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percebe

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O Bom, o Mau e o Vilão
Ninguém percebe o que vai na cabeça de Gouveia e Melo

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 8:06


Cotrim Figueiredo (que venceu o debate), Gouveia e Melo (que perdeu o debate) e o PS e o Chega (que fizeram o que o Governo queria) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Caça ao Voto
O Bom, o Mau e o Vilão. Ninguém percebe o que vai na cabeça de Gouveia e Melo

Caça ao Voto

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 8:06


Cotrim Figueiredo (que venceu o debate), Gouveia e Melo (que perdeu o debate) e o PS e o Chega (que fizeram o que o Governo queria) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dia a dia com a Palavra
O que significa ser cristão?

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 1:16


O que significa ser cristão?Na opinião de algumas pessoas, ser cristão significa apenas não fazer coisas erradas. Mas isso é um grave erro! Experimentar a conversão significa aprender a escolher coisas que agradam a Deus, que alegram o coração do Pai Eterno.Veja o que diz o Salmo 24 no verso 4 sobre aqueles que adoram a Deus: "‭‭O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem faz juramentos com a intenção de enganar."Percebe palavras usadas pelo salmista? Ele usa: limpo, puro, verdadeiro (não mente e não é falso). Todas essas palavras juntas formam uma outra palavra: integridade.Ser íntegro significa ser inteiro, estar engajado de corpo e alma em uma missão. Como um soldado que foi para a guerra, o servo de Deus não tem tempo a perder com nada ao seu redor. Seu foco é lutar. Qualquer distração é perigosa.O que quero mostrar é que ser cristão não é só buscar fazer a coisa certa ou deixar de fazer a coisa errada. Um discípulo de Jesus busca verdadeiramente agradar a Deus, seu Pai, com sua vida, como Jesus fez. Estou falando de um relacionamento e não apenas de uma tarefa a ser feita. Ser cristão não é apenas fazer coisas, mas parecer com alguém, e esse alguém é Jesus.

Pergunta Simples
Como comunicam os bebés antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 54:01


Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.

M80 - Macaquinhos no Sotão
Dar A Tanga Que Se Percebe de Vinhos

M80 - Macaquinhos no Sotão

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 5:26


A Susana expõe o seu profundo desconhecimento de tudo o que está relacionado com vinhos.

Você e Eu Podcast
Como as 5 LINGUAGENS DO AMOR revelam as suas feridas da infância | Você e Eu Podcast 34

Você e Eu Podcast

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 35:14


Você sente que, mesmo amando, às vezes não consegue se conectar com quem ama?Percebe que suas tentativas de demonstrar afeto nem sempre são entendidas?Ou que reações emocionais intensas — ciúme, medo, rejeição — surgem sem motivo aparente?Neste episódio do Você e Eu Podcast, falamos sobre as 5 Linguagens do Amor e as feridas da infância, e como essas duas dimensões moldam profundamente a forma como você ama e é amado.Aqui você vai aprender a:➡️ Identificar qual é a sua linguagem do amor e a do seu cônjuge.➡️ Reconhecer como as feridas da infância afetam a forma como você se comunica e se relaciona.➡️ Curar padrões emocionais que bloqueiam a intimidade e a conexão verdadeira.➡️ Fortalecer o vínculo do casal com empatia.Assista até o final e compartilhe com quem precisa entender por que o amor às vezes dói e como demonstrar ele de verdade. Saiba mais AQUI

Arauto Repórter UNISC
Não importa o caminho

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Oct 6, 2025 3:16


Não importa o caminho que você escolha, sempre haverá alguém com uma opinião pronta sobre a sua vida.Se você trabalha muito, vão dizer que só vive para o trabalho. Se trabalha menos, vão achar que não terá futuro. Se não trabalha, vão te rotular de preguiçoso.Se mora com seus pais, vão te chamar de folgado. Se tem dois empregos, vão criticar dizendo que está tirando espaço de alguém. Se empreende, vão te ver como explorador. Se é funcionário, dirão que está apenas enriquecendo o patrão.Se mora de aluguel, vão falar que é desperdício. Se financia uma casa, que é enriquecer o banco. Se tem carro, que é má decisão. Se não tem, que não sabe viver sem.Se viaja, vão dizer que foi parcelando. Se não viaja, que não aproveita a vida. Se fica em casa, que é depressivo. Se sai muito, que é festeiro. Se posta nas redes, que quer aparecer. Se não posta, que está escondendo algo.Percebe? Sempre haverá olhares externos tentando definir quem você é ou o que deveria fazer. Mas a verdade é que a vida só faz sentido quando você decide vivê-la de acordo com os seus valores, suas necessidades e seus sonhos.A opinião dos outros nunca vai preencher o seu coração. Só você pode fazer isso, escolhendo o que te traz paz, propósito e alegria. No fim, a maior conquista é ter a coragem de ser fiel a si mesmo, independentemente do que falem

Assunto Nosso
Não importa o caminho

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Oct 6, 2025 3:16


Não importa o caminho que você escolha, sempre haverá alguém com uma opinião pronta sobre a sua vida.Se você trabalha muito, vão dizer que só vive para o trabalho. Se trabalha menos, vão achar que não terá futuro. Se não trabalha, vão te rotular de preguiçoso.Se mora com seus pais, vão te chamar de folgado. Se tem dois empregos, vão criticar dizendo que está tirando espaço de alguém. Se empreende, vão te ver como explorador. Se é funcionário, dirão que está apenas enriquecendo o patrão.Se mora de aluguel, vão falar que é desperdício. Se financia uma casa, que é enriquecer o banco. Se tem carro, que é má decisão. Se não tem, que não sabe viver sem.Se viaja, vão dizer que foi parcelando. Se não viaja, que não aproveita a vida. Se fica em casa, que é depressivo. Se sai muito, que é festeiro. Se posta nas redes, que quer aparecer. Se não posta, que está escondendo algo.Percebe? Sempre haverá olhares externos tentando definir quem você é ou o que deveria fazer. Mas a verdade é que a vida só faz sentido quando você decide vivê-la de acordo com os seus valores, suas necessidades e seus sonhos.A opinião dos outros nunca vai preencher o seu coração. Só você pode fazer isso, escolhendo o que te traz paz, propósito e alegria. No fim, a maior conquista é ter a coragem de ser fiel a si mesmo, independentemente do que falem

Dia a dia com a Palavra
Você confiaria em qualquer médico?

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 1:13


Se você precisasse fazer uma cirurgia de alto risco, você faria com qualquer médico?Sempre que alguém tem um diagnóstico que exige cirurgia, vejo que não é incomum essa pessoa procurar uma segunda ou terceira opinião.Entrar no centro cirúrgico é um passo importante e nada melhor do que confiar no profissional que vai realizar esse procedimento. Esse profissional não tem super poderes, é um ser humano comum, mas ele estará lidando nada menos que com sua vida.O salmo 9, no verso 10, diz algo muito interessante: "Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome, porque tu, Senhor, não desamparas os que te buscam."Percebe a relação que o salmista faz? Ele diz que a relação de confiança acontece a partir do conhecimento do outro. Se pra entrar no centro cirúrgico e fazer uma cirurgia qualquer você exige conhecer o médico e construir uma relação de confiança, ainda mais quando se trata de sua alma.Busque conhecer a Jesus e você vai perceber que nele você pode confiar em todo tempo e em todas as circunstâncias.

Dia a dia com a Palavra
Você é uma pessoa agitada?

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 1:24


Você se vê como uma pessoa agitada, correndo sempre de um lado para o outro?O mundo em que vivemos tem feito muita gente agir assim. Parece que temos sempre muita coisa pra fazer. Precisamos ser produtivos o tempo todo.Só que essa correria é contrária a toda forma de contemplação. Não dá pra ser agitado e ser contemplativo. Não dá pra ser agitado e ter pausas pra perceber o mundo criado por Deus.O salmo 8 no verso 9 diz: "Ó Senhor, Senhor nosso, como é magnífico o teu nome em toda a terra!"Percebe como o salmista é contemplativo? Ele percebe o nome de Deus espalhado pela criação.Ser produtivo tem um preço e um preço alto. Você perde, inclusive, a capacidade de ver o simples, de perceber beleza nos mínimos detalhes, perde a vida, perde a alma.Se você quer perceber quão magnífico Deus é, o caminho que tem que seguir é o caminho da contemplação. Agora, trilhar esse caminho é uma decisão sua.

Expresso - Expresso da Manhã
Em quem vai votar Cavaco? Ele não diz, mas percebe-se que não é em Gouveia e Melo

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 15:20


O ex-líder do PSD, ex-primeiro-ministro e ex-Presidente da República escreve esta sexta-feira um artigo de opinião para responder à pergunta: em quem devem votar os portugueses nas presidenciais? Sem aconselhar o voto directamente em Marques Mendes, Cavaco Silva, remetendo-nos para a sua experiência em Belém, parece apostado sobretudo em desaconselhar o voto no almirante Henrique Gouveia e Melo. Neste episódio, conversamos sobre as presidenciais com a editora de Política do Expresso, Eunice Lourenço.See omnystudio.com/listener for privacy information.

5 Minutes Podcast com Ricardo Vargas
O Que Fazer Quando Tudo no Projeto Dá Certo e Ninguém Percebe

5 Minutes Podcast com Ricardo Vargas

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 2:31


Neste episódio, Ricardo discute o conceito de “sucesso silencioso” em projetos. Muitas vezes, gestores destacam histórias dramáticas: prazos impossíveis cumpridos, equipes pequenas que superam limites ou clientes difíceis. Essas narrativas chamam atenção, mas o verdadeiro sucesso pode ser mais discreto: riscos bem gerenciados, entregas no prazo, equipe motivada e stakeholders alinhados. Sem crises memoráveis, esse trabalho é frequentemente visto como sorte ou projeto fácil, quando na verdade resulta de planejamento cuidadoso, comunicação constante e decisões estratégicas antecipadas. Ricardo alerta que é preciso rever métricas e valorizar esses gestores, pois são eles que realmente entregam os resultados esperados, sem depender do espetáculo da crise. Escute o podcast para saber mais.

Tudo é Cura
#62 O Bloqueio Invisível que Você Nem Percebe e Como Superar

Tudo é Cura

Play Episode Listen Later Aug 11, 2025 32:05


Você já se perguntou por que, mesmo agindo, visualizando e se dedicando, seus sonhos parecem sempre ficar um passo distante?Neste episódio, eu revelo o verdadeiro sabotador da manifestação. Um bloqueio silencioso, mas poderoso, que prende você no passado e impede que viva a vida que deseja.Vamos falar sobre merecimento, culpa, vergonha e como dissolver esses sentimentos para entrar em total fluidez com o amor e a perfeição da criação de Deus.Prepare-se para virar chaves profundas e se abrir para novas possibilidades, mesmo que isso seja desconfortável no início.Referências citadas:Livro: Os Quatro Compromissos ⭐ Faça parte do Universo Tudo é Cura e tenha acesso a conteúdos transformadores, exclusivos para assinantes. Clique aqui e escolha sua assinatura.Meu convite para o aplicativo Aura Health (meditação)Meu perfil no aplicativo Insight Timer (meditação)

Amorosidade Estrela da Manhã
AMOR SE PERCEBE QUANDO SE ESTÁ EM PAZ COM O QUE NÃO SE QUER. POIS QUANDO ACONTECE O QUE SE QUER NÃO É AMOR, É CONTENTAMENTO PRAZEROSO, PELOS ANSEIOS ESTAREM SENDO CONTEMPLADOS

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Aug 2, 2025 2:10


Expresso - Humor à Primeira Vista
Henrique Dias: “Como é que se pode dizer, hoje em dia, que o público não percebe, ou que é muito fora por ser ‘nonsense'? É exatamente o contrário” [6 outubro 2022]

Expresso - Humor à Primeira Vista

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 54:21


Recorde a entrevista de outubro de 2022 a Henrique Dias, guionista, argumentista e um dos criadores de “Pôr do Sol”, a sátira às novelas portuguesas da RTP que criou uma legião de fãs e chegou até à Netflix. No podcast Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, revelou que o trio criativo que tem com Manuel Pureza e Rui Melo preparava novos projetos. Agora sabemos que em agosto estreia “FELP”, uma série que segue o mesmo humor “nonsense” e “junta humanos e bonecos.” O co-autor de Ferro Activo analisou ainda o cinema português e relatou um equívoco ao conhecer Herman José.See omnystudio.com/listener for privacy information.

La Tarde
18:00H | 18 JUL 2025 | La Tarde

La Tarde

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 59:00


Pilar García Muñiz habla con Boyra, es ingeniero espacial, pero su pasión también es la música. Cambia las letras de las canciones y da respuesta a las versiones originales. Luego continúa con el Percebe del Roncudo, el oro negro de la costa gallega que solo se extrae dos veces al año. Esto lo hace con Roberto Vidal, Patrón Mayor y percebeiro de la Cofradía de pescadores de Corme.

Radio Coruña
Corme celebra la fiesta del percebe

Radio Coruña

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 4:36


José Manuel Mato, alcalde de Ponteceso, donde se celebra la fiesta del percebe

Artes
Avignon: 32 artistas em residência no laboratório Transmissão Impossível

Artes

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 9:13


No Festival de Avignon, 32 artistas emergentes, entre eles, Alice Azevedo, Mai-Júli Machado e Romain Beltrão, reúnem-se sob direcção da coreógrafa francesa Mathilde Monnier para experimentar a arte de transmitir. A residência Transmission Impossible junta ao festival um laboratório de pensamento em movimento, onde os gestos, os silêncios e os corpos se tornam linguagem partilhada.  Na 79ª  do Festival de Avignon, há uma vivenda criativa onde, durante dez dias, 32 jovens artistas franceses e internacionais partilham uma pergunta: Como se transmite o efémero dos espectáculos vivos? A residência artística Transmission Impossible, dirigida por Mathilde Monnier, transforma-se num lugar de escuta e reflexão, onde os gestos, os idiomas e até o silêncio ganham outra forma. “É uma oportunidade muito grande para mim estar aqui, num espaço onde os projectos ainda procuram forma”, começa por dizer a coreógrafa e investigadora moçambicana Mai-Júli Machado, que vive em Paris. “Aqui é ainda mais interessante porque não são só bailarinos. Há actores, escritores… É muito rico. Muito interessante”, descreve. Esta residência, mais do que um espaço de produção, é um espaço de permissão: “Eu não vim com um plano ou um desejo. Só me permito viver e sentir. O que for para ser levado, será levado. O que não for, vai ficar”. Do outro lado, a actriz e encenadora portuguesa Alice Azevedo, partilha o mesmo entusiasmo: “Está a ser extraordinário. É a minha primeira vez em Avignon. Nunca tinha vindo nem à cidade nem ao festival. E estou surpreendida, há tanta dança! Sempre pensei nisto como um festival de teatro. Mas é muito mais do que isso”. Para Alice Azevedo, a residência é “caótica, mas num bom sentido. Muita partilha, muitos cruzamentos disciplinares, investigações… e uma pequena Lisboa também, porque há imensos portugueses do teatro". As rotinas da residência oscilam entre assistir a espectáculos, conversar com os artistas convidados e partilhar reflexões entre si. “É muito intenso,” diz Romain Beltrão, franco-brasileiro a viver em Lisboa e que trabalha em coreografia. “A gente partilha o tempo entre visionar espectáculos, conversar sobre eles, imaginar o que vamos apresentar. Mas para mim, o mais importante tem sido o encontro com outros artistas. Percebe-se logo que temos maneiras muito diferentes de trabalhar conforme o lugar de onde vimos”. Essa diferença geográfica e cultural atravessa as práticas. Romain Beltrão trabalha com o que chama de “coreografia expandida”. “Uso texto, multimédia… Para mim, a coreografia é um modo de pensar. Organizo o pensamento no espaço e no tempo”. Em Avignon, foi no teatro que encontrou os dispositivos que mais o entusiasmaram: “La Distance" de Tiago Rodrigues, com o palco giratório onde os actores não se vêem, mas o público sim, foi muito justo para falar de distância. E Affaires familiales de Emilie Rousset, com actores a recriar conversas com advogados sobre temas como violência doméstica, foi um dos melhores momentos do festival”, descreve. A residência propôs uma apresentação pública nos dias 13 e 14 de Julho. O que se mostra, no entanto, não é um espectáculo finalizado, mas o reflexo da experiência vivida. “A ideia é transformar aquilo que vimos ou sentimos numa proposta performativa,” explica Alice Azevedo. “Quero reflectir sobre mecanismos invisíveis de exclusão. Porque este festival é, por vezes, muito excludente. Há espectáculos sem legendas, falta de sinalização… É como se o público tivesse de saber já tudo”, sublinha. A atenção aos corpos invisíveis, aos gestos omitidos, às presenças silenciadas, atravessa também o trabalho de Mai-Júli Machado. “Eu vi um espectáculo chamado Laaroussa Quartet, sobre um hospital de mulheres. Foi muito forte para mim. Eu tenho um solo que fala sobre mulheres e o novo trabalho vai nessa linha. Aqueles movimentos do quotidiano transformaram-se em algo muito bonito. Quero trabalhar a partir disso”. Quando lhe perguntam se a transmissão é mesmo impossível, responde: “Para mim, foi logo. Captei e já me senti inspirada. Então é possível, pode levar tempo, como também não”, afirma. No centro deste laboratório está o corpo. Mas não apenas o corpo técnico, treinado, performativo: “Temos mulheres, homens, pessoas trans, homossexuais… e é interessante ver como tudo se transforma,” diz Mai-Júli Machado. “Criou-se em mim uma curiosidade nova de trabalhar com outros tipos de corpo, outras vivências”, completa. Romain Beltrão reforça essa ideia de transformação no encontro: “As temáticas que encontro em Lisboa são diferentes das que encontro aqui em França ou deferente das de outros participantes. Mas é esse contraste que alimenta”. O mesmo diz Alice Azevedo: “Trouxe sobretudo vontade de conhecer. E uma enorme curiosidade pela programação do Tiago Rodrigues. Ele conseguiu tirar o Teatro Nacional de Portugal do museu”. Ao longo dos dias, o que se partilha já não são apenas referências ou gostos artísticos, mas uma forma de estar. “Estamos a ver, a conversar e, a partir daí, criamos. Mas o importante são as relações,” diz Mai-Júli Machado. “As relações com as pessoas têm sido incríveis”, acrescenta. E talvez seja mesmo essa a única transmissão possível, a que se faz quando se escuta o outro, antes de querer ensinar. Depois da apresentação dos projectos, não é um fim. É um ponto de passagem: “Não é uma performance acabada,” diz Romain Beltrão. “É uma experiência. O que trazemos são práticas que nascem do que vimos, do que nos tocou. Experimentações”, conclui.

Alquimia da Mente
805 - O Efeito Pigmalião – Como Suas Crenças Moldam a Sua Realidade (E Você Nem Percebe!)

Alquimia da Mente

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 11:23


O Bom, o Mau e o Vilão
Mariana Leitão faz de conta que não percebe o problema

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 12:09


A juíza do caso Sócrates (que tem de gerir um circo), o segredo (que só prejudica Montenegro) e Mariana Leitão (que quer confundir o povo angolano com a Sonangol) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Voces de Ferrol - RadioVoz
LA COCINA ES VIDA: Marco y Ana vuelven a hablar del Chef Rafa Zafra tras su paso por el mundial del percebe en Cedeira

Voces de Ferrol - RadioVoz

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 12:33


MARCO Y ANA vuelven a referirse al reconocido chef Rafa Zafra, propietario de los aclamados restaurantes Estimar en Madrid y Barcelona, y Casa Jondal al que visitaron en Ibiza hace un par de semanas. Y es que Rafa Zafra participo como miembro del jurado en el Primer Mundial del Percebe, celebrado recientemente en Cedeira, donde el percebe local se alzó como indiscutible campeón. Zafra, una figura con estrella Michelin, fue uno de los cinco chefs de prestigio que tuvieron la tarea de evaluar y saborear cada lote de percebe en el competitivo certamen. Su experiencia y paladar experto fueron cruciales para el veredicto final que coronó al percebe de Cedeira como el mejor del mundo, por delante de A Coruña y Camelle, y superando a competidores de diversas regiones gallegas, España, Portugal, Bretaña y Marruecos.

Coachitório Online
Gerenciar

Coachitório Online

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 15:23


O cargo de gerente é complexo. A gerência fica entre a alta administração e o nível operacional de uma empresa e, por isso, espera-se que ele comunique as decisões estratégicas para o nível operacional, bem como fazer o caminho inverso, informando o nível estratégico sobre o que se passa no nível operacional. Os liderados esperam que o gerente atue de forma democrática, deixando as pessoas à vontade. Por outro lado, o nível estratégico espera que ele atue de forma eficiente, num modo hierárquico. Percebe a complexidade de ser gerente, de estar no meio da pirâmide organizacional?---------------------------------------------------------------A vida é uma jornada, com várias etapas e ciclos! E depois de muito tempo trabalhando com Coaching, eu aperfeiçoei a metodologia de coaching para ajudar você a encarar os desafios e promover o seu crescimento pessoal e profissional. Descubra a Jornada e seja Coach de si mesmo!A Jornada é muito mais do que um produto digital, é mais do que uma metodologia, é mais do que ferramentas, é a SUA HISTÓRIA! Acesse: https://ponteaofuturo.com.br/jornada/

Contra-Corrente
Opiniões só valem se forem iguais às tuas?

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 5:28


Ainda está viva a polémica criada por um anúncio transmitido no intervalo da Final da Taça. Percebe-se porquê: o tema era o aborto. Não se percebe é porque só se toleram certas opiniões.See omnystudio.com/listener for privacy information.

The KIAI Marketing Secrets's Podcast
644 - Do volante ao funil: faz um Test Drive ao teu Marketing

The KIAI Marketing Secrets's Podcast

Play Episode Listen Later May 14, 2025 13:24


Uma experiência pessoal que acabou por se transformar numa verdadeira aula de marketing.    Tudo começou com a escolha de um carro… mas o que parecia uma simples compra revelou-se um caso prático de branding, experiência de cliente e fidelização. Desde a pesquisa inicial até à entrega do carro, o Ricardo foi analisando cada etapa como se estivesse a ver o funil de vendas de um produto digital e o resultado foi surpreendente.    Percebe como cada detalhe da jornada de compra pode (e deve) ser pensado como parte de uma estratégia de crescimento:  - Antecipar objeções;  - Criar personalização real;  - Construir confiança antes mesmo do primeiro contacto;  - E ainda transformar um cliente num verdadeiro promotor da tua marca.     Digamos que este episódio é storytelling puro com lições práticas que podes aplicar já, seja qual for o teu negócio.    Isto não é teoria, é marketing real, vivido na pele e pronto para replicares.    Branding. Experiência. Confiança.    Ouve já!    KIAI 

Jones Manoel
O streaming está nos controlando. E você nem percebe. | Dialética do Pop com Heribaldo Maia

Jones Manoel

Play Episode Listen Later May 6, 2025 45:24


Heribaldo Maia: Nesse episódio, falo sobre como as plataformas de streaming moldam nossa percepção da arte e do mundo sem que a gente perceba. As séries que maratonamos com prazer - da Netflix à HBO - não são só entretenimento, são também formas sutis de controle. Elas transformam crise em espetáculo, dominação em drama pessoal e poder em produto de consumo. Enquanto a gente se distrai com tramas envolventes e estéticas de luxo, o mundo real vai sendo apagado, junto com a ideia de que outra realidade é possível.

Convidado
As andanças do fotógrafo francês Vincent Rosenblatt nos bailes Funk do Rio de Janeiro

Convidado

Play Episode Listen Later May 1, 2025 10:40


Provavelmente já ouviram falar de samba ou de bossa nova. Mas alguma vez ouviram falar de funk brasileiro ? Nascido nas favelas do Rio de Janeiro nos anos 1980, este género musical de ritmo intenso, conhecido por danças sugestivas e letras explícitas, conquistou entretanto as pistas de dança europeias. Há mais de 20 anos que Vincent Rosenblatt, fotógrafo francês radicado no Brasil, documenta esta cultura. Antes de inaugurar duas exposições em Lille e Montpellier, recebeu a RFI no seu atelier no Rio de Janeiro. RFI : Será que pode contar-nos o seu percurso e como acabou por ir morar para o Brasil?Vincent Rosenblatt : Para resumir, começou com o intercâmbio da Escola Nacional Superior das Belas Artes em São Paulo em 1999, e rapidamente eu fui andar para outros cantos do Brasil e acabei ficando nove meses em vez dos três. Voltei no ano seguinte, depois de finalizar o meu diploma da Escola das Belas Artes e, em 2002, voltei e fui para uma residência de artistas onde comecei um projecto que eu tinha escrito, ‘Olhares do Morro', que era um atelier de criação fotográfica no topo do Morro Santa Marta. E a ideia era criar, em 2002, outras narrativas das favelas. Tinha então só a versão policial de uma imprensa bastante hostil, que não dava conta da criatividade que faz a cultura carioca brasileira acontecer. E esse projecto foi a minha primeira paixão brasileira. E o que era para durar três meses durou seis anos com exposições e viagens de jovens fotógrafos.RFI : Então, foi assim que se aproximou da cultura do funk?Vincent Rosenblatt : Então, é engraçado porque na época que eu ia a Santa Marta, no início, eu não me sentia atraído pelo funk, a galera do asfalto [nome que designa a população que não mora em favelas, ndr] mais branca, brasileira, que eu frequentava tinha muitos preconceitos relativamente ao baile, nunca tinham ido, mas achavam que lá aconteciam orgias. Nada disso acontece, mas era o clichê. E em Santa Marta, dia de baile que acontecia na quadra, havia uma fila da juventude branca abastada, uma fila imensa que vinha comprar droga.Então na minha cabeça, no primeiro momento, o baile era associado a uma invasão da favela por consumidores de droga, que vinham tomar droga na favela, em frente aos idosos, às crianças. E aí num primeiro momento eu não queria ir a nenhum baile, só que eu comecei a ouvir as letras. Eu morava em Santa Teresa e o baile do Santo Amaro, naquela época, fazia tremer a casa. Eu estava à janela do outro lado das colinas, eu estava a ouvir tudo e as letras das músicas contavam o que eu testemunhava em Santa Marta também.Entre os meus alunos, jovens fotógrafos, ninguém se interessava pelo baile. Era uma coisa tão comum, que não merecia uma atenção particular. Mas eu comecei a comprar CDs na rua e a impregnar-me das letras, na música. E o desejo de conhecer ficou tão forte que um belo dia eu peguei um táxi em 2005, e fui bater à porta do baile do Rio das Pedras, o Castelo das pedras, que não existe mais. E pedi autorização de fotografar. E, para minha surpresa, fui bem recebido e assim aconteceu uma descoberta geográfica, afectiva de novos territórios -imensos- do Grande Rio. Quando contei todo feliz para os meus amigos jovens músicos da classe média, eles riram-se de mim, falaram, "você é um gringo pervertido que vai à favela para orgias e pegar puta". E eu disse ‘vocês já foram ao baile?' ‘Não, a gente não precisa.' E perdi essas amizades todas.RFI : Levou muito tempo para ser integrado nesses ambientes que são bem diferentes do que a gente pode conhecer em França, por exemplo?Vincent Rosenblatt : Eu diria que não. Existe uma forma brasileira de te fazer tornar parte e não somente um expectador de fora. Então, houve um DJ, o DJ Pernalonga, já falecido, que me viu trabalhar num baile e que me chamou para a sua favela, que era Árvore Seca, no complexo do Lins. Virou o famoso baile da Colômbia, foi um dos bailes mais importantes na primeira década dos anos 2000. E na época não tinha Facebook, não tinha Instagram. Tinha Orkut, primeira rede social que bombou no Brasil.E cada favela e cada baile tinha uma página de fã-clube do baile. Só que não tinha foto, só tinha os flyers. E o Pernalonga, que foi o primeiro empresário de inúmeros MCs do funk carioca, teve essa visão de poder mostrar o baile lotado, bonito, com as pessoas dançando. E aí, as minhas fotos chegaram nessa página do baile Árvore Seca no Orkut e outros DJs, outros produtores de baile, de outras favelas, ao ver isso, começaram a contactar me e a dizer ‘mas venha fazer isso na minha comunidade! Quando é que vem?'RFI : Falando de tempos mais recentes, vemos que o funk tem estado frequentemente no centro de polémicas. Isso continua a verificar-se hoje, já que, por exemplo, em São Paulo, alguns políticos querem aprovar uma lei que restringe os concertos de artistas que, segundo eles, fazem apologia do crime organizado e das drogas. Qual é o seu olhar sobre essa questão?Vincent Rosenblatt : Eu acho que é um remake. ‘Não gostou da notícia, mata o mensageiro'. Então, aonde é que é o limite do bem e do mal ali? Contar o que acontece, fazer a crónica das guerras, conflitos, da favela, pode incitar o outro a matar. ? E o funk amplia o domínio do que pode ser contado, do que pode ser dito, do indizível, coisas que todo mundo sabe e faz, mas só o funk fala, conta. E a fotografia faz também isso, ela amplia o domínio do visível. O que é digno de ser registado? O que é belo? Onde reside a beleza?RFI : Acompanhou o quotidiano de jovens da cidade de New York. E no Brasil, para além do seu trabalho sobre os baile-funk, documentou também o carnaval segredo dos bate-bola das periferias do Rio de Janeiro, e acompanhou ainda as festas de tecnobrega na cidade de Belém, na Amazónia. Percebe-se que no seu trabalho há uma atração constante por temas como a festa, mas também pela atração física, sobretudo entre os jovens. Então, pode falar-nos um pouco mais sobre isso?Vincent Rosenblatt : Na minha fotografia, existe uma constante que é uma busca por uma transcendência, seja um fenómeno atmosférico, explosões e a pirotecnia do que acontece nas festas de aparelhagem, na saída dos bate-bolas, ou seja, na atração dos corpos, onde a gente sai de si para ir encontrar o outro. Eu, tentando entender-me como fotógrafo, olhando por trabalhos que eu fiz ao longo dos anos, muitas vezes seguindo obsessões, onde estão meus gatilhos?O que me faz apertar o botão? Onde é que há uma epifania, onde é que o desejo de fotografar acontece? Então é nesses momentos, onde o espaço-tempo está modificado, onde a paisagem muda. E aí quando duas pessoas se abraçam, dançam juntos, beijam-se, ali também há uma modificação da energia do local. Saímos do nosso universo particular para ir ao encontro de uma outra subjectividade. Na força do desejo, do afecto, algo muda.Vincent Rosenblatt, expõe suas obras fotográficas em Montpellier de 7 a 25 de Maio e depois em Lille, de 21 de Junho a 21 de Setembro.Eis uma pequena amostra:

Bitcoin Talks
CBDC - Tu precisas de saber o que te espera

Bitcoin Talks

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 52:46


CBDC - o "mal-amado" Euro Digital está ao virar da esquina. Em Outubro de 2025 já sai a versão final da proposta do Banco Central Europeu. E depois disso a tua vida financeira nunca mais vai ser a mesma. Se hoje já percebeste que o dinheiro desvaloriza: prepara-te para o tabuleiro mudar novamente. As regras da finança mudam e este é o motivo pelo qual tu vais querer ter Bitcoin da forma certa. Percebe os detalhes por trás dos bastidores, o que te espera com uma moeda digital que é programável, e porque as tuas finanças precisam de Criptomoedas. Keep up!   Crypto Yuan, a Jogada Chinesa https://www.youtube.com/watch?v=DnL2STSwvMM&t=14s Info - Mentoria CRIPTO MASTER 365 https://pages.schoolofself.pt/4eae7ZKZ/Criptomaster365 Se queres assinar a minha newsletter ainda antes de ela começar, este é o link: https://marketing.egoi.page/4e9e7ZKZ/signup?= JUNTA-TE À NOSSA COMUNIDADE DISCORD:

Estadão Notícias
Carlos Andreazza: “O brasileiro está exausto e Brasília não percebe”

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 43:04


No “Estadão Analisa” desta segunda-feira, 14, Carlos Andreazza fala sobre as pesquisas mostram que a carestia mudou a percepção dos brasileiros sobre o principal problema do País e que 67% estão frustrados com Lula. Resultados ilustram um governo perdido. Uma recente pesquisa do Datafolha apontou a economia como o principal problema do País, num empate com a saúde. A preocupação econômica ultrapassou, na avaliação dos entrevistados, questões críticas como violência e corrupção, por exemplo. É prematuro deduzir que se trata de tendência, pode ser apenas o retrato de um momento captado pela pesquisa, feita de forma presencial com 3.054 pessoas em 172 municípios nos três primeiros dias de abril. Mas o simples fato de o tema ter sido citado de forma espontânea por 22% das pessoas ouvidas dá a dimensão do nível de apreensão com o atual cenário econômico. Em setembro de 2023, ao responder à mesma pergunta sobre qual seria o principal problema do País considerando as áreas que são de responsabilidade do governo federal, apenas 10% responderam com algo ligado à economia. Leia mais: https://www.estadao.com.br/opiniao/dispara-a-preocupacao-com-a-economia/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Teo Hayashi
O espírito de pobreza está te sabotando e você nem percebe!

Teo Hayashi

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 26:21


Neste episódio, eu falo sobre os 7 sinais de um espírito de pobreza: uma mentalidade que te prende na escassez e te impede de viver o chamado de Deus. Compartilho verdades bíblicas que vão te ajudar a romper com isso e andar em abundância, não só financeira, mas espiritual, emocional e ministerial.É hora de quebrar essa fortaleza na mente e viver tudo o que Deus tem pra você.

Otros acentos
Otros acentos - “LoS MareADoS” nuevo disco de Sheila Blanco & Federico Lechner - 06/04/25

Otros acentos

Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 26:13


La cantante viral Sheila Blanco y Federico Lechner se unen por segunda vez para presentar “Los Mareados”, un disco con un nuevo sonido donde el Tango y el Jazz conviven entre temas originales y versiones de tangos clásicos llevados al lenguaje de la improvisación. “Los Mareados” se presentará el próximo 8 de abril, en la Sala Villanos con Ariel Rot como Maestro de Ceremonias. José Mª Pascual dedica su tiempo al Mural “13, Rue del Percebe”, homenaje a Francisco Ibáñez, en Carabanchel, Madrid y al libro 101 autobuses de Madrid" de Carlos Alberdi, edit. por Abada editores.Escuchar audio

CNN Poder
Trump não percebe o buraco que cavou para si

CNN Poder

Play Episode Listen Later Apr 4, 2025 56:00


O anúncio de novas tarifas feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez com que ações desabassem em todo o mundo, além de causar a desvalorização do dólar. A analista de Economia da CNN Thais Herédia, o analista de Internacional da CNN Lourival Sant'Anna, o diretor da CNN em Brasília, Daniel Rittner, José Pimenta, diretor de Comércio Internacional da BMJ, e William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, comentam o assunto.

Para que o amor dê certo
A Ilusão da Espera: Por Que Você Adia a Vida e Nem Percebe?

Para que o amor dê certo

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 60:55


Muitas pessoas adiam a mudança porque sentem medo de errar, do julgamento e da frustração. O trauma do passado, o medo da rejeição ou da exposição podem gerar uma necessidade de proteção, levando a diversos efeitos como mecanismo de proteção. A mente cria a ilusão de que "um dia, quando tudo estiver perfeito, eu vou agir", mas esse dia nunca chega.

ECOTRIM CAST | AUTOCONHECIMENTO & ESPIRITUALIDADE

Você já parou para pensar se a competição psicológica está sabotando sua felicidade?

Papo de Líder
LIVE 06 - 5 Coisas Que Estão Te Fazendo Parecer Um Líder Mediano (E Você Nem Percebe)

Papo de Líder

Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 55:13


Hoy por Hoy
La biblioteca | Samanta Schweblin entra en la Biblioteca de Hoy por Hoy con 'El buen mal'

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 38:13


La literatura te puede conquistar golpeándote y removiéndote. Samanta Schweblin , con 'El buen mal'  (Seix Barral), te da directo a la cabeza y al estomago, te hace salir de la falsa realidad y acercarte a ese mal que todos llevamos dentro a través de seis cuentos brutales. De obligada lectura, como cuando estábamos en el colegio. Y es que además de regalarnos esta maravilla de su puño y letra,  nos ha donado otros dos libros imprescindibles, le primero tocho porque es una recopilación, la que hizo la premio Nobel Alice Munro de sus propios relatos bajo el título 'Todo queda en casa' editado por Lumen. Y la segunda donación de Samanta otro clásico contemporáneo  'El gran cuaderno', de Agota Kristof  (Libros del Asteroide) . La actualidad literaria llevó a Antonio Martínez Asensio a donar dos libros de Francisco Ibáñez por la celebración el 15 de enero del primer Día oficial del creador de Mortadelo y Filemón o la 13 Rue del Percebe. Las donaciones fueron  'Mortadelo y Filemón. París 2024' y  'Ibáñez. El maestro de la historieta', ambos en Bruguera. También registró nuestro bibliotecario , por motivos de actualidad,  'El mundo después de Gaza" de Pankak Mishra (Galaxia Gutemberg).  Las novedades de la semana que trae Pepe Rubio fueron  'Una belleza terrible" de Edurne Portela y José Ovejero (Galaxia Gutemberg) y 'Cuentos completos' de Edgar Alan Poe (Páginas de Espuma).  Pascual Donate rescato del abandono el libro 'Historia de la Física cuántica' de José Manuel Sánchez Ron (Editorial Crítica) .  En el mes de la mujer del programa 'Un libro una hora' Antonio Martínez Asensio nos cuenta 'La mujer nueva' de Carmen Laforet (Austral) . Y terminamos con las donaciones de los oyentes que esta semana fueron 'Como luchar contra un dictador' de María Ressa (Península) y 'Apostillas a el nombre de la rosa' de Umberto Eco (Lumen).

Arauto Repórter UNISC
O Furo no Barco

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 3:27


Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. 

Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:
O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele.

- Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.
- Ah!, mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!
- Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. 

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.

Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação.

Não importa para quem, quando ou de que maneira: mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Trump não percebe que, enquanto ameaça, o mundo cai no colo da China"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 19:53


O presidente americano Donald Trump comentou o recente sucesso da DeepSeek como “algo positivo, como um ativo”. O lançamento de um modelo de inteligência artificial (IA) de uma empresa chinesa “deve ser um alerta para nossos setores de que precisamos nos concentrar na competição para vencer”, continuou ele. Os papéis de gigantes de IAs derreteram no pregão desta segunda-feira em Nova York, entre elas Nvidia (-16,97%). "O presidente pode dizer 'que bom', mas não está percebendo que, enquanto faz esse jogo de isolar os EUA e ameaçar, o mundo cai no colo da China. Trump ataca e os asiáticos fazem o contrário; se aproximam muito da África, América Latina e têm boas relações com a Europa. Trump resume a uma questão de tecnologia, mas não é só isso: enquanto ele age como imperador, a China ocupa espaços para dominação do mundo. É uma guerra de gigantes, mas China é mais estratégica e discreta; EUA, com Trump, estão mais briguentos e perdendo terreno", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Trump não percebe que, enquanto ameaça, o mundo cai no colo da China"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 19:53


O presidente americano Donald Trump comentou o recente sucesso da DeepSeek como “algo positivo, como um ativo”. O lançamento de um modelo de inteligência artificial (IA) de uma empresa chinesa “deve ser um alerta para nossos setores de que precisamos nos concentrar na competição para vencer”, continuou ele. Os papéis de gigantes de IAs derreteram no pregão desta segunda-feira em Nova York, entre elas Nvidia (-16,97%). "O presidente pode dizer 'que bom', mas não está percebendo que, enquanto faz esse jogo de isolar os EUA e ameaçar, o mundo cai no colo da China. Trump ataca e os asiáticos fazem o contrário; se aproximam muito da África, América Latina e têm boas relações com a Europa. Trump resume a uma questão de tecnologia, mas não é só isso: enquanto ele age como imperador, a China ocupa espaços para dominação do mundo. É uma guerra de gigantes, mas China é mais estratégica e discreta; EUA, com Trump, estão mais briguentos e perdendo terreno", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Investir com SIM
Você não percebe que errou com Casas Bahia (BHIA3)? - Live 293 (18/11/24) - Visão do Estrategista

Investir com SIM

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 10:18


Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal. Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro. Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda. Live 293 - Visão do Estrategista https://youtube.com/live/Rpmodu-077Y

Igreja Kyrios
A Acensão de Davi - Pr. Klaus Piragine | Série: A história de Davi XX

Igreja Kyrios

Play Episode Listen Later Oct 15, 2024 44:04


 @igrejakyrios  | Igreja Evangélica Kyrios Culto do dia 10.10.2024 no período da Manhã - 9h 2 Samuel 2:1-17 (NVI) Deus está guiando você e está dizendo para você que agora é a hora! Então você entende que significa? Percebe isso? Primeira, segunda e terceira unção... Você consegue imaginar para onde Deus vai te levar? Eu gostaria que os nossos olhos fossem abertos e a gente conseguisse enxergar, aquilo que Deus vai fazer nas nossas vidas, que você conseguisse ver as promessas de Deus se cumprindo e os planos dEle acontecendo! Nós estamos indo da segunda pra terceira unção e eu fico imaginando quando chegar a terceira unção, o que Deus vai derramar de graça e de benção sobre nós. Então continue com o coração puro de servo e as promessas de Deus irão se cumprir... Acredite é a terceira unção! Se Deus falou com você, compartilhe essa palavra! - Ouça nossa música autoral! https://youtu.be/htZ9wZZryaM?si=uGKU5E0CfqprJfqC - Se conecte conosco! Inscreva-se: www.youtube.com/@igrejakyrios Nosso Site: http://www.igrejakyrios.com.br Twitter: http://www.twitter.com/igrejakyrios Facebook: http://www.facebook.com/igrejakyrios Instagram: https://www.instagram.com/igrejakyrios/

Humor en la Cadena SER
Especialistas Secundarios | La Escalada del Percebe, la durísima carrera ciclista de la costa gallega

Humor en la Cadena SER

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 5:46


El ultramaratoniano, ultradeportista y ultraloco en general, Ibón Peyote nos habla de una subida ciclista en vertical y del entrenamiento de carga que realiza en el Oktoberfest de Múnich

La Ventana
Especialistas Secundarios | La Escalada del Percebe, la durísima carrera ciclista de la costa gallega

La Ventana

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 5:46


El ultramaratoniano, ultradeportista y ultraloco en general, Ibón Peyote nos habla de una subida ciclista en vertical y del entrenamiento de carga que realiza en el Oktoberfest de Múnich

Especialistas Secundarios
Especialistas Secundarios | La Escalada del Percebe, la durísima carrera ciclista de la costa gallega

Especialistas Secundarios

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 5:46


El ultramaratoniano, ultradeportista y ultraloco en general, Ibón Peyote nos habla de una subida ciclista en vertical y del entrenamiento de carga que realiza en el Oktoberfest de Múnich

Investir com SIM
Será que você não percebe que ninguém acredita em Azul (AZUL4)? - Live 283 (09/09/24) - Visão do Est

Investir com SIM

Play Episode Listen Later Sep 12, 2024 5:09


Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal. Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro. Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda. Live 283 - Visão do Estrategista https://youtube.com/live/B2W_63F5TuY

¡PALABRAS! El podcast sobre... palabras
165. Percebe (Clases con Clau)

¡PALABRAS! El podcast sobre... palabras

Play Episode Listen Later Sep 11, 2024 25:16


* Para escuchar las PALABRAS SECRETAS apúntate a ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://borjaprofe.com/⁠⁠⁠⁠⁠⁠ También recibirás un regalo de bienvenida y más contenidos chulos cada semana (ojo, también hay chistes malos). -------------------------------------- Hay dos tipos de palabras que suelen salir en el podcast: Las curiosas y las profundas. Las curiosas las plantean estudiantes porque les llaman la atención. Las profundas las plantean profes para debatirlas en directo. Bueno, pues Claudia (@clasesconclau ) no. Ella ha venido a hablar de percebes. Y ¿sabes qué? Que me encanta la idea, porque hablar de percebes es hablar de: - Una región de España famosa por su gastronomía. - Una criatura que parece de otro planeta y que en España consideramos un manjar (aunque mi novia dice que parecen patas de chanchito bebé). - Hombres que arriesgan su vida para traértelos a la mesa (flipante lo que cuenta Clau). - Un comic brillante que no mucha gente recuerda pero que ha inspirado una de las series más famosas de España. Y, por supuesto, es una oportunidad de que conozcas a una gran profe. Porque no sé si te van a gustar los percebes, pero Clau seguro que sí.

Thaís Galassi
585- Quando o mundo te vira de cabeça para baixo e Vc percebe que enxerga melhor assim!

Thaís Galassi

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 10:57


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Más de uno
Homenaje a Ibáñez: entrevista a Mortadelo y Filemón

Más de uno

Play Episode Listen Later Jul 17, 2023 40:23


Nuestros cómicos Leonor Lavado, Carlos Latre, Goyo Jiménez y Borja Fernández Sedano nos acompañan en 'La Hora Guasa'. En homenaje a Ibáñez, hemos invitado a dos personajes que han estado con él durante más de 60 años: Mortadelo y Filemón. Además, recuperamos una especie de viñeta sonora que hicimos en 'Más de uno' hace un par de años cuando fue el 60 aniversario del cómic 13 Rue del Percebe. También, entrevistamos a Aitana y a Rosalía por sus dos de sus canciones que están triunfando este verano. Aparecen Iker Jiménez, Carmen Porter y el señor bajito para analizar el misterio detrás de la canción del verano. Luego, entrevistamos a Gerard Jofra, el hijo mayor de Eugenio, que está representando el espectáculo 'Eugenio by Gerard'. Nos explica cómo es subirse a un escenario a hacer humor, como lo hacía su padre, y la parte nostálgica de este show. ¿Cuáles son sus chistes favoritos de su padre? ¿Qué cosas han cambiado desde que lo hacía tu padre? ¿Por qué triunfaba tanto Eugenio?

La rosa de los vientos
Homenaje a Francisco Ibáñez

La rosa de los vientos

Play Episode Listen Later Jul 17, 2023 12:54


Su familia gráfica es extensa (Mortadelo y Filemón. Rompetechos, la 13 Rue del Percebe) y sus lectores infinitos. Considerado uno de los grandes dibujantes del mundo, Paco Ibáñez falleció a los 87 años. Raúl Shogún experto en cómic, TBO y novela gráfica: "Todo lo que leo es consecuencia de Francisco Ibáñez"  

Hora Veintipico
Hora Veintipico #288 | Gaznápiro, burricalvo, merluzo, percebe

Hora Veintipico

Play Episode Listen Later Jul 17, 2023 13:39


Es lunes, nadie quiere estar aquí y encima nos ha dejado un artista que inspiró a muchos y entre todos ellos a este programa. Gracias Ibáñez por tus viñetas. Las lágrimas de risa leyendo tus creaciones no nos las quita nadie.

Hora Veintipico
Hora Veintipico #288 | Gaznápiro, burricalvo, merluzo, percebe

Hora Veintipico

Play Episode Listen Later Jul 17, 2023 13:39


Es lunes, nadie quiere estar aquí y encima nos ha dejado un artista que inspiró a muchos y entre todos ellos a este programa. Gracias Ibáñez por tus viñetas. Las lágrimas de risa leyendo tus creaciones no nos las quita nadie.