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"Olá. Eu sou o Fernando Di Chiara.Diretor de Vendas na Innovators Representações + Ideias, uma empresa brasileira (paranaense) que desenvolve soluções industriais para grandes corporações mundiais e nacionais.Tenho mais de 30 anos de experiência em vendas, gestão comercial, comunicação e marketing, atuando em segmentos como: química, mecânica, eletrônica, serviços, saúde e educacional.Sou membro ativo da AMA (American Marketing Association), NMSBA(Neuromarketing Science of Business Administration), Neurobusiness Society, onde sou Embaixador de Neurovendas para o Brasil e do CRA (Conselho Regional de Administração).Minha missão é facilitar o negócio com os clientes, agregando valor em todos os processos e entregando resultados de verdade. Para isso, utilizo os conhecimentos de Neurovendas e Neuromarketing, que aplico tanto na minha equipe quanto nos meus treinamentos como professor em 9 universidades, como na Unifor, Unidavi, HSM, ISAE/FGV e outras instituições de ensino, Escolas de Negócios e Empresas no Brasil, Estados Unidos e Emirados Árabes.Possuo certificações em ANPQP, CBO e Professional Sales Skill.Além disso, fui reconhecido e premiado por cases de sucesso na PPG Industries e na Brady, onde atendi clientes globais e corporativos.Sou apaixonado por vendas e marketing e por ajudar outros profissionais a crescerem em seus negócios.Lembre-se sempre:TEM QUE SER FÁCIL FAZER NEGÓCIO COM VOCÊ.Fernando Di Chiarahttps://www.instagram.com/dichiara_oficial/https://www.linkedin.com/in/fernandodichiara/fernando@dichiara.com.brwww.dichiara.com.br=======================================
Na pauta do programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha: Apresentação: Giane Guerra- Como fica a indústria do RS na guerra comercial entre Trump e Europa- Fábrica do RS cogita produzir nos EUA para driblar tarifaço- Embaixador na Alemanha aposta no acordo com o Mercosul- Como será a parceria do Brasil com a maior feira industtrial da Europa- Iniciativas das fábricas para atrair profissionais- Jovens industriais buscam tecnologia europeia para hidrogênio verde- Construtora gaúcha pede sua 2ª recuperação judicial, com dívida de R$ 21 milhões- RS mantém posição sobre “taxa das blusinhas”, que subiu em 10 Estados- Conseguirá guardar o 13º antecipado pelo INSS? Dicas de onde investirProdução: Guilherme Jacques e Diogo DuarteEdição de áudio: Fernando Bortolin Patrocínio: Shopping Total, Sindilojas Porto Alegre e Cobrance
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (02/04/2025): Num movimento que uniu parlamentares da oposição e da base do governo, o Senado aprovou ontem, por 70 votos a favor e nenhum contra, projeto de lei que estabelece critérios para que o Brasil responda a “medidas unilaterais” de países ou blocos econômicos que afetem a competitividade internacional do País. O “PL da Reciprocidade”, que seguiu para votação na Câmara dos Deputados, foi aprovado na véspera de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um novo pacote de aumento de tarifas comerciais. Pela proposta, o Executivo fica autorizado, quando se tratar de defesa dos interesses nacionais, a suspender concessões comerciais e de investimentos e a reavaliar obrigações em acordos de propriedade intelectual. As contramedidas devem ser proporcionais ao impacto econômico causado pelas ações de países ou blocos internacionais. E mais: Internacional: Paraguai convoca embaixador e suspende negociação sobre Itaipu Política: Dino manda Estados e municípios prestarem contas sobre emendas Pix Metrópole: Com sucesso da série ‘Adolescência’, mãe de autor de ataque frustrado a colégio reforça alerta aos paisSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Eleições, vistos, abertura de mercados, a decisão do judiciário brasileiro no caso Bolsonaro, bitributarismo e as celebrações dos 80 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Austrália: nossa ampla conversa com o embaixador do Brasil na Austrália, Fred Arruda, que nos atualizou em assuntos importantes e mais.
Fala Carlão conversa com Rashad Novrus, Embaixador do Azerbaijão, direto da Embaixada do país em Brasília, durante a celebração do Novruz Bayrami — uma das datas mais simbólicas da cultura azeri. Durante o encontro, o embaixador ressaltou a importância do evento, que reuniu convidados ilustres em torno de uma tradição milenar. O Novruz, celebrado ao longo de 13 dias, marca a chegada da primavera e representa renovação, esperança e recomeço. Rashad também compartilhou suas impressões sobre o Brasil, onde está há dois anos e meio, e destacou o potencial de aprofundar as relações diplomáticas, culturais e comerciais entre os dois países. Fala aí, Rashad!
Em 2025, comemoram-se também os 130 anos das relações diplomáticas Brasil–Japão. Desde 2014, os dois países mantêm Parceria Estratégica e Global. Com a quinta visita do presidente Lula ao país, Brasil e Japão aprofundam as relações comerciais. Sonoras:
O Fala Carlão Especial de Sábado participou da tradicional celebração do Novruz Bayrami, festa que marca o início da primavera no Azerbaijão e simboliza renovação, esperança e união entre os povos.Durante o evento, que reuniu grandes nomes da diplomacia e da política internacional, conversei com Nelsinho Trad, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), o Embaixador do Brasil no Azerbaijão, Manuel Montenegro, o Deputado Federal Claudio Cajado, o Secretário de Produtos da Defesa Heraldo Luiz Rodrigues, além de Elchin Amirbayov, Assessor Especial da República do Azerbaijão, e o Embaixador do Azerbaijão, Rashad Novrus.Falamos sobre o fortalecimento das relações entre Brasil e Azerbaijão, a realização da COP29 em Baku e as expectativas para a COP30 em Belém, além do papel estratégico que o Brasil pode assumir nos fóruns internacionais de sustentabilidade.Uma conversa que uniu cultura, política e meio ambiente, mostrando que celebrações tradicionais também podem abrir espaço para diálogos globais que movem o mundo.
Fala Carlão conversa com Nelsinho Trad, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); Manuel Montenegro, Embaixador do Brasil no Azerbaijão; Claudio Cajado, Deputado Federal; e Heraldo Luiz Rodrigues, Secretário de Produtos da Defesa, direto da Embaixada do Azerbaijão em Brasília. O bate-papo aconteceu durante a celebração do Novruz Bayrami, uma tradicional festa que marca o início da primavera e simboliza renovação e prosperidade na cultura azerbaijana. A conversa girou em torno da importância desse momento diplomático e cultural, destacando a crescente aproximação entre Brasil e Azerbaijão, as expectativas em torno da COP29, sediada em Baku, e os preparativos para a COP30, que acontecerá em Belém do Pará. Fala aí, amigos!
"Da luta pela independência de Cabo Verde às saudades do futuro" é o título do livro que Carlos Reis, antigo dirigente do PAIGC, lançou recentemente em Portugal.O livro, que exalta a figura de Amílcar Cabral, os valores éticos e a nobreza da acção política do "pai da independência de Cabo Verde e Guiné Bissau" , é um testemunho que o autor produz para que se conheça melhor, com mais profundidade, o contributo de Cabral para a formação de um Estado Democrático. No livro ( "Da luta pela independência de Cabo Verde às saudades do futuro" , Editora Rosa de Porcelana), rico em pormenores históricos, a contemporaneidade do pensamento de Amílcar Cabral torna-se evidente nos alicerces que a reflexão de Carlos Reis promove sobre a actualidade conturbada que a Humanidade enfrenta e o grande desafio que é o Desenvolvimento Humano.Carlos Reis, Comandante reformado da Marinha de Cabo Verde, ex-ministro da Justiça e dos Assuntos Sociais no Governo de Transição para a Independência, posteriormente ministro da Educação e Cultura e Embaixador de Cabo Verde em Portugal, falou com a RFI em Lisboa.Os momentos intensos do primeiro encontro do autor com Amílcar Cabral, o envolvimento na luta pela independência, a actualidade mundial e a Educação em Cabo Verde foram alguns dos temas da nossa entrevista com Carlos Reis.
Ouça a entrevista de Denise Campos de Toledo com o embaixador, escritor, ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente, e ex-secretário-Geral da UNCTAD, Rubens Ricupero, sobre a situação do Brasil em meio aos desafios globais. #JornalDaGazeta
Passava de 5h da manhã em Kiev quando as tropas russas invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Após três anos de guerra, completados nesta segunda-feira (24), a RFI entrevistou o embaixador do Brasil em Kiev, Rafael Vidal, sobre as perspectivas, ainda remotas, de um cessar-fogo com a Rússia. A reportagem também ouviu os relatos de um combatente que esteve no front em Kharkiv e de um esportista cansado dos ataques russos diários à capital ucraniana. Na última semana, os ucranianos ficaram estarrecidos com as declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, que chamou Volodymyr Zelensky de "ditador" e acusou o presidente ucraniano de ter iniciado o conflito. Os ataques virulentos de Trump soaram para os europeus como uma "inversão de aliança estratégica" dos Estados Unidos com a Rússia de Vladimir Putin, em detrimento da segurança no continente europeu. O embaixador do Brasil em Kiev, Rafael Vidal, acompanha o dia a dia da guerra desde setembro do ano passado e apoia o processo de negociação iniciado entre Washington e Moscou. "A situação da Ucrânia é muito difícil, porque a guerra não se limita ao teatro de operações. Ela alcança zonas civis, cidades muito densamente povoadas", relata. O presidente Luiz Inácio da Silva também indicou esse apoio, desde que todas as partes sejam envolvidas nas negociações. O restabelecimento do diálogo de alto nível entre os Estados Unidos e a Rússia, com uma primeira reunião dos respectivos representantes das Relações Exteriores das duas potências em Riad, na semana passada, é considerado pela diplomacia brasileira como "um primeiro ensaio real para buscar uma solução diplomática a uma guerra que não interessa mais a nenhum dos dois países envolvidos nessa tragédia humanitária"."O momento, hoje, seria de cautela, de prudência e de apoio às negociações que começam a ser entabuladas com o patrocínio dos Estados Unidos. Eu acho que esse não é o momento de narrativas de lideranças europeias que questionam, desconfiam ou não estendem as mãos para esse processo negociador, que começa a ser entabulado", disse o embaixador brasileiro. O presidente francês, Emmanuel Macron, reúne-se com Donald Trump na segunda-feira (24) nos Estados Unidos. Macron afirmou que dirá a Trump que ele não pode ser "fraco" diante de Vladimir Putin. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também será recebido pelo republicano nesta semana. Brasileiro retorna do front na região de KharkivApós três anos de guerra, 85 brasileiros estão cadastrados como residentes no serviço consular da embaixada. Com frequência, outros passam pela Ucrânia em trânsito, por razões familiares, empresariais ou por trabalharem em agências das Nações Unidas. Porém, as autoridades consulares brasileiras não têm contato, só quando são solicitadas, pelos brasileiros que se alistaram como combatentes na Legião Estrangeira para defender o território ucraniano das tropas russas. No início de fevereiro, o legionário paranaense Rocha retornou de Kharkiv, cidade do leste da Ucrânia, antiga capital na era soviética, até 1934. Quase na fronteira da região russa de Bolgorod, Kharhiv era a segunda maior cidade ucraniana antes da guerra, mas foi esvaziada de seus habitantes, que fugiram do intenso cerco russo. Rocha passou três meses na linha de frente, junto com oito combatentes brasileiros, e contou à RFI que o avanço ucraniano para dentro do território russo, em Kursk, impactou sua missão."Nosso regimento era composto por três equipes: a nossa, uma de franceses e outra de colombianos. A rotação seria a seguinte: a equipe de franceses ia primeiro, a nossa em segundo e depois a dos colombianos. Porém, no dia 26 de dezembro ou 25 de dezembro, os franceses foram em 15 combatentes. Treze ficaram feridos e dois morreram", relata o brasileiro. "No meu ver, Kursk era causa perdida. Nós somos um batalhão de defesa da Ucrânia, não fomos para lá para invadir o território russo. Uma coisa é você defender uma cidade, limpar aquele território da cidade que foi invadido pela Rússia, outra coisa é você invadir uma soberania. Querendo ou não, você já está ultrapassando aquilo que você falou que fazia", disse Rocha. Segundo o legionário, a Rússia trabalha numa forma de pinça, como durante a época soviética. "Eles pegam um território, fazem uma pinça pela esquerda e pela direita e fecham; quem está no meio, esquece, não consegue sair mais. Além de você estar invadindo o território russo, você estava indo para a morte", conta o ex-combatente. Ele observou uma grande evasão de ucranianos para a Polônia, Eslováquia e Hungria, fugindo da guerra, "por saberem que alguns batalhões são destinados à morte".Rocha diz que sempre quis participar de uma guerra: "Um pouco pela experiência, para entender como funciona toda a logística de combate". Ele afirma que em nenhuma parte da Ucrânia sofreu racismo por ser negro. "Eu vivi uma experiência única, por estar num ambiente de guerra e também por ter vivenciado as pessoas sendo muito gratas pela nossa presença."O ex-combatente brasileiro espera que a Ucrânia acabe logo com o conflito e retome seus territórios. Ao mesmo tempo, Rocha se mostra pessimista em relação às intenções de Moscou. "Pode dar um cessar-fogo aí de dois ou três anos, mas uma hora ou outra, a Rússia vai querer ir para frente de novo", prevê."Ninguém acredita em acordo de paz", diz brasileiro residente em KievO brasileiro Jonatan Santiago, conhecido como Moreno, jogava futsal no time ucraniano Skyup quando a Ucrânia foi invadida pela Rússia. Com o início do conflito, em fevereiro de 2022, ele foi obrigado a deixar o país, mas retornou em agosto de 2023. Há muitos anos radicado em países do leste da Europa, ele se instalou na Ucrânia em 2012.Moreno descreveu à RFI uma rotina de bombardeios insuportáveis na capital, mas que se normalizaram, para espanto do brasileiro. "Kiev, graças a Deus, é uma das cidades que tem um dos melhores sistemas de defesa em relação a drone, a mísseis e tudo mais, porque ataque praticamente é todo dia, praticamente todo dia. É assim, você acostuma na verdade, porque é sirene, sirene três a quatro vezes por dia. Toda noite praticamente tem ataque", relata. "Às vezes é engraçado porque tem um drone abatido na rua, um drone voando em cima, e as pessoas estão andando normal, caminhando na rua. Normalizou um negócio que não é normal", explica o ex-jogador de futsal. Atualmente, Moreno tem trabalhado com traduções e como empreendedor no ramo esportivo.Devido ao longo tempo em que reside em Kiev, o brasileiro tem muitos amigos na cidade e observa a desconfiança dos ucranianos em relação às negociações de paz. "Como eu falo o idioma, como eu converso, como eu leio também todas as notícias no Instagram e no Telegram, minha opinião – e não é uma opinião generalizada, mas é uma grande porcentagem –, ninguém aqui na Ucrânia acredita em acordo nenhum. Até porque eles, os russos, não dá para confiar", afirma.Moreno nota uma hostilidade crescente de parte da população contra o presidente Volodymyr Zelensky. "Talvez aconteça uma reviravolta, talvez dentro da própria Ucrânia para essa guerra acabar. Talvez alguma coisa pró-Rússia, porque eu acho muito difícil qualquer cenário que a Ucrânia ganhe a guerra ou ganhe territórios. É muito difícil. As próprias pessoas, o próprio ucraniano não vê isso como possibilidade", destaca. O brasileiro viveu seis anos na Rússia e tem uma filha que mora em Moscou. "Meus amigos aqui, por exemplo, que são patriotas, eles xingam a Rússia, eles xingam o Putin, mas, por outro lado, todos eles já queriam viver em paz. Chega um ponto que a pessoa só não quer mais guerra, só quer que acabe."Entre vítimas civis e militares, sem falar em desaparecidos, o balanço humano da guerra na Ucrânia continua difícil de ser estabelecido. Zelensky disse em meados de fevereiro que mais de 46 mil de seus soldados morreram em combate e outros 380 mil ficaram feridos. Fontes ocidentais relataram números superiores, que variam de 50 mil a 100 mil soldados ucranianos mortos no campo de batalha.A Rússia não comunicou suas perdas desde o segundo semestre de 2022, quando reconheceu menos de 6 mil soldados mortos. No final de 2024, o então secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, falou em 700 mil soldados russos mortos ou feridos. A esse balanço, deve-se somar os soldados norte-coreanos usados por Moscou como força de ataque à Ucrânia: entre 1.100 mortos, segundo Seul, e 3 mil, de acordo com Kiev.
Embaixador brasileiro fala de “novos contatos” do país com Comissão da ONU para estimular colaboração; Brasil preside estratégia para o país africano com foco na estabilização de contextos de conflito e pós-conflito; iniciativa internacional tem apoio de 31 países.
Embaixador brasileiro nas Nações Unidas, Sérgio Danese, visitou nação africana de língua portuguesa durante presidência da Comissão da ONU para Consolidação da Paz, que reúne 31 países; diplomata considera caso são-tomense uma história de sucesso sobre democracia e desenvolvimento.
Festa das Fogaceiras este ano conta com portugueses que vêm da África do Sul, Brasil e Venezuela. Embaixador de Portugal nos EUA diz que há mais alunos de português. Edição Isabel Gaspar Dias
Influenciador automotivo Embaixador da eletrificação.
No penúltimo episódio da temporada 2024 do Podcast Rio Bravo, nosso convidado é o Embaixador Rubens Ricupero, que, em neste ano, teve seu livro de memórias publicado pela editora Unesp. A obra resgata a trajetória de Ricupero, que do bairro do Brás, na capital paulista, foi para o Itamaraty – e de lá para o mundo. Mais tarde, Ricupero foi ministro de Estado – mais precisamente, ministro da Fazenda entre março e setembro de 1994. Como Ricupero narra no livro, sua saída do ministério não foi sem alguma turbulência, tendo como principal gatilho o episódio da parabólica, quando as declarações do então ministro provocaram uma crise, que, num primeiro momento, parecia incontornável. Em entrevista ao nosso Podcast, além de revisitar essa e outras passagens das suas memórias, o Embaixador destaca a importância da literatura para a sua formação – e revela por que o começo do romance “Um conto de duas cidades”, de Charles Dickens, pode ajudar a compreender os últimos anos da história do Brasil.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, inicia, esta segunda-feira, uma visita de três dias a Angola. Qual o peso simbólico e económico desta primeira deslocação de um Presidente norte-americano ao país? Paulo Faria, Doutor em Política e Governo, considera que esta viagem pode ser “tudo ou nada” pelo próprio estatuto de Joe Biden em fim de mandato e espera que a política norte-americana não se limite a uma lógica extractiva de recursos naturais, mas que imponha temas como direitos humanos e boa governação. RFI: O que significa, para si, esta viagem de Joe Biden a Angola?Paulo Faria, Doutor em Política e Governo, e deputado da UNITA: “Esta viagem, para mim, significa tudo ou nada. Significaria nada porque o Presidente Joe Biden é designado como ‘lame-duck' ,quer dizer, está basicamente no final do mandato, uma vez que a 20 de Janeiro do próximo ano tomará posse o Presidente eleito, Donald Trump. Portanto, neste caso, tudo quanto ele fizer ao longo dos três dias de visita ao nosso país, poderá ser descontinuado pelo Presidente Donald Trump.Acha que há esse risco?“Sim, porque, é claro, tudo vai depender daquilo que é a política externa que o Donald Trump vai adoptar. Portanto, se for uma política externa de continuar a isolar outros parceiros históricos, por exemplo, aqui de Angola, nomeadamente a Rússia e a China, naturalmente que não poderá ser descontinuado porque será do melhor interesse da administração Trump dar sequência ao volume de investimentos, sobretudo para o corredor do Lobito, onde os Estados Unidos prometeram injectar 250 milhões de dólares, por exemplo, para fazer o ‘upgrade' da linha férrea do Corredor do Lobito.”Há já sinais de qual será a política americana de Donald Trump para Angola e para África?“Não. Eu ando à procura disso e vendo quem Trump designou para secretário de Estado, que é o senador do Flórida, Marc Rubio, ele tem o historial de ser alguém extremamente frontal com a China e a Rússia, então estamos a ver que a política externa de Donald Trump vai ser bastante combativa, quer dizer, dando maior centralidade às questões relacionadas com os direitos humanos, a boa governação, um Estado de direito democrático e depois, também, naturalmente, práticas lesivas à boa administração pública, como a corrupção e a impunidade poderão ser sancionadas na administração Trump. Se assim acontecer, nós veremos aqui o regime de Luanda, da Cidade Alta, a estar sob grande pressão porque é um regime que apresenta antivalores liberais.”Inicialmente, disse que esta visita de Joe Biden poderia ser o tudo ou nada. Explicou o que era o nada. Porquê o tudo?“Sim, poderá ser tudo se, efectivamente, esta relação de parceria entre Angola, o Estado angolano e, neste caso, os Estados Unidos não seja pura e simplesmente uma lógica extractiva de recursos minerais, recursos naturais estratégicos, mas que também sirva para estabelecer rupturas sustentadas em valores. Quando eu falo de ruptura é os Estados Unidos a estabelecerem um paradigma relacional sustentado, por exemplo, nos seus valores liberais: a boa governação, o respeito pelos direitos humanos, o Estado democrático de Direito, e governos que surjam de um processo eleitoral transparente, inclusivo, e livre, não pela fraude e batota eleitoral.Neste caso, os Estados Unidos estariam a marcar uma grande diferença e, neste caso, estaria também a diferenciar-se daquilo que tem sido prática corrente de não ingerência em assuntos domésticos do regime cá em Angola, por exemplo, que é a China e também por parte da Rússia, que não se interessam absolutamente, de modo algum, com as questões que têm a ver com os valores liberais.”Fala na questão dos direitos humanos. Na semana passada, um relatório trimestral do movimento cívico angolano Mudei denunciou a degradação dos direitos humanos em Angola. Os direitos humanos serão abordados nesta visita?“A CNN dá-nos assim um plano, uma panorâmica geral daquilo que vai ser a agenda de Biden nesses três dias. Do que a CNN fala, assiste-me inferir que, por exemplo, Biden reunir-se com a sociedade civil não consta neste plano. Consta, sim, que ele fará uma declaração junto do Museu da Escravatura. Aquilo é um sítio histórico com grande peso histórico e também com uma grande simbologia que tem a ver com a deportação do capital humano para o Ocidente e também que isto é uma nuvem escura na consciência da humanidade, a escravatura.”Há temas mais imediatos para os angolanos?“Sim, naturalmente que ao ir ao Museu da Escravatura, não pode não deixar de referir as questões de abusos sistemáticos dos direitos humanos, sobretudo porque temos aqui problemas de execuções sumárias, extrajudiciais, por exemplo, por parte da polícia, esquadrões da morte, temos também as mulheres zungueiras que são vítimas da impunidade policial. Temos níveis altíssimos de desemprego entre os 32 e 35%. A população activa está desempregada e é maioritariamente jovem e temos uma economia em franco estado de estagnação permanente. As questões de direitos humanos são essencialíssimas, a questão da boa governação, as questões de uma imprensa pública inclusiva, plural, transparente, é crucial. As questões do combate à corrupção têm de ter resultados tangíveis, visíveis. Temos de ter também a credibilidade dos processos eleitorais. Tem de haver o compromisso dos Estados Unidos de não patrocinar golpes institucionais por meio de fraudes e batotas eleitorais e uma Assembleia Nacional também ao serviço do interesse público.”Diz-se que no centro desta visita estão as parcerias económicas e comerciais e, essencialmente, o Corredor do Lobito. Quer-nos explicar porquê?“Eu sinto-me tentado a estabelecer a ligação entre dois espaços. O primeiro espaço, amanhã, é a intervenção do Presidente Biden junto do Museu da Escravatura porque do Museu da Escravatura partiam escravos para o Brasil, Américas e por aí adiante. Por outro lado, temos o Lobito, onde vai para ter recursos estratégicos. Então, aqui o elemento comum é a lógica extractiva. Era importante que se estabelecesse uma parceria na lógica do ‘win win' equilibrada para vantagens partilhadas. Neste caso, não é só extrair recursos estratégicos de Angola, ou através da Zâmbia ou da República Democrática do Congo, mas também fomentar o sector industrial, sobretudo a questão da energia e economia verde. Se houver o compromisso de os Estados Unidos estabelecerem também o núcleo industrial, por exemplo, na província do Lobito e não só, estariam a contribuir também para a oferta de oportunidades laborais para a juventude angolana. Mais uma vez, estaria a ganhar corações e mentes, estaria a demarcar-se daquilo que é o paradigma unipolar extractivo unicamente, que é exercido pela China e pela Rússia também. Então, eu vejo nesse aspecto que há elementos-chave e também vejo que, naturalmente, os Estados Unidos não é o único player no Corredor do Lobito. Estão também países da União Europeia e o Reino Unido que possivelmente terá uma fatia maior. Pelo que eu tinha percebido, numa das intervenções do Embaixador britânico cá em Luanda, é que o Reino Unido investia na ordem dos 500 milhões de libras, um valor acima do que tinha sido anunciado pelo Blinken de 250 milhões de dólares. É interessante, sim, que se revitalize o Corredor do Lobito, que se faça o ‘upgrade' da linha férrea para facilitar a mobilidade, o escoamento de recursos minerais estratégicos, mas também que se abra aqui o caminho da industrialização do próprio país. Assim se estaria não só a tirar recursos, mas também a envolver as comunidades. As comunidades estariam a ver os benefícios do investimento americano através do acesso ao emprego e à melhoria da sua condição socioeconómica também.”Há outro aspecto importante nesta visita oficial de Joe Biden, que é a questão diplomática. Simbolicamente, o que é que significa para Angola? É um certo reconhecimento de Angola como líder regional, como mediador regional de muitos conflitos?“Eu sou bastante céptico quanto à questão da liderança de Angola na resolução de conflitos regionais porque os conflitos estão aí latentes, em alta erupção em muitos casos. Falo sobretudo do Congo, Kivu (Norte e Sul)… Portanto, não sejamos bastante optimistas quanto ao papel de Angola. Agora, o que há, sim, é a tendência de se estabelecer o equilíbrio porque até aqui a China tem sido o país líder em termos de injecção de capital, estima-se na ordem dos 47 bilhões de dólares que foi o empréstimo que os chineses fizeram a Angola e os Estados Unidos estão muito longe disso, de ultrapassar a China. Então, dá-me a entender que a questão é pura e simplesmente estabelecer algum equilíbrio na balança da relação multilateral que os Estados Unidos vêem ou encetam com o regime de Angola, mas em termos de papéis bastante salientes de Angola, naturalmente, não sejamos bastante optimistas porque o Congo ainda se mantém como um espaço de conflitos internos e de grande instabilidade política. Portanto, o papel de Angola só teria alguma credibilidade se o próprio regime tivesse também legitimidade junto dos seus cidadãos. A legitimidade vem a partir da prestação de contas; a legitimidade vem de termos um orçamento geral equilibrado, em que as áreas sociais, como a saúde e a educação, sejam contempladas com maior fatia. Portanto, legitimidade significa que termos um sector de defesa e segurança cujo nível de execução orçamental está na ordem dos 120%, em tempos de paz, tem de ser altamente questionável, e indicia, naturalmente, a falta de transparência orçamental . E, depois, também ter os media que estejam ao serviço do interesse público, pela verdade e também um maior escrutínio da parte do cidadão sobre os seus servidores públicos. Portanto, legitimidade significa não ser déspota, não ser autocrata, prestar contas, e não ver a aprovação do Orçamento Geral do Estado como a aquisição de um mero cheque em branco para poder promover o festim do despesismo e por aí fora.”
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta sexta-feira (15/11/2024): Na reabertura dos trabalhos do STF, menos de 24 horas após a explosão de bombas na Praça dos Três Poderes, ministros da Corte vincularam a ação do extremista Francisco Wanderley Luiz aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e ao “gabinete do ódio” que se instalou no Planalto durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Os magistrados concluíram que a investida de Francisco Wanderley, que morreu após detonação de explosivos, é resultado de ódio político e se posicionaram contra o movimento pela anistia aos condenados no 8 de Janeiro. Para o diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, “por trás de uma ação nunca há só uma pessoa”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tratou o atentado como “fato isolado” e motivado por “perturbações na saúde mental” do autor do ataque. E mais: Economia: STF confirma decisão de Fux que veta uso do Bolsa Família em jogo Metrópole: Justiça Federal absolve mineradoras e executivos pela tragédia de Mariana Internacional: Atentado em Brasília afeta cúpula do G-20 e exige reforço de segurança Caderno 2: Mostra no Museu Catavento celebra 100 anos do Palácio das IndústriasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Bancada do PT decide apoiar Hugo Motta para suceder Arthur Lira na Câmara. E tempestade provoca pelo menos 95 mortes na Espanha See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quinta-feira (31/10/2024): O roteiro se repete no governo Luiz Inácio Lula da Silva: o dólar dispara, o sinal de alerta sobre os efeitos desse aumento na inflação e nos juros preocupam, e a equipe econômica ganha força para seguir com o pacote de cortes de gastos. Em junho, o Estadão revelou que um “cardápio” de medidas estava em preparação para ser apresentado ao presidente, logo após um forte movimento de alta da moeda americana. Há um esforço por parte do ministro Fernando Haddad para “blindar” as medidas, como mostrou o Estadão/Broadcast, e evitar que o projeto seja alvo de ataques. E mais: Política: Gilmar anula condenações impostas por Moro a Dirceu na Lava Jato Economia: Câmara rejeita tributar as grandes fortunas Metrópole: Incêndio de grandes proporções destrói o Shopping 25, no Brás Internacional: Maduro reclama do Brasil e convoca embaixador Caderno 2: Biografia traz à luz o sombrio final do grande mestre do terrorSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Embaixador De Israel No Brasil, Daniel Zonshine - 03/10/2024 by Rádio Gaúcha
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O brasileiro é capitalista. O Lula foi eleito falando de cerveja, picanha, churrasco, de consumismo. Isso não tem em Cuba ou Venezuela. E é por isso que eu decidi concorrer. Quero mostrar pras pessoas que nós libertários somos capazes de fazer isso, como o Milei está fazendo. Me ajude nessa. Seja um embaixador da nossa campanha. Comente "EMBAIXADOR" que a minha equipe vai entrar em contato com você. Apoie nossa vaquinha de campanha: https://doarpara.com.br/raphaellima
Embaixador do Time Brasil, Zico é assaltado em Paris e sofre prejuízo de R$ 3 milhões. Atleta gaúcha Luisa Giampaoli morre aos 29 anos. Rio Grande do Sul terá R$6,5 bilhões do PAC Seleções para obras de drenagem urbana e mobilidade. Cerca de um milhão de pessoas atingidas pela enchente terão direito à devolução do ICMS da linha branca. Festival Turá anuncia nova data para a segunda edição em Porto Alegre.
A entrevista na íntegra a Dor Shapira, embaixador de Israel em Lisboafb912b3c-df48-ef
Rubens Barbosa, Presidente Do Irice E Ex - Embaixador Do Brasil Em Londres E Washington - 22/07/2024 by Rádio Gaúcha
Embaixador da Austrália nos Estados Unidos, Kevin Rudd diz que a Austrália está preparada para um possível segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos; Fundo Monetário Internacional alerta que as taxas de juro em países como a Austrália poderão permanecer mais elevadas por longo período; Estado Islâmico (ISIS) reaparece e assume a responsabilidade por um ataque mortal a uma mesquita muçulmana xiita em Omã; Pelo menos 23 pessoas morreram num acidente de ônibus numa zona montanhosa do Peru; No Brasil, dos 55 incêndios no Pantanal, 31 já estão extintos e 22 controlados.
O nosso Embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, Chefe da Missão Diplomática do Brasil junto à União Europia, em Bruxelas, analisa a nova composição do Parlamento Europeu, e os prováveis impactos para o Agro brasileiro.
Presidente anuncia pacote de medidas para o RS com R$ 15 bi de crédito para empresas. E Pacheco adia votação no Senado sobre taxa para compras internacionais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Momade abriu Congresso da RENAMO elogiando a sua liderança à frente do maior partido da oposição moçambicana. Analista diz que o Governo de Putin não vai aceitar qualquer autopsia ao corpo do embaixador russo que morreu em Moçambique. Guiné-Bissau: Várias pessoas morreram na sequência de conflitos de terras no país. Primeiro-ministro da Eslováquia está entre "a vida e a morte" após ser baleado.
Embaixador russo em Moçambique morre em circunstâncias ainda por esclarecer. Estão agendadas para o dia 18 de maio, na Guiné-Bissau, duas manifestações públicas. Moçambique, sociedade civil também vai às ruas no dia 18 de maio, para exigir a redução das tarifas de internet. E pesquisador com falta de medidas para combater o tráfico de drogas, no país.
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Giane Guerra entrevista o embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, direto de Hannover by Rádio Gaúcha
Os 150 anos da imigração italiana no RS e as relações entre Brasil e Itália
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