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Os vencedores do Festival Internacional do Curta-Metragem de Clermont-Ferrand serão conhecidos neste sábado (8). Nesta edição de 2025, os organizadores receberam cerca de 8 mil filmes de 51 países. Na sessão especial do Mercado do Filme dedicada à apresentação de cinco produções brasileiras, seguida de um debate com o público, o curta Quase Trap! arrancou risadas da plateia, Carlinha e André despertou questões sobre o HIV na terceira idade, enquanto o filme de ação 2 Brasis foi um sucesso. Três filmes brasileiros concorrem a prêmios na competição internacional de Clermont-Ferrand e outros cinco curtas, selecionados pelo festival Kinoforum e a Spcine, de São Paulo, foram exibidos a distribuidores e produtores em uma sessão especial na tarde de quinta-feira (6).Quase Trap!, filme de iniciação dirigido pelo paulistano Filipe Barbosa, e Anastácia, da mineira Lilih Curi, elaborado a partir de uma longa pesquisa da cineasta com mulheres que sofreram violência doméstica na Bahia, são produções da Rede Afirmativa, da Spcine. Já 2 Brasis, de Carol Aó e Helder Fruteira, ganhou destaque por ser um filme de ação sobre a distopia de um país dividido, com uma produção bem elaborada. Filipe Barbosa abraçou o cinema em 2018, primeiro fazendo formações em oficinas, como as organizadas pelo festival Kinoforum na comunidade de Paraisópolis, depois abrindo um cineclube com os amigos em Cidade Tiradentes, distrito da periferia de São Paulo. Seu curta narra a história de Tiunai, um jovem negro de 16 anos que mora na periferia e se vê pressionado a afirmar sua identidade masculina.O realizador disse à RFI que jamais imaginou estar no maior evento do mundo de curtas. "O Fabio Rodrigo, que é um roteirista, escreveu esse projeto. Ele a uma pessoa um pouco mais velha do que eu e vem da Vila Ede, na zona norte de São Paulo. Eu já sou de uma outra geração e também vivenciei isso. É uma pauta que muitas vezes não tem sido falada. Falar sobre a questão de virilidade, a questão da masculinidade, principalmente negra. A maioria dos debates sobre masculinidade não tem esse enfoque na periferia", destaca Barbosa.O próximo projeto do diretor paulistano é o curta de terror Passado Presente, filme que contará a história de um jovem que pega o tênis de outro jovem, já falecido, e isso irá desencadear uma série de acontecimentos sobrenaturais. Com essa trama, Barbosa quer trazer para discussão a questão do pertencimento dentro da periferia, num cenário "funk" de 2010. HIV chega à meia-idadeRicky Mastro, selecionado para participar pela primeira vez da sessão brasileira no Mercado do Filme, é uma das principais vozes do cinema queer no Brasil. Roteirista e diretor de dez curtas-metragens LGBTQIA+, atuante no circuito nacional e internacional de festivais, Ricky mostrou seu curta Carlinha e André, estrelado por Divina Núbia, André Guerreiro Lopes e Gregório Musatti. O filme retrata a história de amor de uma mulher transgênero na meia-idade que está esperando a volta do marido para casa, depois dele ter revelado a ela que estava com Aids.Mastro conta que a inspiração para essa história veio na esteira de um longo projeto que desenvolve sobre pessoas que vivem com HIV, chamado Os Invisíveis. "Com o Carlinha e André, é interessante porque muitas pessoas falam que eu quis falar sobre viver com o HIV, falar sobre um casal sorodiscordante, mas na verdade eu falo sobre se tornar mais velho, sobre os medos e preocupações [que aparecem] ao envelhecer". Muitos questionamentos de Carlinha refletem preocupações pessoais do cineasta como homem gay cis chegando perto dos 40 anos, e a relação próxima que ele tem com a mãe, que completará 75 anos neste ano. Roteirista e realizador engajado, Mastro passa a metade do ano em Toulouse, onde aperfeiçoou sua formação no cinema, e a outra metade em São Paulo. No Festival de Clermont, ele faz contatos com produtores e coprodutores internacionais para seu longa-metragem Tarzan. Nessa nova ficção, dois michês, o bailarino Tarzan e o traficante Gabo, aplicam golpes digitais para realizar o sonho de viver na Europa. Ele também procura coprodutores para a série Mundinho, que explora a juventude queer na vida noturna de São Paulo, produzida pela Manjericão Filmes.Violência doméstica Em Anastácia, a mineira Lilih Curi leva às telas um drama de violência doméstica baseado em uma longa pesquisa feita com mulheres na Bahia. "É um filme curto, de 15 minutos, com uma narrativa disruptiva, não linear, mas que resolve ao fim o drama dessa mulher, Anastácia, que sofre violência doméstica na relação abusiva e terrível com o marido. É um filme que trata transversalmente de feminicídio, de racismo, de agressões múltiplas que a mulher sofre. Anastácia, por conta do trauma, sofre de mutismo e ela busca uma maneira de ter saúde de novo e de voltar a viver de novo", descreve Lilih."Eu espero que várias mulheres e homens que assistam esse filme se sensibilizem e consigam diminuir o impacto das violências em suas próprias vidas", acrescenta a diretora mineira. Recém-finalizado, o curta de Lilih Curi deve estrear em breve no Brasil.O curta Migué, de Rodrigo Ribeyro, vencedor do prêmio Revelação no festival de curtas de São Paulo no ano anterior, completou a lista de produções apresentadas no Mercado do Filme, ao contar a história de uma garota paulistana trabalhadora que resolveu tirar um dia de folga. Animação brasileira concorre a prêmioEm sua estreia num curta de animação, o diretor niteroiense Angelo Defanti, conhecido por seus filmes de ficção e documentários, conta ter ficado "espantado" e "lisonjeado" de ter sua produção Eu Sou um Pastor Alemão selecionada na competição internacional de Clermont-Ferrand."Eu comecei a desenvolver um projeto de longa-metragem de animação, mas, para chegar no longa, também pensei que eu podia me exercitar num curta e descobrir um pouco mais desse universo da animação, que não é tão simples assim. Sempre gostei muito dos quadrinhos do Murilo Martins e decidi dar esse pontapé inicial na animação com dois quadrinhos dele: um chamado Eu Sou um Pastor Alemão e o outro, Eu Era um Pastor Alemão", explicou Defanti à RFI.O cineasta recorda que é 'dificílimo' ser selecionado na programação oficial do festival francês e revela estar impressionado com a atmosfera da mostra. "É realmente espantoso. A quantidade de filas, o tamanho das salas sempre cheias para ver curta-metragem. É uma cultura do curta-metragem já muito difundida, você vê que isso vem de muito tempo", diz Defanti com admiração e entusiasmo. Os outros títulos que concorrem a prêmios em Clermont são Amarela, de André Hayato Saito, e Jacaré, de Victor Quintanilha.A seleção dos curtas trazidos à França foi definida por Anne Fryzsman, programadora internacional do Festival de Curtas de São Paulo – Kinoforum. Ao lado do coordenador Marcio Miranda Perez, Anne dá continuidade ao trabalho iniciado há décadas pela diretora da mostra paulistana, Zita Carvalhosa, que abriu as portas do mercado global de produtores e distribuidores aos cineastas brasileiros. O Brasil está representado no Mercado do Filme de Clermont-Ferrand desde 2011, em uma parceria que envolve, na edição de 2025, a equipe do Kinoforum, a Spcine, o Instituto Guimarães Rosa e a Embaixada do Brasil em Paris.
Nesta edição, você acompanha a entrevista com o diretor de Inovações e Políticas do Audiovisual da Spcine, Emiliano Zapata. Durante o bate-papo, o convidado contou quais são os desafios de democratizar a sétima arte em São Paulo, a importância do poder público em incentivar o cenário underground do cinema e a importância de levar obras de outros países para crianças que não têm acesso às salas comerciais. Sobre o trabalho desenvolvido na Spcine, ele explicou as funções que desempenha, o processo de seleção dos filmes que serão exibidos e as iniciativas promovidas, incluindo a plataforma Spcine Play.
A participação brasileira no 77° Festival de Cannes confirma a boa recuperação da produção cinematográfica nacional. Os seis filmes selecionados em várias mostras, mais um projeto em desenvolvimento, são apenas a ponta do iceberg dessa fase chamada de ressurgimento. Em Cannes, produtoras tentam ampliar coproduções e a internacionalização do cinema brasileiro. Dezenas de produtores, distribuidores e cineastas participaram do Mercado do Filme, que acontece ao mesmo tempo que o Festival de Cannes, (e é tão importante quanto as mostras competitivas). Durante duas semanas, eles se encontraram com profissionais do mundo inteiro para fechar negócios e parcerias. A participação brasileira nessa edição 2024 começou com uma fala da secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, Joelma Gonzaga, sobre “a política do governo para o setor, as perspectivas e o cenário do Brasil para a internacionalização”. Ela também falou sobre os preparativos para a temporada cultural cruzada entre o Brasil e a França em 2025, um evento muito importante para o setor cinematográfico. Segundo Joelma, a “França é um dos principais parceiros de coprodução cinematográfica do Brasil. Então, celebrar essa temporada cruzada é mais um motivo de potencializar essa relação”, indicou. A secretária do Audiovisual ressaltou que essa forte presença de filmes brasileiros em Cannes este ano é reflexo dos R$ 2 bilhões investidos pelo governo no último ano. “Todos esses projetos, todas essas obras (selecionadas), contaram com financiamento público no Brasil, em âmbito federal e estadual”, informa. Coproduções com a África e projetos com a Ásia A SPcine marcou presença no Mercado do Filme de Cannes pelo terceiro ano consecutivo. A empresa de cinema e audiovisual de São Paulo cofinanciou dois dos longas selecionados este ano: “Motel Destino”, de Karim Aïnouz, e “Baby”, de Marcelo Caetano. No evento, a presidente da SPcine, Lyara Oliveira, participou de dois eventos importantes para a internacionalização da produção e atração de filmagens para São Paulo; o Spotlight Asia e o AfroCannes. Para Lyara Oliveira, reforçar as parcerias com a África é um dos eixos prioritários da empresa. “Nós entendemos os profissionais negros do audiovisual brasileiro como profissionais da diáspora africana. Para a gente é extremamente interessante e muito pertinente, promover essa articulação, promover essa aproximação”, declarou à RFI. Nesse sentido, a SPcine assinou, em Cannes, com a África do Sul, um edital de desenvolvimento de projetos “para que essa articulação entre os dois países, essa coprodução seja fomentada. É um primeiro passo”, acredita. Globo Filmes comemora 25 anos Outra produtora de destaque que marca presença em Cannes e participou do “ressurgimento” do cinema nacional é a Globo Filmes. A empresa, uma das maiores do Brasil, completa 25 anos. Em Cannes, a produtora, dirigida por Simone Oliveira, comemorou o aniversário com a seleção de “Motel Destino”, de Karim Ainoüz, na disputa pela Palma de Ouro e coproduzido por ela. O longa de Aïnouz foi apenas um dos filmes produzidos pela Globo Filmes selecionado em grandes festivais este ano. Simone Oliveira indica que esse ressurgimento da produção nacional teve ainda um outro lado positivo. “A gente teve a volta do público para assistir filmes brasileiros no cinema, que até então estava mais difícil. Esse ano a gente teve três grandes sucessos comerciais nos cinemas brasileiros. Então, esse alívio de começo de ano foi duplo”, festeja, lembrando o contexto de concorrência com as plataformas de streaming. Com campanhas que têm o apoio de outras empresas da Globo, ela garante que “a gente consegue dar uma visibilidade muito grande para o filme no Brasil”. “A Menina e o Pote"A cineasta pernambucana Valentina Homem pôde vir a Cannes graças ao financiamento público e apoio do Itamaraty. Ela foi selecionada para a mostra paralela Semana da Crítica com o curta de animação “A Menina e o Pote”, uma história distópica inspirada na mitologia indígena. A cineasta afirma que é “uma resiliente” porque fez o curta e um longa, que também está lançando agora no Brasil, "num contexto de muita dificuldade, de muita oposição”. Por isso, fez questão de ressaltar em seu discurso antes da exibição do filme a importância da atual política do governo brasileiro para o setor. “Historicamente, esse é um governo (do PT) que fomenta, que tem uma preocupação com a cultura. Isso tem um significado político muito importante. A gente não podia deixar de mencionar isso”, justifica. Outra característica marcante dessa recuperação do cinema brasileiro é a diversidade. Os filmes selecionados em Cannes são uma prova disso. Eles mostram na tela temáticas queer, indígena, de discriminação racial, violência e erotismo. Sem falar na forte presença de mulheres, como as entrevistadas para esta matéria.
Hoje nós vamos bater um papo sobre como sistemas de inteligência artificial estão mudando o setor de audiovisual no Brasil e no mundo. Nos últimos anos, testemunhamos avanços notáveis na interseção entre a arte e a tecnologia. A inteligência artificial deixou de ser apenas um conceito futurista e se tornou uma realidade palpável, integrando-se em nossas vidas de maneiras inimagináveis. No mundo do audiovisual, esses sistemas inteligentes estão transformando a forma como produzimos, distribuímos e consumimos conteúdo. Para falar sobre isso eu recebo hoje aqui no Teletransporta o Gustavo Roque, que é editor de vídeo aqui do Canaltech e a Lyara Oliveira, professora do curso de audiovisual da ESPM e diretora executiva da SPCine, empresa de audiovisual do município de São Paulo. Este é o um formato novo aqui no feed do Porta 101. O TeletransPorta é apresentado por Gustavo Minari e focados em inovação. É o programa que vai levar você para o futuro, mas com um olhar do presente. Entre em contato por: podcast@canaltech.com.br Conheça o Podcast Canaltech. Deixe também uma avaliação no seu dispositivo que isso ajuda a gente para caramba. Este programa é um produto do Canaltech, com produção, roteiro e apresentação por Gustavo Minari, edição por Gustavo Roque, coordenação de Samuel Oliveira e revisão de Gabriel Rimi. Capa por Rafael Damini. Trilha de Guilherme Zomer. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje nós vamos bater um papo sobre como sistemas de inteligência artificial estão mudando o setor de audiovisual no Brasil e no mundo. Nos últimos anos, testemunhamos avanços notáveis na interseção entre a arte e a tecnologia. A inteligência artificial deixou de ser apenas um conceito futurista e se tornou uma realidade palpável, integrando-se em nossas vidas de maneiras inimagináveis. No mundo do audiovisual, esses sistemas inteligentes estão transformando a forma como produzimos, distribuímos e consumimos conteúdo. Para falar sobre isso eu recebo hoje aqui no Teletransporta o Gustavo Roque, que é editor de vídeo aqui do Canaltech e a Lyara Oliveira, professora do curso de audiovisual da ESPM e diretora executiva da SPCine, empresa de audiovisual do município de São Paulo. Este é o um formato novo aqui no feed do Porta 101. O TeletransPorta é apresentado por Gustavo Minari e focados em inovação. É o programa que vai levar você para o futuro, mas com um olhar do presente. Entre em contato por: podcast@canaltech.com.br Conheça o Podcast Canaltech. Deixe também uma avaliação no seu dispositivo que isso ajuda a gente para caramba. Este programa é um produto do Canaltech, com produção, roteiro e apresentação por Gustavo Minari, edição por Gustavo Roque, coordenação de Samuel Oliveira e revisão de Gabriel Rimi. Capa por Rafael Damini. Trilha de Guilherme Zomer. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma delegação com representantes de 18 produtoras brasileiras do setor do audiovisual está em Los Angeles visitando e se reunindo com grandes nomes do cinema de Hollywood. A missão participa do AFM (American Film Market), um dos eventos mais importantes do mundo do setor do audiovisual destinado à aquisição, desenvolvimento e networking de filmes, que teve início na última terça-feira (1) e termina neste domingo (6). Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles A missão brasileira foi organizada pela Brazilian Content, programa que desde 2004 promove internacionalmente o conteúdo audiovisual brasileiro. Mais de US$ 1 bilhão em acordos são fechados todos os anos durante o evento. Paulo Barcellos, CEO da O2, uma das maiores produtoras brasileiras, que já assinou filmes como "Cidade de Deus" (2002), "Marighella"(2019) e "Ensaio Sobre a Cegueira" (coprodutora, 2008) destaca a importância de aprender com as experiências de quem domina o setor, mas sempre relevando as diferenças culturais. "A gente veio entender um pouco melhor como funciona o mercado americano. Muitos problemas que temos hoje, eles já resolveram há alguns anos. Entender a relação com as produções, como se organizam, quais são essas funções que eles têm aqui de pontes, agregadores, agentes, negociadores", disse. "Visitamos um monte de estúdios, existem diferenças culturais até na forma de filmar, como organizam os estúdios, os trailers que não são comuns no Brasil de ter na rua, como tem aqui. Até a maneira de não usar uma locação e preferir fazer no estúdio por custo. No Brasil é mais barato de um jeito, aqui é mais barato de outro". Gustavo Gontijo, executivo de desenvolvimento da produtora, destaca que um dos objetivos da viagem é trazer o Brasil para Hollywood. "A gente tem talentos e projetos de uma qualidade que nem alguns gringos têm. Temos muita coisa que podemos trazer para cá e levar de volta, teremos tempos incríveis à frente". A missão Essa é uma missão inovadora por ser um esforço coletivo: as maiores empresas do setor se reuniram para juntas abrirem portas para promover o Brasil como local de locação e de força de trabalho do mercado audiovisual Dentre as empresas participantes do chamado Roadshow São Paulo/Los Angeles está a Boutique Filmes, primeira produtora brasileira a produzir uma série para o serviço de streaming da Netflix ("3%"). "O que eu percebi aqui é que todo o setor, as plataformas, os estúdios, estão muito abertos às produções brasileiras. Eles entendem o Brasil como um mercado relevante, um mercado que eles precisam estar e ao mesmo tempo um mercado que pode exportar séries que podem ser assistidas globalmente. Isso eu tenho ouvido de maneira constante e eles estão de olho no que a gente está trazendo no desenvolvimento de novas séries", diz o produtor da Boutique Filmes, Gustavo Gomes de Mello. Fernanda Martins assinou a produção-executiva da missão e organizou 13 encontros para os produtores, em estúdios tradicionais como Warner, Paramount e Sony, nas sedes de plataformas de streaming (Amazon, Netflix, HBO), em companhias de animação e de realidade virtual, além de agências de talentos. Os produtores relatam que, após as visitas, já há potenciais parcerias à vista para aquecer essa via de mão dupla. Incentivo para quem for a São Paulo A iniciativa da missão foi patrocinada pela Spcine, empresa de cinema e audiovisual da cidade de São Paulo que criou o Programa de Atração de Filmagens à Cidade e ao Estado. O Cash Rebate, como é chamado, é um incentivo fiscal para atrair produções cinematográficas estrangeiras ou nacionais de grande alcance internacional. De acordo com o diretor de investimentos da Spcine, Luiz Francisco Vasco de Toledo, muitas empresas brasileiras negociam com o mercado internacional, sobretudo com o europeu, a distribuição e a venda, e tem prestado um serviço de produção para os principais estúdios americanos. Mas, o trânsito é menor quando o assunto é exportar produto audiovisual com propriedade intelectual brasileira. "O Roadshow tem como principal objetivo essa aproximação entre as produtoras brasileiras com os principais nomes americanos do setor. Obviamente, tendo o cash rebate da cidade de São Paulo como um dos veículos que promove uma maior interlocução: o cash rebate oferecido pode ser uma contrapartida de produção e de coprodução para as produtoras brasileiras oferecerem para as produtoras americanas". Neste sábado, no final da missão, os produtores participam da abertura do Los Angeles Brazilian Film (LABRFF), que acontece pela primeira vez de forma presencial após a pandemia de forma presencial. O festival brasiliero apresenta o filme “Eduardo e Mônica”, de René Sampaio, na noite de abertura.
Uma delegação com representantes de 18 produtoras brasileiras do setor do audiovisual está em Los Angeles visitando e se reunindo com grandes nomes do cinema de Hollywood. A missão participa do AFM (American Film Market), um dos eventos mais importantes do mundo do setor do audiovisual destinado à aquisição, desenvolvimento e networking de filmes, que teve início na última terça-feira (1) e termina neste domingo (6). Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles A missão brasileira foi organizada pela Brazilian Content, programa que desde 2004 promove internacionalmente o conteúdo audiovisual brasileiro. Mais de US$ 1 bilhão em acordos são fechados todos os anos durante o evento. Paulo Barcellos, CEO da O2, uma das maiores produtoras brasileiras, que já assinou filmes como "Cidade de Deus" (2002), "Marighella"(2019) e "Ensaio Sobre a Cegueira" (coprodutora, 2008) destaca a importância de aprender com as experiências de quem domina o setor, mas sempre relevando as diferenças culturais. "A gente veio entender um pouco melhor como funciona o mercado americano. Muitos problemas que temos hoje, eles já resolveram há alguns anos. Entender a relação com as produções, como se organizam, quais são essas funções que eles têm aqui de pontes, agregadores, agentes, negociadores", disse. "Visitamos um monte de estúdios, existem diferenças culturais até na forma de filmar, como organizam os estúdios, os trailers que não são comuns no Brasil de ter na rua, como tem aqui. Até a maneira de não usar uma locação e preferir fazer no estúdio por custo. No Brasil é mais barato de um jeito, aqui é mais barato de outro". Gustavo Gontijo, executivo de desenvolvimento da produtora, destaca que um dos objetivos da viagem é trazer o Brasil para Hollywood. "A gente tem talentos e projetos de uma qualidade que nem alguns gringos têm. Temos muita coisa que podemos trazer para cá e levar de volta, teremos tempos incríveis à frente". A missão Essa é uma missão inovadora por ser um esforço coletivo: as maiores empresas do setor se reuniram para juntas abrirem portas para promover o Brasil como local de locação e de força de trabalho do mercado audiovisual Dentre as empresas participantes do chamado Roadshow São Paulo/Los Angeles está a Boutique Filmes, primeira produtora brasileira a produzir uma série para o serviço de streaming da Netflix ("3%"). "O que eu percebi aqui é que todo o setor, as plataformas, os estúdios, estão muito abertos às produções brasileiras. Eles entendem o Brasil como um mercado relevante, um mercado que eles precisam estar e ao mesmo tempo um mercado que pode exportar séries que podem ser assistidas globalmente. Isso eu tenho ouvido de maneira constante e eles estão de olho no que a gente está trazendo no desenvolvimento de novas séries", diz o produtor da Boutique Filmes, Gustavo Gomes de Mello. Fernanda Martins assinou a produção-executiva da missão e organizou 13 encontros para os produtores, em estúdios tradicionais como Warner, Paramount e Sony, nas sedes de plataformas de streaming (Amazon, Netflix, HBO), em companhias de animação e de realidade virtual, além de agências de talentos. Os produtores relatam que, após as visitas, já há potenciais parcerias à vista para aquecer essa via de mão dupla. Incentivo para quem for a São Paulo A iniciativa da missão foi patrocinada pela Spcine, empresa de cinema e audiovisual da cidade de São Paulo que criou o Programa de Atração de Filmagens à Cidade e ao Estado. O Cash Rebate, como é chamado, é um incentivo fiscal para atrair produções cinematográficas estrangeiras ou nacionais de grande alcance internacional. De acordo com o diretor de investimentos da Spcine, Luiz Francisco Vasco de Toledo, muitas empresas brasileiras negociam com o mercado internacional, sobretudo com o europeu, a distribuição e a venda, e tem prestado um serviço de produção para os principais estúdios americanos. Mas, o trânsito é menor quando o assunto é exportar produto audiovisual com propriedade intelectual brasileira. "O Roadshow tem como principal objetivo essa aproximação entre as produtoras brasileiras com os principais nomes americanos do setor. Obviamente, tendo o cash rebate da cidade de São Paulo como um dos veículos que promove uma maior interlocução: o cash rebate oferecido pode ser uma contrapartida de produção e de coprodução para as produtoras brasileiras oferecerem para as produtoras americanas". Neste sábado, no final da missão, os produtores participam da abertura do Los Angeles Brazilian Film (LABRFF), que acontece pela primeira vez de forma presencial após a pandemia de forma presencial. O festival brasiliero apresenta o filme “Eduardo e Mônica”, de René Sampaio, na noite de abertura.
A cultura pode ser uma saída justa, próspera, sustentável e democrática para as diferentes crises instaladas no Brasil nos últimos anos. Neste podcast original do Bloco da Cultura em parceria com a Gama Revista, Alê Youssef recebe convidados de diferentes setores culturais para elaborar discussões e propostas e inserir o setor cultural no eixo central de desenvolvimento econômico e social do país.Neste episódio ele recebe Laís Bodanzky. Em março de 2021, a cineasta encerrou sua gestão de dois anos como presidente da Spcine (empresa da prefeitura de São Paulo), responsável pelo audiovisual da cidade que representa 25% do setor no Brasil. Mesmo antes disso, a diretora e roteirista dona de uma carreira premiada no setor, com filmes como Bicho de Sete Cabeças e Como Nossos Pais, já demonstrava plena consciência da importância da consolidação e da integração das políticas públicas de cultura no país.
A convidada da edição 87 do O2CAST é a produtora, roteirista e diretora Viviane Ferreira, ativa representante do movimento negro e defensora do cinema idenitário que está à frente, desde 2021 da Spcine, empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo Locução: Bianca Zonbini / Apresentação: Taís Okamura / Gravação e Edição: Gabriel Paim / Arte: Caio Giacomazzi / Produção: João Pedro Kohn / Direção de Produção: Célia Regina
No Farofa Crítica de hoje, apresentado especialmente pelo Juninho (Dandara Editora), conversa com o Artista Multi-Linguagens João nascimento sobre a profundidade do conhecimento e da sabedoria da cultura negra para quebra de estereótipos folclorizados e seus trabalhos e pesquisas individuais na área da música e dança negra, da necessidade do negro contar a sua própria história não como objeto, mas como sujeito. Sobre a direção de produções visuais, como a estreia da websérie "Escola do Samba" e os trabalhos da Cia Treme Terra. João é Graduado em Produção Musical pela Universidade Anhembi Morumbi, Diretor-fundador do Instituto Nação, coordenador do Ponto de Cultura Afrobase. Diretor-fundador da Cia Treme Terra realizando a direção geral dos espetáculos “Cultura de Resistência”, “Terreiro Urbano”, “Pele Negra, Máscaras Brancas” e “Anonimato”. Direção musical dos CDs “Sinfonia de Arames” da Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene; “Ifé Bogbo Aiyê” de Mestre Lumumba; “Hip-Hop Caboclo” e “Rapsicordélico” de Gaspar Z'África Brasil; “Cultura de Resistência” e “Terreiro Urbano” de Treme Terra. Direção, roteiro e trilha sonora do documentário longametragem “Danças Negras” selecionado no edital “PROAC - Culturas Negras” e “SPCINE 2019 - Comercialização de Filmes”; Direção dodocumentário longa-metragem “Tambores da Diáspora” e da websérie “Escola do Samba”. Já atuou em turnê pela França, Cuba, Alemanha, Bolívia, Estados Unidos, Noruega, Bulgária e Suécia. O Programa Farofa Crítica entrevista, intelectuais, pesquisadores, ativistas e outros arteiros sempre discutindo temas da atualidade. O Farofa Crítica é uma produção do Celacc em parceria com o Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA USP e apoio do Instituto de Estudos Avançados - IEA-USP e parceria com o Jornal Empoderado. Canal Farofa Crítica https://www.youtube.com/farofacritica Apresentação: Joselicio Junior - Juninho (Editor da Dandara Editora) Edição de Podcasting: Guilherme Lima
O documentário "Cracolândia", dirigido por Edu Felistoque, teve coprodução com a SPCINE e é distribuído pela O2 Play. Locução: Bianca Zonbini / Apresentação: Fred Tariki / Gravação e Edição: Gabriel Paim / Arte: Caio Giacomazzi / Produção: João Pedro Kohn / Direção de Produção: Célia Regina
Abrindo o Jogo Cast - Negócios na industria de games no Brasil e no mundo!
Em mais um episódio da série "Specials" do Abrindo o Jogo, fomos convidados pela organização da “SPCine Game”, a aceleradora de jogos da “SPCine” para dar um masterclass sobre eventos b2b na industria de jogos. Falamos muito sobre como aproveitar melhor uma rodada de negócios, o que ter em mãos na hora de conversar com uma publisher e o que fazer depois do primeiro contato, entre outras dúvidas de quem está iniciando no mercado de games. Durante a masterclass, usamos como base o deck "The Perfect Games Company Pitch Deck", desenvolvido por Ilya Eremeev. O link do deck esta disponivel abaixo, e o masterclass também esta disponível no YouTube para quem quiser assistir a com todas as referencias visuais. The Perfect Games Company Pitch Deck: https://docs.google.com/presentation/d/1xoFUWgW9msRkaWZZZVThccnE_35Gt1ltkn2HfyuJRt8/edit#slide=id.g7819e73ca7_0_352 Link pro YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=k4Rd6dWt6HE
Entre os dias 05 até o dia 08 de abril, a ABC, em parceria com a Spcine Play, exibiu uma mostra especial da Sessão ABC. A programação destes quatro dias trouxe cinco filmes de cineastas indígenas de diferentes etnias e migram da narrativa documental à mais experimental. Os temas abordados vão desde a crítica a imposição a língua pelo invasor europeu à relação com a terra e a espiritualidade. Entre as produções, estão selecionados para a mostra “Kunhangue - Universo de um Novo Mundo” (Graciela Guarani), “Bicicletas de Nhanderú” (Patrícia Ferreira Pará Yxapy), “Kaapora - O Chamado das Matas” (Olinda Yawar Wanderley), “O verbo se fez carne” (Ziel Karapotó) e “Ywy Nhe'ē Porã - Palavras da Terra” (Alberto Alvares). Ainda como parte da programação, na quinta-feira (08), a Spcine transmitiu em seu Facebook um debate, com os diretores dos filmes, mediado pelo articulador do Cineclube Spcine, Rosa Caldeira. Ficha técnica - Bicicletas de Nhanderú (2014) Direção: Ariel Ortega | Patricia Ferreira Sinopse: O documentário "Bicicletas de Nhanderú" é uma imersão na espiritualidade e na cultura dos Mbyá-Guarani, da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. - Kaapora - O Chamado das Matas (2020) Direção: Olinda Muniz Silva Wanderley Sinopse: Uma narrativa da ligação dos Povos Indígenas com a Terra e sua Espiritualidade, do ponto de vista de Olinda, que desenvolve um projeto de recuperação ambiental nas terras de seu povo. Tendo a cosmovisão indígena como lente, a Kaapora e outros personagens espirituais são a linha central da narrativa e argumento do filme. - Kunhangue - Universo de um Novo Mundo (2020) Direção: Graciela Guarani Sinopse: Nos tempos pandêmicos, várias reflexões são conectadas e despertas, desde o modo de refletir até a maneira como se vive e deseja. Neste sentido, Kunhangue apresenta o modo transcendente das mulheres indígenas Guarani de SP, que subverte e dinamiza vários atravessamentos para o fortalecimento de suas existências como originárias. Sabedoria Milenar Guarani que acessa um universo de um novo mundo. - O verbo se fez carne (2019) Direção: Ziel Karapotó Sinopose: A invasão dos europeus em Abya Yala nos deixou cicatrizes. Ziel Karapotó utiliza seu corpo para denunciar cinco séculos de colonização. - Ywy Nhe'ē Porã - Palavras da Terra (2020) Direção: Alberto Alvares Sinopse: O documentário Ywy Nhe'e Porã - Palavras da Terra apresenta narrativas e depoimentos de lideranças Guarani da aldeia Potrero Guassu (MS) sobre a Terra, assim como o seu estilo de vida.
(PT) A produção audiovisual brasileira sempre dependeu, majoritariamente, de recursos provenientes do Governo Federal. Entretanto, a centralização na tomada de decisões nem sempre foi benéfica para estados e municípios, que começaram a moldar estruturas próprias com leis de incentivo à cultura e ao audiovisual. Neste âmbito, em 2015, a Prefeitura de São Paulo criou a SPCine, empresa municipal responsável pelo desenvolvimento da indústria cinematográfica paulistana. No Brasil Latino que foi ao ar no dia 21 de dezembro de 2020, o jornalista Marco Piva entrevistou Dilson Neto, coordenador de difusão da SPcine e responsável pelo gerenciamento e programação da Spcine Play e do Circuito Spcine, que conta com 20 salas públicas de cinema na cidade. É Graduado em Audiovisual pela ECA-USP e Mestre em Roteiro pela Edinburgh Napier University. (ES) La producción audiovisual brasileña siempre ha dependido, mayoritariamente, de recursos del Gobierno Federal. Sin embargo, la centralización en la toma de decisiones no siempre fue beneficiosa para los estados y municipios, que comenzaron a conformar sus propias estructuras con leyes para fomentar la cultura y el audiovisual. En este contexto, en 2015, la Ciudad de São Paulo creó SPCine, una empresa municipal responsable del desarrollo de la industria cinematográfica de São Paulo. En nuestro programa que salió al aire el 21 de diciembre de 2020, Marco Piva entrevistó a Dilson Neto, coordinador de retransmisiones de SPcine y responsable de la gestión y programación de Spcine Play y el Circuito Spcine, que cuenta con 20 salas de cine públicas en la ciudad. Es Licenciado en Audiovisuales por ECA-USP y Master en Guión por Edinburgh Napier University.
A ABC e a Spcine Play apresentam a Sessão ABC online com o filme “Legalize Já: Amizade Nunca Morre” (2018), de Johnny Araújo e Gustavo Bonafé , que acontece no dia 7 de outubro. Neste dia, o filme ficará disponível gratuitamente na plataforma de streaming da Spcine e acontecerá um debate, às 19h, com participação dos diretores do filme, além do diretor de fotografia Pedro Cardillo e da diretora de arte Joana Mureb. A mediação será de Wellington Amorim de Oliveira. O filme conta a história de Skunk, um músico revoltado com a opressão e o preconceito diários sofrido pelas comunidades de baixa renda, que busca expor sua insatisfação através da música. Um dia, ao fugir da polícia, ele esbarra em Marcelo, um vendedor de camisas de bandas de heavy metal. O gosto pelo mesmo estilo musical os aproxima, assim como a habilidade de Marcelo em compor letras de forte cunho social e questionador. Impulsionado por Skunk, ele adentra o universo da música e, juntos, formam a banda Planet Hemp. Sobre os(as) participantes do debate: Gustavo Bonafé: Nascido em São Paulo cursou Ciências Socias na PUC – SP antes de começar a trabalhar com cinema. Após inúmeras experiências como diretor de comerciais e videoclipes ingressou em conteúdo, series e longas como “Legalize Já!” (2017), “Chocante” (2017) e “O Doutrinador” (2018). Joana Mureb: é Diretora de Arte e atua no mercado audiovisual desde 1998. Formada em Design pela PucRio, entrou para o cinema no longa metragem “Central do Brasil”. No departamento de arte, trabalhou em diversos filmes e comerciais; assinou primeira direção de arte em 2008 no longa metragem “A Mulher invisível”de Cláudio Torres. Assinou a direção de arte dos filmes: “Ela Disse, Ele disse” de Claudia Castro, “Legalize Já” de Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, “Um Homem só” de Claudia Jouvin e das séries e programas de TV “GREG NEWS” ,(HBO), “Me Chama de Bruna” (FOX) , “Homens?” (Amazon/Comedy Central). Johnny Araújo: Foi diretor de filmes publicitários para grandes agências e clientes brasileiros e internacionais, e também um dos diretores de videoclipes com o maior número de prêmios no Video Music Brasil (VMB), da MTV Brasil. A partir de 2006 começou a dirigir filmes e séries de dramaturgia para o mercado audiovisual, trabalhando para diversos canais tais como, HBO, Netflix, Amazon Prime, GNT, Multishow, Turner, Viacom. Pedro Cardillo é diretor de fotografia desde 2004. Pós-graduado pela ESCAC, de Barcelona, atua em publicidade e cinema, onde já fotografou os longas Legalize Já, Nada a Perder 1 e 2 e Amores Imperfeitos.
Locadoras de Câmeras e Equipamentos em Tempos de Covid-19, com Alexandre Fuchigami (Monstercam) e Paulo Ribeiro (Locall). Paulo Ribeiro é formado em administração de empresas e atuou como profissional de marketing e propaganda até 1990 quando tornou-se sócio e diretor da Locall, locadora de equipamentos para produção audiovisual com sedes em SP, Curitiba e Porto Alegre. Diretor e ex-presidente da Abele e também membro do Conselho Consultivo da Spcine e do Siaesp. Além das suas atividades como locador, participou como produtor, coprodutor ou associado em diversas séries e longas-metragens. Alexandre Fuchigami formou-se no curso de Cinema e Vídeo no ano de 2008 e trabalhou como assistente de câmera até 2011 em São Paulo. Desde 2012 vem atuando no setor de locação de equipamentos de câmera e em 2015 tornou-se sócio-fundador da Monstercam.
Debates sobre Assédio no Audiovisual, que contou com a presença da presidenta da Sindcine, Sônia Santana, entrevistada pela presidenta da ABC Tide Borges; da advogada Krishna Brunoni, que conversOU com a técnica de som Evelyn Santos; da promotora de justiça Gabriela Manssur, que está com a editora Tamy Higa; e da psicanalista Thaís Del Giudice Maurutto, que finaliza a live com a diretora de fotografia Joanna Ramos. Sobre as participantes da live: Sônia Santana é presidenta do Sindcine (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal. Conselheira Titular do Conselho de Comunicação Social do Senado e Congresso Brasileiro (biênio 2020 a 2022). Faz parte do Grupo +MULHERES Lideranças AUDIOVISUAL e Conselho da Spcine. Membra do Comitê Executivo da UniMei Panartes 2019/2023. Membra do Comitê Executivo UNI Americas e do Conselho Executivo da FITEC (Federación International de Técnicos de Cine). Tide Borges é a primeira mulher a assumir a presidência da ABC. É graduada e Doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA/USP. É profissional de som desde 1984. Trabalhou na 2ª Temporada da série e longa-metragem Carcereiros, além dos filmes 2 Coelhos, Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo, Mulheres Olímpicas, A Hora da Estrela, A Marvada Carne, entre outros. Krishna Brunoni advoga na área de audiovisual, é membra da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP e da Rede Feminista de Juristas. Evelyn Santos é técnica de som de audiovisual, conselheira da APSA (Associação de Profissionais de Som do Audiovisual) e membra do coletivo Mulheres do Som direto. Gabriela Manssur é promotora de justiça. Membra auxiliar na Ouvidoria das Mulheres – Conselho Nacional do Ministério Público, Coordenadora Geral da Comissão de Mulheres – CONAMP, Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica – GEVID- MPSP. Diretora da Mulher – Associação Paulista do Ministério Público. Tamy Higa é montadora e assistente de montagem, trabalha majoritariamente com não ficção. Associada da AMC, também faz parte do grupo Mulheres Montadoras do Audiovisual e mais: Mulheres, Mulheres Trans, Homens Trans, Não-bináries e Intersexuais Feministas. Thaís Del Giudice Maurutto é psicanalista, mestra em Psicanálise e Medicina pela Université Paris VII Denis-Diderot, França, com pesquisa no âmbito da violência contra a criança. Psicóloga judiciária, atualmente na Vara Central de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, TJSP, Capital. Joanna Ramos é 1ª Assistente de Câmera/Operadora de Câmera e Diretora de Fotografia. Participante do Coletivo Movielas, de Mulheres Profissionais das áreas de Som e Imagem do Audiovisual do DF e do DAFB (Coletivo de Mulheres e Pessoas Transgênero do Departamento de Fotografia do Cinema Brasileiro).
No episódio desta semana, repercutimos os anúncios e novidades do DC Fandom, evento da DC Comics com a Warner, falamos sobre Devs, a série de Alex Garland (Ex-Machina, Aniquilação) que enfim chega ao Brasil, o novo filme da Amazon Prime Video Get Duked!, o incrível "Sertânia", filme de Geraldo Sarno que está disponível online e, aproveitando o gancho, chamamos a atenção para os diversos festivais online que exibem filmes novos e raros neste exato momento. Participe do grupo NDFS (Nossas Dicas de Filmes e Séries) e interaja com mais de 1 Milhão de fãs por filmes e séries: Facebook - https://www.facebook.com/groups/NDFSoficial Instagram - https://www.instagram.com/nossas_dicas_filmes_series/ São citados neste episódio os filmes e séries: Devs - https://www.foxplay.com/pt-br/shows/devs Get Duked! - https://www.primevideo.com/detail/0MAWU0WBREFDJTRLFAM7I2DST3/ref=atv_dp_share_cu_r Sertânia - https://festivalecra.com/portfolio-item/sertania/ Dix Pour Cent - https://www.netflix.com/title/80133335 Matthias e Maxime - https://mubi.com/pt/films/matthias-maxime Trilogia O Senhor dos Anéis - https://www.netflix.com/title/60004480 SPCine - https://www.spcineplay.com.br/
Debate sobre o filme À Luz Delas, com Luana Farias, Nina Tedesco, DAFB, Joyce Prado, APAN, DAFB, Heloisa Passos, ABC, DAFB e Kátia Coelho, ABC, DAFB. Mediação: Rosa Caldeira.
O Drive-In Paradiso é o novo cinema gratuito da Cidade de São Paulo. Até 23 de agosto, uma tela ao lado do Parque do Ibirapuera recebe os paulistanos, cada um no seu carro, respeitando o distanciamento social, para a exibição de filmes nacionais. Confira bate-papo com Malu Andrade, Diretora de Desenvolvimento e Políticas Audiovisuais da SPCine, Gabriela Fontana, Coordenadora de Programação da Secretaria Municipal de Cultura, e Josephine Bourgois, Diretora Executiva do Projeto Paradiso e do Instituto Olga Rabinovich.
Os 4 apresentadores do PerifaCon fazem um paralelo do cenário atual das revoltas populares que estão acontecendo no Brasil e no mundo, como os movimentos #BlackLivesMatter, #BrequeDosApps e o filme Bacurau. A conversa transpassa por vários lugares, como o uso da tecnologia, assistencialismo e cinema nacional. A 2ª temporada do podcast tem o apoio e patrocínio da Spcine e Secretaria Municipal de Cultura.Podcasters: Andreza Delgado / Igor Nogueira / Gabrielly Oliveira / Luíze Tavares#podcast #n...
A conversa tem início com a data marcada pela Microsoft para falar sobre os jogos do Series X, além de especulação do que veremos por lá. Além disso, falamos do cancelamento do Evo Online após alegações feitas contra um dos seus fundadores, os relatos de estúdios adquiridos pela Microsoft sobre como tem sido essa experiência, os planos do jogo do exército brasileiro e mais.Participantes:Guilherme JacobsHeitor De PaolaAssuntos abordados:04:00 - Microsoft marca data para evento em que mostrará jogos do Series X25:00 - Relatos dos estúdios que foram comprados pela Microsoft46:00 - Após alegações de assédio, EVO Online é cancelado57:00 - O Projeto Verde Oliva, jogo do exército brasileiro1:05:00 - Em relatório, Capcom mostra vendas majoritariamente digitais dos seus jogos1:12:00 - Sony faz investimento na Epic Games e passa a ter participação minoritária1:26:00 - Em um novo Final Hours, mais informações sobre Half-Life 3 surgiram1:31:00 - SPCine abre edital para a criação de jogos1:34:00 - Rápidas e curtasApoie o Overloadr! Saiba mais em https://www.overloadr.com.br/assineTem perguntas que quer que sejam lidas no programa ou sugestões? Envie-as para motherchip@overloadr.com.br.Apoie o Overloadr: https://www.overloadr.com.br/ajudeSee omnystudio.com/listener for privacy information. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
No #PerifaConExplica de hoje vamos falar sobre a construção da carreira de dublador, relembrar dublagens marcantes e de quebra soltar em primeira mão nossa entrevista, a convite da Disney, com o Lázaro Ramos e Taís Araújo que fizeram parte da equipe de dublagem da animação “Um Espião Animal”. A segunda temporada do podcast tem o apoio e patrocínio da Spcine e Secretaria Municipal de Cultura. #Cultura #Entretenimento #Nerd
Num momento de angústia com um governo horrível como nunca antes na história deste país, o cinema pode ajudar a entender - e sentir - toda a contradição de ser brasileiro. CACO CIOCLER conversa com a gente sobre PARTIDA, filme sobre a viagem que ele e amigos fizeram ao Uruguai para tentar refletir sobre a eleição de Bolsonaro em 2018 (34:20). Na SPcine Play, o Foco Sganzerla traz os filmes fundamentais de um dos nossos maiores cineastas, como O BANDIDO DA LUZ VERMELHA e o delirante SEM ESSA, ARANHA, uma das obras fundamentais sobre o caos brasileiro (21:04). Política no Brasil, mas também em Cuba e em Miami: Wagner Moura e Gael García Bernal falam sobre WASP NETWORK: Rede de Espiões, estreia da Netflix (1:30). E ainda tem o poético PATERSON, um dos melhores filmes de Jim Jarmusch, gratuito no Sesc em Casa (16:39).
Wellington Pingo entrevista a presidenta do Sindcine Sonia Santana. Sonia Santana é profissional de produção, coordenadora de produção de efeitos especiais e sócia fundadora do Sindcine (1986). Trabalhou no teatro e em longas, documentários e curtas como produtora geral nos anos 1970 e 1980. Fez parte do grupo de técnicos do cinema publicitário, que foi para o cinema na chamada Boca do Lixo e para a Produção Independente, e que levaram novos olhares, novas técnicas, na produção cinematográfica paulista como um todo. Entre os filmes que participou estão: Sabendo Usar Não vai Faltar (Dir. Francisco Ramalho Jr), A Flor da Pele (Dir. Francisco Ramalho JR) e Noite dos Duros (Dir. Alfredo Miziara). Foi também coordenadora, sócia e produtora da 9 Ponto8 Efeitos Especiais, estúdio de efeitos especiais onde realizou trabalhos em filmes publicitários, espetáculos teatrais, eventos, filmes de longa-metragem dos anos 1990 até 2017. Desde o final de 2015, Sonia intensificou a participação no Sindcine – Sindicato do Trabalhadores na Industria Cinematográfica e do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal, onde atualmente exerce o cargo de Presidente eleita. Também participa das seguintes instituições: Conselho de Comunicação Social do Senado, como conselheira titular (2020-2022), UNI GLOBAL UNION WORLD EXECUTIVE BOARD (2018-2022), UNIMEI -PANARTES, FITEC – Federação Internacional de Cine, Conselho Consultivo da Spcine e Mulheres Lideres do Audiovisual. Sonia é entrevistada por Wellington Pingo, produtor, diretor de produção e produtor executivo, que já atuou em diversas séries de TV, como Sintonia, Pacto de Sangue e Assédio, além de longas-metragens, como Malasartes e o Duelo com a Morte (Dir. Paulo Morelli), Elis (Dir. Hugo Prata), Lula, o Filho do Brasil (Dir. Fábio Barreto e Marcelo Santiago), Família Vende Tudo (Dir. Alain Fresnot), Quanto Vale Ou É Por Quilo? (Dir. Sergio Bianchi) e Central do Brasil (Dir. Walter Salles).
A diversidade da cidade de São Paulo também está presente no seu mercado audiovisual, servindo de cenário para produções de todo o mundo, como a série Black Mirror, e liderando o número de salas de exibição no País. A diretora-presidente do SPCine e cineasta Laís Bodansky é a nossa convidada e fala sobre o tema.
Ouça as principais notícias do Caderno 2 desta segunda-feira (26/08/19)See omnystudio.com/listener for privacy information.
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