French film director
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A cerimônia de entrega do prêmio César de cinema, considerado o Oscar francês, acontece nesta sexta-feira (28) em Paris. O filme brasileiro "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, tem coprodução francesa, mas ficou fora das indicações. O favorito ao prêmio de melhor filme é "Emilia Pérez", do diretor Jacques Audiard. O longa estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello não foi nomeado em nenhuma categoria do César por ter estreado nos cinemas franceses apenas neste ano. A seleção oficial se baseia nos filmes que chegaram às salas francesas em 2024. "Ainda Estou Aqui" teve pré-estreias em dezembro, mas só chegou aos cinemas em 15 de janeiro. Pode ser que o longa brasileiro seja selecionado em 2026. Disputam o César de melhor filme estrangeiro os longas americanos "Anora", "O Aprendiz", "A Substância", com Demi Moore, dirigido pela francesa Coralie Fargeat, o iraniano "A Semente do Fruto Sagrado" e o britânico "Zona de Interesse".Mesmo sem o elenco de "Ainda Estou Aqui", a cerimônia do César na sala Olympia de Paris deve ter momentos emocionantes. A premiação completa 50 anos e será presidida por Catherine Deneuve. Haverá uma homenagem a Alain Delon, que morreu em agosto passado. Além isso, a atriz americana Julia Roberts e o diretor Costa-Gavras, de 92 anos, receberão prêmios honorários. A 50ª edição do César é marcada pela vitalidade do cinema francês, com grandes sucessos de bilheteria. "O Conde de Monte Cristo", adaptado do romance de Alexandre Dumas, recebeu 14 indicações, inclusive de melhor filme. Esse longa, estrelado pelo ator Pierre Niney, vendeu 9,4 milhões de ingressos na França. "L'Amour Ouf", uma história de amor quase impossível ainda sem título em português, foi visto por 4,9 milhões de espectadores e disputa 13 estatuetas. "Emilia Pérez", rival de "Ainda Estou Aqui" no Oscar, vem logo atrás com 12 indicações. A crítica que se faz à Academia de Artes e Técnicas do Cinema foi que o filme de maior sucesso de público em 2024, a comédia "Algo a mais" (Un p'tit truc en plus, em francês), do diretor Artus, que trabalha pelo reconhecimento de atores com deficiência, teve quase 11 milhões de ingressos vendidos e só concorre ao César de melhor primeiro filme, o que está sendo considerado uma injustiça pelo público.Sistema de votaçãoEsta edição de 50 anos do César teve 4.951 votantes, distribuídos em dez colégios eleitorais formados por 80% de atores, realizadores, roteiristas, técnicos, produtores, diretores de casting e representantes de indústrias técnicas, e 20% de distribuidores, vendedores internacionais, donos de cinemas, técnicos industriais, assessores de imprensa, agentes artísticos e membros associados da Academia francesa. A votação acontece em dois turnos, sempre por voto secreto. A primeira fase determina os filmes em competição e um segundo turno designa os vencedores. Mudanças no regulamentoA Academia francesa decidiu implementar em 2025 uma política de tolerância zero para violência sexual e física, depois de sucessivos escândalos envolvendo atores, diretores e outros profissionais da indústria em casos de estupro, assédio, discriminações sexistas e chantagem. Em janeiro, a Academia publicou um comunicado para informar as alterações que fez em seu regulamento, para restringir os direitos de voto de qualquer membro que enfrente acusações judiciais desse tipo. Os membros condenados foram e permanecerão excluídos da Academia até o cumprimento integral da pena, no caso de condenação transitada em julgado. Em 2023, a Academia já tinha tomado algumas providências sobre esse tema.No ano passado, o discurso ovacionado da atriz Judith Godrèche, que acusou dois cineastas, Benoît Jacquot e Jacques Doillon, de estupro quando ela era menor de idade, marcaram uma reviravolta no cinema francês. No início do mês, a Justiça francesa condenou a quatro anos de prisão o diretor Christophe Ruggia, que assediou a atriz Adèle Haenel, quando ela tinha 12 anos, um caso emblemático do movimento "MeToo" no país. Lentamente, os abusos estão sendo punidos na Justiça.Catherine Deneuve critica Academia francesaA atriz Catherine Deneuve disse em uma entrevista há dez dias que só aceitou o convite para ser presidente da cerimônia por ser o aniversário de 50 anos do César. Ela boicota o prêmio francês há pelo menos 15 anos. Com mais de 130 filmes na carreira, a atriz, de 81 anos, falou que o sistema de votação do César "não é sério". Segundo ela, muita gente não vota no primeiro turno, que seleciona os filmes indicados, e vota só na segunda etapa de designação dos vencedores, o que na opinião de Deneuve distorce os resultados. Por isso, muitos atores e atrizes perderam o interesse pelo César, diz ela. Deneuve conquistou dois César de melhor atriz (1981 e 1993). Ela presidiu a cerimônia pela primeira vez em 1983, além de ser a segunda atriz francesa com o maior número de indicações, 14 no total, só perdendo para Isabelle Ruppert, que foi indicada 16 vezes ao longo da carreira. O recordista de nomeações ao César é o diretor Jacques Audiard, de "Emília Pérez": 26 no total. Ele já recebeu a estatueta dez vezes e pode se tornar o vencedor mais condecorado da história do prêmio nesta noite.A cerimônia começa às 20h45 no horário de Paris, 16h45 em Brasília.
Son histoire sur scène commence tôt puisque dès l'école primaire, elle se met au théâtre. Pour elle c'est une révélation et un lieu où exister. Quelques années d'études plus tard, dans le commercial pour rassurer ses parents et en parrallèle aux conservatoires de Bruxelles et de Paris, elle foule les scènes de théâtre régulièrement et apparait de plus en plus en télévision et au cinéma en France et en Belgique. Elle a tourné avec Jacques Doillon, Alain Berliner, Jean Pierre Mocky, Chantal Ackerman, Lucas Belvaux, Joachim Lafosse, Olivier Masset Depasse… On la retrouve dans la peau de Claire Delval, juge et avocate dans la série Pandore. Son rôle dans cette série belge va au-delà de sa présence à l'écran puisqu'elle a coécrit les deux saisons de Pandore avec Vania Leturcq et Savina Dellicour. Anne Coesens, plutôt réservée hors des plateaux, se confie à travers les mots des petits papiers pour parler de ce que le jeu lui apporte, de sa façon d'exprimer ses révoltes, sa joie de co-écrire Pandore, de la place des femmes, de ses choix de carrière et du trac qui augmente avec l'âge. Merci pour votre écoute Les petits Papiers c'est également en direct tous les dimanches de 17h à 18h sur www.rtbf.be/lapremiere Retrouvez tous les épisodes des petits Papiers sur notre plateforme Auvio.be : https://auvio.rtbf.be/emission/2332 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
Son histoire sur scène commence tôt puisque dès l'école primaire, elle se met au théâtre. Pour elle c'est une révélation et un lieu où exister. Quelques années d'études plus tard, dans le commercial pour rassurer ses parents et en parrallèle aux conservatoires de Bruxelles et de Paris, elle foule les scènes de théâtre régulièrement et apparait de plus en plus en télévision et au cinéma en France et en Belgique. Elle a tourné avec Jacques Doillon, Alain Berliner, Jean Pierre Mocky, Chantal Ackerman, Lucas Belvaux, Joachim Lafosse, Olivier Masset Depasse… On la retrouve dans la peau de Claire Delval, juge et avocate dans la série Pandore. Son rôle dans cette série belge va au-delà de sa présence à l'écran puisqu'elle a coécrit les deux saisons de Pandore avec Vania Leturcq et Savina Dellicour. Anne Coesens, plutôt réservée hors des plateaux, se confie à travers les mots des petits papiers pour parler de ce que le jeu lui apporte, de sa façon d'exprimer ses révoltes, sa joie de co-écrire Pandore, de la place des femmes, de ses choix de carrière et du trac qui augmente avec l'âge. Merci pour votre écoute Les petits Papiers c'est également en direct tous les dimanches de 17h à 18h sur www.rtbf.be/lapremiere Retrouvez tous les épisodes des petits Papiers sur notre plateforme Auvio.be : https://auvio.rtbf.be/emission/2332 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
Son histoire sur scène commence tôt puisque dès l'école primaire, elle se met au théâtre. Pour elle c'est une révélation et un lieu où exister. Quelques années d'études plus tard, dans le commercial pour rassurer ses parents et en parrallèle aux conservatoires de Bruxelles et de Paris, elle foule les scènes de théâtre régulièrement et apparait de plus en plus en télévision et au cinéma en France et en Belgique. Elle a tourné avec Jacques Doillon, Alain Berliner, Jean Pierre Mocky, Chantal Ackerman, Lucas Belvaux, Joachim Lafosse, Olivier Masset Depasse… On la retrouve dans la peau de Claire Delval, juge et avocate dans la série Pandore. Son rôle dans cette série belge va au-delà de sa présence à l'écran puisqu'elle a coécrit les deux saisons de Pandore avec Vania Leturcq et Savina Dellicour. Anne Coesens, plutôt réservée hors des plateaux, se confie à travers les mots des petits papiers pour parler de ce que le jeu lui apporte, de sa façon d'exprimer ses révoltes, sa joie de co-écrire Pandore, de la place des femmes, de ses choix de carrière et du trac qui augmente avec l'âge. Merci pour votre écoute Les petits Papiers c'est également en direct tous les dimanches de 17h à 18h sur www.rtbf.be/lapremiere Retrouvez tous les épisodes des petits Papiers sur notre plateforme Auvio.be : https://auvio.rtbf.be/emission/2332 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
Ce mercredi dans la revue de presse : L'affaire P. Diddy prend une nouvelle ampleur avec des dizaines de nouvelles accusations d'agression sexuelle Béatrice Dalle ne comprend pas les actrices qui ont porté plainte contre Jacques Doillon des années plus tard Le Magazine Paris Match passe sous le contrôle du groupe LVMH Plus que 8 titres en lice dans la deuxième sélection du Prix Goncourt La deuxième sélection du Prix Femina est, elle aussi, tombée hier Le concours de piano Chopin accepte les candidats russes à condition qu'ils condamnent l'attaque de la Russie Merci pour votre écoute N'héistez pas à vous abonner également aux podcasts des séquences phares de MAtin Première: L'Invité Politique : https://audmns.com/LNCogwP L'édito politique « Les Coulisses du Pouvoir » : https://audmns.com/vXWPcqx L'humour de Matin Première : https://audmns.com/tbdbwoQ Retrouvez tous les contenus de la RTBF sur notre plateforme Auvio.be Retrouvez également notre offre info ci-dessous : Le Monde en Direct : https://audmns.com/TkxEWME Les Clés : https://audmns.com/DvbCVrH Le Tournant : https://audmns.com/moqIRoC 5 Minutes pour Comprendre : https://audmns.com/dHiHssr Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
Le témoignage fort de Mara Goyet qui publie “Jeu cruel”, dans lequel elle relate les souvenirs d'un tournage avec Jacques Doillon il y a 40 ans alors qu'elle avait 10 ans. Victime d'abus psychologiques en tant qu'enfant, elle n'a plus jamais tourné par la suite. C'est dans l'émission diffusée le mercredi 18 septembre 2024 à 19h sur France 5.Tous les soirs du lundi au vendredi à 19h sur France 5, Anne-Elisabeth Lemoine et toute son équipe accueillent celles et ceux qui font l'actualité du jour.
Nos invités du mercredi 18 septembre 2024.Philippe Aghion, économiste et professeur au Collège de FranceBudget 2025 : faut-il augmenter les impôts ? Mara Goyet qui publie “Jeu cruel”, souvenir d'un tournage avec Jacques Doillon, aux éditions @robert_laffonAvec également comme chaque soir L'édito de Patrick Cohen, La strory de Mohamed Bouhafsi, Le 5 sur 5 de Lorrain Sénéchal.Tous les soirs du lundi au vendredi à 19h sur France 5, Anne-Elisabeth Lemoine et toute son équipe accueillent celles et ceux qui font l'actualité du jour.
Lundi 1er juillet, deux réalisateurs, Benoît Jacquot et Jacques Doillon, sont placés en garde à vue à la brigade de protection des mineurs de Paris. Ils sont accusés par plusieurs actrices de viols et de violences sexuelles, des faits commis pour la plupart lorsqu'elles étaient mineures. C'est en février dernier que l'affaire débute, avec la plainte de Judith Godrèche contre Benoît Jacquot et Jacques Doillon pour « viols avec violences sur mineur de moins de 15 ans ». Dans les semaines qui suivent, d'autres femmes, dont les actrices Isild Le Besco et Julia Roy, témoignent et portent plaintes contre ces deux réalisateurs, qui contestent les faits.Cet épisode de Code source est raconté par deux journalistes du Parisien Catherine Balle, spécialiste du cinéma au service culture, et Timothée Boutry, journaliste au service police-justice.Écoutez Code source sur toutes les plates-formes audio : Apple Podcast (iPhone, iPad), Google Podcast (Android), Amazon Music, Podcast Addict ou Castbox, Deezer, Spotify.Crédits. Direction de la rédaction : Pierre Chausse - Rédacteur en chef : Jules Lavie - Production : Barbara Gouy, Clara Garnier Amouroux et Camille Ruiz - Réalisation : Julien Montcouquiol - Musiques : François Clos, Audio Network - Archives : France Inter, Canal +, "Les ruses du désir : L'interdit" Réalisé par Gérard Miller © MORGANE x DEUX CAFES L'ADDITION - 2011. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
durée : 00:15:03 - Journal de 8 h - Mercredi, le réalisateur Benoît Jacquot a été mis en examen pour viols et placé sous contrôle judiciaire. L'enquête préliminaire a été déclenchée après la plainte déposée par une autre actrice, Judith Godrèche, contre lui et l'autre cinéaste Jacques Doillon.
durée : 00:15:03 - Journal de 8 h - Mercredi, le réalisateur Benoît Jacquot a été mis en examen pour viols et placé sous contrôle judiciaire. L'enquête préliminaire a été déclenchée après la plainte déposée par une autre actrice, Judith Godrèche, contre lui et l'autre cinéaste Jacques Doillon.
durée : 00:15:03 - Journal de 8 h - Mercredi, le réalisateur Benoît Jacquot a été mis en examen pour viols et placé sous contrôle judiciaire. L'enquête préliminaire a été déclenchée après la plainte déposée par une autre actrice, Judith Godrèche, contre lui et l'autre cinéaste Jacques Doillon.
A la Une de la presse, ce jeudi 4 juillet, les élections générales au Royaume-Uni, où les conservateurs devraient céder le pouvoir aux travaillistes. Le regard de la presse étrangère sur les législatives en France. La mise en examen du cinéaste français Benoît Jacquot pour viols. Une accusation portée également contre un autre réalisateur hexagonal, Jacques Doillon. Et des nouvelles des JO de Paris.
Ecoutez Le journal RTL avec Agnès Bonfillon du 01 juillet 2024.
Les ambiguïtés du cinéma français et du monde de l'audiovisuel devant la vague #MeToo resurgissent en ce moment avec l'ouverture du festival de Cannes. Le #MeToo du cinéma a désormais une égérie, Judith Godrèche, à l'origine d'un témoignage dans Mediapart, en février, qui a abouti à deux plaintes contre les réalisateurs Jacques Doillon et Benoît Jacquot. L'actrice, qui a accusé le cinéma d'être « une couverture pour un trafic illicite de jeunes filles » a obtenu la création d'une commission d'enquête parlementaire sur les violences sexuelles dans le 7e art et l'audiovisuel. Ce n'est donc sans doute pas, par hasard, si une rumeur partie des réseaux sociaux évoquait une prétendue enquête de Mediapart mettant en cause dix grands noms du cinéma français.Avant que le journal en ligne ne démente cette rumeur, il y a eu, on le sait, une sorte d'emballement. Sur C8, notamment, Cyril Hanouna a évoqué une « liste explosive de dix gros noms du cinéma français », sans en citer un seul. En réalité, un nom est sorti, celui du producteur Alain Sarde, accusé par neuf femmes de viol et d'agression sexuelle dans le magazine Elle. La rumeur est venue en réalité parasiter un combat.Le monde de la télévision doit lui-même composer avec cette vague #MeTooBien sûr, d'abord parce que les films sont souvent préachetés ou financés par des chaînes, d'abord Canal+, puis France 2 et France 3, lesquelles les diffusent ensuite. Les films Belle de Benoît Jacquot et CE2 de Jacques Doillon ont vu leur sortie suspendue et on ne sait pas quand ils sortiront. France Télévisions, partenaire du Festival de Cannes, indique avoir « pris le parti de la parole des femmes ». Il a financé Moi Aussi, le film de Judith Godrèche, s'interdit tout hommage à Gérard Depardieu et il a fait savoir qu'il suspendrait tout film sur lequel porte des révélations. En réalité, c'est un peu plus compliqué puisque le film Petite Nature, réalisé par Samuel Theis, est bien présent sur la plateforme France.tv. Or cet acteur est mis en cause dans une affaire de viol par un technicien sur le tournage d'Anatomie d'une chute. Le Centre national du cinéma est également concernéLe CNC a développé depuis 2020 des formations obligatoires contre les violences sexuelles et sexistes pendant ou en marge des tournages. Seulement, cette même année, son président ? Dominique Boutonnat est accusé d'agression sexuelle par son filleul de 21 ans pendant ses vacances. Il sera jugé le 14 juin pour cela. Mais la publication par Libération des PV d'audition se révèlent assez accablante.Lundi, c'est donc en brandissant la Une du journal titré « L'homme qui embarrasse le cinéma français » qu'une centaine de professionnels ont demandé sa démission devant le CNC. À leur tête, Judith Godrèche.
El #MeToo del cine francés y los casos de violencias sexuales irrumpieron en esta 77° edición del Festival de Cannes. La actriz Judith Godrèche presentó este miércoles su cortometraje Moi aussi (Yo también). RFI fue a su encuentro. Judith Godrèche y el equipo del cortometraje Moi aussi caminaron por la alfombra roja del Festival de Cannes tapándose la boca con las manos, como símbolo de años de violencias sexuales silenciadas en el mundillo del cine pero también en la sociedad francesa. La actriz francesa pasó detrás de la cámara para rodar un corto titulado en español Yo también, en el que entrevistó a mil personas, para componer un mosáico de relatos personales y romper ese silencio.Leer tambiénEmpieza el Festival de Cannes, entre grandes películas y grandes polémicas"Cinco mil personas me escribieron de hecho", explica a RFI Godrèche. "Hice un llamado por Instagram. Quise usar el cine de forma benéfica para contar las experiencias de estas personas pero también la mía", detalla.Judith Godrèche reveló que durante su adolescencia fue sometida sicológicamente y abusada sexualmente por el director de cine Benoît Jacquot a los 15 años, y luego por el cineasta Jacques Doillon.Las generaciones futurasMoi aussi no es una obra trágica. Es de cierta forma una celebración de la libertad. Tess Barthélémy, la hija de Godrèche, aparece en la cinta bailando en medio de la multitud. "Quería que participara una actriz, para representar la juventud y el futuro. Para preguntarnos: '¿Bueno, ahora qué?' Ahora la idea es que cuando le preguntemos a nuestros hijos si ellos han sido víctimas de abusos sexuales, la respuesta sea que no", expresó.Una comisión parlamentariaGracias a Judith Godrèche, el Parlamento francés creó una comisión de investigación sobre las violencias sexuales en el mundo del espectáculo. Se alzó como portavoz, junto a Juliette Binoche y otras actrices, del movimiento francés de #MeToo, cuya apelación dice corresponder perfectamente al cine. "'Yo también', 'Me too', es algo que decimos y sentimos cuando vemos películas. Nos identificamos con lo que está en la imagen. Ese es el poder del cine: el no sentirte tan solo. La idea era hacer una cinta que hable de la multitud, de todas estas historias tan distintas y que después de la película uno pueda volver a casa pensando: 'Yo también'".Moi aussi se proyectó este miércoles en la ceremonia de apertura de la sección "Una cierta mirada" del Festival de cine de Cannes.
Un parfum de #MeToo plane sur cette 77ème édition du festival de Cannes. Le magazine Elle publie cette semaine un article "#MeToo cinéma : neuf femmes témoignent contre le producteur star Alain Sarde pour viols, agressions sexuelles, harcèlement". Le producteur réfute ces accusations. L'actrice Judith Godrèche, qui a porté plainte pour violence sur mineure contre les réalisateurs Benoît Jacquot et Jacques Doillon, présente son court métrage "Moi Aussi" en ouverture d'un certain regard.
À quelques heures de l'ouverture du 77e Festival de Cannes, cent personnalités demandent, dans une tribune publiée dans Le Monde, une « loi intégrale » contre les violences sexuelles, sept ans après le lancement du mouvement #MeToo. Le texte signé par des actrices, comme Isabelle Adjani, Emmanuelle Béart, Judith Godrèche ou encore Juliette Binoche est assorti d'une pétition initiée par La Fondation des femmes, #Metoomédia et l'actrice Anna Mouglalis qui était l'invitée de RFI ce mardi au micro d'Anne Cantener. RFI : Avant de parler plus en détail de votre tribune, j'aimerais que l'on écoute une autre voix qui fait bouger les lignes depuis quelques mois. C'est celle de Judith Godrèche. Voilà ce qu'elle lançait à la salle lors de la cérémonie des Césars, il y a trois mois : « Depuis quelque temps, je parle. Je parle, mais je ne vous entends pas. Ou à peine. Où êtes-vous ? Que dites-vous ? "Un chuchotement, un demi-mot, ça serait déjà ça", dit le petit chaperon rouge. Je sais que cela fait peur, perdre des subventions, perdre des rôles, perdre son travail. Moi aussi, moi aussi, j'ai peur. » Cette question, elle reste entière aujourd'hui. C'est l'un des points que vous évoquez dans votre tribune, Anna Mouglalis, avec près de 150 signataires : qui écoute vraiment ?Anna Mouglalis : Je pense qu'il se passe vraiment quelque chose, dans la mesure où la société civile, l'opinion française, elle, écoute. Et elle est en train de bouger. En revanche, on n'a pas de réponse concrète en matière de politique publique qui pourrait permettre vraiment de faire bouger les choses. C'est pour cela que l'on s'est toutes rassemblées, toutes et tous, pour demander cette loi intégrale. On parle, on parle… On a parlé de libération de la parole, ensuite, on a entendu qu'il fallait libérer l'écoute. Mais ce qu'on demande, ce n'est pas un confessionnal. Ce sont des actions.« Malgré le courage des victimes, c'est l'impunité qui grandit ». Voilà ce qui est écrit dans cette tribune. Vous demandez, vous le disiez, une loi intégrale contre les violences sexuelles et sexistes (VSS). Qu'est-ce qu'elle doit prévoir, cette loi ?Je ne vais pas vous détailler la loi, puisqu'on va laisser cela à des juristes. Il y a déjà 80 propositions qui sont prêtes, qui sont à l'étude. Cette loi, ce n'est pas du tout une utopie, elle peut être appliquée. Je vais vous faire une comparaison très simple : en matière d'insécurité routière, quand on a vraiment décidé d'agir, on a imposé la ceinture, on a limité la vitesse, on a empêché les gens de boire au volant, il y a eu la création d'un permis à points. Une loi intégrale, cela reviendrait à concevoir vraiment le problème des VSS de cette façon-là. C'est un problème pour tous : une femme sur trois est victime dans le monde, et en France aussi. Ces histoires-là, cela n'arrive pas qu'aux autres. Le but de ce rassemblement, c'était aussi pour que l'on puisse sortir de l'isolement toutes ces affaires, ces « grandes affaires » dont on entend parler depuis sept ans (on se demande toujours si #Metoo existe en France, mais #Metoo existe bel et bien). Mais ces affaires sont systématiquement isolées dans des milieux socio-professionnels… Là, se rassembler, c'est dire, une bonne fois pour toutes, que c'est systémique, que c'est absolument dans toute la société française et que c'est insupportable. Nos vies ne sont pas subalternes, nos souffrances ne sont pas subalternes et nos luttes non plus. Dans un pays en paix, c'est hallucinant qu'il y ait autant de crimes commis contre les femmes.Et ces crimes sont rendus possibles par tout un système, c'est ce que vous écrivez aussi. Elles ne sont pas exceptionnelles, ces violences. Il y a aussi les suites, d'où la nécessité de la loi. Vous rappelez un chiffre qui est vraiment très marquant : 94% des plaintes pour VSS ont été classées sans suite en 2022. Pourquoi est-ce si difficile de faire justice ?Justement parce qu'il existe trop d'aléas dans la façon dont un juge d'instruction va décider, ou non, de poursuivre. Parce que les violences sexuelles, généralement, ne se commettent pas devant témoin. Pour toutes ces raisons, et puis, parce qu'il y a une grosse confusion : on associe le viol à de la sexualité. Le viol, c'est une violence. Une violence, c'est destructeur. C'est une violence qui utilise la sexualité, mais c'est un crime et avant tout une violence. En France, on a aussi cette tendance à penser que l'on est à la pointe en matière de droit, de droits humains… Donc, on ne se pose pas la question. En Espagne, il y a un travail phénoménal qui a été accompli parce que… Bon, le mot macho vient d'Espagne. L'Espagne ne se demande plus si elle est machiste ou pas, elle l'a reconnu. Et elle y travaille…C'est quelque chose qui manque en France, et vous en parlez régulièrement. Vous faites partie de celles qui ont dénoncé des agressions de la part de Jacques Doillon. Vous avez aussi mis en cause le comportement de Philippe Garrel, grands réalisateurs français tous les deux. Malgré les accusations, eux, comme d'autres, continuent de faire des films, parfois même d'être salués dans des festivals. On se souvient, par exemple, du César remis à Roman Polanski, il y a quelques années, et de la colère que cela avait provoqué. La France n'est pas capable de changer de héros ?La France est tout à fait capable de changer de héros. Maintenant, il faut que ça soit la France tout entière. Je vous dis, moi, j'ai vraiment confiance. La justice française, elle va ressembler à la société française. La société française se mobilise. En Espagne, les grands changements ont été suscités aussi par l'émotion liée à une affaire, l'affaire « de la meute », une jeune femme qui a été violée par des hommes qui s'auto-décrivaient comme une meute. En première instance, ils n'avaient pas été poursuivis pour viol, alors même qu'ils avaient filmé leur agression et leur viol. Il se trouve qu'ils ont été condamnés à très peu [de peines]. La société civile espagnole s'est levée, indignée. Cela a donné lieu à un autre procès, dans lequel ces personnes ont été condamnées, et à un changement de loi. Cette émotion… Souvent, les gens qui lisent les affaires sont pris par l'émotion, mais ensuite, très vite, retombent dans le déni. Il faut absolument que toutes les personnes se mobilisent, ensemble, pour que ce retour au déni ne soit plus possible.Ce qui manque maintenant, c'est la volonté politique ?Exactement. La volonté politique. On ne veut plus d'effets d'annonce. La lutte contre la violence faite aux femmes, cela fait partie des grandes causes des quinquennats d'Emmanuel Macron. Il se trouve que, pour l'instant, on n'a rien vu. Il faut des moyens dans cette loi. Elle doit être dotée de moyens. Il faut des moyens pour les associations de terrain. Les violences sexistes et sexuelles ne sont pas une fatalité. On peut vraiment agir et y mettre fin.
Elle est actrice, réalisatrice, dessinatrice et autrice : Isild Le Besco publie un livre intitulé "Dire vrai", aux éditions Denoel. Elle revient sur sa vie, la violence des hommes, une vie qui croise celle de noms du cinéma français, Luc Besson, Emmanuelle Bercot, mais aussi Jacques Doillon et Benoit Jacquot, ces réalisateurs au cœur de l'actualité, accusés de viol il y a quelques semaines par Judith Godrèche. Ecoutez L'invité de RTL Soir avec Julien Sellier du 02 mai 2024
Elle est actrice, réalisatrice, dessinatrice et autrice : Isild Le Besco publie un livre intitulé "Dire vrai", aux éditions Denoel. Elle revient sur sa vie, la violence des hommes, une vie qui croise celle de noms du cinéma français, Luc Besson, Emmanuelle Bercot, mais aussi Jacques Doillon et Benoit Jacquot, ces réalisateurs au cœur de l'actualité, accusés de viol il y a quelques semaines par Judith Godrèche. Ecoutez L'invité de RTL Soir avec Julien Sellier du 02 mai 2024
À la suite du témoignage de l'actrice Judith Godrèche et après les récentes révélations dans le monde du cinéma et sur les conditions de casting du film de Jacques Doillon, une commission d'enquête parlementaire devrait être mise en place ce jeudi 2 mai pour évaluer et mieux encadrer le travail des mineurs dans le monde du spectacle, afin de prévenir toute situation d'abus et de violences.
Ecoutez L'oeil de Philippe Caverivière du 12 avril 2024 avec Philippe Caverivière.
L'émission 28 Minutes du 14/03/2024 Marie Dosé, l'avocate qui défend les hommes et fustige la « présomption de culpabilité » « Être proche de celui qu'on accuse, cible de toutes les haines, et qui est complètement seul : là était ma place ». La vocation pénale de Marie Dosé lui vient lorsqu'elle entend par hasard une plaidoirie de l'avocat Henri Leclerc au tribunal de Nancy. Depuis, cette avocate pénaliste a plaidé dans de nombreuses affaires à fort retentissement médiatique — l'affaire Robert Boulin, l'affaire Sophie Toscan du Plantier — et ayant trait au terrorisme. Elle a souvent défendu des clients célèbres dans le cadre d'affaires très polémiques. Récemment, elle est devenue l'avocate de Jacques Doillon ou encore Frédéric Beigbeder, après avoir longtemps défendu Philippe Caubère, accusé de viol en 2018. À rebours de l'opinion publique et de #MeToo, elle publie en 2021 son essai « Éloge de la prescription », expliquant que l'existence d'une « ère victimaire » donne une trop grande place à la victime dans le processus judiciaire. Elle fustige par ailleurs la « présomption de culpabilité » qui entoure beaucoup d'affaires de violences sexuelles, et regrette que les victimes attendent souvent réparation de leur procès : « on confond justice et vengeance. Parce qu'on fait croire à une victime qu'elle ne pourra pas guérir sans une judiciarisation de ce qu'elle a vécu (…). » Marie Dosé est notre invitée. Tailler dans les dépenses et augmenter les impôts : où trouver 50 milliards d'euros ? Cinquante milliards d'euros d'économies d'ici 2027 : c'est l'horizon dessiné par le rapport annuel de la Cour des comptes ce mardi. Un objectif bien plus élevé que les vingt milliards d'économie annoncés par le gouvernement dans le budget 2025. En cause, un déficit public plus sévère que prévu et l'explosion de la dette publique française — passée de 2 400 milliards d'euros début 2020 à 3 200 milliards d'euros en fin d'année. Une situation jugée « préoccupante » par Pierre Moscovici alors que la politique du « quoi qu'il en coûte » avait déjà creusé l'écart et que les dépenses publiques continuent d'augmenter en 2024. Comment faire des économies sans casser la croissance ? La possibilité d'augmenter les impôts reste exclue par Bercy mais pour la Cour des comptes, le débat mérite d'être posé et des actions concrètes doivent être mises en place rapidement. Comment économiser 50 milliards d'euros dans nos finances publiques ? Nos invités en débattent. Enfin, retrouvez également les chroniques de Xavier Mauduit et Marie Bonnisseau ! 28 Minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Elisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement : 14 mars 2024 - Présentation : Elisabeth Quin - Production : KM, ARTE Radio
"On ne peut pas confondre l'homme et l'œuvre, ou alors vous allez enlever de toutes les bibliothèques de ce pays les écrits de Céline" a déclaré sur RTL Éric Dupond-Moretti au sujet du report de la sortie du dernier film de Jacques Doillon. Pour répondre au ministre de la Justice, Sophie Lainé-Diodovic, directrice de casting, membre du collectif 50/50. Ecoutez L'invité de RTL Midi du 04 mars 2024 avec Agnès Bonfillon et Eric Brunet.
"On ne peut pas confondre l'homme et l'œuvre, ou alors vous allez enlever de toutes les bibliothèques de ce pays les écrits de Céline" a déclaré sur RTL Éric Dupond-Moretti au sujet du report de la sortie du dernier film de Jacques Doillon. Pour répondre au ministre de la Justice, Sophie Lainé-Diodovic, directrice de casting, membre du collectif 50/50. Ecoutez L'invité de RTL Midi du 04 mars 2024 avec Agnès Bonfillon et Eric Brunet.
Le 21 décembre dernier, la chaîne Arte met en ligne sur son site « Icon of French Cinema », une mini-série de 6 épisodes écrite et réalisée par Judith Godrèche. Dans cette fiction, largement inspirée de sa vie d'actrice, on suit une ancienne icône du cinéma français exilée à Los Angeles, qui revient à Paris pour relancer sa carrière en France. Une œuvre largement autobiographique, entrecoupée de flashbacks de ses débuts où, alors très jeune adolescente, elle se retrouve sous la coupe d'Eric, un réalisateur quadragénaire violent.Dans les semaines qui suivent, des journalistes font le rapprochement entre ce personnage d'Eric et deux réalisateurs français, Benoît Jacquot et Jacques Doillon, avec qui Judith Godrèche a tourné à ses débuts. Dans un premier temps, elle refuse de le reconnaître publiquement. Puis, après un long cheminement, elle décide finalement de s'exprimer publiquement sur le sujet, avant de porter plainte début février contre Benoît Jacquot, pour « viols avec violences sur mineur de moins de 15 ans commis par personne ayant autorité ». Pour Code source, Catherine Balle et Renaud Baronian, journalistes spécialistes cinéma au service culture du Parisien, racontent le long cheminement de l'actrice qui lui a permis de dénoncer publiquement les réalisateurs Benoît Jacquot et Jacques Doillon.Écoutez Code source sur toutes les plates-formes audio : Apple Podcast (iPhone, iPad), Google Podcast (Android), Amazon Music, Podcast Addict ou Castbox, Deezer, Spotify.Crédits. Direction de la rédaction : Pierre Chausse - Rédacteur en chef : Jules Lavie - Reporter : Ambre Rosala - Production : Barbara Gouy et Raphaël Pueyo - Réalisation et mixage : Pierre Chaffanjon - Musiques : François Clos, Audio Network - Archives : Arte, Youtube, INA, Canal+, France Inter. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
durée : 00:14:34 - Journal de 7 h - Le réalisateur fait partie des figures accusées récemment par plusieurs actrices de violences sexuelles lorsqu'elles étaient mineures.
durée : 00:14:34 - Journal de 7 h - Le réalisateur fait partie des figures accusées récemment par plusieurs actrices de violences sexuelles lorsqu'elles étaient mineures.
C dans l'air l'invitée du 21 février avec Caroline Fourest, journaliste, essayiste, et directrice éditoriale du magazine Franc-Tireur. Après l'affaire Depardieu qui a tourné à la polémique nationale, ce sont les relations sexuelles entretenues avec des mineures par de grands cinéastes français qui déchirent le cinéma depuis le témoignage et les plaintes déposées par Judith Godrèche contre Benoît Jacquot et Jacques Doillon. Le réalisateur Benoît Jacquot revendique une relation consentie et parle d'histoire d'amour, elle dénonce une emprise sur une enfant de 14 ans après avoir partagé sa vie pendant 6 ans il avait alors 40 ans, en affirmant avoir été "son enfant femme". La prise de parole de Judith Godrèche a été motivée par le visionnage du documentaire "Les ruses du désir" de Gérard Miller en 2011. Dans ce documentaire, Benoît Jacquot reconnaissait le "caractère illégal" de sa relation passée avec l'adolescente et présentait sa pratique cinématographique comme un "trafic illicite de mineurs". Depuis, la parole semble se libérer encore davantage. Ce sera au tour de Gérard Miller de faire l'objet d'une cinquantaine d'accusations à ce jour, dont des plaintes déposées pour agressions sexuelles ou viols, lors de séances d'hypnose. Il est visé aujourd'hui par une femme mineure de 17 ans à l'époque qui a déposé plainte. Lors de la soirée des César qui se déroulera ce vendredi à l'Olympia à partir de 20.45 - et retransmise en direct et en clair sur Canal + -, Judith Godrèche montera sur scène pour prononcer un discours sur les violences sexuelles et sexistes dans le cinéma. Caroline Fourest est journaliste, essayiste, et directrice éditoriale du magazine Franc-Tireur. Elle reviendra sur la parole des femmes qui semble se libérer et qui provoque un tournant majeur à l'ère du mouvement #MeToo en France.
Le point commun entre Benoît Jacquot et Jacques Doillon? Les deux réalisateurs français ont fait tourner Judith Godrèche lorsqu'elle était adolescente, et font désormais l'objet de plaintes pour viol de la part de l'actrice. Pour tenter d'aller encore plus loin dans cette affaire, il fallait aussi voir ou revoir La Désenchantée et La Fille de 15 ans, ces films par lesquels tout a apparemment commencé. Des visionnages aussi pénibles qu'édifiants.Un mercredi sur deux, Mansplaining s'interroge sur les hommes, le genre, la société, tout cela à travers des œuvres culturelles, des travaux de spécialistes et des faits d'actualité.Références:Judith Godrèche: «Je n'ai jamais été attirée par Benoît Jacquot mais j'ai été son enfant femme», «L'invité de 7h50», France InterIcon of French Cinema, épisode 01, ArteLa Fille de 15 ans (Jacques Doillon, 1989) – Bande-annonceLa Désenchantée (Benoît Jacquot, 1990) – Bande-annonceMansplaining est un podcast de Thomas Messias, produit par Slate Podcasts.Direction éditoriale: Christophe CarronProduction éditoriale: Nina ParejaMontage et réalisation: Mona DelahaisMusiques: «Warm Sea», de Savvier et «On My Way», de GhostrifterSuivez Slate Podcasts sur Facebook et Instagram (retrouvez-y aussi le compte de Mansplaining).
Frankreich erlebt gerade seinen wohl ersten echten „MeToo“–Moment, und zwar im Kino: Die Schauspielerin Judith Godrèche („Eine Frau mit 15“) klagt zwei berühmte Regisseure an, sie als Mädchen missbraucht zu haben. Es geht um Benoît Jacquot und Jacques Doillon. Im Interview mit der SZ erklärt Godrèche: Es sei unglaublich, wie viele Zuschriften sie seitdem von anderen betroffenen Frauen bekommen habe. „Es ist, als hätte sich ein Tor zur Hölle aufgetan.“
Serait-ce, enfin, la début d'une vraie vague #MeToo dans le cinéma français ? Le témoignage de Judith Godrèche semble avoir accéléré, si ce n'est déclenché, une libération de la parole. Après un long silence, l'actrice et réalisatrice a décidé de porter plainte pour viol sur mineur de moins de 15 ans contre le réalisateur Benoît Jacquot. Après les accusations visant Gérard Depardieu, Jacques Doillon ou encore Philippe Caubère, de plus en plus de voix s'élèvent pour dénoncer des abus. Mais le cinéma français est-il capable d'introspection ? Nous avons posé la question aux actrices Alma Jodorowsky et Luana Duchemin, ainsi qu'à la journaliste Marine Turchi.
Judith Godrèche has been in the headlines in France after the actress accused director Benoît Jacquot of rape and sexual abuse during their relationship which, she says, started when she was 14 years old and he was 39. She also levelled accusations of sexual misconduct at filmmaker Jacques Doillon. Both men deny the accusations. French prosecutors have now opened an inquiry and other actresses have also come forward accusing the two directors of sexual abuse. As French cinema icon Gérard Depardieu faces another sexual assault complaint, arts24's culture team and Annette Young of The 51 Percent, FRANCE 24's women's show, discuss what could be a pivotal moment in the industry with talent agent Solène Edouard and actress and director Ariane Labed.
L'histoire détaillée de Judith Godrèche, celle du système de « prédation » mis en place par le réalisateur Benoît Jacquot autour de jeunes femmes qu'il décrivait comme ses « muses », puis les accusations visant un autre réalisateur, Jacques Doillon : pendant un mois, les journalistes du Monde Lorraine de Foucher et Jérôme Lefilliâtre ont enquêté sur plusieurs affaires de violences sexuelles et de harcèlement dans le cinéma français.Comment recueille-t-on les témoignages dans ce type d'enquête ? Comment vérifier les faits et choisir le bon format de récit ? Dans cet épisode du podcast « L'Heure du Monde », Lorraine de Foucher et Jérôme Lefilliâtre racontent comment ils ont travaillé sur ce sujet sensible.Un épisode d'Adélaïde Tenaglia, produit avec Jean-Guillaume Santi. Réalisation et musiques : Amandine Robillard. Présentation et rédaction en chef : Margaux Lannuzel. Dans cet épisode, extrait du documentaire « Les ruses du désir : l'interdit » de Gérard Miller ; extrait de l'émission « Quotidien » du 8 janvier sur TMC.---Retrouvez ici le premier épisode de l'enquête de Lorraine de Foucher et Jérôme Lefilliâtre : "C'est une histoire d'enfant kidnappée"Pour soutenir "L'Heure du Monde" et notre rédaction, abonnez-vous sur abopodcast.lemonde.fr
La brigade des mineurs a ouvert une enquête sur les réalisateurs Benoit Jacquot et Jacques Doillon. Ces derniers jours, Judith Godrèche a porté plainte pour viols contre ces deux cinéastes. L'actrice de 51 ans a raconté la relation sous emprise quand elle était adolescente avec Benoit Jacquot - de 25 ans son ainé. Elle a aussi raconté une scène traumatisante sur un tournage de Jacques Doillon. Comment se sent-elle ? A-t-elle reçu beaucoup de messages de soutien ? Écoutez son interview.
La brigade des mineurs a ouvert une enquête sur les réalisateurs Benoit Jacquot et Jacques Doillon. Ces derniers jours, Judith Godrèche a porté plainte pour viols contre ces deux cinéastes. L'actrice de 51 ans a raconté la relation sous emprise quand elle était adolescente avec Benoit Jacquot - de 25 ans son ainé. Elle a aussi raconté une scène traumatisante sur un tournage de Jacques Doillon. Comment se sent-elle ? A-t-elle reçu beaucoup de messages de soutien ? Écoutez son interview.
Pascal Praud revient pendant deux heures, sans concession, sur tous les sujets qui font l'actualité. Aujourd'hui, la réaction de l'actrice Anny Duperey suite aux accusations de viols de Judith Godrèche contre Benoît Jacquot et Jacques Doillon. Celle-ci parle d'une «chasse aux sorcières tardive» et remet en cause le non-consentement de Judith Godrèche à l'époque.Vous voulez réagir ? Appelez-le 01.80.20.39.21 (numéro non surtaxé) ou rendez-vous sur les réseaux sociaux d'Europe 1 pour livrer votre opinion et débattre sur grandes thématiques développées dans l'émission du jour.
C dans l'air du 10 février - Judith Godrèche : les terribles accusations Les révélations sordides sur le cinéma français se multiplient cette semaine. Ce jeudi, l'actrice Judith Godrèche, 51 ans, a accusé le cinéaste Benoît Jacquot de viol. Elle a tout révélé lors d'une interview sur France inter, lors de laquelle elle était venue parler de la relation d'emprise qu'elle avait le réalisateur aujourd'hui âgé de 77 ans. L'actrice a déposé plainte mardi auprès de la Brigade de répression des mineurs pour « viols avec violences sur mineur de moins de 15 ans » commis par personne ayant autorité, selon le journal Le Monde. Mais les révélations de Judith Godrèche ne s'arrêtent pas là. Elles éclaboussent aussi Jacques Doillon, 79 ans. Le réalisateur est visé depuis jeudi par une plainte pour viol une nouvelle fois déposée par l'actrice Judith Godrèche qui avait 14 ans aux moments des faits qu'elle dénonce. "Sur le tournage, c'était hallucinant. Il a engagé un acteur (…), il l'a viré et il s'est mis à la place. Tout à coup, il décide qu'il y a une scène d'amour, une scène de sexe entre lui et moi. On fait quarante-cinq prises. J'enlève mon pull, je suis torse nu, il me pelote et il me roule des pelles", a-t-elle raconté sur France inter. L'enquête préliminaire, ouverte mercredi par le parquet de Paris, regroupera donc les accusations de l'actrice contre Benoît Jacquot et Jacques Doillon. Au même moment, Ana Mouglalis et Isild Le Besco, accusent également le second d'agression sexuelle et d'harcèlement. Le mouvement #MeToo, initié en 2017 avec les accusations de viol contre le producteur américain Harvey Weinstein, dont a d'ailleurs été victime Judith Godrèche, continue d'éclabousser les célébrités françaises. Ces derniers jours, c'est au tour du psychanalyste français Gérard Miller, d'être accusé par 41 femmes d'agressions sexuelles et viols commis depuis les années 1990, d'après une enquête du magazine Elle. En France, la vague #MeToo questionne toutes les générations, notamment les plus jeunes. Comment sensibiliser les adolescents à l'éducation sexuelle, dans un pays où l'âge moyen de la première exposition à une image pornographique est de 10 ans ? Pour les enseignants, le sujet est devenu un véritable enjeu de santé publique. Depuis quelques années, des ateliers sont mis en place dans les collèges et lycées pour expliquer aux élèves la question du consentement ou les différences entre viol et agression sexuelle. Du côté des violences faites aux femmes, on note quelques progrès. La France a connu une diminution de de 20 % en 2023, passant de 118 en 2022 à 94 l'année dernière. « Après l'extension des téléphones grave danger et des bracelets antirapprochement, on peut espérer que notre lutte sera encore plus efficace », s'était félicité le garde des Sceaux, Eric Dupond-Moretti, en janvier dernier. Mercredi, une femme a justement été sauvée de justesse grâce à son téléphone grave danger en actionnant le dispositif alors que son ex-mari s'était rendu à sa porte, muni d'une arme à feu. Prévenus à temps, les policiers ont pu se rendre au domicile de la victime en quatre minutes avant de neutraliser l'homme de 26 ans, déjà condamné pour violences conjugales à l'encontre d'une autre femme. Mis en place en 2009 en Seine-Saint-Denis, puis généralisé à l'ensemble de l'hexagone en 2014, le téléphone grave danger a été distribué à 5 500 personnes en 2023. Une nouvelle vague #MeToo va-t-elle balayer le cinéma français ? Comment mieux sensibiliser les nouvelles générations à la question des violences sexuelles ? Les femmes victimes de violences conjugales sont-elles mieux protégées ces dernières années ? LES EXPERTS : - Laurence ROSSIGNOL - Sénatrice PS du Val-de-Marne, ancienne ministre des Familles, de l'Enfance et des Droits des femmes - Ava DJAMSHIDI - Rédactrice en chef - Elle Magazine - Justine ATLAN - Directrice générale - Association e-Enfance - Isabelle STEYER - Avocate au barreau de Paris, spécialiste des violences conjugales
Invitée du journal inattendu sur RTL, l'actrice Anny Duperey est revenue sur les accusations de viol qui visent les deux réalisateurs. Elle dénonce des "chasses aux sorcières tardives".
L'émission 28 Minutes du 09/02/2024 Ce vendredi, Nesrine Slaoui, écrivaine et journaliste ; Jean Quatremer, correspondant européen de « Libération » ; Laetitia Strauch-Bonart, essayiste et rédactrice en chef des pages Débats de « L'Express » et la dessinatrice Coco reviennent sur l'actualité de la semaine. Ils seront rejoints par Yann Bouvier, professeur d'histoire et de géopolitique à Toulouse. Depuis 2019, l'enseignant tient un compte TikTok, « Yann tout court », suivi par plus de 770 000 personnes. Il y déconstruit les idées reçues diffusées par des pseudo-historiens qui remettent parfois en cause des pans entiers de l'Histoire à des fins politiques, idéologiques et complotistes. Avec le dessinateur Eloi Chevallier, il signe « Microcosmes - L'histoire de France à taille humaine », un roman graphique construit autour de douze portraits, douze époques, douze microcosmes, qui mêlent la petite et la grande histoire. Retour sur deux actualités de la semaine : Les révélations de Judith Godrèche. L'actrice a déposé plainte mardi 6 février pour viols sur mineure de moins de 15 ans contre le réalisateur Benoît Jacquot. Dans une enquête au « Monde », Judith Godrèche raconte l'emprise sous laquelle elle a vécu adolescente, lors de sa relation avec le metteur en scène de 25 ans son aîné. D'autres actrices ont également témoigné des violences et du harcèlement sexuel de sa part. Judith Godrèche a accusé par ailleurs le réalisateur Jacques Doillon de l'avoir abusée sexuellement à deux reprises, au moment du tournage de « La fille de quinze ans » en 1989. Le cinéma français a-t-il fermé les yeux ? Taxe voitures lourdes à Paris. À la suite du « oui » lors de la votation citoyenne du dimanche 4 février à Paris — qui n'a mobilisé que 5,6 % des inscrits —, Anne Hidalgo se dit résolue à tripler, dès septembre prochain, le tarif du stationnement pour les voitures de plus de 1,6 tonne (donc pas seulement les SUV), soit 18 euros de l'heure dans les arrondissements centraux de la capitale. La mairie entend ainsi « s'adapter à la question du dérèglement climatique ». Valérie Pécresse, présidente de la Région Ile-de-France, a dénoncé une « taxe sur les familles qui ne dit pas son nom » et un « péage urbain entre Paris et sa banlieue ». Des villes comme Bordeaux ou Lyon envisagent aussi une « taxe SUV », mais est-ce une mesure écologique ou démagogique ? Dans son duel de la semaine, Valérie Brochard oppose Emmanuel Macron à François Bayrou. Pressenti pour entrer au gouvernement, ce dernier a non seulement refusé les propositions qui lui ont été faites (notamment le ministère des Armées), mais en a aussi profité pour dénoncer « le gouffre qui s'est creusé entre Paris et la province ». Est-ce un coup dur pour Emmanuel Macron ? En 2023, le « Time Magazine » l'a désignée « personnalité de l'année », elle est la chanteuse la plus écoutée sur Spotify, elle remplit des stades plusieurs soirs de suite... Taylor Swift enflamme le web ! C'est le Point com d'Alix Van Pée. Le 18 janvier dernier, deux ouvriers de nationalité roumaine, un père et son fils âgés respectivement de 52 et 21 ans, sont décédés sur le chantier d'une maison à Istres, dans les Bouches-du-Rhône. Claude Askolovitch nous raconte une histoire d'invisibles, celle des travailleurs morts sur les chantiers. Notre Une internationale est celle du quotidien américain « The Times » qui titrait mardi 6 février « The King has cancer » : « Le roi a un cancer ». Le Palais de Buckingham n'a pas précisé la nature de ce cancer, découvert à l'occasion d'une opération classique pour traiter une hypertrophie de la prostate. Moins d'un an et demi après l'accession au trône de Charles III, le Royaume-Uni se prépare-t-il déjà à la succession avec le prince William ? Retrouvez enfin les photos de la semaine sélectionnées avec soin par nos clubistes et la Dérive des continents de Benoît Forgeard ! Enregistrement : 09 février 2024 - Présentation : Renaud Dély - Production : KM, ARTE Radio
C dans l'air l'invitée du 8 février avec Isabelle Steyer, avocate au barreau de Paris, spécialisée dans la défense des femmes et enfants victimes de violences. Mardi, l'actrice et réalisatrice Judith Godrèche a déposé plainte contre Benoît Jacquot pour "viols sur mineure de 15 ans par personne ayant autorité", à la Brigade de protection des mineurs. Les faits dénoncés remonteraient à la seconde moitié des années 1980, et sont possiblement prescrits. Ce matin au micro de France Inter, Judith Godrèche a également accusé un autre réalisateur, Jacques Doillon, d'avoir abusé d'elle lorsqu'elle avait 15 ans. Une enquête a été ouverte par la Brigade de protection des mineurs.
Aujourd'hui dans "Punchline", Laurence Ferrari et ses invités reviennent sur les accusations de Judith Godrèche pour viols et violences sexuelles contre les réalisateurs Jacques Doillon et Benoît Jacquot.
Elle a mis du temps à réaliser ce qu'elle avait vécu lorsqu'elle était adolescente, qu'avoir 14 ans et être en couple avec un homme de 39 ans n'était pas normal. Judith Godrèche a porté plainte contre Benoît Jacquot pour viol sur mineure, ce qui a engendré d'autres témoignages d'actrices contre le réalisateur. Et ce matin, Judith Godrèche met également en cause un autre réalisateur, Jacques Doillon. Pour en parler Stéphane Boudsocq, le monsieur cinéma de RTL. Ecoutez L'invité de RTL Midi du 08 février 2024 avec Agnès Bonfillon et Eric Brunet.
Judith Godrèche a fait part, ce jeudi 8 février, des abus qu'elle a subis de la part de Jacques Doillon sur le tournage du film "La Fille de 15 ans" en 1987. Le magazine Elle et Mediapart ont recueilli les témoignages de 50 femmes qui accusent Gérard Miller de viols et d'agressions sexuelles. De 1993 à 2020, on a enregistré trois viols, 15 agressions sexuelles et la majorité des tentatives. Selon Ruth Elkrief, la vague “Me Too”continue de déborder. Mercredi 7 février, le Parlement européen a donné son feu vert aux nouvelles techniques génomiques “NGT”. "Ce ne sont pas des OGM comme le prétendent déjà certains écologistes, certaines ONG", précisa Pascal Perri. l'OGM est une plante à laquelle on a ajouté une caractéristique qu'elle ne possédait pas naturellement, tandis que la NBT, grâce aux ciseaux moléculaires, on renforce ou on affaiblit une caractéristique de la plante. Presque partout dans le monde, la baisse de la natalité est observée. En Corée du Sud, on vous offre 70 000 euros pour faire un bébé. Plus précisément dans l'entreprise “Booyoung”, ou l'on propose un plan d'incitation à l'accouchement. “Ça montre évidemment la catastrophe que représente l'effondrement de la natalité dans ce pays.”, disait Catherine Jentile. Du lundi au vendredi, à partir de 18h, David Pujadas apporte toute son expertise pour analyser l'actualité du jour avec pédagogie.
« Je t'aime… moi non plus », ce slow de l'été 1969 signé Serge Gainsbourg et interprété par Jane Birkin la fait connaître dans toute la France. Leur amour dure douze ans. Mais en 1980, lasse des excès d'alcool et des crises de jalousie du chanteur, Jane Birkin décide de le quitter pour le réalisateur Jacques Doillon. Marquée par la mort de Serge Gainsbourg en 1991, dont elle est restée proche, celle de son père quelques jours plus tard, puis celle de sa fille aînée Kate, qui intervient brutalement en 2013, Jane Birkin traverse des phases de dépression tout au long de sa vie. Portée par l'amour de son public, mais aussi de ses deux autres filles, Lou et Charlotte, elle continue sa carrière d'artiste. Mais en mai 2023, alors qu'elle souffre d'une maladie auto-immune depuis une dizaine d'années, la chanteuse doit annuler plusieurs concerts. Elle espérait pouvoir remonter sur scène à l'Olympia en septembre. Pour Code source, Yves Jaeglé et Eric Bureau, journalistes au service culture du Parisien, qui ont interviewé à plusieurs reprises Jane Birkin, reviennent sur son parcours professionnel et personnel.Ecoutez Code source sur toutes les plateformes audio : Apple Podcast (iPhone, iPad), Google Podcast (Android), Amazon Music, Podcast Addict ou Castbox, Deezer, Spotify.Crédits. Direction de la rédaction : Pierre Chausse - Rédacteur en chef : Jules Lavie - Reporter : Ambre Rosala - Production : Emma Jacob, Julia Paret et Thibault Lambert - Réalisation et mixage : Pierre Chaffanjon - Musiques : François Clos, Audio Network - Archives : INA, France Inter. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Le chanteur Alain Souchon a réagi dimanche soir sur RTL à la mort de Jane Birkin. Les deux artistes avaient joué ensemble dans le film "Comédie" de Jacques Doillon.
2008, Catherine Burgod, postière, est retrouvée assassinée dans son bureau de Montréal-la-Cluse, dans l'Ain. Rapidement, une piste est privilégiée par les enquêteurs, qui s'intéressent au voisin d'en face : Gérald Thomassin, ex-étoile montante du cinéma dont dont la dernière apparition à l'écran a eu lieu la même année. Jeune acteur inconnu de 16 ans à peine, il avait été sacré meilleur espoir à la cérémonie des César en 1991, grâce à un film de Jacques Doillon. Ce succès fulgurant sera stoppé net par la plongée du jeune comédien dans l'enfer des addictions, drogue et alcool.Thomas Rozec raconte.CRÉDITSCet épisode a été diffusé dans Programme B en février 2021. Réalisation : Solène Moulin et Mathieu Thévenon. Production et édition : Lorraine Besse. Générique : François Clos et Thibault Lefranc. Identité sonore Binge Audio : Jean-Benoît Dunckel (musique) et Bonnie El Bokeili (voix). Identité graphique : Sébastien Brothier et Thomas Steffen (Upian). Direction des programmes : Joël Ronez. Direction de la rédaction : David Carzon. Direction générale : Gabrielle Boeri-Charles. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Gérald Thomassin est âgé de 16 ans seulement lorsqu'il reçoit le César du meilleur espoir masculin, en 1991, pour son rôle dans le Petit Criminel, de Jacques Doillon. Vingt ans plus tard, il se retrouve suspecté d'être l'auteur du meurtre de la postière de Montréal-la-Cluse, commis en 2008. Incarcéré puis remis en liberté conditionnelle, Gérald se volatilise mystérieusement le 28 août 2019, alors que la justice s'apprête à l'innocenter. Une enquête pour disparition inquiétante est ouverte, mais n'a encore abouti à aucune conclusion. Son frère, Jérôme Thomassin, nous raconte avec émotion la descente aux enfers de l'acteur prodige. Il est la "Voix du crime" de cet épisode présenté par Olivier Boy.
durée : 02:00:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Par Thomas Lescure - Avec Philippe Garrel (cinéaste), Anne Wiazemsky (comédienne, réalisatrice, écrivain) Jean Douchet (critique de cinéma), Jacques Doillon (cinéaste), Mireille Perrier (comédienne), Pierre Clémenti (comédien), Anne Alvaro (comédienne), Chantal Akerman (cinéaste) et Marc Cholodenko (écrivain) - Avec en archives, la voix de Jean Seberg - Réalisation Viviane Van den Broek
Chaque week-end de l'été, l'équipe des Voix du crime vous propose des éclairages sur les affaires les plus marquantes du podcast. Cette semaine, le destin brisé de l'acteur Gérald Thomassin. Comment cet enfant de la DASS, sacré en 1991, à 16 ans, César du meilleur espoir pour "Le Petit criminel" de Jacques Doillon, a-t-il pu se retrouver, 20 ans plus tard, accusé du meurtre de la postière de Montréal-la-Cluse dans l'An, tuée de 28 coups de couteau ? Le jeune acteur tombé dans l'alcool et la marginalité est aujourd'hui porté disparu. Olivier Boy a rencontré le frère de Gérald Thomassin.
Chaque week-end de l'été, l'équipe des Voix du crime vous propose des éclairages sur les affaires les plus marquantes du podcast. Cette semaine, le destin brisé de l'acteur Gérald Thomassin. Comment cet enfant de la DASS, sacré en 1991, à 16 ans, César du meilleur espoir pour "Le Petit criminel" de Jacques Doillon, a-t-il pu se retrouver, 20 ans plus tard, accusé du meurtre de la postière de Montréal-la-Cluse dans l'An, tuée de 28 coups de couteau ? Le jeune acteur tombé dans l'alcool et la marginalité est aujourd'hui porté disparu. Olivier Boy a rencontré le frère de Gérald Thomassin.