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Economia do Cotidiano - Celso Bissoli
"Tarifaço" de Trump: especialistas veem 'certa vantagem' do Brasil

Economia do Cotidiano - Celso Bissoli

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 16:13


Especialistas apontam que o Brasil escapou do pior cenário na guerra comercial deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após o governo americano aplicar a tarifa recíproca mínima de 10% sobre os produtos do país na semana passada. O quadro coloca o mercado local em vantagem competitiva em relação aos principais concorrentes no sistema de comércio global, como a União Europeia (UE), alvo de uma sobretaxa de 20%. Nesta edição de Economia do Cotidiano, o comentarista Celso Bissoli fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio
Comissões do Senado vão debater as perspectivas do acordo Mercosul-União Europeia para o Brasil

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 6:11


As Comissões de Meio Ambiente e de Agricultura vão realizar, em reunião conjunta, um debate sobre as restrições e perspectivas de ganhos econômicos, comerciais e ambientais para o Brasil frente ao acordo Mercosul-União Europeia (UE), anunciado em dezembro de 2024. Ao destacar as oportunidades de ampliação das exportações agrícolas e industriais para a Europa, o senador Beto Faro (PT-PA), autor do pedido do debate (REQ 59/2024), alertou que os produtores brasileiros terão que atender às exigências ambientais dos europeus.

Expresso - O mundo a seus pés
Governo de extrema-direita na Áustria dará à UE “um segundo Orbán”

Expresso - O mundo a seus pés

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 32:51


Herbert Kickl, líder do Partido da Liberdade da Áustria, pode tornar-se chanceler num executivo de coligação com o centro-direita. A confirmar-se, será o primeiro chefe de Governo de extrema-direita no país desde a II Guerra Mundial. Após o fracasso das negociações para um executivo tripartido na Áustria, envolvendo centro-direita, centro-esquerda e liberais, a extrema-direita foi convidada a formar governo. Herbert Kickl fez história no final de setembro do ano passado ao dar ao seu Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) a primeira vitória de uma formação de extrema-direita em eleições legislativas no país desde a II Guerra Mundial. Agora, prepara-se para voltar a fazer história nas negociações para um governo de coligação com o Partido Popular Austríaco (centro-direita), podendo tornar-se o primeiro chanceler austríaco vindo da extrema-direita no período pós-guerra. Que implicações terá a sua nomeação para a Áustria e o resto da União Europeia (UE)? E haverá um efeito de contágio noutros Estados-membros onde a extrema-direita também vai crescendo?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
Declaração final sem gosto no G-20 e o gosto podre das emendas parlamentares

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 46:41


No “Estadão Analisa” desta terça-feira, 19, Carlos Andreazza fala sobre o encontro de líderes no G-20 e a declaração final ‘sem gosto' do evento. Numa metáfora simples, enxugar gelo, é assim que se pode resumir o papel do Brasil na liderança do G-20, que reúne os mercados nacionais mais relevantes do mundo, além da União Europeia (UE) e União Africana. Leia: https://www.estadao.com.br/internacional/presidencia-do-brasil-no-g20-enxugou-o-gelo-de-uma-ordem-mundial-em-derretimento/ O colunista também comenta sobre a proposta elaborada no Congresso, que segundo Andreazza é “uma vergonha que não assegura transparência ao gasto de recursos públicos”. O Supremo tem a obrigação de derrubar a fraude em que consiste o projeto de lei por meio do qual o Congresso finge dar transparência à gestão de emendas parlamentares. Leia: https://www.estadao.com.br/politica/carlos-andreazza/projeto-para-liberar-emendas-parlamentares-e-me-engana-que-eu-gosto-stf-tem-obrigacao-de-derrubar/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Adiamento das eleições "vai traduzir-se no aumento de violações dos direitos humanos"

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 15:59


O Presidente guineense decidiu adiar a data das eleições legislativas antecipadas, alegando "não haver condições". Umaro Sissoco Embaló visitou este domingo os oficiais do ministério do Interior, em Bissau, onde prestou declarações aos jornalistas a prometer que vai "permanecer no poder até 2030 e tal". O jurista e professor na Faculdade de Direito e activista de direitos humanos, Fodé Mané, acredita que o adiamento das eleições "vai traduzir-se no aumento de violações de direitos humanos". RFI: Em Setembro, o Presidente guineense começou por dizer que não se iria candidatar às presidenciais, mas poucos dias depois disse estar disponível para se manter no cargo, caso fosse realmente a vontade dos eleitores. Agora, afirma que se vai "manter no poder até 2030 e tal". Como é que interpreta esta afirmação do Presidente?Fodé Mané: Nós temos um país em que há um único chefe, não há parlamento, não há um Supremo Tribunal, não há um governo legítimo, que saiu de eleições e nem há um programa com um orçamento aprovado. Temos um país a funcionar ad hoc. Apesar de estar na ilegalidade, uma das saídas era a realização de eleições gerais justas e transparentes. Convocaram-se eleições sem respeitar todas as condições, mas foi convocado. Nesta condição é claro que não haverá eleições justas, livres e transparentes. Chegámos neste momento em que se vai adiar de uma forma muito amadora. Porque se for marcado um acto eleitoral através de um decreto presidencial no qual, além do cumprimento de determinadas formalidades e determinada solenidade para que seja marcada quando vai ser adiada, deve seguir o mesmo procedimento. Não foi o que aconteceu, os partidos ou os cidadãos estavam convencidos que até o dia dois, se não fossem anunciadas nova datas mantinha-se a data de 24 de Novembro. Para isso, os partidos marcaram o início da campanha e o que veio a acontecer e é importante realçar os modos como o Umaro Sissoco Embaló envia mensagem para o país e para a classe politica.Sempre que vai ao quartel, aparece fardado junto aos militares, depois ataca o adversário e depois anuncia alguma coisa. Na quinta-feira, esteve com o chefe de Estado maior, com alguns membros do governo, no sábado, a Guarda Nacional e no domingo a polícia de Ordem pública. Tudo aparece fardado, mostrando, até alegando que é um chefe militar, que em si é uma violação da Constituição. Vendo a forma, o lugar, a circunstância em que foi feito. Mostra que reuniu aquelas condições para continuar a navegar fora da legalidade. Isso quer dizer que é possível, num ambiente em que nos encontramos, sem Supremo Tribunal, há uma pessoa que faça do presidente que utiliza aqueles expedientes apenas para legitimar. Temos uma parte da comunidade internacional, principalmente a CEDEAO, o seu representante que está a ser muito contraditório na sua isenção. Lembro-me em 2019, José Mário devia terminar o mandato em Março. Não marcou eleições na data anterior e a CEDEAO disse que como está para além do seu mandato, já não é nosso interlocutor e o governo que saiu foi indigitado pelo partido que ganhou as eleições e passou a ter o Aristides Gomes como seu interlocutor. E o que é que nós vimos? É o mesmo sentado à frente de um representante de CEDEAO a dizer que a Constituição é uma emanação ocidental, não corresponde à nossa realidade. A nossa realidade é que deve haver um único chefe a mandar aquilo que pretende e todo o mundo deve obedecer.Aquando da visita aos oficiais do ministério do Interior em Bissau, o Presidente guineense afirmou que existem "mais oficiais nas forças de defesa e segurança do que soldados". Apontou que existe um problema estrutural nas Forças Armadas. Quais é que podem vir a ser as consequências desta desproporção para a segurança nacional e para a estabilidade política da Guiné-Bissau?Quem ouviu a recente entrevista do Chefe de Estado Maior é uma situação que foi assumida como uma situação normal, que não vai dar em nada, a não ser um peso para o orçamento geral do Estado. Qual é a causa desta inversão da pirâmide? Primeiro, porque as pessoas são promovidas de acordo com as suas fidelidades ao regime. As pessoas sabem que eu basta cumprir uma determinada ordem, principalmente uma ordem ilegal. Como compensação, vou ser promovido e toda a gente sabe que a única forma de conseguir patentes, isso é que leva com que tenhamos mais oficiais porque aqueles que não cumprirem estão fora da cadeia. E os que são soldados são esses foram recrutados de uma forma informal. Considerou que vai resolver as necessidades que isso proporciona. Uma parte da sua conversa é dizer que isso cria problemas. Pelo que entendo, oficiais devem ter determinadas regalia, determinado salário mensal e isso acarreta uma determinada obrigação por parte do Estado.Para resolver essa questão ele garantiu que o governo não teria de definir uma estratégia militar, um conceito estratégico do qual vai se delimitar o número de oficiais e o número soldado de determinadas categorias. Não passa por isso. Passa por resolver apenas a preocupação. E enquanto as pessoas continuarem a cumprir ordens ilegais, vão continuar a ser promovidas. Quem está a questionar a legalidade vai ficar de fora.Nós vimos quantas pessoas é que o Umaro Sissoco Embaló promoveu, quantas pessoas já estavam na reserva e já tinham abandonado os quartéis e vimos que já estavam fazendo política activa. Isso sem contar a possibilidade de os próprios ministros e os próprios chefes terem a possibilidade de promover. Não é o governo; dentro do seu plano estratégico, quem orienta toda esta promoção, tendo em conta aquilo que é a sua política de defesa. Foi criar nesta situação, certamente que  todo o orçamento vai para os serviços de segurança. Neste momento temos o orçamento de forças de segurança quase quatro vezes superior ao orçamento para a saúde e educação. Qual é o país que se pode desenvolver se investe mais nas forças de defesa e segurança no que nas áreas dos recursos humanos, promotores de desenvolvimento.De que forma é que o adiamento da data das eleições e o facto de o Presidente querer ficar no poder vai afectar a dinâmica política no país e a percepção do governo entre a população?Este elemento não foi aceite nessas condições e talvez houve no passado em que se procurou um determinado consenso, inclusive com a mediação da comunidade internacional. Isso não acontece e se não acontece é porque vai continuar a haver manifestações de discordância. E como reacção vai haver um aumento de violação dos direitos humanos, aumento de repressão. O adiamento vai traduzir se no aumento de violações dos direitos humanos, no aumento da repressão. Até nós vimos o último Conselho de Ministros presidido por ele, uma das decisões mais importantes que foi tomada é contra os órgãos de comunicação social, instruiu o ministro das Finanças para reverem taxas, reverem leis de acesso às carteiras profissionais. Mostra claramente que há um sector da comunicação social muito visado. Sem contar que o Sindicato dos Técnicos da Comunicação Social, presidido pela senhora Indira Correia Balde recebeu uma notificação do ministério Público a justificar a sua legitimidade, a legalidade do seu mandato, que não pode ser uma associação de direito privado. Só os seus membros é que podem questionar dentro das estruturas. Essa não é tarefa do Ministério Público.O que se pode esperar é o aumento da ilegalidade do qual as pessoas vão reagir. E isso foi mesmo anunciado de que há pessoas que não podem vir para o país. Se vierem, vão ter as consequências. Ele promete e faz. É uma mensagem, um repto contra os activistas que lá fora denunciam, principalmente os subscritores daquela carta aberta para as Nações Unidas, CEDEAO, União Africana.O Presidente guineense referiu-se precisamente a diáspora como "a mais perdida"e à crítica que ela exerce sobre as autoridades guineenses. Qual é o impacto da diáspora, hoje, na política interna na Guiné-Bissau?A diáspora é a única capaz de dar visibilidade àquilo que está a acontecer, devido às redes sociais e a outros canais de comunicação. Isso incomoda porque há coisas que são feitas abertamente, mas que para um representante de uma instituição não acredita ser possível acontecer. Só a diáspora é capaz de fazer pensar. Pode imaginar um comissário da União Europeia (UE) que trata de dossiers UE-África a acreditar que há uma pessoa que pode mandar encerrar o Parlamento, designar o seu Presidente do Parlamento e fazer tudo. Isto é surrealista, não acontece e só a diáspora é que faz com que a visão do mundo seja outra.O peso da diáspora, as suas intervenções, os seus activismos, a forma como organiza a organiza manifestações quando determinados dirigentes do país estão no exterior. Isso cria alguma perturbação porque tirar sono aos dirigentes. A única salvaguarda da Guiné-Bissau neste momento é a sua diáspora, que é muito importante, que não é perdida, para ele é perdida porque a diáspora não se está a alinhar. Uma parte, pelo menos muito importante, da diáspora, mesmo aqueles que tinham apoiado a sua ascensão ao poder já não estão de acordo com os seus actos, com aquilo que eu estava a fazer. Para ele, todos os que não estão na sua linha são pessoas perdidas. Principalmente as pessoas que são da mesma religião, do mesmo grupo étnico, anda a fazer críticas, anda mesmo a atacar. Fez isso, recentemente, com uma chamada de atenção que fez Braima Câmara, que por ser muçulmano, não devia estar na mesma associação com Nuno Gomes Nabiam, com Fernando Dias e Domingos Simões Pereira porque eles são de Leste.O Presidente disse estar aberto a que seja criado "um governo de unidade nacional". Acredita que seja possível restaurar a confiança dos cidadãos desta forma?Primeiro; o que é diálogo? Para ele, o diálogo é chamar as pessoas e dizer isso tem que aceitar. Isso é que é diálogo para ele. Não há possibilidade de ouvir também uma opinião. Segundo, essa ideia de constituir um governo mais alargado é uma ideia ventilada por uma parte da sociedade civil, como uma forma de preparar umas eleições mais transparentes para uma entidade mais ou menos independente ou envolvente e inclusiva. Ele não aproveitou essa ideia para afastar a sua responsabilidade sobre a não realização da eleição. Esse grupo de incompetentes que eu tenho escolhido para formar o governo é que não foram capazes de realizar, por isso vão ser afastados e ele escolhe outras pessoas, quando sabemos que não é assim. É um governo que não é de iniciativa presidencial, que significa criar um governo e deixar que trabalhe.Nós vimos até decretos presidenciais a nomear o pessoal de limpeza na instituição, não é exagero, mas para quem está fora acha que por vezes é exagero, mas existe e é responsabilidade apenas dele. A formação de governo está a ser utilizada como forma de chantagear o actual governo e também abriu possibilidades de atrair algumas pessoas que vão ajudar. Quando se fala de formação de governo, todas as pessoas começam a ganhar corredores para encontrarem tachos. Uma das formas de ter acesso aos recursos está nos lugares públicos. Este anúncio faz com que vários sectores começam a abandonar as suas reivindicações, a tentar encontrar uma forma de serem incluídos, inclusive não só dessas famílias que tem alas inconformados declarados, mas dentro do próprio PAIGC começam a surgir pessoas a fazerem corredores e mesmo nas organizações da sociedade civil. As inscrições devem ser entregues aos ministérios como deve ser entre a sociedade civil ou a administração, ou do interior, como forma de garantir a transparência do acto.O líder do PAIGC da coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, denunciou cargas policiais contra militantes e simpatizantes do partido, apelou à resistência, afirma que não vai aceitar qualquer tipo de adiamento e que o PAIGC está pronto para começar a campanha. Existem condições para o fazer?Não existem condições. Uma das consequências desse adiamento é que vai continuar a haver resistência, vai haver contestação. Como resposta vai haver repressão, violência e vamos ter para ter que formularmos esta opinião e com base na actuação nas declarações de alguns líderes políticos, de alguns sectores da sociedade civil e da própria forma de actuação do actual regime. Vamos ter sempre impedimento de restrição dos adversários, ameaças e retaliações, mesmo na função pública das pessoas que vão ser ignoradas, que vão ser impedidas de viajar. Vamos ser acusados e sabemos que toda a administração pública foi montada para perseguir os adversários, seja na retirada de emprego como na retirada de passaportes. Alguns perderam passaporte de serviço, passaporte diplomático. Toda a administração foi montada para acelerar esta perseguição aos adversários.

Jovem Pan Maringá
União Europeia não reconhece a reeleição de Maduro na Venezuela

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 65:53


A União Europeia (UE) aumentou neste domingo a pressão internacional sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao se somar aos Estados Unidos e aos países da América Latina que não reconhecem o resultado das eleições de 28 de julho, marcadas por denúncias de fraude.

Brasil de Fato Entrevista
#206 – Larissa Bombardi sobre agrotóxicos: ‘Valemos menos’ situação do Brasil frente à União Europeia é sub-humana

Brasil de Fato Entrevista

Play Episode Listen Later Jul 24, 2024 53:55


A população brasileira é tida como sub-humana frente à União Europeia (UE). A constatação é da pesquisadora Larissa Bombardi, que estuda os impactos e o funcionamento do comércio mundial de agrotóxicos. “Quando eu olho o fato de que no Brasil o resíduo de glifosato autorizado na água potável é cinco mil vezes maior do que aquele autorizado […] O post #206 – Larissa Bombardi sobre agrotóxicos: ‘Valemos menos’ situação do Brasil frente à União Europeia é sub-humana apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.

Um pulo em Paris
França tem poder para bloquear negociações sobre acordo UE-Mercosul?

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Feb 2, 2024 11:42


A França viveu dias intensos com a revolta dos agricultores. O movimento conseguiu dobrar o governo e teve várias de suas reivindicações aceitas, entre elas, a defesa do bloqueio das negociações do acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. Mas até que ponto o presidente Emmanuel Macron pode impedir o avanço do tratado? Daniella Franco, da RFI“Haverá uma queda de braço, e a França fará tudo o que for necessário para que o acordo com o Mercosul, da forma como está hoje, não seja assinado”, declarou na quarta-feira (31) o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, em entrevista ao canal CNews.“Quando a França quer algo na Europa, ela tem peso suficiente para se impor”, garantiu o ministro. Segundo ele, essa é a estratégia adotada pelo presidente francês, Emmanuel Macron: “É unicamente graças a ele que esse acordo não está assinado hoje”.O tratado de livre comércio negociado há quase 20 anos entre os países da UE e do Mercosul entrou na mira dos agricultores franceses, que o consideram uma concorrência desleal. Uma das principais reivindicações do movimento que bloqueou a França nas duas últimas semanas era a interrupção das negociações sobre o acordo.Como uma forma de demonstrar apoio aos agricultores, Macron levou a reivindicação até a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na quinta-feira (1°). Grande defensora da assinatura do compromisso, a líder conservadora prometeu discutir a questão com o Conselho Europeu e dar uma resposta em breve ao presidente francês.Dificuldades para o vetoSegundo o site de notícias Médiapart, “teoricamente, Paris não pode, de um dia para outro, bloquear o avanço das negociações”. O motivo é simples: os 27 países europeus que compõem a União Europeia autorizaram uma comissão de especialistas a debaterem com negociadores brasileiros e argentinos o texto do acordo de princípio acertado em 2019. Quando o trabalho for encerrado, caberá aos ministros do Comércio dos países envolvidos o validarem ou o rejeitarem a versão final.Outra opção possível à França, caso leve adiante seu objetivo de bloquear o acordo, é formar um grupo de pelo menos quatro países contra o texto. Neste caso, o veto teria de ser apresentado durante um conselho de ministros do Comércio.Em entrevista ao site Public Sénat, Elvire Fabry, pesquisadora sênior em geopolítica do comércio do Instituto Jacques Delors, também expressa seu ceticismo sobre a possibilidade. “Seria necessário o voto de uma maioria qualificada e alguns países europeus fazem pressão para que o acordo ocorra”, diz.De fato, Alemanha, Espanha, Portugal e países escandinavos vêm defendendo o texto, deixando Macron isolado no bloco. Na quinta-feira (1°), durante a cúpula extraordinária da UE, o chanceler alemão, Olaf Scholz se declarou “um grande fã” do tratado. Já o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, declarou que o compromisso com o Mercosul é “essencial na relação geopolítica e econômica”.Apesar da oposição explícita da França, negociações ocorreram normalmente na semana passada entre representantes dos blocos europeu e sul-americano no Brasil. “Não vamos rasgar o acordo para voltar para casa e nos esticar em uma espreguiçadeira. Certamente não”, ironizou o chefe do gabinete do comissário do Comércio da UE, Michael Hagger. “As discussões no âmbito técnico vão continuar”, sublinhou o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer.Cartada de Macron?Para parte da imprensa francesa, a oposição de Macron ao acordo é uma estratégia para evitar um vexame nas eleições europeias. Especialistas dizem que dificilmente o tratado será assinado antes da votação, que será realizada de 6 a 9 de junho, e o governo francês deve mudar de campo depois.“A França é menos contra do que parece”, diz o site de notícias Médiapart no título de uma matéria. “Extraoficialmente, parece impossível assinar o acordo antes das eleições europeias de junho, devido ao seu peso político”, reforça o jornal Le Figaro.Com a simpatia crescente da população das regiões rurais pela extrema direita e o presidente do partido Reunião Nacional, Jordan Bardella, liderando as pesquisas de intenção de voto, o governo francês teme protagonizar uma grande derrota no pleito. A defesa inveterada de Macron da demanda dos agricultores em Bruxelas teria o objetivo de obter a simpatia do setor e garantir o voto em junho.Durante as duas semanas de mobilização, o governo não hesitou em demonstrar sua complacência com os protestos, permitindo o bloqueio de estradas e não reprimindo as manifestações, como ocorreu nos protestos contra a reforma da Previdência, em 2023. Nos 14 dias de revolta dos agricultores, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, negociou e realizou três blocos de anúncios de medidas e concessões - algo jamais visto nos seis anos de governo Macron.

Meio Ambiente
Mobilização de agricultores europeus ameaça desacelerar ambição ambiental da UE

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Feb 1, 2024 9:29


A revolta de agricultores em vários países europeus, somada a um contexto político menos favorável ao avanço das políticas ambientais, pode pesar em decisões importantes que a União Europeia (UE) se prepara para tomar: o bloco deve atualizar os compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa no horizonte de 2040. Lúcia Müzell, da RFI Brasil em ParisA ambição europeia para 2030 está inscrita na Lei do Clima e o Pacto Verde Europeu desde 2021, que impõem a redução de pelo menos 55% das emissões, em relação aos níveis registrados em 1990. A Agência Europeia de Meio Ambiente prevê que, se o ritmo atual for mantido, o bloco “muito provavelmente” vai atingir o objetivo, embora de maneira desigual – a parte de emissões da agricultura permanece estável, ao contrário da queda registrada na indústria, por exemplo.É por isso que a Comissão Europeia encabeçou uma discussão para fixar as metas para os 10 anos seguintes, de modo a atingir à neutralidade de carbono em 2050. A presidente da comissão, Ursula von der Leyen, defende 90% de diminuição dos gases até 2040, conforme a recomendação do Conselho Científico do Clima, que orienta a UE sobre o tema.Se aprovada pelos 27 países do bloco, a meta se transformará em lei – que deverá exigir esforços ainda maiores para a sua implementação futura, a serem decididos para o período 2031-2040. No delicado contexto atual, nada disso está garantido."Eu, como cientista que trabalha há muito tempo sobre essas questões, vejo o contrário: não estamos indo tão rápido quanto deveríamos, se quisermos respeitar o Acordo de Paris, um tratado internacional que é obrigatório para os países. A maneira como a população percebe essa obrigação é uma outra questão”, afirma Catherine Aubertin, diretora de pesquisas no Instituto de Pesquisas pelo Desenvolvimento e especialista em economia ambiental e negociações climáticas.“Para muitos, todas essas normas instauradas para cumprirmos os nossos objetivos são vistas como um peso, mas elas deveriam ser compreendidas como normas de proteção. Acho que houve um problema de comunicação", avalia.Agricultores reagemLimitação do uso de combustíveis poluentes, como o diesel, proibição de agrotóxicos que afetam a biodiversidade e a saúde humana, limitação da irrigação em nome da segurança alimentar e sanitária nos períodos de seca – cada vez mais intensos e frequentes – são algumas das medidas percebidas como imposições vindas da União Europeia. Setores produtivos, como os agricultores agora, alegam que decisões como essas asfixiam suas atividades e atingem a competitividade nos mercados internacionais."No caso, da França, a Federação Nacional dos Sindicatos Agrícolas continua com a ideia de produzir cada vez mais, graças a uma agricultura intensiva que abala os ecossistemas, a água, o ar e a saúde dos próprios agricultores. É um modelo que nem deveríamos mais estar apoiando, já que os relatórios de organismos como o IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas], o IPBES [Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos] e a FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura] nos advertem que precisamos é produzir menos”, salienta Aubertin.Um dos aspectos denunciados pelos agricultores nas estradas de países como França, Alemanha ou Bélgica é a assinatura de acordos comerciais com nações externas ao bloco, como o negociado com o Mercosul, mas também com o Chile, o Vietnã e o Quênia. Esses tratados, que beneficiam a indústria mas prejudicam a agricultura europeia, também são criticados pelos ecologistas e por partidos de extrema direita, contrários à globalização.Contexto político menos favorávelO pesquisador Nicolas Berghmans, à frente do departamento de Europa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais, em Paris, salienta que o atual movimento de produtores rurais poderá influenciar os eleitores nas próximas eleições parlamentares europeias, em junho – e, consequentemente, no andamento da próxima legislatura sob o ponto de vista ambiental."Algumas alas políticas, em especial a extrema direita, sempre se opuseram à agenda do Pacto Verde – não apenas como uma posição política, mas também pelo voto no Parlamento Europeu”, constata o pesquisador, ouvido pela RFI. "Também temos visto uma certa mudança de discurso que atinge a direita e a centro-direita europeias, ligada ao ritmo da transição. Eles querem que a gente não avance nem tão rápido, nem tão fortemente. Alguns políticos evocaram até uma ‘pausa regulamentar' da transição ambiental”, frisa.O presidente da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Europeu, o ecologista Pascal Canfin, alerta que o futuro do Pacto Verde é um dos grandes desafios da próxima eleição e que, sem apoio político, “ele vai parar”.Além dos populistas e, cada vez mais, os conservadores, também à esquerda enfraquece a defesa deliberada do tratado, de olho nas pesquisas de opinião. Na última eleição, em 2019, defendê-lo era uma vantagem. Hoje, não mais."A Europa poderia avançar mais devagar, mas o tempo está passando e não vamos esquecer que se parássemos hoje de enviar gases de efeito estufa para a atmosfera, a concentração  de CO2 que já existe começaria a diminuir a longuíssimo prazo. Nós teríamos que parar imediatamente de encher um copo que está à beira de transbordar, e a agricultura convencional é uma grande fonte de emissões”, complementa Catherine Aubertin, lembrando que dois terços da superfície agrícola europeia estão ocupadas pela produção de alimentos de origem animal.

SBS Portuguese - SBS em Português
Portugueses são campeões no consumo de peixe: 60 quilos por pessoa por ano

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Aug 17, 2023 1:32


Portugal é o país onde se consome mais peixe em toda a União Europeia (UE), segundo o Eurostat.

CNN MUNDO
Texto final de Celac-UE é fraco sobre guerra na Ucrânia, mas houve avanços

CNN MUNDO

Play Episode Listen Later Jul 21, 2023 31:14


No episódio desta semana, Roberto Nonato e Américo Martins falam sobre a Cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia (UE), realizada em Bruxelas, na Bélgica, nos dias 17 e 18 de julho. O documento final traz menção à guerra na Ucrânia, mas sem termos hostis à Rússia. Para Américo Martins, o texto é "pífio" porque não se aprofunda na guerra, “um dos grandes problemas geopolíticos que o mundo enfrenta neste momento, inclusive com repercussão no mercado de alimentos”. A correspondente internacional, Priscila Yazbek, que cobriu o evento, acredita que “o saldo da cúpula não foi completamente negativo”, já que houve avanços em relação à reparação histórica e ao financiamento global. Ela destacou ainda que o Brasil integrou um grupo de negociação por eleições livres na Venezuela.  Ouça também: Vladimir Putin cancela viagem à cúpula dos Brics por ameaça de prisão; as movimentações da semana na guerra na Ucrânia; e repercussão da entrevista à CNN do governador da Flórida, Ron DeSantis, sobre a eleição presidencial dos Estados Unidos. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais
Amazônia em 5 Minutos | 08 a 20/07/2023

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais

Play Episode Listen Later Jul 21, 2023 5:26


Os destaques de hoje são: um quinto das mortes violentas intencionais no Brasil em 2022 aconteceram na Amazônia Legal; 40% da área da Amazônia não é alvo de pesquisas; e a Amazônia em pauta na agenda de Lula – presidente participou de Reunião Técnico-Científica na Colômbia e de cúpula entre União Europeia (UE) e Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Rádio PT
BOLETIM | Presidente Lula faz balanço da agenda oficial na Bélgica

Rádio PT

Play Episode Listen Later Jul 19, 2023 3:10


O presidente Lula avaliou como “extremamente exitosas” as reuniões entre lideranças latino americanas e europeias, ocorridas esta semana durante a 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE), em Bruxelas, na Bélgica. Sonora: - Luiz Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil) [47''] / [29''] / [58''] / [19'']

Estadão Notícias
Saga vai ter fim? O que está travando o acordo entre Mercosul e UE

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Jul 18, 2023 26:27


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da 3ª Cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE), com uma missão em sua bagagem: pacificar o caminho para um acordo entre Mercosul e o bloco europeu. Atualmente, os últimos detalhes do acordo entre os dois blocos esbarra em divergências na área ambiental. Em março, a União Européia encaminhou documento com revisões do acordo, mas o Brasil rechaçou. Outro ponto que ainda não é consenso entre os blocos é a possibilidade de que empresas sediadas no Mercosul participem em pé de igualdade de licitações no bloco europeu, e vice-versa. Na prática, o acordo dificulta que governos deem prioridades às empresas locais para estimular a produção interna, por exemplo. A ratificação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia representaria uma vitória geopolítica para o Brasil, sobretudo no momento em que o governo Lula procura articular uma estratégia para não desagradar nem os Estados Unidos e nem a China. Afinal, o que representa para o Mercosul este acordo com a União Européia? Qual o tamanho da vitória política para Lula, caso consiga ratificar este acordo? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Goulart Menezes, professor do instituto de Relações internacionais da UnB e coordenador do núcleo de estudos Latino-americanos O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Quais avanços esperar da reunião de cúpula União Europeia-América Latina?

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jul 14, 2023 3:28


Reunião entre membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) na próxima semana, em Bruxelas, pode ser o início da conclusão do acordo entre o bloco europeu e o Mercosul.

Podcast JR Entrevista
JR Entrevista: 'Nossas relações vão se intensificar durante o governo de Lula', diz embaixador da UE

Podcast JR Entrevista

Play Episode Listen Later Apr 27, 2023 23:54


O embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, Ignacio Ybáñez, afirmou ao JR Entrevista que a relação entre UE e Brasil é estratégica e que a relação vai além dos governos. “Temos visto, desde a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que as prioridades que determinou para seu governo são muito próximas às nossas, como a questão climática. Ele entende a necessidade que esse tema tem, precisa ser prioritário. Isso, com certeza, mostra que nossas relações vão se intensificar durante o governo dele", disse à jornalista Natalie Machado. O embaixador falou sobre a relação entre a União Europeia e o governo brasileiro e ainda elogiou a matriz energética do Brasil. Confira a íntegra.

JE Notícias
Défice púbico na zona euro recua para 3,6% do PIB em 2022 | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Apr 21, 2023 0:51


O défice público recuou, em 2022, tanto na zona euro, para os 3,6% do PIB, quanto na União Europeia (UE), para os 3,4%, face ao ano anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

JE Notícias
Ucrânia. Portugal integra grupo de 18 países que vai comprar munições de artilharia | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Mar 21, 2023 0:45


No final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da União Europeia (UE), em Bruxelas, Helena Carreiras recorreu às palavras que Josep Borrell tinha utilizado pouco antes e classificou como “uma decisão histórica” o acordo para aquisição de munições de artilharia para aumentar o apoio militar à Ucrânia, numa altura em que está em curso uma grande ofensiva de Moscovo para tentar capturar mais territórios ao país invadido.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
UE aprova 2 bilhões de euros para fornecer munição à Ucrânia

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Mar 20, 2023 1:20


Ministros das Relações Exteriores de países da União Europeia (UE), reunidos em Bruxelas nesta segunda-feira (20/03), chegaram a um acordo para desbloquear 2 bilhões de euros, equivalente a R$ 11 bilhões. O valor será usado para fornecer munição à Ucrânia e aumentar a produção no bloco.

Meio Ambiente
França é referência em desconstrução de navios, mas silenciou sobre afundamento de porta-aviões pelo Brasil

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Feb 9, 2023 10:02


A notícia de que o Brasil afundaria o porta-aviões São Paulo, depois de meses de indefinição sobre o fim do navio, gerou mobilização internacional de organizações ambientalistas e uma comoção particular na França, fabricante do mastodonte de 266 metros e 28 toneladas. Os franceses são referência mundial em desmantelamento e reciclagem de embarcações civis e militares – mas, pelo menos publicamente, silenciaram sobre o naufrágio provocado da “joia” da Marinha nacional pelo Brasil.   Lúcia Müzell, da RFIA falta de reação causa ainda mais estranheza depois do escândalo do fim do Clémenceau, o primeiro porta-aviões francês a vagar no mar por anos até ser finalmente desconstruído, em 2009. A novela do Clémenceau ao menos teve o mérito de levar Paris a adotar um novo protocolo para o futuro: a partir de então, as antigas embarcações da Marinha Nacional só poderiam ser demolidas em estaleiros credenciados junto à União Europeia (UE), inclusive as vendidas para outros países.“Ao contrário da Marinha Real, do Reino Unido, e da Marinha alemã, a França, há 15 anos, destrói os seus navios, de preferência na própria França ou em países muito próximos. A Marinha Real, por exemplo, nem pensa nisso: ela envia navios militares, mesmo grandes, para serem demolidos na Turquia”, afirma Jacky Bonnemains, presidente da organização ambientalista Robin des Bois, que se especializou em acompanhar o fim da vida dos grandes navios, franceses ou não, em todo o mundo. A entidade publica um relatório trimestral do que ocorre nos mares e oceanos.Imposto para a reciclagemTambém no transporte marítimo civil, os franceses deram passos à frente nas normas ambientais referentes à destruição dos barcos. Em 2019, o governo criou um organismo especializado na gestão “ecorresponsável” das embarcações recreativas com até 24 metros, sob a tutela do Ministério da Transição Ecológica. A França é o único país do mundo a adotar uma taxa, que vai de 0,5% a 0,8% do preço dos barcos vendidos no país, para financiar a reciclagem daqueles que chegam ao fim de vida útil. “Essa organização específica implica na responsabilização ampliada dos produtores – algo que já existe para outros setores, em outros países. Mas para os barcos, único país que tem isso é a França”, garante Ivana Lazarevic, diretora da APER.Em quatro anos, sete mil embarcações já foram desmontadas e recicladas, em 30 centros de tratamento e operações espalhados pelo país. “Nós estamos envolvidos em diferentes projetos para aumentar a reciclagem possível dos componentes com os quais os barcos são constituídos e poder valorizá-los – não para criar receitas, mas para que eles sejam valorizados no mercado. Estudamos várias possibilidades, como separar a resina das fibras e poder restituir as fibras e utilizá-las na produção de novos barcos”, explica.Lucas Debievre, responsável pelo desenvolvimento da APER, acrescenta que, apesar de o serviço ser gratuito, ainda existem proprietários que decidem abandonar as embarcações nos portos e em terrenos baldios, mas também no fundo no mar.“Era uma prática comum e estamos tentando mudar a visão sobre o assunto, já que agora os proprietários não têm mais desculpas, uma vez que o serviço é gratuito. Afundar um barco é bastante desastroso para o meio ambiente”, observa. “Nós cuidamos de pequenos barcos, não são como o enorme porta-aviões Foch, mas ainda assim é problemático para o meio ambiente afundar um barco com todo o combustível, além dos danos causados pela deterioração dos metais e plásticos nos oceanos. Essa não é uma boa solução”, salienta Debievre.Autorização da FrançaNo caso do Foch, rebatizado São Paulo ao ser vendido para o Brasil, Jacky Bonnemains ressalta que o contrato de exportação previa uma cláusula para impor ao Brasil a necessidade de autorização de Paris para desmantelar o São Paulo.O estaleiro de demolições turco SÖK Denizcilik, que comprou o casco do porta-aviões, é credenciado junto à UE e a França, portanto, concordou com a transação. Mas sob a pressão dos riscos ambientais da operação, o governo da Turquia acabou se recusando a receber o navio, que foi obrigado a retornar para a costa brasileira, onde vagou por meses.Mesmo assim, o imbróglio jurídico-ambiental em que o caso de transformou no Brasil não gerou reações de Paris – ao menos não publicamente. “Não ouvimos a Marinha francesa, não ouvimos o ministro da Defesa, tampouco o presidente Emmanuel Macron, que tentava cooperar e encontrar diálogo com o novo presidente do Brasil, Lula”, comenta Bonnemains. “A França havia dado o seu acordo para a primeira opção de desmantelamento, que se mostrou impossível. Mas para a opção de afundar o navio, não podemos dizer que a França tenha aceitado, mas também não podemos dizer que ela se opôs”, nota o ecologista.Procurados pela RFI, os ministérios franceses da Defesa e da Transição Ecológica não quiseram comentar o assunto.“Acho que deve estar tendo um enorme mal-estar na Marinha Nacional e no Ministério da Defesa e que, de alguma maneira, isso poderá levar a uma maior vigilância para quando o governo francês revender navios usados para outros países”, avalia o presidente da Robin des Bois.Brasil “não tem cultura” de desmantelamento e França sabia dos riscosO especialista espera que o caso levará a França a adotar condições mais rígidas sobre o fim da vida dos navios, nos contratos futuros. Ele afirma que uma embarcação dessa envergadura representa “uma usina química” para o oceano, com quilômetros de tubulações, ferragens e cabos elétricos repletos elementos altamente tóxicos como PCB, amianto, chumbo, cromo, arsênio ou mercúrio, que cedo ou tarde acabarão poluindo a costa brasileira – sem falar dos milhões de animais, plantas e organismos já atingidos pelo afundamento da estrutura, que agora repousa a 5 mil metros de profundidade.Bonnemains lembra que Paris “sabia que assumia um risco” ao passar o porta-aviões para um país como Brasil – que, a exemplo dos vizinhos da América Latina, “não tem absolutamente nenhuma cultura” de demolição de navios desativados, sejam civis ou militares.“Nós já entendemos bem rápido, e foi confirmado agora, que o Brasil não só não tem a cultura, como não tem a vontade, para dizer a verdade, de construir um setor de desmantelamento de navios. Entre 2018 e 2022, o Brasil expediu cerca de 20 petroleiros e mineraleiros para a Índia e Bangladesh”, denuncia o ambientalista.

JE Notícias
Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reúnem-se amanhã com o primeiro-ministro da Palestina | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Jan 23, 2023 0:39


Num comunicado enviado este domingo à comunicação social, o gabinete do Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que os 27 chefes da diplomacia da União Europeia (UE) se vão reunir para fazer “um ponto de situação sobre a agressão da Rússia contra a Ucrânia, sobre o Sahel e sobre os países costeiros da África Ocidental”.

JE Notícias
Covid-19. UE encoraja Estados-membros a imporem testes a passageiros oriundos da China | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Jan 5, 2023 0:48


A União Europeia (UE) encorajou esta quarta-feira “fortemente” os Estados-membros a imporem testes à covid-19 antes da partida de passageiros oriundos da China, medida que deve ser mal recebida por Pequim e que já foi criticada pelo setor da aviação.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Europa veta importação de produtos do desmatamento

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Dec 6, 2022 2:31


O Parlamento Europeu e os Estados-Membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo nesta terça-feira (6) para proibir a importação de vários produtos de desmatamento pelos países do bloco. O Giro Internacional é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

JE Notícias
Estados-membros aprovam orçamento da União Europeia de 186,6 mil milhões para 2023 | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Nov 22, 2022 0:37


O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje o orçamento comunitário para 2023, de 186,6 mil milhões de euros, a maior parte das verbas destinadas à política de coesão e agrícola e ao mercado único, foi hoje anunciado.

Economia
Crise no Reino Unido é reflexo do Brexit e terá solução difícil, apesar do novo governo

Economia

Play Episode Listen Later Oct 25, 2022 7:37


Restaurar a confiança na economia britânica, devastada pelos governos anteriores, será o principal desafio do novo primeiro-ministro Rishi Sunak, escolhido como o sucessor de Liz Truss, que ficou apenas 44 dias no cargo. Porém, a origem dos problemas pode ser bem anterior ao governo dela e remontar a uma escolha crucial para o Reino Unido, que foi a saída da União Europeia (UE).  Esta é a avaliação do professor José Luiz Niemeyer, coordenador do curso de Relações Internacionais do Ibmec do Rio de Janeiro, ouvido pela RFI Brasil. O Reino Unido perdeu muito mercado saindo da União Europeia. "O mercado europeu, ainda que tenha problemas de tarifas entre os países, já era uma união aduaneira estabelecida", explica o especialista. Por mais que houvesse problemas entre os países, havia garantia de compra de produtos e serviços britânicos. Essa perspectiva de exportação de serviços para os parceiros europeus foi muito prejudicada, diz Niemeyer, por mais que agora o país esteja livre para criar acordos com todos os países do sistema internacional”, completa. Ao anunciar um plano de corte de impostos, sem apontar um financiamento, Liz Truss causou nervosismo nos mercados e fez os britânicos pagarem a conta com uma inflação de 10%, a mais alta do G7 e a maior no país em 40 anos, o que tem reduzido o poder de compra da população. Um erro fatal, na opinião do professor Niemeyer.  “Inflação derruba governo, ainda mais quando você tem o parlamentarismo e o gabinete pode cair a qualquer momento. Inflação é muito grave. E são países que não estavam acostumados a viver com inflação desde a Segunda Guerra”, diz.  A pandemia e a crise energética decorrente da guerra na Ucrânia só acentuaram os problemas, em uma economia já enfraquecida. A saída da União Europeia agravou a escassez de mão de obra no Reino Unido, sem reverter o declínio da produtividade que, pelo contrário, foi ampliado.  Desde 2016, ano do referendo do Brexit, os investimentos, o crescimento e o consumo progrediram mais lentamente no Reino Unido do que em países comparáveis.Se o divórcio do bloco europeu não foi a catástrofe anunciada pelos que defendiam a permanência do Reino Unido, ele também não foi a bênção alardeada pelos defensores do Brexit. “Na hora em que você está fora de um serviço preferencial de tarifas, fora da UE, fica mais caro conseguir atingir o preço que se pratica dentro da UE. Por exemplo, a lã grega ou a lã inglesa. Só se você subsidiar a lã inglesa. Mas aí você tem um problema grave de inflação a partir de gasto público”, explica o professor.   Como resultado de políticas equivocadas, o consumo dos britânicos caiu 1,4% em setembro. A libra está em seu nível mais baixo, as taxas de juros estão subindo e à medida que a dívida cresce, a recessão aparece no horizonte. Tanto o FMI quanto analistas de bancos privados preveem uma contração da economia britânica para 2023.  Para reverter essa curva, o novo ministro das Finanças, Jeremy Hunt, cancelou os cortes de impostos e propõe uma redução da despesa pública, solução complicada no momento em que as famílias precisam mais do que nunca de assistência para superar a crise energética.  Ex-secretário do Tesouro, Rishi Sunak é conhecido por ser um guardião da ortodoxia orçamentária. Foi o que ele demonstrou sob a liderança de Boris Johnson, quando aumentou os impostos corporativos e as contribuições sociais.  Contudo, reconhecer as consequências do Brexit ainda não faz parte do discurso do Partido Conservador, do qual fazia parte David Cameron quando propôs o referendo para tentar recuperar o eleitorado das classes populares.  Outra desvantagem dos ingleses nessa hora, de acordo com Niemeyer, é a pouca diversidade da economia. “A Inglaterra dificilmente vai criar um novo setor para alavancar a economia, como fez, por exemplo, o Brasil, que conseguiu aprimorar tanto o seu agronegócio que hoje se tornou o motor da economia brasileira. Na Inglaterra, existe uma economia muito tradicional naquilo que ela já produz”, afirma. Por  fim, as escolhas do Reino Unido precisam ser analisadas dentro de um contexto de assuntos estratégicos e de segurança, destaca Niemeyer. “Outro aspecto que parece muito grave é que sair da UE tem o objetivo de se aproximar definitivamente dos Estados Unidos e a um desenho de segurança ocidental que é a Otan, o que se intensificou com a guerra na Ucrânia”, analisa. “A UE começa a repensar a necessidade de uma política externa de segurança comum, criar uma ‘farda europeia' e isso não interessa aos Estados Unidos”, conclui.

JE Notícias
Energia. Portugal, França e Espanha alcançam acordo sobre interconexões ibéricas | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Oct 20, 2022 1:01


Costa saúda “bases de um entendimento” com Sanchéz e Macron. Os líderes dos três países voltarão a reunir-se “no início de dezembro” com o objetivo de concretizá-lo, o que “contribuirá para pôr fim ao isolamento energético da Península Ibérica, para a transição energética e para a segurança de abastecimento da União Europeia (UE) no seu conjunto”.

JE Notícias
Crise energética marca Conselho Europeu em Bruxelas quando UE tenta combater altos preços | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Oct 20, 2022 0:53


A crise energética na União Europeia (UE) vai marcar a discussão na cimeira europeia que hoje arranca em Bruxelas, até sexta-feira, com os líderes europeus a estudarem medidas para combater os elevados preços e assegurar a segurança do abastecimento.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Soldados ucranianos serão treinados na União Europeia em novembro

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Oct 18, 2022 3:56


Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) aprovaram a criação de uma missão de treino e assistência ao Exército ucraniano em solo europeu, além de um novo pacote de € 500 milhões para a compra de armamentos. O Linha Direta é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

JE Notícias
Ucrânia: UE condena “incessantes” ataques russos contra população civil | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Oct 10, 2022 0:47


O Alto Representante da União Europeia (UE) para a política Externa, Josep Borrell, condenou hoje os "incessantes" ataques russos contra a população civil ucraniana após o bombardeamento de um edifício residencial em Zaporíjia, que provocou pelo menos 17 mortos.

JE Notícias
Bruxelas avança com instrumento de emergência para garantir circulação e bens em crises | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Sep 19, 2022 1:00


Em comunicado, o executivo comunitário anuncia a criação deste instrumento de emergência do mercado único, explicando estar em causa um novo “quadro de governação de crise para preservar a livre circulação de bens, serviços e pessoas e a disponibilidade de bens e serviços essenciais em caso de emergências futuras, em benefício dos cidadãos e empresas” da União Europeia (UE).

JE Notícias
Taxa de inflação na zona euro fixa-se nos 9,1%. Ultrapassa barreira dos 10% em agosto | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Sep 16, 2022 1:13


A taxa da inflação anual na União Europeia (UE) ultrapassou a barreira dos 10% em agosto, divulga o Eurostat que confirma a taxa de 9,1% para a zona euro.

JE Notícias
Estado da União: Von der Leyen reúne-se hoje com Zelensky em Kiev | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Sep 14, 2022 0:38


Von der Leyen fez o anúncio durante o discurso sobre o Estado da União Europeia (UE), perante o Parlamento Europeu e na presença da primeira-dama ucranina, Olena Zelenska.

JE Notícias
Crise/Energia. Ministros da UE reúnem-se em Conselho extraordinário em 09 de setembro | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Aug 29, 2022 0:49


Os ministros europeus da Energia vão reunir-se num Conselho extraordinário em 09 de setembro, anunciou esta segunda-feira a presidência checa da União Europeia (UE), propondo uma “solução ao nível europeu” para a acentuada crise energética, exacerbada pela guerra.

exame
Acordo nuclear: Irã pode colocar mais petróleo no mercado

exame

Play Episode Listen Later Aug 17, 2022 2:21


Um acordo nuclear com Irã pode gerar mais de um milhão de barris por dia de petróleo e diminuir o preço. A ideia é restaurar o Plano de Ação Abrangente Conjunto de 2015 — uma medida que poderia eventualmente suspender as sanções a Teerã. O Irã entregou sua resposta ao rascunho de uma proposta para a retomada do acordo internacional sobre o programa nuclear do país. Diplomatas ouvidos pela agência Bloomberg definiram o tom adotado por Teerã como "construtivo", sugerindo que pode estar próximo um desfecho positivo para um ano e meio de negociações. O conteúdo em si não foi revelado de forma oficial por Teerã ou pelos diplomatas da União Europeia (UE), que participa das conversas como uma das partes mediadoras. Mas relatos obtidos de forma extraoficial dão algumas pistas sobre o que foi enviado para Bruxelas, sede da UE. Apresentação: Gilson Garrett. 

Podcast Internacional - Agência Radioweb
União Europeia estuda resposta do Irã para acordo nuclear

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Aug 16, 2022 1:48


A União Europeia (UE) anunciou nesta terça-feira (16) que está "estudando" a resposta do Irã ao texto final elaborado pelo bloco para tentar salvar o acordo de 2015 sobre o programa nuclear de Teerã. O Giro Internacional é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Suíça proíbe importação de ouro da Rússia

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Aug 3, 2022 1:24


A Suíça proibiu as importações de ouro desde a Rússia, voltando a alinhar com as sanções da União Europeia (UE). Informações estão de acordo com o governo do país.

Levante Ideias de Investimento
FECHAMENTO DE MERCADO 23/JUN

Levante Ideias de Investimento

Play Episode Listen Later Jun 23, 2022 6:54


Depois de alguns pregões praticamente de lado, o IBOVESPA encerrou o dia em queda de 1,45%. O quadro fiscal parece ter pesado bastante, muito em função do pacote de benesses que o governo tenta aprovar. Commodities em geral estiveram na ponta negativa e fizeram o índice encerrar o dia em queda. Índices norte-americanos em alta: S&P +0,95% e Nasdaq +1,62%. O petróleo fechou em queda: Brent, a referência global, terminou o dia em baixa 1,51%, a US$ 110,05 o barril. O mercado tem atribuído esta queda a receios de recessão. Concordamos parcialmente dessa visão e, em nossa opinião, o que também tem afetado os preços no curto prazo é o rearranjo de consumo de Índia e China que parecem começar a optar mais pelo produto russo. Falando de petróleo, dez países da União Europeia (UE) declararam emergência inicial de gás natural após o corte no fluxo de fornecimento de combustível pela Rússia. O aviso de emergência inicial é o primeiro de três estágios do protocolo de crise do bloco europeu. Dados ruins dos EUA e da Europa mais que corroboram desaceleração de suas economias. Locaweb (LWSA3) +9,01%, BRFS3 +7,80%, PETZ3 +6,26%, MGLU3 +4,51%, AMER3 +4,42% SLC Agrícola (SLCE3) -6,67%, QUAL3 -4,32%, UGPA3 -4,05%, PRIO3 -3,76%, USIM5 -3,65%

Podcast Internacional - Agência Radioweb
União Europeia decide sobre pedido de adesão da Ucrânia ao bloco

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jun 23, 2022 3:02


Os líderes dos 27 da União Europeia (UE) vão decidir esta quinta-feira sobre o processo de candidatura da Ucrânia ao bloco europeu. O presidente da Ucrânia disse que conversou com 11 líderes da UE na quarta-feira sobre a candidatura da Ucrânia e fará mais telefonemas na quinta-feira.O Giro Internacional é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

JE Notícias
Portugal em linha com a zona euro. Inflação nos 8,1% em maio | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Jun 17, 2022 0:49


Já a União Europeia (UE) registou uma inflação de 8,8% no quinto mês de 2022.

Convidado
Moçambique: “Sem segurança não há desenvolvimento, sem desenvolvimento não há segurança”

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 12, 2022 12:40


Para combater o terrorismo jihadista que atinge a província de Cabo Delgado, a União Europeia (UE) criou uma Missão de Formação Militar da UE em Moçambique (EUTM Moçambique). O objectivo: formar e equipar 11 unidades de reacção rápida nas forças armadas moçambicanas. A missão, que tem um mandato não executivo, ou seja, não participa em operações militares, tem uma duração prevista de dois anos e um orçamento de 89 milhões de euros para equipar cinco unidades de fuzileiros e seis de comandos. A formação militar, incluindo a preparação operacional, formação especializada em matéria de luta contra o terrorismo e formação e educação nos domínios da protecção de civis – particularmente das mulheres e raparigas em situações de conflito – fazem parte da missão que visa contribuir para a abordagem integrada da UE para Cabo Delgado. No terreno, a Força da Missão da UE é comandada pelo Brigadeiro-General do Exército Português Nuno Lemos Pires. Sobre a actual situação em Cabo Delgado, o Brigadeiro-General afirma que “está menos mal, está muito mais controlada. A ajuda do Ruanda, da SADC e das forças treinadas pela União Europeia já vieram fazer a diferença. Mas dizer que o problema está resolvido, nem pensar nisso.” Em entrevista à RFI, o Brigadeiro-General Nuno Lemos Pires começa por revelar como surgiu o convite para Portugal comandar a missão em Moçambique.

JE Notícias
Embargo ao petróleo? Kremlin diz que vai encontrar novos mercados | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later May 31, 2022 0:54


Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) chegaram a acordo para um embargo ao petróleo russo, anunciou o presidente do Conselho Europeu no Twitter, explicando estarem em causa dois terços das importações europeias à Rússia.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Rússia avança em disputa pelo leste da Ucrânia

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later May 30, 2022 7:22


O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu aos líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) que cessem suas disputas internas e alcancem um acordo para vetar o petróleo da Rússia, cujas forças avançam para o centro da cidade de Severodonetsk, no leste ucraniano.

JE Notícias
MNE ucraniano participa hoje em Bruxelas em reunião da UE | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later May 16, 2022 0:40


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, participa hoje em Bruxelas na reunião dos chefes da diplomacia da União Europeia (UE), para debater a invasão militar russa do país, quando os 27 tentam aprovar novas sanções.

Francamente
#401 - Marcelo Fattori | CEO da SeusDados (LGPD)

Francamente

Play Episode Listen Later Mar 22, 2022 102:28


Assista no Youtube: https://youtu.be/PoLF1HU1wv0 Marcelo Fattori sempre atuou na área jurídica e hoje tem como paixão ajudar a disseminar uma cultura de privacidade de dados no Brasil. Está convicto que a proteção de dados é o passo a ser dado para acelerar sua reputação frente a concorrência, gerando segurança e bom relacionamento entre marcas e pessoas. Quando Marcelo notou que as discussões estavam em alta em outros países, não pensou duas vezes: Foi direto à fonte para se informar e se especializou para impulsionar essa cultura por aqui. Como o assunto ainda engatinhava no Brasil, Marcelo buscou se especializar na Europa. Lá as discussões sobre leis de proteção de dados já estavam em um estágio mais avançado. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD ou LGPDP), Lei nº 13.709/2018, é a legislação brasileira que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e que também altera os artigos 7º e 16 do Marco Civil da Internet. O Brasil passou a fazer parte dos países que contam com uma legislação específica para proteção de dados e da privacidade dos seus cidadãos. Outros regulamentos similares à LGPD no Brasil são o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia, que passou a ser obrigatório em 25 de maio de 2018 e aplicável a todos os países da União Europeia (UE), e o California Consumer Privacy Act of 2018 (CCPA), nos Estados Unidos da América, implementado através de uma iniciativa em âmbito estadual, na Califórnia, onde foi aprovado no dia 28 de junho de 2018 (AB 375). A legislação se fundamenta em diversos valores, como o respeito à privacidade; à autodeterminação informativa; à liberdade de expressão, de informação, comunicação e de opinião; à inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; ao desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; à livre iniciativa, livre concorrência e defesa do consumidor e aos direitos humanos de liberdade e dignidade das pessoas. A LGPD cria um conjunto de novos conceitos jurídicos (e.g. "dados pessoais", "dados pessoais sensíveis"), estabelece as condições nas quais os dados pessoais podem ser tratados, define um conjunto de direitos para os titulares dos dados, gera obrigações específicas para os controladores dos dados e cria uma série de procedimentos e normas para que haja maior cuidado com o tratamento de dados pessoais e compartilhamento com terceiros. A lei se aplica a toda informação relacionada a pessoa natural identificada ou que possa ser identificável e aos dados que tratem de origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, sempre que os mesmos estiverem vinculados a uma pessoa natural. #LGPD #Privacidade #DadosPessoais Ficha técnica: Programa Francamente: https://mov8.com.br/francamente/ https://www.instagram.com/programa_francamente Apresentação: Tainan Franco https://www.instagram.com/tainanzf/ Produção: MOV8 https://www.instagram.com/mov8produtora/ https://mov8.com.br Edição de Vídeo: Felipe Gonçalves (MOV8) www.instagram.com/felipegoncalvez_ Transmissão de segunda a sexta às 12h00 - Rádio Difusora de Jundiaí https://www.instagram.com/difusorajundiai

Um pulo em Paris
UE ameaça novas sanções contra Rússia e não descarta suspender importação de gás e petróleo

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Mar 11, 2022 9:20


Os líderes dos países da União Europeia (UE) se reuniram no Palácio de Versalhes, nos arredores de Paris, para discutir as consequências da guerra na Ucrânia e como a bloco deve se organizar diante das ações da Rússia. Após dois dias de conversas, o grupo ameaçou lançar novas sanções ainda mais rígidas contra Moscou caso a ofensiva militar continue. A suspensão da importação de gás e petróleo russos, até então poupada, não foi descartada. “Se o presidente [Vladimir] Putin intensificar os bombardeios, o cerco a Kiev e as cenas de guerra, sabemos que teremos que adotar sanções maciças novamente", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, no final da reunião de dois dias no Palácio de Versalhes, nesta sexta-feira (11). Macron disse que o bloco fará tudo o que considerar eficaz para impedir a progressão da violência na Ucrânia. “Nada é proibido, nada é tabu", insistiu o presidente francês, indicando que as sanções poderiam visar até mesmo as importações de gás ou de petróleo russos, um setor que vinha sendo poupado até então em razão da dependência europeia dos hidrocarbonetos vendidos por Moscou. Atualmente, 45% do gás e 25% do petróleo usados pelos países da UE são fornecidos pela Rússia. Essa dependência torna mais delicada a imposição de um embargo a esse tipo de produto. Os líderes europeus também assinaram uma declaração conjunta na qual confirmaram a intenção de aumentar, de maneira substancial, os gastos com a Defesa no bloco. Desde a Segunda Guerra Mundial os países europeus vêm reduzindo seu orçamento de proteção, o que torna o anúncio feito em Versalhes um fato histórico. Ajuda aos ucranianos O chefe da diplomacia Europeia, Josep Borrell, também propôs a aprovação de um envelope adicional de € 500 milhões (mais de R$ 2,7 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia. Com a medida, Bruxelas dobraria sua contribuição às Forças ucranianas. Segundo Borrell, esse volume sairia do Fundo Europeu de Apoio à Paz, um instrumento financeiro dotado de cerca de € 5 bilhões disponibilizados pelos Estados-membros do bloco, que não faz parte do orçamento comum. Mas o uso destes recursos exige a aprovação por unanimidade dos países da UE. Os membros do bloco têm a possibilidade de se abster, a fim de evitar o bloqueio da ajuda às forças ucranianas. Adesão da Ucrânia à União Europeia descartada No entanto, os europeus se mostraram menos abertos à possibilidade de uma adesão da Ucrânia ao bloco, uma hipótese almejada por Kiev. O processo de entrada no grupo geralmente leva anos e o primeiro ministro holandês, Mark Rutte, jogou um balde de água fria nas esperanças ucranianas, declarando que não existe nenhum procedimento para integração acelerada. Emmanuel Macron disse que a porta não está fechada para sempre. Mas diante de um gigante russo cada vez mais agressivo, criar uma fronteira direta entre a União Europeia e a Rússia não parece ser uma prioridade, nem uma vontade para o bloco europeu. Essas declarações não foram bem vistas do lado de Kiev. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse, logo após a reunião de Versalhes, que a União Europeia deve fazer mais para ajudar a Ucrânia, alegando que seu país está diante de uma catástrofe humanitária. (Com informações da AFP)

JE Notícias
Ucrânia: União Europeia paga cerca de 260 milhões de euros por dia para importar petróleo russo | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Mar 8, 2022 1:10


A União Europeia (UE) paga diariamente cerca de 260 milhões de euros pelas importações de petróleo russo, de acordo com um relatório publicado hoje pela organização ecologista Transport & Environment (T&E).

Um pulo em Paris
A opinião dos franceses sobre a guerra na Ucrânia e a campanha presidencial na França

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Mar 4, 2022 13:53


A guerra na Ucrânia traz muitas incertezas sobre o futuro da União Europeia no contexto geopolítico mundial. Os franceses têm reagido a este conflito tão próximo de suas fronteiras com a certeza de estarem do lado certo, ao apoiar os ucranianos diante da agressão da Rússia, mas também com apreensão sobre o desfecho da guerra iniciada por Vladimir Putin.  Uma pesquisa mostrou esta semana que 70% dos franceses aprovam o fornecimento de armas à Ucrânia, apesar das advertências que fazem alguns analistas. Devido à superioridade militar da Rússia, é provável que essas armas caiam nas mãos do Exército russo e acabem fortalecendo o inimigo. Vários observadores e políticos de oposição gostariam de ver a França e a União Europeia (UE) investindo mais nos canais diplomáticos, em vez de aumentar diariamente a escalada com Putin.  Apesar da Rússia ter declarado uma guerra com consequências imprevisíveis para a Europa, o presidente francês, Emmanuel Macron, tem procurado não romper o diálogo com Putin. O fracasso diplomático de suas tentativas de mediação tem sido relativamente tolerado pelos franceses, que aprovam, em algum grau, o protagonismo de Macron em defesa da paz. Analistas veem a manipulação de Putin como uma humilhação para a União Europeia, mas parte dos franceses são mais complacentes com seu chefe de Estado. As sanções econômicas aplicadas contra a Rússia encarecem a gasolina, a conta de luz, de gás, os cereais, e provocam alta da inflação na França, mas 79% da população apoia a punição financeira contra o regime autoritário de Putin, segundo uma pesquisa do instituto Odoxa realizada para o jornal Le Figaro. Por outro lado, os franceses rejeitam o envio de soldados para a frente de batalha na Ucrânia, uma medida que angaria o apoio de apenas 26% das pessoas ouvidas. Por enquanto, os franceses estão dispostos a aceitar o custo econômico da retaliação, sem se envolver diretamente no conflito armado, nem dentro da Otan (45% de aprovação).  Ameaça nuclear em todas as conversas O risco de uma guerra nuclear está presente em todas as conversas. A especialidade de Putin é a intimidação, a guerra psicológica, e ele parece disposto a tudo para deixar uma marca vitoriosa na história da Rússia. O mais triste em relação a tudo isso é o efeito da guerra no comportamento de crianças e adolescentes. Eles já não estavam bem depois de dois anos de pandemia. Agora, questionam os adultos se haverá uma terceira guerra mundial. Com o acesso à internet nos celulares, ficou difícil proteger crianças e jovens das imagens da guerra e poupá-las da ansiedade que este mundo ameaçador representa. Sem fugir da realidade, os professores têm tentado diminuir esse estresse. A Unicef denunciou hoje o traumatismo de guerra sofrido pelas crianças ucranianas. Refugiados ucranianos Até essa quinta-feira (3), cerca de 800 refugiados ucranianos chegaram no territórico francês, segundo informações do Ministério do Interior. Alguns estão em trânsito para outros países, como Portugal, Espanha ou Reino Unido, onde têm amigos ou familiares. Os franceses têm acolhido os ucranianos de braços abertos, oferecendo quartos em suas casas e apartamentos. Os prefeitos estão muito mobilizados nessa rede de assistência. Até surgiram polêmicas sobre essa abertura a refugiados brancos, em relação a discriminações contra negros, árabes e asiáticos. Quase todos os dias acontecem vigílias na praça da República, no centro de Paris, para condenar a guerra, e manifestações de protesto em frente à embaixada russa na capital.  O mundo cultural também tem se posicionado, com iniciativas de combate a fake news e acolhimento de artistas ucranianos. Mas nem tudo é solidariedade. Donos de restaurantes russos têm sido ameaçados em Paris e algumas campanhas de cancelamento de artistas russos surgiram nas redes sociais.  Macron cresce nas pesquisas A França está a 37 dias do primeiro turno das eleições presidenciais e vive uma incerteza inédita sobre o espaço que os debates de campanha terão nos próximos dias. A oposição teme que Macron se esquive de um enfrentamento sobre o balanço de seu primeiro mandato e sequer detalhe seu programa para o próximo governo. Os adversários têm acusado Macron de ter querido ganhar pontos com a presidência rotativa da União Europeia, que vai até 30 de junho, e agora, atropelado pela pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, seja integralmente absorvido pelo mandato europeu, em vez de enfrentar com coragem o debate nacional. A política externa, que raramente tem importância numa campanha presidencial, desta vez ganhou outra dimensão. Além disso, a situação ficou mais favorável para o centrista porque os quatro adversários diretos de Macron, com mais de 10 pontos de intenção de voto, manifestaram algum tipo de apoio, admiração ou simples complacência com Vladimir Putin. Resultado: Macron, que já liderava a corrida para o primeiro turno, ganhou de três a cinco pontos nas sondagens nos últimos dias.  Na pesquisa BVA publicada nesta sexta-feira (4), ele tem 29% de intenções de voto, muito à frente de Marine Le Pen, da extrema direita, que recuou para 16% (-1,5 ponto em 15 dias). Outro representante da extrema direita, Eric Zemmour, caiu para 13% (-1,5 ponto) e está empatado com a candidata da direita republicana, Valérie Pécresse (13%, -0,5 ponto). Na ordem de classificação, o candidato de extrema esquerda Jean-Luc Mélenchon subiu para 11,5%, enquanto o ecologista Yannick Jadot recolhe 5,5% de intenções de voto. O risco de uma campanha sem debate é a abstenção recorde do eleitorado. A França tem o primeiro turno marcado para 10 de abril e o segundo, dia 24 do mesmo mês.

Vai se Food
#86 - Do Pasto ao Prato: o caminho do boi, com Vivian Ribeiro

Vai se Food

Play Episode Listen Later Feb 25, 2022 35:08


O crescente consumo de carne no mundo e as ações do atual governo brasileiro são ingredientes de uma receita que está levando à destruição florestal no Brasil: esta é uma das conclusões do relatório a Fleischatlas 2021 ("Atlas da carne 2021"), apresentado nesta quarta-feira (06/01) em Berlim pela Fundação alemã Heinrich Böll Stiftung  "A carne bovina é hoje um dos principais impulsionadores de desmatamento. Isso leva à destruição dos meios de subsistência de comunidades indígenas e de pequenos proprietários. Na Amazônia, o gado pasta em 63% de todas as áreas desmatadas. Entre 70% e 80% de todas as importações de carne bovina da UE vêm dos países do Mercosul. E 50% dos produtos agrícolas enviados à União Europeia (UE) vindos do Brasil são produto do desmatamento, especialmente soja, carne bovina e café", diz o texto. Além da seríssima questão ambiental, a pecuária no Brasil ainda concentra casos de trabalho escravo, promoção de queimadas e descumprimento das regras sanitárias. A falta de transparência na cadeia é gigante - mas como combater isso? Aí é que entra o aplicativo Do Pasto ao Prato: ele permite ao consumidor, por meio dos rótulos de inspeção sanitária em produtos de carne bovina, ter acesso aos dados detalhados da produção ao abastecimento. Ao inserir o código do rótulo, o aplicativo revela: • O número de multas pagas pelo frigorífico de origem da carne, aplicadas por desrespeito às normas de higiene e/ou bem-estar animal • A área desmatada e queimada na zona de compra do frigorífico • A ocorrência de trabalho análogo à escravidão na cadeia de fornecimento do frigorífico Para conversar sobre a fundamental importância da informação ao  consumidor a fim de combater práticas antiquadas e insustentáveis na produção, conversamos com Vivian Ribeiro. Co-criadora do app Do Pasto ao Prato, Vivian é bióloga (com mestrado e doutorado em Ecologia), pesquisadora e cientista de dados na iniciativa Trase  e rabalha no Stockholm Environment Institute , dedicando-se principalmente a entender os impactos ambientais, sociais e econômicos da produção e comercialização de commodities agrícolas em países emergentes.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Programa nuclear iraniano volta a ser debatido em Viena

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Feb 7, 2022 3:00


As negociações para salvar o acordo sobre o programa nuclear iraniano, que estão na reta final, serão retomadas nesta terça-feira (8), em Viena. O anúncio foi feito pela União Europeia (UE), nesta segunda.O Giro Internacional é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

JE Notícias
Meta ameaça retirar Facebook e Instagram da UE se reguladores não permitirem transferência de dados para os EUA | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Feb 7, 2022 0:57


Os reguladores da União Europeia (UE) estão há meses num impasse com os EUA nas negociações para substituir o pacto de transferência transatlântica de dados, no qual milhares de empresas confiavam, mas que foi derrubado pelo Tribunal de Justiça da UE em 2020, devido aos receios do organismo de que os dados dos cidadãos não estariam seguros uma vez enviados para território norte-americano

Podcast Internacional - Agência Radioweb
França vai exigir teste de Covid para viajantes de fora da UE

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Dec 1, 2021 2:53


A propagação da variante ômicron preocupa as autoridades sanitárias da França, que registraram nesta quarta-feira mais 13 casos suspeitos. O governo anunciou que exigirá testes negativos de Covid-19 para quem chegar de fora da União Europeia (UE), inclusive pessoas vacinadas. O Giro Internacional é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

JE Notícias
Portugal é o sétimo país europeu com menos novos casos diários por milhão de habitantes | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Nov 29, 2021 0:55


Portugal é o sétimo país da União Europeia (UE) com menos novos casos diários de contágio por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, segundo o ‘site' estatístico Our World in Data.

JE Notícias
Regulador da UE decide hoje sobre uso da vacina da Pfizer em crianças até 11 anos | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Nov 25, 2021 0:51


A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) vai emitir esta quinta-feira a sua decisão sobre administração da vacina anticovid-19 da BioNTech/Pfizer a crianças dos 5 aos 11 anos, podendo ser a primeira na União Europeia (UE) para esta faixa etária.

MotoDiário News PODCAST
Harley Davidson, tenta DAR o GOLPE, e PODE ser CHUTADA para FORA da EUROPA em 4 SEMANAS

MotoDiário News PODCAST

Play Episode Listen Later Oct 29, 2021 12:47


O problema da Harley Davidson começou em 2018 quando o então presidente dos EUA, Donald Trump taxou o aço Europeu em 25%, imediatamente a União Européia aumentou os impostos de importação dos EUA para 25% e neste bolo estavam também as motocicletas, entretanto a Harley Davidson decidiu não repassar o aumento tarifário para o consumidor final. Para FUGIR nos 25% de impostos que só eram aplicados para motos vindas dos EUA, a Harley Davodson moveu sua produção que atendia o mercado europeu para a Tailândia no final de 2019. Os governos europeus ao perceberem a manobra da companhia aumentaram os impostos para 31% em maio de 2021, mas dai com a CHORAREIDA da HARLEY Davidson a União Europeia (UE) decidiu postergar o início da cobrança para 01 de Dezembro deste ANO. O governo americano tem tentado estabelecer um acordo com a UE, mas até agora somente para o setor de Aviões esse aumento foi concebido, para motos ainda nada ficou estabelecido, então isso significa dizer que qualquer moto AMERICANA de VERDADE, terá que pagar no final de 2021 (Dezembro) um imposto de importação para entrar no Continente Europeu de 56%, somando todos os impostos. Acesse o nosso SITE: www.motoautocustom.com.br

JE Notícias
Ministros da Energia da UE em reunião extraordinária hoje em altura de escalada de preços | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Oct 26, 2021 1:35


Os ministros da Energia da União Europeia (UE) vão hoje reunir-se, em reunião extraordinária, numa altura de escalada de preços dos mercados da luz e do gás, visando uma coordenação nas medidas nacionais de mitigação e de apoio.

JE Notícias
Bruxelas e AstraZeneca chegam a acordo para pôr fim a litígio sobre vacinas | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Sep 3, 2021 0:39


Em concreto, este acordo prevê o “compromisso firme” da AstraZeneca de entregar, para além dos cerca de 100 milhões de doses entregues até ao final do segundo trimestre deste ano à União Europeia (UE), outras 200 milhões de doses de vacinas.

AntiFrágil - Investimentos e Empreendedorismo
Cenário Econômico na Prática - 28.06.2021

AntiFrágil - Investimentos e Empreendedorismo

Play Episode Listen Later Jun 29, 2021 41:01


Conheça a CRG [Construção de Riqueza Guiada], a completa carteira de investimentos da AF Business School. Tudo o que você precisa sobre investimentos (ações, FII´s, internacionais, renda fixa, criptoativos, etc.), em um só lugar. Para quem não tem tempo sobrando: http://loja.anti-fragil.com/carteira-af/ BRASIL 1) O polêmico projeto de Reforma Tributária que foi apresentado 2) Gilmar Mendes estende suspeição de Moro a mais dois processos de Lula 3) Inflação IPCA-15 de junho divulgado 4) Governo pretende que a privatização dos Correios seja votada na Câmara entre os dias 12 e 15 de julho, antes do recesso parlamentar 5) IPO´s comentados: Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) 6) M&A (fusões e aquisições comentadas): 3R Petroleum (RRRP3) e Duna Energia; Magazine Luiza (MGLU3) e Plus Delivery; Petz (PETZ3) e “Cansei de ser gato”; BRF (BRFS3) e Mogiana Alimentos 7) CVC (CVCB3) informou sobre um aumento de capital privado 8) WEG (WEGE3) deve reconhecer R$ 510 milhões em valores a serem recuperados (créditos tributários) 9) JCP aprovados pelos conselhos de administração de empresas: Bradesco, Lojas Renner, Grupo Guararapes, Localiza, B3, Sanepar. 10) A JHSF Participações recebeu autorização da ANAC para operar vôos internacionais no aeroporto de Catarina 11) Vectis lança fundo imobiliário de renda residencial (pouco comum ainda no Brasil) MUNDO 1) Novo pacote de infra-estrutura nos EUA: acordo entre Senado e Biden 2) Russa x União Européia (EU) 3) União Europeia (UE) x Google 4) Amazon Prime Day: os resultados de vendas recordes no evento de promoções da Amazon 5) Microsoft se junta à Apple e entra para o clube dos US$ 2 tri de valor 6) Bitcoin fica abaixo de US$ 30 mil pela 1ª vez em 5 meses 7) Canaan começa a operar suas máquinas de mineração de bitcoin no Cazaquistão 8) Israel testa criptomoeda estatal com tecnologia da Ethereum

P24
O que muda depois do fim da isenção de IVA nas compras extracomunitárias inferiores a 22 euros?

P24

Play Episode Listen Later Jun 22, 2021 9:30


Se tem uma encomenda de baixo valor vinda da China, Estados Unidos, Reino Unido ou qualquer outro país externo à União Europeia (UE) a caminho, pode vir a ter de pagar o IVA se esta entrar em território da UE depois de 1 de Julho. Nessa data, as regras para as compras de baixo valor vindas de fora da UE vão mudar: a isenção de IVA acaba, seja qual for o valor. Neste P24 percebemos como vão ser as compras online depois de 1 de Julho, com o jornalista Pedro Crisóstomo.

JE Notícias
Von der Leyen: Certificado Covid-19 aprovado num recorde de 62 dias | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Jun 14, 2021 1:15


A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, saudou hoje os responsáveis da presidência portuguesa da União Europeia (UE), Parlamento Europeu (PE) e executivo comunitário por terem conseguido aprovar o certificado digital covid-19 num recorde de 62 dias.

Os 230
Margarida Marques - 2/21 Parlamento Europeu

Os 230

Play Episode Listen Later May 31, 2021 38:30


Prefere a cidade ao campo e, entre ginja e vinho do Porto, opta pela segunda opção. O que revelou mais sobre si Margarida Marques, deputada ao Parlamento Europeu, nesta entrevista? Ouve para saberes a resposta!

Podcast Internacional - Agência Radioweb
UE entra na justiça contra AstraZeneca por atraso nas vacinas

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later May 11, 2021 3:05


A União Europeia (UE) está exigindo perante os tribunais belgas que a AstraZeneca entregue até o final de junho aos 27 Estados europeus as 90 milhões de doses da vacina anti-Covid que não foram entregues no primeiro trimestre de 2021, sob ameaça de penalidades financeiras, anunciou a Comissão Europeia nesta terça-feira (11). Uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

BMJ Consultoria
BMJ Entrevista – Waldemar Gonçalves

BMJ Consultoria

Play Episode Listen Later Apr 20, 2021 39:31


A preocupação com a segurança dos dados pessoais fornecidos na internet vem crescendo cada vez mais. Dados são propriedade. E como fiscalizar e saber o que é feito com eles? Neste BMJ Entrevista, convidamos Waldemar Gonçalves, Diretor-Presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), para falar sobre as atividades de regulação da Autoridade e sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que já está em vigor. Waldemar Gonçalves é engenheiro eletrônico formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), e Oficial do Exército Brasileiro pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), e possui pós-graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (UnB). Antes de ocupar o atual cargo, foi Presidente da Telecomunicações Brasileiras (Telebras). No bate-papo com nossa Gerente de Relações Institucionais, Verônica Prates, e nosso especialista Luan Madeira, o Diretor-Presidente explicou o papel da ANPD, que tem o desafio de proteger os direitos da sociedade enquanto orienta as organizações no cumprimento da LGPD, e quais são as principais mudanças para os empresários que atuam on-line. Mais sobre a LGPD A Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD (Lei 13.709, de 2018) entrou em vigor em setembro de 2020 e representa um marco legal que regulamenta o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais no Brasil. A LGPD garante maior controle dos cidadãos sobre suas informações pessoais, exigindo consentimento explícito para coleta e uso dos dados e obriga a oferta de opções para o usuário visualizar, corrigir e excluir esses dados. Para fiscalizar o cumprimento e respeito da Lei, foi estabelecida a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão que coloca o Brasil de acordo com o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados da União Europeia (UE), e torna o país capacitado para o transacionamento de dados pessoais com países da UE.

Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
Mapa publica nova regulamentação para ampliar as exportações de amendoim

Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil

Play Episode Listen Later Mar 25, 2021 2:43


Aumento da competitividade na exportação de amendoim para União Europeia e desburocratizar a certificação sanitária do produto exportado é o que vai proporcionar a nova regulamentação publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quinta-feira (25). A Instrução Normativa Nº 126, regulamenta os critérios e procedimentos para a certificação higiênico-sanitária de amendoim exportado. A implementação da nova regulamentação simplifica a certificação sanitária do produto para empresas com alto nível de conformidade, acima de 90%, bem como traz aumento de competitividade na exportação de amendoim para União Europeia (UE). Para o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo, o atual nível de excelência no comércio internacional de amendoim se deve ao comprometimento e investimento realizado pela indústria exportadora. Bertoldo explica que a expectativa é de caso haja oferta do produto, as exportações brasileiras de amendoim ampliem em 50% nos próximos três anos. Desde 2015, o Mapa desenvolve um sistema de habilitação de exportadores baseado no monitoramento individualizado dos lotes produzidos e em auditorias anuais nas unidades industriais e armazenadoras de amendoim dispostos a investir em laboratórios, processos internos de controle e beneficiamento do produto.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Aumentam pedidos de asilo de brasileiros para a União Europeia

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Feb 18, 2021 2:48


Os pedidos de asilo na União Europeia (UE) recuaram 31% em 2020, na comparação com o ano anterior, em grande parte devido às restrições adotadas pela pandemia do coronavírus, apontou nesta quinta-feira (18) a Agência Europeia de Apoio ao Asilo (EASO, na sigla em inglês). Entre os poucos países de origem que registraram maior número de solicitações, dois latino-americanos se destacam: Cuba, com um aumento de 8%, e Brasil, com um avanço de 5%. Uma parceria da Agência Radioweb com a Rádio França Internacional.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
União Europeia vai aumentar esforços para a produção de vacinas

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Feb 10, 2021 2:46


A União Europeia (UE) se propõe a concentrar esforços para estimular a capacidade de produção em larga escala de vacinas contra a Covid-19, anunciou nesta quarta-feira (10) a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Uma parceria da Agência Radioweb com a Rádio França Internacional.

Um pulo em Paris
Um pulo em Paris - França aumenta intervalo entre injeções para rentabilizar doses da vacina contra Covid-19

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Jan 8, 2021 5:52


A França está acelerando sua campanha de vacinação contra o coronavírus depois de um início moroso na última semana de dezembro. Entre as medidas anunciadas pelo governo para intensificar o ritmo da imunização estão a abertura de 300 postos de vacinação na segunda-feira (11) e outros 300 até o fim do mês. Para alcançar o objetivo de vacinar 1 milhão de pessoas até o fim de janeiro, o Ministério da Saúde também decidiu aumentar o intervalo entre a primeira dose e a segunda injeção da vacina: em vez de três semanas, este prazo foi esticado para seis semanas. O grupo prioritário dessa primeira fase, que inclui idosos em casas de repouso, cuidadores, o pessoal dos hospitais e bombeiros com mais de 50 anos, será ampliado em 18 de janeiro para todas as pessoas com mais de 75 anos que queiram se vacinar. Antes, eles só receberiam a vacina em fevereiro. Mas quando os franceses viram que alemães, britânicos e israelenses aderiram às injeções sem vacilar, eles passaram a pressionar as autoridades em relação ao planejamento inicial. Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (8) mostra que 56% dos franceses querem tomar a vacina anti-Covid-19, contra 40% de respostas positivas em uma sondagem realizada em dezembro. O governo estuda meios de otimizar as doses do produto da Pfizer/BioNTech para imunizar mais gente em menos tempo. Na documentação oferecida pela Pfizer, é possível ampliar o intervalo entre as duas doses em até seis semanas, sem comprometer a proteção do paciente. A utilização da vacina da Moderna foi aprovada nesta sexta-feira (8) pelas autoridades competentes e vai reforçar a campanha. Especialistas dizem que pode haver uma pequena perda de eficácia em relação aos resultados dos testes clínicos, que demonstraram de 94% a 95% de proteção contra a Covid-19 nas duas vacinas à base do RNA mensageiro. Mas a diferença será compensada por um número maior de pessoas imunizadas, diz a infectologista Odile Launay.  Raspando o fundo do tacho Launay, que faz parte da comissão de especialistas que assessora o governo, informou que o Ministério da Saúde estuda rentabilizar o frasco multidoses da vacina da Pfizer. Cada unidade deveria render cinco injeções, mas as autoridades descobriram que é possível extrair seis doses sem dificuldades, gerando um ganho de 20% no aproveitamento do produto. Atualmente, a França recebe 500 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech por semana. No caso da Moderna, serão 500 mil por mês. Até o fim de janeiro, o país irá dispor de 2,5 milhões de doses, o que vai permitir a intensificação do ritmo do calendário vacinal. O Reino Unido está fazendo isso de uma maneira mais desesperada, por causa da explosão de casos com a variante mais contagiosa do vírus. Os britânicos dilataram o prazo da injeção de reforço para 3 meses e até vão experimentar um mix de vacinas: uma dose da Pfizer ou da Moderna, e o reforço com o imunizante da AstraZeneca desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford, que é bem mais barato e de fácil conservação e transporte. A França não enfrenta a mesma emergência epidemiológica, pelo menos por enquanto. A vacina da Pfizer/BioNTech se mostrou eficaz contra uma "mutação-chave" das variantes britânica e sul-africana do coronavírus, segundo resultados divulgados hoje pela BioNTech. Paralelamente, a União Europeia (UE) concluiu um acordo com essa farmacêutica para aumentar de 300 milhões para 600 milhões o número de doses de seu abastecimento em vacinas, e acelerou o processo para autorizar o imunizante de Oxford, que será o terceiro distribuído no bloco. Preocupação com a variante inglesa do coronavírus As variantes do coronavírus identificadas na África do Sul e na Inglaterra já circulam na França. A cepa sul-africana foi diagnosticada em duas pessoas no território francês, enquanto o vírus inglês foi identificado em um agente municipal que trabalha em duas escolas de Bagneux, um subúrbio da região parisiense. Neste sábado (9), haverá uma campanha de testagem em massa dos 38 mil habitantes de Bagneux. A pessoa contaminada não viajou recentemente nem teve contato com pessoas que tenham viajado para o Reino Unido, o que sugere que essa mutação mais contagiosa já circula há algum tempo na França. Um outro suposto cluster do vírus inglês, descoberto perto Rennes (oeste), num centro de geriatria, ainda aguarda análises adicionais. Inicialmente, o Ministério da Saúde pensou que se tratava da mutação do coronavírus que assola a Inglaterra, mas a cepa sequenciada numa funcionária do estabelecimento não é a mesma. A França registrou 19.814 novos casos positivos em 24 horas nesta sexta-feira, contra 25.379 no dia anterior. Comparativamente com os vizinhos europeus, o país se encontra em uma situação sanitária menos tensa, porque decretou um lockdown parcial e toque de recolher noturno desde o mês de outubro. Restaurantes, bares, cafés, museus, cinemas, teatros e academias de ginástica foram rapidamente fechados, quando as contaminações atingiam quase 50 mil infecções por dia. Porém, os franceses sabem que essa variante inglesa do coronavírus tende a se espalhar, por ser mais contagiosa, e substituir as que estavam circulando até agora no bloco, o que significa um aumento das transmissões nas próximas semanas. A vacinação será fundamental para controlar a epidemia, disse a infectologista Odile Launay. As regiões leste, sudeste e áreas do sul do país são as mais afetadas pela Covid-19 nessa segunda onda da pandemia.

InvestNews
FLASH #235: Trump sanciona pacote de estímulos à economia dos EUA

InvestNews

Play Episode Listen Later Dec 28, 2020 21:42


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou no domingo um pacote de ajuda pela pandemia e de gastos no valor total de US$ 2,3 trilhões, restaurando o auxílio-desemprego a milhões de norte-americanos e evitando a paralisação do governo federal. Trump, que deixa o cargo em 20 de janeiro depois de perder a eleição de novembro para Joe Biden, voltou atrás em sua ameaça de bloquear o projeto, que foi aprovado pelo Congresso na semana passada, depois de ficar sob intensa pressão de parlamentares de ambos os lados. Nesta segunda-feira, democratas no Congresso dos Estados Unidos tentarão aprovar pagamentos mais altos, de US$ 2 mil, em uma medida de auxílio pela pandemia para norte-americanos depois que o presidente Donald Trump desistiu de uma briga com parlamentares que poderiam ter bloqueado o governo federal. E mais: Os 27 países da União Europeia (UE) autorizaram nesta segunda-feira (28) a aplicação provisória do acordo comercial pós-Brexit com o Reino Unido a partir de 1o de janeiro, à espera da ratificação parlamentar formal em Londres e Bruxelas. As principais notícias para quem acompanha o mercado financeiro, no Flash InvestNews, com Fabiana Ortega. Os destaques da bolsa nesta manhã, a cotação do Ibovespa e dólar, além de outras informações que podem influenciar seus investimentos e rentabilidade.

Convidado
Convidado - Brexit: "Acordo permite ter perspectivas de um futuro aliviado"

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 24, 2020 12:52


O Reino Unido e a União Europeia (UE) chegaram esta quinta-feira, 24 de Dezembro, um acordo de comércio e de segurança, que entra  em vigor a partir do dia 1 de Janeiro de 2021. A “estrada” foi “longa e sinuosa”, afirmou a presidente da Comissão Europeia descreveu um acordo “justo” e “equilibrado”. “É hora de virar a página e olhar para o futuro”, afirmou Ursula Von Der Leyen. O primeiro-ministro britânico também já reagiu e escreveu: “O acordo está feito”. "Os primeiros sinais mostram que houve um compromisso entre as duas partes. Com a Covid-19 não podíamos entrar numa situação de conflito comercial, seria ainda mais penoso para economias que já se encontram numa situação muito má", descreve Francisco Bettencourt, Professor no King's College, em Londres.  "O Reino Unido está numa situação muito má, a União Europeia também não está bem, precisam de recuperar de um ponto de vista económico. A existência de um acordo permite respirar um pouco melhor e ter uma perspectiva de futuro mais aliviada", afirma o académico. O bloqueio da fronteira de França com o Reino Unido foi levantado na quarta-feira, 23 de Dezembro, à meia-noite. As  filas de espera do lado inglês continuam com 5.000 camionistas à espera de puderem retomar viagem.  Esta manhã, no aeródromo de Dover, Joaquim Morais Félix e a mulher Juliana Pereira conseguiram fazer teste à Covid-19 e tentam, por fim, atravessar o Canal da Mancha. "Nós somos os primeiros reféns deste Brexit. A França alega que fechou as fronteiras por causa da Covid, não será uma guerra política ?", questiona o motorista português. "Os governos estão a medir forças", aponta também o motorista Wolney Faria, que continua pelo quarto dia consecutivo no porto de Dover sem conseguir fazer teste rápido para seguir viagem. O motorista brasileiro descreve condições desumanas. No porto de Dover, no sul de Inglaterra, são milhares os camionistas que continuam bloqueados, à espera de conseguir chegar a território francês - num dia marcado pelo anúncio do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia.  

Convidado
Convidado - UE retoma debates sobre refugiados com "Pacto para as Migrações"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 23, 2020 8:31


O projecto "Pacto para as Migrações" apresentado esta quarta-feira em Bruxelas quer acabar com as divisões levantadas desde 2015 entre Estados-membros. A União Europeia (UE) quer encontrar um equilíbrio entre segurança e solidariedade. A Comissão Europeia apresentou esta quarta-feira um novo "Pacto para as Migrações e Asilo" que represente um "mecanismos de solidariedade obrigatória" para os 27 Estados-membros da União Europeia. Nos últimos anos, a União Europeia não tem conseguido chegar a nenhum consenso sobre a forma de lidar com os fluxos migratórios.  Pedro Góis, sociólogo português, enumera algumas armadilhas escondidas neste pacto para as migrações, nomeadamente, a "aposta num novo mecanismo de retorno [de migrantes] muito mais ambicioso e muito mais rápido". Segundo o especialista em questões de Migração, alguns Estados têm recusado receber migrantes. Essa hipótese em cima da mesa"abre um campo de negociação possível que até aqui era uma linha vermelha que muitos Estados com a Hungria ou a Polónia já tinham colocado", descreve. Bruxelas propões acabar com o sistema de quotas, até aqui pouco respeitada pelos 27, e compromete-se a oferece 10.000 euros por pessoa adulta que cada país aceite receber.  Itália, Grécia, Malta ou Chipre têm sido os países que mais migrantes recebeu nos últimos anos, sobretudo por respeito à Convenção de Dublin, que estabelece que cabe ao primeiro país de acolhimento assumir o processo de pedido de asilo.  "Ao haver a possibilidade destes países [Polónia e Hungria] recusarem [receber migrantes], mas assumirem o repatriamento de Estados terceiros para os seus países de origem, isso coloca um desafio que é o de perceber se esses país vão estar dispostos a pagar esse custo. Ainda estamos num momento em que é difícil perceber se vai funcionar", descreve Pedro Góis.    

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Reino Unido lança projeto polêmico revisando acordo do Brexit

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Sep 10, 2020 2:55


Projeto apresentado pelo governo britânico modifica parcialmente pontos acordados no Brexit aceito pela União Europeia (UE); UE diz estar disposta a ajudar refugiados após incêndios em campo da ilha grega de Lesbos; homens mascarados prendem nova figura da oposição em Belarus; polícia norueguesa prende homem suspeito por terrorismo em bairro judeu histórico de Paris em 1982; começam testes da vacina russa. Uma parceria da Agência Radioweb com a Rádio França Internacional.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
RFI: Entenda o acordo econômico europeu pós-pandemia

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jul 22, 2020 3:59


Os líderes da União Europeia (UE) chegaram nesta terça-feira (21) a um acordo sobre o plano de recuperação financeira pós-pandemia de coronavírus. No início dessa manhã, após mais de quatro dias de duras negociações, os 27 membros do bloco aprovaram um fundo de reconstrução e um orçamento para os próximos sete anos num valor total de 1,8 trilhão de euros. Esse é o maior pacote financeiro da história da União Europeia. Uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
FIFA, OMS e UE lançam campanha de combate à violência doméstica

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jun 1, 2020 2:24


Confira a campanha que une esforços entre FIFA, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Europeia (UE) para combater a violência doméstica. Uma parceria da Agência Radioweb com a Rádio ONU News.

Viaje na CBN - Edson Ruy
"Corredores turísticos" vão permitir viagens a Letônia, Lituânia e Estônia

Viaje na CBN - Edson Ruy

Play Episode Listen Later May 14, 2020 4:12


Nesta edição do Viaje na CBN o comentarista Edson Ruy explica que para resgatar o setor do turismo iniciativas já estão sendo realizadas entre países com perfis de risco de coronavírus considerados baixos. Entre os destaques, Letônia, Lituânia e Estônia abrirão suas fronteiras para os cidadãos umas das outras a partir desta sexta-feira, 15 de maio, criando uma "bolha de viagens" entre os Países Bálticos dentro da União Europeia (UE). A medida ocorre em meio a uma redução das restrições implementadas por causa da pandemia do novo coronavírus, informaram seus primeiros-ministros nesta semana. Acompanhe!

Rádio Comercial - Que Ouves de Bruxelas
#4 Mitos e verdades: das bolas de Berlim aos carapauzinhos

Rádio Comercial - Que Ouves de Bruxelas

Play Episode Listen Later Jan 2, 2020


A União Europeia (UE) proibiu a pesca de carapauzinhos? A culpa de já não se fazerem bolos-reis com brinde é da UE? A internet, tal como a conhecemos, acaba com a nova legislação dos direitos de autor? Portugal não tem qualquer peso na Europa? Os agricultores recebem dinheiro para não produzirem? Isto é tudo verdade ou apenas mitos? É o que ficamos a saber neste episódio, com a ajuda da representante da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Colares Alves.

Rádio Comercial - Que Ouves de Bruxelas

Do chamado Pacto Ecológico Verde (Green Deal) à neutralidade climática da União Europeia (UE) em 2050, o português Humberto Rosa, que dirige a área de Capital Natural da Direção Geral do Ambiente da Comissão Europeia (o que na prática significa tudo o que está relacionado com a Natureza) ajuda-nos a decifrar o que está a ser feito no combate às alterações climáticas. Neste primeiro episódio, contamos também com explicações da comissária europeia Elisa Ferreira, que terá um papel importante no cumprimento dos objetivos propostos pela Comissão Europeia na área do ambiente.

Diálogos na USP
Diálogos na USP #12 – Como os impactos ambientais têm afetado a economia mundial?

Diálogos na USP

Play Episode Listen Later Oct 21, 2019 52:40


Quando se fala em mudanças climáticas, pensa-se logo em problemas envolvendo o meio ambiente. No entanto, o fato não se resume a isso, mas envolve também um desafio social e econômico. Este foi o tema do Diálogos na USP, da Rádio USP, desta semana. Apresentado pelo jornalista Marcello Rollemberg, o programa contou com a presença de Elisabeth de Almeida Meirelles, professora da Faculdade de Direito (FD) da USP e especialista em Direito Internacional Público e Direito Ambiental, e de Wagner Costa Ribeiro, professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP. Foi na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992, também conhecida como Rio 92 em razão de sua sede, que as discussões sobre o clima começaram a se firmar. Ribeiro explica que, na época, todos os países envolvidos concordaram em reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o que não tinham como certeza era quando e quem seria responsável por isso. Anos mais tarde, em 1997, foi assinado o Protocolo de Kyoto, que conseguiu fazer com que 37 países somados à União Europeia (UE) estabelecessem metas de redução dos gases. Finalmente, em 2015, com o Acordo de Paris, os países passaram a apresentar metas voluntárias com um valor fixo de redução; todavia, vê-se hoje que o número ainda é insuficiente para reduzir o aquecimento global de maneira ideal. Elisabeth Meirelles acredita que, mesmo com tantas convenções e acordos, o que tem sido observado é uma distorção da situação, a qual transforma a questão em uma bandeira para defender certa posição política. Há uma manipulação ideológica, os líderes mundiais se apropriaram da questão de uma forma que se sentem livres para ignorar a ciência. Ribeiro traz à tona a questão do aquecimento global: alguns creem que há uma mudança natural do clima, outros justificam com a ação humana e muitos sustentam o discurso de que tudo isso é uma invenção. Todavia, os dados são objetivos e as variações climáticas, perceptíveis. É preciso analisar a forma em que se está vivendo e modificar o estilo de vida, as matrizes energéticas, entre outros fatores cruciais para a solução do problema. No âmbito econômico mundial, Elisabeth exemplifica o descaso do governo com as mudanças climáticas, usando as grandes empresas. O que seria mais cômodo, aumentar seus gastos em prol de uma causa ou se manter no discurso de que o aquecimento global é uma invenção? O dinheiro será priorizado através da apropriação de um discurso. Olhando para o Brasil, nota-se um retrocesso da sua posição e um encolhimento do mesmo em discussões fundamentais, fator prejudicial no campo econômico.

The Learn Portuguese Online Podcast
LPOP ep. 37 - ONG voltará a resgatar migrantes no mar Meditarrâneo

The Learn Portuguese Online Podcast

Play Episode Listen Later Jul 23, 2019 5:37


ONG voltará a resgatar migrantes no mar Meditarrâneo ONG voltará a resgatar migrantes no mar Mediterrâneo do Interior e das Relações Exteriores de 15 países europeus em Paris para discutir como receber migrantes. A ONG SOS Mediterranée, em colaboração com Médicos Sem Fronteiras (MSF), retornou ao mar sete meses após a imobilização de seu navio Aquarius para socorrer os migrantes no Mediterrâneo, apesar da recusa dos portos europeus de aceitar navios humanitários. O navio Ocean Viking, com bandeira norueguesa, dirige-se desde 18 de julho "para o Mediterrâneo para liderar uma nova campanha de salvamento no Mediterrâneo central" - a rota marítima migratória mais mortífera -, anunciou a ONG em um comunicado. "O navio vai patrulhar o Mediterrâneo central, de onde vem o maior número de pedidos de ajuda, mas sem nunca entrar nas águas territoriais líbias", informou Frédéric Penard, diretor de operações da SOS Mediterranée. "Nossa presença no mar é para salvar vidas. Esperamos que os Estados nos entendam e se juntem a nós, porque não há outra solução", afirmou. Para ele, dizer que são as embarcações de salvamento que incitam as travessias é falso. "Mesmo sem os navios, as saídas continuam." Pelo menos 426 pessoas morreram tentando atravessar o Mar Mediterrâneo desde o início do ano, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). O último naufrágio ao largo da costa da Tunísia causou 60 mortes. Depois de quase três anos no mar, o Aquarius, que resgatou 30 mil migrantes, teve que cessar suas atividades em dezembro de 2018, depois de ter sido privado de sua bandeira de Gibraltar e depois do Panamá. O Ocean Viking, de 69 metros de comprimento, foi construído em 1986 para a assistência a plataformas de petróleo. Mais de trinta pessoas estão a bordo. A capacidade de recepção não foi especificada. Cada dia no mar custa 14 mil euros, segundo a ONG, que pede doações. A nova campanha começará quase um mês após a detenção do Sea Watch 3, barco fretado pela ONG alemã Sea Watch, e de sua capitã Carola Rackete na Sicília, um aviso das autoridades italianas às embarcações humanitárias. A Itália denuncia que não há "partilha dos encargos" na União Europeia (UE), que a deixa sozinha na linha de frente da recepção dos migrantes. "Chega das decisões tomadas apenas em Paris e Berlim. A Itália não está mais disposta a aceitar todos os migrantes que chegam à Europa", declarou neste domingo (21) o ministro do Interior italiano, Matteo Salvini. A Europa parece incapaz de chegar a um acordo. Uma nova reunião de ministros do Interior e das Relações Exteriores de 15 países europeus está programada para segunda-feira (22) em Paris. Source: G1 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://anchor.fm/learnportugueseonline/support

TV Coiote
O acordo comercial do Mercosul com a União Europeia

TV Coiote

Play Episode Listen Later Jun 28, 2019 15:02


O Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) concluíram a negociação e fecharam nesta sexta-feira (28) o acordo de livre comércio entre os dois blocos - Áudio do vídeo publicado originalmente no canal da TV Coiote no YouTube.

Sagres Internacional
Sagres Internacional #19: Quem são os eleitos ao parlamento europeu; e a história da UE

Sagres Internacional

Play Episode Listen Later Jun 3, 2019 62:08


Temas do dia: - Quem são e o que pensam os eleitos ao parlamento europeu, e a história da União Europeia (UE); - Presidente do México responde a ameaça e Donald Trump com prudência; - A aposta arriscada de Netanyahu e por quê Israel vai ter uma nova eleição ainda neste ano; - Além da crise política, Venezuela tem inflação oficial de 130.000% em 2018; - Brasil e Argentina assinam acordo para barrar a vinda de torcedores violentos para a Copa América 2019; - E a música mais tocada nas paradas da Turquia. FICHA TÉCNICA Apresentação: Rubens Salomão Comentários: Professor Norberto Salomão Produção: Rubens Salomão e Norberto Salomão Trabalhos técnicos: Roberval Silva Para acompanhar o Sagres Internacional via streaming, clique aqui: www.sagresonline.com.br Siga a Rádio Sagres 730 nas redes sociais: Twitter: @sagres730 Instagram: @sagres730 facebook.com/Radio730 www.youtube.com/sagres730am

The Learn Portuguese Online Podcast
LPOP ep. 19 - Não haverá renegociação de acordo do Brexit, diz UE aos britânicos

The Learn Portuguese Online Podcast

Play Episode Listen Later May 29, 2019 5:00


 Não haverá renegociação de acordo do Brexit, diz UE aos britânicos  Brexit está completamente indefinido depois que May anunciou sua renúncia, provocando uma disputa de liderança no Partido Conservador A União Europeia (UE) não renegociará o acordo do Brexit definido com a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, nessa terça-feira (28), enquanto crescem os temores de que o sucessor de May possa iniciar um confronto com o bloco. O Brexit está completamente indefinido depois que May anunciou sua renúncia, provocando uma disputa de liderança no Partido Conservador, que poderá levar ao poder um novo primeiro-ministro que busque uma ruptura mais decisiva com a UE. Um dos candidatos, o secretário de Relações Exteriores, Jeremy Hunt, disse que buscar um Brexit sem acordo seria um "suicídio político", uma reprimenda ao favorito, Boris Johnson, que disse na semana passada que o Reino Unido deveria deixar a UE com ou sem acordo até o fim de outubro. Hunt, que votou para permanecer na UE no referendo de 2016 mas agora aceita o Brexit, disse que tentaria buscar um novo acordo que tiraria o Reino Unido da união alfandegária com a Europa, "respeitando preocupações legítimas" sobre a fronteira com a Irlanda. A UE, no entanto, afirmou que não haverá renegociação. "Terei uma reunião breve com Theresa May, mas sou claro: não haverá renegociação", observou Juncker antes de um encontro de líderes da UE em Bruxelas. O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse acreditar que o risco de o Reino Unido sair do bloco sem um acordo de divórcio está crescendo. "Bem, há um risco crescente de não acordo. Há possibilidade de que o novo primeiro-ministro possa vir a repudiar o acordo de retirada", afirmou a jornalistas. Qualquer que seja o sucessor de May, ele terá de aceitar que o acordo de divórcio do Brexit acertado por ela não será ratificado pelo atual Parlamento britânico. Além disso, uma solução para a questão da fronteira com a Irlanda, que incomoda a muitos parlamentares, deve ser encontrada. Muitos apoiadores do Brexit rejeitaram o acordo de May por causa do mecanismo "backstop", que requer que o Reino Unido adote algumas das regras da UE indefinidamente, a não ser que um futuro acordo seja atingido para manter aberta a fronteira terrestre entre Irlanda do Norte e Irlanda. Sob as leis em vigência atualmente, o Reino Unido deixará a União Europeia automaticamente no dia 31 de outubro mesmo sem acordo, a não ser que o Parlamento aprove algum antes disso, a UE ofereça uma extensão do prazo, ou o governo revogue sua decisão de deixar o bloco. Fonte: Último Segundo - iG --- Send in a voice message: https://anchor.fm/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://anchor.fm/learnportugueseonline/support

Fumaça
Marisa Matias sobre refugiados, imigrantes e a “Europa Fortaleza” (É Apenas Fumaça)

Fumaça

Play Episode Listen Later Apr 16, 2019 45:47


Desde 1990, países da União Europeia (UE) ou do Espaço Schengen construíram um total de 13 muros nas fronteiras de Espanha, Grécia, Hungria, Bulgária, Áustria, Eslovénia, Reino Unido, Letónia, Estónia, Lituânia, Eslováquia e Noruega. Mais de 1000 quilómetros de barreiras foram edificados com o objetivo de prevenir a chegada de imigrantes e refugiados à Europa ou para condicionar a livre circulação dentro do continente europeu, segundo a Organização Não-Governamental (ONG) Transnational Institute. O seu comprimento total é seis vezes superior ao do muro de Berlim e equivale a cerca de metade da muralha que Donald Trump quer construir entre os Estados Unidos da América e o México. Mas a verdade é que, mesmo na Europa, a discussão sobre muros parece centrar-se no que acontece na América. Marisa Matias, eurodeputada portuguesa pelo Bloco de Esquerda e presidente da Delegação para as Relações com os Países do Maxereque (Egito, Jordânia, Líbano e Síria) do Parlamento Europeu, diz que os Estados membros da UE estão a usar a mesma estratégia que Trump: “As pessoas insurgem-se muito contra o muro entre os Estados Unidos e o México, e acham desumano. Nós estamos a fazer exatamente o mesmo, eu também desumano.” Nesta entrevista, falamos sobre a “fortaleza” que a União Europeia está a construir, a venda de armas de que muitos países europeus beneficiam, a responsabilidade da Europa nas guerras e na destruição de países africanos e do Médio Oriente, a resposta da UE à crise de refugiados, a criminalização das Organizações Não-Governamentais de resgate e as recentes alterações à Lei de estrangeiros em Portugal. Esta entrevista foi realizada em Estrasburgo, a convite do Parlamento Europeu. Support the show.

The Learn Portuguese Online Podcast
LPOP ep. 4 - China pede à UE que garanta livre concorrência para as suas empresas

The Learn Portuguese Online Podcast

Play Episode Listen Later Apr 8, 2019 5:44


China pede à UE que garanta livre concorrência para as suas empresas O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, pediu hoje aos países da União Europeia (UE) que garantam livre concorrência para as empresas chinesas, e denunciou tentativas de "afundar" grupos como a Huawei por motivos de segurança. “A China espera que todos os países criem um ambiente de competição livre e justa para as empresas de outros países", afirmou Wang, numa conferência de imprensa conjunta, com a Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Federica Mogherini, após um encontro, em Bruxelas. Numa referência às limitações impostas pelos Estados Unidos à Huawei, Wang insistiu que Pequim se "opõe a acusações arbitrárias com motivações políticas para tentar afundar uma empresa estrangeira". "Acreditamos que tais práticas são anormais, imorais e não têm o apoio de outros países", advertiu. Wang participa em Bruxelas no Conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE. Na semana passada, o chefe da diplomacia chinesa tinha já avisado que as ações dos EUA contra a Huawei, a maior fabricante do mundo de equipamentos de telecomunicações, não representam "um caso judicial em absoluto", mas antes um movimento político deliberado para "derrubar" a empresa. A Huawei anunciou, entretanto, que moveu uma ação contra o governo norte-americano, devido à restrição dos seus produtos. "Esperamos e acreditamos que os países da UE e outros terão independência quando se trata de fazer suas próprias escolhas e farão o seu próprio julgamento", disse Wang. Mogherini afirmou que a aceitação de empresas específicas nos respetivos mercados "por razões de segurança", é uma decisão de "competência nacional". Questionada sobre se recebeu garantias do homólogo chinês de que Pequim vai rever a lei que obriga as suas empresas a cooperarem com os serviços de inteligência, Mogherini afirmou que "o que discutimos é a necessidade do ciberespaço ser regulado e padrões internacionais serem aplicados para torná-lo mais seguro e aberto". "E também na economia real e digital, a necessidade de as condições serem iguais para todos, na Europa e na China", afirmou. A fabricante chinesa Huawei é acusada de 13 crimes por procuradores norte-americanos, incluindo fraude bancária e espionagem industrial. O Congresso dos EUA proíbe ainda agências governamentais de comprarem produtos da Huawei, ao abrigo da Lei de Autorização de Defesa Nacional, por considerar que a empresa serve a espionagem chinesa. Os EUA têm ainda pressionado vários países, incluindo Portugal, a excluírem a Huawei na construção de infraestruturas para redes de Quinta Geração (5G), a Internet do futuro. As redes sem fio 5G destinam-se a conectar carros autónomos, fábricas automatizadas, equipamento médico e centrais elétricas, pelo que vários governos passaram a olhar para as redes de telecomunicações como ativos estratégicos para a segurança nacional. A empresa tem rejeitado alegações sobre a segurança da sua tecnologia 5G, insistindo que não tem "portas traseiras" para aceder e controlar qualquer dispositivo, sem o conhecimento do utilizador. Source: Mundo ao Minuto --- Send in a voice message: https://anchor.fm/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://anchor.fm/learnportugueseonline/support

Fumaça
Na Rua - Quem manda nesta democracia?

Fumaça

Play Episode Listen Later Dec 18, 2017 21:14


O É Apenas Fumaça esteve, no passado 7 de Dezembro, na conversa “Quem manda nesta democracia?”, organizada pelo Corporate Europe Observatory (CEO), pelo Climáximo e pela plataforma Não aos Tratados TTIP / CETA / TISA. Numa sala com pouco mais de uma dezena de pessoas, falaram Lora Verheeke e Margarida Silva, ambas do CEO, expondo a maneira como a União Europeia (UE) funciona desde Bruxelas. Conversou-se sobre a maneira como o TTIP e CETA estão a ser negociados, a influência das grandes empresas e organizações de lobby na produção de legislação na UE, a falta de transparência dentro das instituições europeias e as portas giratórias que representantes das instituições europeias cruzam entre os cargos públicos e as grande empresas privadas. Ouve aqui o episódio de hoje, em que conversamos com a Lora, a Margarida e também com o João Vasco. Texto: Ricardo Ribeiro Entrevistas: Ricardo Ribeiro e Tomás Pereira Preparação: Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Tomás Pereira Captação de som: Ricardo Ribeiro e Tomás Pereira Edição de som: Bernardo Afonso Support the show.

Mises Brasil
Podcast 226 - Helio Beltrão

Mises Brasil

Play Episode Listen Later Jul 8, 2016


O resultado do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE) continua rendendo debates - agora focados nas consequências do desligamento para europeus e britânicos. Este site, aliás, tem publicado vários artigos sobre o tema. Três semanas antes do referendo, Helio Beltrão, presidente do Instituto Mises Brasil, escreveu um texto em que afirmava que o que estava em jogo eram o conceito e o funcionamento da centralização de poderes pelo governo da UE sediado em Bruxelas. Para aproveitar o momento propício à análise do Brexit, o Podcast do IMB entrevistou Helio Beltrão para que ele comentasse as consequências da saída e uma de suas motivações, ou seja, a crescente intervenção da UE na política e na economia interna dos países. Além de explicar a dimensão geopolítica e econômica do projeto europeu e da decisão do Reino Unido, o presidente do IMB comentou as reações contrárias ao Brexit pela intelligentsia e falou sobre a derrocada da velha ordem política que hoje está no poder. *** A música da vinheta de abertura é o tema da série Sherlock (BBC) executada pelo guitarrista ? Eric Calderone. *** Todos os Podcasts podem ser baixados e ouvidos pelo site, pela iTunes Store e pelo YouTube.