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Neste episódio, convidamos David Nemer, antropólogo da tecnologia e professor da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, para fazer uma análise sobre o papel da internet e redes sociais nas eleições municipais de 2024. Na segunda parte do episódio, entrevistamos Matheus Soares, repórter do *desinformante, sobre o Observatório IA nas eleições, uma parceria do *desinformante, Aláfia Lab e Data Privacy Brasil. Entre outros pontos, Matheus explicou os seis diferentes tipos de usos de inteligência artificial observados nesta disputa eleitoral. *** Acesse o Observatório IA nas eleições. Inscreva-se na Data Privacy Global Conference. É só usar o código DADOCRACIA para ganhar um desconto especial.
A guerra entre Israel e Hamas acontece nos campos de batalha, mas também nas redes sociais. Há muita mobilização de setores pró-Israel e pró Palestina. Mas, o uso da internet nesta guerra vai muito além disso. Enquanto o Hamas usa as redes sociais como ferramenta de terrorismo psicológico, há soldados do Exército de Israel divulgam imagens sádicas, fazendo supostas piadas ao destruírem casas e prédios na Faixa de Gaza. Para falar sobre a relevância das redes sociais nesta guerra, nosso convidado é David Nemer, professor nos Departamentos de Estudos de Mídia e Antropologia na Universidade da Virgínia, e pesquisador associado do Berkman Klein Center for Internet and Society na Universidade de Harvard e autor de Tecnologia do Oprimido.
Nessa edição especial do Space do Muka o assunto é a invasão à conta da primeira-dama Janja Lula da Silva no Twitter. Os invasores publicaram uma série de ofensas misóginas à ela, além de xingamentos ao presidente e ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Os convidados são a jornalista e ativista Letícia Oliveira, que pesquisa os chans e a deep web há alguns anos; e o pesquisador de Harvard e da Universidade da Virgínia, David Nemer. ⚠️SIGA @falamuka nas redes sociais para mais conteúdos. No Twitter, você pode acompanhar e participar das transmissões do #SpaceDoMuka ao vivo, todos os dias, a partir das 23h.
A disputa de versões sobre quem causou a explosão em um hospital de Gaza expôs uma guerra dentro da guerra. Primeiro, o Ministério da Saúde de Gaza – comandado pelo Hamas – falou em 500 vítimas e culpou Israel. Logo depois, Israel disse que o local foi atingido por um foguete lançado pela Jihad Islâmica. O caso expõe como os dois lados disputam versões e até usam mentiras para controlar a narrativa do conflito – algo que se repete há séculos. Tudo potencializado pelas redes sociais, onde uma enxurrada de notícias falsas e deep fakes se espalha 6 vezes mais rápido do que notícias checadas e verificadas, como explica David Nemer em conversa com Natuza Nery. Professor da Universidade da Virgínia (EUA), Nemer reflete como a desinformação prospera mais facilmente em situações de raiva e de medo. Neste episódio: - David aponta alguns dos motivos pelos quais a guerra no Oriente Médio é solo fértil para a disseminação de tantas notícias falsas: trata-se de uma região de acesso restrito e as informações são controladas por agentes oficiais de ambos os lados. “A guerra é emocional e a desinformação prospera ainda mais em emoções negativas, como a raiva e o medo”, afirma; - Ele descreve como os algoritmos das redes sociais – e como seus modelos de negócio – favorecem a circulação de notícias que “geram emoções negativas”, uma vez que elas têm maior potencial de engajamento entre os usuários: “Elas levam o campo de batalha para o campo virtual”; - O pesquisador comenta também a pesquisa sobre a velocidade das mentiras nas redes sociais e o estrago causado por elas no corpo da sociedade. Ele cita os casos da suposta degola de 40 bebês em Israel e a de mensagens antissemitas em massa pelo Hamas como exemplos de conteúdos que fomentaram crimes de ódio contra israelenses e palestino ao redor do mundo; - David aconselha o uso de ferramentas para a checagem de informações, assim como a verificação da fonte destas informações. “E sempre lutar contra nosso viés pessoal de confirmação", conclui.
Durante o mandato de Jair Bolsonaro, a data de 7 Setembro, dia da Independência do Brasil, foi apropriada partidariamente pelo chefe de governo, convertendo-se num momento de autopromoção do presidente de turno. Em seu embate com a institucionalidade democrática e na captura de partes do Estado brasileiro, Bolsonaro fez das comemorações oportunidades para atrelar as Forças Armadas a seu projeto político e incitar seus seguidores a investir de forma golpista contra o Poder Judiciário. Com Lula na Presidência e ainda mais após a Intentona bolsonarista do 8 de janeiro, criou-se uma grande expectativa sobre o andamento das celebrações da Independência. Como o novo presidente lidaria com os militares nessa ocasião? Como se comportariam os bolsonaristas? Num discurso na véspera do 7 de Setembro, Lula apontou a importância de que as celebrações fossem uma oportunidade de reforçar a democracia, a soberania e a união do país. A festa procurou de fato se revestir desse clima. O site satírico "Sensacionalista" talvez tenha descrito com perfeição o evento: "Tudo normal: desfile de 7 de setembro volta a ser vazio e chato como sempre". Para discutir tal questão, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o antropólogo David Nemer, professor dos departamentos de Antropologia e Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia. Nemer é também pesquisador associado do Berkman Klein Center For Internet & Society da Universidade de Harvard e autor da obra "Tecnologia do Oprimido", publicada no Brasil pela editora Milfontes. A música deste episódio é o "Hino da Independência do Brasil", executado pela Banda Gol. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Fábio Lopes Alfaia, Clalter Rocha Melgaço, Ângelo Roberto Neia Meneghello, Pedro Raúl de Paula Góes, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais"!
Neste episódio, Muka conversa com o pesquisador David Nemer sobre o Threads, app que a Meta lançou para concorrer diretamente com o Twitter. Em quatro horas, a nova rede conquistou 5 milhões de usuários, um recorde absoluto. Ex-apresentador da TV Globo, Manoel Soares desmentiu informações de que teria sido denunciado por assédio ao compliance da emissora. Enquanto isso, a audiência do "Encontro" cresce com a ausência da titular, Patrícia Poeta. Também falamos do SBT, que enviou a alta cúpula da emissora para encontrar Lula. E das fantasias de uma atriz famosa, que andaram mexendo com o imaginário de muita gente... ⚠️SIGA @falamuka nas redes sociais para mais conteúdos. No Twitter, você pode acompanhar e participar das transmissões do #SpaceDoMuka ao vivo, todos os dias, a partir das 23h.
As facetas que vieram com a Internet, a computação e os dispositivos tecnológicos exercem dois poderes fortíssimos nas regiões marginalizadas do país: o de elevar e diminuir vidas. Iniciamos as primeiras páginas de Tecnologia do Oprimido, livro de David Nemer, publicado pela editora Milfontes, para nos ajudar a compreender essa abordagem Paulo Freiriana que fala sobre favelas, hacking e perspectivas de como melhor estes recursos podem servir a favor da libertação de quem não se cerca de privilégios. Apoie este podcast! A gente só conta com vocês para continuar esse trabalho! Picpay.me/hojetem para quem mora no Brasil ou Patreon.com/hojetem se você tá na gringa
In this episode, guest host Talita Fernandes speaks with David Nemer, an assistant professor at the University of Virginia's department of media studies, and Natasha Felizi, director of Brazil's Instituto Serrapilheira, about how the spread of fake news is poisoning Brazilian democracy.
Hoje, convidamos o especialista David Nemer para conversar com a gente sobre as redes de desinformação e fake news usadas na organização dos ataques de oito de janeiro em Brasília. David Nemer é professor de estudos de mídia na Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e pesquisador na Universidade de Harvard. Ele é autor de "Tecnologia do Oprimido : Desigualdade e o mundano digital nas favelas do Brasil" (2021) e "Favela Digital - O outro lado da tecnologia" (2013).
Brazil has a new president-elect.Former President Luiz Inácio Lula da Silva won the Brazilian presidency on October 30th. He defeated far-right president Jair Bolsonaro by just over 2 million votes. Tens of thousands of Lula supporters descended on Sao Paulo's Paulista Avenue for huge celebrations. Brazil on Fire host Michael Fox was there and he takes us to the streets.But Bolsonaro supporters were also mobilizing. They shut down highways and called for the military to intervene.In this second update to Brazil on Fire, we look at Lula's victory, Bolsonaro's disinformation campaign that is keeping Bolsonaro's supporters in the streets, Bolsonaro's ties to Donald Trump's former White House strategist Steve Bannon, and how Bannon is trying to spread a fake news fraud narrative to bolster Bolsonaro and divide Brazil, like the United States after Trump's 2020 defeat. We hear from UFSC International Relations professor Camila Feix Vidal about the shared tactics of the international far-right and University of Virginia Media Studies professor David Nemer about Bolsonaro's unprecedented use of fake news and disinformation in the election.This is Brazil on Fire, a podcast about Brazil's descent toward fascism under President Jair Bolsonaro. We look at Bolsonaro's far-right government that has set the country ablaze, and how the United States helped him do it. We visit the birthplace of Brazilian Nazism, evangelical churches, and Indigenous villages in the Amazon.Hosted by Latin America-based journalist Michael Fox.This podcast is produced in partnership between The Real News Network and NACLA.Edited by Heather Gies.Sound design by Gustavo Türck.Theme music by Monte PerdidoFollow Brazil on Fire at The Real News Network: https://therealnews.com/brazil-on-fire-podHelp The Real News Network continue producing stories like Brazil on Fire by following us and making a small donation:Donate to TRNN: https://www.therealnews.com/donate-pod-brazil-on-fireSign up for our newsletter: https://www.therealnews.com/signup-brazil-on-fireLike us on Facebook: https://facebook.com/therealnewsFollow us on Twitter: https://twitter.com/therealnewsSubscribe to updates from NACLA: https://nacla.org/subscribe
Brazil has a new president-elect.Former President Luiz Inácio Lula da Silva won the Brazilian presidency on October 30th. He defeated far-right president Jair Bolsonaro by just over 2 million votes. Tens of thousands of Lula supporters descended on Sao Paulo's Paulista Avenue for huge celebrations. Brazil on Fire host Michael Fox was there and he takes us to the streets.But Bolsonaro supporters were also mobilizing. They shut down highways and called for the military to intervene.In this second update to Brazil on Fire, we look at Lula's victory, Bolsonaro's disinformation campaign that is keeping Bolsonaro's supporters in the streets, Bolsonaro's ties to Donald Trump's former White House strategist Steve Bannon, and how Bannon is trying to spread a fake news fraud narrative to bolster Bolsonaro and divide Brazil, like the United States after Trump's 2020 defeat. We hear from UFSC International Relations professor Camila Feix Vidal about the shared tactics of the international far-right and University of Virginia Media Studies professor David Nemer about Bolsonaro's unprecedented use of fake news and disinformation in the election.This is Brazil on Fire, a podcast about Brazil's descent toward fascism under President Jair Bolsonaro. We look at Bolsonaro's far-right government that has set the country ablaze, and how the United States helped him do it. We visit the birthplace of Brazilian Nazism, evangelical churches, and Indigenous villages in the Amazon.Hosted by Latin America-based journalist Michael Fox.This podcast is produced in partnership between The Real News Network and NACLA.Edited by Heather Gies.Sound design by Gustavo Türck.Theme music by Monte PerdidoFollow Brazil on Fire at The Real News Network: https://therealnews.com/brazil-on-fire-podHelp The Real News Network continue producing stories like Brazil on Fire by following us and making a small donation:Donate to TRNN: https://www.therealnews.com/donate-pod-brazil-on-fireSign up for our newsletter: https://www.therealnews.com/signup-brazil-on-fireLike us on Facebook: https://facebook.com/therealnewsFollow us on Twitter: https://twitter.com/therealnewsSubscribe to updates from NACLA: https://nacla.org/subscribe
Former President Luiz Inácio Lula da Silva won the Brazilian presidency on October 30th. He defeated far-right president Jair Bolsonaro by just over 2 million votes. Tens of thousands of Lula supporters descended on Sao Paulo's Paulista Avenue for huge celebrations. Brazil on Fire host Michael Fox was there and he takes us to the streets. But Bolsonaro supporters were also mobilizing. They shut down highways and called for the military to intervene. In this second update to Brazil on Fire, we look at Lula's victory, Bolsonaro's disinformation campaign that is keeping Bolsonaro's supporters in the streets, Bolsonaro's ties to Donald Trump's former White House strategist Steve Bannon, and how Bannon is trying to spread a fake news fraud narrative to bolster Bolsonaro and divide Brazil, like the United States after Trump's 2020 defeat. We hear from UFSC International Relations professor Camila Feix Vidal about the shared tactics of the international far-right and University of Virginia Media Studies professor David Nemer about Bolsonaro's unprecedented use of fake news and disinformation in the election.This is Brazil on Fire, a podcast about Brazil's descent toward fascism under President Jair Bolsonaro. Over these six episodes, we look at Bolsonaro's far-right government that has set the country ablaze, and how the United States helped him do it. We visit the birthplace of Brazilian Nazism, evangelical churches, and Indigenous villages in the Amazon. Hosted by Latin America-based journalist Michael Fox.This podcast is produced in partnership between The Real News Network and NACLA.Edited by Heather Gies.Sound design by Gustavo Türck.Theme music by Monte Perdido.
Como a tecnologia e as redes sociais estão influenciando a vida de comunidades pelo Brasil? Elas chegaram para trazer mais prosperidade ou opressão? E como as milícias digitais estão se estruturando e abusando da desinformação e discurso de ódio para radicalizar e alienar os usuários nas redes? Bora acompanhar que o papo de hoje vai ser bom demais! David Nemer é professor no Departamento de Estudos de Mídias na Universidade da Virginia e pesquisador no Berkman Klein Center da Universidade de Harvard. É autor dos livros Tecnologia do Oprimido e Favela Digital. https://twitter.com/DavidNemer A sobrevivência do projeto depende do apoio de vocês! Participe da nossa comunidade de apoiadores e ganhe vários benefícios! ✅ APOIA SE: https://apoia.se/canaldoslow ✅ PATREON: https://www.patreon.com/canaldoslow ✅ PADRIM: https://www.padrim.com.br/canaldoslow Para contribuições avulsas:
A eleição de 2022 chega a seu final com embates nos meios de comunicação tradicional, nas ruas e, principalmente, nas redes sociais. Depois de vencer as eleições de 2018 se valendo fartamente da utilização das redes, em especial do WhatsApp, o bolsonarismo enfrenta um jogo mais equilibrado. Seus adversários, embora ainda em certa desvantagem, aprenderam a utilizar as ferramentas digitais das redes para a disputa eleitoral. Na campanha de Lula, a entrada de André Janones produziu um fato novo. O principal efeito do "janonismo cultural" tem sido produzir ruído e um curto-circuito cognitivo nas hostes bolsonaristas. A equipe de comunicação digital da extrema-direita se vê atarantada com o novo adversário. No seio da campanha bolsonarista, Carlos Bolsonaro perde espaço para políticos tradicionais e marqueteiros, embora siga atuante e próximo ao pai - especialmente nos debates. Como entender esse fenômeno tão complexo e tão relevante para a disputa política contemporânea? Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o antropólogo David Nemer, professor da Universidade da Virgínia e estudioso das mídias digitais. O Twitter de David Nemer é: @DavidNemer As músicas deste episódio são "Side Scroller" do RKVC e "The Computer Has Feelings" do JHS Pedals. Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos às novas apoiadoras do #ForadaPolíticaNãoháSalvação: Maria Carmen Coutinho Cavalcanti e Mariza Rodrigues, bem como a todas e todos que apoiaram por meio do #ValeuDemais!
No 64º episódio do podcast, tenho o prazer e a honra de conversar com o professor David Nemer. Ele é professor-assistente de estudos midiáticos na Universidade de Virginia; sua pesquisa foca em antropologia da tecnologia, ciência e tecnologia, informação, desenvolvimento e questões de computação. O David faz etnografias e já realizou trabalho de campo em Cuba, no México, em favelas em Vitória (no Brasil) e em regiões do Kentucky (nos EUA). Também tem dois livros: Favela Digital (2013), e o mais novo se chama Tecnologia do Oprimido, que é uma leitura obrigatória. Adorei como ele fala que o acesso à tecnologia não é só o que temos que pensar, precisamos pensar em quem são as pessoas que estão tomando as decisões no campo da tecnologia. Também falamos sobre cultura e tecnologia nos Estados Unidos e no Brasil, política e como é viver nos Estados Unidos. Você pode encontrar o professor David Nemer em: Instagram: https://www.instagram.com/davidnemer/ Twitter: https://twitter.com/DavidNemer Site: https://www.dnemer.com/ Tecnologia do Oprimido: https://editoramilfontes.com.br/loja/Tecnologia_do_oprimido Favela Digital: https://www.favela-digital.com/ Eu sou a Gabi Oliveira, antropóloga, mãe de dois e professora, e este é o meu podcast, “Uma estrangeira”. Você também pode me encontrar no meu instagram @gabi_instaaberto. Para contar o que você está achando do podcast, mandar sugestões, perguntas e acompanhar os episódios, é só seguir o instagram @umaestrangeira_podcast ou escrever para o email umaestrangeirapodcast@gmail.com. Este podcast é produzido e editado por Fabio Uehara (@fauehara) e revisado por Tatiana Yoshizumi (@tatisy). --- Send in a voice message: https://anchor.fm/uma-estrangeira/message
Paris Marx is joined by David Nemer to discuss how residents of Brazil's favelas reshape technologies developed in the Global North to serve their needs, and how technology alone does not solve social oppression.David Nemer is an assistant professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He's also the author of Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil. Follow David on Twitter at @DavidNemer.Tech Won't Save Us offers a critical perspective on tech, its worldview, and wider society with the goal of inspiring people to demand better tech and a better world. Follow the podcast (@techwontsaveus) and host Paris Marx (@parismarx) on Twitter, support the show on Patreon, and sign up for the weekly newsletter.Find out more about Harbinger Media Network at harbingermedianetwork.com.Also mentioned in this episode:Paris' new book Road to Nowhere: What Silicon Valley Gets Wrong about the Future of Transportation is out on July 5! It's currently on sale at Verso Books.Ahead of hosting the World Cup, Brazil forced thousands of favela residents from their homes.Grace Blakeley recent spoke to David Adler about Colombia's election and the use of TikTok.Dan Greene wrote The Promise of Access: Technology, Inequality, and the Political Economy of Hope and Lindsay Ems wrote Virtually Amish: Preserving Community at the Internet's Margins.Support the show
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/latin-american-studies
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/anthropology
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/sociology
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/communications
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/science-technology-and-society
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
In Technology of the Oppressed: Inequity and the Digital Mundane in Favelas of Brazil (MIT Press, 2022), David Nemer draws on extensive ethnographic fieldwork to provide a rich account of how favela residents engage with technology in community technology centers and in their everyday lives. Their stories reveal the structural violence of the information age. But they also show how those oppressed by technology don't just reject it, but consciously resist and appropriate it, and how their experiences with digital technologies enable them to navigate both digital and nondigital sources of oppression—and even, at times, to flourish. Nemer uses a decolonial and intersectional framework called Mundane Technology as an analytical tool to understand how digital technologies can simultaneously be sites of oppression and tools in the fight for freedom. Building on the work of the Brazilian educator and philosopher Paulo Freire, he shows how the favela residents appropriate everyday technologies—technological artifacts (cell phones, Facebook), operations (repair), and spaces (Telecenters and Lan Houses)—and use them to alleviate the oppression in their everyday lives. He also addresses the relationship of misinformation to radicalization and the rise of the new far right. Contrary to the simplistic techno-optimistic belief that technology will save the poor, even with access to technology these marginalized people face numerous sources of oppression, including technological biases, racism, classism, sexism, and censorship. Yet the spirit, love, community, resilience, and resistance of favela residents make possible their pursuit of freedom. David Nemer is an Assistant Professor in the Department of Media Studies and in the Latin American Studies program at the University of Virginia. He is also a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab. His research and teaching interests cover the intersection of Science and Technology Studies (STS), Anthropology of Technology, ICT for Development (ICT4D), and Human-Computer Interaction (HCI). Nemer is an ethnographer whose fieldworks include the Slums of Vitória, Brazil; Havana, Cuba; Guadalajara, Mexico; and Eastern Kentucky, Appalachia. Nemer is the author of Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) and Favela Digital: The other side of technology (Editora GSA, 2013). Austin Clyde is a Ph.D. candidate at the University of Chicago Department of Computer Science. He researches artificial intelligence and high-performance computing for developing new scientific methods. He is also a visiting research fellow at the Harvard Kennedy School's Science, Technology, and Society program, where my research addresses the intersection of artificial intelligence, human rights, and democracy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/technology
David Nemer professor at UVA / Harvard...
Neste episódio do Conversas com o Meio, o professor David Nemer, da Universidade da Virgínia, traz explicações sobre seu principal objeto de estudo: a desinformação nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens. Ainda, durante a discussão, Nemer esclarece qual será o grau de impacto das fake news nas eleições deste ano.
In this episode of Brazil Unfiltered, James Naylor Green speaks with David Nemer, Assistant Professor at the University of Virginia, a Faculty Associate at Harvard University's Berkman Klein Center and Princeton University's Brazil Lab, and a research fellow at the Washington Brazil Office. David's current research explores the problem of online misinformation focused on countries in the Global South. Brazil Unfiltered is part of the Democracy Observatory and is supported by the Washington Brazil Office.Music licensed under: CC BY-NC-SA 4.0Brazil Unfiltered is produced by Camarada Productions
Uma vacina comunista feita de fetos, uma rede que faz materias didáticos para divulgar a pedofilia, a invasão muçulmana pelo mundo. De quantas destas teorias da conspiração você já ouviu falar? A difusão cada vez mais rápida e por todo o planeta de teses complotistas não são fruto do acaso, são resultado de um mercado da atenção criado pelas redes sociais. Um mercado que interessa a políticos e dá muito dinheiro para produtores de conteúdo. Aliadas às redes sociais, as teorias conspiratórias consolidaram em diferentes países a criação de inimigos comuns e o medo constante de uma ameaça, que podem ser, conforme o local, representados por imigrantes, "comunistas", muçulmanos, população LGBTI+ ou a China, por exemplo. “Essas teorias tiveram e têm um papel muito importante na construção de alguns movimentos políticos populistas de direita ou de extrema direita, tanto nas Américas quanto na Europa. As teorias conspiratórias serviram como base para criar primeiro uma certa desconfiança com relação à política tradicional e depois um sentimento de pertencimento [a um grupo]”, explica o pesquisador Paolo Demuru, que estuda o uso do discurso conspiracionista na política. Ele aponta, como exemplos, desse uso no populismo digital a ascensão de Matteo Salvini na Itália, da Nova Direita de Marine Le Pen na França, de Donald Trump nos Estados Unidos, de Viktor Órban na Hungria ou de Jair Bolsonaro no Brasil. Demuru ressalta, no entanto, que o uso de conspiracionismo não é monopólio da direita, grupos radicais de esquerda se valem do mesmo método. Palavras vagas para convencer melhor O uso de expressões vagas, desconhecidas ou ambíguas, sublinha Demuru, também é parte da estratégia nesse uso político do discurso pelo novo populismo digital. "Quando Bolsonaro ou Trump diz que são contra o sistema. O que é exatamente esse sistema, o establishment ou os globalistas? São palavras propícias para gerar tipos de interpretações diferentes dependendo do contexto, e que podem ser interpretadas de uma maneira específica conforme quem for a pessoa que está ouvindo”, diz. A interpretação fluida aumenta o potencial de adesão do discurso. O sistema a ser combatido pode ser entendido, em alguns momentos e por alguns, como o lulopetismo, como o sistema de corrupção ou o Centrão, e chega às leituras mais radicais, que vão entender o sistema a ser combatido como a própria estrutura de poderes divididos entre Executivo, Congresso e STF. Em bolhas e cada vez mais radicais A radicalização do discurso chamou a atenção de Michele Prado, uma baiana que participava de grupos de discussão de direita na internet já no início dos anos 2000. Ativa em fóruns, no Orkut e em outras redes sociais, ela viu a entrada progressiva de teorias conspiratórias no discurso da direita e decidiu pesquisar a emergência da direita radical. "Antes da internet, esses grupos de extrema direita ficavam limitados territorialmente. Além de estarem na margem da política, eles só conseguiam amplificar seus conceitos e suas ideas no boca a boca, pessoalmente. Com a internet, isso muda profundamente e a extrema direita percebeu isso muito rápido, os neonazistas foram os primeiros a usarem os fóruns para sua propaganda”, explica. No livro que publicou recentemente, "A tempestade ideológica: Bolsonarismo, a Alt-Right e o populismo iliberal no Brasil", a autora mostra que algumas das ideias sobre o que chamam hoje de globalismo e de marxismo cultural já apareciam no grupo de Orkut formado por seguidores de Olavo Carvalho em 2004. A criação intensa de bolhas nas redes sociais, ao mesmo tempo que aproxima pessoas em locais diferentes do mundo, produz grupos de consenso em que para participar é preciso estar de acordo com os outros. “A pessoa no celular fica capturada dentro daquela câmara de eco só recebendo aquele conteúdo que reforça as próprias crenças, sem ter contato com opiniões divergentes, e isso leva à radicalização. E isso não fica limitado ao ambiente virtual, um exemplo muito claro disso é o que está acontecendo agora durante a pandemia. Um protesto antilockdown na Alemanha reverbera nos grupos de extrema direita no Brasil, e eles vão repetir aqui o mesmo conteúdo, com as mesmas informações falsas e teorias conspiracionista", indica Michele Prado. A eficiência na propagação dessas teorias conspiracionistas importadas vai variar conforme a tendência préexistente na população, considera o pesquisador David Nemer, especialista em comunicação política digital. "No caso das teorias contra a vacina, como o Brasil tem um histórico muito consolidado de imunização, o movimento antivacina não pegou. Mas o que foi muito difundido foram mensagens que colocaram em dúvida a vacina por ser chinesa e relacionando com todas as teorias conspiratórias contra comunistas”, cita. O grande problema, alerta Nemer, é que essas teorias podem ter resultado a longo prazo, como aconteceu em outros países que hoje têm dificuldade para imunizar sua população. Teorias do complô, uma história de lucro A difusão dessas teorias é também uma estratégia financeira de quem produz os conteúdos. Na internet, quanto mais um vídeo tem apelo emocional, causa espanto ou raiva ou promete trazer uma informação única, maior sua chance de sucesso e de visualizações. E ter visualizações, no Youtube ou em sites com publicidade, significa ganhar dinheiro. O mecanismo é bilionário. Histórias falsas ou teorias conspiratórias atraem um público para páginas que se alimentam, entre outras coisas, do mercado de propagandas automáticas. Um estudo da ONG internacional Global Desinformation Index estimou que páginas com notícias falsas receberam US$ 235 milhões em anúncios em 2019, o equivalente a mais de R$ 1,2 bilhão. "Antes de tudo não é sobre ideologia política é sobre um mercado em que rola muito dinheiro. Na minha pesquisa percebi que houve uma mudança no financiamento. Antes o dinheiro vinha de grupos políticos, de empresários, para patrocinar canais ou pagar pessoas que produziam fake news ou gerenciavam um grupo de WhatsApp. Com o avanço das investigações da CPI das fake news e do inquérito do STF, isso mudou muito. Acharam formas diferentes de produzir e monetizar. O YouTube virou um grande antro da desinformação, agora você recebe menos memes no WhatsApp e mais links do Youtube ou de sites", explica Nemer. Os vídeos publicados em 14 canais brasileiros acusados de propagar notícias falsas no Youtube poderiam arrecadar, de acordo com reportagem do brasileiro UOL, mais de R$ 15 milhões em apenas um ano. Entre esses canais estão o Folha Política, Te Atualizei, Terça Livre TV, de Allan dos Santos, e Agora é Manchete com Oswaldo Eustáquio. Juntas, essas páginas têm quase dez milhões de seguidores. Todos são investigados pelo Tribunal Superior Eleitoral por propagar informações falsas sobre a eleição e a urna eletrônica.
“Esta notícia você não viu na Globo, na Band, na Record, nem nos pequenos sites de notícia aqui no Brasil.” A fórmula é simples e desperta o interesse do interlocutor, afinal quem não quer saber algo que poucos sabem? Ao mesmo tempo, a frase deixa entender nas entrelinhas a existência de um complô para esconder algo. Cristiane Capuchinho, da RFI É assim que o youtuber católico Bernardo Kuster começa um vídeo em que afirma que a França teria legalizado a pedofilia em 2018 “cedendo à pressão de uma rede internacional de ativistas”. Em sua história completamente falsa, o paranaense distorce uma mudança de lei no país europeu para renovar uma teoria conspiratória que implica pessoas poderosas (o governo de Emmanuel Macron) em abomináveis crimes infantis. Também seria uma rede internacional de ativistas pedófilos e satanistas, da qual participaria a própria Angela Merkel, ex-chanceler alemã, que ensejou o ataque de um grupo ativista a museus em Berlim no final de 2020. Já nos Estados Unidos, seria essa rede internacional satanista e pedófila, com apoio da democrata Hillary Clinton e do bilionário Bill Gates, que teria impedido a posse de Donald Trump após a eleição, segundo alguns dos ativistas que invadiram o Capitólio em janeiro deste ano. Separadas no tempo e no espaço, essas três histórias convergem em um cenário de crescente uso político de teorias conspiratórias. “Essas teorias tiveram e têm um papel muito importante na construção de alguns movimentos políticos populistas de direita ou de extrema direita, tanto nas Américas quanto na Europa. As teorias conspiratórias serviram como base para criar primeiro uma certa desconfiança com relação à política tradicional e depois um sentimento de pertencimento [a um grupo]”, explica o pesquisador Paolo Demuru, que estuda o uso do discurso conspiracionista na política. Aliado às redes sociais, as teorias conspiratórias consolidaram em diferentes países a criação de inimigos comuns e o medo constante de uma ameaça, que podem ser, conforme o local, representados por imigrantes, "comunistas", muçulmanos, população LGBTI+ ou a China, por exemplo. Ele aponta, como exemplos, desse uso no populismo digital a ascensão de Matteo Salvini na Itália, da Nova Direita de Marine Le Pen na França, de Donald Trump nos Estados Unidos, de Viktor Órban na Hungria ou de Jair Bolsonaro no Brasil. Demuru ressalta, no entanto, que o uso de conspiracionismo não é monopólio da direita, grupos radicais de esquerda se valem do mesmo método. Uma tática antiga A estratégia é uma velha conhecida. Foi assim na Europa no século XIX, quando uma história nascida na França e plantada na Rússia, dando conta de uma conspiração judaica para a dominação mundial, ultrapassou fronteiras e foi sendo disseminada, alimentando um ódio antissemita que levou, na Segunda Guerra Mundial, ao assassinato de cerca de seis milhões de judeus no Holocausto. Também no Brasil foi a falsa tese de um plano conspiratório de comunistas contra o governo o argumento usado por Getulio Vargas para dar um golpe de Estado no país e dar início à ditadura do Estado Novo em 1937. E o que leva as pessoas a acreditarem? Uma mistura de algumas características, a adoção de narrativas que usam - e aprofundam - preconceitos já existentes em certo grupo, a promessa de fácil explicação e determinação de culpados em um cenário complexo, como uma crise econômica, a mudança social de costumes ou uma pandemia de Covid-19, e a repetição constante do argumento, em diferentes histórias e usadas por diversas pessoas. O turbilhão de mensagens, áudios e vídeos difundidos nos últimos anos sobre globalismo, guerra cultural, ideologia de gênero, para citar alguns temas, não é acaso. Palavras vagas para convencer melhor O uso de expressões vagas, desconhecidas ou ambíguas, sublinha Demuru, também é parte da estratégia nesse uso político do discurso pelo novo populismo digital. "Quando Bolsonaro ou Trump diz que são contra o sistema. O que é exatamente esse sistema, o establishment ou os globalistas? São palavras propícias para gerar tipos de interpretações diferentes dependendo do contexto, e que podem ser interpretadas de uma maneira específica conforme quem for a pessoa que está ouvindo”, diz. A interpretação fluida aumenta o potencial de adesão do discurso. O sistema a ser combatido pode ser entendido, em alguns momentos e por alguns, como o lulopetismo, como o sistema de corrupção ou o Centrão, e chega às leituras mais radicais, que vão entender o sistema a ser combatido como a própria estrutura de poderes divididos entre Executivo, Congresso e STF. "Quando populistas, como Trump ou Bolsonaro, usam palavras como essa, eles conseguem abrir esse leque de interpretações e criar desconfiança em um amplo espectro. Cada um pode interpretar conforme o grupo no qual mais se reconhece. E, claro, isso tudo é alimentado por um substrato emocional, de paixões e ódios." Em bolhas e cada vez mais radicais A radicalização do discurso chamou a atenção de Michele Prado, uma baiana que participava de grupos de discussão de direita na internet já no início dos anos 2000. Ativa em fóruns, no Orkut e em outras redes sociais, ela viu a entrada progressiva de teorias conspiratórias no discurso da direita e decidiu pesquisar a emergência da direita radical. "Antes da internet, esses grupos de extrema direita ficavam limitados territorialmente. Além de estarem na margem da política, eles só conseguiam amplificar seus conceitos e suas ideas no boca a boca, pessoalmente. Com a internet, isso muda profundamente e a extrema direita percebeu isso muito rápido, os neonazistas foram os primeiros a usarem os fóruns para sua propaganda”, explica. No livro que publicou recentemente, "A tempestade ideológica: Bolsonarismo, a Alt-Right e o populismo iliberal no Brasil", a autora mostra que algumas das ideias sobre o que chamam hoje de globalismo e de marxismo cultural já apareciam no grupo de Orkut formado por seguidores de Olavo Carvalho em 2004. A criação intensa de bolhas nas redes sociais, ao mesmo tempo que aproxima pessoas em locais diferentes do mundo, produz grupos de consenso em que para participar é preciso estar de acordo com os outros. “A pessoa no celular fica capturada dentro daquela câmara de eco só recebendo aquele conteúdo que reforça as próprias crenças, sem ter contato com opiniões divergentes, e isso leva à radicalização. E isso não fica limitado ao ambiente virtual, um exemplo muito claro disso é o que está acontecendo agora durante a pandemia. Um protesto antilockdown na Alemanha reverbera nos grupos de extrema direita no Brasil, e eles vão repetir aqui o mesmo conteúdo, com as mesmas informações falsas e teorias conspiracionista", indica Michele Prado. A eficiência na propagação dessas teorias conspiracionistas importadas vai variar conforme a tendência préexistente na população, considera o pesquisador David Nemer, especialista em comunicação política digital. "No caso das teorias contra a vacina, como o Brasil tem um histórico muito consolidado de imunização, o movimento antivacina não pegou. Mas o que foi muito difundido foram mensagens que colocaram em dúvida a vacina por ser chinesa e relacionando com todas as teorias conspiratórias contra comunistas”, cita. O grande problema, alerta Nemer, é que essas teorias podem ter resultado a longo prazo, como aconteceu em outros países. A desconfiança contra as vacinas já existia há décadas na população norte-americana ou francesa, dois países que enfrentam dificuldades neste momento para convencer todos a se imunizarem contra a Covid-19, apesar de terem vacinas sobrando. “Daqui a alguns anos podemos voltar a ter problema com sarampo, com polio, por causa dessas campanhas que foram feitas agora”, critica o pesquisador. Teorias do complô, uma história de lucro A difusão dessas teorias é também uma estratégia financeira de quem produz os conteúdos. Na internet, quanto mais um vídeo tem apelo emocional, causa espanto ou raiva ou promete trazer uma informação única, maior sua chance de sucesso e de visualizações. E ter visualizações, no Youtube ou em sites com publicidade, significa ganhar dinheiro. O mecanismo é bilionário. Histórias falsas ou teorias conspiratórias atraem um público para páginas que se alimentam, entre outras coisas, do mercado de propagandas automáticas. Um estudo da ONG internacional Global Desinformation Index estimou que páginas com notícias falsas receberam US$ 235 milhões em anúncios em 2019, o equivalente a mais de R$ 1,2 bilhão. "Antes de tudo não é sobre ideologia política é sobre um mercado em que rola muito dinheiro. Na minha pesquisa percebi que houve uma mudança no financiamento. Antes o dinheiro vinha de grupos políticos, de empresários, para patrocinar canais ou pagar pessoas que produziam fake news ou gerenciavam um grupo de WhatsApp. Com o avanço das investigações da CPI das fake news e do inquérito do STF, isso mudou muito. Acharam formas diferentes de produzir e monetizar. O YouTube virou um grande antro da desinformação, agora você recebe menos memes no WhatsApp e mais links do Youtube ou de sites", explica Nemer. Os vídeos publicados em 14 canais brasileiros acusados de propagar notícias falsas no Youtube poderiam arrecadar, de acordo com reportagem do brasileiro UOL, mais de R$ 15 milhões em apenas um ano. Entre esses canais estão o Folha Política, Te Atualizei, Terça Livre TV, de Allan dos Santos, e Agora é Manchete com Oswaldo Eustáquio. Juntas, essas páginas têm quase dez milhões de seguidores. Todos são investigados pelo Tribunal Superior Eleitoral por propagar informações falsas sobre a eleição e a urna eletrônica.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta os detalhes da nova rede social anunciada pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump. A plataforma, chamada Truth Social, é a aposta de Trump para criar uma alternativa a Facebook e Twitter, redes das quais ele foi banido depois que seus apoiadores causaram cenas de tumulto e violência ao invadir o Capitólio em janeiro. A iniciativa de Trump é também mais um capítulo do debate sobre o uso político das redes sociais, que têm sido pressionadas a adotar medidas mais rigorosas para combater discursos de ódio e desinformação em suas plataformas. Para falar do novo empreendimento de Trump e dos desafios da liberdade de expressão nas mídias sociais, participa deste episódio o antropólogo e pesquisador David Nemer, professor de estudos de mídia da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Com apresentação de Carol Nogueira, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
CNN Mundo #37 - 2ª temporada: Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta detalhes sobre um projeto de lei que pode pôr fim à importação pelos Estados Unidos de produtos agrícolas associados ao desmatamento. A proposta cita itens produzidos e exportados pelo Brasil, como azeite de dendê, cacau e borracha. De Washington, a especialista em comércio exterior Renata Amaral analisa o assunto. Lourival destaca também o Nobel de Física, que premiou pesquisas e descobertas que contribuíram para uma maior compreensão das mudanças climáticas no planeta. O episódio também aborda o depoimento de uma ex-funcionária que apresentou denúncias contra o Facebook nos Estados Unidos. O antropólogo David Nemer, pesquisador de redes sociais e professor da Universidade da Virgínia, descreve as implicações do debate sobre a gigante de tecnologia. O CNN Mundo inclui ainda um balanço das preocupações em todo o mundo com o preço dos alimentos e dos combustíveis. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
O cientista da computação David Nemer, não imaginava que uma simples reunião de trabalho em São Paulo se tornaria um pesadelo. Apesar de morar no exterior há 14 anos, David costumava vir muito ao Brasil. Mas na sua última estadia, recebeu um e-mail com o título “Sabemos onde está”. Quando abriu a mensagem, viu uma foto sua caminhando por um parque. Isso foi em 2019. Desde então, David nunca mais voltou ao Brasil.As ameaças acontecem porque ele monitora grupos de política no Whatsapp e estuda como estes grupos espalham as chamadas Fake News, ou desinformação, pela internet. Ele tem estudado principalmente os grupos bolsonaristas porque diz que estão entre os que mais espalham informações falsas. No episódio de hoje, cientistas da computação revelam como esses grupos operam e por que sofrem perseguições ao estudar o tema. A repórter Mariana Simões também entrevista o administrador de um desses grupos e acompanha o dia-a-dia dessas verdadeiras redes de ódio e desinformação. ||Quem está por trás deste episódio:Direção, roteiro, reportagem e locução - Mariana Simões / Montagem, mixagem, masterização e música tema - Ricardo Terto / Rádio Fake News – Roteiro e locução Ricardo Terto, apoio de pesquisa Ethel Rudnitzki / Coordenação e edição - Natalia Viana / Apoio - Instituto Serrapilheira / Consultora de Roteiro - Gisele Regatão / Divulgação - Marina Dias, Ravi Spreizner, Tainah Ramos / Ilustração - Catarina Bessell / Rádio Fake News – Roteiro e locução Ricardo Terto, apoio de pesquisa Ethel Rudnitzki / Este podcast usou trechos de áudios da TV Brasil, Jovem Pan, Brasil de Fato e Band News /
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira aborda o impacto das redes sociais no debate político e o desafio de conciliar a liberdade de expressão nas plataformas digitais com o combate à desinformação. Na semana passada, o corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Felipe Salomão, decidiu proibir o repasse de dinheiro de empresas de mídia social para canais investigados por propagação de informações falsas sobre as eleições brasileiras. A medida despertou preocupações com a influência que estratégias de desinformação podem ter na campanha eleitoral do ano que vem. Para tratar do assunto, participam deste episódio o cientista político Antônio Marcelo Jackson, da Universidade Federal de Ouro Preto, e o pesquisador David Nemer, professor do Departamento de Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia (EUA). Com apresentação de Carol Nogueira, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts
A atuação por meio das redes sociais tem sido um facilitador da mobilização, da contestação e da produção de novos movimentos políticos. Em Cuba, foi o instrumento que viabilizou uma onda de protestos contra o regime e o governo país afora, questionando a falta de alimentos, o autoritarismo e a falta de liberdade. No Brasil, foi instrumentalizada pelo bolsonarismo para eleger seu líder à presidência, atacar adversários e instituições da democracia. Em Cuba esse movimento de questionamento do governo surgiu de baixo para cima, estabelecendo uma comunicação ágil que propiciou a mobilização; no Brasil ele se deu por meio de um sofisticado esquema de disseminação de desinformação. Para discutir esse tema, o convidado deste episódio é o antropólogo David Nemer, professor da Universidade da Virgínia e pesquisador da importância da tecnologia nas interações humanas. As músicas deste #ForadaPolíticaNãoháSalvação são "Sabana Havana", de Jimmy Fontana, "Cuban Sandwich", de Doug Maxwell e "Easy Lemon 30 Second", de Kevin MacLeod. #Cuba #RedesSociais #Protestos #MobilizaçãoPolítica #Autoritarismo #Democracia #Bolsonarismo #Desinformação #FakeNews #Bolsonarismo #ExtremaDireita --- Send in a voice message: https://anchor.fm/fpns/message
Eles impressionam, antes de tudo, porque são raros no país. Os últimos desse porte haviam acontecido quase três décadas atrás. Voltaram agora por força de uma “tempestade perfeita”, como define o jornalista Marcelo Lins, apresentador do programa GloboNews Internacional. Tempestade na qual se misturam pandemia fora de controle, vacinação lenta e uma economia que encolheu 11% no ano passado - sob o peso da interrupção do turismo e do embargo comercial dos EUA. “O governo não está conseguindo entregar o básico”, diz Lins, de alimentos a remédios. Ainda assim, ele não acredita que as manifestações - com uma morte já registrada - venham a comprometer a sobrevivência do regime de partido único vigente em Cuba desde a revolução castrista. Para avaliar o papel das redes sociais na convocação dos atos, participa do episódio David Nemer, professor do departamento de Estudos de Mídia na Universidade da Virgínia, que desde 2015 pesquisa a expansão da conectividade entre os cubanos.
Conforme avançam os trabalhos da CPI da Covid no Senado, vão ficando mais evidentes os erros e omissões que o governo de Jair Bolsonaro supostamente cometeu no combate à pandemia. Os depoimentos já revelaram cartas de farmacêuticas oferecendo vacinas - e sendo ignoradas - e até uma iniciativa do governo de mudar a bula da hidroxicloroquina para incluir a covid como uma das doenças tratáveis com e medicação - o que não tem embasamento científico. Encurralados, integrantes do governo viraram os ataques para o relator da comissão, o senador Renan Calheiros. As redes bolsonaristas parecem ter dificuldade para dominar a narrativa diante do cenário. Estariam eles perdidos? Neste episódio do Nós da Imprensa, o jornalista Raphael Prado conversa com David Nemer, professor de estudos de mídia da Universidade da Virgínia e pesquisador em mídias sociais, desinformação e radicalismo online.
Um mergulho aprofundado e sem academicismos pelo mundo dos hackers. Dessa vez, Leila Germano convidou três dos maiores nomes da cultura hacker brasileira - Nina da Hora, Lucas Lago e David Nemer - para explicar de maneira simples o que, afinal, permeia a segurança da informação, a violação dos dados e em que nível o cidadão comum está fragilizado ou resguardado com suas cyber particularidades. E é claro que não faltou humor nesse papo.
Como a população oprimida usa a tecnologia para se comunicar, se representar e se empoderar? A Kunumi conversou com David Nemer, professor de Estudos de Mídia na Universidade da Virgínia sobre questões relativas à Antropologia da Tecnologia.
David Nemer é professor no Departamento de Estudos de Mídia na Universidade da Virgínia, escritor, pesquisador, antropólogo e etnógrafo com experiência de trabalho de campo em Havana, Cuba, Guadalajara, México, nas favelas de Vitória, Brasil e na região dos Apalaches, no leste de Kentucky, EUA.
Brazil is cursed. Or so it would seem, says media studies scholar David Nemer. Every three decades over the last 100 years, an authoritarian government rises to power. And the results are disastrous. Under Jair Bolsonaro, the “curse of the thirty years” continues, with covid deaths mounting and Brazilian institutions buckling. Find out what’s going on and what hope remains for democracy in South America’s largest country.
Hoje você acompanha o debate especialmente realizado para a nossa sexta semana, dedicada às “Fake News na História”. Participam dele: Manuela D'Ávila (jornalista, escritora, mulher política, candidata à vice presidência nas eleições de 2018 no Brasil), David Nemer (professor na University of Virginia) e Vinicius Wu (professor da PUC-Rio). Para os debates contamos sempre com a moderação de Lucas Pedretti (Instituto de Estudos Sociais e Políticos/UERJ), coorganizador do História em Quarentena
Em 14 de março de 2019, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, anunciou a abertura de um inquérito para investigar ofensas e ameaças à Corte. Nesta quarta-feira, o relator, ministro Alexandre de Moraes, determinou ações de busca e apreensão em endereços ligados a blogueiros, militantes e empresários que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. No relatório, o ministro cita a existência do chamado “gabinete do ódio”, grupo ligado à presidência da República e que, segundo as investigações, comandaria a disseminação de ataques e notícias falsas. Quais são as evidências da existência de um grupo articulado para disparar fake news? A investigação pode chegar aos filhos do presidente? Como essas mensagens circulam em grupos de whatsapp e redes sociais? E qual deve ser a repercussão política dessa operação? No Ao Ponto desta quinta-feira conversamos com a repórter Thaís Arbex, da sucursal de Brasília, e com o pesquisador David Nemer, Professor do departamento de Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia, nos EUA.
www.Comprimido.ptUma conversa sobre a importância do novo paradigma digital na sociedade e das mudanças que se avizinham com este novo mundo. Aborda temas como o passado e o futuro da internet, dos media, da educação, do jornalismo e da sociedade. Falamos de tecnologia e de pessoas. Os principais pilares da nossa sociedade encontram-se minados pelos paradigmas do passado.A transformação digital dá-se em quase todos os setores e traz consigo a dicotomialiteracia/iliteracia digital, criando um desequilibro interpessoal e intersocial. Vivemos num mundo que urge por informação, conhecimento e pessoas que o saibam procurar, filtrar, conjugar.O papel dos media na transformação digital é fundamental. O constante evoluir dadigitalização transformou a forma como comunicamos. Gradualmente, o Streaming substitui a Televisão Linear, o Podcast Online a Rádio Tradicional, e as Plataformas Online e Redes sociais o Jornal de papel. Estarão os media tradicionais a acompanhar a evolução digital? Será o mindset o mesmo de há 30 anos? Devem os media tentar adaptar-se às novas realidades?Vivemos num mundo onde, cada vez mais, o consumidor não quer que lhe digam o que ver ou o que consumir. Mas antes, que quer participar na discussão e ter o poder da escolha.A forma como os media tradicionais são afetados implica a forma como o jornalismo é feito. As pessoas deixam de comprar jornais e recusam pagar para ler uma notícia online. O fenómeno das fake news e do clickbait explodiu e a urgência de educar o consumidor para questionar a informação que consome aumenta.A educação está descompassada da velocidade da mudança. A educação em Portugal não acompanha as necessidades do futuro digital. Os alunos continuam a aprender o mesmo, com mais exigências. No ensino superior, a educação continua muito académica e desfasada com o mercado de trabalho. Ou nasces na nova era com intuição tecno-digital, ou temos o professor que não sabe colocar o powerpoint em tela cheia e aumentar o som do vídeo. Situações sensíveis, delicadas e de crise, como a pandemia do Covid-19, ressentem esta iliteracia digital.Soluções como o teletrabalho e a telescola evidenciaram a falta de preparação, conhecimento, e por vezes, acesso às ferramentas.A Educação reflete-se diretamente na democracia, que se tem visto, por várias vezes, em causa. A fraca educação para a cidadania e formação geral não estimula competências básicas e é limitada pelos paradigmas do passado, tornando também limitadas as escolhas do povo. A liberdade existe em condições propícias à sua limitação.A transformação digital tornou mais fácil a divulgação de fake news. A rapidez com que uma informação é transmitida e distribuída é surreal. E, ao contrário do que se pode pensar o recetor não questiona o que lê. Consagrando uma ameaça direta para a democracia.No contexto internacional, as eleições nos EUA e no Brasil, relativas aos candidatos Donald Trump e Jair Bolsonaro, respetivamente, foram alvo de grandes polémicas devido à divulgação de fake news decisivas para os resultados. Não discutindo o âmbito político, faz questionar o estado da democracia mundial.O monopólio digital GAFA (Google, Amazon, Facebook, Apple) é outro grande sistema. Detêm a totalidade do poder digital nas suas mãos. Se a Amazon e a Apple têm grande parte das suas receitas pela venda de produtos e serviços, a Google e a Facebook obtêm-nas pela interceção dos dados do utilizador e de negócios publicitários.Finalmente, Inteligência Artificial e algoritmos de Machine Learning. Uma fórmula matemática é inserida num sistema com capacidade de desenvolver inteligência à medida que coleta dados. Desde o século passado que se produzem filmes sobre o futuro tecnológico. Esta ânsia e curiosidade sobre o desconhecido sempre foi uma característica própria dos humanos. Para onde caminhamos e para onde queremos caminhar? Utopia? Distopia? Ou…?
O atentado à sede da produtora #PortaDosFundos foi assumido por um grupo #Integralista. Essa é uma#Ideologia que se difundiu no Brasil a partir dos anos 30, mas ficou por muito tempo adormecida. Neste vídeo, Gabriela Lisbôa conta com a ajuda dos professores Leandro Pereira Gonçalves, da Universidade Federal de Juiz de Fora, e David Nemer, da Universidade da Virgínia, para explicar quem são os novos integralistas brasileiros, o que eles querem e como se organizam. Abra a sua conta de graça de qualquer lugar do Brasil e pare de perder dinheiro com tarifas bancárias! Invista a partir de R$30,00 de forma simples, segura, acessível e transparente: https://investimentoepi.com.br
Olá queridxs, tudo bem ? Hoje conversamos rapidamente com o genial David Nemer. Tomamos um mate, enquanto o David Nemer nos contou como é ser professor nos EUA, as diferenças entre os níveis de estabilidade, financiamentos dos projetos e muito mais. Confere aí que está muito massa e pra quem ainda não conferiu, aqui abaixo está o link da nossa entrevista completa com David Nemer, esperamos que gostem ! Grande abraço ! Entrevista completa com o David Nemer- https://open.spotify.com/episode/6EBHtzEGvAFIyxzgUCty0N Siga o Podcast Cusco Véio nas Redes Sociais: https://twitter.com/CuscoVeio https://www.instagram.com/cuscoveio/ https://www.facebook.com/Cuscoveio/ https://www.dnemer.com/ --- Send in a voice message: https://anchor.fm/podcastcuscoveio/message
Olá meus queridxs, tudo bem ? Neste episódio do podcast Cusco Véio, entrevistamos o David Nemer, prof. da Virginia University, especialista em Antropologia da Informática, autor do livro Favela Digital: o outro lado da tecnologia e escreveu artigos para o The intercept_Brasil, The guardian, Diário de Notícias e muito mais. Conversamos sobre a trajetória acadêmica do David Nemer, e as suas pesquisas atuais sobre radicalismo no WhatsApp, interação da população Cubana com a internet de Banda Larga e algumas pesquisas que ele realizou no Brasil. O episódio está bem legal, esperamos que vocês gostem. Grande abraço. Musica de background: http://www.davidcuttermusic.com / @dcuttermusic Links do Episódio: Site do David Nemer Artigo Diário de Notícias Artigo The Intercept Brasil Links do podcast Cusco Véio: Twitter Cusco Veio Instagram do Cusco Veio Facebook do Podcast Cusco Veio --- Send in a voice message: https://anchor.fm/podcastcuscoveio/message
No episódio de hoje, Carlos Alberto Jr. entrevista o professor da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, David Nemer, especializado em antropologia da tecnologia e estudioso dos discursos de ódio e fake news distribuídos e compartilhados em grupos de whatsapp, em especial de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Numa série de artigos recentes publicados em sites como o The Intercept e The Guardian, David relata como muitos desses grupos estão se tornando mais agressivos e radicais. Para ler alguns dos textos, é só clicar nos links para o The Guardian, The Intercept Brasil, Diário de Notícias, O Globo e no site da Universidade da Virgínia. Contato: roteirices@gmail.com Site: roteirices.com Siga o Roteirices nas redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram.
In this episode John talks with David Nemer of the John Wentworth Real Estate Group about his transition from being a long time independent agent to now being a part of the JWG team.
Inherently problematic in most mainstream discussions of the impact of technology is the dominant western or global northern perspective. In this way, the impact of technology on societies in developing countries, the impact of these societies on technology, and how those technologies are used is often ignored or marginalized. In his book Favela Digital: The Other Side of Technology (GSA Editora e Grafica, 2013), David Nemer, a doctoral candidate in Social Informatics at Indiana University, analyzes the ways in which the people of the slums in Brazil are using technology. Using photography as the dominant medium, Nemer explores the questions of whether, and how technology is a tool for both empowerment and disempowerment. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
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