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Nascida numa família pobre de 18 irmãos, filha de uma mulher índigena e de um operário negro, Lélia Gonzalez parecia ter seu destino traçado. Mas, ainda criança, ela começou a romper com o caminho reservado às mulheres negras no Brasil.APOIEEste episódio só foi possível graças a contribuição generosa de nossos apoiadores. Se você gosta do nosso trabalho, considere nos apoiar em apoia.se/historiapreta ou orelo.cc/historiapretaChave Pix: historiapreta@gmail.comLOJAAcesse loja.historiapreta.com.br e vista nossa história.FICHA TÉCNICAPesquisa e roteiro: Thiago AndréApresentação: Thiago AndréRedes sociais e Gerência da comunidade: Carolina FerreiraIdentidade Visual: Raimundo BrittoNos siga nas redes sociais no twitter @historiapreta e no Instagram @historia_pretaBIBLIOGRAFIAAlex Ratts e Flávia Rios. Lélia Gonzalez. Selo negro, 2014.Sueli Carneiro. Lélia Gonzalez: um retrato. Zahar, 2024 APOIEEste episódio só foi possível graças a contribuição generosa de nossos apoiadores. Se você gosta do nosso trabalho, considere nos apoiar em apoia.se/historiapreta OU orelo.cc/historiapretaChave Pix: historiapreta@gmail.com
A escrita sobre uma experiência vivida ou sobre seus pensamentos é uma ferramenta importante para a construção da subjetividade. É partindo dessa ideia que a escritora, jornalista e pesquisadora Bianca Santana fala neste episódio do Podcast da Semana sobre a "escrita de si"."Nós costumamos utilizar a escrita como possibilidade de elaboração, mesmo que a gente não perceba. Se alguma coisa me irritou muito, eu não quero falar disso com ninguém, eu escrevo. Eu salvo um rascunho de e-mail, mando uma mensagem de WhatsApp para mim mesma. E, quando a gente estuda essa escrita de si, e colocamos a intenção nela, a coisa fica mais interessante", diz Santana ao Podcast da Semana.Bianca Santana conta que desde que teve contato com a obra de Sueli Carneiro passou a pensar sobre a escrita de si. Quando passou a dar aulas em oficinas de escrita para mulheres negras, ela entendeu que as memórias dessas mulheres eram também memórias coletivas e entendeu o interesse das histórias pessoais como algo que pode contar a história de uma época e de um lugar."A escrita em primeira pessoa de uma mulher negra da periferia da Amazônia é também uma escrita universal porque ela vai mergulhar em temas que dizem respeito às pessoas que vivem em qualquer lugar do mundo. Ao mesmo tempo em que ela vai contar particularidades do seu tempo e da sua região que precisam ser conhecidas por mais pessoas. Tem o poder de identificação, tem o poder também da curiosidade. A gente adora saber da vida dos outros, não é?", provoca.Autora de livros como “Quando me Descobri Negra” (Fósforo, 2023), “Arruda e Guiné: Resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo, 2022) e "Continuo Preta: A vida de Sueli Carneiro" (Companhia das Letras, 2021), ela é parceira da Gama em seu primeiro clube do livro e vai ser a facilitadora dos encontros. Com o nome de Leitura de Si, ela propõe que coletivamente os participantes leiam textos de autores como Conceição Evaristo, Marcelo Rubens Paiva, Abdias Nascimento e Natália Timerman, entre outros.Doutora em ciência da informação e mestra em educação pela Universidade de São Paulo, Santana estudou jornalismo na Faculdade Cásper Líbero e é colunista da Folha de S.Paulo, comentarista do Jornal da Cultura e professora da Faap.Nessa edição do Podcast da Semana, além da escrita de si, Santana comenta o fenômeno dos clubes de leitura como uma resposta à solidão e ao mundo acelerado de hoje e conta sobre o novo clube da Gama.
O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro recebe, a partir de 3 de fevereiro, o “Projeto Memória Lélia Gonzalez: Caminhos e Reflexões Antirracistas e Antissexistas”. A iniciativa é financiada pela Fundação Banco do Brasil e produzida pela Associação Amigos do Cinema e da Cultura. Também fazem parte da programação uma série de debates sobre o pensamento decolonial e a influência na luta contra o racismo e o sexismo desta intelectual negra, que estaria completando 90 anos, além da exibição de um videodocumentário sobre a vida da ativista. Entre as palestrantes confirmadas, estão nomes como a escritora Conceição Evaristo e a filósofa Sueli Carneiro. Na reportagem, ouvimos Cléo Assis, produtor executivo do projeto. Saiba mais acessando a página: https://projetoleliagonzalez.com.br/site/Reportagem: Isabela LimaEdição: Gabriel Góes
Boa terça, angulers! Um Angu muito especial! Gravamos diretamente da Flup, no Circo Voador (lotado!), uma entrevista com Sueli Carneiro e sua filha, Luanda Carneiro. Um papo de mães e filhas sobre pertencimento, negritude, relações raciais, maternidade, Brasil. Uma honra. Sirva-se!Edição e mixagem: Tico Pro
No episódio de hoje Afonso Borges fala sobre a biografia de Lélia Gonzalez feita pela autora Sueli Carneiro chamada "Lélia Gonzalez: um retrato". Ouça!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Boa terça, angulers! Vamos comemorar os CINCO anos do Angu de Grilo em um evento ao vivo com Conceição Evaristo! Nosso encontro está marcado para dia 25/08, às 15h, no Museu do Amanhã! As vendas abrem nesta sexta, dia 02/08, às 12:13h. Acompanhem tudo no Instagram @angudegrilo! No #246, abrimos falando do nosso Angu de Grilo ao vivo. Depois, Flávia comentou a cerimônia de entrega da medalha Tiradentes para Sueli Carneiro. Em seguida, falamos sobre o relatório da Pnud sobre Esperança. No segundo bloco, as polêmicas eleições venezuelanas e a repercussão dos apoios a Kamala Harris na última semana. Por fim, nossos comentários sobre a abertura das Olimpíadas e expectativa pra essa semana. Sirva-se! Edição e mixagem: Tico Pro
Mariana Varella, jornalista e editora-chefe do Portal Drauzio Varella, inverte os papéis com o pai, o Dr. Drauzio Varella. Neste episódio especial do DrauzioCast, a Mari é a entrevistadora e o Drauzio é o entrevistado. A pauta é envelhecimento. Afinal, queremos saber: após mais de 60 anos exercendo a medicina e 40 anos como comunicador de saúde, o que o Dr.Drauzio pensa sobre envelhecimento no Brasil?E quer saber mais sobre longevidade e envelhecimento no Brasil? Assista o documentário "Quantos dias. Quantas noites", disponível no canal https://youtu.be/_biFEZgRYd0
No episódio de hoje, a entrevistada é Priscila Cardoso @pretanaitalia, natural de Ribeirão Preto/SP, atualmente imigrante em Turim/Itália. Uma conversa com essa potência de mulher, de voz suave e envolvente, compartilhando como era não se sentir pertencente em seu próprio país, e como sua filha inspira diariamente em seu feminismo.Conversamos também sobre politizar a ocupação de espaços onde pessoas negras não são tão frequentes e sobre identificação cultural entre comunidade latina e africana.Esse episódio foi patrocinado por Tagarela Migration, uma agência de confiança em processos de imigração para a Austrália, sigam no instagram @tagarela_aus---Lupa Cultural:Coletivo União das Pretas, em Ribeirão Preto Olhos D'água, livro da Conceição Evaristo - @conceicaoevaristooficialDjamila Ribeiro, filósofa, jornalista e escritora - @djamilaribeiro1Grada Kilomba, artista e escritora - @grada.kilombaAfrodhit, novo álbum de Iza - @izaEpisódio com Anielle Franco, podcast Mano a Mano - @manobrownEpisódio com Sueli Carneiro, podcast Mano a Mano - @manobrown---Apoie nosso podcastSupport the show---Email: mulheresimigrantespod@gmail.comInstagram: @mulheresimigrantespod & @bah_Facebook: @mulheresimigrantespodTwitter: @mulherespodcastYouTube: Mulheres Imigrantes PodcastTikTok: @mulheresimigrantespod---Apoie nosso podcast no buymeacoffee.com/mulheresimi---Este podcast é uma produção independente, realizado e idealizado por Barbara dos Santos
Boa terça, angulers! Abrimos o #183 comentando a queda do primeiro ministro do Governo. Novas imagens do dia 8 de janeiro mostraram Gonçalves Dias dentro do Planalto durante a invasão. A inoperância do ex-ministro não repercutiu bem. Depois, a fala capacitista de Lula e o dever de todos nós de lutar e nos posicionar contra o capacitismo e a psicofobia. Por último, assuntos para prestarmos atenção nesta semana, do Sudão a nova CPI que se anuncia. Sirva-se! Edição e mixagem: Tico Pro - Laranja Preta Produtora - Indicações do #183: - Africa Today (podcast BBC World Service) - África em Pauta (podcast) - Dispositivo de racialidade: A construção do outro como não ser como fundamento do ser - Sueli Carneiro (livro) - Necropolítica e as crianças negras: ensaios na pandemia - Ellen Souza, Cleriston dos Anjos, Núbia Correa (livro)
Olá Frilas! Nesse episódio conversei com os dois psicologes e sócios Ana Albuquerque e Douglas Félix, fundadores da empresa/espaço/núcleo Canto Baobá, especializado em saúde mental e diversidade (de gênero, raça, orientação sexual). Eles comentam a trajetória de cada um em suas carreiras, e como elas se cruzaram para a criação do Canto, a evolução desse projeto como empresa e até mudança do espaço geograficamente, as perspectivas de direitos humanos (chancelada até mesmo pela ONU no trabalho da empresa), em especial para populações LGBTQIAP+ e racializadas, a prática de psicologia no dia a dia tendo em vista a construção de um ambiente realmente diverso e acolhedor, e até diversos planos futuros da expansão de todo esse conjunto. Sugestões: O Feminismo é pra Todo Mundo: Políticas Arrebatadoras - Bell Hooks (Livro) Tudo Sobre Amor: Novas Perspectivas - Bell Hooks (Livro) Mano a Mano (podcast) Racionais MC's (artistas de música) Emicida (artista de música) Sueli Carneiro (filósofa) Angela Davis (filósofa) Cooperifa (sarau e projeto social) Contatos: Instagram Canto Baobá LinkTree Canto Baobá (para agendar sessões, palestras e ver mais conteúdo) Se você curte o Frila, considere apoiar no Apoia.se a partir de R$2 por mês, e ajude a divulgar o podcast no Instagram. Agradecimento especial pra quem apoia financeiramente o Frila: Amanda Louisi (ep. #13) Ana Franco (ep. #29) Camila Brenelli Daniel Sabino Henrique Beier Helena Furquim José Henrique Chaim Marco Rapeli Pedro Kastelic (ep #72) Tati Matsumoto (ep. #45) E se você é autônome e curtiria gravar um episódio ou quer indicar alguém, também pode mandar um email para frilapodcast@gmail.com Apoie: https://apoia.se/frilapodcast Instagram: @frilapodcast Produção: Fonohouse | www.fonohouse.com - @fonohouse.works
E o Autores e Livros continua comemorando os seus 25 anos. Nesta semana, testemunhos de quem faz o Autores e Livros e o depoimento da escritora e professora Margarida Patriota, criadora do programa, sobre como o Autores e Livros nasceu. O programa fala também de Sueli Carneiro, Personalidade Literária do Prêmio Jabuti 2022. Escritora, filósofa e ativista, Sueli é uma das mais proeminentes vozes do feminismo negro no Brasil. Ela é também fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, primeira organização negra e feminista independente criada em São Paulo e dedicou a vida na defesa dos direitos da população negra, em especial as mulheres, e na criação de políticas públicas voltadas para essa população. E, ainda, um pouco da obra da poeta, compositora e cantora, Denise Emmer.
O Roda Viva recebe o escritor, professor e ativista Hélio Santos nesta segunda-feira (7). Doutor em Administração pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA-USP), foi precursor do sistema de cotas para negros nas universidades nos anos 90. A lei, implantada no governo de Dilma Rousseff (PT), completou dez anos em 2022, mas ainda é polêmica e será tema de discussão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Há 20 anos, quando publicou o livro ‘A busca de um caminho para o Brasil: A trilha do círculo vicioso', esteve no centro do programa. Agora, ele acaba de lançar a coletânea ‘A resistência negra ao projeto de exclusão social - Brasil 200 anos'. São 33 textos de autores negros e negras como Sueli Carneiro, Ana Maria Gonçalves, Conceição Evaristo, Kabengele Munanga, Djamila Ribeiro e Michael França. O Roda Viva contará com uma bancada de entrevistadores formada por Afra Balazina, da Fundação SOS Mata Atlântica; Catia Seabra, repórter especial da Folha de S. Paulo; Cristiane Agostine, repórter de política do jornal Valor Econômico; Rodrigo Piscitelli, repórter da TV Cultura; e Sérgio Roxo, repórter da sucursal de São Paulo do jornal O Globo. A apresentação é de Vera Magalhães.
Pra grande parte dos judeus da diáspora, Israel tem realmente o status de terra santa. Muitos de nós agarram cada oportunidade que temos de visitar o país. Além disso, conhecemos de cor os pontos turísticos que não podem faltar no roteiro quando vamos ao país. Também não faltam mecanismos de incentivo para que judeus conheçam Israel e se conectem com a chamada “terra prometida”. Mas, sem um contexto de formação sionista, Israel pode ter outro status - especialmente se a opinião sobre o país for formada por meio de notícias envolvendo o conflito. Nenhum estado surge de forma natural, mas as complexidades que envolvem cada país são mais profundas do que podem parecer à primeira vista. O IBI promoveu em agosto uma viagem com intelectuais, pesquisadores e pensadores a Israel, com o objetivo de debater e ampliar a reflexão sobre as intersecções entre racismo e antissemitismo. Nosso episódio de hoje é sobre essa viagem e sobre perspectivas complexas sobre o estado judeu. Nossas convidadas são Bianca Santana, escritora, professora, jornalista e militante feminista negra, autora de livros como “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” e de “Quando me descobri preta”, e também Luanda Carneiro Jacoel, dançarina, performer formada em Artes do Corpo pela PUC e educadora somática. As duas integram a diretoria executiva da Casa Sueli Carneiro. Apresentação: Anita Efraim e João Torquato.
Comemorado no dia 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha nasceu em 1992, ano do 1º encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, realizado em Santo Domingos, na República Dominicana, que além de propor a união entre essas mulheres, visava também denunciar o racismo e machismo enfrentados por mulheres negras, não só nas Américas, mas também em todo o mundo. Desse encontro nasceu a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à ONU lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. Em homenagem à data, o Autores traz uma seleção de autoras negras. Na entrevista, uma conversa com Verenilde Santos Pereira, autora do romance, "Um Rio sem Fim", pioneiro na ficção afroindígena brasileira ao abordar temas como a representação de grupos marginalizados, a decolonialidade e as intersecções no lugar de fala. No quadro “Biblioteca”, a bibliotecária e coordenadora do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado Federal, Stella Maria Vaz, apresenta o Boletim de bibliografias selecionadas - Autoras negras: protagonismo feminino, elaborado pela equipe da Biblioteca do Senado Federal. Neste boletim, obras de Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Maria Firmina dos Reis, Chimamanda Ngozi Adichie, entre outras escritoras.
Venha ouvir essa super entrevista com a nossa queridona Bruna, ela trocou uma ideia bem bacana com a Natália Escouto sobre um projeto lindíssimo que ambas estão organizando com outros professores e pessoas ilustríssimas no curso: Alimentação saudável numa afroperspectiva Natália Escouto (@preta.nati) é gastróloga, cozinheira e professora de culinária vegetal. Ministra aulas e oficinas de culinária, consultorias e cria conteúdo nas redes sociais pensando o comer como política, cultura e afeto. Vegetariana a quase 10 anos, é apaixonada pela culinária brasileira e praticidade na cozinha. Pesquisa sobre referências africanas na nossa alimentação e referências ancestrais de se relacionar com o alimento e com o cozinhar. Bruna de Oliveira é nutricionista ecológica, está mestranda em Ciências Sociais pela Unisinos. É comunicadora popular, pesquisadora e ativista alimentar com ênfase em biodiversidade tendo como recorte as Plantas Alimentícias Não Convencionais - PANC. É sócia-fundadora da Crioula | Curadoria Alimentar, empresa que visa construir soluções ecológicas em sistemas alimentares.Instagram: @brunacrioulaInstagram: @crioulacuradoriaE-mail: brunacrioula@gmail.comSite: crioula.net Casca de Noz - Referências e Indicações: Página do curso com todas as informações: http://crioula.net/alimentacao-saudavel-numa-afroperspectiva/ Página do Clube de Assinaturas da Crioula: https://www.catarse.me/crioulacuradoria Entrevista com Sueli Carneiro no Mano a mano: https://open.spotify.com/episode/2eTloWb3Nrjmog0RkUnCPr?si=8db957fd48a94bc7 EquipeEntrevista: Marina MeirellesEdição: Pablo CoutoProdução: Pablo Couto e Thaiana LindemannPublicação: Pablo CoutoArte da Capa: Thaiana Lindemann Contatocontato@nozdanutricao.com.brFacebookTwitterInstagram
Boa terça, angules! Abrimos o #137 com um editorial do Angu de Grilo. Explicamos a proposta do nosso podcast e alinhamos as expectativas com nossos angulers. Entrando nos temas da semana, falamos sobre a chacina da Vila Cruzeiro, o assassinato de Genivaldo de Jesus, as enchentes e mortes na Grande Recife e as mortes em massa na escola do Texas. Todos episódios repetidos que refletem o descaso, a necropolítica, o racismo ambiental, a política de extermínio e um replay sem fim no projeto de morte. Por fim, com a participação da advogada Thuane Nascimento, falamos sobre as eleições na Colômbia e a possibilidade de eleger Gustavo Petro, candidato da esquerda, e a vice Francia Márquez. Sirva-se! Edição e mixagem de som: Tico Pro - Laranja Preta Produtora - Indicações: Mano a Mano com Sueli Carneiro (podcast) Vozes Negras, o musical (teatro) “Samba da Maria”, de Maria Rita (show) Artigo “Ódio e Nojo” de Silvio Almeida: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silvio-almeida/2022/05/odio-e-nojo.shtml Artigo “Vila Cruzeiro, uma chacina-genocídio” de Thiago Amparo: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/thiago-amparo/2022/05/vila-cruzeiro-uma-chacina-genocidio.shtml Eps do Angu em que falamos de enchentes, chuvas e racismo ambiental: Petrópolis e PL do Veneno #123 Voltamos! Com pandemia e chuvas #117 Coronavirus e chuvas em MG #24 Eps do Angu em que falamos de chacinas, genocídio do povo preto e a política de extermínio: Ômicron, Salgueiro e Libertadores #113 Justiça: CPI, 80 tiros e jacarezinho #107 Kathleen e o sonho que não nasceu #89 Jacarezinho, Colômbia e vacina #84
¿Qué significa ser mujer negra en Argentina? ¿Qué significa ser una mujer negra activista en un país que históricamente ha invisibilizado y negado la negritud? Estas preguntas dan inicio a la conversación entre Florencia Gomes y la Dra. Prisca Gayles. Cubrimos el complejo sistema racial de extranjerización, borrado y ocultación que resulta en la posición de las mujeres negras como “otras” en Argentina, y cómo resulta en intercambios a nivel micro de patrullaje de los cuerpos y gestos de las mujeres negras. Florencia conecta la larga historia de activismo de las mujeres negras en Argentina con su historia personal como descendiente de caboverdianos. Ella detalla cómo se basa tanto en el conocimiento y el activismo de su bisabuela, su abuela, su tía y su hermana como en el trabajo de Audre Lorde, Sueli Carneiro, Victoria Santa Cruz, Yuderkys Espinosa y Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí. Las epistemologías feministas negras proporcionan el marco general a medida que desempaquetamos el desaprendizaje que debe ocurrir dentro del activismo de las mujeres negras; interseccionalidad dentro del movimiento feminista; proyectos concretos de activistas feministas negras en Argentina; y desafíos para la comunidad negra durante la pandemia de Covid-19. Terminamos la conversación con las visiones de Florencia para su propia trayectoria. Como arquitecta que ejerce en una disciplina tradicionalmente clasista, Florencia espera fusionar su activismo con su carrera profesional. Este enfoque abordaría la historiografía de la arquitectura en el currículo en Argentina para incluir lecturas críticas de edificios construidos por personas esclavizadas pero también propondría proyectos arquitectónicos orientados hacia la justicia social. Dichos proyectos incluirían la construcción sostenible en áreas históricamente negras de Argentina que carecen de servicios básicos.
O fim do ano chegou e a equipe da Mulheres que Escrevem entrou em clima de balanço e reflexão. Afinal, como foi 2021 para cada uma? Quais os aprendizados? Que livros nos acompanharam? Como foi este ano para nossos projetos na iniciativa? Decidimos abrir nosso coração em uma DR de equipe que você pode ouvir e também participar. Links e referências do episódio: A Parábola do Semeador, de Octavia Butler Não vão nos matar agora, de Jota Mombaça Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro, de Bianca Santana Siga nossa equipe no Instagram: Estela Rosa, Natasha Silva, Seane Melo, Taís Bravo Acompanhe nosso Medium e nossas redes sociais, Facebook, Twitter e Instagram, e comente sobre esse episódio no telegram @MQEPodcast ou no e-mail atendimento.mqe@gmail.com. Ficha Técnica Duração: 01:29:00 Edição: Régis Regi Trilha Sonora: Dreamtigers, de Bianca Zampier
No episódio de hoje falamos sobre colorismo. Colorismo é a discriminação pela cor da pele. Quanto mais escura for a cor da pele, mais discriminação a pessoa irá sofrer. Aí vem a dúvida, mas o racismo não é a mesma coisa? Bem, podemos considerar que o colorismo é um conceito criado a partir do racismo. Se o racismo é discriminação pela raça, neste caso a raça negra, o colorismo é uma das inúmeras consequências produzidas pela miscigenação entre europeus, escravizados e indígenas, em terras brasileiras. Contamos com áudios do cantor e compositor Nei Lopes e da Filósofa, escritora e militante Sueli Carneiro, assim como as tradicionais opiniões dos integrantes. Dá o play no Linha 2 que hoje é o episódio é Colorismo.
Mauro Lopes recebe no Giro das 11 os deputados federais petistas Marília Arraes (PE) e Paulo Pimenta (RS) e a líder antirracista Silvany Euclênio. No “Sextou com Sara”, a líder trans Sara York recebe Ines Barbosa de Oliveira, Marco Antônio Sousa Alves e Yuna Vitória Yuna é pesquisadora de direitos sexuais e reprodutivos da população trans, ativista social, artista e contadora de outras histórias. Marco é professor de Teoria e Filosofia do Direito e do Estado na UFMG. Doutor em Filosofia pela UFMG, com estágio de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS-Paris). Coordenador do Grupo SIGA (Sociedade da Informação e Governo Algorítmico) e GFDP (Grupo Filosofia, Direito e Poder). Inês é professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ. Ensina e orienta alunos de graduação e de pós-graduação. É coordenadora do grupo de pesquisa Cotidiano Escolar e Currículo (CNPq). Pesquisadora 1D do CNPq, Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e presidente da Associação Brasileira de Currículo (ABdC). Desenvolve pesquisas no campo do Currículo, estudando questões epistemológico-políticas relacionadas aos estudos do cotidiano e à emancipação social, temas de suas publicações em livros, artigos e capítulos de livros, bem como na organização de obras coletivas. Uma das 10 mil autoras mais citadas na América Latina.
No programa Mulheres Intelectuais de Ontem e Hoje dessa semana falaremos de Sueli Carneiro, cujo trabalho e vida vem inspirando e potencializando toda uma geração de mulheres negras no Brasil. Suas pesquisas e contribuições são base para novos estudos e conquistas contundentes no campo dos direitos sociais. E para nós, do grupo Vozes de Mulheres, é uma honra poder falar de Sueli Carneiro e sua obra, que é base para que projetos e pesquisas como a nossa ocorram atualmente. Pesquisa, produção, locução e edição: Aline Rosa, Amanda Soares, Bianka Carrilho, Júlia Sofia, Keice Farias, Raissa Inocencio, Susana da Castro e Victória FrançaEdição de Anderson Moreira
A filósofa Sueli Carneiro, coordenadora executiva de Geledés - Instituto da Mulher Negra e uma das principais lideranças do feminismo negro no Brasil, foi a convidada para a abertura do I Vozes Negras na Filosofia, evento organizado por estudantes e professores do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, com apoio do Centro Acadêmico de Filosofia (Cafil) e transmissão pelo canal do IFCH no Youtube.No podcast, a professora Yara Frateschi, uma das organizadoras, faz uma síntese das apresentações e discussões realizadas esta semana, e também dá detalhes sobre a programação, que conta com mais dois encontros até o final do mês de setembro, nos dias 28 e 30.Assista à íntegra dos dois primeiros dias de evento no canal do IFCH.Mais detalhes no site.______Juliana Franco (Rádio Unicamp)
Neste episódio, enquanto o Supremo Tribunal Federal analisava o Marco Temporal, com protestos de indígenas em Brasília, a redação conversava com o pintor, escultor, curador e ativista do povo Macuxi Jaider Esbell, que mostra seu trabalho na 34ª Bienal de São Paulo e assina a curadoria de uma exposição de arte indígena no MAM paulista. No Papo Cabeça, a escritora e pesquisadora Bianca Santana, autora de Continuo Preta: A Vida de Sueli Carneiro, fala da importância da ativista do movimento negro e da Ocupação Sueli Carneiro, que acontece até 31 de outubro no Itaú Cultural. E mais: Lee “Scratch” Perry, a série Lusofonia da editora Jaguatirica, Lili Boulanger, Hilda Hilst, Fábrica de Arte Marcos Amaro, Lina Bo Bardi, Geraldo Mayrink, Luiz Bolognesi, Pedro Almodóvar, Hilton Lacerda e Fernando Velázquez. Foto: detalhe de Malditas e Desejadas (2013), de Jaider Esbell
“Nos Tempos do Imperador” é a primeira novela inédita da Globo desde o começo da pandemia. Mas após um ano marcado por protestos contra o racismo em váris partes do mundo e pelo movimento Black Lives Matter, a trama sobre dom Pedro 2º tem sido criticada por romantizar o período da escravidão e principalmente por uma cena que levantou a ideia equivocada de racismo reverso —ou seja, que uma pessoa branca pode sofrer preconceito como uma pessoa negra. Thereza Falcão, que assina o roteiro da novela ao lado de Alessandro Marson, afirmou após as críticas que o diálogo “foi péssimo”. “Pedimos muitas desculpas. Eu mesmo quando vi a cena aqui em casa, falei: o que foi isso?”, disse ela. Algumas cenas da novela ainda podem ser reeditadas pra corrigir outros erros históricos em relação à visão dos brancos sobre os negros escravizados ou recém-libertos. Esse, no entanto, não é um caso isolado. Ainda em 1999, Sueli Carneiro, uma das principais intelectuais brasileiras, apontava que a novela "Terra Nostra" reforçava estereótipos da população negra brasileira. O artigo foi relembrado pela colunista da Folha Djamila Ribeiro, que também apontou que a cena de "Nos Tempos do Imperador" não devia acontecer. Para entender essa incompatibilidade da novela com o período que ela retrata, e também para discutir o histórico do racismo na teledramaturgia, o episódio traz Thiago André, historiador e produtor do podcast História Preta. "A ideia de racismo reverso não se sustenta na realidade porque o racismo pressupõe poder", diz Thiago André no episódio. "Naquele período histórico quando se passa a cena, as pessoas negras não tinham absolutamente nenhum poder para poder oprimir uma pessoa branca. Aqui, no século 21, isso ocorre também." See omnystudio.com/listener for privacy information.
Essa é versão em podcast da sexta aula do curso Introdução ao pensamento feminista negro, promovido pela Boitempo e reproduzido pelo Grifa. Neste encontro, a psicóloga e mestranda em psicologia pela Universidade Federal do Alagoas Evilânia Santos, coordenadora do núcleo da Assembleia Nacional da Articulação de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es), apresenta o pensamento de bell hooks, com mediação de Camilla Dias, produtora de conteúdo no @camillaeseuslivros, mediadora do Leia Mulheres Santo André, e cocriadora do projeto Leituras Decoloniais. O curso "Introdução ao pensamento feminista negro" é composto por seis aulas, que cobrem as vidas e as obras de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Audre Lorde, Conceição Evaristo, Michelle Alexander, Patricia Hill Collins e bell hooks, e está disponível gratuitamente e online na TV Boitempo e aqui, no Grifa Podcast, ao longo de seis meses, uma aula por mês. Esse projeto foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc. Assine a newsletter do Grifa: https://bit.ly/GRIFAnews Apoie o Grifa: https://apoia.se/grifapodcast Segue o PIX: grifapodcast@gmail.com
Essa é versão em podcast da quinta aula do curso Introdução ao pensamento feminista negro, promovido pela Boitempo e reproduzido pelo Grifa. Neste encontro, a professora e pesquisadora Núbia Regina Moreira, doutora em Sociologia e professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, apresenta o pensamento de Patricia Hill Collins, com mediação de Eliane Oliveira, mestra em Ciências Sociais e pesquisadora de Questões Raciais e de Gênero pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-brasileiros, ciberativista negra e criadora da página Preta e Acadêmica. O curso "Introdução ao pensamento feminista negro" é composto por seis aulas, que cobrem as vidas e as obras de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Audre Lorde, Conceição Evaristo, Michelle Alexander, Patricia Hill Collins e bell hooks, e está disponível gratuitamente e online na TV Boitempo e aqui, no Grifa Podcast, ao longo de seis meses, uma aula por mês. Esse projeto foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc. Assine a newsletter do Grifa pra ficar por dentro de todo o conteúdo produzido: https://bit.ly/GRIFAnews
Essa é versão em podcast da quarta aula do curso Introdução ao pensamento feminista negro, promovido pela Boitempo. Neste encontro, a escritora antiproibicionista e antipunitivista Juliana Borges apresenta o pensamento de Michelle Alexander, com mediação da escritora, artista e podcaster do Lado Black Luiza Braga. O curso "Introdução ao pensamento feminista negro" é composto por seis aulas, que cobrem as vidas e as obras de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Audre Lorde, Conceição Evaristo, Michelle Alexander, Patricia Hill Collins e bell hooks, e está disponível gratuitamente e online na TV Boitempo e aqui, no Grifa Podcast, ao longo de seis meses, uma aula por mês. Esse projeto foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc. Assine a newsletter do Grifa pra ficar por dentro de todo o conteúdo produzido: https://bit.ly/GRIFAnews
Essa é versão em podcast da terceira aula do curso Introdução ao pensamento feminista negro, promovido pela Boitempo. Neste encontro, a jornalista, tradutora e poeta Stephanie Borges apresenta a poesia e o pensamento de Audre Lorde e Conceição Evaristo, com mediação da também poeta e tradutora Nina Rizzi. O curso "Introdução ao pensamento feminista negro" é composto por seis aulas, que cobrem as vidas e as obras de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Audre Lorde, Conceição Evaristo, Michelle Alexander, Patricia Hill Collins e bell hooks, e está disponível gratuitamente e online na TV Boitempo e aqui, no Grifa Podcast, ao longo de seis meses, uma aula por mês. Esse projeto foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc. Assine a newsletter do Grifa pra ficar por dentro de todo o conteúdo produzido: https://bit.ly/GRIFAnews
O movimento feminista por muitas vezes pecou e deixou de considerar um elemento fundamental no universo da mulher: a sua pluralidade. A necessidade de enegrecer o feminismo surge desde sua concepção. Mulheres negras nas antigas colônias se encontravam na base da pirâmide hierárquica do sistema colonial, e será que as coisas mudaram muito de lá pra cá? Nessa primeira parte sobre o feminismo negro nós iremos entender a realidade da mulher negra brasileira e as narrativas que lhe foram impostas. Referências como Lélia Gonzales, Beatriz Nascimento e Sueli Carneiro serão fundamentais para esse debate. Edição de Podcast : Layla Policarpo Vem com a gente e contribua com esse debate você também no Twitter @gatavira, por email: gtviralata@gmail.com e agora no Instagram: gata.viralata#podcastgataviralata#mulherespodcasters
“Somos seres humanos como os demais, com diversas visões políticas e ideológicas. Eu, por exemplo, entre esquerda e direita, continuo sendo preta.” - Sueli Carneiro. No episódio desta semana do Vozes Femininas, você vai escutar Daneille Almeida @diasporicaoficial, uma mulher plural e multitarefas, que traz em sua bagagem a experiência de trabalhos com mulheres negras latino-americanas. As diversas culturas dos povos africanos, tem na narrativa oral um poderoso canal para perpetuar conhecimentos e quando uma criança negra descobre que sua ancestralidade não está resumida a escravidão, ou seja, quando ela tem contato com narrativas que testemunham um passado marcado por técnicas e tecnologias, conhecimentos e por riquezas que orientam até hoje a humanidade, isso muda a autoestima desta criança e outra narrativas de mundo podem ser construídas. Referências: OFÓ: o poder da PALAVRA - Canal Preto - https://www.youtube.com/watch?v=e10v7QR5Wio Susana Baca - La copla de la O - https://www.youtube.com/watch?v=wjTxEmkpALg Diálogos Entre Nós | Diáspora Negra e Ancestralidade na América Latina - impactos e reflexões - https://www.youtube.com/watch?v=Swq7bakTnEs&t=2659s Documental Victoria Santa Cruz - Retratos Parte 1 - https://www.youtube.com/watch?v=Fx4ZiluO6gE
E53/T3 - BIANCA SANTANA (CONVIDADA) + LUCIANA ARAÚJO MARQUES + ROBERTA ARAÚJO + JOÃO PAULO CUENCA + PAULO SCOTT - PROTESTOS DO DIA 13 DE MAIO, MATERNIDADE E PANDEMIA, SUELI CARNEIRO, COTAS PARA ESTUDANTES NEGROS E INDÍGENAS, EDSON LOPES CARDOSO, AS ASSOCIAÇÕES DE VÍTIMAS DA COVID-19 E O GOVERNO FEDERAL BRASILEIRO, LUÍS GAMA, A CARTA DE PRINCESA ISABEL, A INFÂNCIA DE GRACILIANO RAMOS, LULA VENCENDO BOLSONARO EM 2022, VIOLÊNCIA PEDAGÓGICA, LITERATURA E COMPORTAMENTO BRASILEIRO - EPISÓDIO GRAVADO NO DIA 13 DE MAIO DE 2021 - PODCAST DO "DE MODO GERAL (REVISTA AO VIVO DO COMPORTAMENTO BRASILEIRO)"
Essa é versão em podcast da segunda aula do curso Introdução ao pensamento feminista negro, promovido pela Boitempo. Neste encontro, a jornalista, pesquisadora e doutora em Ciências da Comunicação Rosane Borges apresenta o pensamento de Sueli Carneiro, com mediação de Carine Nascimento. O curso "Introdução ao pensamento feminista negro" é composto por seis aulas, que cobrem as vidas e as obras de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Audre Lorde, Conceição Evaristo, Michelle Alexander, Patricia Hill Collins e bell hooks, e está disponível gratuitamente e online na TV Boitempo e aqui, no Grifa Podcast, ao longo de seis meses, uma aula por mês. Esse projeto foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc.
Essa é versão em podcast da primeira aula do curso Introdução ao pensamento feminista negro, promovido pela Boitempo. Neste encontro, a historiadora Raquel Barreto apresenta Angela Davis e Lélia Gonzalez, com a mediação de Anne Quiangala, idealizadora do Preta, Nerd & Burning Hell. O curso "Introdução ao pensamento feminista negro" é composto por seis aulas, que cobrem as vidas e as obras de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Audre Lorde, Conceição Evaristo, Michelle Alexander, Patricia Hill Collins e bell hooks, e está disponível gratuitamente e online na TV Boitempo e aqui, no Grifa Podcast, ao longo de seis meses, uma aula por mês. Esse projeto foi viabilizado pela Lei Aldir Blanc.
Como se desenvolveu o racismo estrutural e como se dá a resistência nos quilombos no Brasil até hoje? Esses foram alguns dos temas abordados nesse trecho do episódio 9 do podcast Abrindo Caminhos, em que conversei com Selma Dealdina. Quilombola e Secretária-executiva da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Selma me ensinou muito! Curtiu esse trecho da entrevista? Escute o episódio completo do podcast, em que conversei com Selma sobre a luta antirracista, inclusão e diversidade, cotas raciais, entre outros assuntos: https://open.spotify.com/episode/0KgyyNxLOYfp918ZH3atvC?si=idAkoxWjSR-xnOyCkdFuBw Assine o canal para conferir os próximos episódios, que vão ao ar toda terça-feira, trazendo profissionais de diversas áreas com visões de mundo questionadoras. RECURSOS SOBRE O TEMA Livros indicados por Selma: Racismo Estrutural - Silvio Almeida Pequeno Manual Antirracista - Djamila Ribeiro O Perigo de uma História Única – Chimamanda Adichie Alguns dos nomes de ativistas e escritores mencionados: Joice Berth, Sueli Carneiro, Adilson Moreira, Vânia Santana, Jurema Werneck, Angela Davis, Lélia Gonzáles, Conceição Evaristo, Frantz Fanon, Mandela, Martin Luther King, Malcolm X, Marighela, Vanda Menezes, Dona Procópia, Lucia Xavier, Regina Adami, Sandra Maria, Sandra Braga, Rejane Oliveira, Marileia de Almeida, Bianca Santana, Nilma Bentes, Sônia Guajajara, Claudia Pinho, Eliete Paraguassu. Assine o manifesto: https://comracismonaohademocracia.org.br SOBRE MIM Sou Riq Lima, CEO da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos. Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE travel tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Converse comigo no Instagram https://www.instagram.com/riqlima Acompanhe o trabalho de Selma Dealdina: Instagram: https://www.instagram.com/selmadealdina Facebook: https://www.facebook.com/selma.dealdina Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq): http://conaq.org.br Organizações indicadas por Selma: Coalizão Negra por Direitos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib): http://apib.info Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST): https://mst.org.br Edição: https://www.fitafilmes.com Apoio de conteúdo: https://janelasabertas.com
Rádio Cidadania é um podcast da Universidade da Cidadania da UFRJ, vinculada ao fórum da cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Num estado de calamidade racial, onde a Genocídio da População Negra está na rua sobre os corpos num ritmo que quase nem dá para acompanhar, intelectuais negras como Sueli Carneiro, Marielle Franco, Tarsila Flores e Thayara de Lima nos ajudam a compreender o GENOCÍDIO da população negra e o clamor de que #VidasNegrasImportam (#BlackLivesMatter)
Assine a nossa newsletter em http://bit.ly/newstecnopoliticaO podcast Tecnopolítica chegou ao episódio 50! Há 1 ano e meio, postamos nosso primeiro episódio e partimos para desvelar os condicionamentos, as determinações e as ambivalências políticas, econômicas e sociais presentes nas tecnologias. Foram diversas convidadas/os que contribuíram com nossas reflexões e aprendizados nesse período. Estamos muito felizes por termos iniciado e mantido essa jornada de enfrentamento da alienação técnica.Neste episódio, recebemos a filósofa e militante do movimento negro, Sueli Carneiro, para discutir com o pesquisador, Tarcízio Silva, o tema da tecnologia e do racismo. Ao longo do bate-papo, passamos do debate da ambivalência das tecnologias para o racismo ampliado pelos sistemas algorítmicos. Como bem lembrou Sueli Carneiro, a ciência moderna tem em sua origem a prática do racismo. A base do pensamento universal do europeu colonizador excluía os povos africanos e as diversas cosmologias ameríndias e asiáticas. Mas e as tecnologias atuais? O Big Data? As estruturas de dados? Elas são neutras? Em um planeta estruturalmente racista, a neutralidade não estaria reproduzindo e até ampliando as discriminações baseadas na cor da pele e nas etnias? Essas são algumas das perguntas que levantamos e começamos a tentar responder no episódio 50.
[MESA 6] * A conversa sobre democracia, mês do orgulho LGBT+ e negritude aconteceu no dia 28 de junho e contou com a participação de Acauam Oliveira, mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada e doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo; Samuel Gomes, consultor de diversidade, apresentador, criador de conteúdo e palestrante, que lança esse ano pela Editora Paralela a nova edição do livro “Guardei no armário”; Thiago Amparo, advogado, especialista em direito constitucional, políticas públicas e antidiscriminação que, atualmente, escreve um livro sobre autoritarismo, identidades e democracia; e a mediadora Flavia Rios, doutora pela Universidade de São Paulo que tem experiência na área de Sociologia Política e da Cultura, com ênfase nos estudos sobre ação coletiva, relações raciais e de gênero, ditadura militar e democracia, entre outros. * As #JornadasAntirracistas aconteceram nos dias 26, 27 e 28 de junho e colocaram em foco um debate premente para a construção de uma democracia plena: a ampliação das vozes e da luta antirracista. Com a participação de escritores, educadores, jornalistas, ativistas, pesquisadores e empreendedores, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube (youtube.com/CompanhiaDasLetras) e, além de discutir temas diversos, prestou uma homenagem a Sueli Carneiro. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
[MESA 4] * A conversa sobre ficções contemporâneas aconteceu no dia 28 de junho e contou com a participação da cordelista e poeta Jarid Arraes, que publicou pela Alfaguara o aclamado “Redemoinho em dia quente” e criou o Clube de Escrita para Mulheres; Jessé Andarilho, que já trabalhou em programas como Malhação (TV Globo) e Aglomerado (TV Brasil) e fundou os projetos C.R.I.A e Marginow, além de ter publicado, também pela Alfaguara, os romances “Fiel” e “Efetivo variável”; e Jeferson Tenório, professor de literatura e doutorando em teoria literária pela PUCRS, autor de "O beijo na parede", "Estela sem Deus" e “O avesso da pele”, este último a ser lançado em agosto pela Companhia das Letras. A conversa é mediada por Adriana Couto, que apresenta o Metrópolis na TV Cultura. * As #JornadasAntirracistas aconteceram nos dias 26, 27 e 28 de junho e colocaram em foco um debate premente para a construção de uma democracia plena: a ampliação das vozes e da luta antirracista. Com a participação de escritores, educadores, jornalistas, ativistas, pesquisadores e empreendedores, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube (youtube.com/CompanhiaDasLetras) e, além de discutir temas diversos, prestou uma homenagem a Sueli Carneiro. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
[MESA 5] * A conversa sobre cultura, ativismo e empreendedorismo aconteceu no dia 28 de junho e contou com a participação da advogada e empresária Eliane Dias, fundadora da Boogie Naipe, produtora responsável pela carreira de Racionas MC’s e outros artistas; e Nina Silva, executiva em Tecnologia há mais de 20 anos, além de CEO e uma das fundadoras do Movimento Black Money. O bate-papo é mediado por Flavia Lima, ombudsman da Folha de S.Paulo desde 2019. * As #JornadasAntirracistas aconteceram nos dias 26, 27 e 28 de junho e colocaram em foco um debate premente para a construção de uma democracia plena: a ampliação das vozes e da luta antirracista. Com a participação de escritores, educadores, jornalistas, ativistas, pesquisadores e empreendedores, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube (youtube.com/CompanhiaDasLetras) e, além de discutir temas diversos, prestou uma homenagem a Sueli Carneiro. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
[ABERTURA] * Na live que abre as #JornadasAntirracistas, Carlos de Assumpção faz uma performance com leitura de poemas do livro “Não pararei de gritar”, volume que reúne quase setenta anos de produção que tematizam, com coragem e urgência, a desigualdade racial brasileira. A mediação é de Paulo Sabino, também poeta, coordenador e curador do selo de poesia Bem-Te-Li da editora Autografia. A apresentação da mesa foi feita por Débora Medeiros. * As #JornadasAntirracistas aconteceram nos dias 26, 27 e 28 de junho e colocaram em foco um debate premente para a construção de uma democracia plena: a ampliação das vozes e da luta antirracista. Com a participação de escritores, educadores, jornalistas, ativistas, pesquisadores e empreendedores, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube (youtube.com/CompanhiaDasLetras) e, além de discutir temas diversos, prestou uma homenagem a Sueli Carneiro. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
[MESA 3] * A mesa “Feminismos negros: Uma homenagem aos 70 anos de Sueli Carneiro” aconteceu no dia 27 de junho e contou com a participação de Sueli Carneiro, doutora em Educação pela USP, filósofa, ativista e uma das fundadoras de Geledés – Instituto da Mulher Negra; Bianca Santana, doutora em ciência da informação pela ECA-USP que, atualmente, escreve a biografia de Sueli Carneiro; e Djamila Ribeiro, mestre em filosofia política pela Unifesp e colunista da Folha de S.Paulo. Na Editora Pólen, ela edita a coleção Feminismos Plurais. A mediação é feita por Flávia Oliveira, colunista do jornal O Globo e da Rádio CBN e podcaster no Angu de Grillo. * As #JornadasAntirracistas aconteceram nos dias 26, 27 e 28 de junho e colocaram em foco um debate premente para a construção de uma democracia plena: a ampliação das vozes e da luta antirracista. Com a participação de escritores, educadores, jornalistas, ativistas, pesquisadores e empreendedores, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube (youtube.com/CompanhiaDasLetras) e, além de discutir temas diversos, prestou uma homenagem a Sueli Carneiro. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
[MESA 2] * A conversa sobre racismo estrutural e institucional aconteceu no dia 27 de junho e contou com a participação de Cida Bento, em psicologia pela USP e diretora executiva do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade; Silvio Almeida, pós-doutorado pelo departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP; Jurema Werneck, médica formada pela UFF, autora e doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ; e Ronilso Pacheco, teólogo pela PUC-Rio, pastor auxiliar na Comunidade Batista em São Gonçalo, ativista e escritor, mediador do bate-papo. * As #JornadasAntirracistas aconteceram nos dias 26, 27 e 28 de junho e colocaram em foco um debate premente para a construção de uma democracia plena: a ampliação das vozes e da luta antirracista. Com a participação de escritores, educadores, jornalistas, ativistas, pesquisadores e empreendedores, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube (youtube.com/CompanhiaDasLetras) e, além de discutir temas diversos, prestou uma homenagem a Sueli Carneiro. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
[MESA 1] * A conversa sobre educação e infâncias negras aconteceu no dia 27 de junho e contou com a participação de Bel Santos, coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário; Kiusam de Oliveira, pedagoga, especialista em Deficiência Intelectual, que lançará um livro pela Companhia das Letrinhas; e Otávio Junior, escritor, contador de histórias e produtor teatral, autor do livro “Da minha janela”. A conversa é mediada por Juê Olívia, doutoranda em educação na Faculdade de Educação da FE-USP, pesquisando Infâncias e Relações Étnico-Raciais. * As #JornadasAntirracistas aconteceram nos dias 26, 27 e 28 de junho e colocaram em foco um debate premente para a construção de uma democracia plena: a ampliação das vozes e da luta antirracista. Com a participação de escritores, educadores, jornalistas, ativistas, pesquisadores e empreendedores, o evento foi transmitido ao vivo no YouTube (youtube.com/CompanhiaDasLetras) e, além de discutir temas diversos, prestou uma homenagem a Sueli Carneiro. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
O tema central do #44 é a exploração dos entregadores de aplicativos. Em tempos de isolamento social e necessidade de entregas, a precarização da jornada desses trabalhadores aumentou. Entrou na discussão como as taxas abusivas dos aplicativos também prejudicam os restaurantes. Além disso, comentamos o novo filme do Spike Lee, Destacamento Blood, e as ultimas séries que assistimos: Coisa mais linda, The Sinner, Queer Eye, Lenox Hill. E finalizamos o episódio parabenizando a intelectual Sueli Carneiro que completa 70 anos esta semana. Sirva-se! // Toda terça no ar! Para comentar, discordar, perguntar, propor assuntos, papear: angudegrilo@gmail.com Sigam a gente: instagram.com/belareis e instagram.com/flaviaol
Quando Maria de Lourdes Vale, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e Luiza Bairros reeducam Mano Brown e a cena do RAP nacional. Mulheres negras brasileiras de diferentes gerações e o seu papel intelectual na transformação da sociedade. Neste Podcast você vai conhecer os nós nessa rede de mulheres negras, intelectuais, ativistas, que se articulam nas instâncias de poder e representatividade e criam estratégias para transformar a sociedade em diferentes níveis.
Neste episódio especial para o Dia Internacional da Mulher/Dia Internacional de la Mujer, sentamos com a Dra. Sueli Carneiro, filósofa e fundadora do Geledés, Instituto da Mulher Negra do Brasil, para dialogar sobre a importância de enegrecer o feminismo, a problemática da mulher negra, e o futuro do feminismo. O podcast foi gravado durante o congresso Black Women’s Intellectual Contributions to the Americas: Perspectives from the Global South, na Universidade do Texas em Austin, 20-21 de fevereiro 2020. Sueli Carneiro é filósofa afro-brasileira, ativista anti-racista, e autora eminente sobre o feminismo negro no Brasil. Foi fundadora, em 1988, de Geledés Instituto da Mulher Negra, organização preeminente do feminismo negro e líder na luta contra o racismo e a discriminação de gênero no Brasil. Pouco depois de fundar Geledés, foi convidada para participar no Conselho Nacional da Condição Feminina em Brasília. Como parte de seu trabalho com Geledés, estabeleceu o programa de direitos humanos. Também fundou SOS Racismo, um programa que oferece conselhos legais de graça para vítimas da discriminação racial em São Paulo. Carneiro se formou em filosofia na Universidade de São Paulo e recebeu o doutorado em educação da mesma instituição. É ativista no movimento negro feminista brasileira desde o final da década 1970. Geledes: https://www.geledes.org.br Black Women’s Intellectual Contributions to the Americas: Perspectives from the Global South: https://sites.utexas.edu/lozanolongconference2020/
Em 2019, a filósofa brasileira Djamila Ribeiro lançou o Pequeno Manual Antirracista, pela editora Companhia das Letras. Em dez capítulos, o livro apresenta propostas de enfrentamento ao racismo estrutural na sociedade brasileira. É um convite para refletirmos sobre nossas atitudes, a história do Brasil, e descolonizar as subjetividades, a mente, a teoria e o cotidiano. Djamila não escreve sozinha, a autora traz nomes como Sueli Carneiro, Grada Kilomba, bell hooks, Silvio Almeida e Joice Berth. E com isso considero o livro como uma referência teórica importante para quem quer iniciar os estudos sobre racismo, feminismos e descolonização. Na obra, Djamila também faz uma pequena revisão teórica sobre o conceito lugar de fala. Uma revisão de extrema importância porque o conceito foi muito popularizado nos últimos tempos, mas, infelizmente, também foi bastante mal interpretado. E falar de práticas antirracistas é conhecer, questionar e entender o seu lugar de fala na sociedade, o seu lugar social, de onde você fala e quais os privilégios que esse lugar te dá. Indico a leitura completa do livro mas hoje quero compartilhar 5 propostas do Manual antirracista para refletirmos juntos e plantar a sementinha da descolonização por aqui.
O feminismo negro juntamente com estudos decolonizadores têm colocado as mulheres que há muito escrevem e debatem a questão da mulher negra na sociedade em evidência. Este ano, Angela Davis e Patricia Hill Collins vieram ao Brasil e enalteceram escritoras brasileiras como Lelia Gonzales, Celi Regina Jardim Pinto, Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro, Beatriz Nascimento e tantas outras que há muito lutam pela emancipação da mulher negra no cenário nacional. Houve também a vinda de Silvia Federici que polemizou o trabalho da mulher, e é sobre isso que vamos falar neste episódio. Um trabalho que não é valorizado e ainda é algo remanescente do período que muitos corpos foram escravizados. Para este período dos 16 dias pelo fim da violência contra mulheres e meninas, gostaríamos de falar sobre este tema, ainda tão pouco explorado dentro do recorte feminista. Nossas Convidadas Thais Cardoso - Coordenadora geral da Frente Negra de Ciência Política - UnB Luisa Batista- Presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas - FENATRAD Caleidoscópio Curso de podcast OAB-DF Podcast Ponto G 41 Podcast Guilhotina 31 FENATRAD no Facebook e Instagram Filme: Que horas ela volta Documentário: Domésticas - Gabriel Mascaro Livro: O tempo do trabalho das empregadas domésticas : tensões entre dominação/exploração e resistência - Betânia Ávila A luta que me fez crescer - Lenira Maria de Carvalho Livro: Eu empregada doméstica - Preta Rara Tese do Professor Joaze Bernardino Costa: Sindicato das Trabalhadoras Domésticas no Brasil - Teorias da descolonização e saberes subalternos Filme: Histórias Cruzadas Nosso agradecimento especial aos padrinhos e madrinhas: Alice dos Santos Silva, Marcia Costa, Jean Carlos Oliveira Santos, Carolina da Silva Herrera, Barbara Miranda, Aristoteles Homero, Fabris Martins Cruzeiro, Geovane Monteiro Pedrosa, Ligia Lila, Denise Cortês Dantas, Gleyce Marcia Prazeres, Giulia Losnak, Izabel Lima, Beatriz Sabô, Tássia Gimenes, Renata de França Lima, Elisa Cruz, Rodrigo Azevedo e Rafael Cavalcanti. Seu apoio é fundamental para a continuidade do nosso projeto. Saiba mais sobre o Olhares em olharespodcast.com.br Apoie nosso projeto em padrim.com.br/olhares Música utilizada na abertura do Episódio: I dunno by grapes (c) copyright 2008 Licensed under a Creative Commons Attribution (3.0) license. Ft: J Lang, Morusque
Não basta ser contra o racismo, é preciso ser antirracista. Por isso, no mês da Consciência Negra, discutimos as estruturas do racismo no Brasil. O nosso país foi construído às custas de vidas negras. Apesar disso, há quem insista em perpetuar discriminação. Na semana passada, no Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, um professor foi agredido. Juarez Xavier foi chamado de macaco e golpeado duas vezes com um estilete por um desconhecido. No dia anterior, Coronel Tadeu, deputado federal pelo PSL, vandalizou uma exposição contra o racismo. No quadro que ele quebrou, uma charge de Latuff que denunciava os assassinatos de jovens negros cometidas pela polícia. Na mesma semana, o jogador Taison foi punido com um jogo de suspensão por REAGIR ao racismo na Ucrânia. E esses são apenas alguns exemplos do que acontece diariamente no Brasil e no mundo. Por isso, os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha e Tércio Saccol recebem Marcelo Carvalho, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, para falar sobre racismo dentro e fora das quatro linhas. No quadro Palavra da Salvação, pesquisadoras e autoras negras como Sueli Carneiro, Carolina Maria de Jesus e Chimamanda Ngozi Adichie.
Doutora em filosofia da educação, Sueli Carneiro é uma das principais intelectuais brasileiras, com estudo robusto e pioneiro sobre a articulação das questões de raça e gênero no Brasil. Ela teve alguns de seus principais textos reunidos pela primeira vez de forma ampla em “Escritos de uma Vida”, livro editado neste ano pela Pólen. Sueli falou ao podcast sobre a asfixia social que estrangula as mulheres negras no país e discutiu o que mudou ao longo das últimas décadas e o que permanece igual.
No mês da mulher, Rádio Senado relembra trajetória de feministas do Brasil O que é o feminismo? O que querem as feministas? Quem são as mulheres que lutaram e lutam por direitos iguais para mulheres e homens no Brasil? Essas e outras questões dão o tom da série especial “Feministas Brasileiras”, que irá ao ar de 18 a 22 de março, na Rádio Senado. Último projeto da jornalista Larissa Bortoni, a reportagem em cinco capítulos foi finalizada por Renina Valejo, Marcela Diniz e Maria Ferreira, que tomaram a liberdade de, no último capítulo, mudar o desenho original do material e homenagear a própria Larissa, que dedicou sua vida profissional a temas relacionados aos Direitos Humanos, especialmente sobre questões sensíveis às mulheres, como a violência doméstica, meninas encarceradas, gravidez na adolescência, mulheres com HIV, entre outros. No primeiro capítulo, o enfoque é sobre o feminismo negro, com destaque para as obras das filósofas Sueli Carneiro e Djamila Ribeiro. O segundo relembra a trajetória da educadora Nísia Floresta, considerada a primeira feminista do Brasil. O terceiro capítulo é sobre a jornalista e artista Patrícia Galvão, a Pagu, militante política que marcou a primeira metade do século XX com suas ideias libertárias. No quarto capítulo, Maria da Penha Fernandes fala sobre sua trajetória e o impacto da lei que leva o seu nome. E, fechando o especial, a homenagem à obra jornalística de Larissa Bortoni.
Bianca Santana, jornalista, é colunista da revista Cult, mestre em Educação pela USP e doutoranda em Ciência da Informação pela ECA-USP. Bianca é autora do livro "Quando me descobri negra", lançado em 2015, que foi incluído na lista de livros do PNLD - Programa Nacional do Livro e Material Didático do MEC (Ministério da Educação). Nesta entrevista, Bianca conta como foi se descobrir negra aos 20 anos e a complexidade de ser uma negra de pele clara no Brasil. Referências: Livro "Eu sei por que o pássaro canta na gaiola", autora Maya Angelou, editora Astral Cultural, 2018. Livro "Escritos de uma vida", coletânea de Sueli Carneiro, editora Grupo Editorial Letramento, 2018.
Sueli Carneiro, uma das principais lideranças do movimento feminista e negro do país, reflete sobre as particularidades do racismo no Brasil Sueli Carneiro é uma das principais lideranças do movimento feminista e negro do Brasil. Filósofa, doutora em educação e escritora, ela milita nesta área há mais de três décadas e é uma das fundadoras do Geledés – Instituto da Mulher Negra, organização que comemora em 2018 trinta anos de fundação. Por toda sua contribuição na luta contra o racismo e o sexismo, Sueli é uma das homenageadas do Trip Transformadores 2018, premiação que aconteceu na ultima quinta-feira, dia 22 de novembro. Na conversa com o Trip FM, Sueli reflete sobre as particularidades do racismo no Brasil.ESCUTE A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAY ABAIXO: [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2018/11/suelicarneiro_podcast.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2018/11/5bec82171a553/1033x581x960x540x48x8/trip-transformadores-sueli-corpo-2.png] SET LISTAnelis Assumpção — Eu Gosto AssimJames Brown — Say it LoudNina Simone — I Wish I Knew How it Would Feel to be FreeCriolo — Boca de Lobo Ouça as músicas deste episódio e as que já rolaram no Trip FM em 2018
Já está no ar mais um maravilhoso We Can Cast It!, o seu podcast todo trabalhado no feminismo! Neste programa tivemos a honra de conversar com a Jarid Arraes (feminista negra militante do FEMICA, escreve para sites como Blogueiras Negras e Questão de Gênero da Revista Fórum) para conversar sobre a importância de enegrecer o feminismo, sobre a representação da mulher negra na TV brasileira e sobre os polêmicos casos de racismo da Lily Allen e Miley Cirus. Links do Programa: - Enegrecer o feminismo, artigo por Sueli Carneiro. http://www.unifem.org.br/sites/700/710/00000690.pdf - A mulher negra do Cariri permanece esquecida, por SIM, ela mesma: Jarid Arraes. http://blogueirasnegras.org/2013/10/21/a-mulher-negra-do-cariri-permanece-esquecida/ - Quantos negros para cada dez personagens?, por Charô Lastra http://blogueirasnegras.org/2013/06/19/racismo-apartheid-midia/ - O negro na TV brasileira, onde está?, por Rosário Medeiros. http://blogueirasnegras.org/2013/07/11/negro-na-tv/ - Crítica à apresentação da Miley Cirus no VMA. http://tressiemc.com/2013/08/27/when-your-brown-body-is-a-white-wonderland/ - Lily Allen se defende quanto a acusação de racismo em clipe de Hard Out Here. http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-mundo/21949-lily-allen-se-defende-quanto-a-acusacao-de-racismo-em-clipe-de-hard-out-here Trilha Sonora: - Elza Soares - A Carne - Ellen Oléria - Anunciação (ao vivo) - Laura Mvula - She - Lauryn Hill - Everything is Everything - Negra Li - Negra Livre - India Arie - Video - Paula Lima - Negras Perucas - Yzalú - Mulheres Negras - Nina Simone - Strange Fruit - Funk como Le Gusta, Sandra de Sá e Paula Lima - Olhos Coloridos Gostou? Montamos uma playlist super poderosa para você ouvir todas as músicas! http://8tracks.com/giza-sousa/wcci-05-enegrecer-o-feminismo-mulheres-negras-na-tv-brasileira-e-racismo-na-musica-pop O próximo programa vai ao ar dia 16 de novembro. Até lá!