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Os sites de apostas esportivas chegaram com tudo no Brasil e hoje são responsáveis por boa parte do dinheiro que circula no País. Essas empresas gastam milhões com publicidade e patrocínios esportivos. Mas como eles atuam em território nacional, onde é proibido os chamados jogos de azar? A explicação é simples: esses sites operam atualmente em um limbo jurídico. Em 2018, a gestão Michel Temer legalizou, mas deu um prazo de 4 anos para que esse nicho fosse regulamentado, o que não ocorreu. Agora, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer taxar as apostas online e obrigar que as empresas tenham sede no Brasil. Segundo o Ministério da Fazenda, o País pode arrecadar até R$ 6 bilhões com impostos sobre a jogatina. O problema é que sem uma regulamentação para o funcionamento desses sites no Brasil, uma série de irregularidades começam a acontecer. O Ministério Público de Goiás anunciou uma investigação sobre um esquema de manipulação de resultados de jogos da Série B, em 2022, com a finalidade gerar ganhos aos apostadores. Mas e no Brasil, permitir a continuidade dessas apostas online é um risco ou um ganho fiscal? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Danielle Maiolini, advogada especializada em direito esportivo e entretenimento da CSMV Advogados. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A exemplo do discurso transfóbico proferido pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), no Dia Internacional da Mulher, na semana passada, é crescente as pautas e discursos contrários à transição de gênero dentro do Congresso Nacional e das assembleias legislativas pelo País. Lideradas por parlamentares conservadores, as propostas preveem dificultar o acesso a menores de 16 ou 18 anos de terapias que antecedem uma eventual troca de sexo, além de punir pais e até criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar serviços existentes. Desde 2019, a transfobia é enquadrada como crime no Brasil. Mesmo assim, o país é o que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo pelo 14° ano consecutivo. A expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de 35 anos, já de uma pessoa cis é de 77. No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre a importância da representativa trans na política e do combate à transfobia no Brasil, numa entrevista com a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP). Nós também vamos falar sobre crescente onda para criminalizar as terapias de redesignação sexual nos parlamentos brasileiros, com a repórter do Estadão, Adriana Ferraz. Participam ainda com depoimentos a deputada federal, Tábata Amaral (PSB-SP), e a deputada estadual, Erica Malunguinho (PSOL-SP). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Após o Brasil se recusar a assinar um documento com outras 55 nações condenando as atrocidades e violações de direitos humanos na Nicarágua, a diplomacia brasileira resolver criticar o regime de Daniel Ortega nas Nações Unidas (ONU) No entanto, o País não concordou com os peritos da ONU que sugeriram à comunidade internacional impor sanções às instituições ou indivíduos envolvidos nos crimes cometidos pela ditadura da América Central. O governo Lula defende o diálogo para restaurar a democracia no país. Segundo o relatório deste peritos, foi identificado um padrão de execuções extrajudiciais realizadas por agentes da Polícia Nacional e membros de grupos armados pró-governamentais. Esses profissionais concluíram que o regime de Daniel Ortega “vem cometendo crimes contra a humanidade ao perseguir e matar civis por razões políticas". Afinal, quais podem ser os prejuízos para o Brasil ao não se posicionar contra o regime ditatorial de Ortega? O quanto isso compromete a postura de “salvador da democracia”, como Lula se auto-intitulou? Como Daniel Ortega se transformou num tirano? No Estadão Notícias de hoje, conversamos sobre o assunto com a repórter de Internacional do Estadão, Fernanda Simas. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Após dois meses de governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) voltou a intensificar a invasão de terras pelo Brasil. A questão é que as ocupações que ocorreram em São Paulo, Mato Grosso e Bahia foram feitas em terras produtivas. A Frente Parlamentar da Agropecuária divulgou uma nota contra o que classificou como atos criminosos, “resultado da conivência histórica com a impunidade". Em resposta, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), contratou a juíza aposentada Cláudia Dadico para mediar conflitos entre o MST e proprietários de terra. Desde que Lula voltou ao poder, existe uma desconfiança do setor do agronegócio sobre a garantia de segurança jurídica no campo. Nos dois primeiros mandatos do petista, foram registradas 1.968 invasões de terra. Na gestão Dilma Rousseff, o número caiu para 969. Afinal, como o governo Lula deverá se posicionar em relação à escalada de conflitos no campo? Qual deve ser a relação do governo com o agronegócio e com o MST? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos abordar o assunto com o cientista político e professor do Insper, Leandro Consentino, e falaremos sobre as invasões no interior de São Paulo com o repórter do Estadão, José Maria Tomazela. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Mesmo com o crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022, o governo não tem muito o que comemorar. Além do fraco avanço, o segundo semestre do ano passado apresentou uma desaceleração da economia, com setores importantes estagnados, como a indústria e a agropecuária. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) culpou a política econômica do governo passado pelo desempenho do PIB, e voltou a reclamar da taxa básica de juros do Banco Central como outro fator de impedimento para o crescimento das finanças do País. Mas, a verdade é que o atual governo federal e a sua equipe econômica, terão que achar soluções para melhorar o PIB, neste ano. A projeção dos economistas para 2023 é que o PIB tenha um crescimento de apenas 0,84%, segundo o último relatório Focus do Banco Central. Que tipo de lição de casa o governo precisará fazer para obter um resultado favorável? É possível obter resultados no curto prazo, como demonstra Lula e a ala política do PT? As sinalizações dadas por Haddad e sua equipe estão no rumo certo? No ‘Estadão Notícias' de hoje, conversamos sobre estes temas com a economista e consultora econômica, Zeina Latif. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Na semana passada, o Estadão revelou que uma comitiva que representou o governo Bolsonaro no Oriente Médio, em 2021, tentou trazer, sem declarar, joias avaliadas em cerca de R$ 16 milhões. O conjunto de anel, colar, relógio e brincos de diamantes, foi um presente do governo da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Após a apreensão dos itens, ministros de Estado, e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentaram pressionar a Receita Federal para liberar os itens sem o pagamento dos impostos e da multa pela não declaração, o que daria cerca de R$ 12 milhões. Sem sucesso nos pedidos, as joias estão, até hoje, retidas na Receita Federal. Michelle Bolsonaro se defendeu nas redes sociais dizendo que não sabia da existência desses itens. Jair Bolsonaro afirmou que está sendo acusado por causa de um presente que não pediu. Afinal, o que pode acontecer com Michelle e Jair? Quais serão os próximos passos deste caso? No ‘Estadão Notícias' desta segunda (06), vamos conversar com o repórter do Estadão, em Brasília, André Borges, um dos autores dessa apuração sobre as joias milionárias destinadas ao casal Bolsonaro. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A gasolina e o etanol estão mais caros, desde quarta-feira (01), quando o governo federal retomou a cobrança dos impostos federais sobre os combustíveis. No entanto, essa reoneração é parcial e com alíquotas de PIS/COFINS menores dos que as praticadas anteriormente. No caso da gasolina, serão acrescidos R$ 0,47 no valor do combustível vendido às distribuidoras. Já o etanol terá um valor de R$ 0,02 aumentado no preço. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a gasolina deve ficar R$ 0,25 mais cara, por litro, para o consumidor. Como os combustíveis fazem parte do orçamento de grande parte das famílias brasileiras, a volta dos tributos deve causar impacto nos índices de inflação. A Fundação Getúlio Vargas calcula que a inflação deve subir 0,55% já em março por causa da reoneração. Afinal, qual o real impacto para os consumidores com a volta dos impostos dos combustíveis? O que essas decisões do governo podem refletir na nossa economia? No ‘Estadão Notícias' de hoje, convidamos o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), André Braz, para falar sobre o assunto. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, tem uma carta na manga caso Jair Bolsonaro se torne inelegível para disputar a presidência em 2026. Trata-se da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, que assumiu a presidência do PL Mulher, vai fazer uma série de viagens pelo Brasil e, além disso, deve passar por treinamentos para a carreira partidária. Michelle já teve um papel importante durante a campanha presidencial de Jair Bolsonaro, no ano passado. Com a baixa aprovação do ex-presidente entre as mulheres, a ex-primeira dama ficou encarregada de melhorar a imagem do marido. Mas o nome de Michelle não é necessariamente uma unanimidade dentro da própria família. A relação dela com os filhos de Jair Bolsonaro não é das mais amistosas. Afinal, Michelle pode ser um nome viável para 2026? A direita pode se unir em torno do nome da ex-primeira dama? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o repórter do Estadão, Pedro Venceslau, e com a doutora em Ciência Política pela USP e pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), Camila Rocha. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel BomfimProdução/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Bárbara Rubira e Gabriela ForteSonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O início dos trabalhos no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2023, foi marcado pela defesa da democracia e a promessa de que todos os envolvidos nos atos golpistas em 8 de janeiro serão investigados e punidos com o rigor da lei, após o plenário da Corte, que foi reconstruído, ser vandalizado por bolsonaristas. Após quatro anos de uma relação quase bélica com Jair Bolsonaro (PL), a relação com o presidente Lula (PT) deve ser pacífica e respeitosa. O petista chegou a afirmar em seu discurso que essa relação entre o Executivo Federal e o Poder Judiciário terá como alicerce o respeito institucional. Com um início de ano turbulento, a presidente do STF, Rosa Weber, preferiu elaborar uma pauta para o primeiro semestre sem temas polêmicos. Ações sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas, a descriminalização do aborto, e o juiz de garantias ficaram de fora da lista, pelo menos até junho. O único tema “quente” que deve ser analisado pelo colegiado, será a decisão de colocar os acusados pela depredação de prédios públicos, em Brasília, no banco dos réus. 479 investigados foram denunciados por crimes como associação criminosa e incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais. Afinal, como deve ser essa nova fase da relação entre judiciário, legislativo e executivo? O STF deve ter um papel mais discreto? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Eloísa Machado, professora da FGV Direito-SP. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aliado de Jair Bolsonaro, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) trouxe uma história, nesta quinta-feira (02), que envolve o ex-presidente, o ex-deputado federal, Daniel Silveira, e o planejamento de um golpe. De acordo com o congressista, ele foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto com o objetivo de gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e tirar algo que o pudesse comprometer. A intenção, segundo o senador, era desmoralizar Moraes e até mesmo provocar sua prisão, o que impediria a diplomação de Lula como presidente. Bolsonaro teria, inclusive, afirmado que o plano já estava acertado com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que seria responsável por esta escuta. No entanto, após conversar com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, Marcos do Val, alterou a história e disse que Jair Bolsonaro não se manifestou quando ouviu a proposta de Daniel Silveira, que foi detido nesta quinta-feira, a mando de Alexandre de Moraes, por descumprir as regras da sua prisão domiciliar. Afinal, o que há de verdade nessa história do senador Marcos do Val? Ela tem potencial para implicar Jair Bolsonaro? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o repórter de política do Estadão, em Brasília, e colunista da Rádio Eldorado, Felipe Frazão. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O novo Congresso Nacional tomou posse, nesta quarta-feira (01), com um perfil diferente e com diversos desafios pela frente. Com mais deputados reeleitos, e menos outsiders do que 2018, a taxa de renovação da Câmara foi de 39%. No Senado, o cenário foi um pouco diferente. Dos 13 senadores que tentaram a reeleição, apenas 5 conseguiram se eleger.. O pleito de outubro do ano passado transformou o parlamento brasileiro em um espaço mais conservador e de direita. Mas, isso não quer dizer, na prática, que Lula terá dificuldades em governar. Boa parte dos parlamentares pertencem ao chamado Centrão que, geralmente, acabam se tornando governistas. Entre os desafios que se apresentam está a urgência de uma modernização tributária decorrente dos resultados negativos do país nos indicadores de desemprego, insegurança alimentar, pobreza e crescimento econômico. Outra prioridade é a aprovação de um novo arcabouço fiscal, incluindo alguma âncora que substitua o teto de gastos. Mas não para por aí, existem questões sobre reduzir os decretos que facilitaram o porte de armas, medidas para tornar mais dura as punições de quem comete crime contra a democracia, e as questões sociais, como o aumento permanente do Bolsa-Família para pessoas de baixa renda. Afinal, Lula conseguirá a tão sonhada governabilidade com este novo congresso? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Leandro Consentino, cientista político e professor do Insper. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mal começou seu governo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem que lidar com polêmicas sobre suas escolhas para os ministérios em nome da chamada governabilidade. Para se eleger, em uma disputa muito acirrada, o petista compôs uma grande coalizão, com partidos não só da esquerda, mas também do centro e da centro-direita. E, justamente por isso, “precisou” abrigar vários indicados dos partidos aliados na Esplanada dos Ministérios. Nesta semana, o Estadão revelou que o novo ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), direcionou 5 milhões de reais do orçamento secreto para asfaltar uma estrada de terra que passa em frente a sua fazenda, em Vitorino Freire, no Maranhão. Para piorar a sua situação, Juscelino Filho, apresentou à Justiça Eleitoral (TSE) informações falsas para pagar com dinheiro público 23 supostas viagens de helicóptero feitas durante sua campanha a deputado federal, no ano passado. Juscelino Filho entrou na cota de indicações do União Brasil, que, além dele, indicou Daniela do Waguinho para o Turismo e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional. Em troca de apoio ao seu governo, Lula ofereceu nove ministérios ao MDB, PSD e União Brasil. Afinal, vale tudo pela governabilidade? Lula não poderia ter exigido que os partidos indicassem pessoas sem problemas éticos? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Rodrigo Prando, Cientista Político da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e com o repórter do Estadão em Brasília, Daniel Weterman. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta quarta-feira, deputados e senadores vão escolher os presidentes das duas Casas Legislativas para os próximos dois anos. Na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não deve ter dificuldades em confirmar a sua reeleição, já que conta com amplo apoio de partidos governistas e de oposição, como nos casos de PT e PL. Já no Senado, a disputa tende a ser mais apertada. O atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é o favorito, e conta com o apoio do governo e de partidos do chamado Centrão. No entanto, seu adversário, Rogério Marinho (PL-MG), que foi ex-ministro de Jair Bolsonaro, tem conseguido angariar apoio de um número expressivo de partidos, como o PP e o Republicanos. É importante lembrar que o novo Congresso Nacional que toma posse também neste dia 1º de fevereiro, está mais conservador e à direita, mas existe o temor por parte de alguns parlamentares de se alinharem com o chamado bolsonarismo. Por isso, a disputa no Senado deve ser voto a voto. Afinal, de que maneira o resultado da eleição legislativa pode mexer com os rumos do governo Lula? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Bruno Silva, cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o nome de Jean Paul Prates (PT) para presidir a companhia. O petista é alinhado com a visão crítica de Lula em relação à política de preços adotada pela companhia. O PT, inclusive, já tem feito pressão para que haja uma mudança nessa formulação. Historicamente, a Petrobras sofre com tentativas de interferências políticas em suas estratégias e, desde 2016, conseguiu certa autonomia para adotar uma política de preços que segue indicadores internacionais. Após grandes prejuízos por subsidiar preços de combustíveis a mando de governos passados, o estatuto da Petrobras passou nos últimos anos a prever condições para que a companhia possa ter suas atividades orientadas pela União. Na era PT, nos governos de Lula e Dilma Rousseff, a companhia acumulou perdas que chegaram a 100 bilhões de reais. Foi durante a gestão petista que foi descoberto o esquema do “Petrolão”, que envolvia cobrança de propina de empreiteiras, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e superfaturamento de obras. Afinal, a intenção petista de interferir novamente na Petrobras pode trazer novos prejuízos à companhia? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar com Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Setenta e cinco milhões de reais. Esse foi o gasto de Jair Bolsonaro (PL) durante os seus 4 anos à frente da presidência da República. Na fatura do ex-presidente tem de tudo: picanha, caviar, filé mignon, camarão, leite condensado e Nutella. Fora isso, o instrumento foi utilizado para bancar viagens de servidores que acompanhavam seus filhos e a ex-primeira dama, Michelle. O cartão corporativo foi criado durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, para facilitar as transações financeiras emergenciais do governo. Pela lei, qualquer servidor público de órgãos ou departamentos do governo poderá utilizar o instrumento desde que seja apresentado justificativa e comprovação da necessidade de seu uso. Mas o uso indiscriminado do cartão corporativo não é uma particularidade de Jair Bolsonaro. No seu primeiro mandato, Lula consumiu, em valores corrigidos pela inflação, R$ 59 milhões entre 2003 e 2006. No segundo mandato do petista foram mais R$ 47 milhões. Entre 2011 e 2014, Dilma Rousseff gastou R$ 42 milhões. Afinal, como acabar com a farra dos cartões corporativos? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Jean Menezes de Aguiar, advogado e professor da pós-graduação da FGV. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As manifestações que ocorrem no Peru, desde a prisão do ex-presidente Pedro Castillo, estão cada vez mais violentas. Desde dezembro, os confrontos entre os grupos e as forças de segurança deixaram mais de 50 mortos. Além da renúncia da atual presidente, Dina Boluarte, os manifestantes querem o fechamento do Congresso, uma nova Constituição e a libertação de Castillo. Os manifestantes bloquearam rodovias, incendiaram prédios e invadiram aeroportos. O sul do Peru, onde se concentram várias manifestações, abriga destinos turísticos economicamente e culturalmente importantes, como Cusco e Puno. Até por isso, o governo peruano fechou a entrada a Machu Picchu por tempo indeterminado. Grupos de direitos humanos acusam as autoridades de usar armas de fogo contra os manifestantes e de usar helicópteros para jogar bombas de fumaça. Em 10 de janeiro, a Procuradoria do Peru afirmou que começou a investigar Boluarte e pessoas do governo dela por “genocídio, homicídio qualificado e ferimentos sérios” relacionados à reação aos protestos. Afinal, qual será o futuro político do Peru diante dessas manifestações? O Brasil pode cumprir algum papel nesse momento de crise aguda? No ‘Estadão Notícias' de hoje, ouvimos o depoimento da peruana Jhomelin Bordais, doutoranda em Políticas Públicas, que nos atendeu diretamente de Lima, capital do país. E também conversamos sobre o assunto com Ricardo Leães, cientista político e professor de Relações Internacionais da ESPM de Porto Alegre. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Brasil e Argentina começaram a desenhar uma proposta para a criação de uma moeda única, que levaria o nome de “Sur” para facilitar o comércio e as transações financeiras entre os países. Lula deixou claro que o objetivo inicial não é fazer com que os países deixem de usar suas próprias moedas. No entanto, existiria a possibilidade dos países adotarem essa moeda internamente, substituindo a atual utilizada. A implantação da moeda comum sul-americana não seria para agora, mas sim para daqui a alguns anos e, por enquanto, envolveria apenas Brasil e Argentina. O instrumento único para transações no bloco não é uma ideia nova e já foi defendida inclusive pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes. O ex-presidente Jair Bolsonaro também chegou a cogitar a criação do “peso real” durante uma visita a Argentina em 2019. Afinal, a adoção de uma moeda única na América do Sul poderia fortalecer a economia da região? Quais são os prós e contras da proposta? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nas últimas semanas, o Brasil voltou a ser confrontado com a trágica realidade do garimpo ilegal nas terras dos povos Yanomamis, em Roraima e no Amazonas. Imagens de indígenas desnutridos e doentes rodaram os noticiários, mostrando o total descaso e abandono a que os Yanomamis estão expostos. Por causa da contaminação promovida pelos garimpeiros ilegais, que utilizam o mercúrio na extração de ouro, o solo e os rios acabam contaminados, o que gera uma crise de saúde para os indígenas. O Ministério dos Povos Indígenas divulgou que 99 crianças do povo Yanomami morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que que o estado dos povos Yanomamis na gestão de Jair Bolsonaro (PL) é “um crime premeditado” e um “genocídio”. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já informou que pedirá a abertura de um inquérito para apurar eventuais responsabilidades. O ex-presidente Jair Bolsonaro rebateu as acusações de Lula, que atribuiu a ele a culpa pela crise humanitária dos povos Yanomamis. No entanto, cartas de Jair Bolsonaro a entidades internacionais que denunciavam a situação dos Yanomamis ao governo brasileiro mostram que o ex-presidente garantiu que o povo indigena estava sendo atendido em programas de saúde. Afinal, quem são os culpados por esta grave crise em terras Yanomamis? Quais devem ser as ações primordiais para que este quadro não se repita? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador de reportagem da sucursal do Estadão em Brasília, Leonêncio Nossa. Ele é autor do livro “O Rio, uma viagem pela Alma da Amazônia”. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após os atos de vandalismo no dia 8 de janeiro, em Brasília, senadores que apoiam Lula (PT), e até aqueles que se colocam contra os bolsonaristas, correram para colher assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis responsabilidades de pessoas da sociedade civil e também políticos. No entanto, em entrevista ao canal GloboNews, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz ser contra a instalação da CPI. A justificativa do petista é que esse trabalho já está sendo realizado pelos órgãos competentes. Inclusive, afirmou que aconselharia deputados e senadores da sua base a não instalarem a comissão. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chegou a classificar a instalação da CPI como "muito pertinente" e "adequada". No entanto, essa CPI só deve ser instalada em fevereiro, após a volta do recesso parlamentar. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já disse que a Casa deve priorizar ações consensuais antes de tocar uma eventual instalação de CPI. Mas, por que Lula não quer apoiar a criação de mais um instrumento que possa culpabilizar os responsáveis pelos atos de vandalismo? A instalação de uma CPI para apurar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, ajudaria ou atrapalharia as investigações em andamento? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar com Lucas Pereira Rezende, cientista político e professor do Departamento de Ciência Política da UFMG. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com, ao menos, 10 representantes de centrais sindicais do País. Na conversa, ouviu o desejo de fortalecer o Ministério do Trabalho, que tem Luiz Marinho (PT) à sua frente. Além disso, houve pedidos para que o governo reveja pontos da reforma trabalhista feita em 2017. Lula já anunciou a criação de três grupos de trabalho para propor mudanças na regra de reajuste do salário mínimo e na legislação trabalhista. Dois desses grupos, que devem ser compostos nos próximos 30 dias, e que terá a participação de empresários, vão discutir essas mudanças. O outro grupo de trabalho que foi criado é o que vai discutir o novo modelo de reajuste anual do salário mínimo. Os sindicalistas propõem um cálculo de aumento real dos salários com a recuperação da inflação, mais a média do PIB brasileiros dos últimos dois anos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a decisão sobre o aumento do salário mínimo cabe ao governo e será tomada após negociações com as centrais sindicais. Afinal, a reforma trabalhista precisa ser revista, de fato? Qual o impacto que isso pode gerar nas relações trabalhistas e de emprego? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar com Marco Antônio Teixeira, coordenador do Mestrado em Gestão e Políticas Públicas da FGV EAESP. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já começou o processo de desmilitarizar o governo e a praça dos Três Poderes. Na última semana, mais de 40 militares que trabalhavam na administração do Palácio do Planalto foram dispensados pelo atual governo. Em conversa com jornalistas, Lula deixou clara a desconfiança com a segurança e com fardados que estão no governo. O presidente disse estar "convencido" de que gente de dentro do palácio deixou golpistas entrarem no dia da invasão ao Planalto, incluindo militares. No entanto, a avaliação política é a de que essa retirada em massa passaria uma mensagem de que os militares estão sendo desprestigiados, o que, estrategicamente, não é interessante para o petista num momento em que ele mesmo tenta pacificar a relação com as Forças Armadas. A questão que se põe agora é como tratar o racha e os radicais, em particular, dentro do Exército? Como desbolsonarizar as Forças Armadas sem causar grandes cisões? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar com a professora do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Adriana Marques. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Brasil reabriu a embaixada da Venezuela como forma de se reaproximar do vizinho sul-americano, após o governo de Jair Bolsonaro não reconhecer Nicolás Maduro como líder do país, e sim, o autoproclamado presidente, Juan Guaidó. Inclusive, em Brasília, havia uma representante da oposição como representante diplomático do país. Desde que venceu as eleições, Lula já havia dito que retornaria esses laços entre as duas nações. A medida já tinha sido anunciada também pelo novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O governo Maduro apresentou o ex-cônsul-geral venezuelano em São Paulo Manuel Vicente Vadell como futuro embaixador no País. Nos últimos vinte anos, as relações econômicas entre Brasil e Venezuela foram estruturadas em torno do comércio bilateral, do financiamento à exportação de bens e serviços de engenharia, dos investimentos em infraestrutura e da parceria energética entre os dois países. Afinal, o que o Brasil ganha ao se aliar novamente ao governo ditatorial de Nicolás Maduro? O que esse relacionamento pode trazer de benefícios aos países? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador do DSI - Grupo de Análise de Estratégia Internacional (USP), Alberto Pfeifer. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, assumiu um papel de defensor da democracia. Mas é claro, que nem todos aceitam essa denominação. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dizem que o magistrado age como um censor desta ala ideológica. Ao longo dos últimos anos, o ministro do STF mandou prender, acionou a Polícia Federal (PF) para fazer buscas e apreensões na casa de políticos e civis, derrubou perfis em redes sociais, e enquadrou diversos deles nos inquéritos dos atos antidemocráticos e das fake news. Após os ataques à praça dos Três Poderes, em Brasília, as decisões monocráticas do magistrado ficaram mais evidentes. Em um de seus discursos depois do ocorrido, Alexandre de Moraes prometeu o rigor da lei contra os golpistas que atentaram contra o estado democrático de direito. Afinal, as decisões do magistrado são necessárias para proteger a democracia ou são exageradas e criam precedentes perigosos para situações futuras? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar com Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Grupo Prerrogativas vai montar uma ofensiva para levar o ex-presidente Jair Bolsonaro a responder por ações de seu governo na Justiça. A estratégia do grupo, que reúne advogados e juristas ligados ao PT, será traçada com o objetivo de tornar Bolsonaro inelegível. Entre as acusações que pairam sobre Jair Bolsonaro estão: a condução na pandemia da Covid-19; a interferência na Polícia Federal ao trocar a chefia da instituição para proteger os filhos; O vazamento de uma investigação sigilosa da PF sobre um suposto ataque hacker ao TSE e por divulgar notícias falsas sobre o processo eleitoral. O movimento “Sem Anistia” já começa a ganhar corpo entre políticos de esquerda e nas redes sociais. Mas, alas moderadas da coalizão formada em torno de Lula temem transmitir uma ideia de revanchismo ou de "caça às bruxas" com o apoio formal às investigações e a adesão ao movimento. Afinal, o cerco sobre Bolsonaro pode acirrar a polarização no País? Qual seria o futuro do bolsonarismo com Bolsonaro inelegível? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Grin. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Aline Fernandes. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar convencê-lo da importância de privatizar o maior porto da América Latina: o Porto de Santos, no litoral paulista. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou que está aberto ao diálogo, porém, voltou a descartar a privatização da autoridade portuária em Santos. Após vencer as eleições, o presidente Lula disse que as privatizações iam acabar no Brasil durante seu governo. Logo no segundo dia de mandato, o novo chefe do executivo revogou atos que davam andamento à privatização de sete empresas públicas, entre elas a Petrobras. Diante das reações negativas, coube ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, colocar panos quentes na situação. O novo chefe da economia defendeu fortemente as parcerias público privadas no lugar das privatizações. Em uma PPP, a empresa normalmente fica responsável pelo projeto, assim como seu financiamento, execução e operação. Afinal, Lula erra ao demonizar as privatizações? As parcerias Público-Privadas seriam uma alternativa? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a economista e advogada, Elena Landau. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos atos golpistas praticados em Brasília, o que se viu foi a presença de inúmeros parlamentares. Deputados federais, estaduais e vereadores foram identificados em vídeos publicados nas redes sociais, durante a invasão de prédios públicos. Não apenas isso, diversos parlamentares também fizeram postagens de apoio ao ato, e alguns incitaram a população à barbárie na capital federal. Nas imagens é possível ver um grande número de políticos do Partido Liberal, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta terça-feira, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes, e o líder eleito para a próxima legislatura, Zeca Dirceu, entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo a responsabilização criminal de 3 parlamentares e uma suplente de deputado federal que endossaram o golpismo na capital federal. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu discutir mais para frente outras ações, como tornar inelegíveis aqueles que participarem de atos golpistas, em Brasília. Afinal, o que pode, de fato, acontecer a esses parlamentares? Eles poderão ser detidos após as investigações? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o advogado especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os ataques terroristas no domingo (08) tinham a intenção de depor o governo eleito e implantar uma ditadura militar. A questão é que o tiro saiu pela culatra, e o que vemos agora é uma espécie de fortalecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa força foi demonstrada na última segunda-feira (09), quando os governadores de todos os estados, inclusive os que apoiaram Jair Bolsonaro (PL), se reuniram com o chefe do executivo em uma reunião de solidariedade ao que aconteceu na Praça dos Três Poderes. Um levantamento feito pelo Instituto Quaest, mostra que a população também condenou os ataques. 90% dos internautas reprovaram os atos terroristas que tiveram como alvo as sedes do executivo, legislativo e judiciário. O apoio veio ainda de deputados e senadores, que aprovaram em tempo recorde, a manutenção da intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. O aceno veio também das Forças Armadas, que condenaram os atos e defenderam a manutenção da democracia. Afinal, Lula sai maior desse episódio? A oposição ficará acanhada após os ataques em Brasília? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Glauco Peres, professor associado de Ciência Política da Universidade de São Paulo. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após um dia de terror em Brasília com a invasão dos prédios dos três poderes por bolsonaristas radicais, a meta do governo federal e das forças de segurança é identificar e deter aqueles que participaram do ato terrorista no coração do País. Após uma reunião entre os chefes dos Três Poderes, foi divulgada uma nota em que dizem “rejeitar” os “atos de terrorismo, vandalismo, criminosos e golpistas” e pedem à população a “defesa da paz e da democracia”. O Ministério da Justiça, a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios criaram canais para receber denúncias e informações sobre os invasores e depredadores dos prédios públicos. As instituições pedem que sejam encaminhados vídeos, fotos ou prints de redes sociais que possam ajudar a identificar os responsáveis pelos atos golpistas e de depredação no denuncia@mj.gov.br. No final da noite, o presidente Lula fez uma reunião com todos os governadores de estado, ministros e representantes do judiciário para discutir ações que impeçam que atos como o de domingo se repitam. Afinal, esse ataque aos Três Poderes pode ser um divisor de águas em como a sociedade, e até os políticos passarão a enxergar a extrema-direita? De que forma o governo federal, junto com o legislativo e o judiciário, deve agir para desarticular esses movimentos radicais? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar com a cientista política e doutora em ciência política pela USP, Camila Rocha. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo Lula anunciou a criação da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia. O órgão, que estará vinculado à Advocacia-Geral da União, ainda é uma incógnita. O que se sabe, até agora, é que sua função será a de enfrentar a desinformação sobre políticas públicas. No entanto, o conceito ainda é vago. No documento sobre a criação da Procuradoria, não há explicação sobre os critérios que serão utilizados pela área para a definição do que seria uma informação legítima ou “fake news”. Sua estrutura ainda será definida através de uma regulamentação do decreto que criou a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia. Políticos da oposição ao governo Lula usaram seus perfis para questionar a criação da Procuradoria Nacional da Defesa da Democracia. O presidente Lula sempre foi um entusiasta da ideia de regulação das mídias digitais com o objetivo de tentar evitar a disseminação de fake news na internet. Afinal, a criação de um órgão para o combate às fake news é necessário ou perigoso? Existe o risco de perseguição política e ideológica? A maneira como está estruturado juridicamente está equivocada? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Dias, advogado e professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Aline Fernandes. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
“O Brasil está de volta”. Foi com essa frase que o presidente eleito, Lula (PT), descreveu como será a relação do País com outras nações daqui pra frente. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o que se viu foi um total isolamento do Brasil, especialmente por divergências ideológicas e pelo rápido alinhamento com Trump nos EUA. Mas é com a América do Sul que o Brasil deve fazer as pazes, a partir de agora. A ascensão da esquerda no bloco regional contribui para essa aproximação e retomada da liderança do Brasil. Lula pretende fortalecer os organismos como o Mercosul, os Brics, a Celac e a Unasul. Parceiros comerciais importantes do Brasil passam por momentos delicados em suas democracias. A China enfrenta uma série de protestos por causa do aumento das restrições por causa da Covid-19. Os Estados Unidos atravessam uma divisão entre democratas e republicanos. A Câmara dos Deputados será controlada pela oposição, enquanto o Senado estará com Joe Biden. Fora isso, Lula terá que lidar com tensões internacionais como a Guerra na Ucrânia, e os protestos que tomaram conta do Irã, contra a repressão religiosa, principalmente, na vestimenta das mulheres do país. Afinal, que papel está reservado ao Brasil nas relações exteriores? E qual balanço é possível fazer sobre este ano 2022 no cenário global? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar com a chefe de reportagem de Internacional do Estadão, Fernanda Simas, e o repórter do Estadão, em Brasília, Felipe Frazão. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em seu primeiro evento internacional como presidente eleito do Brasil, na COP-27, Lula mostrou uma grande preocupação em recuperar as políticas ambientais abandonadas por Jair Bolsonaro. Em 2021, o desmatamento na Amazônia atingiu mais de 13 mil quilômetros quadrados, um aumento de 22% em relação a 2020. No entanto, Lula tem cobrado os outros países de que a proteção da Amazônia seja uma responsabilidade mundial, e pediu a ampliação do Fundo da Amazônia para incluir novos países doadores, pelo menos no primeiro ano do mandato. O Brasil recebeu também propostas e demonstrações concretas de interesse por parte de mega empresários e de fundações privadas para integrar o grupo. De acordo com o Greenpeace, ONG de proteção ambiental, pelo segundo ano consecutivo, não há recursos previstos para Monitoramento da Cobertura da Terra e do Risco de Queimadas e Incêndios Florestais, realizado pelo Instituto Nacional de Políticas Espaciais (INPE). Com a retomada do fundo da Amazônia, será possível conter o desmatamento da região? E como lidar com os crimes ambientais cometidos no local? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar com a especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama, Sueli Araujo. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Brasil enfrenta um apagão financeiro na área da saúde, que o próximo governo terá que enfrentar em meio a uma nova onda de contágios da covid-19. A equipe de transição identificou ainda não haver recursos reservados para despesas regulares do Ministério da Saúde no valor de 10 bilhões de reais, o que inclui compra de medicamentos. O Programa Nacional de Imunizações também perdeu recursos, medida que o grupo de transição tenta reverter para ter condições de colocar em prática a promessa de ampliar as campanhas de vacinação em 2023. Em um relatório, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou para a ausência de indicadores sobre a cobertura vacinal contra a Covid-19. No mesmo relatório, o TCU apresentou um diagnóstico sobre o SUS. Segundo o documento, o atual modelo de gestão da saúde pública no país tem "indícios de insustentabilidade". Afinal, como lidar com um quadro de crise financeira em meio a uma pandemia? Como voltar a fortalecer o SUS? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar com a repórter especial do Estadão, Fabiana Cambricoli. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo Jair Bolsonaro facilmente entra no rol dos mais polêmicos e turbulentos desde a redemocratização do Brasil. Antes um deputado do baixo clero, que frequentava programas de TV de cunho duvidoso, o capitão do exército ganhou notoriedade e subiu a rampa do Palácio do Planalto. Bolsonaro deixa um Brasil mais armado, desmatado e com cortes recorde de recursos na saúde e educação. Na pandemia, perdurou o negacionismo de medidas sanitárias, o que prejudicou o controle da doença. Foi na gestão Bolsonaro que o Ministério da Educação ficou no centro de vários escândalos, entre eles, o do ex-ministro Milton Ribeiro que afirmou em áudio que priorizava a liberação de verbas a prefeituras ligadas a dois pastores. Para se ter uma ideia, foram 5 ministros da educação em apenas 4 anos de governo. Bolsonaro teve que se render aos encantos do Centrão para ter o mínimo de governabilidade. No Congresso Nacional, o grupo formou a base do governo, principalmente após o deputado Arthur Lira ter sido eleito presidente da Câmara. E o toma lá dá cá aconteceu em diversas formas, principalmente no chamado Orçamento Secreto, descoberto e revelado pelo Estadão. Afinal, Como podemos classificar os 4 anos de seu governo? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Luiz Bueno, Professor de Filosofia da FAAP, Coordenador do Núcleo de Filosofia Política do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se tem uma área em que Lula (PT) não pode errar é a economia. Sempre com o olhar desconfiado do mercado, o petista não tem tido vida fácil nos seus anúncios para a área. O nome de Fernando Haddad (PT-SP) para assumir a pasta não agradou num primeiro momento. Além disso, a quebra do teto de gastos, garantido pela PEC da Transição, aprovada pelo Congresso Nacional, também foi mal recebida por agentes econômicos A liberação de R$145 bilhões fora do freio fiscal foi vista como uma forma de desequilibrar as contas públicas. Fato é que Lula tem o desafio de equalizar a responsabilidade fiscal com a responsabilidade social. Em 2021, faltou dinheiro para comprar alimento, em algum momento do ano, para 36% dos brasileiros, o maior patamar da série histórica. Tudo isso diante de um cenário de recessão econômica mundial. Os EUA sofrerão com a alta de juros, a Europa com a falta de gás e a China com sua desaceleração estrutural. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que o PIB mundial em 2,7%, mas alerta que “mais de um terço da economia global vai se contrair em 2023”. Diante deste cenário, como equilibrar finanças com as questões sociais? Qual deve ser o caminho econômico traçado por Lula no próximo ano? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos analisar este cenário com o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, assume o papel de primeira-dama do Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2023. A socióloga foi fundamental na campanha de Lula (PT), quando promoveu eventos e reuniões para fortalecer a candidatura do petista. Janja disse que quer ressignificar o papel de primeira-dama no próximo governo. A socióloga já disse que pretende reafirmar sua luta contra a insegurança alimentar e a violência doméstica contra a mulher. Como exemplo, há a atuação de mulheres que foram importantes para o social do País. Um caso recente foi o de Ruth Cardoso, falecida esposa de Fernando Henrique Cardoso. Pesquisadora reconhecida no mundo acadêmico, a antropóloga trabalhou e dialogou com empresários, ativistas, políticos, artistas, jovens, homens e mulheres, e teve um papel social fundamental nos 8 anos de governo do seu marido. No entanto, a intenção de Janja em ter um papel ativo no governo vem incomodando aliados e membros do PT. Afinal, por que a atuação política de Janja desperta tanto incômodo? Seria um traço evidente do machismo na política brasileira? Que tipo de papel ela pode ter no governo Lula? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Hannah Maruci, cientista política e Diretora d'A Tenda das Candidatas, organização social que capacita mulheres líderes para o jogo eleitoral O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará e senador eleito pelo Estado, deve assumir uma das pastas que mais sofreram no governo de Jair Bolsonaro (PL): a Educação. O petista é reconhecido, junto com a atual governadora, Izolda Cela, como os grandes responsáveis pelo sucesso no ensino público do Ceará. Mas os desafios são enormes no Ministério da Educação (MEC). A equipe de transição apontou que falta dinheiro para o orçamento da pasta, a partir de 2023, e que mudanças profundas precisam ser feitas na estrutura do MEC. A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro. As universidades e institutos federais também vêm sofrendo com constantes cortes e bloqueios nos seus orçamentos. Agora no final de novembro, a União bloqueou cerca de R$ 466 milhões dessas instituições, inclusive de bolsas de pesquisas. Afinal, Lula conseguirá reestruturar a educação em um governo que já começa com o orçamento totalmente comprometido? É possível recuperar a educação em apenas 4 anos? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter especial do Estadão, Renata Cafardo. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Simone Tebet (MDB-MS) pode acabar ficando sem nenhum ministério do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os petistas têm rejeitado o nome da senadora para assumir pastas ligadas a área social, que é um desejo da congressista para se fortalecer para as próximas eleições. A ideia de Lula e do PT era que Tebet aceitasse a pasta da Agricultura, pela sua ligação com o agronegócio, principalmente, do Centro-Oeste do País. No entanto, a senadora, que tem apoio do seu partido MDB, gostaria de um ministério com importância e força popular. Essa disputa interna tem desgastado a relação dos petistas com Simone Tebet. O MDB já reclamou para o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), sobre a sede do PT por ministérios, que está inviabilizando uma frente ampla dentro do novo governo. Alckmin garantiu que a senadora será ministra, só não cravou em que pasta. Afinal, qual será o futuro de Simone Tebet no novo governo? Quem perde mais caso se confirme sua ausência na Esplanada dos Ministérios? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a cientista política, e professora de pós- graduação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e pesquisadora da PUC-SP, Tathiana Chicarino. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de uma dose de otimismo, a PEC da Transição pode estar com seus dias contados. Nesta terça-feira (20), o texto, que foi aprovado pelo Senado, será votado na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), está pessimista sobre atingir a quantidade de votos necessários para essa aprovação. Em paralelo, existe uma negociação política em relação ao apoio à PEC e a distribuição de cargos no primeiro escalão do novo governo. Apurações dão conta que o Centrão quer pastas importantes, como Saúde e Minas e Energia. Em sessão da Câmara, Lira negou que esteja fazendo “barganha” por votos. O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse que, se a Câmara não aprovar a PEC, o País vai “parar” já no 1º mês de governo do presidente eleito, Lula. O PT tem um plano B para, pelo menos, garantir o pagamento do Bolsa-Família de 600 reais no ano que vem: editar uma Medida Provisória (MP). Afinal, Lula vai conseguir aprovar a PEC? O que acontece se o texto não avançar na Câmara dos Deputados? No “Estadão Notícias” de hoje, vamos conversar sobre os bastidores dessa negociação com a colunista do Estadão, em Brasília, Vera Rosa. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou Aloizio Mercadante para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o mercado não reagiu bem à escolha. O petista foi um dos homens fortes do governo de Dilma Rousseff (PT), que foi marcado por atitudes consideradas irresponsáveis do ponto de vista fiscal. Mas, para assumir o cargo, Mercadante não poderia ter trabalhado na campanha de Lula, já que a lei das estatais exige uma quarentena de 36 meses para assumir qualquer posto nas estatais brasileiras. No entanto, a Câmara dos Deputados, de forma meteórica, aprovou uma mudança na regra, que passou para 30 dias. O texto segue para o Senado. Em nota, a assessoria do futuro presidente do BNDES negou que o caso dele se enquadraria na atual lei das estatais. “Mercadante não exerceu qualquer função remunerada na campanha vitoriosa do Presidente Lula, não tendo sido vinculado a qualquer atividade de organização, estruturação ou realização da campanha”, afirma. Nos governos petistas, a instituição foi muito utilizada para direcionar crédito com juros abaixo do mercado, por meio do forte endividamento do governo. Essa medida provocava distorções no mercado de crédito, pois enquanto o Banco Central tentava controlar a inflação subindo os juros, o BNDES continuava fornecendo crédito com juro baixo, estimulando o consumo na ponta final. Afinal, o caráter intervencionista de Mercadante pode prejudicar o BNDES? Podemos caminhar para o que aconteceu no governo Dilma? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar com o economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.