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Landlocked country in northern central Africa

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chade

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ONU News
Com aumento da violência, 20 mil pessoas fogem do Sudão toda semana

ONU News

Play Episode Listen Later May 19, 2025 2:13


Ritmo de deslocamento atingiu pico que só havia sido observado no início do conflito; 70% dos refugiados que chegam ao Chade relatam ter sofrido graves violações de direitos humanos; muito permanecem no país com medo de fugir.

On cuisine Ensemble avec France Bleu Pays Basque
Cuisine d'agneau créative : découvrez les recettes originales de Cédric Béchade

On cuisine Ensemble avec France Bleu Pays Basque

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 25:44


durée : 00:25:44 - Un cidre fermier au Pays Basque - Chef étoilé, Cédric Béchade chef de l'Auberge Basque de Saint-Pée-sur-Nivelle révolutionne la cuisine de l'agneau avec des recettes inédites. De l'agneau à l'étouffée à celui rôti au barbecue, il partage ses astuces pour rendre cette viande à la fois croustillante et fondante, parfaite pour Pâques.

TOCSIN PODCAST
La Matinale Tocsin du 07/04 : Trump relance la guerre économique mondiale ! Avec Nicolas Moinet et Philippe Béchade.

TOCSIN PODCAST

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 134:26


Convidado
Reconquista do Palácio Presidencial do Sudão “não significa início do fim da guerra”

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 14:19


No Sudão, esta sexta-feira, o exército anunciou ter retomado o controlo do Palácio Presidencial em Cartum que estava nas mãos das Forças de Apoio Rápido, há mais de dois anos, desde o início da guerra civil que provocou a maior crise humanitária do mundo. Esta é “uma guerra pelo poder” entre o chefe do exército, Abdel Fattah al-Burhan, e o comandante das Forças de Apoio Rápido, o general Hemedti, explica a especialista no Sudão, Daniela Nascimento, para quem a reconquista do Palácio Presidencial do Sudão “não significa necessariamente início do fim da guerra”. RFI: O que significa a retoma do controlo do Palácio Presidencial pelas forças do exército?Daniela Nascimento, Professora de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: “Não sabemos exatamente o que significa, no sentido em que o controlo do Palácio Presidencial - que é obviamente importante do ponto de vista daquela que tem sido a estratégia militar das Forças Armadas sudanesas contra as Forças de Apoio Rápido com quem disputam o poder nos últimos quase dois anos -  é um passo apenas no sentido de retomar o controlo da totalidade do território sudanês. É obviamente importante, mas as implicações desta reconquista, por assim dizer, ficam ainda por esclarecer porque dependerá da forma como as Forças de Apoio Rápido também responderão a esta perda de controlo de uma parte importantíssima do território porque simbolicamente o Palácio Presidencial é a representação do poder. Portanto, teremos agora que aguardar qual será o desenvolvimento e a resposta a esta alteração naquilo que é o jogo militar entre as duas partes.”Este pode ser o início do fim da guerra? Está confiante? “São um pouco mais pessimista. Não considero que este seja o início do fim do conflito, no sentido em que os últimos desenvolvimentos nesta guerra que, de alguma maneira, também permitiram este passo importante na tomada do controlo do Palácio e da capital sudanesa, nos dão alguns indícios de que do lado das Forças Armadas sudanesas, e em particular do general al-Burhan, não parece haver grande vontade de negociar um eventual cessar-fogo ou criar condições para um eventual cessar-fogo, partindo exactamente desta posição mais privilegiada agora do ponto de vista deste controlo territorial. Aqui há umas semanas, um mês talvez, o general al-Burhan tinha anunciado - também na sequência de uma conquista importante de uma parte do território da capital, Cartum -  a sua decisão de criar aquilo a que se chama um governo tecnocrático que iria ficar responsável pela gestão do país em tempo de guerra e que isso serviria também para alavancar aquela que era a sua estratégia de reconquista do controlo do país. Mas deixou muito claro, nessa altura, que não iria haver qualquer tipo de inclusão das Forças de Apoio Rápido e do General Hemedti neste processo, a não ser que se alterassem as condições militares e estratégicas no território. Portanto, pode ter até o efeito contrário, no sentido em que as Forças de Apoio Rápido podem usar esta derrota no sentido de se reforçar. Reforçar trincheiras e levar a um recrudescimento da resposta militar. Não nos podemos esquecer que, do ponto de vista militar, as Forças de Apoio Rápido são fortes e conseguiram manter uma posição importante nesta guerra durante estes últimos dois anos, em virtude também de um apoio que tem tido de forças externas, nomeadamente o Grupo Wagner.”Quem são estas Forças de Acção Rápidas e como é que elas têm conseguido controlar quase todo o Oeste do país? “Há aqui uma circunstância muito particular que é o de estas Forças de Apoio Rápido, lideradas pelo General Hemedti, serem forças que foram criadas há anos e estiveram até envolvidas naquele que foi um episódio dramático da vida do Sudão - o genocídio no Darfur em 2003. O general Hemedti foi um dos responsáveis pelo genocídio no Darfur, patrocinado pelo então Presidente Omar al-Bashir. Desde essa altura que estas forças se mantiveram com alguma capacidade de intervenção militar no território sudanês.Com a queda do regime de al-Bashir em 2019, em resultado das várias manifestações até da sociedade civil e que contaram com o apoio do Exército, com o apoio do general al-Bhuran, e desta figura que, entretanto, se foi destacando que é o general Hemedti…”Aliados na altura, não é?“Exatamente, que se aliaram numa primeira fase, num processo que idealmente teria dado lugar a um processo de transição democrática, de transição do poder militar para o poder civil, portanto de criação de um governo civil no Sudão, que era a vontade da maioria da população. Os militares alinharam com esse objectivo, mas a dada altura afastaram-se desse processo e boicotaram-no, assumindo novamente o controlo militar do país em 2023. É nessa altura que estas duas figuras se desentendem também do ponto de vista daquilo que era a sua ideia de poder e, sobretudo, do papel e do lugar que estas Forças de Apoio Rápido poderiam vir a ter no quadro das Forças Armadas sudanesas. Desde essa altura escalou-se para uma guerra civil com dois líderes que disputam o poder a todo o custo, numa guerra brutal, que criou aquela que é considerada, pelas Nações Unidas, como uma das maiores crises do momento. E, portanto, nós estamos aqui claramente com dois lados com uma capacidade militar significativa.Esta reconquista importante pelas Forças Armadas sudanesas pode ter aqui efeito de reajuste da estratégia militar de ambos os lados, mas, a meu ver, não significa necessariamente que seja o início do caminho para o fim da guerra.” Falou na maior crise humanitária do mundo, algo que foi reconhecido pela ONU. Como é que está a população e o país, dois anos depois do início desta guerra? “Está numa situação dramática. Do ponto de vista da crise de deslocação forçada, da crise alimentar, as consequências desta guerra têm sido devastadoras. Estamos a falar de milhões de pessoas deslocadas e directamente afectadas por esta guerra. Condições de segurança muitíssimo frágeis, que impedem inclusivamente as organizações humanitárias, em particular as organizações internacionais de âmbito humanitário, de actuar no terreno. Quer dizer, em termos de números, os números são assustadores. Estamos a falar de cerca de 13 milhões de pessoas forçadas a deslocar-se, quase 10 milhões de deslocados internos, milhares de refugiados que se vêem forçados a fugir para países vizinhos, onde as condições de segurança, de estabilidade, de sobrevivência, não são as melhores: o Sudão do Sul que também tem uma guerra; o Chade, que vive ainda um período de bastante instabilidade. É, de facto, uma situação devastadora.”Mais a fome, não é?“Mais a fome. É das maiores crises de fome da actualidade e dos últimos anos, que obviamente se agravará na sequência destes últimos desenvolvimentos do ponto de vista de política norte-americana e de corte significativo nos fundos. É uma situação dramática do ponto de vista humanitário, a que acrescem também  situações absolutamente trágicas do ponto de vista de violações sistemáticas dos direitos humanos. As acusações de alegadas campanhas de limpeza, de genocídio até, na região do Darfur, pelas Forças de Apoio Rápido, são várias e têm sido reportadas por inúmeras organizações.”E depois vão-se  encontrando valas comuns…“Exactamente. É uma guerra pelo poder que se faz à custa claramente da população civil, que é usada como arma de guerra, como alvo, como moeda de troca e que coloca a população sudanesa, mais uma vez, numa situação absolutamente dramática do ponto de vista humanitário e das violações a que tem sido sujeita. Há relatos de violação como arma de guerra contra mulheres, meninas e até bebés. Os últimos relatos de organizações humanitárias dão-nos conta de violação de crianças com menos de um ano, o que é, obviamente, uma campanha de terror que é levada a cabo no contexto da guerra no Sudão.”No meio deste terror e desta guerra de poder, qual é a solução para o conflito? “A solução para o conflito - para este e para tantos outros que nunca estão claramente ou parecem nunca estar no centro das prioridades - é o apoio por parte dos actores externos, no sentido de se conseguir um cessar-fogo. Ou seja, tentar chamar as partes à negociação, tentar que efectivamente se baixem as armas e se inicie um processo negocial que permita efectivamente condições para que a guerra tenha fim e que se inicie um processo de transição, de reconstrução pós-violência e que, de alguma maneira, coloque no centro das prioridades as expectativas muito legítimas de paz da população do Sudão e não as condições das partes beligerantes. Eu sei que isto pode parecer um pouco utópico, inviável, mas verdadeiramente uma guerra com esta dimensão - uma guerra com estes contornos, que é semelhante a outras guerras com as mesmas características e para as quais tem sido extremamente difícil chegar a um fim formal da guerra como ponto de partida para o fim verdadeiramente estrutural da guerra e criação de condições para a paz justa -  parece-me que esse investimento sério, do ponto de vista de criação de condições para cessar-fogo e, a partir daí, condições para a paz, é essencial. Mas isso implica, obviamente, vontade política também de quem tem alguma capacidade de influenciar estas dinâmicas de violência, de assumir essa posição e esse compromisso. Pouco se fala de organizações regionais envolvidas na tentativa de resolução. As várias tentativas que tivemos, neste caso, falharam em grande medida também por ser difícil convencer as partes a negociar, mas tem que haver pelo menos tentativa e iniciativa nesse sentido, caso contrário, entramos numa espiral de guerra que nunca termina.”A agenda diplomática mundial é dominada por outras guerras, mas dá a ideia que não se fala do Sudão. Há guerras de primeira e de segunda? Por que é que não se fala do Sudão? Ou tão pouco? “Não se fala do Sudão, não se fala do Sudão do Sul, não se fala de tantas outras realidades de violência. Pouco se tem falado, por exemplo, na guerra e na instabilidade que se tem visto também recrudescer na zona dos Grandes Lagos, no Congo, onde têm morrido milhares de pessoas. Pouco ou nada se fala sobre essas situações de violência e de guerra. Isso explica-se pela falta de importância política, de importância estratégica de muitos destes conflitos relativamente àquelas que são as prioridades de agenda dos actores com mais capacidade de se afirmarem e de investirem nestes contextos.Estamos claramente com as atenções focadas na Ucrânia - e bem, ou seja, não significa que deixe de se falar e de se investir na paz na Ucrânia - mas isso não pode ser à custa da negligência e do esquecimento, do ignorar de circunstâncias de guerra que são igualmente dramáticas e, eventualmente, até mais, com consequências humanas mais devastadoras neste momento e que exigiria, obviamente, um reequilibrar das atenções políticas e mediáticas destas guerras. O Sudão já foi muito importante na agenda internacional. Deixou de ser importante a partir do momento em que há um acordo de paz entre o Norte e o Sul em 2005. A partir desse momento, nem a guerra no Sudão do Sul interessou ou importou aos actores que estiveram tão investidos na tentativa da busca de paz no Sudão. Parece-me que há aqui esta circunstância infeliz de estarmos perante uma guerra em contextos que verdadeiramente não interessam à maioria dos actores da comunidade internacional.”

On cuisine Ensemble avec France Bleu Pays Basque
Cédric Béchade et Vincent Trebesses : la noisette sublime les crêpes !

On cuisine Ensemble avec France Bleu Pays Basque

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 25:27


durée : 00:25:27 - Crêpe & Noisette Basque - Cédric Béchade, chef étoilé de l'Auberge Basque, et Vincent Trebesses, fondateur de l'huilerie Errota à Saint-Pée-sur-Nivelle, partagent leur amour du terroir. Entre crêpes gourmandes et produits d'exception à base de noisettes, rencontre avec deux passionnés qui subliment les saveurs locales.

DW em Português para África | Deutsche Welle
9 de Janeiro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jan 9, 2025 20:00


Dois meses e meio depois, Venâncio Mondlane regressa a Moçambique. As vítimas do Chido no distrito de Mecufi e Pemba, reclamam demora no apoio para reerguerem as suas vidas. Sobre a mediação do conflito entre RDC e o Ruanda, jornalista angolano diz à DW que Angola não pode exigir do M23 o cumprimento de um acordo de cessar-fogo, por não ter um compromisso com o país.

Convidado
Novas alianças em África: "Há uma nova Guerra Fria com Rússia e China"

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 6, 2025 11:35


A Costa do Marfim anunciou a saída do contingente francês a partir desde mês de Janeiro, em resposta ao movimento crescente de novas parcerias como a Rússia e a China em África. "Podemos pensar neste cenário como uma nova Guerra Fria, mas com características económicas e geopolíticas específicas", defende o historiador, antropólogo e investigador permanente do Instituto Nacional de Estudos de Pesquisa da Guiné-Bissau, João Paulo Pinto Có. RFI:  Que leitura faz deste anúncio do Presidente Alassane Ouattara, que revelou que o contingente francês vai começar a sair do país ainda este mês de Janeiro?João Paulo Pinto Có: Esta decisão do Presidente Ouattara acompanha o anseio de um movimento muito grande e forte no continente africano, nomeadamente de uma juventude e de novas políticas, também de relações diplomáticas mais horizontais com os antigos colonizadores. Visa, portanto, reclamar a soberania do próprio país. É uma decisão que não me surpreende muito, porque Ouattara já vinha fazendo alguns discursos que apontavam para esse caminho. Não só ele, mas muitas outras lideranças africanas.Neste momento, o que se tem no continente africano são diversos actores que buscam uma relação e uma cooperação internacional para o desenvolvimento, nomeadamente com a China, a Rússia e a Turquia. Esses novos actores oferecem novos moldes de cooperação, países que não foram colonizadores no continente e, portanto, têm interesse em buscar uma nova dinâmica de colaboração. A África tenta, assim, traçar novas metas e quebrar paradigmas para alcançar uma cooperação mais clara e transparente.Há um efeito dominó nesta decisão: Depois do Chade, do Mali e do Níger, de que forma a saída das forças francesas desses países pode afectar a luta contra o jihadismo e outros grupos extremistas, sobretudo no Sahel?A presença militar francesa no continente africano sempre foi um tema controverso. Embora a França procure combater o jihadismo e o terrorismo no continente, para muitos países africanos essa presença também significava algo negativo. Muitos viam essa presença como maligna, acusando a França de, além de combater, financiar o próprio terrorismo.Por exemplo, o actual regime maliano acusou a França de ser a principal patrocinadora do jihadismo, seja através da venda de armas, seja de outras formas. Um agravante disso foi a denúncia feita pelo Mali há alguns anos, numa reunião de emergência no Conselho de Segurança das Nações Unidas, acusando a França de patrocinar operações que desestabilizam o continente africano.A presença francesa é vista nalguns países como um suporte a regimes tirânicos e ditatoriais que querem perpetuar-se no poder. Por outro lado, para outros, a França tem tido um papel que pode, em algumas circunstâncias, dissuadir líderes de violar os valores democráticos e constitucionais. No entanto, a conjuntura actual está a mudar, impulsionada por dinâmicas internacionais, como a guerra no centro da Europa e a perda de hegemonia de potências como a Rússia. Com isso, o cenário africano também está a ser reconfigurado, com novos regimes a emergirem e a França a ser pressionada a sair de certos países.Falava da Rússia, estamos perante uma transição para novas alianças com potências como a Rússia? E de que forma essas novas alianças podem ter um impacto na segurança da região?A Rússia, embora não tenha sido uma potência colonizadora no continente africano, sempre manteve relações com os países africanos, como na comercialização de armamentos. Além disso, a Rússia apoiou muitos movimentos de independência no continente.O que vemos agora é, de certa forma, uma transição de influência: de uma França para uma Rússia, ou até para uma China, que procuram estabelecer novos moldes de cooperação com os países africanos. A Rússia, por exemplo, tem uma pressão muito forte no continente africano. Muitos dos regimes actualmente no poder, como no Mali e em Burkina Faso, têm relações próximas e cordiais com a Rússia.Este é, de facto, um momento de mudanças: tanto no sentido de ruptura com a França quanto na construção de novas parcerias com actores emergentes. Além disso, essas mudanças reflectem lideranças mais jovens e dinâmicas que buscam maior independência e soberania.A Rússia entra nesses países num momento de transição política, como no caso do Níger ou do Burkina Faso. Qual é o interesse da Rússia em África? São as matérias-primas?A Rússia procura expandir a sua influência em África, especialmente perante as perdas hegemónicas que enfrenta no continente europeu e noutros países ocidentais. No entanto, além de tentar ampliar a sua influência, a Rússia também tem interesse em explorar matérias-primas e recursos naturais africanos.Além disso, as acções russas no continente também podem ser vistas como uma retaliação às potências ocidentais que a combatem no contexto da guerra na Ucrânia. Assim, o continente africano torna-se um novo palco estratégico. Podemos até pensar nesse cenário como uma nova Guerra Fria, mas com características económicas e geopolíticas específicas, sendo a África Ocidental um espaço central nesse jogo.O Djibuti e o Gabão continuam a ter bases militares francesas. O Djibuti, em particular, parece ser um caso à parte, já que não prevê, pelo menos para já, cortar relações com a França.O Djibuti, no Corno de África, não tem interesse em cortar relações com a França. A França desempenha um papel estratégico para a manutenção do actual governo, além de actuar no combate à pirataria e a crimes no Oceano Índico.Portanto, o interesse da França em manter a sua base militar no Djibuti é evidente. Isso permite que o país continue a operar na região do Índico e a desempenhar um papel activo na luta contra o terrorismo e outras ameaças.Como é que aFrança prevê redefinir a sua presença e influência no continente africano? Penso, por exemplo, na Guiné-Bissau. Pergunto-lhe, até onde pode ir o reforço de cooperação entre a Guiné-Bissau e a França, uma relação muito valorizada por Emmanuel Macron e Umaro Sissoco Embaló?As relações entre a França e a Guiné-Bissau foram marcadas por altos e baixos, especialmente após o conflito político-militar de 1998. Na época, a França apoiou o regime de Nino Vieira, sem o consentimento da Assembleia Nacional Popular, o que arranhou seriamente as relações bilaterais.No entanto, essas feridas têm sido saradas, especialmente com a aproximação entre Macron e Embaló. As recentes visitas de ambos os líderes mostram uma tentativa de reestruturar essa parceria.Ainda assim, é importante lembrar o histórico conturbado das relações entre a França e muitos países africanos. Os jovens e os líderes africanos estão cada vez mais politizados e conscientes dos valores do pan-africanismo, estão a exigir uma nova dinâmica diplomática. A França, por sua vez, precisa rever as suas políticas e enfrentar o desafio de se adaptar a essa nova realidade, que inclui a procura por relações mais justas e transparentes.

Semana em África
ONU e SADC “profundamente” preocupadas com Moçambique

Semana em África

Play Episode Listen Later Jan 3, 2025 12:30


Esta semana, o Conselho Constitucional de Moçambique fixou, oficialmente, o dia 15 de Janeiro para a tomada de posse de Daniel Chapo, declarado vencedor das presidenciais, mas contestado nas ruas com protestos. A ONU e a SADC mostraram-se “profundamente” preocupadas com a violência pós-eleitoral. Outro tema em destaque neste programa é a perda de influência de França no continente africano. O Conselho Constitucional de Moçambique fixou, oficialmente, o dia 15 de Janeiro para a tomada de posse de Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frelimo, no poder, como novo Presidente da República.Foi o mesmo Conselho Constitucional que a 23 de Dezembro proclamou Daniel Chapo como o vencedor das presidenciais e a vitória da Frelimo que manteve a maioria parlamentar nas eleições gerais de 9 de Outubro. Esta proclamação oficial foi contestada nas ruas e só nessa semana morreram mais de 170 pessoas, elevando para quase 300 o número de vítimas dos confrontos com a polícia, nomeadamente dos seus disparos.O candidato presidencial Venâncio Mondlane, que lidera a contestação a partir do estrangeiro, também prometeu, muito antes da data anunciada pelo conselho Constitucional, que vai tomar posse no dia 15 de Janeiro.Wilker Dias, coordenador da plataforma Decide, que tem revelado o número de mortes nos protestos, contou à RFI temer que o país assista a um grande nível de violência na semana da tomada de posse de Daniel Chapo. Entretanto, esta semana, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, SADC, manifestou-se “profundamente” preocupada com as mortes, a destruição de propriedade privada e de infra-estruturas públicas e disse estar disponível para ajudar na busca de uma resolução pacífica.Também a ONU se mostrou “profundamente preocupada” com a violência pós-eleitoral em Moçambique e a fuga das populações. Na semana que se seguiu à proclamação oficial dos resultados, cerca de 2.000 pessoas fugiram para o Malawi e 1.000 entraram no Essuatíni. Entre os que saíram, estão refugiados e requerentes de asilo de várias nacionalidades que vivem em Moçambique. A situação também preocupa o Centro para a Democracia e os Direitos Humanos, contou à RFI o seu director Adriano Nuvunga.Por sua vez, o secretário permanente do Ministério da Saúde, Ivan Manhiça, disse que a mobilidade dos profissionais e ambulâncias foi afectada e que as unidades sanitárias estão sobrecarregadas.E é neste contexto da maior contestação aos resultados eleitorais desde as primeiras eleições, em 1994, que Moçambique terminou, na segunda-feira, o seu mandato de dois anos como membro não permanente do Conselho de Segurança das Naçoes Unidas. Verónica Macamo, ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, fez um balanço positivo e disse que é preciso ter pelo menos dois países africanos nos membros permanentes. Angola passou a contar, a 1 de Janeiro, com três novas províncias, passando a haver 21 no total. Uma das novas províncias Icolo e Bengo nasceu da cisão da antiga província de Luanda. Dionísio da Fonseca, ministro da Administração do Território, contou-ns que esta nova divisão administrativa não pretende dividir os angolanos, mas para lutar contra as assimetrias locais.Este ano, o indulto presidencial decretado por João Lourenço permitiu que “Zenu” dos Santos , filho do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, e a influenciadora digital Ana da Silva Miguel, conhecida por “Neth Nahara", já estejam em liberdade desde quarta-feira. Em São Tomé e Príncipe, a população cresceu nos últimos 12 anos. Os resultados constam dos dados preliminares do Recenseamento geral da população e habitação 2024. Os dois maiores distritos, Água Grande e Mézochi, continuam a concentrar o maior número de habitantes, descreveu-nos o nosso correspondente em São Tomé, Maximino Carlos. A Costa do Marfim anunciou que o contingente francês de cerca de 600 soldados vai começar a sair do país ainda este mês. O historiador e antropólogo guineense, João Paulo Pinto Có, acredita que a decisão do Presidente Alassane Ouattara reflecte o "anseio de um movimento muito grande" no continente africano, especialmente entre os jovens que querem novas políticas e relações diplomáticas mais horizontais com os antigos países colonizadores.Também no Chade, o Presidente Mahamat Idriss Déby, na mensagem de fim de ano, reafirmou o fim da colaboração militar com a França e a retirada do contignete militar francês até 31 de Agosto. No Senegal, a presença militar francesa parece igualmente a prazo já que o Presidente Bassirou Diomaye Faye afirmou que em 2025 será o “fim de todas as presenças militares estrangeiras” no território senegalês. A França já se vira obrigada a retirar os seus militares do Mali, Burkina Faso e Níger.

DW em Português para África | Deutsche Welle
31 de Dezembro de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Dec 31, 2024 20:00


"Moçambique precisa de um diálogo genuíno e inclusivo para pôr fim a crise pós-eleitoral", André Mulungo. França retira suas tropas do Chade. Em Cabinda, Angola, cidadãos preocupados com as mortes causadas pela queda em valas de drenagem.

Semana em África
Uma semana marcada por novas manifestações severamente reprimidas em Moçambique

Semana em África

Play Episode Listen Later Nov 29, 2024 11:56


Durante esta semana, em África, continuou em destaque Moçambique, onde continuaram os protestos convocados pelo candidato da oposição Venâncio Mondlane que reclama a vitória nas eleições de 9 de Outubro. As manifestações foram frequentemente marcadas pela violência, sobretudo em Maputo, onde foram erguidas barricadas, pessoas foram baleadas ou atropeladas pela polícia, a sociedade civil dando inclusivamente conta de mortos.  De realçar que na passada terça-feira, o Presidente moçambicano promoveu um diálogo com os candidatos às presidenciais de 9 de Outubro. Os candidatos da Frelimo no poder, da Renamo e do MDM, na oposição, compareceram. Já Venâncio Mondlane, candidato do Podemos, que tem promovido os protestos destas últimas semanas e que se encontra em parte incerteza, não esteve presencialmente nesta reunião, designadamente por questões de segurança. Esta que foi a primeira sessão de diálogo em torno do processo eleitoral, não chegou a suscitar grandes expectativas, tanto mais que o Conselho Constitucional -cujos juízes conselheiros estariam a ser alvo de ameaças- ainda não se pronunciou sobre o escrutínio. Numa comunicação inédita na segunda-feira, este órgão indicou que prevê divulgar a sua decisão por volta do 23 de Dezembro.Na Namíbia, as eleições gerais de quarta-feira, eleições com o selo da incerteza para o partido no poder, foram marcadas por incidentes que impediram eleitores de exercerem o seu direito de voto, levando ao prolongamento do escrutínio em 36 mesas de voto nesta sexta-feira.Em Angola, esta semana esteve colocada sob o signo dos atropelos aos Direitos Humanos. Num relatório divulgado na quarta-feira, a Amnistia Internacional denunciou abusos da polícia angolana em pelo menos 11 manifestações entre Novembro de 2020 e Junho de 2023. Neste documento, a ONG de defesa dos Direitos do Homem, acusou as forças da ordem angolanas de ter morto a tiro pelo menos 17 pessoas nestes últimos 30 meses e espancado "brutalmente pessoas sob a sua custódia".No mesmo sentido, a organização cívica angolana 'Mudei' deu conta de obstáculos colocados pelas autoridades ao direito de expressão e de manifestação. Esta organização também denunciou a aprovação de instrumentos de controlo e repressão que, a seu ver, visam proteger o poder político e restringir as liberdades dos cidadãos.Também em Angola, noutro quadrante, quatro organizações cívicas expressaram o seu descontentamento com a resposta da justiça portuguesa em relação a uma carta, enviada em Agosto deste ano, a exigir esclarecimentos sobre o repatriamento dos bens de Isabel dos Santos. Não obstante Lisboa ter alegado o segredo de justiça, o grupo insta Portugal a “devolver” o património aos angolanos. Desta vez na zona do Sahel e África do Oeste, o Chade anunciou na quinta-feira que decidiu romper com os acordos de cooperação de defesa com a França, prevendo-se a retirada dos militares franceses ainda presentes neste país. Também o Senegal anunciou, entretanto, o encerramento das bases francesas no seu território, onde Paris previa ainda recentemente uma redução da sua presença, passando dos actuais 350 militares, para uma centena.Em Cabo Verde, mais de 40 trabalhadores da TICV/ Best Fly disseram ter sido “abandonados pelo governo e pela empresa” e acusaram a companhia aérea angolana de não cumprir o acordo assinado. Em causa estão dois meses de salários em atraso e ainda indemnizações que constam do acordo colectivo assinado em Agosto deste ano. Em São Tomé e Príncipe, a actualidade desta semana foi marcada pela controvérsia em torno da decisão anunciada há dias pelo primeiro-ministro de aumentar as taxas aeroportuárias para um valor acima dos 200 euros para os passageiros vindo do exterior. Um valor que a oposição estima ser prejudicial para o sector do turismo e que o próprio Presidente Carlos Vila Nova vetou. Algo que Patrice Trovoada diz não entender, alegando não ter sido informado directamente pelo chefe de Estado. Por fim, na Guiné-Bissau, as autoridades judiciais anunciaram para a próxima semana o início do julgamento dos suspeitos do tráfico de mais de duas toneladas de droga presumivelmente provenientes da Venezuela apreendidas num jacto que aterrou a 7 de Setembro no aeroporto de Bissau.

Convidado
COP29: 75% dos deslocados vivem em países extremamente expostos aos riscos climáticos

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 9:08


Até dia 22 de Novembro, os países reunidos na COP29 em Baku, no Azerbaijão, tentam encontrar o financiamento necessário para ajudar os países em desenvolvimento na transição energética e na adaptação às catástrofes climáticas. Actualmente, os Estados extremamente frágeis recebem apenas cerca de 2 dólares por pessoa em financiamento anual para adaptação climática, um valor muito aquém dos 161 dólares por pessoa atribuídos nos Estados não frágeis. Até dia 22 de Novembro, os países reunidos na COP29 em Baku, no Azerbaijão, tentam encontrar o financiamento necessário para ajudar os países em desenvolvimento na transição energética e na adaptação às catástrofes climáticas. Negociações difíceis numa COP marcada por ausências de peso, como a França, Alemanha ou Estados Unidos e com o ocidente a alegar dificuldades orçamentais. Segundo um relatório do ACNUR apresentado esta semana, actualmente, os Estados extremamente frágeis recebem apenas cerca de 2 dólares por pessoa em financiamento anual para adaptação climática, um valor muito aquém dos 161 dólares por pessoa atribuídos nos Estados não frágeis.As alterações climáticas já forçaram milhões de pessoas, em todo o mundo, a abandonarem as suas casas e o aquecimento global do planeta está a agravar as condições já “infernais” enfrentadas por estes deslocados. O alerta é da agência da ONU para os Refugiados e consta do relatório “No Escape: On the Frontlines of Climate, Conflict and Displacement" ("Sem escapatória - Na linha da frente do clima, conflitos e deslocações”, numa tradução livre), apresentado na terça-feira, 12 de Novembro, na COP 29 em Baku.À margem do segmento de alto nível da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) aproveitou para lembrar como o aumento das temperaturas e a multiplicação dos fenómenos meteorológicos extremos impactam a vida dos refugiados e dos deslocados. O ACNUR apela a investimentos mais significativos e eficazes.No documento, a agência das Nações Unidas para os Refugiados sublinha que as alterações climáticas e os conflitos estão interligados, sujeitando as pessoas já em perigo a situações ainda piores, como no Sudão, na Somália ou na Birmânia.“No nosso mundo em aquecimento, a seca, as inundações, o calor mortal e outros fenómenos meteorológicos extremos criam situações de emergência com uma frequência alarmante”, ressalva o chefe do ACNUR, Filippo Grandi, no prefácio do relatório. “As pessoas forçadas a fugir dos seus lares estão na linha da frente desta crise”, acrescenta.O documento indica que 75% dos deslocados vivem em países fortemente ou extremamente expostos aos riscos climáticos e “à medida que a velocidade e a escala das alterações climáticas aceleram, este número só continuará a aumentar”.Dados recentes do Centro de Monitorização de Deslocados Internos referem que os desastres meteorológicos forçaram cerca de 220 milhões de pessoas a fugir dentro dos seus países na última década. O ACNUR lamenta a grave falta de fundos para apoiar os que fogem e as comunidades que os acolhem: “Estamos a ver uma situação que já é infernal a tornar-se ainda mais difícil”.Até 2040, o número de países em todo o mundo expostos a riscos climáticos extremos deverá passar de três para 65, a grande maioria destes países acolhe populações deslocadas. Até 2050, a maioria dos campos e instalações de refugiados deverá enfrentar o dobro dos dias com temperaturas perigosamente elevadas em comparação com hoje, alerta o relatório do ACNUR. Um perigo imediato para a saúde e a vida dos refugiados, mas também para as colheitas e o gado.As alterações climáticas vão também piorar a já difícil situação humanitária na África Austral, onde se situam Angola e Moçambique, avança o mesmo relatório.Isadora Zoni, responsável do ACNUR em Pemba, norte de Moçambique, sublinha que 75% dos deslocados vivem em países forte ou extremamente expostos aos riscos climáticos. Em entrevista à RFI, a responsável da agência da ONU deu conta das linhas gerais do documento agora publicado e traçou uma radiografia do actual estado dos deslocados em Moçambique.RFI: Quais são as linhas gerais deste relatório?Isadora Zoni: Falamos de 120 milhões de pessoas que estão deslocadas à força globalmente, o dobro da última década. 75% dessas pessoas vivem em países com exposição alta a extrema a desastres climáticos. Os desastres climáticos causaram 200 milhões de deslocamentos internos na última década, o que equivale a cerca de 60 mil deslocamentos por dia. Então, quando falamos de clima, estamos a tratar também das pessoas deslocadas, também das pessoas que são forçadas a fugir. Por exemplo, sobre a África: a mudança climática é a maior ameaça hoje ao desenvolvimento no continente africano, ocupando desproporcionalmente os países mais pobres e agravando outros factores e fragilidades. Embora a África contribua minimamente para as emissões globais enfrenta graves impactos climáticos. Essa situação destaca tanto a vulnerabilidade quanto o potencial de resiliência do continente, à medida que se adapta e transita para um desenvolvimento de baixo carbono. O relatório do ACNUR indica que estados extremamente frágeis recebem apenas 2 dólares por pessoa anualmente em financiamento para adaptação, enquanto Estados não frágeis recebem 161 dólares, evidenciando uma disparidade no financiamento climático global. Quando falamos desse tema, a importância para o ACNUR é, realmente, que as pessoas deslocadas, refugiadas ou deslocadas internas, façam parte dessa discussão, sejam parte desses meios e desses espaços políticos, para que discutam também o sistema climático e como isso afecta o dia-a-dia delas. Além dos efeitos evidentes, que são as inundações, as chuvas torrenciais, etc… há outras questões como, por exemplo, a seca, que é um efeito das alterações climáticas e que faz com que as pessoas também se desloquem, além de provocar conflitos.A exemplo disso, no relatório, diz-se que até 2050 a maioria dos campos de refugiados experimentará o dobro dos dias de calor perigoso, acima de 41 graus Celsius, afectando mais de 600 locais globalmente.Quando falamos da questão climática, é claro que talvez ao público é mais evidente aqueles que são os impactos directos, as enchentes, os grandes deslocamentos, mas temos que também penar como é que a questão climática agrava já um cenário bastante duro.Em África, o conflito no Sudão deslocou mais de 11 milhões de pessoas, com o Chade a abrigar 70 mil refugiados sudaneses. Além das dificuldades da resposta humanitária, o Chade é um dos países mais vulneráveis a riscos climáticos.Outros exemplos são as secas e inundações no Quénia, na Somália e na Etiópia. Em 2022, por exemplo, 1,3 milhões de pessoas foram deslocadas na Somália devido à seca. Olhando para o sul de África, vemos em Moçambique secas prolongadas, intensificando a migração rural-urbano, e as pressões climáticas aumentando os riscos de conflitos ao longo do corredor migratório, como em Moçambique e na África do Sul. Infelizmente, o cenário parece estar cada vez mais difícil porque os países que enfrentam riscos climáticos extremos devem aumentar de três para 65 até 2040, muitos dos quais hospedam populações deslocadas. Está baseada em Pemba, em Moçambique, um dos países mais vulnerável às alterações climáticas. Qual é a situação actual? Realmente, Moçambique está entre os 10 países mais vulneráveis às alterações climáticas no mundo e ocupa o primeiro lugar em África. O país sofre cada vez mais com a grande variabilidade climática, estando exposto a ciclones tropicais, inundações e secas. Apenas um ano após o ciclone Gombe, que deslocou 130 mil pessoas, o ciclone Fred atingiu Moçambique, afectando oito das dez províncias do país. Deslocou aproximadamente 184 mil pessoas e deixou 1,1 milhão de pessoas necessitando de assistência humanitária. Mais recentemente, agora em 2024, a tempestade tropical Filipo deslocou 48 mil pessoas e causou extensos danos em infra-estruturas, incluindo estradas, centros de saúde e habitações. O cenário é bastante complicado, porque falamos também de um país que, infelizmente, conta com deslocados devido ao conflito [ataques terroristas no norte]. Em Janeiro de 2024, Moçambique contava com mais de 700 mil deslocados internos devido a conflitos e eventos relacionados com o clima. Os deslocados são particularmente vulneráveis aos choques climáticos, muitas vezes carecendo de recursos e apoio para se adaptar. A população deslocada, especialmente no norte e centro de Moçambique, enfrenta riscos de protecção elevados devido à insegurança alimentar e às limitadas opções de subsistência. Quando falamos, por exemplo, dos impactos [dos fenómenos climáticos], referimo-nos à infra-estrutura precária dos locais de deslocados internos, com estradas e drenagens inadequadas, que expõe os moradores a um risco contínuo. O desmatamento também é um problema significativo, pois os moradores dependem da lenha e de materiais de construção insustentáveis. Isso aumenta a erosão do solo, agravando os riscos de enchentes e danos ambientais.Apesar da insegurança contínua, Moçambique tem um outro movimento, que é o movimento de retorno. É um contexto bastante activo de pessoas que se deslocam e de outras pessoas que tentam regressar, mas que vivem expostas a uma situação bastante imprevisível, tanto climática quanto em relação ao conflito. Traçado este cenário, o que é que se poderia esperar desta COP? Mais financiamento?Eu acho que existe uma expectativa de que haja maior financiamento, maior responsabilidade dos países que poluem para com aqueles que são os mais vulneráveis. Nós também precisamos entender a componente humana que faz parte da questão climática. Muito se fala sobre mercado de carbono, sobre poluidores e poluídos, quanto tempo temos e se temos tempo. Mas devemos voltar a trazer essa questão humana, das pessoas que são afectadas, como as pessoas mais vulneráveis são cada vez mais afectadas? A questão humanitária não se restringe somente ao assistencialismo, mas em como pensar isso de uma perspectiva de desenvolvimento, numa perspectiva de investimento.Eu acho que é uma oportunidade para trazermos essas pessoas para o centro dessa discussão, para que elas possam também estar empoderadas e incluídas, para falarem sobre suas necessidades, prover evidências para que fique claro onde e como as intervenções podem ser feitas, para que exista um impacto real.

ONU News
Acnur: Violência eleva deslocação de refugiados a níveis jamais vistos no Sudão

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 3:12


Chade faz face ao maior fluxo de refugiados da sua história com mais de 1,1 milhão de sudaneses; refugiados traumatizados escapam da guerra com relatos de horror, destruição e medo. 

HORROR WITH SIR. STURDY
HORROR WITH SIR. STURDY EPISODE 525 RIPPY: THE RED ROO

HORROR WITH SIR. STURDY

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 57:41


HORROR WITH SIR. STURDY EPISODE 525 RIPPY: THE RED ROO

The Superposition Guy's Podcast
Renaud Béchade, founder and CEO, Anzaetek

The Superposition Guy's Podcast

Play Episode Listen Later Sep 23, 2024 30:06


Renaud Béchade, founder of Anzaetek, a quantum software company based in Korea, is interviewed by Yuval Boger. Renaud shares insights about the company's work in quantum machine learning (QML) for hospitals, focusing on managing limited medical data, federated learning, and potential quantum solutions for personalized medicine. They also discuss hardware-software co-design, the quantum ecosystem in Korea, and the future of quantum applications beyond healthcare, including in finance and optimization. Renaud reflects on key learnings from recent conferences, potential breakthroughs in quantum error correction, and much more

DW em Português para África | Deutsche Welle
16 de setembro de 2024 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 16, 2024 20:00


Guiné-Bissau: Principais partidos formam alianças com vista às próximas legislativas. Angola: Há quem não veja benefícios da possível visita de Joe Biden, mas reconheça o seu simbolismo político. Hungria: Primeiro-ministro quer enviar soldados para o Chade para travar a migração.

DW em Português para África | Deutsche Welle
9 de Julho de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 19:51


Moçambique: Situação é caótica no sistema nacional de saúde e associação de profissionais do setor ameaça retomar greve. Nos hospitais da província de Inhambane faltam medicamentos, sangue e comida. Milhares de refugiados sudaneses no leste do Chade precisam de ajuda humanitária.

Scene Invaders
Ep. 384 | Top 10 Movies (According to IMDb) | Favorite Dad's in Media | Kevin Smith on Theaters

Scene Invaders

Play Episode Listen Later Jun 13, 2024 72:28


Brad from Canada, Coach Dave & Chad are back to give you their weekly reccomendations. Be sure to listen to the end, this one is a banger! Chad gets put to the test and is quizzed on the Top 10 Movies according to IMDb. Could you name them all? They also talk about the best Dad's in Movies and TV & also get into Kevin Smith's recent comment about Movie Theaters. We end the show with Chade's Movie Monologue. Could you guess what Movie it's from? Be honest! Let us know on Twitter (X) @SceneInvaders. Thanks for listening. Thanks for watching.   SUBSCRIBE!   Please Subscribe!   Check out our podcast! Links are below.   Podcast Platforms:    Apple Podcast: https://podcasts.apple.com/us/podcast/scene-invaders/id1289489168?uo=4   Spotify: https://open.spotify.com/show/2Uzl1JcV9WlncUufpvW4No   Stitcher: https://www.stitcher.com/podcast/scene-invaders-productions/scene-invaders   Anchor: https://anchor.fm/scene-invaders   Email — SceneInvaders@gmail.com   Website - Scene-Invaders.com    Socials: Instagram: https://www.instagram.com/sceneinvaders/ Facebook: https://www.facebook.com/SceneInvadersPodcast Twitter: https://twitter.com/SceneInvaders

Ponta de Lança Podcasts
África em Pauta #79- Eleição polêmica no Chade

Ponta de Lança Podcasts

Play Episode Listen Later May 20, 2024 253:55


Urnas contestadas e o novo (velho) Presidente no Chade. As pré-eleições da África do Sul e o giro completo na África. APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.com Apresentação: Marcus Carvalho, Luis Fernando Filho e Cesar Augusto Chidozie Quadro: Camila Zambo Edição: Luis Fernando Filho Capa: Giulia Santos ASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdl CANAL DE NOTÍCIAS:  https://whatsapp.com/channel/0029VaNRzpwKbYME2An9zK1y MÚSICA NO FINAL- MADJO (King Mensah) #chade #deby #africa #geopolitica --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/ponta-de-lanca/message

DW em Português para África | Deutsche Welle
10 de Maio de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 10, 2024 19:59


Umaro Sissoco Embaló garantiu a Vladimir Putin que a Rússia pode contar com a Guiné-Bissau como aliado permanente e que isso nunca mudará. No Chade, Mahamat Idriss Deby é o novo Presidente. Em Angola, na provincia do Zaire, estudantes e munícipes dizem que o governo não tem plano de ação para os jovens formados. Em Bissau, o abate de árvores está a causar polémica.

Semana em África
Acordo militar entre STP e Rússia gera controvérsias

Semana em África

Play Episode Listen Later May 10, 2024 8:40


Esta semana foi marcada pelo acordo militar entre São tomé e Príncipe e a Rússia. O acordo abrange várias áreas e é válido por tempo indeterminado, tendo suscitado a preocupação de países ocidentais.  São Tomé e Príncipe e a Rússia assinaram um acordo militar que abrange várias áreas. O acordo foi revelado na quarta-feira 8 de Maio pelo órgão de comunicação social russo "Sputnik" e é válido por tempo indeterminado. O chefe do governo Patrice Trovoada desvalorizou as críticas sobre o facto de o acordo não ter sido enviado para a Assembleia Nacional, como reclama a oposição, e recordou que se reuniu durante a semana com o embaixador dos Estados Unidos. O caso suscitou uma reacção do ministro português dos negócios estrangeiros, Paulo Rangel, que, em declarações ao canal televisivo SIC Notícias, confirmou ter conversado nesta quinta-feira com o seu homólogo são-tomense. Rangel alega ter sentido "estranheza, apreensão e perplexidade" perante este acordo, embora afirme respeitar a soberania plena do arquipélago equatorial.Mahamat Idriss Deby Itno eleito Presidente do Chade No Chade, Mahamat Idriss Deby Itno foi eleito Presidente de acordo com os resultados provisórios divulgados esta quinta-feira. A oposição, liderada por Succès Masra, acusa-o de tentar manipular os votos. O anuncio rápido dos resultados foi uma surpresa, assim como os próprios resultados, considera Lionel Claro, habitante desde os anos 1990 no sul do Chade.Os resultados oficiais provisórios dão a Mahamat Idriss Deby Itno 61,03% dos votos, seguido de Succès Masra que obteve 18,53% e que contestou os resultados. Sucessão de Filip Nyusi Esta semana foi também marcada pelo processo de sucessão do Presidente moçambicano. Filip Nyusi anunciou a 5 de Maioque Daniel Chapo, governador de Inhambane, seria o candidato da Frelimo às eleições presidenciais. O anúncio acabou com a especulação sobre um terceiro mandato de Nyuisi.No mesmo dia, o MDM, terceira força política em Moçambique, deu apoio à candidatura do líder do partido, Lutero Simango, ao cargo de Presidente da República.Já o candidato da Renamo, o principal da oposição em Moçambique, só será conhecido nos próximos dias 15 e 16 deste mês. Profissionais da saúde em Moçambique em greveAinda em Moçambique, na terça-feira, os profissionais de saúde decidiram prolongar a greve por falta de consenso com o Governo. A Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique garantiu que se o Governo “continuar com o braço de ferro”, retirariam os serviços mínimos das unidades sanitárias. Segundo a associação, 327 pessoas morreram na primeira semana de greve, iniciada a 29 de Abril. Kizomba reconhecida património cultural imaterial em Angola Em Angola, as autoridades reconheceram o kizomba, género musical, como património cultural imaterial. Esta qualificação serve para “evitar a sua usurpação” e para a promoção deste estilo musical, muito popular em todos os países lusófonos. 

Convidado
Chade: Vitória de Mahamat Idriss Déby é “mais do mesmo?”

Convidado

Play Episode Listen Later May 10, 2024 9:55


No Chade, esta quinta-feira, Mahamat Idriss Deby Itno foi declarado vencedor das eleições presidenciais, três anos depois de ter tomado o poder através de um golpe militar, na sequência da morte do seu pai. Os resultados oficiais provisórios dão-lhe 61,03% dos votos, seguido de Succès Masra que obteve 18,53% e que contestou os resultados. A RFI conversou com Leonel Claro, que mora no sul do Chade, e que considera que “é mais do mesmo” no cenário político do país. RFI: Houve surpresa pelo facto de ter havido uma proclamação dos resultados tão rápida? Inicialmente falava-se no anúncio dos resultados até 21 de Maio…Leonel Claro, habitante em Sahr: "Toda a gente esperava que fosse mais tarde porque a Agência Nacional tinha dito que iria proclamar muito mais tarde, lá por volta do dia 20 e 21 [de Maio] - até ao fim, praticamente, do prazo. Mas é verdade que havia muita expectativa e muita gente a desejar que não se prolongasse tanto tempo porque estava tudo numa expectativa de mudança. Foi uma certa surpresa quando eles anunciaram, logo três dias depois, que iam proclamar os resultados provisórios. E foi uma grande surpresa para muita gente o resultado também."Como assim?"Para quem está aqui é inconcebível, por exemplo, que numa província como a nossa, no Moyen-Chari, ou no Mandoul que é aqui ao lado, é inconcebível que Mahamat [Idriss Deby] tenha tido a maioria. Quer dizer, não se compreende. Com todos os problemas que houve, de injustiças, de roubos, de massacres nas populações locais, é inconcebível que o Presidente tenha tido a maioria dos votos. Portanto, ninguém compreende como isso é possível."É uma região com mais oposição ao general Mahamat Idriss Deby Itno?"Claro. São zonas mais do sul, há muitos problemas interétnicos. As populações do sul são sempre as injustiçadas e, portanto, há uma onda de não poder mais. A gente não sabe quem vota, mas supõe-se que a partir de uma realidade de que as pessoas vivem, a partir daquilo que foi o mar de gente que cada candidato conseguiu juntar e depois também do que foi publicado, nas redes sociais, dos resultados das mesas de voto, esperava-se que - não digo que Masra ganhasse - mas, pelo menos, que tivesse muito mais percentagem, muito mais votos do que teve."Houve suficiente transparência eleitoral? A União Europeia lamentou o afastamento de cerca de 2900 observadores da sociedade civil. Como é que viu a questão dos observadores?"Eu não acompanhei as mesas de voto, não estive a observar. E também não sou um comentador político, digamos assim, neutro. Estou num lugar e vejo o sentir das pessoas. Noto a realidade que se passou, o que é que não se passou. Por isso é que eu estou a dizer que é inconcebível - para mim e para muita gente - que uma pessoa que esteja sempre a ser espezinhada, maltratada e injustiçada vá votar naquilo que lhe faz mal.O afastamento de muita gente, não sei qual foi o número, mas viu-se nas redes sociais o afastamento de muitos observadores -não sei se internacionais, mas pelo menos observadores nacionais foram postos de parte. Basta percorrer as redes sociais para encontrarmos vídeos com o encher as urnas com boletins de votos que estão já pré-preparados. Não quero dizer que o Presidente tenha perdido ou tenha ganho as eleições. Agora, esta diferença entre o Presidente da transição, o Mahamat Deby, parece exagerada a muita gente daqui. E há um outro dado também que é o facto de o terceiro candidato praticamente não ter feitocampanha e por onde passou não conseguia juntar ninguém. Vê-se que foi um candidato cooptado e, provavelmente - não estou a dizer que tenha acontecido - mas a gente desconfia que foi posto lá para dizer: 'Bom, Masra tu não és o único na oposição, há outros, etc, etc, etc'."Antes da proclamação dos resultados, Succès Masra reivindicou a vitória. O que é que esta reivindicação antes do tempo significa? Poderemos ter um novo confronto em vista? Ele apela a manifestações pacíficas também…"Esse é o medo, ou melhor, o receio que a gente tem. Agora há cinco dias para quem quiser contestar as eleições e, portanto, pedir uma nova contagem. Não sei se Masra vai apresentar isso, mas é verdade que há um certo receio naquilo que se vai seguir.Manifestações pacíficas? Sim, teoricamente a gente pode organizar manifestações pacíficas, mas o poder não vai deixar. Se alguém se juntar, mesmo pacificamente, os militares e a polícia vão cair sobre eles com gás lacrimogéneo, como tem acontecido sempre."Justamente, a 20 de Outubro de 2021, Succès Masra apelou a manifestações contra a transição e houve uma repressão que teria feito entre 75 a 300 mortos em N'Djamena... Por outro lado, o facto de ele pedir às pessoas para manifestar também não pode ser atirar achas para a fogueira?"Há sempre quem acuse de um lado e do outro."Mas as pessoas têm o direito de se manifestar."Claro. O problema é que depois uns vão dizer 'se ele não convoca, é um fraco, não está na oposição, está com o poder'. Mas se ele convoca e os militares e os polícias caírem sobre os manifestantes com balas reais e mortes, alguém vai acusar: 'Já se sabia que isso ia acontecer e convocou na mesma as pessoas para isso?' Portanto, é preso por ter cão e preso por não ter, de uma certa maneira."No terreno, como estão as coisas? Há militares mobilizados? Qual é a resposta que se espera do campo de Mahamat Idriss Deby?"Ontem, N'Djamena estava militarizada, estava coberta de militares por tudo que era canto. Antes de anunciarem os resultados, a capital tinha militares já por todo o lado para conter qualquer veleidade da população. Aqui, em Sarh, onde estou, durante o dia as coisas estavam calmas até à tardinha, mesmo que a Agência Nacional tenha pedido para que os militares, nos festejos, não abram fogo, etc, ouviu-se muito tiro de armas de fogo e algumas armas pesadas. Em N'Djamena, parece que algumas pessoas ficaram feridas porque havia balas perdidas, houve feridos e parece que houve mesmo mortes."Os chadianos votaram numa eleição presidencial destinada a pôr fim a um regime militar. Foi o líder da Junta Militar que venceu o escrutínio. Qual é a leitura que tira destas eleições?"No fundo, é mais do mesmo. Havia uma grande expectativa, agora com as redes sociais, que já nada se pode fazer às escondidas. Mas se houve realmente trafulhice na contagem, foi mesmo descaradamente porque com as redes sociais, vem muita coisa ao de cima. É preciso ter muita coragem e muito desrespeito pela população para fazer uma coisa dessas - se é que houve e isso é o que uma grande parte da população desconfia.Agora, é mais do mesmo porque nós já vivemos esta situação há 34 anos. Aconteceu com o pai do Presidente: um militar que tomou o poder pelas armas e depois converteu-se, sendo sempre militar, e pôs em prática um sistema de controlo de tudo. E agora foi o filho que também tomou o poder pelas armas, disse que o ia entregar aos civis, não entregou, prolongou a transição, apresentou-se a eleições e, claro, o sistema está já está de tal maneira montado que vai demorar muitos anos antes que toda a gente possa dizer que foram eleições livres e que estamos numa democracia."

DW em Português para África | Deutsche Welle
9 de Maio de 2024 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 9, 2024 20:00


Secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmou hoje que não há dramas quanto ao acordo militar entre São Tomé e Príncipe e a Rússia. Chade: Succes Masra reivindica vitória nas presidenciais. Rússia celebra o 79.º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi, na Segunda Guerra Mundial. Programa especial sobre o passado colonial da Alemanha em África.

DW em Português para África | Deutsche Welle
6 de Maio de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 6, 2024 20:41


Em Moçambique, já há candidatos de dois dos maiores partidos políticos às presidenciais de 9 de outubro. A FRELIMO, partido no poder, elegeu Daniel Chapo e o MDM elegeu Lutero Simango. Filipe Nyusi afirmou que esta eleição termina com a especulação de querer um terceiro mandato. No Chade, mais de 8 milhões de eleitores vão hoje a votos para eleger o novo Presidente do país.

On cuisine Ensemble avec France Bleu Pays Basque
Le Chef Basque Cédric Béchade cuisine l'agneau

On cuisine Ensemble avec France Bleu Pays Basque

Play Episode Listen Later Apr 26, 2024 31:26


durée : 00:31:26 - Le Chef Basque Cédric Béchade cuisine l'agneau - Ce sont les derniers agneaux de la saison qui arrivent sur nos marchés et c'est le moment de se faire plaisir en cuisine en suivant le chef de l'Auberge Basque Cédric Béchade.

Convidado
“O Sudão vive num caos humanitário”

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 16, 2024 11:05


A comunidade internacional reuniu-se esta segunda-feira, 15 de Abril, em Paris e comprometeu- se a ajudar o Sudão com mais de 2 mil milhões de dólares. Há um ano que os confrontos entre as diferentes facções militares mergulharam o país numa guerra civil violenta, deixando cerca de 25 milhões de sudaneses, cerca de metade da população, a precisarem de ajuda humanitária. Em entrevista à RFI, a professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, Daniela Nascimento, considera que o país vive numa situação de caos humanitário.RFI: O Sudão está em guerra há um ano. Qual é o actual estado do país?Daniela Nascimento, professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra: A situação actual no Sudão é de uma crise humanitária que se agrava a cada dia que passa. São 12 meses de uma guerra particularmente violenta, confrontos que não poupam a população civil e com um custo humano significativo. Estima-se que cerca de 15 mil pessoas já tenham morrido, em resultado dos confrontos entre os dois grupos militares.O custo humano também se verifica do ponto de vista do número de pessoas que se viram forçadas a sair ou a deslocar-se no Sudão. Uma estimativa das Nações Unidas revela que pelo menos 8 milhões de pessoas estão deslocadas forçadamente, cerca de 2 milhões procuraram refúgio nos países vizinhos, como é o caso do Chade, Egipto e Sudão do Sul. Estamos a falar de países que também são bastante instáveis e frágeis, o que também não facilita a sua situação, nem a sua segurança.A situação actual [no Sudão] é de caos humanitário. Uma das maiores crises humanitárias que vivemos no mundo hoje em dia.A ONU alerta para a vaga de refugiados, se não se fizer nada. O que precisa de ser feito para evitar que esta situação se torne pior? Se é possível, ainda, tornar-se pior…Se a guerra continuar, eu diria que é sempre possível a situação tornar-se pior. A meu ver, a única maneira de parar a situação de caos humanitário-mas também do ponto de vista daquilo que é a garantia de assistência humanitária à população sudanesa- é acabar com a guerra. Cerca de metade da população sudanesa, 25 milhões de pessoas, dependem de ajuda humanitária de organizações internacionais e não governamentais que têm imensa dificuldade em manter-se activas no terreno, em virtude das condições de insegurança.As partes beligerantes já afirmaram a sua resistência à presença de actores internacionais. Há uns meses, as próprias Nações Unidas foram consideradas “persona non grata” no território sudanês. A única forma de parar com esta situação é parar a guerra e encetar esforços direcionados à tentativa de resolução e ao diálogo entre as partes. O que, honestamente, me parece difícil, mas que deve pelo menos tentar-se.A comunidade internacional está preocupada com a situação de fome iminente no país. Há dificuldades no acesso à saúde. Como é que se deixou o Sudão chegar a esta realidade?Eu diria que, por variadíssimas razões, a comunidade internacional não está suficientemente atenta, nem em alerta para a situação humanitária que se vive no Sudão. Uma dessas razões tem a ver com um certo grau de negligência para com um país que se tornou pouco relevante para a comunidade internacional e para a agenda internacional. A partir do momento em que se assinou o acordo de paz, em 2011, com o Sul e depois, obviamente, em virtude das circunstâncias que vivemos, pelo menos desde Outubro do ano passado, com todo o foco mediático e, sobretudo, com o envolvimento de grandes potências- ou de potências que poderiam ter aqui um papel mais significativo do ponto de vista negocial- a estar direcionado para aquilo que se passa no Médio Oriente e em Gaza, desviando a atenção mediática do Sudão.O Sudão está a ser vítima de esquecimento? Sim, o Sudão é vítima de esquecimento e não é só de agora. Há muitos anos que se verifica uma situação de grande fragilidade política, social, económica e de segurança. Eu diria que desde 2011, quando o Sudão do Sul se torna independente e pouco tempo depois resvala para uma guerra civil, que a comunidade internacional abandonou aquilo que era o seu compromisso com um processo de estabilização no território sudanês.Considero que há aqui uma responsabilidade clara por parte da comunidade internacional que inicialmente estava muito comprometida com a estabilização do país- nomeadamente os Estados Unidos e a própria União Europeia. Em virtude das circunstâncias de se ter posto fim formal à guerra, houve uma desresponsabilização daquilo que é um caminho mais difícil, resultando em mais um episódio de guerra e de enorme instabilidade no Sudão. Isto tem um custo humano significativo para uma população que espera há décadas por uma oportunidade de paz.Há relatos de crimes contra a humanidade, nomeadamente de mulheres violadas por militares. Como é que se poderá fazer justiça num país onde as instituições não funcionam?É difícil fazer justiça no Sudão. Lembremos que o antigo Presidente sudanês- deposto por via daquilo que foi a revolução civil e democrática em 2019- está preso no Sudão à espera de ser julgado por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Violações graves que foram cometidas por Omar al-Bashir durante os 30 anos em que esteve no poder.No entanto, as autoridades sudanesas recusaram-se a enviar Omar al-Bashir para o Tribunal Penal Internacional-TPI- onde está indiciado por esses crimes. Aquela ideia de que as instituições sudanesas, no momento da transição democrática, iriam encarregar-se do seu julgamento e da justiça devida não se verifico, porque o país não tem instituições capazes de levar a cabo esses processos.A verdade é que vivemos hoje no Sudão uma situação de extensiva prática de violações graves dos direitos humanos, dos quais a violação como arma de guerra tem sido prática recorrente, sobretudo em regiões controladas pelas Forças de Apoio Rápido, lideradas pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, mas não exclusivamente. Os relatos têm sido muito mais significativos do lado das forças contrárias às Forças Armadas sudanesas.Esta guerra opõe o exército comandado pelo general Abdel Fattah al-Burhan contras as Forças Paramilitares de Apoio Rápido, lideradas pelo general General Mohamed Hamdan Dagalo. A última vez que se falou em negociações, ou num cessar-fogo foi há seis meses. O que é que impede as partes de voltarem à mesa de negociações?Nenhuma das figuras que lidera esta guerra está disponível a ceder. Tornou-se, de facto, uma guerra pelo poder entre duas figuras de relevo, do ponto de vista daquilo que tem sido a trajectória histórica do Sudão, muito marcada pela forte presença dos militares nas estruturas governativas. Aquilo que é uma relutância para negociar resulta de uma tentativa de tomar o poder, por ambas as partes, pelo todo. Nos últimos meses, assistimos ao périplo do general Mohamed Hamdan Dagalo pelo continente africano, encontrando-se com altas figuras e representantes da União Europeia, numa espécie de campanha de charme para tentar ser legitimado enquanto actor político no Sudão. Mas a verdade é que estamos perante dois militares que têm uma lógica de actuação que é sobretudo de luta pelo poder.Lembremos que o general Mohamed Hamdan é responsável por crimes contra a humanidade e de genocídio cometidos no Darfur, em 2003, enquanto líder das chamadas milícias Janjaweed, patrocinadas pelo Governo de Omar al-Bashir, aquando da disputa militar que surgiu na sequência do processo de paz mais alargado com o Sul. Estamos a falar de duas pessoas que não estão minimamente comprometidas com a paz, com a estabilidade e nem com a transição democrática. Trata-se de uma luta pelo poder e- até esse poder ser conquistado pela força- é desta forma que estes dois líderes se vão posicionar. A não ser que haja uma lógica de maior assertividade por parte da comunidade internacional.Ontem, na Conferencência Internacional de Paris, a comunidade internacional anunciou mais de 2 mil milhões de dólares de ajuda humanitária para o Sudão. Esta ajuda é suficiente? A ajuda humanitária nunca é suficiente. Os apelos das organizações humanitárias nunca são correspondidos com os montantes necessários. Chegamos, a dada altura, a uma circunstância em que a própria assistência humanitária que se consegue- por muito fundamental que seja para a sobrevivência diária de milhares e milhões de pessoas- é sempre, de alguma maneira, insustentável do ponto de vista daquilo que é a necessidade de uma solução ou de uma resposta muito mais alargada. Todavia, demonstra, pelo menos, alguma vontade em recuperar alguma atenção relativamente àquilo que se passa no Sudão.Num país onde os Médicos Sem Fronteiras afirmam que morrem crianças de duas em duas horas. Onde crianças são recrutadas para o conflito. Toda esta situação que parece não ser reconhecida pela comunidade internacional e que é reveladora de uma crise humanitária sem precedentes…[Reveladora] de uma crise humanitária e de uma guerra sem regras. Estamos cada vez mais perante circunstâncias de um conflito violento, onde nenhumas das partes respeita as regras de direito internacional e humanitário.O recrutamento de crianças soldado, a destruição extensiva e deliberada de infra-estruturas civis, estima-se que cerca de 80% das infra-estruturas médicas no Sudão tenham sido destruídas. Há um total desrespeito por aquilo que são as garantias e salvaguardas de direitos e de princípios fundamentais. Estão em causa estes [direitos] naquilo que é uma guerra violenta nas ruas, nas cidades, e onde a própria destruição de infra-estruturas civis, a utilização de civis como alvos da guerra, se tornou uma estratégia deliberada de ambas as partes, numa tentativa de conquistar o tal poder que se pretende.O Reino Unido anunciou novas sanções contra as empresas que apoiam os beligerantes. Esta pode ser uma solução? As sanções são sempre um instrumento possível de activar nestas circunstâncias e aqui têm, obviamente, um intuito. Neste caso concreto, as sanções anunciadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico vêm exactamente nesse sentido, sendo direcionado a indivíduos ou estruturas que, de alguma maneira, estão a suportar a guerra no Sudão. Procuram minar um pouco aquilo que são as condições materiais para o desenvolvimento desta guerra.Contudo, não podemos esquecer, por exemplo, aquilo que tem sido o apoio à guerra por parte de países vizinhos ou não tão próximos a esta guerra. Refiro-me ao envolvimento de Wagner, apoiando as Forças de Apoio Rápido. As ligações muito importantes do ponto de vista daquilo que foi o patrocínio, quanto mais não seja no início dos confrontos militares, de países como a Arábia Saudita, o Qatar, os Emirados Árabes Unidos, que têm uma responsabilidade fundamental neste processo.As sanções são um instrumento possível, mas não são a solução para a resolução desta guerra.

DW em Português para África | Deutsche Welle
10 de Abril de 2024 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 10, 2024 20:00


Moçambique: Venâncio Mondlane apresenta novas providências cautelares contra a liderança de Ossufo Momade na RENAMO. Presidente Filipe Nyusi, garantiu hoje que o Governo está empenhado em evitar que se repita a tragédia de domingo, ao largo de Nampula. Sudão está em guerra há um ano. Chade: Começa a campanha presidencial para as eleições de 6 de maio.

Nerudacast
NERUDACAST 52: LEGIONÁR POD PAĽBOU - MIROSLAV PALOVIČ

Nerudacast

Play Episode Listen Later Apr 2, 2024 91:19


18 rokov obliekal unifomu francúczskej cudzineckej légie. Absolvoval misie v Afganistane, Chade, Kosove, Mali, Stredo-Africkej Republike a ďalších častiach sveta. Aké to je byť pod paľbou Talibanu, alebo Afrických povstalcov? Ako žiť v permanentnom riziku, že pod vašim vozidlom môže kedykoľvek vybuchnúť improvizovaný výbušný systém? …a ako reagovať keď ste veliteľ a vaša jednotka čelí útoku nepriateľa? Miro Palovič toto všetko zažil. Fascinujúci príbeh Slováka, ktorý s puškou a v uniforme cudzineckej légie precestoval svet.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Ex-funcionária da ONU relata como fugiu do Sudão após ataques

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Mar 31, 2024 1:48


De acordo com a ONU News, a ex-funcionária trabalhou durante uma década na região de Darfur, no Sudão. Ela descreve sua fuga para o Chade, após um violento ataque na cidade de El Geneina que deixou milhares de mortos e a fez perder tudo que tinha.

Ponta de Lança Podcasts
África em Pauta #74- O assassinato da Oposição no Chade

Ponta de Lança Podcasts

Play Episode Listen Later Mar 11, 2024 288:18


A morte do líder da oposição no Chade, os sequestros na Nigéria, Gana e a Lei Anti-LGBT, e muito mais. APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.com Apresentação: Marcus Carvalho, Luis Fernando Filho e Márcio Paulo Quadro: Camila Zambo e Márcio Paulo Edição: Luis Fernando Filho Capa: Giulia Santos ASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdl CANAL DE NOTÍCIAS:  https://whatsapp.com/channel/0029VaNRzpwKbYME2An9zK1y MÚSICA NO FINAL- Chari Jazz kag ndil --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/ponta-de-lanca/message

Convidado
Crises político-financeiras vão impor-se na cimeira da UA

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 14, 2024 8:08


Arrancam nesta quarta-feira, 14 de Fevereiro, em Addis Abeba, na Etiópia, os trabalhos preparatórios para a 37ª cimeira de chefes de Estado e Governo da União Africana, a ter lugar neste fim-de-semana. Este ano o tema da cimeira é subordinado à Educação de uma África adaptada ao século XXI, todavia as crises políticas que se vivem no continente deverão impor-se na agenda dos líderes africanos, reconhece o economista guineense e professor na universidade da cidade do Cabo, Carlos Lopes.   RFI: Que assuntos vão marcar esta cimeira da União Africana?Carlos Lopes, economista guineense: Esta cimeira vai debruçar-se muito sobre as relações de África com as várias regiões em conflito no mundo, a entrada da União Africana para o G20 - as prioridades.Vamos ter, seguramente, uma grande discussão sobre as implicações da falta de fundos para o sistema de Paz e Segurança da União Africana que está pauperizada - parte dessa ajuda vinha da União Europeia que agora tem outras prioridades e encaminha esses fundos para a paz na Ucrânia - e o desmantelamento de instituições perenes. Como é o caso da Força de Intervenção na Somália e também do G5 Sahel que acabam por ter impactos geopolíticos.À porta fechada, a parte mais importante, será discutida a saída de três países, Mali, Burkina Faso e Níger, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e as implicações que tem esta saída daquela que era vista como a organização regional mais consistente, neste momento parece a mais fraca.Há ainda a declaração do presidente da Comissão da UA, Moussa Fakhi, uma declaração, a meu ver, bastante importante porque põe o dedo na ferida, mostrando que está preocupado. Essa preocupação é uma forma de reflectir que vivemos cada vez mais no continente, para além dos golpes de Estado assumidos, reversões democráticas que são feitas através de mecanismos civis, como por exemplo os tribunais, etc.Temos agora, não só, um problema de integridade relacionado com os processos eleitorais, mas também temos um problema de integridade no problema da justiça, cada vez mais utilizado para mudanças constitucionais.Pode dizer-se que há um sentimento de desconfiança com as organizações regionais?Sim. Temos o princípio da subsidiariedade, um princípio político que tem raízes fortes no pensamento ocidental e que acabou por ser adoptado pelas Nações Unidas que delega -à organização mais próxima do teatro dos conflitos - a responsabilidade primeira. Aí temos uma situação em que, cada vez mais, os vizinhos do país em conflito estão, de facto, implicados no próprio conflito.Então, este princípio da subsidiariedade acaba por ser uma fonte de conflito e tensão. É o que se está a passar agora com a CEDEAO. Temos uma série de indicações que foram completamente manipuladas pelos países vizinhos daquele que estava em conflito por razões de interesse próprio, acabando por retirar uma consistência à CEDEAO.A postura da CEDEAO em relação à Guiné-Bissau e ao Senegal, por exemplo...Exacto, temos aí um bom exemplo. Mas temos agora o mesmo tipo de problema, transitando para outras realidades fora da CEDEAO que é caso de tratar a mudança constitucional no Chade de uma forma diferente da que trataríamos, por exemplo, a mudança no Níger. Temos essa situação que está a proliferar a dificuldade de consistência e essa dificuldade de consistência é um factor de instabilidade no conjunto do continente. Na região dos Grandes Lagos temos também muitos exemplos do mesmo tipo.A Mauritânia cedeu e é oficialmente candidata à presidência da União Africana, uma vez que o presidente deve ser originário da África do Norte. Como se explica esta demora, quando o nome devia ser anunciado, segundo os estatutos da UA, um ano antes?  Estamos a ter cada vez mais dificuldade em respeitar o princípio que foi recomendado na comissão de reforma da União Africana, do qual eu fiz parte, e que acabou por ser seguido durante algum tempo: o país sucessor na presidência com um ano de antecedência, não em cima do momento. Que era para poder permitir uma Troika entre o país que sai e aquele que entra. Isto já aconteceu com o Presidente das Comores, Azali Assoumani, que deveria ter sido designado muito antes da altura em que foi, por causa de uma disputa com o Quénia para esse lugar. Agora tivemos a mesma dificuldade com a África do Norte, ou seja, estamos a perder o norte em relação a uma das principais reformas que era a de não levar para as cimeiras a indicação em cima da hora, mostrando que está a ser feito, um pouco, em cima do joelho.Acredita que desta cimeira teremos novidades sobre a presença de África no Conselho de Segurança da ONU? António Guterres, secretário-geral da ONU, tem apoiado - pelo menos - a presença de um país africano como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU...Não, eu acho que nesta cimeira vão ser reiteradas as posições habituais. O momento geopolítico não permite ter ilusões a curto prazo. Eu acho que já foi uma grande vitória conseguir entrar no G20 e o alargamento do BRICS para incluir dois países africanos também é muito significativo em termos geopolíticos.O que se pode esperar desta cimeira?Nesta cimeira vai-se discutir muito a grande crise que o continente está a ter provocado por uma pauperização de alguns países ameaçados por duas grandes dificuldades: as dívidas soberanas que limitam muito o seu poder de fazer política económica de social e o avanço do terrorismo.Numa altura em que a comunidade internacional está, de certa forma, a fechar os bolsos este desafio torna-se maior?Há perspectivas de as coisas se agravarem porque o pacote aprovado pela União Europeia para a Ucrânia reforça a tendência de que quase 1/3 da ajuda tenha sido encaminhada para a Ucrânia.Portanto, os que estão a pagar o preço são os países africanos. O facto de os Estados Unidos estarem num período eleitoral muito tenso faz com que as suas concentrações sejam a resolução que tem com esses conflitos, seja no Médio Oriente, seja com a China ou Rússia. África passa um pouco despercebida, mas ela é parte do mesmo eixo de grandes mudanças estruturais que estão a ocorrer por causa, justamente, da situação mundial estar tão tensa.    

Not In My House
2023 YEAR IN REVIEW

Not In My House

Play Episode Listen Later Dec 31, 2023 124:08


It's New Years Eve and Season 5 is officially in the House! Zach, Wylie, Leo and Chade bring you the 2023 Year in Review to ring in the New Year. This New Years Eve we pop some bottles and discuss all of the top news, memes, events and funny randomness from the year. It is our one episode of the year that we don't just talk hoops and let loose! Happy New Year!You can find this episode on Apple, Spotify or any source for podcasts.Follow us on social media for news, updates and highlight reels!Facebook - https://www.facebook.com/notin.myhouse.79Instagram- @Not_in_my_house_podcastTwitter - @NOTINMYHOUSEpc

Podcasts do Portal Deviante
Chute 325 – Golpes e instabilidade política no Sahel

Podcasts do Portal Deviante

Play Episode Listen Later Oct 10, 2023 66:16


Convidamos o professor e jornalista Alexandre dos Santos, da PUC-Rio, para discutir as múltiplas instabilidades políticas no Chade, Burkina Faso, Mali, Níger, Guiné, Gabão e Sudão. O que está acontecendo no Sahel Africano? Qual é o papel da França e da Rússia nesse contexto? Aperte o play!

Chutando a Escada
Golpes e instabilidade política no Sahel

Chutando a Escada

Play Episode Listen Later Oct 9, 2023 66:16


Convidamos o professor e jornalista Alexandre dos Santos, da PUC-Rio, para discutir as múltiplas instabilidades políticas no Chade, Burkina Faso, Mali, Níger, Guiné, Gabão e Sudão. O que está acontecendo no Sahel Africano? Qual é o papel da França e da Rússia nesse contexto? Aperte o play! The post Golpes e instabilidade política no Sahel appeared first on Chutando a Escada.

20 Minutos com Breno Altman
JAMIL CHADE: OS ESCÂNDALOS INTERNACIONAIS DA LAVA JATO - Programa 20 Minutos

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Jul 13, 2023 52:51


O jornalista e colunista do UOL Jamil Chade foi o convidado do programa 20 MINUTOS desta quarta-feira (12/07) e falou sobre os escândalos internacionais que a Lava Jato causou.Chade aponta que, desde o início, a operação ganhou um "destaque" internacional por conta que os casos de corrupção que eram analisados pela Lava Jato, como o da Odebrecht, foi um "esquema que atingiu diversos países"."Quando eclode a Lava Jato, ela tem um impacto internacional. Primeiro tem esse impacto nos países envolvidos, mas não só, ela chama atenção em ao menos dois outros: Suíça e Estados Unidos", disse. ----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instancia Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoioSiga Opera Mundi no Twitter: https://twitter.com/operamundi ★ Support this podcast ★

Portugueses no Mundo
Diogo Miranda: Lima, Peru

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Jul 7, 2023 34:39


O Diogo Miranda saiu de Portugal aos 16 anos. Passou pela República da Irlanda, Espanha, China, Maurícias, Chade, Jordânia e Itália antes chegar ao Perú. Hoje é diretor-geral do melhor restaurante do mundo, O Central.

Portugal em Direto
Diogo Miranda: Lima, Peru

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Jul 7, 2023 34:39


O Diogo Miranda saiu de Portugal aos 16 anos. Passou pela República da Irlanda, Espanha, China, Maurícias, Chade, Jordânia e Itália antes chegar ao Perú. Hoje é diretor-geral do melhor restaurante do mundo, O Central.

ZK Live with Zach Kenney
ZK Live Episode 87 - Chade Turner of Turner Painting!

ZK Live with Zach Kenney

Play Episode Listen Later Jun 15, 2023 124:25


Zach Sits down with Chade Turner of Turner Painting texas, gaining valuable insights into his business philosophy.

Radio Cinemaxunga
Black Narcissus (1947)

Radio Cinemaxunga

Play Episode Listen Later Jun 1, 2023 7:52


Freiras nos himalaias, rodeadas de preconceito e tensão sexual, cabin fever, ambiente colonialista prestes a explodir em conflitos raciais e traumas de outrora de quem acha que afinal deveria era ter ficado em casa a fazer a equipa de basquete no Chade. Referência. RXNG0237.0334

DW em Português para África | Deutsche Welle
28 de Abril de 2023 – Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 28, 2023 19:59


Em Angola, especialistas pedem respeito às autoridades pelos direitos dos manifestantes. Em Moçambique, membros da Renamo em Manica denunciam retaliações políticas e no conflito do Sudão, muitos fugitivos procuram no Chade a sobreviência

Livros que amamos - histórias para crianças

É o primeiro dia de aula em Kelo, no Chade, na África. As crianças caminham pela estrada. “Vou ganhar um caderno?”, pergunta Tomás. “Vou ganhar um lápis? Vou aprender a ler como vocês?”. Mas quando ele e as outras crianças chegam à escola, não há sala de aula nem carteiras. Apenas uma professora. “A primeira lição é construir a nossa escola”, diz ela. Escrito e ilustrado por James Rumford e publicado no Brasil pela editora Brinque-Book. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/3StiLM9 Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!

ONU News
ONU chocada com descoberta de 27 corpos de migrantes no deserto do Chade

ONU News

Play Episode Listen Later Dec 14, 2022 0:01


PodCast IDEG
Resumo Semanal - 21/10/2022 - Reino Unido, UE, Ucrânia, Jerusalém, Chade e Peru

PodCast IDEG

Play Episode Listen Later Oct 21, 2022 16:33


Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (14 a 21 de outubro): - Reino Unido: Premiê Liz Truss renuncia após 45 dias de governo; - UE: Bloco prepara sanções contra o Irã por fornecimento de drones à Rússia; - Ucrânia: Rússia declara lei marcial nas quatro regiões ucranianas anexadas; - Jerusalém: Austrália revoga reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel; - Chade: dezenas de pessoas são mortas em manifestações pela democracia; - Peru: OEA vai enviar missão para ajudara a superar crise política em Lima.

45 Graus
#131 Edalina Rodrigues Sanches - Porque tarda a democracia em África?

45 Graus

Play Episode Listen Later Oct 19, 2022 73:30


Edalina Rodrigues Sanches é doutorada em Ciência Política pela Universidade de Lisboa e é actualmente Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem democratização, representação, ligações partidos-cidadãos, comportamento político, e dedicação ao círculo eleitoral, com enfoque em África. A sua tese de doutoramento foi distinguida com o prémio da Associação Portuguesa de Ciência Política em 2016, e deu origem ao livro «Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa, publicado pela Routledge. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice da conversa: (3:35) Início da conversa (6:47) O processo de descolonização do pós II GM. | O que se passou para tantos líderes promissores da independência se terem revelado ditadores? (12:21) A «3ª vaga de democratização»: O que correu mal? | Como evoluiu de lá para cá? Francis Fukuyama e o Fim da História. | O que há de especial nos países africanos mais democráticos?  (26:57) Os desafios da democracia em África. Diversidade étnica e comunitarismo. | É preciso “africanizar a democracia”. O caso de sucesso do Botswana  (38:13) O tipo de colonização de cada país impactou o sucesso da democratização? A «maldição dos recursos naturais». É possível prever o sucesso da democratização com base em diferentes realidades pré-coloniais? (48:34) Casos de sucesso de democratização no século XXI? Seicheles, Zâmbia, Malawi (acção do Tribunal Constitucional). Mo Ibrahim Index of African Governance (IIAG). | O caso do Rwanda.  (57:10) Casos de INsucesso de democratização no século XXI? Guiné Equatorial, Eswatini, Chade, Camarões, Djibuti. | O mundo lusófono: Angola e Moçambique.  (1:04:22) Que podemos esperar no futuro da democracia em África? O crescimento dos protestos populares em vários países.  Livro recomendado: Marcher, une philosophie, de Frédéric Gros _______________ África é um continente gigante, com 54 países, étnica e culturalmente diverso e com um enorme potencial ainda por desenvolver. Mas é também vítima de uma História… complicada (para usar um eufemismo), com séculos de exploração europeia, primeiro, e colonialismo, depois.  O pós II Guerra Mundial trouxe uma nova esperança ao continente, com 30 países a tornarem-se independentes entre 1945 e 1960.  As promessas de democracia e liberdade saíram, porém, esfumadas, com muitos países a acabarem dominados por regimes autoritários. No final dos anos 1980, começou uma nova era de optimismo, com a chamada “3ª onda de democratização mundial” (cujo início se convencionou ser o nosso 25 de abril) a ganhar em África um ímpeto especialmente grande, combinando uma conjuntura internacional favorável (com a queda da URSS) com importantes protestos políticos a nível doméstico. Neste período, diversos países conseguiram iniciar processos de liberalização política para sistemas mais democráticos. No entanto, desde então, a verdade é que tem havido poucos ou nenhuns progressos ao nível da democracia em África (sobretudo se excluirmos a Primavera Árabe, no caso dos países acima do Sahara, cujo sucesso, de resto, acabou por ser reduzido). Hoje, menos de 10 de entre os 54 países que compõem o continente, são considerados democracias “liberais”. Se excluirmos países-ilhas, falamos essencialmente do Gana e dos três países mais a sul: África do Sul, Botswana e Namíbia. Ao olhar para o estado da democracia em África há, por isso, várias perguntas a que é preciso responder.  O que correu mal no processo de independência, em particular naqueles países que tinham, na altura, líderes independentistas tão promissores?  No sentido inverso, o que permitiu os avanços da democracia nos anos 1990? E o que explica os parcos progressos desde então?  Por outro lado, que factores comuns podemos identificar num continente tão grande e tão diverso?  E, finalmente, o que podemos esperar no futuro da democracia no continente nas próximas décadas?  Para responder a estas questões, dificilmente poderia pedir melhor pessoa do que a convidada deste episódio. Foi uma conversa muito elucidativa, sobre uma realidade muito complexa e à qual não damos, porventura, a devida atenção.  _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Edalina Rodrigues Sanches é doutorada em Ciência Política (Universidade de Lisboa) e Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem democratização, protesto popular, desenvolvimento dos partidos e sistemas partidários e representação política, com enfoque em África. A sua investigação tem sido publicada em revistas como Party Politics, African Affairs, Journal of Contemporary African Studies, Parliamentary Affairs, Electoral Studies, entre outras. Publicou recentemente o livro  Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa (Routledge, 2018) e organizou o livro  Popular Protest, Political Opportunities, and Change in Africa (Routledge, 2022). Integra a comissão editorial das revistas Caderno de Estudos Africanos e Análise Social.

Idriss Aberkane
Comment ils ont TUÉ la monnaie : du Sri Lanka à la Chine | Idriss Aberkane & Philippe Béchade

Idriss Aberkane

Play Episode Listen Later Aug 23, 2022 85:00


Bonjour à tous, on se retrouve aujourd'hui avec Philippe Béchade pour parler bien évidemment d'économie, on voulait unifier plusieurs des grandes actualités de cette semaine ; émeutes au Sri Lanka et effondrement total de son gouvernement, manifestations des classes moyennes en Chine, effondrement de l'euro face au dollar… Comment la gestion calamiteuse de la crise de 2008 et la promotion des mêmes idiots pour gérer la situation de 2020 a conduit au massacre de la confiance monétaire et politique? SOUTENEZ le podcast : https://www.paypal.com/paypalme/IdrissAberkanePod?country.x=FR&locale.x=fr_FR Écrivez-moi à IdrissAberkanePodcast@gmail.com pour toute demande commercial. #Chine #Monnaie #IdrissAberkane

Xadrez Verbal
Xadrez Verbal #305 A Espada do Climão

Xadrez Verbal

Play Episode Listen Later Aug 19, 2022 258:57


Demos uma volta pela bacia do Pacífico, passando pela posse de Petro na Colômbia - com direito ao constrangimento público de Felipe VI - e a batida policial na casa de Trump, em Palm Beach.Também repercutimos as últimas atualizações da invasão russa à Ucrania e as eleições na Itália.No mais, demos um giro pelo continente-mãe, com eleições gerais no Quênia e acordo no Chade.

DW em Português para África | Deutsche Welle
10 de Agosto de 2022 - Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Aug 10, 2022 20:00


Eleições em Angola: Khoisan pedem lei de proteção de minorias. Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apela aos cidadãos para denunciarem casos de violência doméstica. Assinado um acordo histórico, mas que não garante a paz no Chade. Futebol: Dia da Supertaça Europeia entre Real Madrid e Eintracht Frankfurt.

Idriss Aberkane
Situation aux PAYS-BAS & chute de l'EURO | Idriss Aberkane & Philippe Béchade

Idriss Aberkane

Play Episode Listen Later Aug 7, 2022 95:39


Bonjour à tous, on se retrouve aujourd'hui à nouveau avec Philippe Béchade avec lequel nous allons vous livrer notre analyse Philippe et moi sur l'euro qui perd 20% de sa valeur et tombe à des niveaux comparables à 2002 face au dollar et au franc suisse, la productivité allemande qui coule, l'économie russe plus forte que jamais en dépit (ou grâce?) aux agitations ridicules de Bruno Le Maire, et la déferlante des agriculteurs néerlandais qui s'opposent à la destruction de leur identité et de leurs moyens de production... SOUTENEZ le podcast : https://www.paypal.com/paypalme/IdrissAberkanePod?country.x=FR&locale.x=fr_FR Écrivez-moi à IdrissAberkanePodcast@gmail.com pour toute demande commercial. #Euro #Netherlands #IdrissAberkane

Idriss Aberkane
Quel sera l'avenir financier des français ? | Idriss Aberkane & Philippe Béchade

Idriss Aberkane

Play Episode Listen Later Jul 26, 2022 117:11


Bonjour à tous, on se retrouve aujourd'hui pour un premier éditorial avec Philippe Béchade ! On va parler de l'avenir financier des Français. SOUTENEZ le podcast : https://www.paypal.com/paypalme/IdrissAberkanePod?country.x=FR&locale.x=fr_FR Écrivez-moi à IdrissAberkanePodcast@gmail.com pour toute demande commercial. #Finance #Français #IdrissAberkane

Invista Com Tiago
151. Vale a pena investir em Dotz? Com o CEO Roberto Chade

Invista Com Tiago

Play Episode Listen Later Apr 26, 2022 26:06


Flavor In Your Ear With Marques Edwards
Chit-Chatting With Girls Part 3 FT: Sadie & Camille

Flavor In Your Ear With Marques Edwards

Play Episode Listen Later Nov 21, 2021 23:16


Final Segment Of Marques's fun themed session with guest Chade & Camille.