Podcasts about comuna

  • 309PODCASTS
  • 1,054EPISODES
  • 33mAVG DURATION
  • 1WEEKLY EPISODE
  • Oct 31, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about comuna

Show all podcasts related to comuna

Latest podcast episodes about comuna

Convidado
“Filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan”, Carlos Conceição

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 19:23


'Baía dos Tigres' é a mais recente longa-metragem de Carlos Conceição. O realizador aclamado em festivais de cinema como Cannes, Berlinale ou Locarno, decidiu apresentar 'Baia dos Tigres', em estreia mundial, recentemente, no festival DocLisboa. Nas palavra de Carlos Conceição, “o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da história do século XX transversais a várias culturas.” Baia dos Tigres foi inteiramente rodado em Angola, país onde Carlos Conceição nasceu e que serviu de fonte de inspiração. A RFI falou com o realizador na capital portuguesa. Carlos Conceição começa por explicar como surgiu o filme 'Baia dos Tigres'. Carlos Conceição: O filme surgiu numa fase que eu, agora, já considero ultrapassada da minha carreira. Uma fase em que eu não tinha grandes perspectivas de como subsidiar o meu trabalho e que, por isso, apostava em ideias que eu conseguisse concretizar com pouco, com elementos que fossem reduzidos, mas intensos, como uma boa malagueta, que é capaz de fazer o melhor por um prato, só aquela malagueta. E a Baía dos Tigres sempre foi um mito para mim. Eu ouvia falar na Baía dos Tigres enquanto sítio desde que era criança. E por volta de 2015, 2016, provavelmente, fiquei, por portas e travessas, familiarizado com duas histórias que acabaram por ter uma grande ressonância na minha vida, ambas japonesas. Uma é o significado da palavra johatsu, que significa evaporação. É uma prática que acontece exclusivamente no Japão e, muitas vezes, com a ajuda de empresas especializadas. Consiste na pessoa eclipsar-se da sociedade, desaparecer. Essa empresa trata do desaparecimento total desta personagem, desta pessoa que os contrata. Isto acaba por ter um contorno que talvez seja comparável aos programas de proteção de testemunhas, porque todas estas pessoas acabam por assumir uma nova identidade, uma nova vida, uma nova história, um novo passado. Escolhem desaparecer pelas mais diversas razões, uma relação fracassada, dívidas de jogo, dívidas ao banco. Aquela coisa muito asiática que é a honra e que nós, na Europa, perdemos no século XV. Parece-me um conceito que, não estando completamente disseminado, não sendo exterior à cultura japonesa, parece-me um conceito interessante para os tempos de hoje. Não me interessa a mim como cidadão, interessa-me como leitor, como espectador, fazer uma história sobre uma pessoa que faz isso, que resolve desaparecer, que organiza o seu desaparecimento. E, paralelamente a isso, a descoberta da história verdadeira do soldado Hiroo Onoda, que foi um soldado japonês que esteve 30 anos perdido numa ilha das Filipinas, convencidíssimo por não ter contato nenhum com ninguém, aliás, inicialmente ele não estava sozinho, mas acabou por ficar, porque os dois companheiros com quem ele estava acabaram por morrer, e ele sozinho permaneceu 30 e tal anos nessa ilha selvagem, nas Filipinas, convencido que a guerra (2ª Guerra Mundial) continuava, e completamente fiel aos seus propósitos e àquilo que tinha sido formado para fazer. Foi uma grande dificuldade convencer o Onoda, quando ele foi descoberto, de que o assunto da Guerra Mundial já tinha acabado, e que aqueles credos todos dele estavam ultrapassados há 30 anos. Isto também é uma ideia que me interessa, como é que uma personagem percebe o tempo quando está isolada. Uma, no caso de uma das personagens do filme, é o desejo que o tempo pare, e, no caso da outra personagem, o desejo que o tempo ande mais depressa. Portanto, acho que o filme é sobre essa diferença, a diferença entre querer que o tempo pare e querer que ele ande mais depressa. RFI: A Baia dos Tigres é em Angola, no sudoeste de Angola. O que é que levou o Carlos Conceição a escolher ir filmar em Angola? Qual é a linha que se constrói que liga Angola a esta personagem? Ou a estes personagens, pois são dois personagens. Carlos Conceição: Podem ser, ou duas versões da mesma personagem. Eu filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan, ou o João Rosas filma Lisboa. É natural para mim, porque foi onde eu cresci. É mais fácil para mim filmar em Angola, em particular no sul, em particular no deserto, do que filmar em Lisboa. Para mim é mais difícil enquadrar em Lisboa. Ali sinto que estou muito seguro e, para onde quer que eu olhe, eu sei como é que o plano deve acontecer. E as narrativas que a maioria das vezes me surgem para contar são de alguma forma relacionadas com a minha própria vivência e, como tal, Angola está sempre envolvida de alguma maneira. Portanto, os meus filmes têm tido essa relação com Angola pelo menos os últimos três. O Serpentário, que é a minha primeira longa, e o Nação Valente, acima de tudo, e este filme. Que seria logo seguinte ao Serpentário, mas que estreia depois do Nação Valente, porque a vida dá muita volta, porque as coisas atrasam-se e metem-se pandemias e metem-se prazos e coisas do género. Mas acho que são dois filmes que são feitos num só gesto, de certa forma. Acho que a questão da Baía dos Tigres tem a ver com misticismo. Desde criança que eu ouvia falar da Baía dos Tigres como sendo uma ilha deserta, uma aldeia abandonada, uma cidade fantasma, como algumas que se vê nos westerns, relativamente perto, mas muito inacessível, muito difícil de lá chegar. Sempre foi uma ambição minha conhecer o sítio em si. E quando conheci, a primeira coisa que senti foi ... isto é um filme inteiro, este sítio é um filme. Eu já sei qual é o filme e tenho-o dentro de mim, tenho de o fazer e se não fizer vou morrer. Foi assim que o filme surgiu. Curiosamente, houve duas fases de rodagem. Na primeira nós não chegámos a conseguir ir à Baía dos Tigres. Estivemos na Floresta do Maiombe, em Cabinda. Estivemos no Uige, estivemos em Malanje, nas Quedas de Calandula, as Cataratas de Calandula. Depois filmámos muitas coisas à volta da zona onde eu cresci, que foi no Lubango, na Comuna da Huíla, na zona do ISPT, que é o Instituto Superior Politécnico de Tundavala e que tem uma mata enorme atrás, usámos como backlot. Obviamente, só depois disso é que conseguimos, numa segunda  viagem, organizar a chegada à Baía dos Tigres, que envolve toda uma logística complicadíssima. Entre muitas aventuras possíveis, chegar à Baía dos Tigres, à Ilha dos Tigres, que tem cerca de 30 km de comprimento por uns 11 Km de largura, mas que tem construções concentradas... chegar de barco implicava sair da povoação mais próxima, num barco, que provavelmente seria uma traineira, que levaria 6 a 7 horas a chegar à ilha. Fazer um percurso longitudinal desde o Parque Nacional da Reserva Natural do Iona até ao embarcadouro, que se usa para ir para a Ilha dos Tigres, seria impensável porque a costa continental é toda cheia de poços de areia movediça. Então, a única maneira de chegar ao embarcadouro, sem ser engolido pelas areias movediças, é fazê-lo a uma certa hora da manhã, quando durante cerca de 50 minutos a maré está baixa. Temos de ir quase em excesso de velocidade, em veículos 4x4, pela zona molhada de areia, a partir da cidade do Tômbua, e fazer um percurso que demora mais de uma hora a fazer dentro daquela janela temporal. Caso contrário, ficamos ou atolados pelas ondas ou atolados na areia, onde, aliás, se conseguem ver muitos destroços de experiências fracassadas neste género. Ao chegar ao tal embarcadouro, que é um sítio muito tosco, muito improvisado, está lá alguém com quem nós marcamos. É uma pessoa que se contrata com um barco, uma espécie de lancha. Depois fazemos um percurso de quase uma hora de barco por entre bancos de areia, num mar muito, muito agressivo, cheio de fauna, orcas, focas que espreitam da água a olhar para nós, pássaros que passam rasantes, chuva constante, até que, de repente, começa no horizonte a surgir aquela cidade fantasma, assim, meio embrulhada no nevoeiro.  Vê-se logo uma igreja amarela, uma coisa assim … , parece uma aparição. Há um misticismo à volta da experiência de lá chegar que o meu filme nunca conseguirá mostrar, por mais que eu me esforce, e que é muito difícil de captar. Eu tento, no filme, captar esse misticismo e essa fantasmagoria de maneiras diferentes. Criando alegorias, como o filme tem esta ideia da memória que se apaga. Eu imagino o filme um bocadinho como uma cassete ou uma bobina daquelas antigas, que tem de ser desmagnetizada, mas às vezes não fica completamente desmagnetizada, e, por isso, quando vamos gravar algo em cima, sobram restos de fantasmas de gravações passadas. Fisicamente, o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da História do século XX, transversais a várias culturas. RFI: São fantasmas do período em que a Angola estava colonizada por Portugal? São fantasmas da Guerra da Libertação? Carlos Conceição: É impossível não serem também esses fantasmas. Mas eu acho que são fantasmas do mundo contemporâneo, são fantasmas de 2025, são fantasmas do que está a acontecer em Gaza, do que está a acontecer na Ucrânia, são fantasmas deste ressurgimento da extrema-direita, são fantasmas do novo espaço que as ditaduras estão a ganhar, são fantasmas de coisas que deviam estar enterradas e não estão, e são fantasmas com várias origens. O filme tem, em certos momentos, elementos sonoros que vêm de discursos do Hitler, de Mussolini, de Oliveira Salazar, o Savimbi, a voz da Hanoi Hannah, que era uma vietnamita que transmitia mensagens aos soldados americanos a dizer, “vão-se embora, porque vocês vão morrer, o vosso governo traiu-vos”, e ela também aparece como um fantasma neste filme. Portanto, são esses fantasmas todos que, vindos do passado, constroem o presente. O momento presente que nós estamos a viver no mundo, é todo feito desses restos, na minha opinião, mal enterrados. RFI: O cinema é uma ferramenta para lidar com esses fantasmas? Carlos Conceição: Há uma certa obrigação antropológica em algum cinema, há uma responsabilidade histórica que o cinema deve atentar, mas eu não creio que o cinema deva ser uma arte utilitária exclusivamente. Acho que o cinema é mais interessante quanto mais livre for, e se calhar quanto mais fútil for. Eu vejo o cinema como uma espécie daqueles discos que se gravam e se mandam para o espaço, e acredito que daqui a uns anos, quando nós já cá não estivermos, vai aparecer uma espécie alienígena qualquer, ou uma espécie mais inteligente que nós, que tem estado aí escondida, que não aparece por nossa causa, e que vai descobrir uma carrada de filmes, e vai dizer, olha que interessante que era esta espécie que se autodestruiu. E é para isso que eu acho que o cinema serve. Eu vejo cada filme que faço como uma espécie de filho, até porque fazer um filme é uma espécie de gestação, dura o tempo de uma gestação, alguns mais, alguns trazem as minhas dores de cabeça comparáveis. E às vezes nós perguntamos para quê. Para mim essa é a resposta: é para deixar qualquer coisa, para deixar um legado, para deixar uma marca. Para deixar qualquer coisa que ajude a perceber como é que as coisas eram, como é que deviam ter sido, como é que não foram, por aí fora. RFI: Os primeiros filmes do Carlos Conceição foram curtas-metragens, os últimos três trabalhos foram longas-metragens. Não há uma vontade, não pode haver um desejo de voltar às curtas? Carlos Conceição: Eu penso que o universo das curtas, a existência cultural das curtas, é interessante, mas limitada. Eu fui muito feliz a fazer curtas-metragens, cheguei a dizer que me apetecia fazer curtas para sempre. O meu penúltimo filme, na verdade, não é uma longa-metragem, é uma média-metragem, tem 59 minutos, e eu tenho outro filme com 59 minutos para lançar em 2026. Esse formato de uma hora, para mim, é perfeito. Permite-se uma estrutura de curta-metragem em que nem tudo precisa de lá estar, de ser causa e efeito, nem de estar pejado de consequências, nem hiper-explicado, e ao mesmo tempo também não abusa das boas-vindas que recebe do público.Portanto, gosto de filmes que contêm esse universo mais curto, de certa forma. Para além do filme de 59 minutos que quero estrear para o ano que vem, se tiver sorte, também tenho uma ideia para uma curta-metragem que é toda feita com material que eu já tenho filmado, e que tem a ver com Angola também, curiosamente. Mas é uma curta muito mais sensorial e vai ser como música visual, vai ser baseado em ritmos de planos, e tempos e durações de planos, e o que é que corta para onde. Isso é um exercício que eu sinto que me agrada e que é uma coisa que eu quero fazer, que eu consigo fazer sozinho também. Até porque acho que estou precisando tirar umas férias depois desta maratona que têm sido os últimos três anos, talvez. RFI: Fazer sozinho é? Carlos Conceição: Quando eu digo fazer sozinho, às vezes refiro-me a ser só eu com uma câmera na mão, por exemplo, mas isso não quer dizer que depois a montagem vá ser eu sozinho. Eu gosto de pedir opinião às pessoas e depois já me aconteceu em determinados projetos eu saber exatamente como é que a montagem tende a acontecer, e seria eu dizer à pessoa que está comigo a montar que devíamos fazer assim, devíamos fazer assado, de forma a ir ao encontro da minha ideia. Já me aconteceu, como também acontece em particular no filme Baía dos Tigres, eu ter uma ideia e ficar à espera de ver o que é que a Mariana Gaivão tem para propor dentro da mesma ideia, enquanto montadora o que é que ela me vai contra-propor. E ela diz-me, dá-me dez minutos e volta daqui a dez minutos. E eu volto e ela tem uma proposta para fazer. A maioria das vezes estamos completamente síncronos. Acho que é muito importante essa parceria. Portanto, nós nunca estamos realmente sozinhos. Quando eu digo que posso fazer essa curta sozinho, eu acho que é material que eu fui juntando de outras rodagens, de outras coisas que não utilizei no Nação Valente, de coisas que não utilizei neste filme, e que eu acho que consigo sozinho em casa juntar e criar algo interessante com aquilo. É nesse sentido que digo fazer sozinho. Mas a verdade é que eu dependo sempre, obviamente, do meu colega Marco Amaral, que é o colorista que vai depois pôr aquilo com bom aspecto porque eu não sou diretor de fotografia, por isso ele tem de me salvar, de certa forma. Dependo, obviamente, de quem vai ajudar a fazer a montagem de som e a mistura de som. E, normalmente, eu trabalho com um núcleo muito duro, quase sempre a mesma família. Portanto, quando digo sozinho, às vezes posso estar a dizer que estou a autoproduzir, ou posso estar a dizer que é algo que eu consigo, se calhar, manufaturar, fazer de uma forma menos comunitária, menos convencional, menos industrial. RFI: O Carlos Conceição gosta de trabalhar com um núcleo duro, um núcleo próximo, o ator João Arraias faz parte desse núcleo. O que é que o faz investir nessa relação? Carlos Conceição: Há duas, três dimensões na resposta que eu posso dar. Em primeiro lugar, o João é um ator com capacidades únicas, que eu reconheço como muito valiosas e isso para um realizador é ouro. Pedir a um ator uma ação com meia dúzia de palavras e ele dar-nos exatamente aquilo ou, se calhar, melhor, não acontece todos os dias. Portanto, quando um ator tem esse super poder, nós agarramos nele e nunca mais o deixamos ir. A segunda questão tem a ver com o facto que eu me revejo imenso no João. Ele tem menos de 15 anos do que eu, quase 16, e houve uma altura, quando ele tinha 16, 17, era impossível, para mim, olhar para ele e não me estar a ver a mim. Houve vários filmes que surgiram por causa disso, nomeadamente o Versalhes, o Coelho Mau, e o Serpentário sem dúvida nenhuma. A terceira coisa é que nós somos muito amigos e trabalhar com amigos é o maior prazer do mundo. RFI: Baía dos Tigres teve a estreia mundial no Festival Internacional de Cinema DocLisboa, na origem dedicada aos documentários. Podemos identificar a Baía dos Tigres como um documentário? Carlos Conceição: O Godard dizia que todos os filmes são documentários sobre a sua rodagem, o seu processo de serem feitos. O Baía dos Tigres é uma ficção filmada segundo alguns credos do documentário. É tudo quanto posso dizer. Por ser o realizador do filme e o argumentista do filme, talvez não seja a pessoa mais indicada para o definir nesse sentido. Aliás, os filmes, normalmente, e é uma ideia que eu costumo tentar vender, os filmes não são como são por acidente ou por ingenuidade ou porque a pessoa que os fez não soube fazer melhor. Os filmes são normalmente resultado de um período de deliberação que é longo, ardo, obsessivo e desgastante para o seu realizador. Portanto, não há filme nenhum que seja como é porque o realizador não sabia fazer melhor. Isso quer dizer que, de certa forma, cada filme dita a sua própria gramática. E eu acho que é muito interessante que possa haver fusões entre os sistemas clássicos narrativos e as formas do documentário, o cinema mais contemplativo. Eu gosto, por exemplo, do cinema do Andy Warhol. Eu nunca me sentei a ver o Empire State Building durante oito horas, mas só saber que existe … Eu já vi aos bocados, não é? Mas saber que este filme existe e que pode ser visto dessa maneira, para mim, é uma fonte de inspiração enorme. Da mesma maneira, o James Benning, vários filmes da Chantal Akerman, tudo isso são manifestações cinematográficas de fusão que eu considero que quebram todas as gaiolas e acho que importante, se calhar, para lutar contra o mainstream. Eu acho o mainstream um bocadinho o inimigo principal do crescimento da arte. O mainstream obriga a fazer comparações, obriga a manuais. Acho que não há nada melhor para quebrar com essas gaiolas do que revisitar estes filmes de que eu estava a falar. RFI: Em relação a novos projetos, o que é que está a acontecer? Em off, tinham-me falado de um projeto sobre ópera. O que é que está para vir? Carlos Conceição: Eu tenho, neste momento, três projetos para serem lançados. Um é uma media-metragem de 59 minutos, do qual já tínhamos falado há pouco. O outro é um filme, uma longa-metragem que é uma experiência em linguagem mainstream, por assim dizer, que se chama Bodyhackers. E o terceiro projeto. que é o mais recente, ao qual eu dediquei os últimos 14 meses da minha vida, é um projeto para televisão e para cinema que envolve ópera. São narrativas separadas, autónomas, todas elas com um compositor português, algumas baseadas em fontes literárias, algumas dessas óperas, mas são essencialmente segmentos operáticos que resultarão simultaneamente num filme e numa série de televisão. RFI: O Carlos Conceição nasceu em Angola, viveu em Angola até hoje 22 anos, vai frequentemente a Angola. Qual é a imagem que tem do cinema produzido em Angola? Como é que olha para aquilo que acontece em Angola a nível da produção cinematográfica? Carlos Conceição: Gostava de ver mais, gostava de ver em mais sítios e gostava de ver mais pluralidade. Acho que estamos num momento perfeito para que se revelem novos talentos e comecem a aparecer mais pessoas e mais pessoas arrisquem. Qualquer pessoa com um telemóvel, neste momento, consegue fazer um filme e acho que não deve haver o medo de partir para essa aventura. Hoje em dia temos o HD disponível nos nossos telemóveis, nos smartphones, até nos mais corriqueiros. O que eu acho é que o cinema mais interessante, às vezes, surge daí, surge justamente daquela recusa à inércia. Há um filme dentro de nós, ele pode sair de qualquer maneira e sai. Basta nós queremos que ele saia e ele vem cá para fora. RFI: Já teve oportunidade de visionar algum produto assim feito, feito em Angola? Carlos Conceição: Sim, em particular um filme que eu comprei num semáforo em DVD e que me parece que não era uma versão final de montagem porque tinha a voz do realizador a dar instruções aos atores. Era um filme absolutamente inacreditável sobre uma mãe e umas filhas à procura de vingança por uma coisa que lhes tinha acontecido. Uma mulher que tinha sido injuriada a vida inteira, que usava uma pala no olho e as filhas quando tinham um desgosto morriam com uma hemorragia através da pele. O filme é de tal maneira incrível na sua imaginação que eu fiquei absolutamente estarrecido, senti-me uma formiga perante aquele filme que foi feito num subúrbio de Luanda para ser consumido num subúrbio de Luanda. Eu senti que a genialidade por trás daquilo era uma coisa que devia ser descoberta e valorizada. Ou seja, isso existe em Angola, por isso acho muito importante ir à descoberta disso.

Dr Mary Travelbest Guide
Medellin Colombia Part 2

Dr Mary Travelbest Guide

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 7:56


   Medellin, Colombia.Part 2  Welcome to Dr. Mary Travelbest Guide Quick-Fire FAQ: Drying Out Wet Clothing. How do you do that on the road? How do you dry your wet belongings while traveling, especially when you're solo? Especially in a humid area, it's hard to get things dry. When you solo travel, you have more control over your time constraints, so plan to let things dry. When it's damp, the best way to dry your clothes is by maximizing water removal before drying.  Try the towel roll trick. First, lay the clothes flat on a towel, roll them up, and twist to ring out the moisture. Use strong airflow and ventilation, such as fans or dehumidifiers, and space clothes out for even evaporative drying indoors. If safe, place clothes near a heater or radiator, but not directly on it, for fire safety. Use a dryer if possible. Store thoroughly dried clothes in airtight containers or use moisture absorbers if needed. Sometimes, you will have to pack a wet garment, but you have some control over it if you are solo. 60-second confidence challenge: Travel Navigation apps 2025 Travel apps to use regularly before you leave: Make your own list of about 5 of them. My favorites are Google Maps and Rome to Rio.  Apple has a map, and several others are decent. Select a destination and research the transportation options and associated costs.   If you like today's Confidence Challenge, an entire Chapter on Maps of my A book dives deeper  into how to build confidence using maps—link in description.”    See Book A for addressing this challenge of using travel apps for directions. Find it on the website​​ at 5StepsToSoloTravel.com or on Amazon. It's a several-part series.   Destination Deep‑Dive Today's special destination is Medellin, Colombia. Part 2   This is part 2 of my visit to Medellin, Colombia. Colombia was the first country on my trip, and I really enjoyed Medellin, even though it was raining a lot of the time I was there. For the most part, I felt safe. Part 1 discussed the changes since the 1990s and a few of the attractions I suggested. There have also been some problems. Drug Trafficking Today Colombia remains the world's leading cocaine producer, and armed groups and organized crime still participate in the trade, according to InSight Crime. While the infamous Medellín Cartel no longer operates, its historical legacy persists. In neighborhoods with tourist traffic, drugs may still be present—but such activity tends to occur behind the scenes. https://colombiareports.com/manufacturing-colombian-fascism-story-gomez-family/ Where should you stay? Try the Poblano neighborhood. I swam in the rooftop pool at the Los Patios Suites hostel, which provided a relaxing soak, and it offered views of the surrounding neighborhoods. It rained a lot in this city in May, which was during the fall season. One of the drawbacks of the rain and humidity was the presence of mosquitoes. My shoes got wet and never really dried.   Final Thoughts on Medellin Safety: Medellín is significantly safer than it was in the past, but it's still advisable to avoid risky situations, such as unplanned nightlife excursions or meetups through dating apps. Drug Trafficking: Still present at broader levels, but doesn't dominate everyday tourist life—unless one seeks it out. Itinerary Picks: For women over 50, I'd highlight coffee tours, Comuna 13 storytelling, parks like Arví, cultural sites like Nutibara and Palacio de la Cultura, and the bike-share system—each offering memorable, relaxed experiences with minimal risk. Smart Move and Slip-up pairing: I got hit by the caffeine in Colombia. Too much. I had a hard time falling asleep. So don't order a full cup, or only drink half. I had trouble sleeping due to the coffee I had at noon. Hyped up all day! Cut out caffeine if you're not accustomed to the buzz and want to sleep well. Take away mantra and goodbye.   In Medellin, I got lost and turned around to go back, frustrated and weary. It was raining. I was soaked. Dejected and upset, I was mad at myself and felt bad. But then something changed. The next thing I saw was a Christian church that was just about to start its service, so I stayed for two hours. God was with me on that journey. A woman in the church had her Uber driver drop me off near the metro, so I could then continue on my journey. The day turned out better than expected. I'm leaving you today with the hope that your next trip will have a positive impact on you and others as well.  

Dr Mary Travelbest Guide
Medellin, Colombia Part 1

Dr Mary Travelbest Guide

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 12:10


Medellin, Colombia   60-second confidence challenge:    The confidence challenge is to meet someone new today. You might stop by the mailbox to say “hi,” or visit a park where people are less in a hurry. Start a conversation with someone new today. If you like, then get their name and phone number and give them a call.   If you like today's Confidence Challenge, Chapters of my book dive deeper  into how to build confidence using it—link in description.”    See Book A for addressing the challenge of meeting new people Find it on our website at https://www.5stepstosolotravel.com/ or on Amazon. It's a several-part series.   Destination Deep‑Dive   Today's special destination is Medellin, Colombia, part 1 of 2 Let's start by discussing the history and some ideas on what to see. Part 2 will focus on what else you can experience.   We've all heard stories about drug trafficking in Medellín, in Colombia. I've found that the homicide rate has dropped from 1991, when it was around 400 per 100,000, to 15 in 2022. That's even below the average for Colombia, which is 23 per 100,000. Crime has decreased by 80% since 1991, and poverty has dropped by over 96%, indicating significant improvements in social and safety conditions.   Medellín is considered safe for tourists. Police are present in popular areas. That said, petty crime—including pickpocketing, armed robberies, and drugging-related scams—still occurs, especially targeting visitors to Medellin Tours. Look for places like El Poblado, Laureles, and Envigado—great for planning your visit! That's what I did.      Behance+14Medellin Advisors+14Easy Travel 4U+14Medellin Advisors. Blue Ocean Strategy. Current Safety Landscape Medellín is generally seen as safe and welcoming for tourists, with a noticeable increase in police presence in popular areas.   Behance+13Two Travel Concierge+13Easy Travel 4U+13. Stay away from drugs, dating, and risky situations.. Serious incidents and tourism-related risks have occurred. In recent years, there has been a disturbing rise in violent crimes against tourists, notably involving drug-facilitated robberies or worse, often after meetings via dating apps. Some American tourists were killed after being drugged.  AP News. There's also an uptick in sex trafficking and exploitation, particularly affecting local women and migrants.  AP News+1. While Medellín is much safer than it once was, you should remain vigilant—especially in nightlife areas and when meeting strangers through apps. Comuna 13 Graffiti Tour I took a day to explore Comuna 13. It's known for street art. I'd recommend you take this powerful cultural experience that highlights Medellín's rebirth through street art.  Medellin Advisors+3Medellin VIP+3en.wikipedia.org+3. My experience at Comuna 13. I took a bus from the San Javier Metro station. It was a very crowded intersection where I got off. It was busy at about 5 pm. Two young women helped me with the right exit from the bus, and even shared their food with me. They wanted me to try a special local dish, so I did. On the way home, I again took Bus 95 back to San Javier metro station.  Parque Arví via Metrocable Another idea for a solo female traveler is this park. Enjoy fresh air and scenic views in this ecological park. Accessible via gondola, it offers hiking, nature trails, food markets, and the chance to immerse yourself in the region's flora and history  theunconventionalroute.comen.wikipedia.org. My experience with Mother Nature included fresh air and a visit to the park. This trip through the jungle, AND part of the public transportation, is part of the Amazon experience. It's not called that while on the gondola, but that's what I believe. Arvi Park Metrocable was the longest gondola/cable car I have seen or been on. Trust the cable. Listen to the sounds of the city. Dogs, roosters, kids, music, it's all a delight as I ride down. I made two recordings in the cable car/soundbooth.  The experience on this gondola is a must-do. Bring a picnic lunch.  6. Bolívar Park & Sunday Concerts Relax in this historic urban park, stroll through its green spaces, and enjoy the open-air plaza.   Smart Move and Slip-up pairing: With safety a concern on my first visit to Medellin, I took a taxi to my hostel from the airport. I accepted a ride from the first driver I saw, and he was nice, but the fare was expensive, around $30 plus tip. My hostel cost that much for the night, which was over my budget, but it was an experience. Back at the airport, I was able to take a bus for only $2.00. If I had known how easy it was to do that, I wouldn't have taken the taxi.  The driver was a professional and he gave good service. He even offered me a better rate if I hired him again.  So, which would I take next time? The bus was a good experience, but the taxi was even better when I first arrived and was not confident of my surroundings. I am passing this on to my listeners like you.  Here's my tip for you.  Read your boarding pass very carefully for the “boarding time.” Can you arrive at the airport at least 2 hours before your flight? Sometimes, airlines expect you to arrive at the gate ready to board 50 minutes before departure. So my challenge is to cut down on the stress and anxiety.   Resources Roundup   Find my Instagram or TikTok. I regularly update solo female content on that site. Please let me know if you find this resource helpful, especially if you're in your prime.  Take away facts on travel and goodbye.   Good news: Motorists killed fewer pedestrians last year compared to 2023, marking the second consecutive year of declines. Drivers killed 7,148 People in 2024, down 4.3% vs 2023.  This statistic is still higher than in 2016, by 19.2%.   Fewer people overall died in traffic crashes in 2024. Still, it was 40,000 people.  Pedestrian deaths are rising at a faster rate than overall traffic deaths. From 2009 to 2023, pedestrian deaths rose 80% while all other traffic deaths increased 13%—source: Kiplinger Washington Editors.

Crimepod Puerto Rico
La Comuna Hippie (Parte 2)

Crimepod Puerto Rico

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 26:17


Envíanos un mensaje!En el episodio número 264 hablé de la comuna hippie del pueblo de Caguas, pero como mencioné en aquel episodio el fenómeno hippie se regó por todo Puerto Rico. Muchos de ustedes me dijeron que querían escuchar más acerca de este fenómeno. Es por eso por lo que en el episodio de hoy te estaré dando los detalles que pude encontrar sobre las otras comunas hippies que surgieron en Puerto Rico a principios de la década de 1970. Fuentes de información y documentos adicionales disponibles en Patreon.Si estás buscando un cambio de carrera o escalar al próximo nivel gerencial o ejecutivo, un buen resumé y buen perfil para LinkedIn será crucial. Los servicios de Career Branding son personalizados y conllevan una reunión telefónica para discutir la experiencia e identificar información que añada valor. Todo de manera confidencial. También trabajan resumés para el gobierno federal.  Comunícate con Career Branding al 787.300.7777 para más detalles o visita www.resumeprofesional.com.Este episodio también es traído a ustedes por Jabonera Don Gato. Los jabones Don Gato son hechos a mano, sin químicos dañinos ni detergentes. Elaborados con aceites naturales, esenciales y aromáticos, seguros para la piel. Pruébalos y siente la diferencia. Visítalos en jaboneradongato.com y utiliza el código "Crimepod" para obtener un 10% de descuento en tu compra.Puedes llamar a Fernando Fernández Investigador Privado y Forense con más de 17 años de experiencia a nivel local e internacional al 787-276-5619 o visítalo en: Fernando Fernandez PIEste episodio es traído a ustedes por Libros787.com. Ordena tus libros favoritos escritos por autores puertorriqueños desde la comodidad de tu casa. Utiliza el código promocional: CRIMEPODPR para que recibas envío gratuito en tu primera compra. Envíos a todas partes de Puerto Rico y Estados Unidos.Career Branding, Don Gato, FF & 787Support the show

Leggendo Miracoli
I nostri primi tre mesi in Van tra Spagna, Francia e Italia

Leggendo Miracoli

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 32:43


Ti racconto alcuni dettagli autentici del nostro viaggio in van di tre mesi attraverso Spagna, Francia e Italia, con in bambino di 3 anni e una non più bimba di 13.Dettagli che non ero ancora riuscita a condividere, forse perché troppo ricchi per essere racchiusi in un post.Avevamo un piano… ma la vita ne aveva uno diverso per noi.Vivere in van è un continuo adattamento, un'esperienza di libertà, fiducia e presenza. Ti apre porte che non sapevi nemmeno esistessero.In questo episodio ti porto anche con me in una delle tappe speciali di questo viaggio: ✨ il ritiro Risonanza ad AssisiQuesta esperienza è stata di grande ispirazione per il desiderio che serbiamo dentro. Questo è il link del quale ti parlo nel podcast:

Reporte Urbano
#ReporteUrbano 20251003 Roberto VILLALOBOS ATLAS Antonio FANA Víctor PICCOLI Carlos AGUILAR CABA Ciudad Argentina Comuna

Reporte Urbano

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 61:21


Reporte Urbano. Programa periodístico informativo en radio de interés general. Un recorrido por la actualidad con entrevistas, noticias, opinión, cultura, economía, información, sociedad, espectáculos, comentarios y política. Emisión Principal: Todos los viernes de 10 a 11 horas por AM 1010 y más de 50 retransmisoras en 8 países: España, Colombia, México, EEUU, Costa Rica, Chile, Uruguay, y todo el territorio argentino. Programa periodístico en radio de Roberto VILLALOBOS ATLAS, Cintia NEVES y equipo. 💥Víctor RODRÍGUEZ Transporte 💥Julio PARDO Deportes 💥Víctor LENNIN Psicología 💥Antonio FANÁ Espectáculos 💥Silvana RIDNER Nutrición 💥Walter TELECHEA Trabajo 💥Fabricio GUERRERO Operación Técnica 💥INDESANET Desarrollo Personal Declarado de Interés para la Comunicación Social de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires por la Legislatura Porteña. Distinguido por el Premio Latinoamericano "Señal Latina" y por el Premio Nacional "Reina Del Plata" en el rubro Programa Periodístico en Radio. Tags: #Información #Periodismo #Opinión #Actualidad #Entrevistas #Notas #Noticias #Radio #Secciones #Política #Economía #Niños #Infancia #Oyentes #Publicidad #Derecho #DDHH #Cultura #Educación #Vecinos #AyudaSocial #Solidaridad #Salud #Apoyo #Amor #Felicidad, #Efemérides #BolsaDeTrabajo #DadoresDeSangre #Campañas #Historias #Sorteos #Nacionales #Mundiales #Locales #Provinciales #Amigos #Compañeros #Horóscopo #Comunas #Barrios #Justicia #Porteño #Amigos #Lucha #AlienaciónParental #ObstrucciónDeVínculos #ImpedimentoDeContacto #Niñas #Niños #Adolescentes #Infancia #RadioOnLine #RadioEnLínea #RobertoVillalobosAtlas #VAconvos #ReporteUrbano #RadioOrión #CintiaNeves #Ciudad #BuenosAires #Podcast #Ivoox #Spotify #TuneIn #Itunes #Radio #Entrevistas #Nota #VillalobosAtlas #Ayuda

social radio argentina colombia espa chile costa rica latinas buenos aires inter uruguay ciudad comunicaci eeuu econom espect hor caba piccoli emisi efem comuna fana ciudad aut carlos aguilar distinguido programa period periodismo opini reporte urbano principal todos roberto villalobos atlas cintia neves premio latinoamericano se premio nacional reina del plata tags informaci bolsadetrabajo dadoresdesangre campa comunas barrios justicia porte impedimentodecontacto ni
il posto delle parole
Ines Testoni "Essere eterni"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 31:42


Ines Testoni"Essere eterni"Manifesto contro la morteIl Saggiatore Editorewww.ilsaggiatore.comUna delle cose che abbiamo compreso nel corso della nostra storia è che la morte è, tra tutte, l'esperienza più universale e ineludibile. Eppure, nello stesso momento in cui noi esseri umani abbiamo realizzato la sua esistenza, abbiamo anche iniziato a desiderare il suo superamento. Questo desiderio ha dato vita nei millenni a superstizioni fugaci e religioni millenarie, visioni mistiche e fantasie letterarie, sistemi filosofici complessi e ricerche scientifiche postumane, ma ognuna di queste soluzioni ha finito per alimentare una ulteriore voglia di allontanare i limiti che la biologia ci ha imposto. In queste pagine Ines Testoni ripercorre la tradizione del pensiero occidentale per offrire nuove risposte a un presente assieme colmo di disincanto rispetto alla possibilità di una vita spirituale dopo la morte e ossessionato dalla necessità di sconfiggere il tempo. Ripercorrendo le riflessioni di Parmenide sul nulla assoluto, «impensabile» e «inesprimibile», e gli studi della psichiatra Elisabeth Kübler-Ross sui malati terminali, la sensazione di eternità provata e descritta tra gli altri da Jorge Luis Borges e le conclusioni di Baruch Spinoza o Emanuele Severino, Testoni tenta di individuare una nuova via per superare il terrore dell'annientamento senza finire in derive autoritarie o nichilistiche. Essere eterni è un manifesto per liberarci dall'angoscia della fine. Un invito a ripensare il rapporto tra tempo, morte e trascendenza in modo non dogmatico, riconoscendo attraverso la ragione ciò che siamo davvero: esseri in bilico tra il desiderio di assoluto e la coscienza della nostra fragilità. Perché quando riusciremo a scoprire ciò che ci rende, da sempre, immortali, allora potremo anche trovare un modo radicalmente nuovo di vivere questa esistenza.Ines Testoni (Brescia, 1957) è professoressa di Psicologia sociale e Psicologia delle relazioni di fine-vita, perdita e morte presso l'Università di Padova, dove dirige anche il master Death Studies & the End of Life e il corso di perfezionamento di CAT: Creative Arts Therapies, finalizzato al supporto di persone discriminate. Con il Saggiatore ha pubblicato Il grande libro della morte (2021) e Il terzo sesso (2023).Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/

W Fin de Semana
“Ha sido un proceso difícil”: magistrado Salazar sobre hallazgo de nuevos restos en La Escombrera

W Fin de Semana

Play Episode Listen Later Sep 27, 2025 12:07


Gustavo Salazar, magistrado de la JEP, se refirió en W Fin de Semana al hallazgo de nuevos restos humanos en La Escombrera de la Comuna 13 en Medellín.

24 Horas | Showcast - Noticias 24
Alcalde Gustavo Alessandri, presidente de ACHM: "No existe comuna en Chile que sea segura"

24 Horas | Showcast - Noticias 24

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 12:57


Impacto produjo la muerte de un hombre de 34 años baleado por delincuentes que entraron a robar a su casa en Lampa. Gustavo Alessandri, presidente de la Asociación Chilena de Municipalidades y alcalde de Zapallar, dijo que "los municipios no tenemos herramientas" para elevar la seguridad de las comunas.

Comunidade da Graça em Vila Carrão
ISSO NÃO CONVÉM DISPUTAS DE GRANDEZA // Pr. Ronaldo Bezerra

Comunidade da Graça em Vila Carrão

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 33:53


Uma mensagem inspiradora baseada em Lucas 9 que revela três atitudes que não combinam com uma vida cristã: buscar poder, viver pela lógica da performance e diminuir os outros. Aqui você vai refletir sobre como a verdadeira grandeza está em servir, confiar e amar, deixando de lado a competição e abraçando a simplicidade e a cooperação. Aprenda a viver com um coração humilde, a depender de Deus como uma criança e a celebrar a graça na vida das pessoas ao seu redor. Essa palavra vai desafiar você a reorganizar prioridades e experimentar a alegria de seguir os passos de Jesus todos os dias.Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/comunidade-da-graca--3688699/support.

Regras do Jogo - Holodeck
Análise Comuna #002 – Gears of War e Colonialismo

Regras do Jogo - Holodeck

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 74:31


No segundo episódio do Análise Comuna, fazendo uma análise da série Gears of War. O episódio começa contextualizando o lançamento do primeiro jogo da série em 2006, sua relevância como um marco para jogos de tiro em terceira pessoa e sua narrativa cinematográfica. O objetivo é analisar a trilogia original não apenas como entretenimento, mas também como uma metáfora dos processos de colonização, considerando as leituras críticas de Frantz Fanon, que em Os Condenados da Terra descreve a violência como elemento estruturante da colonização, e de Aimé Césaire, que em Discurso sobre o Colonialismo vê a prática colonial como uma desumanização mútua entre colonizador e colonizado. A narrativa de guerra contra os Locust será interpretada à luz dessas ideias, explorando suas implicações sociais e políticas. Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se e Orelo.cc ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck Design no Twitter, Facebook, Instagram e TikTok e entre no grupo para ouvintes do Telegram! Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch e YouTube, faça parte também da conversa. Curso Preparatório para seleção de Mestrado/Doutorado. Conquiste sua vaga no Mestrado ou Doutorado com nossa preparação especializada, focada exclusivamente na sua aprovação! Abordamos todos os pilares essenciais do processo seletivo: elaboração de projeto de pesquisa, preparação para entrevistas, desenvolvimento de escrita científica de alto impacto, estratégias para a prova escrita e compreensão do funcionamento do ensino superior de pós-graduação. Além das aulas regulares, você recebe aulas bônus exclusivas e suporte contínuo através de mentoria em nosso grupo, garantindo uma preparação estratégica e completa para ingressar no programa dos seus sonhos. Acesse nosso link afiliado e use o cupom REGRASDOJOGO para ganhar 33,34% de desconto na hora da compra: Preparatório para seleção de Mestrado/Doutorado. Participantes Fernando Henrique Anderson do Patrocínio Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix

Historias x Whitepaper
7 Regias: Sofía Elizondo, cofundadora y presidenta de Brightseed

Historias x Whitepaper

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 54:11


Nos vemos en Summit Regias el 5 de septiembre en el nuevo Hotel Intercontinental. Asegura tu entrada aquí: ⁠⁠https://www.summitregias.comUna niña regia con veintitantos primos y domingos en casa de la abuela. Una joven que zigzagueó entre diplomacia, banca, consultoría y startups, hasta que el cierre inesperado de la empresa en la que trabajaba le mostró una puerta que no pensaba abrir: la de fundar. ¡Y en Silicon Valley!Su empresa de biotecnología nació con una presentación de 12 filminas, tres socios improbables y un cheque inicial. Hoy los millones de dólares de inversión se han multiplicado, y también el número de patentes y las alianzas globales.Vive con su marido y tres hijos lejos de México, pero no del idioma español; ni de las arepas venezolanas aportadas por el papá o el altar de Muertos promovido por la mamá. De su abuelo aprendió que la iniciativa es importante, pero es más importante la terminativa. Y eso, en su historia, no es una sola frase: ha sido la diferencia entre imaginar y lograr.Acerca de Sofía: Es cofundadora y presidenta de Brightseed, donde lidera el desarrollo de soluciones con inteligencia artificial para descubrir moléculas bioactivas con aplicaciones nutricionales y terapéuticas.Antes impulsó la comercialización de proteínas vegetales innovadoras y trabajó en BCG, donde fue miembro fundadora del BCG Henderson Institute. También ha sido asesora especial de la ONU en colaboración con el sector privado.Es licenciada en Filosofía, Política y Economía por la Universidad de Pensilvania y tiene un MBA por Stanford. Ha sido reconocida como Young Global Leader por el Foro Económico Mundial y ha participado como ponente en foros internacionales de nutrición, IA y asuntos globales.

Luis Cárdenas
César Cravioto: 'No es por fumar cannabis por lo que eres nocivo para la sociedad'

Luis Cárdenas

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 22:44


En entrevista para MVS Noticias con Luis Cárdenas, Hugo Legorreta y Enrique Espinoza, integrantes de Comuna 420; Leopoldo Rivera, del Movimiento Cannábico Mexicano; y César Cravioto, secretario de Gobierno de la Ciudad de México, hablarán sobre la reubicación de la Comunidad 420 en tres espacios designados para el consumo de marihuana.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Crimepod Puerto Rico
La Comuna Hippie en Caguas

Crimepod Puerto Rico

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 27:43


Envíanos un mensaje!En este episodio he decidido abordar un tema un poco más liviano de lo habitual, pero igual de fascinante que los que normalmente exploramos en este podcast. A finales de la década de los 60 y principios de los 70, llegó a Puerto Rico un fenómeno influenciado por el movimiento de contracultura que surgió en los Estados Unidos durante esa época. La Guerra de Vietnam, junto con los asesinatos de figuras como John F. Kennedy, Malcolm X, Robert Kennedy y Martin Luther King Jr., provocaron una transformación social y cultural que se extendió por todo el mundo. Dentro de este contexto, surgió un grupo identificado como los “hippies”, y en Puerto Rico comenzaron a formarse varias comunas juveniles inspiradas en esa corriente.Fuentes de información y documentos adicionales disponibles en Patreon.Background Music: CO.AG MusicEnd Credits Song: Entre tu amor y mi amorSi estás buscando un cambio de carrera o escalar al próximo nivel gerencial o ejecutivo, un buen resumé y buen perfil para LinkedIn será crucial. Los servicios de Career Branding son personalizados y conllevan una reunión telefónica para discutir la experiencia e identificar información que añada valor. Todo de manera confidencial. También trabajan resumés para el gobierno federal.  Comunícate con Career Branding al 787.300.7777 para más detalles o visita www.resumeprofesional.com.Este episodio también es traído a ustedes por Jabonera Don Gato. Los jabones Don Gato son hechos a mano, sin químicos dañinos ni detergentes. Elaborados con aceites naturales, esenciales y aromáticos, seguros para la piel. Pruébalos y siente la diferencia. Visítalos en jaboneradongato.com y utiliza el código "Crimepod" para obtener un 10% de descuento en tu compra.Puedes llamar a Fernando Fernández Investigador Privado y Forense con más de 17 años de experiencia a nivel local e internacional al 787-276-5619 o visítalo en: Fernando Fernandez PIEste episodio es traído a ustedes por Libros787.com. Ordena tus libros favoritos escritos por autores puertorriqueños desde la comodidad de tu casa. Utiliza el código promocional: CRIMEPODPR para que recibas envío gratuito en tu primera compra. Envíos a todas partes de Puerto Rico y Estados Unidos.Career Branding, Don Gato, FF & 787Support the show

il posto delle parole
Maria Francesca Chiappe "Uguale per tutti"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Aug 3, 2025 13:35


Maria Francesca Chiappe"Uguale per tutti"Castelvecchi Editorewww.castelvecchieditore.comUna spiaggia ai margini della città. Un vecchio gommone incagliato nella sabbia e un cadavere.Non è solo l'inizio di un'indagine, ma il punto di rottura di vite intrecciate, di segreti nascosti sotto la luce accecante del Mediterraneo. Annalisa Medda, giornalista tenace, e Fernando Corallo, capo della Mobile, si muovono su binari paralleli per arrivare alla verità. Intorno, il brusio di una città che osserva e tace, che si schiera e giudica, mentre i fili invisibili del potere e del pregiudizio stringono la loro trama implacabile. Il giovane trovato morto è un migrante algerino, sbarcato in Sardegna in cerca di un futuro migliore. Ma chi lo ha ucciso? E perché il suo corpo è stato abbandonato proprio in quel luogo? Tra depistaggi, tensioni sociali e verità scomode, Annalisa e Corallo devono districarsi in un'indagine che li porterà a scontrarsi con i fantasmi di un sistema che spesso chiude gli occhi davanti all'ingiustizia. Uguale per tutti è un viaggio nelle crepe di una società che ancora fatica a riconoscere se stessa. E quando la verità emerge, non sempre è quella che ci si aspetta.Maria Francesca ChiappeGiornalista, si è a lungo occupata di cronaca giudiziaria. Ha scritto diversi libri-inchiesta su fatti di nera accaduti in Sardegna. Con Castelvecchi nel 2022 ha pubblicato Non è lei (menzione speciale al Premio Alziator) e Ostaggio, nel 2023. IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.

il posto delle parole
Silvia Vecchini, Sualzo "Gaetano e Zolletta. Una giornata al mare"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 16:50


Silvia Vecchini, Sualzo"Gaetano e Zolletta"Una giornata al mareGallucci Editorewww.galluccieditore.comUna nuova, spassosa avventura di Gaetano e Zolletta!Continua la collezione!Zolletta trascorre le vacanze al centro estivo mentre Gaetano lavora a pieno ritmo. Quando il papà finalmente prende un giorno di ferie, Zolletta ne approfitta subito per portarlo... al mare!Una giornata tranquilla, distesi sotto il sole a leggere fumetti e mangiare panini... ma potrà durare a lungo questa pace, con Zolletta in spiaggia? E con i suoi amici, carichi di idee e attività esplosive? Ovviamente no! La gita al mare si trasforma in un gioco contagioso fino alla scoperta di un tesoro sotto la sabbia...Ma per Gaetano e Zolletta non c'è tesoro più grande di una giornata insieme.Silvia Vecchini è un'autrice di storie e romanzi per i più piccoli e ragazzi. Con i fumetti scritti e realizzati insieme a Sualzo ha ottenuto numerosi riconoscimenti come il Premio Boscarato, il Premio Orbil Balloon, il Premio Laura Orvieto, il Prix UNICEF de littérature jeunesse e il Premio Micheluzzi come miglior fumetto per ragazzi e migliore sceneggiatura. Incontra bambini a scuola, in libreria, in biblioteca, nei parchi e in spiaggia, ovunque ci siano occhi e orecchie curiose. In Francia Gaetano e Zolletta è rientrato nella selezione di Angoulême Prix des écoles. Per Gallucci ha scritto anche i titoli della collana Lilliput Il calzino a righe bianche e gialle e Il gomitolo azzurro.Sualzo (Antonio Vincenti) è un autore e illustratore. Laureato in Antropologia culturale, da anni si è dedicato al fumetto e all'editoria per bambini e ragazzi. Dal 2008 disegna serie a fumetti per il mensile “GBaby”. Ha collaborato con la trasmissione di Radio2 Caterpillar con il progetto Disegni DiVersi, che è poi diventato un libro a fumetti. Si occupa anche di formazione sul fumetto per studenti e insegnanti con seminari, workshop e convegni. È docente di fumetto e illustrazione al NID di Perugia.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.

Negras
Comuna Caribe: espacio político comunitario desde la solidaridad caribeña y latinoamericana

Negras

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 52:55


En NEGRAS, conversamos con Hilda Guerrero sobre Comuna Caribe, un espacio político comunitario desde la solidaridad caribeña y latinoamericana.Mujeres afrodescendientes conversan sobre proyectos, académicos y comunitarios, relacionados a la negritud y la racialización en Puerto Rico. Aprende de los saberes de mujeres afrodescendientes y desaprende mitos que, históricamente, han degradado a las personas visiblemente negras en la nación puertorriqueña. Una producción de Colectivo Ilé ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.colectivoile.org/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ para Radio Universidad de Puerto Rico. Viernes 3:00 pm a través del 89.7 FM en San Juan, el 88.3 FM en Mayagüez y ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠radiouniversidad.pr⁠⁠⁠⁠⁠⁠#RADIOUPR #AFRO #GENERO #IUPI #NEGRAS #Comunidad #ComunaCaribe #UPRRP #COLECTIVOILE

THE DJ KAZZANOVA SHOW  Podcast
Episode 124: THE DJ KAZZANOVA SHOW #123

THE DJ KAZZANOVA SHOW Podcast

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 100:27


Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga
“Seguimos hallando cuerpos en la zona": JEP sobre hallazgos en La Escombrera de Medellín

Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga

Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 14:03


Actualmente, según cifras de la JEP, en Medellín hay más de 5.000 personas desaparecidas, de las cuales 502 corresponden a la Comuna 13. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Regras do Jogo - Holodeck
Análise Comuna #001 – Paradise Killer

Regras do Jogo - Holodeck

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 114:54


Ficamos felizes em apresentar o Análise Comuna, um novo programa do Holodeck Design focado em análises de jogos por uma perspectiva radical de esquerda. Neste programa, abordamos diferentes jogos, investigando o tipo de discurso político presente neles, trazendo discussões sobre economia política, crítica cultural e estética. Teremos também a presença de convidados especiais que irão enriquecer e contribuir na conversa. No primeiro episódio, falamos do cult classic Paradise Killer, um jogo de aventura desenvolvido pela Kaizen Game Works onde os jogadores assumem o papel de Lady Love Dies, uma investigadora que é trazida do exílio e encarregada de descobrir o culpado de um assassinato em massa em Paradise Island. Para conversar sobre sacrificios de sangue, utopias e distopias, corpos sarados e o deserto do real, recebemos novamente Henrique Antero, jornalista e membro do Nautilus. Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se e Orelo.cc ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck Design no Twitter, Facebook, Instagram e TikTok e entre no grupo para ouvintes do Telegram! Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch e YouTube, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Anderson do Patrocínio Henrique Antero Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas: Paradise Killer OST

ABC Cardinal 730AM
27 06 2025 A LA GRAN 730 - Brian Cáceres (Carlos Pereira, Interventor de la Comuna de Asunción)

ABC Cardinal 730AM

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 12:43


27 06 2025 A LA GRAN 730 - Brian Cáceres (Carlos Pereira, Interventor de la Comuna de Asunción) by ABC Color

Sonar Informativo
Alcalde de Estación Central: "Se hizo una comuna en la que no se puso al centro a las personas".

Sonar Informativo

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 19:15


ABC Cardinal 730AM
26 06 2025 A LA GRAN 730 - Carlos Pereira, Interventor de la Comuna de Asunción

ABC Cardinal 730AM

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 9:26


26 06 2025 A LA GRAN 730 - Carlos Pereira, Interventor de la Comuna de Asunción by ABC Color

LA PATRIA Radio
4. En esta comuna de Manizales quieren sistema integrado de transporte y mejor infraestructura para el peatón. Local

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 9:16


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

LA PATRIA Radio
5. Manizales. estos son los proyectos de mejora que solicita la comuna Tesorito al alcalde Jorge Eduardo Rojas. Local

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 10:45


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Dr Mary Travelbest Guide
Travel Planning: Colombia

Dr Mary Travelbest Guide

Play Episode Listen Later May 9, 2025 6:05


 Travel Planning: Part 1 Colombia In this episode:   Where an I heading series: Part 1   Today's Mistake- avoiding potholes and buying new tires Travel Advice:  Safety and security tip FAQ: How do you use SERVAS? I use Servas International to help me plan my trips. You sign up on the website, and a representative will contact you and interview you. They will make sure you are a real person and check references. Then, you get a Letter of Engagement, and you can contact hosts and day hosts. Today's destination: Planning my trip to Colombia   Friends to meet in Bogota. Peace Servas Secretary Colombia. She said YES! Reach out to her with my dates and any needs. I am friends with Fanny Vico.   Flights: Given your preference for flying over driving, consider booking internal flights between major cities like Bogotá, Medellín, and Cartagena. Airlines such as Avianca and LATAM offer frequent domestic routes.​ Accommodation: Opt for reputable hostels or budget hotels in safe neighborhoods. For instance, Selina offers locations in Bogotá's La Candelaria and Cartagena's Getsemaní, both known for their vibrant culture and relative safety.    .​sojournies.com

LA PATRIA Radio
2. La redención de una comuna de Manizales. a punta de hamburguesas generan seguridad y un bocado de optimismo. Local

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 11:47


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Salvatore racconta
204 - Olivetti, l'inventore italiano del personal computer

Salvatore racconta

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 18:28


Per info sui corsi di italiano, scrivimi all'indirizzo salvatore.tantoperparlare@gmail.comUna fabbrica di macchine da scrivere meccaniche trasformata in un modello innovativo, alla scoperta dei primi personal computer.Se ti piace Salvatore racconta e vuoi avere accesso al doppio dei podcast ogni settimana, sblocca la serie premium riservata agli abbonati su Patreon a livello Pizza.La trascrizione di questo episodio è come sempre disponibile per le persone iscritte alla newsletter. Vuoi iscriverti? Fallo da qui: https://salvatoreracconta.substack.com Testo e voce di Salvatore GrecoSuoni da Zapsplat e da YouTubeAudio:La Olivetti Lettera 22 all'ADI Design Museum di Milano - voce di Giorgia Brusemini Adriano Olivetti raccontato da Michele FasanoScene da un reportage girato nella fabbrica Olivetti di Biella - Archivio Storico Olivetti

Cualquier tiempo pasado fue anterior
Acontece que no es poco | 18 de marzo de 1871: La Comuna de París, historia de un baño de sangre

Cualquier tiempo pasado fue anterior

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 13:28


Nieves Concostrina habla sobre las 72 jornadas revolucionarias que constituyeron La Comuna de París, que concluyeron cuando Francia ordenó el fusilamiento sin juicio de 17.000 ciudadanos. ¿Por qué reventaron los parisinos?

Cualquier tiempo pasado fue anterior
Acontece que no es poco | 18 de marzo de 1871: La Comuna de París, historia de un baño de sangre

Cualquier tiempo pasado fue anterior

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 13:28


Nieves Concostrina habla sobre las 72 jornadas revolucionarias que constituyeron La Comuna de París, que concluyeron cuando Francia ordenó el fusilamiento sin juicio de 17.000 ciudadanos. ¿Por qué reventaron los parisinos?

Acontece que no es poco con Nieves Concostrina
Acontece que no es poco | 18 de marzo de 1871: La Comuna de París, historia de un baño de sangre

Acontece que no es poco con Nieves Concostrina

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 13:28


Nieves Concostrina habla sobre las 72 jornadas revolucionarias que constituyeron La Comuna de París, que concluyeron cuando Francia ordenó el fusilamiento sin juicio de 17.000 ciudadanos. ¿Por qué reventaron los parisinos?

Acontece que no es poco con Nieves Concostrina
Acontece que no es poco | 18 de marzo de 1871: La Comuna de París, historia de un baño de sangre

Acontece que no es poco con Nieves Concostrina

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 13:28


Nieves Concostrina habla sobre las 72 jornadas revolucionarias que constituyeron La Comuna de París, que concluyeron cuando Francia ordenó el fusilamiento sin juicio de 17.000 ciudadanos. ¿Por qué reventaron los parisinos?

Acontece que no es poco con Nieves Concostrina
Acontece que no es poco | 18 de marzo de 1871: La Comuna de París, historia de un baño de sangre

Acontece que no es poco con Nieves Concostrina

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 14:38


Nieves Concostrina habla sobre las 72 jornadas revolucionarias que constituyeron La Comuna de París, que concluyeron cuando Francia ordenó el fusilamiento sin juicio de 17.000 ciudadanos. ¿Por qué reventaron los parisinos?

La Ventana
Acontece que no es poco | 18 de marzo de 1871: La Comuna de París, historia de un baño de sangre

La Ventana

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 13:28


Nieves Concostrina habla sobre las 72 jornadas revolucionarias que constituyeron La Comuna de París, que concluyeron cuando Francia ordenó el fusilamiento sin juicio de 17.000 ciudadanos. ¿Por qué reventaron los parisinos?

La Ventana
Acontece que no es poco | 18 de marzo de 1871: La Comuna de París, historia de un baño de sangre

La Ventana

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 14:38


Nieves Concostrina habla sobre las 72 jornadas revolucionarias que constituyeron La Comuna de París, que concluyeron cuando Francia ordenó el fusilamiento sin juicio de 17.000 ciudadanos. ¿Por qué reventaron los parisinos?

SURFERS
Miniserie 9:Tu mente, tu mayor aliado.

SURFERS

Play Episode Listen Later Mar 16, 2025 34:12


En un mundo lleno de desafíos, el mayor obstáculo no está afuera, sino dentro de nosotros. Nuestros miedos pueden ser un freno… o el motor que nos impulse a lo extraordinario. Porque creer en ti mismo no es solo una actitud, es una transformación profunda que puede reconfigurar tu realidad.¿Sabías que tus creencias pueden reconfigurar físicamente tu cerebro?  Estudios de la Universidad de Stanford han demostrado que nuestras creencias pueden modificar físicamente la estructura del cerebro a través de la neuroplasticidad. Es decir, podemos entrenar nuestra mente para superar obstáculos y alcanzar metas que parecían imposibles. En este episodio, exploramos historias de personas que han desafiado lo imposible y han demostrado que los límites solo existen si los aceptamos, platicamos con Luis Álvarez, con 205 Ironmans completados y las siete montañas más altas del mundo conquistadas, nos muestra que la grandeza no es exclusiva de unos pocos, sino el resultado de la disciplina y la mentalidad correcta, Hazel Ortega, quien pasó de la pobreza extrema a dirigir múltiples empresas y proyectos filantrópicos en todo el mundo, nos enseña que la mente es la clave para crear milagros en la vida y los negocios y Daniel Felipe Quiceno, "Perro", ha transformado la Comuna 13 en Medellín en el tercer destino turístico más visitado de Colombia, demostrando que el arte y la determinación pueden cambiar el destino de toda una comunidad.Este episodio es una invitación a romper tus propios límites y recordar que los sueños no se cumplen solos: requieren acción, pasión y valentía. ¿Estás listo para entrenar tu mente y convertirla en tu mayor aliada?

The End of Tourism
S6 #2 | Narco Airbnb | Sofia y Carlos Montoya (Proyecto NN)

The End of Tourism

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 67:57


En este episodio, mis entrevistados son Laura Sofía Montoya Gómez y Carlos Alberto Montoya Correa. Carlos es arquitecto egresado de la Universidad Nacional sede Medellín. Experto en planificación, gestión y ejecución de proyectos de desarrollo urbano con énfasis en viviendas económicas en tratamientos de expansión urbana, consolidación, mejoramiento de barrios, renovación urbana y en zonas con restricciones geotécnicas. Ha participado como gestor en la ejecución de más de 50.000 viviendas económicas desde el sector público, en proyectos de cooperación internacional, de aplicación de políticas nacionales y de ejecución local en varias ciudades de Colombia (Bogotá, Medellín, Armenia, Bucaramanga, Rionegro y Bello). Ha sido docente en la Facultad de Arquitectura Universidad Nacional sede Medellín y ha participado de publicaciones colectivas de carácter técnico.Sofia es arquitecta egresada de la Universidad Pontificia Bolivariana. Magíster en Arquitectura, Crítica y Proyecto de la misma institución donde actualmente también es docente en el área de Taller de Proyectos. Ha participado durante más de 13 años de varias colectividades en la ciudad de Medellín, donde ha podido desarrollar proyectos de investigación en el área del patrimonio urbano-arquitectónico que han sido publicados mediante recursos financiados a través de los estímulos de la Secretaría de Cultura Ciudadana. Es cofundadora de la Corporación Proyecto NN, organización sin ánimo de lucro que acompaña procesos comunitarios y promueve la educación y la dignificación de los espacios de encuentro populares.Notas del EpisodioQue esta pasando en MedellinEl encaricimiento de la ciudadEl turismo sexual y el pueblo moralistaLa gentrificacion de Pablo EscobarLa construccion y venta de vivienda paisaResentimiento y el dios dineroLas mascaras del gobierno“No se puede morir del exito”El derecho a la ciudad y viviendaTareaProyecto NN - Sitio Web - InstagramTranscripcion en Espanol (English Below)Chris: [00:00:00] Bienvenida Sofía, bienvenido Carlos al podcast El Fin del Turismo. Muchas gracias por estar conmigo hoy para platicar de este tema, pues si, tan complejo. Me gustaría preguntarles en dónde se encuentran hoy y como se ve el mundo para cada uno de ustedes allá.Sofia: Bueno, estamos aquí en la ciudad de Medellín. Estamos juntos en mi casa, Carlos es mi padre, y bueno, decidimos juntarnos para tener como una conversación más fluida, desde aquí, desde mi casa en el centro de la ciudad, que es un centro, pues además, bastante particular. Pues Medellín es una ciudad montañosa que queda en los Andes. Es un valle. Y digamos que el centro de la ciudad tiene, pues, unas dinámicas muy distintas a muchos centros de otras ciudades. Carlos: Es una ciudad muy estrecha [00:01:00] y tiene en el costado oriental y occidental un par de montañas llenas de barrios. Aquí mismo por la ventana se ve toda las montañas urbanizadas y en el centro está, digamos la metrópoli, lo que pudiéramos llamar una ciudad más tradicional, mientras arriba son barriadas o comunas populares. Hoy en día, muy populares para cierto turismo.¿ Y usted dónde está? Chris: Pues yo llevando en Oaxaca, en la capital de Oaxaca, México también en un valle un poco mas amplio geográficamente que Medellín . Conozco Medellín porque andaba como turista hace 15 años quizás allá. Y pues empezando toda la [00:02:00] investigación para este episodio, encontre como muchos Entonces me gustaría leer unas citas de esos artículos para los oyentes que quizás no conocen Medellín, no saben qué está pasando allá, según los medios masivos. Entonces, primero este, Nomad List. "Nomad List es una plataforma que publica su ranking de los destinos más populares para trabajar de forma remota. Colocó a Medellín en segundo lugar, el año pasado entre 157 ciudades de Latinoamérica." El próximo dice que "en la colonia de Manila de Medellín hay alquileres a corto plazo cuyos propietarios ganan más de cinco millones de pesos colombianos por mes o alrededor de $1,000 estadounidenses."El próximo decía que "aunque no se llevó [00:03:00] a cabo, el presidente local dijo en ese momento 'que prohibiría los alquileres a corto plazo en la ciudad como medida para prevenir el abuso y la explotacion sexual infantil. En esa búsqueda por encontrar una solución a ese flagelo, Guitierrez, el presidente local se reunió con representantes de la plataforma de Airbnb para llegar a un acuerdo.Desde entonces se ha trabajado de común acuerdo con las partes en conjunto para evitar medidas extremas, pero si establecer acciones que permiten prevenir este delito en la ciudad" Siguiendo, "en tanto, el número de apartmentos anunciados en Airbnb, la popular empresa de alquiler de propiedades vacacionales, subió de 8 mil en octubre de 2022 a 14 mil a [00:04:00] finales de 2023, según datos recabados por AirDNA."Y finalmente, "los datos recientes dice que Medellín recibe 1.7 millones de visitantes extranjeros a una urbe de 2 millones y medio de habitantes." Entonces, me gustaría empezar preguntándoles a ustedes dos sobre la gentrificación en Medellín. Yo encontré otro artículo sobre el tema. Y quizás se se exhibe, expone un poco de lo que está pasando allá y dice que "Wilson y Felipe, ambos se reservaron sus nombres reales. Son dueños, cada uno, de un bar cafetería en Manila en El Poblado, una de las zonas más turísticas de mayor actividad económica. Los dos vecinos son de los pocos que quedan en su [00:05:00] cuadra, porque prácticamente todas las casas de la zona se transformaron en restaurantes, pequeños hoteles y hostales, escuelas de español o viviendas para alquileres cortas a través de aplicaciones como Airbnb, que toman los extranjeros y que en parte son la causa del sobrecosto en los precios de la vivienda para los habitantes tradicionales. Entre 2022 y 2023, los arriendos crecieron entre 50 y 100%.Este barrio cambió demasiado, dice Wilson, era familiar y vea, se volvió tierra de viciosos y jíbaros que atiende a domicilio. Toda esa 'gentrificación' como le dicen, es a raíz de los inversionistas extranjeros y se encareció todo. Carlos, tú has trabajado para empresas estatales en Medellín y Bogotá, la Empresa de Desarrollo Urbano. y [00:06:00] sofia, tú has trabajado en el Proyecto NN ahí en Medellín. Entonces quizás podrían ofrecernos una idea de lo que ha sucedido en Medellín en los últimos años y las últimas décadas en términos de gentrificación y qué papel tiene que desempeñar el turismo y los turistas en ello. Carlos: Pues yo, yo percibo esta situación como supremamente novedosa y reciente. Vale decir que Medellín en los 90 era una ciudad a donde no venía nadie. Es decir, la situación de violencia urbana. Toda esta crisis que desató el narcotráfico en la ciudad nos tenía marginados del resto del mundo. Era una ciudad bastante poco atractiva por lo violenta y de inversiones relativamente paralizadas.[00:07:00] Sofia: Fue la ciudad más violenta del mundo. Carlos: SíSofia: En cierto momento Carlos: Y necesitó de una estrategia de atención entre la presidencia de la república y la alcaldía local que ustedes en México le llaman "presedencia local" para encontrar alternativos de futuro. Se llamaban los seminarios de muchas conversaciones.Entonces, lo primero que quiero enseñar es que es un hecho muy nuevo, y muy reciente. Nosotros para ver un extranjero, era un futbolista que venían a los dos clubes. De resto aquí no venía a nadie. Ver rostros chinos o japoneses o alemanes eran, eso es muy sui géneris. Y el paisa, la cultura antioqueña es una cultura supremamente hospitalaria.La gente acá desborda de amabilidad. Es una cosa muy curiosa. El solo hecho de sentir a una persona de otra [00:08:00] región, no necesariamente extranjero, puede ser de otra región colombiana. El antioqueño desarrolla un, unas habilidades y unas formas de relación, muy amenas, muy atractivas. El antioqueño es una persona muy conversadora, muy dicharachero, y es muy abierto. Es muy tranquilo en las relaciones, diría eso en principio. Entonces sí, si sentimos, realmente se siente abrumadora la presencia de extranjeros, porque es notoria. Aquí mismo nosotros vivimos aquí. Yo vivo en un par de cuadritos donde los hoteles pequeños proliferan en dos cuadras han, se han desarrollado en los últimos tres años.cinco, seis, siete hoteles, y la presencia del extranjero, es notoria. Y como le digo en un principio, era muy bienvenida, porque el extranjero, pues trae monedas con un [00:09:00] cambio muy fuerte y también aquí, el país es de una mentalidad comercial y negociante extrema. Aquí el negocio se ve pa vender un hueco, pues hacemos otro hueco.Es decir, la gente aquí es supremamente ingeniosa en la forma de establecer negocios. Sofia: Si, y, y creo que la ciudad hizo un esfuerzo institucional por cambiar también la narrativa. Pues porque, como lo dice Carlos, estuvo muy estigmatizada, pues somos la ciudad de Pablo Escobar. Cierto.Eso es una carga como simbólica muy fuerte. Y entonces se ha hecho pues un un esfuerzo, por mostrar otras cosas que también somos. Creo que el reggaetón tiene mucho que ver como con la visibilidad de la ciudad también. Cierto, porque digamos que el reggaetón no solamente pues han salido grandes estrellas, grandes cantantes pues como de de aquí de Medellín, sino [00:10:00] que el reggaetón pues como muchas otras géneros musicales, pues como que en salsa o, o bueno enaltece, pues esas figuras como el narcotráfico de bueno, como cierta estética también. Y entonces es muy atractivo para muchos extranjeros venir a conocer la ciudad del reggaetón.Y esa era una cosa que estaba pasando, digamos, de una manera más orgánica y más lenta antes de la pandemia. Con la pandemia se corta y luego de la pandemia, si se desbordó. O sea, ocurre como un fenómeno desbordado. También me imagino, pues como por esas ansias de mucha gente de viajar y de pues, de haber estado como paralizada en sus lugares, y la ciudad realmente no estaba preparada.O sea, yo creo que todo ese esfuerzo institucional que se hizo, no se midió tampoco, como hasta, hasta dónde podía llegar, cierto? Porque, si bien es cierto que la ciudad es supremamente hospitalaria y acogedora, digamos que el clima es una de las cosas que también [00:11:00] a muchos extranjeros les llama la atención. Es un clima muy ideal, cierto? Un eterno verano. Pues, obviamente también hay unas estructuras, que ofrecen cosas. Hay mucha droga, hay mucha prostitución, cierto? Es una ciudad como también para un turismo que no deja tantas cosas buenas. Además, bueno, tú sabrás y tendrás del conocimiento, el turismo así no sea, pues, este turismo como de drogas y de prostitución y de fiesta desbordada. El turismo es un fenómeno que tiende como a arrasar, cierto? Es un fenómeno que encarece, entonces. Sí, creo que en en un principio, es una ciudad que un poco quería que esto sucediera, pero en este momento no sabe muy bien cómo manejar. Carlos: Si también hubo un momento en que cuando la ciudad empezó a despegar, hubo cierto turismo académico, porque la ciudad empezó a ser muy sonora en cuanto a ciertas transformaciones [00:12:00] urbanísticas. Esta es una ciudad que tiene una empresa de servicios públicos muy poderosa. Nosotros tenemos en Medellín, la alcaldía es la dueña de una especie de multinacional criolla que le vende servicios públicos y energía eléctrica. Le vende energía eléctrica a Panamá, a Ecuador y le brinda servicios públicos a unos 90 municipios en Colombia. Entonces, la ciudad tiene una capacidad de inversión social realmente notoria.Y entonces la ciudad empezó a hacer eventos académicos para mostrar. Por ejemplo, Bogotá, que es la capital de Colombia, tiene 8,000,000 de habitantes. No ha podido construir un metro. Chris: Wow.Carlos: Y el metro de Medellín está cumpliendo 30 años. Lo que quería señalar es que se desarrolló una forma de turismo muy curiosa. Y es que aquí vienen extranjeros a visitar barrios populares, a meterse en [00:13:00] Moravia o en lo que aquí llamamos Comuna 13, en un hecho muy curioso por lo menos porque pues ir a un barrio popular donde, donde no hay servicios cómodos, donde no hay locaciones, donde pues, a ver como el espectáculo popular. No sé, es una cosa muy, muy curiosa y es increíblemente desbordado.Es decir, hay lugares donde no cabe la gente físicamente y siguen yendo, o sea allá, son, todo eso es incómodo. Pero la gente sigue yendo, no se como a que, pero siguen llegando. Sofia: Es una pregunta que nos hacemos constantemente, pues, de hecho, varios amigos siempre me dicen como, es que, a qué vienen? A qué vienen aquí?Pues no entendemos a qué vienen, tal vez porque uno tiene naturalizado. No sé, pues todo lo que pasa aquí, pero uno sigue sin entender, Carlos: Pero, diría, el turismo está asociado como a los centros de negocios, a los centros [00:14:00] históricos, a los centros culturales, pero que los barrios populares se volviesen un objetivo turístico.Entonces, al principio, un turismo como institucional y académico. Aquí se hicieron eventos donde llegaron 2 mil estudiantes, de universidades de todo Colombia, de Ecuador, y de países vecinos, a ver lo que estaba pasando en Medellín. Pero de ese turismo muy institucional, académico de centros de estudio, de aulas, se transfirió, a un deseo de conocer los barrios populares y entonces el turista, el otro turista, perdóneme que hable así de, el que viene un poquitico maliciosamente a buscar como huellas del narcotráfico, o consumo, o redes de prostitución, se pega ahí y hay en estos momentos una acción entre Manila como sitio receptor de turismo y [00:15:00] Comuna 13, como sitio. Como Manila se controla, en ese acuerdo, en ese pacto entre empresarios del turismo y presidencia local, se hace unos pactos de control. Entonces el turista ya no trae las niñas al barrio Manila, sino que van a buscarlos en la Comuna 13. O sea, pero sigue siendo el barrio popular un centro de atracción de turismo inusitado de unas escalas tremendas y hay una avidez, nos hago mucho realmente de qué pues realmente pero, pero está mezclado el turismo tradicional, el turismo popular y el turismo como académico si pudiéramos decir se entremezclan. Están ahí todos mezclados. Desbordando, desbordando la ciudad, encareciendo mucho. Se siente verdaderamente. Sofia: Es que en este momento, Medellín es la ciudad más costosa de Colombia. O sea, por encima de Bogotá.Chris: [00:16:00] Mm.Sofia: Que eso nunca había pasado. Siempre, pues, para alguien de Medellín ir a Bogotá era más costoso. Carlos: No, y un empleo, por ejemplo, mira, yo tuve el mismo cargo, se puede decir el mismo cargo, en Medellín y en Bogotá. Y por el solo hecho de estar en Bogotá, la asignación salarial, es más del doble. Entonces, Bogotá pues es la capital, eso mismo ha de pasar en todos los países del mundo. Pero yo mencioné que es una ciudad estrecha, tiene mucha posibilidad de crecimiento y de oferta habitacional. Al llegar este turismo, prácticamente copó todo el interés de los empresarios y ya, construir viviendas económicas aquí no le interesa nadie.Chris: Y pues me gustaría llegar profundizando esa última noción o esta consecuencia del turismo, de la despojo, perdón en la ciudad, pero primero, me gustaría abrir un [00:17:00] poco de esos temas de la imagen de Medellín que quizás se da a los turistas extranjeros, como mencionaste Sofia, como mencionaste Carlos, de la prostitución y también el narcotráfico, una nota de la investigación que hice dice que recientemente el alcalde Guitierrez anunció que el ciere de 150 propiedades que en su mayoría están vinculados a la plataforma que habrían sido utilizadas para fines de turismo sexual y explotación de niños, niñas y adolescentes en la capital antioqueña. Ahora, en primer lugar, tiene a recapitular los imaginarios coloniales de violación o coerción. En segundo lugar, puede implicar a menores de edad. En tercer lugar, los servicios que prestan a las trabajadores sexuales en un lugar determinado pueden ocultar fácilmente la presencia de crimen [00:18:00] organizado, Dadas las complejidades y contradicciones presentes en el tema de turismo sexual, en un campo de trabajo en el que muchos están tratando de superar prejuicios y criminalizacion. ¿Cómo ven ustedes dos estos temas en en este momento? Sofia: Pues a ver, lo primero que yo quisiera decir es que las redes de prostitución pues, o de trabajo sexual o de trata, pues, como de personas no iniciaron por la movida turística. O sea, esta ciudad siempre ha sido un lugar donde el trabajo sexual ha sido, como uno de los rubros de la economía, incluso, pues, en la época del narcotráfico. O sea, siempre ha sido así. Pues, como que las paisas tienen fama de ser mujeres bonitas. De bueno, tanto dinero que se ha movido en esta ciudad también, digamos que viene amarrado, pues como con ese tipo de actividades. [00:19:00] Entonces simplemente yo creo que el boom del turismo simplemente encuentra una estructura vieja que está que funciona muy bien. Es una estructura que ya existía. Lo mismo pues que lo de las drogas. O sea, lo que pasa es que aquí las drogas, tal vez en los 90s, no se consumían tanto en la misma ciudad, porque todas se exportaban, pero la estructura está y pues simplemente el turismo se pega de esa estructura. Entonces, aquí la gente, pues es como también muy moralista y a todo el mundo le parece horrible que un gringo ande con una muchachita, pero esa muchachita ha andado con los mismos países de aquí toda la vida. Que les parece terrible, es que está sucediendo en los barrios tradicionalmente ricos de la ciudad. Y eso es lo que les molesta, porque prostitución, pues nosotros, que siempre hemos vive en el centro, siempre ha estado, siempre ha existido y esa dinámica no es nueva. Entonces, digamos que me parece que el paisa bueno, todo lo que hemos dicho, lindo del [00:20:00] paísa, pero también es muy moralista y se escandaliza, pues solamente cuando están al lado de su casa. Carlos: Claro, pero además de que eran estructuras de negocios ilícitos asociados entre sí, es decir, narcotráfico y todas estas otras patologías sociales. A ello, el turismo, lo que hizo fue darle una manifestación inmobiliaria porque antes, claro, pero en los barrios ricos no. Sofia: O muy, o muy puntualmente, pues, o muy, muy escondido.Carlos: Muy escondido, cierto?Pero, pero como se vio una fuente de negocio, como yo puedo arrendar y obtener, como dijiste, 2 mil doscientos dólares en arrendamientos, pues la visión de negocio y mercantilistas del paisa que la tiene por naturaleza, se embarca y entonces se asoció la droga y estos negocios, estas patologías sociales ilícitas a una versión [00:21:00] inmobiliaria.Y ahí sí, la versión inmobiliaria tiene efectos en la economía de los arrendamientos, en la economía de varios de prestigio. Y entonces ya eso se vuelveSofia: Molesto. Carlos: Una problemática de otra índole. Sofia: Molesto y visible. Pero lo que yo quiero anotar es, por ejemplo, en la época los 90, en El Poblado, había fincas gigantes donde eran, pues como burdeles y pues los narcotraficantes iban allá y se encerraban, pero como estaba encerradito todo el mundo sabía que allí sucedían ese tipo de cosas. Llegaban, veían a las chicas llegar, o sea, como toda la dinámica, pero como sucedía ahí puntualmente. Pues, cierto, como en la época, no pasaba nada. Carlos: En esa época, los narcos trajeron a todos los artistas importantes, de habla hispana. Todos los artistas, no quiero decir ningún nombre, algunos ya están difuntos, pero los artistas más importantes estuvieron haciendo shows en esas casas campestres donde [00:22:00] obviamente en el entretenimiento del narco, pues están desafortunadamente, las niñas bonitas paisas que Sofia: Pero entonces, claro, esto era como puntualmente y era como una actividad que hacían los narcos, ya cuando sucede esto, pues es que ya es en tu mismo edificio, en el barrio que has habitado toda la vida.Y entonces ahí, si se vuelve como muy abierto, como muy escandaloso, pues para esta sociedad que es como tan moralista. Yo, por ejemplo, no creo que eso sea una patología social. O sea, yo creo que pues finalmente, así como hay hombres que entregan su cuerpo y se vuelven sicarios y pueden sufrir, pues su cuerpo está expuesto a que les pase cosas horribles.Pues hay mujeres que también encuentran en su cuerpo, pues una manera de sobrevivir y creo que, finalmente es una expresión como de la desigualdad, cierto?, y de la oportunidad. O sea, hay muchas mujeres y yo las conozco que que estudiaron una [00:23:00] carrera, o sea que no es que tengan tampoco necesidades, pues como vitales y deciden elegir ese camino porque es muy rentable, cierto?Y esta es una ciudad que lo permite. Entonces, por ejemplo, no, no lo veo desde ese punto de vista tan moralista. Lo que sí es cierto es que precisamente por esa moral, como tan católica que tenemos todavía en esta ciudad, no hay mecanismo de control porque el único mecanismo de control es, decir que está mal, criminalizarlo y no se pasa de ahí, y no creo que pronto vayamos a pasar de ahí. Entonces, pues yo no veo, que eso, primero ni vaya a seguir sucediendo, creo que va a seguir sucediendo. Ni tampoco veo que haya como una actitud desde la institucionalidad más inteligente.Carlos: Sí, las medidas del alcalde son más, más que todo anuncios para calmar el alboroto de la élite.Sofia: Es que eso no tiene efecto. Carlos: No tiene efecto de nada. Chris: Gracias. Gracias, Sofía [00:24:00] y Carlos por sacar esas contradicciones que están ahí dentro de las dinámicas en Medellín. Pues más allá del turismo sexual y a veces junto con ello, es el turismo de drogas o narcos. Y un artículo de mi investigación dice que. Un comerciante en Medellin cuenta que algunos habitantes de La Comuna la promocionan como la "cuna" de Escobar para atraer más clientes.Es más rentable, dice. Aquí compran camisetas de él, eh, ave María, todo lo alusivo a Pablo se vende mucho, dice el hombre que por seguridad, pide no ser citado. Y es que, pese a que la zona luce pacificada por el turismo, el control sigue en manos de los combos. El comerciante afirma que ahí operan bandas pequeñas [00:25:00] como Los del Uno, Los de Dos, Los Pirusos y Los Negros.Ellos cobran cuota por negocio chuzo al aire libre y hasta parqueadero. Aquí no se abre un local sin su permiso. Y también pasa con los cuentos Airbnb que están empezando a abrir.Ahora, una colega investigadora que trabaja junto a activistas en Colombia, me dijo hace un año aproximadamente que los carteles de narcotráfico en Medellin habían comenzado a utilizar Airbnb como una forma de lavar dinero.Seguramente esto ha sido así desde hace mucho tiempo en el sector de inmobiliario normal, pero este simbolizaría una conexión directa, entre el crimen organizado, el turismo y la crisis de la vivienda. Entonces, ¿Qué piensan ustedes sobre la posibilidad de que los narcos, ya sea en [00:26:00] Medellin o la Ciudad de México, sean en secreto propietarios de Airbnb?Sofia: Pues, bueno, frente a la primera pregunta o parte de la pregunta de lo de Pablo Escobar, pues es innegable, pues, que es una figura demasiado importante y no solamente, pues, como figura particular él, sino porque es un estereotipo de lo que somos. Yo no diría que los colombianos, pero no me siento pues como para hablar por todo el territorio nacional, pero si es un estereotipo de lo que es un paisa. Y por eso, pues muchas personas dirán horrible, no me quiero identificar con esta persona, pero así lo digan, pues tenemos mucho de él, pues así como él tiene mucho de nosotros, pues es que tenemos una cultura que es compartida. Y finalmente, pues uno tiene tíos, amigos, pues que parece que tienen algunas, características de Pablo Escobar. Es un es un personaje pues que es muy cercano, para [00:27:00] nosotros. Y así la ciudad intente, digamos, desde la élite, desde lo institucional, rechazarlo, es algo que es imposible, es imposible pues como negarlo. Carlos: Sí, por ejemplo, en Comuna 13, parte del show o del evento turístico, es hacer muchas alusiones a la figura de Pablo Escobar. Entonces, está el tipo que tiene una fisionomía igualitica, como si fuera un actor, un doble y una serie de eventos cuando Escobar no tiene nada que ver ni con la violencia urbana que tuvo Comuna 13, pero es una forma en que la mentaría popular ve que explotar la figura de Escobar, pues es muy rentable para cierto turismo extranjero que todavía quiere circular versiones, relatos, que ya son [00:28:00] completamente míticos o legendarios porque son totalmente inventos, para traer clientes.Sofia: Sí, y y además, uno se pone a pensar porque es que mucha gente se ofende. Osea, incluso pues me ha tocado presenciar momentos en que alguien se ofende porque un turista o un extranjero dice como "uy, yo vine porque es la ciudad de Pablo Escobar y me emociona y quiero una camiseta," cierto? Pero es como, no sé si uno va y visita la ciudad de Al Capone. Pues es como lo mismo, simplemente es como un mito. Es una figura, cierto? Pues los criminales también han sido igual de atractivos que los personajes que son buenos, incluso, pues yo creería que los personajes malvados son los que son más atractivos. Entonces, claro, aquí hay mucha, mucho resentimiento pues ante esa figura, pues porque todavía hay familiares de las víctimas, o sea, es una historia demasiado reciente, pero para el extranjero es simplemente una historia más, una historia de lo que ven en las películas. Y yo siento que muchas [00:29:00] personas que se, que se ven atraídas como por esa figura tienen como una noción del asunto muy infantil.Pues creen que realmente es un personaje de una película, cierto? No entienden que realmente pues que esta ciudad explotó en bombas. No lo conciben y pues yo que no estoy tan adulta a mí me tocó. O sea, es una cosa que es demasiado reciente y todavía esta sociedad está muy traumatizada por eso.Entonces, por eso es que hay tanto recelo, pero al mismo tiempo, es una oportunidad de negocio porque vende demasiado. Carlos: Mira, nosotros vivimos aquí, pues en el centro de la ciudad y mi señora y yo, estaban ellos muy chiquitos. En la noche, contábamos las bombas, una, dos, siete, ocho, porque yo no sé si conoces la canción de La Noche De Chicago... de Mirta Castellanos.Bueno, una canción que narra el enfrentamiento [00:30:00] de los gángsters en Estados Unidos contra la policía. Eso fue una masacre tremenda entre ambos bandos. Aquí vivimos eso, pero no era con ametralladoras, era con bombas. Pues, es decir, este tipo voló un edificio en Bogotá, el edificio del DAS.Voló un avión de pasaderos civiles en el aire, o sea, un un personaje real. Y eso suena como fantástico, que eso no es realidad, pero eso es realidad. Esta ciudad estuvo marcada por escombros de todas esas detonaciones, además de que las masacres juveniles solo para crear caos. Pues estar un grupo de muchachos departiendo en en una discoteca y llegar grupos de sicarios solo por el solo hecho de que al otro día en las noticias, haya pavor en toda la ciudadanía porque se pensaba ganar esa guerra de esa manera. Sofia: Terrorismo pues, [00:31:00] entonces, como cerrando un poco, pues para nosotros todavía es una historia dolorosa. Pero si uno también, como se pone en el papel de alguien que está en otro país y tiene otra realidad, pues claro que es una historia supremamente atractiva.Y fuera de eso, puedes ir a la ciudad que fue la ciudad más peligrosa del mundo, pero ya sabes que no te va a pasar nada. Pues, okey, digamos, hay cierta seguridad, porque realmente aquí los turistas están cuidados y no están cuidados por la policía. Están cuidados porque las estructuras criminales, como ya lo dijiste, enlazando con la segunda parte, las estructuras criminales ya dieron la orden que a los turistas no les puede pasar nada porque están vinculados directamente a su negocio. Entonces es por esto que tenemos un gringo, pues que pena decirlo así, pero, así le decimos nosotros, un gringo, en un barrio popular y es más fácil que le pase algo a uno que es de la misma ciudad que a ellos. No les va a pasar nada, por qué? Porque son fuente de dinero y porque si los matan o si les pasa algo malo, van a dejar de venir.Carlos: El negocio [00:32:00] se daña. Sofia: Exactamente, es como, no sé si sabes pues, pero aquí a la, a los expendios de droga se les dice plazas. Y no hay lugar en la ciudad más seguro que una plaza, porque es que en una plaza a ti nadie te va a robar. porque pues está totalmente controlado y no le vas a dañar el negocio a los que tienen el negocio.Entonces, obviamente es muy atractivo y aunque uno podría decir que gente tan boba o lo que sea o no entienden la historia, no están interesados en la historia, pues es que es una historia que realmente es muy atractiva. Pues porque aquí él contó un par de cosas, un par de titulares, pero todo lo que tiene que ver con los narcotraficantes de nuestra región es bastante fantástica.Pues es, y por eso es que le han hecho series a Pablo Escobar, porque es que realmente es un personaje, pues muy interesante, muy interesante y con unas historias, pues que, que son cinematográficas. Entonces, como no se va a sentir el mundo atraído hacia eso. Carlos: El tipo vivió una película en carne propia continua, pues [00:33:00] todo, la cárcel, las escapadas, los negocios que montó, la estrategia de llevar la coca en aviones.Sofia: Y entonces asociado a lo que decías, pues que esta estrategia, pues como inmobiliaria o está de vínculo con los Airbnbs, pues claro a mí no me parece extraño, es que estas estructuras son supremamente inteligentes. Van adelante, claro. Y donde vaya mucho dinero siempre va a estar detrás pues, bueno, ¿Cómo lavamos dinero? Es que nos entra tanto dinero que tenemos que lavarlo. No lo vamos a lavar vendiendo empanadas. Vamos a lavarlo con algo que genere mucho dinero. Entonces, siempre, pues es que aquí han lavado plata con todo lo que uno se imagine y siempre han tenido casas, negocios, las farmacias, por ejemplo. Carlos: Y y Chris, la actividad inmobiliaria. Ya cuando yo estudiaba, obviamente, yo tengo 68 años. O sea hace 35 años que estudiaba la zona de prestigio de El Poblado [00:34:00] era toda de casas campestres a las cuales se ingresaba por rieles, o sea. Sofia: Por un camino de piedra. Carlos: Si, sin una infraestructura urbana. Y en 30 años, el paisaje es lleno de torres, absolutamente lleno de torres, saturado. Lavado, aquí no hay una economía como para que mucha gente pudiente desarrollara no, no. Eso solamente se explica porque, pero era el negocio formal. Sí, y ese "negocio" entre comillas, no, no ocasionaba la molestia como ahora la, la gentrificación, antes , por el contrario, toda la élite valorizó sus fincas para en ella desarrollar torres, se llenaron de dinero, con dinero que era con seguridad absoluta en un porcentaje muy alto finanzas para lavar.Sofia: De negocios ilícitos. Y el crecimiento de esta ciudad y sí, porque es un crecimiento demasiado [00:35:00] rápido. Pues a ti te, te debió haber tocado El Poblado ya totalmente lleno de torres pues. Pero lo que quiero decir es que acá no hay una economía tan grande como para que eso sucediera tan rápido. Entonces, pues es obvio, o sea, ahora nos parece como "uy podrían ser dueños de Airbnb." y yo diría, quién más? Quién más va a ser dueño en esta ciudad de ese negocio? Quiénes son capaces de comprar edificios enteros? O sea, quiénes tienen el dinero para invertir? Carlos: Y para recuperarlo contra rentas cortas, es decir que me parece que es una inversión de mucho riesgo. Porque cualquier evento. Sofia: Pues la misma pandemia. Carlos: Lo lo puede tirar al suelo, cierto? Quién puede arriesgar eso? El narco.Sofia: Es que mira que aquí tradicionalmente en la ciudad, acá les llamamos "panaderías paracas." Pues y son panaderías que venden el peor pan. O sea, nadie compra. Pero funcionan 24 horas. Carlos: Y son super [00:36:00] lujosas, o sea lo que son muy bien establecidas.Sofia: Y son negocios que nunca tienen clientes y venden un pan horrible y nadie les compra, pero siempre están ahí en las mejores esquinas.Carlos: Abiertas todo el tiempo. Sofia: Y además, tienen ligado como que eso lo inauguró Pablo Escobar, pues como un sistema de vigilancia. Entonces, en la época de Pablo escobar, eran los taxistas, cierto? Había como una red de taxis asociados y todavía creo que eso funciona. Pues y quiénes van a esas panaderías? Es decir, o sea, siempre siempre el narcotráfico, claro, tiene que tener negocios legales, pa poder, pues, si pa [00:37:00] poder. Chris: Órale, pues qué fuerte y todo y supongo que debajo de todo, hay como más evidencia más capas de crimen organizado, no solo narcos, pero también el estado. Pienso como en una corporación de nivel mundial que se llama Blackstone, que ya ha pasado en lugares como Barcelona y otros ciudades en donde, [00:38:00] eh, se compran un edificio, se desplazan toda la gente, o sea, todos los residentes adentro y se convierte todo en Airbnb. O sea cada depa es un Airbnb ya, como 30, 50, 100, lo que sea, y se emplean, negocios tras negocios, tras negocios para, por ejemplo, los sistemas de organizar reservaciones, de la limpieza. Pero todos los trabajadores, todos los negocios no son parte de Blackstone. Son como empleado como freelance, no? Entonces ni hay ninguna cara vista en ese dinámica que está sacando, desplazando a la gente de sus edificios.Sofia: No, yo iba a decir que de pronto aquí no, no, no es tan visible aún eso como de comprar edificios ya habitados, pero sí de construirlos. O sea, ya si se están [00:39:00] construyendo muchos edificios totalmente de Airbnb con inversiones extranjeras o locales, porque hay un personaje, pues aquí que que está como abanderado de ese tema y que dice que va, va a llenar todo Airbnb y que le parece bien.Pues yo siento que está empezando a suceder. Está empezando a suceder. Chris: Gracias, Sofía. Y pues, los efectos de turismo [00:40:00] excesivo, el sobreturismo y la gentrificacion en Medellin parece que han llegado muy rápido y fuerte. Sin embargo, los últimos años han surgido cuentas en las redes sociales criticando al turista, al nómada digital o al gringo, por lo que está sucediendo. ¿Es eso lo que ustedes todos también ven allá y están de acuerdo con la evaluación?Sofia: Pues, a ver, resentimiento. Mm, no me parece que sea muy visible. O sea, me parece que hay como mucho escándalo, moralista. Pero pues, a a ver hubo como una pequeña marcha en el alrededor del Parque Lleras en contra pues del Airbnb, en contra de la explotación sexual infantil, pero no es muy masivo. O sea, ahí sí siento que culturalmente somos. O sea, aunque el paísa puede ser muy [00:41:00] beligerante como en sus palabras, como que parece muy bravo y furioso, realmente somos muy sumisos y sumisos ante el Dios Dinero. Entonces, mientras haya negocio, se acepta, se moverá, cierto? Y entonces, este efecto, pues como que de hecho, pues en en otras conversaciones hemos dicho bueno, yo no lo llamaría gentrificación.Pues lo llamaríamos turistificación porque es una cosa que se está generando desde el turismo específicamente porque la gentrificación habla más desde un desplazamiento de un grupo social a otro, pero no necesariamente se refiere al turista. Y claro que hay un efecto porque en este momento hay una burbuja inmobiliaria.Están muy costosos los arriendo en Medellín, el costo de la vida está altísimo. Y eso digamos que aunque se concentra en el sur, en El Poblado y en Laureles, pues en el occidente, eso tiene una onda expansiva, pues que afecta como el resto de la ciudad y realmente los arriendos se han encarecido, digamos de lo más costoso a lo que era pues como más barato. Y si nos afecta a todos, [00:42:00] pero yo no veo a nadie ni organizándose, no? Carlos: Ni siquiera la relación que estableciste en una pregunta anterior con la oferta de vivienda. Porque, digamos una cosa es que algunos edificios obsoletos o que se desarrollen nuevos edificaciones para atender turistas, pero supuestamente la oferta de vivienda tradicional de la ciudad debería continuar, pero no ha sido así.O sea, la situación se ha agravado porque ya te mencioné. Esta es una ciudad muy estrecha y es una ciudad que no tiene suelo de expansión. No tiene para dónde crecer. Entonces, cuando este tema llega al tema inmobiliario, uno pensaba que iba a haber una reacción, no necesariamente resentimiento, sino una reacción social. Sofia: Por lo menos de exigencia pues ante las autoridades, pues, que tomen conciencia en el asunto. Carlos: O institucionales, o de los gremios, pero no. Porque finalmente hay [00:43:00] negocio y el negocio opaca todo en la cultura y en la mentalidad nuestra. Yo creo que, que todavía una respuesta ante la crisis, yo creo que la crisis va a seguir acentuándose. Va a seguir manifestandose y acentuándose, y que una reacción o una respuesta empresarial, institucional. Sofia: O ciudadana... Carlos: Exactamente, todavía no, se ve muy clara.Sofia: Sí, porque si uno, si puede decir bueno, "hay gente que no le gustan los turistas," pero no es una cosa generalizada, porque de nuevo, si hay como un espíritu como hospitalario o si el turista te trata bien a ti, porque lo vas a tratar mal. O sea, yo no he visto, pues, que en un negocio alguien vaya a tratar mal a un turista que no le quiera vender. No, eso no sucede. Pues, entonces no creo que esté sucediendo algo así. Pues, creo que, la situación, digamos, económica y social, estaba muy densa, pues está como muy [00:44:00] fuerte aquí en la ciudad y la gente simplemente está intentando sobrevivir.Carlos: Y digamos, el malestar que se presentó en Manila y sus alrededores es porque ciertos eventos de drogadiccion y prostitución era muy visibles. Cuando se logra el pacto de ocultar, pues todos tranquilos, porque la gente aquí es muy mojigata. Esto es una una sociedad simplemente conservadora, "católica" entre comillas y con que la cosa no se vea, pues está bien. Sofia: Yo también quería anotar que, que claro que han habido como unas pequeñas manifestaciones en El Poblado, cierto?, de residentes que se han visto afectados. Pero eso no tiene eco en toda la ciudad porque es que eso finalmente gente rica que está molesta porque ya no puede vivir en el arrendamiento, en el barrio que vivió toda la vida, sino que le toca desplazarse a otro menos cómodo.Pero no es como que se vayan a quedar sin posibilidad de vivir en la ciudad, por ejemplo. Me parece que no es como algo tan crítico. Y eso no va a tener eco en la [00:45:00] ciudad porque un montón de niños ricos se quedaron sin poder pagar su apartamento, pues, o el apartamento que quieren o en el barrio que quieren.Simplemente claro está desplazando un poco, entonces hay nuevas zonas. Eso si se llama gentrificación, estos barrios más tradicionales, más populares están siendo ocupados por estas personas de clase alta de nuestra ciudad que han sido desplazadas por la gente de clase alta del mundo, cierto?Y entonces esta gente que habitaba en esos barrios tradicionales, pues le toca coger para la ladera, cierto? Para los barrios populares. Y bueno, y digamos que esa es la incomodidad. Pero yo no siento que sea algo generalizado.O sin mucha fuerza, o por lo menos no con una llamada clara a la [00:46:00] acción. Chris: Vale, vale, pues muchas gracias, Sofía, Carlos. Entonces, si no hay tanta resistencia en las calles, me gustaría preguntarles de las acciones del gobierno de Medellin. Entonces, en mi investigación para el episodio, yo leí algunos artículos que ofrecen los siguientes datos:Ahora, "Medellin tiene un déficit de más de 50,000 viviendas según Viva, según la empresa de vivienda de la gobernación de Antioquia."Ahora, "Juan Camilo Vargas, director de Asohost, el [00:47:00] gremio de esta actividad en Colombia dice que el 40% de sus operaciones se concentra en Medellín y que el negocio no es ilegal. Entonces un alcalde no puede pasar por encima de una norma nacional."Ahora "Y aunque no ha tomado medidas concretas, el alcalde Gutiérrez también ha enviado señales de posibles restricciones para el negocio de los hospedajes cortos. En la ciudad más de 1700 lugares operan sin licencia según el sistema de información turística."Y finalmente "No vamos a acabar con las plataformas, pero si habrá regulaciones, dijo el mandatorio ante el consejo el 4 de marzo." Dice "No puede ser que en tres años hayan aumentado tanto los arriendos [00:48:00] o que la vida de nuestras familias se vuelve imposible por las rentas cortas."Entonces, pues el gobierno local habla de adoptar una postura dura contra el tráfico sexual relacionado con el turismo y la crisis de vivienda. Y dadas las fallas en Barcelona para enfrentar las consecuencias del turismo, incluso después de que su alcalde fue elegido por hacer exactamente eso, ¿Qué esperanza cree que existe a nivel gubernamental en Medellin? Sofia: No, claro esto una, pues, qué pena decirlo. Pero Chris, es que nosotros tenemos un alcalde que se cree Batman. Pues que anda en un helicóptero diciendo que va a perseguir el mismo a los ladrones, pero es toda una fachada y digamos que nuestra sociedad compra eso. Pero pues se cerraron tres apartamentos, tres edificios, o sea, se cerraron unos cuantos negocios.Eso sale en la primera plana. [00:49:00] Pero pues yo, yo tengo gente cercana que ha invertido en Airbnb. Y no han tenido ningún problema. No les han hecho ningún requerimiento. Nunca les han visitado la policía. Claro, creo que depende mucho como del administrador de la propiedad, no admitir lo que se supone que en la plataforma no está admitido, cierto? Que tengamos esta persona cercana que que está, pues como inversionista de un Airbnb, si dice nosotros no admitimos nada de eso. Y las veces que hemos tenido intentos de que alguien entre a alguien, se llama la policía, y claramente de una se expulsa a la persona. Bueno, digamos que si hay un procedimiento, pero ni siquiera a esa persona, la policía se lo va a llevar.O sea, a mí me ocurrió una cosa una vez, y es que yo estaba en una portería de una unidad en El Poblado y entró un extranjero con dos niños pequeños, con dos niños de 10 años. Y yo pensé que eran [00:50:00] sus hijos, pues como yo pensé que eran sus sus hijos adoptivos pues, pues, como que, bueno, simplemente yo vi a entrar un un hombre con dos niños, pero sí me llamó la atención como estaban vestidos los niños.Y le pregunté el portero, como esos son los, pues como que estaba confundida si me llamó la atención en la manera en que estaban vestidos. Y el portero me dijo no es que estos gringos vienen a hacer eso en ese apartamento y yo, pero ¿Por qué no estamos llamando a la policía? Y él me decía "es que los tienen que coger con las manos en la masa."O sea, no hay, un procedimiento tampoco para hacerle frente a esto. Y es una cosa que muchas veces sucede, pero no hay herramientas institucionales para que deje de suceder porque finalmente ellos están protegidos porque están en el interior de un apartamento, porque el dueño del apartamento está de acuerdo. Bueno, digamos que es toda una cadena. Entonces realmente es difícil del desuno de vista legal. lo que creo es que nuestro alcalde y muchos otros que hemos tenido son maravillosos haciendo anuncios, [00:51:00] cierto? Siendo portadas de periódico. Carlos: Aunque, aunque hay anuncios en el aeropuerto ahí, pues tú te bajas de un vuelo internacional y en el pasillo vas a encontrar... Sofia: Si, que que no, que no se admite esto, pero igual siempre vas a poder acceder a ello.O sea claro, y son muy buenos haciendo anuncios, así como han hecho anuncios de muchas cosas. Pues como se va a acabar la criminalidad, o sea, van a pasar muchas cosas, pero en el cotidiano, pues uno ve que eso no es cierto. O sea, uno se va para el Lleras y uno sigue viendo pues, toda la dinámica cierto?. Qué era muy escandaloso, Chris, y que creo que ya dejó de pasar, que es que uno se iba para el para el Lleras. Pues que no sé si estás ubicado en El Poblado, como en el mejor dicho, es como el centro del turismo, en el barrio de El Poblado, y uno veía niñas indígenas que bailaban por monedas, cierto?. Y era como, ya ni siquiera era [00:52:00] necesariamente, es que ellas fueran prostitutas, sino no que estaban, digamos, haciendo algo que la gente consideraba muy indigno y que eran niñas y que eran indígenas. Al lado de todas las, cierto? Trabajadores sexuales que se estaban, digamos, ofreciendo sus servicios. Y eso fue lo que más, alarmó a la gente, como, porque tenemos estas niñas indígenas, y entonces, bueno, la actitud fue, se van de aquí, ya no pueden estar, le quitamos las niñas a los papás. Bueno, un montón de acciones que uno sabe desde adentro que no van a tener absolutamente ningún efecto y que es posible que esas niñas la vayan a pasar todavía peor de lo que ya la pasan, cierto?, bueno, como que yo la verdad no creo que vayan a cerrar Airbnb. No creo que vayan a prohibir el Airbnb en Medellín. Carlos: Pues yo veo muchas construcciones para adelante. Y tengo compañeros o amigos ex alumnos arquitectos que dicen que los negocios que les están entrando es diseñar y construir [00:53:00] Airbnb.Sofia: Si. Y fuera de eso, pues, porque es que esos anuncios son muy fáciles de decir. Pues incluso yo he visto que en otras ciudades han empezado a regular. Que hay zonas de la ciudad que no se admiten los Airbnbs o que, digamos tienen un tiempo, mínimo, o sea que son 30 días mínimo, entonces son estancias cortas, pero de un mínimo, o sea, no es, voy a pasar el fin de semana en Medellín y me voy a des cualquiera, sino vengo a trabajar. Pero eso ni siquiera ha sucedido.O sea, no hay una mínima regulación, entonces, pareciera de pronto, si se leen los titulares pareciera pero hasta ahora no ha pasado nada concreto. Carlos: Y hay muchos enterramientos, por ejemplo, de que el presidente local, fue financiado por todo este sector inmobiliario y pongámosle raya, relacionado con el turismo. Entonces él, él no tiene capacidad moral de controlarlos. Chris: Pues justo me encontré una cita del arquitecto Joseph Bohigas, [00:54:00] y el dice que "en la segunda ciudad de Colombia, aún hay tiempo para evitar las imágenes que se repiten hoy en Barcelona," que "Medellín no puede morir de éxito." Carlos: Pues él nos lanzó esa frase porque acordáte que te mencioné que hubo un turismo académico muy fuerte y una, pues pretendía cierta hermandad entre Medellín y Barcelona. Pues eso no tiene nada de hermanos, pero la academia va para todo. Entonces, toda esta oleada de arquitectos y urbanistas de Barcelona estuvieron aquí, asesorando a las alcaldías, a los gobernadores durante unos 10 años seguidos. Todos los arquitectos importantes de Barcelona tuvieron aquí y el vino. Y él nos dijo esa frase por ahí en el 2007. Estaba en alcaldía terminando Fajardo cuando el dijo ojo que una ciudad puede morir del éxito. Entonces desarrolle la idea y [00:55:00] más o menos decía pues la gentrificación, el encarecimiento, la turistificacion fueron cosas que no, que él anunció.Claro, esta es una ciudad sin mar. La gente viene a montañas y la vegetación. Tú sales de Medellín a dos horas y estás como en una selva. No es una selva, es un bosque tropical tremendo, muy atractivo. Yo creo que ese es un atractivo que la ciudad también ayuda a traer mucha gente, es decir, Santa Fe, Antioquia, Guatape, Jardín, son municipios relativamente cercanos, muy, muy atractivos para el que viene realmente a descansar, cierto? Entonces yo creo que esto podría ser una oportunidad. Esta situación de gentrificación, turistificación, encarecimiento, actividad inmobiliaria, que de, que está abandonando la vivienda, digamos para el, para el residente. Podría ser la oportunidad para que ese morir del éxito pudiera ser confrontado [00:56:00] mediante políticas.A eso requiere mucho liderazgo de la alcaldía, mucho. Actualmente yo no veo la alcaldía con comprensión estratégica de lo que puede estar pasando y de cómo esto pueda grabarse mucho. Sofia: Sí, sí, gracias, Carlos. Para terminar nuestra conversación, me gustaría preguntarte Sofía sobre el proyecto que nos pusimos en contacto. El Proyecto NN, me encantaría que pudieras explicarnos qué es el Proyecto NN y qué hacen ustedes ahí en Medellin? El Proyecto NN es una corporación sin ánimo de lucro, pues que está interesada por apoyar procesos como de organizaciones culturales o sociales, digamos en zonas periférica de la ciudad, aunque también hemos trabajado o nos interesa mucho también la parte, digamos pedagógica o la parte de [00:57:00] formación en temas relacionados con patrimonio, con urbanismo, cierto? Como con, cultura en general. Sofia: Somos varios arquitectos que hacemos parte, pues de la organización y todos somos profesores universitarios. Entonces, bueno, tenemos como ese interés por la pedagogía y digamos que ese cruce de la pedagogía y la dignidad espacial, y el interés por los espacios de encuentro, digamos comunitarios, pues nos ha llevado apoyar estos procesos, a encontrar mecanismos o idear proyectos para dignificar esos espacios donde la gente se encuentra, donde la gente se encuentra generalmente a compartir, pero también a aprender y a buscar como salidas para gestionar la propia vida, cierto?, digamos, para superar esa desigualdad que muchas veces también tiene que ver con la desigualdad en la oferta de oportunidades, precisamente, incluso desde la, desde la educación. Y pues, porque, aunque supuestamente en Colombia, la educación es un derecho, pues realmente no se [00:58:00] cumple cierto?. Y vinculado un poquito como a esta idea de la vivienda, pues también se supone que en Colombia, la vivienda digna es un derecho, y eso es algo que vemos que no se cumple.Y, pues, ahorita mencionábamos un poquito como la conformación de la ciudad, y podemos decir que, pues esos lugares en donde la vivienda digna no se cumple, pues se da sobre todo en las laderas, cierto? En la parte alta de la montaña. Y es allí donde estamos trabajando, donde vemos precisamente que hay un tipo de urbanización, pues como muy precaria, donde los servicios básicos no están cubiertos y donde un espacio comunitario, pues cubre realmente muchas de las necesidades de las personas, cierto?Incluso, pues , como espacio de socialización, cierto? Como espacio de encontrar pares, cierto? Para enfrentar, pues, esa situación. Entonces, bueno, eso es lo que hacemos desde el Proyecto NN y bueno, y digamos que intentamos [00:59:00] reflexionar teóricamente, pues, este asunto del derecho de la ciudad y el derecho de la vivienda, pero también estamos intentando, pues, como adelantar proyectos que tengan que ver transversalmente con este asunto. Ahora en compañía de Carlos, pues que Carlos ahorita les, te contará un poco. Pero Carlos, pues es un experto en mejoramiento integral de barrios, bueno, en todas estas intervenciones que se puedan hacer en estos, en estos lugares de la ciudad, estamos, liderando un proceso de formación, pero también un proceso constructivo, si puedes llamarse así, de prevención de riesgos y desastres.Pues, porque en estos barrios el derecho a la ciudad es eso cierto? Esta gente bueno, viven unas condiciones precarias, pero además, están arriesgando sus vidas, cierto?, porque, no tienen las condiciones urbanas, pues, para que su vivienda sea una vivienda segura.Y entonces estamos encontrando y a [01:00:00] mecanismos, pues, para transmitir algunos conocimientos técnicos y pues, para mejorar esas condiciones de vida. Entonces, digamos que, pues para nosotros el derecho a la ciudad tiene que ver también con esto, cierto? De, bueno, el estado no lo puede resolver. Pero entonces, como comunitariamente encontramos alternativas para mejorar estas condiciones. Carlos: Yo agregaría que para mí, por lo menos en la experiencia profesional que he tenido, literalmente el derecho de la ciudad es derecho a la vivienda. Yo no concibo ni siquiera la ciudad sin oferta de vivienda, sin vivienda. La ciudad es un lugar para vivir fundamentalmente y dentro de estas estrategias de gestionar la vivienda.Pues, pues, vos, sabes, Chris que Colombia y Medellín es una ciudad muy, muy determinada por por el desplazamiento desde las regiones. Es una ciudad que recibe población migrante expulsada por fenómenos [01:01:00] violentos, por buscar oportunidades, por la misma atractividad de la ciudad, porque es una ciudad que se mueve, que mueve la economía.Entonces, precisamente el sector inmobiliario, digamos entretenido con Airbnb, la alcaldía que no sabe para donde mirar y la gente llegando desde las regiones expulsada de muchas formas, se ubica en unas laderas muy, muy inhóspitas, de muy difícil adiestramiento, de muy difícil urbanización. Entonces vemos que allí, desde la formación, desde la capacitación, desde la pedagogía, de, pero siempre llevando a la práctica con la red de monitoreo de puntos críticos en un barrio, con la identificación del que es un punto crítico, con los factores de riesgo del barrio. Estamos tejiendo con ellos y el lugar de reunión, la sede de Somos Por [01:02:00] Naturaleza y el Proyecto NN, ahí nos encontramos construyendo con la gente conocimiento, oportunidades, posibilidades. En eso estamos. Chris: Orale, pues suena un proyecto increíble, necesario y muy hermoso. Entonces, gracias a ustedes dos y también en el nombre de nuestros oyentes, me gustaría agradecerles a ambos por estar dispuestos a hablar conmigo sobre estos temas hoy. Igual fue muy revelador para mí y espero que poco a poco se sigan construyendo la derecha a la ciudad, a la vivienda, y la solidaridad, con la gente ahí en Medellin. Entonces, ¿Cómo podrían nuestros oyentes seguir a sus trabajos, compañeros? Sofia: Ah, bueno, nos pueden seguir en en Instagram, @ProyectoNN. Ahí intentamos compartir, pues, como parte del proceso de los proyectos [01:03:00] que que tenemos en curso y bueno, próximamente también vamos a actualizar la página www.proyectonn.com Y bueno, por ahí pueden ver como, como las cosas que estamos haciendo y adelantando. Y pues también, muchas gracias a ti por la invitación.Siempre son temas muy bacanos como de conversar, reflexionar, chévere.Carlos: Así que a la gente de Oaxaca y a usted Chris que se interesaron en estas conversaciones, pues muchas gracias.Chris: Gracias, Sofía. Gracias Carlos. Bonito día.English TranscriptionChris: [00:00:00] Welcome Sofia, welcome Carlos to the podcast The End of Tourism. Thank you very much for being with me today to talk about this very complex topic. I would like to ask you where you are today and what the world looks like for each of you there.Sofia: Well, we are here in the city of Medellin. We are together in my house, Carlos is my father, and well, we decided to get together to have a more fluid conversation, from here, from my house in the center of the city, which is a very particular center. Well, Medellin is a mountainous city that is in the Andes. It is a valley. And let's say that the center of the city has, well, very different dynamics to many centers of other cities.Carlos: It is a very narrow city [00:01:00] and on the eastern and western sides there are a couple of mountains full of neighborhoods. Right here, through the window, you can see all the urbanized mountains and in the center is, let's say, the metropolis, what we could call a more traditional city, while up there are neighborhoods or popular communes. Nowadays, they are very popular for certain types of tourism.And where are you?Chris: Well, I was in Oaxaca, the capital of Oaxaca, Mexico, also in a valley that is a bit larger geographically than Medellín. I know Medellín because I was there as a tourist maybe 15 years ago. And so, starting all the [00:02:00] research for this episode, I found how many... So I would like to read some quotes from those articles for the listeners who may not know Medellín, don't know what's going on there, according to the mass media.So, first up is Nomad List. "Nomad List is a platform that publishes its ranking of the most popular destinations for working remotely. It placed Medellin in second place last year out of 157 cities in Latin America."The next one says that"In the Manila neighborhood of Medellin, there are short-term rentals whose owners earn more than five million Colombian pesos per month or about $1,000 US."The next one said that"Although it was not carried out [00:03:00] , the local president said at the time 'that he would ban short-term rentals in the city as a measure to prevent child sexual abuse and exploitation. In that search to find a solution to this scourge, Guitierrez, the local president, met with representatives of the Airbnb platform to reach an agreement.Since then, the parties have worked together in agreement to avoid extreme measures, but to establish actions that allow preventing this crime in the city."Continuing, "Meanwhile, the number of apartments listed on Airbnb, the popular vacation rental company, rose from 8,000 in October 2022 to 14,000 at [00:04:00] the end of 2023, according to data collected by AirDNA."And finally, "recent data says that Medellín receives 1.7 million foreign visitors to a city of 2.5 million inhabitants."So, I'd like to start by asking you two about gentrification in Medellin. I found another article on the subject. And maybe if you show it, it exposes a little bit of what's going on there and says that"Wilson and Felipe, both of whom withheld their real names, each own a café-bar in Manila in El Poblado, one of the most touristic areas with the greatest economic activity. The two neighbors are among the few left on their [00:05:00] block, because practically all the houses in the area have been transformed into restaurants, small hotels and hostels, Spanish schools, or short-term rentals through apps like Airbnb, which are taken over by foreigners and are partly the cause of the high cost of housing for traditional residents. Between 2022 and 2023, rents grew between 50 and 100%.This neighborhood has changed a lot, says Wilson. It was a family-oriented neighborhood, and you see, it became a land of drug addicts and drug dealers who provide home delivery. All this 'gentrification', as they say, is due to foreign investors and everything became more expensive. Carlos, you have worked for state-owned companies in Medellín and Bogotá, the Urban Development Company. And [00:06:00] Sofia, you have worked on the NN Project there in Medellín. So perhaps you could give us an idea of what has happened in Medellín in recent years and decades in terms of gentrification and what role tourism and tourists have to play in it.Carlos: Well, I perceive this situation as extremely new and recent.It is worth saying that Medellin in the 90s was a city where nobody came. That is to say, the situation of urban violence. All this crisis that drug trafficking unleashed in the city had us marginalized from the rest of the world. It was a rather unattractive city due to its violence and relatively paralyzed investments. [00:07:00] Sofia: It was the most violent city in the world.Carlos: YesSofia: At some pointCarlos: And it required a strategy of attention between the presidency of the republic and the local mayor's office, which you in Mexico call "local presidency" to find alternatives for the future. They were called the seminars of many conversations.So, the first thing I want to show is that it is a very new and recent fact. For us, to see a foreigner, it was a footballer who came to the two clubs. Otherwise, nobody came here. Seeing Chinese or Japanese or German faces was very unique.And the paisa, the Antioquian culture is a supremely hospitable culture.People here are overflowing with kindness. It's a very curious thing. The mere fact of feeling a person from another [00:08:00] region, not necessarily a foreigner, can be from another Colombian region. The Antioquian develops skills and ways of relating, very pleasant, very attractive. The Antioquian is a very talkative person, very talkative, and is very open. He is very calm in relationships, I would say that at first. So yes, we do feel, the presence of foreigners really feels overwhelming, because it is noticeable. We live here. I live in a couple of small blocks where small hotels have proliferated in two blocks, they have been developed in the last three years.Five, six, seven hotels, and the presence of foreigners is noticeable. And as I said at the beginning, it was very welcome, because foreigners bring coins with a very high exchange rate and here, the country has an extremely commercial and business mentality. Here, the business is seen to be selling a space, so we make another space.I mean, people here are extremely resourceful in the way they do business.Sofia: Yes, and I think the city made an institutional effort to change the narrative as well. Because, as Carlos says, it was very stigmatized, because we are the city of Pablo Escobar. True.That is a very strong symbolic burden. And so an effort has been made to show other things that we are as well. I think that reggaeton has a lot to do with the visibility of the city as well. True, because let's say that reggaeton has not only produced great stars, great singers, like from here in Medellin, but [00:10:00] that reggaeton, like many other musical genres, like in salsa or, well, it exalts, well, those figures like drug trafficking, well, like a certain aesthetic as well. And so it is very attractive for many foreigners to come and get to know the city of reggaeton.And that was something that was happening, let's say, in a more organic and slower way before the pandemic. With the pandemic, it was cut off and after the pandemic, it overflowed. In other words, it happens as an overflow phenomenon. I also imagine, well, because of the desire of many people to travel and, well, to have been paralyzed in their places, and the city really wasn't prepared.I mean, I think that all that institutional effort that was made was not measured either, as to how far it could go, right? Because, although it is true that the city is extremely hospitable and welcoming, let's say that the climate is one of the things that also [00:11:00] attracts the attention of many foreigners. It is a very ideal climate, right? An eternal summer. Well, obviously there are also some structures that offer things. There are a lot of drugs, there is a lot of prostitution, right? It is a city that is also for a tourism that does not leave many good things. Also, well, you will know and you will have the knowledge, tourism even if it is not, well, this tourism of drugs and prostitution and unbridled partying. Tourism is a phenomenon that tends to be devastating, right? It is a phenomenon that makes it more expensive, then. Yes, I think that at first, it is a city that kind of wanted this to happen, but at this moment it does not know very well how to handle it.Carlos: Yes, there was also a time when the city began to take off, there was some academic tourism, because the city began to be very loud in terms of certain urban transformations [00:12:00] . This is a city that has a very powerful public services company.In Medellin, the mayor's office is the owner of a kind of local multinational that sells public services and electricity. It sells electricity to Panama and Ecuador and provides public services to some 90 municipalities in Colombia. So, the city has a really notable capacity for social investment.And then the city started to hold academic events to show off. For example, Bogota, which is the capital of Colombia, has 8,000,000 inhabitants. It has not been able to build a subway.Chris: Wow.Carlos: And the Medellin metro is celebrating its 30th anniversary. What I wanted to point out is that a very curious form of tourism has developed. And that is that foreigners come here to visit popular neighborhoods, to get into [00:13:00] Moravia, or what we call Comuna 13 here, is a very curious fact, at least because you go to a popular neighborhood where there are no comfortable services, where there are no venues, where you can see the popular show. I don't know, it's a very, very curious thing and it's incredibly overwhelming.That is to say, there are places where there is no room for people physically and they keep going, that is, there, they are, all of that is uncomfortable. But people keep going , I don't know why, but they keep coming.Sofia: It's a question we ask ourselves constantly, in fact, several friends always ask me, like, what are you here for? Why do you come here?Well, we don't understand what they're coming for, maybe because one has become naturalized. I don't know, well, everything that happens here, but one stil

LA PATRIA Radio
2. Comuna De Manizales Está Estrenando Vías Invirtieron $1.000 Millones En Mejorarlas

LA PATRIA Radio

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 6:14


Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos

Nocturna RCN
Ex fiscal de hierro no la convenció informe de la JEP sobre la "Escombrera" en Comuna 13 de Medellín, por manipulado y politizado

Nocturna RCN

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 32:49


Invitado: CLAUDIA CARRASQUILLA. Concejal de Medellín

ONU News
Após notificar casos, Angola recebe material de reforço da resposta à varíola M

ONU News

Play Episode Listen Later Dec 30, 2024 0:56


Com resultados liberados em até uma hora, nova tecnologia aumentará capacidade de diagnóstico; OMS foi informada sobre quatro pacientes; a primeira é cidadã congolesa de 27 anos residente na Comuna de Mabor, província de Luanda.

La W Radio con Julio Sánchez Cristo
Al Oído: Habla Álvaro Uribe de la Operación Orión desde la Comuna 13, dato mata relato

La W Radio con Julio Sánchez Cristo

Play Episode Listen Later Dec 27, 2024 2:50


Nómadas
Nómadas - Cali, la salsa de Colombia - 21/12/24

Nómadas

Play Episode Listen Later Dec 21, 2024 56:37


El baile frenético y los ritmos de la salsa son parte nuclear de la esencia caleña, tierra de músicos, poetas y contadores de historias. La escritora Ángela Becerra nos guía en un gran paseo por sus recuerdos y los barrios de esta capital del Valle del Cauca. Una ciudad rebosante de vida y verde que mira hacia el Bulevar del Río, siempre amenizado por el rumor de sus aguas y poblado por una entrañable colonia de felinos esculpidos. Nuestra visita a Cali pasa junto a la pequeña y llamativa iglesia neogótica La Ermita, la siempre animada plaza de Caicedo y el colonial barrio de San Antonio. Nos interesamos también por zonas de su agreste extrarradio como la Comuna 20, un barrio informal colgado en la montaña al que llegamos a bordo del teleférico MIO Cable, integrado en el sistema de transporte público. Y después de recorrer esta urbe colombiana de más de dos millones de habitantes salimos en busca de los Farallones y otros entornos naturales del Pacífico colombiano. Nos acompañan el vicepresidente de turismo de Procolombia, Gilberto Salcedo; el secretario de turismo del Valle del Cauca, Julián Franco Restrepo; y la directora ejecutiva del Cali Valle Bureau, Catalina García Sterling. Además, dos integrantes del espectáculo Delirio –Andrea Buenaventura y Brando Pérez– nos explican por qué Cali merece su título de capital mundial de la salsa.Escuchar audio

Última Hora Caracol
Empieza la identificación de restos óseos hallados en la Escombrera de la Comuna 13 de Medellín.

Última Hora Caracol

Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 5:56


Resumen informativo con las noticias más destacadas de Colombia del Viernes 20 de diciembre 7:00am

Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga
Víctimas sobre La Escombrera: "Si continuamos en la búsqueda, resultados son posibles"

Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga

Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 12:00


La Jurisdicción Especial para la Paz (JEP) y la Unidad de Búsqueda de Personas Desaparecidas (UBPD) de Colombia anunciaron que encontraron los primeros restos humanos en La Escombrera de Medellín, la que se considera la fosa común urbana más grande del país, tras años de búsqueda de desaparecidos durante el conflicto armado vivido entre 2001 y 2004 en el sector de la Comuna 13.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Radio Duna | Hablemos en Off
El derrocamiento de Bashar al-Assad, ¿fue un acuerdo? Y los desafíos en seguridad de la comuna de Santiago

Radio Duna | Hablemos en Off

Play Episode Listen Later Dec 9, 2024


Consuelo Saavedra, Matías Del Río y Nicolás Vergara, conversaron con el alcalde de Santiago, Mario Desbordes.

En Perspectiva
BALOTAJE 2024: EL DÍA DESPUÉS - Entrevista Marcos Carámbula (FA) 25.11.2024

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Nov 24, 2024 22:10


Ayer, en su discurso de victoria luego del balotaje, Yamandú Orsi recordó y agradeció el legado de varios líderes frenteamplistas. Mencionó al general Liber Seregni, a Tabaré Vázquez, a Danilo Astori, a José Mujica y a Lucía Topolansky. Y en esa lista incluyó al ex intendente de Canelones, Marcos Carámbula, quien fue clave en su carrera política. Recordemos, Orsi fue Secretario General de la Intendencia de Canelones durante casi 10 años, acompañando los dos períodos de Carámbula como Intendente al frente de la Comuna. Primero entre 2005 y 2010, y luego entre 2010 y 2015. Conversamos En Perspectiva con el Dr. Carámbula a propósito de este triunfo de Orsi y su papel en la carrera política del hoy presidente electo.

Relatos De Horror (Historias De Terror)
LA COMUNA DE LOS NAHUALES (Horror Cast #191)

Relatos De Horror (Historias De Terror)

Play Episode Listen Later Nov 2, 2024 27:50


Durante epocas revolucionarias, un grupo de bandoleros despues de emboscar a un grupo de soldados, aseguran un cuantioso botin que los hace huir y enfrentar muchos problemas. Para evitar ser destruidos , el jefe de los gavilleros esconde el botin y huye a la sierra donde funda una comunidad prospera. Con el paso del tiempo, reciben la visita de un supuesto brujo que les muestra un camino oscuro a un grupo de jovenes que lo siguen para tener poder y sabiduria, pero el precio a pagar es muy alto. Enfrentando consecuencias nefastas al dejar su humanidad de lado por poderes inimiginables. El exodo de aquellas familias que huyen de las garras de estos seres extraños, es puesto en peligro por el mas ambicioso de todos, pero el lider y jefe de la comunidad, enfrenta este ser con toda su valentia y coraje para salvar algo preciado de sus garras. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Mentores en Línea
EP. 278 - De la Comuna 13 a ser el mejor bartender de Colombia | Juan David Zapata de Mamba Negra

Mentores en Línea

Play Episode Listen Later Oct 7, 2024 74:00


En el episodio de hoy me siento desde la ciudad de Medellín con Juan David Zapata, cofundador de Mamba Negra, Juniper Drinks, Selva Gin y Ron Carbón. Juan David me cuenta cómo fueron sus años creciendo en la Comuna 13, la apuñalada que recibió a los 17 años durante una pelea de barras bravas en un partido de fútbol, el impacto que tuvo haber quedado en la décima posición durante la final de World Class 2018 y cómo nació Mamba Negra, la única barra en Medellín que ha sido reconocida en 50Best Discovery. También hablamos sobre la importancia de conocer otras culturas, cómo crearon la primera marca de agua tónica colombiana, el poder que tiene asociarse con las personas correctas y a qué le debe el éxito que ha tenido Mamba Negra en tan solo 2 años. Tres "takeaways" de este episodio: 1. La reputación es la base para construir un emprendimiento, un negocio o una carrera laboral. 2. Si tienes una sociedad exitosa, conserva esos valores y no saques agallas cuando el negocio siga creciendo. 3. Hoy en día, el que no cuenta lo que hace, llega otro que no lo hace tan bien pero se sabe expresar y agarra más clientes. Sigue a Juan David y sus empresas en Instagram: Juan David Zapata | Mamba Negra | Juniper Drinks | Selva Gin | Ron Carbón No olvides suscribirte a nuestro canal de Youtube.

Kimbology
Colombia Recap Feat. The RickDog Network

Kimbology

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 102:08


Episode 155: Kimbo and RickDog recap their recent trip to Colombia. This was Kimbo's 35th country and she wanted to spend her 35th birthday traveling to South America since she never been there before.They talked about their beautiful Treehouse stay in Medellín. They went Paragliding, hiked to a Waterfall, and got pulled over by the Policía. In Cartegena the food was amazing if you love seafood. The uber rides were cheap and some of the BEST shopping! Restaurants in Cartagena: La Mulata, Epoca Cafe, Candé Places in Medellín: Comuna 12, La Provenza Paragliding company: Volando_Al_Cielo ___________________________________________________________Listen to the Podcast on Apple Podcasts, Spotify, Google Podcasts, Overcast, Amazon Music, and Radio Public.Youtube: @KimbologyPodcast @KimboPoleDancerThreads: @Kimbo_ishTik Tok: @KimbologyPodcast @KimbologyPole @Kimbology _Facebook: @KimbologyPodcast @KimboPoleDancerSupport this podcast at — https://redcircle.com/kimbology/donations