Podcasts about Bernal

  • 1,484PODCASTS
  • 3,392EPISODES
  • 43mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Nov 30, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Bernal

Show all podcasts related to bernal

Latest podcast episodes about Bernal

Notas de Naturaleza
Anillamiento científico de Aves Parte 2. Charla con Ana Bernal. #88

Notas de Naturaleza

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 54:31


Segunda parte de la charla con Ana Bernal, consultora ambiental y anilladora de aves, en la que hemos continuado profundizando en el anillamiento científico de aves con alguna que otra anécdota.Episodio 88Muchas gracias por escuchar el episodio y espero tus opiniones en los comentarios de tu app, puedes escribirme también en Telegramt.me/holaivanvega o al correo aquí holaivanvega@gmail.comAgradezco siempre tus opiniones.

Out of the Boat
Ep. 131 - At His Feet (feat. Daniel Bernal)

Out of the Boat

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 28:38


Daniel talks to us about the story of Mary and Martha and which one chose to be at Jesus' feet.

Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

El ojo crítico
El ojo crítico - Ana Bernal Triviño y las raíces del machismo

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 26:23


A dos días del Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra las Mujeres, Ángeles Caso recibe en el El Ojo Crítico a la periodista y escritora Ana Bernal Triviño, una de las voces de referencia del movimiento feminista en España. Periodista, investigadora y profesora de la Universidad Oberta de Catalunya, su vida profesional discurre entre el mundo académico, las colaboraciones en prensa y las redes sociales. Es allí desde donde trata de combatir la desinformación e informar con rigor sobre las desigualdades de género.Escuchar audio

Bergen Bible Baptist Church
"Kingdom First" by Deacon Bobby Bernal

Bergen Bible Baptist Church

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 38:34


Wednesday Prayer MeetingOctober 08, 2025

Bergen Bible Baptist Church
"Honoring God's Servants" by Deacon Bobby Bernal

Bergen Bible Baptist Church

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 45:58


Sunday Afteroon Worship ServicePastors Appreciation DayOctober 12, 2025

La Revista CR
Bernal Herrera: A once semanas de las elecciones

La Revista CR

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 9:50


Bernal Herrera Montero.Al día de hoy, las presidenciales de febrero muestran al oficialismo con una clara ventaja, y el alto porcentaje de personas indecisas no es, por sí mismo, halagüeño para una oposición, que sigue sin encontrar formas de atraer a este amplio sector de la población.#larevistacr @larevistacr www.larev ista.cr#bernalherreramontero

HEY SPIRITS
REBE & RUMI! (w/ Rebeca Bernal & Narumi Miura)

HEY SPIRITS

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 22:25


Annie & André were delighted to chat with Rebeca Bernal and Narumi Miura!We cannot thank Rebe & Rumi enough for allowing us to interview them in their second language. It couldn't have been the most comfortable thing for them, but they were amazing and gave us some incredible answers. Don't miss Bernal telling us who she plays for (

EL MIRADOR
EL MIRADOR T06C053 El Foro Empresarial Región de Murcia celebra su 25º aniversario (19/11/2025)

EL MIRADOR

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 17:33


El Salón de Actos de la Fundación Cajamurcia será escenario este vienes a las 19:00 h. de un diálogo protagonizado por María Dolores García Mascarell, presidenta de la UCAM; Fátima Campillo Sánchez, directora general del Grupo Caliche; y Almudena Abellán Pérez, presidenta de AJE Región de Murcia. Modera Elvira Sánchez Bernal, directora de Comunicación de RTRM.Charlamos sobre el evento y sobre los 25 años del Foro con Severiano Arias, presidente de la Fundación Edyde (Educación y Desarrollo), y con María José Rosique, vocal de esa misma Fundación. Inscripciones para asistir al evento aquí: https://edyde.org/actividades/25-aniversario-foro-empresarial-region-de-murcia/

High Tech High Unboxed
S7E8 - The Power of Shadowing Multilingual Learners

High Tech High Unboxed

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 40:35


Episode Notes Alec Patton talks to Tammy Unck, Maria Smith, and Uchenna Lewis about Bernal Intermediate School's work with part Partners in School Innovation on improving outcomes for multilingual learners, using techniques such as "shadow a student" and elements of the AVID curriculum. The result was remarkable: During the 2022-2023 school year, Bernal achieved a 250% increase in the rate of multilingual learners reclassified to fluent English proficient status! Check out Ivannia Soto's Shadowing Multilingual Learners** Also Tan Huynh and Beth Skelton's Long-Term Success for Experienced Multilinguals* * What are you waiting for, register for the National Summit for Improvement in Education before you miss out! Check out this Blog Post from Partners in School Innovation with resources for student shadowing and so much more! Learn more about the High Tech High Graduate School of Education

Mis Preguntas con Roberto Pombo
¿Cómo tramitar el duelo?

Mis Preguntas con Roberto Pombo

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 28:33 Transcription Available


A pesar de que la muerte es parte natural del ciclo de la vida, la partida de un ser querido sigue siendo un momento difícil de transitar para la mayoría de personas. ¿Por qué son tan importantes los rituales que hemos creado los humanos para transitar mejor el duelo?Para este capítulo hablamos con Jorge Gómez, médico, terapeuta neural y acompañante en duelos; con la escritora Piedad Bonnett; con el psicólogo, filósofo y antropólogo César Gómez; con Angélica Bernal, psicóloga magíster en bioética; con Eliza Kratc, psicóloga clínica magíster en salud mental; y con Orlando Valencia, autor de ‘El maravilloso regalo de descansar'.

Líderes del Futuro
La Importancia del Curanderismo – Herlan Bernal González

Líderes del Futuro

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 47:51


El maestro Herlan nos visito desde la ciudad de México para platicar con nosotrxs de la importancia de mantener el conocimiento ancestral del curanderismo y que responsabilidad cada unx de nosotrxs tenemos en este proceso. El maestro nos proveyó información que podría beneficiarnos y hablamos de los 8 entrenamientos que el dará en la primaveral del 2026. #sonomacounty #podcast #familia #migrantes #inmigrantes #lakecounty #napacounty #curandero #curandera #curanderismo #partera #huesera #huesero #sobador #sobadora #latinxcreated #ecatepec #inah #enah #mexico #méxico #mexicocity #cuernavaca #teotihuacan #teotihuacán #amor #amorincondicional

Notas de Naturaleza
Anillamiento Científico de Aves. Charla con Ana Bernal. #87

Notas de Naturaleza

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 47:46


En el episodio de hoy, el número 87 del podcast, he tenido el placer de charlar con Ana Bernal, Ana Biodiversa en Instagram, Ana es consultora ambiental y anilladora de aves.Y hemos aprovechado su experiencia y conocimientos para profundizar y dar a conocer el anillamiento científico de aves.Muchas gracias por escuchar el episodio y espero tus opiniones en los comentarios de tu app, puedes escribirme también en Telegramt.me/holaivanvega o al correo aquí holaivanvega@gmail.comAgradezco siempre tus opiniones.

Psicología Para Todos
Educación sexual de los menores

Psicología Para Todos

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 23:22 Transcription Available


La educación sexual es mucho más que hablar de sexo. Es enseñar a los menores a conocerse, respetarse y entender su propio cuerpo y emociones. A menudo, las familias se preguntan:¿ A qué edad es adecuado hablar de sexualidad? "¿ Qué hago si mi hijo o hija hace preguntas "difíciles?" "¿Cómo puedo transmitir valores de respeto y consentimiento?" En este programa, el psicólogo y sexólogo Ángel Bernal, de Isabel Moya Psicólogos resolverá estas preguntas y otras cuestiones relacionadas con la sexualidad de forma sana, natural y respetuosa.

Sale el Sol
EXCLUSIVA: ¡María Bernal ESTRENA su NUEVA canción 'Mi Punto Cardinal'! |

Sale el Sol

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 5:49


EXCLUSIVA: ¡#MaríaBernal ESTRENA su NUEVA canción '#MiPuntoCardinal'! ¿Qué te pareció?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Wilson County News
Planning - Zoning gives 'go-ahead' for business district

Wilson County News

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 3:21


[Video below] FLORESVILLE — The vicinity around Pecan Park may be considered a business and commercial district in the near future, pending approval by the Floresville City Council. The city's Planning and Zoning Committee met Nov. 5 to consider an amendment to the Future Land Use Plan, which would identify three properties in the park's vicinity “in one case from civic institutional to commercial, and in the other cases from single-family residential to commercial,” according to Planning and Zoning attorney Jon James of Denton, Navarro, Rodriguez, Bernal, Santee, & Zech, P.C. One of those properties is 1901 Third St., which...Article Link

GE Fluminense
GE Fluminense #487 - Rodada boa de olho no G-7: Fábio brilha e Flu conquista ponto no Mineirão

GE Fluminense

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 50:10


Edgard Maciel de Sá, Cauê Rademaker, Phill e Gustavo Garcia analisam a atuação tricolor, a polêmica de arbitragem envolvendo Bernal e Matheus Pereira, a eficiência defensiva nas últimas rodadas e a importância do Fla-Flu da próxima semana. DÁ O PLAY!

Hora América
Hora América - Viajeros ayudan a Cuba con la ONG Hombre Nuevo Tierra Nueva - 10/11/25

Hora América

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 30:14


Comenzamos hablando de gastronomía con el chef ecuatoriano Miguel Xavier Monar, que está presentando el recetario El país donde se cocina lento. Este libro recoge las recetas más ancestrales del Ecuador de las cuatro zonas que tiene el país: la Costa, la Sierra, la Amazonía y las Islas Galápagos.Y a continuación, conocemos los proyectos de la ONG Hombre Nuevo Tierra Nueva Ayuda Cuba. La organización lleva más de 25 años en contacto con personas vulnerables en Cuba para hacerles llegar principalmente medicamentos, material escolar o productos de higiene. A veces esa ayuda llega con viajeros solidarios, pero en otras ocasiones con programas de apadrinamiento. Nos lo cuenta su presidente Víctor Bernal.Escuchar audio

La Revista CR
Bernal Herrera: Apuntes sobre el Medio Oriente - 10 Final

La Revista CR

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 9:38


Bernal Herrera Montero.Gaza ha sido reducida a escombros, y en la mitad ocupada por Israel avanza la limpieza étnica, metas todas anunciadas por su gobierno en varios momentos. Las consecuencias de estos hechos, algunas ya visibles y otras impredecibles, serán profundas en Gaza, en la región y a nivel global.#larevistacr @larevistacr www.larevista.cr#bernalherreramontero

Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga
Andrés Bernal, profesor de Política Pública en la City University New York.

Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 10:59


See omnystudio.com/listener for privacy information.

Las mañanas de RNE con Íñigo Alfonso
Las mañanas: "Historias de Libertad: Las mujeres rurales en la Transición"

Las mañanas de RNE con Íñigo Alfonso

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 13:11


A punto de cumplirse 50 años de democracia en España, se han celebrado las jornadas `Historias de Libertad: mujeres rurales en la Transición´ organizadas por la Secretaría de Estado de Agricultura y Alimentación, con el objetivo de debatir sobre el papel de estas mujeres en aquellos años que cambiaron el país. Entrevistamos a varias de las participantes, entre ellas a Begoña García Bernal, Secretaria de Estado de Agricultura y Alimentación, a la histórica abogada, política y activista Paca Sauquillo y a la joven viticultora Rocío Torres.Escuchar audio

TARDE ABIERTA
TARDE ABIERTA T07C041 "Damos la posibilidad de conocer intérpretes y músicas no tan conocidas". Maider Múgica, directora adjunta del Centro Nacional de Difusión Musical (05/11/2025)

TARDE ABIERTA

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 10:37


Maider Múgica, nos habla en esta entrevista en 'Tarde Abierta' de la importancia de la colaboración entre el Ministerio de Cultura, del que depende el Centro Nacional de Difusión Musical y las administraciones regionales y locales, como es en este caso, el Ayuntamiento de Murcia. Esto ha permitido sacar adelante proyectos culturales de conocimiento y difusión cultural tanto de músicos como de intérpretes que "no vamos a encontrar en los habituales circuitos comerciales" y que se han centrado en la recuperación de piezas musicales históricas.Es el caso del concierto que realizará el grupo 'La Tempestad' interpretando en el Teatro Circo de Murcia un programa musical que aúna piezas como 'Las segadoras de Vallecas', selección (1768),'Las labradoras de Murcia', selección (1769) o 'La república de las mujeres', selección (1772), interpretadas por Silvia Márquez, fortepiano y dirección, la soprano Olalla Alemán, y la dramaturgia y dirección escénica de Curro Carreres, con la actriz Rocío Bernal.

AstroGeo Podcast (AstroGeo Podcast (MP3))
Von Marskanälen zum Wolkenatlas: Dünne Luft auf dem Mars

AstroGeo Podcast (AstroGeo Podcast (MP3))

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 73:50 Transcription Available


Am 15. Juli 1965 kommt es in den Räumen des Jet Propulsion Laboratory der NASA in Kalifornien zu einem Showdown: Drei Männer betrachten eine der ersten Aufnahmen der Marsoberfläche, welche die Raumsonde Mariner 4 nur wenige Stunde zuvor beim Vorbeiflieg aus der Nähe gemacht hatte. Ein Foto vom Mars – eigentlich ein großartiger Erfolg für die Wissenschaft! Und doch war jene Aufnahme eine riesige Enttäuschung – denn ein Bild sagt mehr als tausend Worte, und jenes Bild der Marsoberfläche sagte den NASA-Vertretern: Der Mars ist ganz anders als gedacht – und vor allem ist er kalt und tot. Das Bild zeigte, dass es wohl kein weit verbreitetes Leben auf dem Mars gibt, was vor allem mit seiner Atmosphäre zusammenhängt. In dieser Folge erzählt Karl eine kleine Geschichte der Mars-Atmosphäre. Die Astronomen der Antike sahen beim Mars zunächst nicht mehr als einen rötlichen Wandelstern, der in Schleifen übers Firmament läuft. Und während auch die ersten Astronomen der Neuzeit nur wenige Details des Planeten in Erfahrung bringen konnten, so waren sie doch überzeugt: Der Mars ist eine belebte Welt, die der Erde ähneln sollte. Doch bis ins 20. Jahrhundert hinein wussten Forscherinnen und Forscher lediglich: Die Tage auf dem Mars sind vergleichbar lang wie auf der Erde (24 Stunden und 37 Minuten), der Planet besitzt vermutlich Polkappen und Jahreszeiten. Der italienische Astronom Giovanni Schiaparelli hatte im 19. Jahrhunderte lange Linien beschrieben, die er canali nannte und die folgende Generationen über die Möglichkeit einer marsianischen Zivilisation spekulieren ließen. Doch die Voraussetzung für solches Leben auf dem Mars wäre, dass diese Außerirdischen Luft zum atmen hätten. Die Aufnahmen der NASA-Sonde Mariner 4 aus dem Jahr 1965 bereitete all diesen Mutmaßungen ein abruptes Ende: Auf ihnen erschien der Rote Planet als tote, kalte und tiefgefrorene Welt mit einer extrem dünnen Atmosphäre. Dass in der kaum vorhandenen Marsluft dennoch etwas passiert, wurde zwar früh erkannt, war aber nie genauer untersucht worden. Marsianische Wolken bestehen aus Eiskristallen und waren eher ein Störfaktor für Kameras, die eigentlich Krater, Canyons oder Flusstäler der festen Oberfläche fotografieren sollten. Erst 2018 gibt ein spanischer Doktorand Anlass, die Marswolken genauer zu untersuchen. Jorge Hérnandez-Bernal findet am Riesenvulkan Arsia Mons eine extrem lange Wolke, die über die letzten Jahrzehnte immer zu einer bestimmten Jahreszeit wiederkehrt. Diese Entdeckung von Hérnandez-Bernal motivierte ein Team um Daniela Tirsch vom Institut für Weltraumforschung des Deutschen Zentrums für Luft- und Raumfahrt genauer nachzusehen. Die europäische Raumsonde Mars Express hatte seit 2003 tausende Bilder gemacht. Und damit gelang etwas, was sich die NASA-Mitarbeitenden aus dem Jahr 1965 kaum hätten vorstellen können: der allererste Wolkenatlas einer außerirdischen Welt.

Hora América
Hora América - Perú decide romper relaciones diplomáticas con México - 04/11/25

Hora América

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 30:05


El Gobierno de Perú ha anunciado que rompe las relaciones diplomáticas con México después de que México le haya otorgado asilo a Betssy Chávez, ex primera ministra del expresidente Pedro Castillo, procesada junto al mandatario por un intento fallido de golpe de Estado, en 2022. Además, hablamos de la nueva alcaldesa de la ciudad de Montreal, Soraya Martínez, fue ministra de turismo y nació en Chile, pero su familia tuvo que migrar a Canadá. Y conocemos el perfil del escritor mexicano Gonzalo Celorio, Premio Cervantes 2025.A continuación, entrevistamos a Víctor Bernal, presidente de la ONG Hombre Nuevo Tierra Nueva Ayuda a Cuba. La organización lleva más de 20 años enviando ayuda a la población cubana con varios programas, especialmente el de “Viajeros y Tripulantes Solidarios”. Una labor social que beneficia a muchos cubanos como ahora tras el paso del huracán Melissa.Escuchar audio

EL MIRADOR
EL MIRADOR T06C040 Acompañamos a Pilar y a Pepe a ver a sus parientes (31/10/2025)

EL MIRADOR

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 13:46


Visitamos el cementerio de Nuestro Padre Jesús, en Espinardo (Murcia). Conocemos también a los jóvenes que, en mitad ya de su comida, están trabajando en la Floristería Juan Simón, en la puerta del camposanto. Y terminamos con Juan José, que cambiaba las flores del panteón de la familia Bernal.

SER Málaga
"Contará con el aviario más grande de España" Arturo Bernal, consejero de Turismo

SER Málaga

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 5:57


Evolution Park:"Un proyecto referente de turismo de naturaleza que generará 350 empleos en Carratraca"

TU DÍA CON EL UNIVERSAL
Seguridad a la inseguridad: Adán Augusto avaló empresas del líder de La Barredora

TU DÍA CON EL UNIVERSAL

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 16:23


En este episodio, el escándalo tiene nombre y apellido: Adán Augusto y La Barredora.

La Revista CR
Bernal Herrera: Apuntes sobre el Medio Oriente - 9 El plan de paz

La Revista CR

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 9:43


Bernal Herrera Montero.El plan de Trump que permitió el muy precario cese al fuego en Gaza plantea numerosas incógnitas, pero también aclara y oficializa facetas importantes de la situación. Más que un plan de paz, consolida aun más las relaciones de fuerza que le han permitido a Israel implementar sus políticas de ocupación, colonización y limpieza étnica.#larevistacr @larevistacr www.larevista.cr#bernalherreramontero

Janett Arceo y La Mujer Actual
Verónica Bernal Vargas...  Edición 37 del Festival de Música de Morelia  

Janett Arceo y La Mujer Actual

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 95:19 Transcription Available


¡¡ NUEVO PODCAST!!-Verónica Bernal Vargas...  Edición 37 del Festival de Música de Morelia  -Dr. Alfonso  Alejandro Avalos Ramos  del Centro de la Rodilla y Columna. ¡No sufra más viva sin dolor!          -Dr. Juan José Méndez Treviño… Cáncer de Mama y reconstrucción de la glándula mamaria.  -Dra. Tere Vale. Psicóloga y Periodista… ¿Todos somos mentirosos?  -Jaime Kurt. Profesional de la voz... “104 años de la Radio en México” (Segunda Parte)

Capital
Capital Intereconomía 10:00 a 11:00 17/10/2025

Capital

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 56:59


En Capital Intereconomía el Radar Empresarial ha centrado la atención en Apple, que presenta en China su nuevo modelo de iPhone, un movimiento clave para la compañía en un mercado estratégico y cada vez más competitivo frente a fabricantes locales. En el espacio de Empresas Cotizadas, hemos conversado con José Antonio Esteban, CEO de IronIA Fintech, acompañado por Daniel Puleo, responsable de Operaciones y Relación con Inversores de Hamco, para hablar sobre el fondo promocionado HAMCO SICAV - Quality R (EUR). Durante la entrevista, explicaron los objetivos de este vehículo de inversión y la promoción vigente —registrarse con el código HAMCOQ y adquirir 100 € del fondo permite disfrutar de seis meses gratis de IronIA—, destacando además las ventajas de la plataforma y su apuesta por la digitalización y la independencia en la gestión. En el Foro de la Inversión, Juan Bernal, director general de Inversiones de Mapfre, ha hecho balance de su primer año al frente del área, subrayando la transformación del grupo hacia una “fábrica de soluciones de inversión”, más centrada en el cliente y en la gestión discrecional de carteras. Bernal ha detallado los retos estratégicos de la aseguradora: reforzar su red comercial, incorporar talento en sostenibilidad y asset allocation, e impulsar la expansión internacional, con presencia creciente en Francia, Brasil y España tras su alianza con Abante. También abordó el papel de los activos alternativos y la cautela con las criptomonedas en las carteras de inversión de una entidad aseguradora. La jornada se ha cerrado con el Consultorio de Fondos, donde Jorge Colmenarejo Sanz, analista de fondos de inversión y fundador de fondosafondo.es, ha respondido a las consultas de los oyentes sobre diversificación, fondos mixtos globales y estrategias ante el actual escenario de tipos e inflación moderada.

The Official Marvel Podcast
A Werewolf by Night Retrospective

The Official Marvel Podcast

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 35:14


This week on the show, we revisit Marvel Studios' Werewolf by Night as we hear from the director Michael Giacchino, and stars Gael García Bernal and Laura Donnelly (1:08). Plus, we continue our journey through the Marvel occult with a comic book breakdown on Ted Sallis aka the Man-Thing (22:47)! All time codes are approximate. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

Capital
Capital Intereconomía 10:00 a 11:00 14/10/2025

Capital

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 56:59


En Capital Intereconomía el Radar Empresarial ha centrado la atención en Apple, que presenta en China su nuevo modelo de iPhone, un movimiento clave para la compañía en un mercado estratégico y cada vez más competitivo frente a fabricantes locales. En el espacio de Empresas Cotizadas, hemos conversado con José Antonio Esteban, CEO de IronIA Fintech, acompañado por Daniel Puleo, responsable de Operaciones y Relación con Inversores de Hamco, para hablar sobre el fondo promocionado HAMCO SICAV - Quality R (EUR). Durante la entrevista, explicaron los objetivos de este vehículo de inversión y la promoción vigente —registrarse con el código HAMCOQ y adquirir 100 € del fondo permite disfrutar de seis meses gratis de IronIA—, destacando además las ventajas de la plataforma y su apuesta por la digitalización y la independencia en la gestión. En el Foro de la Inversión, Juan Bernal, director general de Inversiones de Mapfre, ha hecho balance de su primer año al frente del área, subrayando la transformación del grupo hacia una “fábrica de soluciones de inversión”, más centrada en el cliente y en la gestión discrecional de carteras. Bernal ha detallado los retos estratégicos de la aseguradora: reforzar su red comercial, incorporar talento en sostenibilidad y asset allocation, e impulsar la expansión internacional, con presencia creciente en Francia, Brasil y España tras su alianza con Abante. También abordó el papel de los activos alternativos y la cautela con las criptomonedas en las carteras de inversión de una entidad aseguradora. La jornada se ha cerrado con el Consultorio de Fondos, donde Jorge Colmenarejo Sanz, analista de fondos de inversión y fundador de fondosafondo.es, ha respondido a las consultas de los oyentes sobre diversificación, fondos mixtos globales y estrategias ante el actual escenario de tipos e inflación moderada.

Capital
Foro de inversión: “Queremos ser el referente en cuanto a la planificación patrimonial”

Capital

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 18:50


Hemos contado con la participación de Juan Bernal, director general de Inversiones de Mapfre, quien ha compartido la visión estratégica de la compañía en materia de gestión patrimonial. Bernal ha destacado la cultura única de Mapfre, con un fuerte arraigo en España pero una clara vocación global, presente en más de 4.000 oficinas en el mundo. “La cercanía, el cliente y el trabajo en equipo nos hacen diferentes”, ha señalado. En este primer año al frente, su objetivo es posicionar a Mapfre como referente en planificación patrimonial, integrando la experiencia aseguradora con una sólida propuesta financiera. Para ello, impulsarán la gestión discrecional de carteras, apoyados en su potente red comercial y en acuerdos estratégicos. La compañía también está reforzando áreas clave como sostenibilidad y asset allocation, en línea con su evolución de “fábrica de productos” a “fábrica de soluciones” de inversión. Además, Bernal ha confirmado que los activos alternativos tendrán un papel relevante, mientras que las criptomonedas, por su riesgo, aún no forman parte de la oferta. Mapfre ya cuenta con presencia internacional en Francia y Brasil y explora nuevas oportunidades de crecimiento, tanto fuera como dentro de España.

La Revista CR
Bernal Herrera: Apuntes sobre el Medio Oriente - 8

La Revista CR

Play Episode Listen Later Oct 12, 2025 9:48


Bernal Herrera Montero.El éxito con que Israel ha desarrollado, por más de siete décadas, sus políticas de ocupación y colonización de territorios palestinos y desplazamiento forzoso de la población local ha sido posibilitado por dos factores. Uno, su ya comentada fuerza militar. El otro, la mezcla de complicidad y silencio de casi toda la comunidad internacional, que recién empieza a resquebrajarse.#larevistacr @larevistacr www.larevista.cr#bernalherreramontero

The Social Change Career Podcast
E13 S14 How to Shape Systems for Good: Lessons from a Global Impact Career with Marcela Ochoa Bernal

The Social Change Career Podcast

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 59:05


  Why take a listen? If you're serious about building a high-impact career at the intersection of public-private partnerships, diplomacy, and sustainable development—or just curious about what it takes to make real change happen—this episode is for you. Dr. Craig Zelizer sits down with Marcela Ochoa Bernal, a global leader with deep experience in shaping policy, building international partnerships, and delivering impact that lasts. From playing “bankers” as a child in Colombia to influencing sustainable development strategies across borders, Marcela's story is both inspiring and practical for anyone considering their next steps in social impact. What you'll learn Systems Change in Action How Marcela has worked across government, NGOs, and the private sector to shape systems for good—leading programs that drive impact at both local and international levels. Funding Demystified Her insider's perspective on how development funding really works, from Geneva boardrooms to grassroots communities, and what it takes to make resources deliver results for people. Sustainable Impact & Real Challenges Candid reflections on keeping projects alive beyond funding cycles—and why resilience, education, and mindset are as important as money. Global Career Insights From Universidad Externado de Colombia to Seoul National University, Marcela's career path offers lessons in building bilateral and multilateral partnerships, winning competitive fellowships, and navigating international education. Building a Resilient Career (and Staying Sane) Marcela shares how she sustains hope and energy by staying connected to community, purpose, and the power of networks. About Marcela Ochoa Bernal Marcela Ochoa Bernal is a Colombian leader in diplomacy, development, and systems change. With a career spanning government service, nonprofit leadership, and multilateral cooperation, she has focused on designing and implementing programs that connect policy with people. She studied law at Universidad Externado de Colombia and completed graduate studies at Seoul National University, supported by prestigious international fellowships. Her work has included leadership roles with the British Embassy in Colombia, engagement with bilateral and multilateral partners, and advising on sustainable development, education, and inclusive growth. Marcela has also collaborated with initiatives such as Corporación Antioquia Presente, ProAntioquia, and has contributed to global policy through the OECD Development Assistance Committee (DAC). Her approach combines rigorous policy knowledge with grassroots understanding, making her a bridge-builder across systems and cultures. Resources & Links Mentioned Marcela Ochoa Bernal on LinkedIn PCDN.global Social Change Career Podcast — Nearly 200 Episodes British Embassy in Colombia Chevening Scholarships Fulbright Program Rhodes Scholarship DAAD – German Academic Exchange Service Knight-Hennessy Scholars at Stanford ProFellow KOICA (Korea International Cooperation Agency) JICA (Japan International Cooperation Agency) Universidad del Norte Corporación Antioquia Presente ProAntioquia OECD Development Assistance Committee (DAC) PCDN Career Campus — Join for daily access to jobs, community, and learning English No Speak Pues Campaign (Medellín – via ProAntioquia collaboration)

Podcast de La Hora de Walter
05 30-09-25 LHDW Deco se permite el lujo de atacar al Athletic con desprecio. ¿Que podemos esperar de Bernal?poco a poco

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 24:58


05 30-09-25 LHDW Deco se permite el lujo de atacar al Athletic con desprecio. ¿Que podemos esperar de Bernal? poco a poco, sale de una lesión grave

La Revista CR
Bernal Herrera: Apuntes sobre el Medio Oriente - 7

La Revista CR

Play Episode Listen Later Sep 28, 2025 9:36


Bernal Herrera Montero.El proyecto sionista de colonizar Palestina y construir allí un estado de población de mayoría judía chocaba de frente con la demografía de la región. Este desfase obligó a no solo colonizar tierras, sino a un proceso de limpieza étnica que continua hasta hoy día.#larevistacr @larevistacr #bernalherreramontero

Oral Arguments for the Court of Appeals for the Seventh Circuit

Ana Bernal v. Kohl's Corporation

FIC Talks!
T5E1 - Disciplina, propósito y portafolios: hábitos que construyen riqueza desde joven con Santiago Bernal

FIC Talks!

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 44:37


¿Y si te dijéramos que tu portafolio no empieza con dinero, sino con disciplina?En este episodio de The Alpha & The Beta Podcast, conversamos con Santiago Bernal, un joven inversionista que ha construido un portafolio sólido desde sus 20s, con visión, constancia y propósito.Hablamos de:Hábitos esenciales para el éxito financieroCómo empezar a invertir y aprender en el caminoLibros que transforman tu mentalidad económicaErrores, resiliencia y crecimientoY cómo evitar caer en la trampa de la sobreproductividadUn episodio para estudiantes, soñadores e inversionistas en formación.Escúchalo y empieza a construir desde hoy.

Barça: Siempre Positivo
E518: Barça batter Valencia on return of Bernal

Barça: Siempre Positivo

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 36:28


Send us a textSam and Toni discuss Barcelona's 6-0 victory over Valencia, with braces for Fermín López, Raphinha and Robert Lewandowski. There was also a return to action for Marc Bernal, but no Lamine Yamal with Hansi Flick furious at Spain's handling of the 18-year-old.Support the showFor bonus content, including additional podcasts, Q&As, special collections and Discord access to join the discussion with other Barça fans, join our Patreon: patreon.com/siemprepod

Bergen Bible Baptist Church
"The Believer's Spiritual Blessings in Christ" by Deacon Bobby Bernal

Bergen Bible Baptist Church

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 38:24


Wednesday Prayer MeetingSeptember 10, 2025Speaker: Deacon Bobby Bernal

La Revista CR
Bernal Herrera: Apuntes sobre el Medio Oriente - 6

La Revista CR

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 9:30


Bernal Herrera Montero.El proyecto sionista se planteó, desde sus inicios a fines del siglo XIX, como un proyecto colonizador. Su meta: colonizar Palestina y fundar allí un estado judío. Pero Palestina ya estaba poblada, y esto hizo inevitable un fuerte conflicto que llevaría a la violencia.#larevistacr @larevistacr www.larevista.cr#bernalherreramontero

Only Bourbon Fans
Blind Series Review: Part 4 - Goog's Pick ft. Pierre Bernal

Only Bourbon Fans

Play Episode Listen Later Sep 9, 2025 39:42


Goog's blind pick is on deck — and Pierre Bernal's along for the ride. Pierre talks about moving from wine to whiskey and why he's all about supporting local distilleries. The crew dives into tasting notes, takes their shots at proof and price, and lays down final ratings before wrapping things up with some fun rapid-fire questions.

In Het Wiel
S8E118: 'Ze kunnen die slotklim beter gewoon helemaal afzetten'

In Het Wiel

Play Episode Listen Later Sep 9, 2025 27:35


Egan Bernal wint in de Vuelta na vier jaar eindelijk weer een rit op het hoogste niveau, maar hij had ongetwijfeld op een ander decor gehoopt: het werd een geïmproviseerde finish op 8 kilometer van de oorspronkelijke streep, na opnieuw pro-Palestijnse protesten. Wat betekent dit voor de rest van de laatste week? Gaan we dit nu op elke slotklim krijgen en is die rit in Madrid überhaupt nog wel mogelijk? Niek Goedvolk bespreekt het in een nieuwe aflevering van In Het Wiel met Roxane Knetemann en Daniël Dwarswaard. En er wordt een plannetje gesmeed om Niek vrijwilliger te laten zijn bij de Tour of Holland... luisteren maar!See omnystudio.com/listener for privacy information.

La Revista CR
Bernal Herrera: Apuntes sobre el Medio Oriente - 5

La Revista CR

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 9:52


Bernal Herrera Montero.Irán es, hoy día, el único antagonista de peso de Israel en el Medio Oriente. Aun debilitado por la debacle de su antigua red de alianzas, Israel no puede atacarlo a placer, menos aun invadirlo. Una fortaleza anclada, al menos en parte, en factores culturales e históricos.#larevistacr @larevistacr www.larevista.cr

The Liz Wheeler Show
5 Things to Know About Jill Biden's Gay Tyrant Fixer, Anthony Bernal | Ep 132 (REPLAY)

The Liz Wheeler Show

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 65:00


Liz Wheeler is on vacation this week. Enjoy this episode from earlier this year! On this episode, Garrett Ziegler, founder of the opposition research nonprofit Marco Polo, joins Liz Wheeler to discuss Anthony Bernal, Jill Biden's mysterious chief of staff. How much influence did he have on the Biden Administration? Was he in control of the autopen? If not, who was? Watch today's episode to find out what we know! -- Like & subscribe to make sure you don't miss a single video: https://youtube.com/lizwheeler?sub_confirmation=1 Get the full audio show on all major podcast platforms: Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/the-liz-wheeler-show/id1567701295 Spotify: https://open.spotify.com/show/4LhlHfocr5gMnLj4l573iI iHeart: https://www.iheart.com/podcast/269-the-liz-wheeler-show-82737301/ Subscribe to The Liz Wheeler Show newsletter: https://lizwheeler.com/email Get VIP access to The Liz Wheeler Show on Locals: https://lizwheeler.locals.com/. Stay in touch with Liz on social media: Facebook: https://www.facebook.com/OfficialLizWheeler Twitter: https://twitter.com/Liz_Wheeler Instagram: https://www.instagram.com/OfficialLizWheeler Rumble: https://rumble.com/LizWheeler Website: https://lizwheeler.com #LizWheeler #TheLizWheelerShow #CultureWars #Politics #News Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

The Liz Wheeler Show
5 Things to Know About Jill Biden's Gay Tyrant Fixer, Anthony Bernal | Ep 132

The Liz Wheeler Show

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 64:35


On this episode Garrett Ziegler, founder of the opposition research nonprofit Marco Polo, joins Liz Wheeler to discuss Anthony Bernal, Jill Biden's mysterious chief of staff. How much influence did he have on the Biden administration? Was he in control of the autopen? If not, who was? Watch today's episode to find out what we know! SPONSORS: PREBORN: Your tax-deductible donation of twenty-eight dollars sponsors one ultrasound and doubles a baby's chance at life. How many babies can you save? Please donate your best gift today– just dial #250 and say the keyword, “BABY" or go to https://preborn.com/LIZ. AMERICAN HARTFORD GOLD: American Hartford Gold: Tell them I sent you, and they'll give you up to $15,000 dollars of FREE silver on your first order. So call them now! Click here https://offers.americanhartfordgold.com or call 866-996-5172 or text LIZ to 998899. COZY EARTH: Make sleep a priority now! Visit https://CozyEarth.com/LIZ and use my exclusive code, “LIZ”, for up to 40% off Cozy Earth's best-selling sheets, towels, pajamas, and more. And if you get a post-purchase survey, tell them you heard about Cozy Earth right here. ALL FAMILY PHARMACY: Because you're part of this movement, use code LIZ10 at checkout for an exclusive discount. Check out https://allfamilypharmacy.com/LIZ, code: LIZ10. BLAZETV: If you're ready to keep winning, shop your values and make sure we don't lose the ground we've gained—go to https://BlazeTV.com/liz and subscribe today. Use promo code LIZ, and you'll save 20 bucks right now off our annual plan. BlazeTV. Unfiltered. Unafraid. On Demand. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Mark Levin Podcast
Immigration Chaos: When Lax Vetting Endangers National Security

Mark Levin Podcast

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 112:47


On Tuesday's Mark Levin Show, an Egyptian national, illegally in the U.S. allegedly attacked Jewish Americans, including a Holocaust survivor, in Boulder, Colorado.  The Biden administration's lax vetting and work permit issuance enabled this incident. How many people do we have like this in America? Immigration should benefit American citizens, who decide who enters and why. Immigrants must respect and contribute to the country or leave. It's not for importing Islamists, Marxists, criminals, spies, or anti-Semites.  Also, several questions come to mind on the published reports of an Iran deal. How do we know the Iranians will reveal all enrichment sites and enriched material to this consortium?  Will we have access to their country to inspect anywhere we wish?  Won't the Iranians play along for a few years and then, after the initial period and after the Trump presidency is over, thumb its nose at the world and breakout?  Later, Sen Ted Cruz calls in to discuss the Democrats and federal judges who hare undermining the Constitution and the rule of law. Democrats are supporting lawless rouge judges who issue nationwide injunctions to block the Trump administration's agenda. He also criticizes Democrats for hypocrisy, pointing to their silence when mobs protested at Supreme Court justices' homes and their attacks on justices like Clarence Thomas and Samuel Alito. Afterwards, Mark contrasts Alexander Hamilton's vision of a strong central government with Jefferson and Madison's preference for limited federal power and strong state authority. Hamilton's ideas, like a lifelong executive and senators, were rejected by most framers, who favored state-centric governance, as Madison emphasized in Federalist 45. Hamilton's support for implied powers (Federalist 33) appeals to modern advocates of activist government.  Finally, Miranda Devine calls in to discuss Anthony Bernal, Jill Biden's chief of staff, who played a role in concealing Joe Biden's cognitive decline during his presidency. Described as Jill's “work husband,” Bernal is portrayed as a powerful, behind-the-scenes figure who wielded enormous influence in the White House. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices