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Vlamir Brandalizze pontua que, apesar do arroz enfrentar um período de queda nas cotações, os produtores encontrarão boas possibilidades de negócios na Ásia. A demanda segue alta por lá e os fornecedores enfrentam problemas com a produção, fazendo do Brasil uma alternativa para o abastecimento asiático. Já em solo brasileiro, os varejistas pretendem fazer novas reposições apenas a partir do momento em que houver um reajuste para baixo na saca do arroz.
Previsão: Chuvas continuam na região Central do Brasil, mas modelos mantêm previsão de irregularidade e corte da precipitação em MG e BA
Especialista afirma que sistema de fazenda compacta em pequenas propriedades pode trazer produtividade próxima dos grandes pecuaristas
Consultor destaca line-ups robustos para exportação nos próximos meses, mas alerta para possível competição vinda da Ucrânia e dos Estados Unidos que pode tirar demanda do Brasil
Produtor deve ficar atento porque chuvas levam alívio para secura, mas podem chegar com intensidade em algumas áreas
Vlamir Brandalizze comenta as movimentações no mercado do trigo. No Rio Grande do Sul, o plantio segue bom fluxo e sofreu poucos impactos com as geadas recentes na região, o que animou os produtores. No entanto, apesar da boa safra, os preços ainda são considerados baixos para o cereal, muito por conta da baixa procura por parte dos moinhos.
Lavouras se desenvolvem bem até o momento, mas demandam mais atenção de monitoramento dos produtores diante de clima diferente do ideal
"Tá, Gali, já entendi que preciso criar uma marca forte. Mas como faço isso SEM DINHEIRO?". Essa pergunta persegue muitos empreendedores no início de carreira. Por mais que eles saibam da importância de criar uma marca forte, investir uma grande quantidade de DINHEIRO em BRANDING nem sempre é possível. Mesmo porque a gente sabe como é a realidade do pequeno empreendedor no Brasil… Mas isso justifica não fazer nada? É claro que não! Existem opções que você pode colocar em prática mesmo com pouco investimento. E este é o tema do mais novo episódio da série "Como começar" aqui do Branding em Tudo Podcast. Se você conhece alguém que está começando uma empresa mas ainda não conta com tanto dinheiro para investir em BRANDING, mande esse episódio pra ela! Eu garanto que ela vai te agradecer muito no futuro! #brandingemtudo #branding #marca #investimento Aprenda branding na essência, conheça o curso exclusivo BDP: https://www.galileunogueira.com/bdp Não deixe de me seguir nas redes sociais: Instagram - https://www.instagram.com/galileunogu... Linkedin - https://www.linkedin.com/in/galileu Apresentação: Galileu Nogueira (@galileunogueira) Especialista de Conteúdo/YouTube: Matheus Faisting Identidade sonora: Pâmela Júcio Edição de áudio: Voz e Conteúdo Edição e Produção de Podcasts Design: Mars Comunicação Redes Sociais: Bê Aguiar RP: Rebecca Sturki
O aval vale para a carne produzida e certificada antes de 21 de fevereiro , mas embarcada somente depois de 23 de março
A visita de Lula da Silva, presidente do Brasil, a Portugal, foi marcada pela polémica antes mesmo de começar. Em parte por causa das declarações à volta da guerra no Leste da Europa, em que disse que União Europeia e Estados Unidos da América estavam a contribuir para o prolongar do conflito, em vez de falarem em paz. É precisamente sobre a posição do Brasil, e de Lula, nesta guerra, que falamos neste episódio do Bloco de Leste. Será que a posição brasileira mudou assim tanto? E o que pretende o Brasil? Uma conversa com a professora da Universidade Católica e comentadora residente do Bloco de Leste, Lívia FrancoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Analista do Itaú BBA destaca que atividades em campo aceleraram nas últimas semanas e trouxeram preção aos preços, mas que a expectativa de demanda aquecida interna e externamente em 2023 deve resgatar altas no médio prazo
Uma nova pesquisa da Kantar Ibope Media trouxe dados sobre o mercado de entretenimento no Brasil. Já outra coloca Globoplay como líder no número de usuários no Brasil, com pelo menos o dobro de contas que a empresa em segundo lugar, Netflix. Contudo, em termos de audiência, a pioneira do setor ainda é a maior por aqui. Vamos falar dos pormenores que esta pesquisa esconde, algumas questões de modelo de negócio e os motivos que nos levam a crer que Netflix ainda é muito, mas muito forte por aqui. Este é o Podcast Canaltech, publicado de terça a sábado, às 7h da manhã no nosso site e nos agregadores de podcast. Conheça o Porta 101. Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech em todas elas. Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas. Este episódio foi roteirizado, apresentado e editado por Wagner Wakka. O programa também contou com reportagens de Renan da Silva Dores, Igor Almenara e Vinícius Moschen. A revisão de áudio é da dupla Gabriel Rimi e Mari Capetinga. A trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer e a capa deste programa é feita por Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se uma emergência justifica mais poder pro estado, políticos vão inventar emergências o tempo todo. É de se imaginar que o Nikolas, que fez carreira criticando autoritarismos no Covid, ententeria isso. Mas não foi o caso. Isso tudo porque uma matéria emotiva disse que um vendedor cobrou 93 reais em um litro de água. Caso sejamos censurados, acompanhe aqui: https://odysee.com/@ideiasradicais Quer fugir do Brasil? Nos contate: https://www.settee.io/ https://youtube.com/c/Setteeio Nos acompanhe no Telegram: https://t.me/ideiasradicais Quer comprar Bitcoin no melhor preço do mercado? Bitpreço! http://bit.ly/BitprecoRadical Apoie o Ideias Radicais: https://www.catarse.me/projects/152640/
Sejam muito bem vindos à cobertura da Copa do Mundo pela Somos Liverpool! Onde você tem as análises mais objetivas das partidas do mundial! E as definições de classificados começaram! Derrota do Brasil com time alternativo e a primeira colocação garantida! Teve vitória contundente da Argentina, virada da Coréia e eliminação de Alemanha, mais uma vez na fase de grupos! Vem conosco em mais um play! Não nos deixe caminhar sozinho! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/somos-liverpool/message
Caso nº 054 Daniel, 44 anos, São Paulo. Ele sonha em ser o restaurante vegetariano nº 1 do Brasil Mas, alguns problemas estão impedindo... Funcionários acomodados... difícil retomada depois da pandemia... além disso ele não sabe como tomar decisões baseadas nos números do negócio. O que será que falta para o Daniel finalmente conquistar o seu sonho? Agende sua sessão estratégica: https://lp.marcelopoliti.com.br/sessao-estrategica/?utm_source=anchor&utm_medium=podcast&utm_content=acmp55 Também quer ter seu negócio analisado? Faça sua inscrição através do link: https://politi.club/ac-form
O cenário na economia global está incerto. E, mesmo assim, o número de investidores na bolsa do Brasil aumentou. Quer saber o quanto e por que cresceu? É só conferir o Minuto B3
No momento em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem protestos pelo Brasil contra o resultado das eleições e em defesa da intervenção militar, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, afirmou nesta segunda-feira, 14, em Nova York, que a “democracia foi atacada no Brasil, mas sobreviveu”. A declaração foi dada durante o Brazil Conference, evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que reuniu também os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli E ainda: a Procuradoria-Geral da República pede arquivamentos em série de investigações que atingem Jair Bolsonaro. O STF negou pedidos e encaminhou à Polícia Federal casos da CPI da Covid. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva embarca para o Egito e terá encontros com líderes de outros países na Conferência do Clima da ONU. Ouça estas e outras notícias desta segunda-feira, 14, no “Eldorado Expresso”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eduardo Almeida Simone é um chef ítalo-brasileiro nascido em São Paulo mas sua família é originária da Puglia.Eduardo estudou como chef aprendendo a fazer pizza em Roma e muitas outras receitas italianas, já participou também do programa Viva a Pizza no Sabor & Arte e recentemente trouxe a receita do famoso PASTICCIOTTO da Puglia para o Brasil e abre a sua primeira loja a Qui o Qua no bairro de Santa Cecília em São Paulo.
Lula vence primeira volta no Brasil mas Bolsonaro diz que venceu a "mentira" das sondagens
Apesar da conjuntura global, o cenário pode ser favorável para o Brasil e os demais países da América Latina, desde que haja entendimento de que sustentabilidade econômica e social caminhem juntas. A avaliação é de Ilan Goldfajn, diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental e ex-presidente do Banco Central, para quem a saída da estagnação na região vai muito além de medidas políticas. “Gerar superávit é necessário, mas com ajustes sociais”, afirmou durante participação no Febraban Tech. Na palestra ele fala também dos impactos da retração da economia mundial para o país e da inversão dos desafios, com a queda da inflação até então provocada pelo bom desempenho das commodities. Confira a íntegra neste novo episódio do podcast FEBRABAN NEWS, conduzido pela jornalista Mona Dorf. Ouça e cadastre-se na plataforma noomis para ter acesso exclusivo a todo o conteúdo do evento.
Analista aponta que um bom desempenho da safra norte-americana pode puxar cotações ainda mais para baixo
Oposição entrega pedido pra criar uma CPI sobre corrupção no MEC. E pelo menos 50 pessoas são encontradas mortas em um caminhão abandonado nos EUA.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Começou a montar a reserva de emergência no Tesouro Selic, que é o investimento mais seguro do Brasil… Mas descobriu que tem dois Tesouro Selic diferentes. Tem o Tesouro Selic 2025 e o 2027. Qual é a diferença dos dois? Onde é melhor investir? Quanto rende cada um? A gente vai traduzir tudo isso e ainda mostrar na prática quanto rendem R$ 1.000 tanto no Tesouro Selic 2027 como no 2025 pra você ver qual rende mais. E te contar onde a gente investe. Partiu ver a diferença do Tesouro Selic 2025 pro 2027?PREFERE ASSISTIRhttps://youtu.be/KOJv5s_Yky4
O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, comenta sobre as altas em diversas commodities como o Trigo, o Milho e a Soja.
Entrevista com Eduardo Monteiro - Vice-Presidente Comercial - Mosaic/Brasil
No Papo Antagonista, Claudio Dantas entrevistou Guy Manuel, idealizador do Projeto 200+, cujo objetivo é a renovação total do legislativo. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.youtube.com/c/OAntagonista https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista
No programa de hoje, Wagner Wakka fala sobre Pix. A tecnologia é um completo sucesso aqui no Brasil, mas encontrou a primeira baixa adesão. Lançados no final do ano passado, os sistemas de Pix saque e Pix troco não tiveram o sucesso que a transferência simples tem por aqui. Vamos analisar o que está acontecendo com estas modalidades. No segundo bloco, você já ouviu um buraco negro? A NASA divulgou dois áudios de sonificações de ondas vindas de dois buracos negros. O que isso significa? Nosso editor de espaço do Canaltech, Rafael Rigues, vai explicar. Por fim, a Amazon não permite mais a compra de livros, filmes e séries digitais pelo seu aplicativo para Android. Vamos comentar o cenário para chegar nisso. Este é o Podcast Canaltech, publicado de terça a sábado, às 7h da manhã no nosso site e nos agregadores de podcast. Conheça o Porta 101: https://canalte.ch/porta101 Veja a matéria completa sobre os sons do buraco negro: https://canalte.ch/cp2/p6twg Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @canaltech em todas elas. Entre em contato por: podcast@canaltech.com.br Este episódio foi roteirizado, apresentado e editado por Wagner Wakka, com a coordenação de Patrícia Gnipper. O programa também contou com reportagens de Danielle Cassita, Rafael Rigues, Fidel Forato, Alveni Lisboa, Renan da Silva Dores, e Vinícius Moschen. A revisão de áudio é de Gabriel Rimi e Mari Capetinga, com a trilha sonora de Guilherme Zomer. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O post São Paulo e Corinthians decidem poupar jogadores nesta quarta, pela Copa do Brasil, mas Santos pode ter força máxima apareceu primeiro em RBA NEWS.
No podcast de hoje, Wagner Wakka fala sobre estudos da União Internacional de Telecomunicações e do relatório da 4ª edição do Painel TIC COVID-1. Os dois trabalhos mostram a população conectada no Brasil e mundo. Ainda 37% das pessoas mundialmente não têm acesso à rede de internet. O Brasil é um país mais conectado que a média mundial. No programa, há uma conversa com Fabio Storino, Coordenador da 4ª edição do Painel TIC COVID-1 e que explica o que leva este deficit de conexão em todo mundo No segundo bloco, o assunto passar a ser 99. O aplicativo passa a permitir que motoristas cancelem uma corrida, caso o passageiro não queira colocar o cinto de segurança. Por fim, a Activision, desenvolvedora de games, faz um movimento que pode impactar a formação de sindicatos em uma companhia terceirizada dela. Este é o Podcast Canaltech, publicado de terça a sábado, às 7h da manhã no nosso site e nos agregadores de podcast. Entre em contato por: podcast@canaltech.com.br Este episódio foi roteirizado, apresentado e editado por Wagner Wakka, com a coordenação de Patrícia Gnipper. O programa também contou com reportagens de Victor Carvalho, Lupa Charleaux e Felipe Ribeiro. A revisão de áudio é da Mari Capetinga e a trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer Apple Podcasts Deezer Google Podcast Spotify Formato MP3 See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estreia do técnico Fabián Bustos, Peixe encontra dificuldade diante do Fluminense-PI, mas avança na Copa do Brasil. Figueirense e Cuiabá também decidem vaga nos pênaltis.
Associação destaca representatividade do mercado russo e ucraniano no Brasil é pequena e que indústrias nacionais estão abastecidas para este primeiro semestre, mas compras da segunda metade do ano vão ser impactadas pela alta das cotações no mercado internacional
Suas orações (e as nossas) foram atendidas! Novo episódio e um patrocinado *high five* Puxa a cadeira, senta com a gente, vamos rir e comer uma tapioquinha.
Apex Brasil tem buscado oportunidades de investimos e área de tecnologia tem maior potencial para angariar recursos
André Rizek, PVC e Luis Roberto tratam os assuntos da semana. Estaduais, Copa do Nordeste e times grandes já sendo cobrados por más atuações são os temas do episódio. Teve também Australian Open com o show de Rafael Nadal. Clica lá e ouça!
A alta da inflação já corroeu o poder aquisitivo das famílias brasileiras em 2021 e tem tudo para se tornar uma bola de neve em 2022, em reflexo à conjuntura internacional. O Banco Central americano dá nesta semana mais um passo para subir progressivamente a taxa de juros historicamente baixa do país, com consequências para a economia do planeta. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos também continuam a retirar os estímulos massivos à economia americana, que impulsionaram o crescimento do país nos últimos anos. O resultado é que o dólar vai se valorizar, tornando o câmbio no Brasil ainda mais desvantajoso para o país. "O aumento dos juros vai ter que ser gradual, mas constante, para não criar um precipício econômico. Eu tenho certeza que o Banco Central americano vai agir com muita prudência para não colocar o mundo numa situação de recessão. Isso não interessa a ninguém”, explica o economista Ernesto Lozardo, ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Dólar caro significa o Brasil pagar mais pelas importações de insumos e petróleo, com impacto em toda a cadeia produtiva e, consequentemente, nos preços. "O lado ruim disso tudo é que a população nacional e internacional, que já empobreceu, vai empobrecer um pouco mais. Vai ter mais inflação, mais recessão e desemprego. E mais inflação vai significar taxas de juros altas por mais tempo”, aponta. "Se a nossa inflação já está apontando para dois dígitos, nesse ano vai passar de dois dígitos. Não tem como evitar.” Amortecer o choque O problema, portanto, é conhecido e previsível. Nos países desenvolvidos, os governos têm se mobilizado para minimizar os danos, com foco na mitigação dos custos da energia – que pressionam a inflação – para as empresas e camadas mais vulneráveis da sociedade. O entendimento é de que a subida de preços é conjuntural, um efeito colateral da retomada econômica acelerada em 2021, graças ao enfraquecimento da pandemia de coronavírus. "Podemos nos esforçar para espalhar esse choque, evitar que as famílias mais modestas sejam penalizadas pelos preços tão altos da energia, por exemplo. Na Europa, a metade da alta de 5% da inflação é causada pelos preços da energia e é por isso que os países estão intervindo, afinal a perspectiva é de que a produção volte ao normal ao longo do ano, até o último trimestre do ano, e então a inflação recue a um nível razoável”, sublinha a economista francesa Emmanuel Auriol, membro do Conselho de Análise Econômica e professora da Toulouse School of Economics. No Brasil, porém, o Planalto parece observar à distância o furacão se aproximar. O professor de Economia André Moreira Cunha, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), afirma que, apesar de ser uma potência agrícola e autossuficiente em petróleo bruto, o abastecimento nacional do país depende de importações. Ele ressalta ainda que pouco foi feito para conter o aumento dos preços dos alimentos, combustíveis e luz, que pesam cada vez mais pesado no bolso dos consumidores. “Eu acho que não há uma estratégia nesse governo. Existe um presidente que quer manter as suas chances de chegar no segundo turno nas eleições e que mantém uma base mobilizada. Na área econômica, o ministro da Economia faz um trabalho que não está à altura dos desafios que o Brasil tem. No que tange especificamente às pressões pelo lado da oferta, das políticas que geram um efeito sobre a inflação, ele atuou no sentido contrário, de reforçar os desequilíbrios. Foi uma política de produzir dividendos para os acionistas, sem olhar estrategicamente para o país", afirma. Risco de crise financeira Para além da movimentação americana, os Bancos Centrais do mundo estão de olho nas expectativas dos agentes econômicos sobre o futuro e na expansão dos salários, que poderia levar a inflação ao descontrole. No caso brasileiro, a perda do controle fiscal também acentua a fragilidade diante da avalanche. "Eu acho que vai ficar mais claro o cenário a partir de março, sobre se essa alta está ganhando força e vida própria, a se retroalimentar, ou se vai mesmo se reduzir. Eu acho que o grande problema para o Brasil seria uma crise financeira”, averte Cunha. Elas não mandam um tuíte avisando: elas acontecem quando há grandes desequilíbrios – que existem – e mudanças abruptas de percepção sobre o futuro”, afirma Cunha, citando o exemplo de um conflito entre Rússia e Estados Unidos sobre a Ucrânia como um fator desencadeador de uma grave crise. Ernesto Lozardo, da FGV, não acredita em uma crise financeira ou fiscal, apesar das omissões de Jair Bolsonaro, focado no calendário eleitoral. Para ele, a área econômica está atenta ao problema, mas não tem poder para tomar medidas mais contundentes. "Nós temos uma situação de um equilibrista de pratos: você não sabe que pratos você vai conseguir segurar. O Banco Central está numa situação muito delicada”, diz. "O que pode melhorar seria o Banco Central brasileiro agir em conjunto com os demais Bancos Centrais o mundo, e acho que isso vai acontecer, para criar uma expectativa de coordenação monetária internacional.”
•CNDH emite una recomendación al INM •Fallece la mamá del presidente de Brasil•Mas información en nuestro podcast
O mercado de ações brasileiro sofreu ontem forte influência da queda do preço de algumas commodities e o Ibovespa caiu 0,65%, encerrando aos 104.864 pontos, com destaque para queda das ações da Vale e siderúrgicas. Enquanto isso o dólar permaneceu praticamente estável frente ao real, cotado a R$ 5,63. Já as taxas futuras de juros fecharam a sessão de ontem com viés de alta na ponta curta e em leve queda na longa, ainda repercutindo os desdobramentos da disseminação da variante Ômicron e as apostas de que os bancos centrais deverão ser mais cautelosos no processo de retirada de estímulos das economias. DI jan/22 fechou em 9,144%; DI jan/24 foi para 10,915%; DI jan/26 encerrou em 10,44%; e DI jan/28 fechou em 10,53%.
Ela é uma das provas de que o melhor do Brasil é mesmo o brasileiro. E, neste ano, ela seguiu como um importantíssimo destaque da ciência não apenas no Brasil… Mas em todo mundo. E é impossível fechar mais um ano sem uma conversa com ela… Estamos falando da biomédica e cientista Jaqueline Góes de Jesus. Que foi a primeira cientista a sequenciar o genoma do vírus SAR-COV2, apenas 48 horas depois após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. E que virou boneca Barbie e personagem da Turma da Mônica em 2021. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/seis-e-um-podcast/message
Centenas de balsas de garimpo ilegal avançam no rio Madeira, na Amazônia. E pilotos e comissários de voo entram em greve na segunda-feira por reposição salarial da inflação. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O consultor de agronegócios Vlamir Brandalizze diz que no Brasil o plantio segue acelerado, mas tem atraso no RS por falta de chuvas. O produtor espera alta para voltar a negociar.
O líder do partido no Senado, senador Humberto Costa (PE), diz que o PT apoiará a criação do Auxílio Brasil, programa social idealizado pelo governo Bolsonaro para substituir o Bolsa Família, marca das gestões petistas. No entanto, afirma que o objetivo do programa é “basicamente eleitoral” porque é provisório e provocará problemas por não ter uma “base para sua efetivação”. “Nós vamos logicamente aprovar se vier essa proposição. Achamos até que o valor deveria ser maior. Mas certamente nós vamos ter um grande problema para administrar que é o fato de que o governo é está criando um programa sem ter uma base efetiva para a sua efetivação”, declarou em entrevista ao Poder360.
#oqueacho #corona #covid19 #vacina https://ourworldindata.org/covid-vaccinations
04/08 Futebol, informação, humor, opinião e corneta! Rodrigo Adams, Lelê, Pedro Espinosa, Luciano Potter, Alex Bagé, Gio Lisboa e Rafael Diverio recebem convidados especiais e debatem tudo sobre futebol, de um jeito descontraído e animado.
No primeiro dia de disputas de medalhas em Tóquio, o Brasil não subiu ao pódio. Mas não é para se desesperar, torcedor. Foram resultados normais. Mas algumas quedas e derrotas foram doloridas, como do ginasta Arthur Nory, da esgrimista Nathalie Moellhausen e da judoca Gabriela Chibana. Guilherme Costa e Marcel Merguizo recebem convidados e comentam o dia brasileiro nas Olimpíadas
Heródoto Barbeiro, jornalista, historiador, professor e advogado a anos é um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro com sua carreira marcada na televisão e agora volta ao rádio para discutir as principais notícias do dia.A Ford deixou o Brasil, mas outra montadora anunciou a chegada e investimento de 35 bilhões. Heródoto, como explicar isso para quem nos acompanha agora?Heródoto, o Banco Central alerta que quem pegou empréstimo consignado pode estar pagando juros acima do valor de mercado. O que fazer ?
No quadro CNN Poder desta sexta-feira (30), na CNN Rádio, William Waack analisa a situação de quem investe no Brasil e aposta no futuro do país, apesar de termos um presente muito difícil de ser encarado.
No quadro CNN Poder desta sexta-feira (30), na CNN Rádio, William Waack analisa a situação de quem investe no Brasil e aposta no futuro do país, apesar de termos um presente muito difícil de ser encarado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nessa Live vamos conversar com Tito Balinha, português de Viana do Castelo que morou 15 anos no Brasil, morou em Salvador e Feira de Santana. Foi morar no Brasil pois se apaixonou por uma brasileira que já fez live aqui no Canal DRP a Izadora dentista. Depois de 15 anos morando no Brasil voltou para Portugal e hoje vamos falar como foi esse tempo morando no Brasil e como foi a volta para morar em Portugal. Hoje vai compartilhar um pouco do seu Porquê Brasil aqui no Canal DRP. Já segue ele lá no Instagram: https://www.instagram.com/titobalinha/ Mentoria DRP - https://bit.ly/Drp_mentoria Pix Canal DRP - leandrodrp@gmail.com
Quem já entrou no círculo vicioso do conformismo da medicina e pensou que seu único caminho era viver de plantões e de planos de saúde? Temos certeza que milhares de médicos em todo Brasil Mas que tal conhecer a história de quem foi capaz de vencer tudo isso? Então conheça a Dra. Danielle Wanderley, cardiologista em Pernambuco. Ela conseguiu sair do círculo vicioso e hoje começa a colher os frutos de uma vida com mais qualidade e valorização dela e do paciente.
O post Botafogo e Ponte Preta avançam para a próxima fase da Copa do Brasil, mas Sport é eliminado logo na estreia apareceu primeiro em RBA NEWS.
Brasil é exemplo de produção com preservação mas o mundo só enxerga o lado ruim
O consultor Vlamir Brandalizze disse que o feriado americano de ação de graças essa semana deixou o mercado calmo. No Brasil as chuvas melhoram as condições das lavouras
Saiba também: França ultrapassa a Rússia como o quarto país com mais casos de coronavírus no mundo. Apresentação: Beatriz Mirelle Amanda Caires Reportagens: Gustavo Brito Leonardo Cunha Trabalhos técnicos: Leonardo Engelmann Edição e finalização: Leonardo Engelmann Publicação: Gustavo Laranjeira
Salve clubistas de todo o Brasil! Neste novo EPISÓDIO trouxemos um panorama de como foram os jogos de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Além disso comentamos a dança das cadeiras que aconteceram com os técnicos. A ida de Rogério Ceni para o Flamengo após dizer que ficaria até o final do ano no Fortaleza. Debatemos os problemas e o que o VAR pode melhorar. Tudo isso e muito mais nesse episódio fera!
Gosta do Alexandre Garcia? A Gazeta do Povo tem uma promoção especial para você sernosso assinante. Mais informações, clique no link: https://leia.gp/promocaopodcast econfira!As operações da Polícia Federal de hoje, o impacto econômico do auxílio emergencial e a maioria da direita no país são os temas de hoje do jornalista Alexandre Garcia.Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia no seucelular: http://bit.ly/2WiE0myAcompanhe a Gazeta do Povo nas redes sociais:Facebook: www.facebook.com/gazetadopovoTwitter: www.twitter.com/gazetadopovoInstagram: www.instagram.com/gazetadopovo
Salve clubistas de todo o Brasil! Neste oitavo EPISÓDIO demos uma passada nos confrontos das oitavas de finais da Copa do Brasil. Demos o nosso veredito em relação a quem achamos que provavelmente avançará para a próxima fase, e junto disso divulgamos o resultado das enquetes que vocês ouvintes votaram, elegendo quem vocês acham que passarão para as quarta de finais. Se liguem nesse episódio que ficou quente!
Você sabia que qualquer mulher ginete pode ser vencedora do Freio de Ouro, uma das maiores competições de cavalos do Brasil? Mas porque até agora nenhuma delas foi até a final? No Campo e Batom de quarta-feira, dia 09/09, Alessandra Bergmann entrevistou duas das ráras mulheres ginetes, Calínthia Cunha, do RS e Carla Flores, do Paraná sobre paixão por cavalos e os desafios da mulher nesta pista de provas tão cobiçada no Brasil. ONDE? Youtube.com/rádiopress – https://www.youtube.com/watch?v=m9GE9w4DuuQ Facebook.com/radiopressportoalegre – https://www.facebook.com/radiopressportoalegre/videos/1261041254237915/ Facebook.com/campoebatom – https://www.facebook.com/CAMPO-E-BATOM-2242594479342033 Todas as edições do programa estarão disponíveis nesses canais, além do portal www.revistapress.com.br e do Spotify, onde podem ser ouvidos na forma de podcasts.
Analista de mercado da Agrifatto destaca que tendência é de preços estáveis e sustentados com os produtores brasileiros já capitalizados e segurando o cereal. Pontos que merecem atenção e podem modificar o cenário são o dólar, as exportações e a safra dos Estados Unidos
Tio acusado de estuprar e engravidar sobrinha de 10 anos é preso. Massa de ar frio avança no Brasil, mas não haverá neve em SP.
Rádio Vanguarda de Varginha | Jornalismo de Vanguarda é aqui!
O brasileiro lê, em média, dois livros por ano. E 30% da população nunca comprou um livro. Não é que falte interesse. As pessoas acham os livros muito caros, embora haja excelentes títulos em promoções nos shoppings e em supermercados, até por R$9,99. Mas, a situação pode piorar. Depois de 70 anos de isenção, o ministro da Economia, Paulo Guedes quer que o Brasil volte a cobrar tributos com venda de livros. No mundo, a maioria das nações taxa menos o produto. Este foi o tema da participação semanal dos advogados Higor Paz e Matheus Patrício, do podcast "Um Leão Por Dia", no Jornal de Vanguarda desta terça-feira 18. Higor e Matheus contextualizaram o tema, explicaram o que diz a Constituição, deram como exemplos o que ocorre em outros países europeus e analisaram qual é a chance de a proposta de tributação dos livros vingar. Os dois advogados também falaram sobre o que cada um de nós pode fazer para interferir em temas de repercussão nacional. Imagem de Christian Packenius por Pixabay --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jornalismo-de-vanguarda--aqui/message
Ministro-chefe da Casa Civil do (des)governo Bolsonaro, o general Walter Souza Braga Netto, que até há pouco tempo ocupava o comando do Estado-Maior do Exército, apresentou o chamado programa Pró-Brasil, com o objetivo de estimular o desenvolvimento socioeconômico por um período de 10 anos após a passagem da pandemia do novo coronavírus pelo País. Com a participação de Daniel Faleiros, do canal Barba Dialética (conheça: https://bit.ly/2VQuebQ), este #JCExpress analisa as intenções por detrás do plano e os possíveis desdobramentos. O programa é apresentado por Adriano Garcia e Claudio Porto.
"É inevitável não comparar com os números da Áustralia - você vê, que loucura, esse é meu maior receio. Mas vamos manter o pensamento positivo, vai dar tudo certo,” disse Ana Paula, uma das brasileiras a ser repatriada da Austrália para o Brasil.
Aos 31 anos, a escritora Emma Becker acaba de entrar para o primeiro escalão do mercado editorial francês com o romance La Maison, que recebeu o prestigioso Prix du Roman des Étudiants da rádio France Culture e da revista Télérama. O novo livro, publicado pela editora Flammarion, na França, segue o sucesso dos dois anteriores, Mr e Alice, que receberam elogios da quase sempre severa crítica especializada, além de traduções em mais de 14 países. Sem afetação e abrindo mão dos tradicionais clichês sobre o assunto, Becker aborda em La Maison os dois anos e meio que trabalhou como prostituta em dois prostíbulos de Berlim. - “Ela vai demorar uns minutinhos, é por causa da greve”. A assessora da editora Flammarion, cuja sede no elegante 6° distrito de Paris não esconde sua posição entre os cinco maiores grupos editorais franceses, tenta explicar o atraso da escritora Emma Becker. Nesta manhã fria do fim de janeiro, ela “vem direto da casa da avó, que mora no subúrbio, os trens circulam com dificuldade”. A escritora, que acaba de receber o prestigioso Prix du Roman des Étudiants France Culture – Télérama, foi também indicada a outros prêmios literários de peso, como o Renaudot, por seu teceiro livro, La Maison. Becker não tarda a chegar para a entrevista, rápida, os olhos claros brilhantes, fone de ouvido, casaco escuro sobre calça jeans e agasalho de malha, além do verbo afiado. Ela é o retrato de uma geração de escritoras que se vê dentro e além do espelho #MeToo. Sua fala é ligeira, precisa e direta como um "strike", assim como sua escrita. O elogio da crítica especializada não é novidade para a francesa, saudada já em seus dois primeiros romances – Mr e Alice, ambos pela editora Denöel – como uma jovem promessa. Mr, seu livro de estreia de 2011, lançado quando tinha apenas 22 anos, já mostrava a que veio, inspirado pela relação com um homem 25 anos mais velho. Um “romance-confissão” de uma “Lolita contemporânea”, traçando contornos de seus temas de predileção: desejo, sexo, jogos de poder, ou o que chama, pertinentemente, de “teatro da sexualidade”. No entanto, o sucesso de La Maison é inédito para a autora, e catapultou Becker a estrela de sua primeira “rentrée littéraire”, a aguardada temporada literária do mercado editorial francês. Para escrever o livro, a autora viveu durante dois anos e meio como prostituta em dois diferentes prostíbulos de Berlim. “Tive a sorte de ter uma enorme cobertura da mídia, falou-se muito do livro, com muitas discussões sobre ele. Tive a sorte também de receber um tratamento literário para esse livro, ele não foi tratado como um simples testemunho, o que é muito importante”, pondera a escritora. “Penso que isso abriu uma conversa honesta com meus leitores sobre a prostituição, um tema sobre o qual todos têm uma opinião, mas raros são aqueles que conhecem a profissão ou pessoas que praticam essa profissão. Houve uma possibilidade de discutir esse assunto individualmente, sem histeria ou agressividade, mas é verdade que, no fundo, há sempre esse mal-entendido, não sobre o tema da prostituição, mas sobre o sexo”, diz Becker. "A questão é como as pessoas pensam o sexo e porque, bruscamente, a emergência da questão financeira dentro da relação sexual faz com que a mesma se torne suja, violenta, nojenta, sendo que, quando é gratuito, não temos nenhum problema em relação a isso", afirma a autora, que diz ter descoberto, durante suas andanças por dois prostíbulos da capital alemã, que "quem realmente detinha o poder nesta relação tarifada era a mulher paga para fazer sexo". Origens Vinda da classe média branca da região parisiense (Hauts de Seine), com um pai pequeno empresário e mãe psicóloga, e nascida numa família onde predominam as mulheres - cúmplices e "melhores amigas", as duas irmãs se mudaram com ela para Berlim - Emma Becker passou pelo rigor de um colégio particular católico e chegou a estudar Letras na prestigiosa universidade Sorbonne. Ela também frequentou o célebre curso preparatório Hypokhâgne, que abre portas para as principais universidades e escolas da elite francesa, na área de Literatura. Mas abandonou tudo com a mesma desenvoltura que entrou: "Achei essa abordagem da literatura muito árida, quase científica. Nunca imaginei fazendo outra coisa que não fosse escrever, preferi fazer pequenos trabalhos enquanto escrevia", diz a autora. "Acho que essa é uma questão importante para as mulheres. Num mundo onde somos constantemente forçados a consumir, e precisamos constantemente de mais dinheiro, me parece evidente que mães solteiras, por exemplo, ou mulheres artistas que não ganham muito, escolham fazer pequenos trabalhos paralelos para economizar tempo para o que realmente lhes interessa. Nem todo mundo está disposto a fazer um trabalho que não aprecia de verdade", afirma. "O que é interessante é que essa maneira de pensar, tão comum aos homens, se torna uma espécie de pecado blasfematório quando utilizada pelas mulheres", diz. "Essa é a diferença de tratamento entre homens e mulheres no mundo do trabalho. Como as mulheres possuem ou não o direito de trabalhar. E por que esse serviço sexual só é considerado válido quando ele é gratuito?", questiona a francesa. Subversões e inspirações "Acredito que a subversão de La Maison não está no livro, mas no olhar do leitor. Não tenho a impressão de ter escrito um livro subversivo. Escrevemos normalmente numa perfeita tranquilidade, com a sensação de estarmos inteiros naquilo. Depois, efetivamente, a coisa se torna problemática quando o livro se torna também de outras pessoas, que tentam colar os afetos delas aos seus", analisa. A autora de La Maison se diz diretamente influenciada por autores que sempre fizeram parte de sua biblioteca como Guy de Maupassant, Sade, Louis Calaferte (cujas citações abrem La Maison) e Émile Zola. Todos homens? "Voilà !", exclama com consternação a jovem escritora francesa. "Acredito que, para as mulheres, escrever ainda é um ato político. Percebemos rapidamente a diferença de tratamento entre um livro escrito por uma mulher e outro escrito por um homem", diz. "Quando somos mulheres, e temos menos de 60 anos, somos quase sempre redirecionadas a nosso físico, à nossa educação, a nossos pais, à sua família. Quantas vezes não me perguntaram em entrevistas o que meus pais acharam do livro?", questiona Becker. "Tenho certeza que não perguntariam isso a um homem. Como se o olhar masculino fosse universal e que uma mulher que escreva sobre o desejo ou sobre o amor o faz sob uma 'perspectiva feminina'. Fica muito mais fácil nos etiquetar, afinal, uma mulher que escreve sobre si, sobre seu corpo, sobre seu desejo, é uma mulher que não corresponde a nenhum rótulo e que coloca em xeque todo o sistema onde cresceu", diz. Emma Becker se diz também claramente influenciada por outra escritora, uma das primeiras mulheres a falar sobre prostituição em primeira pessoa na França, a premiada Virginie Despentes, autora, entre outros, do manifesto feminista Teoria King Kong (N-1 Edições, 2016) e do romance A Vida de Vernon Subutex (Cia das Letras, 2018), best-seller e verdadeira coqueluche dos leitores franceses. "Li Teoria King Kong quando estava escrevendo meu livro. Isso me deu um poder, me senti bruscamente investida do mesmo poder que Virginie quando ela escreve o manifesto. Achei o livro tão poderoso, que, quando o li, pensei - publique seu livro, não tenha vergonha, se ela não teve medo, porque você teria? Tirei de Teoria King Kong a confiança e a força para ir até o final do meu processo de redação de La Maison", conta. A autora se declara também fascinada pelo universo queer e militante do filósofo trans Paul Preciado, com quem participou de discussões em evento recente na cidade de Toronto, no Canadá. "Acho Preciado comparável a Derrida, a Foucault. É impressionante. Tenho certeza que, daqui a 50 anos, contarei para meus netos que assisti pessoalmente conferências desse filósofo gigantesco", elogia Becker, que acaba de ler o último livro de Preciado, Um apartamento em Urano (Grasset, 2019), uma compilação de ensaios literários. Brasil? Mas se o livro La Maison acaba de ter seus direitos comprados pela editora brasileira Record, Emma Becker confessa não saber muita coisa sobre o país governado por Jair Bolsonaro. "Nunca estive no Brasil, o único eco que tenho do país são as lembranças da minha mãe que esteve lá há mais de 20 anos. Quando eu penso sobre o Brasil, é engraçado, penso na vegetação, na floresta. Sei que parece banal, mas o Brasil me evoca o sol e a vegetação. Me evoca também [o escritor, que se instalou e posteriormente se suicidou com sua mulher no Brasil] Stefan Sweig. Estou muito curiosa, nunca coloquei os pés no Brasil", diz a autora. Sobre a recente proposta de uma possível política pública de "abstinência sexual", vinda da ministra brasileira Damares Alves, para combater os altos índices brasileiros de gravidez na adolescência, Becker diz estar "de queixo caído". "Embora isso já não me surpreenda tanto", admite. "Depois que meu livro foi publicado, tenho assistido a uma série de discussões agressivas com um tipo de feministas radicais [as chamadas Rad Fem] que exclui completamente as trabalhadoras do sexo e as pessoas trans, pro exemplo. Elas militam pela abolição da pornografia e da prostituição. Fico de queixo caído de pensar, que, entre elas, não existe uma que consiga ver que é impossível abolir o sexo. A única coisa que podemos fazer é fingir que isso não existe", diz a escritora. "Nunca conseguiremos abolir um fenômeno, tão velho quanto o mundo, como a prostituição. Não poderemos abolir o desejo dos homens pelas mulheres, a necessidade que as mulheres têm de ganhar a vida, a necessidade que as pessoas têm de ver imagens ou representações sexuais, ou o teatro sexual, como o proposto pela pornografia. Como é que se coloca em prática a abstinência sexual? Esse tipo de proposta reflete uma cegueira que começa a se tornar um valor político. É engraçado como, no final, as propostas dos evangélicos e de algumas feministas radicais se encontram no mesmo caminho", ironiza. "Os argumentos das Rad Fems num determinado momento ecoam os argumentos dos trumpistas, que possuem preconceitos absolutamente abomináveis sobre as mulheres. Essa necessidade de instrumentalizar as mulheres, e as infantilizar, são argumentos que aparecem tanto na corrente [histórica] das radicais feministas, quanto nos reacionários mais duros", critica a autora. Heterossexualidade e desejo Sobre seu lugar de fala enquanto escritora, Emma Becker diz que questiona sua "posição." "Porque é verdade que sou uma mulher cisgênera e hétero. Mesmo com todas as subtilidades que isso traz, é verdade que eu cresci num mundo onde não era preciso me questionar. Porque estou dentro da norma, e é uma norma confortável e, mesmo se me encontro numa situação minoritária, porque sou mulher, continua sendo uma posição mais confortável do que a de alguém que se pergunta qual é seu gênero e como se posicionar", afirma. "Isso dito, é interessante também se perguntar qual é a parte de escolha dentro da heterossexualidade, e qual é a parte de condicionamento. E como é que uma mulher hétero interioriza uma sexualidade masculina que não lhe convém forçosamente", pontua Becker, que acredita que, mais do que um livro sobre o poder das mulheres, La Maison é também um retrato da solidão masculina. "A fragilidade masculina é um fato, seja num bordel ou fora dele. Eu já tinha consciência disso, mas é verdade que o bordel funciona como uma lente de aumento dessa realidade. Neste contexto, são verdadeiras a fragilidade, a solidão e a falta de referências masculinas. A dificuldade deles de se posicionarem em relação ao poder sexual e erótico das mulheres é algo que salta imediatamente aos olhos", diz a autora, refletindo sua própria experiência em Berlim. "Existe um espelho entre a fragilidade dos homens nesse contexto e o poder das mulheres que conheci no contexto de prostituição. Que não resume a prostituição como um todo, mas que é uma realidade. Descobri que as relações de poder se invertem com frequência, contrariamente ao que nos dizem e ao que imaginamos sobre a prostituição de maneira geral", afirma a francesa. "O desejo é uma coisa que sempre me apaixonou. O que quer dizer ser uma mulher, se é que isso ainda quer dizer alguma coisa? Como nos posicionamos em relação aos homens? Quais são as diferenças entre os desejos masculino e feminino, e o que tentam nos ensinar sobre nosso próprio desejo? Isso é uma coisa que sempre me interessou mais do que o sexo em si. Não é o sexo meu terreno de experimentação, é o desejo, e como chegamos ao sexo. E também como nos livramos dele", conclui Becker.
Mulheres estudam mais no Brasil, mas têm renda 41,5% menor que homens, diz ONU Renda Nacional Bruta per capita da mulher foi de US$ 10.432 em 2018, contra US$ 17.827 do homem. País caiu uma posição no IDH e foi para 79º lugar no ranking com 166 países. O Índice de Desenvolvimento de Gênero (IDG), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta segunda-feira (9), aponta que as mulheres no Brasil estudam mais, porém possuem renda 41,5% menor que os homens. O IDG aponta os mesmos indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) — de saúde, educação e renda — em 166 países, mas com separação por sexo. O IDH do Pnud também foi divulgado nesta segunda e coloca o Brasil na 79ª posição, com 0,761. Medido anualmente, o IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país. O IDH para mulheres mostrou que as brasileiras estão em melhores condições de saúde e educação que os homens, mas ficam abaixo quando o assunto é renda bruta. No Brasil, as mulheres têm mais anos esperados de escolaridade (15,8 frente a 15 dos homens) e maior média de anos de estudo (8,1 anos contra 7,6 dos homens). A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, medida anualmente, da mulher, no entanto, equivale a US$ 10.432 contra US$ 17.827 do homem, com base em números de 2018. Pelo levantamento, o IDH dos homens foi de 0,761 e o das mulheres de 0,757, o que gera um IDG, que mede a desigualdade entre os gêneros, de 0,995. O valor é menor que o de países como Uruguai (1,016), Rússia (1,015) e Venezuela (1,013), e maior que o de Argentina (0,988), Colômbia (0,986) e África do Sul (0,984). O IDG também indicou, no Brasil, maior esperança de vida ao nascer para mulheres, de 79,4 anos de idade, contra os 72 anos previstos para o homem. Poucas mulheres no Parlamento O Relatório de Desenvolvimento Humano indica, ainda, o chamado Índice de Desigualdade de Gênero (GII, da sigla em inglês), que aponta as desigualdades em três dimensões: saúde reprodutiva, empoderamento e atividade econômica. Por este índice, que quanto mais perto de 0, melhor, o Brasil fica na 89ª posição entre 162 países, com 0,386. O levantamento mede a saúde reprodutiva pela mortalidade materna e pelas taxas de natalidade na adolescência. O empoderamento é medido pela parcela de assentos no parlamento ocupada por mulheres e pelo ensino médio e superior completos por cada gênero. Já a atividade econômica é medida pela taxa de participação no mercado de trabalho por mulheres e homens. Neste quesito, chama a atenção a baixa participação de mulheres no Parlamento. Segundo o levantamento, esse valor foi de 15% em 2018. O índice é menor até que o da Nigéria, país com menor IDH do mundo, onde as mulheres ocupam 17% dos assentos no Parlamento. Source: G1 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://anchor.fm/learnportugueseonline/support
Sempre recebo e-mails de pessoas que estão fora do Brasil mas ainda não falam inglês. Hoje decidi dar dicas valiosas para vocês. Espero poder ajudar. Se você não mora fora do Brasil, você também pode aprender bons métodos neste episódio. Para os materiais escritos, exercícios e materiais exclusivos acesse nosso site: www.inglesdozeropodcast.com.br Nos siga nas nossas redes sociais: www.soundcloud.com/inglesdozeropodcast www.facebook.com/InglesdoZeroPodcast www.instagram.com/InglesdoZeroPodcast
Resumo: Conversamos no 17 episódio do podcast com o Defensor Público Rafael Tristão, que atua na área de execução penal da Baixada Santista. Ele apresentou uma radiografia completa e tenebrosa do sistema carcerário brasileiro, com ênfase especial no Estado de São Paulo, muito mais “avançado” do que qualquer outro neste quesito. A previsão é que cheguemos a 1,5 milhão de presos já em 2025, numa realidade em que 80 por cento deles não dispõem sequer de documentos de identificação pessoal, são em sua esmagadora maioria homens, jovens e pretos, e custam ao estado brasileiro cerca de 20 bilhões de reais ao ano. As comparações do Brasil com outros países da América Latina é de envergonhar. Pra ficar em um exemplo da moda, o Chile está reduzindo suas taxas de encarceramento em 10 por cento ao ano. Avançamos o papo sobre o Projeto Moro e suas implicações no campo da execução penal. A pauta final foi o relatório recente do STJ revelando a força do Habeas Corpus e o êxito incrível (mas esperado!) das Defensorias Públicas no Tribunal Superior. Ouçam e divulguem. Beijos e abraços, Rafael Borges. -- Convidado RAFAEL TRISTÃO, Defensor Público e Mestrando em Direito Constitucional na Universidade Federal Fluminense (UFF). Âncora RAFAEL BORGES, advogado criminalista, Conselheiro da OAB/RJ e Presidente da sua Comissão de Segurança Pública; host do podcast. -- Filmes O Segredo dos Seus Olhos (El secreto de sus ojos), de Juan José Campanella - Argentina, 2009 Sem Data, Sem Assinatura (No Date, No Sign), de Vahid Jalilvand - Irã, 2017 -- Edição de Som: Leo Arturius Designer Gráfico: Thamires Carpi -- ENDEREÇOS twitter.com/segdireitos podcasts.apple.com/br/podcast/segu…os/id1461474081 open.spotify.com/show/74wNzLruQrYdqIC5uaP8VN deezer.com/br/show/423002 youtube.com/channel/UCd6Mu6AjL2vANQzFsCxImHw
Como a bioquímica está presente no nosso dia a dia? E o estado da ciência no Brasil? Mas o que isso tem a ver com Breaking Bad? No episódio de hoje de Sem Pedágio.…
A água da piscina das olimpíadas está verde! E, agora, Brasil? Mas, o que realmente aconteceu? As causas são várias para a água da piscina ficar verde… Desde poluição por algas, pessoas demais na água, excessos de componentes orgânicos … Mas, a cor verde da piscina do Rio, infelizmente, não condiz com achados naturais e, sim, com erros humanos. Vejamos… Nas piscinas de modo geral é adicionado sulfato de cobre quando há problemas com algas amarelas ou mostarda. É tiro e queda… A piscina fica bem clarinha e pronta para o banho. Entretanto, quem descolore o cabelo, sabe que depois de um banho em piscinas com sulfato de cobre, o cabelo fica completamente verde. Agora, imagine um cenário em que na ânsia de resolver um problema, exagera-se na solução… O sulfato de cobre é bastante solúvel, dissolve rapidamente. Na água, os íons de cobre ligam-se com os de cloro, formando o complexo tetracloreto de cobre, que é verde. E, este, em grandes quantidades torna a água, também, verde! Além da colocação ecológica, é criado um cheiro característico de ovo podre, que é devido a redução dos íons sulfato em sulfeto… Pois, bem, até mesmo nas piscinas e na química da água podemos valorizar o ouro do conhecimento científico. Referência: http://www.forbes.com/sites/grrlscientist/2016/08/15/chemistry-its-why-the-rio2016-pool-water-is-green/#5deb060311f9