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Foi oficialmente lançada em Novembro, à margem da COP30, a Rede Lusófona para o Clima, uma iniciativa conjunta da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável e da Oikos – Cooperação e Desenvolvimento, que pretende criar um espaço de cooperação entre países lusófonos na mitigação e adaptação às alterações climáticas. A primeira fase da rede foca-se em África, mas a ambição é estender a acção a toda a lusofonia, incluindo Brasil e Timor-Leste. De acordo com o comunicado de lançamento, a iniciativa assinala a criação de uma nova aliança destinada a fortalecer a cooperação climática entre os países de língua portuguesa. A Rede Lusófona para o Clima nasce com o propósito de promover a acção climática conjunta entre organizações da sociedade civil, jovens líderes, activistas e representantes comunitários dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de outros territórios lusófonos. O objectivo é reforçar a presença e a influência das vozes lusófonas nos processos globais de decisão sobre o clima, incentivando o diálogo, a partilha de conhecimento e o desenvolvimento de soluções sustentáveis alicerçadas em laços culturais e linguísticos comuns. “Como pode um espaço lusófono comum fortalecer a sociedade civil e as comunidades dos países de língua portuguesa na influência da política climática global, promovendo uma governação inclusiva e equitativa?” foi o ponto de partida para o debate que contou com a participação de Miguel de Barros director executivo da Tiniguena (Guiné-Bissau), Ilda Cerveja, da Youth for Climate Action Platform (Moçambique), Jédio Fernandes, coordenador do Colégio de Engenharia Ambiental da Ordem dos Engenheiros de Angola e em representação das organizações fundadoras, Francisco Ferreira, presidente da ZERO (Portugal), e José Luís Monteiro, da Oikos (Portugal). Miguel de Barros, director executivo da Tiniguena (Guiné-Bissau), destacou a urgência da cooperação: “Esta iniciativa é muito importante se tomarmos em consideração que só no ano passado nós tivemos cerca de 18% da população africana em situação de pobreza climática. Isso significa mudanças estruturais no sistema produtivo, no acesso à terra, na segurança alimentar, mas também provoca uma incidência muito forte na migração juvenil das zonas rurais, atendendo às dificuldades de inserção na agricultura familiar. A ausência de modernização da agricultura familiar tem levado a uma certa reconfiguração do espaço das cidades, com maior concentração, sobretudo nas zonas urbanas.” O investigador guineense sublinhou ainda os desafios da erosão costeira, da salinização dos campos agrícolas e da falta de tecnologias adaptadas: “As fragilidades existentes fazem com que esta oportunidade de lançamento da rede nos permita trabalhar numa perspectiva de harmonização de políticas públicas, detecção da variabilidade climática e adaptação às transformações, promovendo simultaneamente a transição energética e a educação para o clima.” Para Francisco Ferreira, presidente da ZERO (Portugal), a acção climática deve ser integrada e inclusiva: “Em Portugal temos de garantir que as políticas climáticas conseguem atingir os seus objectivos em termos de adaptação e mitigação. A responsabilidade é muito maior, porque somos um país desenvolvido, com excesso de emissões em vários sectores. Além disso, a CPLP é uma comunidade com uma elevada percentagem de áreas classificadas como Reserva da Biosfera, o que nos dá potencial para trabalhar nas várias linhas da biodiversidade, terrestre e oceânica.” Francisco Ferreira enfatizou ainda a importância do financiamento: “O financiamento deve ser uma prioridade. Temos apoiado Portugal, como ZERO, na negociação da dívida e na conversão da dívida em projectos climáticos em cada um dos países. É preciso que isso se expanda para além de Cabo Verde, que é o único institucionalizado. Já se falou em São Tomé e Príncipe, mas é necessário que haja financiamento de forma ampla, não apenas pelo sistema público, mas também pelo privado.” Ilda Cerveja, da Youth for Climate Action Platform (Moçambique), abordou a vulnerabilidade de Moçambique aos fenómenos climáticos extremos: “Moçambique é um dos países mais afectados pelos eventos climáticos extremos, principalmente os ciclones, que acabam resultando em cheias e secas. Pelo menos dois ciclones afectam o país por ano, o que compromete a capacidade de resposta a este desafio. O país é extremamente vulnerável devido à forma como a terra é usada, à ocupação e às infra-estruturas. A maior parte da nossa população são crianças e jovens, e este grupo é particularmente afectado pelos eventos climáticos extremos. Um dos principais desafios na nossa participação nos espaços de debate climático é a língua, o que limita a nossa capacidade de intervenção.” Jédio Fernandes, coordenador do Colégio de Engenharia Ambiental da Ordem dos Engenheiros de Angola, descreveu a situação no seu país: “Províncias como Cunene, Huíla e Namibe enfrentam a pior seca dos últimos 40 anos, com consequências graves para a vida das populações. A actividade económica destas regiões depende da produção de gado em massa. Sem vegetação e água, o gado morre. Isto força as populações a abandonarem as zonas rurais, aumentando a pressão sobre Luanda, que foi projectada para 500.000 pessoas e hoje acolhe cerca de 9 milhões. Vemos com bons olhos o lançamento da Rede Lusófona, que permite agir em bloco e comunicar com maior clareza na nossa própria língua.” Miguel de Barros acrescentou, ainda, que a rede deve focar-se na justiça climática e apoio a grupos vulneráveis: “Numa primeira instância, a própria rede tem de ser capaz de trazer esse diálogo na forma como quer estar e quer se posicionar. E nesse campo há duas perspectivas que, para mim são essenciais: a questão da responsabilização dos países emissores e, ao mesmo tempo, uma abordagem para a justiça climática; outra questão, que para mim é estrutural, é que, por exemplo, no caso africano, mais de 64% da mão-de-obra na agricultura familiar depende das mulheres. E quando vamos olhar o impacto das mudanças climáticas dos últimos cinco anos, há uma projecção de perda de pelo menos de 34% da mão-de-obra na agricultura, afectando sobretudo as mulheres. Então, devemos olhar por uma perspectiva de como é que a rede traz uma abordagem sobre os grupos vulneráveis, em particular as mulheres, permitindo, por um lado, salvaguardar os grandes biomas, mas também toda a transição ecológica em termos de emprego, educação, profissionalização e criação de colectivos.” José Luís Monteiro, da Oikos, reforçou a dimensão prática do projecto: “A rede existe para produzir resultados concretos, não apenas declarações. Queremos apoiar projectos, formação e formas de dar escala ao trabalho das comunidades dos PALOP”.
O último semestre de 2025 trouxe a São Tomé e Príncipe a qualificação de todo o seu território como reserva da Biosfera e ainda a classificação da representação teatral Tchiloli como Património Cultural Imaterial da Humanidade. No entanto, o país continua a enfrentar desafios entre a vaga de emigração e o mistério à volta do desaparecimento do processo do 25 de Novembro de 2022. São Tomé e Príncipe celebrou este ano os 50 anos da sua independência. A RFI esteve em São Tomé e Príncipe para falar com os são-tomenses sobre este meio século de autonomia, as conquistas, mas também o que ficou por realizar. Em Julho de 2025 emitimos nas nossas antenas, e pode também ainda ouvir na internet, um especial sobre os 500 anos da história deste arquipélago, assim como o domínio colonial e a passagem à constituição de um Estado são-tomense. Alguns meses depois destas emissões, vamos revisitar alguns dos temas desse especial e dar conta do que se passou entretanto. O primeiro país reserva da biosfera da UNESCO Entre florestas verdejantes, rotas de nidificação de tartarugas e paraíso dos ornitólogos, a beleza e riqueza natural de São Tomé e Príncipe não é nenhum segredo, mas até agora só uma parte - a ilha do Príncipe - era reconhecida pela UNESCO como reserva da biosfera. Em Setembro, e após uma candidatura de vários anos, também a ilha de São Tomé, especialmente a grande floresta chamada Ôbo, foi reconhecida como reserva da biosfera, transformando o país no primeiro Estado no Mundo a ser completamente abrangido por esta denominação. Algo inédito, mas impulsionado pelo "trabalho exemplar" feito no Príncipe, como explicou António Abreu, director da Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra na UNESCO, disse em entrevista à RFI no mês de Setembro. "É algo inédito, mas muito interessante. Durante 12, 13 anos, era apenas a ilha do Príncipe, que é de facto uma reserva da biosfera exemplar e onde, apesar dos problemas estruturais e de ser uma região ultraperiférica marítima num país em vias de desenvolvimento. Há um sucesso não só ao nível da conservação da natureza, mas também o impacto que teve na promoção do crescimento económico, da demonstração de que há alternativas viáveis em relação à exploração e utilização sustentável dos recursos naturais fez com que a ilha maior, São Tomé, também encarasse essa perspectiva. Teremos o primeiro país, mesmo sendo pequeno, integralmente reserva da Biosfera. O que demonstra que o modelo das reservas da biosfera não tem limites exclusivamente nas reservas da biosfera", disse o alto funcionário da UNESCO. Este alargamento da reserva da biosfera a São Tomé vem estabelecer uma escolha estratégica do país para o seu desenvolvimento futuro, preferindo a conservação do património natural à destruição da floresta. No Sul da ilha de São Tomé instalaram-se há alguns anos plantações de palmeiras tendo como intuito a extração do óleo de palma, uma tendência que deve agora parar de forma a honrar esta distinção da UNESCO. "Em 2008, 2009, a opção do povo do Príncipe, do Governo Regional do Príncipe, em concertação com o Governo nacional, foi optar por uma via alternativa à da monocultura do óleo de palma. Porque a monocultura do óleo de palma tem uma dimensão inicial que pode proporcionar algum rendimento, mas ao fim de alguns anos o ciclo produtivo esgota se. Entretanto, a monocultura ajudou a destruir o potencial, a diversidade ecológica e, portanto, os serviços dos ecossistemas que proporcionam água, que proporcionam abrigo, proporcionam cultura e identidade ao território, acabam por destruir. E, portanto, neste caso, na ilha de São Tomé, o que se espera que possa haver então? Aquilo que nós chamamos uma restauração ecológica, que é uma das funções que as reservas da biosfera também promovem em alguns sítios, tem promovido com muito sucesso e que permitem recuperar alguns erros e algumas decisões que não foram bem apoiadas do ponto técnico e de sustentabilidade", disse António Abreu. O país espera agora a classificação das roças São João, Água-Izé, Monte Café e Diogo Vaz na Ilha de São Tomé e Belo Monte e Sundy, na Ilha do Príncipe, como Património Mundial da UNESCO. A historiadora Nazaré Ceita, que participa neste processo de classificação, considera que mais do que o património, está a salvaguardar-se a memória de todos os são-tomenses. “Quer dizer que há qualquer coisa que se está a passar que é uma valorização da memória? Na verdade, a memória colectiva sobre as roças, que é tão grande que não será apenas para São Tomé e Príncipe, será uma memória coletiva de Cabo Verde, de Moçambique, de Angola e quiçá de outros espaços que nós falamos menos. E a valorização da memória colectiva é muito necessária para a perpetuação da história. E eu acredito que o monumento mais visível que temos para esse efeito é precisamente o conjunto das roças. Será uma forma de criar uma exceção para São Tomé e Príncipe em termos históricos. Hoje é como na UNESCO se diz, quando nós falamos da questão da autenticidade, da exclusividade, do valor universal excepcional, vários países podem ter tudo, mas para São Tomé e Príncipe eu acredito que o valor universal excepcional está precisamente nas roças que nós temos que na candidatura. Aliás, já temos a candidatura preliminar, mas é preciso agora todo um trabalho para a classificação que leva às vezes um tempo. Estamos esperançados. Apesar dos meus 60 anos, eu acredito que eu ainda consiga ver esta classificação mundial” Já no final do ano, também o Tchiloli, uma encenação teatral e musical representada há centenas de anos nas ilhas foi oficialmente inscrita no Património Cultural Imaterial da Humanidade. Emir Boa Morte, director-geral da Cultura e secretário da comissão nacional da UNESCO, lembra que “mais importante que o prémio, é a preservação do Tchiloli” e prometeu uma estratégia de salvaguarda desta tradição. "Nós recebemos este prémio, mas, no entanto, o que é mais importante agora é nós preservarmos. Vai haver aqui uma estratégia para a preservação desse mesmo património cultural imaterial", garantiram as autoridades. Impasse no sector do turismo Com o reconhecimento internacional na conservação da natureza e do património histórico, São Tomé e Príncipe tem todas as potencialidades para uma aposta no turismo que respeite e ajude a conservar o ambiente, mas também seja fonte de rendimento para o país como explicou António Abreu, director da Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra na UNESCO. "Outra área também que é demonstrativa é, digamos, o investimento na área do turismo sustentável, em que o modelo que se pratica nas reservas da biosfera é o exemplo e o Príncipe é um exemplo disso. É um modelo de qualidade que oferece uma experiência única e, portanto, oferecendo uma experiência única, baseada nos valores naturais e culturais, o visitante não vai apenas pelo sol e pela praia, mas vai porque vai vivenciar e vai ter a oportunidade de ter uma experiência que é única. E isso em termos de competitividade no mercado do turismo, naquilo que é o mercado global, dá uma vantagem comparativa a estes sítios", explicou António Abreu. No entanto, para ter um turismo sustentável e de qualidade, não aderindo à moda do turismo de massas, são necessários operadores turísticos por um lado capazes de proporcionar estadias e experiências extraordinárias aos turistas e, por outro, que respeitem e preservem a natureza das ilhas. Até agora, o maior operador no país era o grupo HBD, do multimilionário Mark Shuttleworth, sendo também o maior empregador da ilha Príncipe. Este grupo que gere actualmente a Roça Sundy, a Roça Paciência e os resorts Sundy Praia e Bombom, entre outros investimentos também em São Tomé, instalou-se no país no início dos anos 2010 e desde lá promove também acções a nível social. Entretanto, em Outubro deste ano, após disputas com o governo regional do Príncipe e desacordos com o Governo central, especialmente porque o HBD queria cobrar o acesso dos habitantes locais a praias dos seus resorts, o grupo anunciou que iria abandonar as ilhas. Mark Shuttleworth disse numa carta dirigida ao governo regional do Príncipe que se uma parte das lideranças políticas da ilha pensa que o trabalho do seu grupo é, e passo a citar, “feito de má-fé, com intenções neocoloniais”, o grupo iria retirar-se do país. Em entrevista à RFI, em Julho de 2025, o presidente da região autónoma do Príncipe, Filipe Nascimento, reconheceu o perigo de um possível monopólio e disse, já nessa altura, querer aposta na diversificação de investidores. "Como tudo na vida, temos sempre que lidar com os temas, com todos os cuidados, as cautelas, mas considerar que devemos trabalhar com confiança. E é isso que trabalhamos diariamente para estabelecer a confiança em toda a sociedade ou em todo o mercado, que é na relação, os poderes democráticos e os investimentos, nomeadamente dos empresários estrangeiros, mas também com uma componente muito importante que é a população. Criar as condições políticas para o ambiente de negócio, isto é, o sucesso dos investimentos e, ao mesmo tempo, que haja este benefício para todas as partes, sobretudo para a população, para as metas que as autoridades pretendem almejar. Em que é importante as receitas, a população, o emprego, mas também criar um quadro jurídico legal que regule de forma harmoniosa e equilibrada todas estas relações, que dê, por um lado, garantia de proteção dos investimentos, mas, por outro lado, respeito para não só as regras do mercado funcionarem, como também o respeito da cultura, o ambiente, as pessoas de um modo geral existe, embora no dia a dia aspectos que vão surgindo que é preciso gerir na base de um diálogo que temos feito com muita responsabilidade e continuaremos a fazer. Os riscos há em qualquer mercado, mas sim, no caso do Príncipe, uma economia pequena numa ilha. Há, portanto, necessidade de continuarmos a trabalhar para a diversificação dos subsectores da economia, mas também dos intervenientes. Isto é, mais empresários, mais investidores", disse Filipe Nascimento. Após um mês de impasse e negociações, o desfecho deste imbróglio ainda não é conhecido, com as autoridades a assegurar que querem que o grupo permaneça e manifestações da sociedade civil a favor do HBD. A imigração são-tomense face às novas regras sem Portugal Este é um grupo que se tornou essencial nas ilhas, já que emprega quase mil pessoas, num território onde é difícil encontrar trabalho qualificado, o que nos últimos anos tem levado muitos jovens e menos jovens a procurar emprego fora do país, especialmente desde 2023, altura em que a CPLP abriu portas à mobilidade dos seus cidadãos. Assim, São Tomé terá perdido nos últimos três anos cerca de 10% da sua população, com grande incidência na faixa etária dos 18 aos 35 anos. Mais de metade escolhe Portugal para viver e partem à procura de melhores condições económicas. Este é um movimento que a historiadora e professora universitária Nazaré Ceita identificou nas salas de aula do ensino superior no país e que tem já fortes impactos no dia a dia de quem vive nas ilhas. Esta académica espera que também venha a haver impactos positivos. "Hoje, quando eu procuro um canalizador que não encontro, eu procuro um eletricista que não encontro. E muitos deles são levados por empresas portuguesas organizadas. Quer dizer que há qualquer coisa que está a escapar. Então eu vejo isto com preocupação, mas a minha preocupação ao mesmo tempo é levada para o outro lado, porque há muitos países em que são as remessas dos emigrantes é que desenvolvem o país. Pode ser que as pessoas que estejam fora estejam a criar condições para ajudarem a desenvolver São Tomé e Príncipe. Uns podem continuar lá, mas pode ser que outros regressem. Só me preocupa o facto de muitos deles, caso dos alunos daqui da faculdade, que às vezes não terminam a sua monografia e vão para lá fazer trabalhos completamente humildes. Quando eu acho que houve um investimento bastante grande e nós estamos com salas vazias, às vezes de alunos que dizem eu vou me embora. Quer dizer que há qualquer coisa que se está a passar", declarou a docente universitária. O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Américo Ramos, deplorou em Agosto a saída dos jovens o estrangeiro e disse querer implementar uma “emigração consciente”, que permita aos são-tomenses terem boas condições de vida nos países de destino. A gestão dos fluxos migratórios é uma das prioridades do seu Governo, segundo afirmou em Agosto. "Enquanto não atingimos o nível de desenvolvimento desejado, devemos saber gerir os fenómenos migratórios com responsabilidade. A migração está, por isso, na agenda política deste Governo, através do programa de envolvimento da diáspora no desenvolvimento nacional. Foram já definidas políticas públicas com acções concretas, algumas das quais já em curso desde o início do ano de 2025. Entre estas acções destacam-se a criação do Gabinete das Comunidades, com o objectivo de acompanhar e implementar políticas públicas direccionadas à nossa diáspora. O reforço da protecção consular através da CPLP, sobretudo em países sem representação diplomática directa. A ampliação da rede diplomática. A facilitação do acesso a documentos oficiais essenciais para legalização e integração. A criação de incentivos fiscais e aduaneiros, nomeadamente através de regime simplificado de pequenas remessas e do Regime Especial para bens Essenciais", detalhou o líder do Governo. Desde lá, as regras da imigração para Portugal mudaram, com os portugueses a endurecerem os critérios para quem se pode instalar no seu território. Tendo em conta este acordo, os fluxos migratórios dos países lusófonos não foram completamente travados, mas quem se quiser estabelecer em Portugal vindo de um país da CPLP terá agora de passar pelo crivo da unidade de coordenação de fronteiras do sistema de segurança interno, isto é, da verificação dos sistemas de segurança. É este órgão que atribui depois um parecer para obter o visto de residência, deixando assim de ser possível pedir em Portugal autorizações de residência CPLP apenas com vistos de turismo ou com isenção de visto. Assim, com a nova lei de estrangeiros quem queira imigrar para Portugal terá primeiro de obter um visto consular e depois pedir uma autorização de residência. Nas ilhas, pouco a pouco, verifica-se também o fenómeno inverso, com alguns jovens, desiludidos com o projecto de se mudarem para a Europa, regressam e reinstalam-se nas suas comunidades, como relatou Filipe Nascimento, presidente da região autónoma do Príncipe, tendo ele próprio vivido e estudado em Portugal antes de ter regressado às suas origens, assumindo o comando do governo regional a partir de 2020. “Estamos a perder os nossos jovens e isso preocupa sempre, tratando-se particularmente de quadros e talentos. Temos pessoas a sair, seja professores, enfermeiros, pessoas empregadas no sector do turismo que está em crescimento e sentimos dos empregadores esse desafio de continuidade, de formação, capacitação, de novos quadros. Mas, como tudo na vida, devemos olhar por um lado, com preocupação, mas não com drama. Temos que continuar a fazer o nosso trabalho e interessa ver que mesmo se olharmos para os dois últimos anos em que saiu um maior número de jovens como nunca saiu, fruto desta evolução da legislação de migração de Portugal enquanto parte do Tratado da CPLP para a mobilidade das pessoas, mas respeitar porque subscrevemos esse tratado. Mas, por outro lado, dizer que muitos jovens que saíram reconheceram que afinal não é tão mau estar no Príncipe. Eu sei de quatro jovens que já estavam lá há alguns meses e já regressaram e mais que lá estão, estão a preparar o seu regresso. E sei de muitos que também vão em jeito de férias para explorar, chegam lá e respeitam o tempo de férias de um mês ou 15 dias e regressam ao perceberem que é um bom país. O Príncipe oferece tudo para se ser feliz, constituir família, realizar sonhos cá com o que temos. Então isto também nos orgulha, mas é um desafio para nós. Criar um ambiente melhor, dar mais terrenos aos jovens para a construção de casa, oferecer e já temos feito também uma trajetória interessante. Fizemos parceria com universidades e temos centenas de pessoas hoje a frequentar o ensino superior à distância. Continuamos a trabalhar para baixar o custo de vida, continuarmos a oferecer uma saúde de mais qualidade” O roubo do processo do 25 de Novembro Se a imigração tem contribuído para desgastar o capital social do país, o caso do 25 de Novembro de 2022 tem assombrado a política são-tomense. Este ataque ao quartel fez quatro mortos e foi qualificado pelas autoridades nessa altura como uma tentativa de golpe de Estado, com a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) a ter dito em 2025 que “não existem provas sérias e convincentes” de que o grupo quisesse tomar o poder. Foi o próprio Presidente, Carlos Vilas Novas, a pedir no dia 12 de Julho deste ano que a situação real daquele dia fosse esclarecida o mais rapidamente possível. "Aproveito a ocasião para exortar as autoridades competentes e de uma vez por todas, a darem o respetivo seguimento à conclusão do processo da morte de quatro cidadãos, na sequência da invasão do quartel das Forças Armadas, em 25 de Novembro de 2022. As autoridades devem o desfecho deste caso as vítimas aos seus familiares e à sociedade. A vida é o bem jurídico supremo e é a todos os títulos inadmissível que os que contra ela atentam fora das causas de justificação previstas na lei, saiam impunes. É necessário que a verdade seja conhecida e a justiça seja feita em conformidade com as leis em vigor na nossa República", declarou o chefe de Estado. No entanto, o processo do julgamento da alegada tentativa de golpe de Estado de 25 de Novembro de 2022 que resultou na morte de quatro homens no quartel militar de São Tomé, desapareceu das instalações do Estado-Maior das Forças Armadas no final de Outubro. Mais de vinte militares, nomeadamente altas patentes, foram acusados pelo Ministério Público de estarem envolvidos na morte e tortura dos quatro homens, mas até ao momento não foram julgados porque o Tribunal Civil se declarou incompetente e remeteu o processo para o Tribunal Militar que, por sua vez, refere não dispor de meios para este julgamento. No terceiro aniversário deste acontecimento, a ministra da Justiça são-tomense, Vera Cravid, considerou que este acontecimento permanece "na memória colectiva como um dos momentos mais sombrios da história recente” do país. Já para Filinto Costa Alegre, membro da Associação Cívica e que lutou pela independência do país, o esclarecimento do que se passou naquele dia é essencial para que os jovens voltem a acreditar no país e para construir um futuro colectivo. “Há que fazer um trabalho que leve as pessoas a paulatinamente irem Acreditando que há vida para além da emigração. Há vida para além da emigração? Há futuro para além da emigração? Então, mas é preciso demonstrar isso? Isso não é com discursos, é na prática. E então, do meu ponto de vista, há matérias que podem servir como rampa de lançamento para essa nova fase para os próximos 50 anos. Mobilizar as pessoas, as pessoas de boa vontade, as pessoas que ainda acreditam que querem regenerar. Então vamos construir grupos de trabalho para diversos assuntos. Mas os mais prioritários são o combate ao 25 de novembro. Esta, esta política, essa estratégia de intentonas, inventonas para para resolver problemas. Por isso tem que acabar” Se, como o Presidente Carlos Vila Nova expressou no seu discurso dos 50 anos de independência do país, o país não está onde gostaria de estar, há também motivos de regozijo e de esperança de um futuro melhor para São Tomé e Príncipe. "Mas se nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos, não podemos ignorar as conquistas alcançadas ao longo destes 50 anos, apesar das dificuldades económicas. Os sucessivos governos de São Tomé e Príncipe fizeram importantes avanços no campo da educação, da saúde e dos direitos humanos. A escolarização foi uma prioridade nas primeiras décadas da independência. O governo procurou formar uma nova geração de líderes e técnicos que pudessem colaborar na edificação de uma sociedade mais justa e igualitária. A inclusão social também foi um ponto chave das políticas públicas, com ênfase na redução das desigualdades, na garantia do acesso à saúde e à educação para todos os cidadãos, especialmente em áreas rurais e isoladas. As políticas de educação foram conduzidas no sentido de promover maior equidade e um maior acesso à formação profissional essencial para o desenvolvimento do país no cenário global. As universidades e centros de formação técnica. Entretanto, surgidos a desempenhar um papel cada vez mais importante na capacitação da população e no desenvolvimento do capital humano, As dificuldades com que nos temos debatido não podem desbotar ganhos como o aumento da taxa de escolarização e a consequente redução da analfabetização a níveis residuais. A construção de um grande número de jardins de infância, de escolas primárias e secundárias em todos os distritos do país e na região Autónoma não podem desbotar ganhos como a construção de vários liceus que visam juntar se ao antigo e único. A data da independência, integrado na antiga Escola Técnica Silva Cunha, não podem desbotar ganhos como o surgimento de instituições de ensino superior privadas no país e a criação da Universidade de São Tomé e Príncipe e dos seus diversos pólos, traduzida na possibilidade de formar mais homens e mulheres que melhor sirvam o país e o mundo. hoje convertido em aldeia global. As dificuldades com que nos debatemos não podem anular ganhos, como a redução significativa das taxas da mortalidade materna e infantil, o aumento da cobertura vacinal, o aumento da esperança média de vida ou a erradicação do paludismo não podem anular ganhos como o aumento exponencial da construção de novos centros de tratamento de água potável, bem como o aumento da cobertura do fornecimento de água potável e da eletricidade a quase toda a população do país", concluiu o Presidente são-tomense.
La reaparición del bisonte americano en el norte de México avanza con un nuevo capítulo histórico. Tras más de dos siglos de ausencia en Coahuila, autoridades ambientales y comunidades originarias celebraron la llegada de 44 ejemplares a la Área de Protección de Recursos Naturales Cuenca Don Martín. Esta acción forma parte de un esfuerzo binacional de recuperación de la especie que comenzó hace casi dos décadas en la Reserva de la Biosfera de Janos, Chihuahua.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Las maravillas de Fortaleza y Recife con Iberia: descubrimos la "Venecia brasileña" y playas vibrantes en destinos que ahora están más cerca. En este nuevo episodio de El Placer de Viajar, Carmelo Jordá y Kelu Robles, viajan a Brasil y lo hacen de la mejor manera posible: de la mano de Iberia para celebrarlas dos nuevas rutas que la aerolínea está poniendo en marcha a ese país, un país muy importante dentro de los planes para América Latina, que pasan por estas nuevas rutas directas a Fortaleza y Recife que se suman a las otras dos conexiones existentes hasta este momento con Río de Janeiro y Sao Paulo. Para hablar de esos nuevos destinos y de los planes de la empresa en Brasil el programa cuenta con un invitado de primera: Antonio Linares, Director de Ventas de Iberia para España, Portugal y el Norte de África. Linares explica la importancia de Brasil como mercado en expansión y comenta algunas características de los nuevos destinos. Por ejemplo, cuenta que Recife es conocida como "la Venecia brasileña" por sus canales y sus puentes y destaca también sus impresionantes playas como la de Boa Viagem y la Praia dos Carneiros, además de su vibrante Carnaval con el baile Frevo. El otro nuevo destino al que llega Iberia es Fortaleza, capital del estado de Ceará, y también con playas impresionantes como la Praia do Futuro y donde también se puede disfrutar de joyas arquitectónicas como el Teatro de José de Alencar. Linares, explica también destinos serán operados por el nuevo Airbus A321XLR, un avión relativamente pequeño pero capaz de cubrir estas rutas largas y que es más eficiente en el consumo de combustible. Por último, el podcast recuerda que Iberia también mantiene las rutas que ya mantenía a Brasil, una de ellas a la ciudad más icónica de Brasil, Río de Janeiro, famosa por sus maravillosas playas de Copacabana y Botafogo, y su animado barrio de Lapa, además del emblemático Corcovado. Por parte, Sao Paulo, reconocida como un motor económico, ofrece una rica vida cultural y una gastronomía diversa. Linares subraya que, aunque Iberia es una empresa española, tiene un "corazón latinoamericano", apostando firmemente estos países. Su destino preferido, confiesa, es Fortaleza, por su región y las posibilidades de combinar la visita con otros lugares. El segundo segmento del programa nos lleva a España, al desierto de las Bardenas Reales en Navarra. Este peculiar paisaje, declarado Reserva de la Biosfera por la UNESCO, posee una historia singular ligada a los reyes de Navarra y de España, quienes concedieron derechos de explotación a las "entidades congozantes" de sus alrededores, que desde 1705 son a perpetuidad. Además, en 1951 parte de la zona se convirtió en un polígono de tiro para el Ejército del Aire, un hecho que, paradójicamente, ha contribuido a su conservación. La belleza de las Bardenas reside en su paisaje único marcado por la erosión que ha creado formaciones geológicas sorprendentes, como el Castil de Tierra. Se recomienda visitarlas con un guía local como Fernando Ordoñez de Nataven, para apreciar su flora y fauna, incluyendo 24 especies de rapaces. Y tras la visita, por supuesto, es preceptivo disfrutar de la gastronomía de Navarra, especialmente en una ciudad como Tudela, conocida por su huerta (alcachofas, espárragos, pimientos) y sus excelentes restaurantes.
Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Henrique Hélcio, CEO Grupo Biosfera Soluções Sustentáveis Ltda possui 24 anos na Siderúrgica Usiminas, sendo 16 em área industrial e 08 em área Corporativa, 02 anos no Banco Bradesco, 10 anos como Consultor de Negócios no SEBRAE/MG e 15 anos como Professor Universitário na PUC MG. Atualmente é sócio proprietário da empresa Biosfera que atua no ramo de transformação de resíduos industriais em recursos para o agronegócio, construção civil e outros segmentos por meio da Economia Circular e dos pilares da Sustentabilidade.Conversamos sobre Quais são os principais tipos de resíduos gerados pela mineração e quais deles têm maior potencial de reaproveitamento econômico, barreiras regulatórias ou ambientais que ainda dificultam o aproveitamento de resíduos minerais no Brasil e muito maisCriação de Arte: Maryana BarbosaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrVP Transportes http://www.vptransportes.com.br/ - @vptransportesltdParticipação:BiosFera Soluções SustentáveisConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"#mineração #tecnologia #technology #podcastdamineração #podcast #inovação #engenheirodeminas #engenhariademinas #futuro #inovação #innovations #innovations #residuossólidos #reaproveitamento #sustentáveis
Magazine semanal dedicado a mostrar en clave de actualidad los placeres de la buena vida: cultura, gastronomía y vino. Conoce las rutas gastronómicas, los mejores restaurantes donde poder disfrutar y los productos de temporada. Una visión diferente de la gastronomía que no dejará indiferente. En esta ocasión, el programa contará con Alberto Colina, apicultor e impulsor del XI Concurso Nacional de Mieles “Mieladictos”, cuya final tuvo lugar el 8 de noviembre en Riello (León), en plena Reserva de la Biosfera de Omaña y Luna. La crítica gastronómica Julia Pérez comentará el II Campus Gastronómico del Talento Joven, celebrado en Murcia, que reunió a nuevas promesas de la cocina española. Por su parte, Guillermo Martínez de Marigorta, chef del restaurante Abadesa de Burgos, participará en la Jornada Gastronómica del Buey: “La fuerza de un origen”. Además, Benjamín Lana y Fernando Mora, Master of Wine, abordarán juntos el Island Wine Summit, que se celebrará en Tenerife el próximo 13 de noviembre. Colaboran Juanjo Tasquita y Diego Rodríguez “Soprano”.
Com a decisão, o arquipélago se torna o primeiro país do mundo a ter essa designação integral
Hablamos con José María Agramonte, Presidente Comunidad de Bardenas, Óscar Prada, Coordinador de la Plataforma Custodia del Territorio, Fundación Biodiversidad, y Ana Giraldo, Investigadora Ramón y Cajal - UPNA
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*Guterres pede “década de aceleração” climática em reunião mundial de prefeitos, no Rio de Janeiro*Com crises agravadas, líderes internacionais pedem mais ação global*ONU alerta: ensaios nucleares “não podem ser permitidos em nenhuma circunstância”*Países lusófonos já abrigam 28 Reservas Mundiais da Biosfera
São Tomé e Príncipe se tornou o primeiro país do mundo a ver todo o seu território reconhecido; Angola e Guiné-Equatorial agora possuem áreas protegidas; Dia Internacional sobre o tema ressalta possibilidade de relação harmônica da humanidade com o meio ambiente.
Entrevista a Eva María Miquel del Amo, de la Fundación Amigos de las Abejas, sobre la exposición y la conferencia La Apicultura en la Reserva de Biosfera
Wyobraź sobie farmę na Marsie lub szklarnię na Międzynarodowej Stacji Kosmicznej. Dr Paweł Jedynak, ekspert od fizjologii roślin, oprowadzi nas przez fascynującą dziedzinę astrobotaniki – od pionierskich eksperymentów Tichowa po współczesne wyzwania upraw pozaziemskich.Poznamy spektakularną historię projektu Biosfera 2 – wielkoskalowego eksperymentu, który miał stworzyć samowystarczalny ekosystem. Dowiemy się, dlaczego nastąpił dramatyczny spadek poziomu tlenu, co stało się z pszczołami i innymi zapylaczami w zamkniętym środowisku. Porozmawiamy też o głównych problemach związanych z uprawami roślin w kosmosie.Dr Paweł Jedynak pracuje w Zakładzie Fizjologii i Biochemii Roślin na Wydział Biochemii, Biofizyki i Biotechnologii UJ w Krakowie.Dr Mariusz Gogól jest biochemikiem i popularyzatorem nauki. Można go także oglądać m.in. na kanale https://www.youtube.com/ @ZlewkaTotalna Dofinansowano ze środków Ministerstwa Edukacji i Nauki z programu Społeczna Odpowiedzialność Nauki w ramach projektu „Nauka na żywo: Człowiek".
En La Diez Capital Radio charlamos con Javier Tejera, CEO de Ecotouristing, quien nos presenta una nueva edición del Anaga Biofest, un festival que invita a sentir y vivir la Reserva de la Biosfera del Macizo de Anaga desde dentro. El Anaga Biofest es mucho más que un evento cultural: es una experiencia que conecta a las personas con la naturaleza, la ruralidad y la identidad del territorio. Se trata de una invitación a formar parte de un espacio único, donde la biodiversidad, la tradición y la sostenibilidad se unen en equilibrio. Tras cuatro ediciones, el festival se ha consolidado como un proyecto integral de regeneración territorial, en el que la cultura, la educación y la naturaleza se entrelazan para fortalecer los lazos entre las comunidades locales y su entorno. Durante la entrevista, Javier Tejera explica cómo el Anaga Biofest promueve una forma de viajar más consciente y regenerativa, que no solo busca minimizar el impacto ambiental, sino también generar un efecto positivo en el territorio, apoyando la economía local, recuperando espacios y revalorizando el patrimonio natural y etnográfico. Bajo un enfoque transversal de gestión territorial, el festival ofrece a lo largo del año un completo programa de actividades, talleres y experiencias que permiten descubrir el paisaje cultural y natural de Anaga de una manera auténtica y sostenible. Una cita imprescindible para quienes creen en un turismo que respeta, cuida y devuelve vida a los lugares que visita.
En el marco del programa especial emitido desde la isla de El Hierro por La Diez Capital Radio, con motivo de las jornadas dedicadas a la Conectividad Marítima y Aérea: Retos para la Cohesión Territorial, se entrevistó a Jesús Pérez Quintero, consejero de Medio Ambiente del Cabildo herreño. Durante la conversación, Pérez Quintero abordó la relación entre desarrollo territorial y conservación ambiental, y cómo estas dimensiones deben articularse para fortalecer la identidad y la sostenibilidad de la isla. Desde el inicio, el consejero destacó la importancia de preservar la naturaleza como un activo central para El Hierro. Subrayó que la isla ha mantenido desde siempre una fuerte conciencia ambiental y que esa sensibilidad colectiva ha permitido conservar espacios valiosos que requieren protección. Pérez Quintero explicó que las figuras jurídicas de ordenación del territorio —los espacios naturales, el Parque Rural de la Frontera, la Reserva de la Biosfera o el Geoparque— son herramientas que el Cabildo utiliza para compatibilizar la protección ambiental con el uso social y turístico sostenible. No se trata, dijo, de imponer una prohibición general, sino de integrar conservación y desarrollo con respeto mutuo. Uno de los asuntos más debatidos en la entrevista fue la propuesta de un parque nacional marino. El consejero manifestó su postura favorable a esta figura, siempre que se genere un consenso entre todos los actores implicados —especialmente los pescadores profesionales, cuyos derechos y medios de vida deben tenerse en cuenta—. Pérez Quintero defendió que el parque nacional no debería considerarse una restricción unilateral, sino una medida que pueda fortalecer la protección del entorno marino, reconociendo que los propios pescadores ya han actuado históricamente como guardianes del medio. Reconoció que esta propuesta genera controversia, especialmente porque el Parlamento de Canarias votó en contra de su creación, pero insistió en que el debate debe mantenerse abierto y basado en datos, ventajas compartidas y participación local. Durante la entrevista también hubo espacio para reflexionar sobre los retos que implica coordinar políticas de conectividad con objetivos medioambientales. Pérez Quintero apuntó que en islas como El Hierro, las decisiones sobre transporte, infraestructuras portuarias y gestión del territorio no pueden desligarse de la protección del paisaje, la biodiversidad, el suelo o los ecosistemas marinos. En ese sentido, abogó por un enfoque integrador que contemple las demandas de movilidad y cohesión territorial, pero sin comprometer los valores ecológicos que caracterizan a la isla. Como cierre, el consejero enfatizó que el medio ambiente no puede entenderse como un obstáculo al progreso, sino como una base sobre la que construir un modelo insular más resiliente y atractivo. “El desafío”, afirmó, “es lograr que quienes vivimos, trabajamos o visitamos El Hierro convivamos armónicamente con la naturaleza, reconociendo su valor y asegurando su protección para las generaciones futuras.”
¡Comienza la octava temporada de La Radio del Somormujo! Y lo hemos hecho en Tuéjar, en el Auditorio Luisa Vela. En este municipio que forma parte de la Reserva de la Biosfera del Alto Turia, se ha celebrado la tercera edición del Festival de los Buitres. Nos acompaña Virgilio Beltrán, Director del Festival y de Numenius, y Carlos Tarazón, alcalde de Tuéjar, para conocer todos los detalles de este certamen y la riqueza ornitológica de la Mancomunidad del Alto Turia. Pedro del Baño, miembro de la Societat Valenciana de Ornitologia, también participa en el programa, grabado con público. El Festival de los Buitres está organizado en colaboración con la Diputació de València y la Generalitat Valenciana. Y repasamos también la agenda pajarera del mes de septiembre. Conducción: José David Muñoz / Javier Gómez Edición: José Valderrama
Entrevista a Natalia Rojas, técnica de la Reserva de la Biosfera de la Sierra del Rincón, sobre las 240 especies de aves que pueden observarse en la Comunidad de Madrid
Hablamos sobre la Reserva de la Biosfera de Balam Ku y el Área de Protección de Flora y Fauna de Balam Kin, dos grandes tesoros naturales de Campeche .
CDMX es sede del Festival Internacional de Cine de Horror MacabroProfepa denuncia tala ilegal en Reserva de la Biosfera de la Mariposa MonarcaAlcaldesa de Boston defiende a migrantes de los ataques de Trump
https://www.naturcyl.es/La VIII edición de Naturcyl se celebrará del 19 al 21 de septiembre en el municipio del Real Sitio de San Ildefonso (Segovia), a las puertas del Parque Nacional Sierra de Guadarrama y en el corazón de la Reserva de la Biosfera del Real Sitio de San Ildefonso-El Espinar.Ubicación: Campo de Polo, Real Sitio de San Ildefonso (Segovia)Horarios: viernes y sábado de 10:00 h a 20:00 h - domingo de 10:00 h a 17:00 hNATURCYL es uno de los foros más importantes a nivel nacional para la promoción del ecoturismoNaturcyl es la Feria Internacional de Ecoturismo de Castilla y León, un punto de encuentro entre naturaleza, turismo y conservación. Cada año reúne a viajeros, profesionales y amantes del medio rural en un entorno privilegiado. Charlas, actividades al aire libre y experiencias únicas conectan al visitante con la biodiversidad. Una cita imprescindible para descubrir y valorar los tesoros naturales de nuestro país.
Diego López, gerente Reserva de Biosfera Mariñas Coruñesas
Sheinbaum y Carney llaman a respetar el T-MEC México y Cuba firman acuerdo para proteger reservas naturales EU anuncia acuerdo para detener conflicto entre Israel y SiriaMás información en nuestro Podcast
En este episodio de Noctámbulos, exploramos dos historias tan inquietantes como fascinantes. Comenzamos con el caso real de una familia que vivía convencida de que un espíritu habitaba su casa: escuchaban ruidos en las paredes, objetos se movían solos y aparecían mensajes extraños… hasta que un descubrimiento aterrador reveló la verdad. Luego, nos adentramos en BIOSFERA 2, un experimento científico que intentó replicar un ecosistema cerrado, pero que terminó convirtiéndose en una pesadilla de encierro, conflictos y colapso psicológico.
Una nueva mirada al callejero leonés termina llevándonos gracias a la magia de la radio hasta la emblemática cima del Pico Fontañán, en la Reserva de la Biosfera del Alto Bernesga.
Coincidiendo con los actos conmemorativos de los veinte años transcurridos desde su declaración como Reserva de la Biosfera por parte de la Unesco, charlamos con la gestora del espacio medioambiental "Alto Bernesga", Beni Rodríguez. Este hito supone una excelente oportunidad para hacer balance sobre los avances y beneficios que ha reportado este reconocimiento sobre estas 33.000 hectáreas de la Montaña Central Leonesa, así como para subrayar los desafíos que aún tiene una comarca que busca reconvertirse y reinventarse tras el cierre de sus minas de carbón.
António Abreu é diretor da divisão de ciências ecológicas e da terra na UNESCO e secretário do programa Homem e Biosfera, em Paris.
Existem 10 espécies de serpentes em Portugal. Apesar dos preconceitos associados, são essenciais para o ser humano e para o equilíbrio dos ecossistemas.Neste episódio do podcast Biosfera, visitamos a Serra da Freita com a bióloga e ilustradora científica Davina Falcão. A criadora do projeto “Cobras de Portugal” quer sensibilizar a população para a importância destas espécies.
En una de las zonas más paradisiacas de la República Dominicana se esconde un auténtico rincón donde la naturaleza ha encontrado una auténtica reserva: la ciencia está efectuando trabajos para proteger el lugar e investigaciones realmente interesante. El periodista Javier García Blanco ha sido testigos de ello.
En una de las zonas más paradisiacas de la República Dominicana se esconde un auténtico rincón donde la naturaleza ha encontrado una auténtica reserva: la ciencia está efectuando trabajos para proteger el lugar e investigaciones realmente interesante. El periodista Javier García Blanco ha sido testigos de ello.
A Pedra do Valado é o maior berçário marinho do Algarve. Alberga 70% de toda a biodiversidade marinha da região, contabilizando mais de 800 espécies de fauna e flora.Neste episódio do podcast Biosfera, venha conhecer mais sobre os corais desta Área Marinha Protegida com o investigador do CCMAR, Jorge Gonçalves.
O montado de sobro e azinho alberga uma heterogeneidade de espécies, que podem ficar ameaçadas pela indústria mineira. Há um novo pedido de prospeção na região de Montemor-o-Novo com interesse nos depósitos de ouro. António Mira do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora opõe-se a estes trabalhos de pesquisa, com receio de que a extração acabe por avançar no território. Neste episódio do podcast Biosfera saiba os impactos da contaminação mineira no solo e nas linhas de água.
Salimos de Carmena donde las del bar La Farándula nos la dieron con queso con “el incidente”, claramente desmontado por nuestros amigos de Bodegas Muñoz, ahora vamos hacia el suroeste, y salimos de buscando la N-502 que nos va a llevar tras 136 kms a tierra extremeñas, en particular a la localidad pacense de Helechosa de los Montes. Cuenta esta localidad con 562 habitantes, e incluye la pedanía de Bohonal de los Montes, donde viven 81 de esos 562 habitantes. El gentilicio es helechoseño o helechoseña. Se encuentra en el extremo noreste de la provincia de Badajoz, y por su término municipal pasa el Guadiana, sin esconderse, y el río Estena. Las aguas de ambos ríos se encuentran embalsadas en el embalse de Cíjara, que linda directamente con el pueblo. Le podemos preguntar cómo ha ido la cosa con las lluvias de hace mes y medio. Se tiene constancia de que las tierras están habitadas desde el Paleólitico Inferior, que a mi me suena despectivo. Su nombre original es Belhecosa, pero hace referencia a lo que su nombre actual indica, y es que es una tierra donde abundan los helechos. Su ayuntamiento se remonta al siglo XIII cuando Alfonso X, el sabio, no su hijo el menos sabio, hablamos del listo de verdad, o al menos, siendo rey, igual el menos tonto…como decia, la legislacion promulgada por el menos tonto, dio origen al ayuntamiento. Queda encuadrado dentro de lo que se llama La Siberia Extremeña…lo de extremeña igual es para que no lo confundamos con la de verdad. Actualmente esta zona está en trámites de ser reserva de la Biosfera. Como tardé lo mismo que en llegar el tren a Extremadura… En cuanto su patrimonio, destaca la Iglesia Parroquial de Nuestra Señora de Altagracia, que esta vez es 100% mudéjar, puro mudéjar, nada de barroco-renacentista-neogótico…tutto mudéjar, que tiene nombre de boxeador. Entre sus fiestas, lo que más destaca es el Corpus Christi, donde aparecen los llamados diablucos. La fiesta gorda es el domingo del Corpus y el domingo de la octava que es el domingo siguiente al del Corpus. Los diablucos son representaciones de las fuerzas del mal y al diablo. Durante mucho tiempo solo había dos diablucos porque en realidad representaban lo contrario a lo que se estaba celebrando, el Jesus Sacramentado, y además se les pagaba porque nadie quería serlo. Hoy es una fiesta más colorida en la que hay decenas de diablucos.
Das 64 raças autóctones de Portugal, quatro são galinhas. Originárias da região noroeste do país, estas aves estão bem adaptadas ao clima e à vegetação e fazem parte das tradições agrícolas locais. O modelo de criação respeita o crescimento lento e o choco natural. No entanto, estas raças estão em risco de extinção, devido à introdução de espécies avícolas mais produtivas. Neste episódio do podcast Biosfera aprenda a identificar as quatro raças de galinhas autóctones.
Estudiante de la UANL cae del tercer piso de un edificio de la Facultad Investigan agresión física dentro de una preparatoria militarizada en Cajeme, Sonora Se estrella helicóptero en el Río Hudson a su paso por NY Más información en nuestro Podcast
Menorca tiene tantos atractivos culturales que es uno de los lugares más interesantes y selectos del Mediterráneo. Declarada íntegramente Reserva de la Biosfera, toda la isla, con sus ciudades habitadas y sus campos cultivados, es un parque temático del equilibrio entre la presencia humana y el cuidado del territorio, de la preservación de la naturaleza y de la pureza de las aguas y las playas. Menorca en primavera es un remanso de tranquilidad.
Será que nós sobreviveríamos fora da Terra? Hoje eu comento sobre o experimento científico Biosfera 2, e entro na discussão sobre o uso de IA para criar ilustrações. -
La historia de la humanidad ha sido larga, pero la prehistoria lo ha sido más. A pesar de su extensión y su relevancia, parece ostentar un papel secundario en los currículums académicos. La prehistoria se despacha en unas pocas clases en el instituto e, incluso en las universidades, su peso parece menor al que debería corresponderle. ¿Cómo es posible que le demos la espalda con tanta ligereza a la parte más fundamental de nuestra historia?Para hablar de ello tenemos con nosotros a Ignacio Martín Lerma, que es Profesor Titular de Prehistoria en la Universidad de Murcia y ocupa el cargo de Vicedecano de Cultura y Comunicación de la Facultad de Letras. Sus investigaciones se centran en el estudio del Paleolítico, siendo director de excavaciones arqueológicas como las realizadas en la Cueva del Arco. En paralelo a su carrera científica también es autor de diversos libros divulgativos y colaborador en programas de radio y televisión.
Este sábado por la tarde, entre la calma del fin de semana, una noticia irrumpió en la agenda nacional: al exgobernador de Michoacán Silvano Aureoles, quien soñó con ser el candidato presidencial de la oposición este 2018, le giraron una orden de aprehensión. Y no por cualquier delito: el perredista es buscado por delincuencia organizada y lavado de dinero, los mismos cargos que persiguen a cuatro funcionarios de su administración estatal entre 2015 y 2021. Millones se sorprendieron con la noticia, especialmente los michoacanos. Excepto uno, quien ya esperaba que Silvano Aureoles, más temprano que tarde, tuviera un pie en la cárcel: el sacerdote Gregorio López, mejor conocido como “Padre Goyo”. “Se estaban tardando”, me dice el “Padre Goyo” por teléfono. “Silvano Aureoles se pasó de la raya: desfalcó al estado, se hizo millonario con el dinero de la gente, pero lo peor es su comprobada colusión con el crimen organizado”, insiste. “El Padre Goyo” sabe de lo que habla. Ha sobrevivido a decenas de atentados y amenazas de muerte por su activismo en Tierra Caliente, donde es de los pocos que habla abiertamente de la narcopolítica en ese rincón de México. Desde allá advierte que Silvano Aureoles debe pagar por muchos delitos, pero uno es especialmente grave: protegió y encumbró a cambio de millones de pesos a una familia criminal llamada Los Correa que desangran a la gente buena y trabajadora del estado. Los Correa —o como “El Padre Goyo” los llama, El Cártel de Silvano— es un clan de seis hermanos encabezados por Daniel Correa, apodado “El Tigre”, quienes iniciaron sus actividades delictivas cerca del 2010 como talamontes en los bosques del oriente de Michoacán, lo que les permitió dominar grandes extensiones de tierra con sólo ondear unos fajos de billetes frente a las narices de las autoridades adecuadas. Junto a sus hermano José Rubén, Héctor, Ramiro, Jaime y Dimas, Daniel Correa migró a más actividades ilícitas como la producción de drogas sintéticas, las extorsiones a limoneros y el sicariato. Pronto, aprendió que se gana más blandiendo armas que dinero y su poder creció hasta que la reputación de su familia llegó a oídos del Cártel Jalisco Nueva Generación. El cártel de las cuatro letras se decidió a frenar el avance de los seis hermanos asesinando a sus subalternos con métodos cada vez más sádicos que eran transmitidos en vivo por redes sociales para elevar la moral de la tropa de Nemesio Oseguera Cervantes, “El Mencho”. Los Correa estaban en apuros, así que idearon un plan no sólo para sobrevivir, sino para seguir creciendo: ampliar la base social y fortalecer el apoyo institucional. Para lo primero se aliaron con La Nueva Familia Michoacana y les compartieron, por ejemplo, el control de la Reserva de la Biosfera de la Mariposa Monarca, donde decenas de defensores de la tierra han sido asesinados o desaparecidos. Para lo segundo, Los Correa compraron en 2015 el apoyo de Silvano Aureoles, apenas tomó posesión como gobernador, según el “Padre” Goyo. El trato, supuestamente, fue simple: Los Correa ofrecieron contener a los criminales de Jalisco y servir como una especie de guardia comunitaria para Silvano Aureoles, a cambio de que el perredista redujera la influencia de las policías estatales y aprovechara para hacer negocios al amparo del poder. Por ejemplo, como gobernador, anunciaría la construcción de 7 nuevos cuarteles supuestamente todo equipados, pero que deliberadamente nunca funcionarían como lo prometido. Eso sí: los edificaría a sobreprecio para desviar millones a sus bolsillos. De ese modo, criminales y políticos ganaban, pero perdía la sociedad. El sacerdote asegura que sus propios feligreses le han confiaron que, incluso, Silvano Aureoles tenía citas personales con Los Correa en los que discutía, entre comida y bebida, cuáles serían sus próximos negocios. Ahora, el perredista que soñó suceder al expresidente Andrés Manuel López Obrador está “prófugo de la justicia”. No se sabe su paradero, aunque la Fiscalía General de la República cree que no ha salido del país . “El Padre Goyo” lanza durante nuestra conversación un consejo para quienes pretenden detenerlo: ¿quieren encontrar al exgobernador Silvano Aureoles? Busquen en los territorios de sus amigos, Los Correa. Porque en Tierra Caliente, favor con favor se paga.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ao todo, são 24 reservas em seis países de língua portuguesa; evento que conta com a presença do primeiro-ministro do país africano termina nesta sexta-feira na Ilha de Príncipe.
Aurtengo Kinka podcastaren azken atalean, Urdaibaiko biosfera erreserba eta bertan eraiki asmo duten Guggenheim Urdaibai museoaren ekimena izan du hizpide saioak, Ibone Ametzaga UNESCO Katedrako kidearekin eta Eider Gotxi Guggenheim Urdaibai Stop plataformako kidearekin batera. Hiztegian, industria aurreko aroaren mugarriaz aritu dira Nagore Arin eta Oli Artola solaskideak.
En la víspera del día internacional de las reservas de biosfera... le hemos pedido al director la Reserva de la Biosfera de Urdaibai una puesta en valor de este enclave, ahora que puede verse alterado con la prevista llegada de una nueva sede del Guggenheim.
El descubrimiento en el subsuelo de nuestro planeta, a muchos cientos de metros de profundidad, de organismos vivos, ha cambiado la idea que tenían los biólogos sobre los posibles habitats en los que la vida podria aparecer y proliferar. Episodio en reposición relacionado con el episodio 1158 que traslada al planeta Marte esta idea. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
'Biosfera Oculta', es un cortometraje documental que nos adentra en los viajes por el cosmos de Carl Sagan, a través de los ojos de un niño de 5 años. Javier Bollaín es licenciado en Geología, con un posgrado en imagen científica y director de esta cinta fulldome. Así se denominan las películas grabadas y montadas para ser emitidas en los planetarios.Acceso equitativo a la cultura, reequilibrio de la oferta cultural entre las ciudades y la España rural, libertad creativa frente a censura y la participación ciudadana en el diseño de las políticas y derechos culturales. Son algunas de las propuestas, que ya tienen calendario, y que ha presentado el Ministerio de Cultura. Os las contamos con Iñigo Picabea. La colombiana Ana María Caballero ha vendido lo que se conoce como un "poema digital", esto es una aplicación de la tecnología NFT para convertir un texto en una pieza de arte digital. Ángela Núñez ha podido hablar con ella. Cerramos con Martín Llade en el aniversario de la muerte de Joaquín Rodrigo compositor de grandes y recordadas obras como 'El concierto de Aranjuez'. Escuchar audio
'Biosfera Oculta', es un cortometraje documental que nos adentra en los viajes por el cosmos de Carl Sagan, a través de los ojos de un niño de 5 años. Javier Bollaín es licenciado en Geología, con un posgrado en imagen científica y director de esta cinta fulldome. Así se denominan las películas grabadas y montadas para ser emitidas en los planetarios.Acceso equitativo a la cultura, reequilibrio de la oferta cultural entre las ciudades y la España rural, libertad creativa frente a censura y la participación ciudadana en el diseño de las políticas y derechos culturales. Son algunas de las propuestas, que ya tienen calendario, y que ha presentado el Ministerio de Cultura. Os las contamos con Iñigo Picabea. La colombiana Ana María Caballero ha vendido lo que se conoce como un "poema digital", esto es una aplicación de la tecnología NFT para convertir un texto en una pieza de arte digital. Ángela Núñez ha podido hablar con ella. Cerramos con Martín Llade en el aniversario de la muerte de Joaquín Rodrigo compositor de grandes y recordadas obras como 'El concierto de Aranjuez'. Escuchar audio
Se cumplen 41 años desde que la Unesco declaró las Sierras de Cazorla, Segura y las Villas, un extenso macizo montañoso al nordeste de la provincia de Jaén, como Reserva de la Biosfera. Fue el 30 de junio de 1983. Dentro de este espacio natural protegido se encuentra "uno de los mayores bosques de olivar de montaña que existen en el mundo", el olivar de la Denominación de Origen Sierra de Segura, desde donde emitimos. De la mano de Pedro Julián Gómez Bueno y Francisco Moreno Ballesteros, presidente y secretario del Consejo Regulador de la Denominación de Origen Sierra de Segura, nos adentramos en este paisaje natural a descubrir todos sus secretos y las bondades de los productos que salen de él. Escuchar audio
Cuando toman fuego los humedales, la humanidad debería preocuparse. En Brasil hay emregencia tras desatarse un incendio desde el inicio de junio, sin precedentes que ya ha destruido el 59% del Pantanal, el mayor humedal del planeta. Con una superficie de 138.183 kilómetros cuadrados, está ubicado entre los Estados de Mato Grosso do Sul (65%) y Mato Grosso (35%). Debido a sus características, en el año 2000 esta región, una de las reservas naturales más exuberantes y diversas de la Tierra, fue reconocida por la Unesco como Reserva de la Biosfera.
Por incendio forestal suman 500 hectáres en área natural protegida de la Reserva de la Biosfera Sierra de Huautla: Morelos Vladimir Putin juró como Presidente de Rusia, en lo que es su quinto mandatoMás información en nuestro podcast
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1=======================================================================VIRTUOSADevoción Matutina Para Mujeres 2024Narrado por: Sirley DelgadilloDesde: Bucaramanga, Colombia===================|| www.drministries.org ||===================07 DE MAYOHACEN FALTA LOS VIENTOS«Cuando su fe es puesta a prueba, ustedes aprenden a soportar con fortaleza el sufrimiento. Pero procuren que esa fortaleza los lleve a la perfección, a la madurez plena» (Sant. 1:3-4).A principios de los noventa, en el estado de Arizona, comenzó el experimento Biosfera 2, que finalizó en 2007. Consistió en crear un ecosistema artificial para comprender mejor cómo funciona la biosfera. En ese entorno controlado se pudo replicar una selva, un océano, un arrecife de coral, un desierto, un manglar, terrenos de cultivo, gas natural, un hábitat humano...; sin embargo, no se pudo replicar el viento. Se permitió a la naturaleza seguir su curso y se descubrió algo muy interesante: los árboles crecían rápido, pero se caían antes de llegar a su edad reproductiva.** ¿Por qué? Porque no había viento. Como reconoció uno de los investigadores: «La falta de viento creó árboles con troncos poco sólidos; crecieron rápido, pero se dañaron en seguida porque no pudieron desarrollar fortaleza».Tal vez los vientos están soplando de manera desatada en tu vida; tanto, que te sientes vulnerable y te haces preguntas difíciles de responder. Eres como un árbol siendo embestido por las crueles fuerzas de la naturaleza, y no eres capaz de ver qué puede tener de bueno toda esta adversidad. Pero sí hay algo de bueno en todo ello: Dios te está transformando, está fortaleciendo tu fe. Porque «la fe de ustedes es como el oro: su calidad debe ser probada por medio del fuego. La fe que resiste la prueba vale mucho más que el oro, el cual se puede destruir. De manera que la fe de ustedes, al ser así probada, merecerá aprobación, gloria y honor cuando Jesucristo aparezca» (1 Ped. 1: 7).Todas tenemos miedo al dolor, a las pruebas, a la adversidad, pero sin ellos no podemos desarrollar la fortaleza espiritual que Dios desea darnos. Confía en él; recuerda que te está haciendo fuerte para su gloria. Tal vez ahora no te des cuenta, pero estás desarrollando firmeza de carácter, solidez de propósitos, peso, sustancia, profundidad en tus raíces y resistencia en el tronco. Los frutos pronto se verán, pues te estás convirtiendo en una mujer cuya fe vale más que el oro.Vivir lejos del viento puede parecer atractivo, pero te limitaría a un carácter débil. La realidad que vives ahora te está esculpiendo; es la manera que tiene Dios de invertir en ti, refinándote como a oro."Cuando sientas que todo se pone en tu contra, recuerda que un avión despega contra el viento, no a favor".Henry Ford.* https://es.wikipedia.org/wiki/Biosfera_2 [consultado en septiembre de 2022].**Mike Rim, «Stay out of the bubble: Biosphere 2», en https://mikekim.com/stay-out-of-the-bubblebiosphere-2-2/ [consultado en septiembre de 2022].
El Parque Nacional de Doñana, ubicado en el suroeste de España, representa una de las reservas naturales más emblemáticas de Europa. Su posición entre dos continentes, Europa y África, y su cercanía al punto de encuentro del Atlántico y el Mediterráneo, hacen de este paraje un lugar de descanso y refugio para miles de aves que realizan sus travesías anuales. Las aves se alimentan y crían en las marismas, una extensa llanura inundable que se llena de agua durante el invierno y la primavera, y cambia de color cuando las aguas se retiran durante la estación seca. Junto a ellas, un extenso campo de dunas móviles, impresionantes montañas de arena impulsadas por el viento, avanzan modelando el paisaje y más allá, los cotos, bosques y matorrales se extienden como un manto verde, albergando a numerosos mamíferos, reptiles, invertebrados y aves. Doñana ha sido declarado Sitio Ramsar, Reserva de la Biosfera y Patrimonio Mundial de la UNESCO. Hoy, Pedro Jordano, investigador del CSIC en la Estación Biológica de Doñana, habla de la historia del Parque Nacional, su riqueza biológica, los logros de conservación y los peligros a los que se enfrenta.
El Parque Nacional de Doñana, ubicado en el suroeste de España, representa una de las reservas naturales más emblemáticas de Europa. Su posición entre dos continentes, Europa y África, y su cercanía al punto de encuentro del Atlántico y el Mediterráneo, hacen de este paraje un lugar de descanso y refugio para miles de aves que realizan sus travesías anuales. Las aves se alimentan y crían en las marismas, una extensa llanura inundable que se llena de agua durante el invierno y la primavera, y cambia de color cuando las aguas se retiran durante la estación seca. Junto a ellas, un extenso campo de dunas móviles, impresionantes montañas de arena impulsadas por el viento, avanzan modelando el paisaje y más allá, los cotos, bosques y matorrales se extienden como un manto verde, albergando a numerosos mamíferos, reptiles, invertebrados y aves. Doñana ha sido declarado Sitio Ramsar, Reserva de la Biosfera y Patrimonio Mundial de la UNESCO. Hoy, Pedro Jordano, investigador del CSIC en la Estación Biológica de Doñana, habla de la historia del Parque Nacional, su riqueza biológica, los logros de conservación y los peligros a los que se enfrenta.