Uma cambada de professores de historia, juntos, batendo papo sobre infinitas questões sobre a área: desde a escola até a historiografia...
“CoronaVírus”, “pandemia”, “é só uma gripizinha, tá ok?!”, “histórico de atleta”, “quarentena”, “lockdown”, “fiquem em casa!”,”use máscara!”, “sommelier de álcool gel” ,“saudades de aglomerar né, minha filha?!”, “home office”, “ensino remoto”, “novo normal!, “velho normal”, “ich, engordei”, “auxílio emergencial”, “renda mínima”, “os vulneráveis”, “somos realmente 70%?!” , “cadê o ministro da saúde?”, “eu não consigo respirar”, “vidas pretas importam”, “racismo estrutural”, “Joe Biden”, “Guilherme Boulos”, “mandatos coletivos”, “mulheres trans na política”, “ciência ou política?!” ,”presidente, porque sua esposa Michele recebeu 89 mil reais de Fabrício Queiroz?!” “viva o SUS”, “as emas do planalto” ,“comorbidade”, “país de maricas” “mais de 190 mil mortes...” “e daí ?! Não sou coveiro”, “1ª onda”, “2ª onda”, “cloroquina” “vaChina”, “vacina” “Imunizada!!!” …. “Eita ano bosta!!!” Essas foram expressões que nos acostumamos a falar e a ouvir em 2020!! Mas quais foram os avanços e retrocessos do ano da pandemia? Afinal, o que fica de 2020? O que será do amanhã? Se recordar é viver, vamos relembra, porque está entrando no ar o Sobre História número 47: 2020 passado a limpo!!! Participantes: Karla Rodrigues Licia Quinan Mariana Lins Marina Sá Arte da capa: Matheus Quinan Edição: Banco de cérebros
Quando acenderem as fogueiras quero estar do lado das bruxas! Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay! Nós somos as netas de todas as bruxas que vocês não conseguiram Queimar! A primeira frase foi dita recentemente pela magnífica atriz Fernanda Montenegro para a revista Quatro Cinco Um. A segunda teria sido atribuída a Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote, há aproximadamente quatro séculos. Finalmente, a última frase ganhou as ruas argentinas, virando grito de luta contra a violência de gênero em , no movimento "ni una menos". Como explicar o fascínio que as bruxas despertam ou despertaram ao longo da História? Em que medida as representações das bruxas na História refletem um olhar masculino sobre o feminino? Por que as bruxas foram tão perseguidas? Podemos perceber na caça às bruxas raízes de nossa intolerância religiosa? Peguem suas vassouras e seus caldeirões para afirmar que não voltaremos pra cozinha porque tá entrando no ar o SobreHistória número 46: A bruxa tá solta! Participantes: Licia Quinan Karla Costa Marina Sá Mariana Lins Arte da capa: Matheus Quinan Referências: Livros - Eva e os Padres, George Duby. - História do medo no Ocidente. Jean Delumeau. - O calibã e a bruxa, Silvia Federici. - Mulheres e caça às bruxas, Silvia Federici. - Andarilhos do bem, Carlo Ginzburg. - O Martelo das feiticeiras, Heinrich Kramer e James Sprenger. - Escola de mulheres, Molière. - As brumas de Avalon, Marion Bradley. Filme: Em nome de Deus, 1988. Série: The Handmaid´s Tale, 2017.
Em 1997 o filósofo e escritor italiano Umberto Eco lançou o seu livro “O Fascismo Eterno”. A publicação nasceu a partir de uma conferência em celebração à libertação da Europa durante a Segunda Guerra, dada em 2015 na Universidade de Columbia. Na época, os universitários norte-americanos viviam o trauma do atentado de Oklahoma, orquestrado por grupos de extrema direita. As bombas mataram cerca de 168 pessoas tendo sido, até o 11 de setembro, o pior ataque doméstico desde então. Em sua palestra, Eco relembra o tempo em que viveu numa Itália assolada pelo nazifascimo da Segunda Guerra Mundial. Ele contou também suas memórias sobre a libertação da sua cidade graças às ações da Resistência Italiana. Em seu livro, o autor busca destrinchar características do que chama de “Ur-Fascismo”. A lição dada pelo escritor italiano está no alerta de que governos com tendências fascistas podem mudar de tempo, época ou ganhar vestes mais inocentes e civis, mas precisam ser sempre reconhecidos, desmascarados e denunciados. No Brasil de 2020, em meio à pandemia da Covid-19, grupos vinculados às torcidas organizadas, principalmente a lendária Democracia Corintiana, organizam um protesto anti-fascista contra o governo Bolsonaro na Avenida Paulista. No dia seguinte, bandeiras antifascistas assim como inúmeras hashtags sobre o assunto dominaram as redes sociais. O termo “fascista” se popularizou e ganhou a boca do povo, dos youtubers e até da cantora Anitta! Mas o fascismo é realmente um termo de fácil definição? O que, de fato, o texto de Umberto Eco elenca como características Ur-Fascistas? Quais lições o livro de Eco podem nos ensinar sobre o Brasil do governo Bolsonaro? Afinal, existem traços fascistas no atual governo? Quais seriam? Fique com a gente porque esse é Sobre História número 45: Sobre História Antifa! Participantes: Karla Rodrigues Licia Quinan Mariana Lins Marina Sá Arte da Capa: Matheus Quinan Edição: Banco de Cérebros Referências: Livro - "As teorias das formas de governo" - Noberto Bobbio Livro - "O século XX" - René Remond Livro - "Era dos extremos" - Eric Hobsbawn Artigo - "Os fascismos" - Francisco Carlos Teixeira da Silva. Disponível no livro: "O século XX: O Tempo das crises. Revoluções, fascismos e guerras" - Daniel Aarão Reis Filho e outros. Livro - “Anatomia dos Fascismo” - Robert Paxton Livro - “A Era dos Extremos” - Eric Hobsbawn Livro - “Como funciona o fascismo: a política do “nós” e “eles” - Jason Stanley Livro - "Fascismo" - Benito Mussolini e León Trotsky Vídeo - “O que é Fascismo” - Vladimir Safatle - Revista Cult Vídeo - Canal Leitura ObrigaHistória - “O que é fascismo ? Conceitos Históricos” - Icles Rodrigues (2017) Podcast - Café da Manhã- Folha - "O que há de fascismo no bolsonarismo?" Documentário - "Fascism Inc." (2014) Filme - "A Onda" (2008) Livro - Hannah Arendt - "Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal"
A pandemia do Coronavírus que paralisou escolas e universidades tencionou demandas por ensino à distância. Para atender aos pedidos de responsáveis, direções, secretarias e sociedade, os professores e professoras foram para a frente das telas de seus computadores virando youtubers, atores, diretores e editores de vídeo. Quando foi criado, o ensino à distância tinha como principal objetivo democratizar a educação ultrapassando longas distâncias entre professores e alunos. No Brasil, essa modalidade surgiu sem regulamentação de qualidade. Embora os primeiros passos tenham se dado em instituições públicas, a expansão ocorreu, sobretudo, na esfera privada. Segundo o Censo de Educação Superior de 2017, a modalidade à distância subiu 91% no setor privado, representando 21% do total de matrículas. Cursos como o de Pedagogia, por exemplo, já contam com a maioria de seus estudantes à distância. Atualmente, a expansão da EAD tornou-se um grande negócio não sendo possível tratar essa modalidade de ensino sem levar em consideração a força do mercado educacional e a participação de empresários na tomada de decisões de conteúdos escolares. Mas o ensino à distância promove realmente a inclusão ou exclui? Quais são os limites do ensino à distância? Ele pode ser usado também para a educação básica? Até que ponto o ensino à distância não segue a lógica do mercado? Qual é o papel da escola em tempo de pandemia? Esse é o Sobre História número 44: à distância! Participantes: Karla Rodrigues Licia Quinan Mariana Lins Marina Sá Arte da Capa: Matheus Quinan Edição: Banco de Cérebros Referências: http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf - Educação a Distância: conceitos e história do Brasil e no mundo - Lucineira Alves. Livro Educação contra a Barbárie - “Educação a Distância: tensões entre expansão e qualidade” (Catarina de Almeida Santos) “Homescholing e a domesticação do aluno” (Matheus Pichonelli) Ensino de História no Rádio - “História de Chinelo: o ensino de história através do rádio no Brasil dos anos de 1950” - Angela de Castro Gomes In: O Ensino de História em Questão” https://educacaovigiada.org.br/ https://epoca.globo.com/sociedade/tatiana-lebedeff-mauro-aguiar-debatem-educacao-em-tempos-de-quarentena-24390559 https://www.revistabula.com/31077-hipocrisia-a-distancia-a-escola-finge-que-esta-educando-e-os-pais-fingem-que-os-filhos-estao-aprendendo/ https://www.nexojornal.com.br/ensaio/debate/2020/Como-o-ensino-a-dist%C3%A2ncia-pode-agravar-as-desigualdades-agora https://vidasimples.co/colunistas/nao-seja-produtivo-na-quarentena/?fbclid=IwAR20TsKfyaUgNapraAw326WMIlTN9imzYYTQQv8okzEr7CHWh77RvGcUOFg https://mais.opovo.com.br/jornal/opiniao/2020/03/27/eduardo-junqueira--atividade-escolar-remota-nao-e-ead.html https://brasil.elpais.com/autor/gianluca-battista/ https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/entidades-do-setor-da-educacao-defendem-suspensao-do-calendario-escolar-em-todo-o-pais1 https://elpais.com/sociedad/2020-04-07/el-consejo-escolar-del-estado-aprueba-que-los-contenidos-de-la-cuarentena-educativa-sean-evaluables-para-los-que-tienen-internet.html https://www.wort.lu/pt/portugal/portugal-mantem-escolas-fechadas-ate-setembro-5e8f3873da2cc1784e35b347 https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/04/09/estados-adotam-plataformas-online-e-aulas-na-tv-aberta-para-levar-conteudo-a-estudantes-em-meio-a-pandemia-de-coronavirus.ghtml https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/04/11/nova-york-decide-manter-escolas-fechadas-pelo-resto-do-ano-letivo-em-meio-a-expansao-de-casos-de-coronavirus.ghtml https://www.youtube.com/watch?v=DJEKzpBXXzg
Essa noite eu tive um sonho De sonhador Maluco que sou, eu sonhei Com o dia em que a Terra parou Foi assim No dia em que todas as pessoas Do planeta inteiro Resolveram que ninguém ia sair de casa Como que se fosse combinado em todo O planeta Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém ninguém! O empregado não saiu pro seu trabalho Pois sabia que o patrão também não tava lá Dona de casa não saiu pra comprar pão Pois sabia que o padeiro também não tava lá E o guarda não saiu para prender Pois sabia que o ladrão, também não tava lá E o ladrão não saiu para roubar Pois sabia que não ia ter onde gastar E nas Igrejas nem um sino a badalar Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá E os fiéis não saíram pra rezar Pois sabiam que o padre também não tava lá E o aluno não saiu para estudar Pois sabia o professor também não tava lá E o professor não saiu pra lecionar Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar O comandante não saiu para o quartel Pois sabia que o soldado também não tava lá E o soldado não saiu pra ir pra guerra Pois sabia que o inimigo também não tava lá E o paciente não saiu pra se tratar Pois sabia que o doutor também não tava lá E o doutor não saiu pra medicar Pois sabia que não tinha mais doença pra curar No dia em que a Terra parou! O cenário descrito por Raul Seixas finalmente aconteceu,. A pandemia do Covid-19 impôs o isolamento da humanidade. A Terra parou!! Mas até que ponto epidemias e pandemias afetam o nosso comportamento em sociedade? As pandemias podem estigmatizar um grupo social? Como as epidemias mudaram o rumo da história? Quais foram as medidas tomadas pela saúde pública ao longo da história para conter o crescimento de doenças contagiosas? Será que é realmente possível toda a Terra parar? Venha fazer a quarentena conosco e lavar bem as mãos! Esse é o Sobre História número 43, Hoje eu não saio não! Referências: Livro - Decameron - Giovanni Bocaccio Livro - Metrópole a Beira Mar - Ruy Castro Livro - Necropolítica - Achille Mbembe Livro - História do Medo no Ocidente - Jean Delumeau Matéria The Intercept Brazil - https://theintercept.com/2020/03/17/coronavirus-pandemia-opressao-social/ Vídeo Nerdologia - https://youtu.be/r9r_VwoZvho Entrevista Átila Lamarino - https://youtu.be/s00BzYazxvU Documentário - Carta para além dos muros Artigo - História da Medicina: a varíola no Brasil Colonial (Séculos XVI e XVII), Cristina Brandt F. Martins Gurgel e Camila Andrade P. Rosa. Participantes: Karla Rodrigues Licia Quinan Mariana Lins Marina Sá Arte da capa: Matheus Quinan
Olha o sambão, aqui é o país do futebol Brasil está vazio na tarde de domingo, né? Olha o sambão, aqui é o país do futebol No fundo desse país Ao longo das avenidas Nos campos de terra e grama Brasil só é futebol Nesses noventa minutos De emoção e alegria Esqueço a casa e o trabalho A vida fica lá fora Dinheiro fica lá fora A cama fica lá fora A mesa fica lá fora Salário fica lá fora A fome fica lá fora A comida fica lá fora A vida fica lá fora E tudo fica lá fora (Milton Nascimento e Fernando Brant) Participantes: Licia Quinan Mariana Lins Marina Sá Carlos Eduardo Valdez Arte da capa: Matheus Quinan
Segundo a enciclopédia virtual Wikipedia, "professor ou docente é uma pessoa que ensina ciência, arte, técnica ou outros conhecimentos. Para o exercício dessa profissão, requer-se qualificações acadêmicas e pedagógicas, para que consiga transmitir/ ensinar a matéria de estudo da melhor forma possível ao aluno". Definições como essas percebem o professor da educação básica meramente como um transmissor. Nesse ato de transmitir saberes, o educador somente adapta o conhecimento produzido pela academia tornando-o, assim, ensinável para os seus alunos. Pensamentos como esses ajudaram na desvalorização e diminuição da profissão. Entretanto, diversos pesquisadores vêm mostrando, há algum tempo, em seus trabalhos exatamente o contrário. Refletindo acerca de conceitos como saber escolar, saber ensinado e cultura escolar, colocaram os saberes produzidos pela escola como protagonistas. Os docentes do chão da escola são capazes de produzir novos saberes?! Como professores e professoras produzem um saber escolar ou um saber docente?! Professor: vocação inata ou profissão?! Qual é o lugar da educação hoje?! Professores ainda são necessários?! Venham celebrar e refletir conosco sobre a importância do ofício do professor nos dias de hoje! Esse é o Sobre História número 41: Profissão professor! Participantes: Licia Quinan Mariana Lins Marina Sá Ana Maria Monteiro Arte da capa: Matheus Quinan Referências: Livro: Ana Maria Monteiro. Professores de História: entre saberes e práticas. Livro: Ana Maria Monteiro e Fernando de Araújo Penna. Ensino de História: saberes em lugar de fronteira. Ilmar Rohlloff de Mattos. "Mas não somente assim!" Leitores, autores, aulas como texto e o ensino-aprendizagem de História. Anisio Teixeira. Educação não é privilégio. Chervel. História das Disciplinas escolares: reflexões sobre o campo de pesquisa. Chevallard. La Transposicion Didactica. Del saber sabio al saber ensenado. Vera Candau (org.) Magistério: construção cotidiana. Carmem Teresa Gabriel. O saber histórico escolar: entre o universal e o particular. Dissertação de Mestrado PUC - RJ Philippe Perrenoud. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Saberes e competências em uma profissão complexa. LOPES, A R. C. Conhecimento escolar: processos de seleção e mediação didática. GASPARELLO, A. M; MAGALHÃES, M de S; MONTEIRO, A. M (orgs). Ensino de História, sujeitos, saberes e práticas. NOVOA, A. Profissão professor. Sobre História Podcast #37 - Vai começar a balbúrdia! Sobre História Podcast #12 - Escolas são assas.
A Floresta Amazônica ocupa 7 % do território mundial, mas abriga 60% do total das espécies do Planeta. Sua bacia hidrográfica possui cerca de 20% da água doce do mundo. Sua área contínua de manguezais armazena grande parte do carbono, responsável pelo aquecimento global. A Amazônia não é só um patrimônio natural. Mesmo antes da chegada dos europeus, sociedades indígenas transformaram a natureza da região. Por esse motivo e pelo fato da floresta ser sempre alvo das modificações pela ação humana durante toda a sua história, podemos afirmar que ela é também um patrimônio histórico brasileiro. Infelizmente a Amazônia é vítima de uma de suas principais características: a riqueza ecológica. Observando sua história, percebemos que a floresta sempre foi rentável e útil tanto para a Metrópole quanto para o Brasil, mas essa sua riqueza não foi revertida em favor das comunidades locais. A Amazônia gera recursos para fora, mas pouco retorno para os seus moradores. Segundo os dados do INPE, entre 1500 e 1970 (470 anos) apenas 2% da floresta foi desmatada. Em 30 anos, de 1970 e 2000, 14% foi devastada. Que fatos históricos explicam esse crescimento exponencial da devastação da floresta nos últimos anos? Até que ponto o argumento da soberania nacional é válido para proteger ou destruir a Amazônia? Ainda há tempo de proteger a Amazônia? Esse é o Sobre História número 40: Enquanto a floresta queima... Participantes: Mariana Lins Licia Quinan Marina Sá Karla Rodrigues Eric Mota Arte da Capa: Matheus Quinan Referências do programa: Livro: Anna Roosevelt. "Arqueologia Amazônica" Em: História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. Artigo: Violeta Reefkalefsy. "Amazônia: uma história de perdas e danos, um futuro a (re) construir" http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9872 Serie Guerras do Brasil.doc - episódio 1 "As Guerras de Conquista" Livro: Ruggiero Romano. Mecanismos da Conquista Colonial. Perspectiva, 1973 BOLTON, H. E. La mission como instituición de la frontera en el septentrión de Nueva España. In: BARNABEU, S.; SOLANO, F. de. (Orgs.). Estudios (nuevos y viejos) sobre la frontera. Madri: Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, p. 45-60, 1991. Livro: Francisco Foot Hardman. Trem-fantasma: a modernidade na selva. São Paulo:: Companhia das Letras, 1988. Livro: General Golbery. Geopolítica do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. Podcast: Guilhotina #33 - Carlos Ritti Reportagem: The Intercept Brasil. "Movido a Paranóia" - Tatiana Dias. https://theintercept.com/2019/09/19/plano-bolsonaro-paranoia-amazonia/ (sobre a Projeto Barão do Rio Branco) Reportagem: Human Rights Watch. "Máfias do Ipê: violência e desmatamento na Amazônia" https://www.hrw.org/pt/news/2019/09/17/333865 Livro: Bertha K. Becker. Amazônia. Geopolítica na virada do III milênio. Garamond, 2006. Artigo: José Augusto Pádua. "Biosfera, história e conjuntura na análise da questão amazônica"
Tempos atrás, na década de 1990, entre parte da classe média carioca era muito comum a generalização do nordestino como “Paraíba”. Nas escolas particulares do Rio, “Paraíba” era sinônimo de tudo que era atrasado, feio, brega, fora de moda ou burro. Felizmente, com o tempo, esse termo preconceituoso e grosseiro foi caindo em desuso desaparecendo da boca da juventude classe média privilegiada carioca. Entretanto, recentemente, o presidente Jair Bolsonaro, referindo-se ao governador do Maranhão Flávio Dino, utilizando a expressão “Paraíba” ressuscitou o termo. Mas, afinal, o que é ser nordestino? Porque nos referimos ao Nordeste de maneira tão generalizante? Podemos afirmar que o Nordeste é uma invenção? Quais interesses a invenção do Nordeste procurava e procura atender? Quais são as representações dos nordestinos ao longo da história? Venha conosco entender que o Nordeste é muito mais do que seca, messianismo, cabra macho, coronel e cangaceiro! Esse é o Sobre História número 39: Paraíbe-se! Participantes: Mariana Lins, Marina Sá, Karla Rodrigues, Licia Quinan e Armando Ferreira Referências citadas no programa: Livro de Durval Muniz de Albuquerque: "Invenção do Nordeste e outras artes" Livro de Durval Muniz de Albuquerque: "Nordeste: uma invenção do falo" Peça de teatro: "A Invenção do Nordeste" - grupo Carmim Livro de Gilberto Freyre: "Casa Grande e Senzala" Euclides da Cunha "Os Sertões" Graciliano Ramos. "Vidas Secas" João Cabral de Mello Neto " Morte e Vida Severina" ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Trad. Dora Flaksman. 2ª edição. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. p.279 FRABBONI, Franco. A Escola Infantil e a Ciência Pedagógica. 1998 BENJAMIN, WALTER, Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo-SP: Summus, 1984. COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal,1989. p.153-273 PINTO, Manuel; SARMENTO, Manuel Jacinto. (coord.) As crianças: contexto e identidades. Braga: Centro de Estudos da Criança - Universidade do Minho, 1997. p.25 PRIORE, Mary Del. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999. p.60-130 SARMENTO, M.J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. Braga: Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho, 2003. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-infantil/lang--pt/index.htm (Organização Internacional do Trabalho) http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/boletim-epidemiologico-transtornos-mentais-relacionados-trabalho-brasil-2006-2017 (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Programa_de_Erradica%C3%A7%C3%A3o_do_Trabalho_Infantil (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI) https://youtu.be/Ab2ZFnqu4dg (A História da Infância) https://youtu.be/Xa8v6DFdTvo (Na Íntegra - Clarice Cohn e Mary Del Priori) Livro de Mary Del Priori: Ao Sul do Corpo Coleção de Livros: História da Vida Privada Coleção de Livros: História da Vida Privada no Brasil Documentário Ônibus 174. 2002 Livro de Michel Foucault: Sociedade Disciplinar. Livro de Ariano Suassuna: "Auto da Compadecida" Livro de Ariano Suassuna: "Romance da Pedra do Reino e o Príncipe de Sangue do Vai-e-Volta" Livro de José Lins do Rego: "Fogo Morto" Livro de José Lins do Rego: "O Moleque Ricardo" Livro de Jorge Amado: "Capitães de Areia" Filmes: "Vidas Secas" direção Nelson Pereira dos Santos (1963), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" direção Gláuber Rocha (1964), "O Auto da Compadecida" direção Guel Arraes (2000)e "Lisbela e o Prisioneiro" direção Guel Arraes (2003).
Em recente declaração do mês de julho, falando sobre o projeto de lei que criminaliza o trabalho infantil, o presidente Jair Bolsonaro defendeu que o trabalho infantil não prejudica as crianças. Segundo o presidente; "hoje em dia é tanto direito, tanta proteção que temos uma juventude aí que parte considerável não está na linha certa", afirmando ainda que o trabalho dignifica o homem, não importando a sua idade. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2016, 2 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalham. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, entre essas atividades algumas oferecem grande risco à saúde, ao desenvolvimento e à moral de crianças e adolescentes, como o trabalho nas ruas, nas carvoarias, nos lixões, na agricultura e serviços domésticos. Mas será mesmo necessário proteger a criança do trabalho? Quando a infância foi inventada? Existem diferentes modos de perceber a infância? Podemos afirmar que existe uma diversidade de experiências da infância no mundo? Vem com a gente na busca por essas respostas rumo aquela fase em que ninguém paga boletos! Esse é o Sobre História Podcast número 38! E se ninguém fosse criança? Participantes: Licia Quinan, Mariana Lins e Marina Sá. Arte da capa: Matheus Quinan Referências: ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Trad. Dora Flaksman. 2ª edição. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. p.279 FRABBONI, Franco. A Escola Infantil e a Ciência Pedagógica. 1998 BENJAMIN, WALTER, Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo-SP: Summus, 1984. COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal,1989. p.153-273 PINTO, Manuel; SARMENTO, Manuel Jacinto. (coord.) As crianças: contexto e identidades. Braga: Centro de Estudos da Criança - Universidade do Minho, 1997. p.25 PRIORE, Mary Del. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999. p.60-130 SARMENTO, M.J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. Braga: Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho, 2003. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-infantil/lang--pt/index.htm (Organização Internacional do Trabalho) http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/boletim-epidemiologico-transtornos-mentais-relacionados-trabalho-brasil-2006-2017 (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Programa_de_Erradica%C3%A7%C3%A3o_do_Trabalho_Infantil (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI) https://youtu.be/Ab2ZFnqu4dg (A História da Infância) https://youtu.be/Xa8v6DFdTvo (Na Íntegra - Clarice Cohn e Mary Del Priori)
Nos dias 15 e 30 de maio de 2019, milhares de estudantes e professores ocuparam as ruas de todo o país contra o corte de verbas nas universidade federais, implementado pelo governo Bolsonaro, e a favor da educação pública. Segundo Abraham Weintraub, ministro da educação, as universidades que estariam produzindo “balbúrdia” em seus campus, passariam por um processo não de corte definitivo de recursos, mas de “contingenciamento”. Posteriormente, o ministro se retratou afirmando que todas as universidade federais teriam suas verbas contingenciadas até que a Reforma da Previdência fosse aprovada. A declaração desastrosa de Bolsonaro chamando os estudantes de “idiotas úteis” “imbecis” e “massa de manobra” só serviu para atiçar os conflitos. Mas o que estaria por trás do pensamento anti-intelectual do governo Bolsonaro? Os cortes de verbas teriam somente justificativas econômicas? Após a declaração de Bolsonaro, dizendo que os alunos deveriam aprender mais regra de três e menos política nas escolas, poderíamos afirmar que existem conhecimentos mais úteis do que os outros? Quais seriam as origens da universalização da educação pública? Até que ponto a universalização da educação pública reflete também um espaço de lutas políticas e sociais? Venha fazer “balbúrdia” conosco pois está entrando no ar o Sobre História Podcast número 37. Participantes: Licia Quinan, Marina Sá e Mariana Lins. Arte da capa: Matheus Quinan Referências: www.recantodasletras.com.br/ensaios/3920034 (educação no mundo antigo) www.youtube.com/watch?v=k4qFN1O93oc (História da educação Antiguidade, Idade Média e Moderna). www.youtube.com/watch?v=gHZwR47vzTw (História da educação Antiguidade, Idade Média e Moderna). www.youtube.com/watch?v=sz74hnOpwJ8 (História da Educação Brasileira – linha do tempo) brasilescola.uol.com.br/historia/univ…ade-media.htm (universidades medievais) brasilescola.uol.com.br/historiag/edu…ade-media.htm (universidades medievais) jornalggn.com.br/politicas-sociai…ducacao-publica/ (educação prussiana) Mario Alighiero Manacorda. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. Unesp, 1989. Professora Doutora Marisa Bittar (Universidade Federal de São Carlos) www.youtube.com/watch?v=y0Px1po7j6o (Estado Burguês e a educação) www.youtube.com/watch?v=gj5be7GGrFI (Escola no século XX) www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca…/0337.html (Breve relato da educação brasileira excludente) www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-hi…s2j8nnqn8d91/ (História da educação no Brasil) fenetbrasil.blogspot.com/p/historia-d…ecnicas.html (História das escolas técnicas) epoca.globo.com/as-origens-intele…s-artigo-23676332 ( Gabriel Trigueiro - pensamento anti-intelectual de Bolsonaro)
Nos dias 15 e 30 de maio de 2019, milhares de estudantes e professores ocuparam as ruas de todo o país contra o corte de verbas nas universidade federais, implementado pelo governo Bolsonaro, e a favor da educação pública. Segundo Abraham Weintraub, ministro da educação, as universidades que estariam produzindo “balbúrdia” em seus campus, passariam por um processo não de corte definitivo de recursos, mas de “contingenciamento”. Posteriormente, o ministro se retratou afirmando que todas as universidade federais teriam suas verbas contingenciadas até que a Reforma da Previdência fosse aprovada. A declaração desastrosa de Bolsonaro chamando os estudantes de “idiotas úteis” “imbecis” e “massa de manobra” só serviu para atiçar os conflitos. Mas o que estaria por trás do pensamento anti-intelectual do governo Bolsonaro? Os cortes de verbas teriam somente justificativas econômicas? Após a declaração de Bolsonaro, dizendo que os alunos deveriam aprender mais regra de três e menos política nas escolas, poderíamos afirmar que existem conhecimentos mais úteis do que os outros? Quais seriam as origens da universalização da educação pública? Até que ponto a universalização da educação pública reflete também um espaço de lutas políticas e sociais? Venha fazer “balbúrdia” conosco pois está entrando no ar o Sobre História Podcast número 37. Participantes: Licia Quinan, Marina Sá e Mariana Lins. Arte da capa: Matheus Quinan Referências: https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/3920034 (educação no mundo antigo) https://www.youtube.com/watch?v=k4qFN1O93oc (História da educação Antiguidade, Idade Média e Moderna). https://www.youtube.com/watch?v=gHZwR47vzTw (História da educação Antiguidade, Idade Média e Moderna). https://www.youtube.com/watch?v=sz74hnOpwJ8 (História da Educação Brasileira – linha do tempo) https://brasilescola.uol.com.br/historia/universidades-na-idade-media.htm (universidades medievais) https://brasilescola.uol.com.br/historiag/educacao-na-idade-media.htm (universidades medievais) https://jornalggn.com.br/politicas-sociais/a-historia-do-nascimento-da-educacao-publica/ (educação prussiana) Mario Alighiero Manacorda. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. Unesp, 1989. Professora Doutora Marisa Bittar (Universidade Federal de São Carlos) https://www.youtube.com/watch?v=y0Px1po7j6o (Estado Burguês e a educação) https://www.youtube.com/watch?v=gj5be7GGrFI (Escola no século XX) http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0337.html (Breve relato da educação brasileira excludente) https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-historia-da-educacao-no-brasil-uma-longa-jornada-rumo-a-universalizacao-84npcihyra8yzs2j8nnqn8d91/ (História da educação no Brasil) http://fenetbrasil.blogspot.com/p/historia-das-escolas-tecnicas.html (História das escolas técnicas) https://epoca.globo.com/as-origens-intelectuais-do-ataque-bolsonarista-as-universidades-publicas-artigo-23676332 ( Gabriel Trigueiro - pensamento anti-intelectual de Bolsonaro)
A questão da moradia no Brasil é complexa e há tempos se reflete em graves problemas para nossa sociedade. O déficit habitacional é grave, e vivenciado por muitas cidades no Brasil e no mundo. Será que a ocupação do espaço urbano segue uma lógica natural ou é inflada por outros interesses? A população mais pobre sempre teve que brigar pelo direito à moradia? Moradia é direito ou privilégio? Será que falamos em Invasão ou ocupação? Prepare seu megafone e vista seu espírito de luta. Esse é sobre história nº 36: Vamo ocupar!
Diga a verdade: quem nunca, quando se deparou com um espelho, aproveitou para dar um tapa no visual? Somos acompanhados a todo momento por espelhos. Espelhos para todos os lados nos banheiros, elevadores e até celulares. Junto com eles a nossa necessidade de nos sentirmos belos. A obsessão da beleza está refletida nos dados da FECOMERCIO que apontam que em 2015 as famílias brasileiras gastaram 18% a mais com salões e cosméticos do que com educação, por exemplo. O Dicionário Aurélio define como belo o que tem forma ou aparência agradável, perfeita, harmoniosa, desperta sentimentos de admiração, de nobreza, de grandeza e prazer. Mas de onde vem o belo? A beleza estará nos olhos de quem vê? Como muda a imagem da beleza no tempo? A beleza vale riqueza? Qual é o valor simbólico da beleza hoje em dia? Em que medida os padrões de beleza podem ser também uma forma de controle social? Preparem os seus cremes, maquiagens e bases da Dior porque o Sobre história de número 33 está no ar: Espelhos, o belo na história. *Programa gravado em Fevereiro de 2019* Esse é o programa de número 33, que está sendo lançado fora de ordem por motivos de: houve um pequeno problema com ele e por isso está atrasado, mas, no caso, não ligamos muito para esses padrões de ordem mesmo afinal, ninguém é obrigado... rsrs Participantes: Licia Quinan, Marina Sá e Dani Moraes Brum. Para seguir Dani Moraes Brum no Instagram: @danimoraesbrum. E para seguir seu projeto: @feminiismo (com duplo i mesmo)
Os veículos de comunicação revelam todos os dias aos brasileiros que estamos mergulhados em uma profunda crise econômica. Nos últimos tempos, calorosas discussões nos levam a refletir sobre as possibilidades de solução. Por vezes temos sido levados a crer que as esperanças para o tão sonhado ajuste nas contas públicas podem estar na reforma de nossa deficitária previdência social. Será que o nosso sistema de previdência é realmente deficitário? Será que um déficit na previdência é o grande problema das contas públicas no Brasil? Qual o sentido e a finalidade da previdência? Venha discutir conosco essa proposta que impacta a vida de milhões de brasileiros. Esse é sobre história número 35: Previdência ou seguridade: reforma pra quem?
Diz a lenda asteca que Quetzacoatl, deus da vida, certo dia estava tão contente com os humanos, que resolveu dar-lhes um presente, algo que proporcionasse energia e prazer. Porém, havia um problema: o presente precisava ser roubado das sementes da árvore sagrada. Quando os outros deuses descobriram o roubo de Quetzacoatl, o expulsaram do reino do sol. Antes que pudesse ser pego, Quetzacoatl lançou as sementes da árvore sagrada para o mundo dos homens e logo elas deram origens a belas árvores: os cacaueiros. Nessa ocasião, o deus jurou que iria regressar por onde o sol sai, num certo ano do calendário asteca. O Imperador asteca Montezuma sempre bebia uma mistura de cacau e água antes de ir para o seu harém. Certa vez, o imperador ofereceu essa bebida ao conquistador espanhol Hernan Cortez, acreditando estar diante do deus Quetzacoatl, já que ele teria surgido do lado de onde o sol nasce, montado à cavalo. Ao provar dessa deliciosa bebida, Cortez passou a acreditar que o chocolate aumentava a performance sexual, uma vez que foi recebido por 600 mulheres no harém de Montezuma. Dos astecas ao século XXI, quem resiste ao chocolate? Mas o que o chocolate tem a ver com a História? Existe um lado amargo em seu sabor? Vem com o Sobre História se lambuzar desse fruto sagrado. Esse é o Sobre História número 34: é de chocolate! Referências citadas no episódio: Filme "Chocolate", ano 2000, dirigido por Lasse Hallstöm Documentário "o lado negro do chocolate", de 2010, dos diretores Miki Mistrati e Robin Romano.
Leite com manga mata, dizia a vovó. Não era verdade, mas alterava apenas um hábito alimentar! Todos nós sentimos saudades da época em que os boatos espalhados não afetavam decisivamente nossas vidas. Da época que não separava famílias, não colocava em dúvida os conhecimentos científicos, DA ÉPOCA QUE NÃO ELEGIA PRESIDENTES! “Péra...”! Será que isso é novidade? Será que as Fake News, o novo jeito de chamar os antigos boatos, começaram a impactar as nossas vidas de forma decisiva só agora? Vem com a gente perceber que às vezes focinho de porco não é tomada e que antes da era da internet notícias construídas também mudavam o rumo da história. Afinal, quem é o pai da mentira? Cortem o nariz do Pinóquio, pois está no ar o Sobre História nº 32: "Viva Pinóquio!" Ficha técnica Participantes: Karla Rodrigues Raone Ferreira Licia Quinan Marina Sá Mariana Lins Napoleão Júnior Arte da capa: Matheus Quinan Referências O Big data dará a fake news certa para as pessoas certas -Nerdologia: https://www.youtube.com/watch?v=hEFFCKxYbKM Parecer do TSE sobre as Fake News, às vésperas do segundo turno: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/tse-decide-reforcar-combate-a-fake-news-e-tera-tecnicos-em-centro-de-controle-com-pf.shtml Checando uma notícia falsa: https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/09/um-guia-de-como-verificar-se-uma-noticia-e-falsa-antes-de-voce-mandar-no-grupo-da-familia.html www.boatos.org História das fake news - El País https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/cultura/1528467298_389944.html Comentário da Jornalista Ucraniana Olga Yurkova https://www.ted.com/talks/olga_yurkova_inside_the_fight_against_russia_s_fake_news_empire/up-next?language=pt-br#t-21531 Buzzfeed - Notícias falsas https://www.buzzfeed.com/br/gasparjose/este-e-o-site-de-noticias-que-voce-precisa-seguir
Afinal, onde começam os direitos universais? Em pequenos lares, perto de casa. Tão perto e tão pequenos que eles não podem ser vistos em qualquer mapa do mundo. No entanto, estes são do mundo do indivíduo. A vizinhança em que ele vive, a escola ou a universidade que ele frequenta, a fábrica ou o escritório em que ele trabalha. Tais são os lugares onde cada homem, mulher e criança procuram igualdade de justiça, igualdade de oportunidade, igualdade de dignidade, sem discriminação. A menos que esses direitos tenham significado aí, eles terão pouco significado em qualquer outro lugar. Sem a ação organizada do cidadão para defender esses direitos perto de casa, nós procuraremos em vão pelo progresso no mundo maior. (Eleanor Roosevelt) Até que ponto esses direitos são universais? Por que a maioria da população brasileira considera que direitos humanos protegem bandidos? Os direitos humanos têm força de lei? E, afinal de contas, vale a máxima 'diretos humanos são para humanos direitos'? Esse é o Sobre História n°31: "Uma senhora universal". Ficha técnica Participantes: Licia Quinan, Mariana Lins, Marina Sá, Karla Rodrigues e Maria Priscila chagas. Arte da capa: Matheus Quinan Referências citadas no programa Declaração Universal dos direitos Humanos: http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/7/docs/declaracao_universal_dos_direitos_do_homem.pdf Vídeo produzido pelo MP: https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/12/10/mp-lanca-videoclipe-para-lembrar-70-anos-da-declaracao-universal-dos-direitos-humanos.ghtml Vídeo produzido pela Anistia Internacional: https://m.youtube.com/watch?v=quQQrPC7WME Vídeo com Marcelo Freixo em debate na UCAM: https://m.youtube.com/watch?v=Q2IyYAQm5Rg#menu
Levanta a mão quem nunca ficou preso no sofá para saber quem matou Odette Roitman ou o destino de Carminha. É fato que a telenovela no Brasil é um produto cultural e de consumo de massa. Ela ocupa o posto dos programas mais assistidos por todos os gêneros e idades. Até mesmo entre as crianças, os folhetins têm mais que o dobro da audiência de outros programas infantis. Por que as novelas ocupam tanto espaço? Como as questões são abordadas e o povo as discute? Como os grupos sociais são representados na telinha? Se o sobre história discute a sociedade, não poderia deixar de discutir as telenovelas. Pegue seu controle, se acomode e vem com a gente no sobre história número 30: "cenas do próximos capítulos". Ficha Técnica Participantes: Licia Quinan, Karla Rodrigues e Mariana Lins. Arte da Capa: Matheus Quinan Link - documentário A Negação do Brasil (2000): https://www.youtube.com/watch?v=PrrR2jgSf9M Observação importante: Esse programa foi gravado em setembro de 2018.
Quem nunca ouviu naquela conversa de família, ou leu naquele grupinho de Whatsapp: 'Por que comemorar o dia da consciência negra?' 'Não precisamos de um dia da consciência negra, mas 365 dias de consciência humana!' 'Se é pra comemorar, melhor o 13 de maio, a abolição da escravidão!' De um ponto de vista mais simplista, talvez você tenha pensado que isso fizesse algum sentido. Mas será que é isso mesmo? Antes de lançar um sonoro 'É só minha opinião', vem com a gente refletir um pouco sobre a realidade dos negros no Brasil e sobre o que seria essa tal Consciência Negra. Meninas e meninos, esse é o SobreHistória n° 29: "Consciência Negra pra quem?"
“Eu odeio História!”, diz o estudante de Ensino Médio, numa tradicional escola carioca. Esse relato bem poderia ser de um aluno de qualquer escola, pública ou privada. Poderia ser de qualquer estado ou país ou mesmo de qualquer outra disciplina. Na tentativa de melhorar essa relação, inúmeros recursos são mobilizados: músicas, jogos, teatralização e o humor (produção de riso), sendo este último uma ferramenta muito útil no fazer pedagógico. Das charges aos modernos memes, esse programa se propõe a analisar o riso não só como um poderoso aliado da educação, mas como ferramenta para entender a sociedade. Refletimos sobre a historicidade do riso e seus usos ao longo do tempo. Até que ponto o riso pode reforçar discursos hegemônicos, classistas, racistas? Como o humor pode ser usado em sala de aula ou para compreender a sociedade em diferentes tempos? Existem limites para o humor? Afinal, estamos rindo de que? Venha rir (ou não) conosco! Está no ar o SobreHistória n° 28: “Tá rindo de que?”
Em edição extra, o sobre história senta no divã. Diante de todo esse avanço do conservadorismo/fascismo em nossa sociedade, promovemos essa sessão de terapia coletiva e te convidamos a participar desse papo. Embora todos os nossos programas venham tocando de forma crítica nesses assuntos, achamos que era necessário dividir com vocês nosso posicionamento nesse momento. Vem com a gente ser resistência e luta em uma sociedade que ainda precisa avançar tanto no amor e na solidariedade. Não podemos desanimar e deixar a desesperança vencer. Como diz a canção: é preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte! Só o amor vence o ódio! E sempre haverá motivos para sonhar.
Nem panaceia, nem veneno, determinadas substâncias psicoativas que recebem a conotação um tanto controversa de droga, têm significados muito diferentes para sociedades diferentes. De que forma o conceito de droga, tal como conhecemos hoje,foi construído historicamente? Como o discurso medico-sanitário reivindicou e reivindica a intervenção do Estado na regulamentação de determinadas substâncias em nome de uma garantia de saúde coletiva? Nesse programa te convidamos a refletir sobre o universo das drogas, os diversos argumentos e as relações de poder envolvidas no processo de proibicionismo e os possíveis caminhos para lidarmos com essa questão. Esse é o Sobre História n° 27: "Panaceia ou veneno?"
As leis 10639/03 e 11645/08 alteram a LDB, a qual estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática de história e cultura afro-brasileira e indígenas. No último dia 10 de março, a lei 11645 fez dez anos. São dez anos de um esforço para incluir em nossas discussões a temática indígena; dez anos de uma tentativa de desconstrução da imagem de um índio congelado no tempo, romantizado, infantilizado, selvagem e sem direito à pluralidade, identidade e cidadania como brasileiro. Nem sequer podemos falar em um índio. São inúmeras nações. É riqueza cultural e fundamento político, econômico e social do Brasil. Vem com a gente conhecer um pouco mais dessa discussão tão importante. Esse é o SobreHistória número 26: Todo dia é dia de índio.
Esse programa é fruto de um evento ocorrido em maio de 2017 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. A base das discussões foram o ensino de história, a história pública, as novas tecnologias, as novas mídias, enfim, a forma como esse novo universo de comunicação tem influenciado o papel e as práticas do professor e da professora de história. Sempre dizemos que pra nós o ensino de história não acontece só na escola e na sala de aula. Todas e todos nós construímos conhecimento histórico todos os dias. Agora vem mergulhar com a gente numa discussão sobre história e novas tecnologias. Esse é o Sobre História 25: A história digital.
Desde 1990 a homossexualidade deixa de ser considerada doença mental pela OMS. Contudo, em dezembro de 2017, uma decisão judicial permite que psicólogos acolham pacientes que sofrem da chamada “orientação sexual egodistônica” e promovam sessões de psicoterapia com vistas à reorientação sexual. Trata-se da chamada “cura gay”. Segundo o diretor do Conselho Federal de Psicologia, as chamadas terapias de reorientação sexual produzem violências das mais variadas ordens e o que precisamos combater é a LGBTfobia. Fato é que o Brasil é o país que mais mata LGBT´s no mundo. Estatísticas de 2017 retratam uma morte a cada 25 horas e chegam a falar em uma expectativa de vida de 35 anos para pessoas trans. Junte-se a nós na preservação da vida, no combate à homofobia. Esse é o Sobre História número 27: Muito além do armário!
Há 30 anos foi promulgada a nossa atual Constituição, também conhecida como constituição cidadã. Entendida como um marco no processo de transição da Ditadura Militar para a nova república, a Constituição de 1988 foi um importante instrumento de consolidação de varias pautas sociais que vão desde a liberdade de pensamento, a proibição total da tortura, assim como a formulação de direitos fundamentais nas áreas da saúde e educação. No artigo 3 da Constituição ficou marcado que um dos objetivos fundamentais da República brasileira era promover o bem de todos, sem nenhuma forma de preconceito racial. Tal afirmação, fruto de diversas lutas mobilizadas por pelos movimentos negros, tornou-se uma forte precedente para a criminalização do racismo. Porém, temas importantes como o reconhecimento e titulação dos territórios das comunidades remanescentes de quilombos e própria criminalização do racismo encontraram inúmeras dificuldades em serem efetivados. Ainda assim, a Constituição de 1988 pode ser considerada um importante marco na luta contra o racismo? Em que medida ela foi influenciadas pela luta dos diversos movimentos negros? Quais avanços podemos perceber nesses 30 anos de Constituição? Vem com a gente discutir essa temática, Esse é o Sobre História numero 23: Ecos da Democracia!
Em cinco de maio de 1818, há 200 anos, nascia Karl Marx. Filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário, desenvolveu importantes teorias sobre a sociedade, a politica e a economia. Apontou diversas contradições do sistema capitalista, causando extremo desconforto entre os intelectuais associados aos setores ligados a burguesia. Uma de suas obras mais importantes foi "O Manifesto do Partido Comunista" escrito em 1848 com Friedrich Engels. O final da obra é um convite a mobilização dos trabalhadores. "Trabalhadores do mundo, uni-vos! Vós não tendes nada a perder a não ser vossos grilhões" E você? Acha que o pensamento de Karl Marx é uma contribuição ou uma ameaça a nossa sociedade? Vem com a gente discutir essa questão no Sobre História número 22: "Quem tem medo de Karl Marx?"
Com o mote “para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça, a comissão Nacional da Verdade iniciou seus trabalhos em 2012. A Comissão da Verdade e a Comissão da Anistia são iniciativas inseridas num contexto mais amplo de transição democrática no Brasil, que envolve medidas políticas, judiciais e sociais utilizadas como reparação das violações de direitos humanos. É necessário que essas medidas, reunidas sob o conceito de justiça de transição, garantam àqueles que tiveram seus direitos humanos e de seus familiares e amigos violados, o direito à memória, à verdade e à justiça. Além disso, é preciso conscientizar a sociedade, principalmente as novas gerações, nascidas na democracia, que é de suma importância que vivamos em um regime livre e que ele precisa ser aprimorado constantemente. A gente não cansa de querer e lutar por um Estado democrático e respeitador dos direitos humanos. E você? Vem com a gente nessa luta? Esse é o SH número 22: memória, verdade e justiça.
Em março de 2017 os pais de uma escola pública de Ji-Paraná (RO) entregaram um abaixo assinado ao ministério publico exigindo a retirada de um livro de ciências da escola. O motivo? O desenho de um pênis ereto usado para explicar o funcionamento do orgão. Desde então desdobrou-se uma série de perseguições por parte de políticos, pais e membro do ESP pela tentativa de censura do livro didático. Dessa forma, a sexualidade deve ser tratada como algo estranho? Quais são as tensões entre o ensino democrático e as concepções religiosas conservadoras? Os dogmatismos devem ser questionados? Reportagem do El País: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/17/opinion/1492435392_872941.html Caro ouvinte, esse programa já está gravado desde abril de 2017. Apesar do tempo passado, precisávamos lançá-lo. O assunto é extremamente atual e são falas incríveis de especialistas que enriquecem muito o nosso podcast e jamais poderiam deixar de ser dividas com todos vocês. Estamos muito, muito felizes em ter conseguido lançar. Aproveitem muito esse programa! Tá demais! FICHA TÉCNICA: Participantes: Daniel Carvalho Fernanda Moura Mônica Waldhelm Carina Blacutt Amanda Mendonça Priscila Bastos Edição: Rafa Oliveira (banco de cérebros) Arte da capa: Matheus Quinan
Olá, todas e todos! Antes tarde do que nunca apresentamos nosso programa sobre os filmes históricos no Oscar! Nossa ideia original era comentar os filmes históricos indicados, tanto aqueles baseados em figuras reais como O destino de uma nação e sua representação do Churchill, tanto aqueles que usam um momento histórico somente como ambientação, como A forma da água. Mas como podcast é essa coisa viva, a gravação tornou o programa algo mais como uma história social do Oscar. Discutimos sobre a relação entre a história dessa premiação - ou eleição? - e os seus vencedores até hoje. Por exemplo: o que faz com que Rachel Morrison, indicada a Melhor Fotografia pelo filme Mudbound - Lágrimas sobre o Mississipi, seja a primeira mulher indicada nessa categoria em 89 (oitenta. e. nove.) anos de existência do Oscar? Por que há um tipo de filme que é mais indicado aos prêmios principais? E principalmente: como isso se relaciona às interpretações da história presentes nos filmes indicados e vencedores? Quer contribuir para o programa? Olha lá o nosso apoia.se! https://apoia.se/sobrehistoria Links comentados no programa: Lista de indicados: https://omelete.uol.com.br/filmes/noticia/oscar-2018-conheca-os-indicados/ Quanto custa um Oscar e por que o Globo é uma piada, Pablo Villaça http://cinemaemcena.cartacapital.com.br/Coluna/Ler/2247/79-quanto-custa-um-oscar-e-por-que-o-globo-de-ouro-e-uma-piada Como vencer um Oscar, Pablo Villaça http://blog.submarino.com.br/sonar/post/como-vencer-um-oscar/ Por que o Oscar parece amar filmes medianos?, Pablo Villaça (nesse texto há um vídeo explicando o sistema de votação para melhor filme) http://diariodebordo.cinemaemcena.com.br/?p=3676 Vídeo-ensaio "Get Out - A new perspective in horror" no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=AJLHsXw-LFI&t=713s Sobre a campanha de críticas "#Oscarssowhite" http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160122_oscar_academia_diversidade_rm Sobre os votantes da Academia que estão boicotando "Corra!" (inglês): http://www.indiewire.com/2018/03/oscar-voters-havent-seen-get-out-not-oscar-worthy-1201934088/
Este é um episódio que foi gravado já há algum tempo. Mas como panela velha faz comida boa, requentamos o tadinho pra lançar hoje mais um episódio do SH. Na verdade, estamos botando em dia nossas dívidas de um monte de episódios gravados que temos. Neste de hoje, que é uma continuação do episódio SH 12 - Não Matarás, falamos um pouco sobre como a noção de morte e a violência aparecem em eventos históricos marcantes como a Revolução Francesa, a Revolução Russa, a Primeira Guerra... Nossa discussão gira em torno da morte como uma questão política e social. Vem com a gente, mas cuidado com a cabeça! ************* O Sobre História está montando uma campanha de financiamento recorrente pra ajudar a manter e produzir o podcast de história que você mais ama nesse mundo. Acesse o site da campanha e se torne também um apoiador. Clique em http://apoia.se/sobrehistoria e contribua!
Considerado o carro chefe da formação de professores no Brasil, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – o PIBID – vem correndo sérios riscos de extinção. A propaganda do atual governo diz que a Residência Pedagógica vem para "modernizar" o PIBID, como se ele não funcionasse. Essa "modernização" sobre a qual ainda não temos detalhes, poderá significar o fim da melhor experiência de formação de professores já desenvolvida no Brasil. Com inúmeros resultados positivos, o PIBID aponta para um modelo de formação de professores pautado na parceria entre universidade e a escola pública. Mais que um programa, o PIBID tem se revelado uma política coletiva de formação de professores, num trabalho que se expande para outras dimensões da escola, e que tem contribuído, ao longo desses anos, com a melhoria da qualidade do ensino. Mais do que um ataque, o fim do PIBID representa uma faceta do desmonte das universidades públicas, que na contramão da precarização e da asfixia orçamentária que vem sofrendo dos governos, ainda são responsáveis por cerca de 90% da produção de ciência e tecnologia no país. O fato é que o governo vem promovendo um desmonte sistemático das políticas de educação pública, tanto com cortes nos orçamentos, como com a valorização de iniciativas que transferem o protagonismo dessas instituições para grandes grupos educacionais da iniciativa privada, como o Instituto Ayrton Senna e a Fundação Lemann, esta última atuando diretamente em políticas estratégicas do MEC como a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC (o que revela expressamente uma parceria público-privada no setor). Discutir essas questões que envolvem o futuro da universidade pública e da educação como um todo, sim, pois se estamos falando de formação de professores, falamos de toda a educação, em todos os âmbitos e níveis, é a proposta desse programa. Mergulha com a gente nessa e vem entender as muitas facetas por traz dessa proposta. O PIBID resiste. Nós também. E você?
Numa reforma de uma casa recém comprada para desfrutar sua aposentadoria, um casal do Rio de Janeiro descobre o que seria depois visto como um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo para o estudo histórico da diáspora negra: o Cemitério do Pretos Novos. Ali foram jogados à flor da terra os corpos de seres humanos que foram trazidos do continente africano para serem escravizados no Brasil. Sem direito sequer a um enterro digno foram ali descartados como lixo. Dona Mercedes e Seu Petrúquio, no entanto, resolveram lutar contra todas as dificuldades para que esta história de desumanização não seja nunca esquecida e que jamais se repita. IPN Hoje você vai conhecer conosco a história do Instituto dos Pretos Novos e com ela um pouco da história do cemitério dos pretos novos e da escravidão no Rio de Janeiro, o maior porto de desembarque de escravizados do mundo, através da nossa conversa o Prof. Blonsom Faria, coordenador do educativo do Instituto. Vem com a gente entender um pouco mais dessa luta pela preservação deste importantíssimo lugar de memória da diáspora africana pelo mundo. Este é o SH 16 - À flor da terra! ================= O IPN - Instituto dos Pretos Novos fica localizado na Rua Pedro Ernesto, 32/34 - Gamboa, Rio de Janeiro. Hoje o Instituto teve uma drástica redução de sua verba pública, dependendo ainda mais de doações para se manter. Sua importância histórica é enorme. Ajude o IPN. Você pode ajudar das seguintes formas: - Visite o IPN. Conheça sua história. Leve pessoas até lá. - Se você é professor, ou é aluno, faça uma visita em grupo. O Instituto está aberto para visitações coletivas. - Compartilhe este programa para o máximo de pessoas que você conhecer. Saber do que se passa com o Instituto é fundamental para combater os ataques que ele vem sofrendo. - O IPN vem fazendo uma campanha através de uma hashtag. Tire uma foto sua com um cartaz escrito #IPNResiste e compartilhe em suas redes sociais. Você pode até compartilhar junto com o link deste episódio para que as pessoas tenham acesso à história do IPN. - E mais importante de tudo: DOE. O Instituto sobrevive pagando as suas contas. E está cada vez mais apertado de grana. Faça uma doação para: Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos CNPJ: 08.171.201/0001-63 Banco Bradesco Agência 6017 Conta 0006845-4 É muito importante sua colaboração. #IPNResiste ================= Ficha Técnica SH 16 – À flor da terra: o Cemitério dos Pretos Novos Duração: 1h22m Lançamento: julho de 2017 Pauta: Fernanda Moura Participantes: Daniel Carvalho, Fernanda Moura, Raone Ferreira, Blonsom Faria (convidado) e Noemi Bezerra (produção) Edição: Noemi Bezerra e Daniel Carvalho Arte de capa: Daniel Carvalho e Fernanda Moura O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. ACESSE O SITE: http://sobrehistoria.blog.br E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage no FACEBOOK pra ficar por dentro das novidades http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria
O ensino médio é tido como o "gargalo" da educação, já que é a etapa do ensino básico com a maior taxa de evasão. Há muitos anos se fala da necessidade de uma reforma do ensino médio, referindo-se tanto às más condições de trabalho para os docentes como a um currículo supostamente "engessado" e "com matérias demais". Nós conversamos neste programa sobre a propaganda do governo, fazemos uma passada rápida pela história dessa etapa da educação - e como ela tem um movimento "pendular" sempre relacionado à conjuntura da indústria brasileira - e questionamos algumas coisas que a medida provisória promete, além de discutir a tramitação de uma medida provisória. No meio disso tudo, como lidar com a relação entre educação e trabalho? Há relação entre as mudanças no mundo do trabalho das últimas décadas e um ensino significativo? A reforma é um retorno a uma divisão do ensino entre "propedêutico" e "técnico"? E afinal de contas: o que é uma boa educação? Vem com a gente que este é o SH 15 - A falácia da escolha: a reforma do Ensino Médio ================= Este programa não tem leitura de e-mails. ================= Bibliografia (links citados) Acesse o post do programa em http://sobrehistoria.blog.br Ficha Técnica SH 15 - A falácia da escolha: a reforma do Ensino Médio Duração: 1h51m Lançamento: março de 2017 Pauta: Fernanda Moura Participantes: Daniel Carvalho, Fernanda Moura, Renata Aquino e Prof. Dr. Fernando Penna (UFF) Edição: Noemi Bezerra Arte de capa: Daniel Carvalho O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. ACESSE O SITE: http://sobrehistoria.blog.br E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage no FACEBOOK pra ficar por dentro das novidades http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria
Este programa não tem leitura de e-mails. O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nosso site pra ficar por dentro das novidades http://sobrehistoria.blog.br Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria
Nos últimos anos a ofensiva contra o princípio de laicidade do Estado brasileiro, assegurado atualmente pela Constituição de 1988, vem sofrendo ataques cada vez maiores. Não é de hoje que determinados grupos religiosos tentam desfigurar os princípios democráticos no país. Desde pelo menos o Império estas tensões entre Estado e Religião vem se resolvendo por um lado ou por outro. Mas nas últimas eleições para prefeito ficou claro que a visão religiosa (assumidamente cristã) de algumas denominações e grupos específicos vem tentando impor sua moralidade no que entendemos por cidadania. Neste episódio de retorno do projeto (uhuuu!!!) vamos nos questionar de onde vem e quem são estes grupos. E ainda, propor uma pequena análise histórica na tentativa de entender que a luta árdua pela laicidade no Estado é algo antigo na História do Brasil. Vem com a gente que este é o SH 13 - Estado Laico. O nosso episódio de volta! ================= Para pular o Passado a Limpo, a nossa sessão de e-mails, vá para 24:10. ================= Bibliografia (links citados) *** Já Já a gente coloca. *** ================= O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. ================= ACESSE O SITE: http://sobrehistoria.blog.br E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage no FACEBOOK pra ficar por dentro das novidades http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria
Estão tramitando no congresso nacional diversas leis que limitam a autonomia dos professores. Neste programa abordamos além do projeto de lei nº 867/2015, que institui o Programa Escola Sem Partido, de vários projetos segundo os quais os valores de ordem familiar tem precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à “educação moral, sexual e religiosa” e por que não dizer política? No dia seguinte à gravação do episódio descobrimos que um projeto para instituir o Programa Escola Sem Partido estava em tramitação também no senado. Tivemos a honra de contar com a presença do Professor Fernando Penna, coordenador do GT de Ensino de História e Educação da ANPUH e de Renata Aquino integrante do Movimento Professores Contra o Escola Sem Partido. O assunto rendeu tanto que fizemos dois episódios. Então em breve tem mais. ================= Este programa não tem leitura de e-mails. ================= O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. ================= Agora o SOBRE HISTÓRIA tem um site! Isso! Pra você ver os links citados no programa e saber como entrar em contato, é só passar lá no http://sobrehistoria.blog.br. Lá tem todas as nossas redes sociais e todas as formas de entrar em contato. Mas lcaro, se você quiser continuar e contribuir pro debate que começa no programa, o mais bacana é comentar la no post do episódio. Assim a discussão continua por lá.
O ser humano é, talvez a única espécie que comete assassinato, a morte pelos motivos mais fúteis. Porquê? Porque nos matamos, mesmo dependendo uns dos outros pra sobreviver? Somos uma espécie social, e só chegamos no topo da cadeia por que nos fortalecemos uns aos outros. Ainda assim, nos matamos. Neste episódio nos questionamos através da história sobre o assassinato e a vontade que temos de matar. Vem com a gente, sem medo, que este é o Sobre História Podcast 11 - Não Matarás, comemorando 1 ano de projeto! —————————————— Se não quiser ouvir a leitura de e-mails e ir direto para o tema da semana, pule para 24m47s. —————————————— BIBLIOGRAFIA (links citados no programa) Hitchcok e os violinos de psicose que viraram som de assassinato. https://scoretracknews.wordpress.com/2013/09/28/na-trilha-a-dramaturgia-musical-de-psicose/ Monster: o desejo assassino (filme) https://www.youtube.com/watch?v=g2Yr7b3siIY Serial Killers que inspiraram o cinema http://bocadoinferno.com.br/artigos/2014/03/a-arte-imita-a-morte-os-serial-killers-que-inspiraram-o-cinema/ O Conde Dracula real http://super.abril.com.br/historia/a-verdadeira-historia-do-verdadeiro-dracula From Hell (animação - 2001) https://www.youtube.com/watch?v=EpOwhXPhPQ8 O Massacre de Columbine http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/massacre-em-columbine-da-origem-a-dois-filmes-premiados,16b9fa2aa9aea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html O Massacre de Realengo http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/04/06/meu-sonho-e-voltar-a-andar-diz-sobrevivente-do-massacre-na-escola-de-realengo.htm O Bandido da Luz Vermelha https://www.youtube.com/watch?v=pSbBA4OiqBc O Maníaco do Parque https://www.youtube.com/watch?v=DIW6_oXD-QU O homem da capa preta http://www.revistadehistoria.com.br/secao/retrato/o-homem-da-capa-preta —————————————— AJUDE O SH. VOTE NA GENTE http://www.os5melhores.com.br/topico/tecnologia/outros/melhores-podcasts-brasileiros# —————————————— O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage no FACEBOOK pra ficar por dentro das novidades Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria —————————————— DESIGN DE CAPA Daniel Carvalho
Estamos hoje completando 1 ANO! E a gente bem queria comemorar com uma super celebração, lançando um monte de coisas que a gente tá pensando... Mas a vida não deixa nesse momento. Enquanto isso, a forma que a gente tem de celebrar este um ano de projeto com vocês, que são a razão de tudo, é postar o nosso EPISÓDIO PILOTO, o SH 00, com o "inusitado" (pra pegar bem leve) nome de FILME FAZ HISTÓRIA. A história desta gravação é boa. Foi adiada umas duas vezes. Na primeira o Daniel tava voltando de Macaé pro Rio, onde ele dá aula, pra gravar. Tempo apertadíssimo, ia chegar em cima da hora, todo mundo esperando. O motorista resolveu ir no banheiro do próprio ônibus; encostou na pista e foi. Ao voltar, cadê que ele conseguia abrir a porta da cabine? Resultado: quase uma hora o onibus ligado, no acostamento, com o motorista preso do lado de dentro. Alguém, por milagre dos deuses, sacou que tinha algo errado salvou todo mundo. Pensa que acabou? Teve discussão, teve gente jurando de morte, e no final, o ônibus foi com motorista e tudo pra delegacia. Daniel ficou pelo meio do nada esperando carona... Nesse dia não rolou. Na segunda tentativa todo mundo tava meio inseguro, sem saber como seria... Aí a gente se deu uma desculpa pra não rolar. Rolou na terceira, na base da aventura, tipo "agora ou nunca". A gente não tinha nome, não tinha e-mail, não tinha equipamento, não tinha rede social, não tinha vergonha na cara, e nem grana pra nada. Tá, estes dois últimos a gente continua sem. Mas a gente vai fazendo. E cá estamos nós 1 ano depois... Bom, dá uma ouvida nesse que foi o primórdio do projeto, meio sem jeito, desengonçado, mas coma a alma e o coração que um ano depois a gente ainda dedica todo dia a ele. E mais uma vez: OBRIGADX A TODXS VOCÊS PELO APOIO E PELA FORÇA!
A corrupção não é uma pauta recente na história da humanidade, muito menos na história brasileira Há quem diga que vem logo depois da luta pela sobrevivência, ou ligada a ela. E será que vale tudo na luta pela sobrevivência? Será que vale tudo na disputa pelo poder? Será que os padrões morais e éticos sempre foram os mesmos em todas as sociedades? Nesse caso, a corrupção, esse monstro que atenta contra tais padrões, também pode ser algo historicamente construído? E se toda a sociedade estivesse imersa na mesma teia? Acima disso tudo, há algum valor soberano que deveria ser intocável? Será que a corrupção pode ser algo inato? Ou tem a ver com nosso sistema econômico e nossa organização social? Venham refletir conosco sobre a trajetória dos homens desde a borrachinha do coleguinha no seu estojinho até os escabrosos escândalos nacionais que mostram que a humanidade pode não ser o que nós esperávamos. Meninos e meninas esse é o sobre história podcast número 10 – História e Corrupção. ------------------------------------------ BIBLIOGRAFIA (links citados no programa) [Já já editamos e colocamos tudo aqui. Senão o programa atrasa maios ainda...] ------------------------------------------ AJUDE O SH. VOTE NA GENTE: http://www.os5melhores.com.br/topico/tecnologia/outros/melhores-podcasts-brasileiros# ------------------------------------------ O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo: escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage pra ficar por dentro das novidades: http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria ------------------------------------------ DESIGN DE CAPA Daniel Carvalho
Se não quiser ouvir a leitura de e-mails e ir direto para o tema da semana, pule para 20m28s. ------------------------------------------ Quais são as matérias que devemos estudar na escola? Porque devemos estudar um assunto e não outro? O que é esquecido ou lembrado no ensino de história? Quem nunca fez aquela clássica pergunta na escola; afinal, porque tenho que aprender isso?! A Base Nacional Curricular Comum, formulada pelo Ministério da Educação, atualmente em fase de consulta pública, estabelece conhecimentos essenciais que devem ser estudados em todas as escolas brasileiras. Entretanto, tal como um cabo de guerra, definir o que dever ser ou não ensinado não é uma tarefa fácil, estando longe de ser um consenso, sendo resultado de disputas e confrontos. A BNCC é uma tentativa do Estado brasileiro de promover uma educação igualitária ou uma maneira de cercear a Educação e a autonomia da escola e dos educadores? Venham descobrir que o que a gente aprende está longe de ser natural, que estudar história não foi sempre do mesmo jeito e que discutir currículo é discutir o futuro do país e do mundo. Meninos e meninas, está no ar o Sobre História Podcast 09 - Baseado em que? ------------------------------------------ BIBLIOGRAFIA (links citados no programa) UM MONTE DE LINKS DE ARTIGOS SOBRE CURRICULO E ENSINO DE HISTORIA http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97021999000200012 http://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/29123/pdf https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4807289.pdf http://www.scielo.br/pdf/tem/v11n21/v11n21a05.pdf http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/11492 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01881998000200006 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01881998000200009 http://www.scielo.br/pdf/er/n51/n51a04.pdf http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1935/1074 LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA Constituição Federal: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Lei de Diretrizes e Bases (LDB): http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's): http://portal.inep.gov.br/web/saeb/parametros-curriculares-nacionais Lei sobre Ensino de História Africana e Afro-Brasileira (10639/2003): http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm Lei sobre Ensino de História Indígena:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm Plano Nacional de Educação (PNE): http://pne.mec.gov.br/ Base Nacional Curricular Comumj (BNCC): http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio ------------------------------------------ AJUDE O SH. VOTE NA GENTE: http://www.os5melhores.com.br/…/melhores-podcasts-brasileir…# ------------------------------------------ O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage pra ficar por dentro das novidades: http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria ------------------------------------------ DESIGN DE CAPA Daniel Carvalho
Se não quiser ouvir a leitura de e-mails e ir direto para o tema da semana, pule para 21m40s. ------------------------------------------ A folha de São Paulo publicou no dia 02 de março a seguinte chamada: “Discurso de boas-vindas muda com a piora da crise migratória na Europa”. A seguir, o depoimento de um refugiado afegão em Atenas dizendo: Eu pensava que a Europa nos garantiria direitos, mas as fronteiras estão se fechando”. O Sobre História gravou em setembro de 2015, no contexto do início da crise migratória um programa refletindo sobre os processos históricos que deram forma a essa realidade. Por razões técnicas o programa não tinha ido ao ar, mas achamos de suma importância trazer novamente à baila uma questão que trata de direitos humanos, de sobrevivência e de muitas outras questões que não poderiam passar em branco para nós, afinal, o homem sempre se movimentou pelo mundo, voluntária ou involuntariamente. Quem definiu e define quem vai pra onde? Com que direitos? Baseados em que argumentos? Venham pensar com a gente sobre as questões que envolvem os caminhos e descaminhos do ser humano pela história. Meninos e meninas esse é o sobre história podcast número 08: “Êxodus”. ------------------------------------------ BIBLIOGRAFIA (links citados no programa) AJUDE O SH. VOTE NA GENTE: http://www.os5melhores.com.br/…/melhores-podcasts-brasileir…# ------------------------------------------ O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage pra ficar por dentro das novidades: http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria ------------------------------------------ DESIGN DE CAPA Daniel Carvalho
Se não quiser ouvir a leitura de e-mails e ir direto para o tema da semana, pule para 21m40s. ------------------------------------------ Há uma transformação acontecendo. A era digital traz novas questões pra dentro do Ensino de História. Como conciliar um ensino e uma história ainda muito resistentes ao lúdico e ao brincar com toda uma geração que imerge em grandes mundos imaginativos, digitais ou não, em jogos cada vez mais sofisticados? O videogame cada vez mais é uma presença gigante na vida das pessoas. E a história está lá, nos jogos, nos tabuleiros e na forma como as pessoas interagem com estes mundos. É possível aprender história pulando e atirando na frente da TV? Como isso acontece? Qual é o papel do profissional de história neste admirável mundo nem-tão-novo-assim? É bom seu joystick estar carregado porque o SH 07: Tudo sob controle tá chegando pra você subir de nível! ------------------------------------------ BIBLIOGRAFIA (links citados no programa) AJUDE O SH. VOTE NA GENTE: http://www.os5melhores.com.br/topico/tecnologia/outros/melhores-podcasts-brasileiros# PITFALL https://www.youtube.com/watch?v=MhXMYw1lXY0 PAPO & YO https://www.youtube.com/watch?v=qkrjby0lKRE (Já já colocaremos o resto editando o post) ------------------------------------------ O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage pra ficar por dentro das novidades: http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria ------------------------------------------ DESIGN DE CAPA Daniel Carvalho
O carnaval é conhecido como a mais popular entre todas as festas do ano. Mas será mesmo? Será que no carnaval não existem disputas e conflitos que mostrem outras máscaras? Da festa de rua aos grandes bailes, o que se vê é uma diversidade tão grande de pessoas e de interesses que dá pra gente afirmar com muita certeza uma coisa: o carnaval é muito mais complexo que um mero desfile... Coloque sua fantasia e venha curtir os sassaricos de Momo com a gente no episódio de estreia da SEGUNDA TEMPORADA do SOBRE HISTÓRIA PODCAST! SH 06: Do riso a Luta! ------------------------------------ BIBLIOGRAFIA (links citados no programa) O CARNAVAL SOB O OLHAR DE DEBRET http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/carnaval-de-debret/ CARNAVAL, BEXIGA, FUNK E SOMBRINHA (Documentário) de Marcos Vinícius Faustine. https://www.youtube.com/watch?v=RLmJwblZNzc ALMANAQUE DO CARNAVAL, de André Diniz: https://books.google.com.br/…/a…/Almanaque_do_carnaval.html… A SUBVERSÃO PELO RISO: Estudos Sobre o Carnaval Carioca Belle Epoque ao Tempo de Vargas, de Rachel Soihet: https://books.google.com.br/books?id=1g7aAAAAMAAJ --------------------------- E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Acesse nossa fanpage pra ficar por dentro das novidades: http://facebook.com/sobrehistoria.podcast Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria
A gente resolveu gravar esse episódio especial pra deixar claro que o projeto não acabou. Estamos num hiato por conta do nosso mestrado, mas já estamos retornando com as gravações. Saiba das novidades pra 2016, dos e-mails acumulados, e um pouco da história do projeto.
Há muito tempo, talvez nunca, o historiador tenha sido tão requisitado como nestes tempos de turbulência política que o país vive. Ele tem sido chamado para explicar o presente a luz de um passado não tão distante. E não é esta uma das funções do historiador? As manifestações recentes tem mostrado inúmeras e diversas apropriações deste passado, o que tem surpreendido a todos. E é comum de se ouvir que os manifestantes não aprenderam história direito, que eles não tem consciência hsitórica. Será mesmo? Quais as consequências de se pensar que a Consciência é algo que se adquire? Alguns até pedem, à História, por salvação... Mas será que ela tem esse poder? Com panela, cartaz, dancinha tosca ou só com sua companhia, é hora de você participar da melhor intervenção do mundo dos podcasts: o Sobre História 05 está no ar! ------------------------------------------ LINKS COMENTADOS NO PROGRAMA POEMA "O HISTORIADOR" DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE http://www.citador.pt/poemas/historiador-carlos-drummond-de-andrade AS IMAGENS DO PROTESTO DO DIA 16 DE AGOSTO DE 2015 http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/08/imagens-marcantes-protestos-de-domingo.html SOBRE O AUTOR JÖRN RÜSEN https://pt.wikipedia.org/wiki/Jörn_Rüsen REPÓRTER CHILENO NAS MANIFESTAÇÕES https://youtu.be/Tnhc3l7k4AI ------------------------------------------ O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para http://facebook.com/sobrehistoria.podcast E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria FEED para seu app de podcasts: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria
Se não quiser ouvir a leitura de e-mails e ir direto para o tema da semana, pule para 00:30:36. ------------------------------------------ A juventude sempre foi o motor da mudança, a promessa de um futuro, a possibilidade de qualquer coisa. E por isso, ao longo da História, o jovem sempre meteu medo. Hoje, no nosso país, querem colocar esse jovem atrás das grades. Aliás, o jovem não, o menor. Porque a História fez essa diferença. Qual a relação entre esta postura nossa de hoje e o modo como a infância e a juventude vem sendo tratadas ao longo do tempo? Aliás, a criança e o jovem são uma construção histórica? Vem com a gente, porque uma coisa é certa: a juventude nunca morrerá! ------------------------------------------ LINKS COMENTADOS NO PROGRAMA Documentário "A Juventude tem História?" https://www.youtube.com/watch?v=-bGLZ3tqWvw Documentário sobre o Código Penal de 1927 https://www.youtube.com/embed/NdKME9oR4LM Trailler do filme "Juventude Transviada" https://www.youtube.com/watch?v=UN9JiwkollM Trailler do fime "O Clube dos Cinco" https://www.youtube.com/watch?v=Lw6N0T0-yls Estatuto da Criança e do Adolescente - História em Quadrinhos Turma da Mõnica http://www.unicef.org/brazil/pt/monica_estatuto.pdf ------------------------------------------ O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para http://facebook.com/sobrehistoria.podcast E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria NÃO ESQUEÇA, O NOSSO FEED MUDOU: http://feeds.feedburner.com/SobreHistoria -------------------------------------------------------- PS: o editor deste podcast pede humildemente desculpas pelo atraso. Vida de mestrando que trabalha não é mole...
Todo mundo acha que o amor é algo natural. Pode até ser, mas ele também é uma construção histórica. Esse ideal romântico vem lá da Idade Média, e chegou até hoje, nos corações apaixonados. Desde os trovadores medievais até o Pablo (o da sofrência mesmo); desde Tristão e Isolda e o Rei Arthur até Cinderela e Mulan; desde as côrtes carolíngeas até ops estúdios Disney, é isto que vem movendo o mundo: o amor. E nós nos reunimos pra conversar um pouquinho sobre a história desta coisa que deixa a barriga de todo mundo cheio de borboletinhas. Vem amar com a gente também!
Se não quiser ouvir a leitura de e-mails e ir direto para o tema da semana, pule para 00:16:40. ------------------------------------------ Lembrar, esquecer... Momentos traumáticos na História são cruciais pra entendermos como lidamos com nosso passado. A memória, essa companheira tão emotiva que anda do nosso lado, se constrói na relação afetiva que temos com o tempo. E como a construímos, num passado tão marcado pela experiência histórica da Ditadura no Brasil? Aliás, que presente é esse em que vivemos e como ele é influenciado por estas experiências de autoritarismo, violência e censura? Tudo tão assustadoramente atual... Pra discutir este passado-tão-presente gravamos este episódio denso, pesado, mas necessário. ------------------------------------------ LINKS COMENTADOS NO PROGRAMA Memorial da Resistência de São Paulo http://www.memorialdaresistenciasp.org.br/memorial/ Parque de la Memoria - Argentina http://parquedelamemoria.org.ar/ Museo de la Memoria - Chila http://www.museodelamemoria.cl/ Sobre a Casa da Morte em Petrópolis http://www.cartografiasdaditadura.org.br/…/CASA-DA-MORTE_%C… ------------------------------------------ O SOBRE HISTORIA PODCAST é um programa quinzenal de debates e discussões que como o nome diz tem a História como foco. Claro, sempre com uma pegada pro presente, pra atualidade, pra gente sempre refletir sobre o nosso tempo. Feito por historiadores, mas para o público geral, sem firula, sem fru fru, de forma simples e solta. Vai logo; escuta aí! E claro, não deixe de interagir. Mande suas críticas, reclamações e sugestões (de pauta também) para http://facebook.com/sobrehistoria.podcast E-mail: sobrehistoria.podcast@gmail.com Twitter: @sobre_historia Instagram: @sobrehistoria NÃO ESQUEÇA DE COMPARTILHAR E AJUDAR A DIVULGAR. ESPALHE A PALAVRA!
SH #01 - MÃE, VOU FAZER HISTÓRIA! ---------------------------------------------- Decidir fazer História, adotar esta carreira, não é para os fracos. É tanta dificuldade, tanto perrengue... "Vai, Carlos! ser gauche na vida". Parece que as palavras de Drummond foram feitas sob encomenda. Mas a História é tão múltipla, tão cheia de nuances, que no final, lá no final, tudo isso fica pra trás, e o que resta é só a satisfação de ter o mundo a sua frente, e você completamente apaixonado por ele. Sete historiadores se reúnem para discutir a trajetória de quem ainda está pensando na carreira até o dia em que se depara com a profissão. Quer saber mais sobre este ser misterioso que é o historiador? Escuta o SOBRE HISTÓRIA PODCAST #01! ---------------------------------------------- Entre em contato com a gente e diz o que achou! E ajuda a divulgar curtindo, compartilhando, seguindo a gente e comentando com seus amiguinhos e amiguinhas! E-MAIL: sobrehistoria.podcast@gmail.com FAN-PAGE: facebook.com/sobrehistoria.podcast TWITTER: @sobre_historia INSTAGRAM: @sobrehistoria