Podcasts about supondo

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Fernando Ulrich
MILEI será ENGOLIDO pela política?; VENEZUELA quer INVADIR GUIANA; BITCOIN dispara

Fernando Ulrich

Play Episode Listen Later Dec 11, 2023 48:33


O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos em que respondo perguntas enviadas por seguidores e abordo diversos tópicos relacionados à economia, finanças e investimentos. O formato permite uma interação mais direta com o público, com oportunidade de esclarecer dúvidas e obter insights sobre questões atuais. Desde política econômica, inflação, taxas de juros, até investimentos em criptomoedas e ações, oferecendo uma análise aprofundada e bem fundamentada em cada episódio. É uma excelente fonte de informação para quem busca entender melhor os meandros da economia e tomar decisões financeiras mais informadas. (00:00) Introdução (00:51) Você vê risco de no longo prazo o Brasil dar calote na sua dívida emitida em reais? Em que cenários isso seria uma possibilidade? (02:34) Qual o seu palpite para este rally do Bitcoin? (07:54) Supondo que o Fed só abaixe as taxas de juros lá para 2025, depois de quanto tempo podemos esperar um aquecimento no mercado de tecnologia e número de vagas? (10:36) Elon Musk e Jack Dorsey pedem que usuários saquem bitcoins das corretoras. (11:39) O governo brasileiro pode confiscar aplicações nos Estados Unidos? (13:18) Como que um país que depende de vender commodities atreladas ao crescimento populacional tem futuro num mundo sem filhos? (14:18) Dicas para quem está na faculdade de economia e quer seguir na sua área de atuação. (16:17) Como transformar o conteúdo dos ciclos de mercado em de fato decisões para a carreira? (19:58) Taxas de juros do Iene japonês (21:13) Acabou a máxima de que a América do Sul é um continente pacífico, bom pra investir? (24:34) Onde comprou esse globo? (25:06) Ulrich e pagode, quem diria! Você parece curtir rock. (26:16) Você acredita no que Luis Alves Paes de Barros diz, que "teremos um ciclo de alta da bolsa até 2026"? (27:44) Onde e como você compra bonds de empresas americanas? (28:17) Qual tipo de perguntas você mais gosta de responder, mas não vê o pessoal perguntando muito? (29:38) Tem que gravar um lavando as louças conosco. (29:56) Se você tivesse como ter a resposta de qualquer pergunta, qual pergunta faria e para quem? (30:35) O que está achando da equipe econômica do Milei? (34:19) Com algumas retiradas de planos de Milei, Banco Central, por exemplo, não fica difícil demonstrar em termos práticos as teorias libertárias? (35:21) Narrativa do ETF BTC vindo forte, valor praticamente precificado. Veremos “dump it” se for aprovado? (35:46) Suas expectativas atuais para o dólar? (37:50) Japão está à beira da recessão técnica, mesmo com juros negativos e YCC. (39:15) E se os seus filhos fossem socialistas/comunistas? (42:44) Compraria o Cybertruck da Tesla? (43:08) Nas Fronteiras do Dinheiro foi inspirado no Jim Rodgers? (43:31) Quem tem família e pouca reserva, vale a pena tentar a vida nos EUA nesse momento? (44:00) Qual foi a mais fascinante e inesquecível viagem da sua vida? (48:19) Encerramento

Malhete Podcast
O LEGADO TEMPLÁRIO

Malhete Podcast

Play Episode Listen Later Jan 25, 2023 6:53


Por Filippo Grammauta Quando a Maçonaria começou a se transformar de operativa em especulativa, ela também se inspirou em rituais e símbolos da Ordem dos monges guerreiros Quando a Maçonaria começou a se transformar de "operativa" em "especulativa", na criação de rituais e na identificação dos móveis a ela ligados, ela se inspirou muito no mundo templário. A Ordem do Templo nasceu oficialmente a 14 de janeiro de 1129 com a concessão pelo Concílio de Troyes da chamada “Regra Latina” a uma confraria de Cavaleiros que alguns anos antes, em Jerusalém, se colocara ao serviço dos cônegos do Santo Sepulcro para defender seus bens e os peregrinos que iam aos lugares santos do cristianismo. A "Regra Latina" era composta por 72 artigos, mas o Papa Inocêncio II logo acrescentou mais quatro relativos aos jejuns e festas dos santos que os Templários deviam observar e principalmente honrar. Reconhecendo-se a necessidade, especialmente após a ocorrência de eventos específicos não regulados por nenhuma norma, a Norma foi ampliada com o acréscimo de novos artigos que se somaram aos anteriores. Quando a Ordem foi suprimida em 1312, sua Regra consistia em 686 artigos, dos quais os últimos trinta, provavelmente aprovados no início da segunda metade do século XIII, diziam respeito aos métodos de aceitação na Ordem, mesmo que esses métodos fossem regulamentados, mas de forma incompleta, pelos artigos 430-449 aprovados durante o século XII. Os procedimentos de aceitação na antiga Ordem sobreviveram ao trágico fim dos Templários e são agora revividos no "Ritual de iniciação ao grau de Maçom Aprendiz". Mas vejamos em detalhe quais eram os procedimentos previstos pela Regra (art. 657-686) para ser acolhido na Ordem do Templo. Supondo que a maioria dos postulantes eram filhos mais novos de nobres e, portanto, muitas vezes já Cavaleiros, o titular do capítulo anunciou aos Irmãos que um postulante havia pedido para entrar na Ordem e advertiu-os dizendo: "... entre vocês, qualquer um que saiba alguma coisa sobre ele que ele não possa ser um irmão, venha e diga; pois é melhor que eu diga antes e não depois que estiver diante de nós. E se ninguém interviesse, o postulante era convocado e colocado em uma sala próxima à sala capitular (leia-se: Gabinete de Reflexão); e dois ou três anciãos da casa, especialistas em fazer as perguntas certas (leia-se: Irmão Especialista), foram enviados a ele. Os irmãos idosos da casa que iam como postulante perguntavam-lhe: se tinha mulher por esposa ou noiva prometida; se fez votos ou se esteve vinculado a outra Ordem: se contraiu uma dívida que não poderia pagar; se ele fosse servo de outro homem; se ele estava com boa saúde e não tinha enfermidades ocultas. Se o postulante confirmasse que estava livre (é um homem livre e de bons costumes), os frades idosos por ele enviados voltavam à casa capitular, comunicavam ao mestre, ou a quem dirigia o capítulo, e confirmavam que o postulante aceitou as duras condições de vida que o esperavam e de querer ser servo e escravo da casa (O postulante pede "a Luz"). O líder do capítulo voltou a perguntar aos Irmãos se aceitavam o postulante e, em caso afirmativo, dois ou três Irmãos encarregados deste ofício retornaram ao postulante e, constatada a persistência da vontade deste de ingressar na Ordem, instruíram-no sobre como ele deveria se apresentar ao capítulo e pedir ao mestre a admissão na ordem. Imediatamente depois, o postulante foi levado à presença do mestre, que lhe disse: "Meu bom irmão, você está pedindo algo muito grande, pois você só vê a aparência de nossa ordem. Você vê belos cavalos e armaduras brilhantes, comida requintada e bons vinhos e roupas elegantes, e então pensa que ficará muito confortável conosco. Mas ignore os rígidos mandamentos por trás de tudo isso; pois será difícil para vocês, que são seus próprios mestres, tornarem-se servos de outros. E de agora em diante será difícil para você fazer o que deseja: pois se você quiser ficar deste lado do mar, voc --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message

Pcontrol Podcast
O que é CAC? Quanto Custa um Novo Cliente? Pcontrol Podcast #196

Pcontrol Podcast

Play Episode Listen Later Dec 13, 2021 3:41


O que é CAC? Quanto custa um novo cliente? Aprenda como usar o CAC! Como fazer e quais as vantagens de ter um CAC (Custo de Aquisição de Clientes) bem calculado para você e sua empresa. Pensa no seguinte, qualquer empresa com certeza possui gastos e investimentos fixos. Colaboradores, aluguel para o seu espaço, investimento em campanhas, agência de marketing, etc. Supondo que uma empresa durante um trimestre gastou R$10.000 nos processos de venda e marketing. Esse investimento trouxe o retorno de 10 clientes. Porém, o faturamento trazido por cada cliente é de 800 reais. Percebe que nesse caso houve prejuízo para a empresa, mesmo trazendo novos clientes? É muito comum as empresas perderem dinheiro por não conhecerem o seu funil de marketing por completo e consequentemente não saberem quanto está custando um cliente para ela. É extremamente importante antes de qualquer coisa entender quanto sua empresa está disposta a pagar para que um cliente entre na carteira. Se ele trás um retorno de 800 reais, não faz sentido pagar 1000 reais para que ele entre, mas talvez faça sentido para 400.

Reavivados por Sua Palavra
Combati o Bom Combate: O que um pastor faz? (1 Timóteo 1) #rpsp

Reavivados por Sua Palavra

Play Episode Listen Later Nov 5, 2021 52:38


Paulo adverte claramente contra as discussões inúteis. Estará Paulo pregando contra o estudo, a pesquisa e a reflexão? Primeiramente devemos lembrar que Paulo é um homem de estudo, pesquisa e reflexão. Quando consideramos os grandes pensadores da sua época, não temos como não colocar Paulo entre os melhores. Assumir que Paulo era um anti-intelectual seria o mesmo que admitir que, nessa área, ele não queria ser imitado. Isso não faz sentido. Paulo é contra discussões inúteis, que podem ser de natureza intelectual ou não. Se pudéssemos atualizar, seria o mesmo que dizer: “Não fique discutindo futebol. Converse sobre futebol, mas não discuta. É inútil, porque o torcedor não pensa; o torcedor torce”. São as discussões inúteis que trazem o ódio para dentro da comunidade. São as discussões inúteis que lançam as pessoas para os braços da heresia. São as discussões inúteis que impedem que ajamos de modo transformador. São as discussões inúteis que fraturam a unidade da família e da igreja (2Timóteo 2.23). Discussões inúteis são aquelas travadas sobre temas sobre os quais a Bíblia não traz clara orientação, como, por exemplo, galardão, milênio, estado intermediário. Sobre essas questões, estamos livres para opinar, e o outro também. Supondo que você não queira travar discussões inúteis, eis algumas sugestões: Não seja sábio demais. Não queira entender de todas as coisas. Não queira ter razão em todos os assuntos. Não creia demais no seu poder de convencer os outros. Opine e deixe que sua opinião frutifique. Ou que morra. Estude o máximo que puder sobre determinados assuntos. Especialize-se. Deixe o outro ter razão, o que quer dizer que você pode estar redondamente errado. No campo doméstico da fé, leia a Bíblia e deixe que ela fale. Baseie seus argumentos nela. No campo transcultural da fé (isto é, no debate com aquele que não crê ou crê diferentemente de você), exponha seus argumentos e deixe o Espírito Santo agir. Não queira fazer o papel dele. É ele quem convence uma pessoa do seu pecado. Em todas as situações, pergunte mais. Jesus veio para salvar os pecadores, não importando a extensão do pecado deles, desejosos de vida eterna, vida eterna esta que começa aqui e não termina jamais. Ele se tornou homem para distribuir misericórdia, que não depende do mérito. Ele apareceu na vida humana para manifestar sua paciência, que é fruto do seu caráter. Portanto, Jesus veio para nos convidar para sermos seus parceiros (como exemplos e como proclamadores), vivendo na graça. Viver na graça é não ter medo da Lei. Quem está na graça sabe que a Lei é boa e não tem medo dela. Quem anda no limite de velocidade não tem medo de ser multado. Quem faz a declaração do Imposto de Renda com honestidade não tem medo de cair na malha fina. Quem está na graça sabe que não há condenação para os que se arrependem. Um transgressor arrependido não é mais um transgressor. Um homicida arrependido não é mais um homicida, mesmo que tenha matado sua própria mãe. Um imoral arrependido não é mais um imoral. Um homossexual arrependido não é mais um homossexual. Sabe por quê? A graça apaga todos os pecados. A graça de Jesus apagou todos os pecados. A graça de Jesus manifestada na cruz apagou todos os nossos pecados. Viver na graça é desejar ter um coração puro, uma consciência honesta e uma fé sincera. Viver na graça é estar aberto para o que Deus quer fazer conosco. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia

Matematizoom
S02E10 - A cura da Covid-19 está no Triângulo Illuminati?

Matematizoom

Play Episode Listen Later May 12, 2021 10:21


Neste décimo episódio da Segunda Temporada de A Matemática e a COvid-19, vamos analisar os pontos notáveis de um triângulo, em particular o Triângulo Illuminati, aquele que tudo olha e que tudo vê. Supondo que os três vértices sejam formados por Sociedade, Economia e Governo, como seriam os pontos notáveis neste Triângulo Illuminati com esta configuração? Encontrando pontos notáveis Baricentro, Incentro, Circuncentro e Ortocentro, podemos visualizar uma forma de equilibrar estas três dimensões importantes, Sociedade Economia e Governo, na busca de uma solução e cura para a Pandemia da Covid-19. Siga a gente também em youtube.com/c/Matematizoom e assista a vídeo aula sobre o tema.

Aulas Univesp
Calculo I - S2 - Limites

Aulas Univesp

Play Episode Listen Later Aug 13, 2020 16:22


Desafio Taxa de Variação e a Covid-19 O Gráfico 1 apresenta a curva do total de óbitos confirmados de Covid-19 no município de São Paulo entre os dias 5 e 10 de maio de 2020. Sabe-se que no dia 5 de maio o número total de óbitos foi de 1832 pessoas. Gráfico: https://cursos.univesp.br/courses/3286/files/1823207/preview Gráfico 1: Total de óbitos confirmados com Covid-19 no município de São Paulo no período de 05/maio/2020 a 10/maio/2020. Fonte: SP Covid-19 Info Tracker (www.spcovid.net.br). Supondo que essa curva em vermelho possa ser aproximada por uma reta , que passa no ponto , em que representa o dia 5 de maio e é possível estimar o número total de óbitos no dia 11 de maio de 2020? Dica: calcule as taxas de variação utilizando os valores apresentados nos gráficos (para os dias 7 e 8, por exemplo) e utilize os valores encontrados para aproximar a curva por uma reta. Para representar os valores no eixo dos dias, considere (dia 5 de maio), (dia 6 de maio) e assim sucessivamente. Nesta videoaula, vamos falar das propriedades do limite e de indeterminações matemáticas. Slides de apoio: https://drive.google.com/file/d/1xL09jhbCr2HUVGHBCbd0JmHARHINSxxh/preview --- Send in a voice message: https://anchor.fm/aulas-univesp/message Support this podcast: https://anchor.fm/aulas-univesp/support

Mensagens da Graça de Deus
2011-08-14 DM. Supondo Ter Chegado o Dia do Senhor

Mensagens da Graça de Deus

Play Episode Listen Later Jul 5, 2020 59:12


Mensagem do Ano de 2011 Pregador - Ap. Miguel Ângelo - Bispo Rimaz Gravado na Igreja Evangélica Cristo Vive Rua Maricá, 320 - Campinho Rio de Janeiro - RJ 21320-070 - Brasil http://facebook.com/igrejacristovive http://instagram.com/igrejacristovive http://twiter.com/iecv https://igrejacristovive.com.br

Devocional Diário Promessas Preciosas
24 de fevereiro - Ouvir Para Ser Ouvido

Devocional Diário Promessas Preciosas

Play Episode Listen Later Feb 24, 2020 2:25


Saiba mais: https://fiel.in/promessaspreciosasVersículo do dia: Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós,pedireis o que quiserdes, e vos será feito. (João 15.7)Preste bastante atenção: temos de ouvir Jesus falar, se desejamos que Ele nos ouça, ao falarmos com Ele. Se não temos ouvidos abertos para Cristo, Ele igualmente não os terá para nós. Na proporção em que ouvimos, seremos ouvidos.Além disso, o que ouvimos deve permanecer em nossos corações, viver em nós e permanecer em nosso caráter, como uma força e um poder. Temos de receber as verdades que Jesus ensinou, os preceitos que Ele proferiu e responder aos movimentos de seu Espírito em nós, pois, do contrário, não teremos qualquer poder junto ao trono de misericórdia.Supondo que recebemos as palavras de Jesus e elas permanecem em nós, que ilimitada esfera de privilégios temos ao nosso dispor! Podemos manifestar nossa própria vontade em oração, pois nossa vontade já foi submetida às ordens do Senhor. Deste modo, crentes semelhantes a Elias são treinados em manusear as chaves do céu e bloquear ou impedir a queda das chuvas. Um crente assim vale mais do que mil crentes comuns. Desejamos humildemente ser intercessores em favor da Igreja e do mundo e, como Lutero, ser capazes de obter 0 que desejamos do Senhor? Então, temos de curvar nossos ouvidos à voz de nosso Bem-Amado, entesourar suas palavras e obedecê-las cuidadosamente. Aquele que deseja orar com eficácia precisa ouvir com diligência.

Figurinha da NBA
Ricky Rubio - O melhor jogador do mundial que não decola na NBA

Figurinha da NBA

Play Episode Listen Later Oct 4, 2019 33:38


A vida de um armador é igual em todas as quadras do planeta? Supondo que sim, um MVP de Copa do Mundo seria apenas mais um ótimo jogador na NBA? Para resolver essa questão, nesse episódio vamos falar do Ricky Rubio! O armador espanhol de estilo mais classudo foi recentemente campeão do mundo pela seleção da Espanha, levando pra casa o troféu de melhor jogador do torneio. O curioso é que esse sucesso todo no basquete internacional não tem surtido efeito na NBA. Vamos conversar sobre qual a diferença do basquete jogado na FIBA e na NBA. Quais são as principais mudanças, além do tamanho da quadra, a cor da bola e a distância da linha de três pontos. E por que, apesar das expectativas, não é sempre que as habilidades de um jogador são traduzidas de uma liga para outra. Mais em www.figurinhadanba.com

Educando Seu Bolso
#246 BS2, Banco Inter, Digimais: Abrir uma conta digital do meu time compensa?

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later May 16, 2019 27:23


O futebol é uma paixão nacional, e estar na camisa de um grande clube de futebol é algo notável. Por isso, muitas marcas patrocinam os times. Claro que os bancos digitais não ficariam de fora dessa. Bs2, Banco Inter e Digimais entraram nessa jogada. Mas esses bancos oferecem vantagens para os torcedores?    Bancos digitais e patrocínios de clubes brasileiros de futebol Desde que o novo presidente da Caixa Econômica Federal disse que iria deixar de patrocinar clubes de futebol, um novo debate foi criado: quem será o novo patrocinador Master de grande parte dos times brasileiros? E os bancos digitais estão dando a resposta. Digimais, BS2, Inter são alguns dos bancos que patrocinam os times de futebol brasileiros. Todos eles são 100% digitais, o que mostra a força desse novo modelo de banco em todos os segmentos. O tipo de patrocínio é diferente do que era feito pela Caixa, mas, ainda assim, muito interessante para os times brasileiros. Os bancos digitais estão trabalhando com contratos do tipo fixo + variável. Mas como isso funciona? O contrato garante valores fixos anuais, adicionado a isso valores que variam na medida em que contas são abertas e movimentadas nos respectivos bancos, o que estimula o torcedor a abrir uma conta no banco que patrocina o seu clube do coração. Existem vantagens para o torcedor? Fazer uma conta no banco digital que patrocina o meu clube vai me trazer benefícios? Bom, é isso que temos que pensar e comparar antes de trocar de banco. São Paulo Para o são paulino o Banco Inter faz sorteios de ingressos, brindes, camisas do time e ainda visitas ao CT do São Paulo. Além disso, o torcedor possui um cartão personalizado, mas não existe nenhum diferencial financeiro para o tricolor. Cruzeiro e Athletico-PR Ambos os times são patrocinados pelo Digimais, e não existem diferenças entre a conta normal e a conta torcedor, exceto pelo design do cartão. No caso do Cruzeiro, o cartão é azul, conta com o escudo do time e o desenho da raposa. Já no do Athletico, o cartão é vermelho e tem o desenho do furacão. No caso do Digimais, o preço da conta digital é R$9,90 por mês tanto para os torcedores do Cruzeiro e do Athletico, quanto para qualquer outra pessoa. Mas o que pode gerar algum tipo de discussão é o fato de existir um pacote disponível somente para colaboradores de empresas conveniadas ao Banco Renner que custa menos do que o pacote para o torcedor (R$7,00- R$2,90 a menos). O banco Digimais podia, ao menos, ter colocado essa condição mais barata para os torcedores do Cruzeiro e do Athletico-PR.  Flamengo O BS2, que é o novo patrocinador do Flamengo, só disponibilizou o app e cartão personalizados. Mas prometeram oferecer produtos exclusivos que serão lançados ao longo do ano.   Banco Mensalidade Ted - Doc Saques Cartão de crédito Investimentos Diferencial da conta torcedor BS2 Grátis Ilimitado Ilimitado Não possui Não possui Cartão e app com design diferenciado Digi+ R$9,90 4 por mês 4 por mês Possui Possui Cartão e app com design diferenciado Inter Grátis Ilimitado Ilimitado Possui Possui Sorteios de ingressos, camisas do clube, visita ao CT. Além do cartão e app com design diferenciado   Contratando a conta do BS2, Inter ou Digimais eu vou ajudar meu clube do coração? Como é possível observar, diferenças financeiras não são perceptíveis. Digimais, Bs2 não oferecem nenhum diferencial aos torcedores. O inter oferece sorteios, mas não há diferenças financeiras entre o torcedor do São Paulo e um cliente normal. Mas, por causa do tipo de contrato, os torcedores estão abrindo contas nesses bancos. O clube lucra junto com o lucro do banco. Ou seja, se você abrir uma conta em algum desses bancos, você estará ajudando seu time. Mas qual é exatamente o tamanho dessa ajuda? Time Banco Patrocínio Fixo Patrocínio Variável Cruzeiro Digimais R$11 Mi/ano 50% do lucro de cada conta digimais Cruzeiro aberta Flamengo BS2 R$11,2 Mi/ano R$ 10,00 por conta aberta no Bs2(com deposito mínimo de R$100,00) Todos estados exceto Minas e São Paulo São Paulo Inter R$15 Mi/ano 50% do resultado das transações realizadas pelos torcedores no Banco Inter tanto na função crédito quando débito   Os times estão incentivando cada vez mais o torcedor fazer parte desse patrocínio. Por outro lado, os bancos digitais estão interagindo e participando cada vez mais da torcida com o time. O Banco Inter, por exemplo, usa a hashtag  #PATROCINADORTORCEJUNTO fazendo o torcedor sentir que há mais do que apenas o patrocínio. Desse modo os torcedores sentem que o patrocinador abraça o time de maneira geral. Existem motivos para eu mudar de banco? Se ajudar seu time do coração é algo importante para você, isso pode ser motivo para mudar de banco. Mas financeiramente compensa? A resposta é não. O BS2 patrocinador do Flamengo ainda não disponibiliza cartão de crédito e nem investimentos para o correntista. Isso não é nada bom, não é mesmo? Ainda mais porque esses são produtos que inúmeros bancos digitais já oferecem, como Nubank, Inter, Next, Agibank entre outros. O Digimais possui os produtos básicos, como investimento, cartão de crédito, conta conjunta, mas ainda não atende contas jurídicas. Além disso, possui um custo de manutenção de conta alto comparado a outros bancos digitais.   O que representa esse patrocínio no orçamento total do meu time? De fato os bancos representam uma parte do faturamento dos times que patrocinam. Supondo que o faturamento dos times de 2019 fosse igual ao de 2018, o valor repassado por cada contrato de valor fixo de patrocínio seria mais ou menos esse: o Cruzeiro receberia do patrocínio do Digi+ aproximadamente 2,84% (R$11 milhões) da sua receita total de 2018 (R$386,8 milhões);   o São Paulo receberia do Banco Inter cerca de 3,54% (R$15 milhões) da sua receita total de 2018 (424,5 milhões);   o Flamengo receberia do BS2 cerca de 2,06% (R$11,2 milhões) da sua receita total de 2018 (542,8 milhões). Ou seja, diante de todos esses dados e valores, não fica claro se vale a pena ou não trocar seu banco pelo patrocinador do seu time. O bs2, banco inter e digimais não apresentam benefício financeiro explícito em contas como essas, tudo depende da sua paixão pelo time. Se você acha que vale a pena escolher um banco porque assim estaria beneficiando o time do seu coração, então pode ser que trocar de banco seja uma boa opção. Mas, como nossa função é justamente educar o seu bolso, vale a pena pesquisar bem quais são os benefícios reais de cada banco, colocar na ponta do lápis, e só então tomar a decisão que seja mais saudável financeiramente para o seu caso. Se você quiser saber mais sobre isso, é só olhar o nosso simulador de contas digitais. Quem sabe por lá, você não encontra uma conta digital que de fato traga maiores benefícios para você.

Natan Rufino | Áudio
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Natan Rufino | Áudio

Play Episode Listen Later Mar 12, 2019 51:09


O Perdão Impossível Mateus 18.23,24 23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. 24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Jesus deliberadamente optou por usar essa quantia exorbitante de dez mil talentos. O talento era a mais alta unidade monetária da época. Havia talentos de prata e ouro. Um talento de prata correspondia a 6 mil denários. O talento de ouro, por sua vez, valia pelo menos 30 vezes mais do que o de prata. Supondo que o talento da história contada por Jesus fosse de prata, que é o de menor valor, a dívida do homem equivaleria a 60 milhões de denários (10 mil talentos vezes 6 mil denários). Conhecedores do assunto dizem que um trabalhador comum na época de Jesus ganhava um denário por jornada diária de trabalho.Se um denário equivalia ao trabalho de um dia, e um ano judeu tinha 360 dias, podemos dizer que 60 milhões de denários divididos por 360 dias daria o total aproximado de 166 mil anos. Se fizermos as contas direitinho, veremos que o servo da história de Jesus precisaria trabalhar aproximadamente 150.000 anos (166 Mil para ser exato), ganhando essa quantia, para que pudesse pagar os dez mil talentos que devia àquele senhor. Veja bem, não seriam 150 anos, mas sim 150 mil anos! Como uma vida tem em média uns 80 anos, dividindo 150 mil anos por 80, teremos o resultado de 1.875 vidas de 80 anos! Esta é a quantidade de vidas que o homem precisaria viver até os 80 anos para conseguir pagar aquela dívida se economizasse um denário por dia. O que Jesus queria enfatizar é que aquele homem possuía uma dívida impossível de ser paga. Na parábola de Jesus esta dívida representa a dívida do homem para com Deus, simplesmente impossível de ser paga. Mateus 18.25,26 25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. 26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. Era uma dívida tão exorbitante, que, para tentar fazer que a dívida fosse paga, o rei ordenou a venda dele, da mulher e dos filhos como escravos, além da venda de tudo que ele possuía. O servo, então desesperado, ajoelhou-se diante do senhor. Jesus não diz apenas que o homem se ajoelhou, mas menciona o fato de que ele se ajoelhou com reverência. O homem não parecia ser um irresponsável e irreverente qualquer. Até o momento, este homem não apresenta qualquer traço de maldade, muito pelo contrário, parecia ser um pai de família responsável que se importava com o bem estar dos seus familiares. Quando ele se ajoelha reverentemente perante o rei, ele não o faz para pedir a anulação da dívida ou para dizer que seria impossível pagá-la, ou mesmo que a cobrança era injusta. Ele não pede para ser perdoado, ele pede paciência ao seu credor para poder pagar o que deve. Comovido com a situação dos seus familiares, não importando o quão utópica fosse a sua promessa, aquele homem se humilhou e pediu tempo para que pudesse tentar resolver a situação. A promessa do devedor de quitar a sua dívida era absolutamente impossível de ser cumprida, mas a sua atitude diante do rei tocou o coração do soberano. Mateus 18.27-30 27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. 30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. O que tocou o coração do rei não foi outra coisa senão a atitude comovente de humildade e reverência que o servo tomou. Mesmo que fosse impossível cumprir a promessa de quitar a dívida, sua atitude foi suficiente para que o rei tivesse compaixão da sua vida.

Educando Seu Bolso
Compra compulsiva: descubra como as lojas estão te fazendo comprar mais!

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later Mar 7, 2019 22:09


Você sabia que lojistas podem usar estratégias para te fazer comprar, mesmo quando você não quer gastar seu dinheiro? Pesquisas recentes apontam que a compra compulsiva pode ser influenciada por fatores externos, como aromas e até a beleza! Será que você está gastando sem querer porque o cheiro da loja é bom, ou porque achou a pessoa que está te vendendo atraente?   Decisões de compra são um misto de racionalidade e emoção Aspectos comportamentais tem sido cada vez mais estudados, e já se sabe que eles influenciam nossas decisões de consumo. O modelo de racionalidade plena, onde o homem é um minicomputador que sempre toma decisões economicamente ponderadas, caiu por terra. Já é comprovado que nossas decisões são um misto de racionalidade e de emoções.   Existem fatores externos que podem influenciar na hora da compra, mas o aroma, especificamente, pode ser um dos catalisadores. Por isso os lojistas, muito espertos, usam suas armas para aumentar o consumo e, consequentemente, a quantidade de compra compulsiva. E o resultado disse é que, muitas vezes você pode estar sendo influenciado a comprar quando não está preparado para isso financeiramente.   Como aromas certos possibilitam a compra compulsiva Já sabemos que alguns cheiros podem fazer com que acabemos comprando mesmo sem querer. É o caso do cheiro do pão fresquinho em um supermercado, por exemplo. Você acaba decidindo comprar pães (que nem queria) simplesmente porque sentiu o cheiro da próxima fornada. Mas e os cheiros que não estão diretamente ligados aos produtos consumidos?   A pesquisa realizada por Nicolas Guéguen e Christine Petr, dois professores franceses de marketing, acabou por esclarecer esse aspecto. Eles mediram o tempo e valor gastos numa pizzaria dependendo da existência ou não de um aroma específico no ambiente. Quando não havia nenhum tipo de cheiro perceptível, as pessoas demoravam, em média, 91 minutos na pizzaria. Os gastos, por sua vez, ficavam por volta de 17 euros e 50 cents.   Depois, resolveram fazer a mesma análise com o cheiro de limão no ambiente. Esse aroma não fez muita diferença: a estadia média foi de 90 minutos e o gasto foi 18 euros. Mas a situação mudou quando o cheiro usado foi o de lavanda. Eu particularmente gosto bastante desse aroma, tenho que tomar cuidado pra isso não me pegar também! No caso do cheiro de lavanda, a estadia dos clientes na pizzaria aumentou 15 minutos. O gasto também cresceu pra mais de 21 euros. Ou seja, foi um gasto 20% maior só porque havia cheiro de lavanda no ar! As pessoas ficaram mais e, consequentemente, houve mais compra compulsiva.   Aromas podem gerar associações positivas Outro dado apontado pela mesma pesquisa é que, na presença de bons aromas, há um aumento significativo no número de pessoas que se lembram das marcas a que estavam expostas. Se é numa loja que tem um bom cheiro, você tende a, tempos depois, se lembrar qual a marca do produto que você viu ou experimentou. Em outras palavras, cheiros podem criar uma associação positiva com marcas.   Essa mesma relação positiva criada com marcas também foi apontada por outra pesquisa. Em seu livro “Brand sense: segredos sensoriais por trás das coisas que compramos”, Martin Lindstrom cita um estudo dos anos 90 em que um grupo de 39 voluntários deveriam avaliar, por apenas 30 segundos, um par de tênis em uma sala perfumada. Por outro lado, outro grupo deveria fazer a mesma coisa, mas em uma sala sem perfume nenhum.   Entre os participantes da sala aromatizada com o cheiro agradável, 84% manifestaram uma visão positiva do produto e estariam dispostos a pagar 10 dólares a mais do que o outro grupo pelo mesmo tênis. Com a influência do aroma, as pessoas tendiam a achar as coisas mais baratas.   Aromas geram compra compulsiva? É claro que o cheiro também é capaz de passar outras mensagens para o consumidor, mesmo que de forma explícita. Em um restaurante, por exemplo, o cheiro agradável no banheiro é capaz de melhorar a experiência do freguês. Se existe um aroma gostoso no ar, surge a ideia de ambiente limpo, bem-cuidado, em que o cliente é valorizado. Isso é um diferencial, e também pode aumentar as vendas.   Ambientes com cheiros agradáveis não são ruins. É preciso apenas estar atento para que esse cheiro propicie a compra compulsiva. O estudo que relaciona esse tipo de estímulo do ambiente ao consumo é bastante recente... Até vinte e poucos anos atrás acreditava-se que o ser humano era racional e ponto final. Imagino que outras pesquisas ainda serão feitas para evidenciar com clareza quais são os canais que fazem com que a gente aja como agimos na hora da compra.   Cuidado: a beleza também pode te fazer gastar mais! Ok, já entendemos que aromas propiciam a compra compulsiva, mas o mesmo acontece quando o assunto é beleza? Pois é, outra pesquisa mostra que pessoas bonitas podem influenciar também na hora da compra! E homens tendem a ceder mais aos impulsos de comprar na presença de mulheres bonitas do que as mulheres, na presença de homens atraentes.   Esse estudo da Margo Wilson e Martin Daly, dois autores canadenses relativamente famosos, comprovam que homens tendem a comprar mais quando estão na presença de uma mulher considerada bonita. Os dois autores têm inclusive um livro chamado “Sex evolution and behavior”, muito interessante para quem quer estudar mais o assunto.   Os pesquisadores estudam essa psicologia há décadas e o que eles fizeram foi perguntar duas vezes a um grupo de homens e mulheres se eles preferiam receber uma quantia menor agora ou outra bem maior daqui há algum tempo. Entre uma pergunta e outra eles exibiram fotografias para esses participantes. Para parte do grupo foram mostradas fotos de pessoas bonitas e, para outra, de pessoas normais ou até consideradas feias. Aos homens eram mostradas imagens de mulheres, e às mulheres, fotos de homens. E por último todos respondiam se ainda queriam receber a mesma quantia, ou se preferiam mudar a escolha.   Mulheres tendem a ser menos influenciadas pela beleza (na hora da compra) Os dois grupos de mulheres mantiveram a escolha anterior, independentemente das fotos de homens bonitos ou não. Já entre homens, quem viu mulheres mais atraentes mudou de opinião, preferindo receber menos dinheiro agora do que mais depois. Eles preferiram a recompensa imediata. Perderam aquele senso de que financeiramente valia a pena esperar para receber mais daqui algum tempo. E, naqueles que viram fotos de mulheres consideradas feias, isso não se repetiu: a resposta original foi mantida.   Imagine o efeito disso em um homem que entra em uma loja e está pensando se vai ou não comprar um liquidificador. Supondo que ele até tenha gostado, mas esteja indeciso se vai fazer a compra ou não, ou que esteja pensando se é melhor adquirir um modelo mais completo em outra loja. Ou que esteja pensando em procurar outro modelo mais barato. Se ele é atendido por uma vendedora bonita ou até mesmo se está na presença de uma outra cliente que é bonita, como sugere o estudo, esse pode ser um gatilho pra ele comprar aquele aparelho imediatamente.   Não sei se esse efeito ocorre porque o homem tem vergonha de falar não, ou se tem necessidade de se impor, de tomar uma atitude que possa ser julgada como de uma pessoa resoluta. Talvez só espere que a mulher pense que ele é um cara decidido ou que faz acontecer... De toda forma, os autores admitem que ainda desconhecem o motivo de esse efeito acontecer, mas comprovam que é válido. Isso não é só um preconceito ou uma impressão subjetiva que temos ao ver as lojas repletas de vendedoras bonitas. Parece que os empresários sabem disso ( e usam contra a gente!) já a algum tempo.   Com mulheres de biquíni, o efeito é ainda maior O que estamos reproduzindo aqui são pesquisas que revelam muito sobre o consumo, como aroma e a beleza podem influenciar na hora de você gastar o seu dinheiro. Claro que não estamos reforçando estereótipos ou valores, estamos apenas trazendo uma pesquisa feita por especialistas que apontam isso. Mesmo que você não concorde com esse comportamento, é importante estar para fugir da compra compulsiva.   Também não estamos dizendo que justifica uma pessoa ser considerada bonita ou feia. Existem todos os padrões de beleza do mundo atual, do estereótipo, inclusive imposto pela mídia... Afinal, o que é bonito e o que é feio? Não estamos entrando em conceitos estéticos ou valores morais. Estamos apenas analisando pesquisas e tentando nos prevenir sobre o que elas nos alertam.   Da mesma forma, aqui no Brasil, devemos analisar o comportamento das pessoas diante de mulheres de biquíni. Por exemplo, como é feito pelas marcas de cerveja. Ainda bem que o comportamento dessas marcas tem mudado, as cervejarias não estão mais investindo apenas no corpo da mulher pra vender cerveja. Hoje em dia ainda existem propagandas de cerveja na praia, da mulheres de biquíni, mas o conceito tem mudado. Mas será que quando o homem é colocado em frente a mulheres seminuas o padrão de consumo também muda?   Cuidado para não se entusiasmar demais! Foi nesse sentido que o estudo dos canadenses progrediu. Eles continuaram fazendo os experimentos: ao invés de mostrar apenas fotos sóbrias de mulheres bonitas (focadas no rosto, por exemplo), avançaram colocando fotos dessas mulheres de biquíni. E, pelo que parece, os homens reagiram de maneira ainda mais contundente. Quando expostos a fotos de mulheres menos vestidas, chegaram a abrir mão de 70% do ganho financeiro a longo prazo para receber o dinheiro na hora.   Essa pesquisa é séria: os autores têm credibilidade e o resultado foi publicado no Journal Consumer Research, uma publicação respeitável. Entretanto, os mecanismos psicológicos que fazem com que isso aconteça ainda não estão totalmente claros. Uma das especulações levanta que homens evoluíram focados na conquista e que, quando se sentem sexualmente atraídos, compensam consumindo de forma impulsiva ou tendo o dinheiro com eles na hora. Por outro lado, a evolução das mulheres seria focada na criação dos filhos, sendo menos influenciada pela visão de um homem desejável. Assim, elas dispensariam essas compensações que afetam tanto os homens.   É fato que vão continuar surgindo pesquisas sobre os motivos de essas situações acontecerem. É preciso entender melhor esse funcionamento do nosso cérebro: ainda tem muito por ser descoberto... Entretanto, a nossa intenção é deixar esse alerta: cuidado com a vendedora bonita, com o cheiro agradável no ar, ou com a música que te faz sentir bem na loja no shopping. Esteja atento para não se sentir entusiasmado para além das suas capacidades financeiras! Busque analisar a sua compra de forma mais racional possível, assim você evita a compra compulsiva e não compromete suas finanças em função desses entusiasmos. E não se esqueça: a compra compulsiva, aos poucos, pode estar consumido dinheiro que poderia ser usado para pagar dívidas ou até mesmo para fazer investimentos! 

Educando Seu Bolso
Energia solar: vale a pena investir nesse tipo de energia?

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later Feb 28, 2019 21:01


Você já pensou em instalar energia solar  na sua casa? Já fez as contas para descobrir se é caro ou barato? Com a crescente busca por fontes de energia limpas e renováveis, também aumentou o interesse pela energia solar fotovoltaica e, consequentemente, seus preços estão menores... Mas será que vale a pena instalar os painéis na sua casa ou na sua empresa? E afinal de contas: agora é realmente uma boa hora para investir em energia solar?     Dá pra transformar toda a energia da casa em solar? Se você tem interesse em instalar painéis fotovoltaicos na sua casa, temos uma boa notícia: é possível que toda a energia elétrica usada pela sua casa (ou pela sua empresa) seja solar. Esse tipo de implementação é até mais interessante para empresas, que costumam consumir ainda mais energia do que as residências. A energia solar fotovoltaica é uma boa opção até para pequenos negócios e pessoas que precisam de fontes informais para complementar a renda no fim do mês. Fazer doces ou marmitas para vender, por exemplo, costuma demandar aparelhos domésticos que consomem muito energia elétrica e, nesses casos, a energia solar pode significar economia.   O fato é que, devido a avanços tecnológicos e ganhos de escala, o preço de aparelhos fotovoltaicos (os painéis que captam energia do sol e transformam isso em energia doméstica), está em queda. Esses painéis já foram caríssimos, ainda não são tão baratos, mas já estão ao alcance de muitas pessoas. Pode ser que você esteja perdendo dinheiro por não investir em energia solar na sua casa.   Energia solar pode ser mais rentável do que outros investimentos Se por um lado o custo de implantação de painéis solares diminuiu, por outro, a energia elétrica está mais cara.  Você já deve ter percebido que cada vez uma parcela maior dos gastos domésticos vão para conta de luz. Outro fator que precisa ser considerado é que a taxa de juros que seu dinheiro rende também caiu bastante.   E por que, afinal de contas, é tão importante considerar quanto seu dinheiro anda rendendo por aí? Bom, se você não aplicar na construção de painéis fotovoltaicos pra substituir cobrança de luz tradicional, e economizar na conta, onde você deixará seu dinheiro? Provavelmente na poupança. Com esse tipo de investimento rendendo menos, fica mais rentável investir em painéis fotovoltaicos e reduzir a conta de luz.   Vamos considerar o exemplo de uma conta média de um consumidor residencial, trifásico, aqui de Minas Gerais. Uma família (com 4 pessoas) de classe média com vários aparelhos domésticos, como televisão, consome mais ou menos 600 kw/h. Nessas condições, com preço médio da tarifa de R$0,83 por kw/h, em Minas Gerais, essa conta pode chegar a R$500. É importante considerar que esse valor também inclui outras tarifas, como a de iluminação pública, por exemplo. No caso dessa família, será que vale a pena usar energia solar?   Qual o custo para instalar energia solar? Mas calma, antes de pensar em economia, é preciso investir dinheiro. Em média, é necessário investir pouco mais de R$20.000,00 para instalação dos painéis solares.  Agora você deve estar pensando: "nossa, Fred, esse valor é muito alto, eu não tenho esse dinheiro!" Calma, tem saída pra tudo!   Realmente, em primeiro lugar, é um investimento grande.  Mas no caso da família com a conta de R$500, por exemplo, o investimento se paga em alguns anos. Depois os painéis geram lucro, principalmente porque a duração dessa instalação é longa: com manutenção apropriada, chega a durar vinte anos! Ou seja, a grosso modo, essa conta se paga em 5 ou 6, anos. Os outros 10 anos que os painéis vão durar serão diretamente revertidos em economia na sua conta. Por alto, com os painéis solares a conta da família que citamos no nosso exemplo pode cair de R$500 para, em média, R$70,00.   E se minha conta for barata? Ainda vale a pena? Abaixo desses R$70 não é possível diminuir muito o valor da conta, já que existem tarifas que continuarão sendo cobradas, como a de iluminação pública, por exemplo. Nesse caso, o chamado "retorno do investimento" se dará em média em 5 ou 6 anos, mas esse prazo pode ser um pouco menor, se o consumo for maior. Dessa forma, quanto mais cara for sua conta de luz, mais rápido esse investimento se paga.   Em alguns casos, esse retorno pode acontecer mais rápido: em até dois anos, por exemplo. Mas esse tipo de retorno rápido é comum para contas que giram em torno de R$1.500, R$2.000 reais, e que já não representam mais um consumo residencial padrão típico. Por outro lado, se a conta for barata demais também não adianta: não é o momento para investir em energia solar. Os painéis solares são uma opção interessante para consumos maiores do que R$300, R$500. Se sua conta é menor do que isso, a energia solar já não representa uma solução tão econômica.   Se você quer ter uma ideia de qual seria o custo de implementar os painéis na sua casa, preencha o formulário abaixo. Assim nós vamos encaminhar as suas condições para que empresas te enviem o orçamento do seu caso. Não precisa se preocupar, esta simulação não gera compromisso e é apenas uma estimativa. Para um valor mais preciso seria necessária uma análise mais precisa do local de instalação, é claro.   [GERENTESONHOS_FORM_ENERGIA_ELETRICA] *Ao preencher o formulário acima, encaminharemos para empresa de solução de energia fotovoltaica para apresentar-lhe uma estimativa de custo e retorno.   Como compartilhar energia solar Para quem não tem espaço para implementar os painéis em casa, uma boa opção é compartilhar a energia solar. Por exemplo, meu sogro mora em uma casa e tem um consumo de energia X. Já eu moro em apartamento e tenho um consumo de energia Y. A minha conta é de R$400 e a dele é de R$600. Será que realmente é preciso fazer dois investimentos em painéis solares? A solução para não pagar duas vezes é compartilhar a instalação de energia solar.   No casa do meu sogro existe uma grande área de telhado em que esses painéis podem ser instalados com uma incidência solar privilegiada. Ao redor não tem prédios ou árvores, realmente é bem iluminado quando bate sol. Nesse caso, podemos dividir a energia gerada de forma que eu também me beneficie do investimento feito na área dele: nossas contas podem ser abatidas pelo potencial de geração de energia elétrica que ele tem com sistema de captura de energia solar implantado na casa dele.   É possível dividir energia solar entre residências distantes? Para dividir a energia solar gerada não é preciso que as duas casas sejam próximas. É mais uma questão de instalação de “setup” do sistema, e de a agência de energia elétrica que te atende entender que as duas casas estão conectadas. No fundo o que acontece é que essa instalação de energia solar fotovoltaica gera energia para a concessionária de energia elétrica (a CEMIG, aqui em Minas Gerais). A concessionária usa essa energia gerada e, em troca, dá créditos de energia. Por exemplo, supondo que na minha casa tenha sido gerado 1000kw através de energia fotovoltaica, não será cobrado nada de mim enquanto estiver usando até 1000kw. Se a energia for compartilhada, então é até 1000kw na minha casa e a do meu sogro, por exemplo.   Uma coisa interessante, porque a gente quando pensa nesse valor, é até um valor alto pruma conta de energia, mas as empresas têm investido muito nisso inclusive aqui em minas gerais tem aquelas fazendas solares, que são verdadeiros terrenos enormes só com essas placas solares, assim muitos hectares, e aquilo realmente tem sido instalado e tem gerado energia solar convertida em energia elétrica e tem mantido muitas empresas funcionando com uma economia gigantesca.   E as fazendas solares? Como funcionam? Esse conceito é novo, mas também envolve compartilhamento. Até agora falamos da implementação de um sistema doméstico, contratando uma empresa que faz a instalação do projeto. A empresa providencia os painéis e outros equipamentos necessários para a instalação, e conecta essa rede à rede da concessionária de energia. Com a fazenda, não é preciso todo esse trabalho.   Fazendas solares são espaços amplos com painéis fotovoltaicos instalados, produzindo energia que será vendida para terceiros. É uma forma de investir em um conjunto de painéis que se encontra em outro lugar, através de créditos. As fazendas ficam em áreas ensolaradas praticamente o ano inteiro, igual as pás eólicas instaladas no Ceará, em praias ventiladas. Nessas localidades, a eficiência do sistema aumenta muito, tanto no caso da energia eólica quanto no caso da solar.   Para contratar essas fazendas não é preciso instalar nada na sua casa. Se você mora em apartamento e não tem espaço, ou não conhece quem more em casa e possa compartilhar a produção de energia solar, as fazendas solares são uma boa opção. Também não é preciso fazer altos investimentos iniciais, e sua conta de energia elétrica pode reduzir até 30%. Não será preciso contratar ninguém para instalar nada no seu telhado. A manutenção e a responsabilidade por eventuais danos também são da empresa. Você tem menos risco, menos trabalho, mesmo que tenha menos de retorno financeiro. A redução na conta não será tão expressiva quanto no exemplo da família que passaria de uma conta de R$500 para uma de R$70. Mas por outro lado, o trabalho envolvido é bem menor.   E quem mora em apartamento? Se você mora em prédio, não se preocupe, também é possível usufruir dos benefícios da energia solar morando em apartamento. Uma boa opção é instalar painéis fotovoltaicos e transformar toda a energia elétrica do prédio em energia solar fotovoltaica. É possível fazer a contratação das fazendas solares através do condomínio, que se enquadra como pessoa jurídica, inclusive porque algumas dessas fazendas não atendem pessoas físicas.   Outra opção é combinar com outros moradores e fazer uma instalação no condomínio. Assim é possível usar a energia gerada para área comum ou para os próprios moradores. Existem algumas soluções que podem fazer muita gente (que ainda não sabe disso) economizar na conta de luz.   Cuidado com os custos de manutenção Supondo que você decida instalar painéis solares em casa (ou na empresa) e que sua conta tenha sido consideravelmente reduzida. E depois? O que acontece? Chegamos a falar aqui no blog um pouquinho mais sobre os custos da energia solar, fizemos até cotação com algumas empresas (salvo engano foram três), e o custo de manutenção não pode ser esquecido. Realmente, se acontecer uma chuva de granizo e os painéis se quebrarem, por exemplo, o problema é seu para consertar. Acumulação de sujeira, folha de árvore, poeira, tudo isso influencia na eficiência do painel. Então fique atento para o custo da manutenção! Veja se com o passar do tempo a energia solar ainda é uma boa opção...   Pelo que percebemos, fazendo orçamento com essas empresas, o custo da manutenção tem caído. Mas se você viveu uma experiência diferente, ou com outros custos, deixe nos comentários a sua opinião. Se for o caso, podemos ajustar ainda mais os cálculos que consideramos por aqui. É sempre importante ser preciso, não é verdade?   Tome sua decisão com sabedoria (e economia!) A energia solar nas residências é uma forma de alternativa de investimento financeiro. O investimento inicial é alto, e os custos de manutenção também devem ser considerados. Esse tipo de investimento dará retorno a médio e longo prazo, mas a economia pode chegar a valores realmente expressivos.     Antes de instalar os painéis na sua casa, saiba exatamente o custo gerado e se é o melhor investimento. Para saber qual investimento é o melhor no seu caso, uma boa opção é consultar nosso simulador de investimento. Você terá uma noção mais clara de quais são as opções que o mercado oferece para fazer seu dinheiro render. Afinal, decidir para onde vai seu dinheiro deve ser feito com sabedoria e muita economia!

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11 aplicativos para fazer renda extra

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Play Episode Listen Later Feb 7, 2019 25:46


Com a crise econômica e o alto número de desempregados no Brasil, fazer renda extra não é má ideia... Mesmo sem tempo para uma segunda ocupação, existem várias opções no mercado que podem fazer diferença no fim do mês. A tecnologia existe para somar, inclusive dinheiro no seu bolso, não é mesmo?   Alguns aplicativos dão a chance de você ter uma grana a mais e muitas vezes sem sair de casa. É possível pagar as contas, fazer uma viagem, ou apenas se sentir mais produtivo, aproveitando dos benefícios tecnológicos dos aplicativos. É claro que é preciso ter cuidado pra tanta tecnologia não te fazer perder dinheiro,  mas usada com sabedoria, a tecnologia pode ser bem rentável.   Aplicativos podem gerar renda extra Existem alguns aplicativos que podem ser instalados no seu celular mesmo e ajudar a ganhar renda extra. Seus gastos estão altos e um aumento não está no radar? Tentou aquele aumento e não conseguiu? Já até tentou cortar as despesas e não resolveu? Então leia este artigo até o final, e vamos te dar boas ideias para aumentar suas receitas.   A realidade de rendas alternativas para complementar o orçamento no fim do mês está cada vez mais comum. Com tantas mudanças no mercado de trabalho, já é possível perceber uma mudança na forma como as pessoas se envolvem com o trabalho. Aquele emprego tradicional, "fulltime" (em tempo integral), com carteira assinada, está cada vez mais raro.   Nos Estados Unidos, por exemplo, está ocorrendo o mesmo processo. Existe até uma startup norte americana que se chama Steady, que busca justamente auxiliar as pessoas indicando a melhor forma de empregar seu tempo. Uma das  estatísticas apontadas pela empresa é que 43% da força de trabalho americano usa, de alguma forma, de trabalho em tempo parcial, ou seja, que tenta equilibrar pelo menos duas atividades. Todo mundo tem 24 horas por dia, se eu assisto dez horas de esporte na televisão ou se eu emprego essas horas em alguma atividade paralela pra aumentar minha receita é o trabalho dessa startup.   Aqui no Brasil começaram a surgir empresas que fazem essa orientações parecidas, além dos aplicativos que ajudam na renda extra. Tem muita opção legal, muita coisa que podemos fazer… Ah mas eu não tenho currículo, eu não terminei os estudos, eu não tenho diferencial no mercado de trabalho, ou a minha profissão tá acabando, não to tendo muita perspectiva. gente, dá pra fazer muita coisa pra descolar 400, 500, 1000  reais no fim do mês, que vão fazer toda diferença.   1) Dog Hero - Receba para cuidar de cachorros Se você gosta de pets, esse aplicativo é pra você! É só instalar o aplicativo no seu celular, e você transforma a sua casa numa espécie de hotelzinho pra cachorros. Claro que se você tiver espaço pra isso... Achei essa solução muito interessante, especialmente no meu caso. Eu tenho dois filhos, e agora eles entraram na onda de ter cachorro. Nós morávamos em uma casa, tínhamos um cachorro, mudamos para apartamento e não temos mais cachorro. Só que meus filhos não conseguem entrar em acordo com que raça querem ter... Um quer ter um tipo, outro quer ter outro. No fim eu fico tranquilo, porque se não posso atender um, não atendo nenhum. Estou esperando eles entrarem no consenso antes de dar o cachorro.  Mas no meu caso seria uma boa: meus filhos poderiam aplicar no dog hero para receber cachorros pequenos (como moramos em apartamento, é isso que o espaço permite), um dia meu filho receberia o cachorro que gosta, no outro dia minha filha receberia o da raça que gosta. O processo é bem simples: você aplica, dá suas características, o aplicativo te valida como hospedeiro e filtra que tipo de cachorro - e quando - você pode receber.   Por esse serviço você pode receber de R$30 a R$80 por diária que receber o cachorro. Imagino que R$80 por dia, dependendo do grau de trabalho (têm cachorros que dão bastante trabalho), vale a pena. Para quem gosta, é uma boa oportunidade. É claro que também é preciso ter responsabilidade para cuidar do cachorro do outro, mas é importante dizer que vai um seguro junto com esse serviço. Problemas acontecem assim como quando você deixa seu cachorro num hotelzinho de cachorro, que é outra coisa que está tendo muita demanda atualmente...   2) Airbnb - Hospede alguém no quartinho vazio O Airbnb é uma alternativa para quem gosta de viajar, mas prefere não ficar em hotel. Dessa vez nós vamos focar no outro lado da moeda... Você tem um quarto vago na sua casa? Muitas vezes a gente tem aquele quartinho que só serve pra acumular quinquilharia e poderia estar rendendo R$100, R$150... Pode ser que você more em um lugar legal, com demanda alta... É claro que existem os contras: você terá uma pessoa desconhecida dentro da sua casa, mas pode ser que esse lugar seja um pouco mais isolado do resto da casa, que tenha banheiro próprio ou mesmo uma entrada privativa. Essa é uma boa forma de tornar aquele espaço inutilizado, às vezes maior do que você precisa, em uma renda extra no fim do mês.   3) Méliuz - Compre e ganhe dinheiro de volta Méliuz é um programa de cashback, ou seja, você compra e recebe dinheiro de volta na sua conta. Assim como ele, existem outros aplicativos que têm uma solução parecida... É o caso do Beblue, do Echo e de uma série de outros (é importante mostrar que existem concorrentes, para que você escolha aquele que mais te agrade ou te atenda melhor).  A ideia desses aplicativos de cashback é bem simples: você compra alguma coisa nas Casas Bahia, por exemplo, e a Méliuz devolve um percentual do que você gastou na sua compra. Eles conseguem o desconto procurando lojas parceiras, divulgam essas lojas e serviços dentro do aplicativo, e em troca conseguem um percentual de desconto por compra. O aplicativo fica com uma porcentagem disso pra si, e o resto eles devolvem pro consumidor. No fundo é um conceito antigo de negociação em massa e compartilhamento de ganhos por ter um volume grande de clientes.   Já tenho inclusive uma conta com eles, que uso em um supermercado aqui de Belo Horizonte. Quando chegamos no caixa, a atendente pergunta se temos Méliuz, então é só colocar o número do telefone. Se você gasta por volta de R$300, R$400, R$500 no supermercado, recebe de volta cerca de R$2, R$3 ou R$4… Nesse caso o percentual é menor, mas o valor devolvido varia de acordo com cada um dos negócios. A compra pode ser virtual ou em loja física, você pode consultar o aplicativo e ver as opções. Confesso que a única coisa que não gosto muito desses aplicativos especificamente, é que você precisa gastar dinheiro pra ter dinheiro de volta. As outras opções não tem essa necessidade.   4) Enjoei - Se desfaça daquilo que não usa Esse o nome já diz tudo. Todo mundo tem coisas em casa que já não são mais usadas... A ideia do Enjoei é transformar essas coisas em dinheiro. Tem algumas plataformas que são intermediadoras para contato de quem quer desapegar de roupas, acessórios e objetos não utilizados, e compradores que estejam interessados nisso.   Por exemplo, meu filho está querendo vender a bicicleta dele. Assim como no Enjoei, ele colocou lá na OLX, no Mercado Livre, e vai procurar alguém que queira uma bicicleta. Ele está crescendo, essa bicicleta está ficando pequena, é aro 24 e ele está precisando de uma aro 26. A bicicleta é boa e nova, ele não precisa jogar fora e muita gente pode aproveitar. Esses aplicativos acabam sendo uma solução porque usam o poder de alcance da internet para atingir um público maior. Antigamente, quando não tínhamos essa facilidade, a saída era fazer propaganda no boca a boca, no máximo colocar numa loja de barro e ver se o fluxo normal daquela loja se interessaria pela eventual compra.   5) Allugator - Objetos parados podem ser alugados Já pensou em alugar aqueles objetos que você tem, mas só usa 1% do ano? O Allugator é o espaço virtual certo pra isso! Por lá você pode disponibilizar bicicletas, câmeras, furadeiras, tudo aquilo que você quase não usa para alguém que queira e precise disso, por um tempo limitado, mas não queira comprar. Essa é a ideia da economia compartilhada na essência. Soluções como essas são boas para o bolso e para o meio ambiente... Quanto menos coisa a gente produzir, comprar e deixar parada, melhor, não é mesmo? O Allugator, ou os concorrentes, são plataformas especializadas em aluguel e são uma boa forma para fazer grana extra com objetos que não são usados com tanta frequência.   6) Mealsharing - Seja cozinheiro e receba pessoas Esse é um conceito que está se popularizando aos poucos, principalmente em cidades maiores, pra quem gosta de cozinhar. Tenho um conhecido que trabalha em uma empresa e, em tempo parcial, resolveu aproveitar a habilidade de cozinheiro e fazer um almoço, cobrando por isso. Basicamente, ele está aproveitando as habilidades na cozinha para fazer renda extra.   O Mealsharing é um aplicativo em que você pode anunciar refeições preparadas por você e as pessoas podem pagar por isso. Esse tipo de experiência tem preço justo (praticamente o cobrado em restaurantes a quilo), tem excelente qualidade e propicia experimentar novas receitas. Em São Paulo, por exemplo, é possível encontrar refeições simples por R$7, até pratos mais rebuscados por R$150.       Além disso, preparar refeições ajuda no networking: você conhece novas pessoas, e faz com que essas pessoas se conheçam. Você também pode usar a plataforma do Mealsharing para divulgar refeições para seus conhecidos ou, caso você seja cozinheiro e não saiba como divulgar, pode usar o aplicativo para fazer isso.    7) GetNinjas - Ofereça serviços O GetNinjas é ótimo pra quem tem alguma habilidade específica e não sabe como ganhar dinheiro com isso. Se você consegue dar aula de idioma, se sabe consertar computadores, por exemplo, esse aplicativo é uma forma de intermediar prestação de serviços.   A ideia do GetNinjas é conectar prestadores de serviço com clientes de todo Brasil: o aplicativo seleciona profissionais por região e possibilita comparação de orçamentos pra diversas áreas. Se estraga a geladeira, por exemplo, é preciso chamar um profissional que muitas vezes não se sabe se é qualificado, qual o grau de satisfação que outros clientes têm com aquele cara especificamente...   O aplicativo se coloca como intermediador, mas também cuida de filtrar, não só em relação à região, mas também à qualificação. É como se fosse a antiga referência, uma forma de pessoas indicarem para outras pessoas o serviço prestado. Afinal de contas, habilidades específicas são mais difíceis de sair divulgando por aí, e o que o Get ninjas proporciona é a possibilidade de se cadastrar, ser validado e, a partir daí, ter uma forma de divulgação.   Claro que o GetNinjas faz ainda mais sentido quando o trabalho tradicional, aquele em tempo integral, está difícil de conseguir… Pode ser que, você não esteja conseguindo se recolocar em tempo integral, mas você consegue trabalhar duas horas aqui, três ali, e então você consegue acumular essas horas de forma que consiga substituir a falta de um emprego em tempo integral. É muito difícil as pessoas mudarem a chave de uma vez, inclusive porque não estamos acostumados ainda a pensar em prestar vários serviços, mas a tecnologia proporcionada por esses sites e aplicativos vem para facilitar essa transição...   8) BlaBlaCar - Já pensou em dar carona? O objetivo do BlaBlaCar é simples: compartilhar caronas e te fazer ganhar dinheiro com isso. Existem outros aplicativos que surgiram com a mesma solução - o Waze também está disponibilizando esse serviço agora. Esse era o objetivo original de aplicativos de transporte, como o Uber, mas acabaram se desvirtuando e se tornando alternativas para o serviço do táxi.   Essa é uma boa alternativa para você compartilhar o espaço vazio do seu carro (hoje em dia não é raro ver o engarrafamento enorme com uma pessoa só no carro que caberia mais quatro ou cinco). No BlaBlaCar (ou no Waze) você se cadastra, seleciona seu trajeto e o aplicativo cuida de encaixar pessoas que precisam de carona naquela rota e no mesmo horário. Supondo que você receba R$4, R$5, R$7 de cada uma dessas pessoas, em  3 ou 4 paradas, mesmo que seu tempo de trânsito cresça 10 minutos, você pode aumentar sua renda, naquele dia, em R$15 ou R$20.   Se você dirige muito, então, esses valores podem ser ainda mais significativos no final do mês. Além de tudo, as caronas podem ser uma possibilidade de conhecer novas pessoas de forma segura... Existe um filtro, um sistema de estrelinhas, em que você sabe se as pessoas são confiáveis ou não. Alguns desses aplicativos que são facilitadores de carona se preocupam especificamente com as mulheres, por exemplo, limitando caronas entre mulheres…    9) FOAP - Venda suas fotos na internet Uma alternativa para aqueles fotógrafos que querem ganhar uma renda extra no final do mês é o FOAP. Este aplicativo funciona como uma intermediação entre aqueles que querem comprar fotos e os fotógrafos. As fotos podem ser vendidas pelo site pelo valor de 5 dólares.    O FOAP é uma plataforma pensada especialmente para quem já tira fotos, mas tem dificuldades em vendê-las por aí. Claro que fotógrafos podem prestar serviços e vender os álbuns direto para os clientes... Mas dá pra aumentar a renda ganhando dinheiro com aquelas fotos que ficaram boas e você não sabe como vender. Se gosta de fotografar, mas não pensa em fazer disso sua renda principal, é uma forma de monetizar seu hobbie.   10) Spinlister - Alugue seus equipamentos esportivos O Spinlister é um aplicativo peer-to-peer em que é possível alugar equipamentos esportivos para esportes ao ar livre. Por lá você pode colocar sua bicicleta para aluguel, por exemplo, tudo através do intermédio do site... Você não precisa se preocupar em encontrar pessoas interessadas em alugar seu equipamento.   A ideia desse aplicativo é parecida com a do Allugator (da dica 5), em compartilhamento é a solução. A diferença entre ele e outros sites de aluguel é logo a especialidade: é um site focado em esportistas. Logo por isso, anunciar uma prancha de surf por lá é mais fácil do que no Allugator, por exemplo, porque o público que vai ver sua prancha está procurando por isso. Então, se você tem um prancha de surf ou uma bicicleta parados aí na sua casa, agora é a hora de ganhar dinheiro com eles!   11) Goleiro de aluguel - Gosta de jogar futebol? Então ganhe dinheiro com isso! Essa ideia é pra quem gosta de jogar futebol, mas ainda não está ganhando nada com isso! Você já jogou futebol no fim de semana com amigos, mas ninguém  quis ser goleiro? As pessoas que gostam de ser goleiros são raras e, acredite ou não, tem gente pagando por esse serviço.   A solução do Goleiro de Aluguel é interessante: une pessoas que não conseguem encontrar um goleiro e aquelas que não se importam em fazer isso. É unir algo que você gosta de fazer (jogar futebol) com algo que você precisa (que é dinheiro). Se interessou? Acesse o site deles e se inscreva! Quem sabe essa não é a chance de aumentar sua renda e ainda conhecer outras pessoas que gostam de futebol?    

Educando Seu Bolso
Calcule o custo do carro e descubra: ainda vale a pena ter um?

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later Jan 24, 2019 23:32


Pouco mais de dois anos atrás, fizemos uma pergunta aqui no blog: vale a pena ter carro? Na ocasião apontamos prós e contras de ter um carro próprio e demos dicas de como avaliar o que é mais vantajoso. Pois bem, resolvemos revisitar esse assunto, mas trazendo novidades interessantes. Afinal, de dois anos pra cá, o cenário mudou tanto assim?   Não só em questões práticas, mas com certeza a forma como as pessoas pensam também mudou muito. Hoje em dia já é possível fazer pagamentos usando QR Codes, e os bancos tradicionais estão se tornando obsoletos. Quando o assunto é transporte, a tecnologia também evoluiu consideravelmente. Naquela época não era comum falar em carro autônomo e agora eles invadiram o noticiário, por exemplo. Nos Estados Unidos e na Europa, já se especula que haverá carros assim, circulando sem motoristas já em 2020. Você simplesmente entra e pronto, parece coisa de filme de ficção científica de alguns anos atrás.   O Uber ainda é uma alternativa viável? Há dois anos, o Uber ainda era uma promessa, e lutava pra se legalizar. Não só o Uber acabou se concretizando, mas já existem outras opções  no mercado de transporte individual. Calcular custos e benefícios de ter um carro é bastante diferente porque hoje existem outros fatores, a realidade é outra.   Hoje em dia não só é possível chamar um carro pelo seu celular, como também é possível dividir a corrida com outros passageiros, e até fazer viagens de longa distância pelo aplicativo. Até taxistas se reinventaram já que a concorrência aumentou, foi preciso serem mais cordiais com seus passageiros, por exemplo.   Por outro lado, alguns falam que essa popularização dos aplicativos de transporte acabou diminuindo a qualidade do serviço. Antes havia água gelada, por exemplo, e hoje é raro encontrar esse tipo de conforto, até os carros ficaram inferiores. Mas afinal, com tantos impostos, com tantas despesas, vale a pena ou não ter carro hoje?   Ter carro ou não ter carro? Analise! Antes de tudo é preciso entender que essa decisão é muito pessoal e que é preciso avaliar cada situação particular.  É preciso colocar no papel (na tela ou na planilha) as várias situações do seu contexto, tentar apurar o custo de cada detalhe e, no final das contas, comparar.   É claro que não vai haver uma resposta mágica e definitiva, é preciso analisar quanto custa cada opção e ver se vale a pena não só a questão financeira, mas seus desejos pessoais, além da sua comodidade. Essa é uma questão mais subjetiva do que exata, simplesmente relacionada ao cálculo. Afinal de contas, carro é uma paixão para algumas pessoas: se você é uma dessas pessoas, eu te convido a rever essa paixão. Além disso tudo, o carro acaba sendo uma extensão da casa. Não é incomum que carros tenham casacos, livros pra ler no engarrafamento, remédio, água, caneta, balinhas, e por aí vai… Mas é preciso rever se o carro é realmente uma necessidade.   Reveja seus hábitos: as situações podem mudar Ter carro também é questão de conforto: possibilita a liberdade de ir para onde quiser de uma hora pra outra. Mas isso não significa, necessariamente, que você não possa rever seus hábitos.  É claro que para a pessoa que tem um carro, abrir mão dele é uma mudança relativamente importante. Mas se você tem dois carros e quer passar a ter só um, a mudança não é assim tão brusca…   No meu caso, por exemplo, quando escrevi o post em 2016, considerava muito difícil abrir mão do meu carro, mas isso porque a minha rotina era afetada pela minha filha, que morava com a mãe em outra cidade. Então aos fins de semana eu ia buscá-la, no sábado, e levava de volta no domingo. Mas essa minha situação mudou: ela vem morar comigo (inclusive isso vai será tema do próximo podcast). Por isso, a minha necessidade de carro mudou radicalmente, estou até considerando seriamente se é possível viver sem carro.   Como calcular se vale a pena ter um carro? Para colocar na ponta do lápis quanto custa ter um carro e decidir se você está tendo prejuízo, é bem simples: basta listar todos os custos envolvidos e somar. Alguns deles são anuais, outros são mensais. Minha sugestão é que você faça uma tabela com espaço tanto para o custo anual como para o mensal.   Não espere conseguir o cálculo perfeito logo no início. Tente fazer o melhor que puder e vá ajustando com o tempo, de acordo com seus gastos e necessidades. O importante é começar.   Fiz o cálculo do custo do meu carro em uma tabela (você pode fazer com lápis e papel, ou em alguma planilha, tipo o Excel). Listei os meus gastos com custo, periodicidade (o custo é mensal ou anual?) e o que isso representa no mês e no ano. Se você achou complicado, não se preocupe, vou explicar cada um dos itens direitinho, ok?     IPVA e seguro Estes são dois custos anuais. “Seguro”, nesse caso, não é o DPVAT, o seguro obrigatório, e sim aqueles que contratamos de seguradoras, contra roubo e acidentes, por exemplo. É bom lembrar que seguro é o tipo de despesa que a gente usa todo dia. Desde que saímos com o carro na rua, ficamos tranquilos porque, se acontecer alguma coisa, existe cobertura. É claro que é melhor não acionar, porque é uma dor de cabeça, e significa que aconteceu algum problema com o carro, mas não deixa de ser um conforto...   Além disso, é preciso cuidado antes de contratar um seguro. Procure saber como é o seguro, quais são as condições de cobertura, inclusive porque, pode ser que o seguro não cubra as suas necessidades! Para calcular direitinho não tem muito mistério: lance os valores na coluna “Custo anual”, depois divida por 12 e lance o resultado na coluna “Custo mensal”. Assim você pode entender o gasto que tanto seguro quanto IPVA representam no seu bolso todo mês, e é mais fácil de comparar com gastos que são mensais.   E a gasolina? Na minha tabela, a gasolina é o maior custo. Essa conta não é tão óbvia, precisa de alguns cálculos, mas não é nada complicado. A minha tabela ficou assim:     O primeiro passo é fazer uma estimativa de quantos quilômetros você anda por mês com seu carro. Como eu disse, não precisa acertar de primeira, lance um valor aproximado e vá ajustando com o tempo. Mais uma vez, o importante é começar, certo? O segundo passo é logo lançar o consumo do seu carro na tabela. Se ainda não sabe como calcular, temos um post que explica direitinho como fazer isso.   Ok, já entendi, e agora? Divida a quilometragem rodada pelo consumo do seu carro. Você chegará à quantidade de litros que seu carro consome por mês. Depois, lance o preço médio do litro do combustível na sua região (na minha tabela, por exemplo, usei o preço de Belo Horizonte como modelo). Por fim, multiplique a quantidade de litros consumida pelo preço por litro. Pronto, esse é o seu consumo mensal de combustível em reais. Considerando minha realidade, meu custo mensal com gasolina é por volta de  R$360. Mas é claro que você também precisa considerar se a gasolina é a melhor opção no seu caso, ou se é outro combustível, como etanol, por exemplo.    Mas como calcular a manutenção? Difícil saber quanto se gasta por ano com manutenção, né? Bem, tente puxar pela memória, veja suas faturas de cartão de crédito, suas anotações de cheques, etc. Inclua aí a troca de óleo, pequenos reparos, lavagem, revisões. Com isso você chegará a um valor pelo menos aproximado. Lance o valor na coluna “Custo anual”, divida por 12 e chegará ao “Custo mensal".   Troca de pneus Esse item eu talvez pudesse incluir em manutenção... Mas resolvi deixar aqui, mais para te mostrar exatamente como se faz o cálculo. Um jogo de pneus para o meu carro está custando cerca de R$ 1440. Estimei que ele suporte rodar 40 mil quilômetros. Como rodo 800 km por mês, um jogo dura 50 meses (40 mil divididos por 800). Para facilitar as contas, considerei que 50 meses são 4 anos. Portanto, gasto com pneus R$ 1440 em 4 anos, equivalente a R$ 360 por ano, ou R$ 30 por mês.   Como disse, é pouca coisa, eu poderia ter incluído no item "manutenção". Mas achei que seria útil mostrar o cálculo, e você pode fazer da forma que achar mais interessante, de acordo com seus gastos e realidade...   Como calcular a depreciação do meu carro? Quando você tira o carro da concessionária, coloca na rua, anda até sua casa e pronto, já houve desvalorização. Para calcular a depreciação do seu carro é só pesquisar na Tabela FIPE. Em média, o carro fica de R$1.000,00 a R$1.500,00 mais barato a cada ano, mas é claro que isso é uma média. É importante que você consulte a depreciação do seu carro especificamente, assim sua tabela ficará mais realista. No meu caso, consultei a Tabela Fipe e vi que meu carro se desvaloriza entre R$ 1200,00 e R$ 1500,00 a cada ano. Isso é custo! Lancei na tabela, custo anual de R$ 1440 (para facilitar a conta), custo mensal de R$ 120,00. E pronto.   Isso é de praxe. É preciso entender que carro não é investimento, é uso, e por isso vai depreciando mesmo. Por isso, existe um outro fator que muita gente esquece na hora de calcular o custo do carro, mas que é muito importante considerar: o custo de oportunidade.   O que é custo de oportunidade? Muita gente se esquece disso na hora de fazer o cálculo. “Custo de oportunidade” é um conceito em finanças que significa o quanto você gasta (ou deixa de ganhar) quando toma uma decisão financeira. Vou explicar melhor.   Segundo a Tabela Fipe, meu carro hoje custa R$ 33.500. Se eu vender o carro e aplicar o dinheiro à taxa Selic, vou receber por mês cerca de R$ 140 líquidos (dependendo do tempo que eu deixar o dinheiro aplicado). Portanto, ter um carro, para mim, tem o custo de oportunidade de R$ 140 mensais.   O que o resultado da tabela quer dizer? Colocado o custo de ter carro ou não no papel, é possível avaliar a diferença entre uma opção e outra. Será que essa diferença paga o seu conforto ou não? Para saber a resposta, é importante colocar todos os gastos na ponta do lápis, avaliar o seu caso. Considerando IPVA, desvalorização, custo de oportunidade, gasolina, seguro... Hoje em dia, existem até aplicativos que facilitam o pagamento de pedágios e estacionamentos, isso também deve entrar na sua conta. Considerando tudo isso, cabe a você calcular e decidir: será que realmente vale a pena?   Saber responder com certeza não é difícil, mas dá um pouco de trabalho... Mesmo assim, vale muito a pena! Veja que meu custo é de R$ 930 (na conversa com o Pedro eu falei R$ 960, mas fiz uns ajustes). Não é pouca coisa. Hoje em dia ainda acho complicado abrir mão do carro (saiba um dos motivos no nosso próximo podcast). Mas no futuro próximo vou pensar seriamente a respeito.   Mas existe vida sem carro? No seu caso, cabe a você avaliar se esse custo (que agora você já sabe como calcular) vale ou não a pena. Além de saber quanto você gasta com seu carro, é importante comparar com as outras opções que existem para assim saber qual a melhor solução para as suas necessidades.   Imagine, por exemplo, alguém sem carro, que se desloque por uma cidade como Belo Horizonte com Uber ou taxi, e transporte coletivo. Esse custo com transporte acaba sendo influenciado pela distância do lugar de destino, da tarifa dinâmica, da bandeira 2 ... Supondo que essa pessoa gaste R$500,00 de Uber, porque precisa trabalhar, ainda assim é mais vantagem usar transporte por aplicativo e não comprar o carro (isso se o custo de ter um carro for igual ao da minha tabela). Sem contar com o conforto de não precisar procurar vaga, estacionamento, e até de não se preocupar com a segurança. Se você vai num lugar e não tem vaga, precisa parar longe e andar uns quarteirões, à noite, em um lugar que às vezes não é muito seguro.   Meu filho, por exemplo, tirou carteira com 19 anos. Na época eu pensava que seria bom ele tirar carteira e até pensarmos em comprar um carro. Mas depois eu parei, pensei... Quando ele acabou de tirar a carteira, não sabia dirigir muito bem, então continuou usando o Uber, taxi, e eu percebi que era muito melhor pra ele. Era muito mais seguro, não era preciso ter cuidado na hora de estacionar, nem havia medo de ser assaltado ou sofrer acidentes que podem acontecer. Claro, nada disso pode ser um impeditivo pra sair de casa, mas entra na conta.   O caso Localiza E aí, você chegou à conclusão de que o carro pra você é um valor alto? Existem alternativas para não precisar ter carro! Ai você pensa: no dia a dia eu posso ir trabalhar a pé, posso pegar carona, posso pegar um Uber... Mas no fim de semana eu gosto de ir na casa daquele meu amigo que mora em um lugar mais distante, gosto de fazer uma pequena viagem, ai como é que eu faço? Pode alugar um carro!   Recentemente recebi uma propaganda falando que a Localiza, locadora de carros, tem parceria com o Uber. Pelo que entendi, 10% do valor da locação diária do carro pode ser convertido em créditos de corridas na Uber. Não estou fazendo propaganda da Localiza, mesmo porque cotei e o preço não era o melhor de todos. Cotei o aluguel do carro de sexta até segunda, justamente o uso do fim de semana.    Não comparei com dia de semana, mas pela pesquisa rápida que fiz estimei R$300,00 nesse período de sexta a segunda. Comparei também entre várias locadoras, e achei uma opção barata, que saía por R$130,00 no mesmo período. Por esse valor, não consegui saber se tem seguro, inclusive é importante considerar que, sem seguro, em caso de acidente, a despesa para pagar o conserto, seu ou de terceiros, será muito mais cara. Mas o mais importante não é nem falar da locadora A, B ou C: o importante é falar que estão chegando novos produtos e que o mercado acordou pra isso...    O futuro será compartilhado? A curiosidade em torno do carro autônomo revela um desapego das pessoas com relação ao seu próprio carro, daqui a pouco vão vir mais e mais aplicativos em que as pessoas colocarão o próprio carro pra ser compartilhado... Hoje essa ideia é bem distante, é inimaginável deixar o carro pra algum desconhecido. Mas será que você acharia estranho emprestar uma furadeira? Talvez não, talvez você não tenha tanto ciúme assim da sua furadeira, ou da sua esteira elétrica de ginástica, da mala de viagem, essas coisas que você usa 1% do seu tempo, e poderiam estar rendendo algum dinheiro pra você.   Imagina se no futuro não inventam uma locadora que deixa o carro na porta da sua casa. Na hora da entrega, chegarão um carro e uma moto, alguém deixará o carro e irá embora na moto. Não vai nem ser preciso ir à locadora pra pegar ou devolver, o processo vai ser cada vez mais prático. Conforme os produtos e serviços forem chegando no mercado, nossa relação com o carro vai começar a se modificar. Essa mudança no comportamento assusta, sim, mas é sinal dos novos tempos, é preciso se acostumar com a nova realidade.   Mas será que essa tecnologia é segura? No caso do carro autônomo, por exemplo, também existem riscos... Como são um conceito muito novo ainda, é inevitável imaginar se vai acontecer algum acidente quando eles estiverem nas ruas. Mas isso vai demorar um pouquinho pra ser totalmente espalhado, porque antes é preciso ter estrutura para tanto. Primeiro eles serão usados nos Estados Unidos, na Europa, depois em cidades mais planejadas, tipo Brasília. Outra vantagem desses carros, e até de carros que não são 100% autônomos, mas modernos, é a baliza automática. É só apertar um botão e pronto! Mesmo que seja necessário um motorista no volante, é só chegar na vaga, ficar emparelhado com o outro carro, apertar um botão e o carro já faz a baliza.   É impossível saber se daqui há 30 anos esse tipo de tecnologia será usual, talvez até antes disso... Mas algumas facilidades, como o exemplo da baliza, já estão ao nosso alcance. Claro que é provável que carros mais complexos, como os voadores demorarem um pouquinho mais que isso… Mas os drones já estão voando por aí pra cima e pra baixo mostrando pra gente que não estamos tão distantes assim do teletransporte, que seria o transporte ideal, pelo menos em Jornada das Estrelas, não é mesmo?   Para saber a resposta calcule, analise e compare! Voltando um pouquinho para o presente, para tomar a melhor decisão é preciso cálculo, análise e autoconhecimento. Com todos os custos calculados, você pode comparar as opções que o mercado oferece (seja taxi, aluguel de carro, transporte coletivo, etc) e decidir qual aquela que melhor te atende. Assim você pode até concluir que ter um carro vale a pena pelo seu estilo de vida, ou que a melhor opção é mesmo andar por aí usando aplicativos... Qual dessas soluções atende o seu bolso e o seu estilo de vida da melhor forma possível?   Em alguns anos a situação pode até mudar, e outros serviços aparecerem por aí, mas por isso é importante refazer os cálculos e repensar suas decisões. Daqui há alguns anos, seu carro pode ter aumentado o custo de manutenção ou pode surgir um produto no mercado que te atenda muito melhor do que todas as opções anteriores. Por isso é importante acompanhar as notícias aqui do blog (estamos sempre atento às novidades), e consultar nossos simuladores.  Assim você garante que, seja de carro ou de Uber, está tomando a decisão que tenha o melhor custo benefício e, é claro, mais te satisfaça. 

Educando Seu Bolso
Como organizar as finanças do casal sem brigas

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later Jan 17, 2019 25:33


Se você está em um relacionamento, é provável que enfrente problemas na hora de lidar com as finanças do casal, certo? Como é que vocês administram o dinheiro de vocês? Um sabe quanto o outro ganha? As contas são divididas igualmente no final do mês ou cada um paga a sua? Quem paga as despesas básicas de alimentação, faz as compras, paga conta de luz ou de água? O dinheiro pode estar se tornando um gatilho pra desavenças do casal e você pode nem saber disso ainda.   Você já deve saber que dinheiro é tabu em muitas casas... Discutir e abrir seus problemas ou desconhecimentos financeiros nem sempre é fácil. E, se as pessoas já se sentem inibidas de resolver suas questões financeiras  individualmente, isso se potencializa em conjunto. Mesmo por que isso faz parte do relacionamento, não é verdade? Preferências, gostos, desconhecimentos, precisam ser abertamente discutidos, planos e objetivos tem que ser acertados.   Em várias consultorias que prestamos aqui no Educando seu Bolso fica claro que vários relacionamentos acabam por problemas relacionados às finanças do casal. Por isso é importante quebrar essas barreiras... É preciso estabelecer uma dinâmica recorrente, planejada pra estabelecer as finanças do casal como um assunto válido. É justo e é bom pro casal: falar sobre dinheiro com transparência valoriza o relacionamento. E mais importante: há maneiras de fazer isso sem colocar em risco a sua relação, sem brigas ou desentendimentos.   1. Conheça o histórico financeiro familiar do seu cônjuge Não é incomum que as pessoas, em geral, repliquem o comportamento dos pais, inclusive quando o assunto é dinheiro. Isso pode acontecer porque existe uma admiração grande, os pais foram bem-sucedidos financeiramente estabelecendo um referencial positivo. Por outro lado, há casos em que se constrói um referencial negativo, em que os pais gerenciaram mal os recursos gerando traumas financeiros na família inteira. Mas, mesmo nesses casos, é possível "aprender com o sofrimento", ou seja, buscar um comportamento oposto ao dos pais devido à experiência traumática.   É importante, principalmente no início do relacionamento, entender como os pais do seu companheiro agem ou agiram financeiramente. Enquanto seu companheiro estiver relatando suas experiências, busque sentir não só objetivamente o que foram essas experiências, mas se preocupe com o tom com que ele fala sobre o assunto, se é positivo e orgulhoso, ou se é um tom negativo, com críticas mesmo que veladas. É possível perceber se aquelas experiências serão estabelecidas positiva ou negativamente, buscando um comportamento distinto ou igual para organizar as finanças do casal.    2. Seja transparente sobre suas experiências financeiras Transparência é fundamental: se o casal não é sincero em relação a dinheiro, é impossível fazer planos em conjunto. Nesses casos, é preciso saber quanto o casal gasta e ganha junto, e até como esses gastos são distribuídos. Também é preciso saber quais são os gastos prioritários, necessários, e até quais são supérfluos. Só assim é possível saber se falta ou sobra no orçamento e, nesse último caso, como esse dinheiro será aplicado. E mais: em busca da construção de quais sonhos?    Se não existe abertura para que um mostre ao outro quanto ganha ou quanto gasta, é praticamente impossível discutir e planejar como serão as finanças do casal. Claro que existem exceções, quando o casal ganha tão bem  ou tem um modo de vida tão simples que o dinheiro acabará sobrando. Esse, entretanto, não é o caso da maioria dos brasileiros.   Boa parte da população brasileira precisa viver com orçamento escasso e, consequentemente, sem muita sobra. Justamente nesses casos é fundamental levar ainda mais a sério a questão da transparência financeira e até do autoconhecimento. Entender como você gasta dinheiro, como toma suas decisões financeiras, é crucial para que seu cônjuge faça o mesmo: é preciso se conhecer e conhecê-lo no âmbito financeiro.   Uma dinâmica para ajudar a organizar as finanças do casal Muitas vezes, em consultorias de casal, é usada uma dinâmica para verificar se o casal se conhece bem. É praticamente um jogo em que cada pessoa pega uma folha de papel e responde a meia dúzia de perguntas e deve adivinhar a resposta do outro. E acredite, não é incomum que haja um grau de erro grande nas respostas: você acha que conhece mas não conhece. As perguntas são bem interessantes: como seu parceiro gastaria cem mil reais se ganhasse na loteria hoje?   Pode ser que um responda que o outro gastaria uma parte para trocar de carro e o resto seria poupado. Mas, na verdade, a resposta certa seria comprar uma casa de praia. Essa dinâmica acaba por mostrar pontos em que o casal não está tão alinhado como poderia. Imagine, se não há uma concordância sobre os objetivos grandes (como trocar de carro ou comprar uma casa), pode ser que também haja uma discrepância em relação aos objetivos pequenos, como quais gastos diários são mais importantes. Por isso a transparência é importante: ela fará com que as duas pessoas tenham objetivos afinados.   3. Tenha independência dentro das finanças do casal Hoje em dia não é incomum que as famílias se organizem de formas diferentes, principalmente em relação à vida financeira. Existem arranjos, por exemplo, em que uma pessoa ganha mais do que a outra e as duas, em comum acordo, decidem que um deles cuidará dos filhos enquanto o outro proverá a casa. Supondo que o casal gaste com babá, motorista, etc, e somando tudo, os custos de delegar a criação dos filhos seja praticamente o mesmo do salário de um deles. Nessa situação, pode ser melhor que alguém gerencie a casa e cuide das crianças ao invés de trabalhar fora. Mesmo assim, é preciso preservar também um certo grau de independência financeira dentro do casal.   Estar em um relacionamento pressupõe que exista a vida conjunta e, ao mesmo tempo, a vida dos cônjuges separadamente. Se existe um orçamento conjunto, é preciso que haja um orçamento individual, em que cada um tenha seus gastos sem precisar prestar conta de cada compra. Esse tipo de dependência financeira pode acabar minando o relacionamento...   Por outro lado, uma vez estabelecida a independência dentro do relacionamento, é preciso definir também quanto será destinado para orçamento individual de cada cônjuge. Esse orçamento será liberado para que cada pessoa gaste como quiser, mas se esse orçamento estourar, é preciso esperar até o próximo mês.   4. Divida os gastos proporcionalmente Uma vez definido que deve existir independência financeira ainda é preciso decidir uma questão: como dividir os gastos em conjunto? Claro que dentro de um relacionamento, uma das pessoas ganhará mais do que a outra, mesmo que isso eventualmente mude. A saída, nesse caso, parece ser a mais simples e prática: quem ganha mais paga mais.   Dividir as contas meio a meio quando um ganha mais do que outro pode acabar desgastando a relação. O casal tem um padrão de vida que, se for dividir tudo meio a meio, vai acabar sobrecarregando uma das partes, e poderá gerar discussões pequenas que, ocasionalmente, reduzirão o padrão de vida dos dois.   5. Criem um caixa único Uma dica que costuma funcionar bem é a contribuição para um caixa único. Se alguém ganha 10 mil reais e o outro ganha 5 mil reais, a primeira pessoa deverá contribuir com o dobro da segunda. Supondo que a contribuição seja de 50%, quem ganha mais acabará contribuindo com R$5.000,00, enquanto a que ganha menos contribuirá com R$2.500,00.  Esse caixa único pode ser uma conta conjunta e é dela que serão retirados os recursos para pagar  água, luz, internet, até a escola das crianças.    Se os dois definiram o caixa, os dois têm a senha da conta e sabem como anda a movimentação financeira. O restante pode ser investido em planos de médio prazo do casal, como investimentos, viagens, ou gastos individuais. Esse exemplo é genérico, mas é eficiente para lidar com diferenças salariais e exigir contribuições proporcionais às rendas.   Fazer uma conta conjunta não é indispensável, mas é útil, justamente dentro do contexto em que falar sobre dinheiro ainda é tabu. Criar uma conta conjunta pode ser uma forma de manter a transparência entre o casal, além de ser bastante prático.   6. Marquem uma data para falar sobre dinheiro Outra dica importante é marcar uma data para falar sobre planejamento financeiro. Separem os gastos individuais do ano anterior, mostrem para o outro e, juntos, tracem as metas do ano presente. Assim fica muito mais fácil fazer um planejamento e até estimar quais serão os próximos gastos. Inclusive é possível evitar, em conjunto, gastos excessivos, como taxas extras de cartão de crédito. Daí há 3 meses, sentem-se novamente, analisem os gastos e façam a avaliação de como as coisas andaram. Se empresas divulgam os resultados trimestralmente pra fazer uma avaliação de como as coisas vão indo, por que o casal não pode fazer isso também?   Além disso, essas reuniões são úteis para evitar gastos domésticos desnecessários, e diminuir alguns, como a energia elétrica, por exemplo. Outra utilidade é a de alinhar planejamentos a longo prazo, como uma viagem no futuro ou até o financiamento de um imóvel.   Assim, dentro desse contexto, ficará claro como andam as finanças do casal e a conta conjunta será muito útil. Muitas vezes, os dois com acesso à conta, e as finanças do casal separadas, será mais fácil ver se a contribuição individual está condizente com os gastos. Nesse caso é possível reajustar os planos, cortar algum gasto supérfluo ou mesmo aumentar a contribuição.   Por outro lado, a conta conjunta também pode gerar riscos. Se um dos dois é empresário, por exemplo, e se houver uma ação trabalhista na justiça em que haja bloqueio da conta individual, até a conta que é conjunta será atingida. Se as contas fossem individuais, e a conta da pessoa física acionada na justiça for bloqueada, a conta da outra pessoa pode ser uma forma de manter os gastos domésticos protegidos. Mas é claro que essa também é uma situação específica, que deve ser analisada caso a caso.   Como ficam as finanças do casal com filhos?  Se o casal tem filhos, a divisão de gastos também deve ser proporcional? Bom, os filhos são responsabilidade de ambos e, por isso, seus gastos também devem ser divididos. Inclusive, nas dicas anteriores, os custo de escola, curso de línguas e até do material escolar também devem ser considerados.   Por outro lado, gastos supérfluos servem para colocar em discussão o que é realmente necessário. Se todos concordam que escola ou médico são gastos necessários, também existem gastos que podem causar divergência no casal. A mãe pode, por exemplo, querer dar um presente, e o marido pode discordar disso (ou vice-versa), mas ela pode optar por esse gasto, sem que o dinheiro saia do caixa único.   Unir os recursos acaba evitando brigas pela falta da conversa, principalmente se o casal já costuma discutir assuntos financeiros. Fica mais fácil ver como o orçamento evolui e, consequentemente, é mais fácil estabelecer metas. Trazer os supérfluos pra discussão financeira pode ser muito construtivo, inclusive, no estabelecimento de prioridades sobre os gastos dos filhos.   E se algum dos dois está desempregado? Infelizmente, o Brasil é um país que tem mais de doze milhões de desempregados. Em um casal, se um dos dois fica desempregado, é natural que o orçamento fique mais pesado pro outro. É claro que, pela natureza do relacionamento, a primeira e óbvia sugestão é a da solidariedade. Em um relacionamento é preciso que haja solidariedade na dor para que as finanças do casal não fiquem prejudicadas.    Por outro lado, existe um limite para tudo. Se chegou ao ponto em que uma das pessoas perdeu o emprego, mas não se esforça pra se reempregar, cuidado! A discussão não é mais só financeira, um dos cônjuges pode perder o respeito e admiração pelo outro como pessoa. E pode até se questionar: essa realmente é a pessoa com quem eu quero passar o resto da minha vida?   Se a questão não é mais se conseguiu ou não o emprego, mas se está se empenhando, talvez seja necessária terapia de casais e não terapia financeira. Mesmo nesses casos é importante lembrar que reservas pessoais podem ajudar muito, e é preciso sempre mantê-las em vista. Elas podem ajudar na divisão do orçamento familiar sem afetar a autoestima individual ou a dinâmica do casal.   Enquanto isso, a porcentagem de contribuição no caixa único pode ser reajustado. Aquele que continua com o orçamento estável pode passar a contribuir mais, mas mantendo o estimulo e valorização do outro. Dessa forma é possível reorganizar as finanças do casal, focando em transparência, companheirismo, compreensão e necessidades individuais, sem desgastar o relacionamento com brigas desnecessárias.

Educando Seu Bolso
Complementar o benefício INSS é fundamental! Mas como?

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later Oct 4, 2018 19:23


Complementar o benefício INSS para manter o padrão de vida durante a aposentadoria é uma preocupação de muitos brasileiros. Eu e o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, aproveitamos a dúvida de uma ouvinte para analisarmos se vale mais a pena sacar o dinheiro da previdência privada e investir ou receber um rendimento vitalício. Neste post você vai entender melhor o que é a renda vitalícia e quais as suas vantagens e desvantagens. Vamos analisar ainda questões comportamentais e tributárias que devem ser analisadas na hora de tomar essa decisão. Ao final mostraremos que não é tão complicado assim constituir uma boa reserva para complementar o benefício que a Previdência Social concede aos aposentados e responderemos à dúvida de uma ouvinte que quer saber: investir em fundo ou em um plano de previdência privada? A dúvida da Mônica A Mônica nos contou que ela possui um plano de previdência privada no Banco do Brasil, o BrasilPrev VGBL Renda Progressiva. Ela tem R$204.000,00 aplicados, para resgate em novembro de 2018, quando ela completa 60 anos. Se ela resgatar esse valor, descontado o Imposto de Renda, receberia um montante de  R$193.000,00. Mas, ela também tem a opção de manter o dinheiro na previdência e receber uma renda vitalícia, de R$900,00 mensalmente. Essa renda complementaria seu benefício INSS, que é de um salário mínimo. Ela quer saber qual é melhor opção: resgatar o dinheiro e aplicar ou pedir a renda vitalícia? Gostaria então de dar os parabéns para a Mônica, que se preocupou em construir essa reserva financeira para complementar o benefício INSS. Com essa poupança adicional ela vai poder praticamente dobrar a renda na velhice. O que é renda vitalícia? Existem duas formas da Mônica receber essa reserva de R$204.000,00. Ela pode resgatar o montante total, “botar a mão nessa bolada” e gastar o dinheiro como ela bem entender. Pode ser que ela queira comprar uma casa, fazer uma viagem ou dividir para os filhos, por exemplo. Ou ela pode optar pela renda vitalícia. Nesse caso é como se ela fizesse um contrato com a seguradora. Assim, ela permite que a BrasilPrev continue administrando o dinheiro, em troca de uma renda mensal de R$900,00, que ela receberá enquanto ela viver. Este é um contrato de risco, porque não é possível  prever até quando ela vai viver. Então, se ela morrer com 100 anos, durante 40 anos ela irá receber esses R$ 900,00. A renda vitalícia tem reajuste? Tudo depende do contrato. Pode haver contratos que preveem uma correção monetária e reposição de inflação.  Só não se prevê ganho de juros, ou ganho financeiro, em cima desse R$ 900,00. Resgatar a reserva do VGBL para investir vale a pena? Eu fiz uma conta utilizando o nosso Simulador de Aposentadoria. Não é um cálculo exato porque não é possível prever com certeza quando a Mônica irá falecer, nem qual juros serão aplicados. O Simulador prevê uma estimativa de vida de 80 anos. Apesar de ser um valor próximo das tábuas atuariais e da expectativa de vida média do brasileiro, para alguns casos isso é insuficiente. A estimativa de juros prevista na aplicação desse desses R$193.000,00, que é o que ela realmente receberia por causa do Imposto de Renda, é de 0,4% ao mês. Parecido com que rende hoje a Poupança nominalmente. Nosso simulador usa o rendimento real – acima da inflação – que pode ser encontrado em títulos do tesouro direto. Com base nesse patamar de juros, dos 60 aos 80 anos, ela teria por volta de R$1.200,00 ao mês. Ou seja, R$300,00 a mais do que a se ela optar pela renda vitalícia. Porém, o banco provavelmente prevê uma expectativa de vida acima de 80 anos para ela. Assim, optando pela renda vitalícia ela teria um seguro. Se ela falecer, é possível transmitir essa renda para um beneficiário. Maior segurança ou maior rendimento? Esta é uma escolha entre manter a segurança ou aumentar o benefício financeiro. Escolher receber uma renda mensal vitalícia é mais cômodo. Não é necessário ter que lidar com o dinheiro. O beneficiário, ou a Mônica, simplesmente mantém essa reserva nas mãos da BrasilPrev para que ela a administre e deposite o dinheiro na conta dela todo mês. Mas nessa opção existe uma certa perda financeira. Se a Mônica agisse por conta própria, retirando o dinheiro e realizando outra aplicação, ela teria aproximadamente R$300,00 a mais. No entanto, vale fazer uma ressalva: o dinheiro aplicado tem um período de usufruto limitado, não é vitalício. Qual a melhor opção renda vitalícia ou aplicação própria? Se você não sabe aplicar, não quer ter esse trabalho, ou é propenso(a) a gastos, não vale a pena sacar. Ou seja, se você acha que quando receber esses R$193.000,00 provavelmente não vai aplicar o valor cheio, vai usar uma parte para fazer uma comprinha aqui, outra ali, ajudar a netinha desempregada e seis meses depois o valor que deveria ser investido inicialmente já caiu para R$150.000,00, escolha a renda vitalícia. O comportamental tem que ser considerado. Outra situação muito comum é o assédio de parentes e amigos, que sabendo dessa complementação do benefício INSS começam a pedir inúmeros favores e empréstimos. Logo, se você não tem essa disciplina e a coragem de dizer não, também é melhor manter o montante sob a responsabilidade da BrasilPrev. Assim, o dinheiro não fica na sua mão. Não podendo resgatar a qualquer momento fica muito mais fácil manter a reserva na previdência privada. Por fim, o último ponto a ser considerado é o Imposto de Renda. Supondo que a Mônica, por exemplo, esteja na alíquota máxima do imposto, 27,5%. Se ela resgata tudo de uma vez ela paga essa porcentagem sobre o montante. Por outro lado, se ela transformar isso em R$900,00 de renda vitalícia, somados ao salário mínimo, ela terá um rendimento mensal de R$1.900,00 aproximadamente. Assim ela estará na alíquota mínima do Imposto de Renda, onde não se paga nada. Mesmo pagando o Imposto de Renda ainda há um certo ganho financeiro aplicando por conta própria para complementar o benefício INSS. No entanto, é preciso considerar todos esses fatores comportamentais e refletir sobre qual opção proporcionará uma aposentadoria mais tranquila. Faça como a Mônica e comece a complementar seu benefício INSS! A Kadidja comentou durante o programa na rádio: “Que coisa surpreendente como é que uma pessoa que vai ter uma aposentadoria de um salário mínimo, quer dizer não deve ter um salário muito alto, consegue juntar R$204.000,00?" Isso é fruto dela ter começado cedo. É possível acumular uma reserva de previdência de R$204.000,00 mesmo com um salário baixo. Fiz outra simulação utilizando nosso Simulador de Aposentadoria para mostrar que não é tão difícil assim complementar o benefício INSS. Começando com 20 anos, para chegar aos 60, e aplicando R$200,00 por mês, o montante final seria de R$290.000,00. Mas,  é necessário ter disciplina para aplicar todo mês e colocar os juros para trabalharem a seu favor. Infelizmente esse não é o caso da maioria dos brasileiros. Muitas pessoas só começam a pensar em uma complementação para o benefício INSS quando a aposentadoria já está se aproximando. Nós já falamos aqui várias vezes e vale sempre lembrar: poupe! Quanto antes melhor! Pense no futuro e use o tempo a seu favor! Fundo de Investimento ou Previdência Privada? Ao final do programa a ouvinte Juliana perguntou: “Onde investir: previdência privada ou fundo de investimento? Levando em consideração que essa previdência privada também faz aplicação no fundo de investimento”. A Previdência Privada (VGBL ou PGBL) geralmente vai ser um pouquinho superior, se você conseguir manter essa aplicação no longo prazo. Para aplicações de curto prazo, bons fundos de investimento tendem a ser melhores. Se a ideia é fazer aplicação para criar uma reserva financeira de longo prazo e servir de complementação do benefício INSS, escolha um bom VGBL ou  PGBL. Além disso, é importante fazer uma análise da situação tributária das alíquotas do Imposto de Renda, como fizemos aqui anteriormente. No mais, é possível fazer simulações  utilizando o nosso Simulador de Investimento em Renda Fixa. Você preenche alguns dados, coloca quanto gostaria de investir e o simulador gera uma  tabela com as melhores opções. Se o gerente do banco te der duas opções, esse fundo ou aquele VGBL, por exemplo, você também pode mandar para a gente aqui no blog. Nós analisamos e escolhemos para te ajudar a tomar a melhor decisão. Não começou a complementar seu benefício INSS ainda? Corre! Começar a construir uma reserva financeira cedo é fundamental para melhorar a qualidade de vida na aposentadoria. Tão importante quanto, é saber como administrar esse dinheiro no futuro. Seja por meio de uma nova aplicação ou pelo recebimento da renda vitalícia. Analise o comportamento tanto seu, quanto dos seus familiares na hora de escolher como desfrutar do benefício que você construiu. Além disso lembre-se de levar em conta o Imposto de Renda e levantar quais as opções permitem pagar uma alíquota menor. Gostaria de agradecer a participação dos ouvintes e leitores, que nos ajudam a colocar a conversa da maneira mais prática possível. Por fim,  peço que critiquem, ranqueiem, deixem seus comentários, sugiram temas, utilizem os simuladores e ouçam o podcast!

Natan Rufino | Áudio
A Mensagem Mais Desprezada no Cristianismo | Natan Rufino

Natan Rufino | Áudio

Play Episode Listen Later Jul 20, 2018 100:22


Mateus 18.23,24 23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. 24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Jesus deliberadamente optou por usar essa quantia exorbitante de dez mil talentos. O talento era a mais alta unidade monetária da época. Havia talentos de prata e ouro. Um talento de prata correspondia a 6 mil denários. O talento de ouro, por sua vez, valia pelo menos 30 vezes mais do que o de prata. Supondo que o talento da história contada por Jesus fosse de prata, que é o de menor valor, a dívida do homem equivaleria a 60 milhões de denários (10 mil talentos vezes 6 mil denários). Conhecedores do assunto dizem que um trabalhador comum na época de Jesus ganhava um denário por jornada diária de trabalho.Se um denário equivalia ao trabalho de um dia, e um ano judeu tinha 360 dias, podemos dizer que 60 milhões de denários divididos por 360 dias daria o total aproximado de 166 mil anos. Se fizermos as contas direitinho, veremos que o servo da história de Jesus precisaria trabalhar aproximadamente 150.000 anos (166 Mil para ser exato), ganhando essa quantia, para que pudesse pagar os dez mil talentos que devia àquele senhor. Veja bem, não seriam 150 anos, mas sim 150 mil anos! Como uma vida tem em média uns 80 anos, dividindo 150 mil anos por 80, teremos o resultado de 1.875 vidas de 80 anos! Esta é a quantidade de vidas que o homem precisaria viver até os 80 anos para conseguir pagar aquela dívida se economizasse um denário por dia. O que Jesus queria enfatizar é que aquele homem possuía uma dívida impossível de ser paga. Na parábola de Jesus esta dívida representa a dívida do homem para com Deus, simplesmente impossível de ser paga. Mateus 18.25,26 25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. 26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. Era uma dívida tão exorbitante, que, para tentar fazer que a dívida fosse paga, o rei ordenou a venda dele, da mulher e dos filhos como escravos, além da venda de tudo que ele possuía. O servo, então desesperado, ajoelhou-se diante do senhor. Jesus não diz apenas que o homem se ajoelhou, mas menciona o fato de que ele se ajoelhou com reverência. O homem não parecia ser um irresponsável e irreverente qualquer. Até o momento, este homem não apresenta qualquer traço de maldade, muito pelo contrário, parecia ser um pai de família responsável que se importava com o bem estar dos seus familiares. Quando ele se ajoelha reverentemente perante o rei, ele não o faz para pedir a anulação da dívida ou para dizer que seria impossível pagá-la, ou mesmo que a cobrança era injusta. Ele não pede para ser perdoado, ele pede paciência ao seu credor para poder pagar o que deve. Comovido com a situação dos seus familiares, não importando o quão utópica fosse a sua promessa, aquele homem se humilhou e pediu tempo para que pudesse tentar resolver a situação. A promessa do devedor de quitar a sua dívida era absolutamente impossível de ser cumprida, mas a sua atitude diante do rei tocou o coração do soberano. Mateus 18.27-30 27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. 30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. O que tocou o coração do rei não foi outra coisa senão a atitude comovente de humildade e reverência que o servo tomou. Mesmo que fosse impossível cumprir a promessa de quitar a dívida, sua atitude foi suficiente para que o rei tivesse compaixão da sua vida. Que história linda teria aquele homem para contar ao chegar em ca...

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BalCast #37 – Enquanto o arroz esfria

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Play Episode Listen Later Dec 30, 2017 7:17


Quantas fotos incríveis você publicou em 2017? Wow! Tudo isso? E quantos likes recebeu? Nossa... que genial. Que popular você se tornou, hein? E quanto tempo vazou pelos seus dedos enquanto você descarregava a sua vida no Facebook, no Instagram? Quantas horas você poderia ter usado para curtir de verdade esses lugares e pessoas reais? Quantos minutos você jogou no lixo ao lado da pessoa amada enquanto você ligava o celular, tirava uma selfie, tratava as cores e publicava nas redes o quanto você ama estar ao lado desta pessoa?! Pois é... em 2017 a incoerência imperou. Enquanto os outros curtiam a sua vida SOCIAL, você realmente estava curtindo a vida REAL? Pare um minuto para pensar. Não tente se justificar. Quanto tempo você perdeu publicando vídeos do seu filho enquanto você poderia ter usado esse mesmo tempo brincando com ele no chão? Se ele pudesse falar, será que ele pediria que em 2018 você publicasse mais fotos dele? Ou será que ele pediria mais tempo COM ELE? Supondo que o brasileiro gaste, em média, 30 minutos pela manhã (no despertar + idas ao banheiro + locomoção ao trabalho + brechas matutinas), 1 hora durante o dia (vendo vídeos no WhatsApp, compartilhando correntes e resolvendo enigmas como o do "qual tanque enche mais rápido?") e mais 30 minutos à noite (note que estou sendo bastante razoável), isto soma 2 horas por dia ou 60 horas por mês (e eu nem quadrupliquei os tempos nos finais de semana e feriados). 60 horas/mês são 720 horas ou 30 dias durante o ano. Vamos, então, à matemática da vida. Levamos, em média, 6 horas e 40 minutos para ler um livro de 200 páginas. (Fui bonzinho, hein? Calculei 2 minutos por página). Se usássemos o tempo perdido nas redes sociais para leitura, leríamos, em média, 108 livros por ano. 108!!! Partindo da pesquisa que diz que o brasileiro lê, em média, 4 livros por ano, se convertêssemos o passatempo nas redes sociais por leitura, leríamos em um ano o que o brasileiro lê em 27 anos. Mas antes que você me xingue e diga que precisa de lazer, tranquilidade e sossego, saiba que se usássemos apenas 40% deste tempo dedicado à leitura, ainda assim, leríamos 43 livros por ano! E para você que não gosta de livros, este tempo perdido (ainda estou nos 40% do total) também poderia ser revertido em 1.152 km de caminhada. Viu só? Daria para atravessar a Espanha inteira à pé e ainda andar mais 250km - bem mais que o Caminho de Santiago de Compostela. Supondo que caminhando você perca 235 calorias por hora, 67.680 calorias já não residiriam mais em seu corpinho. Se fosse de bike, então, você faria 8 vezes a rota até a catedral de Santiago. E para você que é mais ligado em estudos, esses 40% do total de rede correspondem a 24 horas de TED por mês (864 vídeos de 20 minutos por ano), ou, se você aprender apenas 6 palavras de um idioma novo por hora, você aprenderia 1.728 palavras de uma língua desconhecida a cada 12 meses. Considerando que você necessita de 1.500 a 2.000 palavras novas para se colocar em um nível intermediário de um idioma, a cada 2 anos você estaria próximo da fluência nesta língua. Usando apenas 40% do tempo perdido... Pois é... 2018 está chegando. Já pode aguardar dezenas de fotos dos fogos de artifício sendo enviadas para o seu WhatsApp. E milhares de celulares levantados - gravando tudo - enquanto a banda faz a contagem regressiva para o ano que nasce. E centenas de pseudo-amigos-virtuais postando fotos da ceia nas redes sociais. Enquanto isso, o brilho dos fogos desaparecem do céu, a música termina e o arroz esfria. Mas não se preocupe se perdeu algo. Amanhã de manhã você poderá curtir, comentar e compartilhar tudo isso no Facebook enquanto o seu filho brinca com o Ipad que ganhou no Natal. #Feliz2018DependeDeVocê

Educando Seu Bolso
Compensa sacar o saldo de contas inativas do FGTS?

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later Jan 16, 2017 30:09


A autorização O Governo Federal anunciou que será possível sacar o saldo de contas inativas do FGTS. Segundo estudos do próprio governo, o objetivo é injetar na economia R$ 30 bilhões. Um ótimo valor, sem dúvida alguma; ainda mais em um momento de crise, com indicadores econômicos tão ruins. Então, se você tem a possibilidade de realizar o saque, o que fazer com esse dinheiro? Regras Antigas Inicialmente, vamos entender as condições para realizá-lo. Antes do anúncio, as possibilidades de saque do FGTS eram bastante restritas. As mais comuns eram: Demissão sem justa causa, de contrato determinado ou rescisão indireta; Aposentadoria, falecimento ou idade superior a 70 anos; Desastre natural ou estado de calamidade pública Doenças graves; Aquisição, liquidação ou amortização de financiamento imobiliário; Três anos ininterruptos fora do regime do FGTS, e aguardar a data do aniversário. Ou seja, não era tão fácil retirar um recurso que tem um rendimento tão pequeno – 3% + TR; algo bem próximo da metade da Caderneta de Poupança! Contas Inativas do FGTS Com o anúncio do governo, o saque a contas inativas será irrestrito. O calendário dos saques será disponibilizado e se baseará na data de aniversário das pessoas. O principal uso do FGTS é para compra ou amortização do Financiamento Imobiliário, pois, além de ser uma das formas de ter acesso ao recurso, é como trocar uma taxa de mais de 8% em comparação ao rendimento de 3% + TR. Tal troca é extremamente vantajosa! Porém, caro (a) leitor (a) caso você tenha um conta inativa em 31/12/2015 (que não recebe depósitos) vale a pena sacar o recurso? O que fazer com o dinheiro se tiver dívidas? O que fazer com o dinheiro se não tiver dívidas? Independentemente de ter dívidas ou não, sacar o recurso é muito vantajoso! Se você tiver dívidas Essa é uma oportunidade espetacular para reduzi-las ou quitá-las! Independentemente de qual seja, com certeza a taxa de juros do FGTS é muito, mas muito menor. Imagine trocar uma taxa de 12% ano mês (ou mais de 390% ao ano) por uma de 3% ao ano + TR? É quase um sonho! Ainda mais de um recurso a cujo acesso é tão restrito. E, ideal é liquidar a dívida de uma única vez e com desconto pela liquidação antecipada. Se você não tem dívidas A notícia é tão boa quanto! É uma oportunidade rara de iniciar uma reserva de emergências ou uma aplicação financeira muito rentável como no Tesouro Direto ou iniciar uma aposentadoria independente da previdência oficial. No Educando seu Bolso, você encontra a Comparador de Investimentos e a Calculadora de Aposentadoria; use-as sem moderação! E, o ideal é fazer o investimento imediatamente após o saque do FGTS para que você não seja  seduzido (a) pelas armas da publicidade e ser levado para o consumo. Mas, cuidado! Receber um recurso inesperado pode gerar dívidas Não entendeu? O Educando seu Bolso explica! Supondo que uma pessoa tenha R$ 45 mil reais em uma conta inativa do FGTS – valor suficiente para comprar um carro com uma configuração muito boa. Então, essa pessoa compra o carro de exatamente o valor que foi mencionado. Porém, comprar um veículo não é apenas despender o valor do mesmo; é necessário contabilizar o valor do combustível, IPVA e demais impostos, seguro e algo muito importante: a depreciação do veículo. Assim, caro (a) leitor (a), fundamental é não direcionar todo o saque do FGTS para o consumo que pode fazer de alguém sem dívidas alguém descontrolado financeiramente! E, é exatamente isso que você não quer, certo? Então, muita cautela! Outro ponto importante é gastar uma reserva: mesmo que tenha o pior rendimento do mercado, é uma reserva. Portanto, sempre ponha na “ponta do lápis”! . A seguir, temos um podcast excelente para você! Além dele, temos outro podcast que aborda a possibilidade de saque no FGTS e também fala de outros assuntos relacionados. Confira! Sacar as contas inativas do FGTS é uma ótima notícia! Aproveite para pagar dívidas ou aumentar suas reservas financeiras! Mas, nunca compre algo que gere despesas e um passivo no seu orçamento pessoal e familiar.

Podcast Número Imaginário
Episódio #017 – O Argumento Epistemológico de Benacerraf

Podcast Número Imaginário

Play Episode Listen Later Apr 18, 2016 16:49


Hoje falarei um pouco sobre o argumento epistemológico de Benacerraf. Supondo que o conhecimento se dá de maneira causal entre um agente o o objeto do conhecimento, como é possível que nós, seres humanos, possamos ter algum conhecimento de entidades matemáticas sendo elas objetos abstratos (segundo o platonismo matemático)? Em particular, apresentarei a resposta dada pelo platonismo pleno, de Mark Balaguer.

Podcast Número Imaginário
Episódio #017 – O Argumento Epistemológico de Benacerraf

Podcast Número Imaginário

Play Episode Listen Later Apr 18, 2016 16:49


Hoje falarei um pouco sobre o argumento epistemológico de Benacerraf. Supondo que o conhecimento se dá de maneira causal entre um agente o o objeto do conhecimento, como é possível que nós, seres humanos, possamos ter algum conhecimento de entidades matemáticas sendo elas objetos abstratos (segundo o platonismo matemático)? Em particular, apresentarei a resposta dada pelo platonismo pleno, de Mark Balaguer.

Educando Seu Bolso
Vale a pena antecipar o pagamento do IPVA?

Educando Seu Bolso

Play Episode Listen Later Jan 19, 2015 26:05


A maioria dos proprietários de carros deve iniciar 2015 pagando ou se preparando para o custo do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA). Em alguns estados como Minas Gerais e São Paulo, o calendário de pagamentos se inicia já em janeiro e vai até o fim de março, com desconto de 3% para o pagamento antecipado. Nessas horas, costuma surgir a dúvida: vale a pena aceitar tal oferta? Antes de mais nada, é importante ter em mente que taxa de juros é diferente da taxa de desconto. Por exemplo, suponha que você tenha R$ 80 e aplique esse valor por um mês, recebendo R$ 100 ao final. Neste caso, os juros foram de 25% ((100 – 80)/80). Supondo uma dívida de R$ 100 que, caso paga antecipadamente, custe R$80, há um desconto de 20%  ((80 -100)/100). No caso de um proprietário de veículo com placa de final 2, em Minas Gerais, que tenha a opção de pagar seu IPVA antecipado no dia 19 de janeiro no valor de R$ 1.164 ou em 3 parcelas mensais de R$400, só será vantajoso pagar parcelado caso o dinheiro seja aplicado a uma taxa de juros de 2,86% ao mês, independentemente do valor da prestação, o que hoje em dia é muito difícil sem assumir riscos. Considerando que uma considerável parte dos brasileiros deixa o dinheiro aplicado em poupança, a qual rende TR + 0,5% ao mês, o pagamento antecipado do IPVA é mais que recomendado! No caso de taxas de desconto maiores, como é o caso na Paraíba, que oferece 10% de redução, o pagamento antecipado é mais recomendado ainda. Para aqueles que possuem reserva para o pagamento adiantado do IPVA e têm algum empréstimo que gere juros, a sugestão é a comparação das taxas envolvidas nas duas opções e o pagamento da que for mais cara. Se a dívida for com o rotativo do cartão de crédito ou o cheque especial, que possuem taxas mais altas, quitem o empréstimo! Quem poupa para os gastos extraordinários ganha, não é?! Lembrem-se que o olho do dono é que engorda o gado!