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Uma experiência pessoal que acabou por se transformar numa verdadeira aula de marketing. Tudo começou com a escolha de um carro… mas o que parecia uma simples compra revelou-se um caso prático de branding, experiência de cliente e fidelização. Desde a pesquisa inicial até à entrega do carro, o Ricardo foi analisando cada etapa como se estivesse a ver o funil de vendas de um produto digital e o resultado foi surpreendente. Percebe como cada detalhe da jornada de compra pode (e deve) ser pensado como parte de uma estratégia de crescimento: - Antecipar objeções; - Criar personalização real; - Construir confiança antes mesmo do primeiro contacto; - E ainda transformar um cliente num verdadeiro promotor da tua marca. Digamos que este episódio é storytelling puro com lições práticas que podes aplicar já, seja qual for o teu negócio. Isto não é teoria, é marketing real, vivido na pele e pronto para replicares. Branding. Experiência. Confiança. Ouve já! KIAI
Heribaldo Maia: Nesse episódio, falo sobre como as plataformas de streaming moldam nossa percepção da arte e do mundo sem que a gente perceba. As séries que maratonamos com prazer - da Netflix à HBO - não são só entretenimento, são também formas sutis de controle. Elas transformam crise em espetáculo, dominação em drama pessoal e poder em produto de consumo. Enquanto a gente se distrai com tramas envolventes e estéticas de luxo, o mundo real vai sendo apagado, junto com a ideia de que outra realidade é possível.
Provavelmente já ouviram falar de samba ou de bossa nova. Mas alguma vez ouviram falar de funk brasileiro ? Nascido nas favelas do Rio de Janeiro nos anos 1980, este género musical de ritmo intenso, conhecido por danças sugestivas e letras explícitas, conquistou entretanto as pistas de dança europeias. Há mais de 20 anos que Vincent Rosenblatt, fotógrafo francês radicado no Brasil, documenta esta cultura. Antes de inaugurar duas exposições em Lille e Montpellier, recebeu a RFI no seu atelier no Rio de Janeiro. RFI : Será que pode contar-nos o seu percurso e como acabou por ir morar para o Brasil?Vincent Rosenblatt : Para resumir, começou com o intercâmbio da Escola Nacional Superior das Belas Artes em São Paulo em 1999, e rapidamente eu fui andar para outros cantos do Brasil e acabei ficando nove meses em vez dos três. Voltei no ano seguinte, depois de finalizar o meu diploma da Escola das Belas Artes e, em 2002, voltei e fui para uma residência de artistas onde comecei um projecto que eu tinha escrito, ‘Olhares do Morro', que era um atelier de criação fotográfica no topo do Morro Santa Marta. E a ideia era criar, em 2002, outras narrativas das favelas. Tinha então só a versão policial de uma imprensa bastante hostil, que não dava conta da criatividade que faz a cultura carioca brasileira acontecer. E esse projecto foi a minha primeira paixão brasileira. E o que era para durar três meses durou seis anos com exposições e viagens de jovens fotógrafos.RFI : Então, foi assim que se aproximou da cultura do funk?Vincent Rosenblatt : Então, é engraçado porque na época que eu ia a Santa Marta, no início, eu não me sentia atraído pelo funk, a galera do asfalto [nome que designa a população que não mora em favelas, ndr] mais branca, brasileira, que eu frequentava tinha muitos preconceitos relativamente ao baile, nunca tinham ido, mas achavam que lá aconteciam orgias. Nada disso acontece, mas era o clichê. E em Santa Marta, dia de baile que acontecia na quadra, havia uma fila da juventude branca abastada, uma fila imensa que vinha comprar droga.Então na minha cabeça, no primeiro momento, o baile era associado a uma invasão da favela por consumidores de droga, que vinham tomar droga na favela, em frente aos idosos, às crianças. E aí num primeiro momento eu não queria ir a nenhum baile, só que eu comecei a ouvir as letras. Eu morava em Santa Teresa e o baile do Santo Amaro, naquela época, fazia tremer a casa. Eu estava à janela do outro lado das colinas, eu estava a ouvir tudo e as letras das músicas contavam o que eu testemunhava em Santa Marta também.Entre os meus alunos, jovens fotógrafos, ninguém se interessava pelo baile. Era uma coisa tão comum, que não merecia uma atenção particular. Mas eu comecei a comprar CDs na rua e a impregnar-me das letras, na música. E o desejo de conhecer ficou tão forte que um belo dia eu peguei um táxi em 2005, e fui bater à porta do baile do Rio das Pedras, o Castelo das pedras, que não existe mais. E pedi autorização de fotografar. E, para minha surpresa, fui bem recebido e assim aconteceu uma descoberta geográfica, afectiva de novos territórios -imensos- do Grande Rio. Quando contei todo feliz para os meus amigos jovens músicos da classe média, eles riram-se de mim, falaram, "você é um gringo pervertido que vai à favela para orgias e pegar puta". E eu disse ‘vocês já foram ao baile?' ‘Não, a gente não precisa.' E perdi essas amizades todas.RFI : Levou muito tempo para ser integrado nesses ambientes que são bem diferentes do que a gente pode conhecer em França, por exemplo?Vincent Rosenblatt : Eu diria que não. Existe uma forma brasileira de te fazer tornar parte e não somente um expectador de fora. Então, houve um DJ, o DJ Pernalonga, já falecido, que me viu trabalhar num baile e que me chamou para a sua favela, que era Árvore Seca, no complexo do Lins. Virou o famoso baile da Colômbia, foi um dos bailes mais importantes na primeira década dos anos 2000. E na época não tinha Facebook, não tinha Instagram. Tinha Orkut, primeira rede social que bombou no Brasil.E cada favela e cada baile tinha uma página de fã-clube do baile. Só que não tinha foto, só tinha os flyers. E o Pernalonga, que foi o primeiro empresário de inúmeros MCs do funk carioca, teve essa visão de poder mostrar o baile lotado, bonito, com as pessoas dançando. E aí, as minhas fotos chegaram nessa página do baile Árvore Seca no Orkut e outros DJs, outros produtores de baile, de outras favelas, ao ver isso, começaram a contactar me e a dizer ‘mas venha fazer isso na minha comunidade! Quando é que vem?'RFI : Falando de tempos mais recentes, vemos que o funk tem estado frequentemente no centro de polémicas. Isso continua a verificar-se hoje, já que, por exemplo, em São Paulo, alguns políticos querem aprovar uma lei que restringe os concertos de artistas que, segundo eles, fazem apologia do crime organizado e das drogas. Qual é o seu olhar sobre essa questão?Vincent Rosenblatt : Eu acho que é um remake. ‘Não gostou da notícia, mata o mensageiro'. Então, aonde é que é o limite do bem e do mal ali? Contar o que acontece, fazer a crónica das guerras, conflitos, da favela, pode incitar o outro a matar. ? E o funk amplia o domínio do que pode ser contado, do que pode ser dito, do indizível, coisas que todo mundo sabe e faz, mas só o funk fala, conta. E a fotografia faz também isso, ela amplia o domínio do visível. O que é digno de ser registado? O que é belo? Onde reside a beleza?RFI : Acompanhou o quotidiano de jovens da cidade de New York. E no Brasil, para além do seu trabalho sobre os baile-funk, documentou também o carnaval segredo dos bate-bola das periferias do Rio de Janeiro, e acompanhou ainda as festas de tecnobrega na cidade de Belém, na Amazónia. Percebe-se que no seu trabalho há uma atração constante por temas como a festa, mas também pela atração física, sobretudo entre os jovens. Então, pode falar-nos um pouco mais sobre isso?Vincent Rosenblatt : Na minha fotografia, existe uma constante que é uma busca por uma transcendência, seja um fenómeno atmosférico, explosões e a pirotecnia do que acontece nas festas de aparelhagem, na saída dos bate-bolas, ou seja, na atração dos corpos, onde a gente sai de si para ir encontrar o outro. Eu, tentando entender-me como fotógrafo, olhando por trabalhos que eu fiz ao longo dos anos, muitas vezes seguindo obsessões, onde estão meus gatilhos?O que me faz apertar o botão? Onde é que há uma epifania, onde é que o desejo de fotografar acontece? Então é nesses momentos, onde o espaço-tempo está modificado, onde a paisagem muda. E aí quando duas pessoas se abraçam, dançam juntos, beijam-se, ali também há uma modificação da energia do local. Saímos do nosso universo particular para ir ao encontro de uma outra subjectividade. Na força do desejo, do afecto, algo muda.Vincent Rosenblatt, expõe suas obras fotográficas em Montpellier de 7 a 25 de Maio e depois em Lille, de 21 de Junho a 21 de Setembro.Eis uma pequena amostra:
CBDC - o "mal-amado" Euro Digital está ao virar da esquina. Em Outubro de 2025 já sai a versão final da proposta do Banco Central Europeu. E depois disso a tua vida financeira nunca mais vai ser a mesma. Se hoje já percebeste que o dinheiro desvaloriza: prepara-te para o tabuleiro mudar novamente. As regras da finança mudam e este é o motivo pelo qual tu vais querer ter Bitcoin da forma certa. Percebe os detalhes por trás dos bastidores, o que te espera com uma moeda digital que é programável, e porque as tuas finanças precisam de Criptomoedas. Keep up! Crypto Yuan, a Jogada Chinesa https://www.youtube.com/watch?v=DnL2STSwvMM&t=14s Info - Mentoria CRIPTO MASTER 365 https://pages.schoolofself.pt/4eae7ZKZ/Criptomaster365 Se queres assinar a minha newsletter ainda antes de ela começar, este é o link: https://marketing.egoi.page/4e9e7ZKZ/signup?= JUNTA-TE À NOSSA COMUNIDADE DISCORD:
No “Estadão Analisa” desta segunda-feira, 14, Carlos Andreazza fala sobre as pesquisas mostram que a carestia mudou a percepção dos brasileiros sobre o principal problema do País e que 67% estão frustrados com Lula. Resultados ilustram um governo perdido. Uma recente pesquisa do Datafolha apontou a economia como o principal problema do País, num empate com a saúde. A preocupação econômica ultrapassou, na avaliação dos entrevistados, questões críticas como violência e corrupção, por exemplo. É prematuro deduzir que se trata de tendência, pode ser apenas o retrato de um momento captado pela pesquisa, feita de forma presencial com 3.054 pessoas em 172 municípios nos três primeiros dias de abril. Mas o simples fato de o tema ter sido citado de forma espontânea por 22% das pessoas ouvidas dá a dimensão do nível de apreensão com o atual cenário econômico. Em setembro de 2023, ao responder à mesma pergunta sobre qual seria o principal problema do País considerando as áreas que são de responsabilidade do governo federal, apenas 10% responderam com algo ligado à economia. Leia mais: https://www.estadao.com.br/opiniao/dispara-a-preocupacao-com-a-economia/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, eu falo sobre os 7 sinais de um espírito de pobreza: uma mentalidade que te prende na escassez e te impede de viver o chamado de Deus. Compartilho verdades bíblicas que vão te ajudar a romper com isso e andar em abundância, não só financeira, mas espiritual, emocional e ministerial.É hora de quebrar essa fortaleza na mente e viver tudo o que Deus tem pra você.
La cantante viral Sheila Blanco y Federico Lechner se unen por segunda vez para presentar “Los Mareados”, un disco con un nuevo sonido donde el Tango y el Jazz conviven entre temas originales y versiones de tangos clásicos llevados al lenguaje de la improvisación. “Los Mareados” se presentará el próximo 8 de abril, en la Sala Villanos con Ariel Rot como Maestro de Ceremonias. José Mª Pascual dedica su tiempo al Mural “13, Rue del Percebe”, homenaje a Francisco Ibáñez, en Carabanchel, Madrid y al libro 101 autobuses de Madrid" de Carlos Alberdi, edit. por Abada editores.Escuchar audio
O anúncio de novas tarifas feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez com que ações desabassem em todo o mundo, além de causar a desvalorização do dólar. A analista de Economia da CNN Thais Herédia, o analista de Internacional da CNN Lourival Sant'Anna, o diretor da CNN em Brasília, Daniel Rittner, José Pimenta, diretor de Comércio Internacional da BMJ, e William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, comentam o assunto.
Você já parou para pensar se a competição psicológica está sabotando sua felicidade?
Muitas pessoas adiam a mudança porque sentem medo de errar, do julgamento e da frustração. O trauma do passado, o medo da rejeição ou da exposição podem gerar uma necessidade de proteção, levando a diversos efeitos como mecanismo de proteção. A mente cria a ilusão de que "um dia, quando tudo estiver perfeito, eu vou agir", mas esse dia nunca chega.
La literatura te puede conquistar golpeándote y removiéndote. Samanta Schweblin , con 'El buen mal' (Seix Barral), te da directo a la cabeza y al estomago, te hace salir de la falsa realidad y acercarte a ese mal que todos llevamos dentro a través de seis cuentos brutales. De obligada lectura, como cuando estábamos en el colegio. Y es que además de regalarnos esta maravilla de su puño y letra, nos ha donado otros dos libros imprescindibles, le primero tocho porque es una recopilación, la que hizo la premio Nobel Alice Munro de sus propios relatos bajo el título 'Todo queda en casa' editado por Lumen. Y la segunda donación de Samanta otro clásico contemporáneo 'El gran cuaderno', de Agota Kristof (Libros del Asteroide) . La actualidad literaria llevó a Antonio Martínez Asensio a donar dos libros de Francisco Ibáñez por la celebración el 15 de enero del primer Día oficial del creador de Mortadelo y Filemón o la 13 Rue del Percebe. Las donaciones fueron 'Mortadelo y Filemón. París 2024' y 'Ibáñez. El maestro de la historieta', ambos en Bruguera. También registró nuestro bibliotecario , por motivos de actualidad, 'El mundo después de Gaza" de Pankak Mishra (Galaxia Gutemberg). Las novedades de la semana que trae Pepe Rubio fueron 'Una belleza terrible" de Edurne Portela y José Ovejero (Galaxia Gutemberg) y 'Cuentos completos' de Edgar Alan Poe (Páginas de Espuma). Pascual Donate rescato del abandono el libro 'Historia de la Física cuántica' de José Manuel Sánchez Ron (Editorial Crítica) . En el mes de la mujer del programa 'Un libro una hora' Antonio Martínez Asensio nos cuenta 'La mujer nueva' de Carmen Laforet (Austral) . Y terminamos con las donaciones de los oyentes que esta semana fueron 'Como luchar contra un dictador' de María Ressa (Península) y 'Apostillas a el nombre de la rosa' de Umberto Eco (Lumen).
Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi. No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso: O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele. - Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco. - Ah!, mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante! - Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação. Não importa para quem, quando ou de que maneira: mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.
Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi. No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso: O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele. - Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco. - Ah!, mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante! - Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação. Não importa para quem, quando ou de que maneira: mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.
O Presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa afirma que as provas digitais não têm utilidade e sobrecarregam os professores. José Costa fala também em contradição por parte do Governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente americano Donald Trump comentou o recente sucesso da DeepSeek como “algo positivo, como um ativo”. O lançamento de um modelo de inteligência artificial (IA) de uma empresa chinesa “deve ser um alerta para nossos setores de que precisamos nos concentrar na competição para vencer”, continuou ele. Os papéis de gigantes de IAs derreteram no pregão desta segunda-feira em Nova York, entre elas Nvidia (-16,97%). "O presidente pode dizer 'que bom', mas não está percebendo que, enquanto faz esse jogo de isolar os EUA e ameaçar, o mundo cai no colo da China. Trump ataca e os asiáticos fazem o contrário; se aproximam muito da África, América Latina e têm boas relações com a Europa. Trump resume a uma questão de tecnologia, mas não é só isso: enquanto ele age como imperador, a China ocupa espaços para dominação do mundo. É uma guerra de gigantes, mas China é mais estratégica e discreta; EUA, com Trump, estão mais briguentos e perdendo terreno", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente americano Donald Trump comentou o recente sucesso da DeepSeek como “algo positivo, como um ativo”. O lançamento de um modelo de inteligência artificial (IA) de uma empresa chinesa “deve ser um alerta para nossos setores de que precisamos nos concentrar na competição para vencer”, continuou ele. Os papéis de gigantes de IAs derreteram no pregão desta segunda-feira em Nova York, entre elas Nvidia (-16,97%). "O presidente pode dizer 'que bom', mas não está percebendo que, enquanto faz esse jogo de isolar os EUA e ameaçar, o mundo cai no colo da China. Trump ataca e os asiáticos fazem o contrário; se aproximam muito da África, América Latina e têm boas relações com a Europa. Trump resume a uma questão de tecnologia, mas não é só isso: enquanto ele age como imperador, a China ocupa espaços para dominação do mundo. É uma guerra de gigantes, mas China é mais estratégica e discreta; EUA, com Trump, estão mais briguentos e perdendo terreno", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Faço o podcast com muito amor e se você sentir no coração que tá afim de apoiar pra eu continue, faça uma pequena contribuição!
Gouveia e Melo (que sai mais cedo da Marinha), Pedro Nuno Santos (que falou sobre Saúde) e o governo da Madeira (que não pode ter cinco arguidos) são o Bom, o Mau e o Vilão. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal. Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro. Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda. Live 293 - Visão do Estrategista https://youtube.com/live/Rpmodu-077Y
Abertura dos trabalhos, momento destinado a perguntas e comentários gerais, para compartilhar com todos os presentes
Você já pensou nos problemas ambientais e sociais que afetam seu território? Na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da UFRJ, o projeto “Mapeando Problemáticas Socioambientais”, do Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde, trouxe uma experiência interativa para discutir a questão. Mais precisamente, um mapa que liga as ameaças climáticas aos impactos sentidos pela população.Reportagem: Ana Clara FerreiraEdição: Vinicius Piedade
Centenas de pessoas saíram esta manhã para as ruas em Maputo, mas também noutros pontos do país, em resposta ao apelo à greve e à manifestação lançado para esta segunda-feira pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que reclama a vitória nas eleições de 9 de Outubro e pretende igualmente protestar contra o assassínio, no fim-de-semana, do seu advogado, Elvino Dias, e do seu mandatário político, Paulo Guamba. Ao longo destas últimas horas circularam inúmeras informações sobre situações de extrema tensão em Maputo, mas igualmente noutras partes do país, como por exemplo Pemba, com actos de vandalismo por parte de alguns manifestantes, confrontos, a utilização de gás lacrimogéneo e também tiros para o ar por parte das forças da ordem. Uma situação que acontece numa altura em que ainda se está em período eleitoral, dado que a CNE deve apresentar até quinta-feira os resultados definitivos das eleições gerais. Segundo dados preliminares, a Frelimo no poder saiu vitoriosa deste escrutínio, mas a oposição rejeita estes resultados alegando fraudes massivas. É este cenário que analisámos com João Feijó, investigador do Observatório do Meio Rural, que começa por abordar o duplo assassínio na sexta-feira à noite de Elvino Dias e Paulo Guamba. Acontecimentos que, segundo o estudioso, vêm na linha de outras mortes violentas ocorridas em plena luz do dia nestes últimos anos em Moçambique.RFI: O duplo assassínio do fim-de-semana aconteceu num contexto político já tenso. Qual era o objectivo a seu ver?João Feijó: Isto é algo aqui que infelizmente, se tornou uma realidade deste último mandato. Esta governação que acontece em Moçambique desde 2014, ficou célebre por diversos assassinatos de indivíduos que faziam a luta política de forma institucional. Logo em 2015, houve o assassinato de Gilles Cistac, que era um constitucionalista, um conhecido professor universitário catedrático da Universidade Eduardo Mondlane, que defendia a existência de espaço na Constituição de Moçambique para a descentralização, que era a reivindicação de Afonso Dhlakama (líder histórico da Renamo). Portanto, ele encontrou na Constituição um espaço que permitia o diálogo. Foi assassinado por causa dessas declarações por esquadrões da morte, por indivíduos que até hoje não estão identificados. E o assassinato foi em plena luz do dia, no centro da cidade, numa zona com câmaras. Portanto, é impossível que não se pudesse investigar. Depois, em 2019, assassinaram Anastácio Matavel, que era um indivíduo que tinha pertencido ao Comité Central da Frelimo, mas que estava agora numa organização da sociedade civil a organizar a observação eleitoral independente na província de Gaza e onde tinha já uma máquina que iria de alguma forma incomodar e perturbar o plano de fraude que existia em Gaza. E agora há este assassinato. Isto aqui foi o 'modus operandi' destes dois últimos mandatos deste Presidente. São factos e que demonstram a dificuldade deste Governo conviver com outras alternativas, outras visões e outras interpretações jurídicas. Ilustra o 'modus operandi' que era de agir de uma forma violenta para com aqueles que faziam oposição jurídica. Portanto, não era oposição nas matas, era oposição jurídica. Tudo isto aqui foi um ataque ao Estado de Direito, um ataque à democracia, um ataque aos direitos constitucionais das pessoas. Então, a leitura que os dados nos dão é que estes assassinatos traduzem uma visão de Estado bastante totalitária, bastante intolerante, onde a vontade de uma minoria deve prevalecer sobre uma vontade de uma maioria. Agora, o próximo Presidente vai ter o desafio de se afastar desta linha e de construir um país mais inclusivo, mais respeitador do Estado de direito e da democracia. É isto que está aqui em causa agora, dentro da Frelimo: o próximo Presidente criar a sua linha de governação que seja diferente desta. Não sei se ele vai ter espaço, se ele vai ter força porque vai enfrentar agora aquelas forças conservadoras retrógradas do anterior Presidente. Não sei se vai ter espaço para poder edificar um novo país. RFI: À luz dos casos que acaba de enumerar, julga que haverá um dia condições para se saber o que aconteceu exactamente neste fim-de-semana?João Feijó: Duvido imenso. A forma como estes indivíduos agiram foi semelhante à forma como agiram os indivíduos no assassinato de Gilles Cistac e de Anastácio Matavel, que foi à descarada, sem qualquer preocupação de fazer um crime perfeito, com grande aparato, usando armas militares, denunciando a corporação de onde são originários. Isto demonstra que eles fazem parte de serviços de segurança que são bastante poderosos, que controlam a força e controlam as armas. Então o próximo Presidente, até por uma questão de sobrevivência pessoal, não vai poder coordenar uma investigação independente disto, porque quem for fazer essa investigação, vai ter medo de investigar. Portanto, eu duvido que algum dia seja possível perceber quem foram os mandantes disto. Apesar das pessoas desconfiarem, nunca vai ser possível fazer uma investigação imparcial e responsabilizar estas pessoas, porque isso colocaria em risco o próprio partido. Seria um embaraço para o próprio partido reconhecer publicamente que foi o partido que fez. Isto não faz parte da forma de actuação do partido. Por outro lado, eles têm a obrigação de salvar a face uns dos outros de forma até a garantirem a sua sobrevivência interna dentro do partido e terem aliados dentro do partido. E por uma questão até de segurança dos próprios, porque seriam vítimas económicas ou mesmo mortais destes movimentos sinistros. RFI: Relativamente ao próprio movimento de greve geral, alguns sindicatos (a OTM-CS e o sindicato patronal CTA) reagiram a esse apelo à greve emitido por Venâncio Mondlane, e disseram não ter rigorosamente nada a ver com esse apelo à greve. Como é que interpreta isso? João Feijó: Há duas coisas que aqui é preciso ver: primeiro, os sindicatos em Moçambique são sindicatos politicamente controlados. A OTM é uma organização que esteve sempre debaixo do guarda-chuva do partido Frelimo. Aliás, é uma organização democrática de massas criada pelo partido Frelimo na década de 70, com o objectivo de ideologizar e de controlar politicamente as massas. Nos sindicatos independentes também há mecanismos de controlo político. Muitas vezes eles utilizam instalações para as suas sedes, que são instalações do partido Frelimo e conseguem usar aquilo a preços simbólicos. E então são formas de controlo político. Os sindicatos nunca, em Moçambique, convocaram uma greve nacional, não obstante os enormes problemas laborais que existem no sector formal, não obstante o facto do salário mínimo em Moçambique representar menos de um terço da cesta básica, ou seja, daquilo que é necessário para um trabalhador sobreviver. Não obstante todos os problemas laborais em Moçambique, os sindicatos nunca convocaram uma greve geral e sempre que o tentaram fazer foram coagidos, foram intimidados, foram aliciados a formas do controlo político. Os sindicatos jamais irão fazer uma coisa dessas enquanto existir estes mecanismos repressivos ou aliciadores do controlo deste movimento. Por outro lado, é preciso ver o que significa a palavra 'greve' em Moçambique, que é um conceito polissémico na Europa e no mundo formal. 'Greve' significa paralisação das actividades laborais e obedece a um conjunto de regras. Mas a palavra 'greve' em Moçambique tornou-se um outro conceito que significa paralisação das actividades por parte da população. Portanto, as pessoas não se deslocam, as pessoas impedem a circulação de carros, as pessoas perturbam as actividades normais da economia, bloqueando o trânsito. Ou até pode significar manifestação. Pode significar até na mente de muitas pessoas, o saque e a pilhagem. Portanto, a palavra 'greve' é uma palavra que se aplica não tanto ao sector formal, mas ao sector informal da economia e a esmagadora maioria da população está ativa no sector informal da economia. Então, quer dizer, o sector informal da economia não tem sindicatos. As pessoas estão auto entregues nas suas actividades económicas e vivem do 'desenrasca'. Vender bolinhos na rua ou vender recargas de telefone, ou fazem serviços de táxi ou transporte e por aí fora. Então, a palavra 'greve' é uma palavra que normalmente é dirigida a esta população que vive do 'desenrasca', que vive da sobrevivência diária e que não se revê na governação, que sente que a governação não cria políticas que os protejam e que sentem que não só não há políticas que os protegem, como o Estado, quando está presente, está presente para os oprimir. Porque por serem informais, são vistos como marginais e a Polícia Municipal exige-lhes o pagamento de taxas, confisca-lhes os bens. Então são pessoas que sentem uma grande revolta contra o Estado. O Estado não os protege e quando aparece, aparece para os prejudicar. Então, a palavra 'greve' é uma palavra com uma conotação mais política, dirigida a este lúmpen urbano e não tanto uma palavra de luta sindical, que também é política, claro, mas que tem a sua conotação.RFI: O presidente da Comissão da União Africana pediu hoje calma e "disposição pacífica" aos actores políticos do país. Como é que interpreta estas declarações? Isto é sinal de que Moçambique poderia estar sob escrutínio internacional e que, efectivamente, poderia haver posições mais fortes?João Feijó: Este apelo vai na linha de todos os apelos feitos de vários quadrantes, dos Estados Unidos, da União Europeia, da Noruega e do Canadá que já vieram mostrar a sua preocupação e os países do continente agora também -neste caso a União Africana- vem na mesma linha mostrar a sua preocupação em relação a esta tensão política que se está a radicalizar. E é um apelo positivo. O apelo ao respeito em relação às regras do jogo democrático, um apelo a não enveredar pela violência. É uma zona de grande investimento internacional. É uma zona que é um corredor energético para o exterior e uma instabilidade no país iria colocar em causa, no fundo, a estabilidade desses investimentos. Portanto, todos os países interessados em investimentos em Moçambique estão a ver esta situação com alguma preocupação. RFI: São esperados resultados definitivos por parte da Comissão Nacional de Eleições até 24 de Outubro, ou seja, daqui a muito poucos dias. Quais são as perspectivas, a seu ver?João Feijó: A avaliar pelas experiências anteriores, a CNE vai fechar os olhos a todas as evidências de fraude. Vai fechar os olhos aos problemas denunciados de enchimento de urnas, de editais que não estão assinados, editais falsos produzidos irregularmente, de situações de denúncia de corrupção de membros da assembleia de voto ou de expulsão de membros da assembleia de voto. Vai fechar os olhos a editais com 'números norte-coreanos' de vitórias de 100% de um partido em mesas de voto, em que 100% dos eleitores inscritos foram votar, inclusive em zonas transfronteiriças, como se ninguém tivesse morrido, como se ninguém tivesse viajado e todos os indivíduos recenseados fossem votar, ainda por cima no mesmo partido. Vai fechar os olhos a todas estas situações e vai simplesmente validar os resultados. A CNE é um órgão partidarizado onde todos os partidos estão presentes, mas onde a Frelimo está sobrerrepresentada e vai vencer sempre nas resoluções. O Presidente da CNE, mesmo que não concorde, talvez para salvar a sua face, até pode votar 'neutro', mas não vai impedir que estes resultados sejam validados e que a Frelimo vença com maioria absoluta. Desconfio que não vai haver nenhuma revisão de resultados e que simplesmente vão legitimar esta vitória da Frelimo com mais de 70% dos votos. São números que não convencem as pessoas, sobretudo a população urbana, que hoje vota sobretudo na oposição. Na verdade, não acho que haja algum partido que possa reivindicar a vitória, porque o nível de fraude, o nível de ilícitos eleitorais foi tão grave, tão omnipresente e foi desde o período de recenseamento até ao período de contagem dos votos, que os resultados estão tão 'martelados', que se torna muito complicado alguém poder reivindicar que venceu as eleições, porque na verdade houve tanta adulteração da vontade eleitoral. Começa a ficar complicado dizer que o partido A ou o partido B deve ter ganho as eleições. Vai ficar esta incógnita. Ninguém vai poder demonstrá-lo com evidência estatisticamente que ganhou ou vai ter dificuldades para o fazer. E assim gastou-se muito dinheiro em eleições para no final não haver um resultado que espelhe a vontade da população. Vai ficar a desconfiança de que estes escrutínios são ineficientes e inúteis e que é só um simples processo de gastar dinheiro, vai se tornar depois complicado no futuro Moçambique pedir financiamento para estes escrutínios. Eu penso que vai haver mais pressão no futuro para a revisão das regras eleitorais. Espero que o próximo Presidente tenha a capacidade de alterar essas regras, mas eu acho que ele não vai fazer. Até pode demonstrar alguma vontade política, mas nesse sentido de fazer reformas, mas mantendo sempre o controlo das regras do jogo. Porque o partido Frelimo sabe que a única hipótese de sobrevivência económica é através do acesso ao Estado, através do qual depois conseguem ter acesso aos recursos do Estado, aos concursos, às licenças de exploração de recursos naturais, aos empregos, às comissões destes negócios internacionais que têm sempre estas rendas que são distribuídas pela nomenclatura nacional. Então, por isso é que as lutas pelo acesso ao Estado são tão acesas, são tão incendiárias e por isso é que eu desconfio que o partido faça esta despartidarização das organizações eleitorais. Já vi esta promessa com Nyusi, mas depois não se concretizou, porque sabem perfeitamente que são estas regras do jogo manipuladas que garantem a sobrevivência do partido num contexto em que eles têm noção que estão a ser cada vez mais impopulares. Têm noção disso porque estão sempre rodeados de segurança. Porque se não tivessem medo da população, não estavam sempre tão rodeados de segurança. RFI: Julga que o sentimento de revolta que existe entre os apoiantes de Venâncio Mondlane possa de facto alastrar para outras categorias da sociedade e que isto possa eventualmente resvalar para algo mais grave?João Feijó: Atenção que a maior parte dos sectores da sociedade hoje em dia apoia a oposição. Há 20 anos atrás, os funcionários públicos eram os grandes apoiantes do partido Frelimo. Maputo, que era uma cidade onde se empregavam muitos funcionários públicos no aparelho central do Estado, votava claramente no partido Frelimo. Hoje é o contrário. Percebe-se claramente que em Maputo e Matola, a maioria da população vota na oposição, apesar de os resultados oficiais das eleições não transmitirem isso. O que a gente vê é que muitos funcionários públicos, hoje, votam na oposição. Eu conheço muitos funcionários públicos extremamente descontentes com a introdução da tabela salarial única, coisa que gerou muita frustração entre os funcionários públicos. Isto é evidente nos professores, no pessoal da saúde, no pessoal da Justiça, nas Forças de Defesa e Segurança. Durante estas eleições, houve muitas imagens que circularam de elementos das Forças de Defesa e Segurança a votarem ou até mesmo a apoiarem Venâncio Mondlane, onde na urna de voto tiravam foto ao seu distintivo junto ao X que marcavam em Venâncio Mondlane ou no 'Podemos'. Portanto, isto mostra que muitos sectores da sociedade hoje apoiam Venâncio Mondlane. Não é só aquela juventude urbana com muitos problemas de integração socioeconómica. É também a população empregada no sector formal da economia do Estado, mas também do sector privado, que vê este desgaste todo que teve a Frelimo e toda a trapalhada que a Frelimo fez nos últimos dez anos, desde o escândalo das 'dívidas ocultas' até passando pelo TSU, passando pela forma como foi gerido a guerra em Cabo Delgado, etc. Então, o Estado está muito fragilizado, o governo está muito fragilizado e perdeu o apoio de muitos sectores da população. Agora estes sectores não estão organizados, a oposição não está organizada. A Frelimo está organizada. Quando tomou o poder, em 1974, a Frelimo tinha grupos. Era um partido leninista que tinha uma estratégia. Tinha indivíduos que estavam infiltrados em Portugal a seguir ao 25 de Abril, que identificaram sectores da sociedade portuguesa que apoiavam os movimentos de libertação. O Aquino de Bragança teve essa missão e identificou no MFA, aliados que poderiam apoiar durante as negociações que depois aconteceram em Lusaka. Em Maputo tinha células já bastante organizadas nas escolas, nos bairros, nos locais de trabalho, onde orientavam as populações politicamente e usavam as pessoas politicamente e conseguiam, depois, sem telemóveis, sem redes sociais, transmitir o seu manifesto, as suas orientações, a sua estratégia política. Mas hoje a oposição não está ainda organizada desta forma. A Frelimo tem este lema de que a vitória prepara-se, a vitória organiza-se. Este princípio leninista e este princípio aplica-se inclusivamente à desorganização da oposição. Portanto, a oposição também não se organiza porque a Frelimo não deixa que a oposição se organize. Portanto, a primeira tarefa da Frelimo é desorganizar o seu adversário, bloquear verbas para campanha partidária, eliminar e criar obstáculos àqueles candidatos que possam ser mais desafiadores e incómodos ao partido. Proibindo estas marchas, estas organizações de manifestações, inclusivamente de marchas pacíficas. Então fica muito complicado para a oposição transformar este descontentamento estrutural num projecto organizado e alternativo de governação. Portanto, é um movimento de indivíduos que dão o peito às balas, que dão o peito ao gás lacrimogéneo, que queimam os pneus na rua, que provocam o medo, que paralisa, mas que não provocam mudança estrutural. Não é uma alternativa ainda, mas não é uma alternativa, porque a Frelimo não permite que seja uma alternativa. E o problema disto é que isto está a dar razão àquele princípio que a Renamo tinha de que a única hipótese de transformação política em Moçambique era através da via militar, através da existência de uma guerrilha nas matas. Aquela ideia de que, como dizia Samora, o poder não se conquista, arranca-se. Ou seja, ao impedir a forma de participação democrática, ao assassinarem juristas, mandatários de partidos da oposição, a informação que estão a dar à população é que a única hipótese de participar politicamente é através da guerrilha agora urbana, porque houve já o DDR. Moçambique não pode ser construído desta forma. E esta músculo, esta musculatura toda, só vai contribuir para a instabilidade política, económica e social. E a Frelimo tem que perceber uma coisa: a população hoje não está com a Frelimo.
@igrejakyrios | Igreja Evangélica Kyrios Culto do dia 10.10.2024 no período da Manhã - 9h 2 Samuel 2:1-17 (NVI) Deus está guiando você e está dizendo para você que agora é a hora! Então você entende que significa? Percebe isso? Primeira, segunda e terceira unção... Você consegue imaginar para onde Deus vai te levar? Eu gostaria que os nossos olhos fossem abertos e a gente conseguisse enxergar, aquilo que Deus vai fazer nas nossas vidas, que você conseguisse ver as promessas de Deus se cumprindo e os planos dEle acontecendo! Nós estamos indo da segunda pra terceira unção e eu fico imaginando quando chegar a terceira unção, o que Deus vai derramar de graça e de benção sobre nós. Então continue com o coração puro de servo e as promessas de Deus irão se cumprir... Acredite é a terceira unção! Se Deus falou com você, compartilhe essa palavra! - Ouça nossa música autoral! https://youtu.be/htZ9wZZryaM?si=uGKU5E0CfqprJfqC - Se conecte conosco! Inscreva-se: www.youtube.com/@igrejakyrios Nosso Site: http://www.igrejakyrios.com.br Twitter: http://www.twitter.com/igrejakyrios Facebook: http://www.facebook.com/igrejakyrios Instagram: https://www.instagram.com/igrejakyrios/
Empieza la costera del percebe, uno de los frutos del mar más cotizados. El riesgo que asumen quienes se dedican a su pesca, sin duda, justifica el precio, pero más allá de eso hemos querido saber cómo se pesca, qué técnicas se utilizan y cuáles son los lugares idóneos donde coger los mejores ejemplares. Hablamos con Pablo Riesgo, pescador de percebe, además de dedicarse a otras artes como la angula y la pesca de bajura. Salir a la mar requiere del conocimiento de diferentes saberes. La meteorología es uno de ellos. Su conocimiento y dominio es imprescindible para disfrutar de la navegación sin correr riesgos innecesarios, o tomando las precauciones adecuadas en caso de mal tiempo. Con Javier Suárez conoceremos a partir de hoy los fundamentos de esta ciencia. Librería Robinson nos presenta una novedad editorial, la escrita por Arturo Pérez Reverte. Su último libro: "La isla de la mujer dormida". En las Españas de Ultramar y sus Exploraciones, Josu Jiménez rescata las figuras de los hermanos Nodal, pontevedreses al servicio de Felipe III. Y Roberto Bucetas aclara las diferencias entre "esfuerzo de arrufo" y "esfuerzo de quebranto", dos situaciones que afectan a barcos de gran eslora en condiciones de mala mar o con estivas deficientes.
Você sente que existe uma barreira que te mantém distante das pessoas que chama de família? Percebe que há espaços intocados no relacionamento de vocês? Ou até mesmo discorda dessas pessoas, entra em atrito e não consegue manter um convívio equilibrado? Nesta meditação, a Iza Weiss vai te guiar para uma nova perspectiva de família. Como vê-los verdadeiramente e reconhecê-los como iguais. Venha derrubar as barreiras e abrir espaço para um novo jeito de se relacionar com essas pessoas!
El ultramaratoniano, ultradeportista y ultraloco en general, Ibón Peyote nos habla de una subida ciclista en vertical y del entrenamiento de carga que realiza en el Oktoberfest de Múnich
El ultramaratoniano, ultradeportista y ultraloco en general, Ibón Peyote nos habla de una subida ciclista en vertical y del entrenamiento de carga que realiza en el Oktoberfest de Múnich
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(Parte 2) Um homem desatento ou "distraído" pode atravessar uma sala para buscar alguma coisa. Ele para, parecendo perplexo; esqueceu o que buscava. Suas mãos tateiam pelos objetos de uma mesa como se fosse um sonâmbulo; não se lembra do seu objetivo inicial, mas ainda se deixa, inconscientemente, guiar por ele. Percebe então o que queria. Foi o seu inconsciente que o ajudou a se lembrar.
(Parte 1) Um homem desatento ou "distraído" pode atravessar uma sala para buscar alguma coisa. Ele para, parecendo perplexo; esqueceu o que buscava. Suas mãos tateiam pelos objetos de uma mesa como se fosse um sonâmbulo; não se lembra do seu objetivo inicial, mas ainda se deixa, inconscientemente, guiar por ele. Percebe então o que queria. Foi o seu inconsciente que o ajudou a se lembrar.
Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal. Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro. Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda. Live 283 - Visão do Estrategista https://youtube.com/live/B2W_63F5TuY
* Para escuchar las PALABRAS SECRETAS apúntate a https://borjaprofe.com/ También recibirás un regalo de bienvenida y más contenidos chulos cada semana (ojo, también hay chistes malos). -------------------------------------- Hay dos tipos de palabras que suelen salir en el podcast: Las curiosas y las profundas. Las curiosas las plantean estudiantes porque les llaman la atención. Las profundas las plantean profes para debatirlas en directo. Bueno, pues Claudia (@clasesconclau ) no. Ella ha venido a hablar de percebes. Y ¿sabes qué? Que me encanta la idea, porque hablar de percebes es hablar de: - Una región de España famosa por su gastronomía. - Una criatura que parece de otro planeta y que en España consideramos un manjar (aunque mi novia dice que parecen patas de chanchito bebé). - Hombres que arriesgan su vida para traértelos a la mesa (flipante lo que cuenta Clau). - Un comic brillante que no mucha gente recuerda pero que ha inspirado una de las series más famosas de España. Y, por supuesto, es una oportunidad de que conozcas a una gran profe. Porque no sé si te van a gustar los percebes, pero Clau seguro que sí.
Conversas com as Entidades sobre temas diversos
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Albuquerque apresentou a demissão, foi aceite mas não foi formalizada. Enquanto o PS pede eleições e o PAN quer manter tudo como está, quem é que entende o "imbróglio" que se está a passar na Madeira?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você se considera uma pessoa estressada? Percebe que explode com facilidade, é pavio curto, fica de cabeça quente, não dorme direito pensando nas tarefas do dia seguinte, bate boca por qualquer motivo? Passar por essas situações faz parte da vida e procurar encará-las de um jeito mais tranquilo faz bem não só para a cabeça mas também para o coração. O estresse tem uma relação direta com as nossas emoções. A pessoa estressada fica mais ansiosa, sente taquicardia, tontura, suor e até falta de ar. No podcast de hoje a gente conversa com a cardiologista Olga Ferreira de Souza. Ela vai explicar como o estresse pode influenciar a saúde cardíaca e porque cada vez mais esses sintomas estão atingindo as mulheres.
O que o Anticristo fará em 2024 é inacreditável! E ninguém percebe o cenário apocalíptico_ Sabedoria Cristã YouTube Sabedoria Cristã Instagram: multiverse5d_podcast
Paul e Jessica estão escondidos no deserto e aguardam o retorno de Duncan Idaho. Paul sente que sua percepção foi elevada a um nível mais elevado, em parte por seu treinamento Mentat e, em parte, por outra coisa. Ele está angustiado por não sentir nada pela morte de seu pai. Percebe que sua consciência elevada está apenas iniciando, está crescendo e começa a enxergar o seu "terrível propósito". Este é o 22° episódio do DunaCast! O DunaCast é o podcast oficial do fandom de Duna no Brasil. Em cada episódio, discutimos sobre os personagens, as suas origens, as inspirações do autor Frank Herbert e as teorias e filosofias da saga. Pascoal Naib e convidados especiais analisam detalhadamente cada capítulo dos livros da saga Duna sem spoilers dos capítulos posteriores. O livro Duna não tem numeração de capítulos, apenas excertos iniciais. Para facilitar o acompanhamento dos episódios do DunaCast, disponibilizamos um arquivo em PDF em que numeramos o excerto inicial de cada capítulo e sua página correspondente. Arquivo para baixar. https://www.mediafire.com/file/5o8pal6780k88d9/Cap%25C3%25ADtulos_e_Excertos_Duna.pdf/file Convocação para o jihad! Criamos uma campanha no Catarse para contribuições de nossos ouvintes que possam nos ajudar a garantir a produção contínua do DunaCast. Para saber mais, acesse: https://www.catarse.me/dunacast?ref=user_contributed Nos envie sua pergunta, arte, curiosidade ou correção de algum erro nosso pelo e-mail dunacast@gmail.com Lembre-se de se identificar no texto do e-mail e de colocar o título do episódio no assunto do e-mail. Será um prazer ler sua mensagem em nossos episódios. A arte de capa do DunaCast é um trabalho de Márcio Oliveira (instagram.com/marciooliveiradesign). A edição do DunaCast é um trabalho da Radiola Mecânica (radiolamecanica@gmail.com). Links • DunaCast • Twitter: twitter.com/dunacast • Instagram: instagram.com/dunacast • Telegram: https://t.me/dunacastoficial • Site: linktr.ee/dunacast • Duna Arrakis Brasil • Twitter: twitter.com/dunabrasil • Instagram: instagram.com/dunaarrakisbrasil • Facebook: https://www.facebook.com/groups/dunaarrakisbrasil • Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC2a4hZ6JZtPxTS7yPOeLRjg • Medium: https://medium.com/@dunabrasil • Telegram: t.me/dunaarrakisbrasil • Discord: https://discord.gg/42cfEY2Q • Site: linktr.ee/dunaarrakisbrasil • Pascoal Naib (Criador e Administrador) • Twitter: https://twitter.com/PascoalNaib • Instagram: https://www.instagram.com/pascoalnaibduna/ • Rildon Oliver (Radiola Mecânica) • Instagram: https://www.instagram.com/radiolamecanica/ • Daniel Rockenbach • Twitter: https://twitter.com/drockenbach
Vuelve el podcast del cómic deluxe que no para ni en verano. Hoy tenemos superinvitados, por un lado Carlos Areces, hombre polifacético, actor, historietista, músico y coleccionista pirao por Ibañez del que nois aprovechamos para hablar de Mortadelo, 13 Rue y repasar el trabajo del maestro que nos ha dejado hace poco. Además autores top internacionales, Juan Cavia y Filipe Melo que han estado triunfando en Portugal y han conquistado el mundo entero con Balada para Sophie. 03:14 FRANCISCO IBAÑEZ CON CARLOS ARECES Nos ha dejado el autor más importante de nuestro pais y de nuestra historia, al menos el que a más gente ha llegado con sus historias, y es que han sido varias generaciones las que nos hemos criado con Mortadelo y Filemon, 13 Rue del PErcebe, Rompetechos y todas sus creaciones. Repasamos su figura y su trabajo con uno de los mayores coleccionistas de Ibañez, el actor Carlos Areces y que también nos dará para hablar de pelis chungas y mil locuras como no puede ser menos. 02:11:44 JUAN CAVIA Y FILIPE MELO Dos amigos que también trabajan en el cine y que les separa un oceanos llevan varios años dando mucho que hablar en la escena del cómic Portugues, por fin aquello que pasaba en el país vecino nos ha llegado y ha sido en forma de obra magistral, Balada para Sophie. Hablaremos con estos dos mastodontes creativos para entender más de dónde viene este fenómeno, conocer más su talentosa carrera y aprender de ellos.
Nuestros cómicos Leonor Lavado, Carlos Latre, Goyo Jiménez y Borja Fernández Sedano nos acompañan en 'La Hora Guasa'. En homenaje a Ibáñez, hemos invitado a dos personajes que han estado con él durante más de 60 años: Mortadelo y Filemón. Además, recuperamos una especie de viñeta sonora que hicimos en 'Más de uno' hace un par de años cuando fue el 60 aniversario del cómic 13 Rue del Percebe. También, entrevistamos a Aitana y a Rosalía por sus dos de sus canciones que están triunfando este verano. Aparecen Iker Jiménez, Carmen Porter y el señor bajito para analizar el misterio detrás de la canción del verano. Luego, entrevistamos a Gerard Jofra, el hijo mayor de Eugenio, que está representando el espectáculo 'Eugenio by Gerard'. Nos explica cómo es subirse a un escenario a hacer humor, como lo hacía su padre, y la parte nostálgica de este show. ¿Cuáles son sus chistes favoritos de su padre? ¿Qué cosas han cambiado desde que lo hacía tu padre? ¿Por qué triunfaba tanto Eugenio?
Su familia gráfica es extensa (Mortadelo y Filemón. Rompetechos, la 13 Rue del Percebe) y sus lectores infinitos. Considerado uno de los grandes dibujantes del mundo, Paco Ibáñez falleció a los 87 años. Raúl Shogún experto en cómic, TBO y novela gráfica: "Todo lo que leo es consecuencia de Francisco Ibáñez"
Es lunes, nadie quiere estar aquí y encima nos ha dejado un artista que inspiró a muchos y entre todos ellos a este programa. Gracias Ibáñez por tus viñetas. Las lágrimas de risa leyendo tus creaciones no nos las quita nadie.
Es lunes, nadie quiere estar aquí y encima nos ha dejado un artista que inspiró a muchos y entre todos ellos a este programa. Gracias Ibáñez por tus viñetas. Las lágrimas de risa leyendo tus creaciones no nos las quita nadie.
Nuestros cómicos Leonor Lavado, Carlos Latre, Goyo Jiménez y Borja Fernández Sedano nos acompañan en 'La Hora Guasa'. En homenaje a Ibáñez, hemos invitado a dos personajes que han estado con él durante más de 60 años: Mortadelo y Filemón. Además, recuperamos una especie de viñeta sonora que hicimos en 'Más de uno' hace un par de años cuando fue el 60 aniversario del cómic 13 Rue del Percebe. También, entrevistamos a Aitana y a Rosalía por sus dos de sus canciones que están triunfando este verano. Aparecen Iker Jiménez, Carmen Porter y el señor bajito para analizar el misterio detrás de la canción del verano. Luego, entrevistamos a Gerard Jofra, el hijo mayor de Eugenio, que está representando el espectáculo 'Eugenio by Gerard'. Nos explica cómo es subirse a un escenario a hacer humor, como lo hacía su padre, y la parte nostálgica de este show. ¿Cuáles son sus chistes favoritos de su padre? ¿Qué cosas han cambiado desde que lo hacía tu padre? ¿Por qué triunfaba tanto Eugenio?
Alberto Gonçalves confessa a sua incompreensão face ao que se passa na Rússia e na UcrâniaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Deus lhe deu um poder desde a criação, mas como você tem usado? Para se dominar ou se deixar dominar pelas coisas a sua volta?
Incrível como protegemos nosso dinheiro, nosso patrimônio e jogamos fora esse bem valioso. Ouça o podcast agora e nunca mais faça isso. Conheça o seminário Negociando Para Ganhar. Ele é o curso referência no Brasil quando falamos sobre Negociação. Prático, objetivo e com resultados comprovados. Agora ele está disponível para você, ao vivo e com somente 20 participantes. Esta é a única maneira de você conseguir realmente tirar as suas dúvidas, grandes palestras são interessantes...mas não resolvem nada. Veja todos os detalhes e conteúdo deste seminário prático visitando o site: www.marciomiranda.com.br
Eu voto para presidente desde a eleição de Collor em 1990. Votei no Collor, no FHC, no Serra, no Alckmin, no Serra de novo e no Aécio. Quando a gente diz esse nomes hoje em dia, a reação de qualquer é Bleargh!!!! Pois é... mas quando lembramos da alternativa... Nunca fui chamado de Collorista, FHcista, Serrista, Alckmista ou Aecista. O nome do político no qual votei nunca foi rótulo ou serviu para definir minha competência ou meu caráter. Era simplesmente uma escolha entre duas que se apresentavam. Mas aí veio Bolsonaro. E de repente – póu! - Bolsonarista. E pessoas passaram a julgar meu caráter pelo voto que dei. Olha, eu sou corinthiano e sempre que Lula alardeava que também era, eu me incomodava. Mas fazer o quê? O fato dele torcer pelo mesmo time que eu não fazia com que eu fosse igual ou pensasse como ele. Deus me livre. Mas agora... as pessoas ficam procurando criminosos que tenham votado em Bolsonaro, para dizer “só podia ser bolsonarista, igual você!” Viu o tiroteio de Foz do Iguaçu? Pois é. Foi um bolsonarista que atirou num petista. Percebe? “Bolsonarista” é um rótulo definidor de caráter. Numa sociedade onde as pessoas se estapeiam para gritar “chega de segregação!”, “somos todos iguais!” “não importa a cor da sua pele, sua preferência sexual ou seu gênero!”, somos todos iguais, entendeu? I-guais! Menos os bolsonaristas. E aí apareceu em São João do Meriti – Rio de Janeiro, um monstro disfarçado de anestesista estuprando mulheres no momento do parto. E a turma correu pra saber em quem ele vota. Deu Ciro Gomes. Mas ah, se desse Bolsonaro... Chegamos a um estado das coisas em que o sujeito é mais ou menos monstro dependendo de em quem ele votou. Você consegue perceber a estupidez desse raciocínio? Aliás, isso é raciossímio. Bem, vou continuar a reflexão neste vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=80N7BAEtx6c Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com