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Olá, eu sou o Rafael Baltresca e prometo chacoalhar o seu cérebro... Conheça o BalCast, um PodCast sobre negócios que fala a sua língua...

Rafael Baltresca: Palestrante, facilitador e hipnólogo corporativo.


    • Feb 20, 2020 LATEST EPISODE
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    • 29m AVG DURATION
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    BalCast#58 – Entrevista com Guilherme Cardoso

    Play Episode Listen Later Feb 20, 2020 49:54


    Guilherme Cardoso é um amigo que conheço há pouco tempo, mas com a impressão de anos de convivência. É uma das pessoas mais generosas e competentes que conheço. Este, foi um incrível papo sobre finanças. Você verá como sua história de sucesso é genuína - será impossível não se inspirar com ele. Assista ao BalCast que acabou de sair do forno e mergulhe na cabeça deste parceiro. Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, boys and girls, hombres e mujeres, com vocês, mais um, o meu, o seu, o nosso... BalCast!RB: Quase não foi, hein...GC: Estou mais esperto, agora.RB: Fala, pessoal. Bom dia, boa tarde e boa noite. Boa madrugada ou sei lá onde a pessoa está assistindo à gente. Eu sou o Rafael Baltresca e este aqui é mais um BalCast.E, algo me diz, as energias moleculares...GC: Quânticas...RB: Quânticas da polenta, do meu amigo dark coach. Conhece o dark coach, não?GC: Não.RB: Eu vou te contar depois.Hoje, para mim – todos os BalCasts são especiais – mas cada um tem um tempero diferente. Esse aqui é muito legal. Primeiro, o tema, que é super interessante. Hoje a gente vai falar sobre finanças, sobre mentalidade financeira.GC: Sobre grana...RB: Sobre grana, né... que é um tabu no Brasil, infelizmente. Mas, mais do que isso, devidoà pessoa que está comigo aqui, a minha frente, o Guilhermão – daqui a pouco eu apresento ele – mas o Guilhermão tem uma coisa legal. Não sei se você sentiu o que eu senti.Eu estava meio perdido – ainda estou, né?! – com lance de finanças. Não sei direito para onde ir, estou sempre com interrogação e aí mandei para um amigo meu, que foi o Everton.GC: O Everton...RB: Falei: ‘’Cara, você conhece alguém que é bom nisso para me explicar o mínimo, o básico, para eu tirar algumas dúvidas?’’ e ele falou: ‘’Cara, eu tenho o Guilherme’’. Aí ele me passou o seu contato.E quando eu mandei para você, fiz perguntas tipo assim... argh.GC: Perguntas boas, vai...RB: Perguntas básicas. Tipo como é que eu me engatinho. Alguma coisinha assim. Quando eu fiquei sabendo para quem eu estava fazendo esta pergunta, fiquei com vergonha.Porque o cara é especialista em finanças pessoais. Ele é especialista em Traiding. Ele é professor de Forex. Ele vai contar para gente tudo isso.Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com o Guilherme Cardoso, envie uma solicitação para o e-mail abaixo:comunica@rafaelbaltresca.com.br

    BalCast#57 – Entrevista com Flávio Maneira

    Play Episode Listen Later Jan 13, 2020 32:14


    Saca aquele esporte de tiro ao alvo? Joga-se o prato para cima e você tem que sacar a arma, apontar, mirar, ser rápido no gatilho e acertar em pleno voo. A vida também é assim; ela joga pratos ao alto o tempo todo. São amigos contando sobre projetos, são problemas que cruzam seu caminho e dezenas de ideias que surgem em sua cabeça. Se você não estiver atento o suficiente para mirar, atirar e acertar, o prato cai no chão. Já é tarde demais... ou, então, alguém acerta no seu prato.Para entender tudo isso e um pouco mais, confira a entrevista que fiz com meu amigo Flávio Maneira, professor especialista em neurociência e criador do BrainTalks. RB: Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, you, me, everybody em mais um... BalCast!Fala, pessoal. Bom dia, boa tarde e boa noite. Boa madrugada. Bom mundo para você!Porque hoje eu estou com um cara, mais do que especial, como sempre, a gente só traz gente do coração, gente querida.Eu comecei in english porque ele é um cara... eu não vou falar poliglota, vou falar mais do que poliglota, ele é polivalente.Estou aqui com Flávio Maneira.FM: Legal!RB: Boa tarde, Flávio. Como você está?FM: Boa tarde. É um prazer imenso estar aqui, cara. Muito legal, muito legal!RB: Prazer é meu. A gente já está enrolando faz tempo com isso. Não é?FM: É... já faz um tempo que estou para vir aqui...RB: Estou enrolando contigo.FM: Deu certo!RB: Até que você me apertou e eu falei: ‘’Vamos marcar, agora, a data!’’.FM: É... isso aí! Isso aí!RB: E eu sabia que a minha agenda estava complicada, mas vai dar um jeito e deu jeito.FM: Isso aí!RB: Por que polivalente, né?Eu, como te falei pelo WhatsApp hoje... cara, para mim, você é multifaceta. Mas para quem ainda não conhece o Flávio Maneira. Como é que você se apresenta e se resume, se puder, em poucas palavras? Senão, o microfone é todo seu...FM: Bom, Rafa... é...Eu tenho hoje bem dividido, mas nem sempre foi assim, essa confusão da minha vida.Hoje, a vida vai ensinando a gente a se dividir. Mas eu, de forma muito prática, trabalho no setor da saúde, né? Trabalho em uma empresa já há 20 anos no segmento da saúde. Trabalhei muito tempo no mundo Farma, indústria farmacêutica, mas eu nunca larguei das outras coisas que eu também gosto. Então, eu sempre dei aula. Nunca me distanciei da Academia, da aula. Sempre fui muito atrás das coisas, de pesquisar, muito curioso, e... sempre gostei de empreender, também.Então, hoje eu tenho três lados:O meu, trabalhando em uma grande empresa. Trabalho em uma multinacional. Hoje, no segmento de equipamentos de Medical Device. Também, dou aula. Atuo, dando aula. E, também, lancei dois projetos que eu sou apaixonado.Eu tive a imensa sorte de ter muita gente boa na minha vida. Você conhece várias pessoas do nosso núcleo de amizade, né?! Mas, eu sempre...Tem gente que coleciona coisas e eu coleciono pessoas.RB: Amigos...FM: É!Eu criei alguns projetos para ajudar, de alguma forma, outras pessoas através de conhecimento. Eu sou um cara apaixonado por conhecimento.Então... que é o BrainTalks. E do BrainTalks nasceu o braço de educação que é o BrainAction.Então, um é TED mais focado em neurociência e o outro é, junto com alguns amigos, a gente faz um workshop e cursos de curta duração para levar conhecimentos que se conversam neste universo de neurociência.Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com o Flávio Maneira, envie uma solicitação para o e-mail abaixo:comunica@rafaelbaltresca.com.br 

    BalCast#56 – Entrevista para Ricardo Ventura

    Play Episode Listen Later Dec 20, 2019 62:13


    A vida é um levanta e cai danado. Aprendemos, desaprendemos, erramos e muitas vezes erramos de novo. Mas é assim, é no ringue que se aprende a lutar, é tomando porrada que ficamos porretas! E a cada ralada no joelho da estrada da vida, a nossa casca fica mais grossa. Senhoras e senhores, menininhos e menininhas sejam muito bem-vindos!Eu sou o Rafael Baltresca e este aqui é mais um... BalCast!RB: Fala, galerinha! Buenas tardes a todos. Este vai ser um BalCast bem especial, em que eu fiz a entrevista com o Ricardo Ventura. Meu grande amigo veio aqui, até o meu escritório, a gente fez um bate papo bem legal. Ele me entrevistou, a gente falou sobre a minha carreira, hipnose e comunicação extrema, que é a área dele. E você vai ouvir, neste BalCast aqui, como é que foi a entrevista de Ricardo Ventura com Rafael Baltresca.Dá só uma olhada como é que foi...RV: Fala, galera! Aqui é Ricardo Ventura para mais uma entrevista com comunicadores extremos. Sim, senhor. Sim, senhora.Hoje eu tenho o grande prazer de estar entrevistando o maior hipnólogo do mundo.Meu amigo, de verdade...O mais legal é que ele é meu amigo!E fique até o final que você verá o Ricardo Ventura sendo popotizado.Olha quem está aqui... Rafael Baltresca!!!E aí?RB: Cheguei!RV: Demorou, mas conseguiu. RB: Cara... demorou hein?RV: Mais de um ano tentando fazer esta entrevista.RB: A gente está nisso faz tempo. Faz tempo, hein...RV: Casseta!RB: Eu gostei que você me jogou agora para ‘’do mundo’’, ‘’hipnólogo do mundo’’.RV: Para mim, você é o melhor do mundo.RB: Caramba... e olha que até a sua vinda aqui, eu era o melhor hipnólogo do escritório.RV: Não. Agora você é do mundo. Eu vou dizer o porquê. Daqui a pouco eu vou dizer o por quê...Porque a coisa não começou na hipnose.RB: Não começou...RV: A coisa começou – que eu saiba – lá atrás, com mágica, fazendo mágica nos trens e tals.RB: Ele é o responsável por eu ter entrado na hipnose.RV: Olha que loucura! Olha que loucura!RB: Você sabe disso... é..RV: Mas vamos lá...Primeiro aquela ficha, a sinopse.RB: Vamos começar do começo...RV: Sinopse...RB: Tá bom. Vamos lá...RV: Quem é Rafael Baltresca? Onde nasceu? Como se reproduz? O que come? Lá atrás...Tipo assim: ‘’Baltresquinha nasceu!’’ e aí?!Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com o Ricardo Ventura, envie uma solicitação para o e-mail abaixo:comunica@rafaelbaltresca.com.br

    BalCast#55 – Entrevista com Ricardo Ventura

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2019 36:04


    Se você ainda não conhece Ricardo Ventura, prepare-se para uma entrevista ÉPICA cheia de dicas e técnicas sobre manipulação e persuasão de pessoas! No meio da entrevista o Ricardo analisou minhas expressões faciais enquanto respondia algumas perguntas que ele preparou. Ficou curioso? Solta o play no BalCast #55!   Senhoras e senhores, menininhos e menininhas, ladies and gentlemen! Eu sou o Rafael Baltresca e esse aqui é o meu, seu, nosso... BalCast! Fala, galerinha! Baltresca de novo para mais uma edição de BalCast. Hoje, estou aqui com o meu brother, Ricardo Ventura. Fala, Ricardão! Tudo bem contigo? RV: Prazer enorme estar aqui com você! RB: Prazer enorme, cara! RV: Nesses multicanais aqui, porque eu sei que vou aparecer em vários lugares ao mesmo tempo. RB: Em tudo, cara! RV: É BalCast, YouTube, Instagram... RB: Olha! Esta entrevista aqui, você pode ter certeza que vai ficar show de bola! Ricardão! Putz, cara... eu poderia falar com você sobre um monte de coisa. Daria para fazer uma entrevista inteira sobre PNL. RV: Verdade! RB: Daria para falar apenas sobre palestrar, estar no palco, terapia, porque você é um super terapeuta. Para quem não te conhece, eu sei disso. Dá para falar sobre os seus livros... Cara, hoje eu pensei numa coisa que eu acho que vai ser legal a gente falar apenas sobre o seu coração, aqui. RV: Então eu vou ter que voltar outras vezes, também. RB: Vai e eu vou te entrevistar em outras situações. RV: Boa! RB: Você trouxe vários livros para mim. Você trouxe este ‘’Crenças’’. RV: Esse é o de terapia. RB: E trouxe ele aqui lacrado porque eu sei que ele vai levar embora para vender. Está lacradinho, aqui. Esses que vieram abertos, acho que são meus. RV: Os três são seus. RB: Os três? Muito obrigado. RV: Você é tão chato, tão pilantra, cara... você é citado em dois livros meus e você nem para fazer o favor de comprar e botar um dinheirinho no meu bolso. RB: Porque eu estava esperando esta entrevista para você me dar de presente. RV: É... eu imaginei! RB: Comunicar e vender com PNL. RV: Você é citado neste livro aqui, também. RB: Fala quanto que é esta merd% que eu vou te pagar agora, também. RV: Não, é presente. RB: O Lucas vai te pagar aqui. RV: Agora, quem quiser adquirir, vai lá na Amazon e digita: Ricardo Ventura. RB: Esse aqui é novo, né? Como manipular e persuadir milhares de pessoas? Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com o Ricardo Venturao, envie uma solicitação para o e-mail abaixo: comunica@rafaelbaltresca.com.br      

    BalCast#54 – Entrevista para Maycon Tuneli – Parte 2

    Play Episode Listen Later Aug 19, 2019 20:30


      Muita gente tem dez vezes menos do que você e se sente dez vezes mais feliz. Muita gente tem dez vezes mais do que você e se sente 10 vezes mais triste. Nunca foi sobre quanto ou o que temos; sempre foi sobre como percebemos o que temos. Saúde, dinheiro, prosperidade, amigos, profissão ou família... não existe uma régua de bom/ruim, pouco/muito, grande/pequeno, bonito/feio, fracassado/com sucesso. Cada fato que acomete sua vida vem com uma tonelada de percepção para ampliar ou diminuir este fato. Um milionário pode se sentir pobre ao lado do @geracaodevalor. O @paueoficial não tem as duas pernas e faz mais atividade física que você, que reclama que não tem disposição. Entenda... não estou dizendo para você fechar os olhos para o mundo e criar ilusões fantásticas de uma verdade inventada. Não, não é isso. A ideia é entender que nossa insatisfação, ingratidão e pequenez vem, muitas vezes, de uma perspectiva distorcida que fazemos do nosso mundo. A grande habilidade de uma criança é transformar um pequeno punhado de história em um gigantesco mar de oportunidades. Mude a sua percepção e mude a sua realidade.   Senhoras e senhores, pititinhos e pititinhas, homens e mulheres, ladies and gentleman, você, eu, somos todos... BalCast! Fala, pessoal! Sou o Rafael Baltresca, empolgado numa manhã de terça-feira. Meio sonado, meio sonolento, mas feliz para te apresentar a segunda parte do bate-papo que eu tive com o Maycon Tuneli, meu amigo há mais de 20 anos e, hoje, é um especialista em marketing, em carreira, um consultor de negócios de outro nível. Para você ter uma ideia, ele faz consultoria aqui para minha empresa. Então, neste bate-papo, eu falei sobre carreira, segunda metade do Gencast. Caso não tenha ouvido a primeira, para aí, meu amiguinho. Dá uma olhada no outro que você vai achar no nosso portal, no BalCast número um com Maycon Tuneli. E essa aqui é a parte dois do nosso bate-papo. Dá uma olhada como é que ficou... MT: Rafa, como você entrou no contexto de que você cortou ou até como você contratou, eu queria fazer uma pergunta para tentar ajudar quem está nos ouvindo. O que, hoje, o Rafael leva em consideração na hora de fazer uma contratação? Quais aspectos você está observando e o que você está dando efetivamente maior peso, hoje? As questões são realmente relacionadas ao comportamento, a história pessoal desta pessoa, o que ela está te apresentando ali, no corpo, enquanto ela está conversando, se ela está mais otimista ou mais pessimista, o momento que ela está vivendo ou efetivamente o seu olhar está mais voltado para a questão técnica, o conhecimento que ela vai trazer, como ela vai agregar tecnicamente no seu negócio. RB: É... três pontos. O primeiro ponto é localização. Onde a pessoa mora, para mim, isso é muito importante. Eu moro aqui na região Noroeste de São Paulo e já trabalhei, quando eu trabalhava para a NEC, no Brasil, lá em Arujá. Então, eu levava – todos os dias eu pegava oito conduções – quatro para ir e quatro para voltar. Então, eu acredito que a pessoa que leva três horas para chegar no ambiente de trabalho, que demora mais três horas, ela vai ter uma qualidade de vida ruim. Ela vai chegar cansada já, não vai ter tempo com o filho, sabe?! Vai chegar, fazer uma comida, fazer uma coisa rápida e colocar todo mundo para dormir, vem já cansada e suada. Então, eu acredito que a localização é importante. Então, normalmente... MT: Porque ela pode qualificar uma questão de saúde mental e física. RB: Eu acredito nisso. Eu trabalhava muito longe, chegava cansado e sempre suado. Sabe?! MT: Isso compromete. RB: Isso, para mim, compromete. Então, sempre eu prezo por buscar pessoas que estão a distâncias saudáveis. Agora, assim... ponto dois que eu acho o mais importante de todos esses pontos é o tesão, cara. O olho no olho, sabe?! É sentir que a pessoa vai estar comigo no processo, no projeto. Isso é muito mais forte do que técnico, cara. Muito mais forte. O Lucas é um deles.

    BalCast#54 – Entrevista para Maycon Tuneli – Parte 1

    Play Episode Listen Later Jul 26, 2019 31:46


    O Brasil é líder em desemprego, mas, não e só isso; também somos campeões em desculpas. É o governo, a criação familiar, o perfil físico, quanto temos ou deixamos de ter. E por mais que o problema seja real, grave e intenso, uma boa desculpa tem o poder de abrandar qualquer situação. E este é o grande problema... o antidoto para o sintoma de mediocridade e grátis, eficiente e está sempre a mão. Muita gente nasceu 'virado pra lua', como já dizia minha mãe, oportunidades incríveis caem no colo sem nenhum de tipo esforço, mas, infelizmente, este nunca foi o meu caso. Se também não é o seu, aposente as desculpas e, de uma vez por todas, entenda que o problema é seu. E de mais ninguém...     Senhoras e senhores, menininhos e menininhas, ladies and gentlemen... Eu sou o Rafael Baltresca e este aqui é mais um BalCast! Fala, meu amigo, minha amiga que me ouve, me vê, me percebe aí do outro lado da telinha, aí do outro lado do headfone... Neste BalCast, um BalCast diferente porque ele vai ser um crosscast, é um crosscast. Eu vou trazer para você um papo que eu fiz em outro Podcast. E foi o Podcast do meu amigo, Maycon Tuneli. Maycon é uma figura rara. Conheço ele há muito tempo, desde a época que eu dava aula em cursinhos, lá para quem fazia faculdade de Engenharia. Estou falando do ano de 2000, 99... faz quase 20 anos que eu conheço este menino que hoje virou um monstro do marketing. É isso mesmo! Ele é consultor, tem uma empresa chamada Neohack, uma empresa de growth marketing. Olha que bonito, hein! Ele faz um monte de coisas e, numa das coisas tão legais, uma dessas coisas legais que ele faz é o Podcast, Gencast. Neste Podcast, ele fala sobre carreira, negócio, marketing crustrado na mente das pessoas e ele quis fazer uma entrevista com o Rafaelzinho Baltresquinha. Esta pessoa sonolenta que vos fala, agora. Então, ele veio aqui no meu escritório, a gente fez um Podcast muito legal. Neste episódio de BalCast, vou te apresentar uma parte do bate-papo que eu fiz com Maycon Tuneli. Então, ouça como foi o nosso Gencast, gravado aqui. Dá uma olhada... MT: Fala, gener! Hoje vocês não tem ideia do tamanho da minha felicidade e o tamanho da minha gratidão em estar recebendo aqui – você deve até ter ouvido o barulhinho do café caindo na xícara neste momento – uma pessoa que eu tenho muito orgulho de chamar de amigo. E normalmente, Rafael – primeiro que todo mundo te conhece pelo segundo nome, creio eu, né?! – eu peço para a pessoa se apresentar. Antes de pedir para você se apresentar, porque talvez você se esqueça de apresentar vários pontos da sua vida aqui, eu vou te apresentar e depois eu vou pedir para você apresentar do jeito que você está se apresentando agora. RB: Nossa! Eu não entendi nada, mas tudo bem. MT: Vamos lá! Então, para quem não conhece, estou aqui hoje com o Rafael Baltresca, este cara sensacional que é professor, mágico, hipnólogo, palestrante e, diga-se de passagem, eu já falei isso para ele e muitas pessoas, na minha humilde opinião, o maior palestrante do Brasil. RB: Achei que você ia falar assim: ‘’Lindo’’. MT: Além de ser lindo, né? Já foi mais. Está muito careca agora, mas já foi mais lindo. Não que carecas não sejam lindos, mas você era mais lindo de cabelo. RB: Obrigado! MT: Empresário e agora, recentemente, pai da Luna que deve ser o seu maior projeto de vida até hoje. Fala aí, Bal! RB: Com certeza, absoluta. MT: Cara! Muito, muito obrigado pela generosidade de conseguir um espaço na sua agenda para desconstruir comigo o segundo episódio da nossa cast série: Cada um tem a carreira que merece. Estou me sentindo extremamente honrado, você não tem ideia. Obrigado, de coração, porque você sabe que hoje eu tenho orgulho de te chamar de amigo, mas você é um grande ídolo da minha vida, um cara que eu sou muito fã, muito fã mesmo. Seja muito bem vindo ao Gencast, Bal. RB: Boa noite, bom dia, boa tarde a todos que nos ouvem aí no Gencast. Eu também sou ouvinte. Cara! Espetacular este papo!

    BalCast #53 – Processo Goulding com Raphaela Alencar

    Play Episode Listen Later Jul 2, 2019 45:37


    Hoje em dia não mais é mais novidade que o fortalecimento emocional das ciranças vai refletir em um adulto estável e feliz. O Processo Goulding é uma ferramenta super legal para quem se interessa pelo desenvolvimento infantil.   RB: Senhoras e senhores, menininhos e menininhas, ladies and gentlemen!Hoje estou aqui com uma pessoal muito especial para mais um seu, meu, nosso BalCast!Fala, pessoal! Que saudades de vocês, que saudades deste BalCast, aqui.Antigamente ele era produzido semanalmente, depois foi para quinzenalmente, depois trimestralmente e hoje está vidamente. Entendeu? A cada vida minha, eu faço um BalCast, mas sempre estou por aqui e, hoje, com uma pessoa mais que especial, como sempre eu só trago gente especial, aqui. Minha xará, Raphaela.Bom dia, Rapha!RA: Bom dia, Rafa! Muito obrigada pelo convite. É um prazer estar aqui com você.RB: O prazer é todo meu.Para quem não te conhece, porque você não é uma pessoa muito midiática. Você não está o tempo todo aí, você é tipo mineirinho, né? Você está ali no seu lugarzinho, fazendo as suas coisas e fazendo um estrondo nas suas áreas, porque eu sei, eu te conheço, mas para quem não te conhece... o que é Raphaela Alencar? Você veio de onde? Para começar...Antes disso tudo. O que você fazia?Você tem cara de bancária.RA: Bancária...RB: Bancária.RA: Não. Não mesmo! Eu sou completamente da área de humanas.RB: Você nunca trabalho em um banco, Rapha? Sério?RA: Não, sério.RB: Tem cara de gerente de banco.RA: Não, jamais.RB: É mesmo? Você veio de onde?RA: Na verdade, tudo começou aí, trabalhando com inglês. Eu sou formada como intérprete e tradutora. Desde então, eu trabalho com isso vinculado a trabalhar com pessoas, a treinar pessoas de alguma forma. Através deste treinamento, foi que eu descobri uma palavrinha que mudou a minha vida, a chamada rapport. Então, através do rapport, eu acabei entrando na área da programação neurolinguística que acabou me levando para hipnose e me trouxe exatamente onde eu estou, hoje. Então, desde quando eu entrei na área da programação neurolinguística, trabalho com alta performance, na área da educação com aprendizagem acelerada, focada em PNL e hipnose, faço atendimentos focados em hipnoterapia, adultos e crianças. Foi quando recebi uma grande oportunidade, que é sobre o que a gente vai falar aqui, hoje, sobre o processo Goulding para crianças.RB: A gente vai chegar lá em algum momento. Quando que você começou a estudar/trabalhar com PNL? Foi o primeiro curso que você fez de transição? A gente pode dizer assim ou não?RA: Foi. O primeiro curso de transição foi em relação a auto-hipnose.RB: Auto-hipnose. O primeiro curso foi de auto-hipnose?RA: Foi.RB: Antes de PNL?RA: Foi antes de tudo.RB: Porque, normalmente, a pessoa entra na PNL, vira um ‘’peneleiro’’, né?RA: Isso mesmo.RB: Vira um ‘’peneleiro’’. Como é que o pessoal chamava dos peneleiros?‘’Chatitioner’’.RA: ‘’Chatitioner...RB: É porque quando a pessoa faz practitioner é pré-requisito, não que ela seja chata, mas que ela fique chata. Entendeu?Porque eu fiz, também. Aí só fala termo de PNL.RA: Verdade.RB: Você está na feira, aí o feirante fala assim: ‘’Olha! Hoje é tudo fresquinho’’, aí o PNL chato fala assim: ‘’Mas tudo, tudo fresquinho? Tudo? Até a banca é fresquinha? Você falou tudo’’, aí vira um ‘’chatitioner’’, entendeu?Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com a Raphaela Alencar, envie uma solicitação para o e-mail abaixo:comunica@rafaelbaltresca.com.br

    BalCast #52 – Alta Influência

    Play Episode Listen Later Apr 12, 2019 46:08


    Não adianta você ter uma empresa incrível e um produto impecável se você não sabe ou consegue cativar sua clientela. Para te ajudar nisso, trouxe mais uma vez o Rafa Prado para o BalCast! Só que dessa vez vamos explorar a arte da Alta Influência! Então se prepare para receber uma rajada de dicas e macetes que vão te mostrar o jeito certo de influenciar seus clientes da forma mais inteligente e ética.     RB: Ladies and gentlemen! Vou falar em espanhol, hoje, tá? Hombres e mujeres, son todos muy bienvenidos. Yo soy Rafael Baltresca e este aqui... RP: Fala em russo, agora! RB: É mais um BalC... Nós temos que falar... BalCast!!! RB: Bom dia, amiguinho! Você aí que está em algum lugar deste planeta, que pode estar ouvindo a gente de uma caverna. RP: Na Patagônia? RB: Pode ser, se tiver... RP: Tem caverna na Patagônia? RB: Qualquer lugar tem caverna. Você nunca fez uma caverninha em casa? Assim com lençol, isso é uma cabana. Estou aqui hoje com o Rafa Prado. Na semana passada, nós exibimos o primeiro episódio e se você não ouviu o papo com ele, clique correndo e ouça o primeiro. Faz uma semana já, Rafa? Mesma camisa.. RP: Então, eu não troco de roupa, não... Aquele negócio Mônica, sabe? Eu aprendi uma coisa, no Vale, que você tem que ter todas as roupas iguais, assim você não gasta a sua energia do pensamento para você falar: ‘’Meu! Vou combinar essa roupa aqui..’’. NÃO! Você não tem que ter outro look. RB: Steve Jobs. RP: Exatamente. O próprio Mark Zuckerberg, o Doug Funnie. RB: Barack Obama e Mônica. Então, eu estou aqui, hoje, com o Rafa. A gente falou um pouco sobre a vida dele, as porradas que tomou e como que ele muda um mindset. Espetacular! Mas este aqui, vai ser assim: direto ao ponto. Rafa, o momento que você fala assim: ‘’Cara, o mercado digital tem um monte de gente que fez curso com o Conrado Adolpho, Érico Rocha e eu sou mais um desses caras. Eu tenho uma..’’ – não sei se você fez curso com eles, estou chutando, mas assim: ‘’Sei fazer marketing, eu sou bom nisso, mas sou mais um entre um monte.’’ Qual foi o momento que você pegou essa expertise técnica, começou a empreender e viu uma mudança significativa seu trabalho? Como é que foi isso? RP: Cara! Principalmente no momento que eu resolvi ir direto na fonte. Quando eu falo fonte, é você ir beber conteúdo com os criadores dos conceitos que muitas vezes são replicados aqui, ou seja, lá fora. Novamente, da última vez eu falei que é muito importante você aprender inglês, falar inglês para você ter essa arma a seu favor. RB: Você foi ver com quem? RP: Cara, diversos! A fórmula, para você ter ideia, eu peguei o conteúdo diretamente com o Jeff. Lá fora tem vários e vários caras. Hoje em dia, tem alguns expoentes, posso citar alguns, o próprio Russell Brunson tem gerado muito conteúdo bacana. RB: Você foi para lá? RP: Naquela época, não. Naquela época, eu comprei produtos, daqui, online e eu fiz vários treinamentos e cursos por aqui. Eu fui, sim, um pouco mais para frente, principalmente quando já tinha me recuperado da crise financeira e assim por diante que eu até falei... RB: Aí você foi estudar lá. RP: Exatamente! Aí eu fui! Passei no Vale do Silício, eu fiz Disney University, eu fiz uma série de coisas lá fora. RB: Tá, mas aqui, quando você fez este curso, primeira pergunta – vou fugir um pouquinho, mas já volto – O Brasil, como está em marketing, hein? A gente vê coisas mirabolantes e tal, você acredita que está engatinhando ainda? RP: Cara, que engraçado! Eu sou aquele – aí volta o meu lado crítico. – Todo mundo fala aquele velho clichê: ‘’O Brasil está cinco anos atrás dos Estados Unidos’’. Tá bom. Com base em que? Com base em qual estudo? Com base num.. De onde você tirou isso? RB: Marketing digital que você vê por aqui e lá. Como é que é? Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com o Rafa Prado,

    BalCast #51 – Entrevista com Rafa Prado

    Play Episode Listen Later Mar 22, 2019 40:27


    No BalCast estou com uma figura ilustre! Meu xará Rafa Prado! O Rafa é autor do best seller “100 Graus” e idealizador do evento de empreendedorismo "Ebulição Instantânea", do programa de mentoria internacional "Mastery" e responsável por diversos lançamentos de produtos pela internet. Se você não o conhece, estou te dando a oportunidade de conhece-lo nessa épica entrevista que fizemos para meu podcast. RB: Senhoras e senhores, menininhos e menininhas! Sejam todos muito bem-vindos! Eu sou o Rafael Baltresca e esse aqui é mais um... BalCast! Fala, galera! Bom dia, boa tarde, boa noite! Hoje eu estou com um cara muito legal! Olha.. ele é empresário, ele é escritor, tem um livro espetacular, ele já movimentou milhões de dólares com eventos, trouxe gente de altíssimo calibre para o Brasil. RP: Você vai falar que eu sou modelo, também? RB: Putz, cara... adoraria! Mas, na Índia, ele é modelo. RP: É modelo na Índia, de ‘’Bollywood’’. Modelo plus size, hein! RB: ‘’Bollywood’’ é punk, hein! O Rafa já lançou produto do Roberto Justus, da Solange Frazão, o Rafa já tirou fotinho, com o rostinho coladinho, com a irmã do Zuckerberg. Cara! Ele é um cara espetacular, eu estou falando do Rafa Prado. Fala, Rafa! Bom dia, cara! É um prazer estar, aqui, com vocês. RP: Bom dia, BalCast! RB: Com vocês não! Você viu só? Você é tanta coisa que eu te ponho no plural, Rafa! RP: Nossa senhora! Múltiplas.. eu sou o Rafa, o Prado e o Celso. RB: Para resumir... Ah! Tem Celso no meio? RP: Tem, cara! É engraçado o meu nome porque é Rafael Prado Celso. Meu nome completo. RB: Mas Celso é um nome, né? RP: Pois é, né? É nome, mas ficou lá no fim. RB: Você nunca pensou em mudar para Celso Prado? RP: Rafael Celso Prado.. put% vida! RB: Bom, vamos lá! Hoje, Rafa Prado, quem é? RP: Cara, quem é Rafa Prado? É até difícil, né? Autodescrever.. Cara, mas.. hoje em dia, eu trabalho bastante com a produção de eventos na área de empreendedorismo, não só eventos. Também, a gente tem um posicionamento bem bacana no mercado digital. A gente fez vários lançamentos de pessoas bem conhecidas no mercado.. desde de Roberto Shinyashiki, Roberto Justus, algumas outras pessoas do empresarial.. Christian Barbosa e assim por diante. Criando essa ideia de produtos de conhecimento para o público em geral e isso evoluiu ao longo do tempo. É algo que eu tenho feito nos últimos seis anos, pessoalmente e isso evoluiu para uma plataforma que incorpora, como eu te falei.. eventos, a gente tem feito muitas conexões, também, video making. A gente acabou crescendo e quando eu falo ‘’a gente’’, falo o grupo como um todo, tem certas pessoas envolvidas no processo. RB: No mercado digital, quando a gente fala de marketing digital, eu comecei a cheirar um pouco disso. Sabe? Entender um pouquinho em.. 2014. Eu não comecei em 2014, eu comecei a saber que existia em 2014. E quando a gente começa, lá nos primórdios – que eu acho que vem bem antes disso – mas vamos falar 2014/2015. A gente tinha Erico Rocha, Conrado Adolpho, muito fortes, ensinando marketing digital, um monte de gente aprendendo e, hoje, não são muitos, mas.. vamos dizer que a gente conta em.. vou chutar duas palmas, algumas pessoas que apareceram muito, fora Erico e Conrado. E você é um dos caras. Hoje, no mercado digital, quando a gente fala, por exemplo, de nomes como: Fagner Borges.. RP: Samuel Pereira.. RB: Samuel Pereira. Quem mais? Putz! Tem tanta gente legal.   Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com o Rafa Prado, envie uma solicitação para o e-mail abaixo: comunica@rafaelbaltresca.com.br  

    BalCast #50 – Feedback

    Play Episode Listen Later Feb 22, 2019 31:00


    Para se dar um bom feedback, primeiramente, é necessário saber receber. Essa é uma das principais dicas que minha amiga Daniela do Lago conta no seu livro "Feedback" e no BalCast de hoje.  Tenho certeza  que depois de ouvir esse papo, você vai ficar fera em feedbacks! Aproveite! RB: Senhoritas e senhoritos, hominhos e menininhas.. Esse eu dei uma variada! DL: É... RB: Sejam todos muito bem-vindos! Eu sou o Rafael Baltresca com cada vez mais barba, cada vez menos cabelo e estou aqui, hoje, para mais um.. BalCast! RB: Fala, galerinha! Rafael Baltresca, aqui, numa continuação de um papo. Certo? A gente esteve nas últimas semanas aí, Daniela do Lago que você já conhece. Se você não conhece, clique em algum lugar aqui. Não sei.. DL: danieladolago.com.br Me acha lá! RB: Vê aí, os últimos BalCast.. você vai ver que teve um papo muito bom que ela falou sobre a vida dela, carreira.. DL: A gente fala muito, por isso que não coube em um BalCast. Precisou de vários outros para fazer.. RB: Qual signo você é? DL: Eu sou de peixes. Pisciniana, dia 6 de março. RB: Como eu não entendo nada de peixe, de signo.. DL: Ah, então! Você é qual? RB: Sagitário. DL: Ah, é? Você é agora de novembro? RB: Dia 28 de novembro, daqui a pouco.. DL: Ai que legal! Vamos ter festa! RB: Vamos ter festa! O que você achou do último BalCast? DL: Eu achei ótimo. Curti! Nossa.. papo fluiu! RB: O que dá para melhorar? DL: Pode melhorar?! Talvez.. Eu não sei, dependo do feedback do público. Né?! RB: Por que eu perguntei isso?! Por um motivo muito fútil! Não sei se vocês perceberam.. DL: Sutil! Peguei isso aqui no pulo! RB: A Dani escreveu um livro sobre Feedback. Esse aqui.. ele é de quando, Dani? DL: É de 2018. Agora, no meio do ano, foi em junho de 2018. RB: Que legal! DL: Meu terceiro livro. Uma ferramenta que foi pautada mais de 10 anos de pesquisa. Sou professora nessa área de gestão de pessoas e o feedback é uma das ferramentas direta. Né? Assim que o líder tem que ter, não só o líder, mas toda e qualquer pessoa. Então, por exemplo, na área de gestão de pessoas são escassas as ferramentas, Rafa. Não são muitas que a gente tem. Eu costumo dizer que se o líder chega para mim, assim: ‘’Daniela, eu não dou condição de fazer nenhuma, me dá uma única ferramenta para eu pegar e sair correndo na minha vida’’. Qual que eu pegaria?! Feedback... RB: Essa! Eu sempre fui muito criticado no meio que eu estive... DL: Por dar ou por receber? RB: Por dar. Porque eu tenho uma mania de ser muito verdadeiro, Dani e como machuca as pessoas, isso. DL: Não. O problema não é ser verdadeiro, o problema é a forma, muitas vezes, que se fala. RB: Então, Dani.. vamos falar mais sobre isso, mas eu vou te contar um caso muito bem específico sobre feedback. DL: Legal! RB: É.. eu tenho um amigo – não vou citar o nome, senão ele passa a ser meu inimigo – que ele falou, assim: ‘’Rafa, eu quero que você assista uma palestra minha’’. Ele é palestrante, também. DL: Boa! RB: Fui lá assistir a palestra dele e ele falou: ‘’O que você achou?’’, aí eu fui bem sincero e falei: ‘’Olha! Eu posso ser sincero na minha opinião?’’ DL: Ele: ‘’Claro!’’ RB: ‘’Ou você prefere que eu seja o seu amigo que dá tapinha nas costas?’’ e ele falou: ‘’Claro! Quero que seja sincero’’. Eu não acho que sou uma pessoa que tenha uma boa forma de dar feedback. DL: Por enquanto... RB: Porque eu gosto... É que você não deixou eu ler. Né? DL: É, por enquanto! RB: Você falou: ‘’Eu vou aí te dar em mãos’’. DL: Isso! RB: Então, tá bom! Mas eu vou ler! Porque eu aprendi e eu gosto quando as pessoas são muito diretas comigo. DL: Funciona para você. RB: Para mim, funciona. Então, como funciona para mim, você fala: ‘’Rafa, dói’’, dói. Eu não sou robô. Entendeu? Eu não sou de metal. Claro que dói, só que eu aprendi a já tomar porrada, dar uma sacudida e falar: ‘’Meu! Eu vou usar!’’.   Caso queira acompanha a transcrição inteira do BalCast com a Daniela do Lago,

    BalCast #49 – Parte 2 – Entrevista com Daniela do Lago

    Play Episode Listen Later Feb 1, 2019 26:39


    Acompanhe a segunda parte de um papo alto astral, que vai te dar boas dicas caso você esteja naquele momento "será que?" da sua carreira. Confira agora o desfecho do primeiro BalCast de 2019 com minha amiga Daniela do Lago!RB: Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, hombres y mujeres, como ustedes?Minha amiga, Daniela do Lago, em mais um... BalCast!Fala pessoal! Voltamos, aqui! Tá bom o papo. Né, Dani?!DL: Tá ótimo!RB: Você está curtindo?DL: Estou adorando!RB: Você imaginou que iria ser tranquilo, assim?DL: A gente fala muito.RB: Claro.DL: É relax! O papo flui, hein...RB: Bom, estamos aqui, agora, a parte 2, com a Daniela do Lago.DL: Isso!RB: Fomos!RB: Bom, vamos parar esse momento. Troca!DL: Não existem garantias.RB: Momento João Kléber...DL: Momento decisivo! Ah! Para tudo.RB: Qual dica você dá para essa pessoa que te ouviu, agora e falou: ‘’Putz! Estou com Será que?’’, pode ser na empresa, com o meu marido, namorado, pode ser com qualquer coisa.Você me deu uma dica, já! Uma das dicas que parece, você falou: ‘’Olha! Eu fiz uma reserva financeira’’. Então, não dei uma de louca, simplesmente, joga tudo para cima...DL: É planejado. O negócio é planejado.RB: É isso. O básico é planejar. O básico!O que mais?DL: E aí, eu fiz uma reserva financeira e falei: ‘’Tá bom. Eu vou, como todo e qualquer profissional, como administradora, eu não posso ter uma visão romântica do negócio’’, porque quando a gente tem uma visão muito romântica do negócio, a gente quebra. Tá?Então, eu falei: ‘’Tá bom. Caso tudo der errado, eu tenho um recursos financeiro por um ano e meio/dois’’. Eu travei isso como meta e ralei para conseguir conquistar esse montante.RB: E, também, se tudo der errado, você pode voltar ao que estava fazendo...DL: É, isso mesmo.Eu tinha esse fôlego financeiro. Você tem que ter esse fôlego. Tá?! Porque, senão, você não aguenta. Porque é uma coisa que não vai dar certo do dia para a noite, gente. As coisas não funcionam assim. Pode ser que aconteça, mas é um fenômeno, não é regra. A regra é outra. Tá?!E aí, eu sugiro que você converse com mais de uma pessoa e, principalmente, com pessoas de círculos diferentes. Caso você tiver a oportunidade e ter acesso a um profissional qualificado, como por exemplo, eu falo: ‘’Hoje eu trabalho com processos de coaching’’ e eu valorizo muito isso, então, é legal. Mas, de repente, você fala assim: ‘’Eu não tenho esse recurso financeiro. O que eu faço?’’. O ideal é que você converse com pessoas, as quais você confia, mas de círculos diferentes. Às vezes, igual, por exemplo, as nossas áreas, elas conversam, mas são áreas diferentes, são áreas distintas. Eu adoro bater papo com você porque você tem uma visão diferente. Então, você amplia o meu norte, a minha esfera, minha perspectiva. Então, conversar com pessoas diferentes. Né?!Pessoas, as quais você admira e pessoas, as quais deram esse pulo. Fizeram isso, deram esse pulo. Né?! E bate um papo.E aí, por exemplo, eu vou te falar a real. Sabe?!Aí você vai... não é fácil. Nossa! Você fica sendo nisso, você chora... porque é uma ‘’super’’ decisão, mas aí eu tomei.Uma vez... essa é uma outra dica que eu dou. Decidiu por um caminho, não olhe para trás. A grama do vizinho não é mais verde do que a sua. Nada iria adiantar, eu num momento de, sei lá, fraqueza, num momento em que as coisas estão dando errado na estrada nova, eu ficasse olhando lá, para aquela empresa e falar, assim: ‘’Se eu tivesse lá... onde é que eu estaria?’’. Mesma coisa quando você escolhe casar... eu até brinco, falando: ‘’Homem não sabe o que quer. Né, gente?!’’. Quando está solteiro, quer casar. Quando está casado, quer morrer.RB: É uma estrada, também. É um ‘’busão’’ que pega.DL: É.Então, ao invés de você olha para a pessoa e falar, assim: ‘’Eu escolhi essa’’. Você olha como a sua escolhida... tem gente que escolhe uma coisa, só que olha: ‘’Olha quantas estou perdendo por aí...’’, aí você não fica nem lá, nem cá. É horrível! Você sofre. Tá?!   Então, assim,

    BalCast #49 – Parte 1 – Entrevista com Daniela do Lago

    Play Episode Listen Later Jan 11, 2019 32:53


    No primeiro BalCast de 2019 você vai acompanhar um papo alto astral, cheio de risadas, debates e dicas que podem te ajudar a progredir na vida. Daniela do Lago é professora, escritora e uma palestrante com uma história inspiradora! Confira agora a primeira parte da entrevista épica:RB: Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, menininhos e menininhas sejam todos muito bem-vindos. Eu sou o Rafael Baltresca e este aqui é mais um... BalCast! Muito bem, muito bem, muito bem... Bom dia aí, galerinha que está me assistindo, vendo e ouvindo. Faz tempo que eu não faço BalCast, hein... faz bastante tempo! Acho que a gente não grava faz dois ou três meses. Esse é um projeto, eu falo que é um projeto que sou apaixonado, adoro. O que a gente está gravando vai para Podcast, ele vai para Videocast, ele é transcrito, também. DL: Eu sei, eu assisto vários. RB: Ele é um filhote que a gente não tem... aquela coisa de ‘’ter que gravar toda semana’’. DL: Não tem uma regularidade. RB: Não... e eu quis que fosse assim, justamente para fluir, só para entrevistar pessoas que eu gosto... no momento legal e não ter que ter uma tabela toda certinha. Eu tenho algumas tabelas e muitas outras coisas disciplinadas nas minhas palestras e tudo mais, mas o BalCast não. Este daqui é uma edição mais que especial. Estou aqui, hoje, com a minha amiga, recém amiga... né?! Faz pouquinho tempo que a gente se conhece... um ano. DL: Um ano e pouquinho... RB: Daniela do Lago. Dani, obrigado pelo convite. DL: Eu que agradeço. RB: Seja bem-vinda. DL: É um privilégio estar aqui com vocês participando do BalCast. Esse programa tão bacana, interativo, diferente. Obrigada pelo convite, viu?! RB: Não, sou eu que agradeço. Quando eu conheci a Dani, a gente... DL: Na verdade, a gente se viu em um primeiro almoço de final de ano. RB: Final de ano, é... DL: A gente se conheceu pela internet. RB: E, assim, foi interessante porque eu não te conhecia, nem pessoalmente, nem profissionalmente e é muito legal começar a conhecer coisas de você, porque você faz um monte de coisas. Você escreve, você dá aula, você é consultora, você faz palestras. DL: Várias frentes... RB: Então, Dani, uma resumida rápida. A Dani, hoje... o que você faz, o que você curte, qual é a sua vibe... qual é o seu momento? DL: O que que pega... qual é o meu momento?! Gente, eu tenho várias frentes de trabalho, coisas que eu nem chamo de trabalho, eu chamo de coisas do meu coração que eu vim fazer na terra. A minha área principal, a vertente principal, a espinha dorsal do que eu faço é o comportamento no trabalho. Foi o que eu estudei, eu sou pesquisadora nessa área e, com isso, eu sou professora. Eu acho que essa é a minha maior missão na terra, como professora. RB: Carreira? Ou carreira é uma vertente do comportamento? DL: Não, a carreira... então, você diz o comportamento no trabalho e a carreira em si? Elas andam juntas. RB: É. Porque eu sei que você é especialista em carreira, você sabe falar muito bem com quem quer ter uma ascensão na carreira, mas comportamento no trabalho é algo maior. É um ‘’guarda-chuvão’’? DL: Então, talvez, a gente pudesse falar, por exemplo, a carreira seria uma grande estrada e o comportamento é a alma no decorrer da caminhada. RB: É o que você faz, hoje? DL: É o que eu faço, hoje. RB: E aí, vem livros... vem palestras... DL: Vem os meus livros, todas as revistas e colunas que eu escrevo, os artigos menores, também, os meus três livros, por enquanto... já tem dois no forno que vão sair no ano que vem. RB: É uma adicta em escrever livros. DL: É o que eu quero. Na minha estrada de carreira, agora a gente pode falar disso, como é que funciona os ciclos das nossas carreiras. O que eu quero é mais da escrita, estou me encontrando, de verdade, na escrita. É muito legal, é muito da hora. RB: Sabe que tem um nicho aí. Ensinar pessoas a escreverem livros. Porque escrever um livro é muito mais do que pôr em um papel e sair vendendo, né?! Você sabe disso. É um filho,

    BalCast #48 – Parte 2 – Entrevista com Ton Lucas

    Play Episode Listen Later Sep 28, 2018 33:30


    Hoje temos a parte 2 do BalCast com meu amigo Ton Lucas! Na segunda metade deste papo, o Ton nos fala um pouco mais sobre o mundo das técnicas cognitivas comportamentais, como essas técnicas agregaram no seu trabalho e, a "rixa" entre a área da psicologia e a hipnoterapia. Confira a entrevista épica!Senhoras e senhores, menininhos e meninotas... Sejam todos muito bem vindos.Eu sou o Rafael Baltresca...Eu estou aqui hoje com um rapaz que mora em Fortaleza...TL: Estamos aí...RB: Estamos aqui hoje... Eu, Ton Lucas e você para mais um...BalCast!!!RB: Fala galerinha! Rafael Baltresca de novo aqui com o Ton Lucas, que é de São Paulo.TL: Sou de São Paulo.RB: Que nasceu em...?TL: Bragança Paulista.RB: Bragança... e mora em...?TL: Em Fortaleza.RB: É um menino do mundo.TL: Eu sou rodado... mais rodado que aquele círculo da hipnose.RB: Bom, então a gente está aqui para a segunda parte do papo, porque a primeira foi espetacular.Coincidência... mesma roupa?!TL: Olha só... coincidência...RB: Vamos para a segunda parte do nosso papo com Ton Lucas.TL: Vamos que vamos!TL: É... O criador da TCC, como é conhecida, ele era psicanalista, né? O Aaron Beck era psicanalista e começou a estudar escalas de pacientes com depressão. Então, ele era um especialista em pacientes com depressão. E ele começou a perceber que a forma que os pacientes com depressão viam a vida... tinham erros de processamento.Então, foi naquela época em que a cibernética começou a surgir mais... programas de computador... e começou a comparar estruturas de pensamento com estruturas de comunicação do computador, com a forma de processamento do Software de computador.Então, ele viu o seguinte...Chegava o paciente com depressão e falava assim:- Ninguém me ama. Ninguém gosta de mim.- Mas ninguém?! Quem são as pessoas que você convive? Será que ninguém mesmo, gosta de você?- Não... o mundo todo me odeia...- Mas... cara, o mundo todo é muita gente... existem 8 bilhões de pessoas no mundo, será que todas elas te odeiam assim?E começou a jogar esses questionamentos para essas pessoas e elas viram: ‘’Não... mas pensando bem, minha mãe gosta de mim.’’, então já não é o mundo todo... olha só, alguém gosta de você.Então, ele começou a perceber que a forma que essas pessoas viam o mundo tinham erros cognitivos. Começou a ver que as estruturas de pensamento dessas pessoas que geravam esses sentimentos ruins. Então, quando ele deixou a psicanálise de lado...A gente pode falar: ‘’A psicanálise não presta... e criou a TCC...’’, né?RB: Não funciona...TL: Mas ele nunca falou isso.Ele começou a perceber que as estruturas de pensamento, os pensamentos automáticos, pensamentos automatizados geravam uma alteração de sentimento que altera um comportamento. Então, essas são as primícias da TCC.RB: Entendi. É como se um programa de computador tivesse um defeitinho de programação.TL: Exatamente.RB: Né? Ele está lá com uma variável desconexa. Assim começou com o ‘Alan Becker’...TL: É... Aaron Beck. B-E-C-K.RB: Aaron Beck! E ele é o teu ídolo?TL: Ele está vivo ainda...RB: Está vivo?TL: Está com noventa e poucos anos, lá na faculdade da Pensilvânia.RB: Duas perguntas...É... vamos por partes.Como que a hipnose pode ser integrada com isso? Porque eu queria que você falasse um pouco do seu TCC também, né?!Você defendeu um TCC bem atípico na faculdade de Psicologia, que é falando de hipnose...TL: A briga foi grande...RB: É... então, quero saber disso!Vamos começar por essa... vai! E aí?Primeiro, a briga... o seu TCC, sobre o que é, como você integra e se você integra a hipnose com a Teoria Cognitiva Comportamental. TL: Então... cara, no começo da faculdade foi essa briga toda.Eu já estudava hipnose antes de entrar na faculdade, por conta de que eu trabalhava como instrutor de mergulho, então eu usava hipnose para algumas coisas lá. E comecei a aprofundar mesmo, no início da faculdade.Cara, eu hipnotizava na faculdade e o pessoal assim ‘’para com esses negócios, você está banalizando a hipnose...’’,

    BalCast #48 – Parte 1 – Entrevista com Ton Lucas

    Play Episode Listen Later Sep 21, 2018 30:46


    Hoje temos a parte 1 do BalCast com meu amigo Ton Lucas! Neste papo, vamos falar um pouco sobre o trabalho do Ton no ramo da odontologia usando a hipnose, sua formação em psicologia e outros questionamentos hipnóticos. E fique tranquilo que semana que vem teremos a segunda parte que vai concluir essa entrevista épica! Senhoras e senhores, menininhos e menininhas, ladies and gentlemen... Eu sou o Rafael Baltresca e esse aqui é mais um... BaaaaalCast!!! Rafael Baltresca, de novo aqui, para mais um BalCast. Dessa vez, de paletó e camiseta em homenagem ao... Cara, para mim, você é o cara mais hippie da hipnose brasileira. Mas depois que você cortou o cabelo e veio o Wender... Ai você não é mais. E agora, psicólogo então, né? TL: Então, eu não sei se ser psicólogo ajuda a ser mais ou menos hippie, cara. Eu não sei ainda... RB: Vou te chamar agora de... Doutor. Ton Lucas, para quem não conhece, vou fazer uma explicação rápida. Esse poldcast é transmitido via ‘poldcast’, obviamente... Via videocast e também por texto. Então, muita gente vai estar te vendo em vários cantos do mundo e se perguntando: Quem é Ton Lucas? Ton Lucas é um cara que eu conheci de um jeito muito maluco. Você lembra quando a gente se conheceu pessoalmente? TL: Lembro, cara. Foi um dia memorável e bem doido... RB: É, vou resumir para quem está ouvindo a gente. TL: Vamos lá. RB: Fui fazer uma palestra em Fortaleza e tinha mais ou menos cinco mil pessoas. TL: Você achou que não era tão grande, né? RB: Eu não achei, cara. Quando eu cheguei lá, era um público de pessoas com quarenta/ cinquenta para cima, muitas senhoras de setenta/ oitenta anos. Quando eu vi aquele público, pensei na minha palestra – que seria no dia anterior – e falei: ‘’Cara, quando eu fizer a hipnose, tem uma parte com as mãos grudadas que é um processo de seleção da hipnose, teriam umas quinhentas pessoas, com as mãos grudadas, nessa plateia gigante de cinco mil pessoas. Então, eu comecei a procurar por hipnólogo de Fortaleza, perguntando para um e outro, alguém me falou: Cara, o Ton Lucas. A gente tinha se falado pela internet, né? TL: É, pelo Facebook, pouca coisa... RB: Eu falei: ‘’Ton, me ajuda! Eu preciso disso para amanhã, doze hipnólogos aqui às 7h da manhã, porque vou precisar de ajuda’’. Quando tiver quinhentas pessoas com as mãos grudadas, quem é que vai desgrudar? E você me ajudou, cara... TL: E tem gente que não desgruda, né? RB: Você me ajudou, cara. A gente fez um paredão de um lado e do outro, né? E, na hora da hipnose, foi espetacular! TL: Foi engraçado que você deu essa missão e falou: ‘’Consegue dez; doze; quinze hipnólogos para ajudar?’’. Eu falei: ‘’Beleza, tenho uma noite para encontrar essa galera’’. Comecei a colocar nos grupos dos meus alunos de Fortaleza. Quando eu vi, tinha uns trinta querendo ir, eu falei: ‘’Cara! Calma.’’ E foi demais. Só vamos limitar... E todo mundo querendo ajudar, mas foi espetacular! RB: E, assim, conheci Ton Lucas... Bom, o Ton trabalha com hipnose, é hipnólogo clínico. Você fazia um trabalho muito forte com dentistas, com a parte anestésica, né? Me conta um pouquinho do que você fazia... TL: É. Comecei  no finalzinho de 2013/ início de 2014 a trabalhar com uma amiga minha que é dentista. Na verdade, começou como uma brincadeira na prima dela, que tinha problemas e sentia muita dor, então ela falou: ‘’Vamos lá no consultório para fazer esse negócio de hipnose, de repente você pode ajudar ela’’. Na época, eu estava hipnotizando os amigos nos lugares, na casa dos outros para fazer sessões de hipnose. Então eu fui, já tinha começado o canal no YouTube, na época tinham uns dois/ três vídeos na Internet, e gravei a experiência. Foi tão legal, porque o resultado também foi e o vídeo deu uma bombada nos grupos de hipnose, muita gente comentando sobre aquilo: ‘’Nossa, que legal! Um hipnólogo trabalhando junto com uma equipe de dentistas’’. Bombou! Então, ela achou aquilo legal e me chamou para trabalhar.

    BalCast #47 – Entrevista com César Melo

    Play Episode Listen Later Aug 24, 2018 65:46


    Hoje estou aqui com o cara que é o ‘’Top das galáxias’’, o tradutor mais espetacular do universo... César Melo! Cara, que felicidade ter aqui, neste BalCast, a sua pessoa que veio fazer mais um trabalho, né?Amanhã começam três dias de trabalho e eu consegui te raptar aqui.Vou falar uns quinze segundos só, porque eu gosto tanto desse cara aqui e quero que ele conte mais da história dele.O César trabalha como intérprete e tradutor, que são duas coisas diferentes, e... Em quantos idiomas?CM: Quatro idiomas. Inglês; Português; Espanhol e Italiano.RB: Com certeza, pelo o que fiquei sabendo, quando você era pequenininho já viajava para o mundo inteiro, né? Com dez anos, com uma família rica...CM: Quem me dera... Filho de diplomata, né?RB: Hoje, o César Melo é o cara mais requisitado que eu conheço no meio que eu estou inserido, que é nos Congressos de Hipnose para traduzir. Já traduziu dezenas. Não sei quantos você já traduziu.Cara... Já traduziu muita gente.CM: Sim.RB: E, uma coisa legal, todo mundo que trabalha com o César, não sei se foi coincidência mas acho que não, todos os eventos que eu estive, no final eles param para te homenagear. Isso é muito legal! Porque, teoricamente, o intérprete é uma pessoa que deveria estar invisível. Não é?CM: Sim.RB: Porque o palestrante fala , você traduz e quem está lá esperando a palestra, está ouvindo como se fosse um Google automático. Então, teoricamente, você fica em uma ‘’cabaninha’’ invisível.CM: Em uma cabine.RB: Uma cabine, não em uma cabana.CM: Uma cabana seria legal.RB: Nunca traduziu índio?CM: Já interpretei índio...RB: Só que não. Eles não te deixam invisível. Eles querem te saudar, inserir-te. Dá para ver o quanto você é querido e também como o seu trabalho é especial, porque não é simplesmente uma tradução do tipo, eles falam , esperam um pouquinho e você traduz. Não é assim. É uma tradução simultânea. Eles estão falando em inglês, italiano, javanês e você está traduzindo português.Pelo o que eu vi, é um trabalho extremamente estafante, porque você não para.CM: Eu diria, Baltresca, que é mais do que estafante, acho que é desafiador. Porque se você para e pensa no meu trabalho como estafante, ele torna-se. Agora, quando você olha para ele e vê desafiador, ele também torna-se desafiador. Eu sempre digo que há um desafio maior. Imagine, por exemplo, eu vou interpretar o Rafael Baltresca, que tem quase ou mais de vinte anos com hipnose.RB: Não. Dez!CM: Meia década! Uma década de hipnose, né?Então, eu tenho que pegar a informação que está na cabeça do Rafael Baltresca, dos seus dez anos de hipnose, não sei quantos shows e, enfim, tudo que você já fez e, transferir isso para a cabeça do nosso amigo Lucas, que é um cara que entende e conhece de hipnose, porém ele não é um especialista no assunto, mas ele conhece muito do assunto também. Muitas vezes, o Lucas é um especialista. E o Baltresca é um especialista, mais especialista do que o Lucas, só que o Lucas precisa aprender com o Baltresca. Então, eu tenho que pegar o conhecimento que está na cabeça do Baltresca e transferir para a cabeça do Lucas, sem qualquer tipo de intervenção. Eu sou apenas um fio condutor, eu não sou filtro. Só que em várias áreas, por exemplo, quando eu trabalho com governos; empresas que dão curso de tecnologia e essas coisas, eu tenho que manter uma postura muito mais... Como posso dizer? Sem qualquer tipo de intervenção no processo. Eu sou muito neutro.RB: É um condutor mesmo.CM: É o fio condutor. Com a hipnose, porque tem muita linguagem não verbal inserida nela. Tem muitas coisas, por exemplo, para quem está ouvindo, o tom de voz faz diferença. Se o palestrante está falando: ‘’Então, neste exato momento você vai fechar os olhos’’. No momento que ele mudou o tom de voz, o intérprete segue na mesma linha de tom de voz que ele estava antes e, ele não traz essas nuanças para interpretação, ela se perde. E, você sabe muito bem que na hipnose, a fala é o único elemento, né?

    Balcast #46 – Entrevista com Michael Arruda – Parte 02

    Play Episode Listen Later Jul 27, 2018 21:54


    Hoje temos a parte 2 do BalCast com meu amigo Michael Arruda! Na primeira parte ficamos sabendo um pouco da sua história de infância, como a hipnose apareceu na vida dele e como a superação o ajudou a seguir firme na carreira empreendedora. Na segunda parte o Michael conta sobre seus primeiros contatos com a OMNI, como se tornou o primeiro instrutor OMNI na América Latina e responde a uma bateria de perguntas enviadas pelo meu público! Aproveite a continuação deste papo incrível que tive com o meu convidado de hoje! MA: Nessa época, foi quando eu encontrei a OMNI. O Gerald tinha um curso à distância e eu disse: ‘’Acho que é disso aqui que eu preciso’’. Então eu investi, comecei a fazer, trocava algumas perguntas com eles, na época com o próprio Gerald e vi que aquilo ali, realmente, fazia todo sentido. RB: Aí você fez o curso que era por vídeo na época? Eram videoaulas? Textos? MA: Eram várias videoaulas, tinham as apostilas que eles mandavam em textos e alguns anexos separados. RB: Você chegou a trocar email com o Gerald nessa época? Ele respondia? MA: Sim, respondia. Respondeu um, na verdade. Eu mandei várias dúvidas, ele respondeu uma e depois mandei outro e-mail para a certificação. Depois de concluir o curso, eu descobri como funcionava a hipnoterapia e falei: ‘’É isso que eu preciso colocar na mente’’. Comecei a trabalhar as minhas técnicas e comecei a atender algumas pessoas para testar. Como esse era o primeiro contato que eu tinha com a hipnoterapia, eu não acreditava que aquilo iria funcionar com total eficiência. Eu aplicava vários conceitos, como a PNL. No começo eu cobrava baratinho pela sessão, a maioria fazia de graça para experimentar. Fiquei um tempo com este negócio, mas, não via a oportunidade de realmente me sustentar disso. Até que um dia eu falei: ‘’Bom... eu quero divulgar esse negócio que eu gosto tanto. Quero fazer isso!’’. Foi quando eu tive a ideia de começar a divulgar o trabalho do Gerald e de vários hipnotistas. RB: Então começou a colocar os vídeos na internet... MA: Comecei a colocar os vídeos na internet, legendar. Isso é um negócio engraçado porque todos os vídeos que eu colocava, entrava em contato direto com pessoal e pedia: ‘’Olha... vou colocar o vídeo para divulgar’’. Já o vídeo do Gerald, eu tinha mandado o email, mas, ele não respondeu, então pensei: ‘’Bom... ele não deve mais trabalhar com isso”. Não sei qual era a situação de e eu também não tinha o contato da OMNI naquela época. Já que ele não respondeu, falei: ‘’Bom... vou colocar os vídeos aqui, estou divulgando’’. Eu realmente queria apenas divulgar. Então fiquei, acho que um ano, só divulgando e, um ano depois, o Hans viu esses vídeos. RB: Por enquanto você trabalhava como hipnoterapeuta, é isso? Você dividia o tempo entre colocar vídeo pirata na internet e a hipnoterapia? Ou não? Tinha um outro trabalho? MA: Nessa época, eu estava fazendo bico com manutenção de computador, porque na hipnoterapia, eu atendia alguns colegas, mas, não divulgava e, não via como viver disso, então fui fazendo bicos. O canal começou a crescer, as pessoas começaram a me conhecer, até que o Hans viu o vídeo e mandou uma mensagem no YouTube para mim. Ele falou: ‘’Olha, esse vídeo aí é conteúdo de propriedade da Omni, hoje eu sou o representante da empresa e peço para você retirar. Se você estiver interessado na Omni, em breve, terá um treinamento da Omni no Brasil e você pode participar’’. Ele mandou essa mensagem no privado no YouTube e na mesma hora, eu já o busquei no Facebook. Ele escreveu em português para mim e mandei uma mensagem pra ele, falei: ‘’Oi, Hans! Acabei de ver sua mensagem no YouTube, eu sou Michael Arruda, não estou querendo piratear nada, estou querendo divulgar, sou Omni também, fiz o curso à distância com o Gerald. Aqui no Brasil, as pessoas não conhecem a OMNI, não conhecem o Gerald e eu tenho uma paixão grande pela filosofia de vocês, mas, se quiser eu tiro o vídeo e vai ser um prazer estar no curso quando ele v...

    Balcast #46 – Entrevista com Michael Arruda – Parte 01

    Play Episode Listen Later Jul 20, 2018 16:52


    No BalCast de hoje trago um nome de peso para falar sobre hipnose e empreendedorismo. Michael Arruda é hipnoterapeuta há 9 anos e foi o primeiro instrutor OMNI da América Latina.É possível que você pense que o Michael chegou aonde chegou do dia para a noite, mas, como toda pessoa de sucesso, há muita dedicação, suor e empenho na história por trás.Fique com a primeira parte desta entrevista fantástica!RB: Esse é um programa que falamos de empreendedorismo, negócios e ideias interessantes. Vou tentar hoje não ficar muito no tema hipnoterapia. Claro que a gente vai se esbarrar nesse assunto porque faz parte da minha e da sua vida, mas, eu queria conhecer um pouco sobre o Michael que eu conheci, mestre da hipnose que tinha um canal no YouTube e, o Michael que é presidente da Omni Brasil, pra quem não sabe, é uma empresa focada em treinamento de hipnoterapia. Sei que é uma empresa que está no Brasil há poucos anos, mas, no mundo ela já existe há bastante tempo, que foi administrada por Gerald Kein e hoje é administrada pelo Hansriedi Wipf. Conta um pouquinho pra mim como que foi, quem era o Michael há uns 10 anos, você tem 31 anos hoje. Você se formou em que? O que você fazia da vida? Você acordou um dia e falou: ‘’Quero ser dono da Omni’’. Conta para gente!MA: Você falou que na nossa vida a gente está sempre focado na área da hipnoterapia. Eu, atualmente, estou muito mais ligado na questão do empreendedorismo e eu uso a hipnoterapia para ajudar pessoas, empresários a alavancarem seus negócios através da mente.RB: Mas como começou isso lá atrás?MA: Eu quero contar que a minha vida mudou por causa disso. Então, eu comecei na hipnose bem novinho, como um hobby, tentando conquistar uma garota com 13 anos de idade, mas essa história fica para outra hora.RB: Começou a hipnose com 13 anos?! Ah, não... tem que contar!MA: Quando eu estava começando a adolescência, ali com 13 anos de idade, eu era um cara que tinha um nível de timidez e com medo de falar com qualquer garota, mesmo aquelas que eram da minha turma. E eu estava meio apaixonado por uma menina, que era de outra turma, que nem sabia da minha existência, porque eu não falava com ninguém. E eu falei: ‘’Bom, uma forma de chamar a atenção dela seria aprender a fazer hipnose, e então, começou a hipnotizar as pessoas da escola, viro o garoto mais popular e ela vai ver que eu existo e me querer’’. Só que há quase 20 anos atrás, ninguém pensava nisso, em hipnose. Mas de onde veio isso?Quando eu tinha 8 anos de idade, meu irmão mais velho começou a estudar hipnose também. E um dia brincando lá no meu prédio, eu vi um grupinho de pessoas com alguns rindo e outros chorando e meu irmão saindo ali do meio e perguntei para o meu colega: “O que está acontecendo ali?”. E ele me disse que meu irmão estava fazendo hipnose e fez a menina ver o ídolo dele. Eu vi aquele grupo, achei um máximo meu irmão fazendo aquilo e, estava plantada a sementinha da hipnose em mim. E aos 13 anos começou a florescer.E então, comecei a estudar com os livros antigos, mas, só no livro ali não deu muito certo, não era tão simples quanto parecia na época e ali ficou meu sonho de querer continuar a aprender, Só que, ao mesmo tempo, nesse período, como qualquer pré-adolescente, acreditava que a vida era perfeita e, tudo era uma questão de tempo. Acabaria a escola, faria uma faculdade, depois arrumaria um emprego perfeito, ganharia um bom dinheiro e estava tudo bem. Só que, essa crença não durou muito tempo porque, nesse período, a gente descobriu que a minha mãe estava com câncer de mama e foi um impacto para toda a família, mas, com o suporte do meu pai, que era muito presente, a gente superou, deu tudo certo. Quatro anos depois, houve outro abalo, que foi quando meu pai faleceu. Sofreu um infarto e faleceu praticamente nos braços da minha mãe.RB: E você tinha 17? Fazia faculdade? Colegial?MA: Eu tinha 18 anos, nessa época eu estava estudando porque eu queria ser um pianista, que era o meu sonho desde pequeno.

    BalCast #45 – Memorização

    Play Episode Listen Later Jun 8, 2018 26:13


    Tempo de leitura: 4 minVocê se lembra do meu convidado do BalCast passado? Não? Então pode ficar despreocupado porque Robinson Gessoni está aqui comigo de novo, mas, dessa vez, para te ajudar a TURBINAR a sua memória. Depois de contar um pouco da vida dele na edição passada (clique aqui para conferir), hoje ele vai falar mais a fundo sobre seus conhecimentos no ramo da memorização e compartilhar algumas técnicas que você vai poder usar no seu dia-a-dia.RB: Olha, esse BalCast não vai ter enrolação. Para você que está querendo passar em um concurso público, um vestibular ou apenas quer dar uma melhorada na sua memória, o Robinson é o especialista que vai nos ajudar. Conta um pouco pra gente os tipos de memorização. Você falou que são 3 tipos, queria entrar mais nesse assunto, como eu memorizo algo?RG: Como eu tenho formação em PNL – Programação Neurolinguística – eu a uso como pano de fundo em todos os meus trabalhos, seja um trabalho de inteligência emocional ou de memória. Falando especificamente da memória, nós temos do ponto de vista prático da PNL, três tipos de memória: memória visual, auditiva e cinestésica. Então, a palavra cinestésica, iniciada com a letra C para quem não sabe, abrange a memória gustativa, olfativa e memória tátil. Ela também está relacionada com a memória de procedimentos ou memória de manipulação de objetos. RB: Então não é só o que eu ouvi, mas também o que vi, senti... tudo isso de alguma forma vai ficar guardada em alguma parte do meu cérebro.RG: E tem um estudo recente que comprova o seguinte: quando você apenas ouve uma informação, você registra e retém na memória em torno de 20%; quando você ouve e vê algo, é registrado e retido torno de 50%; quando você ouve, vê e pratica aquele conhecimento, você registra de 70% a 90% no seu cérebro.RB: Porque você usou todos os seus sentidos para poder registrar aquilo.RG: Exato.RB: Mas como que a gente aprende a memorizar?RG: Nós temos 3 moduladores da memória, são eles: associação, repetição e emoção.RB: Certo. Vamos pegar um exemplo para a repetição... poderia ser a tabuada!RG: Isso! A tabuada é um tipo de decoração, no sentido de memória, por exaustão mental do cérebro, portanto, você acaba gravando aquilo e uma espécie de cicatriz é gerada. Já por associação é muito mais simples e fácil. Quer ver um exemplo? Alguém aqui se lembra do que estava fazendo no dia 11 de setembro de 2001?RB: Eu lembro. Ainda trabalhava como engenheiro em outra empresa.RG: E por que você lembra?RB: Bom, imagino que seja associando ao fato do atentado... ou emoção nesse caso?RG: Pode ser as duas coisas. Você associou uma emoção marcante, no caso ataque terrorista às Torres Gêmeas, de como se sentiu depois de ver aquilo e, pelo próprio episódio em si, que virou um fato histórico por ser um dos maiores atentados terroristas.Imagino que depois de ler um pedacinho dessa conversa, você deve ter ficado com uma pulga atrás da orelha para saber como tudo isso termina. Posso garantir que o seu cérebro vai salivar por mais conhecimento depois de ouvir essa entrevista completa ou conferir o vídeo que está no topo desta página.

    BalCast #44 – Entrevista com Robinson Gessoni

    Play Episode Listen Later May 25, 2018 29:28


    A cada BalCast, um convidado diferente. Hoje, eu converso com um velho amigo: Robinson Gessoni. 14 anos atrás fiz um curso de memorização em que ele era quem ministrava. Depois de muito tempo sem ver o Robinson, no BalCast de hoje, você vai descobrir como ele chegou no ramo da memorização; uma área desconhecida por muitos e como o instinto empreendedor dele levou-o a ganhar a vida com essa habilidade magnífica! RB: Conta um pouquinho da sua história para quem está ouvindo a gente. Quem é o Robinson, você começou com o que, como que foi o estalo para você entrar nessa área do comportamento humano, porque eu não conheço essa história. Se me perguntarem eu vou falar de você a partir de 2004 para cá, mas antes disso tem chão né? RG: Tem bastante, viu? Primeiro eu tenho que agradecer o convite, eu me sinto muito honrado de poder compartilhar a minha história com o seu público e quero dizer que está sendo uma jornada muito rica em termos de conhecimento. Eu sempre fui empreendedor; desde os 11 anos de idade eu trabalho fora. Meu pai tinha uma construtora de prédios e ganhava muito bem, mas eu sempre fui muito independente financeiramente, sempre busquei meu dinheiro para ter uma renda. RB: Tem irmãos? RG: Tenho irmãos, somos 4 irmãos. Dois deles moram fora do país, um na Argentina e minha irmã nos Estados Unidos em São Francisco na Califórnia. Falam outros idiomas, inclusive aplicam as técnicas de memorização para o aprendizado de espanhol e inglês. Aos 15 anos de idade eu comprei uma banca de jornal falida – é muito boa essa história. O dono da banca, quando me recebeu para comprar a banca, estava completamente bêbado, alucinado. Daí, eu ofereci para ele o dinheiro que eu guardei vendendo jornais. Ele aceitou daquele jeito meio “Canabrava” e eu fiquei com a banca. Eu sei que em 6 meses, Baltresca, eu consegui levantar o ponto. Para você ter uma ideia, eu morava no ABC em Santo André e eu lembro que fiz um diferencial. Além do horário normal das outras bancas, aos domingos eu aproveitava os clientes de uma casa de frangos assados que ficava perto. As pessoas que iam comprar frango assado, geralmente passavam na banca para comprar jornal comigo. Então, imagina uma banca que estava falida, que vendia nenhum jornal aos domingos e passou a vender 80 unidades do Estadão, da Folha de São Paulo. Realmente, o Robinson não chegou aonde chegou do nada. Desde criança estava no meio do empreendedorismo. Se você quer saber o resto dessa história, como Robinson saiu de jornaleiro para chegar a ser um profissional que trabalha com a mente humana, confira a entrevista na íntegra ouvindo nosso podcast ou assistindo ao vídeo no topo da página.

    BalCast #43 – Os 6 passos do meu sucesso

    Play Episode Listen Later May 4, 2018 41:59


    Tempo de leitura: 3 minUm novo mês acaba de começar e um novo BalCast acaba de ser lançado! Você estava com saudades de algumas dicas empreendedoras para energizar o seu negócio ou para tirar aquele projeto do papel? Porque eu estou com elas bem aqui!Vini Casagrande me acompanhou nos dois últimos vídeos do BalCast. Falou sobre sua história de vida, contando como conseguiu emplacar seu negócio, sendo muito perspicaz, inteligente e estratégico (clique para conferir a parte 1 e a parte 2).Nesta edição o Vini colocou as cartas na mesa e trouxe pra gente uma metodologia que ele mesmo desenvolveu depois de muitos estudos, onde ele mostra seis passos para alcançar o sucesso. Vale ressaltar que são os passos que o Vini segue e dão certo para ele, mas eu tenho certeza de que tem muitas coisas nessa metodologia que vão te abrir os olhos e fazer você repensar o que está fazendo com o seu negócio!RB: Eu pensei em colocar o nome desse episódio “ Os 6 passos do meu sucesso”, como se você estivesse falando porque eu também não gosto de rotinas, como se fossem fórmulas mágicas, que se todo mundo no planeta fizesse chegaria no mesmo ponto. Se isso funcionasse, esse livro custaria alguns bilhões de dólares, que você ia comprar e ter sucesso instantaneamente. Mas eu achei legal quando você falou para mim hoje um pouco mais cedo, que foi o que você aprendeu, o que funciona pra você e que quer compartilhar com a gente hoje.VC: Isso. Porque, na verdade, existe um passo-a-passo. Você não consegue chegar para uma pessoa e falar o segredo do sucesso se ela não está preparada. Se a pessoa não estiver procurando, com a mentalidade certa, não adianta. Então, antes de tudo, as pessoas precisam entender como elas funcionam. Isso é o que eu considero o passo número um do sucesso: autoconhecimento.RB: Vamos lá então! O primeiro dos seis passos para o sucesso: Autoconhecimento!E aí? Ficou curioso para saber um pouco mais sobre autoconhecimento? Quer descobrir quais são os outros cinco passos que o Vini desenvolveu para alcançar o sucesso? Assista à entrevista completa lá no topo da página ou clique no player de áudio. Você também pode baixar este episódio do BalCast e escutar onde e quando quiser. Tenha um ótimo BalCast!

    BalCast #42 – Entrevista com Vini Casagrande – Parte 2

    Play Episode Listen Later Apr 20, 2018 29:25


    Tempo de leitura: 4minHoje é dia de entrevista #Parte2 com Vini Casagrande!! Se você não viu, ouviu ou leu a primeira parte do nosso bate-papo, clique aqui para conferir.Iniciei esta segunda rodada de conversa perguntando ao Vini sobre uma escola perto de sua casa onde ele queria entrar para fazer as apostilas. Confira o que rolou...VC: Nossa, isso foi bem no começo, eu tinha os meus 27 anos, tinha acabado de montar a empresa e eu não tinha cliente grande. Tinha um cliente do meu lado e eu fui descobrir, depois de um tempo, que esse cliente fazia muita apostila: eram 4.000 apostilas, R$90.000,00 por mês de apostila. Era uma escola de ensino à distância; ele imprimia e enviava as apostilas para todo o Brasil. Eu pensei: "Cara, eu PRECISO entrar nessa escola." Só que eu não tinha como. Há 8 anos, eu não tinha essa mentalidade que tenho hoje, mas eu já era mais comercial, então falei assim: "O que eu posso fazer para conseguir entrar nessa escola?" Eu fui lá conversar com o comprador e ele não me deu bola porque a intenção dele não era reduzir o custo da empresa... Estava tudo funcionando, vai que mexendo nesse negócio dá algum problema. Iria reduzir só um pouquinho mesmo nos gastos... Eu tinha, então, que achar a dona da escola. Acredito muito no Universo, na Lei da Atração e um amigo meu, por acaso, conhecia a dona da escola. Encontrei com a dona e a gente fez uma parceria.Antes, eu tinha um carro, tinha uma Fiorino que na época era barata, valia uns 12 ou 13mil. Peguei a minha Fiorino branca, adesivei toda com o adesivo da escola, cheguei com documento, IPVA, chave, tudo pago e falei para a dona da escola: "A minha Fiorino é sua! É de vocês, está paga, com documento..." Porque eles investiram comigo R$90.000,00 em apostila e me sobravam 25 ou 30 mil. Meu carro, custava 12...RB: Isso depois de você ter pego o cliente?VC: Não, isso no primeiro pedido que eles fizeram!RB: Não, mas quero saber como você entrou...VC: É que a história sobre como eu entrei é a do comprador, do cruzeiro que eu dei pra eles, não posso falar... Isso foi depois...(risos)RB: Tá bom, você já tinha entrado lá, eles já eram seu cliente...VC: Isso! Então, porque eu gosto de ajudar as pessoas que me ajudam. Eles tinham feito um pedido de R$20.000,00 e sobrou 5 ou 7mil. RB: Você deu pra eles um carro? Você é maluco!VC: Eu dei um carro porque eu sabia que eles tinham 4.000 apostilas, em dinheiro dava R$90.000,00. Tirando os meus custos, me sobravam R$25.000,00 ou R$28.000,00 na época. Isso SE eles fizessem comigo o trabalho! Pensei: "Eu preciso que eles façam comigo os R$90.000,00! Vão me sobrar 25!! Só que eu tenho que arriscar uma coisa muito grande." Ninguém troca um fornecedor de cinco anos por uma diferença pouca. Se está funcionando, deixam como está. Eu falei pra mim: "Tem que ser aquele 'UAU, esse cara é maluco'..." Quer saber como termina essa história MALUCA e descobrir mais sobre o Vini Casagrande? Assista à entrevista completa lá no topo do página ou clique no player de áudio. Você pode baixar este episódio do BalCast e escutar onde e quando quiser! ;)

    BalCast #42 – Entrevista com Vini Casagrande – Parte 1

    Play Episode Listen Later Apr 4, 2018 27:40


    Tempo de leitura: 5minRecentemente, estive com uma pessoa muito especial para a gravação de mais um episódio do meu BalCast e quero que você grave bem este nome: Vini Casagrande.Quando eu conheci o Vini, vi uma coisa que está muito alinhada com o que eu penso e com o que eu faço – que é o meu modelo de negócio, de sucesso, de vida, de pensar como se cresce. Diferente de outros, o Vini não é um cara que coloca o sucesso nas mãos do externo, dos outros, do governo, da crise... O Vini é um dos poucos caras que eu conheço que traz para si a responsabilidade pelo sucesso de tudo: de saúde, de vida profissional, de vida familiar.Por isso, por saber que o Vini Casagrande não é um cara comum, que o convidei para participar do meu BalCast e para que você conheça  a história dele. Se você está com um problema profissional, financeiro, de saúde, relacionamento, falta de tempo, fazendo o que não gosta, ouça, assista e leia essa entrevista.RB: Vini, você trouxe o seu currículo pra mim?VC: Cara, eu começo a contar picado as minhas histórias para as pessoas e elas falam: “Nossa, eu não sabia que você tinha feito isso, passado por aquilo.” E daí eu resolvi colocar em ordem cronológica as coisas, da forma que aconteceram.RB: Eu não vou ter muito tempo para falar tudo isso hoje porque tem muita coisa legal... Antes de falar onde você começa, eu queria falar um pouco de você hoje. Depois a gente volta pra lá. Eu conheci o Vini como “o cara da gráfica”: “Fala com o Vini que ele faz os crachás.” Eu fui atrás, ele fez pra mim os crachás, só que foi uma coisa legal. Você ligou pra mim e falou: “Rafa, você precisa de alguma coisa?” E eu falei: “Olha, vou precisar de apostila, mas para daqui uns meses...”. E você falou: “Não, não. O que você precisar pra agora, fala comigo.” Eu falei: “Vini, eu vou ter um curso daqui a dois dias. Você consegue me entregar uns crachás?” E no dia seguinte, os crachás já estavam aqui. Para o primeiro curso você já tinha feito alguma coisa, para o segundo já tinha feito tudo e comecei a pensar: “Opa, ele não é simplesmente o cara da gráfica. Ele é um cara que faz as coisas com excelência, antes do tempo previsto, põe a palavra dele à prova...”Depois, eu descobri que você já tinha feito curso de oratória, liderança, marketing... Fale um pouco do Vini hoje. Você se considera... não é mais o cara da gráfica.VC: Não, não. Na verdade, eu fundei essa gráfica quando eu tinha 26 anos, assim como todo mundo, atrás de oportunidades.RB: Você tem quantos anos hoje?VC: 34.RB: Você está há 8 anos com essa gráfica já.VC: Vou fazer 9 anos já. Com 26 anos as pessoas normalmente não sabem o que elas querem e procuram oportunidades. E tinha uma oportunidade, um rapaz passando o ponto  de uma gráfica pequena e eu olhei e pensei: “Pode ser legal, pode ser que eu ganhe dinheiro fazendo isso.” Não cresci pensando que o meu sonho era ter uma gráfica. Não, eu vi uma oportunidade. E, na época, eu não tinha dinheiro para comprar essa gráfica. Eu vi o rapaz passando o ponto e eu precisava, mais ou menos, de 1 milhão de reais. Eu não tinha 1 milhão de reais, eu estava no bar, tomando cerveja de chinelo e bermuda, e o rapaz falou: “Tô passando o ponto.” E eu perguntei: “Quanto você quer? Tranquilo, 1 milhão.” Só que eu não tinha nem R$1,00. Eu tinha acabado de chegar de uma viagem do exterior, tinha morado na África, mas essa é outra história. Bom, fui atrás de empréstimos em bancos e, naquela época, eu tinha trabalhado em uma multinacional que fazia papeis, tinha ficado 5 anos lá na área de planejamento financeiro. Então, eu sabia muito de montar fluxos de caixa, balanço DRE projetado para os próximos 5 ou 10 anos. Eu ia no BNDES e conseguia financiar empréstimos de milhões para as máquinas de papel.Quer sabe como o Vini conseguiu abrir a gráfica dele, crescer profissionalmente e se tornar este empreendedor de sucesso de hoje? É só clicar no player que está lá no topo da página. ;)Para entrar em contato com o Vini...Whatsapp: (11) 9.

    BalCast #41 – LíderCast

    Play Episode Listen Later Mar 21, 2018 95:29


    Bom dia, boa tarde, boa noite! Hoje eu fiz questão de começar assim a publicação porque foi exatamente assim que eu aprendi...Do que eu estou falando?Bom, há bastante tempo - no mínimo uns 5, 6 ou 7 anos - eu conheci um podcast chamado Café Brasil de um cara chamado Luciano Pires. Provavelmente você o conhece porque ele é um dos palestrantes mais incríveis que o Brasil tem. O Luciano é um pensador, é escritor, já foi diretor de uma multinacional, é um cara nota 10 e tem um monte de coisa bacana que vale a pena você procurar na internet para conferir. Na época mencionada, então, o Luciano começou a fazer o podcast dele: o Café Brasil. Eu era fã e assinante deste podcast. Depois de um tempo, ele criou o LíderCast, que nada mais é que um podcast onde o Luciano entrevista líderes de vários segmentos.Além de fã e de sempre ouvir este podcast, há uns 4 anos, o Luciano me foi apresentado por uma amiga e acabamos criando um grupo juntos. Tornamos-nos amigos também e, recentemente, fui então convidado para fazer parte do LíderCast. Você não imagina a alegria que eu fiquei por poder fazer parte de um dos programas cujo apresentador foi pra mim uma referência quando comecei o meu trabalho.Neste BalCast, você ouvirá essa minha entrevista para o LíderCast do Luciano Pires. É só clicar no player que está no topo do página. ;) 

    BalCast #40 – Pessoas e processos

    Play Episode Listen Later Mar 7, 2018 39:05


    Tempo de leitura: 4minSe você não leu, ouviu ou assistiu à última entrevista que publiquei aqui no site, não pode deixar de conferir. Você PRECISA conhecer a história desse cara espetacular: o Leandro Bueno.Clique aqui para acessar a entrevistaBom, como prometido na primeira parte do nosso bate-papo, falarei agora sobre algo mais “técnico”, mais prático, para ajudar quem está pensando em abrir um negócio do zero, pensando em empreender.Embora isso envolva milhões de variáveis, existem dois pontos bem legais que o próprio Leandro Bueno separou para comentar na sequência da entrevista e nos explicar melhor. Confira abaixo o que rolou nessa segunda parte do bate-papo:RB: Eu venho da arte, fui mágico profissional durante um tempão, tenho muitos amigos mágicos que têm um negócio, mas que não sabem que têm um negócio. Eles são contratados de forma informal, sem contrato, processo... Eles vão, fazem e recebem o dinheiro, às vezes um cheque. Então eles têm um negócio, mas processualizar tudo isso e fazer virar uma empresa... eu acho muito legal e foi o que eu fiz em 2004. Hoje eu vejo só vantagens, né? Ter uma vida mais regrada e o negócio cresce de uma forma mais ordenada. Não só para os mágicos, mas para os outros artistas, ou outras pessoas que querem começar um negócio, fale sobre a importância desses dois 2 “pês”: Processos e Pessoas. Por que você escolheu esses dois “P’s” quando te chamei aqui pra conversar?LB: Quando a gente fala de um negócio, não dá para falar sem as pessoas. Eu tô falando de pessoas e talvez você seja aí um profissional liberal, um autônomo, engenheiro, médico, artista, mágico e fala assim pra mim: “Leandro, eu trabalho sozinho!” Primeira mentira: você não trabalha sozinho. Não existe nenhum profissional liberal que trabalhe sozinho. Quando eu falo de pessoas, vai muito além da figura da secretária, da recepcionista, do ajudante geral, enfim. Não estou falando somente deste tipo de pessoa. Seu fornecedor é uma pessoa e parte integrante do seu produto final; o seu cliente é uma pessoa – ou uma PERSONA, como falamos no marketing digital. Quando eu falo, então, de pessoa vai na linha da gestão de pessoas da equipe interna e da equipe externa também, que são os fornecedores, clientes, governo... E você tem o governo como parte integrante do seu negócio, porque ele quer que você esteja regularizado, gere renda pra ele, carga tributária... pra gerir a máquina chamada Estado.Então, a primeira coisa que eu penso em um negócio é sobre as pessoas: quem são as pessoas que estão envolvidas com o meu negócio? O meu cliente interno, as pessoas internas, o cliente externo... pra quem é que você vai resolver o problema que você resolve? Se você é um advogado, um dentista, um profissional liberal... Depois, penso no governo e na sociedade como um todo. Às vezes o seu negócio tem impacto no bairro onde você mora. Por exemplo: você mora em um bairro que não tem uma padaria, só tem aquela mercearia, aquele bar que vende pão e o faz de uma forma bem informal... Cara, olha quanta gente você vai ajudar e impactar diretamente!RB: Então esse P de pessoas não é simplesmente quem eu contrato ou deixo de contratar. Seria um pensamento macro; é compreender quais são as pessoas envolvidas no meu processo... Mas isso implica em quê? A mudar algum processo, mudar algum produto?Para saber a resposta do Leandro Bueno sobre isso, sobre o outro P que destacamos no início da entrevista - o P de processos - e também como terminou o nosso bate-papo, é só assistir ao vídeo acima ou clicar no player de áudio que também está lá no topo da página. 

    BalCast #39 – Entrevista com Leandro Bueno

    Play Episode Listen Later Feb 22, 2018 40:08


    Tempo de leitura: 5minHoje você irá conhecer uma história muito legal de uma pessoa bem diferente de todas as que eu já entrevistei para o meu BalCast. Para você ter uma ideia, por aqui já passaram humoristas, empresários, pessoas do ramo da educação, amigos falando sobre finanças, palestrantes... mas eu nunca tinha entrevistadoum contador.O Leandro Bueno é esse cara que você irá conhecer hoje, caso ainda não o conheça, e que trabalha, então, como contador. Mas, além disso, o Leandro é também um super empresário que comanda uma empresa com dezenas de pessoas, um cara inquieto que está sempre estudando, que gosta de saber mais sobre a sua mente, seus processos comportamentais... e é um youtuber! Um contador youtuber, imagine só!Abaixo, você confere um pouco do que rolou na minha entrevista com Leandro Bueno...RB: Leandro, fala para quem não te conhece, o que acontece nessa cabecinha inquieta.LB: Eu empreendo desde os 7 anos de idade. Porque teve um dia, lembro-me bem, em meados de abril de 1985... eu cheguei para a minha mãe, Sueli Bueno, e falei “Mãe, eu quero um skate.” Com 7 anos de idade eu queria um skate porque eu morava em um bairro chamado Paulicéia, em São Bernardo do Campo, e tinham acabado de inaugurar uma pista de skate. Estava uma febre lá! Aí eu falei “Mãe, eu quero um skate... porque eu quero um skate... porque quero um skate...” Então, ela me disse: “Se você quer, vai trabalhar.”Pensei: “Mas como assim? O que é trabalho?”. Eu lembro bem de perguntar isso porque tinha 7 anos... Então, o que é trabalho para uma criança de 7 anos? “É algo que você faz e ganha como recompensa algo em troca, um dinheiro...” ela falou. Daí eu falei: “Gostei disso! Eu quero algo em troca do que tenho a fazer.”Mas o que fazer? O que você faria com 7 anos de idade, Rafa?O que eu fiz: eu via que lá na minha rua – eu morava em um cortiço com um quarto e um banheiro para minha mãe, eu e mais 4 tios – o pessoal recolhia, desde aquela época, muito por conta da condição social do país, papelão. Eles recolhiam e iam no lugar de reciclagem para fazer a troca por peso. Aí eu fui lá, peguei um carrinho emprestado (desses de recolher papelão) e fiz um trabalho de 3 meses. Mas não todos os dias, nada muito pesado, com um senhor me ajudando e tal. No final de 3 ou 4 meses eu recebi um dinheiro – não lembro na época quanto foi – e consegui 'completar' o skate. O dinheiro que faltou, minha mãe completou.Ali me deu um estalo: se eu fizer X, eu tenho isso em troca e, consequentemente, eu consigo realizar os meus sonhos. Aos 9 anos, eu comecei, então, a trabalhar em um boteco, no bar do meu tio, lá no Planalto, em São Bernardo do Campo também, que se chamava Lanchonete do Xará. Xará porque eram dois sócios chamados Mário e eu comecei a trabalhar lá.Cara, eu fiquei 1 ano e meio trabalhando lá no balcão, servindo pinga no meio período e gostei daquilo. Aos 11 anos, o meu tio arrumou um emprego pra mim em um bar e virei garçom naquele lugar. De 11 para 12 anos, fiquei trabalhando 6 meses neste lugar, servindo os pratos e comidas... O meu amor e o meu prazer pelo trabalho começou desde cedo. Comecei depois a me dedicar para o futebol. Mas, aos 15 anos, percebi uma coisa: além de ter um QI – o quem indica – no futebol, tem que ter um dom. Acho que na vida a gente tem alguns dons que vamos percebendo com o tempo.WOW!! Que início de carreira e história profissional mais incrível, não? Isso porque o Leandro só falou da vida dele neste trechinho até os seus 15 anos de idade. E o seu grande amor pelo trabalho já despontava, junto às paixões da adolescência.Quer saber como termina essa história e conferir todas as dicas do grande contador e empresário Leandro Bueno? É só assistir ao vídeo acima ou clicar no player de áudio que também está lá no topo da página. 

    BalCast #38 – Fazer acontecer

    Play Episode Listen Later Feb 7, 2018 23:16


    Tempo de leitura: 2minNo BalCast dessa semana/mês/quinzena, você irá conferir um conteúdo diferente... Fazendo uma pequena pausa nas entrevistas, quero falar hoje sobre um tema que eu adoro: fazer acontecer!Desde menino eu aprendi, com meu pai e com as pessoas com quem já trabalhei,que devemos ter aquela postura do “vai e faz”; é o não esperar ter uma super oportunidade, alguém pegando em sua mão e te levando...Não espere que as coisas aconteçam: vá e faça! Se você tiver medo, faça com medo. Se estiver ansioso, faça com ansiedade. Se não estiver acreditando em você, faça mesmo assim. Essa foi a filosofia que eu aprendi.Mas, para não ficarmos apenas filosofando, quero trazer também um método que eu uso quando desejo fazer algo diferente. Foi o que fiz, por exemplo, para criar o meu canal no YouTube, que hoje tem mais de 450mil inscritos, foi assim que eu fiz para criar a minha empresa, sem ter ideia do que era administrar (hoje eu a tenho há 14 anos), foi assim para eu criar as minhas palestras, para eu me desenvolver como palestrante...Tudo na minha área e na minha vida, tudo o que eu sonhei – sonhar nada mais é que se colocar no lugar do outro e pensar que poderia ser igual a ele, fazer a mesma coisa, estar naquele lugar – tinha um método. Em alguns eu batalhei, fui atrás, cheguei e em outros não cheguei ou estou chegando... Mas tudo tinha um método.Assista ao vídeo que está no topo da página para saber qual é o meu método para alcançar um comportamento diferente. 

    BalCast #37 – Enquanto o arroz esfria

    Play Episode Listen Later Dec 30, 2017 7:17


    Quantas fotos incríveis você publicou em 2017? Wow! Tudo isso? E quantos likes recebeu? Nossa... que genial. Que popular você se tornou, hein? E quanto tempo vazou pelos seus dedos enquanto você descarregava a sua vida no Facebook, no Instagram? Quantas horas você poderia ter usado para curtir de verdade esses lugares e pessoas reais? Quantos minutos você jogou no lixo ao lado da pessoa amada enquanto você ligava o celular, tirava uma selfie, tratava as cores e publicava nas redes o quanto você ama estar ao lado desta pessoa?! Pois é... em 2017 a incoerência imperou. Enquanto os outros curtiam a sua vida SOCIAL, você realmente estava curtindo a vida REAL? Pare um minuto para pensar. Não tente se justificar. Quanto tempo você perdeu publicando vídeos do seu filho enquanto você poderia ter usado esse mesmo tempo brincando com ele no chão? Se ele pudesse falar, será que ele pediria que em 2018 você publicasse mais fotos dele? Ou será que ele pediria mais tempo COM ELE? Supondo que o brasileiro gaste, em média, 30 minutos pela manhã (no despertar + idas ao banheiro + locomoção ao trabalho + brechas matutinas), 1 hora durante o dia (vendo vídeos no WhatsApp, compartilhando correntes e resolvendo enigmas como o do "qual tanque enche mais rápido?") e mais 30 minutos à noite (note que estou sendo bastante razoável), isto soma 2 horas por dia ou 60 horas por mês (e eu nem quadrupliquei os tempos nos finais de semana e feriados). 60 horas/mês são 720 horas ou 30 dias durante o ano. Vamos, então, à matemática da vida. Levamos, em média, 6 horas e 40 minutos para ler um livro de 200 páginas. (Fui bonzinho, hein? Calculei 2 minutos por página). Se usássemos o tempo perdido nas redes sociais para leitura, leríamos, em média, 108 livros por ano. 108!!! Partindo da pesquisa que diz que o brasileiro lê, em média, 4 livros por ano, se convertêssemos o passatempo nas redes sociais por leitura, leríamos em um ano o que o brasileiro lê em 27 anos. Mas antes que você me xingue e diga que precisa de lazer, tranquilidade e sossego, saiba que se usássemos apenas 40% deste tempo dedicado à leitura, ainda assim, leríamos 43 livros por ano! E para você que não gosta de livros, este tempo perdido (ainda estou nos 40% do total) também poderia ser revertido em 1.152 km de caminhada. Viu só? Daria para atravessar a Espanha inteira à pé e ainda andar mais 250km - bem mais que o Caminho de Santiago de Compostela. Supondo que caminhando você perca 235 calorias por hora, 67.680 calorias já não residiriam mais em seu corpinho. Se fosse de bike, então, você faria 8 vezes a rota até a catedral de Santiago. E para você que é mais ligado em estudos, esses 40% do total de rede correspondem a 24 horas de TED por mês (864 vídeos de 20 minutos por ano), ou, se você aprender apenas 6 palavras de um idioma novo por hora, você aprenderia 1.728 palavras de uma língua desconhecida a cada 12 meses. Considerando que você necessita de 1.500 a 2.000 palavras novas para se colocar em um nível intermediário de um idioma, a cada 2 anos você estaria próximo da fluência nesta língua. Usando apenas 40% do tempo perdido... Pois é... 2018 está chegando. Já pode aguardar dezenas de fotos dos fogos de artifício sendo enviadas para o seu WhatsApp. E milhares de celulares levantados - gravando tudo - enquanto a banda faz a contagem regressiva para o ano que nasce. E centenas de pseudo-amigos-virtuais postando fotos da ceia nas redes sociais. Enquanto isso, o brilho dos fogos desaparecem do céu, a música termina e o arroz esfria. Mas não se preocupe se perdeu algo. Amanhã de manhã você poderá curtir, comentar e compartilhar tudo isso no Facebook enquanto o seu filho brinca com o Ipad que ganhou no Natal. #Feliz2018DependeDeVocê

    BalCast #36 – Entrevista com Marcelinho Carioca – Parte 2

    Play Episode Listen Later Nov 1, 2017 19:23


    Tempo de leitura: 2minNa publicação de hoje, você irá conferir a segunda parte do meu bate-papo com o Marcelinho Carioca. Se você perdeu o comecinho da entrevista, que foi ao ar na semana passada, é só clicar aqui.Confira, abaixo, um pouquinho do que falamos nesta segunda parte da nossa trigésima sexta edição do BalCast:RB: Conta pra gente sobre o Marcelinho que a gente não conhece. Conhecemos o futebolista, o campeão, poucos conhecem sua carreira política, se quiser falar sobre isso, e também queria saber sobre os centros de apoio ao jovem e tudo o mais.MC: Eu atuei muito na área do 3º setor de responsabilidade social com o Instituto Marcelinho Carioca. É um trabalho feito no contraturno escolar, ou seja, a criança que estuda de manhã está à tarde no projeto e a que estuda à tarde está de manhã no projeto. E nós damos oportunidade para vários jovens. O que é mais importante é que não estamos preocupados em formar um desportista, mas sim em formar um cidadão que saiba defender os seus direitos e interesses perante a sociedade. Tem essa interface junto com a família: de 2 ou 3 meses a gente vê a parte comportamental e educacional dessa criança, desse jovem adolescente porque às vezes o problema não está com a criança, mas com o pai, a mãe, está na família, em quem é responsável pelo menino. Então a gente pega o boletim escolar, porque se tirou nota vermelha vai ficar afastado... e se não sabe viver como vai ficar afastado também... Então, precisa ser reeducado e estar de novo no grupo. Você sabia que uma galera super famosa no mundo do futebol teve seu início no Instituto Marcelinho Carioca? Assista à entrevista no topo do página para descobrir mais sobre essa história incrível e tudo o que rolou em nosso bate-papo.

    BalCast #36 – Entrevista com Marcelinho Carioca – Parte 1

    Play Episode Listen Later Oct 25, 2017 19:07


    Tempo de leitura: 7minRecentemente, aconteceu uma coisa bem inusitada... Há um mês e meio, mais ou menos, recebi um e-mail da assessora do Marcelinho Carioca falando que ele queria bater um papo comigo. Fiquei pensando: “Como assim o Marcelinho Carioca quer falar comigo?” Bom, eu não sou muito ligado em futebol, mas obviamente que eu o conheço e toda a minha equipe também ficou animada com este contato. Foi quando descobrimos que ele estava fazendo um trabalho da faculdade sobre hipnose.Por essa razão, acabamos nos encontrando e gravamos a entrevista que você confere abaixo:RB: Se eu ficasse te perguntando sobre a sua carreira, não teria muita graça porque todo mundo já te conhece. Então, eu quero falar de um outro Marcelinho que pouca gente conhece: o Marcelinho empreendedor, que pensa fora da caixa e que resolveu, depois de ter sucesso, conquistado fama e um monte de coisas como um atleta, buscar esse outro lado. Normalmente, não é assim, a pessoa precisa primeiro quebrar a cara em um ramo para começar a pensar em outro. Fale-me, então, um pouco como foi essa transição para a comunicação. Você faz faculdade de Jornalismo e Comunicação, é isso?MC: Primeiro, a assessora entrou em contato com você porque falar de hipnose... você é referência do assunto no Brasil. Eu já estou no oitavo semestre de Jornalismo, já terminaremos a faculdade ali no final do ano e o TCC, a entrega do trabalho de conclusão de curso, tem todas as segundas-feiras uma supervisão, um acompanhamento para entrega... A Professora e Doutora Patricia Rangel falou “Vamos fazer sobre hipnose” e eu pensei: “Que doidera! Ah, não tô muito a fim de entrar não, não quero fazer...” Aí, o Gabriel e a Carol, que são colegas de classe, falaram: “Vamos fazer, será muito legal, vocês vão gostar e nós temos o bambambam da hipnose que é o Rafael Baltresca e já vamos gravar...” Então, surgiu isso tudo e o primeiro contato com você foi sensacional, maravilhoso, brilhante, curiosidades aguçadas...RB: E logo o seu vídeo estará no ar e vamos publicá-lo também aqui pra galera...MC: Exato! São 4 capítulos no YouTube de 8 minutos com os hipnólogos entrevistados. Foi show de bola! Com relação à sua pergunta, eu acho que chegou o momento de devolver para a sociedade tudo aquilo que ela proporcionou pra mim. Você imagina, sou filho de um gari, um lixeiro, com muito orgulho... filho de “seu” Adilson, do bairro de Sulacap no Rio de Janeiro, e de uma mãe do lar, minha saudosa mãe que hoje está com Papai do Céu, dona Sueli, que criaram os 3 filhos na luta, com disposição e perseverança. Faltava, às vezes, uma melhor comida ou roupa, mas o que não faltaram foram os princípios de vida e educação; a base familiar! Isso eu tive muito. Então, desde molequinho, eu tinha a vontade e a ideia de me tornar um atleta, um jogador de futebol.RB: Pra mim, a base é até mais importante do que o resultado. Você foi uma das poucas pessoas com quem a gente entrou em contato e que retomou. A gente tentou fazer uma gravação em um dia, aí você me ligou falando que não iria poder porque tinha surgido um imprevisto e nesse dia eu falei pra minha equipe “Eu acho que ele não volta porque o Marcelinho é um cara famoso, conhecido, está cheio de coisa para fazer... eu acho que ele vai dar um cano na gente.” E todo mundo concordou. Depois, em menos de uma semana, você me mandou uma mensagem dizendo: “Rafa, segunda-feira dá pra gente gravar?” E você voltou, chegou no horário, a gente foi tomar café... Nas pequenas ações, como você lavar a sua própria louça, que não precisava, a gente começa a ver o seu caráter, Marcelinho. É o que você falou: independente do trabalho dos seus pais, não é isso o que eles eram pra sociedade, mas o que eram pra família e como gente e que formou você. Então, desde moleque você falou “Quero jogar futebol”?MC: Você é um cara muito perceptivo, que observa bastante e eu sou assim também. A galera acha que muita gente tem uma visão periférica e a gente tem uma visão geográfica de estar observa...

    BalCast #35 – Realidade virtual

    Play Episode Listen Later Aug 30, 2017 29:43


    Tempo de leitura: 3minDepois de um tempinho fora, estou de volta, chegando com tudo e com uma entrevista bem diferente pra dar aquela chacoalhada NECESSÁRIA na sua carreira e em sua vida!Recentemente, estive com o pessoal da Everest VR e falamos sobre um tema super legal: realidade virtual. Acompanhe o bate-papo:RB: Estou aqui com o Roosewelt [Feitosa] e o Kelvio [Santos]. Vocês têm uns nomes diferentes, né?RF: É pré-requisito... [risos]RB: Contem rapidamente para o pessoal que não tem ideia o que vocês fazem exatamente.RF: Nós combinamos várias técnicas, inclusive da hipnose, e antecipamos resultados. Falando rapidamente, fizemos recentemente uma formação em Programação Neurolinguística onde havia uma ferramenta rápida de cura e fobia e tinham pessoas com medo de dirigir, de aranha, cachorro e altura. Foi feito o processo de cura e a partir dali não se sabe como vai ser ou foi essa pessoa experimentar e confrontar isso.RB: Vou fazer uma pausa porque quero que o pessoal de casa entenda a gente... Tinha um pessoal com medos e fobias e quando termina a sessão de hipnose ou coaching ou qualquer sessão, você não sabe se aquele medo foi embora ou não. É isso?RF: É isso! A pessoa diz que não sente mais o medo ou a fobia.KS: Na verdade, a PNL e a hipnose nós sabemos da assertividade delas. Então, nós confiamos que ela já funcionou. Nós só vamos antecipar o resultado. Não vamos esperar o cara ver aquilo lá na frente.RB: Então, mas a pessoa que está nos ouvindo agora pode não ser um hipnólogo, então terminou a sessão e ela não sabe se funcionou... Aí vocês resolveram utilizar a realidade virtual. Quando eu fiquei sabendo disso, que esses dois utilizavam a realidade virtual no ambiente terapêutico, fiquei doido. Se o cara que saiu da terapia pudesse ver na hora se funcionou ou não, ou se funcionou pouco ou muito...Contem pra gente como surgiu isso, quem veio primeiro, se foi a tecnologia, a terapia e quando foi que vocês tiveram a ideia de juntar isso. Ah! Antes disso, o que é realidade virtual?RF: Na verdade, o que acontece: tudo o que nós sentimos vem dos 5 sentidos. A realidade virtual, através de um óculos, ela “sequestra” momentaneamente os seus sentidos e, a partir daquelas informações, elas vão dando estímulos para o seu cérebro sentir aquilo que ela está passando. Quando uma pessoa com o óculos de realidade virtual ou outro equipamento está vivenciando uma montanha-russa, para a mente dela, ela está de fato na montanha-russa. O coração dela vai disparar, a sensação de frio na barriga quando desce, ela vai sentir... porque ela está visualmente recebendo os estímulos para isso.Na prática, é aquilo que vemos o tempo todo nos parques, nos shoppings, que às vezes é um carrinho que fica paradinho ali, mas a pessoa está vivenciando uma montanha-russa. Só que eles, o pessoal da Everest, usam isso para a terapia!! Quer saber como? Assista ao vídeo que está no topo da página e descubra muito mais. ;)

    BalCast #34 – Coach – Parte 2

    Play Episode Listen Later Jul 19, 2017 20:45


    Tempo de leitura: 6minHoje, você irá conferir a segunda parte da entrevista que fiz com meus queridos amigos do Café com Coaching: a Dani Assunção e o Fernando Colella.RB: Eu acho a crise, o problema, o tropeção menos perigosos do que quando você está com tudo certo. Quando você toma um tropeção, precisa olhar pra si, pedir ajuda, tem que fazer alguma coisa. A gente entrou neste ano em um momento que nunca vivemos em 10 anos de empresa, mas entramos nessa crise com preparo. Se você não tem esse preparo, você se afoga; mas, se você está preparado e imaginando que a crise virá, é diferente. Eu acredito que a crise sempre vai vir, não existe nada constante. Nem essa mesa que está aqui e um dia irá se deteriorar, nem você, nem eu, nem o planeta... não existe uma constância. É natural que as coisas definhem e voltem num ciclo. Como na natureza, que um dia chove, outro dia faz sol, outro venta, etc. passamos por um momento de crise na empresa que eu adorei. Falei: “Agora é a hora de a gente parar e redescobrir.” Eu não estou falando que adorei porque as câmeras estão me filmando. Eu não precisaria fazer isso. Mas é legal você falar “Ok, o que a gente muda? Como a gente transforma?” Muito bom quando você está preparado. Por isso eu acho que o perigo é igual ao rapaz que trabalha das 8h às 18h e tem o salário dele, se acha confortável. Aí está o perigo, porque uma hora ele escorrega e não sabe o que fazer. E para aquela pessoa que está os ouvindo e diz “Não preciso de coach, eu tô bem com a vida familiar, amorosa, estou ganhando dinheiro, tá tudo legal.”, o que você daria de dica pra continuar legal assim ou pra melhorar?DA: Eu acho que uma coisa interessante que o Fernando falou, que tem a ver com a questão do planejamento, de ter essa visão de longo prazo... Na minha percepção, o que acontece: todo dia, isso que você falou do devir, da mudança constante, a gente acorda, tem a ideia daquelas x horas por dia para gastar fazendo as suas coisas e acorda com um pacotinho de energia para fazer as suas coisas. Você vai dedicar essa energia fazendo coisas que dão sentido pra sua vida ou não? Não só suas horas, aquela página em branco do seu dia a dia, mas a tua energia porque quando você está dedicando a energia, esse foco pra ir atrás daquilo que você sabe que faz sentido pra você, você tem uma disposição. Quando só está fazendo pra pagar conta e manter as coisas como estão, o seu desempenho e satisfação com aquilo são diferentes. Então, isso tanto serve para os momentos de crise, uma pessoa que está numa crise na empresa, no trabalho de onde saiu, mas também para quem está estável. Em algum momento, isso pode dar uma turbulência e se ela não estiver alinhada com os valores dela, com o que é congruente pra ela, está buscando sempre melhorar, quando a aeronave der uma chacoalhada ela pode perceber que tem coisas para as quais não estava olhando.RB: Uma dica, então, seria repensar, parar um pouquinho...DA: Eu acho que, de tempos em tempos, a gente tem que olhar pra gente mesmo, nossa empresa, nossos negócios, nossa vida pessoal, fazer uma autoavaliação: onde estou, onde quero chegar, como eu melhoro, como me desenvolvo mais... Porque estamos aqui para evoluir, né?RB: E também o que eu estou fazendo pelos outros, né?DA: Exato! Em todos os sentido, não só pra mim mesmo, incluir outras pessoas. Como é que eu me torno uma profissional para ajudar mais pessoas, que vão ser pessoas melhores no convívio delas pessoal e profissional.RB: Acho que cada vez mais a gente vive nessa era e época de se auto-ajudar. Chega uma hora que não é mais sustentável você pensar só em você. Tem aquela máxima: “Quando a maré sobe, sobem todos os barcos.” Tem uma pergunta que eu gosto de fazer, não sei se vocês usam ela no coaching, para quem fala assim pra mim: “Ah, mas aquele meu concorrente... preciso fazer alguma coisa para destruí-lo.” Um pensamento bem pequeno mesmo. Eu pergunto: “Você gostaria que ele parasse de trabalhar hoje e de levar sustento pra família ...

    BalCast #34 – Coach – Parte 1

    Play Episode Listen Later Jul 12, 2017 22:42


    Tempo de leitura: 9minHoje você irá conferir o primeiro BalCast triplo que gravei com Fernando Colella e Dani Assunção. Eles trabalham com coaching e hipnose, e é justamente sobre essa mistura que nós vamos falar aqui.RB: Pra quem não conhece o trabalho de vocês, diz pra nós o que vocês fazem.FC: A gente faz muita coisa, mas nós somos coaching e o foco do coaching é ajudar pessoas que tem metas na vida, que tem objetivos a serem realizados. Então o coaching é o profissional que conduz essa pessoa no passo a passo para traçar esse planejamento e alcançar a meta, o objetivo, o sonho. E nós também trabalhamos com hipnose.RB: A gente fala sobre muita coisa aqui para vários tipos de pessoas. Para quem nunca ouviu falar no termo, explica algo prático. Como a pessoa chega até você?FC: Tem de tudo. Na verdade no mundo corporativo as pessoas já conhecem mais, então elas vem por uma indicação, procurando ajuda para trabalhar carreira. Uma coisa que me impressionou no começo da minha carreira é que eu achava que as pessoas que procuram coaching já sabiam o que queriam, já tinham objetivos traçados, mas eu descobri que a maioria não tinha ideia do que queria, sabiam o que não queriam. Então o profissional ajuda a pessoa a encontrar o que dá sentido, propósito para a vida da pessoa.RB: Muito bem. Eu perguntei para o Fernando o que ele queria tomar, e ele falou: “café”. Mas ele falou um ‘café’ diferente. Tem algum motivo especial?FC: Tem um motivo muito especial, porque afinal de contas nós somos o ‘Café com Coaching’.RB: E olha, quando falamos de buscar objetivo, eu me lembro de quando eu tinha 27, 28 anos. Eu estava perdido, tinha minha empresa, fazia minhas coisas, mas borbulhava aquilo na minha cabeça. E engraçado que minha mulher passou pelo mesmo problema existencial. Isso existe dentro dos 27 aos 29 anos? Ou depende da pessoa?FC: Eu acho que depende do caso, e eu até tive meu problema existencial nessa fase. Talvez seja uma antecipação da crise dos 30, porque a pessoa vai chegando nos 30 e pensa “estou ficando velho”. E não é à toa que nossos clientes tem, a maioria, a partir de 30 anos até os 44.E aos 30 anos você já ganhou dinheiro, talvez já tenha conquistado uma posição na carreira, já conquistou coisas, mas de repente está faltando um pouco de significado. E aos 40 já é a crise da meia idade, porque nessa idade você já tem uma vida estabelecida, já tem família e filhos, provavelmente, mas começa a olhar para uma coisa que talvez você não tenha olhado antes, que é o fim. E de repente você olha pra trás e pensa: “o que eu estou fazendo da minha vida?”, “se eu morrer agora, eu conquistei a vida que eu queria?”.RB: Ou o que eu deixei de fazer também, né? Me parece que a escola é uma grande culpada de tudo isso, porque na escola nós não aprendemos sobre meta de vida, planejamento de futuro, não aprendemos a fazer o que a gente gosta, não aprende a lidar com emoções, planejamento financeiro, etc. O que você acha desse papel da escola ensinar crianças a planejarem a vida?FC: Eu acho que deve ensinar as crianças a planejarem a vida. Nós temos um modelo de escola que remete a mais de um século, essa coisa hierárquica, estrutural. Claro que hoje existem propostas educacionais diferentes, mas nós temos um modelo muito ultrapassado de escola e educação. Acho que você falou tudo, a escola não prepara para a vida, para decepções, e essa educação formal talvez não seja o suficiente para formar pessoas. E talvez o coaching ajude isso, na verdade nós enxergamos o nosso trabalho como um tipo de educação, uma escola para a vida.RB: Deixa eu colocar duas situações, de duas pessoas bem diferentes. Temos o empresário, que está tranquilo, bem com a vida e tem aquele cara que perdeu o emprego há 4 meses, já passou a época do seguro desemprego, tem contas chegando e está desesperado. Que conselho você daria para essa pessoa que está desempregada há 4, 5 meses?FC: Bom, tem muitas coisas para falar para pessoas como essa,

    BalCast #33 – Entrevista com Fernando Ventura

    Play Episode Listen Later Jun 28, 2017 41:14


    Tempo de leitura: 9minNa publicação de hoje, você irá conferir uma entrevista com um cara bem especial para mim, um amigão. Estou falando do Fernando Ventura.Como você já sabe, o meu podcast é mais direcionado para o público que quer empreender, que quer dar uma alavancada em suas carreiras profissionais, querem receber uma injeção de boas idéias.Eu já entrevistei pessoas de diferentes ramos, como humorista, empresário, terapeuta, e sempre tento trazer dessas pessoas algo que está escondido e que fez muita diferença no sucesso de cada uma.Confira, então, como foi o bate-papo com o Ventura...RB: Você é conhecido na mágica, e começou novo, ou seja, não era um empreendedor, não era um empresário, era alguém que queria ser artista...FV: Mais ou menos, eu nunca tive muito esse lance de querer ser famoso não. Mas com 17 anos eu via um mercado que pagava bem para uma pessoa da minha idade na época e era legal. Morava na casa dos pais, as pessoas gostavam do que eu fazia e começou mais ou menos assim.RB: E 20 anos depois, ele é um cara que dá treinamentos, ensina hipnose em cursos online e presenciais e já teve empresa de mágicos. Eu quero conhecer um pouco da história do Fernando Ventura, quero que você conte para eles o que você fazia naquela época, conte sua parte empreendedora... e vamos aprender com isso.FV: Bom, vamos lá. Eu comecei a trabalhar eu tinha 14 anos, mas eu fui trabalhar por não me sentir confortável em pedir dinheiro para os meus pais para sair, ir a um cinema... essas coisas que adolescente da nossa época fazia. Eu achava justo ganhar o meu dinheiro para isso.RB: E isso veio de onde? Sempre foi assim? Porque os adolescentes hoje em dia acham justo pegar o dinheiro dos pais.FV: Acho que é de criação. Eu venho de uma família onde minha mãe era dentista, meu pai trabalhava com processamento de dados, que hoje seria um TI, e não tiveram uma vida fácil. Eu sempre ouvi a história deles, de como eles batalhavam para conquistar a vida que nós tínhamos. E uma curiosidade é que eu fui escoteiro, entrei com 7 anos e fiquei até os 22 anos mais ou menos. E lá eu fiz os melhores amigos da minha vida, lá eu formei minhas crenças, meus principais conhecimentos, e eu devo muito a essa fase da minha vida.Aí o pessoal que era do grupo de escoteiros começou a trabalhar em buffet infantil, e eu fui também, fazia de tudo: faxina, era garçom, cuidava das crianças... e todos meus amigos trabalhavam lá, então era muito divertido. Eu ganhava R$ 10,00 por festa. E eu tinha que chegar de manhã, ajudar na faxina do buffet, montar a festa, ajudar com as bebidas e alimentos, trabalhava na festa e depois ajudava na arrumação do final. Então quando eu trabalhava bastante eu tirava R$ 80,00, R$ 100,00 no mês. Na verdade, era uma grande diversão, porque eu estava com meus amigos, apesar de ser um pouco exploratório.RB: Mas isso faz a diferença, né. Eu acredito que não tenha nenhum problema a criança trabalhar. O que é um problema é deixar de estudar, não se divertir... mas se ela se diverte, trabalha e estuda, acredito que é um diferencial lá na frente.FV: O que é complicado é a criança ser responsável pelo sustento de uma casa. E isso meus pais nunca fizeram. O que eu ganhava era só para mim, então trabalhar sempre me fez bem.Então eu trabalhava das 08:00 e às vezes ia embora meia noite. E o sem vergonha de um mágico (digo isso porque ele trabalhava menos e ganhava mais), chegava, ficava em uma salinha, colocava o traje de mágico dele, apresentava por 45 minutos e ganhava R$ 150,00, e eu ganhando R$ 10,00 o dia todo. E eu gostava de mágica, na época passava o David Copperfield no Fantástico e eu assistia, então a mágica era algo presente. E eu conversei com o dono do buffet dizendo que eu pretendia entrar no meio de animação, então quando tivesse uma oportunidade eu trabalharia nesta parte e quando não trabalharia como antes. E então eu comecei a fazer escultura de balão, aqueles bichinhos. E naquela época ninguém fazia,

    BalCast #32 – Empreender

    Play Episode Listen Later Jun 16, 2017 34:34


    Tempo de leitura: 4minHoje, você irá conferir uma entrevista diferente. O entrevistado da vez é um jovem de 51 anos. Há uma semana e meia eu fui até Taió-SC e fiz uma palestra para um cliente.Um cara muito legal, muito simpático e super empreendedor. Para você ter uma idéia ele tem hoje mais de 36 empresas, mais de 40 unidades de empresas, mais de 40 sócios. Tenta imaginar isso. Se as vezes reclamamos com um sócio, uma empresa... imagina 40! Como você acha que ele dá conta?Detalhe, ele não nasceu em berço de ouro. Nasceu pobre, trabalhou até os 12 anos como bóia fria e hoje tem esse império.Vocês vão saber agora como foi o meu papo com o Adinei Sandri, esse cara humilde, honesto e que fez acontecer. RB: Adinei, conta para nós o que você faz, quem é você para quem não te conhece ainda.AS: Rafael, vou falar resumidamente então. Eu sou Adinei Sandri, e desde quando eu trabalhava na roça como bóia fria eu tinha o sonho de empreender. No meu ponto que é mais comércio, temos o comerciante, o empresário e o empreendedor. O comerciante é aquele que lida com o funcionário, o empresário é aquele que faz crescer o comércio, aumenta o número de funcionários dentro da empresa, e o empreendedor é aquele que trabalha com mais pessoas e trabalha alavancado. Então Adinei Sandri é um empreendedor, sonhador, uma pessoa que gosta de estar sempre superando desafios, obstáculos... e não é fácil. Eu nasci em 1965 no interior da cidade de Taió. Foi uma época muito feliz. Com dificuldades, mas quando a dificuldade passava a mente estava sempre limpa para poder curtir e dar umas boas risadas.Hoje não tenho a dificuldade financeira, mas tem a dificuldade do dia a dia, lidar com pessoas, fornecedores... é um universo de 26 empresas, 42 sócios, 42 ou 44 unidades de negócios e temos uma facilidade em empreender e envolver mais gente no negócio. Porque conforme vai crescendo, vamos chamando mais gente. Então estamos como uma das empresas que mais faturam em Itajaí.RB: E quem ouve a gente as vezes é aquele empreendedor que tem vontade mas a coisa não aconteceu ainda. Então, antes da gente falar disso eu gostaria de entender o Adinei antes. Você disse que com 12 anos trabalhava como boia fria, é isso?AS: É, eu trabalhava como boia fria. A gente tinha um pequeno pedaço de terra no interior e a gente trabalhava como diarista. E diarista tem que sair de casa de manhã e volta de noite, tem um pagamento mínimo, que hoje nem se imagina.RB: Quando você estava com 12 anos, qual era a sua motivação para fazer algo diferente do que você já fazia? Eu pergunto isso porque muita gente tem vontade de fazer algo diferente mas o primeiro passo não acontece. E qual foi o seu primeiro passo?AS: Eu tentava melhorar a minha renda em lugares de terra abandonado, ou em plantações particulares e pedia que me deixasse plantar algum produto para eu ter uma renda, pra eu poder empreender no futuro. Então sempre teve um chamamento, a vida te chama. Nós temos que estar muito conectados à natureza, ao universo, à Deus para não deixar passar isso.Não perca o restante dessa história incrível nos próximos dias... Aproveite e assista à entrevista na íntegra por vídeo.

    BalCast #31 – Meditação – Parte 2

    Play Episode Listen Later May 17, 2017 23:06


    Tempo de leitura: 8minNa semana passada, você conferiu a primeira parte da entrevista que realizei com o meu grande amigo Rafa Kraisch: hipnotista, terapeuta e faixa preta em karatê. Bom, se você não viu ou se quiser rever essa publicação,é só clicar aqui.Abaixo, está mais um trechinho do nosso bate-papo que você poderá conferir na íntegra clicando no player acima.RB: Rafa, é fascinante esse assunto da meditação e hoje eu vou cavar mais que ‘não é hipnose’ do que o que é.  Pra fazer um link, o que na meditação é hipnose, o que na hipnose pe meditação, relaxamento.RK: Primeiro: hipnose e meditação são diferentes? Onde está essa ruptura ou essa junção? Eu falo com um pouco de propriedade porque eu meditei por muito tempo. Então o estado que nós chamamos de meditação, é o mesmo estado que nós chamamos de transe. É o mesmo estado de euforia, felicidade, relaxamento. Sabe quando você faz uma brincadeira na rua para a pessoa perder a voz? É o mesmo estado que a pessoa sente depois de meia hora sentado.RB: Então eu consigo induzir à meditação uma pessoa que não medita?RK: Sim, porque o estado mental é o mesmo. Enquanto estamos aqui sentados e você parar por dez segundos pode perceber que tem um monte de pensamentos, só que não percebemos por que o barulho de fora é o maior do que o de dentro. Por isso as pessoas não conseguem meditar.A pessoa diz: “a Rafael, eu sento e a minha mente começa a trabalhar”. Não!Eu gosto muito do exemplo da lei da inércia. Você está andando a 60/h e você freia, você não fica parado, você vai em frente. Com a meditação é a mesma coisa, a gente para mas a mente  continua no ritmo do seu dia. Então o problema da meditação é que as pessoas acham que é parar de pensar. Quando você medita você pensa o pensamento. Na hora que você senta para meditar existem duas abordagens mais comuns. A primeira é que você é um testemunho, então você está lá de olhos fechados e vem a mente: “o que eu vou comer hoje a noite?”. A tendência é brigar com esse pensamento para que ele pare – não eu estou meditando, não posso pensar – mas ai você já gerou outro pensamento. O segredo é simplesmente “ver” o pensamento, somente observar. Esse é o ato de ser um testemunha.Por exemplo: esse aqui é o meu celular. Mas por quê eu digo que ele é meu?Eu digo isso porquê ele é diferente de mim, ele não sou eu. Eu digo ‘a mesa’, porque eu sei que eu sou diferente dela. Eu digo ‘meu corpo’, porque lá dentro eu sei que este corpo não sou eu. Quem sou eu? Quando você diz ‘o meu pensamento’, quem está pensando? Quem é o eu que percebe o pensamento? Não é o próprio pensamento. Esse em tese seria o objetivo da meditação, perceber quem é esse eu. Então por isso tentar controlar o pensamento é inútil, porque seria um pensamento tentando controlar outro. E isso ficou claro quando eu entendi a hipnose. Quem estuda a psicanálise entende que por trás de um pensamento existe o inconsciente, que em tese seria esse eu que percebe o pensamento. Quem é o eu?Esse eu seria o que percebe o pensamento mas sem estar mesclado com ele. Tem um eu que percebe os papeis mudando. Por exemplo: eu não vou me comportar na frente da câmera como eu me comporto com a minha esposa. Isso é algo que o meu subconsciente percebe e muda os papéis.A loucura da humanidade hoje é as pessoas acharem que elas são o que elas estão pensando.RB: Então não somos o que pensamos. Tem algo ainda atrás que segura esses pensamentos. Então o autoconhecimento seria a busca por esse ‘eu’.RK: Isso. O autoconhecimento é perceber quem é o eu que está por trás das máscaras.RB: Quem chega nesse momento?RK: Na terminologia oriental, o cara que entende isso é o guru, o mestre... porque ele percebeu que não é o pensamento.RB: Porque Rafa, saindo da loucura... para mim isso é uma viagem. Então assim, chegando mais perto da realidade. Por exemplo: eu sofro muito de brigar com a minha esposa ou com alguém e ficar com aquela situação ruim, sentindo algo ruim. Seria certo dizer que a pessoa que briga não sou eu,...

    BalCast #31 – Meditação – Parte 1

    Play Episode Listen Later May 10, 2017 13:42


    Tempo de leitura: 6minHoje estou muito feliz, pois tive a honra de gravar uma entrevista com meu amigo Rafa Kraisch, nascido em Joinville, SC. O Rafa é um cara que eu conheço há quase 2 anos. Fizemos um curso de hipnose juntos, tivemos uma sintonia bacana durante o curso, rolou uma carona depois do curso e hoje o Rafa é meu amigo, colega de profissão. Ele é hipnotista!Confira, abaixo, um pouco do que rolou nessa nossa conversa:RB: Rafa, rapidinho, fala para nós um pouco sobre você.RK: Meu nome é Rafael José Kraisch, mas hoje é melhor falar ‘Rafael Kraisch’, da mais sonoridade. Moro em Joinville, SC, tenho 34 anos, sou casado e tenho 3 filhos. Eu me apaixonei pelo ramo da hipnose desde o momento em que eu entendi o que era hipnose.RB: E como você começou com a hipnose?RK: Comecei há mais ou menos 15 anos atrás. Começou junto com minha jornada de autoconhecimento. Eu fazia arte marcial, meditava, praticava ioga, comecei a perceber como era a mente dentro da meditação e comecei a estudar ali, ‘sem querer querendo’.RB: Vamos voltar então. Você fez que arte marcial?RK: Eu fiz karatê. Sou faixa preta em karatê.RB: Você é um perigo!RK: Não, não sou mais [risos]. Já passou, já passou.RB: E o Ioga, Rafa? Como começou?RK: Ah! É muito louca essa história, porque a arte marcial era meu sonho. Quando eu era criança meu sonho era fazer igual o Van Damme, dando porrada na árvore. Com 11 anos eu ficava chutando a árvore e me quebrava todo. Ai minha irmã com pena de mim me colocou nas aulas de karatê. Eu tinha 11 anos. Mas na primeira aula o professor mandou a gente meditar. As pessoas desconhecem, mas o próprio nome ‘karatê’ é um nome da tradição zen budista ‘mãos vazias’, que é uma filosofia. Então a meditação zazen, que é aquela do japonês sentado sobre os calcanhares, olhos semicerrados é intrínseca a tradição do karatê. E eu me apaixonei, porque eu pensei “uau! quanto mais eu medito, mas eu chuto melhor, mais eu golpeio melhor”. E eu tive essa percepção com menos de 12 anos de idade. E foi uma paixão instantânea, eu não conseguia parar de meditar.RB: Eu duvido que se eu falar para 10 pessoas: “quando você ouve a palavra karatê, o que vem à mente?” A maioria dirá: chute, soco, grito. E por último, talvez, a meditação.RK: E quanto mais eu estudava karatê, mas eu meditava e quanto mais eu meditava, mais eu gostava da meditação e isso foi me levando para os livros de autoconhecimento e eu comecei a querer estudar cada vez mais meditação. Isso me levou para o Ioga, e a minha ênfase era aprender a meditar e eu comecei a meditar cada vez mais. Teve um longo período que eu meditava de 6 a 8 horas por dia, além de dormir. Eu era adolescente, tinha 14 anos, acordava às 04:00, meditava 3, 4 horas, até a hora de ir para a escola, depois voltava da escola às 12:00 e ao invés de jogar vídeo game, ver TV eu meditava. Então normalmente eu fazia 3 horas de manhã, 3 horas a tarde e mais 2, 3 horas a noite.RB: Eu não consigo trazer isso na minha mente, um adolescente de 15 anos meditando 8 horas por dia.RK: Meditava. E final de semana, às vezes, eu passava mais tempo meditando.RB: O que você sentia na época? Tinha algo a ver com auto-hipnose?RK: Depois é uma pergunta interessante de explicar. Muita gente me pergunta isso. Mas assim, era um estado muito prazeroso, extremamente prazeroso.RB: Eu tenho certeza que muita gente que nos ouve vai começar a pensar em meditação. Às vezes uma semente que a gente planta aqui, floresce ali. Descreve para nós. O que sente uma pessoa que medita?RK: Sabe quando você está apaixonado e tudo fica lindo? É mais ou menos isso que uma pessoa que pratica uma meditação regularmente sente.RB: É uma espécie de plenitude?RK: Plenitude é uma palavra muito forte. É uma espécie de ‘está tudo bem’, a mente está tranquila, vira uma segunda natureza. Então é um estado onde parece que está tudo certo, tudo bem. E na época eu seguia linhas filosóficas que davam ênfase a meditação, com objetivo de iluminação e tudo mais,

    BalCast #30 – Neurociência

    Play Episode Listen Later Apr 26, 2017 14:19


    Tempo de leitura: 5minDessa vez eu estou aqui para contar sobre o bate-papo incrível que tive com uma pessoa que admiro muito: é a doutora/professora/cientista Carla Tieppo. Confira, abaixo, um pouco do que rolou em nossa conversa.RB: Carla, para quem não te conhece, fala um pouquinho o que você faz.CT: Eu sou neurocientista desde o tempo em que ser neurocientista era voto de pobreza, né. Eu comecei a seguir carreira em 1993 e era voto franciscano você optar pela ciência, ainda mais no Brasil. Fato é que a neurociência cresceu e hoje estamos na era de ouro da neurociência. Isso são palavras do Kaku, que é um físico americano. Então hoje eu entrego neurociência, hoje é para todos. Nós consideramos uma solução educacional inédita, que entrega online, presencial, customizado.RB: Carla, vamos direto ao ponto. Para quem não entende de neurociência, o que é?CT: A neurociência é a conjunção de todas as ciências, de todas as pesquisas que envolvem o funcionamento do sistema nervoso. Obviamente que a principal aplicação disso é na saúde – na medicina, na enfermagem, na fisioterapia, na fonoaudiologia – porque o sistema nervoso é um sistema que governa a fisiologia do nosso corpo.RB: O cérebro?CT: É. O órgão que está dentro da cabeça é o encéfalo, o cérebro é só um pedacinho dele. Isso é algo da neurociência. Aquilo que todos chamam de cérebro, nós chamamos de encéfalo.RB: E o que a gente chama de mente? Seria um software?CT: É, então... na verdade a gente nem sabe se o cérebro está separado da mente. A grande bronca das pessoas com a história de que o cérebro seria a mente e que não justificaria você estudar a neurociência, porque se você estuda a neurociência você está querendo compreender o funcionamento do cérebro para entender como o ser humano funciona. E isso não faria sentido nenhum se houvesse uma mente, algo que está fora do cérebro. Ai eu teria que estudar a psique, a psicologia. Por isso há essa separação de neurociência para um lado e psicologia para o outro.Mas se você for em uma universidade americana (Stanford, Harvard, MIT) você vai ver que o departamento de psicologia já mudou de nome, hoje ele chama ‘psycholog and neuroscience’. A neurociência já entrou dentro da psicologia completamente.RB: Quer dizer: não adianta mais estudar a parte subjetiva da coisa, mas também algo objetivo, porque a neurociência, pelo que me parece, é muito objetiva.CT:  É, ela trabalha com o que é tangível – está aqui o neurônio, a conexão, o algoritmo, o código que vai gerar essa informação, que vai gerar esse registro, que vai geral um sinal. Você deve ter visto na TV recentemente, um rapaz dirigindo um carro de Fórmula I com um eletroencefalograma bem simples. Colocaram um tetraplégico que havia sido piloto dentro de um carro de Fórmula I e com esse aparelho, detectando as ondas cerebrais dele, ele dirigiu o carro. Acelerou, virou a direção, só pensando. Como se fosse um controle remoto cerebral. E você já pode jogar vídeo game assim, mas agora estão aprimorando. Daqui a pouco vamos dirigir naves. Você vai chegar na sua casa e pensar “acende a luz” e a luz vai acender.RB: E não te dá medo pensar nisso?CT: Esse é o caminho que a gente procurou. Foi a forma que aplicamos a tecnologia que nos levou a isso. Quando a gente quer conversar com a ‘siri’, quando queremos bater papo com um computador e acha isso interessante, é isso o que nós estamos procurando. Steve Jobs dizia: “O teu consumidor não sabe o que ele quer, mas vocês tem que ler isso nas entrelinhas”. Então, nós dizemos com o nosso comportamento que é isso o que queríamos. A perspectiva é a seguinte – nós entramos em casa e avisamos para nossa secretária, que é um computador, que vamos nos mudar. Com essa informação ela contrata um caminhão de mudança, muda o endereço na cia de luz, telefone, banco, avisa os fornecedores... ai você pode fazer isso no Premium pagando (onde você terá sigilo do seu novo endereço) ou você pode fazer no Free,

    BalCast #29 – Fazer com amor – Parte 2

    Play Episode Listen Later Apr 6, 2017 17:04


    Obaaa!!! Já saiu a segunda parte da entrevista que o Silvio Santos me concedeu com exclusividade para o BalCast!! Ah, estou falando do nosso Silvio cover Claudismar Silva, hein?Clique no player acima para conferir o nosso bate-papo. Se quiser rever a primeira parte, é só clicar aqui.Você encontra vários episódios do BalCast em vídeo acessando: http://bit.ly/BalCast 

    BalCast #29 – Fazer com amor – Parte 1

    Play Episode Listen Later Mar 29, 2017 17:50


    Tempo de leitura: 6minBom dia, boa tarde, boa noiteee!! Hoje eu estou aqui para uma publicação INUSITADA. Normalmente, no nosso programa BalCast, a gente fala de coisa séria. Dessa vez,convidei um humorista que conheci quando fui ao programa da Daniela Albuquerque. Estou falando do Silvio Santos cover, interpretado por Claudismar Silva.Confira o que rolou na entrevista:RB: Como vai, Silvio?CS: Muito obrigado, eu espero que nós tenhamos uma boa e agradável conversa para os internautas, para os telespectadores... vai que esse vídeo vai parar na CNN lá fora, também.RB: Antes de começar... para quem não te conhece, fale um pouco de você. Eu quero entender um pouco da sua história antes do Silvio Santos.CS: É muito fácil falar de mim, porque eu sou potiguar, lá do Rio Grande do Norte, e eu vim morar em São Paulo quando eu tinha por volta de 10 anos de idade. E desde menino eu gostava de microfone. Eu ia à igreja e via o padre falando no microfone, ouvia a voz dele e pensava: “quando eu for grande eu quero ser padre, quero falar no microfone, rs”. Sempre foi minha paixão. Tanto que no meu primeiro amigo secreto eu pedi um microfone de presente, e ganhei! E então, com o passar do tempo, eu arrumei um emprego em um depósito, uma grande distribuidora de cosméticos, e lá eu ouvia a telefonista falando: “atenção, fulano, ramal 232”, e meu sonho era ser telefonista lá, para de vez em quando apertar o botão e falar no microfone. E depois eu saí de lá e fui ajudar meu pai a ser camelô no Brás. A gente trabalhava do lado do Lago da Concórdia e tinha um rapaz que fazia propaganda no açougue e falava no microfone com voz bonita, e eu dizia: “quero fazer isso aí”. Naquele tempo, ele trabalhava com disco de vinil na loja; acho que foi em 1994. E até que um dia o pai dele passou mal e ele me deixou no lugar dele no açougue. Ele tinha uma brincadeira de perguntar para os clientes quantas bolinhas tinha em uma garrafa de vidro que ele deixava lá pendurada. O pessoal escrevia em um papel e depois tinha o sorteio. Quando eu ficava sozinho, eu deixava o pessoal falar no microfone o palpite e ganharia o prêmio na hora. Foi a única vez que eu fiz uma promoção enganosa, porque eu também não sabia quantas bolinhas tinha dentro da garrafa. E eu fiz um chamariz naquele açougue que deu tanta gente... Anunciei umas ofertas, vendi e, quando o rapaz que trabalhava lá saiu, quem assumiu o lugar dele fui eu. Mas se eu for contar a minha história aqui, não vou parar mais, rs.RB: Quando você falou: “vou pra TV”? Aconteceu em um dia específico ou foi aos poucos?CS: A primeira vez que eu fui em um programa de TV foi no Bozo, mas eu era criança e fui assistir. Depois eu fui no Silvio Santos, porque eu me inscrevi. Aí peguei meu fusca velho, amassado e fui até a Anhanguera conhecer o Silvio. Só que a produção achou que eu parecia com ele e pintaram minha cara de palhaço, peruca e tudo... e me colocaram pra fazer um quadro com crianças.RB: O programa da Daniela foi o primeiro que você fez? CS: Não. Eu fiz Show do Tom há 10 anos, fixo, tinha salário. Mas o Tom tinha uma treta lá com o SBT porque ele fazia o quadro "Qual é a música" e o SBT processou a Record por plágio e proibiu a imitação do Silvio. Ai, junto com a proibição do Tom Cavalcante, qualquer outro imitador não rolava também. Passaram uns 5 meses e eu saí de lá.RB: Vamos voltar um pouquinho. Eu quero pegar essa transição do Claudismar para virar esse humorista empreendedor. Quando você disse: “Quero ganhar dinheiro com isso, sustentar uma família com isso”? Teve uma transição ou isso aconteceu naturalmente?CS: Cara, ganhar dinheiro com microfone pra mim foi em 1995, pouco mais de 20 anos atrás. Foi onde eu realmente virei garoto propaganda. Depois disso, eu trabalhei 15 anos na noite, apresentando strip-tease de belas mulheres, passei 15 anos em cabaré. E o Silvio surgiu nessa época. Porque eu imitava o jeito dele e virei o cover do Silvio Santos da boate. E eu trabalhava a noite toda.

    BalCast #28 – 10 leis da felicidade – Parte 2

    Play Episode Listen Later Mar 15, 2017 41:46


    Tempo de leitura: 6minNa publicação de hoje, você irá conferir a segunda parte da entrevista com o meu amigo Afonso Roxo. Pra você que ainda não viu a parte 1, é só clicar aqui. O Afonso é um especialista em educação financeira, mas com um olhar bem diferente. Vamos continuar então falando sobre Felicidade.AF: Bom, o conhecimento é um dos recursos que temos e ele é a maneira mais segura que temos para evoluir. Através do conhecimento, temos ferramentas e capacidade de tomarmos melhores decisões. Não é à toa que muitas histórias de vida mostram que as pessoas evoluíram à medida em que se dedicaram ao conhecimento. No mercado financeiro falamos que o conhecimento vale mais que o dinheiro; porque o sujeito pode ter um caminhão de dinheiro, mas sem o conhecimento de como investir no mercado, tomar decisões equivocadas. Comprar um papel errado, colocar dinheiro em opções erradas.RB: Engraçado como tudo começa a ficar ligado: a saúde com o conhecimento... porque tem a ver. Quanto mais eu estudo, mais eu compreendo sobre mim mesmo e assim minha saúde começa a mudar porque meus hábitos mudam.AF: Nós vamos fazer uma coisa daqui a pouco que lá na ZenEconomics nós chamamos de balanceamento de recursos. Desde que a gente nasce, intuitivamente, nós trocamos o recurso que temos mais pelo que temos menos. Então, nós temos que aprender a fazer o balanceamento de recursos. Uma maneira mais simples que temos de ilustrar isso é como aquele cara que fica girando pratos no circo. Nós temos 5 recursos como se fossem os 5 pratos e eu tenho que ficar sempre olhando qual está terminando de girar, ficando fraco, pra eu ir lá e dar um toque nele. Aquele que está girando forte eu posso deixar um pouquinho de lado. Então, é mais ou menos isso, eu tenho que focar em determinado momento da vida naquele recurso que eu tenho mais déficit. RB: E não é fácil, né? Porque, às vezes, vemos aquele que está dando certo e focamos mais nele. Então, se o dinheiro está aparecendo, tá tudo acontecendo, o trabalho está espetacular, foca mais nele e se esquece daquele que está mais mole. AF: E é o que você falou... tem um monte de gente workaholics, que trabalham 12, 13, 14 horas por dia e aí falta um recurso para ele: o tempo. É um recurso extraordinário mas que se não tomarmos cuidado ele some das nossas mãos. Fazendo uma pesquisa rápida, quando nós começamos a montar toda a metodologia do Zen, fomos pesquisar o Google Trends e, por incrível que pareça, a palavra mais buscada é tempo. É sobre o que as pessoas têm mais dificuldade de fazer gestão. Lá na Zen, a gente definiu e dividiu o tempo em duas perspectivas: O tempo da organização - que é como eu administro meu tempo entre trabalho, família, lazer. Como eu posso me organizar melhor para atender todas as minhas tarefas?O tempo relativo – o que demora mais: 5 minutos na fila do banheiro ou 5 minutos brincando na praia com amigos?RB: Acho que quando passa rápido, quer dizer que são os momentos mais interessantes da nossa vida, significa que a gente curtiu. E, se demora a passar, é bom rever o que se está fazendo. AF: É o segredo. O nosso cérebro, assim como os hábitos, também tem artifícios para economizar energia. Ele fica te jogando para o passado e para o futuro; dificilmente conseguimos focar no presente. Então, muitas vezes perdemos o tempo presente pensando no passado e isso pode gerar depressão. Da mesma forma, somos prejudicados quando pensamos demais no futuro, principalmente se tratando de dinheiro; ficamos ansiosos. Então, o cérebro faz essa matriz, fica jogando para o passado e futuro. Mas a solução é o presente. Temos que focar no agora. RB: Tem uma frase de que eu gosto muito que diz assim: “o passado não reconhece seu lugar no tempo, ele está presente”. Então, nós temos muita dificuldade de deixar esse passado e viver o presente. AF: E a relação com o dinheiro faz muito isso. “Ah, no passado eu tinha mais, agora tenho menos.” Ou pensar no futuro. “Será que eu vou conseguir comprar, pagar...

    BalCast #28 – 10 leis da felicidade – Parte 1

    Play Episode Listen Later Mar 8, 2017 28:49


    Tempo de leitura: 9minNa publicação de hoje, você irá conferir mais um bate-papo sobre finanças, porém sob uma ótica diferenciada... Para tratar deste assunto e trazer mais conteúdo e novidades sobre o mercado financeiro, entrevistei o grande Luiz Afonso Roxo, um dos fundadores da ZenEconomics.Confira, abaixo, um trechinho da nossa conversa:RB: Quando você começou a trabalhar com isso?AF: Nós estamos no mercado financeiro há bastante tempo. Eu sou advogado de formação e nós brincamos que começamos desde que meu irmão nasceu e por muito tempo eu e meu irmão seguimos caminhos diferentes disso, mas parece que tudo sempre me levou para essa área. Então, desde 2010, nos reencontramos para tratar desta questão financeira. Antes disso, em 2007, meu irmão trabalhava em um site de formação de trenders, pessoas que atuam no mercado financeiro, que adotaram o mercado como profissão. Para quem não entende, o trend é um cara que compra e vende ativos, nem sempre ações. Resumidamente, dividimos em renda variável e renda fixa. Renda fixa são títulos-tesouros, títulos-letras... e a renda variável são as ações. E o meu irmão se especializou em uma área ainda mais complicada, que é a área de derivativo. Quem conhece um pouquinho de mercado vai entender. É a área de opções. Então ele compra uma promessa em uma realidade futura.RB: Opção é aquele “produto” que se o cara bobear ele quebra? Ele pode vender o que ele não tem e depois ter que pagar por isso, certo?AF: Exatamente. Não estamos falando necessariamente de alavancar nem de ter uma posição maior que a minha capacidade financeira. É uma operação como outra qualquer, estruturada, mas com essa característica. Se eu fosse fazer uma comparação com um cassino, diria que temos aquele jogo de caça níquel, que é mais simples, e tem jogos mais complicados, como vinte e um, poker. Então assim, todo cara do mercado é um cara que gosta de jogar, gosta de ter essa vida relacionada ao risco.O Luiz Fernando, meu irmão, veio desde 2007 trabalhando em um site de formação de trenders e o destino nos aproximou nessa época, porque havia um escritório de advocacia no mesmo prédio da empresa dele que estava com uma vaga aberta. Eu estava retornando de Salvador e meu irmão me indicou para este escritório, que trabalhava na área de direito bancário.Então, o Luiz Fernando cuidava de preparar o pessoal para o mercado financeiro e eu cuidava da parte jurídica, dos problemas que o dinheiro gera: contratos, questões bancárias, juros, pessoas em dívida. E em 2010 resolvemos nos unir e começar a pensar em um modelo que ajudasse as pessoas a gerirem melhor o dinheiro. RB: O que me fascinou  quando eu te conheci foi justamente vocês falarem de dinheiro, ensinarem sobre o dinheiro, mas não falando só de dinheiro. Explica um pouquinho resumidamente qual a ‘pegada’ da ZenEconomics?AF: A mesma questão que trouxe nesse início de trabalho com a Zen, a questão universal: "o dinheiro traz ou não traz felicidade?" Essa é a questão que norteia todo o trabalho da Zen, descobrir como o dinheiro pode ajudar as pessoas a encontrarem a felicidade, se é que encontram. Toda a educação que passamos para as pessoas parte deste ponto.RB: Essa não é uma pergunta simples, porque muita gente vai dizer que não traz mas manda buscar. E as pessoas realmente acreditam que quem fala isso é quem já tem dinheiro e não precisa. Mas quando começamos a analisar questões do dia a dia conseguimos refletir. Há dois dias eu descobri que um mágico americano hiperfamoso se enforcou em um castelo mágico lá em hollywood. Era uma pessoa que aos nossos olhos tinha tudo. Ele mesmo se intitulava "o mágico dos mágicos". Tinha dinheiro, renome, fama... mas para a pessoa se enforcar, talvez não tivesse tudo. As pessoas ao redor dele diziam que ele estava em uma constante depressão. Então, eu estou mais do que convencido de que dinheiro não traz felicidade. Ele é uma parte do todo. E você pensava nisso desde sempre? AF: Sempre,

    BalCast #27 – Planejamento financeiro – Parte 2

    Play Episode Listen Later Feb 22, 2017 19:08


    Tempo de leitura: 9minHoje, você irá acompanhar a segunda parte do bate-papo que tive com meu amigo Álvaro Justen sobre grana, finanças e sobre esse monte de coisa legal que você já conferiu um pouco na semana passada (para rever a primeira parte da entrevista, clique aqui).RB: Vamos lá, R$2.000,00 por mês é a grana que eu preciso para poder sobreviver. Uma dica que me deram e que foi fundamental para minha saúde financeira é a seguinte: pegue este número, o seu custo mensal, e multiplique por três. R$2.000,00 x 3 = R$.6000,00.  Comece, então, a trabalhar, comece a poupar para você ter este dinheiro guardado na poupança, em um investimento DI, sei lá, em qualquer lugar! Seja embaixo do colchão, mas tenha isso guardado porque, quando você tem três vezes de seu custo básico, seu custo médio, guardado, você respira. Por exemplo, imagine se você é demitido ou se a empresa onde você está trabalhando vai à falência ou se você precisa de um dinheiro para uma emergência médica, ou você quer dar um presente inusitado para uma pessoa em um momento “x”... sei lá. Aconteça o que acontecer, você tem 3 meses guardados. Para mim, estes 3 meses são significativos porque você pode começar um negócio novo, investir seu tempo nisso. Você pede demissão e, vamos supor que você tem 3 meses de seguro desemprego (chutando que você consiga isso) mais três meses que tinha guardado, são 6 meses para começar um negócio novo, uma vida nova. Então, ter três vezes o seu custo... pra mim é fenomenal.Aconteceu, para mim, uma coisa legal, Álvaro... Quando eu consegui ter três vezes o meu custo, eu falei “por que não ter 6 vezes o meu custo?” Comecei a trabalhar, então, para isso. Poupava um pouquinho mais... Não estou falando que você tem que conseguir estes 3 meses de respiro em um minuto. Não é isso! Que demore um ano pra você poupar estes três meses, mas, quando você chegar nos três ou nos seis meses... Olha que maravilha você saber que tem 6 meses de custos guardado. Pode acontecer o que for que você tem um dinheiro para pegar e usar. Isso te dá uma tranquilidade... Não dá?AJ: Dá uma tranquilidade absurda! Da mesma forma que quando eu me planejo jogo tudo na planilha e não preciso me preocupar com qual conta eu tenho que pagar porque já está lá contabilizado (eu tiro isso da minha cabeça), o fato de você já ter planejado, já ter essa reserva financeira (seja de 3 ou 6 meses), dá um alivio absurdo. Isso aconteceu comigo recentemente quando eu decidi estudar hipnose. Eu estava em uma empresa desenvolvendo software e decidi entrar de cabeça na hipnose. Falei: “vou dedicar uma boa parte do meu tempo para aprender isso e ganhar experiência, porque é uma coisa que estou curtindo pra caramba". E, eventualmente, até comecei a trabalhar com isso fazendo terapia com hipnose. Eu fiz antes uma reserva de um ano, saí do trabalho, pedi demissão e fiquei um ano estudando e aprendendo. Até dei um ou outro curso ainda na área de tecnologia; não saí completamente da área, não parei, mas boa parte do meu tempo eu estava voltado para aprender hipnose. Nesse tempo, com essa oportunidade que tive, eu vejo que tem pessoas que vão levar às vezes 3 ou 4 anos para ter essa experiência... Eu fui a congressos, conheci um monte de gente, acredito que as pessoas mais influentes em hipnose no Brasil eu já conheço e tudo porque tive essa oportunidade de abrir mão de outros trabalhos para viver nessa reserva, fazendo o que eu queria. Isso, inclusive, me proporcionou uma nova fonte de renda. Não que a reserva precise ser usada para isso necessariamente. Se você é um empreendedor, é fundamental ter uma reserva porque a sua empresa não necessariamente vai dar lucro no primeiro nem no segundo mês e nem no terceiro.RB: Isso me lembra até uma metáfora da qual gosto bastante e que diz o seguinte: quando o seu carro está na reserva, com a gasolina esgoelando, já apareceu a luz vermelha, verde, azul, violeta... quando você está na reserva, coloca onde a gasolina? No primeiro posto que aparece.

    BalCast #27 – Planejamento financeiro – Parte 1

    Play Episode Listen Later Feb 15, 2017 28:37


    Tempo de leitura: 19min Primeira publicação do ano de 2017!!! Que alegria poder retomar as gravações do BalCast e compartilhar também aqui muito conteúdo legal.Para iniciarmos o ano bem e já dando aquela chacoalhada necessária, preparei um tema superinteressante... estou me referindo a planejamento financeiro. Para falar sobre isso, contei com a participação do meu amigo Álvaro Justen, o “Turicas”.O Álvaro trabalha com desenvolvimento de softwares, dá aulas de programação, dentre outras atividades relacionadas à área de tecnologia, além de ser hipnotista e terapeuta. O Álvaro é aquele tipo de pessoa que, não importa o que faça, ele vai fazer bem. Posso dizer que tenho poucos amigos como o Álvaro, que é um cara que admiro.Confira um pouco do que rolou em nosso bate-papo sobre planejamento financeiro.RB: Como você faz para se planejar e não ficar refém... não vou nem completar a frase porque é de tudo, né? Quem não tem dinheiro acaba ficando refém do emprego, da condição social e de qualquer coisa. Quando se está apertado de grana, você faz o que tem que fazer, sempre com a corda no pescoço. Aliás, eu fiz uma conferência há 3 dias para mágicos e o tema da minha palestra era justamente este: business, negócios. Comecei a perceber que o público alvo (os mágicos) não se planeja, não tem ideia sobre a importância de você ter um caixa e de tudo isso. Só que não é só com mágicos... Parece que muita gente no Brasil se perde quando o assunto é finanças, que será, então, o nosso tema de hoje. Vamos lá, para o cara começar a pensar em dinheiro ele precisa ser milionário?AJ: Não... A questão é a seguinte e você verá isso em qualquer lugar que tenha informações sobre finanças pessoais: a primeira coisa que você tem que pensar é que se você ganha x, não pode gastar x. Independente do padrão de vida que você leve, a quantidade de dinheiro que você eventualmente ganhe e obviamente isso pode variar ao longo dos meses do ano, né? Não é necessariamente uma coisa fixa, pode ser que surja um projeto novo no meio do ano e no seguinte já não tenha mais aquele projeto, enfim. Dependendo da forma como você trabalha isso pode variar, mas a questão é a seguinte e é igual à pessoa que quer emagrecer: se ela come mais do gasta de energia, vai engordar.RB: E a matemática é tão simples, não é mesmo? Você não pode gastar mais do que você ganha. E quando a gente explica isso para as pessoas eles falam: “Vocês estão achando que eu sou o quê? Babaca, imbecil? É óbvio que eu sei disso.” Mas, na minha opinião, as pessoas não sabem o quanto gastam. Eu fiz uma brincadeira com um amigo uma vez, o Fernando, e falei: “Quanto você gasta por mês?” Ele falou que por volta de R$1.500 ou R$2.000. Falei, então, para o Fernando colocar tudo na ponta do lápis e ele fez esse exercício. Depois de um tempo, ele comentou que gastava o dobro. Então, as pessoas não sabem o quanto gastam... além de falar de IPVA e IPTU, que só vem uma vez por ano, dos presentes de final de ano, que também só vêm uma vez... e quando você soma tudo isso, o ano, e divide por 12, os olhos arregalam porque não fazemos ideia. Por que o brasileiro não se importa, não entende, não quer entender sobre finanças pessoais? Na sua opinião, de onde vem isso?AJ: Eu acho que tem uma questão cultural (e isso eu até já conversei com alguns amigos meus que são de outros países) relacionada ao imediatismo. A gente, em geral, não pensa tanto a longo prazo. Para você ter uma saúde financeira, tem que pensar a longo prazo. Se você comprou um carro, vai ter que pagar o IPVA do carro todo ano, por mais que não seja no mês que vem, mas daqui um ano vai ter que pagar, então esteja preparado para isso. Eu acho que a gente não pensa muito a longo prazo. Financeiramente falando também (e isso não é mais cultural), eu acho que tem a questão que é de não aprendermos isso na escola. É uma coisa, em geral, negligenciada e até na faculdade, dependendo do curso de graduação que você faça, você não vai ter uma aula de finanças,

    BalCast #26 – De volta às origens…

    Play Episode Listen Later Dec 21, 2016 8:01


    Tempo de leitura: 6minÚltimo BalCast do ano e olha só que interessante... O primeiro áudio gravado especialmente para o meu podcast foi feito dentro de um carro, na metade deste ano, e em um momento em que eu não sabia direito o que seria dele.Na verdade, nem o nome eu tinha! Eu não sabia se o BalCast seria um portal de entrevistas, se seriam reflexões minhas ao longo do dia, se eu ia fazer algo diferente do que as pessoas fazem ou algo igual... Não pensei nisso. Eu simplesmente peguei o meu celular e sai falando.Bom, deu no que deu... Chegamos à 26ª versão do BalCast, com muitas pessoas acessando o site, ouvindo o podcast e mandando feedbacks pra gente. Foi realmente um projeto muito legal, que acabou virando uma série de artigos, pois, além dos áudios, escrevemos todos os episódios. Tudo isso acabou rendendo alguns frutos mais saborosos do que eu imaginava.Este, então, será o nosso último BalCast de 2016, como mencionei logo no comecinho do post, e será feito da mesma forma que o primeiro... Para isso, fiz questão de gravar esta edição também dentro de um carro, onde estou no momento em que conto tudo isso, voltando de Águas de São Pedro.Enquanto um nobre rapaz viaja e dirige ao meu lado, estou aqui, no banco do passageiro, gravando o último BalCast, que sairá assim: sem edição, sem musiquinha, exatamente como começou para relembrar também as origens.Hoje, quero falar apenas sobre duas coisas muito simples. A publicação será bem curtinha, mas espero que seja algo motivador pra você.Primeiro, quero falar sobre o que acontece quando começamos um projeto novo. A gente atira no que vê e acerta no que não vê, como falou uma de nossas entrevistadas deste ano, a Leila Navarro. Com o BalCast, comecei fazendo algo que eu não achava que seria interessante e isto cresceu, rendeu frutos, teve filhos, ou seja, de um projeto muito pequenininho, acabei chegando em algo muito legal, onde envolvi outras pessoas: o Henrique Anselmo, da PHMix, fazendo a edição para mim, o Marcio, que trabalha comigo na produção de design e fez toda a parte linda da coisa, deixou o BalCast bonito, a Regiane, que transcrevia tudo pra mim... Então, de um projeto muito simples, de um tiro no escuro, chegamos em algo muito legal, com 4 pessoas envolvidas no processo e centenas ouvindo, mandando mensagens e fazendo os seus comentários.Este, portanto, é o primeiro aprendizado e que serve bem para o momento que o Brasil está vivendo, um momento de crise. Acho que, muito mais do que ficar pensando, ficar filosofando, é agir... É hora de fazer, dar os tiros no que não sabemos, de plantar o que não sabemos que vamos colher... A hora é de plantar, mas com ações, fazer coisas que a gente tem vontade e prazer.É incrível como os frutos vêm! Hoje estou vendo frutos e mais frutos diretos deste meu trabalho, como as pessoas que me respondem, mandam e-mails agradecendo, e os frutos indiretos que são as empresas que me contratam porque ouviram ou leram um texto meu. A primeira ideia é justamente esta: é você agir mais, fazer algo que te dá prazer, que te motive... mas fazer mesmo! Sair do papel, do planejamento e ir para a ação.A segunda dica que quero dar, e que na verdade é mais uma filosofia para este ano que entra, veio da minha mulher. Estávamos recentemente em casa e temos dois cachorros: um Golden Retriever e um Poodle. O Golden é meu amigão, ele é grandão e todo brincalhão. Em um determinado momento, minha mulher falou: “Rafa, deita e dá um abraço no Rufos.” Eu abaixei, deitei sobre ele, dei um abraço, apertei e ela falou: “Agora ouça o coração dele.” Eu estava lá sonolento e o Rufos também, mas fiquei ouvindo o coraçãozinho dele bater. Ela continuou: “Você está ouvindo o coração dele bater? Pois é, um dia, vai parar... Um dia esse coração não vai bater mais e é natural que isso aconteça e isso vai acontecer.”Já me deu aquele aperto no coração de pensar em um dia ficar sem ele e isso me fez refletir. Em seguida, minha mulher disse: “Curta mais o cachorro,

    BalCast #25 – Respeito

    Play Episode Listen Later Nov 23, 2016 25:54


    Tempo de leitura: 13minA entrevista que você acompanhará hoje foi gravada em vídeo e transmitida pelo meu canal do YouTube. Neste bate-papo com meu recém-amigo Paulo Amorim, falei sobre RESPEITO.Inicialmente, pedi para o Paulo se apresentar e explicar por que pensou que este seria um tema relevante para tratarmos no BalCast. Acompanhe a entrevista...PA: Meu nome é Paulo Amorim, tenho 34 anos no momento e escolhi falar sobre respeito porque estamos em um momento onde o mundo está tão conectado que conseguimos ver o que acontece em todos os cantos. E o que mais vemos, na verdade, é o que eu considero falta de respeito. Mas o que é respeito para início de conversa, certo?RB: Acho que quando falamos em respeito não é apenas do respeito para com outra pessoa, mas também do respeito com o meio-ambiente, com as leis, porque nós temos algumas leis e, se vivemos em sociedade, de alguma forma concordamos com elas. Tem dois tipos de respeito sobre os quais acho que você falará depois: um mais autoritário e um mais natural. Primeiro, quero falar o que aconteceu comigo estes dias...Eu estava indo buscar o meu cachorro e vi um rapaz com uma latinha de cerveja na mão. Ele jogou a latinha na rua e na minha frente, pisou-a, como se fosse adiantar alguma coisa, e deixou lá. Eu (que sou meio bocudo) falei: “Ô amigo... a latinha!” Ele olhou pra mim e disse (juro!): “Tô vendo...” Falei ainda: “No lixo, né?” Aí ele respondeu: “Não, não... aqui é tranquilo. Os lixeiros passam depois.”Por que será que as pessoas perdem o respeito com as leis externas e só respeitam suas próprias leis internas? Porque acaba sendo apenas um respeito para com ele mesmo e com o que ele acha certo!  De onde vem isso? Da sociedade?PA: Bom, não sou um especialista no assunto, mas as leis, até onde consigo perceber, são feitas para tentarem manter esse respeito de uma pessoa por outra. Não dá para generalizarmos porque sempre tem as que não são feitas para isso, mas, por exemplo, porque precisamos de uma lei para não jogarmos lixo na rua? Por que você precisa de uma lei para não correr no trânsito? Será que vamos precisar de uma lei para não furarmos uma fila, não tirarmos dinheiro do povo? Por que precisamos de lei para isso? É exatamente este o ponto: não deveríamos precisar de leis para essas coisas. Se você se coloca na situação do próximo... e tem aquilo de “vamos respeitar o próximo”, mas que é o próximo? Você é o próximo! Você mesmo quando está agindo é o próximo. Quando joga um lixo na rua, é a sua rua também.RB: Então, mas isso esbarra no conceito de ética, né? Eu vi uma vez um professor falando e ele fez a explicação mais simples de ética, porque muita gente tenta misturar moral com ética. Ele fala o seguinte: a moral tem a ver com a região em que você está e o tempo em que você vive. A ética não! Ela sobrepõe tempo, espaço e tudo. Na visão dele, olha que simples, ética é fazer algo que seja bom pra você, para os outros e para todo mundo. Quando você faz algo que delimita, quer dizer, que é só bom para uns ou outros, já não funciona mais. Estamos falando de algo que tem a ver com respeito. Então, talvez o respeito seria algo tipo “repensar o óbvio”.PA: Eu penso que é colocar-se na posição do outro ou tentar prestar mais atenção para a consequência que aquilo que você está fazendo vai gerar. Porque é um jeito de se colocar no lugar de quem você está afetando com aquilo.RB: Mas é difícil se colocar no lugar do outro, né? Parece simples, mas não...PA: Claro que não conseguimos isso 100%, mas têm coisas que são muito óbvias. Por exemplo, você jogar um lixo na rua... O cara faz aquilo e acha que é tranquilo, mas pode passar uma senhorinha ali num andador e escorregar naquela latinha e se machucar.RB: Eu vou fazer o advogado do diabo... Sou um defensor da sustentabilidade, mas me parece que existe uma impossibilidade, uma incapacidade de a pessoa se colocar no lugar do outro. É como se a gente falasse assim “coloque estes óculos azuis” e a pessoa vive desde o nascimen...

    BalCast #24 – Inspiração

    Play Episode Listen Later Nov 17, 2016 17:01


    Tempo de leitura: 12min.“A dúvida é o princípio da sabedoria.” – AristótelesÀs vezes acontecem algumas coisas comigo que você aí do outro lado não vê... Como você sabe, publico semanalmente um novo artigo aqui no site, mas nem sempre é fácil arranjar inspiração para criar algo novo, fazer uma reflexão, algo que não seja mecânico. Bom é quando esta inspiração vem de uma forma natural.Hoje, porém, eu não sabia o que escrever, sobre o que falar, nada me inspirava... Tenho até algumas entrevistas agendadas aqui para o meu BalCast, mas sabe quando falta algo? Por conta disso, resolvi falar justamente sobre inspiração, mas no sentido de criar, de fazer algo novo e não simplesmente uma inspiração para viver.A minha grande pergunta é: como você faz quando quer criar algo diferente, como se inspira?Se você já me acompanha há um tempinho, ou se pelo menos conhece o meu trabalho, leu algum outro artigo meu, ouviu algum conteúdo, palestra que eu tenha feito, não preciso nem explicar a importância deste tema para mim, não é verdade? A importância de se inspirar...É mais do que óbvio que, principalmente hoje em dia, diferentemente da época de nossos pais e avós que estudavam para passar em concursos públicos e permanecerem fazendo a mesma coisa a vida inteira, estamos vivendo um momento onde quem sai na frente é aquele cara que se destaca na multidão, que é lembrado pelos seus feitos... Não é aquele cara que faz sempre as mesmas coisas. Somos lembrados pelo que fazemos de diferente do padrão, pelo “muito doido” e que não apenas copia o que já existe... você sabe muito bem disso. Quem não tem sal, não tem vida, está fora deste mercado novo. Ainda mais com essa molecada entrando junto (os youtubers) e que não quer trabalhar em escritório. Os caras inventam coisas malucas! Estamos vivendo em um mundo diferente...Como é que você lida, então, com um pensamento do tipo “puts, preciso dar um gás na minha empresa, ou me mostrar um cara diferente...” Como é que a gente se inspira?Para saber sobre este assunto, falar sobre inspiração, fiz uma enquete rápida: mandei uma mensagem para uns amigos no WhatsApp e para o pessoal que trabalha comigo perguntando o que eles fazem para se inspirarem a criar. Recebi várias respostas interessantes e... como é lindo a gente abrir um pouco a mente e não os ouvidos apenas, não é mesmo? Quem abre apenas os ouvidos não quer escutar; simplesmente ouve. Quem quer escutar o que o outro diz e abre a sua mente para isso, ganha um monte.Obtive, então, várias respostas super interessantes, compilei-as e é sobre essas ideias que transcorre este artigo. Elenquei as seis que mais inspiram essas pessoas e, veja que interessante, a primeira delas, a que mais vinha como resposta era ouvir música. Eu esperava até algo mais didático, mais técnico, mas não. Música... e as pessoas falavam assim: “Não é a letra em especial, não é o cantor, não é a moral da história... mas música no sentido de deixar o coração fluir, deixar a mente relaxar”.Quando falamos em música, estamos nos referindo a uma arte completa, não é mesmo? É normal, por exemplo, você ver um quadro uma vez e contemplá-lo, ir ao teatro uma ou duas vezes no máximo para assistir à mesma peça.. O mesmo podemos dizer para um show de mágica ou cinema. Mas música é interessante: você ouve 200 vezes a mesma música e parece que, a cada vez que ouve, curte mais. Acho que deveria haver uma ciência estudando o que acontece com a música que a difere tanto do teatro, da mágica, do cinema, da televisão. O que acontece? A música inspira... E pode criar um novo hábito também! Você já parou para pesquisar, se gosta de rock, por exemplo, sobre o rock argentino ou venezuelano? Tem uma banda argentina chamada Los Perros que é muito louca! Tem outra banda também, se não me engano da Venezuela ou talvez da Colômbia, chamada Los Amigos Invisibles que toca alguns rocks que eu gosto tanto, mas de outros lugares. Quando a gente mistura tudo isso, ouve a música de outra cultura,

    BalCast #23 – Gostar do que faz

    Play Episode Listen Later Nov 9, 2016 12:22


    Tempo de leitura: 9min“Eu sei o preço do sucesso: dedicação, trabalho duro, e uma incessante devoção às coisas que você quer ver acontecer.” - Frank Lloyd WrightHá algumas semanas, eu estava no aeroporto de Congonhas e aconteceu algo atípico comigo... Faltavam em torno de 35 ou 40min para abrirem o portão de embarque e eu pegar o voo, então resolvi almoçar, pois achei que daria tempo para isso. Fui até o Giraffas,  um restaurante fast food que tem no aeroporto, e escolhi um prato relativamente rápido e simples: um peixinho com legumes e purê, um suco de laranja e nada mais. Fui até o caixa, paguei, fiz o meu pedido e aguardei. Bom, 40 minutos para o embarque... estava tranquilo.Fiquei esperando um pouquinho, cerca de 5 ou 10 minutos... que se tornaram 15... e nada da comida... depois 20 minutos... Resolvi ir até o balcão e perguntei para um rapaz: “Por favor, meu pedido vai demorar muito ainda? Estou com um pouquinho de pressa por conta do avião...” O rapaz pediu-me para aguardar alguns minutos que já verificaria a informação. Quando retornou, disse que meu prato seria montado naquela hora. Perguntei o que significava aquilo (“ser montado naquela hora”), se iriam começar a preparar ainda... Ele respondeu “Não o peixe está quase pronto, ainda precisa sair o acompanhamento, acho que daqui uns 15 minutinhos ele já sai.”Bom, olhei em meu relógio e em 15 minutinhos eu iria perder o voo, pois, além daqueles 15 para sair o prato, eu obviamente teria que parar por mais alguns minutos para comer.Falei ao rapaz: “Tudo bem se eu pegar esse pedido daqui uns dias? Eu vou viajar agora e devo voltar daqui uns 2 ou 3 dias... Tudo bem se eu comer depois?” Ele disse que era tranquilo, bastava eu guardar a nota fiscal e, quando voltasse, falar com ele novamente, pois deixaria meu prato prontinho na hora. Fiquei feliz! Até atribui um ponto para o Giraffas.Bom, segui para o meu destino, que na ocasião era Palmas, fiz a palestra e fiquei mais um tempinho na cidade, voltando depois de mais de 4 dias. Eu estava de volta e com tempo! Pensei comigo: “Hoje estou tranquilo, já marquei o táxi para mais tarde, vou sentar e almoçar tranquilamente e merecidamente depois de uns dias de trabalho e tarefas.”Cheguei para aquele rapaz do Giraffas que me atendeu na ida e falei: “Oi, você lembra de mim?” Ele respondeu que não lembrava muito bem e perguntou do que se tratava. Expliquei-lhe sobre o caso para relembrá-lo e ele comentou: “Ah, lembro sim, é uma tilápia que você pediu, né?” Era isso sim e achei até estranho ele lembrar do meu prato por ter tanta gente no aeroporto, mas confirmei o pedido e ele disse para deixar com ele, apenas solicitando a nota fiscal, que estava comigo.Perfeito! Sentei, abri o meu computador, abri um livro, abri a minha mente para o mundo e relaxei. Imaginei que logo o meu prato chegaria... talvez em 20, 30, 40 minutos... Só sei que eu não estava nem aí! Permanecia tranquilão aguardando a minha comida, que eu iria comer com aquela sensação de missão cumprida, sabe? Quando você faz um trabalho bem feito e só quer relaxar... Era mais ou menos o meu sentimento naquele momento.Durante o tempo que passou enquanto minha comida não vinha (uns 25 ou 30min), vi coisas que não gostaria de ter visto na fila do Giraffas. Vi pessoas reclamando que a carne ou peixe vieram errados, que o suco veio diferente, pois tinham pedido de uva e mandaram de laranja... E, ao final, antes de chegar o meu pedido, presenciei uma coisa grotesca: o próprio rapaz que estava me atendendo falou para uma moça que estava na cozinha: “Fulana, os pratos estão vindo com as bordas sujas.” A tal moça respondeu de dentro da cozinha: “Eu não posso fazer nada, não posso limpar com o pano senão vou acabar sujando o prato!”  O rapaz continuou: “Por que você não manda então o prato sem a bordinha suja?” Mas a moça simplesmente respondeu “porque não dá”.Neste ponto, onde percebo que o problema ultrapassa a reclamação do cliente e começa a haver reclamação interna,

    BalCast #22 – O dia em que eu renasci…

    Play Episode Listen Later Nov 3, 2016 19:57


    Tempo de leitura: 14min“Renascer é sentir o que nunca foi vivido.” - Bruninho FéNa semana retrasada, tive uma experiência única... interessante... e que, sem dúvidas, trouxe muitas reflexões para a minha vida. Reflexões estas que aconteceram naquele exato momento e outras tantas que certamente ainda virão.A história que contarei hoje aconteceu comigo de verdade, não é de nenhum filme de ficção, e o meu cenário foi o Jalapão.Fui fazer uma palestra em Palmas, linda cidade de Tocantins, e me lembrei de algo que haviam me falado há muito tempo: “Rafa, quando você voltar para Palmas, vá para o Jalapão. É um lugar especial, lindo!” Se você não conhece o Parque Estadual do Jalapão, trata-se de uma reserva ecológica que fica pertinho de Palmas, há mais ou menos uns 250/300km de lá. Mas já te adianto que não é muito fácil de chegar no Jalapão... Contudo, se você quiser ver lindas cachoeiras, mares maravilhosos, fervedouros, você precisa visitar este lugar. E precisa ter paciência, porque a estrada não é fácil. Acho que levamos, minha mulher Patricia e eu, entre 1h ou 1h20 para percorrermos 30km, ou seja, a estrada não está nada boa.Bom, depois de horas e mais horas, chegamos até a pequena cidade de Mateiros, sentindo-nos aptos para desbravar o Parque Estadual do Jalapão, as dunas e outras tantas coisas. Não é uma maravilha? Estávamos no primeiro dia de passeio, fomos até um rafting que eu tinha muita vontade de conhecer, desci aquelas cachoeiras e aquele rio lindos demais, conheci a Cachoeira da Velha... Uma maravilha!Depois disso tudo, o guia que nos acompanhava perguntou-nos: “Vocês não querem dar uma paradinha em um rio para dar uma recarregada nas energias? Porque depois vamos ver as dunas...”Opa! Estava minha mulher, o guia e eu apenas... Por quê não? O guia deixou a gente, então, num trechinho do Rio Novo, voltou para o jipe e ficamos curtindo por mais ou menos 15 ou 20min neste rio. A vida estava simplesmente perfeita! Eu, em pleno sábado, podendo curtir um lugar maravilhoso daqueles.Foi então que uma coisa inesperada aconteceu... Desde os meus 6 anos de idade, ou seja, há 30 anos, eu nado, não tenho medo de rio, não tenho medo de mar, sempre soube me virar muito bem na água. Por isso, falei para a minha mulher: “Vou dar umas nadadas e já volto”.  A cachoeira estava distante da gente cerca de 15 ou 20m. Estávamos numa “prainha”, digamos assim, com um rio super lentinho, sem barulho, praticamente sem nada... uma banheira! Ficamos por um tempo ali naquela beirinha de rio batendo papo, eu e minha mulher, até que resolvi nadar um pouco. Imaginei que fosse dar umas 8 ou 10 braçadas até chegar num local que eu consideraria quase perigoso, onde permaneceria, pois obviamente não iria me arriscar além disso. Restariam apenas 7m de distância da queda da cachoeira.Porém, eu estava enganado... Dei uma braçada e já na segunda comecei a sentir uma correnteza que vinha por baixo. Interessante que acima do rio você não via essa correnteza, mas, por baixo, ela já começou a me puxar. Tentei dar outra braçada em direção à minha mulher, que me esperava, e não consegui. A correnteza me puxou mais ainda.A partir deste momento, eu perdi completamente o controle; nunca tinha me visto numa situação dessas!! Comecei a me debater e a nadar, nadar contra a correnteza...  Simplesmente impossível!! Ela começou a me jogar cada vez mais para a cachoeira e, em 3 ou 4 segundos, eu já me via mais perto da queda do que do lugar onde a minha mulher estava.Comecei a gritar “Patricia, Patricia, socorro!!”, completamente perdido! Naquele momento, eu estava certo de que estava há alguns segundos da minha morte... Não sei se foi uma obra divina, não sei se foi o acaso, se foi sorte ou o que aconteceu, mas sei que bati meu pé em uma pedra e percebi que ali daria pé pra mim. Tentei segurar nela, mas não consegui porque a correnteza levou-me ainda mais. Coloquei a mão para apalpar e achei uma espécie de ponta de pedra. Eu devia estar a mais ou menos uns 3 ou 4m do chão;...

    BalCast #21 – Entrevista com PH Alves

    Play Episode Listen Later Oct 20, 2016 37:53


    Tempo de leitura: 13minNa publicação de hoje, você irá acompanhar uma entrevista totalmente diferente e muito especial com um cara que conheci em meu curso de hipnose há mais ou menos 4 meses: estou falando do PH Alves.Quando o PH fez o curso de hipnose comigo, contou-me um pouco sobre seu trabalho, sobre seu dia-a-dia, e achei tudo aquilo muito interessante porque, normalmente, quem faz um curso de hipnose está ligado à área de Psicologia, Psicanálise, áreas relacionadas à mente. Ou, então, a pessoa quer fazer hipnose por conta do entretenimento, para praticar hipnose de rua, de palco etc. Mas com o PH foi diferente: ele contou que trabalha em um Centro de Umbanda e é um sacerdote!Quando ele falou “sacerdote umbanda”, deu um bug na minha mente. Normalmente, quando as pessoas misturam a hipnose com religião, nós da hipnose tentamos “desmisturar”. De repente, chegou-me um doido, cheio de tatuagens, com cara de moleque de 20 anos, para aprender e conciliar as duas coisas de uma forma incrível.Acompanhe o que rolou nessa entrevista:RB: O que é ser sacerdote de um templo? Explique o que você faz e como é o seu dia-a-dia para entendermos melhor.PH: Ser sacerdote de um templo é ser responsável por uma comunidade religiosa, é ser um líder e estar à frente de um grupo, onde suas palavras fazem diferença, suas palavras afetam, podem ajudar ou acabar com a vida de alguém. Mas, como a gente fala, é uma missão também. Quando falamos da espiritualidade em si, carregamos não só as crenças, mas uma responsabilidade com o próximo, com o irmão, como costumamos chamar as pessoas. Todos somos irmãos e, se enxergarmos as coisas dessa maneira, considerando todos juntos em uma grande comunidade, independente de ser ligado a uma religião ou não, entenderemos que somos irmãos sim.No dia-a-dia, temos que ter o conhecimento sobre nós mesmo, um autoconhecimento, e também sobre o próximo, sobre quem está ali com você, quem vai trabalhar com você. E quando digo trabalhar, não é só no contexto de hierarquias, um trabalho comum, mas de se colocar à disposição de um próximo, que está passando por um problema que geralmente não é só de origem espiritual, mas de origem física também. Por exemplo, uma pessoa que perdeu o emprego precisa de um amparo na fé; ela precisa acreditar que vai conseguir um emprego melhor e que vai mudar o seu padrão de vida. O objetivo do contexto religioso não é trazer fanatismo para as pessoas e sim mostrar para elas que, às vezes, o “não estar conseguindo arrumar um emprego” é algo que está dentro de si e que não está transparecendo, que ela não enxergou ainda ou que está fazendo de errado no próprio comportamento.RB: É fácil também colocar a responsabilidade em um ser superior, não?PH: Ou em um ser inferior, como todos falam... que é culpa do capeta. [risos]RB: Bom, neste bate-papo (o meu BalCast), eu normalmente trago visões empreendedoras. Hoje, vamos ver até onde conseguimos fazer essa mescla: do empreendedor em um centro de umbanda. Começaremos do começo: as pessoas vêm te procurar para quê exatamente? Elas aparecem com um problema, o que elas têm na cabeça?PH: Podemos segmentar em dois setores: o dos consulentes, que vêm em busca de uma ajuda ou auxílio, e dos médiuns, que trabalham dentro do contexto religioso e aparecem no Centro para oferecer ajuda a essas pessoas que buscam o auxílio.RB: Certo, mas eu quero entender um pouco antes disso... Como sou leigo na Umbanda, quero poder compreender um mínimo para dar seguimento. Eu não vou te perguntar o que é umbanda, mas sim o que não é umbanda, o que vemos por aí e que as pessoas misturam, mas que você poderia dizer que não tem a ver com a crença. Porque, na verdade, virou uma bagunça, não?Aliás, em seu canal, o Adeptus da Umbanda (que tem uma proposta super jovem e atual) você fala o que é e o que não é Umbanda. E sempre falando de espiritualidade de uma maneira descontraída. Então, fale-me um pouco mais sobre isso, pois tenho certeza de que, assim como eu,

    BalCast #20 – Vou popotizar você! – Parte 2

    Play Episode Listen Later Oct 17, 2016 68:57


    No dia 27 de maio de 2015, fui convidado pelo grande Léo Lopes para fazermos um bate-papo sobre hipnose em seu programa. O Léo comanda o RádioFobia e entrou em contato comigo naquela época para eu explicar um pouco mais sobre hipnose.Na semana passada, você conferiu a primeira parte dessa nossa conversa (clique aqui para acessar a parte 1). Hoje, você acompanhará a segunda e última parte desta super sabatinada hipnótica! 

    BalCast #20 – Vou popotizar você! – Parte 1

    Play Episode Listen Later Oct 11, 2016 25:38


    “O universo físico é uma realização dos seus pensamentos.”- Morrnah SimeonaNo dia 27 de maio de 2015, fui convidado pelo grande Léo Lopes para fazermos um bate-papo sobre hipnose em seu programa. Se você não sabe de quem estou falou é sinal de que está ouvindo pouco podcast, porque este cara é um dos grandes nomes do Brasil no assunto.O Léo comanda o RádioFobia e entrou em contato comigo naquela época para eu explicar um pouco mais sobre hipnose. A gravação contou também com a participação do Vitinho, da Ira Croft e o Andrei Fernandes (do Mundo Freak), além do Thiago Fujiwara.Um dia desses, estava olhando meus arquivos do computador e pensei: “por que não levar isso ao pessoal do BalCast”? Afinal de contas, conversamos sobre tantas coisas legais, como a origem da hipnose, influência e persuasão, hipnoterapia, mensagens subliminares, hipnose de palco e várias outras curiosidades.Bom, pegue o seu cafezinho e a sua bolachinha para curtir agora esta entrevista maluca e super informativa!!!

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