Os principais fatos da semana no mundo e suas repercussões no Brasil são abordados por Lourival Sant’Anna toda sexta-feira.
A disputa da Venezuela pela Guiana Essequiba é uma barganha do presidente Nicolás Maduro mais pela concessão petrolífera da região do que pela conquista territorial – e as petroleiras norte-americanas têm interesse no controle venezuelano. É isso o que explicou ao podcast o sociólogo Felippe Ramos, especialista em Relações Internacionais e pesquisador da New School for Social Research de Nova York. Em conversa com Américo Martins e Camila Olivo, o professor também destacou que Maduro quer desviar as atenções da redemocratização do país com um tema que unifique a nação. “Eu acho que esse conflito deve ser tratado como um grande jogo de xadrez, [em que] há atores americanos interessados em que a Venezuela tenha o controle sobre essa região porque já é um país petroleiro, com o qual os Estados Unidos já fazem negócios e têm muito interesse”, explica Felippe Ramos. “Não diria que esse é o caso do Pentágono, do Departamento de Estado ou da Casa Branca, mas estamos falando aqui dos atores petroleiros das grandes empresas americanas.” Além disso, o pesquisador aponta outros grandes atores internacionais, presentes na Venezuela, que poderiam ter influência no conflito, como Reino Unido, França, China, Irã e Rússia. “Basicamente o potencial de pólvora que tem essa discussão é imenso.” Ouça também: Américo Martins faz um balanço das discussões e acordos da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28; os resultados da Cúpula do Mercosul realizada no Rio de Janeiro; e as atualizações da semana na guerra entre Israel e Hamas. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique (Paco)
Em seu primeiro discurso na abertura da conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “o planeta está farto de acordos climáticos não cumpridos, de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas, do auxílio financeiro aos países pobres que não chegam, de discursos eloquentes e vazios”. O analista sênior Américo Martins, que está acompanhando o evento em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, afirma que a percepção da comunidade internacional em relação ao papel do Brasil no combate às mudanças climáticas “mudou completamente”, principalmente por conta “dos resultados que o governo conseguiu em relação à diminuição do desmatamento na Amazônia”. De acordo com Américo, a COP28 está focada principalmente em dois temas: a diminuição do uso de combustíveis fósseis e o consequente investimento em uma transição energética limpa; e a falta de ajuda dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento para mitigar os danos das mudanças climáticas. Ouça também: Camila Olivo conversa com a professora de Relações Internacionais da ESPM Denilde Holzhacker sobre a retomada da guerra entre Israel e Hamas após sete dias de trégua; e o professor na Universidade Católica de Brasília (UCB) Gustavo Menon explica a disputa entre Venezuela e Guiana sobre um território rico em petróleo e os impactos da entrada da Bolívia no Mercosul. Apresentação: Camila OlivoProdução: Bruna Sales e Bel CamposEdição: Raphael Paco
A notícia do acordo para a troca de reféns israelentes por prisioneiros palestinos trouxe esperaça para Mary Shohat, irmão de Michel Nisembaum. Ele é único brasileiro entre os sequestrados pelo Hamas. "Eu tenho muita esperança, é a última que morre. Se eu não tenho esperança, não vou ajudar a mim mesma e nem à minha mãe," contou ao podcast. Em entrevista à Camila Olivo, Mary Shohat relatou que depois do ataque do Hamas a Israel, no dia 7 de outubro, quando deixou de receber notícias do irmão, ela quase não dorme, "fico a noite esperando os passos dos soldados chegando para dizer que encontraram meu irmão morto." O episódio também conversa com o jornalista luso-israelense, colaborador do Instituto Brasil-Israel, Henrique Cymerman. Amigo pessoal do Papa Francisco, o correspondente internacional intermediou o encontro entre familiares de reféns e o Pontífice, ocorrido no Vaticano na quarta-feira (22). O professor de defesa e Segurança Internacional Sandro Texeira Moita avalia a importância do acordo Israel-Hamas e o papel do Catar na mediação das negociações. A eleição do ultraliberal Javier Milei como presidente da Argentina é comentada pelo analista de Economia da CNN Fernando Nakagawa. Ele explica as possibilidades de que sejam colocadas em prática promessas como a dolarização da ecomomia e a extinção do Banco Central argentino. Nakagawa não acredita no andamento das propostas. "É possivel observar um claro movimento de moderação de Milei. Passada a eleição, ele entendeu que campanha é uma coisa e governo é outra," disse ao podcast. Apresentação: Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Paco
Em entrevista exclusiva ao podcast, a brasileira que fez parte da primeira composição de juízes do Tribunal Pena Internacional (TPI), Sylvia Steiner, afirma ver crimes de guerra sendo cometidos tanto por Israel quanto pelo Hamas. Steiner participou da corte entre os anos de 2003 e 2012. O TPI, sediado em Haia, na Holanda, julga indivíduos quando as autoridades nacionais não podem ou não querem instaurar um processo. Estados e organizações, por sua vez, são julgado pela Corte Internacional de Justiça. Em conversa com Camila Olivo, a ex-juíza avalia que “todo Estado tem direito à legítima defesa, mas com certos limites. Ela [autodefesa] não pode implicar em excessos que acabam atingindo pessoas que não estavam envolvidas na agressão”. Steiner diz ao podcast que a ordem de deslocamento da população palestina do norte para o sul da Faixa de Gaza, determinada pelas Forças de Defesa Israelenses, além de ser crime de guerra, é também um crime contra a humanidade. Ouça também: o apresentador da CNN Portugal, Alisson Negrini, explica os erros do Ministério Público português na investigação que levou à renúncia do primeiro-ministro António Costa; a correspondente da CNN em Nova York Mariana Janjácomo conta detalhes do encontro dos presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping; e a expectativa para as eleições na Argentina, que acontecem no domingo (19). Apresentação: Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Rodrigo Pzicioneri
A prisão de dois suspeitos de envolvimento com o Hezbollah no Brasil lembra que o terrorismo não é uma questão territorial local, e sim, global. Américo Martins ressalta que há muito tempo se fala na atuação do grupo libanês no Brasil, principalmente na tríplice fronteira com Paraguai e Argentina, “com operações aparentemente em maior parte ligadas ao financiamento deste grupo”. “Esse é um fator preocupante porque essa guerra está polarizando muito as opiniões em geral de um lado ou de outro”, afirma Américo. “Além de aumentar ataques lamentáveis antissemitas e islamofóbicos, o conflito está criando ainda mais a possibilidade de ataques. Existe um perigo real.” Na conversa com Camila Olivo, Américo também destaca as evoluções da guerra em Israel e o drama humanitário vivido por israelenses e palestinos. Ouça também: o professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan avalia os protestos na Espanha contra a anistia de separatistas catalães; a dissolução do Parlamento de Portugal após a renúncia do primeiro-ministro português, António Costa. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Paco
O analista sênior de internacional Américo Martins faz um balanço da cobertura do primeiro mês do conflito no Oriente Médio. Américo viajou por Israel e conta que a região mais tensa onde esteve é ao norte, na fronteira com o Líbano, onde atua o Hezbollah. Em entrevista ao podcast, o cientista político, professor de Relações Internacionais e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha, Mauricio Santoro, avaliou que Israel tem perdido a batalha pela opinião pública global. "A partir do momento em que Israel resolveu responder aos ataques do Hamas com uma nova ocupação da Faixa de Gaza, a reação foi muito mais forte. Elas foram muito mais vistas como uma crítica à Israel do que condenação para o Hamas". O professor Maurício Santoro ainda afirmou que seria verossímil que a guerra em Israel se espalhasse pelo Oriente Médio e que a questão religiosa vai impactar na resolução do conflito."Se já era difícil antes algum tipo de negociação pacífica, agora ficou mais complexo, com as diferenças religiosas, tanto do lado palestino como do lado israelense". Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna Sales, Bel Campos e Alessandra FerreiraEdição: Raphael Paco
Neste episódio, o correspondente internacional Américo Martins relata os últimos acontecimentos da guerra entre Israel e Hamas diretamente de Ramallah, na Cisjordânia. De Nova York, a repórter Mariana Janjácomo faz uma retrospectiva da semana no Conselho de Segurança da ONU, que continua no esforço diplomático de encontrar uma resolução para o conflito. Em entrevista ao podcast, o embaixador e ex-Chefe da Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos em Genebra, Marcos Azambuja, avalia que “o problema não reside nas Nações Unidas, e sim no poder mundial, que é dividido entre potências que não se entendem”. “As Nações Unidas têm um poder consultivo intacto e foram sempre muito prejudicadas pelas divisões de interesses entre as grandes potências”, analisa o também conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais. “O que a ONU não tem é poder para resolver a controvérsia dos interesses dos seus grandes sócios fundadores – quando a Rússia, a China, a Inglaterra, a França e os Estados Unidos não estão de acordo, um deles tem poder para paralisar o sistema.” Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna Sales e Isabel CamposEdição: Raphael Paco
Neste episódio, Américo Martins conversa com Camila Olivo diretamente de Tel Aviv, em Israel, sobre os desdobramentos do conflito entre o país e o grupo radical islâmico Hamas. Na quarta-feira (18), os Estados Unidos vetaram a resolução costurada pelo Brasil para o conflito no Conselho de Segurança da ONU, enquanto doze países votaram a favor do texto. Rússia e Reino Unido se abstiveram. Américo avalia que a resolução do Brasil era perfeitamente equilibrada e que levava em consideração a ajuda humanitária como principal ponto, o que deveria ser “a prioridade absoluta” de todos. “O veto mostra a grande hipocrisia que é a política internacional dos grandes países que tem direito de veto na Assembleia da ONU”, analisa. “As grandes potências estão, por conta dos seus próprios interesses egoístas, negligenciando o poder e o dever que eles têm de tentar garantir a segurança de israelenses, de palestinos e do mundo em geral.” A professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Danielle Ayres, que também participa deste episódio, destaca que a participação brasileira na elaboração da resolução foi “brilhante do ponto de vista do papel do Brasil na presidência rotativa do Conselho de Segurança”. A estudiosa reafirma o que Américo disse ao destacar que “o veto reflete muito mais interesses políticos de embate entre os Estados Unidos e seus adversários no sistema internacional do que necessariamente a resolução não atender aos interesses da sociedade”. Ouça também: o ataque que atingiu o Hospital Baptista Al-Ahli, em Gaza; o cálculo político para uma incursão terrestre em Gaza pelo exército isralense; os acordos para a abertura de um corredor humanitário entre a Faixa de Gaza e o Egito. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Paco
A ascensão do radicalismo é um dos fatores que ajudam a entender o atual conflito entre Israel e Hamas. Neste episódio especial, Américo Martins e Camila Olivo explicam as raízes da guerra já considerada sem precedentes na região do Oriente Médio ocupada por israelenses e palestinos. “Esse é um conflito que se retroalimenta no radicalismo. A extrema-direita só subiu ao poder em Israel por conta do Hamas e o Hamas se fortalece a partir das políticas de extrema-direita de [Benjamin] Netanyahu,” analisa a professora de Relações Internacionais Karina Calandrin, convidada do episódio. Calandrin não prevê uma solução pacífica, diz que “só podemos vislumbrar um quadro de caos cada vez maior e os civis, a população tanto israelense quanto palestina, são os maiores afetados nesse conflito”. Ao analisar o atual cenário político israelense, Karina Calandrin, que é assessora do Instituto Brasil-Israel, afirma acreditar em uma queda de popularidade do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A possibilidade de uma falha no sistema de inteligência de israelense, que não previu um ataque do Hamas, é um golpe em uma das principais bandeiras do político. Para a especialista, nem todos os eleitores de Bibi são contrários à causa palestina, mas grande parte votou acreditando que ele manteria o país seguro. “Tem as pessoas que são mais extremistas, que são mais a favor da extrema direita, mas a gente não pode dizer que toda pessoa que vota em Netanyahu quer o fim dos palestinos, ou o fim das pessoas em Gaza. É mais uma questão de entender que o Netanyahu podia mantê-lo seguro, então é essa ideia que agora foi desconstruída com essa última intervenção”, diz Calandrin. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Cláudio Cuca
Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo comentam os impactos internacionais da destituição de Kevin McCarthy, do partido Republicano, como presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Oito republicanos da ala mais radical votaram junto com democratas para derrubar McCarthy. De acordo com o analista sênior internacional Américo Martins, “os radicais do Partido Republicano não querem negociar, mas tentar ganhos políticos e radicalizar qualquer tipo de discussão”. Há três principais impactos globais a partir desse cenário, segundo Américo. O primeiro é na guerra na Ucrânia, já que o acordo para aprovar o orçamento dos EUA deixou de fora cerca de US$ 6 bilhões em recursos para Kiev. O segundo é o “exemplo” da radicalização para o restante do mundo, “reforçando esse tipo de atitude em outros países”, e enfraquecendo a democracia. “A democracia não é perfeita, mas não precisa ser radicalizada,” completa Américo. O terceiro impacto é a paralisação do governo e a falta de acordo em um país de grande influência global como os Estados Unidos, gerando “uma repercussão seríssima do ponto de vista econômico no mundo”. Ouça também: Governo Biden vai ampliar muro na fronteira com México para barrar imigrantes; guerra na Ucrânia entra em fase crucial e desfavorável a Kiev; Brasil recusa liderar uma operação da ONU no Haiti; Venezuela emite um mandado de prisão contra o opositor Juan Guaidó; e a ativista da luta por direitos da mulher no Irã, Narges Mohammadi, ganha o Prêmio Nobel da Paz. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo falam sobre o fim da autoproclamada República de Nagorno-Karabakh, cujo controle passa por gerações de guerras intermitentes e frágeis momentos de cessar-fogo entre Armênia e Azerbaijão. O presidente Samvel Shahramanyan anunciou na quinta-feira (28) que o governo autônomo será dissolvido a partir de 2024, após o Azerbaijão lançar uma ofensiva bem-sucedida para retomar a região no Cáucaso. Para o geógrafo e professor de Geopolítica do Laboratório de Pesquisa em Relações Internacionais das Faculdades de Campinas (Facamp), James Onnig, o Azerbaijão venceu o conflito e agora vai iniciar um “processo de limpeza étnica” para acabar com a presença armênia na região. “Retomar Nagorno-Karabakh representa um papel simbólico do poderio do atual governo azerbaijano”, afirma o professor. Entre outros fatores, “aquela região pode ser utilizada para a passagem de gasodutos e oleodutos vindos do Mar Cáspio, que é um dos pontos mais importantes de exploração de hidrocarbonetos do planeta”, de acordo com James Onnig. Ouça também: Justiça de Nova York determina que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, cometeu fraude; o novo acordo contra a imigração nas fronteiras entre EUA e México; o ultimato do presidente do Paraguai, Santiago Peña, à União Europeia; e Rússia tenta voltar ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, onde teve reuniões bilaterais com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A atuação de Lula nas discussões restaurou a posição de liderança brasileira, na avaliação do cientista político Hussein Kalout, pesquisador de Harvard e ex-secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O professor avalia ainda que a ambição brasileira de conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas é legítima e contribuiria para a credibilidade internacional do país, mas pouco alteraria os poderes de veto do grupo. Ouça também: Polônia anuncia que vai interromper o fornecimento de armas à Ucrânia; pesquisa publicada pelo jornal britânico The Guardian revela que um terço dos europeus vota em partidos extremistas. Apresentação: Américo Martins e Ricardo GouveiaProdução: Bel Campos e Rodrigo TammaroEdição: Raphael Henrique
Nesta semana, o presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, cedeu a pressões dos colegas republicanos e abriu um inquérito de impeachment contra Joe Biden. No entanto, ainda sem provas que indiquem um eventual crime financeiro do presidente americano, a chance de o democrata ser afastado do cargo é "zero", na avaliação do professor e analista de Relações Internacionais Carlos Gustavo Poggio. O professor ainda apontou que a inflação nos Estados Unidos representa uma fragilidade muito maior para a campanha pela reeleição de Biden. Ouça também: chega ao fim busca pelo brasileiro condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos; ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, diz que Brasil pode reavaliar adesão ao Tribunal Penal Internacional; tempestades provocam tragédia humanitária na Líbia, país dividido por governos paralelos. Apresentação: Américo Martins e Ricardo GouveiaProdução: Bel Campos e Rodrigo TammaroEdição: Raphael Henrique
Os 19 países e a União Europeia estão divididos em vários pontos e devem se manifestar de acordo com interesses próprios na Cúpula do G20, de acordo com o analista sênior de Internacional da CNN Américo Martins. O evento acontece na Índia nos dias 9 e 10 de setembro. Falando diretamente de Nova Delhi, Américo conversa com Camila Olivo sobre como o governo indiano está usando o evento para tentar se projetar como grande potência global. Na Cúpula, a Índia transmite de forma simbólica a presidência do G20 para o Brasil - válida oficialmente a partir de dezembro. Américo Martins explica sobre os desafios brasileiros, que estarão pela primeira vez na liderança do grupo que reúne as maiores economias globais. Ouça também: Mercosul apresenta documento com respostas às demandas da União Europeia para conclusão de acordo de livre comércio; Ucrânia avança, mas muito pouco, na contraofensiva, enquanto russos negociam armas com norte-coreanos; e México descriminaliza o aborto em todo o país. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna Sales Edição: Raphael Henrique
Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo falam sobre a principal arma usada na guerra na Ucrânia pelos dois lados em conflito: os drones. A Rússia viu, na última quarta-feira (30), um dos maiores ataques desse tipo em seu território desde o início da guerra. Para o coronel da reserva e mestre em ciências militares, Paulo Roberto da Silva Gomes Filho, “o uso de drones no conflito está ganhando uma nova dimensão”. De acordo com Paulo Roberto Filho, esse tipo de arma é “muito vantajoso para os dois lados” por ser mais barato do que foguetes e mísseis, mas “especialmente para a Ucrânia”, que consegue adaptar dispositivos que inicialmente não tinham essa finalidade. Como enviado especial da CNN à Ucrânia, Américo Martins acompanhou um batalhão do exército ucraniano destacado para pilotar os drones. O correspondente afirmou que ficou “muito surpreso com a criatividade deles”, porque chegou a ver drones civis até de madeira sendo usados como arma. “Eles não têm os armamentos suficientes nem todos os recursos que gostariam, então apelam para a criatividade, aparentemente com algum sucesso”, destaca Américo Martins. Ouça também: as expectativas para a Cúpula de Líderes do G20, na Índia; os impactos do furacão Idália nos Estados Unidos; a publicação de um novo mapa da China; o golpe militar no Gabão e a proibição do uso de abaya nas escolas públicas da França. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna Sales e Rodrigo TammaroEdição: Raphael Henrique
Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo analisam a entrada oficial da Arábia Saudita, da Argentina, do Egito, dos Emirados Árabes, da Etiópia e do Irã como membros plenos dos Brics, bloco de grandes países em desenvolvimento inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O bloco aprovou a entrada dos novos membros durante a 15ª Cúpula dos Líderes dos Brics, realizada em Joanesburgo, na África do Sul, de 22 a 24 de agosto. Américo Martins, que esteve presente no evento, conta sobre os bastidores da escolha dos novos membros. Para ele, a China pretende usar os Brics como contraponto ao G7. De acordo com o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador de Harvard, Vitélio Brustolin, “a China ganha com essa expansão e tem o grupo para ela nesse momento”. O professor explicou que o Itamaraty ficou dividido sobre o aumento do número de membros, porque seria a “entrega do poder do Brasil, que é dissolvido dentro de um grupo claramente dirigido pela China” em um momento em que o Brasil “precisa de uma estratégia de longo prazo como nação”. Ouça também: a visita do presidente Lula à Angola e à São Tomé e Príncipe; a queda do avião em que estaria o chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagou fiança para deixar o presídio após se entregar às autoridades. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo falam sobre movimentações políticas importantes em três países da América do Sul: Equador, Argentina e Paraguai. No Equador, o brutal assassinato de Fernando Villavicencio, candidato abertamente crítico da corrupção, chocou o país antes das eleições presidenciais e legislativas, a serem realizadas no domingo (20). “Existe um temor de que muita gente não vote, por conta do pânico instalado nas sociedade equatoriana” em meio a uma “escalada absurda da violência em um país tomado por narcotraficantes”, disse Américo Martins. Na Argentina, o ultradireitista Javier Milei, mesmo tendo ficado em 1º lugar nas eleições primárias, aponta fraude no sistema eleitoral. “Esse tipo de político extremista, especialmente da direita e excessivamente libertário, fala mais do que consegue entregar e fomenta muito teorias da conspiração”, apontou o analista sênior. Por fim, o presidente do Paraguai, Santiago Peña, tomou posse na terça-feira (15) com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A repórter Marina Demori, que esteve na capital Assunção, descreveu o encontro dos dois líderes como um importante aceno do petista à boa convivência com um conservador de direita. Ouça também: o telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente Lula; atualizações da guerra na Ucrânia; a Arábia Saudita e o #sportswashing e o marco de dois anos do Talibã no poder no Afeganistão. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
Neste episódio, Roberto Nonato e Américo Martins falam sobre a Declaração de Belém, o principal documento da Cúpula da Amazônia, realizada na capital do Pará. O texto não incluiu metas únicas para zerar o desmatamento ilegal nos países amazônicos nem informações sobre a exploração de petróleo na região, como destacou o repórter Pedro Teixeira, que cobriu o evento. De acordo com o analista sênior Américo Martins, a cúpula deveria ter acordado “metas mais duras” para poder cobrar dos países desenvolvidos ajuda financeira e tecnológica para a Amazônia. Ainda na América do Sul, o mundo foi pego de surpresa com o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, baleado na saída de um comício na quinta-feira (10). Américo destacou que o país passa por um momento de polarização política muito forte, mas também por “um problema gravíssimo de segurança pública, por conta do narcotráfico e do crime organizado”. O analista recordou que o parlamentar de 59 anos disse à CNN em maio que o Equador havia se tornado um “narcoestado”, e que ele se propunha a liderar e lutar contra o que ele chamou de “máfia política”. Ouça também: as movimentações da guerra na Ucrânia e a atualização do golpe militar no Níger. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
Neste episódio, Roberto Nonato expõe o cenário atual da guerra entre Rússia e Ucrânia ao lado de Américo Martins, enviado especial para a Ucrânia, e de Mathias Brotero, repórter que acompanhou o mês inicial do conflito diretamente do Leste Europeu. Américo Martins passou por Kiev, capital da Ucrânia, e depois ficou baseado em Kharkiv, segunda maior cidade do país, a 40km da Rússia. De lá, visitou Izium, totalmente destruída pela guerra; esteve em trincheiras em Kupiansk, local inicialmente tomado por Moscou e depois recuperado pela Ucrânia; e um posto avançado a 700m da fronteira com a Rússia, onde vivenciou o dia a dia dos soldados que se arriscam na linha de frente. Já Mathias Brotero estava em Kiev no dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o que ele chamava de “operação militar especial” no território ucraniano, em 24 de fevereiro de 2022. O repórter também passou alguns dias na Polônia, acompanhando a crise migratória gerada pela fuga de milhões de refugiados. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
A identidade de Israel está sendo "esfacelada" na opinião da professora do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Monique Sochaczewski. Em entrevista a Roberto Nonato, a historiadora analisa a onda de manifestações após a aprovação de uma lei que limita os poderes da Suprema Corte israelense. Monique diz que a conjuntura atual “não tem precedente”. “É um momento marcante porque Benjamin Netanyahu conhece a política interna israelense e está rifando aspectos tidos como bons do país em função de um projeto político bem questionável”, destaca a integrante do Summer Institute for Israel Studies da Brandeis University. Participa ainda deste episódio a cientista política e professora de Relações Internacionais da ESPM, Denilde Holzhacker, comentando os resultados do encontro entre a presidente do banco dos Brics, Dilma Rousseff, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin; as movimentações da semana na guerra na Ucrânia e as eleições gerais na Espanha. Ouça também: o golpe de Estado no Níger, após a destituição e prisão do presidente Mohamed Bazoum. Apresentação: Roberto Nonato Produção: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
No episódio desta semana, Roberto Nonato e Américo Martins falam sobre a Cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia (UE), realizada em Bruxelas, na Bélgica, nos dias 17 e 18 de julho. O documento final traz menção à guerra na Ucrânia, mas sem termos hostis à Rússia. Para Américo Martins, o texto é "pífio" porque não se aprofunda na guerra, “um dos grandes problemas geopolíticos que o mundo enfrenta neste momento, inclusive com repercussão no mercado de alimentos”. A correspondente internacional, Priscila Yazbek, que cobriu o evento, acredita que “o saldo da cúpula não foi completamente negativo”, já que houve avanços em relação à reparação histórica e ao financiamento global. Ela destacou ainda que o Brasil integrou um grupo de negociação por eleições livres na Venezuela. Ouça também: Vladimir Putin cancela viagem à cúpula dos Brics por ameaça de prisão; as movimentações da semana na guerra na Ucrânia; e repercussão da entrevista à CNN do governador da Flórida, Ron DeSantis, sobre a eleição presidencial dos Estados Unidos. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique
Neste episódio, Roberto Nonato e Américo Martins falam sobre o assunto de maior projeção internacional da semana: a Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Chefes de Estado e governo da aliança encontraram na terça (11) e quarta-feira (12), em Vilnius, capital da Lituânia. A reunião tinha como principais agendas a aproximação da Ucrânia e a adesão da Suécia. Para o professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, no entanto, a definição mais importante da cúpula foi “a formação, pela primeira vez desde 1992, de um novo plano de defesa continental contra qualquer inimigo”. “Esse plano define situações muito sérias. A essência de uma grande derrota de Vladimir Putin não será a adesão da Ucrânia, mas sim a adesão da Suécia, porque isso vai mudar completamente o mapa geopolítico do mundo. E o bloco europeu está preocupado com a sua participação nessa nova realidade. Nesse contexto, a Ucrânia fica como um problema menor, lamentavelmente”, avalia Trevisan. Ouça também: o enviado especial dos EUA para mudanças climáticas, John Kerry, afirmou que o país não pagará fundo de perdas e danos causados pelo clima, acordo da COP27; protestos em Israel contra reforma no judiciário de Netanyahu continuam; o relatório global da ONU sobre a segurança alimentar no mundo e recordes de temperatura global média. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna Sales, Nicole Fusco e Ramana RechEdição: Raphael Henrique
No episódio desta semana, Roberto Nonato e Américo Martins discutem a situação envolvendo a Igreja Católica e o governo da Nicarágua. O bispo nicaraguense Rolando Álvarez voltou à prisão após o fracasso das negociações entre governo e representantes da Igreja sobre os termos da libertação dele. Álvarez é crítico do presidente Daniel Ortega e foi preso no ano passado, condenado a 26 anos de prisão por traição à pátria após recusar ir para o exílio nos Estados Unidos. Ouça também: Nonato e Américo analisam a situação em Jenin, na Cisjordânia, onde 12 pessoas foram mortas após uma ação de tropas isralenses. Américo Martins vê uma "espiral de violência na região, sem chance para saída diplomática ou negociada". E o repórter Pedro Teixeira relata a cobertura da Cúpula do Mercosul, na Argentina, e as discussões que travam o acordo entre o bloco sulamericano e a União Europeia. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Alessandra FerreiraEdição: Wanderson Cruz
Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo comentam os desdobramentos do motim do grupo Wagner na Rússia, ocorrido no sábado (24). Para Américo Martins, a rebelião dos mercenários atinge o regime do presidente russo Vladimir Putin, mas não significa o fim dele. “Putin usa muito a estabilidade em seu governo, e a partir de agora deve exercer ainda mais a sua mão de ferro internamente, porque se sentiu ameaçado, da mesma forma que provavelmente irá adotar uma linha mais dura na guerra da Ucrânia”, afirmou o analista internacional da CNN. Ouça também: o relato do professor de Direito Internacional, Manuel Nabais da Furriela, sobre a guerra na Ucrânia; os protestos violentos na França após um adolescente ser morto pela polícia; áudios exclusivos de Donald Trump sobre documentos confidenciais e resultados do Fórum Jurídico de Lisboa. Apresentação: Camila Olivo e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição: Wanderson Cruz
Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo falam sobre o caso que o mundo acompanhou na última semana: o desaparecimento do submersível Titan, da empresa Ocean Gate, e a posterior confirmação da morte dos tripulantes após implosão catastrófica da cabine. O submersível transportava cinco pessoas quando mergulhou no domingo (18) em direção aos destroços do Titanic no Atlântico Norte. Na quinta-feira (22), a Guarda Costeira dos Estados Unidos informou que haviam sido encontrados destroços dentro da área de busca, e que estes foram identificados como parte do submersível. Segundo a correspondente internacional em Nova York, Mariana Janjácomo, a indústria de submersíveis nos Estados Unidos atua sem nenhuma exigência legal em termos de segurança. Américo Martins reforçou que, após essa tragédia, é importante “que se discuta muito mais a questão da segurança, redução de riscos e regulamentação para expedições como essa”. Ouça também: os treinamentos de militares ucranianos num campo secreto no interior da Inglaterra e a viagem de Lula à Itália, ao Vaticano e à França. Apresentação: Camila Olivo e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição de áudio e sonorização: Wanderson Cruz
Neste episódio, Camila Olivo e Américo Martins comentaram recentes acontecimentos sobre três grandes nomes do populismo de direita global: Silvio Berlusconi, na Itália; Donald Trump, nos Estados Unidos, e Boris Johnson, no Reino Unido. De acordo com Américo Martins, “os três desrespeitaram profundamente a moral na política, tentando corroer a política por dentro, com maiores e menores graus de sucesso”. O político mais importante da Itália desde Benito Mussolini, o ex-primeiro-ministro Berlusconi, morreu nessa segunda-feira (12), aos 86 anos. O ex-presidente Donald Trump, por sua vez, se declarou inocente das 37 acusações que enfrenta envolvendo documentos secretos do governo dos EUA encontrados em sua propriedade. Já Boris Johnson, ex-premiê do Reino Unido, está na mira do Parlamento britânico por “enganar deliberadamente” os parlamentares sobre festas durante o lockdown da Covid-19. Ouça também: a mudança de postura da Ucrânia na relação com o Brasil e a visita do chefe de Estado norte-americano Antony Blinken à China. Apresentação: Camila Olivo e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição de áudio e sonorização: Wanderson Cruz
Neste episódio, Roberto Nonato e Américo Martins analisam a recente escalada de tensão entre China e Estados Unidos. Os laços entre as duas maiores economias do mundo se deterioraram devido a questões que vão desde Taiwan, que o governo chinês reivindica como parte de seu território, até atividades militares no Mar do Sul da China. Para o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria, Bruno Hendler, o mundo cada vez mais tende a gravitar entre China e Estados Unidos, o que poderia gerar uma substituição do G7 - além dos EUA, formado por Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido - por um G2. Hendler, que é doutor em Economia Política Internacional pela UFRJ, afirmou que essa relação EUA-China é mais complexa do que uma possível segunda “Guerra Fria”, em razão da grande interdependência econômica entre países. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição de áudio e sonorização: Wanderson Cruz
Neste episódio, Roberto Nonato e Américo Martins comentam a reunião entre chanceleres dos países membros do Brics, na Cidade do Cabo, na África do Sul. O grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul discute, entre outros temas, a expansão do número de países tanto no bloco quanto no Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como “Banco dos Brics”. Segundo apuração de Américo Martins, embora o Itamaraty veja com bons olhos a possível entrada de alguns países, é preciso definir critérios para isso. Existe a preocupação política, por exemplo, da participação plena de países notoriamente autocráticos, como a Arábia Saudita. Ouça também: ministros das Relações Exteriores do Brasil e da Rússia, Mauro Vieira e Sergei Lavrov, discutem o avanço das negociações para interromper a guerra na Ucrânia; a repercussão da visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil; e a crise humanitária no Sudão. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição de áudio e sonorização: Claudio Cuca
Neste primeiro episódio do podcast CNN Pelo Mundo, Roberto Nonato e Américo Martins analisam as mudanças políticas e sociais pelas quais a Turquia vem passando. Há 20 anos na presidência, Recep Tayyip Erdogan teve, pela primeira vez, o poder ameaçado com as eleições presidenciais chegando ao segundo turno. Pode ser um sinal do desejo dos turcos de que o país siga novos caminhos. Para Américo Martins, a eleição à presidência da Turquia é a mais importante do ano no cenário global. Ouça também: a repercussão internacional do caso de racismo contra o jogador Vinícius Jr; a oficialização da candidatura do governador da Flórida, Ron DeSantis, à Presidência dos Estados Unidos em 2024; e a conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia. Apresentação: Roberto Nonato e Américo MartinsProdução: Bruna SalesEdição de áudio e sonorização: Wanderson Cruz
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta semana a morte do líder do Estado Islâmico em uma operação conduzida por forças especiais norte-americanas na província síria de Idlib, perto da fronteira com a Turquia. Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta um balanço das reações à ação militar contra o grupo armado islâmico. Outro destaque do podcast é o acirramento da tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia. Os EUA deslocaram 2 mil militares para a Polônia e a Romênia em um movimento para proteger esses aliados no caso de uma invasão da Ucrânia por forças russas. Isso depois do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter dito que o governo norte-americano e a Otan ignoraram as principais preocupações de segurança dos russos. O episódio desta semana reúne ainda um balanço das principais notícias no cenário internacional, incluindo os novos capítulos do combate à pandemia de Covid-19. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. O CNN Mundo encerra a sua temporada atual e não terá novos episódios nas próximas semanas. Os episódios anteriores podem ser encontrados aqui. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta uma análise das implicações do processo de adesão do Brasil na OCDE, com a participação do secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, e do economista Otaviano Canuto, que se envolveu diretamente com o assunto. O Brasil já cumpriu 103 dos 251 requisitos para entrar na organização e pediu o reconhecimento do cumprimento de outros 50. Outro destaque é a escalada de tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia. O governo russo disse que a resposta dos Estados Unidos a suas exigências para seguir um caminho diplomático para resolver o impasse na região foi insatisfatória. A Rússia deslocou mais soldados e armamentos para a fronteira, e a Otan também intensificou a ajuda militar para a Ucrânia e os aliados do Leste Europeu. O episódio desta semana aborda também os danos causados pela variante Ômicron do coronavírus nos Estados Unidos e a ação de um grupo de militares que derrubou o presidente Roch Kaboré em Burkina Faso, no noroeste da África. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta um panorama da situação da pandemia de Covid-19 no cenário internacional. O número de novos casos da doença no mundo atingiu um novo recorde diário nesta semana, com mais de 3,7 milhões de infecções registradas em um período de 24 horas. Outro tema do podcast nesta semana é a decisão do presidente norte-americano, Joe Biden, de escolher a empresária Elizabeth Bagley como nova embaixadora dos Estados Unidos em Brasília. Bagley era doadora do Partido Democrata, foi assessora de três secretários de Estado e embaixadora em Lisboa. O episódio também reúne um balanço dos assuntos de destaque no noticiário internacional na última semana, incluindo a notícia de que o tenista sérvio Novak Djokovic adquiriu 80% de uma empresa que desenvolve um tratamento médico contra a Covid-19, a escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia, os novos dados sobre o desempenho da economia chinesa e os estragos causados pela erupção de um vulcão no Pacífico. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta um balanço das preocupações internacionais com a nova fase da pandemia de Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que mais da metade dos europeus será infectada pela variante Ômicron do coronavírus dentro do período das próximas seis a oito semanas. A disseminação da Covid-19 nas Américas, impulsionada pela Ômicron, atingiu níveis de transmissão nunca antes vistos durante a pandemia. O número de casos por semana dobrou para 6,1 milhões, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os Estados Unidos respondem pela maior parte dos novos casos, sobretudo nos estados da costa leste e no centro-oeste. Outro destaque do podcast nesta semana é a tensão entre Rússia e Ucrânia. Depois de uma semana de reuniões com norte-americanos e europeus, o governo russo disse que as negociações sobre a situação na fronteira com o país vizinho chegaram a um beco sem saída e não há mais o que conversar. O chanceler polonês, Zbigniew Rau, abriu uma reunião da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) dizendo que o risco de guerra na região é o maior nos últimos 30 anos. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta um panorama do avanço da variante Ômicron, que se tornou a cepa dominante de coronavírus no mundo e elevou o contágio a números recordes. Outro destaque é uma análise sobre o compromisso assinado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU de usar armas nucleares apenas em defesa própria. O episódio também aborda a marca de um ano desde a invasão do Congresso norte-americano, que resultou na prisão e no indiciamento de mais de 725 pessoas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o seu antecessor, Donald Trump, permanece com um punhal na garganta da democracia. E o CNN Mundo também faz um giro por outros assuntos da semana no noticiário internacional, incluindo a queda do governo no Cazaquistão, a tensão entre Iraque e Síria e as investigações sobre o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta uma retrospectiva dos acontecimentos que repercutiram ao redor do mundo em 2021. O ano começou com tensão na maior potência global, quando o presidente derrotado na urnas, Donald Trump, incitou apoiadores a invadir o Capitólio. No Brasil, o início da vacinação foi lento devido à escassez de vacinas, com o atraso na entrega de insumos vindos da Índia e da China. O país também esteve na mira das críticas de líderes internacionais pelo aumento do desmatamento na Amazônia. A COP26, Conferência do Clima organizada pela ONU, foi realizada depois de novos números do painel de pesquisadores das Nações Unidas indicarem a necessidade de mudanças drásticas nas políticas climáticas. A Alemanha assistiu ao fim da era Merkel, e trocas de comando também mudaram a configuração das forças políticas na Itália, no Equador, no Peru e no Chile. A família Castro deixou o cargo máximo do regime em Cuba pela primeira vez desde 1959. O ano foi também de golpe militar em Mianmar, golpe institucional na Tunísia, perseguição a jornalistas em Belarus e um novo conflito entre Israel e Palestina. Ainda no Oriente Médio, a presença norte-americana no Afeganistão chegou ao fim. Na internet, ataques hacker chamaram a atenção. Fora dela, o vazamento de dados sobre paraísos fiscais, o Pandora Papers, abriu caminho para novas investigações. Todos esses fatos ilustram a dimensão dos diferentes temas desta retrospectiva internacional de 2021. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
Neste episódio especial do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta uma análise da política no Afeganistão, desde os 20 anos do atentado de 11 de setembro nos Estados Unidos, até os dias recentes, com a retomada do Talibã ao poder assim que foi anunciada a saída das tropas norte-americanas. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
CNN Mundo #47 - 2ª temporada: Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta uma análise do desfecho das reclamações do ministro da Economia, Paulo Guedes, contra o FMI (Fundo Monetário Internacional) e um balanço dos destaques da semana no noticiário internacional. Depois de criticar as previsões de crescimento do Fundo para o Brasil, Guedes determinou o fechamento do escritório da instituição em Brasília. A semana também foi marcada pela informação de que o Reino Unido registrou a primeira morte no mundo pela variante Ômicron do coronavírus, e o número de casos de Covid-19 no país atingiu um novo recorde. O episódio também aborda o fim do embargo da China à carne brasileira, depois de mais de cem dias, e as reações a uma reportagem do jornal The New York Times que indica a possibilidade de que o presidente do Haiti, Jovenel Moise, tenha sido assassinado em julho por causa do combate ao narcotráfico. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
CNN Mundo #46 - 2ª temporada: Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta os reflexos mundiais da circulação da nova variante Ômicron do coronavírus e a corrida que os laboratórios estão realizando para certificar que tanto suas vacinas como as doses de reforço protegem contra os casos graves da doença. Ao mesmo tempo, diversos países começaram a adotar medidas de restrição a turistas que não apresentam o "passaporte vacinal" – um certificado que comprove que a pessoa está protegida e não colocará em risco as pessoas ao redor. Na Alemanha, um novo governo assume o poder com dois desafios imediatos: o surto de Covid-19 e a concentração de tropas na fronteira entre Rússia e Ucrânia. O governo norte-americano quer que a Alemanha aborte a operação do gasoduto Nordstream 2. Outro destaque é o diálogo entre os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, que conversaram durante duas horas sobre essa tensão militar e sobre a aproximação crescente entre a Ucrânia e a Otan. E o episódio também analisa a Cúpula da Democracia, evento promovido por Biden que reúne líderes de 111 países, incluindo o Brasil. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
CNN Mundo #45 - 2ª temporada: Neste episódio, Lourival Sant'Anna faz um balanço dos reflexos da descoberta da variante Ômicron do coronavírus e apresenta análises de especialistas sobre as preocupações com a nova linhagem do vírus da Covid-19. O número de casos da doença tem se multiplicado pela Europa, ainda associados à variante Delta do coronavírus, mas a nova cepa também está se espalhando pelo continente e pelo mundo. Em um giro pelas notícias internacionais mais importantes da semana, o episódio também destaca o anúncio do Departamento de Estado norte-americano sobre a retirada do antigo movimento guerrilheiro Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), agora um partido político, da lista de organizações consideradas terroristas pelos Estados Unidos. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
CNN Mundo #44 - 2ª temporada: Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta os reflexos do embargo chinês à importação da carne brasileira, depois de casos atípicos de vaca louca. Agora, mesmo com a importação parcialmente retomada, o veto da China pesa tanto no âmbito econômico como no político para as relações entre os dois países. Outro destaque é que, com o fim da COP26, os ministros do Meio Ambiente, das Relações Exteriores e inclusive o vice-presidente, Hamilton Mourão, voltaram a reafirmar os compromissos assumidos pelo Brasil na Conferência do Clima em Glasgow, na Escócia. O esforço é uma tentativa de reação aos impactos do anúncio de um aumento de 22% no desmatamento na Amazônia. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
CNN Mundo #43 - 2ª temporada: Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna apresenta os reflexos das discussões e pontos acordados após o final da COP 26, a Conferência para as Mudanças Climáticas na ONU, e agora com regras estabelecidas e propostas para o tão falado “mercado de carbono”. Junto com essas discussões, a União Européia apresentou um projeto mais severo em relação a produtos que tenham origem no desmatamento, e os EUA e a China conversam, extensamente, sobre meios de conseguirem evitar um conflito armado entre os países. Outros destaques da semana incluem mais um pacote trilionário sancionado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, os resultados das eleições legislativas na Argentina e a tensão crescente nas fronteiras entre a Polônia e Belarus. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
CNN Mundo #42 - 2ª temporada: Neste segundo episódio especial sobre a COP26, Lourival Sant'Anna apresenta informações e análises sobre os principais acordos climáticos firmados pelos países presentes na Conferência da ONU. O presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento, Sérgio Gusmão Suchodolski, comenta as ações concretas que o grupo que reúne 31 instituições financeiras pretende realizar para fomentar o desenvolvimento sustentável no país. Carlo Pereira, diretor-executivo no Brasil e representante na América Latina do Pacto Global da ONU, também descreve o compromisso das empresas brasileiras para frear o aquecimento global. O episódio também aponta as ações que as maiores potências do mundo pretendem adotar internamente para reduzir as emissões de carbono e como planejam investir em projetos para a sustentabilidade nos países em desenvolvimento. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.