, des municipales, un référendum et, surtout, sept présidentielles… » Notamment, « celles des deux géants, Nigeria et RD Congo, plus de 300 millions d'habitants à eux deux, et presque autant d'incertitudes quant à l'identité du successeur de Muhammadu Buhari et aux capacités de Félix Tshisekedi à obtenir un second mandat. Même imprévisibilité à Madagascar, où nul ne peut encore prédire le résultat (en octobre) de la répétition d'un étonnant scénario qui verrait le président sortant affronter dans les urnes deux de ses prédécesseurs. Quant au Liberia, poursuit le site panafricain, il faudra à George Weah beaucoup de pédagogie pour convaincre ses concitoyens qu'ils ne se sont pas trompés de casting en le sélectionnant il y a cinq ans, tant son bilan est controversé. Enfin, pointe encore Jeune Afrique, la réélection d'Ali Bongo Ondimba au Gabon et celle d'Emmerson Mnangagwa au Zimbabwe sont plus que probables – même s'il conviendra de surveiller la régularité du processus pour l'une, et les risques de répression des contestations pour l'autre. »
Les yeux se tournent tout d'abord vers le Mali, où on attend toujours la libération des 46 militaires ivoiriens. Lors de ses vœux à la Nation, le colonel Assimi Goita n'a rien dit sur cette affaire. Pas un mot. Pour sa part, rapporte notamment Fraternité Matin à Abidjan, le président Ouattara, lors de son message à la Nation, a affirmé : « ils fouleront bientôt le sol ivoirien. » Rappelons que ces 46 soldats ivoiriens, accusés par Bamako d'être des mercenaires, ont été condamnés vendredi à des peines très lourdes : vingt ans de prison. « Étonnant verdict, commente WakatSéra au Burkina Faso, puisqu'au regard des derniers pourparlers, avec tous les signaux de bonne volonté manifestés lors de la visite de la délégation ivoirienne en terre malienne fin décembre, même les observateurs les plus sceptiques se mettaient à rêver sérieusement que les militaires ivoiriens avaient toutes les chances de fêter la nouvelle année en famille. Que nenni ! (…) Le colonel Assimi Goita fait preuve d'une inflexibilité des plus déroutantes, au mépris des relations séculaires de bonne entente entre les peuples maliens et ivoiriens. » L'Afrique de l'Ouest en mauvaise posture Au-delà de cette affaire, l'année 2023 paraît bien mal engagée en Afrique de l'Ouest… C'est du moins l'opinion de Ledjely en Guinée : « en proie à toutes sortes de convulsions et de périls, la sous-région est à la croisée des chemins. Le bien et le mal s'y livrent une bataille féroce, à travers le terrorisme rampant et ceux qui le combattent. La démocratie y est également de plus en plus menacée par le retour en grâce du pouvoir kaki et des leaders qui se veulent providentiels. Une tendance si séduisante que la CEDEAO a bien du mal à se faire entendre auprès d'une opinion publique désabusée par une classe politique manipulatrice. Sans oublier, note encore Ledjely, que cette partie du continent africain est devenue le nouveau champ de bataille de l'affrontement géopolitique que se livrent l'Occident et la Russie. Et comme si tout cela ne suffisait pas, il y a que le Sénégal, cette belle exception dans la zone francophone notamment, s'amuse désormais à jouer avec le feu de la tentation du troisième mandat. Les perspectives paraissent donc bien sombres. » Contagion ? Analyse similaire pour le chef du département Défense et Sécurité du G5 Sahel, le général mauritanien Mohamed Znagui Ould Sid Ahmed Ely, interrogé par Le Point Afrique. « La situation sécuritaire au Sahel est préoccupante, affirme-t-il. Les attaques terroristes sont récurrentes, les populations civiles sont ciblées, les conflits interethniques apparaissent partout, les milices sont légion et le nombre de réfugiés ne cesse d'augmenter d'année en année. » Et « autour du Sahel, la situation n'incite pas (non plus) à l'optimisme, poursuit-il. Le conflit en Libye n'est pas résolu, le Soudan renoue avec les rébellions et l'insécurité, la Somalie demeure en déliquescence, la Centrafrique ne tient que par la présence coûteuse de milices étrangères. Au Nigeria et au Cameroun, Boko Haram cède de plus en plus la place à l'État islamique au Grand Sahara, lequel gagne du terrain vers le nord et l'ouest. Ajoutez à cela que les États côtiers se sentent de plus en plus menacés… » Des scrutins très scrutés… Enfin, Jeune Afrique se penche sur les échéances électorales à venir au cours de cette année 2023… « Des législatives, des municipales, un référendum et, surtout, sept présidentielles… » Notamment, « celles des deux géants, Nigeria et RD Congo, plus de 300 millions d'habitants à eux deux, et presque autant d'incertitudes quant à l'identité du successeur de Muhammadu Buhari et aux capacités de Félix Tshisekedi à obtenir un second mandat. Même imprévisibilité à Madagascar, où nul ne peut encore prédire le résultat (en octobre) de la répétition d'un étonnant scénario qui verrait le président sortant affronter dans les urnes deux de ses prédécesseurs. Quant au Liberia, poursuit le site panafricain, il faudra à George Weah beaucoup de pédagogie pour convaincre ses concitoyens qu'ils ne se sont pas trompés de casting en le sélectionnant il y a cinq ans, tant son bilan est controversé. Enfin, pointe encore Jeune Afrique, la réélection d'Ali Bongo Ondimba au Gabon et celle d'Emmerson Mnangagwa au Zimbabwe sont plus que probables – même s'il conviendra de surveiller la régularité du processus pour l'une, et les risques de répression des contestations pour l'autre. »
O ano de 2022 está prestes a terminar. Na hora dos balanços, este ano será lembrado como um período de transição em que o mundo, ainda a tentar recuperar da pandemia, foi fustigado pelo conflito na Ucrânia e as consequências que se fizeram sentir a nivel global. Neste quadro, África não foi excepção. O aumento dos preços, bem como a instabilidade política e social fizeram o quotidiano de todos. Na Guiné-Bissau, no dia 1 de Fevereiro, o palácio do governo foi atacado por homens armados. O ataque que durou várias horas, provocou 8 mortos, essencialmente responsáveis da segurança dos ministros presentes, nenhum membro do governo tendo sido atingido. Dias antes do ataque contra o palácio do governo guineense, um golpe de Estado militar consumado aconteceu a 23 de Janeiro no Burkina Faso, derrubando o presidente Roch-Marc Kaboré. Meses depois, um novo golpe militar rebate as cartas e faz mudar as chefias, no dia 30 de Setembro, o país sendo actualmente dirigido por um jovem coronel, Ibrahim Traoré. Para além do Burkina Faso, a instabilidade também continuou a predominar noutros países da região, nomeadamente o Mali onde a violência de grupos criminosos e jihadistas continuam a afectar o norte e centro do seu território. Uma situação perante a qual a presença militar estrangeira enfrentou dificuldades. Em Angola, 2022 marcou o fecho de uma época com a morte no dia 8 de Julho de José Eduardo dos Santos, numa unidade hospitalar de Barcelona. Longe de ser um momento de paz e recolhimento, a morte do homem que dirigiu o país entre 1979 e 2017, ocasionou uma disputa judicial entre uma parte da família do antigo chefe de Estado e o actual executivo angolano sobre a última morada do ex-dirigente. Este momento coincidiu com a realização das eleições gerais de Agosto, durante as quais João Lourenço foi reeleito para um segundo mandato, mas num contexto em que a Unita, principal partido de oposição, conheceu um sério avanço nas urnas. 2022 marcou igualmente o aumento da tensão entre a RDC e o Ruanda. O presidente Tshisekedi mas também outras entidades como a ONU acusam Kigali de apoiar o movimento rebelde M23 activo no Norte-Kivu, no leste da RDC. Uma situação que, apesar de iniciativas diplomáticas nomeadamente por parte de Luanda, se tornou explosiva. Em Novembro, após dois anos de conflito armado, o governo etíope e os separatistas do Tigray no norte do país, assinaram um acordo de paz. Milhares de mortos e deslocados depois, nasce uma esperança muito ténue de regresso à normalidade. No passado dia 25 de Novembro, o quartel militar de São Tomé foi palco de acontecimentos que foram qualificados de tentativa de golpe de estado e que resultaram na tortura e morte de 4 pessoas. Estes acontecimentos deram-se num momento delicado para o país em plena transição política, com a reeleição em Setembro de Patrice Trovoada como primeiro-ministro, este último tendo pela frente um país em colapso económico designadamente na sequência da clausura imposta pela pandemia. Em Cabo Verde, o ano foi também de dificuldades. Apesar de a retoma exponencial do turismo suscitar esperança, as consequências do conflito na Ucrânia em termos de aumentos dos preços, acabaram por complicar a vida dos cabo-verdianos. Para recordarmos estes acontecimentos de 2022, falamos com o analista cabo-verdiano João Santos, o sociólogo são-tomense Olívio Diogo, o especialista do Corno de África ligado ao Instituto Universitário de Lisboa, Manuel João Ramos, o especialista angolano em democracia e governação Rui Mangovo, o estudioso moçambicano ligado à Universidade de Bordéus, Régio Conrado, assim como o jurista e activista guineense Fodé Mané.
Le sommet de Luanda sur la situation dans l'est de la RDC sans le président rwandais Paul Kagame… et le sommet d'Accra sur la lutte contre le terrorisme en Afrique de l'ouest sans le chef de la junte malienne le colonel Assimi Goïta… Deux absences remarquées ce matin dans la presse du continent. « Agression rwandaise : Paul Kagame, le grand absent au sommet de Luanda », titre le site d'information congolais Cas Info. « Le président angolais, João Lourenço ; celui du Burundi, Évariste Ndayishimiye ; de la RDC, Félix Tshisekedi ; l'ancien président du Kenya, Uhuru Kenyatta et le ministre des Affaires étrangères du Rwanda, Vincent Biruta, ont pris part au mini-sommet sur la crise sécuritaire à l'Est de la RDC hier à Luanda. Alors que sa présence avait été annoncée, Paul Kagame a décidé de briller par son absence, déplore Cas Info, et se faire représenter par son ministre des Affaires étrangères. Pour plusieurs analystes, cette absence est 'une preuve de la mauvaise foi de Paul Kagame, qui ne veut pas que le calme revienne à l'Est de la RDC car il en tire des dividendes'. » En tout cas, à l'issue de ce sommet, un appel au cessez-le-feu a été lancé. Un appel à faire taire les armes dès demain vendredi « dans tous les territoires théâtres des combats entre les FARDC et les terroristes du M23 », s'exclame le site Politico CD. Reste à savoir si les combats vont vraiment cesser… Négocier ? A quel prix ? Quelle issue à ce conflit récurrent dans l'est du Congo ? « Félix Tshisekedi doit répondre à deux questions, pointe Jeune Afrique : faut-il dialoguer avec le M23 ? Et, si oui, à quelles conditions et, surtout, à quel prix ? Sur le terrain, le rapport des forces ne lui laisse que peu de marge de manœuvre, relève le site panafricain. Son armée rencontre de réelles difficultés, et le front s'est rapproché de Goma, même si la guerre de communication à laquelle se livrent les FARDC et le M23 ne facilite pas la tâche des analystes. L'engagement de contingents kényans, au sein de la force de la Communauté d'Afrique de l'Est et dans le secteur d'activité du M23, pourrait constituer une solution. Mais ceux-ci n'envisagent aucune intervention directe contre les rebelles, du moins pour le moment. » En tout cas, remarque Aujourd'hui au Burkina Faso, « difficile de faire la paix sans la présence des deux principaux protagonistes. Car Tshisekedi et Kagame ne se sont plus parlés depuis le mois de juillet. » Lutte anti-djihadiste : cavalier seul du Mali ? Autre absence remarquée donc, celle du colonel Assimi Goïta à Accra hier… Dirigeants ouest-africains et partenaires européens étaient réunis dans la capitale ghanéenne pour renforcer la coopération anti-jihadiste. Les présidents du Bénin, du Togo, du Ghana, de la Côte d'Ivoire et du Burkina Faso étaient présents, mais le chef de la junte malienne a brillé par son absence. « Le Mali semble vouloir ou devoir faire cavalier seul, commente WakatSéra. Plus de G5 Sahel, plus de Force Barkhane, l'armée française renvoyée, (et pour ce qui concerne la MINUSMA, la Mission de l'ONU au Mali) les forces ivoiriennes qui décident de plier bagage, les forces allemandes qui promettent elles aussi de regagner leurs pénates. (…) Question, s'exclame WakatSéra : auteur de deux putschs militaires, le colonel Assimi Goïta est-il la solution ou le problème du Mali ? » En tout cas, relève le journal malien en ligne Malikilé, « au regard du fait que la MINUSMA se vide de ses pays contributeurs, jour après jour, beaucoup d'observateurs pensent que la représentation de l'ONU au Mali tend véritablement vers sa fin. Le temps nous le dira. » Enfin, pour en revenir à la réunion d'Accra, ce sommet « est d'autant plus à saluer, pointe Le Pays à Ouagadougou, qu'il apparait comme une initiative endogène qui traduit la prise de conscience des Etats africains quant à la nécessité d'assumer leur souveraineté dans un contexte où les discours souverainistes foisonnent sur le continent. Face à la désintégration du G5 Sahel accusé d'être tenu en sous-main par la France, l'initiative d'Accra parait comme une excellente alternative pour combler le vide laissé par cette organisation qui est très vite apparue comme un géant aux pieds d'argile. »
62 ans d'indépendance : l'ambiance est à la fête ce jeudi. Et la presse proche des militaires au pouvoir donne le la… « Toutes les décisions prises par les autorités actuelles, relativement à la souveraineté du Mali, à la dignité et à l'honneur des Maliens, rencontrent l'assentiment du peuple, s'exclame Aujourd'hui-Mali. Aujourd'hui, le curseur est résolument mis sur la décolonisation totale vis-à-vis de la France, dont la présence sur notre sol se réduit comme peau de chagrin. Et comme du temps de la Guerre froide, poursuit Aujourd'hui Mali, le mot d'ordre est la diversification des partenaires. Ainsi, après avoir dénoncé l'accord militaire entre Bamako et Paris, nos autorités se sont tournées vers la Russie (…). Cette première tentative de partenariat stratégique s'avère payante, estime le journal, car elle a permis à l'armée malienne de reprendre l'initiative sur le terrain en matière de lutte contre le terrorisme, les trafics en tout genre en vue du rétablissement de l'intégrité territoriale, grâce à l'acquisition de matériels et d'équipements militaires de pointe à la hauteur des défis. » « Fierté d'être malien », s'exclame pour sa part Le National, autre média malien, qui se veut optimiste : « les astres, cette année, semblent s'aligner, écrit-il, comme pour délivrer un message particulier aux Maliens qui font face avec une admirable fierté combative à de multiples complots fomentés de l'extérieur. » Le nord du Mali sous la coupe de l'EIGS ? Reste que malgré les communiqués victorieux de l'armée malienne et les commentaires laudatifs de la presse, la situation militaire dans le nord se dégrade… Certains médias maliens le reconnaissent, à l'instar du Wagadu : « depuis quelques jours, la situation qui préoccupe plus d'un observateur est celle qui prévaut actuellement à Ménaka et à Gao, où l'État islamique, l'EIGS, multiplie les attaques pour accroître son influence. Sur place, la situation sécuritaire connait une détérioration sans précédent depuis le mois de mars dernier. L'État islamique ne combat pas que les forces armées maliennes (…), note le média malien. Ce groupe est aussi en guerre contre les combattants de certains mouvements impliqués dans le processus de paix, en l'occurrence la Coalition MSA/GATIA, et surtout contre son rival qui n'est autre que le GSIM, affilié à Al-Qaïda. » Et le Wagadu de poursuivre : « la guerre contre le terrorisme ne peut être gagnée qu'à travers une bonne coopération entre les pays. Nombreux attribuent cette situation aux choix opérationnels pris par les autorités de la Transition actuellement. On sait que celles-ci ont poussé l'opération Barkhane vers la sortie du territoire malien en se tournant vers la Russie (…). De plus, depuis le 15 mai dernier, le Mali s'est retiré de tous les organes du G5 Sahel. » Alors, s'interroge Le Wagadu, « le Mali paie-t-il les conséquences de ce retrait ? » Conséquence du retrait de Barkhane ? Oui, répond en substance Le Monde Afrique : « la fin de l'opération française Barkhane au Mali – actée par la fermeture de la base de Gao, le 15 août, après celle de Ménaka en juin – a permis au groupe djihadiste d'accélérer ses conquêtes. "Dès l'annonce du retrait des forces françaises, les combattants de l'EIGS ont commencé à sortir par centaines pour mener des attaques d'ampleur" », précise le chercheur canadien spécialiste du Nord-Mali, Adam Sandor, interrogé par Le Monde Afrique. « "Si avant, le groupe se repliait rapidement en forêt après avoir commis ses forfaits, il peut désormais occuper les communes ciblées pendant plusieurs heures, voire plusieurs jours. L'EIGS est en position de suprématie, il ne va pas s'arrêter". » Pour Adam Sandor, toujours, « deux scénarios se dessinent : d'un côté, la potentielle résurgence d'un conflit ouvert entre les ex-rebelles indépendantistes et le peu de soldats maliens encore déployés dans le nord ; de l'autre, la légitimation d'Al-Qaïda au Mali. » Quid des élections de 2024 ? Alors dans ces conditions, comment organiser les élections générales prévues en février 2024, selon le chronogramme de la Transition ? « Un énorme challenge », s'exclame L'Essor à Bamako. « La tenue de scrutins crédibles et transparents, pointe le quotidien malien, reste fortement tributaire d'un contexte sécuritaire favorable. Concilier les impératifs liés au respect des délais de la Transition et les réalités du terrain, notamment la variable sécuritaire, est le défi auquel doivent faire face les autorités maliennes. (…) Le relever est une obligation, conclut L'Essor, car l'avenir du pays en dépend. »
Emmanuel Macron s'est rendu la semaine dernière en Algérie. Une visite de trois jours qualifiée de réussie par le président Abdelmadjid Tebboune et qui s'est conclue par la signature d'une déclaration commune dans laquelle les deux présidents renouvellent « leur engagement à inscrire leurs relations dans une dynamique de progression irréversible ». Après des mois de tension, Paris et Alger semblent donc être sur la voie de la réconciliation. Mais que retenir concrètement de ce déplacement ? Xavier Driencourt, ancien ambassadeur de France en Algérie, est notre invité. RFI : La France et l'Algérie ont signé la semaine dernière une déclaration conjointe dans laquelle ils promettent un partenariat renouvelé. Les deux présidents ont parlé d'une « dynamique irréversible ». Vous y croyez ? Xavier Driencourt : Écoutez, je crois qu'il y a beaucoup de bonnes paroles, il y a beaucoup de phrases auxquelles on est habitué dans la diplomatie internationale, et on peut faire un copier-coller avec d'autres déclarations précédentes. Cela étant, dans ce texte, moi, je retiens trois choses : la première chose, c'est la création d'un comité militaire, parce que ça faisait déjà un certain temps que la France demandait des échanges, des renseignements, une coopération avec l'Algérie sur les questions militaires, sur la Libye, sur le Sahel, et c'est toujours Alger qui se dérobait. La deuxième chose, c'est évidemment les affaires de mémoire et autres. La troisième chose, c'est l'absence de précision en ce qui concerne ce qu'on appelle les mobilités, c'est-à-dire, en gros, l'immigration. De voir les deux présidents réunis avec leurs chefs d'État-major des armées et du renseignement extérieur, ça, c'est une sacrée évolution tout de même ? Oui, tout à fait. Je crois que c'est le point le plus important de cette visite, pour nous en tout cas, parce que ça fait longtemps que nous demandions la réunion d'un tel comité, et il ne faut pas oublier que l'Algérie connait bien cette région, elle connait le Mali, elle connait le Sahel, son arrière-cour, et elle connait bien la Libye, donc c'est vrai que c'est important. De quelles façons le partenariat entre Alger et Paris peut-il être renforcé pour lutter contre la menace terroriste au Sahel ? Il ne faut rien attendre, je pense, sur le plan militaire, c'est-à-dire qu'il n'y aura pas d'engagement militaire armé de l'Algérie au Mali. Je crois qu'il ne faut pas attendre quoi que ce soit là-dessus. En revanche, on peut penser que l'Algérie qui a de bonnes relations avec la Russie qui est très présente au Mali pourra, non pas, servir d'intermédiaire, mais pourra nous permettre à nous aussi de faire avancer le dossier malien, et plus généralement le dossier sahélien. Par exemple, vous me demandez comment tout cela peut se traduire, vous savez qu'il y a le G5 Sahel du côté français et du côté algérien, ils ont créé ce qui s'appelle le Cemoc, qui est un comité d'État-major des pays du Sahel qui est installé à Tamanrasset. On peut penser que les choses évolueront vers un rapprochement de ces deux structures, voilà, ce sont des choses concrètes. Les exportations de gaz algérien vers la France devraient sensiblement augmenter. La question énergétique, c'était l'un des enjeux de cette visite du président Macron ? Non, je ne crois pas. On ne pouvait pas ne pas parler de gaz, de pétrole… de gaz, surtout avec l'Algérie. Donc ce n'était pas l'enjeu de cette visite, l'enjeu, c'était un reformatage, une refondation, je ne sais pas quel est le bon terme, de la relation franco-algérienne. Le gaz était un des sujets sans doute de discussion, mais ce n'était pas le sujet central. L'un des points marquants, c'est l'annonce de la création de cette commission mixte d'historiens chargée de travailler sur les archives des deux pays. Mais Alger et Paris sont-ils réellement prêts selon vous à accepter de regarder leur passé commun en face ? Ce sera compliqué. Ce sera difficile pour plusieurs raisons : parce que ce passé est complexe, parce qu'on va se pencher non pas sur la guerre d'Algérie, mais on va se pencher sur les 132 années de colonisation, c'est-à-dire depuis 1830, et entre 1830 et 1945 environ, la colonisation française n'a pas toujours été exemplaire, je dirais, donc on va tomber sur des dossiers extrêmement difficiles. Ce sera également difficile parce qu'il faudra trouver des historiens indépendants, compétents et indépendants des deux côtés, ça va être très compliqué à mon avis. Et puis enfin, ça va être un dossier difficile parce que derrière tout cela, il y a aussi des dossiers connexes, je dirais notamment la question des essais nucléaires. Et donc, en ouvrant ce dossier « mémoire » au sens large, histoire plutôt, on ouvre quelque chose d'incontrôlable. Et je connais un petit peu ce dossier algérien pour vous dire que ce n'est pas demain qu'on va trouver une solution. Alors, les deux présidents se sont donnés un an pour avancer. On verra dans un an.
« Non aux attaques contre la communauté peule sur les réseaux sociaux. » C'est l'appel que lancent les autorités burkinabè, qui dénoncent les « propos haineux » faisant l'amalgame entre cette communauté et les groupes terroristes. De passage à Paris, le porte-parole du gouvernement burkinabè, Lionel Bilgo, s'exprime aussi sur les tensions actuelles entre le Mali et la Côte d'Ivoire, et sur le rôle que pourrait jouer le Burkina Faso pour calmer le jeu. Le 18 août, vous avez lancé un appel contre les risques d'épuration ethnique. Pourquoi cet appel ? Lionel Bilgo : Cet appel fait suite justement à un constat que le gouvernement a fait, mais aussi les populations burkinabè. À travers les réseaux sociaux, on entend de plus en plus d'appels à l'épuration ethnique ou d'appels en tout cas à une riposte ethnique contre une ethnie en particulier. Et le gouvernement a condamné avec véhémence ces appels à l'épuration ethnique. Nous refusons de rentrer dans un conflit ethnique. Le seul ennemi qui reste au Burkina, ce sont les terroristes. Et quelle est la minorité qui est visée par ces appels aux meurtres ? La minorité qui est visée par ces appels aux meurtres, c'est clair dans les appels audio, c'est l'ethnie peule qui n'est d'ailleurs pas une minorité. Quand vous allez compter en termes de volume, au Burkina Faso, c'est une ethnie qui est très représentative, qui fait partie de cette belle mosaïque du Burkina Faso. Est-ce que vous êtes d'accord avec l'ancien ministre des Affaires étrangères Alpha Barry qui dans une tribune appelle les chefs politiques, religieux et coutumiers à aller sur le terrain pour parler aux populations ? Je pense qu'il devrait le faire aussi. Et je pense qu'il aurait dû le faire aussi depuis très longtemps, car ce genre d'audios, ça dure depuis le gouvernement de Roch Marc Christian Kaboré. Ça ne date pas d'aujourd'hui. Il était ministre des Affaires étrangères et sa voix portait déjà à cette époque-là. Je pense que c'est pas mal qu'il ait porté sa voix maintenant, mais il fallait le faire depuis très longtemps. Sur le fond, est-ce qu'il a raison ? Sur le fond, le gouvernement a raison d'interpeller les populations et surtout à travers le ministère de la Sécurité, interpeller toutes les personnes qui s'adonnent à ce genre de messages, parce que c'est inadmissible dans un pays qui s'appelle le Burkina Faso aujourd'hui. Alors qu'est-ce que vous faites face à ces appels aux meurtres ? Est-ce que vous avez identifié certains de leurs auteurs ? Est-ce que vous avez lancé contre eux des poursuites judiciaires ? Automatiquement, certains de ces auteurs ont déjà été identifiés, certains ont déjà été interpelés. Ils vont être entendus. Tous ceux qui se sont lancés dans ce genre de diatribe répondront devant la loi. Lors d'une récente visite d'une délégation militaire du Niger à Ouagadougou, vos deux pays – Burkina Faso et Niger – se sont tournés vers le Mali pour que ce pays entre à nouveau dans une coopération antiterroriste avec vous… Oui. Et c'est sous le leadership d'ailleurs de l'armée burkinabè, le ministre de la Défense Barthélémy Simporé en tête, avec le chef d'État-major burkinabè. C'est vrai qu'avec le retrait du Mali du G5 Sahel et le refroidissement des relations entre le Mali et le Niger, ça a un peu ralenti cette coopération tripartite. Mais le Burkina souhaite vraiment que le Mali revienne dans la danse. Et le Mali a, semble-t-il, donné une réponse positive et il reviendra dans cette coopération bilatérale-là. Et cette perche que vous avez tendue à votre voisin malien. Est-ce que celui-ci l'a saisie ? Le Burkina Faso entretient de très bonnes relations avec le Mali. Il y a des délégations du côté du Burkina qui se rendent au Mali, et les Maliens qui se rendent au Burkina Faso. Les deux armées travaillent main dans la main, elles font des opérations ensemble. Vous savez le Burkina Faso partage également une bande de frontière et avec le Mali et avec la Côte d'Ivoire. Donc, nous avons une zone aussi que l'on peut appeler la zone des trois frontières, du côté de l'ouest du Burkina. Et donc, c'est très important pour nous qu'il n'y ait pas de froid entre tous les pays. C'est un des points très importants du président Paul-Henri Sandaogo Damiba, qui a pris langue justement avec ses homologues du Mali, afin de faciliter et de simplifier le dialogue entre le Mali et la Côte d'Ivoire. Et que peut faire le Burkina dans l'affaire de ces 49 soldats ivoiriens retenus prisonniers au Mali depuis bientôt deux mois ? Le drame serait de tomber dans un dialogue de sourds. Et donc, le Burkina peut être un bon tremplin pour permettre une continuité des échanges et du dialogue. C'est ce que le Burkina essaie de faire afin de permettre une résolution heureuse de ce conflit qui agite le froid entre ces deux pays. C'est d'ailleurs tout à l'honneur du président Paul-Henri Sandaogo Damiba, qui a pris son bâton de pèlerin, et qui essaie de ramener le dialogue autour de la table. Autre pays frontalier du Burkina Faso, le Togo. Or, il y a de plus en plus d'attaques au Togo de la part de terroristes venant du Burkina Faso. Est-ce qu'aujourd'hui, le Burkina Faso et le Togo sont prêts à coopérer ? Il y a une coopération militaire beaucoup plus soutenue, plus renforcée entre le Togo et le Burkina. Pour information, par exemple, il y a des délégations militaires burkinabè qui se rendent au Togo et vice versa. Et il y a même une rencontre au plus haut sommet entre le président togolais et le président burkinabè pour essayer d'accentuer la coopération militaire. Le Burkina Faso apporte souvent un soutien aérien à l'armée togolaise au niveau de la frontière. Et avec une base militaire et une surveillance accrue de cette zone frontalière, le Burkina Faso mène plusieurs attaques depuis 3 ou 4 semaines sur la frontière togolaise, ce qui permet aux deux armées d'échanger des informations pour sécuriser cette zone-là. Et que ressort-il de la visite que le président Paul-Henri Sandaogo Damiba a faite il y a 10 jours au président Faure Gnassingbé ? Je pense que c'est une visite qui est venue mettre au plus haut sommet des échanges la situation sécuritaire, mais pas que, il y a aussi la relation entre nos deux pays, une relation qui ne s'est jamais refroidie. Et je crois que c'est vraiment très important que les chefs d'État de toute cette zone-là comprennent que cette guerre terroriste est une guerre commune et qu'il n'est pas question de laisser le Burkina seul, le Mali seul ou le Niger seul, dans les mois ou dans les années à venir.
Interview exceptionnelle de Catherine Colonna, la première accordée à RFI par la ministre française des Affaires étrangères, près de deux mois après sa nomination. Interview réalisée depuis le Niger lors de son premier déplacement en Afrique, où elle s'est rendue avec son homologue aux Armées, Sébastien Lecornu, attendu ensuite en Côte d'Ivoire. RFI : C'est votre premier déplacement en Afrique, pourquoi avez-vous choisi le Niger ? Catherine Colonna : Nous avons voulu marquer par cette double visite, dans un format inédit, l'importance que nous attachons à notre partenariat qui doit être global avec ce pays ami et exposé particulièrement à un certain nombre de nouveaux défis. Donc, nous voulons être là, à ce moment-là, à ses côtés. C'est votre partenaire principal désormais le Niger au Sahel ? Nous avons des relations avec tous les pays de la région, mais après des décisions que le président de la République a dû prendre suite au double coup d'État au Mali, de retirer la force Barkhane, la réorganisation de notre dispositif expose le Niger à la pénétration peut-être plus grande de l'insécurité. Nous devons être à ses côtés dans ces moments particuliers pour qu'aucun risque supplémentaire ne soit pris, du fait des décisions que nous avons, hélas, été conduits à prendre en raison de l'attitude des nouvelles autorités maliennes. Et sur l'aide apportée au Niger en termes de sécurité, jusqu'où la France est-elle prête à aller ? Parce qu'on entend aussi que la France n'augmentera pas ses effectifs au Niger, qu'est-ce qu'on peut faire de plus ? Nous avons voulu entendre quels étaient leurs besoins, parce que la France souhaite dans le plein respect évidemment de la souveraineté du Niger, s'adapter le plus possible à ce qui est vu par ce pays comme étant les questions prioritaires qu'il faut traiter ensemble, et en étant d'ailleurs dans une démarche où nous cherchons non pas à venir ici, parce que nous en aurions besoin - ce qui est une autre question - mais à répondre à leur besoin de sécurité, besoin auquel nous devons contribuer et auquel nous contribuerons. Donc un dialogue va se poursuivre, avec l'objectif de déboucher à l'automne prochain, peut-être dès la rentrée de septembre, à une feuille de route qu'il faudra présenter à la validation de nos plus hautes autorités, de façon à regarder de façon opérationnelle là où nous serions le plus utile. L'autre pilier de la lutte contre le terrorisme, c'est le développement. C'est ce que vous mettez en avant, mais cela fait des années que le développement est prôné pour lutter contre le terrorisme. Est-ce qu'il y a des effets qui sont produits ? Comment cela peut marcher ? Le Niger est face à de nombreux défis, donc face à cette multiplication de difficultés, nous devons répondre d'une façon double. La première qui est d'augmenter notre aide au développement en multipliant les partenariats secteur par secteur, et nous l'avons fait. Deuxièmement, il faut le faire aussi avec nos partenaires, et là aussi l'articulation doit être faite très précisément entre les besoins réels du pays, les priorités qu'il exprime et la capacité des États membres de l'Union européenne à s'ajuster à ses demandes. Il faut être plus réactif sans doute, plus près de leurs propres besoins, et peut-être plus concret. La France est au côté du Niger, mais en même temps, c'est une position difficile puisqu'il y a un sentiment anti-français qui se développe au Niger, mais aussi dans tout le Sahel. Comment faire face à ce sentiment-là ? Ce serait une erreur de considérer que l'agitation de quelques-uns, ou les manipulations de l'information, reflètent la réalité du sentiment du peuple nigérien. Deuxièmement, les aspirations, en particulier de la jeunesse, doivent sans doute être mieux prises en compte par les partenaires du Niger, et je crois que nous devons, et nous sommes prêts, à regarder nous-mêmes dans ce que nous avons fait, comment nous pourrions le faire en réfléchissant davantage aux attentes qui sont les leurs et pas seulement aux capacités qui sont les nôtres. C'est une leçon des évènements récents. Vous avez parlé ici hier du Mali, avec vos homologues, le président Macron a évoqué le Mali cette semaine, a répété que le régime était illégitime, est-ce que ce n'est pas se mettre en porte-à-faux par rapport aux voisins du Mali qui ont levé les sanctions de la Cédéao le 3 juillet dernier à Accra ? Au Mali, il y a eu un double coup d'État, une junte qui est devenue dépendante de milices, qui elles-mêmes commettent des exactions. La décision qui a été prise par le Mali de quitter le G5 Sahel, de ne plus souhaiter la présence française est une décision que nous regrettons, parce que cela affaiblit la sécurité dans la sous-région. Néanmoins, cette décision fait suite au constat qui a été le nôtre, et donc nous avons dû prendre cette décision tout en continuant de considérer que l'attitude de la junte malienne n'est pas responsable, et tout en continuant à espérer que ses comportements se modifient, et que la junte réalise que son intérêt est d'adopter une autre attitude à l'égard de la France, et de ses partenaires, de ses voisins, et à l'égard de la Communauté internationale. Le président Emmanuel Macron entame un second mandat, est-ce que sa politique africaine sera différente de celle du premier mandat ? Le président de la République aura à cœur de prolonger les convictions qui sont les siennes, que notre relation avec l'Afrique doit être profondément repensée... Ça n'est pas une nouveauté, il nous appartient maintenant de faire en sorte que cela se décline sur le terrain, pays par pays, et il a souhaité en effet qu'une impulsion nouvelle soit donnée aux relations de partenariats, à la construction ensemble des priorités qui nous permettent de répondre aux besoins de développement comme aux besoins de sécurité ces pays.
« Pour protester contre l'attaque terroriste qui a fait plus de 130 morts ce week-end parmi les civils dans le cercle de Bankass au centre du Mali, les forces vives de Bandiagara, composées d'élus, de leaders communautaires et de la société civile, ont entamé, hier mardi, une action de "désobéissance civile". » C'est ce que rapporte notamment Le Soft à Bamako. « Les services étatiques et non étatiques sont fermés jusqu'à nouvel ordre. » Les forces vives de la région dénoncent « l'indifférence des autorités, poursuit Le Soft, malgré les différentes rencontres tenues et les missions effectuées pour demander la sécurisation des personnes et de leurs biens. Seuls les centres de santé, les commerces et les ambulances restent fonctionnels. De son côté, le gouvernement a assuré que toutes les dispositions seraient prises pour rechercher et traduire les auteurs de ces crimes devant la justice, affirmant du même coup que la protection des personnes et de leurs biens demeure "sa priorité absolue". Dans une vidéo relayée sur les réseaux sociaux, rapporte encore Le Soft, on peut voir la colère et le mécontentement sur les visages des personnes qui s'expriment, réclamant de la part du gouvernement malien plus de sécurité afin que les habitants de ces localités puissent vaquer librement à leurs occupations sans craindre pour leur vie. » Le junte malienne en accusation « Pourquoi ce massacre ? », s'interroge Mourya La Voix du Niger, journal proche du pouvoir de Niamey. « La réponse sans équivoque indexe la responsabilité de la junte militaire, estime le journal nigérien. Un pouvoir kaki qui n'a pas su apporter la protection nécessaire à ses citoyens qui ont subi l'ignominie des forces du mal, le seul tort, selon leurs assassins, ayant été d'avoir coopéré avec l'armée malienne qui a mené des opérations anti-terroristes dans la zone. Les représailles ont donc été foudroyantes contre de pauvres hères alors que les zélateurs de la junte militaire veulent vainement faire croire à l'opinion que tous les problèmes du Mali sont le fruit des sanctions infligées au pays par la Cédéao. » Et Mourya de hausser le ton en direction de la junte malienne : « en s'acoquinant avec une société de sécurité privée russe, en l'occurrence Wagner, en lieu et place d'accords officiels d'État à État, les putschistes au pouvoir ignoraient-ils les risques qu'ils faisaient courir à leur pays ? En signant l'arrêt de mort du G5 Sahel, la force conjointe que le Mali formait avec le Burkina Faso, le Tchad, la Mauritanie et le Niger, le colonel Assimi Goïta et ses lieutenants ne savaient-ils pas qu'ils faisaient le jeu du terrorisme ? En faisant des forces française Barkhane et européenne Takuba des pestiférées à éloigner du Mali, les putschistes n'ont-ils pas élargi le boulevard pour les terroristes ? » France : 17 députés d'origine africaine A la Une également, ces nouveaux députés français d'origine africaine… Jeune Afrique nous brosse leur portrait. « À l'issue du scrutin des 12 et 19 juin qui a largement rebattu la composition de la représentation nationale française, de nouvelles figures originaires du continent font leur entrée au palais Bourbon, incarnant un peu plus la diversité de la société française », note le site panafricain. « Ils sont au total 17 députés : binationaux, nés en Afrique ou nés en France de parents Africains. Parmi eux, Rachel Keke (Nupes). Cette Franco-Ivoirienne de 49 ans, native d'Abobo en Côte d'Ivoire, femme de chambre, s'est fait connaître pour son combat contre le groupe hôtelier Accor. Karim Ben Cheïkh : également candidat de la Nupes, ce Franco-Tunisien de 45 ans, diplomate de carrière, est le seul candidat de la gauche à avoir remporté l'adhésion des Français expatriés. Il représente la 9e circonscription des Français de l'étranger, qui comprend le Maghreb et l'Afrique de l'Ouest. » « On peut encore citer, parmi ces nouveaux députés français d'origine africaine, Nadège Abomangoli, native du Congo Brazzaville, ancienne militante de SOS Racisme. Carlos Martens Bilongo, enseignant en économie, né en France de parents congolais et angolais. Ou encore Farida Amrani, née au Maroc en 1976, arrivée en France à l'âge de deux ans ».
Les soldats français de l'opération Barkhane ont remis les clés de leur camp, le 13 juin, à leurs homologues maliens. Un départ qui s'inscrit dans le cadre du désengagement français au Mali. C'est l'avant-dernière étape avant le transfert de la base de Gao prévu à la fin de l'été. Un départ qui intervient alors que les attaques terroristes se poursuivent, notamment dans les régions frontalières du Mali, du Niger et du Burkina Faso. Si la presse malienne applaudit ce départ, à l'instar de la junte au pouvoir, les journaux burkinabé et nigériens s'inquiètent… Un vide… « Ça tue au Sahel et Barkhane plie bagage au Mali ! », déplore ainsi WakatSéra. « Alors que les pays africains frappés par le terrorisme ont davantage besoin d'unir leurs forces en s'appuyant sur de solides et efficaces partenariats d'État à État avec les puissances du nord, la junte malienne décide de se retirer du G5 Sahel et contraint Barkhane à se désarticuler au Mali pour se réarticuler ailleurs. Pas plus tard qu'hier, pointe le site burkinabé, l'armée française a (donc) remis officiellement aux Forces armées du Mali les clés de la base militaire de Ménaka, dans le nord-est du pays. Pourtant, la force française, vouée aux gémonies, est celle dont les éléments, en collaboration avec les armées locales, étaient des épouvantails pour les terroristes, notamment ceux qui infestent la zone des Trois frontières. Une fois de plus, s'exclame WakatSéra, on ne peut qu'appeler à la mutualisation des forces et des stratégies, comme l'a souhaité (jeudi dernier) le président nigérien, Mohamed Bazoum, dans le désormais célèbre "Appel de Téra" pour faire front commun contre l'hydre terroriste. » Le pari de Mohamed Bazoum Justement, s'interroge Jeune Afrique : « drones turcs, formations européennes, troupes françaises… Mohamed Bazoum parviendra-t-il à remporter le pari de l'internationalisation du conflit sahélien ? (…) Mohamed Bazoum assume le pari de présenter le Niger comme le "dernier bastion" démocratique de la zone des trois frontières, en se montrant très critique vis-à-vis d'un Burkina Faso impuissant et d'un Mali infiltré par les Russes de Wagner. Du côté de l'opposition, certains n'hésitent pas à qualifier le chef de l'État nigérien de "vassal des Français", en particulier sur les réseaux sociaux où le sentiment anti-occidental a le vent en poupe ». C'est pourquoi, pointe Jeune Afrique, « le président nigérien et ses proches s'activent à garder désamorcée la bombe du sentiment anti-français. "C'est en partie pour cela que nous souhaitons privilégier un déploiement en dehors de Niamey, dans des bases de taille restreinte", explique un gradé nigérien. (…) Dépendant en grande partie des technologies françaises et américaines, le chef de l'État nigérien espère que les nouveaux drones turcs (qu'il vient de recevoir) viendront lui procurer une certaine autonomie. Et il sait qu'il doit disposer du plus de cartes possibles dans la guerre qui l'oppose à l'État islamique, afin de le frapper militairement ou bien de le forcer à un dialogue entamé discrètement ces derniers mois. » Le chaos démocratique aggrave le risque de crise alimentaire… Crise sécuritaire au Sahel, donc, mais aussi risque de crise alimentaire… C'est ce que souligne Le Monde Afrique : « destruction de terres arables, augmentation de la demande, conditions climatiques dégradées… Sans compter le chaos, conjoncturel, lié à la paralysie des ports ukrainiens de la mer Noire d'où partaient 95 % des céréales de ce deuxième producteur mondial. (…) Difficile pour les États sahéliens, parmi les plus pauvres de la planète, d'amortir les chocs alors que la majorité de la population vit au jour le jour. Mais pour la Guinée, le Burkina Faso, le Mali et le Tchad s'ajoute une autre difficulté, relève Le Monde Afrique : celle du manque de légitimité des pouvoirs militaires installés par des coups d'État, pour gérer cette situation sociale déjà tendue, que la guerre en Ukraine place au bord de la rupture. (…) Alors que les militaires jurent n'être là que pour sauver la nation, il est difficile de discerner dans leurs projets d'avenir autre chose que la volonté de conserver ce dont ils se sont emparés, estime encore Le Monde Afrique. (…) Les juntes ne sont probablement pas les mieux outillées pour gérer cette crise inédite depuis plusieurs dizaines d'années en Afrique. »
Représentante spéciale de l'Union européenne pour le Sahel. De plus en plus de civils sont torturés ou exécutés au Mali. Selon un récent rapport des Nations unies, les forces armées maliennes, avec l'appui des mercenaires du groupe russe Wagner, seraient responsables de cette hausse. Sur place, des voix s'élèvent contre la junte au pouvoir, notamment celle de l'imam Dicko. Bamako fait l'objet de sanctions économiques et diplomatiques de la part des États ouest-africains. Aujourd'hui, le pays s'isole en se retirant du G5 Sahel et de sa force militaire anti-djihadiste (formée avec la Mauritanie, le Burkina Faso, le Niger et le Tchad). Le chef de la diplomatie européenne, Josep Borrell, déplore cette décision et s'en inquiète. Dans ce contexte, l'UE réduit son aide. Peut-elle encore la diminuer ou l'arrêter ? Que pense-t-elle des actes violents commis au Mali et de la stratégie de la junte ? Cherche-t-elle à renouer le dialogue avec les dirigeants maliens ? Plus largement, quelles sont les stratégies militaires et politiques européennes au Sahel ? Emanuela Del Re répond. Présentation : Antoine Genton (TV5MONDE), Christophe Châtelot (« Le Monde »).
Le chancelier allemand a entamé dimanche une visite dans trois pays africains : le Sénégal, le Niger et l'Afrique du Sud. Au menu, des questions de coopération économique et de sécurité. Avec tout d'abord, la recherche pour Berlin de nouveaux approvisionnements en gaz. Et en toile de fond, la guerre en Ukraine. « En guise de mesure de rétorsion contre les pays de l'OTAN pour leur soutien à Kiev, Moscou n'en finit pas de faire de ses gazoducs une arme de destruction économique, relève L'Observateur Paalga à Ouagadougou. D'où cette course effrénée des alliés de l'Ukraine vers la diversification de leurs sources d'approvisionnement. (…) La recherche de nouvelles routes du gaz a donc conduit l'Aigle allemand à faire du Sénégal une solution de rechange au chantage de l'Ours russe. En effet, le pays de Léopold Sédar Senghor partage avec son voisin mauritanien un important champ gazier dont les réserves sont estimées à environ 1.400 milliards de m3 et dont les premières livraisons sont attendues, côté sénégalais, en 2023. Mieux, le président Macky Sall a assuré son hôte de l'engagement du Sénégal à approvisionner le marché européen. » Niger : un partenaire « compatible » Deuxième étape du chancelier allemand : le Niger… « Officiellement, on a parlé sécurité et dans une certaine mesure lutte contre l'immigration irrégulière, pointe Ledjely en Guinée. Mais il est de plus en plus admis que les pays occidentaux, préoccupés par la présence de Wagner au Mali, voudraient se servir du Niger pour freiner cette visée expansionniste du Kremlin. » Et le président Bazoum « passe pour un partenaire compatible pour les pays européens notamment. Dans un contexte de contestation de plus en plus généralisée de l'Occident au Sahel, le Niger devrait servir de laboratoire d'expérimentation de modèles de partenariats qui puissent mieux passer aux yeux des Africains. » L'opération Gazelle prolongée Pour Aujourd'hui à Ouaga, « ce séjour nigérien du chancelier allemand est la marque que ce pays est aligné sur la Communauté internationale dans la lutte contre le terrorisme au Sahel que mène le Niger, en collaboration avec la France et d'autres pays africains. Barkhane et Takuba ont le feu vert de l'Allemagne et l'opération Gazelle, opération de formation spécifiquement allemande, basée à Tillia, laquelle est une réussite de l'avis des soldats nigériens, Gazelle, donc, va connaître une rallonge temporelle : elle se poursuivra au-delà de décembre prochain. (…) La coopération sécuritaire Allemagne-Niger se porte donc à merveille, insiste Aujourd'hui, et ce séjour met également en exergue le fait que Mohamed Bazoum n'a pas 'vendu' le Niger à la France, mais qu'il coopère sécuritairement avec les Etats-Unis, le Canada, la France, et tous ceux qui peuvent appuyer le pays à combattre le terrorisme au Sahel, tout en précisant qu'il ne s'agit pas de substituer les militaires étrangers à ceux du Niger, mais de les aider, par des formations comme Gazelle, ou par des couvertures aériennes. » La nécessité d'un front commun « Olaf Scholz renforce l'espoir au Niger dans la lutte contre le terrorisme », lance WakatSéra . « Une fois de plus, pointe le site d'information burkinabé, revient au goût du jour l'importance pour les nations de faire front commun contre un ennemi qui frappe sans répit dans une guerre totalement asymétrique qu'il impose à ses vis-à-vis. Aucun pays seul, quelle que soit la puissance de feu de son armée, ne sera en mesure de vaincre l'hydre terroriste. (…) Et c'est cette vision de coopération dans le développement et la lutte contre l'insécurité partagée par Olaf Scholz et son hôte nigérien Mohamed Bazoum qui fait recette aujourd'hui. En témoigne la contribution aérienne de la force française Barkhane et de l'armée nigérienne, qui a donné récemment un coup de pouce aux soldats burkinabè du détachement de Bourzanga dans le centre-nord, pour neutraliser plus de 40 terroristes (…). » Toutefois, tempère WakatSéra, « le seul bémol qui douche l'enthousiasme des acteurs de la lutte contre le terrorisme en Afrique de l'Ouest, c'est bien le comportement cavalier et suicidaire de la junte militaire au pouvoir à Bamako, elle qui, tout en composant avec la société de sécurité privée russe Wagner, vient de retirer le Mali du G5 Sahel, pendant que les forces française Barkhane et européenne Takuba se voient obligées de quitter les berges du Djoliba. »
Après la décision du Mali de se retirer du G5 Sahel, l'avenir de l'organisation régionale est-il compromis ? Quelles seront les conséquences sur la lutte contre les groupes djihadistes ? Quel impact sur le Burkina Faso, Niger, Tchad et la Mauritanie ? Nous lançons le débat. * Par téléphone : de France : 09 693 693 70 de l'étranger : 33 9 693 693 70 * Par WhatsApp : +33 6 89 28 53 64 N'OUBLIEZ PAS DE NOUS COMMUNIQUER VOTRE NUMÉRO DE TÉLÉPHONE (avec l'indicatif pays). Pour nous suivre : * Facebook : Rfi appels sur l'actualité * Twitter : @AppelsActu
durée : 00:12:45 - Les Enjeux internationaux - par : Julie Gacon - L'armée malienne a quitté la force conjointe du G5 Sahel, quelques mois après l'interruption de l'opération Barkhane, et alors que l'avenir de la mission onusienne Minusma est compromis. La coopération avec la Russie suffira t-elle à aider le Mali à endiguer la menace terroriste ? - invités : Andrew Lebovich Policy fellow au Conseil européen des RI, basé à Washington
Un día más, conectamos con nuestro enviado especial a Ucrania, Fran Sevilla, para conocer la última hora del conflicto. Hablamos sobre los refugiados ucranianos con dos fotoperiodistas, Olmo Calvo y Eduardo León, que han plasmado las dificultades con las que se encontraron en los primeros días de la guerra, en la exposición " La vida en una maleta". Iremos a Alemania para conocer las medidas tomadas contra el excanciller Gerhard Schröder por sus vínculos con Vladimir Putin. También marchamos hasta Israel, donde la renuncia de una diputada árabe deja en minoría al gobierno de coalición de Naftali Bennet. Nos fijamos en cómo queda el G5 Sahel tras la salida del grupo de Malí. Escuchar audio
Tous les jours, les journalistes et correspondants de RFI ainsi que des spécialistes répondent à vos questions sur l'actualité. * Par téléphone : de France : 09 693 693 70 de l'étranger : 33 9 693 693 70 * Par WhatsApp : +33 6 89 28 53 64 N'OUBLIEZ PAS DE NOUS COMMUNIQUER VOTRE NUMÉRO DE TÉLÉPHONE (avec l'indicatif pays). Pour nous suivre : * Facebook : Rfi appels sur l'actualité * Twitter : @AppelsActu
UNITA apresenta providência cautelar contra Indra em Angola. Em Moçambique, ex-trabalhadores da Vale em greve. Saída do Mali do G5 Sahel agrava o seu isolamento diplomático.
Mali is withdrawing from the G5 Sahel joint force fighting armed groups linked to ISIL and Al Qaeda. Despite being a founding member of the West African security alliance, the military government blamed a lack of progress and internal divisions. So, is it time for a new strategy to maintain security in the Sahel? Join host Mohammed Jamjoom. Guest: Niankoro Yeah Samake - Malian Politician and President of the Party of Civic Patriotic Action. Emmanuel Kwesi Aning - Director of Research at Kofi Annan International Peacekeeping Training Centre. Jacques Reland - Senior Research Fellow at The Global Policy Institute.
« L'annonce a été faite, hier soir au journal de 20h de la télévision nationale, par le porte-parole du gouvernement, relate Maliweb : un groupuscule de militaires a tenté un coup d'État contre le président de la transition, le Colonel Assimi Goïta. » C'était dans la nuit du 11 au 12 mai, dans le « dessein malsain de briser la dynamique de la Refondation du Mali ». Les auteurs présumés de la tentative de putsch étaient soutenus, selon le porte-parole du gouvernement, par un « État occidental ». « Aucun pays n'est cité, mais les regards ont de fortes chances de se tourner vers la France dans les prochaines heures, relève pour sa part Jeune Afrique. Hier encore partenaire du Mali d'IBK, Paris est devenu l'ennemi juré du régime d'Assimi Goïta, constate le site panafricain. Vendredi dernier, une manifestation appelant à la fin de "la présence militaire française" – prévue pour dans quelques mois – était encore organisée dans la capitale malienne. » Avant-hier, le Mali annonçait aussi qu'il quittait le G5-Sahel. Là encore, la France est visée. La France est accusée d'ingérence par le biais de cette organisation. C'est ce que pointe cette tribune publiée par Maliweb : le G5-Sahel, « c'est la fausse barbe de la France néocoloniale en Afrique. Le G5 Sahel, en tant qu'absurdité organisationnelle mort-née, était déjà mort de sa belle mort. L'escroquerie juridique à la base de son montage en fait une organisation fantomatique dans le sens d'une marionnette articulée depuis l'Élysée qui la soumet à toutes les contorsions néocoloniales. » Une dynamique stratégique contreproductive… Alors pourquoi cette poussée d'urticaire anti-française au Mali et même au-delà ? L'Institut français des relations internationales (IFRI), publie un rapport ce mardi 17 mai sur ce sujet. Élie Tenenbaum, directeur du Centre des études de sécurité de l'IFRI s'explique dans Le Point Afrique : « on a une dynamique stratégique qui produit le contraire de ce qu'elle était censée produire, affirme-t-il. Elle a cherché à faire du partenariat, elle a produit de la friction, notamment avec le Mali. Elle a cherché à endiguer la dégradation sécuritaire, elle n'y est pas parvenue. Elle a cherché à préserver les intérêts de la France et on a un sentiment antifrançais exacerbé. On s'est focalisé essentiellement sur la lutte contre le terrorisme, explique encore Élie Tenenbaum, qui a pris une place déterminante, presque aveuglante. Il y a une divergence de priorités stratégiques avec des acteurs locaux qui peuvent être très opportunistes : un accord local avec les jihadistes peut être parfois moins inquiétant pour eux qu'une réforme du système électoral ou constitutionnel. Par ailleurs, la conditionnalité démocratique nous met en porte-à-faux avec des régimes qui sont en plein recul sur ce point et qui n'hésitent pas à faire valoir la concurrence avec des compétiteurs qui, eux, ne conditionnent leur soutien à aucun critère intérieur. C'est l'offre russe et il y en a d'autres pas loin, comme celles de la Chine ou de la Turquie. » Mineurs de Perkoa : un miracle ? À la Une également, sans doute bientôt l'épilogue dans le drame de la mine de Perkoa au Burkina Faso. Cela fait un mois que 8 mineurs sont coincés au fond de cette mine, à plus de 500 m de profondeur, suite à une inondation. Ont-ils pu se réfugier dans l'une des chambres de refuge ? Sont-ils encore vivants ? Hier, rapporte le site d'information WakatSéra, les sauveteurs sont arrivés à cette fameuse chambre de refuge. « Ils n'ont pas pu voir l'intérieur à travers la vitre à cause de la boue. Mais il ressort qu'elle est intacte, qu'elle n'a pas été emportée par les eaux. » Toutefois, d'autres médias annoncent qu'il ne faut guère avoir d'espoir. D'après le site Le Faso.net, la chambre de refuge serait en fait inondée et elle ne serait plus reliée au système de ventilation. Alors, « le miracle de Perkoa aura-t-il lieu ? », s'interroge L'Observateur Paalga. On le saura sans doute dans les heures qui viennent. « À ce moment crucial, à la fois tant attendu et tant redouté de l'opération de sauvetage, c'est toute la Nation qui retient son souffle. »
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L'armée malienne a annoncé dimanche dans un communiqué le retrait du pays du G5 Sahel, alliance militaire luttant contre les groupes jihadistes. Pour justifier sa décision, la junte dénonce notamment l'échec dans l'organisation d'une réunion du G5 au Mali et les "manœuvres d'un État extra-régional visant désespérément à isoler le Mali". Seidik Abba, journaliste spécialiste du Sahel, analyse dans ce journal la portée de cette décision.
Organizações de Cabinda querem definir estratégia para negociar independência com o Governo angolano. Mali retira-se do grupo de cinco países que lutam contra o terrorismo no Sahel. Finlândia e Suécia mais próximas de uma adesão à NATO. Novo capítulo da radionovela Learning by Ear - Aprender de Ouvido.
« Au moment où nous parlons, une deuxième évacuation est en cours, un deuxième convoi de l'ONU et du CICR s'adresse aux civils de la ville de Marioupol », annonce ce mercredi soir António Guterres, dans une interview exclusive à RFI. RFI : Ce mardi, lors de votre étape à Niamey, vous avez demandé à la communauté internationale d'investir à fond dans le renforcement des capacités de l'armée du Niger. Est-ce que vous pensez au renforcement de la Task Force européenne ou peut-être à l'arrivée d'autres forces internationales ? António Guterres : Non. Naturellement, ces forces sont bienvenues et elles sont importantes. Mais il faut renforcer la capacité du pays à se défendre lui-même. L'armée du Niger est une armée qui a démontré un courage exceptionnel. Alors, vraiment, c'est un effort gigantesque pour une armée qui est mal équipée et il faut qu'elle ait la capacité de mouvement, la capacité de renseignement, des drones, des voitures blindées et climatisées -parce qu'il y a des températures de 44°C, je les ai éprouvées moi-même- et d'autres instruments de vision nocturne, des équipements adéquats au combat contre des terroristes qui se mouvementent très rapidement dans des motos, et en même temps, renforcer l'entraînement et la capacité de ces forces. Naturellement, la présence de Barkhane ou Takuba est extrêmement importante mais mon expérience me dit que ce n'est pas possible de défendre un pays seulement avec des forces étrangères. Et quand on voit la situation au Burkina, quand on voit la situation au Mali, où il y a eu des coups d'État militaires, je crois qu'il faut vraiment transformer la frontière du Niger en une muraille. Une muraille qui ne permets plus au terrorisme de pénétrer, et pour ça, il faut que l'armée du Niger ait une capacité bien au-dessus de ce qui existe aujourd'hui. Justement, vous parlez du Mali, vous parlez du Burkina, lors de cette tournée, vous vous êtes adressé aux trois pays d'Afrique de l'Ouest qui ont connu un coup d'État. Vous les avez invités à rétablir l'ordre constitutionnel dans les plus brefs délais. Mais, regardez, au Mali, les militaires veulent rester au pouvoir pendant encore deux ans. Au Burkina Faso et en Guinée, ils veulent rester pendant trois ans… Est-ce que vous n'êtes pas en train de prêcher dans le désert ? Non, je crois que les situations sont différentes. La Guinée, c'est peut-être la situation où le dialogue est le plus difficile. En ce qui concerne le Mali, c'est vrai qu'il y a encore une proposition de deux ans mais c'est vrai qu'ils ont commencé par cinq et que le dialogue continue, alors espérons qu'il soit possible de trouver une solution. Et au Burkina, je crois que le caractère du coup d'État a été différent. Au Burkina, il y a une situation d'extrême fragilité et le dialogue continue et je m'attends à ce qu'il soit possible d'avoir une solution, au Burkina, qui soit acceptable en matière de délais de la transition. Au Mali, à la fin du mois de mars, plusieurs centaines de personnes ont été tuées à Moura dans le centre du pays à l'occasion d'une opération de l'armée malienne. Mais depuis cette date, l'équipe de la Minusma qui voulait enquêter sur cette tuerie n'a pas été autorisée à se rendre sur place. Est-ce que les 14 000 casques bleus de la Minusma servent encore à quelque chose et le mois prochain, devant le Conseil de sécurité, allez-vous plaider pour le renouvellement ou pour la fin de leur mandat ? Il faut regarder la situation réelle. La situation réelle, c'est que sans la Minusma, je crois que le risque d'écroulement du pays serait énorme. La situation réelle est aussi une situation de coopération très difficile entre la Minusma et les forces maliennes en ce qui concerne les questions de droits de l'homme. Pour nous, ces questions sont essentielles et nous n'allons pas oublier ce qu'il s'est passé et nous allons continuer à insister. Il faut une enquête internationale crédible sur ce qu'il s'est passé parce que, naturellement, la protection des civils est un aspect essentiel de la Minusma. Si vous me demandez si je suis confortable avec cette décision, je dois vous dire qu'en tant que Secrétaire général des Nations unies, je constate que l'année passée, on a eu des casques bleus tués au Mali en plus grand nombre que dans toutes les autres opérations de paix. C'est pour nous, vraiment, une situation très difficile et très dure, et je rends hommage au courage des éléments de la Minusma. Je ne vais pas proposer que l'on termine cette mission, parce que je crois que les conséquences seraient terribles. Mais elle se déroule dans des circonstances qui, vraiment, demanderaient non pas une force de maintien de la paix mais une force robuste d'imposition de la paix et de la lutte anti-terroriste. Et j'ai dit à tout moment qu'il fallait que cette force robuste soit une force africaine de l'Union africaine, mais, avec un mandat du Conseil de sécurité sous chapitre 7 et avec un financement obligatoire. Ce que l'on a fait avec le G5 sahel avec un mandat très faible sans une supervision efficace, parce que le mandat aussi ne le permettait pas, avec des contributions volontaires qui ont largement échouées, ce que l'on a fait avec le G5 Sahel, doit être, pour nous, une leçon très forte. Il nous faut combattre le terrorisme avec des forces anti terroristes robustes et je dirais que seuls les Africains auront la capacité de le faire, si le Conseil de sécurité accepte, une fois pour toutes, de garantir des fonds par des contributions obligatoires. Que pensez-vous de la suspension définitive de RFI et de France 24, le 27 avril dernier, par les autorités de Bamako ? C'est une violation d'un principe essentiel pour nous : le principe de la liberté de la presse. Nous vivons malheureusement dans un monde où se multiplient les situations où les chaînes sont coupées, où les journalistes sont arrêtés, quelques fois même, sont torturés ou tués. La liberté de la presse est une question essentielle. Sans liberté de la presse, il n'y a pas de liberté et il n'y a pas d'informations qui puissent combattre cette logique de propagande, de désinformation qui, aujourd'hui, on le voit un peu partout, créer cette méfiance généralisée des gens vis-à-vis des institutions.
Invité : Mohamed Bazoum, président de la République du Niger. Le 2 avril 2021, Mohamed Bazoum devenait président de la République du Niger. Première transition démocratique entre deux présidents élus depuis l'indépendance dans ce pays, après une succession de coups d'États militaires. Au terme de cette année, quel est le bilan de Mohamed Bazoum, dans un pays fragilisé par les attaques terroristes des groupes armés djihadistes ? Comment conquérir la paix dans cette région du Sahel, où les premières victimes sont des civils et où les communautés sont divisées ? La réponse militaire marque-t-elle définitivement ses limites ? Quel rôle le Niger peut-il (ou doit-il) désormais remplir dans un G5 Sahel devenu atone et fracturé, alors que la France retire la force Barkhane du Mali ? La guerre en Europe aura-t-elle un impact au Niger et dans cette partie du monde ? Face à ces défis, dans l'un des territoires les plus pauvres de la planète, quels sont les marqueurs de la présidence Bazoum ? Entretien exclusif. Présentation : Françoise Joly (TV5MONDE), Christophe Châtelot (« Le Monde »). Depuis Niamey (Niger).
On 17 February, President Emmanuel Macron announced he would withdraw all French troops from Mali after a deployment in the country of almost ten years. In early 2013, French forces together with Chadian troops ousted jihadists from cities and towns in northern Mali, which created space for a peace deal between Bamako and other, non-jihadist rebels. Since then, however, the French-led campaign against militants in the Sahel has struggled against local al-Qaeda and Islamic State branches. French operations have killed jihadist leaders, but militants have extended their reach from northern Mali to its centre and to parts of Niger, Burkina Faso and even Gulf of Guinea countries. Inter-ethnic violence has ballooned. Mali has also suffered two coups over the past couple of years. Relations between Paris and the junta currently holding power have deteriorated sharply, partly because Mali's military leaders had agreed, mid-2021, to the deployment of Russian private military contractors to help fight jihadists. Popular anger toward France's deployment has also mounted, seemingly partly fuelled by disinformation. This week on Hold Your Fire!, Richard Atwood and Naz Modirzadeh talk with Ibrahim Yahaya Ibrahim and Richard Moncrieff, respectively Crisis Group's senior Sahel analyst and interim Sahel director, about the French decision, its causes and its implications. They look at the collapse in relations between Bamako and Paris, the direction the junta is currently taking Mali and how other countries in the region have responded. They talk through what the French departure might mean for other forces, including the UN force in Mali and the G5 Sahel regional force. They also examine the repercussions for the balance of force between jihadists and their enemies in the Sahel and ask what a future French presence in the region might look like after the withdrawal from Mali. N.B. This episode was recorded before Russia's invasion of Ukraine. For more information, explore Crisis Group's analysis on our Sahel regional page. For our analysis of African perspectives of the Ukraine War, check out our commentary ‘The Ukraine War: A Global Crisis'. See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.