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Corvos são inteligentes? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como cientistas desvendam a inteligência dos corvos e o que isso diz sobre memória, alianças e até política no mundo animal.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia), Caio de Santis (@caiodesantis) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASBUGNYAR, T. Why are ravens smart? Exploring the social intelligence hypothesis. Journal of Ornithology, v. 165, p. 15–26, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10336-023-02111-6. Acesso em: 22 abr. 2025.
Casar com o primo faz mal? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como a endogamia pode afetar a saúde de pessoas, plantas, animais e até de espécies inteiras. Do queixo dos Habsburgos aos filhos de Darwin, passando pelas ervilhas de Mendel, esse episódio mostra por que cruzar com quem é aparentado pode não ser uma boa ideia e o que a genética tem a ver com tudo isso.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia), Caio de Santis (@caiodesantis) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASBITTLES, A. H. The bases of Western attitudes to consanguineous marriage. Developmental Medicine & Child Neurology, v. 45, p. 135–138, 2003.BITTLES, A. H.; BLACK, M. L. Consanguinity, human evolution, and complex diseases. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 107, supl. 1, p. 1779–1786, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1073/pnas.0906079106. Acesso em: 8 abr. 2025.BOUCHER, A. ‘But You Know There's a Cousin': Endogamous Marriage in Sensation Fiction. In: Science, Medicine, and Aristocratic Lineage in Victorian Popular Fiction. Cham: Palgrave Macmillan, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-031-41141-0_4. Acesso em: 8 abr. 2025.CHARLESWORTH, D.; WILLIS, J. H. The genetics of inbreeding depression. Nature Reviews Genetics, v. 10, n. 11, p. 783–796, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1038/nrg2664. Acesso em: 8 abr. 2025.DARWIN, C. On the Various Contrivances by Which British and Foreign Orchids Are Fertilized by Insects, and on the Good Effects of Intercrossing. London: John Murray, 1862. p. 359–360.DARWIN, C. The Effects of Cross and Self-Fertilization in the Vegetable Kingdom. London: John Murray, 1876. p. 460–461.DARWIN, G. H. Marriages between first cousins in England and Wales and their effects. Journal of the Statistical Society, v. 38, p. 153–184, 1875.KELLER, L. F.; WALLER, D. M. Inbreeding effects in wild populations. Trends in Ecology & Evolution, v. 17, n. 5, p. 230–241, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0169-5347(02)02489-8. Acesso em: 8 abr. 2025.OTTENHEIMER, M. Forbidden Relatives: The American Myth of Cousin Marriage. Urbana: University of Illinois Press, 1996.
Será que a carne que comemos pode causar a próxima pandemia? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como a gripe aviária H5N1 está se espalhando e o que isso revela sobre a forma como produzimos nossos alimentos.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia), Caio de Santis (@caiodesantis) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASCDC. 2025. H5N1 Bird Flu Detections across the United States in Backyard and Commercial Poultry. Disponível em: .CDC. Current H5N1 Bird Flu Situation in Dairy Cows. Disponível em: .WHO. 2021. Cumulative number of confirmed human cases for avian influenza A(H5N1) reported to WHO, 2003-2021, 15 April 2021. Disponível em: .PEACOCK, T. et al. The global H5N1 influenza panzootic in mammals. Nature, n. 637, p. 1–2, 24 set. 2024.
Este conto foi escrito a partir das partidas de RPG na recompensa “The Gamers” dos padrinhos do RPG Next, utilizando o sistema Dungeons and Dragons 5° edição. O cenário utilizado foi o cenário próprio, porém baseando-se em localidades oficiais do sistema, Reinos Esquecidos. Apresentando: Allen Araújo como Coles Law, João Pedro como Percival, Michel Nantes como Hvítur (Branco), Rafael Pieper como Félix, Shoiti como Astarth e Valdo como Nepher. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "BOs Tesouros Perdidos - Capítulo 1 - O Início de uma Jornada", um conto de Fantasia Medieval. Águas Profundas sempre recebe viajantes com suas mais calorosas tavernas. E essa aventura não poderia ter um início diferente do costume: aventureiros tomando um belo copo de cerveja em um estabelecimento do porto. O Cálice Prateado é uma taverna calorosa. Harbek Stonehand, um jovem e muito asseado anão, incomum para sua raça, recebe seus clientes com um farto sorriso no rosto, o que faz da taverna um local muito frequentado. E ali estava um grupo tanto quanto incomum, que por hora ou outra despertava a curiosidade de aventureiros que passavam pelo local. Um meio-elfo robusto e com uma armadura pesada se intitulava Coles Law. Um gnomo, acompanhado de um corvo, curioso e bem-humorado, Félix era sua graça. Um tiefling, calado, bebericava sua cerveja; seu nome era Astarth. E talvez, o mais diferente de todos (até mesmo do tiefling), uma besta meio homem, meio leão, com pelagem branca e presas à mostra: Hvítur, ou simplesmente Branco, como os outros o chamavam. A música era agradável, belas donzelas caminhavam pelo ambiente, a comida era fresca e boa e a cerveja de qualidade anã. O Cálice Prateado possuía uma cordialidade por si só, e não era apenas por Stonehand, mas pelo conjunto de fatores que faziam da taverna um ambiente aconchegante. No entanto, esse cenário se quebrou ao abrir-se uma porta, onde fez-se um silêncio. Um homem, humano, de cabelos e barba brancos, com cicatrizes de batalha e vestimentas de aventureiro, caminhava lentamente entre a porta e o balcão, regado pelo silêncio e olhar de todos que estavam ali. Entre o silêncio e os passos do homem que ecoavam pelo salão, os rapazes ouviram murmúrios de pessoas; elas falavam coisas do tipo: mau presságio, mau agouro, mensageiro do caos e coisa ruim. Até mesmo o taverneiro, que sempre era cordial com os seus clientes, atendeu o homem com a cara torcida, sem render conversa. Félix, que alimentava Jubileu, seu corvo, dirigiu-se até o balcão, na esperança de encontrar alguma pipoca, pois a ave reclamava dos quitutes. — Boa noite! — disse o jovem gnomo ao homem solitário que bebericava sua cerveja.— Noite! — respondeu.— Senhor taverneiro — dirigiu-se a Stonehand — o senhor não teria, por acaso, pipoca? Jubileu não gosta muito de biscoitos.— Mas é claro, meu jovem aventureiro, com sua licença um instante. — Saiu Stonehand. O homem tirou de sua mochila o que parecia ser um diário, pôs-se a escrever algumas palavras enquanto, com o dedo indicador esquerdo, acariciava a borda de seu copo. Félix, curioso com a tratativa ao homem, e também inquieto pela espera, pôs-se a espiar o que ele escrevia. Sem muita classe e sem disfarçar a curiosidade, o jovem gnomo conseguiu identificar palavras em comum relacionadas aos quatro elementos: água, fogo, terra e ar, fora alguns símbolos que ele não entendia, mas que pareciam ser importantes, pois pareciam ter sido reforçados várias vezes. Um a um, Astarth, Coles e Branco se aproximaram de Félix, encorajados pela curiosidade e pela afeição de surpresa que o gnomo fazia ao bisbilhotar as anotações do homem. Não tardou muito até que o viajante misterioso estivesse cercado pelos quatro companheiros. — Então — Astarth quebrou o silêncio — ouvi das pessoas que o senhor é um mau agouro. Você, por acaso,
Vitaminas em excesso podem fazer mal?! Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, se suplementos vitamínicos realmente ajudam você a viver mais e melhor. #insiderstoreAS ROUPAS MAIS FRESQUINHAS E TECNOLÓGICASCupom: BIOLOGIAEMMEIAHORAhttps://creators.insiderstore.com.br/BiologiaemMeiaHoraApresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia), Caio de Santis (@caiodesantis) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASALPHA-TOCOPHEROL, BETA CAROTENE CANCER PREVENTION STUDY GROUP. The effect of vitamin E and beta carotene on the incidence of lung cancer and other cancers in male smokers. The New England journal of medicine, v. 330, n. 15, p. 1029–35, 1994.GORAN BJELAKOVIĆ; GLUUD, C. Surviving Antioxidant Supplements. Journal of the National Cancer Institute, v. 99, n. 10, p. 742–743, 15 maio 2007.HARMAN, D. The Biologic Clock: The Mitochondria? Journal of the American Geriatrics Society, v. 20, n. 4, p. 145–147, abr. 1972.KIM, Y.-I. Does a High Folate Intake Increase the Risk of Breast Cancer? Nutrition Reviews, v. 64, n. 10, p. 468–475, out. 2006.KLEIN, E. A. et al. Vitamin E and the risk of prostate cancer: the Selenium and Vitamin E Cancer Prevention Trial (SELECT). JAMA, v. 306, n. 14, p. 1549–56, 2011.LINUS PAULING. How to live longer and feel better. [s.l.] Corvallis Oregon State University Press, 2015.
Você sabe como começou a educação ambiental e por que ela é tão importante hoje? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, quais foram os eventos que marcaram a história da educação ambiental e por que ela é tão essencial para o nosso futuro. #insiderstoreAS ROUPAS MAIS FRESQUINHAS E TECNOLÓGICASCupom: BIOLOGIAEMMEIAHORAhttps://creators.insiderstore.com.br/BiologiaemMeiaHoraApresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Caio de Santis (@caiodesantis)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia), Caio de Santis (@caiodesantis) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASARSON, R. Primavera silenciosa. 2. ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1969.CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. São Paulo: Editora SENAC, 1999.MEADOWS, D. H.; MEADOWS, D. L.; RANDERS, J.; BEHRENS, W. W. The Limits to Growth: A report for the Club of Rome's project on the predicament of mankind. Nova Iorque: Universe Books, 1972.UNITED NATIONS. The Belgrade Charter: A Framework for Environmental Education. 1975. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0001/000177/017772eb.pdf. Acesso em: 9 abr. 2025.UNITED NATIONS. Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future. 1987. Disponível em: http://www.un-documents.net/our-common-future.pdf. Acesso em: 9 abr. 2025.UNITED NATIONS. Report of the United Nations Conference on Environment and Development. 1992. Disponível em: https://documents-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N92/836/55/PDF/N9283655.pdf?OpenElement. Acesso em: 9 abr. 2025.UNITED NATIONS. Agenda 21: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992: Rio de Janeiro). 1995. Disponível em: http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/agenda21.pdf. Acesso em: 9 abr. 2025.UNITED NATIONS. Climate and Environment. 2022. Disponível em: https://news.un.org/en/story/2022/11/1130832. Acesso em: 9 abr. 2025.
Conto baseado em uma lenda do folclore brasileiro: Em uma incursão para retirada ilegal de madeira um grupo de amigos pode ter encontrado algo mais que árvores. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Mendes Souza Carneiro. ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Bem-vindo à selva", um conto de Horror. A chapada diamantina é linda. Quando subimos o Morro do Pai Inácio fiquei sem fôlego, a paisagem exuberante era fantástica! Passamos o dia visitando pontos turísticos, e à noite resolvemos cumprir com nossos objetivos, indo pra Lençóis há uma mata. Muito bonita e de árvores altas, seria como um cerradão, mas bem úmido, algo interessante de se ver. Afonso, Sérgio, Fabrício e eu (Saulo), estávamos lá para explorar, nossa missão era conhecer a mata local e marcar algumas árvores para o abate. Eu sou negro, tenho cabelos curtos, estatura mediana, e um corpo musculoso, não vou à academia, meu trabalho é pesado, sabe? Afonso é branco, tem cabelos ruivos e nariz aquilino, é seco feito um galho, mas pode apostar que não iria querer brigar com ele. Sérgio é baixinho, barriga de cerveja no estágio 2, igual o tiozão do churrasco, pele morena e careca, tem pavio curto. Fabrício é moreno, tem cabelos curtos e corpo mediano, não é musculoso nem gordo e nem magro, brinca com tudo e pode ser verdadeiramente irritante. Era coisa fácil, entraríamos dali a uma semana na mesma mata, derrubaríamos as árvores marcadas durante a noite e faríamos alguns milhares de reais. Mamata! Para que preservar aquilo tudo? Íamos retirar grandes árvores e depois o governo que recuperasse a área. Sou cidadão! Tenho direito a uma fatia daquilo. Assim eu pensava. Acreditava que essa conversa de conservação era coisa de ecoxiita. — Todo mundo pronto? — Perguntou Sérgio. — Nasci pronto — respondi animado— tô vendo esse verde todo aí virar verdinhas. — Verdinha o caralho — respondeu Fabrício — meu negócio é tabaca. — E mulher gosta de quê mesmo? Seu frouxo! — respondi rindo. — Frouxo é seu passado, caia dentro se não gostou — respondeu ele bem-humorado e dando soquinhos em meu ombro. — Parem com essa putaria vocês dois. — Afonso falou — Temos um objetivo aqui. Não descanso enquanto não cumprirmos. — Você é um velho impotente, sabia? — respondi rindo. — Vai se foder! A mata era composta por árvores espaçadas e em alguns momentos ficava mais densa. O chão era completamente coberto por folhas secas, ouvíamos cada passo que dávamos ali. As copas chacoalhavam-se com o vento, tornando a noite ainda mais lúgubre para aquele local. Era possível ouvir alguns animais, corujas ululavam e nos longos momentos de silêncio ouvíamos os insetos se movimentarem sobre e sob a folhagem. Era nesse cenário que precisaríamos andar durante horas, e ao longo de quilômetros. Fizemos isso das 19h até aproximadamente às 2h da manhã. A noite estava escura, pois não havia lua, isso nos obrigava a usar as lanternas o tempo todo. As árvores se assomavam à nossa frente, marcamos cada uma cujo tronco oferecia a possibilidade de corte, por mínima que fosse. Queríamos dinheiro, e a mata ali proliferava a anos. O tempo passou e não percebemos, até que em um certo momento sentamos para descansar e ouvimos algo. O estalar do galho foi alto e claro, era inconfundível, alguém estava ali. Sacamos rapidamente nossas armas e Sérgio gritou: — Apareça filho da puta! Se acha que vai nos seguir está fodido. — Outro estalar a frente e ele disparou 3 tiros consecutivos com sua semiautomática .44. Tudo o que obtivemos em resposta foram passos rápidos e constantes correndo à nossa direita. Todos seguimos atrás dos sons, as lanternas varriam o espaço à procura do culpado, nossas mochilas ficaram para trás, com mantimentos e os sacos de dormir. Precisávamos pegar quem nos havia seguido, qualquer denúncia iria atrapalhar nossos planos,
Por que a morte é inevitável? Será que alguns organismos realmente conseguem escapar do envelhecimento? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como a biologia explica o fim da vida, as estratégias da natureza para driblar o tempo e o que a seleção natural tem a ver com isso.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia), Caio de Santis (@caiodesantis) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASBARVE, Apurva et al. DNA repair repertoire of the enigmatic hydra. Frontiers in Genetics, v. 12, p. 689, 2021.KOLORA, Sree Rohit Raj et al. Origins and evolution of extreme life span in Pacific Ocean rockfishes. Science, v. 374, n. 6569, p. 842-847, 2021.MEHTA, L. The anatomy of death. Journal of Craniovertebral Junction and Spine, v. 14, n. 2, p. 116–116, 1 jan. 2023.PIRAINO, Stefano et al. Reversing the life cycle: medusae transforming into polyps and cell transdifferentiation in Turritopsis nutricula (Cnidaria, Hydrozoa). The Biological Bulletin, v. 190, n. 3, p. 302-312, 1996.TAN, Thomas CJ et al. Telomere maintenance and telomerase activity are differentially regulated in asexual and sexual worms. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 109, n. 11, p. 4209-4214, 2012
Ficha Técnica – Mergulhar • Intérprete: Rayane Fagundes e IBAB JOVEM • Composição: Juninho Silva • Produção Musical: Matheus Inácio • Co-Produção Musical: Juninho Silva • Arranjos: Matheus Inácio Instrumentação • Baixo: Matheus Inácio • Bateria: Juninho Silva • Guitarras: Gabriel Mayumi • Pianos, Teclados e Coberturas: Matheus Inácio • Violão: Breno Granizo Backing Vocals • Júlia Ferreira • Lucas Samuel • Lucas Tescaro • Mariana Santos • Matheus Barbosa • Matheus Inácio • Monique Meireles • Rayane Fagundes • Vitinho Pós-produção • Masterização: João Elbert • Mixagem: João Elbert • Edições: Matheus Inácio Arte: IBAB JOVEM
El rechazo es como un espejo: incómodo, directo y, a veces, difícil de mirar. Todos lo hemos sentido, todos lo sentiremos de nuevo. No importa qué tan atractivos, interesantes o inteligentes seamos, en algún momento alguien nos va a decir que no. Y duele. Porque el rechazo no solo nos priva de lo que queríamos, sino que nos obliga a preguntarnos por qué no fuimos la elección.¿Hubo una desconexión real o simplemente no encajábamos? ¿Esperábamos demasiado? ¿Nos aferramos a alguien que, en el fondo, nunca fue para nosotros?A veces, el rechazo no es sobre algo que hicimos mal, sino sobre algo que simplemente no era. Y reconocer eso nos libera. Porque cómo nos alejamos de un rechazo dice mucho más de nosotros que el rechazo en sí. Podemos irnos con resentimiento, o podemos tomarlo con ligereza, con la certeza de que cada 'no' nos acerca a un 'sí' que realmente sea para nosotros. Al final del día, el arte del rechazo no está en evitarlo, sino en aprender a llevarlo con dignidad.
De onde vem e para onde vai a energia que circula nos ecossistemas? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como o fluxo de energia se move pela cadeia alimentar, sustentando a vida e moldando os ecossistemas.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia), Caio de Santis (@caiodesantis) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASFOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. FAO Report: Global Fisheries and Aquaculture Production Reaches a New Record High. Disponível em: .RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza (2010). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 470p
Por que algumas espécies vivem em famílias, sociedades ou simplesmente grupos? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, os fatores que moldam a vida em grupo e como a seleção natural equilibra os custos e benefícios dessa estratégia.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Rafael de Falco (@rafel.falco) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASRICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza (2010). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 470p
O que você pensa sobre a homeopatia? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como essa forma de tratamento surgiu, seus princípios e eficácia, de acordo com a ciência.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASBLAKEMORE, E. 1,800 Studies Later, Scientists Conclude Homeopathy Doesn't Work. Disponível em: .CARTWRIGHT, S. Homeopathy History, Hahnemann and Origins. Disponível em: . Acesso em: 12 nov. 2024.GRAMS, N. Homeopathy—where is the science? EMBO reports, v. 20, n. 3, 14 fev. 2019.LOUDON, I. A brief history of homeopathy. Journal of the Royal Society of Medicine, v. 99, n. 12, p. 607–610, 1 dez. 2006.LU, D. “Homoeopathy flourishes in the far East”: A forgotten history of homeopathy in late nineteenth-century China. Notes and Records: the Royal Society Journal of the History of Science, v. 73, n. 3, p. 329–351, 19 set. 2018.
Você sabe o que é competição em ecologia? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda," uma interação ecológica onde todo mundo sai perdendo, mas que também é uma das principais forças que moldam a evolução das espécies ao longo do tempo.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Caio de Santis (@caiodesantis)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASBEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R. Ecology: from individuals to ecosystems. John Wiley & Sons, 2021.RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza (2010). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 470pTILMAN, David. Resource competition and community structure. Princeton university press, 1982.
Você já ouviu falar de galhas vegetais? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, o que são galhas, como se desenvolvem e como pequenos organismos conseguem manipular o crescimento das plantas para criar verdadeiras estruturas vivas sob medida para eles!Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASHARRIS, M. O.; PITZSCHKE, A. Plants make galls to accommodate foreigners: some are friends, most are foes. New Phytologist, v. 225, n. 5, p. 1852–1872, 6 jan. 2020.IKEUCHI, M. et al. Molecular Mechanisms of Plant Regeneration. Annual Review of Plant Biology, v. 70, n. 1, p. 377–406, 29 abr. 2019.REDFERN, M. Plant Galls (Collins New Naturalist Library, Book 117). [s.l.] HarperCollins UK, 2011.
El #221 Tripulante18 Podcast lo titulamos ‘La OptiOrange se masteriza'. La regata que organiza el Real Club Náutico de Valencia se ha convertido ya en una de las referencias después de superar el medio millar de barcos. Sus magníficas instalaciones permiten poder acoger multitud de regatas de todo tipo. Hablamos de todo ello con su presidente, Marisa Arlandis. Dirige y presenta Jaume Soler Albertí. SÍGUENOS Web: http://tripulante18.com Twitter: https://twitter.com/SolerAlberti https://twitter.com/18Tripulante Instragram: https://www.instagram.com/jaume.soler/?hl=es Facebook: https://bit.ly/3eB3dDP
“Martin, você pode apagar as luzes?” Era o que eu dizia todos os dias antes de dormir, e o Martin, meu assistente pessoal, apenas respondia com sua voz fria e robótica “Tudo bem!”. Nossa vida era assim, nós tínhamos tudo e não valorizávamos. Eu era apenas um jovem garoto de dezesseis anos, com um videogame bacana e um quarto automatizado, e não fazia absolutamente nada a não ser dar um comando de voz. Mas isso mudou, um dia o Martin respondeu: Faça você mesmo, seu folgado de merda! Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Inteligência Artificial", um conto de Ficção Científica Cyberpunk. — Martin, você pode fazer um resumo das notícias do dia sobre livestream? — “Tudo bem, aqui estão as principais notícias do dia relacionadas à palavra livestream: Notícia 1, de O Tempo - os jogadores estão preocupados com a monetização de seus canais de jogos, isso devido à crescente disponibilidade de novas plataformas com o mesmo intuito…” Esse sou eu, Mike Matarazzo, tenho dezesseis anos e sou jogador profissional de videogame. Nos tempos do meu pai e da minha mãe, eles diziam que isso não era profissão, mas as coisas mudaram. É muito comum você ver famílias inteiras sendo sustentadas por jogadores profissionais de videogame. Para ser sincero, meu dia é bem corrido, eu acordo por volta de nove da manhã, converso um pouco com o Martin, que é a IA do meu quarto, ele me fala as notícias e me conta algumas piadas. Somos melhores amigos. Depois eu vou para a academia, mas não utilizo os transportes coletivos autônomos, vou de bicicleta para aquecer. Após a academia tenho minhas aulas, digamos que é bem chato ter que estudar história e geografia, ninguém precisa saber em qual lugar do mundo fica a América, temos GPS! Mas as aulas de programação são muito úteis, eu consigo desenvolver diversos apps para auxiliarem no meu dia. Meus estudos vão até às três da tarde, com pausa para o almoço às 12h. A partir das quatro horas começo o aquecimento, chamo meus amigos, faço alongamento nas mãos e me sento frente ao meu videogame para transmitir minhas partidas. Esse mês o ganho foi pouco, meu canal lucrou apenas 5 mil dólares, convertendo para a moeda atual, são 35 mil reais, e isso não paga meu investimento. Conversando com o Martin estou vendo sobre as estratégias de transmissão, para que possa melhorar os ganhos. _____________________________ X_____________________________ Essa era a minha rotina, até alguns meses atrás. A questão é que a nossa tecnologia saiu do controle, logo depois do lançamento dos robôs autônomos, para ser mais exato. Uma grande empresa chamada Beta lançou uma versão de robô, androides, pois a gente já estava acostumado com a ideia de robô colaborativo. Onde quero chegar? Eu comprei um desses, uma android linda, parecia até humana. Paguei aproximadamente 35 mil dólares nela, valendo a pena, ou não. Uma semana depois do lançamento, não havia mais exemplares nas lojas, todos estavam exibindo seus subordinados metálicos. O que ninguém sabia? A Beta criou essas máquinas para controlar o mundo, mas o tiro acabou saindo pelo lado errado, os androides viraram armas altamente mortais e o código fonte para o seu desligamento foi corrompido. Quase seis meses depois dessa tragédia, os seres humanos foram forçados a se esconderem dessas criaturas no subsolo, nos esgotos e linhas de metrôs. Não podemos usar nada eletrônico, pois os andróides estão conectados na rede, logo eles conseguem ver e ouvir tudo que esteja trafegando pela internet. Meu amigo Arnoud, um dos melhores programadores da faculdade, tem um plano, e cá estavamos nós, subindo para a superfície para que ele possa salvar o mundo. — Ei, faça silêncio, Arnoud! — Mike falou aos cochichos. — Não é fácil ficar quieto com uma arma machucando minha cintura, eu não estou acostumado com isso — reclamou o rapaz.
O que dá forma às células? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, o que é, como se forma e como funciona o citoesqueleto.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida e Caio de Santis (@caiodesantis)Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2017.
O que é herpes? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, quais são os tipos, formas de transmissão, sintomas e complicações desses vírus que acompanham a humanidade há milhares de anos.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee Almeida Técnico de Gravação: Caio de Santis (@caiodesantis)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASBJORNEVIK, K. et al. Longitudinal analysis reveals high prevalence of Epstein-Barr virus associated with multiple sclerosis. Science, v. 375, n. 6578, 21 jan. 2022.DAVISON, A. J. et al. The Order Herpesvirales. Archives of virology, v. 154, n. 1, p. 171–177, 2009.JOHNSTON, C. et al. Viral Shedding 1 Year Following First-Episode Genital HSV-1 Infection. JAMA, v. 328, n. 17, p. 1730, 1 nov. 2022.UMBERTO ROSANI et al. Tracing the invertebrate herpesviruses in the global sequence datasets. Frontiers in Marine Science, v. 10, 14 jul. 2023.WALD, A. Effect of Condoms on Reducing the Transmission of Herpes Simplex Virus Type 2 From Men to Women. JAMA, v. 285, n. 24, p. 3100, 27 jun. 2001.
O que acontecerá com a saída dos EUA do Acordo de Paris? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como os tratados internacionais sobre mudanças climáticas se formaram, o que motiva certos países a se retirarem deles e as consequências para o futuro do planeta.Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda)Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia)Revisão de Roteiro: Vee AlmeidaTécnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche)Editora: Lilian Correa (@_lilianleme)Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard)Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora)Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros)REFERÊNCIASBELL, A. R. Our biggest experiment : an epic history of the climate crisis. Berkeley, California: Counterpoint, 2021.Evans, S. (2021). Analysis: which countries are historically responsible for climate change?. [online]. Carbon Brief, October 5 2021 Accessed 21 June 2023 Disponível em: https://www.carbonbrief.org/analysis-which-countries-are-historically-responsible-for-climate-change/ .Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). First assessment report overview and policymaker summaries, Accessed 21 June 2023 Disponível em: https://www.ipcc.ch/report/climate-change-the-ipcc-1990-and-1992-assessments/ .Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Special report: global warming of 1.5°C, [online]. Accessed 21 June 2023 Disponível em: https://www.ipcc.ch/sr15/ .THATCHER, M. Speech to United Nations General Assembly (Global Environment) | Margaret Thatcher Foundation. Disponível em: .United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC). Status of ratification of the convention, [online]. Accessed 21 June 2023 Disponível em: https://unfccc.int/process-and-meetings/the-convention/status-of-ratification-of-the-convention .
Um tubérculo rico em amido. Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como a batata mudou o mundo. Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda) Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia) Revisão de Roteiro: Vee Almeida Técnico de Gravação: Caio de Santis (@caiodesantis) Editor: Lilian Correa (@_lilianleme) Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia), BláBláLogia (@blablalogia) e Biologia em Meia Hora (@biologiaemmeiahora) Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros) REFERÊNCIAS ABEL, W. Agricultural Fluctuations in Europe. [s.l.] Routledge, 2013. HARRIS, P. M. The Potato Crop. [s.l.] Springer Science & Business Media, 2012. HILLS, T. The People's Potato and the Great Irish Famine. [s.l.] New Generation Publishing, 2008. NUNN, N.; QIAN, N. The Potato's Contribution to Population and Urbanization: Evidence From A Historical Experiment. The Quarterly Journal of Economics, v. 126, n. 2, p. 593–650, 2011. ORTIZ, Oscar; MARES, Victor. The historical, social, and economic importance of the potato crop. The potato genome, p. 1-10, 2017. READER, J. Potato : a history of the propitious esculent. New Haven: Yale University Press, 2011. SPOONER, D. M. et al. Systematics, Diversity, Genetics, and Evolution of Wild and Cultivated Potatoes. The Botanical Review, v. 80, n. 4, p. 283–383, dez. 2014.
Josep é um garoto de seis anos, sua mãe sempre muito cuidadosa nunca o deixava brincar com as outras crianças. Ele não podia correr, andar de bicicleta, comer besteira, brincar de pique ou fazer qualquer coisa que sua mãe achasse perigoso. O garoto sempre ficava da janela do seu quarto olhando todo mundo se divertir, mas nunca de fato havia brincado com elas. Por ser cuidadosa demais, Martha, mãe do garoto, preferia que suas aulas fossem particulares e em casa. Até que um dia Josep resolveu se aventurar. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas ▬ Narração: Vinicius Watzl. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "A casa do fim da rua", um conto de terror. Martha era uma mulher jovem, teve seu primeiro filho aos 22 anos. Seu parto fora complicado, deixando o jovem Josep por meses no hospital. O pai do menino quase nunca estava presente, sempre viajando a trabalho, não estava perto para ajudar a mulher nos dias de crise. O homem costumava vir em casa uma vez a cada seis meses, o que dificultava a comunicação com sua esposa. Alguns anos se passaram e o casamento acabou. Martha agora vivia sozinha com o filho e sua eterna crise de pânico. — Bom dia meu príncipe! — disse a mulher de longos cabelos loiros. — Bom dia mamãe. — respondeu o pequeno garotinho. — Feliz aniversário! — Martha disse colocando um bolo sobre o colo do filho. — Já é hoje, mami? — ele perguntou olhando a vela acesa sobre o bolo roxo. — Sim, hoje você está fazendo seis anos. Resolvi fazer um bolo de beterraba para comemorar. — Queria que fosse chocolate. — o garoto disse emburrado. — Adoro comer coisas gostosas. — Mas isso é muito gostoso. Fiz com tanto carinho. — respondeu a mulher. — Já sei, que tal eu ir até a venda e te trazer um caramelo? — JURA? — deu um salto da cama que quase derrubou o bolo. — Sim, posso te dar um caramelo de aniversário. — respondeu a mulher afetiva. — OBA! Josep era um garoto de seis anos, pele negra, cabelo escuro e olhos verdes que se destacavam em tons de folha seca e caramelo. Sua fisionomia, entretanto, era de um garoto de quatro anos, devido às complicações que tivera nos primeiros meses de vida. Depois de muitas cirurgias e correções, o garoto ficou debilitado, mas ao longo dos anos foi se recuperando com o tratamento e com o cuidado de sua mãe. Ele se sentia forte e saudável, mas mesmo assim Martha não o deixava fazer nada que julgasse perigoso. Diziam que ela era louca, outros falavam que foi a depressão pós-parto que a fez ficar assim. Alguns vizinhos fofocavam que a separação causou todo esse estresse, mas nada era de fato comprovado. Martha era uma mulher saudável mentalmente, se dizia cuidadosa com seu filho, apenas. Nesse dia em especial, Martha precisou sair para comprar o presente que o filho tanto queria, o caramelo. A mulher nunca o deixava comer comidas processadas, doces ou frituras, tudo era saudável e nutritivo. Para o incômodo da jovem mãe, a babá de Josep não havia chegado, forçando-a a deixar o garoto sozinho por algum tempo. Depois de pensar bastante sobre o que faria, decidiu dar um voto de confiança ao filho. Martha decidiu ir até o mercado, deixando o garoto avisado sobre os perigos de ficar sozinho. — Eu já sei, mamãe: não ligar o gás, não ligar o fogão, não ir ao portão, não falar com ninguém… A lista de coisas que o garoto não podia fazer, se impressa, com certeza seria maior do que sua própria altura. — Te vejo em em breve. — A mulher disse para si mesma apreensiva trancando o portão enquanto olhava para seu filho da janela da sala. Da janela, o jovem Josep dava tchauzinhos para sua mãe, sorrindo. — O que eu vou fazer agora? — Dizia o garoto a si mesmo enquanto andava pela casa. — O que será que tem na geladeira? De repente a mami comprou alguma coisa para o meu aniversário e não me contou. Enquanto corria para a cozinha, Josep foi surpreendido ao olhar para a janela que ficava ao lado da porta dos fundos e ...
É comum ouvirmos falar de parasitas animais. Mas, você sabia que uma planta também pode ser parasita? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, como essas plantas interagem com seus hospedeiros, quais estratégias usam para sobreviver e as curiosidades por trás desse comportamento fascinante da natureza. Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda) Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia) Revisão de Roteiro: Vee Almeida Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche) Editor: Angélica Peixoto (@angewlique)Lilian Correa (@_lilianleme) Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros) REFERÊNCIAS EGGERS, T.; HEFIN JONES, T. You are what you eat…or are you? Trends in Ecology & Evolution, v. 15, n. 7, p. 265–266, jul. 2000. FIDELIS, Elisangela Gomes et al. Priorização de pragas quarentenárias ausentes no Brasil. 2018. JHU, M.-Y.; SINHA, N. R. Parasitic Plants: An Overview of Mechanisms by Which Plants Perceive and Respond to Parasites. Annual Review of Plant Biology, v. 73, n. 1, p. 433–455, 20 maio 2022. TWYFORD, A. D. Parasitic plants. Current Biology, v. 28, n. 16, p. R857–R859, ago. 2018. WESTWOOD, J. H. et al. The evolution of parasitism in plants. Trends in Plant Science, v. 15, n. 4, p. 227–235, abr. 2010.
Minúsculos detritos de plástico. Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com Mila Massuda, o que são, de onde vêm, para onde vão e os danos que os microplásticos podem causar. Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda) Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia) Revisão de Roteiro: Vee Almeida Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche) Editor: Angélica Peixoto (@angewlique)Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros) REFERÊNCIAS CARPENTER, E. J.; SMITH, K. L. Plastics on the Sargasso Sea Surface. Science, v. 175, n. 4027, p. 1240–1241, 17 mar. 1972. CORCORAN, P. L.; MOORE, C. J.; JAZVAC, K. An anthropogenic marker horizon in the future rock record. GSA Today, v. 24, n. 6, p. 4–8, 1 jun. 2014. COX, K. D. et al. Human Consumption of Microplastics. Environmental Science & Technology, v. 53, n. 12, p. 7068–7074, 5 jun. 2019. SCHWABL, P. et al. Detection of Various Microplastics in Human Stool. Annals of Internal Medicine, v. 171, n. 7, p. 453, 3 set. 2019. ZHANG, Q. et al. A Review of Microplastics in Table Salt, Drinking Water, and Air: Direct Human Exposure. Environmental Science & Technology, v. 54, n. 7, p. 3740–3751, 2 mar. 2020. ZHANG, C. et al. Association of mixed exposure to microplastics with sperm dysfunction: a multi-site study in China. EBioMedicine, v. 108, p. 105369–105369, 28 set. 2024.
O surgimento dos planetas sempre foi um mistério, há quem diga que eram eventos cósmicos, capazes de explodir grandes asteroides que posteriormente se aglomeravam. No entanto, sua criação é de fato mágica e complexa, resultado de grandes batalhas épicas pelos deuses e dragões. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Criação de Atenalp", um conto de fantasia. Os mais antigos contam uma história de como surgiram as pessoas em Atenalp. De acordo com eles, os Deuses estavam entediados após terminarem sua mais nova criação, o mundo. Eles colocaram plantas, montanhas, rios, mares, animais, vulcões, cavernas, florestas e pântanos, mas ainda não estavam satisfeitos. Então, os 3 Deuses Maiores (Namiag, Nats e Vomiza) decidiram criar os seres humanos. Juntos, esculpiram da argila da floresta de Mrots, 6 homens e 6 mulheres, feitos um a um, para que percebessem que são todos diferentes, e criados juntos, para que soubessem que são todos iguais. Assim, com um sopro dos Deuses, esses 12 humanos ganhavam vida. Mas o sopro de um Deus não lhes dava apenas a vida, algo tão poderoso assim possui resquícios mágicos poderosíssimos. E os próprios humanos se intitularam, os 12 magos. Eles passaram a peregrinar pelas terras para conhecê-las de leste a oeste, de norte a sul, e começaram a usar sua magia, modificando o trabalho dos Deuses. Cansados do calor que fazia, ao chegarem próximos às Montanhas Rehtorb decidiram que ali nevaria, e assim o fizeram. Ao caminhar pela orla, acharam monótono todo aquele areal e decidiram que na parte Leste, deveria existir uma área de mangue e pântano, e assim o fizeram. Passando pela região de Neerg, idealizaram um planalto com vegetação rasteira e com sua magia, assim o fizeram. Todas essas mudanças incomodaram o Deus Nats, que via essas modificações como um afronte ao trabalho dos Deuses, mas seus irmãos, Namiag e Vomiza, argumentaram que, como foram eles que criaram os humanos, era como se esses seres fossem uma extensão da consciência dos Deuses e tudo o que eles modificassem, na verdade, era uma modificação feita pelos próprios Deuses. Nats aceitou, mas continuou incomodado, enquanto via os 12 magos modificando tudo o que ele e seus irmãos criaram com tanto afinco. Ele ficou observando-os, desejando que cometessem algum deslize. Os humanos seguiram por toda Atenalp, mudando tudo o que achavam por certo, até que a maga Ísis sugeriu povoar a terra com seus descendentes, e estabelecer assim uma linhagem. Porém, os 12 magos não conseguiram entrar em um acordo em como deveriam criar seus descendentes. E decidiram dividir Atenalp em 12 partes iguais e ficar cada um com uma região específica para si, para que pudesse agir como bem entendesse. Ísis, triste com a separação dos 12 magos, ficou com o grande lago de Elcarim para si. Baltazar, com a região do lago Ekal, fundou também a cidade de Evas. Sibila controlou a região central do continente, onde hoje se encontra Retnec e a floresta Rewolf. Belchior dominou o Vale Yellav e o vulcão Naclov. Morgana preferiu morar nas regiões gélidas das montanhas Rehtorb. Salomão instalou-se nas montanhas de Ytniop, desde o Pico Elgae, até a cidade de Enots. Cora foi viver na Baía Rica, onde hoje estão Ylati e Natsnoc. Gaspar ficou com as ilhas Enirg, Rorrim e Tsohg para si. Circe voltou para a floresta Mrots, onde os magos ganharam vida. Merlim subiu o planalto de Neerg e controlou aquela região. Cassandra decidiu que queria ficar com a região de Doolf, a parte mais pantanosa. E Nostradamus quis ser um andarilho visitando os irmãos de tempos em tempos, sem nenhuma terra para chamar de sua e, consequentemente, sem nenhuma obrigação. Hoje, esses 12 magos se tornaram os patronos dessas respectivas regiões e dos nômades,
Como fatores ambientais e experiências de vida podem influenciar o nosso DNA, sem alterar sua sequência? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com a Mila Massuda, o que é epigenética e como esse fenômeno intrigante impacta a expressão gênica. Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda) Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia) Revisão de Roteiro: Vee Almeida Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche) Editor: Angélica Peixoto (@angewlique) Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros) REFERÊNCIAS ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2017. CAVALLI, G.; HEARD, E. Advances in epigenetics link genetics to the environment and disease. Nature, v. 571, n. 7766, p. 489–499, jul. 2019. COSTA, D. L.; YETTER, N.; DESOMER, H. Intergenerational transmission of paternal trauma among US Civil War ex-POWs. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 115, n. 44, p. 11215–11220, 15 out. 2018. DIAS, B. G.; RESSLER, K. J. Parental olfactory experience influences behavior and neural structure in subsequent generations. Nature Neuroscience, v. 17, n. 1, p. 89–96, 1 dez. 2013. KAATI, G.; BYGREN, L.; EDVINSSON, S. Cardiovascular and diabetes mortality determined by nutrition during parents' and grandparents' slow growth period. European Journal of Human Genetics, v. 10, n. 11, p. 682–688, 29 out. 2002.
É verdade que os wombats se defendem de seus predadores com o bumbum? Separe trinta minutinhos do seu dia e descubra, com a Mila Massuda, quem são os marsupiais australianos que fazem cocô em forma de cubos. Apresentação: Mila Massuda (@milamassuda) Roteiro: Mila Massuda (@milamassuda) e Emilio Garcia (@emilioblablalogia) Revisão de Roteiro: Victor Hugo Martins (@v.hugo.martins) Técnica de Gravação: Julianna Harsche (@juvisharsche) Editor: Lilian Correa (@_lilianleme) Mixagem e Masterização: Lívia Mello (@adiscolizard) Produção: Prof. Vítor Soares (@profvitorsoares), Matheus Herédia (@Matheus_Heredia) e BláBláLogia (@blablalogia) Gravado e editado nos estúdios TocaCast, do grupo Tocalivros (@tocalivros) REFERÊNCIAS BROWNE, E. et al. Environmental suitability of bare-nosed wombat burrows for Sarcoptes scabiei. International Journal for Parasitology: Parasites and Wildlife, v. 16, p. 37–47, dez. 2021. CARVER, S.; ROBERTS, G. L.; MARTIN, A. M. The Distinctive Biology and Characteristics of the Bare-Nosed Wombat (Vombatus ursinus). Annual Review of Animal Biosciences, v. 12, n. 1, 22 set. 2023. OLD, J. M. et al. Sarcoptic mange in wombats-A review and future research directions. Transboundary and Emerging Diseases, v. 65, n. 2, p. 399–407, 18 nov. 2017. YANG, P. J. et al. Intestines of non-uniform stiffness mold the corners of wombat feces. Soft Matter, v. 17, n. 3, p. 475–488, 2021.
Carnificina conta a história da vida de Rose, uma menina marcada por tragédias. Ao longo dos anos em seus aniversários a garota sempre está envolvida em situações que envolvessem a morte… Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Carnificina", um conto de horror. 12 de Janeiro de 1996: — Parabéns papai, é uma menina! — o médico diz sorrindo. — Eu posso vê-las, doutor? — o homem ruivo pergunta com os olhos marejados. — Claro, venha comigo. O homem ruivo então acompanha o médico por um corredor iluminado, as paredes brancas e portas fechadas contribuem para que a iluminação seja ainda mais intensa. Diversas crianças choram por trás de cada uma das portas que eles deixam para trás, ao final do corredor uma enfermeira espera de frente para uma porta aberta. — É aqui, o senhor pode entrar. Vamos deixar vocês três sozinhos por um momento, foi um parto difícil, mas elas já estão fora de perigo — o médico diz dando passagem ao homem. — Obrigado, doutor, você salvou minha mulher e filha! — Daniel? — Uma voz cansada e baixa o chama. — Rose, vocês estão bem? — Venha aqui conhecer nossa menina, ela é linda. — Rose diz emocionada. — Ela se parece com você. — Daniel afirma olhando para a mulher deitada amamentando uma recém nascida. — Nossa menina. O silêncio da sala de repente se quebra, os aparelhos ligados à Rose começam a apitar e piscar rapidamente, os olhos dela reviram deixando apenas órbitas brancas enquanto seu tronco se contorce. Daniel toma a criança em seus braços em choque enquanto observa Rose convulsionar. Os médicos entram pela sala conduzindo Daniel e a menina para a porta de saída, enquanto Daniel se retira consegue ver os batimentos de Rose caindo a zero no monitor nada sofisticado e velho. 12 de Janeiro de 2002: — Papai, papai! — uma garotinha ruiva corre ao encontro de um homem descendo do carro. — Oi, minha pequena, como foi com a vovó? — Daniel toma a garota nos braços. — Ela me mostrou as fotos do senhor quando era do meu tamanho. Vovó me disse que eu pareço com o senhor, mas que meus olhos são da mamãe. O homem engole seco. — Sim pequena Rose, você tem os olhos da sua mãe. Não há um só dia que eu não te olhe e me lembre dela — ele sorri. — Papai, o senhor sente falta da mamãe? — Todos os dias, sinto falta dela todos os dias, Rose. — Sinto muito. — Pelo que pequena? — O primo Charlie disse que a mamãe morreu por minha culpa — a garota chora. — Ei, não é verdade, pequena Rose. Não chore — ele falha ao acalmar a garota. — Ele disse que em todos os meus aniversários o senhor fica triste, porque foi o dia em que eu matei a mamãe — ela soluça. — Ei, olha o que eu tenho para você. Venha ver, seu presente de aniversário — Daniel tenta acalmar sua filha mais uma vez. Ele a leva para perto do porta-malas e retira uma pequena bicicleta rosa cheia de adesivos e brilhos. A garota olha para o presente, enxuga as lágrimas e abraça Daniel. — Você acha que se estivesse triste eu iria te dar um presente como esse? — ele pergunta. — Não. — Então não chore, pequena, Charlie não sabe o que diz. Daniel solta a garota no chão, retira a bicicleta do carro e a coloca sobre o jardim para que ela ande. Rose senta-se e começa a pedalar a pequena bicicleta com rodinhas. Daniel volta-se para sua mãe, caminhando em sua direção com uma aparência abatida. — Mãe. — Filho, o que houve? — ela olha a menina brincar. — Por favor, preciso conversar com o Charlie, ele disse a Rose que ela é culpada pela morte da mãe dela. Rose me disse que sente-se triste por ter matado a mãe. — Você sabe, querido, que isso é uma dura verdade — sua mãe diz severa. — A gestação matou Rose aos poucos, mês após mês a criança sugava sua vida, e mesmo que a culpa não fosse da menina, o que Charlie diz é verdade. — Mamãe, até a senhora? — ele questiona, bravo,
Para Ruhtra a sorte sempre foi sua maior característica de combate. E há quem diga que seus feitos só são lembrados porque ele a teve ao seu lado. Mas o que de fato será a principal característica deste Nobre Cavaleiro?
BadLands é um cenário de faroeste que mescla elementos históricos e sobrenaturais no qual grupos de aventureiros vivem suas histórias. Tony é um deles, aqui são apresentados documentos e passagens de sua vida de empreendedor e aventureiro. Atrapalhado, carismático, malsucedido, e otimista contra toda a esperança, Tony é, ao mesmo tempo, enquanto comerciante, o alívio cômico e, enquanto pistoleiro, porto-seguro, de seu grupo composto por Lucky Lou, Brody Hampton, Lone Phil, e Lupita. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Watzl. ▬ Narração: Fernando Alves. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Tony 'Cabeça de Cone'”, um conto de faroeste fantástico. — Arre! Pra que tanto papel Hômi? — É muito importante que a gente tenha um registro detalhado de todas as nossas atividades, porque, você sabe, sempre podemos aprender e com isso... — Ocê, num entende mesmo né? — Como assim cara? — Pra vendê, direito, ocê tem de saber conversá. — Mas eu sei conversar. Você pode notar que estamos conversando há algum tempo, e nesse meio tempo eu tenho falado bastante sobre as coisas que precisamos falar, e.. — Di novo... — Eu pedi procê me passar o quanto que falta procê pagar o Lone. — Olha, Lupita eu te falei, todas as informações que você precisa estão nesses papéis. Aí tem, desde os custos de contratação, os custos de fabricação, os custos... — Diacho! Ocê, me deu uma papelada de quando ocê treinou tiro ao alvo. Matéria di jornal, um monte de coisa inútil. — Não são coisas inúteis. São coisas que eu guardo. Elas me ajudam a entender de onde eu vim. Você sabe. Cada um de nós precisa... — Eu acho qui o Seu Lucky tá certo nisso. — Que que tem ele? — Ocê tem a sorte que merece. — Olha aqui, eu estou tentando negociar contigo pra gente vender esses chapéus. Numa parceria de sucesso! A Senhorita consegue vender de forma graciosa. E a qualidade da mercadoria é inegável a moda do futuro são os chapéus de cone. — Ocê num pára não? — Olha só... — Eu tô tentando te ajudar. — É... Obrigado... — Mas ocê precisa se ajudar tumém. Conforme o grupo avançava em direção à próxima parada Tony não podia deixar de pensar que a Lupita tinha uma certa razão. Ela havia conseguido vender alguns chapéus em pouco tempo. Claro, ele, depois que terminasse a venda desses chapéus, precisava pensar em qual seria a próxima onda. Um novo tipo de chapéu? Algo a se pensar. A noite havia chegado e os companheiros estavam se preparando para o que a cidade de Salvação traria. Com um certo cuidado, Tony preparava a sua panela de ferro fundido. Era uma panela que pertencera a sua mãe Antonia Zucchini. Como essa panela possuía uma tampa em ferro fundido Tony aproveitava os carvões que sobraram da fogueira arrumando-os embaixo e por sobre a tampa de ferro. Criando um ambiente fechado, onde o calor das brasas tornaria a panela em um forno. Enquanto a panela esquentava, ele preparava uma estranha massa. — Que cê tá fazendo o Tony? — Perguntou Brody — É uma receita da minha mãe, sabe. Antônia Zucchini. Ela inventou essa receita usando as abobrinhas Zucchini de nossa família. Quando passamos na última parada eu consegui comprar algumas com aqueles índios. — Mas abobrinha não dura muito. Ela estraga. — Interrompeu Lone — Eu sei. Não tivemos tempo de fazer uma sopa. Então vou fazer o nosso Zucchini Bread. — Isso num parece massa de pão. Parece massa de bolo. — Falou Lupita — Olha, a receita é da minha mãe e ela chamava de pão de abobrinha. — Eu nunca provei pão de abobrinha não. — Falou Lucky. — Deixem eu terminar. É uma espécie de pão adocicado. Eu não sou tão bom cozinheiro quanto a minha mãe, que Deus a tenha. Mas os Zucchini, são hábeis. Tenho certeza que vai ficar bom.
A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “O Mago Louco (Parte 6)", um Conto de Fantasia Medieval. Capítulo 6: Uma fonte de água Dentro da caverna, a cada passo que Ragy dava, a presença maligna se tornava mais forte. Ele via os vultos passando em sua frente e começou a ouvir vozes, gritos de dor, choros desesperados, via miragens de pessoas pegando fogo correndo em sua volta, desesperadas. Os sons do sofrimento daquelas pessoas eram altos demais, ele não conseguia mais escutar a água, não fazia ideia de para onde ir. Sua cabeça doía, as mãos tremiam, sua respiração estava ofegante e sentia o corpo fraquejar. Em uma tentativa de fazer os sons cessarem, levou as mãos aos ouvidos e fechou os olhos com força, tentando se concentrar. Mas o som foi ficando cada vez mais alto, ele não sabia por quanto tempo poderia suportar. Mais alto, ele achava que seus ouvidos iriam estourar, mas quando estava no limite da dor, o som parou. Ele estava de joelhos, e ao tirar as mãos dos ouvidos, ouviu o silêncio, a corrente de água bem próxima e o som de algumas goteiras. Antes de levantar, sentiu alguém tocando em seu ombro. Ao se virar, viu aquela mesma garotinha de antes, olhando fixamente para ele. Seu olhar parecia atravessar sua alma, era profundo, e podia ser definido como um olhar de puro pavor. E ela disse: - Eles vão pegar você! – e começou a correr em direção à saída, enquanto desaparecia. O mago ainda estava se pondo de pé enquanto tentava entender quem são “eles”, aos quais a menininha se referia, quando avistou um esqueleto andando em sua direção, vindo da mesma direção que a menina correra. Não pensou duas vezes, correu em direção ao esqueleto e desferiu um golpe com o cajado, de cima para baixo, gerando uma onda de luz azulada, quebrando o esqueleto em vários pedaços. Ele não tinha tempo a perder, precisava chegar à fonte da magia logo. Porém, quando virou-se, viu outros dois esqueletos se aproximando, esses andavam mais rápido e um deles portava consigo um colar prateado, como aquele que Boris mostrara na taverna. Ragy acertou em cheio, em um golpe circular da direita para a esquerda, as costelas de um dos esqueletos e pôde ver o raio azul despedaçando ambos os esqueletos. Ele lamentou ter dado aquele golpe, pois sabia que provavelmente destruíra o esqueleto do filho de Bóris. Mas sua lamentação não durou mais que alguns poucos segundos, pois ele escutou uma risada maligna, seguida pela volta dos vultos e gritos de sofrimento. O calor estava insuportável, como se as chamas daquelas miragens estivessem aquecendo todo o local. Sua cabeça latejava, e a visão começava a ficar turva, dificultada pelo suor que ardia ao cair nos olhos. Mas isso não o impediu de ver uma horda de esqueletos correndo em sua direção, alguns sem crânio, outro sem braço e sem as pernas, arrastavam-se em sua direção. Não havia outra opção, o mago precisava lutar por sua vida. A cada esqueleto que ele derrubava, parecia surgir mais dois. Ele tinha a impressão de que os ossos espalhados se reorganizavam e formavam novos esqueletos, eles não paravam de vir. Ragy usava toda sua habilidade em combates marciais, girando seu cajado em todas as direções e proferindo algumas palavras mágicas que lhe permitiam conjurar ondas e raios de poder que afastavam e desmontavam vários esqueletos de uma vez. Porém, eles eram incansáveis, e Ragy estava esgotado.
A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “O Mago Louco (Parte 5)", um Conto de Fantasia Medieval. Capítulo 5: A caverna Ele estava sozinho agora, adentrando a caverna escura com passos lentos e cautelosos. Apesar do dia ensolarado, a luz não iluminava mais que os primeiros metros do caminho. Com duas batidinhas de seu cajado, pôde ver seu caminho através da luz que emanava de sua turmalina. Os sons das batidas ecoaram pela caverna, que respondeu com um pesado silêncio. Ragy Lemar estava nervoso, não sabia o que esperar daquele lugar. Seus pensamentos se alternavam entre a explicação que o padre Lucius lhe dera sobre a maldição e a fala esbaforida do bêbado Bóris. À medida que se aprofundava nos túneis submersos, sentia o ar ficando mais pesado e mais frio. De repente, se deparou com uma grade de ferro que poderia lhe impedir de continuar, se já não tivesse sido serrada, possibilitando-o de passar espremido por entre dois vergalhões enferrujados. Ele imaginou que essas barras de ferro deveriam ter sido colocadas ali pelo exército do Sul para aprisionar seus oponentes. E teve certeza quando reparou o esqueleto de 2 mãos pequenas, ainda conectadas ao antebraço, agarradas às barras de ferro. Aquela cena lhe causou um sentimento de impotência e tristeza. Era o preço da guerra, ele pensou, e continuou seguindo seu objetivo de encontrar sinais da maldição. O caminho se tornava cada vez mais estreito e cheio de ossos pelo chão, crânios, costelas, e fêmures eram os mais fáceis de distinguir em meio àqueles montes. Já não era mais possível caminhar sem pisar e quebrar alguns deles. O jovem mago sabia que toda maldição sempre está atrelada a algum objeto mágico ou água contaminada com magia negra, então ele precisava chegar até o fundo da caverna onde provavelmente haveria água. As paredes ficavam cada vez mais próximas e o teto cada vez mais baixo, com 1 metro e 70 de altura, Ragy já precisava andar curvado pelo caminho para não bater a cabeça. Pelo menos naquele lugar não tinham tantos esqueletos, as pessoas que estavam ali provavelmente correram para os dois extremos da caverna em uma tentativa desesperada de se salvar. Ter que andar cada vez mais curvado fazia com que a dor nas costas o incomodasse cada vez mais. Seguir aquele túnel já se tornava uma tarefa bastante árdua, quando Ragy avistou um buraco que levava para baixo. Ele deixou transparecer sua felicidade ao ver o túnel, sabia que quanto mais para baixo maior a probabilidade de encontrar água. O buraco era escavado direto na pedra e possuía uma escada de corda presa a duas estacas de ferro. O mago prendeu seu cajado ao cordão do manto e adentrou ao túnel escavado. Desceu a escada inteira sem dificuldades. Lá embaixo havia um grande salão, lotado de esqueletos e teias de aranha, mas o que realmente era interessante naquele local, além do seu tamanho, era o barulho bem baixo de água corrente. O jovem tinha razão, ali havia água! Ao tirar seu cajado do cordão, Ragy percebeu um vulto passando atrás dele, e virou-se com extrema destreza, mas não havia nada fora do comum. Então, seguiu cautelosamente e preparado para entrar em ação. O som ficava mais alto à medida em que ele caminhava. Novamente ele viu um vulto passando por ele e ao virar-se, viu uma garotinha sem um braço, com um olho pendurado para fora da cavidade ocular. Ela estendeu seu braço em direção a ele e pediu: - Moço, você pode me tirar daqui?
A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “O Mago Louco (Parte 4)", um Conto de Fantasia Medieval. CAPÍTULO 4: Preparativos Antes que tomasse qualquer ação, a porta se abriu lentamente. Parada diante da entrada do quartinho, estava uma mulher alta e corpulenta, com os cabelos ruivos e lisos, com um corte em formato de cuia, destacando suas grandes bochechas rosadas, que davam ao seu rosto um ar de bondade, sua pele era muito clara. A mulher trajava um vestido verde longo, lhe cobrindo as curvas rechonchudas, e usava um avental branco, manchado de vermelho. - Óia só, ocê acordou! – disse a mulher com ternura. – Como tá se sentindo? – Ela perguntou em um tom de preocupação. - Onde estou? – perguntou Ragy ainda confuso. - Bem, você deve tá faminto! Tá dormindo tem mais de dia! – falou a moça com a voz aveludada - Venha. Eu preparei um belo de um café da manhã à moda da Madame Puff! – sua voz ficava mais aguda quando falava com empolgação. Ragy não pensou muito no que tinha acontecido ou em quem era aquela mulher, ele apenas sabia que ela tinha razão, ele estava faminto. Apesar de desconfiar da situação, suas dúvidas poderiam ser esclarecidas após uma bela refeição. Ao se levantar, ele se espreguiçou e sentiu o corpo todo estalando. A dor nas costas ficou mais intensa por um breve momento e depois voltou a ser apenas um pequeno incômodo. Ragy ignorou-a e seguiu aquela mulher de avental até o seu esperado desjejum. Ao sair do quarto, notou que estava no segundo andar, o local estava cheio de mofo e manchas de umidade nas paredes e no teto, os sinais de desgaste pelo tempo eram muitos. Descendo as escadas, cada degrau de madeira rangia mais que o anterior. Chegando na cozinha, não havia o banquete que ele esperava, mas tinha comida o suficiente para ele matar sua fome. Pães, leite, ovos, uma geleia caseira e uma torta ainda quentinha o esperavam. Sem pensar duas vezes, Ragy Lemar sentou-se à mesa, passou geleia em um pão e começou a comer. - Nós ficamos realmente preocupados com você! Ainda bem que nós temos o padre Lucius, ele é tão corajoso... – ela falou quase suspirando. – Mas eu nem me apresentei, sou a Madame Puff, dona dessa estalagem. Por favor, sinta-se à vontade! – Madame Puff tinha um jeito alegre e agitado de falar. - Eu sou Ragy Lemar, muito obrigado pela hospitalidade, Madame Puff. Não pretendo ficar aqui por muito tempo, tenho que me apressar, preciso ir até a Vila das Cinzas! – Ele declarou com convicção. - Então, pode ficar o quanto quiser, bobinho, você já está na Vila das Cinzas! – Madame Puff levava a mão até a boca para esconder o riso de seu hóspede. Ragy quase se engasgou com o gole de leite que estava tomando quando soube que já estava em seu destino final. Seu coração acelerou, estava ansioso, não sabia qual era o próximo passo a tomar agora. Lembrou-se de seu cajado partido e perguntou: - Madame Puff, no caminho até aqui eu enfrentei alguns desafios e meu cajado se partiu ao meio, será que eu consigo encontrar alguém nessa vila capaz de consertá-lo para mim? - Meu jovem aventureiro, temos aqui o melhor ferreiro num raio de quilômetros!! Termine seu café da manhã que eu levo você até ele. – disse Madame Puff de forma bem solícita. – Quem sabe a gente também não dá sorte de encontrar com Lucius no caminho? – suas bochechas ruborizaram ainda mais e novamente soltou uma risadinha. Alguns minutos mais tarde,
A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “O Mago Louco (Parte 3)", um Conto de Fantasia Medieval. CAPÍTULO 3: O mal surge das sombras Lá estava Ragy Lemar, no meio da floresta, envolto pela escuridão tenebrosa, sua cabeça inteira latejava. Ele olhava para todos os lados, segurando o cajado com as duas mãos, pronto para atacar ou defender-se. Logo em frente a ele, no meio de dois arbustos baixos nada simétricos, ele conseguiu reconhecer um par de olhos pequenos e vermelhos brilhando, olhando fixamente para ele, não era um olhar humano, muito menos amigável. Quando Ragy se preparou para golpear aquela criatura, ele percebeu pela sua visão periférica, em um ponto mais alto, outro par de olhos, e outro, e outro… com certeza eram mais de dez, estava cercado. Aqueles pequenos seres começaram a movimentar-se em torno dele, de um lado para o outro, moviam-se rápido como o vento, pareciam subir e descer dos galhos das árvores mais altas sem dificuldade alguma. O homem tentava em vão acompanhar aqueles movimentos, girando para um lado e para o outro, esmagando pequenos galhos e folhas à sua volta. Os seres tinham o pequeno corpo cheio de pêlos pretos, que os ajudavam a se esconder nas sombras, quatro patas com garras afiadas, assim como os dentes serrilhados, as orelhas eram pequenas e pontudas, os olhos inteiramente vermelhos, e possuíam um rabo comprido e poderoso que os auxiliava na locomoção. Ele sabia que não era possível se defender de todas as criaturas, então decidiu que atacaria uma de cada vez, focando seu olhar em apenas uma delas, que estava bem à sua frente, quase na altura do chão. Fez o melhor para acompanhar aquele ser, girou-se rapidamente 90 graus para a direita quandormeia-volta completa quando a pequena criatura saltou por cima de sua cabeça, para uma árvore do outro lado, mas ele estava tão concentrado em seguir aqueles olhinhos, que ao girar mais uns 90 graus para sua esquerda, não percebeu um galho retorcido pendurado na altura de sua cabeça. O choque com o galho lhe causou três arranhões no lado esquerdo do rosto e foi o suficiente para ele se distrair e baixar a guarda por um segundo. Ao recuperar a postura, só teve tempo de ver aquele par de olhos que ele seguia pulando na sua direção e aumentando de tamanho à medida em que se aproximava. Por puro reflexo, moveu seu cajado de encontro à criatura, atingindo-a em cheio, jogando-a de volta para o breu dos arbustos. Antes que ele pudesse se dar ao luxo de se recompor, sentiu um ser agarrar-se em suas costas e notou que todos aqueles dez ou talvez mais seres estavam pulando em sua direção. Num ato de desespero, começou a bater com seu cajado em tudo que estivesse próximo. Com extrema destreza, sentia seus golpes acertando galhos, arbustos e criaturas, também percebeu que havia perfurado alguns seres e árvores. Ele podia ver que em cada batida que seu cajado desferia, criava-se uma onda de energia azul clara, aumentando o impacto e o poder de seus golpes. Mas isso tudo parecia não ser suficiente para frear aqueles animais enfurecidos, nada adiantava, eles sempre voltavam, e cada vez mais rápidos, cada vez mais ferozes. Após alguns minutos de combate, Ragy Lemar golpeou com força demais uma árvore, partindo seu cajado ao meio. Sentiu o peso dos pequenos seres em suas costas e ombros e caiu de joelhos, sentia-os golpear e arranhar sua cabeça e suas costas, sua visão estava ficando turva,
A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram!
A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram!
Killgrunt é um bárbaro meio orc que precisa mostrar sua verdadeira vocação ou morrer tentando. Indicado para 12 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Mendes Souza Carneiro. ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram!
Recentemente, múmias de monges foram descobertas em templos budistas, dentro de estátuas e até mesmo em uma casa, resultado de roubo. Essas múmias, encontradas na posição de lótus, são consideradas especiais por seus correligionários. Acreditam que esses monges não estão mortos, mas sim em um estado avançado de meditação chamado “tukdam”. Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Mendes Souza Carneiro. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram!
“Batalha das eras” é um conto dividido em cinco partes, sobre batalhas milenares ao longo dos anos, em defesa do plano terrestre. É uma história independente que se passa em um mundo fictício idealizado pelo autor. Neste conto, a garota Ana, de vinte e poucos anos, faz uma descoberta sobre seu vizinho estranho, o senhor Benson. Esta descoberta leva Ana a viver uma aventura jamais imaginada por ela. Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Batalha das Eras (Parte 5) A Batalha Final", um Conto de Fantasia. Depois de toda a luz se dissipar Anaobservou um homem de cabelos negros e molhados, encebados no couro cabeludo e estendendo-se até os ombros. Uma veste negra e molhada assim como seus cabelos cobria seu corpo desde os pés até os pulsos. A sua mão magra segurava um cajado de luz no formato de um raio. O cajado brilhava intensamente e ouvia-se barulho de eletricidade vindo de sua direção. -Enfim nos encontramos novamente meu amigo. – a voz de Globack ecoava como um trovão, grave e ensurdecedora – Estava ansioso por nosso combate, fiquei sabendo de alguns fatos que me deixaram bastante animado. Globack abriu os seus olhos e, assim como Hatszu e Ana, sua aparência não era convencional. Os dele estavam repletos do elemento tempestade, escuros e com lampejos de luz branca e roxa que cortavam suas íris como os raios cortavam os céus. -Eu estou ansioso pelo nosso combate Globack. Hoje eu sinto que posso fazer qualquer coisa. – Hatszu sorriu. -Você já foi mais jovem meu amigo. – ele sorriu ferozmente – Desculpe-me a indelicadeza, mas a mocinha saindo fumaça logo ali atrás quem é? Ana sentiu um ódio inexplicável de Globack.Seu calor começava a sair da sua pele enquanto seus olhos ficavam mais alaranjados e fumegantes. A água começava a evaporar, formando uma grande camada de vapor entre a pele de Ana e as gotas d'água. -Eu sou Globack, o cavaleiro da tempestade – ele fez uma reverência – Você é? -Ana. – ela aperta o cabo da espada. -Não o seu nome de humana, quero saber seu nome de cavaleira. – ele sorriu, provocando – O que foi? Não tem um? Deixe-me ver, olhos alaranjados, corpo pegando fogo e água evaporando. Você é a cavaleira do sol não é? Ainda não tem nome porque não se encontrou com o conselho, deu azar e acabou caindo aqui, de paraquedas, na batalha não é mesmo? Neste momento Ana piscou e quando abriu os olhos novamente Hatszu estava em sua frente, defendendo-a com seu cajado de um ataque de Globack. -Não ouse atacar a menina. – Hatszu disse, com força na voz. -Já entendi tudo, ela é sua sucessora não é? É com ela que eu vou lutar nos próximos anos. – Globack recuou. -Fique perto de mim Ana, você precisa ficar a salvo e guardar suas energias para o final. – ele olhou o relógio – São onze meia, está quase na hora. -Eu não consigo controlar minha raiva – ela disse entre dentes – apesar de nunca tê-lo visto eu quero matá-lo. -Só ataque quando eu mandar. Ana assentiu. -A propósito, você será Luss a cavaleira do sol. – ele sorriu de canto. -Taí. Gostei. Luss, a cavaleira do sol. -Vamos ao que interessa – Globack levantou seu cajado para o céu, transformando-o em uma espada em forma de raio – Hatszu. Hatszu transformou seu cajado em uma espada e partiu ao encontro de Globack. Ambos se chocaram fazendo um estrondo de trovão. Eles eram muito rápidos e Ana quase não acompanhava seus movimentos. Ao olhar ao redor Ana percebe várias aranhas subindo no telhado, correndo e pulando na chuva em direção a ela. Rapidamente sacou a sua espada, transformando-a em um arco, e começou a disparar flechas contra as criaturas. Durante uma olhada ou outra Ana via Hatszu e Globack lutando com suas espadas. Hora um,
Gilca encontra um bilhete preto em cima de sua cama ao sair do banho, o significado disso pode mudar sua vida de formas inimagináveis… Classificação indicativa 14 anos. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Mendes Souza Carneiro. ▬ Narração: Shelly. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Bilhetes", um Conto de Horror. Começou em um dia normal, ensolarado, dia lindo, pra ser sincera. Acordei pela manhã, fui até o banheiro e tomei um baita banho quente, daqueles nos quais o box fica todo embaçado, sabe? Devo ter passado ao menos meia hora curtindo o momento, saí do banheiro e me enxuguei. Havia depilado as pernas no dia anterior e, apesar de não recomendado, o banho quente estava satisfatório. Meu nome é Gilca, tenho trinta e dois anos, cabelos escuros e encaracolados, cachinhos de mola, segundo mainha. Meus olhos são castanho-escuros como os cabelos, minha pele é branca, tenho lábios nem finos e nem grossos, e o nariz é um pouquinho redondo, sabe? Um dia faço plástica! Mesmo sob protestos de meu companheiro Valter. Não sou gorda nem magra e meço 1,68m. Ao vestir minhas roupas de trabalho notei algo diferente. Sempre que entro no banheiro deixo tudo já separado antes, dessa forma não perco tempo, sendo assim, sabia que era algo novo, deixado lá durante meu banho. Ao lado do vestido jazia um envelope preto, e em seu centro havia um olho aberto desenhado em tinta branca. Curiosa, abri rapidamente o item, será que era coisa de Valter? Com seu trabalho noturno mal nos víamos, e àquele horário da manhã ele ainda não deveria ter chegado. Puxei o bilhete que vinha dentro: “Nas gordinhas de ondina.” Nada mais estava escrito. Moro na Pituba, um bairro de Salvador na Bahia, meu pai deixou esse apartamento de herança pra mim, caso contrário não teria dinheiro para uma casa aqui. Trabalho na Barra. Costumo passar pela avenida oceânica todos os dias, então as Gordinhas de Ondina, monumento referência composto por três estátuas de mulheres gordas em um canteiro próximo à orla do local, era paisagem trivial. Humm, curiosa com isso, viu... Terminei meus preparativos e peguei o elevador, meu carro aguardava no primeiro estacionamento. O trânsito estava como sempre, insuportável, fiz o trajeto em pelo menos meia hora, pois a curiosidade era grande, queria ver o que o monumento tinha a ver com minha vida hoje. Há um cruzamento em “T” com sinaleira em frente às estátuas, curiosamente o sinal fechou na minha vez de passar e tive visão plena do que acontecia ali. No primeiro momento julguei que não veria algo diferente, havia uma senhorinha caminhando em direção à UFBA (Universidade Federal da Bahia), um garoto de skate, um mendigo sentado aos pés de uma estátua. Não havia nada fora do normal... até que vi. Foi repentino, um pedestre andava ao lado de uma das gordinhas, por algum momento não consegui desviar mais a atenção dele, foi quando um buraco na calçada o fez desequilibrar, ao tentar ficar em pé torceu o tornozelo e tombou para o lado da pista, o ônibus que vinha por ali não teve como desviar e suas rodas estouraram o crânio dele como uma fruta madura. A cena foi horrível, em choque não consegui me mover dali até o buzinaço começar atrás de mim. Parcialmente catatônica fiz o trajeto até o trabalho, tanto que ao parar o carro quase não percebi um segundo bilhete que descansava no banco do passageiro. Trêmula, peguei o segundo envelope e o coloquei na bolsa, não iria abrir aquele mau agouro de maneira nenhuma. Fui até minha sala no escritório de contabilidade no qual trabalho e fiquei ali amuada por alguns momentos. Então Rita entrou: - Tu tá com cara de fantasma menina, o que aconteceu? Rita era minha amiga ali, conversávamos sobre tudo, parceiros, desejos, fofocas e qualquer assunto que fosse colocado.
“Batalha das eras” é um conto dividido em cinco partes, sobre batalhas milenares ao longo dos anos, em defesa do plano terrestre. É uma história independente que se passa em um mundo fictício idealizado pelo autor. Neste conto, a garota Ana, de vinte e poucos anos, faz uma descoberta sobre seu vizinho estranho, o senhor Benson. Esta descoberta leva Ana a viver uma aventura jamais imaginada por ela. Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Batalha das Eras (Parte 4) Cavaleira do Sol", um Conto de Fantasia. Ana pegou o livro no chão. Ao virar a página viu que palavras em dourado estavam sendo marcadas magicamente no livro. Tudo que conversaram e tudo que aconteceu dentro da casa estava escrito agora. As próximas páginas do livro, no entanto, estavam em branco. — Você está dizendo que a minha data de morte será escrita aqui? — Não hoje Ana, nós sabemos do nosso dia de morte apenas um ano antes. – ele tomou o livro da mão da garota, colocando-o de volta na mesa. — O que temos que fazer? – Ana pegou a espada do chão e colocou sobre a mesa. — Primeiro você precisa guardar a chave no seu corpo. – ele retirou o colar, entregando na mão direita de Ana. Ana pegou o colar com a chave dourada. Ao tocá-lo, especificamente na chave, teve visões do passado e do presente de Hatszu: seu treinamento, suas batalhas, as forças e fraquezas, os estudos e a magia. Em um momento soube exatamente o que fazer quando encontrasse Globack: se via utilizando a sua nova arma, chamada de Espada da Luz. Ana pegou a chave e a encaixou exatamente no buraco formado pela cicatriz. A chave foi absorvida pela pele sem dor ou sofrimento a cicatriz se fechou, deixando a pele de Ana intacta e a corrente dourada, que antes era o colar de Hatszu, se tornou uma pulseira no seu braço esquerdo. Ana movimentou o braço como se quisesse sentir a chave dentro de si, mas a sensação era normal, como se não existisse nada ali. — Legal. – ela falou admirando o que aconteceu. — Nunca, jamais revele a ninguém que você carrega a chave. – Hatszu disse, entregando a espada para ela – Pegue sua arma, as aranhas invadirão esta sala em dois minutos. — O que eu faço? – ela questionou. — Bem, sua arma tomará a forma que quiser. Uma espada mágica, um cajado, um arco que dispara flechas de luz, um escudo, entre outras. Você poderá escolher a melhor arma para lutar em determinada condição, como nossa arma é mágica, você possui certa proficiência com elas, mas não quer dizer que não precise de treinamento adequado. Hatszu concentrou-se e sua arma, que antes era um cajado com uma lua e uma estrela tornou-se um arco dourado e brilhante. Ele mirou, apontou para a porta e disse: “Se concentre e deseje sua forma” Nesse momento magicamente uma flecha de luz esverdeada se formou, munindo seu arco. — Entendi. – Ana pegou sua espada e desejou um arco, assim como o do velho – Uau! Não é tão difícil. Como eu disparo agora? — Trinta segundos – Hatszu apontou para a porta – É só desejar e as flechas aparecerão como um passe de mágica. Quinze segundos, está pronta? Dez, nove, oito, se prepare e, três, dois, um. Atacar. A porta abriu e pelo menos vinte aranhas entraram, invadindo o local, subindo pelas paredes, teto e chão. O senhor disparava flechas esverdeadas em todas que se aproximavam dele. Sua pontaria era incontestável, ele não parecia mais um velho rabugento que furava as bolas de futebol das crianças. Ana se concentrou e conseguiu flechas de coloração amarelada, diferentes das dele, mas, aparentemente, tão fortes quanto. Apesar de nunca ter atirado de arco e flecha se lembrava bastante da pontaria que sempre tivera nos jogos. Ela errava uma ou outra, mas conseguia alguns acertos,
“Batalha das eras” é um conto dividido em cinco partes, sobre batalhas milenares ao longo dos anos, em defesa do plano terrestre. É uma história independente que se passa em um mundo fictício idealizado pelo autor. Neste conto, a garota Ana, de vinte e poucos anos, faz uma descoberta sobre seu vizinho estranho, o senhor Benson. Esta descoberta leva Ana a viver uma aventura jamais imaginada por ela. Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Batalha das Eras (Parte 3) A História", um Conto de Fantasia. Ao correr a lanterna sobre as pernas Ana percebeu que a figura parada sob o batente da porta estava vestida com um longo vestido de seda fina, em coloração roxa extravagante e decorado com várias estrelas douradas e prateadas dos mais diversos tamanhos. Em uma das mãos a figura segurava um cajado de metal dourado com uma lua e uma estrela na ponta. Ao iluminar a face da criatura ela reconheceu a cara carrancuda do seu vizinho, Benson. — Senhor Benson me desculpe eu n… Ela foi interrompida pelo senhor que, magicamente, moveu-se até a sua frente, tapando a sua boca com o dedo indicador esquerdo. “Shhh” ele fez sussurrando, olhando dentro dos olhos dela. Ana não conseguiu deixar de reparar que onde deveriam existir pupilas no senhor Benson existia apenas um brilho, como se fosse uma galáxia escura, repleta de estrelas. Senhor Benson tocou no ombro de Ana com sua mão esquerda e por um momento ela sentiu como se flutuasse e logo depois despencasse em um abismo sem fim. Seu estômago se virou enjoado e ela, agora com medo de abrir os olhos, apertou com força o cabo da espada e a lanterna em suas mãos. Sentiu-se como se a gravidade se dissipasse do ambiente e seus ouvidos não fossem mais capazes de ouvir absolutamente nada. — Ai, isso doeu – ela disse, ao sentir o chão de madeira gelado sob seu corpo – o que? — Não fale muito, a primeira vez é sempre conturbada. – o senhor Benson respondeu – Você fez uma viagem dimensional para se transportar para o meu terceiro andar. Abri uma janela mágica que nos mandou para o espaço e depois nos cuspiu aqui. Acredito que as aranhas não serão capazes de entrar por enquanto. Ana levantou-se do chão devagar e piscou algumas vezes para voltar a enxergar o ambiente, que se encontrava embaçado. Ela olhou para o senhor Benson, que estava parado à sua frente com o braço estendido, oferecendo algo parecido com uma balinha de hortelã. — Tome, vai melhorar o enjoo – ele disse – precisamos nos preparar, minhas defesas não vão aguentar por muito tempo. Ele virá atrás de mim. — Ei, eu exijo uma explicação agora! – ela disse aceitando o doce. — Você invade a minha casa, pega minha espada, suja meu carpete e se sente no direito de me pedir uma explicação? – ele disse cruzando os braços. — Sinto muito, eu não queria invadir a sua casa, eu queria te avisar que tinha uma aranha gigante entrando nela, tentei ser legal e uma boa vizinha, ao contrário do senhor. – Ana colocou a bala na boca e cruzou os braços emburrada – E então? — Tudo bem – ele respirou – vou te contar, sente-se. Ana percebeu que, com um gesto do cajado, duas cadeiras de madeira se materializaram logo atrás de ambos. Benson sentou-se como se aquilo para ele fosse como escovar os dentes de manhã ao acordar. — Eu vou resumir para você, não espere entender tudo. Ana sentou-se como se estivesse desacreditada que aquela cadeira fosse real. — Meu nome é Hatszu, mas aderi o nome humano de Benson, porque precisava me esconder. Sou um feiticeiro muito poderoso de uma aliança que protege este plano das criaturas mais hostis que você possa imaginar. Eu sou o responsável por guardar os portões de grandes titãs do caos, você já ouviu falar de titãs?
Crianças são seres muito curiosos, e por vezes costumam ir além de sua capacidade para sanar suas dúvidas. Todavia, existem alguns casos em que elas passam dos limites, colocando em risco suas vidas e a vida de outras pessoas. Por isso, mantenha sempre um adulto responsável por perto quando o assunto for investigar uma mansão hipoteticamente mal assombrada. Indicado para 16 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “A Mansão Assombrada”, um Conto de Horror. Que as crianças são muito curiosas, todo mundo sabe. Entretanto, existem certas ocasiões em que sua curiosidade excede os limites de saúde e segurança delas ou de terceiros. O caso que vou relatar ocorreu em 1990, numa cidade portuária, uma ilhazinha na verdade, chamada Atlas. A cidade era bem movimentada, pelo seu porto e comércio de pescados. Quem não era pescador, era cozinheiro de frutos do mar ou capitão de navios, operador de guindastes, ou melhor, qualquer profissão voltada para a pesca, armazenagem e comercialização dos produtos pesqueiros. Todos os Atlasianos eram corados de sol, vestiam-se em sua grande maioria com roupas casuais, pelo calor da região, e praticavam atividades físicas relacionadas ao mar, como natação e surf. As crianças eram muito animadas, e por ser uma ilha bem pequena e com poucos moradores, elas quase sempre estavam sem a companhia de um adulto ou responsável. Brincavam pelos portos, andavam de bicicleta, frequentavam o único fliperama da ilha e entravam às escondidas nos cinemas. Arthur, ou simplesmente Art, estava na flor de seus 11 anos, e era o campeão de Pacman do arcade “Hora do Jogo”. Ele andava sempre na companhia de seus três fiéis amigos, Ana (10), Clóvis (9) e Miguel (12). Juntos eles percorriam toda Atlas, com exceção, de um único lugar. Na pequena ilha, havia uma mansão localizada no alto do maior pico, jamais habitada por alguém, é o que todos os adultos contavam. Conhecida como a mansão mal assombrada, estava lá havia gerações, e ninguém nunca soube explicar quem a havia construído. Há quem diga que a mansão seja um portal para outra dimensão, outro mundo, cheio de criaturas horrendas. Muitos acreditam ser o portão do inferno, que lá residem demônios prontos para levar suas almas. Outros, dizem que um vampiro morou ali, mas que morreu com uma estaca em seu peito, fincada por um herói que de lá jamais saiu. No entanto, ninguém sabe qual dessas histórias é de fato a verdadeira, fato é que ninguém, seja adulto ou criança, tem coragem de ir até aquela mansão. No dia 31 de outubro, de 1990, data comemorativa do Halloween, Arthur e sua trupe andavam vestidos de caça-fantasmas pela vizinhança, pediam doces ou travessuras. O combinado era que as crianças estivessem de volta em casa às 10 da noite, ou seus pais ficariam muito nervosos. Mas o inesperado ainda estaria por vir. Art, que era um garoto muito competitivo, cheio de postura de líder e decidido, fora desafiado por seu rival, Jhony. Ele, chamando Art de covarde e medroso, o incentivou a subir a colina para a mansão assombrada. Art, que não gostava de perder, nem mesmo ser chamado de fraco, convenceu seus companheiros a irem consigo, porém disse a eles: -E faremos mais do que isso! Entraremos naquela casa. Era uma ideia louca, mas que enchia o corpo do garoto de adrenalina. Suas mãos suavam, seu coração batia rápido e sua respiração estava descontrolada, não sabia se era nervosismo ou o cansaço de subir aquela colina alta. Chegaram ao topo, e lá estava ela. A mansão com seus três andares, visivelmente abandonados. O primeiro composto de uma porta alta, janelas totalmente cobertas por cortinas brancas que não balançavam com os ventos da alta colina, pois os vidros estavam abaixados. O segundo andar,
“Batalha das eras” é um conto dividido em cinco partes, sobre batalhas milenares ao longo dos anos, em defesa do plano terrestre. É uma história independente que se passa em um mundo fictício idealizado pelo autor. Neste conto, a garota Ana, de vinte e poucos anos, faz uma descoberta sobre seu vizinho estranho, o senhor Benson. Esta descoberta leva Ana a viver uma aventura jamais imaginada por ela. Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Batalha das Eras (Parte 2) A estranha casa de Benson”, um Conto de Fantasia. Ana ligou a lanterna de seu aparelho celular e caminhou até uma porta na estante à frente, abrindo-a e vasculhando alguns objetos. Encontrou uma velha lanterna tática ainda com bateria. Ela colocou seu telefone celular, que se tornou inútil para este momento, sobre a estante e caminhou até a cozinha. -Ótimo, que a luz ilumine este ambiente. O que foi isso? – Ana se virou para um barulho vindo de fora. Com o coração disparado, seguiu até a porta dos fundos, munida de sua lanterna. Passou a mão em uma capa de chuva pendurada em um velho mancebo na saída de sua cozinha, vestiu-se e então abriu a porta com a intenção de encontrar a fonte dos barulhos vindos do lado de fora de sua casa. -Alô, alguém por aí? – ela perguntou, desejando não obter resposta – Alguém? Ouviu então o barulho de patas sobre seu telhado, como se vários insetos andassem ao mesmo tempo sobre sua casa. A chuva ainda pesada caía no chão de seu quintal , formando grandes poças de água que refletiam a luz trêmula de sua lanterna. Ana direcionou sua luz para a parede adjacente, na esperança de encontrar a criatura ou seja lá o que for que caminhava sobre seu telhado. Naquele momento ela observou uma aranha grande e peluda tentando vencer a chuva para chegar até o telhado do senhor Benson. -Aaah, o que é isso? – ela gritou, se assustando e pensando como poderiam existir aranhas tão grandes assim – Jamais vi na vida uma aranha maior do que um cão. Correndo sobre as poças de água em seu quintal, Ana acessou a escadaria que dá passagem para o terraço na esperança de avisar o senhor Benson sobre a criatura que acabara de adentrar seu quintal. Ela correu fatigada pelos dez, doze, dezesseis, vinte e dois e, finalmente, trinta degraus de cimento até o abrigo do telhado de zinco que a protegia da chuva gelada. Ofegante, tentou gritar ao senhor Benson na esperança de que ele ouvisse sua voz em meio a todo aquele barulho de água e trovoadas ferozes, mas sem sucesso. “O retorno das atividades físicas viria a calhar agora” ela pensou, enquanto procurava um meio de avisar seu não tão nobre vizinho sobre a grande aranha negra e peluda que havia pulado em seu telhado. Olhando ao redor ela procurou algo para subir até a altura da janela para gritar mais de perto e encontrou uma caixa velha de madeira, antes utilizada para guardar algumas tralhas em seu terraço. Ana posicionou a caixa ao lado da parede de seu terraço, colocou a lanterna tática na boca, segurando-a pelo cabo com os dentes e subiu na caixa. Com um impulso logo estava em cima do muro, olhando para a sacada da janela aberta. Observou ao redor para ver se encontrava a criatura e, ao girar seu pescoço para a esquerda, viu a aranha no telhado de Howard Benson. Com o susto Ana escorregou do muro, caindo do outro lado. Sua lanterna caiu sobre a sacada com o feixe de luz direcionado para a aranha, que se assustou e correu para o terceiro andar da casa. Escorregando e despencando rumo ao chão molhado Ana, sentindo um medo tremendo, como se fosse morrer ali, caindo de uma altura de mais de dois metros, em desespero, conseguiu se agarrar na pilastra da sacada da janela, com muito custo. Ela encontrava-se molhada,
“Batalha das eras” é um conto dividido em cinco partes, sobre batalhas milenares ao longo dos anos, em defesa do plano terrestre. É uma história independente que se passa em um mundo fictício idealizado pelo autor. Neste conto, a garota Ana, de vinte e poucos anos, faz uma descoberta sobre seu vizinho estranho, o senhor Benson. Esta descoberta leva Ana a viver uma aventura jamais imaginada por ela. Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Batalha das Eras (Parte 1) Sexta-Feira 13”, um Conto de Fantasia. Era mais um dia chato e tedioso para a jovem Ana, de vinte e poucos anos, a sexta-feira amanheceu cinza e fria. Ela se levantou, tomou seu banho matinal com água bem quente e bebeu um grande copo de café, acompanhado de nada, ela fazia a mesma coisa cinco dias por semana, enquanto o tempo ia passando e aos poucos a idade ia chegando. As responsabilidades de adulto, que chegaram de repente, tomaram dela aquilo que ela tinha de mais precioso: sua curiosidade. Morava em uma pequena cidade no interior de Minas, que era pouco movimentada naquela hora da manhã. Ela saía de casa para trabalhar sempre às seis horas e vinte minutos, deixando a sua residência cercada de vizinhos estranhos para trás. De todos os vizinhos, o Senhor Howard Benson sem dúvidas se destacava. Todos os dias, durante várias horas da madrugada, Ana podia ouvir barulhos estranhos vindo da casa do velho rabugento que aparentemente morava sozinho, contudo fazia barulho como se mais de uma pessoa estivesse lá. Durante os quatro anos que ela morava naquela monótona rua, nunca havia visto sequer uma pessoa visitá-lo: nenhum filho, sobrinho, irmão, necromante, tio ou amigo. O senhor Benson quase nunca saía de sua casa e, na maioria das vezes, olhava pela janela a rua enquanto os filhos chatos dos vizinhos brincavam de futebol utilizando traves de gols improvisadas com chinelos. A casa do senhor Benson era, sem dúvidas, a mais assustadora de toda a vizinhança. Uma casa de três andares com grandes portões negros e altos, através dos quais que ninguém conseguiasequer olhar para o seu interior. Uma nuvem cinza sempre estava sobre a casa do velho. Por mais que fizesse sol e o dia estivesse azul e caloroso, a casa de Howard sempre parecia ter um aspecto fantasmagórico e hostil. Nada de diferente acontecera com Ana naquele dia até sair com seu carro da garagem e estacionar do outro lado da rua para poder fechar o portão e se dirigir ao trabalho. Durante o trajeto do carro até o portão involuntariamente olhou para a janela mais alta da casa assustadora do senhor Benson. Naquele momento observou o velho homem cruzar o olhar com o seu. Sentindo um arrepio na espinha, desviou rapidamente o olhar, dirigindo-se até o seu portão. Ao voltar para o carro, evitou olhar para trás, mas sentiu-se observada e incomodada. Quando adentrou seu veículo ela procurou o senhor na janela, porém ele que não estava mais lá. Ana simplesmente deu a partida e seguiu até seu trabalho para mais um dia de atividades chatas e monótonas. Durante o caminho, acompanhada de uma boa música, se perguntava onde estariam sua curiosidade e sua coragem que sempre estiveram consigo quando jovem. -Bom dia Ana – cumprimentou seu amigo do escritório. -Bom dia Jhosé, tudo bem? -Vou bem, muitos relatórios hoje, não é mesmo? Ana, por que você estava bisbilhotando a minha casa hoje cedo? – ele perguntou com uma voz robótica. Ana sentir novamente um arrepio em sua espinha ao ouví-lo dizer essa frase, engoliu seco e perguntou: -O que você disse? -Que temos muitos relatórios para fazer hoje, não é mesmo? – ele respondeu sorridente, se sentando em sua cadeira. -Digo, sobre sua casa, sobre estar te bisbilhotando.
Égout nunca fora dos mais sortudos, mas sempre fora obstinado. Acompanhe as desventuras de Égout, e descubra que até o poço mais profundo possui uma saída. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Renato Soares. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “As desventuras de Égout”, um Conto de Fantasia Medieval. Era perto da hora do almoço em Luskan. Conhecida como a Cidade das Velas, uma cidade portuária na foz do Rio Mirar, na Costa da Espada do Norte. Se fosse um lugar normal as crianças estariam brincando, contudo houve uma briga. O pestinhas tinham por volta dos 7 anos, de um lado um rapaz magro, pele escura, orelhas pontudas, olhos amendoados e cabelos aparentemente prateados, naquele momento eram beges de tão sujos. Ele estava dentro de um saco de grãos com aberturas para os braços, pernas e a cabeça, considerando-o sua veste. Do outro, um garoto de aparência robusta, ossos largos, cabelos encaracolados, amarelos e brilhantes. Seus olhos eram azuis como um céu límpido de uma tarde primaveril e suas vestes eram de tecidos caros, tão bem alinhados quanto fosse possível a um excelente alfaiate de uma família abastada. As demais crianças torciam, gritavam e incentivavam a briga. Ambos rolavam pelo chão aos tapas, mordidas e beliscões. E tão logo a disputa se encerrou, todos começaram a debandar exceto o perdedor, que deitado no chão levantou o braço esquerdo, apontou o punho cerrado para o céu e disse em tom de ameaça: – Se insultar minha mãe novamente, William, provará minha ira mais uma vez!!! William apenas se virou, cuspiu sobre o derrotado e disse: – Vá se danar Égout!!! Ambos voltariam a brincar e a brigar novamente. Afinal, assim eram as crianças daquela região. O jovem William sempre diminuía o pobre Babel, lhe atribuía apelidos, entre eles, um que vai carregar pelo resto da vida: Égout ou esgoto em uma língua antiga. Idioma do qual o rechonchudo se gabava por saber algumas palavras. Em contrapartida, o pobre garoto jamais se apequenou e não se deixava insultar, apesar de sempre apanhar. Assim era o relacionamento de William e Babel. O primeiro, um garoto de classe média alta, cujo pai era um importante ourives da região. O segundo, um bastardo, cuja mãe trabalhava como cortesã, na taverna Jax Caolho, a mais frequentada da cidade. As confusões dos dois meninos, sempre repercutiam pela cidade. E nesse momento os amigos de sua mãe, em sua maioria músicos da taverna, geralmente intervinham. Eles iam resgatar o garoto maltrapilho, ofereciam-lhe banho, remédios, comida e um aposento para repouso. Além é claro de entretenimento e ensinamentos, músicas e rimas, a pedido da senhora Vivian Durand, a meretriz mais atraente da bodega local ou simplesmente a mãe de Babel, uma elfa negra legítima. Apesar de sua profissão, Vivian fazia todo o possível para estar presente na vida de seu filho, muito amável diariamente lhe contava uma história fantástica, advinda das aventuras de seus amantes ou mesmo dos livros que gostava de ler. Nesses momentos mais intimistas, o garoto chorava, contava sobre suas derrotas, seus sentimentos e perguntava sobre o paradeiro do pai. E sua mãe sempre lhe dizia palavras doces e reconfortantes, mas mudava de assunto, lhe pedia para esquecer aquele que jamais retornaria. Com o tempo o jovem, Babel “Égout” Durand, começou a entender o que sua mãe fazia, e porque desconversava quando o assunto paternidade vinha à tona. Passou a buscar alternativas para tirá-la dessa vida. Ele começou a trabalhar na taverna aos 10 anos como aprendiz de cervejeiro. Aos 12 assumiu o cargo de atendente e aos 14 tornou-se balconista taverneiro. Todavia, o dinheiro que o trabalho lhe assegurava era insuficiente para realizar seu sonho. Um dia, enquanto fazia compras pela cidade,
A defesa da vila narra um acontecimento junto a vila de Peltri, acontecimento este que nos faz pensar… Um conto para maiores de 14 anos Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “A Defesa da Vila”, um Conto de Fantasia Medieval. A pequena e pacata vila de Peltri sempre viveu em paz e harmonia, nada de incomum acontecia na vila, até aquele fatídico dia. Estava quase na hora do jantar, os moradores da vila voltavam de suas plantações, carregando cestos repletos de frutas e grãos, o sol estava baixo e a temperatura amena. Nas casas, as crianças começavam a acender alguns lampiões e velas e o cheiro de tortas de maçã podia ser sentido a metros de distância. Porém, o aroma frutado do ar fora invadido por um fedor incomum, ao Leste da vila, vindo das florestas de Mrots, foram avistadas pequenas criaturas, de pele verde, nariz pontudo e olhos esbugalhados, eram Goblins! A população entrou em alvoroço, os pacatos moradores de Peltri nunca tinham visto aquelas aberrações. As crianças mais jovens, os incapacitados e as mulheres grávidas cuidaram de montar barricadas, enquanto todos os demais moradores da vila pegaram seus martelos, foices, enxadas, pás e quaisquer outras ferramentas que pudessem utilizar, e partiram para rechaçar o ataque inimigo. Os goblins esganiçaram algumas palavras incompreensíveis, enquanto eram rechaçados pela braveza daqueles fazendeiros. Não tardou até que eles bateram em retirada, retornando para a escuridão das florestas. Os fazendeiros logo limparam suas ruas daquela gosma verde e dos corpos pestilentos que ali jaziam inertes e comemoraram sua vitória com um banquete. Na tarde seguinte, qual não foi a surpresa, quando novamente os seres repulsivos saíam da floresta a caminho da modesta vila. Desta vez, em menor número, os goblins gritavam e gesticulavam, os humanos notaram aquela afronta e, inflados pela glória do dia anterior, decidiram eliminar todas aquelas criaturas. Iniciaram assim mais um massacre. Dessa vez, quando partiram em retirada, os pequenos seres foram seguidos floresta adentro, até chegarem em seu covil. Na pequena aldeia goblin havia barracas de madeira improvisadas com panos e couros servindo de lona, instrumentos de ossos podiam ser avistados por aqueles que chegavam, mas praticamente não havia resistência contra o poderio dos humanos ensandecidos por protegerem suas terras. Os fazendeiros foram matando, saqueando e colocando fogo em toda a aldeia, até que chegaram na maior das cabanas, onde estava deitado um pequeno ser de pele verde clara, usando brincos e colares, ele deveria ser o chefe daquela tribo. O líder dos humanos percebendo sua glória, e dela desfrutando, possibilitou ao goblin palavras finais, e ele disse: “Nós ter muita fome, só querer comida cheirosa, nós poder pagar”. Knut era o nome desse pequeno líder, hoje sua cabeça está empalada na entrada da vila de Peltri, que é reconhecida em todo o mundo como uma vila de bravos guerreiros que defenderam suas terras de forma honrada e nobre. FIM. APOIE NOSSA CAUSA! Nosso Plano de Assinaturas do APOIA.SE! Acesse e veja nossas recompensas para os apoiadores. COMPARTILHE! Se você gostou desse Podcast de RPG, então não se esqueça de compartilhar! Facebook RpgNextPage, Grupo do Facebook RPGNext Group, Twitter @RPG_Next, Canal do YouTube, Instagram @rpgnext, Vote no iTunes do Tarrasque na Bota e no iTunes do RPG Next Podcast com 5 estrelas para também ajudar na divulgação! DEIXE SEU FEEDBACK! Se quiser deixar seu feedback, nos envie um e-mail em contato@rpgnext.com.br ou faça um comentário nesse post logo abaixo. Seu comentário é muito importante para a melhoria dos próximos episódios. Beleza?
Um grupo de aventureiros bastante incomum viajava pelo mundo à procura de lugares novos para conhecer. Depois de terminarem uma longa missão para o rei Assha Sexto, partiram com glória e ouro desbravando continentes. Por onde passavam deixavam esperança. O bardo Kvolt cantava os feitos dos heróis, que mais tarde passariam a ser conhecidos como “Os Heróis de Asahi”. Em uma noite de inverno, na taverna Kobold Adormecido, eles ouviram o rumor de que o vilarejo de Sobral estava correndo perigo. O dragão branco ancião que residia nas ruínas próximas estava atacando e matando pessoas inocentes. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Ruínas Draconatt”, um Conto de Fantasia Medieval. A música alegrava o ambiente enquanto Kvolt tocava seu alaúde alegremente, entretendo todas as criaturas dentro daquela taverna. O bater dos pés e as palmas complementavam aquela alegre canção. A bruxa capturada, morta e degolada Mal nenhum mais causará A filha fugida e triste Agora reinará Isso só possível foi pela bravura incomum Lutaram bravamente os heróis Destruindo seus inimigos um a um Agora eles gritam sob lençóis Kvolt era um humano esbelto, pele clara, olhos azuis, cabelos loiros, barba bem feita e lábios carnudos e avermelhados. Ele vestia roupas de seda em tons pastel, estava com o cabelo sempre bem penteado e carregava seu alaúde por todo canto. Por onde passava, o bardo atraía mulheres das mais variadas raças. O vento insistia em ultrapassar as barricadas colocadas nas janelas, assobiava pela porta e incomodava quando alguém entrava no Kobold Adormecido. Anões garçons corriam apressados com bebidas quentes e assados, servindo as mesas dos aventureiros esfomeados. Do mesmo modo que todos dentro da taverna, Batrix, Quinn e Gilmor tentavam esquentar-se com as bebidas. — Acho que o Kvolt bebeu além da conta — comentou Batrix. — Beber alegra corações meu amigo! — exclamou Gilmor, entre soluços. — Você deveria beber mais Batrix, assim não ficaria fiscalizando a quantidade de bebidas que seus amigos ingeriram. — Quinn disse logo antes de dar um grande gole em sua caneca. — Não é porque o rei nos deu todo esse dinheiro que devemos gastá-lo com bebidas e mulheres. — Ele deu de ombros. — Estarei no meu quarto. — Não vai dormir sob a árvore hoje? — Gilmor caçoou. Durante a partida de Batrix, Gilmor e Quinn caçoavam e riam do meio elfo. Batrix era um meio elfo franzino, pele queimada de sol, cabelos castanhos e bem cortados, vestes de couro surradas e sempre com seu arco mágico em suas costas. Do lado esquerdo carregava uma aljava com flechas e do lado direito uma bolsa com alguns pertences. Gilmor era um anão de aparência bem comum, pele bronzeada, cabelos negros sempre amarrados em rabo de cavalo, barba cheia e emaranhada e olhos negros. Ele vestia uma armadura pesada de couro batido e carregava um grande martelo, mais alto do que ele próprio. Quinn era um humano de estatura alta, seus músculos eram bem definidos e completavam sua aparência rústica. Sua pele era, também, queimada de sol, seus cabelos e barba ruivos, olhos verdes e, nas partes do corpo expostas, possuía muitas cicatrizes de batalha. Ele vestia uma armadura pesada de placas, tinha em suas costas uma espada longa acompanhada de um escudo e, em cada um dos lados, uma adaga. Assim que Batrix havia partido para o quarto um homem de média idade entrou pela porta, desesperado, ofegante, coberto de neve e tremendo. Não se sabia ao certo se ele tremia de frio ou de medo. Seu rosto estava pálido e seus olhos refletiam um pavor descomunal. — Dragão! Dragão! — exclamou o homem. Murmúrios foram ouvidos por todos que estavam na taverna, muitos esconderam-se sob as mesas com medo do tal dragão aclamado pelo homem,...
En este episodio vamos profundo de A-Z el proceso de ver nacer y crecerlos sueños en tu vida! Los quiero y gracias por estar aquī!!Conecta conmigo: Instagram: @adella.spiritual TikTok: @adella.spiritual Email: hello@adellaspiritualcoach.com
Um guerreiro que viveu para a espada e por aqueles que amava. Porém, nem sempre é possível protegê-los. Um evento envolvendo o Mundo das Trevas tirou tudo dele e o levou para um caminho onde a honra não mais importa. Yamato, O Guerreiro é um conto que serviu de background para um caçador de vampiros utilizado em Vampiro A Máscara e se conecta com o conto “Chanda Suria, A Dançarina”. Indicado para 16 anos ou mais. Acesse o conto escrito na íntegra aqui: https://www.rpgnext.com.br/contos/yamato-guerreiro-vampiro-horror/ Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Luis Couzenn. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. APOIE NOSSA CAUSA! Nosso Plano de Assinaturas do APOIA.SE! Acesse e veja nossas recompensas para os apoiadores. COMPARTILHE! Se você gostou desse Podcast de RPG, então não se esqueça de compartilhar! Facebook RpgNextPage, Grupo do Facebook RPGNext Group, Twitter @RPG_Next, Canal do YouTube, Instagram @rpgnext, Vote no iTunes do Tarrasque na Bota e no iTunes do RPG Next Podcast com 5 estrelas para também ajudar na divulgação! DEIXE SEU FEEDBACK! Se quiser deixar seu feedback, nos envie um e-mail em contato@rpgnext.com.br ou faça um comentário nesse post logo abaixo. Seu comentário é muito importante para a melhoria dos próximos episódios. Beleza? Muito obrigado pelo suporte, pessoal! Links para MÚSICAS e SFX Tabletop Audio – https://tabletopaudio.com/ Contato Facebook / Twitter / Google+ / YouTube